Revista Saúde Florianópolis - Edição 11 - 02/2018

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Ginástica cerebral é para todos: performance e saúde para viver bem Pioneira no mercado, a SUPERA melhora a atenção, o raciocínio, a memória, a criatividade e a autoestima, habilidades essenciais para uma vida ativa, saudável e feliz Ginástica cerebral é para todas as idades

formação ética do aluno. É um complemento do ensino, sobretudo para quem vai prestar Enem, Vestibular e Concurso Público. Adultos: O maior benefício da ginástica cerebral para este público é o desenvolvimento de memória operacional, necessária para o bom cumprimento dos afazeres do dia a dia. A prática também melhora raciocínio, criatividade e visão lateral, importantes para a resolução de problemas complexos e a manutenção do foco para atingir objetivos. Idosos: A expectativa de vida aumentou, mas de nada adianta chegar aos 90 sem independência e saúde

Em todas as partes do mundo, es-

tornam mais seguros e mais preparados mental. Com cérebro ativo, é possível

pecialistas vêm enfatizando a impor-

para aprender coisas novas, gerir desa- manter-se jovem, trabalhando, viajan-

tância dos cuidados com a saúde do

fios, trabalhar em equipe, praticar espor- do, empreendendo e comemorando

cérebro, como forma de manter-se ati-

tes, planejar e lidar com as mudanças do novas conquistas. A ginástica cerebral

vo, independente e saudável.

século 21.

A SUPERA, rede de escolas que

No SUPERA, crianças, jovens, adul-

promove bem-estar e longevidade. O SUPERA tem uma rede de 300

oferece um curso de ginástica cerebral,

tos e idosos aprendem sobre o funciona- escolas espalhadas por todo território

é pioneira no ramo. Com uma meto-

mento do cérebro, tomam consciência brasileiro e, em breve, deve estrear em

dologia exclusiva, o curso promove o

de seu potencial, descobrem novas ha- países como EUA, Austrália e México.

desenvolvimento de habilidades cogni-

bilidades, praticam o ábaco, usam jogos Ao todo, a rede já treinou mais de 100

tivas e socioemocionais, entregando a

e participam de dinâmicas de grupo. A mil pessoas em 12 anos, com a missão

seus alunos mais performance, saúde e

ginástica cerebral pode e deve ser prati- de leva-las a experimentar a emoção de

qualidade de vida.

cada em todas as idades:

A ginástica cerebral melhora aten-

pensar e agir de forma inovadora, de-

Público infanto-juvenil: O SUPERA senvolvendo o potencial do cérebro.

ção, raciocínio, memória e criatividade.

contribui significativamente para o de-

Com essas habilidades, os alunos se

sempenho escolar, comportamento e dosupera.com.br

Para saber mais, acesse www.meto-



Os cosméticos Sumred Regenèr foram especialmente desenvolvidos para proporcionar conforto a peles que exigem cuidados especiais, atendendo as necessidades de diversos pro�issionais de saúde, como:

Gerson Appel Diretor da Sumred

- Enfermagem, em cuidados preventivos com peles de pacientes acamados, hospitalizados e idosos; - Pro�issionais da dermatologia e estética, em peles sensíveis como a dos atópicos e antes, durante e depois de procedimentos estéticos; - Pro�issionais da endocrinologia, nos cuidados preventivos da pele frágil e sensível de seus pacientes diabéticos; - Pro�issionais da geriatria nos cuidados gerais da pele dos idosos e pro�issionais da oncologia, nos cuidados especiais com a pele dos seus pacientes nos diversos tratamentos de câncer.

A Sumred surge em 2008 como marca própria de cosméticos da Farmácia Dermus, a primeira farmácia de manipulação de SC.

Os cosméticos Regenèr ocuparam, nestes dois últimos anos, um espaço de extrema importância na saúde pública, trazendo bene�ícios inestimáveis aos pacientes hospitalizados, como preventivo de ulcerações na pele; e no dia-a-dia de portadores de patologias dermatológicas, como dermatite atópica, pruridos, rosácea, ressecamentos, fotoenvelhecimento, acne e tantos outros problemas de saúde da pele.

A linha Regenèr, que tem como base o ativo Aloe Vera, criteriosamente selecionado, evoluiu e em 2015 os produtos surgem como um diferencial ainda maior na linha de cosméticos Sumred.

A linha Sumred Regenèr, é constituída de três produtos: Gel, Emulsão e Águas de Aloe – produtos de uso diário e contínuo, que proporcionam hidratação, umectação, �lexibilidade, emoliência e são isentos de fragrâncias, álcool, corantes, pigmentos e parabenos.

Como a cosmética médica e os produtos naturais sempre obtiveram uma atenção especial do seu diretor, a Dermus lançou uma linha industrializada, com grande diferencial: cosmética de resultado, que proporciona qualidade perceptível e visível à pele.

A linha Sumred Regenèr é especí�ica para cuidados de peles especiais, de todos os tipos, por ter composições com grande equilíbrio entre seus elementos de base e princípios ativos naturais que, além de serem potentes hidratantes por mais de 8 horas, possuem pH �isiológico e mantém a oxigenação da pele em níveis ideais.


Indicados na prevenção DE:

IndicadoS nos cuidados da pele em:

Assaduras Pés diabéticos Dermatite Atópica Úlceras por pressão Peles de paciente com câncer

Procedimentos estéticos Fotoenvelhecimento Picadas de insetos Rosácea Acne

Sumred - Cuidando de Peles Especiais www.sumred.com.br | (48) 3029-6606

/SumredCuidandodePelesEspeciais

@Sumred_PelesEspeciais


35 anos

Dermus - 35 Anos de Farmácia Magistral em Santa Catarina

A Dermus completa, em 2018, 35 anos de existência. Iniciando suas atividades em 1983, em Florianópolis, a Dermus foi a primeira farmácia de manipulação instalada no estado de Santa Catarina, na época denominada “farmácia dermatológica”, com o objetivo de preparar medicamentos e cosméticos de forma personalizada, prescritos por médicos dermatologistas.

Atualmente, a Dermus mantém seu foco nos serviços personalizados de medicamentos solicitados por pro�issionais de saúde, como médicos, dentistas, nutricionistas. Além disso, atua na área da cosmética com sua marca própria, a Sumred, que é industrializada e que tem a �inalidade de cuidar e manter a saúde de peles especiais.

Pioneira e sempre à frente no setor magistral, a Dermus evoluiu gradativamente, acompanhando os avanços tecnológicos e técnicos que surgiram no Brasil e no mundo. Com isso, passou a atender prescrições de praticamente todas as especialidades médicas que necessitavam de A Dermus faz parte de um medicamentos para atender as seleto grupo de empresas que necessidades individuais dos ultrapassaram os 30 anos de seus pacientes. existência, considerando dados do IBGE de 2015, que apenas 3% das empresas brasileiras atingem esse tempo em plena atividade.

pro�issionais de saúde e dos usuários dos medicamentos e produtos personalizados, elaborados nos laboratórios da primeira farmácia magistral de Santa Catarina. A Farmácia Dermus carrega a experiência do pioneirismo, das pesquisas e inovação, com muita competência. Nessa caminhada, a Dermus chega aos seus 35 anos, cumprindo sua missão de proporcionar saúde, beleza e bem-estar a toda a sociedade catarinense.

Nossos agradecimentos especiais a todos os pro�issionais de saúde, parceiros na busca da Essa longevidade é qualidade de vida, e a todos os resultado da qualidade dos nossos clientes pela con�iança serviços e da credibilidade que a depositada em nosso trabalho. Dermus tem perante os GERSON APPEL Farmacêutico e Diretor da Farmácia Dermus CRF: 1319

Dermus Farmácia de Manipulação e Homeopatia Rua Conselheiro Mafra, 546 - Centro - Florianópolis/SC - CEP 88010-102 (48) 3027-7700 // dermus@dermus.com.br // www.dermus.com.br




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O SUV da MINI se chama Countryman. Já está na Top Car. Um dos setores automobilísticos que mais vem crescendo em todo o mundo sem dúvidas é o segmento de SUV. Marcas conceituadas apostam neste tipo de veículo tendo em vista uma série de fatores positivos. Nesta trajetória, a marca MINI que pertencente ao Grupo BMW, acaba de lançar o Novo Countryman, que chega com muito fôlego neste aquecido mercado, disputado por gigantes como a X1 da Bmw , Q3 da Audi e GLA da Mercedes Benz. César Marrero, gerente comercial da MINI Top Car faz questão de salientar que além da dirigibilidade ímpar, que pode ser comprovada no test drive, o Countryman vem equipado com a confiável mecânica BMW e recursos que não se encontram em carros desta categoria como som da Harman Kardon e Launch control. “Ele possui GPS tridimensional que projeta as informações na frente do piloto, digo motorista, para que este não desvie a atenção da pista. O espaço interno acomoda 05 adultos com segurança, além de possuir 450 litros de porta mala, para abrigar muita bagagem, bicicletas, pranchas e aventuras”, frisa Marrero. Questionado sobre em quais versões o veículo se apresenta, César Marrero

explica que o Countrymam Cooper vem com o novíssimo motor tricilindrico turbo de 136cv. Já vem equipado com bancos elétricos com memoria, piloto automático, faróis em full led, ar condicionado digital dual zone, entre outros itens. Por sua vez, a versão Countryman S vem com todos os itens da Cooper e ainda com duplo teto solar panorâmico, bancos de couro e motor 2.0 de 192cv. A versão Countryman All4 soma tudo das duas anteriores acrescida de tração integral inteligente que calcula e distribui automaticamente a força em cada roda, padlle shift, tela touch e muitos recursos de entretenimento e diversão. Finalmente, o mais esportivo de todos, Countryman John Cooper Works, que se destaca por possuir mais de 230 cavalos de potência, 35kgf de torque e freios de competição da marca Brembo. Com tanta potencia e desempenho, há uma preocupação da marca em relação ao consumo, conforme explica o gerente César Marrero. A MINI adota os mais modernos motores da BMW, que mantém em comum entre si a utilização de turbo em todos seus modelos, aumentando a eficiência e diminuindo o consumo de combustível. Os carros também contam com caixas de marchas automáticas de 08 velo-

cidades que proporcionam melhor regime de trabalho com rotações baixas. Outra vantagem é o modo green de pilotagem, onde entre outros itens, o motor “desacopla “ da transmissão quando percebe que não está sendo utilizado. “Já está em vias de homologação para o Brasil a vinda do Countryman Híbrido”, informa o gerente. Desde seu surgimento em 1959 o MINI clássico colecionou, além de vários títulos, um número muito grande de entusiastas pelo mundo, com mais de 5.3 milhões de carros produzidos. A atual geração que sai dá fábrica em Oxford/UK e que pode ser encontrada em todas as Lojas Top Car de Santa Catarina é composta por 05 modelos: Hatch 2 portas - o mais vendido mundialmente , Hatch na versão 04 portas; Cabrio - um dos conversíveis mais comercializados do mercado e combina muito com nosso Estado; a Clubman com toda a esportividade numa estilosa versão station wagon e o último a chegar a família é novo Countryman, que tem as melhores características de um SUV com a esportividade e identidade MINI .

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Guia médico

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Dr. Ademar José de Oliveira Paes Junior Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Dr. Alberto Ambrogini Urologista CRM/SC 9665 | RQE 4224

CRM/SC 9205 | RQE 5284

Clínica Imagem R. Menino Deus, 63 - Centro, Florianópolis - SC 48 3229-7777

Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus, 63 (sala 101) Centro Baía Sul Medical Center 48 3037-2736

Dr. Aldo Takano

Dra. Aline da Rocha Lino

Cirurgia do Aparelho Digestivo

Oncologista Clínico

CRM/SC 15057 | RQE 13136

CRM/SC 15879 | RQE 12289

Usuy Clínica Médica Rua Sebastião Laurentino Silva, 126, Córrego Grande - Florianópolis 48 3953-6700 Clínica Integrada – Climama Rua Madalena Barbi, 125, Centro Florianópolis 48 3322-0000

Clínica Soma Rua Menino Deus, 63 - Ed. Baía Sul Medical Center - 2º andar (sala 209) Centro 48 3223-6072

Dr. Alfredo Gandur Dacach Filho

Dr. Antonio Ivo Moritz Neto

Neurologista CRM/SC 4678 | RQE: 2913

CRM 12503 | RQE 8697

Clínica Otma Rua Bocaiuva, 2468 – Piso L4 (sala 09) – Centro Beiramar Shopping 48 3025-4444 / 3028-6862

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888

Dr. Breno Calgaro de Carvalho

Dra. Camilla Moreira Pillar

Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 8783 | RQE 4708 | TEOT 9115

CRM/SC: 23111 | RQE 13917

Ortoclini Rua Irmã Benwarda 128 – Centro Florianópolis 48 3224-7466 | 48 98821-7500 Centro de Tratamento Ortopédico Rua Cap. Amaro de Seixas Ribeiro, 58, Santa Mônica, 88035-300, Florianópolis - SC. 48 3364-0800 | 48 3364-0807

Dr. Carlos Alberto Atherinos Pierri Ortopedia e Traumatologia Desportiva Videoartroscopia e Cirurgia do Joelho CRM/SC 7941 | RQE 4367 TEOT 8293 | ISAKOS 70146 | AAOS 822121

CORE – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 (sala 601/602) – Centro Celso Ramos Medical Center 48 3229-4000

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Urologista

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Cirurgiã Plástica

Clínica Pillar Avenida Trompowsky 346, sala 501 Centro, Florianópolis - SC 48 3371-5119 | 48 98829-1753

Dr. Carlos Alberto Pierri Ortopedia e Traumatologia Ortopedia Infantil CRM/SC 1472 | RQE 19 | TEOT 4391

Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 Centro Florianópolis - SC 48 3224-7466


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Guia médico

Dr. Carlos Gilberto Crippa

Dr. Carlos Gustavo Crippa

Mastologista E Ginecologista

Mastologista E Ginecologista

CRM/SC 2169 | RQE 10527 | RQE 807

CRM/SC 14016 | RQE 10625 RQE 10626

Clínica Crippa Rua Menino Deus, 63, Baia Sul Medical Center - Sala 111 Florianópolis/SC 48 3223-5270

Clínica Crippa Rua Menino Deus, 63, Baia Sul Medical Center - Sala 111 Florianópolis/SC 48 3223-5270

Dra. Cristiane Moro Roos Glavam

Dr. Cristiano Torres Bortoluzzi

Cancerologia CRM/SC 7159 | RQE: 3912

Cirurgia Vascular e Endovascular / Angiorradiologia

Viver Clínica Médica Rua Angelo La Porta, 64 - Centro 48 3324-1100

CRM/SC: 7812 | RQE: 8635 | RQE 4308

CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro Florianópolis-SC 48 3322-1043

Dr. Daniel Codonho

Dr. Daniel Ishikawa

Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 12141 | RQE 7508

Cirurgia Vascular | Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular

Centro Médico Florianópolis Rua Presidente Coutinho, 579 – Sala 304 – Centro – Florianópolis - SC 48 3224-7387 | 48 99112-1339 Ortoclini: Clínica de Ortopedia e Traumatologia R. Irmã Benwarda, 128 Centro - Florianópolis - SC 48 3224-7466

Dr. Daniel Santos Souza Neurocirurgião

CRM/SC 17157 | RQE 12221 | RQE 12550

CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro Florianópolis-SC 48 3322-1043

Dr. Dimitri Cardoso Dimatos

CRM/SC 12026 | RQE 8533

Cirurgia Plástica CRM/SC 13001 | RQE 9972

Clinica Neuron Rua Menino Deus, 63, sala 419 - Baia Sul Medical Center - Centro 48 3224-0843

Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 - (Sala 211/212) – 2º Andar - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 / 99991-2002

Dr. Diogo Rath Fingerl Barbosa

Dr. Eduardo Mylius Pimentel

Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 9510 | RQE 6184

Médico Psiquiatra

Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, 6º Andar (Sala 608) - Centro Life Medical Tower 48 3024-2424

CRM/SC 9348 | RQE 3906 UP - Unidade de Psiquiatria 401 Square Corporate Rod. Jose Carlos Daux, n° 5500, Torre Lagoa A, Sala 230 - Saco Grande – Florianópolis – SC 48 3222 3312 rsaude.com.br | Fevereiro . 2018 | Revista Saúde

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Guia médico

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Dr. Eduardo Porto Ribeiro

Dr. Fabrício Valandro Rech

Urologista CRM 9023 | RQE 6024

Cirurgia Geral CRM/SC 20833 | RQE 12004

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888

Instituto de Medicina Hiperbárica Av. Hercílio Luz, 1302 - Centro Hospital Dr. Carlos Corrêa 48 3037-4817

Dr. Fernando Merlos Clínica médica | terapia intensiva CRM/SC 21056 | RQE 14440

Dr. Flávio José Fernandes Lima Urologista CRM/SC 10530 | RQE 5628

Instituto de Medicina Hiperbárica

Avenida Hercílio Luz,1302 - Centro – Florianópolis 48 3037-4817

Dr. Gilberto do Nascimento Galego

Dr. Guilherme Pradi Adam

Cirurgia Vascular e Endovascular / Angiorradiologia

CRM/SC 11732 | RQE 5861

CRM/SC: 4874 | RQE: 10553 | RQE 2985

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro Florianópolis-SC 48 3322-1043

NEO – Núcleo de Especialidades Ortopédicas Av. Mauro Ramos, Koerich Beiramar Office - Sala 213 - Florianópolis/SC 48 3228-3229

Dr. Gustavo Cerqueira e Silva

Dr. Gustavo Sartorato

Acupuntura CRM/SC 15339 | RQE 8127

Akus Centro de Acupuntura Médica Rua São Jorge, 234 A - Centro, Florianópolis 48 3225-0008

Médico CRM/SC 12506 Centro de Medicina Capilar Avenida Trompowsky, 291 Salas 801 e 802 - Torre 1 - (Medical Tower) Trompowsky Corporate Centro - Florianópolis - SC 48 3333-2804 | 99993-5301 www.centrodemedicinacapilar.com.br

Dra. Heloisa Helena Ramos Fonseca

Dr. José Eduardo Moritz

Dermatologista CRM/SC 2139 | RQE 1677

CRM 13885 | RQE 11610

CECADE - Centro Catarinense de Dermatologia Av. Trompowisky 291 - Torre 2 - Sala 504 48 3322-0015 | 99133-2248 14

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888

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Urologista

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888


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Guia médico

Dr. José Jorge Cherem

Dra. Josy Sasaki

Endocrinologia e Metamologia CRM/SC 5015 | RQE 7461

Dermatologista CRM/SC 14625 | RQE 12663

Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus, 63 (sala 101) Centro Baía Sul Medical Center 48 3037-2736

Rua Santos Dummont, 182. Centro Life Medical Tower - Sala 903 48 3307-6636 | 48 99856-0491

Dra. Juliana de Mattos Lima Lepsch Guedes

Dra. Juliana Stradiotto Steckert

Endocrinologia e Metabologia

Cirurgia Geral | Coloproctologia

CRM/SC 18624 | RQE 13955

CRM/SC 11782 | RQE 6639 | RQE 8080

Clínica Personale Rua Madalena Barbi, 81, Centro 48 3228-1860 IDEF - Instituto de Diabetes e Endocrinologia de Florianópolis Rua Dom Jaime Câmara, 245, Centro 48 3222-0866

Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930

Dra. Kariny Cordini

Dra. Kazue Harada Ribeiro

PSIQUIATRIA

Ginecologia CRM/SC 2035 | RQE 301

CRM/SC 12184 | RQE 10080

RQE 9014 | 300

Instituto Granzotto Rua Zenon Fernandes, 70 - Santa Mônica 48 3031-8720 Ed. Koerich Beiramar Office, Av. Mauro Ramos, 1970 - sala 811 - Centro 48 3031-8720

Clinifert Centro de Reprodução Humana Rua Dom Joaquim, 779 - Centro 48 3224-9117

Dr. Leonardo Medrado Brito

Dr. Luciano Rodrigues Schmidt

Neurocirurgião CRM/SC 22105 | RQE 12965

Cirurgia Vascular e Angiologia CRM/SC 7832 | RQE 5116 | RQE 5087

Core – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 – sala 601/602 – Centro Celso Ramos Medical Center 48 3229-4000

CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro Florianópolis-SC 48 3322-1043

Dr. Luciano Saporiti

Dr. Luiz Augusto Gonzaga

Gastroenterologia | Endoscopia Digestiva

Cirurgia Plástica CRM/SC 6089 | RQE: 3205

CRM/SC 7152 | RQE 4017 | RQE 3892

Rua Menino Deus 63 Bloco A, Sala 507 | Centro | Florianópolis | SC 48 98419 9696 | 48 3224-8808

Rua Menino Deus, 63 (sala 414) Centro Baía Sul Medical Center 48 3223-4268

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Dr. Marcelo Harada Ribeiro

Dr. Márcio Hiroshi Ikeda

Cardiologia Intervencionista e Hemodinâmica CRM/SC: 10338 | RQE: 9191

Urologista

Hospital SOS Cárdio Rodovia SC 401, 121 – Itacorubi – Florianópolis 48 3212-5000 Hospital de Caridade Rua Menino Deus 376, Florianópolis - SC 48 3224-7516

Dr. Márcio Papaleo de Souza Ortopedia e Traumatologia CRM/SC: 5996 | RQE: 6095 Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, 6º Andar (sala 608) - Centro Life Medical Center 48 3024-2424

Dr. Marcus Tabox Oftalmologia CRM/SC 18183 | RQE 10091

CRM/SC 6404 | RQE 2975

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888

Dr. Marcos Braun COLOPROCTOLOGISTA CRM/SC 12352 | RQE 15252 Rua Bocaúva 2468 - piso L4 Beiramar Shopping - Centro Florianópolis 48 3025-4444 Rua Sebastião Laurentino da Silva 126 Córrego Grande – Florianópolis – SC 48 3953-6700 Av. Mauro Ramos 1670 – Centro Florianópolis SC 48 3228-3303

Dra. Maria Alice Gayotto de Borba Ginecologia e Obstetrícia CRM/SC 20113| RQE 15064

Rua Madalena Barbi, 234 – Centro – Florianópolis/SC 48 3028-2930 | 48 3091-8484

Dra. Marisa Helena Cesar Coral

Dr. Marlus Tavares Gerber

Endocrinologia e Metabologia CRM/SC 2059 | RQE 4587

CRM/SC 15893 | RQE 13723

Rua Presidente Coutinho, 610 (Sala 1) - Centro - Florianópolis 48 3223-1413

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Clínica Santé Rua Padre Lourenço Rodrigues de Andrade, 241, Santo Antônio de Lisboa - Florianópolis - SC 48 3371-1000 | 48 98811-7697

COLOPROCTOLOGIA

Usuy Clínica Médica Rua Sebastião Laurentino da Silva, 126 Córrego Grande - Florianópolis 48 3953-6700 Clínica Ciência Caetano Silveira de Matos, 2631, Centro, Palhoça 48 3878-6000

Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira

Dr. Mohamed Najmeddine

Ginecologia CRM/SC 15255 | RQE 7600

CRM/SC 15661 | RQE 11512

Clinifert Centro de Reprodução Humana Rua Dom Joaquim, 779 - Centro 48 3224-9117

Clínica OrienteMED Rua Almirante Dorval Melchíades de Souza, 588 - Centro - Florianópolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111

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Cirurgia Geral


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Guia médico

Dra. Nathalia Tavares Gomes

Dr. Nicolau Kruel

Ginecologia e Obstetrícia

CRM/SC 951 | RQE 6279

Cirurgião do Aparelho Digestivo

CRM/SC 15640 | RQE 10668 Clínica Santé Rua Padre Lourenço Rodrigues de Andrade, 241, Santo Antônio de Lisboa - Florianópolis - SC 48 3371-1000 | 48 98811-7697

Hospital da UNIMED Rua Manoel Loureiro, 1909, Barreiros São José Clínica OrienteMED Rua Dorval Melchiades de Souza, 588 centro - Florianopolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111

Dr. Nicholas Kruel

Dr. Paulo Blank

Cirurgia Geral

Psiquiatra Forense

CRM/SC 15636 | RQE 10718

CRM/SC 24432 | RQE 15143

CEMAD Mauro Ramos , 1670 - centroFlorianopolis 48 3228-3303 Clínica OrienteMED Rua Dorval Melchiades de Souza, 588 centro - Florianopolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111

Dr. Pierre Galvagni Silveira Cirurgia Vascular e Endovascular / Angiorradiologia

CRM/SC: 4089 | RQE: 10592

Instituto de Perícias Médicas Medforense Rua Menino Deus, nº 63, Sala 301, Centro, Florianópolis - SC 48 3207-7307

Dra. Priscila Gabriella Cararo Médica Infectologista CRM/SC 17290 | RQE 12590

CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro Florianópolis-SC 48 3322-1043

Instituto de Medicina Hiperbárica Avenida Hercílio Luz,1302 - Centro – Florianópolis 48 3037-4817

Dr. Rafael Barone

Dr. Rafael Narciso Franklin

Clínica Médica | Medicina Paliativa

Cirurgia Vascular e Endovascular / Angiorradiologia

CRM/ SC 14476 | RQE 10401 | RQE 10771

rafaelbaronemedeiros@hotmail.com 48 99696-4169

CRM/SC: 14617 | RQE 7488 | RQE 7962

CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro Florianópolis-SC 48 3322-1043

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Guia médico

Revista Saúde Edição 11 | Fevereiro . 2018 | Florianópolis.SC

Dr. Rafael S. Giordani Oftalmologia CRM/SC 14665 | RQE 7513

Dr. Raphael S. Remor de Oliveira Ortopedia e Traumatologia Cirurgia do pé e tornozelo CRM/SC 11728 RQE 8092

Núcleo Integrado de Oftalmologia Av. Mauro Ramos, 1970 sala 208. Ed. Koerich Beira Mar Office 48 3012-4512 | 48 4141-3005 99161-6688

NEO – Núcleo de Especialidades Ortopédicas Av. Mauro Ramos, Koerich Beiramar Office - Sala 213 - Florianópolis/SC 48 3228-3229

Dr. Roberto Ruiz

Dr. Sérgio Rubem Porto

Médico do Trabalho | Clínica Médica

Urologista

CRM/SC 9388 | RQE 267 | RQE 3985

CRM/SC 804 | RQE 3613

Home Angels Unidade de São José: 48 3307-7221 | 99635-8451 e-mail: saojose@homeangels.com.br

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888

Dra. Tamise da Silva Baptista

Vanessa Cassina Zanato

Cancerologia Clínica

CRM/SC 15462 | RQE 8800

Médica Psiquiatra

CRM/SC 17416 | RQE 14723

Viver Clínica Médica Rua Angêlo La Porta, 64 Centro Florianópolis-SC 48 3324-1100

Vitaclass Coworking Saúde Rua Eurico Hosterno, 300 - Santa Mônica - Florianópolis - SC 48 4009-2920 | 48 99831-7006

Dr. Waldemar de Souza Júnior

Dr. Willian Costa Baia Junior

Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 5204 | RQE 3464

Neurocirurgião

Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, 6º Andar (sala 608) - Centro Life Medical Tower 48 3024-2424

Dr. Wuilker Knoner Campos Neurocirurgião

CRM/SC 17032 | RQE 13388

Clinica Neuron Rua Menino Deus, 63, sala 419 - Baia Sul Medical Center - Centro 48 3224-0843

Dr. Zaffer Maito Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 9525 | RQE 10508

CRM/SC 12148 | RQE 9242

Clinica Neuron Rua Menino Deus, 63, sala 419 - Baia Sul Medical Center - Centro 48 3224-0843

18

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Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, 6º Andar (Sala 608) - Centro Life Medical Tower 48 3024-2424


Índice

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26 28

28

32

Segredos do sorriso branco, mas natural! Dr. Daniel Malta

Vacinação do Adolescente Dra. Marilene Salette Momm

A Importância da Saúde Bucal em Crianças com Necessidades Especiais Dra. Daniella Ferraresi

32

34

Lentes de Contato

36

Hérnias de Disco Lombares

38

Dr. Marcus Tabox

Neuron

A importância dos cuidados paliativos em Instituições de Longa Permanência para Idosos Dr. Rafael Barone

36

44

42 44

46

62

76

66

Fisioterapia Oncológica e a Radioterapia

67

Tirando dúvidas sobre o Peeling de Fenol

69

Fonoaudiologia: Inovação no Tratamento do TDAH

70

Tratamento da Hiperidrose com Toxina Botulínica

Radioterapia São Sebastião

Luana Dias de Oliveira

Dr. Luiz Augusto Gonzaga

Dra. Greicy Henrique Heckler

Dra. Heloisa Helena Ramos Fonseca

Urgências Urológicas

Cirurgia Bariátrica

74

Saúde da Mulher e Câncer

Dr. Nicholas Kruel Dr. Nicolau Kruel

48

Qual a idade ideal para eu levar meu filho pela primeira vez ao ortodontista?

54

Radioterapia hipofracionada nos tumores de mama

72

46

52

64

Dr. Roberto Ruiz

Dra. Maria Alice Gayotto de Borba Dra. Nathalia Tavares Gomes

76

Dr. Gustavo Sartorato

Dr. Guilherme Thiesen

69

Os cuidados em saúde dentro de casa

Humanização

Queda de Cabelo e Síndrome Metabólica

50

62

Tireoidite de Hashimoto e o Hipotireoidismo Dra. Juliana de Mattos Lima Lepsch Guedes

É possível perder peso e vencer a obesidade? Check-up Executivo

Cervicalgia: entenda suas dores no pescoço! Dra. Kaciane Boschetti Dr. Luis Felipe T. Lemes

58

Colelitiase (pedra na vesícula biliar)

60

Saúde Bucal Preventiva

Dr. Aldo Takano

Ultralitho

Clínica Crippa

Infecção Urinária: mudanças comportamentais podem ajudar Dra. Priscila Gabriella Cararo

80

Resiliência, o que é isso? Dra. Kariny Cordini

82

Lesões Meniscais: uma nova abordagem

84

Tratamento Estético Não Cirúrgico de Varizes e Telangiectasias

86 88

Dr. Carlos Alberto Atherinos Pierri

Coris Medicina Avançada

Fraturas Da Coluna Toracolombar Clínica da Coluna

BOTOX: Saiba mais sobre este procedimento que vem ganhando cada vez mais espaço Dr. Dimitri Cardoso Dimatos

90

Dicas para uma mente saudável Dr. Eduardo Mylius Pimentel

Dr. Rafael Fonseca de Andrade

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19


Índice 92

ESPECIAL CAPA Sedação Consciente: procedimento para quem a quem deseja acabar com o medo ou trauma de dentista Oral Sin

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Doença de Parkinson

124 Abordagem Fonoaudiológica

Dra. Marina Medeiros Teixeira

Home Angels: a primeira franquia de

128 cuidadores de pessoas do Brasil Raquel Bohnen Busanello

94

Ultrassom Microfocado para Rejuvenescimento Facial Dra. Josy Sasaki

Alimentares (TA) 130 Transtornos Vanessa Cassina Zanato

96

Aumenta a incidência de Doença Inflamatória Intestinal no Brasil

do Espectro Autista 132 Transtorno Gustavo Alfredo Lopes de Lima

98

Dra. Juliana Stradiotto Steckert

Propaganda e publicidade em Medicina: existem regras! Erial Lopes de Haro

Novo tratamento para a Estenose Aórtica por Cateter – TAVI

102 Dr. Marcelo Harada Ribeiro

Dr. Luís Augusto Palma Dallan

106

A Coloproctologia e o Coloproctologista

108

Livrar-se definitivamente dos óculos para longe e perto é possível, inclusive com idade avançada. Como faço para melhorar minha

110 cicatriz?

