Revista Saúde Florianópolis/SC - Edição 8 - 05/2017

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INFORME PUBLICITÁRIO

Método Supera ajuda no desenvolvimento das potencialidades do cérebro O SUPERA é a primeira empresa

O Supera não pode ser considera-

brasileira dedicada exclusivamente

do reforço escolar porque o foco não

ao desenvolvimento das capacidades

é em conteúdo e, sim, em desenvol-

do cérebro e à saúde mental. Estamos

ver a capacidade de aprendizagem. Os

no mercado desde 2006, trabalhando

alunos melhoram em vários aspectos,

para entregar aos nossos alunos um

como concentração, rapidez de racio-

curso que transforma sua vida pesso-

cínio, confiança e autoestima. Segun-

al, acadêmica e profissional.

do Renato Moreira, diretor comercial

Somos uma rede de franquias com 200 unidades espalhadas por todo o Brasil. Em 2013, estreamos no exterior, com a inauguração do SUPERA Lisboa, em Portugal, onde também fazemos muito sucesso. Com os resultados que colhemos nestes anos, conquistamos o reconhecimento de educadores e médicos neurologistas. O SUPERA é um curso fortemente recomendado por muitos profissionais como ferramenta capaz de estimular o cérebro e ampliar suas capacidades de pensar e agir. Em Florianópolis desde o final de junho de 2016, o Método Supera Ginástica para o Cérebro tem ajudado pessoas de todas as idades a encararem os desafios de perda da memória, falta de concentração, falta de foco no trabalho e dificuldade de reter informações nos estudos (quer seja na escola ou na preparação para um concurso).

Supera Florianópolis Ginástica para o Cérebro Rua Desembargador Arno Hoeschl, 311 – Centro | Informações: fone (48) 3371-0490 Email: florianopolis.ilha@metodosupera.com.br | Site: metodosupera.com.br

da escola em Florianópolis, o método também vai ao encontro do que o mercado de trabalho busca, ou seja, pessoas que desenvolvam a capacidade de pensar e de resolver problemas de forma inovadora. “A consciência da população sobre a importância dos cuidados com a saúde do cérebro está aumentando. As pessoas querem ser produtivas e envelhecer com o cérebro ativo, aprendendo e se relacionando bem com a família e os amigos”, afirma Moreira, acrescentando que a ginástica cerebral evita as perdas cognitivas e pode retardar sintomas de doenças como o Alzheimer, uma doença triste e preocupante que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), afeta 14,5 milhões de brasileiros com mais de 60 anos. Em Florianópolis, o Supera fica na Rua Desembargador Arno Hoeschl, 311 – Centro. O horário de funcionamento da unidade é das 8h as 20h.



MAPLE BEAR CANADIAN SCHOOL FLORIANÓPOLIS Rua Antônio Gomes, 55 Balneário Estreito | (48) 3012-1255 | 3091-1435 florianopolis@maplebear.com.br


INFORME PUBLICITÁRIO

Sustentabilidade

Maple Bear inicia projeto para redução, reutilização e reciclagem de materiais A Maple Bear Canadian School Florianópolis - escola canadense bilíngue - deu início, neste ano, ao Projeto Sustentabilidade, que visa a redução, reutilização e reciclagem dos materiais utilizados dentro da instituição. De acordo com a professora e uma das idealizadoras do projeto na Maple Bear, Graziella Bridi, coordenação e professoras debateram o assunto durante a Semana Pedagógica, realizada em fevereiro, antes do início do ano letivo. “O papel da escola não é só o de compartilhar conhecimento, mas também de formar cidadãos críticos”. destaca. O Projeto Sustentabilidade da Maple Bear já começa a mostrar os primeiros resultados. Dentro da ideia de redução de materiais, foram tirados de circulação os copos plásticos descartáveis que ficavam ao lado do filtro de água. Agora, cada aluno e funcionário traz sua própria garrafa

para consumir água durante o período que estiver na escola. “Temos ainda copos guardados para quando recebemos algum visitante, mas a atitude reduziu significativamente o consumo de copos plásticos”, revela Graziella. A diretora financeira da Maple Bear Florianópolis, Renata Flores, conta que eram utilizadas, por mês, duas caixas com cinco mil unidades cada. Em apenas dois meses, 20 mil copos plásticos deixaram de ser consumidos. Os materiais utilizados em sala de aula também estão sendo recortados de forma a aproveitar melhor o papel. E as folhas de papel sulfite estão sendo utilizadas dos dois lados para os desenhos dos alunos. A escola também dispensou o uso da agenda física para a comunicação entre pais e professoras e ou coordenação. Foi adotada uma agenda eletrônica para essa comunicação, mais segura, rápida e econômica. “Antes, os comunicados eram impressos e enviados dentro da agenda física de cada aluno. Agora é tudo por meio da agenda eletrônica”, explica Graziella. No sentido da reutilização, todo material impresso pelas professoras, como poster ou cartaz, para trabalhar um tema do plano de aula, é plastificado e guardado para ser utilizado no ano seguinte. “Além de poupar os materiais, as professoras poupam tempo”, diz a professora Graziella. As atividades voltadas para a reciclagem tem contado com grande participação dos alunos. Eles ajudaram a

produzir as próprias lixeiras para uma pré triagem dos materiais ainda dentro da sala de aula, separando o lixo seco do lixo orgânico. Depois, os alunos maiores, do Ensino Fundamental, ajudam, em aula executada no período extracurricular, a fazer a triagem que vai para a coleta seletiva de resíduos (papel, plástico, metal e vidro). A professora responsável pelas atividades extracurriculares, Agnieszka Zapas´nik, tem trabalhado com os alunos a alternativa de uma “vida verde”, como ela gosta de chamar. “Falamos sobre evitar o desperdício de água, meios de transportes não poluentes e projetos de compostagem, aproveitando o lixo orgânico produzido na cozinha da escola para adubar as plantas da nossa horta”, salienta. A aluna do Year 3, Sophia, de 8 anos, ensina o que aprendeu nas aulas da Ms. Agnieszka: “Não devemos misturar o lixo seco com o orgânico. Podemos fechar as torneiras enquanto escovamos os dentes e tomar banhos mais curtos”. A ideia do Projeto Sustentabilidade da Maple Bear Florianópolis partiu do tema proclamado pela ONU (Organização das Nações Unidas), que escolheu 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável. O turismo é responsável por cerca de 10% da economia mundial. A ONU acredita que o turismo bem estruturado e bem administrado pode contribuir significativamente para o desenvolvimento sustentável.


Guia médico

Revista Saúde Edição 8 | Maio . 2017 | Florianópolis.SC

Dr. Alberto Ambrogini Urologista CRM/SC 9665 | RQE 4224

Oftalmologia CRM/SC 13346 | RQE 9950

Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus, 63 (sala 101) Centro Baía Sul Medical Center 48 3037-2736

Visão Oftalmologia Rua da Praça, 241- Sala 1111 Ed. Office Green - Pedra Branca Palhoça 48 3374-7300 | 48 99620-7665

Dr. Angelo Ferreira da Silva Júnior

Dr. Angelo Ferreira da Silva

PNEUMOLOGIA | CLÍNICA MÉDICA

PNEUMOLOGIA | CLÍNICA MÉDICA

CRM/SC 11687 | RQE: 7744 | RQE: 7745

CRM/SC 2147 | RQE: 4201 | RQE: 4202

AR Clínica das Doenças do Pulmão e da Respiração Rua Presidente Coutinho, 579 2º Andar - Centro, Florianópolis -SC Centro Médico Florianópolis 48 3333-0051 | 3223-4079

AR Clínica das Doenças do Pulmão e da Respiração Rua Presidente Coutinho, 579 2º Andar - Centro, Florianópolis -SC Centro Médico Florianópolis 48 3333-0051 | 3223-4079

Dr. André Luis Fernandes Andújar

Dr. Antonio Ivo Moritz Neto

Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 6736 | RQE 3708

CRM 12503 | RQE 8697

Urologista

Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, 6º Andar (sala 608) - Centro Life Medical Tower 48 3024-2424

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888

Dr. Breno Calgaro de Carvalho

Dr. Carlos Alberto Atherinos Pierri

Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 8783 | RQE 4708 | TEOT 9115

Ortopedia e Traumatologia Desportiva Videoartroscopia e Cirurgia do Joelho CRM/SC 7941 | RQE 4367 TEOT 8293 | ISAKOS 70146 | AAOS 822121

Ortoclini Rua Irmã Benwarda 128 – Centro Florianópolis 48 3224-7466 | 48 98821-7500 Centro de Tratamento Ortopédico Rua Cap. Amaro de Seixas Ribeiro, 58, Santa Mônica, 88035-300, Florianópolis - SC. 48 3364-0800 | 48 3364-0807

Dr. Carlos Alberto Pierri Ortopedia e Traumatologia Ortopedia Infantil CRM/SC 1472 | RQE 19 | TOT 4391 Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 Centro Florianópolis - SC 48 3224-7466

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Dr. Augusto Mattos Schelemberg

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CORE – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 (sala 601/602) – Centro Celso Ramos Medical Center 48 3229-4000

Dr. Darci Duarte Lopes Junior Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 14222 | RQE 7159 Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 - Centro 48 3224-7466 / 99652-2021


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Revista Saúde Edição 8 | Maio . 2017 | Florianópolis.SC

Dr. Demósthenes Dimatos Otorrinolaringologia CRM/SC 2144 | RQE 64

Dr. Dimitri Cardoso Dimatos Cirurgia Plástica CRM/SC 13001 | RQE 9972

Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 - (Sala 211/212) – 2º andar - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 / 99991-2002

Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 - (Sala 211/212) – 2º Andar - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 / 99991-2002

Dr. Diogo Rath Fingerl Barbosa

Dr. Eduardo Porto Ribeiro

Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 9510 | RQE 6184

CRM 9023 | RQE 6024

Urologista

Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, 6º Andar (Sala 608) - Centro Life Medical Tower 48 3024-2424

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888

Dr. Felipe N. Mateus

Dr. Fabrício Valandro Rech

Cirurgião Plástico CRM/SC 14141 | RQE 11713

Cirurgia Geral CRM/SC 20833 | RQE 12004

TROMPOWSKY MEDICAL CENTER Av. Trompowsky 346 - 4º andar Centro - Florianópolis - SC 48 3039-4300 | 48 3199-6000

Instituto de Medicina Hiperbárica Av. Hercílio Luz, 1302 - Centro Hospital Dr. Carlos Corrêa 48 3037-4817

Dr. Flávio José Fernandes Lima

Dra. Gabriela Puel de Oliveira Schelemberg

Urologista

Oftalmologia CRM/SC 17680 | RQE 12440

CRM/SC 10530 | RQE 5628

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888

Visão Oftalmologia Rua da Praça, 241- (Sala 1111) Ed. Office Green - Pedra Branca Palhoça 48 3374-7300 | 48 99620-7665

Dr. Gustavo Sartorato

Dr. Gilberto Vaz Teixeira

Médico CRM/SC 12506

Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Centro de Medicina Capilar Avenida Trompowsky, 291 - Centro Florianópolis - Salas: 801 e 802 48 3333-2804 | 99993-5301

Cancerologia CRM/SC 4871 | RQE 1709 | RQE 3990

R. Presidente Coutinho, 579 - Sala 304 Centro Médico Florianópolis Centro, Florianópolis 48 3224-7387 | 48 99818-5972 rsaude.com.br | Maio . 2017 | Revista Saúde

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Dr. Gustavo Cerqueira e Silva Acupuntura CRM/SC 15339 | RQE 8127

Clinifert Centro de Reprodução Humana Rua Dom Joaquim, 779 - Centro 48 3224-9117

Dra. Heloisa Helena Ramos Fonseca Dermatologista CRM/SC 2139 | RQE 1677

CECADE - Centro Catarinense de Dermatologia Av. Trompowisky 291 - Torre 2 - Sala 504 48 3322-0015 | 99133-2248

Dra. Isabela David Médica Nutróloga CRM/SC 6356 | RQE: 7455 Rua das Algas, 215 - Sala 04 Jurerê – Florianópolis - SC 48 3206-4244 Nutre Saúde & Bem Estar Nutrologia Preventiva Rua Emílio Blum 131 - Sala 408 Bloco A - Centro - Florianópolis/SC 48 3225-5594 | 48 99147-5594

Dra. Ingrid Lückmann Cirurgia Plástica CRM/SC 12912 | RQE 9992

Rua Bocaiúva 2468, (6º andar), L4Sala 9, Beiramar Shopping - Centro 48 3025-4444 | 99660-0960

Dr. Jaisson André Pagnoncelli Bortolini Médico Hematologista CRM/SC 12638 | RQE 7074

Clínica Soma Rua Menino Deus, 63 - Ed. Baía Sul Medical Center - 2º andar (sala 209) - Centro 48 3223-6072

Dr. José Eduardo Moritz

Dr. Julio Cesar Sartori

Urologista

Ortopedia e Traumatologia

CRM 13885 | RQE 11610

CRM/SC 12307 | RQE 8161

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888

Ortoclini

Clínica de Ortopedia e Traumatologia R. Irmã Benwarda, 128 Centro - Florianópolis - SC 48 3224-7466

Dra. Juliane Aline Paupitz

Dra. Josy Sasaki

Reumatologia CRM/SC 11808 | RQE 7742

Dermatologista CRM/SC 14625 | RQE 12663

Av. Othon Gama Deça, 677 (Sala 805) - Centro Ed. The Office Avenida 48 3364-1005 | 99625-9617

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Rua Santos Dummont, 182. Centro Life Medical Tower - Sala 903 48 3307-6636 | 48 99856-0491


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Dra. Kariny Cordini PSIQUIATRIA CRM/SC 12184 | RQE 10080

Instituto Granzotto Rua Zenon Fernandes, 70 - Santa Mônica 48 3031-8720 Ed. Koerich Beiramar Office, Av. Mauro Ramos, 1970 - sala 811 - Centro 48 3031-8720

Dra. Kazue Harada Ribeiro Ginecologia CRM/SC 2035 | RQE 301 RQE 9014 | 300 Clinifert Centro de Reprodução Humana Rua Dom Joaquim, 779 - Centro 48 3224-9117

Dra. Karin Louise Trentini Moritz Dermatologia CRM/SC 9129 | RQE 6746

Dermo Clínica Rua Presidente Coutinho, 579 - Sala 302 48 3222-2577 | 48 99969-5437

Dr. Luiz Fernando De Vincenzi

Dr. Márcio Hiroshi Ikeda

Medicina Física e Reabilitação Ortopedia E Traumatologia

CRM/SC 6404 | RQE 2975

Urologista

CRM/SC 713 | RQE 174 | RQE 169 Core – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 - 6º Andar Ed. Celso Ramos Medical Center - Centro Florianópolis – SC 48 3229-4000

Dr. Marcelo Harada Ribeiro Cardiologia Intervencionista e Hemodinâmica CRM/SC: 10338 | RQE: 9191 Hospital SOS Cárdio Rodovia SC 401, 121 – Itacorubi – Florianópolis 48 3212-5000 Hospital de Caridade Rua Menino Deus 376, Florianópolis - SC 48 3224-7516

Dr. Maurício José Lopes Pereima Cirurgia Pediátrica CRM/SC 3855 | RQE 2371

Baia Sul Medical Center Rua Menino Deus 63, Bloco A - Sala 109 48 3209-0999

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888

Dra. Maria Claudia Junkes Reichmann PSIQUIATRIA CRM/SC 17046 | RQE 14138

Clínica Fogaça Rua Osvaldo Cruz, 426 - Balneário Estreito - Florianópolis/SC 48 3241-0006 | 48 99181-9010

Dr. Marcelo Soares Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 16229 | RQE 8663 | TEOT 11633 Instituto de fraturas Rua menino Deus, 63 - (Sala 411) Baía Sul Medical Center 48 3012-3424 | 3206-7467

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Dr. Márcio Papaleo de Souza Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 5996 | RQE 6095 Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, 6º Andar (Sala 608) - Centro Life Medical Center 48 3024-2424

Dra. Marília Bastos Quirino Brasil Oftalmologia CRM/SC 10634 | RQE 4855

COLOPROCTOLOGISTA CRM/SC 12352 | RQE 15252

Centro da Visão Clínica e Cirurgia Rua Madalena Barbi, 234 - Centro 48 3028-2930

Rua Bocaúva 2468 - piso L4 Beiramar Shopping - Centro Florianópolis 48 3025-4444 Rua Sebastião Laurentino da Silva 126 Córrego Grande – Florianópolis – Sc 48 3953-6700

Dra. Marília Susane Birck

Dr. Marlus Tavares Gerber

Oftalmologia CRM/SC 16448 | RQE 11740

COLOPROCTOLOGIA

Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 - (Sala 211/212) – 2º andar - Centro Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 | 99991-2002

Dra. Mariana Barbato DERMATOLOGIA

CRM/SC 15893 | RQE 13723 Usuy Clínica Médica Rua Sebastião Laurentino da Silva, 126 Córrego Grande - Florianópolis 48 3953-6700 Clínica Ciência Caetano Silveira de Matos, 2631, Centro, Palhoça 48 3878-6000

Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira

CRM/SC 10877 | RQE 6741

Ginecologia CRM/SC 15255 | RQE 7600

Clínica Barbato Rua Ferreira Lima | 238 | 6º Andar 48 3223-6891 | 99933-7000

Clinifert Centro de Reprodução Humana Rua Dom Joaquim, 779 - Centro 48 3224-9117

Dr. Oscar Cardoso Dimatos

Dra. Patrícia Mendes Arent

Dermatologia CRM/SC 16451 | RQE 11515

Cancerologia Clínica CRM/SC 13963 | RQE 12386

Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 - (Sala 211/212) – 2º andar - Centro Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 / 99991-2002

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Dr. Marcos Braun

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Viver Clinica Médica Rua Angelo La Porta, 64 - Centro Florianópolis 48 3324-1100


Guia médico

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Dra. Priscila Gabriella Cararo Médica Infectologista CRM/SC 17290 | RQE 12590 Consultorio 1 Avenida Hercílio Luz,1302 - Centro – Florianópolis 48 3037-4817 Consultório 2: Rua Presidente Coutinho, 579 - (Sala 701)Centro Florianópolis 48 3224-2494

Dr. Rafael S. Giordani

Dr. Rogério Paulo Moritz

Oftalmologia CRM/SC 14665 | RQE 7513

Urologista

Núcleo Integrado de Oftalmologia Av. Mauro Ramos, 1970 sala 208. Ed. Koerich Beira Mar Office 48 3012-4512 | 48 4141-3005 99161-6688

Dr. Sérgio Wilson Duwe Pediatria CRM/SC 2033 | RQE: 4127 AR Clínica das Doenças do Pulmão e da Respiração

Rua Presidente Coutinho, 579 – sala 201 A – Centro - Florianópolis Centro Médico Florianópolis 48 3333-0051 | 48 3223-4079

Dr. Sérgio Rubem Porto Urologista CRM/SC 804 | RQE 3613

CRM/SC 2115 | RQE 3608

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888

Dr. Spyros Cardoso Dimatos Otorrinolaringologia CRM/SC 12210 | RQE 7982 Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 - (Sala 211/212) – 2º andar - Centro Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 / 99991-2002

Dr. Waldemar de Souza Júnior Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 5204 | RQE 3464

Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888

Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, 6º Andar (sala 608) - Centro Life Medical Tower 48 3024-2424

Dr. Wuilker Knoner Campos

Dr. Zaffer Maito

Neurocirurgião CRM/SC 12148 | RQE 9242

Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 9525 | RQE 10508

Neuron Rua Menino Deus, 63, sala 419 - Baia Sul Medical Center - Centro 48 3224-0843

Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, 6º Andar (Sala 608) - Centro Life Medical Tower 48 3024-2424

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Índice 17

18 22 24 26

Displasia de Desenvolvimento do Quadril: A importância do diagnóstico precoce

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44

João Antonio Simeoni Romagnoli

Vacinas em Situações Especiais Influenza 2017

46

Check-up da pele: Mapeamento corporal e Análise dos sinais

48

Os genes informam, mas não determinam

Clínica AR

52

Clareando o Transtorno de estresse pós-traumático

Envelhecimento Cutâneo O envelhecimento faz parte da vida e podemos envelhecer bem

54

Como os Smartphones têm se tornado inimigos da Coluna

Dra. Marilene Salette Momm

Dúvidas Sobre Cirurgia de Catarata Dra. Gabriela Puel de Oliveira Schelemberg

Sono como vai o seu?

A relação do Contador com a sua saúde financeira

56

Juliana Paula Gandolfi da Silva Madeira

57 30

Cirurgias Plásticas Pós-Gestacionais ou Mommy Makeover Dra. Ingrid Lückmann

58 32

Osteoimunologia: nova área de conhecimento médico

36

Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA) Dra. Kazue Harada Ribeiro

62

42 14

18 22

Dra. Isabela Machado Barbosa David

Dra. Kariny Cordini

Dr. Wuilker Knoner Campos

24

26

30

40

Entorse de Tornozelo Dr. Julio Cesar Sartori

Fascite Plantar: Caminhando sobre a dor Dra. Fernanda Morais Silva Dr. Marcos Chaves De Souza

Os Linfomas têm grande chance de cura! Dr. Jaisson André Pagnoncelli Bortolini

Uma Doença Chamada Cárie Dra. Daniella Ferraresi

Urgências Cardiológicas Dr. Marcelo Harada Ribeiro Dr. Luís Augusto Palma Dallan

CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO Dr. Breno Calgaro de Carvalho

64 40

Dra. Mariana Barbato

Dra. Juliane Aline Paupitz

60 34

30

Dr. Carlos Alberto Pierri

Dra. Heloisa Helena Ramos Fonseca

27

O Método THERASUIT no tratamento de indivíduos com alterações neuromotoras

BICHECTOMIA: Entenda a nova cirurgia preferida dos artistas Dr. Rodrigo Granato

Cirurgia a Laser da Fístula Anal (FILAC) Dr. Marcos Braun

66

Osteopatia em bebês

68

Glaucoma congênito

Vanessa Noguchi

Osteomielite - Infecção Óssea Dra. Priscila Gabriella Cararo

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Dra. Marília Bastos Quirino Brasil

52 60


Índice

Revista Saúde Edição 8 | Maio . 2017 | Florianópolis.SC

70

72

72

A importância do trabalho multidisciplinar na cirurgia bariátrica

98

Dra. Mari Abreu Dr. Ernani Carioni Filho

Você já levou seu bebê ao dentista?

100

Doutor, Foi Só Uma Luxação? Dr. Marcelo Soares

Hemangiomas e Nódulos de Schmorl: Dúvidas Frenquentes Sobre a Coluna Vertebral Clínica da Coluna

Aline Rosler Grings Manfro Rafael Manfro

Drug delivery - uma ótima opção

74

74

ESPECIAL CAPA Rinoplastia: Cirurgia Plástica do Nariz

104 para o tratamento capilar Dra. Josy Sasaki

Dimitri Cardoso Dimatos

O Papel do Fisioterapeuta

106 Dermatofuncional na Sociedade 78

80

82

80

Tatiana Costa Schwochow

Revolução no Tratamento de Dores Crônicas na Ortopedia Dr. Luiz Fernando De Vincenzi

108

Transplante de Barba Sem Cicatriz Linear Dr. Gustavo Sartorato

Prótese total de joelho no paciente hemofílico Dr. Darci Duarte Lopes Junior

“TUDO PARA ONTEM”: Ansiedade de

110 Alto Desempenho

Dra. Maria Claudia Junkes Reichmann

82

84

92

104

Microagulhamento Dra. Karin Louise Trentini Moritz

114 84

Câncer da Glândula Tireoide

Cirurgia Refrativa: Tenha Visão nítida sem usar óculos Dr. Rafael S. Giordani

Dr. Gilberto Vaz Teixeira

86

Você sabe o que é Fisioterapia Pélvica?

