Revista Saúde Goiânia - Edição 9 - 03/2018 by Revista SaÃºde

Índice

Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade Dr. Alaor Faria Miguel

Será que meu filho(a) tem dificuldade de aprendizagem ou transtorno de aprendizagem? Kariny Gomes Garcia Corrêa

Vacinação não tem idade! Dra. Lorena de Castro Diniz

Pilates, Musculação e LPF: Receitas para ter Saúde, Disposição e Vitalidade na Melhor Idade Dra. Gracielli Manso

Artrose de Quadril O que fazer? Dr. Murilo Almeida

Como a posição de dormir pode afetar os olhos Dra. Flávia R. M. Stival Dra. Larissa R. S. Stival

Reabilitação Oral com Implantes Dr. Alessandro Bianchi

Cirurgia Refrativa: Tecnologia aplicada para reduzir ou eliminar o uso de óculos e lentes de contato Dra. Danielle Diniz Ribeiro

Síndrome Facetária Lombar: o que é e como tratar? Dr. Victor Barbosa Caixeta

Saúde da Mulher: a importância da Fisioterapia na Gestação Dra. Ana Karolline Ribeiro Miranda

Miniabdominoplastia X Abdominoplastia total, quando fazer?

Revista Saúde Edição 9 | Março . 2018 | Goiânia/Anápolis . GO

Dra. Daniela Neder

A Atividade Física como Coadjuvante ao Tratamento de Pacientes com Transtornos de Ansiedade e Depressão Dr. Alex Costa Silva

Importância da Vacinação para Prevenção das Doenças Respiratórias Infecciosas

Dra. Gabriela Dourado Maranhão

Revista Saúde | Março . 2018 | rsaude.com.br

Novos Exames Para Avaliação da Função do Labirinto Dr. Pedro Ivo Machado De Araújo

ESPECIAL CAPA Conheça os principais distúrbios do sono que afetam a saúde das pessoas:

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IMS - Instituto de Medicina do Sono

Dor crônica e seus tratamentos terapêuticos

Dr. Rodrigo Parente Medeiros

Cirurgia Ortognática Correção Dentofacial

Dr. Thiago Bonifácio de S. Guimarães

A Vitamina D contribui para o sucesso de Implantes Dentários

Dra. Caroline Rebeca Lemes

Soluções com Especialistas em Vida e Previdência podem ajudar seu Planejamento Financeiro! Alan Glads Ana Paula Godinho

Dr. Marcus Vinicius Serra de Oliveira

Motivação: Odontóloga Daniela Neder compartilha sua experiência de vida

I.N.S.P.I.R.A.Ç.Ã.O!

Profa. Dra. Paula Cardoso

Dormência nas mãos: O que pode ser? Dr. Henrique Bufaiçal

Saúde e Emagrecimento Dra. Heloise Medeiros

Mioma Uterino: Preservação do Útero através de tratamento de Embolização Dr. Luiz Otavio Corrêa

Queda de Cabelo: e agora? Dra. Lorena Dourado

Bursite do Ombro

Dr. Thiago Barbosa Caixeta

O Aparelho Auditivo e suas Indicações Dr. Márcio Niemeyer

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Expediente

Revista Saúde Edição 9 | Março . 2018 | Goiânia/Anápolis . GO

REVISTA TRIMESTRAL Março/2018 | ANO 03 | Nº 09 | Goiânia/Anápolis.GO Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br - Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 - e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Alison Henrique, André Silva, Bruno Assunção, Dyego Bortoli, Jean Carlos, Marcio Garcia, Thiago Mantovani, João Paulo Zequim CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro FOTOGRAFIAS: Hevelyn Gontijo - 62 3920 0070 JORNALISTA RESPONSÁVEL: Caio Henrique dos Santos Rosa - 0011175/PR CIRCULAÇÃO: Goiânia, Anápolis e região FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Araçatuba/Bauru-SP - Anderson Hernandes - aracatuba@sempresaude.com.br - 18. 99740-2777 - Boa Vista-RR - Julio Graziani Carlos boavista@sempresaude.com.br - 95. 99169-4071 - Cacoal/Ji-Paraná-RO - Flávio Junior Bezerra Paixão - paixao@sempresaude.com.br - 69. 99278-5703 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com.br - 44. 9911-8081 | 44. 8811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 9916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 9912-5253 - Cuiabá-MT - Cristiana L. G. Donegá - cuiaba@sempresaude.com.br - 65. 8111-2423 | 65. 9640-2423 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@sempresaude. com.br - 45. 9991-2500 - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 9133-3334 | 48. 9610-5357 - Goiânia-GO - Tiago Brito - goiania@sempresaude.com.br - 62. 9951-1899 - João Pessoa-PB - José Adriano Danhoni Neves | Ednéia Tenório - joaopessoa@sempresaude.com.br - 83. 98750-7070 | 83. 98812-7080 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos - joinville@sempresaude. com.br - 47. 9930-6364 - Londrina-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - londrina@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Macaé/Rio das Ostras-RJ - Andreia Garcia | Paulo Cesar Ceranto - macae@sempresaude.com.br - 22. 98847-5455 | 22. 988429166 - Maringá-PR - Paulo Paixão - paulopaixao@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Natal-RN - Dirceu Filho - natal@ sempresaude.com.br - 83. 98788-7070 - Palmas/Araguaína-TO - Jefferson Fila de Andrade | Rafael Thomaz - palmas@sempresaude.com.br - 63. 98503-9960 | 63. 98426-2494 - Paranavaí-PR - Paulo Paixão - paranavai@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Ponta Grossa-PR - Sérgio Oliveira | Mara Megda - pontagrossa@sempresaude.com.br - 42. 9987-8180 | 42. 8418-1290 - Porto Velho-RO - Arthur Marandola | Rafael Morimoto - portovelho@sempresaude.com.br - 69. 9366-1466 | 69. 9366-1470 - Presidente Prudente-SP - Alexandre Lúcio Martins - prudente@sempresaude.com.br - 18. 98111-5145 - Ribeirão Preto-SP - Josy Vilela Le Senechal - ribeirao@sempresaude.com.br - 16. 99711-7770 - Rondonópolis-MT - Marcio Costa - rondonopolis@sempresaude.com.br - 66. 9683-1899 - São José dos Campos-SP - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - sjcampos@sempresaude.com.br - 12. 99625.8005 | 12. 99625-1005 - São José do Rio Preto-SP - Renato Dias Renovato - riopreto@sempresaude.com.br - 17. 99669-1700 - Sinop/Sorriso/Lucas do Rio Verde-MT - Emerson do Carmo - rampani@sempresaude. com.br - 66. 99994-2442 | Luiz Carlos Rampani - rampani@sempresaude.com.br - 66. 9659-7210 | - Uberaba-MG - Wander Marcio Rosada uberaba@sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 - Uberlândia-MG - Wander Marcio Rosada - uberlandia@sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 - Umuarama-PR - Ueslei Rampani | Marcelo Adriano - revistasaude@sempresaude.com.br - 44. 8407-0698 | 44. 9941-9930 | 44. 3622-8270

NOSSA CAPA A importância do cuidado com o sono Dra. Luciana Magnani de Andrade Psiquiatra - CRM/GO 9.327 RQE 6166 Dr. Renato Oliveira Hanna Psiquiatra - CRM/GO 11.898 RQE 8779

Foto Capa Hevelyn Gontijo - 62 3920 0070

DIREÇÃO GERAL

Marcelo Adriano Lopes da Silva

FRANQUEADOS DESTA UNIDADE

Ueslei Dias Rampani

Tiago Brito (Diretor)

Josiane Vicentim (Diretora)

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Tiago Brito: 62 99649.2036 Josiane Vicentim: 62 98326.2003 goiania@sempresaude.com.br

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RevistaSaudeGoianiaeRegiao

rsaude.com.br | Março . 2018 | Revista Saúde

Revista Saúde® Evoluindo sempre! Mais um início de ano se foi, com ele tivemos o entusiasmo do sentimento de mudança e renovação, pois planos e metas a serem alcançadas povoam o imaginário de todos. Foi por esse motivo que escolhemos este período para darmos mais um importante passo em nosso empreendimento. Nesta edição, apresentamos a você, leitor, a nova Identidade Visual da Revista Saúde®, uma marca desenvolvida com os conceitos atuais, evocando o que fomos, somos e o que pretendemos nos tornar. Em 14 anos, esta é a primeira vez que mudamos nossa Identidade Visual e esta transformação ocorre em um momento singular na extraordinária história de parcerias e amizades que foram construídas. Da mesma forma que na marca antecessora, a atual também tem o leitor como protagonista, uma vez que ele é o alvo principal, já que uma revista é para ser lida, discutida e deve sempre contribuir para o debate de temas relativos à coletividade. Nesta nova identidade, procuramos passar também como o desenvolvimento tecnológico tem se tornado presente em nossas vidas tanto no contexto comercial, quanto no social como um todo. Por isso, além de uma nova Marca, estamos lançando um conceito que aproxima ainda mais o nosso conteúdo da Revista Saúde® com os meios digitais. Nesta conjuntura, por termos o leitor como protagonista e a tecnologia como coadjuvante de nossa simbologia, a Identidade Visual concentra-se na interatividade da revista, em suas vastas possibilidades de contato: seja fisicamente impressa; pelo novo site, que foi totalmente reformulado; pelo aplicativo; e pelas redes sociais, com a qual é possível receber de antemão as informações mais relevantes sobre saúde e bem-estar. O azul foi a cor escolhida, pois além de simbolizar serenidade, evoca compromisso e responsabilidade. É a cor do céu e do mar, associada com a profundidade e estabilidade, simbolizando confiança, sabedoria, inteligência, verdade e fé, uma vez que estes também são os pilares da Revista Saúde®. Em nossas páginas, estão impressas a confiança de cada um dos parceiros; a sabedoria e expertise dos profissionais que dão vida ao conteúdo. Apesar de todas estas mudanças e de inúmeros conceitos, o que não se altera e jamais se corromperá é o compromisso da Revista Saúde® em trazer aos leitores o que há de melhor sobre saúde, divulgando os novos avanços da medicina, bem como orientações ligadas a este setor, contribuindo, assim, para uma vida melhor e mais saudável. Este é o compromisso que continuaremos tendo com você! Tiago Brito e Josiane Vicentim | Franqueados da cidade de Goiânia/Anápolis-GO

TIAGO BRITO E

JOSIANE VICENTIM

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Podemos escolher recuar em direção à segurança ou avançar em direção ao crescimento. A opção pelo crescimento deve ser feita repetidas vezes. E o medo tem que ser superado a cada momento.

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Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é caracterizado por sintomas de desatenção, impulsividade e hiperatividade. Embora esses sintomas comecem na infância, em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, porém, com sintomas mais brandos.

mente, cometer erros por descuido, perder objetos com frequência, mexer-se de forma excessiva, falar demais e ter dificuldade de esperar sua vez. Os três primeiros são referentes à desatenção e os três últimos à hiperatividade. Os pacientes podem ter sintomas apenas de desatenção ou hiperatividade, mas, na maioria dos casos, costumam apresentar ambos. Não se deve confundir TDAH com

As causas ainda não estão bem estabelecidas, mas o fator mais importante é a herança genética. Muitas crianças com TDAH possuem familiares com o mesmo diagnóstico.

preguiça ou má vontade. Uma criança pode passar longos períodos jogando videogame ou mexendo em um tablet

com o mínimo de distração; • Intercalar as atividades com

atenção em uma tarefa escolar, pois,

minutos;

nesse último caso, o controle da aten-

não são necessários exames laborato-

paciente, diferentemente de quando

riais nem de imagem. A investigação

está jogando.

mais observados são: distrair-se facil-

• Escolher locais silenciosos e

períodos de descanso de alguns

ção exige maior esforço por parte do

pais, a criança e a escola. Os sintomas

sores, vale recomendar:

e ter muita dificuldade para manter a

O diagnóstico é clínico, ou seja,

envolve a avaliação detalhada com os

Como dica para pais e profes-

O tratamento deve envolver uma abordagem multidisciplinar, associando o uso de medicação a intervenções psicoeducativas e psicoterapêuticas.

• Empregar materiais e esquemas visuais para favorecer a aquisição do conteúdo; • Utilizar reforços positivos em vez de somente criticar; • Definir uma rotina e cronograma de atividades.

Mais Informações

DR. ALAOR FARIA MIGUEL MÉDICO - CRM/GO 20125

• Graduado pela Universidade Federal de Goiás/GO; • Membro da Sociedade Brasileira de Clínica Médica; • Associado Aspirante da Sociedade Brasileira de Psiquiatria.

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Será que meu filho(a) tem dificuldade de aprendizagem ou transtorno de aprendizagem? Meu filho(a) não vai bem na escola, o que fazer?

Muitos são os fatores que contribuem para a não aprendizagem da criança e/ou adolescente, porém, até chegar à conclusão do que de fato desencadeia o fracasso da aprendizagem no âmbito escolar, os pais e educadores tentam entender o que pode estar acontecendo. A verdade é que quando a defasagem escolar se torna preocupante, nada se tem a fazer além de procurar ajuda dos profissionais adequados a fim de entender as causas.

