REVISTA SAÚDE JOINVILLE - EDIÇÃO15 - 15/08/2019

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Guia médico

Revista Saúde Edição 15 | Agosto . 2019 | Joinville.SC

Dra. Ana Raquel Xavier Feitosa Pediatria e Reumatologia Pediátrica CRM/SC 24361 | RQE 14931 | RQE 15028

Dr. Anderson Elias de Mello Coloproctologista e Cirurgia Geral CRM/SC 10219 | RQE 7773 | RQE 7774

Clínica Pequenos Anjos Rua Expedicionário Holz, 550 - 9º Andar Sala 910 - Joinville/SC (47) 3207-2770 | 98857-9559

IdHera Rua Orestes Guimarães, 814 - América Joinville/SC (47) 3432-2020 | 9 8497-0720

Dr. André Kiss

Dr. André Renato de Freitas

Neurocirurgia e Neurologia CRM/SC 6185 | RQE 2377 | RQE 2376

Cirurgia Vascular e Cirurgia Vascular Ecografia Vascular com DOPPLER CRM/SC 7987 | RQE 4240 | RQE 13908

Clínica Neurológica Rua Dr. Plácido Olímpio de Oliveira, 1244 Anita Garibaldi – Joinville/SC (47) 3451-2525

Cliniangio Rua Henrique Meyer, 280 - Sala 605/606 Centro - Joinville/SC (47) 3804-3988 | 98847-6553

Dr. André Sanches Pitzschk

Dr. Andrei Koerbel

Neurocirurgia CRM/SC 14504 | RQE 7463

Neurocirurgia CRM/SC 8199 | RQE 5965

Clínica Neurológica Rua Dr. Plácido Olímpio de Oliveira, 1244 Anita Garibaldi – Joinville/SC (47) 3451-2525

Clínica Neurológica Rua Dr. Plácido Olímpio de Oliveira, 1244 Anita Garibaldi – Joinville/SC (47) 3451-2525

Dra. Andreia Elisa Baldissera

Dr. Carlos Renato Francalacci

Pediatria CRM/SC 17714 | RQE 11854

Gastroenterologia Endoscopia Digestiva CRM/SC 7666 | RQE 4216 | RQE 6662

Clínica Pequenos Anjos Rua Expedicionário Holz, 550 - 9º Andar Sala 910 - Joinville/SC (47) 3207-2770 | 98857-9559

Gastrocentro R. Dr. Roberto Koch, 60 - Atiradores, Joinville/SC (47) 3433-6620

Dr. Cláudio Edmundo Vendramini

Dra. Dalva Maria Alves Alcântara

Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/SC 918 | RQE 431

Gastroenterologia Endoscopia Digestiva CRM/SC 5417 | RQE 2332 | RQE 3820

Clínica São Marcos Rua Conselheiro Arp, 650 – América Joinville/SC (47) 3433-2051 8

Revista Saúde | Agosto . 2019 | rsaude.com.br

Gastrocentro R. Dr. Roberto Koch, 60 - Atiradores, Joinville/SC (47) 3433-6620


Revista Saúde Edição 15 | Agosto . 2019 | Joinville.SC

Guia médico

Dr. Daniel Rufato

Dr. Dilton Cardoso

Psiquiatria Psiquiatria da Infância e Adolescência

Pneumologia CRM/SC 2607 | RQE 292

CRM/SC 20572 RQE 17003 | RQE 17356 Neuro Clínica Joinville Rua Alexandre Schlemm, 387 Bucarein - Joinville/SC (47) 3422-1466 | (47) 3025-5816 (47) 99293-1466

Ed. Clínica São Marcos Rua Abdon Batista, 47 - 7º Andar Centro - Joinville/SC (47) 3422-2045 | (47) 99943-0040

Dr. Eduardo Longen

Dra. Emanuela Elisa Reiser

Alergia e Imunologia e Pediatria

Pediatria - Neonatologia CRM/SC 15838 | RQE 12825 | RQE 17117

CRM/SC 12412 | RQE 13157 | RQE 12644

IdHera Medicina e Saúde Rua Orestes Guimarães, 814 América - Joinville/SC (47) 3432-2020 | 98497-0720

Clínica Pequenos Anjos Rua Expedicionário Holz, 550 - 9º Andar Sala 910 - Joinville/SC (47) 3207-2770 | 98857-9559

Dra. Eoda Bissacotti Steglich

Dr. Fabiano Mitsuhashi Yaguchi

Dermatologia

Cirurgia Plástica CRM/SC 20455 | RQE 12002

CRM/SC 5884 | RQE 2378

DermaClinic Rua Alexandre Dohler, 129 - Sala 806/807 - Centro - Joinville/SC (47) 3433-1097 | (47) 99632-3663

Dr. Fábio Augusto Selbach Cirurgia Plástica CRM/SC 13818 | RQE 12426

R. Dr. Plácido Gomes, 561 - Anita Garibaldi, Joinville/SC (47) 3433-4155 (47) 3433-4627 | (47) 98488-2987

Dr. Francisco Farias da Costa Junior Ginecologia e Obstetrícia e Mastologia CRM/SC 8019 | RQE 4785 | RQE 12230

Rua Abdon Batista, 47 - Sala 801 Ed. São Marcos - Centro - Joinville/SC 47 3028-0050 | 99749-1004

R. Lages, 660 - Centro, Joinville/SC (47) 3032-2525

Dra. Georgia Cardoso de Souza

Dr. Gustavo Cerqueira e Silva

Pediatria e Medicina Intensiva Pediátrica CRM/SC 12475 | RQE 8463 | RQE 11222

Acupuntura CRM/SC 15339 | RQE 8127

Clínica Pequenos Anjos Rua Expedicionário Holz, 550 - 9º Andar Sala 910 - Joinville/SC (47) 3207-2770 | 98857-9559

Akus Centro de Acupuntura Médica Rua São Jorge, 234 A - Centro, Florianópolis 48 3225-0008 rsaude.com.br | Agosto . 2019 | Revista Saúde

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Guia médico

Revista Saúde Edição 15 | Agosto . 2019 | Joinville.SC

Dr. James Hugo Grüdtner Endocrinologista e Médico do Trabalho CRM/SC 4011 RQE 7301 RQE 270

Dr. José Luiz Hanemann De Campos Diagnóstico Por Imagem CRM/SC 3333 | RQE 14315

Rua Dr. Placido Gomes, 321 - Anita Garibaldi - Joinville/SC 47 3028-0484 | 99624-4733

Clinimage Diagnóstico por Imagem Rua Martin Afonso, 558 - Mercês Curitiba/PR 41 3225-5050 | 3155-0015

Dra. Juliana Polido de Araujo

Dra. Karoline Bigolin Stiegemaier

Gastroenterologia e Endoscopia CRM/SC 12396 | RQE 10274 | RQE 12081

Pediatria e Gastroenterologia Pediátrica CRM/SC 18888 | RQE 14776 | RQE 17461

Gastrocentro R. Dr. Roberto Koch, 60 - Atiradores, Joinville/SC (47) 3433-6620

Clínica Pequenos Anjos Rua Expedicionário Holz, 550 - 9º Andar Sala 910 - Joinville/SC (47) 3207-2770 | 98857-9559

Dra. Kazue Harada Ribeiro

Dra. Laura Burigo Lima Nery

Ginecologia CRM/SC 2035 | RQE 301

Pediatria e Endocrinologia Pediátrica CRM/SC 17753 | RQE 13961 | RQE 14896

RQE 9014 | 300

Clinifert Centro de Reprodução Humana Rua Dom Joaquim, 779 - Centro Florianópolis/SC (48) 3224-9117

Clínica Pequenos Anjos Rua Expedicionário Holz, 550 - 9º Andar Sala 910 - Joinville/SC (47) 3207-2770 | 98857-9559

Dr. Lawrence F. D. Pupulim

Dra. Ligia da Rosa

Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/SC 16241 | RQE 11290

Gastroenterologia e Hepatologia

Clínica São Marcos Rua Conselheiro Arp, 650 – América Joinville/SC (47) 3433-2051

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CRM/SC 12663 | RQE 8201 RQE 13116

Gastrocentro R. Dr. Roberto Koch, 60 - Atiradores, Joinville/SC (47) 3433-6620

Dra. Lilian Rocha

Dr. Marcelo Ochoa

Pediatria CRM/SC 11328 | RQE 6401

Gastroenterologia e Endoscopia

Rua Henrique Meyer, 280 Sala 308 Centro, Joinville/SC (47) 3278-3880

Gastrocentro R. Dr. Roberto Koch, 60 - Atiradores, Joinville/SC (47) 3433-6620

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CRM/SC 7344 | RQE 4016 | RQE 5787


Revista Saúde Edição 15 | Agosto . 2019 | Joinville.SC

Dr. Marcos Fernando Ferreira Subtil Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 4408 | RQE 6930

IOT - Instituto de Ortopedia e Traumatologia Rua Blumenau, 1316 América - Joinville/SC (47) 3433-2020 | 3043-8000

Guia médico Dr. Marino Miloca Rodrigues Pediatria e Neurologia Pediátrica CRM/SC 27039 | RQE 17148 | RQE 17331

Clínica Pequenos Anjos Rua Expedicionário Holz, 550 - 9º Andar Sala 910 - Joinville/SC (47) 3207-2770 | 98857-9559

Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira

Dra. Paola Rosevics Alberton Pasternak

Ginecologia CRM/SC 15255 | RQE 7600

Pediatria CRM/SC 16289 | RQE 10025

Clinifert Centro de Reprodução Humana Rua Dom Joaquim, 779 - Centro 48 3224-9117

Clínica Pequenos Anjos Rua Expedicionário Holz, 550 - 9º Andar Sala 910 - Joinville/SC (47) 3207-2770 | 98857-9559

Dr. Paulo Rogério Novack

Dr. Paulo Felipe Pacher Roman

Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/SC 24317 | RQE 15496

Otorrinolaringologia CRM/SC 19052 | RQE 10863

Espaço Clin Rua Otto Boehm, 338 - América Joinville/SC 47 3433-3195

Rua Blumenau, 178 Sala 404 - Ed. Medclinicas - Joinville/SC (47) 99646-0306 | (47) 99617-1706

Dra. Priscila Pereira Cortes Pires

Dra. Raquel Bissacotti Steglich

Pediatria CRM/SC 17074 | RQE 9775

Dermatologia

Clínica Pequenos Anjos Rua Expedicionário Holz, 550 - 9º Andar Sala 910 - Joinville/SC (47) 3207-2770 | 98857-9559

DermaClinic Rua Alexandre Dohler, 129 - Sala 806/807 - Centro - Joinville/SC (47) 3433-1097 | (47) 99632-3663

Dra. Raquel V. Bedone Lepper

Dr. Ralph Braga Duarte

Geriatria CRM/SC 16037 | RQE 9916

Clínica Espaço Maturidade Rua Aracajú, 1540 - Santo Antônio, Joinville/SC (47) 3434-4586 | (47) 98845-3183

CRM/SC 14158 | RQE 10285

Endoscopia Digestiva Avançada Gastroenterologia CRM/SC 15892 | RQE 17563 | RQE 17564

Gastrocentro R. Dr. Roberto Koch, 60 - Atiradores, Joinville/SC (47) 3433-6620 rsaude.com.br | Agosto . 2019 | Revista Saúde

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Guia médico

Revista Saúde Edição 15 | Agosto . 2019 | Joinville.SC

Dr. Ricardo Bertolino da Silva

Dra. Roberta Martinelli Fischer

Gastroenterologia e Endoscopia CRM/SC 10490 | RQE 8780 RQE 8118

Gastroenterologia e Clínica Médica

Gastrocentro R. Dr. Roberto Koch, 60 - Atiradores, Joinville/SC (47) 3433-6620

Gastrocentro R. Dr. Roberto Koch, 60 - Atiradores, Joinville/SC (47) 3433-6620

Dr. Robison Siqueira Rosa

Dra. Rochele Bampi

Cirurgia do Aparelho Digestivo Cirurgia Geral

Cirurgiã Plástica

CRM/SC 8850 | RQE 14915 | RQE 4790

Gastrocentro R. Dr. Roberto Koch, 60 - Atiradores, Joinville/SC (47) 3433-6620

CRM/SC 27094 | RQE 17430

Clínica Livon Rua Orestes Guimarães, 814 América - Joinville/SC (47) 3422-1112 | (47) 99207-6492

Dr. Ronald Caputo Júnior

Dr. Sérgio Alberto Wolf

Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/SC 6137 | RQE 1527

Neurocirurgia CRM/SC 7894 | RQE 2951

Clínica São Marcos Rua Conselheiro Arp, 650 – América Joinville/SC (47) 3433-2051

Clínica Neurológica Rua Dr. Plácido Olímpio de Oliveira, 1244 Anita Garibaldi – Joinville/SC (47) 3451 2525

Dr. Thales Fretta Althoff Medeiros Ginecologia e Obstetrícia CRM/SC 18938 | RQE 15196

Clínica Vitae Rua Marechal Deodoro, 84 - América Joinville/SC (47) 9 9637-2772 12

CRM/SC 13194 | RQE 10868 RQE 10938

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Expediente

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REVISTA TRIMESTRAL Agosto/2019 | ANO 04 | Nº 15 | Joinville.SC Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 Franquia de Joinville - Campos e Bellio - Edição de Revistas LTDA - CNPJ 24.336.483/0001-68 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 | e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br | Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 | CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 | e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: André Silva, Alison Henrique, Bruno Assunção, Dyego Bortoli, Jean Carlos, Marcio Garcia. CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Marcia Souza, Professora Debora Angelloto. FOTOGRAFIAS: Max Schwoelk e Alana Schwoelk - (47) 99929-1903 | Gabriel Richartz -

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Foto Capa: Estúdio Max Schwoelk - (47) 99929-1903 DIREÇÃO GERAL

Marcelo Adriano Lopes da Silva

Ueslei Dias Rampani

FRANQUEADOS DESTA UNIDADE

Ana Paula de Campos

Bruno Bellio Soares

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Índice

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A revolução dos lasers no tratamento da flacidez facial Conheça o FOTONA 4D Dra. Eoda Bissacotti Steglich

18

20

22

24

26

28

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32

Tosse crônica, será alergia? Dr. Eduardo Longen

Estamos preparados para envelhecer?

Dra. Raquel V. Bedone Lepper

Práticas saudáveis para prevenção de doenças na infância

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O que é Fisioterapia Pélvica? Dra. Lilian Lia Pett Zattar

Ideação Suicida na Adolescência Dr. Daniel Rufato

Entendendo a Rinoplastia Estruturada

Dr. Paulo Felipe Pacher Roman

O abandono afetivo e seus efeitos jurídicos

Sabrina Maia de Oliveira do Amaral

Excelência em Estética Lentes de Contato Dental ou Resinas diretas?

Pele bronzeada com saúde, com o bronzeamento gelado Key West Rayz Cristine Reeck Farias

36

38

39 14

40

42

44

46

Quais são os tipos de varizes que existem?

Dr. André Renato de Freitas

A atividade física para a prevenção, tratamento de doenças e promoção da saúde

48

50

52

54

58

60

64

66

Técnico em óptica Ótica Aurora

Revista Saúde | Agosto . 2019 | rsaude.com.br

Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD Marcelo Pereira Lobo

68

70

Educação, jeitinho brasileiro e imprevidência Amanda Soares Goulart Werner

Microfisioterapia: a cura pelo toque

Dra. Flávia Juliane Busarello

Alopecia Androgenética Feminina Carla Morante

A importância do tratamento multi-disciplinar na manutenção da saúde. Dr. Rafael Altarugio Godoy

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Leandro Chacon Paixâo Emerson Pinheiro

Dra. Georgia Cardoso de Souza

Dr. Luís Henrique Fischer Dra. Letícia Dias Ferri

Revista Saúde Edição 15 | Agosto . 2019 | Joinville.SC

Trofoterapia “Coma para viver”

72

74

Verdades sobre o “botox” Dr. Fabiano Mitsuhashi Yaguchi

Avanços e pesquisas no tratamento do câncer de mama Dr. Francisco Farias Da Costa Junior

76

Sintomas digestivos persistentes - O que fazer agora? Dra. Roberta Heloisa Martinelli Fischer

Nilda Marchi

Entenda mais sobre a mamoplastia de aumento

78

Dra. Rochele Bampi

A alimentação tem alguma influência no Autismo? Gisele Mafra

Especial Capa: Digsom aparelhos auditivos Digsom

A consulta pediátrica na adolescência Dra. Lilian Rocha

80

82

Inflamação no Couro Cabeludo Sandra Geruza Lopes Sonia Cristina Lopes Cenci

Osteopatia como Tratamento de Dores na Coluna Vertebral Dr. Hannu Xavier F. Silva

A mulher e as emoções

Dr. Thales Fretta Althoff Medeiros

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Dr. Rodrigo de Lima Cardoso

A importância da engenharia clínica no diagnóstico por imagem:

Doação de óvulos

Osvaldo Alexandre Neves Costa Patrícia Maria da Costa Neves

Disfunção Temporomandibular e Dor orofacial

Dra. Kazue Harada Ribeiro

Sono nas doenças pulmonares Dr. Dilton Cardoso

Psique Feminina A Construção da Mente Feminina Marciane Pagliari

Picolinato de cromo: O que é e para que serve? Luciane Vieira

86

87

88

Efeito Sanfona Dr. James Hugo Grüdtner

O que faz um gênio? Belas Artes

Tratamento por Ondas de Choque Dr. Marcos Fernando Ferreira Subtil



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A revolução dos lasers no tratamento da flacidez facial Conheça o FOTONA 4D

Há 26 anos, a DermaClinic - Clínica de Dermatologia de Joinville, é sinônimo de qualidade, seriedade e confiança quando o assunto é Dermatologia clínica, cirúrgica, estética e laser. Conta com uma equipe médica especializada, certificada e experiente que está constantemente empenhada em oferecer o melhor para os seus pacientes.

O Fotona 4D é considerado uma revolução entre os procedimentos estéticos! A combinação de dois tipos de laser no protocolo de tratamento conhecido como Fotona 4D estabeleceu um novo conceito para a dermatologia: o tratamento em quatro dimensões! As primeiras três dimensões são: as camadas mais profundas da pele (flacidez), as mais superficiais (relevo e textura) e o contorno. A quarta dimensão é o tempo: o laser promove a renovação celular e estimula a produção de colágeno, que se prolonga durante meses após a aplicação. “Utilizo e estudo o uso de lasers na dermatologia desde 1990! Posso afirmar que o uso do Fotona 4D mudou a forma de se promover o rejuvenescimento da face, quebrando vários paradigmas das terapias a laser”, afirma a dermatologista Dra Eoda Steglich. Pode ser feito em qualquer tipo de pele (inclusive pele étnica), as sessões podem variar de 30 a 120 minutos, praticamente indolores, sendo indicadas, em média, 3 sessões com intervalo de 3 a 8 semanas. “Não é necessário nenhum preparo para o procedimento e, na maioria dos tratamentos o paciente pode retomar normalmente sua rotina, seguindo as orientações pós-tratamento, como o uso do protetor solar e cremes hidratantes prescritos”, confirma Dra Eoda Steglich. O Fotona 4D é o queridinho das pacientes pois é um tratamento que permite o rejuvenescimento com conforto e segurança, e pode ser personalizado conforme as características de cada paciente.

