REVISTA SAÚDE - FLORIANÓPOLIS - EDIÇÃO 20 - 02/

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O conceito de beleza é universal: de fácil reconhecimento, mas de difícil explicação. A Clínica Bertoldi Bürger inova na integração entre Dermatologia e Cirurgia Plástica em uma experiência única. A maior longevidade ativa e a exposição nas redes sociais nos tornaram mais conscientes de que a perda dos contornos, luminosidade e flacidez da pele pode trazer reflexos profundos na autoestima, afetando nossas relações pessoais e profissionais. Nosso Núcleo de Dermatologia traz a Florianópolis o conceito de Beautification, que, para além de tratamentos padronizados, visa a reestruturação, modulação muscular e ressurfacing da superfície da pele, maximizando a beleza de cada rosto. “A arte é se fazer notar pela beleza lapidada e não por um procedimento em si. Compreender as necessidades de cada rosto - com senso estético adquirido pela experiência - e ouvir o meu paciente, aplicando os mais recentes conceitos científicos e tecnologias, proporciona a segurança e a elegância que desejamos como resultado”, explica a médica dermatologista Simone Bertoldi.

O Núcleo de Cirurgia Plástica traz novas técnicas de estruturação muscular profunda, aliadas a cirurgia Videoendoscópica minimamente invasiva e a lipotransferência, visando esculpir de forma natural e duradoura os contornos da face e também do pescoço. “Não realizo duas cirurgias idênticas em nenhum de meus pacientes. Através das técnicas menos invasivas possíveis para cada caso, minha finalidade é restabelecer o equilíbrio do rosto sem nenhum estigma de cirurgia plástica, ou seja, sem que as pessoas percebam o que por ali passou o bisturi”, esclarece o cirurgião plástico Dênis Bürger. A Clínica Bertoldi Bürger inova na integração entre Dermatologia e Cirurgia Plástica em uma experiência única. Com arquitetura elegante e atmosfera acolhedora, acreditamos que proporcionar bem-estar é fazer do mundo um lugar melhor. Bertoldi Bürger: Beleza com Alma.

DR. DÊNIS BÜRGER CRM/SC 13900 | RQE 10900 | Cirurgia Plástica

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DRA. SIMONE BERTOLDI CRM 15081 | RQE 10604 | Dermatologia



Os mรณveis dos seus sonhos

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Guia médico

Revista Saúde Edição 20 | Junho . 2020 | Florianópolis.SC

Dr. Acklei Viana Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Dra. Adriana Fontes Zimmermann

CRM/SC 11656 | RQE 11538

Reumatologia | Clínica Médica CRM/SC 4120 | RQE 4513 | RQE 6737

48 3050-1111 www.nicap.com.br

Centro Catarinense de Imunoterapia Life Medical Tower Rua. Santos Dumont, 182, Sala 207 Centro - Florianópolis - SC 48 3879-9798 | 48 9 9934-3242

Dr. Alberto Ambrogini

Dra. Alice Pires Pasquali

Urologista CRM/SC 9665 | RQE 4224

Clínica Médica

Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus, 63 (sala 101) Centro Baía Sul Medical Center 48 3028-9050

Clínica Catarina Anexo ao Imperial Hospital de Caridade 48 3380-0223 48 3380-0224 | 48 98815-0210

Dra. Amanda Terra de Sá Koerich

Dra. Analuize Bertoncini

Reumatologia | Clínica Médica

CRM 4199

CRM/SC 21255 | RQE 17342 | RQE 15610

Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532 Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

Centro Catarinense de Imunoterapia Life Medical Tower Rua. Santos Dumont, 182, Sala 207 Centro - Florianópolis - SC 48 3879-9798 | 48 9 9934-3242

Dr. Andre Adriazola

Médica

Médico

Dra. Andressa Miozzo Soares

CRM/SC 24808

Reumatologia Adulto | Clínica Médica

VOG CARE Av. Engenheiro Max de Souza, 1135, Coral Corporate, 100 Andar Coqueiros | Florianopolis/SC 48 99115-0325 | 48 98467-7577 48 3050-1336

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CRM 20728 | RQE 17296

CRM/SC 19011 | RQE 14744 | RQE 14745

Centro Catarinense de Imunoterapia Life Medical Tower Rua. Santos Dumont, 182, Sala 207 Centro - Florianópolis - SC 48 3879-9798 | 48 9 9934-3242

Dra. Ângela Caroline Vieira Dos Reis

Dr. Ayrton Roberto Branco Ramos

Clínica Geral

Médico Oftalmologista

CRM 18225

CRM/SC 7434 | RQE 5288

Clínica Catarina Anexo ao Imperial Hospital de Caridade 48 3380-0223 48 3380-0224 | 48 98815-0210

Vista Medicina dos Olhos Rua Dep Leoberto Leal, 107 - Centro Florianópolis/SC 48 3216-7000 | 48 9 9972-0407

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Guia médico

Dr. Breno Calgaro de Carvalho

Dr. Carlos Alberto Atherinos Pierri

Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 8783 | RQE 4708 | TEOT 9115

Ortopedia e Traumatologia Desportiva Videoartroscopia e Cirurgia do Joelho CRM/SC 7941 | RQE 4367 | ICRS 9753 TEOT 8293 | ISAKOS 21130 | AAOS 822121

Ortoclini Rua Irmã Benwarda, 128 - Centro Florianópolis - SC 48 3224-7466 | 48 98821-7500 Centro de Tratamento Ortopédico Rua Cap. Amaro de Seixas Ribeiro, 58, Santa Mônica, 88035-300, Florianópolis - SC 48 3364-0800 | 48 3364-0807

CORE – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 (sala 601/602) – Centro Celso Ramos Medical Center 48 3229-4000

Dr. Carlos Simoneti

Dr. Charles Piccoli

Cirurgia Vascular

Cirurgia Vascular

CRM 16157 | RQE 12309

CRM 7374 | RQE 5011

Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532 Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532 Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

Dr. Conrado d'Avila

Dr. Cristiano Torres Bortoluzzi

Cirurgia Plástica CRM/SC 12473 | RQE 9516

Cirurgia Vascular / Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular / Cirurgia Geral

Clínica d'Avila Rua Vitor Konder, 125 - Sala 302 Centro - Florianópolis - SC 48 4009-3395 | 48 9 9981-3395 48 98815-3003

CRM/SC 7812 | RQE 4308 RQE 8635| RQE 4307 Coris Rua Menino Deus, 63 - Sala 501 Bloco A - Complexo Baia Sul Medical - Center - Centro - Florianópolis/SC 48 3222-0087 | 48 99119-0892

Dra. Cristina da Silva Schreiber de Oliveira

Dr. Daniel Ongaratto Barazzetti

Clínica Geral e Endocrinologista

Cirurgia Plástica | Transplante Capilar

CRM/SC 10134 RQE 26267 | RQE 8097

CRM/SC 21440 | RQE 16420

Rua Irmã Benwarda, 83 - Centro Edifício HS Prime 3º andar - Florianópolis/SC 48 3025-4848

Dr. Daniel Codonho Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 12141 | RQE 7508 Centro Médico Florianópolis Rua Presidente Coutinho, 579 – Sala 304 – Centro – Florianópolis - SC 48 3224-7387 | 48 99112-1339 Ortoclini: Clínica de Ortopedia e Traumatologia R. Irmã Benwarda, 128 Centro - Florianópolis - SC 48 3224-7466

Clínica Casagrande Trompowsky Medical Center, Av. Trompowsky, 346 - 6º Andar - Centro, Florianópolis - SC 48 3225-0255 | 51 98026-2778

Dr. Daniel Knabben Ortellado Cirurgia de Cabeça e Pescoço CRM/SC 9186 | RQE 5615

48 3050-1111 www.nicap.com.br

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Guia médico

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Dr. Daniel Santos Souza Neurocirurgião

Dr. Darci Duarte Lopes Junior

CRM/SC 12026 | RQE 8533

Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 14222 | RQE 7159

Neuron Instituto de Neurocirurgia Rua Menino Deus, 63 - Sala 419 Baia Sul Medical Center - Centro 48 3224-0843

Ortoclini - Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 - Centro Florianópolis/SC 48 3224-7466 | 48 9652-2021

Dra. Débora Caroline Salomon

Dr. Dênis Bürger

Clínica Geral

CRM/SC 13900 | RQE 10900

Cirurgia Plástica

CRM/SC 19407

Clínica Catarina Anexo ao Imperial Hospital de Caridade 48 3380-0223 48 3380-0224 | 48 98815-0210

Dr. Evandro Dupont

Dra. Fabiane Mitie Osaku

Cirurgia Vascular

Reumatologia Pediátrica | Pediatria

CRM 16157 | RQE 12309

CRM/SC 16970 | RQE 12765 | RQE 12650

Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532 Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

Centro Catarinense de Imunoterapia Life Medical Tower Rua. Santos Dumont, 182, Sala 207 Centro - Florianópolis - SC 48 3879-9798 | 48 9 9934-3242

Dr. Fabio Zanini

Dr. Fabrício Valandro Rech

Otorrinolaringologia

Cirurgia Geral CRM/SC 20833 | RQE 12004

CRM 8373 | RQE 3904

Consultório Dr. Fabio Zanini Rua Menino Deus, 63 Sala 410 - Bloco A Baia Sul Medical Center, Centro Florianópolis 48 3879-0110 | 48 98870-8567

Instituto de Medicina Hiperbárica Av. Hercílio Luz, 1302 - Centro Hospital Dr. Carlos Corrêa 48 3037-4817

Dr. Felipe Costa Barbosa

Dr. Flavio Lobo Heldwein

Clínico Geral

Urologista

CRM 16776

CRM/SC 9875 | CRM/SP 195036 | RQE 6858

Clínica Catarina Anexo ao Imperial Hospital de Caridade 48 3380-0223 48 3380-0224 | 48 98815-0210 16

Bertoldi Bürger Trompowsky Corporate - Torre Business 602/603 - Avenida Trompowsky, 291 48 98477-2100 | 48 3225-2100

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Clínica NOOVA Rua Presidente Coutinho, 348 – Centro - Florianópolis - SC 48 3037-4300 | 48 3024-5300 48 99631-5051


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Guia médico

Dra. Gabriela Didoné Dantas

Dr. Gilberto do Nascimento Galego

Endocrinologia Pediátrica

Cirurgia Vascular / Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular

CRM/SC 9524 | RQE 6431

CRM/SC 4874 | RQE 2985 | RQE 10553

Avenida Mauro Ramos, 1450 Sala 503 - Edificio Platinum Tower Centro - Florianópolis/SC 48 3024-5312

Coris Rua Menino Deus, 63 - Sala 501 Bloco A - Complexo Baia Sul Medical - Center - Centro - Florianópolis/SC 48 3222-0087 | 48 99119-0892

Dra. Giovana Gomes Ribeiro

Dr. Gustavo Cerqueira e Silva

Reumatologia CRM/SC 13670 | RQE 6725

Acupuntura CRM/SC 15339 | RQE 8127

Centro Catarinense de Imunoterapia Life Medical Tower Rua. Santos Dumont, 182, Sala 207 Centro - Florianópolis - SC 48 3879-9798 | 48 9 9934-3242

Akus Centro de Acupuntura Médica Rua São Jorge, 234 A - Centro, Florianópolis 48 3225-0008

Dr. Gustavo Philippi de Los Santos

Dra. Heloisa Helena Ramos Fonseca

Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Dermatologista

CRM/SC 11661 | RQE 7780

CRM 2139 | RQE 1677

48 3050-1111 | 48 3242-7788 www.nicap.com.br

CECADE- Centro Catarinense de Dermatologia Av. Trompowisky, 291 Torre 2- Sala 504 48 3322-0015 | 48 99133-2248 48 99657-9594

Dr. Jalmir Rogerio Aust

Dra. Josy Sasaki

Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Dermatologista

CRM/SC 7630 | RQE 7126

CRM/SC 14625 | RQE 12663

48 3024-0050 | 48 3259-2334 www.nicap.com.br

Rua. Santos Dumond, 182, Cento Life Medical Tower - Sala 903 48 3307 6636 | 48 98826-6995

Dra. Kazue Harada Ribeiro Ginecologia CRM/SC 2035 | RQE 301 RQE 9014 | 300

Clinifert Centro de Reprodução Humana Rua Dom Joaquim, 779 - Centro 48 3224-9117

Dra. Lediane Moreira Lopes Reumatologia CRM/SC 27370 | RQE 17800 Centro Catarinense de Imunoterapia Life Medical Tower Rua. Santos Dumont, 182, Sala 207 Centro - Florianópolis - SC 48 3879-9798 | 48 9 9934-3242 rsaude.com.br | Junho . 2020 | Revista Saúde

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Guia médico

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Dr. Luis Alencar

Dr. Luiz Ceola

Cirurgia Vascular

Cirurgia Vascular

CRM 13994 | RQE 8877

CRM 1657 | RQE 3327

Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532 Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532 Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

Dra. Luiza Zeni

Dr. Marcus de Luca Maciel

Reumatologia | Clínica Médica

Reumatologia | Clínica Médica

CRM/SC 20741 | RQE 17386 | RQE 17660

CRM/SC 19523 | RQE 15814 | RQE 13330

Centro Catarinense de Imunoterapia Life Medical Tower Rua. Santos Dumont, 182, Sala 207 Centro - Florianópolis - SC 48 3879-9798 | 48 9 9934-3242

Centro Catarinense de Imunoterapia Life Medical Tower Rua. Santos Dumont, 182, Sala 207 Centro - Florianópolis - SC 48 3879-9798 | 48 9 9934-3242

Dra. Maria de Fátima Cordeiro Ramos

Dra. Mariana Tremel Barbato

Cirurgia Plástica

Dermatologia

CRM/SC 5867 | RQE 1447 | RQE 1448

CRM/SC 10877 | RQE 6741

Rua Victor Konder 125 - Sala 101 1º. Andar - Ed. Office Square - Centro - Florianópolis/SC 48 3322-0434 | 48 99960-6058

Rua Ferreira Lima, 238 - 6º Andar Centro – Florianópolis 48 3223-6891 | 48 9933-7000

Dra. Marília Bastos Quirino Brasil

Dra. Marisa Horn

Oftalmologia

CRM 8778 | RQE 5543

CRM/SC 10634 | RQE 4855

Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532 Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

Centro da Visão - Clínica e Cirurgia Rua Madalena Barbi, 234- Centro, Florianópolis 48 3028-2930 18

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Cirurgia Vascular


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Dr. Marlus Tavares Gerber Coloproctologia CRM/SC 15893 | RQE 13723 Gástrica Usuy Florianópolis - R. Sebastião Laurentino da Silva, 126, Córrego Grande São José - Av. Marechal Castelo Branco, 407, Campinas 48 3953-6700 Clínica Ciência Palhoça - R. Caetano Silveira de Matos, 2631, Centro 48 3878-6000

Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira Ginecologia CRM/SC 15255 | RQE 7600

Guia médico Dr. Maurício Conrado Faria Peressoni Oncologista Clínico CRM 8999 | RQE 5626

SOMA Rua Menino Deus, 63 - Ed. Baía Sul 2º Andar - Sala 209 - Centro Florianópolis/SC 48 3223-6072

Dr. Mohamed Najmeddine Cirurgia Geral Transplante Capilar CRM/SC 15661 | RQE 11512

Clinifert Centro de Reprodução Humana Rua Dom Joaquim, 779 - Centro 48 3224-9117

Oriente Transplante Capilar Rua Dorval Melchiades de Souza, 588 - Florianópolis/SC 48 98496-5555

Dra Natasha Lozovey

Dr. Nathan Aquino de Liz

Endocrinologista

Cirurgia Vascular CRM/SC 17875 | RQE 15562

CRM 17030 | RQE 13729 Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532 Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

Clínica Revitalle Coqueiros R. Gen. Estilac Leal, 122 - Coqueiros, Florianópolis - SC 48 3240-0303 Centro Catarinense de Cardiologia Av. Pref. Osmar Cunha, 486 - Centro, Florianópolis - SC 48 3222-1798 | 48 99132-5995

Dr. Nicholas Kruel

Dr. Nicolau Kruel

Cirurgia Geral | Cirurgião Bariátrico CRM/SC 15636 | RQE 10718 | RQE 16517 CEMAD Mauro Ramos, 1670 - Centro - Florianópolis 48 3228-3303 Clínica OrienteMED Rua Dorval Melchiades de Souza, 588 Centro - Florianópolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111 Centro Médico Hospital Baía Sul Rua Menino Deus, 63 - Bloco A - 3º Andar Salas 318/319 - Florianópolis 48 3229-779 | 48 3229-7790 | 48 99158-7696 Clínica Médica de Biguacu Rua Coronel Teixeira de Oliveira, 277 - Biguaçu 48 3243-3232

Cirurgião do Aparelho Digestivo Cirurgia Bariátrica CRM/SC 951 | RQE 6279 | RQE 15691 Hospital da UNIMED Rua Manoel Loureiro, 1909, Barreiros - São José 48 3216-8999 Clínica OrienteMED Rua Dorval Melchiades de Souza, 588 - Centro - Florianópolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111 Clínica Ciência Palhoça R. Caetano Silveira de Matos, 2631 - Centro, Palhoça - SC 48 3878-6000

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Guia médico

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Dr. Pedro Henrique de Campos Albino Neurologia CRM/SC 15079 | RQE 9774

Dr. Pierre Galvagni Silveira Cirurgia Vascular / Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular / Angiologia CRM/SC 4089 | RQE 3343 RQE 10592 | RQE 3342

Av. Pref. Osmar Cunha, 183 Sala 810 - Bloco A - Ceisa Center Florianópolis - SC 48 99130-7557

Coris Rua Menino Deus, 63 - Sala 501 Bloco A - Complexo Baia Sul Medical - Center - Centro - Florianópolis/SC 48 3222-0087 | 48 99119-0892

Dr. Rafael Miranda Lima

Dr. Rafael Narciso Franklin

Cirurgia Pediátrica

Ecografia Vascular com DOPPLER / Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular / Cirurgia Geral / Cirurgia Vascular

CRM 17015 | RQE 11522 Clínica Tio Cecim Vila Ten. Sapucaia, 66 48 3211-5582

CRM/SC 14617 | RQE 10671 RQE 7962 | RQE 18890 | RQE 7488

Clínica Arco-Íris Rua Delminda Silveira, 30 48 3228-0215

Coris Rua Menino Deus, 63 - Sala 501 Bloco A - Complexo Baia Sul Medical - Center - Centro - Florianópolis/SC 48 3222-0087 | 48 99119-0892

Dr. Rafael Nunes Goulart

Dr. Ricardo Rizzo Luiz

Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Cirurgião Vascular

CRM/SC 15664 | RQE 12369

CRM 18647 | RQE 17257 Clínica Adelle Av. Trompowsky, 291 - Sala 602, Centro - Florianópolis, SC 48 3307-2001 | 48 99660-6881

Clínica CDO - 48 3224-1111 Clínica Noova - 48 3037-4300 www.nicap.com.br

Clínica Sandin Rua Léo Augusto Petry, 13 Praia Comprida, São José, SC 48 3247-5158

Dr. Richard Canella

Dr. Rodrigo Bertoncini

Ortopedia e Traumatologia Cirurgia de Quadril e Joelho

Cirurgia Vascular

CRM/SC 8375 RQE 3822 | TEOT 9118 R. Dom Joaquim, 885, 6º Andar, Ed. Celso Ramos Medical Center, Centro, Florianópolis/SC 48 3229-4000 | 48 98476-1155 48 98403-8904 20

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CRM 3088 | RQE 1028 Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532 Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533


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Dra. Simone Bertoldi

Guia médico

Dermatologia

Dra. Sonia Cristina de Magalhães Souza Fialho

CRM 15081 | RQE 10604

Reumatologia CRM/SC 13062 | RQE 8795

Bertoldi Bürger Trompowsky Corporate - Torre Business 602/603 - Avenida Trompowsky, 291 48 98477-2100 | 48 3225-2100

Dra. Tatiana Mendes

Centro Catarinense de Imunoterapia Life Medical Tower Rua. Santos Dumont, 182, Sala 207 Centro - Florianópolis - SC 48 3879-9798 | 48 9 9934-3242 www.drasoniafialho.com.br

Ginecologia e Obstetrícia

Dr. Vicente Martorano Menegotto

CRM/SC 8214 | RQE 12989 CRM/PR 17074 | RQE 11616

Oncologia Clínica - Diretor Técnico CRM/SC 8591 | RQE 5232

Ferreira Lima, 231 - 1º Andar (Goeldner Executive) - Centro Florianópolis/SC 48 3207-3406 | 48 9824-1768

Matriz: Rod. José Carlos Daux (SC401), 5500 Square - SC - Bloco Campeche B, Térreo Saco Grande - Florianópolis/SC 48 3222-5900 Filial: Rua Menino Deus, 63 - Baía Sul Medical Center - Lj 01, Térreo - Centro Florianópolis/SC 48 3209-5900

Dr. Walberto Souza Júnior

Dr. Williann Kenny Hendges

Cirurgião Pediátrico

Ortopedia e Traumatologia

CRM 9763 | RQE 7808

CRM/SC 14796 | RQE 10878 TEOT 13065 Sos Cardio Rodovia, SC-401, 121 - Itacorubi Florianópolis - SC 48 3212-5093 NEO Florianópolis Av. Mauro Ramos, 1970, Koerich Beira Mar Office - Sala 213 - Florianópolis - SC 48 3228-3229

Tio Cecim R. Tenente Sapucaia, 66 Centro - Florianópolis/SC 48 3211-5582 Arco Iris R. Delmindas Silveira, 30 Agronômica, Florianópolis/SC 48 3228-0215

Dr. Wuilker Knoner Campos Neurocirurgião CRM/SC 12148 | RQE 9242

Clinica Neuron Rua Menino Deus, 63, Sala 419 - Baia Sul Medical Center - Centro 48 3224-0843 rsaude.com.br | Junho . 2020 | Revista Saúde

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Índice

O conceito de beleza é universal: de fácil reconhecimento, mas de difícil explicação.

8

26

O laser na cirurgia de varizes Tecnologia a serviço das pernas Dr. Nathan Aquino de Liz

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É possível tratar a Calvície?

30

Melhora da qualidade de vida após artroplastia do quadril (prótese de quadril)

Dr. Mohamed Najmeddine

Dr. Daniel Codonho

Vírus - O grande desafio do presente e futuro são as infecções virais

58

Dra. Heloisa Helena Ramos Fonseca

Fatores de risco para câncer e como evitar?

60

Dr. Maurício Conrado Faria Peressoni

A ninfoplastia a laser é o procedimento cirúrgico para embelezar a região íntima

62

Dra. Tatiana Mendes

Hérnias na infância – o que os pais precisam saber

66

Dr. Walberto Souza Júnior

32

Hiperplasia Prostática Benigna Dr. Flavio Lobo Heldwein

68

Você tem dor na relação sexual?

34

Entrevista com o Professor Flávio Lobo Heldwein, PhD, referência nacional em Urologia (parte 2)

70

Rejuvenescimento da área dos olhos sem cirurgia

36

38

40

42

Dr. Flavio Lobo Heldwein

A Fisioterapia em tempos de pandemia

Dra. Fernanda Morais Silva Dr. Marcos Chaves De Souza Dra. Stefanni Andrade Moreira

Privação Maternal Mauro Rebello Ramona Aliendre

Tireoidectomia Total: alterações fonoaudiológicas Elisa Gomes Vieira

Prevenção à Covid-19: lágrimas e óculos podem ser vetores de transmissão do vírus Dr. Ayrton Roberto Branco Ramos

Dra. Mariana Tremel Barbato

Especial Capa: Cirurgia bariátrica ao seu alcance

72

Dr. Nicholas Kruel Dr. Nicolau Kruel

Hemorroidas: O Que Preciso Saber

78

80

Dra. Débora Caroline Salomon

82

Artroplastia Total de Quadril

84

Aneurisma de Aorta, uma bomba relógio

Dr. Richard Canella

Coris

46

Acne na mulher adulta

48

Vasinhos e varicoses. O que são e como tratar?

96

Impactos da Pandemia para as Crianças

Dr. Ricardo Rizzo Luiz

50

A fisioterapia Pélvica no pós-parto

52

O Que é Novo em Terapia Biológica

Dra. Caroline Funchal

Dr. Carlos Alberto Atherinos Pierri

54

Obstrução nasal

56

Como está sua saúde mental em tempos de pandemia?

Dr. Fabio Zanini

Dr. Gustavo Alfredo Lopes de Lima

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106

108

110

112

114

117

94

104

Gestão do cuidado – a função de um bom clínico

Inovações em cirurgia de próstata Dr. Alberto Ambrogini

116

CEOF: desde 1991.

Dr. Rafael Miranda Lima

102

Dr. Marlus Tavares Gerber

88

Dra. Nicole Guidi Valverde

Conheça os tipos de anestesia usadas em cirurgias pediátricas

44

24

Dr. Dênis Bürger Dra. Simone Bertoldi

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118

120

Dr. Vicente Martorano Menegotto

Dra. Josy Sasaki

Dra. Gabriela Didoné Dantas

Como administrar o ganho de peso da quarentena?

97

122

126

Dra. Cristina da Silva Schreiber de Oliveira

Escurecimento por tetraciclina Reabilitação estética e funcional

98

100

Dr. Daniel Malta Dra. Fernanda Malta

Diretrizes hospitalares e tratamento cirúrgico na lesão meniscal na pandemia Dr. Darci Duarte Lopes Junior

132

138

Uma nova era para a cirurgia de transplante Capilar Dr. Daniel Ongaratto Barazzetti

Conheça a síndrome do X frágil Ingrid Tremel Barbato

Como exercitar a sua memória? Dr. Pedro Henrique de Campos Albino

A importância da terapia assistida Dra. Giovana Gomes Ribeiro Dra. Sonia Cristina de M. S. Fialho

Infertilidade secundária: o problema que afeta muitos casais quando tentam engravidar do segundo filho Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira

Dores nas pernas – quando a circulação pede socorro Dra. Marisa H. Horn

Nódulos na Glândula Tireoide Dr. Gustavo Philippi de Los Santos

Tendinite Calcárea do Ombro Dr. Breno Calgaro de Carvalho

Nosso trabalho é ajudar a manter o meio ambiente sempre saudável. RAC Saúde

Entendendo a catarata Dra. Marília Bastos Quirino Brasil

Sem tempo para a dor na coluna? Cirurgia minimamente invasiva da coluna Dr. Daniel Santos Sousa Dr. Wuilker Knoner Campos

Expectativa versos realidade! O que realmente a Harmonização Orofacial pode fazer por você? Dr. Vítor Erlacher

“Obrigada a todos os professores da Maple Bear que se dedicam para fazer com que esse momento complicado seja mais leve e prazeroso” MapleBear

Cirurgia íntima Dra. Maria de Fatima C. Ramos

Estar em movimento é natural Suzana Dallanhol


Expediente

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REVISTA TRIMESTRAL Junho/2020 | ANO 5 | Nº 20 | Florianópolis.SC Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 | e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 | CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 - e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES Layout e Diagramação: Jean Carlos Correção Ortográfica: Professora Marcia Souza

NOSSA CAPA

Cirurgia bariátrica ao seu alcance Dr. Nicholas Kruel - Dr. Nicolau Kruel Foto Capa Estúdio Zoom Fotografias

Jurídico: Reghin Teixeira Advocacia Empresarial - José Renato Reghin, Luiz Henrique Teixeira Circulação: Florianópolis - SC FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude. com.br - 43. 99611-5553 | 43. 99611-5563 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sem-

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O laser na cirurgia de varizes Tecnologia a serviço das pernas

Hoje a tecnologia permite danificar a veia sem queimar a pele. Há total segurança! Logo após a invenção do laser em 1960, sua atuação foi ganhando terreno na área médica. Inicialmente, a aplicação do método concentrou-se em lesões da pele. Hoje, pode ser utilizado em vários tratamentos médicos, tanto com intuito preventivo quanto terapêutico. A maioria dos trabalhos sugere que a ablação térmica com laser, apresente uma alta taxa de sucesso, menos dor pós-operatória, recuperação mais rápida com retorno precoce às atividades habituais e menos complicações sensoriais, quando comparados com a cirurgia convencional. Embora possua um excelente perfil de segurança, os riscos existem e devem ser considerados. Uma vez tendo-se decidido pelo tratamento com laser endovenoso, a avaliação pré-operatória segue a rotina básica como qualquer outra cirurgia. O mapeamento pré-operatório é parte indispensável do exame quando se considera o tratamento das varizes. TÉCNICA Um cateter de fibra óptica é introduzido na safena onde dispara pulsos de laser provocando uma coagulação (trombose controlada) e o espessamento nas células internas da veia, com o aumento do colágeno.