Qual profissional devo procurar quando identificado um atraso no processo de aprendizagem? É importante inicialmente compreender quais são as habilidades da criança e/ou adolescente que estão comprometidas, sendo que o mais indicado nesta oportunidade é o encaminhamento para um profissional habilitado na área de avaliação das habilidades e aspectos pedagógicos. Nesse caso o psicopedagogo(a), irá investigar quais são de fato as defasagens da criança que correspondem à sua faixa etária e série escolar para que, se necessário seja feito o encaminhamento para outros profissionais.

Qual a diferença entre dificuldade de aprendizagem e transtorno de aprendizagem?

Antes de compreender a diferença entre Transtorno e Dificuldade de Aprendizagem, é preciso levar em consideração que o processo de aprendizagem envolve aspectos, como: questões sociais, biológicas, cognitivas, entre outras. Quando se fala de dificuldade de aprendizagem, está mais relacionado aos aspectos sociais, ambientais e proposta pedagógica inadequada.

E o Transtorno de Aprendizagem?

Os transtornos de aprendizagem estão relacionados a “um grupo de dificuldades pontuais e específicas” e são conhecida no Manual do DSM V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, versão V), como transtorno do neurodesenvolvimento. Nos casos dos transtornos específicos de aprendizagem, estamos lidando com uma questão de neurônios, de conexão, o cérebro se conecta de forma diferente das demais crianças neurotípicas, pois mesmo sem apresentar desfavorecimento físico, social ou emocional, os portadores do distúrbio de aprendizagem demonstram dificuldade em adquirir o conhecimento necessário à sua idade escolar, porém isso não significa que ela seja incapaz, uma vez que este quadro é reversível, necessitando para isso métodos dife-

renciados e intervenção necessária e adequada à forma de como a criança aprende, e cada uma com suas particularidades.

Quando ignorado o diagnóstico, quais são os prejuízos que podem acarretar na vida do meu filho (a) ? • Depressão, desânimos e bullying; • Prejuízo no processo de leitura, escrita e matemática; • Reprovação; • Atraso na linguagem e funções executivas; • Agressividade e impulsividade; • Resistência a não ir à escola ou fazer atividades escolares. Cada vez mais a escola, os pais e profissionais da area da saúde contam com a ajuda do psicopedagogo(a), que é o profissional capacitado para trabalhar a área específica relacionada aos aspectos pedagógicos e que tem o papel fundamental de investigar as defasagens escolares e causas da não aprendizagem, por isso, é muito importante procurar por esse profissional o quanto antes para uma avaliação Psicopedagagógica e, se necessário, o encaminhamento a uma equipe multidisciplinar, para que possa concluir o diagnóstico e, com as intervenções adequadas, reverter o quadro de atraso no processo de aprendizagem.

KARINY GOMES GARCIA CORRÊA PSICOPEDAGOGA CLÍNICA E COACH KIDS

• Formação em Pedagogia; • Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional; • Formação Internacional de Coach Infantil pela CEO KIDS; • Mediadora do Método Teacch para Autismo; • Alfabetizadora pelo Método das Boquinhas.

Edifício Swiss Office Tower: Av. C-255, Qd. 600 Lt. 1, Sala 607 St. Nova Suíça - Goiânia/GO - (62) 9 8581-6244 Kariny Garcia - Psicopedagoga Clinica e Coach Kids | @karinygarciapsicopedagoga 14

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Vacinação não tem idade! Junto com o acesso à água potável, a vacinação é considerada a invenção que mais salvou vidas na história da humanidade, pois são produtos biológicos mais seguros e eficazes na saúde coletiva e individual. Seu desenvolvimento permitiu exterminar ou paralisar o avanço de várias doenças imunopreviníveis da face da Terra que afetavam milhões de pessoas, especialmente as crianças. O aprimoramento da tecnologia e do conhecimento científico possibilitou ampliar a ação dos imunizantes e estender seu uso para outras faixas etárias, incluindo à turma que já passou dos 60.

Hoje, a vacinação é considerada um pilar fundamental do crescimento e envelhecimento saudável. “Do mesmo modo que tratamos o colesterol e a pressão alta para evitar um infarto ou AVC nos idosos, temos que encarar a vacinação como a melhor estratégia para prevenir as doenças contagiosas”, compara a Dra. Lorena de Castro Diniz, Médica Alergista e Imunologista, e Responsável pelo Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais do Estado de Goiás. Com o passar dos anos, é natural que o sistema imunológico fique mais frágil e não consiga responder ao ataque de vírus ou bactérias com a mesma potência de outrora. Nesse contexto, as vacinas entram com papel fundamental para auxiliar frente a uma possível invasão destes microrganismos, pois elas diminuem pra valer a probabilidade de complicações

DRA. LORENA DE CASTRO DINIZ CRM/GO 10999 ALERGIA E IMUNOLOGIA RQE 6163 PEDIATRIA RQE 5306

• Especialista em Alergia e Imunologia pela USP.

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derivadas de uma infecção. “Um indivíduo não imunizado contra o vírus Varicela zoster corre um risco enorme de evoluir com infarto ou AVC após 6 meses da manifestação da doença, e com a vacinação contra o Herpes Zoster estas pessoas poderão estar protegidas destas complicações, ou crianças que não receberam as vacinas contra a meningite podem evoluir com sequelas neurológicas ou até mesmo ir a óbito, se adquirirem a doença” explica Dra. Lorena Diniz. Portanto, não se esqueçam que a prevenção, no caso a Vacinação, sempre será o melhor remédio para todas as idades e manter a carteirinha atualizada é uma responsabilidade para com a sociedade, pois, assim, não transmitimos e também estamos blindados de contrair as mais temidas infecções.

Mais Informações

Pilates, Musculação e LPF: Receitas para ter Saúde, Disposição e Vitalidade na Melhor Idade O Brasil, hoje, conta com uma população de 26 milhões de pessoas acima dos 60 anos, e até 2027 serão 37 milhões segundo o IBGE. Assim, cada vez mais necessitaremos de melhorias na assistência aos idosos, principalmente no que se refere à prevenção. Nada melhor para prevenir doenças do que a prática regular de exercícios físicos de boa qualidade. Alguns exercícios são especialmente indicados para a saúde e qualidade de vida dos idosos, dentre eles temos o Pilates, a Musculação e, recentemente o Low Pressure Fitness, conhecido como LPF. O Pilates é composto de uma série de movimentos que contam com aparelhos desenvolvidos pós-guerra pelo alemão Joseph Pilates, cujo objetivo era trabalhar a saúde integral pautada pelo equilíbrio entre corpo e mente, através do vigor físico e respeito às Leis da Natureza, tais como: bons hábitos alimentares, sono adequado, banhos de sol e treino físico diário. Seus exercícios são indicados aos idosos,

principalmente pela grande interação de estímulos cinestésicos e sensoriais, que auxiliam na melhora da postura, o que previne e trata dores na coluna, na melhora do equilíbrio, prevenindo quedas, e na destreza em realizar funções relacionadas às atividades de vida diária (AVD’s), tais como: empurrar e puxar objetos, subir e descer escadas e desviar de obstáculos ao caminhar. A Musculação, já muito conhecida e disseminada em nosso tempo, faz o uso de aparelhos com carga, que controlam a amplitude do movimento e a quantidade de sobrecarga que será utilizada para cada grupo muscular e articulações. Seu maior benefício está na capacidade de hipertrofia e aumento de força muscular, o que auxilia na prevenção e cura da osteoporose, bem como na prevenção de quedas e lesões articulares. Outro grande benefício desta modalidade de exercício, é que o aumento da massa muscular diminui a gordura corporal, colaborando com a manutenção do metabolismo e prevenindo doenças metabólicas, como a diabetes tipo 2. Atualmente, os idosos contam também com o LPF, uma técnica desenvolvida na Espanha e que ganhou destaque no Brasil com o nome “Gi-

nástica Seca Barriga”. Ela é composta por exercícios posturais associados à respiração em apneia e o vácuo abdominal que normalizam o tônus dos músculos profundos do abdômem e do assoalho pélvico, o que leva a uma melhora na pressão da cavidade pélvica e abdominal. Essa diminuição de pressão melhora a contenção da parede abdominal e do assoalho pélvico, assim previne e trata transtornos, como hérnias inguinais e abdominais, diástases abdominais, incontinência urinária e fecal até grau 2. Além desses benefícios, também auxilia na diminuição da circunferência abdominal, na manutenção de uma boa postura e no alongamento corporal. Se você perguntar a um idoso o que mais o entristece, provavelmente ele irá responder que são as dores e as dificuldades em realizar suas AVD’s sozinho, com independência e segurança. Assim, para trazermos alegria e saúde para os idosos, o ponto principal é minimizar as consequências físicas do envelhecimento. Para isso, contamos com o desenvolvimento de áreas da saúde voltadas para a prevenção, e com os veículos de informação para melhorar cada dia mais as condições de envelhecimento saudável, trazendo mais independência e qualidade para a vida dos nossos idosos.

DRA. GRACIELLI MANSO FISIOTERAPEUTA - CREFITO 91676-F

• Graduação em Fisioterapia pela UEG; • Sócia-Fundadora do Estúdio de Pilates Alongatto; • Licenciamento em LPF; • PMA Certified Pilates Teacher.

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Artrose de Quadril O que fazer? Várias pessoas sofrem com artrose no quadril ou conhecem alguém que tenha artrose no quadril. Mas, já se perguntaram alguma vez: o que é artrose do quadril?

Artrose do quadril é o desgaste da cartilagem que cobre a articulação entre o osso da coxa (fêmur) e o osso da bacia (acetábulo), por isso muitas vezes a artrose é chamada de desgaste do quadril. Esse desgaste pode acontecer devido a vários motivos, entre eles: traumas na articulação, infecções, desgaste degenerativo, necrose da cabeça do fêmur, entre outros. Normalmente, a artrose se inicia com quadro de dor no quadril que piora quando se realizam alguns movimentos, como jogar os pés para dentro e para fora e tentar tocar a ponta dos pés. Os movimentos da articulação vão se tornando mais difíceis, fazendo com que atividades simples, como tomar banho e lavar os pés, se tornem bastante dolorosas. O diagnóstico correto da doença é feito através de consulta médica, com avaliação da história clínica do paciente, exame físico completo e exames complementares. Na maioria das vezes, o único exame necessário

para o diagnóstico e classificação da artrose é a radiografia simples de bacia e de quadril. Nem todos os quadros de artrose são de indicação cirúrgica, sendo grande parte deles de tratamento conservador, baseado principalmente na restrição de alguns movimentos e utilizando medicamentos analgésicos para alívio da dor. Casos mais graves, onde há grande limitação de mobilidade e dor intensa, o tratamento cirúrgico pode ser indicado. O principal tratamento cirúrgico para a artrose é a artroplastia de quadril (prótese de quadril), que é a substituição da articulação do quadril por uma articulação artificial. Essa nova articulação é responsável por manter a mobilidade do quadril, enquanto a retirada do osso desgastado elimina a dor do paciente. A indicação da prótese de quadril depende da gravidade da doença, dos sintomas do paciente, das alterações na radiografia e, principalmente, da vontade do paciente em realizar a cirurgia, sendo o cirurgião um facilitador do processo. A cirurgia de artroplastia total de quadril, quando corretamente indicada, tem índice de mais de 90% de satisfação do paciente, eliminando

completamente a dor e limitações grosseiras de mobilidade. A artrose de quadril, bem como outras artroses são causas frequentes de faltas no trabalho e gastos indiretos com medicamentos. Há grande perda da liberdade da mobilidade e os pacientes podem se ver frente a quadros de depressão. Sempre que houver suspeita de artrose de quadril, seja por limitação de mobilidade ou por dor na articulação, procure um especialista para avaliação e tratamento!

DR. MURILO ALMEIDA ORTOPEDISTA E TRAUMATOLOGISTA CRM/GO 13617 TEOT 13347 | RQE 9308

• Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT; • Membro da sociedade brasileira de cirurgia do quadril - SBQ.

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Como a posição de dormir pode afetar os olhos A posição do sono pode ser um fator contribuinte para diversas patologias oculares. Aqueles que dormem de bruços ou de um lado só têm mais propensão a desenvolver ou agravar a doença do olho seco, por exemplo.

Pacientes que dormem com a mão ou o travesseiro pressionado contra o olho apresentam mais síndrome da pálpebra frouxa (floppy eyelid syndrome). Essa síndrome está associada à irritação mecânica que leva a sintomas como vermelhidão ocular e secreção. Precisa de acompanhamento com especialista e em alguns casos, de tratamento cirúrgico. Essa pressão sobre os olhos pode entupir mecanicamente as glândulas presentes nas pálpebras, levando a uma inflamação crônica que agrava sinais e sintomas do olho seco. Do ponto de vista clínico, quando os pacientes apresentam doença de superfície ocular, especialmente de apresentação pior de um lado só, a investigação da posição de dormir ajuda no diagnóstico e tratamento adequado da patologia. A mudança dos hábitos do sono pode ser difícil e, em alguns casos graves, recomenda-se que os pa-

cientes usem protetores ou óculos no período noturno a afim de proteger a superfície ocular. Outro fator agravante é a obesidade. À medida que as pessoas ganham peso, há maior pressão sobre as pálpebras devido à consequente distribuição de gordura. É uma das razões pelas quais houve um aumento de disfunções das glândulas palpebrais, apneia do sono e síndrome da pálpebra frouxa nos últimos anos.