90

Câncer de Ovário e seus fatores de risco e proteção

Roberta Ruiz

Dra. Patrícia Mendes Arent

Renal (Litíase) 118 Cólica Dr. Eduardo Porto Ribeiro o Bumbum 120 Redefinindo Dr. Felipe N. Mateus Propaganda e publicidade em

122 Medicina: existem regras! Erial Lopes de Haro

92

Dor no Joelho: Sintoma x Causa Prof. Vinicius Santos da Silva

124 94 96

Fisioterapia no pré e pós-operatório de impacto femoroacetabular (IFA) Dr. Ismael Ramos Gomes Junior

WHAT IS NEW? Dr. Carlos Alberto Atherinos Pierri

Colorretal 124 Videocirurgia Dr. Marlus Tavares Gerber

126

Controle de Qualidade em Radioterapia Radioterapia São Sebastião

Temporário 128 Afastamento Santolin

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Expediente

Revista Saúde Edição 08 | Maio . 2017 | Florianópolis.SC

REVISTA TRIMESTRAL Março/2017 | ANO 02 | Nº 08 | Florianópolis.SC Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 Franquia de Florianópolis/SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - ME CNPJ 22.556.241/0001-54 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br - Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 - e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Alison Henrique, Bruno Assunção, Dyego Bortoli, Jean Carlos, Marcio Garcia, Thiago Mantovani, João Paulo Zequin CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro JORNALISTA RESPONSÁVEL: Caio Henrique dos Santos Rosa - 0011175/PR CIRCULAÇÃO: Florianópolis FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Araçatuba/Bauru-SP - Anderson Hernandes - aracatuba@sempresaude.com.br - 18. 99740-2777 - Boa Vista-RR - Julio Graziani Carlos boavista@sempresaude.com.br - 95. 99169-4071 - Cacoal/Ji-Paraná-RO - Flávio Junior Bezerra Paixão - paixao@sempresaude.com.br - 69. 99278-5703 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com.br - 44. 9911-8081 | 44. 8811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 9916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 9912-5253 - Cuiabá-MT - Cristiana L. G. Donegá - cuiaba@sempresaude.com.br - 65. 8111-2423 | 65. 9640-2423 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@ sempresaude.com.br - 45. 9991-2500 - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 9133-3334 | - Goiânia-GO - Tiago Brito - goiania@sempresaude.com.br - 62. 9951-1899 - João Pessoa-PB - José Adriano Danhoni Neves | Ednéia Tenório - joaopessoa@sempresaude.com.br - 83. 98750-7070 | 83. 98812-7080 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos - joinville@sempresaude. com.br - 47. 9930-6364 - Londrina-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - londrina@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Macaé/Rio das Ostras-RJ - Andreia Garcia | Paulo Cesar Ceranto - macae@sempresaude.com.br - 22. 98847-5455 | 22. 98842-9166 - Maringá-PR - Paulo Paixão - paulopaixao@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Natal-RN - Dirceu Filho - natal@sempresaude.com.br - 83. 98788-7070 - Palmas/Araguaína-TO - Jefferson Fila de Andrade | Rafael Thomaz - palmas@sempresaude.com.br - 63. 98503-9960 | 63. 98426-2494 - Paranavaí-PR - Paulo Paixão - paranavai@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Ponta Grossa-PR - Sérgio Oliveira | Mara Megda - pontagrossa@sempresaude.com.br - 42. 9987-8180 | 42. 8418-1290 - Porto Velho-RO - Arthur Marandola | Rafael Morimoto - portovelho@sempresaude.com.br - 69. 9366-1466 | 69. 9366-1470 - Presidente Prudente-SP - Alexandre Lúcio Martins - prudente@sempresaude.com.br - 18. 98111-5145 - Ribeirão Preto-SP - Josy Vilela Le Senechal - ribeirao@ sempresaude.com.br - 16. 99711-7770 - Rondonópolis-MT - Marcio Costa - rondonopolis@sempresaude.com.br - 66. 9683-1899 - São José dos Campos-SP - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - sjcampos@sempresaude.com.br - 12. 99625.8005 | 12. 99625-1005 - São José do Rio Preto-SP - Renato Dias Renovato - riopreto@sempresaude.com.br - 17. 99669-1700 - Sinop/Sorriso/Lucas do Rio Verde-MT - Luiz Carlos Rampani - rampani@sempresaude.com.br - 66. 9659-7210 | 66. 8128-9645 - Uberaba-MG - Wander Marcio Rosada - uberaba@ sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 - Uberlândia-MG - Wander Marcio Rosada - uberlandia@sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 Umuarama-PR - Ueslei Rampani | Marcelo Adriano - revistasaude@sempresaude.com.br - 44. 8407-0698 | 44. 9941-9930 | 44. 3622-8270

NOSSA CAPA Rinoplastia: Cirurgia Plástica do Nariz Dr. Dimitri Cardoso Dimatos - CRM/SC 13001 RQE 9972

Foto Capa Stúdio A3 Fotografias

DIREÇÃO GERAL

Marcelo Adriano Lopes da Silva

FRANQUEADO DESTA UNIDADE

Ueslei Dias Rampani

Paulo Victor F. Cordeiro Diretor

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DISPLASIA DE DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL

A importância do diagnóstico precoce Esta denominação encontra-se

sentação cefálica fetal, deformidades

consagrada pelas sociedades euro-

congênitas dos pés, torcicolo congê-

peia e americana de ortopedia pe-

nito e metatarso aduto.

diátrica (EPOSE POSNA a partir de 1992). A incidência está em torno de 1.5 a 15 mil nascidos vivos. As meninas são mais acometidas, numa proporção de 8 meninas para cada menino .

derá do diagnóstico precoce. Se não forem tomadas as medidas terapêuticas precoces, ocorrerão as alterações

A DDQ – Doença de Desenvolvimento do Quadril, descrita por Hipócrates, representa um aspecto de alteração que vão dar instabilidade articular do período neonatal até à adolescência ou mesmo na vida adulta, reconhecendo seu carácter congênito.

dução do quadril limitada, aplanamento das nádegas, assimetria de pregas nas coxas e sinal de Galiazzi positivo em casos unilaterais (encurtamento de um dos membros). O exame de es-

O sucesso do tratamento depen-

anatomo-patológicas

No exame físico, verificamos ab-

progressivas

do quadril. As alterações são as seguintes: hipertrofia do pulvinar, do limbo, ligamento transverso e contricção capsular.

colha é a ultrassonografia até aproximadamente o terceiro mês de vida. O tratamento depende sempre da idade do paciente, os recém-nascidos com uma evidente instabilidade, sinal de Ortolani ou Barlow positivo, deverão usar o suspensório de Pavlik. Crianças com idade superior a 18 meses, procedimento cirúrgico recons-

A partir dos 3 meses de idade, já não se pode reduzir muitas vezes o quadril sem anestesia. Após o início da marcha, começa a se tornar impossível uma redução não cirúrgica. O exame clínico e físico sempre deverá ser realizado por ortopedista ou pediatra experiente.

trutivo. Não podemos esquecer que com qualquer método utilizado, conservador ou cirúrgico, podem ocorrer alterações circulatórias da epífase femural (necrose), torna-se importante, o diagnóstico precoce para um bom resultado.

Dentro dos sinais clássicos, temos a manobra Ortolani e Barlow. Os fatores predisponentes são: antecedentes familiares de DDQ, apre-

DR. CARLOS ALBERTO PIERRI

- CRM/SC 1472

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - ORTOPEDIA INFANTIL - RQE-19 - TOT 4391 rsaude.com.br | Maio . 2017 | Revista Saúde

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Vacinas em Situações Especiais

INFLUENZA 2017

A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda que atinge o sistema respiratório. 18

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A sua distribuição é universal. De

rer recuperação em 1 a 2 semanas ou

acordo com a OMS em cada ano são

pode levar ao desenvolvimento de

acometidos 5 a 10% dos adultos, 20

complicações.

a 30 % das crianças e ocorrem entre

As mais temidas são pneumonia

250000 a 500000 mortes. É estimado

viral ou bacteriana, síndrome da an-

que 1,2 bilhão de pessoas apresentam

gústia respiratória e até mesmo o óbi-

risco elevado para complicações da

to. Pessoas de todas idades são sus-

doença.

cetíveis a esta infecção, mas alguns

Costuma ter altos índices de

grupos têm maior risco como crianças

transmissibilidade que ocorrem pelas

abaixo de 5 anos, idosos, gestantes

secreções respiratórias de pessoas

e puérperas, pessoas com patologias

contaminadas no ato de tossir, falar,

crônicas (diabetes, cardiopatias, doen-

espirrar ou pelas mãos contaminadas.

ças pulmonares, síndrome de Down,

Diferente dos resfriados que são

obesos, imunodeprimidos).

mais leves, o quadro clínico da in-

Existem 3 tipos de vírus que oca-

fluenza costuma ser mais grave. Em

sionam influenza: são os tipos A, B e

geral ocorre febre alta, entre 39 a 40

C e cada um possui um subtipo. Os

graus, calafrios, dor de garganta, tos-

grupos A (H1N1 e H3N2) e B são res-

se, mialgias, mal-estar e cansaço. Este

ponsáveis pelas epidemias sazonais e

quadro pode ser autolimitado e ocor-

estão em constante mutação.

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Formas de prevenção da influenza:

licenciadas baseadas em estudos de

Usar lenços descartáveis, evitar

imunogenicidade e segurança. Como

tossir nas mãos - pois estas são veí-

as trivalentes, são inativadas e não

culos de transmissão, lavar as mãos

possuem adjuvantes em sua compo-

com água e sabão e usar papel toalha,

sição.

evitar contato com outras pessoas

As vacinas influenza disponíveis

quando gripado, evitar aglomerações,

em nosso país são todas inativadas,

adotar hábitos saudáveis, manter os

portanto incapazes de provocar doen-

ambientes ventilados e não comparti-

ça, sendo que as estratégias de vaci-

lhar objetos de uso pessoal.

nação têm contribuído para redução

VACINAÇÃO

da mortalidade em portadores de do-

A vacinação contra influenza é uma

enças crônicas, redução das hospita-

das medidas mais efetivas para a pre-

lizações por pneumonia e redução de

venção da influenza grave e de suas

39 a 75% da mortalidade global. A ampliação da vacinação em

complicações. As vacinas diferem quanto à sua

crianças diminui a carga da doença

composição (tipo e quantidade de an-

nos grupos vacinados e na comunida-

tígenos, conservantes, adjuvantes) e

de pois as crianças são os principais

as indicações mudam de acordo com

transmissores.

a faixa etária. Segundo recomenda-

As vacinas podem ser administra-

ção da OMS para o hemisfério sul em

das na mesma ocasião de outras va-

2017, cada dose deverá conter Myxo-

cinas ou medicamentos, sempre com

vírus influenza e inativados, fragmen-

seringas e locais diferentes, e as con-

tados e purificados correspondente

traindicações mais importantes são

aos antígenos hemaglutinina (HA).

histórias de alergia grave à proteína

As vacinas trivalentes contêm an-

do ovo, à proteína da galinha ou a

tígenos purificados de duas cepas do

qualquer componente da vacina, imu-

tipo A (H1N1 e H3N2) e uma cepa do

nossupressão ou doença febril aguda.

tipo B. Serão utilizadas na Campanha

Os efeitos adversos mais comuns ocorrem no local da aplicação: dor

do Ministério da Saúde 2017. As vacinas quadrivalentes (ou te-

local, endurecimento e eritema que

travalentes) contêm antígenos purifi-

podem durar até 48 horas. Manifes-

cados de duas cepas do tipo A (H1N1

tações sistêmicas são mais raras, mas

e H3N2) e duas cepas tipo B, propor-

benignas: febre, dores musculares e

cionando maior abrangência. Foram

mal-estar.

DRA. MARILENE SALETTE MOMM

- CRM/SC 3331 PEDIATRIA - RQE 2862

• Responsável Técnica da Imunizar Vacinas. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 08 A 13

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DÚVIDAS SOBRE CIRURGIA DE CATARATA reção óptica (óculos ou lentes de contato) de alta graduação (antigamente chamado “óculos fundo de garrafa”). Para remover a catarata é feita uma incisão de 2.2 milímetros na córnea (parte transparente do olho) e instrumentos especiais são usados para extrair a catarata através desta incisão. Na maioria das vezes não há necessidade de pontos. A modernização da técnica cirúrgica no tratamento tornou o procedimento rápido e seguro, entretanto, exige grande conhecimento do especialista. A cirurgia tem duração média de 20 minutos sendo o tempo má-

A catarata é um processo de opacificação do cristalino, o qual é uma lente natural dos olhos localizada atrás da íris. Essa lente (cristalino) é normalmente clara e transparente. Com o aparecimento da catarata, ela se torna opaca e impede a passagem dos raios luminosos que formam a imagem no fundo do olho e a visão torna-se embaçada.

O único tratamento eficaz para a catarata é a cirurgia, não existindo colírios ou óculos que eliminem a doença. A cirurgia, na maioria dos casos, é feita apenas com colírios e uma sedação leve. Os candidatos à cirurgia devem ser avaliados por um oftalmologista, o qual irá realizar uma série de exames oftalmológicos como acuidade visual, fundo do olho, pressão intraocular, topografia da córnea,

ximo de permanência de 2-3 horas, desde o internamento. O paciente é liberado logo após o procedimento cirúrgico. O tempo de intervalo entre as cirurgias dos dois olhos é em média 15 dias. No pós operatório, os pacientes podem apresentar sensação de areia, ardência e lacrimejamento transitório. No dia seguinte a visão para longe já é melhor do que antes da cirurgia e muitas vezes já é melhor do que o outro

ultrassonografia do globo ocular e um

olho, o qual frequentemente apresen-

exame para cálculo da lente intrao-

ta também algum estágio de catarata.

cular a ser implantada. O implante

Se o paciente optou pela implantação

da lente intraocular é imprescindível

de lente multifocal, também a visão

para ajustar o foco, caso contrário, o

de perto já será melhor no dia seguin-

paciente necessitará utilizar uma cor-

te do que antes da cirurgia.

DRA. GABRIELA PUEL DE OLIVEIRA SCHELEMBERG

CRM/SC: 17680

OFTALMOLOGIA - RQE 12440

• Graduação em Medicina: Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB • Pós-Graduação em Oftalmologia: Especialização em Oftalmologia: Hospital Governador Celso Ramos - HGCR • Fellowship em Córnea e Catarata: Hospital Governador Celso Ramos- HGCR e Hospital Universitário Polydoro Ernani São Thiago - HU/UFSC

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Responsável Técnico Médico: Augusto Mattos Schelemberg CRM/SC 13346


Sono como vai o seu?

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mas que mais levam os pacientes aos médicos do sono. Há uma crença que quem está sempre com sono, dorme bem, ou muitas vezes, essas pessoas são rotulados como preguiçosos, já que apesar de dormirem a qualquer momento e lugar, sempre estão cansados, fadigados e sonolentos. O ronco é um sintoma importante para a síndrome da apneia do sono mas sua ausência do ronco ou de barulhos respiratórios durante o sono não são sinônimos de qualidade do sono. As crianças apresentam sintomas, muitas vezes inverso ao adulto, ao invés de apresentarem sonolência e fadiga apresentam hiperatividade e irritabilidade. O ronco em crianças ou a parada transitória da respiração durante o sono em crianças deve ser sempre ser investigada e com grande possibilidade de representar problemas sérios de saúde, o que indica avaliação com médico especializado em medicina do sono. Polissonografia no laboratório do sono: é o exame mais importante para avaliar os inúmeros distúrbios do sono após uma avaliação medica com especialista do sono. O exame monitoriza inúmeros parâmetros durante a noite de sono, como eletrocardiograma, eletroencefalograma, nível de oxigênio no sono, respiração oral e nasal, ronco, bruxismo, pernas inquietas e outros. Apesar da complexidade de informações reunidas continuamente durante toda a noite, é um exame em que o paciente é orientado basicamente a dormir e acordar no horário habitual, com a diferença é que é na cama do laboratório do sono com eletrodos fixados na pele, sendo retirados ao final do exame.

Dormir com a cabeça tranquila no travesseiro após um dia de trabalho parece fácil mas apesar de tão desejado é difícil por grande parte das pessoas. No Brasil as pesquisas mostram que 63% da população sofre com algum tipo de distúrbio do sono. O estilo de vida moderno, com longas jornadas de trabalho, as vezes duplas ou triplas, o uso excessivo de celulares, tablets ou computador, alimentação inadequada e a falta de exercícios físicos regulares contribuem para o aparecimento dessas disfunções. Os distúrbios mais comuns são o ronco, a apneia do sono, a insônia, síndromes das pernas inquietas, bruxismo (ranger de dentes durante o sono), pesadelos e/ou sonambulismo. Múltiplos fatores podem contribuir para perturbar o sono, desde uma

obstrução nasal de qualquer natureza, hábitos inadequados ou uma simples iluminação durante o sono são suficientes para atrapalhar uma noite de sono adequada. A obesidade é uma doença que pode precipitar o aparecimento dos distúrbios do sono, mas várias doenças podem está associadas com distúrbios do sono, como: Obesidade, ASMA, Derrame cerebral, Arritmias, Doença do refluxo gastroesofágico, Insuficiência cardíaca, Hipertensão arterial sistêmica, Diabetes mellitus e outras. Os distúrbios do sono estão associadas com depressão, insônia e outros distúrbios psiquiátricos em mais de 25% dos casos. A sonolência excessiva durante o dia e o ronco noturno são os sinto-

DR. ANGELO FERREIRA DA SILVA

DR. ANGELO FERREIRA DA SILVA JÚNIOR

DR. SÉRGIO WILSON DUWE

PNEUMOLOGIA

PNEUMOLOGIA

PEDIATRIA

CRM/SC 2147 - RQE: 4201 | RQE: 4202

CRM/SC 11687 - RQE: 7744 | RQE: 7745

CRM/SC 2033 - RQE: 4127

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Envelhecimento Cutâneo O envelhecimento faz parte da vida e podemos envelhecer bem

As alterações cutâneas associadas ao envelhecimento natural da pele são caracterizadas por linhas finas, perda da firmeza, elasticidade e densidade cutânea, alterações pigmentares, que podem ser pioradas pela exposição crônica à luz ultravioleta. A pele das áreas expostas ao sol é a que envelhece mais rápido como face, colo, antebraços e dorso das mãos, tornando-se mais fina por diminuição da síntese de colágeno, mais seca devido à diminuição das glândulas sudoríparas, com redução do brilho pela diminuição do manto lipídico.

A insatisfação com a imagem pessoal é uma queixa comum no nosso consultório, representando mais de 80% da demanda, e a dermatologia dispõe de inúmeras possibilidades de procedimentos reparadores e estéticos para jovialização. No entanto, o equilíbrio é fundamental, a harmonia reflete leveza e bem-estar, cuidado pessoal . Ao realizarmos procedimentos estéticos, temos que respeitar as características pessoais como faces assimétricas, profissões e estilos de vida . O envelhecimento intrínseco ou cronológico depende de fatores genéticos e alterações metabólicas .O envelhecimento extrínseco é causado por agentes externos como exposição excessiva ao sol, consumo de álcool, fumo, alimentação inadequada, poluição e estresse. Existem tratamentos dermatológicos eficazes que retardam o envelhecimento ou mesmo revertem condições já instaladas. Os Retinoides tópicos em várias concentrações na forma de Peelings ou em prescrições diárias comprovadamente ajudam na reposição de colágeno. Para peles mais envelhecidas podem ser usados peelings médios de Ácido Tricloroacético e profundos de Fenol. Os Retinoides orais em dosagens inferiores as utilizadas para acne são efetivos, principalmente quando a queixa é também excesso de oleosidade. A Luz Intensa Pulsada é excelente para tratar alterações pigmentares (efélides e melanoses) e vasculares ( telangiectasias e eritemas persistentes), melhorar a textura da pele e estimular a produção de colágeno, tanto da face como pescoço e dorso das mãos .

Lasers como o Erbium Glass e o CO2 para ressurfacing corrigindo rugas mais profundas , cicatrizes de acne, cicatrizes cirúrgicas e estrias . Preenchimento para recompor as perdas de volume facial , como malares e labiais, superficializar sulcos profundos nasogenianos( “bigode chinês”)corrigir o contorno facial. Os preenchedores como o Ácido Hialurônico são extremamente seguros e uma alternativa barata e rápida evitando ou adiando procedimentos cirúrgicos. Podem também ser usados para hidratação da pele ( Skinbooster). A Toxina Botulínica tipo A vem sendo utilizada largamente na Dermatologia com resultados rápidos e excelentes ,inibindo a contração muscular, relaxando o local e atenuando as rugas dinâmicas ( de expressão). Pontos avançados de aplicação da toxina botulinica têm sido utilizados recentemente em terço inferior da face como queixo, rugas periorais, contorno da face ( “Nefertite”) e pescoço. Antioxidantes tópicos e orais, como as vitaminas C , A e E tem sido usados como adjuvantes no tratamento. Os cuidados diários como limpeza da pele, hidratação ajudam a manter a barreira cutânea integra A fotoproteção é a arma mais eficaz na prevenção dos efeitos danosas da radiação ultravioleta Apesar dos recentes avanços na pesquisa muitos aspectos precisam ser elucidados tanto no envelhecimento cutâneo como nas inúmeras doenças associadas ao envelhecimento, inclusive o câncer. A beleza depende da saúde e a prevenção do envelhecimento envolve a manutenção de ambas.

DRA. HELOISA HELENA RAMOS FONSECA DERMATOLOGISTA - RQE 1677

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- CRM/SC 2139


INFORME PUBLICITÁRIO

A relação do Contador com a sua saúde financeira Podemos avaliar que o Médico está para sua saúde assim como o Contador está para a sua saúde financeira. Algumas pessoas já têm a noção do quanto importante é levar muito regrada e avaliada sua saúde financeira. Afinal o controle e conhecimento está no topo da cadeia que evitará problemas futuros. Quando desconhecemos as legislações e mediações que podem evitar transtornos futuros, acabamos caminhando por um caminho escuro que pode nos causar desconfortos não planejados. Quando temos um médico de confiança e ele nos indica que façamos exames de rotina periodicamente de maneira a evitar ou antecipar doenças futuras, temos a certeza que é o melhor caminho a seguir para a manutenção da nossa saúde e prevenção de doenças futuras. Assim acontece com o profissional contábil, se temos um acompanhamento de um especialista, nos orientando sobre os passos a serem seguidos para que nos mantenhamos saudáveis financeiramente, isso ajudará a percorrer uma caminho muito mais tranquilo. Aproveitando o fim do prazo de Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física, momento de preparação

para a reorganização para a próxima obrigação no Ano de 2018, você já sabe como fazer seu planejamento? Sabe o que pode ser feito durante o Ano de 2017 para poder ter tranquilidade na entrega da sua obrigação em 2018? Como anda sua saúde financeira? E a saúde financeira da sua empresa?

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Cirurgias Plásticas PósGestacionais ou Mommy Makeover

Mommy Makeover é uma expressão da língua inglesa que resume os procedimentos de cirurgia plástica que as mulheres se submetem após terem sido mães e geralmente estão dirigidas a duas áreas específicas: a mama e o abdome.

Frequentemente após o parto o corpo

que todos os aspectos que sofreram al-

das mulheres apresenta algumas altera-

terações sejam abordados. A diástase dos

ções que as incomodam. A amamentação

músculos retoabdominais deve ser corri-

e o aumento de peso e das glândulas ma-

gida através da plicatura (sutura interna)

márias trazem algumas consequências às

e reposicionamento dos músculos. Por

mamas como o aumento significativo do

vezes na região umbilical, há pequenas

seu volume total (mesmo com a recupera-

hérnias ou alterações do formato que são

ção de peso), ou uma atrofia das glândulas

corrigidas com uma herniorrafia ou onfa-

acompanhada de flacidez e excedente de

loplastia. Além disso, claro, o excedente

pele após o término do período lactente.

de pele e tecido celular subcutâneo é re-

Essas alterações podem conferir às ma-

movido, conferindo um aspecto tonificado

mas um aspecto caído, ao qual chamamos

e tenso ao abdome e eliminando a maioria

de ptose mamária. Já no abdome, o que

ou totalidade das estrias. Dependendo da

mais incomoda as mulheres são a flacidez

situação pode ser realizada uma mini-ab-

e o excesso de pele, o abaulamento ante-

dominoplastia ou uma abdominoplastia

rior pelo afastamento lateral dos músculos

clássica, que em alguns casos pode ser as-

abdominais (diástase dos músculos reto-

sociada a uma lipoaspiração.

-abdominais) e as estrias que se formam pela expansão rápida da pele.

Nas mamas a cirurgia de escolha depende do grau de atrofia, assimetria e

frequentemente

ptose pós-amamentação e cada caso deve

deixam as mulheres muito insatisfeitas,

ser avaliado e o tratamento decidido in-

Estas

mudanças

principalmente porque para a maioria das situações não há muitos recursos que previnam as consequências, somente deixar a gestação e o período puerperal passarem

dividualmente conforme as expectativas da paciente. As cirurgias possíveis são mamoplastia de aumento simples com prótese de silicone, mamoplastia redutora

e depois “correr atrás do prejuízo”.

ou mastopexia (levantamento de mamas)

E quais são os tratamentos?

Idealmente estes procedimentos de-

com ou sem prótese mamária.

As cirurgias do Mommy Makeover consis-

vem ser realizados quando não se consi-

tem em procedimentos que visam mino-

dera mais nenhuma gravidez futuramen-

rar os aspectos referidos acima, podendo

te, pois é possível que a paciente possa

quando necessário, serem tratadas ambas

perder os resultados obtidos. O período

as áreas numa única cirurgia, o que alia a

de recuperação depende da extensão dos

possibilidade da paciente em se submeter

procedimentos realizados, mas em geral

a apenas um período pós-operatório à di-

varia de uma a três semanas. A satisfação

minuição dos encargos econômicos hos-

das mamães em recuperar as formas cor-

pitalares quando comparados a realização

porais pré-gestacionais é alta e estes tipos

de ambas as cirurgias separadamente.

de cirurgias realizadas em associação têm

Na região abdominal, é fundamental

tido uma procura crescente.

DRA. INGRID LÜCKMANN CIRURGIÃ PLÁSTICA | CRM/SC: 12912 - RQE: 9992

• Membro Especialista e Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

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Osteoimunologia: nova área de conhecimento médico Ao contrário da artrite reumatoide, na espondilite anquilosante a neoformação óssea é característica e esse remodelamento ósseo anormal leva a anquilose óssea e formação de sindesmófitos nos locais de inflamação (entesites). Além do campo das doenças reumatológicas, é uma importante área que estuda as alterações ósseas imunomediadas decorrentes das metástases ósseas assim como também relevante no campo da odontologia, principalmente a implantologia e os processos imunes periodontais. Este novo campo de conhecimento médico entende que as diversas alterações ósseas ocorridas não são unicamente

Esta subárea de conhecimento da reu-

Esta linha científica de

matologia é resultado de diversas pes-

devidas a um processo biomecânico ex-

expertise nos remete a

clusivo, mas sim de uma complexa intera-

várias descobertas de

ção entre esses dois grandes sistemas (ós-

interações do tecido ósseo (principalmen-

sinalização intracelular e

seo e imunológico). Deste modo, o melhor

te osso subcondral), as células ósseas(os-

intercelular do tecido

entendimento desta interação nos leva a

teoblastos, osteoclastos e osteócitos), a

ósseo a fim de entender

uma melhor abordagem diagnóstica e nos

quisas translacionais entre as áreas básica e clínica e estuda principalmente as

cartilagem e o sistema imune nas diversas doenças reumatológicas como:osteo-

direciona para uma terapêutica individua-

mecanismos

artrite, artrite reumatoide e espondili-

específicos de injúria

te anquilosante.

celular que

lizada. Em várias dessas patologias, o real entendimento da interação entre o sistema imu-

resultam, por

ne e os constituintes ósseos nos levam a

exemplo, na erosão

intervenções terapêuticas específi-

óssea, como a que ocorre

cas e, deste modo, novas abordagens far-

na artrite reumatoide.

macológicas estão sendo desenvolvidas.

DRA. JULIANE ALINE PAUPITZ

- CRM/SC 11808

REUMATOLOGIA - RQE 7742

• Médica formada pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004) • Especialização em Reumatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (2008) • Título de Especialista em Reumatologia pela Sociedade Brasileira de Reumatologia (2009) • Doutora em Ciência Médicas pela Universidade de São Paulo (2016)

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Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA)

Em aproximadamente

Chamamos de infertilidade a inca-

pois o casal entende que a falta de

10 a 15 % dos casos,

pacidade de um casal conseguir ges-

respostas significa a falta de trata-

ou seja um em cada

tação após 12 meses de relações se-

mento, o que não é real. O casal não

dez casais que chega

xuais frequentes sem proteção (pelo

deve se entregar ao desânimo, mesmo

ao consultório, não é

menos 2 vezes por semana).

sabendo que esse não é um momento

possível determinar os fatores que levam à infertilidade, mesmo após uma exaustiva investigação.

