Revista Saúde Londrina/PR - Edição 19 - 06/2016

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Índice Revista Saúde | Junho/2016 | Londrina/PR

16 18 20

Você Ronca?

22

Cirurgia Plástica Necessidade ou Futilidade?

Dra. Ana Luísa Berti Guimarães Sella

Dr. Guilherme Alberini Chueiri

Dr. Marcelo Takeshi Ono

Meu médico pediu um ecocardiograma, e agora? Para que serve esse exame?

Hérnias da parede abdominal: O que preciso saber?

28

Dores e formigamentos nos braços e nas mãos

30

Aparelhos Ortodônticos

48

Por que meus ombros doem?

50

Pele Muito Sensível ao Sol? Pode ser Lupus

52

Lipoaspiração

54

Lesão Meniscal

56

Dor do crescimento

57

Doutor, sinto minha mão formigar!

58

Entendendo o sono do idoso

59

Nutrição e Gestação

Karina Jullienne de Oliveira Souza

Dr. Fernando Takao Cinagava

Dra. Anna Hermínia Gomes De Amorim

Dr. Yoshihico Ito

Dr. Leandro Suzuki Brambila

Dr. Tiago Moreno Ikeda

Dr. Felipe José Frade Pinheiro DR. ALEXANDRE YOITI AOYAGUI

Dr. André Urquiza Veloso Dr. Gabriel Utzumi

Dr. Marcio Moreira

Quando o Mundo Gira – Conheça Sobre a Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) Marcia Bongiovanni

34

Escuto, mas não entendo

36

Por que os “calos” vocais são mais comuns nas mulheres?

37

Sinusite Crônica: Quando Operar?

38

Queda de Cabelo na Mulher

40

Avaliação de qualidade Fisioterapia de qualidade

42

Você tem Zumbido?

Dr. Fábio Roston

26

32

44

Dr. Cesar Daniel Macedo

Fibromialgia

24

8

Dores no Pescoço A Importância da Postura na Qualidade de Vida.

60

EMDR: Método inovador para cura de experiências traumáticas

62

Implantes sem Cortes! Um novo conceito de implante dental irá mudar sua vida

Dr. Lucio Eidy Takemoto

Dr. Allex Itar Ogawa

Dr. Marco Aurélio Fornazieri

Dra. Flávia Valone Gorini Jacob

Mais Vida

Home Care e Baby Care: Internamento Domiciliar/Hospitalar Leandro Paulino Luiz Gustavo Muniz Arruda

Andrieli Botton

Heloisa Pereira

Dr. Eduardo Zaccarias Cury

64

As suas mãos também merecem cuidado!

65

O Que é Psicofobia?

68

Endometriose e dificuldades para Engravidar

70

Diabetes e os Rins

Dra. Fabiana Neotti Pistori

Dra. Simone Pistori

Dra. Lauriane Giselle Schmidt de Abreu

Instituto do Rim


Índice Revista Saúde | Junho/2016 | Londrina/PR

72

Transplante Renal

76

Novas opções para tratamento de doenças do ânus

Dr. Francisco Gonçalves Neves Neto

Dr. Marison José Koji Uratani

78

Hepatologista e as Doenças do Fígado

79

Síndrome do Intestino Irritável

80 82 84 86 88 90 92 93 94 96

Dr. Luciano Freiberger

98

Implantes Dentários Dra. Thaisa F. Veronesi Dr. Rodrigo O. Veronesi

100

Dislexia

102

Universo Holístico Portal da Terapia

104

Acupuntura e Florais Alquímicos Energia Vital e Saúde Integral

108

Diabetes e a visão

110

Odontologia Estética

114

Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) guiada por ultrassom

118

Laser Transdérmico para tratamento de vasinhos

120

Oxigenoterapia Hiperbárica no Pé Diabético

124

Endometriose Orientações Importantes

126

A Vitamina D e a Depressão

128

Influência do sono no controle alimentar e risco de obesidade

Pollyanna Bernardino Aranda

Janaia Scaramal

Dra. Patricia Mayumi Kurihara

Evoluções na cirurgia de tireoide ver 2.0

Gisele Guarino Centenaro

Dr. Lincoln Miyahira

CÂNCER DE PELE Uma doença silenciosa que precisa da sua atenção

Dr. Nahin Mohamad Ali Geha

Dra. Patrícia Makino Rezende Cecato

Coaching e Emagrecimento

Dr. Junior Romanini

Dr. Daniel De Oliveira Aglio

ESPECIAL CAPA Dores de Cabeça - DTM

Dr. Márcio Alexandre Malaguido

Aldo Pedalino

Como está a fala de seu filho Caroline Bet Rodrigues Maria Tereza Bet Rodrigues

Dra. Mônica Filgueiras Arena

Dr Rogerio Alexsander Sakuma

Osteopatia como Tratamento de Dores na Coluna Vertebral Dr. Glauber Lopes Araújo

Inverno o Inferno do Alérgico

Dr. Francisco Carlos de Oliveira Lopes

Dr. José Eduardo de Almeida Benelli

O Papel da Fisioterapia no Parto

Dra Jaqueline Albieri Vieira de Mattos

Revitale

Sofrimento Humano: uma visão da Terapia de Aceitação e Compromisso

Dra. Renata Dinardi Borges Liboni

Dainon E. Souza Machado

Sobre o Carcinoma basocelular (CBC) Dr. Flávio Henrique Pereira Conte

129

Saúde e Estética Depilação Definitiva - Estética Facial e Corporal Elisete Souza / Silvia Prudenciano

9


Expediente

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REVISTA TRIMESTRAL Junho/2016 | ANO 05 | Nº 19 | Londrina - PR Editora Lopes e Rampani Ltda CNPJ 07.986.256/0001-69

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ENFERMAGEM Leandro Paulino Luiz Gustavo M. Arruda

ESTÉTICA Rubia Muriel Vania Melo Brandão Elisete Souza Silvia Prudenciano

FARMÁCIA Elisângela M. L. de Moura Kenia Bennemman Raquel Diehl Rafael Honório

FISIOTERAPIA Ana Carolina Marcotti Dias Glauber Lopes Araujo Priscila S. R. Guimarães Maykel Anderson Semmer Victor Hugo Pívaro de Oliveira Kathiane Klettinguer Bomtempo Lucas Oliveira de Araujo Maria Simone Barreto Paula Begiato Mezzaroba Manarin Dra. Cíntia S. Gomes Fabiana Pedriali Macedo FONOAUDIOLOGIA Karina J. de Oliveira Souza Marcia Bongiovanni Maria Tereza Bet Rodrigues Caroline Bet Rodrigues Pollyanna Bernardino Aranda

NUTRIÇÃO Andrieli Botton ODONTOLOGIA Dr. Aldo Pedalino Dr. Marcio Moreira Dr. Rodrigo O. Veronesi Dra. Thaísa F. Veronesi Dr. Eduardo Zaccarias Cury Dr. Fabio Sene Dr. Guilherme A. Chueiri Dr. Valter Scalco Dr. Junior Romanini Dr. Erlon E. Souza Dr. Carlos A. Marfará Comar Dra. Simone Hage Comar

PODOLOGIA Paula Thays

PSICOLOGIA Heloisa Pereira Dainon E. S. Machado TERAPIA HOLÍSTICA Janaia Scaramal

13



Responsável Técnico Médico: Dr. Cesar Daniel Macedo CRM/PR 23924


DORES NO PESCOÇO A Importância da Postura na Qualidade de Vida. O conceito de dor no pescoço, as vezes, é interpretado errado por muitas pessoas como torcicolo ou o chamado “mau jeito”. Existem muitas causas que podem levar à dor no pescoço e a preocupação para outras patologias que não vêm somente da coluna. Temos a possibilidade por exemplo, de infarto agudo do miocárdio, nevralgias e dor da articulação da mandíbula.

16


A maioria das dores do pescoço

bicos de papagaio , compressões ner-

tem relação com a chamada cau-

vosas periféricas do braço, síndrome

sa mecânica postural. As dores tem

do desfiladeiro torácico e doenças

relação com a carga da cabeça e a

que possam afetar a medula.

postura forçando e comprimindo as estruturas da coluna como os discos, articulações e inervações. A péssima ergonometria no trabalho e na vida diária como uso de noteboock, iphones, cadeiras inadequadas , sentar de maneira errônea no sofá e outras posições têm contribuído a piorar

O principio para a avaliação é quando a dor persiste e a irradiação inicia com formigamentos e perda de força no membro, o ideal é passar por avaliação médica para afastar hipótese de infarto quando a dor é para o lado esquerdo (a partir dos 30 anos

mais precoce destas patologias da

de idade), após pensar na coluna cer-

coluna cervical.

vical e suas patologias.

As dores de cabeça podem ser

O tratamento para as dores cervi-

uma causa frequente para a péssima

cais de origem mecânica se baseiam

postura em cifose, muito relacionado

na correção postural de toda coluna

ao nervo occipto cervical localiza-

“equilibrio do balanço sagital”, melho-

do na região cervical alta. Dores no

rando a cifose torácica e a retificação

pescoço como cefaleia tensional, são

cervical causadas pelos vícios da

diariamente contínuas, melhorando após o uso de analgésicos simples de dor de cabeça e repouso. As chamadas cervicobraquialgias acontecem quando a dor inicia do pescoço e irradia para os braços, esta clínica pode anunciar a compressão

Em amarelo nervo occipto-cervical –um dos responsável pelas dores de cabeça.

Cervicobraquialgia- dores do pescoço para o membro superiorex. hérnias de disco cervical.

sociedade moderna . O RPG (reducação postural global), Pilates, exercícios funcionais e uma boa orientação física ajudam a evitar o uso de medicações para dor e o risco para cirurgias de hérnia de disco e artrose

das raízes nervosas que são respon-

no futuro . A ergonometria no traba-

sáveis pelas informações da medu-

lho e em casa com adequação de ca-

la espinhal, ao membro superior. As

deiras e a postura frente às máquinas

patologias podem vir de uma hérnia

podem ajudar a evitar as doenças da

de disco cervical , da artrose com os

coluna cervical .

Cifose e o desequilíbrio sagital levando a sobrecarga do pescoço e um dos principais causadores das dores cervicais.

DR. CESAR DANIEL MACEDO - CRM/PR 23924 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA RQE 1083 CIRURGIÃO DA COLUNA VERTEBRAL TEOT 11837

• Ortopedista Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia-SBOT • Membro da Sociedade Brasileira de Coluna - SBC • Graduação pela Pontifícia Universiade Católica do Paraná (PUC-PR) • Residência Médica em Ortopedia Hospital Pequeno Príncipe e Hspital XV • Especialização em Cirurgia da Coluna pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - FCMSCSP

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FIBROMIALGIA Conhecimento também faz parte do tratamento! entre os 30 e 55 anos. Porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes.

O que é a FIBROMIALGIA? A Fibromialgia é uma síndrome clínica que se manifesta, principalmente, com dor no corpo todo. O paciente não consegue definir a localização exata da dor, se é nos músculos ou articulações. Não é incomum a queixa de que não há nenhum lugar do corpo que não doa. Junto com a dor, surgem sintomas como fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada, com a sensação de que não dormiu) e outras alterações como problemas de memória e concentração, ansiedade, formigamentos/dormências, depressão, dores de cabeça, tontura e alterações intestinais e urinárias. Uma característica do portador de Fibromialgia é a grande sensibilidade ao toque e à compressão de pontos pelo corpo. É uma doença bastante frequente. No Brasil está presente em cerca de 2% a 3% das pessoas. Acomete mais mulheres que homens e costuma surgir 18

Qual é a causa? Não existe ainda uma causa definida, mas há algumas pistas de porque as pessoas têm Fibromialgia. Os estudos mostram que os pacientes apresentam uma sensibilidade maior à dor do que pessoas sem Fibromialgia. Na verdade, seria como se o cérebro das pessoas com Fibromialgia interpretasse de forma exagerada os estímulos, ativando todo o sistema nervoso para fazer a pessoa sentir mais dor. A Fibromialgia também pode aparecer depois de eventos graves na vida de uma pessoa, como um trauma físico, psicológico ou mesmo uma infecção grave. A dor pode se iniciar de forma localizada e evoluir para uma dor generalizada. Mesmo não sabendo a causa exata, sabemos que algumas situações provocam piora das dores em quem tem Fibromialgia. Alguns exemplos são: excesso de esforço físico, estresse emocional, alguma infecção, exposição ao frio, sono ruim ou trauma. Porque algumas pessoas não acreditam na Fibromialgia? A Fibromialgia é uma doença em que não existe uma lesão dos tecidos – não há inflamação ou degene-

ração. Com estudos mais modernos, verificou-se que a dor na Fibromialgia é causada por uma amplificação dos impulsos dolorosos, como se a pessoa tivesse um “controle de volume” desregulado. Isso só é visto em exames muito específicos, em pesquisas científicas. Na prática clínica, não há como provar que a pessoa está sentindo dor crônica – a reação corporal é muito diferente do que na dor aguda. O paciente não está agitado, suando frio, gritando como acontece em um infarto ou uma cólica renal. Na dor crônica, na maioria das vezes a pessoa comunica-se bem e parece calma. A reação à dor nota-se na presença de depressão, afastamento social, alteração do sono e cansaço. Tudo isso leva algumas pessoas, até mesmo profissionais de saúde, a terem dúvidas se os sintomas são reais ou não. Mas a experiência acumulada de anos, as histórias de dor muscular e outros sintomas sendo descritos da mesma maneira em vários locais do mundo, e mais recentemente a visualização do cérebro do paciente com Fibromialgia em funcionamento, permitem uma classificação bastante adequada dos pacientes como tendo esta condição. Por que se fala tanto de depressão quando se toca no assunto Fibromialgia? Tanto a ansiedade quanto a depressão 10 influenciam negativamente a Fibromialgia, de forma semelhante ao que ocorre em outras doenças. A depressão é muito frequente na Fibromialgia, estando presente em até


50% dos pacientes. Desta forma, frequentemente observamos pacientes com Fibromialgia e depressão. Ambas as condições atuam como um círculo vicioso, piorando o quadro. O paciente deprimido também apresenta distúrbio do sono e fadiga, sintomas comuns na Fibromialgia. É importante ressaltar, no entanto, que uma parcela considerável de pacientes com Fibromialgia não apresenta depressão, de forma que ambas, depressão e Fibromialgia, são condições clínicas diferentes. Da mesma forma, vários estudos confirmaram que a dor sentida pelo paciente com Fibromialgia é real, e não imaginária ou “psicológica” como alguns supunham. Quando presentes em um mesmo paciente, tanto a depressão quanto a Fibromialgia devem ser adequadamente tratadas. Por que a Fibromialgia piora quando ficamos tristes ou deprimidos? A interpretação da dor no cérebro sofre varias influências, dentre elas das emoções. As emoções positivas, como alegria e felicidade, podem diminuir o desconforto da dor e as negativas, como tristeza e infelicidade, podem aumentar este desconforto. Em parte isto é explicado pelos neurotransmissores (substâncias químicas cerebrais que conectam as células nervosas), como a serotonina e a noradrenalina, que têm papel importante na interpretação da 11 dor e na depressão. Desta forma, pacientes com Fibromialgia que não estejam bem tratados do quadro depressivo terão níveis mais elevados de dor. É importante ressaltar que a piora ob-

servada no quadro doloroso é real e não é “psicológica”. Como é feito o diagnóstico da Fibromialgia? O diagnóstico da Fibromialgia é essencialmente clínico. O médico durante a consulta obtém algumas informações que são essenciais. Os sintomas mais importantes são dor generalizada, dificuldades para dormir ou acordar cansado e sensação de cansaço ou fadiga durante todo o dia. Alguns outros problemas podem acompanhar a Fibromialgia como depressão, ansiedade, alterações intestinais ou urinárias, dor de cabeça frequente, entre outros. Ao examinar, o médico pode observar uma grande sensibilidade em pontos especificos dos musculos. Estes pontos são conhecidos como pontos dolorosos. Hoje não se valoriza muito a quantidade de pontos que estão dolorosos, mas a sua presença ajuda nesse diagnóstico. Uma organização médica americana chamada Colégio Americano de Reumatologia criou alguns critérios para ajudar esse diagnóstico. Eles incluem dor difusa e os pontos dolorosos já citados. Esses critérios são muito utilizados para realizar pesquisas sobre Fibromialgia, mas no dia a dia o principal é a avaliação médica. Ainda na consulta podem ser utilizados alguns questionários que ajudam tanto no diagnóstico quanto no acompanhamento dos pacientes. Entre esses 12 questionários eu citaria o Índice de Dor Generalizada, o Índice de Severidade dos Sintomas e o Questionário de Impacto da Fibromialgia.

Como posso diagnosticar se tenho fibromialgia? Quem devo procurar? O médico especialista para diagnosticar e tratar Fibromialgia é o Reumatologista, mas no tratamento devem ser envolvidos outros profissionais, como psicólogo, educador físico e fisioterapeuta. Lembre-se que você precisará do apoio do seu médico, equipe multidisciplinar e família. O primeiro passo para um tratamento adequado é conhecer a sua doença.

DRA. ANA LUÍSA BERTI GUIMARÃES SELLA - CRM-PR:24719 REUMATOLOGIA | RQE 20509 - CLÍNICA MÉDICA | RQE 20508

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Você Ronca? O que é ronco? O ronco acontece quando o ar passa com dificuldade pelas vias aéreas superiores. Essa dificuldade causa uma vibração na parte mole do céu da boca, ocasionando uma sonoridade desagradável. O que é Apneia Obstrutiva do Sono? É quando a passagem de ar pelas vias aéreas superiores é completamente bloqueada por no mínimo 10 segundos durante o sono. Qual a origem dessa doença? Essa doença tem origem multifatorial, ou seja, várias origens, como, por exemplo: desenvolvimento craniofacial deficiente, arcadas atrésicas, sobrepeso, sedentarismo, flacidez muscular, hipertrofia de amígdalas e/ou adenoides etc. A quem essa doença atinge? Pode atingir homens, mulheres e crianças. Nos homens, essa doença é 3 vezes mais frequente que em mulheres, até a entrada das mesmas na menopausa. Após a menopausa a frequência é a mesma para ambos os sexos. Cerca de 1 a 3% das crianças apresentam essa doença.

Tem cura? Não, é uma doença crônica e progressiva, mas tem tratamento. O tratamento deve ser multidisciplinar envolvendo médico, dentista, nutricionista etc. Como a pessoa sabe se tem Apneia? O sinal mais comum é o ronco, que geralmente é notado pelo cônjuge, familiares ou amigos, mas alguns sintomas como sonolência diurna excessiva, olheiras, cansaço ao acordar, refluxo gastroesofágico, perda da memória curta, dificuldade de concentração são frequentemente encontrados nos apneicos. Quais os riscos que a Apneia pode trazer? Pessoas com apneia grave tem de 5 a 10 vezes mais chances de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, 5 vezes mais de desenvolver câncer, diabetes, refluxo, impotência sexual e obesidade. Quais as formas de tratamento? O aparelho intrabucal é uma excelente alternativa para tratamento de ronco isolado ou apneias leves e moderadas. Outra modalidade é o CPAP (máscara de oxigênio), que empurra ar para as vias aéreas, porém este tem baixa taxa de adesão por parte dos pacientes. Como funciona o aparelho intrabucal? Esse aparelho coloca a mandíbula em uma posição mais anterior que o habitual, levando consigo a língua e outras estruturas, aumentando a luz das vias aéreas superiores e, consequentemente, o ar passa com mais facilidade.

Infelizmente, no Brasil, o ronco ainda é considerado por muitos motivo de piadas e chacotas. Porém, o ronco pode ser precursor de uma doença chamada Apneia Obstrutiva do Sono, que em casos graves pode levar à morte.

DR. GUILHERME ALBERINI CHUEIRI - CRO-PR: 18112 • Graduado em Odontologia pela UEL; • Especialista em Ortodontia - CORA - BAURU; • Pós-Graduado em Ortodontia pela University of Connecticut - UCONN - USA; • Pós-Graduado no Tratamento do Ronco e Apneia Obstrutiva do Sono pela Escola Paulista de MedicinaUNIFESP.

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Cirurgia Plástica Necessidade ou Futilidade? A cirurgia plástica e outros tratamentos estéticos ocupam grande parte das conversas entre as pessoas, em especial, as mulheres. O Brasil está entre os países com maior número de cirurgiões plásticos no mundo, e também abriga o maior número de pacientes desta especialidade.

Mas dentro disso tudo, existe algum exagero? Está certo? Está errado? Estamos ultrapassando os limites? A cirurgia plástica, como especialidade, já é bastante antiga. No entanto, sua popularização pode ser considerada bastante recente. Tudo que é novo passa por adaptações e, creio eu, seja esta fase que estamos vivendo hoje.

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Creio que ainda há alguns exageros e mau uso das cirurgias em alguns casos, mas são casos de exceção. Casos estes muito noticiados pela mídia, principalmente quando evoluem mal. Aliás, o ser humano tem mórbido interesse em tragédias e desastres e a mídia costuma explorar muito bem tais assuntos, pouco se importando em mostrar os benefícios para autoestima e qualidade de vida que os pacientes costumam obter.