Posição de dormir e Ceratocone

A posição de dormir vai além das alterações da superfície ocular. Pode também afetar a córnea (tecido transparente na parte da frente do olho), tendo um efeito importante nas ectasias (doenças) da córnea. O ceratocone é uma ectasia que gera um afinamento progressivo, resultando no abaulamento anterior da córnea, que fica em forma de cone. Quando não tratado e acompanhado corretamen-

te pode levar à queda importante da visão e até a opacidades oculares que, algumas vezes, precisam ser tratadas com cirurgia de transplante de córnea. Por ser uma doença que evolui e por existir tratamento que impede essa progressão, o diagnóstico precoce e acompanhamento adequado com especialista são fundamentais. Observa-se frequentemente assimetrias entre os olhos de pacientes portadores de ceratocone, o que pode estar diretamente relacionado à posição de dormir. Considerando que o ser humano passa geralmente de um terço a um quarto de sua vida dormindo, reconhecer as alterações oculares decorrentes da posição do sono auxilia o diagnóstico e desenvolvimento de planos de tratamento personalizados para cada paciente.

DRA. FLÁVIA R. M. STIVAL

DRA. LARISSA R. S. STIVAL

OFTALMOLOGIA

CRM/GO 12426 | RQE 7008

CRM/GO 15724 | RQE 9739

• Especialista em Plástica Ocular, Órbita e Vias Lacrimais pela Universidade Federral de Goiás (CEROF-UFG); • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular; • Colaboradora da Residência de Oftalmologia do Instituto de Olhos de Goiânia.

• Especialista em Córnea, Doenças Externas e Transplante de Córnea pela Universidade Federal de Goiás (CEROF-UFG); • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cerotocone; • Doutoranda pela Universidade de São Paulo (USP) e Colaboradora do Fellow de Córnea da Universidade Federal de Goiás (CEROF-UFG).

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Reabilitação Oral com Implantes Os avanços da Odontologia moderna, nas últimas décadas, trouxeram diversas opções de tratamento para reabilitar pacientes com ausência de dentes naturais. O cuidado com a saúde, a estética, o aumento da idade média de vida, a melhora da autoestima e o fortalecimento da educação odontológica levaram a população a procurar cada vez mais por saúde bucal. O aumento nos tratamentos associados a implantes foi resultado da insatisfação dos pacientes com a falta de dentes e o desconforto das próteses parciais removíveis e totais. Hoje, com a evolução das técnicas cirúrgicas, a melhoria da qualidade do implante, o avanço dos métodos de diagnóstico e maior conhecimento da anatomia dos tecidos envolvidos, a reabilitação oral de pacientes com próteses fixas a implantes, tornou-se um método previsível, seguro, eficaz, rápido e mais confortável, com ótima satisfação estética e funcional, levando o paciente à melhora da qualidade de vida e convívio social. A técnica cirúrgica realizada para instalar os implantes depende de uma criteriosa avaliação do paciente. Quando bem indicada e executada por um profissional cuidadoso e expe-

riente, os resultados são os melhores possíveis. A técnica cirúrgica convencional é realizada em várias etapas e demora um pouco mais. Após a instalação dos implantes, é necessário esperar por 4 meses na mandíbula e por 6 meses na maxila para colocar a prótese fixa ao implante. Já a técnica cirúrgica de carga imediata, permite instalar o implante e a prótese na mesma sessão ou até 72 horas. “A exigência do paciente está voltada principalmente para a redução do tempo de tratamento, o custo e a estética. Atualmente, a técnica de carga imediata consiste na instalação de implantes e a prótese em até 72 horas. O paciente recupera imediatamente sua função mastigatória e a estética. É uma técnica que está sendo utilizada cada vez mais, com boa previsibilidade de sucesso.

“É importante lembrar que para realizar a técnica de carga imediata, é necessário um planejamento preciso das condições biológicas do paciente, tal como: quantidade e qualidade óssea”, orienta o Dr. Alessandro Bianchi, já com 20 anos de experiência clínica em cirurgia e estética.

DR. ALESSANDRO BIANCHI IMPLANTODONTISTA CRO/GO 5989

• Especialista em Implantodontia pela Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic - Campinas/SP.

Edifício QS Tower Office, Rua 14, nº 48, Sala 609 - Jardim Goiás - Goiânia/GO 62 3624 8400 | alessandrobianchioliveira@hotmail.com 24

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Cirurgia Refrativa: Tecnologia aplicada para reduzir ou eliminar o uso de óculos e lentes de contato Cirurgia refrativa é a cirurgia destinada a corrigir as ametropias (miopia, hipermetropia e astigmatismo), reduzindo ou eliminando o uso de óculos e lentes de contato. Aparelhos de última geração têm tornado a cirurgia cada vez mais segura e eficaz, permitindo o retorno do paciente em poucos dias às suas atividades.

Quem pode realizar a cirurgia?

É apropriado que o grau esteja estável, o que ocorre por volta dos 20 anos, mas isso pode variar. Pacientes com graus de miopia até 10, hipermetropia até 4 e astigmatismo até 5 são potenciais candidatos a cirurgia. São necessários alguns exames complementares, sendo os principais a topografia e a paquimetria corneanas. Estes exames avaliam a regularidade e a espessura da córnea, respectivamente. Idealmente, a córnea deve ter superfície regular e não deve ser fina para que a cirurgia possa ser realizada. Quanto mais fina a córnea, menos grau pode ser corrigido.

Técnica cirúrgica

É utilizado um feixe de laser (excimer laser), que é capaz de romper as ligações entre as moléculas, num processo conhecido como foto-ablação. O resultado é a remoção de tecido, o que altera a curvatura da córnea e

corrige o grau existente. Na técnica PRK (photorefractive keratectomy), o laser é aplicado sobre a córnea após a remoção do epitélio (camada mais superficial de células). Já na técnica LASIK (laser-assisted in situ keratomileusis) utiliza-se um instrumento ou o laser de femtosegundo para confeccionar uma fina camada de tecido corneano, a lamela. Esta lamela ou flap será levantada como uma “tampa de laranja” e após a aplicação do laser será reposicionada. A escolha entre duas técnicas baseia-se no tipo e quantidade do grau, na espessura da córnea e no estilo de vida do paciente.

“Tissue saving” e cirurgia personalizada

Nos casos de graus altos e córneas finas, pode-se optar pelo “tissue saving”, que corresponde a uma alteração no software do aparelho de laser, que permite economizar cerca de 30% do tecido corneano a ser removido. Já a cirugia personalizada é um tipo de cirurgia individualizado, capaz de corrigir, além do grau, as aberrações de alta ordem, que são pequenas irregularidades dos olhos que interferem na visão. Ela diminui os sinais de ofuscamento e melhora a visão noturna.

Intra e pós-operatório

A cirurgia é rápida, dura em torno de 15 minutos e geralmente é realizada nos 2 olhos no mesmo dia. Os pacientes que utilizam lente de contato devem interromper seu uso alguns dias antes. A anestesia é tópica, com utilização de colírio. A melhora da visão já é notada imediatamente após o procedimento. Não é necessário uso de curativos no pós operatório. Na téc-

nica PRK é comum ocorrer lacrimejamento, fotofobia e sensação de corpo estranho nos primeiros dias de pós-operatório.

Contraindicação

Pacientes com ceratocone, infecções oculares em atividade, gestantes ou mulheres que estejam amamentando não devem ser submetidas à cirurgia. Pacientes que já apresentaram herpes ocular podem apresentar recidiva após o procedimento, e devem receber profilaxia anti-viral se optarem por realizar a cirurgia. Certas condições como diabetes e doenças auto-imunes podem influenciar na cicatrização corneana e também devem ser pesadas antes de se optar pela cirurgia.

Outras técnicas

As cirurgias faco-refrativas são as cirurgias refrativas realizadas no cristalino, que é lente natural do olho. Baseiam-se na extração do cristalino transparente e sua substituição por uma lente intra-ocular artificial, que corrige o erro refrativo do paciente. Esta técnica é mais utilizada nos pacientes que tem presbiopia (vista cansada) e nos casos de alta hipermetropia.

As lentes fácicas são outra opção.

Tem indicação nos pacientes com graus muito altos ou nas córneas muito finas, em que a correção a laser é contra-indicada. Neste caso, é inserida uma lente sobre o cristalino ou entre a íris e a córnea.

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DRA. DANIELLE DINIZ RIBEIRO OFTALMOLOGIA CRM/GO 13.680 | RQE 129619

• Graduação em medicina pela Pontifícia Universidade católica do Paraná; • Residência médica em oftalmologia no Hospital Oftalmológico de Sorocaba; • Especialização em córnea e cirurgia refrativa no Hospital Oftalmológico de Sorocaba. rsaude.com.br | Março . 2018 | Revista Saúde

Síndrome Facetária Lombar: o que é e como tratar? A lombalgia (dor na região lombar) é uma condição comum que pode afetar qualquer indivíduo. Dados populacionais demonstram que cerca de 60% a 80% das pessoas relatam esse incômodo em algum momento da vida. Pelo fato de a dor lombar manifestar-se sob várias condições, precisar sua exata etiologia torna-se difícil. Sua causa pode estar associada a acometimentos degenerativos ou traumáticos no disco intervertebral ou no corpo vertebral, elevada sobrecarga nas atividades laborais, movimentação excessiva dos mecanismos flexor e rotador da coluna, fatores psicológicos, inatividade física, flexibilidade e força reduzidas, obesidade e fumo. Uma das principais causas de dor lombar é o acometimento, inflamatório e/ou degenerativo, das facetas articulares. Essas estruturas são as articulações que existem entre as vértebras, permitindo assim, todos os movimentos da coluna vertebral. Assim como as demais articulações do corpo humano, as facetas articulares são formadas por estruturas, como cartilagem articular, membrana sinovial, líquido sinovial, ligamentos, entre outras. E, também, estão sujeitas a sofrer qualquer alteração de origem inflamatória, traumática e/ou degenerativa.

As alterações nas facetas articulares das vértebras lombares causam um conjunto de sintomas específicos que pode ser chamado de Síndrome Facetária Lombar (SFL). A SFL é caracterizada como uma dor lombar, na maioria das vezes na porção mais inferior dessa região, que piora com a extensão do tronco (inclinação do tronco para trás). Essa dor normalmente se manifesta como uma faixa na região lombar baixa e, ocasionalmente, pode irradiar para a região de glúteos e face posterior da coxa. Não cursa com sintomas como dormência, formigamento, queimação e perda de força nas pernas. Além de um exame físico bem feito, a radiografia simples e, principalmente, a ressonância magnética da coluna lombar, podem fechar o diagnóstico da SFL. O tratamento é feito de forma conservadora na maioria das vezes, através da realização de fisioterapia específica, além do uso de medicações analgésicas, anti-inflamatórias e relaxantes musculares. No caso de falha no tratamento conservador, existe a possibilidade de tratar essa síndrome dolorosa com a realização de bloqueios facetários e da rizoto-

mia lombar por radiofrequência, que são procedimentos percutâneos (sem corte na pele), rápidos, seguros e com retorno rápido à rotina diária. Em médio e longo prazo, o que evita o reaparecimento dos sintomas é o reforço muscular, associado a um controle do peso corporal e educação postural. A melhor forma de saber se a dor lombar caracteriza uma SFL é procurando um médico especialista em coluna de sua confiança.

DR. VICTOR BARBOSA CAIXETA ORTOPEDISTA E TRAUMATOLOGISTA CRM/GO 14855 TEOT 13893 | RQE 9471

• Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT; • Membro da Sociedade Brasileira de Coluna - SBC.

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Saúde da Mulher:

a importância da Fisioterapia na Gestação A importância do fisioterapeuta na Assistência à Saúde através da formação de equipes multidisciplinares têm crescido muito, com o melhor acesso à informação e aos serviços de saúde por parte dos pacientes.