Dra. Camilla Moreira Pillar

de Mama: o Valor à Vida 112 Câncer Dra. Tamise Da Silva Baptista

é Dry Needling? 135 ODr.que Ismael Ramos Gomes Junior

136

Alternativa de Tratamento da Osteoporose com Somatropina Dr. José Jorge Cherem

na gravidez 138 Hemorroidas Dr. Marcos Braun

140

do Ombro 146 Artroscopia Dr. Breno Calgaro de Carvalho

Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira

154

120 122

Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial

Dra. Aline da Rocha Lino

Dr. Rodrigo Granato

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134

em busca do equilíbrio postural 150 RPG: Corpore Sano

116

Melanoma é a forma grave de Câncer de Pele

124

o Prazer Acaba 148 Quando Roberta Ruiz

Femoral 152 Anteversão Dr. Carlos Alberto Pierri

Dr. Paulo Blank

116

Dr. Frederico Becker

Não consigo engravidar. Quando devo procurar um especialista em fertilidade? Psiquiatria Forense O psiquismo sobre o comportamento no Fórum

112

Implantes Zigomáticos: uma alternativa para evitar enxertos ósseos

114

118

20

134 Dra. Marisa Helena Cesar Coral

Pacientes idosos requerem tempo, paciência .... e muito amor! Dr. Fernando Merlos

102

Hormônios e Hipoglicemia

Dr. Marlus Tavares Gerber

Dr. Rafael S. Giordani

96

Percutânea a Laser 151 Discectomia Dr. Leonardo Medrado Brito

Falando sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais

146

Dr. Luciano Saporiti

Exercício e Prevenção da

160 Osteoporose

Suzana Dallanhol

ganhar massa magra 162 Como Dra. Vanessa Mara Lodi

160


Expediente

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REVISTA TRIMESTRAL Fevereiro/2018 | ANO 03 | Nº 11 | Florianópolis.SC Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 Franquia de Florianópolis/SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - ME CNPJ 22.556.241/0001-54 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br - Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 - e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Alison Henrique, Bruno Assunção, Dyego Bortoli, Jean Carlos, Marcio Garcia, Thiago Mantovani, João Paulo Zequin CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro JORNALISTA RESPONSÁVEL: Caio Henrique dos Santos Rosa - 0011175/PR CIRCULAÇÃO: Florianópolis FRANQUIAS

NOSSA CAPA Sedação Consciente Procedimento para quem deseja acabar com o medo ou trauma de dentista. Dr. Luigi Franchesco G. Cornicelli - CRO/SC 12886 Dra. Tahnee Gouvea Jacob Ignacio - CRO/SC 12877

Foto Capa Stúdio A3 Fotografias

Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com.br - 43. 99611-5553 | 43. 99611-5563 - Araçatuba/Bauru-SP - Anderson Hernandes | Carol Lopes - aracatuba@sempresaude.com.br - 18. 99740-2777 | 18. 99813-7777 - Boa Vista-RR - Julio Graziani Carlos - boavista@sempresaude.com.br - 95. 99169-4071 - Campina Grande-PB - Everton Barros | Victor Lima - campinagrande@sempresaude.com.br - 83. 99988-0372 | 83. 99988-0429 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com.br 44. 99911-8081 | 44. 98811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 99916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga | Sandra Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 99912-5253 | 48. 99914-0810 - Cuiabá-MT - Márcio Costa - cuiaba@sempresaude. com.br - 66. 99683-1899 - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 99133-3334 | 48. 998512244 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@sempresaude.com.br - 45. 99991-2500 - Goiânia-GO - Tiago de Souza Brito | Josiane Vicentim - goiania@sempresaude.com.br - 62. 99649-2036 | 62. 98326-2003 - João Pessoa-PB - José Adriano Danhoni Neves | Ednéia Tenório - joaopessoa@sempresaude.com.br - 83. 98750-7070 | 83. 98812-7080 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos | Bruno Bellio - joinville@ sempresaude.com.br - 47. 99930-6364 | 47. 99930-7637 - Londrina-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - londrina@sempresaude. com.br - 43. 99611-5553 | 43. 99611-5563 - Macaé/Rio das Ostras-RJ - Andreia Garcia | Paulo Cesar Ceranto - macae@sempresaude.com. br - 22. 98847-5455 | 22. 98842-9166 - Maringá-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - paulopaixao@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Natal-RN - Dirceu Filho - natal@sempresaude.com.br - 83. 98788-7070 - Palmas/Araguaína-TO - Fábio Lima - palmas@ sempresaude.com.br - 63. 98503-9960 | 44. 99829-0245 - Paranavaí-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - paranavai@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Ponta Grossa-PR - Sérgio Oliveira | Mara Megda - pontagrossa@sempresaude.com.br - 42. 99987-8180 | 42. 98418-1290 - Porto Velho-RO - Arthur Marandola - portovelho@sempresaude.com.br - 69. 99366-1466 | 69. 99366-1470 - Ribeirão Preto-SP - Eduardo Borges - ribeirao@sempresaude.com.br - 16. 99711-7770 - Rio Verde-GO - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - rioverde@ sempresaude.com.br - 64. 99625-8105 | 64. 99625-8305 - Rondonópolis-MT - Marcio Costa | Fernanda Lima - rondonopolis@sempresaude. com.br - 66. 99683-1899 | 66. 98139-7824 - São José dos Campos-SP - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - sjcampos@sempresaude.com. br - 12. 99625.8005 | 12. 99625-1005 - São José do Rio Preto-SP - Renato Dias Renovato | Kelly Renovato - riopreto@sempresaude.com. br - 17. 99669-1700 | 17. 99669-7771 - Sinop/Sorriso/Lucas do Rio Verde-MT - Emerson do Carmo | Luiz Carlos Rampani - rampani@ sempresaude.com.br - 66. 99994-2442 | 66. 99659-7210 - Uberlândia-MG - Wander Marcio Rosada - uberlandia@sempresaude.com.br - 34. 99990-2479 | 34. 99967-1225 - Umuarama-PR - Ueslei Rampani | Marcelo Adriano - revistasaude@sempresaude.com.br - 44. 98407-0698 | 44. 99941-9930 | 44. 3622-8270

DIREÇÃO GERAL

Marcelo Adriano Lopes da Silva

FRANQUEADO DESTA UNIDADE

Ueslei Dias Rampani

Paulo Victor F. Cordeiro Diretor

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NEM SÓ DE VARANDA S E FA Z V E R ÃO .

BELLACATARINA.COM.BR | 3225 0222 | AV. BEIRA MAR NORTE | Nº 5036 | AGRONÔMICA | FLORIANÓPOLIS



Responsável Técnico: Daniel Malta - CRO SC 12467


Segredos do sorriso branco, mas natural! A dificuldade não é produzir um sorriso branco, mas dar aos nossos clientes um sorriso branco natural! A dificuldade não é produzir um sorriso branco, mas dar aos nossos clientes um sorriso branco natural! Aquele com brilho natural, que você olha e admira. Aquele que é impossível ser notado. O segredo de se produzir um sorriso branco, com características naturais, sem ser tão branco e opaco tal como uma louça, será revelado aqui. O sorriso mostrado neste artigo é de um Cirurgião Dentista. Nós fizemos este caso clínico ao vivo, durante uma apresentação para outros Dentistas. Foi uma honra atender o colega de profissão. É neste momento que percebemos que o nosso trabalho está seguindo pelo caminho certo está sendo reconhecido não somente por nossos clientes, mas também pela Classe Odontológica. Atender um colega de profissão é desafiador! Ele sabe os meandros do tratamento. Para rejuvenescer o seu sorriso optamos por clareamento dental + lentes de contato dentais de pré-molar a pré-molar superior (10 dentes). Deste modo poderíamos não somente clarear os dentes, mas também modificar a forma e a textura dos mesmos. Deixando-os mais bonitos, com a aparência mais jovial. Nosso DR. DANIEL MALTA

cliente gostaria de um sorriso de cinema. Ele conseguiu! Após 5 semanas de clareamento dental superior e inferior, fizemos os desgastes - mínimos e planejados ao máximo; o ensaio restaurador - mockup; e a moldagem final. Um dos segredos para deixar o sorriso branco natural é espessura da lâmina de cerâmica. A lâmina deve ser ultrafina - com espessura em torno de 0,2 mm. Outro segredo é a escolha da cor. Neste caso optamos por uma cerâmica de alta translucidez e de cor semelhante ao substrato dental após o clareamento. A translucidez da cerâmica faz ela exibir nas suas partes mais finas a cor original do dente. Isso resulta em um aspecto extremamente natural - tal como um efeito degradê. A escolha da cola também é importante em casos como este. Para aumentar o valor (valor é uma das dimensões das cores) optamos por uma cola um ponto mais claro que a cor dos dentes originais. O resultado final deste lindo caso você confere nas fotos. Mais uma vez, foi uma honra atender um colega de profissão! Obrigado pela confiança! Acesse o nosso site para mais detalhes www.danielmalta.com.

- CRO SC 12467

ESPECIALISTA, MESTRE E DOUTOR EM DENTÍSTICA

• Graduado em Odontologia pela Universidade Federal de Alagoas em 2003. Especialista (2005) e Mestre (2007) em Dentística pela tradicional Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista. Por um ano (2010-2011) foi Professor Visitante na Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, Estados Unidos da América; • Tornou-se Doutor em Odontologia no renomado Grupo de Dentística da Universidade Federal de Santa Catarina em 2012, onde lecionou até o primeiro semestre de 2014 como Professor Substituto; • Paralelamente ao exercício da docência iniciou sua atividade em consultório particular, dedicado a Odontologia Estética, na Trindade Odontologia e no Centro Odontológico Continente, Florianópolis - SC; • Membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética desde 2014, já publicou inúmeros artigos de caráter clínico e científico em periódicos nacionais e internacionais; • Ministra cursos e palestras em congressos e associações de classe desde 2004; • CEO do BrushClub - O primeiro clube de assinatura de escovas de dentes do País.

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Vacinação do Adolescente

A adolescência é uma fase de amadurecimento: um período de transição no desenvolvimento físico e psicológico em que o ser humano deixa de ser criança e entra na fase adulta, vai dos 10 aos 19 anos.

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As mudanças que ocorrem nesta fase se centram, sobretudo, na conscientização e expressão da sexualidade e da individualidade. Há necessidade de orientação médica em relação a saúde reprodutiva e doenças imunopreveníveis. Na infância as crianças são vistas periodicamente pelos Pediatras, mas apesar dos riscos de algumas patologias na adolescência, eles consultam menos os médicos que outros grupos etários. É fundamental manter cuidados básicos de saúde e imunização adequada para evitar problemas futuros. Campanhas nacionais de imunização são necessárias para atualizar o calendário dos adolescentes. O intuito das campanhas é colocar as cadernetas de vacinação em dia.

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As principais vacinas desta fase são: 1. Tríplice viral ( VTV, MMR )-protege contra rubéola, caxumba e sarampo. São necessárias duas doses a partir de 1 ano de idade com intervalo de 30 dias entre elas. Até 12 anos de idade pode ser usada a Tetraviral que também protege contra a varicela para o grupo vulnerável. 2. Hepatites A, B e A + B- são importantes para quem não foi vacinado na infância. Hepatite A – duas doses com intervalo de 6 meses. Hepatite B - três doses no esquema 0, 1 e 6 meses. Hepatite A+B - abaixo de 16 anos são duas doses no esquema 0 e 6 meses. • acima de 16 anos são três doses no esquema 0, 1 e 6 meses. 3. HPV ( PAPILOMA VÍRUS HUMANO ) – sua eficácia está comprovada na redução do câncer de colo de útero, pênis, anal e orofaringe. O Estudo POP/Brasil/ Estudo Epidemiológico sobre prevalência nacional da infecção por HPV, abrangeu 26 capitais brasileiras tendo como alvo a população de 16 a 25 anos, mostrou prevalência de 54,6% de HPV neste grupo sendo 38,4% considerados de alto risco. A vacina quadrivalente ( VLPS tipos 6, 11, 16 e 18 ) é aplicada no esquema de três doses no esquema 0, 1 a 2 e 6 meses. O PNI ( Programa Nacional de Imunizações ) adotou o esquema de duas doses no esquema 0 e 6 meses. Disponibiliza para meninas de 9 a 14 anos e meninos dos 11 aos 14 anos.

4. Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto ( dTpa : difteria, tétano e coqueluche ) ou dTpa-IPV associada à poliomielite. Esta vacina é importante para proteção individual e para a redução da transmissão da bactéria Bordetella pertussis para suscetíveis de alto risco como os lactentes. Quem tem esquema completo na infância faz um reforço da dTpa com 11 anos de idade. Quando o esquema é incompleto é feito uma dose de dTpa com 1 o u 2 doses de dT para totalizar 3 doses contra o tétano. 5. Varicela ( catapora ) – a varicela é uma patologia aparentemente benigna mas que evolui com quadro clínico mais severo em adolescentes e adultos. As complicações mais temíveis são pneumonia, artrite, encefalite, pericardite, hepatite e evolução para sepsis. Em grávidas pode ocorrer a síndrome da varicela congênita. Os adolescentes que não tiveram varicela e não foram vacinados devem receber duas doses da vacina. Para menores de 13 anos o intervalo é de três meses e a partir desta idade é de um a dois meses. 6. Vacina da meningite meningocócica conjugada ACW135Y A meningite causada pelo meningococo tem um pico de incidência em lactentes e também na adolescência. A prevalência de cada tipo depende da estação do ano, da localidade, da faixa etária e outras variáveis. Para os não vacinados na infância são aplicadas duas doses da vacina ACWY com intervalo de 5 anos. Para os vacinados é necessário um reforço

aos 11 anos de idade ou após 5 anos da última dose. O PNI disponibiliza a vacina meningocócica tipo C aos adolescentes entre 11 a 13 anos de idade. 7. Vacina da meningite meningocócica tipo B recombinante. São aplicadas duas doses com intervalo de um a dois meses entre elas. 8. Febre amarela – para os não vacinados anteriormente, uma dose para residentes ou viajantes para áreas de risco. Pode também ser recomendada para atender a exigências sanitárias de algumas viagens internacionais. É importante vacinar até 10 dias antes da viagem.

DRA. MARILENE SALETTE MOMM

- CRM/SC 3331 PEDIATRIA - RQE 2862

• Responsável Técnica da Imunizar Vacinas.

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A Importância da Saúde Bucal em Crianças com Necessidades Especiais

Com os constantes avanços da medicina, indivíduos com necessidades especiais, das mais diferentes formas e graus de severidade, estão apresentando um aumento considerável em sua expectativa de vida, graças a uma melhora substancial na qualidade de vida dos mesmos.

Sendo a Odontopediatria a especialidade da Odontologia indicada para tratar crianças com necessidades especiais, tanto de forma preventiva quanto terapêutica, houve uma necessidade de adequação das práticas empregadas nos consultórios particulares, ambulatórios e hospitais. As simples extrações deixaram de ser tratamentos de escolha, em detrimento de técnicas mais conservadoras, acompanhadas de um planejamento preventivo de médio e longo prazos. De maneira geral, crianças com necessidades especiais apresentam um risco maior de desenvolver alguma patologia oral ao longo da vida. Tais patologias podem impactar severamente a saúde e a qualidade de vida daquelas com condições sistêmicas alteradas, tais como o comprometimento imunológico ou cardíaco. Existe um consenso entre pais e cuidadores sobre a dificuldade de se promover uma higiene bucal adequada pela falta de cooperação por parte da criança. Ao recebermos em nosso consultório uma criança que necessite tratamento diferenciado em decorrência de alguma necessidade especial, precisamos desenvolver um plano de tratamento detalhado e que será baseado não só nas necessidades daquele paciente, mas também nas suas limitações. Buscamos sempre ambientar a criança e fazê-la aceitar o tratamento por meio de atividades lúdicas, baseadas no seu grau de compreensão e participação, com o objetivo não só de concluir aquele tratamento, mas também de prepará-la para as visitas futuras. Muitas vezes precisamos recorrer à sedação a fim de oferecermos um tratamento definitivo e de qualidade. A sedação é indicada não só para crianças com necessidades especiais, mas também quando recebemos crianças com experiências traumáticas prévias, ou ainda, quando muito pequenas e que necessitem de tratamentos mais complexos. Nestes casos, é imperativo que tenhamos a nossa disposição um médico Anestesiologista, que fará uma avaliação prévia da criança, e a acompanhará durante o tratamento, para que o procedimento seja permeado pela mais absoluta segurança. Sabemos que a saúde bucal é fator primordial da saúde geral e bem- estar. Nossas crianças especiais necessitam e merecem um atendimento digno e de qualidade, que visem seu bem-estar ao longo da vida, para que ela seja plena e feliz.

DRA. DANIELLA FERRARESI ODONTOPEDIATRA - CRO/SC 3006

• Graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); • Especialista em Odontopediatria pela UMDNJ - University of Medicine and Dentistry of New Jersey, EUA; • Fellowship em Atendimento à Criança Especial pela UMDNJ, New Jersey Dental School, EUA; • Professora Clínica Adjunta do Departamento de Odontopediatria da University of Loma Linda, Califórnia, EUA

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Lentes de Contato Atualmente muitos pacientes utilizam as lentes de contato, não somente pela finalidade estética mas também com finalidade terapêutica. Os pacientes onde a cirurgia refrativa foi contra indicada podem se beneficiar deste recurso que são as lentes de contato. As lentes de contato são uma alternativa para pacientes que não queiram usar óculos ou realizar cirurgia refrativa. Algumas lentes possuem alta permeabilidade de oxigênio como as lentes de silicone hidrogel, lentes de descarte diário, e lentes rígidas de alta transmissibilidade de oxigênio. O uso das Lentes Beneficiam os pacientes com miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia, conhecida como vista cansada que inicia na grande maioria da população após os 40 anos. Os pacientes que apresentam córneas Irregulares, ceratocones, pacientes pós transplante de córnea, pós cirurgia de implante anel intra-estromal podem obter uma visão satisfatória com o uso das lentes de contato, principalmente rígidas, gás permeáveis e atualmente com as lentes de contato semi -Esclerais e esclerais. As lentes de contato requerem cuidados com seu uso e manutenção, existem riscos com o uso indevido das lentes de contato como infecção.

Existem casos mais graves de úlceras de Córnea que podem evoluir para transplante, estas infecções podem ser ocasionadas por fungos, bactérias e protozoários. As bactérias nas lentes de contato esta usualmente relacionada a hábitos inadequados, não descarte das lentes no prazo certo, limpeza e desinfecção incorretas e por contaminação das soluções de limpeza das lentes. Os cuidados com as lentes são de extrema importância, recomendo não dormir com as lentes, evitar usar soro fisiológico, água corrente ou saliva,

DR. MARCUS TABOX

não reaproveitar a solução para limpeza, estes cuidados ajudam na prevenção das infecções por uso de lentes de contato.

A recomendação é sempre consultar um oftalmologista para uma boa adaptação das lentes de contato e as devidas orientações sobre seu uso, sua manutenção e uso de colírios com as lentes quando necessário.

- CRM/SC 18.183

OFTALMOLOGIA - RQE 10091

• Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia; • Membro da Sociedade Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa; • Membro ASCRS - Sociedade Americana de Catarata e Cirurgia Refrativa.

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Hérnias de Disco Lombares Essa doença é a que mais provoca dores nas costas e alterações de sensibilidade para coxa, perna e pé. Aproximadamente 80% das pessoas vão experimentar a dor lombar em algum momento de suas vidas.

VÉRTEBRA

HÉRNIA DE DISCO

Estatística das Hérnias Discais

• 15% da população mundial sofre com a hérnia de disco. • 85% das pessoas que sofrem com a hérnia de disco não precisam realizar cirurgia na coluna vertebral, podendo tratar com método não invasivo. • 13% das consultas médicas envolvem dores na coluna. • 3ª causa de aposentadoria precoce, as dores nas costas são também o 2° principal motivo das pessoas que tiram licença no trabalho.

Principais fatores que predispõem ao surgimento da doença

Excesso de peso e fazer atividades que demandem grande esforço físico são fatores que podem desencadear problemas nas costas, entre elas a hérnia de disco. Movimentos de repetição no trabalho que exigem muito dos músculos das costas podem causar desgaste dos discos e, consequentemente, levar à hérnia. O sedentarismo e a posição repetida, como por exemplo a de ficar sentada por muito tempo também podem gerar lesões nos discos, que podem causar a hérnia de disco. Há evidências também de que a genética possa ter um papel de importância no desenvolvimento de hérnias de disco. Isso quer dizer que você está em maior risco para hérnia de disco se

seus pais, irmãs ou irmãos possuem a doença.

Principais sintomas

1. Dor nas costas há mais de três meses; 2. Coluna torta quando entra em crise; 3. Dor noturna que piora durante o sono e que permanece ao acordar; 4. Dor que piora ao ficar em pé com a perna estendida; 5. Bastante dificuldade para ficar sentado por mais de 10 minutos; 6. Redução de força em uma das pernas ou nas duas; 7. Impossibilidade de ficar de ponta de fé com uma das pernas; 8. Dor, formigamento ou dormência nos membros; 9. Dificuldades extremas para segurar a urina; 10. Redução do rendimento e desânimo para a realização de atividades rotineiras; 11. Dores de cabeça associadas a dores na região da nuca e que se prolongam para os ombros;

Diagnóstico

O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando-se em conta o histórico do paciente, as características dos sintomas e o resultado do exame físico realizado durante a avaliação. Dentre os exames de imagem a ressonância magnética é o mais sensível. (IMAGEM 1)

Tratamento

COLUNA LOMBAR

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Cerca de 85% dos casos melhoram com tratamento clínico otimizado que consiste em medicações anti-inflamatórias, analgésicas, relaxante musculares associados a hidro/fisioterapia, acupuntura dentre outros. Os bloqueios epidurais são alternativas eficazes para o alívio da dor aguda e consiste na injeção de soluções

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de corticoide + analgésicos no espaço epidural, local em que a raiz nervosa encontra-se inflamada e comprimida pelo disco herniado. A ponta da agulha é posicionada no local inflamado com auxílio de raio x. Cerca de 80% dos pacientes apresentam alívio considerável do quadro álgico que pode ser temporário. Está contraindicado para os casos em que haja déficit neurológico, em pacientes anticoagulados ou que apresentem alergia às medicações utilizadas. Complicações como infecções e sequelas neurológicas são raras. (IMAGEM2) Casos em que a dor não melhora após 6 semanas de tratamento clínico ou em que surjam déficits neurológicos ou ainda em casos de dores incapacitantes o tratamento cirúrgico encontra-se indicado. Existem várias técnicas cirúrgicas disponíveis atualmente. As técnicas minimamente invasivas que consistem em pequenas incisões de pele de cerca de 3 cm, dilatação da pele e da musculatura com tubos metálicos, retirada de parte da lâmina, identificação da raiz comprimida e retirada da porção herniada do disco, têm sido muito utilizadas. A dor melhora em mais de 90% das pessoas após a cirurgia quando esta é indicada de forma correta. Os déficits neurológicos como a perda de força podem ou não melhorar, a depender principalmente do tempo em que a raiz nervosa ficou comprimida pela herniação. As complicações existem, têm baixa incidência e consistem em fístulas liquóricas, infecções, não melhora da dor, déficits neurológicos como perda de força.

Prevenção

Mudanças no estilo de vida são indispensáveis para evitar o surgimento da hérnia de disco. • Evitar o fumo; • Praticar atividades físicas sob orientação profissional para, sobretudo, fortalecer a musculatura de sustentação da coluna, tornando-a mais resistente aos possíveis impactos; • Adotar uma dieta saudável para controlar o peso corporal e prevenir que a coluna sofra com as sobrecargas; • Não carregar excesso de peso no dia a dia ou no trabalho; • Praticar exercícios de alongamento; • Manter uma postura adequada em todas as situações.

WILLIAN COSTA BAIA JUNIOR CRM/SC 17032 | RQE 13388 NEUROCIRURGIÃO

WUILKER KNONER CAMPOS CRM/SC 12148 | RQE 9242 NEUROCIRURGIÃO IMAGEM 1

IMAGEM 2

DANIEL SANTOS SOUZA CRM/SC 12026 | RQE 8533 NEUROCIRURGIÃO

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A importância dos cuidados paliativos em Instituições de Longa Permanência para Idosos O envelhecimento da população, o avanço tecnológico, o acúmulo de doenças crônicas, por vezes, limitantes com perda de função física e cognitiva além da mudança atual na estrutura familiar, expõem os idosos aos riscos de ficarem sozinhos (quedas, uso inadequado das medicações, desidratação...) ou expõe o cuidador ao risco de sobrecarga (“Burnout”), sendo esta última a grande motivação para procura por instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Também chamadas popularmente de “lares para idosos” ou “casas de repouso”, estas são moradias supervisionadas por profissionais da saúde em tempo integral, destinadas aos pacientes que necessitam de controle dos riscos e qualidade de vida. Muitos destes moradores apresentam duas ou mais doenças, algumas ameaçadoras a vida, além de sintomas que interferem no bem-estar, como: dor, falta de ar, cansaço, falta de apetite, tristeza, insônia, entre outros. Cabe ressaltar, a dificuldade de acessar estes sintomas na população com Demência de Alzheimer avançada, tornando importante o treinamento da equipe para identificação dos mesmos. Cuidados Paliativos têm sua definição já estabelecida pela Organização

Mundial de Saúde e deixa claro que o cuidado ao paciente deve ocorrer nas esferas física, emocional, social e espiritual, atuando na prevenção e tratamento da dor e outros sintomas, através de uma equipe interdisciplinar, além de incluir a família na ótica do cuidado. Além de conferir controle dos sintomas, elaboração prognóstica, melhora na qualidade de vida e por vezes, aumento de sobrevida, a assessoria paliativa prioriza a autonomia do paciente e participa como consultor na elaboração das Diretivas Antecipadas de Vontade, ferramenta esta que assegura o paciente lúcido, de receber, no final de sua vida todo tratamento médico proporcional à sua realidade de saúde e de acordo com a sua percepção sobre a vida. Este documento se torna fundamental nestes estabelecimentos por dois motivos: Primeiro, a literatura evidencia uma menor sobrevida desta população, principalmente quando existe uma internação hospitalar recente; Segundo, auxilia a equipe de saúde na tomada de decisão, diante de intercorrências clínicas relacionadas ao envelhecimento e/ou avanço natural da doença. Integrar abordagem paliativa às ILPIs garante identificação e tratamento dos sintomas, acolhimento das demandas familiares, gerenciamento da saúde de forma proporcional à evolução natural da doença e de acordo com os valores do paciente, além de dar retaguarda à equipe de saúde às tomadas de decisão, priorizando sempre os princípios da bioética: Autonomia, Beneficência, não maleficência e justiça. DR. RAFAEL BARONE - CRM/SC 14476 CLÍNICA MÉDICA | RQE 10401 | MEDICINA PALIATIVA RQE 10771

• Médico pela UNIFESO - RJ; • Clínica Médica pelo Hospital Regional de São José - SC; • Medicina Paliativa pela UFSC - SC; • Mestre em Cuidados Intensivos e Paliativos pela UFSC - SC; • Membro da Câmara Técnica de Cuidados Paliativos do CRM-SC.

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Responsável Técnico Médico: Dr. Raphael Silva Remor de Oliveira - CRM/SC 11728 - RQE 8092




Humanização Palavra cada vez mais mencionada, exigida e conhecida. Mas afinal o que é humanização? O que é praticar uma assistência humanizada ao parto? Humanizar é cuidar de um todo, é cuidar de um processo desencadeado a partir do momento em que um casal decide engravidar; é ir além do diagnóstico e acompanhamento. É, acima de tudo, reconhecer a mulher que está por trás da paciente que entra no consultório, compreender o momento que ela vive, ter empatia por cada suspiro atrás das angústias e entender a alegria por cada vitória. É apoiar os pais que ali estão se formando e a família que começa a surgir, desde o resultado do primeiro exame. No nosso ponto de vista existe um binômio Obstetrícia-Humanização. Elas estão conectadas e caminham juntas, não existe uma sem a outra. Mas onde começa a humanização? Quem acredita que essa palavra mágica está atrelada apenas ao ato de nascer, engana-se. O jargão atual “Parto humanizado”, leva a acreditar que ela deve ocorrer apenas nesse momento. A verdadeira humanização inicia-se na consulta pré-concepcional, onde começam as primeiras orientações sobre alimentação saudável, peso ideal, rotina de exercícios físicos, solicitação dos primeiros exames, início das suplementações necessárias e conversa franca sobre todos os problemas que podem ser evitados quando bem esclarecidos, para que tudo fique o mais confortável e seguro possível para a chegada do bebê. Humanização é praticada em cada consulta, em cada troca de mensagens, durante toda a assistência. Humanizar é estar disponível integralmente. Humanizar é acolher. Com o resultado positivo de gravidez, precisamos levar em conta que cada mulher é única, assim como cada gestação,

DRA. MARIA ALICE GAYOTTO DE BORBA CRM/SC 20.113

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA RQE 15.064 • Graduação em Medicina Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL); • Residência em Ginecologia e Obstetrícia - Hospital Regional de São José - Homero de Miranda Gomes; • Médica do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Ilha Hospital e Maternidade; • Médica do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia da Clínica Santa Helena.

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sendo ela a primeira, segunda ou mais. Precisamos individualizar, olhar o contexto e tudo que envolve a gravidez, a família como um todo. A escolha da via de parto é de suma importância e deve ser discutida com atenção durante o pré-natal. Não há dúvidas de que o parto normal seja mais benéfico à saúde da mãe e do bebê, e nós duas apoiamos fortemente o parto natural. Mas, acima de tudo acreditamos que o essencial é o apoio à mulher e suas escolhas, sendo elas realizadas através de embasamento científico, individualizado e muita informação! E através da aproximação valiosa, construída ao longo dos nove meses é que chegaremos neste resultado de força, união, confiança e segurança entre obstetra e gestante, para que as decisões possam ser tomadas em conjunto. Decisão tomada, chega a hora do parto! Humanizar vai além de entregar o recém-nascido aos braços da mãe no ato do nascimento. É respeitar o tempo do bebê de nascer, o tempo dele de parar de pulsar o cordão umbilical para após ser realizado o clampeamento. Humanizar é não ter pressa. É estar disponível para o tempo que essa nova vida precisar para vir ao mundo. Humanizar é bem receber. Um ponto valioso que deve ser ressaltado: a humanização da assistência ao parto, não está associado apenas ao parto vaginal, e sim a forma que mãe e recém-nascido se comunicarão nos primeiros instantes de vida. A cesárea, se necessária, pode e deve ter a mesma humanização que o parto natural, pois estamos falando de uma ação dentro do nascimento, que independe da via de parto. Ambiente calmo, com luzes baixas, música, acompanhante presente e o mais importante: a parturiente saber com detalhes o que está prestes a acontecer. Para nós pode parecer banal, acompanhamos momentos como esses todos os

dias, as vezes mais de uma vez ao dia. Mas acreditamos que neste detalhe encontra-se o verdadeiro segredo: cada nascimento é singular. Ali nasce não apenas uma criança, nasce uma nova mãe, pai, avós, padrinhos, irmãos. Ao enxergar a importância do recém-nascido para esse todo, somos capazes de humanizar. Fim do nascimento, alta hospitalar. Fim da humanização? Errado! Esse auxílio continua durante o puerpério e amamentação com carinho e paciência, para que esta prática se torne um prazer. A amamentação é um desafio, e nem sempre fácil. A partir do momento que essa paciente se encontra preparada e orientada para possíveis fissuras, ingurgitamentos; a forma de encarar e resolver o problema com ajuda de seu obstetra e uma equipe multidisciplinar especializada torna-se muito mais tranquila. O importante é que depois da chegada do bebê, a família continue a ser assistida, pois além da recuperação do parto, da amamentação, há a adaptação a uma nova rotina, pois esta será um período de “metamorfose”. A mulher, torna-se a mãe, o marido, torna-se o pai. E esta dupla necessita de um fortalecimento como casal, para estarem firmes neste novo papel de “pais”. Muitas vezes é difícil lidar com todas as mudanças. Pode ser um período árduo, porém cheio de amor. E com uma assistência adequada, todos os anseios tornam-se menores, e a parte incrível de um nascimento e todos os sorrisos ficam mais fáceis de serem vistos! Esta é a medicina que acreditamos! Cremos que essa seja a chave: priorizar o bom atendimento, ver cada paciente como única, valorizar cada segundo do tempo da consulta. Essa é, no nosso entender, a verdadeira Assistência Humanizada!

DRA. NATHALIA TAVARES GOMES CRM/SC 15.640 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA RQE 10.668 • Graduação em Medicina - Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL); • Residência em Ginecologia e Obstetrícia Maternidade Carmela Dutra; • Médica do Serviço e Chefe da Residência de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Regional de São José - Homero de Miranda Gomes; • Médica do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Ilha Hospital e Maternidade; • Professora da Graduação em Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 18


Responsável Técnico Médico: Dra. Nathalia Tavares Gomes – CRM/SC 15640 - RQE 10668


Cirurgia Bariátrica

A Gastroplastia também conhecida como cirurgia bariátrica ou cirurgia da obesidade tem como finalidade melhorar a qualidade de vida do paciente, a autoestima e, principalmente, melhorar as doenças colaterais a obesidade. Esta cirurgia é conhecida pela redução do estômago e ocorre quando a obesidade chega à um nível crítico e pode ocasionar outras doenças, como hipertensão, diabetes, disfunções respiratórias. Visando tratar a obesidade e me-

lhorar ou até mesmo curar as doenças associadas, a indicação da cirurgia bariátrica segue algumas regras, como o cálculo do IMC (Índice de Massa Corpórea) do paciente, usando a fórmula IMC=Peso (Kg) / altura² (m²), indica-se nos seguintes casos: 1. IMC > de 40 kg/m², independentemente de comorbidades 2. IMC 35 a 40 kg/m² na presença de comorbidades 3. IMC 30 a 35 kg/m² a Cirurgia Metabólica poderá ser indicada para o tratamento de pacientes que possuem diabetes tipo 2. O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou uma resolução em que reconhece a cirurgia metabólica como um tratamento para pacientes com diabetes tipo 2, com IMC entre 30 e 35 kg/m², primeira faixa para obesidade. O paciente deve fazer uma série de exames antes da cirurgia, bem como acompanhamento com a equipe multidisciplinar: Clínico ou endocrinologista, nutricionista, psicólogo ou psiquiatra, avaliação pré-anestésica, visando dar tranquilidade e segurança na cirurgia e no pós-operatório precoce, evitando complicações cirúrgicas. As cirurgias realizadas são por videolaproscopia, ficando internado em média dois dias. Em 15 dias o paciente já está apto a trabalhar, dirigir, e pegar pesos leves. Atividades físicas, como academia, são liberadas após 30 dias de cirurgia. Existem atualmente 5 técnicas co-

nhecidas e reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina e Ministério da Saúde. As duas técnicas mais utilizadas mundialmente: Bypass gástrico e Sleeve. A Cirurgia de Sleeve ou Gastrectomia Vertical consiste na remoção da grande curvatura do estômago deixando o reservatório novo com formato tubular e alongado de volume entre 150 e 200ml. O paciente perde peso por ingerir menor quantidade de alimentos e também por ter um efeito hormonal associado (diminuição do hormônio Grelina - que aumenta a fome, e é produzido em maior quantidade nesta região do estômago que é retirada). É um procedimento realizado a mais de 20 anos, tem boa eficácia sobre o controle da hipertensão e doenças dos lipídeos (colesterol e triglicerídeos). O Bypass gástrico é a técnica bariátrica mais praticada no Brasil, correspondendo a 75% das cirurgias realizadas. O paciente submetido à cirurgia perde de 70% a 80% do excesso de peso inicial. Nesse procedimento misto, é feito o grampeamento de parte do estômago e um desvio do intestino inicial, que promove o aumento de hormônios que dão saciedade e diminuem a fome. Essa somatória entre menor ingestão de alimentos e aumento da saciedade é o que leva ao emagrecimento, além de controlar o diabetes e outras doenças, como a hipertensão arterial.