Ocorre assim, um tipo de cicatrização (fibrose) causando a inativação da veia. A veia danificada é absorvida pelo organismo. Esse procedimento resulta em menor dano aos tecidos vizinhos, preservando as estruturas ao redor da veia. RESULTADOS Ao proporcionar uma recuperação mais rápida, essa técnica permite que o paciente tenha alta hospitalar no mesmo dia e retorne às suas atividades cotidianas dentro de 24h. Para o tratamento das varizes, pode-se optar por várias técnicas escolhidas individualmente. A oclusão promovida pelo laser endovenoso varia de 88 a 100%. A avaliação da qualidade de vida apresentou melhora considerável após o tratamento e o índice de satisfação dos pacientes com a técnica coincide com o de sucesso anatômico e ultrapassa 90%. A ablação endovenosa com laser, ao longo das últimas décadas, deixou de ser uma alternativa do tratamento cirúrgico convencional e passou a ser o procedimento de escolha para o tratamento de varizes no mundo todo, não só por sua natureza minimamente invasiva, mas, sobretudo, por sua segurança e eficácia.

“Dizem que o tempo não é amigo de ninguém.” As varizes são uma doença progressiva, crônica, que vai piorando com o tempo se não for tratado. Vasinhos e varizes são problemas para o médico resolver. Consulte um angiologista ou cirurgião vascular. Você embarcaria em um avião com um piloto sem habilitação?

DR. NATHAN AQUINO DE LIZ CRM/SC 17875 | RQE 15562 | Cirurgia Vascular CURRÍCULO • Cirurgião Vascular pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) (prof. Arno von Ristow); • Título de Especialista em Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) e Associação Médica Brasileira (AMB).

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É possível tratar a Calvície? Saiba mais sobre os benefícios do transplante capilar

A calvície, cientificamente denominada alopecia androgenética, é uma doença caracterizada por uma gradual e progressiva perda de cabelos devido a fatores hereditários. Sua manifestação é diferente entre homens e mulheres. Nos homens, onde é mais comum, a perda capilar tende a se concentrar no topo do couro cabeludo. Nas mulheres, a perda é difusa. Estágios avançados da perda capilar podem levar alguns indivíduos à baixa autoestima, à insegurança social e, até mesmo, ao isolamento. Felizmente, a solução definitiva para esses problemas está no transplante capilar, procedimento que faz a transferência de folículos capilares saudáveis, sem predisposição para alopecia androgenética, para as regiões afetadas pela calvície, fazendo com que os folículos transplantados cresçam normalmente, possibilitando a perfeita cobertura capilar da área anteriormente adoecida. Avaliação Capilar Uma consulta de avaliação tricológica é o primeiro passo para compreender o posicionamento do paciente e seu interesse. Essa avaliação tem duração média de 1 hora e tem como principal objetivo entender as necessidades, expectativas e, principalmente, qual o resultado esperado da cirurgia. A partir disso, será possível desenhar a distribuição das unidades foliculares de acordo com as particularidades do paciente e obter resultados cirúrgicos específicos.

Planejamento Cirúrgico Ao tomar conhecimento acerca das especificidades do paciente, é possível planejar os detalhes para sua cirurgia, como: quantidade de sessões, procedimentos, dias operatórios e até mesmo a reserva de passagens aéreas, hospedagem e transporte. Nossa meta é o seu bem-estar!

Recuperação O paciente quase não tem dor no pós-operatório e vai para casa no mesmo dia. A recuperação é rápida e geralmente sem complicações. A cicatrização leva em média de 10 a 14 dias. No início, é comum que a região do procedimento fique um pouco vermelha e sensível.

Transplante Após cumprimento de algumas orientações de pré-operatório, a cirurgia é o ponto alto da restauração capilar. A técnica mais atual e eficaz é a FUE (Follicular Unit Extraction), que consiste na obtenção dos fios da área doadora para o transplante capilar removendo fio a fio, sem a necessidade de incisão, o que não deixa a cicatriz linear característica de outros procedimentos. Esta técnica também é o melhor método para transplantes de barba e sobrancelhas, isso porque não precisa de grandes incisões e a recuperação é mais rápida que dos demais procedimentos, garantindo total naturalidade.

Evolução Conhecer os passos da evolução pós-operatória vai trazer a ambos, paciente e cirurgião, a tranquilidade para esperar as etapas no seu devido tempo. O crescimento permanente reinicia, de maneira lenta e progressiva, após os primeiros 3 meses do procedimento. O resultado final poderá ser observado entre o 9º e o 12º mês após a realização do transplante (cerca de um ano após a cirurgia). Como os cabelos transplantados não contêm o código genético para a calvície, o resultado esperado do transplante capilar é para a vida toda.

DR. MOHAMED NAJMEDDINE CRM/SC 15661 | RQE 11512 | Cirurgia Geral - Transplante Capilar CURRÍCULO • Formado em Medicina pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) - 2003-2009. • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital São José de Criciúma - 2010-2011. • Pós-graduado em Tricologia Médica e Transplante Capilar pela Faculdade BWS - 2019. • Membro da Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC) - 2020.

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Melhora da qualidade de vida após artroplastia do quadril (prótese de quadril) A cirurgia para colocação de prótese do quadril (artroplastia do quadril) é indicada para pacientes com desgaste da cartilagem (artrose) avançada do quadril e que apresentam dor intensa, limitação de movimentos, claudicação (ato de mancar) e perda da qualidade de vida. Geralmente é indicada para pacientes com mais idade, porém com o avanço da tecnologia de novos materiais e a melhora da durabilidade dos implantes pode ser indicada para pacientes jovens, com doenças avançadas, perda da qualidade de vida e limitação para atividades como trabalho e esportes. A cirurgia consiste na substituição da articulação doente por uma artificial. O osso e a cartilagem lesionados são retirados e substituídos por componentes protéticos. Trata-se de um procedimento seguro e efetivo para aliviar as dores, melhorar os movimentos e ajudar a desfrutar das atividades normais do dia a dia. Realizada pela primeira vez em 1960, é uma das cirurgias mais bem-sucedidas da medicina de modo geral. Desde 1960, o progresso das técnicas cirúrgicas e das tecnologias empregadas aumentaram a efetividade da artroplastia total de quadril. De acordo com a Agência Americana para Pesquisa e Qualidade em Saúde, mais de 300.000 artroplastias totais de quadril são realizadas por ano nos Estados Unidos. A decisão quanto ao tipo de prótese é definida pelo cirurgião através do padrão da artrose, idade do paciente,

doenças associadas, anatomia óssea, perfil do paciente (alta ou baixa demanda de atividades fisicas) e das medidas radiográficas pré-operatórias. Atualmente com a melhora dos materiais e da qualidade dos instrumentais tem-se tornado cada vez menos invasiva e com recuperação mais precoce, sendo possível que o paciente caminhe com auxilio de muletas ou andador já no dia seguinte após a cirurgia, com o auxílio de fisioterapia intra-hospitalar A grande maioria das pessoas com prótese de quadril sente redução importante das dores no quadril e uma melhora significativa na capacidade de realizar atividades comuns do dia a dia. As atividades esportivas recomendadas após artroplastia total de quadril

são: caminhadas sem limite de distância, natação, musculação, golfe, direção de veículos, trilhas, ciclismo, dança e outros esportes de baixo impacto. Com a modificação apropriada das atividades, as próteses de quadril podem durar muitos anos. Há estudos mostrando durabilidade acima de 20 anos em mais de 90% dos pacientes, de acordo com o tipo de prótese, tipo de material e superfície de deslizamento utilizada. De acordo com a idade e demanda esportiva dos pacientes, pode-se utilizar superfícies de deslizamento (rolamento) em cerâmica, metal e/ou polietileno. As complicações são raras, mas podem ocorrer e devem ser prevenidas e tratadas adequadamente.

DR. DANIEL CODONHO CRM 12141 | TEOT 11473 | RQE 7508 | Ortopedia e Traumatologia CURRÍCULO • Pós-graduação em Cirurgia do Quadril • Graduação pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC • Formação em Ortopedia e Traumatologia pelo HGCR/SC • Pós-graduação em Cirurgia do Quadril pelo INTO/RJ • Título de especialista em Ortopedia e Traumatologia pela SBOT • Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia do Quadril • Membro internacional da AANA (Sociedade Norte Americana de Artroscopia) • Membro da equipe de transplante ósseo do Hospital de Caridade/SC

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Hiperplasia Prostática Benigna

Você é um candidato ao greenlight laser?

O aumento prostático benigno, também conhecido como HPB, ocorre em cerca de 80% da população masculina. Na maioria dos casos, algum tratamento será necessário. Com o passar dos anos, à medida que a próstata aumenta de volume, a obstrução ao fluxo de urina ocorre. Isso pode ser agravado pelo aumento do tônus nos músculos lisos ao redor da próstata, apertando a próstata em torno da uretra. Os sintomas típicos incluem um jato urinário mais fraco e acordar a noite para urinar. Além disso, quando o músculo da bexiga tem que trabalhar sob pressão para forçar a urina a passar pela próstata aumentada, outros sintomas, como o aumento da frequência e urgência, podem tornar-se problemáticos e afetarem a qualidade de vida. Inclusive, os pacientes com

1 - em média menos de 24 horas de internação.

32

HPB podem apresentar disfunção erétil associada. Quando os sintomas começam a interferir na sua qualidade de vida, é hora de considerar as opções de tratamento. Especialmente se a medicação não estiver funcionando ou se causar efeitos colaterais comuns, tais como: tonturas e distúrbios ejaculatórios. Além disso, muitos pacientes preferem não tomar medicamentos para toda a vida se houver uma alternativa cirúrgica bem-sucedida. Recomendação atual Em março deste ano, em Barcelona (Espanha), durante o Congresso anual da Associação Européia de Urologia, da qual o Professor Flávio é membro desde 2004, foram publicadas as novas diretrizes de tratamentos

2 - dobro do fluxo urinário.

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3 - menos da metade do tempo de internação e sondagem.

da HPB. E, a partir deste ano, a EAU recomenda a eletrovaporização com Greenlight laser como um tratamento-padrão ouro, isto é, um tratamento com o mais alto nível de eficácia e com o menor índice de complicações, superando a antiga “raspagem” da próstata, chamada RTU (evidência nível 1B, isto é, após mais de década de estudos comparativos, estudos de grande nível de evidência chamados meta-análises, concluíram que o greenlight tem resultados comprovados e com menor índice de complicações e custos a longo prazo). Tratamento Cirúrgico Em pacientes, adequadamente, selecionados, a cirurgia resulta em um excelente alívio dos sintomas. Uma complicação comum da cirurgia tradicional de RTU, é a ejaculação retrógrada permanente (sêmen mínimo ou nenhum ejaculado) e que ocorre em 80-90% dos pacientes submetidos a RTU. Além disso, tanto a RTU clássica quanto a usam o botão de plasma (ambos utilizam corrente elétrica) necessitam de instrumentos de grande calibre e que são introduzidos no canal urinário podendo provocar estreitamentos (cerca de 9%) e necessidade de cirurgia futura.

Laser Verde – GreenLight Laser A boa notícia é que uma solução mais moderna e simples está disponível e

4 - menos complicações.

5 - recomendado inclusive para pacientes com comorbidades.


com melhores resultados do que a tradicional “raspagem”. Das novas tecnologias, provavelmente, a opção mais consolidada é o GreenLight Laser. É um procedimento ambulatorial com menor tempo de internação e de complicações. Proporciona um alívio imediato dos sintomas do trato urinário inferior. Devido ao efeito seguro do laser, é um procedimento com sangramento mínimo, se houver. Inclusive os pacientes não necessitam interromper suas medicações anticoagulantes. É feito através da

introdução da fibra laser até a próstata, com calibre reduzido. Com sucesso bem documentado, desde a sua primeira geração, o Professor Flávio Heldwein foi o urologista brasileiro a realizar a primeira cirurgia prostática com GreenLight, em outubro de 2007. De lá para cá, mais de 500.000 pacientes foram tratados em todo o mundo. O Dr Flávio realiza essas cirurgias no Hospital Baía Sul, em Florianópolis e no Hospital Israelita Albert Einstein em SP.

A vaporização eficiente é confirmada com a criação de pequenas bolhas “pétillant champagne” que resultam de uma combinação ótima de vaporização e coagulação.

E a Embolização Arterial da Próstata? Numerosos tratamentos minimamen-

tecnicamente desafiador. E, mesmo

de radiação em 14.150 pacientes

te invasivos para HPB foram desenvol-

em um grande centro de referência,

submetidos ao reparo do aneurisma

vidos nos últimos 30 ou mais anos.

num estudo no Reino Unido, 25% dos

endovascular, com 18% dos pacien-

Estes incluem: dilatação por balão,

pacientes foram tratados de forma

tes que foram submetidos ao reparo

stents, termoterapia por micro-ondas,

subótima, unilateral. Devido às com-

sucumbiram ao câncer nos anos que

ultrassom de alta intensidade, abla-

plexas variações anatômicas vascu-

se sucederam. A exposição média à

ção por radiofrequência, injeção de

lares, ramos finos que não permitem

radiação foi, aproximadamente, a me-

álcool, botox, urolift, injeção de água

a embolização desejada ao final do

tade da exposição à radiação da EAP.

quente (aquablação), embolização

procedimento. A técnica continua a

Além disso, a EAP é um tratamento

arterial, entre outros. Comumente,

evoluir, para que ramos extra-prostá-

que requerer mais uso de analgésicos,

esses tratamentos são apresentados

ticos, como por exemplo: as artérias

pois causa mais dor devido ao infar-

com grande entusiasmo, mas sem

do pênis não sejam equivocadamente

to prostático quando foi comparada

dados de longo prazo para suportar

obstruídas. Além disso, são desvanta-

a RTU. Tais desvantagens limitam o

seu uso. A maioria deles tem ou teve

gens da embolização: tempo cirúrgico

entusiasmo com a promessa da EAP.

aplicação limitada ou foi praticamente abandonada em grandes centros. A embolização, consiste na aplicação de agentes para obstruírem o fluxo de sangue para a próstata e, basicamente, causa um infarto prostático. Porém, a EAP é um procedimento

prolongado (comumente acima de 4 horas), onde tanto a equipe médica quanto o paciente são expostos à grande quantidade de radiação. Markar e colaboradores (J Vasc Surg, 2018), relataram um aumento significativo no câncer dentro do campo

DR. FLAVIO LOBO HELDWEIN CRM/SC 9875 | CRM/SP 195036 | RQE 6858 | Urologista CURRÍCULO • Professor de Urologia, Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL); • Professor Adjunto - Urologia, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); • Doutor em Patologia Geral e Experimental (UFCSPA); • Urologista do H. Albert Einstein.

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Entrevista com o Professor Flávio Lobo Heldwein, PhD, referência nacional em Urologia (parte 2)

Santa Catarina está bem servido de profissionais da área médica, os quais têm alcançado notoriedade por sua qualificação e seus feitos únicos em suas especialidades. Dentre estes profissionais, o Dr. Flávio Lobo Heldwein, cirurgião urologista contabiliza resultados expressivos, sendo referência em tratamentos modernos, em consonância com as abordagens mais recentes. Pioneiro em tratamentos inovadores das doenças prostáticas, Dr. Flávio foi convidado pela Associação Europeia de Urologia (EAU), sendo o único urologista brasileiro com performance nos eventos Masterclass, realizados na Alemanha e França.

O Know-how também se atribui por conta do seu conhecimento e atuação acadêmica, uma vez que Dr. Flávio Heldwein é professor de ambos os cursos de Medicina da Grande Florianópolis, UNISUL e UFSC. O Dr Heldwein tem pós-graduação em Urologia Oncológica no mundialmente reconhecido Instituto Montsouris da Université de Paris 5 – René Descartes onde obteve seu Ph.D. em tese apresentada em câncer de próstata dos casos de prostatectomia radical laparoscópica e robótica. Números Em sua trajetória como profissional da urologia, Dr. Flavio já realizou mais de 9000 cirurgias e tem extensa experiência em cirurgia uro-oncológica avançada. A vida profissional bem sucedida é composta ainda pela publicação de mais de 70 trabalhos científicos e mais de 10 premiações na área. Pioneiro em tratamentos minimamente invasivos da próstata, Dr Flavio

foi o primeiro urologista brasileiro a realizar uma prostatectomia radical robótica com o robô DaVinci, em fevereiro de 2008). Outro feito lhe conferiu o titulo de primeiro médico a realizar a prostatectomia assistida pelo robô AESOP, na capital catarinense, em 2011. Também nas doenças benignas, fez a primeira ablação prostática, com a primeira geração do laser GreenLight (out/07) como tratamento para o crescimento prostático. Seu conhecimento prático e teórico acabou por motivar e incentivar seus alunos, premiados em 1º e 2º lugares em congresso da SBU. Atuação É urologista do Hospital BaiaSul (Florianópolis) e do Hospital Israelita Albert Einstein (São Paulo), onde realiza as prostatectomias robóticas. “Minha prática se concentra em duas subáreas: urologia oncológica e andrologia. Considero que ter uma relação médico-paciente significativa e forte é à base da Medicina, de vital relevância no tratamento de pacientes com câncer. Tais doenças envolvem, frequentemente, toda a família. Nos hospitais em que trabalho, eu posso oferecer tratamento personalizado e de última geração para meus pacientes, em um ambiente acolhedor com minha equipe que tenho orgulho em participar”, pontua Dr. Heldwein. Recentemente, foi convidado para a inauguração do moderno centro de Treinamento em Cirurgia Robótica do Albert Einstein. “_O trabalho que está sendo realizado no Albert Einstein oferece avanços médicos de ponta e abordagens inovadoras de tratamento para o câncer. Sou muito grato à nossa equipe pela oportunidade de trabalharmos juntos no avanço de novas terapias”, disse o Dr. Flávio.

DR. FLAVIO LOBO HELDWEIN CRM/SC 9875 | CRM/SP 195036 | RQE 6858 | Urologista CURRÍCULO • Professor de Urologia, Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL); • Professor Adjunto - Urologia, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); • Doutor em Patologia geral e experimental (UFCSPA); • Urologista do H. Albert Einstein.

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A Fisioterapia em tempos de pandemia Segundo a OMS - Organização Mundial de Saúde, desde 11 de março de 2020, o mundo passa pela pandemia do novo Corona vírus. Aqui no Brasil, paramos as atividades em sua grande maioria do dia 19 de março em diante. De lá pra cá praticamente toda a mídia noticia sobre a COVID-19. Infelizmente são publicadas muito mais notícias negativas do que positivas a respeito. Fala-se constantemente nos crescentes números que a doença alcançou, mas quase não se ouve falar a respeito das pessoas que já se recuperaram e de como o povo tem melhorado o seu comportamento no sentido de enfrentar essa situação. Isso gerou um clima de pânico na população e fez a economia quase parar. Com exceção das farmácias e supermercados, quase todo o restante praticamente parou. O medo fez a roda parar de girar. Talvez o medo tenha sido bom até um certo momento para fazer o povo refletir e levar a sério as medidas de higienização e segurança, porém como todo o excesso, acaba nos fazendo mal. Sabemos que é necessário encarar de frente o problema, pois o mundo precisa voltar ao normal. Claro que quando se fala em voltar ao normal, não quer dizer voltar ao que era antes. Agora nosso dia a dia precisa ser diferente. Medidas de higienização, distanciamento e de circulação usando máscaras por exemplo passaram em alguns lugares a ser uma determinação que nos ajudará muito a atravessar esse momento. Pensando nisso, nós da Corpore Sano Fisioterapia não viemos aqui para falar do novo Corona vírus, mesmo porque ninguém mais aguenta falar sobre isso. Queremos aqui falar que desde o dia 01 de abril, com a primeira liberação do Governo do Estado de SC, através da publicação do decreto 525, voltamos a atender. Infelizmente não atendemos aos conhecidos grandes convênios de mercado, atendemos somente a poucos convênios e no modo particular. Somos uma clínica de fisioterapia de bairro

e nosso perfil sempre esteve voltado ao atendimento de baixo fluxo, focado na qualidade. Estamos localizados no bairro Balneário Estreito em uma rua tranquila de fácil estacionamento, sem zona azul e bem próximo do mar. Nossa rotina sempre esteve voltada para o melhor atendimento aos nossos pacientes e agora acima de tudo estamos atendendo com o uso das mais rigorosas medidas de prevenção. Logo na recepção da clínica, com o ambiente bem ventilado, nosso paciente é recebido na porta por um membro da equipe e já tem suas mãos borrifadas com álcool 70. Ali mesmo ele já recebe uma máscara de proteção, caso tenha esquecido de trazer a sua, pois em Florianópolis já é determinação. Através da demarcação no piso orientamos nosso paciente a sentar-se e trocar de calçado. O paciente deixa seu calçado em local específico e adentra a clínica com o uso

do calçado especial fornecido por nós. Sempre trabalhamos com os materiais descartáveis, eletrodos individuais além da constante higienização dos ambientes e dos materiais de atendimento. Nossa equipe tem trabalhado em atendimento individual e com o uso de toda a paramentação necessária orientada pela OMS em consonância com o Conselho Federal e Regional de Fisioterapia. Munidos de jalecos compridos, calçados especiais, máscaras, óculos, touca e luvas de proteção, temos assim voltado aos atendimentos. Sempre lavando as mãos, higienizando com álcool 70 e contando com o apoio de limpadores multiuso esperamos com isso melhor atender o nosso paciente e assim passar a tranquilidade e a segurança necessária para poder encarar esse novo tempo que o mundo atravessa.

DRA. FERNANDA MORAIS SILVA CREFITO 10/183166-F | Fisioterapeuta

DR. MARCOS CHAVES DE SOUZA CREFITO 10/56397-F | Fisioterapeuta

DRA. STEFANNI ANDRADE MOREIRA CREFITO 10/264198-F | Fisioterapeuta

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Fisioterapia Ortopédica Neurológica Respiratória Geriátrica Pilates RPG Acupuntura Atendimentos Domiciliares Uroginencologia Quiropraxia

48 3348-7458 | 48 99121-6874 Rua Prof. João José Cabral, 358 - Balneário, Florianópolis/SC @corporesanofisioterapia |

@corporesanofisioterapiaflorianopolis CREFITO E-376-SC

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Privação Maternal O cuidado materno e a saúde mental da criança se estabelecem diante do vínculo mãe-bebê e pode ser considerado de extrema importância no desenvolvimento de toda criança, sendo necessário muito amor e dedicação para um desenvolvimento adequado. Com a finalidade de entender a importância desses cuidados iniciais no psiquismo infantil e suas consequências decorrentes quando esses vínculos não forem bem estabelecidos e mantidos, a qualidade dos cuidados parentais que a criança recebe em seus primeiros anos de vida é de vital relevância para seu desenvolvimento mental. As relações insatisfatórias na primeira infância predispõe as crianças a reagirem futuramente com tendência antissocial diante das tensões, e a criança privada dos cuidados maternos no seu desenvolvimento psíquico quase sempre retroage física, intelectual e socialmente. E os fatores hereditários podem exercer algum papel de influência negativa, exceto quando afirmam que estes fatores são responsáveis por todas as diferenças no comportamento. A privação maternal demonstra claramente que quanto mais longa é a privação, maior e a queda no desenvolvimento da criança. Comprovando que uma criança residente numa instituição de acolhimento, os efeitos prejudiciais podem ser dimi-

nuídos através de cuidados maternais extras, prestado por uma mãe substituta. Surpreendente e trágicas mudanças de comportamento dos sentimentos do bebê (BOMLBY, 2006). O instrumento do trabalho dos profissionais “Psi’s” que desde cedo se habituam a pensar na escuta subjetiva e na atenção ao “sujeito”, esquece ou naturaliza a história pessoal atravessada por “HISTÓRIAS MAIS AMPLAS”. Forjar conceitos da gênese “MENOR” E “CRIANÇA” é discernir sua integração a lares ditos apropriados e incorporados de “saberes-poderes” médicos, pedagógicos e discursos psicológicos; ou sobre crianças sem família ou com família tidas como “anormais, irregulares, patológicas”. (GONÇALVEZ, 1999) A ciência não se restringe à estatística da criminalidade juvenil, mantendo a dupla temática de defesa do “menor abandonado” aferindo a causa à “pobreza” ou ainda , um portador da ameaça potencial e coletiva á uma sociedade que o vê como “menor criminoso ou delinquente”. Uma condenação moral da violência dos pais contra os filhos de crivo sonegado á consciência do autor e do profissional atuante. A razão do atendimento clínico deve ser tratado com parcimônia, prescindindo qualquer postura prévia condenatória...

RAMONA ALIENDRE

MAURO REBELLO Psicanalista Clinico/ Forense

Psicologa Clínica

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Tireoidectomia Total: alterações fonoaudiológicas O câncer de tireóide é o quinto mais frequente na região sul do nosso país de acordo com o Instituto Nacional do Câncer. A expectativa é de tenham 14 mil novos casos para cada ano do triênio 2020-2022, representando um aumento de 20% na incidência da doença na população em relação a 2018. Além disso o câncer de tireoide ocorre cerca de quatro vezes mais em mulheres do que em homens. Inúmeros fatores podem predizer sobre o risco de um nódulo tireoidiano ser câncer como: tamanho, características e presença de gânglios cervicais bem como outros fatores importantes apontados como causadores de todos os tipos de câncer: obesidade, tabagismo, exposições hormonais e poluentes ambientais, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O tratamento do câncer de tireoide é sempre cirúrgico com diferentes técnicas menos ou mais invasivas, que diminuem riscos de lesões em nervos laríngeos ou hipoparatireoidismo definitivo. Atualmente por ser um procedimento realizado por cirurgiões de cabeça e pescoço o cuidado em relação a voz e a deglutição são considerados fundamentais, diferente do passado quando lesões no nervo laríngeo recorrente ocorriam causando paralisia uni e/ou bilateral de pregas vocais e quadros de disfagia. Por isso o mito e/ou o medo até os dias de hoje, da maioria dos pacientes em pré-operatório de que ficarão sem voz por conta da cirurgia. Entretanto é importante lembrar que existem outras causas que podem levar a

uma alteração vocal, além de lesão da inervação laríngea, já que pode ocorrer: lesão por intubação, fixação laringotraqueal dos músculos intrínsecos da laringe e alteração da drenagem venosa da laringe. Mesmo com todos os cuidados realizados pelos cirurgiões de cabeça e pescoço infelizmente alguns indivíduos apresentarão alterações persistentes após a cirurgia que deverão ser avaliados e tratados de acordo com cada caso. Dentre as queixas fonoaudiológicas de pós-operatório das tireoidectomias totais estão: alteração da voz, com a perda da extenção da tessitura vocal – indivíduo não alcança os sons mais graves e agudos, cansaço ao falar pela diminuição da resistência vocal, incoordenação pneumo-fônica, sensação de globus faríngeo, engasgos com líquidos e/ou alimento, dor e linfoedema em região de cicatriz. Muitas dessas queixas citadas não são levadas em conta, pois na prática clínica são consideradas temporárias e que desaparecerão sem intervenção, já que não há evidências de alterações anátomo-estruturais. Entretanto muitos estudos confirmam que alterações vocais ocorrem mesmo sem evidência clínica de paralisia vocal, quase um ano após a cirurgia, bem como sintomas de disfagia que persistem por meses, causando ansiedade,

frustação e insegurança na qualidade de vida dos pacientes. Esta ocorrência pode chegar até em 87% em algumas casuísticas nas alterações vocais e entre 42 a 80% com algum sintoma relacionado a deglutição. Para indivíduos que tem a voz como instrumento de trabalho como cantores, professores, atores, oradores, etc... - profissões que demandam o uso vocal por longos períodos de tempo - a demora no retorno a vida profissional causa prejuízos emocionais e econômicos significativos. Toda queixa dos pacientes de pós-tireoidectomia deve ser compreendida e valorizada, porque mesmo na presença de um exame normal de laringe e de desvios perceptivo-auditivos e acústicos pequenos, os mesmos devem ser encaminhados a tratamentos especializados aos desvios relatados. A avaliação e orientação fonoaudiológica pré e pós-operatória é fundamental para que o paciente entenda sobre as possíveis sequelas, raramente definitivas, de uma cirurgia de tireoidectomia total, além de possibilitar o aprendizado de exercícios vocais e manobras compensatórias para deglutição segura que permita o retorno a vida profissional e pessoal, o mais rápido e com a maior qualidade possível.

