REVISTA SAÚDE LONDRINA - EDIÇÃO 34 - 20/03/2020

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Guia médico

Revista Saúde Edição 34 | Março . 2020 | Londrina.PR

Dra. Adna de Moura Fereli Reis Psiquiatria CRM/PR 31160 | RQE 21780

Clínica Pensare Avenida Madre Leônia Milito, 1377 Sala 709 e 710 - Londrina - PR 43 3354-1377 | 43 98823-1232

Dra. Amanda Conciani Corso Gastroenterologia CRM/PR 25653 | RQE 19202

Clínica Gastrosul Rua Claudio Manoel da Costa 143 Londrina/PR 43 3344-0016

Dr. Ary Parreira

Dr. André Toshio Matsuda Otorrinolaringologista Médico do Sono CRM/PR 30736 | RQE 21008 | RQE 22065 Centro Londrinense de Otorrinolaringologia Rua Senador Souza Naves 1436 Londrina-PR 43 3029-1436

Pediatria

Dr. Fernando Takao Cinagava

CRM/PR 5893 | RQE 1478

Ortopedia e Traumatologia CRM/PR 19896 | RQE 14293

Studio Vida Rua Aminthas de Barros 455 Londrina - PR 43 3345-3553 | 3342-0005

Consultório do Ombro e Cotovelo Av. Madre Leônia Milito, 1377, Sala 1503. Ed. Palhano Premium na Gleba Palhano Londrina/PR 43 3341-0080

Dra. Flávia Valone Gorini Jacob

Dr. Flávio Henrique Pereira Conte

Dermatologia CRM/PR 26671 | RQE 17257

Cirurgia Oncológica CRM/PR 30122 | RQE 2441

Clínica Corpo Rua Julio Estrela Moreira, 650 - Londrina - PR 43 3029-4900

Clínica Gastro Onco Av. Ayrton Senna da Silva, 500 - Sala 801 - Londrina - PR 43 3329-1760

Dr. Francisco Carlos de Oliveira Lopes

Dr. Francisco Gonçalves Neves Neto

Ginecologia e Obstetrícia

Nefrologista CRM/PR 24581 | RQE 17465

CRM/PR 14923 | RQE 8323 Clínica Memphins Rua Cláudio Manuel da Costa, 99 Londrina – PR 43 3321-1101 Clínica Ginevita Av. Canadá, 610 - Cambé - PR 43 3251-7655

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Instituto do Rim de Londrina Rua Eng. Omar Rupp, 100 – Londrina - PR 43 3376-9104


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Guia médico

Dr. Gabriel Gomes Freitas de Castro

Dra. Julia Cibelle Morales

Ortopedia e Traumatologia CRM/PR 24908 | RQE 18630 | TEOT 12785

CRM/PR 29724 | RQE 19384

Endocrinologista

Instituto da Coluna e Dor Rua Thomaz Antônio Gonzaga, 54 Londrina - PR 43 3026-3030

Clínica Cen Rua Leonardo Da Vinci, 199 - Londrina-PR 43 3027-2975

Dra. Kelly Fernanda Pereira e Silva

Dra. Lara Bataglini de Oliveira

Cirurgia Geral | Cirurgia Oncológica

Cirurgia Pediátrica

CRM/PR 23549 | RQE 16376 | RQE 2888

CRM/PR 29839 | RQE 19982

Clínica JR Ceribelli Rua Cambará, 484 - Londrina - PR 43 3324-7026 Hospital do Câncer Rua Lucilla Ballalai, 212 - Londrina - PR 43 3379-2600

Rua Júlio Estrela Moreira, 294 Londrina - PR 43 3324-0406

Dr. Leopoldo Hoffmann Storti Ortopedia e Traumatologia

Dr. Lucio Eidy Takemoto Otorrinolaringologista CRM/PR 16790 | RQE 11167

CRM/PR 7680 - SBOT: 8230 Ortoclin Av. Jucelino Kubitscheck, 2758 Londrina/PR www.institutodaartrose.com.br 43 3324 7372

Dr. Luiz Fernando B. Cavalieri Médico Oftalmologista CRM/PR 17637 | RQE 13542

Rua Espirito Santo, 510 - Londrina 43 3324-6262 Rua Pe. Vitoriano Valente, 450 - Sala 07 - Ibiporã 3258-5447

Centro Londrinense de Otorrinolaringologia Rua Senador Souza Naves, 1436 – Londrina – PR 43 3029-1436

Dr. Marcelo Takeshi Ono Cirurgia Plástica CRM/PR 21591 | RQE 511

Clínica de Cirurgia Plástica Dr. Marcelo Takeshi Ono Av. Dos Estudantes, 2034 – Ibiporã - PR 43 3158-4545 rsaude.com.br | Março . 2020 | Revista Saúde

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Guia médico

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Dra. Maria Cristina Fortuci de Souza Pandolfo

Dra. Mariana Paula Sanchez Zanotti

Psiquiatria

Gastroenterologista

CRM/PR 33103 | RQE 20749

CRM/PR 27962 | RQE 20607

Clínica Pensare Avenida Madre Leônia Milito, 1377 Sala 709 e 710 - Londrina - PR 43 3354-1377 | 43 98823-1232

Consultório Médico Gastro Onco Avenida Ayrton Senna da Silva, 500 SL 801 - Gleba Palhano - Londrina - PR 43 3329 1760

Dr. Marison José Koji Uratani

Dra. Mônica Figueiras Arena

Coloproctologista CRM/PR 20688 | RQE 13716

Angiologia e Cirurgia Vascular CRM/PR 20314 | RQE 12426 | 2559

Rua Senador Souza Naves, 1502 – Londrina - PR 43 3322-5892 Gastro Clínica Rua Marthin Luther King, 740 Londrina - PR 43 3372-0055

Centro Clínico Londrina Av. Bandeirantes, 402 – Londrina - PR 43 3377-1900

Dr. Rafael Onuki Sato

Dr. Ricardo Silva Parreira

Cirurgião Oncológico

Cirurgia Geral | Cirurgia Pediátrica

CRM/PR 22510 | RQE 18045 Consultório Gastrocirurgica Av. Bandeirantes 865 - 4 andar - Jd Ipiranga - Londrina/PR 43 3324-5982 Centro de Oncologia e Radioterapia de Londrina Av. Bento Munhoz da Rocha Neto, 625 - Jd Guanabara - Londrina/PR 43 3372-2500

CRM/PR 19281 | RQE 15587 | RQE 1478

Dr. Rivadávio Antunes Menacho de Oliveira

Dr. Tiago Andre Ribeiro

Oncologia Clínica CRM/PR 37975 | RQE 22209

Hospital do Câncer de Londrina R. Lucila Balalai, 212 – Jd Monções Londrina - PR 43 3379-2789 | 43 3379-2683 10

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Studio Vida Rua Aminthas de Barros 455 Londrina - PR 43 3345-3553 | 3342-0005

Cirurgia Plástica CRM/PR 21671 | RQE 1339 Unidade Londrina Av. Ayrton Senna, 1055, Sala 206 Edifício Square Garden - Gleba Palhano - Londrina - PR 43 3321-0065 | 43 9997-7005 Unidade Toledo Rua Nossa Senhora do Rocio, 1817 Edifício Tivoli - 2º Andar - Toledo - PR 45 99988-2206 | 45 3252-0729



Índice

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Especialista explica como é feita a lipoaspiração para gordura localizada

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Dr. Francisco Carlos de Oliveira Lopes

Dr. Tiago Andre Ribeiro

Endometriose Profunda ou Severa

O comer desordenado: prevenções desde a infância

38

Doença Renal Crônica Dr. Francisco Gonçalves Neves Neto

Ana Carolina Farias Silva

20

22

8 fatores de risco para câncer de ovário

40

Trombose Venosa Profunda Dra. Mônica Filgueiras Arena

Dr. Rafael Onuki Sato

22

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Gastrite

Tecnologias no Diabetes Dra. Julia Cibelle Morales

Dra. Amanda Conciani Corso

24

20

Na minha formação, acredito nada ter tanta importância para a qualidade de vida quanto o INTESTINO!

44

Março Lilás Mês da Prevenção do Câncer de Colo de Útero

24

Dr. Rivadávio Antunes M. de Oliveira

Priscila Reis Scalco

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46

Nova forma de calvície tem danos irreversíveis

Sobre o Linfonodo Sentinela no Melanoma Dr. Flávio Henrique Pereira Conte

Dra. Flávia Valone Gorini Jacob

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Zumbido tem Tratamento!

34

Contribuições Fonoaudiológicas para a criança com Síndrome de Down

50

Estimativas de câncer para 2020: informações para prevenção e diagnóstico precoce Dra. Kelly Fernanda Pereira e Silva

Movimento livre dos bebês: desenvolvimento e aprendizagem Luciana Moura Zangaro

12

Dra. Maria Cristina F. de Souza Pandolfo

Pollyanna Bernardino Aranda

Transtorno afetivo bipolar

Karina Jullienne de Oliveira Souza

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Doença Hemorroidária: Opções de tratamento atuais Dr. Marison José Koji Uratani

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Expediente

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90 dias para eliminar peso e perder Barriga

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Camilla Caraco

Dra. Priscila Teixeira

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ESPECIAL CAPA Harmonização Orofacial

Tome consciência de suas emoções e domine- as!

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Doença Celíaca – alergia ao glúten Dra. Mariana Paula Sanchez Zanotti

Dra. Alinne Vianna

36

38

60

Você ronca?

40

VIDEOARTROSCOPIA DO OMBRO E COTOVELO Entenda quais as possibilidades atuais Dr. Fernando Takao Cinagava

64

80

84

44

88

69

Tipos de implantes auditivos Dr. Lucio Eidy Takemoto

Você dorme bem? Dr. André Toshio Matsuda

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72

Espondilolistese Dr. Gabriel Gomes Freitas de Castro

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74

Por que se preparar para uma gravidez? Aline Tiburcio

Ana Rosa Strini

Quem trata a motricidade orofacial é o fonoaudiólogo Paulo Melo

93

Ozonioterapia

56

Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua na Fonoaudiologia Fga. Renata Parreira Schroeder

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52

Como escolher o implante de silicone ideal para mim? Dr. Marcelo Takeshi Ono

Marcia Bongiovanni

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Miopia em crianças: uma epidemia? Dr. Luiz Fernando B. Cavalieri

86 Distraído pelo Barulho!!! Você escuta mas não entende??? Conheça mais sobre o Distúrbio do Processamento Auditivo (Central)

Transtorno Borderline: Uma avalanche de emoções Patricia Shiroma Semmelmann

Dr. Guilherme Alberini Chueiri

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Ronco - Pode ocorrer algo fatal por trás desse barulho Dra. Jéssica Lima Dra. Aline Elero Dra. Michele M. S. Gritzback Dra. Lorena Oliveira Bezerra

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Revista Saúde Edição 34 | Março . 2020 | Londrina.PR

REVISTA TRIMESTRAL Março/2020 | ANO 9 | Nº 34 | Londrina.PR Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 | e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br Maringá: Av. Carlos Borges 970 - CEP 87-060215 - Tel.: 44 3346-4050 e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Alison Henrique, Bruno Assunção, Jean Carlos, Marcio Garcia. CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Marcia Souza. JURÍDICO: Reghin Teixeira Advocacia

NOSSA CAPA

Dra. Alinne Vianna

CRO/PR 27965 - Cirurgiã-Dentista Foto Capa: Carmem Kley Studio de Fotografia - 43 99996-5199

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Especialista explica como é feita a lipoaspiração para gordura localizada É difícil encontrar alguém que esteja 100% satisfeito com o próprio corpo. E a parte mais complicada de se perder é a gordura localizada, principalmente no abdômen, que resiste a dieta e malhação. E não são apenas os pneuzinhos que incomodam: após um grande emagrecimento ou gravidez e a flacidez da pele também. A mulher sofre mais com essa gordura superficial, subcutânea, que é uma reserva natural A lipoaspiração é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção de tecido gorduroso de áreas específicas do corpo, como barriga, nádegas, quadris e coxas, através de uma técnica que usa a vibração e a tecnologia das ondas ultrassônicas para remover seletivamente as gorduras indesejadas. A lipoaspiração não é um procedimento que visa o emagrecimento, mas sim a remoção de gordura localizada, principalmente aquelas resistentes a dietas e exercícios. Como é feita a lipoaspiração? A lipoaspiração é um procedimento cirúrgico que deve ser realizada exclusivamente por especialistas, devendo ser realizada em centro cirúrgico habilitado com anestesia. Antes da cirurgia, o cirurgião plástico irá marcar com uma caneta as áreas que serão abordadas com a vibrolipoaspiração ou as técnicas ultrassonicas de redução da gordura. A anestesia para a lipoaspiração pode ser locorregional dependendo da quantidade de gordura que se pretende retirar. A anestesia geral também é utilizada quando se deseja lipoaspirar segmentos mais superiores, como braços e região do pescoço. A lipoaspiração é feita através de pequenos incisões na pele em direção à camada de tecido adiposo. A cânula da lipoaspiração fica conectada a um dispositivo que cria vibrações no tecido adiposo propiciando a melhor aspiração do conte-

údo. Quando a cânula entra na camada de gordura subcutânea, ela gera uma liquefação, soltando as gorduras e facilitando sua aspiração para fora do corpo. A técnica infiltrativa, também chamada de lipoaspiração tumescente, é atualmente a mais usada e consiste na injeção, na gordura que será lipoaspirada, de uma solução composta por soro, vasoconstritores em alguns casos, anestésicos locais. Esta solução, além de facilitar a aspiração da gordura, também causa uma constrição dos vasos sanguíneos, diminuindo a ocorrência de sangramentos e edemas. E a técnicas chamadas de minilipo, hidrolipo, lipolight? Estes procedimentos são muitas vezes vendidos como variações mais seguras e com menos riscos que a lipoaspiração, o que não é verdade. A minilipo ou a lipolight são, por exemplo, apenas uma lipoaspiração em que se retira menor quantidade de gordura. Na realidade, apresentam indicações e riscos semelhantes ao porte cirúrgico das cirurgias propostas. E o pós-operatório de lipoaspiração? A região submetida a lipoaspiração pode ficar bastante dolorosa e apresentar edemas e equimoses (manchas roxas). O cirurgião plástico pode indicar o uso de uma cinta para modelar o corpo e reduzir o edema. A cinta costuma ser utilizada ininterruptamente por cerca de 1 mês, podendo ser retirada apenas na hora do banho. Posteriormente a cinta é usada somente à noite, na hora de dormir, por mais um mês. O paciente pode e deve andar já no primeiro dia de pós-operatório para reduzir o risco de tromboses nas veias dos membros inferiores. O retorno ao trabalho costuma ser liberado após 7 a 10 dias.

O prazo para retirada dos pontos também costuma ser de 7 dias. O retorno as atividades físicas será avaliado caso a caso conforme a evolução. Quais os riscos da lipoaspiração? A lipoaspiração é um procedimento cirúrgico e deve ser tratada com a devida seriedade. Complicações comuns a qualquer cirurgia, como sangramentos e reações a anestesia também podem ocorrer na lipoaspiração. A lipoaspiração provoca grandes edemas no subcutâneo, o que significa grande mobilização dos líquidos corporais. Para evitar complicações por sangramentos ou perdas excessivas de água para os edemas, os volumes de gordura aspirados não devem ultrapassar 5 a 7% do seu peso corporal e a área lipoaspirada não deve ser maior do que 30 a 40% da área corporal. Outro risco é a lesão de órgãos internos pela cânula. Esta complicação é muito grave, mas é rara se o profissional for experiente e bem treinado. O problema é que há muitos aventureiros praticando cirurgia plástica sem ter título na especialidade. É importante prestar atenção na hora de escolher um cirurgião plástico e um anestesista. O Exercício da medicina de qualidade demanda do profissional dedicação, estudo, experiência e muito, muito trabalho. Todos que laboram nesta maravilhosa área tem por objetivo oferecer o melhor ao seu paciente, que é o centro de toda a prática do profissional médico. Com a cirurgia plástica não é diferente, esta é uma especialidade cirúrgica séria e de grande prestígio, que pode proporcionar excelentes resultados se utilizada com regras e cuidados intensivos.

DR. TIAGO ANDRE RIBEIRO Cirurgia Plástica - CRM/PR 21671 - RQE 1339 CURRÍCULO • Graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL); • Especialidade em Cirurgia Geral pela Universidade Estadual de Londrina (UEL); • Especialidade em Cirurgia Plástica pelo Hospital Brigadeiro (SP) - Casa de Saúde Santa Marcelina (SP); • Especialista Aprovado e Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

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MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 10



O comer desordenado: prevenções desde a infância O comportamento alimentar tem como principal função o equilíbrio nutricional necessário para se viver. Mas a relação que estabelecemos com a comida vai além dos aspectos nutricionais, sendo fonte de prazer e fator importante em aspectos sociais, o que torna a alimentação o cerne de muitos problemas de saúde mental. Cada indivíduo está sujeito a fatores filogenéticos, ontogenéticos e culturais na escolha do tipo e da quantidade de alimentos a consumir. Quando há desordem nesses fatores, há possibilidade do desencadeamento de transtornos alimentares (TA), que consistem em padrões de comportamentos alimentares desviantes que afetam negativamente a saúde física ou mental. Muitos são os fatores determinantes do comer desordenado, como: interação com os pais ou cuidadores; interação com o alimento (por fatores anatomofisiológicos, psicológicos, socioeconômicos e culturais); insatisfação pessoal e/ou preocupação familiar com imagem corporal; e mesmo histórico de abuso sexual. As primeiras manifestações podem ocorrer precocemente na infância, representando alterações na relação da criança com a alimentação, ou mais tardiamente na adolescência e na fase adulta, quando a relação com o alimento já foi estabelecida. A incidência de TA na infância é semelhante entre meninos e meninas. Já na puberdade e fase adulta, há um destaque para o público feminino, podendo ser em determina-

dos quadros, dez vezes maior que a taxa encontrada em homens. Diversos são os quadros de TA classificados, tais como: Anorexia, Bulimia, Hipergafia, Ortorexia, Pica, TCAP, Ruminação, Vigorexia e TARE. São sinais de alerta: alterações no apetite, peso e humor; cuidados excessivos com a alimentação; isolamento; aumento/intensificação de atividades físicas; práticas danosas para controle de peso; crítica em demasia quanto à própria imagem; e culpa ao se alimentar. Não raro, o comer desordenado apresenta-se com comorbidades. Transtornos psicológicos como depressão e ansiedade se destacam e as crianças estão mais suscetíveis a apresentá-los, podendo desencadear ou piorar os sintomas dos TA. Quando uma doença psiquiátrica não é tratada precocemente, maior é o risco de outros transtornos emocionais se desenvolve-

rem ao longo da vida. Seja qual for o diagnóstico, o tratamento deve ser multidisciplinar, com acompanhamento médico, psicológico, nutricional, e até com educadores físicos e fisioterapeutas, em prol de resultados eficazes. O acompanhamento psicológico, em especial, visa dentre outras coisas a melhoria da satisfação e redução da distorção da imagem corporal, aumento de competências sociais e uma relação mais saudável com a comida. Em casos graves, hospitalização ou procedimentos cirúrgicos são indicados a depender do quadro instalado. A busca por ajuda é imprescindível e o apoio familiar essencial para um bom resultado. Com o diagnóstico precoce e a abordagem terapêutica adequada melhor será o manejo clínico e o prognóstico dessas condições.