O real mundo da cirurgia plástica não é o de famosos e artistas, mas sim de pessoas normais que convivem com algum "defeito", seja ele de nascença ou adquirido ao longo da vida. O personagem real desta história é aquela mulher que, após as gravidezes viu seu corpo mudar radicalmente. Viu aparecer estrias e a pele do abdome e da mama ficarem flácidas e agora tem vergonha do marido e de ir à praia ou piscina. Ou, então, aquela criança que sofre com apelidos na escola devido sua orelha ou nariz ser diferente dos demais. E, aquela menina que viu suas mamas crescerem demasiadamente e agora não se sente à vontade para participar das aulas de educação física? E quem se olha no espelho após os 40


ou 50 anos de idade e começa a ver um rosto marcado e sem contornos e, por dentro, ainda se sente jovem? Estes são os personagens reais que compõem este universo. São pessoas normais com "problemas" que, ao menos para elas próprias, são muito reais. A divisão entre cirurgia estética e reparadora tem mais importância para fins legais do que práticos, pois as reparadoras, por lei, são pagas pelos planos de saúde ou pelo SUS. No entanto, na prática, a diferença não é tão importante. Já conheci diversos pacientes que sofreram acidentes graves com grandes sequelas funcionais e que convivem muito bem com as novas limitações. Por outro lado, já vi mulheres com suas vidas sociais profundamente restritas, simplesmente, pelo fato de julgarem que "não têm peito". Algumas têm sérias dificuldades em relacionamentos íntimos e, as mais gravemente afetadas, apresentam limitações até mesmo no ambiente de trabalho. Pode soar como exagero ou bobagem? Não sei, talvez sim, talvez não. Mas, o fato é que essas situações existem e são muito mais comuns que a maioria imagina.

Posso me transformar em outra pessoa fazendo cirurgia plástica? Não pode e também não deve. O objetivo da cirurgia deve ser sempre de harmonizar os seus próprios traços e contornos, sem mudar quem você é. Ou seja, melhorar suas características, preservando os traços básicos.

Fazer cirurgia plástica é pecado? Não tenho uma resposta para essa pergunta, mas pessoalmente tenho a opinião de que "SIM" e "NÃO" podem ser

respostas corretas, depende do modo que a pessoa irá encarar os fatos. Façamos uma análise de onde o desejo de uma cirurgia plástica poderia se encaixar, entre dois dos sete pecados capitais: Luxúria e Soberba. A luxúria (do latim luxuria) é o desejo passional e egoísta por todo o prazer corporal e material. A soberba (do latim superbia) é conhecida também como vaidade ou orgulho. Está associada a orgulho excessivo, arrogância e vaidade. Se você acha que seu corpo não está normal e apenas busca encaixá-lo dentro de uma padrão estético aceitável, que mal há nisso? Deixo aqui uma resposta de um teólogo quando questionado sobre o assunto: "Deus te deu um corpo e uma alma. O seu corpo é a morada de teu espírito e você deve cuidar muito bem dele. Se Deus capacitou o homem de modo que permita fazer mudanças positivas no seu corpo, por que não?".

A cirurgia plástica e o efeito "bola de neve". Percebo no dia a dia que os pacientes com baixa autoestima têm menor disposição para outros cuidados em suas vidas. Em geral, cuidam-se pouco, comem mal, fazem pouco ou nenhum exercício dentre outros hábitos ruins. Seria como uma bola de neve descendo a montanha, começando muito pequena lá no topo e a medida que vai descendo vai tomando grandes proporções, capazes de produzir grandes estragos lá embaixo. De vez em quando precisamos tomar alguns "chacoalhões" na vida, de modo que possamos mudar o rumo que as coisas estão tomando. A

cirurgia plástica pode ser usada para estes fins. Obviamente, nem todo mundo enxerga as coisas dessa maneira e, muitos continuam cometendo os mesmos erros após uma cirurgia, mas é frequente observarmos outras mudanças positivas na sequencia de um pós operatório bem sucedido. Considero o efeito "bola de neve" como um ganho secundário benéfico comum após as cirurgias plásticas. Após uma plástica a maioria cuida melhor do que come, tem mais motivação para fazer exercícios e tem maior chance de abolir hábitos nocivos como o cigarro.

E quanto aos riscos? Vale a pena fazer uma cirurgia somente por vaidade?

A verdade é que sempre haverá algum risco e isto ninguém pode negar. No entanto, se todas as medidas preventivas forem tomadas, o risco é extremamente baixo. Considerando a relação de "Risco x Benefício", na imensa maioria das vezes, vale sim a pena. O real objetivo da cirurgia não é fazer uma pessoa normal se tornar diferente, mas sim transformar uma pessoa que se julga diferente em uma pessoa normal. Esse é o objetivo da cirurgia plástica enquanto ciência e arte

DR. MARCELO TAKESHI ONO - CRM/PR 21591 CIRURGIÃO PLÁSTICO - RQE 511

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Meu médico pediu um ecocardiograma, e agora? Para que serve esse exame? Muitos pacientes me perguntam todos os dias sobre o ecocardiograma e resolvi escrever um pouquinho sobre esse exame, solicitado cada vez mais pelos médicos de inúmeras especialidades. Eu preciso de algum preparo especial ou jejum para fazer esse exame? Não. Nenhuma recomendação é necessária.

Faz mal fazer esse exame? Ele emite radiação? Não. O exame não faz mal a saúde e não emite radiação, assim ele pode ser realizado em pacientes com vários problemas de saúde sem agravá-los.

Qual paciente deve realizar esse exame? Qualquer médico de qualquer especialidade pode solicitar o exame, não somente o cardiologista. Normalmente quem determina a ne-

O que é o ecocardiograma? O ecocardiograma nada mais é do que um ultrassom de coração e tem como objetivo avaliar toda anatomia, espessura das paredes, função das válvulas, tamanho do coração assim como a sua função. É um exame bem completo que ajuda muito o clínico na tomada de decisões.

cessidade da realização desse exame é o

Quem realiza o exame é o médico?

médico que te consultou. O cardiologista

Sim. O médico que realiza exame de ecocardiograma é um cardiologista com área de atuação em ecocardiografia. Existe prova para a titulação e habilitação e o tempo de formação é de 6 anos, após a conclusão do curso de medicina.

pode solicitar para avaliar lesões iniciais de

Quanto tempo dura o exame? O exame dói?

do coração ( endocardite) ou um pneu-

O tempo de realização de exame é variado de acordo com a sua complexidade. Um exame normal pode durar em média 20 minutos. O exame não dói. É usado um gel condutor a base de água e as imagens são feitas com o transdutor no tórax em posições variadas, para observar o coração de vários ângulos.

pacientes com hipertensão, por exemplo, assim como um médico Reumatologista pode solicitar para avaliar lesões cardíacas nas doenças reumatológicas, um infectologistas para avaliar infecção das válvulas mologista para avaliar pressões da artéria pulmonar e aumento do ventrículo direito nos pacientes com enfisema, por exemplo. Na neurologia podemos realizar para avaliar causa de acidente vascular encefálico como pesquisa de trombos intracavitários. Várias especialidades se beneficiam dos resultados. Consulte seu médico, ele saberá solicitar o melhor exame a você.

DR. FÁBIO ROSTON - CRM/PR 27276 CARDIOLOGISTA - RQE 2402 ECOCARDIOGRAFIA - RQE 17927

• Medico Assistente do Departamento de Cardiologia da UEL; • Mestrando em Ciências da Saúde pela UEL; • Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia; • Especialista em Ecocardiografia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.

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Hérnias da parede abdominal:

O que preciso saber? Os tipos mais comuns de hérnia são: inguinal (75% dos casos em homens); umbilical (não só em crianças, mas em adultos também, inclusive após a gestação); epigástrica (acima do umbigo) e incisional (que ocorre após cirurgia prévia).

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Em termos gerais, é necessário um procedimento cirúrgico para tratar a hérnia. Nenhuma medicação ou cinta é capaz de substituí-lo. Qualquer recurso diferente da cirurgia poderá, no máximo, atenuar os sintomas. Sem o tratamento adequado, a doença tende a progredir e a exigir cirurgia de urgência, visto que, quando cresce em demasia, a hérnia fica “presa” do lado de fora (encarcerada), colocando a saúde em risco. Existe, hoje, a opção de uma abordagem videolaparoscópica. Esta técnica não requer incisões grandes, o que reduz substancialmente o risco de

Geralmente, ocorre em locais de fraquezas

complicações de feridas como infecções, abscessos

naturais da

e grandes cicatrizes. A recuperação é mais rápida e

parede muscular

menos dolorosa em relação à cirurgia convencional.

do abdômen

Além disso, há também menor índice de recidivas

(região inguinal

(retorno do problema), pois o uso de telas (próteses) é mandatório na maioria dos casos, o que diminui bastante a chance da hérnia voltar a desenvolver-se.

e umbilical, por exemplo) ou em fraquezas adquiridas

Hérnia é a protrusão (saída) de alguma estrutu-

(incisões

ra, de sua localização natural para outro continente

cirúrgicas).

(saco herniário), por meio de um orifício (anel herniário).

DR. FELIPE JOSÉ FRADE PINHEIRO

CRM/PR 27.509

CIRURGIA GERAL RQE 2521 CIRURGIA VIDEOLAPAROSCÓPICA RQE 2551

• Membro da Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal.

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Dores e formigamentos nos braços e nas mãos Entendendo a Síndrome do Desfiladeiro Torácico

O que é a Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT)? É uma doença provocada pela compressão dos nervos que vão para os braços entre os músculos profundos do pescoço (escalenos) e a primeira costela. Tem como principal causa, problemas posturais e o uso excessivo dos braços em posições mais elevadas. Algumas anormalidades anatômicas, como por exemplo, a presença de costela cervical podem contribuir para o surgimento da doença.

Quais são os sintomas? A compressão dos nervos do braço provocam dores crônicas no pescoço, ombro, braços e mãos associados à sensação de formigamento ou dormência nas mãos e dedos, principalmente no dedo mindinho e anular (porém, pode formigar a mão toda). Os sintomas são mais importantes quando o braço encontra-se elevado (p. ex: ao pentear o cabelo, trocar uma lâmpada, mexer a colher na panela, usar o teclado do computador, etc.). Os pacientes ocasionalmente apresentam inchaços nas mãos, dedos roxos e frios. Em alguns casos podem perder força nas mãos e ficarem desastrados (deixam coisas caírem com facilidade). Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico é clínico. Logo, os pacientes devem ser examinados de forma minuciosa. É um diagnóstico difícil, e geralmente é feito após a exclusão de outras causas. Os exames complementares embora possam corroborar para o diagnóstico, servem principalmente para excluir outras causas. Quais os principais diagnósticos diferenciais? Várias doenças podem provocar sintomas parecidos com a SDT. As mais frequentes são as hérnias de discos cervicais e as neuropatias periféricas dos nervos mediano e ulnar. Como é feito o tratamento? O tratamento inicial envolve um intenso programa de fisioterapia com duração de 3 a 6 meses. Havendo melhora, segue-se um programa de manutenção. A fisioterapia foca principalmente na correção postural, alongamento e fortalecimento da musculatura cervical e torácica posterior. Atividades físicas regulares como a caminhada e a perda de peso também contribuem para a melhora postural.

E a cirurgia? A cirurgia é indicada para aqueles pacientes que não têm melhora das dores e formigamento após período adequado de tratamento fisioterápico. A primeira costela é ressecada junto com os músculos escalenos, liberando os nervos e vasos do braço. É feito sob anestesia geral. O paciente permanece internado até haver controle da dor com medicações orais, geralmente 2-3 dias.Durante o ato operatório pode haver lesões de importantes estruturas vasculares (risco de sangramento) e nervosas (risco de déficit neurológico). Felizmente estas lesões são raras, porém podem acontecer mesmo nas mãos de cirurgiões experientes. O resultados esperados são a melhora da dor e do formigamento e a volta às atividades laborativas de forma parcial ou até mesmo total. O resultado é dependente de vários fatores, mas principalmente da certeza do diagnóstico.

DR. ANDRÉ URQUIZA VELOSO - CRM/PR: 29582 CIRURGIA TORÁCICA RQE: 1988

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Aparelhos Ortodônticos

Quando devemos procurar um dentista para verificar dentes tortos?

para verificar se a criança necessita de aparelho ou não. Normalmente

O que são aparelhos ortodônticos autoligáveis?

usa-se aparelhos ortopédicos (mó-

R: É um dos sistemas mais novos

R: O ortodontista é o profissional

veis) em pacientes em crescimento, e

no tratamento ortodôntico, pois não

especialista que trata deste problema

fixos em pacientes com dentes per-

se utiliza as “borrachinhas coloridas”.

na odontologia. Principalmente, den-

manentes.

E, assim, reduz o atrito e facilita o ali-

tes tortos e problemas na mastigação

O que causa dentes tortos?

nhamento e nivelamento dos dentes,

são as causas mais frequentes da visi-

R: Na maioria das vezes, proble-

e consequentemente, a redução do

ta dos pacientes ao consultório.

mas hereditários, respiração bucal,

tratamento ortodôntico em alguns

A partir de qual idade colocar aparelho?

chupar dedo ou chupeta por muito

casos.

R: O quanto antes melhor, ter

Adulto pode usar aparelhos?

uma consulta do ortodontista para

R: Sim, a ortodontia de hoje per-

verificar a arcada óssea e o posicio-

mite isso. Deve-se ter alguns cuida-

namento dos dentes nas crianças. É

dos especiais, mas os resultados são

importante um diagnóstico precoce

compensadores.

tempo, e deglutir de maneira errada.

Osaparelhosfixosevoluíram? R: Atualmente, os bráquetes são menores, mais leves, e exigem menos metal que no passado. Existem também os bráquetes estéticos que são confeccionados de materiais transparentes, constituídos de porcelana ou safira.

Qual o futuro da ortodontia? R: O conhecimento e o aperfeiçoamento constante do profissional torna-se necessário. A tecnologia tem ajudado muito o diagnóstico dos problemas ortodônticos com exames complementares, tornando os tratamentos mais rápidos e eficazes.

DR. MARCIO MOREIRA - CRO/PR: 10403 ORTODONTISTA

Rua Senador Souza Naves, 441 - Sala 84 | 43.3323 2583 30



QUANDO O MUNDO GIRA – CONHEÇA SOBRE A VERTIGEM POSICIONAL PAROXÍSTICA BENIGNA (VPPB) O que ocorre com o labirinto na VPPB? Acredita-se que a VPPB seja causada pelo desprendimento e movimentação de pequenos cristais de carbonato de cálcio chamados estatocônias, otocônias ou otolitos, presentes em algumas regiões do labirinto que são responsáveis por estimular as suas células de acordo com a mudança da posição da cabeça. As possíveis causas para esse desprendimento: vida sedentária, erros alimentares, disfunção hormonal ovariana, hiperlipidemia, hipo ou hiperglicemia, hiperinsulinismo, distúrbios vasculares, trauma craniano, iatrogênica (pós-cirurgia otológica), entre outras.

As estatocômicas detectam a aceleração linear da cabeça e direcão da gravidade.

Diagnosticando a VPPB A VPPB é um distúrbio do labirinto que se caracteriza por episódios momentâneos e recorrentes de vertigem (tontura rotatória) geralmente quando o indivíduo muda a posição da cabeça, principalmente à extensão do pescoço, ao rolar da cama de um lado para o outro, ao levantar-se da cama ou inclinar o corpo para baixo. A vertigem começa alguns segundos após assumir-se a nova posição. Aumenta até um nível máximo, durando em geral menos de 1 minuto e na seqüência diminui. A VPPB está associada ao nistagmo (movimento dos olhos) rotatório, que nada mais é do que um reflexo enviado direitamente do labirinto ao sistema visual.

A VPPB pode ser mais bem avaliada por meio de um exame chamado Vídeo Frenzel ou pela Videonistagmografia Infravermelha. Trata-se de um óculos com câmera infravermelha colocado sobre os olhos do paciente, capaz de registrar os nistagmos (movimentos dos olhos involuntários e rápidos durante a crise vertiginosa) principal sintoma na VPPB.

Tratamento e Cura A estatística prevê cura com as manobras de reposicionamento otolítico em cerca de 70% a 90% dos pacientes que tem por objetivo proporcionar a reabsorção pelo organismo dos cristais. É importante também ressaltar de que a VPPB pode ter recidivas e ser novamente desencadeada no futuro, bem como estar associada a outras causas e tipos de tonturas. Ausência de tratamento Os sintomas de náusea, vômito e mal estar associados à VPPB com o passar do tempo tendem a limitar os movimentos de cabeça. Muitas vezes os medicamentos ajudam a controlá-los, mas raramente resolvem o problema. A VPPB pode durar muito mais do que dois meses, portanto o melhor tratamento é através das manobras de reposicionamento otolítico indicado para cada caso. Duração do tratamento Pode durar de 1 a 10 sessões. É indicado um programa alimentar e postural, a fim de potencializar os efeitos das manobras. Na semana seguinte, o paciente deve retornar para reavaliação dos sintomas através do exame de Vídeo Frenzel. O tratamento com as manobras dói? As manobras não são invasivas, ou seja, não têm cortes, ou perfurações, são indolores e não oferecem risco de contaminação ao paciente, entretanto é previsto em alguns casos sentir tontura, mal-estar, náuseas, ou alguma instabilidade durante ou após as manobras. É recomendado um acompanhante, pois o paciente pode ficar impossibilitado de dirigir. LEMBRE-SE: A maior parte das causas de tonturas e/ou vertigens tem tratamento.

MARCIA BONGIOVANNI - CRFª. 7399-PR FONOAUDIÓLOGA

• Fonoaudióloga, Coordenadora Científica da Audioclínica – Instituto da Audição e do Equilíbrio em Londrina - PR. • Especialista em Processamento Auditivo (Central). • Especialização em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de São Paulo– Escola Paulista de Medicina. • Fellowship no Departamento de Speech Pathology & Audiology da University of Iowa Hospitals and Clinics. • Fellowship em Equilibriometria e Processamento Auditivo (Central) pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina. • Frequenta desde 2011 o Grupo de Estudos da Academia da Mente – Curso em Educação Continuada sob Orientação e Mediação da Fonoaudióloga Dra. Ana Maria Alvarez – São Paulo – SP.

AUDIOCLÍNICA Instituto da Audição e do Equilíbrio Desde 2002

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43 3344-1818 - Rua Senador Souza Naves, 1436 www.audioclinicalondrina.com.br



Escuto, mas não entendo “Escutei, mas não entendi!”, “Ah?”, “O quê?”, “Pode repetir?”, “O que você falou?”. Esses são exemplos de queixas muito comuns referidos pelos familiares ou pelas escolas, tanto para as crianças, como adolescentes, adultos e idosos. A causa pode ser das mais diversas, pois qualquer coisa que interfira no processo da audição poderá levar a este problema. O nosso sistema auditivo é muito complexo e possui várias etapas. Inicialmente o som é captado e transportado até o tímpano pelo canal do ouvido. A onda sonora vibra a membrana timpânica, e esta transmite a vibração através de três minúsculos ossículos até uma estrutura muito importante, a cóclea, que possui a forma de um caracol. Dentro da cóclea, a onda sonora é transformada em impulsos elétricos que são transportados até o cérebro. No cérebro, ocorre a fase mais importante da audição, é lá que identificamos o tipo de som, associamos o significado do som (som de chuva, de bebê chorando, conversa, música, etc...), separamos se aquele som tem importância ou não

(reparou que você não estava escutando o som da rua até agora?), que lembranças aquele som nos traz (uma música, uma risada, um hino), etc... Desta forma, a queixa de “escuto mas não entendo” pode estar relacionada a diversos fatores, como uma perda da audição (muitas vezes leves ou apenas para algumas frequências sonoras), otite média serosa (que é uma secreção atrás do tímpano, muito comum em crianças e não causa dor), um problema na transmissão do som pelo nervo auditivo (neuropatia auditiva), uma desordem no processamento auditivo pelo cérebro, ou algum problema de atenção. Por isso, devemos fazer uma avaliação bem detalhada da audição para achar o local do problema. Muitas vezes uma simples Audiometria pode vir normal, mas não significa que não tenha uma alteração na audição. Exames complementares deverão ser solicitadas conforme a suspeita, como a Imitânciometria (verificar se tem secreção atrás do tímpano e como está a ventilação do local), Otoemissões

Acústicas (verificam a integridade das células dentro da cóclea), BERA ou PEATE (verifica como está a transmissão elétrica da cóclea até o tronco encefálico, PEAML (verifica a transmissão até o córtex cerebral), P300 (avalia como discriminamos e memorizamos os som) e Avaliação do Processamento Auditivo Central (avalia as habilidades do cérebro com relação ao som). Conforme os resultados destes exames é que devemos entrar com o tratamento mais adequado. O tratamento pode ser com medicamento ou cirurgia (por exemplo, otite média serosa), uso de aparelho auditivo (dependendo do tipo e grau da perda), terapia multidisciplinar com fonoaudióloga, pedagogas, psicólogas, etc... (distúrbio do processamento auditivo central) ou com outros especialistas (neurologista e psiquiatras). Não deixe esta queixa atrapalhar a sua vida e a dos seus familiares. Com o tratamento adequado a pessoa volta a melhorar na escola, no trabalho e na vida social.

