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Ginástica cerebral é para todos: performance e saúde para viver bem Pioneira no mercado, o SUPERA melhora a atenção, o raciocínio, a memória, a criatividade e a autoestima, habilidades essenciais para uma vida ativa, saudável e feliz. Ginástica cerebral é para todas as idades
mento do ensino, sobretudo para quem vai prestar Enem, Vestibular e Concurso Público. Adultos: O maior benefício da ginástica cerebral para este público é o desenvolvimento de memória operacional, necessária para o bom cumprimento dos afazeres do dia a dia. A prática também melhora o raciocínio, criatividade e visão lateral, importantes para a resolução de problemas complexos e a manutenção do foco para atingir objetivos. Idosos: A expectativa de vida aumentou, mas de nada adianta chegar aos 90 sem independência e saúde
Em todas as partes do mundo, especialistas enfatizam a importância dos cuidados com a saúde do cérebro, como forma de manter-se ativo, independente e saudável. O SUPERA é uma rede de escolas pioneira no ramo de ginástica cerebral. Com uma metodologia exclusiva, o cur-
mental. Com cérebro ativo, é possível rados para aprender coisas novas, gerir manter-se jovem, trabalhando, viajandesafios, trabalhar em equipe, praticar do, empreendendo e comemorando esportes, planejar e lidar com as mudan- novas conquistas. A ginástica cerebral ças do século 21. promove bem-estar e longevidade. No SUPERA, crianças, jovens, adul-
O SUPERA tem uma rede de 300
tos e idosos aprendem sobre o funciona- escolas espalhadas por todo território mento do cérebro, tomam consciência brasileiro e, em breve, deve estrear em
so promove o desenvolvimento de ha-
de seu potencial, descobrem novas ha- países como EUA, Austrália e México. bilidades, praticam o ábaco, usam jogos Ao todo, a rede já treinou mais de 100
bilidades cognitivas e socioemocionais,
e participam de dinâmicas de grupo. A mil pessoas em 12 anos, com a missão
entregando a seus alunos mais perfor-
ginástica cerebral pode e deve ser prati- de levá-las a experimentar a emoção de
mance, saúde e qualidade de vida.
cada em todas as idades:
A ginástica cerebral melhora aten-
pensar e agir de forma inovadora, de-
Público infanto-juvenil: O SUPERA senvolvendo o potencial do cérebro.
ção, raciocínio, memória e criativida-
contribui significativamente para o de-
de. Com essas habilidades, os alunos
sempenho escolar, comportamento e demonstrativa gratuita na unidade SU-
se tornam mais seguros e mais prepa-
formação ética do aluno. É um comple- PERA mais próxima!
Para saber mais, agende uma aula
Vínculo Genético O exame de Vínculo Genético pode ser realizado para estabelecer grau de parentesco, como abaixo descrito: Determinação de Paternidade / TRIO A investigação é realizada entre mãe, filho e suposto pai. Material: Sangue em papel FTA ou Saliva. Determinação de Paternidade ou Maternidade /DUO A investigação é realizada somente entre suposto filho e suposto pai ou suposto filho e suposta mãe. Material: Sangue em papel FTA ou Saliva. Determinação de Paternidade intra-útero O Teste de paternidade pode ser realizado intra-útero a partir da 16ª semana de gestação. A coleta do material fetal é um procedimento médico. Material: Sangue em papel FTA ou Saliva (mãe e suposto pai) / Líquido amniótico ou Vilosidades coriônicas (feto).
Determinação de Paternidade onde o suposto pai está ausente. A investigação da paternidade feita através de perícia retrospectiva ou reconstrução é realizada com amostras biológicas do filho, de sua mãe biológica e de familiares do falecido, podendo ser seus pais, irmãos e/ou filhos legítimos com as respectivas mães. A investigação também pode ser realizada na ausência da mãe biológica. Reconstrução com Mãe, Filho e Supostos Avós, Reconstrução com Mãe, Filho e 3 Supostos Tios, Reconstrução com Mãe, Filho, Suposto Avô ou Avó e 2 Supostos Tios, Reconstrução com Mãe, Filho, 3 Supostos Irmãos + Mãe, Reconstrução com Filho e 4 Supostos Tios e Outros casos sob consulta. Material: Sangue em papel FTA ou Saliva. Determinação de Paternidade ou Maternidade “post mortem” A perícia “póst morten “ necessita de coleta de material após exumação que deve Ser realizada por um médico legista.
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Revista Saúde | Agosto . 2018 | rsaude.com.br
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Guia médico
Edição 13 | Agosto . 2018 | Florianópolis.SC
Dr. Acklei Viana Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Dr. Ademar José de Oliveira Paes Junior
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Dr. Alberto Ambrogini
Dr. Aldo Takano
Urologista CRM/SC 9665 | RQE 4224
Cirurgia do Aparelho Digestivo
Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus, 63 (sala 101) al atenção aos aspectos bioCentro Baía Sul Medical Center sociais envolvidos na gênese 48 3037-2736
CRM/SC 15057 | RQE 13136 Usuy Clínica Médica Rua Sebastião Laurentino Silva, 126, Córrego Grande - Florianópolis 48 3953-6700 Clínica Integrada – Climama Rua Madalena Barbi, 125, Centro Florianópolis 48 3322-0000
nos, o programa assistencial Dr. Alvaro Steckert Filho Dra. Ana Paula Senos De ade do cliente, oferece condiCirurgia Geral | Coloproctologia Oliveira Mendes ça papéis sociais e tenha resCRM/SC 18816 | RQE 14018 | RQE Médica Fisiatra 14828 ndo com a equipe multidisciCRM/SC 20053 | RQE 15441 Equipe Vitaclass: do ambiente. As unidades de Rua Eurico Hosterno 300, Santa Monica Gastro Medical Center Florianopolis - SC A equipe é interdisciplinar e alia farmacoterapia e Avenida Osvaldo Rodrigues três programas de tratamen48 4009-2920 Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – ambientoterapia. As Unidades têm Clínica um Core: coordenador ados intensivos, ressocializaFlorianópolis/SC Rua Dom Joaquim, 885 - 6° Andar 48 3030-2930 e cada paciente dispõe de médico psiquiatra, Centro - Florianopolis - SC médico 48 3229-4000 clínico, psicólogo, assistente social para atendimento ão à família também fazem educador farDr. André Luisindividual Fernandes e em grupo, além de Dr. Antonio Ivo físico, Moritz Neto Urologista Andújar pêutico para ajudar na commacêutico, terapeuta ocupacional, nutricionista, enCRM 12503 | RQE 8697 Ortopedia e Traumatologia dos seus agravos, com objefermeiros e técnicos de enfermagem envolvidos na CRM/SC 6736 | RQE 3708 imento, auxiliando-a e orienassistência direta durante toda a internação. Clínica da Coluna Florianópolis ferramentas e recursos que Rua Santos Dumont, 182, 6º Andar (sala 608) - Centro ara implementar melhor conUrologistas Associados Life Medical Tower 48 3024-2424
Dr. Aristeu V. Stadler Psiquiatria CRM/SC 2352 | RQE 9118
Instituto São José Rua Antônio Ferreira, 113 - Centro São José/SC 48 3247-1188 | 48 99146-7066
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Dr. Aristeu V. Stadler Revista Saúde | Agosto . 2018
Diretor Técnico – CRM 2352
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Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888
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Revista Saúde Edição 13 | Agosto . 2018 | Florianópolis.SC
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CORE – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 (sala 601/602) – Centro Celso Ramos Medical Center 48 3229-4000
Dr. Charles Kondageski
Guia médico Dr. Carlos Alberto Pierri Ortopedia e Traumatologia Ortopedia Infantil CRM/SC 1472 | RQE 19 | TEOT 4391
Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 Centro Florianópolis - SC 48 3224-7466
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Dr. Daniel Codonho Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 12141 | RQE 7508
CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro Florianópolis-SC 48 3322-1043
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Centro Médico Florianópolis Rua Presidente Coutinho, 579 – Sala 304 – Centro – Florianópolis - SC 48 3224-7387 | 48 99112-1339 Ortoclini: Clínica de Ortopedia e Traumatologia R. Irmã Benwarda, 128 Centro - Florianópolis - SC 48 3224-7466
CRM/SC 9186 | RQE 5615
Dr. Darci Duarte Lopes Junior
Dra. Dariana Carla Maggi
Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 14222 | RQE 7159
CRM/SC 18045 | RQE 13268 | RQE 15299
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Gastroenterologia | Hepatologia
Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930
Dra. Dárida Marques Carvalho Angulski
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Guia médico
Revista Saúde Edição 13 | Agosto . 2018 | Florianópolis.SC
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Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888
Dr. Eduardo Zanella Cordeiro
Dra. Eliane Cardoso dos Reis
Cirurgia Geral | Cirurgia Oncológica
Oftalmologia
CRM/SC 10957 | RQE 7558 | RQE 7559
CRM/SC 7833 | RQE4687
Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930
Hospital dos Olhos de Florianopolis Servidão Missão Jovem, 38 Centro Florianopolis - SC 48 3212-0101 Oftalmoclínica Ghisi Avenida Othon Gama d eça, 900 Sala, 310 - Florianópolis - SC 48 3222-8112 | 48 99629-9112
Dr. Fábio Braga e Silva
Dr. Fabrício Valandro Rech
Médico Nuclear
Cirurgia Geral CRM/SC 20833 | RQE 12004
CRM/SC 16795
Clínica kozma Rua Luiz Delfino, 86, Centro Florianópolis/SC 48 3223-1122
Instituto de Medicina Hiperbárica Av. Hercílio Luz, 1302 - Centro Hospital Dr. Carlos Corrêa 48 3037-4817
Dra. Fernanda Augustini Rigon
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Clínica Médica | Gastroenterologia
CRM/18516 | RQE 14550 | RQE 14551 Rua Menino Deus, 63. Sala 414 Centro – Florianópolis - Hospital Baía Sul 48 3223-4268 | 48 99900-9556 Clínica Saúde Santa Mônica Av. Madre Benvenuta, 1377 - Trindade, Florianópolis - SC 48 3879-1377
Dr. Fernando Merlos Clínica médica | terapia intensiva CRM/SC 21056 | RQE 14440
CRM/SC 10715 | RQE 7045 | RQE 7044 Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930
Dr. Flávio José Fernandes Lima Urologista CRM/SC 10530 | RQE 5628
Mediclive Avenida Hercílio Luz,1302 - Centro – Florianópolis 48 3030-5707 | 48 9 9189-1811
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Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888
Revista Saúde Edição 13 | Agosto . 2018 | Florianópolis.SC
Guia médico
Dra. Gabriela Correa Levek
Dr. Gérson Luis Kempfer
Gastroenterologia
Médico Nuclear
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CRM/SC 14895 | RQE 15453
Clínica Médica Dagostin Rua Ferreira Lima, 238 – Centro Florianópolis – SC 48 3020-2630 | 48 98446-2630
Clínica kozma Rua Luiz Delfino, 86, Centro Florianópolis/SC 48 3223-1122
Dr. Gilberto do Nascimento Galego
Dr. Guilherme Pradi Adam
Cirurgia Vascular e Endovascular / Angiorradiologia
CRM/SC 11732 | RQE 5861
CRM/SC: 4874 | RQE: 10553 | RQE 2985
Radiologia e Diagnóstico por Imagem
CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro Florianópolis-SC 48 3322-1043
NEO – Núcleo de Especialidades Ortopédicas Av. Mauro Ramos, Koerich Beiramar Office - Sala 213 - Florianópolis/SC 48 3228-3229
Dr. Gustavo Cerqueira e Silva
Dr. Gustavo Philippi de Los Santos
Acupuntura CRM/SC 15339 | RQE 8127
Cirurgia de Cabeça e Pescoço CRM/SC 11661 | RQE 7780
Akus Centro de Acupuntura Médica Rua São Jorge, 234 A - Centro, Florianópolis 48 3225-0008
48 3050-1111 | 48 3242-7788 www.nicap.com.br
Dr. Gustavo Sartorato
Dr Jalmir Rogerio Aust
Médico CRM/SC 12506
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Endocrinologia e Metabologia CRM/SC 5015 | RQE 7461
CRM 13885 | RQE 11610
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rsaude.com.br | Agosto . 2018 | Revista Saúde
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ponsabilidades, interagindo com a equipe multidisciplinar na organização do ambiente. As unidades de internação contam com três programas de tratamento específico para cuidados intensivos, ressocialização e reabilitação.
Guia médico
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A atenção e a orientação à família também fazem Dermatologista CRM/SC 14625 | RQE 12663ajudar na comparte do Programa Terapêutico para preensão da doença e dos seus agravos, com objetivo de amenizar o sofrimento, auxiliando-a e orientando-a sobre possíveis ferramentas e recursos que podem ser utilizados para implementar Rua Santos Dummont, 182. Centromelhor conLife Medical Tower - Sala 903 vívio familiar. 48 3307-6636 | 48 99856-0491 Dr. Júlio Cesar Gonçalves Psiquiatria CRM/SC 0638 | RQE 789
Instituto São José Rua Antônio Ferreira, 113 - Centro São José/SC 48 3247-1188 | 48 99146-7066
Dr. Júlio Cesar Gonçalves Diretor Geral – CRM 0638
Dr. Aristeu V. Stadler
Dr. Leonardo Medrado Diretor Técnico – CRM 2352 Brito Neurocirurgião CRM/SC 22105 | RQE 12965
Equipe
A equipe é interdisciplinar e alia farmacoterap Revista Saúde ambientoterapia. As | Unidades Edição 13 | Agosto . 2018 Florianópolis.SC têm um coorden e cada paciente dispõe de médico psiquiatra, mé clínico, psicólogo, assistente social para atendim Dra. Juliana Stradiotto individualSteckert e em grupo, além de educador físico Cirurgia Geral | Coloproctologia macêutico, terapeuta ocupacional, nutricionista CRM/SC 11782 | RQE 6639 | RQE 8080 fermeiros e técnicos de enfermagem envolvido assistência direta durante toda a internação. Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930
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CRM/SC 21684 | RQE 12577 | RQE 14131
CRM/SC 11514 | RQE 16099
Clínica Atopia Av. Engenheiro Max de Souza, 1135. Ed. Coral Corporate, Sala 402. Coqueiros - Florianópolis/SC 48 3209-6250 | 48 98820-7557
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Revista Saúde | Agosto . 2018 | rsaude.com.br
Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888
Revista Saúde Edição 13 | Agosto . 2018 | Florianópolis.SC
Dr. Márcio Papaleo de Souza Ortopedia e Traumatologia CRM/SC: 5996 | RQE: 6095 Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, 6º Andar (sala 608) - Centro Life Medical Center 48 3024-2424
Dr. Marcus Tabox Oftalmologia CRM/SC 18183 | RQE 10091
Guia médico Dr. Marcos Braun COLOPROCTOLOGISTA CRM/SC 12352 | RQE 15252 Rua Bocaúva 2468 - piso L4 Beiramar Shopping - Centro Florianópolis 48 3025-4444 Rua Sebastião Laurentino da Silva 126 Córrego Grande – Florianópolis – SC 48 3953-6700 Av. Mauro Ramos 1670 – Centro Florianópolis SC 48 3228-3303
Dra. Maria Rosa Machado Carneiro Acupuntura CRM/SC 10879 | RQE 9042
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Ginecologia CRM/SC 15255 | RQE 7600
CRM/SC 15661 | RQE 11512
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Dr. Nicolau Kruel
Cirurgia Geral
Cirurgião do Aparelho Digestivo
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CEMAD Mauro Ramos , 1670 - centroFlorianopolis 48 3228-3303
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Clínica OrienteMED Rua Dorval Melchiades de Souza, 588 centro - Florianopolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111
Clínica OrienteMED Rua Dorval Melchiades de Souza, 588 centro - Florianopolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111
rsaude.com.br | Agosto . 2018 | Revista Saúde
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Guia médico
Revista Saúde Edição 13 | Agosto . 2018 | Florianópolis.SC
Dr. Pablo Fernando Lauxen
Dr. Pierre Galvagni Silveira
Médico Ultrassonografista
Cirurgia Vascular e Endovascular / Angiorradiologia
CRM/SC 13915 | RQE 12182
CEMISC Rua Prefeito Clemente Tiago Diniz, 110, Sala 302, Santo Amaro da Imperatriz - Centro 48 3380-0833 | 48 99814-1756
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Dra. Priscila Gabriella Cararo
Dr. Rafael Balsini Barreto
Médica Infectologista CRM/SC 17290 | RQE 12590
CRM/SC 17376 | RQE 14798
Oncologista Clínico
Mediclive Avenida Hercílio Luz,1302 - Centro – Florianópolis 48 3030-5707 | 48 9 9189-1811
Clínica Soma Rua Menino Deus, 63 - Ed. Baía Sul Medical Center - 2º andar (sala 209) Centro 48 3223-6072
Dr. Rafael Narciso Franklin
Dr. Rafael Nunes Goulart
Cirurgia Vascular e Endovascular / Angiorradiologia
Cirurgia de Cabeça e Pescoço
CRM/SC: 14617 | RQE 7488 | RQE 7962
CRM/SC 15664 | RQE 12369
CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro Florianópolis-SC 48 3322-1043
48 3224-1111 | 48 3243-3232 www.nicap.com.br
Dr. Rafael S. Giordani
Dr. Rafael Saretta Portugal
Oftalmologia CRM/SC 14665 | RQE 7513
Médico Nuclear
Núcleo Integrado de Oftalmologia Av. Mauro Ramos, 1970 sala 208. Ed. Koerich Beira Mar Office 48 3012-4512 | 48 4141-3005 99161-6688 18
CRM/SC: 4089 | RQE: 10592
Revista Saúde | Agosto . 2018 | rsaude.com.br
CRM/SC 11014 | RQE 15661
Clínica kozma Rua Luiz Delfino, 86, Centro Florianópolis/SC 48 3223-1122
Revista Saúde Edição 13 | Agosto . 2018 | Florianópolis.SC
Guia médico
Dr. Raphael S. Remor de Oliveira
Dr. Roberto Ruiz
Ortopedia e Traumatologia Cirurgia do pé e tornozelo
CRM/SC 9388 | RQE 267 | RQE 3985
Médico do Trabalho | Clínica Médica
CRM/SC 11728 RQE 8092 NEO – Núcleo de Especialidades Ortopédicas Av. Mauro Ramos, Koerich Beiramar Office - Sala 213 - Florianópolis/SC 48 3228-3229
Dr. Rodrigo Baretta
Essencial Care Florianópolis 48 99822 7582 e-mail: florianopolis@essencialcare.com.br
Cirurgia Geral | Cirurgia Oncológica
Dr. Rodrigo Widholzer Bordinhão
CRM/SC 10946 | RQE 8674 | RQE 8675
Cancerologia Cirúrgica CRM/SC 14326
Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930
Clínica Médica Dagostin Rua Ferreira Lima, 238 – Centro Florianópolis – SC 48 3020-2630 | 48 98446-2630
Dr. Sérgio Rubem Porto
Dra. Silvana Dagostin
Urologista
Gastroenterologia | Endoscopia Digestiva
CRM/SC 804 | RQE 3613
CRM/SC 6609 | RQE 3630 | RQE 4682
Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415 - Centro Ultralitho Centro Médico 48 2108-8888
Dr. Silvio Feiber Filho Cirurgia Geral | Cirurgia do Aparelho Digestivo | Endoscopia CRM/SC 7843 | RQE 3544 | RQE 6243 | RQE 7371 Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930
Clínica Médica Dagostin Rua Ferreira Lima, 238 – Centro Florianópolis – SC 48 3020-2630 | 48 98446-2630
Dra. Solange Emanuelle Volpato Clínica Médica CRM/SC 15086 | RQE 9087 Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930
rsaude.com.br | Agosto . 2018 | Revista Saúde
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Guia médico
Revista Saúde Edição 13 | Agosto . 2018 | Florianópolis.SC
Dr. Tadeu Ferreira de Paiva Junior
Dra. Tatiana Barbosa
Oncologista Clínico
CRM/SC 8214 | RQE 12989
Ginecologia e Obstetrícia
CRM/SC 21610 | RQE 12518 Clínica Soma Rua Menino Deus, 63 - Ed. Baía Sul Medical Center - 2º andar (sala 209) Centro 48 3223-6072
Dr. Thiago Fabricio de Mello Médico CRM/SC 16801 NEO – Núcleo de Especialidades Ortopédicas Av. Mauro Ramos, Koerich Beiramar Office - Sala 213 - Florianópolis/SC 48 3228-3229
By Laser Rua Ferreira Lima, 238 1º andar (Goeldner Executive) Centro – Florianópolis 48 99824-1768
Dra. Vivian Florio Martini Gastroenterologia | Endoscopia Digestiva CRM/SC 20890
Clínica Médica Dagostin Rua Ferreira Lima, 238 – Centro Florianópolis – SC 48 3020-2630 | 48 98446-2630
Dr. Waldemar de Souza Júnior
Dr. Willian Vargas da Cruz
Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 5204 | RQE 3464
CRM/SC 15894 | RQE 13776
Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, 6º Andar (sala 608) - Centro Life Medical Tower 48 3024-2424
Dr. Wuilker Knoner Campos Neurocirurgião
Cirurgião Plástico Clínica OTMA R. Bocaiúva, 2302-2420 - Centro, Florianópolis - SC 48 3025-4444 Clínica Laderm R. Adolfo Konder, 334 - Sagrado Coracao de Jesus, Lages - SC 49 3380-4004
Dr. Zaffer Maito Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 9525 | RQE 10508
CRM/SC 12148 | RQE 9242
Clinica Neuron Rua Menino Deus, 63, sala 419 - Baia Sul Medical Center - Centro 48 3224-0843
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Revista Saúde | Agosto . 2018 | rsaude.com.br
Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, 6º Andar (Sala 608) - Centro Life Medical Tower 48 3024-2424
Índice 32
Tudo sobre lente de contato dental
34
Exame Oftalmológico na criança
36
Calendário Vacinal do Idoso 2018
38
Dr. Daniel Malta
42
A necessidade do tratamento odontológico na quimio e radioterapia
Ginecologia Estética
Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMTR) Dr. Charles Kondageski/Dr. Wuilker Knoner Campos
46
Inversão de papéis: Quando os filhos se tornam pais dos seus próprios pais
56 58 62 24
Dr. Nicholas Kruel/ Dr. Nicolau Kruel
68 70
A Ultrassonografia Tridimensional (3D/4D)
32
Dra. Greicy Henrique Heckler
44
Dr. Pablo Fernando Lauxen
72
Bem-vindo à Era Digital da Ortodontia: Entenda aqui como a tecnologia pode lhe proporcionar o sorriso dos sonhos Dr. Guilherme Thiesen
74 76
Tendinite Calcárea do Ombro Dr. Breno Calgaro de Carvalho
58
62
64
66
É possível perder peso e vencer a obesidade? Dra. Mari Abreu/ Dr. Ernani Carioni Filho
78
Osteopatia pediátrica
80
Ronco e Apneia Obstrutiva do Sono
Suzana Melilo
Fisiatria: a Medicina Integral Dra. Ana Paula Senos De Oliveira Mendes
What is New em 2018? Dr. Carlos Alberto Atherinos Pierri
Cuidado Você pode estar diante de uma Disfagia Dra. Marina Medeiros Teixeira
54
Cirurgia Bariátrica
Desconforto com a leitura, enxaqueca e o processamento visual
Dr. Marcelo Evandro dos Santos
Raquel Bohnen Busanello
52
66
Dra. Tatiana Barbosa
44
50
Luana Dias de Oliveira
Dra. Marilene Salette Momm
Como restaurar a moldura do seu rosto? Cirurgia Capilar
48
64
Barras de Access®: uma nova ferramenta quântica de expansão da consciência
Dra. Eliane Cardoso Dos Reis
Dra. Kizzy Fernandes Ishikawa
40
Revista Saúde Edição 13 | Agosto . 2018 | Florianópolis.SC
82
Dra. Marcela Berretta Rau
Glaucoma: Imperceptível e sem sintomas, a sua visão pode caminhar para cegueira irreversível Dr. Rafael S. Giordani
86
Tecnologia no combate a flacidez corporal
88
Infecção Urinária:mudanças comportamentais podem ajudar
Dra. Josy Sasaki
Síndrome dos Ovários Policísticos Dr. José Jorge Cherem
Cirurgia Robótica e Tumor de Próstata Dr. Alberto Ambrogini
92
Dra. Priscila Gabriella Cararo
Estresse Gustavo Alfredo Lopes de Lima
Cirurgia da Tireoide NICAP
Trauma dental na infância Dra. Clara São Thiago Ebenriter
Revista Saúde | Agosto . 2018 | rsaude.com.br
94
Infertilidade masculina: entenda as causas, mitos e realidade. Dra. Kazue Harada Ribeiro
72 78
Índice
Revista Saúde Edição 13 | Agosto . 2018 | Florianópolis.SC
98
Especial Capa Robô para Transplante Capilar: procedimento que veio para ficar Dr. Gustavo Sartorato
Glútea 126 Prótese Dr. Willian Vargas da Cruz Atenção e cuidados com os Dentes
128 do Siso
Dr. Rodrigo Granato
A importância da prevenção e
100 diagnóstico precoce do câncer bucal
86 88
102
Dr. Frederico Becker
e a Criança 132 ODr.Esporte Carlos Alberto Pierri
Doença do Refluxo Gastroesofágico, a doença da modernidade
Lombar: um desafio global 133 Dor Dr. Ismael Ramos Gomes Junior
Dra. Silvana Dagostin
Lifting da Face
104 Dr. Dimitri Cardoso Dimatos 106
92
98
94
104
Novidades no Tratamento do Câncer de Mama
Percutânea a Laser 138 Discectomia Dr. Leonardo Medrado Brito
142
Tratamento Multiprofissional no domicílio Dr. Roberto Ruiz
Dr. Tadeu Ferreira de Paiva Junior
Mochilas: Mitos e Verdades
108 Clínica da Coluna 110
A atuação da Fisioterapia na Cirurgia Vascular
111
Acidente Vascular Cerebral (AVC): O Cérebro em Risco
e Visão 146 Ceratocone Dr. Marcus Tabox
148
Qualidade de vida após artroplastia total do joelho Dr. Darci Duarte Lopes Junior
Corpore Sano
Hemorroidas: a doença do
150 preconceito
Dr. Alvaro Steckert Filho
Coris Medicina Avançada
Tumores Renais
(pedra na vesícula biliar) 152 Colelitiase Dr. Aldo Takano
114
Necrose Avascular da Cabeça Femoral (Quadril)
Ana Cristina Camargo Ielo 154 Dra. Zemella Martins de Oliveira
116
Seu Períneo está preparado para a gestação e para o Parto?
112 Dr. José Eduardo Moritz
Psicólogo do Esporte
Dr. Daniel Codonho
Modelo de Alta Hospitalar Segura em
122 126
158 Florianópolis
Dr. Fernando Merlos
Dra. Caroline Funchal
Principais alimentos termogênicos para emagrecer no inverno
Ortodontia
160
Radioterapia no Câncer de Próstata
Jane da Silva/ Dra. Leila Kobarg 166 Dra. Cercal
Rafael Mariano/ Dra. Juliana M. 118 Dr. Trajano
120 Radioterapia São Sebastião Quando levar seu filho ao
122 Odontopediatra pela primeira vez?
Dra. Vanessa Mara Lodi
Proteja-se da Alergia
Médico: Há Exceções? 168 Sigilo Mariah Martins
Dra. Daniella Ferraresi
Depressão
124 Roziliane Oesterreich de Freitas
170
O vício em smartphones diminui o cuidado com nós mesmos? Suzana Dallanho
rsaude.com.br | Agosto . 2018 | Revista Saúde
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Expediente
Revista Saúde Edição 13 | Agosto . 2018 | Florianópolis.SC
REVISTA TRIMESTRAL Agosto/2018 | ANO 03 | Nº 13 | Florianópolis.SC Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 Franquia de Florianópolis/SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - ME CNPJ 22.556.241/0001-54 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br - Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 - e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Alison Henrique, André Silva, Bruno Assunção, Dyego Bortoli, Jean Carlos, Marcio Garcia, João Paulo Zequin, Thiago Mantovani CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro JORNALISTA RESPONSÁVEL: Caio Henrique dos Santos Rosa - 0011175/PR CIRCULAÇÃO: Florianópolis FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com.br - 43. 99611-5553 | 43. 99611-5563 - Araçatuba/Bauru-SP - Anderson Hernandes | Carol Lopes - aracatuba@sempresaude.com.br - 18. 99740-2777 | 18. 99813-7777 - Boa Vista-RR - Julio Graziani Carlos - boavista@sempresaude.com.br - 95. 99169-4071 - Campina Grande-PB - Everton Barros | Victor Lima - campinagrande@sempresaude.com.br - 83. 99988-0372 | 83. 99988-0429 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com.br 44. 99911-8081 | 44. 98811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 99916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga | Sandra Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 99912-5253 | 48. 99914-0810 - Cuiabá-MT - Márcio Costa - cuiaba@sempresaude. com.br - 66. 99683-1899 - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 99133-3334 | 48. 998512244 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@sempresaude.com.br - 45. 99991-2500 - Goiânia-GO - Tiago de Souza Brito | Josiane Vicentim - goiania@sempresaude.com.br - 62. 99649-2036 | 62. 98326-2003 - João Pessoa-PB - José Adriano Danhoni Neves | Ednéia Tenório - joaopessoa@sempresaude.com.br - 83. 98750-7070 | 83. 98812-7080 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos | Bruno Bellio - joinville@ sempresaude.com.br - 47. 99930-6364 | 47. 99930-7637 - Londrina-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - londrina@sempresaude. com.br - 43. 99611-5553 | 43. 99611-5563 - Macaé/Rio das Ostras-RJ - Andreia Garcia | Paulo Cesar Ceranto - macae@sempresaude.com. br - 22. 98847-5455 | 22. 98842-9166 - Maringá-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - paulopaixao@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Natal-RN - Dirceu Filho - natal@sempresaude.com.br - 83. 98788-7070 - Palmas/Araguaína-TO - Fábio Lima - palmas@ sempresaude.com.br - 63. 98503-9960 | 44. 99829-0245 - Paranavaí-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - paranavai@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Ponta Grossa-PR - Sérgio Oliveira | Mara Megda - pontagrossa@sempresaude.com.br - 42. 99987-8180 | 42. 98418-1290 - Porto Velho-RO - Arthur Marandola - portovelho@sempresaude.com.br - 69. 99366-1466 | 69. 99366-1470 - Ribeirão Preto-SP - Eduardo Borges - ribeirao@sempresaude.com.br - 16. 99711-7770 - Rio Verde-GO - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - rioverde@ sempresaude.com.br - 64. 99625-8105 | 64. 99625-8305 - Rondonópolis-MT - Marcio Costa | Fernanda Lima - rondonopolis@sempresaude. com.br - 66. 99683-1899 | 66. 98139-7824 - São José dos Campos-SP - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - sjcampos@sempresaude.com. br - 12. 99625.8005 | 12. 99625-1005 - São José do Rio Preto-SP - Renato Dias Renovato | Kelly Renovato - riopreto@sempresaude.com. br - 17. 99669-1700 | 17. 99669-7771 - Sinop/Sorriso/Lucas do Rio Verde-MT - Emerson do Carmo | Luiz Carlos Rampani - rampani@ sempresaude.com.br - 66. 99994-2442 | 66. 99659-7210 - Uberlândia-MG - Wander Marcio Rosada - uberlandia@sempresaude.com.br - 34. 99990-2479 | 34. 99967-1225 - Umuarama-PR - Ueslei Rampani | Marcelo Adriano - revistasaude@sempresaude.com.br - 44. 98407-0698 | 44. 99941-9930 | 44. 3622-8270
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Tudo sobre lente de contato dental
Lente de contato dental é uma lâmina de cerâmica ou porcelana colada sobre os dentes para mudar a cor, o formato e a textura do sorriso. A lente de contato dental pode também corrigir pequenos desalinhamentos. O resultado final do trabalho com lente de contato dental pode mudar o sorriso por completo. O que é lente de contato dental? Lente de contato dental é uma lâmina fina de cerâmica ou porcelana que reveste o dente e altera a sua forma, cor, textura e posição para modificar ou rejuvenescer o sorriso. A lente de contato dental pode ser colada sobre os dentes previamente desgastados ou não. Quando o desgaste existe, e é muito grande, passamos a chamar a lente de contato dental de faceta ou coroa. Atualmente, é comum, na lingua-
gem popular, chamarmos todos os tipos de restauração em porcelana de lente de contato dental. No entanto, na linguagem técnica e científica própria da área odontológica, lente de contato dental, facetas e coroas odontológicas são restaurações distintas. Quanto tempo dura a lente de contato dental? O tratamento com lente de contato dental pode durar mais de 20 anos. Um estudo clínico realizado com pacientes mostrou que apenas 4% das facetas de porcelana falharam em 21 anos. Segundo este artigo, a lente de contato dental deve ser colada sobre o esmalte para uma maior sobrevida. Portanto, a longevidade deste tipo de tratamento está ligada a preservação de esmalte dental. No entanto, outros fatores também devem ser levados em consideração como a oclusão (mordida) e o emprego de insumos de qualidade, como o adesivo, a cola e até mesmo o aparelho fotopolimerizador (luz azul). Para que serve a lente de contato para os dentes? A lente de contato dental serve para alterar a cor, a forma, a textura e a posição dos dentes. Essas mudanças podem transformar o sorriso por completo, deixando-o mais branco, jovial, alinhado e com a forma e características adequadas. Sendo assim, com um bom planejamento podemos rejuvenescer o sorriso por completo. O resultado final pode ser tão natural quanto os dentes. Nem tão branco, nem tão amarelado, com textura, pequenas manchas brancas e caracterizações e simulações de opalescência e contra-opalescência po-
DR. DANIEL MALTA
dem ser a chave para a obtenção de um sorriso final branco, mas natural. Lente de contato dental - desvantagens As principais desvantagens da lente de contato dental estão relacionadas ao desgaste dental, quando necessário, e ao custo do tratamento. As vezes é necessário desgastar os dentes para melhorar a sua posição no arco dental. Esse desgaste deve ser planejado e guiado para não ser muito invasivo. Há casos onde não precisamos desgastar os dentes e outros em que o desgaste é tão reduzido que não há necessidade do uso de provisórios. Sim! Existe a possibilidade de realizar esse tratamento sem desgaste algum. Cada caso é um caso! Cada paciente deve ser avaliado de forma individual. O planejamento é quem vai guiar o Cirurgião-Dentista e sua equipe de ceramistas. Um bom planejamento nós diz onde é preciso desgastar mais e onde é possível preservar estrutura dental sadia. Lente de contato dental - famosos O tratamento com lente de contato dental é o preferido dos famosos. Muitos artistas exageram na cor dos dentes. É relativamente comum ver personalidades do esporte, por exemplo, exibindo um sorriso tal como teclas de piano (todos os dentes do mesmo tamanho) e brancos como uma louça. Temos que nos lembrar que celebridades vivem de notícias. Muitas vezes o que ele quer é ser notado. Isso gera mídia para eles. Nós, Cirurgiões-Dentistas, devemos orientar nossos pacientes quanto a cor e formato do dentes. O meio termo é sempre o melhor caminho. Veja mais no site www.danielmalta.com.br
- CRO SC 12467
ESPECIALISTA, MESTRE E DOUTOR EM DENTÍSTICA
• Graduado em Odontologia pela Universidade Federal de Alagoas em 2003. Especialista (2005) e Mestre (2007) em Dentística pela tradicional Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista. Por um ano (2010-2011) foi Professor Visitante na Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, Estados Unidos da América; • Tornou-se Doutor em Odontologia no renomado Grupo de Dentística da Universidade Federal de Santa Catarina em 2012, onde lecionou até o primeiro semestre de 2014 como Professor Substituto; • Paralelamente ao exercício da docência iniciou sua atividade em consultório particular, dedicado a Odontologia Estética, na Trindade Odontologia e no Centro Odontológico Continente, Florianópolis - SC; • Membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética desde 2014, já publicou inúmeros artigos de caráter clínico e científico em periódicos nacionais e internacionais; • Ministra cursos e palestras em congressos e associações de classe desde 2004; • CEO do BrushClub - O primeiro clube de assinatura de escovas de dentes do País.
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Revista Saúde | Agosto . 2018 | rsaude.com.br
Exame Oftalmológico na criança
O exame oftalmológico, deve ser feito nas crianças ainda na maternidade, o teste do olhinho, depois o acompanhamento deve ser semestral até 2 anos de idade e a partir daí anual até aos 9 anos de idade, quando temos uma completa sedimentação da via neural relacionada com a visão.