ANA CAROLINA FARIAS SILVA CRP 08/26318 | Psicóloga Clínica CURRÍCULO • Colaboradora no Serviço de Aconselhamento Genético da UEL; • Especialista em Terapia Analítico Comportamental (UNIFIL); • Atendimento Individual, Casal e Família.

43 99660-2841 | 43 3328-3344 Rua Pensilvânia, 314 - Jardim Kennedy - Londrina-PR (@psic.anasilva) |

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8 fatores de risco para câncer de ovário O câncer de ovário pode se desenvolver em mulheres que apresentem um ou mais fatores de risco para a doença. Por isso, é importante saber se há alguma condição para seu o desenvolvimento.

O fator de risco é exatamente isso: uma condição que aumenta a probabilidade de ter algum tipo de câncer. No caso do câncer de ovário, são fatores de risco principais a faixa etária da mulher, seu histórico reprodutivo, assim como alterações hormonais. No entanto, há ainda muitos outros, como se verá a seguir. Contudo, apresentar um ou mais dos fatores não quer dizer que você terá câncer. Dessa forma, diante de alguma condição favorável para a doença, o melhor caminho é fazer um monitoramento com exames periódicos. Confira, a seguir, o que pode contribuir para que uma mulher tenha câncer de ovário. Idade O risco de desenvolver câncer de ovário aumenta com a idade. A chegada da menopausa provoca alterações hormonais que favorecem a condição. Estudos revelam que metade dos casos de câncer no ovário são observados em mulheres com mais de 60 anos, que já passaram pelo climatério e chegaram na menopausa.

Obesidade Há uma relação forte entre câncer de ovário e obesidade. Assim, mulheres com índice de massa corporal acima de 30 têm mais chance de apresentar o problema. Maternidade tardia Aquelas que tiveram filhos depois dos 35 anos também têm um risco maior de ter um tumor maligno no ovário. Tratamento para fertilidade A fertilização in vitro é apontada como fator que pode aumentar o risco de tumor ovariano de baixo potencial de malignidade. Por isso, orienta-se que as mulheres com outros fatores de risco conversem com o médico responsável pelo tratamento sobre esta possibilidade.

rio. Além disso, uma boa dieta também pode prevenir outras doenças altamente debilitantes. Ao contrário dos fatores de risco citados até agora, algumas condições diminuem as chances de ocorrência do câncer de ovário. Estudos revelaram que o uso de Dispositivo Intrauterino (DIU) diminui o risco para a doença. Por isso, se você apresenta um ou mais fatores de risco para o câncer de ovário, consulte um médico especializado em oncologia para verificar se há necessidade de fazer exames de rastreamento. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em Londrina!

Terapia hormonal A terapia hormonal é cada vez mais utilizada para amenizar os sintomas desagradáveis da menopausa. No entanto, pesquisas revelaram que o uso de estrogênio por tempo prolongado pode aumentar o risco de câncer de ovário. Histórico familiar O risco de câncer de ovário é sempre maior para a mulher que tem parente de primeiro grau diagnosticada com a doença. Além disso, quem tem familiar que já teve outros tipos de câncer, como colorretal e mamário, tem mais possibilidade de desenvolver a doença. Dieta Há evidências de que mulheres que seguem uma dieta com pouca gordura e rica em frutas, legumes e verduras têm menos chances de ter câncer de ová-

DR. RAFAEL ONUKI SATO CRM/PR 22510 | RQE 18045 | Cirurgião Oncológico

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GASTRITE Gastrite é a inflamação da mucosa interna do estômago que provoca dor, azia e queimação na parte superior do abdome. Perda do apetite, náuseas e vômitos também são sintomas, além da sensação de má digestão (empachamento) e gases.

Ela pode ser aguda (que se manifesta de repente) ou crônica (que se desenvolve lentamente). Ambas podem acometer todo o estômago ou parte dele levando a inflamação que pode variar de leve a intensa, podendo ou não ser acompanhada de lesões mais profundas na mucosa gástrica que chamados de erosão (quando bem pequenas) ou úlceras (quando maiores), e que podem levar a sangramentos ou doenças mais graves. Porém, por sorte, a maioria dos pacientes não desenvolvem manifestações mais graves, apesar da intensidade dos sintomas. As principais causas de gastrite são: uso de anti-inflamatórios e AAS, infecção pelo Helicobacter Pylori, consumo exagerado de álcool, tabagismo, refluxo biliar, má alimentação, envelhecimento, entre outras.

Nervosismo, estresse ou ansiedade não causam gastrite, mas podem estimular a produção de ácido e tornar o indivíduo mais sensível à ação dele. Em outros casos pode haver sintomas semelhantes, mas não haver lesões na mucosa do estômago, então chamamos essa doença de dispepsia funcional. O diagnóstico é feito baseado na história clínica e nos sintomas do paciente na maioria dos casos. Quando necessário a endoscopia digestiva alta com biópsia é o exame de escolha para avaliar complicações e a infecção pelo H. Pylori. O tratamento inicialmente é feito com a correção dos fatores causais como tratamento do H. Pylori, suspensão das medicações ou álcool além do uso

de medicamentos que diminuem ou bloqueiam a produção de ácido pelo estômago. Recomendações para os portadores de gastrite • Realizar ao menos 3 refeições ao dia e evitar refeições volumosas; • Mastigar bem os alimentos; • Não fumar; • Não beber; • Evitar uso de medicação sem prescrição médica; • Dar preferência ao consumo de frutas, verduras e carnes magras e evitar consumo de alimentos industrializados; • Em caso dos sintomas persistirem por mais de 10 dias procurar um médico.

DRA. AMANDA CONCIANI CORSO CRM/PR 25653 - RQE 19202 Gastroenterologia

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Na minha formação, acredito nada ter tanta importância para a qualidade de vida quanto o INTESTINO! Poucas coisas são tão importantes para o bom funcionamento do seu sistema imunológico quanto seu intestino, 80% das células imunológicas estão nele concentradas. Nosso intestino tem uma barreira por onde acontece a absorção dos nutrientes. Entender como esta “barreira” funciona é, na minha forma de ver, a enorme diferença que o profissional da saúde fará na vida do paciente. Isto porque o intestino não pode ser impermeável, se assim fosse, nada seria absorvido, mas também não pode ser permeável ao extremo, o que permitiria a passagem de polissacarídeos, polipeptídios e bactérias gram negativas (próximo post falarei sobre elas). Sobre esta permeabilidade intestinal que quero falar... e, é justamente esta a grande causa de alergias, intolerâncias e tantos outros problemas alimentares que temos visto. Na fisiopatologia chamamos esta permeabilidade intestinal de leaky gut- esse “espaçamento” de barreira intestinal causa um desconforto terrível que é vivenciado por muitas pessoas: barriga estufada, gases, dor abdominal, queimação estomacal, diarreia, entre outros... E, sempre que qualquer coisa contribuir para o aumento da permeabilidade intestinal, o paciente terá: um estado crônico de inflamação sistêmica -liberação de citocinas inflamatórias, passagem para a corrente sanguínea

Exame de Bioimpedância, Inbody 120 Contamos no consultório com o aparelho de bioimpedância que é da marca líder no mercado. O analisador de composição corporal InBody120 utiliza a mais avançada tecnologia de bioimpedância tetrapolar de 8 eletrodos, capaz de aliar precisão, simplicidade e rapidez, fornecendo uma informação completa sobre a condição atual e uma orientação sobre a composição corporal ideal. Resultados fornecidos pelo exame

de proteínas PARCIALMENTE digeridas o organismo reconhece como “corpo estranh”o e inicia a produção, em grande quantidade, de anticorpos, podendo culminar até em doenças autoimunes.(a teoria sobre como a ingestão de glúten pode piorar um quadro de autoimunidade vem daí). Mas... de todo o exposto, qual o melhor caminho?? Primeiramente compreender o que está causando a lesão e excluir temporariamente da dieta, na maioria dos casos iniciamos pelos FODMAPS.

PRISCILA REIS SCALCO CRN 13017 Nutricionista

• Água corporal total; • Proteínas; • Minerais; • Massa de gordura corporal; • Massa muscular esquelética; • Massa livre de gordura; • IMC – Índice de Massa Corporal; • Massa magra de cada segmento corporal; • Estimativa de gordura segmentar; • Pontuação InBody; • Porcentual de gordura corporal; • Relação cintura-quadril; • Nível de gordura visceral; • Grau de obesidade; • Peso ideal baseado na composição corporal; • Controle de gordura; • Controle de músculo; • Taxa metabólica basal; • Histórico da composição corporal; • Impedância de cada segmento corporal; • Código QR para acesso à interpretação detalhada dos resultados.

CURRÍCULO • Formação em modulação intestinal; • Pós-graduanda pelo instituto Albert Einstein em Nutrição nas Doenças Crônicas não Transmissíveis; • Especialização em Nutrição no Transtorno de Espectro Autista, TDHA e TEA.

nutricionista_priscalco CLÍNICA TATIANNA PERAZOLO 43 99160-1616 Rua Rubens Carlos de Jesus, 300, Sl 15 – Londrina/PR

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CLÍNICA DRA. JAQUELINE MATTOS 43 3029-9984 Avenida Ayrton Senna da Silva, 550, Torre Montello, SL 702, Gleba Palhano - Londrina/PR


NUTRICIONISTA CRN 13017 • Formação em modulação intestinal; • Pós-graduanda pelo instituto Albert Einstein em Nutrição nas Doenças Crônicas não Transmissíveis; • Especialização em Nutrição no Transtorno de Espectro Autista, TDHA e TEA.

NUTRICIONISTA_PRISCALCO CLÍNICA TATIANNA PERAZOLO 43 99160-1616 Rua Rubens Carlos de Jesus, 300, Sl 15 – Londrina/PR

CLÍNICA DRA. JAQUELINE MATTOS 43 3029-9984 Avenida Ayrton Senna da Silva, 550, Torre Montello, SL 702, Gleba Palhano - Londrina/PR




Nova forma de calvície tem danos irreversíveis A Alopecia Fibrosante Frontal - AFF acomete principalmente mulheres e já é considerada por alguns como epidemia mundial. A queda de cabelo é um tema que assusta homens e mulheres de diversas idades. No entanto, um tipo em especial vem chamando a atenção dos médicos dermatologistas: a Alopecia Fibrosante Frontal- AFF, doença progressiva e com danos irreversíveis, que atinge principalmente mulheres no período da menopausa. A boa notícia é que se identificada em sua fase inicial a doença pode ser contida, por isso leia este artigo e entenda melhor o que é a AFF e como realizar o diagnóstico. Relativamente nova (primeiro caso descrito em 1994), a AFF inicialmente era extremamente rara, mas recentemente vem se tornando frequente nos consultórios de dermatologia e já é considerada por alguns estudiosos uma epidemia mundial. Ainda não se sabe qual é o fator desencadeante desse aumento no número de novos casos, mas acredita-se ser multifatorial. A AFF é considerada uma doença autoimune, em que o próprio organismo gera uma inflamação na raiz do fio de cabelo resultando em sua completa destruição, queda e formação de cicatriz onde antes havia o fio de cabelo. A doença é mais frequente em mulheres no período da menopausa, porém também já foi observada em

mulheres jovens e homens, esses, muitas vezes, erroneamente classificados com calvície genética.

Por se tratar de uma doença de características cicatriciais, os danos causados pela doença são irreversíveis, portanto, os cabelos que já sofreram a inflamação e cicatrizaram não voltam a nascer mais. Porém, os cabelos que estão sofrendo são capazes de ser tratados e voltar a se desenvolver normalmente. O diagnóstico da doença deve ser feito por um médico dermatologista especialista em doenças do cabelo, por meio de exame clínico e Tricoscopia digital. O ideal é iniciar o tratamento na fase inicial da doença, portanto o diagnóstico correto e tratamento precoce são a melhor forma de conter a evolução da doença e minimizar os danos estéticos causados no local afetado.

Quais os sintomas? • Perda dos fios das sobrancelhas na fase inicial; • Perda da linha anterior de implantação dos cabelos (como se a testa fosse ficando cada vez maior); • Perda dos fios das costeletas e de pelos em outras partes do corpo; • Bolinhas na face: aspecto de “casca de laranja” devido ao acometimento dos fios da face; • Manchas acinzentadas no rosto que lembram um Melasma; • Ardência e coceira no local da inflamação.

DRA. FLÁVIA VALONE GORINI JACOB CRM/PR 26671 - RQE 17257 Dermatologista CURRÍCULO • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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Zumbido tem Tratamento! Venha conhecer os benefícios que o Centro Integrado poderá fazer por você que tem Zumbido.

Estamos vivendo em meio a era tecnológica, por tanto o Centro Integrado está cada vez mais especializado no Combate ao zumbido, com recursos avançados para o alívio de seus sintomas. Trabalhamos com novos Recursos Tecnológicos como o Laser, Eletroestimulação e treinamento auditivo na eliminação ou alívio do seu Zumbido. A tecnologia pode ajudar a vencer o zumbido, o princípio fundamental é a estimulação auditiva: permitir que o cérebro escute e, consequentemente, mude o foco do zumbido para os sons externos. O zumbido, também denominado tinnitus ou tinido, é uma sensação de som percebido pelo indivíduo na ausência de uma fonte sonora

externa, e às vezes pode estar associado com tontura e surdez. Pode ser referido como um chiado, apito, barulho de chuveiro, cachoeira, cigarra, panela de pressão, campainha, pulsação de coração. As causas dos zumbidos são várias: causas otológicas, metabólicas, cardiovasculares, neurológicas, medicamentosas, psicológicas, odontológicas e musculares. Oferecemos a terapia acústica para pacientes sem perda auditiva, na qual utilizamos um gerador de som. Esse treino estimula o paciente a ignorar o som indesejado ou deixar de ouvi-lo. Pacientes que apresentam surdez, zumbido, tontura e desconforto a sons, utilizamos aparelhos auditivos para melhora da audição e alívio do

zumbido ao mesmo tempo, porque se você ouve melhor, você também pode ignorar o zumbido. Outro tratamento oferecido para o zumbido consiste em restabelecer o equilíbrio muscular por meio da terapia manual orofacial e cervical, liberação dos pontos de tensões, eletroestimulação na ATM para reprogramação da posição mandibular e relaxamento dos músculos, treino da respiração, mastigação e deglutição para um melhor funcionamento da tuba auditiva e ventilação do ouvido médio. O paciente, para iniciar o tratamento, será avaliado pela Fonoaudióloga e Otorrinolaringologista credenciado com o C.I.T, exames de laboratório, audiometria e outros exames auditivos.

KARINA JULLIENNE DE OLIVEIRA SOUZA Fonoaudióloga e Acupunturista - CRFa 3/5.683 CURRÍCULO • Especialização no Método de Terapia Orofacial e Corporal no Conceito Castilho Morales; • Diretora clínica e acadêmica do CIT - Centro de Treinamento e Desenvolvimento Profissional na área da saúde e educação. • Cursos presenciais e EAD; • Especialização em Medicina Tradicional Chinesa; • Consultoria na Área da Motricidade, Orofacial para Fonoaudiólogos; • Formação em Terapia Quântica e Floral.

www.centrointegradodeterapias.com.br contato@centrointegradodeterapias.com.br 43 3342-7798 | 43 99991-5309 Rua Chile, 551 - Vl Brasil - Londrina/PR

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Laserterapia X Zumbido Laserterapia é indicada para diversos tratamentos e é usado como recurso terapêutico de baixa potência em diversas áreas da saúde.

É Considerado eficaz e pode ser usado na clínica Fonoaudiológica em benefício aos pacientes com zumbido tanto sem ou com perda auditiva. Benefícios: No caso do Zumbido o Laser de baixa intensidade aplicado de forma sistêmica e pontual pode melhorar a função coclear e seus efeitos podem ser induzidos pelo aumento da proliferação celular, melhora no fluxo sanguíneo da orelha interna e/ou

ativação das mitocôndrias das células ciliadas (OKHOVAT et al., 2011; MOLLASADEGHI et al., 2013. Quando atua no nível celular o LASER causa modificações bioquímicas, bioelétricas, bioenergéticas, influenciando no aumento do metabolismo, proliferação e maturação celular, na diminuição de mediadores inflamatórios, estimulação neural, induzem a produção de endorfinas, serotonina e ocitocina.

Lembrando que este recurso não é utilizado de forma isolada e sim associado com outras técnicas terapêuticas aplicadas ao Zumbido, como estimulação sonora auditiva e outras.

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Contribuições Fonoaudiológicas para a criança com Síndrome de Down Segundo o Concelho de Fonoaudiologia “o fonoaudiólogo é um profissional da saúde, que atua pela promoção da saúde, prevenção, avaliação e diagnóstico, orientação, terapia (habilitação e reabilitação) e aperfeiçoamento dos aspectos fonoaudiológicos da função auditiva, periférica e central, da função vestibular, da linguagem oral e escrita, da voz, da fluência, da articulação da fala e dos sistemas miofuncionais, orofaciais, cervical e de deglutição. Exercendo também atividades de ensino e pesquisa.” O trabalho com crianças portadoras de Sindrome de Down é extremamente amplo, pois a fonoaudiologia se preocupa com as questões de comunicação envolvendo a audição, a fala e as questões de mastigação e deglutição. O trabalho da fonoaudiologia se inicia logo que criança nasce, pois a sucção e a deglutição frequentemente estão prejudicadas, além da coordenação destas funções com a respiração. Ainda no berçário o trabalho pode ser iniciado para adequação no processo de amamentação e ganho de peso do bebe reduzindo a permanência em ambiente hospitalar. Com o crescimento da criança a fonoaudiologia se preocupa em avaliar o desenvolvimento das estruturas orofaciais e atua na melhora das funções e tonicidade. Além disso, a intervenção fonoaudiológica ocorrerá para estimular o desenvolvimento cognitivo, a linguagem receptiva e expressiva respeitando as fases de desenvolvimento cognitivo de cada criança. O profissional fonoaudiólogo prepara a criança, família e escola, orientando sobre como incluir, respeitar, estimular e garantir qualidade de vida em sua totalidade para a criança com Síndrome de Down.