DR. LUCIO EIDY TAKEMOTO - CRM/PR 16.790 OTORRINOLARINGOLOGISTA | RQE 11167

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Por que os “calos” vocais são mais comuns nas mulheres? A rouquidão feminina é associada ao fato de elas falarem demais! Quando acompanhadas dos maridos nas consultas, o comentário é sempre o mesmo: - Doutor, ela fala muito mesmo! Os nódulos vocais ou “calos” vocais são lesões benignas, sem risco de transformação maligna e comuns em profissionais da voz como professores, cantores ou radialistas. O que poucos sabem é que existem dois fatores anatômicos que predispõem o aparecimento dos nódulos vocais nas mulheres e nas crianças: o pequeno tamanho das cordas vocais e a falta do “sistema de amortecimento” das cordas vocais. Duas condições da laringe que favorecem o trauma durante o contato das cordas vocais na produção da voz. Pelo efeito hormonal, os homens possuem uma laringe maior. O “gogó” é reflexo do efeito hormonal sobre a cartilagem da laringe. Por essa característica, a corda vocal com maior dimensão consegue distribuir a energia produzida durante a produção da voz ao longo de toda extensão da corda

vocal. No caso das mulheres e das crianças, que possuem laringes menores, a corda vocal tem mais dificuldade em dissipar toda essa energia, o que resulta em um trauma entre as cordas vocais, o aparecimento dos nódulos vocais e, consequentemente a rouquidão. A corda vocal possui um sistema de amortecimento feito por uma substância chama ácido hialurônico. A concentração dessa substância nas cordas vocais das mulheres e das crianças está em menor quantidade quando comparada às cordas vocais dos homens. A laringe feminina e infantil lidam por isso com duas situações adversas: a dificuldade em dissipar a energia do contato das cordas vocais pelo comprimento reduzido de suas cordas vocais e pelo sistema de amortecimento em menor escala. Fica assim explicado o porquê dos “calos” vocais serem mais comuns nas mulheres em relação aos homens. Não, não é porque mulher fala mais que homem.

DR. ALLEX ITAR OGAWA - CRM/PR 27.178 OTORRINOLARINGOLOGISTA - RQE 2638

• Graduação em Medicina na UEL-PR • Residência em Otorrinolaringologia na USP-SP • Fellowship em Faringolaringologia na USP-SP • Professor da PUC-PR (Campus Londrina)

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São muitas as particularidades da voz humana, assim como há muitos mitos sobre os cuidados com a voz e o aparecimento da rouquidão. Exames simples realizados dentro do consultório otorrinolaringológico são capazes de diagnosticar a sua rouquidão. Vá a consulta e aproveite para tirar todas as suas dúvidas!


Sinusite Crônica Quando Operar? Estudos recentes tendem a mostrar uma eficácia maior da indicação precoce de cirurgia com o fim de prevenir o uso excessivo de antibióticos.

Somente em Londrina, estima-se que cerca de 27.000 pessoas sofrem com a sinusite crônica. Pessoas com essa doença podem apresentar nariz entupido, catarro amarelado, perda do olfato, dor de cabeça, sensação de líquido descendo por trás da garganta, pigarro e tosse contínua. Para ser crônica, os sintomas têm de persistir por mais de três meses. Geralmente, o tratamento inicial se faz com a lavagem nasal com soro fisiológico e sprays nasais de corticoide. Contudo, estudos recentes tendem a mostrar uma eficácia maior da indicação precoce de cirurgia. Defendem que quando realizada mais cedo, diminui a necessidade do uso de corticoides e antibióticos para o controle da doença e, algumas vezes, a cura.

O excesso de antibióticos além de levar a um aumento da resistência bacteriana, pode alterar a microbiota da pessoa que os ingere. A microbiota é formada pelas bactérias que vivem normalmente no nosso corpo como comensais. Estas não levam à doença e, até mesmo, nos protegem. A necessidade contínua de antibióticos pode alterar essa nossa flora normal e, hoje, afirma-se que pode ser um dos motivos para a sinusite se tornar crônica. A cirurgia endoscópica funcional do nariz por vídeo, técnica atualmente mais indicada para esses casos, melhora a visualização do campo operatório para o médico e possibilita a realização de uma drenagem mais eficaz dos seios paranasais. As novas tecnologias, entre elas o shaver e a navegação intra-operatória, melhoraram a eficácia e segurança da cirurgia para a rinossinusite. O shaver é um moderno aparelho que agiliza e torna mais precisa a cirurgia nasal. A navegação intra-operatória possibilita uma grande segurança no acesso a regiões delicadas dentro da cavidade nasal. Com esse último instrumento, baseado na tomografia computadorizada realizada antes da cirurgia, o cirurgião localiza perfeitamente as estruturas anatômicas do nariz e o local onde a doença deve ser eliminada. DR. MARCO AURÉLIO FORNAZIERI CRM/PR 22.718 | RQE 2325 OTORRINOLARINGOLOGISTA

• Professor de Otorrinolaringologia da PUCPR • Doutor pela Faculdade de Medicina da USP • Fellowship em Cirurgia Endoscópica do Nariz pela USP • Pós-Doutorado na Universidade da Pensilvânia (Filadélfia, EUA)

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Queda de Cabelo

na Mulher A perda diária de cabelo é um processo fisiológico ,parte do ciclo natural dos fios, porém é importante observar alguns sinais de alerta; quando a perda é em grande quantidade ao pentear, acúmulo no travesseiro e nas roupas, afinamento dos fios com perda de volume, rarefação dos cabelos na parte superior da cabeça e ausência completa de fios em algum local do couro cabeludo. Pode ser um sinal de que algo não está bem com sua saúde, sendo a hora de procurar avaliação médica.

A queda de cabelo é uma queixa muito frequente

mais comum se iniciar entre 25 e 40 anos, porém um segundo pico de incidência ocorre na menopausa, entre 50 e 60 anos. São muitas as causas que acometem as mulheres, entre as

em consultório de

mais comuns são: Eflúvio Telógeno e Alopecia Androgenética,

dermatologia, na

porém doenças relacionadas com o sistema imunológico são

maioria dos casos

observadas.

pode causar ansiedade e comprometer a imagem corporal, afeta de maneira importante

O Eflúvio Telógeno é a causa mais comum de queda de cabelo em mulheres jovens, há uma queda abundante e súbita de grande quantidade de fios em diferentes comprimentos, inúmeras são as causas que podem acarretar dentre as mais comuns são anemia (quantidade diminuída de glóbulos

a autoestima,

vermelhos no sangue), deficiências nutricionais (déficit nutri-

impactando na

cional, dietas restritivas, cirurgia bariátrica), medicamentos,

qualidade de vida das

pós-parto, estresse emocional, infecções e outras. Alterações

pacientes.

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A queda pode ocorrer em qualquer faixa etária e etnia,

hormonais devido a mau funcionamento das glândulas tireoi-


dianas, ovarianas, suprarrenais e hipofisárias também podem interferir no crescimento e queda dos cabelos bem como uso de hormônios exógenos como : terapia de reposição hormonal sem supervisão e uso de anabolizantes. Alopecias Androgenética (calvície) é uma manifestação genética que também acomete as mulheres. Nesses casos os fios localizados na parte anterior dos cabelos são preservados e a mulher na maioria dos casos não apresentam as “entradas” comuns nos homens, porém, os cabelos da parte superior da cabeça vão ficando mais finos e em menor quantidade. De acordo com a Academia Americana de Dermatologia, nos Estados Unidos uma em cada cinco mulheres pode apresentar calvície. Escovas, chapinha e tintura raramente fazem o cabelo cair. Em geral, esses procedimentos podem causar a quebra dos fios (por fragilizá-los), mas dificilmente causam queda pela raiz.

È importante notar que além do aspecto estético, dando beleza ao contorno

Os tratamentos devem se iniciar sempre quando os pro-

do rosto, nos cabelos

blemas começarem a aparecer, para uma melhor resposta. As

podem revelar outros

possibilidades de tratamento são inúmeras, dentre elas: medi-

problemas da saúde da

camentos de uso tópico, oral, intradérmico(Mesoterapia capi-

mulher, sendo de grande

lar), laser terapia de baixa intensidade, "drug delivery" (quando

importância a busca por

a medicação é aplicada após o micro agulhamento do couro

profissional capacitado para

cabeludo e agora a mais nova técnica utilizada para tratamen-

avaliar e solucionar suas

to capilar MMP ( micro infusão de medicamentos direto no

causas.

Folículo Capilar). Nos quadros mais avançados pode ser necessário o Micro transplante capilar, técnica de implante de unidades foliculares (" fio a fio"), com excelente resultado estético.

DRA. FLÁVIA VALONE GORINI JACOB - CRM-PR:26671 DERMATOLOGISTA | RQE 17257

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia

39


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HOME CARE E BABY CARE: INTERNAMENTO DOMICILIAR/HOSPITALAR

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Zumbido? Agora você pode contar com Recursos Tecnológicos que contribuem para o alívio do zumbido tanto para pessoas que não têm perda de audição quanto para aquelas com perda auditiva. A novidade é Terapia Sonora e aconselhamento combinados com o treinamento das vias auditivas e Terapia de Regulação Orofacial.

O zumbido também denominado

O tratamento para o zumbido

Em alguns casos de zumbido com sur-

tinnitus ou tinido é uma sensação de

consiste em restabelecer o equilíbrio

dez são aplicados, além de exercícios,

som percebido pelo indivíduo na au-

muscular por meio da terapia manu-

a estimulação das vias auditivas e o

al orofacial e cervical, liberação dos

uso do Aparelho Auditivo. Outra fer-

pontos de tensão, eletroestimulação

ramenta terapêutica utilizada é a te-

na ATM para melhora da posição

rapia acústica onde utilizamos um ge-

mandibular e relaxamento dos mús-

rador de som que pode ser oferecido

culos, treino da respiração, masti-

tanto de forma independente como

gação e deglutição para um melhor

em conjunto com o aparelho auditi-

funcionamento da tuba auditiva e

vo, esse treino estimula o paciente a

ventilação do ouvido médio e junto

ignorar o som indesejado ou deixar

a Terapia de Enriquecimento Sonoro

de ouvi-lo. Quando o paciente apre-

que visa estimular as vias auditivas

senta o sintoma de tontura associado

sência de uma fonte sonora externa e às vezes pode estar associado com tontura e surdez. Pode ser referido como um chiado, apito, barulho de chuveiro, de cachoeira, de cigarra, de panela de pressão, de campainha e até mesmo de pulsação do coração. As causas dos zumbidos são várias: causas otológicas, metabólicas, cardiovasculares, neurológicas, medica-

44

que consiste em uma reabilitação das

ao zumbido é realizada a Reeducação

mentosas, psicológicas, odontológi-

vias auditivas a fim de provocar o de-

Vestibular junto com o protocolo te-

cas e musculares.

saparecimento do som do zumbido.

rapêutico já citado. Entende-se que


os sistemas auditivos e vestibulares

concluíram que o processo nas duas

estão intimamente relacionados e

condições é o mesmo: falta de estí-

por este motivo a Reeducação Vestibular utilizada na terapêutica da tontura pode trazer de certa forma a diminuição do zumbido ou sanar o

mulo. Essas recentes descobertas nos mostram a necessidade de tratamento imediato: em primeiro lugar a perda de audição deve ser compen-

sintoma indesejado. O ZUMBIDO TEM TRATAMENTO? É comum ouvir que o ZUMBIDO não tem cura, levando boa parte dos

sada. Em seguida, uma forma de estimulação auditiva e terapia devem ser feitas. Ambas exigem profissionais

pacientes a desanimarem antes mes-

qualificados em adaptar aparelhos

mo de uma avaliação e adequação

auditivos, bem como aparelhos para

aos tratamentos ideais. Hoje o ZUM-

controle do ZUMBIDO. O tratamen-

BIDO tem tratamento. O importante é fazer um bom diagnóstico junto a um especialista e, se for o caso, iniciar uma terapia de habituação com um

to mais adequado é de habituação, ou seja, tirar a atenção do ZUMBIDO. Habituação é o desaparecimento da

profissional devidamente habilitado.

reação a determinado estímulo pela

Em estudo recente feito em Univer-

exposição repetitiva ao mesmo. Esse

sidade de Berlim, Munster e Tubin-

procedimento tem como objetivo fa-

ben, na Alemanha, cientistas foram

zer com que o paciente controle sua

pela primeira vez capazes de provar que há mudanças acontecendo no cérebro de pessoas que sofrem de ZUMBIDO. Essas mudanças aconte-

condição e alivie os sintomas a um ponto em que não o perturbe mais. Isto é chamado de terapia de habi-

cem no córtex sensorial dos pacien-

tuação e envolve aconselhamento e

tes com dor fantasma. Os cientistas

adaptação de geradores de som.

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Ortopedia e Traumotologia Dr. Aureo Shizuto Cinagawa CRM/PR 8090 | RQE 8554 Ortopedia e Traumatologia

Dr. Alexandre Yoiti Aoyagui

CRM/PR 34997 | RQE 142657 | RQE 138670 Cirurgia da Mão e Microcirgia Ortopedia e Traumatologia

Dr. Ciro Veronese dos Santos CRM/PR 23858 | RQE 1232 Ortopedia e Traumatologia

Dr. Eduardo Hitoshi Tsuge Cinagawa CRM/PR 25794 | RQE 2668 Ortopedia e Traumatologia

Dr. Fernando Tadaaki Yabushita CRM/PR 28857 | RQE 18.748 Ortopedia e Traumatologia

Dr. Fernando Takao Cinagava

CRM/PR 19896 | RQE 14293 Ortopedia e Traumatologia

Dr. Leandro Suzuki Brambilla CRM/PR 23519 | RQE 443 Ortopedia e Traumatologia

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Dr. Paulo Marcel Yoshii CRM/PR 18504 | RQE 11052 Ortopedia e Traumatologia

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Dr. Ricardo Yukiharu Mizobuchi CRM/PR 37728 | RQE 18348 Ortopedia E Traumatologia

Dr. Tiago Moreno Ikeda CRM/PR 34557 | RQE 19767 Ortopedia E Traumatologia

Acupuntura Dr. Sérgio Bachtold

CRM/PR 9857 | RQE 9711 | 54980 Ortopedia e Traumatologia Acupuntura

Cirurgia Plástica Dr. Yoshihico Ito

CRM/PR 16791 | RQE 12570 Cirurgia Plástica

Geriatria e Gerontologia Dr. Gabriel Utzumi

CRM/PR: 25747 | RQE: 17791 Geriatria e Gerontologia

Infectologia Dr. Victor Emanuel Soares Narciso CRM/PR 14555 | RQE 9282 Infectologia

Médica da Família Dra. Fernanda dos Santos Vargas Ilario CRM/PR 22503 | RQE 2644 Médica da Família

Reumatologia Dra. Anna Hermínia C. G. De Amorim CRM/PR 24754 | RQE 18983 Reumatologia

Nutricionista Andrieli Botton CRN/PR 7291 Nutricionista

Clínica e Cirurgia Ortopédica Cinagawa, ampliando suas possibilidades Temos na Clínica Cinagawa, o atendimento em Ortopedia e Traumatologia, em todas as suas subespecialidades, com foco na precisão, inovação e qualidade para o tratamento ortopédico. Para isso, possuímos tecnologia e multidisciplinaridade com especialidades confluentes: Reumatologia: trata de doenças inflamatórias que acomete o corpo, esta especialidade trata de doenças como Lúpus, Artrite Reumatóide, Espondilite Anquilosante, Fibromialgia entre outros; Geriatria: vinculando esta especialidade em nossa clínica, podemos atender os idosos de maneira ampla também em suas doenças ortopédicas; Psiquiatria: temos na Psiquiatria um grande benefício no tratamento das doenças ortopédicas crônicas, que causam aos pacientes vários males, como depressão , síndrome do pânico e ansiedade; Cirurgia Plástica: cuida de pacientes com necessidade de mudança corporal para restabelecer a harmonia, foco em técnica e precisão para o bem do paciente; Infectologia: importante para o tratamento de infecções pós-operatórias, hospitalares ou não, entre outras infecções; Medicina da Família: cuida da pessoa dentro do seu meio, de sua saúde e de sua doença; Educação física: Educadores físicos focados em treinamento e condicionamento para esportistas ou não esportistas, amadores ou profissionais; Podiatria e Cuidados em Feridas: cuidados com enfermeira especialista em feridas, em qualquer grau, também como o cuidado em relação aos dedos e unhas dos pés;

Tratamento com Ondas de Choque: realizado com aparelho que emite ondas acústicas, que no tecido ósseo, muscular ou tendíneo, promove cicatrização e reparação de lesões, como estiramento muscular, dores crônicas, pseudoartrose (não consolidação da fratura), tendinites (calcificadas ou não) e bursites;

Acupuntura: técnica da milenar medicina tradicional chinesa, realizada com agulhas finas estimulando pontos específicos para a melhora do paciente. Auxilia na melhora da dor em várias doenças ortopédicas; Shiatsu: técnica japonesa que consiste em acupressão dos dedos nos meridianos do corpo, restabelecendo equilíbrio energético.


Responsável Técnico: Dr. Fernando Takao Cinagava CRM/PR 19896

Clínica e Cirurgia Ortopédica Cinagawa Rua Souza Naves, 1283 43. 3323-9630 | Londrina - PR

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Por que meus ombros doem? “Doutor, não fiz nenhum esforço, não caí, não bati, não pego peso, não entendo porque meus ombros doem...”

48

Todos os dias, me deparo com esse

ticavam estes exercícios e/ou conti-

tes, mas pobres em circulação sanguí-

questionamento. Esta dor não vem da

nuam não praticando sofrem desde

nea, sendo assim, não se regeneram

noite para o dia e, sim, ao longo dos

cedo com dores nos ombros. Visto

rapidamente aos esforços sofridos,

dias, meses ou até anos utilizando os

que ao entrar no mercado de trabalho

acumulando lesão sobre lesão todos

ombros. utilizando os ombros diaria-

a demanda de uso dos braços acaba

os dias em que são utilizados.

mente mais do que a sua capacida-

sendo maior que seus ombros foram

de física. São as ações do cotidiano,

capacitados.

Nesta fase o tratamento é o: “fortalecimento do manguito rotador”.

como se vestir, tomar banho, dirigir,

Os ombros possuem uma estru-

São estes os músculos responsáveis

digitar para quem digita, operar uma

tura singular, sendo a articulação de

por estabilizar a articulação do om-

máquina para quem opera, cuidar de

maior amplitude de movimento do

bro. Eles são diferentes dos músculos

casa para quem cuida, cuidar de fi-

corpo humano e de encaixe articular

trabalhados na academia, onde o im-

lhos, ou seja, basta viver.

mínimo, faz-se necessária uma boa

portante é o que “aparece”. Então, se

Não nos fora ensinado, mas para

musculatura para manter esta articu-

o objetivo é melhorar a força do man-

realizar todas essas tarefas diárias,

lação estável e firme. Ao utilizarmos

guito rotador com problema, procure

precisamos de um mínimo de pre-

esta articulação diariamente, sem o

o profissional adequado para este

paro físico. Neste quesito, vemos a

devido preparo muscular, é causada

trabalho, o fisioterapeuta. Com mui-

importância do estímulo desde cedo

uma fadiga em toda a musculatura e

ta vontade e disciplina, pode-se fazer

as atividades físicas, esportes e aulas

tendões do ombro. O músculo é uma

este fortalecimento em casa, com

de educação física. É principalmente

estrutura de fácil recuperação pós

exercícios específicos para o mangui-

nesta fase que o corpo humano se

esforço, pois possui boa vasculariza-

to rotador. O resultado do tratamen-

desenvolve estruturalmente e define

ção, porém, os tendões, que unem os

to vem a longo prazo, 3, 6 meses ou

nossa capacidade física e por esta ra-

músculos aos ossos para realizar os

até 1 ano fazendo os exercícios.

zão que tantas pessoas que não pra-

movimentos, são extremamente for-


Digamos que a dor não ceda, quais

A terceira fase da doença, na con-

os próximos passos? Não acostume-

tinuidade do uso dos ombros, é a fase

-se com ela. Continue o tratamen-

da ruptura. Acontece frequentemen-

to, o médico irá orientá-lo, a utilizar

te após a 4ª década de vida. Pode ser

vários métodos adjuvantes, como

causada aos poucos, pois as fibras

infiltrações, acupuntura, massagens,

tendíneas, sendo submetidas ao es-

medicamentos, mas nunca deixe de

forço diário, rasgam fibra por fibra

continuar o tratamento fisioterápico,

até completarem a lesão, ou pode ser

pois o fortalecimento é a solução.

de causa abrupta, como após um es-

Caso a dor continue e o trata-

forço físico ou uma queda com a mão

mento não cumpra seu efeito, a do-

espalmada ao chão. Nesta situação o

ença do manguito rotador começa a

tendão é estirado com tal violência

evoluir e após a 3ª década de vida os

que pode romper, devido à sua fragi-

tendões começarão a se degenerar.

lidade pré-existente.