Neste sentido, a fisioterapia voltada para a Assistência à gestante ganhou destaque nos últimos anos. O que seria a Fisioterapia Obstétrica? Área que prepara a mulher para uma gestação, parto e pós-parto saudável, independente se for cesárea ou parto normal, orientações, preparo da mama, amamentação e os primeiros cuidados com o bebê. Na fisioterapia obstétrica temos os objetivos gerais, como proporcionar uma gravidez e parto saudáveis e confortáveis, promover saúde física e mental durante todo o período gestacional e no pós-parto e orientar a mãe sobre as etapas da gravidez, parto e puerpério. Possui objetivos específicos, como fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, diminuir dores articulares, principalmente dor lombar, redução de edema com auxílio de drenagem linfática, melhorar o condicionamento cardiorrespiratório, melhorar a postura e facilitar o trabalho de

parto, fazendo com que a mulher se sinta acolhida e segura durante este momento. O período gestacional é dividido em primeiro, segundo e terceiro trimestre, com características distintas entre si, exigindo uma atuação específica do fisioterapeuta para cada período. No primeiro trimestre, trabalhamos a conscientização corporal, fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico a fim de prevenir a incontinência urinária gestacional e manter a qualidade sexual, praticando exercícios de baixo impacto e alongamentos com a finalidade de prevenir encurtamentos e massagens relaxantes para a prevenção de dores lombares. O segundo trimestre é o momento de maior atuação do fisioterapeuta, quando as alterações corporais, como ganho de peso e alteração do equilíbrio causam maior impacto no seu dia a dia, tornando-se necessários o trabalho postural e o fortalecimento muscular global, com ênfase na musculatura do assoalho pélvico e

membros inferiores. O trabalho respiratório aprimora a respiração diafragmática para melhor oxigenação para a mãe e o bebê. No terceiro trimestre, caso a mulher opte pelo parto normal, a fisioterapia é direcionada para exercícios e posturas voltados para o preparo do canal de parto, treinos de contração, relaxamento e expulsão, que associados ao trabalho respiratório são de extrema importância, além dos trabalhos já realizados anteriormente. Cada gestante é única, e o plano de tratamento e exercícios serão indicados de acordo com a anamnese, englobando: avaliação física e emocional, queixas, sintomas, o período gestacional em que se encontra, além dos antecedentes familiares e histórico gestacional.

DRA. ANA KAROLLINE RIBEIRO MIRANDA FISIOTERAPIA | CREFITO 11/150859-F

• Graduação em Fisioterapia pela UNIP Goiânia/GO; • Especialização em Dermato Funcional pelo CDCS; • Especialização em Saúde da Mulher pela USP; • Docente Universitária e de Pós-Graduação.

DOMVS Cirurgia Plástica: Rua 13, nº 533, Setor Oeste - Goiânia/GO. (62) 3922 0066 www.domvscirurgiaplastica.com.br | 28

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Dra. Ana Karolline Ribeiro Miranda |

@kmkarollmiranda

Miniabdominoplastia

Abdominoplastia total, quando fazer? As cirurgias de contorno corporal estão entre as cirurgias plásticas mais realizadas no mundo. Abdominoplastia e a miniabdominoplastia, associadas ou não à lipoescultura, são exemplos de tratamento do abdome. A piora estética e funcional da parede abdominal causada pelo envelhecimento natural, características hereditárias, gestações e oscilações de peso, podem levar à necessidade desses procedimentos.

Os benefícios dessas cirurgias atingem tanto homens como mulheres. Mesmo aquelas que ainda não engravidaram podem se submeter à cirurgia sem acarretar problemas na gestação, porém o resultado estético poderá ser perdido. Em minha consulta, diagnostico de forma individualizada as alterações do abdome e qual a melhor técnica a ser utilizada. Para isso, avalio a distensão abdominal, a quantidade de pele a ser retirada e o posicionamento do umbigo. Na abdominoplastia clássica, retira-se uma quantidade maior de excesso de pele e é feito a plicatura

(aproximação) dos músculos retos abdominais até a sua porção superior. Há a necessidade de remodelar o umbigo, o que pode ser feito através de diferentes técnicas. Deve-se buscar naturalidade, para que o abdome não fique estigmatizado. Na miniabdominoplastia, trata-se apenas o excesso de pele na parte inferior do abdome. Normalmente, aproximam-se somente os músculos dessa região, porém o umbigo pode ter seu posicionamento alterado. A lipoaspiração pode ser associada a esses procedimentos e melhorar o contorno corporal ainda mais. A técnica consiste em aspirar, através de cânulas cirúrgicas, o tecido adiposo que se encontra entre a pele e a fáscia dos músculos. Assim, é possível eliminar as “gordurinhas” localizadas e indesejáveis. Porém, é importante lembrar

que esse não é um procedimento para emagrecimento, pois temos um volume máximo a ser aspirado, a fim de manter a segurança do paciente. O volume lipoaspirado deve ser de no máximo 5 a 7 % do peso do indivíduo. Por exemplo, um paciente de 70 kg tem um faixa de segurança de 3500 ml a 4900 ml. Também é bom lembrar que é possível aspirar, no máximo, 40 % da superfície corpórea, ou seja, existe um limite tanto para o volume a ser lipoaspirado quanto para regiões que podem ser tratadas numa única cirurgia. Portanto, pacientes com flacidez de pele mais acentuada e acima do umbigo, normalmente têm como indicação a abdominoplastia total, enquanto aqueles com flacidez apenas abaixo do umbigo podem ser submetidos à miniabdominoplastia. Mais Informações

DR. MARCUS VINICIUS SERRA DE OLIVEIRA CIRURGIÃO PLÁSTICO CRM-GO 13580 / RQE: 11425

• Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás - UFG; • Residência em Cirurgia Geral na Santa Casa de Goiânia; • Residência em Cirurgia Plástica pelo Hospital das Forças Armadas (HFA) de Brasilia - DF; • Título de Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica; • Professor do Curso de Residência de Cirurgia Plástica no Hospital das Forças Armadas - HFA-DF; • Atuação Profissiomal em Goiânia e Brasília.

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A Atividade Física como Coadjuvante ao Tratamento de Pacientes com Transtornos de Ansiedade e Depressão O mundo atual, com sua excessiva competitividade, exigência e imediatismo tem sido ambiente propício ao desenvolvimento de transtornos mentais. O estresse provocado pelas premissas do dia a dia, colabora para o surgimento de desordens mentais, desordens estas que se estendem além da vida profissional e acabam por influenciar o âmbito pessoal. Entre essas patologias destacam-se a depressão e a ansiedade, que já se tornaram bastante presentes na atualidade, sendo denominadas ambas os males do século, graças a sua incidência e frequência. Estima-se que cerca de 3% a 5% da população mundial sofra de depressão (LEAL et al., 2009; CANALE, 2013), estes números por sí só, já apontam um sinal de alarme. No Brasil a situação atual chama ainda mais atenção, os números se elevam e a população acometida chega a 7,6% (FILHA, 2015). Estudos da APA (American Psiquiatric Association) nos mostram alternativas para minimizar os efeitos deletérios de desordens psiquiatricas e permitir uma qualidade de vida melhor aos pacientes que sofrem com a

depressão e a ansiedade, alternativas estas que se somam as terapias medicamentosas. Têm-se sugerido como complementação ao tratamento medicamentoso, a prática de atividade física aeróbica de intensidade moderada a elevada. A justificativa fisiológica para esta nova alternativa de tratamento, inicia-se pela melhora da função cognitiva em resposta a atividade física, aumento da liberação de serotonina (hormônio da felicidade), melhora da autoestima e também redução dos níveis de estresse. Além destas vantagens, é importante ressaltar que a atividade física sabidamente reduz os riscos de doenças cardiovasculares, ou seja, a prática de exercícios se torna um link positivo no tratamento das desordens psiquiátricas, doenças cardiovasculares e convívio social. Hammer em 2012 cita ainda outra vertente da importância da atividade física e relata que a sua prática constante e moderada, aumenta a liberação do BNDF (fator neurotrófico cerebral) e este fator medeia efeitos não apenas ao combate a desordens psiquiátricas, mas também funciona como fator protetor à estas.

Em resumo, é valoroso lembrar que juntamente ao cronograma terapêutico medicamentoso do paciente com depressão ou ansiedade, devese somar a atividade física com abordagem coadjuvante, e o imprenscindível acompanhamento com seu médico.

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DR. ALEX COSTA SILVA MÉDICO - CRM/GO 18053

• Graduacão em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás; • Mestre em Ciências Ambientais e Saúde; • Professor do Departamento de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Goiás; • Professor Adjunto da Psiquiatria da Infância e Adolescência da Pontifícia Universidade Católica de Goiás; • Médico do Instituto Espírita Batuíra de Saúde Mental. rsaude.com.br | Março . 2018 | Revista Saúde

Importância da Vacinação para Prevenção das Doenças Respiratórias Infecciosas As infecções das vias aéreas são responsáveis por elevadas taxas de mortalidade em todo o mundo, principalmente em crianças e idosos. Sinusites, otites, pneumonias, coqueluche e gripes são infecções do sistema respiratório, causadas, em sua maioria, por vírus e bactérias e, em alguns casos estão presentes ao mesmo tempo. A sinusite e a otite média aguda (infecção de ouvido) são formas muito frequentes de infecções bacterianas do trato respiratório com sintomas como: coriza, congestão nasal, febre, dor de cabeça e dor de ouvido, sendo causa comum de uso de antibióticos e consultas médicas ambulatoriais.

A pneumonia bacteriana é a forma clínica mais grave, responsável por internações e com grande consequência em mortalidade, principalmente infantil. A gripe é a infecção respiratória mais frequente, estando relacionada ao vírus, geralmente com sintomas brandos, mas, também, apresentam riscos elevados, dependendo do paciente. A coqueluche é uma forma grave de infecção respiratória, principalmente em bebês ainda não vacinados, é conhecida como tosse de cachorro e pode causar asfixia. Sabe-se que pacientes idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas, como asma, enfisema,

alergia respiratória, no geral, apresentam maior risco de desenvolver doenças infecciosas. Os principais vírus relacionados a essas infecções são Influenza e Vírus Sincicial Respiratório. As bactérias principais relacionas às infecções respiratórias recorrentes são o pneumococo, Haemophilus Influenzae e Bordetela Pertussis. As principais vacinas para a prevenção das infecções respiratórias são: Vacina Influenza, Vacina Pneumo 13, Vacina Pneumo 23, Vacina Haemófilus e Vacina DTPa (Difteria, Tétano e Coqueluche). Consulte seu médico para melhores orientações e indicações.

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DRA. GABRIELA DOURADO MARANHÃO PEDIATRIA - ALERGIA E IMUNOLOGIA PEDIÁTRICA CRM/GO 14.840 - RQE 9940 | 10009

• Residência Médica em Pediatria no Hospital Regional Ceilândia DF; • Residência Médica em Alergia Pediátrica no Hospital Materno Infantil de Brasília DF; • Graduação em Medicina FACIPLAC-DF.

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Motivação: Odontóloga Daniela Neder compartilha sua experiência de vida A menina tinha apenas sete anos, mas uma visão afiada quanto à praticidade e necessidades da vida. Foi seu nato perfil empreendedor que a levou, ao bater os olhos na grande quantidade de abacate espalhadas pelo chão da chácara dos avós, ver mais do que apenas frutas caídas em abundância. Para ela, foi a possibilidade de uma vida melhor e, por isso, deu logo um jeito de chamar a mãe e lhe cochichar ao pé do ouvido: - Mãe, o que eles fazem com tanto abacate perdido. É uma fruta tão boa! Ao que a mãe respondeu: - Preocupa não, fia, o vô dá pros porco da roça. Ainda sobra um pouco, mas fazê o quê? Quem iria comer tanto abacate? A menina se preocupou, e sabia que encontraria quem teria interesse não só nos abacates, mas no que sobrasse em limão, banana e até galinhas que, para ela, viraram insumos para o comércio que fazia de porta em porta em Crixás. Do contato com os fregueses, sempre receptivos à sua precoce ação, ela deu início a uma vida marcada pelas conquistas... Cada plim que fazia as moedas que a pequena Daniela colocava em seu cofre improvisado de uma lata velha de óleo de soja, era o som doce e que prenunciava um futuro diferente para aquela garota miúda de sete anos. Daniela prenunciaria naqueles plim de moedas e dos sorrisos das pessoas, um futuro

