Revista Saúde Uberlândia/MG - Edição 4 - 09/2016

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Guia Médico

Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.

Dra. Adriana Santa Cecília Borges Cirurgia Plástica CRM/MG 28.270 e RQE: 7.531

Rua Eduardo Marquez, 335 B. Martins - Uberlândia/MG 34 3236 7435 | 3236 9175

Dr. Alex de Oliveira Souza

Dr. Alisson Oliveira

Ultrassonografia

Radiologia

CRM/MG 29.746

CRM/MG 49.499 | RQE: 33.667

Pró-Imagem Digital R. Quintino Bocaiúva, 254 Centro - Uberlândia/MG Av. João Pinheiro, 847 Centro - Uberlândia/MG

Pró-Imagem Digital R. Quintino Bocaiúva, 254 Centro - Uberlândia/MG Av. João Pinheiro, 847 Centro - Uberlândia/MG

34 3230-5900

34 3230-5900

Dr. Cassiano Diniz Carvalho

Dra. Cecília Borges de Souza

Ortopedia e Traumatologia

Cirurgiã Plástica

CRM/MG 44.236 e RQE: 30.646

CRM/MG 50.058 | RQE: 35.640

Clínica Revita Rua General Osório, 654 Bairro Tabajaras - Uberlândia/MG

Clínica Art Plastic Av. Getúlio Vargas, 1821 Bairro Tabajaras - Uberlândia/MG

34 3217-9400

34 3235-3574

Dra. Daniela Ronchi

Dra. Denize Ribeiro de Almeida

Dermatologista CRM/MG: 47.837 RQE: 28.329 Clínica Dermis Rua Bernardo Cupertino, 1514 Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3210 2012

Radiologia CRM/MG 23.948

Pró-Imagem Digital R. Quintino Bocaiúva, 254 Centro - Uberlândia/MG Av. João Pinheiro, 847 Centro - Uberlândia/MG 34 3230-5900

Dr. Donizete Willian Santos Mastologista CRM/MG 38.997 | RQE: 22.610

Clínica Soma Saúde Av. Marcos de Freitas Costa, 105 Bairro Tabajaras - Uberlândia/MG

34 3256-0200

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Dr. Eduardo Fonseca Nunes Nutrólogo | CRM/MG: 56.800 Clínica Duee Pelle Rua Santa Helena, 416 Bairro Tabajaras - Uberlândia - MG 34 3236 3378 Clínica Nutri SPA Rua Dona Maroca, 70 Centro - Araxá - MG 34 3662 9691


Guia Médico Dr. Frederico Santos David Otorrinolaringologista Medicina do Sono

CRM/MG 58.899 RQE: 28.586 - 35.801

Clínica Oto Sono Rua Santos Dumont, 154 - SL. 4 Centro - Uberlândia/MG

Dr. Glauber Pimentel Ginecologista CRM/MG 42.574

Clínica Cais Rua Bernardo Cupertínio, 365 Bairro Martins - Uberlândia/MG 34 3257-7700

34 3236-4130

Dra. Graziella Rios de Menezes Fernandes Ginecologista e Obstetrícia CRM/MG: 48.583 RQE: 35.312

Dr. Gustavo Ferreira Lopes Ortopedista CRM/MG: 55.951

Clínica Cais R. Bernardo Cupertino, 365 Bairro Martins - Uberlândia - MG

Med Square R. Rafael Marino Neto, 222 Jardim Karaíba - Uberlândia - MG

34 3257 7700

34 3216-8654 | 99800-8654

Dr. Gustavo Felix Marconi

Dr. Gustavo Nunes Medina Coeli

Radiologia CRM/MG 48.011 | RQE: 27.242

Pró-Imagem Digital R. Quintino Bocaiúva, 254 Centro - Uberlândia/MG Av. João Pinheiro, 847 Centro - Uberlândia/MG 34 3230-5900

Radiologia CRM/MG 46.104 | RQE: 32.458

Pró-Imagem Digital R. Quintino Bocaiúva, 254 Centro - Uberlândia/MG Av. João Pinheiro, 847 Centro - Uberlândia/MG 34 3230-5900

Dr. Heitor Luiz Gomes

Cirurgião do Aparelho Digestivo CRM/MG: 43.308 RQE: 17.3111 | 31.834

Dra. Juliana Carvalho Penha Pereira Mastologista CRM/MG 49.507 | RQE: 36.291

Clínica IGEP Av. Getúlio Vargas, 689 - Centro Uberlândia - MG 34 3291 2600

Clínica Soma Saúde Av. Marcos de Freitas Costa, 105 Bairro Tabajaras - Uberlândia/MG 34 3256-0200

Dra. Laura Rocha Angiologia e Cirurgia Vascular CRM/MG: 48.587 | RQE: 30.722

Vena Angiologia Especializada R. Bernardo Cupertino, 365 - SL. 04P Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3257 7700 | 34 98849 0857

Dr. Leandro Rosa Ferreira dos Reis Cirurgião do Aparelho Digestivo e Cirurgia Bariátrica CRM/MG: 49.111

Hospital Santa Genoveva R. Arthur Bernardes, 555 - 2º Andar Bairro Martins - Uberlândia - MG 34 3239 0285 | 3291 2343

Clínica IGEP Av. Getúlio Vargas, 689 - Centro Uberlândia - MG 34 3291 2600

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Guia Médico

Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.

Dr. Leonardo Roberto dos Santos Costa Radiologia CRM/MG 51.820 | RQE: 31.379

Pró-Imagem Digital R. Quintino Bocaiúva, 254 Centro - Uberlândia/MG Av. João Pinheiro, 847 Centro - Uberlândia/MG 34 3230-5900

Dra. Luciane Cristina Fernandes Aquino

Dr. Raul Fernando Pinsetta Barbieri

Angiologista e Cirurgiã Vascular

Radiologia

CRM/MG 33.605 RQE: 19.175

CRM/MG 60.745 | RQE: 32.920

Clínica Soma Saúde Av. Marcos de Freitas Costa, 105 Bairro Daniel Fonseca - Uberlândia/MG

Pró-Imagem Digital R. Quintino Bocaiúva, 254 Centro - Uberlândia/MG Av. João Pinheiro, 847 Centro - Uberlândia/MG

34 3256-0200

34 3230-5900

Prof. Dr. Paulo Cesar Fernandes Junior

Dra. Thaís Martins Borges

Mastologista

CRM/MG: 36.869 RQE: 35.331

Clínica Cais R. Bernardo Cupertino, 365 Bairro Martins - Uberlândia - MG

CRM/MG: 56.056

Med Square R. Rafael Marino Neto, 222 Jardim Karaíba - Uberlândia - MG

34 3257 7700

34 3229 7167 | 99895 0110

Dra. Thaís de Paula Amorim Mesquita

Dr. Wendell Ribeiro Oliveira

Dermatologista

Psiquiatra CRM/MG: 40.882 RQE: 22.443

CRM/MG 53.342 e RQE: 33.524

Clínica Dermac Av. Nicomedes Alves dos Santos, 1500 Morada da Colina - Uberlândia/MG 34 3236-9117 | 3236 3725

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Dermatologia Estética

Med Square R. Rafael Marino Neto, 222 Jardim Karaíba - Uberlândia - MG 34 3229 6171 | 99192 1270 | 99772 5240


Edi to rial

Saúde em primeiro lugar, sempre! É com grande satisfação que a Editora Lopes & Rampani traz para Uberlândia a Revista Saúde®, publicação que vai lhe manter informado sobre os mais variados temas que dizem respeito à saúde e qualidade de vida. Você é convidado especial para folhear nossas páginas e conhecer nossa proposta, que além de debater sobre assuntos voltados ao seu tema, também vai divulgar o grande potencial médico da cidade. Circularemos trimestralmente em Uberlândia e região metropolitana, com distribuição gratuita em clínicas, hospitais, laboratórios, salões de beleza, lojas comerciais e locais estratégicos. O principal objetivo desta publicação é manter o leitor informado sobre os mais variados temas voltados à saúde, mas, acima de tudo, como viver de forma saudável, pois entendemos que a prevenção é sempre o melhor remédio. A Revista Saúde® chega a Uberlândia após uma jornada de sucesso iniciada em Umuarama/PR e depois estendida para outras 31 cidades espalhadas em 8 estados do Brasil. Todo o conteúdo aqui publicado, também estará à disposição dos leitores em nosso portal na internet, www.sempresaude.com. br e também no Aplicativo Revista Saúde Oficial, disponível para download na Google Play e na App Store. Lá, você também pode encontrar endereços e telefones de grande parte dos profissionais da área médica de Uberlândia. Tudo isso, tendo como objetivo principal lhe atender da melhor maneira possível. Então, não perca mais tempo. Leia à vontade, pois não há contraindicação. Aproveitamos estas palavras também para reiterar nossos agradecimentos a todos os clientes e colaboradores que contribuíram para que nosso projeto pudesse se concretizar.

Os diretores!

Wander Márcio Rosada

Contato: 34 99990 2479 uberlandia@sempresaude.com.br

Danilo Camargo Trento dctrento@hotmail.com

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Índice Revista Saúde | Setembro/2016 | Uberlândia/MG

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Dr. Cassiano Diniz Carvalho

Dr. Frederico Santo David

ANADEM: Sistema de Defesa e Proteção Médica e Odontológica

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ESPECIAL CAPA: Pró-Imagem: 31 Anos de Confiança em cada Exame

Dra. Tuane R. Borges, Dr. Raul Canal e Dra. Flávia F. Figueiredo

Equipe Pró-Imagem

Existe cirurgia para o Refluxo? Dr. Heitor Luiz Gomes

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Demência de Alzheimer e seus sintomas psiquiátricos

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Aparelho Autoligado: A melhor escolha para você!

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Tratamento de Varizes: Estética ou Saúde?

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Alterações na ATM: Saiba como identificar

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Meu cabelo está caindo, e agora?

Dr. Wendell Ribeiro Oliveira

Implante Capilar - FUE Dra. Thaís Martins Borges Dr. João Vitor Soares e Dra. Pollyanna Sant’anna Andrade

Síndrome Metabólica e Obesidade: Uma relação de Causa e Consequência Dr. Eduardo Fonseca Nunes

Dra. Luciane Cristina Fernandes Aquino

Lentes de Contato Dentais Dra. Emirene Moreira Alves

Cirurgia e Tratamento da ATM: A cirurgia é realmente necessária? Dr. Julio Bisinotto Gomes e Dr. Rodrigo Paschoal Carneiro

Envelhecimento Precoce da Pele

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A Cirurgia Plástica e a Autoestima

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Você dorme bem?

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Luxação Ombro - Seu ombro “Sai”do Lugar?

Dra. Daniela Ronchi

Dra. Adriana Santa Cecília Borges

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Prótese Mamária: A Cirurgia de aumento das Mamas Dra. Cecília Borges de Souza

Dra. Thaís de Paula Amorim Mesquita

Câncer de Mama: Dúvidas frequentes. Dra. Juliana Carvalho Penha Pereira e Dr. Donizete Willian Santos

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Obesidade, emagrecer é possível

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O eu que habita em mim.

Medicina Esportiva: Minimizando Lesões Dr. Gustavo Ferreira Lopes

Dra. Tírsa M. Ferreira Rodrigues

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Dr. Leandro Rosa Ferreira dos Reis

Flávia Garcez

Climatério: Como a reposição hormonal pode restaurar o equilíbrio e transformar a vida da mulher. Dr. Glauber Pimentel


Expediente

REVISTA TRIMESTRAL

Direção:

SETEMBRO/2016 | ANO 01 | Nº 04 | UBERLÂNDIA/MG

Marcelo Adriano Lopes da Silva

Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69

Ueslei Dias Rampani

Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br

Layout:

Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa | Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br

Alison Henrique, Dyego Bortoli, Diego Correia, Diego Silva, Marcio Garcia, Vinícius Ribeiro, Tiago Andrade, Tiago Mantovani Jornalista Responsável: Marco Antonio dos Santos

Franquia de Uberlândia:

Revisão Ortográfica:

Trento e Rosada Ltda CNPJ: 23.291.621/0001-77

Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro Circulação: Uberlândia e Região Metropolitana

Diretores Responsáveis:

Wander Márcio Rosada

Danilo Camargo Trento

Superintendentes:

Capa: PRÓ-IMAGEM DIGITAL 34 3230 5900 R. Quintino Bocaiuva, 254 - Bairro Centro Av. João Pinheiro, 847 - Bairro Centro

Foto Capa: Rogério Custódio Ueslei Dias Rampani

Marcelo Adriano Lopes da Silva

ENTRE EM CONTATO PARA MATÉRIAS E ANÚNCIOS:

99990.2479

WANDER MÁRCIO ROSADA

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Luxação Ombro SEU OMBRO “SAI”DO LUGAR? A luxação glenoumeral (do ombro) é uma das luxações mais comuns, dentre as articulações do corpo humano, sendo que sua incidência chega a 45%.