Com o crescimento da criança a fonoaudiologia se preocupa em avaliar o desenvolvimento das estruturas orofaciais e atua na melhora das funções e tonicidade.

O acompanhamento otorrinolaringológico e audiológico deve ser constante, garantindo assim a saúde auditiva evitando eventuais atrasos no desenvolvimento da linguagem decorrentes de prejuízo auditivo porque é muito comum na Síndrome de Down a presença de infecções de orelha média ocasionando perda auditiva condutiva. Segundo Dr Zan Mustacchi pediatra especialista em Síndrome de Down, falando sobre terapia fonoaudiológica, fica evidente a importância de um atendimento criterioso e individualizado onde a finalidade é garantir que o portador de Síndrome de Down apresente condições para expressar o que pensa e o que sente, sem que haja dificuldades de compreen-

são e que tenha condições de interagir e garantir seu espaço na sociedade. “A Síndrome de Down é um distúrbio genético causado quando uma divisão celular anormal resulta em material genético extra do cromossomo 21”. Causa de amor profundo e respeito de minha parte como profissional e pessoal. Agradeço cada “extra“ que vem ao meu consultório todos os dias. (Pollyanna Bernardino Aranda) Procurem sempre por profissionais habilitados, atendimentos especializados e principalmente por profissionais engajados pela causa da inclusão, que saibam orientar as famílias e escolas sobre esse tema e que ame profundamente essas crianças.

POLLYANNA BERNARDINO ARANDA Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica e Institucional - CRFa. 3-8767 CURRÍCULO • Responsável pela Polly Clínica Clínica de Fonoaudiologia e Psicopedagogia; • Método Padovan - Reorganização Neurofuncional - SP; • Especialista em Equoterapia - Centro de Equoterapia Rancho GG em Ibiuna - SP; • Atendimento Clínico, Supervisão, Aulas e Consultoria Escolar. • Aprofundamento no método Programa Plushand para Fonoaudiólogos; • Pós-Graduada em Applied Behavior Analysis (ABA) em Análise do Comportamento.

43 3323-3013 | 99115-2330 Unidade Londrina: Rua Brasil, 1014 - Sala 903 pobernardino@bol.com.br 43 3323-3013 | 99115-2330 Unidade Sertanópolis: Av. Dr. Vacir Gonçalves Pereira Executive Center - Sala 205

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Movimento livre dos bebês: desenvolvimento e aprendizagem Na Educação Infantil de 0 a 3 anos alguns princípios básicos devem ser respeitados. As instituições devem considerá-los sempre que forem planejar os espaços e os materiais. São eles: a motricidade livre, o vínculo afetivo, o brincar e a autonomia.

Vamos falar da motricidade livre, também chamado de Movimento Livre. O movimento livre propicia a autonomia e o brincar. Não se trata somente de deixar a criança brincar livremente e, sim, da atitude do adulto, dos espaços e dos materiais oferecidos para as crianças. Nessa perspectiva, acredita-se que não se ensina motricidade, o desenvolvimento motor se dá a partir do processo de maturação e das experiências que o bebê realiza para formar sistemas de equilíbrio. Quando a criança conquista uma posição com o corpo (sentar, ficar em pé) ou um movimento (rolar, engatinhar, andar, subir, descer) por si mesma, através de ações exploratórias, ela desenvolve o sentimento de competência. Assim é muito importante deixar a criança em um espaço seguro para que ela se movimente livremente. De acordo com Emmi Pikler, o desenvolvimento motor se produz de modo espontâneo, mediante a atividade autônoma, em função da maturidade orgânica e nervosa. Sendo assim, as crianças com

boa saúde física e psíquica passam por todas as etapas da motricidade por sua própria conta e em determinada ordem, sem que os adultos precisem ensiná-las a sentar, engatinhar ou mesmo andar. Não é bom adiantar nenhuma fase, nem colocar a criança em uma posição que não tenha sido conquistada por ela mesma. Ao educador cabe a organização do espaço para que seja ao mesmo tempo seguro e instigante; a escolha dos materiais adequados a cada faixa etária; o acompanhamento o tempo todo, sem no entanto interromper a pesquisa das crianças para propor outras formas de exploração dos objetos.

O bebê que aprende por ele mesmo a se movimentar e a buscar realizar suas metas é capaz de passar horas brincando e explorando sozinho. E, principalmente, se divertindo a cada nova descoberta e conquista. Objetos pouco estruturados, como blocos de madeira, tecidos, elementos naturais, latas, etc, podem se transformar em muitas coisas. Ou seja, quando permitimos que os bebês criem e se desenvolvam “naturalmente” em um ambiente rico de possibilidades, com adultos que ele confia e se sente seguro, estamos ajudando a formar pessoas mais confiantes e que se sentem competentes no mundo.

LUCIANA MOURA ZANGARO Pedagoga, Socióloga, Educadora há 24 anos, idealizadora e proprietária da Galileo Kids Unidade Baby (1 a 3 anos): Rua Denis Papin, 450 43 3037-3054 Unidade Fênix (3 a 5 anos): Rua Denis Papin, 525 43 3328-5953

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ENDOMETRIOSE

Profunda ou Severa A endometriose profunda causa muito sofrimento às mulheres, tanto físico quanto psicológico. Isso porque interfere em vários aspectos de sua vida: atrapalha seu desejo de ser mãe, sua vida afetiva, sexual, social e também profissional. A endometriose é uma doença em que as células endometriais estão fora do útero, ou seja, em um local ectópico. Endometriose profunda é a forma mais severa da patologia endometriótica, caracterizada por implantes de endométrio que penetram mais de 5mm na profundidade abaixo da superfície do peritônio. Essa invasão é muito variada e provoca maiores deformidades anatômicas. A endometriose profunda pode ser do reto sigmoide (órgãos genitais), retro cervical, septo reto vaginal (espaço entre a vagina e o útero), útero sacro (quando envolve os ligamentos do útero sacro, que fazem a sustentação do útero) e intestinal (envolve o intestino). A doença pode ser originada da metaplasia, que é a mudança de um tecido embrionário em um outro tipo de tecido. No exame físico, durante o toque vaginal e retal, o médico percebe nodulações na região posterior do útero ou espessamentos. Um outro indício é a dor durante o exame dessa região. As queixas mais comuns da endometriose profunda são: dor de forte intensidade, agravada durante a relação sexual; cólicas fortes e dores intestinais

intensas; infecções urinárias; cólicas menstruais de forte intensidade; barriga inchada continuamente; dor na barriga; dificuldades para evacuar; em alguns casos, sangramento através do reto durante o período menstrual. O diagnóstico dessa patologia é realizado através de vários exames, como por exemplo, os chamados “marcadores”, que devem ser dosados nos três primeiros dias da menstruação; ele não garante o diagnóstico nem a extensão da doença, mas pode ajudar a nortear a pesquisa. Os exames de imagens são as principais formas de diagnóstico. Entre eles, o ultrassom endovaginal com preparo de intestino com laxativo leve, que deve ser realizado por um profissional experiente e treinado nessa pesquisa. É um exame com ótima precisão e fácil de ser realizado; em mãos hábeis, pode ser considerado um dos melhores exames para diagnosticar a endometriose profunda. Porém, nos casos em que esse exame é insuficiente, recomenda-se a Ressonância Magnética Pélvica e a Ecocolonoscopia, Urografia Excretora, Urorressonância magnética e Cistoscopia. A colonoscopia também pode avaliar as lesões que infiltram a parede do intestino. O tratamento da endometriose profunda é feito com o uso de medicações específicas, associados ao tratamento cirúrgico (vídeo-laparoscopia). Citando Dr. Willian Kondo (Especialista em endo-

metriose, Médico de Curitiba e do IRCAD América Latina - considerado o maior centro de treinamento em cirurgia laparoscópica do continente e um dos três maiores do mundo): “A estratégia de tratamento depende da queixa principal da mulher: dor, infertilidade ou massa pélvica. É importante lembrar que o tratamento clínico da endometriose controla a sintomatologia da doença... não necessariamente a doença!”. Assim, em casos de endometriose profunda é necessário retirar as lesões onde as mesmas se encontram, seja na bexiga, retosigmoide, ureter, apêndice ou outro local. É muito importante que você discuta com seu médico e escolha uma equipe multidisciplinar – normalmente composta por ginecologista, gastroenterologista, proctologista, urologista, fisioterapeuta, psicólogo – para conduzir o seu caso, pois algumas formas da doença são de tratamento cirúrgico extremamente complexo.

DR. FRANCISCO CARLOS DE OLIVEIRA LOPES CRM/PR 14923 - RQE 8323 - TEGO 276/97 Ginecologia e Obstetrícia CURRÍCULO • Endoscopia Ginecológica

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Doença Renal Crônica A doença renal crônica caracteriza-se como a diminuição progressiva do funcionamento dos rins, levando à diminuição da eliminação das impurezas do organismo e, ao atingir determinados limites, exige uma intervenção como a diálise ou o transplante de rim.

O transplante renal é uma opção de tratamento para os pacientes que sofrem de doença renal crônica avançada. No transplante renal, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada. Através de uma cirurgia, esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas. Existem dois tipos de doadores: os doadores vivos (parentes ou não) e os doadores falecidos. No caso de doadores falecidos, os rins são retirados após se estabelecer o diagnóstico de morte encefálica e após a permissão dos familiares. O diagnóstico de morte encefálica possui critérios muito rigorosos definidos pelo Conselho Federal de Medicina. O sangue do doador será cruzado com o sangue dos receptores, e receberá o rim aquele paciente que for mais compatível, ou seja, que apresentar o menor risco de rejeição com o órgão que está disponível. Para receber um rim de doador falecido é necessário estar inscrito na Central de Transplantes do Estado,

onde será feito o transplante, onde existe uma lista única de receptores de rim. No caso de rim de doador vivo, tanto os parentes, quanto os não parentes podem ser doadores, desde que haja uma autorização judicial. As condições necessárias para ser um doador vivo é manifestar desejo espontâneo e voluntário de ser doador. A comercialização de órgãos no Brasil é crime e passível de pena. Caso haja o desejo, é necessário que o sangue do doador seja compatível com o sangue do receptor. Após o transplante de rim, o paciente ficará tomando remédios chamados de imunossupressores, que diminuem a chance de rejeição do órgão que ele recebeu, diminuindo a imunidade. Essas medicações devem ser utilizadas durante todo o tempo que forem transplantados. O abandono da medicação pode ter sérias consequências como a perda

do rim transplantado e outras complicações. O rim transplantado pode permanecer funcionando por vários anos (mais de 10 anos), mas, em alguns casos, o tempo de duração de funcionamento do órgão não é tão longo. O uso correto dos imunossupressores é importantíssimo para a manutenção do funcionamento do transplante. A rejeição ocorre quando o organismo passa a reconhecer o rim recebido como estranho. Para cada uma dessas situações existe um tratamento específico, e quanto mais cedo for iniciado, maiores as chances de manter o funcionamento do rim. Os pacientes que se submetem ao transplante renal têm uma maior sobrevida ao longo dos anos. Porém, a indicação da melhor estratégia de tratamento depende de vários fatores e deve ser individualizada para cada paciente.

DR. FRANCISCO GONÇALVES NEVES NETO CRM/PR 24581 - RQE 17465 Médico Nefrologista

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Trombose Venosa Profunda A temida trombose venosa profunda (TVP) é a formação de coágulo dentro das veias levando a obstrução total ou parcial deste vaso. Quando a trombose acontece em veias superficiais, recebe o nome de tromboflebite e quando ocorre em veias profundas, recebe o nome de TVP. Os principais fatores de risco para ocorrência de TVP são a idade avançada, câncer, procedimentos cirúrgicos, imobilização, uso de estrogênio: anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal para menopausa, gravidez e distúrbios da coagulação. O quadro clínico, quando presente (50% dos casos) é de dor, edema (inchaço), vermelhidão ou pele azulada (cianose), dilatação das veias superficiais, aumento da temperatura ou endureci-

mento do membro acometido. A TVP é mais comum nos membros inferiores (80 a 95%) e em menor frequência em membros superiores, vasos abdominais, entre outros. A complicação mais grave é a migração deste coágulo para os pulmões, conhecida como embolia pulmonar, no qual entre 5 a 15% dos indivíduos não tratados podem evoluir a óbito. O diagnóstico é feito com a combinação de anamnese e exame físico, Ecodo-

ppler, e em alguns casos, exames laboratoriais como D- Dímero, entre outros. O tratamento na maioria dos casos é feito através de anticoagulantes orais ou injetáveis, domiciliar ou internados (em casos severos), associados a meia de compressão elástica. A duração deste tratamento vai depender de vários fatores avaliado em consulta médica. Procure sempre seu angiologista ou cirurgião vascular para avaliação.

DRA. MÔNICA FILGUEIRAS ARENA Angiologia e Cirurgia Vascular Ecografia Vascular com DOOPLER - CRM/PR 20314 | RQE 12426 | RQE 2559

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Tecnologias no Diabetes O Diabetes é uma doença crônica que afeta cerca de 12,5 milhões de pessoas, o que equivale a 7% da população brasileira, segundo o Ministério da Saúde. Esses números sofrem rápidos aumentos associados ao avanço da obesidade.

Neste contexto, a tecnologia aplicada a saúde avança conjuntamente visando auxiliar no tratamento e seguimento dos pacientes. Em relação ao Diabetes, que é caracterizado pelo alto nível de glicemia (açúcar no sangue), torna-se de extrema importância que os pacientes estejam cientes de quais são os níveis desta glicemia no seu dia a dia. O método mais conhecido de verificação da glicose é o teste de glicemia capilar, aquele em que se fura a ponta do dedo e através de uma gota de sangue é possível saber quanto está o “diabetes”. No entanto, há meios mais modernos e menos dolorosos para a mesma finalidade. Existem dispositivos que fazem a leitura da glicemia através de senso-

res acoplados à pele, sem a necessidade de se furar diariamente. Essa leitura pode ser feita com um leitor ou com o próprio celular. Além disso, também existe uma tecnologia para verificação de glicose sanguínea, que envia informação deste sensor diretamente para o celular através de bluetooth, automaticamente, de tempos em tempos, conforme a configuração do aparelho. Ele pode te avisar, através de alarme, se a glicemia está elevada ou baixa demais. Sabendo-se que a hipoglicemia é um dos maiores medos dos diabéticos dependentes de insulina, este tipo de tecnologia pode auxiliar na tomada de decisões ao longo do dia, como por exemplo, antes de uma reunião, de um exercício, ou até mesmo durante o sono. Falando ainda sobre tomada de decisões, através de smartphones, é possível baixar uma diversidade

enorme de aplicativos que auxiliam na escolha alimentar, avisam quando comer, quando tomar água, lembrando de verificar sua glicemia ou mesmo fazer mais exercícios. E será que já temos uma tecnologia para não precisar de insulina? Ainda não. No entanto, o que temos são dispositivos conhecidos como Bomba de Insulina, com a qual o paciente envia o comando referente à quantidade de carboidrato que está ingerindo e qual sua glicemia no momento, para que a bomba dispense a insulina automaticamente. Sua indicação é feita com cautela, mas para alguns pacientes tem sido a melhor estratégia de tratamento. Desse modo, a tecnologia está presente no tratamento dos diabéticos, possibilitando melhor controle, melhor qualidade de vida e segurança para os paciente.

DRA. JULIA CIBELLE MORALES CRM/PR 29724 - RQE 19384 Endocrinologista CURRÍCULO • Medicina pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) - Cascavel/PR; • Residência em Clínica Médica pelo Hospital Hans Dieter Schmidt - Joinville/SC; • Residência em Endocrinologia e Metabologia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) - Londrina/PR.

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Março Lilás Mês da Prevenção do Câncer de Colo de Útero O câncer do colo de útero é o quarto mais frequente entre as mulheres. Representa 7,5% de todas as mortes por câncer feminino. A grande maioria dos casos ocorre nas regiões menos desenvolvidas como a África Oriental e Central e América Latina. Antes de tornar-se maligno, o que leva alguns anos, o tumor passa por uma fase de pré-malignidade, denominada NIC (Neoplasia Intraepitelial Cervical), que pode ser classificada em graus I, II e III de acordo com a gravidade do caso. Os dois tipos mais frequentes de tumor maligno de colo de útero estão associados à infecção pelo HPV. São eles: os carcinomas epidermoides (80% dos casos) e os adenocarcinomas (20% dos casos). O papiloma vírus humano (HPV) exerce um papel central no desenvolvimento do câncer, e a persistência da infecção é o principal fator de risco. Outros fatores de risco: • Múltiplos parceiros sexuais; • Primeira relação sexual precoce; • Tabagismo; • DST; • Imunossupressão; • Aumento da paridade; • Uso prolongado de anticoncepcionais orais; • Não realização de exame papanicolau; • Baixa escolaridade. Epidemiologia no Brasil: Este câncer é o terceiro mais frequente nas mulheres e a quarta causa de morte por câncer em mulheres no Brasil. Sem considerar os cânceres de pele não-melanoma, o câncer de colo de útero é o primeiro mais incidente na região Norte! Nas fases iniciais, o câncer de colo de útero é assintomático. Quando os sintomas aparecem, os mais importantes são:

• Sangramento vaginal especialmente depois das relações sexuais, no intervalo entre as menstruações ou após a menopausa; • Corrimento vaginal (leucorreia) de cor escura e com mau cheiro • Dor pélvica. Nos estágios mais avançados da doença, outros sinais podem aparecer. Entre eles, vale destacar: • Massa palpável no colo de útero; • Hemorragias; • Obstrução das vias urinárias e intestinos; • Dor lombar e abdominal; • Perda de apetite e de peso. O diagnóstico depende do resultado da biópsia (avaliação ginecológica e colposcopia). Nos casos em que há sinais de malignidade, é preciso definir o tamanho do tumor e se está situado somente no colo uterino ou se já invadiu outros órgãos e tecidos (metástases). Alguns exames de imagem (tomografia, ressonância magnética, raio-x de tórax) representam recursos importantes nesse sentido. ***Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de lesões precurso-

ras (que antecedem o aparecimento da doença) pode ser feita através do exame preventivo (Papanicolau). Quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura do câncer cervical são de 100%. A doença é silenciosa em seu início e sinais e sintomas como sangramento vaginal, corrimento e dor aparecem em fases mais avançadas da doença. O tratamento desse câncer pode ser realizado por cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. A cirurgia consiste na retirada do tumor e, ocasionalmente, na retirada do útero e da porção superior da vagina. De acordo com a paciente, seu modo de vida (o desejo de ter filhos ou não) e com o estágio do câncer, é escolhida uma técnica específica para a realização da operação. Quando o tumor se encontra mais avançado a cirurgia não é mais possível e o método a ser utilizado é a quimioterapia junto à radioterapia (um tratamento que é concomitante, definitivo e de caráter curativo). Já nos casos de metástase à distância (quando o tumor vai para outros órgãos), o tratamento de escolha acaba sendo a quimioterapia paliativa, ou seja, um tratamento capaz de controlar a doença, mas não é mais com o intuito curativo.

