Revista Saúde Foz do Iguaçu/PR - Edição 17 - 06/2015

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Responsável Técnico: Dr. Luiz Gonçalves - CRM 20545 | RQE 2306 | RQE 43


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Responsável Técnico: Dr. Luiz Gonçalves - CRM 20545

Responsável Técnico: Dr. Luiz Gonçalves - CRM 20545 | RQE 2306 | RQE 43


Bioethos Centro Médico A Bioethos Centro Médico prima pela excelência e resolutividade no atendimento e conta com equipe multidisciplinar composta por: Gastroenterologista, Cirurgião do Aparelho Digestivo, Cirurgião Vascular, Ginecologista, Obstetra, Mastologista, Pneumologista, Cardiologista, Pediatra, Psiquiatra, Clínica Geral, Psicólogas, Fisioterapeuta, Nutricionista, Enfermeiras e Técnicas de Enfermagem. A clínica realiza os seguintes exames e procedimentos: Colonoscopia, Endoscopia Digestiva, Phmetria Esofágica, Manometria Esofágica, Retossigmoidoscopia, Ultrassonografia, Broncoscopia, Prova de Função Pulmonar, Polissonografia, Holter 24h, Mapa 24h, Eletrocardiograma, Ecodoppler, Cirurgias por Vídeo / Laser. Apresentamos a nossa nova e moderna estrutura para recebê-lo com profissionalismo a fim de proporcionar melhor atendimento, conforto e comodidade. • Recepção renovada, mais acolhedora e espaçosa. • Elevador e ambientes funcionais, primando pela acessibilidade. • Consultórios equipados com aparelhos de alta tecnologia para a obtenção de diagnósticos precisos. • Processos totalmente informatizados a fim de proporcionar maior agilidade e bem-estar ao paciente. •Localização privilegiada e amplo estacionamento.

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Dra. Luiza Knackfuss Silveira Hassan CRM/PR 31139 / RQE 2846

• Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Santa Maria/RS (UFSM) • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) em Passo Fundo/RS • Residência Médica em Cirurgia Plástica no Hospital Cristo Redentor/ Grupo Hospitalar Conceição (GHC) em Porto Alegre/RS • Título de Especialista em Cirurgia Plástica pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)


Índice Revista Saúde | Junho /2015 | Foz do Iguaçú - PR REVISTA TRIMESTRAL Junho/2015 | ANO 04 | Nº17 | Foz do Iguaçú - PR Editora Lopes e Rampani Ltda CNPJ 07.986.256/0001-69 Umuarama (sede):

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ESPECIAL CAPA Declínio Dramático de Câncer Colorretal nos Estados Unidos é Atribuído à Colonoscopia Dr. Luiz Gonçalves

Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Edifício Manhattan Garden CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa | Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 Franquia de Foz do Iguaçu

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Cuidando do Portador de Ferida Crônica Deyvison Luiz Pereira

Suicídio

Dra. Sigridi Weirich Wolfart Gabriel Gonzalez Maluf

A Escolha do Método Contraceptivo Ideal Dra. Carolina Oderich

Segurança em Ressonância Magnética Dr. Atilio Hummel Azevedo

Capa: Videocolonoscopia: O exame que pode fazer a diferença Dr. Luiz Gonçalves da Silva Junior Gastroenterologista e Cirurgião do Aparelho Digestivo CRM/PR 20545 | RQE 43 | RQE 13674 Foto Capa: Marchetti | 55 45 9137-3040

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Exame de Bioimpedância Liliane Siepmann Pedroso

Direção:

Marcelo Adriano Lopes da Silva Ueslei Dias Rampani

Layout:

Bruno Assunção, João Paulo Zequim, Márcio Garcia,

Diego Bortoli e Vinícius Ribeiro

Jornalista Responsável: Marco Antonio dos Santos Circulação: Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Matelândia, Missal, Céu Azul, Serranópolis do Iguaçu, Itaipulândia, Santa Terezinha de Itaipu.

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Cirurgia da Calvíce

Dra. Luiza Knackfuss Silveira Hassan

SUPERINTENDENTES:

RESPONSÁVEL PELA FRANQUIA:

Ueslei Dias Rampani

Rosana Segovia

MELASMA (uma luz ou um Laser no fim do túnel) Dr. Antonio Abrão Reis Junior

Aprenda a tratar você mesmo sua coluna Jeane Michelle Pontes

Marcelo Adriano Lopes da Silva

MATÉRIAS E ANÚNCIOS:

Rosana | 45 9991 2500 e-mail: rosana@sempresaude.com.br

www.sempresaude.com.br As matérias e imagens veiculadas são de responsabilidade dos seus autores.

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Guia Médico

Profissionais médicos participantes desta edição da Revista Saúde.

Dra. Carolina Oderich Médica Ginecologista e Obstetra CRM/PR: 32988 | RQE: 17901

• Formado pela Faculdade de Medicina de Marília-SP (FAMEMA) • Residência em Cirurgia Geral (FAMEMA)

Clínica POLIMED Rua Martins Pena, 227 Jd. Festugato 45 3574 2005

• Residência em Cirurgia Vascular (FAMEMA) • Subespecialização de Endovascular Santa Casa de São Paulo • Título de Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pela Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista (Sobrice)

Dr. Luiz Augusto S. Pimentel CRM/PR: 20240

Dr. Luiz Augusto S. Pimentel

Cirurgia Vascular | RQE: 12300

Radiologia Intervencionista e Dr. Luiz Gonçalves Responsável Técnico: Dr. Luiz Gonçalves CRM/PR 20.545 | RQE 43

Angiorradiologia | RQE: 731

Gastroenterologista Cirurgião do Aparelho Digestivo CRM/PR: 20545 | RQE: 43 RQE: 13674

CRM/PR: 20240 Cirurgia Vascular | RQE: 12300 Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia | RQE: 731 Bioethos: Rua Padre Montoya, 300 45 3028-1282 | 3028-1281

Bioethos: Rua Padre Montoya, 300 45 3028-1282 | 3028-1281

Dra. Luiza K. S. Hassan

Cirurgiã Plástica | 3028-1281 45 3028-1282 Rua Padre Montoya, 300 - Centro CRM/PR: 31139 | RQE 2846 Rua Martins Pena, 227 Jd. Festugato 45 3574 2005

Dr. Atilio Hummel Azevedo Radiologia e Diag. por Imagem RQE: 17924 CRM/PR: 32406 Av Gramado, 580 - Vila A Travessa Vice Cônsul Eduardo Ramon Bianchi, 46 - Centro Foz do Iguaçu

Dr. Antonio Abrão Reis Junior CRM/PR: 15479 Dermatologia | RQE: 7618 Rua Marechal Floriano, 1600 Centro Clinica Imof 45 3027 5960 | 9917 9970

Dra. Sígridi Weirich Wolfart

Médica Psiquiatria CRM/PR 26228 | RQE 2417 Rua Almirante Barroso, 1293 Ed. Pedro Basso - Sala 1402 45 3028 3301

45 3576 8500

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Declínio Dramático de Câncer Colorretal nos Estados Unidos é Atribuído à Colonoscopia Em geral, as mortes por CRC têm diminuído cerca de 3% ao ano na última década (2001 a 2010). As taxas globais de incidência também vem sofrendo redução, para uma média de 3,4% ao ano.