O Fotona Spectro é um equipamento que permite a combinação de dois tipos de lasers (Nd:Yag e Er:Yag) possibilitando a realização de diversos tratamentos, em todos os tons de pele! Alguns dos tratamentos possíveis com o Fotona Spectro são: • Rejuvenescimento para todo tipo de pele – seguro para pele étnica; • Flacidez da face, colo e pescoço; • Rejuvenescimento das mãos e braços; • Depilação robótica – inclusive pelos ruivos, loiros, finos e pele negra; • Lábios e região perioral (técnica inside-out); • Rugas perioculares e excesso de pálpebras; • Redução de papada; • Gordura localizada; • Rejuvenescimento íntimo; • Estrias, cicatrizes e queloides; • Lesões Vasculares diversas; • Rosácea; • Acne e Cicatrizes de acne; • Onicomicose (fungo nas unhas); • Lifting sem cortes de face, seios e glúteos; • Contorno corporal; • Esculpir e apertar a pele em diversas partes do corpo; • Manchas e tumores de pele; • Peeling facial e corporal.

DRA. EODA BISSACOTTI STEGLICH CRM/SC 5884 | RQE 2378 | Dermatologia

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Tosse crônica, será alergia? O ato de tossir é um reflexo natural sendo importante para eliminação das secreções das vias aéreas e proteção contra aspiração de alimentos e corpos estranhos. Apesar disso, a tosse pode ser sintoma de uma grande variedade de doenças, e por isto mesmo é muito comum, sendo um dos maiores motivos de procura por atendimento médico. Este sintoma produz impacto social negativo, constrangimento público e prejuízo do sono, promovendo faltas ao trabalho e escola, além de gerar grandes custos com exames e medicamentos. O tabagismo, doenças pulmonares como tuberculose e câncer, além de medicamentos como alguns anti-hipertensivos, estão entre as principais causas de tosse. Vários estudos mostraram que em indivíduos sem estas causas anteriores, a tosse normalmente é ocasionada por três condições: asma, rinossinusite ou a doença do refluxo gastroesofágico. Sintomas sugestivos destas doenças podem estar ausentes e alterações no exame físico são raras. Falta de ar, aperto no peito, chiado e cansaço, além da tosse, sugerem fortemente o diagnóstico de asma, mas estes sintomas podem estar completamente ausentes e esta condição denomina-se, então, tosse variante de asma. A presença de rinite e/ou rinossinusite pode ser sugerida por uma história de obstrução ou congestão nasal, coriza,

espirros, secreção purulenta, dor facial e sensação de secreções que gotejam por trás da garganta. As alergias podem estar relacionadas como precipitantes da inflamação e secreção que ocasionam a tosse nos casos, asma e rinite. Alérgenos inalados como ácaros de poeira, fungos, pólens de plantas e pêlos de animais são os alérgenos mais comumente encontrados. A doença do refluxo gastroesofágico pode ser suspeitada quando da presença de sintomas como dor epigástrica, azia, voz rouca e afonia. A tosse pode acontecer durante ou após as refeições ou quando o indivíduo deitar. A tosse normalmente diminui durante o sono e ao ficar em pé. O ato de falar ou rir muito pode precipitar o refluxo e a tosse. A doença do refluxo gastroesofágico é mais comum em pacientes com sobrepeso ou obesos. O uso de xaropes mostra-se ineficaz na maioria dos casos de tosse crônica. É necessário a identificação da causa base e realização do tratamento desta, para a melhora da tosse sem o retorno da mesma. A investigação deve abranger causas alérgicas e não alérgicas pois duas ou mais causas podem estar presentes em um mesmo paciente.

DR. EDUARDO LONGEN CRM/SC 12412 | RQE 13157 | RQE 12644 | ALERGIA E IMUNOLOGIA - PEDIATRIA CURRÍCULO • Graduação em Medicina pela Universidade da Região de Joinville -UNIVILLE; • Especialização em Alergia e Imunologia Clínica pelo Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da USP; • Título de Especialista pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI); • Membro da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm); • Membro Especialista da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

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Estamos preparados para envelhecer? O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial incontestável. Este processo e sua consequência natural, a velhice, são grandes preocupações da humanidade, tanto pela busca incansável da longevidade como também pelos desafios gerados pela incapacidade funcional comumente associada a ele. Mas estamos verdadeiramente prontos para envelhecer?

Como lidar com a contradição de uma sociedade que, ao mesmo tempo em que busca alternativas que prolonguem a expectativa de vida, busca a fórmula da eterna juventude? É possivel encontrar um equlíbrio entre envelhecer e se manter jovem? Sim, é. Estamos falando do envelhecimento saudável ou bem-sucedido, isto é, uma vida longeva acompanhada de oportunidades contínuas de saúde, livre de limitações e incapacidades, com participação ativa na sociedade e manutenção do bem estar físico e mental. Ter saúde não é sinônimo de não ter doenças. Envelhecer de forma saudável siginifica explorar ao máximo suas capacidades físicas, cognitivas e sociais como também prevenir, tratar e controlar da melhor forma possível doenças que são mais prevalentes nesta etapa da vida. E como ter uma longevidade bem-sucedida? Existem pílulas antienvelhecimento? Cuidado! Nossa sociedade vive hoje o tempo do imediatismo, quando um clicar de dedo na tela resolve muitos problemas, mas

para ser um longevo saudável, é preciso muito mais do que tomar uma fórmula de manipulação. Ter sido uma criança ativa e um adulto com bons hábitos de vida é a resposta. É incontestável a ação benéfica da prática regular de atividade física, da adoção de dieta alimentar equilibrada ( aqui faço um realce para Dieta do Mediterrâneo – comprovadamente associada à longevidade), moderação da ingesta de bebidas alcoólicas, o não tabagismo, estímulo cognitivo contínuo ao longo da vida ( aprendendo sempre), vida social ativa, uso de vacinas e prevenção, tratamento e controle de doenças. Nunca é tarde para mudar nossos hábitos. Um dos grandes marcos do envelhecer é a sarcopenia. O termo vem do grego: sarx quer dizer músculo e penia, perda. Resumindo, sarcopenia é o processo natural e progressivo de perda de massa muscular, característico do envelhecimento. A sarcopenia atinge 40% da população acima de 65 anos e 60% dos indivíduos com mais de 80 anos. Mas o que a perda muscular significa na prática? Quanto menos músculo o indivíduo possui, menores são sua força e funcionalidade, o que contribui para um maior risco de quedas, fraturas e hospitalizações recorrentes. Pode impeder o idoso de subir escadas, andar sem auxílio ou

levantar da cadeira sem ajuda. A perda de massa muscular, que naturalmente ocorre após os 40 anos, pode passar desapercebida pelo ganho de peso (tecido gorduroso), também comum após esta idade. Estima-se que após a quinta década de vida, perdemos entre 1% e 2% da massa muscular por ano, mas alguns fatores aceleram o fenômeno. Sedentarismo, ingesta pobre em proteínas, doenças crônicas e hospitalização estão entre os principais. Normalmente as pessoas demoram para notar a perda de músculos e quase nunca a previnem. Os sintomas são comumente associados à falta de vitaminas, falta de “energia” e cansaço típicos da idade. No entanto, a perda de massa muscular pode ser amenizada com a prática de atividade física regular, principalmente aquelas que incluam exercícios de força, como a musculação e o pilates. É fundamental ganhar e manter os músculos para envelhecer bem. O geriatra é o médico especialista no envelhecimento humano. Além de rastrear, prevenir e tratar as principais doenças dos idosos, conhece o caminho a ser percorrido para garantir a longevidade bem-sucedida. Porque para nós, geriatras, não basta apenas ter muitos anos de vida e sim, garantir qualidade de vida para os longevos.

DRA. RAQUEL V. BEDONE LEPPER CRM/SC 16037 | RQE 9916 | GERIATRIA CURRÍCULO • Médica Especialista em Clínica Médica e Geriatria pela Universidade de São Paulo (USP); • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG); • Membro da Diretoria da SBGG de Santa Catarina; • Médica Geriatra na Clínica Espaço Maturidade.

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Práticas saudáveis para prevenção de doenças na infância Para um bom funcionamento, nosso sistema imunológico depende de vários fatores. De um modo geral, devemos nos atentar para aquilo que consumimos. Mas nossas emoções também exercem influência no nosso corpo físico, e refletem nos nossos filhos. E precisamos falar disso! 1. Alimentação: Existem alimentos que podemos consumir para reforçar o sistema imunológico. Em geral, é necessário “um pouco de tudo”. Mas em especial, os ômegas 3 e 9 – presentes nas oleaginosas, sementes como a linhaça e a chia, peixes gordos (salmão selvagem, sardinha, anchova), azeite de oliva, abacate, azeitonas, óleo de gergelim. O selênio e o zinco, presente nas carnes, peixes, cereais integrais, ovos, cogumelos, ostras, mariscos, gengibre, leveduras, algumas leguminosas e dependendo do solo, algumas hortaliças. Estes alimentos já citados de um modo geral também são ricos em algumas vitaminas do complexo A, B e E. As frutas cítricas como kiwi, maracujá, tomate, acerola, além da salsinha e folhas verdes são fontes de vitamina C, também importante. E claro, o ferro, presente principalmente nas carnes, folhas verdes, espirulina, alguns cereais e o melado. Na prática, esquecemos de muitos deste alimentos. As oleaginosas por exemplo, podem ser raladas na comida desde quando bebês, ou usadas na forma de farinhas. A linhaça e a chia podem ser usadas nas tapiocas, crepiocas, bolos ou na forma de farinhas. Cereais de boa qualidade, como o amaranto, a quinoa e a aveia podem ser incluídos de diversas formas. Óleo de oliva ou linhaça, ou gergelim, podem ser adicionados ao final das preparações.

Glúten: Pode ser oferecido a partir de 6 meses. Mas é importante lembrar que podemos usar farinhas de melhor qualidade, como citado anteriormente. Leite de vaca: Aqui também depende da tolerância e sensibilidade individual. A partir de 1 ano o consumo é permitido, mas não deve ser consumido em excesso. 2. Atividade física: É importante desde a gestação. Mas desde bebês as atividades devem ser estimuladas, como o “Tummy Time” – que consiste em deixar o bebê diariamente de barriga para baixo durante um período em que está bem acordado; brincadeiras, jogos e dança são boas opções para os menores. A medida que crescem, atividades coletivas ou individuais também devem ser estimuladas 3. Tempo ao ar livre: O contato com o meio é essencial para a formação de uma boa imunidade. Devemos ser cautelosos especialmente quando são muito pequenos, mas sem exageros! O bebê também precisa deste contato. Andar no chão, na grama, na areia. E sim, desde o primeiro mês de vida ele pode sair de casa – levar no jardim de casa, do condomínio, dar uma volta na quadra com o carrinho. Aqui, destaca-se a importância da exposição solar de forma regular. 4. Objetos e produtos de uso diário: Tudo o que utilizamos diariamente é importante. Use panelas de boa qualidade: algumas com o tempo soltam o fundo e podem ser fontes importantes de metais pesados. Evite aquecer os plásticos, dê preferência para os vidros. Procure por produtos de higiene sem parabenos, e sempre use em pequenas quantidades. Hoje em dia existem boas opções mais naturais, que são regulamentados pela ANVISA.

5. Hidratação: Nosso organismo precisa de líquidos. Se o seu filho não aceita muito a água no início, evite trocar por suco, pois assim ele vai ter mais dificuldade ainda em aceitar. Mas as frutas ricas em água com melão, laranja e melancia podem e devem ser oferecidas. Hidratar as narinas no inverno com uso de soro fisiológico também pode ajudar na prevenção das infecções de vias aéreas superiores. 7. Não rotule seu filho. Ficar falando todos os dias o quanto ele é chato, ou que não come, não vai ajudar a mudar a situação. Foque nas suas qualidades. Evite ficar reclamando das coisas ruins, seja grato pelas coisas boas, e passe isto adiante. 8. Musicoterapia e respiração: hoje é possível acessar músicas para praticar relaxamento e que transmitem bem estar. As emoções vibram em determinadas frequências, e é possível encontrar na internet sons que ativam determinadas emoções. Coloque para seu bebê na hora do banho, ou no carro se o seu filho estiver irritado. Ensine-o a respirar – cheirar a flor e soprar a vela, quando estiverem brincando ou conversando, e explique que isto pode ser usado num momento que ele não estiver se sentindo bem, e ajude-o a identificar estes momentos. A maternidade pode ser um poderoso processo de auto- conhecimento, e este, uma poderosa ferramenta de saúde e bem estar. Nossos filhos refletem nossas emoções: faça terapia, converse com as amigas, perceba-se e entenda os seus sentimentos. Desamarre os seus medos e culpas, você é realmente a melhor mãe que seu filho poderia ter!

DRA. GEORGIA CARDOSO DE SOUZA CRM/SC 12475 | RQE 8463 | Pediatria

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O que é Fisioterapia Pélvica? A Fisioterapia Pélvica é uma especialidade da Fisioterapia responsável por fortalecer nosso assoalho pélvico, evitando problemas causados pela perda de força nessa região. O envelhecimento tem papel decisivo no enfraquecimento natural da MAP (musculatura do assoalho pélvico). Mas não pense que isso acontece somente com pessoas de mais idade. Todas as situações que aumentam a pressão intra-abdominal (tossir, espirrar, rir, levantar objetos pesados, praticar esportes), sobrecarregam a MAP. E se ela não estiver forte o suficiente para responder a estes esforços, pode ir acumulando lesões e enfraquecendo progressivamente. A Fisioterapia Pélvica é muito indicada também para disfunções sexuais como dispareunia (dor durante a relação sexual), vaginismo (impossibilidade de ter penetração por uma tensão aumentada nos músculos vaginais), anorgasmia, vulvodínea, etc. As causas podem ser as mais variadas; físicas, emocionais ou mesmo sociais, mas de um modo geral há destaque para as causas físicas, como a baixa sensibilidade genital, dor sexual, baixa lubrificação e dificuldades com o orgasmo. A boa resposta sexual depende da boa circulação sanguínea local e, especialmente, da boa função dos músculos responsáveis pela congestão e lubrificação. É aí que entra a Fisioterapia Pélvica. Outra área de atuação é na Coloproctologia. Pacientes com incontinência fecal, constipação, anismo, podem se beneficiar com as diferentes técnicas de tratamento. Dentre as disfunções urinárias estão a Incontinência Urinária de Esforço (perda involuntária de urina), Urgeincontinência (vontade forte e repentina de

urinar, com eventuais vazamentos de urina antes de chegar ao banheiro), Bexiga Hiperativa (contração involuntária da bexiga resultando num aumento da frequência miccional e noctúria), As técnicas utilizadas são diversas, dependendo do que o paciente apresentar na avaliação física. A maior dificuldade do treino da MAP é fazer com que o(a) paciente perceba o exercício que está fazendo: se está contraindo a musculatura certa. O jeito mais moderno e eficiente de se ensinar essa contração é o Biofeedback. Este tipo de treinamento é realizado com instrumentos que monitoram a contração muscular. Isso é mostrado numa tela de computador, permitindo um maior controle sobre a força e o tipo da contração, bem como a sua duração. Além disso, permite um treino eficiente do relaxamento muscular, já que é comum que algumas mulheres

saibam contrair mas não relaxar a MAP conscientemente. A eletroterapia também faz parte do tratamento, pois é comum encontrar mulheres que não sabem contrair a MAP, por nem mesmo saber da existência desses músculos. Nestes casos, o estímulo elétrico fornece uma informação neuromotora, ensinando qual musculatura deve ser contraída. A terapia manual também tem um papel importante na recuperação desses músculos perineais. No geral a manobra trabalha toda a pele e adjacências da entrada do canal vaginal com enfoque na porção muscular (MAP). Perceber a MAP e saber contraí-la não é tarefa das mais simples. Nestes casos o ideal é que procure um Fisioterapeuta especializado na área de Fisioterapia Pélvica e prossiga com o tratamento por ele proposto.

DRA. LILIAN LIA PETT ZATTAR Crefito 10/18548-F | Fisioterapeuta Pélvica CURRÍCULO • Pós graduação em Fisioterapia Pélvica pela Faculdade Inspirar de Florianópolis/SC; • Membro da ABFP (Associação Brasileira de Fisioterapia Pélvica); • Cursando PROSEX Programa de estudos em sexualidade-USP; • Formação em RPG (Reeducação Postural Global).

(47) 99943-1561 | (47) 99936-3642 @fisioterapia_sexualidade |

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lilianlia.fisio@gmail.com



Ideação Suicida na Adolescência A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta o suicídio como a segunda maior causa de mortes nessa época da vida. No Brasil, em 2016, foram registrados 845 suicídios de adolescentes, sendo a segunda causa de morte na faixa etária.

Dados e notícias alarmantes que frequentemente são veiculadas, levam ao surgimento de dúvidas tanto para pais como para educadores. Qual a importância de possíveis influências do estilo de vida atual? Redes sociais, games, cobranças em casa e na escola, álcool, drogas, bullying, são eles os causadores? A questão não é tão simples e, muito menos, possui motivos únicos e simplórios de esclarecer. Na grande maioria dos casos, existe um transtorno mental envolvido, por exemplo, a depressão e questões multifatoriais relacionados ao ambiente e estilo de vida que esse jovem está inserido. Nesse período da vida os adolescentes estão passando por grandes transformações cerebrais, o neurodesenvolvimento, e algumas características são marcantes dessa fase: crises existenciais com busca por uma identidade própria, necessidade de aceitação pelo grupo, maior impulsividade, oscilações de humor com irritabilidade, períodos de isolamento social e tendência a intelectualização. Essas características podem ser normais da adolescência, entretan-

to, quando associadas com uma doença mental e/ou um ambiente (casa, escola e comunidade) inadequado, pode fragilizar e colocar em risco o adolescente. Verdadeiramente “ouvir” e “ver” o adolescente é vital, assim como, percebê-lo e buscar compreender suas características, captar e entender seus anseios, inquietudes e angústias, “estar ao lado”. Precisamos, então, manter a percepção sempre bem aguçada com relação ao comportamento de jovens e adolescentes, pois, sabemos que há alguns sinais da chamada ideação suicida ou de depressão. Por exemplo, mudanças repentinas no comportamento e no rendimento escolar, abuso de drogas, isolamento social excessivo, desinteresse por atividades antes prazerosas, alterações do sono, discurso com ameaças de morte, automutilações, entre outros. Buscar ajuda de um profissional em saúde mental da infância e adolescência e certificar-se de que o desenvolvimento emocional está dentro do adequado, faz-se necessário em caso de possíveis sinais de alarme.