A classificação mais utilizada é quanto a direção da luxação e é por meio dela que podemos inferir o mecanismo do trauma e atuar fazendo a manobra de redução. A luxação mais comum é a anterior, correspondendo a 90% das luxações, a segunda mais comum é a posterior , sendo a inferior e superior raras; e por fim as multidirecionais, relacionadas a frouxidão ligamentar e lassidão da cápsula articular. Luxação Anterior O mecanismo da luxação pode ser o trauma, que por sua vez pode ser direto ou indireto; ou a luxação pode ser estar relacionada à frouxidão ligamentar e lassidão da cápsula articular. Os sinais e sintomas são: dor aguda, membro acometido em abdução e em rotação externa, deformidade da articulação - proeminência do acrônimo - Sinal da Dragona. A avaliação neurovascular é imprescindível para identificar lesões associadas. O nervo axilar pode estar acometido e, quando isso ocorre, nota-se uma redução ou perda da sensibilidade ao toque na região lateral do ombro (Deltoide); outro nervo que pode ser acometido é o musculocutâneo e é avaliado pesquisando-se a sensibilidade anterolateral do antebraço. A incidência de recorrência da luxação está diretamente ligada à idade em que ocorreu o primeiro episódio, 12

sendo que se tiver ocorrido antes dos 20 anos de idade a chance de recidiva pode chegar a ocorrer em 80 a 92% dos pacientes (sendo menor nos pacientes em que não são atletas). Essa incidência diminui para 60% entre 20 a 30 anos de idade e após os 40 a chance de recidiva fica em torno de 10 a 15%. O tratamento deve ser de imediato a e a luxação reduzida (“colocar o ombro no lugar”) e, em seguida, instituído o tratamento conservador com imobilização tipo velpau de verão de 2 a 5 semanas, seguida de fisioterapia e fortalecimento da cintura escapular. Para os casos em que as recidivas são frequentes, o tratamento cirúrgico deve ser instituído. Existem inúmeras variáveis a serem analisadas, tanto para indicar o tratamento cirúrgico, quanto qual o tipo de cirurgia a ser realizada, a cirurgia tradicional (aberta) ou por artroscopia (vídeo). Luxação Posterior Com frequência, essa lesão não é diagnosticada no primeiro atendimento na emergência, sendo que 60 a 80% delas passam desapercebidas na primeira avaliação, especialmente se o profissional não estiver familiarizado com ela. O mecanismo do trauma é direto, sendo mais comum nas crises convulsivas e choque elétrico, nos quais a contração muscular vigorosa levando

à rotação interna exagerada levando a luxação posterior. Os sinais e sintomas, nesse caso não são tão evidentes, não há deformidade visível, o braço fica em rotação interna e aduzido (junto ao corpo). Apesar da lesão do nervo axilar ser bem menos comum, ainda asim deve ser avaliado e afastada a sua lesão. Quando suspeitar da luxação posterior? O paciente não consegue rodar o braço externamente e não consegue elevá-lo mais do 90º. Uma massa posterior pode ser palpável e observada, além de um vazio na região anterior do ombro, a proeminência do coracoide. O tratamento segue os mesmos padrões comentados acima para luxação anterior e, inicalmente, deve ser conservaodr. Porém, a manobra de redução e a imobilização são diferentes. A imobilização deve ser gessada em rotação externa, deve ser aplicada por 3 a 6 semanas. Após a imobilização, a fisioterapia deve ser iniciada e, em seguida, um programa de fortalecimento dos roteadores externos e internos. O tratamento cirúrgico, da mesma forma, fica indicado para os casos de recidiva. Novamente uma série de fatores devem ser considerados para indicação cirúrgica e qual técnica a ser realizada, dentre eles, o tamanho do acometimento da fratura por im-


pacção na cabeça umeral (denominada lesão de Hill-Sachs reverso). Sempre que possível opta-se pelo tratamento artroscópico por ser menos invasivo para o paciente, mas alguns fatores podem contraindicar esse procedimento e a cirurgia ter que ser realizada da maneira tradicional, aberta. Alguns parâmetros precisam ser respeitados ao se indicar um ou outro procedimento. Pascal Boileau desenvolveu os critérios de ISIS (Figura 1) para nortear essa questão, um sistema de pontuação com um valor máximo de 10 pontos, conferidos pela presença de determinados fatores: idade na primeira luxação, nível de atividade física, tipo de esporte praticado antes da cirurgia, hiperlaxidez do ombro (definida pela rotação externa superior a 85º, com o cotovelo encostado ao corpo e/ou teste de hiperabdução, maior que 90º), presença de lesão de Hill-Sachs no RX e perda do contorno ósseo subcondral. Inicialmente,

Figura 1 – Critérios de ISIS

Figura 2 – Fratura por impacção da cabeça do úmero que pode ocorrer na luxação de ombro, o arco vermelho representa a impacção óssea durante a luxação.

a atribuição de um score superior a 6 valores recomendava a opção por uma técnica de reconstrução por via aberta, nomeadamente a transferência de coracoide de Bristow-Latarjet. Esta indicação foi, posteriormente, adaptada e o estudo de Thomazeau et al, publicado, em 2010, demonstrou excelentes resultados ao atribuir a via artroscópica a pacientes com ISIS ≤ 4 e a técnica de Bristow-Latarjet nos restantes. Além dos fatores abordados, deve-se ainda considerar se o paciente pratica esportes de contato ou ocupações de alto risco – rugby, escalada, lançadores, carpintaria; se a instabilidade é grave; se o caso é uma recidiva da instabilidade. Nas lesões de Hill-Sachs, a literatura mais recente aconselha que nas

situações em que se verifique uma perda óssea de 20-40%, se complemente o reparo artroscópico com uma técnica chamada ”remplissage”, efetuada artroscopicamente, ou através do preenchimento da lesão com auto ou aloenxertos; e que as perdas ósseas superiores a 40% sejam corrigidas através hemiartroplastia do ombro. A luxação de ombro é uma patologia que passa a limitar as atividades físicas e recreacionais dos pacientes que passam a se privar de determinados movimentos com receio de que o ombro “saia” do lugar. É importante uma avaliação adequada realizada por um especialista de Ombro para uma condução adequada do caso, uma vez que cada episódio de luxação agrava ainda mais as lesões pré-existentes.

DR. CASSIANO DINIZ CARVALHO - ORTOPEDISTA E TRAUMATOLOGIA - CRM/MG 44236 - RQE 30646 • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo; • Membro da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte; • Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

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Você dorme Bem? RONCO E APNEIA

O sono é tão importante como nossa alimentação: um terço de nossas vidas passamos dormindo. Mas, será que damos o devido valor ao ato de dormir? Como é a qualidade do nosso sono? Será que eu durmo bem? Como meu sono afeta a minha qualidade de vida? Ter a resposta para essas questões pode ser a diferença entre levar uma vida saudável ou conviver com uma série de problemas de saúde que nem imaginamos que esteja relacionado com o aparente ato de dormir.

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O importante no sono não é a quantidade de horas que dormimos, mas a qualidade do sono. Se temos um sono reparador, que é o sono que nós dá a sensação de descanso e se enquanto dormimos estamos produzindo diversas substâncias importantes ao funcionamento do nosso organismo. Se não temos um sono reparador, podemos estar afetando de forma indireta nossa vida profissional, nossa relação familiar, nossa vida social e de forma direta nossa saúde. Hoje, existem mais de oitenta distúrbios diagnosticados relacionados ao sono. Os mais comuns são a insônia e a apneia obstrutiva do sono (AOS). Vamos focar nossa atenção na Apneia Obstrutiva do sono (AOS), que gera uma série de riscos para a saúde e é pouco conhecido. O que é Apneia do Sono? Apneia do sono é definida como a parada da respiração durante o sono. A Apneia Obstrutiva do Sono é caracterizada por repetidas pausas na respiração durante o sono, devido à obstrução e/ou colapso da via respiratória superior (garganta), normalmente acompanhada de redução da saturação de oxigênio no sangue e

seguindo por um despertar, para respirar. Isto é chamado de apneia. O esforço respiratório continua durante o episódio da apneia. Como sei que tenho Apneia ? A melhor pessoa que pode ajudá-lo a responder essa pergunta é a pessoa que dorme ao seu lado. As pessoas que têm apneia do sono apresentam as seguintes características: • Obesidade • Idade moderada (40 anos ) • Pescoço curto e grosso • Vias aéreas comprimidas • Hipertrofia (aumento) adenoidiano (em crianças) • Hipertrofia (aumento) amigdaliano • Deformidades orofaciais (exemplo: mandíbula e/ou maxila pequemos). Quem ronca tem Apneia? É possível, mas não com certeza. Algumas pessoas roncam e não têm Apneia Obstrutiva do sono (AOS). E é até mesmo possível, embora extremamente raro, que algumas pessoas tenham apneia, mas não ronquem. Sintomas da apneia do sono: • Fadiga diurna (cansaço) • Irritabilidade • Ronco alto e frequente • Engasgo noturno


• Pausa respiratória • Falta de concentração perda da memória • Sudorese noturna • Diminuição da libido • Agitação psicomotora (principalmente crianças) O que devo fazer se suspeitar que tenho Apneia ? Como na maioria das questões médicas, se você tem qualquer dúvida a melhor coisa a fazer é consultar um médico. A única maneira comprovada de diagnosticar a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS)é submeter-se a uma polissonografia (PSG- um estudo do sono). Este exame pode ser realizado, passando uma noite em um laboratório de sono ou uma própria casa do paciente, utilizando equipamentos ambulatoriais. Existe tratamento para Apneia do sono? Existem alguns tratamentos efetivos para a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS). Esses tratamentos podem variar de acordo com a gravidade da apneia e são os seguintes : • Higiene do sono: • Atividade física regular, • Não tomar bebida alcoólica próxima ao horário de dormir, • Não se alimentar próximo ao horário de dormir • Procurar dormir sempre no mesmo horário • Verificar efeitos colaterais de medicamentos, etc. Cirurgia: o médico deve avaliar se o paciente se beneficiará ou não do tratamento cirúrgico . Equipamento de pressão positiva: existem muitos tipos de dispositivos de pressão positiva, pressão po-

sitiva binível e dispositivo de pressão respiratória responsiva e inteligente. São todas variações do dispositivo de pressão positiva contínua nas vias aéreas (do Inglês, CPAP). Aparelho intraoral(AIO): Aparelhos intraorais (AIO), que são aparelhos adaptados pelo dentista, que tracionam a mandíbula e podem ser eficazes nos casos de ronco e apneias leves. Continuos Positive Airway Pressuare CPAP: CPAP nasal é uma forma de tratamento da apneia obstrutiva. É um equipamento seguro e eficiente, quando corretamente indicado e adaptado. Implica em usar um pequeno dispositivo de bombeamento de ar, conectado via mangueira a uma mascará nasal que o paciente usa enquanto dorme. Essencialmente, este dispositivo bombeia ar para o nariz para evitar colapso de via respiratória. Isso não é tão desagradável quanto parece. A maioria das pessoas acostuma-se com essa sensação rapidamente. Evidentemente, ter que vestir uma máscara facial na cama não é uma coisa muito agradável, todavia, a maioria dos companheiros de quarto fica feliz de viver com isto, muito melhor que o

ronco excessivo e é infinitamente preferível aos efeitos da apneia. Os resultados exatos variam, mas a grande maioria das pessoas relatam significativas mudanças em sua vida quando começam a usar o CPAP. Elas se sentem mais acordadas, mais vivas, como uma pessoa totalmente diferente em alguns casos. Quais as consequências do não tratamento: Primeiramente, temos decréscimos de qualidade de vida, afetando a relação familiar. E o não tratamento da Apneia pode levar a: • Hipertensão • Complicações cardiovasculares • Acidente vascular cerebral • Acidente de trânsito e no trabalho • Distúrbio do crescimento orofacial nas crianças, em consequência respiração bucal • Distúrbio do crescimento estrutural em criança e adolescente (porque o hormônio do crescimento –GH- é liberado durante o sono profundo de ondas lentas).

DR. FREDERICO SANTOS DAVID - OTORRINOLARINGOLOGISTA/MEDICINA DO SONO CRM/MG 58.899 - RQE 28.586 - 35.801

• Formado em Medicina pela Universidade Federal Uberlândia - UFU • Residência Médica em Otorrinolaringologia pelo Hospital das Forças Armadas - DF • Título de Especialista em Otorrinolaringologia pela AMB (Associação Médica Brasileira) • Título de Especialista em Medicina do Sono pela AMB

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Existe Cirurgia para o Refluxo? Mais de 20 milhões de brasileiros sofrem com a Doença do Refluxo Gastro­esofágico, mais conhecida como “refluxo”, que é o retorno de líquido do estômago para o esôfago causando sintomas. Os mais comuns são: azia e regurgitação. Sintomas menos comuns são tosse, dor no peito, asma, rouquidão e pigarro. Além de causar sofrimento, o refluxo pode complicar e levar ao estreitamento do esôfago, sangramento e até câncer do esôfago. Há um músculo (esfíncter inferior do esôfago) entre o esôfago e o estômago. O normal é que este músculo relaxe quando o alimento passa do esôfago para o estômago e depois volte a fechar, impedindo o retorno de conteúdo do estômago para o esôfago. Quando há um mal funcionamento deste músculo, a pessoa pode apresentar o refluxo. Outra causa é a hérnia de hiato, que é quando uma parte do estômago passa para acima do diafragma (músculo que separa o tórax do abdome). Obesidade, gravidez e uso de estrogênio (hormônio feminino) também aumentam o refluxo. Na maioria dos casos, o diagnóstico é feito na consulta com o especialista. Em casos de dúvida no diagnóstico ou sinais de alarme (perda de peso, sangramento, mais de 40 anos, entre outros), a endoscopia está indicada. A pHmetria esofágica de 24 horas é outro exame que pode ser feito quando persiste a dúvida. O tratamento inicial é clínico, ou seja, com medicamentos e mudança nos hábitos de vida. Os medicamentos atuam reduzindo a acidez do suco gástrico, diminuindo a irritação no esôfago e são prescritos para um período de 4 a 8 semanas. As mudanças

na rotina atuam para evitar o refluxo: perda de peso, elevação da cabeceira da cama, aguardar 2 horas para deitar após as refeições, evitar alimentos que estejam causando desconforto, parar de fumar, não ingerir bebidas alcóolicas. A maioria melhora com este tratamento, o grande problema é manter os pacientes assintomáticos ao longo do tempo. Mais de 70% volta a ter sintomas dentro de 6 meses. Às vezes, a dose do medicamento é dobrada ou ele é substituido, podendo haver melhora. A cirurgia pode ser a melhor opção para quem necessita de uso contínuo de medicamentos, não tolera o medicamento ou tem complicação do refluxo. É feita pela técnica de laparoscopia (cirurgia de “furinhos”), através de pequenos cortes, uma câmera de vídeo é passada no abdome e, com ajuda de pinças especiais, a

região entre o esôfago e estômago é fortalecida com pontos ou com uma tela. Se houver hérnia de hiato, ela é corrigida e o próprio estômago é usado para formar uma espécie de válvula para regular melhor a passagem do alimento. O sucesso da cirurgia pode ser de mais de 90%, mas depende muito do preparo do paciente, ou seja, deve ser feito uma avaliação pré­-operatória completa (endoscopia, radiografia com contraste, manometria esofágica) e outras causas para os sintomas devem ser descartadas. Obesos devem ser orientados a perder peso ou tratar primeiro com cirurgia bariátrica, pois a maioria melhora do refluxo após perder peso. Se você é portador de refluxo, é importante procurar um profissional capacitado para ter acesso a orientações completas e precisas.