ELISA GOMES VIEIRA CRFa 4850- 3R/SC | Fonoaudióloga CURRÍCULO • Especialista em Disfagia, Voz e Linguagem pelo CFFa; • Mestre em Linguística pela UFSC; • Doutora em Ciências Humanas pela UFSC; • Responsável Técnica da Videofluoroscopia da Deglutiação - Clínica Coris.

Av. Mauro Ramos, 1970 - Sala 402 | Koerich Office - Centro - Florianópolis/SC elisagomes_v |

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fonoaudiologia



Prevenção à Covid-19: lágrimas e óculos podem ser vetores de transmissão do vírus Oftalmologistas recomendam cuidados especiais no trato com os olhos e no manuseio e limpeza dos óculos. Em meio à pandemia da Covid-19 e o aumento dos casos diários no Brasil e no mundo, os médicos oftalmologistas alertam para a possibilidade de transmissão do coronavírus pelos olhos e também pela falta de higienização dos óculos e das lentes de contato. O contágio por meio dos olhos pode ocorrer quando o paciente encosta as mãos infectadas pelo vírus no globo ocular. De acordo com o Dr. Ayrton Ramos: a lágrima e os óculos podem ser vetores de transmissão do vírus. Sabe-se que a principal forma de contágio do novo coronavírus se faz por meio das secreções respiratórias (tosse ou espirro), porém as secreções oculares, como a lágrima, também podem estar carregadas com a Covid-19. Portanto, em caso de olhos que lacrimejam ou que tem qualquer tipo de secreção, é importante que se reforçe os cuidados de limpar as pálpebras e a pele ao redor dos olhos com lenço umedecido e higienizado, lavando bem as mãos com água e sabão logo em seguida. Por estarem muito próximos dos olhos, os óculos são outros vetores de contaminação. Então lembre que se você precisar sair para um ambiente externo ou voltar dele, onde terá ou teve contato com outras pessoas, é muito importante higienizar a armação do óculos com álcool 70%, bem como higienizar as lentes com água e sabão, na tentativa

de evitar que o vírus possa entrar em contato com o globo ocular. Nos casos de usuários de lentes de contato, é muito importante retirar as lentes todos os dias tomando todos os cuidados de higienização das mãos e limpeza das lentes. Os produtos específicos utilizados nos estojos que acondicionam as lentes de contato têm poder de inativar o vírus. A Associação Catarinense de Oftalmologia orienta que para tentar evitar a transmissão do coronavírus e também de outras doenças, é muito importante lavar as mãos com frequência, por pelo menos 20 segundos com água e sabão, utilizar álcool gel 70% e evitar tocar nos olhos com as mãos. Pesquisas recentes mostram que, em alguns casos, a Covid-19 pode causar conjuntivite e inchaço nos olhos,

inclusive estes podem ser os primeiros sintomas. Segundo a Academia Americana de Oftalmologia, pessoas que apresentem sinais de conjuntivite, inchaço das pálpebras, olhos vermelhos e/ou lacrimejamento, devem consultar um médico oftalmologista. Estes pacientes devem estar atentos a outros sintomas como febre persistente, dor de garganta, dores no corpo e falta de ar. Se estes estiverem presentes, os pacientes devem comunicar o médico o mais breve possível. Aquelas pessoas que tiverem sintomas semelhantes a uma gripe, sem sinais de conjuntivite, seria importante apenas observar a evolução do quadro, por pelo menos dois dias. A ida precoce ao hospital pode aumentar o risco de infecção pelo Covid-19.

DR. AYRTON ROBERTO BRANCO RAMOS CRM/SC 7434 | RQE 5288 | Médico Oftalmologista CURRÍCULO • Especialista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia • “Fellow” em Retina e Vítreo da Universidade do Sul da California-EUA • Mestre e Doutor em Clínica Cirúrgica pela UFPR • Doutor em Oftalmologia pela Escola Paulista de Medicina – UNIFES

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Conheça os tipos de anestesia usadas em cirurgias pediátricas Uma das primeiras perguntas que os pais fazem ao cirurgião pediátrico é sobre qual anestesia será usado no procedimento cirúrgico do seu filho. O receio da anestesia é muito comum. O que pode aumentar a confiança para a realização da anestesia, necessária à execução das cirurgias pediátricas, é conhecer um pouco mais sobre o trabalho do médico anestesista. Alguns cirurgiões pediátricos já estão habituados a ter, na sala de cirurgia, com ele, um anestesista de sua confiança e preferem poder contar com o apoio desse profissional específico. Outros,deixam a escolha do anestesista a critério dos pais, para que eles tenham a liberdade de definir o médico especialista em anestesia que mais lhes transmita confiança. O mais importante, nesse processo de escolha do anestesista da criança, é se certificar de que o médico possui experiência no atendimento a pacientes pediátricos. Esse ponto precisa ser verificado porque o organismo infantil é diferente do de um adulto. Assim como o cirurgião pediátrico, o anestesista que se propõe a cuidar de crianças também entende que este paciente não se trata de um simples adulto em miniatura. Antes de determinar qual dos tipos de anestesia será usada, é feita uma consulta prévia em que se coletam alguns dados sobre a história clínica, faz-se exame físico direcionado às necessidades do ato anestésico-cirúrgico e são dadas orientações.

Já na sala de cirurgia, primeiro, é realizada a indução anestésica. É um momento que, dependendo da política do hospital, os pais podem e devem acompanhar, mantendo-se calmos. Assim, a criança entende que está tudo bem e se torna mais colaborativa e menos ansiosa para a indução. A indução pode ser feita por inalação ou por via venosa (quando a medicação é administrada diretamente na veia). Na sequência, é realizada a anestesia que, em pacientes pediátricos, é geral, devido à necessidade de manter a criança inconsciente e sem dor durante a cirurgia. Alguns cirurgiões pediátricos, em conjunto com os anestesistas associam à anestesia geral uma espécie de “segundo anestésico”, com aplicação somente local. Essa técnica é conhecida como bloqueio loco-regional e é aplicada para que a criança não sinta dor ou sinta menos incômodo no período pós-operatório. Os medicamentos anestésicos usados

em adultos e em crianças são os mesmos. O que muda são as quantidades que o anestesista administra em cada um. A criança permanece anestesiada durante todo o período de duração do procedimento cirúrgico. Ao fim da operação, ela é despertada. O momento em que a criança acorda é outro em quem um dos pais pode estar presente no centro cirúrgico. Ver o pai ou a mãe, ao ser acordada, ajuda a criança a se manter calma. A realização de qualquer cirurgia requer que o paciente permaneça por um determinado tempo na sala de recuperação, para acompanhamento e monitoramento de possíveis intercorrências. A maioria das crianças não sente e nem se lembra de nada após a cirurgia, e o comportamento delas não se altera. Elas continuam querendo brincar e se alimentar. São muito poucas as crianças que apresentam algum tipo de reação, como irritação, agitação ou choro inconsolável.

DR. RAFAEL MIRANDA LIMA CRM 17015 | RQE 11522 | Cirurgia Pediátrica CURRÍCULO • Área de atuação em Urologia Pediátrica.

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Inovações em cirurgia de próstata Cirurgias prostáticas foram, por muito tempo, relacionadas a cirurgias de risco, tanto para o tratamento do tumor de próstata quanto da hiperplasia (crescimento normal). O temor diante da possibilidade de grandes sangramentos, incontinência urinária e impotência impunham muitas vezes a escolha de outras formas de tratamento, ainda que menos eficazes. A incorporação de importantes avanços tecnológicos no campo médico proporcionou o desenvolvimento de novas formas de tratamento cirúrgico mais eficazes e mais seguras ampliando o leque de possibilidades terapêuticas e possibilitando adequá-las as particularidades de cada paciente, dentre as quais se destacam: Cirurgia Robótica O sistema de cirurgia robótica Da Vinci, da empresa Intuitive, revolucionou as cirurgias para tratamento de tumor de próstata em todo o mundo. Nos Estados Unidos, é a principal opção cirúrgica respon-

dendo por mais de 80% das cirurgias por câncer de próstata. Nesta, as pinças acopladas a braços robóticos replicam o movimento das mãos do cirurgião com estabilidade e precisão. Uma visão 3D com realce de imagem e zoom possibilita adequada visualização de estruturas nobres, sendo importante aliado na preservação de nervos e da capacidade de ereção. HIFU Sigla que significa Ultrassom Focalizado de Alta Intensidade, é uma técnica que converte a energia ultrassônica em calor possibilitando o tratamento pontual do tumor ao invés do tratamento de toda a próstata. É indicada para pacientes com tumores localizados de próstata em somente um lado e classificados em baixo ou intermediário risco. Enucleação Prostática Cirurgia minimamente invasiva para o tratamento da Hiperplasia Prostática. Recebe a atenção da comunidade médica por ser capaz de unir a eficácia da cirurgia aberta à rápida recuperação das cirurgias endoscópicas permitindo remover grande quantidade de tecido pros-

tático minimizando, desta forma, a chance de recidiva e de novas cirurgias prostáticas no futuro. Pode ser associada a cirurgia de resseção e vaporização. Ressecção Bipolar e Vaporização da Próstata Permite desbastar o tecido prostático que obstrui a uretra. Nesta modalidade, a energia utilizada percorre somente parte do aparelho não sendo transmitida para o corpo do paciente permitindo com isso a possibilidade de se realizar a cirurgia com o uso de soro fisiológico evitando, assim, os riscos inerentes das cirurgias monopolares. Green light Laser Forma de energia que possibilita o tratamento da Hiperplasia Benigna da Próstata através da vaporização do tecido prostático. Devido ao fato da energia se dissipar através dos vasos sanguíneos da próstata permite excelente coagulação possibilitando realizar a cirurgia mesmo em pacientes que utilizam anticoagulantes. Por ser minimamente invasiva, permite alta precoce e rápida recuperação pós-operatória.

DR. ALBERTO AMBROGINI CRM/SC 9665 | CRM/SP 85154 | RQE 4224 Urologia Clinica e Cirúrgica - Andrologia CURRÍCULO • Graduação pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; • Título de Especialista em Urologia pela Sociedade Brasileira de Urologia; • Membro da European Association of Urology; • Membro da American Urological Association; • Integrante do Corpo Clínico do Hospital Baia Sul, Hospital de Caridade - SC; • Integrante do Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein - SP.

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Vasinhos e varicoses. O que são e como tratar? Estima-se que 8, a cada 10 mulheres, sofram com a presença desconfortável de vasinhos nas pernas. Mas, afinal o que são estes intrusos? Na nossa pele temos inúmeros vasos sanguíneos, que conduzem oxigênio e nutrientes através do sangue. Eles são tão finos, que mesmo tão superficiais, não são visíveis. Chamamos esses vasos de capilares, pelo diâmetro reduzido. Todavia, quando estes vasos da pele se tornam dilatados (atingindo até 2mm de diâmetro) podem passar a ser visíveis, sendo conhecidos pelo termo popular “vasinho”. Diferente das varicoses, que são oriundas de veias um pouco mais profundas da pele e que podem ser visíveis mesmo antes de se tornaram doentes, como as veias das mãos e pés, retos e de mesmo calibre, que quando adoecem passam a apresentar um trajeto tortuoso e com diâmetro variável (entre 2 e 5 mm) ao longo deste. Qual a relação entre eles? Esses dois tipos de veias podem se comunicar diretamente. É justamente esta característica que viabiliza um tratamento adequado e mais duradouro. O médico Cirurgião Vascular, valendo-se de aparelhos, como o fleboscópio e a realidade aumentada, é capaz de identificar a presença destes vasos e então definir e indicar o melhor método de tratamento. Quando tratamos ambos, estamos não apenas eliminando os vasinhos, mas eliminando também, e mais importante, a fonte nutridora que forma mais e mais vasinhos, as varicoses.

Perna com vasinhos, varicoses e varizes

Como é feito o tratamento? O tratamento é realizado por médico especialista, combinando técnicas, por isso chamamos o procedimento de Escleroterapia Combinada. A Escleroterapia Combinada é uma técnica na qual unimos o tratamento dos vasinhos ao tratamento das varicoses, simultaneamente. Para tal combinamos a Escleroterapia (secagem) líquida com a técnica da espuma densa. Isso visa obter um resultado estético final mais adequado e duradouro. Entretanto, é fundamental entender que a doença venosa, causadora das varizes e vasinhos é crônica e progressiva, assim fica fácil entender que mesmo que tratemos todos os vasinhos, varicoses e varizes sempre haverão mais a tratar, dada a natureza progressiva da doença. Para evitar o acúmulo de lesões e suas complicações, após o tratamento inicial aconselhamos o seguimento e manutenção para evitar a propagação dos vasinhos e varicoses na pele. O tratamento não é uma emergência,

tem apelo muito maior na questão estética, mas pode sim gerar desconforto local, como coceira, dor e queimação. Quando devo iniciar o tratamento? O quanto antes, para não deixar acumular! Não há uma data certa, contudo, como durante o tratamento não é aconselhável a exposição ao Sol, períodos do ano como Outono e Inverno são os melhores, mas pode ser feito na Primavera e no Verão também. Onde devo procurar o tratamento? A recomendação é buscar sempre pelo médico Cirurgião Vascular (único apto a tratar com segurança – detém RQE, registro de qualificação de especialista) para eliminar e controlar o problema. O tratamento é feito no consultório médico, usando recursos próprios para um tratamento seguro, sem necessitar de repouso ou afastamento das atividades diárias. Não aceite o tratamento se for feito por profissional não médico (clínicas de estética, por exemplo), você pode estar colocando a sua saúde em risco.

DR. RICARDO RIZZO LUIZ CRM 18647 | RQE 15349 | RQE 17257 | Cirurgião Vascular CURRÍCULO • Chefe do Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital São Francisco de Assis, em Santo Amaro da Imperatriz, na grande Florianópolis; • Membro da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular); • Médico regulador/intervencionista do SAMU de Florianópolis/SC; • Instrutor do Curso ACLS da AHA; • Exerceu a medicina de urgência e emergência em pronto-socorro em hospitais de Blumenau, Indaial, Gaspar e Rio do Sul.

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A fisioterapia Pélvica no pós-parto A chegada do bebê é sempre uma dádiva, mas com ela chega também o puerpério. Marcado por diversas alterações hormonais e várias readaptações do organismo levando ao retorno dos níveis basais anteriores à gestação. Na atualidade é muito recomendado que as puérperas retornem à prática de atividade física de modo gradual e o mais precoce possível. A fisioterapia pélvica atua no puerpério evitando o surgimento ou piora de sintomas como dor lombar e de cintura pélvica, dor perineal, incontinência urinaria ou fecal, disfunções dos músculos do assoalho pélvico e dores abdominais como a dor persistente durante a relação sexual e a presença da diástase. Por isso a fisioterapia no pós-parto torna-se essencial na prevenção e tratamento de qualquer uma dessas alterações que podem ocorrer durante a gestação, podendo ser até mesmo de alterações advindas do próprio parto, sendo ele parto vaginal ou cesárea, possibilitando um retorno adequado das funções musculoesqueléticas mais rapidamente. Podemos dizer que o puerpério é divido em três estágios: Puerpério Imediato, 1° ao 10° dia; Puerpério Tardio, 11° ao 45° dia; Puerpério Remoto, 45° dia em diante. Nesta fase é recomendada a realização da avaliação física funcional do pavimento lombo pélvico por um fisioterapeuta especializado. Incluindo a avaliação do assoalho pélvico para que o tratamento seja direcionado conforme

a queixa da mulher e os seus padrões neuromusculares, levando ao equilíbrio e melhora dos sintomas sejam eles quais forem. É importante ressaltar que toda mulher deve realizar uma avaliação física funcional dessas estruturas antes do retorno à prática da atividade física. Principalmente das atividades que geram impacto, como corrida, crossfit, saltos, pulos, jump para prevenir o aparecimento dessas disfunções do assoalho pélvico que em muitos casos podem piorar progressivamente, dependendo de um conjunto de fatores associados como o número de gestações, idade e

principalmente com a chegada do climatério no futuro. A realização da Fisioterapia pélvica no pré-natal, a reavaliação e o acompanhamento no pós-parto se tornam um importante aliado na busca da prevenção e da melhora da qualidade de vida da mulher no puerpério e ao longo da vida. Procure um especialista de sua confiança.

DRA. CAROLINE FUNCHAL CREFITO 173787-SC | Fisioterapia CURRÍCULO • Fisioterapeuta Especialista em Saúde da Mulher pelo Conselho Federal de Fisioterapia- Coffito; • Especializada em Fisioterapia Pélvica/ Uroginecologia Funcional; • Proprietária da Clínica FunchalFisio – Fisioterapia Pélvica e Obstétrica.

48 99645-3453 Clínica FunchalFisio - Reabilitação Perineal e Obstétrica Rua Santos Dumont, 182, Ed. Life Medical Tower, Sala 1004 - 10° andar clinica@funchalfisio.com |

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O Que é Novo em Terapia Biológica Nas últimas décadas há um crescimento importante nas terapias biológicas em “sports medicine”. Destaque no tratamento de lesões condrais, osteoartrite, lesões de tendões, músculos e ligamentos. Os produtos biológicos mais conhecidos são o plasma rico em plaquetas (PRP), que é obtido através de um preparo específico, através da coleta do sangue periférico. Possui diferentes formas e fórmulas de preparo. Já o bone marrow aspirate (BMA), para a obtenção, como o nome já diz, fazemos um aspirado da medula óssea, podendo ser da crista ilíaca posterior, crista ilíaca anterior, fêmur e tíbia. A diferença do sítio doador é pela quantidade de células mesenquimais (MSC) disponíveis em cada um. Há ainda as células de gordura periférica. Para a coleta e tratamento das células de gordura periférica, no nosso serviço, utilizamos o kit da Lipogems®. Um sistema fechado, aonde realizamos uma minilipoaspiração, que através da técnica específica, conseguimos separar as MSC. Os procedimentos podem ser realizados a nível ambulatorial. Nas lesões musculares, com algum tipo de ruptura sintomática (lesões grau II e III), nos últimos anos ocorreu uma significativa mudança no tratamento. Primeiramente, não utilizamos anti-inflamatórios (hormonais ou não hormonais). Usamos a crioterapia (gelo com indicação específica de tempo). Estimulamos a cicatrização com a menor quantidade de fibrose e maior formação de tecido muscular. Temos como armas terapêuticas o PRP com as suas variações como a principal opção. Nas lesões tendinosas, refratárias ao tratamento convencional com a fisioterapia específica, também podemos

utilizar produtos terapêuticos. Temos como principais opções o PRP e o BMA. Há casos de ruptura total do tendão de Aquiles (diferente da desinserção), aonde conseguimos o tratamento biológico sem a necessidade de intervenção cirúrgica. Nas lesões ligamentares periféricas, comuns nos joelhos (destaque para o ligamento colateral medial) e nos tornozelos, que possuímos uma grande capacidade regenerativa. Os tratamentos conservadores acabam sendo a principal opção. Muitas vezes, ficamos com dor persistente e ou instabilidade mesmo após a cicatrização. Em muitos casos podemos usar as variações do PRP ou o BMA como parte do tratamento. Nas lesões de cartilagem, vale a pena uma breve explicação. A cartilagem é um tecido avascular e aneural (não contém receptores de dor – não provoca dor à medida que ocorre o desgaste). As lesões de cartilagem que realmente doem são as que possuem a exposição do osso subcondral (abaixo da cartilagem). A osteoartrose (osteoartrite) é a doença em toda a articulação, apresentando sinais e sintomas das lesões na cartilagem, associado a um processo inflamatório periarticular que também acomete o osso. As lesões de cartilagem podem ter várias causas. Desde os traumas, alterações genéticas, erros de alinhamento, gesto esportivo errôneo, dentre outros. O diagnóstico da causa é essencial para o correto manejamento da doença. Cada vez mais, observamos tratamentos pouco invasivos, com melhorias da articulação, com menor necessidade de tratamento cirúrgico. Não utilizamos no nosso serviço o uso de corticoides intra-articulares. Cada vez mais a literatura relata o curto período de melhoria dos sintomas, sem modificação no ciclo da doença, com malefícios à cartilagem desde a primeira aplicação. Há medi-

camentos, como o ácido hialurônico, que tentam promover uma melhora do meio articular, com redução dos sintomas e dos processos de degradação da articulação. Existem diferentes tipos no mercado, com diversos pesos moleculares e de origem distintas, cada qual com a sua respectiva indicação. Nos procedimentos biológicos, vários artigos, comparam o uso do acido hialuronico com o PRP. Observamos resultados semelhantes e, na maioria dos casos, uma melhor resposta com o uso do PRP. Quando os procedimentos já mencionados não apresentam uma resposta favorável, podemos buscar as células mesenquimais da própria pessoa, associado a nutrientes capazes de favorecer o meio articular e o melhoramento do quadro clinico. Neste caso, temos como opção o BMA e as células de gordura periférica. Estes produtos biológicos podem ser utilizados de forma separada, sendo que alguns autores, preconizam algumas associações dependendo de cada caso. São injetados na articulação sem necessidade de tratamento cirúrgico. As cirurgias ficam reservadas para os casos de lesões extensas, refratárias aos tratamentos realizados ou com alterações do eixo de descarga de peso. Na maioria das cirurgias, realizamos procedimentos para o estímulo da regeneração condral, com um arsenal cada vez maior de materiais com base em células e membranas. Nenhum procedimento dos aqui citados pode ser pensado como solução isolada. Cada pessoa tem a sua doença, com as suas características respectivas, necessitando do tratamento personalizado. Como reflexão, nos Estados Unidos, a previsão para nos próximos três anos é de uma redução na implantação de próteses em 54%.

DR. CARLOS ALBERTO ATHERINOS PIERRI CRM/SC 7941 | RQE 4367 | Ortopedia e Traumatologia Desportiva - Videoartroscopia e Cirurgia do Joelho TEOT 8293 | ISAKOS 21130 / AAOS 822121

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Obstrução nasal Queixas como obstrução nasal, rinossinusite crônica, sangramento e até mesmo uma má aparência do nariz há alguns anos atrás eram problemas que necessitavam de cirurgias com um pós-operatório desagradável para o paciente. Hoje em dia, com o desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico, medicamentos, técnicas anestésicas e cirúrgicas, o tratamento desses problemas se tornou menos traumático. O paciente com queixas nasais atendido em consultório otorrinolaringológico é examinado com endoscópios finos (2,7 a 4 mm de diâmetro) que permitem visualizar mais detalhadamente eventuais problemas nasais, em monitores de alta definição, com menor trauma e sem a necessidade de sedação ou anestesia geral, de maneira prática e rápida. Além disso, os métodos de imagem, como a tomografia computadorizada, permitem avaliar minunciosamente a anatomia interna do nariz e seios da face, como alterações ósseas ou mucosas que causem sinusites de repetição, por exemplo. Os exames laboratoriais permitem evidenciar agentes aos quais o paciente pode apresentar alergia (pelos de animais, pólen de plantas, ácaros, etc). Documentação fotográfica em consultório para os pacientes que desejam realizar uma rinoplastia. Dessa forma o médico especialista pode definir um tratamento adequado e específico para o seu paciente, sendo eficiente e objetivo. Os tratamentos clínicos para problemas nasais vão desde a prescrição de medicamentos tópicos, como sprays nasais e limpeza com soro fisiológico, associação com medicamentos por via

oral e injetáveis, até tratamentos de dessensibilização a alérgenos nos casos de rinite alérgica. Já quando a doença não tem solução com o tratamento clínico, são muitas as opções cirúrgicas para a cura com melhor qualidade de vida para o paciente. O uso mais disseminado do endoscópio nasal em cirurgias a partir da década de 1990 tem garantido resultados excelentes com menor morbidade (sofrimento) para os pacientes submetidos a cirurgia nasossinusal atualmente. Com o desenvolvimento associado de materiais cirúrgicos mais delicados, procedimentos e drogas anestésicas mais seguras o resultado das cirurgias tem se tornado mais eficiente e com menor tempo de internação. Ainda nesse contexto, a Rinoplastia pode ser realizada para melhorar tanto a respiração do paciente quanto a sua qualidade de vida, melhorando a sua autoestima e a relação com as pessoas que convive. A aparência do nariz

pode melhorar muito com as técnicas desenvolvidas recentemente baseadas em uma filosofia de “rinoplastia estruturada”, que visa ter um resultado mais duradouro, tanto estético como funcional. Além disso, o desenvolvimento de parâmetros de avaliação facial permite ao cirurgião definir, antes da cirurgia, qual seria o tipo de nariz que melhor se adapta ao rosto e a personalidade em cada caso. O pós-operatório tem sido cada vez menos traumático para as cirurgias nasais. Em geral o paciente tem alta em até 24 horas após a cirurgia, sem tampão nasal, já respirando pelo nariz. A dor na região operada geralmente é mínima e em torno de sete a dez dias o paciente já pode voltar a sua rotina de estudos e/ou trabalho (sem esforço físico extenuante por 30 dias). São realizadas algumas visitas no pós-operatório ao médico otorrinolaringologista para acompanhar a recuperação, em geral por 30 a 60 dias.

DR. FABIO ZANINI CRM 8373 | RQE 3904 | Otorrinolaringologia CURRÍCULO • Mestre em Otorrinolaringologia - Santa Casa de SP; • Procedimentos Cirúrgicos Funcionais e Estéticos.

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Como está sua saúde mental em tempos de pandemia? Vírus mundial, caos econômico, isolamento social. O que antes era comum em filmes de ficção agora é realidade. Ocorre que antes mesmo do COVID-19 chegar ao nosso cotidiano, o vírus do medo já havia contaminado a nossa mente. E não é para menos, a overdose de informações a que fomos expostos nos fez cair numa profunda insegurança: Vou ter que correr para o mercado? E se eu me contaminar? Se eu perder um familiar ou amigo? Vai ter UTI para quem precisar? Vou perder meu trabalho? Como vou me manter? Vou ter que demitir meu funcionário? Vou ter que fechar meu negócio? Como vou fazer com os filhos em casa? A culpa é de quem? Vai ter vacina? Quando esse isolamento vai terminar? Será que o pior ainda está por vir? Diante disso, manter a calma é uma dificuldade, e os níveis prolongados de estresse fragilizam a nossa saúde mental. A química do nosso cérebro começa a colapsar, levando a altos níveis de ansiedade, pânico, depressão e angústia. A imunidade baixa e as somatizações também ocorrem, como falta de ar, tensão, dores de cabeça, insônia. O ser humano tem dificuldade em lidar com incertezas e dúvidas, e a falta de controle nos apavora, mas esse vírus mudou a rotina do mundo bruscamente, e os desafios individuais e coletivos agora são enormes. Para tentar recuperar o equilíbrio emocional, pratique a paciência consigo e com os outros, respire, busque aceitar o momento e entenda que também temos uma incrível habilidade de adaptação e superação.

