Guia Médico Dra. Adriana Santa Cecília Borges
Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.
Cirurgia Plástica CRM/MG 28.270 e RQE: 7.531
Rua Eduardo Marquez, 335 B. Martins - Uberlândia/MG 34 3236 7435 | 3236 9175
Dra. Andréia Bicalho Dermatologia CRM/MG 55.888
Dra. Anna Silvia Jardim de Freitas Borges Lucas Mastologista
CRM/MG: 49.357
Clínica Bicalho R. Prof. Chafi Ayoub Jacob, 114 Morada da Colina - Uberlândia/MG 34 3227-9025 | 99638 2498
Hospital Santa Genoveva Rua Arthur Bernardes, 555 - 1ºandar Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3239 0252
Dra. Ana Carolina Chaves Alúcio Naimeg
Dr. Cassiano Diniz Carvalho
Psiquiatra e Psicogeriatra
Ortopedia e Traumatologia
CRM/MG 50.016 e RQE: 32.036 | 32.037
CRM/MG 44.236 e RQE: 30.646
Hospital Santa Genoveva R. Arthur Bernardes, 555-1º Andar Martins - Uberlândia - MG 34 3291 2381
Clínica Revita Rua General Osório, 654 Bairro Tabajaras - Uberlândia/MG
Clínica CEME Av. Imbiara, 1125 - Centro - Araxá-MG 34 3662 3997 | 3661 2477
34 3217-9400
Dr. Gustavo Brandão Andrada
Dr. Gustavo Ferreira Lopes
Ortopedista
Ortopedista
CRM/MG: 41.946
CRM/MG: 55.951
R. Olegário Maciel, 360 - Bairro Centro Uberlândia/MG
Med Square R. Rafael Marino Neto, 222 Jardim Karaíba - Uberlândia - MG
34 3239 6037
34 3216-8654 | 99800-8654
Dra. Graziella Rios de Menezes Fernandes
Dr. Heitor Luiz Gomes
Ginecologista e Obstetrícia
Cirurgião do Aparelho Digestivo CRM/MG: 43.308 RQE: 17.3111 | 31.834
CRM/MG: 48.583 RQE: 35.312
Clínica Cais R. Bernardo Cupertino, 365 Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3257 7700 | 3235 6998 Clínica Interclínica Av. Imbiara, 308 - Centro-Araxá/MG 34 3662 2814
6
Clínica IGEP Av. Getúlio Vargas, 689 - Centro Uberlândia - MG 34 3291 2600
Guia Médico Dr. João Lucas O’Connell Cardiologista CRM/MG 42.026 | RQE: 32.018
Clínica Pulso Cardiologia Plena Rua Rafael Marino Neto, 600 SL.40 - Bairro Karaíba
Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.
34 3225-7777 | 99769-7767
Dr. Joslei do Santos Paro
Dra. Laura Rocha
Otorrinolaringologista
Angiologia e Cirurgia Vascular
CRM/MG: 35.152 RQE: 32.076
CRM/MG: 48.587 RQE: 30.722
Clínica Cais
Vena Angiologia Especializada
R. Bernardo Cupertino, 365 Bairro Martins - Uberlândia - MG
R. Bernardo Cupertino, 365 - SL. 04P Bairro Martins - Uberlândia - MG
34 3257 7700 | 3235 6998
34 3257 7700
Dr. Leandro Rosa Ferreira dos Reis
Prof. Dr. Paulo Cesar Fernandes Junior
Cirurgião do Aparelho Digestivo e Cirurgia Bariátrica
Mastologista
CRM/MG: 49.111
Clínica Cais R. Bernardo Cupertino, 365 Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3257 7700 | 3235 6998
Hospital Santa Genoveva R. Arthur Bernardes, 555 - 2º Andar Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3239 0285 | 3291 2343
Clínica IGEP Av. Getúlio Vargas, 689 - Centro Uberlândia - MG 34 3291 2600
CRM/MG: 36.869 RQE: 35.331
Clínica Interclínica
Av. Imbiara, 308 - Centro - Araxá/MG
34 3662 2814
Dra. Roberta Borges de Castro
Dra. Thaís Martins Borges
Endocrinologista Pediatra
Dermatologia Estética
CRM/MG 37.769
CRM/MG: 56.056
Clínica Vida Av. Rondon Pacheco, 1717 B. Lídice esq. com a rua Rodolfo Correa
Med Square R. Rafael Marino Neto, 222 Jardim Karaíba - Uberlândia - MG
34 3237 1112
34 3229 7167 | 99895 0110
Dra. Thaís de Paula Amorim Mesquita
Dr. Wendell Ribeiro Oliveira
Dermatologista
Psiquiatra
CRM/MG 53.342 e RQE: 33.524
CRM/MG: 40.882 RQE: 22.443
Clínica Dermac Av. Nicomedes Alves dos Santos, 1500 Morada da Colina - Uberlândia/MG 34 3236-9117 | 3236 3725
Med Square R. Rafael Marino Neto, 222 Jardim Karaíba - Uberlândia - MG 34 3229 6171 | 99192 1270 | 99772 5240
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Editorial
Saúde em primeiro lugar, sempre! É com grande satisfação que a Editora Lopes & Rampani traz para Uberlândia a Revista Saúde®, publicação que vai lhe manter informado sobre os mais variados temas que dizem respeito à saúde e qualidade de vida. Você é convidado especial para folhear nossas páginas e conhecer nossa proposta, que além de debater sobre assuntos voltados ao seu tema, também vai divulgar o grande potencial médico da cidade.
Circularemos trimestralmente em Uberlândia e região metropolitana, com distribuição gratuita em clínicas, hospitais, laboratórios, salões de beleza, lojas comerciais e locais estratégicos. O principal objetivo desta publicação é manter o leitor informado sobre os mais variados temas voltados à saúde, mas, acima de tudo, como viver de forma saudável, pois entendemos que a prevenção é sempre o melhor remédio. A Revista Saúde® chega a Uberlândia após uma jornada de sucesso iniciada em Umuarama/PR e depois estendida para outras 31 cidades espalhadas em 8 estados do Brasil. Todo o conteúdo aqui publicado, também estará à disposição dos leitores em nosso portal na internet, www.sempresaude.com.br e também no Aplicativo Revista Saúde Oficial, disponível para download na Google Play e na App Store. Lá, você também pode encontrar endereços e telefones de grande parte dos profissionais da área médica de Uberlândia. Tudo isso, tendo como objetivo principal lhe atender da melhor maneira possível. Então, não perca mais tempo. Leia à vontade, pois não há contraindicação. Aproveitamos estas palavras também para reiterar nossos agradecimentos a todos os clientes e colaboradores que contribuíram para que nosso projeto pudesse se concretizar. Os diretores!
Wander Márcio Rosada
Contato: 34 99990 2479 - uberlandia@sempresaude.com.br
Danilo Camargo Trento dctrento@hotmail.com
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Índice Revista Saúde | Junho/2016 | Uberlândia/MG
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Seu filho ouve bem? Dr. Joslei dos Santos Paro
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ESPECIAL CAPA: Cirurgia Bariátrica - Mitos e Verdades
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ESPECIAL CAPA: Laser na pele e seus benefícios
Dr. Leandro Rosa Ferreira dos Reis
Exercício físico na prevenção do câncer de mama Dra. Graziella Rios de Menezes Fernandes e Prof. Dr. Paulo Cesar Fernandes Junior
Dra. Thaís Martins Borges
Síndrome do Pânico Dr. Wendell Ribeiro Oliveira
Vitamina D - uma nova arma para tratamento da insuficiência cardíaca Dr. João Lucas O’Connell
22
Cirurgia Ortognática - O que é? Quem precisa?
24
Descobrindo Caminhos Internos
26
Cirurgia Plástica - Dúvidas Frequentes
28
Mastalgia - Dor na Mama
30
Alopécia Androgenética - Calvície
32
Como anda sua saúde vascular?
Dr. Julio Bisinotto Gomes e Dr. Rodrigo Paschoal Carneiro
Flávia Garcez
Dra. Adriana Santa Cecília Borges
Dra. Anna Silvia Jardim de Freitas Borges Lucas
Dra. Thaís de Paula Amorim Mesquita
Dra. Laura de Andrade Rocha
38
Bichectomia - Lipoescultura Facial
40
Entendendo a puberdade precoce
42
Dor e desconforto na ATM
46
Artrose No Ombro
48
Medicina do Exercício e Esporte
50
Pedras na vesícula
52
Osteoporose - Uma epidemia do século XXI
54
Depressão - O mal do Século
Dr. Maiolino Thomaz Fonseca Oliveira
Dra. Roberta Borges de Castro
Dra. Tírsa M. Ferreira Borges e Dra. Edilene dos Santos
Dr. Cassiano Diniz Carvalho
Dr. Gustavo Ferreira Lopes
Dr. Heitor Luiz Gomes
Dr. Gustavo Brandão Andrada
Dra. Ana Carolina C. Alúcio Naimeg
Expediente
REVISTA TRIMESTRAL
Direção:
JUNHO/2016 | ANO 01 | Nº 03 | UBERLÂNDIA/MG
Marcelo Adriano Lopes da Silva
Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69
Ueslei Dias Rampani
Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br
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Alison Henrique, Dyego Bortoli, Diego Correia, Diego Silva, Marcio Garcia, Vinícius Ribeiro, Tiago Andrade Jornalista Responsável: Marco Antonio dos Santos
Franquia de Uberlândia:
Revisão Ortográfica:
Trento e Rosada Ltda CNPJ: 23.291.621/0001-77
Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro Circulação: Uberlândia e Região Metropolitana
Diretores Responsáveis:
Wander Márcio Rosada
Danilo Camargo Trento
Superintendentes:
Capa:
Dra. Thaís Martins Borges Dermatologia e Estética CRM/MG 56.056 Dr. Leandro Rosa Ferreira dos Reis Cirurgião do Aparelho Digestivo CRM/MG 49.111
Foto Capa: Rogério Custódio Ueslei Dias Rampani
Marcelo Adriano Lopes da Silva
ENTRE EM CONTATO PARA MATÉRIAS E ANÚNCIOS:
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WANDER MÁRCIO ROSADA
34
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SEU FILHO
ouve bem? Existem algumas doenças do ouvido que podem passar desapercebidas na infância, levando à um prejuízo auditivo transitório, mas com consequências permanentes no desenvolvimento da linguagem nessas crianças. A otite, uma das infecções mais comuns da infância, pode ser um episódio doloroso, quando presente com sintomas evidentes como dor no(s) ouvidos(s), irritabilidade, choro intenso, febre, entre outros, que acabam nos levando ao pronto-socorro na madrugada para que a criança seja avaliada e medicada. No entanto, existe um tipo muito frequente de otite que não cursa com dor, é desacompanhada de febre, pode causar pouca irritação na criança, passando despercebido pelos pais na grande maioria das vezes, já que a criança apresenta poucas
É comum seu filho pedir para você repetir o que acabou de dizer? Seu filho tem pedido para aumentar o volume da televisão? Quando você diz alguma frase ou faz algum comentário para seu filho, é frequente você ouvir ele dizendo: O que foi que você falou papai? O que foi mamãe? Você tem percebido ele mais desatento ultimamente?...... Se isso tem acontecido, podemos estar diante de algum tipo de diminuição da audição.
ou nenhuma queixa. Trata-se da otite efusiva, que em grande parte das vezes tem o diagnóstico tardio, e ocorre com muita frequência em crianças com menos de 3 ou 4 anos de idade, período de maior imaturidade imunológica e também com características anatômicas do ouvido que facilitam processos infecciosos. É justamente nessa faixa etária, onde ocorre o maior desenvolvimento auditivo da criança, que quando atrapalhado por afecções nos ouvidos, dificultam a formação das imagens auditivas, com prejuízos permanentes no processamento auditivo central e desenvolvimento da linguagem. A otite efusiva, na maioria dos casos, tem sua origem ligada a problemas do nariz e a alguns hábitos e situações comumente observados na rotina de algumas crianças como mamar em posição supina, uso de chupetas, entre outros. Não é raro fazermos diagnóstico desse tipo de afecção otológica em crianças que frequentam escola ou instituições desde os primeiros meses ou anos de vida, apresentam refluxo gastroesofágico (ou faringo-laríngeo), bem como obstrução nasal ainda não diagnosticados e tratados adequadamente. A perda auditiva devido a esse tipo de otite é quase sempre transitória, e portanto, depois de resolvido o episódio, não observamos alterações na otoscopia ,ou mesmo nos exames auditivos como audiometrias, impedanciometria e BERA. No entanto, se essa otite ficou presente por algum tempo, (principalmente na época áurea do desenvolvimento auditivo), ocorrem alterações no processamento auditivo central e na formação das figuras da linguagem da criança, que ficam prejudicadas. O diagnóstico depende de um exame otorrinolaringológico bem realizado, e de exames complementares em alguns casos. O tratamento pode ser clínico por meio do uso de medicamentos e mudanças em hábitos e rotinas diárias, podendo haver a necessidade de procedimentos cirúrgicos, principalmente em casos recorrentes ou com pouca melhora com o tratamento clínico.