Os primeiros exames oftalmológicos visam a detecção de catarata congênita, glaucoma congênito, opacidades da córnea, tumores oculares, alterações retinianas infecciosas, ambliopia (olho preguiçoso) ou seja, doenças que afetam o desenvolvimento e a qualidade da visão. Quando se inicia o tratamento precoce consegue-se obter um prognóstico visual melhor. O exame nas crianças até mais ou menos 3 anos é um exame objetivo, começa por uma boa anamnese perguntando sobre a história da criança, dos pais, alergias, e neste momento já vamos observando o comportamento visual da criança com os brinquedos que existem na sala. Depois começamos o exame objetivo no qual se avalia a fixação dos olhos , a motilidade ocular para procurar estrabismos, devendo-se dilatar a pupila para realizar a retinoscopia (um exame que visa avaliar o reflexo retiniano, transparência dos meios e o grau da criança), e o fundo do olho.
DRA. ELIANE CARDOSO DOS REIS OFTALMOLOGIA - CRM/SC 7833 - RQE4687
• Membro do Centro Brasileiro de Estrabismo.
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Revista Saúde | Agosto . 2018 | rsaude.com.br
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 20
Quando a criança já tem mais de 3 anos já se consegue ver a acuidade visual de cada olho, o teste pode ser feito com figuras ou com a letra “E” em crianças verbais, mas iletradas. A criança ao nascer, ainda não tem a acuidade visual desenvolvida, e somente aos 9 anos sua maturidade será atingida. Ela nasce com 5% do potencial da sua acuidade visual, ( visão), e até ao primeiro ano de vida desenvolve mais ou menos 50% do potencial de visão, até aproximadamente os 3 anos de idade onde 100% da visão será atingida. Além disso ela desenvolve também estereopsia, visão binocular, sensibilidade e contraste no primeiro ano de vida. O exame nas crianças menores nem sempre é fácil, então por vezes é necessário um acompanhamento mais regular para se conseguir fazer um diagnóstico, por vezes tem que se fazer um exame oftalmológico com anestesia em um centro cirúrgico, e em algumas situações é a única maneira de examinar adequadamente algumas crianças Se alguma patologia ocorrer ao longo do desenvolvimento isso pode afetar a visão, por isso o diagnóstico deve ser feito precocemente.. Por exemplo se tiver grau pode-se usar óculos, se tiver um olho com uma visão mais baixa que outro pode-se usar a oclusão como tratamento, se tiver uma catarata faz-se cirurgia, se tiver estrabismo, pode-se usar óculos ou fazer cirurgia em alguns casos. O importante é tratar para garantir que a imagem chegue o mais nítido possível na retina, para poder estimular a plasticidade sensorial e a criança consiga ter 100% de visão.
Calendário Vacinal do Idoso 2018
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) normatizou 65 anos de idade como um marco para definir essa população.
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Revista Saúde | Agosto . 2018 | rsaude.com.br
Com o avançar da idade, ocorre o declínio de algumas funções do organismo e maior vulnerabilidade às doenças cardíacas, infecciosas, neoplasias, e doenças crônicas. É importante nesta população focar na prevenção de incapacidades, manutenção da independência, alimentação adequada, diagnósticos precoces, equilíbrio e apoio emocionais, atividades físicas e lembrar também que existem vacinas importantes para serem aplicadas. A prevenção de doenças infecciosas insere-se nesse contexto ao possibilitar a diminuição da morbimortalidade. Com o envelhecimento ocorrem alterações imunológicas que aumentam o risco de infecções. Nessa fase há maior interação com as crianças que são agentes transmissores de doenças infecciosas e ocorrem mudanças nos padrões de sexualidade. Os objetivos do Calendário de vacinação do Idoso, orientado pela Sociedade Brasileira de Imunizações e Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia são: proteger de doenças infecciosas potencialmente gra-
ves, pela presença de comorbidades, prevenir a piora de doenças crônicas de base causadas por doenças infecciosas e melhorar a qualidade e a expectativa de vida.
As vacinas mais importantes são: 1. INFLUENZA (Gripe) As pessoas nessa idade fazem parte do grupo de risco aumentado para complicações e óbitos por influenza. Na Rede Pública está disponível a vacina trivalente que contém antígenos purificados de duas cepas do tipo A (H1N1 e H3N2) e uma cepa do tipo B. Nas clínicas privadas estão disponíveis as vacinas tetras valentes que contém duas cepas do tipo A (H1N1 E H3N2) e duas cepas do tipo B proporcionando maior abrangência. As vacinas influenza, são todas inativadas, portanto incapazes de provocar doenças. Podem ser aplicadas na mesma ocasião de outras vacinas. 2. Vacinas Pneumocócicas (VPC13) e (VPP23) – A população acima de 60 anos pertence ao grupo de risco para doenças pneumocócicas, principalmente os portadores
DPOC, etilismo, cardiopatias, diabetes, HIV, câncer e imunodepressão. O esquema vacinal é feito com uma dose da VPC13 seguida de uma dose de VPP23 seis a doze meses depois, e uma segunda dose de VPP23 cinco anos depois da primeira. 3. Tríplice Bacteriana Acelular do tipo adulto (difteria, tétano e coqueluche) – dTpa ou dTpa-VIP Esta vacina é importante para proteção individual contra tétano, difteria e para reduzir a transmissão da bactéria Bordetella pertussis (coqueluche) para suscetíveis de alto risco como os lactentes. Pessoas com esquema de vacinação básico completo devem fazer reforço com dTpa a cada dez anos. Com esquema incompleto fazer uma dose de dTpa e completar a vacinação básica com uma ou duas doses de dupla bacteriana do tipo adulto. Para idosos que pretendem viajar para países nos quais a poliomielite é endêmica recomenda-se a vacina dTpa combinada à pólio inativada (dTpa-VIP) 4. Hepatites A e B A hepatite A deve ser aplicada após avaliação sorológica, em situações de exposição ao vírus ou de surtos da doença. O esquema vacinal compreende duas doses com intervalo de 6 meses entre elas. Em relação à hepatite B é importante considerar que 45% da população vive em áreas onde a prevalência de infecção crônica pelo vírus da hepatite B é alta e 5% da população mundial tem hepatite B crônica com 500 mil mortes anuais. Há também um foco importante na população idosa pela mudança de padrões da sexualidade. O esquema vacinal compreende 3 doses nos intervalos zero, 30 e 180 dias.
Existe a disponibilidade da vacina combinada hepatite A e B que pode ser aplicada no esquema zero, 30 e 180 dias. 5. Vacina HERPES - ZÓSTER A vacina Herpes – Zóster é indicada para a prevenção do HZ, da neuralgia pós-herpética e demais complicações, e para prevenção da dor aguda e crônica associada ao HZ. É indicada para pessoas acima de 60 anos independemente de história prévia de varicela. É recomendada mesmo para aqueles que já desenvolveram a doença, devendo nesta situação aguardar o intervalo mínimo de 6 meses a 1 ano entre o quadro agudo e aplicação da vacina. 6. VACINA TRÍPLICE VIRAL (Sarampo, Caxumba e Rubéola) Na população com mais de 60 anos, é incomum encontrar pessoas suscetíveis a estas doenças. É considerado protegido o idoso que tenha recebido duas doses da vacina tríplice viral acima de um ano de idade e com o intervalo mínimo de um mês. É indicada em situações de surtos e viagens para áreas de risco. 7. Vacinas Meningocócicas conjugadas ACWY e B. Estas vacinas são indicadas (em dose única) em surtos ou viagens para áreas de risco. Dependendo, portanto, da situação epidemiológica. 8. Febre Amarela É indicada, em dose única, para pessoas residentes ou viajantes em áreas de risco. Deve ser aplicada pelo menos dez dias antes da viagem. Para pessoas acima de 60 anos, que são imunossenescentes, deve ser aplicada com precaução, sempre analisando antes os fatores de risco inerentes a essa idade.
DRA. MARILENE SALETTE MOMM
- CRM/SC 3331 PEDIATRIA - RQE 2862
• Responsável Técnica da Imunizar Vacinas.
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A necessidade do tratamento odontológico na quimio e radioterapia Previna-se dos problemas orais causados pela químio e radioterapia Se você vai iniciar ou já iniciou o tratamento de quimioterapia ou radioterapia é muito importante que receba uma orientação odontológica especializada. Você provavelmente já tem seu dentista, mas um especialista na área de Odonto-Oncologia poderá lhe explicar melhor as complicações que essas terapias podem causar e lhe oferecer o tratamento específico durante essa fase. Tratamento Odontológico ANTES da quimioterapia e/ou radioterapia O preparo da cavidade bucal é realizado com a remoção dos focos de infecção que possam agudizar durante o período de baixa imunológica do paciente e levá-lo a desenvolver infecção sistêmica. Isso inclui tratamento periodontal e de lesões de cárie, remoção de aparelho ortodôntico, tratamento de canal quando indicado e exodontias. Nessa fase também são feitas as orientações quanto ao tipo de higiene e alimentação específica. DURANTE a quimioterapia e/ou radioterapia São realizadas medidas preventivas e o tratamento das possíveis alterações bucais decorrentes do tratamento antineoplásico.
Entre elas: • Mucosite- feridas em boca/orofaringe; • Xerostomia- sintoma de secura bucal ou saliva espessa; • Perda ou alteração do sabor dos alimentos; • Infecções fúngicas, bacterianas ou virais; • Osteonecrose provocada por medicamentos antirreabsortivos; • Osteorradionecose dos maxilares • Herpes; • Trismo- dificuldade de abertura bucal; APÓS a quimioterapia e/ou radioterapia A radioterapia em região de cabeça e pescoço e alguns tipos de quimioterapia podem causar complicações tardias, ou seja, mesmo depois de terminado o tratamento. Nesse caso devem ser monitorados pela dentista especialista em Odonto-oncologia. Fotobiomodulação- Laserterapia A laserterapia de baixa potência é um tratamento que tem ação analgésica, anti-inflamatória e de reparo tecidual, ou seja, acelera a cicatrização das feridas bucais. O laser não provoca qualquer desconforto ou dor. Quando utilizado preventivamente, o laser pode evitar a mucosite ou minimizar sua gravidade. A laserterapia traz muitos benefícios e não apresenta risco quando usada com critérios, parâmetros adequados e por profissionais capacitados. Ela pode ser utilizada na prevenção e tratamento das mucosites orais, herpes simples, herpes zoster, úlceras por afta ou outras estomatites. Quanto antes iniciar as sessões de laser, melhor será o resultado e mais rápida a cicatrização. KIZZY FERNANDES ISHIKAWA ODONTO-ONCOLOGIA - CRO/SC 14.580
Rua Menino Deus 63, Sala 117- Baía Sul Medical Center
48 3025-3028 | 99145-0101 38
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É importante que cada paciente seja avaliado individualmente e mesmo que já tenha iniciado a quimio ou radioterapia, você pode aderir ao tratamento odontológico especializado, obtendo melhor resposta ao tratamento oncológico e maior qualidade de vida.
Ginecologia Estética Ginecologia e dermatologia unem os conhecimentos e surge a Ginecologia regenerativa, funcional e estética ou cosmetoginecologia, ramo da ginecologia que é responsável por melhorar a anatomia e funcionalidade da sua área genital. É a aplicação de um conjunto de procedimentos para reconstrução ginecológica através da cirurgia estética com laser e outros procedimentos dermatológicos estéticos que podem ser realizados no consultório com anestesia local. São procedimentos que visam melhorar toda a área genital; lábios maiores, lábios menores, capuz do clitóris, área perineal, paredes vaginais e bexiga para alcançar um equilíbrio estético e funcional que permita à mulher atingir sua plenitude íntima. Quando é necessário um procedimento Ginecoestético? • Se você possui lábios menores hipertróficos (grandes), que podem incomodá-la com roupas e causar desconforto na relação sexual, realizar um esporte como uma bicicleta ou simplesmente para ser visualmente agradável; • Se você tem lábios maiores que tendem a perder turgor ao longo dos anos, tornando-se flácidos, ou como resultado de uma perda de peso; • Se você acha que sua vagina é larga ou flácida, seja por parto ou por idade. • Se você deseja aumentar sua sensibilidade durante as relações sexuais; • Se você precisa de uma correção da descida das paredes vaginais conhecida como prolapso genital; • Se você tem secura vaginal, dor na relação sexual e infecção de repetição; • Para clareamento da sua área genital’.
PROCEDIMENTOS GINECOESTÉTICOS mais procurados:
Labioplastia de redução Os lábios menores da vulva, em sua anatomia normal, geralmente devem ser encontrados dentro dos lábios maiores e não exceder uma média de 3 cm. Se você tem lábios muito grandes, que sobressaem aos lábios maiores, isso pode causar certos desconfortos. A redução da lábios é um procedimento que consiste em adaptar o tamanho dos lábios à sua vulva, a fim de alcançar a harmonia de acordo com sua anatomia genital. Este procedimento com tecnologia a laser torna o corte mais estético, preciso e você tem uma recuperação mais rápida.
Aumento de lábios maiores O aumento de lábios maiores é um procedimento que pode ser feito com a sua própria gordura para revitalizar os lábios maiores ou com ácido hialurônico, dando-lhes uma aparência mais jovem. Se você acha que seus lábios são flácidos como resultado da passagem dos anos, se você perdeu muito peso ou foi submetido à cirurgia bariátrica, ou se você simplesmente tem pouco tecido gorduroso em seus lábios, você pode ser uma candidata para o aumento de lábios maiores vulvares.
Lifting de lábios maiores O levantamento dos lábios maiores é um procedimento que permite que você diminua a quantidade de pele da área para revitalizar os lábios maiores da vulva, dando-lhes uma aparência melhor e mais estética. Se você sente que seus lábios são flácidos, você pode fazer o Lfting associado ao preenchimento com ácido hialurônico.
Plastia do clitóris O capuz do clitóris (ou prepúcio do clitoris) é a camada de pele que cobre e protege o clitóris. Em aproximadamente 50% das mulheres, o capuz do clitóris pode ser redundante, reduzindo a estimulação sexual e, em alguns casos, diminuindo a capacidade de atingir o orgasmo. Além disso, algumas mulheres podem ter dobras laterais que não permitem uma boa limpeza da área.
DRA. TATIANA BARBOSA CRM/SC 8214 - GINECOLOGIA - RQE 12989
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O procedimento para melhorar esta condição é reduzir o excesso de pele para expor o clitóris, aumentando assim a sensação durante as relações sexuais. Você também pode melhorar a aparência do capuz em conjunto com uma redução de lábios menores, deixando um aspecto mais harmonioso da sua área genital.
Vaginoplastia com laser Se você tem relações sexuais e não sente fricção e também há a presença de ruídos vaginais que não permitem que você tenha prazer, esse procedimento pode melhorar seus sintomas. É um procedimento realizado na sala de cirurgia onde os músculos perineais são reforçados. Semelhante à colpoperineoplastia tradicional só que com o laser cirúrgico sob raquianestesia. O retorno das atividades normais se dá em torno de 7 dias e o início de suas relações sexuais em torno de 30 dias.
Tensionamento vaginal com laser Como resultado do parto normal ou devido à diminuição dos hormônios após uma certa idade, você pode começar a sentir alterações na vagina, sentir flacidez e pouca fricção em suas relações sexuais. O tensionamento vaginal envolve o uso do laser dentro da vagina para causar retração da mucosa para diminuir o diâmetro da mesma. A estimulação de colágeno e elastina também é alcançada, favorecendo o trofismo da mucosa vaginal, melhorando a secura e espessando a mucosa vaginal, ideal para mulheres que sofrem de dor, de ardência e prurido devido a uma diminuição nos níveis hormonais. É um procedimento ambulatorial que dura alguns minutos e seu efeito é de aproximadamente 12 meses, exigindo 2 a 3 sessões conforme o caso.
Clareamento genital Se sua área genital escureceu, você pode fazer o clareamento íntimo através do tratamento com laser de CO2 fracionado, Skinbooster com ácido hialurônico ou peelings químicos. Ideal dar preferência à depilação definitiva a laser e descartar hiperinsulinismo e alterações hormonais.
Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMTR)
O que é EMTr? A Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (EMTr) é um procedimento médico, que utiliza estímulos elétricos e magnéticos excitatórios ou inibitórios para reestabelecer o funcionamento cerebral. Os estímulos aplicados no paciente provêm de um aparelho com bobinas que geram campos magnéticos de até 3 teslas. Estes campos magnéticos quando aplicados no cérebro por fora e através do crânio, disparam correntes elétricas no tecido cerebral, que promovem o efeito terapêutico
desejado, dependendo do alvo preterido e indicação. Método Aprovado pelo Conselho Federal de Medicina e Anvisa. Em 1992, a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) começou a ser aplicada para tratamento da depressão. A técnica médica foi aprovada pela FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora dos EUA, em 2008. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) regulamentou o uso do aparelho de Estimulação Magnética Transcraniana em março de 2006 e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) desde 2011. Além disso, apresenta nível de evidência significativo de acordo com a Medicina Baseada em Evidência. Quais as indicações do EMTr? A Estimulação Magnética Transcraniana tem sido utilizada no tratamento dos seguintes transtornos neurológicos: • Depressão; • Alucinação auditiva (ex: esquizofrenia); • Zumbido crônico; • Dor crônica; • Recuperação do acidente vascular cerebral; Atualmente vem sendo amplamente estudada em diversas outras doenças, tais como: ansiedade, transtorno bipolar, síndrome do pânico, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno do stress pós-traumático (TSPT), tiques, síndrome de Tourette, epilepsia, espasticidade da esclerose múltipla, doença de Parkinson, distonia entre outras. Características do tratamento com EMTr:
DR. WUILKER KNONER CAMPOS
DR CHARLES KONDAGESKI
CRM/SC 12148
CRM/SC 17000
NEUROCIRURGIA - RQE 9242
NEUROCIRURGIA - RQE 8847
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• É praticamente isenta de efeitos colaterais (quando realizado de maneira personalizada com médico com experiência em Estimulação Magnética Transcraniana) • Rápida resposta ao tratamento (depende da individualidade de cada pessoa) • Tratamento seguro, não invasivo e não requer anestesia (quando realizado por médico especialista) • O tratamento é definido individualmente com cada paciente • Não é preciso interromper tratamento com medicamentos para iniciar a EMTr Antes de iniciar o tratamento com Estimulação Magnética Transcraniana (EMT), o paciente é devidamente avaliado pelo médico. O número de aplicações não é padronizado, cada caso deve ser avaliado individualmente. Há um certo consenso de que não deve ser previamente fixado, pois depende de vários fatores como: diagnóstico, gravidade, refratariedade e cronicidade. A maioria dos pacientes requerer entre 10 a 20 sessões. Após estas sessões iniciais as sessõess de Estimulação Magnética Transcraniana podem ser espaçadas gradativamente e ser realizado o tratamento de manutenção (por ex: semanal, quinzenal, mensal, bimestral, conforme a avaliação e indicação). Cada sessão de Estimulação Magnética Transcraniana tem duração média aproximada de 30 minutos. O local de aplicação da Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) pode ser a própria clínica, onde após receber o tratamento com EMT, o paciente vai para casa em seguida, sem necessidade de internação.
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Como restaurar a moldura do seu rosto? Cirurgia Capilar
A calvície é um problema de saúde que afeta homens e mulheres em todo o mundo. Ela promove queda precoce ou gradativa dos cabelos, influenciados pela genética familiar associada ou não ao estímulo hormonal da testosterona. Atualmente, existem novas maneiras de reverter essa doença: a principal delas e definitiva é transplantar fios em áreas onde eles já não existem. São retirados do próprio paciente e transferidos para onde não crescem mais pelas técnicas chamadas: FUT é a sigla em inglês para transplante de unidade folicular. Neste pro-
cedimento o médico retira uma faixa de couro cabeludo da parte de trás da cabeça, próxima à nuca. Nessa região os folículos não são suscetíveis aos fatores hormonais responsáveis pelo enfraquecimento e queda dos fios, e essa característica vai junto com a unidade folicular para a área receptora. Na sequência, é feita a separação dos folículos em microscópio de alta definição para serem reimplantados na área a ser tratada, obedecendo o sentido do crescimento dos fios, espessura e o padrão de unidade folicular de cada região em que será feito o implante, com o auxílio de lupas especiais, objetivando a naturalidade do resultado. A FUE (extração da unidade folicular) é considerada uma técnica para os pacientes que desejam cortes de cabelo mais curto e apresentam áreas doadoras muito densas. Nela, os folículos são extraídos um por um, também da região perto da nuca, deixando somente uma cicatriz que se assemelha a um ponto no local. É indicada para jovens, para quem usa o cabelo raspado ou extremamente curto.
Outros tratamentos Não é só no cabelo que a genética familiar associada ou não ao estímulo hormonal da testosterona, e outras situações (eletrólise ou remoção a laser, cirurgia de reparação cicatricial, queimaduras ou outros tipos de acidente) têm influência na perda de fios. Em outras regiões do corpo também podem ocorrer perdas devido a estas condições. Assim, a cirurgia para restauração dos fios também pode ser empregada em outras áreas do corpo, incluindo a da barba, do peito, do abdômen e das sobrancelhas, com o objetivo de aumentar a espessura dos fios existentes ou possibilitar o crescimento de novos pelos.
As técnicas usadas para isso são as mesmas da cirurgia capilar. A única diferença é a de que, ao invés de implantar os cabelos retirados da parte anterior da cabeça na parte superior, os fios são colocados na região acima dos olhos, no caso das sobrancelhas. O mesmo pode acontecer em relação à barba, peito e abdômen.
DR MARCELO EVANDRO DOS SANTOS CIRURGIA PLÁSTICA - CRM/SC 11514 - RQE 16099
• Membro Associado da ABCRC (Associação Brasileira de Cirurgia e Restauração Capilar); • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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Inversão de papéis: Quando os filhos se tornam pais dos seus próprios pais São vários os papéis que uma pessoa pode exercer dentro de uma família: o papel de filho, pai, irmão, sobrinho, tio, entre muitos outros. Para cada papel desempenhado espera-se um tipo de ação, tem-se expectativas, responsabilidades e deveres. Mas existem momentos em que pode acontecer uma inversão desses papéis como, por exemplo, quando os filhos assumem o papel de seus pais. Muitas vezes, essa inversão de papéis se torna contínua, principalmente na velhice, ou seja, quando os filhos assumem a função de serem pais dos seus pais. Os filhos então tomam para si uma grande responsabilidade sem ter, na maioria das vezes, estrutura psicológica e tempo disponível para o atendimento integral de seus pais. Rotinas como auxiliar no banho. Trocar fraldas. Alimentar. Jamais deixar sozinho. Ministrar os remédios na hora certa. Colocar para dormir. Zelar para que nada de ruim aconteça. Tudo isso parece a rotina de pais e mães, mas acaba sendo a realidade de muitos filhos, cujos genitores já são idosos e precisam de cuidados específicos. E por mais que a longevidade, felizmente, em grande parte dos casos, venha acompanhada de boas condições de saúde, chega o momento em que as pernas enfraquecem ou a mente falha, deixando a independência de outros tempos reduzida. Então, é hora de os filhos se transformarem um pouco em pais. A experiência de cuidar e de ser cuidado envolve, no seu ponto mais básico, o afeto. E a decisão entre manter os pais junto de si, na casa onde sempre viveram ou, ainda, num lar para idosos, algumas vezes é carregada de culpas.
Tirar os pais do local onde construíram sua família, na grande maioria das vezes, acaba encurtando esse momento de vida. Não se trata de desgostar dos asilos ou casas de idosos, mas sim de respeitar a história deles, vivida integralmente. Os pais poderiam viver com um dos filhos. Mas não querem sair de suas casas, do seu cantinho, onde sempre estiveram. Mas deve ser pensado no que é melhor para o idoso e a família, considerando que cada um tem sua história, laços sentimentais e necessidades distintas. Toda relação deve ter o afeto como fio condutor, de forma especial, entre pais e filhos. E o momento no qual há uma inversão da experiência do cuidado, pode ser tomado como oportunidade de conexão com a própria história. Mas cuidar de um idoso com a saúde debilitada exige, além de tempo, empenho e condições emocionais e psicológicas. O tempo passa e, por mais que os filhos cuidem e zelem por seus pais, também acabam envelhecendo. O amparo de um profissional qualificado para o auxílio nesses cuidados tende a ser gratificante para os dois lados. Nesse sentido o papel do “cuidador” torna-se fundamental. Tanto pais como filhos precisam entender que a contratação desse profissional, é uma forma também de demonstrar amor, ou seja ter alguém muitas vezes mais competente em termos de saber lidar com o idoso, não significa abando por parte dos filhos, mas sim uma demonstração de carinho e preocupação.
Nossa unidade Home Angels Premium - Unidade Florianópolis Continente conta com profissionais treinados para prestar o melhor atendimento para pessoas que, por circunstâncias transitórias ou definitivas, precisam de cuidados específicos e humanizados. Em nossas práticas, os cuidadores apresentam o relato diário da evolução das pessoas assistidas, mantendo os familiares informados. Um supervisor técnico acompanha o cliente constantemente para avaliar a qualidade do atendimento, aprimorando e orientando as atividades dos cuidadores. Juntos, formamos uma equipe integrada para tornar a vida mais fácil para quem precisa de cuidado, carinho e atenção.
RAQUEL BOHNEN BUSANELLO PISCÓLOGA - CRP 12/09077
• Psicóloga e Diretora Home Angels Florianópolis; • Formada em Psicologia pela UPF-RS 1996; • Pós Graduada em Gestão Estratégica Empresarial - UPF-RS 2000; • Mestrado em Ciências Sociais- PUC-RS 2006.
Unidades Florianópolis Continente Fone: (48) 99113-5483 Florianopolis-continente@homeangels.com.br www.homeangels.com.br/florianopolis-continente 46
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Fisiatria: a Medicina Integral Já ouviu falar em fisiatria? Poucas pessoas conhecem essa especialidade médica chamada medicina física e reabilitação. O fisiatra é o médico que estuda as funções do corpo. Por exemplo, uma pessoa que tem dor no ombro terá dificuldade para lavar o cabelo, vestir uma blusa, segurar um objeto pesado, etc. Essas atividades básicas que realizamos sem pensar todos os dias envolvem várias partes do corpo como coluna, cotovelo, punho e mãos, portanto uma simples tendinite do ombro pode levar a uma incapacidade funcional maior quando não tratada adequadamente. Por isso para o fisiatra não existe parte do corpo e sim o todo. O fisiatra atende pacientes que tem pequenas incapacidades como: tendinites, bursites, artroses, lombalgias, fibromialgia, etc. Também atende casos mais complexos de incapacidades físicas permanentes como: sequelas pós-AVC e traumatismo craniano,
lesão medular, doença de Parkinson, paralisia cerebral e deficiências congênitas. A fisiatria trabalha em conjunto com varias áreas da saúde formando uma equipe multidisciplinar; entre elas está a fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, nutrição, psicologia, odontologia, serviço social e outros médicos. O trabalho em equipe é a chave para garantir o melhor resultado na reabilitação do paciente. O fisiatra faz diagnóstico mas também realiza muitos procedimentos para tratar as diversas patologias que acometem seus pacientes como por exemplo dor crônica e a espasticidade. Tratar a dor crônica é um dos grandes desafios da medicina atual e corresponde a maior parte dos atendimentos no consultório do fisiatra. A dor é uma proteção do nosso corpo mas pode ser um pesadelo quando persiste por muito tempo, levando a perda da qualidade de vida. A abordagem da dor crônica deve ser integral e cuidadosa pois a causa da dor muitas vezes não é visível nos exames de imagem necessitando portanto de uma avaliação diferenciada. Existem muitos tratamentos para dor crônica, invasivos e não-invasivos, mas para indicar o melhor e mais eficaz é necessário descobrir a causa da dor e para isso devemos escutar e examinar o paciente. Parece uma coisa óbvia, mas nós sabemos que isso é cada vez mais raro nos consultórios médicos.
A fisiatria vem crescendo muito nos últimos anos, isto se deve ao aumento da longevidade e a incessante busca por qualidade de vida, porque não queremos apenas viver mais, queremos viver melhor. O fisiatra entra, então, com um papel importante no cuidado da saúde da população porque olha o paciente como um todo, em todos os seus aspetos físicos, emocionais e sociais, ouve seu paciente com atenção, trabalha em equipe e busca a forma menos invasiva e mais eficaz para tratar cada um.
DRA. ANA PAULA SENOS DE OLIVEIRA MENDES MÉDICA FISIATRA - CRM/SC 20053 | RQE 15441
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What is New em 2018?
“
Todos os anos, participamos do Congresso da Academia Americana de Ortopedia. Realizamos diversos cursos e discutimos os principais avanços nas cirurgias de joelho, assim como no processo de reabilitação dos membros inferiores. Este ano, o Congresso foi realizado na cidade de New Orleans, no estado da Louisiana (EUA).
Compartilharei aqui as novidades que
vasculares e com as condições da pele
considerei mais relevantes relativas à rea-
são essenciais para se poder operar. A
bilitação das disfunções do joelho, dentre
literatura sugere maior sucesso nas re-
elas:
construções – procedimento onde uti-
• Lesões meniscais: tentar SEMPRE pre-
lizam-se enxertos a partir de tendões;
servar e manter a funcionalidade do me-
comparativamente às reparações - pro-
nisco, diminuindo a importância com a
cedimento onde os tecidos lesionados
faixa etária (mesmo em pacientes acima
são costurados (sutura);
de 60 anos), e sim, com a qualidade do
• As lesões de cartilagem têm causas
tecido. Sendo assim, a sutura meniscal
multifatoriais, não se podendo avaliar
deve ser o procedimento cirúrgico de
isoladamente. Deve-se avaliar os gestos
preferência. Nos casos onde a retirada
funcionais e alinhamento dos membros
de uma parte do menisco (meniscecto-
inferiores. Nas lesões menores, a opção
mia) é necessária, deve-se pensar em
melhor indicada é a realização de micro-
transplante meniscal ou na utilização de
fraturas associada ou não à fatores bio-
um menisco artificial;
lógicos, tais como o PRP, PRFM, BMAC
• As lesões do ligamento cruzado anterior
e células tronco. Nas lesões maiores, a
têm indicação cirúrgica, mesmo em pa-
opção de mosaicoplastia, transplantes
cientes com idade acima de 60 anos. A
osteocondrais e implante de membra-
reconstrução anatômica deste ligamen-
nas associado aos recursos biológicos
to deve ser a técnica de preferência.
são os procedimentos de preferência. O
A reconstrução do ligamento previne
sucesso para o retorno às atividades ha-
as lesões meniscais e condrais futuras,
bituais e esportivas são cada vez maio-
evitando assim a rápida degeneração
res. Cada método tem o seu tempo de
articular;
recuperação e abordagem fisioterapêu-
• Para os pacientes submetidos à recons-
tica específica;
trução do ligamento cruzado anterior,
• Aumento considerável do uso de fatores
os critérios da Academia Americana
biológicos para as lesões musculares, li-
para retorno ao esporte incluem o exa-
gamentares, ósseas e na cartilagem. Re-
me físico, avaliação isocinética, testes
sultados bastante favoráveis, com alta
funcionais específicos (p. ex., Y balance,
resolutividade e menor agressividade
Hop test) e análise cinemática de gestos
nos procedimentos;
funcionais (p. ex. agachamentos, desci-
Os principais palestrantes e debate-
da de degraus e saltos) e da caminhada.
dores do Congresso da Academia Ameri-
A performance nestes testes permite
cana de Ortopedia (2018) foram: Brian J
identificar se o paciente está ou não
Cole, MD; Andreas H Gomoll, MD; Eric J
preparado para retornar à prática espor-
Strauss, MD; Darren L Johnson, MD; Brian
tiva. Porém, o tempo estimado e indica-
Noehre, PT; Scott A Rodeo, MD; Brian T
do para o retorno ao esporte é de, no
Feeley, MD; Harvey E Smith, MD; Jack
mínimo, 9 meses após a cirurgia. A libe-
Farr II, MD; Elizabeth A Arendt, MD; Da-
ração, antes deste tempo, incide numa
vid Dejour, MD; Thomas M DeBerardi-
maior chance de re-ruptura do ligamen-
no, MD; Gregory C Fanelli, MD; Bruce A
to em médio prazo.
Levy, MD; Michael J Stuart, MD; Robert F
• As lesões multiligamentares (vários ligamentos) do joelho têm indicação de tratamento cirúrgico precoce. Cuidados
LaPrade, MD; Robert G Marx, MD; Mark Muller, MD. MD = médico ; PT = fisioterapeuta
DR. CARLOS ALBERTO ATHERINOS PIERRI
CRM/SC 7941
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA DESPORTIVA - RQE: 4367 VIDEOARTROSCOPIA E CIRURGIA DO JOELHO - TEOT 8293 | ISAKOS 70146 / AAOS 822121
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CUIDADO
Você pode estar diante de uma Disfagia Grupos de risco para Disfagia: • Idosos; • Intubações orotraqueais prolongadas; • Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); • Acidente Vascular Encefálico (AVC) ; • Traumatismo Cranioencefálico (TCE); • Doenças de Parkinson; • Doença de Alzheimer; • Esclerose Lateral Amiotrófica e Esclerose Multipla; • Câncer de Cabeça e Pescoço.
O que é Disfagia? É uma alteração no processo da deglutição – ato de engolir alimentos ou saliva. Caracteriza-se por um sintoma comum em diversas doenças. Pode ocorrer em diferentes fases da vida , porém o grupo mais atingindo são os IDOSOS, podendo trazer diversos prejuízos à qualidade de vida do indivíduo. Na disfagia, ocorre um desvio do bolo alimentar e/ou saliva da via digestiva para a via respiratória. Podendo causar desnutrição, desidratação, até consequências mais graves como pneumonias aspirativas ou obstrução completa da passagem do ar causando asfixia, podendo, muitas vezes, levar à morte. Essa alteração do mecanismo de deglutição pode estar presente devido ao envelhecimendo natural das estruturas envolvidas na deglutição, chamados de orgãos fonoarticulatórios – OFA’s. O propósito fundamental para o diagnóstico precoce, consiste em determinar o melhor tratamento de reabilitação junto ao fonoaudiólogo ha-
bilitado e com experiência para atuar com esta alteração, ficando ao seu encargo, o gerenciamento e manejo da consistência dos alimentos e fortalecimento das estruturas debilitadas, tendo como principal objetivo, a busca da melhora da qualidade de vida desses indivíduos. O envelhecimento não ocorre da mesma forma para todos os indivíduos, alguns podem apresentar maiores difiuldades nesse período. Porém, com o passar do tempo, esta população merece maior cuidado e atenção. Temos que ter sempre em mente que: Envelhecer não é sinônimo de Adoecer. Devemos ficar atentos aos sintomas como: dificuldade para engolir, sensação de alimento parado na garganta, tosses/engasgos/cansaço durante as refeições, perda de peso significativa e pneumonias de repetição. CUIDADO! “Você pode estar diante de uma DISFAGIA. O nome é estranho, mas o problema é mais comum do que você imagina.”
DRA. MARINA MEDEIROS TEIXEIRA CRFa 3 10431 - FONOAUDIÓLOGA CLÍNICA
• Formada na Universidade Federal de Santa Catarina; • Pós-Graduanda em Motricidade Orofacial / CEFAC. Áreas de Atuação: - Disfagia; - Motricidade Orofacial; - Atendimentos Domiciliares/Residenciais Geriátricos.
Atendimento Domiciliares 48 98422 3528 Clínica Faccial Centro - Florianópolis 48 3222 0110 Bella Vita Residencial Geriátrico Jardim Atlântico – São José 48 3204 8588
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Residencial Geriátrico Atlantico Sul Cansavieiras – Florianópolis 48 3266 8521 Nosso Lar Residencial Geriátrico Barreiros – São José 48 3346 0709
Síndrome dos Ovários Policísticos • Aumento de peso ou obesidade (aumento de deposição de gordura no abdome; • Resistência à insulina, podendo provocar aumento da glicose e até diabetes; • Colesterol e pressão arterial elevados; • Manchas escuras e espessadas na pele do pescoço, braços, mamas e coxas (acantose nigricans); • Dor pélvica, Ansiedade ou depressão e apneia do sono.
ÚTERO
Ovário Normal Ovário Policístico
Vagina
De causa ainda não muito bem estabelecida, porém mais de um fator contribui para o desenvolvimento da SOP. A genética é uma das causas. A produção de insulina também está ligada ao quadro. A insulina controla a transformação de glicose (açúcar) em energia, esta pode ser utilizada pelo corpo ou ser armazenada na forma de gordura. Na SOP o organismo apresenta uma resistência à insulina, ou seja, dificuldade para que a insulina atue corretamente, e com isso o pâncreas acaba produzindo insulina em quantidades excessivas e aumentando a produção dos hormônios masculinos nos ovários e glândulas adrenais. Altos níveis desses hormônios masculinos causam acne (espinha), crescimento excessivo de pêlos e dificuldade de ovulação.