Busque também fazer uma higiene mental, começando pelo entendimento de que podemos ter controle sobre algumas coisas, e sobre outras não teremos controle algum. Coisas que podemos ter controle: • Limitar e triar a qualidade das notícias consumidas; • Refletir sobre seus pensamentos; • Emoções e atitudes; • Aprender novas habilidades; • Cuidar de sua higiene; • Evitar sair de casa sem necessidade; • Se exercitar; • Trocar experiências na busca de soluções. Coisas que não podemos ter controle: • Cura do vírus; • Atitudes das outras pessoas; • Fim da pandemia; • Economia mundial; • Cenário político; • Incertezas. Abra mão do que você não consegue controlar, planeje suas atividades, viva o presente, valorize o que de fato é importante. Tenha empatia, cada um vai agir de uma maneira diferente agora. Acolha suas emoções, se permita ter momentos de raiva, tristeza, é normal nessa situação e não tem nada a ver com culpa ou fraqueza. Perceba que temos nossas fragilidades, e processos de

mudança muitas vezes são dolorosos, mas você vai sair fortalecido. Entenda, esse momento trouxe à tona nossas maiores habilidades e dificuldades, e devemos atribuir um significado a tudo isso que estamos vivendo, talvez depois que tudo isso passar, você perceba que estava em outro tipo de quarentena. É tempo de repensar nossas necessidades, melhorar nossas relações e respeitar o planeta.

DR. GUSTAVO ALFREDO LOPES DE LIMA CRP 12/06964 | Psicólogo CURRÍCULO • Psicologia pela Universidade do Sul do Estado de Santa Catarina- Unisul; • Especialidade em Neuropsicologia Clínica – Instituto Catarinense de Terapia Cognitiva - ICTC; • Especialidade em Cognitivas - Instituto Catarinense de Terapia Cognitiva - ICTC; • Formação em Terapia Cognitiva Comportamental para Crianças e Adolescentes - WP.

48 9966-8969 | 48 98478-0882 Rua Emilio Blum, 131 - Sala 3030 - Torre B - Hantei Office Building - Centro - Florianópolis/SC 48 99966-8969 | 48 98478-0882 Avenida Marcolino Martins Cabral, 2099 - Sala 1003 - 10º Andar - Tubarão/SC Email: gustavopsicologia@ig.com.br |

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Vírus - O grande desafio do presente e futuro são as infecções virais Na prática da Dermatologia temos observado um aumento da incidência de doenças virais que acometem a pele. O Herpes Simples, causado pelo herpes vírus tipo I e tipo II, tanto como primo infecção ou como recidivante atingiu prevalência mundial impressionante. Segundo a Organização Mundial de Saúde 67% da população mundial com menos de 50 anos tem esta doença. Estudos mostraram que a incidência de Herpes Zoster, causado pelo vírus varicela-zoster aumentou de 2 a 3 % por ano nas últimas décadas em parte pelo envelhecimento da população. A vacina contra este vírus pode ser administrada mesmo que o paciente já tenha apresentado um episódio na vida e é recomendada a partir dos 50 anos As verrugas causadas pelo papilomavírus (HPV, com mais de 60 subtipos) sejam do tipo vulgar (70%), plantares (24%), planas (3,5%), filiformes(2%) ou anogenitais (Condiloma Acuminado),antes de fácil manejo e cura estão se tornando dia a dia mais frequentes e resistentes aos tratamentos. No passado as verrugas vulgares eram observadas mais em crianças e atualmente estão muito prevalentes em adultos.

As verrugas anogenitais são causadas por vários subtipos de HPV, no entanto quando o paciente apresenta os subtipos 16 e 18, que são considerados oncogênicos o tratamento precoce deve ser feito pois eles estão associados ao câncer de colo de útero, e outros tipos de cânceres como vulva e vagina, ânus, pênis, orofaringe e boca. A vacina quadrivalente aplicada precocemente na idade de 9 a 14 anos para meninas e de 11 a 14 anos para meninos visa a prevenção de câncer na área genital. Outra virose outrora comum só em crianças, principalmente em pacientes com Atopia (Dermatite Atópica, Asma, Rinite Alérgica), é o Molusco Contagioso

que atualmente também tem sido diagnosticado em adultos principalmente imunodeprimidos. A prevalência da Pitiríase Rosea de Gibert, que é uma doença autolimitada durando de 6 a 8 semanas também aumentou bastante. As viroses infantis (Sarampo, Rubéola, Varicela, Caxumba) felizmente encontram-se controladas pela vacinação em massa. Mediante estas considerações e fatos ousamos dizer que o grande desafio não é o controle dos fungos e das bactérias mas sim dos VÍRUS e suas mutações frequentes.

DRA. HELOISA HELENA RAMOS FONSECA CRM 2139 | RQE 1677 | Dermatologista

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Fatores de risco para câncer e como evitar? A pergunta é muito frequente: Doutor, o que eu fiz de errado? Por que essa doença aconteceu comigo? O que posso fazer para evitar? E minha família? Pois bem, para tentar responder essas difíceis perguntas faremos uma avaliação cuidadosa de fatores de risco. O desenvolvimento do câncer é um processo complexo e multifatorial. Envolve características genéticas e o processo de envelhecimento celular. Esses nós não podemos modificar.Porém existem fatores modificáveis de estilo de vida e comportamento que podem nos ajudar. O mais conhecido é evidentemente o tabagismo. O cigarro, modalidade mais amplamente usada, traz em sua composição mais de 7.000 substâncias químicas sendo mais de 250 danosas à saúde, das quais 70 delas com potencial cancerígeno, envolvidas no desenvolvimento de mais de 18 tipos de câncer. A adição ao cigarro está relacionada à Nicotina que, que atinge rapidamente o coração e cérebro. Inicialmente causa sensação de bem-estar, despertar, melhora do humor, sensação analgésica, e até perda de peso. Porém está relacionado diretamente à 480.000 mortes/ano nos EUA, sendo 36% relacionadas a câncer, 39% a doenças cardíacas e AVC e 24% a doenças pulmonares não-malignas. Portanto não existe uma “dose segura” de nicotina e a única recomendação possível é: não fume! Da mesma maneira, bebidas alcoólicas estão relacionadas ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer.

Apesar de recomendações informais sobre o benefício de uma taça de vinho ao dia, que estaria relacionado à substancia chamada resveratrol extraída da casca da uva, porém com evidências ainda controversas. O que sabemos é que o consumo de bebidas alcoólicas mesmo que leve ou moderado, pode aumentar o risco de câncer de cabeça e pescoço, esôfago, fígado, mama e de cólon sendo que o risco aumenta de acordo com a quantidade e frequência do consumo. Sobrepeso e obesidade, identificada com índice de massa corporal (IMC = peso/altura2) acima de 25, geram um estado de inflamação crônica em nosso organismo que pode levar a danos no DNA, processos de morte celular e perda da capacidade de reparação, levando ao desenvolvimento de tumores malignos. Câncer de Mama, ovário e endométrio além de tumores do trato intestinal – esôfago, estômago, pâncreas e intestinos – estão entre os mais comuns. Outros fatores igualmente modificáveis tais como exposição solar excessiva

- principalmente em horários de maior incidência de irradiação ultravioleta que podem levar ao desenvolvimento de tumores de pele, tais como carcinoma escamoso, basocelular e Melanoma, doença de alta letalidade se não for descoberta em estágios iniciais. Em resumo, manter hábitos de vida saudáveis, não fumar, evitar consumo de bebidas alcoólicas, manter alimentação saudável, praticar atividades físicas e evitar exposição solar excessiva são alguns dos cuidados que dependem de nossas atitudes, da nossa vontade e reduzem o risco de câncer. O estado emocional, quadros de depressão e ansiedade são comumente relacionadas ao desenvolvimento das mais diversas doenças pelo próprio paciente e sua família. Algumas evidências apontam nessa direção, com achados estatísticos relacionando depressão e câncer. Nesse caso, a recomendação é seguir o que diz Vinicius de Moraes no Samba da Benção: É melhor ser alegre que ser triste / Alegria é a melhor coisa que existe / É assim como a luz no coração.

DR. MAURÍCIO CONRADO FARIA PERESSONI CRM 8999 | RQE 5626 | Oncologista Clínico

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A ninfoplastia a laser é o procedimento cirúrgico para embelezar a região íntima A Ninfoplastia, é a cirurgia plástica que visa alterar o formato e o tamanho dos pequenos lábios vaginais.

Os pequenos lábios tem a função de proteger a cavidade vaginal. A cirurgia é feita, principalmente, em casos de incômodo estético ou até mesmo de dor durante a relação sexual. Pode ser feito um preenchimento de grandes lábios com ácido hialurônico ou Hidroxiapatita de cálcio associada a retirada do excesso de pele nos pequenos lábios para um maior efeito estético. Ainda pode se combinar outras cirurgias íntimas como: Vaginoplastia, Redução dos grandes lábios, clareamento da região íntima e tratamento da atrofia de mucosa com o laser de CO2 fracionado. QUANDO A NINFOPLASTIA É INDICADA? É indicada aos pacientes que apresentam queixas estéticas e desconforto na região. Contudo, é necessário ter mais de 16 anos e estar em boas condições de saúde. COMO É A CIRURGIA? Primeiramente esta cirurgia pode ser feita com laser de CO2 cirúrgico por profissionais técnicos habilitados. A anestesia usada pode ser a local com bloqueio anestésico associada ou não a sedação.

É retirada parte dos pequenos lábios e reconstruída as estruturas. As suturas (pontos), são absorvíveis (dissolvidos pelo organismo). CICATRIZES Para a Ninfoplastia ou plástica dos pequenos lábios, as cicatrizes costumam ser discretas, seguindo as dobras naturais da região. QUANTO TEMPO PARA O RESULTADO DEFINITIVO? Possíveis edemas ou equimose iniciam a regressão em 15 dias, sendo muito raros com o uso de Laser de CO2. Após 5 dias é possível retornar ao trabalho; 30 dias para relações sexuais e 30 dias para atividades físicas.

É indicada aos pacientes que apresentam queixas estéticas e desconforto na região. Contudo, é necessário ter mais de 16 anos e estar em boas condições de saúde.

DRA. TATIANA MENDES CRM/SC 8214 | RQE 12989 | CRM/PR 17074 | RQE 11616 | Ginecologia e Obstetrícia

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Hérnias na infância – o que os pais precisam saber A hérnia é uma espécie de saliência que surge quando um tecido ou órgão escapam por meio de um orifício que se abriu. A hérnia em criança, principalmente a inguinal ou umbilical, pode aparecer ou aumentar de tamanho com o esforço ou choro e estar presente desde o nascimento, ou então, surgir nos primeiros meses ou anos de vida.

HÉRNIA INGUINAL A hérnia Inguinal ocorre devido ao não fechamento do conduto peritônio vaginal (CPV), canal que une a cavidade abdominal à região inguinal das crianças, deixando com isso uma passagem por onde se insinuam órgãos da cavidade abdominal, mais comumente uma alça intestinal, nos meninos e o ovário ou uma das trompas uterinas, nas meninas. O diagnóstico é eminentemente clínico, através da visualização de um inchaço ou abaulamento na região inguinal relacionado com o esforço físico como ao correr e pular, em crianças maiores, ou, em bebês e lactentes, ao chorar e evacuar. Durante o exame físico, o cirurgião pediátrico percebe um espessamento na região inguinal durante a palpação, correspondendo ao CPV ainda pérvio, não havendo necessidade de exame complementar. (figura 01) O tratamento é cirúrgico de forma eletiva, sempre que feito o diagnóstico, em qualquer idade, com o intuito de evitar o encarceramento da hérnia (retenção de um ou parte de um órgão dentro do saco herniário) e a necessidade de realizar cirurgia de urgência, mais complexa e com maior risco do que se realizada de forma eletiva e programada. A cirurgia é feita através de uma incisão transversa, com aproximadamente 1 a 2cm, na região inguinal do lado 66

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figura 01

acometido, tornando a cicatriz a mais estética a possível. A anestesia geral associada à infiltração com anestésico local durante a cirurgia é o método que proporciona um maior conforto no pós-operatório imediato e requer menos uso de anestésico geral pelo anestesista pediátrico. HÉRNIA UMBILICAL Depois que o bebê nasce, os músculos abdominais se desenvolvem e os vasos umbilicais se atrofiam, levando ao fechamento espontâneo da abertura por onde passava o cordão umbilical em até 80% dos casos até os primeiros 2 a 3 anos de idade (até os 3 anos, 95% dos

bebês já terão resolvido esse problema). A hérnia umbilical é o não fechamento deste orifício, permitindo a exteriorização de estruturas abdominais (geralmente intestino delgado) durante algum esforço do paciente. Isto ocorre em até 10% dos bebês, sendo mais frequente em meninas, bebês com histórico de prematuridade e com frequência de 7 a 9 vezes maior em pacientes de etnia negra. O diagnóstico inicial é suspeitado pelos pais que relatam notar um “inchaço” ou uma ‘bolinha” na região umbilical, geralmente relacionada aos esforços físicos da criança e confirmado durante


A partir dos 2 a 3 anos de idade, caso persista a hérnia, pode ser que exista a necessidade de tratamento cirúrgico, que deverá ser realizado sob anestesia geral, em ambiente de centro cirúrgico, por equipe de cirurgia pediátrica especializada.

figura 03

o exame físico realizado na consulta médica pelo pediatra ou o cirurgião pediátrico, que consegue sentir um orifício ainda aberto no local, o chamado anel umbilical. A partir dos 2 a 3 anos de idade, caso persista a hérnia, pode ser que exista a necessidade de tratamento cirúrgico, que deverá ser realizado sob anestesia geral, em ambiente de centro cirúrgico, por equipe de cirurgia pediátrica especializada. Não há base científica para acreditar que o uso de objetos, como moedas, ou artifícios como faixas e ataduras para compressão local, sejam efetivos para o tratamento, como sugerido pela crença popular. HÉRNIA EPIGÁSTRICA Trata-se de uma falha na linha média da parede abdominal (linha que se encontra no plano mediano do abdome e que une as duas bordas mediais dos músculos retos abdominais), com protrusão de conteúdo abdominal através desta falha. Ocorre entre 2 a 4% de todas as hérnias da infância, podendo apresentar-se em qualquer altura da linha média, desde o apêndice xifoide (porção inferior

do osso esterno, no tórax) até a cicatriz umbilical. A história característica é de aumento de volume (identificação por parte dos pais de “inchaço”) em região epigástrica, na linha mediana do corpo, podendo apresentar queixa de dor ou desconforto no local. (figura 02) Habitualmente, o defeito é pequeno, exigindo exame cuidadoso, percorrendo toda a linha média à procura de outras hérnias (identifica-se uma falha ou nodulação, que pode ser dolorosa ou não). Pode haver encarceramento com dor e sinais de inflamação no local, como vermelhidão e aumento de temperatura no local, o que torna urgente uma avaliação por um cirurgião pediátrico. O tratamento é semelhante ao da hérnia inguinal: sempre cirúrgico ao diagnóstico, seguindo as mesmas orientações de segurança.

DR. WALBERTO SOUZA JÚNIOR CRM 9763 | RQE 7808 | Cirurgião Pediátrico CURRÍCULO • Cirurgião Pediátrico no Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG) • Coordenador do Programa de Residência Médica em Cirurgia Pediátrica do HIJG. • Mestre em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas – UFSC

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Você tem dor na relação sexual? Uma boa função sexual é fundamental para o completo bem-estar. A saúde sexual envolve diversos componentes em relação à sexualidade, como: biológico, cultural, psicológico e social.

Quando alguns desses fatores são atingidos, pode-se originar um quadro de disfunção sexual. A resposta sexual humana é dividida em várias fases, desde o desejo até a satisfação (com ou sem orgasmo). Cada uma destas fases é passível de falha, de modo que conhecer exatamente em qual fase está o problema é o melhor começo para um tratamento rápido e de sucesso. Uma das disfunções mais comuns é a relação sexual dolorosa. Mais de um terço das brasileiras apresenta o problema, desde um leve desconforto no início do ato sexual até fortes dores que impedem qualquer tentativa de relação sexual, com ou sem penetração. As manifestações mais frequentes são a dispareunia e o vaginismo. A dispareunia é a dor genital persistente ou recorrente associada à relação sexual, no início da penetração ou durante intercurso. Ocorre em qualquer local genital (clitóris, lábios ou vagina) e costuma ser identificada como aguda, ardente ou apertada.

O vaginismo é a dor e incapacidade de relaxar a musculatura, sendo muitas vezes incapacitante, ou seja, não ocorre a penetração vaginal de maneira alguma. É uma contração involuntária (que não depende da própria vontade da mulher) dos músculos do assoalho pélvico, que estão ao redor da vagina e que geram espasmos. O diagnóstico dependerá da queixa

DRA. NICOLE GUIDI VALVERDE COREN/SC 199.644 CURRÍCULO • MBA em Gestão e Auditoria em Sistema de Saúde; • Enfermeira Podiatra; • Laserterapeuta; • Estomaterapeuta.

48 99945 7334

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da paciente em conjunto com outras informações que envolvem a história sexual, biopsicossocial e o exame físico. O tratamento é realizado por um profissional especializado, e consiste na reintegração (reconhecer ou conhecer) da musculatura do assoalho pélvico no esquema corporal da mulher, através de técnicas de alongamento, relaxamento e propriocepção.



Rejuvenescimento da área dos olhos sem cirurgia A área dos olhos envelhecidas e encovadas são sem dúvida a grande queixa dos pacientes que desejam melhorar o aspecto de cansaço e aliviar o ar de tristeza que essa área vai adquirindo com o passar dos anos. Você já ouviu falar em preencher olheiras? Tratar os “pés de galinha”? Diminuir a flacidez das pálpebras com procedimentos não invasivos? Com o auxílio da dermatologia podemos tratar o olhar, melhorando toda a região dos olhos. Os procedimentos minimamente invasivos (sem cortes) são capazes de melhorar as linhas de expressão e clarear as pálpebras escurecidas rejuvenescendo toda a região. Vale ressaltar, que existem casos em que a flacidez é muito grande, o que prejudica inclusive a visão do paciente. Nesses casos em que o excesso de pele da pálpebra é grande e que temos aparecimento de bolsas em baixo dos olhos a melhor opção é a remoção cirúrgica (blefaroplastia). Quando se fala em tratar o olhar com procedimentos dermatológicos é muito interessante a associação de tratamentos: 1. Laser e tecnologias: aqui podemos listar alguns procedimentos como laser fracionado (erbium e CO2), fotona laser e ultrassom microfocado. O laser promove estímulo do colágeno com melhora da flacidez e das linhas finas. O interessante é que usando as tecnologias poupamos no uso de preenchedor e da toxina botulínica, deixamos esses últimos apenas para

finalizar o resultado e dar o toque final ao tratamento. Como todos eles liberam calor o interessante é que o uso da tecnologia seja sempre o primeiro passo quando o objetivo é associar tratamentos. 2. Preenchimento de olheira: com o passar do tempo, mesmo quem não se incomodava com as olheiras começa a ter um afundamento da área dos olhos pela perda de um compartimento de gordura na região abaixo dos olhos que é característica do processo de envelhecimento. Com a aplicação de ácido hialurônico reposicionamos as estruturas anatômicas dessa região e tonificamos a pele. Entre os benefícios dessa técnica, além de diminuir a profundidade da olheira, temos um clareamento da região pois o preenchimento diminui o efeito sombra e a formação do colágeno em torno do preenchedor melhora a firmeza da pele da pálpebra inferior. 3. Toxina botulínica: o uso da toxina já é bem conhecida, seu uso permite o relaxamento da musculatura melhorando as rugas da lateral do olho (pés de galinha) e ainda se consegue uma elevação da cauda da sobrancelha elevando a pálpebra e o olhar. O uso de microdoses de toxina na pálpebra inferior também promove um alisamento da pele da pálpebra, região que até então não podia ser tratada pelo risco de efeitos adversos. 4. Hidratação injetável (skinbooster): trata-se de aplicação de ácido

hialurônico mais fluido para hidratação e alisamento da região abaixo dos olhos, este procedimento também estimula a produção de colágeno. Quando associada à aplicação de toxina botulínica tende a aumentar a sua durabilidade. Qual a idade certa para iniciarmos esses tratamentos? Essa é a região do rosto de pele mais finas e que envelhece mais rapidamente, portando o tratamento deve ser iniciado assim que os primeiros sinais começam a aparecer. Em pacientes jovens ou que tenham pouca flacidez o benefício de tratamentos não invasivos é notório e muito interessante na prevenção do envelhecimento. A associação de técnicas sempre traz um melhor resultado, pois assim, agimos em vários mecanismos do envelhecimento e estimulamos a produção de colágeno em camadas diferentes da pele, conseguindo um efeito sinérgico.

DRA. MARIANA TREMEL BARBATO CRM/SC 10877 | RQE 6741 | Dermatologia CURRÍCULO • Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); • Mestre em Medicina: Ciências Médicas pela UFRGS; • Doutora em Dermatologia pela USP.

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ESPECIAL CAPA

CIRURGIA BARIÁTRICA AO SEU ALCANCE A cirurgia bariátrica vem se tornando um uma ferramenta das mais eficazes no tratamento de pacientes com obesidade – e, só no Brasil, mais de 20% da população sofre com a doença!

DR. NICHOLAS KRUEL CRM/SC 15636 | RQE 10718 | RQE 16517 Cirurgião Bariátrico - Cirurgião Geral CURRÍCULO • Formado em Medicina pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC); • Cirurgião Geral no Hospital Regional João de Freitas - Paraná; • Fellow Videocirurgia do Aparelho Digestivo - Hospital da Cruz Vermelha - Curitiba, Paraná; • Membro Titular Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM); • Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (TBC); • Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (TCBCD); • Fellow of American College of Surgeons - FACS.

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Tecnicamente chamada de Gastroplastia e também conhecida como cirurgia bariátrica, cirurgia da obesidade ou ainda de cirurgia de redução do estômago, essa operação visa reduzir o peso de pessoas com o IMC (índice de massa corporal) muito elevado. Mais até do que isso, essa cirurgia tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida do/a paciente (em termos físicos, emocionais e até psicológicos), e reduzir ou eliminar outras doenças relacionadas ao excesso de peso, como diabetes, hipertensão, disfunções respiratórias, problemas cardíacos etc. Estão aptos a fazer a cirurgia jovens, adultos e até idosos em bom estado de saúde para suportar tal operação (cujos exames pré-operatórios não acusaram nenhum caso de doença grave ou quadro incompatível com a cirurgia). Crianças não podem realizar o procedimento da redução de estômago. É preciso, também, que o IMC (índice de massa corporal = peso em kg, dividido pela altura em metros ao quadrado) do/a paciente, seja de pelo menos 30kg/m², para operações em pacientes com diabetes do tipo 2, ou acima de 40 Kg/m², em outros casos de obesidade avaliados pela nossa equipe médica.

A cirurgia é feita por videolaparoscopia, sendo minimamente invasiva e proporcionando uma recuperação bastante rápida (internação de 2 dias; liberação para atividades diárias leves – como dirigir e trabalhar – em 15 dias e 30 dias para a prática de exercício físico). Temos orgulho em sermos os primeiros a performar cirurgias bariátricas em SC (desde a década de 90), e também por termos o registro médico de ESPECIALISTAS em cirurgias metabólicas e bariátricas (um grau a mais de aperfeiçoamento, que confere uma maior habilidade e expertise para o Cirurgião Geral). Aqui na NK bariátrica também contamos com uma equipe multidisciplinar para um total apoio a quem opta por uma redução de estômago: cirurgiões bariátricos, cirurgião plástico, psicólogos, nutrólogos e nutricionista. É importante destacar, ainda, que boa parte do sucesso do procedimento está no comprometimento do/a paciente com uma vida nova: com mudança de hábitos e seguindo rigorosamente os procedimentos pós-cirúrgicos. Esforço e disciplina, aliados ao nosso acompanhamento médico-profissional, é que asseguram satisfação, saúde e melhora na qualidade de vida!

Temos orgulho em sermos os primeiros a performar cirurgias bariátricas em SC (desde a década de 90), e também por termos o registro médico de ESPECIALISTAS em cirurgias metabólicas e bariátricas (um grau a mais de aperfeiçoamento, que confere uma maior habilidade e expertise para o Cirurgião Geral).

DR. NICOLAU KRUEL CRM/SC 951 | RQE 6279 | RQE 15691 Cirurgião do Aparelho Digestivo | Cirurgião Bariátrico CURRÍCULO • Formado em Medicina pela Fundação Universidade Federal de Ciência da Saúde de Porto Alegre; • Doutorado em Medicina Clínica Cirúrgica Ribeirão Preto - SP pela Universidade de São Paulo; • Pós-doutorado na Universidade da Califórnia - São Francisco (UCSF); • Professor Associado da Universidade Federal de Santa Catarina; • Professor de Cirurgia na UNISUL; • Membro Titular Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM); • Mestre do Colégio Brasileiro de Cirurgiões; • Fellow of American College of Surgeons - FACS.

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Hemorroidas: O Que Preciso Saber A doença hemorroidária (DH) é um problema comum, acometendo cerca de 4% da população mundial, sendo considerada a principal enfermidade em Coloproctologia. Acomete ambos os sexos, principalmente na faixa etária entre 30 e 60 anos. A teoria mais aceita como causa é a do prolapso dos coxins anais. Segundo esta, as hemorroidas não são varizes, mas coxins vasculares formados por tecido fibroelástico, fibras musculares e plexos vasculares com anastomoses arteriovenosas. Para as hemorroidas existe uma tendência familiar que pode estar ligada aos hábitos culturais e dietéticos da família. As dietas pobres em fibras, elevado consumo de café, álcool e alguns temperos podem estar relacionados com a evolução da doença. Pacientes com DH geralmente procuram atendimento médico por sangramento, prolapso, dor associada a trombo hemorroidário ou prurido. O tratamento clínico conservador, inclui aumento da ingestão de fibras e líquidos e uso de pomadas. O tratamento cirúrgico é reservado para uma pequena parcela de casos nos quais os tratamentos conservadores não foram efetivos, em torno de 5-10%, entretanto é a opção inicial em pacientes com hemorroidas de terceiro e quarto graus, sintomáticos, ou com quadros agudos que não melhoraram com outra terapêutica. A hemorroidectomia tradicional excisional ainda é considerada o pa-

drão-ouro, sendo as técnicas de Ferguson (hemorroidectomia fechada) e Milligan-Morgan (hemorroidectomia aberta) as mais realizadas no mundo. Embora estas operações tenham bons resultados e baixas taxas de complicações, elas geralmente são associadas à dor pós-operatória. Sabe-se que boa parte dos pacientes posterga a cirurgia por medo da dor, o que pode ser prejudicial, porque a doença pode evoluir e complicar. Várias medidas têm sido propostas para evitá-la ou minimizá-la, com maior conforto ao paciente. Na técnica fechada o tecido hemorroidário é removido e a ferida é fechada

com sutura contínua com fio absorvível. Geralmente três mamilos hemorroidários são tratados. Esta técnica é efetiva em 95% dos casos, sendo a infecção de ferida operatória muito rara. De uma maneira geral, as complicações das hemorroidectomias convencionais são retenção urinária, sangramento, estenose anal e incontinência. Procure ter um estilo de vida saudável, com realização de atividades físicas, ingesta de fibras e líquidos, além de evitar alguns alimentos. Caso possua os sintomas descritos consulte um proctologista para realizar o diagnóstico correto e o tratamento adequado.

DR. MARLUS TAVARES GERBER CRM/SC 15893 | RQE 13723 | Coloproctologia CURRÍCULO • Graduação em Medicina - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); • Residência Médica em Coloproctologia - Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR); • Médico do Serviço de Coloproctologia do Hospital Universitário (HU/UFSC); • Membro Filiado da Sociedade Brasileira de Coloproctologia; • Membro Efetivo do Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (GEDIIB).