DR. DANIEL RUFATO CRM/SC 20572 | RQE 17003 | RQE 17356 | Psiquiatria - Psiquiatria da Infância e Adolescência CURRÍCULO • Psiquiatra da Infância e Adolescência; • Formação em Psiquiatria da Infância e Adolescência, titulado pelo Hospital de Clínicas – UFPR.

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Entendendo a Rinoplastia Estruturada Quando pensamos em realizar uma rinoplastia, o que vem primeiro em nossas mentes é a redução do tamanho nasal de forma que o resultado atingido possa ser mais proporcional e harmônico à nossa estrutura facial. Contudo, em técnicas mais antigas a única preocupação estava em reduzir o nariz criando um resultado delicado, mas sem focar em estruturação ou resistência.

Ao longo dos anos nossos tecidos sofrem um stress contínuo, seja pela evolução cicatricial (fibroses), respiração, envelhecimento natural com enfraquecimento de cartilagens, peso da pele..., e estes efeitos de longo prazo sobre um nariz frágil trouxeram a necessidade da criação da rinoplastia estruturada, que iniciou nos Estados Unidos na década de 90. Não mais bastavam narizes pequenos, precisávamos de delicadeza aliada à estabilidade. Se formos realizar uma comparação simples entre as técnicas redutoras an-

tigas e a estruturação nasal, encontraremos diferenças significativas. Utilizando o modo moderno de operar narizes, utilizamos cartilagens extraídas do próprio paciente (seja do seu septo nasal, concha auricular ou cartilagem de arcos costais) para produção de enxertos que funcionarão como “alicerces e vigas de sustentação”. Este projeto arquitetônico nasal possui como fundamento a fixação do nariz em pontos específicos, o que diminui as chances do nariz ter alterações significativas de formato com a cicatrização de longo prazo. A estruturação preferencialmente é realizada através de “rinoplastia aberta”, onde uma pequena incisão será desenhada na parte inferior da columela nasal, e que costuma deixar uma marca

delicada, quase imperceptível. Após o acesso, pode ser realizada a correção funcional do septo nasal para proporcionar uma melhora respiratória em caso de desvios de septo patológicos, por último, altera-se o formato do nariz conforme a anatomia de cada paciente proporciona. 1) A septoplastia e a rinoplastia são realizadas juntas? Sim, são realizadas em procedimento único, sendo que a cirurgia que combina a alteração estética do nariz com a correção do septo nasal é chamada de rinosseptoplastia. Desvios de septo patológicos bloqueiam a respiração causando problemas sérios à qualidade de vida do paciente, enquanto que se estiverem na parte mais alta do septo nasal, ocasiona-

DR. PAULO FELIPE PACHER ROMAN CRM/SC 19052 | RQE 10863 | Otorrinolaringologia CURRÍCULO • Médico Graduado pela Universidade Federal do Paraná – UFPR; • Especialista em Otorrinolaringologia pelo Hospital Federal da Lagoa - RJ; • Especialista em Otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia.

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rão o chamado “nariz torto”. 2) Qual é a anestesia utilizada? O procedimento pode ser realizado com anestesia local + sedativos ou anestesia geral. Cada caso necessita ser avaliado de forma individual para a melhor escolha. 3) Quem pode fazer uma rinoplastia? O candidato ideal para a rinoplastia deve ter no mínimo 15 anos de idade, uma vez que, após a adolescência o nariz está totalmente desenvolvido. 4) A rinoplastia para tirar a “giba” é comum? Sim. É a principal queixa nas regiões de colonização alemã, italiana e árabe. A giba é o osso mais elevado que forma uma protuberância no dorso nasal, sendo mais evidente nas fotos de perfil. 5) Com a cirurgia estética do nariz, poderei escolher a forma que eu desejar? Não. O cirurgião realizará as alterações de acordo com a sua anatomia, procurando criar um resultado natural e proporcional à sua face. Cada caso é um caso.

6) Quando é possível avaliar o resultado da rinoplastia? O resultado da rinoplastia pode ser avaliado após 1 ano do término do procedimento. O edema tende a permanecer por meses, sendo que mês após mês o nariz apresenta mudanças em seu formato. 7) O pós-operatório dói? Geralmente não. Pequenos desconfortos são facilmente manejados com analgésicos leves. 8) Quando poderei tomar sol? Deve-se evitar a exposição solar enquanto houver hematomas residuais no rosto, e para bronzeamentos solicito ao paciente o período mínimo de 90 dias. 9) Quando poderei fazer exercícios físicos após minha rinoplastia? Os exercícios poderão ser realizados a partir de 30 dias. 10) A rinoplastia estruturada é a técnica de escolha para rinoplastias secundárias? Sim. Mediante uma avaliação e planejamento adequado, podem ser recuperadas a forma e firmeza do nariz.

Procure seu médico, tire suas dúvidas. Você pode ser um excelente candidato à uma rinoplastia estruturada!

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O abandono afetivo e seus efeitos jurídicos Independentemente das inúmeras mudanças que a estruturação das famílias vem sofrendo ao longo dos anos, é incontestável a importância dos cuidados que uma criança necessita receber para a formação da sua personalidade, da sua saúde psicológica e do adulto que irá se tornar. Aliás, o desenvolvimento de qualquer ser humano é consequência da instituição familiar a qual ele pertence, uma vez que é no convívio ou na falta dele que a criança forma as suas convicções acerca do mundo, assimila os valores éticos e define o seu caráter. E a responsabilidade de transmissão desses preceitos influenciadores é inteiramente dos pais. De acordo com especialistas da área da Psicologia, as atitudes de “não cuidado” desenvolvem sentimentos de impotência, perda, desvalorização como pessoa e vulnerabilidade. Diante dessa afirmação, é possível apontar alguns casos muito comuns capazes de elucidar o tema: o genitor não guardião arcando somente com o pagamento da pensão alimentícia, enquanto o outro, sobrecarregado, cumulando as funções de pai e mãe, com o fito de cobrir a ausência daquele que não está cumprindo o exercício do poder familiar, qual seja, o dever de convivência, criação amorosa e participativa com o filho; o genitor deixa de procurar o filho nos dias agendados para visitação, não dando qualquer satisfação da sua ausência que, na maioria das vezes, apenas objetiva atingir pelos filhos a sua ex-mulher, movido por ressentimentos da separação. À vista disso, quando os pais deixam de exercer esse dever de cuidado para

com sua prole, contrariam direitos assegurados às crianças e adolescentes corroborados pelos princípios constitucionais da dignidade humana, da solidariedade, da paternidade responsável e do melhor interesse da criança e adolescente. Além dos princípios norteadores, o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Código Civil determinam a obrigação de cuidar, inclusive possibilitando o dever de reparação de dano, tema bastante controverso no atual Direito de Família. É indiscutível que nesse ramo do Direito há um campo vasto para que os particulares elejam a melhor forma de viver em família, preservando-se aos participantes dessa relação a decisão sobre o formato de convivência e definição sobre o seu planejamento familiar. Porém, existe previsão legal expressa para a predominância da proteção do interesse de crianças e adolescentes, de idosos e de diversos vulneráveis, de sorte que nas questões relativas a essas pessoas, há que se permitir a atuação do poder público, mesmo no ambiente familiar, com o intuito de preservar seus interesses juridicamente garantidos. Nesse sentido, se vislumbra maior possibilidade de intervenção estatal especialmente quando envolvida a defesa dos interesses de crianças e adolescentes, com observância dos dispositivos legais atinentes a estas pessoas em estado de vulnerabilidade, como o dever de cuidado. É nesse aspecto que adquire relevo a temática do abandono afetivo, pois trata de questão inerente à intervenção pública, justamente por envolver os direitos e deveres perante uma criança ou um adolescente. Cumpre registrar que esta atuação seria pontual, restrita aos casos de omissão total do dever parental e que cause prejuízos efetivos à pessoa vulnerável que é objeto de proteção. Ressalta-se que nas situações de abandono afetivo, o interesse lesado é

notoriamente extrapatrimonial, isto é, relaciona-se com a dignidade da pessoa humana (envolve a esfera existencial, pessoa da vítima), podendo gerar tanto efeitos de natureza patrimonial como de natureza não patrimonial. É importante salientar que o objetivo da indenização resultante desta responsabilidade civil não é obrigar o pai a amar o filho, como alguns legisladores entendem, mas sim de cuidar dos interesses da criança e de compensar o intenso sofrimento causado pela rejeição paterna, dano que ultrapassa a esfera patrimonial. A indenização ainda possui caráter punitivo pela conduta dos pais ausentes, com a finalidade de desestimular a sua prática na sociedade. Insta admitir que o reconhecimento da possibilidade de responsabilização civil do denominado abandono afetivo é mais um sinal da relevância que a temática da afetividade alcançou no Direito Brasileiro, processando-se a partir daí o aprofundamento dos temas conexos. Resta dizer que o Direito não é e nem pretende ser a solução para todos os correntes impasses familiares, cuja composição certamente transcorre por diversas outras áreas as quais não se pretende ignorar ou minorar. Os dramas do abandono afetivo, muito mais do que reparados, devem ser evitados, tarefa que envolve diversas questões metajurídicas.

SABRINA MAIA DE OLIVEIRA DO AMARAL OAB/SC 40.941 | Advogada Especialista em Direito de Família e Sucessões (47) 3031-6016 | (47) 98498-3778 Edifício Prime Offices - Rua Max Colin, 1917, Sala 21 - América - Joinville/SC contato@oliveiradoamaral.adv.br |

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Excelência em Estética Lentes de Contato Dental ou Resinas diretas? Com o avanço da Odontologia e o desenvolvimento de materiais adesivos diretos que possibilitam técnicas minimamente invasivas é possível alcançar de maneira eficaz a estética do sorriso.

Na busca por um sorriso harmônico e agradável podemos utilizar recursos para recobrir os dentes naturais com cerâmicas ou resinas compostas, possibilitando dentes alinhados, claros e com forma ideal. As cerâmicas conhecidas como Lentes de Contato Dental, são chamadas assim por serem finas lâminas cerâmicas que apresentam a translucidez desejada e estética singular. O tratamento envolve o planejamento, onde são avaliadas as características do sorriso (forma, cor, posição e tamanho dos dentes e sua relação com a gengiva) e o objetivo que o cliente quer alcançar. Mínimos desgastes são feitos para que as peças cerâmicas encaixem com precisão. Antes da finalização pelo laboratório,

é feito o “mock-up”, que é a etapa em que o paciente visualiza em boca como vai ficar o seu novo sorriso. Nesta fase podem ser feitos pequenos ajustes. Resinas Compostas Diretas: Trata-se de uma alternativa muito utilizada também e nesse caso, as resinas são executadas pelo cirurgião dentista diretamente sobre o dente. Este é um tratamento mais conservador, que normalmente não requer desgastes, exceto em dentes escurecidos onde a camada de resina precisa ser mais espessa. As resinas também aceitam retoques em caso de fratura. E é um tratamento com custo reduzido em relação às cerâmicas. No planejamento do caso também são avaliadas as alterações que o paciente deseja. O laboratório confecciona o enceramento do caso onde o paciente visualiza quais alterações vão ser feitas e também é feito um ensaio em resina (uma simulação) em boca. Aprovado o ensaio, o dentista aplica a resina diretamente sobre os dentes. Os dois tipos de tratamento apresentam vantagens e desvantagens e necessitam de manutenção periódica e cuidados de higiene bucal.

DR. LUÍS HENRIQUE FISCHER

DRA. LETÍCIA DIAS FERRI

CRO/SC 5723 | Odontologia

CRO/SC 7112 | Odontologia

CURRÍCULO

CURRÍCULO

• Especialista em Implantodontia e Ortodontia; • Mestrado em Ortodontia, área em que atua como professor de pósgraduação há 10 anos; • Educação continuada em Odontologia pela New York University

(47) 3425-1337 | (47) 99688-0007 | Rua João Pessoa, 925 - América - Joinville/SC |

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Nas fotos apresentadas é possível visualizar um caso de diastemas (espaços) decorrentes de forma e posição dos dentes solucionado com resinas compostas pela Dra. Letícia Ferri, Especialista e Mestre em Dentística Restauradora.

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• Especialista e Mestre em Dentística; • Professora de Dentística na Faculdade Avantis.

luisfischer

Luisfischerodontologia



Pele bronzeada com saúde, com o bronzeamento gelado Key West Rayz A pele bronzeada é uma das marcas do verão, mas nem sempre a gente tem disponibilidade ou vontade de encarar sessões a fio de banho de sol só para pegar uma corzinha ou as vezes o nosso clima não ajuda. Para exibir um corpo bronzeado de uma hora para outra, a alternativa agora é o bronzeamento gelado. Aprovado pelos dermatologistas, é o mais indicado para manter a pele dourada por longos períodos sem correr os riscos da exposição direta e frequente ao sol. Diferente das cama de bronzeamento que estão proibidas, o Key West Rayz não tem riscos de câncer de pele. O efeito do bronzeador é o DHA, um açúcar que reage com a queratina da pele produzindo uma substância de cor acastanhada, a melanoidina. Contém ingredientes botânicos e derivados de plantas, além de vitamina E, Aloe Vera e Jojoba que ajuda a proteger e nutrir a pele ou seja um produto orgânico. O bronzeamento Key West Rayz pode ser feito em pessoas a partir dos 12 anos e não tem contra indicações, podendo ser feito toda semana para quem gosta da pele bronzeada. Para melhores resultados e duração do bronze faça uma esfoliação completa 24h antes da aplicação, ou um banho de lua, procedi-

mento que deixa os pelos douradinhos dando um aspecto mais bonito ao seu bronze. No dia da aplicação a pele deverá estar sem cremes, desodorante, perfume ou maquiagem. Após a aplicação, aguarde no mínimo oito horas para tomar banho, ou fazer qualquer tipo de atividade física para não retirar o produto que ainda estará agindo sobre a pele. O bronzeamento tem duração de 7 à 10 dias após a aplicação, dependendo de cada tipo de pele e dos cuidados que você tem. Para prolongar o efeito do bronze você pode estar usando hidratantes específicos. O bronzeamento gelado da Key West Rayz não mancha em contato com o sol, inclusive o sol irá poontecializar a ação do produto. Muitas pessoas fazem uma sessão do bronze gelado para chegar na praia já com uma corzinha. A técnica ainda funciona com muita eficácia em peles afetadas por vitiligo, igualando as manchas em até 80%. Experimente e confira o efeito de bronzeado duradouro e saudável!

CRISTINE REECK FARIAS Esteticista CURRÍCULO • Esteticista Facial há mais de 7 anos.

(47) 3801-2683 | (47) 99259-0193 Rua Diringshoffen, 121 - Anita Garibaldi - Joinville/SC

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Quais são os tipos de varizes que existem? A maioria das pessoas designa o termo “varizes“ para todo tipo de veia doente, mas não é bem assim. Há diferentes tipos de varizes e tratamento específico para cada uma delas.

Telangiectasias

Rericulares

Por muito tempo, a cirurgia foi a única maneira de resolver o problema. No entanto, com os avanços da cirurgia vascular, hoje é possível tratar a doença sem sair do consultório, dependendo do caso. Primeiro, é preciso conhecer os tipos de varizes para, depois, compreender melhor as alternativas de tratamento. 1. Telangiectasias ou “aranhas vasculares”: constituem um emaranhado de veias de aspecto avermelhado ou “roxeado”. Elas se assemelham à forma de uma “teia de aranha” e comprometem mais a aparência ESTÉTICA do que propriamente a saúde vascular. 2. Microvarizes ou varizes reticulares: de 01 a 03 mm, são as varizes consideradas de tamanho médio. Neste caso, já começam a apresentar um relativo prejuízo à saúde vascular, com déficit

Tronculares

do retorno venoso, podendo ou não apresentar sintomas, com baixo índice de complicações. Mas ainda assim, o apelo estético acaba sendo o mais significativo. 3. Varizes tronculares: são as varizes maiores e mais grossas que as demais (> 3 mm), geralmente estão relacionadas ao comprometimento dos troncos safenos, podendo levar a complicações como a flebite superficial ou inflamação da variz, hiperpigmentação da pele, úlceras e até mesmo trombose venosa profunda. A partir daí, o cirurgião vascular é quem vai determinar a abordagem mais adequada para cada caso, e juntamente com o paciente decidir de que forma será realizada, objetivando, na maioria das vezes, o melhor resultado estético e funcional possível.

DR. ANDRÉ RENATO DE FREITAS CRM/SC 7987 | RQE 4240 | RQE 13908 | Cirurgia Vascular - Ecografia Vascular com DOPPLER CURRÍCULO • Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

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MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 8,9,10,11 E 12.



A atividade física para a prevenção, tratamento de doenças e promoção da saúde O hábito de exercícios físicos diários é um ótimo benefício para prevenção de doenças crônicas e uma forma de tratamento não farmacológico das doenças já existentes, contribuindo para uma melhor qualidade de vida do paciente/aluno. Aconselhar, orientar e sistematizar o exercício físico de forma correta e competente ajuda o indivíduo, portador de doenças crônicas, a obter uma melhora significativa. Por isso, o profissional de Educação Física possui um papel importante na atuação, de forma multidisciplinar, na promoção e prevenção de doenças. Podemos citar como uma de nossas áreas de atuação: a Reabilitação Cardiovascular (RCV), que é definida como um conjunto de ações multidisciplinares, que buscam auxiliar no restabelecimento de pacientes/alunos acometidos de problemas cardíacos, para que estes possam ser reintegrados o mais rápido possível, a vida ativa normal. O exercício físico neste programa de RCV tem como meta fazer com que os pacientes/alunos alcancem benefícios fisiológicos e psicológicos por meio de uma atividade de baixo risco. Sendo assim, antes deste individuo iniciar um programa de exercício físico, é de suma importância que ele passe por uma avaliação com o médico cardiologista a fim de realizar todos os exames e testes específicos para determinar a frequência cardíaca de treinamento, considerando sexo, idade, medicações e nível de atividade física. Outro grupo importante com o qual trabalhamos são os idosos que, em sua

maioria, não praticam exercícios físicos nos dias de hoje. Estes indivíduos precisam realizar uma quantidade mínima de exercícios diários, seja musculação ou treino aeróbico, para manter suas aptidões físicas. Vale ressaltar que o sedentarismo está ligado a um aumento exagerado de quase todas as doenças crônicas, a saber: osteoporose, diabetes tipo 2, ansiedade, depressão, risco coronariano e etc. A informação boa é que o mínimo de atividade física recomendada pela American College of Sports Medicine (ACSM,2010) que corresponde a uma caminhada leve/ moderada, realizada cinco vezes por semana, com duração de trinta minutos diários, somando 150 minutos, está ao alcance de todos os idosos, sendo eficaz para uma melhora no condicionamento cardiorrespiratório. A prática de exercício físico orientado por um profissional de educação física capacitado para atuar com estes públicos especiais, visa combater o aparecimento de doenças crônicas e beneficiar a saúde de pacientes/alunos não só fisiológica, mas também psicológica e social. Cabe a nós profissionais orientar, prescrever e adequar o exercício de forma que contribua para a capacidade funcional de cada paciente/aluno.