DR. HEITOR LUIZ GOMES - CIRURGIÃO DO APARELHO DIGESTIVO - CRM/MG 43.308 - RQE 31.834 • Cirurgião Geral, Cirurgião do Aparelho Digestivo, Videolaparoscopia Avançada • Membro Titular Especialista do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD) • Membro da Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal(SBH)

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Implante Capilar FUE = FOLLICULAR UNIT EXTRACTION

O QUE É TÉCNICA FUE? FUE é um termo em inglês que significa = Follicular Unit Extraction ou em português, Extração de unidades foliculares. Através do implante capilar - FUE, as unidades foliculares são removidas uma a uma diretamente da área doadora, sem a necessidade de incisão cirúrgica e suturas, portanto não existe cicatriz linear, proporcionando, assim, mais conforto e menos dor ao paciente, apenas desconforto na região doadora. A cicatrização acontece em até uma semana, a próxima sessão poder ser realizado dentro de 4 meses.

VANTAGENS DA TÉCNICA FUE A primeira vantagem da técnica FUE é ser um procedimento minimamente invasivo, pois não há corte e não há cicatriz linear aparente. permitindo que o paciente utilize cabelos raspados na máquina zero. Permite ao paciente retornar suas atividades físicas no dia seguinte Por ser uma cirurgia simples, esse método não causa dor, pois não há necessidade de retirada de uma parte do couro cabeludo, sendo assim o paciente sente apenas um pequeno desconforto na área doadora. É possivel extrair folículos de outras áreas do corpo, podendo ser os pelos da barba, ou até mesmo do tórax as melhores opções. Essa técnica é conhecida como BHT (Body Hair Transplant). Com a FUE, é possível realizar a correção de cirurgias que tenham tido um resultado insatisfatório, ou de cicatrizes profundas no couro cabeludo, já que os folículos são extraídos e transplantados em regiões com algum tipo de trauma. Tudo isso, com risco cirúrgico muito baixo, pois não há necessidade de internação. Além de todas as vantagens cita-

das acima, o paciente pode ter certeza de que o resultado do procedimento fica muito natural. Isso porque, com a técnica FUE, os folículos são retirados com um instrumento bem delicado, com a ponta bem fina, não deixando cicatriz na área doadora que ficará com uma densidade de fios um pouco menor do que antes, equilibrando com a área receptora. COMO É REALIZADO A TÉCNICA FUE? Primeiro os cabelos da área doadora devem ser raspados, assim, um punch muito fino (0,7 a 0.9 mm de espessura), aparelho utilizado para retirar a unidade folicular do couro cabeludo. Em seguida, essas unidades extraídas, contendo 1, 2 ou 3 fios, são lapidadas e separadas. Logo após, essas unidades são implantadas nas áreas calvas. Os resultados começam a aparecer após 6 meses e o resultado final ocorre em torno de 12 meses. A cicatrização acontece em até uma semana, a próxima sessão poder ser realizado dentro de 4 meses.

DR. THAÍS MARTINS BORGES - DERMATOLOGIA E ESTÉTICA - CRM/MG 56.056 • Formada em Medicina pela Universidade Presidente Antônio Carlos • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia Clínica e Cirúrgica – SBDCC • Membro Associado da Academia Brasileira de Laser - ABL • Membro Titular da Associação Internacional de Medicina e Estética - ASSIME • Membro Titular da Associação Brasileira de Medicina e Estética – ABME • Membro Titular da Academia Brasileira de Dermatologia - ABD

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Síndrome Metabólica e Obesidade: UMA RELAÇÃO DE CAUSA E CONSEQUÊNCIA A espécie humana está em constante evolução, enfrentando diversos desafios desde os primórdios de sua existência. A relação com a alimentação sempre foi e continua sendo um desafio para toda raça humana. Variando desde a desnutrição até seu extremo oposto, a obesidade, a complexa relação entre alimentação, ambiente e saúde do indivíduo merece forte destaque para toda equipe médica e nutricional. A obesidade deve ser encarada como uma doença crônica, com caráter de pandemia e que gera diversas patologias para a população que a possui, além de gerar um alto custo para a saúde pública de qualquer governo. Trata-se de uma doença endócrino-metabólica, crônica, com forte base genética e que sofre grande influência com o meio ambiente, ou seja, as consequências geradas pelos hábitos nutricionais podem determinar um agravamento ou uma redução do quadro de obesidade. Possuindo uma forte relação com esta patologia, a Síndrome Metabólica (SM) deve ser encarada de forma tão preocupante quanto a obesidade. Caracterizada como um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular, relacionados com a resistência à insulina e ao acúmulo de gordura em região abdominal, pode aumentar o risco de mortalidade geral e por doenças cardiovasculares. Hoje, existe uma prevalência em torno de 25% da população norte-americana com Síndrome Metabólica, 50% da população brasileira com sobrepeso e aproximadamente 20%

desta com obesidade, só confirmando o quão alarmante tais quadros se mostram, justificando uma intensa ação por parte das equipes de saúde no tratamento destas patologias.

cos e quando 3 destes sejam positivos. Os 5 critérios diagnósticos são:

A gênese da SM se dá quando há uma predisposição genética associada com o acúmulo de gordura abdominal, um quadro de resistência à insulina (RI) e fatores ambientais, como alimentação inadequada e sedentarismo. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que exerce função sobre vários órgãos, atuando principalmente no metabolismo da glicose e dos lipídeos. A RI é definida como uma condição genética ou adquirida na qual ocorre uma diminuição da utilização da glicose pelos tecidos, em resposta ao estímulo insulínico, levando a uma hiperinsulinemia compensatória. No tecido adiposo, a insulina favorece a formação de novas células gordurosas, contribuindo para o aumento do tecido adiposo.

• HDL-colesterol menor que 40 mg/ dl nos homens e menor que 50 mg/ dl nas mulheres;

Para que se possa fazer o diagnóstico de SM, é fundamental analisar e colher a história clínica completa do paciente. Após averiguar o histórico do paciente, deve-se realizar exame físico completo e exames laboratoriais. O diagnóstico é realizado quando analisados os 5 critérios diagnóstiDR. EDUARDO FONSECA NUNES • • • • • •

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• Triglicérides maior ou igual a 150 mg/dl;

• Pressão arterial maior ou igual 130x85 mmHg; • Glicemia de jejum maior ou igual a 100mg/dl; • Circunferência abdominal maior que 94 cm nos homens e maior que 80 cm nas mulheres. O incentivo a uma reeducação alimentar e à prática de exercícios físicos devem ser as primeiras orientações dadas aos pacientes. Não se deve propor fórmulas milagrosas e nem preconizar o uso abusivo de medicamentos, mas, sim, mostrar como encarar a Síndrome Metabólica e a obesidade de frente, sem preconceitos, sem falsas promessas, para que, além de proporcionar uma redução no peso ponderal, as pessoas possam apresentar redução das comorbidades, aumento da longevidade e acima de tudo, obter saúde e melhorar a qualidade de vida.

- NUTRÓLOGO - CRM/MG 56.800 Formado em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU Pós-Graduado em Nutrologia pela ABRAN - Santa Casa de São Paulo Pós-Graduado em Medicina do Esporte pela Universidade Católica de Petrópolis Médico Adido na Nutrologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP Membro da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e Exercício Membro da Associação Brasileira de Nutrologia



Lentes de Contato Dentais Hoje em dia, basta ligar a TV ou abrir uma revista para se deparar com sorrisos perfeitos, brancos e harmônicos. É fato que a Odontologia vem evoluindo muito nos últimos anos, com materiais altamente estéticos e com procedimentos menos invasivos, como é o caso das lentes de contato dentais. O que são lentes de contato dentais? São lâminas de porcelana, com espessura entre 0,2 e 0,4 mm, extremamente finas e cimentadas nos dentes. São indicadas para corrigir algumas variações de cores, formatos, desalinhamentos e espaços e em alguns casos, substituindo inclusive, o uso de aparelhos ortodônticos. É necessário desgastar os dentes? Nem sempre. Cada caso deve ser avaliado individualmente. E quando necessário, os desgastes são mínimos, geralmente permanecendo no esmalte dental. As lentes podem recobrir um único dente ou vários dentes. Geralmente, quando são feitas sem pares, o resultado estético é melhor. Para transformação do sorriso, recomenda-se fazer as lentes até pré-molares (ou até os dentes que aparecem quando sorri), onde se consegue um resultado altamente satisfatório e harmônico. É indicado para quem tem dentes escurecidos por canal? Não, nesse caso específico, as lentes não conseguem recobrir a cor escurecida do dente com canal. Precisa-se de uma espessura um pouco maior de porcelana, que é o caso das facetas ou coroas em porcelana. As lentes escurecem com o tempo? Não, a porcelana não escurece com o tempo. Mas, por serem muito finas, é in-

LENTES

dicado fazer um clareamento prévio ao tratamento com lentes e depois fazer manutenção para manter a cor. Quem tem restaurações em resina pode fazer lentes? Sim, as lentes podem substituir algumas restaurações em resina, dando maior estética, durabilidade e naturalidade ao sorriso. Como saber se o resultado vai ser bom? Antes das confecções das lentes, pode-se fazer um ensaio de como ficarão os dentes, chamado de TEST DRIVE. O paciente é moldado e o técnico faz um enceramento em cima desse modelo, depois o dentista passa o novo sorriso, para a boca do paciente como um provisório, sem nenhum preparo ou intervenção nos dentes. Após a aprovação do novo sorriso, inicia-se as intervenções.

DRA EMIRENE MOREIRA ALVES

Qual a durabilidade das lentes? Apesar de serem extremamente finas, as lentes ganham muito em resistência depois de cimentadas nos dentes, podendo durar até 10 anos. Pacientes com hábitos de bruxismo ou apertamento, devem usar uma placa noturna para proteção. É muito importante a colaboração do paciente, para manutenção e durabilidade do tratamento. É necessário visitas frequentes ao dentista, para se avaliar interferências na mordida ou hábitos nocivos, como por exemplo, morder em tampa de caneta, entre outros. E lembre-se, o sorriso deve ser harmônico, natural, combinando com seu formato de rosto, tom de pele e até mesmo com sua personalidade. Antes de fazer qualquer intervenção estética, tire todas as suas dúvidas e procure um profissional qualificado.

- CRO/MG 32.551

• Formada em Odontologia pela Universidade Federal de Uberlândia -UFU • Especialista em Reabilitação Oral/ Prótese • Especialista em Implantodontia • Curso de Lentes de Contato • Curso de Toxina Botulínica em Odontologia • Curso de Escultura e Anatomia Dental • Curso de Resinas Estéticas

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Cirurgia e tratamento da ATM A CIRURGIA É REALMENTE NECESSÁRIA? Com cada vez mais frequência os pacientes procuram alternativas e questionam se a dor que sentem poderia ser resolvida por meio de uma cirurgia da ATM (articulação temporomandibular), muitas das vezes indicados por outros profissionais da área odontológica e médica. Grande parte desses pacientes passaram por tratamentos não cirúrgicos da ATM, conhecidos também como tratamentos conservadores que, por sua vez, não aliviaram as dores articulares. Para compreender mais facilmente os tratamentos propostos para as desordens da ATM, precisamos saber que as ATMs estão entre as mais complexas articulações do corpo. Localizadas uma em cada lado da cabeça, essas articulações trabalham em grupo e podem fazer muitos movimentos diferentes usados na mastigação e na fala. Cada uma dessas articulações possui um disco entre o côndilo ou cabeça da mandíbula e a fossa articular. O disco amortece a carga enquanto possibilita à mandíbula abrir amplamente e realizar movimentos. Qualquer problema que impeça esse complexo sistema de músculos, ligamentos, discos e ossos de trabalhar em conjunto de maneira adequada pode resultar em um distúrbio doloroso da ATM, conhecido como DTM. Por meio de um exame clínico minucioso e exames complementares, como radiografias, tomografias e ressonância magnética, o cirurgião-dentista pode identificar a fonte da dor e detectar alterações na ATM, artrites, deslocamento discal, luxações re-

cidivantes e alterações ósseas anatômicas importantes na ATM. Essas condições, associadas a problemas musculares na face e alterações na oclusão dentária podem causar dor e desencadear disfunção temporomandibular. Os tratamentos conservadores envolvem uma série de passos que podem incluir fisioterapia, psicoterapia, uso de relaxantes musculares, toxina botulínica e o uso de uma placa miorrelaxante nos dentes para amenizar os sintomas do ranger e apertar dos dentes, chamados bruxismo e briquismo. Quando os tratamentos conservadores não alcançam resultados satisfatórios, são indicados, então, os procedimentos cirúrgicos da ATM, de acordo com o grau da Disfunção e da degeneração articular. A cirurgia da ATM pode incluir as seguintes modalidades terapêuticas cirúrgicas, como: a manipulação mandibular assistida com aumento de pressão hidrostática, artrocentese, artroscopia e artrotomia. Essa última pode ser subdividida em ancoragem do disco, reposicionamento discal, discec-

DR.JULIO BISINOTTO GOMES

DR.RODRIGO PASCHOAL CARNEIRO

CIRURGIÃO BUCOMAXILOFACIAL CRO/MG 31.850

CIRURGIÃO BUCOMAXILOFACIAL CRO/MG 39.692

• Graduado em Odontologia pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU (2004) • Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial no Hospital Santa Casa da Misericórdia de São Paulo (2009) • Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia BucoMaxilo-Facial • Mestre em Clínica Odontológica pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia – UFU (2011)

• Graduado em Odontologia pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU (2010) • Residência em Cirurgia Traumatologia Bucomaxilofacial pelo HC – UFU (2013) • Especialista e Membro pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial (2015) • Mestre em Clínica Odontológica pela FO-UFU (2015)

RODRIGO PASCHOAL CARNEIRO

JULIO BISINOTTO

RODRIGO_PASCHOAL

DR JULIO BISINOTTO

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AV. NICOMEDES ALVES DO SANTOS, 3003 - CLÍNICA UNIQUE

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tomia com ou sem interposição de material, tuberculotomia, condilectomia com enxerto, ou substituição total articular através do uso de uma prótese total da ATM. O sucesso terapêutico está baseado em um correto diagnóstico, na experiência do profissional e na(s) técnica(s) cirúrgica(s) empregada(s). Se o resultado terapêutico conservador for desfavorável, podem-se empregar tratamentos invasivos de menor complexidade, como manipulação mandibular assistida, com aumento de pressão hidrostática, artrocentese e artroscopia, evoluindo para os de maior complexidade, como: ancoragem do disco, tuberculotomia, reposicionamento discal, discectomia e condilectomia. Devido a complexidade da ATM e o grande número de fatores que podem levar a DTM, esta patologia deve ser tratada com a associação de múltiplas terapias e abordagem multiprofissional, envolvendo o Cirurgião-Dentista, o fisioterapeuta e o Psicólogo, a fim de se obter o melhor resultado para cada caso.