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Gestão do cuidado – a função de um bom clínico Um bom clínico é capaz de realizar o diagnóstico da grande maioria das doenças e tratá-las de maneira adequada. Ele é o médico que conhece o paciente a fundo, e é capaz de traçar estratégias personalizadas de prevenção e tratamento das doenças, respeitando os desejos, anseios e limitações do indivíduo. Não é novidade que a tecnologia tem revolucionado a medicina nas últimas décadas. O avanço tecnológico e a agilidade dos meios de comunicação permitem que o acesso ao conhecimento seja cada vez mais prático. Desta forma, profissionais de saúde se atualizam continuamente, bem como as pessoas em geral também estão mais informadas sobre seus problemas de saúde. Paralelamente a isso, os avanços das pesquisas na área médica têm levado à formação de profissionais em áreas específicas, voltados para aspectos cada vez mais pontuais do organismo humano. Se por um lado a fragmentação da atividade médica em especialidades traz progressos no tratamento das doenças, por outro, gera deficiências na primeira e crucial etapa de todo atendimento médico: o diagnóstico. Isso porque, em muitos casos, os especialistas tendem a relacionar os sintomas de seus pacientes somente com as doenças que pertencem a seu campo de atuação. Outro ponto negativo da medicina moderna focada na doença e fragmentada em áreas específicas é o distanciamento e a impessoalidade que se observam nas relações entre médicos e pacientes. Não é incomum encontrar-

mos pessoas que possuem mais de uma doença, e muitas vezes se consultam com diversos especialistas. Porém, ao sofrerem algum tipo de intercorrência clínica, com agravamento do seu estado de saúde, não têm um médico como referência a quem possam recorrer. Diante desta realidade, ressurge a importância de uma figura tradicional – o clínico. Um bom clínico é capaz de realizar o diagnóstico da grande maioria das doenças e tratá-las de maneira adequada. Ele é o médico que conhece o paciente a fundo, e é capaz de traçar estratégias personalizadas de prevenção e tratamento das doenças, respeitando os desejos, anseios e limitações do indivíduo. Além disso, o clínico também é muito importante para doentes complexos,

que necessitam do acompanhamento de vários especialistas. O clínico não é apenas um encaminhador que direciona o paciente aos especialistas. Ele é o médico que coordena as ações entre os profissionais, informando-os sobre as condições do paciente, integrando as condutas e as medicações, evitando problemas como as interações entre medicamentos e detectando o surgimento de efeitos colaterais destes. Em resumo, atualmente o médico clínico é um gestor do cuidado em saúde. Foi pensando em tudo isso que idealizamos a Clínica Catarina – um local especializado no cuidado humanizado, onde os pacientes e as famílias sintam-se acolhidos e tenham a segurança de um atendimento com comprometimento e excelência.

DRA. DÉBORA CAROLINE SALOMON CRMSC 19407 | Clínica Geral CURRÍCULO • Médica formada pela Universidade Regional de Blumenau, pós graduanda em medicina intensiva pela AMIB, Médica Clínica, integrante do Corpo Clínico do Imperial Hospital de Caridade

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Artroplastia Total de Quadril Na década de 60, o cirurgião-ortopedista Sir John Charnley trabalhando ao lado de engenheiros na Inglaterra desenvolveu a moderna artroplastia total de quadril. Tal operação consistia em remover a cabeça de fêmur, sendo esta substituída por uma esfera metálica na ponta de uma haste (componente femoral) que se encaixava dentro do fêmur. A parte da bacia, no acetábulo, era posicionada uma peça de plástico (componente acetabular), onde se articulava a cabeça metálica. Ambos os componentes eram fixados ao osso com cimento de metilmetacrilato.

O sucesso desse procedimento desencadeou uma série de pesquisas científicas que levaram ao desenvolvimento de melhores técnicas cirúrgicas, evolução na qualidade do material dos implantes, diminuindo tempo de cirurgia, riscos anestésicos, e aumentando a durabilidade das próteses. Há vários tipos e desenhos das próteses, mas basicamente de dividem em cimentadas, não-cimentadas e híbridas, indicadas observando-se a densidade mineral do osso e preferência técnica do cirurgião. Quanto às superfícies de atrito podem ser de cerâmica, metal ou polietileno sendo a seleção baseada na idade e nível de atividade física de cada paciente. O tempo de internação varia em torno de 5 dias. No primeiro dia após a cirurgia são orientados exercícios no leito hospitalar com acompanhamento de um fisioterapeuta, no segundo dia o paciente é estimulado a sair do leito e iniciar pequenas caminhadas com uso de muletas ou um andador.

O paciente recebe alta hospitalar e retorna no consultório após 18 a 21 dias para novas orientações, avaliação da ferida operatória e retirada de pontos. O uso das muletas é indicado por 6 a 8 semanas desde a cirurgia. Novas avaliações são realizadas com 2 meses, 4 meses, 6 meses, 1 ano e depois a cada ano.

Há vários tipos e desenhos das próteses, mas basicamente de dividem em cimentadas, não-cimentadas e híbridas, indicadas observando-se a densidade mineral do osso e preferência técnica do cirurgião. Quanto às superfícies de atrito podem ser de cerâmica, metal ou polietileno sendo a seleção baseada na idade e nível de atividade física de cada paciente.

DR. RICHARD CANELLA CRM/SC 8375 - RQE 3822 - TEOT 9118 | Ortopedista e Traumatologista CURRÍCULO • Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC; • Pós-Graduado em Cirurgia do Quadril e Joelho - Hospital de Clínicas - UFPR; • Chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Imperial Hospital de Caridade (IHC); • Responsável Técnico pela Equipe de Transplantes de Tecido Ósseo do IHC; • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT; • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Quadril - SBQ; • Membro Internacional de American Academy of Orthopaedic Surgeons - AAOS; • Membro da International Society for Hip Arthroscopy (ISHA) - The Hip Preservation Society.

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Aneurisma de Aorta, uma bomba relógio Com muita frequência recebemos pacientes encaminhados de outros colegas ou serviços com a seguinte história: “Doutor estou aqui porque o médico me disse que estou com uma bomba relógio aqui dentro.” Trata-se de mais um paciente portador de aneurisma de aorta, que chega assustado com a possibilidade de uma “explosão” a qualquer momento dentro do seu corpo. Esta comparação até pode ser válida, porém na maioria das vezes deixa em pânico o paciente. Mas o que é esta bomba relógio? O que é um aneurisma de aorta? Aneurisma é uma dilatação que acomete um segmento de um vaso, sempre uma artéria. Esta dilatação na maioria das vezes acomete pacientes acima de 60 anos, é mais frequente nos homens, porém nas mulheres também é encontrado. Os aneurismas também podem surgir a partir de um trauma, porém são mais raros. Esta condição quase sempre é silenciosa, isto é, não causa sintomas e cresce lentamente ao longo do tempo. Sua evolução natural é o crescimento até o momento que a parede do vaso rompe causando uma grande hemorragia. O Aneurisma não avisa quando vai romper, por isso a comparação com uma bomba relógio. Em algumas ocasiões o paciente apresenta outra condição clínica grave que poderá levar o paciente ao óbito antes do aneurisma romper. Quais os sintomas de um aneurisma de aorta? Desafortunadamente, na maioria das vezes, não apresentam nenhum sintoma, embora estejam crescendo continuamente. Os aneurismas que estão crescendo rapidamente ou em expansão aguda podem causar sintomas como: • Sensação de pulsação no abdome; • Fraqueza nas pernas; • Dor abdominal, costas, peito ou na virilha; • Dormência nas nádegas. Os sintomas que estão associados à ruptura de AAA incluem: • Sinais súbitos de choque (queda súbita da pressão arterial), como sensação de frio e sudorese; • Tonturas, desmaios ou perda de consciência; • Súbita fraqueza sem motivo; • Batimentos cardíacos acelerados; • Dor severa no abdome ou nas costas. 84

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Quais os exames que ajudam a diagnosticar um aneurisma? • TC (tomografia Computadorizada); • RM (ressonância magnética); • Ultrassom; • Angiografia; • RX. Alguns destes exames podem ser usados também para avaliar a velocidade em que o seu aneurisma está crescendo. Como e quando um aneurisma deve ser tratado? A decisão de tratar o aneurisma é baseada no tamanho do seu aneurisma e a velocidade de seu crescimento. Você deve discutir essa decisão de tratamento com seu médico e ter todas as suas dúvidas esclarecidas. Tratamento cirúrgico Historicamente, os aneurismas de aorta abdominais têm sido tratados com procedimento cirúrgico. O cirurgião consegue acesso à aorta através da abertura do abdome, então costura uma prótese sintética no segmento normal da aorta acima e abaixo do aneurisma. Por tratar-se de uma incisão extensa, os pacientes que apresentam problemas de saúde podem passar por uma recuperação prolongada. Alguns pacientes são considerados em condições impróprias para a cirurgia que apresenta altas taxas de mortalidade e morbidade. Tratamento endovascular (Minimamente Invasivo) Há mais de 20 anos, foram desenvolvidas as próteses endovasculares que proporcionaram uma segunda opção de tratamento menos invasiva. A endoprótese é inserida através das artérias da virilha que são acessadas através de pequenas incisões nas duas virilhas. O procedimento é orientado por imagens de RX, permitindo a condução da endoprótese dentro de cateteres até o aneurisma dentro da aorta para fazer uma ponte na área dilatada. O tempo de recuperação depois de um procedimento endovascular tem se demonstrado inferior ao do procedimento cirúrgico. Apenas o seu médico poderá determinar se a sua anatomia é adequada ou não para correção endovascular. Existem estudos que mostram que esta técnica é segura e eficaz e apresenta menos riscos para os pacientes quando comparado à cirurgia convencional.

DR. PIERRE GALVAGNI SILVEIRA CRM 4089 | RQE 3343 | RQE 10592 | Cirurgia Vascular e Endovascular • Cirurgia Vascular • Angiorradiologia • Cirurgia Endovascular

DR. GILBERTO DO NASCIMENTO GALEGO CRM/SC 4874 | RQE 2985 | RQE 10553 | Cirurgia Vascular e Endovascular • Cirurgia Vascular • Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular

DR. CRISTIANO TORRES BORTOLUZZI

CRM/SC 7812 | RQE 4308 | RQE 8635 | Cirurgia Vascular e Endovascular • Cirurgia Vascular • Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular

DR. RAFAEL NARCISO FRANKLIN

CRM/SC 14617 | RQE 7488 | RQE 7962 | RQE 10671 | Cirurgia Vascular e Endovascular • Cirurgia Vascular • Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular • Ecografia Vascular com Doppler

DR. DANIEL ISHIKAWA

CRM/SC 17157 | RQE 12221 | RQE 12550 | Cirurgia Vascular e Endovascular • Cirurgia Vascular • Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular

DR. LUCIANO RODRIGUES SCHMIDT

CRM/SC 7832 | RQE 5116 | RQE 5087 | Cirurgia Vascular e Endovascular • Angiologia • Cirurgia Vascular

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CEOF: desde 1991. O ano de 2019 representou mudança e desafios para o Centro Especializado de Oncologia de Florianópolis (CEOF) – fundado em 1991 pelo Dr. Marcelo Collaço Paulo. Após 28 anos instalados no Hospital de Caridade, em 12/08/19 iniciamos nova fase em instalações no Complexo SC 401 – Square (SC 401, 5500).

Nas novas instalações, uma nova Unidade de Tratamento Oncológico (dispondo de quartos individuais, boxes privativos e mobiliário atualizado), modernizada farmácia (para preparo e dispensação dos tratamentos oncológicos), funcionalidade e conforto: para os atendimentos médicos, de enfermagem, de nutrição e psicologia - passaram a ser oferecidos a nossos pacientes e familiares, em momento pelo menos, mais difícil de suas vidas, ao depararem-se com a necessidade de tratamento oncológico. Os últimos anos, trouxeram fascinante evolução da Oncologia, com o surgimento de tratamentos “alvo-específicos” e da “Oncologia de Precisão”, o advento da imunoterapia, a modernização e maior disponibilidade de tratamentos quimioterápicos e claro, a consolidação da abordagem oncológica multidisciplinar – que refletem no maior bem-estar, sobrevida e mesmo a cura de boa parte dos pacientes oncológicos. Atualização e inovação são premissas essenciais no CEOF e isso reflete-se na atualização de seus profissionais médicos (oncologistas, onco-hematologistas e recente acréscimo de especialidades como Cirurgia Torácica, Genética Clínica, Mastologia e Radioterapia), de Enfermagem, Farmácia, Nutrição e Psi-

cologia, bem como o importante apoio de nosso pessoal administrativo (resultando em facilidades aos pacientes e familiares) e de atendimento. Reuniões clínicas e multidisciplinares são parte da essência do CEOF. Desde 1991, todas as Quartas-Feiras discutimos (oncologistas, cirurgiões das especialidades, patologistas, radiologistas, radioterapeutas e convidados) nossos casos, buscando oferecer estratégias modernas e mais efetivas aos nossos pacientes. Como fruto dessa visão multidisciplinar, vimos crescer nossas reuniões e criaram-se e se consolidaram reuniões específicas: Câncer de Mama – “Tumor Board” nas Sextas-Feiras, com a coordenação da Dra. Maria Eduarda Meyer e Dra. Adriana Freitas; Oncologia Torácica, com a coordenação do Dr. João Guilherme Maurique, Dr. Fabio May e Dra. Ana Claudia Galdino); Oncologia Gastrointestinal, com a coordenação minha e dos colegas Dr. Aiuka Almeida e Dr. Rodrigo Lebarbenchon; Tumores Gênito-Urinários, com coordenação do Dr. Marcelo Freitas e Tumores Ginecológicos, liderada pelas colegas Dra. Cristiane Fabiani e Dra. Maria Eduarda Meyer. Reuniões de Melanoma/Câncer de

Pele, Câncer de Cabeça e Pescoço, Genética e Tumores Raros fazem parte de nosso cronograma, bem como os colegas onco-hematogistas Dr. José Antonio Calza, Dr. Bruno Dias e Dr. André Guedes Vieira consolidam as atualizações da especialidade. Colegas de expertise nacional são parceiros em nossas reuniões, desde presencialmente, até sistema de vídeo-conferência, que utilizamos com regularidade desde 2011. Bastante gratificante foi a o organização do evento “CEOF – Innovation Day”, em Agosto/19 onde Câncer de Mama e Pulmão foram discutidos com nomes nacionais e até internacionais, como Dra. Sandra Swain (Georgetown University, EUA), referência em câncer de mama. O departamento de Pesquisa Clínica encontra-se em implantação para incluirmos pacientes em estudos nacionais e internacionais, com novos tratamentos. Estrutura sempre aprimorada com instalações confortáveis e funcionais, trabalho multidisciplinar, atualização e sobretudo, claro: motivação e calor humano. Essa é nossa essência, nossa luta e nossa batalha todos os dias!

DR. VICENTE MARTORANO MENEGOTTO CRM/SC 8591 | RQE 5232 | Oncologia Clínica

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Acne na mulher adulta A acne compromete um número crescente de mulheres adultas, prejudicando a qualidade de vida, com significativo efeito psicológico negativo e impacto social maior que o da acne na adolescência. A Acne da mulher adulta é diferente da acne vulgar por estar associada a alterações hormonais, presença de antecedente familiar, a característica da pele, stress, hábitos de vida e muitas vezes apresenta evolução crônica, necessitando tratamento de longo prazo. Outro ponto que diferencia esta forma de acne são as áreas atingidas geralmente distribuídas na “zona U” da face – composta pela mandíbula, queixo e pescoço. As lesões são inflamatórias, geralmente caracterizadas por vermelhidão e dor, podendo deixar manchas e cicatrizes em torno de 20% das mulheres afetadas. A vida moderna explica parte deste aumento no número de casos de acne em mulheres adultas. Alguns hábitos de vida, como o excesso de alimentos com muito açúcar ou gordura, obesidade, estresse, tabagismo e a exposição excessiva ao sol e a poluição estão entre as causas e os fatores agravantes para a acne na mulher adulta. Além disso, o quadro pode estar relacionado com alterações hormonais pela parada ou mudança do contraceptivo ou doenças endócrinas, como a síndrome do ovário policístico. O diagnóstico é feito em consultório, com um exame clínico detalhado da pele, podem ser solicitados exames laborato-

riais, para confirmar ou descartar causas hormonais ou endócrinas. A boa notícia é que é possível tratar a doença. As possibilidades incluem produtos tópicos, como ácido azelaico, adapaleno, tretinoína e peróxido de benzoíla, e medicamentos, como pílula anticoncepcional, antibiótico oral, isotretinoína e até mesmo a espironolactona, comumente utilizada como tratamento para hipertensão. “A aplicação de luzes ou LED (light emitting diodo) azul ou vermelha apresenta efeito anti-inflamatório, cicatrizante e calmante rápido, gosto da associação com Lasers não ablativos, peelings, ultrassom microfocado melhorando também as manchas, melhora o colágeno e dá viço à pele ”, explica a dermatologista Josy Sasaki, membro da Sociedade Brasileira de

Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia. Cuidados A acne adulta não tem prevenção nem cura, mas alguns cuidados no dia a dia ajudam a manter o quadro sob controle. Dentre eles: lavar o rosto duas vezes ao dia com sabonetes e produtos apropriados, usar adstringente como limpeza complementar, protetor solar e hidratantes indicados para pele oleosa e produtos secativos para espinhas pontuais. Maquiagem e outros cosméticos devem ser oil free ou indicados para pele oleosa. Evitar ficar mexendo no rosto ou espremer as espinhas , pois além de espalhar a sujeira, o hábito aumenta a oleosidade e pode piorar as lesões.

DRA. JOSY SASAKI CRM/SC 14625 | RQE 12663 | Dermatologista CURRÍCULO • Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD); • Membro da Academia Americana de Dermatologia; • Mestre pela Universidade Federal de São Paulo.

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Impactos da Pandemia para as Crianças Os impactos da pandemia à curto prazo estão sendo devastadores para a saúde e economia, ou seja para a sociedade como um todo. Isto está evidente. Porém não há precedentes de uma pandemia a nível mundial como esta, pelo menos nos últimos 70 anos. Certamente haverão muitos outros impactos a longo prazo, mas a que nível e que tipo é muito incerto. O que preocupa os pediatras são os efeitos que a pandemia poderá causar nas crianças. O novo coronavírus (SARSCOV2) não ofereceu riscos para a maioria das crianças, pelo menos quando se trata da saúde física. Em relação a saúde mental, não temos tanta certeza assim. Poderá ocorrer estresse pós-traumático, ansiedade, fobia social, problemas para lidar com a frustração e com as perdas. A natureza infantil é curiosa e inquieta. Foram telespectadores de todo este caos no mundo. Uma geração inteira de crianças foi afetada emocionalmente. Nossas crianças foram obrigadas a ter sua rotina mudada drasticamente, sem chance de negociação. A escola parou, os passeios acabaram, as visitas foram suspensas e os amigos se distanciaram. Muitos pais passaram a trabalhar em casa. Tivemos que compartilhar os computadores. A família precisou, de alguma forma, estabelecer uma rotina. Houveram mudanças no padrão alimentar e sono, o sedentarismo se instalou em todos, alterações de humor, ansiedade e potencialização de distúrbios que estavam latentes e se manifestaram no período da quarentena. O tédio tomou conta de nossas crianças, os pais foram muitas vezes “obrigados” a liberar mais horas de tela, mais guloseimas, além de outras exceções. Afinal,

o objetivo era “sobreviver” à pandemia. Muitas crianças brigaram, reclamaram, e algumas sofreram silenciosamente. Enfim cada família se virou como pôde, tenho certeza que cada um fez o seu melhor dentro daquilo que era possível para seu contexto de vida. Sem julgamentos. Apesar disso tudo, tivemos muitas coisas positivas no meio deste caos. A família voltou a conviver como há muito tempo não fazia antes, as crianças tiveram tempo livre, os pais brincaram mais com os filhos e tivemos que dar asas à imaginação para fazer passar o tempo. As crianças presenciaram atitudes de solidariedade, união e amor no mundo todo, puderam ver a fragilidade do mundo, a insegurança e o medo dos pais. Agora é juntar os cacos e recompor a família toda. Retomar gradualmente a rotina, nada volta à normalidade de uma hora para outra. Vamos focar nas prioridades e começar as mudanças. Cuidar da nossa saúde física e mental. Vamos lá: • Melhorar o padrão alimentar (aumentar consumos de frutas e verduras e reduzir os industrializados e guloseimas); • Reiniciar as atividades físicas; • Regrar as horas de sono;

• Retomar as atividades escolares com mais capricho no aprendizado; • Passeios e brincadeiras ao ar livre; • Conversar... conversar e conversar!!! Debater o que passou, deixar claro para as crianças que os adultos tiveram medo e que claro que elas tiveram também, mas podemos e devemos falar sobre isso. Focar nas atitudes positivas e atos de solidariedade. A conversa franca pode evitar ou minimizar qualquer tipo de trauma ou angústia nas crianças. Não minta para elas, fale de alguns dos efeitos da pandemia, quanto mais fizermos isso, mais aliviamos a fantasia e toda a preocupação que pode existir na cabeça dela. Independente da faixa etária da criança, é importante criar um ambiente de diálogo, em que todos possam dizer o que sentem e o que pensam. Isso fará com que você saiba o que se passa com eles e assim ajudá-lo, esclarecendo dúvidas, aconselhando e confortando. Apesar de toda nossa triste realidade, vamos ser otimistas, o confinamento, pode sim, ter sido positivo para essa geração. De alguma forma, as famílias desaceleraram e tiveram seus valores revistos.

DRA. GABRIELA DIDONÉ DANTAS CRM/SC 9524 | RQE 6431 | Endocrinologia Pediátrica CURRÍCULO • Responsável Técnica pela Clínica Pediátrica Crescer Saudável • Responsável pelo Ambulatório de Endocrinologia Pediátrica da Prefeitura Municipal de Florianópolis – Policlínica Centro

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Como administrar o ganho de peso da quarentena? Vamos começar a agir? Este período está longo Passado os primeiros 40 dias da quarentena podemos dizer que “quase nos adaptamos” a nova condição. Protocolos de saída e de chegada, procedimentos de limpeza foram incorporados e tantas outras questões debatidas intensamente. Se você ganhou peso na quarentena, não é o único. Muitos pacientes têm se queixado de que chegaram a níveis de obesidade ou sobrepeso. Quem já vinha com tratamento específico durante o período, manteve seu peso inicial ou até emagreceu. Siga estas dicas e comece! 1. Compre uma pequena balança: Esta estratégia (ter consciência do peso) faz com que você se mantenha atento às variações após fim de semana, fazendo com que se comprometa durante a semana com a dieta. Mas não fique escravo, lembre-se disso uma vez na semana apenas. 2. Estude seu peso: Faça um gráfico de seu peso na vida. Início (infância), adolescência, máximo peso adquirido e como está no momento. Isso ajuda a entender sua história, que circunstâncias teriam mais influência, etc. 3. Faça um tratamento com endocrinologista: Os endocrinologistas estudam o metabolismo, excluem as possíveis disfunções hormonais e além disso, são os profissionais habilitados a prescreverem medicações que podem lhe auxiliar neste processo de retomada. A obesidade é uma doen-

ça crônica e deve ser tratada como tal. Lembre-se que, pular de dieta da moda para outra dieta da moda, fará com que sofra do Efeito Sanfona. No site da SBEM SC há a lista de especialistas titulados do nosso Estado. 4. Não aguarde gostar de atividade física para começar: O melhor momento não chegará! A atividade física é tão necessária quanto escovar os dentes! Você não pode esperar desenvolver o gosto. Saia da fase de “contemplação” e inicie algo que seja fácil, reprodutível dentro de sua rotina. Talvez agora em casa, para começar. Claro que se conseguir gostar de algo com o tempo, muito melhor. A atividade física é o melhor caminho para um futuro de sucesso contra a obesidade e tantas outras doenças crônicas. Além do que, um indivíduo sedentário é visto como eminentemente doente! 5. Metas devem ser REAIS e devem ser combinadas com seu médico: metas irreais são um problema para quem quer emagrecer. Causam frustração e expectativa acima do que é o possível. Consulte seu médico, ele analisará seu histórico para que seu processo de emagrecimento seja um sucesso! 6. A palavra “dieta” do latim diaeta, significa “modo de vida”. Não compre alimentos industrializados e com alto teor de energia neste momento em que está em casa por mais tempo. Se tivermos oferta vamos procurar o alimento, principalmente se esta-

mos passando por estresse. Deixe o alimento com maior teor de gordura ou açúcar para uma eventualidade. Não compre de rotina, não mantenha em casa. Dificulte seu acesso ao que pode lhe causar danos para a vida inteira, levando a Diabetes, Obesidade e Hipertensão. Consulte uma nutricionista e pergunte ao seu endocrinologista sobre quais as melhores estratégias nutricionais. Tenho certeza que sua caminhada rumo a saúde será contemplada com muitas descobertas sobre si mesmo, pois este é um trabalho desafiador e para toda a vida! Experimente conversar com seu “eu” no futuro. Faça este exercício mental. O que você está escolhendo para você e que refletirá daqui a 10 ou 20 anos? Forte abraço e #estamosjuntos!

DRA. CRISTINA DA SILVA SCHREIBER DE OLIVEIRA CRM 10134 | RQE 26267 | RQE 8097 | Clínica Geral e Endocrinologista CURRÍCULO • Doutorado em Ciências Médicas USP (registro 115398) • (Tese com foco em DIABETES / DIETA / MEDICAÇÃO) • Médica Especialista em Clínica Médica (RQE 26267) e em Endocrinologia (RQE 8097) • Título de Especialista em Clínica Médica (SBCM) e Endocrinologia (SBEM) • Médica do Núcleo de Diabetes INCOR – HCFMUSP (2006 – 2009) • Médica Endocrinologista no Hospital Universitário – UFSC (2006 até o momento) • Vice presidente da Sociedade Brasileira Endocrinologia e Metabologia – Regional Santa Catarina (2017 – 2018) • Presidente da Sociedade Brasileira Endocrinologia e Metabologia – Regional Santa Catarina (2019 – 2020) • MBA em Gestão e Auditoria em Saúde – IPOG • Especialização em Endocrinologia e Metabologia pelo Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo • Residência em Clínica Médica pelo Hospital do Servidor Público Municipal – SP • Graduação em Medicina pela UFSC (2002)

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Escurecimento por tetraciclina Reabilitação estética e funcional O antibiótico tetraciclina pode provocar o escurecimento dos dentes quando administrado no período da sua formação. O escurecimento é caracterizado por faixas de cor amarelo ou marrom, são permanentes e podem ser resistentes ao clareamento dental. Diagnóstico O diagnóstico diferencial da pigmentação dos dentes por tetraciclina é caracterizado pelo aparecimento de faixas amarronzadas em todos os dentes permanentes. Nos casos mais graves, a pigmentação por tetraciclina é resistente ao clareamento dental e procedimentos restauradores adicionais com resina composta ou porcelana podem ser necessários. Exames complementares Para fechar o diagnóstico e elaborar o plano de tratamento, solicitamos vários exames complementares, como os radiográficos e o escaneamento intra-oral. De posse destes exames, das fotografias iniciais, e dos dados coletados na primeira consulta, elaboramos o plano de tratamento e o orçamento. Plano de tratamento No caso clínico apresentado neste artigo, optamos por associar o tratamento clareador com restaurações de porcelana em todos os dentes, visto que o paciente apresentava os dentes severamente desgastados por bruxismo. No final, iniciamos o tratamento do bruxismo, que incluiu uma placa protetora de uso noturno.

Tratamento clareador Clareamos os dentes por 05 semanas usando técnicas conservadoras de clareamento dental que não causam dor ou sensibilidade, portanto não acarretam danos aos dentes. Em nossa metodologia de clareamento, o cliente vai ao consultório 01 vez por semana para a aplicação do gel clareador. Por seguir as recomendações mais atualizadas da literatura, não empregamos laser ou qualquer outra fonte de luz para acelerar o procedimento. Restaurações com porcelana Como já era esperado, o tratamento clareador foi eficiente até certo ponto. Apesar de não clarear totalmente os dentes, o tratamento clareador foi importante para diminuir a abrasão nos dentes para a colocação das porcelanas. Após a abrasão, os dentes se mostraram ainda muito escuros. Para não desgastar ainda mais os dentes, escolhemos uma porcelana com características de baixa translucidez. Assim, conseguimos esconder o escurecimento dental causado pela tetraciclina. Resultado final Depois de muito planejamento e execução, finalizamos o trabalho com um

resultado que chama atenção por sua naturalidade. Rejuvenescemos o sorriso restabelecendo sua forma, cor e textura. Adicionalmente melhoramos também a função mastigatória devido a reconstrução dos dentes desgastados pelo bruxismo. Todo o trabalho foi executado por meio de técnicas que preservam a estrutura dental. Isso garante baixa manutenção e longevidade. Veja o artigo completo em nosso site: www.danielmalta.com.br

DR. DANIEL MALTA CRO/SC 12467 | Especialista, Mestre e Doutor em Dentística CAMPO DE ATUAÇÃO • Seu trabalho como Clínico e Professor de Pós-graduação é dedicado à Odontologia Estética.