Hoje nossa especialização nos torna aptos para atuar de forma multidisciplinar, abrangendo todas as doenças crônicas. Estamos esperando o seu contato para fazer parte do nosso time. Venha nos visitar e mudar seu estilo de vida, de forma saudável e com segurança.

Fonte: Tratado de Reabilitação: diretrizes nas afecções cardiovasculares, neuromusculares e musculoesqueléticas.

LEANDRO CHACON PAIXÂO

EMERSON PINHEIRO

CREF: 018100-G/SC Educação Física

CREF: 003506-G/SC Educação Física

CURRÍCULO

CURRÍCULO

• Licenciado em Educação Física pelo Centro Universitário do Norte, AM – 2010; • Bacharel em Educação Física pela Faculdade Bom Jesus, SC – 2017; • Pós-Graduado em Fisiologia e Cinesiologia da Atividade física pela Faculdade Gama Filho, RJ – 2011; • Pós-Graduado em Atividade Física para Prevenção, Tratamento de Doenças e Promoção da Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein, SP– 2018.

(47) 98801-6884 leandro10.chaconpersonal |

Leandro Chacon

Studio Life Espaço Fitness - Rua Dom Pedro I, 50 - América - Joinville/SC

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• Formado em Educação Física pela Univille – 1999; • Pós-Graduado em Fisiologia do Exercício pela Faculdade Gama Filho, RJ; • Pós-Graduado em Treinamento Desportivo pela Faculdade Gama Filho, RJ; • Pós-Graduado em Atividade Física para Prevenção, Tratamento de Doenças e Promoção da Saúde pelo Hospital Israelita Albert Einstein, SP.

(47) 99932-1517 emerson030477 |

Emerson Pinheiro


Informe Publicitário

Técnico em

óptica “Aurora significa a luz que começa o dia, e com esse intuito que trabalho há 53 anos. Eu e minha família acordamos todas as manhãs para ser luz na vida das pessoas que passam por nossas lojas”, assim Moacir define o seu negócio.

Numa época onde tudo era difícil ele fez a diferença, conheça um pouco mais sobre o empresário Moacir Elpidio Joaquim de Medeiros, empreendedor à frente das Óticas Aurora.

Como foi o início da sua Profissão? Comecei a trabalhar aos 14 anos em ótica, e foi na Ótica Boa Vista no Centro de Joinville, onde permaneci por 30 anos, lá iniciei no laboratório, confeccionando lentes oftálmicas para óculos, depois assumi toda linha de montagem. Me formei em Ótica Técnica no ano de 1981 na secretaria de educação, em Florianópolis. Como era o segmento de óptico na época? Quando iniciei no ramo óptico era bem mais difícil do que é atualmente, os maquinários eram lentos e os materiais (insumos) bem diferentes dos de hoje. As lentes eram de vidros (cristais), muito duras e cortantes ofertando perigo para seu manuseio. As máquinas para lapidar lentes eram de lixas ou de pedras. O que mudou nesse tempo ? Hoje a tecnologia aprimorou todo o processo e matéria prima. Temos nosso próprio laboratório com máquinas computadorizadas CNC. Agora as lentes tem um processo bem diferente, garantindo mais precisão e alto nível de qualidade. Quais os motivos para empreender ao invés de continuar num emprego estável? Tenho uma vocação, esse é meu chamado, e agradeço a Deus a inspiração para abrir meu empreendimento próprio onde meus filhos puderam aprender e gostar desse ramo que sou apaixonado, o ramo óptico, mais do que uma casa de comércio, abrimos uma casa de saúde visual, uma casa onde clientes se tornaram amigos e formamos assim uma grande família há 23 anos, essa família rendeu frutos e hoje somos sete lojas espalhadas pela cidade de Joinville e São Francisco do Sul. Por que o nome Aurora ? (rede de Óticas Aurora ) O nome da empresa é da rua onde morávamos, onde criei minha família. Aurora significa a luz que começa o dia, e com esse intuito que trabalho há 53 anos. Eu e minha família acordamos todas as manhãs para ser luz na vida das pessoas que passam por nossas lojas”, assim Moacir define o seu negócio. “Só posso dizer, obrigado Deus, tudo deu certo conforme a vontade dele. “Eu e minha casa serviremos ao Senhor’ (Josué 24:15)”.

Moacir Elpidio Joaquim de Medeiros


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Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD Sancionada em 2018, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei Federal n. 13.709), também conhecida pela sigla LGPD, alterou a lei do Marco Civil da Internet de 2014 e criou regras para disciplinar o uso de dados pessoais por pessoa natural e empresas públicas ou privadas, no meio físico ou digital. Baseada na General Data Protection Regulation (GDPR), norma que regula o tratamento de dados nos países da União Europeia, a LGPD é um grande avanço para a segurança de dados pessoais no país, visto ser a primeira lei a lidar com o tema. Com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade, de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade, garantindo ao titular mais privacidade e controle sobre seus dados, além de evitar mal uso por terceiros, a nova Lei estabelece que pessoas naturais e empresas terão que seguir regras para garantir o controle sobre a coleta, o uso e a transferência de dados pessoais, disciplinando o tratamento de qualquer informação que identifique uma pessoa. A intenção é evitar que ocorra o comércio de dados que deveriam ser confidenciais sem a autorização do titular e casos como o da Cambridge Analytica, onde uma lacuna nos termos e condições de uso do Facebook, fez com que fosse possível coletar dados pessoais de milhões de pessoas e de seus amigos na rede social, como nome, e-mail, local de moradia, gostos e hábitos na internet, sem a anuência do usuário. Aliás, as últimas notícias dão conta de que o Facebook fará um acordo com a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC), mediante o pagamento de 5 bilhões de dólares para encerrar o caso.

Prevista para entrar em vigor em 2020, dentre as muitas regras constantes da nova legislação destaca-se a necessidade do consentimento explícito do titular para coletar, manter os dados pessoais, bem como permitir que esses dados sejam alterados ou eliminados, e o tratamento diferenciado de dados pessoais de crianças e adolescentes, sendo necessário a obtenção de consentimento de um dos pais antes da coleta dos dados. Além disso, o titular poderá a qualquer momento pedir a correção de dados incompletos, inexatos ou desatualizados, cancelar ou até mesmo solicitar sua exclusão. Desta forma, fica delimitado o tratamento legal e ilegal de dados, evitando que entidades possam usar brechas para manipular dados pessoais. A proteção também alcança a proteção de crédito, não sendo mais permitida a transmissão de dados financeiros pelas entidades bancárias, sem a permissão do cliente, garantido a privacidade e o controle. Outro ponto interessante da lei é que o titular terá direito de saber quais dados estão sendo armazenados sobre ele e como esses dados são tratados ou expostos. Desta forma, o titular tem a oportunidade de assumir comando de seus dados e escolher como e para quem serão expostos. De acordo com a Lei, são quatro os atores que participarão ativamente da proteção dos dados: a) o titular, pessoa natural localizada no Brasil a quem se referem os dados pessoais; b) o controlador, pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, a quem competem as decisões referentes ao tratamento de dados pessoais; c) o operador, pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, que realiza o

tratamento de dados pessoais em nome do controlador; d) o encarregado, é o profissional que responde pela proteção dos dados da empresa. Este último poderá ser responsabilizado junto com a pessoa jurídica no caso de uso incorreto dos dados ou seu vazamento por qualquer motivo. A nova Lei ainda estabelece as penalidades aplicáveis no caso de descumprimento das regras nela estabelecidas, que variam de advertência a multa que pode corresponder de 2% do faturamento da empresa até o limite de R$ 50 milhões por infração cometida. Uma infração pode corresponder a um vazamento de dados, ou seja, se forem vazados vários dados pessoais, a multa pode ser multiplicada pelo número de vazamentos. Além disso, uma eventual penalidade aplicada pode gerar efeito ainda mais danoso para a empresa, em virtude da quebra de confiança e segurança com os seus usuários, já que a transparência e a confiança entre os envolvidos deve ser contínua. Portanto, as empresas deverão se adequar às novas exigências da Lei, evitando qualquer tipo de prejuízo que pode surgir se não forem observadas. Vários setores da empresa, como gestão de pessoas, comercial, marketing, TI, deverão adaptar suas rotinas de tratamento de dados de funcionários, fornecedores, clientes e usuários com o texto da nova Lei. Para isso, é prudente a criação de um comitê para gerenciar os procedimentos internos quanto aos dados pessoais recebidos, fazer um mapeamento detalhado de como os dados pessoais são tratados e o seu ciclo de vida, além de adaptar os contratos existentes de acordo com as novas regras.

MARCELO PEREIRA LOBO OAB/SC 12.325 | Advogado (47) 99181-3012 CAU.working - Rua Xavantes, 54 - Atiradores - Joinville/SC www.loboadvogados.com

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Microfisioterapia: a cura pelo toque

A microfisioterapia é uma técnica científica da fisioterapia manual criada pelos franceses Daniel Grosjean e Patrice Benini. Desenvolvida na França, hoje está em diversos países como França, Alemanha, Bélgica, Espanha, Suíça, Polônia, Israel, Canadá, Itália, Estados Unidos e Brasil. Sua elaboração e formulação foram iniciadas na década de 80 e tem como base científica a Embriologia. O cérebro e a pele têm a mesma origem embrionária, o que explica a profunda relação entre eles. E por isso todas as memórias celulares podem ser localizadas nela. Sem percebermos, os sentimentos e as emoções que nos afetam são registrados pelo sistema nervoso em nosso corpo e permanecem influenciando nossa saúde quando não os tratamos. Considerando esse fato, ela promove o tratamento por toques específicos sobre a pele, a fim de estimular o sistema nervoso a eliminar esses registros dos traumas físicos e emocionais armazenados na memória celular e restabelecer o equilíbrio das funções do organismo ao seu estado natural de saúde e harmonia. Nosso corpo luta todos os dias contra agressões de diferentes naturezas e intensidades. Normalmente nosso organismo se autocorrige sem que se perceba. Mas, se as agressões forem muito fortes ou não reconhecidas pelo corpo, este não reagirá de forma eficaz, deixando à nível tecidual uma memória do acontecimento. Um acúmulo dessas memórias pode fazer com que apareça

uma dor, uma doença se desenvolva e torne o corpo incapaz de lutar. A duração do tratamento depende de caso para caso, pois cada organismo vai reagir de uma maneira diferente ao tratamento. As sessões têm duração em média de uma hora. Podem ser necessárias em torno de três a quatro sessões sendo o intervalo de 30-60 dias entre elas. Pode ser realizada simultaneamente a outros tratamentos, não se opõe à fisioterapia ou à medicina (medicamentos, cirurgias...). Pode ser realizada em qualquer idade inclusive recém-nascidos, jovens, adultos e idosos, independen-

te da patologia, também esportistas e todos aqueles que desejam prevenir patologias. Indicações: Depressão, ansiedade, síndrome do pânico, medos, alergias em geral, fibromialgia, enxaqueca, TDAH, autismo, insônia, disfunções: respiratórias (rinites, sinusites, asma, bronquites), gastrointestinais (diarréia, constipação, intolerância, gastrite, refluxo), hormonais, traumas, dores físicas agudas ou crônicas (cervicalgias, lombalgias..), problemas escolares.. Não há contra-indicação.

DRA. FLÁVIA JULIANE BUSARELLO CREFITO 22508-F | Fisioterapeuta CURRÍCULO • Formação Internacional em Microfisioterapia P9 - MKE; • Terapeuta Barras de Access; • Terapeuta Theta Healing; • Especialização Profissional em Dermatofuncional; • Especialista em Drenagem Linfática Manual ad Modun Vodder; • Reabilitação Pós-Cirurgia Plástica e Mastectomia.

(47) 98835-8598 Clínica Corphus: Rua Max Colin, 1466 - América - Joinville/SC flajbusarello@gmail.com |

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@flaviabusarellofisioterapia



Alopecia Androgenética Feminina Os procedimentos realizados na terapia capilar são fundamentais para a melhora do quadro. Cada caso exige um tipo de abordagem, e cada paciente necessita um plano de tratamento personalizado.

Você sabe qual é o significado do termo Alopecia Androgenética? Trata-se da calvície propriamente dita, a qual afeta tanto homens quanto mulheres. Hoje considerada a causa mais comum de perda progressiva de cabelos no sexo feminino, geralmente ocorre em pessoas com predisposição genética (hereditária). Apesar de ser uma condição benigna, as mulheres são as que mais sofrem com essa doença. Além de perder os cabelos, a vida como um todo sofre um impacto emocional importante, afetando negativamente a autoestima, vida pessoal e profissional. A incidência na população feminina pode ocorrer em qualquer idade, contudo sua prevalência tem ápice entre 20 e 50 anos de idade. A queda dos cabelos inicia com a substituição dos fios grossos por fios cada vez mais finos e menores (miniaturização), até a interrupção do crescimento, levando à rarefação dos pelos. O padrão mais frequente de calvície feminina envolve

uma perda difusa do fios, com raleamento mais visível no topo da cabeça (o local onde o cabelo é repartido vai se “alargando”, deixando cada vez mais à mostra o couro cabeludo). Outros inúmeros fatores constantemente “bombardeiam” a saúde capilar feminina, como: higiene inadequada do couro cabeludo, excesso de processos químicos, alimentação inadequada, dietas rigorosas, uso de hormônios subcutâneos, anabolizantes, estresse, entre outros. Os procedimentos realizados na terapia capilar são fundamentais para a melhora do quadro. Cada caso exige um tipo de abordagem, e cada paciente necessita um plano de tratamento personalizado.

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Também podemos ajudar a: • Combater a queda dos fios; • Melhorar a haste capilar; • Promover o fortalecimento dos fios (evitar a miniaturização);

É muito importante ficar atento! Sabendo de todos esses possíveis gatilhos para a queda capilar, a melhor opção é prevenir e buscar auxílio de um especialista.

Combater a caspa; Combater a oleosidade; Promover o fortalecimento da cutícula; Diminuir a porosidade nos fios; Estimular o crescimento dos fios; Combater o prurido, causado por dermatites e psoríases.

CARLA MORANTE Terapeuta Capilar Tricologista CURRÍCULO • Formada pela Academia Brasileira de Tricologia; • IAT – International Association of Trichologist.

(47) 99646-0306 Rua Blumenau, 178 Sala 404 - Ed. Medclinicas - Joinville/SC beauty.by.carlamorante |

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BeautyBy Carla Morante



A importância do tratamento multidisciplinar na manutenção da saúde. Com o surgimento das diferentes especialidades médicas e odontológicas, devido ao aumento do conhecimento através de novos estudos e descobertas, uma figura muito prestigiada e querida perdeu espaço na sociedade: o médico da família. Aquela pessoa que tratava todos os membros de uma mesma família, conhecia os pacientes não só pelo nome como também pelos os costumes, hábitos alimentares, sociais, histórico familiar de doenças, aspectos psicológicos e suas crenças. Este foi substituído por especialistas das mais diversas áreas, que possuem um grande aprofundamento técnico e científico em sua área de atuação. Como efeito deste aumento de conhecimento, atualmente é impossível que um profissional da saúde seja especialista em todas as áreas do corpo humano, mas sabendo-se que o corpo humano é um sistema totalmente interligado, surge a necessidade de que os profissionais considerem os benefícios de tratamentos multidisciplinares, com psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, educadores físicos, e as demais áreas que existem para agregar conforto e saúde ao paciente. Por exemplo, não é porque uma pessoa tem bruxismo que o tratamento será a confecção de uma placa de bruxismo. O cirurgião dentista precisa saber de todo o histórico, se o indivíduo range ou aperta os dentes, se o faz enquanto dorme ou acordado, há quanto tempo, qual seu es-

tilo de vida, aspectos psicossociais, entre outros. Todas essas informações podem ser obtidas através de uma conversa e uma anamnese criteriosa. Muitas vezes a placa de apneia (ronco) que vai tratar o bruxismo! E na grande maioria das vezes esse paciente precisa ser encaminhado a um psicólogo. Outra situação: um indivíduo que fez uso de aparelho ortodôntico e após concluir o tratamento os dentes se afastam. Usa-se novamente o aparato e após um período, os dentes voltam a se deslocar, entretanto, o problema pode ser a posição da língua. A língua tem uma força enorme, capaz de ocasionar essa movimentação dentária. A mesma atenção deve ser dada às pessoas que desejam utilizar lentes de contato

dental, e têm costume de encostar a língua nos dentes superiores enquanto falam. A confecção dos laminados de porcelana, nesse caso, pode causar uma enorme frustração ao paciente e ao profissional. Nos exemplos citados o tratamento necessita ser realizado em conjunto com um fonoaudiólogo. Portanto, é imprescindível que o cirurgião dentista tenha um profundo conhecimento sobre sua área de atuação como também tenha o conhecimento mínimo sobre as outras áreas da saúde para poder estabelecer um correto diagnóstico e plano de tratamento para seu paciente, assim como se relacionar com os profissionais das mais diversas áreas e usufruir de tudo que elas têm a oferecer.

DR. RAFAEL ALTARUGIO GODOY CRO/SC 11242 | Odontologia CURRÍCULO • Graduado em Odontologia pela Universidade Federal de Alfenas (2009); • Especialista em Endodontia; • Especialista em Implantodontia.