Fruto da sobrecarga vivida por vários

Este tendão roto não tem a capa-

anos. Esta degeneração significa a

cidade de cicatrizar, pois fica afasta-

Caso esteja

perda do padrão fibrilar do tendão,

do do osso e conforme mais o tempo

sentindo algo

semelhante a uma corda, feita de vá-

passa se afasta mais e mais. Após al-

parecido, procure

rios fios, passando a se constituir de

guns anos está lesão pode estar tão

seu médico

uma massa cicatricial de colágeno,

longe do osso que não se torna irre-

ortopedista, trate

com fibras tendíneas desorganizadas,

parável. A opção viável é a cirúrgica,

e cuide do seu

conforme a figura. Nesta condição o

que pode ser feita tanto de modo

corpo. A medicina

tendão perde muito a sua resistência.

aberto (por incisão tradicional) ou por

evolui e haverá

Mesmo assim, o tratamento con-

artroscopia (pequenas incisões onde

uma opção para o

tinua sendo o fortalecimento do

introduzimos o material artroscópico

seu tratamento.

manguito rotador, porém, a eficácia

a realizar a cirurgia), método de mi-

deste tratamento acaba sendo me-

nha preferência.

nor, pela cronicidade da lesão e a dificuldade de regeneração deste tecido tendíneo.

DR. FERNANDO TAKAO CINAGAVA - CRM/PR 19896 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA RQE 14293 | TEOT 10262

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PELE MUITO SENSÍVEL AO SOL? PODE SER LÚPUS É uma doença chamada de autoimune, ou seja, está associada à formação de anticorpos (a nossa “defesa”) que, ao invés de proteger a pessoa, agridem o seu próprio organismo, os chamados “autoanticorpos”. Esses anticorpos reagem contra diversos órgãos da pessoa, como os rins, a pele e as articulações (as “juntas”), causando inflamação.

O lúpus eritematoso

Vários autoanticorpos podem estar presentes numa

sistêmico é uma doença

pessoa com lúpus. O mais conhecido é o FAN - o fator an-

muito variada, que pode

tinuclear, que é detectado por exames de sangue. Porém,

ter diversas manifestações

é bom saber que uma pessoa pode ter o FAN alterado e

clínicas diferentes, sendo

ter várias outras doenças que não são o lúpus ou, até mes-

causada por uma falha na

mo, nem estar doente! Além do FAN positivo, é preciso ter

imunidade. Os pesquisadores

sintomas e sinais que sugiram lúpus.

acreditam que ele aparece

O lúpus é uma doença pouco comum que atinge princi-

em uma pessoa que tenha

palmente as mulheres jovens, em idade fértil e que tende

predisposição genética quando

a evoluir com períodos de atividade alternados com perío-

ela é exposta a determinados

dos de remissão. As queixas mais comuns são manchas na

agentes do ambiente que

pele que pioram quando a pessoa se expõe ao sol, e dores

“despertam” a doença, como

e/ou inchaços nas articulações. As manchas de pele apare-

por exemplo, a luz do sol,

cem principalmente na região do rosto (nariz e bochechas)

algumas medicações, o uso de

e são chamadas de “erupção em borboleta” por causa do

hormônios e certas infecções.

seu formato. Feridas semelhantes a aftas na boca também são comuns.

50


Outras queixas são as de cansaço, febre, anemia e perda de cabelos. Em casos mais graves, podem aparecer sangramentos, inchaço no corpo, pressão alta, perda função dos rins, alterações psíquicas, convulsões etc. Esta é, portanto, uma doença com gravidade muito variável. Essa doença pode ter um curso suave e não incomodar o seu portador. Existem casos, inclusive, em que fica restrito à pele. Entretanto, quando envolve órgãos nobres como coração, pulmão, cérebro e rins, pode tomar uma forma bem mais agressiva. Nesses casos, o tratamento precoce e o acompanhamento pelo médico especialista (reumatologista) é muito importante. O uso dos medicamentos é intensificado em fases em que a doença está ativa, mas com o seu controle, pode diminuir bastante. Já o tipo de medicamento a ser usado varia conforme a gravidade da doença e conforme o tipo de órgão que está sendo afetado. Em caso de dúvidas, procure um reumatologista!

DRA. ANNA HERMÍNIA GOMES DE AMORIM - CRM/PR 24754 CLÍNICA MÉDICA | RQE 18780 REUMATOLOGIA | RQE 18983

51


Lipoaspiração Diversos nomes foram introduzidos como “lipolight”, hidrolipo, vibrolipo, minilipo, mas resumidamente são todos considerados lipoaspiração, ou seja, um procedimento cirúrgico; e como tal deve ser realizado em ambiente cirúrgico com equipe, instalações e instrumentais adequados; e acima de tudo por um cirurgião plástico. A lipoaspiração é realizada através de pequenas incisões na pele, em locais que as deixem camufladas, quase não visíveis. Geralmente, uma solução

A lipoaspiração é um dos procedimentos

fundidos na gordura para reduzir o sangramento e o

cirúrgicos mais

trauma. Em seguida, uma cânula(“canudo”) de 3,5-4

realizados na cirurgia

milímetros de diâmetro é introduzida através destas

plástica. Consiste na remodelação de áreas específicas do corpo, com a retirada ou aspiração de

incisões para soltar o excesso de gordura. A gordura deslocada é, então, aspirada para fora do corpo, utilizando um aspirador cirúrgico ou seringa ligada à cânula.

gorduras localizadas e

A lipoaspiração não é um tratamento para a obe-

indesejadas, podendo

sidade e não substitui a prática de exercício físico e

ou não ser enxertada (recolocadas) em outros locais para realçar volumes como os glúteos e face ou

52

líquida estéril de soro fisiológico e adrenalina são in-

bons hábitos alimentares. Indivíduos que se exercitam regularmente, mas que mantém áreas de gordura localizadas são os melhores candidatos a este procedimento. Se você está incomodada com o excesso

corrigir pequenas

de gordura acumulada, localizada em qualquer lugar

falhas e irregularidades,

de seu corpo e não vê resultados positivos com dieta

melhorando os

ou prática de exercício físico, a lipoaspiração pode

contornos do corpo.

ser indicada para você.


A lipoaspiração pode ser realizada em procedimento único, ou associado com outra cirurgia como abdominoplastia, mamoplastia, “lifting facial” e outros, tendo no entanto sempre o cuidado para não prolongar o tempo operatório e consequente aumento de risco. O tipo de anestesia utilizada, depende da extensão e localização da área a ser tratada, podendo ir desde uma anestesia local e sedação, peridural ou mesmo anestesia geral. Geralmente o procedimento requer um dia de internação hospitalar, porém, a depender da extensão da cirurgia e das condições clínicas do paciente, este poderá ir para casa no mesmo dia. Após o procedimento há necessidade de uso de cintas/malhas elásticas de compressão para restringir e controlar o edema. O resultado final aparecerá após 3-6 meses quando o edema, inchaço desaparecer por completo, realçando assim a silhueta corporal.

A manutenção do resultado depende muito da conscientização e participação do paciente, pois necessitará manter hábitos saudáveis com dieta alimentar e prática de atividade física regularmente.

DR. YOSHIHICO ITO - CRM/PR 16791 CIRURGIA PLÁSTICA RQE 12570

53


Lesão Meniscal

LESÃO MENISCAL

panhada de bloqueio de movimentos

a transmissão de força e a absorção de

da articulação, impedindo o paciente

impacto, atuando como “amortecedo-

de estender o joelho. O derrame articu-

res” da articulação do joelho; a estabi-

lar (popular “água no joelho”) decorren-

lização articular; a nutrição da cartila-

te de uma sinovite traumática também

gem e a lubrificação articular.

pode promover limitações de movi-

As lesões meniscais são geradas

mentos e intensificação da dor. Nas le-

por excessivas forças de compressão e

sões degenerativas os sintomas podem

cisalhamento sobre os meniscos, nor-

ocorrer de forma insidiosa, sem que um

malmente relacionadas a entorses do

traumatismo específico tenha ocorrido.

joelho, fazendo com que o menisco

O diagnóstico é feito pelo ortope-

seja comprimido entre o fêmur e a tí-

dista através do exame clínico. Existem

bia, sendo mais frequentes em pacien-

manobras específicas que auxiliam

tes jovens, durante a prática esportiva.

na identificação da lesão. O exame de

Os meniscos

A mobilidade do menisco lateral é

Ressonância Magnética (RM) é bastan-

são estruturas

consideravelmente maior do que o me-

te útil como método auxiliar para o

nisco medial, o que explica a maior pre-

diagnóstico e também para planejar o

disposição do menisco medial a lesões.

tratamento, pois permite avaliar o tipo,

fibrocartilaginosas semicirculares, em forma de “C”,

Por vezes, os meniscos podem apresentar alterações degenerativas (mais

o tamanho e a localização da lesão meniscal, bem como a presença de lesões associadas.

localizadas no interior

comuns na idade adulta e no idoso),

do joelho, entre as

o que fragiliza sua estrutura, ficando

As opções de tratamento das le-

superfícies articulares

mais susceptíveis a lesões ocasionadas

sões meniscais incluem o tratamento

por entorses mais leves, durante a reali-

conservador (não-operatório) e o trata-

zação de atividades diárias.

mento cirúrgico

do fêmur e da tíbia. Em cada joelho existem

As lesões agudas são mais preva-

As indicações de tratamento não-

dois meniscos, o

lentes na faixa etária dos 20 a 30 anos,

-cirúrgico incluem lesões estáveis,

medial (do lado interno

enquanto as lesões degenerativas são

lesões de espessura parcial, lesões de-

do joelho) e o lateral

mais prevalentes nos indivíduos com

generativas assintomáticas e lesões

idade superior a 40 anos.

cujos sintomas são bem tolerados pelo

(do lado externo do joelho).

54

As funções dos meniscos incluem:

O paciente, geralmente, apresenta

paciente.

história de traumatismo torsional do

O tratamento conservador consiste

joelho seguido de dor. Nos casos mais

em analgésicos, fisioterapia e adaptação

graves, a dor pode ser intensa e acom-

ou mudança da atividade esportiva.


O tratamento cirúrgico das lesões meniscais está indicado nas lesões instáveis, nos casos que apresentam limitação dos movimentos do joelho (bloqueio articular) e nas situações de persistência dos sintomas após o tratamento conservador.

Atualmente o tratamento cirúrgico da lesão meniscal é realizado por videoartroscopia, um procedimento minimamente invasivo que permite identificar e tratar as lesões

A localização da lesão é importan-

Evidências clínicas apoiam a hipó-

te, pois os meniscos recebem vascula-

tese de que a meniscectomia contribui

rização sanguínea apenas em seu ter-

para a degeneração da cartilagem arti-

ço mais periférico, portanto, região c/

cular, o que aumenta o risco de desen-

O tratamento cirúrgico compreen-

maior índice de cicatrização. No terço

volvimento da osteoartrose, significati-

de a sutura da área lesada (reparo do

central a vascularização do menisco é

vamente após 20 anos.

menisco) ou a ressecção da mesma

pobre e o pontencial de cicatrização é

(meniscectomia parcial).

pequeno.

existentes através de duas ou três pequenas incisões.

Assim, a ressecção meniscal somente torna-se a opção quando o reparo

As variáveis para se indicar um repa-

A idade não é uma contraindicação

não for possível de ser realizado. Porém,

ro meniscal são: padrão da lesão, locali-

ao reparo meniscal, embora a probabi-

uma parcela significante das lesões me-

zação da lesão, redutibilidade da lesão,

lidade de se encontrar um tecido de-

niscais não é reparável e o tratamento

estabilidade e integridade do menisco,

generativo seja mais alta nos pacientes

satisfatório passa a ser a ressecção.

estabilidade do joelho e fatores pesso-

de maior idade.

ais (tolerância do paciente às modifica-

A importância dos meniscos para a

ções de atividades após o reparo ou a

função normal do joelho é reconheci-

ressecção, tolerância para o risco de fa-

da de longa data e tem-se enfatizado

lha, a idade do paciente, a expectativa

a preservação meniscal através da li-

do paciente e a cooperação na fisiote-

mitação do montante a ser ressecado

rapia após o reparo).

e otimização das técnicas de reparo meniscal.

DR. LEANDRO SUZUKI BRAMBILA - CRM/PR 23519 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA RQE 443

55


Dor do crescimento

"A dor de crescimento não possui ainda uma definição clara na literatura médica. O conceito atual é de uma dor que ocorre em crianças na fase de crescimento, que compromete membros inferiores, extra-articular, de caráter intermitente, que incide mais ao final da tarde ou início da noite. “

Caso você tenha ou teve filhos em fase de crescimento provavelmente já ouviu as seguintes queixas: dores nas coxas e nas pernas ao final de um dia de atividades físicas associadas a choros e dificuldade de dormir, ou um choro incoercível no meio da noite. Instintivamente, você fez algumas massagens, deu um analgésico comum e, incrivelmente, tudo melhorou, a criança acordou como se nada tivesse ocorrido. Sim, provavelmente você se deparou com a “Dor do crescimento”. A dor de crescimento não possui ainda uma definição clara na literatura médica. O conceito atual é de uma dor que ocorre em crianças na fase de crescimento, que compromete membros inferiores, extra-articular, de caráter intermitente, que incide mais ao final da tarde ou início da noite. Ela pode vir intercalada entre períodos de melhora que duram dias a meses e períodos de piora. Em geral, melhora com massagem, aquecimento ou medicações analgésicas e anti-inflamatórias. Após o término do período de crescimento, ela então desaparece por completo. Conforme os estudos ela corresponde a 15% de todas as dores nas crianças e chega acometer de 4% a 50% das crianças no período de 3 a 12 anos de idade. Alguns fatores são aceitos como responsáveis pela sua origem como, por exemplo, fadiga, atividades excessivas, alterações anatômicas

DR. TIAGO MORENO IKEDA

como pé plano ou psicogênicos. Essa dor em membros inferiores pode vir acompanhada de cefaleia ou dor abdominal, geralmente sem outros sinais concomitantes. Portanto, para sua caracterização, deve-se afastar outros sinais como edema, pontos dolorosos de gatilho, febre, perda do apetite, perda de peso e irritabilidade excessiva. Como fazemos o diagnóstico? Primeiramente, é preciso afastar outras centenas de lesões ou doenças possíveis até que se conclua ser Dor do Crescimento, entre elas quadros infecciosos, inflamatórios, reumáticos e tumorais. Exames de imagem e laboratoriais pouco contribuem para o diagnóstico, mas eles auxiliam na exclusão de outras patologias. O seu caráter benigno não significa que não mereça tratamento. Quando não tratadas, correm risco de cronificarem, além das limitações das atividades físicas, faltas escolares e impacto psicossocial na criança e na família. O tratamento depende de 3 modalidades: I) a farmacológica, que inclui analgésicos, anti-inflamatórios e pomadas; II) a física, que inclui compressas mornas, massageamento suave e alongamentos musculares; e, por fim, III) a psicológica, com apoio afetivo e suporte emocional. Sendo assim, espero ter ajudado a diminuir as angústias dos pais que enfrentaram ou venham a enfrentar episódios como esses e me coloco a disposição para maiores esclarecimentos.

- CRM/PR 34557

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 19767 | TEOT 13897

• Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediatrica

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Doutor, sinto minha mão formigar! Somente quem sente sabe o quanto as dores nas mãos prejudicam e limitam as atividades diárias. Pior ainda, algumas dores podem ser mais acentuadas durante a noite, prejudicando horas de sono.

Dentre as diversas queixas, as mais comuns são a dor em peso, dormência, formigamento, travamento e dor nos dedos e queda de objetos das mãos. Neste artigo, vamos abordar uma doença que, apesar de extrema frequência e limitação funcional, existe tratamento, que é a Síndrome do Túnel do Carpo. Mais frequentemente acometendo mulheres acima de quarenta

anos, a síndrome do túnel do carpo se apresenta com sintomas de formigamento e adormecimento nas mãos e dedos, podendo ocorrer durante o dia, mas com maior expressividade durante a noite, dificultando o bom sono. A diminuição de sensibilidade reflete em queda de objetos das mãos. Associa-se a esse quadro, sintomas como dor, inchaço, dificuldade em abrir e fechar os dedos e ausência de posição durante a noite quando os sintomas aparecem. Essa doença ocorre por uma compressão de nervo, localizada na região do punho, podendo ser de causa intrínseca ou extrínseca. Na grande maioria dos casos, existe um processo inflamatório na região do túnel do carpo, aumentando o conteúdo no túnel e gerando a compressão do nervo. O nervo acometido é o nervo mediano, que se responsabiliza por inervar e permitir a sensibilidade dos dedos polegar, indicador, médio e parte do dedo anelar. O ortopedista especialista em mão, já é capaz de suspeitar da doença e praticamente fazer o diagnóstico baseando-se nas queixas e no exame físico do paciente. Exames complementares podem ser realizados para se identificar o grau da lesão e diferenciar de outros diagnósticos

possíveis. Os exames que podem ser solicitados são exames de imagens como radiografias, Ultrassonografia e até mesmo Ressonância Magnética em alguns casos, além de Eletroneuromiografia. Com esses exames e a avaliação médica, é possível se chegar no diagnóstico e direcionar o tratamento. O tratamento pode ser dividido em duas possibilidades, o não cirúrgico e o cirúrgico. O tratamento não cirúrgico se baseia no uso de órteses imobilizadoras de punho para uso principalmente noturno, medicações como anti-inflamatórios não esteroidais e corticoesteroides. Alguns casos, a infiltração pode ser indicada. Em não se melhorando os sintomas, o tratamento cirúrgico está indicado. A cirurgia tem o objetivo de descomprimir o nervo acometido ao nível do punho. Para isso, diversas técnicas existem mantendo o mesmo princípio. Independente da técnica, o paciente é liberado de maneira rápida em alguns dias para a movimentação de dedos e punho, podendo já apresentar melhora de sintomas.

DR. ALEXANDRE YOITI AOYAGUI - CRM/PR: 34997 CIRURGIA DA MÃO E MICROCIRURGIA RQE 142657 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA RQE 138670

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Entendendo o sono do idoso Apesar dos vários estudos realizados nos últimos anos, são muitas as questões não esclarecidas em relação ao sono.

O padrão normal do sono muda com o passar dos anos. Mudanças sociais e fisiológicas do envelhecimento têm grande influência em tal fato. A duração do tempo de sono varia conforme a idade, diminuindo progressivamente: de 19 a 20 horas no recém-nascido, 10 horas até os 10 anos de idade, 8 horas no adolescente, 7,5 horas no adulto e 6 horas a partir dos 60 anos. O inverso ocorre com os despertares noturnos: de um despertar na faixa de 5 a 10 anos, chegando a oito entre os 70 e 80 anos. O idoso tende a ter mais dificuldade de adormecer e sustentar o sono do que os mais jovens, bem como costuma adormecer e acordar mais cedo. Recuperar-se de perturbações no ciclo sono-vigília tende a se tornar mais difícil com o envelhecimento. A quantidade e a qualidade do sono afetam mais da metade dos adultos acima de 65 anos que vivem em casa e 70% dos institucionalizados, com impacto negativo na qualidade de vida. Estes números apresentam-se mais intensos principalmente em pacientes do sexo feminino, portadores de transtornos mentais e doenças sistêmicas. Várias condições clínicas ou existenciais podem favorecer ou precipitar transtornos do sono em idosos, tais como: doenças psiquiátricas, doenças cardiológicas, pulmonares, gastrintestinais, dor crônica, uso de inúmeros medicamentos, uso de substâncias estimulantes, aposentadoria, morte do cônjuge, mudanças no padrão social. A insônia é o transtorno do sono mais frequente. É definida como a dificuldade ou incapacidade para iniciar ou manter o sono, podendo expressar-se por uma duração demasiadamente curta do sono ou por poder reparador insuficiente. Pode produzir prejuízos como: déficit de memória e atenção, incidência aumentada de dores pelo corpo, aumento do risco futuro de transtornos psiquiátricos, prejuízo no desempenho profissional, aumento no risco de acidentes e quedas, aumento nos custos com saúde.

Na avaliação geriátrica deve-se determinar as características do sono (horário de deitar e acordar, tempo requerido para dormir, qualidade do sono, tempo total de sono, mudanças recentes no padrão de sono, grau de alerta diurno, padrão de cochilos, história de roncos); excluir fatores externos potenciais (uso de medicamentos, álcool, dieta, níveis de atividades, presença de sintomas ou disfunções de outros órgãos ou sistemas, sono diurno); avaliar o impacto dos problemas; realizar exame físico completo; solicitar exames objetivos (ex: polissonografia, holter, oximetria, etc) A melhora da qualidade do sono é obtida através de compensação de doenças sistêmicas, medidas não farmacológicas (ex: higiene do sono) e em alguns casos com associação de medidas farmacológicas. Higiene do sono – período diurno • Sair da cama sempre no mesmo horário. • Exercícios físicos diários, mas não próximos da hora de dormir. • Exposição adequada à luz. • Diminuir ou eliminar sonecas. • Eliminar o álcool, cafeína e nicotina. Higiene do sono – período noturno • Manter um tempo regular de sono, não deitar sem sentir sono. • Se sentir fome, realizar refeição leve. • Não ler ou ver TV na cama. • Manter uma rotina de preparação para dormir. • Controlar o ambiente noturno, temperatura confortável, pouca luz, sem barulhos. • Usar roupas confortáveis. • Se não conseguir dormir em 15 minutos, sair da cama e realizar uma atividade como ler ou ouvir música calma, evitando exposição a luz muito intensa. Em relação ao tratamento medicamentoso, quando necessário, deve-se respeitar princípios gerais: usar menor dose eficaz possível; usar doses intermitentes (2-4x por semana); prescrever medicamentos em curto prazo de tempo (não mais que 3-4 semanas); descontinuar o medicamento gradualmente e ficar alerta quanto a insônia de rebote após descontinuidade.