Como os óvulos não são liberados mensalmente eles se acumulam na forma de cistos ovarianos. A ovulação seria fundamental para que os ovários produzissem progesterona; esta promoveria descamação do endométrio (camada do útero) gerando a menstruação. Sem a ação da progesterona, o endométrio fica espessado e os ciclos menstruais ficam irregulares. Com o tempo isso pode levar ao crescimento excessivo do endométrio) e até câncer. Ela afeta 1 em cada 10 mulheres em idade fértil e é a causa mais comum de infertilidade feminina. Mulheres com SOP tipicamente apresentam: • Altos níveis de androgênios (as mulheres também produzem, em quantidades menores); • Menstruação irregular ou falta de menstruação e dificuldade de engravidar; • Ovários com aspecto micro policístico (vários cistos pequenos nos ovários); • Aumento de pelos na face, tórax, abdome, costas, nádegas, ao redor dos mamilos, entre as mamas (hirsutismo); • Presença de acne (espinha), pele oleosa, caspas, rarefação dos cabelos ou calvície de padrão masculino;
DR. JOSÉ JORGE CHEREM
- CRM/SC 5015
ENDOCRINOLOGISTA - RQE 7461
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Como não há cura para a SOP, precisa prevenir as complicações. O tratamento para a SOP é muito individualizado, e muda se houver desejo ou não de gravidez. O tratamento a longo prazo também visa reduzir o risco das complicações. A medida mais importante para prevenir as complicações é a adoção de um estilo de vida mais saudável, mantendose peso adequado (alimentação saudável e atividade física regular).
Cirurgia Robótica e Tumor de Próstata Um a cada 6 homens irá desenvolver tumor de próstata e, com o diagnóstico, o temor de perder a ereção e controle da urina. A cirurgia robótica veio para amenizar estes problemas mantendo a mesma eficácia oncológica da cirurgia aberta. Estudos apontam que 1 a cada 6 homens irá desenvolver tumor de próstata.
mesmo tempo. • UNIDADE DOS BRAÇOS ROBÓTI-
Apesar do alto índice de cura, os
COS: É a unidade que fica junto à
tratamentos estão associados a possi-
mesa cirúrgica e possui 03 braços
bilidade de disfunção erétil e inconti-
para conexão de pinças e 01 braço
nência urinária. Diante disso, os esfor-
para a câmera. Uma grande varie-
ços têm-se concentrado em oferecer
dade de pinças pode ser conectada,
novas técnicas que promovam os
por um segundo cirurgião e um ins-
mesmos índices de cura com meno-
trumentador, aos braços robóticos
res efeitos colaterais. Com essa pro-
conforme a necessidade.
posta, a cirurgia robótica apresentou
• UNIDADE DE PROCESSAMENTO:
rápida expansão e grande aceitação
É a CPU do robô, local onde as in-
nos principais centros especializados
formações são processadas.
no mundo. Atualmente é responsável
VISÃO
por mais de 85% das cirurgias de reti-
As imagens são captadas por câmeras
rada da próstata nos Estados Unidos,
de alta resolução e então transmitidas
totalizando mais de 5 milhões de pro-
em formato 3-D com ganho adicional
cedimentos ao longo de duas décadas
de brilho e nitidez para o visor do con-
em todo o mundo. No Brasil a cirurgia
sole.
robótica está disponível há 10 anos e
Esta visão tridimensional permi-
vive um momento de grande cresci-
te ao cirurgião a percepção de suas
mento.
mãos imersas no corpo do paciente
FUNCIONAMENTO DO ROBÔ
com uma nítida noção de profundida-
A primeira informação importante é
de, inexistente nas cirurgias laparos-
que o robô, chamado de da Vinci, não
cópicas tradicionais.
tem autonomia para realizar a cirurgia
Além dos movimentos da câmera,
sozinho. As pinças são comandadas
o cirurgião também pode facilmen-
pelo cirurgião durante toda a cirurgia.
te controlar o zoom (10x), rotação e
O sistema robótico é composto por
a incorporação de outras imagens ao
03 partes:
visor, como um monitor cardíaco ou
• CONSOLE: É de onde o cirurgião
imagens de um exame de ultrassom
comanda o robô. Fica situado den-
simultâneo.
tro da sala cirúrgica, próximo ao
CONTROLE DAS PINÇAS
paciente. Sentado, o cirurgião tem
Outra característica que contribui
acesso a um visor para imagens
para a maior precisão da cirurgia ro-
3-D, controles manuais e pedais.
bótica é o sistema de funcionamento
Também oferece uma interface para
das pinças e braços robóticos.
controle dos ajustes do robô. Dois 56
consoles podem ser utilizados ao
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Os movimentos realizados pelas MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 20
mãos do cirurgião no console são transmitidos para as pinças por um sistema que filtra tremores. As pinças são delicadas e articuladas permitindo ao cirurgião atuar em pequenos espaços e em locais onde a mão humana ou uma pinça laparoscópica normal não teriam acesso. O PROCEDIMENTO A cirurgia é realizada através de orifícios chamados de portais, os mesmos utilizados para a cirurgia laparoscópica tradicional e que permitem a introdução das pinças articuladas robóticas. O abdome é distendido por gás carbônico que ajuda a comprimir os vasos reduzindo drasticamente a perda sanguínea quando comparada à cirurgia aberta. O procedimento consiste na retirada da próstata, vesículas seminais, deferentes, bem como dos vasos linfáticos e gânglios. Neste processo de retirada da próstata, a precisão dos movimentos associado à melhor visualização das estruturas permite uma melhor taxa de preservação dos nervos responsáveis pela ereção e do esfíncter responsável pela continência urinária. Após a remoção da próstata, a bexiga é novamente ligada à uretra, através de sutura contínua que evita vazamento de urina e diminui o tempo de sonda no pós-operatório. Por ser minimamente invasiva, tem-se o benefício de menor tempo de internação, menos dor e retorno mais rápido às atividades habituais.
VISÃO
BRAÇOS E PINÇAS
PROCEDIMENTO
•Câmera 3-D de Alta Resolução •Melhor Brilho e Nitidez •Controle de Zoom 10x •Câmera Controlada pelo Próprio Cirurgião •Controle de Rotação •Incorporação Imagens Adicionais ao Visor
•Pequenas e Delicadas •Articulação •Maior Amplitude de Movimentos •Filtro Contra Tremores •Maior Precisão •Grande Variedade de Pinças Intercambiáveis
•Menor Perda de Sangue •Maior Índice de Preservação dos Nervos da Ereção •Menor Risco de Incontinência Urinária •Menor Tempo de Uso de Sonda •Menos Dor •Menor Tempo de Internação
DR. ALBERTO AMBROGINI CRM/SC 9665 - CRM/SP 85154 UROLOGIA CLINICA E CIRÚRGICA / ANDROLOGIA - RQE 4224
• Graduação pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; • Título de Especialista em Urologia pela Sociedade Brasileira de Urologia; • Membro da European Association of Urology; • Membro da American Urological Association; • Integrante do Corpo Clínico do Hospital Baía Sul, Hospital de Caridade e Hospital Israelita Albert Einstein. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 20
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Cirurgia da Tireoide
A incidência de nódulos da tireoide na população adulta é significativa e mais frequentes entre as mulheres.
Com uma maior disponibilidade
procedimento e reduzir as intercor-
do acesso aos exames de ultrassono-
rências. Entre as novas tecnologias
grafia, juntamente com o aumento da
aplicáveis na cirurgia da tireoide, des-
expectativa de vida da população, ob-
tacam-se as pinças seladoras, novos
serva-se um aumento do número de
produtos hemostáticos (coagulantes),
casos de neoplasias de tireoide diag-
as mini-incisões e o monitoramento
nosticadas. No Brasil, anualmente, es-
eletrônico dos nervos laríngeos.
timam-se seis novos casos de câncer
A monitorização dos nervos la-
de tireoide para cada grupo de 100
ríngeos, quando bem indicada, pode
mil habitantes.
proporcionar uma maior segurança à
O prognóstico de uma pessoa com
integridade dos nervos da voz, pois
câncer de tireoide é muito bom: em
auxiliam na localização, preservação e
torno de 96% dos pacientes são cura-
comprovação da manutenção da fun-
dos com o tratamento adequado. O
ção dos nervos durante a cirurgia.
principal e mais importante passo é a
As pinças seladoras são um tipo
realização da tireoidectomia, procedi-
especial de bisturi elétrico que “co-
mento em que se retira parte ou toda
agulam” e “cortam” os vasos sanguí-
a tireoide. Essa cirurgia já é realizada
neos ao mesmo tempo, promovendo
há mais de um século, porém, com o
uma diminuição no tempo da cirurgia,
avanço da medicina moderna, conse-
menor uso de fios cirúrgicos e meno-
guimos realizá-la com maior sucesso
res incisões (cicatrizes), além de redu-
e baixíssimas taxas de complicações
zir a utilização de drenos.
cirúrgicas. As principais complicações das ti-
(coagulantes) asseguram uma menor
reoidectomias dizem respeito a duas
taxa de sangramento pós-operatório,
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
estruturas que guardam relações ana-
dispensando em grande parte dos ca-
DR. RAFAEL NUNES GOULART
tômicas muito estreitas com a glân-
sos, o uso de drenos.
DR. DANIEL KNABBEN ORTELLADO CRM/SC 9186 | RQE 5615
CRM/SC 15664 | RQE 12369 CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
dula tireoide: os nervos laríngeos e
Apesar de todos os avanços tec-
DR JALMIR ROGERIO AUST
as glândulas paratireoides. Durante a
nológicos que trazem mais segurança
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
cirurgia essas estruturas são cuidado-
na realização da tireoidectomia, assim
DR. ACKLEI VIANA
samente visualizadas e preservadas.
como qualquer cirurgia, ela só deve
CRM/SC 7630 | RQE 7126
CRM/SC 11656 | RQE 11538 CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
DR. GUSTAVO PHILIPPI DE LOS SANTOS CRM/SC 11661 | RQE 7780 CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
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Os novos produtos hemostáticos
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Nos últimos anos, com o refina-
ser indicada nos casos estritamente
mento dos instrumentos cirúrgicos,
necessários. Para maiores esclareci-
têm sido incorporadas algumas no-
mentos, marque uma consulta conos-
vidades tecnológicas para facilitar o
co que teremos prazer em ajudar.
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 20
Trauma dental na infância exame radiográfico para se certificar de que tudo está bem com a raiz (parte do dente que fica dentro do osso). Após esta primeira visita, será realizado acompanhamento periódico para observação de possíveis lesões tardias causadas pelo impacto sofrido. O que fazer quando um ou mais dentes saírem completamente da boca? Caso um elemento dental ou um fragmento do mesmo for encontrado no chão, deve ser colocado imediatamente em um recipiente com soro fisiológico, leite, saliva ou, na falta destas opções, água. Mas atenção: é Crianças brincam e praticam es-
É raro encontrar um paciente odonto-
importante que o dente não seja se-
portes constantemente, sempre mui-
pediátrico que não tenha sofrido um
gurado pela raiz, apenas pela coroa
to ativas. Além disso, quando mais no-
trauma envolvendo sua cavidade bu-
(parte do dente que fica aparente na
vas, dão seus primeiros passos, ainda
cal.
cavidade bucal).
sem o equilíbrio totalmente desenvol-
Como proceder no caso de um trau-
Como prevenir que um trauma acon-
vido. Por estes motivos, acidentes en-
ma dental?
teça?
volvendo quedas são mais frequentes
A atitude mais importante a ser to-
É difícil prevenir um trauma quando
na infância do que na fase adulta.
mada quando um acidente ocorrer,
este ocorre sem que a criança esteja
O trauma dental é a segunda lesão
é levar a criança ao dentista o mais
praticando alguma atividade que seja
mais prevalente na boca de crianças,
rápido possível. O tempo muitas ve-
de risco, mas temos uma opção inte-
perdendo apenas para a doença Cárie.
zes é um fator que pode determinar o
ressante para a prática de esportes.
prognóstico da situação, e uma hora
São os chamados Protetores Bucais.
pode fazer toda a diferença. Mesmo
Estes, como seu nome sugere, prote-
que pareça tudo bem externamente,
gem os dentes de possíveis impactos
é importante que a criança seja leva-
e podem ser customizados da forma
da ao consultório após o trauma, para
que a criança preferir, sendo possível
que o dentista a examine e faça um
escolher suas cores e decoração.
DRA. CLARA SÃO THIAGO EBENRITER CRO/SC 15839 - CIRURGIÃ-DENTISTA • Atendimento Odontopediátrico, Incluindo Crianças com Necessidades Especiais.
Av. Trompowsky, 346 - Centro, Florianópolis - SC Telefone: (48) 3228-1787 Rua Eurico Hosterno, 300 - Santa Mônica, Florianópolis - SC Telefone: (48) 3024-2929 62
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Barras de Access®: uma nova ferramenta quântica de expansão da consciência
Ao todo, as Barras de Access® são 32 pontos mapeados ao redor da cabeça por onde correm energias resultantes das sinapses cerebrais. Cada um deles corresponde a um aspecto do comportamento humano e de como a pessoa se relaciona com eles, tais como: dinheiro, controle, poder, criatividade, corpo, sexualidade, tristeza, alegria, bondade, paz e calma, entre outros. Estes pontos armazenam o componente eletromagnético de todos os pensamentos, ideias, atitudes, decisões e crenças que as pessoas têm sobre qualquer assunto. E é isso o que bloqueia o fluxo livre da energia vital, que possibilita a autoRrealização pessoal. O leve toque com os dedos nestes 32 pontos, de acordo com o fundador da técnica Gary Douglas, libera o flu-
xo destas energias e permite o acesso à consciência, num princípio de harmonização energético parecido, por exemplo, com um tratamento de acupuntura. Acessar a consciência é estar aberto a tudo sem pontos de vista fixos (crenças limitantes). Com os padrões mentais diluídos, após a aplicação da técnica, permite-se a livre circulação do fluxo de energia natural, sem julgamentos – seja sobre si mesmo, em relação aos outros ou dos outros em relação a você. Entrar neste estado de unidade, através da percepção de uma vida mais consciente, é a chave para criar a realidade que cada um deseja para si. Ao “correr as barras” de alguém, como se diz, os mecanismos de controle que ficam implantados em nosLUANA DIAS DE OLIVEIRA
sos pensamentos são neutralizados e essas crenças limitantes são apagadas do nosso banco de memórias quando os pontos são tocados. Esse processo facilita a expansão da consciência e abre a percepção para uma nova forma ilimitada de ver as coisas. É nisso que a terapia se baseia para criar mudanças de vida: com os pontos de vista descriados, aumenta-se o campo das escolhas e é aqui que as Barras de Access® começam a se relacionar com o mundo de infinitas possibilidades da física quântica. Quem passa pela sessão, que dura aproximadamente uma hora e meia, costuma entrar num profundo estado de relaxamento, chegando muitas vezes a adormecer. Quando o atendimento termina, é comum a sensação de leveza e empoderamento, como se o ego que controla as nossas mentes estivesse mais dissolvido e o acesso à consciência, mais facilitado. Iniciei a prática da técnica buscando desprogramar as crenças que meus pacientes de câncer tinham sobre metástases, recidivas da doença, morte e finitude... Hoje, são diversos os casos desde queixas emocionais até sintomas físicos. Venha correr suas barras e perceber as infinitas possibilidades que sua mente pode criar em sua vida”!
- CREFITO: 84.127-F
FISIOTERAPEUTA
• Fisioterapeuta do CEPON por 9 anos; • Especialista em Linfoterapia; • Formação em Terapia Manual; • Pós-Graduação em Acupuntura; • Reeducação Postural Global - RPG; • Formação em Fisioterapia nas DTM`s; • Terapeuta de Barras de Access®. • Pós-Operatórios de Cirurgias Oncológicas • Reabilitação Pós-Cirurgias de Cabeça e Pescoço • Tratamento das Aderências e Fibroses Cicatriciais• Controle das Complicações Trans e Pós Radioterapia • Fisioterapia pós Mastectomias e Esvaziamentos Axilares • Fisioterapia pós Cirurgias Ginecológicas e Esvaziamentos Pélvicos
Rua Marechal Guilherme, 147 Ed. Daux Boabaid – Sala 301- Centro – Florianópolis/SC Contato: (48) 9 8425 0088 | facebook.com/FisioterapeutaLuanaDiasdeOliveira 64
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INFORME PUBLICITÁRIO
Valorização do Profissional Contábil. No Ano de 2018, sentiremos
Individual), mudança de protoco-
os grandes impactos das diversas
los de ICMS, mudança da legis-
mudanças que vem sendo decla-
lação de ISS, implementação de
radas e planejadas pelo Governo
declaração mensal para pessoas
nos últimos anos. Ano em que
jurídicas e físicas que recebem
passa a vigorar efetivamente di-
em espécie valores igual ou supe-
versas
eletrônicas
rior a R$ 30.000,00 denominada
que afetam tanto o universo da
de DME. Além da “mudança da
pessoa jurídica assim como da
CLT” através da grande reforma
pessoa física.
trabalhista, entre outras tantas.
declarações
Dentre as mudanças mais ex-
Enfim são diversas novidades
pressivas com impacto neste ano,
que todos os dias temos informa-
temos o projeto SPED do Gover-
ções, além dos diversos projetos
no Federal, uma grande inovação
ainda em andamento. A atualiza-
em cruzamento de dados, muitas
ção do Profissional Contábil, que
vezes online e em tempo real,
já era necessária continuamente,
que engloba as nomeclaturas CT-
passa a ser diária para acompa-
e, ECD, ECF, EFD Contribuições,
nhar com zelo e responsabilida-
EFD ICMS IPI, EDF-Reinf, e-Fi-
de todas essas mudanças dando
nanceira, eSocial, MDF-e, NFC-e,
segurança ao seu cliente. E ainda
NF-e e NFS-e. Temos a mudança
precisa estar acompanhando de
do sistema de tributação do Sim-
perto os tipos de tecnologias que
ples Nacional, mudanças também
vem a agregar agilidade e segu-
para o MEI (Microempreendedor
rança ao nosso serviço.
JULIANA PAULA GANDOLFI DA SILVA MADEIRA
- CRC SC-031784/O-1
• Contadora Formada pela IES - Instituto de Ensino Superior da Grande Florianópolis ; • Pós-Graduada em Análise Tributária pela UNIVALI; • Membro Voluntário da Comissão de Educação do SESCON GF ; • Contadora Voluntária Sebrae/SC.
• Contabilidade de Condomínios • Setor Legal • Contabilidade • Setor Fiscal • Departamento Pessoal • Terceirização de Departamento Financeiro • Carnê Leão • Livro Caixa • Pessoa Física.
Avenida Santa Catarina, 1080, Sala 01, Estreito, Florianópólis/SC | (48) 3380-0188 / 99163-0110 contato@gandolfisilvacontabilidade.com.br | www.gandolfisilvacontabilidade.com.br
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Cirurgia Bariátrica O número de pessoas com excesso de peso aumenta no mundo a cada dia – só no Brasil, 52% dos adultos estão acima do peso! - e a cirurgia bariátrica vem se tornando um importante aliado no tratamento de pacientes com obesidade.
Tecnicamente chamada de Gastroplastia e também conhecida como cirurgia bariátrica, cirurgia da obesidade ou ainda de cirurgia de redução do estômago, essa operação é, literalmente, uma plástica no estômago (gastro = estômago e plastia = plástica) e tem como objetivo reduzir o peso de pessoas com o IMC (índice de massa corporal)muito elevado. Mais até do que isso, essa cirurgia visa melhorar a qualidade de vida do paciente(em termos físicos, emocionais e até psicológicos), e reduzir ou eliminar outras doenças relacionadas ao excesso de peso, como diabetes, hipertensão, disfunções respiratórias, problemas cardíacos etc. Essa cirurgia está indicada, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS): para pacientes com IMC entre 30 e 35 Kg/m² que tenham diabetes do tipo 2; para os que têm IMC de 45 a 40 Kg/ m² na presença de comorbidades (doenças e complicações associadas, com hipertensão arterial, apneia do sono, diabetes, aumento de gorduras no sangue, problemas articulares etc); ou para pacientes com IMC maior que 40 Kg/m², independentemente de comorbidades. Antes da cirurgia é indispensável que o paciente seja avaliado individualmente, e que se submeta a exames clínico-laboratoriais completos (aferição da pressão arterial, dosagens da glicemia, lipídeos e outras dosagens sanguíneas, avaliação das funções cardíaca, hepática e pulmonar, endoscopia digestiva e ecografia abdomi-
DR. NICHOLAS KRUEL
DR. NICOLAU KRUEL
CIRURGIÃO GERAL - RQE 10718 CIRURGIÃO BARIÁTRICO RQE 16517
CIRURGIÃO DO APARELHO DIGESTIVO RQE: 6279
CRM/SC 15636
CRM/SC 951
CIRURGIÃO BARIÁTRICO - RQE: 15691
• Formado em Medicina pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC); • Cirurgião Geral no Hospital Regional João de Freitas - Paraná; • Fellow Videocirurgia do Aparelho Digestivo - Hospital da Cruz Vermelha - Curitiba, Paraná; • Membro Titular Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). • Membro Adjunto do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (ACBC); • Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestivo (TCBCD).
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nal). É também no pré-operatório que o paciente vai tirar todas as dúvidas, saber o que deve e o que não deve fazer durante todo o processo (inclusive no pós-operatório), e receber do médico a indicação de qual técnica de cirurgia é a mais indicada para o caso em questão - daí a importância de se escolher um cirurgião de confiança, altamente qualificado, com ampla experiência e credenciado para realizar especificamente a cirurgia bariátrica. A avaliação psicológica também faz parte dos procedimentos pré-operatórios obrigatórios, já que o paciente não vai apenas perder peso, mas mudar todo o seu estilo de vida. Do ponto de vista nutricional, os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica deverão ser acompanhados pelo resto da vida, com o objetivo de receberem orientações específicas para elaboração de uma dieta qualitativamente adequada. A cirurgia é feita por videolaparoscopia, sendo minimamente invasiva e proporcionando uma recuperação bastante rápida (internação de 2 dias; liberação para atividades diárias leves – como dirigir, trabalhar – em 15 dias; 30 dias para a prática de exercício físico.). É importante destacar que boa parte do sucesso do procedimento está no comprometimento do paciente com uma vida nova e totalmente saudável: com mudança de hábitos e seguindo rigorosamente os procedimentos pós-cirúrgicos. Com esforço e disciplina, daí sim, o paciente dá adeus à obesidade e ganha em satisfação, saúde e qualidade de vida!
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• Formado em Medicina pela Fundação Universidade Federal de Ciência da Saúde de Porto Alegre; • Doutorado em Medicina Clínica Cirúrgica Ribeirão Preto - SP pela Universidade de São Paulo; • Pós-Doutorado na Universidade da Califórnia - São Francisco (UCSF); • Professor Associado da Universidade Federal de Santa Catarina; • Professor de Cirurgia na UNISUL; • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica; • Mestre do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.
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Desconforto com a leitura, enxaqueca e o processamento visual O olho capta a informação com movimentos sincronizados e é no cérebro que ocorre a sua percepção. Ao detectar sintomas relacionados à visão ou à dor de cabeça, normalmente, é feito o exame oftalmológico, no qual o especialista verifica a performance da visão e, na existência de alteração, indica o tratamento adequado. Após excluir problema ocular ou obter a solução médica, há indivíduos que persistem com sintomas como: fotofobia (intolerância ou sensibilidade à luz); dificuldade visuoespacial (sensação de deslocar, movimentar, tremer, embaçar ou aglomerar as letras); perda da concentração por esforço para distinguir cores, números, letras e notas musicais; desconforto visual sentindo ressecamento, ardência, coceira, lacrimejamento, cansaço ou necessidade de apertar os olhos para descansar a visão. Esses sintomas podem ser da neurovisão, ou seja, do tempo e do modo como o cérebro resolve a informação captada. Um desajuste cerebral na adaptação à luz possibilita déficit perceptual, manifestando fotofobia, enxaqueca e até mesmo dificuldades na leitura. Um distúrbio neurovisual pode estar sinalizando ainda para a Síndrome de Irlen (S.I), descoberta nos Estados Unidos, com centro de diagnóstico em 42 países e, recentemente, abordada no Brasil. As pesquisas estimam prevalência em 12 a 14% da população, sendo sua origem heredi-
tária; consequência de trauma craniano ou estar associada a Dislexia, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, Autismo, Transtorno do Processamento Auditivo entre outros. A S.I também pode repercutir no aprendizado e, inclusive, nas relações sociais. Na Síndrome de Irlen, fatores ambientais como iluminação, cores brilhantes ou de alto contraste, listras e estampas em xadrez aumentam o estresse visual. Queixas como tropeçar ou esbarrar facilmente nos objetos, preferir ambientes com menor incidência de luz, incômodo visual ao ler material impresso, letreiros digitais ou no computador podem estar presentes. Além disso, ao ler é possível que salte ou troque palavras, inverta letras, confunda as linhas, sinta dor de cabeça, náusea e, após minutos de leitura, visão com distorções gráficas, fadiga e ardência nos olhos. Pode haver também baixa qualidade da caligrafia e da ortografia. Identificado os sintomas e após a análise oftalmológica, é importante a avaliação (screening) do processamento visual, que apontará para a possível existência de disfunção visual ou S.I, e oferecerá opções de tratamento por meio de lentes com filtro de bloqueio espectral ou transparências de acetato coloridas que atuam na neurocodificação da luz ao neutralizar seus contrastes e suprir comprimentos de onda que geram desconforto. Os pacientes já avaliados por intermédio deste novo método e que aderiram
DRA. GREICY HENRIQUE HECKLER
ao tratamento relatam uma melhora significativa nos sintomas, com reflexos positivos na sua produtividade, enxaqueca, funções escolares ou profissionais.
Sem Filtro
Com Filtro Ressonância Magnética Funcional mostrando a hiperexcitabilidade do cérebro na S.I durante a leitura, sem e com filtro (Copyright Steve Stanley, Australia)
- CRFa3 8750
FONOAUDIÓLOGA
• Especialista em Linguagem; • Pós-Graduada em Voz; • Pós-Graduada em Motricidade Orofacial; • Formação em Neuroaudiologia (Processamento Auditivo); • Formação em Eletroterapia, Laserterapia e Taping Neuromuscular; • Screener do Processamento Visual.
R. Dom Jaime Câmara, 179 – Ed. Regency Tower - Sala 301 – Centro – Florianópolis – SC
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Doutor, já conversou com seu paciente hoje? O tempo das consultas está cada vez mais curto, mas os médicos têm sua parcela de compromisso com a educação e orientação aos pacientes sobre o que é a Medicina e sua área de atuação profissional A má prática profissional de um percentual ínfimo de médicos e a busca incansável de pacientes por milagres atribuídos à medicina, reproduzem com facilidade no Brasil escândalos, pessoas mutiladas, com sequelas irreversíveis e mortes. Seguido a esse desastroso quadro, a categoria profissional inteira é afetada pela derrapada desses poucos que fazem um estrago enorme à imagem de toda uma respeitável e competente categoria profissional. Como amenizar essa situação e tentar não ficar na vala comum enquanto os casos são avaliados/julgados pelos conselhos de classe, sejam eles regional ou federal, e também pela polícia e justiça comum? Converse com seu paciente. Explique a ele sobre sua experiência profissional, sobre os procedimentos aos quais ele será submetido, sobre os medicamentos que estão sendo prescritos. Fale com ele sobre o mais recente problema divulgado pela imprensa e alerte sobre os perigos da publicidade milagrosa na área da saúde, mesmo que não seja ou tenha relação com sua especialidade. Crie vínculos de confiança. Reforce que não é admissível acreditar em
tudo o que lê na internet ou recebe em seus aplicativos de mensagem instantânea. Importante frisar: médico não é estrela e nem ator que precisa associar sua imagem de maneira cinematográfica e espetaculosa nas redes sociais. Não precisa e nem pode, de acordo com as regras do Conselho Federal de Medicina (CFM). O médico é importante operador de comunicação e esclarecimentos. Faça sua parte, doutor. Converse mais com seu paciente. Faça valer a máxima de “tire suas dúvidas com seu médico de confiança”!
Médico não é estrela, mágico e nem ator que precisa associar sua imagem de maneira cinematográfica e espetaculosa nas redes sociais.
Carla Cavalheiro Jornalista Especialista em Estudos de Jornalismo, MBA em Gestão de Comunicação Pública e Privada, MBA em Marketing e Gerenciamento de Redes Sociais, sócia da CCR Gestão de Comunicação – agência especializada em assessoria de imprensa, produção de conteúdo, inbound marketing e gerenciamento de redes sociais para hospitais, clínicas, médicos e produtos da área da saúde
A Ultrassonografia Tridimensional (3D/4D) A ultrassonografia (ou ecografia) é uma modalidade de diagnóstico complementar por imagem de fácil acesso e de baixo custo, que utiliza ondas sonoras e seu eco nos tecidos para a formação da imagem, dispensando o uso de radiação ionizante (como a radiografia e a tomografia) e de agentes de contraste com potencial de toxicidade. Essa associação de benefícios faz com que a ultrassonografia seja uma poderosa ferramenta, desde que aplicada por operador devidamente capacitado e especializado.
A reconstrução tridimensional (3D) oferece um refinamento na técnica ainda pouco utilizado rotineiramente nas diversas aplicações para que foi desenvolvido. Na área da ultrassonografia vascular, a reconstrução tridimensional em associação ao Doppler colorido fornece detalhes da anatomia e trajeto de um vaso estudado. Na ginecologia, por meio de sonda endocavitária volumétrica, aumenta sobremaneira a caracterização de alterações miometriais e endometriais, bem como o diagnóstico de malformações uterinas que podem gerar dúvidas pelo método bidimensional tradicional, além de fornecer contagem precisa de folículos ovarianos . Na obstetrícia, área em que o uso da ultrassonografia foi pioneira, passou a ser essencial na avaliação detalhada da anatomia fetal – cardíaca, esquelética, superficial e de sistema nervoso central. A modalidade mais difundida, entretanto, é a ultrassonografia para avaliação da fetal que, apesar de fornecer pouca informação adicional ao exame, facilita a identificação do bebê pela mãe, o que auxilia na diminuição da ansiedade e na melhora do vínculo materno. A ultrassonografia 4D, técnica relativamente recente, nada mais é que a reconstrução feita em tempo real quadro a quadro,
Independente da modalidade do exame ultrassonográfico a ser realizado, procure por clínicas especializadas e médicos capacitados e devidamente titulados.
sendo possível observar movimentos fetais.
DR. PABLO FERNANDO LAUXEN MÉDICO ULTRASSONOGRAFISTA - CRM/SC 13915 - RQE 12182
• Médico Ultrassonografista Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia.
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Bem-vindo à Era Digital da Ortodontia Entenda aqui como a tecnologia pode lhe proporcionar o sorriso dos sonhos
A tecnologia digital continua desenvolvendo-se como parte de nossas vidas, impactando diretamente a forma como vivemos e trabalhamos. Na prática dos aparelhos dentais ortodônticos, esta digitalização trouxe novos equipamentos e tratamentos que têm oferecido mais agilidade, conforto e eficiência, numa sociedade com cada vez mais opções de escolhas e menos tempo disponível. Materiais mais resistentes, estéticos e confortáveis estão disponíveis para permitir que seu processo de alinhamento dentário e ajuste das arcadas seja uma experiência rápida e tranquila. Neste aspecto, os alinhadores dentários transparentes (tendo a marca Invisalign como pioneira e líder de mercado) chegaram revolucionan-
do o mercado. Incialmente indicados para pequenas movimentações e com alto custo, atualmente esses aparelhos removíveis transparentes podem ser utilizados para todos os tipos de tratamento, desde que devidamente manipulados por um profissional capacitado. O preço deste aparelho dentário também tem caído nos últimos anos, hoje sendo inclusive bastante similar aos aparelhos fixos de porcelana. Outra tecnologia que apresenta uma crescente expansão na área da Odontologia é o escaneamento bucal. Somos a primeira clínica de Florianópolis a adquirir um Scanner Intraoral iTero. Através de um aparelho semelhante a uma caneta, este dispositivo dispensa a etapa de moldagem, aquele procedimento que utiliza uma “massa” para copiar os dentes. Além de possibilitar mais conforto, permite rapidez, precisão e previsibilidade no plano de tratamento, inclusive visualizando já na primeira consulta o seu resultado final! No aspecto da prevenção de problemas dentários, este dispositivo permite ainda monitorar precisamente os desgastes dos seus dentes e gengiva ao longo do tempo. Mas as facilidades não param por aí. Hoje podemos inclusive planejar os movimentos dentários e monitorar a DR. GUILHERME THIESEN
ativação do aparelho a distância, fazendo com que as visitas ao dentista sejam espaçadas por vários meses e os dentes continuem a se movimentar de maneira previsível e controlada. Esse sistema de monitoramento remoto permite que hoje possamos fazer o tratamento ortodôntico em pacientes morando em outros estados e países (ex. viagens, intercâmbio ou residindo a distância), com a mesma eficácia do tratamento presencial. A ortodontia da era digital já é uma realidade lá fora e agora aqui também. Na Clínica Guilherme Thiesen adoramos tecnologia, e por isso oferecemos seus benefícios para você e seu sorriso, aliado a um conhecimento técnico singular. Porém acreditamos ser muito importante também nosso atendimento individualizado e nossa paixão pelo que fazemos! Afinal, a tecnologia é digital, mas nosso atendimento é sempre PESSOAL.
- CRO/SC 6117
ODONTOLOGIA
• Pós-Doutorado em Ortodontia pela Saint Louis University, USA; • Diplomado pelo Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial; • Especialista, Mestre e Doutor em Ortodontia e Ortopedia Facial; • Professor das Disciplinas de Ortodontia da UNISUL; • Professor e Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia da ZENITH.
Website: www.guilhermethiesen.com.br clinicaguilhermethiesen @clinicaguilhermethiesen 72
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Responsável Técnico: Guilherme Thiesen CRO-SC 6117
Tendinite Calcárea do Ombro Uma das causas comuns de dor no ombro é a chamada tendinite calcárea. É mais comum em mulheres de 30 a 50 anos de idade, porém pode ocorrer em homens, como também em outras idades. Em relação a uma tendinite comum, a tendinite calcárea é uma doença que gera depósitos de cálcio dentro de um ou mais tendões do ombro. Ninguém sabe exatamente o porquê do aparecimento dessas calcificações; sabe-se que não existe relação com o nível de cálcio do sangue, nem com alimentação, nem com traumas nem com atividades repetitivas. O que se sabe é que, em algumas pessoas, por questões individuais, existem regiões de pouca vascularização nos tendões e isso leva a alterações nos tecidos que culminam com o depósito cálcio dentro do tendão. Quais os sintomas ? A dor varia muito de pessoa a pessoa, indo desde dor leve aos movimentos com o braço elevado, como pendurar roupas, pegar objetos em estantes altas ou para vestir-se, e em alguns casos, pode gerar dor intensa, incapacitante que não cede a analgesicos
comuns ou anti-inflamatórios. Por que a tendinite calcárea causa dor? Existem basicamente 2 motivos para esssa calcificação doer: • A calcificação nesta região é encarada, pelo organismo, como corpo estranho a ser eliminado, então as células de defesa (macrófagos) “atacam” a calcificação, gerando processo inflamatório; • A calcificação ocupa um espaço ao tornar o tendão mais volumoso e este começa a fazer atrito em outras estruturas conforme os movimentos são realizados. Como faço para resolver? Basicamente são 4 formas de tratar: 1. Tratar os sintomas e aguardar : De cada 4 pacientes, 3 a calcificação é reabsorvida sozinha, porém isso, pode demorar até 2,5 anos; 2. Ondas de choque – esse é um tipo especifico de tratamento, realizado por ortopedistas que possuam o aparelho e que tenham curso especifico para usá-lo; É indicado em calcificações menores. 3. Punção guiada por ultrassonografia: a calcificação pode ter uma consistência que varia desde “ pó de giz” ou consistência de” pasta de dente”. Nas calcificações de consistência pastosa, pode-se indicar a punção aspirativa com agulha, no intuito de esvaziar o foco de calcificação; 4. Artroscopia do ombro: é o método com maior resolutividade, usado principalmente nos casos de calcificações maiores ou que não responderam aos tratamentos citados anteriormente.
Em relação a uma tendinite comum, a tendinite calcárea é uma doença que gera depósitos de cálcio dentro de um ou mais tendões do ombro.
DR. BRENO CALGARO DE CARVALHO CRM/SC 8783 - ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 4708 - TEOT 9115 • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia; • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro.
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É possível perder peso e vencer a obesidade?
O que dizem a este respeito as mais recentes evidências científicas? Não vamos falar de reportagens de revistas ou documentários de televisão. Vamos nos reportar ao que é publicado nos melhores e mais respeitados meios de divulgação dos avanços das ciências médicas.