DR. RIVADÁVIO ANTUNES MENACHO DE OLIVEIRA CRM/PR 37975 | RQE 22209 | Oncologia Clínica CURRÍCULO • Graduado em Medicina pela Universidade de Marília (UNIMAR); • Residência Médica em Clínica Médica pela Universidade de Caxias do Sul (UCS); • Mestrado Profissional em Terapia Intensiva pelo IBRATI – Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva; • Residência Médica em Oncologia Clínica pelo Hospital Nossa Senhora Conceição – Porto Alegre; • Preceptor da Residência Médica em Oncologia Clínica do Hospital do Câncer de Londrina.

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Sobre o Linfonodo Sentinela no Melanoma Uma vez que o resultado da biópsia da lesão de pele tem o resultado de melanoma, o próximo passo é estabelecer se o melanoma se espalhou. A presença ou ausência de células de melanoma nos gânglios linfáticos (linfonodos) é um dos fatores prognósticos mais importantes que temos, uma vez que indica como o melanoma pode evoluir, bem como o tipo de tratamento necessário. O papel da Biópsia do Linfonodo Sentinela (BLS): A BLS é um procedimento especializado para determinar se as células de melanoma se espalharam para os linfonodos sentinelas (LS). Se o melanoma se espalhou, geralmente se espalhará para os gânglios linfáticos mais próximos da área do melanoma primário. Os LS são os primeiros desses gânglios linfáticos a receber drenagem do tumor primário e, portanto, os mais propensos a ter células de melanoma se algumas delas se espalharam. Quando uma BLS é indicada? • O melanoma é igual ou superior a 0,75mm; • Tumores ulcerados de qualquer espessura; • Invasão angiolinfática (ver células cancerosas nos canais linfáticos ou vasos sanguíneos); • Taxa mitótica (taxa em que as células se dividem).

• FOTO – Linfonodos Sentinelas em região inguinal direita corados de azul.

Quando uma BLS NÃO ESTÁ INDICADO? • Melanomas menores que 0,75mm sem fatores de risco; • Diagnóstico de melanoma nos gânglios linfáticos (estadio III); • Diagnóstico de doença em órgãos distantes (estadio IV).

amento linfático ter sido concluído. Geralmente é utilizado um segundo contraste (azul patente) que ajudará a identificar visualmente os LS. Esta abordagem de dois métodos é mais precisa do que usar qualquer um sozinho. O cirurgião removerá os LS e eles serão enviados a patologia para exame.

Como a BLS é feita? A BLS tem duas partes, um teste de radiologia chamado mapeamento linfático e um procedimento cirúrgico. O Mapeamento Linfático (Linfocintilografia) envolve a injeção de contraste radioativo na pele ao redor do local do melanoma original. Em seguida, um aparelho especial é usado para assistir o movimento do material radioativo de onde o melanoma foi biopsiado até o grupo de linfonodos. Estes são chamados de LS e, na maioria dos pacientes, existem entre 1 e 5 LS. A cirurgia é realizada após o mape-

Após a cirurgia: Os LS removidos pelo cirurgião serão examinados por um médico patologista para determinar se existe melanoma nos gânglios linfáticos. Se os LS não apresentam células do melanoma, então é improvável que o câncer tenha se espalhado para os outros gânglios linfáticos e não é necessária nenhuma cirurgia adicional no momento. Se for demonstrado que há melanoma nos LS, mas em nenhum outro lugar no corpo, os restantes gânglios linfáticos naquela área poderão ser removidos.

DR. FLÁVIO HENRIQUE PEREIRA CONTE CRM/PR 30122 - RQE 2441 - RQE 2442 Cirurgia Oncológica e Geral CURRÍCULO • Especialista em Tumores de Pele e Partes Moles; • Graduado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF); • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Municipal Salgado Filho (HMSF); • Residência Médica em Cirurgia Oncológica no Instituto Nacional de Câncer (INCA); • Especialização Médica em Cirurgia de Tecido Ósseo e Conectivo em Oncologia no Instituto Nacional de Câncer (INCA).

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Transtorno afetivo bipolar O transtorno afetivo bipolar (TAB) é um doença crônica e recorrente com prevalência ao longo da vida de cerca de 1%. É caracterizado por alternância de episódios depressivos e episódios de euforia (mania ou hipomania) e de períodos assintomáticos entre eles. Os sintomas podem variar de intensidade, duração e frequência e, geralmente, inicia-se no final da adolescência e início da idade adulta.

Nos episódios depressivos o humor apresenta-se polarizado com presença de tristeza e melancolia ou irritável com baixa tolerância às frustrações do dia a dia. O paciente manifesta pessimismo, angústia e desesperança, podendo apresentar-se apático e muitas vezes com perda de prazer e interesse em atividades antes prazerosas. O pensamento pode tornar-se mais lentificado com diminuição da atenção, concentração e memória. Pode haver também uma série de queixas somáticas, sendo as alterações de sono (insônia ou hipersônia) e apetite (diminuição ou aumento) as mais comuns.

Nos episódios de euforia (hipomania ou mania) o humor encontra-se exaltado e o paciente mostra-se excessivamente confiante e, algumas vezes, irritado. Há diminuição da necessidade do sono, porém, o paciente apresenta-se com excesso de energia e aumento das atividades dirigida a objetivos (seja socialmente, no trabalho ou escola, seja sexualmente). O pensamento se torna mais acelerado com profusão de ideias e há presença de uma loquacidade maior do que o habitual. O tratamento do TAB inclui uso de medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida. O objetivo de curto prazo é o controle dos episódios depressivos ou maníacos/hipomaníacos e as condições associadas. O objetivo de longo prazo do tratamento é a profilaxia das recorrências, isto é, impedir que o paciente apresente novos episódios depressivos ou maníacos/hipomaníacos, uma vez estando em remissão do último episódio de humor.

O paciente apresenta-se com pessimismo, angustia e desesperança. Pode-se apresentarse apático e muitas vezes com perda de prazer e interesse em atividades antes prazerosos.

DRA. MARIA CRISTINA FORTUCI DE SOUZA PANDOLFO CRM/PR 33103 | RQE 20749 | Psiquiatria CURRÍCULO • Médica pela Universidade do Oeste Paulista; • Especialização em Psiquiatria pela Universidade do Oeste Paulista; • Título de Especialista em Psiquiatria pela Associação Médica • Brasileira e pela Associação Brasileira de Psiquiatria.

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Estimativas de câncer para 2020: informações para prevenção e diagnóstico precoce Vivemos na era da internet, do acesso rápido a informação. A Informação de qualidade, com dados atualizados e confiáveis, é o maior mecanismo que temos em mãos na busca de melhorias e planejamento, principalmente na área da saúde. Baseado nisso, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), órgão do Ministério da Saúde, periodicamente publica dados acerca da incidência e prevalência do câncer no Brasil, visando tanto a busca de medidas coletivas em termos de saúde pública quanto o cuidado individual. Recentemente, o INCA publicou em suas mídias a estimativa de Câncer no Brasil de 2020 a 2022, é sobre esses números que iremos conversar neste artigo. O câncer atualmente é considerado um dos principais problemas de saúde pública do mundo. Temos observado que tanto a incidência quanto a mortalidade por câncer vêm aumentando, com o crescimento e envelhecimento da população, ocorrendo também uma mudança dos tipos de tumores malignos mais comuns, com aumento daqueles relacionados a melhores condições sócio-econômicas com hábitos interligados a urbanização como sedentarismo e piora da qualidade alimentar (ingesta cada vez maior de comidas processadas, ricas em açúcar refinado, entre outras). Para o Brasil, a estimativa para cada ano entre 2020 a 2022 aponta que ocorrerão 450 mil casos novos de câncer, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma, que representam mais de 170 mil casos novos. Após este, os mais comuns serão os cânceres de mama e próstata, cólon e reto, pulmão e estômago, conforme números ao lado:

Homens

Mulheres

Próstata- 29,2%

Mama- 29,7%

Cólon e reto- 9,1%

Cólon e reto- 9,2%

Pulmão- 7,9%

Colo do útero- 7,4%

Estômago- 5,9%

Pulmão- 5,6%

Cavidade oral- 5,0%

Tireoide- 5,4%

CÂNCER DE PRÓSTATA: ocupa a primeira posição em todas as regiões brasileiras, com estimativa de mais de 65.000 casos novos neste ano. O principal fator de risco é a idade, com aumento significativo após os 50 anos. Dentre outros fatores associados estão a história familiar, fatores genéticos hereditários, tabagismo, excesso de gordura corporal e exposições a aminas aromáticas, arsênio e produtos de petróleo. A dosagem de PSA sanguínea pode ser um método de rastreamento, embora o INCA não recomende como rotina. A recomendação do INCA é buscar atendimento médico caso surjam sintomas como dificuldade de urinar, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite ou sangue na urina. CÂNCER DE MAMA: tumor maligno mais comum entre as mulheres em todas as regiões brasileiras, com estimativa de mais de 66.000 casos novos em 2020. A idade acima de 50 anos também é o principal fator de risco. Os outros fatores comprovados são os genéticos (mutações dos genes BRCA1 e BRC2) e hereditários, além da menarca precoce e menopausa tardia, obesidade, sedentarismo e exposições frequentes a radiações ionizantes. Como prevenção e diagnóstico precoce, hábitos de vida saudáveis devem ser estimulados, além disso, o autoconhecimento é fundamental para que a própria mulher possa detectar qualquer alteração e buscar atendimento médico. A mamografia de rastreamento é indicada, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, a partir dos 40 anos de idade, ou antes dependendo da história familiar. CÂNCER DE COLON E RETO: a estimativa é de cerca de 20.000 casos novos em homens e 20.000 em mulheres. É um câncer com incidência maior nas regiões do Brasil com maior desenvolvimento sócio-econômico. Os principais fatores relacionados ao maior risco são: idade igual ou acima de 50 anos, obesidade, inatividade física, tabagismo prolongado, alto consumo de carne vermelha ou processada, consumo excessivo de

álcool e alimentação pobre em frutas e fibras, história familiar deste câncer ou antecedente de pólipos adenomatosos, condições genéticas como a polipose adenomatosa familiar e o câncer colonretal hereditário sem polipose, histórico de doença inflamatória intestinal crônica (colite ulcerativa ou doença de Crohn) e diabetes tipo 2 também podem aumentar o risco. Atente-se sempre para possíveis sintomas como sangramento nas fezes, tumoração abdominal, dor abdominal, perda de peso, anemia e mudanças de hábito intestinal. A Organização Mundial da Saúde recomenda como rastreamento a realização de pesquisa de sangue oculto nas fezes a partir dos 50 anos e, caso positiva, a realização de colonoscopia. CÂNCER DE PULMÃO: Para este ano o estimado são 17000 casos novos para homens e 12000 para mulheres. O tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. 85% dos casos diagnosticados estão associados ao consumo de derivados de tabaco. A exposição ocupacional a agentes químicos ou físicos (asbesto, sílica, urânio, cromo e radônio) também é um fator de risco conhecido. O diagnóstico precoce é difícil, visto que não há um rastreamento comprovado (tomografia em grandes fumantes a partir dos 55 anos deve ser discutida com seu médico) e os sintomas, que são tosse e rouquidão persistentes, sangramento pelas vias respiratórias, dor no peito, dificuldade de respirar, fraqueza e perda de peso sem causa aparente, normalmente aparecem em estágios mais avançados da doença. CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: 16000 casos novos são estimados para 2020. A causa mais frequente é a infecção por alguns subtipos do vírus do HPV. Entre os fatores de risco estão: início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros, tabagismo (a doença está diretamente relacionada à quantidade de cigarros fumados) e uso prolongado de pílulas anticoncepcionais. Sendo um dos assuntos que mais converso em meu site e redes sociais, a vacinação e uso de preservativo são os melhores métodos de prevenção e o rastreamento com colpocitologia oncótica de rotina (Papanicolau ou preventivo) o meio de detecção precoce. Tem alguma dúvida sobre o que escrevi ou sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de câncer? Me mande um e-mail ou converse comigo nas redes sociais!

DRA. KELLY FERNANDA PEREIRA E SILVA CRM/PR 23549 | RQE 16376 | RQE 2888 | Cirurgia Geral | Cirurgia Oncológica

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DOENÇA HEMORROIDÁRIA: Opções de tratamento atuais A doença hemorroidária acomete aproximadamente cinquenta por cento da população, sendo a proporção aproximada em cinquenta por cento homens e cinquenta por cento mulheres. O tratamento cirúrgico da doença sempre foi associado à dor e desconforto extremo, juntamente a um grande período de afastamento das atividades pelos pacientes. Há aproximadamente doze anos começaram a surgir métodos menos traumáticos e muito menos desconfortáveis para o tratamento da doença. Até então o tratamento consistia em retirada dos mamilos hemorroidários, desde a pele perianal passando pelo anoderma e terminando no reto inferior onde a doença tem o seu início, onde era realizado a ligadura vascular arterial. É muito comum a queixa de dor intensa no pós-operatório, bem como a demora da cicatrização completa que era em média de 20 a 30 dias, por isso havia necessidade da realização, por parte dos pacientes, de banhos de assento frequentes e aplicação de pomadas no local da ferida. Devido aos cuidados que os pacientes deveriam tomar com essas feridas era necessário um afastamento das atividades durante todo o período de cicatrização. Hoje, no entanto, o tratamento da doença se tornou muito mais confortável aos pacientes que sofrem de hemorroidas. Existem duas novas técnicas cirúrgicas, uma delas chamada PPH (procedimento para prolapso e hemorroidas) e outra mais recente chamada THD (desarterialização hemorroidária transa-

nal) surgida há 8 anos. Essas técnicas consistem basicamente em realizar a ligadura vascular hemorroidária internamente ao reto, aproximadamente 4 a 5 cm acima da borda anal, onde não existem terminações sensitivas de dor e não há a necessidade de retirada da pele perianal, não deixando lugar para feridas externas após o procedimento cirúrgico. O resultado final é a interrupção do fluxo vascular de alta pressão e posterior regressão completa das varizes retais que são as hemorroidas. Além de praticamente não deixar lugar para a dor, é possível a ligadura de todos os vasos que dão origem às hemorroidas, minimizando assim o retorno da doença que é um acontecimento comum com a cirurgia convencional. Essas novas técnicas permitem que os pacientes retornem às suas atividades muito mais cedo devido ao desconforto mínimo e a não necessidade de cuidados com as feridas anais devido ao fato destas últimas não estarem presentes. Nas novas técnicas todos os mamilos hemorroidários são tratados, mesmo aqueles que ainda não se desenvolveram a ponto de se tornarem sintomáticos aos pacientes. O tratamento causa um mínimo de desconforto e um retorno às atividades normais em um período de tempo muito curto em comparação ao procedimento convencional. A maioria dos pacientes retornam à rotina normal em cerca de uma semana sendo que alguns deles já estão de volta à rotina em dois a três dias, com um mínimo de desconforto.

DR. MARISON JOSÉ KOJI URATANI CRM/PR 20688 - RQE 12837 - RQE 13716 Cirurgia Geral - Coloproctologia

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90 dias para eliminar peso e perder Barriga Drª Priscila Teixeira, Nutricionista, formada há 10 anos, se tornou especialista no quesito Emagrecimento. Depois de várias especializações, e com base nos atendimentos clínicos desenvolveu o método de emagrecimento inteligente. Hoje atuando em seu consultório em Londrina atende clientes em todo Brasil e Exterior como: Inglaterra, França e outros países. Drª Priscila Teixeira tem se destacando por trabalhar com método de emagrecimento rápido e inteligente no qual promove o emagrecimento saudável. Bom, aposto que você está se perguntando e curioso para saber como funciona. “Não é milagre, é Nutrição Inteligente onde reúne cuidados especiais que unem mente, corpo e tecnologia”, Afirma a Drª Priscila. O tratamento é realizado por um período de 90 dias, no qual o paciente tem acompanhamento personalizado e diário através de um aplicativo. Também durante o tratamento é administrado a cada paciente fitoterápicos para auxilio da desinflamação/desintoxicação do hipotálamo e sistema hepático. Durante este período a Drª Priscila explica que o paciente irá aprender três pilares para o emagrecimento. O tratamento é um conjunto de técnicas que quando associadas resultam no emagrecimento saudável, sendo possível ser seguido de maneira simples e objetiva. Para trabalharmos a mente iremos atingir o hipotálamo, que é um órgão do sistema nervoso que controla a fome e a sede, entre outros estímulos.

Com a reprogramação do hipotálamo com certeza iremos alcançar e também manter o peso ideal. Claro que técnicas de desintoxicação hepática e modulação intestinal serão aplicadas conforme a avaliação e necessidade de cada paciente. O tratamento pode ser realizado por pessoas com sobrepeso, obesidade grau III, pacientes com diabetes, colesterol, e outras doenças que necessitam uma redução de peso. Pacientes pós-cirurgia bariátrica que queiram acelerar o processo de perda de peso, mamães no pós-parto (normal após 45 dias e cesariana após 60 dias). Pacientes com outras doenças como fibromialgia, hipertensão e entre outras também estão aptos. Mas Vale lembrar que todos os pacientes primeiramente devem passar por avaliação com a Drª antes de iniciar o tratamento. O método é um tratamento diferenciado, desenvolvido e pensando exatamente para sanar o sobrepeso, além de resgatar a autoestima, e aspectos relacionados à saúde, com a certeza da qualidade de vida e disposição, entre outros benefícios.