DR. NICOLAU KRUEL

DR. NICHOLAS KRUEL

CRM/SC 951

CRM/SC: 15636

CIRURGIÃO DO APARELHO DIGESTIVO - RQE: 6279

CIRURGIÃO GERAL - RQE: 10718 • Formado em medicina pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC); • Cirurgião geral no Hospital Regional João de Freitas - Paraná; • Fellow video cirurgia do aparelho digestivo - Hospital da Cruz Vermelha - Curitiba, Paraná; • Membro titular especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). • Membro adjunto do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (ACBC); • Membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestivo (TCBCD).

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• Formado em medicina pela Fundação Universidade Federal de Ciência da Saúde de Porto Alegre; • Doutorado em medicina Clínica Cirúrgica Ribeirão Preto - SP pela Universidade de São Paulo; • Pós-Doutorado na Universidade da Califórnia - São Francisco (UCSF); • Professor Associado da Universidade Federal de Santa Catarina; • Professor de cirurgia na UNISUL; • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica; • Mestre do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 18



Queda de Cabelo e Síndrome Metabólica de exercício físico e excesso de peso como relatados acima e fatores genéticos são causas que podem levar uma pessoa a sofrer desse mal. Alguns outros fatores são a grande quantidade de gordura abdominal (mulheres com cinturas maiores que 88 cm e homens com mais de 102 cm), taxa elevada de triglicerídeos (nível de gordura no sangue), baixo nível de HDL – também conhecido como “colesterol bom” – e a glicose elevada.

Síndrome Metabólica e Queda de Cabelo

Existem alguns fatores estéticos que podem influenciar no bem-estar de uma pessoa. Um corpo com curvas, uma pele saudável ou, ainda, um cabelo bem tratado. Porém, quando algum desses pontos citados sofre com alguma enfermidade, não somente o físico, mas o psicológico também é atingido.

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Diante da realidade do século XXI - cenário de excesso de trabalho e um padrão alimentar que se caracteriza por alimentos industrializados e fast food - é revelada a grande tendência da população ao sedentarismo e sobrepeso. E uma de suas consequências pode ser a síndrome metabólica com suas implicações nos cabelos. Vejamos a seguir.

Síndrome Metabólica Descrita como uma síndrome com uma série de motivos que podem levar uma pessoa a desenvolver problemas como diabetes e doenças cardiovasculares, a Síndrome Metabólica pode atingir mais áreas e surge pelo bloqueio com relação à insulina. Por isso, pode ser também chamada de Síndrome de Resistência à Insulina. Por provocar esse problema, a síndrome faz com que o pâncreas tenha que trabalhar muito mais para suprir a necessidade do organismo. Falta

Ainda não existem fatos que comprovem que a Síndrome Metabólica provoque perda capilar. Porém, estudos feitos em Harvard no ano 2000; na Alemanha, cujo resultado foi publicado no site Nature Communications, em 2017, e na Universidade Yonsei, na Coreia do Sul, chegaram às mesmas conclusões: a síndrome pode estar associada à calvície.

Estudos Científicos Sobre Síndrome Metabólica e Calvície Na pesquisa sul-coreana, por exemplo, após examinarem 1.884 pessoas, descobriu-se que 52,6% tinham alopecia androgenética, ou seja, calvície. Isso poderia ser considerado normal, porém, verificou-se que, nesse grupo, hipertensão, diabetes, triglicerídeos elevados e obesidade também estavam presentes em um número consideravelmente alto. Esses fatores citados são alvo de atenção, pois interferem no deslocamento do sangue pelo corpo, lesando os vasos sanguíneos. Isso prejudica, inclusive, a irrigação do couro cabeludo, levando à perda capilar. No estudo de Harvard, após acom-

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panharem os 22 mil participantes da pesquisa por 11 anos, descobriu-se que, homens com calvície no topo da cabeça tem 23% mais chances de desenvolverem doenças cardíacas. Já os que perderam totalmente o cabelo, a porcentagem aumenta para 36%, constatando que, embora pareça irrelevante à primeira vista, um problema capilar pode ser um importante marcador de outras doenças.

Outros fatores para a perda capilar Além da Síndrome Metabólica, é importante levar em consideração que outros motivos podem ocasionar queda dos cabelos. A anemia ferropriva - causada pela deficiência de ferro - pode ser um fator. Além disso, problemas que envolvem má absorção intestinal, por não ocorrer leitura e captação adequada dos nutrientes ingeridos, podem levar a um prejuízo no ciclo de crescimento capilar pela falta de aporte nutricional na matriz germinativa do folículo piloso. O hábito do cigarro, além de ocasionar tantas outras doenças, como o câncer, pode ser mais um agente colaborador: a ingestão de fumaça com o veneno chamado “nicotina” pelo seu efeito vasoconstritor pode levar à má irrigação do couro cabeludo e consequente prejuízo no crescimento dos cabelos. Muitas outras condições clínicas como o estresse, problemas na tireoide e ovários policísticos também podem influenciar na saúde capilar.

Como Prevenir

Segundo a presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Dolores Pardini, a prevenção da queda de cabelo, que pode ter sido influenciada pela Síndrome Metabólica, passa pela avaliação constante da saúde por um médico. E, em termos gerais, a autorreflexão sobre o estilo de vida e a tomada de decisão para a ação, são atitudes fundamentais para prevenir problemas de ordem sistêmica como a síndrome metabólica, entre outros. Para isso, a busca por profissionais capacitados faz-se necessária a fim de se obter a devida orientação na reprogramação da rotina, objetivando o gerenciamento do estresse e ansiedade, a prática regular de exercícios físicos, assim como alimentação nutritiva e mais próxima do natural possível.

DR. GUSTAVO SARTORATO - CRM/SC 12506 - MÉDICO MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 18

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Qual a idade ideal para eu levar meu filho pela primeira vez ao ortodontista? Entenda alguns benefícios do tratamento precoce

Apesar de não existir idade mínima nem máxima para realizar a primeira consulta ao ortodontista, a época mais oportuna é no começo da troca dos dentes de leite pelos dentes permanentes, ou seja, por volta dos 6 anos de idade. Nem todas as crianças necessitam de tratamento nesta fase, mas, caso seja necessário, um tratamento adequado neste período possibilita a obtenção de melhores resultados e diminui a severidade dos problemas futuros. Além disso, quando instituído o tratamento em crianças e adolescen-

tes, podem ser corrigidos casos que apresentam problemas no crescimento dos ossos da face, por exemplo, a presença de maxilares com deformidades de forma e/ou tamanho. Tais intervenções para controle do crescimento facial podem inclusive evitar uma cirurgia futura para a correção de problemas esqueléticos na face. Lembre-se sempre: a prevenção é o melhor remédio! Percebendo qualquer alteração no desenvolvimento dentário ou mesmo desejando monitorar o período de crescimento dentofacial, a avaliação por um ortodontista qualificado pode determinar o momento oportuno de intervir, com tratamentos curtos realizados no intervalo de crescimento mais apropriado para cada caso.

• Evitar a fratura ou perda de dentes anteriores que estejam muito projetados; • Corrigir problemas respiratórios que possam afetar o crescimento da face; • Permitir o desenvolvimento normal da fala; • Corrigir mordidas cruzadas que estejam presentes; • Melhorar a auto imagem do paciente; • Garantir que os dentes se encontrem de maneira adequada durante a mastigação e a deglutição.

Beneficio do tratamento em crianças e adolescentes: • Harmonizar o desenvolvimento esquelético e facial durante o crescimento; • Possibilitar a eliminação de hábitos de sucção de dedo ou chupeta, hábitos de interposição de língua e hábitos de postura de lábios;

DR. GUILHERME THIESEN

- CRO/SC 6117

ODONTOLOGIA

• Pós-Doutorado em Ortodontia pela Saint Louis University, USA; • Diplomado pelo Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial; • Especialista, Mestre e Doutor em Ortodontia e Ortopedia Facial; • Professor das Disciplinas de Ortodontia da UNISUL; • Professor e Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia da ZENITH.

Website: www.guilhermethiesen.com.br clinicaguilhermethiesen @clinicaguilhermethiesen 48

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Responsável Técnico: Guilherme Thiesen CRO-SC 6117


Tireoidite de Hashimoto e o Hipotireoidismo

A causa mais comum de hipotireoidismo em nosso meio é autoimune: a tireoidite linfocítica crônica, também conhecida como Tireoidite de Hashimoto.

Uma doença autoimune ocorre por uma falha do nosso sistema imunológico que passa a produzir anticorpos “com uma programação errada”. Em situações normais, os anticorpos deveriam atacar apenas agentes invasores e nocivos a nossa saúde (como vírus e bactérias). Quando o sistema imunológico “se engana”, as células de defesa podem ser programadas para atacar alguma proteína, órgão ou tecido do nosso próprio organismo. Nesta doença, Tireoidite de Hashimoto, o sistema imunológico do próprio indivíduo ataca a tireoide através dos linfócitos (células de defesa) e anticorpos, levando à destruição do tecido tireoidiano. À medida que a tireoide vai sendo destruída, sua produção normal de hormônios (T3 e T4) vai diminuindo e, consequentemente, o hipotireoidismo se instala. O quadro clínico do Hipotireoidismo é causado pela deficiência hormonal tireoidiana. Os sintomas mais comuns são como bócio (aumento do tamanho da tireoide), cansaço, lentidão, depressão, ganho de peso, frio excessivo, pele seca, queda de cabelo, inchaço nos olhos, dificuldade em se exercitar, dificuldade para perder peso, rouquidão, tontura, zumbido, apneia do sono, constipação, irregularidades menstruais e problemas de ereção, que podem aparecer em diversas combinações e intensidades. Cerca de 10 em cada 100 pessoas possuem anticorpos contra a tireoide.

Contudo, nem todos desenvolvem hipotireoidismo. A Tireoidite de Hashimoto possui um forte componente genético, ou seja, é mais comum em pessoas que tenham familiares com o mesmo problema. Mulheres têm 10 vezes mais chances de ter a doença do que os homens. Outros grupos mais acometidos são os idosos, indivíduos com doenças cromossômicas como síndrome de Down e síndrome de Turner e aqueles que já possuem outra doença autoimune como diabetes mellitus tipo 1 e insuficiência adrenal. A Tireoidite de Hashimoto é uma doença crônica, isto é, não tem cura. O tratamento quando ocorre hipotireoidismo é longo e a dosagem dos níveis hormonais se faz necessária algumas vezes por ano. A dose utilizada para a reposição do hormônio tireoidiano irá variar de acordo com o grau da deficiência da produção desse hormônio em cada indivíduo. Nos casos em que os anticorpos são positivos e a função tireoidiana é normal, o paciente deve realizar avaliação médica e hormonal periódica. O surgimento de nódulos ou outras doenças associadas também devem ser avaliados pelo médico endocrinologista. Nota: este material tem caráter meramente informativo e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, converse com seu endocrinologista.

DRA. JULIANA DE MATTOS LIMA LEPSCH GUEDES

- CRM /SC 18624

ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA - RQE 13955

• Médica Graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ; • Pós Graduação em Endocrinologia e Metabologia pelo IDEF - SC; • Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - SBEM.

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Responsável Técnico Médico: Dra. Sonia Regina Angélica Gasparoni Wesley – CRM/SC 11765 - RQE 7549


É possível perder peso e vencer a obesidade? Discorrendo anteriormente sobre o assunto colocamos que a adoção de uma dieta da moda, qualquer uma, pode ajudá-lo a perder peso, por ser um meio “forçado” de redução de ingestão de calorias.

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Dificilmente, porém, irá resolver o seu problema com a obesidade. A obesidade é uma doença, no sentido literal. Se você está obeso, não está no que seria o seu estado normal de saúde. A obesidade é uma doença crônica, com causas complexas, variáveis de pessoa para pessoa. Para ser realmente enfrentada é necessário que seja tratada de forma individual. Para ser vencida irá requerer do paciente, invariavelmente, sacrifícios: redução ponderal, reeducação alimentar e mudanças no estilo de vida. Comentamos em artigo anterior que a adoção de dietas da moda pode, de certa forma, ajudar na perda ponderal. Ressaltamos, porém, que para o obeso, a perda de peso é apenas o início. É combater os sintomas sem intervir nas causas da doença. Alertamos que mesmo a utilização de drogas ou a cirurgia bariátrica, em casos graves, também devem ser considerados passos iniciais no tratamento da obesidade. A maior dificuldade no combate à obesidade está no grande número de fatores envolvidos em sua origem: aspectos culturais ligados ao preparo e a disponibilida-

de dos alimentos no meio familiar, fatores genéticos, desequilíbrios hormonais e psíquicos, desajustes comportamentais, ansiedade, assim como hábitos alimentares inadequados e sedentarismo, concorrem na obesidade. Muitas vezes estes fatores se realimentam. É sabido, por exemplo, que a prática regular de atividades físicas é essencial para a manutenção da saúde. A prática destas atividades garante a “queima” da energia de alimentos que, de outra forma, teriam sido consumidos em excesso e armazenados no corpo em forma de gordura. Sabe-se, também, que a prática de exercícios físicos combate a ansiedade: seja pelos hormônios liberados nos esforços realizados, seja pela satisfação em saber estar, pela própria prática da atividade física, no caminho certo para uma vida saudável e uma velhice de melhor qualidade. O sedentarismo, por outro lado, pode induzir na pessoa um sentimento de culpa que, mesmo subjacente, aumenta nela o nível de ansiedade, o que, muitas vezes, é aliviado pelo ato de alimentar-se. A satisfação com o ato de comer é instantânea,

DR. ERNANI CARIONI FILHO

DRA. MARI ABREU

PSICÓLOGO CLÍNICO

NUTRICIONISTA CLÍNICA

DRA. FABIANA PEREIRA VECCHIO REBELO

CRP/SC 6725

CRN/SC 1707

FISIOLOGISTA - CREF/SC 1187

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que é o que se busca, porém momentânea, efêmera. A simples consciência de que o ato de comer pode resultar em aumento de peso seguramente aumentará o grau de ansiedade na pessoa, estabelecendo-se um ciclo vicioso bem conhecido. Basta observar a crescente quantidade de obesos em circulação. E quanto às dietas da moda, dos artistas, das celebridades? Fique certo: você não deve esperar por milagres. Celebridades muitas vezes não são obesas, estão com excesso de peso. Emagrecem, voltam a engordar, o problema de sempre. Dietas da moda podem prejudicar sua saúde, abalar seu sistema imunológico, deixar você suscetível à doenças e prejudicar seu sistema cardiovascular. Veja bem: celebridades que venceram a obesidade seguramente contaram com ajuda de uma equipe multidisciplinar: nutricionistas, psicólogos, fisiologistas, endocrinologistas e cirurgiões do aparelho digestivo. Estes são os profissionais que, trabalhando em equipe, poderão efetivamente ajudá-lo.



Cervicalgia: entenda suas dores no pescoço!

Nada incomoda mais do que sentir dores frequentes no pescoço, ombros e escápulas, podendo, inclusive, vir acompanhadas de tontura e dor de cabeça. Na era da informática e smartfones que vivemos, isso é cada vez mais comum e precoce. Estas dores, chamadas de cervicalgias, têm várias possíveis causas e o que é importante saber a esse respeito, é que a cervicalgia não é uma doença em si, mas sinal ou sintoma de um problema cuja causa deve ser atetamente observada, se queremos nos livrar defi-

nitivamente deste desconforto. Sem um bom diagnóstico e tratamento, a tendência é que a situação se agrave gradativamente. A osteopatia francesa é uma abordagem terapêutica natural e segura, que ajuda o organismo a solucionar esse problema. Diferentes causas da cervicalgia: Cervicalgia mecânica: é o comprometimento das estruturas cervicais, como hérnias, artrose, bicos de papagaio etc. Cervicalgias traumáticas: resultado de choques diretos ou traumas repetitivos cervicalgia postural, provocada por má postura repetida no trabalho, leitura, lazer, ou até mesmo no repouso como uma postura inadequada no sofá ou durante o sono. Cervicalgia tensional: cada vez mais presente na vida moderna, é desencadeada pelo estresse físico, psicológico ou emocional, causando tensão na musculatura que a longo prazo acaba agindo sobre as estruturas articulares do pescoço. Progressão. De maneira geral, as cervicalgias iniciam com tensão e contraturas simples nos músculos da região de escápulas, ombros e pescoço. Estes músculos, fáscias e ligamentos com tensão aumentada, além de comprimir diretamente estruturas vascula-

res, podendo causar dores de cabeça, ligam várias estruturas entre elas. Por exemplo, os discos entre as vértebras, que são cartilaginosos, com um núcleo gelatinoso no seu interior, com o passar do tempo, cada movimento do pescoço para olhar para um lado ou outro se faz com uma pressão anormal exercida nos discos entre as vértebras por estes músculos, com tensão aumentada, o que acaba gerando maior atrito e desgaste, acelerado a cada movimento do pescoço, favorecendo o aparecimento das discopatias degenerativas, diminuindo o espaço entre as vértebras e, assim, favorecendo que estes discos se rompam e pressionem a inervação do pescoço, causando dores e sintomas, como formigamentos locais e irradiadas para ombros escápulas e braços. Nestes casos, a osteopatia francesa tem por objetivo devolver a mobilidade e tônus normal de todas estruturas envolvidas, liberando as tensões destes músculos, fáscias e ligamentos e, através de técnicas muito suaves e precisas, diminuir a compressão destes discos entre as vértebras, diminuindo a pressão exercida por estas estruturas nos nervos envolvidos, reduzindo ou, na maioria dos casos, terminando completamente com os sintomas apresentados pelo paciente.

DRA. KACIANE BOSCHETTI

DR. LUIS FELIPE T. LEMES FISIOTERAPEUTA

FISIOTERAPEUTA

CREFITO 43597-F

CREFITO 47531-F

• Osteopatia Geral e Visceral Maison de la Thérapie Manuelle, Paris, França – 4 anos; • Osteopatia Crânio Sacral Maison de la Thérapie Manuelle, Bordeaux, França – 2 anos; • Osteopatia Pediátrica Maison de laThérapie Manuelle, Bordeaux, França – 1 ano; • Acupuntura Université Bordeaux II Bordeaux, França – 3 anos; • Fisioterapia IPA, Porto Alegre - 5 anos; • Coordenador Pós-Graduação em Osteopatia Clínica – Faculdade Inspirar; • Membro da Maison de la Thérapie Manuelle - França.

• Osteopatia Geral e Visceral Maison de la Thérapie Manuelle, Paris, França – 4 anos; • Osteopatia Crânio Sacral Maison de la Thérapie Manuelle, Bordeaux, França – 2 anos; • Osteopatia Pediátrica Maison de laThérapie Manuelle, Bordeaux, França – 1 ano; • Acupuntura Université Bordeaux II Bordeaux, França – 3 anos; • Fisioterapia IPA, Porto Alegre - 5 anos; • Docente Pós-Graduação em Osteopatia Clínica – Faculdade Inspirar; • Membro da Maison de la Thérapie Manuelle França.

10 anos de especialização e experiência profissional na França

(48) 9 9990-7075

(48) 9 9977-8880

Rua Eurico Hosterno, 300 Santa Mônica | (48) 4009-2920 | Osteo.64@hotmail.com | OsteopatiaFrancesa 54

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Colelitiase (pedra na vesícula biliar) Elas também podem, em casos mais graves, obstruir o trato biliar, causando icterícia, colangite ou pancreatite.

Você sabe o que é colelitíase? Colelitíase ou pedra na vesícula é a presença de cálculos na vesícula biliar. O número, tamanho, forma e cor das pedras são bastante variáveis. Quem pode ter pedra na vesícula biliar? Pedra ou cálculo da vesícula é uma doença bastante comum. Cerca de 10% das pessoas tem pedra na vesícula. Mais de 10 milhões de brasileiros possuem esse problema. Qualquer pessoa pode ter pedra na vesícula, mas é mais comum em adultos, do sexo feminino e em pessoas com familiares com cálculos de vesícula. Sintomas Os sintomas mais comuns são desconforto na região abdominal e dores no hipocôndrio direito (abaixo das costelas) e epigástrio (“boca do estômago”). Podem vir associadas a náuseas e vômitos, além de intolerância alimentar, principalmente para alimentos gordurosos. Entretanto, ela pode ser assintomática, até os estágios avançados.

Tratamento A partir do diagnóstico, é possível adotar o tratamento definitivo. O tratamento da pedra da vesícula é a retirada cirúrgica da vesícula biliar (colecistectomia). Felizmente, a maioria dos casos são tratados por cirurgia minimamente invasiva – cirurgia videolaparoscópica ou a “cirurgia dos furinhos” - e de forma eletiva (cirurgia pré-agendada) com bons resultados pós-operatórios.

Diagnóstico e Tratamento

O melhor método para diagnosticar pedra na vesícula é uma boa anamnese e exame físico aliados a ultrassonografia de abdome. Por que devemos operar? Além da dor e desconforto, essas pedras podem levar o paciente a precisar de uma cirurgia de urgência.

DR. ALDO TAKANO

- CRM/SC: 15057

CIRURGIÃO DO APARELHO DIGESTIVO - RQE 13136 • • • • •

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Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC; Residência médica em Cirurgia do Aparelho Digestivo - Hospital Santa Marcelina – SP; Fellowship - Transplante e Cirurgia do Fígado - Hospital Israelita Albert Einstein; Mestre em Ciências da Saúde - Instituto israelita de ensino e pesquisa Albert Einstein; Membro titular especialista do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 18



Saúde Bucal Preventiva Na área da saúde, como num todo, vem aumentando a consciência da importância da prevenção e cuidados para uma vida longa e com qualidade. Aquele paradigma de “não estou sentido nada” não é motivo para não dar atenção aos cuidados com a saúde. Conseguimos, graças aos avanços e tecnologias hoje disponíveis, ter diagnósticos precoces evitando que muitas doenças atrapalhem nossa qualidade de vida. Além disso, as campanhas preventivas anuais como outubro rosa, novembro azul, são fundamentais para alertar a população dos benefícios da prevenção e do ganho no bem-estar e equilíbrio. Temos hoje no mercado da Odontologia, uma das maiores novidades em se tratando de procedimento preventivo, chama-se Check-up Preventivo Digital Odontológico. Como na medicina, onde essa prática é comum há muito tempo, temos na área da prevenção odontológica um exame que faz um mapeamento total da boca através de uma vídeo-microscopia de até 60x de aumento, buscando detectar e diagnosticar problemas em estágio inicial, muitas vezes imperceptíveis ao olho nu ou ao exame radiográfico. O exame é feito com uma micro-câmera e realiza imagens dos dentes e mucosas de vários ângulos, buscando problemas em estágio precoce. O exame é indolor, rápido (em torno de 40 min), o resultado prévio pode ser visto na sequencia, entretanto o dentista irá analisar detalhadamente cada imagem, emitirá um lau-

do apontando as necessidades, para serem relatadas ao paciente em uma consulta de retorno junto com o plano de tratamento. Lembrando que, na maioria da vezes, ainda não há sinais clínicos visíveis como dores, sensibilidades, fraturas, trincas entre outros. Assim o tratamento proposto sempre será minimamente invasivo, muito mais rápido, normalmente com um custo financeiro muito mais barato e prejuízo biológico mínimo, pois realizaremos microintervenções para tratamento dos problemas diagnosticados no exame. Em outras situações, apenas orientações e adequações nos hábitos de higiene oral serão suficientes para controlar o problema. Como vantagens ou benefícios da realização do check up preventivo digital odontológico, podemos citar: precisão maior no diagnóstico, evitar tratamentos longos e mais onerosos, possibilidade de acompanhar a evo-

lução do tratamento com imagens, as quais podem ser enviadas por e-mail ao próprio paciente.

DR. RAFAEL FONSECA DE ANDRADE

- CRO/SC 6915

Hoje é possível tratar de forma mais simples, mais rápida, menos invasiva e menos onerosa, basta, para isso, o paciente conscientizarse que exames preventivos são fundamentais para um diagnóstico mais preciso.

CIRURGIÃO-DENTISTA | CLÍNICO GERAL PREVENTIVO

• Graduado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); • Especialista em Prótese Dentária e Reabilitação Oral pela ABO/SC.

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Os cuidados em saúde dentro de casa Dentre as novas tendências que vêm se mostrando acertadas, uma delas, é o home care. Levar os cuidados em saúde para dentro da casa das pessoas passa a ser uma opção cada vez mais viável, seja com ações mais elementares como o cuidado de pessoas idosas com nenhuma limitação além daquelas que idade traz, até casos mais complexos de pacientes graves, mas estáveis, dependentes de respiração artificial, por exemplo. O Hospital tradicional ainda se mostra uma instituição bastante necessária, pois se constitui no local de excelência

A área de saúde passa por avanços e transformações de modo acelerado. O médico e os profissionais de saúde em geral devem ter um grande compromisso em se manter atualizados, o que demanda muito esforço pessoal e coletivo.

para estabilização de casos mais graves e complexos. Mas quando tecnicamente possível, as pessoas podem dispor hoje de serviços de cuidados domiciliares em saúde, inclusive de internação domiciliar, com muitas vantagens para os pacientes, como a diminuição do risco de contrair a temida infecção hospitalar. Entretanto, queremos crer que o maior ganho com o home care está na realidade relacionada à saúde mental, pois não há preço que pague a tranquilidade, conforto e carinho de estarmos dentro de casa, no momento que estamos mais fragilizados. Humanizar cada vez mais a área de saúde deve ser um grande objetivo de todos os profissionais do setor, motivo pelo qual acreditamos que tendências como os cuidados domiciliares só irão crescer daqui por diante.

DR. ROBERTO RUIZ - CRM/SC 9388 MÉDICO DO TRABALHO - RQE 267 CLÍNICA MÉDICA - RQE 3985

• Médico com residência em medicina interna (PUC-SP) • Mestrado em medicina preventiva e social (Unicamp)

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Radioterapia hipofracionada nos tumores de mama Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), as Neoplasias de Mama perfazem o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. Em 2013, no último levantamento divulgado pelo INCA, o câncer de mama foi responsável por 14.206 mortes.

DR. ERNANI LANGE DE S. THIAGO CRM/SC 819

CANCEROLOGIA CLÍNICA - RQE: 4438 RADIOTERAPIA - RQE: 4149

DR. ARNO LOTAR CORDOVA JUNIOR CRM/SC 6963

RADIOTERAPIA - RQE: 9571

DR. CARLOS GENESIO B. LIMA JUNIOR CRM/SC 14673 RADIOTERAPIA - RQE: 9575

DRA. CRISTIANE ALMEIDA CRM/SC 20815

RADIOTERAPIA - RQE: 11996

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Ainda segundo o relatório, a estimativa de novos casos em 2016 era de 57.960 (http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/mama/ cancer_mama). Acima dos 35 anos de idade a incidência da doença cresce progressivamente, notadamente após os 50 anos. Estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. O tratamento conservador (preservação da mama natural) é o padrão para as mulheres que preenchem os critérios para cirurgia conservadora de mama (CCM). Em sua grande maioria, essas pacientes deverão ser submetidas a radioterapia adjuvante (RTA) em tempo hábil. A segurança oncológica desta combinação foi demonstrada em diversos ensaios clínicos randomizados, tornando-se a abordagem preferencial para as pacientes com tumores iniciais. Na avaliação da eficácia da CCM seguida de RTA versus CCM isolada, demonstrou-se redução de aproximadamente 70% de risco de recorrência na mama tratada no grupo da RTA. Uma estratégia para a melhoria do acesso à radioterapia é a diminuição do tempo de tratamento, chamado de hipofracionamento. A radioterapia tradicional no câncer de mama é feita em 25 a 33 frações, cinco dias por semana, devendo iniciar-se em até 4 a 6 meses após a cirurgia nas pacientes submetidas a quimioterapia (QT) e em até 2 a 3 meses naquelas sem QT. Alguns esquemas hipofracionados foram propostos por renomados centros de tratamentos oncológico ao redor do mundo. Esses grupos utilizam de 16 a 20 frações, com ou sem complemento de dose em leito tumoral concomitante, o que reduz o tempo de tratamento em 36% quando comparado com o esquema convencional.

Os primeiros resultados publicados por Whelan e colaboradores em 2002 mostraram a equivalência do esquema hipofracionado em termos recorrência local e efeitos cosméticos quando comparados ao fracionamento convencional. Os ótimos resultados mostrados em uma publicação mais recente, com dez anos de seguimento, tornaram este esquema sólido e seguro. Para que o sistema seja implementado com sucesso nos serviços de radioterapia, há que se criar condições para planejamentos utilizando Radioterapia Conformada (RTC). A RTC permite ao radioncologista aprovar planejamentos que respeitem a tolerância de órgãos de risco e que permitam a cobertura máxima da mama com homogeneidade de dose, evitando os chamados “pontos quentes”. Na nossa prática clínica, utilizamos o protocolo de hipofracionamento em tumores de mama com 20 aplicações, ou seja, em quatro semanas. Além de planejarmos nossos tratamentos com Radioterapia Conformada, utilizamos técnica de monitoração em tempo real em cada aplicação de radioterapia, com sistema Exac Trac®. Chamada de Radioterapia Guiada por Imagem (IGRT), esta técnica assegura máxima segurança à paciente na entrega de dose no momento do tratamento. Assim, a opção de radioterapia hipofracionada de mama deve ser oferecida a pacientes selecionadas como uma opção segura e equivalente em relação ao fracionamento convencional. Este processo facilita o acesso das pacientes aos serviços de radioterapia, reduz o tempo de tratamento, garante excelentes resultados clínicos e cosméticos. Saúde.

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Fisioterapia Oncológica e a Radioterapia São bem conhecidos dois principais efeitos da radioterapia: as modificações vasculares/linfáticas e a modificação dos tecidos em fibroses (rigidez e endurecimento). O objetivo da Fisioterapia é devolver aos tecidos a qualidade elástica perdida, manter mobilidade da pele (evitando e reduzindo retrações), preparando o tecido para futuras reconstruções e evitando a instalação do Linfedema. Do ponto de vista dos músculos, tendões e articulações que sofrem limitações de amplitude e liberdade dos movimentos, são realizados exercícios e alongamentos específicos. Fisioterapia PRÉ/Tras radioterapia em Mama / Axila: O intervalo entre a cirurgia da mama e a subsequente radioterapia geralmente é curto. Temos em média 45 dias para devolver por completo a amplitude de movimento do referido ombro, de modo que tal articulação esteja apta ao posicionamento em total abertura da axila para exposição à radioterapia. Daí a necessidade do atendimento com profissional especializado em Fisioterapia Oncológica

e experiente no manuseio das mastectomias com abordagem axilar. Fisioterapia PÓS radioterapia em de Mama / Axila: Agora é momento de resolver fibroses e aderências radio-induzidas. Neste período é imprescindível o trabalho do Fisioterapeuta na garantia da mobilidade e maciez da prótese de silicone, controle das contraturas capsulares e prevenção e tratamento do Linfedema. Fisioterapia PRÉ/Trans/PÓS Radioterapia em Cabeça e Pescoço: Nestes casos, a limitação da abertura da boca (trismo) poderá retardar o início da radioterapia e cabe ao Fisioterapeuta Oncológico restaurar a mobilidade mandibular, bem como, mantê-la durante e após concluído o processo da Radioterapia. Trabalhar o tecido cicatricial, evitando a instalação de fibroses e aderências será imprescindível para a manutenção da mobilidade de boca, pescoço e ombro. Fisioterapia Trans/PÓS Radioterapia em Pelve: A conduta Fisioterapêutica Especializada evitará os quadros de estenoses vaginais, pois a radiação induzirá o LUANA DIAS DE OLIVEIRA

enrijecimento de todo o canal vaginal comprometendo a qualidade de vida desta mulher. Este trabalho seguirá pelos meses subsequentes à radioterapia, de modo a proporcionar normalidade ao ato da penetração vaginal. O Linfedema dos membros inferiores também será mantido sob controle e em tratamento, visto que a Radiação induzirá a instalação do quadro.