DRA. MARI ABREU CRN/SC 1707 NUTRICIONISTA CLÍNICA
• Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica; • Membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Rua Menino Deus 63 Sala 101 - Centro – Baía Sul Medical Center
(48) 3037-2736 checkupexecutivo.com.br 76
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Estudos randomizados e controlados são considerados como a melhor forma de determinar o que as pessoas deveriam fazer para otimizar sua saúde e manejar o seu peso. As dietas “low carb” tem a reputação de serem apenas uma alternativa às dietas “low fat”. São consideradas como igualmente efetivas, mas com riscos para o coração. Os estudos randomizados e controlados indicam o contrário. As evidências demonstram claramente que as dietas de baixo carboidratos são mais eficazes do que as dietas de baixa gordura e restrição calórica, além de produzirem um impacto mais favorável sobre os parâmetros de risco cardiovascular. Este é o resumo de um artigo apresentado no site do Dr. José Carlos Souto, www.lowcarb-paleo.com.br, onde discute esta questão em detalhes. As dietas “low carb”, baseadas na redução do consumo de carboidratos, tem se mostrado realmente mais efetivas em termos de redução de peso e melhoria dos índices de saúde, quando comparadas a dietas “low fat”, baseadas na redução do consumo de gorduras. Por que então não têm sido recomendadas pela maioria dos médicos e profissionais da nutrição? Por incrível que pareça, a restrição de carboidratos era o senso comum antes da década de 50. Com o desenvolvimento da indústria da nutrição e a
explosão das “fast foods”, o panorama modificou-se. Pães, doces, bolos, biscoitos recheados, hambúrguer, pizzas, sorvetes os mais variados, refrigerantes, são oferecidos à profusão em estabelecimentos comerciais de fácil acesso, convenientemente próximos aos nossos locais de trabalho. Fazem parte da vida atual. O resultado indubitável é o crescimento explosivo da obesidade no mundo: desenvolvido ou não. Afinal um pacote de chips e uma coca-cola é uma das “refeições” mais baratas que se pode obter. E alguns profissionais da nutrição ensinam: basta controlar o consumo de calorias e evitar a ingesta de gordura, assim são baseadas suas dietas. Mas, quem carrega uma balança? Como evitar querer mais carboidratos quando você sente fome? Afinal, são recomendados como a base da cadeia alimentar... As dietas “low carb” restringem apenas o consumo de carboidratos. Gorduras e proteínas você pode comer à vontade. Ou seja, você não precisa passar fome para emagrecer! Na próxima edição vamos mostrar a você em que consiste uma dieta “low carb” e como isso vai levar você a buscar um novo estilo de vida. De todo modo, não embarque nesta sozinho. Nós, profissionais da saúde, podemos ajudá-lo. DR. ERNANI CARIONI FILHO CRP/SC 6725 PSICÓLOGO CLÍNICO • AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA; • NEUROPSICOLOGIA; • PSICOTERAPIA.
• Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.
Osteopatia pediátrica A osteopatia é uma terapia que se fundamenta numa abordagem integrada da mente e do corpo. Reconhecida como uma prática de medicina alternativa, a osteopatia baseia-se num sistema de avaliação e tratamento do indivíduo, com metodologia e filosofia próprias, que visa restabelecer a função das estruturas e sistemas corporais em desequilíbrio, agindo através da intervenção manual sobre os tecidos que compõem o corpo humano (articulações, músculos, fáscias, ligamentos, cápsulas, vísceras e tecidos nervoso, vascular e linfático). Trata-se, pois, de uma prática de saúde aplicada através de técnicas manuais destinadas ao tratamento de diversas patologias. Seu foco principal é a densidade do tecido. Através da avaliação osteopática (a ausculta), verifica-se qual tecido apresenta mobilidade abaixo da esperada, qual tecido se mostra mais denso do que o normal e, consequentemente, qual tecido deverá ser tratado. A osteopatia surgiu em 1874 pelas mãos do médico estadunidense Andrew Taylor Still e vem sendo aprimorada desde a sua criação. No Brasil, o profissional osteopata está enquadrado na CBO, a Classificação Brasileira de Ocupações. O exercício da ocupação exige formação osteopática sistematizada, de acordo com modelos da OMS, a qual está facultada apenas a profissionais com graduação prévia em medicina e fisioterapia ou, evidentemente, àqueles com graduação específica em osteopatia. Como não poderia deixar de ser, a osteopatia pediátrica segue a mesma linha de atuação terapêutica. O tratamento em crianças pode ser iniciado já nas primeiras horas de vida, prosseguindo até os 22 anos, no caso de meninos, e 18 anos, para as mulheres. Visando a prevenção de patologias, recomenda-se, no entanto, iniciar o tratamento ainda no período
gestacional, avaliando e tratando as próprias mamães, além de prestar orientações às gestantes. A osteopatia pediátrica pode tratar inúmeras patologias, como cólicas infantis, refluxos, deglutições, patologias ortopédicas (pés planos, joelhos valgos ou varos, alterações de quadril e pelve, alterações cranianas), alterações da coluna vertebral (escolioses, cifoses ou dorsos curvos, lordoses, doença de Scheuermann, dentre outras), patologias oftálmicas, otorrinolaringológicas e respiratórias (rinofaringites, rinites, asmas), e patologias da cavidade oral (bruxismo, má oclusão dentária, posicionamento dentário classe 1 ou 2). É muito proveitoso para o paciente o trabalho do profissional osteopata em parceria com outras especialidades da área da saúde, como ortopedistas, otorrinolaringologistas, pediatras, gastroenterologistas, pneumologistas, obstetras, fonoaudiólogos, dentistas e nutricionistas.
Como vem se convertendo cada vez mais em consenso, o melhor tratamento sempre é a prevenção. No caso das crianças, quanto antes for iniciado o tratamento osteopático, prevenindo-as, menores serão os índices de patologias futuras que elas poderão desenvolver na vida adulta, obtendo-se, assim, resultados mais rápidos e mais eficazes.
SUZANA MELILO FISIOTERAPEUTA - CREFITO 129218-F
• Osteopata e Formação em RPG e Osteopatia Pediátrica.
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Ronco e Apneia Obstrutiva do Sono
A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é o distúrbio de sono mais frequente, caracterizase por dificuldade para respirar, resultando em ronco, intercalando períodos de silêncio. Ao final de um evento de apnéia ocorre um ronco explosivo, como um engasgo, e o paciente chega a ter movimentos bruscos e desperta.
Geralmente os pacientes não têm conhecimento desses episódios, mas, pela manhã, se sentem cansados, com a “boca seca” e alguns se queixam de dor de cabeça. O sintoma mais grave é a sonolência durante o dia, que pode levar o indivíduo a adormecer em situações de risco, podendo acarretar diversos tipos de acidentes. O diagnóstico desse distúrbio é dado pelo médico através da avaliação clínica e do exame de polissonografia. O tratamento clínico, que também deve ser instituído pelo médico, se baseia na indicação de aparelhos denominados de CPAP; aparelhos intra orais, ou através da cirurgia ortognática estes últimos tratamentos, são
realizados pela Dra. Marcela em conjunto com a Bucomaxilofacial. Odontologia do Sono A Medicina do Sono é uma área de atuação multiprofissional, que conta com a contribuição de Médicos, de várias especialidades, Cirurgiões Dentistas, Enfermeiros e Fonaudiólogos, entre outros. A Odontologia em particular vem ocupando um papel de destaque dentro dessas equipes multidisciplinares, principalmente no diagnóstico e tratamento da Apnéia Obstrutiva do Sono e do Bruxismo do Sono. Ao avaliar o exame de polissonografia do paciente, será diagnosticado o tipo de apnéia, que pode ser classificado como: Apnéia Leve, sendo de 05 a 15 eventos de bloqueio da passagem de ar, por hora de sono; Apnéia Moderada, sendo 15 a 30 eventos por hora de sono e Apnéia Severa, sendo mais de 30 eventos por hora de sono. Na Apnéia Leve e Moderada, são indicados tratamentos com os aparelhos intra orais de protrusão mandibular ou tratamento ortocirúgico. Além disso, pacientes que apresentaram apenas ronco, podem ser tratados com os AIO’s. Já o Bruxismo do Sono é caracterizado pelo ranger ou apertar dos dentes durante o sono e atinge cerca de 10% da população adulta e ele pode ser controlado com dispositivos intra orais e medicamentos.
DRA. MARCELA BERRETTA RAU CRO 11001/SC - CIRURGIÃ-DENTISTA
• Formada pela Universidade do Vale do Itajaí em 2009; • Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Associação Brasileira de Cirurgiões Dentistas, ABCD/Florianópolis no ano de 2012; • Dentista do Sono e Membro da Associação Brasileira do Sono/ABS; • Em 2012, fez estágio em Milão, Itália, juntamente com a Dra. Chiarella Sforza, acompanhando pesquisas sobre Apnéia do Sono na Università degli Studi di Milano; • Participou de diversos, cursos e pesquisas no Brasil e na Itália, apresentou trabalhos em congressos, relativos a Apnéia Obstrutiva do Sono.
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Florianópolis | SC: Rua Menino Deus, 63 Sala 103, Baia Sul Medical Center.
Rua Emílio Blum, 131 Sala 901, Bloco A, Hantei Office Building.
(48) 3222-0110
(48) 3028-3024
Antônio Carlos | SC: Rua João Antônio Besen, 420.
(48) 3272-0429
Glaucoma: Imperceptível e sem sintomas, a sua visão pode caminhar para cegueira irreversível Glaucoma é uma doença oftalmológica que causa danos ao nervo óptico, um espécie de fio elétrico que carrega sinais para a formação da imagem no cérebro. No glaucoma, este nervo sofre danos devido ao efeito de uma pressão intra-ocular elevada e/ou má nutrição do nervo óptico em virtude de o sangue não conseguir circular com facilidade em seu entorno. Com a persistência do dano ao nervo óptico, ocorrerá cegueira permanente, que pode surgir em meses ou anos se não houver diagnóstico e tratamento. De fato, o glaucoma é a principal causa de perda de visão entre pessoas com mais de 60 anos de idade. No entanto, a cegueira induzida por glaucoma é evitável se for tratada cedo e adequadamente. O grande perigo nesta doença é que, na maioria das vezes, não apresenta sintoma algum. Daí a necessidade de um médico oftalmologista avaliar seus olhos anualmente. Se você apresenta mais de 40 anos e possui histórico familiar de glaucoma, um exame oftalmológico completo a cada um ou dois anos é extremamente importante. Além disso, quem possui diabetes também está em maior risco de desenvolver Glaucoma. Em todo o mundo, estima-se que 60 milhões de pessoas tenham glaucoma. O número pode aumentar para cerca de 80 milhões até 2020. Causas Glaucoma ocorre por um bloqueio nas áreas responsáveis pela drenagem do líquido produzido constantemente dentro do olho (chamado humor aquoso).
Aumento da pressão danifica os vasos sanguíneos e nervo óptico
Canal de drenagem bloqueado; Acúmulo de fluído
Com isso, há aumento da pressão dentro do globo ocular , o que danifica o nervo óptico progressivamente com o passar do tempo. Enquanto o nervo está sendo deteriorado, período que demora dias ou anos, o paciente apresenta pontos cegos em determinadas áreas do seu campo de visão , normalmente imperceptíveis e apenas identificados com exame de campimetria. Fatores de Risco Idade: Pacientes idosos estão em maior risco de desenvolver a doença Historia Familiar: Presença de familiar com Glaucoma aumenta o risco de desenvolvê-la também. Etnia: Caribenhos, Asiáticos ou Africanos têm maior risco. Outros fatores: Pressão ocular elevada Pessoas com 60 anos ou mais. As opções de tratamento são vastas e devem ser personalizadas pelo médico oftalmologista de acordo com cada paciente. O tratamento varia desde o uso de colírios e medicamentos via oral até implantes de drenagem via cirúrgica.
DR. RAFAEL S. GIORDANI
A trabeculoplastia seletiva a laser (SLT) é um avanço no controle do glaucoma, pois permite que se diminua ou suspenda o uso de medicamentos, colírios, substituindo as alternativas para casos mais críticos, como a cirurgia de trabeculoplastia com laser de argônio (ALT), trazendo resultados mais rápidos, além de o procedimento poder ser repetido em um mesmo paciente outras vezes, aumentando a eficácia do tratamento .
Glaucoma pode causar cegueira se não detectado e tratado adequadamente, comprometendo inicialmente a visão periférica. Aproximadamente 10% dos pacientes que são tratados podem, ainda assim, sofrer perda visual. A maioria das pessoas com Glaucoma conseguem não desenvolver danos ao nervo óptico nem cegueira se diagnosticadas precocemente e tratadas da forma correta .
- CRM/SC: 14665
OFTALMOLOGIA - RQE 7513 • Graduação em Medicina na Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre - Rio Grande do Sul • Pós-Graduação em Medicina com Especialização em Oftalmologia (CBO) e Associação Médica Brasileira (AMB) Universidade Federal Fluminense - Rio de Janeiro • Especialização em Cirurgia de Catarata, Refrativa a Laser e Córnea pela Universidade Federal do Paraná - UFPR Hospital de Olhos do Paraná - Curitiba - PR
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Responsável Técnico Médico: Dr. Rafael S. Giordani - CRM/SC 14665 - RQE 7513
Tecnologia no combate a flacidez corporal Para muitas pessoas o passar dos anos traz uma perda de capacidade das células produzirem colágeno e elastina. O colágeno é fundamental para o corpo humano. É ele quem dá sustentação às células, mantendo-as unidas e ajudando na composição da pele, ossos, cartilagens e ligamentos. Desde que nascemos o organismo produz normalmente o colágeno, mas com o passar dos anos a produção diminui. A partir dos 30 anos o corpo sofre uma perda de aproximadamente 1% ao ano de colágeno e com 50 anos o organismo produz somente 35% do colágeno necessário para a sustentação dos órgãos. Já a elastina é uma proteína responsável pela capacidade que a pele tem para voltar á sua forma original após ter sido esticada ou deformada. Sem essas substâncias que são essenciais para a elasticidade da pele surge, então, a flacidez corporal. A flacidez pode ser muscular ou cutânea. A muscular e mais profunda vem com o sedentarismo, com a alimentação inadequada e devido a fatores como o efeito sanfona do engorda e emagrece. Já a cutânea ocorre, principalmente, devido à desestruturação das fibras. Combater a flacidez corporal nem sempre é uma tarefa fácil. Por isso, procedimentos estéticos são, hoje, grandes aliados de homens e mulheres. Já é possível tratar esse problema
e proporcionar o rejuvenescimento da pele de forma simples e eficaz. Tratamentos que visam o rejuvenescimento são, na verdade, uma alternativa ao envelhecimento saudável. Ter uma pele firme e bem cuidada significa possuir vitalidade e qualidade de vida. E é por isso que os procedimentos estéticos não invasivos se tornam cada vez mais populares. Além de oferecer menos risco, as sessões são mais rápidas e convenientes do que as outras opções. Nos últimos anos a tecnologia trouxe para o mercado diferentes equipamentos que podem atingir resultados significativos por meio de estímulos elétricos, térmicos, químicos ou através de associações de protocolos que em poucas sessões podem trazer alterações satisfatórias ao corpo. Cabe ao médico indicar o procedimento mais adequado para cada caso e idade, considerando contraindicações, expectativas e potencial resultado. O mundo da Dermatologia Estética tem avançado com muita rapidez e a cada momento surgem novidades e tecnologias que são capazes de proporcionar aos pacientes uma gama muito grande de possibilidades e de tratamentos. No combate a temida flacidez os aparelhos que contam com tecnologia de ultrassom micro e macrofocado tem ganhado destaque. O Ultrassom Macrofocado pode ser utilizado para as áreas maiores do corpo, como barriga, pernas, flancos, culote, braços e costas. Ele ajuda a reduzir a flacidez, corrigir os contornos, eliminando até 20% da gordura localizada. Já o Ultrassom Microfocado pode ser utilizado nas partes menores e mais sensíveis do corpo, como rosto e pescoço. DRA. JOSY SASAKI
Esse procedimento ajuda a suavizar as rugas e linhas de expressão, devolve a elasticidade natural da pele e a deixa com uma aparência mais jovem e saudável. O aparelho pode chegar a uma temperatura de 75 graus, aquecendo a pele e estimulando a produção de colágeno. Assim, é capaz de quebrar as moléculas de gordura, destruindo a gordura localizada. As sessões são rápidas e duram em média 15 minutos. Em alguns casos, o efeito pode ser notado logo na primeira sessão. Uma tecnologia que caiu no gosto de celebridades brasileiras e internacionais por sua característica não invasiva e eficiente. O melhor é que os benefícios são alcançados por meio de um procedimento não cirúrgico, sem cortes e sem a necessidade de um período de recuperação, o que garante o retorno imediato às atividades normais.
- CRM/SC: 14625
DERMATOLOGISTA - RQE 12663
• Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD); • Membro da Academia Americana de Dermatologia (AAD); • Membro da Sociedade Brasileira de Restauração Capilar; • Mestranda pela Escola Paulista de Medicina – Unifesp.
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Infecção Urinária: mudanças comportamentais podem ajudar A Infecção urinária também conhecida como cistite, é uma doença extremamente frequente, que ocorre em todas as faixas etárias. Na vida adulta, a incidência dessa infecção se eleva e o predomínio no sexo feminino se mantém, com picos de maior acometimento relacionado à atividade sexual; durante a gestação ou na menopausa, de forma que cerca de 50% a 80% das mulheres terão ao menos um episódio de infecção do trato urinário na vida e 15%, ao menos uma ao ano. A Infeção urinária de repetição é caracterizada pela presença de dois ou mais episódios de cistite em seis meses.
Importante lembrar que pacientes idosos muitas vezes não apresentam sintomas urinários específicos, sendo os sintomas mais comuns nessa idade a prostração, falta de apetite, sonolência e, muitas vezes, confusão mental.
Diagnóstico O diagnóstico se faz através de um exame de urina com urocultura, que vai identificar qual o tipo de bactéria e a quais antibióticos ela é sensível. Importante que o exame seja feito antes da primeira dose do antibiótico para que aumente a eficácia do mesmo.
Tratamento
Os mais comuns: • Diabetes Mellitus • Uso de espermicidas • Presença de bexiga caída (prolapso genital) • Retenção de urina ou incontinência urinária • Menopausa
O tratamento se dá por meio de antibiótico, o tempo de tratamento pode variar de 1 a 7 dias. Em gestantes, o tratamento deve ser feito sob rigoroso acompanhamento médico, pois há medicamentos proibidos durante a gravidez. Pacientes com episódios recorrentes podem ser submetidos a tratamento com antibiótico em dose menor e por tempo prolongado (seis meses).
Quais os sintomas?
O que fazer para prevenir?
Os sintomas mais comuns são: • Ardência par a urinar • Aumento da frequência urinária • Sangramento urinário • Dor pélvica • Urina com odor forte e com coloração turva
• Após a evacuação, limpar com o papel higiênico de frente para trás para não empurrar as bactérias que existem no intestino para a uretra (canal por onde sai a urina); • Beba de 2 a 3 litros de água por dia. Urinando com mais frequência, ajuda a expelir as baterias da uretra; • Não segure a urina. A urina parada na bexiga facilita a proliferação bacteriana por isso o ideal é urinar com menos de 4 horas de intervalo; • Lavar os genitais somente com água e sabão apenas na hora do banho. A higie-
Fatores de risco
nização excessiva retira a flora natural de germens que são protetores; • Troque o absorvente íntimo com frequência, pois a presença de umidade e sangue aumenta a proliferação de bactérias; • Procure urinar após as relações sexuais. Isso ajuda a empurrar para fora as bactérias da própria pele da mulher que costumam entrar na uretra durante o atrito da relação sexual; • Consuma alimentos com cranberry, é uma frutinha vermelha que altera o PH vaginal, dificultado a proliferação das bactérias.
Qual a complicação de infecção urinária não tratada, ou tratada de forma errada? É a ocorrência de uma doença chamada pielonefrite (infecção renal), que se caracteriza por ser uma infecção bacteriana de um ou ambos os rins. A principal via de contaminação é a ascendente, quando as bactérias da bexiga sobem até os rins. Isto ocorre normalmente nas cistites não tratadas ou tratadas de forma inadequada. A infecção renal é um caso potencialmente grave, já que estamos falando da infecção de um órgão vital. Se não tratada a tempo e corretamente, pode levar à sepse e falência de múltiplos órgãos. Felizmente, a imensa maioria dos casos responde bem ao arsenal de antibióticos disponível no mercado. Os casos que evoluem de forma negativa são aqueles que demoram para receber tratamento ou quando o paciente já se encontra muito debilitado por outras doenças.
DRA. PRISCILA GABRIELLA CARARO CRM/SC: 17290 - MÉDICA INFECTOLOGISTA - RQE 12590
• Médica Formada pela Universidade do Vale do Itajaí em 2011, Especialista em Infectologia; • Fellowship no Hospital Charité de Berlin/Alemanha com Foco em Tratamento de Infecção em Prótese óssea; • Residência em Infectologia e Integrante da Equipe SCIH do Imperial Hospital de Caridade; • Médica pelo Instituto de Medicina Hiperbárica; • Chefia de clinica médica do Imperial Hospital de Caridade
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Financiamentos Internacionais x Despachos Aduaneiros JOSÉ LUIZ DE LOS SANTOS | KELLY TATIANE OLIVEIRA
FINANCIAMENTOS INTERNACIONAIS
Com o passar dos anos, os Hospitais e Clínicas Médicas sentem a necessidade de ampliar o seu arsenal de equipamentos médico-hospitalar, tendo em vista o aumento de sua clientela, bem como a necessidade de acompanhar as inovações que o mercado oferece, ou mesmo a procura por novos procedimentos que somente com equipamentos de melhor tecnologia e avanço tecnológico. Daí a escolha por equipamentos de grande porte, mas que somente são fabricados no mercado internacional, por grandes empresas, geralmente no caso da área hospitalar nos EEUU ou EUROPA. Determinado o equipamento ou os equipamentos a serem importados, verifica-se a necessidade de buscar Bancos ou Financeiras, mas logo verifica-se os altos juros e pouco prazo para realizar o financiamento para pagamento destes no mercado nacional. Hoje, o mercado internacional nos oferece oportunidades de FINANCIAMENTOS INTERNACIONAIS com juros baixos, prazos longos para pagamentos, podendo ser as parcelas trimestrais ou semestrais, dependendo o valor do bem, como também a possibilidade de carências. O único diferencial é que as parcelas a serem pagas serão em Dólares Americanos ou Euros, dependendo do Contrato firmado e pagas ao valor do dia da moeda contratada. Esta modalidade de financiamento está hoje à disposição dos empresários catarinenses, onde estaremos à disposição para melhor lhe orientar para esta captação, e que tenha sucessos e menores custos nesta importação.
DESPACHOS ADUANEIROS
Com o contrato de compra dos novos equipamentos os empresários ou investidores de Hospitais e Clinicas Médicas Brasileiros, surge a necessidade de realizar a contratação de Empresa que possa realizar o DESPACHO ADUANEIRO dos equipamentos sejam eles dos EEUU ou EUROPA. A escolha do despachante aduaneiro deve ser tratada de forma estratégica dentro do Hospital ou Clínica. Afinal, o Despachante deve ser o responsável por acompanhar e intermediar o processo de importação do equipamento, bem como organizar toda a documentação exigida pelos órgãos nacionais e internacionais durante o trânsito porto a porto do equipamento. Sua perfeita escolha poderá facilitar o processo trazendo economia e vantagens competitivas para o seu negócio, como também dores de cabeça se a empresa não for bem escolhida. Vejamos alguns pontos importantes a serem observados para que escolha seja certa: • Solicite uma relação da carta de clientes; • Faça contato com clientes e peça opinião; • Ganhos de tempo ou economia financeira; • Verificar a qualificação e experiência da empresa e seus profissionais especializados na área hospitalar; • Quantidade de pessoal disponíveis para cada área do processo a ser seguido, com isto menor tempo; • Verificar orçamentos muito baixos no mercado; • Domínio da Legislação atual junto a ANVISA e RECEITA FEDERAL; • Empresa especializada na área hospitalar.
Estes são alguns pontos a serem observados para que a operação seja feita com qualidade e segurança. Ligue... , estaremos à sua disposição para lhe dar segurança. Um grande Abraço!
T R A D E
F I N A N C E
JOSE LUIZ DE LOS SANTOS Office Representative - SC Rua José Bonifácio, 157 – Canto Fone: +55 (48) 99960.4438 / 3244.3071 E-mail: dlsantos.consult@gmail .com FLORIANOPOLIS - SC – BRASIL 90
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KELLY TATIANE OLIVEIRA Analista de Marketing Tel: +55 (48) 3203-3800 Matriz: R. Ver. Osvaldo Bittencourt, 392 Carianos - Florianópolis - SC www.condorinternacional.com.br FLORIANOPOLIS - SC – BRASIL
Estresse A palavra Estresse, de origem inglesa, significa “tensão”, “pressão”, e pode ser entendida como um conjunto de reações fisiológicas e emocionais necessárias para a adaptação a novas situações da vida cotidiana. Contudo, o estresse contínuo ou intenso provocado por vários estímulos ou agentes estressores (bons ou ruins) podem provocar perturbações psíquicas e desequilíbrio no organismo. A mente pode reagir com angústia, preocupação e medo. O corpo, visando a reação energética para uma ameaça real ou imaginária secreta substâncias químicas e hormônios, em um circuito conhecido como eixo – HPA (hipotalâmico-pituitário-adrenal). Uma ativação a longo prazo ou de forma aguda do eixo HPA pode causar ou estar diretamente relacionada a doenças físicas e psicológicas, tais como problemas cardíacos, AVC, câncer, obesidade, úlceras, enfraquecimento do sistema imunológico, depressão, ansiedade, e até mesmo suicídio.
Atualmente, as questões financeiras, relacionamentos afetivos, exigências laborais, desequilíbrio emocional, preocupação com filhos, noticiários e tragédias, parecem aumentar e diminuir o estresse, mas dificilmente cessá-lo. Através das pesquisas pregressas e atuais, os sintomas de estresse em geral são divididos em 3 fases distintas: alerta, resistência e exaustão, sendo classificados por aspectos psicológicos, físicos e comportamentais, entre os quais podemos citar brevemente: Sintomas psicológicos • Esquecimentos • Falta de concentração • Medos e sensação de perigo iminente • Oscilação de humor • Medo de fracasso, desconfiança • Baixa Tolerância a Frustração • Desânimo Sintomas Fisicos: • Dores no corpo • Tremores • Problemas dermatológicos e alergias • Insônia • Tensão muscular • Cansaço e letargia • Diminuição da libido • Gastrite Sintomas Comportamentais • Agressividade e irritabilidade • Isolamento, evitamento de pessoas ou lugares • Consumo de álcool, cafeína e drogas em excesso • Brigas, conflitos de relacionamento • Fobias, fuga de responsabilidades • Mudança de personalidade
Ao identificar que alguns dos sintomas acima estão ocorrendo de forma frequente em sua vida, seu nível de estresse pode estar crônico, inclusive, vários desses sinais são observados já na infância. Assim, é indicada uma avaliação médica ou psicológica, para medir os níveis de estresse, fatores desencadeantes e como amenizá-los. Existem inúmeras fontes de estresse que parecem não ser passíveis de controle, mas podemos aprender a pensar e reagir de forma mais assertiva sobre eles, diminuindo seus efeitos. Técnicas de relaxamento, atividade física regular, espiritualidade, bons hábitos e sentimentos também são importantes na prevenção de estresse. Busque seu equilibro e paz, mesmo no caos dos acontecimentos da vida.
GUSTAVO ALFREDO LOPES DE LIMA PSICÓLOGO - CRP: 12/06964
• Psicólogo pela Universidade do Sul do Estado de Santa Catarina- Unisul • Especialidade em Neuropsicologia Clínica – Instituto Catarinense de Terapia Cognitiva - ICTC • Especialidade em Terapias Cognitivas - Instituto Catarinense de Terapia Cognitiva - ICTC • Formação em Terapia Cognitiva Comportamental para Crianças e Adolescentes - WP
Fones: (48) 99966-8969 e (48) 98478-0882 Tubarão – SC - Av. Marcolino Martins Cabral, 2099 - Sala 1003, Centro - Pró Vida Medical Center Florianópolis – SC - Rua Emilio Blum, 131 - Sala 303 Torre B - Hantei Office Building 92
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Infertilidade masculina: entenda as causas, mitos e realidade. Homens sao responsaveis por aproximadamente 40 % dos casos de infertilidade
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Segundo a Organização Mundial de Saúde, a Infertilidade não é um problema exclusivo das mulheres. Hoje, já se sabe que em 40% dos casais com dificuldade para engravidar, as causas estão relacionadas a problemas masculinos. Daí a importância de considerar a investigação masculina desde o início do tratamento. COMO AVALIAR A FERTILIDADE DO HOMEM? O primeiro passo é a realização do espermograma, um exame simples que revela dados sobre a quantidade, morfologia e motilidade dos espermatozoides. Dependendo do resultado, deverão ser solicitadas outros exames mais específicos do sêmen, dosagens hormonais, testes genéticos, pesquisa de infecções e ultrassom com doppler de bolsa escrotal. A IDADE AFETA A FERTILIDADE MASCULINA? As mulheres vivem a realidade do relógio biológico, com as taxas de fertilidade diminuindo de maneira importante após os 35 anos. Quanto aos homens, existe um mito de que eles se mantêm férteis durante toda a vida. Entretanto, atualmente, sabe-se que a fertilidade masculina também é afetada com o avançar da idade, através da diminuição da quantidade e qualidade dos espermatozoides, interferindo na capacidade de fertilização e atuando como causa de possíveis anomalias cromossômicas e até abortamentos espontâneos. OUTRAS CAUSAS QUE AFETAM A FERTILIDADE MASCULINA • DISTÚRBIOS HORMONAIS: algumas doenças e disfunções afetam a produção de hormonios, que são MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 20
fundamentais ao funcionamento do sistema reprodutor, como problemas da tireóide, excesso de prolactina, baixa produção hipofisária de FSH e LH, uso de esteroides e anabolizantes, uso de drogas e medicamentos, entre outras • INFECÇÕES: vários tipos de doenças infecciosas, doenças sexualmente transmissiveis como clamidea, ureaplasma, micoplasma, gonorreia, podem causar inflamação nos testículos, comprometendo a produção de espermatozoides ou causando obstrução dos ductos deferentes, condutores dos gametas até o meio externo; • VARICOCELE: consiste na dilatação de vasos dos testículos, alterando a circulação sanguínea e temperatura, de modo a afetar as características da produção dos espermatozoides, sendo responsável por até 40% dos casos de infertilidade masculina. O início da doença pode ocorrer já na adolescência. Na maioria das vezes, é uma doença silenciosa, não causando nenhum sintoma; • CÂNCER : Alguns tipos de câncer atingem diretamente os órgãos do sistema reprodutor masculino, levando a alterações na produção e qualidade de espermatozoides. Alem disso, a realização do tratamento de quimioterapia ou radioterapia usado em diversos tipos de tumores podem prejudicar a fertilidade. Devido aos altos índices de cura nos tratamentos oncológicos e aumento da expectativa de vida, recomenda-se o congelamento dos espermatozoides para utilização futura, dependendo do parecer da
equipe médica do paciente; • CAUSAS GENÉTICAS: Alguns fatores genéticos fazem com que o homem não produza espermatozoides ou apresentem maior dificuldade de gravidez ou abortamentos de repetição; • AZOOSPERMIA: É definida como ausência de espermatozoides no sêmen, podendo ser: 1. Obstrutiva: por obstrução dos ductos deferentes, causada por infecções genitais ou ausência congênita de ductos deferentes. A vasectomia é a causa mais comum. 2. Não obstrutiva: falha na produção dos espermatozoides, sendo necessário considerar causas genéticas. Cerca de 15% dos homens com azoospermia por falta de produção podem apresentar alguma alteração genética. Pode ser decorrente de uso de quimioterápicos, anabolizantes e testosterona em doses altas. Em muitos casos, a azoospermia pode ser uma alteração reversivel, daí a importancia do diagnóstico correto. QUAIS SÃO OS TRATAMENTOS PARA INFERTILIDADE MASCULINA? Existem diversas possibilidades de tratamento, dependendo da causa da infertilidade. Alguns necessitam de medicações hormonais, outros de cirurgia como a reversão da vasectomia ou correção de varicocele. Graças aos avanços tecnológicos da Medicina Reprodutiva, atualmente, a maioria dos problemas são solucionados, através de Inseminação intrauterina ou Fertilização In vitro ( ICSI), mesmo em casos de ausência total de espermatozoides no sêmen. A obtenção de espermatozoides nesses casos é feita através de punção ou biópsia testicular.
HÁBITOS DE VIDA SAUDÁVEIS: Alimentação equilibrada e atividade fisica sao duas receitas para a saúde e qualidade de vida de um modo geral e certamente, também para a fertilidade. O sedentarismo, tabagismo, doenças sexualmente transmissiveis, drogas ilícitas e consumo excessivo de álcool são fatores que prejudicam a produção de espermatozoides.
TRATAMENTOS Felizmente, graças aos avanços e tecnologias da medicina reprodutiva, a infertilidade masculina pode, muitas vezes ser corrigida através dos tratamentos de reprodução assistda como a inseminaçao artificial ou fertilizacao in vitro. Em casos específicos, também pode-se recorrer a um banco de sêmen para conseguir a gestação.
DRA. KAZUE HARADA RIBEIRO
- CRM/SC 2035
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA / REPRODUÇÃO HUMANA - RQE 300/301/9014 MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 20
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ROBÔ PARA TRANSPLANTE CAPILAR: PROCEDIMENTO QUE VEIO PARA FICAR Historicamente, a Medicina refinase em progressão geométrica, e nos últimos anos, as novas descobertas vêm promovendo a resolução de algumas questões, outrora inimagináveis. A calvície que sempre esteve entre os dramas vivenciados por milhares de homens e mulheres ao longo dos séculos, hoje é vislumbrada em uma nova realidade.
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No tocante à restauração capilar na forma de tratamento clínico, ainda há desafios, embora os resultados estejam sendo bastante satisfatórios através da dedicação em cada caso e o tratamento individualizado do paciente. Já no que tange ao tratamento cirúrgico da calvície, a estimativa de resultado hoje é possível devido ao avanço da técnica, o que anda em conjunto com uma correta avaliação do paciente para a indicação mais acertada. Sabidamente, existem três modalidades de tratamento cirúrgico: FUT (Follicular Unit Transplantation) - fios extraídos de uma faixa de couro cabeludo de orelha a orelha retirada com o auxílio do bisturi da região doadora (nuca); FUE (Follicular Unit Extraction) categoria manual - fios extraídos da área doadora um a um através de um dispositivo cilíndrico (punch) de pouquíssimos milímetros de diâmetro o que possibilita um couro cabeludo sem cicatriz aparente; e a terceira e inovadora forma de realizar o transplante capilar é a Cirurgia Capilar Robótica ou FUE Robotic. O procedimento se assemelha à técnica manual no que diz respeito à extração das unidades foliculares, diferindo na tecnologia empregada que veremos a seguir, já que direcionaremos o assunto a esta grande novidade na área. COMO AGE O ROBÔ? A máquina, sob comando do médico, age na primeira etapa da cirurgia, escaneando a área que contém os folículos de maior calibre. As unidades foliculares podem conter de 1 a 4 fios e compartilham da mesma raiz. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 20
Através de algoritmos de inteligência artificial, o robô identifica uma a uma dessas unidades através de um “Grid rodeado de QR Codes“.
Grid com os QR Codes que auxiliam na inteligência artificial do robô, o qual trabalha dentro desse limite quadrado durante cerca de dez minutos.
Após o robô concluir a coleta das unidades foliculares na área circunscrita pelo grid, é realizada a troca de lugar para uma nova coleta na área doadora.
Assim, cada unidade é mapeada, segundo o ângulo e profundidade de seus bulbos, com a mínima probabilidade de erro no momento da coleta. A intervenção do robô é minimamente invasiva e tem como vantagem apresentar imagens tridimensionais e um braço que identifica, escolhe e coleta os folículos pilosos de maior qualidade.
técnica já que os micro points (pequenos pontos de cicatriz) decorrentes da extração dos enxertos ficam imperceptíveis. QUAL O PAPEL DO MÉDICO E EQUIPE? É sempre importante ressaltar a participação do médico. O controle do robô é realizado após exaustivo treinamento por toda equipe. Revisão das unidades foliculares pela equipe.
QUAL A DURAÇÃO DA CIRURGIA? O implante capilar robótico é mais rápido do que o transplante tradicional. Um procedimento pode durar entre 6 e 8 horas conforme o grau de calvície. Durante toda a técnica, o paciente estará “cochilando” de forma bastante confortável. DEPOIS DO TRANSPLANTE CAPILAR ROBÓTICO, COMO FICA O CABELO? O fim do tratamento de implante capilar se dá em 12 meses quando é possível vislumbrar o resultado da cirurgia e o paciente poderá usar o cabelo no comprimento e estilo que desejar. Inclusive, caso haja o desejo de raspar os cabelos, não haverá cicatriz aparente, já que os pontos de extração folicular são, em sua maioria, invisíveis a olho nu. ESTE TIPO DE IMPLANTE É DEFINITIVO? Além do robô extrair os melhores enxertos da zona doadora (nuca), essa área por diferenciação dos folhetos embrionários contém os folículos pilosos que são imunes à ação do hormônio da calvície (hormônio DHT). É por isso que o transplante capilar é conhecido como solução definitiva para a calvície, já que aquilo que foi implantado não sofre miniaturização folicular pois mantém a mesma característica da região original. É POSSÍVEL NOTAR SINAIS DE UM TRANSPLANTE CAPILAR? Os fios são implantados com direcionamento, ângulo e curvatura de acordo com a topografia da área receptora gerando um resultado natural. A área doadora também é beneficiada com a
Fase da extração folicular pelo robô; equipe atenta na modulação dos parâmetros.