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Envelhecimento precoce da pele Você já viu alguém que aparentava mais idade do que realmente tinha? Já pensou nos fatores que envelheceram mais essa pessoa do que as outras? Conservar uma pele jovem e saudável por mais tempo é o desejo de todos e, para isso, precisamos conhecer as causas do envelhecimento e quais artifícios temos para revertê-lo. Dicas para evitar o envelhecimento Uma parte do envelhecimento é determinada pela nossa genética. A outra está ligada ao nosso estilo de vida- são os fatores “aceleradores” do envelhecimento- e pode ser controlada. Confira algumas dicas para prevenir as ruguinhas: • Evite ficar muito tempo ao sol e use protetor solar diariamente • Limpe e hidrate a pele regularmente • Evite cigarro e álcool • Pratique atividade física e tenha uma dieta balanceada (excesso de açúcar é prejudicial) • Durma de barriga para cima! Dormir de lado ou de barriga para baixo “amassa” o rosto (as rugas aparecem mais rápido!) • Nunca durma maquiada

Já tenho rugas, e agora? Existem muitos tratamentos que melhoram a vitalidade da pele. Vamos falar um pouco mais sobre alguns deles.

Peeling Químico Procedimento que promove a descamação das camadas superficiais da pele, acelerando sua renovação e assim, melhorando textura, rugas e manchas. O tempo de recuperação varia entre 5 e 15 dias e é uma ótima opção para ser feita no inverno.

Toxina Botulínica A aplicação de Toxina Botulínica, conhecida popularmente pelo nome da marca “Botox”, suaviza rugas causadas pelo movimento repetitivo da musculatura, como os “pés de galinha” (rugas na lateral dos olhos), as rugas que se formam entre as sobrancelhas e as rugas da testa. É feita pela injeção de pequenas quantidades do produto diretamente no músculo. O rosto fica com um aspecto mais jovem e menos cansado. Os resultados são vistos após 14 dias, e a duração varia entre 4 e 6 meses. Também pode ser usada para dar uma “levantadinha”no olhar, proporcionando um aspecto mais arqueado às sobrancelhas, valorizando assim, o rosto do paciente.

Preenchimento Cutâneo Procedimento no qual se injeta um produto (geralmente o ácido hialurônico) diretamente abaixo da ruga com a finalidade de torná-la mais rasa. Utilizado para correção do “bigode chinês” (ruguinhas que vão do nariz até o

canto da boca), das rugas que vão do canto da boca ao queixo (“marionete”) e daquelas ao redor da boca (“código de barra”). Além disso, são usados para corrigir olheiras- aquelas mais profundas que não melhoram com a maquiagem- e também para aumentar o volume e definir o contorno dos lábios. O resultado é imediato e a duração é variável.

Não se descuide! A pele é o maior órgão do corpo humano e o que mais reflete a passagem do tempo. Mantê-la jovem e saudável é fundamental nos dias de hoje. Procure seu dermatologista, ele avaliará sua pele, orientará sobre os cuidados específicos com ela e, caso necessário, indicará o melhor tratamento a ser feito. Cada pele deve ter uma atenção especial! E o resultado deve ser a busca por uma melhora harmoniosa, sem excessos e com naturalidade.

DRA. DANIELA RONCHI - DERMATOLOGISTA - CRM 47.837 | RQE 28.329 • Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro • Residência Médica na Universidade Federal Uberlândia – UFU • Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD

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A Cirurgia Plástica e a Autoestima A palavra “plástica” tem origem no termo grego plastikós, que significa adequado para ser moldado e por isto, foi escolhida para qualificar a cirurgia que tem como objetivo manipular e mover tecidos do corpo para um fim específico. De forma simplificada, a Cirurgia Plástica pode ser dividida em reconstrutiva e estética. Estas duas qualidades andam sempre juntas, pois, quando se tem o objetivo de reconstruir algo, a aparência estética irá melhorar. Por outro lado, se há, a princípio uma queixa estética, haverá uma reparação de algo (ou característica) que se perdeu. A autoestima é a opinião e o sentimento que cada pessoa tem por si mesma. É ser capaz de respeitar, confiar e gostar de si. Sem dúvida alguma, uma das grandes tendências dos dias atuais é a busca da qualidade de vida. Ao conseguirmos viver mais, com a evolução das vacinas, tratamentos diversos, conscientização da necessidade de exercícios físicos e de uma alimentação saudável, queremos agora viver bem. Aproveitar a vida, em todas as suas fases e em toda a sua plenitude. A autoestima está diretamente relacionada a tudo isso. De nada adianta os esforços diários, se não estamos bem conosco, nos campos físico e emocional. É aí, então, que entra a Cirurgia Plástica. Ela colabora para que se alcance, de forma consciente e bem planejada, o bem-estar físico e, consequentemente, o bem-estar emocional. É incrível, como simples e pequenas

modificações em algo que nos incomoda, possam trazer tamanha satisfação e melhorar a autoestima. Para isto, deve-se procurar um profissional habilitado, com experiência, que entenda suas aspirações e saiba, com consciência, orientar os melhores caminhos. Que saiba explicar que, como tudo na vida, nada acontece em um passe de mágica. A cirurgia plástica exige a competência do médico especialista e a colaboração do paciente, seguindo as orientações, antes e depois da cirurgia. Estamos lidando com pessoas, cada uma única, com seus desejos e características físicas. Estas últimas influenciam diretamente a cirurgia e é necessário entender que o médico não tem controle total sobre todos os processos que ocorrem no pós-operatório, como a cicatrização, por exemplo. Portanto, ao se decidir fazer uma cirurgia plástica, é preciso estar ciente de todos os detalhes que

envolvem o procedimento, desde o profissional escolhido, passando pelo estabelecimento, onde será realizada a cirurgia, a atenção recebida no prée pós-operatório, o esclarecimento real do que se pode ou não mudar. Assim, entendendo com clareza o que se pode esperar da cirurgia, a satisfação pessoal virá. E, junto com ela, a melhora da autoestima. Apesar de poderem andar juntas e se complementarem, a cirurgia plástica e a autoestima não podem depender pura e simplesmente uma da outra. Não se deve esperar que um procedimento cirúrgico resolverá todos os problemas da vida! A melhora da autoestima virá com um conjunto de fatores, nos quais participa a cirurgia plástica. O importante é estar bem consigo mesma e ver na cirurgia plástica um complemento, para que se atinja um bem-estar completo.

DRA. ADRIANA SANTA CECÍLIA BORGES - CIRURGIÃ PLÁSTICA - CRM/MG 28.270 - RQE 7.531 • Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica • Membro Internacional da American Society of Plastic Surgeons (ASPS)

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Medicina Esportiva MINIMIZANDO LESÕES Com a profissionalização das atividades físicas esportivas, a necessidade de se buscar novos recursos para melhorar a performance, tornou-se fundamental na luta por resultados positivos no treinamento. A Medicina Esportiva tem essa função: oferecer ao praticante meios para melhorar seu rendimento! Quando falamos de esporte é inevitável não falarmos de lesões, pois todo praticante de qualquer esporte (musculação, corrida, futebol, vôlei, etc.) está em constante processo de lesão e reparação, e nossa função como médicos é fornecer ao paciente melhores condições para exercer suas atividades, minimizando possíveis lesões e, principalmente, trabalhando para prevenção das mesmas. E é justamente neste ponto que a suplementação bem indicada pode trazer inúmeros benefícios. Gosto muito de falar sobre “Recursos Ergogênicos” que são substâncias ou métodos utilizados na tentativa de melhorar o desempenho esportivo, como exemplo: agentes farmacológicos como as xantinas, termogênicos, antioxidantes, vitaminas, aminoácidos, além de outros métodos como: controle

do estresse e a própria música. Um exemplo para entender melhor: um jogador de futebol com condropatia patelar (“desgaste da cartilagem do joelho”) irá ter limitações de movimentos em certos exercícios devido a própria doença. Este jogador deve ser individualizado do grupo e tratado de forma personalizada, com o uso, por exemplo, de condroprotetores ou até viscosuplementação, se indicado, além de outros cuidados. A lesões mais frequentes em praticantes de atividades esportivas são as lesões musculares. Cada esporte demanda um trabalho muscular específico, por exemplo: jogadores de handball devem se preocupar com o fortalecimento de manguito rotador, jogadores de futebol devem se atentar para quadrícipes femural e principalmente, os isquiotibiais, dentre outros exemplos. E pode acreditar, você que treina está sob constantes lesões, principalmente em praticantes de musculação. E é isso que quero trazer de mensagem, mesmo sob essas condições de estresse, a medicina esta aí para minimizar esses efeitos, potencializar ganhos e recuperar os atletas e atletas amadores (a maioria) mais rapidamente. Beta-alanina e fadiga muscular Nesses últimos meses tenho estudado muito sobre a beta-alanina, um aminoáci-

do não essencial (que pode ser sintetizado pelo fígado ou adquirido pela alimentação, principalmente em carnes brancas e vermelhas) e sua função no desempenho, atuando como um potente ergogênico, diminuindo o tempo de fadiga muscular. As células musculares utilizam-se da beta-alanina para sintetizar a CARNOSINA (um dipeptídeo que funciona como um “buffer” para os íons de hidrogênio produzidos durante o exercício físico extenuante, ajudando, assim, a manter o pH muscular mais alcalino). Um estudo muito interessante publicado no Journal of Dietary Supplements, em janeiro de 2016, na Inglaterra por Naderi A, Hemat Far A, Willems ME e Sadeghi, realizado em ratos, concluiu que com a suplementação de beta-alanina, por 4 semanas, houve um aumento dos níveis séricos de carnosina e diminuição da concentração sérica de ácido lático, indicando assim uma adaptação do músculo esquelético para postergar o tempo da fadiga muscular, durante o treinamento em alta intensidade. O inconveniente desta suplementação, infelizmente, é o preço. Em relação a doses, prefiro não falar neste texto para evitar de pessoas fazerem o uso sem indicação e sem acompanhamento médico.

DR. GUSTAVO FERREIRA LOPES - ORTOPEDISTA - CRM/MG 55.951 • Graduado em Medicina pela Universidade Federal Uberlândia – UFU • Médico Ortopedista Residência Médica pela Universidade Federal de Uberlândia HC UFU • Pós-Graduando em Medicina do Exercício e Esporte Instituto BWS São Paulo/SP

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Prótese Mamária A CIRURGIA DE AUMENTO DAS MAMAS No Brasil e no mundo, a cirurgia de aumento das mamas é um dos procedimentos mais procurados no âmbito da cirurgia plástica, o que demonstra a importância das mamas como um símbolo de feminilidade e sensualidade.

A mamoplastia de aumento é um procedimento cirúrgico com alto índice de satisfação dos pacientes em que se utiliza próteses de silicone para aumentar ou restaurar o volume e a projeção das mamas, melhorar a imagem corporal e a autoestima. É indicada em mulheres com seios pequenos, em relação à proporção corporal, com assimetria mamária, perda de projeção devido ao emagrecimento, e no rejuvenescimento, após deflação da mama pós-parto, em busca da harmonia estética através de um volume mamário adequado a cada corpo. Em 1962, foi introduzida a primeira geração de implante de gel de silicone. No decorrer de mais de 50 anos, as próteses desenvolveram-se de tal forma que já não existe mais necessidade de trocas periódicas das mesmas como antigamente. Muitas pesquisas não encontraram relação entre os implantes de mama e o cân-

cer de mama, doenças autoimunes ou inflamatórias das mamas, o que popularizou o procedimento e o tornou o desejo de várias mulheres. Existe uma variada gama de próteses de silicone disponíveis que diferem quanto ao formato (redondas e anatômicas), perfil (baixo, moderado, alto e super alto), tipos de superfície (liso, texturizado e poliuretano) e volume. A prótese ideal para cada paciente é definida em avaliação minuciosa da estrutura corporal, altura, peso, composição torácica, largura da base da mama, flacidez da pele e tecido glandular mamário. Os anseios de cada paciente sempre devem ser considerados na definição do volume e tipo de prótese a ser utilizada. A técnica cirúrgica a ser adotada inclui a escolha do local de incisão para introdução das próteses de silicone que pode ser na prega inframamária, periareolar ou transaxilar, cada uma com suas vantagens e desvanta-

gens. As próteses podem ser inseridas em planos subglandulares, subfasciais ou submusculares, conforme as indicações inerentes a cada caso. Na cirurgia de aumento mamário, como a glândula mamária e os ductos são preservados não ocorre prejuízo à amamentação. O formato da mama após a inclusão do implante é resultado da interação dinâmica entre a prótese mamária escolhida, a glândula mamária e a elasticidade da pele das mamas. A flacidez mamária leve pode ser corrigida com a mamoplastia de aumento. Porém, em casos de flacidez moderada ou grave, a cirurgia ideal pode requerer retirada do excesso de pele para alcançar o resultado pretendido. Procurar sempre o profissional médico especialista e esclarecer suas dúvidas é o caminho para ter uma cirurgia tranquila e suas expectativas alcançadas.