Dos casais que buscam entender

fácil. É preciso confiar em seu médico

quais as causas da sua infertilidade,

e entender qual o tipo de tratamento

existe uma parcela que não conse-

mais adequado a ser realizado. A boa

gue encontrar uma razão específica.

notícia é que, mesmo com a falta de

Essa situação é chamada de Infer-

um diagnóstico preciso, os tratamen-

tilidade Sem Causa Aparente e seu

tos de reprodução assistida são efica-

diagnóstico se dá após o casal passar

zes. Os dois procedimentos mais indi-

por diversos exames específicos com

cados são a inseminação artificial ou

resultados normais, ou seja, que não

fertilização in vitro.

possuam alterações orgânicas ou fi-

Fatores como idade da mulher e

siológicas que justifiquem a falta de

tempo de infertilidade do casal impac-

sucesso para engravidar.

tarão na tomada de decisão do médi-

A constatação normalmente é acompanhada de muita frustração,

DRA. KAZUE HARADA RIBEIRO

co sobre o tipo de tratamento que será utilizado para engravidar.

- CRM/SC 2035

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA / REPRODUÇÃO HUMANA - RQE 300/301/9014

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CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO A capsulite adesiva também conhecida popularmente como ombro congelado, é uma doença que causa inflamação na cáp-

3ª fase - Fase de Descongelamento (dura de 9 a 15 meses): ocorre ganho gradativo da amplitude de movimento.

sula articular do ombro e gera dor seguida de limitação dos movimentos do ombro.

É uma inflamação de origem neurogênica, ou seja, é causada por hiperatividade do nervo supra escapular- o qual libera nas suas terminações nervosas substâncias inflamatórias chamadas de citocinas.

Não se sabe o motivo real da doença, porem existem fatores que predispõem o seu aparecimento: stress, diabetes mellitus, hipotireoidismo, derrames cerebrais (AVC), outras doenças do ombro como rupturas tendinosas, cirurgias, dentre outras causas. A doença começa com um desconforto na região do ombro, que vai evoluindo para uma dor crônica e limitante. É dividida em 3 fases : 1ª fase - Fase Dolorosa (dura de 2 a 9 meses): ocorre devido ao processo inflamatório. 2ª fase - Fase de Congelamento (dura de 4 a 12 meses ):

Portanto: Hiperatividade do nervo

Gera

Inflamação e dor

Gera

Aderencias (rigidez)

característica prevalente é rigidez articular, ocorre devido as

Tratamento

aderências causadas na cápsula articular provocadas pela infla-

Faz-se necessário agir nos 3 pontos da cadeia de eventos

mação da fase anterior.

Hiperatividade do nervo Inflamação e dor

bloqueios anestésicos no nervo medicamentos anti-inflamatorios e analgésicos

Aderências (rigidez) –

fisioterapia e/ou hidroterapia

Apesar de ser uma doença que tem cura espontânea mesmo sem tratamento, o ciclo demora em média 2 anos e é muito incapacitante. Portanto deve ser tratada por profissional especializado , a fim de aliviar os sintomas e abreviar sua duração.

DR. BRENO CALGARO DE CARVALHO

- CRM/SC 8783

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 4708 - TEOT 9115

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro

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Com objetivo de facilitar a integração de setores e também a gestão de clínicas e consultórios médicos, a InfoMedical conta com o sistema Sallus.

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BICHECTOMIA: Entenda a nova cirurgia preferida dos artistas O procedimento de Bichectomia consiste na remoção parcial do corpo adiposo da bochecha, conhecida como bola gordurosa de Bichat. Embora muitos pensem ser uma técnica nova, a manipulação da Bola de Bichat já é um procedimento realizado rotineiramente em associação a outras cirurgias como remoção de dentes inclusos, reconstruções da região maxilofacial e cirurgias ortognáticas. Atualmente a Bichectomia apresenta um grande enfoque estético depois que várias celebridades divulgaram os resultados dessa modalidade de cirurgia, reduzindo o volume das bochechas e evidenciando a projeção dos maxilares, o chamado efeito “Blush”. Entretanto, vale resaltar que este procedimento, primordialmente, também tem uma indicação funcional, o que a torna uma cirurgia de caráter estético-funcional. Muitas pessoas que apresentam uma Bola de Bichat avantajada sofrem de mordiscamento contínuo da face interna das bochechas. Alguns também ao instalarem próteses dentárias relatam este inconveniente devido ao maior volume da gordura nesta região. O trauma constante desta mucosa pode inclusive, ao longo do tempo, levar ao aparecimento de lesões mais delicadas. Porém, a cirurgia para fins funcionais ou estéticos é exatamente a

mesma! Embora alguns acreditem que a remoção desta gordura, no futuro, possa levar a uma falta de sustentação da pele e consequentemente uma queda desta região e necessidade de preenchimentos e “liftings”, é pouco provável que isto aconteça. Por ser um compartimento gorduroso entre a musculatura mastigatória e não uma gordura subcutânea propriamente dita, sua remoção e os possíveis efeitos naturais do envelhecimento da pele teriam pouca relação. Ou seja, com ou sem a realização de uma Bichectomia, aqueles que no futuro queiram retardar ou corrigir os efeitos naturais do envelhecimento necessitarão de procedimentos estéticos adicionais. A Bichectomia normalmente é realizada em consultório, sob anestesia local, com duração de no máximo uma hora. O procedimento é realizado por dentro da boca através de uma pequena incisão de aproximadamente 2 cm. Como toda cirurgia, necessita uma avaliação inicial do profissional para comprovar a necessidade, explicar o procedimento e solicitar os exames pré-operatórios quando necessários. Também, como qualquer procedimento cirúrgico, apresenta seus riscos que devem ser discutidos previamente com o cirurgião. Mesmo pouco frequentes estes riscos estão relacionados à região operada, como glândulas de saliva, músculos e nervos da mastigação. Daí a importância da escolha de um profissional de sua confiança que esteja familiarizado com as cirurgias nesta região da face.

DR. RODRIGO GRANATO

O período pós-operatório imediato inclui repouso, dieta específica e medicação para controle dos sintomas . Geralmente indolor, pode apresentar edema (inchaço) e hematomas que variam de intensidade de pessoa para pessoa, mas regridem dentro de no máximo 07 dias. As orientações e cuidados pós-operatórios passados pelo cirurgião são de suma importância para uma recuperação mais rápida e tranquila.

- CRO/SC: 6903

CIRURGIÃO DENTISTA

• Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial • Especialista, Mestre e Doutor em Implantodontia • Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial - CBCTBMF

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Responsável Técnico: José Della Pasqua Neto - CRO/SC 5503 - SC-CL-1759


Osteomielite Infecção Óssea O diagnóstico é comumente difícil, sendo necessário uma combinação de exames de imagem, como Raio-X e Ressonância Magnética, associados a exames de sangue. Sendo a biópsia óssea a forma mais precisa para o diagnóstico adequado da Osteomielite, podendo definir qual a bactéria e o antibiótico mais adequado para seu tratamento

A osteomielite é uma infecção óssea que pode ser aguda ou crônica, dependendo do tempo de evolução da doença. Pode acometer qualquer osso do corpo, mas geralmente ocorre nos membros ou na coluna vertebral. Ela pode permanecer localizada somente em um lugar ou ser difundida através da corrente sanguínea, comprometendo outras regiões e tecidos do organismo. Normalmente é causada por bactérias, entretanto pode ser causada por outros microorganismos, importante também salientar que a osteomielite pode acometer desde crianças até idosos.

Como é o tratamento da Osteomielite?

Quais são então os sintomas da osteomielite? Eles dependem do tipo de infecção óssea – aguda ou crônica. Mas geralmente o paciente que apresenta osteomielite tem: febre, calafrios, dor no local da infecção, inchaço, rubor ou calor. Os sintomas muitas vezes são inespecíficos e é necessário um médico especialista para conseguir fazer o diagnóstico correto. Como pego essa doença? A contaminação pode acontecer através da corrente sanguínea, quando ocorre uma infecção próxima ao

osso (feridas próximas que infeccionaram e atingem ossos próximos ao ferimento original) e ainda através da contaminação direta (exemplo são os casos de fratura exposta e algumas cirurgias ortopédicas). Ela majoritariamente é uma infecção causada por bactérias que colonizam normalmente o nosso organismo.

O tratamento é complexo necessitando de atendimento de diversos profissionais para obter maiores taxas de sucesso. Infelizmente uma taxa de recidiva e refratariedade ao tratamento existe mesmo com todos os procedimentos adequados tendo sido realizados O tratamento pode durar de semanas a meses dependendo da classificação da osteomielite (aguda ou crônica).

Como é feito o diagnóstico de Osteomielite?

Na imensa maioria dos casos é necessária a realização de procedimento cirúrgico para limpeza do osso associado ao antibiótico adequado sob orientação de um infectologista e o uso conjunto de curativos especiais com oxigenoterapia hiperbárica (OHB) muitas vezes auxilia na resolução mais rápida do problema. Em algumas situações a cura da osteomielite só ocorre após a retirada do osso afetado, o que pode gerar a amputação do membro.

DRA. PRISCILA GABRIELLA CARARO

- CRM/SC: 17290

Qual especialista devo procurar se suspeito ter Osteomielite? De forma geral, médicos infectologistas e ortopedistas conseguem realizar o diagnóstico de Osteomielite.

MÉDICA INFECTOLOGISTA - 12590

• Médica Infectologista, com enfoque no tratamento de Infecções Crônicas, osteomielite e lesões de pele de difícil resolução.

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O Método THERASUIT no tratamento de indivíduos com alterações neuromotoras O Método TheraSuit foi criado em Mi-

e o desenvolvimento do paciente e com-

chigan/USA, pelos fisioterapeutas Izabela

bater os efeitos do desuso e imobilização.

Koscielny e Richard Koscielny, o desen-

O método se diferencia da terapia tradi-

volvimento deste novo método de trata-

cional em vários aspectos. O primeiro pas-

mento foi visando a reabilitação de sua

so, essencial para um bom tratamento, é

filha que tem Paralisia Cerebral. A base da

a avaliação específica e minuciosa para a

técnica foi uma veste criada por pesquisa-

identificação dos reais déficits do pacien-

dores Russos com intuito de contrapor os

te. Em seguida, com base nos resultados

efeitos negativos vividos pelos astronau-

da avaliação, é elaborado um programa

tas (atrofia muscular, osteoporose) devi-

intensivo, individual e específico, com

do à falta de ação da gravidade em suas

duração de 3 ou 4 semanas, com sessões

longas viagens pelo espaço. É constatado

diárias de 3 horas. O treinamento do pa-

que pessoas com desordem neuromus-

ciente é sempre individual e visa o ganho

cular precisam de repetições intensas de

de força, capacidade cardiorrespiratória,

exercícios para aprender e adquirir uma

coordenação, equilíbrio e melhora de sua

nova habilidade motora. O progresso das

funcionalidade.

evidências científicas associado à melhora

Indicações: Paralisia Cerebral (PC),

significativa dos pacientes com distúrbios

Acidente Vascular Encefálico (AVE) Sin-

neurológicos que optaram por este trata-

drome de Down, Atraso no Desenvolvi-

mento faz desta técnica a primeira escolha

mento Neuropsicomotor, Espasticidade,

entre os pacientes norte-americanos.

Lesão Medular, Ataxia, Atetose,

O método é um programa intensivo e

Benefícios: Reaprendizado do Siste-

individualizado que visa o ganho de força

ma Nervoso Central, Aumenta densidade

em crianças, adolescentes e adultos com

óssea , Corrige o alinhamento corporal,

alterações neuromusculares, utilizando o

dá suporte aos músculos fracos, promove

Therasuit® (veste), Spider e a Universal

habilidades finas e grossas, normaliza tô-

Exercise Unit. É um programa estruturado

nus muscular, reduz reflexos patológicos,

com o intuito de promover o crescimento

promove equilíbrio e a coordenação.

JOÃO ANTONIO SIMEONI ROMAGNOLI

- CREFITO: 8115-F

FISIOTERAPEUTA

• Mestrando em Ciências do Movimento Humano - UDESC; • Especialista em Saúde da Criança e do Adolescente- UNICESUMAR; • Formação no Método Therasuit - THERASUIT LLC; • Formação em Treinamento Locomotor - NEUROREABILITAR; • Formação no Método TheraTogs- FISIOVITAL; • Formação no Método Pilates - LIFE PILATES; • Graduado em Fisioterapia – UNINGÁ.

Therasuit Florianópolis Rodovia José Carlos Daux 14058, 401 - Florianópolis - SC. - 48 99114.3309 44

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Responsável Técnico Médico: Dr. Dilmar Francisco Leonadi - CRM 14076 - RQE 2371


Check-up da pele: Mapeamento corporal e Análise dos sinais Você já ouviu falar sobre mapeamento corporal e seguimento digital? O uso dessas tecnologias para o diagnóstico precoce do câncer de pele, especialmente o melanoma, está se mostrando uma grande revolução na dermatologia. Com elas é possível detectar muito mais precocemente mudanças que ocorram nos sinais ou lesões novas que venham a surgir, evitando intervenções cirúrgicas desnecessárias, sem abrir mão da segurança. Apesar de ser o menos comum, o melanoma é um dos tipos mais perigosos de câncer de pele e se não diagnosticado precocemente, a mortalidade é altíssima. Algumas vezes, o melanoma maligno pode ser difícil de distinguir dos sinais de pele comuns (pintas). O uso do mapeamento corporal e seguimento digital para o diagnóstico precoce do câncer de pele, especialmente o melanoma, foi uma grande revolução na dermatologia. O paciente é fotografado em poses padronizadas, suas fotos são arquivadas para controle ao longo do tempo. As lesões suspeitas são selecionadas para acompanhamento digital. Desta forma, é possível detectar muito mais precocemente pequenas mudanças que ocorram nos sinais ou lesões novas que venham a surgir. Esse método é atualmente consagrado como o mais indicado para detecção precoce de lesões suspeitas nos maiores centros mundiais de pesquisa sobre câncer de pele. É a técnica de dermatoscopia digital que analisa os sinais de forma mais detalhada e segura, permitindo um diagnóstico mais preciso. Trata-se de um procedimento não invasivo, que permite o diagnóstico

DRA. MARIANA BARBATO

da mancha ou pinta na pele, lesão do couro cabeludo, unhas e mucosas. Utiliza-se de uma câmera e microscópio com aumento de 20 a 70 vezes. Por se tratar de um software extremamente preciso e avançado, permite avaliar o surgimento de novas lesões, assim como controlar precocemente a evolução dos sinais pré-existentes, evitando intervenções cirúrgicas desnecessárias sem abrir mão da segurança. Para quem é interessante fazer o mapeamento? • Pacientes com múltiplos nevos (pintas ou sinais) ou nevos atípicos; • Pacientes com histórico familiar ou pessoal de câncer de pele; • Pacientes que tenham sofrido múltiplas queimaduras solares na infância. • Pacientes que tenham feito múltiplas sessões de bronzeamento artificial em cabine; • Pacientes com determinadas afecções de couro cabeludo, unha e mucosas; • Paciente com algumas doenças genéticas, que predispõem o aparecimento de cânceres de pele; • Pacientes em uso de medicações que possam facilitar o desenvolvimento de cânceres de pele (imunossupressores, quimioterápicos) O acompanhamento periódico de lesões de pele permite o tratamento precoce e seguimento de lesões suspeitas de malignidade em pacientes com muitos sinais, evitando assim biópsias e cirurgias desnecessárias. É considerada uma ferramenta diagnóstica fundamental e cada vez mais usada pelo dermatologista para o check-up anual do paciente com tendência ao aparecimento de câncer de pele.

- CRM/SC 10877

DERMATOLOGIA - RQE 6741

• Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD); • Mestre em Medicina: Ciências Médicas pela UFRGS; • Doutora em Dermatologia pela USP.

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Responsável Técnico Médico: Dra Mariana Tremel Barbato Barreto - CRM/SC 10877 | RQE 6741


Os genes informam, mas não determinam Uma das colocações mais incríveis da Medicina Genômica é NÃO SOMOS MAIS

senso de direção. Para onde ir? Em quem podemos, realmente, confiar?

REFÉNS DA NOSSA HEREDITARIEDADE.

Experiência é a melhor coisa na vida

Entender que os genes informam as pre-

quando temos que opnar sobre assuntos

disposições para as doenças, mas que nós

tão importantes quanto saúde e bem-es-

podemos atuar para que as elas não se

tar. A prática clínica vai nos mostrando

manifestem, pode ser considerado um dos

que cada época que vivemos no nosso

maiores trunfos desta “ciência de manter

pequeno mundo refletem, num contexto

a saúde”. Desta forma, não precisamos

maior, um momento histórico da humani-

ter receio de conhecer os nossos genes,

dade. A minha geração, por exemplo, está

porque nossas escolhas, enraizadas no

passando da TV preto e branco com Regi-

conhecimento consistente, e nossa deter-

na Duarte e Francisco e Cuoco em Selva

minação possuem um poder maior do que

de Pedra (1972) à tecnológica TV digital

a informação que nossos genes carregam.

em que o mundo todo se coloca disponí-

Colocado de outra forma, podemos ter a

vel através da internet aos comandos de

predisposição genética para doença de

um simples controle remoto. Foi uma evo-

Alzheimer, diabetes mellitus, obesidade,

lução extraordinária em tão pouco tempo.

doença celíaca, osteoporose, entre tantas

Como sempre acontece, tendemos a ir

o primeiro passo é parar, refletir e tomar a

outras, mas estas doenças não precisam

aos extremos, e voltar. Talvez estejamos,

decisão inicial de se propor a “ouvir o seu

se “expressar” ao longo de nossas vidas.

atualmente, em um destes extremos,

coração”, porque o coração é que conduz.

Podemos atuar precocemente, ativamen-

com o excesso de uso de nossos celula-

O coração é a vontade, o “fazer sentido”,

te, objetivamente para que elas não se

res, excesso de mensagens, excesso de

aquele que sabe responder ao “o que você

manifestem! Fantástica Era Genômica (ou

propostas de crescimento, humanização,

quer”? Só que você tem que parar para

precisamente Pós-Genômica)! Privilegia-

espiritualização, alimentação saudável,

ouvi-lo! Não seja um daqueles que estão

dos somos nós que estamos podendo dela

sustentabilidade e tudo mais. Tudo lindo

“sempre indo a algum e nunca chegando a

desfrutar!

e maravilhoso, mas não podemos dei-

lugar algum”. Encontre-se na proposta de

Talvez uma das maiores dificuldades

xar que os excessos interfiram na nossa

organizar o seu dia a dia, buscar informa-

hoje seja ter a certeza de que uma infor-

saúde, porque eles, através dos efeitos

ções consistentes (inclusive na nutrologia)

mação seja verdadeiramente consistente!

inevitáveis sobre alimentação, ativida-

e fazer escolhas que irão refletir na sua

É tanta coisa rolando na internet, que as

de fisica, e qualidade do sono, provocam

saúde e bem-estar. Conheça a Engenha-

pessoas estão perdendo, literalmente, o

desequilíbrios nutricionais, bioquímicos,

ria Aplicada ao Tempo de Vida Saudável

metabólicos e hormonais. Estes, sim, atu-

e as Estratégias para uma Senescência

am sobre nossos genes, favorecendo o

Negligível, que estou sempre divulgando.

aparecimento das doenças. Portanto, com

Lembrando: estamos na era da superação!

toda segurança do mundo eu posso dizer:

Você é capaz!

DRA. ISABELA MACHADO BARBOSA DAVID

- CRM/SC 6356

NUTROLOGIA - RQE 7455

• Título de Especialista em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB); • Mestre em Ciências da Saúde - Químioprevenção do Câncer; • Membro do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPG-CS) da UNISUL como representante discente; • Membro do Grupo de Pesquisa Alergia, Inflamação e Doenças Infecciosas (ALINDI) do PPG-CS; • Membro da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia); • Membro da SBBC (Sociedade Brasileira de Biologia Celular); • Membro da ACM (Associação Catarinense de Medicina); • Diretora de Atividade Científica da ABRAN (2009-2012); • Editora do site da ABRAN (2009 – 2012).

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Clareando o Transtorno de estresse pós-traumático O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é um dos principais transtornos psiquiátricos associados a acidentes e à violência. O transtorno é caracterizado pela vivência de um evento traumático associada a uma resposta intensa de medo, desamparo, ou horror. Os sintomas que se apresentam em resposta ao evento traumático são: o re-experimentar do evento em si (flash-backs), a evitação de estímulos a ele associados e a presença persistente de sintomas de hiperestimulação autonômica (irritabilidade, insônia, sobressalto excessivo, etc.) Antigamente, o “evento traumático” era visto como um acontecimento catastrófico, raro e externo que diferia qualitativamente das experiências comuns como o luto, a doença crônica, perdas comerciais ou conflitos matrimoniais. Hoje, sabe-se que muito mais do que as características externas do trauma vivenciado, são os fatores individuais biopsicossociais que podem fazer com que uma pessoa desenvolva TEPT e outra não. A capacidade de se recuperar de um evento traumático pode ser definida em termos de resiliência, um conceito emprestado da física que originalmente se refere

à capacidade de um material de retornar

abordar temas que estejam associados ao

à sua forma original após ser deformado

segredo e à vergonha. Faz parte da sin-

por uma força. Em termos psicológicos,

tomatologia do TEPT evitar tocar nestes

o conceito de resiliência implica um pro-

assuntos traumáticos, cabendo ao médico

cesso dinâmico que inclui uma adaptação positiva a uma adversidade significativa. O TEPT tem sido associado a grande prejuízo funcional, constituindo uma patologia que em mais de um terço dos casos é crônica, estando muitas vezes presente vários anos após a ocorrência do trauma.

abordá-los com tato e respeito. A ideia é encorajar aqueles que por ventura estejam sofrendo em função de um evento traumático ocorrido em suas vidas a buscarem um psiquiatra. O TEPT é um transtorno psiquiátrico mais comum

Para que o diagnóstico de TEPT seja

do que se imagina, e o correto diagnós-

feito, médicos e pacientes têm que su-

tico e o tratamento adequado são muito

perar diversas barreiras de comunicação.

importantes para a breve erradicação dos

Ambos podem ficar constrangidos em

sintomas.

DRA. KARINY CORDINI

- CRM/SC 12184

PSIQUIATRIA - RQE 10080

• Médica pela UFSC; • Psiquiatra pela UFRGS; • Mestre em Psiquiatria pela UFRGS; • Especialista em Psicoterapia de Orientação Analítica pela UFRGS.

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COMO OS SMARTPHONES TÊM SE TORNADO INIMIGOS DA COLUNA O uso abusivo dos Smartphones e Tablets tem contribuído consideravelmente para aumento das dores na coluna, principalmente na coluna cervical. Sem se dar conta, as pessoas estão a toda hora mexendo nos seus aparelhos para ler suas mensagens e-mails, redes sociais, WhatsApp, ou seja, o celular hoje fica mais na mão do usuário como um computador de mão que no ouvido dele como celular de fato. E pela lei do menor esforço, é mais fácil flexionar a cabeça para baixo para manipular o celular do que elevar os braços para trazer o celular à frente dos olhos. Assim, a cabeça é jogada para frente fazendo com que a coluna cervical tenha que aumentar sua contra força axial para segurar a cabeça que fica pênsil para frente, causando estresse de carga sobre os músculos, ligamentos e discos da coluna, principalmente a coluna cervical. A carga sobre a coluna aumenta absurdamente com pequenas angulações que o pescoço faz ao inclinar a cabeça para mexer nestes aparelhos. Por exemplo, com 15 graus de inclinação a carga aumenta mais 12Kg sobre o pescoço, e se aumentar esta angulação para 60 graus, a carga chega a 27Kg. Ou seja, além de todo peso normal da cabeça, a coluna cervical ainda tem que suportar este peso extra conforme vai inclinando a cabeça para frente para mexer nestes aparelhos. Agora, imagina quantas vezes por dia uma pessoa inclina a cabeça nestas angulações para mexer nos seus aparelhos (smartphones e tablets)? Uma pesquisa revelou que os usuários destes aparelhos chegam a consultar mais de 150 vezes/dia o aparelho, o que daria em torno de 4h de uso por dia, e no ano 1400 horas. Na faixa etária dos estudantes, este número pode ainda triplicar. O resultado destes vícios de posturas relacionados com estes aparelhos, aumentou nos consultórios na ordem 40%-50% de pacientes jovens com dores de coluna e as

DR. WUILKER KNONER CAMPOS

vezes até hérnias de disco, além de cirurgias de coluna cada vez mais cedo. Como exemplo disso, sempre citamos o caso de uma paciente que fez uma viagem prolongada no banco de trás do carro usando um tablete para entretenimento na viagem, e ao final da viagem, chegando em Florianópolis, o seu braço paralisou derrubando o tablet, quando então veio às pressas para nosso consultório e imediatamente foi feita uma ressonância magnética da coluna cervical que mostrava uma hérnia de disco cervical extrusa (expulsa do seu local de origem, do espaço discal). Devido à compressão de nervos e da medular, paciente fez cirurgia de urgência. Como prevenir o mau uso destes aparelhos? Não temos como evitar o uso destas tecnologias, mas podemos nos policiar sobre as más posturas, fazer atividades físicas, alongamentos da coluna. Podemos minimizar estes problemas com dicas simples de uso racional destes aparelhos. Destacamos 5 dicas para evitar os problemas de coluna: • Limitar o uso destes aparelhos: você não precisa checar seus e-mails, redes sociais ou WhatsApp a cada minuto, estabeleça períodos mais espaçados para isso. • Faça pausas no trabalho: se você trabalha na frente do computador, ou com tablete ou até mesmo celular, faça pausas a cada 1h de trabalho para alongar sua coluna por 2-3 minutos para cada hora de trabalho; • Faça exercícios de rotação da coluna cervical; • Aplicar rolo de toalha sobre a coluna cervical ao chegar em casas; • Procurar sempre uma boa postura ereta. Caso persistam os sintomas de dor na coluna, uma avaliação médica presencial é obrigatória para o diagnóstico e tratamentos corretos.

- CRM/SC 12148

NEUROCIRURGIÃO - RQE 9242 NEUROCIRURGIA FUNCIONAL TRATAMENTO INTERVENCIONISTA DA DOR CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia; • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Estereotaxia e Neurocirurgia Funcional; • Membro Titular da INS (International Neuromodulation Society).

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Entorse de Tornozelo Nos tempos atuais em que a atividade física e o cuidado com a saúde estão em evidência, trazemos a discussão e ao esclarecimento, as lesões resultantes da torção do pé e tornozelo. Lesões estas muito comuns para os atletas e para os não tão atletas.