Todo trabalho é realizado minuciosamente pelo médico e por todos os membros da equipe.
E, para estar autorizada a utilização de todo aparato robótico com aproveitamento máximo de todos os seus recursos, o médico e a equipe passam por várias experiências prévias com o propósito de atingir um sucesso na coleta, somando delicadeza cirúrgica à precisão robótica. Somente será considerada apta a utilizar o robô a equipe que atingir as metas propostas pela empresa americana que criou o equipamento. Todas as cirurgias são acompanhadas por outro médico de forma remota e em tempo real, que pode ser ativado a qualquer momento, como copiloto remotamente na Califórnia, onde situa-se o processamento da matéria-prima que compõe a maquinaria e onde os engenheiros de automação se debruçam na complexidade do desenvolvimento de algoritmos de inteligência artificial que contemplam o robô.
A experiência do cirurgião capilar conta muito na hora da escolha do serviço pois a curva de aprendizagem ocorre com o tempo, com a sensibilidade e, principalmente, pela repetição dia após dia, transplante após transplante. Nunca realize um procedimento apenas por impulso. O transplante capilar, quer seja robótico ou por outra técnica, como o FUE manual, é coisa séria e irá mudar seu rosto para sempre. Por isso estude, analise e nunca se submeta a um procedimento eletivo sem passar por uma segunda opinião.
DR. GUSTAVO SARTORATO - CRM/SC 12506 MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 20
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A importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer bucal A ImplantClinic, além de referência em cirurgias e implantes dentários, cuida da saúde de nossos pacientes. O câncer bucal, se diagnosticado precocemente é altamente tratável e por isso é de suma importância que tanto a prevenção como os procedimentos diagnósticos sejam executados por profissionais capacitados. Em parceria com a Dra. Karine Piñera, Cirurgiã-Dentista pela UFSC. • Especialista em Radiologia e Patologia Bucal; • Mestre em Patologia Bucal pela USP; • Doutora em Patologia pela Faculdade de Medicina da USP, com Habilitação em Odontologia Hospitalar. A implantclinic, e a Dra Karine Piñera somam esforços para proporcionar aos pacientes o diagnóstico bucal de forma integral. Além do cuidado com os dentes, a mucosa bucal também precisa de atenção. Feridas que não cicatrizam, manchas brancas e/ou vermelhas, lesões tipo verruga e placas brancas são alguns dos sinais clínicos que devem chamar a atenção, especialmente nos pacientes fumantes. O diagnóstico precoce pode ser feito através do exame clínico e da biópsia e o resultado definitivo de uma lesão bucal estabelecido através do exame histopatológico levará a uma conduta adequada. Dessa forma a Implantclinic conduz o tratamento odontológico direcionado para a saúde integral da boca.
DR. FREDERICO BECKER
- CRO/SC 8127
ESPECIALISTA EM IMPLANTODONTIA
• Advanced Implant Dentistry - UF Universidade da Florida; • Especialista em Implantodontia - ABO; • Pós-Graduando em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial.
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Doença do Refluxo Gastroesofágico, a doença da modernidade...
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma das afecções mais frequentes na prática médica e está relacionada aos maus hábitos alimentares, a ingestão de refeições volumosas e gordurosas, a ingesta excessiva de bebidas alcóolicas, a obesidade e tabagismo...
A DRGE é a condição que se desenvolve quando o refluxo do conteúdo do estômago provoca sintomas e/ou complicações. Os sintomas típicos do refluxo são a pirose ou azia, que é o sintoma mais prevalente, regurgitação e eructação. As manifestações extra-esofágicas ou atípicas, são: tosse, asma, pigarro, laringite e erosão dentária. A ausência de sintomatologia típica não exclui o diagnóstico de DRGE. Nas síndromes extra-esofágicas, uma percentagem elevada de pacientes não apresenta azia/pirose ou regurgitação. No Brasil, caso considermos queixas típicas e atípicas, encontraremos cerca de 20% da população com DRGE. Existem alguns grupos de riscos independentes para o desenvolvimento desta doença e a obesidade está entre os principais fatores de risco para a DRGE. A DRGE pode acarretar algumas complicações como o desenvolvimento de esôfago de Barrett, estenose, úlcera e sangramento esofágico, além de perda da qualidade de vida. O diagnóstico da DRGE é eminentemente clínico. A investigação complementar inicial para avaliar a presença de lesões ou complicações, é realizada com a endoscopia digestiva alta que irá identificar a presença de hérnia de hiato e classificar em DRGE erosiva, não erosiva e complicada e orientará o tratamento mais adequado para cada grupo heterogêneo de pacientes. Outros exames diagnósticos indicados para casos selecionados, são a pHmetria com e sem cateter (que monitora o grau de acidez no esôfago num período prolongado), a impedanciopHmetria (que registra o fluxo retrógrado do conteúdo gástrico, independente de seu pH, quantificando refluxos ácidos e não-ácidos, líquidos e gasosos e a manometria esofágica (que avalia o tônus do esfíncter esofágico e a peristalse do órgão). O tratamento clínico baseia-se nas medidas comportamentais e uso de medicações:
• Dieta (evitar chocolate, álcool, café, alimentos gordurosos, refrigerantes, pimentas), atenção à velocidade de ingestão dos alimentos; • Parar de fumar; • Evitar deitar após as refeições; • Elevar a cabeceira da cama; • Perder peso se necessário. O tratamento medicamentoso baseia-se nos anti-secretores para reduzir a acidez, os mais utilizados são os inibidores da bomba de prótons - IBP (Omeprazol, Lansoprazol, Pantoprazol Rabeprazol, Esomeprazol e Dexlansoprazol). Para indivíduos que necessitem tratamento de manutençäo, manter o IBP com a menor dose possível desde que se mantenha assintomático, por período prolongado. São medicações muito utilizadas mundialmente e com baixo índice de efeitos colaterais e complicações. A grande maioria dos pacientes responde bem ao tratamento clínico, com alívio dos sintomas e prevenção de complicações. A taxa de insucesso terapêutico dos IBP é em torno de 20% e muitas vezes por utilização inadequada da medicação. Para casos selecionados, como por exemplo, nos pacientes com refluxo não-ácido, que não respondem ao tratamento medicamento, reservamos o tratamento cirúrgico, que consiste na hiatoplastia e fundoplicatura laparoscópica, com bons resultados desde que seja bem indicado e bem realizado. Uma modalidade de tratamento que surgiu mais recentemente é o tratamento endoscópico do refluxo, através da radiofreqüência e da fundoplicatura endoscópica, mas ainda não há embasamento suficiente para a sua ampla utilização. Portanto, a missão do médico é conscientizar o paciente que a doença do refluxo é uma doença crônica, que necessita da adesão ao tratamento e eleger com critério e imparcialidade a melhor opção de tratamento para cada caso.
DRA. SILVANA DAGOSTIN CRM/SC 6609 - GASTROENTEROLOGIA - RQE 3630 - ENDOSCOPIA DIGESTIVA - RQE 4682
• Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC; • Residência em Clínica Médica – Hospital Universitário - UFSC; • Residência em Gastroenterologia – Hospital Universitário – UFSC; • Especialização em Endoscopia Digestiva – Hospital 9 de Julho – SP; • Presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – Regional SC - 2006 a 2010; • Membro Titular Especialista da Federação Brasileira de Gastroenterologia; • Membro Titular Especialista da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva - SOBED.
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Lifting da Face Cada vez mais procurada, a cirurgia de lifting facial atenua os sinais de envelhecimento tão temidos e que a aplicação do Botox ou ácido hialurônico não conseguem mais resolver.
O que é o Facelifting? Também conhecido como Ritidoplastia, o Facelifting é um procedimento cirúrgico para melhorar esses sinais visíveis de envelhecimento no rosto e também no pescoço.
Quais as indicações? • Flacidez no terço médio e inferior da face, incluindo o pescoço; • Vincos profundos abaixo das pálpebras inferiores; • Vincos profundos ao longo do nariz que se estende ao canto da boca; • Volume da face (gordura) que tenha caído com a idade; • Perda de tônus muscular na face inferior, podendo causar papada; • Pele frouxa e excesso de depósitos de gordura sob o queixo e a mandíbula. Pode ser realizado juntamente com outras cirurgias? Sim e inclusive é bastante comum! Juntamente com o Lifting de face é possível fazer o Lifting de testa (frontoplastia), para corrigir a queda dos tecidos dessa região e a cirurgia plástica de pálpebras (blefaroplastia), para remover o excesso de pele palpebral e remover as bolsas de gordura da região. O resultado obtido com o Facelifting é permanente? Apesar do excelente resultado, as pessoas que se submetem ao procedimento precisarão ter cuidados básicos para que a aparência rejuvenescida mantenha-se. A proteção solar ajuda a manter a aparência, minimizando o envelhecimento ou danos do sol. Além disso, um estilo de vida saudável também ajuda a prolongar os resultados obtidos com a cirurgia, dando-lhe aparência rejuvenescida e jovem.
DR. DIMITRI CARDOSO DIMATOS CRM/SC: 13001 - CIRURGIÃO PLÁSTICO - RQE: 9972
• Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
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Responsável Técnico Médico: Dr. Dimitri Cardoso Dimatos - CRM/SC: 13001
Novidades no Tratamento do Câncer de Mama
1. Uma nova classe de terapia-alvo O FDA (órgão nos EUA semelhante a ANVISA) aprovou o palbociclib, ribociclib e abemaciclib para pacientes com câncer de mama que dependem de hormônio, com a proteína HER2 negativa e que tenham metástase. Esses medicamentos, que são em forma de comprimidos, são uma nova classe de terapia-alvo que atuam bloqueando 2 moléculas (CDK4 e CDK6) que estão envolvidas na resistência ao tratamento anti-hormônio tradicional. Existem estudos com essas drogas tanto com mulheres na pós menopausa, quanto na pré menopausa.
Recentemente, a ANVISA aprovou o palbociclibe, sendo uma nova esperança para as pacientes aqui no Brasil também. É importante ressaltar que ainda não podemos falar em cura para quem tem metástase, mas esses novos medicamentos ajudam, de forma significativa, a controlar melhor a doença. 2. Hipotermia dos membros para prevenir a neuropatia da quimioterapia. Uma das principais reações do paclitaxel (quimioterapia “branca” chamada pelos pacientes) e que reduz a qualidade de vida é a neuropatia periférica (formigamento e perda de sensibilidade nas mãos e nos pés que aparece durante a quimioterapia, mas pode persistir mesmo após o término da mesma). Pesquisadores avaliaram num estudo prospectivo o uso de luvas e meias congeladas iniciando 15 minutos antes e mantendo até 15 minutos após o término de cada sessão da quimioterapia. O uso foi bem tolerado e as pacientes apresentaram redução dos índices de neuropatia. Apesar da ideia ser bastante interessante e promissora, ainda precisamos de estudos maiores e confirmatórios para começar a indicar o uso para as pacientes no dia a dia. 3. Tempo da hormonioterapia. Pacientes com câncer que dependem de hormônio, sem metástases, recebem um tratamento preventivo anti-hormônio em comprimido, em geral por 5 anos. Aquelas pacientes que apresentam uma chance maior de recidiva do tumor a tendência é precisar usar o anti-hormônio por 10 anos. Um recente estudo realizado com mulhe-
res na pós-menopausa, mostrou que pode não ser necessário o uso por 10 anos, que 7 anos pode ser suficiente. Essa opção de redução para 7 anos é particularmente importante nas pacientes que vêm apresentando má tolerância ao tratamento. 4. Imunoterapia. Resultados promissores foram observados num estudo que pacientes receberam quimioterapia antes da cirurgia (neoadjuvante). O acréscimo da imunoterapia (pembrolizumabe) à quimioterapia tradicional (pembrolizumabe + paclitaxel seguido de AC) quase triplicou (62% contra 22% nos tumores triplos negativos) a chance de já ter desaparecido por completo o tumor no momento da cirurgia (resposta patológica completa). Apesar do entusiasmo, é necessário aguardar estudos maiores comprobatórios para adotar essa prática. Referência Bibliográfica
1-Brufsky AM, Dickler MN. Estrogen Receptor-Positive Breast Cancer: Exploiting Signaling Pathways Implicated in Endocrine Resistance. Oncologist. 2018 Jan 19. pii: theoncologist.2017-0423. 2- Hanai A, Ishiguro H, Sozu T, et al. Effectsofcryotherapyonobjectiveandsubjectivesymptomsofpaclitaxel-inducedneuropathy: Prospective self-controlledtrial. J NatlCancer Inst. 2018;110:141. 3- Gnant M, Steger G, Greil R, Fitzal F, et al. A prospective randomized multi-centerphase-III trialofadditional 2 versus additional 5 yearsofAnastrozoleafterinitial 5 yearsofadjuvantendocrinetherapy - resultsfrom 3,484 post menopausal women in the ABCSG-16 trial. SABCS. 2017;GS3-01 4-Heymach J, Krilov L, Alberg A et al. Clinical Cancer Advances 2018: Annual Reporton Progress Against Cancer From the American Society of Clinica lOncology. J Clin Oncol. 2018 Apr1;36(10):1020-1044.
DR. TADEU FERREIRA DE PAIVA JUNIOR CRM/SC 21610 - ONCOLOGISTA CLÍNICO - RQE 12518
• Curso de Medicina: Universidade Federal de Santa Maria – RS (2004); • Residência em Oncologia Clínica no Hospital AC Camargo São Paulo / SP (2007 à 2009); • Residência em Clínica Médica na Santa Casa de São Paulo / SP (2004 à 2005); • Especialização em Clínica Médica (2006) e Cancerologia Clínica (2009); • Doutorado em Oncologia Clínica (2015); • Membro Titular da SBOC.
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Mochilas: Mitos e Verdades O uso de mochilas é uma dúvida muito comum e cercada de preconceitos e crenças que muitas vezes nãos se sustentam em bases científicas e responsáveis. De um modo geral, as principais preocupações com o uso de mochilas são a predisposição em gerar dor nas costas e o desenvolvimento de deformidades na coluna vertebral.
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Muito embora alguns estudos biomecânicos e epidemiológicos disponíveis até o momento sejam as principais justificativas para o limite de peso nas mochilas adotados atualmente por muitos profissionais e associações, contando até mesmo com legislação específica para este assunto, estes mesmos estudos são de pouca validade científica. Em adultos, o limite aceitável de peso na mochila é de cerca de 30% do peso corporal. Nas crianças, com base na literatura atual, valores entre 10 e 15% do peso corporal seriam aceitáveis como limite superior do peso das mochilas, entretanto, não há evidências científicas claras de que mochilas acima deste limite de peso possam efetivamente contribuir para o desenvolvimento de deformidades, lesões ou até mesmo dor nas costas (ou como muitos profissionais de saúde gostam de falar, sempre de forma muito vaga: “problemas sérios no futuro”). Também não há qualquer evidência que sugira ou comprove o desenvolvimento de alterações posturais permanentes ou estruturadas da coluna vertebral devido o uso de mochilas, como hipercifose, escoliose ou hiperlordose. Com relação a dor nas costas, supõe-se que a fadiga muscular seja o maior contribuinte para a dor sentida pelos estudantes durante o uso das mochilas. Entretanto, alguns estudos são enfáticos em concluir que fatores psicossomáticos são os maiores determinantes para o relato de dor nas costas pelas crianças, não havendo consenso na literatura sobre este assunto. Mesmo os estudos que re-
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comendam um limite de peso para as mochilas não são concordantes em relação ao peso ideal máximo a ser permitido. Uma grande dificuldade na análise destes artigos é a diferença de metodologia entre cada um deles, o que dificulta sua comparação e análise conjunta. Outro fator que prejudica a credibilidade de suas conclusões é a pequena amostra utilizada por alguns deles. Devemos levar em conta ainda que fatores como distância, velocidade da marcha, tempo de uso da mochila, desenho da mochila, presença de obesidade, condicionamento físico da criança (sedentarismo) e maturidade esquelética também são influentes e deveriam ser considerados ao se analisar o relato de dor nas costas e na recomendação de um limite de peso nas mochilas. Então, o que fazer? Naturalmente que o bom senso nos faz crer que pesos exagerados devam ser evitados, mas não devemos dar uma atenção exagerada ao tema predispondo a criação de conflitos entre pais e escola. Entendemos que atitudes no sentido de controlar o peso exagerado na mochila, como a retirada de materiais desnecessários, uso de armários de apoio na escola, divisão de livros, utilização de cadernos individuais para cada matéria, entre outras, são bem-vindas. No entanto, acreditamos que mais importante por parte dos pais e escolas é o estímulo à prática de atividades físicas e a adoção de uma alimentação saudável. Crianças saudáveis e ativas, com bom condicionamento físico, com certeza relatam dor nas costas com menor frequência.
Dicas para a utilização correta das mochilas: Características de uma mochila adequada: • Tiras larga e acolchoadas: tiras estreitas causam compressão nos ombros, podendo causar dor e dificultar a circulação. • Mochilas com 2 tiras para os ombros: mochilas com tira única para o ombro não distribuem o peso uniformemente. • Acolchoamento posterior: um forro acolchoado e resistente protege as costas contra objetos pontiagudos evitando desconforto. • Tira lombar: uma tira na região lombar (da cintura) distribui o peso de uma mochila pesada mais uniformemente. • Peso da mochila: a própria mochila deve ser o mais leve possível. • Mochilas com rodinhas: esta é uma boa escolha para aqueles que necessitem carregar muito peso. Lembrar que ao subir escadas, ela deverá ser carregada. Para evitar lesões ao usar uma mochila, deve-se: • Utilizar sempre ambas as tiras nos ombros. • Tensionar as tiras para que a mochila fique bem junto ao corpo e aproximadamente 5cm acima da linha da cintura.
DR. ZAFFER MAITO
• Peso da mochila: é recomendável não exceder a 10 a 20% do peso corporal. • Organizar a mochila, utilizando todos os seus compartimentos, de modo que os objetos mais pesados fiquem no centro da mesma e mais próximo das costas. • Transportar apenas o necessário: não carregue livros ou objetos que não serão utilizados naquele dia. • Dobrar os joelhos ao se agachar. Não incline-se dobrando as costas, principalmente para erguer algo pesado e ao carregar mochilas . • Aprender e praticar exercícios de alongamento e fortalecimento dos músculos mais utilizados ao se transportar uma mochila. Como os pais podem ajudar: • Orientar sua criança ou adolescente a lhe informar se houver dor ou desconforto ao usar a mochila. Não ignorar qualquer dor nas costas em crianças ou adolescentes. Solicitar conselhos ao seu médico. • Conversar com os professores sobre a possibilidade de aliviar o peso da mochila. Associar-se a outros pais para obter mudanças. • Considerar a possibilidade de comprar um segundo jogo de livros para manter em casa, não necessitando fazer o transporte dos mesmos.
CRM/SC 9525 | RQE 10508
DR. DIOGO RATH FINGERL BARBOSA
DR. MÁRCIO PAPALEO DE SOUZA
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
DR. WALDEMAR DE SOUZA DR. ANDRÉ LUIS JÚNIOR FERNANDES ANDÚJAR
CRM/SC 9510 | RQE 6184
CRM/SC 5996 | RQE 6095
CRM/SC 5204 | RQE 3464
CRM/SC 6736 | RQE 3708
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
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A atuação da Fisioterapia na Cirurgia Vascular A cirurgia vascular, mais especificamente a cirurgia de varizes, é uma das opções para o tratamento de doenças vasculares, porém devido à chance de recorrência a cirurgia nem sempre terá finalidade curativa, e sim paliativa afim de amenizar os sintomas, melhorar o aspecto estético e a qualidade de vida do indivíduo. Com a evolução dos tratamentos médicos, hoje temos além da Cirurgia Conservadora, o Endolaser e a Radiofrequência. É importante ressaltar que o tratamento deve ser determinado pelo cirurgião vascular. Há muito se ouve falar em cirurgia de varizes e quando se trata do atendimento fisioterapêutico para tal situação este é ainda pouco difundido, e quando sugerido é por muitas vezes resumido a sessões de drenagem linfática manual, porém por meio da mesma evolução científica que aprimorou as técnicas cirúrgicas, a fisioterapia baseada em estudos sobre cicatrização e reparo tecidual mostra que a reabilitação deve ocorrer de forma diferenciada, com enfoque em prevenção de complicações e otimização dos resultados.
Durante a cirurgia vascular assim como em qualquer outra ocorre um trauma nos tecidos envolvidos, e em resposta a esse trauma será desencadeado um processo complexo de reparo, levando a produção de um novo tecido, chamado tecido cicatricial. Com isso, os pacientes frequentemente podem apresentar sintomas após a cirurgia como dor, alteração de sensibilidade, edema (inchaço), equimoses/hematomas (manchas roxas) e fibrose (aumento do tecido cicatricial). A fisioterapia no pós-operatório vascular não pode resumir-se a apenas uma técnica, ou a um único sintoma, restringindo a melhora do paciente. O tratamento deve ser realizado por um profissional fisioterapeuta habilitado utilizando-se de um planejamento individualizado, buscando além do resultado estético, a sua funcionalidade. A atuação da fisioterapia pode iniciar-se precocemente, ainda em centro cirúrgico, através da terapia compressiva como meio de controle e organização do edema e tecido cicatricial, prevenindo hematomas e fibroses. A fisioterapia manual envolve técnicas como compressão, terapia manual, mobilizações, exercícios, orientações, entre outros, aumentando a efetividade do tratamento e reduzindo o número de atendimentos. Através dessa abordagem é possível controlar o processo inflamatório local,
melhorar a mobilidade dos tecidos, reduzir as intercorrências e complicações, além da recuperação funcional, estética e retorno precoce às atividades. Essa técnica deve ainda ser priorizada em casos tardios, onde haja permanência de dor ou de intercorrências como fibrose. A fisioterapia oferece um diferencial na reabilitação pós-cirurgia vascular, é dever do profissional fisioterapeuta estar baseado em evidências, acompanhar o desenvolvimento da sua área de atuação e oferecer um tratamento onde haja atenção à totalidade que envolve um paciente, alcançando, assim, o sucesso na reabilitação.
DR. MARCOS CHAVES DE SOUZA FISIOTERAPEUTA - CREFITO 10/56397-F
DRA. FERNANDA MORAIS SILVA FISIOTERAPEUTA - CREFITO 10/183166-F
DRA. MALÚ MAGNO DE BARROS FISIOTERAPEUTA - CREFITO 10/152252-F
Rua Prof. João José Cabral, 358 Balneário, Florianópolis - SC (48) 3348-7458 | (48) 99121-6874 110
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Fisioterapia Ortopédica Neurológica Respiratória Geriátrica Pilates RPG Acupuntura Atendimentos Domiciliares Uroginecologia
CREFITO E-376-SC
Acidente Vascular Cerebral (AVC): O Cérebro em Risco O acidente vascular cerebral (AVC) é considerado a segunda causa de morte de origem cardiovascular e a mais comum decorrente de desordens neurológicas. Além do importante risco de vida, as incapacidades físicas e intelectuais causadas pelo AVC afetam, de forma bastante significativa, o bem-estar do próprio paciente, de seus familiares e da sociedade ao seu redor. O AVC é muitas vezes causado pelo depósito de “gordura”, cálcio e outros elementos nas artérias que transportam o sangue para o cérebro, chamadas de artérias carótidas. Processo este denominado de aterosclerose. Quando uma dessas artérias sofre um estreitamento ou redução do fluxo de sangue, o território que deveria ser irrigado por ela entra em processo de sofrimento e muitas células, principalmente os neurônios, acabam morrendo. Esses eventos caracterizam o acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi). As manifestações clínicas mais comuns do AVC são: perda repentina da força muscular e/ou da visão, dificuldade de comunicação oral (fala arrastada) e de compreensão, tonturas, formigamento em um dos lados do corpo e alterações da memória ou comportamento. Algumas vezes, esses sintomas podem ser transitórios – ataque isquêmico transitório (AIT). Nem por isso deixam de exigir cuidados médicos imediatos. Os principais fatores de risco incluem: fumo, diabetes, obesidade, hipertensão, colesterol elevado, idade avançada, se-
dentarismo, estresse e histórico familiar. A melhor maneira de prevenir um AVCi é manter um estilo de vida saudável, praticar exercícios regularmente, parar de fumar, controle de dieta livre de gordura saturada, controle do peso e controle de doenças como diabetes, hipertensão e colesterol elevado. O acidente vascular cerebral é uma emergência médica e o paciente deve ser encaminhado imediatamente para atendimento hospitalar. Alguns medicamentos, cuidados e intervenções precoces podem fazer toda a diferença no resultado e prevenir sequelas. Quanto menor o tempo entre o AVC e o início do tratamento em hospital especializado, maiores são as chances de sucesso e de diminuir a extensão dos danos. A presença de uma lesão (estreitamento) na artéria carótida indica a necessidade de tratamento. As lesões menores (principalmente aquelas inferiores a 60%) são geralmente tratadas com medicamentos e controle dos fatores de risco (descritos acima no texto). Lesões maiores (principalmente superiores a 70%) devem ser avaliadas por um médico especialista, pois este poderá decidir sobre a indicação de realizar uma intervenção cirúrgica ou endovascular. A técnica endovascular é um método de tratamento minimamente invasivo e consiste no uso de balões e “stents” para abrir as artérias carótidas através de um cateterismo por punção na região inguinal (virilha). A Clínica CORIS VASCULAR conta com
DR. PIERRE GALVAGNI SILVEIRA
DR. GILBERTO DO DR. CRISTIANO NASCIMENTO TORRES GALEGO BORTOLUZZI
CRM/SC 4089
CRM/SC 4874
CRM/SC 7812
RQE 3343 | RQE 10592
RQE RQE 10553
RQE 4308 | RQE 8635
CIRURGIA VASCULAR ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR
RQE 2985
CIRURGIA VASCULAR ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR
CIRURGIA VASCULAR ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR
uma ampla e moderna estrutura, associado a profissionais altamente qualificados e experientes, para oferecer as melhores opções de tratamentos aos pacientes com doenças vasculares. A agilidade no tratamento é fundamental para os pacientes com doença nas artérias carótidas e/ ou com AVC e, para isso, a Clínica Coris junto com o Hospital Baía Sul e a Clínica Imagem, formam um Centro de Referência com atendimento 24 horas, centro de imagem, internação e unidade de terapia intensiva, bem como intervenção em hemodinâmica de última geração.
DR. RAFAEL NARCISO FRANKLIN CRM/SC 14617 RQE 7488 | RQE 7962 | RQE 10671 CIRURGIA VASCULAR ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR ECOGRAFIA VASCULAR COM DOPPLER
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DR. LUCIANO RODRIGUES SCHMIDT CRM/SC 7832 RQE 5116 | RQE 5087 ANGIOLOGIA | CIRURGIA VASCULAR
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Tumores Renais Os tumores renais são uma condição cada vez mais comum, geralmente de achado incidental e assintomáticos.
A preservação da função renal é parte importante do tratamento e, em razão disso, a cirurgia parcial deve ser realizada sempre que possível.
A palavra tumor, por definição, representa massa constituída pela multiplicação de células, podendo ser maligno ou benigno. Os tumores renais benignos mais comuns são os cistos renais, o angiomiolipoma e o oncocitoma. Os tumores malignos, conhecidos como câncer renal, possuem importância clínica relevante, pois correspondem ao terceiro câncer urológico mais comum, representam 3% de todas as doenças malignas em adultos e o câncer urológico com maior taxa de mortalidade. Devido ao aumento na realização de exames de imagem (ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética) pela população de uma forma geral, realizados tanto de rotina quanto em razão de algum outro problema de saúde, os tumores renais têm sua incidência aumentada ao longo das últimas décadas. Atualmente, mais de 70% dos tumores renais são encontrados de forma incidental, em exames de imagem realizados por outro
motivo. Nos casos em que se manifestam algum sintoma, os mais comuns são sangramento urinário (hematúria), dor nos flancos, emagrecimento ou massa palpável. O tumor renal benigno mais comum é o cisto renal simples. São lesões frequentes com o aumento da idade e podem ser encontradas em mais de 30% das pessoas acima de cinquenta anos e são facilmente identificadas com exames de imagem. São geralmente assintomáticos, requerem caracterização de seu potencial de malignidade e necessitam de acompanhamento de seu tamanho e crescimento. Outra lesão benigna, o angiomiolipoma, é um tumor composto por uma porção variada de tecido gorduroso, muscular e vasos com parede espessada. Possui características típicas no ultrassom e tomografia, que permite sua caracterização como benignos nos exames de imagem. Corresponde a cerca de 1% das massas renais removidas cirurgicamente. Quanto aos tumores malignos, a maior parte é do tipo carcinoma de células renais (CCR), com cerca de 90%. O diagnóstico geralmente acontece entre a quinta e sétima década de vida. A maioria dos casos de CCR ocorre de maneira esporádica, porém cerca de 4% possuem padrões hereditários. A diferenciação entre maligno e benigno se baseia em parâmetros clínicos e radiológicos, mas a sua confirmação algumas vezes só acontece após sua remoção cirúrgica. O tratamento dos tumores renais é essencialmente com cirurgia. O tratamento com cirurgia pode ser realizado de duas maneiras: • Nefrectomia parcial: em que somente o tumor é retirado, com margem cirúrgica de segurança oncológica e preservação da maior parte do rim saudável. • Nefrectomia radical: em que o rim é removido por completo, contendo o tumor, os linfonodos e a gordura que fica ao redor do rim. Para a tomada de decisão sobre a forma mais adequada de tratamento cirúrgico (cirurgia parcial vs radical), leva-se em conta as características do tumor (tamanho, posição em relação ao rim, padrão de crescimento) e do paciente (idade, status do rim contralateral, função renal e comorbidades).
DR. JOSÉ EDUARDO MORITZ CRM/SC 13885 - RQE 11610 - UROLOGISTA
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Ambos os procedimentos cirúrgicos podem ser realizados tanto na forma da cirurgia aberta convencional quanto com o uso da laparoscopia – cirurgia minimamente invasiva com acesso à cavidade abdominal através de pequenos orifícios. Há vantagem no uso da laparoscopia em razão da redução da dor pós-operatória, menor tempo de internação e mais rápido retorno às atividades diárias. A preservação da função renal é parte importante do tratamento e em razão disso a cirurgia parcial deve ser realizada sempre que possível. Em alguns casos de tumores renais malignos com doença avançada, os pacientes são submetidos a tratamento complementar após a cirurgia com quimioterapia, que na maioria dos casos pode ser realizada com medicação por via oral. O fundamental para o sucesso do tratamento dos tumores renais é um bom planejamento pré-operatório para o procedimento cirúrgico que melhor se encaixa para cada paciente e a realização da cirurgia baseada em habilidade, treinamento, tecnologia e segurança.
Achado incidental de tumor renal em tomografia
Nefrectomia parcial com laparoscopia
Necrose Avascular da Cabeça Femoral (Quadril) É uma condição dolorosa, de rápida evolução e que pode gerar a destruição da articulação com consequente artrose (desgaste da cartilagem) e limitação funcional, caso não seja diagnosticada e tratada nas fases
sonância magnética. O sucesso do tratamento depende do grau de comprometimento e da extensão da Necrose. Quanto mais precoce é feito o
iniciais da doença. A causa é incerta, multifatorial, porém certos fatores de risco e predisposição genética podem determinar o aparecimento da doença:
É uma doença muito comum em adultos jovens (de 30 a 50 anos), mais comum em homens e que consiste na falta de suprimento sanguíneo, ou seja, um infarto ósseo na cabeça femoral, com consequente morte das células ósseas.
plementares como radiografias e res-
diagnóstico, melhores as chances de se salvar a cabeça femoral. Nas fases mais avançadas, com colapso articu-
Fatores de Risco:
lar, a substituição do quadril por uma
1. Uso de corticoides;
prótese total (artroplastia) é o método
2. Alcoolismo e Tabagismo;
considerado “Padrão-Ouro”.
3. Lesões Pós-Traumáticas, como fraturas e luxações do quadril; 4. Doenças
Hematológicas,
como
Anemia Falciforme;
Nas fases iniciais há opções de tratamento menos agressivas com perfurações (foragem) ou descompressão
5. Outras doenças, como Doença de
da área de necrose com ou sem o uso
Gaucher, Lupus, Doença do mer-
de enxerto ósseo. O uso de terapias
gulhador, doenças reumatológicas, HIV, entre outras. Os sintomas iniciais são de dor na região da virilha e na região glútea e
celulares como Plasma Rico em Plaquetas e Aspirado de Medula Óssea ainda carecem de maiores estudos.
na fase mais avançada da doença, dor
O tratamento conservador com o
intensa à deambulação e limitação de
uso de muletas e analgésicos e repou-
movimentos com perda da qualidade de vida e marcha alterada (claudicante). O diagnóstico é realizado através do exame clínico e de exames com-
so geralmente evolui com progressão da doença nos primeiros 4 anos após o diagnóstico em mais de 80 % dos pacientes.
DR. DANIEL CODONHO CRM/SC 12141 - ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - TEOT 11473 | RQE 7508 • Pós-graduação em Cirurgia do Quadril pelo INTO/RJ; • Título de Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela SBOT; • Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia do Quadril; • Membro Internacional da AANA (Sociedade Norte Americana de Artroscopia); • Membro da equipe de transplante ósseo do Hospital de Caridade/SC.
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Seu Períneo está preparado para a gestação e para o Parto? As futuras mamães, logo que descobrem que estão gravidas, começam a planejar todos os detalhes para a chegada do bebê. A alimentação e exercícios passam a ser prioridade. Fazem até planos para o quartinho do bebê, mas se esquecem da saúde perineal, que costuma ser ignorada por diversas gestantes. Durante toda a gestação, trabalho de parto e puerpério, ocorrem grandes alterações fisiológicas e anatômicas na mãe, por isso o acompanhamento fisioterapêutico é indicado para ser realizado desde o inicio, logo no Pré-Natal e com acompanhamento também no Pós-Parto. O Assoalho Pélvico ou “Períneo” é a musculatura localizada entre a vagina e o ânus. Envolve praticamente toda a nossa pelve, sustenta nossos órgãos e proporciona a continência urinária e fecal. Um Períneo fortalecido garante maior sustentação uterina, reduz a pressão sobre a bexiga e diminui as dores lombares, que são tão comuns na gravidez. Na gravidez, o que acontece é que o trabalho deste músculo perineal passa a ser muito exigido. Motivo suficiente para que todas as mulheres
trabalhem o períneo antes, durante e após a gestação, evitando assim incontinências urinárias e dores perineais durante a relação sexual, independente da via de parto. A Fisioterapia Pélvica prepara o corpo não só para o momento do parto (seja cesárea ou parto vaginal), mas também para amenizar os desconfortos que ocorrem durante a gestação e principalmente no pós-parto. Estudos apontam que parto normal pode lesionar a musculatura perineal, uma vez que o períneo é a última barreira fisiológica que o bebê encontra durante o nascimento. Por isso, é importante que durante a gestação as mulheres que desejam parto normal conversem com o seu ginecologista e peçam a indicação de um Fisioterapeuta Pélvico especializado. Na Fisioterapia Pélvica Especializada a gestante se prepara para o parto humanizado e adquire conscientização corporal para todas as fases do trabalho de parto, através de técnicas de mobilidade articular, respiração, conscientização perineal, massoterapia, liberação facial. Treino de alongamento e relaxamento perineal, aprendizado sobre a técnica de expulsivo e uso do balão de alongamento perineal que ajuda a facilitar a passagem do bebê pelo canal vaginal, diminuindo o índice de laceração perineal e prevenindo a necessidade da realização de episiotomia.
Devemos ressaltar que outros fatores de risco além da própria gestação podem levar a disfunções do assoalho pélvico como, por exemplo, atividade física de impacto, obesidade e constipação que contribuem para a diminuição de tônus muscular perineal e também podem levar a disfunções do assoalho pélvico. Procure um especialista!
DRA. CAROLINE FUNCHAL FISIOTERAPEUTA - CREFITO 173787-SC
• Pós- Graduada em Fisioterapia Pélvica/ Uroginecologia e Obstetrícia Funcional-SC; • Mestranda do Programa de Pós Graduação em Clínica Cirúrgica UFPR- PR; • Especialização em Fisioterapia Pélvica - Maastrich University – Holland; • Membro da Associação Brasileira de Fisioterapia Pélvica- ABFP 043.