DRA. PRISCILA TEIXEIRA Nutricionista - CRN 8 7194

43 98414-5971 | 43 3324-0406 Rua Julio Estrela Moreira 294 - Londrina/PR Nutricionista Priscila Teixeira

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nutri_pri_teixeira

*Vencer o sobrepeso é possível, você não é obrigado(a) a ser magro(a), não existe lei para isso, não seja fit, não seja light, seja feliz, seja saudável, e se eliminar peso, é sua necessidade, então busque isso por você. Assim como milhares de pacientes conseguiram, você também irá conseguir. Lembre-se a dieta só acaba quando atingimos o objetivo, seja ele qual for. Grande abraço, nos vemos aqui no consultório.


A missão de Mônica é restaurar e

barra de energia como uma carga

aparecer de um “modo automático”,

despertar o bem estar-físico, mental

eletromagnética. Elas bloqueiam

libertando-o das limitações.

e emocional de cada pessoa.

seu cérebro, limitando seus pontos

Uma sessão de barras de access

de vista e paralisam sua capacidade

libera a carga eletromagnética dos

de avançar.

pensamentos e emoções.

Uma destas terapias contemporâneas extremamente poderosas é ACCESS CONSCIOUNESS, que é um conjunto

Fazendo uma analogia as barras

É fascinante observar que a grande

de ferramentas e processos desenvol-

são o disco rígido do computador

maioria dos casos de TDHA, ansiedade

vidos para facilitar mais consciência a

onde você acumulou durante toda

e depressão relatam uma significativa

todos, isto é mais possibilidades, mais

a sua vida e passou a funcionar a

mudança nos sintomas logo após a

escolhas e mais vida.

partir de pensamentos, sentimentos

primeira sessão.

A exemplo disto é a ferramenta de

e emoções.

Access Consciousness ainda con-

Barras de Acesso a qual é formada

E o que isto faz ao correr as barras

templa dezenas de ferramentas e

por 32 pontos na cabeça onde você

é simplesmente apagar os arquivos,

processos para auxiliar as pessoas na

armazena pensamentos, ideias e

ou seja dar um “Reset” no seu siste-

melhora da qualidade de vida e bem

emoções que ficam registradas nesta

ma, de maneira que não volte mais a

estar pessoal .


EspecialCapa

Dra. Alinne Vianna

Harmonização Orofacial Dra. Alinne Vianna apresenta a nova face da Odontologia em Londrina!

A busca pela beleza sempre existiu, afinal, todos querem se sentir mais jovens e com boa aparência!

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O cirurgião dentista foca em questões como a cor dos dentes, anatomia dental, contorno gengival e manipulação de tecidos moles. Tudo para que o paciente tenha um sorriso bonito e saudável. Mas existem as situações clínicas em que essas formas de tratamento não são capazes de trazer uma harmonia estética de sorriso ao paciente por si só. É nessa hora que surge a harmonização orofacial, unindo conhecimento técnico e ciência, estudos e tecnologia, a odontologia agora conta com novas formas de tratamento. E começa olhando para o paciente como um todo, até porque são diversos outros elementos que envolvem a face. No mundo globalizado atual, o conceito de beleza quebrou barreiras territoriais e culturais. O padrão de beleza mundial se traduz para as mulheres em uma pele mais saudável e uniforme, olhos e bocas marcantes; e para os homens em ângulos bem demarcados, mandíbula e mento (queixo) evidentes. Por isso mesmo, uma nova face da odontologia chega para atuar de forma ampla, observando diversas características do paciente,

não somente os dentes e a gengiva e avançando ainda mais. Com objetivo de envolver saúde e proporcionar beleza aos pacientes, a proposta da harmonização orofacial permite criar sorrisos muito além dos dentes. Uma das especialidades da odontologia, a harmonização orofacial atende uma série de fatores, inclusive a estética. Nessa especialidade, são abordadas diversas técnicas de análise facial, conhecimento de proporções e simetrias ideais intra e extra bucais, levando em conta os padrões estéticos atuais, e, com isso, reconhecendo que a beleza é atemporal. Na harmonização orofacial busca-se trazer a satisfação pessoal do paciente, disfarçando as discrepâncias e acentuando as qualidades, trazendo a harmonia desejada sempre de acordo com seu conceito íntimo de beleza. Tal conceito é o mais importante, tendo em vista que é próprio de cada indivíduo. Todo tratamento de harmonização orofacial tem por objetivo, ao seu final, o reconhecimento de um rosto esteticamente agradável, privilegiando a naturalidade dos traços.


Todo tratamento tem por objetivo, ao seu final o reconhecimento com facilidade um rosto esteticamente agradável, mas sem se saber o porquê dessa beleza.

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Você ronca? Infelizmente, no Brasil, o ronco ainda é considerado por muitos como motivo de piadas e chacotas, porém o ronco pode ser precursor de uma doença chamada Apneia Obstrutiva do Sono, que em casos graves pode levar à morte. O que é ronco?

O ronco acontece quando o ar passa com dificuldade pelas vias aéreas superiores. Esta dificuldade causa uma vibração na parte mole do céu da boca, ocasionando uma sonoridade desagradável!

O que é Apneia Obstrutiva do Sono?

É quando a passagem de ar pelas vias aéreas superiores é completamente bloqueada por no mínimo 10 segundos durante o sono.

Qual a origem dessa doença?

Essa doença tem origem multifatorial, ou seja, várias origens, como, por exemplo: desenvolvimento crânio facial deficiente, arcada atrésica, sobrepeso, sedentarismo, flacidez muscular, hipertrofia de amígdalas e/ou adenoides etc.

A quem essa doença atinge?

Pode atingir homens, mulheres e crianças. Nos homens, essa doença é 3 vezes mais frequente que em mulheres, até a entrada das mesmas na menopausa. Após a menopausa a frequência é a mesma para ambos os sexos. Cerca de 1 a 3% das crianças apresentam essa doença.

Tem cura?

Não, é uma doença crônica e progressiva, mas tem tratamento. O tratamento deve ser multidisciplinar envolvendo médico, dentista, nutricionista etc.

Como a pessoa sabe se tem Apneia?

O sinal mais comum é o ronco, que geralmente é notado pelo cônjuge, familiares ou amigos, mas alguns sintomas como sonolência diurna excessiva, olheiras, cansaço ao acordar, refluxo gastroesofágico, perda da memória curta, dificuldade de concentração são frequentemente encontrados nos apneicos.

Quais os riscos que a Apneia pode trazer?

Pessoas com apneia grave tem de 5 a 10 vezes mais chances de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, 5 vezes mais de desenvolver câncer, diabetes, refluxo, impotência sexual e obesidade.

Quais as formas de tratamento?

O aparelho intrabucal é uma excelente alternativa para tratamento de ronco isolado ou apneias leves e moderadas. Outra modalidade é o CPAP (máscara de oxigênio), que empurra ar para as vias aéreas, porém este tem baixa taxa de adesão por parte dos pacientes.

Como funciona o aparelho intrabucal?

Este aparelho coloca a mandíbula em uma posição mais anterior que o habitual, levando consigo a língua e outras estruturas, aumentando a luz das vias aéreas superiores e, consequentemente, o ar passa com mais facilidade.

DR. GUILHERME ALBERINI CHUEIRI CRO/PR 18112 Cirurgião-Dentista

drguilhermechueiri | guilhermechueiri consultorioalveschueiri@gmail.com 43 4141-3371 | 43 3037-3371 | 43 99801-2268 Rua Ulrico Zuinglio, 43/Esquina com a Avenida Ayrton Senna, Edifício Empresarial Pedriali, Sl 1004, Gleba Palhano - Londrina/PR

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VIDEOARTROSCOPIA DO OMBRO E COTOVELO Entenda quais as possibilidades atuais A técnica videoartroscópica é fundamental para o tratamento das principais lesões articulares em ortopedia. Consiste em uma cirurgia com equipamentos de vídeo, que auxiliam na visão articular através de uma microcâmera acoplada a um sistema de lentes que permite ao cirurgião ver a articulação com 20 vezes de aumento e melhor luminosidade em relação ao que se vê à olho nu. Assim, as patologias articulares são abordadas com uma visão privilegiada através do monitor cirúrgico. Além disso, é realizada por pequenas incisões, que são utilizadas para a introdução das pinças artroscópicas e da ótica, acarretando menor dano dos tecidos que antes eram abordados em cirurgias abertas. Por último, este equipamento permite o acesso a regiões mais profundas da articulação que antes não eram possíveis de serem abordadas, permitindo um maior número de doenças a serem tratadas.

realizar este movimento, também tem dor aos esforços e durante o período do sono. A sutura é realizada conforme a figura:

Liberação Capsular por Capsulite Adesiva do Ombro: Através da videoartroscopia o ombro pode ser beneficiado com soltura da cápsula por via articular, ganhando o movimento que não conseguiu ser restaurado através da fisioterapia. O paciente com capsulite adesiva do ombro tem limitação da mobilidade e dor severa ao movimentá-lo.

OMBRO Ruptura do Manguito Rotador do Ombro: Esta é, sem dúvida, a cirurgia de maior frequência na artroscopia do ombro. Consiste na sutura da lesão do manguito rotador com uso de âncoras de sutura. Quem possui rotura do manguito rotador tem uma dor intensa ao elevar o ombro, muitas vezes nem consegue

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Descompressão Subacromial na Síndrome do Impacto do Ombro (tendinite e bursite): Consiste na técnica de acromioplastia (plástica do acrômio), estrutura que

pode causar impacto por estar acima da bursa e tendões do ombro, indicada a cirurgia na falha do tratamento conservador. Quem tem a dor da síndrome do impacto do ombro sente uma dor irradiada do ombro até o cotovelo aos movimentos e mesmo ao repouso, podendo ou não ter dor noturna.

Instabilidade do Ombro (luxação do ombro): Indicada quando a articulação do ombro desloca, causando dor intensa e deformidade. Algumas pessoas conseguem recolocar o ombro no lugar, e outras somente indo à um hospital. Em grande parte das vezes o tratamento é cirúrgico, principalmente nos casos onde a luxação acontece de repetição.


A recuperação da cada uma das situações citadas é particular, necessitando de uma avaliação de cada caso, mas pode variar de 15 dias a 6 meses ou mais de tratamento e acompanhamento.

Lesão SLAP (doença do arremessador): Lesão labral causada por esportistas que praticam o movimento de arremesso (jogadores de tênis, beisebol, voleibol, handebol e praticantes de musculação). Os casos cirúrgicos são os que sentem dor ao arremesso.

COTOVELO Artrofibrose do cotovelo: Cirurgia videoartroscópica para liberação das aderências e fibroses pós lesão do cotovelo (trauma, entorse, fratura, luxação), que causam uma diminuição da mobilidade do cotovelo. Indicada nos casos onde não há evolução com o tratamento fisioterápico. Epicondilite Lateral do Cotovelo: Indicado o tratamento cirúrgico na falha do tratamento conservador, normalmente após 18 meses de tratamento sem melhora. Consiste na ressecção da área tendínea degenerada.

Fraturas: Indicado para fraturas de pequeno porte e com pequeno desvio. Esta técnica é útil para se realizar a cirurgia com menor agressão cirúrgica.

Estas são, portanto, as principais indicações de cirurgia por videoartroscopia do ombro e cotovelo, existem também outras, mas que são mais raras, como a ressecção distal da clavícula para artrose acrômio-clavicular, drenagem de atrite séptica, remoção de corpos livres articulares e ou corpos estranhos. Além de termos todas estas possibilidades de tratamento, onde algumas destas doenças não eram tratadas antes do advento da videoartroscopia, destaco novamente algumas vantagens como a menor agressão aos tecidos, menor taxa de infecção, menor tempo de recuperação, melhor visibilidade das lesões, aumento nas possibilidades de tratamento por esta via. A recuperação da cada uma das situações citadas é particular, necessitando de uma avaliação de cada caso, mas pode variar de 15 dias a 6 meses ou mais de tratamento e acompanhamento.

Além de termos todas estas possibilidades de tratamento, onde algumas destas doenças não eram tratadas antes do advento da videoartroscopia

DR. FERNANDO TAKAO CINAGAVA ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA | CRM/PR 19896 | TEOT 10262 | RQE 14293

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Distraído pelo Barulho!!! Você escuta mas não entende??? Conheça mais sobre o Distúrbio do Processamento Auditivo (Central) A maneira como escutamos pode interferir de forma decisiva no sucesso profissional, escolar e na qualidade do nosso relacionamento pessoal. As pessoas que têm dificuldade para entender o que escutam apresentam baixa produtividade no trabalho, na escola e dificuldade para se relacionar. O som percorre um longo caminho, desde o momento que entra na orelha até chegar ao cérebro. Quando há alguma falha nesse trajeto, a mensagem auditiva chega confusa. “Escuto, mas não entendo”, a essa disfunção chamamos de Distúrbio do Processamento Auditivo (Central). Detectando o problema Uma equipe multiprofissional (fonoaudiólogo, otorrinolaringologista, neurologista, pediatra, geriatra, psiquiatra, psicólogo, psicopedagogo, entre outros) deve ser empregada já que estes sinais não são exclusivos do DPA(C) e, portanto, é necessário verificar outros transtornos que podem estar associados. O exame comportamental do processamento auditivo (central) é realizado por um fonoaudiólogo que atua na área da audição dentro de uma cabine acústica com fones de ouvido onde é possível analisar e diagnosticar como o cérebro está interpretando os sons que escutamos; medir a capacidade de conversação em ambientes ruidosos e fornecer informações sobre o local da disfunção no sistema auditivo central.

Informações são ouvidas normalmente

Há uma deficiência neurológica que prejudica a compreensão das informações

Os exames eletrofisiológicos da audição fornecem informações importantes sobre o funcionamento das vias auditivas centrais. Tratamento O processo de reabilitação/habilitação deve ter ênfase na estimulação auditiva e de linguagem e deve levar em conta mudanças no ambiente acústico, o desenvolvimento de habilidades auditivas e de linguagem, bem como o processo de comunicação no meio ambiente. Outras intervenções podem ser necessárias tais como: psicopedagógica, psicológica e/ou neuropsicológica, entre outras.

Características • Dificuldade de ouvir com ruído, uma conversa no meio da rua exige muito esforço; • Não consegue localizar de onde vem o som; • Problemas em seguir instruções; • Dificuldade de entender ritmo, ênfase e entonação; • Grande esforço para se manter concentrado; • Problema de leitura, escrita e linguagem (dificuldade de contar uma história, por exemplo).

MARCIA BONGIOVANNI CRFª. 7399-PR | Fonoaudióloga CURRÍCULO • Fonoaudióloga, Coordenadora Científica, Sócia Diretora da Audioclínica – Instituto da Audição e do Equilíbrio em Londrina - PR; • Especialista em Processamento Auditivo Central; • Especialização em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de São Paulo–Escola Paulista de Medicina; • Fellowship no Departamento de Speech Pathology & Audiology da University of Iowa Hospitals and Clinics; • Acompanhamento no ambulatório de Equilibriometria da Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina sob a supervisão da Fga. Dra. Cristina Freitas Ganança; • Frequenta desde 2011 o grupo de estudos da Academia da Mente – Curso em Educação Continuada sob orientação e mediação da fonoaudióloga Dra. Ana Alvarez – São Paulo; • MBA em Gestão Empresarial pela FGV; • Preceptora do Curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica - PUC.

43 3344-1818 Rua Senador Souza Naves, 1436 | www.audioclinicalondrina.com.br

AUDIOCLÍNICA Instituto da Audição e do Equilíbrio Desde 2002

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Tipos de implantes auditivos Quando os aparelhos auditivos não funcionam mais o suficiente ou são muito inconvenientes, pode ser hora de considerar os implantes auditivos. Existem quatro tipos principais de implantes auditivos: implantes cocleares, implante de condução óssea, implantes de orelha média e implantes auditivos de tronco cerebral. Para entender como cada tipo funciona e como eles diferem, é importante entender como o ouvido funciona. Quando ouvimos, o som toma dois caminhos diferentes. Na condução aérea, o som entra através do canal auditivo, vibra o tímpano e os ossículos. Em seguida, o som viaja através do ouvido interno, vibrando o líquido e os cílios da cóclea e, em seguida, atinge o cérebro através do nervo auditivo. Na condução óssea, o som vibra o crânio e estimula a cóclea diretamente, sem passar pelo tímpano e pelos ossículos. (Figura 1) IMPLANTE COCLEAR Os implantes cocleares são uma solução para pessoas cuja surdez se origina no ouvido interno, principalmente na cóclea. Essa alternativa geralmente é escolhida para pessoas que têm perda auditiva importante nos dois ouvidos e não se beneficiam de aparelhos auditivos. Como funciona? Durante uma cirurgia, um conjunto de eletrodos é implantado diretamente no ouvido interno, na cóclea. Outra parte do dispositivo, o receptor/estimulador, é colocado sob a pele atrás da orelha. Por fim, o processador está enganchado na parte externa da orelha. O processador captura o som e o transmite para a antena, que por sua vez envia sinais para o receptor/estimulador. A partir daí, o som é transformado em impulsos elétricos e retransmitido para os eletrodos. Isso estimula a cóclea eletronicamente. (Figura 2) Para pessoas cuja perda auditiva é o resultado de dano ao nervo auditivo, um implante auditivo de tronco cerebral é mais útil. No entanto, este tipo de implante não é muito comum. IMPLANTES DE CONDUÇÃO ÓSSEA Os implantes ancorados nos ossos, são projetados principalmente para pessoas

cuja surdez é causada por um problema no ouvido externo e/ou médio. Essas pessoas geralmente não podem usar aparelhos auditivos porque apresentam malformação do ouvido externo ou são suscetíveis a infecções repetidas. Eles podem também ser oferecidos para pessoas que são totalmente surdas em apenas um ouvido, mas outras opções devem ser consideradas primeiro para esse tipo de perda auditiva. Temos no mercado dois tipos principais: Baha e Ponto onde é implantando um pino de titânio no osso, e o Bonebridge onde é implantado uma unidade ativa abaixo da pele.

Condução óssea

Condução aérea

(Figura 1)

Como funciona? No Baha e Ponto, um parafuso de titânio é colocado cirurgicamente no crânio atrás da orelha. Após um período de cicatrização para permitir a osseointegração (processo em que o parafuso se funde com o osso), um processador é colocado sobre o parafuso. Ele captura o som e o transmite para a cóclea, vibrando os ossos do crânio. (Figura 3) O sistema Bonebridge é composto de duas partes. O processador de áudio usado externamente capta os sons ao seu redor e os envia ao implante interno, situado imediatamente sob a pele atrás da orelha. Este implante interno funciona ativamente, vibrando o osso, estimulando diretamente a cóclea. (Figura 4)

(Figura 2)

IMPLANTE DE ORELHA MÉDIA Os implantes de orelha média são projetados para pessoas com perda auditiva neurossensorial (causada por problemas no ouvido interno) ou mista (causada por problemas no ouvido médio e interno) que não podem usar aparelhos auditivos externos.