Quantas vezes você foi acometido de uma leve torção de tornozelo? Uma leve “virada no pé” pode ter um leque de consequências.

minar o pé e o tornozelo em busca do local exato da lesão, assim como testes específicos das estruturas muitas vezes vai fazer o diagnóstico. Eventu-

Para entendermos melhor, o me-

almente, necessitamos de outros exa-

canismo mais frequente é a inversão

mes complementares para identificar

do tornozelo e pé e resultam em le-

uma fratura ou determinar a extensão

sões em estruturas que ficam na late-

de uma lesão ligamentar, como RX,

ral do pé e tornozelo. A gravidade da

ultrassonografia ou ressonância mag-

lesão vai depender da força ou energia na qual ocorre o movimento de torção associada à capacidade de reflexo para evitar a torção. Nesta hora um complexo aparato neuromuscular faz com que um grupo de músculos realizem um esforço intenso contrário a força da lesão, o que evita maiores danos. Dentre as lesões possíveis, podemos destacar desde um leve estiramento ligamentar, passando por fraturas do tornozelo, calcâneo, cubóide, ruptura ligamentar completa, lesão tendinosa ou até associação entre elas. Estas lesões, quando presentes,

nética. Frequentemente aquele que sofreu um entorse, menospreza a lesão e não busca atendimento, ou protela a avaliação. Esta atitude pode não ter um bom resultado. Na grande maioria das torções o tratamento poderá ser conservador, ou seja sem cirurgia. Se adequadamente tratadas, o risco de instabilidade será muito pequeno. Para um pequeno grupo com lesão ligamentar, a evolução para instabilidade, ou seja sensação de falseio e insegurança para as atividades, necessitarão de cirurgia, com reconstrução ligamentar.

necessitam ser adequadamente tra-

Nossa sugestão é não ignorar uma

tadas, neste sentido o diagnóstico é

torção e sempre que possível buscar

fundamental e para isto dispomos de

atendimento adequado, retomando o

diversos meios. Destaco entre eles o

mais precoce possível suas atividades

mais importante: o exame físico. Exa-

físicas.

DR. JULIO CESAR SARTORI

- CRM/SC 12307 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 8161

• Especialista em Ortopedia e Traumatologia • Fellow em Cirurgia do Pé e Tornozelo • Membro da Associação Brasileira de Cirurgia do Tornozelo e Pé • Membro do Grupo do Pé e Tornozelo de Florianópolis • Graduado em Medicina em 1996 - UFSM - Santa Maria RS • Membro Efetivo no Corpo Clínico da Clínica Ortoclini.

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Fascite Plantar: Caminhando sobre a dor A dor nos pés é um problema mui- modo a não apoiar a curvatura do pé; to comum entre os brasileiros. Uma tensão ou encurtamento da musculadas maiores causas está na fascite tura da panturrilha e até mesmo ocuplantar. Trata-se de uma inflamação pações e profissões que exijam muito na sola do pé em um tecido chamado tempo de pé ou caminhando. fascia plantar, localizado entre o cal-

A dor pode aparecer lentamente

câneo (osso que forma o calcanhar) e com o tempo, no entanto após ativios dedos, como uma faixa de conexão dades intensas pode ser repentina. por baixo do pé. Essa inflamação pode Em geral aparece pela manhã ao dar ocorrer dentre outros motivos pela os primeiros passos; após atividades elevada tensão ou o uso excessivo físicas estressantes ou impactantes no da fascia plantar. Os sintomas variam local; ao permanecer de pé por muito entre dor, rigidez e queimação na sola tempo ou ainda ao subir escadas. do pé.

O tratamento é geralmente feito à

O problema é usualmente maior base de medicamentos e fisioterapia. em pessoas entre 40 e 60 anos, en- O fisioterapeuta, na maioria das vetretanto existem outros fatores de zes, objetiva o ganho de alongamento, risco como obesidade; anormalidades diminuição dos pontos de tensão, forou deformidades (pé plano, pé cavo e talecimento e propriocepção da musesporão de calcâneo); atividades de culatura da região. Em geral, o tempo estresse excessivo ou impacto no cal- médio para isso é de alguns meses em canhar e fascia plantar; calçados ina- virtude do uso diário da musculatura e dequados com solas muito macias de dificuldades de repouso.

A participação do paciente com a manutenção dos alongamentos, repouso e uso de sapatos adequados contribuem e muito para a melhora do quadro. Procure manter-se leve, com um peso saudável, alongamentos em dia e boa flexibilidade dessa região. Pense nisso: o melhor tratamento ainda é a prevenção.

DRA. FERNANDA MORAIS SILVA FISIOTERAPEUTA – CREFITO 10/183166-F

DR. MARCOS CHAVES DE SOUZA FISIOTERAPEUTA – CREFITO 10/56397-F RESPONSÁVEL TÉCNICO

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Fisioterapia Ortopédica Neurológica Respiratória Geriátrica Pilates RPG Acupuntura Atendimentos Domiciliares

Rua Prof. João José Cabral, 358 Balneário, Florianópolis - SC (48) 3348-7458 (48) 99121-6874 CREFITO E-376-SC rsaude.com.br | Maio . 2017 | Revista Saúde

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Os Linfomas têm grande chance de cura! Linfoma é um tipo de câncer (tumor

A Organização Mundial da Saúde

ciente e do subtipo histológico da doen-

maligno) do sistema linfático composto

(OMS) divide os linfomas em inúmeros

ça (Hodgkin ou não Hodgkin). As opções

por uma complexa rede de vasos linfáti-

subtipos diferentes e esta classificação

terapêuticas disponíveis para tratar os

cos, linfonodos e outros órgãos (baço), que

serve para padronizar o diagnóstico deste

linfomas são poliquimioterapia, imunote-

juntos são responsáveis pelo transporte

tumor. Os mais comuns são o linfoma de

rapia, radioterapia e transplante autólogo

de linfócitos (glóbulos brancos), para todas

Hodgkin e os linfomas não-Hodgkin e em

de medula óssea. Os linfomas indolentes

as estruturas do corpo humano. Este con-

cada um destes tumores, podemos encon-

(baixo grau) têm caráter crônico e o tra-

junto de estruturas são responsáveis pela

trar uma quantidade enorme de subtipos,

tamento, quando necessário, visa apenas

defesa imunológica do nosso corpo. O

por exemplo Linfoma Não-Hodgkin B de

controlar doença e aumentar o tempo

linfoma se desenvolve nos linfonodos que

Burkitt ou Linfoma de Hodgkin esclerose

para nova progressão. Para os casos mais

são encontrados em várias partes do cor-

nodular.

agressivos, o transplante de medula óssea

po, principalmente nas axilas, no pescoço

O médico hematologista é o especia-

retirada do próprio corpo pode ser reco-

e na virilha. Na imensa maioria dos casos,

lista neste tipo de câncer e será o respon-

mendado. Essa modalidade de tratamen-

a causa do linfoma não é totalmente co-

sável pelo tratamento e seguimento des-

to vem obtendo resultados interessantes

nhecida e seu início pode ser o resultado

tes pacientes.

em linfomas avançados e reincidentes. As

de alterações nos genes dos linfócitos que

Os pacientes comumente acabam

chances de sucesso dependem de vários

levam a desregulação no mecanismo de

procurando

por

fatores, como idade do paciente, outros

divisão ou morte celular. Em alguns casos

perceberem aumento dos gânglios (lin-

problemas médicos associados, número

o aparecimento deste câncer pode estar

fonodomegalia) na região do pescoço,

de tratamentos quimioterápicos ou radio-

relacionado a alguns tipos de infecções

nas axilas ou nas virilhas. A presença da

terápicos previamente recebidos, além da

virais ou bacterianas, que afetam o siste-

linfonodomegalia (gânglios aumentados)

sensibilidade da doença à quimioterapia

ma imunológico, principalmente a infeção

associada a presença de sintomas como

administrada antes do transplante.

pelo HIV (vírus da imunodeficiência huma-

febre persistente (geralmente abaixo de

Os linfomas são cânceres potencialmen-

na). Apesar de sua relação com infeções

38,5ºC), emagrecimento de pelo menos

te curáveis, mesmo nas fases avançadas. O

virais e bacterianas os linfomas não são

10% do peso corporal e sudorese profusa

tipo do linfoma determina se tem maior ou

contagiosos e sua transmissão não ocorre

indicam ao médico que pode ser tratar de

menor chance de cura e o diagnóstico pre-

através do contato entre o portador e o

um linfoma. A confirmação ocorre após a

coce aumenta consideravelmente a chance

indivíduo saudável.

realização de biópsia dos gânglios (conhe-

de curar este tumor. Os linfomas indolen-

cido por muitos por ínguas) e realização do

tes são pouco agressivos e podem conviver

exame de imunohistoquimica.

com o paciente por muitos anos, outros re-

atendimento

médico

O tratamento dos linfomas varia de acordo com a condição clínica de cada pa-

querem tratamento imediato com quimioterapia ou radioterapia.

DR. JAISSON ANDRÉ PAGNONCELLI BORTOLINI

- CRM/SC 12638

MÉDICO HEMATOLOGISTA - RQE 7074

• Diretor do Centro de Pesquisa Clínica - CEPON - Florianópolis; • Supervisor da Residência Médica Hematologia e Hemoterapia - HGCR; • Médico Hematologista da Clinica Oncológica Soma; • Assessor Médico do Lab. Médico Santa Luzia.

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Uma Doença Chamada Cárie A saúde bucal de nossas crianças tem sido uma das grandes preocupações de pais e mães. Recebemos diariamente em nosso consultório, pais desesperados por terem achado um “pontinho preto” no dente do filho. Temos boas e más noticias. A má noticia é que toda criança corre o risco de desenvolver uma cárie. A boa é que, com os avanços da odontologia, podemos preveni-la. Para prevenir, faz-se necessário entender como se forma a carie. Na cavidade oral temos a presença do Streptococus Mutans, uma bactéria que se alimenta do açúcar presente nos alimentos e bebidas, transformando-o em um poderoso ácido que danifica o esmalte do dente. A saliva tende a neutralizar esse ácido e reparar este esmalte, mas, com o passar do tempo há mais dano que reparo. É quando surge então a cavidade no dente. O famoso “buraquinho” ou “pontinho preto”. Os bebês não nascem com essa bactéria. Por isso, dizemos que a cárie (assim como a doença periodontal) é uma doença infectocontagiosa. Ao experimentarmos a papinha do bebê com a mesma colher que o alimentamos, ao limparmos a chupeta em nossa boca antes de dar ao bebê, são exemplos de práticas corriqueiras, onde provavelmente a criança será infectada. Quando detectada nos estágios mais iniciais, a cárie pode ser revertida, através de práticas preventivas. Infelizmente, à medida que a cárie progride, tratamentos mais invasivos se fazem necessário. Embora seja muito difícil erradicar a bactéria, uma vez adquirida, mantê-la sob controle é possível, e fundamental. Bons hábitos alimentares são essenciais para a saúde bucal.

Exemplos de hábitos alimentares saudáveis incluem: • Não colocar o bebê no berço com a mamadeira. Deve-se higienizar a boca e os dentinhos após a ingestão de leite, seja ele o leite materno ou as formulações em pó. Ambos contêm açúcar; • Ter em mente que medicações como xaropes e antibióticos em suspensão também contém açúcar, e, portanto, a higienização após a ingestão desses medicamentos também se faz necessária; • Não embeber a chupeta em soluções açucaradas, como mel ou geleias; • Antes de 01 ano de idade, dê preferencia à agua, evitando-se sucos, que em sua maioria são doces e ácidos.

• Use creme dental fluoretado já a partir do primeiro dentinho. A quantidade dispensada deve equivaler a um grão de arroz. Ainda que a criança não consiga cuspir, a quantidade dispensada não será suficiente para causar algum dano; • A supervisão de um adulto se faz necessária até que a criança complete 09 anos. Crianças pequenas ainda estão desenvolvendo sua motricidade, e a escovação requer habilidades que elas ainda não têm; • O fio dental deve ser usado regularmente, principalmente nos dentes posteriores, já que a dentição decídua (dentes de leite) geralmente apresenta espaços interdentais; • As visitas ao dentista devem começar por volta dos 12 meses, quando já é possível fazer uso do flúor, em forma de verniz, para fortalecer o esmalte, e consequentemente, evitar o aparecimento de cárie. A visita ao odontopediatra de forma preventiva, proporciona à criança uma experiência favorável, sem medos, desmistificando assim a figura do dentista. A dentição decídua (dentes de leite) é extremamente importante. A perda precoce dos chamados “dentes de leite” podem trazer sérias consequências, como futuras más oclusões, má nutrição, problemas no desenvolvimento adequado da fala e baixa autoestima. Assim como tantas outras doenças sistêmicas, podemos prevenir a cárie, fazendo com que nossas crianças tenham uma infância saudável e feliz!

DRA. DANIELLA FERRARESI ODONTOPEDIATRA - CRO/SC 3006

• Graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); • Especialista em Odontopediatria pela UMDNJ - University of Medicine and Dentistry of New Jersey, EUA; • Fellowship em Atendimento à Criança Especial pela UMDNJ, New Jersey Dental School, EUA; • Professora Clínica Adjunta do Departamento de Odontopediatria da University of Loma Linda, Califórnia, EUA

CLÍNICA SANTA PAULINA Rua Vila Tenente Sapucaia, 78 – CENTRO Telefones: (48) 3224-7721 Atendimento a crianças e adolescentes em geral; crianças e adolescentes com necessidades especiais, sob sedação.

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Urgências Cardiológicas Angina de peito é a dor ou descon-

ticos. Nesses casos, as apresentações

forto que ocorre quando o músculo

podem ser as mais diversas, até mes-

do coração não recebe o suporte ade-

mo sem dor! Nesses casos, geralmen-

quado de sangue. O infarto é uma dor

te os sintomas se resumem a cansaço

tipicamente de isquemia, mas quando

intenso, náuseas ou um desconforto

já está ocorrendo a morte de células

no peito/abdome. São os pacientes

do coração.

que mais demoram a procurar atendi-

A dor do infarto pode ser típica ou atípica. A dor típica se apresenta

A dor no peito é o sintoma que mais assusta e que mais leva os pacientes a procurar um serviço de emergência. O medo de se ter um infarto é tão grande que até jovens sem nenhum fator de risco procuram um hospital por causa de desconforto no peito.

mento médico e por isso, os que têm mais complicações.

como uma dor no meio ou à esquer-

Um fator muito importante no

da do peito, tipo aperto, pressão ou

diagnóstico do infarto é a história clí-

peso, muitas vezes com irradiação

nica do doente. Diabéticos, obesos,

para o braço esquerdo, mandíbula e/

pessoas com mais de 45 anos, hiper-

ou costas. A dor é desencadeada por

tensos, com colesterol alto, com insu-

esforço físico, estresse emocional ou

ficiência renal ou tabagistas apresen-

após uma refeição exagerada. A angi-

tam maior risco de infarto. Qualquer

na do infarto apresenta piora gradual

sintoma diferente deve levantar sus-

e é normalmente acompanhada de

peitas e ser investigado para doença

suores, falta de ar, palidez, inquieta-

cardíaca. Nestes pacientes o grau de

ção e por vezes, náuseas e vômitos.

suspeição deve ser sempre elevado.

Ao contrário da angina estável, no in-

Quando uma pessoa procura o

farto, a dor dura vários minutos e não

pronto socorro por dor no peito, os

há alívio com repouso.

médicos avaliam diversos fatores clí-

Entretanto, nos doentes que de-

nicos como características da dor, ida-

senvolvem infarto com uma apresen-

de e doenças associadas, para decidir

tação atípica, o diagnóstico torna-se

se a dor é de alto ou baixo risco, já

mais difícil. Isto ocorre mais comu-

que diversas doenças que não são de

mente em idosos, mulheres e diabé-

origem cardíaca podem se apresentar

DR. MARCELO HARADA RIBEIRO

- CRM/SC 10338

CARDIOLOGISTA - RQE 9191

• Formação em Cardiologia pela Universidade Federal do Paraná • Formação em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista pelo InCor - HC-FMUSP • Título de Especialista em Cardiologia pela SBC - Soc. Bras. Cardiologia • Título de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista pela SBHCI - Soc. Bras. Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista

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como dor no peito. Dentre elas, des-

dicar outra causa. Dor em queimação,

tacam-se ansiedade e síndrome do

associado a azia e eructações, normal-

pânico, dores músculoesqueléticas,

mente presente há várias semanas e

inflamações intestinais, úlcera gástri-

de intensidade leve/moderada, não

ca, refluxo gastroesofágico, pneumo-

associado a esforço físico, costuma

nia, pericardite e arritmias.

indicar patologia gastroesofágica. A

Toda dor no peito deve ser encarada como potencialmente grave, porém, algumas características nos fazem pensar em outras causas que não infarto. Chamamos de dor atípica toda aquela que não apresenta as características descritas acima. Uma dor no peito que piora ao toque ou à compressão local, à rotação do tronco ou à mobilização dos braços costuma indicar patologias músculoesqueléticas. Angina é uma dor que não piora quando se aperta em algum lugar do peito.

presença de febre, tosse com expectoração, chiado no peito ou piora da dor ao respirar fundo, sugere patologia do pulmão. Pessoas jovens e sem fatores de risco, principalmente mulheres, podem apresentar quadros de ansiedade / pânico, que se apresentam como dor no peito. Normalmente são pessoas com problemas pessoais, antecedentes de depressão, que choram durante

Porém, nada impede que pessoas ansiosas, com lesões musculares, asmáticas ou com gastrite possam infartar. O ideal é que, ao sinal de dor no peito, o paciente seja avaliado por um médico capacitado, idealmente por um médico especialista em cardiologia, que poderá avaliar se a dor no peito é angina/infarto ou não, de acordo com a história clínica, os antecedentes pessoais e os fatores de risco. A partir dessa avaliação, os exames complementares podem determinar se trata-se ou não de doença cardíaca, e dessa forma o tratamento adequado será instituído de acordo com o diagnóstico da doença

a consulta, apresentam tremores nas mãos e muitos sintomas associados a dor no peito. O doente quando está infartando se queixa de dor no peito.

Dor que não apresenta relação ín-

Nas crises de ansiedade o paciente se

tima com esforço físico, ou seja, não

queixa do coração, mas também de

piora ao correr, subir escada ou carre-

tontura, formigamento na boca, fra-

gar algum peso também costuma in-

queza nas pernas, dor de barriga, etc...

DR. LUÍS AUGUSTO PALMA DALLAN

- CRM/SC 113146 CARDIOLOGISTA - RQE 26775

• Formação em Cardiologia pelo InCor - HC-FMUSP • Formação em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista pelo InCor - HC-FMUSP • Título de Especialista em Cardiologia pela SBC - Soc. Bras. Cardiologia • Título de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista pela SBHCI - Soc. Bras. Hemodinamica e Cardiologia Intervencionista MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 08 A 13

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CIRURGIA A LASER DA FÍSTULA ANAL (FILAC) É causada por um abcesso (acúmulo de pus) que se forma sob a pele ou por inflamações no canal anal.

A fístula anal é um trajeto anormal (canal ou túnel) que comunica o canal anal ou reto e a pele do períneo ou nádegas.

nência e a qualidade de vida do paciente. Dentre elas, a tecnologia à laser (Fistula tract Laser Closure - FiLaC®) possui grandes perspectivas de se consolidar como uma técnica realmente alternativa, graças à possibilidade do tratamento com a preservação dos tecidos próximos, em especial o esfíncter.

Fig.1: fístula anal Os sintomas na fase aguda (de abscesso) são: dor anal, inchaço e vermelhidão. Pode ocorrer febre. Na fase crônica (de fístula), que ocorre após o abcesso drenado, observa-se o orifício externo, drenagem de pus e/ou sangue e fezes; desconforto e dor local. O diagnóstico da fístula anal é clínico e deve ser baseado na história clínica e no exame físico. Exames como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética pélvicas podem fornecer informações sobre o trajeto de fístulas e sobre as doenças associadas a ela. O tratamento da fístula anal é cirúrgico. Os casos de fístula anal mais superficial são de tratamento mais simples. Nos casos de fístulas complexas, quando é comum o envolvimento dos músculos do esfíncter, o tratamento pode se tornar difícil, sendo necessário mais de uma cirurgia. A grande preocupação dos cirurgiões e pacientes é o risco de alteração no controle das fezes que as cirurgias podem acarretar, com escape fecal ou de gases, e resíduo de fezes nas roupas íntimas. Novas cirurgias que preservam o esfíncter anal têm sido desenvolvidas, privilegiando as que conservam a conti-

DR. MARCOS BRAUN CRM/SC: 12.352

Fig.2: Fibra laser na fístula (acima); Feixe laser endoradial de 360 graus (abaixo). A fibra com o laser na ponta atua por efeito fototérmico, destruindo o tecido da fístula de forma homogênea. Ela é introduzida desde a região da pele (orifício externo) até a origem da fístula no canal anal, cauterizando este trajeto e fazendo com que haja uma reparação tecidual sem lesão da musculatura que controla a continência fecal. Com isso o trauma cirúrgico é menor, causando menos dor e desconforto na ferida pós-operatória e recuperação mais rápida. É um tratamento que diminui consideravelmente os efeitos colaterais possíveis em comparação com a cirurgia convencional. Além disso, é uma técnica minimamente invasiva que pode ser realizada em poucos minutos e permite rápida recuperação do paciente.

COLOPROCTOLOGISTA - RQE 15.252

• Formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997) • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (1998-1999) • Residência Médica em Coloproctologia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (2000-2001) • Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (2006)

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Osteopatia em bebês Quando fazer uma consulta para seu bebê? • Torcicolo congênito; • Plagiocefalia - “Síndrome de Cabeça Plana”; • Assimetria do crânio e da face; • Transtornos digestivos, como regurgitação (refluxo), cólicas, hérnia do hiato, gases, diarreias e obstipações; • Dificuldades de sucção na amamentação; • Problemas

respiratórios,

como

bronquite, asma e pneumonia; • Atraso no desenvolvimento físico A osteopatia em pediatria, faz uso

diferentes pressões são úteis e ne-

de técnicas de mobilizações específi-

cessárias ao bom desenvolvimento

cas e suaves, com abordagem e trata-

do crânio do bebê. Porém quando em

mento diferentes do adulto. Permite

excesso podem provocar diferentes

o equilíbrio das tensões com ênfase

deformações e consequentemente

nos diferentes tecidos (ossos, articulações, tendões, músculos, fáscias, órgãos) e, sobretudo, no sistema nervoso autônomo. Durante o parto, o crânio do bebê suporta as contrações uterinas. Na passagem pela pelve da mãe, o crânio, muito maleável, vai se deformar para passar no colo do útero. Estas

algumas disfunções, pois muitos nervos passam pelos forames cranianos.

ou cognitivo; • Transtornos de sono e no adormecer (agitação ou nervosismo); • Nos partos com utilização de ventosas, fórceps ou cesariana; • Transtornos crônicos, como otites e

Assim como a ausência do processo

no canal lacrimal;

natural do parto, também poderá de-

• Check-up pós-parto.

sencadear alterações. Os problemas de saúde que surgem

Vale lembrar que o tratamento

no nascimento e nos primeiros anos de

osteopático não substitui consultas

vida poderão influenciar na saúde da

ao médico especialista em pediatria,

criança e no desenvolvimento do adulto. Tanto o bebê quanto a mãe podem ser tranquilamente atendidos desde o

tampouco à medicação, quando realmente necessária.

primeiro dia após o parto. VANESSA NOGUCHI

Conteúdo: Idot

- CREFITO: 147364-F

FISIOTERAPEUTA

• Fisioterapeuta Graduada pela Universidade Estadual de Londrina (UEL); • Coordenadora do IDOT Florianópolis; • Formação completa em osteopatia pelo IDOT; • Pós graduada em acupuntura pelo Ibrate.

Osteopatia, Acupuntura, Massagem, Florais, Reiki. Avenida Prefeito Osmar Cunha, 416 - Sala 907 - Koerich Empresarial - Rio Branco

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Glaucoma congênito para sempre as dificuldades de uma grave perda visual. Por isso , é importante que o bebê faça uma consulta oftalmológica pelo menos até os 03 meses de vida. Sinais e sintomas da doença: A criança com glaucoma congênito pode apresentar sinais e sintomas já ao nascimento ou mais tardiamente, por volta dos 3 a 5 anos de idade. Os principais sintomas são: Crescimento anormal e rápido do olho: A pressão alta dentro do olho causa distensão dos tecidos, acelerando anormalmente o crescimento do globo ocular, que, em muitos casos, chega a ficar maior que o globo ocular de um adulto, tornando-se desproporcional ao tamanho do rosto

O glaucoma congênito é uma doença relativamente rara que, segundo alguns trabalhos científicos, afeta uma em cada 10.000 crianças nascidas. Na maioria dos casos, surge de forma isolada, mas também pode vir associado a algumas síndromes.

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O principal fator relacionado ao surgimento da doença é o fator genético, sendo mais comum em casos de pais consanguíneos. A doença é caracterizada pelo aumento da pressão intraocular em decorrência de uma malformação da estrutura de drenagem do líquido interno do olho, chamado humor aquoso. Esse aumento da pressão vai determinar alterações na estrutura do

da criança e chamando a atenção dos pais ou familiares. Este crescimento anormal pode ocorrer nos dois olhos ou apenas ( ou mais) em um dos olhos, causando uma assimetria. Quando a alteração é sutil, pode ser percebida apenas após exames específicos da em consultório. Lacrimejamento: olhos estão sempre molhados , com aspecto de lacrimoso.

olho, causando os sinais e os sintomas

Fotofobia: a criança torna-se into-

da doença, que é grave e pode cau-

lerante à luz, mantendo os olhinhos

sar cegueira irreversível, quando não

fechados, quando expostos até mes-

diagnosticada e tratada a tempo.

mo à luminosidade normal ambiente.