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Ortodontia A ortodontia é a especialidade odontológica que atua no diagnóstico e tratamento do mau posicionamento dos dentes e dos ossos maxilares. O tratamento é importante pois dentes tortos ou dentes que não se encaixam corretamente são difíceis de serem mantidos limpos, desenvolvem doenças na gengiva, podem gerar problemas de fala, deglutição, mastigação, dores de cabeça, dores articulares (DTM), e ainda, o que é mais fácil de entender, estão relacionados à sua aparência. Inúmeras pesquisas populares apontam como principal atrativo num indivíduo, um sorriso belo e alinhado. O mesmo “valor estético” aplica-se inversamente para um sorriso desagradável. A Ortodontia Invisível é a forma mais discreta de corrigir a posição dos dentes. Para isso, temos três opções de aparelhos: 1. O Aparelho alinhador Invisalign ®e/ ou Orthoaligner ®; 2. O Aparelho Lingual (fixado atrás dos dentes); 3. Aparelhos convencionais em porcelana. O Invisalign® é um aparelho ortodôntico confortável, transparente e removível, que é capaz de reposicionar os dentes por meio de alinhadores, oferecendo o máximo de discrição sem interferir na sua rotina.
DR. RAFAEL MARIANO CRO 6754 - CIRURGIÃO-DENTISTA
• Especialista em Diagnóstico por Imagem; • Especialista em Ortodontia; • Pós-Graduado em Ortopedia Funcional dos Maxilares.
Existe idade correta para começar a levar o seu filho ao ortodontista? Aos 6 anos, é indicado realizar a primeira conInvisalign é para todas as idades Adultos e adolescentes podem escolher Invisalign para corrigir seus dentes de forma estética e discreta. Aparelho lingual Este aparelho, por sua vez, é montado atrás dos dentes, é praticamente invisível. É para quem quer discrição enquanto está sob tratamento ortodôntico. Dificilmente alguém vai perceber que você está usando aparelho ortodôntico fixo. Aparelhos convencionais estéticos Outra alternativa estética para evitar o tal “sorriso metálico” são os aparelhos convencionais em porcelana e safira. Onde o bráquete (peça do aparelho colada ao dente) simula a cor dos dentes. Estes ainda podem ser autoligáveis, sem necessitar o uso da borrachinha que costuma pigmentar durante o tratamento.
sulta com o Ortodontista, muitos casos ortodônticos, de difícil tratamento no adulto, são facilmente corrigidos na infância. Extrações dentárias e cirurgias faciais também podem ser evitadas quando essas situações são tratadas precocemente. Fica também um alerta para os pais, a aparência do sorriso interfere na autoconfiança e formação da personalidade da criança. Nós da i.Smile Odontologia afirmamos, nunca é tarde para colocar a saúde bucal em dia, portanto, valorize-se!
DRA. JULIANA M. TRAJANO CRO 12809 - CIRURGIÃ-DENTISTA
• Especialista em Implantes; • Especialista em Próteses Dentárias; • Pós-Graduada em Estética Dental; • Pós-Graduada em Cirurgia Oral.
Avenida Professor Othon Gama D’eça, 677 Sala 407 - Centro Florianópolis 3025-7034 | 99986-5319 118
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RADIOTERAPIA NO CÂNCER DE PRÓSTATA O câncer de próstata é a neoplasia maligna mais frequente nos homens. Seu tratamento vai depender do estágio da doença. Classicamente, os pacientes são alocados em três categorias de risco: baixo, intermediário ou alto, a depender do resultado dos seus exames clínicos, laboratoriais, de imagem e do anatomopatológico (biópsia). Uma vez classificados, os pacientes são levados a alguma forma de tratamento, a depender de cada caso. Pacientes com doença de risco baixo podem ter como opção inicial a observação armada: exames clínicos e laboratoriais periódicos para monitorar a evolução da sua doença. Nesses casos, nenhuma forma de tratamento oncológico deve ser ministrada, incluindo aí tratamentos medicamentosos. Já a grande maioria dos pacientes com doenças de risco intermediário e alto devem ser tratados de forma imediata. Estes pacientes de maior risco e com doença localizada ao diagnóstico, têm a disposição duas armas terapêuticas curativas e igualmente efetivas: Cirurgia e Radioterapia. Em alguns casos, medicações que agem reduzindo os níveis do hormônio masculino podem ser utilizadas de forma coadjuvante.
A Radioterapia atua de forma muito efetiva no tratamento dessas neoplasias, com resultados cada vez mais promissores à medida que as novas tecnologias vêm sendo implantadas na rotina clínica.
A Radioterapia atua de forma muito efetiva no tratamento dessas neoplasias, com resultados cada vez mais promissores à medida que as novas tecnologias vêm sendo implantadas na rotina clínica. A forma mais frequente de Radioterapia é a externa, na qual o paciente é posicionado na mesa de tratamento e a radiação é emitida por um equipamento chamado Acelerador Linear. O paciente não fica radioativo e não há restrições de contato físico ou interpessoal com os entes próximos. Um diferencial necessário é o uso da Radioterapia Guiada por Imagem – IGRT, definida como a capacidade de monitorização em tempo real, ou seja, durante cada sessão diária de Radioterapia, da movimentação do paciente e/ou do tumor. O objetivo principal é dar ao paciente a certeza absoluta de que a irradiação está atingindo precisamente o alvo definido previamente pelo médico Radioterapeuta. Para maximizar as vantagens do IGRT, nossos pacientes são submetidos à colocação de sementes de ouro (não radioativas) na glândula prostática. É um procedimento minimamente invasivo, feito em parceria com médicos urologistas e/ou radiologistas. Uma semana após, os pacientes já estão aptos para iniciar a Radioterapia. Essas sementes serão visualizadas diariamente, durante cada sessão, a fim de verificar os deslocamentos da próstata e corrigi-los, se necessário. Além disso,
DR. ERNANI LANGE DE S. THIAGO CRM/SC 819
CANCEROLOGIA CLÍNICA - RQE: 4438 RADIOTERAPIA - RQE: 4149
DR. ARNO LOTAR CORDOVA JUNIOR CRM/SC 6963
RADIOTERAPIA - RQE: 9571
DR. CARLOS GENESIO B. LIMA JUNIOR CRM/SC 14673
perfeição a glândula prostática. O número de sessões diárias de Radioterapia é variável, a depender de cada caso. Até alguns anos atrás, apenas a opção com doses convencionais e tratamentos de sete a oito semanas eram aceitos. Com a evolução técnica, os tratamentos chamados de Hipofracionados podem ser realizados com segurança em Clínicas que tenham a tecnologia de IGRT - Radioterapia Guiada por Imagem. Esses tratamentos são mais curtos no que tange à sua duração, podendo ser realizados em até uma semana. A grande vantagem destes tratamentos é a comodidade para o paciente, fazendo com que haja um menor número de deslocamentos até a Clínica. A escolha do tempo ideal de tratamento fica
RADIOTERAPIA - RQE: 9575
a critério do médico Radioterapeuta, após a análise dos exames relativos a cada caso.
DRA. CRISTIANE ALMEIDA CRM/SC 20815
câncer de próstata, sugira que antes de qualquer tratamento ele procure um médico
RADIOTERAPIA - RQE: 11996
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muitos pacientes são submetidos à Ressonância Magnética a fim de definirmos com
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A Radioterapia é um tratamento de primeira linha. Se você conhece alguém com Radioterapeuta e peça uma opinião. Saúde.
Quando levar seu filho ao Odontopediatra pela primeira vez? Diariamente nos deparamos com
mamadeiras, além de se examinar cli-
este questionamento. Papais e ma-
nicamente toda a face e seus tecidos
mães, preocupados com o momento
moles. Não há duvida de que a saúde
certo de levar seu filho ao dentista.
bucal está intimamente ligada à saúde
Segundo a Academia Americana de
geral.
Odontopediatria, a recomendação,
O surgimento da cárie pode se dar
que também tem o respaldo da Asso-
a partir do momento em que surge o
ciação Brasileira de Odontopediatria,
primeiro dentinho, ou seja, por volta
é de que essa primeira consulta ocor-
dos 06 meses de idade, e geralmente
ra até o primeiro ano de vida. Não é
ocorre de forma rampante, podendo
necessário aguardar a chegada do pri-
evoluir rapidamente para infecções
meiro dentinho. Sim, bebês sem den-
dentárias e suas consequências. A
tes também vão ao Odontopediatra.
introdução de alimentos açucarados
Embora nessa idade a criança ain-
na dieta do bebê é fator crucial para
da tenha pouco ou nenhum dentinho,
o aparecimento da cárie. Além disso,
uma série de fatores serão avaliados,
a falta ou a higiene mal feita durante
fatores estes que estarão intimamen-
o dia também acelera o processo de
te ligados à futura saúde bucal dessa
cárie.
criança, como por exemplo, cronolo-
Após a primeira consulta, um
gia da erupção dos primeiros denti-
acompanhamento periódico, através
nhos e suas repercussões, como fa-
de consultas de manutenção da saú-
zer a limpeza adequada, como evitar
de, se faz se necessário, para que con-
a cárie precoce, o uso de chupetas e
tínuas informações, de acordo com
O intervalo de tempo dos retornos é personalizado e determinado pelo Odontopediatra, e varia de paciente para paciente, visto que cada criança tem uma necessidade. Prevenir é sempre melhor do que tratar!
a fase que a criança esteja vivendo, sejam elaboradas individualmente e repassadas, além de exames clínicos minuciosos, com o objetivo maior que é manter a saúde.
DRA. DANIELLA FERRARESI ODONTOPEDIATRA - CRO/SC 3006
• Graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); • Especialista em Odontopediatria pela UMDNJ - University of Medicine and Dentistry of New Jersey, EUA; • Fellowship em Atendimento à Criança Especial pela UMDNJ, New Jersey Dental School, EUA; • Professora Clínica Adjunta do Departamento de Odontopediatria da University of Loma Linda, Califórnia, EUA
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Depressão
Até que ponto a nossa vida é governada pelo passado, por vidas e atos de outras pessoas?, pergunta Anna, personagem do livro O mapa do amor, de Ahdaf Soueif. E quem de nós já não se deparou com histórias impressionantes sobre a maneira como as escolhas do passado moldaram o presente? Em meu consultório, recebo pacientes diagnosticados depressivos e fazendo uso de antidepressivos que lembram pouco do seu passado, e alguns não têm nenhuma memória da infância. Isso não seria importante, dado o fato de que não é essa a questão do infantil para a Psicanálise – não se trata de voltar à infância como costumam pensar aqueles que não estudaram psicanálise. Podemos pensar que o esquecimento foi se tornando um cúmplice do vazio de recursos psíquicos, e pode inclusive ser uma resposta ao apagamento das
lembranças. Quando nossas vidas não são contadas como uma narrativa de nós mesmos, como uma história vivida com a memória de um tempo, de atos e afetos, como as da personagem Anna, é consequência de nossa tentativa de recuar. E como recuamos? Recalcando, dirá a Psicanálise. Vale aqui uma outra pergunta: O que é o recalque? É quando não se pode nomear, e, por isso, nem lembrar, para que não seja possível reconhecermos algo do que não suportaríamos. Mas nem sempre é assim, seguidamente escuto alguém dizer saber o que não suporta; entretanto, ao mesmo tempo em que está bem consciente das situações, também está incapaz de fazer com isso alguma coisa. Muitos já devem ter escutado expressões como: ‘’O corpo tem memória’’. ‘’O que verdadeiramente temos é o nosso passado’’, pois o futuro a Deus pertence, e o presente, em segundos, torna-se passado. Disso que escutamos, poderíamos dizer que há um pouco ou muito de verdade, se levarmos em conta que o processo de construção dos recursos psíquicos se desenvolve a partir da experiência primeva, quando a criança adquire a primeira representação psíquica. Antes de tudo a experiência da fome é totalmente orgânica, e o choro é uma expressão muscular reflexa de desconforto. Mas, ao ser atendido, o recém-nascido vivenciará a primeira experiência de saciedade. É assim que a fome como um mal-estar orgânico fica associada ao objeto de satisfação, e será a repetição dessa experiência que formará o que Freud chama de trilhamento mental, “[...] que parte da marca mnêmica dessa pequena memória da experiência de satisfação e da marca psíquica que a experiência de fome, dor ou outro desconforto imprimiu”. O caminho psíquico que parte de uma tensão de necessidade para
a sua representação – o desejo, cifrará as identificações futuras, pois caracterizou a relação de amor com a mãe – relação de ambivalência, sustentada pela fantasia da criança. O desejo é assim o trilhamento, é um movimento psíquico, e não um estado, uma coisa, uma marca. Se pudéssemos espremer as palavras de um sujeito diagnosticado depressivo e em tratamento medicamentoso, que descreve muito pouco o que aconteceu, ou o que deixou de acontecer, ou mesmo o que teme que aconteça, teríamos a proporção humana da busca desesperada de tentar vencer o vazio de desejo.
Em geral tentar obter o que a gente deseja produz uma atividade psíquica, subjetiva e objetiva; é o que move nossos dias. Ao contrário acontece com o depressivo que sofre por não desejar nada, sem nenhum apetite pelos dias, se vê apático diante de qualquer oferta. Então, a depressão não é um sofrimento causado por não conseguir obter aquilo que se deseja. O depressivo sobre de uma inapetência psíquica, lhe falta a falta, ou seja, não consegue ter o desejo. É como a história do rei melancólico que um dia mandou chamar seu cozinheiro e lhe ordenou que fizesse uma omelete de amoras igual àquela que saboreou há 50 anos, em sua mais tenra infância. A omelete de amoras é uma história contada pelo filósofo Walter Benjamim, e se pode através dela aproximar-se da relação entre o desejo e a depressão. É o que tentarei mostrar noutro momento.
ROZILIANE OESTERREICH DE FREITAS FILÓSOFA E PSICANALISTA
• Doutora em Psicologia Clínica/Psicanálise pela PUC/SP.
Atende em consultório particular Edifício Koerich Empresarial Rua Osmar Cunha, 416 - sala 304
48 99998-8267 124
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Prótese Glútea O desejo por um bumbum perfeito é unanimidade: volumoso, delineado e tonificado. Fatores biológicos e genéticos podem não permitir essa combinação, deixando as mulheres insatisfeitas e fazendo com que haja uma procura para correção com cirurgia plástica.
Desde o início do desenvolvimento das técnicas cirúrgicas, várias tem sido descritas e utilizadas para encontrar essa harmonia. Dentre elas, podemos citar desde enxertos de gordura, retalhos dermomusculares, até o uso dos mais diversos materiais, como implantes e preenchimentos. Atualmente, apesar de ainda não ser tão popular quanto os implantes de mamas, as próteses de glúteo vem ganhando cada vez mais espaço dentre os procedimentos estéticos, com ótimos resultados. Dentre as vários opções de remodelamento, nenhuma proporciona aumento efetivo do volume glúteo e efeito tão duradouro quanto as próteses. Os implantes têm evolução de aproximadamente 50 anos, apresentando desenvolvimento na qualidade de seus materiais, forma, durabilidade, além do aprimoramento da técnica cirúrgica realizada. Com esse aperfeiçoamento, veem-se excelentes resultados atualmente. A Cirurgia É realizada sob anestesia geral e/ou raquianestesia, com a paciente de barriga para baixo. Realiza-se uma incisão discreta entre os dois glúteos (que no pós-operató-
rio torna-se praticamente imperceptível). Na sequência, realiza-se o descolamento da pele e confecção do bolso intramuscular onde a prótese será implantada. Após, introduz-se as próteses de silicone escolhidas previamente e inicia-se o fechamento da região por planos. Curiosidades: • As próteses são feitas de silicone, similares às próteses mamárias, e estão disponíveis basicamente em formatos redondos e ovais; • Diferente da região mamária, onde optamos por colocar os implantes anterior ou posteriormente ao músculo peitoral, as próteses glúteas devem ser posicionadas dentro do músculo glúteo; • Alguns procedimentos associados trazem grande benefício ao resultado final, como a lipoaspiração e até mesmo a enxertia de gordura; • Ao contrário do que algumas pessoas pensam, os implantes glúteos não interferem no dia a dia dos pacientes, em nada alterando o modo de sentar, deitar e praticar atividade física. Lembre-se sempre, os bons resultados iniciam com escolha de um bom profissional.
WILLIAN VARGAS DA CRUZ CIRURGIÃO PLÁSTICO - CRM/SC 15894 | RQE 13776
• Cirurgião Plástico e Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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Atenção e cuidados com os Dentes do Siso Cada vez mais, os dentes do Siso são personagens frequentes na vida dos adolescentes e adultos jovens. Mas muitas pessoas ainda não sabem por que devemos estar atentos à presença ou ausência destes dentes. Esses dentes, também chamados de 3os molares são os últimos a nascerem na boca, por volta dos 18 anos. Nos casos em que o dente do siso nasce normalmente e existe espaço suficiente para sua correta higienização, nenhum tratamento adicional é necessário e os cuidados são os mesmos dos demais dentes. Antigamente, era mais comum as pessoas perderem algum dente permanente antes mesmo dos 3os molares aparecerem, o que permitia um espaço de sobra para estes nascerem e ocuparem uma posição na arcada dentária. Entretanto, por motivos de posicionamento dos outros dentes, movimentações com aparelho dentário e até mesmo diferenças no crescimento ósseo de cada pessoa, muitas vezes não existe espaço suficiente para o correto posicionamento dos dentes do Sisos. Nestas condições de falta de espaço eles podem se tornar inclusos, quando retidos totalmente dentro do osso e da gengiva, ou semi inclusos, quando aparecem apenas parcialmente na boca. Nestes casos, a extração, remoção, dos dentes do Siso está indicada para prevenir algumas das seguintes complicações:
• Inflamação/infecção da gengiva ao redor do Siso e do dente ao lado; • Cáries e sensibilidade nos dentes ao lado dos Sisos; • Formação de cistos e tumores ao redor dos dentes inclusos; • Falta de espaço para o correto posicionamento dos demais dentes com aparelhos dentários; etc Quando indicada, a cirurgia para remoção dos dentes do Siso é realizada em consultório odontológico, sob anestesia local e com duração aproximada de uma hora e trinta minutos, dependendo de quantos dentes serão extraídos. Como qualquer cirurgia pode apresentar seus riscos, que são diminuídos quando o procedimento for realizado por profissional experiente, preferencialmente especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial. Os exames pré-operatórios incluem radiografias e em algumas situações tomografias computadorizadas, para se avaliar com maior precisão a posição do dente incluso e sua relação com estruturas mais nobres, como outros dentes e nervos. A idade ideal para a remoção destes dentes é por volta dos 16 anos, dependendo do desenvolvimento de cada pessoa, pois nesta época as raízes dentárias ainda não estão completamente formadas, o que diminui o risco de complicações. A remoção destes dentes pode parecer algo rotineiro para o Cirurgião, entretanto para os pacientes, que muitas vezes nunca experimentaram nem mesmo a sensação de uma anestesia odontológica, o procedimento pode trazer muita ansiedade. Para estas pessoas mais ansiosas e preocupadas, o profissional pode lançar mão de alguma técnica de sedação leve para ajudar a tranquilizar o paciente no dia
da cirurgia. Isto ajuda muito durante a cirurgia e ainda evita que o paciente passe por uma experiência desagradável de medo e ansiedade. Casos raros podem ser indicados para remoção em ambiente hospitalar sob anestesia geral. Os cuidados pós-operatórios incluem nos primeiros dias uma dieta específica, mais pastosa e fria, repouso e uso de medicamentos para prevenir infecções, inflamação e desconforto. Um pouco de edema e uma certa limitação da mastigação são esperados nestes primeiros dias após a cirurgia, mas tudo dentro de uma normalidade, sem dor e devidamente previsto e explicado pelo cirurgião responsável. Atividades físicas podem ser retomadas, geralmente uma semana após o procedimento. Como qualquer serviço prestado na área da saúde recomendamos sempre procurar um profissional qualificado e de sua confiança!
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O Esporte e a Criança Em 1811, Fredrich Ludwig John fundou em Hasenheide, perto de Berlim, o primeiro campo de ginástica, cuja ideia propagou-se mundialmente.
Esse movimento trouxe grande incentivo para o Brasil e a partir deste observou-se um envolvimento expressivo de crianças em quase todas as modalidades esportivas. A participação em esportes e brincadeiras esportivas tornou-se muito importante para a saúde das crianças. A prática de esportes evita uma rotina sedentária e prejudicial. Mas, atualmente verificamos que a obesidade infantil está aumentando de forma alarmante e com tantos atrativos à disposição, como excesso de brinquedos e principalmente o videogame, incluir esta criança num universo esportivo tornou-se uma tarefa difícil. Portanto é de suma importância que as atividades aconteçam num contexto divertido, buscando realizá-las de forma adequada à capacidade natural de cada indivíduo. Acreditamos que as atividades esportivas preparam os jovens para o sucesso neste mundo tão competitivo. As modalidades esportivas realizadas de forma adequada possibilitam a prática durante toda a vida. É pertinente colocar que às vezes o esporte pode apresentar-se com aspectos negativos, quando orientado por treinadores agressivos e opressores. A prática incorreta favorece o aparecimento de lesões que podem ocasionar sequelas de caráter irreversível. Devemos levar nossas crianças e jovens para as atividades nas quais possam se identificar com suas habilidades, obtendo assim, uma experiência mais positiva. As atividades devem ser divertidas, lúdicas, objetivando uma participação longínqua e consciente da criança. O esporte, tanto de modo individual, quanto coletivo, é essencial para a vida de uma criança. Lembramos que os efeitos dos esportes com atividades aeróbicas (com a concorrência do oxigênio. Ex. corrida, pular corda, nadar, jogar bola.) são saudáveis, porém os exercícios anaeróbicos (sem a concorrência do oxigênio. Ex.
levantar peso – musculação, barra fixa, remo.) não são recomendáveis, podendo produzir lesões irreversíveis sobre a maturação óssea, alterando o crescimento. A criança não é um adulto pequeno, sendo bem diferentes sua fisiologia e psicologia. Neste último, os infantes aprendem que vencer e perder são as consequências de uma competição e assim vão se preparando para um mundo além dos esportes. Para ratificar todo essa explanação, segue a “Carta dos Direitos dos Jovens Atletas” datada de 1988 (de The Pediatric Athlete, Sullivan), cujo conteúdo preconiza os direitos do jovem atleta à prática esportiva: “direito de participar de esporte; de participar em um nível adequado à sua maturidade e capacidade; praticar esportes como uma criança e não como um adulto; participar de lideranças e de tomada de decisão relativa à sula atividade no esporte; praticar esportes em ambientes seguros e saudáveis; receber preparação apropriada para a participação no esporte; ter uma oportunidade igual para lutar pelo sucesso; ser tratado com dignidade, e por fim, se divertir nos esportes”. As crianças com incapacidades (necessidades especiais), precisam de atividade física tanto quanto as outras crianças. O objetivo é a normalização da vida, requerendo pelos familiares esforços especiais bem como das organizações patrocinadores e dos profissionais de saúde. Essas crianças também têm suas necessidades defendida pela “Carta dos Direitos dos Jovens atletas”, conforme citado acima. Nossa intenção neste texto é contribuir para que os pais procurem uma orientação médica antes de iniciar a prática esportiva auxiliando a definir a modalidade esportiva mais adequada ao infante. A oportunidade, a autoconfiança, a determinação, o compromisso e as capacidades táticas recebidas na prática esportiva serão úteis na obtenção do sucesso para a vida inteira.
DR. CARLOS ALBERTO PIERRI CRM/SC 1472 - ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA | ORTOPEDIA INFANTIL - RQE-19 - TOT 4391
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Dor Lombar: um desafio global Dor lombar é um dos principais problemas de saúde da atualidade e vem se tornando cada vez pior. Isso ocorre principalmente devido ao aumento do número de indivíduos, juntamente com o aumento da expectativa de vida da população. A dor lombar afeta cerca de 80% dos indivíduos em algum momento da vida, podendo levar à limitação e ao afastamento do trabalho, repercutindo em impacto econômico individual, familiar, industrial e governamental. Aproximadamente 11,9% da população mundial apresenta dor lombar, causando uma grande demanda aos serviços de saúde. No entanto, menos de 60% das pessoas que apresentam dor lombar procuram por um tratamento. Apesar da grande prevalência de dor lombar na população, em muitos casos não é possível realizar um diagnóstico específico sobre as possíveis causas desses sintomas, sendo cerca de 90% dos casos classificados utilizado o termo “dor lombar inespecífica”. Alguns fatores como idade, fatores biopsicossociais, satisfação no trabalho, obesidade, sedentarismo, status socioeconômico e tabagismo têm papel importante no desenvolvimento da dor lombar. Grande parte dos episódios de dor lombar são agudos, tendo sua resolução em menos de 4 semanas; entretanto, alguns casos podem se tornar crônicos, persistindo por mais de 12 semanas no paciente. Na maioria dos casos, para determinar o tratamento de dor lombar é importante consultar um profissional fisioterapeuta qualificado, que irá re-
alizar uma avaliação adequada, considerando a etiologia e a duração dos sintomas, além de verificar a presença de lesão nervosa. Algumas das formas de tratamento são por meio de técnicas manipulativas, técnicas de terapia manual, terapia cognitiva funcional e exercícios supervisionados. A terapia cognitiva funcional objetiva identificar e modificar pensamentos e comportamentos danosos do paciente, buscando sempre a diminuição de sintomas dolorosos associada à melhora da capacidade física e funcional. As técnicas manipulativas e de terapia manual também buscam o alívio do sintomas e os exercícios são essenciais para a melhora da funcionalidade e da qualidade de vida do paciente. Existem algumas informações relacionadas à dor lombar que devem ser desmitificadas, como o repouso absoluto, o tamanho do dano tecidual relacionado à dor e a interpretação de exames de imagem. Primeiramente, é importante ressaltar que o repouso absoluto em casos de dor lombar não é sempre o mais indicado para a melhora dos sintomas. Em alguns casos, indica-se apenas um repouso relativo, com cautela em atividades que requerem maior esforço e evitando atividades que provoquem sintomas dolorosos nos pacientes. Além disso, é importante informar que a dor não está diretamente relacionada com o tamanho do dano tecidual. Estudos recentes verificaram a ausência de causalidade entre achados em exames de imagem e sintomas dolorosos; ou seja, pacientes podem apresentar
DR. ISMAEL RAMOS GOMES JUNIOR
lesões sem apresentar sintomas e vice-versa. Portanto, é essencial que os achados dos exames de imagem sejam sempre contextualizados, de acordo com a apresentação clínica do paciente. Em suma, todo paciente deve ser avaliado por um profissional qualificado, considerando sempre os principais objetivos e necessidades do paciente, avaliando suas limitações e trabalhando para a melhor abordagem de tratamento. É importante que o terapeuta informe o paciente sobre as causas, os possíveis prognósticos e a efetividade do tratamento para dor lombar, desfazendo qualquer tipo de conceito errôneo que possa ser prejudicial ao indivíduo. Todas as pessoas que sofrem com dor lombar devem buscar um tratamento adequado para diminuir o impacto desse sintoma doloroso, tanto no contexto individual, quanto no contexto global. Dependendo da história de vida do indivíduo, fatores sociais podem não ser modificáveis, mas sua contribuição para a dor deve ser discutida com o indivíduo para aumentar a compreensão de seu papel. Colaboração: Dra. Luiza Raulino de Oliveira FISIOTERAPEUTA - CREFITO 249963-F
• Formação em Educação da Dor - Austrália; • Pós-graduanda em Osteopatia e Terapia manual - IDOT.
CREFITO 120706-F FISIOTERAPEUTA
• Mestrando em Ciências do Movimento Humano - UDESC; • Especialista em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica - PUCPR; • Especialista em Fisioterapia Esportiva - SONAFE; • Formação em Terapia Manual: Mulligan, Maitland, Osteopatia; • Formação em Bandagem Elástica Funcional - Kinesio Taping; • Formação em Musculação Terapêutica; • Formação em Dry Needling; • Avaliação Isocinética - Biodex Advanced Training System 4 - USA;
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A Importância da Escolha do Colchão
Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) a dor lombar é a segunda maior causa de consultas médicas, podendo atingir 65% das pessoas em um ano e até 84% das pessoas em algum momento da vida. Números tão expressivos nos trazem a reflexão do motivo pelo qual essas patologias ser tão prevalente.
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Culpa-se, com razão, a essa prevalência determinadas atividades laborais, maus hábitos posturais, sedentarismo, sobrepeso. Contudo, tal patologia atinge também pessoas com bons hábitos de vida. Hoje damos muito valor a alimentação saudável e atividade física, porém nossa cultura persiste negligenciando algo de extremo valor: uma boa noite de sono. E não me refiro a deitar e dormir por 8 horas, e sim a obter um sono reparador. Um conjunto de cuidados deve ser considerado, como: alimentação, horário de deitar (rotina), luminosidade, barulho, temperatura e principalmente o colchão. Entende-se por sono reparador aquele em que ocorre o descanso do corpo e da mente, e para isso é fundamental estarmos repousando em um colchão de qualidade. O colchão tem um papel fundamental na preservação e recuperação da postura, logo deve priorizar a proteção da coluna vertebral, eixo de sustentação do corpo. Não devendo
ser muito rígido, a ponto de comprimir vasos e articulações, assim como não ser excessivamente macio, o que deixaria a coluna desprotegida. O Ideal é que seja capaz de manter a coluna alinhada, ou seja, suportar o peso do corpo nos diferentes pontos de pressão. Para atender essa solicitação se faz necessário um colchão com Sistema de Densidade Progressiva. Diferente de quando estamos em pé, deitados nosso peso se distribui de forma distinta, sendo aproximadamente 5% na cabeça, 35% no tórax, 45% no quadril e 15% nas pernas e pés. Na versão casal o desafio é ainda maior, pois serão dois usuários com biótipos diferentes sobre uma mesma superfície. A Escolha do colchão correto irá impactar diretamente nas suas noites de sono, na sua vida e da sua família. A Kenko Patto do Brasil há 35 anos dedica tempo e investimento no desenvolvimento de Colchões Terapêuticos. Produtos com Alta Tecnologia, Certificados e Cientificamente projetados para acomodar perfeitamente o corpo sem comprimir os ossos, as articulações e os vasos sanguíneos, além de manter a sua coluna alinhada, proporcionando um cuidado único com a postura. Aliados a essa estrutura singular são encontrados pontos magnéticos e os benefícios do Infravermelho Longo Photon Ion, responsáveis pela otimização do sistema circulatório central e periférico - mantendo-os em pleno funcionamento, estimulando a desintoxicação do organismo - o que auxilia na prevenção de infartos e derrames, e reduz as dores nas pernas ocasionadas por má circulação. Nossa equipe de profissionais esta a disposição para avaliar o seu perfil e necessidade a fim de orienta-lo na escolha correta do colchão. Invista com segurança.
Discectomia Percutânea a Laser disco confirmada por diagnóstico radiológico (ressonância magnética) e que não melhora com o tratamento conservador (medicamentos e fisioterapia).
Como o procedimento funciona?
É um procedimento minimamente invasivo para tratamento da coluna, particularmente das hérnias de disco. Procedimentos envolvendo a descompressão percutânea (através da pele) de disco destinam-se a aliviar a pressão intradiscal e eliminar os sintomas associados a compressão de estruturas nervosas adjacentes aos discos, com a vantagem de reduzir o trauma cirúrgico proporcionando melhor recuperação do paciente. Sinônimos: discectomia percutânea a laser, descompressão percutânea de disco a laser, percutaneous laser disc decompression (PLDD), nucleoplastia percutânea a laser, nucleólise percutânea a laser, descompressão assistida a laser.
Para quem este procedimento está indicado? Pacientes que apresentem dor na coluna, com ou sem irradiação para extremidades, que corresponda a presença de hérnia de
A descompressão percutânea do laser não faz a remoção de material do disco. A técnica produz, de maneira assistida por imagem (radioscopia, Arco-C), a redução da presão intradiscal através de vaporização do núcleo pulposo. Ou seja, através da absorção da energia do laser por certo volume da porção nuclear do disco, promove a cirurgia promove o retorno da porção discal herniada em direção ao centro do mesmo devido ao gradiente de pressão gerado. O Laser pode ainda ser utilizado em conjunto com o endoscópio para auxiliar no tratamento das hérnias de disco, em que o laser isoladamente não trará benefício.
Quais as vantagens deste procedimento? O procedimento pode ser realizado com anestesia local e leve sedação. Como o acesso ao disco é realizado através de agulha, há menos risco de sangramento, o tempo operatório é mais curto, a cicatrização é mais rápida, o tempo de recuperação é mais rápido e há menos dor no pós-operatório quando comparado com a técnica microcirúrgica.
Como o procedimento é realizado? Após anestesia da pele, uma agulha de 18G é introduzida através da pele, até o centro do núcleo pulposo, com o auxílio do intensificador de imagem (Arco-C). Retira-se o mandril da agulho e introduz-se a fibra óptica que vai transportar o raio laser aé o centro do disco. É calculada uma quantidade adequada de energia com comprimento de onda certo para causar a vaporização do núcleo pulposo. Depois de poucos minutos, o paciente já apresenta os benefícios da redução da pressão intradiscal.
Se existe há tanto tempo, por que esta técnica não substituiu totalmente a técnica convencional? Esta técnica é utilizada nos EUA, Europa e Japão há muito tempo. Está aprovada pelo FDA desde 1993. No entanto, vem sendo considerada uma técnica experimental pela ausência de estudos que comprovassem sua eficácia. Em 2006, um estudo comparou 500 casos operados pela técnica convencional e 500 operados com a técnica a laser. O estudo mostrou que não há inferioridade da técnica a laser no que diz respeito a melhora da dor e, se forem levadas em conta as vantagens de ser uma técnica minimamente invasiva, o procedimento deve ser considerado como técnica válida e de extrema importância para a população.
Qualquer tipo de hérnia de disco pode ser tratada com a discectomia percutânea a laser? Hérnias de disco com sequestramento ou seja, com a presença de fragmentos livres vistos na Ressonância não devem ser tratadas com esta técnica. O procedimento apresenta maior eficácia em hérnias de disco contidas, também chamadas de protrusão, abaulamento ou bulging discal.
Após o procedimento, posso ir embora no mesmo dia? Quanto tempo precisarei ficar em repouso? O procedimento é realizado em esquema de day hospital, ou seja, o paciente vai embora no mesmo dia. Recomenda-se o repouso em casa por 1 semana, e retorno as atividades após esse período, desde que o trabalho não exija esforço físico.
DR. LEONARDO MEDRADO BRITO CRM/SC 22105 - NEUROCIRURGIÃO - RQE 12965
• Residência Médica em Cirurgia da Coluna Vertebral • Fellowship Detroit Medical Center - USA
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Tratamento Multiprofissional no domicílio Realizar o atendimento de saúde dentro da casa das pessoas é uma tendência que vem crescendo. Quando possível, este tipo de procedimento humaniza muito o cuidado, e além disso, diminui a ocorrência de outras doenças que podem acometer as pessoas em hospitais ou instituições de internação. O atendimento pode ser para casos que chamamos mais simples e de curta duração, que vão desde um pós-operatório, passando por acompanhamento de portadores de demências como Alzheimer ou até casos graves, que necessitem de respirador mecânico. Alguns serviços de Home Care trazem novidades, como o acompanhamento de gestantes que deram à luz, mas não tem uma pessoa mais experiente para ajudar a cuidar do bebê nos primeiros quinze dias, ou acompanhamento terapêutico de pessoas que tentaram o suicídio e felizmente não tiveram sucesso, propiciando uma nova chance de trabalhar melhor estes casos com vistas a melhoras. Também já existem propostas especializadas de acompanhamento de pacientes que sofreram AVC, sempre em conjunto com o que prescrever o médico assistente ou outros profissionais do assistido. Para isto, fica claro que apenas os conhecimentos da medicina não são suficientes, e por isso, formam-se as equipes multiprofissionais de atendimento domiciliar, que envolvem enfermeiras, fisioterapeutas, fonoaudiólogas, nutricionistas e acompanhantes terapêuticos, entre outros. Reunir todo este conhecimento e articular a prestação do serviço através de uma equipe integrada e qualificada traz grande benefícios aos assistidos.
Cuidar das pessoas com ética e qualidade é um grande desafio dos profissionais de saúde no século XXI.
DR. ROBERTO RUIZ CRM/SC 9388 - MÉDICO DO TRABALHO - RQE 267 CLÍNICA MÉDICA - RQE 3985
• Médico com Residência em Medicina Interna (PUC-SP); • Mestrado em Medicina Preventiva e Social (Unicamp).
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INFORME PUBLICITÁRIO
ThetaHealing® ThetaHealing® é uma técnica de meditação que promove a cura física, psicológica e espiritual. Quando nos conectamos, nossas ondas cerebrais entram automaticamente em um estado mental Theta. Neste estado da mente, você pode criar qualquer coisa e mudar a realidade, instantaneamente.