Observa-se, porém, uma variação acentuada devido à idade: a incidência vem diminuindo em adultos com mais de 50 anos de idade, com uma queda particularmente acentuada naqueles com mais de 65 anos, atribuída à colonoscopia, mas aumentou ligeiramente em adultos jovens com idade inferior a 50 anos.

ESPECIAL CAPA

Os resultados foram publicados on-line em 17 de março de 2014 na revista científica para médicos CA: A Cancer Journal for Clinicians por Rebecca Siegel e colegas da American Cancer Society. Os pesquisadores destacam o "declínio dramático" de incidência do CRC em adultos mais velhos (acima de 65 anos), o qual foi caindo a uma taxa de 3,6% de 2001 a 2008. Este declínio ainda foi mais acelerado entre 2008 e 2010, em que a taxa de redução chegou a 7,2%. A colonoscopia oferece um duplo golpe, pois pode tanto prevenir o câncer colorretal, detectando e removendo pólipos pré-cancerosos, quanto diagnosticar o câncer em seus estágios iniciais, quando existe uma melhor chance de sucesso do tratamento. Esta é uma grande notícia, pois o câncer colorretal é um tipo de câncer que pode realmente ser prevenido através da triagem precoce. Fonte: Declínio Dramático do CRC nos EUA é Atribuído à Colonoscopia (Dramatic Decline in CRC in US Atributted to Colonoscopy). Medscape (www.medscape.com) 20 de março de 2014.

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Comentários: Baseados nestas informações, podemos, de maneira muito consistente, conceber que no futuro, não muito distante, praticamente ninguém morrerá de câncer do intestino. Primeiro, porque tumores malignos localizados no intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo) são raríssimos; depois, porque as lesões que se desenvolvem no intestino grosso (cólon, sigmoide e reto) podem ser retiradas pela colonoscopia ainda na fase pré-maligna. Na maioria dos casos, o câncer de intestino se instala em lesões precursoras que adquirem a forma de pequenos cogumelos com pedículos de comprimento variável: os pólipos. Em sua apresentação inicial, eles são formados por arranjos glandulares de arquitetura muito semelhante à da mucosa normal: são os pólipos adenomatosos ou adenomas. À medida que o processo de transformação progride, esses adenomas podem crescer e suas células se tornarem cada vez mais alteradas, para constituir os pólipos adenomatosos.

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As últimas estatísticas sobre o câncer colorretal (CRC) nos Estados Unidos, que vão até 2010, mostram que tanto as taxas de incidência desta doença quanto as de mortalidade continuam a cair.

Ao longo deste processo de multiplicação e de transformação celular, eventualmente, ocorrem as mutações de DNA características das células malignas. Só, então, surge o câncer de intestino, que mais tarde se disseminará para outros órgãos. Nos últimos trinta anos, os avanços na tecnologia das fibras ópticas permitiram obter colonoscópios flexíveis capazes de visualizar a mucosa que vai do reto à válvula ileocecal, local em que o íleo desemboca no intestino grosso. Os colonoscópios modernos não possibilitam apenas acesso visual às lesões da mucosa. Eles estão acoplados a pinças cortantes que permitem retirá-las. A colonoscopia, portanto, não é simples exame diagnóstico, é procedimento terapêutico capaz de evitar o aparecimento do câncer de cólon. Embora seguro, o exame não é desprovido de riscos: em cada 1.000 procedimentos, um a dois pacientes sofrem complicações que vão de sangramentos a perfurações da parede intestinal. Além disso, há a questão dos custos, a necessidade de sedação, de pessoal treinado e o desconforto do preparo com laxantes para esvaziar completamente o conteúdo intestinal. Por essas limitações, a prevenção por meio da colonoscopia não deve ser indicada aleatoriamente, mas ater-se às situações em que existe risco maior de desenvolver câncer de cólon. Por exemplo, os que sofrem de doenças inflamatórias intestinais (doença de Crohn, retocolite ulcerativa e outras) devem submeter-se ao exame com maior frequência. Famílias que apresentam vários membros com múltiplos pólipos intestinais (polipose familiar), também. Além destes e de outros grupos de risco menos comuns, os parentes de primeiro grau de mulheres e homens que tiveram câncer de cólon, precisam ser acompanhados com mais cuidado, a partir de uma idade mais precoce. Embora não haja unanimidade, a maioria dos especialistas aconselha que o primeiro exame nesses casos seja realizado cinco a dez anos antes da idade em que o parente mais jovem recebeu o diagnóstico.

Dr. Luiz Gonçalves CRM/PR 20.545 RQE 43 | RQE 13674

Aqueles que não pertencem a nenhum grupo de risco nem tiveram parentes com câncer de cólon devem fazer a primeira colonoscopia entre os 50 e os 55 anos, idade em que o risco se torna significativo. Se neste exame forem encontrados e retirados um ou mais pólipos, a colonoscopia deverá ser repetida no ano seguinte.

Conclusão: Devido à característica de se desenvolver lentamente a partir dos pólipos adenomatosos, o câncer do reto e intestino pode ser evitado em grande parcela da população quando submetida ao rastreio adequado. Sugerimos que consulte seu médico a respeito deste assunto tão importante.