A prevenção e o tratamento nos

Alteração da coloração dos olhos:

primeiros dias de vida é o único remé-

a córnea, que deve ser transparente,

dio para evitar que a criança carregue

adquire coloração que varia entre o

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ALTA PRESSÃO DANOS NERVO ÓPTICO

CANAL DE DRENAGEM BLOQUEADO DEMASIADO FUID PERMANECE NO OLHO ISSO AUMENTA A PRESSÃO

do pelo aumento de pressão. Quando

Diagnóstico e tratamento:

o tratamento deve ser instituído e ele é

esse inchaço é grande, nos impede de

Caso os sintomas levem

primordialmente cirúrgico. No intervalo

observar a íris e a pupila da criança, da

à suspeita de glaucoma

entre o diagnóstico e a realização da

mesma forma que impede a criança

congênito, o oftalmologista

de ver o ambiente que a cerca.

vai proceder aos exames

branco e o azulado. Isso se deve ao inchaço da mesma, que é determina-

Esses sintomas podem desaparecer quando a pressão é controlada. No entanto, a lesão mais grave que o glaucoma pode causar é a lesão do nervo óptico que, por conta do aumento da pressão, entra em sofrimen-

específicos para confirmação

dos mesmos. Após a confirmação do diagnóstico,

cirurgia, são utilizados colírios hipotensores para minimizar os danos do glaucoma. A técnica cirúrgica a ser realizada dependerá das alterações existentes

do diagnóstico. Esses

no globo ocular. Muitas vezes, mesmo

exames são indolores, mas,

após a cirurgia, o uso de colírio deve

na maioria das vezes, são realizados sob sedação

ser mantido, a depender de cada caso, e o acompanhamento deve ser feito durante toda a vida. A primeira cirurgia

to e morte celular. Essa morte celular

ou anestesia geral , pois

é responsável pela irreversibilidade da

dificilmente a criança vai

mental que os pais tenham consciência

perda visual nestes casos.

colaborar para a realização

da importância do tratamento e acom-

não significa cura da doença e é funda-

panhamento regular.

DRA. MARÍLIA BASTOS QUIRINO BRASIL

CRM/SC 10634

MÉDICA OFTALMOLOGISTA - RQE4855

• Especialista em Oftalmologia; • Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia; • Mestrado em Medicina/Oftalmologia – Universidade de São Paulo; • Doutorado em Medicina/Oftalmologia – Universidade de São Paulo.

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69


A importância do trabalho multidisciplinar na cirurgia bariátrica Avaliação Nutricional:

O trabalho do nutricionista inicia no

A cirurgia bariátrica é atualmente reco-

pré-operatório da cirurgia bariátrica, onde

nhecida como o tratamento mais eficaz no

prepara o paciente para a cirurgia, redu-

controle da obesidade mórbida. Estudos re-

zindo o peso, quando necessário, melho-

centes observam que a redução máxima de

rando o perfil lipídico e glicêmico ou corri-

peso ocorre em até vinte quatro meses da

gindo déficits nutricionais existentes.

cirurgia, ocorrendo a partir daí a manutenção do peso ou mesmo o reganho ponderal. O sucesso da cirurgia bariátrica evidencia a importância do trabalho multidisciplinar, onde a atuação do cirurgião e sua equipe é complementada por profissionais que participam do pré e pós-operatório. A preparação do paciente é importante na obtenção

No pós-operatório, o profissional da nutrição apresenta um plano alimentar

Avaliação Psicológica: A necessidade da avaliação psicológica para se submeter à cirurgia bariátrica é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, por meio de resoluções que definem indicações, procedimentos e equipe. Nesse sentido a presença do psicólogo na

que considera as limitações físicas e as

equipe de cirurgia bariátrica é muito im-

necessidades nutricionais do paciente,

portante.

cuidando da consistência do alimento fornecido, assim como do necessário aporte proteico.

Além do aspecto legal, a necessidade da avaliação psicológica anterior à cirurgia é importante para verificar a capacidade

de bons resultados, porém o tratamento

Finalmente, o trabalho de manutenção

pós-operatório é fundamental na maximi-

ou pós-operatório tardio tem por objeti-

zação da perda ponderal, assim como em

vos melhorar hábitos alimentares dentro

sua manutenção. Num tratamento efetivo

de um novo estilo de vida, de forma a evi-

alimentação, a mudança da percepção da

é usual a participação de profissionais da

tar o reganho de peso.

imagem corporal, etc. Em síntese, avaliar

Nutrição, Psicologia e Psiquiatria, Educação Física e Fisioterapia, assim como relevante é o acompanhamento por endocrinologista. No tratamento por cirurgia bariátrica a atuação da nutricionista vai além da montagem de um cardápio hipocalórico. O nutricionista deve montar um plano alimentar que se adeque às necessidades nutricionais do paciente, respeitando as limitações impostas por aspectos sociais, financeiros e laborais, sem deixar de lado a suplementação alimentar, que é muito importante para o paciente bariátrico.

DRA. MARI ABREU CRN/SC 1707 NUTRICIONISTA CLÍNICA

do paciente de se adaptar a novos hábitos de vida, principalmente relacionados à

É fundamental lembrar que a cirurgia

as condições psíquicas do paciente para

bariátrica é apenas o início do tratamen-

lidar com as adversidades pré e pós-ci-

to e que, se os fatores que levaram o pa-

rúrgica, além de identificar transtornos

ciente à obesidade mórbida não forem

psíquicos que dificultem a adaptação do

removidos de sua vida, por ele mesmo, com o apoio da equipe multidisciplinar,

paciente às mudanças do pós-cirurgia.

invariavelmente vai voltar a ganhar peso,

É importante salientar a necessida-

jogando abaixo todo o esforço e os riscos

de da continuidade do acompanhamento

assumidos no tratamento.

médico, da reeducação alimentar (Nutri-

Referências:

cionista) e do acompanhamento psicológi-

1.Bastos, E. C. et all: Fatores determinantes no reganho ponderal no pós-operatório de cirurgia bariátrica. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva, 2013

co após a cirurgia. Portanto, o tratamento não termina com a cirurgia.

DR. ERNANI CARIONI FILHO CRP/SC 6725 PSICÓLOGO CLÍNICO

• Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica; • Membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Rua Menino Deus 63 (Sala 101) Centro – Baía Sul Medical Center

(48) 3037-2736 checkupexecutivo.com.br 70

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• AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA; • NEUROPSICOLOGIA; • PSICOTERAPIA.

• Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.



Você já levou seu bebê ao dentista? Você sabe em qual momento deve ser iniciada a escovação no bebê? Qual creme dental ideal? Com flúor ou não? Qual a quantidade adequada? Deve usar fio dental? Como prevenir doença cárie no bebê? E a chupeta? Utilizar até quando? O que pode fazer para aliviar os incômodos do nascimento dos primeiros dentinhos? Essas são apenas algumas perguntas esclarecidas na primeira consulta do bebê no Odontopediatra. Mas, uma dúvida bastante comum entre os pais é: qual a idade recomendada para levar o bebê ao dentista? Poucos sabem, mas a estreia do bebê no dentista deve ocorrer assim que os primeiros dentes começarem a nascer, o que acontece por volta dos 06 meses de vida. Esse cuidado precoce tem sua razão: quanto mais cedo começarem os cuidados com a saúde bucal, melhor. A consulta é a ocasião ideal para os pais tirarem suas dúvidas e aprenderem um pouco mais sobre a dentição do bebê. Além disso, é uma ótima oportunidade para o bebê conhecer o ambiente odontológico de uma forma lúdica e, desde pequeno, sentir-se familiarizado com o profissional, com a equipe e as técnicas utilizadas.

Quanto antes o bebê fizer a primeira consulta ao dentista, mais facilmente irá incorporar hábitos saudáveis em seu dia a dia, prevenindo a instalação de doenças bucais. Já se sabe que o desenvolvimento da doença cárie é exponencial nos três primeiros anos de vida. Por isso, o acompanhamento profissional é importante para que a dentição se desenvolva de forma saudável, já que o diagnóstico precoce de qualquer anomalia poderá favorecer o tratamento. Pais: Não deixe que a primeira con-

ALINE ROSLER GRINGS MANFRO

sulta ao Odontopediatra se dê em um momento de dor e emergência. É comum os pais adiarem a primeira visita ao dentista, e serem surpreendidos com imprevistos como: doença cárie e traumatismos dentais. Por isso, leve seu bebê ao Odontopediatra assim que nascerem os primeiros dentinhos! Faz diferença na qualidade de vida do seu filho! Informação aos pais e prevenção no bebê é o caminho para uma vida saudável e sem doenças bucais! Então, é isso: Primeiro Ano, Primeiro Dente, Primeira Visita!

RAFAEL MANFRO CRO/SC 6049

CRO/SC 7133

IMPLANTODONTIA

ODONTOPEDIATRA • Mestre e Doutor em Implantodontia; • Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial; • Fellow do International Team of Implantology (ITI) • Experiência de 17 anos em enxertos ósseos, de 15 anos em implantes com carga imediata e de 12 anos com implantes zigomáticos; • Ministrante dos maiores congressos nacionais da área nos últimos 05 anos; • Referência nacional em enxertos ósseos;

• Especialista, Mestre e Doutora em Odontopediatria • Formação Complementar em Mínima Intervenção ACTA – Amsterdam/Holanda • Capacitação em Odontologia Intrauterina UNESP/Araraquara • Professora das Disciplinas de Clinica Infantil I e II UNISUL/SC • Membro da Associação Brasileira de Odontopediatria .

Educação, prevenção e reabilitação em Odontopediatria Primeira consulta odontológica para bebês e Teste da Linguinha. Prevenção e tratamento clínico para crianças e adolescentes e pacientes com necessidades especiais. Pré-natal odontológico e atendimento clínico às gestantes. Atendimento odontológico sob sedação em ambiente ambulatorial e em ambiente hospitalar.

72

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Revolução no Tratamento de Dores Crônicas na Ortopedia As ondas de choque são ondas acústicas de baixa, média ou alta energia que se

cas e tem se mostrado muito eficiente.

propagam através do tecido até a região

Em geral, são necessárias de três a

da dor. As ondas de choque quebram as

cinco sessões para patologias crônicas.

calcificações, provocando o aumento da

O tempo de aplicação varia conforme a

circulação sanguínea nos locais e ativando

patologia, durando em média 5 minutos a

a formação de novos tecidos. A técnica é

sessão . No início, a aplicação pode cau-

muito semelhante à utilizada por urologis-

sar no paciente um desconforto, mas este

tas para dissolver pedra nos rins. As ondas

some após alguns minutos. Trinta dias

de energias passam através dos tecidos

após a aplicação, cerca de 80% dos pa-

moles e, no local inflamado, dissipam-se

cientes sentem pouca ou nenhuma dor. O

e estimulam o tecido a liberar substâncias

tratamento proporciona efeito analgésico,

anti-inflamatórias, regenerando-o e ati-

alterações estruturais no tecido, com au-

vando os mecanismos de defesa do corpo.

mento da atividade metabólica; estimula-

As dores crônicas são mais comuns do

ção do processo regenerativo do tecido; e

que se imagina, e atingem principalmen-

O tratamento da dor crônica por ondas de choque é um tratamento revolucionário indicado nas inflamações crônicas de tendões, na calcificação no ponto de inserção dos músculos ou tendões e no retardo da consolidação óssea. Chamado de ortotripsia, o tratamento consiste na emissão de ondas de alta energia no local lesionado.

de patologias em áreas músculoesqueléti-

estimulação da formação óssea.

te atletas, dançarinos, idosos e donas de

A irritação funciona como estímulo

casa que permanecem muitas horas de pé.

para que o organismo da pessoa reaja e

A terapia com ondas de alta energia trata

vascularize o local lesionado. O aparelho

com eficiência vítimas de tendinites, cal-

emite ondas de alta energia em direção

cificações, dores crônicas no calcanhar e

ao local lesionado. Elas passam através

no joelho entre outras lesões ortopédicas,

dos tecidos flexíveis e se dissipam onde

sem necessidade de cirurgia – estima-se

encontram inflamação. Aumenta, assim, a

que 70% dos pacientes que recorrem aos

permutabilidade da membrana celular, di-

consultórios de ortopedia se queixam de

minuindo a capacidade de enviar estímulos

problemas desse tipo.

dolorosos, causando um efeito analgésico.

Segundo os médicos que utilizam o

A energia quebra a microvascularização

tratamento, a terapia se mostra eficiente

que alimenta o processo de inflamação e

em cerca de 85% dos casos.

estimula o tecido a liberar substâncias in-

Em 1990, surgiram os primeiros apa-

flamatórias. Há então formações de novos

relhos de ondas de choque para o uso es-

vasos sanguíneos no local, permitindo que

pecífico na ortopedia. O equipamento foi

o tecido lesionado seja regenerado. Com o

criado especificamente para o tratamento

tecido novo, a dor desaparece. O tratamento extra-corpórea por ondas de choque (ESWT) tem disponibilizado aos ortopedistas um método terapêutico alternativo para o tratamento de inflamações crônicas de tendões, calcificações no ponto de inseção dos músculos ou tendões e fraturas com retardo ou não união óssea.

DR. LUIZ FERNANDO DE VINCENZI

- CRM/SC 713

MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃO - ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 174 - RQE 169

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Transplante de Barba Sem Cicatriz Linear Um pouco de História Na Grécia antiga, a barba relacionava-se à sabedoria e ornamentava a face dos filósofos e grandes pensadores. Para os romanos, a barba era sinônimo de virilidade, criatividade e sta-

Mais em alta do que nunca: “O interesse pelo transplante de barba

tus político e econômico. Foi nessa

cresceu muito nos

época também, que surgiram as pri-

últimos cinco anos

meiras barbearias e cremes para barbear feitos à base de azeite de oliva e algumas especiarias. Temos também a invenção de King C. Gillette – as famigeradas lâminas de barbear descartáveis – que foi causa

e hoje em média, a cada 6 transplantes de cabelo que faço, um pelo menos é de barba,

de grande repercussão por possibilitar

dada a naturalidade dos

um rosto lisinho, sem pelos, nunca vis-

resultados e o alto índice

to até então naquela época, principalmente, após a compra de milhares de lâminas para os soldados que estavam nas Grandes Guerras a fim de evitar a proliferação de doenças contagiosas entre os soldados.

Primeiros Transplantes de Barba:

de satisfação das pessoas que me procuram por este procedimento” – relata o Dr. Gustavo Sartorato, que há 10 anos se dedica

Com o propósito apenas de encobrir

à restauração capilar

cicatrizes na face de alguns pacien-

de homens e mulheres,

tes, os primeiros implantes de barba foram realizados em 1996 pelo cirurgião britânico, Dr. Bessam Farjo. Desde então, a procura dos ho-

incluindo transplantes de cabelos, barba, sobrancelhas e cílios.

mens pela cirurgia cresceu exponencialmente, pelos mais diversos motivos, sobretudo estéticos.

Responsável Técnico Médico: Dr. Pablo Martin Arruda CRM 14032 / RQE 13037

DR. GUSTAVO SARTORATO - CRM/SC 12506 - MÉDICO 80

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Microagulhamento penetração de alguns medicamentos na pele. Esses pertuitos causados pelas micropunturas formam micro canais na pele fazendo com que os ativos penetrem mais profundamente. O microagulhamento capilar tem o objetivo de estimular a produção de novos fios de cabelos, devido ao fato de que as microperfurações provocam a formação de vasos sanguíneos e também a ativação das plaquetas que liberam fatores de crescimento. Pacientes com infecção no local da aplicação ou que tenham tendência a formação de queloide não devem ser submetidos ao procedimento. Atualmente esse é um tema muito

do com um dispositivo que contém

comentado nas redes sociais quando

inúmeras microagulhas que geram

o assunto é rejuvenescimento facial!

várias microperfurações na pele. As

Mas você sabe o que é, como funcio-

agulhas variam de 0,5 a 2mm de com-

na e para que serve o microagulha-

primento e a escolha do comprimento

mento?

é feita pelo médico de acordo com o

O microagulhamento consiste em

que se deseja tratar e do tipo de pele

produzir pequenos furos na pele com

do paciente. O procedimento neces-

o objetivo de estimular os fibroblas-

sita de creme anestésico para a sua

tos a produzirem colágeno. É realiza-

realização.

Os resultados do

mento são percebidos após 6 a 8 semanas uma vez que o estímulo à produção desse novo colágeno é um processo lento. O número de sessões varia de acordo com o caso e as características do paciente. Tem a vantagem de ter rápida recuperação, sendo que o paciente não

O microagulhamento é indicado para rejuvenescimento facial, estrias, cicatrizes de acne ou para outros tipos de cicatrizes, melasma (man-

precisa afastar-se das suas atividades habituais, de custo relativamente baixo e pode ser realizado em todos os tons de pele.

chas escuras na face), para melhorar

Procure sempre um dermatologis-

a textura da pele e para auxiliar no

ta para tirar suas dúvidas e indicar o

crescimento capilar. Também pode ser

melhor tipo de tratamento para sua

utilizado com o objetivo de facilitar a

pele.

DRA. KARIN LOUISE TRENTINI MORITZ

- CRM/SC 9129

DERMATOLOGISTA - RQE 6746

• Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

82

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microagulha-

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Câncer da Glândula Tireoide câncer de pele não melanoma), com 77,7 casos/100mil habitantes. Exceto pelos carcinomas anaplásicos, que apresentam alta letalidade, o prognóstico é geralmente bom. Estima-se uma sobrevida global de 95% para carcinomas papilíferos, de 77% em 10 anos para carcinomas foliculares e de 85% em 10 anos para os carcinomas medulares com linfonodos negativos, porém de apenas 60%, para aqueles que apresentam disseminação linfonodal. A exposição à radiação na região da cabeça e pescoço e a história familiar são fatores identificados como associados ao risco de câncer de tireóide. A maioria dos casos ocorre entre adultos, porém, alguns tipos, especialmente carcinomas papilíferos, e medular associado à mutação genética, podem ocorrer também na infância. A base do tratamento é a cirurgia com ressecção completa da glândula, e depenA prevalência de nódulo de tireoide na

tre 1,6% a 67%, e o risco de malignidade

dendo da situação, a retirada associada de

população geral é em torno de 4% a 7%,

nestes nódulos incidentais é de aproxima-

linfonodos do pescoço acometidos pela

aumentando com a idade, sexo, deficiên-

damente 15%.

doença ou com risco de metástase sub-

cia de iodo e história de radiação prévia,

A possibilidade de doença neoplásica é

clínica. O risco de metástase linfonodal,

sendo que, 1/3 a 2/3 da população adulta

a principal preocupação de pacientes que

para o carcinoma papilífero, varia de 30%

possui nódulo de tireoide diagnosticado

apresentam nódulos tireoidianos. Apenas

a 60%.

ultrassonograficamente.

5% do total de nódulos tireoidianos são

O iodo radioativo, antes amplamente

Nódulos incidentais de tireóide são ti-

malignos, representando 1,5% de todos

utilizado, para os carcinomas bem diferen-

picamente nãopalpáveis e achados duran-

os carcinomas. A relação mulher-homem,

ciados, hoje possui uma indicação mais se-

te uma avaliação radiográfica por um mo-

para doença maligna da tireóide é de

letiva, principalmente para casos de alto e

tivo não relacionado a tireoide como CT,

5-6:1. Os principais tipos de neoplasias

moderado risco de recorrência da doença.

PET-CT, RNM, duplex de carótidas e USG.

malignas da tireóide são os carcinomas

A proservação inclui a reposição hor-

A prevalência de incidentalomas varia en-

papílifero (81%), folicular (10%), células de

monal com levotiroxina em dose supres-

Hurthle (3,6%), medular (3,2%) e anaplá-

siva, e o monitoramento da tireoglobulina

sico (1,7%).

sérica, nos casos de carcinomas bem dife-

O registro de câncer de base popula-

renciados, derivados do epitélio folicular

cional (RCBP), realizado na cidade de Flo-

(papilífero e folicular). Para o carcinoma

rianópolis em 2008, revelou o câncer de

medular, derivado das células C ou parafo-

tireóide como a neoplasia maligna mais

liculares, realiza-se o monitoramento com

incidente no sexo feminino (depois do

dosagem sérica de calcitonina e CEA.

DR. GILBERTO VAZ TEIXEIRA - CRM/SC:

4871

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO - RQE 1709 - CANCEROLOGIA - RQE 3990

• Médico graduado pela UFSC; • Residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia de Cabeça e Pescoço no Hospital das Clínicas da FMUSP; • Membro efetivo e especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela SBCCP; • Especialista em Cancerologia pela Sociedade Brasileira de Cancerologia; • Doutor em Medicina pela FMUSP; • Pós-Doutorado na Johns Hopkins University, Baltimore, USA; • Professor do Departamento de Cirurgia da UFSC.

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Você sabe o que é Fisioterapia Pélvica?

Segundo a Associação Brasileira de Fisioterapia Pélvica (ABFP): “A Fisioterapia Pélvica é reconhecida mundialmente, envolve o estudo, prevenção e tratamento dos distúrbios cinético-funcionais intercorrentes na pelve humana. Com destaque para as disfunções pélvicas, anorretais, urinárias e sexuais, na mulher, homem e criança. O assoalho pélvico é uma estrutura complexa, formada por músculos, ligamentos e fáscias. Localiza-se na pelve, entre o osso púbis e o cóccix. Tem as funções de suportar os órgãos pélvicos (bexiga, útero e reto) em suas posições anatômicas, manter a continência urinária e fecal, e tem um papel primordial na função sexual. As disfunções do assoalho pélvico nem sempre estão relacionadas com a idade e o envelhecimento. Podem ocorrer em homens, mulheres e crianças. Com relação a incontinência urinária, aproximadamente entre 15% e 30% da população acima de 60 anos apresenta algum grau de in-

continência, sendo que nas mulheres a incidência é duas vezes maior que nos homens. A perda de urina pode causar problemas sociais, higiênicos, sexuais, levando a pessoa ao isolamento social e até mesmo à depressão. A fisioterapia pélvica é reconhecida como primeira linha no tratamento das disfunções dos músculos do assoalho pélvico. O assoalho pélvico em disfunção pode levar a diversos sintomas, como: – Incontinência urinária de esforço: Perda de urina quando tosse, espirra, pula e durante a risada; – Hiperatividade vesical (bexiga hiperativa): Vontade constante de ir ao banheiro mesmo com pouca urina; – Incontinência urinária de urgência: Quando perde urina antes mesmo de conseguir chegar ao banheiro; – Incontinência urinária após prostatectomia radical (retirada da próstata); – Incontinência fecal e de flatos: Perda de fezes e gases; Constipação ou prisão de ventre: Dificuldade em defecar; Disfunções sexuais masculina e feminina como dor, disfunção erétil, problema de desejo, excitação Técnicas fisioterapêuticas aplicadas no tratamento das disfunções do assoalho pélvico: • Biofeedback Eletromiográfico- A utilização do Biofeedback Eletromiográfico no treinamento do assoalho pélvico tem como vantagens capacitar o paciente a identificar os músculos a serem trabalhados, aumentar a percepção sensorial, reestabelecer a coordenação e o controle motor voluntário , resultando numa melhora funcional e, consequentemente, dos sintomas.

Utilizando eletrodos de superfície e ou intracavitários, que captam a atividade elétrica das fibras musculares dos músculos do assoalho pélvico, o Biofeedback eletromiográfico permite uma leitura e interpretação em tempo real das disfunções pélvicas, através de sinais auditivos e/ou visuais. • Treinamento dos músculos do assoalho pélvico - através de exercícios específicos , o paciente consegue identificar os músculos e realizar um treino individualizado para a disfunção apresentada. • Terapia manual-Visa a propriocepção muscular, a melhora da fibrose causada por cicatrizes, liberação de pontos gatilhos e o relaxamento muscular. Também faz parte deste trabalho a conscientização da contração muscular e desenvolvimento de força. • Eletroestimulação – utilizada tanto para melhorar os quadros álgicos e tambem para fortalecimento muscular. • Terapia comportamental - através de modificações comportamentais , o paciente é orientado a controlar a ingestão de líquidos durante o dia e à noite, controlar os intervalos entre as micções, diminuir o consumo de café, chá, refrigerantes, álcool, controlar a alimentação, através do consumo de alimentos mais saudáveis e ricos em fibras,, como frutas, verduras diminuindo o peso corporal e melhorando os hábitos intestinais e a realizar atividade física. A fisioterapia pélvica não só trata como previne e promove uma significativa melhora na qualidade de vida das pessoas. Se você apresenta alguns destes sintomas procure um Fisioterapeuta Pélvico. Tratar e prevenir sempre!

ROBERTA RUIZ

- CREFITO 10 38482

FISIOTERAPEUTA

• Pós-Graduada pela USP em Fisioterapia Respiratória; • Instrutora de Pilates formada pela Physio Pilates e Certificada Internacionalmente Polestar Education(USA); • Pós-Graduada em Fisioterapia Pélvica (Inspirar); • Formação em RPG (Carlos Barreiro-SP); • Formação em Terapias manuais Mulligan e Maitland (AUS); • Fisioterapia nas DTMs (disfunções temporomandibulares); • Podoposturologista (palmilhas posturais).

Rua Santos Dumont 182, Centro - Sala 204 - Life Medical Tower Florianópolis (48) 991401810 robertaruizfisio roruizfisio roruizfisio@gmail.com 86

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O PORQUÊ DE PENSAR E PROJETAR SEU ESTABELECIMENTO A LONGO PRAZO

Um projeto de uma unidade clínica hospitalar possui diversas características especiais. O arquiteto especializado nessa área estuda e se preocupa não só com as metodologias de desenvolvimento de projetos arquitetônicos hospitalares, como também busca conhecer e compreender os processos da instituição de saúde e métodos de dimensionamento do edifício, além de estar atualizado com os custos para a implantação das instalações e equipamentos clinico-hospitalares.

objetivos da instituição e metas a serem atingidas. É importante, também, que tenha experiência com aprovações nos órgãos competentes, para evitar aborrecimentos e atrasos. Prever a flexibilidade e possibilidade de expansão para atender a demanda de novas instalações e inovações tecnológicas, quando possível. E também ter a preocupação com a interação entre os setores da unidade, além de entender o fluxo dos processos, deixa a clínica ou hospital mais funcional.

O desenvolvimento do projeto ou execução da obra de estabelecimento de saúde exige conhecimento técnico especializado dos profissionais. Ao contratar uma equipe técnica de profissionais, deve-se exigir:

Deve-se atentar para o desenvolvimento do projeto de arquitetura de interiores porque nem todos os materiais de revestimentos e acabamentos são permitidos pelo órgão competente, e existem materiais específicos para cada tipo de acabamento.

• Conhecimento para dimensionar o edifício hospitalar de acordo com as normativas vigentes e segundo o plano diretor do estabelecimento; • Profissionais projetistas para as instalações elétrica, hidráulica, sanitária, fluido-mecânica, comunicações, climatização, gás, gases medicinais, tratamento do lixo, que estejam conectados e desenvolvam seu projetos compatibilizados, evitando erros construtivos e, por consequência, retrabalhos; • Equipe técnica que saiba administrar os custos na construção, manutenção e operação do projeto.