(47) 3433-9906 | (47) 99671-6789 Edifício Adville - Endos Consultório Odontológico - Rua Blumenau, 64 - Sala 1703 - Centro - Joinville/SC @endos.odontologia | @dr.rafaelgodoy |

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endosodontologia



Trofoterapia “Coma para viver” Nilda Marchi: Formada em Naturopatia com especialização em trofoterapia; Especialista em alimentação sem glúten; Mestre em Reiki; Consteladora familiar; Palestrante Internacional com material Cientifico em 3 países; Escritora do Livro “Coma para Viver”; Criadora do projeto “Cérebro Magro”; Idealizadora do curso de “Terapia Naturais” no Brasil, tema que foi levado a Paris – França e que virou artigo cientifico com o tema Doenças Emocionais e as Terapias Naturais e Diretora de Marketing da ABTI Associação Brasileira de Terapeutas Integrativos. Atualmente atendo com Regressão, Reiki, constelação famíliar, argilaterapia e nosso forte são os tratamentos com a Trofoterapia. Nesse tratamento atendo muitos casos de alergias alimentares, onde ajudo inclusive no desenvolvimento de receitas sem glúten e recentemente lancei meu livro “COMA PARA VIVER”. Temos um tratamento também, exclusivo com a técnica cérebro magro desenvolvida por mim para tratamentos mais graves na linha de reprogramação. Essa técnica de Trofoterapia no Brasil, está fazendo muito sucesso, onde muitas pessoas estão adorando esse novo método, pois além da eficácia no tratamento se torna algo prático e seguro sem contraindicação. “Você é aquilo que come” é uma frase popular, e estamos cada vez mais conscientes de suas implicações tanto para a saúde como para o desempenho físico. A seleção cuidadosa de alimentos naturais e integrais pode fornecer a quantidade adequada de nutrientes para aumentar as fontes de energia, formar e reparar tecidos e regular os processos corporais.

O que favorece a aplicação da Trofoterapia é que há alguns cuidados gerais que existem protocolados quando se trata de prevenção de doenças e tratamento utilizando a alimentação. E nossa prática em Trofoterapia se dá através destes cuidados. Seguindo-os já estará naturalmente fazendo do teu alimento, o teu remédio. HISTÓRIA O aperfeiçoamento da busca por alimentos sempre esteve no cerne da existência humana. Desde épocas antigas, nossos ancestrais nômades procuravam melhores condições de subsistência, ao vagarem de uma região para outra. Quando a produção de alimentos começou a ser dominada, os esforços eram pela descoberta de áreas fartas e com possibilidade de cultivo abundante. O conhecimento do poder curativo do alimento não é fato recente na história da humanidade. O médico da antiguidade indiana, Charaka – no século VI a.C., ensinava que: “Tudo no Universo busca alimento. Ele é o princípio da vida de todos os seres. Clareza, longevidade, inteligência, felicidade, contentamento, força e conhecimento têm suas raízes no alimento”. E na antiga Grécia, Hipócrates (460 a 360 a. C.), já exaltava as propriedades terapêuticas da alimentação e a importância de usá-la de forma racional, através de seu célebre ensinamento: “Faça dos alimentos o seu remédio e do remédio os seus alimentos”. Desde a medicina de Hipócrates, já se concebe que o alimento possui papel decisivo no estado de saúde do orgaNILDA MARCHI Terapeuta Naturalista (47) 99985-7667 Rua Inconfidentes, 68 - Bom Retiro - Joinville/SC terapeutanildamarchi@gmail.com nildacorreaevs |

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@nildamarchi

nismo e o mesmo pode ser utilizado de forma medicinal. Weston Andrew Valleau Price (2000) compilou estudos de povos longevos e saudáveis, como os papuásios, os maias, os habitantes do vale de Hunza na Ásia Central, e de Vilcabamba no Equador, que tinham em comum a ingestão de víveres locais, sazonais, frescos ou poucos processados, produzindo perto de onde viviam. George Rosen (1980 e 1994) lembra que a concepção moderna de saúde e doença está baseada, historicamente, na visão higienista, na visão social e na visão biológica. A visão higienista surgiu com o desenvolvimento do iluminismo, especialmente na França, em fins do século XVII e início do século XVIII. Nesta época profundas mudanças sociais e políticas ocorreram nesse período, como o desequilíbrio da estrutura feudal e da monarquia. O pensamento iluminista buscava o fortalecimento da saúde e da educação, e fomentava a informação do público. A trofoterapia trabalha com diversos tratamentos direcionado com detox exclusivo, Em abril de 2019 fui convidada a palestrar num congresso em Paris – França onde o tema foi doenças emocionais e alimentação. Desse congresso consegui também trazer tratamentos direcionados com alimentos e outras técnicas inclusas no tratamento de trofoterapia. Consulte a lista de tratamentos que essa técnica pode fazer por você.



Entenda mais sobre a mamoplastia de aumento A cirurgia de prótese mamária é a cirurgia plástica mais realizadas no país. Responsável pelo melhora da autoestima feminina, ela ainda está cercada de dúvidas. Confira algumas respostas. A partir de que idade pode ser feita a cirurgia? A cirurgia pode ser feita em qualquer idade a partir do término do desenvolvimento das mamas. Portanto cada paciente deve ser avaliada antes do procedimento. A queda da mama é corrigida com a prótese? A prótese mamária tem a função de aumentar a mama, portanto não a eleva quando está caída. A queda da mama e sua sobra de pele deve ser corrigida com a mastopexia, que consiste na retirada de tecido, devolvendo à mama seu formato ideal e reposicionando-a. A prótese também pode ser colocada na mastopexia nas pacientes que desejarem aumentar o volume da mama. Como é a cicatriz da mamoplastia de aumento? A cicatriz é muito discreta, na maioria dos casos no sulco infra-mamário ou em torno da areola. A indicação de cada uma depende do tipo de mama da paciente. A prótese mamária atrapalha a amamentação? Não. A cirurgia de prótese mamária

não retira e nem provoca lesões nas glândulas mamárias, portanto não há dificuldade alguma em amamentar após o procedimento. A prótese deve ser trocado a cada 10 anos? Antigamente essa era a orientação para qualquer paciente com prótese. Hoje, com a evolução no desenvolvimento das prótese, que são feitas com gel de silicone altamente coesivo e revestimentos resistentes, a vida útil das próteses está muito mais longa. As pacientes devem ser acompanhadas com exame físico e exames de imagem periodicamente. A prótese deve ser trocada quando apresentar alguma alteração, como ruptura, contratura capsular ou a paciente desejar nova cirurgia para alteração do tamanho ou correção da queda da mama.

A prótese atrapalha o rastreio de câncer de mama? Não. A prótese fica posicionado atrás das glândulas mamárias, onde os tumores se apresentam. Exames como a mamografia, ecografia e ressonância magnética permitem uma avaliação completa da mama mesmo com prótese. Mesmo com a prótese as mamas podem cair com o tempo? A colocação da prótese não interrompe o envelhecimento da pele, da glândula mamária e da gordura presentes na mama. Com o tempo pode ocorrer ptose (queda) da mama, principalmente em casos de próteses grandes, e consequentemente mais pesadas, gestação, amamentação e alterações de peso. A consulta médica serve para tirar todas as dúvidas e ansiedades em relação ao procedimento. Agende uma consulta com seu cirurgião plástico.

DRA. ROCHELE BAMPI CRM/SC 27094 | RQE 17430 | Cirurgiã Plástica CURRÍCULO • Médica pela Universidade de Caxias do Sul (RS); • Cirurgiã Geral pelo Hospital Nossa Senhora da Conceição (POA-RS); • Cirurgiã Plástica pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS); • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

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A alimentação tem alguma influência no Autismo? Espera-se promover hábitos saudáveis às crianças com espectro autista, com vistas à otimização em sua microbiota intestinal, a uma maior oferta de nutrientes que promovam a formação de neurotransmissores e restaurem sua imunidade. O autismo ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um transtorno que faz com que a criança apresente características específicas e estudos já conseguem apontar como causa prováveis fatores genéticos, mas também é possível que fatores como o consumo de certos tipos de alimentos ou contato com substâncias intoxicantes, como o chumbo e mercúrio, possam ter efeito no desenvolvimento da doença. Pacientes com TEA podem apresentar uma seletividade alimentar. Essa seletividade é caracterizada por uma dieta com baixa variedade de alimentos e aversão a alguns tipos de cores, cheiros, temperatura e texturas. O comportamento seletivo pode ocasionar carências nutricionais em relação aos macronutrientes e aos micronutrientes da dieta, vitaminas A, C, D, E, B6, B12 e os minerais cálcio, zinco, ferro e fibras. Nos primeiros anos de vida é a fase em que a criança deveria experimentar uma gama de alimentos, texturas e sabores diferenciados. Devido à recusa alimentar ocorrer em autistas esse período se torna difícil. Pais de crianças com TEA, relatam

que seus filhos são altamente seletivos e com um repertório alimentar limitado a uns cinco alimentos em média. Muitos autistas possuem a alimentação baseada em alimentos industrializados. Quanto mais o alimento é processado, mais quimicamente alterado e com menos nutrientes eles ficam. Cereais matinais, biscoitos, pães, massas, chocolates, doces, açúcares, alimentos pré-cozidos cheios de misturas, são carboidratos altamente processados, que tem efeito nocivo na flora intestinal uma vez que alimentam as bactérias patogênicas e os fungos no intestino, promovendo o seu crescimento e proliferação. Dependendo da gravidade, pessoas com distúrbios neuropsicológicos podem apresentar uma dificuldade na alimentação, prejudicando a saúde. Na maioria das vezes, o momento da refeição é cheio de choro, agitação e agressividade por parte do autista e um desgaste emocional por parte do cuidador. A modificação na alimentação da criança autista deve ser lenta e gradual, para que se possa ter sucesso.

A nutrição surge como uma ciência integrativa, que compreende aspectos únicos de cada indivíduo, a fim de identificar os sinais e sintomas dentro de uma teia de fatores fisiológico. Uma vez que as necessidades nutricionais variam conforme faixa etária e situação clínica, a individualidade bioquímica da criança deve ser considerada para a adoção de um plano alimentar, baseado na avaliação clínica e construção conjunta do nutricionista com seus pais ou responsáveis. Espera-se promover hábitos saudáveis às crianças com espectro autista, com vista à otimização em sua microbiota intestinal, a uma maior oferta de nutrientes que promovam a formação de neurotransmissores e restaurem sua imunidade. Faz-se necessária maior divulgação à população sobre a nutrição, a fim de estimular práticas que sejam criadas no sentido de um maior consumo de comida de verdade. Destaca-se a importância de um trabalho multidisciplinar com a psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e a neurologia.

GISELE MAFRA CRN 1080 | Nutricionista CURRÍCULO • Formada em Nutrição pela Universidade do Vale do Itajaí (2004); • Especialização pela Censupeg (2016); • Atuação com público autista e com deficiência intelectual há 4 anos na Apae de Joinville;

(47) 3433-3043 Clínica Fisioser: Rua Adriano Schondermank, 378 - Costa e Silva - Joinville/SC (47) 3028-0308 Clínica Peck Saúde: Rua Sete de Setembro, 73 - Centro - Joinville/SC Gisele Mafra |

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@nutrigimafra



O nosso propósito é retirar as pessoas do isolamento, trazendo à elas a possibilidade de

cheguem para iniciar um tratamento quando o problema está mais grave.

ouvir e viver melhor. Atuamos desde 1992 com

Os ouvidos recebem as informações auditivas,

a melhora na audição dos catarinenses, sendo

mas é no cérebro que os processos de com-

referência em aparelhos auditivos e reabilitação auditiva no estado, com mais de 28 pontos de atendimento e mais de 30 mil clientes atendidos, em 27 anos de história. A Digsom é no Brasil uma das maiores revendedoras Phonak, uma empresa suíça líder mundial em aparelhos auditivos, presente em mais de 100 países e com 290 unidades no Brasil. Segundo a OMS, 15% da população mundial apresenta alguma alteração na audição. Aqui no Brasil,

preensão acontecem, quando nosso cérebro fica em privação auditiva por muito tempo, podem causar modificações no processamento auditivo. A Digsom sempre participa de feiras e congressos nacionais e internacionais para oferecer o que há de melhor em tratamento da audição. Formamos a maior e melhor clínica de aparelhos auditivos e reabilitação auditiva de Santa Catarina, por meio de uma equipe

apenas 8% destas pessoas são diagnosticadas

engajada e com os mesmos propósitos, zelando

e fazem o tratamento específico. A perda da

sempre pelo comprometimento ético, respeito,

audição, por ser silenciosa e muitas vezes sem

confiança, carinho, cuidado e honestidade com

nenhum desconforto, faz com que as pessoas

nossos clientes.

A Digsom é no Brasil uma das maiores revendedoras Phonak, uma empresa suíça líder mundial em aparelhos auditivos, presente em mais de 100 países e com 290 unidades no Brasil.





A mulher e as emoções O humor, a ansiedade, o sono e a alimentação, são diretamente influenciados pelo equilíbrio hormonal no corpo. A mulher começa a perceber essas mudanças já nos primeiros anos de puberdade, quando o aumento da produção hormonal desencadeia uma cascata para a primeira menstruação. E as emoções nunca mais deixarão de fazer parte da vida de vocês.

Quantas vezes já ouvimos falar sobre a irritabilidade na TPM, ou ainda o desejo incontrolável por doces. O “blues puerperal”, aquele momento de tristeza nos primeiros dias após o parto ocorre pela troca dos hormônios. Na menopausa, os ovários param de produzir os hormônios, e as emoções vêm como uma avalanche para a mulher.

Chamamos de “janela de vulnerabilidade” emocional os primeiros anos de menopausa. Nessa fase, 1 em cada 4 mulheres deve apresentar sintomas depressivos, e algumas desenvolvem depressão. Sintomas depressivos são sensações de tristeza, desânimo, choro fácil, mas que se consegue manter as atividade do dia a dia. A depressão é uma doença incapacitante. Mulheres com mais risco de desenvolver sintomas depressivos: • Histórico de depressão; • Sintomas depressivos durante e após a gestação;

• Menopausa precoce; • Fogachos intensos (calorões da menopausa); • Pensamento e atitudes negativas em relação a idade; • Autoavaliação de saúde ruim. Para auxiliar na prevenção desses sintomas, a mulher deve conhecer sobre menopausa e entender as mudanças que estão ocorrendo no seu corpo. Cuidados com a saúde, atividade física, alimentação saudável, e sono adequado devem fazer parte do dia a dia de todos. E a indicação de reposição hormonal deve ser avaliada por um ginecologista.

DR. THALES FRETTA ALTHOFF MEDEIROS CRM/SC 18938 | RQE 15196 | Ginecologia e Obstetrícia CURRÍCULO • Especialização em Ginecologia Endócrina e Climatério – UNIFESP ; • Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia – TEGO 144/2017; • Membro da Sociedade Brasileira de Climatério (SOBRAC); • Médico autorizado pelo laboratório Elmeco - Implantes Hormonais.

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Disfunção Temporomandibular e Dor orofacial O que é DTM? DTM é a sigla utilizada para designar “Disfunção temporomandibular”, que é o nome dado ao conjunto de alterações que envolvem, principalmente, as articulações da boca (chamadas de articulação temporomandibular - ATM) e os músculos que trabalham nos movimentos da mandíbula. Esses quadros podem vir acompanhados de dor orofacial (DOF), incluindo dores de cabeça. O que pode causar DTM/DOF? Vários fatores estão envolvidos na DTM/DOF, incluindo fatores genéticos, hábitos orais parafuncionais (hábito de apertar os dentes, roer unhas, mascar chicletes ou morder objetos com frequência) e história de trauma em cabeça e pescoço. Até mesmo o estado emocional do paciente tem influência na DTM/DOF. Estudos recentes mostram que há associação entre distúrbios do sono e DTM , onde a falta de sono reparador pode predispor o aparecimento e perpetuação de DTM. Quais são os sinais e sintomas da DTM/DOF? Quando o indivíduo tiver queixa de dor na função mastigatória e/ou no bocejar, diminuída capacidade da abertura da boca, de ruídos articulares como estalados ou crepitações. Usualmente essa dor pode ser referida da região da cabeça e/ou pescoço ou mesmo estar associado à cervicalgias, cefaleias primárias, fibromialgia e doenças reumáticas como artrite reumatoide.

Qual especialidade da Odontologia que trata? Existe a especialidade na Odontologia chamada Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (DTM/DOF), e o Cirurgião-Dentista especializado nessa área é o mais indicado para fazer o diagnóstico correto e, consequentemente, tratar o paciente. Quais as modalidades de tratamento usuais dessas alterações? É importante ressaltar que é fundamental um correto diagnóstico já que a maioria das DTMs apresentam envolvimento muscular com indicação de tratamentos conservadores .O tratamento inclui as modalidades não farmacológicas (acupuntura, fisioterapia, Dispositivos “placas” interoclusais e intervenções

cognitivas comportamentais), e farmacológicas (analgésicos, antinflamatórios não esteroides (AINEs), antidepressivos tricíclicos (ADT), benzodiazepínicos, ansiolíticos e relaxantes musculares), a fim de controlar a amplificação e manutenção da doença. Quais modalidades de tratamento menos recomendadas? Os procedimentos irreversíveis: ajuste oclusal (desgaste de dentes ou acréscimo de material de restauração), aparelhos para correção da mordida (ortodônticos e/ou ortopédicos), e reabilitação oral protética. Inclusive as cirurgias, que já foram amplamente empregadas em casos de DTM/DOF, apresentam indicações muito restritas e são feitas raramente e em casos muito específicos.

DR. RODRIGO DE LIMA CARDOSO CRO/SC - 12291 | Odontologia CURRÍCULO • Tratamento de Ronco e Apneia do Sono; • Especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial; • Capacitado em Odontologia do Sono.

(47) 3422-8580 Rua Dr. Marinho Lobo, 101 - Centro - Joinville/SC

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Doação de óvulos Procedimento ajuda mulheres mais velhas, ou com falência ovariana, doenças genéticas e falhas repetidas de fertilização in vitro a engravidar.

A ovodoação é uma alternativa cada vez mais solicitada, nos últimos anos em tratamentos de Reprodução Assistida. As mulheres que não têm óvulos para serem fertilizados ou gerarem embriões geneticamente normais, podem receber óvulos de uma doadora jovem e, assim, conseguir exercer a plenitude da maternidade. DOADORAS A idade para doação de óvulos é de 18 a 35 anos (variando de acordo com a norma e exigência de cada clínica). A doadora, além de jovem, não pode ter problemas de saúde que possam ser agravados pela estimulação ovariana, distúrbios genéticos ou cromossômicos, e doenças sexualmente transmissíveis.

É fundamental que tenha uma boa reserva ovariana comprovada por exames hormonais de sangue e contagem de folículos antrais através de ultrassonografia. A doação de óvulos é um ato solidário, voluntário de mulheres jovens que desejam engravidar e ajudar outras mulheres a serem mães. No Brasil, é permitida a chamada Doação Compartilhada, isto é, uma mulher em tratamento para engravidar pode doar parte de seus óvulos para outra mulher, em troca do custeio de parte do tratamento, respeitando-se a lei do anonimato. RECEPTORAS As pacientes receptoras de óvulos, devem, preferencialmente, ter idade até 50 anos, ser saudável e não apresentar qualquer contraindicação à gestação, como problemas renais e cardíacos. Graças às técnicas de Fertilização in vitro, a ovodoação permite às mulheres terem mais uma opção para realizar o sonho de ter filhos.