Gastroenterologista Cirurgião do Aparelho Digestivo

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Cuidando do Portador de Ferida Crônica Encarando o problema As feridas crônicas causam danos físicos, emocionais e sociais, e podemos destacar o impacto financeiro em Saúde Pública e Privada. O indivíduo portador de ferida encontra-se muitas vezes excluído e a margem da sociedade, sofrendo preconceito e distinção. Culturalmente, estas pessoas são condenadas pela imagem corporal afetada, pelo medo de transmitirem doenças - na grande maioria inexistente - e pelo questionamento das condições de higiene associado ao odor desagradável e produção de fluídos. Porém, o fato de maior relevância na qualidade de vida destas pessoas, diz respeito aos profissionais da saúde. Nos países emergentes, há uma deficiência em estrutura e serviços qualificados para o tratamento de lesões cutâneas. O cliente não encontra acolhimento profissional, se frustra com inúmeros tratamentos equivocados que não demonstram resolutividade e se agarram em orientações empíricas de cunho popular, permanecendo em suas casas enclausurados, dependendo de favores - mão de obra não especializada -, por períodos longos, meses e anos, de forma onerosa para a família e para os serviços de saúde pública. A ferida crônica e suas causas Define-se ferida crônica como qualquer lesão com solução de continuidade onde não ocorra de forma natural a reparação da integridade anatômica e funcional. Esta lesão permanece estagnada em qualquer uma das fases do processo de cicatrização por um período de seis semanas ou mais. Quanto aos mecanismos causadores, podemos destacar os fatores mais conhecidos atualmente envolvidos na alteração da cicatrização normal, sem qualquer pretensão de estabelecer conceitos ou regras. Muitos autores determinam duas classes de fatores, que são os intrínsecos e os extrínsecos. Entre os fatores extrínsecos estão àqueles relacionados às condições da ferida e ao tratamento realizado, como o uso de coberturas e produtos inadequados, contaminação, presença de pressão local, trauma repetitivo e condições ambientais adversas. Enquanto, os fatores intrínsecos estão relacionados às condições clínicas do paciente que afetam a homeostasia, comumente associados a doenças crônicas, como o diabetes, as doenças cardiovasculares e imunossupressoras, que alteram o fluxo sanguíneo normal e o estado imunológico. Quadro 1. Fatores mais comuns na causa de feridas crônicas: Vascular ( insuficiência venosa, arterial ou mista); Úlceras por pressão; Neuropáticas (p. Ex., diabetes, hanseníase, alcoolismo); Infecto-contagiosas (erisipela, leishmaniose, tuberculose); Reumatológicas, hematológicas, tumores. Adaptado de: Panorama Epidemiológico e Clínico de Pacientes com Feridas Crônicas Tratados em Ambulatório. Oliveira B. G. R. B.; Castro J. B. A.; Granjeiro J. M.. Rev. Enfermagem. UERJ, Rio de Janeiro, Dez., 2013.

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A prevenção Trata-se de um grande desafio, porém o melhor caminho para todos, uma vez que comprovadamente os danos causados pelas lesões são múltiplos e configura-se como um problema de saúde pública de importância epidemiológica. É comum o paciente buscar ajuda quando já está com a integridade da pele comprometida ou em risco alto. Portanto, é necessário identificar os grupos e as situações de risco para elaborar planos estratégicos. Como exemplo, podemos citar grupos muito bem estabelecidos: diabéticos, tabagistas, portadores de lesão medular, idoso, acometidos por doença vascular periférica, paciente em internamento terapêutico hospitalar ou domiciliar. Estes pacientes necessitam de um acompanhamento especializado e orientação profissional para a elaboração de medidas profiláticas com vistas aos fatores causadores acima citados. O tratamento O conhecimento epidemiológico, o entendimento sobre as causas e a fisiopatologia das feridas têm aumentado nas últimas décadas, exigindo um avanço no desenvolvimento de tecnologias para prevenção e tratamento. Contudo, não raro observa-se tomada de decisão empírica, baseada em crenças e velhos hábitos. Muitos profissionais da saúde continuam tratando feridas de acordo com práticas antigas e métodos obsoletos, mesmo diante de inúmeras pesquisas que demonstram “evidências científicas para nortear melhores práticas” que se baseiam fundamentalmente em dois critérios: segurança e eficácia. De forma a ilustrar o avanço no tratamento de feridas, citamos a antiga controvérsia entre curativo seco e curativo úmido na ferida aberta que deu lugar a uma proposta atual de oclusão e manutenção do meio úmido através de coberturas especiais. O documento de consenso europeu da World Union of Wound Healing Societies (WUWHS) reúne a opinião de vários experts e define o diagnóstico como a medida fundamental para o tratamento. Este é um processo que identifica a enfermidade e os transtornos associados a partir dos sinais e sintomas do paciente e dos exames realizados. Para um tratamento eficaz este processo deve: • Determinar a causa da ferida; • Identificar toda comorbidade ou complicação que contribua com a ferida ou o retardo da cicatrização; • Avaliar o estado da ferida; • Ajudar a elaborar o plano de tratamento. Seguramente podemos afirmar que o “primeiro passo” para um bom tratamento é a escolha de um profissional especializado que soma conhecimento específico e prática. Uma prática muito bem estabelecida é denominada de Preparo do Leito, onde se faz o gerenciamento das condições favoráveis para a cicatrização. Para isso, um grupo de especialistas desenvolveu um acrónimo da palavra TIME. Este protocolo auxilia no tratamento das condições desfavoráveis da ferida.


Quadro 2. Resumo do protocolo TIME. No que diz espeito a recursos para o tratamento das feridas crônicas podemos mencionar a Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB), que oferece um mecanismo de ação bem estabelecido que beneficia os processos fisiológicos da cicatrização por meio do aumento significativo de oxigênio no sangue e consequentemente a neo-angiogênese, o sinergismo com antibióticos, o estímulo de fibroblastos, a redução de edema e a quebra de biofilme. Outro importante aliado no tratamento de feridas crônicas é o curativo à vácuo ou mais corretamente a Terapia Tópica por Pressão Negativa (TTPN), que tem como principais resultados o estímulo da vascularização, a granulação, a retração da ferida, o equilíbrio de proteases, o clearence de bactérias. Estes efeitos aceleram o tempo de recuperação de uma lesão resultando em menor tempo de internação, redução dos custos diretos envolvidos e melhor qualidade de vida ao paciente.

O melhor tratamento para feridas é não tratar a ferida, mas sim o portador da ferida, no que tange os seus aspectos biofisicopsicosocial.

Considerações finais

Referências

O cenário epidemiológico atual das feridas crônicas exige avanço e organização dos órgãos promotores de saúde e a capacitação de recurso humano, por meio de especialização acadêmica na área. Os profissionais da saúde devem se comprometer com a busca de conhecimento acerca da complexidade do processo de cicatrização, a fisiopatologia das feridas, e as melhores práticas, considerando a importância real da multidisciplinariedade e o envolvimento do paciente e da família no tratamento.

1) Feridas cutâneas: a escolha do curativo adequado. Franco D, Gonçalves LF. Rev Col Bras Cir. [periódico na Internet] 2008; 35(3). Disponível em URL: http://www.scielo.br/rcbc. 2) World Union of Wound Healing Societies (WUWHS). Principios de las mejores prácticas: Diagnóstico y heridas. Documento de consenso. Londres: MEP Ltd, 2008. 3) Panorama Epidemiológico e Clínico de Pacientes com Feridas Crônicas Tratados em Ambulatório. Oliveira B. G. R. B.; Castro J. B. A.; Granjeiro J. M. Rev. Enferm. UERJ, Rio de Janeiro, Dez. 2013. 4) Wound Bed Preparation and a History of TIME Suzana Aron, Monica Antar Gamba. Revista Estima - vol 7 (4) p. 20 – 24; 2009. 5) Avaliação de Múltiplas Tecnologias em Feridas Crônicas e Queimaduras. Parecer Técnico-cientifico. Ministério da Saúde. Brasília, Maio/2011.