DR. GABRIEL UTZUMI - CRM/PR 25747 GERIATRA - RQE: 17791

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Nutrição e Gestação Um dos momentos mais importantes na vida de uma mulher é a gravidez. Mas, associada a esta felicidade, podem surgir dúvidas e incertezas, é essencial que a futura mamãe, entenda a importância da alimentação nesse período, pois a gestação é o momento para fazer escolhas saudáveis. Veja abaixo algumas das principais dúvidas: Às vezes, a preocupação fica em torno apenas do ganho do peso, mas e a qualidade com o que se ganha o peso faz diferença? Uma mulher pode apresentar um ganho de peso adequado, porém com uma dieta pobre em nutrientes, que são muito importantes para o desenvolvimento do bebê, por isto seguir uma dieta equilibrada, que proporcione carboidratos, proteínas, lipídeos, vitaminas, minerais na quantidade apropriada é fundamental em qualquer fase da vida. Será que a gestante realmente precisa comer por dois? Não, pois o bebê não precisa da mesma quantidade de nutrientes que a mãe, por isso não é necessário dobrar a alimentação. A gestante precisa de 300 a 500 calorias a mais no seu dia, estas calorias são importantes para o desenvolvimento da criança, mas, mais importante ainda, é que estas sejam ingeridas através de alimentos nutritivos, e somente um acompanhamento nutricional adequado poderá lhe ajudar. O que fazer quando sentir enjoos? Realizar várias refeições ao longo do dia, porque ao ficar muito tempo sem comer, o estômago vazio, libera ácidos

que aumentam o mal- estar, além disso, a

trazer riscos de aborto e retardo no cres-

mulher pode sofrer de hipoglicemia, que

cimento, entre outros problemas.

prejudica o bebê e pode levar a diabetes

Durante a gestação é importante a in-

gestacional. Ao sentir os enjoos evite a

gestão de ácido fólico, vitamina D, zinco,

ingestão de líquidos e opte pelo consumo

magnésio, colina, iodo e ômega 3 entre

de alimentos secos, como torradas, bis-

outros nutrientes, por isso você gestante,

coitos integrais e pães integrais.

agende uma consulta com um nutricionis-

Quais bebidas a gestante deve evitar?

ta, ele irá acompanhar e orientá-la em re-

Bebidas com álcool e cafeína (café,

lação à alimentação específica para cada

chá mate, chá preto, chá verde e refrige-

momento da gestação.

rantes tipo cola), por serem estimulantes, aumentam a frequência cardíaca da gestante, o que reflete no bebê, assim como estas bebidas reduzem a absorção de vitaminas e minerais, tanto para o bebê quanto para a gestante, e quando consumidas em doses elevadas podem até

ANDRIELI BOTTON - CRN 87291 NUTRIÇÃO CLÍNICA E ESPORTIVA

• Graduada em Nutrição; • Pós- Graduada em Nutrição Clínica e Alimentos Funcionais; • Mestra em Exercício Físico na Promoção da Saúde; • Docente na Unopar; • Consultório na Clínica Cinagawa.

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EMDR: Método inovador para cura de experiências traumáticas

Nosso cérebro é programado para reorganizar e autocurar todas as experiências que passamos na vida. Isto acontece durante o sono REM (a fase mais profunda do sono), onde reprocessamos todas as informações do nosso dia a dia. Mas, quando sofremos um trauma mais intenso na nossa história, o cérebro tem dificuldade em curar a experiência traumática sozinho, e então, acaba enviando informações mal processadas em forma de ansiedade, dor, depressão, entre outros sintomas. Felizmente, a fim de tornarmos capazes de liberar experiências e sintomas traumáticos, restabelecer o equilíbrio e reorganizar nosso corpo e mente, surgiu a técnica EMDR. O que é EMDR? (Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares) A técnica EMDR ajuda a aliviar as experiências traumáticas que continuam disparando sentimentos, comportamentos e/ou pensamentos negativos. Este tratamento, feito por meio da estimulação bilateral dos hemisférios

cerebrais, permite o reprocessamento de lembranças dolorosas através da integração do conteúdo neuronal em diferentes hemisférios cerebrais. Ao se aplicar os movimentos bilaterais, estamos estimulando o cérebro da mesma forma como acontece durante o sono REM e o ajudando a conseguir reprocessar tais lembranças dolorosas que ficaram guardadas de uma maneira mal processada. Assim, o cliente consegue encontrar e compreender o que lhe aconteceu, e dar espaço para pensamentos, comportamentos e crenças pessoais mais positivas. O EMDR é capaz de ajudar a reprocessar diversos sintomas vinculados às lembranças difíceis de uma maneira mais profunda, promovendo a cura e alívio de dores emocionais. A cura do trauma exige uma experiência do organismo que vive, sente e conhece. Não seremos capazes de entender profundamente ou de curar o trauma, sem que o corpo e a mente sejam acessados conjuntamente como uma unidade. O conteúdo inconsciente não é mais um lugar inacessível, hoje podemos identificá-lo e transformá-lo.

• Tratamento de dor crônica e fibromialgia • Estresse pós-traumático (resultante de traumas como abuso, assaltos, violência, desastres naturais, etc.) • Depressão • Transtorno de Ansiedade • Fobias (medo de lugar fechado, avião, falar em público, etc.) • Doenças Psicossomáticas • Luto não elaborado (angústia excessiva diante de uma perda) • Dependência química e adições • Transtornos do sono • Transtornos alimentares • Entre outros sintomas

HELOISA PEREIRA - CRP 08/22576 PSICÓLOGA

• CRP 08/22576 • Formação em Psicologia pela UNIFIL (Universidade Filadélfia de Londrina-PR) • Formação em Personal & Professional Coaching pela SBCoaching (Sociedade Brasileira de Coaching) • Terapeuta em Experiência Somática, SE® (Somatic Experiencing) • Terapeuta Certificada em Brainspotting, com David Grand, PhD, de Nova York. • Terapeuta em EMDR, reconhecido pelo EMDR Institute - EUA. • Terapeuta em Hipnoterapia Cognitiva

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Implantes sem Cortes! Um novo conceito de implante dental irá mudar sua vida O implante dental feito através da cirurgia guiada permite a conquista de um novo sorriso sem a necessidade de cortes e sem suturas, com mais rapidez e menor incômodo no pósoperatório.

Diferente do procedimento convencional, através da cirurgia guiada não é necessário que o dentista corte a gengiva do paciente para analisar o osso e então escolher o local de perfuração e colocação dos implantes. Através da tomografia 3D e de softwares especialmente desenvolvidos para o procedimento é possível obter as dimensões exatas da arcada dentária do paciente, permitindo ao cirurgião dentista planejar com exatidão os locais para fixar os implantes e as próteses. Tudo isso de um jeito rápido, seguro e confortável.

A cirurgia guiada começa com a realização de uma tomografia 3D. O procedimento extrai uma fotografia virtual que reproduz com exatidão a arcada dentária do paciente, mostrando quais os locais e a profundidade de cada implante a ser feito.

Isso evita a realização de cortes (apenas é realizada uma pequena perfuração) na gengiva para analisar o osso e verificar a posição de cada implante. A gengiva e o osso são perfurados no local exato onde o implante e a prótese precisa ser colocada. Com o implante já instalado, em alguns casos, no mesmo dia o paciente já pode colocar a nova prótese e retomar suas atividades cotidianas sem cortes na gengiva e incômodos do pós-operatório, como sutura e inchaço.

Mais segurança para sorrir e mastigar: • Menos traumática; • Menor risco de infecção; • Precisão, segurança e rapidez; • Sem cortes (apenas uma pequena perfuração) e sem suturas na gengiva. Buscamos sempre a melhor qualidade em nossos tratamentos: • Vivemos isso todos os dias à excelência; • Do atendimento às instalações; • Do pré ao pós-operatório; • Do procedimento à tecnologia; • Viver com saúde é muito melhor; • Voltar a sorrir com segurança e com saúde, vai mudar a sua vida.

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As suas mãos também merecem cuidado !

Nossas mãos são uma parte importante da maneira como nos comunicamos e nos apresentamos. Assim como nosso rosto, elas estão sempre em exposição. Ao longo dos anos, as mãos tendem a ficar com aspecto envelhecido devido as manchas e sinais de perda de elasticidade. Isso acontece porque a pele é mais fina e possui pouca quantidade de glândulas sebáceas, fato que as torna mais sensíveis à desidratação e as mudanças de temperatura. As mãos têm um menor volume de gordura comparadas a outras partes do corpo e sua perda aumenta o aspecto de flacidez.

Além disso, as mãos estão continuamente expostas a fatores externos, como o contato com agentes agressivos, sabonetes e detergentes, por exemplo, e o frequente uso de água quente. Conheça agora 10 dicas para deixa-las lindas e saudáveis: NO DIA A DIA Protetor solar, sempre ! 1. Com o passar dos anos, sua falta ocasiona manchas que só podem ser retiradas a laser ou fazendo clareamento com ácidos. 2. Hidratação garantida - Para garantir a elasticidade da pele, as mãos devem estar sempre hidratadas. Opte por produtos que contenham ativos rejuvenescedores e antioxidantes 3. Evite contato com produtos químicos, que podem causar irritações e alergias, a curto ou a longo prazo. Podem surgir vermelhidão, coceira, descamações e rachaduras nas mãos. Para evitar esses problemas, procure usar luvas de algodão revestidas de látex ao lavar louça. Escolha um modelo que seja de algodão por dentro já que as só de borracha podem causar alergias em algumas pessoas. 4. Não abuse de sabonetes antibacterianos. A utilização contínua costuma levar ao ressecamento. Ao lavar as mãos, a água deve estar morna, jamais quente. 5. Utilize álcool gel apenas quando necessário. O uso ininterrupto pode gerar ressecamento, coceira e vermelhidão

NO CONSULTÓRIO 1 – Tratamento com ácido hialurônico O ácido hialurônico é uma substância líquido-viscosa, presente em nosso organismo e que preenche os espaços entre as células. Até aí, tudo bem, mas a informação preciosa é que a quantidade desta substância é inversamente proporcional ao tempo de vida do organismo, ou seja, quanto mais velho, menor é a presença do ácido no corpo, o que causa falta de hidratação e elasticidade. Por este motivo, repor o ácido hialurônico é uma alternativa de combate ao envelhecimento. 2- Reposição de colágeno Uma opção para sua estimulação se chama hidroxiapatita, cuja aplicação é simples. Este procedimento ajuda a reduzir as rugas e melhorar a tonicidade da pele, além do promover hidratação. O resultado dura cerca de um ano. Tambem possibilita que os “ vasinhos “ da mão fiquem menos aparentes. 3 – Laser e luz pulsada . As manchinhas marrons que a maioria acha ser da idade, são quase sempre consequência do efeito crônico do sol. Conseguimos tratá-las com procedimentos pouco invasivos como o laser e a luz pulsada; 4 – Peelings químicos – praticamente quase todos os peelings que podem ser feitos no rosto, também podem ser usados nas mãos. São em geral usados para que ocorra uma descamação da área promovendo renovação e clareamento. 5 – Combinação de tratamentos – dependendo do grau de envelhecimento e perda de volume das mãos é necessário fazer uma combinação de tratamentos para otimizar os resultados.

DRA. FABIANA NEOTTI PISTORI - CRM/PR 19323 DERMATOLOGISTA - RQE 15511

• Médica Dermatologista pela Universidade Estadual de Londrina. • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

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O QUE É PSICOFOBIA?

“Não vou ao psiquiatra. Não quero tomar remédios que viciam e que dão sono. Se não sou violento e não rasgo dinheiro, por que ir ao psiquiatra?”

PSICOFOBIA é a atitude preconceituosa e discriminatória contra os portadores de deficiências e transtornos mentais. Cerca de 12% da população brasileira (23 milhões de pessoas) necessita de algum atendimento em saúde mental. Entretanto, uma grande parcela não chega ao atendimento especializado. Estima-se que 58% dos casos de Esquizofrenia – doença das mais graves na área – não recebe tratamento. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, os problemas de saúde mental ocupam cinco posições na lista das dez principais causas de incapacidade. Apesar desses dados, por que ainda existe tanta resistência na aceitação dessas doenças? As respostas são diversas, mas três fatores são essenciais: falta de conhecimento, atitude preconceituosa e comportamento discriminatório. Em suma, a PSICOFOBIA. A falta de informação sobre os transtornos mentais faz com que crenças populares se perpetuem por décadas. É dito que portadores de doenças mentais são violentos, no entanto, em 93% dos casos isso não ocorre. Que os medicamentos causam dependência e “paralisam” a vida dos pacientes, fato que também não se observa quando o diagnóstico é feito precocemente e atitudes efetivas tomadas desde o início do tratamento. Muitos profissionais, por medo de ofender o paciente, deixam de encaminhá-lo ao psiquiatra. Aqueles que recebem encaminhamento, muitas vezes, desistem de procurar o especialista por medo do diagnóstico e da discriminação que ele e a família poderão sofrer: “Vou ser taxado de louco e ninguém mais confiará em mim”. E como aceitar ser portador de uma doença que tem seu nome utilizado para descrever as mazelas da sociedade? Não é raro abrirmos os jornais e nos depararmos com essas frases: “A política brasileira está esquizofrênica” ou “A economia vive momentos bipolares.” O combate a PSICOFOBIA, que desde 2012 tem sido realizado efetivamente pela Associação Brasileira de Psiquiatria, imprensa, televisão, ações comunitárias e individuais, é a solução mais eficaz para o diagnóstico e tratamento precoces dos transtornos mentais que ainda causam tanta dor e sofrimento para pessoas em todo o mundo.

DRA. SIMONE PISTORI - CRM/PR 16322 MÉDICA PSIQUIATRA - RQE 17122

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Sene

Odontologia Avançada Estética • Restauradora

Reabilitadora

Arte e ciência modelando a perfeição

A Beleza só se complet a com um lindo sorriso... E todo sorriso pode ser melhorado e se tornar mais belo, o que vem sendo cada vez mais buscado em nossa cultura. A odontologia estética e reabilitadora, é uma área que, a cada dia mais vem crescendo e se aprimorando. Técnicas individuais como restaurações em resina composta, coroas, facetas e lentes de porcelana para dentes anteriores e posteriores, associadas e integradas a técnicas de clareamento, plástica gengival e até com outras especialidades odontológicas (Preventiva, Restauradora, Implantodontia, Periodontia, Endodontia, Ortodontia, Cirurgia, Etc) têm sido cada vez mais conhecidas e procuradas pelas pessoas para que sua saúde bucal, no seu sentido físico e psicológico, seja melhorada. Felizmente, todos esses benefícios proporcionados pela odontologia estética vêm se tornando cada vez mais acessíveis à toda população, não sendo mais sinônimo de tratamentos caros, demorados e de acesso restrito. Esse fato tem contribuído, acima de tudo para melhoria na qualidade de vidas das pessoas em todos os sentidos: pessoal, social e psicológico, fazendo com que o custo-benefício dos tratamentos sejam simplesmente, fantásticos.

A Sene Odontologia Avançada - Arte e Ciência Modelando a Perfeição, em atividade em Londrina possui uma concepção diferenciada de conforto e tecnologia nos tratamentos odontológicos. Equipada com o que há de melhor e mais moderno em equipamentos, materiais, conceitos e tecnologias, a Sene Odontologia Avançada é uma clínica modelo 100% planejada e construida em toda sua infraestrutura física, para proporcionar biossegurança, conforto e bem-estar para os pacientes. A Sene Odontologia Avançada desenvolve uma nova e duradoura concepção, filosofia e realidade odontológica em relação aos procedimentos, tecnologias conforto e bem estar de tratamentos odontológicos para reabilitação estética e funcional do sorriso. Assista Nosso Video Institucional: youtube.com/watch?v=5E-V2646RPU E como diz o poeta: “A odontologia e a ciência que resgata o que há de mais belo no ser humano: o sorriso!” Um grande abraço a todos!

Prof. Dr. Fábio Sene

Rua Dr. Generoso Marques, 85 - Jd. Country Club www.fabiosene.com.br - (43) 3345 1841


Prof. Dr. Fábio Sene CRO/PR 19006 • Especialista Mestre e Doutor em Odontologia Estética e Restauradora pela Faculdade de Odontologia de Bauru-SP - USP • Pesquisador Associado Da Kansas University - Departamento de Biomateriais / Usa • Especialista em Periodontia e Prótese • Professor de Odontologia da Universidade Estadual de Londrina-PR • Diretor do Instituto Sene de Odontologia - Cursos de Aperfeiçoamento e Imersão em Odontologia


Endometriose e dificuldades para

Engravidar Cerca de 50% das mulheres com endometriose apresentam dificuldades para engravidar. Portanto, essa é uma doença que, inequivocamente, interfere no processo reprodutivo.

Foi primeiramente descrita por Rokitansky em 1860, e ainda hoje, após 150 anos de sua descoberta, ainda desafia quanto ao seu manejo, especialmente quando existe o desejo de gestação. Um grande agravante é o atraso para o diagnóstico, em média 11 anos desde o início dos sintomas (Nardone, 2009, grupo italo-belga). Quando se deve pensar em endometriose? Na presença de cólicas menstruais intensas; dor durante a relação sexual e dor na região pélvica de longa data. Na verdade, qualquer dor ou sintoma que ocorra próximo ou durante o período menstrual deve ser investigado, incluindo os intestinais e urinários. Além disso, a dificuldade para engravidar pode ser por si só um sintoma para a endometriose. Como é feito o diagnóstico da endometriose?

Fonte, Sonoda, G. (com permissao).

Além da suspeita clínica e exame físico, o advento da ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal, quando realizada por profissionais capacitados, apresenta um elevado índice de detecção da endometriose. Para a endometriose intestinal apresenta 94% de acurácia (Bazot, 2009). Este exame, associado à Ressonân-

cia Magnética, melhoraram muito a detecção da endometriose, que anteriormente só podia ser visualizada por cirurgia. Qual é a conduta para as mulheres com endometriose quando existe o desejo de gestação? O manejo é baseado na idade da mulher; local e gravidade da endometriose, e fatores associados como o fator masculino. É comum a necessidade de ajuda dos procedimentos de reprodução assistida, de baixa ou alta complexidade. E a cirurgia para a remoção de todos os focos de endometriose tem mostrado resultados favoráveis em termos reprodutivos, aumentando as chances de gestação após a sua realização (Brown, 2014). Para quem possui endometriose e não tem o desejo imediato de gestação, como se deve proceder? Aquelas mulheres com endometriose que não têm o desejo imediato de gestação e que apresentem lesões de endometriose nos ovários, bem como tenham sido submetidas à cirurgia ovariana no passado, deverão discutir com o seu ginecologista sobre o congelamento dos óvulos (Somigliana, 2015).

DRA. LAURIANE GISELLE SCHMIDT DE ABREU - CRM/PR 18714 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA RQE 18423

• Mestre e Doutora pela USP na Área de Reprodução Assistida • Doutorado nos Estados Unidos em Medicina da Reprodução • Prof. Dra. curso de Medicina PUC - Londrina

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Diabetes e os Rins

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia, no Brasil, existem cerca de 112.000 pessoas que necessitam de tratamento dialítico para sobreviver. Todos esses pacientes têm o diagnóstico de Insuficiência Renal Crônica no estágio 5d, isto é, o estágio mais avançado da doença renal. Cerca de 40% desses pacientes, têm como diagnóstico de base, ou seja, como doença causadora da falha de funcionamento dos rins, o Diabetes.