Para atender aos prazos para desenvolvimento destes projetos e avaliações dos órgãos competentes exige-se do empreendedor um planejamento antecipado, que facilite e promova o processo criativo e inovador de que tanto estes estabelecimentos precisam. Projetar espaços clínicos e hospitalares, para escritórios de arquitetura, é sempre um grande desafio. É uma das especialidades mais complexas, exigindo das equipes conhecimento que vai além da concepção da edificação ou reforma arquitetônica do estabelecimento.

É fundamental que a equipe de projetos entenda e conheça como o trabalho será desenvolvido no espaço de saúde, os

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Câncer de Ovário e seus fatores de risco e proteção O câncer de ovário representa o séti-

lacionados, como:

ta o risco de câncer de ovário. Mulheres

mo câncer mais comum em mulheres. En-

• Síndrome de Lynch (câncer colorretal

com IMC (Índice de Massa Corporal) maior

tre os tumores ginecológicos, é a segunda

hereditário não polipoide) está associada a

40kg/m² têm maior risco desta neoplasia

neoplasia mais comum nos EUA. Estima-

outros cânceres além do câncer de cólon,

quando comparadas as com IMC normal

-se 22.000 casos-novos por ano e 14.000

em particular endométrio, ovário, urogeni-

(IMC 18,5 a 24,9 Kg/m²). Alguns estudos

casos de morte ao ano, nos EUA. No Brasil

tal e outros cânceres primários gastroin-

demonstram também que o risco de mor-

conforme dados do INCA (Instituto Nacio-

testinais. Nesta síndrome temos cerca 3

te por câncer de ovário é maior em mu-

nal de Câncer), em 2016 a estimativa foi

a14% de chance de desenvolver câncer de

lheres obesas, quando comparadas com

de 6.150 casos-novos e em 2013 o núme-

ovário em idade mais precoce que a popu-

mulheres não obesas.

ro de mortes relacionadas a este tipo de

lação em geral.

câncer foi de 3.283.

• Câncer de mama e ovário geralmen-

Fatores de proteção

Cerca de 95% das neoplasias ovaria-

te estão associados com a mutação do

O risco de câncer de ovário é menor em

nas são chamadas de tumores epiteliais e

gene BRCA1 ou BRCA2. Em pacientes

mulheres com história de: multiparidade,

o restante são tumores germinativos e do

com mutação do BRCA1 o risco de desen-

uso de contraceptivo oral, amamentação,

cordão sexual. Nesse artigo irão ser des-

volver câncer de ovário ao longo da vida

histerectomia, salpingooforectomia (cirur-

tacados os fatores de risco e de proteção

é de 35 a 45%, enquanto que com a mu-

gia que retira ovário e tuba uterina) e li-

das neoplasias epiteliais do ovário.

tação do BRCA2 o risco é de 15 a 25%. A

gadura tubária. O uso de anticoncepcional

pesquisa desta mutação é feita através de

oral prolongado também reduz a chance

teste genético.

desta neoplasia, assim usando ele por 5

Fatores de risco Fatores hormonais, ambientais e genéticos estão associados ao câncer de ovário.

Outro fator de risco é a idade, sendo

anos tem-se redução de 20% deste risco.

que incidência de câncer de ovário au-

Em pacientes portadoras de mutações

Para pacientes com história familiar

menta com a idade. Em mulheres com 50

dos genes BRCA1 ou 2 a cirurgia profilá-

positiva para câncer de ovário existem al-

a 75 anos a incidência anual é de 50 por

tica para retirada de ovário e tuba uterina

gumas pistas que devem ser observadas,

100.000 mulheres.

(salpingooforectomia profilática) reduz o risco da doença em até 96%.

entre elas: diagnóstico de câncer de ovário

Fatores reprodutivos e endócrinos

em familiares de primeiro ou segundo grau

também estão envolvidos, entre estes:

(tanto da linha materna quanto paterna) e

infertilidade, síndrome dos ovários policís-

Prevenção

com idade precoce (antes do 50 anos), ou

ticos, endometriose, terapia hormonal na

Até o momento não existe um exame pre-

duas ou mais gerações de familiares com

perimenopausa e pós-menopausa, meno-

ventivo para o diagnóstico precoce deste

diagnóstico desta neoplasia.

pausa tardia e menarca precoce.

tipo de câncer, como ocorre no câncer de

Há também para este tipo de câncer

Na endometriose o risco de câncer

colo uterino com o Papanicolau. Alguns

alguns fatores ou síndromes genéticas re-

de ovário é maior para alguns subtipos

estudos tentaram avaliar o papel da detec-

histológicos como, por exemplo, células

ção precoce do câncer de ovário, porém

claras, endometrióide e seroso de baixo

em mulheres sem história familiar positiva

grau. Nessas pacientes com endometriose

para esta neoplasia ou síndromes genéti-

existe um risco de 2,5% de neoplasia de

cas os resultados não foram satisfatórios. Enquanto, que em pessoas portadoras

ovário. O tabagismo também está associado

das síndromes genéticas ou história fami-

com o aumento de casos de câncer de

liar positiva exames como ultrassonogra-

ovário, em especial os tumores mucino-

fia transvaginal e pesquisa de marcador

sos.

tumoral (CA 125) seriam interessante nes-

A obesidade é outro fator que aumen-

DRA. PATRÍCIA MENDES ARENT

te contexto.

- CRM-SC 13.963

CANCEROLOGIA CLÍNICA - RQE 12.386

90

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Dor no Joelho: Sintoma x Causa Estudos e revisões científicas com atletas e sedentários com dores nos joelhos já têm mostrado mais eficiência no controle da dor e melhor funcionalidade do joelho quando a intervenção é focada no quadril, comparada a uma intervenção no joelho. Isso ocorre porque glúteos fortes e eficientes conseguem ser ativados por tempo o suficiente para oporem-se aos mecanismos de flexão de quadril associados à adução e rotação interna (o famoso valgo dinâmico) que podem acontecer no correr, saltar ou em um

Uma das queixas de dores cam-

de tendinites, condropatias, síndro-

peãs em academias é nos joelhos e,

mes patelares e comprometimentos

por muito tempo, responsabilizou-se

no ligamento cruzado anterior, pois

a fraqueza do músculo vasto medial

muitas vezes não estão correlaciona-

inadequada na articulação, acarretan-

oblíquo pelas dores anteriores da pa-

das com o fator causal.

do uma sensação de dor patelofemo-

tela por estar relacionado ao deslocamento inadequado durante a flexão e extensão. Durante anos, o procedimento padrão era o controle da dor e o fortalecimento de quadríceps, mas essas intervenções são focadas nos sintomas, sendo falhas no tratamento

Alguns estudos vêm apontando

simples caminhar. Esses mecanismos são lesivos e resultam numa descarga

ral ou no tendão patelar.

que a debilidade nos músculos do

Portanto, a chave para a solução

CORE ocasiona lesões em articula-

é um programa de treinamento e re-

ções mais distais do centro do corpo.

abilitação para a dor no joelho que

Isso pode justificar o fracasso de algumas intervenções e reincidências de dores nos joelhos. O desequilíbrio no quadril tem importante relação com os glúteos, que são os principais músculos do complexo lombo-pélvico,

também passe pela melhora do controle e força do complexo muscular do quadril, empregando exercícios em diversos planos de movimento, porque não basta fortalecer o músculo

importantíssimos para a estabilidade

isoladamente, e sim treiná-lo de for-

estática e dinâmica do quadril e das

ma integrada – e isso não se consegue

articulações adjacentes.

sentado numa cadeira extensora.

PROF. VINICIUS SANTOS DA SILVA

- CREF 016431 G/SC

EDUCADOR FÍSICO

• Especialista em Condicionamento Físico e Musculação; • Especialista em Reabilitação de Lesões e Doenças Músculo Esqueléticas.

92

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Fisioterapia no pré e pósoperatório de impacto femoroacetabular (IFA)

O quadril é uma articulação composta pela junção do acetábulo e a cabeça do fêmur, conhecida como articulação femoroacetabular. Esse complexo é composto por cartilagem, labrum, ligamentos e músculos, sendo estruturas importantes na função da estabilização articular. Um mau funcionamento em qualquer segmento pode causar dor e diminuir a mobilidade desta articulação. Apesar de seu grande tamanho, a articulação do quadril é suscetível a lesões a partir de um golpe ou queda, bem como do desgaste natural. Em quadris normais, a cabeça femoral não impacta (“não bate”) na borda do acetábulo durante os movimentos rotineiros ou exercícios. 94

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Uma das lesões mais frequentes ocorre devido à má formação das estruturas ósseas envolvidas na articulação, conhecida como impacto femoroacetabular (IFA). Existem dois tipos de deformidades que provocam o impacto da cabeça femoral contra o acetábulo: tipo cam, caracterizada pelo contorno anormal da transição entre o colo e cabeça femoral, encontrada com mais frequência em homens e tipo pincer, que representa a cobertura excessiva da cabeça femoral pelo acetábulo, sendo mais frequente em mulheres. Apesar de classificar-se as deformidades em dois tipos, 50% a 75% dos pacientes apresenta uma combinação de ambos os tipos (impacto misto).

O tratamento menos invasivo é sempre mandatório para entendermos melhor a dor do paciente. Muitas vezes o paciente procura tratamento após longo período de tempo com os sinais e sintomas da patologia, podendo em alguns casos não ser efetivo o tratamento conservador. No caso de cirurgia, as alterações encontradas no exame físico bem como nos exames complementares, o cirurgião verificará o formato das estruturas ósseas e articulares definindo o tipo de cirurgia a ser empregado. As cirurgias das deformidades cam ou pincer podem ser tratadas através de videoartroscopia e um pré e pós-operatório fisioterapêutico com eficácia deve ser realizado. A fisioterapia tem o seu espaço com o objetivo de diminuir o quadro álgico e promover o ganho da força muscular e da amplitude de movimento, necessários para o retorno do paciente as atividades diárias e prática de atividade física. Sabe-se ainda que uma musculatura forte pode propiciar menor carga na articulação, consequentemente diminuindo os sintomas. PRÉ-OPERATÓRIO: o fisioterapeuta tem a função de preparar o paciente para o pós-operatório com orientações: treino de marcha com


muletas seguindo as recomendações quanto a descarga parcial de peso, orientações quanto a angulações de movimento, uso de meias compressivas e os posicionamentos adequados, para controle do edema e dor utiliza-se a crioterapia. Uma avaliação isocinética é realizada no pré-operatório para detectar os possíveis desequilíbrios musculares e acompanhar a evolução durante o tratamento. De acordo com o tipo de cirurgia realizada, existem diversos tipos de aparelhos que auxiliam na reabilitação: CPM (Movimento passivo continuo), Game Ready (criocompressão), Keiser (Exercícios por carga pneumática) e Dinamometria Isocinética (avaliação e treinamento de torque). PÓS-OPERATÓRIO: o paciente inicia o tratamento fisioterapêutico em torno de 3 dias após a cirurgia. Após a retirada dos pontos o paciente inicia na hidroterapia e durante as primeiras 6 semanas a reabilitação consiste em: drenagem manual, liberações miofasciais e de cicatrizes e mobilizações passivas, as quais auxiliam na redução da dor, edema, ganho de amplitude de movimento e treino de marcha. Para ativação da musculatura inibida pelo procedimento cirúrgico, é realizado neuromuscular estimulação associado a exercícios isométricos além do uso de bicicleta ergométrica. Após a sexta semana, conforme a evolução do paciente, são

retiradas as muletas e realizado treinamento para o retorno as atividades da vida diária, evolução dos graus de amplitude de movimento conforme tolerado pelo paciente e introduzidos os exercícios de cadeia cinética fechada (agachamentos, step, avanço) com maior ênfase no reforço da musculatura do complexo póstero lateral do quadril. Nesta fase o paciente deve ter bom controle neuromuscular e estar sem dor. Em torno da 12ª semana de pósoperatório ocorre evolução das atividades de reforço e endurance muscular, exercícios em cadeia cinética aberta, início de atividades de impacto e treino de gesto esportivo com movimentos multidirecionais já podem ser realizados, onde o paciente não pode apresentar edema e dor. Em torno do 3° e 4° mês de pós-operatório o paciente encontra-se apto a realizar a reavaliação isocinética para observar se atingiu o equilíbrio da força muscular entre membros. São também realizados os testes funcionais (y balance test, hop tests, lateral step down), os quais envolvem movimentos, saltos e deslocamentos com o objetivo de verificar a estabilidade e qualidade do movimento em comparativo com o membro contralateral. Sendo assim, se os resultados nos testes funcionais e na avaliação isocinética estiverem dentro do previsto para normalidade, o paciente está liberado para realizar as ati-

DR. ISMAEL RAMOS GOMES JUNIOR

vidades diárias ou retorno ao esporte. Referencias: Enseki KR, Martin RL, Draovitch P, Kelly BT, Philippon MJ, Schenker ML. The hip joint: arthroscopic procedures and postoperative rehabilitation. J Orthop Sports Phys Ther. Jul 2006;36(7):516-525 Fukuda TY, Melo WP, Zaffalon BM, Rossetto FM, Magalhães E, Bryk FF, et al. Hip Posterolateral Musculature Strengthening in Sedentary Women With Patellofemoral Pain Syndrome: A Randomized Controlled Clinical Trial With 1-Year Follow up. J Orthop Sports Phys Ther. 2012;42(10)823-30. Hartofilakidis G, Bardakos N V, Babis GC, Georgiades G. An examination of the association between different morphotypes of femoroacetabular impingement in asymptomatic subjects and the development of osteoarthritis of the hip. J Bone Joint Surg Br. 2011;93(5):580–6. Kapron AL, Anderson AE, Aoki SK, Phillips LG, Petron DJ, Toth R, et al. Radiographic prevalence of femoroacetabular impingement in collegiate football players: AAOS Exhibit Selection. J Bone Joint Surg Am. 2011;93(19):e111(1–10). Sherry M, Tupta J, Fischer M, UW Health Sports Medicine physician group. Rehabilitation Guidelines for Hip Arthroscopy Procedures. Disponível em http://www.uwhealth.org/files/uwhealth/docs/pdf2/ Rehab_Hip_Arthroscopy.pdf atualizado em 2017. Acessado em: maio de 2017. Colaborador Dr. Henrique Dutra Crefito 178037-F Especialista em Fisioterapia Esportiva - SONAFE / COFFITO Pós Graduação em Osteopatia Formação em Maitland e Liberação Miofacial

CREFITO 120706-F FISIOTERAPEUTA

• Mestrando em Ciências do Movimento Humano - UDESC, • Especialista em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica - PUCPR, • Especialista em Fisioterapia Esportiva - SONAFE/COFFITO • Formação em Terapia Manual: Mulligan, Maitland, Osteopatia, • Formação em Bandagem Elástica Funcional - Kinesio Taping • Formação em Musculação Terapêutica, • Formação em Dry Needling, • Avaliação Isocinética - Biodex Advanced Training System 4 - USA, • SDT - Spinal Decompression Therapy - Maca de Tração Computadorizada

FISIOTERAPIA DO ESPORTE

Centro de Reabilitação e Fisioterapia do Esporte - Florianópolis | SC 48 3024-2900 | www.cerfe.com.br Ruam Dom Joaquim, 885 (Andar P) – Sala 02 Celso Ramos Medical Center – Centro – Florianópolis rsaude.com.br | Maio . 2017 | Revista Saúde

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WHAT IS NEW? Todos os anos, participamos do

anatômica deste ligamento deve ser

multifatoriais, não se podendo ava-

Congresso da Academia America-

a técnica de preferência. Tal proce-

liar isoladamente. Deve-se avaliar

na de Ortopedia. Realizamos diver-

dimento tem maior potencial de le-

os gestos funcionais e alinhamento

sos cursos e discutimos os principais

sões meniscais e condrais futuras,

dos membros inferiores. Nas lesões

avanços nas cirurgias de joelho, assim

evitando assim a rápida degenera-

menores, a opção melhor indicada

como no processo de reabilitação dos

ção articular;

é a realização de microfraturas as-

membros inferiores. Este ano o Con-

3. Para os pacientes submetidos à re-

sociada ou não à fatores biológicos,

gresso foi realizado na cidade de San

construção do ligamento cruzado

tais como o PRP, PRFM, BMAC e

Diego, no estado da Califónia (EUA).

anterior, os critérios da Academia

células-tronco. Nas lesões maiores,

Compartilharei aqui as novidades que

Americana para retorno ao esporte

a opção de mosaicoplastia, trans-

considerei mais relevantes relativas à

incluem o exame físico, avaliação

plantes osteocondrais e implante de

reabilitação das disfunções do joelho,

isocinética, testes funcionais espe-

membranas associado aos recursos

dentre elas:

cíficos (p. ex., Y balance, Hop test)

biológicos são os procedimentos de

1. Lesões meniscais: tentar SEMPRE

e análise cinemática de gestos fun-

preferência. O sucesso para o re-

preservar e manter a funcionalidade

cionais (p. ex. agachamentos e sal-

torno às atividades habituais e es-

do menisco. Sendo assim, a sutura

tos) e da caminhada. A performance

portivas são cada vez maiores. Cada

meniscal deve ser o procedimento

nestes testes permite identificar se

método tem o seu tempo de recu-

cirúrgico de preferência. Nos casos

o paciente está ou não preparado

peração e abordagem fisioterapêu-

onde a retirada de uma parte do

para retornar à prática esportiva.

tica específica.

menisco (meniscectomia) é neces-

Porém o tempo estimado e indicado

Os principais palestrantes e de-

sária, deve-se pensar em transplan-

para o retorno ao esporte é de, no

batedores do Congresso da Acade-

te meniscal ou na utilização de um

mínimo, 9 meses após a cirurgia.

mia Americana de Ortopedia (2017)

4. As lesões multiligamentares (vários

foram: Brian J Cole, MD; Rachel M

2. As lesões do ligamento cruzado

ligamentos) do joelho têm indicação

Frank, MD; Andreas H Gomoll, MD;

anterior têm indicação cirúrgica,

de tratamento cirúrgico precoce.

Eric J Strauss, MD; James Irrgang, PT;

mesmo em pacientes com idade

Cuidados vasculares e com as con-

Darren L Johnson, MD; Brian Noehre,

acima de 60 anos. A reconstrução

dições da pele são essenciais para

PT; Wellington K Hsu, MD; Brian T Fe-

se poder operar. A literatura suge-

eley, MD; Harvey E Smith, MD; Jack

re maior sucesso nas reconstruções

Farr II, MD; Elizabeth A Arendt, MD;

– procedimento onde utilizam-se

David Dejour, MD; Thomas M DeBe-

enxertos a partir de ligamentos;

rardino, MD; Gregory C Fanelli, MD;

comparativamente às reparações

Bruce A Levy, MD; Michael J Stuart,

- procedimento onde os tecidos le-

MD; Robert F LaPrade, MD; Robert G

sionados são costurados (sutura).

Marx, MD; Mark Muller, MD.

menisco artificial;

5. As lesões de cartilagem têm causas

MD = médico ; PT = fisioterapeuta

DR. CARLOS ALBERTO ATHERINOS PIERRI

CRM/SC 7941

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA DESPORTIVA - RQE: 4367 VIDEOARTROSCOPIA E CIRURGIA DO JOELHO - TEOT 8293 | ISAKOS 70146 / AAOS 822121

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DOUTOR, FOI SÓ UMA LUXAÇÃO? Essa é uma pergunta frequente nas emergências ortopédicas e mostram uma visão errada dos pacientes ao acharem que uma luxação é algo simples. As luxações são lesões potencialmente graves e podem deixar sequelas, como perda de movimentos e até mesmo amputação, caso haja acometimento de estruturas neurovasculares. Provavelmente, quando essa pergunta é feita, o paciente deve estar se referindo a uma entorse, que normalmente não é tão grave quanto uma luxação.

OMBRO NORMAL

Para entendermos melhor essa diferença, é preciso conhecer alguns conceitos. Chamamos de articulação, o ponto de união entre dois ou mais ossos, sendo os ligamentos as estruturas fibrosas responsáveis por manter esses ossos unidos, permitindo a congruência articular e o movimento normal dessa articulação. Entorse é uma lesão traumática da articulação onde ocorre uma perda momentânea da congruência articular normalmente com uma lesão parcial dos ligamentos dessa articulação, por exemplo quando viramos o tornozelo, a articulação sai rapidamente de sua posição mas volta à posição normal espontaneamente, retornando o movimento daquela articulação, embora um pouco mais limitado e com dor devido a lesão parcial dos liga-

OMBRO COM LUXAÇÃO

mentos. Já a luxação se refere a uma perda completa ou parcial da congruência articular, mas de forma definitiva, ou seja, a articulação fica fora do lugar, e isso, além de não permitir o movimento daquela articulação e causar dor, pode também comprimir os nervos e artérias ao redor da articulação, o que faz das luxações, lesões graves e que necessitam de tratamento de urgência com especialistas, já que são necessárias manobras, cirúrgicas ou não, para colocar a articulação no lugar. DR. MARCELO SOARES - CRM/SC: 16229 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - TEOT:11633 - RQE: 8663 • • • • • •

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Tratamento Cirúrgico de Fraturas; Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT); Membro Titular da Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico (SBTO); Formado em Medicina pela Faculdade de Medicinam de Teresopolis Rj; Especialização em Ortopedia no Serviço de Ortopedia Professor Donato D’Angelo-Petropolis Rj; SubEspecialização em Trauma Ortopédico no Hospital Municipal Miguel Couto-Rio de Janeiro. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 08 A 13



HEMANGIOMAS E NÓDULOS DE SCHMORL: Dúvidas Frenquentes sobre a Coluna Vertebral

A dor lombar é uma queixa comum nos consultórios e o medo de um tumor na coluna é uma importante motivação para ir ao médico. No entanto, as causas não mecânicas de dor - tumores, infecções e artrites inflamatórias - representam juntas apenas 1% das dores lombares agudas. Existem duas lesões benignas que causam grandes dúvidas nos pacientes já que são achados comuns nos exames: os hemangiomas e os nódulos de schmorl. HEMANGIOMAS Os hemangiomas são malformações vasculares benignas que ocorrem principalmente nos adultos com incidência em torno de 11%. São duas vezes mais comuns nas mulheres. Normalmente são lesões inativas sem necessidade de tratamento cujas características podem ser vistas na tomografia e na ressonância. Menos de 1% são sintomáticos e causam preocupação quando acometem todo o corpo vertebral e arco neural, nível torácico, parede da vértebra afilada ou rompida e invasão de partes moles.

DR. MÁRCIO PAPALEO DE SOUZA

DR. ZAFFER MAITO

CRM/SC 5996

CRM/SC 9525

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 6095

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 10508

Nas crianças e adultos jovens, apesar de incomum, pode haver um crescimento rápido com sintomas e necessidade de cirurgia. NÓDULOS DE SCHMORL Apesar do nome, os nódulos de Schmorl são hérnias do disco para dentro do corpo da vértebra através dos platôs vertebrais. Sua origem é incerta e sua participação na dor lombar é controversa. O tratamento é conservador. Raramente são agudos e precisam de medicamentos para alívio dos sintomas.

Paciente com nódulo de Schmorl (escuro) na vértebra superior e hemangioma (claro) na vértebra inferior. Ambos benignos e de tratamento conservador.

DR. ANDRÉ LUÍS FERNANDES ANDÚJAR CRM/SC 6736 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 3708

100

DR. DIOGO RATH FINGERL BARBOSA

DR. WALDEMAR DE SOUZA JÚNIOR

CRM/SC 9510

CRM/SC 5204

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 6184

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 3464

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Drug delivery - uma ótima opção para o tratamento capilar

Com nome suspeito e ainda pouco conhecido pelo grande público, o “drug delivery” não é nenhum tipo de entrega expressa de remédios ou tampouco um disque-farmácia. É um tratamento que consiste em microlesões na pele para facilitar a penetração de produtos tópicos diretamente na área a ser tratada, ou seja, potencializando a ação dos produtos aplicados em diferentes tipos de tratamentos, entre eles a queda de cabelo (alopecia). A técnica consiste em facilitar a entrada e a permeação de produtos e ativos no corpo ou no rosto. Com isso, é possível reduzir o tempo de tratamento e seus efeitos colaterais com o máximo de resultado. O método vem sendo, cada vez mais, utilizado por nós dermatologistas e cirurgiões

plásticos do Brasil e pode ser feito com laser ou com microagulhamentos na pele. Com o drug delivery é possível obtenção de bons resultados em menos tempo e de forma mais eficaz. A técnica do drug delivery é relativamente nova no Brasil. Diferente das outras técnicas mais antigas, esse método é praticamente indolor e, no local aplicado, deixa apenas algumas microlesões térmicas e vermelhidão no rosto que desaparecem em poucos minutos. No tratamento capilar o método oferece mais conforto ao paciente, por ser menos doloroso. Os resultados aparecem logo após as primeiras sessões, que ajudam a estimular o crescimento e o fortalecimento capilar. Além da otimização do tratamento, o drug delivery, seja térmico (no caso do laser) ou mecânico (no caso das microagulhas) também estimula a produção de colágeno, o que é muito benéfico para a saúde da pele. Como funciona a técnica do drug delivery? Além dos tratamentos capilares, pode ser usado para tratar estrias, verrugas, melanoses e também para rejuvenescimento facial. O método do drug delivery trata-se de abrir as portas da epiderme para que

DRA. JOSY SASAKI - CRM/SC:

haja uma penetração mais rápida e eficiente dos produtos no local em que eles devem atuar, utilizando para isso um mínimo de dose com um máximo de resultado. Essa abertura, atualmente, pode ser realizada com auxílio de laser ou através microagulhamento. Assim, os resultados surgem em menos tempo e é possível reduzir o número de sessões do tratamento escolhido. O drug delivery atua diretamente na derme, onde os princípios ativos são depositados, essa é a camada da pele responsável pela produção de novas células, colágeno e elastina. Para que serve o drug delivery? Como dito anteriormente neste artigo, o drug delivery é uma técnica de tratamento estético inovadora e que vem sendo utilizada para resolver os mais diversos tipos de problemas, como: • Verrugas; • Queda de cabelo; • Estrias; • Manchas na pele (melanose); • Olheiras e marcas de expressão; • Cicatrizes. Vale a pena investir na técnica drug delivery? Se o seu objetivo é obter resultados mais rápidos e evitar técnicas dolorosas para acabar com as verrugas, estrias, melanoses e afins, é possível dizer que sim, o drug delivery vale muito a pena. Embora o método ainda seja relativamente novo no Brasil, a técnica já vem fazendo o maior sucesso no exterior, em países como os Estados Unidos. Portanto, se você quer uma técnica de tratamento estético rápida, segura e indolor, o drug delivery é altamente indicado. Mas não se esqueça, antes de qualquer procedimento é importante consultar o seu dermatologista, que fará uma avaliação e indicará o tratamento adequado para o seu caso. O acompanhamento de um especialista é fundamental para o sucesso do tratamento.