Palavras inglesas do acrónimo

Aspectos desfavoráveis

Metas terapêuticas

Tissue

Tecido não viável

Remoção de tecido inviável e preservação do tecido viável

Infection

Infecção / inflamação

Redução e controle de agentes microbianos

Moisture

Desequilíbrio da umidade

Manutenção da umidade adequada

Edge

Falta de epitelização das bordas

Adequar todos os fatores sistêmicos e locais envolvidos na proliferação celular

6) Feridas : fundamentos e atualizações em enfermagem / organizadores, Roberto Carlos Lyra da Silva, Nébia Maria Almeida de Figueiredo, Isabella Barbosa Meireles. – 3. ed. rev. e ampl.. – São Caetano do Sul, SP : Yendis Editora, 2011. 7) Curativo A Vácuo: Experiência Inicial Com Avaliação De Nove Casos. Fabrício De Oliveira Ferreira - M.D. Felipe Barbieri Wolgemuth - M.D. Zulmar Accioli De Vasconcellos, M.D. - M.Sc. Ph.D. Daniel Volpatto - M.D. Stella Crescenti Abdalla - M.D. Jorge Bins Ely - M.D. - M.Sc. - Ph.D. Rodrigo D’eça Neves - M.D. Arquivos Catarinenses de Medicina - Volume 38 - Suplemento 01 – 2009. 8) Hyperbaric Oxygen Therapy on Diabetic Foot: Integrative Review. Marcela Bernardes Silva, Cinthia Araújo Portilho, Paula Elaine Diniz dos Reis, Isabelle Pimentel Gomes. http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/ view/j.1676-4285.2009.2435/534. Acesso em 10 de Junho de 2015.

Adaptado de: Wound Bed Preparation and a History of TIME. Suzana Aron, Monica Antar Gamba. Ver. Estima - vol 7 (4) 2009 p. 20 – 24.

Deyvison Luiz Pereira

Coren: 325185 Enfermeiro

• Bacharel e licenciatura em enfermagem pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná • Enfermeiro Hiperbarista pela Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica.

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Suicídio

Suicídio

Suicídio

Suicídio Segundo a OMS (2012), a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio, e a cada 3 segundos uma pessoa atenta contra a própria vida. O Brasil é o oitavo país em número

Doenças Mentais

Aspectos Sociais

• Depressão; • Transtorno Bipolar; • Transtornos mentais relacionados ao álcool e outras substâncias; • Transtornos de personalidade; • Esquizofrenia; • Aumento do risco com associação de doenças mentais: pcte bipolar que também é dependente de álcool terá risco maior.

• Gênero Masculino; • Idade entre 15-30 anos e acima de 65 anos; • Sem filhos; • Moradores de áreas urbanas; • Desempregados ou aposentados; • Isolamento social; • Solteiros, separados ou viúvos; • Populações especiais: indígenas, adolescentes e moradores de rua.

absoluto de suicídios, que têm aumentado gradativamente com o passar dos anos.

Aspectos psicológicos • Perdas recentes; • Pouca resiliência; • Personalidade impulsiva, agressiva ou instável; • Ter sofrido abuso físico ou sexual na infância; • Desesperança, desespero e desamparo.

Condição de saúde limitante • Doenças orgânicas incapacitantes; • Dor crônica; • Doenças neurológicas (epilepsia, Parkinson, Hungtinton); • Trauma medular; • Tumor malignos; • AIDS.

Suicidabilidade: Ter tentado suicídio, ter familiares que tentaram ou se suicidaram, ter idéias e/ou planos de suicídio.

Dra. Sigridi Weirich Wolfart

O suicídio é um ato deliberado executado pelo próprio indivíduo, cuja intenção é a morte, de forma consciente e intencional, usando um método que ele acredita ser letal. São diversos os fatores que levam uma pessoa a tentar suicídio, entre eles o maior fator de risco isolado é a tentativa prévia, isso é, uma pessoa que já tentou se suicidar anteriormente, apresenta risco de 5 a 6 vezes maior de tentar novamente. Quanto mais associações de fatores de risco (tabela abaixo), maior a suicidabilidade do paciente. Essa mensuração dos riscos é de fundamental importância, já que a partir dela conseguimos determinar as melhores formas de tratamento, trazendo maior segurança ao paciente e seus familiares. Inversamente, os fatores protetores do comportamento suicida estão relacionados com autoestima elevada, bom suporte familiar, laços sociais bem estabelecidos com família e amigos, religiosidade (independente da religião), ausência de doença mental, ter crianças em casa, gravidez desejada e planejada, capacidade de adaptação, acesso a serviços de saúde e cuidados com a saúde mental, entre outros.

CRM/PR 26228

Médica Psiquiatra RQE 2417

• Formada em Medicina pela Universidade de Marília • Especialização em Psiquiatria pela Famerp e Clínica Heidelberg • Pós-graduação em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental pelo IPTC • Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria e Associação Paranaense de Psiquiatria • Estágio voluntário com duração de 1 ano na Universidade Federal do Paraná em Psiquiatria da Infância e Adolescência

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Assim, fica evidente a necessidade de conhecermos melhor as características desse assunto, que infelizmente ainda é um tabu, e desvendar os mitos envolvidos. Afinal, quanto maior nosso conhecimento acerca, melhor nos protegemos deste negativo desfecho. Mitos sobre o suicídio: 1. O suicídio é uma decisão individual, já que cada um tem pleno direito a exercitar o seu livre arbítrio. FALSO. Os suicidas estão passando quase invariavelmente por uma doença mental que altera, de forma radical, a sua percepção da realidade e interfere em seu livre arbítrio. O tratamento eficaz da doença mental é o pilar mais importante da prevenção do suicídio. Após o tratamento da doença mental o desejo de se matar desaparece.

2. Quando uma pessoa pensa em se suicidar terá risco de suicídio para o resto da vida. FALSO. O risco de suicídio pode ser eficazmente tratado e, após isso, a pessoa não estará mais em risco.

3. As pessoas que ameaçam se matar não farão isso, querem apenas chamar a atenção.

FALSO. A maioria dos suicidas fala ou dá sinais sobre suas ideias de morte. Boa parte dos suicidas expressou, em dias ou semanas anteriores, frequentemente aos profissionais de saúde, seu desejo de se matar.

4. Quando um indivíduo mostra sinais de melhora ou sobrevive à uma tentativa de suicídio, está fora de perigo. FALSO. Um dos períodos mais perigosos é quando se está melhorando da crise que motivou a tentativa, ou quando a pessoa ainda está no hospital, na sequência de uma tentativa. A semana que se segue à alta do hospital é um período durante o qual a pessoa está particularmente fragilizada. Como um preditor do comportamento futuro é o comportamento passado, a pessoa suicida muitas vezes continua em alto risco.