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ThetaHealing® significa “curando em theta”. Você sabia que o que você acredita você atrai? Tudo! Até mesmo o que é ruim, como doenças. Palavras, tanto faladas em voz alta como expressadas em forma-pensamento, têm um efeito incrível em nossa vida. Se uma declaração é feita diversas vezes, torna-se uma “realidade”. Pense em todas as formas-pensamento e palavras que estão no seu paradigma. O que elas significam para você em todos os níveis de seu ser? Talvez elas o estejam impedindo de progredir sem que você saiba. Por isso, é importante que você esteja sempre consciente de quaisquer pensamentos aleatórios e de suas emissões. Nós somos um sistema de crenças, acreditamos e atraímos tudo o que acontece ao nosso redor. Temos padrões que nos impulsionam e padrões que nos limitam. Venha conhecer a técnica do ThetaHealing®, tenha uma cura energética instantânea, remova padrões e instale outros capazes de te levar em direção à vida que deseja! A técnica do ThetaHealing® trata-se de uma cura energética fundamentada nos princípios da física quântica, criada pela norte americana Vianna Stibal, onde através de uma meditação específica o terapeuta e o cliente chegam a uma frequência cerebral Theta, acessando o inconsciente, e permite identificar e mudar padrões, sentimentos, medos, traumas e bloqueios que nos impedem de evoluir pessoal e espiritualmente. Então, é feita a reprogramação instantânea desses padrões limitantes para um novo padrão positivo a fim de criar uma nova consciência e, assim, uma nova realidade. O ThetaHealing®, também, permite a cura imediata de doenças e desordens físicas. Quais os padrões negativos mais comuns? A ciência já comprovou que cerca de 95% das nossas informações estão localizadas em nosso subconsciente e somente os demais 5% estão no nível consciente. Logo, o maior potencial do ThetaHealing® tem a ver com a possibilidade de acessar os padrões negativos mais profundos que estão ocultos em nosso subconsciente. Alguns padrões negativos são comuns, por exemplo: • Sobrepeso; • Falta de foco e concentração; • Problemas de ordem financeira com organização e escassez de dinheiro; • Limitações para manter ou para superar um relacionamento; • Sentimentos como medo, ressentimento, remorso, rejeição e raiva; • Problemas de ansiedade e falta de confiança; • Traumas que podem ter iniciado na infância, até mesmo na gestação. Através do ThetaHealing®, a pessoa será capaz de reprogramar seu cérebro com informações potencializadoras que vão ampliar o seu campo de possibilidades em sua realidade externa. O único pré-requisito para a consulta é acreditar que existe algo maior do que podemos ver. Não faz parte de nenhuma religião! E você não precisa ter o hábito de meditar! A meditação é guiada e você alcançará o nível consciente Theta! Entre em contato para saber mais! Atendimento em consultório ou em domicílio.
Marina Margatto Rottini
Ceratocone e Visão
NORMAL
Ceratocone é uma doença da cór-
dade de tornar a mesma mais rígida ,
nea não inflamatória que cursa com
outro recurso importante é o implan-
aumento progressivo da curvatura
te de anel intracorneano está indicado
da córnea, como o próprio nome diz,
quando o óculos e a lentes de contato
em forma de cone e acomete os dois
não permitem uma correção adequa-
olhos. A doença cursa com protrusão,
da da ametropia (correção do grau).
afinamento do estroma (camada da
O anel também tem como finalidade
córnea), astigmatismo irregular e em
melhorar os parâmetros da curvatu-
casos mais avançados cicatrizes na
ra da córnea e refrativos. Atualmen-
córnea. Iniciamos com a prescrição
te implantamos o anel com o uso do
dos óculos, passamos para lentes de
laser de femtosegundo, que permite
contato quando o uso de óculos já não
uma melhor confecção do túnel, sen-
permite uma boa qualidade visual.
do este método o mais utilizado pelos
A doença se inicia geralmente na
oftalmologistas.
adolescência, mas existem casos diagnosticados em crianças com 9 ou 10 anos de idade, por isso a necessidade da avaliação oftalmológica e diagnóstico precoce para iniciar o tratamento e evitar suas complicações, orientamos de imediato não coçar os olhos e iniciamos tratamento específico para CERATOCONE
alergia ocular. Na evolução da doença o paciente apresenta piora progressiva da visão na grande maioria dos casos podendo chegar ao transplante de córnea. Atualmente, dispomos de alguns tratamentos para tentarmos ao máximo estabilizar a evolução do ceratocone como cxl(crosslinking) onde realizamos a aplicação de ultravioleta e aplicação de riboflavina na córnea
Nos casos onde a doença evoluiu com cicatrizes e opacidades na córnea está indicado o transplante de córnea O diagnóstico precoce é muito importante e cabe ao oftalmologista decidir a escolha do melhor tratamento para o seu paciente.
para estimular as ligações covalentes do colágeno da córnea com a finali-
DR. MARCUS TABOX CRM/SC 18.183 - OFTALMOLOGIA - RQE 10091
• Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia; • Membro da Sociedade Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa; • Membro ASCRS - Sociedade Americana de Catarata e Cirurgia Refrativa.
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Qualidade de vida após artroplastia total do joelho
A doenca articular degenerativa, ou osteoartrose, é, no geral, a principal causa de deficiência física entre idosos.A dor e a limitação funcional provocada por essa condição , especialmente nos membros inferiores, apresentam forte correlação com a redução na qualidade de vida (QV) dessas pessoas.No caso da artropatia degenerativa do joelho, a artroplastia total do joelho (ATJ) é a opção terapêutica de escolha para os casos mais graves. Esse procedimento cirúrgico tem sido documentado como muito satisfatório no alívio da dor e na restauração da função articular, fato
que tem gerado aumento acentuado na demanda pela feitura do procedimento, com seu consequente e forte impacto econômico. Os métodos atuais de avaliação dos resultados da ATJ são baseados principalmente em sinais e sintomas clínicos, no exame físico e na avaliação radiográfica. Após obter alívio da dor e restauração da função articular no período pós-operatório tardio, os pacientes tendem a reavaliar suas prioridades. A partir da então é necessário avaliar como os resultados alcançados pela cirurgia impactaram positivamente na sua saúde e função global, assim como na qualidade de vida. Recentes estudos mostram que fatores subjetivos afetam a forma como os indivíduos internalizam seus sintomas e sua capacidade funcional e, consequentemente, uma avaliação médica objetiva, fundamentada em exame clínico e radiográfico, pode ser menos importante do que a ideia pessoal e individual de que o tratamento foi bem-sucedido em fornecer os resultados esperados pelo próprio paciente antes do procedimento. Outros pontos avaliados que me-
lhoraram com a cirurgia e tiveram correlação positiva com o aumento na QV (qualidade de vida)foram: melhoria do edema, claudicação e sono dos pacientes,assim como equilíbrio dinâmico, que se correlacionou com melhoria na mobilidade. Tempo de espera pela cirurgia e sua correlação com a QV foram estudados em alguns dos artigos selecionados. Desmeules et al.observaram que a longa espera pela cirurgia tem impacto significativamente negativo na dor, função e QV. Outro estudo observacional dividiu os pacientes em quatro grupos, a depender da espera pela cirurgia: espera < três meses; espera de três a seis meses; espera de seis a nove meses; espera > nove meses.Após seis meses de espera, significativa diferença foi observada entre os grupos na QV em relação à dor no joelho contralateral. Pacientes com espera maior do que nove meses apresentaram os piores escores. A ATJ é um procedimento capaz de melhorar globalmente a qualidade de vida dos pacientes e essa melhoria parece ser contínua mesmo após seis meses do procedimento. A dor e a função estão entre os mais importantes preditores de melhoria da QV, mesmo quando a função permanece inferior à de pacientes saudáveis. Outros fatores que estiveram associados positivamente com QV após ATJ foram melhoria do equilíbrio dinâmico e da claudicação , melhoria na qualidade do sono, prática de atividade física anterior ao procedimento, suporte sociofamiliar adequado e preenchimento das expectativas do paciente em relação aos resultados da cirurgia. Os fatores associados negativamente foram obesidade, idade avançada , comodidades, persistência de dor após o procedimento e espera demorada pela cirurgia.
DR. DARCI DUARTE LOPES JUNIOR CRM/SC 14222 - ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 7159
• Membro SBCJ/SBOT/ AAOS
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Hemorroidas: a doença do preconceito A doença hemorroidária é tão an-
Os sintomas da doença hemorroi-
tiga quanto as primeiras civilizações
dária variam muito entre as pessoas,
humanas: o termo, de etimologia
sendo mais comuns: sangramento,
grega (Haemos= sangue, Rhoos=der-
prolabamento da mucosa, dor, des-
ramar) oriunda de um tempo em que
carga de muco, dificuldade na higiene
Hipócrates acreditava ser função des-
após a evacuação, sensação de evacu-
ta a eliminação dos “maus humores”
ação incompleta, deformidade estéti-
do organismo.
ca, dentre outros.
Sabe-se hoje que as hemorroidas
É importante diferenciar a doen-
são coxins do canal anal, com mui-
ça hemorroidária de outro quadro
tos vasos sanguíneos, naturalmente
bastante comum: a trombose hemor-
presentes em todas as pessoas. Estes
roidária. A trombose ocorre quando
coxins possuem a função de auxiliar
o sangue coagula dentro dos vasos
a segurar as fezes e os gases intesti-
sanguíneos, ficando aprisionado e
nais. Entretanto, quando aumentam
aumentando rapidamente o volume
de volume e trazem algum sintoma
da hemorroida, gerando muita dor e
ao paciente, denominamos de doença
desconforto ao paciente subitamente.
hemorroidária.
O diagnóstico da doença hemor-
Extremamente comum na popula-
roidária se faz em consulta médica,
ção geral, afetando ao menos 5% das
associando a história do paciente
pessoas, costuma aparecer ao fim da
com o exame físico. De acordo com
segunda e terceira década de vida. Os
os sintomas presentes, alguns exames
fatores que contribuem para sua ma-
complementares podem ser necessá-
nifestação são: constipação, diarreia,
rios – em especial a colonoscopia e
gestação, idade, aumento da pressão
a retossigmoidoscopia – para excluir
intra-abdominal e fatores hereditá-
outras doenças.
rios.
Parte dos casos requerem tratamento menos conservador, seja com a utilização de ligadura elástica, seja com cirurgia tradicional ou minimamente invasiva. É importante que haja uma conversa franca entre médico e paciente, para que se determine exatamente o que o paciente anseia, indicando-se o melhor tratamento para cada caso.
O tratamento da doença hemorroidária deve ser voltado às queixas do paciente. Medidas que diminuam o esforço e o tempo evacuatório, medicações que diminuam o volume e o sintoma das hemorroidas e ainda a utilização de ducha higiênica auxiliam nos sintomas mais comuns.
DR. ALVARO STECKERT FILHO
- CRM/SC 18816
COLOPROCTOLOGIA - RQE 14828 | CIRURGIA GERAL - RQE 14018
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Colelitiase (pedra na vesícula biliar) Elas também podem, em casos mais graves, obstruir o trato biliar, causando icterícia, colangite ou pancreatite.
Você sabe o que é colelitíase? Colelitíase ou pedra na vesícula é a presença de cálculos na vesícula biliar. O número, tamanho, forma e cor das pedras são bastante variáveis. Quem pode ter pedra na vesícula biliar? Pedra ou cálculo da vesícula é uma doença bastante comum. Cerca de 10% das pessoas tem pedra na vesícula. Mais de 10 milhões de brasileiros possuem esse problema. Qualquer pessoa pode ter pedra na vesícula, mas é mais comum em adultos, do sexo feminino e em pessoas com familiares com cálculos de vesícula. Sintomas Os sintomas mais comuns são desconforto na região abdominal e dores no hipocôndrio direito (abaixo das costelas) e epigástrio (“boca do estômago”). Podem vir associadas a náuseas e vômitos, além de intolerância alimentar, principalmente para alimentos gordurosos. Entretanto, ela pode ser assintomática, até os estágios avançados.
Tratamento A partir do diagnóstico, é possível adotar o tratamento definitivo. O tratamento da pedra da vesícula é a retirada cirúrgica da vesícula biliar (colecistectomia). Felizmente, a maioria dos casos são tratados por cirurgia minimamente invasiva – cirurgia videolaparoscópica ou a “cirurgia dos furinhos” - e de forma eletiva (cirurgia pré-agendada) com bons resultados pós-operatórios.
Diagnóstico e Tratamento
O melhor método para diagnosticar pedra na vesícula é uma boa anamnese e exame físico aliados a ultrassonografia de abdome. Por que devemos operar? Além da dor e desconforto, essas pedras podem levar o paciente a precisar de uma cirurgia de urgência.
DR. ALDO TAKANO CRM/SC: 15057 - CIRURGIÃO DO APARELHO DIGESTIVO - RQE 13136 • • • • •
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Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC; Residência médica em Cirurgia do Aparelho Digestivo - Hospital Santa Marcelina – SP; Fellowship - Transplante e Cirurgia do Fígado - Hospital Israelita Albert Einstein; Mestre em Ciências da Saúde - Instituto israelita de ensino e pesquisa Albert Einstein; Membro titular especialista do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva.
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Psicólogo do Esporte Você já ouvir falar de psicólogo do esporte? Qual a sua área de atuação? Como é feito seu trabalho? Qual o impacto de um acompanhamento desse profissional na vida do atleta. O psicólogo do esporte é o profissional que irá desenvolver junto ao atleta habilidades cognitivas e mentais e capacitar psicologicamente ao esporte que ele pratica, o psicólogo ira detectar suas necessidades emocionais e mentais. Quais são suas expectativas, suas ansiedades, a motivação quais objetivos longo e curto prazo, pequenas metas e controle do estresse. Ele auxilia o praticante a desenvolver habilidades mentais para motivar, focar, resiliência. Na verdade, ele vai entender como funciona o seu emocional seus pensamentos relacionados ao esporte. Trabalhamos em clubes, equipes, atletas de alto rendimento e atletas amadores. O trabalho do psicólogo do esporte pode ser feito em times, clubes, academias, assessorias esportivas junto ao profissional de educação física, como individual no consultório. É muito parecido com o treino físico, tem a fase de periodização do treino, fase pré-competição, a competição e o feedback. Como no esporte o desempenho e muito visível ou é vencer ou é perder, como o atleta se rela-
ciona com esse ganho essa perda. As suas expectativas, seus anseios as experiências passadas, isso gera um jogo mental aquela conversa interna que é também trabalhada em sessões. Esses são exemplos, do meu cotidiano. Muitas vezes o esportista conhece o trabalho do psicólogo do esporte por uma emergência um sintoma. E acaba aderindo todo o trabalho mesmo depois que o sintoma foi controlado. Os benefícios são vários, mas um que acho mais interessante é o de autoconhecimento e a revelação de algo que limitou sua performance no passado que inconscientemente atua no seu desempenho. O controle emocional para lidar com qualquer tipo de situação numa competição ou treino. E o aumento da sua autoconfiança. Aumento proprioceptivo que é de extrema importância para o desportista de qualquer modalidade ou amador ou profissional Com certeza um atleta que se preparou psicologicamente sai na frente de outros que não fizerem. Quando o atleta adquire essas e outras habilidades e se capacita psicologicamente ele obtém sucesso no seu desempenho consequentemente gerando muito mais resultados, não só no esporte como em outras áreas da vida. Uma área muito interessante de atuação do psicólogo do esporte é o acompanhamento em atletas lesionados. Uma das técnicas que utilizo é a técnica de Mindfulness que é um tipo de meditação, que treina o foco no aqui e agora. Também um dos benefícios é o relaxamento. E a visualização.
Como sou triatleta amadora sou apaixonada por esportes a empatia que tenho com os meus clientes é facilitadora de todo esse trabalho. Dificuldades todo atleta tem, aprendemos achar que a física e mais nobre que as psicológicas. Verdadeiro atleta se preocupa com todos esses aspectos. Para maiores informações sobre psicologia do esporte. www.ceppe.com.br/psicologia-do-esporte/ portalrevistas.ucb.br/index.php/RBPE/index www.ub.edu/geocrit/b3w-373.htm www.fiepbulletin.net/index.php/fiepbulletin/ article/view/3600 www.abrapesp.org.br/ www.apa.org/pubs/index.aspx www.eeffto.ufmg.br/eeffto/pesquisa/laboratorios/25/laboratario_de_psicologia_do_esporte_lapes www.cefid.udesc.br/lape
DRA. ANA CRISTINA CAMARGO IELO ZEMELLA MARTINS DE OLIVEIRA PSICOLOGA - CRP/SC 12/16048
• Psicóloga Formada FMU 1996; • Especialista em Psicologia do Esporte; • Atua com Técnicas Cognitivas Comportamentais; • Método Mindfulness.
Clínica Neo Av. Mauro Ramos, 1970 - 213 - Centro - Florianópolis - SC - (48) 3228-3229 154
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Gestão Financeira garante saúde econômica das empresas
O setor business de beleza cresceu mais de 10% nos últimos anos e até 2020 deve alcançar 14,3% no Brasil. São números expressivos que comprovam que mesmo em ´tempos de crise’, a instabilidade econômica não tem afetado este mercado, que se apresenta bastante promissor. Mas, é de suma importância que os profissionais que atuam na área estejam preparados para ter total controle e domínio das finanças do seu negócio.
Nesta conjuntura, a gestão financeira é uma ferramenta prioritária, conforme endossa a especialista em finanças, Juli Schneider, Mentora de Finanças na Mentoring Estética, profissional com sólida experiência em execução de planejamento estratégico e orçamento empresarial. Trata-se de um conjunto de condutas visando planejar e analisar as atividades financeiras, seja de uma empresa ou da sua vida pessoal. “Uma gestão financeira falha compromete significativamente o crescimento de uma empresa, haja vista que é através dela que o empresário irá direcionar os demais setores da empresa”, destaca a profissional. FUNÇÕES DA GESTÃO FINANCEIRA Juli salienta que faz parte da gestão financeira analisar e acompanhar os resultados do negócio, seja ele um consultório ou uma clínica. Além de controlar todas as movimentações financeiras, como entradas e saídas, é sua função apontar ao gestor oportunidade para otimizar as despesas, au-
mentar as receitas, bem como propor alternativas de investimentos para que seu negócio se destaque ainda mais no mercado. Também é papel da gestão financeira aperfeiçoar negociações com clientes, fornecedores e instituições financeiras. “Um bom controle de estoque é essencial para uma boa saúde financeira do seu negócio, por isso é tão importante saber quais os produtos e ou serviços são mais ou menos vendidos e ou rentáveis”, reforça. Na maioria dos casos, os serviços de gestão financeira são procurados para resolver situações em que há “descontroles”, ou seja, as receitas não estão sendo suficientes para cobrir os gastos. Também são constatados muitos casos onde há uma confusão entre o “dinheiro do negócio” e as despesas pessoais do “empresário”. DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES A consultora em gestão financeira na Mentoring Estética realiza cursos e workshops, além de oferecer consultorias que podem ser presenciais ou remotas. “Em tempos de crise, tais ações são prioritárias, uma vez que a saúde da empresa passa, sem sombras de dúvida, pela Gestão Financeira. Uma boa gestão financeira traz mais tranquilidade e lucro para o empresário”, reforça Juli. O fato é que deixar de controlar as movimentações financeiras é o primeiro passo para a escassez. Muitas vezes o empresário julga o descontrole como algo pontual e irrelevante e, quando se dá conta, o que era “pequeno” tomou uma proporção gigante, virando um verdadeiro monstro para o seu negócio, podendo levá-lo à falência.
Juli Schneider - Especialista em Planejamento Financeiro (48) 9 9918-2680 | mentoringestetica@gmail.com 156
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Modelo de Alta Hospitalar Segura em Florianópolis Devido ao aumento de pacientes idosos no decorrer das últimas décadas percebemos o aumento de pacientes que apresentam algum tipo de doença aguda ou crônica responsável por alguma limitação funcional. De acordo com a “Joint Commission”, um grupo de certificação de qualidade hospitalar responsável pela certificação de acreditação internacional e que certifica os maiores hospitais internacionais e nacionais, atesta que 80 % dos eventos adversos acontecem na transição do local de cuidado, geralmente, hospitalar para outro local de cuidado seja domiciliar ou casa de repouso. Além do fato que, paciente de longa permanência ou os chamados “Bed Blocking “(são termos usados para descrever a ocupação prolongada de leitos hospitalares)são responsáveis por atrasos nas altas tem um impacto na habilidade do hospital em reduzir tempo de espera em internação pelo setor do pronto atendimento, cortar listas de espera em cirurgias eletivas, além de melhorar a eficácia e eficiência do serviço. Além disso, existe um aumento em custos hospitalares e aumento no número de complicações relacionadas ao tempo de internação prolongado. Na tentativa de sanar este problema vem sendo criado em diversos serviços hospitalares um Plano de Alta Hospitalar ou Plano de alta Segura. O processo de alta hospitalar pode ser algo complexo e que envolve diversos fatores que precisam estar em plena sincronia. No decorrer
dos últimos anos pesquisadores vem avaliando diversas ferramentas e fatores responsáveis pela dificuldade de alta e pelas readmissões hospitalares precoces. O primeiro problema a ser sanado para podermos iniciar o Plano de Alta Hospitalar (PAD) é terminar o tratamento da doença aguda que o levou ao hospital. Portanto o PAD poderá ser desenhado após o tratamento da doença aguda ou da resolução de um fator grave que necessite de intervenção terapêutica ou monitorização cuidadosa. Nós do Núcleo de Gestão do Cuidado um braço do Grupo MedicLive desenvolvemos um projeto já em funcionamento dentro do Imperial Hospital de Caridade em Florianópolis. Os pacientes são analisados quanto à presença de critérios maiores e menores de síndrome de imobilidade e/ou presença de dificuldade social do cuidado domiciliar, muito comum em quadros agudos quando relacionados a pacientes previamente sem comorbidades limitantes. Estes critérios são: 1. Critérios maiores: a. deficit cognitivo médio a grave; b. múltiplas contraturas. 2. Critérios menores: a. úlceras de pressão; b. disfagia( dificuldade de engolir); c. dupla incontinência (urinária e fecal ); d. afasia( dificuldade na fala). Em decorrência do perfil de pacientes com algum grau de déficit de funcionalidade e/ou dificuldade social foi implantado pelo grupo de Clínica Médica uma equipe multidisciplinar integrada com reuniões semanais e com discussão dos casos clínicos associado à identificação de pacientes de longa permanência e que possuam necessidade de algum tipo de orientação e treinamento tanto para familiares quanto para cuidadores. O trabalho da equipe multidisciplinar visa uma alta hospitalar segura para o retorno a um ambiente de acompanhamento de quadros não agudos (reabilitação, transicional ou casa de cuidado de pacientes crônicos), para isto, precisamos observar alguns fatores que estão além do cuidado
médico. Estes fatores incluem: 1. Presença de algum déficit cognitivo; 2. Status funcional de atividades básicas e atividades instrumentais de vida diária; 3. O tipo de domicílio do paciente e sua adequação às necessidades do paciente; 4. Disponibilidade, avaliação e capacitação do suporte familiar e dos cuidadores; 5. Habilidade de obter medicamentos e outros serviços de saúde; 6. Disponibilidade de transporte para ida do hospital para casa e demais seguimentos ambulatoriais no futuro; 7. Disponibilidade de serviços a serem fornecidos pelo serviço de saúde ou convenio para seguimento domiciliar ou ambulatorial. Este serviço já funciona desde novembro de 2017, e conta com uma equipe multidisciplinar com médicos clínicos e especialistas, fisioterapia, fonoaudiologia, serviço social, enfermagem e psicologia, nutrição e nutrologia, além da cobertura de outras especialidades médicas que fazem parte do corpo clínico do Imperial Hospital de Caridade. No período de janeiro a julho de 2018 tivemos 53 PADs realizados. A grande maioria foram em pacientes idosos com mais de 60anos, num total de 69 % dos pacientes. Dos PADs realizados fomos efetivos em realização de alta hospitalar no dia planejado em 68 %. Dos 32 % que não foram de alta no tempo previsto 50 % deles ainda possuíam algum tipo de problema e dificuldades sociais e familiares e o restante por piora clínica.
Em conclusão o Grupo Mediclive com sua visão inovadora espera poder melhorar o atendimento intra-hospitalar dentro da grande Florianópolis. Para isto vem se baseando em serviços de excelência e trazendo qualidade e inovação.
DR. FERNANDO MERLOS CRM/SC 21056 - CLÍNICA MÉDICA | TERAPIA INTENSIVA - RQE 14440
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Principais alimentos termogênicos para emagrecer no inverno Alimentos termogênicos aliados a uma alimentação saudável tem a função de ajudar a queimar gorduras, favorecendo a perda de peso corporal. Por isso, é importante incluí -lo na alimentação principalmente durante o inverno, onde mesmo com o metabolismo mais acelerado por causa do frio, somos mais suscetíveis a praticar menos atividade física e ingerir um maior número de alimentos.
Os alimentos termogênicos são aqueles que apresentam um maior nível de dificuldade em serem digeridos pelo organismo, fazendo com que esse consuma maior quantidade de energia e caloria para realizar a digestão. Todos os alimentos gastam energia para serem digeridos, ou seja, têm a capacidade de aumentar a temperatura corporal e acelerar o metabolismo, aumentando a queima de gordura, porém existem alguns que se destacam mais que os outros, pois induzem o metabolismo a trabalhar com ritmo acelerado, gastando assim, mais calorias. Para tais alimentos atribui-se 1015% do gasto energético total. Para a perda de peso, o ideal é praticar exercícios físicos além de alimentar-se melhor, pois a ingestão exagerada desses alimentos pode não ser tão gratificante como esperado. Os alimentos termogênicos devem ser consumidos com o acompanhamento de nutricionistas, que determinarão, segundo as características de cada indivíduo, a quantidade correta para serem ingeridos. Vale ressaltar que o consumo desses alimentos não deve ser feito no período noturno para não prejudicar o sono.
DRA. VANESSA MARA LODI
Alguns alimentos termogênicos de relevância são: 1. Pimenta vermelha; 2. Mostarda; 3. Gengibre; 4. Vinagre de maçã; 5. Acelga; 6. Aspargos; 7. Couve; 8. Brócolis; 9. Laranja; 10. Kiwi; 11. Cafeína; 12. Guaraná; 13. Água gelada; 14. Linhaça; 15. Gorduras vegetais; 16. Gorduras de coco; 17. Cacau.
Nutricionista Colaboradora: Flávia Sousa - CRN 10 6893
CRN 102310 - NUTRICIONISTA ESPORTIVA
• Graduada em Nutrição (URI CAMPUS DE ERECHIM/RS); • Pós-Graduada em Nutrição Esportiva pela Universidade Gama Filho (UGF); • Pós-Graduada em Nutrição Clínica Funcional (UCS-VP); • Consultora técnica da linha de suplementação Macrophytus; • Consultora técnica da linha de suplementos Body action; • Pós-Graduada em Fitoterapia Integrativa (IUCAP).
www.nutrivanessalodi.com.br Facebook: NutricionistaEsportivaVanessaLodi | Instagran: vanessalodinutriesportiva Youtube: vanessamaralodi | Snapchat: vanessamaralodi
Clínica Vitesse: Avenida Santa Catarina, 1352 - Balneário Estreito
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Proteja-se da Alergia O que é a alergia? “Alergia” significa uma reação anormal, inadequada e excessiva do corpo quando em contato com uma substância estranha (alérgeno). As substâncias estranhas são geralmente bem toleradas, mas nosso sistema imunológico as vê erradamente, como inimigos. A alergia ocorre, em geral, em pessoas geneticamente predispostas, que são chamadas de “atópicas” e pode surgir em qualquer idade.
O mecanismo de alergia envolve a fase de reconhecimento do alérgeno pelo organismo e a fase de reação contra o alérgeno: a reação alérgica. A reação alérgica pode se manifestar em várias doenças, como rinite, asma, dermatite, urticária, alergias alimentares, conjuntivite, anafilaxia, reação a medicamentos a insetos entre outras. Essas podem ocorrer isoladamente ou coexistir. Por exemplo: é comum uma pessoa ter asma e rinite ou rinite e conjuntivite ou ainda asma, rinite e dermatite. Como é o diagnóstico? O diagnóstico é baseado no exame clínico, completado por exames de sangue, testes alérgicos e exames de função respiratória, quando necessários. A história clínica da doença (com reprodução de sinais em um local específico em um determinado momento) e antecedentes pessoais e familiares permitirão que o médico faça sua suspeita diagnóstica e a origem dos sintomas alérgicos.
A poluição interior e exterior gera impacto sobre a alergia? Tem se observado um incremento na frequência de doenças alérgicas em todo mundo e fatores como poluição ambiental tem contribuído para essa elevação. O ambiente, o que nós respiramos, comemos ou tocamos têm uma infinidade de substâncias chamadas “alérgenos” sensibilizantes. Por isso o ambiente externo pode ser um gatilho para alergia. Algumas alergias são desencadeadas por alérgenos ao ar livre tais como pólens, que estão presentes em grandes cidades, mesmo que as ruas sejam pavimentadas. Além de pólens, muitos poluentes químicos estão presentes no ar exterior. Diante do contato com esses agentes do ambiente, o indivíduo que sofre de alergia sentirá os efeitos irritantes desses agentes, apresentando agravamento dos sintomas alérgicos. Poluentes químicos como ozônio, formaldeído, material particu-
DRA. JANE DA SILVA MÉDICA ALERGISTA E IMUNOLOGISTA - CRM/SC 8602 – RQE 11362
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lado dos gases de escape de carros, vários compostos orgânicos voláteis, fumaças independentemente da sua origem desempenham um papel nas manifestações alérgicas. Partículas finas em suspensão que são inaladas e depositadas nas vias aéreas são bastante irritantes agravando os sintomas da alergia. Além disso, a mudança climática é responsável pelo aumento das alergias respiratórias, devido ao aumento da duração das estações de pólens. Em áreas fechadas, mais alérgenos podem causar reações alérgicas (ácaros, pelos de animais, mofo). A esses alérgenos são adicionados os “poluentes domésticos” como fumo e produtos de limpeza usados na vida cotidiana, que também aumentam o risco de desenvolvimento de sintomas alérgicos. Qual é o profissional especialista em Alergia? Alergista (ou Alergologista) é um médico com formação complementar em alergia (a especialidade médica que estuda a alergia e seus tratamentos). É o profissional capacitado para identificar, tratar doenças alérgicas e ajudar seus pacientes a lidarem com os desafios da vida cotidiana. Esta especialidade de medicina deve se atentar a todo o corpo, uma vez que as doenças alérgicas podem afetar todos os órgãos, principalmente o sistema respiratório, sistema digestivo, pele e membranas mucosas. Esse é o especialista responsável pelo diagnóstico de alergia com base na história do paciente (anamnese), no exame clinico e na prática de testes cutâneos e testes de provocação. Os testes cutâneos-alérgicos são os mais comuns realizados pelo alergista. O princípio destes testes deve ser reproduzir as reações alérgicas na pele. São testes indolores, duram cerca de 30 minutos. São testes de contato realizado por com contato de várias substancias, com leitura de 48 e 96 horas após a colocação do teste. Todos os testes devem ser realizados e interpretados pelo alergista. Alguns testes devem ser realizados em hospitais. É o caso dos testes de provoca-
ção para as alergias alimentares (teste do alimento suspeito para confirmar a alergia), ou testes de alergia a medicamentos ou anestésicos. A formação do médico alergista deve passar por estágios em medicina interna, alergia e imunologia clínica (ramo da medicina que estuda as reações normais e anormais do sistema imunológico e doenças autoimunes), dermatologia, pneumologia, otorrinolaringologia gastroenterologia e pediatria. Cabe ao alergista (ou imunoalergologista) ter profundo conhecimento médico para diagnóstico, tratamento e prescrição da imunoterapia específica para dessensibilização. As alergias mais comuns As doenças alérgicas são bastante comuns, acometendo cerca de 30% da população mundial, podendo causar relevante comprometimento da qualidade de vida de crianças e adultos. A Associação de Alergia e Imunologia (ASBAI) diz que as escolas devem ter protocolos de identificação individual para crianças com risco de alergia. As alergias mais comuns: A rinite está em primeiro lugar entre as alergias mais comuns. A asma também aparece pelas condições ruins de limpeza ambiental e poluição atmosférica. Alergia a insetos é comum nas escolas, onde mosquitos costumam proliferar. “E aqui cabe um alerta aos pais nesses tempos de Aedes Aegypti: cobrar das escolas um programa de combate a focos de mosquitos, da mesma forma que nas residências”. Embora pouco usado pelas escolas, o giz também merece atenção por ser alcalino, que irrita mucosa e vias aéreas de forma primária e, por isso, a limpeza da sala de aula deve ser feita várias vezes ao dia. Viver uma vida saudável, alimentação natural evitar os alimentos industrializados, sem conservante, acidulantes, corantes para evitar alergias. Exercícios respiratórios desde a infância, caminhada ao ar livre, vias aéreas desobstruídas é recomendado a todos os alérgicos. O exercício físico estimula o sistema cardiorrespiratório, contribui para elevar a autoestima e, consequentemente, a
qualidade de vida. Natação é um excelente esporte, porém não deve ser indicada sem uma avaliação criteriosa. A escolha do tipo de piscina depende de cada caso. Em locais de clima quente ou temperado, recomenda-se a piscina sem aquecimento. Casa livre de alergias • Melhorar ventilação: manter janelas abertas durante o dia. Não tenha receio, pois vento não faz mal. Evite cortinas de tecido e carpetes, cobertores e almofadas, pois pegam muita poeira. • Fazer limpeza diária dos cômodos, com pano úmido. Pode ser usado aspirador. • Evitar uso de produtos de limpeza com odor forte e ou perfumes. • Fazer limpeza de ventiladores e dos filtros do ar condicionado. • Evitar animais no quarto de dormir. • Consertar focos de infiltração e umidade. Mobiliário simples e de fácil limpeza. • Encapar travesseiros e colchões com capas antialérgicas. • Trocar a roupa de cama semanalmente. • Evitar no quarto brinquedos acolchoados, almofadas e bichos de pelúcia, que acumulam poeira e ácaros. • Cuidar do armazenamento de roupas: lavar roupas guardadas, antes do uso. • Controlar fatores irritantes: fumaça de cigarro, odores, perfumes, bolores.
DRA. LEILA KOBARG CERCAL MÉDICA ALERGISTA E IMUNOLOGISTA - CRM/SC 4588– RQE 9372 MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 20
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Sigilo Médico: Há Exceções?
A relação médicopaciente alcança o fim prenunciado quando baseada em confiança e privacidade. Os dados fornecidos, as queixas relatadas, as histórias confidenciadas tão somente são possíveis de serem colhidas por conta de um direitodever consagrado e referendado ao longo dos tempos: o sigilo profissional.
Expor suas mazelas e segredos a um desconhecido provoca sentimentos dos mais diversos. O receio e a aflição, todavia, perdem espaço quando neste universo subsistir confiabilidade, discrição e ausência de pré-julgamento. A certeza de que tudo o que fora dito não transcenderá as paredes do consultório é o que encoraja o paciente a desabrigar seu corpo e mente ao médico. Poucas outras profissões ensejam tal lealdade como alicerce para sua atuação. É essencial a confiança do paciente com o médico, sobretudo, para o sucesso do protocolo terapêutico, uma vez que sentindo segurança no profissional, o doente seguirá fielmente as orientações técnicas. O conceito de sigilo profissional evoluiu ao longo dos tempos e, atualmente, consagra-se como direito fundamental do cidadão e dever do profissional. Transcendendo a esfera médica, os principais instrumentos internacionais de direitos humanos também reforçam esta garantia. Além dos códigos deontológicos, Código Civil, Código Penal, a própria Constituição Federal assenta o tema como direito e garantia fundamental. O sigilo médico é instituído em favor do paciente e a observância do segredo constitui uma das mais tradicionais e importantes características da profissão médica. O médico é apenas o depositário daquelas informações, as quais pertencem, exclusivamente, ao doente. Como toda regra comporta exce-
ção, o Conselho Federal de Medicina editou a Resolução nº 1.605/2000, para sanar os diversos questionamentos dos médicos de todo País. Por meio de tal norma, o CFM fixa que a disponibilização de fichas de atendimentos e prontuários só poderá ocorrer com a expressa autorização do paciente ou por determinação judicial. Isto significa que o médico somente poderá apresentar o prontuário ou a ficha de atendimento à autoridade competente se: o paciente consentir; na existência de processo em curso, por determinação de um Juiz; ou para sua própria defesa judicial, desde que solicitado o segredo de justiça. Revelar o conteúdo do prontuário ou apresentá-lo sem o consentimento do paciente ou, sem determinação judicial, além de configurar infração ao Código de Ética Médica, implica no crime de violação do segredo profissional, previsto no art. 154 do Código Penal. Casos concretos devem ser analisados pontualmente. Prontuários de pacientes falecidos, requisição por familiares, solicitação por Seguradoras (seguros de vida) e doenças de notificação compulsória: ensejam orientação jurídica especializada. O fato é que a mera requisição de prontuários por algumas autoridades ou terceiros interessados - sem a autorização do paciente ou sem ordem judicial configura constrangimento ilegal (art. 146 do Código Penal), razão pela qual deve o médico procurar orientação jurídica, para que medidas pertinentes sejam adotadas.