DR. JOSLEI DOS SANTOS PARO - OTORRINOLARINGOLOGISTA - CRM/MG 35.152 RQE: 32.076 • Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia • Residência Médica em Otorrinolaringologia pela Universidade Federal de Uberlândia • Título de Especialista em Otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (A.M.B) • Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial MAIS INFOMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 6 A 8
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EXERCÍCIO FÍSICO NA PREVENÇÃO DO
câncer de mama O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres e sua incidência vem aumentando ao longo do tempo, concomitantemente ao aumento da industrialização e da urbanização. Entre 5% a 10% das neoplasias são resultados diretos da herança de genes relacionados ao câncer, mas grande parte envolve danos ao material genético, de origem física, química ou biológica, que se acumulam ao longo da vida. Frente a esses dados, existem fortes evidências de que o exercício físico no mínimo 30 minutos, de 3 a 5 vezes por semana, tem importante contribuição na prevenção, no tratamento e na reabilitação do paciente. A combinação do sedentarismo com o excesso de peso (ou de massa gor-
O câncer de mama é o
da) gera alterações de mecanismos fisiológicos como a formação de radicais
segundo tipo de câncer
livres e danos oxidativos, redução da capacidade de reparo do DNA, modi-
mais frequente no mundo e o mais comum
ficação das atividades de enzimas carcinógenas, aumento da possibilidade de desenvolvimento de resistência à insulina e alterações no equilíbrio hormonal endógeno. O acúmulo de gordura nas mulheres tem grande influência
entre as mulheres
no aumento da pressão sanguínea e a resistência à insulina. Essa resistência
e sua incidência
pode ser consequencia de um aumento da captação e da oxidação de áci-
vem aumentando
dos graxos livres pelas células musculares e hepáticas para a obtenção de
ao longo do tempo, concomitantemente
energia, afetando assim a capacidade de absorção e estoque de glicose ou glicogênio. A insulina atua na regulação dos receptores de GH (hormônio de cres-
ao aumento da
cimento), e suas proteínas de ligação, os quais são reguladores centrais do
industrialização e da
processo de crescimento e destruição das células e hormônios sexuais. Em
urbanização.
mulheres, principalmente após a menopausa, a elevada concentração de gordura e de insulina são contribuintes para o risco de câncer de mama, devido ao maior tempo expostas ao estrógeno produzido pelos estoques de gordura. Com base nas informações acima, conclui–se que a melhor forma de prevenção primária do câncer de mama é a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo a prática regular de exercício físico e a manutenção de peso corporal adequado.
DRA. GRAZIELLA RIOS DE MENEZES FERNANDES
PROF. DR. PAULO CESAR FERNANDES JUNIOR
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - CRM/MG 48.583 - RQE 35.312
MASTOLOGIA, GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - CRM/ MG 36.869 - RQE 35.330 | 35.331
• Formada em Medicina pela Universidade Federal Uberlândia – UFU • Residência em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal Uberlândia – UFU • Título de Especialista em Ginecologista e Obstetrícia pela FREBRASGO • PÒS Graduação em Endocrinologia e Metabologia pela Faculdade IPEMED de Ciências Médicas - DF • Preceptora da Residência de Ginecologia/Obstetrícia do FUNDASUS - Uberlândia - No ambulatório de Endocrinologia Ginecológica
• Doutorado em Patologia Ginecológica e Obstétrica pela UFTM • Mestrado em Patologia Ginecológica e Obstétrica pela UFTM • Formado pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU • Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM • Residência Médica em Mastologia pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM • Professor Adjunto 3 na Graduação da UFU • Professor da Pós Graduação da UFU • Professor Titular na Graduação do curso de Medicina IMEPAC Araguari MAIS INFOMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 6 A 8
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Síndrome DO PÂNICO
A ansiedade, característica de um ataque de pânico é intermitente, de natureza paroxística, súbita e, tipicamente, de grande intensidade. Diversos tipos de ataques de pânico podem ocorrer, o mais comum é o ataque espontâneo de pânico, definido como aquele que não está associado à nenhuma situação desencadeadora conhecida.
O que é Síndrome do Pânico? Ataques do Pânico, também conhecidos como Síndrome do Pânico, são crises súbitas e intensas de medo ou ansiedade acompanhadas de sintomas somáticos e psíquicos. Tem um início súbito e rapidamente atingem uma intensidade máxima em poucos minutos, com duração de 10 a 30 minutos em média. A ansiedade, característica de um ataque de pânico é intermitente, de natureza paroxística, súbita e tipicamente de grande intensidade. Diversos tipos de ataques de pânico podem ocorrer, o mais comum é o ataque espontâneo de pânico, definido como aquele que não está associado à nenhuma situação desencadeadora conhecida. Outro tipo é o situacional, que ocorre quando o indivíduo se depara ou se expõe a certas situações, como por exemplo, trânsito, multidões. São também conhecidos os ataques de pânico noturnos, caracterizados por despertar súbito, terror e hipervigilância e aqueles de18
sencadeados por determinados contextos emocionais, como por exemplo, desentendimentos familiares ou ameaça de separação conjugal. Ataques de Pânico podem ocorrer em qualquer Transtorno de Ansiedade, em outros transtornos mentais como Depressão ou mesmo em situações de muito estresse. O que é Transtorno do Pânico? O Transtorno do Pânico é caracterizado pela ocorrência frequente de “ataques de pânico”. Esses ataques manifestam-se como episódios súbitos e imprevisíveis de intenso medo. Além da ansiedade intensa (pânico), a pessoa tem a sensação de morte iminente, de perda do controle de si própria ou de ficar louco. Essa ansiedade é acompanhada de vários sintomas somáticos: palpitações, dor no peito, tontura, falta de ar, vertigens, sudorese excessiva, sensação de estar aéreo, de desmaios, formigamentos no corpo, ondas de calor e frio, náuseas e outros. Em geral, duram alguns mi-
nutos, raramente mais que uma hora. Como os ataques de pânico são imprevisíveis, a pessoa desenvolve o medo de ter novos ataques, passando a tomar medidas “preventivas” para evitar lugares ou situações que supõe poder desencadear novas crises. Ela pode também desenvolver fobias que são denominadas de agorafobia; passando muitas vezes a ter uma vida restrita, sendo incapaz de ficar sozinha ou de ir a lugares públicos. Os ataques de pânico estão entre os diagnósticos mais frequentes que levam os pacientes a procurar atendimento em serviços clínicos de emergência. Eles ficam extremamente angustiados e achando que morrerão por causa desses sintomas. Outras pessoas podem ainda permanecer paralisadas pelas sensações apresentadas. Cerca de 90% dos pacientes com TP acreditam que têm um problema físico e não um problema psiquiátrico. O TP atinge cerca de 1 a 2 % da população, em geral inicia-se na adoles-
cência ou no adulto jovem, sendo mais frequente nas mulheres. O paciente com TP faz uma verdadeira “peregrinação”, consultando-se com diversos especialistas e fazendo diversos exames, muitas vezes desnecessários, na expectativa de identificar uma causa “orgânica” dos seus sintomas. São descritas então três características para o Transtorno do Pânico: • Primeira: Caracterizada pela presença dos ataques de pânico recorrentes • Segunda: Desenvolvimento de uma preocupação persistente sobre a possibilidade de ter novos ataques ou acerca de suas consequências como medo de perder o controle, de ter um “ataque cardíaco” ou “ficar louco” conhecida como ansiedade antecipatória, sendo uma ansiedade constante e difusa. Ocorre aumento da atenção sobre sensações somáticas, apreensão e hiperatividade. • Terceira: Até dois terços dos pacientes podem desenvolver a evitação fóbica . Eles ficam tão amedontrados de sofrerem novo ataque de pânico que evitam estar em locais ou situações de onde seja difícil escapar ou obter ajuda, caso sejam acometidos por um ataque de pânico, situação conhecida também como agorafobia. Isto vai levar o sujeito a evitar uma série de situações que podem incluir: estar sozinho em casa ou sair sozinho para a rua, estar em lugares com muitas pessoas, viajar, utilizar transportes públicos, andar de carro, atravessar uma ponte, entre outros. Em geral, o indivíduo agorafóbico enfrenta melhor uma determinada situação quando acompanhado, mes-
mo se essa companhia for incapaz de ajudá-lo, como uma criança ou um animal de estimação. Quando essa agorafobia é muito grave, vai trazer uma grande limitação ao indivíduo, impedindo-o de viajar, trabalhar ou assumir responsabilidades. O que causa o Transtorno do Pânico? A experiência afetiva e as respostas relacionadas ao medo e ansiedade estão ligadas a circuitos específicos do cérebro. A ativação autonômica, o aumento do estado de alerta e a ativação de sistema executivo do medo estão entre as primeiras reações observadas nessas situações. Circuitos envolvendo esses processos recebem projeções de neurônios modulados pela ação da serotonina que diminuem a probabilidade de que estas O Transtorno do Pânico é caracterizado pela ocorrência frequente de “ataques de pânico”. Esses ataques manifestamse como episódios súbitos e imprevisíveis de intenso medo. Além da ansiedade intensa (pânico), a pessoa tem a sensação de morte iminente, de perda do controle de si própria ou de ficar louco.
reações sejam desencadeadas, explicando a ação “anti-pânico” de drogas que agem neste sistema serotoninérgico. É possível compararmos o fun-
presença de um invasor real, causando medo nos moradores. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico é clínico, baseado na Entrevista e Avaliação Psicopatológica. Exames complementares para investigação podem ser utilizados para diagnóstico diferencial de condições médicas gerais ou relacionadas ao uso de substâncias. Abordagem Terapêutica O objetivo do tratamento do Transtorno do Pânico não é apenas suprimir os ataques de pânico, mas também reduzir a ansiedade antecipatória, o comportamento de evitação ou esquiva fóbica e a hipervigilância em relação a sintomas corporais de ansiedade. São utilizados medicamentos com ação no sistema da serotonina de preferência. As medicações necessitam ser usadas por várias semanas para que sejam eficazes. Em alguns casos, no início do tratamento, os pacientes podem apresentar uma piora transitória da ansiedade, pois são mais susceptíveis ao efeito de hiperexcitação inicial causado pelos psicofármacos. Para minimizar esse efeito, a introdução e a escalada das doses devem ser mais cautelosas. A psicoterapia é também um recurso importante de tratamento e pode ser combinada com uso da medicação. Quanto mais cedo se inicia o tratamento, mais rápida é a recuperação. Os sintomas do Transtorno do Pânico não devem controlar o seu dia a dia. Receber o tratamento adequado é um grande passo em direção a uma vida com mais qualidade.
cionamento dos circuitos cerebrais relacionados ao pânico como um sistema de alarme de uma casa desregulado que dispara sozinho sem a
DR. WENDELL RIBEIRO OLIVEIRA - PSIQUIATRA - CRM/MG 40.882 - RQE 22.443 • Graduação em Medicina pela UFU (Universidade Federal de Uberlândia) • Especialização em Psiquiatria, Residência Médica pelo Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP- Ribeirão Preto - SP • Especialização em Transtorno do Humor e Ansiedade pela Universidad de Léon- Espanha • Curso de Psicoterapia Interpessoal (TIP)- Internacional Society of Interpersonal Psychotherapy • Curso de Entrevista Motivacional pelo Instituto Karoliska-EUA • Título de Especialista em Psiquiatria e Psicogeriatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) • Membro Titular da Associação Brasileira de Psiquiatria -ABP MAIS INFOMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 6 A 8
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Vitamina D UMA NOVA ARMA PARA TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
A insuficiência cardíaca (IC) é a via final comum da maioria das doenças que acometem o coração, sendo um dos mais importantes desafios clínicos atuais na área da saúde. É considerada a principal causa de internações hospitalares por doenças cardiovasculares no Brasil, levando, em média, a mais de 1 milhão de internações pelo SUS por ano. É também uma das principais causas de óbito no Brasil e no mundo.
O tratamento da insuficiência cardíaca (IC) até 1990, era baseada no uso de medicações que até aliviavam um pouco os sintomas da doença, mas não conseguiam levar a uma melhora da sobrevida dos pacientes. Portanto, até então, o prognóstico dos pacientes com insuficiência cardíaca sintomática era pior que a grande maioria dos cânceres. Mais da metade dos pacientes portadores de IC morriam antes de 5 anos após o diagnóstico inicial. De 1987 a 2002, inúmeros trabalhos foram conduzidos no mundo inteiro, que consagraram o uso de algumas medicações que hoje são consideradas mandatórias para serem prescritas no tratamento dos pacientes portadores desta síndrome. Surgiram novos compostos que visavam bloquear os eixos neuro-humorais de ativação adrenérgica (beta-bloqueadores) e do chamado sistema renina-angiotensina-aldosterona. Assim, hoje, existem algumas medicações que são essenciais para o tratamento dos pacientes portadores de IC complexa, não só por aliviarem os sintomas dos pacientes, mas também por implicarem em aumento da sobrevida dos portadores da doença. Entretanto, de 2002 a 2014, as novidades no tratamento da IC envolveram muito mais o desenvolvimento de técnicas intervencionistas e dispositivos do que o surgimento de novas medicações. Aprimoraram-se técnicas de revascularização do miocárdio (com ampliação dos procedimentos de angioplastias e cirurgias de enxertos cirúrgicos), implantes de marcapassos, desfibriladores automáticos, trocas de valvas cardíacas, dispositivos de assistência circulatória extracorpórea, corações artificiais, melhora nas técnicas para a realização do transplante cardíaco e outros. Felizmente, nos últimos 2 anos, outras medicações surgiram como novas armas terapêuticas a serem utilizadas no tratamento da doença. Assim, os inibidores da Neprilisina mostraram-se capazes de aumentar a biodisponibilidade de algumas substâncias vasodilatadoras produzidas pelo próprio organismo do paciente e, com isso, trouxeram benefícios consideráveis aos portadores de IC. Essa nova medicação já começou a ser comercializada em alguns países do mundo e deverá estar disponível no Brasil nos próximos anos. Neste último mês de Abril, durante o Congresso do American College of Cardiology, foi apresentado um trabalho científico desenvolvido na Inglaterra, com pequeno número de pacientes, que levantou a possibilidade do uso de uma medicação simples e barata, mas que se mostrou bastante benéfica para pacientes com IC que foram tratados. O uso de baixas doses de suplemento oral de Vitamina D, mostrou-se extremamente benéfica após poucos meses de tratamento. Um resultado considerado altamente positivo e surpreendente. Serão necessários novos estudos para consagrar o uso dessas novas medicações para o tratamento dos pacientes portadores de IC. Entretanto, esses estudos apresentados nos últimos dois anos nos trazem novas esperanças de que será possível ampliarmos o arsenal medicamentoso disponível atualmente para o tratamento dos pacientes que sofrem com essa grave doença.