DRA. CECÍLIA BORGES DE SOUZA - CIRURGIÃ PLÁSTICA - CRM/MG 50.058 - RQE 35.640 • Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia • Residência Médica em Cirurgia Plástica pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais – BH • Membro Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica • Membro da Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar

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Densiometria

Óssea de corpo inteiro, Ultrassonografia, Mamografia Digitalizada e Raio-X Digitalizado, dispondo assim, de tudo que há de melhor para o mais preciso diangóstico por imagem.

CORPO CLÍNICO: Nosso Corpo Clínico possui, hoje, quatorze médicos e contamos ainda com Subespecialistas em todas as áreas da Radiologia, com formação nos principais centros de excelência do país, sendo que a leitura dos exames de Ressonância Magnética é feita por dois médicos, aumentando substancialmente a qualidade dos laudos.

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DR. ALEX OLIVEIRA DE SOUSA CRM: 29.746 - ULTRASSONOGRAFISTA

DR. GUSTAVO FELIX MARCONI CRM: 48.011 - RADIOLOGISTA

DR. PAULO HENRIQUE MOREIRA ALVES CRM: 65.514 - RADIOLOGISTA

DR. ALISSON OLIVEIRA CRM: 49.499 - RADIOLOGISTA

DR . GUSTAVO NUNES MEDINA COELI CRM: 46.104 - RADIOLOGISTA

DR. RAUL FERNANDO PINSETTA BARBIERI CRM: 60.745 - RADIOLOGISTA

DRA. ANDRÉA DE MARTINO LUPPI CRM: 53.739 - RADIOLOGISTA

DRA. LARA RODRIGUES FELIX CRM: 51.888 - ULTRASSONOGRAFISTA

DRA. TATIANA NASCIMBEM BECHTEJEW MARÇAL – CRM: 63.798 ULTRASSONOGRAFISTA

DR. DANILO LEMOS CRUVINEL CRM: 51.856 - RADIOLOGISTA

DR. LEONARDO ROBERTO DOS SANTOS COSTA – CRM: 51.820 - RADIOLOGISTA

DRA. DENIZE RIBEIRO DE ALMEIDA CRM: 23.948 - RADIOLOGISTA

DR. LUCAS DONIZETE CAMARGOS CRM: 151.721 - RADIOLOGISTA

DR. TIAGO ROSSETO CARVALHO CRM: 139.438 - RADIOLOGISTA


EXAMES DIFERENCIADOS:

• Artro – Ressonância Guiada por Tomografia Computadorizada.

• Exames Contrastados (Histerossalpingografia, Urografia Excretora, Reed, Trânsito Intestinal e Enema Opaco).

• Dacriocistografia. • Punções e Biópsias Dirigidas. • Agulhamento de Nódulo Mamário. • DIU – Dispositivo Intrauterino com Introdução Guiada por Ultrassonografia.

• Ressonância Magnética de Abdômen com Contraste Hepato-Específico.

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Demência de Alzheimer E SEUS SINTOMAS PSIQUIÁTRICOS Há pouco mais de 1 século, o psiquiatra alemão Alois Alzheimer descreveu uma paciente que apresentava não somente prejuízo de funções cognitivas, mas também alucinações, delírios de infidelidade conjugal, agitação e agressividade física. Apesar desta rica descrição, durante muito tempo pouca atenção foi dada aos sintomas psicóticos e outros sintomas psiquiátricos e comportamentais da doença que leva seu nome. O aumento da incidência de demência por todo o mundo, particularmente da Doença de Alzheimer (DA), deixou clara a importância dos sintomas psiquiátricos e comportamentais no contexto das demências, pois entre as consequências destes sintomas ressaltam-se a institucionalização precoce, visitas frequentes a serviços de emergências, sobrecarga física e emocional aos cuidadores, piora na qualidade de vida para o paciente, do cuidador e substancial aumento nos custos de saúde para sociedade. Eles resultam em internações prolongadas, aumento do uso de medicamentos, restrição física e aumenta os riscos de desfechos desfavoráveis para o paciente. Convencionou-se, a partir do final da década de 90, a chamá-los de “Sintomas psicológicos e Comportamentais das Demências” este espectro de reações psicológicas, sintomas psiquiátricos e comportamentais ocorrem em pessoas com demência de qualquer etiologia. A Doença de Alzheimer é a principal causa de demência e corresponde 50 % a 75% dos casos. Ela é caracterizada por uma perda lenta e progressiva de memória, inicialmente da memória de curto prazo. Ao longo da evolução, que dura em média 8 a 10 anos, acentuam-se os sintomas de prejuízo cognitivo e funcional, levando `a progressiva perda de independência e autonomia. Acredita-se que o desenvolvimento da doença se deve à produção e deposição extracelular de proteína B- amiloide e anor-

malidades de processamento e deposição intracelular de proteína Tau fosforilada, levando a processsos de destruição dos neurônios progressivamente. Sintomas psicológicos e comportamentais podem estar presentes desde as fases iniciais, porém se acentuam na fase moderada e grave da doença. Alguns sintomas são mais perturbadores que os outros. Os comportamentos que mais frequentemente ocorrem em ambiente domiciliar são perambulação, inquietação, agitação e não cooperação. Depressão Maior ocorre mais frequentemente em paciente com prejuízos leves a moderados, enquanto a maioria dos outros sintomas é considerada mais comum quanto maior for a gravidade da demência. Podemos então dividir em três grupos as principais alterações psiquiátricas que ocorrem nas demências: - Grupo I (mais comuns e perturbadores): Delírios, alucinações, humor depressivo, insônia, ansiedade, agitação, agressão física, perambulação e inquietação. -Grupo II (moderamente comuns e perturbadores): erros de identificação, inadequação social, gritos. -Grupo III ( menos comuns e perturbadores): choro, questionamentos repetitivos, perda de iniciativa Agitação pode ser definida como “atividade verbal, vocal ou motora inapropriada”, não considerada por um observador como diretamente resultante de alguma necessidade do paciente. Pode ser do tipo física ou verbal, agressiva ou não agressiva. Estima-se que 60% de todos os pacientes com DA apresentem delírios durante o curso da doença. Os delírios mais comum são de roubo, enquanto os de abandono e de infidelidade são menos frequentes. Alucinações, principalmente visuais,

ocorrem em 12 a 53% dos pacientes com DA, sendo frequente ver pessoas conhecidas, crianças ou estranhos. Perambulação é um problema grave pois há perigo de sair de casa, de se perder, machucar-se e incomodar os outros. O manejo destes sintomas deve ser cuidadoso. É preciso investigar se não há uma condição clínica de base que esteja agravando ou piorando estes sintomas, como por exemplo, a presença de infecções, retenção urinária, obstipação. Deve sempre ser realizado o manejo não farmacológico com identificação cuidadosa dos comportamentos e sintomas-alvo, pois o ambiente pode aliviar ou piorar as alterações comportamentais. Atenção a cores, iluminação, identificação do quarto, nível de ruído e temperatura são importantes. Estabelecer regularidade de rotinas, atividades estruturadas e evitar diuréticos e estimulantes como a cafeína, próximo do horário de deitar, podem ajudar no controle. O uso de medicação para o manejo destes sintomas também deve ser criterioso, com avaliação dos riscos e benefícios e depende muito da experiência do profissional, lembrando que idosos são mais susceptíveis aos efeitos adversos dos psicotrópicos. A medicação deve ser reavaliada periodicamente, uma vez que alguns sintomas psiquiátricos são episódicos. Sintomas neuropsiquiátricos e suas consequências para o binômio paciente-cuidador são bastante importantes no contexto das demências, devendo sempre ser avaliados. Uma abordagem abrangente deve contemplar causas clínicas, ambientais e fatores precipitantes, potencialmente reversíveis, representando um desafio à prática clínica e seu controle proporciona melhora da qualidade de vida, tanto do paciente, como dos cuidadores.

DR. WENDELL RIBEIRO OLIVEIRA - PSIQUIATRA - CRM/MG 40.882 - RQE 22.443 • Graduação em Medicina pela UFU (Universidade Federal de Uberlândia) • Especialização em Psiquiatria, Residência Médica pelo Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP- Ribeirão Preto - SP • Especialização em Transtorno do Humor e Ansiedade pela Universidad de Léon- Espanha • Curso de Psicoterapia Interpessoal (TIP)- Internacional Society of Interpersonal Psychotherapy • Curso de Entrevista Motivacional pelo Instituto Karoliska-EUA • Título de Especialista em Psiquiatria e Psicogeriatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) • Membro Titular da Associação Brasileira de Psiquiatria -ABP

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Cirurgiã Dentista



Tratamento de varizes: ESTÉTICA OU SAÚDE? As varizes, assim consideradas as veias dilatadas e tortuosas nos membros inferiores, eram avaliadas anteriormente como um problema meramente estético, visto seus portadores conviverem com as mesmas por períodos variáveis, sem complicações graves na maioria dos casos.

Os sintomas causados pelas veias

veias dérmicas pequenas, mas extre-

to de saúde acima descrito, ou seja,

varicosas incluem dores, geralmente

mamente sintomáticas em relação à

alcançar o bem-estar mental e social,

referidas pelos pacientes como uma

dor e ao edema.

com a própria aceitação do paciente,

“queimação “ ou “peso”, comumente

A teoria clássica de que as varizes

que estará realizado consigo, retira-

no período vespertino ou após longos

não causam dor pode ser contraria-

do o fator que tanto o incomodava do

períodos em pé ou sentado. Podem

da pela experiência em consultório,

ponto de vista estético.

estar associados: edema (inchaço),

no qual os pacientes submetidos ao

Considerando, ainda, que a maio-

câimbras, prurido no trajeto das va-

tratamento, seja este cirúrgico, con-

ria dos pacientes portadores de vari-

rizes, escurecimento da pele (deno-

servador ou com escleroterapia, re-

zes é composta por mulheres, o tra-

minada dermatite ocre). Nos casos

ferem melhora dos sintomas acima

tamento torna-se imperativo para a

graves, citam-se, ainda, as úlceras,

descritos, associados à melhora na

recuperação da qualidade de vida das

tromboflebites superficiais (a variz

qualidade de vida e na autoestima,

mesmas, pois fatores que estão rela-

torna-se endurecida, com coloração

visto se livrarem dos incômodos “va-

cionados ao surgimento das varizes

escura e dolorosa), sangramentos e a

sinhos”.

são os hormônios femininos e as ges-

temida trombose venosa profunda.

Tal resultado corrobora a tese de

tações, assim como o uso de anticon-

A intensidade da dor, considerado

que o tratamento de varizes contribui

cepcionais (em suas diversas apre-

o sintoma mais frequente, é extrema-

para o bem-estar global do paciente,

sentações) e a reposição hormonal no

mente variável, sendo comum a apre-

pois o conceito de saúde, de acordo

climatério. Assim, a população femi-

sentação de pacientes portando gran-

com a Organização Mundial da Saúde,

nina será acometida pelas varizes, em

des trajetos varicosos, mas referindo

compreende o bem-estar físico, men-

maior ou menor grau, em alguma fase

poucos sintomas e de pacientes com

tal e social, e não somente a ausência

de sua vida.

de enfermidades.

Em resumo, respondendo à per-

A melhora da autoestima do pa-

gunta do título desta matéria, o tra-

ciente deve ser considerada como

tamento de varizes constitui uma me-

uma meta a ser alcançada pelo angio-

dida de proteção à saúde do paciente,

logista, assim como a resolução dos

proporcionando a melhora da quali-

sintomas referidos pelo paciente. A

dade de vida e prevenindo complica-

razão para tal feito reside no concei-

ções futuras.

DRA. LUCIANE CRISTINA FERNANDES AQUINO ANGIOLOGISTA E CIRURGIÃ VASCULAR - CRM 33.605 RQE 19.175

• Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia • Residência Médica em Cirurgia Vascular pela Universidade Federal de Uberlândia • Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular

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Alterações na ATM SAIBA COMO IDENTIFICAR ATM significa Articulação Temporomandibular. Ela é a articulação que permite o movimento de abrir e fechar a boca, engolir, falar. Existem duas ATMs: uma do lado direito e outra do lado esquerdo, em frente a cada ouvido. Cada vez que se fala, mastiga ou deglute, a ATM se movimenta.

• Sente dificuldade para abrir a boca? • Sente dificuldade para movimentar sua mandíbula para os lados? • Tem cansaço/dor muscular quando mastiga? • Sente dores de cabeça com frequência? • Sente dor na nuca ou torcicolo? • Tem dor de ouvido ou nas regiões das articulações? • Já observou se tem algum hábito de apertar e/ou ranger os dentes? • Já observou se apresenta barulho ao abrir e fechar a boca? • Você se sente uma pessoa tensa/ nervosa?