O especialista em Fisioterapia Oncológica garantirá segurança, funcionalidade, conforto e qualidade de vida diante das possíveis sequelas que o tratamento da radioterapia impõe. Priorize este momento do tratamento. Seu corpo merece estar nas mãos do profissional habilitado e experiente!!!

- CREFITO: 84.127-F

FISIOTERAPIA

• Fisioterapeuta do CEPON por 9 anos; • Especialista em Linfoterapia; • Formação em Terapia Manual; • Pós-Graduação em Acupuntura; • Reeducação Postural Global - RPG; • Formação em Fisioterapia nas DTM`s. • Pós-operatórios de Cirurgias Oncológicas • Reabilitação Pós-Cirurgias de Cabeça e Pescoço • Tratamento das Aderências e Fibroses Cicatriciais• Controle das complicações Trans e Pós Radioterapia • Fisioterapia pós Mastectomias e Esvaziamentos Axilares • Fisioterapia pós Cirurgias Ginecológicas e Esvaziamentos Pélvicos

Rua Marechal Guilherme, 147 Ed. Daux Boabaid – Sala 301- Centro – Florianópolis/SC Contato: (48) 9 8425 0088 | facebook.com/FisioterapeutaLuanaDiasdeOliveira 66

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Tirando dúvidas sobre o Peeling de Fenol Entrevista com o Cirurgião plástico Dr. Luiz Augusto Gonzaga, com 14 anos de experiência em peelings de fenol e outras técnicas de rejuvenescimento: O que é o peeling de fenol ? R: É um método de rejuvenescimento facial através da aplicação de substância química ( ácido fênico ) sobre a pele. Como ele age na pele ? R: Este peeling tem a capacidade de promover mudanças definitivas, agindo nas estruturas profundas de “pavimentação” da pele através da intensa reposição de colágeno na derme. O que o diferencia dos outros peelings químicos ? R: Sua capacidade de penetrar de forma homogênea na pele, coagulando proteínas e eliminando as camadas envelhecidas, conferindo ao método, inigualável poder de eliminação de rugas médias e profundas, melhoria nas sequelas pós acnes e tratamento de manchas na pele. Quem pode fazer o Peeling de Fenol ? R: O que determina a indicação deste método é o nível de envelhecimento da pele, muito mais do que a idade cronológica do paciente. Este estado de envelhecimento da pele da face é muitas vezes precoce, devido à falta do uso de filtros solares, fumo, e até o sofrimento psíquico. Quem não pode fazer o peeling de fenol ? R: pacientes com arritmia cardíaca severa e/ou insuficiência hepática. Quanto tempo é necessário de afastamento do convívio social ? R: Normalmente 12 dias, quando o

paciente é liberado para o uso do filtro solar. Existem peles melhores que outras para a aplicação deste método ? R: SIm. Normalmente as peles mais claras proporcionam melhores resultados. De um modo geral, peles pouco resistentes ao sol , respondem melhor ao método. No sul do Brasil, de colonização mais européia, encontramos melhores indicações para o método. Pode ser feito em qualquer época do ano? R: SIm. O fato de ser realizado no inverno ou no verão, não interfere diretamente no resultado final. Apenas lembramos que o afastamento inicial do sol é de 30 dias, por isso é que só deve ser realizado na época de verão, em pacientes que não se importam em ter que se afastas de praias e piscinas por este período.

Qual a expectativa de durabilidade do resultado ? R: Estes peelings podem ser considerados como peelings “cirúrgicos” , ou seja , seus resultados são definitivos como os de uma cirurgia. Quando optar pelo peeling de fenol , ao invés da cirurgia plástica da face ? R: Quando o envelhecimento facial for muito mais evidente pela má qualidade da pele, do que pela presença de “papadas” e outros sinais de flacidez facial.

DR. LUIZ AUGUSTO GONZAGA - CRM/SC 6089 CIRURGIA PLÁSTICA - RQE 3205 MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 18

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Fonoaudiologia: Inovação no Tratamento do TDAH O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), de base neurobiológica, que acomete milhares de brasileiros, incide na infância e acompanha a vida adulta.

Distração facilitada, esquecimento frequente, inabilidades com leitura, redação, pontuação e ortografia, alteração na fala, defasagem nas funções executivas e no controle comportamental são algumas das características do TDAH e, normalmente, afetam o relacionamento pessoal, o rendimento acadêmico e profissional, repercutem na autoestima, no estresse e na ansiedade. A identificação do TDAH deve ser feita por especialistas, num contexto multiprofissional, e a Fonoaudiologia oferece recursos complementares ao diagnóstico e tratamento do transtorno, favorecendo a qualidade de vida do indivíduo e melhorando a sua performance nas práticas cotidianas. Na suspeita do TDAH, quando há sintomas relacionados a aprendizagem, linguagem, memória, compreensão e dificuldades de sustentar a atenção na presença de ruídos competitivos, uma importante ferramenta para a avaliação é o exame Neuroaudiológico, denominado Processamento Auditivo. Este procedimento é realizado com cabine acústica, audiômetro e uma bateria de testes específicos para cada faixa etária. Analisa a audição, o desempenho do tronco encefálico e das áreas corticais fornecendo resultados sobre a desenvoltura funcional do cérebro para agir

com a informação recebida. Tal exame é um diferencial ao tratamento do TDAH. Frequentemente, o Distúrbio do Processamento Auditivo está associado ao TDAH e, se confirmado, a terapia fonoaudiológica complementa o efeito da medicação e potencializa o nível de produtividade do paciente. Como opção de tratamento, a clínica da Dra Greicy Heckler oferece o programa SINAPSE com ênfase no fitness mental ao ativar, reforçar e reorganizar o substrato neural. Ademais, estimula habilidades linguísticas, auditivas e cognitivas, e utiliza-se de aplicativos, softwares e equipamentos eletrônicos portáteis para sanar o distúrbio. Outro problema reflexo do TDAH é o bruxismo – caracterizado pelo ranger ou apertar dos dentes, estalos e travamento mandibular, trauma dentário e dor de cabeça por excesso de contração muscular orofacial. Nestes casos, uma importante medida utilizada na clínica é a reprogramação neuromuscular mudando o comportamento do músculo e equilibrando a sua função. Para tanto, a utilização de outros métodos de ação indolor e eficaz, como a eletroterapia, a laserterapia e a bandagem terapêutica são mais indicados, os quais estão à disposição dos pacientes.

DRA. GREICY HENRIQUE HECKLER

Em quaisquer dos casos, a busca por um fonoaudiólogo é sempre recomendada com a finalidade de possibilitar o alcance do bem-estar. Quanto antes o diagnóstico e a intervenção, melhores são os resultados.

- CRFa3 8750

FONOAUDIÓLOGA

• Especialista em Linguagem; • Pós-Graduada em Voz; • Pós-Graduada em Motricidade Orofacial; • Formação em Neuroaudiologia (Processamento Auditivo); • Formação em Eletroterapia, Laserterapia e Taping Neuromuscular.

R. Dom Jaime Câmara, 179 – Ed. Regency Tower - Sala 301 – Centro – Florianópolis – SC

48 3224 0000 | 9 9675 9229 rsaude.com.br | Fevereiro . 2018 | Revista Saúde

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Tratamento da Hiperidrose com Toxina Botulínica A espécie humana tem de 2 a 5 milhões de glândulas sudoríparas écrinas. A taxa de sudorese considerada normal é de 600 ml/dia.

A transpiração é importante para regular a temperatura corporal, no entanto a hiperidrose ou suor excessivo interfere na qualidade de vida de seus portadores. A hiperidrose generalizada ocorre em maior intensidade nas regiões mais ricas em glândulas sudoríparas, como couro cabeludo, fronte, virilha, axilas, plantas dos pés e palmas das mãos e acomete em torno de 2 % da população. A toxina botulínica tipo A foi usada inicialmente para tratamento de estrabismo e depois no tratamento de rugas faciais e, em 1997, surge o primeiro registro na literatura de tratamento de hiperidrose palmar. A aplicação da toxina botulínica

tipo A bloqueia a liberação da acetilcolina nas glândulas sudoríparas e interrompe a secreção sudoral temporariamente, sendo uma alternativa terapêutica efetiva. No tratamento da Hiperidrose facial com toxina botulínica pode-se associar a aplicação das unidades em pontos para reduzir a sudorese com as unidades para corrigir rugas dinâmicas, unindo o útil ao agradável. .As pacientes do sexo feminino sentem-se muito incomodadas com o suor na face porque as impede de se maquiar. Quando o suor excessivo é em couro cabeludo, a aplicação da toxina botulínica é de grande ajuda para manter o cabelo seco e trazer conforto para o paciente. A hiperidrose axilar, muitas vezes dificulta a vida diária do paciente, no trabalho, no lazer e no esporte, alterando inclusive o comportamento psicossocial. Nestes casos a aplicação da toxina botulínica é feita nos ocos axilares e dependendo do tamanho da axila se usa mais ou menos unidades, na maioria dos casos 50U por axila é suficiente. A duração do efeito antiperspirante nas axilas é mais prolongada do que na face, em torno de 9 meses

A hiperidrose inguinal tende a ser simétrica e atinge a região da virilha e face interna da porção superior das coxas. Sua incidência é baixa e há poucos relatos na literatura, mas causa muito constrangimento aos pacientes. A aplicação intradérmica da toxina botulínica é uma alternativa terapêutica segura e eficaz. Nas palmas das mãos e plantas dos pés, a aplicação da toxina não é a primeira escolha para a hiperidrose porque sua aplicação é muito dolorosa, exigindo muitas vezes anestesia por bloqueio troncular. Nestes casos, existem outras alternativas terapêuticas como iontoforese, simpatectomia, cirurgia para retirada das glândulas, etc... Ao atender os pacientes com queixas de sudorese excessiva, o dermatologista deve estar atento porque apesar das hiperidroses primárias predominarem, sendo muito mais frequentes, existem as hiperidroses secundárias causadas por doenças e medicações sistêmicas, e o diagnóstico correto deve ser feito para que o tratamento seja adequado.

DRA. HELOISA HELENA RAMOS FONSECA

- CRM/SC 2139

DERMATOLOGISTA - RQE 1677

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INFORME PUBLICITÁRIO

Planejamento, o passo mais curto para o sucesso. Estamos no primeiro trimestre de 2018 e você já fez seus planejamentos para o ano? É muito importante o ato de colocar no papel metas, facilita o modo de planejar um caminho até alcançar o objetivo. Um planejamento estratégico na sua vida pessoal, profissional ou financeira, pode ajudar você ou sua empresa a desenvolver tarefas com maior organização e disciplina, levando a resultados mais eficientes e eficazes, salientando pontos fortes e evitando ou até mesmo minimizando pontos fracos.

Você já planejou sua declaração de Imposto de Renda Pessoa Física de 2018? • Cópia da Declaração do IR de 2017; • Título de eleitor para quem declarar a primeira vez; • Informes de rendimentos recebidos das fontes pagadoras; • Cópias de recibos/notas fiscais fornecidos a pacientes/clientes e livro –caixa (no caso de autônomos); • Informe de rendimentos do INSS (no caso de quem recebe benefício) ou de entidades de previdência privada; • Informes de rendimentos financeiros enviados por bancos; • Informes de pagamento À previdência privada; • Recibos/carnês de pagamento de despesas escolares; • Recibos de aluguéis pagos/recebidos em 2017; • Nome e CPF dos beneficiários de despesas com saúde, como médicos, dentistas e psicólogos etc; • Nome e CNPJ dos beneficiários de pagamentos a pessoas jurídicas como hospitais, planos de saúde, clínicas etc; • Nome e CNPJ dos beneficiários de doações/heranças, e valor; • Nome e CPF dos dependentes maiores de 08 completados até 31 de dezembro de 2017. Para os menores de 08 anos, não é preciso indicar o CPF; • Nome e CPF de ex-cônjuges e de filhos para comprovar o pagamento de pensão alimentícia;

JULIANA PAULA GANDOLFI DA SILVA MADEIRA

• Dados do empregado doméstico com recolhimento de INSS; • Escrituras ou compromissos de compra e/ou venda de imóveis, terrenos adquiridos ou vendidos em 2017; • Documentos de compra e/ou venda de veículos em 2017; • Documentos de compra de veículos ou bens por consórcios; • Documentos sobre rescisões trabalhistas. Em 20 de Novembro de 2017, a Receita Federal do Brasil publicou IN Nº 1761 que cria uma nova declaração mensal com denominação de DME, que determina que toda pessoa física ou jurídica que residentes ou domiciliadas no Brasil que, no mês de referência, tenha recebido valores em espécie cuja soma seja igual ou superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), ficam obrigadas a entrega da DME. Nós podemos te ajudar em planejamentos estratégicos que poderão alavancar sua vida.

- CRC SC-031784/O-1

• Contadora Formada pela IES - Instituto de Ensino Superior da Grande Florianópolis ; • Pós-Graduada em Análise Tributária pela UNIVALI; • Membro Voluntário da Comissão de Educação do SESCON GF ; • Contadora Voluntária Sebrae/SC.

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Urgências Urológicas A urgência representa aproximadamente 25 a 30% da atividade total de um serviço de Urologia. Ela pode ser de importância variável, mas a avaliação do potencial de gravidade que ela representa ao paciente deve ser prontamente identificada. O exame clínico e o bom senso são essenciais, mas, em muitos casos, os exames laboratoriais e principalmente de imagem, se fazem necessários. Dentre as principais urgências que serão citadas, destacam-se a cólica renal ou ureteral, as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), os casos de escroto agudo, as infecções urinárias e a retenção urinária aguda.

A cólica renal é caracterizada por

mento é realizado com antibióticos e

obstrução ureteral (canal que liga o

antinflamatórios. O diagnóstico é a

rim à bexiga) causada principalmente

partir do exame físico e quando possí-

pelo deslocamento de cálculos uriná-

vel através do ultrassom com Doppler

rios (pedras nos rins). Apresenta-se com dor lombar intensa com irradiação para região inguinal e região genital acompanhada normalmente de náuseas e vômitos. A suspeita clínica é confirmada através de exames de imagem, como Raios x, ultrassom ou tomografia computadorizada. O trata-

dos testículos As infecções do trato urinário (ITU) representam o maior número de infecções hospitalares, cerca de 40%. Normalmente as infecções são causadas por bactérias no trato urinário, sendo a mais comum a Escherichia

mento se faz com a administração de

coli. Os principais sintomas são au-

analgésicos ou quando se faz neces-

mento da frequência urinária, disúria

sária, a extração dos cálculos através

(ardência ao urinar), urgência, dor em

de procedimentos endoscópicos (pelo

baixo ventre, febre e até mal-estar ge-

canal da urina, a uretra).

ral em casos mais avançados. O diag-

As DSTs estão entre os problemas de saúde pública mais comuns no mundo. São doenças infectocontagiosas disseminadas por meio de contato sexual, que afetam pessoas de ambos os sexos, de todas as raças e níveis sócioeconômicos. Podem se apresentar como irritações, pruridos (coceiras),

nóstico é através do exame de urina, além dos sintomas clínicos e o tratamento é através da administração de antibióticos. A retenção aguda de urina é a total impossibilidade de esvaziamento da bexiga necessitando pronta drenagem

DR. ANTONIO IVO MORITZ NETO

úlceras, feridas e secreções. Portanto,

em razão da forte dor causada pela

CRM/SC 12503 RQE 8697 - UROLOGISTA

devem sempre ser investigados e tra-

distensão abrupta da bexiga. Princi-

tados para que se possa interromper a

pais causas são estreitamento da ure-

cadeia de transmissão e as consequ-

tra, aumento da próstata e algumas

ências trazidas pelas DSTs.

doenças neurológicas. O tratamento

DR. EDUARDO PORTO RIBEIRO CRM/SC 9023 RQE 6024 – UROLOGISTA

DR. FLÁVIO JOSÉ FERNANDES LIMA CRM/SC 10530 RQE 5628 – UROLOGISTA

Escroto agudo é uma condição que se instala nos testículos em curto período de tempo com dor, edema

DR. JOSÉ EDUARDO MORTIZ

(inchaço) e aumento de volume que

CRM/SC - 1385 RQE 11610 – UROLOGISTA

podem estar associados à febre, náuseas e vômitos. As principais causas

DR. MÁRCIO HIROSHI IKEDA

são torção do cordão espermático,

CRM/SC 6404 RQE 2975 – UROLOGISTA

que quando confirmada o tratamento

DR. SÉRGIO RUBEM PORTO CRM/SC 804 RQE 3613 - UROLOGISTA

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inicial faz-se através da passagem de sonda para esvaziamento da urina da bexiga, identificação da causa e tratamento definitivo posteriormente. Assim, as urgência urológicas precisam ser prontamente identificadas e tratadas, tanto para alívio da dor e

cirúrgico deve ser feito imediatamen-

sofrimento, quanto para evitar a evo-

te e processos inflamatórios, como

lução para quadros clínicos mais dra-

as orquiepididimites em que o trata-

máticos.

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Saúde da Mulher e Câncer DR. CARLOS GILBERTO CRIPPA CRM/SC 2169 | RQE 10527 | RQE 807

Após os 40 anos, inicia-se na mulher o climatério, processo de falência hormonal ovariana lenta e progressiva, que culmina com a parada da menstruação ( a última menstruação chamamos de menopausa).

MASTOLOGISTA E GINECOLOGISTA

• Mestre em Ciências Médicas pela UFSC. • Professor Adjunto IV de Ginecologia e Mastologia na UFSC; • Fundador da Sociedade Catarinense de Mastologia; • Fundador do Serviço de Mastologia do Hospital Universitário e da Maternidade Carmela Dutra – Florianópolis - SC.

DR. CARLOS GUSTAVO CRIPPA CRM/SC 14016 | RQE 10625 | RQE 10626 MASTOLOGIA E GINECOLOGISTA

• Graduação em Medicina pela PUC de Curitiba; • Residência Médica de Ginecologia e Obstetrícia na Maternidade Carmela Dutra – Florianópolis - SC; • Residência Médica em Mastologia no Hospital do Câncer de Barretos - SP; • Chefe do Serviço de Mastologia do Centro de Pesquisa Oncológica – CEPON – Florianópolis - SC.

MARINA CRIPPA CRN/SC 1043 NUTRICIONISTA

• Nutricionista Graduada pela UFSC; • Pós-Graduação em Fisiologia e Nutrição Humana pela PUC-PR. • Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional pela UNICSUL.

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Nesta mesma fase outros hormônios também começam ter sua produção diminuída, do pâncreas, da tireóide, do sono, e outros, mas só percebemos os femininos, porque o “lemos” através das alterações menstruais. Neste momento outros hormônios começam também ter sua produção diminuída, como do pâncreas, da tiroide, do sono nos expondo mais às deficiências orgânicas. Com o avançar da idade aumenta o risco de doenças crônicas e degenerativas. Algumas das doenças mais comuns nesta faixa etária, como diabetes e hipertensão, são silenciosas. Por isso, é necessário estar sempre investigando e fazendo exames. Em relação aos tumores, o mais

frequente é o de mama, à medida que aumentamos a idade de expectativa de vida. Embora mais frequente depois dos 50 anos, temos uma incidência de 29% antes desta idade, o que justifica que todas as mulheres tenham esta preocupação. Há várias evidências moleculares da existência também de uma herança não genética, chamada de epigenética (não dependentes dos genes) que demonstram que um organismo pode ajustar a expressão de seus genes de acordo com o ambiente onde vive, sem mudanças no seu genoma, e transmitir para as gerações futuras, como demonstrado em vários estudos, com maior risco de doenças cardiovasculares, diabetes e câncer. Enquanto aguardamos a evolução dos métodos, que alcançarão as próximas gerações, devemos nos resguardar Em relação aos tumores malignos devemos estar atentos não apenas à mama e ao aparelho genital feminino, mas também ao pulmão e aparelho gastrointestinal, que podem desenvolver tumores numa incidência considerável de acordo com a idade. Cuidados alimentares com a ingestão de alimentos bioativos , atividade física regular e bem-estar espiritual são fatores protetores das agressões do meio que vivemos. O ginecologista é o médico que tem a função de resguardar a saúde da mulher indicando os cuidados preventivos de maneira geral e o diagnóstico precoce das doenças.

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Infecção Urinária: mudanças comportamentais podem ajudar A Infecção urinária também conhecida como cistite, é uma doença extremamente frequente, que ocorre em todas as faixas etárias. Na vida adulta, a incidência dessa infecção se eleva e o predomínio no sexo feminino se mantém, com picos de maior acometimento relacionado à atividade sexual; durante a gestação ou na menopausa, de forma que cerca de 50% a 80% das mulheres terão ao menos um episódio de infecção do trato urinário na vida e 15%, ao menos uma ao ano. A Infeção urinária de repetição é caracterizada pela presença de dois ou mais episódios de cistite em seis meses.

Importante lembrar que pacientes idosos muitas vezes não apresentam sintomas urinários específicos, sendo os sintomas mais comuns nessa idade a prostração, falta de apetite, sonolência e, muitas vezes, confusão mental.

Diagnóstico O diagnóstico se faz através de um exame de urina com urocultura, que vai identificar qual o tipo de bactéria e a quais antibióticos ela é sensível. Importante que o exame seja feito antes da primeira dose do antibiótico para que aumente a eficácia do mesmo.

Tratamento

nização excessiva retira a flora natural de germens que são protetores; • Troque o absorvente íntimo com frequência, pois a presença de umidade e sangue aumenta a proliferação de bactérias; • Procure urinar após as relações sexuais. Isso ajuda a empurrar para fora as bactérias da própria pele da mulher que costumam entrar na uretra durante o atrito da relação sexual; • Consuma alimentos com cranberry, é uma frutinha vermelha que altera o PH vaginal, dificultado a proliferação das bactérias.

Os mais comuns: • Diabetes Mellitus • Uso de espermicidas • Presença de bexiga caída (prolapso genital) • Retenção de urina ou incontinência urinária • Menopausa

O tratamento se dá por meio de antibiótico, o tempo de tratamento pode variar de 1 a 7 dias. Em gestantes, o tratamento deve ser feito sob rigoroso acompanhamento médico, pois há medicamentos proibidos durante a gravidez. Pacientes com episódios recorrentes podem ser submetidos a tratamento com antibiótico em dose menor e por tempo prolongado (seis meses).

Quais os sintomas?

O que fazer para prevenir?

Os sintomas mais comuns são: • Ardência par a urinar • Aumento da frequência urinária • Sangramento urinário • Dor pélvica • Urina com odor forte e com coloração turva

• Após a evacuação, limpar com o papel higiênico de frente para trás para não empurrar as bactérias que existem no intestino para a uretra (canal por onde sai a urina); • Beba de 2 a 3 litros de água por dia. Urinando com mais frequência, ajuda a expelir as baterias da uretra; • Não segure a urina. A urina parada na bexiga facilita a proliferação bacteriana por isso o ideal é urinar com menos de 4 horas de intervalo; • Lavar os genitais somente com água e sabão apenas na hora do banho. A higie-

É a ocorrência de uma doença chamada pielonefrite (infecção renal), que se caracteriza por ser uma infecção bacteriana de um ou ambos os rins. A principal via de contaminação é a ascendente, quando as bactérias da bexiga sobem até os rins. Isto ocorre normalmente nas cistites não tratadas ou tratadas de forma inadequada. A infecção renal é um caso potencialmente grave, já que estamos falando da infecção de um órgão vital. Se não tratada a tempo e corretamente, pode levar à sepse e falência de múltiplos órgãos. Felizmente, a imensa maioria dos casos responde bem ao arsenal de antibióticos disponível no mercado. Os casos que evoluem de forma negativa são aqueles que demoram para receber tratamento ou quando o paciente já se encontra muito debilitado por outras doenças.

DRA. PRISCILA GABRIELLA CARARO

- CRM/SC: 17290

Fatores de risco

Qual a complicação de infecção urinária não tratada, ou tratada de forma errada?

MÉDICA INFECTOLOGISTA - 12590

• Médica Formada pela Universidade do Vale do Itajaí em 2011, Especialista em Infectologia; • Fellowship no Hospital Charité de Berlin/Alemanha com Foco em Tratamento de Infecção em Prótese óssea; • Residência em Infectologia e Integrante da Equipe SCIH do Imperial Hospital de Caridade; • -Médica pelo Instituto de Medicina Hiperbárica; • Chefia de clinica médica do Imperial Hospital de Caridade

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CMY

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Resiliência, o que é isso? Resiliência é um conceito emprestado da física que significa a capacidade do indivíduo em lidar com situações adversas, superar pressões, obstáculos e problemas, e reagir positivamente a eles sem entrar em conflito psicológico ou emocional.

A resiliência pode proporcionar as condições necessárias para você dar um salto em direção ao futuro e não ficar preso no passado em épocas de crise. É através dela que será possível desenvolver a habilidade de manter o seu propósito enquanto você se adapta a novos métodos e procedimentos. Diz um velho ditado que, em alto-mar, não se pode controlar os ventos que sopram, mas é possível ajustar as velas para que o destino desejado seja alcançado. É exatamente o que faz a pessoa resiliente: ajusta as velas para chegar ao objetivo, adaptando-se e

agindo com flexibilidade diante da conjuntura adversa. • Pessoas resilientes são flexíveis tanto mental quanto emocionalmente. Sentem-se muito confortáveis em utilizar qualidades e comportamentos aparentemente opostos. • São pessoas dotadas de profundo otimismo alicerçado em fortes valores internos. Têm grande tolerância às incertezas e ambiguidades. Conseguem trazer estabilidade em situações críticas ou caóticas. • Conseguem mergulhar em situações que para outros são estressantes, porque aprendem ótimas lições de situações negativas. Transformam infortúnios e desgraças em coisas boas e se fortalecem com a adversidade. • Pessoas resilientes assimilam rapidamente experiências novas ou inesperadas e agregam facilmente essas mudanças às suas vidas. • São indivíduos que analisam os proDRA. KARINY CORDINI

blemas e dificuldades sob vários ângulos e descobrem várias soluções diferentes para eles. Sabem e reconhecem a importância da intuição como fonte de dicas e orientações. Estar resiliente em uma determinada área da vida não implica estar resiliente em outra necessariamente. A história de vida, as relações de afeto, as pessoas significativas com quem convivemos no decorrer da vida, são alguns fatores que contribuem para o desenvolvimento de competências para lidar de modo adequado com as situações de adversidades, com os conflitos que surgem ao logo da vida. São fatores que contribuem para o desenvolvimento de crenças que determinam o estar hábeis e maduros (ou não) para enxergar e enfrentar as adversidades da vida, buscando o crescimento pessoal, o amadurecimento e o fortalecimento, que permitem o estar resilientes em diferentes áreas da vida.

- CRM/SC 12184

PSIQUIATRIA - RQE 10080

• Médica pela UFSC; • Psiquiatra pela UFRGS; • Mestre em Psiquiatria pela UFRGS; • Especialista em Psicoterapia de Orientação Analítica pela UFRGS.

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Lesões Meniscais: uma nova abordagem

Os meniscos são estruturas fibrocartilaginosas entre o fêmur e a tíbia. Cada joelho possui dois meniscos, um interno e outro externo. As suas funções são: absorção de impacto (amortecimento), realização da congruência articular, auxílio na estabilidade da articulação, lubrificação e propriocepção (equilíbrio do corpo).

Existem diferentes tipos de lesões meniscais. As lesões meniscais são classificadas de diferentes formas, como pela morfologia, proximidade do suplemento sanguíneo, localização anatômica, profundidade, extensão, quantidade de tecido lesionado e padrão da lesão. A integridade do menisco é essencial para permanecer exercendo as suas funções. No caso de lesão, há danos progressivos à articulação. A inervação do menisco é bastante deficiente para as terminações nervosas livres (estímulo da dor). Desta forma, uma lesão meniscal que simplesmente aliviou o quadro doloroso, não significa dizer que apresentou cura ou cicatrização. Na maioria das vezes, costuma ser a degradação assintomática acelerada da articulação. A ressonância magnética, hoje exame de escolha para o diagnóstico, apresenta um índice de acerto entre 80 e 90%. Antigamente, o procedimento adotado era a meniscectomia parcial ou total (simples retirada de parte ou totalidade do menisco). Devido à alta progressividade para osteoartrose (mais de 75% dos pacientes entre 5 e 15 anos após o procedimento cirúrgico), a preservação do menisco passou a ser prioridade. A reparação meniscal inicialmente foi realizada em pacientes mais jovens (abaixo de 40 anos) e locais específicos (tecidos bem vascularizados). Atualmente, é realizada, na maioria dos tipos de lesão, (mesmo em lesões instáveis, extensas e de pouca vascularização), e em pacientes acima de 60 anos (dependendo da qualidade do tecido).

A cirurgia consiste em suturar (costurar) ou reinserir (colocar na posição correta e fixar) a lesão e realizar tratamento fisioterapêutico. Diferentemente da meniscectomia, onde o retorno ao esporte pode ocorrer entre três e seis semanas, a sutura requer o tempo para a sua cicatrização, levando em média 6 meses para liberação completa à prática desportiva. A chance de sucesso varia de 70 a 98,6%, dependendo das demais lesões associadas e ao uso de fatores que auxiliem na cicatrização (coágulo de fibrina, PRFM, microperfurações, PRP, células tronco, dentre outros). Em alguns casos, quando a atividade física é intensa, havendo maior impacto articular e, quando não é possível a reparação do menisco, temos a opção de meniscos artificiais ou transplante meniscais para o completo restabelecimento articular. Diante do exposto, há um movimento mundial da preservação do menisco - “SAVE THE MENISCUS”.

Bibliografia: 1) Beaufils P, Verdonk R (2010) The Meniscus. Springer, Germany 2) Insall & Scott Surgery of the Knee (2018) Sixth Edition. Elsevier, USA 3 LaPrade, RF (2017) – The Menisci – Springer, Germany/USA 4) Noyes FR (2017) Knee Disorders – Second Edition. Saunders Elsevier, USA 5) Gobbi, A (2017) Bio-orthopaedics: A New Approach. Springer, Germany 6) Kelly IV, JD (2014) Meniscal Injuries. Springer, USA

DR. CARLOS ALBERTO ATHERINOS PIERRI

CRM/SC 7941

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA DESPORTIVA - RQE: 4367 VIDEOARTROSCOPIA E CIRURGIA DO JOELHO - TEOT 8293 | ISAKOS 70146 / AAOS 822121

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Tratamento Estético Não Cirúrgico de Varizes e Telangiectasias A tendência mundial da medicina é ser cada vez menos invasiva. Para isso, são necessárias técnicas e tecnologias modernas para poder tratar problemas e doenças sem a necessidade de internação ou um de centro cirúrgico. O tratamento de varizes e telangiectasias (“vasinhos”) é um exemplo disso.

Uma técnica denominada CLaCS pode substituir a cirurgia de varizes em muitos casos. Ela combina o laser transdérmico e a escleroterapia líquida com objetivo de potencializar a ação destes dois métodos, evitando incisões e suturas. O Laser é um tipo específico de luz que atua ocluindo os vasos por lesão térmica, porém sem danificar a pele. É utilizado conjuntamente com um resfriador de pele, um aparelho que sopra ar resfriado a até -30 C., para proteger do aquecimento excessivo dos tecidos e também para atuar como uma analgesia térmica. Em seguida ao uso do laser, inicia-se a escleroterapia para a obtenção de um resultado mais rápido com menos sessões. Ainda para otimizar o resultado, utiliza-se um dispositivo de realidade aumentada (VeinViewer(R)), que funciona como um “GPS vascular”. Ele mostra o caminho a ser percorrido para um tratamento eficaz de veias nutridoras. A técnica CLaCS não necessita internação ou repouso após o procedimento. Na maioria das vezes não é necessário uso de meia elástica ou afastamento do trabalho. Isso tudo representa uma evolução dentro da estética vascular. Vale ressaltar que existem outras modalidades de tratamento como o endolaser, espuma densa, crioescleroterapia, etc que podem ser indicados em casos selecionados. A avaliação de um Cirurgião Vascular é fundamental para determinar a melhor opção terapêutica.

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DR. PIERRE GALVAGNI SILVEIRA

DR. GILBERTO DO DR. CRISTIANO NASCIMENTO TORRES GALEGO BORTOLUZZI

CRM/SC 4089

CRM/SC 4874

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RQE 4308 | RQE 8635

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RQE 2985

CIRURGIA VASCULAR ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR

CIRURGIA VASCULAR ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR

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DR. RAFAEL NARCISO FRANKLIN CRM/SC 14617 RQE 7488 | RQE 7962 | RQE 10671 CIRURGIA VASCULAR ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR ECOGRAFIA VASCULAR COM DOPPLER

DR. LUCIANO RODRIGUES SCHMIDT

DR. DANIEL ISHIKAWA

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RQE 5116 | RQE 5087

CIRURGIA VASCULAR ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR

ANGIOLOGIA | CIRURGIA VASCULAR

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A modernização dos implantes

As fraturas da coluna dorsal e da co-

bem como o maior conhecimento so-

luna lombar são causadas principal-

bre o adequado equilíbrio da coluna

mente por traumas de alta energia.

modificaram o tratamento nas últimas

Os acidentes de trânsito e quedas de

décadas. Atualmente é possível trazer

altura são os principais responsáveis.

mais estabilidade, maior correção an-

Infelizmente, devido à violência urba-

gular e descompressão com a fixação

na, as lesões por armas de fogo na co-

de um número menor de vértebras.

luna estão se tornando cada vez mais comuns. Através de exames de imagem como radiografias, tomografia computadorizada e ressonância magnética podemos determinar a gravidade da lesão e indicar o melhor tratamento. As fraturas de menor gravidade que possuem pouca angulação e não acometem a medula podem ser tratadas com coletes. Já as fraturas complexas com lesões neurológicas, compressões do canal, angulações

Os médicos da equipe da clínica da coluna, por seu trabalho em centros de referência em trauma, tem uma experiência de mais de 20 anos no tratamento das lesões traumáticas da coluna vertebral e estão aptos para oferecer o tratamento mais adequado para cada caso.

importantes, lesões ligamentares e deslocamentos (luxações) devem ser tratadas cirurgicamente.