DR. JOÃO LUCAS O’CONNELL
- CARDIOLOGISTA - CRM/MG 42026 - RQE 32018/32019
• Doutor em Clínica Médica pela FMRP/USP • Professor de Cardiologia da FAMED/UFU • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista MAIS INFOMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 6 A 8
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Cirurgia Ortognática O QUE É? QUEM PRECISA?
A cirurgia ortognática aliada ao tratamento com aparelhos fixos tem o objetivo de corrigir as deformidades dentofaciais. São os conhecidos “queixadas”, “boca torta”, “beiçola”, “boca de caçapa” e tantos outros apelidos, que acabam gerando muito desconforto a quem sofre desta doença.
Você certamente já ouviu falar de pessoas que utilizaram aparelho ortodôntico por muitos anos e após retirá-lo, o desalinhamento dos dentes voltam ao que era antes do tratamento. Muitas vezes, isso acontece porque o dente é forçado durante o tratamento para uma posição no osso que não é fisiológica. E assim, o próprio organismo se encarrega de colocar os dentes numa posição em que eles não são prejudicados. Esses casos, na grande maioria das vezes, deveriam ser corrigidos com aparelho fixo e a cirurgia ortognática. A cirurgia ortognática aliada ao tratamento com aparelhos fixos tem o objetivo de corrigir as deformidades dentofaciais. São os conhecidos “queixadas”, “boca torta”, “beiçola”, “boca de caçapa” e tantos outros apelidos, que acabam gerando muito desconforto a quem sofre dessa doença. Além da aparência estética prejudicada, o portador dessa patologia também mastiga mal, sofrendo muitas vezes com dores de cabeça, desgastes dos dentes e dormem mal, uma vez que sua respiração também é prejudicada. Para o correto tratamento, o paciente deve ser avaliado por uma equipe de especialistas na resolução desses problemas. Trata-se dos cirurgiões-dentistas especialistas em Cirurgia Bucomaxilofacial e Ortodontistas. Para o sucesso do procedimento, outros profissionais da área da saúde também devem estar envolvidos (fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, entre outros). Por muito tempo, o diagnóstico e planejamento em cirurgia ortognática envolvem o exame do paciente e a simulação da cirurgia a partir de modelos de gesso montados em articulador (aparelho que reproduz parcialmente os movimentos da mandíbula). Após a execução da cirurgia no articulador, são confeccionados guias cirúrgicos em acrílico que encaixam nos dentes e permitem transferir o resultado obtido na simulação ao paciente. No entanto, tem algumas limitações, e podem interferir no resultado final. Buscando tornar esse procedimento cirúrgico mais preciso e seguro, programas de computação gráfica foram desenvolvidos permitindo alcançar melhores resultados. Com a tomografia computadorizada, fotografia do rosto do paciente, modelos de gesso escaneados e transferidos para o computador, o software vai fundir as imagens e permitir ao cirurgião o planejamento da Cirurgia. Após a simulação, guias são gerados e encaminhados para uma impressora 3D, transferindo de forma mais precisa o que foi planejado para a face do paciente. As facilidades e a precisão no planejamento são incomparáveis, além de permitir ao paciente melhor entendimento e maior segurança sobre o procedimento ao qual será submetido. Cabe ressaltar, que cada vez mais a cirurgia ortognática vem sendo realizada, trazendo benefícios a muitos pacientes, e por esse motivo, em 2007, uma normativa da ANS incluiu o tratamento no seu Rol de procedimentos. Portanto, grande parte dos custos do tratamento são custeados pelos planos de saúde, tornando a Cirurgia Ortognática mais acessível à população.
DR.JULIO BISINOTTO GOMES
DR.RODRIGO PASCHOAL CARNEIRO
CIRURGIÃO BUCOMAXILOFACIAL CRO/MG 31.850
CIRURGIÃO BUCOMAXILOFACIAL CRO/MG 39.692
• Graduado em Odontologia pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU (2004) • Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial no Hospital Santa Casa da Misericórdia de São Paulo (2009) • Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia BucoMaxilo-Facial • Mestre em Clínica Odontológica pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia – UFU (2011)
• Graduado em Odontologia pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU (2010) • Residência em Cirurgia Traumatologia Bucomaxilofacial pelo HC – UFU (2013) • Especialista e Membro pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial (2015) • Mestre em Clínica Odontologica pela FO-UFU (2015)
RODRIGO PASCHOAL CARNEIRO
JULIO BISINOTTO
RODRIGO_PASCHOAL
DR JULIO BISINOTTO
34 3210 8883
AV. NICOMEDES ALVES DO SANTOS, 3003 - CLÍNICA UNIQUE
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34 3236 5525
CLÍNICA CEO - AV. CESÁRIO ALVIM, 1064 - CENTRO
Descobrindo caminhos internos O autodesenvolvimento implica descobrir quem realmente somos, reconhecer se meus padrões de funcionamento, pensamentos, ações e estilo de vida estão contribuindo para o meu crescimento, bem-estar, equilíbrio e harmonia interior. E, naturalmente, quando enveredamos por esse caminho de autodescoberta é inevitável o trabalho de acessarmos dimensões inconscientes de nossa trajetória, o que nos levará de encontro ás nossas sombras e algumas conexões esquecidas do nosso ser, trazendo-as para a consciência. A sombra é formada desde a nossa infância, quando estamos aprendendo o que é certo/errado, bom/ ruim, etc. E, para nos sentimos amados e aceitos, passamos a rejeitar e reprimir algumas vontades, atitudes e ações em nós mesmos a fim de nos sentirmos reconhecidos e valorizados. E, na tentativa de nos defendermos, mantemos esses conteúdos em nosso inconsciente. O que talvez você não saiba é que mesmo que os aspectos sombrios estejam no inconsciente, eles continuam influenciando as nossas atitudes. Mas, na verdade, sombras somente são problemas enquanto são inconscientes, pois quando nos tornamos conscientes, deixamos de ser controlados por elas e passamos a controlá-las. Isso quer dizer que quando entendemos o que
facetas menos boas e menos belas de nós mesmos ou de passagens mais difíceis de nossa trajetória não é agradável, mesmo que estas sejam importantes para o nosso crescimento. Mas, a verdade é que nossa postura de evitar assumir a responsabilidade pelo nosso autodesenvolvimento só prolonga o sofrimento ainda mais.
Você já se perguntou: Qual sentido que tenho dado a minha vida? O que sei de mim? Como está a minha satisfação com o meu caminho de desenvolvimento? gerou o nosso funcionamento e nossas dificuldades, deixamos de ficar refém delas e conseguimos transformá-las com maior naturalidade. Além do mais, há dimensões do inconsciente que escondem coisas altamente positivas sobre nós. E, há momentos, que acabamos descobrindo tesouros ocultos por detrás dessas sombras que antes nos perseguiam. Muitas pessoas evitam o contato com essas coisas, por acharem que algumas delas podem lhes causar grande sofrimento. Mas será que seguir na contra mão desse caminho ou se negar a trilhá-lo não causa sofrimentos? É claro que entrar em contato com FLÁVIA GARCEZ
A Psicoterapia Transpessoal é uma grande aliada no processo de desenvolvimento do ser. Essa abordagem reconhece que estamos em constante crescimento e seus princípios ancoram-se no reconhecimento do potencial humano. O processo focaliza os aspectos saudáveis da pessoa, estimula a ampliação das capacidades de reconstrução e desenvolvimento por meio do autoconhecimento, autorespeito, autocura e auto-cuidado nos processos de mudança, a partir do desenvolvimento da própria consciência. E, assim, podemos integrar o que foi ficando para trás, resgatando partes que fazem parte de nós, nos tornando seres mais completos, aprimorados e felizes.
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas... Que já tem a forma do nosso corpo... E repensar os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares... É tempo de travessia... E se não ousarmos fazê-la... Teremos ficado... Para sempre... Á margem de nós mesmos...” Fernando Pessoa
CRP 26.128/04
PSICÓLOGA E HIPNÓLOGA
• Graduada em Psicologia pela Unitri Uberlândia/MG; • Especialista em Psicoterapia Transpessoal pela Alubrat/SP; • Hipnóloga pelo Instituto Brasileiro de Hipnologia/SP; • Pós Graduando em Psicologia Transpessoal pela Alubrat/SP; • Cursando Formação em Psicoterapia Corporal pela Alubrat Campinas/SP. CASA – ESPAÇO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO | 34 99685-2037 / 3235-4028 RUA VIGÁRIO DANTAS, 89 – BAIRRO FUNDINHO e-mail:flavia.garcez@yahoo.com.br
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Cirurgia Plástica DÚVIDAS FREQUENTES 1) Procurei a Cirurgia Plástica porque ela não deixa cicatrizes. Este é um mito antigo e arraigado. Todo corte deixa cicatrizes (mesmo que as vezes difíceis de serem percebidas). O que a cirurgia plástica faz é posicioná-las em locais mais escondidos, onde são disfarçadas por partes do corpo ou linhas da pele (rugas). A técnica refinada da cirurgia plástica, com a manipulação mais suave dos tecidos, contribui para um melhor processo de cicatrização, mas a maior parte deste processo depende do paciente. 2) Estou bem acima do meu peso e gostaria de fazer uma lipoaspiração para emagrecer. O conceito de que a lipoaspiração emagrece é errado. A lipoaspiração reduz sim a gordura localizada, sendo esta, a sua melhor indicação. Corre-se um risco aumentado ao se tirar quantidades de gordura muito grandes. A lipoaspiração modela o corpo, harmonizando as formas. O ideal é ter primeiramente uma vida saudável através da reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos. Assim você aproveitará muito mais os benefícios da cirurgia. 3) Posso engravidar após a cirurgia de abdome? Sim, mas o ideal é que você faça este tipo de cirurgia após ter tido os filhos que deseja. Neste procedimento é retirada uma grande quantidade de pele e dependendo de como ficar sua barriga após a gestação, fica difícil corrigí-la novamente. 4)Meus seios estão caídos e flácidos. Quero colocar próteses para firmá-los e mantê-los empinados para sempre! As vezes apenas o implante de próteses nas mamas não é o suficiente para preencher os seios e reduzir a flacidez. Muitas vezes é necessário retirar também o excesso de pele. E cuidado ao achar que as próteses firmam os seios para sempre! A gravidade está constantemente atuando em nosso corpo e quanto maior o tamanho das próteses, maior será o seu efeito.
5) Coloquei próteses mamárias. Como ficarão os meus seios após a amamentação? Infelizmente para esta pergunta não há resposta. Tudo dependerá das modificações que seu organismo irá sofrer, o que varia de pessoa para pessoa. O cuidado com a pele das mamas desde o início da gestação é muito importante, o que é igualmente verdade se você não tivesse próteses. 6) Posso amamentar após a cirurgia redutora das mamas? Quando fazemos a redução das mamas (salvo em algumas exceções), os mamilos permanecem ligados à glândula mamária, permitindo a amamentação. Mas deve-se lembrar que algumas mulheres, mesmo não tendo feito esta cirurgia, não amamentam. 7) Qual a idade ideal para a cirurgia de correção de orelhas em abano? Esta cirurgia pode feita a partir do momento em que a forma das orelhas começarem a incomodar a criança, o que geralmente ocorre no início da idade escolar, quando inicia-se algum tipo de “bullying”. Não existe limite de idade, podendo ser realizada também no adulto. 8) Após a cirurgia de face (lifting facial) vou ficar quantos anos mais nova? Sua aparência vai melhorar, diminuindo o ar de cansaço e o excesso de pele, ficando mais jovial. O aspecto da pele também influenciará, então ela deverá estar bem tratada. E assim, você se sentirá alguns anos mais jovem. 9) Como é o repouso após a cirurgia das pálpebras? A retirada do excesso de pele das pálpebras superiores é uma cirurgia rápida, que demanda um repouso curto. Você deverá ficar em casa por dois ou três dias, com a cabeceira elevada, fazendo compressas de gelo local. Claro que dependerá da reação do seu organismo e do tipo do seu trabalho, mas em geral, você poderá retornar às suas atividades em 7 dias.
