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Você sabia que a voz também envelhece?

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Você sabia que a voz também envelhece?

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O mais importante é observar se há queda no rendimento vocal e buscar orientação especializada pois existem recursos para melhorar a capacidade funcional da voz através de técnicas específicas

As mudanças oriundas do processo normal de envelhecimento têm sido foco constante de diversos estudos. O número de pessoas acima dos 60 anos que se mantém ativo é cada vez maior e, apesar da prevalência de doenças crônicas, muitos continuam tendo uma rotina perfeitamente normal através do controle de suas enfermidades. São autônomos, se integram socialmente, vivem e trabalham mantendo sua capacidade funcional e esse é um novo paradigma que temos que observar quando se trata de saúde do idoso.

Com o surgimento desse novo quadro a comunicação dessa população torna-se um ponto importante a ser valorizado. Para que continuem ativos na sociedade e no mercado de trabalho, expressar-se e ser bem compreendido é condição imprescindível. Sabe-se que preservação dos relacionamentos interpessoais está diretamente ligada a manutenção de qualidade de vida nesse grupo etário e, para isso, a comunicação é fator preditivo.

Do mesmo modo que ocorrem diversas mudanças percebidas no corpo, a laringe apresenta igualmente manifestações correspondentes ao envelhecimento. Mudanças anatômicas e funcionais resultam em um desempenho inferior de todo o sistema fonatório e isso pode gerar as alterações na voz. A musculatura intrínseca da laringe pode modificar sua forma, elasticidade, tonicidade e tornar mais difíceis as mudanças bruscas e sutis necessárias aos ciclos fonatórios.

Desse modo, precisamos observar a ocorrência das alterações na qualidade vocal de indivíduos idosos que incluem mudanças como soprosidade, rouquidão, instabilidade, redução daextensão vocal, agravamento da voz e fadiga vocal.

Quando realizada análise acústica da voz do idoso é comum verificar um tom mais agudo nos homens, devido à uma predominância de atrofia e de rigidez da mucosa das pregas vocais. Já nas mulheres, a frequência fundamental apresenta-se mais grave pelo efeito do edema pós menopausa e pela grande queda hormonal. Essa variação com aumento da frequência fundamental nos homens e sua redução nas mulheres aproxima as vozes tornando-as parecidas.

Obviamente que nem todas as pessoas acima de 60 anos sentirão os impactos vocais na mesma intensidade. Os aspectos físicos, mentais, histórico de uso da voz durante a vida e a própria constituição do indivíduo são fatores que podem interferir no processo de envelhecimento vocal.

O mais importante é observar se há queda no rendimento vocal e buscar orientação especializada pois existem recursos para melhorar a capacidade funcional da voz através de técnicas específicas, adequadas ao sexo e as queixas facilitando a comunicação e melhorando a qualidade de vida e a interação social.

Procurar um fonoaudiólogo especialista em voz para uma avaliação detalhada e fazer um trabalho direcionado para melhorar o rendimento vocal valoriza a comunicação, agrega valor aos relacionamentos e traz benefícios a todas as fases da vida!

DENISE IENK

CRFa 3 – 7836 | Fonoaudiologia

CURRÍCULO

• Graduada em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR • Especialista em Voz pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia • Mestre em Distúrbios da Comunicação pela Universidade Tuiuti do Paraná - UTP

@deniseienk 42 99911-8875 Avenida Bonifácio Vilela, 1389 – Jardim Carvalho – Ponta Grossa-PR

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