DRA. FERNANDA MALTA CRO/SC 10444 | Especialista em Ortodontia CAMPO DE ATUAÇÃO • Seu trabalho clínico é totalmente dedicado à Ortodontia.

48 9 9177-8635 | 48 4042-9676 Rod. José Carlos Daux, 550 - Loja 12A - SC - 401, Square Corporate @danielmaltaodontologia |

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Diretrizes hospitalares e tratamento cirúrgico na lesão meniscal na pandemia No final de 2019, vários casos misteriosos de pneumonia com suspeita de origem viral foram relatados pela primeira vez em Wuhan, China. Análises virológicas e genômicas detalhadas de amostras de swab de pacientes posteriormente reconheceram tais casos como um novo tipo de vírus corona denominado SARS-CoV-2, responsável pela condição clínica agora referida pela pandemia por “COVID-19.

Nesse panorama atual, o momento da decisão do adiamento de uma terapia cirúrgica deve ser avaliado por médicos com alto nível de conhecimento na área específica. É dever de cada departamento cirúrgico definir isso para o respectivo grupo de pacientes. Deve considerar se o adiamento de uma cirurgia levará a um resultado significativamente pior, a uma exacerbação da doença subjacente ou a uma redução inaceitável na qualidade de vida do paciente. A lista de priorização também inclui o período em que o paciente deve se apresentar para avaliação e preparação do ato cirúrgico ou se o atendimento por telemedicina é possível. Assim, a lista também pode servir de base para o tratamento ambulatorial, a fim de obter uma priorização eficiente e alinhada ao paciente. (1) É importante sublinhar como todos os pacientes não-COVID devem ser protegidos. Caminhos separados estabelecidos devem existir para manter os pacientes suspeitos / infectados separados dos não-COVID. EPIs ou pelo menos máscaras devem ser aplicadas a todos os pacientes não COVID durante a entrada em ambiente hospitalares, a fim de minimizar o risco de infecção caso eles cruzem o caminho ou se aproximem de um 100

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paciente com COVID. Um planejamento cuidadoso e a segregação de pacientes infectados podem ajudar a minimizar a escassez de pessoal relacionada com a disseminação viral não controlada. (2) A cirurgia é um pilar básico da assistência médica, o que resulta nos seguintes desafios para a prática clínica cotidiana, as diretrizes hospitalares pensam na seguinte forma: • Priorização de intervenções cirúrgicas (ESTRUTURA HOSPITALAR); • Estabelecimento de salas de emergência SARS-CoV-2 e não SARS-CoV-2; • Estabelecimento de uma enfermaria cirúrgica não intensiva para SARS-CoV-2; • Estabelecimento de uma área operacional cirúrgica SARS-CoV-2;

• Precauções necessárias ao usar certas técnicas cirúrgicas. Para atender a tais requisitos acima, é recomendável criar uma lista de priorização das cirurgias realizadas no respectivo departamento cirúrgico. Essa priorização deve ocorrer do ponto de vista médico e logístico e, portanto, requer uma coordenação estreita entre as equipes cirúrgicas, a fim de continuar a garantir a qualidade adequada do tratamento peri operatório. Além da capacidade da unidade de terapia intensiva para pacientes não COVID-19, o pessoal e os recursos materiais também devem ser levados em consideração no contexto do planejamento da pandemia. (1)


Todos os pacientes não entubados devem usar uma máscara cirúrgica. Os registros médicos devem ser preenchido e devem ser consultados e atualizados adequadamente.

Atenção especial deve ser dada para seguir uma prática de rotina para pacientes COVID 19. Deve ser mantido um registro de todos os cirurgiões envolvidos nos procedimentos em pacientes potencialmente infectados. O pessoal equipado com EPIs completos deve receber o paciente na área exclusiva de COVID 19, transferi-lo para a sala de cirurgia, minimizando a contaminação ambiental e, após o término da cirurgia, realizar a transferência do paciente para uma sala de recuperação exclusiva. Todos os pacientes não entubados devem usar uma máscara cirúrgica. Os registros médicos devem ser preenchidos e devem ser consultados e atualizados adequadamente. (2) É de ciência dos cirurgiões, que a realização de procedimentos cirúrgicos pode apresentar complicações que prolonguem o tempo de internação e que o adiamento de cirurgias também cumpre, neste momento, o objetivo de liberar leitos para os casos da Covid-19. Medida essa, necessária na presença do aumento de casos no estado, especialmente em hospitais de referência no atendimento de COVID 19. Levando-se em conta, a preservação de leitos, procedimentos pouco invasivos como Meniscectomia e Sutura meniscal, possibilitam sua realização

de cirurgia ambulatorial, 12 horas de internação.Sendo que, são quadros de dores limitantes para atividades diárias como caminhar, subir e descer escadas. Normalmente, essas lesões meniscais são resolvidas através de cirurgias artroscópicas sob regime ambulatorial. Em nossa realidade, sabemos que 56% dos municípios catarinenses já registraram casos confirmados da doença. De acordo com os dados repassados no boletim do Governo de Santa Catarina, até a noite da sexta-feira (15), 166 municípios, dos 295 que compõem o Estado, estavam com ao menos um caso de Covid-19. Ao todo, SC contabiliza 4.562 pacientes com teste positivo. A capital do Estado é a cidade com maior números de casos confirmados, são 466 pacientes com Covid-19, em Florianópolis. Chapecó, a maior cidade da região Oeste ocupa a segunda colocação com 446 em casos. Na sequência, das cidades com maior número de confirmações estão Blumenau com 415, Joinville com o registro de 295 casos, Criciúma com 275, Concórdia contabiliza 241, Balneário Camboriú registra 176, Itajaí soma 166, Navegantes tem 145 e Braço Norte é a décima colocada com 109 confirmações, conforme citado na Redação ND, Florianópolis 15/5/2020. No caso de Florianópolis, existe hos-

pital de referência a COVID 19, e hospital de referencia a não COVID 19 que podem nos ajudar nesse tipo de situação com a pandemia. Um hospital pode estar em conformidade com as diretrizes hospitalares em âmbito estaduais e nacionais, seguindo as recomendações da sociedade; no entanto, essas diretrizes hospitalares podem ser inadequadas para um sistema hospitalar sobrecarregado. A coordenação cirúrgica precisa sintetizar dados nacionais, estaduais e locais para tomar as melhores decisões para seus pacientes localmente, enquanto são sensíveis às implicações nacionais mais amplas. (3) 1. Langenbecks Arch Surg. 2020 May 8 : 1–6.Surgery in times of COVID-19—recommendations for hospital and patient management 2. Surgery in COVID-19 patients: operational directives, World J Emerg Surg. 2020 3. Elective surgery in the time of COVID-19, Am J Surg. 2020 Apr 16

DR. DARCI DUARTE LOPES JUNIOR CRM/SC 14222 | RQE 7159 | Ortopedia e Traumatologia

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Uma nova era para a cirurgia de transplante Capilar Outra novidade é a utilização de equipamentos para extração de fios com uma inovadora tecnologia que permite realizar o procedimento (FUE) sem a necessidade de raspar o cabelo. Essa modernidade recém-chegada no Brasil, foi apresentada no Congresso Mundial de Transplante Capilar (França, 2019)

Sem dúvidas, vivemos uma nova era no transplante capilar. A busca por resultados naturais, menor tempo de recuperação, procedimentos rápidos e indolores fizeram com que surgissem técnicas modernas de implante capilar. Dentre elas, destaco a técnica FUE (Folicular Unit Extraction), que diferentemente da técnica FUT, não é feita a retirada de fuso de pele. Em vez disso, é coletado unidades foliculares, uma a uma, do couro cabeludo, barba ou tórax. O procedimento é minimamente invasivo, sem cortes e sem pontos. Em uma sessão são transplantados de 10 a 12 mil fios.

no qual estive presente. Ela permite realizar transplantes mais precisos, em menor tempo e ínfimo índice de perda de fios. A preocupação em aprimorar a técnica ocorre pois o Brasil tem 42 milhões de pessoas calvas. Os números desse procedimento aumentaram em todas as faixas etárias, principalmente entre 20 e 30 anos. As vantagens do transplante FUE que realizamos na clínica é: • Pós-operatório indolor e mais curto; • Maior quantidade de fios transplantados; • Maior densidade de fios com um menor dano na área doadora; • Cicatrizes quase imperceptíveis; • Sem necessidade de raspar o cabelo. Um transplante capilar de sucesso começa na correta indicação do procedimento.

DR. DANIEL ONGARATTO BARAZZETTI CRM/SC 21440 | RQE 16420 | Cirurgia Plástica

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Para um resultado de excelência, além da experiência do profissional médico, são necessários equipamentos cirúrgicos avançados, uma equipe bem treinada e seguir todas as orientações pós-operatórias.



Conheça a síndrome do X frágil A Síndrome do X Frágil, (SXF) é considerada a primeira síndrome genética mais comum envolvendo Deficiência Intelectual (DI) de forma herdada e considerada uma das causas do Autismo (30%). A doença é causada por mutações no gene FMR-1 (Fragile Mental Retardation-1) localizado no braço longo do cromossomo X e está presente na população apresentando repetições de CGG (Citosina, Guanina, Guanina). É responsável pela proteína FMRP (Fragile X Mental Retardation Protein). Em indivíduos afetados com a SXF, estas repetições encontram-se aumentadas (<200 CGG) devido ao aumento de CGG e de um mecanismo bioquímico chamado Metilação, não haverá a formação da Proteína FMRP (Fragile X Mental Retardation Protein) causando vários sintomas da SXF. De acordo com o número de repetições, os indivíduos são classificados: Zona Gray, Pré-mutados, e Afetados (mutação completa). As manifestações clínicas da mutação completa incluem autismo, problemas de aprendizagem (matemática, interpretação de texto e escrita), alterações da fala e linguagem, ansiedade, instabilidade de humor, alteração comportamental e crises epiléticas. Sinais Físicos como rosto comprido, orelhas grandes ou em abano, e aumento dos testículos podem aparecer na puberdade. A Pré-mutação pode estar associada a 3 doenças: FXPOI: Insuficiência Ovariana Precoce ligada à SXF, 25%

apresentam menopausa precoce. FXTAS: Síndrome de Ataxia e Tremor da SXF apresentando perda de memória progressiva, perda da marcha, desautonomia, neuropatia; e FXAND: Doenças Psiquiátricas Associadas a SXF. Quando presente a Pré-Mutação nas mulheres, a transmissão do gene passa a ser instável, existindo um grande risco para as próximas gerações em gerar um filho ou filha com a SXF. É extremamente elevado o número destas mulheres na população (1:280). segundo a classificação mundial. É possível fazer o diagnóstico na SXF através do sangue ou amostra de saliva que servirá para mapear as famílias portadoras, prevenindo o déficit intelectual e autismo das próximas gerações. QUEM DEVERÁ SER TESTADO: • Todo recém-nascido com história familiar de SXF; • Crianças, jovens e adultos que apresentem comprometimento intelectual de causa desconhecida; • TEA (~30% do X frágil apresentam); • Familiares de crianças afetadas; • Mulheres com infertilidade e ou menopausa precoce; • Homens com sinais de tremor e perda de memória, ataxia da marcha; INGRID TREMEL BARBATO CRBio03-8102 | Responsável Técnica

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Tratamento: A maioria das doenças genéticas não possuem cura, mas são tratáveis. Na SXF além dos médicos poderem tratar através de medicamentos sintomáticos, as terapias multidisciplinares deverão ser realizadas para estimulação precoce. Aconselhamento Genético (AG): é um processo de comunicação associado ao risco de ocorrência de uma doença genética em uma família. A identificação de um gene associado a um distúrbio hereditário permite que o AG ajude os pais a perceberem o risco de terem um filho afetado. Educação: Todas as crianças com SXF deverão se beneficiar de educação especial exigindo que as escolas públicas ofereçam educação apropriada.

A Associação Catarinense da Síndrome do X Frágil fundada em 2001, oferece suporte, esclarecimento e orientação científica às famílias portadoras da doença. www.xfragilsc.com.br 48 99681-2631



Como exercitar a sua memória? O tempo todo estamos preocupados em manter a saúde do nosso corpo, seja através da alimentação saudável, ou mesmo com a prática de atividades físicas. Porém, o que temos feito para cuidar da nossa memória? Se você respondeu que tem trabalhado pesado, e/ou seguido as suas atividades rotineiras, saiba que esta não é uma boa resposta! Existem maneiras de exercitar o seu cérebro e a sua memória, que já foram comprovadas cientificamente como benéficas e efetivas. Neuróbica: todos os dias estamos condicionados a comportamentos automáticos, como: seguir horários pré-estabelecidos, sem sair da rotina; utilizar sempre a mesma rota para ir ao trabalho; evitar novos desafios; colocar as chaves sempre no mesmo lugar; cozinhar os mesmos pratos, da mesma maneira; desempenhar tarefas laborais sempre na mesma ordem; além de outras. A neuróbica propõe justamente o contrário: sair da rotina e estimular suas emoções, sentidos, e finalmente, a memória. Coloque o relógio no braço direito: a maioria das pessoas está acostumada a usar o relógio no lado esquerdo, e assim, sempre que deseja saber a hora, há o automatismo de olhar para o punho esquerdo. A partir do momento em que você mudar o lado, seu cérebro preci-

sará ativar a memória para lembrar-se de onde está o relógio. Teste das cores: tente ler as palavras, e não falar as cores com que as quais elas estão escritas:

Soletrar invertido: soletrar as palavras invertidamente também é uma maneira de estimular a sua memória. Inicie com palavras fáceis, e gradualmente aumente o nível de complexidade: BOLA – A, L, O, B; CADEIRA – A, R, I, E, D, A, C; COMPAIXÃO – O, ~, A, X, I, A, P, M, O, C. Mude a rota para ir ao trabalho: ao se deslocar por uma cidade, há inúmeras possibilidades para se chegar a um mesmo destino. Tente fazer novos caminhos e estimule a sua memória. Faça isso sem a ajuda do GPS! Vista-se de olhos fechados: quando for se vestir pela manhã, feche os olhos. Assim, precisará se lembrar de como colocar a camiseta, a calça, calçar os sapatos, e assim por diante. Consequentemente, estará fazendo este comportamento de maneira consciente (que até então, era apenas um automatismo). Saia da rotina: todos os dias, tente

colocar na sua rotina uma atividade diferente do habitual. Por exemplo: passe em uma feira para fazer compra de frutas e verduras, busque dialogar com pessoas que não fazem parte do seu convívio social. Assim, deverá pensar e estimular o seu cérebro para ter uma boa conversa! Tome banho no escuro: se você toma banho à noite, desafie-se e apague a luz. Com isso, precisará pensar antes de lavar cada parte do seu corpo. Normalmente fazemos isso seguindo uma ordem, e, dessa forma, será necessário tomar consciência de cada movimento! Exercícios para o cérebro: jogar cartas, dominó, fazer palavras cruzadas ou Sudoku são exercícios/atividades que nos fazem ativar o raciocínio e a memória e também devem fazer parte do seu dia a dia. Adote um estilo de vida saudável: esse é o fator principal! É muito importante que você reveja seus hábitos e mude o seu estilo de vida, se for necessário. Para isso: aposte em uma alimentação saudável; cuide do seu bem-estar e da sua saúde mental; pratique atividade física regularmente; desfrute de momentos de lazer (cinema, teatro, um passeio). Por fim, lembre-se: quando a sua memória estiver interferindo negativamente nas atividades diárias, o ideal seria buscar uma avaliação com um neurologista.

*Imagem retirada de: <https://www.ppple.org/uploads/unidade/neurobica-exercicios-para-o-cerebro-53bde1ba3a12c1.01740262.pdf

DR. PEDRO HENRIQUE DE CAMPOS ALBINO CRM/SC 15079 | RQE 9774 | Neurologia CURRÍCULO • Médico Formado na Universidade Federal de Santa Catarina em 2008. • Residência em Neurologia no Hospital Governador Celso Ramos 2009-2011. • Fellow em Cefaliatria no Hospital Universitário – UFSC em 2012. • Atuação em Bloqueio Neuromuscular com Toxina Botulínica desde 2013. • Atua no Centro Catarinense de Reabilitação desde 2013 com Autismo, AVC e Toxina Botulínica (Distonias).

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A importância da terapia assistida A democratização do acesso a terapias especializadas trouxe consigo um grande desafio. O tratamento de uma doença crônica utilizando medicamentos especiais traz angústias, dúvidas e grande responsabilidade aos pacientes, que muitas vezes não se sentem capacitados para manipularem esses medicamentos delicados, que requerem cuidados especiais em sua conservação, transporte e descarte, além de terem custo elevado.

A Terapia Assistida é um modelo de assistência em saúde que permite ao paciente acesso e contato frequentes com uma clínica especializada na utilização destes medicamentos, através de sua equipe multiprofissional, permitindo que possa ser realizado de forma supervisionada. As aplicações, realizadas dentro da clínica, trazem segurança e conforto ao paciente. Ademais, o acompanhamento individualizado facilita a identificação de eventos adversos (durante ou após as infusões), bem como de situações em que há contraindicação para aplicação, como por exemplo nas intercorrências infecciosas e gravidez. Exercem também importante papel na interlocução entre pacientes e médicos assistentes, especialmente quando deparamo-nos com situações especiais durante o tratamento, tais como: indicação (ou contraindicação) de determinadas vacinas, necessidade de ajustes devido a cirurgias programadas e mais recentemente atuando na retaguarda dos médicos assistentes diante de importantes de-

cisões relacionadas ao tratamento com imunobiológicos durante a pandemia COVID-19. Além de todas essas vantagens ao paciente, a Terapia Assistida contribui com a economia em saúde (evitando falhas terapêuticas e desperdício de medicamentos por conservação inadequada), e também como com o meio ambiente dando destinação correta aos resíduos (lixo químico, seringas e agulhas). O CCI – Centro Catarinense de Imunoterapia é uma clínica especializada no tratamento de doenças autoimunes e osteoporose, atendendo adultos e crianças. Além do atendimento imediato a eventuais intercorrências, o CCI disponibiliza: • Pré-atendimento em todas as infusões (consulta pré-infusional); • Certificação de todos os medicamentos e materiais utilizados; • Relatórios de pós-atendimento aos médicos assistentes; • Notificação imediata de eventos adversos aos órgãos regulatórios.

“À medida que avançamos no conhecimento científico, entendemos cada vez mais sobre a importância da participação do sistema imunológico nos mecanismos patogênicos das mais variadas doenças humanas. Desta forma, temos visto recentemente grande ampliação na utilização dos conceitos terapêuticos da imunoterapia em diferentes situações e especialidades médicas”

DRA. GIOVANA GOMES RIBEIRO CRM 13.670 | RQE 6.725 Reumatologia

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DRA. SONIA CRISTINA DE M. S. FIALHO CRM 13.062 | RQE 8.795 Reumatologia



Infertilidade secundária: o problema que afeta muitos casais quando tentam engravidar do segundo filho Muitos casais que já tiveram filhos, desconhecem que a dificuldade de engravidar pela segunda ou terceira vez pode estar relacionada a alterações no sistema reprodutor que surgem após a primeira gestação. Reconhecer o problema e buscar ajuda O termo infertilidade secundaria referese a pais que após um ano de relações sexuais sem proteção, não conseguiram conceber outro filho. Consideram-se também aqueles que tiveram episódios de abortos recorrentes. Enfrentar este diagnóstico pode ser muito difícil e a falta de informações também faz com que muitos casais demorem para procurar ajuda especializada para maior investigação. É importante lembrar que as causas podem vir tanto da mulher quanto do homem. Um médico especializado em reprodução humana deve ser consultado o quanto antes para investigação do que pode estar gerando a infertilidade. Causas da infertilidade secundária na mulher: Nas mulheres, o problema pode estar relacionado a algum processo inflamatório com obstrução tubaria, aderências pélvicas, alterações no endométrio, pro-

blemas na ovulação (síndrome dos ovários policísticos), miomatose uterina, oscilações hormonais, endometriose e diminuição da reserva ovariana. Causas da infertilidade secundária no homem: Nos homens, a causa pode ser por doenças que geram alterações na morfologia e mobilidade do espermatozoide. A concentração reduzida de espermatozoides no sêmen, ou até mesmo alterações no aparelho reprodutor, impedem o transporte dos espermatozoides, dificultando a fecundação. Além disto, o estilo de vida do casal, obesidade, etilismo e tabagismo, o uso de drogas, medicamentos e sedentaris-

mo também estão entre os aspectos que podem reduzir as chances de fecundação natural. Tratamentos para casos de infertilidade secundária: Existe hoje uma série de tratamentos que possibilitam o sonho de um casal conseguir aumentar a família. Quanto mais rápida a descoberta da causa, mais eficiente será o tratamento, que vai desde medicações para infecções até a recomendação para que o casal recorra a técnicas de reprodução assistida como a inseminação artificial ou fertilização in vitro. Vai depender do diagnóstico e da idade de cada paciente.

DRA. MILA HARADA RIBEIRO CERQUEIRA CRM/SC 15255 - RQE 7600 Ginecologia

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Dores nas pernas – quando a circulação pede socorro Queixa comum do consultório vascular, a conhecida “dor nas pernas“ atormenta grande número de pessoas, por vezes, no auge da vida produtiva. Dor de intensidade variável, gera limitação às atividades diárias, como esperar numa fila de mercado, procurar aquele presente nas lojas do centro ou atender um cliente indeciso. Como saber se essas dores são associadas às doenças vasculares? Quais sintomas acompanham a dor de origem vascular? De forma bastante resumida, as dores de causa vascular podem ser divididas em venosas e/ou arteriais. O diagnóstico preciso deve ser estabelecido em uma consulta com um cirurgião vascular, onde os sintomas são correlacionados aos achados do exame físico e geram suspeitas diagnósticas diversas. O tirocínio clínico do especialista é fundamental na caracterização dos sinais e sintomas e para descobrir se existe doença de circulação relevante. Não podemos esquecer que outras enfermidades também podem provocar sintomas nos membros inferiores, como as ósteo-articulares, neurológicas e tendino-musculares etc. As doenças venosas têm etiologia predominantemente genética, nas quais a insuficiência valvular gera refluxo e estagnação do sangue, com dilatação dessas veias. Essa “hipertensão venosa” pode acometer as safenas e levar à formação de varizes. A hipertensão venosa se intensifica ao longo do dia, em períodos mais quentes, após longo tempo em pé e acompanha

sensação de peso, queimação, edema (inchaço) e hiperemia na pele. Embora possa ser bastante incômoda, não costuma ser uma patologia grave e a terapêutica pode ser clínica ou cirúrgica, dependendo do estágio da doença. Para o seu controle, é desejável a manutenção do peso corporal ideal, a prática de atividade física regular e medidas posturais, como a elevação das pernas. A meia elástica também costuma ser um valioso aliado nas doenças venosas. Atualmente existem tratamentos minimamente invasivos que podem ser iniciados já na fase de surgimento dos microvasos, no qual existe predominantemente um desconforto estético, sem sintomas exuberantes. Esse tratamento também é estendido aos casos de varizes de grande calibre, associando-se diversas modalidades terapêuticas, que levam não somente à reabilitação precoce, como também ao resultado desejado quanto à beleza das pernas. O uso de escleroterapia, crioesclerose, injeção ecoguiada de espuma densa, laser e cirurgia minimamente invasiva são algumas das opções existentes e não existe uma receita de bolo: cada paciente é único e exige um tratamento modulado de forma específica/personalizada. De etiologia diferente, as dores de

característica arterial (pode ser entendida como uma “falta de circulação”), decorrem costumeiramente de outras doenças associadas, como a aterosclerose, tabagismo, diabetes, hipertensão, doença cardíaca, dislipidemia e idade avançada. A dor de origem arterial pode ser tão intensa a ponto de dificultar ou mesmo, impossibilitar as caminhadas devido a isquemia de músculos inadequadamente irrigados durante o exercício (dor na panturrilha por exemplo). Em casos muito avançados, alterações de pele e mesmo a necrose dos tecidos pode acontecer, levando ao comprometimento da viabilidade do membro. Para o tratamento das doenças vasculares arteriais, existem diversas alternativas, desde o tratamento clínico (controle dos fatores de risco, estímulo a atividade física e medicações específicas) e em casos mais graves, terapêuticas invasivas como as angioplastias periféricas ou mesmo cirurgias com pontes/derivações. Normalmente para o sucesso no tratamento de doenças arteriais de alta complexidade, exige-se mais do que um cirurgião vascular no mesmo procedimento, e neste sentido, equipes dedicadas e bem estabelecidas conseguem dar um suporte adequado em patologias muitas vezes, desafiadoras.

DRA. MARISA H. HORN CRM/SC 8778 | RQE 5543 | Cirurgiã Vascular

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Nódulos na Glândula Tireoide Os nódulos na glândula tireoide são relativamente comuns, até 60% das mulheres e 20% dos homens podem apresentar, sendo na maior parte benignos. No entanto, até mesmo os nódulos benignos podem trazer prejuízos à saúde. O crescimento exagerado desses nódulos pode provocar compressão das estruturas cervicais e alterações da estética cervical. O tratamento cirúrgico convencional dos nódulos tireoidianos se faz através da cirurgia, tireoidectomia, que pode ser total ou parcial. Em ambos os casos, o procedimento é realizado com anestesia geral e é realizada através de uma incisão no pescoço. Além de deixar uma cicatriz, a tendência é que, após o procedimento, o paciente precise tomar hormônio tireoidiano pelo resto da vida, para compensar a falta da glândula. Apesar da eficiência da cirurgia tradicional, os pacientes agora contam agora com um NOVO procedimento, menos agressivo e minimamente invasivo. Trata-se da Ablação de Nódulos por Radiofrequência (agulha), guiado pela ultrassonografia. Esse novo procedimento é indicado para os casos benignos volumosos e provavelmente no futuro para casos malignos selecionados. Ao invés de retirar a glândula, a radiofrequência provoca uma espécie de efeito térmico no nódulo, desnaturando e destruindo as células. Como a ablação trata diretamente o nódulo, não atuando no restante da tireoide, faz com que o paciente não

fique dependente do hormônio tireoideano para o resto da vida. O mesmo também pode ser utilizado em nódulos benignos tóxicos, Doença de Plummer, em que os pacientes costumam apresentar o hipertireoidismo. A ablação é feita com uma agulha, sem a necessidade de cortes e sem cicatriz. O médico, guiado por ultrassom, localiza o nódulo e as estruturas ao redor. Assim, ele pode inserir com segurança a agulha exatamente no local do nódulo, sendo a mesma ligada a um aparelho específico, que cria um efeito térmico ao redor da ponta do instrumento, matando as células do nódulo. Ao contrário da cirurgia tradicional, a ablação é realizada com anestesia local, podendo ser associada à sedação para um maior conforto. Os pacientes não precisam ficar internados, podendo voltar para a casa no mesmo dia. Após a ablação, as células que foram destruídas passam a ser absorvidas naturalmente pelo organismo do paciente. Esse efeito começa a ser percebido cerca de um mês após o procedimento. Ao fim de um ano, a redução no tamanho do nódulo chega a 80%. Caso a redução necessária não seja alcançada após o procedimento, a ablação do nódulo tireoidiano pode ser repetida quantas vezes necessária, no mesmo nódulo ou em outro. Cuide da sua saúde! Trate o seu nódulo tireoidiano em um centro de alta complexidade, com profissionais qualificados e experientes.

Esse novo procedimento é indicado para os casos benignos volumosos e provavelmente no futuro para casos malignos selecionados. Ao invés de retirar a glândula, a radiofrequência provoca uma espécie de efeito térmico no nódulo, desnaturando e destruindo as células.