DRA. ADRIANA SANTA CECÍLIA BORGES - CIRURGIÃ PLÁSTICA - CRM/MG 28.270 - RQE 7.531 • Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica • Membro Internacional da American Society of Plastic Surgeons (ASPS) MAIS INFOMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 6 A 8
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Na atual realidade brasileira, em sintonia com um fenômeno praticamente mundial, pelo menos nos países democráticos, a Medicina se tornou, disparadamente, a profissão que mais riscos oferece àqueles que a exercem. Para cada 100 médicos brasileiros, 07 estão respondendo a processos. No Mato Grosso, essa média salta para 8,5%. No Rio Grande do Sul, a média é quase o dobro, 13,72%. Isso mesmo, para cada 100 médicos gaúchos, quase 14 respondem a processo. E esse é um fenômeno que só tende a crescer, seja pelas condições precárias em que os médicos trabalham, seja pela sobrejornada de trabalho a que são submetidos, seja pelo aumento do nível de exigência do paciente – que já não é mais paciente, mas sim consumidor de serviços de saúde, seja pela facilidade do acesso ao Poder Judiciário. Aliás, todas as relações humanas estão cada vez mais judicializadas. Nesse novo contexto e nesse novo cenário que se emoldura, o médico precisa se adequar à realidade, ajustar as velas do barco (porque o vento mudou) e adotar medidas de gestão
do risco da sua atividade profissional. Não se pode mais fugir, por exemplo, à contratação de um seguro de responsabilidade civil profissional, que nada mais é senão a socialização do risco e a garantia de que o paciente que, eventualmente venha a sofrer um dano corporal, seja justamente compensado, sem comprometer o patrimônio do médico. Antevendo essa realidade, cujos contornos já se definiam há duas décadas, a SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIREITO MÉDICO E BIOÉTICA – ANADEM - criou, em 1999, a mais sólida estrutura de gestão do risco da atividade médica e de blindagem jurídica profissional. Em sua última assembleia geral ordinária, realizada em 30 de novembro de 2015, decidiu aquela entidade que já não bastavam a defesa jurídica – judicial e administrativa – altamente especializada e nem a apólice coletiva de responsabilidade civil profissional, pois muitas vezes, juntamente com o processo, uma imprensa despreparada e ávida por notícias que provoquem a comoção popular, ancorada nas recém criadas redes sociais, acabam por
comprometer e macular a imagem e a reputação profissionais do médico, construída ao longo de décadas. Os danos, nesses casos, são irreparáveis. E não há seguro que garanta isso. Em consequência, a ANADEM criou, então, aliado ao serviço de defesa e do seguro de responsabilidade civil profissional, o serviço de GERENCIAMENTO DE CRISE, que consiste numa assessoria de imprensa especializada e um monitoramento de redes sociais, com o propósito de mitigar os danos à imagem e à reputação do médico, sempre que esse se vir envolvido em alguma notícia de comoção popular, decorrente de um dano corporal, material, moral, estético ou existencial que um paciente tenha sofrido durante ou após um tratamento médico a que se submetera. Tal serviço, disponibilizado gratuitamente aos seus associados, é, na verdade, uma complementação ao serviço de GESTÃO JURÍDICA DOS RISCOS MÉDICOS. São os sinais dos novos tempos. E, porque navegar é preciso, ajuste as velas do barco!
34 3226.3289 99648.2500 | 99991.9030 DRA. TUANE R. BORGES
DR. RAUL CANAL
DRA. FLÁVIA F. FIGUEIREDO
ADVOGADA - OAB/MG 126.658
ADVOGADO - OAB/DF 10.308
ADVOGADA - OAB/MG 124.385
• Membro e Conselheira Jurídica da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética
• Presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética
• Membro e Conselheira Jurídica da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética
comercial@anademudi.com.br Av. Cesário Alvim, 3359, Bairro Brasil, Uberlândia-MG. 27
Mastalgia
(DOR NA MAMA)
Estima-se que 70% das mulheres apresentará episódio de dor mamária em algum momento. A avaliação adequada do paciente é importante para identificar se a dor se deve a alterações fisiológicas relacionadas a flutuações hormonais ou patologias como por exemplo o câncer de mama.
A dor mamária ou mastalgia é sintoma muito frequente e constitui uma das principais queixas nos consultórios de mastologia. Ela pode ser dividida em mastalgia cíclica e acíclica e tem como diagnóstico diferencial a dor extramamária. A mastalgia cíclica é responsável por dois terços dos casos e está relacionada a alterações hormonais que acontecem devido a ovulação e que estimulam o tecido mamário normal resultando em dor. O aumento dos hormônios estradiol, progesterona e prolactina determinam uma proliferação tecidual na mama e aumento da secreção intraductal resultando na sensação de ingurgitamento mamário e aumento da sensibilidade. Com a menstruação, acontece a diminuição dos níveis hormonais e a melhora dos sintomas. A dor geralmente acomete as duas mamas e principalmente a parte lateral da mama, próximo às axilas. Para a minoria das mulheres esses sintomas podem ser severos e necessitarem tratamento. A mastalgia acíclica não tem relação com ciclo menstrual, geralmente é unilateral, acontece em qualquer região da mama e pode ter diversas etiologias. Mamas grandes e pendulares por si só podem gerar esse tipo
de mastalgia. Ectasia ductal ou dilatação dos ductos mamários pode estar associada a inflamação local e dor. Terapia hormonal, cistos de grande volume, mastite ou infecção mamária, trauma local, medicações e câncer de mama também podem causar dor mamária acíclica. A dor extra mamária é causada por alterações em locais fora da mama com irradiação da dor para as mamas. A dor pode vir de alterações na parede torácica, esôfago, coração, coluna, pulmão dentre outros. A dor na parede torácica pode ser devido a costocondrite esternocostal que é um processo inflamatório nas articulações das costelas com o esterno e também é chamada de Síndrome de Tietze. A avaliação da paciente com uma história clínica e exame físico adequados muitas vezes é suficiente para o
diagnóstico. Geralmente são solicitados mamografia e ultrassonagrafiadas das mamas de acordo com a faixa etária da paciente para afastar o diagnóstico de câncer de mama, que apesar de pouca correlação com quadros de dor tem o diagnóstico precoce como um dos principais fatores prognósticos. O tratamento da dor mamária depende de sua etiologia. Cerca de 70% das pacientes apresenta melhora importante dos sintomas após descartada a possiblidade de câncer de mama. Em alguns casos, medidas comportamentais como uso de sutiãs com boa sustentação melhora muito a dor. Outras paciente podem necessitar de tratamento medicamentoso que deverá ser prescrito pelo mastologista após uma avaliação adequada.
DRA. ANNA SILVIA JARDIM DE FREITAS BORGES LUCAS MASTOLOGISTA - CRM/MG 49.357
• Graduação em medicina pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU • Ginecologia e Obstetrícia pela FMRP- USP • Mastologia pelo Centro de Referência da Saúde da Mulher- SP • Título de especialista em Mastologia pela Sociedade Brasileira de Mastologia • Médica Mastologista do Complexo Hospitalar Santa Genoveva MAIS INFOMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 6 A 8
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Alopécia androgenética (calvície) Se você sente que os cabelos estão ficando cada vez mais ralos e é possível ver o couro cabeludo onde não via antes, existe a possibilidade de ter alopécia androgenética. Deve-se diferenciar a alopécia androgenética de outras causas transitórias de queda de cabelo, que podem resultar de estresse, anemia, problemas de tireoide, medicamentos, dietas, pós-parto, doenças, entre outras. O que é? A alopécia androgenética é uma condição hereditária dependente de andrógenos (hormônios), que leva a um afinamento progressivo dos fios de cabelo na parte superior do couro cabeludo. A herança genética pode vir do lado paterno ou materno. Nesta afecção, a diidrotestosterona age sobre receptores do folículo piloso promovendo sua diminuição progressiva a cada ciclo de vida do fio. Com o tempo eles vão se miniaturizando e alguns, deixam de existir. As pessoas não sentem tanto a queda em número de fios (normal até 80-100 fios por dia), mas sentem que os fios estão ficando mais finos e o cabelo mais ralo. É comum? Sim, até 80% dos homens e 50% das mulheres apresentam evidência de calvície em algum momento da vida. Como é uma patologia dependente de hormônios, os sinais clínicos aparecem após a puberdade/adolescência, com a idade de início variando de acordo com cada caso. No homem
vê-se mais nítido as entradas e áreas falhas. Na mulher, ocorre uma rarefação difusa na parte superior, vista na linha média do couro cabeludo. Como fazer o diagnóstico? Além da história familiar, é importante o exame físico e neste, contamos com a ajuda de aparelhos que veem a variabilidade na espessura do fio. Na alopécia androgenética existem mais de 20% de fios em processo de afinamento. Existe tratamento? Sim, é possível parar esse ciclo de afinamento e impedir que a doença avance, além de melhorar a espessu-
ra dos fios que já afinaram. De acordo com cada caso, existem medicamentos orais e tópicos a serem usados. Lembrando que os cuidados devem ser contínuos, pois, se o tratamento for suspenso, o processo de miniaturização volta a acontecer. Como adjuvante, pode ser realizado o tratamento de drug-delivery com laser fracionado ou microagulhamento, a mesoterapia e a luz LED. Nos casos mais avançados, existe o transplante capilar. É importante iniciar o tratamento aos primeiros sinais para melhor resposta terapêutica.
DRA. THAÍS DE PAULA AMORIM MESQUITA - DERMATOLOGISTA - CRM/MG 53.342 - RQE 33.524 • Residência médica de Dermatologia na Universidade Federal de Uberlândia. • Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia. • Estágio no programa de patologias de cabelos na University of Miami, Miller School of Medicine. MAIS INFOMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 6 A 8
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COMO ANDA SUA
saúde vascular? Acidente vascular cerebral (AVC), trombose venosa profunda (TVP) e aneurisma da aorta podem levar à morte ou provocar sequelas graves. O caminho é a prevenção.
O AVC, também chamado de derrame, é a terceira causa de morte no mundo e pode ser ocasionado pela presença de placas de gordura nas artérias carótidas que são as principais responsáveis por levar sangue oxigenado ao cérebro. O tratamento poderá ser cirúrgico, na dependência do grau da oclusão das artérias, e o cirurgião vascular é o único profissional capaz de oferecer todas as modalidades de tratamentos disponíveis. Outra grave doença é o aneurisma de aorta e outros aneurismas periféricos, que também são potencialmente fatais. O aneurisma é a dilatação de um determinado segmento das artérias que pode romper-se, situação sempre de extrema gravidade, elevarão óbito antes que se consiga alcançar recursos médicos. O diagnóstico é possível na maior parte das vezes apenas pelo exame físico. Não há prevenção e é preciso verificar seus fatores de risco e realizar
exames de rotina pois a doença é, na maioria das vezes, assintomática. Já a TVP é a doença causada pela coagulação do sangue no interior das veias. Os sintomas mais comuns são o inchaço e dor na perna afetada. A trombose venosa ocorre com maior frequência em pessoas tabagistas, mulheres em uso de anticoncepcionais, pacientes acamados, mulheres grávidas, obesos e pacientes com tumores malignos. A TVP pode ser de extrema gravidade causando embolias pulmonares muitas vezes fatais. PREVENÇÃO A melhor conduta é a prevenção. É preciso evitar os fatores de risco para a doença que são hipertensão, diabetes e obesidade. Outras importantes medidas são praticar exercícios físicos regularmente, evitar permanecer muito tempo sentado sem movimentar as pernas e evitar o fumo. Além disso, os cuidados preventivos devem envolver visitas periódicas ao médico para a realização de um check-up completo. O objetivo é prevenir doenças antes que elas apareçam ou tratá-las antes que as complicações sejam irreversíveis para manter o corpo saudável.
Segunda a médica e especialista em cirurgia vascular e endovascular, Dra Laura Rocha, “Essas doenças são muitas vezes silenciosas pois seus sintomas só aparecem num estágio avançado, causando uma incapacidade ou até mesmo a morte. O objetivo do checkup vascular é identificá-las e diagnosticá-las na fase inicial e evitar sua evolução”. O exame mais utilizado para o diagnóstico é o ultrassom Doppler vascular, importante não só para o diagnóstico como para o acompanhamento do paciente. O Doppler vascular (também chamado de duplex-scan) é bastante utilizado na avaliação dos vasos sanguíneos e suas doenças. “ A grande qualidade desse exame é ser completamente indolor, ou seja, não há necessidade de punções com agulhas, pode ser utilizado de maneira repetitiva pois não causa nenhum transtorno ao paciente podendo, inclusive, ser usado em mulheres grávidas. Além disso é rápido (a maioria dos exames demora menos de trinta minutos)e também não há exposição do paciente à radiação” afirma a Dra Laura Rocha. A Dra. Laura Rocha completa: “Assim, é possível garantir uma boa qualidade de vida ao longo dos anos”.
DRA. LAURA DE ANDRADE ROCHA - ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR CRM/MG 48.587 RQE: 30.722
• Doutorado em Cirurgia pela Universidade de São Paulo - USP • Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia • Residência Médica em Angiologia e Cirurgia Vascular pela Universidade de São Paulo – USPRibeirão Preto • Especialização em Cirurgia Endovascular pela Universidade de São Paulo – USP- Ribeirão Preto • Título de especialista em Cirurgia Vascular, Cirurgia Endovascular e Ultrassom Doppler Vascular pela Associação Médica Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular • Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) MAIS INFOMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 6 A 8
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ESPECIALcapa
Cirurgia Bariátrica MITOS E VERDADES A Obesidade e o sobrepeso são considerados uma epidemia mundial. No Brasil o número estimado de pessoas nessa situação é de 45% da população (aproximadamente 95 milhões de pessoas) e com tendência a aumentar. Além das questões estéticas envolvidas precisamos nos atentar também a sérios problemas de saúde que acompanham e colocam em risco a vida do paciente obeso, por isso o controle do peso torna-se medida essencial para melhoria da qualidade de vida e diminuição das complicações clínicas decorrentes da obesidade como Hipertensão, Diabetes, Artroses, Apnéia do sono e diminuição dos riscos de eventos tromboembólios como infarto agudo do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVC) entre outros.