14625

MÉDICA DERMATOLOGISTA - RQE 12663

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O Papel do Fisioterapeuta Dermatofuncional na Sociedade Historicamente, há relatos de que

esta atividade, ele deve ter feito a gradua-

estética e beleza é um dos mais promis-

fisioterapeutas atuam na área da esté-

ção em fisioterapia (5 anos) e, em seguida,

sores no Brasil. Apesar da situação econô-

tica desde aproximadamente a década

a especialização (cerca de 2 anos) na área

mica brasileira; o mercado de tecnologia

de 1970. As primeiras publicações na-

de fisioterapia dermatofuncional.

na área da estética cresce a cada ano.

cionais científicas surgiram no início dos

Atualmente, esta especialidade bus-

Equipamentos mais modernos, acessíveis

anos 1990. Essa década foi determinante

ca ampliação da área de atuação enfati-

e eficazes são lançados facilitando a vida

para o desenvolvimento e a expansão da

zando dentro do processo terapêutico a

fisioterapia em diversos setores, inclusi-

do profissional e dos pacientes, princi-

restauração da função, a manutenção da

ve nessa área que inicialmente era vista

integridade do sistema tegumentar (pele)

palmente, os que preferem o tratamento

apenas como estética; pois tinha como

como um todo e a melhora da qualidade

objetivo somente melhorar ou restaurar a

de vida do indivíduo. O mercado de traba-

aparência. Atualmente essa área de estu-

lho acompanha a evolução técnico-cientí-

do é denominada de fisioterapia derma-

fica desta profissão e por isso, existe um

tofuncional.

vasto campo de atuação do fisioterapeuta

O fisioterapeuta especialista em fisio-

dermatofuncional em hospitais, clínicas,

terapia dermatofuncional atua na preven-

consultórios, SPAS, academias e cursos de

ção e recuperação físico-funcional dos

fisioterapia.

conservador à cirurgia. Um fato importante a ser destacado nessa matéria é que o mercado de equipamentos de estética no Brasil muitas vezes não leva em conta a importância do respaldo científico associado à criação de suas máquinas e por esse motivo, lança equipamentos que têm sua eficácia questionada comprometendo o trabalho do

distúrbios endócrinos metabólicos, der-

Nos últimos 10 anos a fisioterapia

matológicos e musculoesqueléticos que

dermatofuncional cresceu e ainda cresce

afetam direta ou indiretamente a pele. A

muito. As técnicas cirúrgicas se desen-

resolução do COFFITO (Conselho Fede-

volveram muito e juntamente com elas,

ral de Fisioterapia e Terapia Ocupacional

o processo de reabilitação pós-cirurgia

Nº 362/2009) reconheceu a fisioterapia

realizado pelo fisioterapeuta conquistou

dermatofuncional

como especialidade

um espaço fundamental nesse processo.

tratamento ser realizado por fisioterapeu-

do profissional fisioterapeuta. Para que

Várias técnicas manuais e equipamentos

ta especialista, em dermatofuncional que

o profissional esteja apto a desenvolver

de ponta estão à disposição dos profis-

é o profissional habilitado para fazer a

sionais proporcionando ao paciente tenha

avalição correta e a escolha da técnica, ou

uma recuperação acelerada, com conforto

do melhor equipamento para o tratamen-

e sem sequelas. Além disso, o mercado de

to adequado de cada indivíduo.

TATIANA COSTA SCHWOCHOW

fisioterapeuta. Muitos equipamentos só mudam o nome ou o lay out, mas, na verdade, mantém a mesma tecnologia, sem nenhum avanço científico significativo. Desta forma, destaca-se a importância do

- CREFITO 10/ 44961F

FISIOTERAPEUTA

• Fisioterapeuta formada pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) em 2001. • Especialista em acupuntura; • Especialista em fisioterapia dermatofuncional; • Formação em Reeducação postural global (RPG); • Formação em tratamento de distúrbios da ATM.

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Prótese total de joelho no paciente hemofílico morrágicos com maior frequência no paciente com hemofilia. Clinicamente, a hemofilia tende a ocorrer numa frequência estimada de aproximadamente um em cada 10.000 nascimentos, logicamente em países em que as ferramentas diagnósticas estão prontaAlém do quadro clínico, o diagnóstico é feito por meio de exames

A hemofilia é uma doença genética hereditária caracterizada por uma desordem no mecanismo dos fatores de coagulação, exclusivamente no sexo masculino, ligado ao cromossomo X.

de sangue que medem a dosagem do nível dos fatores de coagulação sanguínea. Os tipos A e B são desordens hereditárias da coagulação, que resultam da deficiência dos fatores de coagulação VIII e IX, respectivamente.

mente disponíveis. Em termos gerais, essa doença acomete principalmente 400.000 portadores no mundo, sendo a hemofilia. A mais comum (80 a 85%) do que a do tipo B. Acredita-se que a prevalência esperada na população brasileira seja de 8.500 hemofílicos. Há um atendimento de 150 pacientes

A Artroplastia Total de Joelho (ATJ)

hemofílicos por núcleos coordenado

tem como objetivo aliviar a dor, cor-

pelo hemocentro de Florianópolis,

rigir deformidades e permitir o arco

conforme Dr Vivian Karla B. Franco.

de movimento funcional, mantendo a

A prótese de joelho nesses pacientes

estabilidade e a função do joelho para

jovens apresentam bons e excelentes

atividades cotidianas. O joelho é a ar-

resultados quando há um trabalho

ticulação que apresenta episódios he-

multiprofissional.

DR. DARCI DUARTE LOPES JUNIOR

- CRM/SC 14222

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 7159

• Membro SBCJ/SBOT/ AAOS

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“TUDO PARA ONTEM”: Ansiedade de Alto Desempenho Todos conhecemos alguém altamente eficaz e perfeccionista, mas que frequentemente é irritável e impaciente. Pessoas bem sucedidas, com reconhecimento profissional podem apresentar um transtorno cerebral, mesmo que jamais tenham chegado perto de parecer doentes! Aqueles que querem tudo “para ontem” e estão com os “nervos à flor da pele” podem sofrer de ansiedade de alto desempenho. Não são pessoas acamadas, não são pessoas chorosas ou melancólicas, não são pessoas cujo transtorno de ansiedade tenha aparecido de um momento para outro, mudando um padrão anterior de ser. São, sim, pessoas com aquele “nervosismo”, ou pressa para tudo, uma inquietação subjetiva. Apresentam dificuldades para relaxar e se concentrar, “brancos” na mente, tensão permanente, irritabilidade, preocupação excessiva na maioria dos dias. Essas preocupações são difíceis de controlar, podendo gerar dificuldades de conciliar ou de manter o sono. Para o indivíduo, a angústia se traduz em pensamentos como: • “Não sou bom o bastante. “ • “Estou perdendo tempo! “ • “Sou uma pessoa muito ruim! “ • “Não sou bom no que faço. “ A Ansiedade de Alto Desempenho

faz com que, por trás de uma aura de eficiência e perfeccionismo, esconda-se uma torrente de pensamentos, e o indivíduo, habilmente, aprende a esconder uma crise com um sorriso. Mas de um momento para outro, aparece explosivamente em forma de palavras mais agressivas, pequenas brigas desnecessárias, desespero ou acusações de problemas que não ocorreram, mas poderiam ter acontecido. Essa ansiedade passa despercebida como se fosse apenas o “jeito” da pessoa e não é vista como um transtorno cerebral, embora o seja. Por fora, um indivíduo “de sucesso”, organizado e ocupado. Mas, os sintomas vão desde roer unhas, bater os pés nervosamente, mexer compulsivamente nos cabelos até a procrastinação, deixando mensagens não respondidas, projetos e obrigações não acabados, risos nervosos. Como se a tarefa de responder a um simples e-mail fosse, para o corpo, tão ameaçadora como lutar com uma serpente subindo pela coluna e envolvendo ombros e pescoço em um tenso abraço. Enquanto o corpo reage como se corresse perigo, a mente mergulha em uma caótica cadeia de pensamentos catastróficos, de culpa, incompetência, incapacidade, desamparo, desvalor e até mesmo de desamor. Todo esse angustiante quadro escondido atrás de uma máscara de bem-estar e autocontrole, sugando o indivíduo para se manter aparentemente estável.

Esse quadro tem tratamento: a associação de medicamentos com ação ansiolítica e psicoterapia devolve ao ansioso de alto desempenho a tranquilidade e a saúde, permitindo que relaxe, que viva o momento presente, que reduza os rompantes e desentendimentos decorrentes do transtorno. Identificouse? Procure um Psiquiatra e também um Psicólogo.

DRA. MARIA CLAUDIA JUNKES REICHMANN MÉDICA PSIQUIATRA - RQE 14138

• Terapeuta Cognitivo-Comportamental; • Responsável Técnica da Clinica Fogaça.

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MAXIPÉ AGORA TAMBÉM COM TRATAMENTOS ESTÉTICOS

A Maxipé está no Beiramar Shopping há 13 anos e cada vez mais preocupados em oferecer o que há de melhor e mais atual dentro das necessidades dos nossos clientes. Agora também com profissionais capacitados na área da Cosmetologia, massoterapeuta funcional com especialização em pós operatório e protocolos de tratamentos estéticos e terapêuticos, Limpeza de Pele e Pré-Operatório: É fundamental que a pele esteja tratada, limpa e nutrida, isso facilita o trabalho do médico tendo uma recuperação menos traumática e com resultados mais rápidos. Pós-Operatório: Lifting, lipoaspiração, abdominoplastia, prótese etc. A drenagem linfática e a eletroterapia no pós-operatório foi cientificamente comprovada para prevenção de edema,

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enfisema cutâneo, retrações cicatriciais, fibrose, seroma, entre outros. Os médicos conhecem os detalhes e os êxitos nos procedimentos, para tanto a indicação de um profissional qualificado é de extrema importância. O profissional precisa ter conhecimento da anatomia do sistema linfático e da fisiologia. A drenagem linfática facilita e descongestiona os vasos e os tecidos, regenera o retalho cutâneo na fase da cicatrização e a normalização dos fibroblastos evitando assim a necrose e prevenindo as cicatrizes hipertróficas.

Radiofrequência Facial e Corporal: Um aparelho bastante utilizado nos tratamentos estéticos, para homens e mulheres no combate a flacidez do rosto e do corpo, ameniza rugas, linhas de expressão, aumenta a produção de fibras de colágeno, dando mais sustentação e firmeza à pele e através da elevação de temperatura melhora a microcirculação, hidratação e oxigenação das células. Cuidados na Gestação: Pré-Natal e pós gestação. Por ser um período de transformação física e emocional onde existe a alteração de humor e sensibilidade, a gestante deveria iniciar as drenagens e massagens relaxantes a partir do quarto mês, com autorização do médico. O toque é fundamental para relaxar, respirar, diminuir a ansiedade, melhorar o humor proporcionando bem-estar e sonos mais duradouros e tranquilos. As drenagens ajudam a aliviar o inchaço, diminuir a retenção de líquidos das pernas e pés aumentando assim o fluxo sanguíneo diminuindo as dores lombares e principalmente estabelecendo um vínculo maior entre o bebê e a mamãe. Não esquecendo dos cuidados com os pés na podologia seja gestante ou não é muito importante manter o pé saudável para ter uma boa qualidade de vida. Também temos Depilação e manicure Agende seu horário a avaliação é gratuita.

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Cirurgia Refrativa: Tenha Visão nítida sem usar óculos Com o avanço da tecnologia a Laser é possível ficar livre dos óculos de forma eficiente e segura.

Para os pacientes que desejam ver de longe, perto e intermediário sem usar óculos, a espera acabou. Com o avanço da tecnologia a Laser e de lentes especiais implantáveis, as opções de correção da visão sem óculos ampliaram. Atualmente é possível tratar pacientes que há poucos anos atrás não possuíam condições oculares suficientes para se submeter à cirurgia refrativa. O número de procedimentos disponíveis para liberar o paciente do uso de óculos aumentou significativamente nos últimos anos e escolher o tratamento correto para cada caso é crucial para um bom resultado visual e satisfação do paciente. As duas técnicas mais utilizadas atualmente para a correção de miopia, hipermetropia e astigmatismo são o PRK e LASIK. No PRK (Photorefractive Keratectomy) a recuperação visual ocorre mais lentamente (em semanas), enquanto no LASIK (Laser Assisted in-

-situ Keratomileusis) é possível obter recuperação da visão em até 24 horas. A técnica utilizada depende da avaliação das condições dos olhos de cada paciente. As principais questões de saúde consideradas para a Cirurgia Refrativa são: 1. condições gerais de saúde dos olhos 2. quantidade de grau (dioptrias) a ser tratada 3. a forma e espessura da córnea 4. diâmetro da pupila em baixa iluminação. Naqueles pacientes que necessitam adicionalmente correção da visão de perto, já é possível oferecer o implante de lente intraocular multifocal, que propicia maior independência sobre a necessidade do uso de óculos multifocais. Comprar o primeiro par de óculos para leitura é um rito de passagem desagradável bem conhecido por aqueles que alcançam idade em torno de 40 anos e o advento das lentes intraoculares de última geração vêm atender estas pessoas.

DR. RAFAEL S. GIORDANI

A avaliação oftalmológica inicial é essencial para definir se você é um bom candidato à realização de cirurgia Refrativa; bons candidatos incluem: • Pacientes acima de 18 anos; • Aqueles cuja prescrição se mantém a mesma dentro de 1-2 anos; • Pacientes que não querem usar óculos ou que são intolerantes a lentes de contato; • Praticantes de modalidades esportivas ou atividades em que o uso de lentes de contato ou óculos são inconvenientes ou atrapalham sua atuação ou desempenho.

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OFTALMOLOGIA - RQE 7513 • Graduação em Medicina na Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Rio Grande do Sul • Pós-Graduação em Medicina com Especialização em Oftalmologia (CBO) e Associação Médica Brasileira (AMB) Universidade Federal Fluminense - Rio de Janeiro • Especialização em Cirurgia de Catarata, Refrativa a Laser e Córnea pela Universidade Federal do Paraná - UFPR Hospital de Olhos do Paraná - Curitiba - PR

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Responsável Técnico Médico: Dr. Dimitri Cardoso Dimatos - CRM/SC 13001


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Cólica Renal (Litíase)

A cólica renal é uma dor de muito forte intensidade – há quem diga que é a dor mais intensa da sua vida. Tipicamente tem um início súbito, surge na região lombar alta no lado direito ou esquerdo e pode irradiar-se para frente pelo abdômen do mesmo lado e atingir até a região genital. Comumente é acompanhada de náuseas e vômitos, sangue na urina e desconforto na bexiga.

A cólica renal surge, na maioria das vezes, em razão de um cálculo (pedra) que se solta de dentro do rim e tranca no ureter, que é o fino e delicado canal que transporta urina do rim para a bexiga, provocando uma obstrução. Em um serviço urológico de excelência, a etapa mais importante do atendimento de uma pessoa que chega com este quadro é o rápido, seguro e eficaz controle da dor com medicação analgésica, sendo habitual a necessidade de uso de medicação endovenosa. Em paralelo, já são realizados exames complementares, dentre os quais são habituais a radiografia de abdômen, ultrassom do aparelho urinário e tomografia computadorizada sem contraste. Além de confirmar o diagnóstico, identifica-se o tamanho e a localização do cálculo. Estas informações radiológicas, em conjunto com a resposta ao tratamento da dor, norteiam os próximos passos. Para as pessoas em que a dor foi controlada sem grande dificuldade e nas quais o cálculo tem tamanho e localização mais propícios a eliminação espontânea, sugere-se acompanhamento e tratamento medicamentoso com objetivo de controle da dor e facilitação da eliminação do cálculo, a chamada “terapia expulsiva”. Noventa por cento das pessoas se enquadram neste grupo. Para os que ficam com dor sustentada mesmo após forte analgesia endovenosa ou nos quais as características do cálculo antecipam maior dificuldade em eliminá-lo, sugere-se intervenção médica imediata.

DR. EDUARDO PORTO RIBEIRO

Evidentemente a decisão final é pessoal e variável, devendo se considerar diferentes graus de tolerância à dor, gravidez, co-morbidades, viagens e outras ponderações. Existem, entretanto, duas situações potencialmente graves em que a intervenção para desobstrução renal é mandatória: quando há dilatação renal persistente por mais do que três a quatro semanas de cálculo obstrutivo, que pode levar à perda definitiva de função renal, e quando há associação com infecção renal, um quadro potencialmente fatal. Dentre os tratamentos para o cálculo ureteral, destacam-se os métodos endoscópicos. Realizados em centro cirúrgico, sob anestesia, é possível acessar, fragmentar e remover o cálculo ureteral responsável pela cólica. Com a evolução da tecnologia, hoje existem endoscópios extremamente finos e flexíveis, pinças extratoras igualmente delicadas, e fontes de energia eficazes como o laser, o que aumentou a eficácia e segurança do método. Casos mais complexos, de cálculos maiores obstruindo a saída do rim podem necessitar de endoscopia via percutânea, feita através de uma punção na região lombar. O Ultralitho Centro Médico, onde atuamos, está constantemente evoluindo para melhor atendê-lo. Recém inaugurou um novo espaço para o atendimento do plantão urológico 24 horas, que é tradição em Florianópolis, há mais de quinze anos em atividade. Seus colaboradores estão atentos para identificar pessoas que chegam com dor, em sofrimento, para prestar rápido acolhimento e iniciar o protocolo humanizado de atendimento, nos moldes acima descritos. Os serviços de imagem foram também reestruturados, com aumento da capacidade de atendimento do ultrassom e do raio x, e a adição de um serviço de tomografia computadorizada, fruto de uma parceria, com instalação anexa ao prédio do Ultralitho, na rua Osmar Cunha, nº 415. Os urologistas do nosso grupo são profissionais extremamente experientes, atualizados e comprometidos, cuidando dos seus pacientes em todas as etapas do tratamento, com grande disponibilidade. Com equipamentos de ponta, a intervenção endoscópica, quando indicada, habitualmente é realizada no mesmo dia ou no dia seguinte, para que a pessoa tenha o menor tempo de dor possível, e possa retomar o quanto antes as suas atividades habituais.

- CRM/SC 9023

UROLOGISTA - RQE 6024

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Redefinindo o Bumbum Empinar e aumentar o bumbum é o desejo de 10 entre 10 brasileiras, por isso a GLUTEOPLASTIA é uma das cirurgias que vem sendo cada vez mais requisitadas nos consultórios de cirurgia plástica.

O formato do bumbum é influenciado por fatores hereditários e pela constituição corporal. A estrutura física, a atitude pessoal, os músculos glúteos, os depósitos de gordura e finalmente a pele sofrem mudanças ao longo da vida. Todos esses fatores podem ser modificados com dieta, exercícios e com uma cirurgia plástica. A plástica de bumbum como é popularmente conhecida, remodela os glúteos corrigindo a falta de volume ou a flacidez do bumbum. Atualmente existem 3 tipos de intervenções cirúrgicas para estes casos.

Implantes de silicone

Assim como acontece com as mamas, as próteses de silicone deixam o bumbum maior, mais durinho e com um formato bem definido. A prótese usada no bumbum é mais resistente que a usada nos seios, pois suporta o peso do corpo quando se está sentado. A prótese pode ter formato mais arredondado ou oval, dependendo da altura e do formato corporal da mulher. Indicada para pacientes magras e com flacidez glútea discreta.

Lipoenxertia ( preenchimento com gordura ) O processo é conhecido normalmente como Lipoescultura. Depois de uma lipoaspiração, a gordura retirada é aplicada no bumbum, melhorando, principalmente, o contorno e relevo do bumbum. O método aumenta as nádegas da mesma forma que o silicone, mas, em compensação, a gordura também pode ser aplicada em pequenas quantidades nas depressões que se formam no bumbum. Indicada para pacientes que necessitam aprimoramento do contorno corporal e flacidez pequena/ moderada

Lifting de glúteos( cirurgia de levantamento glúteo)

A cirurgia está indicada às mulheres que possuem nádegas grandes com excesso de flacidez, estrias e celulite. O lifting de glúteos é uma cirurgia plástica corretiva que elimina esse excesso de pele e a flacidez da região, deixando o bumbum “levantadinho”. A cicatriz em geral é discreta e bem aceita pelas pacientes. Indicada para pacientes que necessitam de aprimoramento do contorno corporal, com grande quantidade de gordura localizada e grande flacidez. IMPORTANTE: - Cirurgias em locais próximos da região genital, como a gluteoplastia, necessitam de cuidados extras para prevenir infecção e problemas cicatriciais. - Os cuidados no pós-operatórios são sempre importantes e devem ser seguidos para atingir os melhores resultados. - Converse com o seu cirugião plástico a respeito desses procedimentos e tire todas as dúvidas. - Certifique-se que seu médico é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Acessando o site www.cirurgiaplastica.org.br

DR. FELIPE N. MATEUS

- CRM/SC: 14141

CIRURGIAO PLÁSTICO - RQE: 11713

• Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) • Membro da American Society of Plastic Surgery • Membro da Associação dos Ex- Alunos do Prof. Ivo Pitanguy

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Propaganda e publicidade em Medicina: existem regras! Em que pese os vocábulos publicidade e propaganda não significarem rigorosamente a mesma coisa, para fins legais e éticos, especialmente com relação ao tema aqui proposto, devemos entendê-los como o ato de comunicação ao público, qualquer que seja o meio de divulgação, de atividade profissional de iniciativa, participação e/ou anuência do médico. O regramento legal vem insculpido no Código de Defesa do Consumidor. De início convém destacar que é direito inalienável do consumidor (paciente) a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, bem como a utilização de métodos comerciais coercitivos ou cláusulas abusivas ou até mesmo impostas no fornecimento do produto ou serviço. A publicidade é enganosa quando induz o consumidor a erro, ou seja, quando apresenta um produto ou serviço com qualidades que efetivamente não possui. Corolário deste princípio basilar é o direito à informação, igualmente previsto no Código de Defesa do Consumidor, além das implicações éticas. Deve o consumidor, por qualquer que seja a forma de divulgação do serviço médico, estar satisfatoriamente esclarecido a respeito dos detalhes da futura contratação, até mesmo para que possa exercer o direito de escolha.

Como visto linhas acima, os direitos básicos do consumidor são regulados pelo próprio Código de Defesa do Consumidor, Lei Federal 8.078/90, de 11 de setembro de 1990, cabendo ao Conselho Federal de Medicina, no uso das atribuições legais, estabelecer os critérios específicos e norteadores da propaganda e publicidade em Medicina, conceituando os anúncios, a divulgação de assuntos médicos, o sensacionalismo e a autopromoção. A matéria restou amplamente esquadrinhada através da Resolução CFM nº 1.974/2011, publicada no Diário Oficial da União de 19 de agosto de 2011. Esta norma legal entrará em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a publicação oficial. Importante registrar que a citada Resolução, além dos 16 (artigos), inovou e trouxe em seu bojo o Manual da CODAME (Comissão de Divulgação de Assuntos Médico) que, de forma minuciosa, define os critérios gerais de publicidade e propa-

ERIAL LOPES DE HARO - OAB/SC 21.167 DIREITO MÉDICO

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ganda de profissional individual, de empresas/estabelecimento de serviços médicos particulares e oferecidos pelo Sistema Único de Saúde, critérios específicos para material impresso de caráter institucional (receituários, formulários, guias, etc.) e critérios específicos para publicidade e propaganda em TV, rádio e internet. Tais medidas, legais e éticas, são de observância obrigatória não só ao médico profissional individual, como também às clínicas, hospitais, casas de saúde, entidades de prestação de assistência médica ou ainda qualquer outra instituição de saúde. Estes apontamentos têm apenas o propósito de ressaltar que toda e qualquer divulgação de assuntos médicos, em especial os relativos à propaganda e publicidade, aí incluídas as modernas redes sociais, devem seguir rigorosamente às disposições do Código de Defesa do Consumidor e, igualmente, aos termos da Resolução CFM nº 1.974/2011.



VIDEOCIRURGIA COLORRETAL O acesso videolaparoscópico, ou

As evidências médicas mostram

videocirurgia, é uma técnica na qual

sua indicação preferencial para várias

se opera através de uma câmera de

doenças do intestino grosso. Na do-

alta resolução e com instrumentos es-

ença diverticular do cólon sigmoide

peciais de proporções reduzidas que entram na cavidade abdominal através de pequenos tubos chamados trocateres. As imagens do campo operatório são observadas pelos cirurgiões em um monitor de vídeo que amplia o tamanho, com riqueza de detalhes, das estruturas a serem operadas. É uma cirurgia minimamente invasiva, já que os acessos (incisões) para a passagem dos instrumentos são pe-

este tipo de técnica é a opção padrão ouro de tratamento. Também é utilizada com vantagens no tratamento da Doença de Crohn, da retocolite ulcerativa, da polipose familiar e dos pólipos colorretais com indicação cirúrgica. Nos pacientes com câncer do intestino grosso essa técnica pode ser usada com taxa de cura semelhante à da cirurgia convencional ou aberta.

quenos, medindo de 0,5 a 1,3 cm. Re-

O tempo cirúrgico é próximo ou

alizada com anestesia geral, permite

semelhante ao acesso convencional,

que o cirurgião faça os mesmos pro-

com menores índices de complicações

cedimentos que em via aberta, porém

pulmonar e tromboembólica. Os fato-

com incisões menores.

res principais para esses benefícios

Após quase 20 anos de evolução, a

são: redução do trauma e do estresse

cirurgia do intestino grosso pelo aces-

cirúrgico, influenciando em uma me-

so videolaparoscópico tornou-se muito segura. Os novos equipamentos, materiais e um melhor treinamento dos cirurgiões também tornaram esta técnica muito eficiente para o tratamento de quase todas as doenças colorretais. Hoje é um acesso muito em-

lhor preservação da imunidade e da defesa dos pacientes. A recuperação pós-operatória é mais rápida, a dor é reduzida e a alimentação mais precoce, possibilitando menor permanência hospitalar e retorno mais cedo às ati-

pregado para o tratamento da maioria

vidades cotidianas, além de resultado

das doenças do intestino.

estético superior.