MARIAH MARTINS OAB/SC 39.723 ADVOGADA ESPECIALISTA EM DIREITO MÉDICO E HOSPITALAR
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Revista Saúde | Agosto . 2018 | rsaude.com.br
O vício em smartphones diminui o cuidado com nós mesmos? Estamos diante de um novo fenômeno comportamental: em todos os lugares há muitas pessoas interagindo com seus celulares. Enquanto andam na rua, enquanto comem em restaurantes e enquanto estão na cama, antes de dormir. Comportamentos aditivos produzem no cérebro as mesmas respostas que o uso de algumas substâncias químicas. Em ambos os casos, várias regiões neurais liberam uma substância chamada dopamina, que se se liga a receptores específicos. A resposta a isso é uma intensa sensação de prazer. Na maioria das situações do dia-a-dia, o cérebro libera dopamina em pequenas quantidades. Por exemplo, quando sentimos o perfume de uma flor ou aquecemos a mão na lareira num dia frio, mas essa sensação é muito mais intensa quando a dependência a alguma droga ou comportamento já está em curso, como no caso de um alcoólatra que segura um copo de bebida ou uma pessoa que pega seu smartphone e checa a rede social. Num primeiro momento essa sensação agradável é positiva pois traz bem-estar e relaxamento. No entanto, o cérebro tende a interpretar essa euforia como um desequilíbrio e ocorre uma redução na produção de dopamina para que o organismo volte à homeostase. A única forma de atingir aquela sensação novamente é com uma nova dose da substância ou da experiência (no caso dos celulares, pode ser buscando mais imagens surpreendentes no Instagram, iniciando outra partida do game ou checando SUZANA DALLANHOL ESPECIALISTA EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO; MESTRE EM PSICOLOGIA; DIRETORA DA ACADEMIA BETTER YOU.
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o recebimento de uma nova mensagem). Acontece que o cérebro vai, progressivamente, desenvolvendo tolerância a esses mecanismos e as regiões de produção de dopamina vão ficando inativas. Assim, o ciclo da dependência continua: a pessoa busca novamente o estímulo para se sentir melhor e o cérebro vai produzindo menos dopamina após cada pico de euforia. Nem todos os que utilizam smartphones desenvolvem dependência, mas há dados que apontam para um total de 43% dos usuários que permanecem entre 2 a 4 horas por dia navegando na internet nesses aparelhos. É uma proporção preocupante, uma vez que muitas crianças estão trocando atividades educativas e de lazer ativo por outras que não agregam nenhum benefício ao desenvolvimento. A indústria da tecnologia conhece esses mecanismos e agrega mais e mais recursos que promovam a dependência. É muito comum as pessoas acharem que estão permanecendo mais tempo do que deveriam navegando nos seus smartphones e, mesmo assim, não conseguem controlar a situação. É preciso pensar no que deixam de fazer ao perder tanto tempo de forma superficial. Uma das consequências é o aumento do sedentarismo. A falta de tempo para fazer exercícios é a justificativa mais utilizada por quem não se exercita. A privação do sono está se tornando cada vez mais comum. E o impacto no trabalho e nas relações sociais reais não pode ser negligenciado. Será que vale à pena?
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CONGRESSO - ROMA Dr. Marcos Braun, no Congresso de Fístula Anal, em Roma, em julho de 2018.
FEIRA HOSPITALAR Arquitetas Patricia Moschen e Carolina Mocelin visitando a Feira Hospitalar em São Paulo.
VIII | CINDOR - SÃO PAULO Dra. Ana Paula Senos, presente no Congresso Interdisciplinar de Dor da USP - São Paulo.
ALBERT EINSTEIN - 10 ANOS DE CIRURGIA ROBÓTICA Dr. Alberto Ambrogini presente nos 10 anos de Cirurgia Robótica realizada no Hospital Israelita Albert Einstein.
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Revista Saúde Agosto . 2018 Florianópolis . SC
SAINT LOUIS UNIVERSITY - ESTADOS UNIDOS Dr. Guilherme Thiesen em visita recente à Saint Louis University nos Estados Unidos, onde fez seu pós-doutorado em Ortodontia. Momento de troca de experiência e aprendizado constante.
ESTADOS UNIDOS
FEIRA HOSPITALAR 2018 O Consultor Hospitalar JOSE LUIZ DE LOS SANTOS, esteve presente no período de 22-25 Maio de 2018, em São Paulo SP quando teve a oportunidade de visitar o Stand de sua parceira CONDOR INTERNACIONAL, onde foi recebido pela Equipe de profissionais desta em presa.
I CONGRESSO PAULISTA DE DIREITO MÉDICO Dra. Mariah Martins, advogada do LHML Direito Médico, acompanhou o I Congresso Paulista de Direito Médico, que aconteceu em abril, na cidade de São Paulo.
Dr. Guilherme Thiesen esteve presente em Washington DC no maior congresso de Ortodontia do mundo, promovido pela Associação Americana de Ortodontia. Reunindo os maiores nomes da Ortodontia mundial e uma feira comercial com inúmeros lançamentos, esse congresso apresenta sempre o que há de melhor na atualidade em termos de tratamento com aparelhos dentários.
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Oferecemos atendimento especializado, com alto padrão de qualidade e eficiência, zelo e discrição. Tratamentos inovadores com produtos e equipamentos de alta tecnologia.
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ULTRAFORMER III
CAFÉ E INFORMAÇÕES Dra.Josy Sasaki e seus convidados, em um café da tarde com informação e conteúdo, sobre os tratamentos realizados com ultrasom micro e macrofocado.
21ª EDIÇÃO DO FÓRUM DAS ENTIDADES MÉDICAS
ACM
Nos dias 29 e 30 de junho aconteceu em Imbituba/SC a 21ª edição do Fórum das Entidades Médicas de SC (FEMESC). Entidades médicas debateram sobre gestão e financiamento da saúde catarinense . Na foto, o anfitrião Dr. Odimar Pires Pacheco (presidente da Regional Laguna), Dr. Leopoldo Back (presidente SIMESC), Dr. Nelson Grisard (presidente CRM-SC) e Dr. Ademar José de Oliveira Paes Junior (presidente ACM).
Health Talks de “Tecnologias para Saúde” promovido pela ACM reuniu o diretor da Vertical Saúde da Acate, Walmoli Gerber Junior, o presidente da ACM, Ademar José de Oliveira Paes Junior, o palestrante Rogério de Aguiar Ferreira e o coordenador do Comitê de Tecnologia e Inovação – ACMTech, Marcelo Tournier. A palestra provocou a reflexão sobre a importância da mudança de comportamento do médico diante da tecnologia.
A Dermatologista, Dra.Josy Sasaki, recebeu, no dia 26 de julho, na sede da Clínica em Florianopolis pacientes e parceiros para um café da tarde com informação e conteúdo. Os convidados puderam saber mais sobre os tratamentos realizados com ultrasom micro e macrofocado. O Ultraformer III é uma plataforma de última geração que permite a realização de mais de 20 procedimentos para tratamento da flacidez e gordura localizada.
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CLÍNICA DA COLUNA XV Encontro da Sociedade Brasileira de Coluna de Santa Catarina, com participação dos médicos da Clínica da Coluna.
A ABSORÇÃO DE CONHECIMENTO NÃO PARA! Doutor Evandro Parente, Presidente da Sociedade Catarinense de Cirurgia Plastica, em São Paulo para mais um evento internacional, cujo tema é sobre uma das técnicas mais atuais e eficientes de preenchimento cutâneo, o Md Codes. (Evento Agosto 2018).
MEDICINA E TECNOLOGIA Health Talks de “Tecnologias para Saúde” - Médicos, empresários e acadêmicos debateram sobre a necessária união entre medicina e tecnologia em SC.
REUNIÃO NACIONAL DO CONSELHO DELIBERATIVO ACM participa da reunião nacional do Conselho Deliberativo da AMB. Dr. Ademar José de Oliveira Paes Junior, presidente da ACM, participou dos debates da pauta, com destaque para a qualificação na formação dos novos médicos.
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VITACLASS COWORKING SAÚDE No dia 17 de Maio, o Vitaclass Coworking Saúde comemorou seu primeiro ano de atividade com uma confraternização entre os profissionais da área da saúde, parceiros e funcionários. Localizado no bairro Santa Monica, o Vitaclass Coworking Saúde, conta com oito consultórios, um espaço para eventos e cursos, estacionamento exclusivo, serviço de recepção e oferece aos seus clientes um espaço de alto padrão, totalmente planejado e arquitetado para atender as mais diferentes especialidades ligadas a área de saúde. Revista Saúde | Agosto . 2018 | rsaude.com.br
Ginástica para o Cérebro na Grande Florianópolis
O Método Supera trabalha com atividades que fortalecem as conexões neuronais e mantêm o cérebro ágil e forte, melhorando o desempenho na escola, alavancando a carreira e garantindo mais qualidade de vida a pessoas de todas as idades.
O Método Supera Ginástica para o Cérebro tem ajudado pessoas de todas as idades a encararem os desafios de perda da memória, falta de concentração, falta de foco no trabalho e dificuldade de reter informações nos estudos (quer seja na escola ou na preparação para um concurso). O método Supera atende crianças a partir dos 6 anos, sendo indicado para todas as faixas etárias e muitos médicos, advogados, empresários, professores, engenheiros, entre outros profissionais, procuram o método para desenvolver suas potencialidades. “Cada atividade que desenvolvemos aqui no Método Supera estimula uma região do cérebro e desenvolve uma habilidade diferente. Os alunos, principalmente as crianças, aprendem a ter disciplina e foco, além de respei-
tar os colegas no trabalho em equipe. O ábaco treina o cérebro para manter a concentração por um período prolongado, além de exercitar a capacidade de se fazer cálculos mentalmente”, comenta a educadora da escola Supera. O Supera não pode ser considerado reforço escolar porque o foco não é em conteúdo e, sim, em desenvolver a capacidade de aprendizagem. Os alunos melhoram em vários aspectos, como concentração, rapidez de raciocínio, confiança e autoestima. Segundo a gestora pedagógica, o método também vai ao encontro do que o mercado de trabalho busca, ou seja, pessoas que desenvolvam a capacidade de pensar e de resolver problemas de forma inovadora. “A consciência da população sobre a importância dos cuidados com a saúde do cérebro está aumentando. As pessoas querem ser produtivas e envelhecer com o cérebro ativo, aprendendo e se relacionando bem com a família e os amigos”, afirma a educadora, acrescentando que a ginástica cerebral evita as perdas cognitivas e pode retardar sintomas de doenças como o Alzheimer, uma doença triste e preocupante que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), afeta 14,5 milhões de brasileiros com mais de 60 anos. A Região de grande Florianópolis conta com três unidades SUPERA, localizadas na cidade de Florianópolis nos bairros Centro e Estreito e na cidade de São José, no bairro Campinas. Procure a escola mais próxima, agende uma aula demonstrativa gratuita e permita-se experimentar a emoção de pensar e agir de forma inovadora, desenvolvendo o potencial do cérebro e impulsionando uma forma incrível de viver
Guia de profissionais ACUPUNTURA Dr. Gustavo Cerqueira e Silva Akus Centro de Acupuntura Médica Rua São Jorge, 234 A - Centro, Florianópolis 48 3225-0008 Dra. Maria Rosa Machado Carneiro NEO – Núcleo de Especialidades Ortopédicas Av. Mauro Ramos, Koerich Beiramar Office - Sala 213 - Florianópolis/SC 48 3228-3229
ALERGIA E IMUNOLOGIA Dra. Leila Kobarg Cercal Rodovia SC - 401 - Km 04,3854 - Saco Grande - Florianopolis
CANCEROLOGIA Dr. Ernani Lange de S. Thiago Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - SC 48 3222-7966
CANCEROLOGIA CIRÚRGICA Dr. Rodrigo Widholzer Bordinhão Clínica Médica Dagostin Rua Ferreira Lima, 238 – Centro Florianópolis - SC 48 3020-2630 | 48 98446-2630
CIRURGIA BARIÁTRICA Dr. Nicolau Kruel Hospital da UNIMED Rua Almirante Dorval Melchíades de Souza, 588 - Centro Florianópolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111
CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO Dr. Aldo Takano Usuy Clinica Médica Rua Sebastião Laurentino Silva, 126, Córrego Grande - Florianópolis 48 3953-6700 Clínica Integrada – Climama Rua Madalena Barbi, 125, Centro - Florianópolis 48 3322-0000
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO Dr. Acklei Viana 48 3050-1111 www.nicap.com.br Dr. Daniel Knabben Ortellado 48 3050-1111 www.nicap.com.br Dr. Gustavo Philippi de Los Santos 48 3050-1111 | 48 3242-7788 www.nicap.com.br Dr Jalmir Rogerio Aust 48 3024-0050 | 48 3259-2334 www.nicap.com.br Dr. Rafael Nunes Goulart 48 3224-1111 | 48 3243-3232 www.nicap.com.br
CIRURGIA GERAL Dr. Fabrício Valandro Rech Instituto de Medicina Hiperbárica Av. Hercílio Luz, 1302 - Centro - Hospital Dr. Carlos Corrêa 48 3037-4817 Dr. Nicholas Kruel CEMAD Rua Almirante Dorval Melchíades de Souza, 588 - Centro Florianópolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111 Dr. Marcello Alberton Herdt Clínica Médica Dagostin Rua Ferreira Lima, 238 – Centro Florianópolis - SC 48 3020-2630 | 48 98446-2630
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Revista Saúde Edição 13 | Agosto . 2018 | Florianópolis.SC CIRURGIA GERAL Dr. Mohamed Najmeddine Clínica OrienteMED Rua Almirante Dorval Melchíades de Souza, 588 - Centro Florianópolis 48 3333-3311 | 48 98425-1111
CLÍNICA MÉDICA Dr. Roberto Ruiz Essencial Care Florianópolis 48 99822 7582 e-mail: florianopolis@essencialcare.com.br Dra Solange Emanuelle Volpato
Dr. Rafael dos Santos Souza Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930
CIRURGIA ONCOLÓGICA Dr. Rodrigo Baretta Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930
CIRURGIA ONCOLÓGICA Dr. Silvio Feiber Filho Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930
CIRURGIA PLÁSTICA Dr. Dimitri Cardoso Dimatos Clínica Cardoso Dimatos Rua Menino Deus, 63 (Sala 211/212) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3223-2002 | 48 99991-2002 Dr. Marcelo Evandro dos Santos Local de Atendimento Rua São Jorge, 243 - Centro, Florianópolis - SC 48 3025-5510 | 48 99129-0270 | 48 99182-1100 Dr. Willian Vargas da Cruz Clínica OTMA R. Bocaiúva, 2302-2420 - Centro, Florianópolis - SC 48 3025-4444 Clínica Laderm R. Adolfo Konder, 334 - Sagrado Coracao de Jesus, Lages - SC 49 3380-4004
CIRURGIA VASCULAR Dr. Cristiano Torres Bortoluzzi CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro - Florianópolis-SC 48 3322-1043 Dr. Luciano Rodrigues Schmidt CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro - Florianópolis-SC 48 3322-1043 Dr. Pierre Galvagni Silveira CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro - Florianópolis-SC 48 3322-1043 Dr. Gilberto do Nascimento Galego CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro - Florianópolis-SC 48 3322-1043 Dr. Rafael Narciso Franklin CORIS Medicina Avançada Rua Menino Deus, 63 - Sala 504 - Bloco A - Baia Sul Medical Center - Centro - Florianópolis-SC 48 3322-1043
CLÍNICA MÉDICA Dr. Fernando Merlos Mediclive Av. Hercílio Luz, 1302 - Centro - Hospital Dr. Carlos Corrêa Florianópolis - SC 48 3030-5707 | 48 9 9189-1811
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COLOPROCTOLOGIA Dra. Juliana Stradiotto Steckert Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930 Dr. Alvaro Steckert Filho Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930 Dr. Marcos Braun Rua Bocaiúva, 2468 – 6º Andar, Piso L4 Beiramar Shopping 48 3025-4444 Rua Sebastião Laurentino da Silva, 126 Córrego Grande – Florianópolis – SC 48 3953-6700 Av. Mauro Ramos 1670 – Centro Florianópolis SC 48 3228-3303
DERMATOLOGIA Dra. Josy Sasaki Josy Sasaki Dermatologia Avançada Rua Santos Dumont,182 – Sala 903 - Centro - Florianópolis - SC 48 3307-6636 | 48 99856-0491
ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA Dra. Fernanda Augustini Rigon Rua Menino Deus, 63. Sala 414 Centro – Florianópolis - Hospital Baía Sul 48 3223-4268 | 48 99900-9556 Clínica Saúde Santa Mônica Av. Madre Benvenuta, 1377 - Trindade, Florianópolis - SC 48 3879-1377 Dr. José Jorge Cherem Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus, 63 (Sala 101) – Centro Baía Sul Medical Center 48 3222-2110.
GASTROENTEROLOGIA Dr. Eduardo Zanella Cordeiro Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930 Dra. Gabriela Correa Levek Clínica Médica Dagostin Rua Ferreira Lima, 238 – Centro Florianópolis - SC 48 3020-2630 | 48 98446-2630 Dra. Silvana Dagostin Clínica Médica Dagostin Rua Ferreira Lima, 238 – Centro Florianópolis - SC 48 3020-2630 | 48 98446-2630 Dra. Vivian Florio Martini Clínica Médica Dagostin Rua Ferreira Lima, 238 – Centro Florianópolis - SC 48 3020-2630 | 48 98446-2630 Dr. Vitor de Souza Medeiros Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930
Guia de profissionais
Revista Saúde Edição 13 | Agosto . 2018 | Florianópolis.SC GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Dra. Kazue Harada Ribeiro Clinifert Rua Dom Joaquim, 779 - Centro – Florianópolis -SC 48 3224-9117 Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira Clinifert Rua Dom Joaquim, 779 – Centro – Florianópolis – SC 48 3224-9117 Dra. Tatiana Barbosa By Laser Rua Ferreira Lima, 238 1º andar (Goeldner Executive) - Centro - Florianópolis 48 99824-1768
INFECTOLOGIA Dra. Priscila Gabriella Cararo Mediclive Av. Hercílio Luz, 1302 - Centro - Hospital Dr. Carlos Corrêa Florianópolis - SC 48 3030-5707 | 48 9 9189-1811
MEDICINA Dr. Gustavo Sartorato CMC - Centro de Medicina Capilar Avenida Trompowsky, 291 Salas 801 e 802 - Torre 1 [ Medical Tower ] - Trompowsky Corporate Centro - Florianópolis - SC www.centrodemedicinacapilar.com.br 48 3333-2804 | 48 99993-5301
ONCOLOGIA CLÍNICA Dr. Rafael Balsini Barreto Clínica Soma Rua Menino Deus, 63 – Ed. Baía Sul – Sala 209 – Centro – Florianópolis – SC 48 3223-6072 Dr. Rafael S. Giordani Núcleo integrado de Oftalmologia Av. Mauro Ramos, 1970 – Sala 208 – Centro – Florianópolis – SC 48 3012-4512 | 48 99161-6688 Dr. Tadeu Ferreira de Paiva Junior Clínica Soma Rua Menino Deus, 63 – Ed. Baía Sul – Sala 209 – Centro – Florianópolis – SC 48 3223-6072
ORTOPEDIA/TRAUMATOLOGIA Dr. André Luis Fernandes Andújar Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, sala 608 – Centro – Florianópolis - SC 48 3024-2424 Dr. Breno Calgaro de Carvalho Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 – Centro – Florianópolis – SC 48 3224-7466 | 48 98821-7500 Centro de Tratamento Ortopédico Rua Cap. Amaro de Seixas Ribeiro 58 – Santa Mônica – Florianópolis – SC 48 3364-0800 Dr. Carlos Alberto Atherinos Pierri
Dr. Thiago Fabricio de Mello NEO – Núcleo de Especialidades Ortopédicas Av. Mauro Ramos, Koerich Beiramar Office - Sala 213 - Florianópolis/SC 48 3228-3229
MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃO Dra. Ana Paula Senos De Oliveira Mendes Vitaclass: Rua Eurico Hosterno 300, Santa Monica - Florianopolis - SC 48 4009-2920 Clínica Core: Rua Dom Joaquim, 885 - 6° Andar - Centro - Florianopolis - SC 48 3229-4000
MEDICINA NUCLEAR Dr. Fábio Braga e Silva Clínica kozma Rua Luiz Delfino, 86, Centro - Florianópolis/SC 48 3223-1122
CORE – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 (Sala 601/602) – Centro - Celso Ramos Medical Center 48 3229-4000 Dr. Darci Duarte Lopes Junior Ortoclini Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Irmã Benwarda, 128 - Centro 48 3224-7466 / 99652-2021 Dr. Daniel Codonho Centro Médico Florianópolis Rua Presidente Coutinho, 579 - Centro - Florianópolis - SC Sala 304 48 3224-7387 | 48 99112-1339 Ortoclini: Clínica de Ortopedia e Traumatologia R. Irmã Benwarda, 128 - Centro - Florianópolis - SC 48 3224-7466 Dr. Diogo Rath Fingeri Barbosa
Dr. Gérson Luis Kempfer Clínica kozma Rua Luiz Delfino, 86, Centro - Florianópolis/SC 48 3223-1122
Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, sala 608 – Centro – Florianópolis - SC 48 3024-2424
Dr. Rafael Saretta Portugal Clínica kozma Rua Luiz Delfino, 86, Centro - Florianópolis/SC 48 3223-1122
NEO – Núcleo de Especialidades Ortopédicas Av. Mauro Ramos, Koerich Beiramar Office - Sala 213 - Florianópolis/SC 48 3228-3229
NEUROLOGIA Dr. Wuilker Knoner Campos Neuron Instituto de Neurocirurgia Rua Menino Deus, 63 (sala 419) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3224-0843
NEUROCICURGIA Dr. Charles Kondageski Neuron Instituto de Neurocirurgia Rua Menino Deus, 63 (sala 419) - Centro - Baía Sul Medical Center 48 3224-0843 Dr. Leonardo Medrado Brito Core – Centro de Ortopedia e Reabilitação Rua Dom Joaquim, 885 – sala 601/602 – Centro Celso Ramos Medical Center 48 3229-4000
ONCOLOGIA CLÍNICA Dra. Patrícia Mendes Arent Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930
Dr. Raphael S. Remor de Oliveira
Dr. Waldemar de Souza Júnior Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, sala 608 – Centro – Florianópolis - SC 48 3024-2424 Dr. Zaffer Maito Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, sala 608 – Centro – Florianópolis - SC 48 3024-2424 Dr. Márcio Papaleo de Souza Clínica da Coluna Florianópolis Rua Santos Dumont, 182, sala 608 – Centro – Florianópolis - SC 48 3024-2424
OFTALMOLOGIA Dra. Eliane Cardoso dos Reis Hospital dos Olhos de Florianopolis Servidão Missão Jovem, 38 - Centro Florianopolis - SC 48 3212-0101 Oftalmoclínica Ghisi Avenida Othon Gama d eça, 900 - Sala, 310 - Florianópolis - SC 48 3222-8112 | 48 99629-9112
OFTALMOLOGIA Dr. Marcus Tabox Rua Madalena barbi, 234 – Centro – Florianópolis/SC 48 3028-2930 | 48 3091-8484
PEDIATRIA Dr. Luís Felipe Ramos Berbel Angulski Clínica Atopia Av. Engenheiro Max de Souza, 1135. Ed. Coral Corporate, Sala 402. Coqueiros - Florianópolis/SC 48 3209-6250 | 48 98820-7557
PSIQUIATRIA Dr. Aristeu V. Stadler Instituto São José Rua Antônio Ferreira, 113 - Centro - São José/SC 48 3247-1188 | 48 99146-7066 Dra. Dárida Marques Carvalho Angulski Clínica Atopia Av. Engenheiro Max de Souza, 1135. Ed. Coral Corporate, Sala 402. Coqueiros - Florianópolis/SC 48 3209-6250 | 48 98820-7557 Dr. Júlio Cesar Gonçalves Instituto São José Rua Antônio Ferreira, 113 - Centro - São José/SC 48 3247-1188 | 48 99146-7066
RADIOTERAPIA Dr. Arno Lotar Cordova Junior Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - SC 48 3222-7966 Dr. Carlos Genesio B. Lima Junior Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - SC 48 3222-7966 Dra. Cristiane Almeida Radioterapia São Sebastião Rua Bocaiúva, 72 - Largo São Sebastião - Florianópolis - SC 48 3222-7966
RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Dr. Guilherme Pradi Adam NEO – Núcleo de Especialidades Ortopédicas Av. Mauro Ramos, Koerich Beiramar Office - Sala 213 - Florianópolis/SC 48 3228-3229
UROLOGIA Dr. Alberto Ambrogini Checkup Executivo Baía Sul Rua Menino Deus, 63 (sala 101) – Centro - Baía Sul Medical Center 48 3037-2736
ULTRASSONOGRAFIA Dr. Pablo Fernando Lauxen CEMISC Rua Prefeito Clemente Tiago Diniz, 110, Sala 302, Santo Amaro da Imperatriz - Centro 48 3380-0833 | 48 99814-1756
UROLOGIA Dr. Antonio Ivo Moritz Neto Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888 Dr. Eduardo Porto Ribeiro Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888
UROLOGIA Dr. Flávio José Fernandes Lima Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888
rsaude.com.br | Agosto . 2018 | Revista Saúde
187
Guia de profissionais UROLOGIA
FISIOTERAPIA
Dr. José Eduardo Moritz Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888
Dr. Marcos Chaves de Souza Corpore Sano Rua Professor João José Cabral, 358 – Balneário – Florianópolis – SC 48 3348-7458
Dr. Márcio Hiroshi Ikeda Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888
Dra. Malú Magno de Barros Corpore Sano Rua Professor João José Cabral, 358 – Balneário – Florianópolis – SC 48 3348-7458
Dr. Sérgio Rubem Porto Urologistas Associados Av. Osmar Cunha, 415, Ultralito Centro Médico – Centro Florianópolis – SC 48 2108-8888
Suzana Melilo Studio do Corpo Rua João Pio Duarte da Silva, 1015 48 98827-7660
CIRURGIA BUCOMAXILO FACIAL Dr. Rodrigo Granato 3Odontologia: Rua Emilio Blum -131 – Sala 401-A 48 3223-2564
CONSULTOR HOSPITALAR José Luiz De Los Santos Rua José Bonifácio, 157- Canto – Florianópolis 48 3244-3071 | 99960-4438
ESTÉTICA FACIAL Analucia Miltersteiner Rua Prof. Hemínio Jacques – 122 – Sala – 02 48 99923-1132 Luciana Miltersteiner Rua Prof. Hemínio Jacques – 122 – Sala – 02 48 99965-5405
ENFERMEIRA Barbara Fleury Hollerbach Athayde Studio do Corpo Rua João Pio Duarte da Silva, 1015 48 98827-7660
EDUCAÇÃO FÍSICA Lucas Silva de Oliveira NEO – Núcleo de Especialidades Ortopédicas Av. Mauro Ramos, Koerich Beiramar Office - Sala 213 - Florianópolis/SC 48 3228-3229 Poliana Mendes Toni Studio do Corpo Rua João Pio Duarte da Silva, 1015 48 98827-7660
FARMACÊUTICO Gerson Appel Dermus Farmácia de Manipulação e Homeopatia Rua Conselheiro Mafra, 546 – Centro – Florianópolis 48 3027-7700
FISIOTERAPIA Dra. Caroline Funchal Clínica FunchalFisio | Reabilitação Perineal e Obstétrica Rua Santos Dumont, 182 - ed. Life Medical Tower - Sala 1004 - 10° Andar 48 99645-3453 Fernando Guerra Studio do Corpo Rua João Pio Duarte da Silva, 1015 48 98827-7660 Dra. Fernanda Morais Silva Corpore Sano Rua Professor João José Cabral, 358 – Balneário – Florianópolis – SC 48 3348-7458
FISIOTERAPIA Dra. Luana Dias de Oliveira Rua Marechal Guilherme,147 – Sala 301- Ed. Daux Boabaid – Centro- Florianópolis – SC 48 98425-0088
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Revista Saúde Edição 13 | Agosto . 2018 | Florianópolis.SC
Revista Saúde | Agosto . 2018 | rsaude.com.br
FISIOTERAPIA ESPORTIVA Dr. Ismael Ramos Gomes Junior Cerfe Rua Dom Joaquim, 885 (Andar P) - Sala 02 - Centro - Celso Ramos Medical Center 48 3024-2900
FONOAUDIOLOGIA Fga. Karina Fogaça Rua Dr. Heitor Blum, 310 Ed. Vitória Offfice – Sala 704 – Estreito – Florianópolis – Sc 48 99963-0066 Dra. Greicy Henrique Heckler R. Dom Jaime Câmara, 179 – Ed. Regency Tower - Sala 301 – Centro – Florianópolis – SC 48 3224-0000 | 99675-9229
ODONTOLOGIA Dr. Daniel Malta Daniel Malta Odontologia Rod. José Carlos Daux 5500 – loja 12A SC 401 SQUARE CORPORATE 48 4042-9676 | 9 9177-8635 Dra. Juliana M. Trajano I.Smile Avenida Professor Othon Gama D’eça, 677 Sala 407 - Centro - Florianópolis 48 3025-7034 | 48 99986-5319 Marcela Berretta Rau Florianópolis | SC: Rua Menino Deus, 63 Sala 103, Baia Sul Medical Center. 48 3222-0110 Rua Emílio Blum, 131 Sala 901, Bloco A, Hantei Office Building. 48 3028-3024 Antônio Carlos | SC: Rua João Antônio Besen, 420. 48 3272-0429 Dr. Rafael Mariano I.Smile Avenida Professor Othon Gama D’eça, 677 Sala 407 - Centro - Florianópolis 48 3025-7034 | 48 99986-5319
ODONTO-ONCOLOGIA Kizzy Fernandes Ishikawa Rua Menino Deus 63, Sala 117- Baía Sul Medical Center 48 3025-3028 | 99145-0101
ODONTOPEDIATRIA Dra. Marina Medeiros Teixeira Atendimento Domiciliares 48 98422 3528 Clínica Faccial Centro - Florianópolis 48 3222-0110 Bella Vita Residencial Geriátrico Jardim Atlântico – São José 48 3204-8588 Residencial Geriátrico Atlantico Sul Cansavieiras – Florianópolis 48 3266-8521 Nosso Lar Residencial Geriátrico Barreiros – São José 48 3346-0709
IMPLANTODONTIA Dr. Frederico Becker Implant Clinic Rua Fúlvio Aducci, 1214 - Sl 108 - Estreito Florianópolis - SC implantclinicflorianopolis@gmail.com 48 3018-1523 | 48 99178-2767 Rua Crispin Mira, 11 - Centro - Florianópolis/SC 48 3223-2153
MASSOTERAPIA Patrícia F. Oliveira Studio do Corpo Rua João Pio Duarte da Silva, 1015 48 98827-7660
NUTRIÇÃO Caroline Faé Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930 Maiara Cristina de Lima NEO – Núcleo de Especialidades Ortopédicas Av. Mauro Ramos, Koerich Beiramar Office - Sala 213 - Florianópolis/SC 48 3228-3229 Dra. Mari Abreu Baia Sul Medical Center R. Menino Deus, 63, Sala 101 - Centro 48 3037-2736 Dra. Vanessa Mara Lodi Clínica Vitesse Avenida Santa Catarina, 1352 - Balneário Estreito 48 99601-5310
Dra. Daniella Ferraresi Clínica Santa Paulina Rua Vila Tenente Sapucaia 78 – Centro – Florianópolis – Sc 48 3224-7721 | 48 99656-2223 Dra. Clara São Thiago Ebenriter Studio Buccale Av. Trompowsky, 346 - Centro, Florianópolis - SC 48 3228-1787 Vitaclass Rua Eurico Hosterno, 300 - Santa Mônica, Florianópolis - SC 48 3024-2929
ORTODONTIA Dr. Guilherme Thiesen Clínica Guilherme Thiesen Ed. Blue Diamond Business - Rua Idalina Pereira dos Santos 67, Sala 1106 - Agronômica, Florianópolis - SC 48 3024-2008 | 48 99967-2008
PSICOLOGIA Dra. Ana Cristina Camargo Ielo Zemella Martins de Oliveira Clínica Neo Av. Mauro Ramos, 1970 - 213 - Centro - Florianópolis - SC 48 3228-3229 Cintia Salum Gastro Medical Center Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1570 - Sala 302 - Centro – Florianópolis/SC 48 3030-2930 Dr. Ernani Carioni Filho Baia Sul Medical Center R. Menino Deus, 63, Sala 101 - Centro 48 3037-2736 Dr. Gustavo Alfredo Lopes Lima Tubarão – SC - Av. Marcolino Martins Cabral, 2099 - Sala 1003, Centro - Pró Vida Medical Center Florianópolis – SC - Rua Emilio Blum, 131 - Sala 303 Torre B Hantei Office Building 48 99966-8969 | 48 98478-0882
PSICANALISTA Roziliane Oesterreich de Freitas Edifício Koerich Empresarial Rio Branco Rua Osmar Cunha, 416 - Sala 304 48 99998-8267
INFORME PUBLICITÁRIO
Quebrar o Pré-Conceito que os serviços realizados na Concessionária é caro” “Conheça o Novo Programa de Fidelidade: Loyalt Program BMW & MINI. O pré-conceito existe na opinião das pessoas, que os serviços realizados nas concessionárias são caros!!! Porém muitos não têm conhecimento ou informação atualizada dos novos tempos.
Como concessionária homologada BWM, MINI, BMW MOTORRAD e
tivos com os mercados paralelos.
BMW I, a Top Car Veículos atende to-
Quais são os diferenciais?
dos os requisitos padrões premium da
Este ano mais uma vez a BMW
montadora mundial BMW Alemanha.
Group Brasil em conjunto com a Top
São inúmeros quesitos, como qua-
Car Veículos S/A lançam um Programa
lidade das instalações físicas em geral,
de Fidelidade: LOYALT PROGRAM.
O programa também contempla descontos progressivos para reparos fora do escopo CBS. Vale a pena consultar nossa concessionária e fazer um orçamento. Qual a opinião dos clientes sobre os serviços realizados na concessionária autorizada?
padrão de equipamentos, ferramen-
Quanto mais antigo o veículo,
tas, infraestrutura técnica, capacita-
maior o desconto. São descontos
Os clientes que frequentam nossa
ção técnica, capacitação administra-
crescentes levando em consideração
concessionária valorizam o seu veí-
tiva, investimentos em peças apenas
o ano de fabricação do veículo e a
culo, um patrimônio de alto valor fi-
homologadas e originais e muito mais.
quantidade de manutenções já reali-
nanceiro, repleto de tecnologia e um
zadas.
amor grandioso pela marca e seus be-
Apesar da carga de exigência das montadoras nos padrões mais eleva-
Descontos que chegam até 30%.
dos, os valores de manutenção preci-
Que tipo de serviços contemplam
sam ser compatíveis com o mercado.
estes descontos?
nefícios. Zelam pelos detalhes, valorizam a capacitação técnica e utilizam nossa
Portanto temos uma relação de custo
Os veículos BMW e MINI contem-
benefício bem adequado e estrutura-
plam a tecnologia CBS (Condition Ba-
do.
sed Service) é um sistema inovador e
Exigem qualidade e velocidade nos
Nos automóveis premium como
personalizado, que monitora constan-
reparos, nos cobram valores financei-
BMW & MINI, fora do período de ga-
temente o estado de alguns compo-
ros compatíveis nas manutenções pe-
rantia, há uma evasão da concessio-
nentes do automóvel, do óleo do mo-
riódicas mandatórias pela montadora.
nária?
tor e do fluído de freio e informa, com
Todos nossos clientes exigem qua-
Há uma cultura instalada que após
quatro semanas ou 2 mil quilômetros
lidade dentro do custo x benefício
o término da garantia os proprietários
de antecedência, quais manutenções
adequado.
levem seus automóveis para as re-
são necessárias.
paradoras independente. Entretanto desconhecem os benefícios atuais. Temos há mais de 2 anos preços diferenciados para veículos fora de garantia, proporcionando melhor pre-
190
ço em peças e mão de obra, competi-
Revista Saúde | Agosto . 2018 | rsaude.com.br
Portanto todos os itens de manutenção estão contemplados neste
estrutura de pessoas, de loja, de relacionamento.
Convido a todos a visitarem nossa área de pós-vendas e fazer um orçamento!
programa. E os outros serviços? Como reparos mais pesados de motor, câmbio ......?
VALÉRIA YAEKO OHIRA GERENTE GERAL DE PÓS-VENDAS DA BMW TOP CAR VEICULOS S/A