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O número crescente de pacientes com diabetes torna esse cenário ainda mais sombrio. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), no ano de 2014, existiam cerca de 422 milhões de diabéticos diagnosticados, número quatro vezes maior que na década de 80. A prevalência mundial aumentou significativamente, passando de 4,7% para 8,5% no ano de 2014. Tais dados preocupam pois a doença apresenta uma gama grande de complicações incluindo a morte precoce (antes dos 70 anos) dos portadores da doença. Estima-se que cerca de 3,7 milhões de mortes por ano sejam decorrentes do diabetes e de suas complicações. A associação do diabetes com a doença renal foi descrita na década de 50. Desde então essa associação vem sendo extensamente estudada em todo o mundo, numa tentativa de minimizar os danos renais causados pela doença. Conforme citado anteriormente, cerca de 40% dos pacientes que iniciam tratamento com hemodiálise ou diálise peritoneal o fazem devido às consequências do diabetes mal controlado. O diagnóstico da doença renal causada pelo diabetes, chamada Nefropatia diabética, é realizado através da avaliação do exame de urina, em especial, através da avaliação da existência de perda de proteínas através dos rins. A dosagem dessas proteínas na urina e sua detecção são sinais de lesão renal que podem surgir nas fases

mais precoces da doença. Nessa fase se houver um controle adequado dos fatores de riscos envolvidos no desenvolvimento da doença, pode ocorrer uma reversão do quadro com melhora da nefropatia ou, no mínimo uma estabilização da doença barrando sua progressão. Os fatores envolvidos no surgimento da lesão renal do diabético são bastante conhecidos. O controle rigoroso da glicemia, o controle do colesterol, cessação do tabagismo e controle da hipertensão arterial são essenciais para prevenção e tratamento dessa patologia. A redução da hemoglobina glicada à níveis menores que 7,2% estiveram relacionados a uma redução em cerca de 40% das lesões renais. Dessa forma, o controle rígido da glicemia é de extrema importância na prevenção da nefropatia diabética. Em resumo, é extremamente importante que todos os pacientes que tenham diagnóstico de diabetes, seja do tipo 1 ou tipo 2, passe por avaliações periódicas para checar se existem alterações nos exames sugestivas de lesão renal. Como foi citado anteriormente, a presença de proteína no exame de urina, ainda que em pequenas quantidades já é o necessário para que possamos estabelecer o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado. Na presença dessas alterações o nefrologista sempre deve ser consultado para que, em conjunto com a equipe de endocrinologia, possa atuar reduzindo o risco de evolução da nefropatia diabética para os estágios finais da doença renal crônica.



Transplante Renal O transplante renal é uma opção de tratamento para os pacientes que sofrem de doença renal crônica avançada. No transplante renal, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada. Através de uma cirurgia, esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas.

A doença renal crônica se caracteriza como à diminuição progressiva do funcionamento dos rins, levando a diminuição da eliminação das impurezas do organismo e, ao atingir determinados limites, exige uma intervenção, como a diálise ou o transplante de rim.

Como a doença renal crônica é silenciosa, muitas vezes, os pacientes só descobrem a doença apenas em fases avançadas, quando não há tempo para programar o tratamento que ele desejaria realizar. É por isso que a maioria das pessoas que apresentam doença renal crônica avançada começa primeiro por hemodiálise ou diálise peritoneal. E depois, se inscrevem na lista de transplante de rim ou recebem um rim de um doador vivo Como qualquer procedimento cirúrgico, as condições de saúde do paciente podem impor contraindicações para a realização do transplante renal. Pacientes portadores de alterações hepáticas, cardiovasculares ou infecciosas que não estejam compensadas, não podem realizar a cirurgia. Existem dois tipos de doadores: os doadores vivos (parentes ou não) e os doadores falecidos. No caso de doadores falecidos, os rins são retirados após se estabelecer o diagnóstico de morte encefálica e após a permissão dos familiares. O diagnóstico de morte encefálica possui critérios muito rigorosos definidos pelo Conselho Federal de Medicina. Inúmeros exames são realizados para que se possa determinar o bom funcionamento dos rins do doador e se certificar que ele não apresenta alguma doença que possa ser transmitida ao receptor. O sangue do doador será cruzado com o sangue dos receptores, e receberá o rim aquele paciente que for mais compatível, ou seja, apresenta o menor risco de rejeição com o órgão que está disponível. Para receber um rim de doador falecido é necessário estar inscrito na Central de Transplantes do Estado onde será feito o transplante, onde existe uma lista única de receptores de rim.

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No caso de rim de doador vivo, tanto os parentes, quanto os não parentes podem ser doadores, desde que haja uma autorização judicial. As condições necessárias para ser um doador vivo é manifestar desejo espontâneo e voluntário de ser doador. A comercialização de órgãos no Brasil é crime, e passível de pena. Caso haja o desejo, é necessário que o sangue do doador seja compatível com o sangue do receptor. Após o transplante de rim, o paciente ficará tomando remédios chamados de imunossupressores, que diminuem a chance de rejeição do órgão que ele recebeu, diminuindo a imunidade. Essas medicações devem ser utilizadas durante todo o tempo que forem transplantados. O abandono da medicação pode ter sérias consequências, como a perda do rim transplantado e outras complicações.

Os pacientes que

Como todos os remédios, os imunossupressores apresentam efeitos colaterais. Entre os efeitos colaterais mais comuns, destacam-se a predisposição a infecções virais e bacterianas, principalmente no primeiro ano após o transplante de rim.

se submetem ao

O rim transplantado pode permanecer funcionando por vários anos (mais de 10 anos), mas, em alguns casos, o tempo de duração de funcionamento do órgão não é tão longa. O uso correto dos imunossupressores é importantíssimo para a manutenção do funcionamento do transplante. Características relacionadas ao paciente que recebeu o órgão, como número de transfusões sanguíneas, transplantes anteriores; intercorrências ocorridas no momento do transplante renal e ao próprio órgão que foi doado terão impacto na duração do funcionamento do órgão.

dos anos. Porém,

transplante renal têm uma maior sobrevida ao longo a indicação da melhor estratégia de tratamento depende de vários fatores e deve ser individualizada para cada paciente.

O rim transplantado também pode ser acometido com algumas doenças que poderão alterar sua função, como as infecções urinárias, obstruções na via de saída de urina e rejeições . A rejeição ocorre quando o organismo passa a reconhecer o rim recebido como estranho. Para cada uma dessas situações existe um tratamento específico e quanto mais cedo for iniciado, maiores as chances de manter o funcionamento do rim.

DR. FRANCISCO GONÇALVES NEVES NETO - CRM/PR: 24581 MÉDICO NEFROLOGISTA

RQE: 17465

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Novas opções para tratamento de doenças do ânus Por séculos, doenças como Hemorroidas e Fístulas anais foram tratadas cirurgicamente com pequenas variações de uma mesma técnica, aonde as hemorroidas eram retiradas cirurgicamente e as fístulas eram simplesmente cortadas e ambos os procedimentos eram deixados abertos para cicatrização por segunda intenção, ou seja, feridas abertas que cicatrizam lentamente por períodos que podiam variar de alguns dias ou em casos extremos demoravam meses.

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Essas cirurgias

Neste periodo de cicatrização, os

lar e a técnica mais recente de Desar-

pacientes deveriam ser orientados a

terialização hemorroidária transanal,

realizar curativos frequentes e ba-

onde é identificado cada vaso por

nhos de assento, mais utilização de

técnica de ultrassom doppler e ligado

por apresentarem

pomadas cicatrizantes pelo período

separadamente, aonde não é neces-

menor dor e

de cicatrização, impedindo o retorno

sário retirada de material algum e o

às atividades normais até que a mes-

trauma cirúrgico é minimizado. Es-

especialmente por

ma se completasse.

sas técnicas são realizadas acima do

beneficiam o paciente

apresentarem menor

Essa não precisa mais ser a reali-

ânus, no reto inferior e não necessi-

tempo de cicatrização

dade de pacientes que precisam do

tam nenhum tipo de cuidado especial

que se dá em dias, ao

tratamento dessas doenças. Nos ul-

no pós-operatório, cicatrizando com

timos 15 anos foram desenvolvidas

uma velocidade maior e proporcio-

técnicas cirúrgicas para tratamento

nando ao paciente uma quantidade

nos casos em que é

específico da doença hemorroidária

significativamente menor de dor e

realizada a cirurgia

e de fístulas anorretais que diminu-

desconforto. Os pacientes geralmen-

íram significativamente o trauma

te retornam às suas atividades em

cirúrgico e o tempo de cicatrização

periodos que variam de 2 dias a uma

e, praticamente, aboliram a neces-

semana.

sidade de ser deixada qualquer tipo

Além dessas técnicas para trata-

de ferida no ânus ou períneo e es-

mento de hemorroidas, foi desenvol-

pecialmente no tratamento das fís-

vida nova técnica para tratamento de

tulas, hoje com técnica recente, não

fístulas anorretais e cistos pilonidais

há mais o risco de o paciente desen-

onde não há mais a necessidades de

volver qualquer tipo de incontinên-

secção do trajeto ou retirada de gran-

cia fecal, complicação esta, muito

de quantidade de tecido nos casos de

comum após o tratamento conven-

cistos pilonidais grandes. A técnica é

cional de fístulas onde é realizada a

realizada com uma fibra óptica que

secção completa do trajeto fistuloso.

emite um laser que cauteriza e sela

As técnicas citadas são duas para

o trajeto fistuloso, não havendo ne-

tratamento de doença hemorroidá-

cessidade de corte e especialmente

ria e uma para tratamento de fístulas

nas fístulas, não há a necessidade de

anorretais, que pode ser extendido

secção da musculatura anal ou peri-

para tratamento de cistos pilonidais.

neal, não havendo portanto risco de

As técnicas para tratamento de he-

incontinência por essa razão.

contrário de meses

convencional.

morroidas são o Grampeador circu-

DR. MARISON JOSÉ KOJI URATANI

- CRM/PR 20688

CIRURGIA GERAL RQE 12837 COLOPROCTOLOGIA RQE 13716

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Hepatologista e as Doenças do Fígado Hepatologista é o médico que trata as doenças do fígado. Ele é um profissional médico formado em gastroenterologia clínica e que se subespecializa em hepatologia

Ultimamente, tem-se observado um número crescente da procura pela especialidade. Sabe-se que muitas vezes as doenças relacionadas ao fígado são assintomáticas (sem sintomas) ou minimamente sintomáticas, principalmente em fases iniciais. Alguns sintomas inespecíficos, como cansaço, emagrecimento, dores generalizadas pelo corpo, icterícia (amarelão da pele e mucosas) ou coceira pelo corpo sem lesão de pele podem indicar alguma doença hepática. Porém, muitas vezes não há nenhum sintoma específico. Assim, durante o seu check-up anual com qualquer profissional da área médica, sugere-se que solicite

DR. LUCIANO FREIBERGER

exames básicos de sangue para pesquisa de alterações no fígado e/ou pelo menos um ultrassom de abdômen. Ou então, procure um hepatologista para que investigue se você tem alguma alteração hepática. O hepatologista trata de muitas das doenças hepáticas como: Esteatose hepática (gordura no fígado) que podem estar relacionadas ao álcool ou à obesidade; Hepatite virais como hepatite B e C; Doenças autoimunes hepáticas como a hepatite autoimune e cirrose biliar primária; Doenças metabólicas como hemocromatose (excesso de ferro) ou doença de Wilson (excesso de cobre). Vale lembrar que, a longo prazo, a cirrose hepática é complicação destas doenças e que poderá ocasionar consequências no organismo de um modo geral. A cirrose hepática é uma doença crônica do fígado que necessita de acompanhamento e avaliação para que se ache a melhor forma de tratamento. Assim, aconselha-se a todos, independentemente da idade, que procure um hepatologista para investigar as doenças do fígado. Nas próximas edições, abordaremos algumas doenças hepáticas frequentes, bem como as formas de tratamentos.

- CRM/PR 24768

HEPATOLOGIA RQE 1432 | GASTROENTEROLOGIA RQE 1412

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Síndrome do Intestino Irritável testinal e uma percepção anormal de estímulos no intestino, que em pessoas sem o problema não acarretariam qualquer desconforto. SINTOMAS

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma desordem funcional do intestino. Não se trata de um defeito anatômico ou estrutural. Não é uma desordem física ou química identificável. Não é um câncer e tampouco irá causá-lo. Não causa outras doenças gastrointestinais. Não há sinal de doença que possa ser vista ou medida, mas o intestino não está funcionando normalmente. É um problema comum, afetando cerca de 1 a cada 5 pessoas nos EUA, mais comum em mulheres, e mais frequente em momentos de estresse emocional. Geralmente tem início na fase de adolescência ou de adulto jovem, raramente aparecendo pela primeira vez após os 50 anos de idade. O que parece ocorrer é uma associação entre um distúrbio da motilidade in-

TRATAMENTO Na verdade o primeiro e grande objetivo é a conscientização do quadro,

Dor e desconforto abdominal associado com alterações nas fezes são os principais sintomas, os quais variam entre as pessoas. Pessoas apresentam constipação, outros diarreia ou ainda alternância entre diarreia e constipação. Alguns referem sensação de estufamento e distensão abdominal, decorrente da fermentação de gases no cólon.

como ele ocorre, o que faz

A SII afeta os movimentos do cólon, o transporte de gases e fezes e a quantidade de líquido absorvido. Nos pacientes afetados, os movimentos do cólon podem estar aumentados, impulsionando muito rapidamente o bolo fecal, não permitindo a adequada absorção desse fluido, deixando as fezes com excesso de água, o que se manifesta como diarreia. Por outro lado, quando o intestino trabalha muito lentamente, comum na SII, as fezes ficam em contato por muito tempo com as paredes intestinais, favorecendo uma maior absorção de água, deixando-as endurecidas e secas, características da constipação intestinal.

mais fácil.

Sangramento, febre, perda de peso e dor abdominal persistente e contínua não são sintomas da Síndrome e indicam outros problemas que precisam ser investigados.

boa resposta ao tratamento.

melhorar e piorar os sintomas e a tranquilidade de que não evoluirá para doença grave. A partir deste ponto, da aceitação do quadro, o tratamento em si fica muito Medicamentos são importantes para o alívio dos sintomas. Suplementos de fibras, às vezes laxantes, remédios para diarreia, calmantes, antiespasmódicos servem para melhorar muitos dos sintomas abdominais. Muitas vezes antidepressivos apresentam grande efeito calmante e analgésico, com

DIAGNÓSTICO O diagnóstico é feito tendo como base a história clínica e exame físico. Não há nenhum teste específico para confirmação da síndrome, na verdade, utilizam-se exames e testes laboratoriais para excluir outras doenças que possam ter sintomas semelhantes.

DRA. PATRICIA MAYUMI KURIHARA - CRM/PR 27299 GASTROENTEROLOGIA - RQE 17882 CLÍNICA MÉDICA - RQE 17883

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Evoluções na cirurgia de tireoide ver 2.0 As cirurgias de tireoide e do segmento cervical contam com inovações para a sua realização. Novas tecnologias elevam a segurança, rapidez e diminui as extensões da ferida operatoria.

A Tireoide é uma glândula endócrina que atua no metabolismo do organismo, fica na parte baixa e linha media do pescoço próximo ao esterno (tórax). Sua principal função é produzir e liberar o hormônio tireoidiano (Tiroxina) que atua sobre o metabolismo. Os tumores de tireoide têm sua evolução com poucos ou ausência de sintomas na maioria dos casos. E sua detecção precoce e definição da malignidade depende de exames de rotina que são solicitados pelos médicos. A ultrassonografia detecta tumores e classificam de acordo com a probabilidade de malignidade (classificação ultrassonográfica de TIRADS E CHAMMAS). Exames laboratoriais definem a função do órgão e detecção de anticorpos contra tireoide que causam varias alterações e afecções clinicas intermitentes e indesejáveis as pessoas. A realização da punção aspirativa por agulha fina ( PAAF ) guiado por ultrassonografia consegue retirar pequenas amostras para estudo e os resultados são próximos as das biopsias. O conjunto deste exames e junto com a evolução e estado clínico do paciente indicam as cirurgias de tireoide. As cirurgias da tireoide, chamadas de tireoidectomias, podendo ser parcial ou total (retirada de metade da tireoide ou na sua totalidade) é indicada por : • Doenças oncológicas (suspeita de câncer de tireoide)

DR. LINCOLN MIYAHIRA - CRM/PR 13665 CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO | RQE 11165

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• Doenças compressivas das vias aero digestivas superiores (a tireoide ou o nódulos aumenta o seu tamanho e desencadeia sintomas como a falta de ar principalmente ao deitar e engasgo nas ingestas), • Aumento progressivo do órgão (tireoide) ou tumor (nódulos tireoidianos) no acompanhamento clinico • Hiperfuncionamento da glândula tireoidiana (Hipertireoidismo ou Doença de Graves). • E outras indicações com menor frequência As técnicas cirúrgicas no procedimentos da tireoide tem se beneficiado com o avanço de novas tecnologias nesta ultima década. Uma das tecnologias são os bisturis ou pinças seladoras de vasos e tecidos, na tecnologia harmônica (utiliza o princípio piezo eletrico) e bipolares avancados (o princípio é eletrocauterios bipolares computadorizado com sensores de grau de cauterização do tecidos) de varias marcas e modelos e já são usados na maioria das especialidades cirúrgicas com grandes benefícios. E também contribui para a realização de cirurgias da glândula tireoide com extensões menores da ferida operatória, menos injurias , maior segurança e maior conforto ao paciente que necessita deste tratamentos cirúrgicos. As principais características vistas no clinica diária: • Redução na dor no pós operatório, • Diminuição os índices de sangramento no intra (durante)e pós (apos) a realização da cirurgia. • Redução da extensões das feridas operatórias proporcionando um resultado estético com maior aceitação ( porém , esse resultado depende em conjunto de outros fatores e materiais utilizados no intra e pós-operatório) • Contribui na diminuição do tempo cirúrgico e da internação do paciente que são submetidos a esse tratamento.



CÂNCER DE PELE Uma doença silenciosa que precisa da sua atenção

A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem as camadas da pele. Didaticamente, é possível dividir o Câncer de Pele em dois grupos: câncer de pele não melanoma (carcinoma basocelular e carcinoma epidermoide) e melanoma. O câncer de pele não melanoma é o mais

O Instituto Nacional

incidente no país, porém, por apresentar altos índi-

do Câncer (INCA)

ces de cura, sua taxa de mortalidade é uma das mais

registra, a cada ano, 135 mil novos casos, e o câncer de pele responde por 25% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil.

baixas. Por outro lado, o melanoma, responsável por aproximadamente 5% dos casos de câncer da pele, apresenta uma alta letalidade, principalmente pela sua capacidade de desenvolver metástases.

Quais os fatores de risco para o Câncer de Pele? O principal fator de risco é a exposição excessiva à radiação ultravioleta ou ao uso de câmaras de bronzeamento. Outros fatores como irritações e/ou feridas crônicas, exposição à agentes químicos e pacientes transplantados (pelo uso de medicamentos antirrejeição), também podem levar ao desenvolvimento do câncer da pele. Com relação ao melanoma, além dos fatores já citados, associam-se à história prévia e familiar de melanoma, nevo congênito (pinta escura), nevo displásico (lesões escuras da pele com alterações celulares pré-cancerosas) e pacientes com a pele muito clara.

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Quais os sinais e sintomas do câncer de pele?

Como prevenir?

Conhecer bem a sua pele e saber em quais regiões existem pintas, faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade, mas somente um exame clínico feito por um médico especializado, ou uma biópsia, pode diagnosticar o câncer da pele. É importante estar sempre atento aos seguintes sinais: • Lesão de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente; • Mancha ou ferida que não cicatriza em quatro semanas, de crescimento progressivo, que apresente coceira, crostas, erosões ou sangramento; • Pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho.

A prevenção do Câncer da Pele fundamenta-se no aconselhamento para a proteção contra a radiação solar por meio da aplicação regular de filtro solar (FPS 30 ou mais), vestimentas adequadas e acessórios protetores (camiseta, chapéu e óculos escuros), além de evitar a exposição e permanecer na sombra entre 10 e 16h (horário de verão) e fazer o autoexame à procura de pintas ou manchas suspeitas. É recomendável consultar um dermatologista uma vez ao ano ou semestralmente, de acordo com a necessidade, para um exame completo. O diagnóstico correto e precoce ainda são as melhores maneiras de tratar e curar o Câncer de Pele.

DRA. PATRÍCIA MAKINO REZENDE CECATO - CRM/PR 33030 DERMATOLOGISTA - RQE: 19321

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Coaching e Emagrecimento

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Emagrecer nem sempre é tarefa fácil. Muitos sabem que para alcançar e manter o peso ideal dois fatores são essenciais: alimentação saudável e prática de exercícios físicos.

O Coaching vem sendo um aliado àqueles que desejam perder ou manter o peso, pois ele conduz a pessoa a mudanças de hábitos sabotadores que a impedem de levar uma vida saudável, e adquirir comportamentos que auxiliarão na redução e manutenção de peso. Esse processo auxiliará o Coachee (cliente) a analisar questões que influenciam na conquista do seu objetivo: a perda de peso. Fatores como gestão de tempo, disciplina, comprometimento, crenças e valores, e motivação serão trabalhados durantes as sessões do Coaching.

bilidade de procurar profissionais especializados, nutricionista, fisiologista, personal trainer, médicos etc. Vale lembrar que todos os objetivos e metas propostos durante as sessões de Coaching, trazem resultados imediatos. Pois o processo visa à aceleração do alcance de objetivos, através do foco, disciplina e comprometimento.

Emoções

Sendo assim, se você é daqueles que admite não ter tempo para realizar refeições de qualidade e praticar exercícios físicos, o Coaching te auxiliará no sentido de organizar seu tempo para que você possa cumprir todas as suas atividades diárias e ainda reservar tempo para se alimentar corretamente e se exercitar.

Estamos cercados de informações sobre emagrecimento. Nas revistas femininas, matérias de saúde, em todos os lados encontramos a forma para perder peso. Mesmo assim muitas pessoas não conseguem queimar gordura, não emagrecem. E por que isso acontece? A parte emocional dela não está preparada.