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de lutas e de superação que a tornou a doutora Daniela Neder, profissional de respeito da odontologia, proprietária de uma das clínicas de maior prestígio no estado de Goiás. Ela nunca se importou em pegar firme no trabalho, com o mesmo vigor que pegava as pernas das galinhas e saia vendendo, nas residências de Crixás, uma cidade conhecida por seu ouro. Daniela não queria pouco da vida e apesar de estar só começando, dava mostras de que não estava ali para promover brincadeiras. Natural de Rubiataba (GO), mas criada no município de Crixás. Daniela queria estudar, se formar e dar uma boa vida para aqueles que amava. E, entre os que amava, seus pais, Daniel e Milta, e os irmãos Milton e Enoque. Daniela sabia que o conhecimento era o caminho mais curto até seu ideal. Mas, isso não seria fácil para ela. De família humilde e sempre estudando em escolas públicas, passou também um período na zona rural, passando a morar em uma pequena chácara. A escola mais próxima ficava a quilômetros, porém, desistir nunca foi uma opção. Todos os dias, com seu irmão Milton ela palmilhava o caminho até a escolinha rural que ficava a quilômetros. Já no seu primeiro ano na escola com seu jeito ansiosa e determinada em dar direção à sua vida, recorre a sua mãe em perguntar: “Mãe, o que eu vou ser quando crescer?” Milta, uma mulher muito sábia, mirou alto no futuro da filha: ela devia ser “dentista”. O desafio profissional foi plantado e nunca mais se apartou do ideal ali estabelecido. Começou trabalhando como vendedora na Casa Dietz, a loja mais tradicional de Crixás. Com o primo, Joaquim, e proprietário da loja, ela floresceu como vendedora, dos 13 aos 18 anos. Tendo sido este seu primeiro emprego. Nos outros seria proprietária. Hoje, o primo Joaquim se orgulha em ter a prima como sua dentista. Disse o beatle, John Lennon, que a vida é o que nos acontece, quando estamos ocupados fazendo outros planos e a vida aconteceu para a jovem Daniela. E veio na figura de Edmur Neder, engenheiro de minas. Foi

com a determinação de sempre que ela sentenciou, tão logo deitou nele os olhos: “esse será o meu marido”. E assim foi, cerca de um ano depois. Depois de casada Daniela não se aquietou. Suas economias se tornaram o primeiro empreendimento de sua vida: uma lojinha de roupas em sociedade com a mãe. Aplicando os princípios bíblicos aprendidos na igreja: ‘Honra teu pai e tua mãe, para que seus dias se prolongam na Terra’. Ela honrou seus pais deixando para eles, não só a loja de roupas, mas uma casa montada com o fruto do trabalho de ambas. Para o irmão, Milton, foi sempre o apoio para motivar e ajudar a direcionar para os estudos, se tornando delegado da Polícia Federal. Igualmente contribuiu para que o irmão caçula, Enoque, realizasse o sonho de fazer a faculdade de Direito. Embora pudesse ter “vida de madame” como esposa de um engenheiro bem empregado, Daniela não sossegava e, acompanhando o marido mudando para Brasília rapidamente deu início ao seu sonho de se tornar uma dentista, ingressando na faculdade. Formada o céu passou a ser seu limite profissional. Cursos e mais cursos de especialização em estética bucal e, nas suas andanças, aproveitava para trabalhar e economizar. Ao voltar para Goiânia, trouxe algumas economias. Daniela mostraria, novamente, que acomodação não fazia parte de seu vocabulário. O que tinha aplicou na instalação da clínica odontológica dos seus sonhos. Na clínica do Parque Amazonas, ela se fez em nome e clientela. Hoje, entre seus pacientes, sorrisos famosos como o de Marília Mendonça e, antes, Cristiano Araújo. Outros anônimos, mas que contribuem por fazer da Dra. Daniela referência em dentística e estética bucal. Revendo sua vida, ela se sente orgulhosa. É a odontóloga que sempre quis ser, esposa, e mãe de Elisa e Ester, futuras médicas. E ela dá a pista para tanto sucesso: resiliência, fé em Deus, honestidade, respeito ao próximo e, acima de tudo, gratidão. “O sucesso é a consequência de um trabalho bem feito e honesto”, resume.

Do fruto do primeiro trabalho até os dias atuais foi um longo caminho e é com a autoridade de uma vitoriosa que Daniela cita o filósofo Aristóteles: ‘Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito’.

Honória Dietz - Jornalista

Novos Exames Para Avaliação da Função do Labirinto Tontura é um sintoma bastante comum e que pode causar grande desconforto, medo e impactar de forma importante na qualidade de vida do paciente. As causas de tontura são inúmeras, portanto é fundamental identificar a causa do sintoma em cada caso especificamente. Alterações cardiovasculares, hormonais, metabólicas e neurológicas podem causar tontura. Mas, sem dúvida, na grande maioria dos casos, a origem da alteração do equilíbrio está em alguma disfunção no labirinto ou nas vias labirínticas. Mas, afinal, como podemos avaliar e mensurar a função do labirinto? Se para os poetas, os olhos são a janela da alma, para o médico otoneurologista os olhos são a janela para o labirinto. Existem inúmeras conexões nervosas entre as estruturas labirínticas e a musculatura responsável pelo movimento dos olhos. Assim, ao avaliarmos os movimentos oculares durante estímulos específicos, podemos indiretamente avaliar a função do labirinto. Após história clínica detalhada e exame físico completo, os exames complementares podem ajudar na elucidação diagnóstica, na definição do prognóstico, na definição do tratamento e até no registro da evolução do caso em estudo. Há um grande número de exames que podem ser úteis na avalição otoneurológica. Dois novos exames vêm ganhando destaque nos últimos anos e se sedimentando como os mais úteis na avaliação da função labiríntica: a vi-

deonistagmografia e o vídeo Head Impulse Test. A videonistamografia (VNG) é a evolução da eletronistagmografia (VENG ou vecto). Na VNG, não é necessário mais o uso de eletrodos e os movimentos oculares são registrados diretamente por duas câmeras infravermelhas presentes em uma máscara posicionada sobre os olhos do paciente. A VNG consegue um registro com menos interferências e com maior sensibilidade para registro dos movimentos oculares verticais, aumentando a acurácia do exame para detecção de alterações de origem central (neurológica). Já o vídeo Head Impulse Test (vHIT) é mais nova e prática ferramenta utilizada para avaliação da função labiríntica. O equipamento é composto por uma máscara bastante leve e confortável, que contém um sensor para os movimentos da cabeça e uma câmera infravermelha que registra os movimentos oculares. Durante o exame, o examinador faz pequenos movimentos repetitivos com a cabeça do paciente, durante alguns minutos. As informações registradas são capazes de mensurar o funcionamento dos três canais semicirculares que existem em cada um dos labirintos. Tem, portanto, as vantagens de ser um exame rápido e sem incômodo, que avalia todos os canais semicirculares e que dispensa a prova calórica (irrigação do conduto auditivo com ar ou água, quentes e frios), que gera sensação de tontura e pode causar desconforto ao paciente.

Se você tem tontura, procure um médico especialista para que o quadro seja avaliado e a causa da mesma seja identificada e tratada. Assim, complicações podem ser evitadas e a qualidade de vida pode ser restabelecida.

DR. PEDRO IVO MACHADO DE ARAÚJO OTORRINOLARINGOLOGISTA CRM/GO 12915 - RQE 8251

• Médico Especialista em Otorrinolaringologia pela UNB e ABORL-CCF; • Fellowship em Otoneurologia Clínica pelo HC-USP.

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Especial

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Conheça os principais distúrbios do sono que afetam a saúde das pessoas: Ronco Roncar intensamente e com frequência é prejudicial à saúde! A pessoa que ronca pode ter má qualidade de sono, acordando cansada e sonolenta, apesar de dormir várias horas por noite. Quando o ronco é muito alto e acompanhado de períodos de apneia (paradas da respiração por mais de 10 segundos), pode haver sérios prejuízos à saúde.

Apneia Apneia do sono é um problema respiratório, que acontece enquanto dormimos, no qual a pessoa para de respirar por alguns segundos e que pode se repetir várias vezes durante a noite.

Insônia Insônia é a dificuldade em iniciar ou em se manter dormindo ou, ainda, acordar durante a noite com dificuldade para voltar a dormir.

Sonolência Excessiva Também conhecida como Narcolepsia, é a tendência em cair no sono em horas inapropriadas.

Será que estou dormindo bem? Você sabia que 35% das pessoas sentem que não dormem o suficiente? Faça o teste e veja como anda seu sono. Qual a probabilidade de você “cochilar” ou adormecer nas situações que serão apresentadas a seguir Mas procure separar da condição de sentir-se simplesmente cansado. Caso você não tenha passado por nenhuma destas situações, tente avaliar como elas poderiam afetar você. Considere 0 (zero) para nenhuma chance e 3 (três) para grande possibilidade. 38

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Situação Sentado e lendo; Assistindo televisão; Sentado, quieto em um lugar público, sem atividade (sala de espera, cinema, teatro, reunião); Como passageiro de um trem, carro ou ônibus, durante uma hora sem parar; Deitado para descansar à tarde, quando as circunstâncias permitem; Sentado e conversando com alguém;

Sentado calmamente após o almoço, sem ter bebido álcool; Se você estiver de carro, enquanto para por alguns minutos no semáforo.

Pontuação Se você teve mais de 12 pontos, cuidado! Pode ser que algum distúrbio do sono esteja influenciando suas noites de sono. Procure um especialista do sono e não fique com dúvidas relacionadas aos distúrbios do sono.

A importância do cuidado com o sono Muitas vezes a noite é insuficiente para algumas pessoas descansarem. Em média, são necessárias 8 horas de sono para que o corpo humano possa se recuperar do cansaço diário. Uma noite mal dormida gera desgaste no dia seguinte e acarreta uma série de enfermidades que muitas vezes, nem imaginamos. É errado acreditar que durante o sono o cérebro fica passivo, pois é nessa hora que ele trabalha com maior intensidade, guardando as informações mais importantes do dia. O objetivo final do sono não é prover um período de repouso; ao contrário do que acontece durante a anestesia geral, no sono, aumenta-se de forma notável a frequência de descargas dos neurônios.

Baixe sua Cartilha

Você já tem a Cartilha do Sono?

Pensando nisso, o IMS preparou uma cartilha que abordará tudo o que você precisa saber sobre a qualidade de seu sono: detalhes, dicas e práticas de como torná-lo mais tranquilo, agradável e restaurador.

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“O cuidado com o sono é muito importante para se ter uma qualidade de vida melhor. E, fazer o acompanhamento médico, com um especialista do sono, é essencial para fazer o diagnóstico correto do distúrbio do sono e tratá-lo, a fim de ter uma boa noite de sono! ” Dr. Marcelo Hanna CRM/GO 7.154 rsaude.com.br | Março . 2018 | Revista Saúde

Dor crônica e seus tratamentos terapêuticos Para tratar a dor crônica é essencial um bom diagnóstico, somente assim, é possível oferecer um tratamento adequado. Alguns tratamentos ainda não tem seu reconhecimento e tem sido usados off-label como a ozonioterapia e o uso de magnésio. A estimulação magnética transcraniana e a acupuntura têm demonstrado seus benefícios assim como alguns procedimentos mais invasivos como as rizotomias. Por isso, a escolha do tratamento deve ser individualizado. Listo abaixo detalhes sobre algumas possibilidades terapêuticas. toriamente. Contraturas musculares sempre vão estar presentes, mas avaliações como lesões musculares, processo inflamatório agudo, sangramentos e outras contra-indicações precisam ser analisadas.

Analgésicos

Boa resposta á longo prazo, geralmente necessário doses mais altas e em menor intervalo de tempo. É uma boa opção na fase de manutenção. Relaxantes musculares Não tem sua indicação á longo prazo, devendo ser utilizado por períodos reduzidos e sob supervisão. Possui efeitos colaterais, como sonolência e podem interferir no dia a dia.

Opióides

O uso de opióides deve ser sempre com cautela, pois não há benefício a longo prazo, portanto, a cada 3 meses, esse tipo de medicação deve ser avaliado quanto aos seus riscos e benefícios.

Neurolépticos e Antidepressivos

Muito usado para alguns tipos de dor crônica, sendo sempre importante di-

Infiltrações

ferenciar dor nociceptiva, neuropática e mista. Auxiliam na dessensibilização central promovendo uma melhor analgesia.

Agulhamento a Seco ou Dry Needling

O agulhamento a seco ou dry needling, embora tenha grande importância em dores associadas a Síndrome Miofascial, não pode ser usada alea-

Uso de corticóide, anestésicos, anti-inflamatórios, relaxantes musculares e outras substâncias podem ter seus benefícios á curto prazo, mas não resolvem o problema. Essa medida serve como coadjuvante no tratamento da dor crônica. Tenha cuidado com doses e uso excessivo.

Anti-infamatórios não estereoidais

Boa resposta á curto prazo, faz o que chamamos de resgate da dor, assim como as infiltrações, mas a idade do paciente e alguns fatores de risco limitam seu uso.

DR. RODRIGO PARENTE MEDEIROS FISIATRA CRM/GO 12819 | RQE 8497

• Supervisor da Residência Médica em Medicina Física e Reabilitação no CRER; • Membro da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação; • Professor Substituto na Faculdade de Medicina da UFG (2015-2017); • Médico Fisiatra na APAE; • Médico Fisiatra no Instituto Pestalozzi; • Médico Fisiatra no CRER.

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CIRURGIA ORTOGNÁTICA

Correção Dentofacial A cirurgia ortognática nada mais é que a junção da estética dental com a estética facial. O crescimento das bases ósseas faciais, em especial a mandíbula e maxilar, causam prejuízos faciais chamados de deformação ou deformidade. A função é prejudicada pelos dentes não encaixarem corretamente, causando dores faciais, dificuldade mastigatória, desoclusão, dor de cabeça frequente, piora dos desarranjos da ATM (articulação), gastrite, depressão e alterações psicossociais. A população brasileira é um dos povos mais diversificados, possuindo características faciais distintas, e fazendo com que um maior número de pessoas necessitem fazer uso de aparelhos dentários e cirurgias ortognáticas. Atualmente, com a simplificação da técnica cirúrgica, evolução dos medicamentos, tecnologia 3D de ponta (softwares), exames precisos e planejamento virtual atuam de modo a minimizar os riscos e o tempo de recuperação pós-operatória. O uso de tantos benefícios, associados a profissionais devidamente capacitados, proporciona aos pacientes função mastigatória, estética facial, sorrisos e mordidas perfeitas.