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1. QUALQUER UM PODE FAZER UMA CIRURGIA BARIÁTRICA. Mito - A redução do estômago é indicada para pacientes a partir de 16 anos, que têm o índice de massa corpórea, o chamado IMC, acima de 40 kg/m² ou entre 35 e 40 kg/m², com doenças associadas (hipertensão, diabetes, artrose, apneia do sono, esteatose hepática, doença do refluxo e outros). É preciso também que o paciente tenha tentado emagrecer sem sucesso por um a dois anos, em média, com dieta, exercícios físicos e/ou medicamentos com profissional da área como endocrinologista e/ou nutricionista. Como calcular o IMC: divida seu peso pela sua altura multiplicada por ela mesma! 2. NÃO EXISTE CONTRAINDICAÇÃO. Mito - A cirurgia não pode ser realizada em pacientes portadores de doenças psiquiátricas que impeçam a adesão ao tratamento pós-cirúrgico, usuários de drogas e alcoólatras, pacientes que sofrem de compulsão alimentar e em quem tem doença cardíaca em estágio avançado. 3. QUEM FEZ REDUÇÃO DE ESTÔMAGO NÃO PODE ENGRAVIDAR. Mito - A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica recomenda que as mulheres procurem engravidar dois anos após a cirurgia. Engravidou? Informe o médico imediatamente. 4. VOCÊ EMAGRECE BEM MAIS NOS SEIS PRIMEIROS MESES APÓS A CIRURGIA. Verdade – Nos primeiros 3 a 6 meses ocorre a perda mais importante de peso, mas o emagrecimento total acontece em até dois anos. A expectativa é que se perca de 30 a 40% do peso inicial.
5. OS PLANOS DE SAÚDE E O SUS DEVEM COBRIR A CIRURGIA BARIÁTRICA. Verdade - Quem depende do SUS pode realizar a cirurgia, porém, pode ter que esperar algum tempo na fila. Para os pacientes que possuem plano de saúde, a cirurgia bariátrica faz parte regular da lista de procedimentos, inclusive pela via da videolaparoscopia, devendo o paciente atentar se há período de carência e se possui plano hospitalar. 6. DÁ PARA COMER COMO ANTES E ENGORDAR TUDO NOVAMENTE. Depende - A pessoa não vai comer como antes, mas se não seguir corretamente as orientações alimentares e não realizar as devidas mudanças no estilo de vida poderá engordar novamente sim. Gosto de orientar que existem 3 tipos principais de erros alimentares que levam ao reganho de peso: beliscar entre as refeições, comer doce e ingerir alimentos ou líquidos de alto teor calórico (frituras, refrigerante e cerveja principalmente) 7. A PACIENTE TERÁ NECESSARIAMENTE DE FAZER PLÁSTICAS PARA RETIRAR O EXCESSO DE PELE? QUAL O MELHOR MOMENTO PARA REALIZÁ-LA. Mito - Com um bom programa nutricional e atividade física pode não haver necessidade de se submeter à cirurgia, mas isso varia de acordo com cada paciente. E quem é mais jovem tem vantagens, pois a pele é mais elástica. O melhor momento para a realização da cirurgia plástica é em média após 18 a 24 meses da bariátrica, quando o peso já está estabilizado.
8. PLANOS DE SAÚDE E O SUS DEVEM COBRIR PROCEDIMENTOS REPARADORES. Verdade - Segundo a ANS, os planos só precisam cobrir plásticas na região do abdômen. E o paciente ainda tem de apresentar complicações, como candidíase de repetição, infecções bacterianas devido ao atrito de pele, etc. E não custa dizer: leia o contrato do plano de saúde para não ter surpresa depois. 9. SÓ EXISTE UM TIPO DE CIRURGIA PARA REDUZIR O ESTÔMAGO. Mito – Existem quatro tipos de técnicas aprovadas no Brasil. As duas cirurgias mais indicadas serão detalhadas abaixo. 10. É IMPORTANTE O ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO ANTES E APÓS A CIRURGIA. Verdade - A avaliação psicológica é importante para saber se o paciente tem expectativas reais com relação à cirurgia, se não está num momento de depressão ou estresse muito grande ou se tem algum outro problema que possa atrapalhar o tratamento. Durante as sessões, é investigado o que levou essa pessoa a engordar, já que, normalmente, essas pessoas não fazem a menor ideia. Não adianta fazer a cirurgia se não mudar a estrutura que provocou a obesidade. O seguimento pós-operatório também é muito importante, pois o paciente não é capaz mais de “descontar” problemas psicológicos na compulsão alimentar e pode vir a apresentar outros vícios como tabagismo e alcoolismo. 11. A CIRURGIA BARIÁTRICA É MAIS ARRISCADA QUE OUTRAS CIRURGIAS. Mito - Durante a operação, os riscos de complicações, como um problema cardio ou neurológico, é igual ao de qualquer outro procedimento cirúrgico abdominal. No pós-operatório, complicações leves e graves podem ocorrer em 0,1 a 4% dos casos. Nos primeiros dias, pode haver sangramento interno, fístulas, infecções e complicações clínicas, como trombose venosa, complicações pulmonares como atelectasia, vômitos e diarreia. A médio ou longo prazo, as complicações (caso não seja seguidas as orientações médicas e Nutricionais) estão ligadas à desnutrição, osteoporose, anemia e carência de vitaminas e minerais.
12. É PRECISO FAZER EXERCÍCIOS APÓS A CIRURGIA. Verdade - Os exercícios potencializam o emagrecimento, evitam o ganho de peso e reduzem a perda de massa muscular. 13. ENGORDAR É UM BOM CAMINHO PARA FAZER A CIRURGIA. Mito - Quem quer ganhar 10 a 15 kg rapidamente para se submeter a uma cirurgia põe a vida em risco. Já o inverso, é altamente benéfico e recomendado, quem perde peso antes da cirurgia tem menos riscos de complicações e melhores resultados de perda de peso pós-operatória.
14. O APOIO DA FAMÍLIA É ESSENCIAL. Verdade - Todos que convivem com o paciente precisam colaborar. Se a família tem uma alimentação gordurosa, não vai dar para continuar assim! A família deve mudar os hábitos (o que trará benefícios para todos), além de dar apoio e não fazer cobranças exageradas. 15. AS UNHAS PODEM FICAR QUEBRADIÇAS E O CABELO PODE CAIR APÓS A CIRURGIA. Verdade - Isso pode acontecer nos primeiros meses, quando a perda de peso é mais intensa. Mas, dá para resolver com suplemento vitamínico. Tenho recomendado também o seguimento com dermatologista antes e após a cirurgia. CONHEÇA AS DUAS PRINCIPAIS TÉCNICAS DE CIRURGIA BARIÁTRICA. • Bypass gástrico: é a técnica mais realizada no país. O estômago é grampeado tendo seu volume reduzido e depois ligado diretamente ao intestino que é “desviado”. É um método eficiente e com baixo índice de complicações. É recomendado para todos os tipos de obesidade com indicação cirúrgica, especialmente nos paciente diabéticos moderados a graves. • Gastrectomia vertical (Sleeve): a técnica consiste em fazer do estômago uma espécie de tubo, com capacidade de cerca de 150 ml. Ao reduzir o espaço, o paciente é obrigado a comer em pequenas refeições. Indicado para os não diabéticos, que não possuam doença do refluxo gastroesofágico e preferencialmente com IMC menor que 45 kg/m².
ESPECIALcapa
O combate à obesidade é multiprofissional, devendo sempre envolver mudança no estilo de vida como prática de atividade física e melhoria nos hábitos alimentares. A cirurgia bariátrica surgiu como forma de tratamento nos casos de obesidade mais avançadas (vistos a seguir) e com o aperfeiçoamento das técnicas cirúrgicas, advento da cirurgia videolaparoscópica e maior conhecimento da população médica e não médica sobre o procedimento, este vem sendo cada vez mais difundido e ficando também mais acessível aos pacientes, o que faz com que ocorram muitas dúvidas sobre o procedimento e para esclarecê-las elaborei uma lista com os principais Mitos e Verdades ouvidos nos consultórios.
DR. LEANDRO ROSA FERREIRA DOS REIS - CIRURGIÃO DO APARELHO DIGESTIVO - CRM/MG 49.111 • Médico pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/SP – USP • Cirurgião Geral pelo Hospital das clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/SP – USP • Cirurgião do Aparelho Digestivo pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/SP - USP • Título de Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo CBCD( Colegio Brasileiro de Cirurgia Digestiva) e AMB (Associação Médica Brasileira) MAIS INFOMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 6 A 8
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ESPECIALcapa
Laser na Pele E SEUS BENEFÍCIOS
Os tratamentos a laser, assim como qualquer tratamento médico, devem ser feitos por um especialista, que saberá identificar as indicações e contraindicações e, assim, conduzir cada caso de maneira eficaz e adequada.
Com o passar dos anos, é normal que apareçam indesejadas linhas de expressão, rugas e manchas na pele provocadas pela exposição em excesso ao sol. Por conta disso, além dos cremes anti-idade, peeling, botox e preenchimentos, homens e mulheres buscam métodos de rejuvenescimento e cuidados como os tratamentos a laser que são alguns dos procedimentos mais rápidos e eficazes. Os tratamentos com o uso do Laser são efetivos e as tecnologias cada vez mais modernas possibilitam maiores benefícios e um leque cada vez maior de possibilidades terapêuticas. O Laser deve ter seus parâmetros ajustados de maneira individualizada de acordo com tipo de pele, doença ou tratamento estético específico e , por isso, a importância de sempre se consultar com médico para garantir uma melhor eficácia e menores riscos de efeitos indesejáveis Ao contrário do que muitos pensam, os tratamentos a laser podem ser feitos no verão. Basta que sejam respeitados pelo paciente todas as recomendações dadas pelo médico. No entanto, há alguns tratamentos que não podem ser realizados em peles que estejam bronzeadas, seja por bronzeamento natural ou artificial. 36
ACNE O laser chegou para revolucionar o tratamento da acne, atuando tanto na acne ativa(em conjunto com tratamento convencional) quanto na fase cicatricial.
CICATRIZES O tratamento a laser elimina permanentemente ou minimiza os vários tipos de cicatrizes.
ESPECIALcapa
LESÕES PIGMENTADAS (MANCHAS)
OLHEIRAS
DEPILAÇÃO A LASER
O LASER pode ser utilizado na remoção
As olheiras são alterações causadas pelo
O uso do laser para a remoção de pelos é
da melanina que é o pigmento acastanha-
acúmulo de melanina (pigmento que dá
um método bastante eficaz, promovendo
do que dá cor à pele e que em algumas si-
cor à pele) na região das pálpebras, soma-
uma depilação total e mais duradoura na
tuações podem originar manchas na pele.
da à microcirculação local que causa o es-
área tratada já na primeira sessão, que se
A luz do Laser, sem lesar a pele, irá atingir
curecimento da região.
torna definitiva após algumas sessões.
diretamente o pigmento, promovendo sua
Atua com grande eficácia nos dois pig-
À cada sessão, os pelos tornam-se mais
quebra e absorção pelo organismo. Assim,
mentos, escuro (melanina) e a azulado ou
finos e crescem mais lentamente. A luz do
as lesões pigmentadas que podem ser tra-
arroxeado (hemoglobina). O tratamento
Laser age também melhorando os proces-
tadas com o Laser são:
é simples, rápido e indolor. Deve realizar
sos inflamatórios (foliculites) e os pelos
• Efélides (“sardas”)
uma aplicação mensal, em torno de 3 a 6
encravados. As aplicações de Laser são
• Melanoses Solares (“manchas de sol”)
sessões, para obter uma melhora impor-
menos dolorosas e há também menor ris-
• Nevo de Ota
tante das olheiras.
co de cicatrizes inestéticas.
• Hiperpigmentação pós-inflamatória
REJUVENESCIMENTO
LESÕES VASCULARES E ESTRIAS
Esse tratamento atua na epiderme e ou
O Laser é uma excelente indicação no tra-
derme (camadas da pele), preservando
tamento de lesões vasculares, tais como:
a integridade da epiderme, e tem como
Hemangiomas
objetivo principal a formação de um novo
Telangectasias (dilatações vasculares)
colágeno. Existe uma melhora da textura e
Granuloma piogênico (tumor benigno de
cor da pele, bem como das telangiectasias
provável origem vascular)
(vasinhos) e das alterações pigmentares
Rosácea
(manchas). O provável mecanismo de ação
Estrias recentes (vermelhas)
Assim como todo tratamento, o laser também tem suas contraindicações. Só o médico saberá dizer se o paciente poderá ser submetido ao tratamento com segurança. Mulheres grávidas, lactantes e pessoas com determinadas doenças da pele, não devem ser tratadas enquanto persistirem esses quadros. Se não forem devidamente respeitados, qualquer tratamento pode levar prejuízo à saúde do paciente.
é a estimulação do fibroblasto que aumenta a sua produção de colágeno.