5. Não devemos falar sobre suicídio, pois isso pode aumentar o risco.

aumenta o risco. Pelo contrário, falar sobre o assunto pode aliviar a angústia e tensão que esses pensamentos trazem.

6. É proibido que a mídia aborde o tema suicídio. FALSO. A mídia tem obrigação social de tratar desse importante assunto de saúde pública e abordar esse tema de forma adequada. Isto não aumenta o risco de uma pessoa se matar; ao contrário, é fundamental dar informações à população sobre o problema, onde buscar ajuda, etc.

7. Se uma pessoa que se sentia deprimida e pensava em suicidar-se, em um momento seguinte passa a se sentir melhor, normalmente significa que o problema já passou. FALSO: Se alguém que pensava em suicidar-se, de repente, parece tranquilo e aliviado, não significa que o problema já passou, mas pode ser que se sinta “melhor” ou aliviado simplesmente por já ter tomado a decisão de se matar.

FALSO. Falar sobre suicídio não

Gabriel Gonzalez Maluf

CRP 08/16343 Psicólogo

• Especialista em Terapias Cognitivo-Comportamentais na Infância e Adolescência pelo INFAPA - Porto Alegre/RS. • Pós-Graduando em Terapias Cognitivo-Comportamentais para Transtornos de Personalidade pelo INTCC - Porto Alegre/RS. • Experiência de atendimento com Crianças e Adultos Vítimas de Violência e Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). • Atuou em Foz do Iguaçu nas instituições Aldeias Infantis SOS e Centro de Nutrição Infantil. • Colaborou em 2012 no PRODAH - Programa de Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade no Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA).

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FORMINHAS DE DOCES E FLORES

Vista seus doces para a festa! Data especiais devem ser comemoradas com todo glamour e requinte que o acontecimento merece. As forminhas para doces têm justamente esta característica: agregam muito mais sofisticação e bom gosto a qualquer mesa de doces, independente do evento. Mas, se tratando de casamento todo destaque é pouco. A decoração do salão de festas deve ser elaborada de modo que a magia do momento fique explícita aos convidados. Por isso, as forminhas para doces finos são unanimidade em eventos deste tipo.

As forminhas para doces dão um toque todo especial à mesa de doces, deixando-a ainda mais bonita e irresistível. Abuse da variedade em modelos e materiais e ofereça uma recepção ainda mais elegante e harmoniosa com as forminhas para doces. As forminhas de doces são muito comuns em festas de aniversários, bodas, casamentos, entre outros; porém, cada vez mais são utilizadas em festas de natal e ano novo, dando um design inovador, que enche os olhos dos familiares e convidados. As forminhas de doces possuem diversos modelos, as mais comuns são as de flores, como amarílis, azaléia, bromélia, camélia, lírio, lysianthus, margarida, rosa e a tulipa. Geralmente as forminhas são usadas em mesa de doces, proporcionando uma decoração elegante e chamativa.

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A Escolha do Método Contraceptivo Ideal Nos tempos atuais, uma preocupação recorrente das mulheres é sobre como prevenir gravidez

U

ma das perguntas mais frequentes no consultório ginecológico é: Qual o Método Contraceptivo Ideal para mim? Para essa pergunta, não há uma resposta pronta, pois cada mulher tem suas particularidades, tanto de hábitos como de condições de saúde física. A primeira pergunta que fazemos é em relação a impossibilidade de gestação, a mesma é proibitiva? Se ocorrer não há problemas? Quais as expectativas da mulher quanto ao seu futuro e filhos? As pílulas anticoncepcionais são o método hormonal combinado (com progesterona e estrogênio) mais popular, principalmente pela sua facilidade de acesso, mas dependem da lembrança diária e, se esquecida, pode levar a gestação. Contudo, não devem ser utilizadas sem prévia avaliação médica, pois podem apresentar riscos se a mulher apresentar determinadas condições de saúde como tabagismo, risco de trombose, obesidade mórbida, enxaqueca com aura, entre outros. Outros métodos hormonais combinados, como os injetáveis mensais, adesivo transdérminco, anel vaginal seguem os mesmos critérios de segurança de saúde da pílula anticoncepcional, contudo apresentam algumas vantagens por não apresentarem necessidade de uso diário, acabando assim, com as possibilidades de esquecimento. Quanto a prevenção de gravidez, com seu uso ideal, apresentam 99% de eficácia.

feita pausa), o Implante Subdérmico, que dura 3 anos, não depende da lembrança de uso e apresenta altíssima eficácia, e o Sistema Intrauterino com Levonogestrel, que dura 5 anos e tem eficácia semelhante a laqueadura tubária. Tanto o Implante como o SIU de levonogestrel são colocados e retirados apenas por profissional médico capacitado. O DIU de Cobre, dura 10 anos, é muito efetivo, necessita colocação médica e quando bem indicado tende a trazer muita satisfação para as pacientes, principalmente por ter longo tempo de ação e não conter hormônio.

L

embrando sempre que nenhum dos métodos acima tem a capacidade de proteger a mulher contra DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), sua proteção é feita com o CONDOM (camisinha)

Os métodos contendo apenas um hormônio (a progesterona) são: a injeção trimensal, as pílulas de progesterona (que são de uso contínuo não podendo ser

Será, então, durante a consulta com a (o) ginecologista, que a paciente terá todas as informações sobre as diversas opções de métodos contraceptivos, e junto com a(o) sua(eu) médica(o), escolherão qual o método ideal.

Dra. Carolina Oderich

CRM/PR: 32988

Médica Ginecologista e Obstetra | RQE: 17901 • Professora de Medicina da Universidade de Integração Latino Americana (UNILA) • Mestre e Doutoranda em Ciências Médicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) • Especialização em Gestação de Alto Risco no Hospital de Clínicas de Porto Alegre • Especialização em Uroginecologia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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• Formado pela Faculdade de Medicina de Marília-SP (FAMEMA) • Residência em Cirurgia Geral (FAMEMA) • Residência em Cirurgia Vascular (FAMEMA) • Subespecialização de Endovascular Santa Casa de São Paulo • Título de Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pela Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista (Sobrice)

Dr. Luiz Augusto S. Pimentel CRM/PR: 20240

Responsável Técnico: Dr. Luiz Gonçalves CRM/PR 20.545 | RQE 43

Cirurgia Vascular | RQE: 12300 Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia | RQE: 731

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Segurança em Ressonância Magnética A imensa maioria das pessoas pode se submeter ao exame de ressonância magnética sem nenhum risco à sua saúde. Não há evidências científicas que sugiram efeitos biológicos nocivos dos campos magnéticos utilizados na prática clínica atualmente.

exceto Swan-Ganz ou com eletrodos; • Material de osteossíntese (fixação) de craniotomia; • Próteses internas ortopédicas em pacientes conscientes e com sensibilidade no local, independente do tempo de instalação do material. (Não realizar em pacientes anestesiados); • Banda escleral ao redor do globo ocular (silicone). Se o paciente relatar desconforto, interromper o estudo; • Sementes de braquioterapia;

Inúmeros fetos foram submetidos à RM desde 1983 sem quaisquer anormalidades ao nascimento ou após quatro anos de desenvolvimento da criança. Hoje no Brasil, gestantes podem com segurança ser submetidas a exames de ressonância magnética.