A idade para doação de óvulos é de 18 a 35 anos (variando de acordo com norma e exigência de cada clínica).

DRA. KAZUE HARADA RIBEIRO CRM/SC 2035 | RQE 300 | RQE- 9014 | Ginecologia e Obstetrícia - Reprodução Humana

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Sono nas doenças pulmonares No sono mesmo em pessoas normais, ocorre uma diminuição da respiração(ventilação) em relação quando estamos acordados. Esta redução pode ser de 5 a 10%, podendo esta queda chegar até 16% durante o sono mais profundo (sono REM). Na presença, porém, de doenças respiratórias, essas alterações podem agravar a oxigenação(diminuição). Apneia do Sono na Asma O Brasil ocupa o 8º lugar no ranking mundial de asmáticos (taxa entre 10 a 20%). Os distúrbios respiratórios do sono, especialmente a apneia obstrutiva do sono (AOS), são comuns nos pacientes asmáticos. O agravamento noturno dos sintomas da asma (bronquite asmática) é um fenômeno conhecido. A presença de apneia do sono em asmáticos dificulta o controle da doença, principalmente nos sintomas de tosse chio no peito (falta de ar) noturnos. A interação de asma e apneia do sono (AOS) pode se dar por vários fatores comuns, entre os quais a obesidade, a inflamação das vias aéreas e também presença de refluxo gástrico, pois este agrava os sintomas da asma (tosse, falta de ar, chio), devido microaspiração de ácido digestivo. Obesidade: A obesidade é considerada o maior fator de risco causal para a apneia do sono e também é um fator de risco para asma, pois sua incidência é duas vezes maior em mulheres e em crianças com obesidade mórbida. A investigação de apneias em pacientes com asma, deve ser realizada sempre que não houver controle adequado dos sintomas noturnos da asma. Sono no enfisema pulmonar (DPOC Doenças Pulmonares Obstrutivas Cronica) A importância do diagnóstico da associação entre apneia do sono e enfi-

sema pulmonar, justifica-se pelo fato de a concomitância desses dois distúrbios, aumentar em até 7 vezes o risco de morte. Os mecanismos pelos quais a apneia do sono e a DPOC contribuírem para um aumento da mortalidade, são múltiplos, mas principalmente pela queda de oxigenação noturna, o qual leva a uma inflamação sistêmica por aumento de citocinas, resultando em aumento da arterosclerose, o que pode causar infarto do miocárdio e derrame cerebral durante o sono. Diagnóstico: É feito através de um exame chamado de polissonografia, que pode ser realizado em um laboratório do sono ou no próprio domicílio do paciente. A polissonografia é comum a fragmentação do sono com despertares frequentes e redução dos estágios de sono profundos (sono REM e sono de ondas lentas). Há com frequência, diminuição da oxigenação, principalmente durante o sono REM, onde também os episódios de apneias são mais prolongados. Tratamentos: Dependem da gravidade das doenças. Há evidências que o uso do aparelho CPAP (pressão positiva nas vias aéreas), no asmático com apneia,

pode melhorar o controle da asma, em especial nos sintomas noturnos, com efeitos favorável na melhora da inflamação brônquica, na melhora do sono, assim como na redução do peso corpóreo e do refluxo gastroesofágico. O tratamento com pressão positiva em vias aéreas (CPAP ou BPAP) tem indicação precisa quando coexistem DPOC e apneia do sono, pois estudos demonstraram a redução significativa da mortalidade. O sono promove redução fisiológica na ventilação, no entanto, na presença de doenças pulmonares, isso pode ser dramático. Adicionalmente quando há coexistência da apneia do sono (AOS) nas doenças pulmonares crônicas, com a diminuição da oxigenação e aumento do gás carbônico (CO2) noturnos pode ser marcante, levando à insuficiência respiratória crônica (falta de ar), arritmias, AVC e óbito durante o sono. É importante que os médicos estejam atentos para os efeitos do sono e da apneia do sono nas trocas gasosas dos pacientes com pneumopatias crônicas, não perdendo a oportunidade de diagnosticar tais alterações e buscar o melhor tratamento, para reduzir complicações e mortalidade.

DR. DILTON CARDOSO CRM/SC 2607 | RQE 292 | Pneumologia CURRÍCULO • Medicina do Sono - Certificado pelo AFIP\SP(Unifesp) e USP

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Psique Feminina A Construção da Mente Feminina Falar sobre o Feminino é mergulhar num mistério de infinitas possibilidades. Pouco ainda se permitiu expressar sobre o real e profundo Universo Feminino. Muito além de corpos esculturais, ma-

“opressão” silenciosa é o surgimento

quiagem impecável, roupas de grife e

das doenças autoimunes, as depres-

uma eficiência em execução de tarefas

sões, as crises nervosas, os medos, a

impecáveis existe um mundo de pos-

ansiedade, a insatisfação eterna, as

sibilidades inexploradas sobre do que

carências infinitas por algo ou alguém

realmente se trata o poder Feminino.

que nunca irá supri-la. Porque sua busca

Mulher é ser profundo por natureza se

é por algo que está dentro e ela nunca

pudéssemos representá-la em uma pa-

olha. Quando olha se assusta porque

lavra diríamos que “é Noite” ou “Ocea-

a sujeira é muita… a dor é muita. Aí as

no”. Porque seu lugar de paz e realização

infinidades de medicamentos. Alguns

encontra-se no profundo em si mesma.

necessários outros nem tanto. Pode-

Porém, em tempos modernos soterrada

riam ser muito bem substituídos por um

por suas demandas externas a Mulher

processo de autoconhecimento muito

encontra-se partida. Sua voz interior

bem conduzido. O que o Feminino pre-

que a chama para dentro encontra-se

cisa compreender é que toda esta dor e

cada vez mais enfraquecida e ela acu-

“sujeira” não a define. É preciso mudar o

mula crenças e padrões externos que

olhar para compreender de outra forma.

a enfraquece, a enquadra e a coloca,

Ressignificar. As Terapias Integrativas

apesar de suas inúmeras conquistas,

para o Feminino propõem sessões te-

dentro de um imenso vazio existencial.

rapêuticas pautadas em ciências an-

Estes padrões e crenças fazem com que

cestrais milenares de fundamentação

sua originalidade seja perdida, que é a

holística com uma condução sensível

força que realmente a empodera, de

e personalizada às nuances de todos

forma a integrar todas as suas quali-

os aspectos e compreensão profunda

dades e talentos. O que resulta desta

e acolhedora ao feminino.

MARCIANE PAGLIARI Terapeuta Integrativa do Sentir Feminino (47) 98427-4017 Rua Tijucas, 210 - América - Joinville/SC Marciane Pagliari |

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marciane7@gmail.com

O que o Feminino precisa compreender é que toda esta dor e “sujeira” não a define. É preciso mudar o olhar para compreender de outra forma. Ressignificar.



Picolinato de cromo: O que é e para que serve? O cromo é um mineral-traço essencial presente em diminutas proporções em alguns alimentos como carnes, cereais integrais, oleaginosas e leguminosas. Atualmente, esse mineral tem sido utilizado como suplemento alimentar no meio esportivo com a proposta de promover maior ganho de massa muscular e maior perda de gordura corporal. Participa ativamente do metabolismo de carboidratos, principalmente co atuando com a insulina, melhorando a tolerância à glicose. Contudo, por agir estimulando a sensibilidade à insulina, o cromo pode influenciar também no metabolismo protéico, promovendo maior estímulo da captação de aminoácidos e consequentemente aumentando a síntese protéica. A ingestão diária e segura de cromo em adultos está estimada entre 50 e 200μg/dia, apesar de ser considerado um elemento essencial, não existe uma ingestão dietética recomendada (RDA) específica para o cromo. Contudo, a publicação recente das novas ingestões dietéticas de referência (DRIs) trouxe um valor de ingestão adequada (AI) para este mineral de 25 e 35μg/ dia para mulheres e homens adultos, respectivamente. Porém, ainda não foi definido nenhum limite superior tolerável de ingestão (UL), ou seja, o valor mais alto de ingestão diária continuada de um nutriente, que aparentemente não oferece nenhum efeito adverso à saúde, em quase todos os indivíduos de um estágio de vida ou gênero.

A biodisponibilidade do cromo em geral é baixa, por isso em muitos casos a introdução desse mineral na dieta é importante. Durante o exercício o cromo é mobilizado de seus estoques orgânicos para aumentar a captação de glicose pela célula muscular, mas sua secreção é muito mais acentuada em presença de insulina. O objetivo de se sugerir o cromo como suplemento alimentar, voltado para o esportista, não decorre apenas da preocupação da ocorrência de deficiência orgânica, mas principalmente porque o cromo pode favorecer a via anabólica por meio do aumento da sensibilidade à insulina, que por sua vez, estimula a captação de aminoácidos e consequentemente a síntese protéica, aumentando a resposta metabólica adaptativa decorrente do próprio treinamento. Este fato pode acarretar em aumento do componente corporal magro devido ao ganho de massa muscular. Todavia, esses mesmos efeitos atribuídos ao cromo são observados e já comprovados quando o indivíduo está engajado em alguma prática de atividade física regular, pois alguns dos benefícios fisiológicos do exercício por si só é o de aumentar a sensibilidade à insulina, diminuir as concentrações plasmáticas de colesterol, triacilgliceróis e lipoproteínas de baixa densidade circulantes, aumentar a concentração plasmática de lipoproteínas de alta densidade, diminuir a massa corporal e o conteúdo de gordura e aumentar a massa muscular.

Importante lembrar que para a adequação de quantidade correta desse ou qualquer outro suplemento é importante a presença de um profissional nutricionista. Super beijo e até aproxima edição!

LUCIANE VIEIRA CRN 6493 | Nutrição Esportiva e Estética (47) 98832-2142 JBC Escritórios Virtuais - Rua Dr. João Colin, 1285 Sala Chile - América - Joinville/SC @dralucianenutricionista

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Educação, jeitinho brasileiro e imprevidência Aposentadoria. Qual o momento certo para começar a tratar do assunto? A educação previdenciária, deve ter início o mais cedo possível. O jovem, entendendo que também vai envelhecer, precisa ter acesso ao tema, que em um cenário ideal, poderia ser introduzido no ensino médio, quiçá no fundamental. Educação previdenciária e educação financeira não estão dissociadas. As decisões que serão tomadas pelo indivíduo, sofrem influência direta da educação. O que percebe no dia a dia do escritório, é que há falhas nesses quesitos. Culturalmente, o brasileiro não acha que deve preocupar-se com algo que está lá na frente. Somos imprevidentes por natureza. Grande parte das pessoas não têm ideia de como se sustentar na velhice. É comum o cliente chegar falando que quer se aposentar, pois já completou a idade. Mas ao analisar seus documentos, constata-se que não há nem de perto, o número de contribuições necessárias. Outro equívoco observado com frequência em um escritório de advocacia previdenciária, diz respeito à contribuição do profissional liberal e do autônomo (contribuintes individuais). De início, é preciso entender que a contribuição

previdenciária tem natureza jurídica de tributo. O contribuinte, tem obrigação de pagá-la. O salário de contribuição não é opcional e o valor recolhido deve condizer com a remuneração auferida pelo exercício da atividade do profissional liberal (advogados, médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, arquitetos, contadores, entre outros) e do autônomo (pintores, eletricistas, encanadores, carpinteiros, etc.) respeitados os limites do teto.

Significa, que aqueles que optam por contribuir “em cima do valor de um salário mínimo”, mas na realidade ganham muito mais do que isso, estão sonegando e podem estar praticando crime contra a ordem tributária. Fundamental falarmos sobre previdência. Mais informação e orientação são necessárias. Me parece muito oportuna a frase dita por Pitágoras por volta de 500 a.c: “Educai as crianças e não será preciso punir os homens”.

AMANDA SOARES GOULART WERNER OAB/SC 35.471 | Advogada CURRÍCULO • Pós-Graduação em Direito Previdenciário - Damásio de Jesus • Pós-Graduação em Direito Público - Universidade da Região de Blumenau - FURB • Pós-Graduação pela Escola da Magistratura Catarinense - ESMESC

(47)3434-5113 | (47) 99194-5014 Avenida Juscelino Kubitschek, 410, Sala 9 Bloco B - Térreo - Joinville - SC dandasg@yahoo.com.br

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Verdades sobre o “botox” Botox® é tudo a mesma coisa? Não, o Botox® é um dos nomes comerciais da toxina botulínica, substância que causa o relaxamento muscular assim como Dysport®, Xeomin®, Prosigne®, Botulift® e Botulim®. Estas são as marcas comercializadas no Brasil. Embora as apresentações tenham eficácia e segurança comprovadas, elas apresentam diferenças na composição, nas indicações, na potência e no preço. Por isso certifique-se de qual produto dentre as várias marcas está sendo usado pois existem propagandas utilizando-se do nome mais conhecido, no caso o Botox®, mas utilizando outro produto. Botox® é a mesma coisa que preenchimento? Não, o preenchimento consiste na injeção de um produto como o ácido hialurônico para dar volume e preencher rugas e sulcos. O Botox® trata todos os tipos de rugas? Não, somente as rugas dinâmicas ou de expressão que surgem da contração muscular. O grande uso da toxina botulínica está no uso estético para amenizar rugas e linhas de expressão e para o reposicionamento das sobrancelhas. As rugas estáticas, permanentes, estão presentes mesmo com a musculatura relaxada e são devidas a flacidez da pele e dos vincos devido a repetição da contração muscular. Estas últimas necessitam de outros tipos de tratamento. O Botox® tem alguma outra indicação de tratamento além do estético? Sim, dentre as suas indicações terapêuticas estão doenças oftalmológicas, neurológicas e urológicas que envolvem a hiperatividade muscular, como es-

trabismo, blefaroespasmo (contração involuntária da pálpebra), espasmo hemifacial, distonias (contrações involuntárias), espasticidade (alteração na contração muscular), bruxismo (movimento de ranger os dentes), incontinência urinária (perda involuntária de urina) e bexiga hiperativa (aumento da necessidade de urinar). Indicada também para o tratamento da hiperidrose (suor excessivo) palmar e axilar. O efeito é imediato? É permanente? Não, o efeito começa após 24 horas da aplicação e é bem notável após 5-7 dias em média e esse efeito perdura por cerca de 3-6 meses até que desaparece gradativamente enquanto a ação muscular retorna. Para se manter o resultado é necessário fazer uma nova aplicação. Quais os riscos da aplicação do Botox®? Pode causar vício? Os efeitos colaterais são mínimos e relacionam-se com a injeção local. Dor ou edema podem surgir em torno do local da injeção. Maquiagem pode ser usada após o tratamento, mas é preciso ter cuidado para não pressionar ou massagear a área após algumas horas do procedimento. Em casos raros, os pacientes podem desenvolver fraqueza temporária dos músculos vizinhos, ou dor de cabeça, ou sobrancelha e/ou pálpebra caída, também temporariamente. Não há nenhum estudo relacionando a aplicação do Botox com dependência ou vício. Posso ficar sem expressão ou com o rosto torto? Não necessariamente, por isso a aplicação deve ser feita somente em determinados músculos que estão causando as rugas no intuito de manter um resultado natural e é devido a isto que o procedimento deve ser realizado sempre com segurança e por profissionais com a habilitação adequada em uma clínica de confiança.

Existe idade mínima? Não, a indicação dependerá da existência ou não de rugas e linhas de expressão. Quanto mais seringas eu usar melhor o resultado? Não necessariamente. O efeito da toxina botulínica é dose dependente. O mais importante seria a concentração do produto pois em algumas ocasiões diluem demais o produto no intuito de render mais comprometendo a durabilidade do efeito. Por isso desconfie de preços muito baixos. Os cremes anti-idade podem substituir o Botox®? Não, independente de sua composição nenhum creme anti-idade consegue fazer o relaxamento muscular e suavizar rugas. Ambos são tratamentos complementares. É possível prevenir o surgimento de rugas com o Botox®? Sim, pois a contração repetitiva do músculo pode marcar a pele com o tempo.

DR. FABIANO MITSUHASHI YAGUCHI CRM/SC 20455 | RQE 12002 | Cirurgia Plástica CURRÍCULO • Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Paraná - UFPR/PR • Residência Médica em Cirurgia Geral pela Universidade Estadual de Maringá - UEM/PR • Especialização Médica em Cirurgia Plástica pela Faculdade de Medicina de Marília - FAMEMA/SP • Título de Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - SBCP • Título de Especialista em Cirurgia Plástica pela Associação Médica Brasileira - AMB • Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - SBCP

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Avanços e pesquisas no tratamento do câncer de mama O movimento conhecido como Outubro Rosa, criado nos Estados Unidos na década de 1990, tem por objetivo estimular a participação da população no controle do câncer de mama. Além de compartilhar informações sobre como se prevenir dessa doença. Previna-se do câncer de mama Exercite-se regularmente; Se estiver acima do peso, emagreça; Regule o consumo de bebidas alcoólicas; Não fume; Amamente seus filhos; Observe sempre seu corpo, atentando-se a presença de nódulos, mudanças de textura ou coloração nas mamas, axilas e pescoço; • Realize exames de mamografia anualmente após os 40 anos de idade.