No Coaching você desenvolverá planos de ação para alcançar seus objetivos, ou seja, você, do seu jeito, traçará metas a serem cumpridas diariamente, e através disso adquirirá disciplina e foco.

Não adianta consultar um nutricionista que passará uma dieta, e dizer “segunda eu começo a malhar” se na verdade sua cabeça, seu emocional não está preparado para isso. Na primeira oportunidade a dieta será quebrada. A força de vontade, a motivação, o comprometimento são fatores essenciais para a continuidade do programa.

Por que você acredita que precisa emagrecer? O que conquistará estando mais magro? Elevação da autoestima? Relacionar-se-á melhor com as pessoas? Terá uma vida social mais ativa? Enfim, quais são suas reais motivações? O Coach lhe conduzirá a descrever esses motivos, e eles serão sua motivação para alcançar seus resultados. Além disso, serão trabalhados fatores comportamentais e emocionais, onde os aspectos positivos de suas atitudes serão sempre levados em conta e será realizada uma programação mental para que você possa verdadeiramente se comprometer a alcançar seu objetivo. Você adquirirá uma visão sistêmica de todo seu processo de emagrecimento, o que terá que eliminar de sua vida, e hábitos que terá que adquirir, sendo assim também enxergará a possi-

Uma criança obesa é alvo constante de críticas de colegas de escola, o famoso bullying. É importante que ela saiba lidar com as constantes acusações, com as cobranças, com as críticas. O emagrecimento está diretamente ligado ao interior da pessoa. É necessária uma introspecção para identificação daquilo que impede de continuar, te impede de alcançar o sucesso. São vários fatores a serem analisados e refletidos. É preciso solucionar problemas internos e externos para conseguir aquilo que deseja. O Coaching trabalha todos esses fatores citados e alguns além, esclarecendo todos os obstáculos. É um trabalho consigo mesmo, auxiliado pelo profissional. Os resultados alcançam os mais variados aspectos da vida.

DR. DANIEL DE OLIVEIRA AGLIO - CRM/PR 20296 MÉDICO

• Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora-MG 2002 • Membro da Associação Brasileira de Estudos sobre Obesidade (ABESO) • Membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) • Professional & Self Coaching (Instituto Brasileiro de Coaching) • Analista Comportamental (IBC) • Coaching de Emagrecimento Definitivo (Instituto Health Coaching) • MBA Gestão Hospitalar • Graduado em Processos Gerenciais

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DORES DE CABEÇA - DTM A dor de cabeça é impactante e incapacita grande parte da população brasileira. Atualmente vivenciamos no consultório, pacientes se arrastando por anos com dores cervicais, musculares na face, bocas travadas, com estalos na articulação da mandíbula, problemas de audição, zumbidos, dores no fundo do olho aparentando ser sinusite, boca seca, tensão no pescoço e na boca, faces inchadas por hipertrofia muscular e não mais sabendo o que fazer e para onde ir para alguém minimizar essas dores, essas pessoas percorrem anos de suas vidas amenizando os sintomas, ou as vezes como muitos me relatam, se acostumam com as dores de cabeça.

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Muitos relatam que é o stress que ocasiona a dor de cabeça, porém, eles já não sabem mais se apertam os dentes porque dói a cabeça, ou porque dói a cabeça eles é que acabam apertando os dentes. Vivemos com muitos tabus na ciência fazendo com que percamos a nossa qualidade de vida. A procura pela remoção da dor nos faz esquecer que temos que trabalhar nas causas dela , pois , 80 % dos pacientes que atendemos na clinica se apresentam ingerindo uma quantidade muito grande de analgésicos, anti-inflamatórios, ansiolíticos, e antidepressivos, sendo que em momento algum a causa da dor foi combatida, proporcionando portanto, pacientes descrentes, dependentes de medicamentos, cansados e ansiosos, com alterações hepáticas, gastrointestinais devido a frequência e quantidade de medicamentos ingeridos. A maioria dos pacientes que tratamos já tiveram que ir a um pronto socorro para tomar analgésico intravenoso, sem saber que estavam somente tirando a consequência , mas a causa da dor, continuaria a proporcionar outros episódios de dor. Alguns pensam que a ortodontia é o tratamento da DISFUNÇÃO TEMPORO MANDIBULAR, mas não é, pois o problema da DTM, vai além da ortodontia. Os tabus existem, por isso devemos ter uma visão multidisciplinar desse problema, DTM, para podermos ter sucesso no diagnóstico e planejamento e tratamento.


Há 20 anos atrás eu sentia muitas dores de cabeça, e um dia eu fui a um dentista e ele me disse que a única solução que havia era tirar todos os dentes e por uma dentadura, e aí a dor de cabeça acabaria. Depois de muito tempo minha filha começou a fazer ortodontia na Clínica do Dr Aldo Pedalino, e em uma das visitas eu comentei das minhas dores de cabeça que já persistiam há anos e ele disse que tinha tratamento e era só começar. Fizemos todos os exames e iniciamos o tratamento, e após 4 sessões eu já estava bem melhor, já faz 3 anos e nunca mais tive dores de cabeça. Eu realizei um sonho na minha vida, pois eu achava que ia ficar o resto da vida sofrendo com as dores e não iria jamais me livrar delas. Agradeço a toda equipe do consultório, Dr Aldo Pedalino, pois depois de tratar a DTM, fiz a ortodontia, e as próteses e estou com um sorriso lindo, e o mais importante sem dores.

"Eu tinha crises de dores na região dos ombros, na nuca, nas têmporas e 'ao pé dos ouvidos'. Eram quadros de dores que permaneciam de 3 a 4 dias e analgésico algum resolvia. Também tinha ânsia e 'apagões' rápidos, como se fosse um desmaio. Achei que estivesse sofrendo de labirintite. Tinha medo de sair e dirigir sozinha por esse motivo. Minha qualidade de vida ficou totalmente comprometida. Meus sintomas já haviam chamado a atenção de outros profissionais com os quais eu havia realizado outros tratamentos de saúde, a exemplo de uma fisioterapeuta que me alertou para a necessidade de procurar um profissional especializado em DTM. Aliado ao desconforto veio a parte estética. Meus dentes estavam descarrilhados, mesmo tendo feito tratamento ortodôntico durante a adolescência. Procurei a clínica do Dr. Aldo Pedalino, profissional renomado nessa especialidade, e iniciei o tratamento para DTM. Já nas primeiras sessões percebi uma melhora incrível e recuperei minha autoconfiança. Voltei a realizar minhas atividades sem medo. Após 3 meses aproximadamente, iniciamos o tratamento ortodôntico com o uso de um aparelho moderno, estético, de rápido uso, discreto, perfeito para mim que já passei dos 30 anos de idade e trabalho com vendas externas. Com um ano de uso já estava resolvida a parte de orto e para encerrar fizemos a parte estética, com pequenas correções com resina em alguns dentes. Resultado: um sorriso amplo, perfeito e uma vida mais feliz! Na clínica do Dr. Aldo Pedalino aprendi o verdadeiro significado da velha máxima muito utilizada nesse segmento : " A saúde começa pela boca. "

“Eu tinha crises de dor de cabeça há mais de 10 anos, estalos na articulação, usei aparelho ortodônticos, usei placa de mordida, tomei muitos medicamentos a as dores não passavam, até que travou minha boca e aí iniciei o tratamento na Clínica Dr. Aldo Pedalino, e os resultados foram significantes, pois a minha qualidade de vida mudou”. FABIULA PEREIRA MANDUCA

“Miss Enxaqueca” Assim que eu era conhecida durante toda a minha adolescência e juventude. Vivia com dores de cabeça constantes. Minha vida era cheia de restrições pois as dores de cabeça me deixavam limitada para as minhas atividades. Tinha dores no fundo dos olhos, dificuldade para mastigar, dores seguida de vômito, enfim, foram anos tratando da dor tomando calmantes, analgésicos, com problemas de estômago constantes. Somente após o tratamento da DTM, na Clinica Aldo Pedalino, pude realmente ter uma vida normal, sem dores de cabeça, viver sem analgésicos, voltar a mastigar normalmente e ter uma vida sem limites. ANA PAULA BRESSAN NEGRÃO

NEUSA MELO RAFAELA TRAMONTIN

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COMO ESTÁ A FALA DE SEU FILHO!!!

Os alimentos ditos “pré – mastigados” como hamburguês, hot-dogs, papinhas, sopinhas, carne moída, etc não favorecem a integridade da musculatura da fala. A estimulação da musculatura orofacial pode ser iniciada muito cedo, com o aleitamento materno, através da sucção, que é o primeiro e o melhor exercício muscular para favorecer a harmonia facial, além dos aspectos nutricionais e afetivos. Em continuidade a sucção vem a mastigação por isso a importância da introdução gradativa dos alimentos, de consistência diferentes na idade certa, aumentando o grau de dificuldade e adequando o estímulo para cada faixa etária. A introdução da consistência pastosa deve ocorrer por volta do sexto mês, sendo sempre contra-indicado liquidificar os alimentos. O que fazer para estimular a musculatura da fala do seu filho ? Dica nº 1- Para um bom exercício da musculatura basta oferecer alimentos bem cozidos, em pedaços pequenos e se necessário, apenas amassar com o garfo. Dica nº 2- A forma de oferecer deve ir mudando com o passar dos meses, para que aos 12m a criança seja capaz de mastigar bem alimentos variados, tendo a alimentação igual a do restante da família. Dica nº3- É importante que se saiba

que a cada alimento novo em sabor, consistência e textura a criança pode estranhar, dando a impressão de não ter gostado, e que são necessárias até 10 apresentações do mesmo alimento para a criança se adaptar e aí sim sabermos se ela realmente não gostou. Dica nº4- Outro aspecto importante na hora da alimentação é dar oportunidade para a criança pegar, olhar, cheirar e provar os alimentos, tornando o momento da alimentação mais interessante e prazeroso. O ato morder, mastigar e deglutir estão relacionados com o ato motor da fala e propiciar experiências nesse sentido para as crianças, leva a integridade dos órgãos que colocam em exercício a função falar, ou seja a musculatura do sistema sensório-motor oral, que são formados pela laringe, faringe, palato mole, palato duro, língua, dentes, bochechas, lábios e fossas nasais, cuja movimentação produzirá os sons da fala. Seu filho apresenta dificuldades na hora da alimentação? Precisa de líquido para ajudar na mastigação e deglutição, mastiga de boca aberta, apresenta certa incoor-

denação entre respirar, morder, mastigar e engolir, tem preferências por alimentos mais macios, entre outros? Podem ser indício de problemas alérgicos, obstrução nasal, respiração oral e hipotonia da musculatura orofacial, sendo necessário nesses casos uma intervenção especializada com fonoaudiólogo e médico otorrinolaringologista. As alterações nos padrões da respiração, mastigação, deglutição e fala, combinadas à presença de hábitos viciosos como: sucção digital, uso prolongado da chupeta e mamadeira, sucção da língua ou lábio, bruxismo (ranger dos dentes), apertamento dos dentes, onicofagia (roer unhas) ou morder as bochechas, resultam em uma solicitação anormal dos músculos mastigatórios, modificando o equilíbrio das forças musculares podendo ocasionar problemas ortodônticos, ou seja a modificação das arcadas dentarias, interferindo no ponto e modo articulatório dos fonemas. Ao fonoaudiólogo cabe a reeducação da respiração e o restabelecimento do equilíbrio neuromuscular do aparelho mastigatório e da fala.

CAROLINE BET RODRIGUES FONOAUDIÓLOGA CLÍNICA CRFA 8920 / PR • Graduação pela Universidade Norte do Paraná Londrina – PR; • Aprimoramento Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina – USP Ribeirão Preto; • Especialização: Motricidade Orofacial com ênfase em Disfagia; Universidade Tuiuti – Curitiba – PR;

MARIA TEREZA BET RODRIGUES FONOAUDIÓLOGA CLÍNICA CRFA 6084-RJ / PR • • • •

Graduação pela Universidade Veiga de Almeida Rio de Janeiro – RJ; Especialização em Voz Falada - Universidade Estácio de Sá - Rio de Janeiro – RJ; Especialização em Saúde Mental Universidade Estadual de Londrina – Uel – Londrina - PR Especialização em Transtornos do Desenvolvimento Infantil e Adolescência Centro Lydia Coriat de Porto Alegre – Centro Universitário de Votuporanga – SP;

Rua João Wyclif, 111 - Sala 211 Gleba Palhano - Londrina - PR - 43 3322-6087

Fonoaudiologia

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Osteopatia como Tratamento de Dores na Coluna Vertebral

A coluna vertebral é composta por vértebras, divididas em cervical, torácica, lombar, sacro e cóccix. Possui curvaturas características, tais como lordose cervical, cifose dorsal, lordose lombar e cifose sacral, tem como função principal a proteção da medula, também serve para sustentação, além de possuir importantes movimentos nos diferentes eixos.

É comum pacientes se queixarem de dores na coluna ao longo da vida e a Osteopatia surge como recurso terapêutico manual para avaliação e tratamento dessas afecções, levando em consideração a biomecânica corporal, compreendendo o funcionamento do sistema musculoesquelético de forma integrada. O fisioterapeuta com a formação em Osteopatia é capaz de diagnosticar e corrigir as disfunções, os sintomas e sinais relacionados às dores na coluna vertebral, avaliando suas alterações, bem como suas interações com o resto do corpo, tratando os sinais e sintomas indesejáveis. Dentre as varias técnicas de tratamento, o Osteopata possui diversos recursos, tais como Thrust e mobilizações para as disfunções articulares, Stretching e inibições de pontos gatilho para as disfunções musculares, Técnicas funcionais para o tecido conjuntivo (ligamentos, fásciais e tendões) e Técnicas neurodinâmicas para o tecido nervoso. A Osteopatia é indicada para disfunções da coluna vertebral tais como protusões, hérnias discais, ciáticas, dorsalgias, torcicolos, lombalgias agudas ou crônicas, cervicalgias, cervicobraquialgias, disfunções relacionadas ao esforço, sobrecarga e alterações posturais. O tratamento é realizado na clínica de Fisioterapia, com duração de aproximadamente 1 hora, onde o fisioterapeuta avalia, diagnostica as disfunções da coluna vertebral, suas causas e consequências de forma global, e as trata através das técnicas de manipulação manual, propiciando a melhora nos sinais e sintomas relacionados às dores na coluna.

DR. GLAUBER LOPES ARAÚJO

CREFITO: 34472-F

FISIOTERAPEUTA

• Graduado em Fisioterapia na Universidade Estadual de Londrina e Especialista e Pós-Graduado em Hidrocinesioterapia; • Coordenador de Curso de Fisioterapia; • Coordenador de Curso de Pós-Graduação de Fisioterapia TraumatoOrtopédica Funcional.

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Clínica de Fisioterapia

43 3323 7407 Rua Senador Souza Naves, 1044 Sala 302 | Londrina - Pr


Micropuntura ajuda no combate às rugas As marcas do tempo que surgem no rosto são inevitáveis. Uma hora ou outra, tanto o homem quanto a mulher precisarão encarar as ações naturais do passar da idade biológica. Enquanto isso, os mais preocupados com a estética buscam alternativas que possam amenizar os sinais. A micropuntura, desenvolvida na Argentina é uma técnica que consiste na estimulação mecânica e adição de elementos cosméticos para ativar a produção de colágeno e elastina. Por meio de estimulação subcutânea da pele, gerando assim um rejuvenescimento de forma natural. Para muitos, o procedimento que tem como objetivo promover a regeneração da pele – pode ser uma boa opção na busca pela beleza. A esteticista de Londrina, há quatro anos na Itália, explica que o procedimento é indicado para produção ou eliminação de rugas e forma-se uma medida mais acessível para aquelas pessoas que não querem encarar o bisturi. Os especialistas garantem que o procedimento é indolor e que uma média de cinco a dez sessões costumam ser suficientes para apresentar bons resultados. Ainda assim, a esteticista lembra que o sucesso da técnica têm algumas variantes, como a idade do homem ou da mulher, e do tipo de pele de cada pessoa. Entre os benefícios da micropuntura estão o aumento da elasticidade da pele, a redução das linhas de expressão, mais firmeza nas regiões trabalhadas, além de diminuir a aparência enrugada e flácida das pálpebras. O procedimento não é indicado para pessoas que usam marca-passo e também àqueles que possuem problemas com cicatrização de pele, como o queloide. “A micropuntura não tem contraindicação ao sol, você pode tomar sol normalmente, utilizando filtro solar sempre. No geral, é uma técnica que agrada muito a quem faz, além de ser indolor e mais acessível que a aplicação de um botox, por exemplo,” enfatiza.

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INVERNO O INFERNO DO ALÉRGICO Parece um pouco pesado, mas na realidade é assim mesmo! Quem tem alergia sabe... Alterações climáticas de modo geral, de alguma forma pioram os sintomas sejam eles respiratórios ou dermatológicos (na pele). Existe uma série de formas e tipos de alergia que sofrem alterações com a mudança de estação, tais como a rinite alérgica sazonal, a asma estacional, as sinusites, otites, IVAS (gripes, amigdalites, otites) de repetição são muito mais frequentes nas épocas mais frias do ano.

O conjunto de fatores que sofrem modificações durantes estes meses do nosso calendário é imenso e funcionam como “triggers” ou melhor, como gatilhos detonadores das crises de asma, rinite, sinusite, dermatite atópica e etc... O que é um gatilho detonador? Trigger ou gatilho detonador são aqueles fatores/situações e/ou condições que podem desencadear as crises agudas deste ou daquele tipo de alergia, como por exemplo, levantar à noite, sair das cobertas quentinhas para ir ao banheiro. De rotina, quem é alérgico sabe que não vai acordar bem, com sintomas bastante exacerbados e até mesmo ter episódios bem mais intensos do que

os de rotina. Dentro do ritmo biológico do ser humano existe um conjunto de órgãos e aparelhos que se fragilizam ou se fortalecem, fazendo com que o organismo torne-se mais suscetível a exteriorizar sintomas, que é o Ciclo Circadiano, que faz com que quem tem algum tipo de alergia tenha mais episódios ou durante a noite ou pela manhã, ao acordar e mesmo alguns outros, durante a tarde e assim por diante. Quem tem rinite alérgica ou asma alérgica sabe muito bem ao que me refiro. Varia muito de acordo com a época do ano. E durante o inverno, ocorre um maior acúmulo e reprodução dos ácaros e fungos do ar, os maiores vilões das alergias, porque há mais umidade, mais mofo, mais cobertores, mais lã, mais choques térmicos, etc... E muito principalmente porque há uma diminuição das defesas orgânicas, do sistema imunológico, que apresenta variações e oscilações em seus sistemas de memórias e surgem os sintomas, as crises com intensidade e frequência muito mais acentuadas e intensas. É muito maior o número de mortes nos indivíduos de idade avançada durante as estações mais frias. Porém, nem tudo são espinhos, nós dispomos de um elenco de medidas, um

arsenal terapêutico bastante importante, desde que cada paciente seja corretamente diagnosticado e tratado pelo especialista, que com certeza vai ter armas poderosas e eficazes para que haja uma melhora significativa nesse mundo angustiante que é a vida do alérgico. Importante frisar que o tratamento medicamentoso é puramente sintomático, isto é: combate os sintomas e não a causa. Outro conjunto de medidas que ajuda e muito é o Controle Ambiental, que já é meio caminho andado, contudo, nem sempre tão simples assim, numa região agropecuária como a nossa. Um dos mais eficazes métodos de combate à alergia é a Imunoterapia Específica ou Tratamento Dessensibilizante, a Vacina Anti-Alérgica, que constitui-se no mundo inteiro, numa das principais armas de terapia de suporte e apoio aos portadores de alergia. Porque algumas pessoas são alérgicas e outras não? Porque o organismo dessas pessoas não sabe se defender deste ou daquele fator/condição. A única forma de ensinar o organismo do alérgico aprender a se defender é através da vacina. Procure o alergista, que com certeza vai poder melhorar sobremaneira a sua qualidade de vida.