DR. GUSTAVO PHILIPPI DE LOS SANTOS CRM/SC 11661 | RQE 7780 | Cirurgia de Cabeça e Pescoço

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Tendinite Calcárea do Ombro Uma das causas comuns de dor no ombro é a chamada tendinite calcárea. É mais comum em mulheres de 30 a 50 anos de idade, porém pode ocorrer em homens, e também em indivíduos de outras faixas etárias. Em relação a uma tendinite comum, a tendinite calcárea é uma doença que gera depósitos de cálcio dentro de um ou mais tendões do ombro. Ninguém sabe exatamente o porquê do aparecimento dessas calcificações; sabe-se que não existe relação com o nível de cálcio do sangue, nem com alimentação, nem com traumas nem com atividades repetitivas. O que se sabe é que, em algumas pessoas, por questões individuais, existem regiões de pouca vascularização nos tendões e isso leva a alterações nos tecidos que culminam com o depósito de cálcio dentro do tendão. Quais os sintomas ? A dor varia muito de pessoa para pessoa, indo desde dor leve aos movimentos com o braço elevado, como pendurar roupas, pegar objetos em estantes altas ou para vestir-se, e em alguns casos, pode gerar dor intensa, incapacitante que não cede a analgésicos comuns ou a anti-inflamatórios.

Por que a tendinite calcárea causa dor? Existem basicamente 2 motivos para essa calcificação doer: A calcificação nesta região é encarada, pelo organismo, como corpo estranho a ser eliminado, então as células de defesa (macrófagos) “atacam” a calcificação, gerando processo inflamatório; A calcificação ocupa um espaço ao tornar o tendão mais volumoso e este começa a fazer atrito em outras estruturas conforme os movimentos são realizados. Como faço para resolver? Basicamente são 4 formas de tratar: 1. Tratar os sintomas e aguardar : De cada 4 pacientes, 3 a calcificação é reabsorvida sozinha, porém isso, pode demorar até 2,5 anos;

2. Ondas de choque – esse é um tipo especifico de tratamento, realizado por ortopedistas que possuam o aparelho e que tenham curso específico para usá-lo; É indicado para calcificações menores. 3. Punção guiada por ultrassonografia: a calcificação pode ter uma consistência que varia desde “ pó de giz” ou consistência de” pasta de dente”. Nas calcificações de consistência pastosa, pode-se indicar a punção aspirativa com agulha, no intuito de esvaziar o foco de calcificação; 4. Artroscopia do ombro: é o método com maior resolutividade, usado principalmente nos casos de calcificações maiores ou que não responderam aos tratamentos citados anteriormente.

DR. BRENO CALGARO DE CARVALHO CRM/SC 8783 | RQE 4708 | TEOT 9115 | Ortopedia e Traumatologia CURRÍCULO • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia; • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro.

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transporte, esterilização e destinação

cessários perante os órgãos ambientais,

final adequada de resíduos de serviços

baseados nas características dos resí-

de saúde (RSS) produzidos por pres-

duos gerados e descrevendo as ações

tadores de assistência médica e afins.

relativas ao manejo dos RSS.

Estabelecimentos como clínicas, hos-

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pitais e laboratórios, consultórios de

Realizamos a capacitação técnica de

odontologia, veterinárias, instituições

sua equipe sobre o gerenciamento dos

de ensino e pesquisa médica, além de

RSS, desde sua geração, segregação e

outros locais que trabalhem com resí-

acondicionamento, classificação, iden-

duos que possam oferecer risco à saúde

tificação, armazenamento externo, até

humana ou ao meio ambiente.

a destinação final.

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Hospitais

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peciais para o correto armazenamento e descarte dos resíduos de saúde, conforme grupos e classificações de risco de cada material.

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Posto de Saúde

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Entendendo a catarata A catarata é a opacificação da lente natural do olho (o cristalino), que deve ser transparente para que os raios de luz a atravessem, permitindo a formação da imagem na retina.

Quais são os sintomas? O principal sintoma é a perda de nitidez da imagem. Isso ocorre porque os raios luminosos não conseguem atingir plenamente a retina onde se situam os receptores fotossensíveis. No início, a pessoa vê como se as lentes dos óculos estivessem embaçadas ou como se houvesse uma névoa diante dos olhos. As cores parecem desbotadas e sem vida. Com a progressão da doença, a pessoa pode passar a enxergar apenas vultos, evoluindo, às vezes, até a cegueira. Outros sintomas que podem ocorrer são visão dupla, sensibilidade à luz ou imagens distorcidas. É comum que a catarata senil seja bilateral, mas não necessariamente de forma simultânea. É importante lembrar que outras causas podem ser responsáveis pela perda gradual da visão além da catarata, como por exemplo, distúrbios localizados próximos à retina ou ao nervo óptico. Caso estes problemas estejam mesmo presentes, a visão perfeita pode não ser recuperada após a remoção da catarata. Daí a importância de um exame minucioso do olho realizado pelo especialista. Só os idosos têm catarata? Não. Embora a principal causa da doença seja de fato o envelhecimento do cristalino, há casos de crianças que já nascem com catarata (catarata congênita). Isso pode ser decorrente de problemas genéticos ou secundariamente a problemas na gravidez (rubéola, sífilis ou toxoplasmose no primeiro trimestre de gestação, por exemplo). Outras causas de catarata são: diabetes, uso

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sistemático e sem indicação médica de colírios, (especialmente os que contêm corticóides), inflamações intraoculares, traumas oculares e excesso de radiação. A catarata é visível a olho nu? Não, exceto quando em estado muito avançado. Qual o tratamento da catarata? O único tratamento é o cirúrgico e o objetivo é substituir o cristalino opacificado por uma lente artificial. Essa lente pode ser de vários tipos e corrigir vários problemas de visão. É possível implantar lentes especiais que possibilitam eliminar os óculos para longe e, em alguns casos, os óculos para perto. É verdade que a cirurgia de catarata é muito simples, e que pode ser realizada em apenas dez minutos? Realmente a modernização da técnica cirúrgica empregada no tratamento da catarata tornou o procedimento rápido, mas isso não significa que a cirurgia seja simples. O olho é sensível e frágil, exigindo tecnologia e grande conhecimento do especialista para o procedimento cirúrgico. A cirurgia não deve ser banalizada. Além do cristalino, outras estruturas oculares (córnea, retina, nervo óptico) devem ser avaliadas em um pré-operatório detalhado e completo. Quando a catarata deve ser removida? Com os métodos modernos, indica-se a remoção da catarata assim que ela começa a interferir nas atividades diárias da pessoa como ler, assistir TV ou dirigir, pois atualmente temos maior segurança e reabilitação visual mais rápida, com menor trauma cirúrgico.

Pelos métodos antigos a catarata era removida inteira, através de uma incisão de 7 a 10 mm. Para que isso ocorresse com sucesso era preciso que o centro da catarata estivesse bem duro, e para isso era preciso esperar que ela ficasse “madura”. Felizmente, hoje isso não é mais necessário. Como o cirurgião remove a catarata de meu olho? Em geral, é feita uma incisão de 2,2 milímetros na córnea e instrumentos especiais são usados para extrair a catarata através desta incisão. A técnica mais comum utiliza uma ponteira com vibração ultrassônica que quebra o cristalino e aspira seus fragmentos. Após isso, implanta-se a lente intraocular

Sonda de facoemulsificador na cirurgia de catarata

Lente intraocular já implantada


que substituirá aquele cristalino. Esse método chama-se facoemulsificação com microincisão.

Como será minha volta às atividades

Porque é necessário implantar lente intraocular durante a cirurgia de catarata? Porque ela vai substituir o cristalino que foi retirado e assim permitir que a imagem se forme na retina. Caso contrário, o paciente necessitará utilizar uma correção óptica (óculos ou lentes de contato) de alta graduação, antigamente chamado “óculos fundo de garrafa”.

Deve-se evitar piscina, mar e atividades

Essa lente intraocular é permanente? Sim, e diferentemente das lentes de contato, as lentes intraoculares não necessitam de manuseio pelo paciente

Podem surgir hematomas no local da

Quais os tipos de lentes? Como elas são escolhidas? As lentes mais usadas podem ser monofocais, multifocais e /ou tóricas. O tipo de lente é definido levando-se em consideração diversos fatores: alguns relacionados às atividades diárias, necessidades e personalidade do paciente e outros relacionados às condições oculares. Doenças oculares como retinopatia diabética, descolamento de retina prévio, ceratocone, glaucoma, doenças do nervo óptico limitam muito o uso das lentes multifocais.

infecções, hemorragias e inflamação.

após a cirurgia? Progressiva, sem esforço físico intenso. de academia por alguns dias. Não se deve coçar e nem apertar os olhos no pós-operatório recente. Se o paciente está confortável, não há restrição para ler e assistir televisão. A primeira semana é fundamental para a cicatrização. O paciente pode apresentar fotofobia (sensação de desconforto à luz), discreto inchaço na pálpebra e leve vermelhidão. anestesia. As recomendações médicas do pós-operatório devem ser seguidas à risca, para evitar complicações como A catarata volta? Não. Tenho catarata no outro olho. Quando posso operá-lo? O intervalo deve ser definido criteriosamente pelo oftalmologista que acompanha o paciente. Em geral, opera-se um olho de cada vez. Se a visão do outro olho já está prejudicada, a cirurgia pode ser marcada nas semanas seguintes à do primeiro olho.

Caro leitor: As informações contidas neste artigo têm caráter informativo e educacional. O seu conteúdo jamais deverá ser utilizado para autodiagnóstico, autotratamento e automedicação. Em caso de dúvida, o profissional médico deverá ser consultado, pois, somente ele está habilitado para praticar o ato médico, conforme recomendação do Conselho Federal de Medicina.

Que tipo de anestesia é usada para a cirurgia? Preciso ficar internado? Utiliza-se o bloqueio local ou a anestesia tópica (com colírio). O paciente permanece consciente durante toda a cirurgia e volta para casa logo após a mesma na maioria das vezes.

DRA. MARÍLIA BASTOS QUIRINO BRASIL CRM/SC 10634 | RQE 4855 | Médica Oftalmologista CURRÍCULO • Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia; • Mestrado e Doutorado em Medicina/Oftalmologia pela Universidade de São Paulo-FMRP/USP.

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Sem tempo para a dor na coluna? Cirurgia minimamente invasiva da coluna Os procedimentos chamados minimamente invasivos têm cada vez mais alcançado destaque dentro da medicina. É muito comum hoje você conhecer alguém que fez uma angioplastia cardíaca, cirurgia abdominal ou ortopédica por vídeo, laser e até embolização de aneurisma cerebral, dentre outros exemplos. Da mesma forma, estes procedimentos minimamente invasivos vêm ganhando a preferência tanto dos pacientes com patologias da coluna vertebral quanto dos cirurgiões de coluna, devido inúmeras vantagem sobre os procedimentos tradicionais de coluna:

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1. Menor tempo cirúrgico; 2. Menor incisão ou muitas vezes sem cortes; 3. Menos trauma muscular e das estruturas da coluna preservando a anatomia da coluna e consequentemente menos dor no pós-operatório; 4. Melhor resultado cosmético; 5. Na maioria das vezes com anestesia local e sedação; 6. Alta precoce logo após o procedimento ou com cerca de 12-24hs de internação; 7. Retorno rápido às atividades diárias; 8. A menor incidência de infecções hospitalar; 9. Menos sangramentos transoperatório (evitando-se transfusões sanguíneas); 10. Reabilitação pós-operatória menos dolorosa. Curiosamente o item 7 (retorno rápido às atividades precoces) é o mais pretendido atualmente pelos pacientes com dor crônica da coluna que procuram os especialistas que realizam estas técnicas. O fator tempo e cumprir as agendas e compromissos têm tomado nossa vida cotidiana de tal maneira que nós não nos permitimos ficar doentes, não temos tempo para isto. Paradoxalmente, esta mesma dor de coluna nos incapacita para nossas atividades laborais, esportes e até mesmo vida social, e desta forma redu-

zindo nossa capacidade produtiva. É um ciclo vicioso onde a falta de tempo para tratar a dor de coluna leva ao agravamento da dor, que por sua vez gera incapacidade laboral. Entretanto, através das técnicas minimamente invasivas da coluna alguns pacientes têm retornado aos seus compromissos/trabalho no dia seguinte. Além de tudo isso, existem ainda aqueles pacientes idosos e/ou com tantas morbidades clínicas (diabetes, enfisema pulmonar, cardiopatias, hipertensão) que não poderiam passar por uma anestesia geral por conta do risco. Também nestes casos estão indicados as técnicas minimamente invasivas da coluna. Dentro da modalidade minimamente invasiva da coluna existem diferentes opções: infiltrações da coluna, bloqueio de nervos, rizotomia das facetas por radiofrequência, discografia, nucleoplastia por termoablação, quimionucleólise, anuloplastia, hérnia de disco a laser ou por endoscopia, vertebroplastia/cifoplastia para fraturas da coluna, implante de bomba de morfina, descompressões nervosas, e até mesmo fixações e artrodeses com a colocação de parafusos percutaneamente. Definitivamente as técnicas minimamente invasivas vieram para ficar também na coluna vertebral, e os pacientes com dores de coluna agradecem.

DR. DANIEL SANTOS SOUSA

DR. WUILKER KNONER CAMPOS

CRM/SC 12026 Neurocirurgia | RQE: 8533

CRM/SC 12148 Neurocirurgia | RQE: 9242

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Expectativa versos realidade! O que realmente a Harmonização Orofacial pode fazer por você? O objetivo desse texto é falar a respeito da complexidade acerca das queixas
relatadas pelos pacientes relacionadas a autoimagem e o quanto a estética da
face interfere na sua autoestima, sobre tudo quando o envelhecimento vai ficando cada vez mais nítido. Diante disso, observou-se um aumento substancial pela procura de procedimentos estéticos sem intervenção cirúrgica e identificou-se que a Harmonização Facial está no ranking entre os tratamentos mais procurados. Entretanto, apesar da alta demanda, o grande desafio é atender as EXPECTATIVAS dos pacientes. Isso porque, para alcançar bons resultados, dois
fatores são imprescindíveis: a TÉCNICA correta e o PRODUTO adequado - o que
torna muitas vezes, o tratamento inviável financeiramente seja para o paciente
como para o profissional. 
Lidar com o dilema envolvendo as expectativas dos pacientes versus a
realidade vivenciada no consultório, sobre tudo com os custos de bons produtos,
materiais, equipamentos e o valor do investimento que o paciente está disposto
a pagar no tratamento é um grande desafio para os profissionais. Sendo assim, o método 3 MAGIC® mágica dos 3mls é uma alternativa para quem almeja resultados satisfatórios e 
viáveis para auxiliar no tratamento

de rugas e linhas de expressão, promovendo eficazmente o rejuvenescimento estético facial. O objetivo aqui é apresentar para você o método 3 MAGIC®️, que foi inspirado nas técnicas MDCODES®️ para viabilizar
financeiramente o tratamento da perda de volume facial e linhas de expressão. 
Além disso observou-se que os profissionais que utilizaram o nosso método 3 MAGIC®️ desenvolvido por mim Dr. Vítor Erlacher, além de terem alcançado re-

sultados positivos nos seus tratamentos relataram que parte dos pacientes atendidos se sentiram motivados para retornar e realizar outros
procedimentos estéticos. 
Ou seja, com a utilização estratégica do uso dos preenchedores e a técnica correta na
harmonização facial é possível tratar as principais queixas dos pacientes, rejuvenescendo e dando um aspecto natural à face além de tornar o tratamento mais viável para ambos.

DR. VÍTOR ERLACHER CRO/SC 12439 | Odontologia CURRÍCULO • Especialista em Harmonização Orofacial; • Mestrando em Harmonização Orofacial em Portugal; • Prof. de Cursos Nacionais e INTERNACIONAIS; • Palestrante Nacional e Internacional; • Diretor Clínico do INSTITUTO VÍTOR ERLACHER; • Já habilitou mais de 600 profissionais da área da saúde; • Criador do método de preenchimento 3MAGIC a mágica dos 3 MLS.

48 4009-3300 | 48 98808-6781 Av. Pref. Osmar Cunha, 416 - Sala 503 Edificio Koerich Empresarial - Centro - Florianópolis/SC @drvitorerlacher |

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Odontologia Dr.Vitor Erlacher | vitorerlacher.com.br





“Obrigada a todos os professores da Maple Bear que se dedicam para fazer com que esse momento complicado seja mais leve e prazeroso” “Quando a pandemia do Covid 19 chegou pensei que fosse enlouquecer. Afinal, ficar trancada em um apartamento com três filhos pequenos não é uma tarefa fácil.” Ivanice Kretzer

“Meus filhos estão em idade escolar (estudam na Maple Bear) e a questão da educação à distância teve que ser trabalhada com muita paciência. No início foi mais difícil, porque tudo era novidade (eles nunca haviam feito aulas online), mas com calma e dedicação hoje posso dizer que chegamos a um equilíbrio. As aulas são transmitidas nos horários em que as crianças deveriam estar na escola, então eles aproveitam o contra turno para brincar, fazer as tarefas de casa e assistir os vídeos explicativos encaminhados pelos professores. Tenho acordado muito cedo para dar conta de tudo, pois além de

mãe em tempo integral, estou trabalhando home office e acumulando as funções de cozinheira, lavadeira, faxineira e babá. Sei que este período não está sendo fácil para ninguém, mas não nos resta outra alternativa a não ser enfrentá-lo com coragem e determinação, sempre zelando pela saúde de todos. Gostaria de aqui registrar o meu agradecimento a todos os professores da escola Maple Bear, que tanto têm se dedicado para fazer com que esse momento complicado seja mais leve e prazeroso para os nossos filhos! A eles toda a minha admiração e respeito!” IVANICE KRETZER, MÃE DA LÚCIA, DO PEDRO E DO BERNARDO.

“As aulas on-line estão sendo desafiadoras para as crianças e também para os pais. Por isso é importante a parceria entre escola e família. Criamos uma rotina de horários e local definido para estudar e, assim, trazer o máximo possível o ambiente escolar para dentro de nossa casa”. FABRÍCIA ZAMPARETTI, MÃE DA BEATRIZ (IK)


“Ante a pandemia do coronavírus e o isolamento social, todas as famílias tiveram que reestruturar a rotina. Aqui em casa não foi diferente. Mesmo em isolamento, tanto eu, quanto o meu esposo, continuamos a rotina de trabalho com o home office e a Gabrielli teve que se adaptar ao homeschooling. Inicialmente, a escola nos enviava tarefas diárias a serem cumpridas, porém, como estávamos todos (eu, Giorgio e Gabrielli), tentando entender essa nova logística, foi complicado. A escola, na sequência, tentando nos dar o suporte necessário para que as crianças mantivessem suas rotinas escolares e afetivas, iniciou o sistema de aula virtual. A partir daí, conseguimos estabelecer novos hábitos. Isto porque, com os horários definidos das aulas, permitiu-nos criar um costume quanto a realização das tarefas escolares, dos momentos de lazer e do nosso trabalho. Pensamos que seria muito difícil a aprendizagem virtual, mas nesse quesito, as crianças dão um banho – e aqui não foi diferente: a Gabi se adaptou e aguarda ansiosamente os momentos com os professores e amigos. A Maple Bear, por tudo que representa em nossas vidas, foi essencial, para nos ajudar a lidar com a situação com naturalidade. E, às vezes, até com o desprendimento que a situação nos permite. Pensaram em cada detalhe para manter o padrão de ensino e para nos tranquilizar quanto o aprendizado remoto du-

rante a pandemia. Desde os primeiros meses de vida da Gabrielli, nunca mais havíamos ficado tanto tempo juntos. Isso permitiu que nos redescobríssemos e, através da empatia, termos discernimento quanto ao momento em que cada um precisava ficar sozinho, como um período importante, com o devido respeito. A tarefa de casa, que sempre funcionou muito bem, agora virou uma engrenagem, com todos sabendo que se nos ajudarmos, terminamos mais rápido. No começo de tudo foi complicado. Agora, já ficamos pensando como será, quando não pudermos mais passar os dias inteiros juntos. Sabemos que tudo isso passará, mas esperamos que as coisas boas adquiridas nesse período perpetuem-se para o resto das nossas vidas”. AGATA RAMOS DA SILVA, MÃE DA GABRIELLI (YEAR 2)

“Desde o início da pandemia acompanhei com receio o desenrolar dos fatos e para mim foi um enorme alívio quando foram suspensas as aulas presenciais como medida de prevenção e combate ao coronavírus. Claro que sabíamos que o homeschooling seria desafiador, mas por aqui priorizamos valorizar as vidas e em meio ao desconhecido cenário mundial não há melhor opção do que enfrentar todas as incertezas que surgem fazendo o que é possível, e isso neste momento significa

ficarmos dentro das nossas casas. A Maple Bear é a escola que escolhi para minha filha quando ainda era bem pequenina e nestes quatro anos eu não me arrependi da escolha; hoje quando estamos vivenciando uma pandemia, numa situação totalmente atípica, uma coisa eu tenho certeza: mesmo distantes fisicamente, a escola está presente. Logo no dia em que o governo do estado decretou a suspensão das aulas presenciais a escola disponibilizou o material individual para que fossem utilizados por minha filha em casa; desde o primeiro momento a escola vem aperfeiçoando a forma de conduzir as rotinas e semana após semana foram adaptando desde o envio de atividades até a forma de comunicação entre nós pais e os professores. Eu percebo claramente o esforço dos professores em adaptar todo um método de ensino baseado em projetos e experiências em sala de aula, para que nos momentos conectados online as crianças possam ter a rotina de estudos, e manter o contato com seus colegas de classe; reconheço nos professores a vontade de acolher as crianças... compreendendo que muitos estão menos assistidos por seus familiares e que necessitam de maior atenção para conseguirem acompanhar o aprendizado com seus colegas. Por aqui eu e a Manu aos poucos fomos reconstruindo nossa rotina, estando eu em home office e concluindo uma graduação e ela em homeschooling no auge dos seus 8 aninhos aprendeu que resiliência é o que o momento pede... e com fé, na certeza de que dias melhores são feitos a partir do que fizermos deles, decidimos construir o conhecimento juntas”. MICHELLY FIGUEIRÓ, MÃE DA MANUELA (YEAR 3)






Cirurgia íntima Como em todo organismo, o processo de envelhecimento instala-se também nos órgãos sexuais. Entretanto, embora cirurgias como a Mastopexia ou o Lifting facial sejam amplamente aceitos e discutidos, quando se trata da Ninfoplastia há um certo tabu. Felizmente, com o advento da Cirurgia Plástica moderna e das novas técnicas de Lipoenxertia e Lipoescultura, os resultados obtidos têm sido os melhores possíveis. Mas, afinal, o que é a Ninfoplastia? É o nome dado a uma série de procedimentos que são realizados na região íntima feminina. É possível fazer a Redução ou Aumento dos Pequenos ou Grandes Lábios e a Redução ou Aumento do Monte de Vênus. Qual a indicação para esses procedimentos? Tais procedimentos são indicados para mulheres, maiores de 18 anos, que sentem dor durante a relação sexual em decorrência do tamanho dos pequenos lábios; mulheres que sentem vergonha ao usar biquínis ou maiôs devido ao tamanho da região púbica, ou até desconforto para usar algumas roupas, como calcinhas ou calças jeans. Esses procedimentos também podem corrigir o chamado “encapsulamento” do clitóris, o qual reduz significativamente a sensação de prazer e também pode causar infecções de repetição. Como são os procedimentos? São relativamente simples, podendo ser executados sob anestesia local com sedação, peridural ou raquianestesia, visto que muitas vezes esta cirurgia é associada à lipoaspiração de outras áreas

corporais. O tempo cirúrgico varia de 30 minutos a 1 hora, dependendo do que será feito e os pontos são feitos com fio absorvível. Como é o pós-operatório? O tempo de internação é mínimo, podendo a paciente ter alta no mesmo dia. O tempo de afastamento do trabalho é,

em média, de 7 dias e das atividades físicas e sexuais de 20 dias. Não há motivo nos dias de hoje, em que tantos tabus sexuais estão sendo ultrapassados, de não atacarmos todos os problemas que afligem o ser humano da maneira mais objetiva e prática possível, sem nos atermos a preconceitos e falsos moralismos.

DRA. MARIA DE FATIMA C. RAMOS CRM 5867 | RQE 1448 | Cirurgiã Plástica CURRÍCULO • Dra. Maria de Fátima Cordeiro Ramos graduou-se em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina em 1983. • Realizando posteriormente residência em Cirurgia Geral no Hospital Estadual Getúlio Vargas no Rio de Janeiro de 1985 a 1987. • Em seguida, fez Residência em Cirurgia Plástica no Hospital da Lagoa – INAMPS – RJ de 1987 à1989. • Seguiu-se residência e Pós graduação na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro no Serviço do Professor Ivo Pitanguy de 1989 à 1992. • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica desde 1989. • Cirurgiã Plástica concursada do Hospital Regional Homero de Souza Miranda de São José S/C. • Faz parte do Corpo Clínico do Hospital de Caridade de Florianópolis S/C • A Dra. Maria de Fátima C. Ramos especializou-se em Cirurgia Plástica com o Prof. Ivo Pitanguy e em Ninfoplastia com Dra. Yelda Felicio, ambos referências mundiais no assunto. Ela faz parte do Corpo Clínico dos Hospitais Regional de São José, Caridade, Unimed e Carlos Corrêa.

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Com o passar dos anos a integridade fisiológica se perde progressivamente, deixando o corpo com deficiências nutricionais e metabólicas aumentando a vulnerabilidade para o surgimento de doenças e diminuindo a qualidade de vida. Esta deterioração é o principal fator de risco para a grande maioria das patologias humanas que incluem doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, diabetes e câncer além de outras várias patologias associadas. É nesta corrente que a manutenção dos níveis hormonais otimizados se considera na atualidade uma das vias mais importantes para manter esta integridade fisiológica. Evitar esse declínio hormonal que inclusive pode começar antes dos 30 anos, são vistos hoje em dia como terapias viáveis para abrandar ou prevenir o processo do envelhecimento e adoecimento, promovendo a manutenção da vitalidade por um período maior de tempo. Hormônios são substâncias indispensáveis e muito potentes que atuam como mensageiros químicos, ajudando a impulsionar e manter uma sequência ordenada das funções fisiológicas. Os hormônios são os principais componentes de uma rede sinalizadora que regula “todas as funções biológicas” mantendo o bem-estar físico e emocional, quando em equilibrio! Os sinais e sintomas mais comuns de desequilíbrios hormonais incluem: - Baixa libido, fadiga, falta de energia, palpitações, hipertensão arterial, depressão, ansiedade, estresse, sensação de incapacidade, aperto da mandíbula, náuseas, queda de cabelos, diarreia frequente, dificuldade para emagrecer ou perda de peso não intencional, declínio cognitivo, insônia, dor de

cabeça frequente, enxaquecas, dor muscular e/ou articular, osteopenia, osteoporose. NOS HOMENS: • Disfunção erétil e ejaculação precoce; • Problemas na próstata; • Diminuição da massa muscular ; • Aumento da circunferência abdominal. NAS MULHERES: • Suor noturno, fogachos; • Secura vaginal, dor na relação sexual; • Ganho de peso; • Aumento de pelos faciais; • Cistos mamários; • Dor nas mamas; • Perda de volume nas mamas. Se identificou com alguns desses sintomas? Não se preocupe, nós podemos ajudar! Benefício físico, mental e emocional através

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Proteção celular contra o estresse; Fortalecimento do sistema imunológico; Eliminacão de toxinas; Aumento da libido, energia e disposição; Apoio nutricional na gestação e pós-parto; Prevenção de eventos cardiovasculares; Melhora do metabolismo; Manejo da dor aguda e crônica.

As terapias podem ser personalizadas para atender necessidades exclusivas e ajudar de forma eficaz, rápida e restauradora a repor fluidos e nutrientes essenciais, estabelecendo uma base sólida para melhorar sua saúde!


Estar em movimento é natural

Nada pode ser mais simples e natural para um indivíduo saudável que movimentar-se. Ao observarmos uma criança brincando, vemos saltos, corridas, cambalhotas e arremesso de objetos.