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BOTOX: Saiba mais sobre este procedimento que vem ganhando cada vez mais espaço A aplicação da toxina botulínica do tipo A bloqueia os sinais nervosos, enfraquecendo o músculo, dificultando a sua contração. Este procedimento é indicado para suavizar as rugas e as linhas de expressão do rosto, como as rugas da testa, a glabela (espaço entre as sobrancelhas) e os famosos “pés de galinha”. Ação do Botox: Excesso de exposição solar, envelhecimento natural do rosto, má alimentação e tabagismo, são os principais fatores que causam linhas de expressão na face. Mas o fator imprescindível para seu aparecimento é a contração natural dos músculos do rosto, que formam as chamadas linhas de expressão, que com o tempo formam vincos na pele. Da mesma forma acontece com as rugas ao redor dos olhos, resultado da tensão gerada quando sorrimos ou forçamos a vista. Em comparação com cremes para rugas e linhas de expressão, o Botox costuma trazer resultados mais visíveis. No entanto, a indicação do Botox depende de avaliação médica individualizada. No consultório, trabalhamos apenas com a marca Botox, do laboratório Allergan, que é referência e apresenta excelentes resultados.

A aplicação: A aplicação é feita com uma agulha muito fina para injetar pequenas quantidades de Botox em músculos específicos. Escolhemos cuidadosamente os músculos específicos, pois possuímos 43 músculos na face e este cuidado é fundamental para que a aplicação seja feita apenas nos músculos produtores de rugas, preservando suas expressões faciais. A aplicação da injeção de toxina botulínica geralmente leva menos de 15 minutos. O número de injeções que você precisará irá depender de vários fatores, incluindo as suas características faciais e a extensão de suas rugas. Além do fim estético, o Botox é indicado para atuar na prevenção de linhas de expressão no rosto. Agende uma avaliação com o seu médico de confiança e saiba qual tratamento é ideal para você!

DR. DIMITRI CARDOSO DIMATOS - CRM/SC: 13001 CIRURGIÃO PLÁSTICO - RQE: 9972

• Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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Responsável Técnico Médico: Dr. Dimitri Cardoso Dimatos - CRM/SC: 13001


Dicas para uma mente saudável Veja as dicas do Psiquiatra Eduardo Pimentel para manter uma mente saudável e por consequência possibilitar maior qualidade de vida.

Nossas prioridades podem variar, mas uma coisa é certa: precisamos de saúde (física e mental) para atingir nossos objetivos.

• Tenha uma alimentação saudável. São inúmeros os benefícios trazidos por uma dieta nutritiva e balanceada para a saúde mental. Além de elevar a autoestima e a disposição, estudos recentes indicam que a adoção de uma dieta balanceada, rica em frutas, verduras e cereais, pode ajudar a prevenir doenças mentais, como a depressão. • Pratique atividade física. Sempre ouvimos falar sobre o quanto a prática de exercício físico é importante para o nosso corpo. Para a nossa mente não é diferente: a atividade física ajuda a aliviar o estresse e a ansiedade, melhora a memória e o humor. Que tal tirar os tênis do armário e começar a praticar esportes nesse novo ano? • Cuide de seu sono. Um boa noite de sono nos revigora e dá energia para enfrentar os problemas e desafios do dia a dia. Na cama, devemos evitar distrações que podem prejudicar o sono, como a televisão e o celular. O quarto deve ser um ambiente calmo e confortável. Uma boa dica é tentar dormir e acordar sempre nos mesmos horários. • Valorize os relacionamentos e as amizades. Manter uma rede de amizades e contar com o apoio de familiares são fatores-chave para uma

DR. EDUARDO MYLIUS PIMENTEL

mente saudável. Procure conhecer pessoas e fazer novos amigos. O isolamento e a solidão predispõem ao desenvolvimento de doenças, inclusive transtornos psiquiátricos. • Mantenha o seu cérebro ativo. Estude, trabalhe, leia, busque conhecimento, aprenda coisas novas. Assim como o corpo, nosso cérebro também precisa ser exercitado, e isso favorece áreas como a concentração, a memória e o raciocínio. • Reserve um tempo para o lazer. Em meio à correria do trabalho e às preocupações dos dias de hoje, muitas vezes nos esquecemos de guardar um tempo para fazer as coisas que mais gostamos. Atividades de lazer são grandes aliadas no combate ao estresse. • Evite consumir álcool, cigarro e outras drogas. Além do risco de dependência, substâncias psicoativas podem desencadear e até mesmo agravar doenças mentais preexistentes. • Se preciso, procure ajuda. Passou-se o tempo em que as pessoas sofriam em silêncio e tinham receio de buscar ajuda. Caso esteja enfrentando problemas e precise de auxílio, procure um médico psiquiatra, o profissional especializado na área de saúde mental. Conteúdo cedido pela Associação Catarinense de Medicina – ACM

- CRM/SC 9348

MÉDICO PSIQUIATRA - RQE 3906

• Membro da Associação Catarinense de psiquiatria; • Associado da ACM – Associação Catarinense de Medicina.

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Ultrassom Microfocado para Rejuvenescimento Facial

O colágeno é fundamental para o corpo humano. É ele quem dá sustentação às células, mantendo-as unidas e ajudando na composição da pele, ossos, cartilagens e ligamentos. Desde que nascemos, o organismo produz normalmente o colágeno, mas com o passar dos anos a produção diminui. A partir dos 30 anos, o corpo sofre uma perda de aproximadamente 1% ao ano de colágeno e com 50 anos o organismo produz somente 35% do colágeno necessário para a sustentação dos órgãos.

Junto com essa perda de colágeno vem a temida flacidez, a pele perde elasticidade e o aspecto de jovialidade. Para estimular a produção de colágeno e rejuvenescer a pele, um dos tratamentos mais indicados é o ultrassom microfocado. O ultrassom emite ondas sonoras, com frequência acima dos 20 mil ciclos por segundo, sendo imperceptível ao ouvido humano. Essas ondas aproximam e separam as moléculas e são capazes de atingir até 4,5 mm de profundidade, contribuindo para a correção da flacidez. Nos três meses seguintes ao tratamento ocorre a maturação e remodelação do colágeno, processo que pode levar até um ano. Dentro desse período, forma-se o colágeno tipo I, o mais abundante e o ideal para sustentação da pele. Outro fator que implica no surgimento da flacidez é a tendência das DRA. JOSY SASAKI

fibras de colágeno à aglutinação e enrijecimento. O tratamento para flacidez com ultrassom microfocado também promove a reorganização dessas fibras, devolvendo a elas suas formas longilíneas, restaurando suas funções de sustentação da pele. O ultrassom microfocado é um aparelho muito utilizado para rejuvenescer e melhorar a aparência da pele do rosto e pescoço. A técnica não cirúrgica é aprovada pela Anvisa e pode ser utilizada por homens e mulheres. É um tratamento indicado para quem tem uma flacidez leve ou moderada que apresentam sinais de envelhecimento, como: sobrancelhas menos arqueadas, excesso de pele nas pálpebras e perda da definição do contorno facial. Pessoas a partir dos 30 anos são ótimas candidatas, especialmente, aquelas que possuem contraindicação para cirurgias corretivas. O procedimento, que pode ser feito em todos os tipos de pele, é realizado em aproximadamente uma hora e tem uma recuperação muito rápido, geralmente, o paciente não precisa se afastar das atividades diárias. A maioria dos pacientes necessita apenas de uma sessão, mas em alguns casos pode ser necessária uma segunda aplicação. A avaliação depende do quão flácida a pele está e da resposta biológica do paciente ao ultrassom e ao processo de construção do colágeno. Os resultados podem ser notados logo nas primeiras sessões e, continuamente, por até um ano. Indolor, rápido e eficiente, o ultrassom microfocado é uma das técnicas mais procuradas atualmente nas clinicas de Dermatologia.

- CRM/SC: 14625

DERMATOLOGISTA - RQE 12663

• Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD); • Membro da Academia Americana de Dermatologia (AAD); • Membro da Sociedade Brasileira de Restauração Capilar; • Mestranda pela Escola Paulista de Medicina – Unifesp.

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Aumenta a incidência de Doença Inflamatória Intestinal no Brasil Com cada vez mais frequência, pacientes nos procuram com queixas de dor abdominal e diarreia crônica, inclusive noturna, com ou sem sangramento, perda de peso e anorexia. Esses sintomas podem estar relacionados com a Doença Inflamatória Intestinal (DII), que engloba um grupo de enfermidades cuja causa não está completamente esclarecida. Nesse grupo destacamos a Retocolite Ulcerativa (RCU) e a doença de Crohn (DC), que também podem ter manifestações extra intestinais em 30% dos portadores, e incluem artralgia/ artrite, aftas orais, lesões de pele (eritema nodoso, pioderma gangrenoso), lesões oculares (episclerite, uveíte), lesões articulares (sacroiliíte, espondilite anquilosante) entre outras. A patogênese da Doença Inflamatória Intestinal não está completamente compreendida. Fatores genéticos e ambientais como a modificação das bactérias luminais e o aumento da permeabilidade intestinal, representam um papel importante na má regulação da imunidade intestinal. Tradicionalmente, a Retocolite e a Doença de Crohn eram mais comuns em países desenvolvidos.

Essa situação mudou e um número cada vez maior de pacientes têm sido diagnosticados em países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. O que explica essa incidência é a “hipótese da higiene”: pessoas menos expostas a infecções na infância ou condições anti-higiênicas, perdem microrganismos potencialmente “amigáveis” ou organismos que promovem o desenvolvimento das células T regulatórias, ou não desenvolvem um repertório imune suficiente porque não tiveram contato com organismos agressivos. Outras hipóteses incluem mudanças para uma dieta e estilo de vida ocidentais, incluindo medicamentos e vacinas. O diagnóstico da Doença Inflamatória Intestinal é frequentemente retardado pelo desconhecimento de suas principais manifestações clínicas. Exames complementares auxiliam no diagnóstico, dentre os quais se destacam: exames laboratoriais (hemograma completo, provas de atividade inflamatória como proteína C reativa - PCR, calprotectina fecal, velocidade de hemossedimentação - VHS); enterografia por tomografia computadorizada ou por ressonância nuclear magnética; endoscopia digestiva alta; enteroscopia; cápsula endoscópica; retossigmoidoscopia; colonoscopia e o exame anatomopatológico (biópsia), que auxilia na exclusão de outras causas de inflamação no intestino. Os principais fármacos usados no tratamento da DII são aminossalicilatos, corticoides, imunossupressores e a terapia biológica. Em alguns pacientes há necessidade de tratamento cirúrgico. DRA. JULIANA STRADIOTTO STECKERT

- CRM/SC 11782

CIRURGIA GERAL - RQE 6639 | COLOPROCTOLOGIA - RQE 8080 • Membro do European Crohn’s and Colitis Organisation (ECCO); • Membro do Grupo de Estudos da Doença Inflamatório no Brasil (GEDIIB); • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP).

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Propaganda e publicidade em Medicina: existem regras! Em que pese os vocábulos publicidade e propaganda não significarem rigorosamente a mesma coisa, para fins legais e éticos, especialmente com relação ao tema aqui proposto, devemos entendê-los como o ato de comunicação ao público, qualquer que seja o meio de divulgação, de atividade profissional de iniciativa, participação e/ou anuência do médico. O regramento legal vem insculpido no Código de Defesa do Consumidor. De início convém destacar que é direito inalienável do consumidor (paciente) a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, bem como a utilização de métodos comerciais coercitivos ou cláusulas abusivas ou até mesmo impostas no fornecimento do produto ou serviço. A publicidade é enganosa quando induz o consumidor a erro, ou seja, quando apresenta um produto ou serviço com qualidades que efetivamente não possui. Corolário deste princípio basilar é o direito à informação, igualmente previsto no Código de Defesa do Consumidor, além das implicações éticas. Deve o consumidor, por qualquer que seja a forma de divulgação do serviço médico, estar satisfatoriamente esclarecido a respeito dos detalhes da futura contratação, até mesmo para que possa exercer o direito de escolha. Como visto linhas acima, os direitos

básicos do consumidor são regulados pelo próprio Código de Defesa do Consumidor, Lei Federal 8.078/90, de 11 de setembro de 1990, cabendo ao Conselho Federal de Medicina, no uso das atribuições legais, estabelecer os critérios específicos e norteadores da propaganda e publicidade em Medicina, conceituando os anúncios, a divulgação de assuntos médicos, o sensacionalismo e a autopromoção. A matéria restou amplamente esquadrinhada através da Resolução CFM nº 1.974/2011, publicada no Diário Oficial da União de 19 de agosto de 2011. Esta norma legal entrará em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a publicação oficial. Importante registrar que a citada Resolução, além dos 16 (artigos), inovou e trouxe em seu bojo o Manual da CODAME (Comissão de Divulgação de Assuntos Médico) que, de forma minuciosa, define os critérios gerais de publicidade e propaganda de profissional individual, de empresas/estabelecimento de serviços médi-

ERIAL LOPES DE HARO - OAB/SC 21.167 DIREITO MÉDICO

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cos particulares e oferecidos pelo Sistema Único de Saúde, critérios específicos para material impresso de caráter institucional (receituários, formulários, guias, etc.) e critérios específicos para publicidade e propaganda em TV, rádio e internet. Tais medidas, legais e éticas, são de observância obrigatória não só ao médico profissional individual, como também às clínicas, hospitais, casas de saúde, entidades de prestação de assistência médica ou ainda qualquer outra instituição de saúde. Estes apontamentos têm apenas o propósito de ressaltar que toda e qualquer divulgação de assuntos médicos, em especial os relativos à propaganda e publicidade, aí incluídas as modernas redes sociais, devem seguir rigorosamente às disposições do Código de Defesa do Consumidor e, igualmente, aos termos da Resolução CFM nº 1.974/2011.





Novo tratamento para a Estenose Aórtica por Cateter – TAVI Aórta

Válvula Aórtica

NORMAL

ESTENOSE AÓRTICA

Fechado

Fechado

Aberto

Aberto

A estenose aórtica, também conhecida como “estenose da valva aórtica” ou “estenose da válvula aórtica”, é uma doença que acomete até 5% da população mundial, sendo que aproximadamente 200 mil idosos tem essa doença somente no Brasil.

DR. MARCELO HARADA RIBEIRO

A estenose aórtica é uma doença grave que consiste no estreitamento da valva aórtica cardíaca, que vai ficando obstruída conforme vai se calcificando e perdendo a flexibilidade e, dessa forma, passa a ter uma abertura muito pequena, reduzindo de forma importante o fluxo de sangue que passa do ventrículo esquerdo para a aorta. Dessa maneira, como o coração apresenta mais dificuldade para bombear o sangue para o restante do corpo, a musculatura cardíaca vai ficando maior, mais grossa e progressivamente menos eficiente, levando à insuficiência cardíaca. A insuficiência cardíaca diminui a expectativa de vida, aumentando tanto as doenças relacionadas à função cardíaca debilitada quanto a mortalidade cardíaca. Por se tratar de um problema mecânico, não há método preventivo. Os sintomas da estenose costumam se manifestar a partir da sexta década de vida. Entre eles estão dor no peito, falta de ar, vertigem, fadiga e dificuldade ao fazer exercícios. Mas, quando esses sintomas aparecem, o quadro já é grave. Após o aparecimento dos sintomas, até metade dos pacientes pode morrer em até dois anos devido à progressão da doença.

- CRM/SC 10338

CARDIOLOGISTA - RQE 9191

• Formação em Cardiologia pela Universidade Federal do Paraná; • Formação em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista pelo InCor - HC-FMUSP; • Título de Especialista em Cardiologia pela SBC - Soc. Bras. Cardiologia; • Título de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista pela SBHCI - Soc. Bras. Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista; • Pesquisador pelo Instituto do Coração ( Incor ) Faculdade de Medicina da - USP.

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O problema pode ser de origem: • degenerativa (causada pelo envelhecimento); • reumática (causado por infecção); • congênita (causa de nascença). A principal causa é a degenerativa. Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, a estenose aórtica severa tende a ser cada vez mais frequente. E, como inicialmente a doença não causa sintomas, é importante a realização de um check-up cardíaco anual a partir dos 40 anos para a sua investigação. O exame físico e a confirmação pelo ecocardiograma geralmente são suficientes para o seu diagnóstico. Pessoas muito debilitadas ou idosas com estenose aórtica grave não apresentam as condições desejadas para realizar uma cirurgia cardíaca convencional para o implante de uma nova válvula do coração. O procedimento pode ser muito arriscado, e muitas vezes é contraindicado, tamanho é o risco para o paciente.

Tratamento da Estenose Aórtica Mas, já existem novas técnicas modernas de tratamento da estenose aórtica através de cateteres, conhecidos como TAVI. Trata-se de uma técnica realizada sem o tradicional corte no peito, já que é realizada através de uma punção geralmente na virilha e, através dela pode-se ter acesso ao coração. Dessa forma, pode ser realizado o implante de uma nova valva cardíaca.

Trata-se de uma técnica minimamente invasiva, semelhante à realizada na angioplastia para implante de stent coronário. O procedimento consiste na passagem de um fio-guia através da artéria femoral ou pela ponta inferior do coração e, sobre ele, a introdução de uma válvula que é insuflada no interior da válvula doente, substituindo-a de forma eficiente. Como em todo procedimento invasivo, pode haver complicações, como derrame cerebral, sangramentos e necessidade de marcapasso, por exemplo. Entretanto, em relação ao procedimento cirúrgico convencional, o novo tratamento é mais rápido, apresenta menores riscos de complicações pós-cirúrgicas e menor tempo de internação hospitalar. Essa nova tecnologia, além de proporcionar uma melhora importante na qualidade de vida dos pacientes, comprovadamente, prolonga a vida de quem possui estenose aórtica severa. Esses pacientes passam a não mais apresentar os sintomas, como: falta de ar, dor no peito e desmaios, reduz a quantidade de reinternações hospitalares, e aumenta, de forma importante, a capacidade da pessoa se exercitar. Os próximos passos dos novos estudos serão determinar a durabilidade das válvulas TAVI e se esse procedimento pode ser benéfico em outros pacientes mais jovens e com menor risco em cirurgias cardíacas com o peito aberto.

DR. LUÍS AUGUSTO PALMA DALLAN

- CRM/SC 113146 CARDIOLOGISTA - RQE 26775

• Formação em Cardiologia pelo InCor - HC-FMUSP; • Formação em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista pelo InCor - HC-FMUSP; • Título de Especialista em Cardiologia pela SBC - Soc. Bras. Cardiologia; • Título de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista pela SBHCI - Soc. Bras. Hemodinamica e Cardiologia Intervencionista; • Pesquisador pelo Instituto do Coração ( Incor ) Faculdade de Medicina da - USP. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 18

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Projetos de Ambientes da Área de Saúde

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A Coloproctologia e o Coloproctologista A Coloproctologia é a especialidade exercida pelo médico coloproctologista. É a parte da medicina direcionada aos estudos das doenças do intestino grosso (cólon), intestino delgado, reto e ânus. Antes conhecida como Proctologia, a especialidade médica passou a ser melhor referida pelo termo Coloproctologia por incluir também o estudo e abordagem terapêutica de doenças do intestino grosso. Esta especialidade médica poderia parecer recente, mas tem na realidade, uma história de mais de cinco mil anos, incluindo inúmeras técnicas operatórias e vários instrumentos cirúrgicos. Todas as culturas antigas fazem menções à proctologia, de forma mais ou menos explícita. O coloproctologista é o cirurgião especializado em tratamentos cirúrgicos e acompanhamento de doenças do intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. Ele tem formação avançada em problemas do intestino, além de ter tido treinamento prévio em cirurgia geral. Trata doenças como: hemorroida, fissura anal, abscesso anorretal, fístula perianal, lesões pós-cirúrgicas do ânus, doenças sexualmente transmissíveis, prolapso retal, constipação, incontinência anal, tumores benignos e malignos do intestino grosso, do intestino delgado e do reto, doença diverticular dos cólons, cisto pilonidal e doenças intestinais inflamatórias, tais como retocolite ulcerativa e Doença de Crohn.

DR. MARLUS TAVARES GERBER

Além dos exames clínicos habituais, realiza também anuscopia, retossigmoidoscopia e a videocolonoscopia, em que é introduzido no intestino, por via anal, um fino tubo, altamente flexível, contendo em sua extremidade uma câmera que visualiza todo o intestino grosso e transmite imagens para um monitor de televisão, o qual pode alcançar até a junção entre o cólon e o intestino delgado. Muitos pacientes ficam em dúvida, diante de tantas especialidades médicas, qual especialista que eles devem procurar quando têm sintomas anais e intestinais. Duas áreas que geram dúvidas e confusões são a coloproctologia com a urologia. O urologista trata das doenças relacionadas aos rins, ureteres, bexiga, e das doenças que acometem o aparelho genital masculino formado pelos testículos, vesículas seminais, ducto deferente, próstata e pênis. O coloproctologista faz o exame de toque retal para examinar o reto e o canal anal e o urologista utiliza para diagnosticar doenças da próstata. Esse exame é o principal motivo de equívocos. Por isso alguns pacientes com hemorroida procuram o urologista e alguns pacientes com doenças da próstata procuram o coloproctologista. Sendo assim, para investigar, prevenir e tratar as doenças dos intestinos, reto e ânus consulte um coloproctologista.

- CRM/SC 15893

COLOPROCTOLOGIA - RQE 13723

• Graduação em Medicina - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); • Residência Médica em Coloproctologia - Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR); • Médico do Serviço de Coloproctologia do Hospital Universitário (HU/UFSC); • Membro Filiado da Sociedade Brasileira de Coloproctologia; • Membro Efetivo do Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (GEDIIB).

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Livrar-se definitivamente dos óculos para longe e perto é possível, inclusive com idade avançada. Técnica Moderna de Cirurgia de catarata aliada ao uso de materiais ultra tecnológico é capaz de eliminar a necessidade do uso de óculos.

A Presbiopia ou “vista cansada”, na linguagem popular, acontece quando a lente natural que possuímos desde o nascimento torna-se mais rígida com o passar dos anos, perdendo, assim, sua flexibilidade e capacidade de focar, o que na medicina chamamos de “acomodação”. A acomodação depende da habilidade de nossa lente natural modificar sua forma, possibilitando que objetos próximos sejam focados pelo sistema ópitco natural, o que propicia a capacidade de leitura. A maioria das pessoas desenvolvem o início da presbiopia por volta de 40 anos de idade, sendo que este processo torna-se gradativamente pior com o avanço da idade. A partir daí começa a necessidade de “esticar o braço para ler” e a busca pelos ócu-

los torna-se inevitável. Além disso, esta mesma lente natural começa a tornar-se mais opaca, o que chamamos de catarata. Estima-se que mais de um bilhão de pessoas no mundo são présbitas e este número aumenta conjuntamente com os casos de catarata conforme a população de idade mais avançada cresce em quase todos os Países. A abordagem convencional para este problema é a prescrição de óculos pelo médico oftalmologista. Nos casos de catarata a abordagem é a extração do cristalino (nome da lente natural que possuímos em nossos olhos) concomitante ao implante de lente intraocular, que é uma prótese oftalmológica substituinte da lente natural (cristalino) extraída pelo cirurgião oftalmologista. Esta abordagem convencional nao é isenta de problemas como amplitude limitada de foco para perto (leitura), diminuição do contraste, “glare” (tipo de embaçamento), halos (em torno de objetos ou lâmpadas ), distorção óptica, aberrações, campo de visão limitado e “imagens-fantasmas”.

DR. RAFAEL S. GIORDANI

Porém, atualmente , com o avanço da indústria de materiais, possuímos produtos de maior tecnologia. O tipo e a qualidade da lente intra-ocular a ser implantada em cada caso deve ser discutida com o seu médico. A maioria de meus pacientes têm solicitado o implante de lentes intra-oculares de última geração , as chamadas lentes intraoculares multifocais trifocais, que possuem foco de longe, perto e intermediário. Diferente das lentes intra-oculares convencionais, que quase invariavelmente requerem o uso de óculos após a cirurgia, as lentes “premium” multifocais de alta tecnologia tornam os pacientes mais independentes dos óculos para leitura e direção de veículos, com qualidade de visão similar àquela que possuíam quando mais jovens.

Quais são os diferentes tipos de catarata? • Relacionada à idade: neste grupo encontramos cerca de 90% dos casos. • Catarata Congênita: Alguns bebês nascem com o problema ou o desenvolvem durante a infância; normalmente acomete os dois olhos. • Catarata Secundária: Desenvolvem-se em pessoas com problemas de saúde, como Diabetes e em casos de uso de determinados medicamentos como corticosteroides, tratamentos que envolvam radiação... • Catarata Traumática: Ocorrem rapidamente após um trauma (batida no olho) ou anos após o episódio.

- CRM/SC: 14665

OFTALMOLOGIA - RQE 7513 • Graduação em Medicina na Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Rio Grande do Sul • Pós-Graduação em Medicina com Especialização em Oftalmologia (CBO) e Associação Médica Brasileira (AMB) Universidade Federal Fluminense - Rio de Janeiro • Especialização em Cirurgia de Catarata, Refrativa a Laser e Córnea pela Universidade Federal do Paraná - UFPR Hospital de Olhos do Paraná - Curitiba - PR

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Responsável Técnico Médico: Dr. Rafael S. Giordani - CRM/SC 14665 - RQE 7513


Como faço para melhorar minha cicatriz? • Cremes e pomadas específicas prescritas pelo cirurgião plástico. • Peelings, estes mais indicados para clarear cicatrizes escurecidas. • Tratamentos a laser, sem dúvida configuram uma das principais ferramentas no combate às cicatrizes inestéticas, melhorando a vermelhidão e diminuindo cicatrizes hipertróficas. Dependendo das características da cicatriz, podemos usar a tecnologia do laser Nd-Yag ou até mesmo do laser Erbium fracionado. • Remoção cirúrgica da cicatriz, feita pelo cirurgião plástico, onde serão refeitos todos os pontos internos

Toda cirurgia ou incisão na pele resulta em uma cicatriz, podendo ser praticamente imperceptível, ficar aparente ou até mesmo ficar hipertrófica ou queloideana.

Apesar da utilização de técnicas

com a finalidade de diminuir a ten-

de cirurgia plástica para se obter uma

são entre os tecidos tratados, e a

boa cicatriz, existem outros fatores

parte externa deverá receber pon-

que podem influenciar na cicatrização

tos intradérmicos (que ficam com-

do indivíduo, como por exemplo, os

pletamente escondidos dentro da

cuidados pós cirúrgicos e a tendência

incisão). Pode-se optar por fechar a

individual para desenvolver queloide,

incisão também com o uso de uma

cicatrizes hipercrômicas e hipertrófi-

cola cirúrgica.

cas.

É importante entender que as ci-

Existem diversas maneiras de me-

catrizes têm um período de evolução.

lhorar a aparência de uma cicatriz, en-

Geralmente elas precisam de 6 a 24

tre elas:

meses para evoluir totalmente, po-

• Compressão local com placas de si-

dendo mudar neste período, tornan-

licone. • Injeção local de esteroides na cicatriz. • Radioterapia superficial.

do-se mais ou menos perceptíveis. Converse com seu cirurgião plástico para tirar suas dúvidas antes de procurar qualquer tipo de tratamento.

DRA. CAMILLA MOREIRA PILLAR CIRURGIÃ PLÁSTICA | CRM/SC: 23111 - RQE: 13917

• Especialista em Cirurgia Plástica pela SBCP; • Especialista em Cirurgia Geral pelo MEC; • Título de especialista em Cirurgia Plástica pela AMB; • Graduada em Medicina pela UGF-RJ em 2003; • Residência médica em Cirurgia Geral pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro; • Residência médica em Cirurgia Plástica pela Clínica Fluminense – Serviço do Dr. Ronaldo Pontes.

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Responsável Técnico Médico: Dra. Camilla Moreira Pillar – CRM/SC 23111 - RQE 13917


Câncer de Mama: o Valor à Vida

Criado em 2005 pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), o Dia Mundial do Câncer é celebrado no dia 4 de fevereiro. Dentre todas as doenças a que estamos sujeitos, o câncer é uma das que mais nos preocupa. Quando falamos em estatísticas, probabilidades e riscos, é inevitável que nós, mulheres, não nos deparemos com o medo de um Câncer de Mama, uma doença não exclusiva do sexo feminino.

No Brasil, câncer de mama é o câncer mais prevalente na população feminina. Quando estratificado por região, esta incidência permanece ainda em 1º lugar em todas as regiões, com exceção da Região Norte. É conhecido que, hábitos saudáveis de vida previnem e diminuem o risco de mortalidade em pacientes já diagnosticadas. Porém, o que mais podemos fazer? Conforme estudos publicados, indica-se como exame preventivo a realização de mamografia bilateral, a partir dos 50 anos em todas as mulheres, e abaixo desta idade, conforme avaliação para fatores de risco, que vão desde mutação genética conhecida com risco aumentado de câncer de mama (por ex: mutação no gene BRCA), pacientes submetidas à radioterapia em região torácica previamente, mulheres com história prévia de câncer de mama, ou achados em exames prévios que tenham maior relação com câncer de mama, por exemplo: hiperplasia lobular atípica ou carcinoma lobular in situ. Todos esses fatores precisam ser avaliados junto ao seu médico no momento da decisão de exames de prevenção. E quando a doença é uma realidade? Buscar a ajuda de profissionais capacitados, apoio de familiares e/ou amigos, e tratamento personalizado é o mais importante a fazer. Hoje em dia, é sabido que o câncer de mama, assim como demais cânceres, tem características peculiares que se diferenciam na forma de se manifestar em cada indivíduo. Alguns dos exames que nos ajudam a entender a doença são: 1. Imuno-histoquímica: análise tumoral capaz de detectar moléculas-al-

vo para tratamento direcionado, por exemplo: receptores de estrogênio, progesterona e oncoproteína c-erbB-2/HER2, os quais direcionam para tratamentos como hormonioterapia ou terapia-alvo, respectivamente; 2. PET CT (Tomografia Computadorizada por emissão de Pósitrons) o qual ajuda a definir locais possíveis da doença além da mama; 3. Oncotype Dx: análise tumoral que avalia a biologia molecular do tumor e suas possibilidades terapêuticas, de uma forma geral, consegue definir se há necessidade ou não de quimioterapia. Quando a doença é localizada é sempre importante a avaliação cirúrgica, que por vezes pode ser tratamento único ou acompanhada de demais terapêuticas como radioterapia, quimioterapia, terapia-alvo e/ou medicação via oral. Em casos de doença mais avançada, o objetivo do tratamento se dá no controle da doença com taxas de resposta e índices de sobrevida nunca vistos antes, graças a tratamentos muito mais personalizados e modernos. O câncer de mama, apesar de todas as suas facetas, é uma doença alvo de inúmeras pesquisas clínicas tanto em âmbito nacional quanto internacional. Terapias cada vez mais específicas, (por exemplo, imunoterapia), em breve serão uma realidade brasileira neste cenário. Assim, a conscientização acerca deste tema é crucial. Priorizar a vida vai além de prevenção e tratamento: é valorizar o estar vivo, buscar o que nos torna/faz melhor, independente dos sustos que a vida pode nos dar.

DRA. TAMISE DA SILVA BAPTISTA - CRM/SC 17416 CANCEROLOGIA CLÍNICA – RQE 14723

• Graduação em Medicina pela UNESC; • Residência Médica em Clínica Médica pelo HU – UFSC; • Residência Médica em Cancerologia Clínica pelo CEPON; • Membro do Corpo Clínico do CEPON; • Médica Cancerologista Clínica na Viver Clínica Médica.

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Pacientes idosos requerem tempo, paciência .... e muito amor!

Até a década de 1980 o termo fragilidade num paciente dependente, geralmente idoso, era pouco utilizado. Porém, com o crescimento exponencial da sobrevida da população brasileira e mundial, começou a se identificar um tipo específico de dependência que abrange vários aspectos na vida do paciente e apresenta diversos tipos de dificuldade no cuidado por parte de familiares e/ou cuidadores.