• Suturas metálicas cutâneas em pacientes acordados;

Existem algumas situações especiais, porém, que podem impedir a realização do exame, a mais comum é quando o paciente apresenta algum dispositivo metálico que possa sofrer influência do poderoso campo magnético gerado pelo aparelho de ressonância magnética. Neste sentido, é de suma importância que o paciente e o médico solicitante forneçam detalhes sobre a natureza de tais aparelhos (no pedido médico ou no momento de solicitação do exame).

• Cápsula endoscópica e monitor de medida de pH (pHmetria);

Abaixo fornecemos uma lista resumida dos dispositivos que podem ser corriqueiramente encontrados na prática médica e respectivas recomendações a respeito da compatibilidade com o estudo de RM.

• Bombas de infusão (inclusive implantáveis);

• Cateter de Swan-Ganz e qualquer outro cateter com eletrodos ou dispositivo eletrônico; • Clamp carotídeo do tipo Poppen-Blaylock ; • Clipes de aneurisma cerebral ferromagnéticos (antes de 1995 todos são). Não pode realizar RM os modelos em aço inox 17-7PH e 405; • Desfibrilador implantável; • Fios guias intravasculares; • Fios metálicos de localização pré-cirúrgica mamária (exceto aqueles especificamente compatíveis);

Sem Contra-Indicação: • Aparelhos ortodônticos, desde que artefatos não atrapalhem significativamente a qualidade das imagens;

• Fixadores ortopédicos externos metálicos nãoremovíveis;

• Diafragma contraceptivo, DIU de Cobre ou Mirena e anel vaginal;

• Holter ;

• Cateteres urinários duplo “ J ”;

• Halos cranianos; • Implantes dentários magnéticos; • Marcapasso (cardíaco e outros);

• Próteses foraminais cardíacas;

• Monitor de PIC (pressão intracraniana);

• Próteses vasculares; • “Stents” vasculares (mesmo coronarianos), traqueobrônquicos e biliares; • Implantes dentários (exceto aqueles magnéticos, que são infrequentes); • Esternorrafia, inclusive em exames com anestesia; • Acessos venosos centrais (port-o-cath, Hickman),

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Contra-Indicação Absoluta:

• Neuroestimuladores e moduladores (espinhais/ medulares, intestinais, vesicais e outros); • Prótese coclear metálica, implantes otológicos e aparelhos auditivos não removíveis; • Próteses internas ortopédicas em pacientes anestesiados, com rebaixamento do nível de consciência, ou conscientes com perda de sensibilidade no local da prótese;

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A técnologia utilizada para a realização de exames de ressonância magnética (RM) evoluiu continuamente durante os últimos 20 anos. Sua grande vantagem em relações aos outros exames radiológicos é a de gerar imagens nítidas sem precisar recorrer à radiação ionizante (raios-x), como na tomografia computadorizada, angiografia e radiografia comum.

• Clipes Hemostáticos: alguns modelos são liberados; Contra-Indicação Relativa: • Aparelhos auditivos (necessário remover). O implante auditivo do tipo sistema BAHA não é contra-indicado desde que se remova o ímã/ bateria externo; • Implantes otológicos, como tubos de ventilação, são feitos de titânio, teflon ou silicone e podem ser utilizados dependendo da marca e modelo. Isto também é válido para algumas próteses de cadeia ossicular; • Cabos de marcapasso epicárdico sem o aparelho conectado são considerados seguros. Cabos de marcapasso intravenosos, mesmo isolados, são contra-indicados; • Amamentação: não há necessidade de suspender a amamentação após a injeção de contraste materno; • Menos do que 0,0004% do gadoliínio injetado na mãe será absorvido pelo organismo da criança no período da amamentação nas primeiras 24horas, portanto não é necessário suspender; • Se a mãe preferir, suspender o aleitamento por 24 horas retirando previamente o volume de duas mamadas; • Cânula de traqueostomia metálica (trocar por cânula plástica); • Claustrofobia (depende do tipo de exame, possibilidade de sedação e tamanho do tubo); • Clipes de aneurisma cerebral fracamente ferromagnéticos (checar data de colocação, modelo, etc). A falta destas informações contraindica a realização do exame;

• Clipe Hemostático gastrointestinal: Verificar o tempo de instalação, após 2 meses considerado seguro. Caso necessário fazer antes deste período submeter o paciente a uma radiografia e mostrar para o radiologista; Gestante: 1. Evitar no primeiro trimestre. 2. A realização do exame e do contraste dependerá de cada indicação clínica; • Material metálico na órbita; • Molas de embolização (checar modelo, se não for testado e considerado seguro - não realizar antes de 8 semanas); • Tatuagem ou maquiagem definitiva (orientação do paciente, colocação de compressa fria); • Piercing (necessário remover); • Projéteis ou rastilhos metálicos por ferimento de arma de fogo (depende da localização - avaliar com radiografias); Com os avanços tecnológicos contínuos da RM e o desenvolvimento de implantes e dispositivos médicos cada vez mais sofisticados, há um aumento no potencial de situações de risco no ambiente de uma clínica de diagnóstico por imagem. Portanto, para evitar incidentes e acidentes, é necessário estar ciente das últimas informações referentes a potenciais efeitos biológicos que estes dispositivos possam oferecer e utilizar evidências baseadas em diretrizes correntes para garantir a segurança para pacientes e funcionários. Este é apenas um guia prático das contra-indicações e restrições nos exames de RM. Não estão incluídas todas as contra-indicações. Mais informações e atualizações poderão ser encontradas no site mrisafety.com Referências Bibliográficas: . ACR Guidance Document on MR Safe Practices: 2013. J. Magn. Reson. Imaging 2013;37:501–530. . Diretrizes Assistenciais. Segurança em Ressonância Magnética. Versão eletrônica atualizada em abr/2012. Hosp. Israelita Albert Einstein . MR Procedures: Biologic Effects, Safety, and Patient Care. Radiology 2004; 232:635-652. . Westbrook C.; Kaut C. Ressonância Magnética Prática. 2 ed. 2000; cap 10: pag. 182. . MRI Safety – www.mrisafety.com