(Figura 3)

Como funciona? Um transdutor é colocado cirurgicamente nos ossículos ou na janela redonda do ouvido médio. A audição residual é, portanto, preservada. Durante a mesma cirurgia, uma antena é colocada sob a pele atrás da orelha, como em um implante coclear. O som é capturado pelo processador, transmitido à antena e enviado ao transdutor. O transdutor reproduz as vibrações, permitindo que as informações sejam enviadas para a cóclea. Para receber um implante auditivo, você precisará atender a certos critérios audiológicos, médicos e psicológicos. (Figura 5)

(Figura 4)

(Figura 5)

DR. LUCIO EIDY TAKEMOTO CRM/PR 16790 | RQE 11167 | Otorrinolaringologista

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Você dorme bem? Problemas com o sono atingem quase metade da população brasileira, seja pela dificuldade em dormir à noite ou excesso de sonolência durante o dia. Para estas questões existe o médico especialista em sono.

quisitados por compromissos); • parassonias (experiências desagradáveis durante o sono ou na transição para o mesmo, como sonambulismo, transtorno de pesadelos, paralisia do sono – imobilidade e sensação de “sufocamento”, etc); • síndrome das pernas inquietas e outros transtornos do movimento relacionados ao sono; Existe tratamento? Todas estas doenças têm tratamentos específicos, cujo objetivo final é a reO que é Medicina do Sono? A Medicina do Sono com sua área de atuação em nosso sistema de saúde desde 2011. Contempla temas pertinentes às especialidades de otorrinolaringologia, neurologia, psiquiatria e pneumologia, as quais são pré-requisito para o médico do sono, juntamente com a clínica médica e a pediatria. Há poucas faculdades de medicina no Brasil com residência médica em Medicina do sono, a maioria delas encontra-se no estado de São Paulo. O que faz um médico do sono? O médico especialista em sono investiga as possíveis causas de alterações relativas ao sono, normalmente caracterizadas por problemas em dormir à

noite e/ou dificuldades em permanecer acordado e alerta ao longo do dia. Queixas comuns também são cansaço, indisposição, queda do rendimento, falta de memória, alterações do humor e da libido, além de prejuízos na saúde como um todo. Quais são as doenças do sono? As principais são: • apneia do sono e outros distúrbios respiratórios (ronco é um sinal de alerta); • insônia; • hipersonolência (sonolência excessiva durante o dia); • transtornos do ritmo circadiano (problemas em ajustar horários de preferência para dormir com os re-

cuperação de uma boa noite de sono e a diminuição ou desaparecimento das queixas relacionadas às mesmas. Orientações, medicações e/ou outras intervenções podem ser necessárias para resolver estes problemas. É importante destacar que pode existir mais de uma doença como origem dos transtornos, por isto é importante a atuação de um médico especialista nesta área para uma avaliação assertiva.

DR. ANDRÉ TOSHIO MATSUDA CRM/PR 30736 | RQE 21008 | RQE 22065 | Otorrinolaringologista - Médico do sono CURRÍCULO • Graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL); • Residência médica em Otorrinolaringologia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL); • Residência médica em Medicina do Sono pela Universidade de São Paulo (USP-SP).

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Espondilolistese Muito pouco conhecida pela população em geral, a espondilolistese representa uma deformidade na coluna vertebral que afeta, majoritariamente, adolescentes e idosos.

DR. GABRIEL GOMES FREITAS DE CASTRO CRM/PR 24908 - RQE 18630 - TEOT 12785 Ortopedia e Traumatologia - Cirurgia da Coluna Vertebral

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Para entender do que se trata, é melhor traduzir a palavra no seu significado em grego: escorregamento vertebral. As vértebras da coluna se posicionam uma sobre a outra de forma harmônica e uniforme, mantendo o alinhamento natural do tronco. Espondilolistese é o evento de uma vértebra que se desloca sobre sua vizinha debaixo. Existem várias causas para isso ocorrer, vamos repassar aqui. A espondilolistese pode surgir, por exemplo, na adolescência, resultado de traumas repetitivos na coluna durante a fase de desenvolvimento. Esses traumas repetitivos não são exatamente contusões ou quedas, podem ser resultados de movimentos e cargas recorrentes durante atividades de ginástica ou outros esportes. Não existem fatores de risco conhecidos que determinam quais pessoas terão a espondilolistese, trata-se de um evento aleatório. Outra população que apresenta esse problema são os idosos. A

espondilolistese pode surgir por degeneração das articulações que sustentam uma vértebra sobre a outra. Isto também ocorre de forma aleatória na população. Raramente, a espondilolistese pode surgir após um acidente de alta energia, como acidentes de trânsito ou quedas de altura. A espondilolistese afeta, mais comumente, as vértebras mais baixas da lombar (L4 e L5) ou a segunda vértebra cervical (C2). Os sintomas são muito variáveis. Alguns pacientes apresentam dor leve na região lombar, que melhora com repouso e analgésicos. Outros podem ter dor forte e diária, que precisa de tratamento médico especializado. Algumas pessoas podem ter sintomas à distância, nos membros inferiores, como por exemplo, dor ciática, dormências e perda de força nos pés. Existem tratamentos direcionados para reeducação postural, condicionamento físico e fisioterapia que são suficientes para a maioria das pessoas com dores nas costas. Os pacientes com dores fortes e incapacitantes podem ser tratados de forma invasiva, com infiltrações e cirurgia. Os pacientes com alterações neurológicas nos membros, os que sofreram acidentes, e aqueles que mantêm a posição do tronco alterada por causa da espondilolistese, também são candidatos à cirurgia.


Por que se preparar para uma gravidez? Os hábitos alimentares da mãe como o do pai antes da concepção influenciam diretamente na saúde do bebê que será gerado. Por este motivo tais hábitos devem ser mudados ou corrigidos, pelo menos 3 meses antes da concepção, sendo o ideal 1 ano antes!

Com isso podemos prevenir doenças e problemas como: • Abortos espontâneos; • Má formação do tubo neural; • Autismo; • Síndrome de Down; • TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade); • Alergias alimentares no bebê; • Diabetes gestacional; • Pré-eclâmpsia durante a gestação; • Alterações na tireoide.

Boa saúde e nutrição antes da concepção são centrais para a capacidade de uma mãe para atender as demandas de nutrientes na gravidez e amamentação, e são vitais para o desenvolvimento saudável de seu embrião, feto e criança. Uma ingestão nutricional equilibrada é a melhor maneira de receber os nutrientes necessários, mas

ALINE TIBURCIO CRN 3542 Nutricionista CURRÍCULO • Mestre em Ciência dos Alimentos; • Especialista em Nutrição Clínica Funcional; • Atuação em Nutrição Estética e Saúde da Mulher.

43 99151-6355 @nutri.alinetib Rua José Oiticica, 146 - Londrina-PR

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suplementos vitamínicos também podem ser benéficos. Lembrando que, suplementos não substituem uma dieta saudável, mas garantem que uma mulher esteja recebendo nutrientes suficientes diariamente. Pense nisso ao se preparar para uma gestação, melhores seus hábitos e aumente as chances de ter uma gestação e bebê saudáveis.



Tome consciência de suas emoções e domine- as! Nosso corpo narra nossa linguagem emocional diariamente. Nossas emoções existem para que possamos vivenciar cada situação do dia a dia e aprender com elas. Assim nasce nosso senso crítico e conceitos sobre os fatos.

As emoções são estados vibratórios (alegria, medo, raiva, tristeza). A persistência decidida por nós, inconscientemente, em cada emoção é o que definirá os efeitos corporais sentidos, bem ou mal, ou seja, a estagnação das ações saudáveis do nosso corpo. A partir do momento em que entendemos que não somos nossas emoções, podemos aceitá-las diante de cada fato, curá-las e deixá-las ir. Na maioria das vezes, realizamos esse exercício simultâneo e espontaneamente. Quando não, a sugestão é a orientação terapêutica. As emoções são transitórias. Em cada cenário de nossas vidas elas aparecerão e irão embora (é o que deve ser). Sendo assim, aceitá-las como primeiro passo, permite que as tornem saudáveis, não necessitando apegar–se a este estado vibratório. O próximo passo é transformá-las em experiências positivas e aprendizado. Vale lembrar que cada emoção corresponde a uma parte do corpo em um órgão. Segundo a Medicina Tradicional Chinesa, a raiva, por exemplo, responsabiliza o fígado e a vesícula biliar, assim como a tristeza comprometerá o pulmão e o intestino grosso, já o medo afeta os rins e a bexiga. A alegria domina

o coração e o intestino delgado. Nesse sentido digo e repito aos meus pacientes: Tomem Água!!! Ao hidratar seu corpo de forma correta e harmônica, sua filtragem corporal será melhor e seus rins agradecerão, com isso, o medo estará sob controle no modo preventivo e não de paralização e/ou letargia frente aos fatos diários. A tomada de consciência como essa, nos leva a ser mais zelosos com nosso corpo e mente, e as emoções são refletidas imediatamente em nosso corpo físico. Cabe a cada um observar até CAMILLA CARACO Terapeuta PNL CURRÍCULO • Terapeuta em PNL • Reprogramadora Mental (PNL) • Acupunturista • Aromaterapeuta

43 3345 0384 Clínica Revere: Av. Higienópolis 70, Sala 11 - Londrina

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que ponto está conseguindo realizar tais exercícios (aceitar, curar e deixar ir). A partir do momento em que estas emoções fogem do controle, o corpo sinalizará automaticamente e na mesma intensidade da emoção. Nestes casos, a busca de profissionais especializados na área terá grande importância para a reestruturação mental/emocional. A consciência das emoções em nosso corpo nos mostra que estamos prontos para as transformações e maturidade dos fatos da vida. Tome consciência de suas emoções!


Atualmente recuperar um sorriso perdido é mais simples do que muitas pessoas imaginam. A prótese protocolo sobre implante é a melhor opção para quem perdeu todos os seus dentes e deseja ter uma prótese fixa na sua arcada dentária, garantindo um belo sorriso todos os dias e, claro, uma autoestima muito mais elevada. Quem utiliza prótese removível, como a famosa “dentadura”, compreende o quão complicada pode ser a realização de pequenas ações, como falar ou sorrir. As complicações e restrições são inúmeras, ultrapassando as físicas (como a mastigação) e atingindo o convívio social. Por ser uma prótese totalmente fixa, a protocolo possibilita uma mastigação totalmente satisfatoria, ocupando apenas o espaço onde originalmente ficava a arcada dentária que foi perdida. Assim ela permite que os pacientes se sintam como quando possuíam

os seus dentes naturais. A prótese protocolo sobre implantes é uma das inúmeras soluções em implantes dentários que existem atualmente. Porém a prótese protocolo ganha destaque por proporcionar a seus usuários uma função mastigatória perfeita, tornando-se tão natural quanto uma arcada dentária original. Para que assuma tal naturalidade, em seus usuários, a prótese protocolo é parafusada e fixa, de modo camuflado, sobre um determinado número de implantes (mínimo de quatro na arcada inferior e seis na arcada superior).

A prótese protocolo sobre implante conta como uma estrutura interna em titânio ou zircônia e é coberta por dentes de cerâmica. Além disso, a prótese ainda pode possuir detalhes em cerâmica rosa claro ou escuro, que simulam a gengiva ao redor dos dentes. Tudo para se assemelhar a uma arcada dentária natural. Por isso, sem dúvida, a prótese protocolo sobre implante é uma das melhores opções para o paciente em questões funcionando, bem como pela qualidade de materiais utilizados.


Doença Celíaca – alergia ao glúten A doença celíaca é uma doença autoimune deflagrada pela ingestão do glúten, substância presente no trigo, na cevada (malte) e no centeio. Além da maior incidência na população mundial nos últimos anos, há uma crescente facilidade no diagnóstico dessa doença, graças a melhores e mais acessíveis testes sorológicos e exames de endoscopia. O diagnóstico é feito principalmente na infância, mas a doença pode se manifestar em qualquer idade. As manifestações clínicas da doença celíaca são muito amplas, ocorrendo desde as manifestações digestivas clássicas (dor abdominal, náuseas, diarreia crônica, constipação) até diversas manifestações em órgãos e sistemas fora do aparelho digestivo, ou seja, trata-se de uma doença autoimune sistêmica. Em crianças chama a atenção o atraso do crescimento e desenvolvimento, bem como a desnutrição. Na adolescência devemos nos atentar a baixa estatura, atraso na puberdade, e nos adultos sintomas crônicos como perda de peso, cansaço, anemia, infertilidade, distúrbios menstruais, aftas recorrentes, má digestão, dores nas juntas e alterações de pele (a chamada dermatite herpetiforme) podem estar presentes. Por se tratar de uma doença autoimune, ou seja, onde há a formação de anticorpos contra as estruturas do organismo do próprio paciente, a Doença Celíaca pode vir acompanhada de outras doenças que também configuram desordens do sistema imunológico, como o diabetes mellitus do tipo I e as doenças da tireóide.

Como se faz o diagnóstico da Doença Celíaca? O diagnóstico envolve a história clinica e o exame físico detalhado a serem realizados pelo médico. O primeiro passo é a suspeita clínica, depois a dosagem de anticorpos específicos no sangue do paciente. Em seguida o paciente é submetido à Endoscopia Digestiva Alta com a coleta de material para biopsia. De acordo com a Organização Mundial de Gastroenterologia, o diagnóstico da doença é feito com a combinação dos exames de sangue e o resultado da biopsia do duodeno. Quanto antes o diagnóstico for feito, menor a chance de complicações, como desnutrição, baixo peso, osteoporose, infertilidade, perda da qualidade de vida e até mesmo a chance aumentada de alguns tipos de tumores. Como se dá o tratamento da Doença Celíaca? O tratamento básico se baseia na dieta sem glúten. O paciente e seus familiares devem readequar seus hábitos e estilo de vida, escolher com cuidado onde e o que comer, bem como o modo de cozinhar os alimentos. Deve-se evitar ao máximo o contato com compostos que contenham glúten, a fim de não desencadear a cascata inflamatória que esse composto causa nesses pacientes. Reposição de alguns minerais e vitaminas pode ser necessária em alguns casos. Não se deve iniciar a dieta isenta de glúten antes da realização dos exames de sangue e da biópsia.

Não existe até o momento nenhuma vacina capaz de prevenir a inflamação deflagrada pelo glúten. Também não há enzima específica para o tratamento. Medicações em teste e pesquisas modificando o glúten (para que ao ser ingerido não desencadeie resposta imunológica) estão em andamento. Fazem parte ainda do tratamento o acompanhamento nutricional adequado, tratamento psicológico e a inserção do paciente em programas de educação e orientação sobre sua doença, como as diversas associações de celíacos existentes no nosso país e por todo o mundo.

DRA. MARIANA PAULA SANCHEZ ZANOTTI CRM/PR 27962 | RQE 20607 | Gastroenterologista CURRÍCULO • Graduada em Medicina pela Universidade Estadual de Maringá- UEM; • Especialista em Clínica Médica e Gastroenterologia pela Universidade Estadual de Londrina - UEL; • Preceptora da Residência de Clínica Médica da Irmandade da Santa Casa de Londrina- ISCAL; • Mestranda em Fisiopatologia Clínica e Laboratorial pela Universidade Estadual de Londrina.; • Docente da Disciplina de Gastroenterologia da Universidade Estadual de Londrina - UEL.

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Transtorno Borderline: Uma avalanche de emoções O transtorno de personalidade borderline é caracterizado por instabilidade, hipersensibilidade contínua no humor, no comportamento, autoimagem e nas relações afetivas. Pacientes com este diagnóstico apresentam sintomas que englobam instabilidade emocional, sensação de inutilidade, insegurança e impulsividade. Possui dificuldades em estarem sozinhos e podem ter reações extremas diante da possibilidade de serem abandonados. Sentimentos recorrentes de solidão e vazio são comuns. Quando acham que estão sendo rejeitados ou neglicenciados podem sentir medo ou raiva. Como as emoções do paciente Borderline são intensas e instáveis, qualquer sinal de abandono podem leva-los a sentimentos negativos e de comportamentos agressivos. Expressam sua raiva com ironia e sarcasmo, depois tendem a sentir-se culpados por agir desta forma. Alguns pacientes apresentam altas taxas de ocorrência em conjunto com outros transtornos mentais, como distúrbio do humor, transtorno de ansiedade e distúrbio alimentares, além de abuso de substâncias químicas, automutilações, pensamentos e comportamentos suicidas. Indivíduos com síndrome borderline podem alternar momentos em que estão estáveis com surtos psicóticos, manifestando comportamentos descontrolados. O paciente borderline pode sofrer mudanças de humor e poderá demonstrar incertezas sobre quem são. Como resultado seus interesses e valores podem mudar rapidamente. Ainda pode ter a autoimagem distorcida em relação a si mesmo e baixa autoestima, comportamentos impulsivos e muitas

vezes perigosos, como praticar sexo sem proteção, conduzir de forma imprudente e comportamentos autodestrutivos como gastar, comer impulsivamente e automutilações, se furam, cutucam ou se queimam por vontade de sentir dor. O paciente com este transtorno tem medo de que as emoções fujam do seu controle, demostrando tendência para se tornarem irracionais em situações de maior estresse e criando uma grande dependência dos outros para conseguirem manter-se estáveis. É importante que um profissional licenciado em Psicologia ou Psiquiatria possa fazer o diagnóstico correto. Infelizmente, a Síndrome de Borderline é muitas vezes confundida com o Transtorno Bipolar. A principal diferença é que as mudanças nas emoções são rápidas, em um único dia ou horas o paciente vive uma avalanche de emoções

enquanto o paciente Bipolar varia de semanas ou meses à mudança emocional. Os fatores de risco que podem desenvolver o Transtorno Borderline é a predisposição genética, experiências emocionais dolorosas enquanto criança, como enfrentar uma doença, morte, abuso psicológico e sexual, negligência, separação dos pais, situações de maior estresse ou instabilidade familiar. O Transtorno Borderline é uma síndrome da qual o paciente poderá viver de forma satisfatória e funcional fazendo uso de medicamentos e psicoterapia, que é um dos principais tratamentos que ajuda a controlar as emoções negativas e ajuda a enfrentar momentos de estresse. Embora possa demorar algum tempo, o paciente melhora muito com o tratamento adequado.