DR. THAÍS MARTINS BORGES - DERMATOLOGIA E ESTÉTICA - CRM/MG 56.056 • Formada em Medicina pela Universidade Presidente Antônio Carlos • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia Clínica e Cirúrgica – SBDCC • Membro Associado da Academia Brasileira de Laser - ABL • Membro Titular da Associação Internacional de Medicina e Estética - ASSIME • Membro Titular da Associação Brasileira de Medicina e Estética – ABME • Membro Titular da Academia Brasileira de dermatologia - ABD MAIS INFOMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 6 A 8
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Bichectomia LIPOESCULTURA FACIAL
Refere-se a um acúmulo de gordura localizada na região das bochechas, o que torna em algumas situações a face mais arredondada. Esse acúmulo de gordura na região da face pode causar desconforto estético para alguns pacientes que preferem um rosto mais fino. O que são as bolas adiposas de Bichat? As bolas adiposas de Bichat, ou corpo adiposo bucal, refere-se a um acúmulo de gordura localizado na região das bochechas, o que torna em algumas situações a face mais arredondada. Esse acúmulo de gordura na região da face pode causar desconforto estético para alguns pacientes que preferem um rosto mais fino. Além disso, as gorduras de Bichat podem desenvolver traumas de mordida da região interna da bochecha, causando feridas de aftas recorrentes. Como é feita a cirurgia nas bochechas (Bichectomia)? A remoção das gorduras de Bichat é realizada pelo Cirurgião Bucoma-
xilofacial em ambiente ambulatorial, através da aplicação de anestesia local. O procedimento se assemelha à remoção dos dentes do siso superiores. É feita um pequena incisão (corte) cerca de 1 a 2 centímetros na região interna da bochecha, por dentro da boca, por onde é feita a remoção da gordura de Bichat. Como é a recuperação após a cirurgia de Bichectomia? A recuperação após a cirurgia de Bichectomia exige o uso de compressas de gelo durante as primeiras 48 horas e exige uma alimentação mais leve, com alimentos líquidos e pastosos. É necessário que seja evitado grandes esforços e os exercícios físicos como academia e esportes de contato devem ser evitados por cerca de duas semanas. O inchaço pós-operatório é normalmente pequeno, no entanto, depende da colaboração de cada paciente. A recuperação se asse-
melha à extração do dente do siso. Quais os benefícios da cirurgia das bochechas (Bichectomia)? A cirurgia de Bichectomia oferece ao paciente um rosto mais fino e harmonioso, tornando as “maçãs do rosto” mais evidentes, além de diminuir os traumas de mordida que são causados na parte interna das bochechas. Quando eu envelhecer, meu rosto não vai ficar flácido se eu fizer a Bichectomia? Essa é uma dúvida frequente pelos pacientes. A resposta é não! A remoção da gordura de Bichat não deixará o rosto mais flácido após a remoção. O que acontece normalmente é uma maior adesão da pele junto à musculatura da face, criando um efeito contrário à flacidez. No entanto, é importante salientar que com o envelhecimento toda a face e tecidos cutâneos sofrerão alterações naturais do tempo.
DR. MAIOLINO THOMAZ - CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL E IMPLANTODONTIA CRO 35.524
• Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial • Mestre e Doutorando em Cirurgia Bucomaxilofacial • Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial • Professor do Curso de Excelência em Bichetomia CLÍNICA FACCIALE - 34 3236-0530 - RUA PADRE ANCHIETA, 540 - BAIRRO LÍDICE UBERLÂNDIA/MG - W W W . C L I N I C A F A C C I A L E . C O M . B R
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ENTENDENDO A
puberdade precoce A puberdade é o processo de maturação biológica que culmina na aquisição de capacidade reprodutiva da vida adulta. A definição do início da puberdade é puramente CLÍNICA e evidenciada por uma maior velocidade de crescimento, assim como pelo aumento do volume testicular nos meninos e surgimento do broto mamário nas meninas.
Considera-se PUBERDADE PRECOCE quando o aparecimento de caracteres puberais dá-se antes dos 8 anos de idade no sexo feminino e antes dos 9 anos no sexo masculino. A secreção prematura dos hormônios sexuais leva à aceleração do crescimento e à fusão precoce das cartilagens de crescimento, evidenciada pelo avanço da idade óssea, o que antecipa o final do crescimento e pode comprometer a altura final. Entretanto, em algumas crianças, a puberdade, mesmo que em idade precoce, tem lenta evolução e não compromete a estatura final, assim como há casos nos quais a puberdade inicia-se já com 8 anos de idade, mas tem rápida evolução e pode gerar repercussões psicossociais e na estatura final. Sabe-se que algumas substâncias naturais ou sintéticas presentes no
ambiente (alimentos, substâncias plásticas, cosméticos, corantes, solventes, etc.),chamadas de disrruptores endócrinos, como o Bisfenol-A (suspenso por lei de produtos como mamadeiras), o DDT – Dicloro-Difenil-Tricloroetano (pesticida) e fitoestrógenos (Zearalenona – ZEA), mimetizam a ação hormonal e associam-se com PUBERDADE PRECOCE. Ainda, fatores como a obesidade, os tumores de Sistema Nervoso Central, os fatores étnicos e genéticos têm profunda relação com PUBERDADE PRECOCE. A PUBERDADE PRECOCE, que resulta na produção de esteroides sexuais (testosterona e estrógenos) por secreção autônoma das glândulas (ovários, testículos, adrenais) ou por tumores, é chamada de PUBERDADE PRECOCE PERIFÉRICA, e o tratamento é específico para cada etiologia. A PUBERDADE PRECOCE CENTRAL é resultante do estímulo nos ovários e testículos pelas gonadotrofinas produzidas pela hipófise no sistema nervoso. É bem mais frequente
DRA. ROBERTA BORGES DE CASTRO
em meninas e a maior parte dos casos é considerada idiopática, ou seja, de causa desconhecida. Já nos meninos, 2/3 dos casos estão associados a anormalidades neurológicas. O tratamento da PUBERDADE PRECOCE de origem central é realizado com medicamentos de longa ação que suprimem a secreção de gonadotrofinas e evitam a produção de esteroides sexuais. Esse tratamento segue rigoroso critério e acompanhamento, traz benefícios psicossociais e evita perda em relação à altura final. Porém, quando prescrito em crianças com idade óssea muito avançada pode comprometer o estirão puberal e, por consequência, piorar ainda mais a previsão de estatura final, sendo de suma importância a avaliação do risco-benefício pelo médico junto com a família. É importante ressaltar que a PUBERDADE PRECOCE, além do comprometimento da altura final, pode gerar importantes consequências psicossociais, como ansiedade, constrangimentos e atividade sexual precoce, dentre outros.
ENDOCRINOLOGISTA PEDIATRA - CRM/MG 37.769
• Especialização em Endocrinologia Pediátrica na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo • Mestre em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo • Título de Especialista em Endocrinologia Pediátrica MAIS INFOMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 6 A 8
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Dor e desconforto na ATM
(ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR).
No tratamento, utilizamos mobilização articular intrabucal, exercícios para potencializar a contração e favorecer a coordenação muscular com o objetivo de evitar desvios de abertura e, indiretamente, diminuir o estalido, restabelecer as funções musculares e a amplitude de movimento, aliviar as dores e prevenir o aparecimento de outros sinais e sintomas.
A vida moderna, onde cada segundo vale um milhão, o estresse vem tomando conta de uma grande parcela da população brasileira. Dia após dia, cresce os casos de indivíduos com dor e desconforto na ATM (Articulação Temporomandibular). Articulação Temporomandibular (ATM) é a região que liga a mandíbula ao crânio. Consequentemente, a DTM (Disfunção Temporomandibular) está, diretamente, ligada à essa área e prejudica as principais funções, que são: mastigatória, a deglutição e a fala. Essa desordem causa grande desconforto e também compromete a saúde. A Fisioterapia é uma profissão
que tem como foco a recuperação física de pessoas com inúmeras patologias, que se manifestam basicamente, por dois sintomas: dor e perda de função. Na DTM, a fisioterapia tem um papel fundamental no alívio de muitos dos sinais e sintomas como: dores musculares na face e pescoço, limitação dos movimentos cervicais e da ATM, cefaleias, tonturas e zumbidos, dores próximas ao ouvido, torcicolos e estalido articular da ATM. O principal objetivo do tratamento fisioterapêutico, constitui em promover uma mudança de comportamento no paciente, dando-lhe consciência funcional e
TÍRSA M. FERREIRA RODRIGUES FISIOTERAPEUTA CRF 4/127780 F
• Graduação em Fisioterapia pelo Centro Universitário de Patos de Minas,2008 • Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial. • Faculdade Ávila de Ciências Humanas e Exatas. • Especialização emTerapia Manual e Técnicas Osteopáticas. • Universidade Estadual do Norte do Paraná.
34 3229 7377 OU 34 99683 1376
RUA BUENO BRANDÃO, 735 – BAIRRO MARTINS
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postural, proporcionando-lhe uma melhora significativa no seu quadro e consequentemente, na sua qualidade de vida. No tratamento, utilizamos mobilização articular intrabucal, exercícios para potencializar a contração e favorecer a coordenação muscular com o objetivo de evitar desvios de abertura e, indiretamente, diminuir o estalido, restabelecer as funções musculares e a amplitude de movimento, aliviar as dores e prevenir o aparecimento de outros sinais e sintomas. O fisioterapeuta indicado para tratar as disfunções da ATM deve ser especialista nessa área e fazer parte de uma equipe multidisciplinar.
EDILENE DOS SANTOS FISIOTERAPEUTA CRF 4/164264 F
• Formada em Fisioterapia pelo Centro Universitário Triângulo - UNITRI • Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial Faculdade Ávila de Ciências Humanas e Exatas • Curso de formação em terapia manual funcional pelo IBDF
34 3215 6111 / 34 99882 7222 OU 34 99977 9234
RUA ARTHUR BERNARDES, 442 – BAIRRO MARTINS
Uberlândia recebeu nesse mês de Junho o I Simpósio Interdisciplinar de Disfunção Temporomandibular contando com a atuação de diferentes profissionais da área de saúde. O intuito do evento foi divulgar e aprimorar os conhecimentos científicos relacionados ao diagnóstico e tratamento dos problemas das disfunções temporomandibulares (DTM). Sinais e sintomas de DTM são bastante comuns na população. Pesquisas epidemiológicas demonstraram que mais de 50% da população apresentam pelo menos um ou mais sinais de DTM. A causa da DTM é multidimensional, incluindo fatores biomecânicos,
neuromusculares, biopsicossociais, biológicos e genéticos. É importante ressaltar que o tratamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar que prioriza modalidades de tratamento reversíveis e que estejam fundamentadas com as evidências científicas atuais. Terapias inadequadas nas DTM podem gerar custos financeiros e biológicos aos pacientes de forma desnecessária. Ao contrário, o tratamento bem direcionado irá proporcionar qualidade de vida e o melhor bem estar físico, social e emocional aos pacientes portadores desta disfunção. O objetivo desse projeto organizado pelas doutoras Edilene dos Santos,
Tírsa Rodrigues (fisioterapeutas especialistas em DTM e dor orofacial) e Naila Machado (cirurgiã dentista, especialista em DTM e Dor Orofacial), foi promover um evento que procure apresentar e assegurar a valorização da especialidade de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial e que se forme uma rede de tratamento multidisciplinar. Portanto o simpósio propiciou um intercâmbio produtivo entre os diversos profissionais da área atingindo o seu objetivo final, promover atendimento de excelência aos pacientes portadores de tais disfunções.
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Artrose NO OMBRO A artrose, em linhas gerais, é o envelhecimento de uma ou mais articulações. É a patologia da articulação mais frequente, com grande impacto na qualidade de vida dos pacientes. Possui, ainda, um impacto econômico importante, haja vista a necessidade de afastamentos temporários e definitivos do trabalho, e por possuír tratamentos onerosos.
Altman em 1986, definiu a artrose como sendo um grupo heterogêneo de condições que ocasionariam sintomas e sinais articulares decorrentes das lesões da cartilagem, muita das vezes associada à lesão do osso subcondral (osso abaixo da cartilagem). A incidência de artrose no ombro é de 20%, ou seja, uma em cada 5 pessoas são acometidas pelos sintomas dessa patologia. A lesão da cartilagem pode ter origem: congênita, metabólica, traumática, degenerativa (a mais comum), vascular, séptica e inflamações articulares (artrites). Cada uma dessas patologias tem um padrão de desgaste articular. A faixa etária de maior acometimento é entre a sétima e oitava década de vida. Assim como ocorre nas demais articulações, o principal sintoma é a dor e o principal sinal é a limitação de movimento. A dor ocorre tanto aos movimentos, quanto em repouso e nos estágios avançados da doença acabam sendo refratários à medicação anti-inflamatória e analgésica. A limitação do movimento se dá, inicialmente, pela dor, em seguida, outros fatores vão se associando e limitando ainda mais 46
o movimento, como: atrofia muscular, lesão associada dos tendões do manguito rotador (também degenerativas em sua maioria), deformidade das estruturas ósseas articulares com formação de osteófitos (saliências ósseas) que bloqueiam a articulação.
Fig. 1 - Radiografia da articulação do ombro normal. Cabeça umeral - à direita da faixa vermelha, é a superfície articular composta por cartilagem. Glenoide - à esquerda da faixa vermelha, é a superfície articular composta por cartilagem.