Algumas perguntas mais frequentes feitas por pacientes são: Preciso usar aparelho dentário?

Sim, o uso do aparelho dentário antes da cirurgia é importante, na grande

maioria dos casos, mas existe a possibilidade de realizar a cirurgia com o uso de aparelho depois, chamado de “benefício antecipado”, usado principalmente em pacientes acima dos 40 anos de idade para apneia e ronco.

Quanto tempo demora a recuperação após a cirurgia?

O tempo de recuperação é variável. Antigamente, o paciente precisava ficar com a boca fechada por 45 dias, hoje o paciente já sai da sala cirúrgica abrindo e fechando a boca normalmente, em duas semanas já está desinchado com abertura bucal praticamente normalizada, e com alimentação macia.

Vou sentir dor após a cirurgia?

Não, dificilmente algum paciente se queixa de dor pós-operatória. Além do uso das medicações, o procedimento traz consigo o benefício da parestesia transitória (dormência) que, em poucos dias ou semanas, desaparece, inibindo a dor durante a recuperação.

O paciente beneficiado pela ortognática nunca mais é o mesmo após o tratamento, pois a função respiratória, a harmonia facial e sorriso fazem com que ele retome sua vida de modo mais confiante e seguro. Busque o tratamento!

Posso usar meu plano de saúde? Tem cobertura total?

Sim, você pode usar o plano médico de saúde para realizar o procedimento cirúrgico. A cobertura pode ser total ou parcial, dependendo do plano. Existe todo o amparo legal para que cada paciente possa exigir que seu plano realize a cobertura.

DR. THIAGO BONIFÁCIO DE SOUZA GUIMARÃES CIRURGIÃO DENTISTA | CRO/GO 10574

Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU (Hospital de Clínicas); Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial.

Hospital Unique: Av. T-3, 2199 - Setor Bueno - Goiânia - 62 3089 9180 | 3255 9029

www.bucomaxiloortognaticaeatm.com | 62 99323 6973 rsaude.com.br | Março . 2018 | Revista Saúde

A Vitamina D contribui para o sucesso de Implantes Dentários A vitamina D é essencial em relação ao metabolismo ósseo. E, quando se trata de implantes dentários, a formação de osso em contato direto com o implante é um critério fundamental, juntamente com a estabilidade desse implante. Estudos relatam que níveis normais de Vitamina D são importante para o mecanismo associado à osseointegração de implantes. Isso ocorre pelo fato da Vitamina D contribuir para manter os níveis de cálcio e fósforo, pois ela age estimulando o transporte de cálcio para o sangue. E para que ocorra uma formação óssea ao redor do implante, o organismo necessita de cálcio. A vitamina D tem uma maior absorção pelo organismo, quando somos expostos ao sol, do que quando ingerimos alimentos ou suplementos de Vitamina D. A deficiência desta vitamina é muito comum na Europa, devido à baixa exposição solar. Mas, estudos mostram que a deficiência de Vitamina D, no Brasil, é maior do que no Canadá e nos países escandinavos.

Outro dado importante é que o uso de protetor solar fator 30 diminui a absorção da vitamina D em 95%, porém, também, sabemos dos riscos de câncer de pele ocasionado pela exposição solar. O recomendado é que a exposição solar seja feita durante 10 minutos diários. A hipovitaminose D é mais comum em pacientes mulheres pós-menopausa, quando ocorre uma queda dos hormônios e uma diminuição na absorção de cálcio, podendo surgir, como consequência, a osteoporose. O envelhecimento é um fator de risco para a diminuição da Vitamina D, pois ocorre uma redução na massa total da derme; diminuição da absorção intestinal; uso de roupas e pouca exposição solar. Vitamina D tem ação sobre a regulação e a diferenciação de células de defensa do nosso organismo, tendo uma ação anti-inflamtória e antibacteriana.

Os valores de Vitamina D são: Ideal: > 30 ng/ml; Insuficiência: 21-29 ng/ml; Deficiência: < 20 ng/ml. A insuficiência da Vitamina D não compromete a osseointegração dos implantes. Porém, estudos mostram que a suplementação de vitamina D demonstrou acelerar os eventos celulares no processo de cura de fraturas ósseas, além de apresentar benefícios na osseointegração de implantes dentários e, ainda, um aumento no BIC (osso em contato com o implante), quando os níveis de Vitamina D são normais, comparados à deficiência de Vitamina D. Diante de todos os fatores acima citados, é importante realizar exames laboratoriais para avaliar os níveis de vitamina D e cálcio e, ainda, investigar outras doenças metabólicas que possam interferir na formação óssea e, consequentemente, comprometer o sucesso de implantes dentários.

DRA. CAROLINE REBECA LEMES DENTISTA - CRO/GO 8335

• Graduada em Odontologia pela UNIMAR - Universidade de Marília/SP; • Especialização em Implantodontia pelo CEO IPSEMG em Belo Horizonte/MG.

Clínica Integralle: Rua Alfredo de Pádua, nº 659, Centro - Ceres/GO | (62) 3307 2791 @carolinerebeca | Caroline Rebeca Lemes 42

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• Autora do Livro “Facetas - Lentes de Contato e Fragmentos Cerâmicos”, 2015; • Profa. do Curso de Especialização em Dentística / ABO-GO; • Coordenadora do Curso de Aperfeiçoamento em Facetas Cerâmicas / ABO-GO; • Mestre e Doutora em Dentística Restauradora / UFSC; • Especialista em Dentística Restauradora / HRAC-USP.

Atualmente, existe uma supervalorização da autoimagem, proveniente do uso exacerbado de redes sociais, como Facebook e Instagram, na qual a selfie é a grande vedete. E um dos maiores desejos é o sorriso “super branco” … Entretanto, esse sonho esbarra em questões que vão além de modismos, pois dependem basicamente de um tripé que deve ser respeitado: (1) disponibilidade de materiais e equipamentos odontológicos de alto desempenho e que possuam boa previsibilidade ao resultado; (2) limitações biológicas de cada paciente, e (3) excelentes profissionais executores. Profa. Dra. Paula Cardoso, Doutora em Dentística Restauradora, Autora de livros voltados à Odontologia e clínica experiente, alerta que houve um aumento significativo de falhas em trabalhos recém-realizados por erros técnicos provocados pela falta de obediência do tripé citado acima. Desta forma, o bom senso e a Ética devem ser protagonistas de qualquer reabilitação. 1

“O que importa é colocar em prática, com sinceridade e seriedade, aquilo em que se acredita.”

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Dentre as várias opções oferecidas para obtenção de sorriso branco, as lentes de contato de cerâmica ou porcelana se destacam pela estabilidade de cor e resistência. A foto 1 mostra as várias opções de branco. A decisão da cor deve ser bilateral onde o dentista deve usar da sua experiência clínica e científica aliado ao desejo do paciente. Essa seleção de cor envolve o uso de equipamentos de alta tecnologia (SMILE LITE) (Foto 2) associado à escala de cores apropriadas. Vale lembrar que o desejo de todo ser humano vai além do branco … deseja-se um SORRISO INSPIRADOR!! Um sorriso que influencia e promove bem-estar dentro de si e, também, aos outros à sua volta. Legenda Foto 1- Escala de cor posicionada mostrando as várias opções de brancos. Foto 2- SMILE LITE - Aparelho especial para seleção de cor. 2

UM SORRISO INSPIRA!

Dormência nas mãos: O que pode ser? A Dormência nas mãos é até 10 vezes mais comum nas mulheres do que nos homens. Ainda que em um grau leve, podem indicar problemas que exigem acompanhamento médico. A Explicação mais comum é a Síndrome do Túnel do Carpo, uma doença que acomete o nervo mediano, na região do punho. As dúvidas mais frequentes entre os pacientes são:

Diagnóstico É principalmente clínico, ou seja, depende da avaliação de um médico cirurgião de mãos. Um exame específico, a eletroneuromiografia, ajuda o profissional a identificar a gravidade da compressão do nervo.

Como identificar? A principal característica é a dormência da mão durante a madrugada. A dormência pode aparecer todas as noites e se restringe aos dedos polegares, indicadores e médios. Sendo mais comum na mão dominante (se você é destro, na mão direita), mas pode acontecer nas duas mãos. Por dormir mal, a pessoa também costuma ter uma queda na produtividade durante o dia.

Tratamento Em casos mais leves, a opção é medicamentosa durante o dia e usar uma tala à noite para reposicionar a mão. O tratamento pode durar até seis meses e, em algumas situações, o retorno dos sintomas é comum. Para os casos mais graves ou de recorrência, a saída é a cirurgia, onde é realizado um procedimento rápido, com uma incisão de apenas 1cm. A recuperação pode levar até dois meses e, depois da cirurgia, é raro os sintomas voltarem na mesma proporção de antes.

Quando acontece? É mais comum em mulheres na pós-menopausa, ou seja, entre 40 e 60 anos. Além disso, diabéticos que tomam insulina têm até oito vezes mais chance de desenvolver a doença do que outras pessoas. Aqueles que têm doenças reumatológicas também são mais suscetíveis.

Outras causas A dormência na mão pode ser sinal de outras doenças, embora o número de casos seja bem menor que a Síndrome do Túnel do Carpo. Cabe ao médico, avaliando o conjunto de sintomas, realizar o diagnóstico adequado.

DR. HENRIQUE BUFAIÇAL CIRURGIA DA MÃO CRM/GO 11627 | RQE 7911

• Especialista em Cirurgia da Mão e Microcirurgia; • Graduado em Medicina na Universidade Federal de Goiás - UFG; • Residência em Ortopedia e Traumatologia no Hospital das Clínicas – UFG; • Residência em Cirurgia da Mão no Hospital Ortopédico de Belo Horizonte/MG; • Fellow em Cirurgia na Mão e Microcirurgias pelo Institut Européen de la Main França/Luxemburgo; • Chefe do Serviço de Mão do CRER.

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Saúde e Emagrecimento Há muitos mitos em torno do emagrecimento, porém há um consenso de que a busca de um peso adequado através do emagrecimento traz benefícios inegáveis a saúde. Desde a melhora de doenças crônicas até uma melhora na disposição e sensação de bem-estar físico e mental.

Atualmente e cada vez mais, as pessoas querem focar na integralidade do seu corpo, de forma a abranger todos os sistemas que o compõe, não se esquecendo do bem estar mental e social. Foca-se muito na perda de peso por estética, para manutenção de padrões impostos pela sociedade, porém nunca podemos esquecer que a obesidade vem recheada de alterações no funcionamento do corpo, frutos de um desequilíbrio que acabou ocasionando excesso de peso. O excesso de peso ocasiona alte-

rações hormoniais e não hormonais no individuo, que podem inclusive interferir em padrões de comportamento e oscilações de humor, sem contar o sofrimento que permeia o processo.

dadosa e personalizada, e alguns pa-

Atualmente, pesquisa-se muito a obesidade, e consequentemente a inovação em termos de tratamento é constante.

tração adequada desses hormônios

Considerando as inúmeras alterações que o excesso de peso resulta para o organismo, há também formas diversas de se manejar o tratamento.

personalizada seria capaz de ajudar os

Uma vez que há alterações hormonais, deve-se fazer uma avaliação cui-

o que todos almejam quando vão ao

cientes terão benefícios de reposição hormonal nas suas diversas formas e a mais recente seriam os implantes hormonais que garantiriam uma concenpor meses. Deve-se ter em mente que somente uma avaliação especializada e diversos perfis de paciente, tornando o tratamento uma parceria de sucesso rumo à promoção de saúde, que é encontro de tratamentos.

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DRA. HELOISE MEDEIROS MÉDICA CRM/GO 14810

• Graduada em Medicina pela Universidade de Ribeirão Preto; • Pós graduada em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

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Mioma Uterino: Preservação do Útero através de tratamento de Embolização Os miomas uterinos são tumores benignos que se desenvolvem no útero, onde ao depender de fatores, como região do útero, tamanho e quantidade, podem ou não gerar algum tipo de sintoma. Um dos principais sintomas consiste no aumento do fluxo menstrual e/ou no aumento do número de dias do ciclo. Além destes, podem também apresentar outros sintomas como: urgência miccional (dificuldade de prender a urina), aumento do número de vezes que se necessita urinar, obstipação intestinal, aumento de cólica menstrual, desconforto na região pélvica, aumento do volume abdominal, além de dor durante a relação sexual. Outros problemas em que os miomas podem ser responsáveis, são pela infertilidade ou problemas durante a gestação, mas isso ocorre em uma pequena parcela de pacientes. Muito embora este seja um problema conhecido entre as mulheres, pouco se sabe, no meio comum, sobre o tratamento através da Embolização do Mioma Uterino. Este tratamento consiste em um todo o procedimento minimamente invasivo e tem como objetivo a interrupção do fluxo sanguíneo arterial para os miomas, fazendo com que eles regridam de tamanho. Sendo realizado com anestesia local, através da punção da artéria femoral, localizada na região da virilha, é introduzido um cateter a ser conduzido por dentro das artérias, até chegar na artéria uterina, que fica na pelve.