ATM significa Articulação Tem-

autocuidados, medicação, placa de

poromandibular. Ela é a articulação

mordida, fisioterapia, etc. Em uma

que permite o movimento de abrir e

pequena porcentagem de casos, onde

fechar a boca, engolir, falar. Existem

há alterações específicas nas ATMs, a

duas ATMs: uma do lado direito e outra do lado esquerdo, em frente a cada ouvido. Cada vez que se fala, mastiga ou deglute, a ATM se movimenta. Observe o movimento ao abrir a boca, você está usando suas articulações. Ponha seus dedos à frente do

cirurgia pode ser indicada. Entretanto, é importante lembrar que é fundamental um correto diagnóstico, já que a maioria das DTMs apresentam envolvimento muscular com indicação de tratamentos conservadores. Se você suspeita que é portador

ouvido, abra e feche a boca, ou fale: você sentirá o movimento da ATM.

de alguma disfunção na região das

Os tratamentos de escolha nos

ATMs, ou outra condição de Dor Oro-

dias atuais são conservadores e apre-

facial, procure um profissional espe-

sentam excelentes resultados, como

cialista em DTM e Dor orofacial.

DRA. TÍRSA M. FERREIRA RODRIGUES | FISIOTERAPEUTA | CREFITO 4/127780 F • Graduação em Fisioterapia pelo Centro Universitário de Patos de Minas,2008 • Pós-Graduada em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial. • Faculdade Ávila de Ciências Humanas e Exatas. • Especialização emTerapia Manual e Técnicas Osteopáticas. • Universidade Estadual do Norte do Paraná.

34 3229 7377 | 99683 1376

RUA BUENO BRANDÃO, 735 – BAIRRO MARTINS - UBERLÂNDIA - MG

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Meu cabelo está caindo E agora?

Perceber que os fios estão caindo em grande quantidade pode ser desesperador. Este problema pode ter várias causas e, por isso, deve ser investigado. O eflúvio Telógeno é o diagnóstico mais comum nas queixas de queda difusa do cabelo. O que é o Eflúvio Telógeno? É um aumento do número de fios que estão em fase de queda. Normalmente, 10-15% dos nossos fios encontram-se nesta fase (chamada de telógena), gerando uma queda de até 80100 fios por dia. Nossos fios crescem 1cm por mês e tem um ciclo de vida de aproximadamente 5 anos e, quando caem, são substituídos por novos fios que irão viver por este período antes de caírem novamente. No eflúvio telógeno, a porcentagem de fios que estão em fase de queda sobe para 30% ou mais, gerando uma queda intensa. Isto ocorre por diversos fatores que fazem com que o ciclo de vida do fio se encerre mais cedo. Quando os fios morrem, levam em torno de 3 meses para cair. Portando, quando notamos uma queda, devemos pensar nos últimos meses para buscar a causa.

Quais são as causas? Podem ser várias as causas que determinam o surgimento do eflúvio telógeno, como: • Alterações hormonais (período pós-parto, início ou interrupção no uso de anticoncepcionais ou reposição hormonal, problemas da tireoide); • Doenças ou traumas físicos (febre alta, infecções, cirurgias); • Doenças ou traumas psicológicos (estresse, choque emocional); • Alterações nutricionais (bulimia, anorexia, dietas restritivas, deficiências nutricionais, excesso de vitamina A, falta de ferro, zinco e proteínas); • Uso de alguns medicamentos (beta-bloqueadores, anticoagulantes, retinoides); • Doenças crônicas (anemia, lúpus, problemas renais ou hepáticos); • Acredita-se que diante de casos de grande estresse físico ou psicológico, o corpo concentra todo o esforço possível na sua recuperação e poupa recursos em algumas atividades “menos importantes”, como o crescimento do cabelo. Amamentação gera queda? Muitas mulheres percebem o problema durante o período em que estão amamentandot e acreditam que essa possa ser a causa, mas amamentar não faz o cabelo cair. O que acontece é que existe esse pe-

ríodo de alguns meses entre a ocorrência da causa e a queda dos fios. O que causa a queda de cabelo pós parto é a flutuação hormonal comum do final da gravidez, e não a amamentação em si. Porém, neste período a alimentação deve ser rica e nutritiva, pois o corpo, além de se recuperar da gravidez, está produzindo leite para o bebê (deficiências nutricionais podem, sim, gerar queda). Qual o tratamento? O tratamento consiste na correção das causas e controle de doenças associadas, dietas ricas em proteínas e certas vitaminas vão ajudar. O dermatologista também pode indicar medicamentos para serem aplicados diretamente no couro cabeludo, ou por via oral, visando controlar o processo e estimular o crescimento de novos fios. Também podem ser realizadas sessões de intradermoterapia, carboxiterapia, LLLT (laser capilar) e drug delivery. O tratamento é indicado de acordo com o caso clínico e as causas detectadas. Felizmente, é reversível e não progride para a calvície, mas podem levar meses até a recuperação total, dependendo do comprimento do cabelo, da velocidade de crescimento dos fios e do tempo que se leva até sanar completamente a causa da queda.

DRA. THAÍS DE PAULA AMORIM MESQUITA - DERMATOLOGISTA - CRM/MG 53.342 - RQE 33.524 • Residência Médica em Dermatologia na Universidade Federal de Uberlândia. • Título de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) • Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia. • Estágio no Programa de Patologias de Cabelos na University of Miami, Miller School of Medicine.

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Câncer de Mama DÚVIDAS FREQUENTES.

O câncer de mama é a principal causa de morte por câncer nas mulheres. Atualmente, a maioria dos casos de câncer de mama é diagnosticada pelo exame de mamografia quando ainda não são palpáveis.

Apesar de a maioria dos cânceres de mama ser diagnosticada por mamografia, pode manisfestar-se também por vermelhidão, ferida ou retração na pele, dor ou nódulos mamários e saída de secreção ou desvios da papila (bico da mama). Quais são os fatores de risco para o câncer de mama? Apenas de 5 a 10% dos casos de câncer de mama ocorrem em indivíduos com alterações genéticas herdadas. A maior parte das ocorrências não tem relação com a hereditariedade. Fatores externos, principalmente hormonais e comportamentais, assumem papel importante na gênese do câncer de mama. Os principais fatores de risco são: • Início precoce da menstruação; • Obesidade, principalmente após a menopausa; • Alimentação não balanceada; • Consumo de bebida alcoólica; • Alta densidade mamária (detectada na mamografia); • Menopausa tardia; • Primeira gestação tardia ou ausente; • Sedentarismo e estresse; • História familiar; DRA. JULIANA CARVALHO PENHA PEREIRA MASTOLOGISTA CRM/MG: 49.507 | RQE: 36.291

• Graduação em Medicina - Universidade Federal de Uberlândia • Residência Médica em Ginecologia e Obstetricia - Universidade Federal de Uberlândia • Residência Médica em Mastologia - Centro de Referência da Saúde da Mulher Hospital Pérola Byington - São Paulo • Título de especialista em Mastologia (TEMA) da Sociedade Brasileira de Mastologia • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Mastologia • Professora do Curso de Graduação de Medicina - IMEPAC Araguari

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• Tipos específicos de lesões mamárias benignas. Como posso reduzir o risco de adquirir um câncer de mama? Mudanças no estilo de vida com alimentação balanceada, atividade física regular, peso corporal adequado, não consumo de bebidas alcoólicas e a busca por atividades que reduzem o estresse são fatores que contribuem para a redução do risco. Estudos recentes demonstram que a simples alteração do hábito alimentar, com menor ingestão de gorduras e doces, associada a exercícios físicos, leva à redução do risco de câncer de mama, independente da perda de peso. Qual é o papel da mamografia? Quando detectado em fase inicial, o câncer de mama pode atingir índices de cura de até 99%. Por isso, por meio da realização do rastreamento mamográfico de rotina, é possível impedir que o câncer progrida, evitando, muitas vezes, a necessidade de quimioterapia e cirurgias agressivas. Quando devo começar a rastrear o câncer de mama? A faixa etária de maior incidência

do câncer de mama ocorre após os 50 anos. Há estudos que demonstram benefícios quando o rastreamento se inicia antes desta idade. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda o início do rastreamento aos 40 anos, com periodicidade anual de exame clínico das mamas e mamografia. O auto-exame faz parte do conhecimento do corpo pela própria mulher, mas não substitui os exames mencionados. Ultrassonografia de rotina em pacientes jovens e sem sintomas, causa muitos diagnósticos falsos e errôneos, devendo ser indicada apenas em casos específicos. Existe alguma indicação para início do rastreamento mamográfico antes dos 40 anos? Sim, o rastreamento antes dos 40 anos deve ser adotado em pessoas que apresentam alto risco de desenvolvimento da doença. Mulheres com história pessoal de biópsias mamárias e/ou histórico familiar de câncer de mama ou ovário devem procurar um especialista para avaliação do caso. DR. DONIZETE WILLIAN SANTOS MASTOLOGISTA CRM/MG: 38.997 | RQE: 22.610

• Formado em Medicina na Universidade Federal de Uberlândia – UFU • Residência em Ginecologia na Universidade Federal de Uberlândia – UFU • Residência em Mastologia e Oncologia pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM • Membro Titular FEBRASGO • Membro Titular Sociedade Brasileira Mastologia • Chefe de Serviços de Mastologia da Universidade Federal Uberlândia - UFU



Obesidade EMAGRECER É POSSÍVEL A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) que é calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros). O resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado.

1. Como se faz o diagnóstico e quais as causas da obesidade? A obesidade consiste no acúmulo de gordura corporal causado quase sempre por um consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor gasto pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia. As causas, portanto, são maus hábitos alimentares, sedentarismo e lembrando-se que o metabolismo individual (que depende de fatores genéticos e porcentagem de massa muscular) e algumas doenças, que o afetam, como hipotiroidismo, também têm influência na obesidade. A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) que é calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros). O resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado.

Classificação do IMC: • Menor que 18,5 Abaixo do peso • Entre 18,5 e 24,9 - Peso normal • Entre 25 e 29,9 - Sobrepeso (acima do peso desejado) • Entre 30 e 34,9 - Obesidade grau I • Entre 35 e 39,9 - Obesidade grau II • Acima de 40 - Obesidade grau III 2. Quais os tratamentos da obesidade? O tratamento da obesidade SEMPRE deve envolver mudanças no estilo de vida (MEV) que associa melhorias nos hábitos alimentares e início de atividade física. O paciente deve também ter acompanhamento multiprofissional com endocrinologista, psicólogo e nutricionista. Nos casos de falha no tratamento clínico, e dependendo do grau de obesidade e existência de doenças associadas, os tratamentos endoscópico ou cirúrgicos estariam indicados. 3. O que é e quais as indicações do tratamento endoscópico? O tratamento endoscópico consiste na colocação de um balão intragástrico por meio de endoscopia (método não cirúrgico), preenchido com 400 a 700 ml de soro com azul de metileno, dependendo do tamanho do estômago. O objetivo é provocar uma saciedade precoce logo ao ingerir pequenas quantidades de alimentos. Este método, associado a atividade física e seguimento correto das orienta-

ções nutricionais, permite uma perda de aproximadamente 12 a 25% (dependendo do tipo de balão e tempo de uso) do peso e está indicado nos pacientes com IMC acima de 27kg/m², de preferência que não tenham indicação cirúrgica, ou no superobeso que precisa perder peso antes do tratamento cirúrgico. 4. Quem são os pacientes que podem realizar cirurgia bariátrica? Quais os tipos de cirurgia? Os pacientes com indicação cirúrgica são aqueles que tiveram falha no tratamento clínico e que se encontram na faixa de obesidade grau 3 (IMC maior que 40) ou grau 2 (IMC entre 35 e 40) associado a doenças sistêmicas como hipertensão arterial, diabetes, apneia do sono, artroses, entre outros. Os dois tipos principais de cirurgia são: o bypass gástrico que é um procedimento restritivo e disabsortivo por diminuir o tamanho do estômago e realizar um “desvio” intestinal e o “Sleeve” que é um procedimento puramente restritivo, lembrado-se que ambas as cirurgias são realizadas por via videolaparoscópica, uma técnica minimamente invasiva, permitindo uma recuperação mais rápida e com menores complicações. A escolha da melhor técnica deve ser analisada caso a caso juntamente com cirurgião.