Dr. Atilio Hummel Azevedo CRM/PR 32406

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Exame de Bioimpedância Você alguma vez já subiu na balança e quis saber algo além do seu peso? Quis saber quanto do seu peso era gordura, ou depois de um tempo de malhação já quis saber exatamente o quanto ganhou de músculo, ou ainda, quis saber exatamente se os quilos que você perdeu foram gordura ou água? A bioimpedância é um exame de fundamental importância no estudo da composição corporal. Esta avaliação precisa e sem dor é feita com aparelho importado e moderno. Dados como peso e IMC (índice de massa corpórea) são importantes, mas isolados não revelam detalhes valiosos da nossa composição corporal como a quantidade de gordura e músculos no nosso corpo, informações estas que são obtidas através da bioimpedância. Por exemplo, um paciente com peso dentro do ideal (de acordo com sua idade, sexo e altura) pode descobrir que é um “falso-magro” com a realização do exame, e só então poderemos tomar as medidas necessárias para o tratamento. A Bioimpedância Elétrica é um método moderno e considerado pela comunidade científica como de alta precisão na avaliação da composição corporal. Representa um sistema de avaliação que consiste na passagem de uma corrente elétrica de baixa intensidade e de alta frequência através do corpo, sendo esta corrente imperceptível.

É um exame sofisticado, não invasivo e totalmente indolor, que permite estimar os compartimentos da massa corpórea magra e de Gordura Corpórea, fundamental no acompanhamento de pessoas em regimes (para perda, ganho ou manutenção de peso) e em programas de exercícios, além de sua aplicação na avaliação nutricional de pacientes com doenças que afetam a estrutura corporal e a nutrição.

Liliane Siepmann Pedroso

CRN 4412 Nutricionista

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Saúde Femmini

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Cirurgia

da Calvície “O transplante capilar consiste na transferência de folículos capilares saudáveis para as regiões onde há calvície”.

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A calvície é um processo de queda do cabelo causada principalmente por questões genéticas e hormonais, acometendo cerca de 50% dos homens com 50 anos. Existem tratamentos clínicos, porém, não restauram os cabelos que já caíram, apenas impedem a progressão da calvície. A melhor escolha para os pacientes que desejam restaurar as áreas em que houve queda de cabelos é o transplante capilar, no qual são im-

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plantadas microunidades foliculares (grupos de 1 a 4 fios) do próprio paciente, garantindo resultados bastante naturais e evitando o efeito artificial de “cabelo de boneca” típico dos procedimentos realizados no passado. Como só é possível transplantar cabelos do próprio paciente, é fundamental que os candidatos a essa cirurgia tenham cabelos saudáveis na parte posterior (nuca) e nas laterais da cabeça para servirem como áreas doadoras de fios. A cirurgia pode disfarçar muito bem as áreas deficientes, mas alguns fatores como a cor do cabelo, espessura do fio, textura e a ondulação podem afetar o resultado estético. A cirurgia é realizada com anestesia local e sedação e tem duração de 4 a 6 horas, dependendo da extensão da área a ser implantada. Retiramos uma faixa de couro cabeludo da região posterior da cabeça, de onde separamos as microunidades foliculares que serão implantadas nas áreas de deficiência capilar, resultando em uma cicatriz que fica escondida sob os cabelos. Cada microunidade é implantada individualmente para garantir a naturalidade do resultado. O paciente recebe alta hospitalar no mesmo dia. Cerca de 3 semanas após o procedimento, todos os cabelos implantados caem como parte do ciclo normal, mas a “raiz” do fio implantado continua a garantir o crescimento do novo cabelo, que ocorrerá em torno do terceiro mês pós-operatório.

Dra. Luiza Knackfuss Silveira Hassan

Os fios transplantados dificilmente voltam a cair, já que eles possuem a carga genética de uma região mais resistente do couro cabeludo. Eles crescem normalmente, fortes e sem queda. Porém, como a calvície é uma condição progressiva, novas cirurgias podem ser necessárias se ocorrer perda de cabelos em outras áreas. O resultado definitivo pode ser visto após 1 ano, com o crescimento completo dos fios implantados.

CRM/PR 31139

Cirurgia Plástica RQE: 2846 • Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Santa Maria/RS (UFSM) • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) em Passo Fundo/RS • Residência Médica em Cirurgia Plástica no Hospital Cristo Redentor / Grupo Hospitalar Conceição (GHC) em Porto Alegre/RS • Título de Especialista em Cirurgia Plástica pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)

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MELASMA

(uma luz ou um Laser no fim do túnel) O melasma é uma dermatose crônica do melanócito ( célula que produz a melanina), caracterizada por manchas castanho escuras que ocorrem principalmente na face. Ocorre preferencialmente em mulheres por volta dos 30 anos de pele clara ou escura e em cerca de dez por cento dos homens. As manchas podem aparecer ou piorar na gravidez e neste caso é chamado de cloasma. Pode ser classificado em superficial ou profundo dependendo do local aonde ocorre o acumulo do pigmento melânico. A causa ainda é desconhecida, estando envolvidos fatores genéticos, raciais, hormonais, ambientais como radiação ultravioleta, luz visível, calor e algumas medicações. O melanócito no melasma parece ter um comportamento diferente da pele normal, sendo muito responsivo, sensível e produzindo mais pigmento por qualquer irritação ou desequilíbrio local. O estrógeno e a progesterona tem fortes indícios no surgimento e piora do melasma, tanto pela relação com a gravidez , como o uso de anticoncepcionais. Mulheres pós menopausa ( quando estes hormônios diminuem ) melhoram naturalmente do melasma. O tratamento do melasma começa com o uso de filtros solares físicos ou orgânicos ( aqueles que tem pigmento ou cor )formando uma barreira protetora que reflete a luz. O pigmento associado ao filtro solar também é importante, pois protege da luz visível derivada de lâmpadas fluorescentes e telas de computadores. Devem ser aplicados pelo menos duas vezes ao dia. Cremes clareadores são a segunda parte do tratamento, sendo os mais conhecidos compostos por hidroquinona, arbutim, ácido kogico , vitamina C, ác. retinóico e corticoides. A hidroquinona é a substância mais conhecida e a mais efetiva, entretanto seu uso prolongado pode levar