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Últimas novidades e perspectivas sobre o enfrentamento dessa doença I. Tratamentos mais efetivos com menos efeitos colaterais: A maioria dos tratamentos realizados contra o câncer de mama hoje necessita de cirurgia, além de sessões de quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia, muitas vezes combinadas. Além disso, tem crescido também o uso de terapias-alvo. Dentro desse grupo de medicamentos, vale destacar o Trastuzumabe Entansina (também chamado de T-DM1), indicado no câncer de mama HER2-positivo, que corresponde a 20% de todos os casos da doença. “Esse medicamento injetável atua transportando a quimioterapia diretamente contra as células tumorais, evitando que outras partes do corpo sejam afetadas, e com isso diminuem as chances de queda de cabelo, náuseas e vômitos”. O uso do T-DM1 hoje ocorre principalmente para o tratamento de resgate do câncer de mama avançado, ou seja, que não apresenta mais resposta aos tratamentos convencionais, mas a expectativa é de que a terapia-alvo passe a ser usada cada vez mais precocemente,

substituindo a quimioterapia em vários casos. “Isso representaria mais chances de controle da doença e melhor qualidade de vida para os pacientes”. II. Menos necessidades cirúrgicas: Apesar de estarem cada vez menos invasivas, as cirurgias ainda costumam ser utilizadas quando se busca a cura do câncer de mama. No entanto, estudos nos EUA e Europa estão sugerindo a possibilidade de que, em casos de Carcinomas Ductal In Situ de mama, de menor agressividade, a cirurgia e a radioterapia deixem de fazer parte do tratamento padrão. “Esses estudos indicam que apenas a retirada da lesão através da biópsia pode ser suficiente para impedir a progressão desse tipo de tumor”. “Mas isso é uma perspectiva científica e quererem mais estudos até se tornar uma realidade”. O Carcinoma Ductal Is Situ é uma forma muito inicial de tumor em que as células com características malignas não invadiram as camas mais profundas da mama. Com o emprego mais difundido do rastreamento mamográfico, esse tumor representa de 10% a 30% dos casos de câncer de mama tratados. III. Mais tempo de hormonioterapia: A hormonioterapia é uma das principais armas para o tratamento integrado do câncer de mama. De uso oral, ela pode ser usada antes ou depois da cirurgia de mama e atua contra os hormônios que “alimentam” o processo de replicação das células cancerígenas. Esse tratamento reúne princípios ativos da hormonioterapia e da quimioterapia, mas por agir diretamente no alvo do câncer provoca menos efeitos colaterais que a quimioterapia convencional. Além disso, o oncologista conta que diversos estudos científicos estão apontando para uma maior eficácia da hormonioterapia quando usada por dez

anos após a cirurgia de mama. Hoje, o tempo médico de uso dessa terapia é de aproximadamente cindo anos. “Isso revela que o cuidado contra o câncer de mama deve ser, cada vez mais, a longo prazo”, avalia. IV. Imunoterapia pode fazer parte das possibilidades de tratamento: A imunoterapia é um tipo de tratamento que usa o próprio sistema imunológico do paciente para atuar contra as células tumorais e, no geral, também provoca menos efeitos colaterais que a quimioterapia e a radioterapia. Até o momento, os melhores resultados observados com esse tipo de terapia estão no tratamento de alguns tipos de tumores na pele (melanoma) e pulmão. V. Diagnóstico cada vez mais rápido e eficiente: A tecnologia para a descoberta de casos de tumores na mama tem evoluído muito com o passar dos anos. Hoje, além das mamografias digitais, auxiliam o médico no diagnóstico da doença o aparelho de ultrassom de alta precisão e de tomossintese, também conhecido como mamografia 3D, e os exames de ressonância magnética na mama. “Esse leque de exames de imagens e o maior conhecimento dos profissionais que fazem o diagnóstico nos têm possibilitado descobrir os casos de câncer de mama cada vez mais precocemente”. “isso representa melhores condições de tratamento e chances de cura”. O câncer de mama poderá futuramente começar até a ser rastreado a partir de exames de sangue. “Não podemos prever um prazo para isso, mas é provável que testes sanguíneos específicos sejam usados para indicar células cancerígenas circulantes, ajudando-nos a definir qual paciente deverá ser acompanhada mais de perto ou passar logo por tratamento”.

DR. FRANCISCO FARIAS DA COSTA JUNIOR CRM/SC 8019 | RQE 4785 | RQE 12230 | Ginecologia e Obstetrícia - Mastologia CURRÍCULO • Graduação em Medicina pela Universidade Católica de Pelotas; • Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia; • Título de Especialista em Mastologia realizada; • Título de Especialista em Área de Atuação em Mamografia; • Pós-Graduação de Especialização em Auditoria na Saúde, pela Universidade de Ribeirão Preto, Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Interdisciplinar de Saúde; • Médico Responsável pelo Serviço de Mamografia da Clínica CEDUS (Diagnosis), em Joinville-SC.

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Sintomas digestivos persistentes - O que fazer agora? Muitas queixas como, azia, queimação, refluxo, gases, dificuldade para engolir ou evacuar, podem ser constantes mesmo em pacientes que já foram submetidos a investigação extensa por meio de exames laboratoriais, endoscopia digestiva alta, colonoscopia e/ou exames de imagem. E por que isto acontece? Muitas vezes, nenhuma anormalidade fisiológica ou estrutural é encontrada nos exames, pois o problema pode estar no funcionamento do órgão. Esta condição representa cerca de 30% à 50% dos casos encaminhados ao gastroenterologista e é denominada doença funcional do trato digestivo. Distúrbios funcionais do trato digestivo são alterações da interação cérebro-intestino (“gut – brain”). Algumas evidências sugerem que esses pacientes apresentem hipersensibilidade visceral, ou seja, um distúrbio da nocicepção, que nada mais é que uma alteração no processo de percepção e transmissão dos estímulos que causam dor. O estudo destas doenças baseia-se no uso de critérios de diagnósticos específicos, designados como critérios de ROMA. Notem que, em muitos casos, processos habituais da digestão, os quais não

ocasionariam desconforto, por exemplo a distensão intestinal pelo conteúdo fecal ou gases e o peristaltismo – que é o movimento normal das vísceras, são referidos como sensações dolorosas ou incômodas por estes pacientes. Lembram aquela velha história que nossos avós associavam os sintomas digestivos às doenças “dos nervos”? Não é que eles tinham razão! Condições psicológicas como ansiedade, depressão, distúrbios do humor agudos ou crônicos estão comprovadamente relacionados aos sintomas do aparelho digestivo. Doenças digestivas crônicas não podem ser adequadamente avaliadas e tratadas pelo médico gastroenterologista se ignorado seu contexto psicológico e social. Uma interação eficaz entre médico e paciente reduz o comportamento de procura aos atendimentos de saúde, evitando a solicitação de exames repetidos ou várias consultas com diferentes profissionais, reduzindo assim riscos e otimizando a terapêutica. É importante ressaltar que queixas funcionais estão algumas vezes pre-

sentes em pacientes com doenças fisiológicas (por exemplo, úlcera péptica, esofagite) e por esta razão os sintomas podem não desaparecer mesmo quando uma doença orgânica é abordada. Sintomas como excesso de gases, borborigmos, distensão abdominal, podem estar relacionados a intolerância aos carboidratos (entre os principais estão a lactose, frutose e sacarose), estados de má absorção e supercrescimento bacteriano. Tais alterações tem diagnósticos simples e feitos com testes respiratórios não invasivos. Para vocês terem ideia da importância desta questão aí vai uma estatística: cerca de 1/3 dos pacientes com queixas gastrointestinais tem testes respiratórios alterados. Os resultados e tratamentos adequados garantem informações relevantes melhorando a qualidade de vida dos pacientes acometidos. É ou não é fascinante o mundo da gastroenterologia?

DRA. ROBERTA HELOISA MARTINELLI FISCHER CRM/SC 13194 | RQE 10868 | RQE 10938 | Gastroenterologia - Clínica Médica CURRÍCULO • Graduada em Medicina pela Universidade da Região de Joinville - Univille; • Especialista em Gastroenterologia pelo Hospital Regional Hans Dieter Schmidt de Joinville; • Especialista em Clínica Médica pelo Hospital Municipal São José de Joinville; • Pós-Graduação em Doenças Funcionais e Manometria do Aparelho Digestivo pelo Hospital Israelita Albert Einstein; • Membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia; • Membro da Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva e Neurogastroenterologia.

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A consulta pediátrica na adolescência A adolescência é o período de vida entre 10 e 20 anos incompletos (OMS). Nessa fase ocorrem grandes mudanças através do processo chamado puberdade no qual acontece o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e a aceleração do crescimento, levando ao início das funções reprodutivas. A puberdade se inicia geralmente entre 8 e 13 anos nas meninas e entre 10 e 15 anos no meninos. As mudanças não se limitam às características físicas, mas também no desenvolvimento psíquico, peculiaridades afetivo-sexuais e comportamentais. Novos projetos de vida vão surgindo e uma nova percepção do mundo vai se instalando com o amadurecimento, com o aumento da liberdade e das responsabilidades. É uma fase de dúvidas, de certezas volúveis e transitórias, de questionamentos e de sentimentos intensos. Um período que marca a vida porque em vários aspectos são tomadas decisões que repercutem durante toda a vida do indivíduo. É nesse período que geralmente se escolhe uma profissão. Escolha que pode ser o amadurecimento de um sonho desde criança ou de descobertas de novas aptidões e talentos. Não raramente surgem as grandes paixões nos primeiros relacionamentos amorosos, grandes afetos e laços de amizades que às vezes são levados por toda a vida.

Com a reorganização psíquica própria dessa fase de transição entre a infância e a vida adulta, o adolescente no papel de dependente e submisso vai gradativamente se tornando o autor da própria história. Os relacionamentos familiares também se modificam. A maneira como os pais e responsáveis lidam com o adolescente pode determinar uma forte e sólida amizade com seus filhos, como pode também levar a mais conflitos. O pediatra também deve estar atento a indícios de distúrbios psiquiátricos que geralmente se iniciam nessa fase como ansiedade, depressão, uso de drogas lícitas e ilícitas, entre outros. As queixas mais frequentes que levam o adolescente a procurar atendimento médico são baixa estatura, puberdade precoce ou tardia, obesidade, sintomas emocionais como baixa autoestima, baixo rendimento escolar, alteração de comportamento, distúrbios alimentares como anorexia e bulimia, ginecomastia (crescimento das mamas no sexo masculino que geralmente é benigno e transitório na puberdade e que se resolve espontaneamente), orientação sobre sexualidade e métodos contraceptivos, acne, entre outras. É comum o adolescente pensar que ele é o único a ter determinado problema. Mas vale lembrar que nos meios de convívio raramente se fala dos problemas e dificuldades pessoais. Ao contrário, todas as pessoas, independentemente da idade, tendem na maior parte das vezes a mostrar suas melhores virtudes para serem aceitas. Exemplo disso é que ninguém escolhe suas piores

fotos para postar em redes sociais, certo? Escolhe-se sempre o melhor ângulo, a paisagem mais bonita, as honras e as benfeitorias. Dificilmente alguém expõe suas fraquezas, suas notas baixas, seu fracasso amoroso, e outras mazelas. Tudo fica mais leve quando se toma consciência de que somos todos humanos sujeitos aos mesmos desafios. O conselho para os pais é que procurem ter o máximo de empatia, paciência e principalmente respeito com seus adolescentes. Mesmo que seja difícil pela impulsividade em suas palavras, pelo excesso de zelo e de amor que sentimos pelos filhos e por desejar o bem tão demasiadamente a quem amamos. Nossas palavras são referências para uma criança ou adolescente se inspirar, porém o nosso comportamento influencia ainda mais. O conselho para os adolescentes é que curtam muito essa fase tão maravilhosa, tão intensa, tão ímpar na vida. Ao tomar decisões, lembrem-se de quem você é e quem você quer ser. Lembrem-se que liberdade requer responsabilidade na mesma proporção. Procure ser autêntico e agir como pensa de fato. Perante os desafios procure ajuda dos pais ou de alguém da família com quem se tem mais afinidade. Pense sempre em ajuda profissional quando o assunto é sua saúde física ou mental. Vocês não precisam sofrer sozinhos. A adolescência pode tomar um curso conturbado, mas também pode ser uma fase prazerosa e deliciosamente inesquecível, dependendo de suas escolhas.

DRA. LILIAN ROCHA CRM/SC 11328 | RQE 6401 | Pediatra CURRÍCULO • Graduação: Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais - 1998; • Residência Médica: Centro Geral de Pediatria da FHEMIG - Belo Horizonte - MG; • Título de Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria; • Título de Equivalência Médica pela Universidade de Lisboa - Portugal; • Trabalha em Consultório Particular e Plantonista da Emergência Pediátrica do Hospital Dona Helena.

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Inflamação no Couro Cabeludo Analisar se há inflamação é fundamental para toda prática em saúde. Para tanto, é válido chamar a atenção para o crescente aumento de sinais e sintomas inflamatórios no couro cabeludo em grande parte dos indivíduos. Descrita em uma ampla variedade de doenças dos cabelos e do couro cabeludo, a inflamação tem atingindo um grau cada vez mais elevado. Hoje, cerca de 90% de pacientes apresenta algum grau de inflamação e apenas aqueles que parecem ter hábitos mais saudáveis, como: prática regular de exercícios físicos, boa qualidade de alimentação, ingesta adequada de água, não terem doenças específicas do couro cabeludo e uma boa rotina de higiene da pele do couro cabeludo, estão livres de apresentá-los. Um couro cabeludo inflamado pode apresentar: prurido, caspa, desconforto, sensibilidade, queimação; situações bastante comuns na pele inflamada. Porém, há casos em que os sinais são silenciosos, não trazendo desconforto a quem o acomete, mas, ainda assim, estão presentes. As causas são diversas, mas algumas delas são, em sua maioria, comuns e que podem ser evitadas, entre elas estão: a higiene inadequada dos cabelos e do couro cabeludo, uso de produtos cosméticos que não estão de acordo com o tipo de cabelo ou de pele, abuso de métodos térmicos ou químicos, químicas agressivas ou aplicadas de

maneira inadequada, exposição solar sem proteção do couro cabeludo. Para entender melhor o que a inflamação não tratada pode causar, pode-se pensar da seguinte forma: como exemplo, usaremos o plantio de verduras e legumes em uma horta, para se ter bons resultados, não basta apenas termos uma boa semente. Se o campo biológico, nesse caso a terra, não estiver bem preparada e saudável para receber esta semente, o resultado ficará sempre abaixo daquilo que poderia ser. Nos cuidados com as alopecias o

SANDRA GERUZA LOPES

SONIA CRISTINA LOPES CENCI

Tricoterapeuta Capilar

Tricoterapeuta Capilar

CURRÍCULO • Formada pela Hair School International; • DNA Vital Hair Therapy; • Membro da Associação Brasileira de Terapeutas Capilares e Cabeleireiros ABRATECC.

(47) 3026-3100 | (47) 99928-3662 Clínica DNA Vital Valenttino - Rua Germano Stein, 249, SL 20 - América - Joinville/SC Clínica DNA Vital VALENTTINO |

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mesmo pensamento é válido. Reduzir o estado inflamatório é de suma importância para um melhor resultado dos tratamentos capilares. Em quadro de inflamação severa, os cuidados inflamatórios não devem ficar limitados ao uso de medicamentos e procedimentos anti-inflamatórios, uma avaliação ampla sobre as causas já citadas e sobre o que pode ser melhorado no estilo de vida do indivíduo é fundamental e deve ser parte da orientação do tratamento.

@clinicadnavital_valenttino - www.clinicadnavalenttino.com.br

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CURRÍCULO • Formada pela Hair School International; • DNA Vital Hair Therapy; • Membro da Associação Brasileira de Terapeutas Capilares e Cabeleireiros ABRATECC.



Osteopatia como Tratamento de Dores na Coluna Vertebral A coluna vertebral é composta por vértebras, divididas em cervical, torácica, lombar, sacro e cóccix. Possui curvaturas características, tais como lordose cervical, cifose dorsal, lordose lombar e cifose sacral. Tem como função principal a proteção da medula, também serve para sustentação, além de possuir importantes movimentos nos diferentes eixos.

É comum pacientes se queixarem de dores na coluna ao longo da vida e a Osteopatia surge como recurso terapêutico manual para avaliação e tratamento dessas afecções, levando em consideração a biomecânica corporal, compreendendo o funcionamento do sistema musculoesquelético de forma integrada. O fisioterapeuta com a formação em Osteopatia é capaz de diagnosticar e corrigir as disfunções, os sintomas e sinais relacionados às dores na coluna vertebral, avaliando suas alterações, bem como suas interações com o resto do corpo, tratando os sinais e sintomas indesejáveis. Dentre as várias técnicas de tratamento, o Osteopata possui diversos recursos, tais como Thrust e mobilizações para as disfunções articulares, Stretching e inibições de pontos gatilho

para as disfunções musculares, Técnicas funcionais para o tecido conjuntivo (ligamentos, fásciais e tendões) e Técnicas neurodinâmicas para o tecido nervoso. A Osteopatia é indicada para disfunções da coluna vertebral tais como protusões, hérnias discais, ciáticas, dorsalgias, torcicolos, lombalgias agudas ou crônicas, cervicalgias, cervicobraquialgias, disfunções relacionadas ao esforço, sobrecarga e alterações posturais. O tratamento é realizado com duração de aproximadamente 1 hora, onde o fisioterapeuta faz a avaliação e o diagnóstico das disfunções da coluna vertebral, suas causas e consequências de forma global, e as trata através das técnicas de manipulação manual, propiciando a melhora nos sinais e sintomas relacionados às dores na coluna.

DR. HANNU XAVIER F. SILVA Crefito 10/231026-F | Fisioterapeuta - Quiropraxista - Osteopata CURRÍCULO • Pós-graduado em Reabilitação Cardiorrespiratória, Quiropraxia, Osteopatia e Podoposturólogo – Palmilhas Posturais.

(47) 3422-0371 | (47) 99131-7400 Rua Eugênio Moreira, 400 - Anita Garibaldi - Joinville/SC

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A importância da engenharia clínica no diagnóstico por imagem: A engenharia clínica é uma profissão relativamente nova no Brasil, mas muito evoluída no mundo. O profissional da engenharia clínica, é hoje o que cuida do que é chamado “ciclo de vida” da tecnologia e dos equipamentos hospitalares. Logo, participa do processo de aquisição dos mesmos desde o início, sendo responsável pelo seu recebimento e manutenção – preventiva e corretiva, testes de aceitação, além do treinamento de funcionários com os equipamentos a serem utilizados pela radiologia. Em um nível mais abrangente, o profissional é responsável pelo planejamento, definição e execução de políticas e programas em toda a gestão da tecnologia da saúde, incluindo gerenciamento de risco, melhorias na qualidade, atendimento à demanda de pacientes e otimização da produtividade de todos os funcionários. As questões financeiras também são atribuições para o profissional, já que engenheiros clínicos podem tornar um hospital menos custoso e muito mais eficiente. Ciente de sua importância, a ESPAÇO CLIN conta hoje com profissional qualificado na área da engenharia clínica para cuidar de seus equipamentos bem de perto, realizando preventivas e ações corretivas que melhoram a saúde tecnológica das máquinas. A clínica realiza ações de manutenção “in loco” e quando necessário recorre a empresas da área para suporte. Atualmente 70%

de radiologia apresentam um ganho de produtividade da ordem de 7% no tempo médio de realização dos exames de ressonância magnética. Isso significou aumento de capacidade de cerca de 300 exames com o mesmo número de máquinas. (fonte GE/BRASIL- Revista Negócios – 19/10/2018) Outro ponto importante levantado pela engenheira clínica foi o auxílio de empresas no descarte de equipamentos, processo que normalmente envolve uma série de regras determinadas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Desta forma, a ESPAÇO CLIN vem inovando seu parque tecnológico por meio de processos sustentáveis e inteligentes que ajudam a empresa a administrar seus recursos e agilizam o funcionamento do fluxo de trabalho.

Autores:

• Ultrassonografia

OSVALDO ALEXANDRE NEVES COSTA

• Biópsias

• Gestor de Tecnologia da Informação e Suporte Técnico.