DR. LEANDRO ROSA FERREIRA DOS REIS - CIRURGIÃO DO APARELHO DIGESTIVO - CRM/MG 49.111 • Médico pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/SP – USP • Cirurgião Geral pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/SP – USP • Cirurgião do Aparelho Digestivo pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/SP - USP • Título de Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo CBCD (Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva) e AMB (Associação Médica Brasileira)

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O Eu que Habita em Mim. QUEM SOU EU? O QUE SEI DE MIM? QUE “EU” HABITA EM MIM? Autoconhecimento é a busca interior em compreender como “Eu Sou”, o que me move, como interajo com meus pensamentos, sentimentos, emoções, intuições e percepções. É um caminho para descobrir quais são meus limites, bloqueios, capacidades, habilidades... Mas sabemos que olhar para si mesmo, se descobrir e entrar em contato com o próprio “Eu” não é tarefa fácil, pois desde muito cedo fomos ensinados a direcionar nossas buscas ao externo. Crescemos sendo estimulados a observar o que o outro vai pensar e avaliar de nossas ações, atitudes e formas de nos expressarmos, e com isso, construímos o hábito de direcionar nossa atenção para fora de nós. Este hábito gera o funcionamento de julgar, tanto a nós quanto aos outros. O termo julgar, significa decidir uma questão, atribuir valor: certo/ errado, bom/ruim, positivo/negativo. E, quando estou no autojulgamento, não tenho que mudar... “Eu sou desse jeito!!!” No processo de autoconhecimento, o olhar se amplia e inicia-se a busca pelo entender. E, me faço questionamentos como: O que me move a fazer desse jeito? Por que estou reagindo assim? O que isso está contando sobre mim? O que isso reflete sobre as minhas crenças? Quando começo a trabalhar esta abertura interna, inicia a percepção que não sou assim. Eu estou assim! E posso fazer diferente,

posso olhar para a situação sob outra ótica. É comum haver uma crença motivando uma atitude ou um hábito. E, às vezes, estas crenças estão muito internalizadas e pouco perceptíveis a nível de consciência. Mas, é muito importante entender quais são e como elas me movem, pois assim, posso mudá-las. E ao fazê-lo, reduzo o julgamento tanto interno quanto externo. Muitas vezes, sem perceber, julgo no outro aquilo que julgo em mim mesmo. Por exemplo, se me sinto inadequado enquanto pessoa, quando estiver no meio social, o meu receio pode ser que as outras pessoas, ao me olharem poderão estar me considerando inadequado. E isso pode gerar vários comportamentos e atitudes que caminham para baixa autoestima. Mas, quando direciono minha energia psíquica a entender porque me sinto inadequado, como esta crença se formou em mim, gradativamente posso transformar o sentimento e me sentir menos inadequado. Neste sentido, o processo de autoconhecimento é fundamental para trazer a possibilidade em vivenciar mudança e transformação, porque quando me coloco na condição de me conhecer, me entender, me assistir e me acolher, estou aberto para a mudança. E, naturalmente mudo a forma que interajo comigo, com as pessoas, com as situações, nos meus relacionaFLÁVIA GARCEZ

mentos, trabalho, família, etc. Desta forma, posso desenvolver autoestima e autorespeito positivos, porque permito observar na minha história o quanto pude crescer, superar dificuldades, me desenvolver e o quanto ainda posso continuar neste processo de crescimento. E, consequentemente, aumentar resiliência, flexibilidade, melhorar minha capacidade de enfrentar situações e poder de ação e reação sobre si e o mundo que o cerca. A Psicoterapia Transpessoal é uma grande aliada no processo de autoconhecimento. Ela trabalha na busca constante do crescimento e seus princípios ancoram-se no reconhecimento do potencial humano. Seu processo focaliza os aspectos saudáveis da pessoa, estimula a ampliação das capacidades de reconstrução e desenvolvimento do “Eu” que habita em mim, por meio do autoconhecimento, autorrespeito, autocura e autocuidado nos processos de mudança a partir do desenvolvimento da própria consciência. Utiliza técnicas que auxiliam a pessoa a entrar em contato com o inconsciente e acessar esferas mais profundas do ser, que só intervenções verbais não conseguem alcançar. E ,assim, podemos integrar o que foi ficando para trás, resgatando partes que fazem parte de nós, nos tornando seres mais completos, aprimorados e felizes.

CRP 26.128/04

PSICÓLOGA E HIPNÓLOGA

• Graduada em Psicologia pela Unitri Uberlândia/MG; • Especialista em Psicoterapia Transpessoal pela Alubrat/SP; • Hipnóloga pelo Instituto Brasileiro de Hipnologia/SP; • Pós-Graduando em Psicologia Transpessoal pela Alubrat/SP; • Cursando Formação em Psicoterapia Corporal pela Alubrat Campinas/SP. CASA – ESPAÇO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO | 34 99685-2037 / 3235-4028 RUA VIGÁRIO DANTAS, 89 – BAIRRO FUNDINHO - EMAIL: FLAVIA.GARCEZ@YAHOO.COM.BR

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Climatério

COMO A REPOSIÇÃO HORMONAL PODE RESTAURAR O EQUILÍBRIO E TRANSFORMAR A VIDA DA MULHER Climatério é o conjunto de sintomas que surgem antes e depois da menopausa causados, principalmente, pelas variações hormonais típicas desse período (40 anos a 65 anos), e que podem ocasionar uma série de flutuações no ciclo menstrual. A menopausa só é “diagnosticada” após a mulher passar pelo menos 12 meses sem menstruar.

QUAIS SÃO OS SINAIS E SINTOMAS DESSE DESEQUILÍBRIO HORMONAL TÍPICO DO CLIMATÉRIO? • Alterações no ciclo menstrual • Ondas de calor e sudorese noturna • Ressecamento da mucosa vaginal • Diminuição do desejo sexual • Oscilações de humor (ansiedade, pensamentos depressivos, choro fácil) • Distúrbios no sono • Memória ruim • Alterações nos cabelos e na pele • Infecção ou incontinência urinária • Ganho de peso, dores musculares e nas articulações • Cansaço e diminuição da energia física e mental O QUE PODE SER FEITO? • Mudança de estilo de vida, adotando uma alimentação mais saudável, evitando produtos industrializados, praticando exercícios físicos (musculação, pilates, natação, corrida), parar de fumar e de ingerir bebidas alcoólicas, controlar estresse, dormir bem, tomar sol, ingerir alimentos ricos em vitaminas D, C, e E, zinco, magnésio, selênio (excelentes para amenizar as causas decorrentes dos déficits hormonais). • Acompanhamento médico regular, adotando uma postura preventiva. Dentre os exames ginecológicos, realizar Pa-

panicolau, mamografia, ultrassonografia transvaginal, exames laboratoriais, como dosagens hormonais, dentre vários outros, para diagnosticar possíveis doenças típicas deste período ( diabetes mellitus, hipertensão arterial, cardiopatias, osteoporose, dentre outras. Avaliação com dentista para avaliação de sua saúde dentária (maior incidência de perdas dentárias). • A REPOSIÇÃO HORMONAL pode ser utilizada de forma personalizada e individualizada para cada mulher. Esta terapia, assim como qualquer outra, deve ser avaliada, prescrita e controlada pelo médico, que escolhe a melhor opção para cada mulher e acompanha todo o tempo de tratamento, realizando ajustes quando necessário. Os critérios de inclusão para o uso desses hormônios vão depender das queixas da paciente, da intensidade das mesmas e do status de saúde da paciente, assim como o histórico prévio da mesma e de seus familiares (como câncer de mama e trombose, por exemplo). Os hormônios podem ser oferecidos basicamente pelas seguintes vias: trans-

dérmica (pela pele), oral e vaginal. Tenho dado preferência para uso sobre a pele através de gel, devido a alguns motivos. Hormônios como estradiol, progesterona e testosterona podem ser utilizados. Os benefícios são bem evidentes, com melhoria importante das queixas relacionadas anteriormente, contribuindo também para evitar ou melhorar a evolução de algumas doenças crônicas. Pode–se fazer uso de fitoterápicos (produtos naturais) em pacientes que não desejam usar hormônios, as que têm queixas leves de calores, ou as que têm contraindicações. O conhecimento do mecanismo de ação dos hormônios associado ao seu uso correto são os principais fatores determinantes para o sucesso do tratamento. É preciso quebrar paradigmas para que se consiga perceber este grande momento e viver de maneira mais saudável e feliz. Escolher manter-se ativo e saudável é uma decisão da mulher. Atualmente, o uso seguro da reposição hormonal também é uma escolha possível.

DR. GLAUBER PIMENTEL GINECOLOGISTA - CRM/MG 42.574

• Residência em Ginecologia e Obstetrícia - HRAN-HMIB - Brasília • Especialização em Ginecologia Endocrinológica pela Escola Paulista de Medicina(UNIFESP) • Certificado de atuação na área de Endoscopia Ginecológica (Vídeohisteroscopia) - Santa Casa Misericórdia de São Paulo/HMIB-Brasília • Titulo de Ginecologista e Obstetra - TEGO

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CURTAS Torre do UBT, iluminada na cor verde, para conscientização sobre o Glaucoma.

Na “Semana da Saúde Ocular- Edição Glaucoma”, que ocorreu entre os dias 26 a 29 de maio, a ISO Olhos, em mais uma etapa do Programa Social Reviver, realiza uma ação com o objetivo de alertar ao público para a importância do diagnóstico precoce no combate ao glaucoma. A Torre, no Complexo Center Shopping, onde o evento foi realizado, ficou iluminada, em tons de verde, chamando a atenção para o glaucoma, que é considerada uma doença silenciosa e traiçoeira, por não apresentar sintomas nos estágios iniciais.

VII CINDOR – Congresso Interdisciplinar de Dor da USP A Anadem, representada pelas advogadas, Dra. Tuane Rosa e Dra. Flávia Fidelis, esteve represente na 4ª Jornada Paulista de Tratamento de Ferida- Sobratafe, que ocorreu em Campos do Jordão-SP, de 03 a 05 de agosto de 2016.

45 anos de muita saúde. #ESSEÉOPLANO

Desde 1971 ao seu lado.

45

anos

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Simpósio de Oncologia do COT

Unimed Uberlândia

Evento já tradicional, na área médica em Uberlândia, o Simpósio de Oncologia do COT será realizado este ano, no dia 10 de setembro, no Center Convention, com uma nova roupagem. Agora, além de palestras e mesas redondas para farmacêuticos e enfermeiros, contará com um módulo exclusivo para médicos, abrindo portas para outros profissionais na parte interdisciplinar. Na oportunidade, serão realizadas palestras e debates sobre novos tratamentos, qualidade de vida e cuidados paliativos, com a presença de palestrantes de renome.

No dia 15 de maio, a Unimed Uberlândia completou 45 anos de trajetória, ciente da crescente responsabilidade que tem com a comunidade e convicta da importância das pessoas para sua existência. Em âmbito municipal, a Cooperativa é o maior comprador privado de serviços de saúde e um dos maiores geradores de ISS. Em âmbito estadual, a empresa ocupa o ranking de 3ª maior operadora do Sistema Unimed. Já na esfera nacional, fechou 2015 entre as 76 maiores operadoras de planos de saúde do Brasil.


GALERIA SOCIAL

Dr. Uilter Goular Oliveira - Cidadão Uberlandense

A noite do dia 14 de junho de 2016, foi marcada com a emocionante outorga da nobre honraria existente no município, o título de Cidadão Uberlandense, que foi concedido por unanimidade ao médico emergencista, Dr. Uilter Goulart Oliveira. O título veio para consagrar a fantástica história de uma pessoa simples. O evento aconteceu no Plenário Homero Santos, contando com a participação de autoridades sócioempresariais, políticas, jurídicas, médicas e amigos.


CURTAS XIV Congresso Internacional de Catarata e Cirurgia Refrativa Dr. Frederico Alvarenga Franco participou do XIV Congresso Internacional de Catarata e Cirurgia Refrativa, em São Paulo, nos dias 1,2,3 e 4 de junho/2016

X Congresso Internacional de Administração em Oftalmologia Fabiana Gondim, da Clínica Neo Oftalmo, participou do X Congresso Internacional de Administração em Oftalmologia, em São Paulo, nos dias Junho/2016.

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Congresso Mundial da Academia Internacional de Dermatologia Cosmética Dra Thais Martins - Médica em Dermatologia, participou do Congresso Mundial da Academia Internacional de Dermatologia Cosmética, realizado em Junho/2016, na cidade do Panamá.

XV Simpósio da Sociedade Brasileira de Enfermagem em Oftalmologia A Enfermeira Polyana Fernandes Nobrega Alvim, que trabalha na empresa Neo Oftalmo esteve presente no XV Simpósio da Sociedade Brasileira de Enfermagem em Oftalmologia, em Campinas SP, nos dias 30/06 1 e 2 de julho/2016.



CURTAS

36º Jornada Paulista de Cirurgia Plástica A Anadem esteve representada com os advogados Dr. Raul Canal e Dra. Tuane Rosa.

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Consulfarma 2016 Betânia Cardoso Brandão com o médico dermatologista Dr.Flávio Luz- presidente da SBD-RJ- Consulfarma -2016.

XI Congresso Brasileiro de Cirurgia de Ombro de Cotovelo

Workshop da Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar

O Dr. Cassiano Diniz Carvalho participou do XI Congresso Brasileiro de Cirurgia de Ombro e Cotovelo, que aconteceu nos dias 31 de março a 2 de abril de 2016, com o Dr. Benno Ejnisman, Dr. Paulo Belangero, Dra. Carina Cohen, Dr. Alberto Miyasaky, Dr. Roberto Ykemoto, dentre outros grandes nomes da atualidade.

Dra. Cecília Borges de Souza e Dra. Maria Luiza Borges, médicas com especialidade em cirurgia plástica, estiveram no Workshop da Associação Brasileira de Cirurgia e Restauração Capilar em Fortaleza- CE, em maio de 2016, com o Dr. Robert Leonard, expert em transplante capilar e palestrante convidado. Controvérsias no Transplante Capilar Atual.


CURTAS 36º Jornada Paulista de Cirurgia Plástica

VII CINDOR – Congresso Interdisciplinar de Dor da USP

A Dra. Elisa Barbugiani Borges, médica e cirurgiã-dentista, participou de 25 a 28 de maio, no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo, da 36ª Jornada Paulista de Cirurgia Plástica. O evento, conhecido por ser o mais importante no cenário nacional, contou com grandes nomes da cirurgia plástica nacional e convidados internacionais.

A Dra. Simone Martinelli, médica ortopedista, esteve presente, em julho de 2016, no VII CINDOR- Congresso Internacional de Dor da USP- São Paulo. Na foto, da esquerda para a direita, Dr. Manoel Jacobsen Teixeira, neurocirurgião, no centro, a Dra. Lin Tchia, fisiatra, e a direta, a Dra. Simone Martinelli.

Reunião Anual de Dermatologistas Latino

Fecunda Orienta

A Dra. Thaís Mesquita, médica dermatologista, participou do RADLA- Reunião Anual de Dermatologistas Latino-Americana, realizado, em São Paulo no mês de julho de 2016.