a despigmentações permanentes, sendo necessário muito cuidado com seu uso. Atualmente o tratamento ainda inclui medicações orais fitoterápicas como o Polypodium Leucotomos,( um potente anti oxidante e imunomodulador, que protege o melanócito do dano celular e diminui seu estímulo) e o ácido tranexâmico oral , tópico ou em injeções intradérmicas, que age na plasmina, evitando a formação de agentes inflamatórios que pioram o melasma A terceira parte do tratamento é o LASER. Há uma certa polêmica no uso do laser para tratar o melasma. Isso porque a maioria das tecnologias é contraindicada no tratamento dessas manchas. A luz pulsada e os lasers fracionados geram calor , o que resulta em um processo inflamatório que estimula o melanócito , piorando as manchas. A grande dificuldade até então era conseguir destruir o pigmento do melasma , e ao mesmo tempo não estimular o melanócito para que este não voltasse a produzir o pigmento. Sendo assim, o laser mais indicado hoje para o tratamento do melasma é o SPECTRA , que é um laser de alta energia e pulso muito curto (tempo de disparo de nanosegundos), que consegue quebrar o pigmento em pedaços bem pequenos, sem produzir calor ou irritação. Trata-se de um laser NdYag Q-Switched, com pulso ultra rápido e energia entre 1.2 e 1.8mJ. É o único laser com aprovação do FDA para tratamento do melasma. São necessárias de 10 a 15 sessões, uma vez por semana, para um bom resultado. O tratamento é indolor, rápido ( a sessão gira em torno de 15 minutos) e não há irritação ou descamação após o procedimento, podendo o paciente voltar as suas atividades em seguida. O melasma é uma dermatose crônica, sem cura até o momento, mas que pode ser completamente controlada com as tecnologias atuais e mudanças de hábitos. A manutenção do tratamento a longo prazo é fundamental para evitar recidivas.

Dr. Antonio Abrão Reis Junior

CRM/PR 15479

Dermatologia RQE 7618 • Médico Dermatologista Formado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP; • Residência Médica pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP; • Especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira-Amb e Pela • Sociedade Brasileira de Dermatologia-SBD; • Membro Efetivo Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatolócia-SBCD.

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Aprenda a tratar Você Mesmo sua Coluna O Método McKenzie é uma abordagem abrangente da coluna e articulações periféricas, que leva a um diagnóstico preciso, determinando o tratamento específico, adequado para cada paciente, independente dos achados dos exames anteriores ou do tempo da lesão. 1º Passo: Avaliação com profissional Certificado Exclusiva do Método McKenzie®, a avaliação mecânica se baseia em uma relação consistente entre a dor e o movimento. Ou seja, são feitas perguntas sobre a história do comportamento da dor e depois são realizados teste de movimentos repetidos e posições mantidas. O fisioterapeuta utiliza a resposta da dor (efeito) para monitorar as mudanças no movimento e na função. Os achados do exame esclarecem o problema do paciente de modo rápido, seguro e orienta o tratamento. Também é possível identificar também um subgrupo de pacientes cujo prognóstico é ruim e abre a porta para uma variedade diferente de testes específicos e outras opções de tratamento. Problemas conhecidos como hérnia de disco, dor ciática, dor lombar, cervicalgia, dor de cabeça, tendinites, bursites e muitos outros são classificados em uma das três síndromes mecânicas: Síndrome de Desarranjo, Síndrome de Disfunção e Síndrome Postural. 2º Passo: Tratamento (Autotratamento) O tratamento McKenzie compreende a definição, implementação e supervisão das estratégias a serem aplicadas a cada caso específico. Cada princípio de tratamento é aplicado seguindo uma progressão de forças geradas inicialmente pelo paciente e, se necessário, pelo terapeuta.

Os pacientes também aprendem a evitar, durante o tratamento, os movimentos, posturas e atividades que claramente pioram a sua condição. A maioria dos pacientes, quando bem orientada sobre seu problema, pode se tratar com sucesso. Para problemas mais complexos, o fisioterapeuta treinado no Método McKenzie® aplica técnicas complementares de terapia manual (mobilização e manipulação) para acelerar o processo de recuperação. 3º Passo: Profilaxia através do autocuidado e autotratamento O Diagnóstico Mecânico visa não apenas a solução dos sintomas atuais do paciente mas também a prevenção a longo prazo da reincidência. É parte essencial do Método McKenzie® educar e estimular o paciente para que ele melhore a habilidade de se cuidar, prevenindo ou diminuindo o número de novos episódios, encurtando sua duração, diminuindo a necessidade de procurar tratamento e de se ausentar do trabalho. “Tenho três hérnias na cervical e depois do tratamento nunca mais tive dor. Faço diariamente os exercícios” (relato do último mês, 3 anos após término do tratamento)

70% do tratamento ocorre em casa através do autotratamento. O componente educacional dá ao paciente a informação sobre o seu problema, de acordo com suas preocupações e necessidades; e sobre o papel que o exercício tem na restauração da função normal.

“Sinceramente, foi muito importante para mim ter podido me recuperar de forma tão eficaz e rápida!” (Recuperou-se de um problema de lesão pós-traumática de joelho e sente-se melhor que antes da lesão)

Jeane Michelle Pontes Cert. MDT | CREFITO: 74054-F Fisioterapeuta Graduada pela UFSM-RS Especialista em Anatomia e Fisiologia pela Unioeste Aprofundamento em RPG Pós-graduada pelo Método Mckenzie® Tel. BR: (45)

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Psic. Gabriel Gonzalez Maluf

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Dr Atilio Hummer Azevedo Dr. Luiz Gonçalves Dr. Luiz Augusto Pimentel

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PSICOLOGIA

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GALERIA SOCIAL

Encontro de Diretores do Sistema UNO na Colômbia! Atualização de escolas do sistema UNO-America do Sul (Colômbia, México, Argentina e Brasil), do Brasil estavam presentes representantes das regiões de São Paulo, Rio de janeiro, Foz do Iguacu com o Colégio Betta, Londrina, Distrito Federal, Salvador e Minas Gerais. Foi maravilhoso conhecer culturas diferentes e todas unidas pela educação!

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GALERIA SOCIAL

Evento Dia das Mães - Colégio Betta! Realizado no dia 07/05, no teatro do Colégio Betta, evento em homenagem pelo dia das mães, onde os alunos proporcionaram através de suas apresentações uma singela e única prova de carinho e gratidão às suas amadas mamães.

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GALERIA SOCIAL

fotógrafo Beto Prestes

Evento Dia das Mães - Colégio Betta!

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1- Feridas da pele e Lesões dos músculos; 2- Tratamento de complicações da ferida pós-operatória; 3- Tratamento de feridas causadas por Radioterapia; 4- Colite, Retite e Cistite Actínicas; 5- Infecções dos ossos (Osteomielite) e Osteoradionecrose; 6- Abcessos Cerebrais;

7- Feridas do "Pé Diabético"; 8- Feridas e Úlceras das pernas; 9- Trauma com risco de amputação de membros; 10- Queimaduras térmicas e/ou elétricas; 11- Feridas de difícil cicatrização; Escaras e Úlceras; 12- Enxertos ou retalhos comprometidos e/ou de risco.


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