Nesta artéria uterina, são injetadas partículas esféricas microscópicas e conduzidas pelo fluxo arterial até a microcirculação que alimenta os miomas. Ali, essas microesferas se depositam, bloqueando o fluxo sanguíneo para os miomas uterinos. Com isso, a tendência é que eles se degenerem, e as células musculares sejam substituídas por células de cicatrização (fibrose). Ou seja, a evolução natural é que os miomas diminuam de tamanho e, em alguns casos, até desapareçam.

Do diagnóstico à indicação ao procedimento:

Geralmente, os miomas são encontrados durante o exame físico do ginecologista, que pode sentir o volume do útero aumentado, podendo confirmar o diagnóstico com o exame de ultrassom pélvico. A ressonância magnética da pelve entrega melhor detalhamento anatômico e mais informações necessárias para justificar a indicação.

Toda paciente que apresenta sintomas desconfortáveis é potencialmente candidata a fazer uma embolização, independentemente da quantidade, tamanho e/ou localização dos nódulos de mioma. Mas, o sucesso do resultado está diretamente relacionado a todo um processo de investigação, diagnóstico, correta seleção e indicação do procedimento, e acompanhamento na pós-embolização. Consiste em um tratamento muito seguro, tendo sido cada vez mais utilizado para tratar esse problema. Lembrando que todo o processo pré e pós-embolização do Mioma Uterino deve, necessariamente, ser feito em equipe, composta pelos médicos Ginecologista e o Radiologista Intervencionista.

Entre as vantagens da Embolização do Mioma Uterino, destacamos: • Procedimento minimamente invasivo; • Anestesia local; • Preserva o útero, dando à mulher a possibilidade de engravidar posteriormente; • Rápida recuperação; • Não deixa cicatrizes; • Causa poucos traumas ao organismo da mulher.

DR. LUIZ OTAVIO CORRÊA RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA CRM/GO 12048 | RQE 8290

• Faculdade de Medicina do ABC SP/SP; • Especialista pela Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista; • Especialista em Cirurgia Geral e Vascular pela Santa Casa de São Paulo; • Especialista em Cirurgia Endovascular pela Beneficência Portuguesa de São Paulo; • Especialista em Radiologia Intervencionista pelo Dotter Interventional Institute, na Oregon Health & Science University, de Portland, nos Estados Unidos.

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Queda de Cabelo: e agora? “Doutora, meus cabelos estão caindo durante o dia inteiro, em todo local, o que pode ser?”

Uma das queixas mais comuns que encontramos é a queda de cabelos. Conforme explica a Dra. Lorena Dourado Alves, Dermatologista com Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Formação em Tricologia (ciência que estuda o cabelo) pela Faculdade de Medicina do ABC e pela USP, existem várias causas de queda de cabelo: “Ao passarmos por momentos de estresse intenso, perda de peso significativa, uso ou parada de algumas medicações, pós-parto e algumas doenças, podemos apresentar queda de cabelos ou intensificá-la, se já existia antes”. É o que chamamos de Eflúvio Telógeno, que, geralmente, inicia-se de dois a cinco meses após o fator desencadeante, caracterizando-se por intensa queda de cabelo, que dura em média de um a seis meses”, explica. Na maioria dos casos de eflúvio telógeno, a queda de cabelo geralmente cessa com reposição total dos fios, ressalta a Dra. Lorena Dourado. Porém, em alguns casos o eflúvio telógeno, pode ser associado a outras doenças. Uma associação comum ocorre em

portadores de Alopécia Androgenética, também chamada de Calvície, doença de padrão hereditário em que os cabelos ficam progressivamente mais finos, depois começam a cair e param de nascer naquele local. Essa doença surge, geralmente, após a puberdade por ação hormonal e tem uma variedade de formas clínicas. “Comparado com os não portadores, eles podem perder mais fios de cabelos, quando passam por um eflúvio telógeno, além de sofrer uma reposição incompleta dos fios”, declara. O eflúvio telógeno pode também ser um fator desencadeante do início das manifestações da Alopécia Androgenética em pessoas com esta tendência. Nos dois casos, este é o período ideal para iniciar ou intensificar o tratamento, destaca a Dra. Lorena Dourado. Para seu diagnóstico, podemos lançar mão, além do exame físico feito por um dermatologista, de exames

complementares, tais como: o tricograma, no qual avaliamos as raízes dos cabelos, e que determina a porcentagem de fios em processo de queda e de fios afinados; a dermatoscopia, manual ou digital; o fototricograma utilizando programas como o Trichoscale® que, de acordo com a Dra. Lorena, “Faz uma contagem computadorizada dos tipos de fios presentes em determinada área do couro cabeludo e que não substitui, mas complementa o tricograma” e em alguns casos, a biópsia. Também são feitos exames laboratoriais que excluem ou evidenciam deficiências vitamínicas, anemias e outras doenças ,que podem causar a queda de cabelo, explica a Dra. Lorena Dourado. Se perceber que seus cabelos estão caindo mais que o normal, ou passando por alterações, de volume ou afinamento, procure um dermatologista com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para que ele te examine, faça seu diagnóstico e inicie, se necessário, seu tratamento. “O mais importante é fazer o diagnóstico correto e iniciar o tratamento adequado o mais precocemente possível”, conclui a Dra. Lorena Dourado.

DRA. LORENA DOURADO DERMATOLOGIA CRM/GO 11663 | RQE 7207

• Especialista em Dermatologia pela UFG (MEC) e pela SBD; • Formação em Tricologia (ciência que estuda o cabelo) pela Faculdade de Medicina do ABC e pela USP; • Dermatologista Responsável pelo Ambulatório de Cabelos da UFG.

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Bursite do Ombro Quem nunca ouviu, pelo menos uma vez na vida, sobre a tão famosa Bursite do Ombro? Trata-se de um termo amplamente difundido pela população, embora ainda mal compreendido por muitos. Este termo refere-se à inflamação de um tecido chamado bursa, que existe em várias articulações do nosso corpo, e também no ombro. A bursa (termo do latim, que significa “bolsa”) tem como função principal no ombro, de facilitar o deslizamento de um grupo de tendões, denominado de manguito rotador. A bursite é na verdade, uma consequência de um diagnóstico maior, a síndrome do impacto subacromial, que é um dos problemas mais comuns do ombro e também uma das mais frequentes causas de dor nesta articulação. O manguito rotador consiste num grupo de quatro músculos, que tem papel importante na movimentação do ombro. Toda vez que levantamos o braço, os tendões do manguito rotador “deslizam”, e a bursa existe justamente para facilitar esta situação, diminuindo o impacto dos tendões sobre as estruturas ósseas ao redor.

Mas, quais são as causas de impacto? E quais seriam outras causas de bursite?

A função do manguito rotador, entre outras, é a de estabilizar a cabeça do úmero na articulação do ombro. Qualquer alteração que comprometa um ou mais grupos musculares do manguito, seja por trauma, alterações degenerativas (envelhecimento), sobrecarga (uso excessivo) associada ou não com a fadiga muscular, pode desequilibrar este sistema de deslizamento e causar impacto.

Outras causas mais comuns de bursite, além da síndrome do impacto, são:

1. Tendinite calcária, onde há uma formação de cristais de cálcio dentro do tendão, de causa ainda desconhecida; 2. Capsulite adesiva, uma espécie de retração da membrana da articulação do ombro com consequente perda de movimento do mesmo; 3. Tendinite do bíceps.

Evolução da lesão: A síndrome do impacto, de forma didática, pode ser dividida em três fases de evolução:

• Grau 1: É a fase inicial da doença, que se caracteriza por uma lesão inflamatória aguda nos tendões. Podem ocorrer como consequência de trauma agudo, ou mais frequentemente de sobrecarga no ombro, mais comum em pacientes jovens e atletas; • Grau 2: Nesta fase intermediária, já aparecem alterações degenerativas na articulação, como consequência de lesões inflamatórias de repetição. Em geral, acomete pessoas acima dos 40 anos. Está relacionada

com atividades que exigem a elevação frequente do braço durante o trabalho ou atividade esportiva, e se traduz em um quadro de dor mais constante, que ocorre também durante o repouso; • Grau 3: A marca desta fase é a rotura do manguito rotador, somada a todas as alterações degenerativas da fase anterior. O tratamento inicial busca a melhora da dor e do processo inflamatório, podendo estar indicado o tratamento cirúrgico.

Principais sintomas:

O sintoma mais comum é a dor, que pode estar acompanhada ou não de diminuição da função articular (perda de força e amplitude de movimentos). A dor, em geral, é referida na região anterior e lateral do braço, apesar de não haver lesão nesta região. A dor pode ser de intensidade moderada e persistente, ocorrendo episódios de agravamento (crises), que melhoram com anti-inflamatórios ou analgésicos. Quando há rotura dos tendões do manguito rotador, é comum a dor noturna e a diminuição da força e da função do ombro. Pode haver também hipotrofia dos músculos (diminuição do volume e da força muscular). Importante saber que a dor é um indicativo de que as coisas não estão indo bem. Sempre que apresentar dor e mau funcionamento do ombro é importante a consulta com um ortopedista com experiência nesta érea. A evolução dos métodos diagnósticos e do tratamento das lesões faz com que a maioria das alterações desta área tenham uma solução, trazendo alívio dos sintomas e melhora da qualidade de vida de quem antes sofria com a dor e limitação funcional do ombro.

DR. THIAGO BARBOSA CAIXETA ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA CRM/GO 13291 | RQE8070 Mais Informações

• Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo; • Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia; • Coordenador do Serviço de Cirurgia do Ombro e Cotovelo do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo - CRER; • Preceptor do Serviço de Treinamento Avançado em Cirurgia do Ombro e Cotovelo do Hospital das Clínicas - UFG.

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O Aparelho Auditivo e suas Indicações Os aparelhos auditivos, as próteses auditivas, ou por nós chamados de Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI) têm por finalidade modificar as características do som e sua intensidade de modo a utilizar o resquício de audição do deficiente auditivo. A protetização é um processo que envolve não só a simples colocação do aparelho auditivo, mas também adaptá-lo às necessidades do paciente quanto à melhor tecnologia, ao apelo estético, um processo de conscientização quanto ao seu uso correto e esclarecimento quanto a eventuais preconceitos disseminados em relação à ineficácia do dispositivo. Caso o processo de protetização não seja feito de forma correta, levará a uma insatisfação do usuário, ao abandono do uso do aparelho e à reafirmação de uma ideia errônea, já difundida no público leigo, de que as próteses auditivas são ineficazes.

O diagnóstico da perda, a identificação da causa, a indicação do aparelho auditivo, bem como o acompanhamento do paciente após a protetização são atributos do médico otorrinolaringologista e, caso este acompanhamento não seja feito adequadamente, o processo adaptativo será colocado em risco. De forma geral, o avanço experimentado nos últimos anos na tecnologia também foi integrado aos aparelhos auditivos. Hoje são digitais, ou seja, o som captado é transformado em dígitos e através de operações aritméticas é adequado ao tipo de perda auditiva do paciente, proporcionando melhor qualidade sonora, conforto, confiabilidade, direcionalidade e melhora do aproveitamento do campo de audição. Alguns apresentam conectividade com aplicativos de celulares e tecnologia wi-fi, atraindo inclusive o público mais jovem. Houve também uma miniaturização dos seus componentes, tornando-os cada vez menores e, portanto, quase imperceptíveis.

É importante ser ressaltado que o diagnóstico da deficiência auditiva em recém-nascidos deve ser feito de preferência até os três meses de idade, para que estejam em tratamento até os seis meses de vida com objetivo de se garantir a integração psicossocial e familiar semelhante às crianças normais. Por outro lado, a perda auditiva no idoso agrava o déficit cognitivo e há uma relação entre a perda auditiva, a depressão e o declínio funcional nos pacientes idosos com deficiência auditiva.

DR. MÁRCIO NIEMEYER OTORRINOLARINGOLOGIA - CRM/GO 16757 - RQE 8269

• Graduação em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ; • Especialista em Otorrinolaringologia pelo Hospital Federal da Lagoa - Rio de Janeiro/RJ.

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PARENTE CENTRO DE REABILITAÇÃO No dia 06 de Março, o Dr. Rodrigo Parente, juntamente com sua equipe multidisciplinar, estiveram comemorando o primeiro ano do Parente Centro de Reabilitação.

FÉRIAS EM NOVA YORK O casal de médicos, Thiago Barbosa Caixeta e Ana Beatrix Ferreira, neste mês de março, esteve em férias na fantástica cidade de Nova York, nos Estados Unidos. Na foto, estão prestigiando a vista no observatório Top Of The Rock, com o design parecido a um convés de navio, no topo do Rockefeller Center, sendo um dos pontos turísticos mais altos da cidade, e com uma vista panorâmica incrível.

CONGRESSO A Dra. Lorena Dourado esteve em São Paulo, no dia 04 de fevereiro, para ministrar Curso de Alopecia Frontal Fibrosante no Hospital do Servidor Público Municipal. Na foto, está a Dra. Lorena junto com as demais palestrantes do evento.