Pensando em ajudar aqueles que querem ter filhos, a Clínica Fecunda Reprodução Humana criou o programa “ Fecunda Orienta”, com o objetivo de disponibilizar orientação gratuita acerca do assunto. Serão realizadas palestras mensais, por profissionais no assunto e cada encontro terá o esclarecimento de mitos e verdades, com apresentação de alternativas modernas e atuais. As palestras acontecem mensalmente no Hotel Porto Bello, Avenida João Naves de Ávila, 3685, Bairro Santa Mônica, das 09h às 10h30. As vagas são limitadas e os interessados em participar devem fazer as inscrições, gratuitamente, pelo e-mail fecundaorienta@clinicafecunda.com.br ou pelo telefone (34)3236-6248.

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GALERIA SOCIAL

Aniversรกrio Henrique Rodrigues Vaz Moreno No dia 09/Julho/2016, foi comemorado o aniversรกrio de 4 aninhos de HENRIQUE, filho da DRA. ANA CAROLINA DE MENEZES RODRIGUES - Dermatologista. A bela e alegre festa contou com a presenรงa de amigos e familiares. A festa aconteceu no espaรงo Blue Moon. Fotos da fotรณgrafa Adriana Facury. (34 99976 5742)

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GALERIA SOCIAL

Casamento da Dra Laylla e Vivaldo Aconteceu, no dia 25 de Junho de 2016, o enlace matrimonial da Dra. Laylla Lemes de Oliveira e Vivaldo de Oliveira Netto, uma cerimônia repleta de emoções, realizada no The Farm Eventos. Felicidades ao casal!

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GALERIA SOCIAL

Arraial Olímpico Marista O Colégio Marista Champagnat de Uberlândia promoveu, em junho de 2016, o Arraial Olímpico entre as nações! O evento, que faz parte de um projeto pastoral pedagógico, procurou celebrar um dos maiores eventos de integração de esportes, cultura e socialização entre os países: Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Verão. Os estudantes realizaram pesquisas e trabalhos interdisciplinares sobre os países medalhistas e os esportes, concluindo o projeto com apresentações de danças típicas brasileiras belíssimas, que encantaram o público e toda a Família Marista!

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GALERIA SOCIAL

Coquetel Dra. Thaís Martins Dra. Thaís Martins, médica em Dermatologia, realizou um coquetel para receber amigas e pacientes para comemorar a inauguração do Centro de Laser. “Foi uma ótima oportunidade para estarmos mais próximas, e entre tantos assuntos, colocarmos em dia as novidades nos tratamentos dermatológicos.”

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GALERIA SOCIAL

Casamento Dra. Patrícia Araújo Barbosa e Leandro Souza Duarte Aconteceu, no dia 18 de Junho de 2016, na Igreja Nossa Senhora das Dores, o enlace matrimonial da Dra. Patrícia Araújo Barbosa e Leandro Souza Duarte, com recepção de CasaBlanca. Felicidades ao casal!

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GALERIA SOCIAL

“Marista: Cortando as fitas e mantendo os laços!” Colégio Marista Champagnat de Uberlândia inaugurou, no dia 06 de junho de 2016, a primeira etapa de reforma e ampliação dos seus espaços, Hoje, o colégio conta com uma equipe de profissionais que une forças, conhecimento, habilidades e competências em favor de uma sociedade que cresce de forma dinâmica e desafiadora, atendendo estudantes da Educação Infantil ao Ensino Médio.

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GALERIA SOCIAL

Nova Sede Centervision Laser Foi inaugurado, no dia 03/Agosto/2016, a nova e moderna Sede da Centervision Laser, para melhor a atender seus clientes. A nova sede fica na Rua Artur Bernardes, 49 - Bairro Martins - Uberlândia/MG

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GALERIA SOCIAL

Nova Sede Centervision Laser Foi inaugurado, no dia 03/Agosto/2016, a nova e moderna Sede da Centervision Laser, para melhor a atender seus clientes. A nova sede fica na Rua Artur Bernardes, 49 - Bairro Martins - Uberlândia/MG

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GALERIA SOCIAL

1º Simpósio Interdisciplinar de Disfunção Temporomandibular Uberlândia recebeu, no mês de Junho/2016, o 1º Simpósio Interdisciplinar de Disfunção Temporomandibular, contando com atuação de diferentes profissionais da área de saúde. O Simpósio teve como objetivo apresentar e assegurar a valorização da especialidade de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial e que se forme uma rede tratamento multidisciplinar. Parabéns às Dra Edilene dos Santos, Tírsa Rodrigues (fisioterapeutas Especialistas em DTM e dor Orofacial e à Dra Naila Machado, (Cirurgiã Dentista, especialista em DTM e dor Orofacial).

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GALERIA SOCIAL

Espaço de convivência Belo Amanhecer Foi Inaugurado em Agosto de 2016, o Espaço de Convivência Belo Amanhecer, especializado no atendimento aos idosos. (Atendimento de Longa Permanência, Centro Dia e Reabilitação Pós-Cirúrgico.

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Guia de profissionais PROFISSIONAL

ENDEREÇO

TELEFONE

MEDICINA Angiologia e Cirurgia Vascular Dra. Laura de Andrade Rocha

Clínica Cais: Rua Bernardo Cupertino, 365 - Bairro Martins- Uberlândia/MG

34 3257 7700

Dra. Luciane Cristina Fernandes Aquino

Clínica Soma Saúde: Av. Marcos de Freitas Costa, 105 - Bairro Daniel Fonseca- Uberlândia/MG

34 3256 0200

Clínica Pulso Cardiologia: R. Rafael Marino Neto, 600 - SL. 40 - UMC Bairro Karaíba- Uberlândia/MG

34 3225 7777 34 99769 7767

Dr. Heitor Luiz Gomes

Clínica IGEP: Av. Getúlio Vargas, 689- Uberlândia/MG

34 3291 2600

Dr. Leandro Rosa Ferreira dos Reis

Clínica IGEP: Av. Getúlio Vargas, 689- Uberlândia/MG Hospital Santa Genoveva: R. Arthur Bernardes, 555 - 2º Andar- Uberlândia/MG

34 3239 0285 34 3291 2343

Dra. Adriana Santa Cecília Borges

Rua Eduardo Marquez, 335 - Bairro Martins- Uberlândia/MG

Cirurgias nos Hospitais: Santa Genoveva | Santa Marta | UMC | Santa Catarina

34 3236 7435 34 3236 9175

Dra. Cecília Borges de Souza

Clínica Art Plastic: Av. Getúlio Vargas, 1821 - Bairro Tabajaras- Uberlândia/MG

34 3235 3574

Dra. Andreia de Oliveira Bicalho Pereira

Clínica Bicalho: Rua Prof. Chafi Ayoub Jacob, 114-B Bairro Morada Colina- Uberlândia/MG

34 3227 9025 34 99638 2498

Dra. Daniela Ronchi

R. Bernardo Cupertino, 1514 - Bairro Osvaldo Rezende - Uberlândia/MG

34 3210 2012

Dra. Thaís de Paula Amorim Mesquita

Clínica Dermac: Av. Nicomedes Alves dos Santos, 1500 Bairro Morada Colina - Uberlândia/MG

34 3236 9117 34 3236 3725

Dra. Thaís Martins Borges

Clínica Med Square: R. Rafael Marino Neto,222 - Jd. Karaíba - Uberlândia/MG

34 3229 7167 34 99895 0110

Clínica Núcleo de Saúde: Av. Governador Rondon Pacheco, 1717 - Bairro Lídice - Uberlândia/MG

34 3237 1112

Dra. Graziella Rios de Menezes Fernandes

Clínica Cais: Rua Bernardo Cupertino, 365 - Bairro Martins- Uberlândia/MG

34 3257 7700

Dr. Glauber Pimentel

Clínica CAIS: R. Bernardo Cupertino, 365 - Bairro Martins- Uberlândia/MG

34 3257 7700

Dra. Anna Silvia J. de Freitas Borges Lucas

Hospital Santa Genoveva: R. Arthur Bernardes, 555 - 1º Andar- Uberlândia/MG

34 3239 0252

Dr. Donizete Willian Santos

Clínica Soma Saúde: Av. Marcos de Freitas Costa, 105 - Bairro Daniel Fonseca- Uberlândia/MG

34 3256 0200

Dra. Juliana Carvalho Penha Pereira

Clínica Soma Saúde: Av. Marcos de Freitas Costa, 105 - Bairro Daniel Fonseca- Uberlândia/MG

34 3256 0200

Prof. Dr. Paulo Cesar Fernandes Junior

Clínica Cais: Rua Bernardo Cupertino, 365 - Bairro Martins- Uberlândia/MG

34 3257 7700

Clinica Duee Pelle: R. Santa Helena, 416 - Bairro Tabajaras - Uberlândia/MG Clínica Nutri Spa: Rua Dona Maroca, 70 - Centro - Araxá/MG

34 3236 3378 34 3662 9691

Clínica OtoSono: R. Santos Dumont, 154 - Bairro: Centro - Uberlândia/MG

34 3236 4130

Cardiologia Dr. João Lucas O’Connell Cirurgia do Aparelho Digestivo

Cirurgia Plástica

Dermatologia

Endocrinologia Dra. Roberta Borges de Castro Ginecologia e Obstetrícia

Mastologia

Nutrologia Dr. Eduardo Fonseca Nunes Otorrinolaringologia Dr. Frederico Santos David

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Guia de profissionais PROFISSIONAL

ENDEREÇO

TELEFONE

Clínica Cais: Rua Bernardo Cupertinio, 365 - Bairro Martins - Uberlândia/MG

34 3257 7700

Dr. Cassiano Diniz Carvalho

Clínica Revita: Rua General Osório, 654 - Bairro Tabajaras Uberlândia/MG

34 3217 9400

Dr. Gustavo Brandão Andrada

Rua Olegário Maciel, 360 - Centro - Uberlândia/MG

34 3239 6037

Dr. Gustavo Ferreira Lopes

Clínica Med Square: Rua Rafael Marino Neto, 222 - Bairro Jd. Karaíba Uberlândia/MG

34 3216 8654 34 99800 8654

Dr. Joslei dos Santos Paro Ortopedia

Radiologia Dr. Alisson Oliveira Dra. Denize Ribeiro de Almeida Dr. Gustavo Felix Marconi

R. Quintino Bocaiuva, 254 - Bairro Centro - Uberlândia/MG Av. João Pinheiro, 847 - Bairro Centro - Uberlândia/MG

34 3230 5900

Dra. Ana Carolina Alúcio Naimeg

Hospital Santa Genoveva: R. Arthur Bernardes, 555 - 1º Andar Bairro Martins- Uberlândia/MG Clínica CEME - Av. Imbiara, 1125 - Centro - Araxá/MG

34 3291 2381 34 3661 2477

Dr. Wendell Ribeiro Oliveira

Rua Rafael Marino Neto, 222 - Bairro Jd. Karaíba- Uberlândia/MG

34 3229 6171 34 99192 1270

R. Quintino Bocaiuva, 254 - Bairro Centro - Uberlândia/MG Av. João Pinheiro, 847 - Bairro Centro - Uberlândia/MG

34 3230 5900

Dra. Emirene Moreira Alves

Rua dos Pereiras, 457 Centro e Clínica Odonto Face: R. Maximiliano Carneiro, 15 - B. Luizote Freitas- Uberlândia/MG

34 3210 6070 34 3238 0506

Dr. João Vitor Soares

Rua da Secretária, 521 - Bairro Planalto- Uberlândia/MG

34 3217 0100 34 99970 0701 99214 8659

Dr. Julio Bisinotto Gomes

Clínica Unique: Av. Nicomedes Alves dos Santos, 3003 Bairro Morada da Colina- Uberlândia/MG

34 3210 8883

Dra. Laíza Fernandes Martins

Avenida Getúlio Vargas, 701 - Centro- Uberlândia/MG

34 3223 5354

Dr. Maiolino Thomaz Fonseca Oliveira

Clínica Facciale: Rua Padre Anchieta, 540 - Bairro Lídice- Uberlândia/MG

34 3236 0530

Dra. Naila Machado

Av. Nicomedes Alves dos Santos, 672 - Bairro Altamira- Uberlândia/MG

34 3219 4757

Dra. Polyanna Sant’anna Andrade

Rua da Secretária, 521 - Bairro Planalto- Uberlândia/MG

34 3217 0100 34 99970 0701 99214 8659

Dr. Rodrigo Paschoal Carneiro

Clínica CEO: Av. Cesário Alvim, 1064 - Centro- Uberlândia/MG

34 3236 5525

Dra. Thalita Naves Sucupira

Clínica E-Dente: R. Duque de Caxias, 141 - Centro- Uberlândia/MG

34 3235 8616 34 4101 0773

Dra. Edilene dos Santos

R. Arthur Bernardes, 442 - Bairro Martins- Uberlândia/MG

34 3215 6111 34 99882 7222

Dr. Leonardo Vieira Carvalho

Clínica Doutor Hérnia: R. Rafael Marino Neto, 115 - Jd. Karaíba- Uberlândia/MG

34 3217 9010 34 99880 0055

Dra. Tírsa M. Ferreira Rodrigues

R. Bueno Brandão, 735 - Bairro Martins- Uberlândia/MG

34 3229 7377 34 99683 1376

Clínica CASA: Rua Vigário Dantas, 89 - Bairro Fundinho- Uberlândia/MG

34 3235 4028 34 99685 2037

Dr. Gustavo Nunes Medina Coeli Dr. Leonardo Roberto dos Santos Dr. Raul Fernando Pinsetta Barbieri Psiquiatria

Ultrassonografia Dr. Alex Oliveira de Souza ODONTOLOGIA

FISIOTERAPIA

PSICOLOGIA Flávia Christine Garcez Rezende

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GALERIA SOCIAL

Novo Espaço Dra. Andréia Bicalho Modernidade com tecnologia e um amplo espaço para melhor atender aos pacientes. Foi realizado, no dia 15/07, o Coquetel de Inauguração do novo Centro Estético da CLÍNICA BICALHO , a Revista Saúde parabeniza a Dra Andreia Bicalho – Fotos realizado por Kaká Fotografias.

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