PATRÍCIA MARIA DA COSTA NEVES • Diretora geral – Espaço Clin Diagnóstico por Imagem e Clínicas Médicas.

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dos problemas relacionados a quebra de máquinas e preventivas são realizadas na própria unidade. “A função do engenheiro clínico é aplicar os conhecimentos de gestão em engenharia na área da saúde, mantendo os equipamentos médicos seguros para uso do paciente e auxiliando a gestão de clínicas e hospitais a tomar as melhores decisões, tanto para aquisição, quanto para manutenção com o melhor custo benefício”. Atualmente, empresas inteligentes possuem o serviço de engenharia clínica em suas sedes, sendo um dos pilares importantes para a sustentação do sistema de saúde. Quando chega o final da vida útil do equipamento, é preciso avaliar qual o valor da compra de uma nova tecnologia e junto da equipe médica escolher a opção que vai agregar valor aos nossos clientes e ao perfil do público de cada empresa, aliado as novas tendências de mercado. A gestão administrativa depende diretamente deste parque tecnológico que oferece informações importantes sobre produtividade, eficiência operacional, qualidade da imagem, entre outros parâmetros necessários para a gestão eficiente de uma clínica médica. Pesquisas demonstram que a inserção do engenheiro clínico em serviços

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• Cardiologia • Tomografia Computadorizada • Ressonância Magnética • Clínicas Médicas • Laboratório

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Efeito Sanfona O que é o conhecido ‘Efeito Sanfona’? “Efeito Sanfona” ou “Fenômeno do Ioiô” consiste em um ciclismo do peso da pessoa. Ela perde peso devido a uma mudança transitória de sua dieta, seguida pela recuperação do mesmo. Pode acontecer repetidamente e está relacionado com maus hábitos alimentares e não reeducação alimentar efetiva. O hábito alimentar está ligado ao efeito sanfona? Quais são as causas? O efeito sanfona está relacionado com alimentação inadequada, principalmente a dietas “malucas” e perda de peso com medicação. Nosso organismo provavelmente tem uma memória do nosso peso e temos que manter um novo peso por um período grande de tempo para o organismo se adaptar a ele (muitos defendem cerca de 1 mês para cada kg perdido) e, por isso, a reeducação alimentar é mais eficiente na perda de peso a longo prazo comparado a dietas malucas. A medicação, em muitos casos, ajuda nessa perda de peso, mas é efetiva a longo prazo somente se a pessoa mudar seu estilo de vida (hábitos alimentares e exercícios regulares). Quando temos grande oscilação do peso para baixo em um curto espaço de tempo, nosso organismo entende que estamos passando fome e corremos “perigo”, o tecido adiposo (gordura) secreta menos leptina (hormônio da saciedade) o que diminui nossa saciedade e o estômago (principalmente) secreta grelina, hormônio responsável pelo apetite, além de uma diminuição relativa do metabolismo secundária a esses hormônios, fatores que aumentam a chance da pessoa voltar a comer mais e ganhar peso. Mulheres, pelo fato de terem menos massa magra (múscu-

los) que homens têm maior chance de apresentá-lo e provavelmente fatores genéticos também contribuem para esse fenômeno. Como os mais velhos têm mais dificuldade de perda grande de peso, esse fenômeno acontece menos comumente neles. Quais os malefícios do efeito sanfona para a saúde? A obesidade por si, pode levar a uma série de doenças crônicas, inclusive doenças cardiovasculares e câncer. O efeito sanfona, assim como a própria obesidade, poderia influenciar na flacidez e aparecimento de estrias (componente genético). As dietas restritivas estão associadas à perda de massa muscular com consequente diminuição do metabolismo basal e assim uma dificuldade maior de perder e manter peso. Além disso, muita restrição está associada a um posterior consumo excessivo e desenfreado de calorias e, muitas vezes, a pessoa volta num peso final maior que o anterior a dieta. Câncer renal em mulheres na pós-menopausa pode estar relacionado com efeito sanfona, apesar de ainda não completamente comprovado. Efeito sanfona é causado somente por regimes ou pode estar relacionado com alguma doença/distúrbio? Efeito sanfona provavelmente está associado indiretamente com a genética, pois essa poderia influenciar o apetite, a distribuição de gordura no corpo, o metabolismo e a ansiedade da pessoa. Alguns transtornos alimentares como bulimia e transtorno compulsivo alimentar periódico também estão com ele. Por que as pessoas sentem tanta dificuldade em perder peso atualmente?

O acesso fácil a fast food e aos alimentos em conserva, associado a menos atividade física e maior stress ajudou a aumentar a incidência de obesidade na sociedade moderna e para termos uma perda de peso saudável, temos que mudar nosso estilo de vida, ou seja, mudar o que fizemos de errado durante anos e ter uma alimentação saudável e balanceada com intervalos regulares (cerca de 3 em 3 horas), praticar atividade física regular, dormir bem e tentar diminuir o stress do dia a dia (associado a maior ingesta calórica). A partir de que idade é comum a ocorrência do efeito sanfona? O efeito sanfona pode ocorrer no momento em que a pessoa toma consciência de que seu corpo não está como deveria estar e tenta tomar uma providência (geralmente equivocada) para isso. Geralmente isso começa a acontecer na adolescência. Como evitar o efeito sanfona? Para evitar o efeito sanfona e emagrecer com saúde, temos que ter uma alimentação saudável e balanceada, praticar atividade física regular, dormir bem, tentar diminuir o stress do dia a dia (associado a maior ingesta calórica), não acreditar em promessas milagrosas, remédios mágicos e dietas “da moda”. Não adianta achar que vai fazer mudar seu estilo de vida por um tempo, tem que reeducar. Se você estiver necessitando de ajuda, procure por profissionais capacitados (endocrinologista, nutricionista, psicólogo e educador físico).

DR. JAMES HUGO GRÜDTNER CRM/SC 4011 | RQE 7301 | RQE 270 | Endocrinologista - Médico Do Trabalho CURRÍCULO • Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina; • Título de Especialista em Endocrinologia.

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O que faz um

gênio? Quando se trata da palavra GÊNIO muitos pensam na matemática, na ciência e, nos dias atuais, nas grandes tecnologias. Mas para os estudiosos o que faz de alguém um gênio é a criatividade, ou seja, sua capacidade de aplicar a imaginação nas situações.

Arte e ciência parecem estar distantes, mas quando se coloca a criatividade como ponto chave para a pesquisa, para as novas descobertas, para a produção (mesmo que imaginária) de possibilidades, arte e ciência se aproximam. É curioso imaginar gênios como Albert Einstein ou Steve Jobs como artistas, mas Einstein tocava violino e Jobs chegou a dançar. Leonardo Da Vinci, conhecido popularmente por suas pinturas, foi um grande inventor e ilustrador, contribuindo para a matemática, engenharia, geografia e anatomia. Para pesquisadores, Da Vinci é o maior gênio criativo

da história, não porque ele era o mais inteligente, mas porque ele podia pensar unindo arte e ciência. A curiosidade parece ser o traço mais inspirador de Da Vinci, que também foi aluno e começou como todos, aprendendo as técnicas necessárias à prática e desenvolvendo sua identidade como artista. Assim como Da Vinci, os alunos do Belas Artes Joinville recebem dos professores conceitos teóricos e práticos sobre pintura e desenho, mas a curiosidade e a criatividade é o que mais desejamos despertar. Questionar, observar, experimentar e ter as suas próprias perspectivas podem fa-

cilitar um caminho criativo que levará as crianças a um processo de construção de identidade e descoberta de possibilidades sobre si mesmas e sobre o mundo a sua volta. Criatividade tem sido um requisito cobiçado no mercado de trabalho atual e a previsão é que a demanda pela habilidade cresça ainda mais. Seja para o futuro dos pequenos ou visando o presente, o curso de desenho infantil do Belas Artes Joinville é uma boa pedida para os pais que querem aliar conhecimento técnico, abstração e criatividade! Por Heloiza Castro


Tratamento por Ondas de Choque Um novo tratamento contra a dor e não invasivo! Definição É um tratamento indicado para as inflamações agudas e crônicas, ruptura de tendões, fáscias e músculos, fraturas que não consolidam e outros que são citados abaixo. As ondas de choque são ondas acústicas de baixa, média ou alta energia que se propagam através do tecido até a região da dor. São administradas em Centros de Tratamento por médico habilitado. É uma inovação o tratamento da dor músculoesquelética por meio de Ondas de Choque. Um tratamento para sua dor com equipamento de última geração com procedência e tecnologia desenvolvida na Suíça. O Procedimento é exclusivo e só pode ser realizado por médico com formação e capacitação aprovado pela Sociedade Brasileira de Terapia por ondas de Choque, com treinamento e cursos específicos em Ondas de Choque ministrado por professores reconhecidos internacionalmente com experiencia e trabalhos publicados em Congressos e Cursos Internacionais. O Tratamento por Ondas de Choque se aplica a todas as tendinites, em específico: • Tendinite calcárea do ombro; • Epicondilite (cotovelo de tenista ou golfista); • Fascite plantar (com ou sem esporão);

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Tendinite aquileana; Tendinite patelar; Bursite trocantérica; Pseudoartrose; Retardo de consolidação de fraturas; Síndrome miofascial – pontos de gatilho; • Síndrome Medial da Tíbia; • Lombalgia. Mecanismos de Ação: • Efeito analgésico; • Alterações estruturais no tecido, com aumento da atividade metabólica; • Estimulação do processo regenerativo do tecido; • Estimulação da formação óssea. Contra-indicações: • Placa de crescimento epifisário; • Coagulopatias (uso de anticoagulantes); • Infecção Sistêmica; • Hipersensibilidade a dor; • Tumores malignos; • Gestantes;

• Região pulmonar; • Região cerebral ou medular. Vantagens: • Tratamento ambulatorial; • Tratamento não invasivo; • Mínimos efeitos colaterais. No Tratamento é o médico que recomenda o número de sessões. Em geral são 3 à 5 sessões para patologias crônicas. O tempo de aplicação varia conforme a patologia, em média 15 minutos a sessão. No início do tratamento, o paciente pode sentir um desconforto que some após alguns minutos. Trinta dias após a primeira aplicação, 80% dos pacientes sente pouco ou nenhuma dor.

DR. MARCOS FERNANDO FERREIRA SUBTIL CRM/SC 4408 | RQE 6930 | Ortopedia e Traumatologia CURRÍCULO • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia; • Membro Titular da Sociedade Sulamericana de Ortopedia e Traumatologia; • Membro Titular da Sociedade Médica Brasileira de Terapia por Ondas de Choque; • Membro da Sociedade Brasileira de Densiometria Óssea; • Membro da Associação Brasileira de Osteometabolismo; • Cirurgia e Vídeo Artroscopia do Joelho.

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Curtas

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4º ENCONTRO CATARINENSE DE ENFERMAGEM

SÁBADO ZEN NA AGRÍCOLA DA ILHA Um trabalho social fundado há 3 anos, que acontece nas manhãs de sábado na Agrícola da Ilha, com uma programação diversificada. Um projeto idealizado pela Milena Boniolo, feito por terapeutas profissionais de diversas áreas da saúde como auricoterapia, reiki, yoga e florais de bach. Confira a programação nas redes sociais.

50 ANOS DE ROSILENE BEJARANO A Colunista Social Rosilene Bejarano comemorou seus 50 anos na Casa do Capitão com uma criativa festa temática que trouxe de volta os anos 70 na sua decoração e música. A Badalada festa agradou a todos os convidados que contou com a assinatura da renomada Eliane Karam.

DIGSOM A Digsom Aparelhos Auditivos inaugurou mais uma unidade em Santa Catarina, desta vez, em Chapecó. Agora a cidade conta com uma clínica que é referência em aparelhos auditivos, com 27 anos de experiência e mais de 30 mil clientes atendidos. Digsom é no Brasil uma das maiores revendedoras Phonak, líder mundial em aparelhos auditivos, presente em mais de 100 países. Em Chapecó, fica na Avenida Porto Alegre, 315D.

FOTO: MARI BRAUNN

Promovido pelo Hospital Dona Helena, um dos maiores eventos da área da saúde em Santa Catarina teve sua quarta edição realizada no dia 26 de julho. O 4º Encontro Catarinense de Enfermagem trouxe como ponto de partida a gestão eficaz no atendimento ao paciente. Ao longo do evento, painéis e palestras foram promovidos por profissionais experientes da área, que abordaram temas como eficiência assistencial, gestão de instituições públicas de saúde, responsabilidade civil, entrega de valor, padronização e gestão de setores hospitalares.

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Social

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NOVA LOJA DA TOMMY HILFIGER EM JOINVILLE Uma das maiores grifes do mundo chega em Joinville ao Shopping Mueller, trazendo o melhor da moda internacional. Tommy Hilfiger Joinville esta de portas abertas aguardando sua visita para brindar ao novo e exclusivo conceito que a marca oferece. 92

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ANIVERSÁRIO DE AUGUSTO E HELENA Comemorado no dia 18 de julho de 2019, o 7º aniversário do Augusto e 4º aniversário da Helena, filhos da Ana Paula e Bruno Bellio, diretores da Revista Saúde. Contaram com a presença de amigos e familiares nesta festa maravilhosa, realizada no Pety Paio com a linda decoração de Valkiria Festas e um delicioso rodízio de pizzas servido pela Maxiollo. 94

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Guia de profissionais ADVOCACIA

Amanda Soares Goulart Werner Avenida Juscelino Kubitschek, 410, Sala 9 Bloco B Térreo - Joinville/SC (47) 3434-5113 | (47) 99194-5014

Marcelo Pereira Lobo CAU.working - Rua Xavantes, 54 - Atiradores - Joinville/SC (47) 99181-3012

Sabrina Maia de Oliveira do Amaral Edifício Prime Offices - Rua Max Colin, 1917, Sala 21 América - Joinville/SC (47) 3031-6016 | (47) 98498-3778

EDUCAÇÃO FÍSICA

Emerson Pinheiro Studio Life Espaço Fitness Rua Dom Pedro I, 50 - América - Joinville/SC (47) 99932-1517

Dr. Paulo Cesar Gimenes Hidalgo Laboratório Gimenes Rua Pedro Mayerle, 40 - Anita Garibaldi - Joinville/SC (47) 3026-0101

NUTRIÇÃO

Gisele Mafra Clínica Fisioser Rua Adriano Schondermank, 378 - Costa e Silva - Joinville/SC (47) 3433-3043 Clínica Peck Saúde Rua Sete de Setembro, 73 - Centro - Joinville/SC (47) 3028-0308

Luciane Vieira JBC Escritórios Virtuais Rua Dr. João Colin, 1285 - Sala Chile - América - Joinville/SC (47) 98832-2142

ODONTOLOGIA

Leandro Chacon Paixâo

Dr. Diego Eduardo Vieira

Studio Life Espaço Fitness Rua Dom Pedro I, 50 - América - Joinville/SC (47) 98801-6884

Rua Desembargador Nelson Nunes Guimarães, 238 Atiradores - Joinville/SC (47) 99118-1675

ESTÉTICA

Cristine Reeck Farias Espaço C Estética Rua Diringshoffen, 121 - Anita Garibaldi - Joinville/SC (47) 3801-2683 | (47) 99259-0193

Sandra Zimath Rua Tenente Antonio Joao, 1784 - Bom Retiro - Joinville/SC (47) 98837-4231 Sculp Centro de Beleza e Estética Rua Orestes Guimarães, 828 - América - Joinville/SC (47) 3023-3539 | (47) 99931-1652

FISIOTERAPIA

Dra. Flávia Juliane Busarello Clínica Corphus Rua Max Colin, 1466 - América - Joinville/SC (47) 98835-8598

Dr. Hannu Xavier F. Silva CERFISA Rua Eugênio Moreira, 400 - Anita Garibaldi - Joinville/SC (47) 3422-0371 | (47) 99131-7400

Kétria Fronza Ollin Studio Pilates Rua Coelho Neto, 1040 - Santo Antonio - Joinville/SC (47) 99622-0342

Dra. Lilian Lia Pett Zattar (47) 99943-1561 | (47) 99936-3642

FONOAUDIOLOGIA

Dr. Nildo Manoel Duarte Clínica Digsom Rua Anita Garibaldi, 164 - Anita Garibaldi - Joinville/SC 0800.052.9191

Dra. Patrícia Maria da Costa Neves Espaço Clin Rua Otto Boehm, 338 - América - Joinville/SC (47) 3433-3195

LABORATÓRIO

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Dra. Letícia Dias Ferri Rua João Pessoa, 925 - América - Joinville/SC (47) 3425-1337 | (47) 99688-0007

Dr. Luís Henrique Fischer Rua João Pessoa, 925 - América - Joinville/SC (47) 3425-1337 | (47) 99688-0007

Dr. Rodrigo de Lima Cardoso Rua Dr. Marinho Lobo, 101 - Centro - Joinville/SC (47) 3422-8580

Dr. Rafael Altarugio Godoy Endos Consultório Odontológico Edifício Adville - Rua Blumenau, 64 Sala 1703 Centro - Joinville/SC (47) 3433-9906 | (47) 99671-6789

PERSONAL TRAINER

João Felipe Tavella Lemos joaofelipetavella@gmail.com (47) 99610-9192

TERAPEUTA

Marciane Pagliari Rua Tijucas, 210 - América - Joinville/SC (47) 98427-4017

Nilda Marchi Rua Inconfidentes, 68 - Bom Retiro - Joinville/SC (47) 99985-7667

TERAPIA CAPILAR

Carla Morante Rua Blumenau, 178 Sala 404 - Ed. Medclinicas - Joinville/SC (47) 99646-0306

Sandra Geruza Lopes Clínica DNA Vital Valenttino Rua Germano Stein, 249, Sala 20, América - Joinville/SC (47) 3026-3100 | 99782-3018

Dra. Marineusa Gimenes Hidalgo

Sonia Cristina Lopes Cenci

Laboratório Gimenes Rua Pedro Mayerle, 40 - Anita Garibaldi - Joinville/SC (47) 3026-0101

Clínica DNA Vital Valenttino Rua Germano Stein, 249, Sala 20, América - Joinville/SC (47) 3026-3100 | 99782-3018

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CONTRIBUINDO COM A QUALIDADE DE VIDA DOS BRASILEIROS!


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ARRAÍA DO RUDI As festas tradicionais de São João estão cada vez mais deliciosas e divertidas aqui no Recanto Gehrmann, quem não gosta de uma fogueira, um quentão e um pinhão fresquinho? Começamos com um grupo familiar, logo abrimos para uns amigos próximos, e este ano a festa foi para os amigos dos amigos, o que nos possibilitou o estudo da possibilidade de aumentarmos nosso público com uma grandiosa festa aberta nos próximos anos. rsaude.com.br | Agosto . 2019 | Revista Saúde

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