PATRICIA SHIROMA SEMMELMANN CRP 08.07648 | Psicóloga CURRÍCULO • Especialista em Psicologia Clinica Psicanalítica; • Professora, palestrante, atua há 20 anos em Psicologia Clinica, Atende Adolescentes e Adultos; • Realiza Avaliação em Orientação Vocacional, Avaliação em Recursos Humanos, Avaliação em Cirurgia Bariátrica e Vasectomia e Avaliação para Piloto de Avião. • Reliza Grupos de Estudos Voltados para Orientação e Discussão de Teoria e Casos Clínico na Abordagem Psicanalítica.

43 3347-0110 | 9 9941-4280 Resilience - Clínica de Psicologia: Rua Piauí, 399 - Sala 1501 - Centro - Londrina - PR www.patriciashiroma.psc.br | www.clinicaresilience.psc.br

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Com a ideia de atendimento integral, a In.Plan traz para Londrina e região a inovação O Objetivo é oferecer o que há de melhor e mais atual na odontologia, mas não só aos pacientes.

“ Acreditamos que dividir e trocar conhecimento com colegas de profissão é importante para proporcionar à sociedade mais Saúde e bem estar. “ E desta forma, a equipe Inplan vem, no decorrer dos anos, ministrando cursos com temas relevantes para o mercado. Entre eles, cursos de Especialização em Implantodontia, Aperfeiçoamento em Periodontia- ambos realizados em Cascavel. PR- Workshop planejamento virtual em implantodontia, imersão total em Digital Smile Design (DSD), entre outros. “E é dentro desse contexto que em breve nasce a INPLANCARE. Com uma equipe altamente especializada, continuaremos atendendo com excelência nossos pacientes e iremos intensificar a parceria com profissionais.” A In.Plan tem o compromisso com a qualidade e a satisfação dos pacientes e parceiros.



Miopia em crianças: uma epidemia? Vou descrever uma cena e gostaria que você pensasse se já viu ou fez algo parecido: um carrinho de bebê com um celular ou tablet ligado ali, bem ao alcance dos olhos da criança e ela quase em transe, assistindo aos vídeos sem dar um pio. Sem dúvida esta cena se repete cotidianamente não só com bebês, mas também com crianças maiores que param toda a bagunça (comum para a idade e até salutar) para dedicar sua atenção a estes aparelhos mágicos, capazes de acalmar até mesmo a mais peralta das crianças. Um sossego só... só que não! Este hábito tão comum, presente onde quer que estejamos e até mesmo dentro de casa está diretamente ligado ao alarmante aumento dos casos de miopia em crianças. Isso mesmo. O uso indiscriminado de eletroportáteis (como tablets e celulares) por crianças está causando aumento dos casos de miopia, inclusive miopias mais graves, com altos graus. Junto a isso aumenta-se o risco de outras doenças correlacionadas à miopa, como por exemplo glaucoma, degeneração macular miópica e descolamento de retina. Na Ásia a incidência de miopia em jovens já supera os 80% e estudos tem mostrado que o uso de eletroportáteis e a baixa frequência de atividades outdoor (brincar no sol!) são os grandes responsáveis por esse panorama. Diante disso, sugere-se NÃO APRESENTAR eletroportáteis às crianças antes dos 02 anos de idade, e que limitem o tempo de uso deles a 02 horas por dia (não consecutivas) às crianças maiores, além de estimular ao menos 02 horas diárias de atividade outdoor. Estudos ainda em andamento que demonstraram essa clara relação entre uso de eletropotáteis e aumento de casos de miopia em crianças tam-

bém tem demonstrado a eficácia de um medicamento específico, usado na forma de colírio, que diminui a progressão da miopia para pacientes que se encaixam dentro de alguns critérios específicos. Este tratamento já teve sua eficácia aceita pelos Conselhos de Medicina e realmente pode ajudar muito no sentido de conter a evolução do grau da miopia nas crianças.

DICA: A dica aqui é limitar o tempo de uso de eletroportáteis para crianças maiores em até 02 horas por dia, não apresentar estes aparelhos para crianças menores de 02 anos e estimular brincadeiras e atividades ao ar livre com bastante frequência. Em caso de dúvida, sempre leve seu filho a uma avaliação oftalmológica qualquer que seja a idade dele, mas uma consulta de rotina por volta dos 04 anos de idade pode fazer toda a diferença na saúde ocular de uma criança.

DR. LUIZ FERNANDO B. CAVALIERI Médico Oftalmologista - CRM/PR 17637 - RQE 13542

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Como escolher o implante de silicone ideal para mim? A cirurgia de implante de silicone nas mamas é uma das mais procuradas nos consultórios no Brasil e mundo afora. Um motivo de intensa ansiedade pré-operatória é a escolha do volume e formato das próteses e que tipo de resultado irão produzir.

Em cirurgia plástica, lidamos com “expectativas”. O que a paciente mentalmente projeta e espera para esta cirurgia é a parte mais difícil de compreender. Algumas desejam um “colo mais marcado”, outras um “colo mais natural”, segundo a definição delas mesmas. A maioria dos critérios e definições são muito subjetivos. O que é natural para uma pode ser artificial para outra e vice-versa. Diante de tudo isso, como faço para saber o que seria melhor para mim? A seguir listamos os fatores mais importantes a serem considerados na hora de escolher sua prótese. Medidas da mama: O tamanho da base da mama é um dos principais critérios. Ele limita o tamanho da prótese e vai decidir se a prótese que você quer, “cabe” ou não em sua estrutura.

Estrutura corporal: Neste quesito analisamos a largura dos ombros, peso, altura e tamanho do quadril. Ombros mais estreitos com frequência são associados a um perfil mais longilíneo (magra e alta), enquanto ombros mais largos comumente são vistos em pacientes mais brevilíneas (mais baixas e com tórax mais largos). Pacientes brevilíneas com próteses que ultrapassam as linhas naturais do tórax podem parecer que estão acima do peso. Idade: A distensão súbita da pele pode causar estrias. Quanto mais jovem a paciente, maior o risco. A faixa etária de maior risco fica entre 17 e 25 anos. Sendo assim, mesmo que a estrutura permita um tamanho maior, uma prótese grande pode não ser uma boa ideia neste grupo. O risco de estrias depende também da predisposição genética individual. Gestações futuras produzem intensas transformações ao corpo da mulher. Motivo extra para não exagerar no

tamanho quando a idade ainda é baixa. Filhos: Aquelas que já tem filhos, em geral, apresentam um grau de flacidez a ser preenchido. Na maioria das vezes requerem próteses maiores, quando comparadas com pacientes de mesma estrutura e que ainda não engravidaram. Definitivamente não é boa ideia a comparação com a cirurgia da amiga. O que foi bom para ela pode não ser para você. Há uma tendência atual de solicitar implantes cada vez maiores. Próteses desproporcionais para o biotipo da paciente podem trazer mais dores de cabeça do que felicidade. O que é enorme para uma pode ser normal ou até pequena para outra. O objetivo deve ser sempre a busca da harmonia. A escolha da prótese adequada não é tarefa fácil. Muito conversa e cautela, misturado com uma enorme dose de bom senso minimiza as possibilidades de insatisfações.

DR. MARCELO TAKESHI ONO Cirurgião Plástico CRM/PR 21591 - RQE 511

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Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua na Fonoaudiologia Um tratamento inovador para autismo, transtorno de aprendizagem, transtorno de linguagem, TDAH e sequelas de AVC. A Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) é um tratamento muito utilizado na Alemanha e EUA e tem por finalidade modificar a excitabilidade cerebral, de forma segura, e indolor, através de uma corrente fraca que se desloca por dois eletrodos posicionados em regiões externas do crânio, estrategicamente determinada pelo fonoaudiólogo e neurologista, gerando uma corrente elétrica cerebral na área trabalhada, aumentando ou diminuindo a atividade cerebral. Como ferramenta da NeurociÊncia a ETCC vem possibilitando o estabelecimento de relações entre atividade motora, sensorial e cognitiva e as áreas corticais estimuladas ou inibidas. Os efeitos podem ser em um primeiro momento, divididos em função da aplicação da corrente. Durante a aplicação da corrente elétrica se observam efeitos essencialmente modulatórios. Após cessada a aplicação da ETCC, seus efeitos são essencialmente neuropláticos. Cada região do cérebro tem sua função, tais como: pensar, relembrar fatos, falar, executar movimentos, aprendizado, emoções, memória etc. A ETCC nos permite deixar o cérebro mais excitado, facilitando assim as respostas e a memorização da função

trabalhada em conjunto com a terapia convencional. Atualmente, já existem estudos comprovando resultados desse tratamento para Déficit de atenção, Hiperatividade, Transtorno do Espectro Autista, Transtorno de Aprendizagem, Epilepsias da infânica e Adolescência, Paralisia Cerebral , transtornos do desenvolvimento da fala e linguagem e sequelas de AVC. A eficácia da técnica vai depender do posicionamento adequado para diminuir ou aumentar a resposta cerebral que está alterada por cada patologia. Essa técnica modula a atividade cortical potencializando o ganho funcional, normalmente promovido pelas intervenções terapêuticas. Hoje a Fonoaudiológa Renata Parreira Schroeder traz para Studio vida o que tem de mais moderno para seus atendimentos fonoaudiológicos. Oferece atendimento com Eletroestimulação Neuromuscular Aplicada à Fonoaudiologia, Avaliação Eletromiográfica de superfície e treinamento com biofeedback para deglutição e paralisias faciais, e Estimulação Cerebral Não Invasica com TDCS. Sua formação em Neuromodulação foi realizada pelo Instituto Scala em São Paulo, ministrado pela equipe do Dr. Felipe Fregni de Harvard e Instituto de Reabilitação Lucy Montoro.

Os efeitos podem ser em um primeiro momento, divididos em função da aplicação da corrente. Durante a aplicação da corrente elétrica se observam efeitos essencialmente modulatórios. Após cessada a aplicação da ETCC, seus efeitos são essencialmente neuropláticos.

FGA. RENATA PARREIRA SCHROEDER CRFA/PR 9143 | Fonoaudiologa CURRÍCULO • Deglutiação X Disfagia; • Estimulação Elétrica Transcrâniana; • Paralisia Facial; • Eletromiografia de Superfície; • Terapia Fonoaudiológica; • Motricidade Oral.

43 3345-3553 | 3342-0005 Studio Vida: Rua Aminthas de Barros 455 Londrina - PR

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Ozonioterapia A substância é um poderoso antioxidante e vasodilatador. Melhora a oxigenação dos tecidos, ajuda a aumentar

Utilizada para:

Ozonioterapia é um

• Protocolos para fibroedemageloide

tratamento seguro?

(celulite);

Sim, é muito seguro, sendo recomen-

a imunidade e combate agentes infec-

• Protocolos para gordura localizada;

dado por especialistas do mundo todo.

ciosos, como vírus, bactérias e fungos.

• Protocolos para tratamento de acnes

Também é pouco invasivo e indolor.

Além disso, sua aplicação aumenta o

e hipercromias;

Mas vale lembrar que o tratamento

metabolismo e os níveis de energia do

• Protocolos de rejuvenescimento facial;

com ozônio não substitui o tratamento

corpo, alivia dores, trata infecções, ace-

• Protocolos para o tratamento da fla-

convencional, pois ele é um tratamento

lera a regeneração tissular e desentoxica o organismo.

cidez dérmica;

complementar!!!

• Protocolos para estrias; • Protocolos para queda capilar e calvície;

Para que serve e como funciona

• Protocolos para papada.

A terapia com ozônio funciona inter-

10-Enxaquecas;

rompendo processos não saudáveis no

11-Cansaço e fadiga;

corpo, como o crescimento de bactérias

12-Artrite reumatoide;

patogênicas se houver uma infecção, ou

13-Úlceras crônicas;

impedindo alguns processos oxidativos,

14-Hérnia de disco;

podendo por isso ser usado para melho-

15-Dores lombares;

rar diversos problemas de saúde como:

16-alergias e inflamações da pele;

1. Problemas respiratórios;

17-Psoríase;

2. Distúrbios no sistema imune

18-Micose;

3. Tratamento da AIDS;

19-Obesidade;

4.Tratamento do câncer;

20-Varizes;

5-Tratamento para complicações da

21-Candidiase;

diabetes;

22-Colite;

6-Infecções;

23-Fístulas;

7- Feridas abertas;

24-Herpes;

8-Autismo;

25-Hepatite C;

9-Na área da estética está sendo muito

26-Alzheimer e Parkinson.

A ozonioterapia consiste num processo em que é administrado gás de ozônio no corpo para tratar alguns problemas de saúde. O ozônio é um gás composto por 3 átomos de oxigênio e que pode ser usado para tratar doenças e hoje está sendo muito usado na estética!!

ANA ROSA STRINI CREFITO - 115552-F Fisioterapia Dermarto Funcional

43 3025-1977 | 99112-0042 Rua Tupi, 378, Londrina - PR Fisioestetica_anarosastrini

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Ana Rosa Strini Fisioterapia Dermato Funcional



Quem trata a motricidade orofacial é o fonoaudiólogo A Motricidade Orofacial (MO) é a área de especialidade da Fonoaudiologia que realiza prevenção, avaliação, diagnóstico e tratamento da musculatura da face, boca e língua; da postura de cabeça em relação ao corpo, e/ou das dores orofaciais e cervicais, associadas aos problemas de respiração, sucção, mastigação, deglutição e fala.

O trabalho realizado pelo Fonoaudiólogo especialista em MO pode ser realizado em todas as fases da vida, ou seja, do recém nato (bebê) até o idoso.

Uma pergunta frequente que as pessoas fazem é: Quando devo procurar um fonoaudiólogo especialista em MO para avaliação? Quando bebês apresentarem dificuldades de mamar no seio. Crianças que não conseguem parar de usar chupeta, mamadeira ou de chupar o dedo; que falam errado; que comem rápido e não mastigam corretamente os alimentos, ou que têm preferência por alguns alimentos; com fissura labial e/ou fenda no palato (céu da boca); que respiram pela boca ou que tenham qualquer outra alteração que as prejudiquem a se alimentar ou falarem corretamente. Jovens em tratamento ortodôntico que na

deglutição e/ou fala posicionam a língua entre os dentes ou com dificuldade em fechar os lábios. Adultos em tratamento ortodôntico; em tratamento oncológico e com dificuldades de mastigar e deglutir os alimentos; com dificuldades em abrir e fechar a boca; com indicação de cirurgia bariátrica ou ortognática, pela relação com as funções de mastigação e deglutição dos alimentos. Idosos que se engasgam com frequência durante e após as refeições, entre outras. As informações descritas podem esclarecer a importância do Fonoaudiólogo especialista em MO e a necessidade da sua consulta para o tratamento problemas de respiração, sucção, mastigação, deglutição e fala.

Além do Médico e do Cirurgião-dentista, consulte um Fonoaudiólogo!

PAULO MELO Fonoaudiólogo - CRFa 3 - 5313-2 CURRÍCULO • Especialista em Motricidade Orofacial pelo Conselho Federal de Fonoaudilogia - CFFa; • Mestre em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC SP; • Doutor em Ciências da Saúde pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - FCMSCSP.

43 99908-0433 profpaulomelo@yahoo.com.br

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RONCO

Pode ocorrer algo fatal por trás desse barulho CONHEÇA A CLINIPAP

APNEIA DO SONO O QUE É RONCO? O ronco é o barulho resultante de uma obstrução parcial das vias respiratórias superiores durante o sono, que pode ocorrer por razão natural ou por diminuição do seu tônus induzido pelo repouso e a própria perda de elasticidade que acontece com o decorrer da idade. O ronco geralmente é a manifestação inicial de um problema mais sério, a chamada apneia do sono. O QUE É APNEIA DO SONO? Apneia significa “parada da respiração” e é um distúrbio caracterizado por interrupções curtas e repetidas da respiração durante o sono. Ela ocorre quando os músculos das vias respiratórias altas relaxam enquanto dormimos, bloqueando a passagem de ar em direção aos pulmões e impedindo o ato respiratório de acontecer. FIQUE ATENTO AOS SINTOMAS

Sintomas noturnos: • Ronco alto e persistente • Pausas na respiração verificadas • Asfixia ou respiração ofegante durante o sono • Sono agitado • Idas frequentes ao banheiro

VOCÊ SABIA? A apneia do sono acomete cerca de 20 a 30% da população adulta masculina e 10 a 15% a população adulta feminina. CONSEQUÊNCIAS • Menor sobrevida • Hipertensão • Arritmia cardíaca • AVE • Alterações hormonais e metabólicas • Diabetes • Disfunção sexual

Sintomas diurnos: • Dores de cabeça ao acordar • Fadiga diurna excessiva • Baixa concentração • Depressão ou irritabilidade • Sonolência durante atividade de rotina

DRA. JÉSSICA LIMA

DRA. ALINE ELERO

Crefito 276425-F

Crefito 234871-F

• Depressão • Obesidade • Acidentes de trabalho e de trânsito

DRA. MICHELE M. S. GRITZBACK

A Clinipap é uma Clínica com grande vivência no trabalho de ronco e apneia e focada no bem estar dos seus pacientes. Trabalho iniciado há mais de 10 anos, hoje a Clinipap conta com uma equipe formada por 4 fisioterapeutas que proporcionam um atendimento personalizado, humanizado e especializado para um tratamento com acompanhamento remoto e presencial para melhora da qualidade do seu sono, pois sua saúde merece toda atenção e cuidado. O tratamento para esssa condição existe. Podemos ajudar você. Durma bem para viver bem!

DRA. LORENA OLIVEIRA BEZERRA

Crefito 102538-F CLINIPAP - SOLUÇÕES PARA RONCO E APNEIA 43 3301-5066 | 43 99997-3189 | 43 99157-5066 R. Paes Leme, 851, sala 3, Jd. América - Londrina-PR contato@clinipap.com.br | www.clinipap.com.br @clinipap_ | /Clinipap - SOLUÇÕES PARA RONCO E APNEIA rsaude.com.br | Março . 2020 | Revista Saúde

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Sene

Odontologia Avançada Estética • Restauradora

Reabilitadora

Arte e ciência modelando a perfeição

A Beleza só se complet a com um lindo sorriso...