No auxílio ao tratamento, precisamos identificar, geralmente baseado em uma escala de funcionalidade, quais são as dependências específicas de cada paciente e definir junto com familiares quais serão as metas e objetivos, visando assistência moderada ( a menor ajuda possível), garantindo ao paciente um certo grau de independência, sempre respeitando as limitações do mesmo mas sem fazê-lo sentir-se impotente. Lembramos que é muito comum no idoso e no paciente dependente um quadro depressivo que precisa ser identificado e tratado adequadamente. Existem diversos tratamentos e mudanças em hábitos de vida que podem melhorar a funcionalidade do paciente. Dentre eles muitos são não farmacológicos, como os exemplos abaixo: 1. assistência moderada ( a menor ajuda possível nas Atividades Básicas de Vida Diária ) com prática, motivação positiva com elogios visando aumento na sua independência e humor; 2. falar no nível de compreensão do paciente, com pausas evitando frases longas e paradas complexas 3. avaliar déficit auditivo e tratar adequadamente, geralmente com uso de aparelhos; 4. evitar discussões e tom de voz muito alto; 5. evitar perambulações na rua , quando paciente já apresentar certo grau de demencia ou confusão mental ( passar em avaliação médica para

Dr. Fernando Merlos

diagnóstico específico); 6. avaliar momento oportuno para parar de dirigir; 7. promover saúde cerebral e física por meio de exercícios, dieta balanceada( mudança de hábito alimentar) e redução do estresse; 8. seguir orientação do tipo de dietas quando história de disfagia ( dificuldade de deglutição ). Quando o grau de dependência for avançado uma avaliação específica se faz necessária assim como um cuidado multidisciplinar com médico, enfermagem , fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, entre outros . Os objetivos básicos são manter o paciente com o maior grau de independência possível pelo maior tempo possível, lembrando q a evolução do grau de dependência é inevitável, o que podemos fazer é tentar evitar uma progressão rápida e tentar garantir a maior independência possível pelo maior tempo possível. Para isto o acompanhamento frequente e adequado mantendo uma boa qualidade de vida através da melhoria do humor, da compreensão e cognição e do comportamento, assim como, uma conversa franca e treinamento para paciente , familiares e cuidadores pode prevenir complicações futuras Em resumo comece o cuidado precocemente, preste atenção nos seus amigos e familiares, não espere sinais avançados de demência e de dependência para iniciar o cuidado . Portanto cuido cedo e viva melhor !!!

- CRM/SC 21056

CLÍNICA MÉDICA | TERAPIA INTENSIVA - RQE 14440

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Não consigo engravidar. Quando devo procurar um especialista em fertilidade?

A cada ano aproximadamente 100 milhões de casais tentam ter filhos naturalmente no mundo todo, segundo dados da Organização Mundial de saúde.

A possibilidade de ter filhos faz parte dos sonhos de inúmeros casais. Entretanto, 10% a 15% deles terão dificuldades para realizar esse desejo. De acordo com a ginecologista Mila Cerqueira, o tempo que o casal deve esperar para realizar uma consulta direcionada, depende, principalmente, da idade da mulher. “Mulheres até 35 anos devem aguardar um ano

mantendo relações sexuais regulares para buscar ajuda; quando têm entre 35 e 40 anos, devem aguardar no máximo seis meses; e acima de 40 anos, a ajuda deve ser procurada imediatamente”, aponta. Caso já tenha sido identificada, no homem ou na mulher, alguma patologia que dificulte a gravidez, a procura deve ser o quanto antes. Mulheres com histórico familiar de menopausa precoce devem ser alertadas para investigação da reserva ovariana através de exames hormonais, mesmo jovens. Os casais que apresentam dificuldades estão divididos entre os que possuem problemas de fertilidade feminina (40%), masculina (40%) ou de ambos (20%). Por tudo isso, devemos sempre investigar o casal. Em relação à mulher, é preciso investigar a ovu-

lação, a anatomia uterina e a permeabilidade das trompas. Quanto ao parceiro, deve-se realizar um exame chamado espermograma. Deve-se lembrar de que existem estratégias para preservar a fertilidade em mulheres que desejam postergar o momento da maternidade. Elas devem ser orientadas a procurar um especialista em Reprodução Humana para congelamento de óvulos e utilização futura. O congelamento de óvulos ou de espermatozoides também é de extrema importância em pacientes oncológicos que serão submetidos a tratamento de rádio ou quimioterapia. Felizmente, os avanços da medicina reprodutiva oferecem possibilidades de tratamentos, podendo, assim, proporcionar ao casal a alegria da paternidade e da maternidade.

DRA. MILA HARADA RIBEIRO CERQUEIRA - CRM/SC 15255 GINECOLOGIA - RQE 7600

• Membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida – SBRA; • Membro da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva – ASRM.

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Psiquiatria Forense O psiquismo sobre o comportamento no Fórum Além das avaliações retrospectivas e atuais referidas acima, também faz parte da função do perito Psiquiatra Forense auxiliar o juiz através da avaliação de riscos de comportamento violento em eventos futuros. A previsibilidade de comportamento do ser humano é complexa e exige análise profunda do indivíduo e do meio em que se encontra. Para tal, o perito se utiliza de instrumentos padronizados com acurácia preditiva estabelecidas e validadas que reduzem o peso da valoração individual do perito.

A Psiquiatria Forense é uma área de atuação da Psiquiatria na interface com os diversos segmentos do Direito nas situações em que haja dúvidas sobre a capacidade de uma pessoa.

O profissional especializado em Psiquiatria Forense esclarece acerca das capacidades de conhecer e avaliar a natureza e as consequências de um comportamento incidentes na responsabilidade penal, de gerir bens e tomar decisões referentes a si próprio, de bem exercer a função parental em casos de separação do casal, da incapacidade resultante de acidente ou condições do trabalho e de acidente de trânsito, assim como da responsabilidade sobre este. As capacidades alteradas podem ter caráter transitório ou permanente e a determinação do nexo causal entre estas e a con-

Cada vez mais o papel do profissional Psiquiatra Forense se torna fundamental nas decisões judiciais posto que, na área psicológica, não há fronteiras definidas entre o que seja saúde e patologia e o consequente comportamento humano.

dição central do processo judicial é a principal tarefa do Psiquiatra Forense como auxiliar do juiz. DR. PAULO BLANK - CRM/SC 24432 PSIQUIATRA FORENSE – RQE 15143

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Melanoma é a forma grave de Câncer de Pele Melanoma é uma neoplasia maligna que se origina a partir dos melanócitos, células responsáveis pela pigmentação da pele. Apesar de representar apenas 4% dos tumores de pele, o melanoma apresenta inexorável importância, pois pode mostrar-se muito agressivo, com alta capacidade de gerar metástases.

As chances de sobreviver ao melanoma variam à medida que a espessura do tumor e o estágio da doença aumentam. Assim, quanto mais precoce o diagnóstico, maior a oportunidade de cura. O melanoma detectado quando confinado à epiderme, pode ser curado com ressecção cirúrgica do tumor e do tecido saudável ao redor, com intuito de não deixar possíveis células malignas. Já o melanoma diagnosticado em fases mais avançadas, (quando possui metástases) limita as possibilidades de cura, mas com atual avanço das opções terapêuticas, por exemplo, imunoterapia (forma de tratamento que ativa o sistema imune do paciente a combater o tumor) e terapia-alvo (tratamento direcionado a alguma mutação gênica do tumor), têm estendido consideravelmente o tempo e a qualidade de vida desses pacientes. A principal dica para detectar precocemente o melanoma é prestar atenção nas pintas antigas e também nas que surgem: pintas com formatos incomuns ou irregulares, que coçam,

sangram ou aumentam de tamanho ou mudam de cor, quando detectadas, devem ser avaliadas rapidamente por um médico dermatologista. Mas, tão importante quanto o diagnóstico precoce é, diariamente, lembrarmos do que podemos fazer para diminuir as chances de termos melanoma: • Usar e reaplicar sempre o protetor solar compatível com o tom de pele, mesmo aqueles à prova d’água; • Lembrar que o mormaço queima, pois as nuvens filtram muito mais o calor do que a radiação ultravioleta. Por isso, é importante usar protetor mesmo em dias nublados; • Evitar exposição prolongada, principalmente entre 10h e 16h; • Procurar lugares à sombra, pois mesmo debaixo do guarda sol o reflexo da radiação chega a 35%; • Usar óculos escuros, chapéus, camisa de manga longa e calça comprida; • Observar o corpo atentamente. Caso perceba alguma modificação num sinal mais antigo ou mais recente, consulte um dermatologista.

DRA. ALINE DA ROCHA LINO - CRM/SC 15879 ONCOLOGISTA CLÍNICO - RQE 12.289

• Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina; • Residência Médica em Oncologia Clínica pelo Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo/SP; • Fellowship no MD Anderson Cancer Center - Houston - Texas - EUA.

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Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Conheça um pouco mais sobre esta especialidade da Odontologia em entrevista com o cirurgião, Dr. Rodrigo Granato. 1. Dr. quais exatamente são as cirurgias realizadas por esta especialidade de nome tão complexo? São todas as cirurgias relativas à odontologia. Para facilitar o entendimento, nós podemos dividir os procedimentos em grupos, sendo as maiores, realizadas em ambiente hospitalar sob anestesia geral e as menores, em consultório odontológico sob anestesia local: • Cirurgias de trauma de face - hospitalares, nos casos de fraturas dos ossos envolvidos na mastigação, maçã do rosto e nariz; • Cirurgias Ortognáticas e Articulares hospitalares, nos casos de assimetrias faciais (queixo muito para frente, sorriso gengival, etc), correções da oclusão (mordidas cruzadas ou abertas) e transtornos da articulação temporomandibular (ATM); • Cirurgias de Cistos e Tumores Benignos - geralmente hospitalares, entretanto casos menores e biópsias em geral, podem ser realizados em consultório; • Implantes dentários, e pequenos enxertos ósseos para implantes - em consultório; • Implantes Zigomáticos e grandes reconstruções ósseas para implantes hospitalares; • Extrações dentárias incluindo os dentes do Siso e demais dentes inclusos - em consultório. 2. Dr. como é o caminho para o Cirurgião-Dentista se tornar um Cirurgião Bucomaxilofacial?

A Cirurgia Bucomaxilofacial é uma especialidade exclusiva da Odontologia. Após a graduação, o profissional interessado deve ingressar em um curso de pós-graduação que lhe conferirá o título de especialista. Os cursos de cirurgia devidamente aprovados pelos órgãos regulatórios (Conselho Federal de Odontologia ou Ministério da Educação) apresentam altas cargas horárias e geralmente, funcionam em regime de residência hospitalar, com duração de 2 a 3 anos. Neste período, o aluno poderá vivenciar diariamente todos os tipos de atendimentos relativos à especialidade, quer seja em emergências hospitalares, cirurgias no hospital ou procedimentos ambulatoriais (realizados em consultório odontológico). Este foi o caminho que trilhei ao realizar o curso da Universidade Federal de Santa Catarina, junto ao Hospital Universitário, entre 2002 e 2005. Posteriormente, complementei a formação com os cursos de Mestrado e Doutorado em Implantodontia (Implantes Dentários) pela mesma instituição. 3. Que interessante, eu não sabia que o dentista também atuava em hospitais. O sr. pode falar um pouco mais sobre esta atuação do Cirurgião Bucomaxilofacial? Sim, atua e é muito importante sua participação nos hospitais, principalmente naqueles serviços de referência no atendimento de acidentes graves como os automobilísticos. A Cirurgia Bucomaxilofacial atua em conjunto com as demais equipes médicas no tratamento dos pacientes politraumatizados. O CirurgiãoDentista, devidamente cadastrado no hospital também tem total autonomia para solicitar exames, internar, prescrever medicação e realizar as cirurgias da sua área tanto em nível público (SUS) quanto privado e através de Planos de Saúde. Inclusive, negar um desses serviços sob o argumento de ter sido solicitado por um Cirurgião-Dentista e não por um Médico é falta grave, passível de penalização pelos órgãos reguladores, como a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

DR. RODRIGO GRANATO

4. Já que o Sr. tocou no assunto público e privado, acreditamos que essas cirurgias sejam relativamente caras, existe a possibilidade de serem feitas por algum tipo de convênio? Eu não diria que são caras, mas realmente alguns procedimentos têm um valor agregado maior porque necessitam de mais materiais para a realização da cirurgia. E como sabemos, esses materiais específicos para Odontologia e Medicina, muitas vezes ainda são importados, colaborando para esse custo um pouco maior. O Cirurgião Bucomaxilofacial também está presente no serviço público, nos hospitais cadastrados ao SUS, hospitais Universitários e nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs). No setor privado, para atendimento no consultório odontológico (extrações dentárias, implantes, cirurgias menores, etc), este pode ser particular ou por convênio odontológico, caso o cirurgião seja cadastrado à algum plano odontológico. Para os procedimentos hospitalares existe uma particularidade da Cirurgia Bucomaxilofacial com relação aos Planos de saúde tradicionais: como o Cirurgião Bucomaxilofacial é um Cirurgião-Dentista e não um Médico, ele provavelmente não será cadastrado no Plano de Saúde. Entretanto, alguns procedimentos relativos à Cirurgia Bucomaxilofacial, por exemplo as Cirurgias Ortognáticas, as da Articulação e os Enxertos Ósseos, possuem código e estão previstas no rol de procedimentos cobertos pelas operadoras de planos de saúde. Isto quer dizer que em cirurgias com cobertura prevista no plano (devidamente solicitadas e justificadas), independentemente da forma de pagamento dos honorários profissionais do cirurgião, as despesas hospitalares (internação e materiais específicos) podem ser cobertas pelo plano de saúde. Como sempre recomendamos, se estiver precisando de um desses tratamentos, procure um cirurgião de sua confiança e tire todas as suas dúvidas!

- CRO/SC: 6903

CIRURGIÃO DENTISTA

• Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial; • Especialista, Mestre e Doutor em Implantodontia; • Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial - CBCTBMF.

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Responsável Técnico: José Della Pasqua Neto - CRO/SC 5503 - SC-CL-1759


Doença de Parkinson Abordagem Fonoaudiológica A Doença de Parkinson (DP) é uma doença crônicodegenerativa do sistema nervoso central que afeta 1:1.000 pessoas acima de 65 anos e 1:100 acima de 75 anos.

Clinicamente, além da tétrade

terminar o melhor tratamento de re-

clássica da DP - tremor, rigidez, acine-

abilitação junto ao fonoaudiólogo ha-

sia e alteração dos reflexos posturais,

bilitado para atuar com esta alteração,

outras manifestações podem ser ob-

ficando ao seu encargo, o gerencia-

servadas com a progressão da doença

mento da consistência dos alimentos

como alterações autonômicas (invo-

e fortalecimento das estruturas debi-

luntárias) como: disfagia (dificuldade

litadas, tendo com principal objetivo

no processo de deglutição), salivação

a melhora da qualidade de vida dos

excessiva, distúrbio de esvaziamento

pacientes.

gástrico, retenção urinária, disfunção

Sendo assim, a abordagem fono-

sexual, alteração do sono e distúrbios

audiólogica na Doença de Parkinson

sensoriais.

diminui consideravelmente o impacto

É uma alteração no processo da deglutição – ato de engolir alimentos

geral das complicações clínicas encontradas nessa população.

ou saliva. Na disfagia ocorre um desvio do bolo alimentar e/ou saliva da via digestiva para a via respiratória. Podendo causar desnutrição e desidratação até consequências mais graves como pneumonias aspirativas ou obstrução completa da passagem do ar resultando numa asfixia, podendo muitas vezes, levar à morte. O propósito fundamental para a abordagem precoce, consiste em de-

DRA. MARINA MEDEIROS TEIXEIRA

- CRFa 3 10431

FONOAUDIÓLOGA CLÍNICA

• Formada na Universidade Federal de Santa Catarina; • Pós-Graduanda em Motricidade Orofacial / CEFAC. Áreas de Atuação: - Disfagia; - Motricidade Orofacial; - Atendimentos Domiciliares/Residenciais Geriátricos. Atendimento Domiciliares 48 98422 3528 Clínica Faccial Centro - Florianópolis 48 3222 0110 Bella Vita Residencial Geriátrico Jardim Atlântico – São José 48 3204 8588

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Residencial Geriátrico Atlantico Sul Cansavieiras – Florianópolis 48 3266 8521 Nosso Lar Residencial Geriátrico Barreiros – São José 48 3346 0709



Como conquistar um sono reparador? Um adulto precisa, em média, de

moléculas de água do corpo auxiliam

viando tensões e auxiliando um sono

8 horas de sono por noite, isso repre-

na eliminação das toxinas do organis-

profundo e reparador.

senta 56 horas semanais ou 240 ho-

mo (clusters).

Equilíbrio da Temperatura Corporal

ras por mês literalmente deitado. Se

Sua aplicação é ampla e a forma

A espuma perfilada Rabatan foi pro-

compararmos esse tempo com uma

de impregnação no colchão é única

jetada para proporcionar maior respi-

jornada de trabalho e analisarmos as

no Brasil, onde o infravermelho longo

rabilidade e equilíbrio da temperatura

condições de postura: você consegui-

é diretamente aplicado na ponta dos

do colchão, além de conter tratamen-

ria trabalhar esse mesmo período em

mamilos do Rabatan. Esta forma de

tos antiácaros, fungos e bactérias, evi-

pé com um sapato ruim ou sentado

utilização amplifica o campo energéti-

tando e prevenindo contra diversos

em uma cadeira desconfortável? Pro-

co permitindo que o usuário desfrute

problemas respiratórios e alergênicos.

vavelmente não.

dos benefícios, independente da posi-

Sistema Vibrato

ção ou do local onde deitar.

Possibilita uma Massagem Vibratória

após 8 horas de sono em um colchão

Magnetismo

que estimula os meridianos, assim

inadequado. Ele tem papel fundamen-

Pastilhas magnéticas são distribuídas

como uma eletro-aculpultura “passi-

tal na postura e nos benefícios pro-

de forma ordenada nas cavidades do

va” através de controle exclusivo, com

porcionados por um sono reparador.

Rabatan formando um grande campo

20 tipos de massagens em 15 combi-

Os Colchões Magnetizados Kenko

magnético, auxiliando no equilíbrio

nações, 10 Níveis de Velocidade, se-

Patto são desenvolvidos para aten-

natural do organismo, além de fomen-

leção do lado nos colchões de casal e

der todos os biotipos, através de um

tar melhora na circulação sanguínea

despertador (disponível somente nos

renomado sistema japonês cientifi-

e prevenir contra varizes, câimbras e

modelos vibrato).

camente projetado para acomodar o

dores musculares.

Superfície Ondulada (Wave)

corpo sem comprimir os ossos, as arti-

Densidade Progressiva

Tecnologia de última geração, Sistema

culações e os vasos sanguíneos, além

A construção do interior do colchão

Único, Exclusivo e Patenteado.

de manter a sua coluna alinhada.

é composta por camadas sucessi-

Essa estrutura singular proporcio-

TECNOLOGIAS E BENEFÍCIOS

vas variadas, entre materiais firmes

na ao usuário um verdadeiro alonga-

Infravermelho Longo (Photon ION)

e macios, criando a característica de

mento da coluna, pois a sua superfície

Os íons negativos, chamados de “vita-

Densidade Progressiva. Esse método

wave facilita e induz a descompressão

minas do ar”, são moléculas inodoras e

de montagem exclui a necessidade de

das vértebras da coluna, liberando e

invisíveis e geram o alívio de alergias

virar o colchão ou racioná-lo, pois o

preservando as terminações nervosas.

respiratórias, tensões e insônia, redu-

peso aplicado pelo usuário é absorvi-

É muito confortável e proporciona um

ção dos radicais livres no cérebro e no

do e distribuído. Projetado para aco-

relaxamento único. Muito indicado

sangue. Exerce efeito no desempenho

modar todos os biotipos, distribuindo

para pessoas que sofrem com cons-

cognitivo, melhorando o intelecto e o

proporcionalmente o peso, indepen-

tantes dores no corpo e na coluna.

aprendizado.

dente do peso do usuário. Possui ga-

Invista no seu sono com segurança

Infravermelho Longo (Photon Plati-

rantia da estrutura fixada entre 10 e

e recupere a sua saúde e da sua fa-

na)

15 anos (verificar modelo).

mília.

A nanotecnologia da Platina Photon

Massagem “Do-In”

emite os conhecidos efeitos benefí-

Leve toque proporcionado pela su-

Patto do Brasil atua no mercado na-

cios dos raios solares da manhã (in-

perfície alto-relevo do Rabatan (úl-

cional desde 1983. Exclusivamente

fravermelho longo), viabilizando a sín-

tima camada do colchão) promove

com fabricação de colchões e produ-

tese da vitamina D. Atuando sobre as

uma massagem digital relaxante, ali-

tos terapêuticos.

Como esperar resultados positivos

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Pioneiros no segmento, a Kenko



A Home Angels é a primeira franquia de cuidadores de pessoas do Brasil, e a maior da América Latina tendo mais de 160 unidades espalhadas em todo o território nacional. É uma empresa de cuidadores de pessoas que desenvolveu um sistema de alta qualidade, baseado nas melhores práticas recomendadas pelo Ministério da Saúde e pela OMS Organização Mundial da Saúde - relativos aos cuidados de idosos, adultos e crianças.

Home Angels: a primeira franquia de cuidadores de pessoas do Brasil Temos como missão oferecer cuidados humanizados com respeito às necessidades físicas, emocionais e culturais de nossos clientes. Preservar a rotina familiar e estimular a independência de nossos assistidos é nosso objetivo. Nossas unidades Home Angels Unidade Florianópolis Continente e Home Angels - Unidade Florianópolis Norte da Ilha, contam com profissionais treinados para prestar o melhor atendimento para pessoas que, por circunstâncias transitórias ou definitivas, precisam de cuidados específicos e humanizados. Em nossas práticas, os cuidadores apresentam o relato diário da evolução das pessoas assistidas, mantendo os familiares informados. Um supervisor técnico acompanha o cliente constantemente para avaliar a qualidade do atendimento, aprimorando e orientando as atividades dos cuidadores. Juntos, formamos uma equipe integrada para tornar a vida mais fácil para quem precisa de cuidado, carinho e atenção. Nossa equipe é composta por cuidadores, técnicos de enfermagem e enfermeiras, todos treinados e selecionados pela Home Angels conforme seu grau de competência e experiência, porém não realizamos nenhum tipo de procedimento invasivo, e sim o serviço de acompanhamento e cuidados. Toda a equipe é desenvolvida para atender aos rigorosos padrões de

qualidade no atendimento, recebendo treinamento contínuo tanto na parte técnica como comportamental. Através da avaliação diagnóstica inicial junto a família, realizada de forma gratuita, podemos identificar o perfil e as competências necessárias para a melhor alocação do cuidador para o desenvolvimento do trabalho, buscando atender as expectativas de nossos clientes. É importante ressaltar que apesar da maioria dos nossos clientes serem idosos com Alzheimer e Parkinson, nós não cuidamos única e exclusivamente de pessoas idosos. Nosso trabalho vai muito além, cuidamos também de: gestantes de auto risco, mães de múltiplos e bebês recém-nascidos, com equipe especializada em cuidados com crianças pré-maturas. Cuidamos de crianças e adultos com ou sem síndromes, acompanhamos e cuidamos pessoas em condições hospitalares e em recuperação pós-operatório. Realizamos os cuidados de adultos e crianças com doenças raras, bem como escleroses múltiplas e ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), pacientes com AVC, DPOC, Distrofia muscular, entre outros. Atendemos uma gama diversa de pessoas que necessitam de cuidados.

RAQUEL BOHNEN BUSANELLO - CRP 12/09077 PSICÓLOGA E DIRETORA HOME ANGELS UNIDADE FLORIANÓPOLIS CONTENINETE E NORTE DA ILHA.

• Formada em Psicologia pela UPF-RS; • Pós Graduada em Gestão Estratégica Empresarial -UPF-RS; • Mestre em Ciências Sociais- PUC-RS.

Unidades Florianópolis Continente e Norte da Ilha Fone: (48) 99113-5483 Florianopolis-continente@homeangels.com.br www.homeangels.com.br/florianopolis-continente 128

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Melhore a qualidade de vida de quem você ama Conte com o profissionalismo, carinho e atenção de nossos Cuidadores para auxiliar quem você ama.

Unidades Florianópolis Continente e Norte da Ilha

99113‐5483

Fone: (48) florianopolis‐continente@homeangels.com.br www.homeangels.com.br/florianopolis‐continente


Transtornos Alimentares (TA) Transtornos Alimentares (TA) são doenças caracterizadas pela preocupação excessiva em relação à forma e ao peso corporal, que levam os pacientes a adotarem comportamentos inadequados dirigidos à perda de peso. Além da preocupação excessiva com o peso e a forma corporal, os pacientes também apresentam uma constante insatisfação com a forma física, problemas na regulação da autoestima e auto avaliação excessivamente baseada no corpo. São transtornos que atingem 0,5 a 1% da população, afetando mais comumente pessoas do sexo feminino. Iniciam habitualmente na adolescência e ocorrem em todas as etnias e classes sociais, acarretando prejuízo substancial. Existem vários fatores que podem predispor, induzir ou levar os indivíduos a desenvolverem transtornos alimentares, dentre os quais destaca-se o ideal de beleza feminina centrado na magreza como um importante fator sociocultural. Atualmente, os TA dividem-se em: Anorexia Nervosa (AN), Bulimia Nervosa (BN), Transtorno da Compulsão Alimentar (TCAP ou BED), Ruminação, pica e ingesta alimentar restritiva/evitativa e outros Transtornos Alimentares Especificados. A anorexia nervosa caracteriza-se por perda de peso significativa e intencional através de dieta extrema-

mente rígida, uma busca desenfreada pela magreza associada a distorção da imagem corporal e alterações do ciclo menstrual. A bulimia nervosa é caracterizada por ingestão de grande quantidade de alimentos com a sensação de perda de controle sobre a ingesta alimentar, os chamados episódios bulímicos (também denominados de compulsão alimentar ou binge eating). Na bulimia, a preocupação excessiva com o peso e a imagem corporal leva o paciente a métodos compensatórios inadequados para o controle de peso, tais como vômitos auto induzidos, uso de medicamentos (diuréticos, inibidores de apetite, laxantes), dieta e exercícios físicos em excesso. O transtorno da compulsão alimentar (TCAP) é uma patologia caracterizada por episódios recorrentes de compulsão alimentar (binge eating), sem qualquer comportamento de compensação para evitar um possível ganho de peso. Embora a pessoa se sinta muito incomodada pela ingestão compulsiva, não procura compensar com vômitos, uso de laxantes ou com métodos restritivos como longos jejuns, por VANESSA CASSINA ZANATO

exemplo. Como a compulsão alimentar é acompanhada por sentimentos de vergonha, o paciente tende a comer escondido. Em público, costuma apresentar um comportamento alimentar controlado. Pessoas com este quadro podem ter peso normal; contudo, com o tempo, costumam evoluir para obesidade, que pode se tornar bastante grave. Quanto ao tratamento, cabe destacar que são doenças complexas e potencialmente ameaçadoras à vida. Está indicado o acompanhamento em equipe multidisciplinar, habitualmente composta por médico clínico, nutricionista e profissionais de saúde mental (psicólogos e psiquiatras). A terapia cognitivo-comportamental tem se mostrado eficaz no tratamento da BN e do TCAP, ao passo que a AN parece ter melhores respostas com terapias de longo prazo, como as de orientação analítica ou psicanálise. Adolescentes portadores de TA irão se beneficiar de terapia familiar. O uso de medicações psicotrópicas pode ser indicado e trazer benefícios, de acordo com o quadro de cada paciente.

- CRM/SC 15462

MÉDICA PSIQUIATRA - RQE 8800

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Transtorno do Espectro Autista O Transtorno do Espectro Autista - TEA é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou após o nascimento. Esses distúrbios se caracterizam por déficits persistentes na comunicação e na interação social em múltiplos contextos, marcado ainda por comportamentos repetitivos e interesses restritos. Embora essas características são comuns em todos os portadores do TEA, a intensidade e o conjunto de sintomas podem se manifestar de maneiras diferentes ao longo do desenvolvimento, tornando muitas vezes difícil o diagnóstico. Como exemplo, podem ser verificados desvios do contato visual e de expressão emocional já na amamentação, com pouca ou nenhuma resposta a pedidos e reação a sons; ter um comportamento e desenvolvimento de linguagem aparentemente normal no primeiro ano de vida, e em seguida uma regressão da fala e da interação social; ou alguém ser considerado muito inteligente, mas com um interesse obsessivo por alguns temas e objetos, presença de tiques motores e vocais, formas de se expressar de maneira muito lógica e formal. Diagnóstico O diagnóstico do TEA é clínico, feito a partir da observação direta do comportamento da criança e de entrevistas com os responsáveis. Os sintomas costumam estar presentes antes dos 3 anos de idade, sendo possível fazer

um diagnóstico mais preciso já por volta dos 18 meses de idade. Causas As causas do TEA ainda são desconhecidas, mas de acordo com a Associação Médica Americana, as chances de uma criança desenvolver autismo por herança genética são de 50%, sendo que a outra metade dos casos pode corresponder a fatores ambientais que promovam alterações no desenvolvimento do feto, como: estresse, quadro infecciosos, exposição a substâncias químicas e tóxicas, complicações durante a gravidez, desequilíbrios metabólicos, medicações que podem ser ministradas antes e após o nascimento. A associação entre a idade dos pais e o risco de autismo também já é conhecida pela ciência. Em 2015 o periódico Científico Molecular Psychiatry publicou um estudo extenso demonstrando que quanto mais velhos os pais (tanto o homem quanto a mulher), maior o risco dos filhos serem autistas ou terem algum transtorno associado a esse distúrbio. TRATAMENTO O tratamento do TEA ainda é um desafio na prática, já que o recomendado é uma equipe multidisciplinar que avalie e desenvolva um programa de intervenção orientado as singularidades de cada portador do transtorno. Os profissionais envolvidos em geral são pediatras, psiquiatras, neurologistas, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e psicopedagogos. O objetivo é planejar após o diagnóstico, ou durante esse processo, intervenções psicoeducacionais, orientação familiar, desenvolvimento da linguagem e/ ou comunicação, promover treino de

habilidades sociais e assertividade nas interações diárias, controle de humor. Vale lembrar que até o momento não existe uma medicação específica para o tratamento do TEA, mas sim para sintomas alvo. Avaliação Neuropsicológica A avaliação neuropsicológica também vem sendo cada vez mais utilizada na constatação ou não da suspeita de TEA, já que pode estabelecer um perfil das habilidades cognitivas e emocionais do indivíduo, quantificar traços e ajudar a aferir a intensidade dos sintomas, entender competências sociais e comportamentais. O intuito é planejar uma estratégia de intervenção, fazer sugestões a unidade de ensino e aos profissionais envolvidos, buscando uma melhora na qualidade de vida aos portadores de TEA e de seus familiares.

GUSTAVO ALFREDO LOPES DE LIMA PSICÓLOGO - CRP: 12/06964

• Psicólogo pela Universidade do Sul do Estado de Santa Catarina- Unisul • Especialidade em Neuropsicologia Clínica – Instituto Catarinense de Terapia Cognitiva - ICTC • Especialidade em Terapias Cognitivas - Instituto Catarinense de Terapia Cognitiva - ICTC • Formação em Terapia Cognitiva Comportamental para Crianças e Adolescentes - WP

Fones: (48) 99966-8969 e (48) 98478-0882 Tubarão – SC - Av. Marcolino Martins Cabral, 2099 - Sala 1003, Centro - Pró Vida Medical Center Florianópolis – SC - Rua Emilio Blum, 131 - Sala 303 Torre B - Hantei Office Building 132

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Hormônios e Hipoglicemia

DIABETES É uma doença onde a glicose (açúcar) do sangue está elevada.Esta patologia é tratada frequentemente com insulina que é o hormônio que transporta a glicose da corrente sanguínea para dentro das células corporais. Se os níveis de insulina estiverem elevados a glicose sanguínea pode diminuir muito. Hipoglicemia é o termo usado para definir esta queda do açúcar no sangue.

A hipoglicemia tem varias causas,

crise convulsiva ,confusão mental

mas a mais comum está associada ao

,perda da consciência e coma.

uso de insulina e outras medicações

Como tratar a hipoglicemia?

utilizadas no tratamento do Diabetes

A presença de sintomas de hipoglice-

Mellitus.

mia em pacientes diabéticos deve ser

O que é Hipoglicemia?

confirmada sempre que possível . Se

A glicose (açúcar) no sangue vem da

os valores baixos forem confirmados

nossa alimentação e é o combustível

a ingestão de açúcar de absorção rá-

para o cérebro e corpo funcionarem

pida (dois tabletes de açúcar,1 colher

adequadamente. Se a glicose no san-

de açúcar ou mel, um copo de suco

gue diminui abaixo do normal (70mg/

ou refrigerante normal) deve ser feito

dl) as células ficam sem energia sufi-

imediatamente.

ciente para exercerem suas funções.

A prevenção de hipoglicemias mo-

A hipoglicemia se manifesta por sin-

deradas e graves pode ser feitas com

tomas leves, moderados a graves de

as seguintes medidas: monitorização

acordo com os níveis de glicose. A hi-

frequente da glicemia para ajustes

poglicemia leve com glicemia abaixo

de doses da insulina, comer com re-

de 70mg/dl costuma se apresentar

gularidade refeições e lanches, fazer

com: fome, irritação e sudorese. A hi-

controle da glicemia após atividades

poglicemia moderada (glicemia abaixo

físicas .

de 55mg/dl) pode mostrar cansaço

A medida da glicemia antes de

extremo, confusão mental, dificulda-

dirigir veículos é uma atitude muito

de para falar. Na hipoglicemia severa

importante ,pois ajuda a identificar hi-

(glicemia abaixo de 40mg/dl) os sinto-

poglicemias que quando ocorrem são

mas são predominantes neurológicos-

causadoras de acidentes graves.