A artrose no ombro pode ficar em silêncio por muito tempo, por não ser uma articulação de carga como joelho e quadril, os pacientes permanecem assintomáticos por longo período e quando apresentam os sintomas e sinais, o acometimento da articulação geralmente está avançado. Após a suspeita clínica, iniciamos os exames complementares para graduar o comprometimento da articulação, diagnosticar lesões associadas e planejar o tratamento adequado para cada condição. O primeiro exame a ser realizado é a radiografia (Figs. 1 e 2) para confirmar o diagnóstico e graduar o acometimento articular, nesse exame podemos identificar os osteófitos formados a partir da deformidade óssea da cabeça umeral. Outro exame bastante utilizado é a tomografia, mais específico na avaliação óssea. E por fim, a ressonância magnética para avaliação do manguito rotador, avaliar a qualidade dos tendões e se há ou não lesão associada. O tratamento é bastante variável e deve ser indicado com precisão, individualizado para cada paciente devido à grande variedade
de causas, apresentações clínicas e lesões associadas que culminam na artrose. Sempre deve ser iniciado pelo tratamento conservador, ou seja, não cirúrgico, especialmente nos casos menos avançados. Desse modo, medidas como analgésicos, anti-inflamatórios hormonais ou não, fisioterapia e programas de fortalecimento da musculatura do ombro constituem os pilares dessa modalidade de tratamento. Quando o tratamento indicado é o cirúrgico, a primeira pergunta que devemos fazer ao paciente é qual o seu objetivo com o procedimento cirúrgico. Ficar livre da dor ? Melhorar o movimento ? Ou ambos? Existem diferentes próteses no mercado, cada uma delas com sua indicação e características que vão de encontro com essa questão. Para os pacientes em que a dor é mais relevante, onde não há perda de movimento ou se essa perda não é significativa para o paciente, pode-se optar por um tratamento artroscópico. Nessa modalidade, o tratamento é menos invasivo e se faz um “toilet” articular, promovendo uma limpeza com retirada de eventuais corpos livres dentro da articulação e de tecidos inflamados e dolorosos. Todavia, esse tipo de tratamento tende a ser
Fig. 2 - Radiografia da articulação do ombro acometida por artrose avançada. Nota-se a deformidade da cabeça umeral e da glenoide, onde já não há mais espaço articular, ocorrendo um atrito direto entre as duas estruturas ósseas. transitório, com melhora parcial dos sintomas e com recidiva a curto prazo. O tratamento definitivo é a artroplastia, a substituição da estrutura óssea, onde a lesão cartilaginosa é expressiva e irreversível. Existem, basicamente, três tipos de artroplastia, a parcial, a total e a reversa (a mais moderna). Cada
uma delas tem sua indicação precisa. A artroplastia parcial é utilizada, quando somente a cabeça umeral está acometida; já a total, quando tanto a superfície articular da cabeça umeral e glenoide estão acometidas. Para ambas as próteses, os tendões do manguito rotador precisam estar funcionantes. No caso de uma lesão maciça dos tendões, como no caso da artropatia do manguito rotador, a prótese indicada é a reversa na qual sua tecnologia utiliza a musculatura do deltoide como motor do movimento em substituição aos músculos do manguito rotador. As principais indicações de artroplastia do ombro são: osteoartrose, artrite reumatoide, artrose pós-traumática, osteonecrose, e artropatia do manguito rotador. Por fim, a pergunta mais comum no consultório e talvez a que gere mais ansiedade no paciente: Quando devo fazer a cirurgia ? A indicação técnica da cirurgia, sobre qual o melhor procedimento e prótese a ser usada para cada caso cabe ao especialista de ombro. Entretanto, o quando fica a cargo do paciente, quando os sintomas estiverem restringindo a sua qualidade de vida, a dor estiver limitando determinados movimentos e atividades, quando o paciente se torna refém de sua dor e de sua limitação, esse é o momento.
DR. CASSIANO DINIZ CARVALHO - ORTOPEDISTA E TRAUMATOLOGIA - CRM/MG 44236 - RQE 30646 • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo; • Membro da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte; • Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. MAIS INFOMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 6 A 8
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Medicina do Exercício e Esporte: IMPORTÂNCIA DA DIETA E SUPLEMENTAÇÃO NO DESEMPENHO FÍSICO A atividade muscular intensa causa importante estresse oxidativo e, como conseqüência, há decréscimo na concentração de Vitamina E, ativação de peroxidação, lipídica, redução de glutationa, fenômeno isquemia/ reperfusão, redução de antioxidantes, entre outras.
A performance esportiva pode ser influenciada por uma série de substâncias que atuam de diferentes formas em nosso organismo, dentre elas: protegendo o corpo do desgaste e estresse oxidativo, aumentando a velocidade de recuperação dos danos causados pela atividade física ou através da nutrição específica com objetivo de aumentar o desempenho esportivo. A atividade muscular intensa causa importante estresse oxidativo e, como conseqüência, há decréscimo na concentração de Vitamina E, ativação de peroxidação, lipídica, redução de glutationa, fenômeno isquemia/ reperfusão, redução de antioxidantes, entre outras. Por essas razões, as suplementações e os antioxidantes deveriam ser utilizados por todos os praticantes de atividades esportivas. Vale ressaltar que a prescrição de qualquer atividade física e suplementação deve ser individualizada para
cada tipo de paciente, respeitando idade, estilo de vida, lesões prévias já existentes, comorbidades e, claro, objetivos e metas desejados (emagrecimento, tratamento de patologias musculoesqueléticas, definição e hipertrofia muscular, aumento da performance esportiva, dentre outros) Enfatizo que cabe ao médico, juntamente com outros profissionais da saúde como: nutricionistas, educadores físicos, fisioterapeutas, as prescrições e acompanhamentos das atividades esportivas e dietas. Proteína e Exercício: Que quantidade é suficiente? A questão de quanta proteína dietética necessita uma pessoa fisicamente ativa para poder realizar um treinamento e ampliar os aprimoramentos continua sendo uma desafio. Hoje, a quantidade dietética recomendada (QDR) de proteína para homens e mulheres é de 0,8 por kg de peso corporal em adultos e 0,9g/kg em adolescentes. Porém, essa é uma média geral e varia de acordo com a modalidade esportiva praticada e da individualização de cada atleta. Estudo antigo, de 1988, realizado por Tarnopolsky e colaboradores determinaram os efeitos do treinamento aeróbico (endurance) e de
resistência (musculação) sobre o balanço nitrogenado nos indivíduos que recebem uma dieta rica em proteína ou relativamente mais pobre em proteína. Os indivíduos foram colocados em três grupos: controle sedentário, atletas de endurance de elite e fisiculturistas. Os achados desse estudo mostraram que o treinamento com exercícios de endurance faz aumentar o catabolismo global das proteínas e a necessidade de proteína que não era evidente para atletas praticante de musculação. Portanto, os fisiculturistas deveriam reduzir suas ingestões de proteínas anormalmente altas, enquanto atletas de endurance podiam ser beneficiados possivelmente por uma maior ingestão de proteína acima do nível QDR(Quantidade dietética recomendada) Portanto, independentemente da atividade física que pratique, você pode aumentar seu desempenho (performance) com uma alimentação adequada, suplementação individualizada e, claro, sob orientações e seguimento de profissionais sérios, a fim de prevenir lesões e inúmeras doenças influenciadas pelo sedentarismo/obesidade.
DR. GUSTAVO FERREIRA LOPES - ORTOPEDISTA - CRM/MG 55.951 • Graduado em Medicina pela Universidade Federal Uberlândia – UFU • Médico Ortopedista Residência médica pela Universidade Federal de Uberlândia HC UFU • Pós Graduando em Medicina do Exercício e Esporte instituto BWS São Paulo/SP MAIS INFOMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 6 A 8
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Pedras na Vesícula “Consciência é como vesícula, a gente só se preocupa com ela quando dói” - dizia o cronista Sérgio Porto. Mas como o brasileiro está cada vez mais interessado em prevenção, mesmo antes da dor, a vesícula tem causando preocupação. Geralmente após uma ultrassonografia de rotina, você é apresentado à sua vesícula biliar, já contemplada por uma coleção de pedrinhas. E agora ?
Devo dizer que você não é o primeiro - encontraram uma múmia de 3.500 anos com a vesícula cheia de pedras e nem o único - mais de 10 milhões de brasileiros têm colelitíase (pedra na vesícula). Primeiro vamos fazer o “retrato falado” da dita cuja: uma pequena bolsa, forma de pera, logo abaixo do fígado, à direita, conectada aos canais de bile e responsável pelo armazenamento dessa substância. A bile é produzida pelo fígado e sua função é dissolver a gordura dos alimentos para que o intestino possa absorvê-la normalmente. A bile contém colesterol e pigmentos, que quando em excesso em relação à água, podem se aglutinar e depositar na vesícula, formando as pedras. A maioria das pessoas com colelitíase não apresenta sintomas, porém alguns sofrem com a chamada “cólica biliar” forte dor do lado direito da barriga e vômitos. Com o tempo, há o risco da pedra entupir a saída da vesícula causando sua infecção, que é considerada uma situação de urgência. Outras complicações podem acontecer, quando as pedras menores que 0,5cm entram no canal principal do fígado e causam sua obstrução - ocorre icterícia (amarelão) e pode haver infecção deste canal, o que costuma ser grave. Se a pedra descer mais um pouco, poderá entupir a saída do canal do pâncreas, outro ór-
gão importante - a chamada pancreatite é a sua inflamação e pode ser muito grave. Quem pode ter colelitíase? Qualquer pessoa, mas é mais comum em mulheres e grávidas - devido ao hormônio estrogênio, obesos, pessoas que perdem peso rápido e em quem já tem histórico familiar. Algumas doenças estão relacionadas à formação de pedras na vesícula, como por exemplo, anemia falciforme. O tratamento da colelitíase é cirúrgico. Se você pesquisar na internet, verá inúmeros sites prometendo soluções milagrosas - chás, dietas, medicamentos fitoterápicos, etc. Não há nenhuma comprovação da eficiência desses tratamentos. A cirurgia consiste na retirada da vesícula biliar com suas pedras, feita com sucesso pela primeira vez, em 1882, na Alemanha.
Daquela época para hoje, evoluímos muito, principalmente com o desenvolvimento da cirurgia minimamente invasiva - a laparoscopia (popularmente chamada de cirurgia a “laser”). Consiste em usar uma câmera, passada em um orifício de 1cm no abdome, para localizar a vesícula e através de outros pequenos orifícios, separá-la do fígado e retirá-la com suas pedras. A recuperação costuma ser boa, sendo a alta , muitas vezes, no mesmo dia do procedimento. O resultado estético, na maioria, é excelente e a volta à vida normal é rápida, em geral dentro de 7 a 10 dias. Quem deve ser operado? Quem já teve dor relacionada à vesícula ou complicações, tem indicação formal de cirurgia. Se nunca teve sintomas, a cirurgia deve ser discutida com o cirurgião, devendo-se considerar o risco x benefício.
DR. HEITOR LUIZ GOMES - CIRURGIÃO DO APARELHO DIGESTIVO - CRM/MG 43.308 - RQE 31.834 • Cirurgião Geral, Cirurgião do Aparelho Digestivo, Videolaparoscopia Avançada • Membro Titular Especialista do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD) • Membro da Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal(SBH) MAIS INFOMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 6 A 8
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Osteoporose UMA EPIDEMIA DO SÉCULO XXI A osteoporose é uma doença do esqueleto caracterizada pelo comprometimento da resistência e qualidade óssea , predispondo a um aumento do risco de fraturas, especialmente as do quadril e coluna numa fase mais avançada da doença.
Considerada uma epidemia do século 21 pelo Consenso Mundial de Osteoporose em 2001, em virtude do progressivo envelhecimento da população, estima-se que hoje nos Estados Unidos, cerca de 20 milhões de pessoas sejam afetadas pela doença, o que a torna um importante problema de saúde pública, acometendo cerca de um terço das mulheres brancas, com idade superior a 65 anos de idade. Só no ano de 1995 foram gastos nos Estados Unidos, aproximadamente 13 bilhoes de dólares para tratamento de mais de 500.000 casos de fraturas associadas à doença. Vários são os fatores de risco para o desenvolvimento da doença osteoporótica, desde as características genéticas, como a historia familiar, a raça branca e a menopausa precoce, até os comportamentais como tabagismo, sedentarismo, má nutrição, baixa ingestão de cálcio e dieta.
É importante lembrarmos que a osteoporose é uma doença insidiosa, que pode evoluir durante anos sem demonstrar nenhum sintoma clinico , ou seja, é uma doença silenciosa a não ser que cause alguma fratura. O diagnóstico de osteoporose é obtido pela avaliação dos valores da densitometria óssea, exame que avalia a densidade mineral do esqueleto, identificando a quantidade desses minerais por volume ósseo, sendo tanto mais grave quanto maior a perda mineral. Ressaltamos que exames radiográficos são de pouco valor na identificação da doença, ficando limitados aos quadros de fraturas associadas, notadamente mais freqüentes no quadril e coluna. O objetivo primário do tratamento da osteopose é a prevenção. A idade dos 20 aos 30 anos é sabidamente a fase de formação máxima de massa óssea e portanto um importante período de nutrição adequada e pratica constante de atividade física, associada a uma adequada ingestão de Cálcio
e vitamina D, essenciais ao metabolismo mineral. Basicamente a prevenção da osteoporose deve começar na adolescência e apoiar-se no tripé terapêutico: exercícios, boa nutrição e concentração normal de estrogênios. A reversão da osteoporose ainda não é possível. Entretanto, a prevenção clinica precoce previne a doença na maioria dos indivíduos. Utilizamos na prática clinica, alem dos métodos preventivos, drogas com ações anti-reabsortivas e estimuladoras da formação óssea, que devem ser ajustadas e ministradas de maneira individualizadas. Orientamos sempre aos nossos pacientes que o tratamento precoce é a principal ferramenta na prevenção das fraturas osteoporóticas, sendo muito importante uma boa avaliação médica e nutricional, bem como um criterioso trabalho de investigação domiciliar a fim de eliminar a exposição de pessoas idosas aos riscos de acidentes domésticos.