E todo sorriso pode ser melhorado e se tornar mais belo, o que vem sendo cada vez mais buscado em nossa cultura. A odontologia estética e reabilitadora é uma área que a cada dia mais vem crescendo e se aprimorando. Técnicas individuais como restaurações em resina composta, coroas, facetas e lentes de porcelana para dentes anteriores e posteriores, associadas e integradas à técnicas de clareamento, plástica gengival e até com outras especialidades odontológicas (Preventiva, Restauradora, Implantodontia, Periodontia, Endodontia, Ortodontia, Cirurgia, Etc) têm sido cada vez mais conhecidas e procuradas pelas pessoas para que sua saúde bucal, no seu sentido físico e psicológico, seja melhorada. Felizmente, todos esses benefícios proporcionados pela odontologia estética vem se tornando cada vez mais acessíveis à toda população, não sendo mais sinônimo de tratamentos caros, demorados e de acesso restrito. Esse fato tem contribuído, acima de tudo, para melhoria na qualidade de vidas das pessoas em todos os sentidos: pessoal, social e psicológico, fazendo com que o custo-benefício dos tratamentos sejam simplesmente, fantásticos.

A Sene Odontologia Avançada - Arte e Ciência Modelando a Perfeição, em atividade em Londrina possui uma concepção diferenciada de conforto e tecnologia nos tratamentos odontológicos. Equipada com o que há de melhor e mais moderno em equipamentos, materiais, conceitos e tecnologias, a Sene Odontologia Avançada é uma clínica modelo 100% planejada e construida em toda sua infraestrutura física, para proporcionar biossegurança, conforto e bem-estar para os pacientes. A Sene Odontologia Avançada desenvolve uma nova e duradoura concepção, filosofia e realidade odontológica em relação aos procedimentos, tecnologias conforto e bem estar de tratamentos odontológicos para reabilitação estética e funcional do sorriso. Assista Nosso Video Institucional: youtube.com/watch?v=5E-V2646RPU E como diz o poeta: “A odontologia é a ciência que resgata o que há de mais belo no ser humano: o sorriso!” Um grande abraço a todos!

Prof. Dr. Fábio Sene

Rua Dr. Generoso Marques, 85 - Jd. Country Club www.fabiosene.com.br - (43) 3345 1841 94

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Prof. Dr. Fábio Sene Odontologista - CRO/PR 19006 • Especialista Mestre e Doutor em Odontologia Estética e Restauradora pela Faculdade de Odontologia de Bauru-SP - USP; • Pesquisador Associado Da Kansas University - Departamento de Biomateriais / USA; • Especialista em Periodontia e Prótese; • Professor de Odontologia da Universidade Estadual de Londrina-PR; • Diretor do Instituto Sene de Odontologia - Cursos de Aperfeiçoamento e Imersão em Odontologia.


Curtas

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TREINAMENTO COM TÉCNICA DE PNL A Terapeuta em PNL, Camilla Caraco, esteve presente ao Treinamento Mental Financeiro com Técnicas de PNL, realizado no Edifício Twin Tower de Londrina.

EM CASCAVEL Aconteceu nos dias 06 e 07 de Março, o 4º Curso de Endometriose Intestinal na cidade de Cascavel, onde o Dr. Francisco Lopes, especialista em Endometriose esteve ao lado de muitos outros profissionais que assim como ele buscam sempre aprimorarem seus conhecimentos.

A METADE DO MUNDO Em uma viagem ao Equador onde ministrou vários cursos, na área de Odontologia, o Dr. Fabio Sene teve a oportunidade de visitar “A metade do Mundo”, onde passa a linha do Equador, dividindo a Terra em Hemisfério Norte e Sul.

HC DE LONDRINA Em Reunião Clínica o Dr. Rivadávio Antunes com Equipe Oncologia Clínica - Hospital do Câncer de Londrina.

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Curtas

25 ANOS BMW BRASIL Estiveram presentes ao evento de comemoração aos 25 anos da Empresa BMW no Brasil, o casal de diretores da Revista Saúde - Londrina, Paula Renatha e Leandro Henrique, prestigiados pelo consultor e amigo Bruno.

BONS MOMENTOS O casal, Dr. Valter Scalco e Priscila Scalco em momento de descontração no Mores Fazenda, onde prestigiaram ao enlace matrimonial de amigos.

NOVOS PROJETOS

A MAGIA DE OZ No dia 14 de Dezembro de 2019 a Escola The Baby Class Ballet Realizou seu VI Espetáculo Anual “A Magia de Oz” no Teatro Marista. Que contou com a participação de 176 Bailarinos.

Ao longo de 13 anos atuando no mercado de estética, Rubia descobriu o dom de ensinar. Sempre com muita força, determinação e coragem, dedica seu trabalho a mulheres de todas as idades, lugares e classes sociais que, assim como ela, têm dentro de si talentos e potencialidades incríveis. Atualmente, além de estar à frente da clínica Rubia Muriel Estetic Center, ministra cursos online e integra, em parceria com a Unifil, o projeto Reconstruir Vidas, que tem o objetivo de oferecer uma oportunidade profissional para mulheres em risco ou vítimas de violência doméstica.

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Social

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DIA DAS MULHERES Nesse mês de março, a Galileo Kids deixa aqui sua homenagem para todas as mulheres (meninas e adultas), que com sabedoria e delicadeza, transformam cada dia em momentos especiais!!!! Feliz dia das Mulheres!!!

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Social

DIA DAS MULHERES

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Social

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ENLACE MATRIMONIAL E o casal, Sara e Bento, disseram “sim” em uma cerimonia repleta de glamour e compartilharam desse momento especial, ao lado de familiares e amigos. O evento foi realizado no Buffet Rancho San Fernando e memorizado nas lentes de Rafael Porto fofografias. 100

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Social

ENLACE MATRIMONIAL

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Social

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MOMENTO MÁGICO Realizado no Buffert Moress Fazenda, o casal Júnior e Jhenifer, compartilharam ao lado de amigos e familiares, esse dia tão esperado e especial registrados pelas lentes de Rafael Porto Fotografias.

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Social

MOMENTO MÁGICO

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Guia de profissionais ANGIOLOGIA

Revista Saúde Edição 34 | Março . 2020 | Londrina.PR GASTROENTEROLOGIA

Dra. Mariana Paula Sanchez Zanotti

Dr. Ary Parreira

Centro Clínico Londrina Av. Bandeirantes, 402 - Londrina/PR 43 3377-1900

Consultório Médico Gastro Onco Avenida Ayrton Senna da Silva, 500 SL 801 Gleba Palhano - Londrina - PR 43 3329-1760

Studio Vida Rua Aminthas de Barros 455 - Londrina - PR 43 3345-3553 | 3342-0005

CIRURGIA ONCOLÓGICA

Dr. Flávio Henrique Pereira Conte Clínica Gastro Onco Av. Ayrton Senna da Silva, 500 - Sala 801 - Londrina - PR 43 3329 1760

Dra. Kelly Fernanda Pereira e Silva Clínica JR Ceribelli Rua Cambará, 484 - Londrina - PR 43 3324-7026 Hospital do Câncer Rua Lucilla Ballalai, 212 - Londrina - PR 43 3379-2600

Dr. Rafael Onuki Sato Consultório Gastrocirurgica Av. Bandeirantes 865 - 4 Andar - Jd. Ipiranga - Londrina/PR 43 3324-5982 Centro de Oncologia e Radioterapia de Londrina Av. Bento Munhoz da Rocha Neto, 625 Jd Guanabara - Londrina/PR 43 3372-2500

Dra. Amanda Conciani Corso Clínica Gastrosul Rua Claudio Manoel da Costa 143 - Londrina/PR 43 3344-0016

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

Dr. Francisco Carlos de Oliveira Lopes Ginevitta Rua Cláudio Manuel da Costa, 99, Jd. Lago Parque Londrina-PR 43 3321-1101 www.ginevita.com.br Av. Canadá, 610, SL 209/211, Centro Comercial Canadá Cambé-PR 43 3251-7655 | 43 3154-7655

NEFROLOGIA

Dr. Francisco Gonçalves Neves Neto Instituto do Rim de Londrina Rua Eng. Omar Rupp, 100 - Londrina - PR 43 3376-9104

CIRURGIA PEDIÁTRICA

Dra. Lara Bataglini de Oliveira Rua Júlio Estrela Moreira, 294 Londrina - PR 43 3324-0406

Dr. Ricardo Silva Parreira Studio Vida Rua Aminthas de Barros 455 - Londrina - PR 43 3345-3553 | 3342-0005

CIRURGIA PLÁSTICA

Dr. Marcelo T. Ono Clínica de Cirurgia Plástica - Dr. Marcelo Takeshi Ono Av. Dos Estudantes, 2034 - Ibiporã - PR 43 3158-4545

Dr. Luiz Fernando B. Cavalieri Rua Espirito Santo, 510 - Londrina-PR 43 3324-6262 Rua Pe. Vitoriano Valente, 450 - Sala 07 - Ibiporã-PR 43 3258-5447

ONCOLOGIA CLÍNICA

Dr. Rivadávio Antunes Menacho de Oliveira Hospital do Câncer de Londrina R. Lucila Balalai, 212 – Jd. Monções Londrina - PR 43 3379-2789 | 43 3379-2683

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

Dr. Fernando Takao Cinagava

Unidade Londrina Av. Ayrton Senna, 1055, Sala 206 Edifício Square Garden - Gleba Palhano - Londrina - PR 43 3321-0065 | 43 9997-7005

Consultório do Ombro e Cotovelo Av. Madre Leônia Milito, 1377, Sala 1503. Ed. Palhano Premium na Gleba Palhano - Londrina/PR 43 3341-0080

Unidade Toledo Rua Nossa Senhora do Rocio, 1817, Edifício Tivoli - 2º Andar - Toledo - PR 45 3055-2777

Dr. Gabriel Gomes Freitas de Castro Instituto da Coluna e Dor Rua Tomas Antonio Gonzaga, 54, Lago Parque-Londrina-PR 43 3026-3030

Dr. Marison J. K. Uratami

Dr. Leopoldo Hoffmann Storti

Rua Senador Souza Naves, 1502 - Londrina - PR 43 3322-5892

Ortoclin Av. Jucelino Kubitscheck, 2758 Londrina/PR 43 3324 7372

DERMATOLOGIA

Dra. Flávia Valone Gorini Jacob Clínica Corpo Rua Julio Estrela Moreira, 650 - Londrina - PR 43 3029-4900

ENDOCRINOLOGIA

OTORRINOLARINGOLOGIA

Dr. André Toshio Matsuda Centro Londrinense de Otorrinolaringologia Rua Senador Souza Naves 1436 Londrina-PR 43 3029-1436

Dra. Julia Cibelle Morales

Dr. Lucio Eidy Takemoto

Clínica Cen Rua Leonardo Da Vinci, 199 - Londrina-PR 43 3027-2975

Centro Londrinense de Otorrinolaringologia Rua Senador Souza Naves, 1436 – Londrina – PR 43 3029-1436

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PSIQUIATRIA

Dra. Adna de Moura Fereli Reis Clínica Pensare Avenida Madre Leônia Milito, 1377 Sala 709 e 710 - Londrina - PR 43 3354-1377 | 43 98823-1232

Dra. Maria Cristina Fortuci de Souza Pandolfo Clínica Pensare Avenida Madre Leônia Milito, 1377 Sala 709 e 710 - Londrina - PR 43 3354-1377 | 43 98823-1232

FISIOTERAPIA

Dra. Ana Rosa Strini Rua Tupi, 378, Londrina - PR 43 3025-1977 | 99112-0042

Dra. Aline Elero CLINIPAP - SOLUÇÕES PARA RONCO E APNEIA R. Paes Leme, 851, sala 3, Jd. América - Londrina-PR 43 3301-5066 | 43 99997-3189 | 43 99157-5066

Dra. Carina Maiolli OFTALMOLOGIA

Dr. Tiago Andre Ribeiro

COLOPROCTOLOGIA

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PEDIATRIA

Dra. Mônica Filgueiras Arena

Rua Ernani Lacerda de Athayde, 350-SL 105 Ed Geneve - Gleba Palhano - Londrina - PR 43 3327-3199 | 43 9 9652-5051

Dra. Jéssica Lima CLINIPAP - SOLUÇÕES PARA RONCO E APNEIA R. Paes Leme, 851, sala 3, Jd. América - Londrina-PR 43 3301-5066 | 43 99997-3189 | 43 99157-5066

Dra. Lorena Oliveira Bezerra CLINIPAP - SOLUÇÕES PARA RONCO E APNEIA R. Paes Leme, 851, sala 3, Jd. América - Londrina-PR 43 3301-5066 | 43 99997-3189 | 43 99157-5066

Dra. Michele M. S. Gritzback CLINIPAP - SOLUÇÕES PARA RONCO E APNEIA R. Paes Leme, 851, sala 3, Jd. América - Londrina-PR 43 3301-5066 | 43 99997-3189 | 43 99157-5066

FONOAUDIOLOGIA

Karina Jullienne de Oliveira Souza Centro Integrado de Terapias Rua Chile, 551 - Vl Brasil - Londrina/PR 43 3342-7798 | 43 99991-5309

Marcia Bongiovanni AudioClínica Rua Souza Naves, 1.436 - Londrina - PR 43 3344-1818

Paulo Melo profpaulomelo@yahoo.com.br 43 99908-0433

Pollyanna Bernardino Aranda Polly Clínica - Londrina Rua Brasil, 1014 - Sala 903 - Londrina/PR 43 3323-3013 | 99115-2330 Polly Clínica - Sertanópolis Av. Dr. Vacir Gonçalves Pereira Executive Center - Sala 205 Sertanópolis/PR 43 3323-3013 | 99115-2330


Guia de profissionais

Revista Saúde Edição 34 | Março . 2020 | Londrina.PR

Renata Silva Parreira

Dr. Guilherme Alberini Chueiri

Studio Vida Rua Aminthas de Barros 455 - Londrina - PR 43 3345-3553 | 3342-0005

Rua Ulrico Zuinglio, 43/Esquina com a Avenida Ayrton Senna, Edifício Empresarial Pedriali, Sl 1004, Gleba Palhano Londrina/PR 43 4141-3371 | 43 3037-3371 | 43 99801-2268

NUTRIÇÃO

Aline Tiburcio Rua José Oiticica, 146 - Londrina-PR 43 99151-6355

Priscila Teixeira Rua Julio Estrela Moreira 294 - Londrina/PR 43 98414-5971 | 3324-0406

Priscila Reis Scalco Clínica Tatianna Perazolo Rua Rubens Carlos de Jesus, 300, Sl 15 – Londrina/PR 43 99160-1616 Clínica Dra. Jaqueline Mattos Avenida Ayrton Senna da Silva, 550, Torre Montello, SL 702, Gleba Palhano - Londrina/PR 43 3029-9984

ODONTOLOGIA

Dra. Alinne Vianna Rua Leonardo da Vinci, 343, Bairro Aeroporto - Londrina-PR 43 3029-5752

Dra. Aline F. Justulin Castilho ILO Odontologia Rua Senador Souza Naves, 558 - Sala 502 (em frente ao Hospital Santa Casa) Centro - Londrina - PR 43 3015-4491 | 43 99112-5589

Dr. Antonio Cezar Castilho ILO Odontologia Rua Senador Souza Naves, 558 - Sala 502 (em frente ao Hospital Santa Casa) Centro - Londrina - PR 43 3015-4491 | 43 99112-5589

Dr. Ary Parreira Junior Studio Vida Rua Aminthas de Barros 455 - Londrina - PR 43 3345-3553 | 3342-0005

Dra. Cynthia Müller Martinhão Imagem Radiologia Odontológica Rua Alagoas, 1258 - Londrina - PR 43 3324-7665

Dr. Daniela Ribeiro Ferrari de Barros BOCCA SANA - Odontologia Rua Senador Souza Naves, 289, Sl 04, Centro - Londrina/PR 43 99636-0888

Dr. Eduardo Zaccarias Cury In. Plan - Ensino Continuado Rua José Oiticica, 56 (próximo à Farmácia Vale Verde da Jk) Jardim Quebec - Londrina/PR 43 3348-3883 | 99993-3883 | 99933-2081 | 99153-2081

Dr. Fabio Sene Sene Odontologia Avançada Rua Dr. Generoso Marques, 85 - Londrina - PR 43 3345-1841

w w w. r s a u d e . c o m . b r

Dr. Italo Vitorino Netto In. Plan - Ensino Continuado Avenida Maringá, 725 - sala 103, 1º Andar (esq. com R. Fernando de Noronha) - Londrina/PR 43 3348-1400 | 99991-9167

Dr. José Norberto Garcia Nesello In. Plan - Ensino Continuado Rua José Oiticica, 56 (próximo à Farmácia Vale Verde da Jk) Jardim Quebec - Londrina/PR 43 3348-3883 | 99993-3883 | 99933-2081 | 99153-2081

Dr. Maurício Pitz BOCCA SANA - Odontologia Rua Senador Souza Naves, 289, Sl 04, Centro - Londrina/PR 43 99997-8944

PEDAGOGIA

Luciana Moura Zangaro Unidade Baby (1 a 3 anos): Rua Denis Papin, 450 43 3037-3054 Unidade Fênix (3 a 5 anos): Rua Denis Papin, 525 43 3328-5953

PSICOLOGIA

Ana Carolina Farias Silva Rua Pensilvânia, 314 - Jardim Kennedy - Londrina-PR 43 99660-2841 | 43 3328-3344

Edna Soares de Almeida Clínica de Psicologia Edifício Comercial Genève - Rua Ernâni Lacerda de Athayde, 350 - 30 Andar/Sala 306 - Gleba Palhano 43 99168- 7367

Elciane Prates Psicam Av. Higienópolis, 70, Sala 73 - Edifício Center Irene Isabel Londrina - PR 43 3028-0805 | 43 99804-3341

Jéssica Moreira Carvalho Clínica de Psicologia Edifício Comercial Genève - Rua Ernâni Lacerda de Athayde, 350 - 30 Andar/Sala 306 - Gleba Palhano 43 99607-1351

Márcia A.V. de Siqueira Psicam Av. Higienópolis, 70, Sala 73 - Edifício Center Irene Isabel Londrina - PR 43 3028-0805 | 43 99804-3341

Patricia Shiroma Semmelmann Resilience - Clínica de Psicologia Rua Piauí, 399 - Sala 1501 - Centro - Londrina - PR 43 3347-0110 | 43 99941-4280

Valéria de Siqueira Psicam Av. Higienópolis, 70, Sala 73 - Edifício Center Irene Isabel Londrina - PR 43 3028-0805 | 43 99804-3341

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TERAPIA PNL

Dr. Felipe Spirandelli Martinhão

Camilla Caraco

Imagem Radiologia Odontológica Rua Alagoas, 1258 - Londrina - PR 43 3324-7665

Clínica Revere Av. Higienópolis 70, Sala 11 - Londrina - PR 43 3345-0384

rsaude.com.br | Março . 2020 | Revista Saúde

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