INTERAGINDO E CONHECENDO NOVOS AMIGOS DO MUNDO KIDS A psicóloga Juliana Moura e a Psicopedagoga Kariny Garcia coordenam a realização deste projeto, idealizado a fim de contribuir com o desenvolvimento de crianças que estão no Transtorno do Espectro Autista. Os encontros acontecem quinzenalmente aos sábados, no Parque Flamboyant. Horário das 09:30 às 10:30.

#estounocurtasdasaúde 62

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SAMU No dia 03 de março, a gerente comercial Ana Paula Godinho e a consultora financeira Naíma Marinari, representaram a seguradora Mongeral Aegon no evento de capacitação para profissionais do Samu. As profissionais fizeram um trabalho de conscientização para importância de se prevenir e se organizar através de um planejamento financeiro completo e personalizado.

CONGRESSO EM ORLANDO O médico cardiologista e professor Humberto Graner esteve em Orlando para participar do 67º Congresso anual da American College of Cardiology, o maior encontro de produtos e serviços cardiovasculares inovadores. Graner participou do comitê de eventos clínicos de dois importantes estudos internacionais apresentados no Congresso, fruto da colaboração do médico goiano com a Duke University nos últimos cinco anos.

INAUGURAÇÃO A gerente comercial Ana Paula Godinho esteve prestigiando a inauguração da Clinica Odontológica Simão realizada neste mês de fevereiro. Na foto com suas amigas, a empresária Caroline Martins e a Dra. Beatriz Malta.

DOIS ANOS DE PLENA ESTRATÉGIAS CRIATIVAS Sócias da Plena Estratégias Criativas, a publicitária Mariana Dalcin e a jornalista Karolina Vieira comemoram dois anos da agência, com expansão de serviços no portfólio. Além da gestão de imagem digital e relacionamento com a imprensa, agora a empresa também oferece criação de sites, conteúdo especializado para blogs, produção de vídeos específicos para redes sociais e gestão de campanhas do Google.

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PREMIAÇÃO GALO DE OURO Em janeiro, foi realizada na cidade do Rio de Janeiro a Premiação Galo de Ouro, onde a Mongeral Goiânia levou 8 campeões para receber a premiação. Os melhores de 2017 de Goiânia foram os gerentes comerciais, Ana Paula Godinho, Luiz Netto e Ellen Silva, a superintendente comercial, Ethienne Araujo, a treinanda, Naima Marinari, as corretoras, Raissa Ayres e Danielle Queiroz (Galista) e foi premiada também a UNIMED Corretora. 64

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PREMIAÇÃO GALO DE OURO

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WORKSHOP PRESCRIÇÃO NUTRICIONAL EFICIENTE E FORMULAÇÃO COM LUCIANO BRUNO No dia 24 de fevereiro, no Mercure Goiânia Hotel, foi realizado o WorkShop Prescrição Nutricional com o Pós-Doutor em Ciências de Alimentação pela Cornell University em NY, pesquisador e palestrante Luciano Bruno. O evento foi idealizado pelas nutricionistas Thariane Pedrosa e Vanessa Pereira, em parceria com A Pharmacêutica, onde receberam profissionais e estudantes das áreas da saúde. 66

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4TOPS NO ICEO ODONTOLOGIA No dia 23 de Fevereiro a Dra. Paula Cardoso recebeu convidadas no ICEO Odontologia para um encontro de mulheres, celebrando o lançamento do 4TOPS, do escritor e fotógrafo de celebridades, DUDU MEDEIROS, que esteve presente para partilhar sua experiência de anos no mundo da moda, falando sobre dicas, truques e incríveis segredos para selfies, maquiagem e relacionamentos. O evento foi um sucesso! rsaude.com.br | Março . 2018 | Revista Saúde

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ANIVERSÁRIO DE 1 ANO JÚLIA O cirurgião plástico, Frederico Brunno de Souza Miranda e a fisioterapeuta, Ana Karolline Miranda, juntamente com a primogênita Manuela, comemoraram, no último dia 02/03, o primeiro ano da filha caçula Júlia, festa que reuniu amigos e familiares mais próximos, com tema clássico da Galinha Pintadinha. 70

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ANIVERSÁRIO MARIA CLARA A Dermatologista Maria Lígia Mendonça e o Cardiologista Dr. Arthur Rocha, junto com familIares e amigos, comemoraram, no dia 24 de Fevereiro, no Trique Traque, o aniversário de 1 ano da Maria Clara, primogênita do casal. A festa foi decorada com o tema Carrossel, por Lorena Lima Peres. Parabéns Maria Clara!. rsaude.com.br | Março . 2018 | Revista Saúde

Guia de profissionais A - ALERGIA, IMUNOLOGIA E PEDIATRIA

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C - CLÍNICO GERAL

O - OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA

Dra. Gabriela Dourado Maranhão

Dr. Alaor Faria Miguel

CEOHG:

Allergo Centro Clínico:

Clínica Yasmim:

Rua 15, nº 1930, St. Marista - Goiânia/GO

Rua Sebastião Alarcão, 29, Jundiaí - Anápolis/GO

62 3932.0011 62 99676.3432

R. João de Abreu, St. Oeste, Edif. Euro Working Concept, Salas 1401/1402 - Goiânia/GO

62 3311.1415 62 3311.1416

O - ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

Dr. Alex Costa Silva

Dr. Henrique Bufaiçal

CMT - Centro de Modulação Terapêutico:

COE - Centro de Ortopedia Especilizada:

Av. C-206, nº 36, Jd. America - Goiânia/GO

Rua S-6, 146 - 1º Andar, Centro Clínico Lúcio Rebelo II - St.

Instituto Imuno Alergo:

62 3286.6644

Bela Vista - Goiânia/GO

Av. T-04, St. Bueno, Edifício Buena Vista Office, Sala 1301 -

GASTROMED:

Goiânia/GO

Rua 5, Qd. 16 Lt. 19, Cidade Jardim – Anápolis/GO

62 3639.3230 62 98335.2229

Dra. Lorena de Castro Diniz

62 3256.2030

62 3099.8309

62 3251.3182 62 98660.0978

Dr. Thiago Barbosa Caixeta COE - Centro de Ortopedia Especilizada:

C - CIRURGIA GERAL

Dra. Heloise Medeiros Rua S-6, 146 - 1º Andar, Centro Clínico Lúcio Rebelo II - St. DOMVS Cirurgia Plástica:

Dr. Daniel Thomaz de Aquino

Bela Vista - Goiânia/GO Rua 13, nº 533, St. Oeste - Goiânia/GO

Clínica Longue Vie: Rua 1125, 360, Setor Marista - Goiânia/GO 62 4018.9800 62 9 9600.9600

C - CIRURGIA PLÁSTICA

62 3251.3182 62 98660.0978 62 3922.0066

D - DERMATOLOGIA

Dra. Lorena Dourado

Dr. Murilo Almeida Clínica do Esporte - Centro Médico Buriti: Av. Feira de Santana, nº 983, Pq. Amazônia - Goiânia/GO

Edf. The Prime Tamandaré Office: 62 3432.3030

Dr. Marcus Vinícius Serra

Rua 5, 6º andar Sala 615, Setor Oeste - Goiânia/GO 62 3637.1879 62 98102.5365

Dr. Victor Barbosa Caixeta

Dra. Wagna Cristine Rocha

Clínica do Esporte - Centro Médico Buriti:

Med Plastic Hospital: Rua T-38, nº 106, St. Bueno - Goiânia/GO 62 3281.9368 62 99181.4472

Clínica WM Cristine: Rua 1132, nº 76, Qd. 258, Lt. 8, St. Marista - Goiânia/GO

Dr. Rogério Lemes Clínica Magnificat: Avenida Brasil, nº 213 - Ceres/GO

F - FISIATRIA

62 3432.3030

O - OFTALMOLOGIA

Dra. Danielle Diniz Ribeiro

Dr. Rodrigo Parente Medeiros

Vistta Oftalmologia:

Parente Centro de Reabilitação:

Al. Ricardo Paranhos, nº 799 Sala 4

Rua P30, nº 354, St. dos Funcionários - Goiânia/GO

Rua 123, nº 203, St. Sul - Goiânia/GO

Edifício Prospère - Goiânia/GO

62 9840.0108

62 3954.1230

62 3278.4004 62 99684.2002

Centro Médico Campinas:

62 3931.0189

Av. Feira de Santana, nº 983, Pq. Amazônia - Goiânia/GO

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Revista Saúde Edição 9 | Março . 2018 | Goiânia/Anápolis . GO

O - OFTALMOLOGIA

Dra. Flávia R. M. Stival Instituto de Olhos de Goiânia: Rua 9-B, nº 48, St. Oeste - Goiânia/GO

P - PSIQUIATRIA

Guia de profissionais O - ODONTOLOGIA

Dr. Marcelo Hanna

Dra. Caroline Rebeca Lemes

IMS - Instituto de Mecidina do Sona:

Clínica Integralle:

Alameda das Rosas, nº 1949, St. Oeste - Goiânia/GO 62 3291.6100 62 99692.7442

Rua Alfredo de Pádua, nº 659, Centro - Céres/GO 62 3307.2791

62 3220.2521 62 3220.2500

Dra. Renato Oliveira Hanna Dra. Larissa R. S. Stival

Dra. Daniela Neder CENII - Centro Integrado de Implantodontia:

IMS - Instituto de Mecidina do Sona: Instituto de Olhos de Goiânia: Rua 9-B, nº 48, St. Oeste - Goiânia/GO 62 3220.2521 62 3220.2500

N - NUTROLOGIA

Dr. Michael Sleiman Mohanna Rocha Clínica WN Cristine: Rua 1132, nº 76, Qd. 258, Lt. 8, St. Marista - Goiânia/GO

Av. José R. de Morais Neto, Qd.171 Lt.32, Sala 05, Galeria Alameda das Rosas, nº 1949, St. Oeste - Goiânia/GO 62 3291.6100 62 99692.7442

R - RADIOTERAPIA

Dr. Luiz Otávio Correa

Clínica Otorrino São Braz:

Dra. Hellen Matias Sthetic Odontologia: Alameda Ricardo Paranhos, 188, St. Marista - Goiânia/GO

5ª Avenida, n.180, St. Universitário - Goiânia/GO

www.stheticodontologia.com

Hospital do Coração de Goiás:

62 3241 8697 | 99921 9633

Rua 6, Setor Oeste - Goiânia/GO

Profa. Dra. Paula Cardoso

62 3265.0400 62 3414.4000

Dr. Márcio Niemeyer

62 3954.9944 62 98511.4361

Cebrom:

62 3931.0189

O - OTORRINOLARINGOLOGIA

Amazônia, Parque Amazônia – Goiânia/GO

F - FONOAUDIOLOGIA

Dr. Carlos Henrique de A. Ferreira

ICEO Odontologia: Rua 3, nº 677, St. Oeste - Goiânia/GO 62 3215.8900 62 98222.0178

Teuto Centro Auditivo:

Dr. Thiago Bonifácio de Souza Guimarães

Rua 6-A, nº 221, St. Aeroporto - Goiânia/GO

Av. Dr. Ismerino Soares de Carvalho, 528

Hospital Unique:

62 3521.6161

St. Aeroporto - Goiânia/GO

Av. T-03, 2199, St. Bueno - Goiânia/GO

62 3212.0214

62 3099 8908

Dr. Pedro Ivo Machado F - FOTOGRAFIA Otocenter Goiânia - Instituto de Medicina do Sono:

Hevelyn Gontijo Alameda das Rosas, 1949, Setor Oeste - Goiânia/GO IMAGEBUZZ Filmes 62 3291 6100

P - PSICOPEDAGOGA

Kariny Gomes Garcia Corrêa Edif. Swiss: Av. C-255, Qd. 600 Lt. 1, St. Nova Suíça - Goiânia/GO

62 3920.0070

P - PSIQUIATRIA

Dra. Luciana Magnani de Andrade IMS - Instituto de Mecidina do Sona:

62 98581.6244

O - ODONTOLOGIA

Dr. Alessandro Bianchi Edif. QS Tower Office:

S - SEGUROS E PREVIDÊNCIA

Alan Glads Mongeral Aegon:

Alameda das Rosas, nº 1949, St. Oeste - Goiânia/GO

Rua 14, Sala 609, Jargim Goiás - Goiânia/GO

Rua C-237, nº 90, St. Nova Suíça - Goiânia/GO

62 3291.6100 62 99692.7442

62 3624.8400

62 98650 2924 | 98170 2968

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CONGRESSO GOIANO DE INFECTOLOGIA O CEOHG – Centro de Excelência em Oxigenoterapia Hiperbárica esteve presente no Infecto Goiás 2017 que aconteceu nos dias 8 e 9 de dezembro, no Auditório da Cifarma Científica Farmacêutica em Goiânia. O Dr. Boaventura Braz de Queiroz palestrou sobre a Oxigenoterapia Hiperbárica em um evento que foi palco para o Encontro de Ligas Acadêmicas e o compartilhamento das vivências entre os profissionais, sendo prestigiado pela ilustre presença também do Dr. Edgar Berquó Peleja. 74

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