DR. MARLUS TAVARES GERBER

- CRM/SC 15893

COLOPROCTOLOGIA - RQE 13723

• Graduação em Medicina - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); • Residência Médica em Coloproctologia - Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR); • Médico do Serviço de Coloproctologia do Hospital Universitário (HU/UFSC); • Membro Filiado da Sociedade Brasileira de Coloproctologia; • Membro Efetivo do Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (GEDIIB).

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Controle de Qualidade em Radioterapia

A radioterapia utiliza radiação ionizante para tratar tumores malignos e benignos. A definição dos campos de tratamento se baseia em um conjunto de exames de imagem tais como tomografia computadorizada, ressonância magnética e tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT). A combinação desses exames de imagem possibilita ao radiooncologista definir a região de tratamento com

precisão e proteger os órgãos vizinhos. O sucesso do tratamento é baseado num programa de garantia da qualidade, no qual se estabelecem padrões e métodos para mensurar a quantidade de radiação entregue ao paciente. A literatura internacional recomenda empregar a radioterapia com a menor incerteza possível. Para se alcançar este objetivo, devem-se implementar controles de qualidade desenvolvidos pela equipe de Física Médica. Os padrões de medição da radiação se fazem a intervalos claramente definidos. Medem-se, dentre outros parâmetros, a constância de dose que o aparelho, o acelerador linear, gera a partir de um comando específico. Além do aspecto dosimétrico, são também verificados todos os parâmetros mecânicos de desempenho do acelerador linear. Diariamente, são verificados os dispositivos de posicionamento a laser em relação ao isocentro. O isocentro é o ponto onde todos os eixos mecânicos da máquina se encontram. A precisão mecânica é menor que 1mm. O centro do alvo que se deseja irradiar é posicionado no isocentro da máquina. Uma técnica conhecida como Radioterapia Guiada por Imagem (IGRT) permite a verificação, em tempo real, da coincidência dos campos de tratamento com os campos planejados. É mais uma aliada útil no esforço de maximizar a possibilidade de cura e minimizar as complicações. A definição tridimensional do tu-

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RADIOTERAPIA - RQE: 9575

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RADIOTERAPIA - RQE: 9571

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ESPECIALISTA EM FÍSICA MÉDICA ABFM RT 156/970

DR. ARNO LOTAR CORDOVA JUNIOR

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mor pelo radio-oncologista no sistema de planejamento gera formas geométricas de grande complexidade. A tarefa de entregar uma dose de radiação com o mesmo formato do tumor pode ser difícil. Para responder a esta necessidade, há uma técnica chamada Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT), a qual permite que se criem formas de dose mais parecidas com o alvo que se pretende irradiar, num processo conhecido pela literatura internacional como “dose painting”. As composições de todos os campos de tratamento concentram a dose na forma do tumor e poupam os órgãos adjacentes. Sendo assim, o avanço computacional da radioterapia, associado ao treinamento constante da equipe com foco em acertar adequadamente o alvo, criam um cenário propício ao emprego de doses capazes de erradicar os tumores ou lesões benignas que causam as doenças. Há que se destacar, ainda, que a maior precisão da radioterapia tem permitido, nos últimos anos, a realização de tratamentos mais curtos, em menos dias, com menos visitas do paciente à clínica de tratamento. Técnicas de irradiação mais precisas, equipes multidisciplinares, profissionais capacitados e em treinamento contínuo. Estes são os pontos-chaves do sucesso de um tratamento radioterápico. Acrescente-se a isso a relação humana entre a equipe e o paciente, e tem-se a garantia de que os esforços redundam em melhores resultados.

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LICENCIADO EM FÍSICA SUPERVISOR DE RADIOPROTEÇÃO EM RADIOTERAPIA – REGISTRO CNEN: FT 0125

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do funcionário médico. A outra situação, em que aconselha-se, ainda mais, a contratação da cobertura securitária, é a que o médico não possui vínculo com empregador e/ou INSS, ficando por sua conta o risco da perda de renda. No caso de Incapacidade Temporária para o trabalho garantida por apólice de seguro, o médico não precisará provisionar ou utilizar suas reservas financeiras para suprir a sua renda no período de afastamento. Com o seguro apropriado, poderá obter, mensalmente, pelo período contratado, a receita mensal desejada. A indenização é paga de acordo com o valor contratado na apólice, a qual deve ser compatível com a renda mensal que o médico deixa de obter. Muitas pessoas, no entanto, não têm a clara noção dos riscos a que estão expostas e não fazem bom uso de seguros para protegerem a si mesmas, aos seus familiares e ao seu patrimônio.

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rança e tranquilidade estão entre as prin-

com amplos consultórios projetados in-

cipais vantagens.

dividualmente de acordo com as normas

O sistema Coworing surgiu recente-

da ABNT, equipados e mobiliados para

mente no intuito do compartilhamento

atender as necessidades das mais variadas

de ideias e adaptação de custos. É uma

especialidades médicas. As salas possuem

tendência mundial, que veio para ficar. Os

decoração, mobiliário ergonômico, ar con-

profissionais interagem, possibilitam um

dicionado com tecnologia inverter e isola-

compartilhamento, trocam experiências,

mento acústico. O local ainda disponibi-

conquistam visibilidade e maior retorno

liza secretariado para gerenciamento de

financeiro.

agenda, acessibilidade para portadores de Vitaclass

necessidades especiais, sistema de moni-

Coworking Saúde inova e torna-se o pri-

Em

Florianópolis,

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toramento e segurança 24h, internet wii-

meiro espaço exclusivo para profissionais

-fi, estacionamento próprio, além dos ser-

da área da saúde. Com localização privile-

viços de limpeza e copa. Há também junto

giada e de fácil acesso, próximo a shoppin-

a esta sede física com 50,0 m² um audi-

gs, universidades e hospitais, a proposta

tório desenvolvido especialmente com o

se diferencia pela estrutura moderna e

propósito de receber cursos, workshops

atendimento personalizado.

reuniões, eventos que completa os servi-

Principais Vantagens: A opção implantada na Vitaclass

ços voltados para a comodidade dos profissionais.

Coworking Saúde oferece inúmeras van-

Conexão de Ideias:

tagens tanto para o profissional como

Objetivos comuns podem ajudar na di-

para seus pacientes. Entre os benefícios

vulgação dos serviços e atrair novos con-

estão principalmente a redução de des-

tatos e clientes, além de firmar parcerias

pesas com manutenção, como serviços de

com outros profissionais que atuam em

recepção e secretaria, limpeza, segurança

áreas relacionadas à saúde. Esta é a nova

e impostos. Outra facilidade é a maior fle-

tendência que o mercado cada vez mais está utilizando para prestar os mais diferentes serviços, com muita praticidade, economia e visibilidade. Para outras informações nos contate através: www.vitaclasscoworking.com.br contato@vitaclasscoworking.com.br Fones: (48) 4009-2920 Celular/Whatsapp: (48) 99831-7006

WILSON RUDY SENFF DIRETOR EXECUTIVO

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#curtas |

Revista Saúde Maio . 2017 Florianópolis . SC

INAUGURAÇÃO Inauguração da clínica Josy Sasaki Dermatologia Avançada Ao lado de seu marido e sua filha a Dra. Josy Sasaki corta a faixa de inauguração de sua nova clínica em Florianópolis.

CONFERÊNCIA Dr. André Andújar, da Clínica da Coluna Florianópolis em conferência sobre Complicações em Espondilolistese de Alto Grau.

PALESTRA Palestra ministrada na Faculdade Estácio de Sá pelo fisioterapeuta João Antonio S. Romagnoli, para os acadêmicos de fisioterapia sobre o método Therasuit no dia 29/03/2017.

ARQUITETAS As arquitetas Carolina Mocelin (E) e Patricia Moschen da MM Arquitetura Conectada, juntamente com a consultora Inês Beck da loja SCA - Mobiliário Contemporâneo, escolhendo acabamentos e cores para os revestimentos de uma Clínica Odontológica.

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Revista Saúde Maio . 2017 Florianópolis . SC

FESTA Festa linda com o tema Circo para comemorar o primeiro aniversário da Ana Luisa, filha de Tatiana e Rodrigo Titericz, dia 17/03, no Clube do Confete.

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#social |

Revista Saúde Maio . 2017 Florianópolis . SC

INAUGURAÇÃO Inauguração do Centro de Estudos do Corpo Clínico do Hospital de Caridade Irmão Dr. Ernesto Francisco Damerau.

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#social |

Revista Saúde Maio . 2017 Florianópolis . SC

BMW TOP CAR BMW Top Car - Lançamento do novo BMW Serie 5.

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Guia de profissionais ACUPUNTURA Dr. Gustavo Cerqueira e Silva Clinifert Rua Dom Joaquim, 779 - Centro – Florianópolis -Sc 48 3224-9117

CANCEROLOGIA Dr. Ernani Lange de S. Thiago Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - Sc 48 3222-7966 Dra. Patrícia Mendes Arent Viver Clínica Médica Rua Angelo La Porta, 64 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3324-1100

CARDIOLOGIA Dr. Marcelo Harada Ribeiro Hospital SOS Cárdio Rodovia SC 401, 121 – Itacorubi – Florianópolis – SC 48 3212-5000 Hospital de Caridade: Rua Menino Deus 378, Florianópolis – SC 48 3224-7516

CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO Dr. Gilberto Vaz Teixeira Local de Atendimento Rua Presidente Coutinho, 579 – Sala 304 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3224-7385 | 48 99818-5972

CIRURGIA PEDIÁTRICA Dr. Maurício José Lopes Pereima Clínica Cepelli Rua Menino Deus 63, Bloco A,sala 109. Baia Sul Medical Center – Florianópois – SC 48 3209-0999

CIRURGIA PLÁSTICA Dr. Dimitri Cardoso Dimatos Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 (Sala 211/212) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 | 48 99991-2002 Dr. Felipe N. Mateus Clínica de Cirurgia Plástica Dr. Felipe Mateus Av. Trompowsky,346 – 4º Andar – Trompowsky Medical CenterCentro – Florianópolis – Sc 48 3039-4300 | 48 3199-6000 Dra. Ingrid Lückmann Rua Bocaiúva, 2468 – 6º Andar, L4-9 - Beiramar Shopping 48 3025-4444 | 48 99660-0960

COLOPROCTOLOGIA Dr. Marcos Braun Rua Bocaiúva, 2468 – 6º Andar, L4-9 - Beiramar Shopping Rua Sebastião Laurentino da Silva, 126 – Córrego Grande – Florianópolis – Sc 48 3025-4444 | 48 3953-6700 Dr. Marlus Tavares Gerber Usuy Clínica Médica Rua Sebastião Laurentino da Silva, 126, Córrego Grande, Florianópolis – SC 48 3953-6700 Clínica Ciência: Rua Caetano Silveira de Matos, 2631, Centro, Palhoça - SC 48 3878-6000

DERMATOLOGIA

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Revista Saúde Edição 08 | Maio . 2017 | Florianópolis.SC Dra. Mariana Barbato Clínica Barbato Rua Ferreira Lima, 238, 6 andar – Florianópolis -SC 48 3223-6891 | 48 99933-7000 Dr. Oscar Cardoso Dimatos Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 (Sala 211/212) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 | 48 99991-2002

GINECOLOGIA /OBSTETRÍCIA Dra. Kazue Harada Ribeiro Clinifert Rua Dom Joaquim, 779 - Centro – Florianópolis -Sc 48 3224-9117 Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira Clinifert Rua Dom Joaquim, 779 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3224-9117

HEMATOLOGIA Dr. Jaisson André Pagnoncelli Bortolini Clínica Soma Rua Menino Deus, 63 – Ed. Baía Sul – Sala 209 – Centro – Florianópolis – SC 48 3223-6072

INFECTOLOGIA Dra. Priscila Gabriela Cararo Instituto de Medicina Hiperbárica Av. Hercílio Luz, 1302 - Centro - Hospital Dr. Carlos Corrêa Florianópolis Rua Presidente Coutinho, 579 – Sala 701 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3037-4817 | 48 3224-2494

MEDICINA CAPILAR Dr. Gustavo Sartorato CMC- Centro de Medicina Capilar Avenida Trompowsky, 291 - Centro Florianópolis - Sala: 801 e 802 48 3333-2804 | 48 99993-5301

MEDICINA HIPERBÁRICA Dr. Fabrício Valandro Rech Instituto de Medicina Hiperbárica Av. Hercílio Luz, 1302 - Centro - Hospital Dr. Carlos Corrêa 48 3037-4817

NEUROCICURGIA Dr. Wuilker Knoner Campos Neuron Instituto de Neurocirurgia Rua Menino Deus, 63 (sala 419) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3224-0843

NUTROLOGIA Dra. Isabela David Nutre Saúde e Bem Estar Nutrologia Preventiva Rua Emílio Blum 131 sala 408 – Bloco A 48 3225-5594 | 48 99147-5594 Rua das Algas, 215 – sala 04 – Jurere – Florianópolis 48 3206-4244

OFTALMOLOGIA Dr. Augusto Mattos Schelemberg Visão Oftalmologia: Rua da Praça,241, Sala 1111. Ed. Office Green – Pedra Branca Palhoça 48 3374-7300 | 48 99620-7665

Dra. Heloisa Helena Ramos Fonseca CECADE – Centro Catarinense de Dermatologia Av. Trompowisky, 291 – Torre 2, Sala 504 – Florianópolis – SC 48 33220015 | 48 99133-2248

Dra. Gabriela Puel de Oliveira Schelemberg Visão Oftalmologia: Rua da Praça,241, Sala 1111. Ed. Office Green – Pedra Branca Palhoça 48 3374-7300 | 48 99620-7665

Dra. Josy Sasaki Josi Sasaki Dermatologia Avançada Rua Santos Dumont,182 – Sala 903 - Centro -Florianópolis - Sc 48 3307-6636 | 48 99856-0491

Dra. Marília B. Q. Brasil Centro da Visão Clínica e Cirurgia Rua Madalena Barbi, 234 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3028-2930

Dra. Karin Louise Trentini Moritz Dermo clínica Rua Presidente Coutinho 579 – Sala 302 - Centro -Florianópolis - Sc 48 3222-2577 | 48 99969-5473

Dra. Marília Susane Birck Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 (Sala 211/212) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 | 48 99991-2002

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Dr. Rafael S. Giordani Núcleo integrado de Oftalmologia Av. Mauro Ramos, 1970 – Sala 208 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3012-4512 | 48 99161-6688

ORTOPEDIA/TRAUMATOLOGIA Dr. André Luis Fernandes Andújar Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, sala 608 – Centro – Florianópolis - SC 48 3024-2424 Dr. Breno Calgaro de Carvalho Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3224-7466 | 48 98821-7500 Centro de Tratamento Ortopédico Rua Cap. Amaro de Seixas Ribeiro 58 – Santa Monica – Florianópolis – SC 48 3364-0800 Dr. Carlos Alberto Atherinos Pierri CORE – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 (Sala 601/602) – Centro - Celso Ramos Medical Center 48 3229-4000 Dr. Carlos Alberto Pierri Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3224-7466 Dr. Darci Duarte Lopes Junior Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3224-7466 | 48 99652-2021 Dr. Diogo Rath Fingeri Barbosa Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, sala 608 – Centro – Florianópolis - SC 48 3024-2424 Dr. Julio Cesar Sartori Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3224-7466 Dr. Luiz Fernando De Vincenzi CORE – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 (Sala 601/602) – Centro - Celso Ramos Medical Center 48 3229-4000 Dr. Marcelo Soares Instituto de Fraturas Rua Menino Deus, 63 - (Sala 411) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3012-3424 | 48 3206-7467 Dr. Márcio Papeleo de Souza Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, sala 608 – Centro – Florianópolis - SC 48 3024-2424 Dr. Waldemar de Souza Júnior Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, sala 608 – Centro – Florianópolis - SC 48 3024-2424 Dr. Zaffer Maito Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, sala 608 – Centro – Florianópolis - SC 48 3024-2424

OTORRINOLARINGOLOGIA Dr. Demósthenes Dimatos Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 (Sala 211/212) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 | 48 99991-2002 Dr. Spyros Cardoso Dimatos Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 (Sala 211/212) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 | 48 99991-2002

PEDIATRIA Dr. Sérgio Wilson Duwe Ar Clínica das Doenças do Pulmão e do Coração Rua Presidente Coutinho, 579, sala 579 – Centro, Florianópolis – SC 48 3333-0051 | 48 3223-4079

PSIQUIATRIA


Guia de profissionais

Revista Saúde Edição 08 | Maio . 2017 | Florianópolis.SC Dra. Kariny Cordini Instituto Granzotto Rua Zenon Fernandes, 70, Santa Mônica – Florianópolis – SC Ed. Koerich Beira Mar Office, Av. Mauro Ramos, 1970, Sala 811 – Centro – Florianópolis – SC 48 3031-8720 Dra. Maria Claudia Junkes Reichmann Clínica Fogaça Rua Osvaldo Cruz, 426 – Balneário Estreito – Florianópolis – SC 48 3241-0006 | 48 99181-9010

PNEUMOLOGIA Dr. Angelo Ferreira da Silva Ar Clinica das Doenças do Pulmão e da Respiração Rua Presidente Coutinho, 579, sala 579 – Centro, Florianópolis – SC 48 3333-0051| 48 3223-4079 Dr. Angelo Ferreira da Silva Júnior Ar Clinica das Doenças do Pulmão e da Respiração Rua Presidente Coutinho, 579, sala 579 – Centro, Florianópolis – SC 48 3333-0051| 48 3223-4079

RADIOTERAPIA Dr. Arno Lotar Cordova Junior Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - Sc 48 3222-7966 Dr. Carlos Genesio B. Lima Junior Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - Sc 48 3222-7966 Dra. Cristiane Almeida Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - Sc 48 3222-7966 Dr. Ernani Lange de S. Thiago Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - Sc 48 3222-7966

REUMATOLOGIA Dra. Juliane Aline Paupitz Av. Othon Gama Deça, 677, Sala 805, Ed. The Office Avenida Centro – Florianópolis – SC 48 3364-1005 | 48 99625-9617

UROLOGIA Dr. Alberto Ambrogini Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus, 63 (sala 101) – Centro - Baía Sul Medical Center 48 3037-2736 Dr. Antonio Ivo Moritz Neto Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888

Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888

CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL Dr. Charles Marin 3Odontologia Rua Emilio Blum -131 – Sala 401-A 48 3223-2564 Dr. Rodrigo Granato 3Odontologia Rua Emilio Blum -131 – Sala 401-A 48 3223-2564

CLÍNICA DE VACINAÇÃO Imunizar Vacinas Rua Victor Konde – 125 – Centro – Florianópolis - Sc Rua Victor Meirelles – 600 – Loja 07 – Camipinas – São josé – Sc 48 3047-9100 | 48 3024-9263

CONSULTORES HOSPITALARES José Luiz De Los Santos Rua José Bonifácio, 157 - Canto – Florianópolis – Sc 48 3244-3071 | 48 99960-4438

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Ecomax Rua: Largo São Sebastião, 72, (acesso pela rua Bocaiúva) 48 3324-0110

ESTÉTICA CORPORAL Magrass Coqueiros Rua Desembargador Pedro Silva - 2876 - sala 01 – Coqueiros – Florianópolis -Sc 48 3304-5108 | 48 98862-2262

ESTÉTICA CORPORAL Espaço laser depilação Av. Mauro Ramos, 1861, Florianópolis – SC 48 3037-2994

ESTÉTICA FACIAL Analucia Miltersteiner Rua Prof. Hemínio Jacques – 122 – Sala – 02 48 99923-1132 Luciana Miltersteiner Rua Prof. Hemínio Jacques – 122 – Sala – 02 48 99965-5405

FISIOTERAPIA

IMPLANTODONTIA Dr. Rafael Manfro Rua Emilio Blum, 131, sala 606, Bloco B, Edifício Hantei Office Building – Florianópolis – SC 48 3365-7435 | 48 99978-1579 Dr. Luigi Franchesco G. Cornicelli Oral Sin Rua São Jorge, 135 – Centro – Florianópolis – SC 48 3304-2400

LABORATÓRIO DE ANALISE Laboratório Biológico Rua Vereador Batista Pereira, 574 - Estreito – Florianópolis - SC 48 3233-3013

MICROPIGMENTAÇÃO Tatiane Pinho Rua Osvaldo Cruz - 28 – Estreito – Florianópolis - SC 48 3257-2566

NUTRICIONISTA Dra. Mari Abreu Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus , 63 Sala (101) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3037-2736 Dra. Mari Abreu Rua: Menino Deus, 63, Sala 101, Baía Sul Medical Center – Centro – Florianópolis - SC 48 3037-2736

ODONTOLOGIA

Dr. José Della Pasqua Neto 3Odontologia Rua Emilio Blum -131 – Sala 401-A 48 3223-2564

Dr. Marcos Chaves de Souza Corpore Sano Rua Professor João José Cabral, 358 – Balneário – Florianópolis – Sc 48 3348-7458

Dr. Sérgio Rubem Porto Urologistas Associados

Dra. Karina Fogaça Rua Dr. Heitor Blum, 310 Ed. Vitória Offfice – Sala 704 – Estreito – Florianópolis – Sc 48 99963-0066

Dr. Ismael Ramos Gomes Junior Cerfe Rua Dom Joaquim, 885 (Andar P) - Sala 02 - Centro - Celso Ramos Medical Center 48 3024-2900

Dr. Flávio José Fernandes Lima Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888

Dr. Rogério Paulo Moritz Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888

Dra. Francine Nolasco Bastos Jorge Loja Widex Florianópolis Rua Antônio Dib Mussi, 487 48 3225-8384

Dra. Fernanda Morais Silva Corpore Sano Rua Professor João José Cabral, 358 – Balneário – Florianópolis – Sc 48 3348-7458

Dr. João Antonio Simeoni Romagnoli Therasuit Florianópolis Rodovia José Carlos Daux 14058, 401 – Florianópolis – SC 48 99114-3309

Dr. Márcio Hiroshi Ikeda Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888

Dra. Cintia Cristina Nunes Loja Widex Joinville Rua Ministro Calógeras, 291 – Centro 47 3433-6371

Dra. Eliziana Coelho Senff Vitaclass Rua: Eurico Hernesto – 300 – Santa Mônica – Florianópolis – Sc 48 3224-2929

Dr. Eduardo Porto Ribeiro Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888

Dr. José Eduardo Moritz Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888

Dra. Camille Ramos Valente Loja Widex Balneário Camboriú Rua 500, 16 Sala 122 47 3367-9726

Dr. Luigi Franchesco G. Cornicelli Oral Sin Rua São Jorge, 135 – Centro – Florianópolis – SC 48 3304-2400 Dra. Tahnee Gouvea Jacob Ignacio Oral Sin Rua São Jorge, 135 – Centro – Florianópolis – SC 48 3304-2400

ODONTOPEDIATRIA

Dra. Tatiana Costa Schwochow Rua Ferreira Lima, 107. Centro / Rua: Nereu Ramos, 19. Ed. Irmãos Daux - Sala 602 – Centro – Florianópolis – SC 48 99119-0933

Dra. Aline Rosler Grings Manfro Rua Emilio Blum, 131, sala 606, Bloco B, Edifício Hantei Office Building – Florianópolis – S 48 3365-7435 | 48 99978-1579

Dra. Roberta Ruiz Rua Santos Dumont, 182, Sala 204 – Life Medical Tower – Centro- Florianópolis 48 99140-1810

Dra. Daniella Ferraresi Clinica Santa Paulina Rua Vila Tenente Sapucaia 78 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3224-7721

Dra. Vanessa Noguchi Avenida Prefeito Osmar Cunha, 416 – Sala – 907 Koerich Empresarial Rio Branco - Centro - Florianópolis 48 99661-8870

Dr. Ernani Carioni Filho Rua: Menino Deus, 63, Sala 101, Baía Sul Medical Center – Centro – Florianópolis - SC 48 3037-2736

FONOAUDIOLOGIA Dra. Bruna Dias Loja Widex Florianópolis Rua Antônio Dib Mussi, 487 48 3225-8384

PSICOLOGIA

Dr. Luciano da Rocha Fogaça Clínica Fogaça Rua Osvaldo Cruz, 426 – Balneário Estreito – Florianópolis – SC 48 3241-0006 | 48 99181-9010

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Com uma linha de veículos e acessórios composta por carros nas versões hatch, sedã, coupe, touring, SUV (Sport Uttility 4x4), SAC (Sport Active Coupe), roadster, cabrio e linha BMW i (carros elétricos ), a BMW firma cada vez mais o seu nome no segmento de veículos premium no mercado mundial. As marcas MINI e Rolls Royce também compõem o portfolio da empresa, que se consolida também na variedade de produtos e serviços. De acordo com Paulo Ricardo de Albuquerque, diretor comercial da BMW Top Car, os principais diferenciais da marca são: o design, a jovialidade, o dinamismo conciliado à esportividade o desempenho dos carros. “Sem abrir mão de conforto e segurança. Nossos clientes, definitivamente, gostam de DIRIGIR SEU PRÓPRIO CARRO e não andar com motorista”, explica. Por conta disso, os veículos da linha luxo oferecem uma ampla e exclusiva gama de opções, com os mais nobres e diversos materiais, que vão desde o couro “ecológico” até materiais como couro de búfalo. O comprador poderá customizar seu carro de acordo com seu lifestyle.

Outro diferencial é que todos os carros já vêm com um pacote completo de opcionais, mas, a grande novidade neste quesito é o Connected Drive, um sistema que integra o carro com as redes e serviços on-line, os quais o condutor poderá acessar durante seu trajeto. O cliente Top Car tem acesso a todos os produtos disponíveis pela linha luxo, inclusive com opção de, antes da compra, fazer um test drive em alguns modelos. Além disso, tem 100% de assistência de pós-vendas, o que lhe deixa tranquilo após a aquisição. Para complementar, a BMW Top Car também oferece uma linha de financiamentos sob medida. O cliente escolhe a quantidade de parcelas, com taxas especiais. A empresa também oferece um plantel especial de carros seminovos, com garantia e parcelamentos iguais aos 0kms. “Portanto, Welcome to the Top“.

Florianópolis - Rua Visconde de Cairú, 176 - Estreito | (48) 3027-5111 Balneário Camboriú - Av. do Estado, 4770 - Centro | (47) 3228-5111 Blumenau - Rua Herman Huscher, 729 - Vila Formosa | (47) 3036-5111 Criciúma - Nações Shopping - Avenida Jorge Elias De Lucca, 765 Nossa Senhora da Salete | (48) 2101-8965


Florianópolis 48 3027-5111 Blumenau 47 3036-5111

Baln. Camboriú 47 3228-5111 Criciúma 48 2101-8965

Minha escolha faz a diferença no trânsito.



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