DRA. MARISA HELENA CESAR CORAL

- CRM/SC 2059

ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA - RQE 4587

• Professora de Endocrinologia e Metabologia Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC

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O que é Dry Needling?

A origem do termo “dry needling”, também conhecido como “agulhamento seco” ou “agulhamento a seco”, é atribuída a Travell, Simons e Simons (2005). Em seu livro, “Myofascial Pain and Dysfunction: Trigger Point Manual” (2005), Travell, Simons e Simons usam o termo “dry needling” para diferenciar entre duas técnicas de agulhas hipodérmicas ao realizar a terapia com ponto gatilho. No entanto, Travell não descreveu os detalhes sobre as técnicas de agulhamento seco. Com base em um documento publicado pela American Physical Therapy Association, o dry needling é uma técnica caracterizada pela inserção de uma agulha filamentar sólida, sem medicação, através da pele, para tratar várias disfunções, incluindo – mas não se limitando – a dor miofascial, o recrutamento muscular, o controle da dor musculoesquelética em geral,

regeneração e recuperação de tecidos lesados e até mesmo quadros álgicos articulares. Um ponto de gatilho é definido como uma faixa tensa da região músculoesquelética localizada dentro de um grupo muscular maior. Os pontos-gatilhos podem ser sensíveis ao toque e podem referir dor em partes distantes do corpo. Fisioterapeutas utilizam o dry needling com o objetivo de liberar/inativar os pontos-gatilhos e diminuir a dor musculoesquelética, neuropática e articular. Estudos sugerem que o dry needling auxilia no controle da dor, reduz a tensão muscular, normaliza a disfunção bioquímica e elétrica de placas motoras, facilitando um retorno acelerado e reabilitação ativa. O dry needling não é um tratamento exclusivo da profissão de fisioterapia. O tratamento pode ser praticado por qualquer profissional qualificado e devidamente treinado, cuja autoridade de licenciamento permite o uso de agulha filamentosa para o tratamento de pontos-gatilho miofasciais. No caso da fisioterapia, o COFFITO (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional), por meio do Acórdão nº 481, considerou o fisioterapeuta apto à utilização de dry needling. Para o colegiado do Conselho Federal, a técnica pode ser considerada como um segmento das áreas da Fisioterapia Manual, Musculoesquelética e Manipulativa e, portanto, de

DR. ISMAEL RAMOS GOMES JUNIOR

interesse dos profissionais. O uso de uma agulha hipodérmica para o dry needling foi descrito por Hong (1994) em seu trabalho de pesquisa sobre “Injeção de lidocaína versus dry needling em ponto-gatilho miofascial”. Em sua pesquisa, ele descreve o procedimento de dry needling em ponto-gatilho usando uma agulha hipodérmica de calibre 27 de 1/4 de comprimento (Hong CZ, 1994). Tanto Travell, Simons e Simons (2005) quanto Hong (1994) usaram agulhas hipodérmicas para o dry needlking, não utilizando agulhas de acupuntura durante a realização da técnica. Originalmente, o dry needling utilizava apenas agulhas hipodérmicas devido à preocupação de que as agulhas sólidas não tinham a força ou o feedback tátil que as agulhas hipodérmicas proporcionavam e que a agulha poderia ser desviada por “nós de contração densa”. Entretanto, essas preocupações provaram ser infundadas e muitos profissionais de saúde que realizam dry needling descobriram que as agulhas de acupuntura fornecem melhor feedback tátil, penetram melhor em “nódulos musculares densos”, são mais fáceis de gerenciar e causam menos desconforto para os pacientes. Por essa razão, tanto o uso de agulhas hipodérmicas quanto o uso de agulhas de acupuntura são agora aceitos na prática de dry needling. Consulte seu fisioterapeuta para uma avaliação.

CREFITO 120706-F FISIOTERAPEUTA

• Mestrando em Ciências do Movimento Humano - UDESC; • Especialista em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica - PUCPR; • Especialista em Fisioterapia Esportiva - SONAFE; • Formação em Terapia Manual: Mulligan, Maitland, Osteopatia; • Formação em Bandagem Elástica Funcional - Kinesio Taping; • Formação em Musculação Terapêutica; • Formação em Dry Needling; • Avaliação Isocinética - Biodex Advanced Training System 4 - USA; • SDT - Spinal Decompression Therapy - Maca de Tração Computadorizada.

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Alternativa de Tratamento da Osteoporose com Somatropina NORMAL

O hormônio de crescimento (GH), também chamado de somatropina, é produzido na glândula hipófise e tem a finalidade de produzir o crescimento e desenvolvimento neuropsicológico, osteomuscular e metabólico. É produzido em diferentes níveis, em cada fase da vida, e declina com o envelhecimento.

OSTEOPOROSE A qualidade do nosso esqueleto é o resultado do equilíbrio, formação e reabsorção óssea, que ocorre em intensidades diferentes em cada fase da vida. O pico de massa óssea (produto do predomínio da formação sobre a reabsorção do esqueleto ósseo), que ocorre nas primeiras três décadas da vida, vai determinar no futuro, a velocidade e intensidade de perda da massa óssea/muscular relacionada à idade. Portanto, quanto maior for o pico de massa óssea produzido na adolescência e no adulto jovem, melhor será a qualidade da D.O.M. (Densidade Óssea Mineral). Alimentação com nutrientes à base de cálcio, atividades físicas adequadas e cuidados/abstenção do uso de cigarro, cafeína, drogas e álcool contribuem positivamente na formação do esqueleto ósseo/muscular. A osteopenia (perda pouco significativa da massa óssea) e a osteoporose (perda importante de massa óssea) inicia seu processo a partir da 3a dé-

DR. JOSÉ JORGE CHEREM

cada de vida, quando o predomínio do processo de construção dá lugar ao seu inverso, vindo, portanto, uma fase de perda óssea. Aliado a isso, os níveis de GH também declinam, o que sem, dúvida, vai gerar maior fragilidade muscular e óssea e risco de fraturas. O exame que analisa a densidade óssea é a densitometria óssea e deve ser realizado nas fases de climatério/ menopausa, na mulher e, nos homens, a partir dos 60 anos, ou antes, quando houver histórico precoce de deficiência androgênica. Desta forma, alguns sintomas e sinais de osteoporose incluem: dor nos ossos e articulações, fragilidade óssea, que aumenta o risco de fratura, ocorrência de fraturas, principalmente das vértebras da coluna e fêmur, diminuição da altura em 2 ou 3 centímetros e ombros descaídos em corcunda. A somatropina é um hormônio de crescimento sintético que pode ser também usado em pessoas idosas, para prevenção e tratamento de fraturas ósseas. Outra ação benéfica da somatropina é produzir maior força muscular, o que, sem dúvida, vai auxiliar, em muito, na prevenção e intensidade das quedas que poderiam resultar em fraturas (maior força muscular, melhor equilíbrio e menor tendência para quedas). A somatropina está sendo erroneamente utilizada e de forma abusiva em adultos, para aumento/ ganho de massa muscular e, também, por atletas de fisiculturismo. Se você tem dúvidas a respeito deste assunto procure seu endocrinologista. Cultivar a boa saúde não é apenas tomar seus medicamentos. A palavra de ordem é prevenção.

- CRM/SC 5015

ENDOCRINOLOGISTA - RQE 7461

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Hemorroidas na gravidez em um período de até 3 meses.

As hemorroidas externas na gravidez

Sintomas:

não impedem o trabalho de parto nor-

a. Dor anal; b. Prurido (coceira); c. Sangramento ao evacuar;

Ter hemorroidas na gravidez é muito comum. Decorrem do aumento do peso corporal, da pressão do útero gravídico na região pélvica, da prisão de ventre e das alterações hormonais que ocorrem no corpo da gestante, fazendo com que as veias da região anal se dilatem e fiquem inchadas, originando a doença hemorroidária.

essa decisão depende do desejo da mulher e da opinião do obstetra. Pequenos

procedimentos

com

d. Inchaço na região anal.

anestesia local para retirada de coá-

O tratamento é conservador e com-

gulo contido na hemorroida pode ser

preende alguns cuidados como:

realizado com segurança se necessá-

• Evitar papel higiênico, limpando

rio.

a região anal sempre com lenços

A cirurgia durante a gravidez, ra-

umedecidos ou água após a evacu-

ramente é necessária e só é realizada

ação;

se todas as alternativas de tratamen-

• Não permanecer muito tempo sentada no vaso sanitário; • Beber 2 litros de água por dia; • Ingerir alimentos ricos em fibras; evitar pimenta, condimentos e frituras; • Praticar atividade física como caminhada, yôga ou hidroginástica.

Podem surgir em qualquer trimes-

Também pode ser necessário o uso

tre da gestação, mas são mais frequen-

de analgésicos e pomadas que devem

tes a partir do segundo trimestre. Ge-

ser sempre indicadas pelo médico.

ralmente, desaparecem no pós-parto

mal e não justificam uma cesárea, mas

to forem insuficientes, se a situação for insuportável para a mulher e se o bebê não correr nenhum risco. É importante que a gestante que apresentou um quadro de doença hemorroidária durante a gravidez, realize uma avaliação proctológica no pós-parto. Nos casos em que as os sintomas persistem, pode ser necessário algum procedimento cirúrgico para corrigir a doença. Atualmente se dispõe de técnicas minimamente in-

Normalmente, elas desaparecem

vasivas, ambulatoriais, que propiciam

com o tratamento, mas algumas ve-

uma recuperação pós-operatória mais

zes podem permanecer até o parto.

confortável e menos dolorosa.

DR. MARCOS BRAUN - CRM/SC: 12.352 COLOPROCTOLOGISTA - RQE 15.252

• Formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997); • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (1998-1999); • Residência Médica em Coloproctologia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (2000-2001); • Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (2006).

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Implantes Zigomáticos: uma alternativa para evitar enxertos ósseos

Implante zigomático é um implante de titânio fixado no osso zigomático por um acesso intrabucal. Esses implantes tem como função servir de ancoragem para próteses dentárias.

A utilização desses implante tem

problemas para a estrutura do ros-

indicação específica em casos onde

to, podendo afetar a articulação das

o osso maxilar apresenta-se severa-

mandíbulas e alterar funções de mo-

mente reabsorvido.

vimentação, gerando, com o passar do

Uma boa arcada dentária é o principal cartão de visita de qualquer pes-

tempo, deformidades no crânio e em suas articulações.

soa. Não se trata, no entanto, apenas

Com o implante dentário zigomá-

de aparência: os dentes também in-

tico é possível personalizar a arcada

formam como a pessoa cuida de sua

dentária, definindo-se a estética dos

própria saúde, principalmente quando

novos dentes, tamanho e cor, possibi-

nos referimos à alimentação e à corre-

litando ao paciente recuperar sua au-

ta mastigação dos alimentos.

toestima e proporcionando sentir me-

A falta de um ou mais dentes, além

lhor o gosto dos alimentos e melhorar

de criar desarmonia no rosto dos indi-

a mastigação, já que isso é essencial

víduos, também pode trazer grandes

para a digestão.

DR. FREDERICO BECKER

- CRO/SC 8127

ESPECIALISTA EM IMPLANTODONTIA

• Advanced Implant Dentistry - UF Universidade da Florida; • Especialista em Implantodontia - ABO; • Pós-Graduando em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial.

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Ginástica para o Cérebro na Grande Florianópolis

O Método Supera oferece cursos e atividades que fortalecem as conexões neuronais e mantêm o cérebro ágil e forte, melhorando o desempenho na escola, alavancando a carreira e garantindo mais qualidade de vida a pessoas de todas as idades.

O Método Supera Ginástica para o Cérebro tem ajudado pessoas de todas as idades a encararem os desafios de perda da memória, falta de concentração, falta de foco no trabalho e dificuldade de reter informações nos estudos (quer seja na escola ou na preparação para um concurso). O método Supera atende crianças a partir dos 6 anos, sendo indicada para todas as faixas etárias e muitos médicos, advogados, empresários, professores, engenheiros, entre outros profissionais, procuram o método para desenvolver suas potencialidades. “Cada atividade que desenvolvemos aqui no Método Supera estimula uma região do cérebro e desenvolve uma habilidade diferente. Os alunos, principalmente as crianças, aprendem a ter disciplina e foco, além de respei-

tar os colegas no trabalho em equipe. O ábaco treina o cérebro para manter a concentração por um período prolongado, além de exercitar a capacidade de se fazer cálculos mentalmente”, comenta a educadora da escola Supera. O Supera não pode ser considerado reforço escolar porque o foco não é em conteúdo e, sim, em desenvolver a capacidade de aprendizagem. Os alunos melhoram em vários aspectos, como concentração, rapidez de raciocínio, confiança e autoestima. Segundo a gestora Pedagógica, o método também vai ao encontro do que o mercado de trabalho busca, ou seja, pessoas que desenvolvam a capacidade de pensar e de resolver problemas de forma inovadora. “A consciência da população sobre a importância dos cuidados com a saúde do cérebro está aumentando. As pessoas querem ser produtivas e envelhecer com o cérebro ativo, aprendendo e se relacionando bem com a família e os amigos”, afirma a educadora, acrescentando que a ginástica cerebral evita as perdas cognitivas e pode retardar sintomas de doenças como o Alzheimer, uma doença triste e preocupante que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), afeta 14,5 milhões de brasileiros com mais de 60 anos. A Grande Florianópolis conta com três unidades SUPERA, localizadas na cidade de Florianópolis nos bairros Centro e Estreito e na cidade de São José, no bairro Campinas. Procure a escola mais próxima do seu bairro e permita-se experimentar a emoção de pensar e agir de forma inovadora, desenvolvendo o potencial do cérebro e impulsionando uma forma incrível de viver.



Artroscopia do Ombro O que é artroscopia do ombro?

É uma técnica que possibilita visualizar e tratar o interior da articulação sem a necessidade de sua exposição

Quais as lesões mais comuns de serem corrigidas por artroscopia? • Ruptura de tendões do ombro (lesões do manguito rotador) • Luxação recidivante do ombro ( ombro que sai do lugar) • Remoçao de esporões osseos e calcificações

Como é realizada? 1. O acesso para introduzir a câmera e os outros instrumentos cirúrgicos é feita por pequenas incisões na pele, chamada de portais. Normalmente são necessários 3 ou 4 portais 2. Após a visualização da articulação, o cirurgião consegue avaliar a integridade de todas as suas estruturas, melhor inclusive que exames considerados mais precisos como por exemplo a Ressonancia Magnetica 3. Após esse diagnostico, o cirurgião realiza o reparo das lesões encontradas através de materiais específicos para cada doença.

tando uma recuperação menos dolorosa e cicatrizes mais estéticas • menor sangramento e, portanto, menor risco de complicações anestésicas; • é considerado o melhor exame para diganostico das lesões • possibilita tratamento de múltiplas lesões na mesma cirurgia

Qual o resultado da cirurgia?

Depende de diversos fatores, incluindo tipo de lesão e do tipo de paciente (colaborativo, motivado, nervimuscular, alimentação, presença ou não de doenças associadas como diabetes, tabagismo, depressão não tratada, fibromialgia, cicatrização individual , dentre outras

Para obtenção do resultado máximo da cirurgia é necessário o seguinte:

Boa Cirurgia

Bom Paciente

Quais são as vantagens da artroscopia em relação a cirurgia convencional? São inúmeras as vantagens. Podemos destacar: • menor agressão cirúrgica, possibili-

Boa Fisioterapia

Se esses três pre-requisitos forem cumpridos, espera-se mais de 90% de bons resultados.

DR. BRENO CALGARO DE CARVALHO

- CRM/SC 8783

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 4708 - TEOT 9115

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro

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Sabia que é possível usar o Whatsapp a seu favor? De acordo com pesquisa da Conectai Express (junho de 2017), o WhatsApp é o aplicativo mais usado no Brasil. Ao mesmo tempo que o Whatsapp se transformou num tormento principalmente para quem está em grupos que têm participação de “maníacos e inconsequentes” digitais, esta é uma ferramenta valiosa para ser usada para relacionamento com pacientes.

4. É possível usar os contatos para enviar informações sobre as atividades na clínica, como campanhas de educação em saúde, mudança de endereço, alteração de profissionais, inclusão de novos convênios entre outros.

Em nosso trabalho de orientação aos médicos sobre o uso do Whatsapp diretamente com pacientes, somos cautelosos. Começamos com “Não, não utilize”. Em seguida passamos para o “Depende de como vai utilizar”. Pacientes com casos delicados, pós-operatório, que necessitam de um acompanhamento em horário fora o do médico, devem sim ter atenção especial. Essa situação, no entanto, não pode (nunca!) se transformar em uma consulta digital e logicamente, jamais deve haver cobrança por esse “sobreaviso digital”.

Para que essa convivência não se torne um transtorno para a clínica e para os pacientes, é bom levar em consideração alguns pontos: 1. Peça autorização para o paciente para fazer contato pelo Whatsapp e imediatamente peça que ele inclua o número nos contatos do aparelho.

Vamos a algumas questões bem relevantes para o uso da ferramenta: 1. O Whatsapp tem baixo investimento: um celular, um computador para usar a versão web e duas pessoas responsáveis por essa atividade – dependendo do tamanho da clínica. 2. É possível confirmar consultas e procedimentos pela ferramenta, o que deixa muitas vezes o paciente mais tranquilo e menos incomodado com uma ligação no meio do horário de trabalho. 3. Pacientes podem solicitar informações sobre consultas, procedimentos e etc., pelo aplicativo.

2. O número de Whatsapp deve ser específico para esse tipo de atendimento e deve ter horário pré-determinado de atendimento. Se a clínica funciona de segunda a sexta-feira, das 10 às 19h, por exemplo, antes e após esse horário e aos finais de semana, o aplicativo deve ser desligado. 3. Organize os pacientes na agenda. Nossa sugestão é que seja estabelecido um critério como por exemplo, o nome do médico, número do prontuário, especialidade e procedimento. Lembrar que o nome do paciente tem que ser sempre completo. 4. Esses pacientes podem ser incluídos em uma lista de transmissão e terem a comunicação facilitada. 5. Grupos de Whatsapp não são recomendados para clínicas ou consultórios.

6. Atenção às informações que serão trocadas nas mensagens. Medicina não pode ser tratada como mercadoria. O responsável por cuidar desse atendimento precisa ser muito bem orientado e atento às regras do Conselho Federal de Medicina (CFM) 7. Na nossa próxima conversa falaremos sobre o Whatsapp Business, que foi lançado no final de janeiro. Caso não queria esperar, acesse www.ccrgestaodecomunicacao. com.br e assine a nossa newsletter..


Quando o Prazer Acaba

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a saúde sexual é um dos pilares da qualidade de vida. O prazer sexual inclui muitas variáveis e é um tema exaustivamente discutido porém pouco tratado. Existem várias disfunções que levam a alteração da satisfação sexual, que incluem as emocionais, orgânicas ou mistas. Vou me ater aqui nas causas orgânicas e mais especificamente naquelas que vão afetar a musculatura do assoalho pélvico. Este grupo muscular tem fundamental importância na qualidade da satisfação sexual, pois participa de todas as fases envolvidas na resposta sexual. Um exemplo disto é uma disfunção chamada Vaginismo, onde ocorre uma contração exagerada desta musculatura impedindo a penetração ou a tornando extremamente dolorosa. Além do vaginismo,

temos entre outras: • Dispareunia/ Vulvodínea: dor a relação sexual • Flacidez Vaginal: sensação de alargamento do canal vaginal • Anorgasmia ou Disorgasmia: dificuldade de chegar ao orgasmo ou ausência total • Ejaculação precoce: défice do controle voluntário sobre a ejaculação • Disfunção erétil: dificuldade do homem obter ou manter uma ereção. Você deve estar se perguntando como a fisioterapia pode atuar nestas disfunções. Bom, como falei acima, a fisioterapia pélvica vai trabalhar com a parte cinésio-funcional desta região pélvica, ou seja, nos músculos, articulações, ligamentos, terminações nervosas e rede de vasos sanguíneos. Estas estruturas têm sua fisiologia e alteração em uma das partes deste todo funcional vai desencadear a disfunção. Temos vários estudos publicados, onde a melhora da coordenação, resistência, relaxamento, flexibilidade e força muscular reflete em diminuição da dor, melhora da tonicidade muscular e com isso aumento da sensibilidade ao toque e aumento do prazer, melhora o controle voluntário sobre a ejaculação e aumento da vascularização que melhora e ou potencializa a ereção. Volto a lembrar que estas disfunções são multifatoriais e como são, devem ser tratadas por uma equipe multidisciplinar. O que trago aqui para ROBERTA RUIZ

vocês é que independente da causa, esta região vai precisar de um olhar cinético-funcional (fisioterapêutico) para que retornar a sua função. A Fisioterapia Também atua no neopompoarismo, que é o pompoar, mas com fundamentação, metodologia e com o principal, a avaliação, onde cada mulher receberá um treinamento adequado para a sua capacidade de controle e força muscular. O pompoarismo já é muito difundido e é sabido de seus benefícios, mas o pompoarismo tradicional é bastante complexo e voltado para um público que cresceu com esta cultura. Nós ocidentais temos uma grande dificuldade de praticar. Vendo esta dificuldade o Prof. Gustavo Latorre desenvolveu uma metodologia chamada de neopompoarismo, onde torna a prática mais didática e fundamentada, levando sempre em consideração a avaliação individual de cada mulher e personalizando os exercícios, tornando a prática mais eficaz e eficiente, trazendo de volta o prazer e a saúde sexual. Aqui em nosso espaço tratamos as disfunções, ensinamos e personalizamos o neopompoarismo, devolvendo a saúde e a satisfação sexual. Venha nos conhecer Tenha o seu prazer de volta e assim uma qualidade de vida ideal. Saiba mais em www.integratafisio.com.br

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FISIOTERAPEUTA

• Pós-Graduada pela USP em Fisioterapia Respiratória; • Instrutora de Pilates formada pela Physio Pilates e Certificada Internacionalmente Polestar Education(USA); • Pós-Graduada em Fisioterapia Pélvica (Inspirar); • Formação em RPG (Carlos Barreiro-SP); • Formação em Terapias manuais Mulligan e Maitland (AUS); • Fisioterapia nas DTMs (disfunções temporomandibulares); • Podoposturologista (palmilhas posturais).

Rua Do Gravatá 75 - Campeche (próximo a entrada do Novo Campeche). à 17 min do centro com estacionamento próprio. (48) 991401810 @integratafisio www.integratafisio.com.br 148

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RPG: em busca do equilíbrio postural

Muito utilizada para tratar os desvios da coluna, a RPG (Reeducação Postural Global) trabalha posturas específicas de acordo com a necessidade de cada paciente, a fim de melhorar os hábitos posturais diários. A técnica é empregada na prevenção e reabilitação de alterações posturais, principalmente nas desordens da coluna vertebral. No inicio da década de 50, observou-se que a cada tentativa de se tornar menos acentuada a curva de um

seguimento da coluna vertebral, ela se deslocava para outro seguimento. Dessa forma, era necessário considerar o corpo em sua totalidade, ou seja, realizar a técnica considerando os sistemas muscular, sensitivo e esquelético. Nos dias de hoje, o estilo de vida sedentário e estressante apresenta-se como um fator agravante. Isso desencadeia em todos os sistemas corporais um mau funcionamento e gera tensões. Assim, constantemente o corpo se defende contra a gravidade na tentativa de compensar tais deficiências. O método RPG busca tratar as desarmonias do corpo humano e leva em consideração as necessidades individuais de cada paciente, já que cada organismo reage de maneira diferente às agressões sofridas. Seus princípios são: Globalidade: Preocupa-se com a totalidade do corpo, mas busca corrigir tudo que é patológico e se afasta da fisiologia normal. Individualidade: Analisa e trata cada indivíduo em relação às suas manifestações pessoais e únicas. Causalidade: Busca tratar não só os sintomas, mas suas causas no pro-

cesso terapêutico. A RPG procura trazer soluções para prevenir e tratar desvios posturais, deformidades e disfunções relacionadas. Para se alcançar os resultados e o alívio das dores são utilizados alongamentos, liberações das cadeias musculares, terapias manuais e as famosas “posturas” que podem levar de 15 a 22 minutos sob correção contínua com o intuito de evitar compensações. É importante salientar o papel do paciente durante o período do tratamento. Cuidados como o posicionamento tanto na hora de dormir quanto em momentos de descanso, calçados apropriados e ergonomia no período do trabalho só agregam no tratamento. A RPG nos proporciona uma base de percepção e consciência corporal fantástica. Além de tratar as patologias, interfere diretamente na estética corporal. Problemas como hiperlordose cervical, hipercifose torácica, hiperlordose lombar, protrusões discais, tensões e contraturas musculares podem ser tratados pelo método. Uma boa avaliação profissional é fundamental para obtermos resultados harmoniosos, perceptíveis e conscientes.

DRA. FERNANDA MORAIS SILVA FISIOTERAPEUTA – CREFITO 10/183166-F

DR. MARCOS CHAVES DE SOUZA FISIOTERAPEUTA – CREFITO 10/56397-F RESPONSÁVEL TÉCNICO

DRA. LEDIANE L. REIS FISIOTERAPEUTA – CREFITO10/241733-F • • • • • • • • •

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Fisioterapia Ortopédica Neurológica Respiratória Geriátrica Pilates RPG Acupuntura Atendimentos Domiciliares Uroginecologia

Rua Prof. João José Cabral, 358 Balneário, Florianópolis - SC (48) 3348-7458 (48) 99121-6874 CREFITO E-376-SC


Discectomia Percutânea a Laser ção do núcleo pulposo. Ou seja, através da absorção da energia do laser por certo volume da porção nuclear do disco, promove a cirurgia promove o retorno da porção discal herniada em direção ao centro do mesmo devido ao gradiente de pressão gerado. O Laser pode ainda ser utilizado em conjunto com o endoscópio para auxiliar no tratamento das hérnias de disco, em que o laser isoladamente não trará benefício.

Quais as vantagens deste procedimento?

É um procedimento minimamente invasivo para tratamento da coluna, particularmente das hérnias de disco. Procedimentos envolvendo a descompressão percutânea (através da pele) de disco destinam-se a aliviar a pressão intradiscal e eliminar os sintomas associados a compressão de estruturas nervosas adjacentes aos discos, com a vantagem de reduzir o trauma cirúrgico proporcionando melhor recuperação do paciente. Sinônimos: discectomia percutânea a laser, descompressão percutânea de disco a laser, percutaneous laser disc decompression (PLDD), nucleoplastia percutânea a laser, nucleólise percutânea a laser, descompressão assistida a laser.

Para quem este procedimento está indicado? Pacientes que apresentem dor na coluna, com ou sem irradiação para extremidades, que corresponda a presença de hérnia de disco confirmada por diagnóstico radiológico (ressonância magnética) e que não melhora com o tratamento conservador (medicamentos e fisioterapia).

Como o procedimento funciona? A descompressão percutânea do laser não faz a remoção de material do disco. A técnica produz, de maneira assistida por imagem (radioscopia, Arco-C), a redução da presão intradiscal através de vaporiza-

O procedimento pode ser realizado com anestesia local e leve sedação. Como o acesso ao disco é realizado através de agulha, há menos risco de sangramento, o tempo operatório é mais curto, a cicatrização é mais rápida, o tempo de recuperação é mais rápido e há menos dor no pós-operatório quando comparado com a técnica microcirúrgica.

Como o procedimento é realizado? Após anestesia da pele, uma agulha de 18G é introduzida através da pele, até o centro do núcleo pulposo, com o auxílio do intensificador de imagem (Arco-C). Retira-se o mandril da agulho e introduz-se a fibra óptica que vai transportar o raio laser aé o centro do disco. É calculada uma quantidade adequada de energia com comprimento de onda certo para causar a vaporização do núcleo pulposo. Depois de poucos minutos, o paciente já apresenta os benefícios da redução da pressão intradiscal. Se existe há tanto tempo, por que esta técnica não substituiu totalmente a técnica convencional? Esta técnica é utilizada nos EUA, Europa e Japão há muito tempo. Está aprovada pelo FDA desde 1993. No entanto, vem sendo considerada uma técnica experimental pela ausência de estudos que comprovassem sua eficácia. Em 2006, um estudo comparou 500 casos operados pela técnica convencional e 500 operados com a técnica a laser. O estudo mostrou

DR. LEONARDO MEDRADO BRITO

que não há inferioridade da técnica a laser no que diz respeito a melhora da dor e, se forem levadas em conta as vantagens de ser uma técnica minimamente invasiva, o procedimento deve ser considerado como técnica válida e de extrema importância para a população.

Qualquer tipo de hérnia de disco pode ser tratada com a discectomia percutânea a laser? Hérnias de disco com sequestramento ou seja, com a presença de fragmentos livres vistos na Ressonância não devem ser tratadas com esta técnica. O procedimento apresenta maior eficácia em hérnias de disco contidas, também chamadas de protrusão, abaulamento ou bulging discal.

Após o procedimento, posso ir embora no mesmo dia? Quanto tempo precisarei ficar em repouso? O procedimento é realizado em esquema de day hospital, ou seja, o paciente vai embora no mesmo dia. Recomenda-se o repouso em casa por 1 semana, e retorno as atividades após esse período, desde que o trabalho não exija esforço físico.

- CRM/SC 22105

NEUROCIRURGIÃO - RQE 12965

• Residência Médica em Cirurgia da Coluna Vertebral • Fellowship Detroit Medical Center - USA MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 18

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Anteversão Femoral O ângulo de anteversão é formado

marcha com os pés rodados para den-

entre os eixos transversais condilia-

tro é vulgarmente chamada de “mar-

nos e o eixo do colo femoral.

cha em periquito”.

Aproximadamente

no

terceiro

Esta deformidade é mais comum

mês de vida intrauterina há uma adu-

em meninas, existindo uma tendência

ção (rotação interna) do colo e a diá-

familiar para esta patologia. No con-

fise do fêmur, com uma angulação de

sultório médico os pais apresentam

vinte e cinco a trinta e um graus ao

a criança e queixam-se que a mesma

nascimento. Durante o crescimento,

possui uma marcha com os pés roda-

a anteversão vai diminuindo até es-

do para dentro e muitas quedas.

tabilizar-se em média de quinze graus

No exame físico verificamos as pa-

até aos quinze ou dezesseis anos de

telas rodadas medialmente, em posi-

idade. Há casos, entretanto que essa

ção ortostáticas (patelas estrábicas).

possível regressão se efetua mais len-

Para medir o grau de anteversão

tamente, causando uma alteração dos

podemos utilizar a tomografia compu-

membros inferiores no início da mar-

tadorizada e a partir do seu resultado

cha.

definimos o tratamento. O tratamen-

A posição em “W” das crianças ao

to deve ser acompanhado em ambu-

sentar-se aumenta o grau de exten-

latório como medidas preventivas e

são dos colos femorais. Geralmente

conservadoras. O mesmo tratamento

as crianças que apresentam sua mar-

depende do tipo de desvio e idade do

cha em rotação interna dos membros

paciente pois, enquanto nas crianças

inferiores são portadoras de antever-

é possível, na maioria dos casos, reti-

são de colo femoral.

ficar seu posicionamento, nos adultos

A posição em “W” é a preferência das crianças enquanto sentadas. A

Os processos de correção técnica ou estética, pode ser executado em casa por familiares bem como por um professor corrigindo a postura em sala de aula.

geralmente implica numa cirurgia. Notamos na prática do balé que conseguimos com treinamentos uma aparente melhora comprovada através do exame de imagem. Devemos isso ao fortalecimento progressivo da musculatura responsável pela rotação externa da articulação coxofemoral.

DR. CARLOS ALBERTO PIERRI

- CRM/SC 1472

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - ORTOPEDIA INFANTIL - RQE-19 - TOT 4391

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Oferecemos atendimento especializado, com alto padrão de qualidade e eficiência, zelo e discrição. Tratamentos inovadores com produtos e equipamentos de alta tecnologia.