DR. GUSTAVO BRANDÃO ANDRADA - ORTOPEDISTA - CRM/MG 41.946 • Formado em Medicina pela Universidade Federal Uberlândia – UFU • Residência em Ortopedia e Traumatologia pela Universidade Federal Uberlândia – UFU • Especialização em cirurgia do Quadril pela Universidade Federal Uberlândia – UFU • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT
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Depressão O MAL DO SÉCULO A cada dia que pesquisamos sobre depressão, é possível notar que os índices estão cada vez mais elevados, não fazem distinção de sexo ou idade, e que casos graves estão cada vez mais frequentes, mas ainda assim, infelizmente apenas 1/3 das pessoas recebem tratamento adequado.
Na última edição da Revista Saúde, o tema abordado foi Síndrome de Burnout. Diferentemente dessa síndrome, a depressão acomete o indivíduo globalmente, em todos os âmbitos da sua vida, e não apenas no trabalho. Além disso, é importante saber a diferença entre um quadro de depressão e tristeza. “Tristeza é uma emoção, enquanto depressão é uma doença” (Ken Robbins, psiquiatra da universidade de Wisconsin- Madison, nos EUA). A depressão e a tristeza se diferem em dois pontos- chave: a severidade (na depressão, há grande impacto na rotina do indivíduo) e na duração (na depressão, os sintomas são duradouros). Para a diferenciar a depressão de outras doenças, é preciso uma avaliação psiquiátrica de qualidade e a realização de alguns exames complementares. A depressão afeta mais de 350 milhões de pessoas no mundo, sendo, atualmente, a quarta causa de incapaci-
dade no trabalho, e acredita-se que em 2020 será a segunda. Existem fatores genéticos, ambientais e biológicos envolvidos na causa de depressão. A depressão pode ocorrer em qualquer fase da vida: na infância, adolescência, adultos e idosos. Os sintomas podem variar à cada faixa etária, o que, por vezes, dificulta o diagnóstico em crianças, que apresentam muitas vezes problemas na escola; e idosos, em que os sintomas são confundidos com desgaste dos anos vividos. O transtorno depressivo, assim como outros transtornos do humor, tem uma apresentação clínica complexa que varia muito de um paciente para outro. Acredita-se que a sintomatologia de cada paciente seja influenciada por múltiplos fatores. Não há testes biológicos que definam o diagnóstico, por isso é muito importante a avaliação de um especialista capacitado. Segue alguns sintomas que podem estar presentes: • Baixo astral generalizado, perda do interesse na vida e nas atividades que antes gostava de fazer. • Choro frequente e às vezes, sem motivo aparente; • Irritabilidade, raiva, inquietação dificuldade de relaxar; • Sentimento de culpa e desesperança/ inutilidade; • Cansaço excessivo;
• Dificuldade de se concentrar, perda da memória; • Alteração do sono; • Alteração do apetite; • Pensamentos negativos ou de morte; • Dores pelo corpo; Por ser uma doença crônica e progressiva, a depressão exige avaliação abrangente e intervenção precoce, garantindo assim, a obtenção de uma remissão assintomática sustentada, considerada essencial para o sucesso do tratamento. Além da piora da qualidade de vida, grande interferência na capacidade laboral e nas relações pessoais, se não tratada, a depressão pode contribuir para o surgimento de novas patologias, como alcoolismo, doenças cardíacas, rebaixamento da imunidade, entre outros. O tratamento médico deve ser regular. Muitas vezes, é necessário o uso de antidepressivo, que reduz a duração dos episódios depressivos e das taxas de morbidade e mortalidade associadas. Existem vários grupos desses medicamentos que não geram dependência, mas devem ser mantidos por tempo suficiente para que não ocorra uma recaída. Há evidências de que a atividade física e psicoterapia, associadas ao tratamento medicamentoso, representam um importante recurso para reverter o quadro depressivo.
DRA. ANA CAROLINA C. ALÚCIO NAIMEG - PSIQUIATRA - CRM/MG 50.016 - RQE 32.036 • Residência em Psiquiatria no Hospital Psiquiátrico de Jurujuba/UFF - Niteroi/ RJ • Residência médica em Psicogeriatria ( Psiquiatria Geriátrica) - UFMG - Belo Horizonte/ MG • Curso de Medicina Instituto Metropolitano de Ensino Superior - Ipatinga - MG MAIS INFOMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 6 A 8
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CURTAS Cultura Inglesa Uberlândia. Cultura Inglesa de Uberlândia através das Diretoras Helena e Ana Candida Guimarães, foi anfitriã do evento que reuniu no Center Convention todos os diretores de Culturas Inglesas do Brasil, do dia 27 a 30 de Abril. Também presentes estavam editores e representantes da Universidade de Cambridge, o evento reuniu cerca de 100 participantes.
II Simpósio Internacional de Neurociências e Psiquiatria Dr. Wendell Ribeiro esteve presente no II Simpósio Internacional de Neurociências da Associação Brasileira de Psiquiatria sobre transtorno de humor bipolar.
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Agência Amplify conquista o seu primeiro prêmio no FestVídeo 2016. A Agência Amplify completa 1 ano de atividade com o pé direito, conquistando a Prata na categoria Serviço Comunitário na edição 2016 do FestVídeo, maior premiação publicitária do interior do Brasil. Com o filme “Falta um pedaço”, criado para uma campanha de conscientização do COT em 2015, a Amplify emocionou o público e conquistou o respeito do mercado.
Simpósio Latinoamericano O oncologista clínico Dr. Fernando Maciel, do COT – Centro Oncológico do Triângulo, esteve em Cancún nos dias 8 e 9 de abril, para participar do III Update in Genitourinary Câncer - ASCO GU 2016. Este Simpósio latino-americano é voltado para atualização na área da oncologia urológica, que engloba especialmente os cânceres de rim, bexiga e próstata.
CURTAS 7º Lymphoma Conference O hematologista do COT – Centro Oncológico do Triângulo, Dr. Virgílio Farnese, participou da 7º Brazilian Lymphoma Conference (Congresso sobre Linfoma), que aconteceu em São Paulo. O evento que foi realizado pela Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) contou com importantes nomes da onco-hematologia nacional e internacional para discutir as principais novidades no tratamento dos linfomas.
Nova Diretoria da Unimed Uberlândia Os médicos cooperados da Unimed Uberlândia se reuniram no 29 de Março, para a Assembleia Geral Ordinária (AGO), no Anfiteatro da cooperativa. Estiveram presentes, colaborando para a realização do evento, os representantes das chapas concorrentes, colaboradores e membros da Junta Eleitoral.
Congresso da Annual Meeting of the American Academy of Dermatology Dra Ana Carolina de Menezes Rodrigues, participou do congresso da Annual Meeting of the American Academy of Dermatology no dia 04 a 07 Março/2016 em Washington/USA.
Orquestra Experimental e os alunos do Clara Voz Instrumental A Orquestra experimental e os alunos do Clara Voz Instrumental da Escola Municipal do bairro Shopping Park regidos por Klemes César e Ângelo Nascimento, fizeram apresentação especial em homenagem ao Dia das Mães. A apresentação aconteceu no Teatro Rondon Pacheco e o projeto é idealizado e patrocinado pelo HOSPITAL SANTA CLARA.
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GALERIA SOCIAL
1º Workshop de Obesidade 1º workshop de obesidade utilizando de informações multiprofissionais contando com médico, nutricionista, fisioterapeuta, coach, educador físico e farmacêutica. Houve grande adesão de empresas focadas em uma melhor saúde da Sociedade. E já estão nos cobrando uma segunda edição aqueles que participaram. Para o segundo semestre do ano estamos nos organizando para um simpósio, algo maior, um final de semana completo para o conhecimento. Profissionais convidados de São Paulo, Brasília,Paraná, Florianópolis, Rio de Janeiro, Itália, entre outros.
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GALERIA SOCIAL
1º Aninho Benjamin Moreira Picosse Benjamin Moreira Picosse, filho do doutor Cláudio Rabelo dos Santos Picosse e sua esposa Cristiane Moreira Picosse, comemoraram na casa dos avós seu primeiro aninho de vida. Parabéns ao Benjamin!
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GALERIA SOCIAL
Bazar beneficente! Foi realizado em março o 1º Bazar Beneficente das amigas na Clínica de Nutrição e Estética da Dra Reila Satel. A renda arrecadada foi destinada para a Igreja Evangélica Missionária Vida e Restauração e também para a ajuda cães carentes e abandonados.
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GALERIA SOCIAL
Desfile infantil da nova coleção Bibi caçados e PUC. Dia 07 de abril o Buffet Cata-Vento abriu suas portas para o Desfile infantil da nova coleção Bibi caçados e PUC. O Evento foi promovido através da união das marcas, Isac Kids, Estúdio Roberta Cauhy Fotografia, Por Toda Vida Filmes, Buffet Cata-Vento Uberlândia, Ateliê Das MENINAS, além da Bibi e PUC. A soma dessas empresas proporcionou um momento único para os pais, que puderam apreciar seus filhos encantando na passarela montada no local especialmente para esse momento.
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GALERIA SOCIAL
1Âş Aninho de Thomaz Morano No dia 10 de Abril de 2016 foi comemorado o primeiro aninho de Thomaz Morano, filho da Dra. Juliana de Oliveira Silva Morano e Diego Morano, a festa aconteceu na Villa Alvim, parabĂŠns ao pequeno Thomaz Morano!
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GALERIA SOCIAL
III Workshop: Emagrecimento: Nutrição, Exercício e Você. Com o objetivo de levar a informação a graduandos, profissionais e adeptos do exercício físico através de profissionais da saúde que são referências no mercado. Foi realizado no dia 09/03 no Hotel Ibis, evento beneficente para ajudar o Hospital do Câncer, foram doados 2 litros de água de coco por inscrição que foram destinado ao Hospital do Câncer.
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GALERIA SOCIAL
Casamento Dra. Daniela Ronchi e João Eduardo Luiz França No dia 30 de Abril de 2016 foi celebrado o enlace matrimonial do casal, a cerimônia foi realizada na cidade de Catanduva/SP com recepção no Schettini Eventos para os convidados. Fotografia por Danilo Oliveira - www.danilooliveira.com.br.
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Guia de profissionais PROFISSIONAL
ENDEREÇO
TELEFONE
MEDICINA Angiologia e Cirurgia Vascular Dra. Laura de Andrade Rocha
Clínica Cais: Rua Bernardo Cupertino, 365 - Bairro Martins
34 3257 7700
Dr. Vinícius Eustáquio Fereira da Silva
Clínica Revita: Rua General Osório, 654 - Bairro Tabajaras
34 3217 9400
Dr. Felipe Augusto de Oliveira Souza
Av. Governador Rondon Pacheco, 2250 - Vila Saraiva
34 3234 0092 34 3234 0093
Dr. João Lucas O’Connell
Clínica Pulso Cardiologia: R. Rafael Marino Neto, 600 - SL. 40 - UMC Bairro Karaíba
34 3225 7777 34 99769 7767
Dr. Heitor Luiz Gomes
Clínica IGEP: Av. Getúlio Vargas, 689
34 3291 2600
Dr. Leandro Rosa Ferreira dos Reis
Clínica IGEP: Av. Getúlio Vargas, 689 Hospital Santa Genoveva: R. Arthur Bernardes, 555 - 2º Andar
34 3239 0285 34 3291 2343
Cirurgias nos Hospitais: Santa Genoveva | Santa Marta | UMC | Santa Catarina
Rua Eduardo Marquez, 335 - Bairro Martins
34 3236 7435 34 3236 9175
Dra. Andressa Moura Rezende
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Dra. Ana Cláudia Mendes do Nascimento
Av. Governador Rondon Pacheco, 2250 - Vila Saraiva
34 3234 0092 34 3234 0093
Dra. Andreia de Oliveira Bicalho Pereira
Clínica Bicalho: Rua Prof. Chafi Ayoub Jacob, 114-B Bairro Morada Colina
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Dra. Thaís de Paula Amorim Mesquita
Clínica Dermac: Av. Nicomedes Alves dos Santos, 1500 Bairro Morada Colina
34 3236 9117 34 3236 3725
Dra. Thaís Martins Borges
Clínica Med Square: R. Rafael Marino Neto,222 - Jd. Karaíba
34 3229 7167 34 99895 0110
Dra. Daniela Tolentino Paro
Clínica Cais: Rua Bernardo Cupertino, 365 - Bairro Martins
34 3257 7700
Dra. Roberta Borges de Castro
Clínica Núcleo de Saúde: Av. Governador Rondon Pacheco, 1717 - Bairro Lídice
34 3237 1112
Clínica Cais: Rua Bernardo Cupertino, 365 - Bairro Martins Clínica Interclínica: Av. Imbiara, 308 - Centro - Araxá - MG
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Prof. Dr. Paulo Cesar Fernandes Junior
Clínica Cais: Rua Bernardo Cupertino, 365 - Bairro Martins Clínica Interclínica: Av. Imbiara, 308 - Centro - Araxá - MG
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Dra. Anna Silvia J. de Freitas Borges Lucas
Hospital Santa Genoveva: R. Arthur Bernardes, 555 - 1º Andar
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Cardiologia
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Médico da Família Dra. Rosilaine Odete Alves Oftalmologia Dr. Filipe Gasparin Otorrinolaringologia Dr. Joslei dos Santos Paro
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Dra. Hégena Líbia Costa
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