Tudo feito com tanta energia e de maneira espontânea, sem preocupação com técnica ou padrão de movimento. E assim é nosso dia a dia: puxamos malas, arremessamos nos bagageiros altos dos aviões, sentamos e levantamos o tempo todo. Tudo isso de maneira instintiva. Na verdade, nosso corpo encontra a melhor maneira de executar cada movimento, sem a necessidade de pensarmos muito antes de cada ação motora. Esse processo natural, no entanto, pode estar reduzido em função de muito tempo de sedentarismo. É como se esquecêssemos da nossa própria natureza, da nossa enorme resiliência e força física e mental. Força e resiliência foi o que nos trouxe até aqui num processo evolutivo cheio de percalços, escassez de alimentos e fugas espetaculares de enormes predadores. E sobrevivemos! Muito mais que apenas sobreviver, fomos dominando tecnologias e nos tornando a espécie que define os rumos das demais. E como nos encontramos agora? Sentados por boa parte do dia, conectados a celulares e computadores, com a impressão que o tempo passa rápido demais e que estamos perdendo o que realmente importa. Se ocorre a perda da força e da resiliência, duas capacidades humanas fundamentais, muitas outras disfunções podem resultar. Como brincar com nossos filhos pequenos ou netos se o fôlego parece estar curto? Como pleitear um trabalho estando com a energia baixa? E qual a graça de fazer uma viagem sonhaSUZANA DALLANHOL ESPECIALISTA EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO, MESTRE EM PSICOLOGIA, DIRETORA DA ACADEMIA BETTER YOU.

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Revista Saúde | Junho . 2020 | rsaude.com.br

da levando junto uma dor persistente? É preciso entender que nossas capacidades físicas não se tornam escassas porque a idade avança. Somos naturalmente ativos e capazes de subir em árvores e correr de ameaças. Deixamos a nossa natureza de lado, é esse o problema. Perdemos músculos e acumulamos gordura como resultado de um estilo de vida que escolhemos, mas que prescinde de estímulos fisicamente desafiadores. Felizmente, há saída. Para mudar de rumo é fundamental querer. Afinal, ninguém nem nenhum programa de computador poderá substituir nosso comprometimento. Exercício é assim: tem que fazer com regularidade. O bom disso é que, depois de começar e sentir o quanto é surpreendente despertar nossas capacidades naturais, dá vontade de continuar. Uma boa orientação para executar tudo de forma harmoniosa gera aprendizagem e autoconfiança. E vamos percebendo que dá tempo. Porque damos prioridade ao que importa. E, ao nos sentirmos vivos e saudáveis, tudo o que planejamos flui melhor. Sua cabeça é jovem e cheia de planos? Permita-se! Fazer yoga, ginástica, pilates, ciclismo, corrida, treinamento funcional, musculação e dança transformam seu dia, sua vida, suas relações, seu corpo e sua mente.




Revista Saúde Edição 20 | Junho . 2020 | Florianópolis.SC

Curtas

ARNAVAL NA TERRA DO TIO SAM A Arquiteta Carol Mocelin foi passar frio neste Carnaval na terra do tio Sam, em busca de novas referências para os projetos da MM Arquitetura Conectada.

OPTIMIZATION CENTRE O Dr. Dimitri Cardoso Dimatos em troca de experiência com o Dr. Gregory Albert’s, em sua clínica, a Optimization Centre, localizada na Florida nos EUA, centro de referencia em rejuvenescimento facial.

CARDIOLOGIA CATARINENSE ULTRAPASSA AS FRONTEIRAS DO BRASIL

5TH AMIC® & AMMRTM INSTRUCTIONAL COURSE POZNAN (PL), 5-7 MARCH 2020 Dr. Carlos A. Atherinos Pierre em palestra realizada na cidade de Poznania, Polônia. O evento aconteceu em um dos laboratórios de artroscopia referência Europeia. A palestra em si falou sobre a experiência do Brasil no tratamento de lesões de cartilagem! O encontro mundial de Ortopedistas foi para o treinamento de tratamento de lesões de cartilagem no joelho.

A revista de cardiologia mais conceituada do mundo, o Journal of the American College of Cardiology (JACC) publicou, na sua última edição, um artigo do cardiologista catarinense Marcelo Harada Ribeiro, do serviço de Hemodinâmica do Hospital SOS Cárdio, de Florianópolis. O artigo trata das tecnologias mais avançadas em imagem intravascular, com importante contribuição para guiar a intervenção nas artérias do coração, possibilitando avanços em procedimentos de alta complexidade, de forma mais otimizada e segura ao paciente.

rsaude.com.br | Junho . 2020 | Revista Saúde

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Oferecemos atendimento especializado, com alto padrão de qualidade e eficiência, zelo e discrição. Tratamentos inovadores com produtos e equipamentos de alta tecnologia.

TRATAMENTOS Radiofrequência

Dermaroller / Microagulhamento

Decapagem de LED

Peeling de Cristal

Hidratação das Mãos

Peeling de Diamante

Limpeza de Pele Manual

Peeling Herbal (Alemão)

Limpeza de Pele Sem Dor

Aplicação de Vitamina C

Hidratação Veneno da Cobra

Derma Lifting


Revista Saúde Edição 20 | Junho . 2020 | Florianópolis.SC

Social

EVENTOS ZEISS VISION CENTER FLORIANÓPOLIS E ÓPTICA REFERÊNCIA No dia 19.11.2019 realizamos um encontro médico direcionado às mulheres, que contou com a presença de oftalmologistas de Florianópolis. Além da palestra Chai Carioni - Viver com mais Propósito, o evento serviu para debatermos o papel da mulher no século XXI. Um delicioso encontro para relaxar, rever as amigas e sair um pouco da rotina. Se você não compareceu, separe um espaço em sua agenda para o nosso calendário de 2020. Participe dos nossos encontros. No próximo ano, teremos alguns eventos pontuais e gostaríamos de ter você conosco. Venha brindar e aproveitar uma noite de muita descontração. Aguardaremos você!!! rsaude.com.br | Junho . 2020 | Revista Saúde

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Guia de profissionais ACUPUNTURA

CIRURGIA PLÁSTICA

Dr. Gustavo Cerqueira e Silva

Dr. Conrado d’Avila

Akus Centro de Acupuntura Médica Rua São Jorge, 234 A, Centro - Florianópolis-SC 48 3225-0008

Clínica d’Avila Rua Vitor Konder, 125 - Sala 302 - Centro - Florianópolis - SC 48 4009-3395 | 48 9 9981-3395 | 48 9 8815-3003

CIRURGIA BARIÁTRICA

Dr. Nicholas Kruel CEMAD Mauro Ramos, 1670 - Centro - Florianópolis 48 3228-3303 Clínica OrienteMED Rua Dorval Melchiades de Souza, 588 Centro - Florianópolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111 Centro Médico Hospital Baía Sul Rua Menino Deus, 63 - Bloco A - 3º Andar Salas 318/319 - Florianópolis 48 3229-779 | 48 3229-7790 | 48 99158-7696 Clínica Médica de Biguacu Rua Coronel Teixeira de Oliveira, 277 - Biguaçu 48 3243-3232

Dr. Nicolau Kruel Hospital da UNIMED Rua Manoel Loureiro, 1909, Barreiros - São José 48 3216-8999 Clínica Ciência Palhoça R. Caetano Silveira de Matos, 2631 - Centro, Palhoça - SC 48 3878-6000 Clínica OrienteMED Rua Dorval Melchiades de Souza, 588 - Centro - Florianópolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

Dr. Acklei Viana NICAP 48 3050-1111 | www.nicap.com.br

Dr. Daniel Knabben Ortellado

Dr. Dênis Bürger Bertoldi Bürger Trompowsky Corporate Torre Business 602/603 - Avenida Trompowsky, 291 48 98477-2100 | 48 3225-2100

Dra. Maria de Fátima Cordeiro Ramos Rua Victor Konder 125 - Sala 101 - 1º. Andar - Ed. Office Square - Centro - Florianópolis/SC 48 3322-0434 | 48 99960-6058

CIRURGIA PLÁSTICA E TRANSPLANTE CAPILAR

Dr. Daniel Ongaratto Barazzetti Clínica Casagrande Trompowsky Medical Center, Av. Trompowsky, 346 - 6º Andar - Centro, Florianópolis - SC 48 3225-0255 | 51 98026-2778

CIRURGIA VASCULAR

Dra. Analuize Bertoncini

Dr. Carlos Simoneti Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532

NICAP 48 3050-1111 | 48 3242-7788 | www.nicap.com.br

Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532

Clínica Noova - 48 3037-4300

CIRURGIA GERAL

Dr. Fabrício Valandro Rech Instituto de Medicina Hiperbárica Av. Hercílio Luz, 1302 - Centro - Hospital Dr. Carlos Corrêa 48 3037-4817

CIRURGIA GERAL E TRANSPLANTE CAPILAR

Dr. Mohamed Najmeddine Oriente Transplante Capilar Rua Dorval Melchiades de Souza, 588 - Florianópolis/SC 48 98496-5555

CIRURGIA PEDIÁTRICA

Dr. Walberto Souza Júnior

Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

Dr. Evandro Dupont Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532 Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

Dr. Luis Alencar Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532 Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

Dr. Luiz Ceola

Tio Cecim R. Tenente Sapucaia, 66 - Centro - Florianópolis/SC 48 3211-5582

Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532

Arco Iris R. Delmindas Silveira, 30 - Agronômica, Florianópolis/SC 48 3228-0215

Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

Revista Saúde | Junho . 2020 | rsaude.com.br

Dr. Nathan Aquino de Liz Clínica Revitalle Coqueiros R. Gen. Estilac Leal, 122 - Coqueiros, Florianópolis - SC 48 3240-0303 Centro Catarinense de Cardiologia Av. Pref. Osmar Cunha, 486 - Centro, Florianópolis - SC 48 3222-1798 | 48 99132-5995 Clínica Ciência - Palhoça 48 3878-6000 Policlínica São Lucas - Palhoça 48 3242-7788 | 48 3033-0264

Dr. Ricardo Rizzo Luiz Clínica Adelle Av. Trompowsky, 291 - Sala 602, Centro - Florianópolis, SC 48 3307-2001 | 48 99660-6881

Dr. Rodrigo Bertoncini

Dr. Charles Piccoli

NICAP - www.nicap.com.br Clínica CDO - 48 3224-1111

Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

Dr. Gustavo Philippi de Los Santos

Dr. Rafael Nunes Goulart

Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532

Clínica Sandin Rua Léo Augusto Petry, 13 - Praia Comprida, São José, SC 48 3247-5158

Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

NICAP 48 3024-0050 | 48 3259-2334 | www.nicap.com.br

Dra. Marisa Horn

Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532

NICAP 48 3050-1111 | www.nicap.com.br

Dr. Jalmir Rogerio Aust

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Revista Saúde Edição 20 | Junho . 2020 | Florianópolis.SC

Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532 Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

CIRURGIA VASCULAR E ENDOVASCULAR

Dr. Cristiano Torres Bortoluzzi Coris Rua Menino Deus, 63 - Sala 501 - Bloco A - Complexo Baia Sul Medical - Center - Centro - Florianópolis/SC 48 3222-0087 | 48 99119-0892

Dr. Daniel Ishikawa Coris Rua Menino Deus, 63 - Sala 501 - Bloco A - Complexo Baia Sul Medical - Center - Centro - Florianópolis/SC 48 3222-0087 | 48 99119-0892

Dr. Gilberto do Nascimento Galego Coris Rua Menino Deus, 63 - Sala 501 - Bloco A - Complexo Baia Sul Medical - Center - Centro - Florianópolis/SC 48 3222-0087 | 48 99119-0892

Dr. Luciano Rodrigues Schmidt Coris Rua Menino Deus, 63 - Sala 501 - Bloco A - Complexo Baia Sul Medical - Center - Centro - Florianópolis/SC 48 3222-0087 | 48 99119-0892

Dr. Pierre Galvagni Silveira Coris Rua Menino Deus, 63 - Sala 501 - Bloco A - Complexo Baia Sul Medical - Center - Centro - Florianópolis/SC 48 3222-0087 | 48 99119-0892

Dr. Rafael Narciso Franklin Coris Rua Menino Deus, 63 - Sala 501 - Bloco A - Complexo Baia Sul Medical - Center - Centro - Florianópolis/SC 48 3222-0087 | 48 99119-0892


Guia de profissionais

Revista Saúde Edição 20 | Junho . 2020 | Florianópolis.SC

CLÍNICA GERAL

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

Dra. Alice Pires Pasquali

Dra. Kazue Harada Ribeiro

Dr. Breno Calgaro de Carvalho

Clínica Catarina Anexo ao Imperial Hospital de Caridade 48 3380-0223 | 48 3380-0224 | 48 98815-0210

Clinifert Rua Dom Joaquim, 779, Centro – Florianópolis -SC 48 3224-9117

Ortoclini Rua Irmã Benwarda, 128 - Centro Florianópolis - SC 48 3224-7466 | 48 98821-7500

Dra. Ângela Caroline Vieira Dos Reis

Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira

Clínica Catarina Anexo ao Imperial Hospital de Caridade 48 3380-0223 | 48 3380-0224 | 48 98815-0210

Clinifert Rua Dom Joaquim, 779, Centro – Florianópolis -SC 48 3224-9117

Dra. Débora Caroline Salomon

Dra. Tatiana Mendes

Clínica Catarina Anexo ao Imperial Hospital de Caridade 48 3380-0223 | 48 3380-0224 | 48 98815-0210

Ferreira Lima, 231 - 1º Andar (Goeldner Executive) Centro - Florianópolis/SC 48 3207-3406 | 48 9824-1768

Dr. Felipe Costa Barbosa Clínica Catarina Anexo ao Imperial Hospital de Caridade 48 3380-0223 | 48 3380-0224 | 48 98815-0210

Dr. Luciano Emanuel Perazolo Pera Clínica Catarina Anexo ao Imperial Hospital de Caridade 48 3380-0223 | 48 3380-0224 | 48 98815-0210

COLOPROCTOLOGIA

Dr. Marlus Tavares Gerber Gástrica Usuy Florianópolis - R. Sebastião Laurentino da Silva, 126, Córrego Grande São José - Av. Marechal -Castelo Branco, 407, Campinas 48 3953-6700 Clínica Ciência Palhoça - R. Caetano Silveira de Matos, 2631, Centro 48 3878-6000

DERMATOLOGIA

Dra. Heloisa Helena Ramos Fonseca CECADE- Centro Catarinense de Dermatologia Av. Trompowisky, 291 - Torre 2- Sala 504 48 3322-0015 | 48 99133-2248 | 48 99657-9594

MEDICINA

Dr. Andre Adriazola VOG CARE Av. Engenheiro Max de Souza, 1135, Coral Corporate, 100 Andar - Coqueiros | Florianopolis/SC 48 99115-0325 | 48 98467-7577 | 48 3050-1336

NEUROCIRURGIA

Dr. Daniel Santos Souza Neuron Instituto de Neurocirurgia Rua Menino Deus, 63 - Sala 419 - Baia Sul Medical Center - Centro 48 3224-0843

Dr. Wuilker Knoner Campos Neuron Instituto de Neurocirurgia Rua Menino Deus, 63 - Sala 419 - Baia Sul Medical Center - Centro 48 3224-0843

NEUROLOGIA

Pedro Henrique De Campos Albino Av. Pref. Osmar Cunha, 183 - Sala 810 - Bloco A Ceisa Center - Florianópolis/SC 48 99130-7557

NUTRIÇÃO

Dra. Josy Sasaki

Ana Paula Melo

Rua. Santos Dumond, 182, Cento Life Medical Tower - Sala 903 48 3307 6636 | 48 98826-6995

Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532

Dra. Mariana Tremel Barbato Rua Ferreira Lima, 238 - 6º Andar - Centro – Florianópolis 48 3223-6891 | 48 9933-7000

Dra. Simone Bertoldi Bertoldi Bürger Trompowsky Corporate Torre Business 602/603 - Avenida Trompowsky, 291 48 98477-2100 | 48 3225-2100

ENDOCRINOLOGIA

Dra. Cristina da Silva Schreiber de Oliveira Rua Irmã Benwarda, 83 - Centro Edifício HS Prime - 3º andar - Florianópolis/SC 48 3025-4848

Dra Natasha Lozovey Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532 Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA

Dra. Gabriela Didoné Dantas Avenida Mauro Ramos, 1450 - Sala 503 Edificio Platinum Tower - Centro - Florianópolis/SC 48 3024-5312

Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

OFTALMOLOGIA

Dr. Ayrton Roberto Branco Ramos Vista Medicina dos Olhos Rua Dep Leoberto Leal, 107 - Centro - Florianópolis/SC 48 3216-7000 | 48 9 9972-0407

Dra. Marília Bastos Quirino Brasil Centro da Visão - Clínica e Cirurgia Rua Madalena Barbi, 234- Centro, Florianópolis 48 3028-2930

ONCOLOGIA CLÍNICA

Dr. Maurício Conrado Faria Peressoni SOMA Rua Menino Deus, 63 - Ed. Baía Sul 2º Andar Sala 209 - Centro - Florianópolis/SC 48 3223-6072

Dr. Vicente Martorano Menegotto Matriz Rod. José Carlos Daux (SC401), 5500 Square - SC - Bloco Campeche B, Térreo Saco Grande - Florianópolis/SC 48 3222-5900 Filial Rua Menino Deus, 63 - Baía Sul Medical Center - Lj 01, Térreo - Centro Florianópolis/SC 48 3209-5900

Centro de Tratamento Ortopédico Rua Cap. Amaro de Seixas Ribeiro, 58, Santa Mônica, Florianópolis - SC 48 3364-0800 | 48 3364-0807

Dr. Carlos Alberto Atherinos Pierri CORE – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 (Sala 601/602) – Centro - Celso Ramos Medical Center 48 3229-4000

Dr. Daniel Codonho Centro Médico Florianópolis Rua Presidente Coutinho, 579 - Centro - Florianópolis - SC - Sala 304 48 3224-7387 | 48 99112-1339 Ortoclini: Clínica de Ortopedia e Traumatologia R. Irmã Benwarda, 128 - Centro - Florianópolis - SC 48 3224-7466

Dr. Darci Duarte Lopes Junior Ortoclini - Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 - Centro - Florianópolis/SC 48 3224-7466 | 48 9652-2021

Dr. Richard Canella R. Dom Joaquim, 885, 6º Andar, Ed. Celso Ramos Medical Center, Centro, Florianópolis/SC 48 3229-4000 | 48 98476-1155 | 48 98403-8904

Dr. Williann Kenny Hendges Sos Cardio Rodovia, SC-401, 121 - Itacorubi - Florianópolis - SC 48 3212-5093 NEO Florianópolis Av. Mauro Ramos, 1970, Koerich Beira Mar Office Sala 213 - Florianópolis - SC 48 3228-3229

OTORRINOLARINGOLOGIA

Dr. Fabio Zanini Consultório Dr. Fabio Zanini Rua Menino Deus, 63 Sala 410 - Bloco A | Baia Sul Medical Center, Centro - Florianópolis 48 3879-0110 | 48 98870-8567

PEDIATRIA

Dr. Rafael Miranda Lima Clínica Tio Cecim Vila Ten. Sapucaia, 66 48 3211-5582 Clínica Arco-Íris Rua Delminda Silveira, 30 48 3228-0215

PNEUMOLOGIA

Dra. Ana Luiza Angioclínica Avenida Prefeito Osmar Cunha, 183 Ceisa Center | Bloco C | Sala 902 Florianópolis | SC | 88015-100 48 3222-9255 | 48 98436-0532 Avenida Presidente Kennedy, 698 Centro Comercial Campinas | Bloco A Sala 310 | São José | SC | 88015-100 48 3241-2405 | 48 98441-0533

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Guia de profissionais REUMATOLOGIA

Dra. Adriana Fontes Zimmermann Centro Catarinense de Imunoterapia Life Medical Tower - Rua Santos Dumont, 182, Sala 207 Centro - Florianópolis - SC 48 3879-9798 | 48 9 9934-3242

Dra. Amanda Terra de Sá Koerich Centro Catarinense de Imunoterapia Life Medical Tower - Rua Santos Dumont, 182, Sala 207 Centro - Florianópolis - SC 48 3879-9798 | 48 9 9934-3242

Dra. Andressa Miozzo Soares Centro Catarinense de Imunoterapia Life Medical Tower - Rua Santos Dumont, 182, Sala 207 Centro - Florianópolis - SC 48 3879-9798 | 48 9 9934-3242

Dra. Fabiane Mitie Osaku Centro Catarinense de Imunoterapia Life Medical Tower - Rua Santos Dumont, 182, Sala 207 Centro - Florianópolis - SC 48 3879-9798 | 48 9 9934-3242

Dra. Giovana Gomes Ribeiro Centro Catarinense de Imunoterapia Life Medical Tower - Rua Santos Dumont, 182, Sala 207 Centro - Florianópolis - SC 48 3879-9798 | 48 9 9934-3242

Dra. Lediane Moreira Lopes Centro Catarinense de Imunoterapia Life Medical Tower - Rua Santos Dumont, 182, Sala 207 Centro - Florianópolis - SC 48 3879-9798 | 48 9 9934-3242

Dra. Luiza Zeni Centro Catarinense de Imunoterapia Life Medical Tower - Rua Santos Dumont, 182, Sala 207 Centro - Florianópolis - SC 48 3879-9798 | 48 9 9934-3242

Dra. Sonia Cristina de Magalhães Souza Fialho Centro Catarinense de Imunoterapia Life Medical Tower - Rua Santos Dumont, 182, Sala 207 Centro - Florianópolis - SC 48 3879-9798 | 48 9 9934-3242

Dr. Marcus de Luca Maciel Centro Catarinense de Imunoterapia Life Medical Tower - Rua Santos Dumont, 182, Sala 207 Centro - Florianópolis - SC 48 3879-9798 | 48 9 9934-3242

UROLOGIA

Dr. Alberto Ambrogini Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus, 63 (Sala 101) - Centro Baía Sul Medical Center 48 3028-9050

Dr. Flavio Lobo Heldwein Clínica NOOVA Rua Presidente Coutinho, 348 – Centro - Florianópolis - SC 48 3037-4300 | 48 3024-5300 | 48 99631-5051

BIOLOGIA

Katia Barbi Kretzer Cebolo Neurogene Laboratório Rua Santos Dumont, 182 Ed. Life Medical Tower, 10º Andar Salas 1005/1006 - Centro - Florianópolis/SC 48 3223-0229 | 48 99864-4498

Maria João Ferraz David Neurogene Laboratório Rua Santos Dumont, 182 Ed. Life Medical Tower, 10º Andar Salas 1005/1006 - Centro - Florianópolis/SC 48 3223-0229 | 48 99864-4498

Maristela Ocampos Neurogene Laboratório Rua Santos Dumont, 182 Ed. Life Medical Tower, 10º Andar Salas 1005/1006 - Centro - Florianópolis/SC 48 3223-0229 | 48 99864-4498

Dra. Tahnee Gouvea Jacob Ignácio Oralsin Rua São Jorge, 135 - Centro-Florianópolis/SC 48 3304-2400

NUTRIÇÃO

Sendy Speck

Neurogene Laboratório Rua Santos Dumont, 182 Ed. Life Medical Tower, 10º Andar Salas 1005/1006 - Centro - Florianópolis/SC 48 3223-0229 | 48 99864-4498

Dr. Daniel Malta

ENFERMEIRA

Nicole Guidi Valverde 48 99945-7334

ESTÉTICA

Analúcia Miltersteiner Dermalifiting Rua Prof. Hermínio Jacques - 122 - Sala 02 - Florianópolis - SC 48 99923-1132

Luciana Miltersteiner Dermalifiting Rua Prof. Hermínio Jacques - 122 - Sala 02 - Florianópolis - SC 48 99923-1132

FISIOTERAPIA

Dra. Caroline Funchal Clínica FunchalFisio - Reabilitação Perineal e Obstétrica Rua Santos Dumont, 182, Ed. Life Medical Tower, Sala 1004 - 10° Andar 48 99645-3453

Dra. Fernanda Morais Silva Corpore Sano - Clínica de Fisioterapia Rua Prof. João José Cabral, 358 - Balneário, Florianópolis/SC 48 3348-7458 | 48 99121-6874

Dr. Ismael Gomes Koerich Beirama Office, 1102 - Centro - Florianópolis/SC 48 3024-2900 | 48 99112-2900 Rua Dom Joaquim ,885 (Andar P) Sala 02 - Centro Celso Ramos Medical Center 48 3024 2900

Dr. Marcos Chaves de Souza Corpore Sano - Clínica de Fisioterapia Rua Prof. João José Cabral, 358 - Balneário, Florianópolis/SC 48 3348-7458 | 48 99121-6874

Marina Kleinubing 48 99945-7334

Neurogene Laboratório Rua Santos Dumont, 182 Ed. Life Medical Tower, 10º Andar Salas 1005/1006 - Centro - Florianópolis/SC 48 3223-0229 | 48 99864-4498

Corpore Sano - Clínica de Fisioterapia Rua Prof. João José Cabral, 358 - Balneário, Florianópolis/SC 48 3348-7458 | 48 99121-6874

Revista Saúde | Junho . 2020 | rsaude.com.br

Oralsin Rua São Jorge, 135 - Centro-Florianópolis/SC 48 3304-2400

Tania Souza de Liz

Dra. Stefanni Andrade Moreira

Neurogene Laboratório Rua Santos Dumont, 182 Ed. Life Medical Tower, 10º Andar Salas 1005/1006 - Centro - Florianópolis/SC 48 3223-0229 | 48 99864-4498

IMPLANTODONTIA

Dr. Luigi F. Cornicelli

Clínica OrienteMED Rua Dorval Melchiades de Souza, 588 - Centro Florianópolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111

Cinthia Ramos

Ingrid Tremel Barbato

146

Revista Saúde Edição 20 | Junho . 2020 | Florianópolis.SC

FONOAUDIOLOGIA

Elisa Gomes Vieira Av. Mauro Ramos, 1970 - Sala 402 | Koerich Office Centro - Florianópolis/SC

ODONTOLOGIA Daniel Malta Odontologia Rod. José Carlos Daux, 550 Loja 12A - SC - 401, Square Corporate 48 4042-9676 | 48 99177-8635

Fátima H. D. Hussein Rua jerônimo Coelho, 280 - Ed. Sudameris Sala 404 - Centro 48 3322-0844 | 48 98802-0179 Rod. João Gualberto Soares, 6731 - Rio Vermelho 48 3234-5218 | 48 98801-0727 Antônio Dib Mussi, 436 48 3209-6817 | 48 98561-1656

Dra. Fernanda Malta Daniel Malta Odontologia Rod. José Carlos Daux, 550 Loja 12A - SC - 401, Square Corporate 48 4042-9676 | 48 99177-8635

Dr. Vítor Erlacher Instituto Vítor Erlacher Av. Pref. Osmar Cunha, 416 - Sala 503 Edificio Koerich Empresarial - Centro - Florianópolis/SC 48 4009-3300 | 48 98808-6781

PSICOLOGIA

Dr. Gustavo Alfredo Lopes de Lima Rua Emilio Blum, 131 - Sala 3030 - Torre B - Hantei Office Building - Centro - Florianópolis/SC 48 9966-8969 | 48 98478-0882 Avenida Marcolino Martins Cabral, 2099 - Sala 1003 10º Andar - Tubarão/SC 48 99966-8969 | 48 98478-0882

Mauro Rebello Instituto Rebello Cursos e Serviços Rua Sebastião Furtado Pereira, 60 - Torre 1 - ED. Itaguaçu TRADE Center - Sl 1106 - Barreiros - São José/SC 48 998818-8971 | 48 98829-6141

Rafaela Rodrigues Jerônimo Clínica OrienteMED Rua Dorval Melchiades de Souza, 588 - Centro Florianópolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111

Ramona Aliendre Instituto Rebello Cursos e Serviços Rua Sebastião Furtado Pereira, 60 - Torre 1 - ED. Itaguaçu TRADE Center - Sl 1106 - Barreiros - São José/SC 48 998818-8971 | 48 98829-6141


Completo para toda a sua família Incorporação nº 46633 - 3º Ofício de Registro de Imóveis de Fpolis. CRECI 28.155. Consulte a disponibilidade. Financiamento sujeito a aprovação de crédito.

3240-0608 48

98823-8774



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