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Falando sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais Então, se você sofre ou conhece alguém que sente dores abdominais, diarreia frequente ou um dos demais sintomas descritos abaixo pode se tratar-se de um paciente com doença inflamatória intestinal (DII). As principais DII são a Retocolite Ulcerativa (RCU) e a Doença de Crohn (DC). São doenças que causam inflamação crônica e “incurável” no intestino e em decorrência disto o paciente apresenta diarreia crônica ou recorrente, dor abdominal, pode apresentar sangramento nas fezes, além de outros sintomas menos frequentes. São doenças cuja a causa é desconhecida decorrente de uma interação entre predisposição genética, fatores ambiente e as bactérias intestinais. Predisposição genética por forma identificadas alterações nos genes mais comuns em pacientes com DII que em pessoas sem estas doenças, fatores ambientais, pois elas ocorrem mas em regiões desenvolvidas que subdesenvolvidas e mais em áreas urbanas que áreas rurais, sendo pesquisados fatores como corantes e conservantes da dieta, uso abusivo de anti-inflamatórios ou mesmo o estresse, e estudos da flora intestinal mostram diferentes flora em pacientes com e sem a doença. Acredita-se que ocorra uma interação entre estes fatores, mas que nenhum deles sozinho seja capaz de promover o surgimento

da doença. A RCU acomete o intestino grosso e a camada mais superficial da parede intestinal enquanto a DC pode acometer todo o trato digestório desde a boca até o ânus e pode comprometer toda a parede do segmento afetado assim cursando com complicações (fístulas e estenoses) que não ocorrem na RCU. Por acometer toda a parede do segmento afetado, na DC podem ocorrer estreitamentos, algumas vezes com obstrução, perfurações com abscessos (cavidades com pus) ou mesmo comunicações anormais do tubo digestivo com outros órgãos que chamamos de fístula. Na RCU estas complicações são mais raras, com exceção da hemorragia. Até o momento não existem medicamentos que curem definitivamente as DII. Mas existem medicamentos que controlam a doença e assim os pacientes têm uma qualidade e expectativa de vida iguais as de quem não tem a doença, mas cabe lembrar que o tratamento de manutenção, ou seja, usar os medicamentos mesmo quando está sem sintomas, é muito importante para evitar a progressão da inflamação. Além dos sintomas, com perda de qualidade de vida, do risco maior de complicações (hemorragia, fístulas e obstrução), principalmente quando não controlada a inflamação crônica no intestino pode provocar um aumento na incidência de câncer no intestino. Então, mais uma vez reforDR. LUCIANO SAPORITI

ça a importância da terapia de manutenção para manter o intestino não inflamado e a necessidade de acompanhamento médico para a realização de exames periódicos. As cirurgias estão indicadas quando o tratamento com medicamentos não funcionam, ou quando ocorre alguma complicação. No caso da RCU, teoricamente a cirurgia pode curar o paciente da inflamação intestinal retirando todo o intestino grosso. Mas é uma cirurgia de grande porte, com potencial de complicações importantes e cujos sintomas posteriores à cirurgia, principalmente o aumento do número de evacuações, a incontinência e os escapes noturnos podem prejudicar a qualidade de vida do paciente. No caso da DC, mesmo operando para retirar segmentos comprometidos, a doença pode voltar em outras partes, sendo necessário o tratamento clínico de manutenção no pós-operatório. Portanto caso você apresente um destes sintomas ou conheça alguém que os tenha, o ideal é procurar um médico especialista nessas doenças. Os tratamentos evoluíram muito nas últimas décadas e o início precoce de um tratamento efetivo é fundamental para uma evolução favorável e sem sequelas. Conteúdo cedido pela Associação Catarinense de Medicina – ACM

- CRM/SC 7152

GASTROENTEROLOGIA RQE 3892 | ENDOSCOPIA DIGESTIVA RQE 4017

• Associado da ACM – Associação Catarinense de Medicina; • Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC; • Curitiba, Universidade Federal do Paraná - UFPR; • Professor de Gastroenterologia – Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL); • Sócio Titular da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED); • Sócio Titular da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG); • Diretor Regional da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD); • International Member of American College of Gastroenterology (ACG); • International Member of American Gastroenterology Association (AGA); • Internacional Member of American Society of Gastointestinal Endoscopy (ASGE); • European Crohn’s and Colitis Organisation Membership (ECCO); • European Society of Gastrointestinal Endoscopy Membership.

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Exercício e Prevenção da Osteoporose

O tecido ósseo é metabolicamente ativo e o processo de formação e reabsorção óssea continua ao longo da vida. Quando há um desequilíbrio nesse processo e a reabsorção óssea excede à formação, ocorre redução do tecido ósseo. A perda da densidade óssea é esperada com o passar dos anos, mas alguns fatores podem contribuir para a aceleração da sua ocorrência. Dentre esses fatores po-

demos citar: falta de atividade física, deficiência hormonal, fumo, consumo de álcool, deficiência de vitamina D e cálcio e alguns processos inflamatórios. Uma das graves consequências da perda de massa óssea é a predisposição a fraturas, especialmente na terceira idade. O envelhecimento consiste em um processo fisiológico que resulta do acúmulo de danos moleculares e celulares ao longo do tempo. É, portanto, influenciado por fatores genéticos além de condições ambientais e comportamentais relacionadas ao estilo de vida. A prática regular de exercícios físicos é considerada a melhor escolha não farmacológica para auxiliar na manutenção da saúde óssea. ColaboSUZANA DALLANHOL ESPECIALISTA EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO, MESTRE EM PSICOLOGIA, DIRETORA DA ACADEMIA BETTER YOU.

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ra tanto para otimizar o incremento dos picos ósseos quanto para retardar a perda de massa óssea na idade avançada. Na infância e juventude a promoção da atividade física e dos bons hábitos alimentares irá maximizar as chances de ganhos ósseos o que, potencialmente, vai retardar o surgimento da osteoporose muitos anos depois. Os picos ósseos são referências significativas para predizer perda de densidade óssea e fraturas futuras. Crianças fisicamente ativas tendem a ter menos déficits ósseos na idade avançada. Em mulheres pós-menopausa, os efeitos do exercício no anabolismo ósseo são muito discretos devido à depleção do estrogênio. Mas a prática de exercícios, especialmente algumas modalidades, influencia muito na preservação da massa óssea. Os exercícios de força são os que apresentam evidências mais significativas feitos sozinhos ou compondo um programa que inclua ainda exercícios aeróbicos e de mobilidade. Há vários fatores intervenientes que influenciam na saúde. Portanto, é preciso evitar tratar do assunto de forma simplificada e generalista. Praticar exercícios é um hábito que está ao alcance de todos e, comprovadamente, atua de forma favorável no metabolismo ósseo, além de muitos outros benefícios para uma vida saudável.


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Como ganhar massa magra Dica de ouro, você sabe como ganhar massa magra? Essa é uma daquelas dúvidas que todo mundo tem, qual a melhor forma para ganhar massa muscular? Separei algumas informações que podem auxiliar você nesse quesito. pela manhã fará com que todo o seu trabalho e esforço físico do dia anterior seja perdido, uma vez que o seu corpo vai utilizar a sua “energia reserva” para funcionar em perfeito estado. 1. Tenha um cronograma ou rotina de treinamento se o seu objetivo for a massa magra e hipertrofia. Quando você cria uma rotina de exercícios o seu corpo começará a criar diversas micro lesões e são essas lesões, responsáveis por gerar uma série de outras ações simultâneas no seu organismo até chegarmos no aumento de fibras musculares, gerando assim a hipertrofia.

1. Aumente a ingestão de alimentos que possuem boas fontes alimentares, incluindo ovos, leites e derivados, carne vermelha (magra), frango e peixe.

consequência evita o catabolismo, evento esse que levaria a perda de massa magra

2. Dê preferência por alimentos que possuem baixo índice glicêmico, incluindo alimentos integrais.

1. Não se esqueça de comer a cada 3 horas, o tempo entre as refeições pode variar um pouquinho para mais ou menos, dependendo da pessoa, organismo e porte físico.

Você Sabia?

Uma curiosidade

Carboidratos integrais, sementes e grãos ajudam a diminuir a velocidade de absorção dos alimentos, o que por

Muitas pessoas não gostam ou não sentem fome logo pela manhã, mas a recomendação é nunca deixar de lado essa refeição, o café da manhã é considerado uma das refeições mais importantes. Isso porque o seu corpo passou um longo período antes de você acordar sem receber nenhum tipo de nutriente, e a consequência de uma má alimentação ou não ingestão de nada DRA. VANESSA MARA LODI

2. Tenha em mente a necessidade de uma boa ingestão de PRÉ e PÓS treino. Nunca esqueça que uma alimentação pré-treino, é uma espécie de preparo que você está realizando no seu organismo para receber o exercício. Já o pós-treino, pode ser considerada a reposição do que o seu organismo foi perdendo durante o exercício. Não esqueça, para um resultado pleno, tenha ao seu lado um profissional para lhe auxiliar nessa jornada e sempre que precisar, conte com a Super Nutri aqui! IMPORTANTE: As propostas levantadas neste artigo relacionadas ao emagrecimento assim como o seu desenvolvimento e resultados variam de pessoa para pessoa de acordo com o seu esforço na prática do que é apresentado, assim como metabolismo e condicionamento físico de cada um, podendo assim resultar em completo êxito ou não.

- CRN 102310

NUTRICIONISTA ESPORTIVA

• Graduada em Nutrição (URI CAMPUS DE ERECHIM/RS); • Pós-Graduada em Nutrição Esportiva pela Universidade Gama Filho (UGF); • Pós-Graduada em Nutrição Clínica Funcional (UCS-VP); • Consultora técnica da linha de suplementação Macrophytus; • Pós-Graduada em Fitoterapia Integrativa (IUCAP).

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#curtas |

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ACM E FIESC UNIDAS ACM e FIESC unidas para a promoção da saúde e do desenvolvimento econômico catarinense Parceria inédita dá seus primeiros passos em Santa Catarina. Presidente da ACM, Dr. Ademar José de Oliveira Paes Junior, solicitou o encontro junto ao presidente da FIESC, Glauco José Côrte.

ARQUITETAS PATRICIA MOSCHEN E CAROLINA MOCELIM As arquitetas Patricia Moschen e Carolina Mocelim em evento promovido pela loja SCA Mobiliário Contemporâneo sobre “AS Novas Tendências de Milão sobre Mobiliário Corporativo apresentada pelo designer Massimo Martino.

DOUTORADO EM NEUROCIÊNCIAS Dr. Wuilker da clínica Neuron, na finalização de seu doutorado em Neurociências na Universidade Federal de Santa Catarina.

PARCERIA HISTÓRICA, ACM E ACATE SE UNEM PARA CRIAR SOLUÇÕES EM BENEFÍCIO DA MEDICINA E DA SAÚDE DOS CATARINENSES. Dr. Ademar José de Oliveira Paes Junior, presidente da ACM, e Daniel dos Santos Leipnitz, presidente da ACATE, firmam histórica parceria. ACM e ACATE se unem para criar soluções em benefício da medicina e da saúde dos catarinenses Medicina e tecnologia passam a caminhar juntas a partir de agora em Santa Catarina, em benefício da saúde da população e do empreendedorismo no estado.

#estounocurtasdasaúde 166

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| #curtas

CURSO NOS EUA Dr. Ismael Ramos Gomes Junior, da Clínica Cerfe Fisioterapia e Reabilitação do Esporte, no HOSPITAL FOR SPECIAL SURGERY, onde esteve em curso no THE LEON ROOT, M.D. MOTION ANALYSIS LABORATORY, aprimorando seus conhecimentos e trazendo avanços na área da fisioterapia para o Brasil.

APÓS ESTUDO O LAZER MERECIDO Dr. Ismael Ramos Gomes Júnior e sua esposa Maria Luiza Brodbeck, na Broadway em New York, USA, na peça O Fantasma da Ópera (The Phantom Of The Opera).

CONGRESSO INTERNACIONAL DE ODONTOLOGIA DE SÃO PAULO

SELANDO A PARCERIA, CONSOLIDANDO UMA AMIZADE! O cabelereiro e visagista Rinaldo Campos, em nova parceria com sua amiga e sócia Margarida Ferreira dos Santos no salão MG HAIR, que também é representante dos produtos Hobety Profissional.

Dra. Eliziana Coelho Senff, proprietária da Clínica Vitaclass, junto de sua filha a estudante de odontologia Jordana Senff, participaram do 36º CIOSP, o Congresso Internacional de Odontologia que aconteceu em São Paulo, dos dias 31 de janeiro á 03 de fevereiro.

#estounocurtasdasaúde rsaude.com.br | Fevereiro . 2018 | Revista Saúde

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#social |

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SEGUNDA CONVENÇÃO REVISTA SAÚDE - SOMOS GENTE QUE DIVULGA GENTE Nos dias 05 e 06 de janeiro os franqueados da Revista Saúde® participaram da 2ª Convenção Nacional da marca, o encontro aconteceu no Bristol Hotel – Maringá PR. No comando das atividades, os Professores Gretz e Leonardo Lopes, reconhecidos nacionalmente por seu trabalho no fortalecimento e gestões de marcas e empresas. Eles falaram aos mais de 40 franqueados de todo o Brasil sobre determinação e entusiasmo, técnicas em vendas, atendimento e consultoria 168

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| #social

aos clientes, num trabalho que deu início às atividades da Revista Saúde® – Franchising em 2018. Na ocasião, a Revista Saúde de Florianópolis/SC conquistou o Troféu Destaque como a terceira melhor franquia do Brasil em volume de vendas no ano de 2017 e também foi agraciada com o Troféu Destaque como a franquia que mais cresceu em volume de vendas no Brasil em 2017. As premiações foram entregues pelo Diretor Geral Ueslei Dias Rampani. rsaude.com.br | Fevereiro . 2018 | Revista Saúde

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#social |

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INOVADOR E SURPREENDENTE: 
CEU EMPRESARIAL É ENTREGUE EM FLORIANÓPOLIS Aconteceu nesta quinta-feira, 21 de dezembro, a cerimônia de entrega do CEU EMPRESARIAL, empreendimento corporativo com projeto e execução da SPR - W Incorporações. O evento reuniu investidores, convidados e parceiros da obra, que puderam visitar as dependências do edifício para conhecer a inovação e alto padrão do prédio localizado na região continental de Florianópolis. 170

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O CEU Empresarial é resultado de um projeto inovador, que contribui para o atual desenvolvimento do bairro Estreito. Com design primoroso, moderna fachada e elegante volumetria, é um verdadeiro diferencial na região. O empreendimento ocupa uma área de 15.600 m² onde estão distribuídas 138 amplas e iluminadas salas comerciais, privilegiadas com a vista para o mar e ponte Hercílio Luz. rsaude.com.br | Fevereiro . 2018 | Revista Saúde

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#social |

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BATIZADO!!! No dia 28 de janeiro, na Lagoa da Conceição, os proprietários da Oral Sin Implantes Florianópolis, Dr. Luigi Franchesco G. Cornicelli e susa esposa, Dra. Tahnee Gouvea Jacob Ignacio batizaram a pequena Luiza, a princesa que veio para completar esta linda, e abençoada família! 172

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#social |

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18ª CONVENÇÃO GRUPO KENKO PATO No dia 03/02/2018, no Blue Tree Park Lins - SP, aconteceu a 18ª Convenção do Grupo Kenko Patto, um evento de confraternização e premiação dos melhores do ano. A Distribuidora Kenko Patto Floripa vem se destacando e pelo Segundo Ano Consecutivo recebe o Prêmio de 3 Lugar Geral em Vendas da Linha Sonho - Colchões Magnetizados, Colchonetes, Bases e Travesseiros. 174

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| #social

COMEMORANDO 1 ANO No dia 13 de dezembro a Dra.Josy Sasaki comemorou um ano da Clínica de Dermatologia Avançada em Florianópolis. Amigos, familiares e paciente brindaram este primeiro ano de muito sucesso e realizações na capital do estado. A Clínica Dra.Josy Sasaki trouxe para cidade o que há de mais moderno e avançado no tratamento estético e clínico da pele e do cabelo. rsaude.com.br | Fevereiro . 2018 | Revista Saúde

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Guia de profissionais ACUPUNTURA

Dr. Gustavo Cerqueira e Silva Akus Centro de Acupuntura Médica Rua São Jorge, 234 A - Centro, Florianópolis 48 3225-0008 CANCEROLOGIA

Dr. Ernani Lange de S. Thiago Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - SC 48 3222-7966 CARDIOLOGIA

Dr. Marcelo Harada Ribeiro Hospital SOS Cárdio Rodovia SC 401, 121 – Itacorubi – Florianópolis - SC 48 3212-5000 Hospital de Caridade: Rua Menino Deus 376, Florianópolis – SC 48 3224-7516 CIRURGIA BARIÁTRICA

Dr. Nicolau Kruel Hospital da UNIMED Rua Almirante Dorval Melchíades de Souza, 588 - Centro - Florianópolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111 CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO

Dr. Aldo Takano Usuy Clinica Médica Rua Sebastião Laurentino Silva, 126, Córrego Grande - Florianópolis 48 3953-6700 Clínica Integrada – Climama Rua Madalena Barbi, 125, Centro - Florianópolis 48 3322-0000 CIRURGIA GERAL

Dr. Nicholas Kruel CEMAD Rua Almirante Dorval Melchíades de Souza, 588 - Centro - Florianópolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111 Dr. Mohamed Najmeddine Clínica OrienteMED Rua Almirante Dorval Melchíades de Souza, 588 - Centro - Florianópolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111 CIRURGIA PLÁSTICA

Dra. Camilla Moreira Pillar Clínica Pillar Avenida Trompowsky 346, sala 501 - Centro, Florianópolis - SC 48 3371-5119 | 48 98829-1753 Dr. Dimitri Cardoso Dimatos Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 (Sala 211/212) - Centro Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 | 48 99991-2002 Dr. Luiz Augusto Gonzaga Rua Menino Deus, 63 (sala 414) - Centro Baía Sul Medical Center 48 3223-4268 176

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Revista Saúde Edição 11 | Fevereiro . 2018 | Florianópolis.SC CIRURGIA VASCULAR

Dr. Cristiano Torres Bortoluzzi CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro - Florianópolis-SC 48 3322-1043 Dr. Daniel Ishikawa CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro - Florianópolis-SC 48 3322-1043

COLOPROCTOLOGIA

Dr. Marlus Tavares Gerber Usuy Clínica Médica Rua Sebastião Laurentino da Silva, 126, Córrego Grande, Florianópolis – SC 48 3953-6700 Clínica Ciência: Rua Caetano Silveira de Matos, 2631, Centro, Palhoça - SC 48 3878-6000

Dr. Luciano Rodrigues Schmidt CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro - Florianópolis-SC 48 3322-1043

Dr. Marcos Braun Rua Bocaiúva, 2468 – 6º Andar, Piso L4 Beiramar Shopping 48 3025-4444 Rua Sebastião Laurentino da Silva, 126 Córrego Grande – Florianópolis – SC 48 3953-6700 Av. Mauro Ramos 1670 – Centro Florianópolis SC 48 3228-3303

Dr. Pierre Galvagni Silveira CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro - Florianópolis-SC 48 3322-1043

Dra. Josy Sasaki Josy Sasaki Dermatologia Avançada Rua Santos Dumont,182 – Sala 903 - Centro Florianópolis - SC 48 3307-6636 | 48 99856-0491

Dr. Gilberto do Nascimento Galego CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro - Florianópolis-SC 48 3322-1043 Dr. Rafael Narciso Franklin CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro - Florianópolis-SC 48 3322-1043 Dr. Pierre Galvagni Silveira CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro - Florianópolis-SC 48 3322-1043 CLÍNICA MÉDICA

Dr. Fernando Merlos Instituto de Medicina Hiperbárica Av. Hercílio Luz, 1302 - Centro - Hospital Dr. Carlos Corrêa Florianópolis 48 3037-4817 Dr. Roberto Ruiz Home Angels Unidade de São José: 48 3307-7221 | 99635-8451 e-mail: saojose@homeangels.com.br CANCEROLOGIA CLÍNICA

Dra. Tamise da Silva Baptista Viver Clínica Médica Rua Angelo La Porta, 64 Centro Florianópolis-SC 48 3324-1100 COLOPROCTOLOGIA

Dra. Juliana Stradiotto Steckert Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930

DERMATOLOGIA

Dra. Heloisa Helena Ramos Fonseca CECADE – Centro Catarinense de Dermatologia Av. Trompowisky, 291 – Torre 2, Sala 504 – Florianópolis – SC 48 3322-0015 | 48 99133-2248 ENDOCRINOLOGIA / METABOLOGIA

Dr. José Jorge Cherem Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus, 63 (Sala 101) – Centro - Baía Sul Medical Center 48 3037-2736 Dra. Juliana de Mattos Lima Lepsch Guedes Clínica Personale Rua Madalena Barbi, 81, Centro 48 3228-1860 IDEF - Instituto de Diabetes e Endocrinologia de Florianópolis Rua Dom Jaime Câmara, 245, Centro 48 3222-0866 Dra. Marisa Helena Cesar Coral Rua Presidente Coutinho, 610 – Sala 01 – Centro – Florianópolis – SC 48 3223-1413 GASTROENTEROLOGIA

Dr. Luciano Saporiti Rua Menino Deus 63 Bloco A, Sala 507 | Centro | Florianópolis | SC 48 98419 9696 | 48 3224-8808 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

Dra. Kazue Harada Ribeiro Clinifert Rua Dom Joaquim, 779 - Centro – Florianópolis -SC 48 3224-9117 Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira Clinifert Rua Dom Joaquim, 779 – Centro – Florianópolis – SC 48 3224-9117 Dra. Maria Alice Gayotto de Borba Clínica Sante Rua Padre Lourenço Rodrigues de Andrade, 241, Santo Antônio de Lisboa - Florianópolis - SC 48 3371-1000 | 48 98811-7697


Guia de profissionais

Revista Saúde Edição 11 | Fevereiro . 2018 | Florianópolis.SC GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

Dra. Nathalia Tavares Gomes Clínica Sante Rua Padre Lourenço Rodrigues de Andrade, 241, Santo Antônio de Lisboa - Florianópolis - SC 48 3371-1000 | 48 98811-7697 INFECTOLOGIA

Dra. Priscila Gabriella Cararo Instituto de Medicina Hiperbárica Av. Hercílio Luz, 1302 - Centro - Hospital Dr. Carlos Corrêa - Florianópolis - SC 48 3037-4817 MASTOLOGIA E GINECOLOGIA

Dr. Carlos Gustavo Crippa Clínica Crippa Rua Menino Deus, 63, Baia Sul Medical Center Sala 111 - Florianópolis/SC 48 3223-5270 Dr. Carlos Gilberto Crippa Clínica Crippa Rua Menino Deus, 63, Baia Sul Medical Center Sala 111 - Florianópolis/SC 48 3223-5270 MEDICINA

Dr. Gustavo Sartorato Centro de Medicina Capilar Avenida Trompowsky, 291 Salas 801 e 802 - Torre 1 - (Medical Tower) Trompowsky Corporate Centro - Florianópolis - SC www.centrodemedicinacapilar.com.br 48 3333-2804 | 99993-5301 MEDICINA PALIATIVA

Dr. Rafael Barone rafaelbaronemedeiros@hotmail.com 48 99696-4169 NEUROLOGIA

Dr. Alfredo Gandur Dacach Filho Clínica Otma Rua Bocaiuva, 2468 – Piso L4 (sala 09) – Centro Beiramar Shopping 48 3025-4444 / 3028-6862 Dr. Willian Costa Baia Junior Neuron Instituto de Neurocirurgia Rua Menino Deus, 63 (sala 419) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3224-0843 Dr. Wuilker Knoner Campos Neuron Instituto de Neurocirurgia Rua Menino Deus, 63 (sala 419) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3224-0843 NEUROCICURGIA

OFTALMOLOGIA

Dr. Marcus Tabox Rua Madalena barbi, 234 – Centro – Florianópolis/SC 48 3028-2930 | 48 3091-8484 ONCOLOGIA CLÍNICA

Dra. Aline da Rocha Lino Clínica Soma Rua Menino Deus, 63 – Ed. Baía Sul – Sala 209 – Centro – Florianópolis – SC 48 3223-6072 Dr. Rafael S. Giordani Núcleo integrado de Oftalmologia Av. Mauro Ramos, 1970 – Sala 208 – Centro – Florianópolis – SC 48 3012-4512 | 48 99161-6688 ORTOPEDIA/TRAUMATOLOGIA

Dr. Breno Calgaro de Carvalho Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 – Centro – Florianópolis – SC 48 3224-7466 | 48 98821-7500 Centro de Tratamento Ortopédico Rua Cap. Amaro de Seixas Ribeiro 58 – Santa Mônica – Florianópolis – SC 48 3364-0800 Dr. Carlos Alberto Atherinos Pierri CORE – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 (Sala 601/602) – Centro - Celso Ramos Medical Center 48 3229-4000 Dr. Daniel Codonho Centro Médico Florianópolis Rua Presidente Coutinho, 579 - Centro - Florianópolis - SC - Sala 304 48 3224-7387 | 48 99112-1339 Ortoclini: Clínica de Ortopedia e Traumatologia R. Irmã Benwarda, 128 - Centro - Florianópolis - SC 48 3224-7466 Dr. Diogo Rath Fingeri Barbosa Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, sala 608 – Centro – Florianópolis - SC 48 3024-2424 Dr. Raphael S. Remor de Oliveira NEO – Núcleo de Especialidades Ortopédicas Av. Mauro Ramos, Koerich Beiramar Office - Sala 213 - Florianópolis/SC 48 3228-3229 Dr. Waldemar de Souza Júnior Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, sala 608 – Centro – Florianópolis - SC 48 3024-2424 ORTOPEDIA/TRAUMATOLOGIA

Dr. Daniel Santos Souza Neuron Instituto de Neurocirurgia Rua Menino Deus, 63 (sala 419) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3224-0843

Dr. Zaffer Maito Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, sala 608 – Centro – Florianópolis - SC 48 3024-2424

Dr. Leonardo Medrado Brito Core – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 – sala 601/602 – Centro Celso Ramos Medical Center 48 3229-4000

Dr. Márcio Papaleo de Souza Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, sala 608 – Centro – Florianópolis - SC 48 3024-2424

PSIQUIATRIA

Dr. Eduardo Mylius Pimentel UP - Unidade de Psiquiatria SC 401 Square Corporate Rod. Jose Carlos Daux, n° 5500, Torre Lagoa A, Sala 230 - Saco Grande – Florianópolis – SC 48 3222 3312 Dra. Kariny Cordini Instituto Granzotto Rua Zenon Fernandes, 70, Santa Mônica – Florianópolis – SC Ed. Koerich Beira Mar Office, Av. Mauro Ramos, 1970, Sala 811 – Centro – Florianópolis – SC 48 3031-8720 Vanessa Cassina Zanato Vitaclass Coworking Saúde Rua Eurico Hosterno, 300 - Santa Mônica Florianópolis - SC 48 4009-2920 | 48 99831-7006 PSIQUIATRIA FORENSE

Dr. Paulo Blank Instituto de Perícias Médicas - Medforense Rua Menino Deus, nº 63, Sala 301, Centro, Florianópolis - SC. 48 3207-7307 RADIOTERAPIA

Dr. Arno Lotar Cordova Junior Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - SC 48 3222-7966 Dr. Carlos Genesio B. Lima Junior Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - SC 48 3222-7966 Dra. Cristiane Almeida Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - SC 48 3222-7966 RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

Dr. Guilherme Pradi Adam NEO – Núcleo de Especialidades Ortopédicas Av. Mauro Ramos, Koerich Beiramar Office - Sala 213 - Florianópolis/SC 48 3228-3229 UROLOGIA

Dr. Alberto Ambrogini Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus, 63 (sala 101) – Centro - Baía Sul Medical Center 48 3037-2736 Dr. Antonio Ivo Moritz Neto Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888 Dr. Eduardo Porto Ribeiro Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888 rsaude.com.br | Fevereiro . 2018 | Revista Saúde

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Guia de profissionais UROLOGIA

Revista Saúde Edição 11 | Fevereiro . 2018 | Florianópolis.SC

FISIOTERAPIA

Dr. Flávio José Fernandes Lima Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888

Dr. Marcos Chaves de Souza Corpore Sano Rua Professor João José Cabral, 358 – Balneário – Florianópolis – SC 48 3348-7458

Dr. José Eduardo Moritz Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888

Dra. Lediane L. Rei Corpore Sano Rua Professor João José Cabral, 358 – Balneário – Florianópolis – SC 48 3348-7458

Dr. Márcio Hiroshi Ikeda Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888 Dr. Sérgio Rubem Porto Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888 CIRURGIA BUCOMAXILO FACIAL

Dr. Rodrigo Granato 3Odontologia: Rua Emilio Blum -131 – Sala 401-A 48 3223-2564 CONSULTOR HOSPITALAR

José Luiz De Los Santos Rua José Bonifácio, 157- Canto – Florianópolis 48 3244-3071 | 99960-4438 ESTÉTICA FACIAL

Analucia Miltersteiner Rua Prof. Hemínio Jacques – 122 – Sala – 02 48 99923-1132 Luciana Miltersteiner Rua Prof. Hemínio Jacques – 122 – Sala – 02 48 99965-5405 FARMACÊUTICO

Gerson Appel Dermus Farmácia de Manipulação e Homeopatia Rua Conselheiro Mafra, 546 – Centro – Florianópolis 48 3027-7700 FISIOLOGISTA

Fabiana Pereira Vecchio Rebelo Baia Sul Medical Center R. Menino Deus, 63, Sala 101 - Centro 48 3037-2736 FISIOTERAPIA

Dra. Fernanda Morais Silva Corpore Sano Rua Professor João José Cabral, 358 – Balneário – Florianópolis – SC 48 3348-7458 Dra. Luana Dias de Oliveira Rua Marechal Guilherme,147 – Sala 301- Ed. Daux Boabaid – Centro- Florianópolis – SC 48 98425-0088 Dra. Roberta Ruiz Rua Do Gravatá 75 - Campeche (próximo a entrada do Novo Campeche). 48 99140-1810 178

Revista Saúde | Fevereiro . 2018 | rsaude.com.br

FISIOTERAPIA ESPORTIVA

Dr. Ismael Ramos Gomes Junior Cerfe Rua Dom Joaquim, 885 (Andar P) - Sala 02 Centro - Celso Ramos Medical Center 48 3024-2900 FONOAUDIOLOGIA

Fga. Bruna Dias Loja Widex Florianópolis Rua Antônio Dib Mussi, 487 48 3225-8384 Fga. Camille Ramos Valente Loja Widex Balneário Camboriú Rua 500, 16 Sala 122 47 3367-9726 Fga. Cintia Cristina Nunes Loja Widex Joinville Rua Ministro Calógeras, 291 – Centro 47 3433-6371 Fga. Francine Nolasco Bastos Jorge Loja Widex Florianópolis Rua Antônio Dib Mussi, 487 48 3225-8384 Fga. Karina Fogaça Rua Dr. Heitor Blum, 310 Ed. Vitória Offfice – Sala 704 – Estreito – Florianópolis – Sc 48 99963-0066 Dra. Marina Medeiros Teixeira Atendimento Domiciliares 48 98422 3528 Clínica Faccial Centro - Florianópolis 48 3222-0110 Bella Vita Residencial Geriátrico Jardim Atlântico – São José 48 3204-8588 Residencial Geriátrico Atlantico Sul Cansavieiras – Florianópolis 48 3266-8521 Nosso Lar Residencial Geriátrico Barreiros – São José 48 3346-0709 Dra. Greicy Henrique Heckler R. Dom Jaime Câmara, 179 – Ed. Regency Tower - Sala 301 – Centro – Florianópolis – SC 48 3224-0000 | 99675-9229 IMPLANTODONTIA

Dr. Frederico Becker Implant Clinic Rua Fúlvio Aducci, 1214 - Sl 108 - Estreito Florianópolis - SC implantclinicflorianopolis@gmail.com 48 3018-1523 | 48 99178-2767 Rua Crispin Mira, 11 - Centro - Florianópolis/SC 48 3223-2153

NUTRIÇÃO

Dra. Mari Abreu Baia Sul Medical Center R. Menino Deus, 63, Sala 101 - Centro 48 3037-2736 Marina Crippa Clínica Crippa Rua Menino Deus, 63, Baia Sul Medical Center Sala 111 - Florianópolis/SC 48 3223-5270 Dra. Vanessa Mara Lodi Centro Executivo Imperatriz Rua General Liberato Bittencourt 1885, sala 308 Bairro Estreito (Localizado no coração do Estreito) 48 3091-5310 | 48 99601-5310 ODONTOLOGIA

Dr. Daniel Malta Daniel Malta Odontologia Rod. José Carlos Daux 5500 – loja 12A SC 401 SQUARE CORPORATE 48 4042-9676 | 48 99907-0595 Dr. Rafael Fonseca de Andrade Boulevard Odontologia Integrada Rua Emílio Blum, 131, Bloco B - Sala 1001 Centro Florianópolis - Sc. 48 3025-4065 | 98444-0088 ORTODONTIA

Dr. Guilherme Thiesen Clínica Guilherme Thiesen Ed. Blue Diamond Business - Rua Idalina Pereira dos Santos 67, Sala 1106 - Agronômica, Florianópolis - SC 48 3024-2008 | 48 99967-2008 Dra. Daniella Ferraresi Clinica Santa Paulina Rua Vila Tenente Sapucaia 78 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3224-7721 | 48 99656-2223 OSTEOPATIA

Dra. Kaciane Boschetti Rua Eurico Hosterno, 300 – Santa Mônica 48 4009-2920 | 48 99990-7075 Dr. Luis Felipe T. Lemes Rua Eurico Hosterno, 300 – Santa Mônica 48 4009-2920 | 48 99977-8880 PSICOLOGIA

Dr. Ernani Carioni Filho Baia Sul Medical Center R. Menino Deus, 63, Sala 101 - Centro 48 3037-2736 Dr. Gustavo Alfredo Lopes Lima Tubarão – SC - Av. Marcolino Martins Cabral, 2099 - Sala 1003, Centro - Pró Vida Medical Center Florianópolis – SC - Rua Emilio Blum, 131 - Sala 303 Torre B - Hantei Office Building 48 99966-8969 | 48 98478-0882 Raquel Bohnen Busanello Home Angels Unidade Florianópolis e Norte da Ilha 48 99113-5483




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