DR. JOSÉ EDUARDO DE ALMEIDA BENELLI - CRM/PR 5481 ALERGIA E IMUNOLOGIA - RQE 9819 - DERMATOLOGIA - RQE 6343

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O PAPEL DA FISIOTERAPIA NO PARTO Como preparar a musculatura pélvica. Toda gestante (independente do parto normal ou cesárea) deve se preocupar com o períneo. O períneo é o nome mais conhecido de um dos músculos que compõem o assoalho pélvico. Esse grupo muscular sustenta as vísceras abdominais e é responsável pelas funções de continência urinária e fecal. Na gestação existe uma sobrecarga para essa musculatura devido ao aumento do peso uterino durante as 40 semanas, que pode gerar uma fraqueza e/ou flacidez no períneo. Tal fator pode trazer problemas durante a gestação ou futuramente, como incontinência urinária, os prolapsos (descida da bexiga) e até problemas na relação sexual (dor, diminuição de sensibilidade). A prática de atividades físicas que treinam essa musculatura (Yoga/Pilates) traz muitos benefícios para a gestante (considerando uma gestação saudável com autorização médica). Durante as aulas a mulher treina a percepção do assoalho pélvico (como contraí-lo e relaxá-lo) e aplica nas diversas situações do dia a dia (tosse, atividade física). ATENÇÃO: Se a mulher já tem histórico de escapes de urina, ou dor na relação sexual, significa que o períneo não está funcionando como deveria. Nesse caso, o mais indicado é passar por uma avaliação específica para que ela aprenda os exercícios corretos e os trabalhe diariamente. Quando a gestante opta pelo parto normal, ela pode procurar a fisioterapia uroginecológica para se preparar melhor para esse momento tão esperado: - Durante toda a gestação: Exercícios para melhorar a mobilidade da pelve, alongar a musculatura de quadril e o treino de diversas posições e movimentos que possam ajudá-la em cada fase do parto. - 32ª semana: avaliação em consultório para aprendizado de exercícios específicos de assoalho pélvico e massagem perineal. - 36ª semana: O Epi-No é um dispositivo que auxilia a gestante a ter mais consciência do seu assoalho pélvico, além de alongar progressivamente o períneo. É um trei-

no para a mulher se familiarizar com a saída do bebê do canal vaginal. Esse preparo, não garante um parto natural sem qualquer consequência para a mulher, no entanto contribui para a prevenção de grandes lacerações e episiotomia. Previne também consequências posteriores como a incontinência urinária. É indicado que a mulher volte na fisioterapia após o parto para reavaliar a musculatura e receber orientações. Importante salientar que a gestante deve ter autorização médica para realizar tais procedimentos e procurar profissionais capacitados para esse atendimento especializado. Texto escrito por: Fabiana R. Pedriali e Cíntia S. Gomes

Equipe Revitale: CÍNTIA SPAGNOLO GOMES CREFITO 183199-F

• Fisioterapeuta Graduada pela UEL • Especialista Fisioterapia em Uroginecologia e Obstetrícia Funcional - UEL • Certificado Internacional de Pilates - Polestar / Physio Pilates • Mestre em Ciências da Saúde - UEL

FABIANA R. PEDRIALI MACEDO CREFITO 148652-F

• Fisioterapeuta Graduada pela UEL • Mestre em Ciências da Saúde - UEL • Especialista em Reeducação Funcional da Postura e do Movimento - USP • Aperfeiçoamento em Fisioterapia Uroginecológica Instituto Salutaire - RJ • Certificado Internacional de Pilates - Polestar / Physio Pilates

KATHIANE KLETTINGUER BOMTEMPO CREFITO 8/ 131020-F

• Fisioterapeuta Graduada pela UEL • Pós-Graduada em Osteopatia e Terapia Manual pela UENP • Certificado Internacional de Pilates - Polestar / Physio Pilates

LUCAS ARAUJO DE OLIVEIRA CREFITO 193314-F

• Fisioterapeuta Graduado pela UEL • Certificado Internacional de Pilates - Polestar / Physio Pilates

MARIA SIMONE BARRETO CREFITO 192789-F

• Fisioterapeuta Graduada pela UEL • Certificado Internacional de Pilates - Polestar / Physio Pilates • Mestre em Ciências da Reabilitação - UEL

PAULA BEGIATO MEZZAROBA MANARIN CREFITO 121270-F

• Fisioterapeuta Graduado pela Unfil • Certificado Internacional de Pilates - Polestar / Physio Pilates • Formação em Ballet Clássico - Vaganova

CLEICIANE BRENE PEREIRA CREFITO 685897

• Fisioterapeuta graduada pela UNOPAR • Especialista em Dermato Funcional e Acupuntura • Docente da Unifil.

CARINE ZAUPA

Cleiciane Brene Pereira

CREFITO 189394 Crefito 685897

• Fisioterapeuta graduada pela UEL • Aprimoramento em Traumato-Ortopedia - HCUSP • Formação em Osteopatia e Terapia Manual - Instituto Docusse

Av Ayrton Senna, 830 | Gleba Palhano - Londrina - PR | 43 3337-1931

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Sofrimento Humano: uma visão da Terapia de Aceitação e Compromisso

“Não fuja da dor” – Em 2006, o psicólogo americano Steven C. Hayes publicou uma matéria na revista VEJA com esse título. No artigo, Hayes fala sobre sua jornada de luta contra a síndrome do pânico e como essa experiência moldou o desenvolvimento da Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), que começava a se expandir nos Estados Unidos, Brasil e Europa. Dez anos após essa publicação, a ACT tem sido cada vez mais difundida, recomendada e validada para o tratamen-

to de diversos transtornos psicológicos e comportamentais. A ACT está fundamentada em um princípio extremamente simples: as pessoas sofrem. Não é que apenas sintam dor, o sofrimento é mais do que isso. As pessoas sofrem porque estão em uma luta constante com sua própria mente: seus pensamentos, sentimentos, emoções e sua própria história. Isso porque nossa mente evoluiu de forma a antecipar perigos, calcular riscos e resolver problemas de grande complexidade. Essa é uma habilidade exclusiva dos humanos e que nos permitiu fazer coisas maravilhosas como escrever, criar, fazer arte, política, construir cidades e continentes inteiros. No entanto, essa mesma habilidade é uma faca de dois gumes. Também quer dizer que podemos nos preocupar excessivamente com algo, ressentir situações passadas, julgar nossas próprias ações como inadequadas e enfrentar perigos que somente existem em um futuro imaginário. Nossa mente rotula e classifica tudo: “Sou ansioso demais para ir àquela entrevista de emprego”; “sou uma pessoa ruim e machuco todos ao meu redor”; “sou incapaz de dar uma boa vida aos meus filhos”, “sempre serei infeliz”, seja lá o que sua mente te diz todos os dias. E, quando menos se espera, você está preso. Preso em seu próprio sofrimento. Sua vida é cada vez mais sobre como controlar, gerenciar e evitar esses pensamentos e sentimentos indesejáveis e menos sobre como vivê-la, de maneira presente, pautada em valores e objetivos. Se estamos ressentindo o passado e com medo do futuro, como podemos estar presentes em nossa vida? O único lugar que você está é

“aqui” e o único momento é “agora”. A ACT não é uma terapia sobre como se livrar ou controlar seu sofrimento. Ela é uma terapia sobre como mover-se do sofrimento para uma vida engajada e pautada em valores. É sobre viver o aqui-e-agora totalmente, com (e não apesar de) seus limites, seu passado, suas memórias, medos e tristeza. Ela parte do princípio de que o sofrimento é parte de nossas vidas e, ao mesmo tempo, somos seres de enorme coragem, compaixão e uma habilidade incrível de seguir em frente. É a partir dessa crença que a ACT apresenta uma maneira diferente de lidar com pensamentos e sentimentos: aceitá-los como são. A Aceitação não é uma postura passiva e derrotista (“eu sou assim mesmo e por isso não vou mudar”), mas sim uma maneira ativa de lidar com conteúdo psicológico. Ela parte do princípio de que tentar controlar ou se livrar da dor apenas a intensifica. Na aceitação, não há tentativa de controlar ou livrar-se de conteúdos negativos, apenas de lidar com eles da maneira em que aparecem. Ela é cultivada por meio da Atenção Plena (Mindfulness), uma técnica milenar praticada em várias formas de meditação no Oriente, que pode ser definida como uma maneira de observar nossas experiências com atenção, propositalmente e sem julgamentos. A partir dessa visão, somos capazes de seguir de acordo com nossos valores mais profundos, não deixando que o sofrimento nos impeça de viver a vida que gostaríamos. Citando Steven Hayes, a ACT é sobre “Sair [do domínio de] nossa mente e entrar [engajar] em nossa vida”. Não fuja da dor.

DAINON E. SOUZA MACHADO - CRP 08/18740 PSICÓLOGO

• Psicólogo e Mestre em Análise do Comportamento pela Universidade Estadual de Londrina

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Rua Paranaguá, 777 | 43 3336-8777 transmissao@transmissao.psc.br www.transmissao.psc.br



Sobre o Carcinoma basocelular (CBC) O carcinoma

que sangra. Os carcinomas basocelu-

ção UVB, em particular - especialmente

basocelular, ou

lares raramente se espalham (metás-

quando a exposição resulta em queima-

tases) pelo corpo e as mortes por esta

duras e bolhas. As pessoas que traba-

doença são muito raras. No entanto,

basais, é o tipo mais

lham ao ar livre, passam muito tempo

como os carcinomas basocelulares

na praia, ou participam regularmente

comum de câncer

ocorrem frequentemente na face,

em esportes ao ar livre têm um risco

eles podem causar danos estéticos

maior de desenvolver câncer de pele.

carcinoma de células

em todo o mundo.

graves e dificuldades funcionais se

A maioria dos

Os raios UVA podem até mesmo viajar

não forem diagnosticados e tratados

através do vidro e nuvens. Lâmpadas

carcinomas de células

precocemente.

solares e solários são uma outra fonte

basais são facilmente

Fatores de Risco

tratados com sucesso

Fatores de risco para desenvolver

com terapias atuais.

carcinoma basocelular incluem: A exposição excessiva à radiação UV

A pele é constituída por três ca-

A exposição excessiva à radiação

madas. A camada superior, chamada

ultravioleta (UV) do sol é a causa mais

de epiderme, na qual a maioria dos

importante de câncer de pele, inclui

cânceres da pele, incluindo carcino-

o carcinoma basocelular. A radiação

ma de células basais, surge. Abaixo

UV é um espectro de raios invisíveis

dessa existe a derme, a camada que

que fazem parte da energia produ-

contém glândulas sudoríparas, glân-

zida pelo sol. Existem dois tipos de

dulas sebáceas e outras estruturas da

radiação UV: UVA e UVB. A radiação

pele. A camada subcutânea localiza-se

UVB é bem conhecida por causar

abaixo da derme, sendo composta de

queimaduras solares e os cientistas

gordura e tecido conjuntivo, conecta

acreditam que esses raios provocam

a pele ao músculo subjacente.

a maioria dos cânceres de pele, in-

Os carcinomas basocelulares são mais comumente encontrados na face, pescoço, mãos ou outras partes do corpo frequentemente expostos ao sol. Este tipo de câncer pode ter

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cluindo o carcinoma basocelular. UVA é o raio dominante e também podem provocar danos na pele que podem levar ao envelhecimento prematuro e câncer da pele.

de exposição aos raios nocivos UVA e deve ser evitado. Pele clara Pessoas com pele clara - especialmente aquelas com cabelos loiros ou ruivos e olhos azuis ou de cores claras - são mais propensos a desenvolver câncer de pele. A propensão a sarda ou queimaduras solares podem ser um sinal de alerta. A pele destes indivíduos em particularmente contém menos pigmento de melanina, o que proporciona um risco maior uma vez que a melanina proporciona um grau de proteção natural contra o sol. Pessoas com pele escura, no entanto, ainda podem desenvolver carcinoma de células basais. História pessoal de câncer de pele As pessoas que tiveram câncer de pele uma vez são mais propensos a desenvolver câncer de pele novamente.

muitas aparências diferentes: uma

O carcinoma basocelular tem

Até metade de todos os pacientes diag-

mancha vermelha ou área irritada;

maior incidência em pessoas que

nosticados com um carcinoma basoce-

uma pequena lesão elevada de cor

tenham sido expostas a explosões

lular podem desenvolver outro câncer

rosa perolado; ou uma ferida aberta

intermitentes de radiação UV - radia-

de pele em cinco anos.


FIGURA 1

A exposição a compostos industriais Outros fatores de risco menos comuns para o carcinoma basocelular incluem a exposição repetida à radiação e exposição ao alcatrão, arsênio, ou outros compostos industriais. Sistemaimunológicoenfraquecido Pessoas com o sistema imunológico debilitado (imunodeficientes) também possuem um risco maior de desenvolver carcinoma de células basais. Exemplos incluem certos pacientes com linfoma e leucemia, por quimioterapia ou tratamento com drogas para prevenir a rejeição de transplantes de órgãos. Idade Um longo período de desenvolvimento ocorre geralmente entre a exposição à radiação ultravioleta e o aparecimento do carcinoma basocelular, colocando os idosos com maior risco de desenvolver a doença. O risco também aumenta à medida que as pessoas envelhecem porque o corpo perde a capacidade de reparar danos no DNA ao longo do tempo.

CBC nodular

Os sintomas Os carcinomas basocelulares muitas vezes aparecem como pequenos nódulos, lisos, brilhantes, pálidos, ou como um pedaço de cera. Eles também podem se desenvolver a partir de uma superfície plana, que é apenas ligeiramente diferente em aparência da pele normal. Alguns carcinomas basocelulares podem surgir tão lentamente que passam despercebidos como novos nódulos. Os carcinomas basocelulares raramente causam dor em seus estágios iniciais, embora possam sangrar após uma pequena lesão e, em seguida, formar uma crosta e cicatrizar. Como estas crostas e a cicatrização podem ocorrer ao longo de meses ou anos, com crescimento pouco aparente, pode-se confundir o tumor com uma ferida ou ferimento.

em ombro

FIGURA 2 CBC pigmentado em região escapular

FIGURA 3 CBC superficial em região peitoral

FIGURA 4 CBCs de Face

DR. FLÁVIO HENRIQUE PEREIRA CONTE - CRM/PR 30122 CIRURGIÃO ONCOLÓGICO E GERAL RQE 2441 | RQE 2442

• Especialista em Tumores de Pele e Partes Moles • Graduado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF) • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Municipal Salgado Filho (HMSF) • Residência Médica em Cirurgia Oncológica no Instituto Nacional de Câncer (INCA) • Especialização Médica em Cirurgia de Tecido Ósseo e Conectivo em Oncologia no Instituto Nacional de Câncer (INCA)

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Implantes Dentários O tratamento consiste na utilização de pinos (implantes feitos de titânio), um material que possui a peculiaridade de promover uma fixação ao osso( osseointegração). Os implantes funcionam como raízes artificiais, que são implantados cirurgicamente e posteriormente, receberão próteses que irão repor os dentes perdidos. A seguir algumas das perguntas mais frequentes a respeito de Implantes dentários:

Os implantes dentários são um método de reposição de um ou mais dentes perdidos, que visa a reabilitação funcional e estética, possibilitando desta forma, reverter desde pequenos espaços desdentados até perdas extensas, como nos pacientes que utilizam dentaduras totais; devolvendo qualidade de vida e autoestima ao paciente.

1 - Que exames são necessários para sabermos se é possível solucionar um caso com Implantodontia? É necessário primeiramente a realização de uma avaliação, onde se verifica a situação clínica do paciente. Nessa consulta são solicitados exames de imagens, as radiografias: Panorâmica, e em alguns casos específicos, Tomografia. Após, solicita-se exames laboratoriais de rotina, a fim de complementar as informações sobre o estado geral do paciente. 2 - A cirurgia é muito complexa, e o pós-operatório muito desconfortável? O procedimento cirúrgico para colocação de implantes é simples e previsível, desde que tenha sido feito correto diagnóstico e planejamento . Usualmente utiliza-se a anestesia local, idêntica a utilizada em procedimentos odontológicos. O pós-operatório pode variar muito de um paciente para outro, todavia, a recuperação é bastante rápida e tranquila, tendo o paciente a adequada cobertura com medicações para controle da dor, anti-inflamatórios e antibióticos. 3 - Em quanto tempo pode-se receber as próteses sobre implantes? Atualmente existem duas possibilidades que são utilizadas como rotina: carga imediata ou tardia.

DRA. THAISA F. VERONESI

Na carga imediata o paciente sai do consultório com os implantes e próteses colocadas em uma única sessão. Em carga tardia, espera-se um período de 3 a 6 meses em média, para que ocorra a Osseointegração dos implantes, para somente então colocar as próteses. Deve ser analisados alguns critérios e pré-requisitos durante o diagnóstico, para escolha entre carga imediata ou tardia 4 - Em que casos serão necessários enxertos ósseos, e como são realizados? Pacientes que perderam os dentes há muito tempo, ou vítimas de acidentes traumáticos, podem apresentar perda óssea, o que inviabiliza a instalação dos Implantes na posição correta. São 3 os tipos de enxerto ósseo para reconstrução dessas perdas: Autógeno – retirado do próprio paciente, Homógeno –Banco de Osso e Sintético – Artificial. Depende do correto diagnóstico e planejamento a escolha do material, bem como a aceitação do paciente. Independente da origem do enxerto, é um procedimento cirúrgico previsível e com pós-operatório tranquilo. 5 - Em algum momento é necessário que o paciente fique sem dentes (próteses), mesmo no caso de enxertos? Não, em nenhum momento o paciente ficará sem uma prótese provisória, normalmente estas são preenchidas internamente com materiais macios, promovendo desta forma a proteção dos enxertos ou implantes, trazendo conforto e permitindo o convívio social. 6 - E o custo dos Implantes Dentários? Com a evolução das indústrias nacionais, com qualidade similar aos implantes importados, ocorreu uma redução importante no custo dos implantes como também das próteses sobre implantes, tornando-os mais acessíveis.

- CRO/PR: 15607

• Clínica Geral

DR. RODRIGO O. VERONESI - CRO/PR: 15341 • Especialista em Implantodontia • Especialista em Periodontia • Mestre em Bioengenharia • Prof. Pós-Graduação em Implantodontia

Rua Alagoas, 411 - Londrina-PR | dr_veronesi@hotmail.com | 43. 3345-0945 98



Dislexia

Entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas inteligentes e até, geniais apresentarem dificuldades no aprendizado, é desafio que a Ciência vem estudando a mais de 130 anos. Com os avanços tecnológicos, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional, as conquistas dos últimos dez anos têm trazido respostas significativas sobre o que é Dislexia. A complexidade do entendimento do que é Dislexia, está diretamente vinculada ao entendimento do ser humano: de quem somos e do que é Memória, Pensamento e Linguagem. E de como aprendemos e do porque podemos encontrar facilidades em aspectos específicos do dia a dia, misturadas a dificuldades básicas no processo de aprendizado. O problema está no conceito de que: "quem é bom, é bom em tudo"; isto é, a pessoa, inteligente, tem que saber tudo e ser habilidosa em tudo que faz. Alguns tópicos para conhecermos um pouquinho mais sobre a Dislexia: 1. É muito importante sabermos que a Dislexia tem base neurológica, e que existe uma incidência expressiva de fator genético em suas causas, que, por ser dominante, torna a Dislexia altamente hereditária, o que justifica que se repita nas mesmas famílias. 2. O disléxico tem mais desenvolvida a área específica de seu hemisfé-

rio cerebral lateral direito do que leitores normais. Condição que, segundo estudiosos, justificaria seus "dons", que está relacionado à sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em três dimensões (3D), criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas. 3. O Dislexo apresenta imaturidade psicomotora e dificuldade das execuções hemisféricas direita-esquerda. Atualmente pesquisadores da área, fizeram uma descoberta neurofisiológica, que justifica ser a falta de consciência fonológica do disléxico, a determinante mais forte da probabilidade de sua falência no aprendizado da leitura. A pesquisa também relata a existência de dois mecanismos falhos: o mecanismo de fixação visual e o mecanismo de transição ocular, demonstrando que crianças disléxicas e não disléxicas não apresentam diferença na fixação visual ao ler, mas que os disléxicos, encontram dificuldades significativas em seu mecanismo de transição no correr dos olhos, em seu ato de mudança de foco de uma sílaba à seguinte, fazendo com que a palavra ao ser percebida, visualmente, fique “borrada”, com traçado carregado e sobreposto. Sensação que dificulta a discriminação visual das letras que formam a palavra escrita. Como bem exemplifica uma educadora e especialista alemã, "... É como se as palavras dançassem e pulassem diante dos olhos do disléxico". Dislexia é causa ainda ignorada de evasão escolar em nosso país, e uma das causas do chamado "analfabetismo funcional". Estima-se que de 10 alunos, 2 são disléxicos com algum grau significativo de dificuldade. Também para realçar a grande importância da posição do disléxico em sala de aula, cabe considerar o problema da violência infanto-juvenil, e que as dificuldades na escola e decepção que eles não gostariam de dar a seus pais estão citadas entre as causas nos casos de depressão do aluno disléxico. O Dr. Norman Geschwind, M.D., professor de Neurologia da Harvard Medical School; professor de Psicologia do MIT Massachussets Institute of Tecnology; di-

retor da Unidade de Neurologia do Beth Israel Hospital, em Boston, MA, afirma que o termo Dislexia é uma derivação grega do termo: dis, significando imperfeito como disfunção, e lexia que, do grego, dá significação mais ampla ao termo palavra, isto é, como Linguagem de um modo geral. Dislexia é uma dificuldade específica de aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculos Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social. Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva. O diagnóstico e o tratamento são realizados por neurologistas, psicólogos, psicopedagogos e fonoaudiólogos, sendo o ultimo, o profissional que possui as principais técnicas de abordagem para estimulação visual, estimulação de processamento auditivo central e reorganização neurofuncional. A equipe também é responsável pelas orientações familiares, escolares e modificação no planejamento das execuções das atividades de vida diária e de mudanças curriculares dos disléxicos. Para diagnosticar e tratar é preciso informação. Procure um profissional quando existir uma queixa familiar de aprendizado da leitura.

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“Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender, reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes genial, mas que aprende de maneira diferente”.

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Acupuntura e Florais Alquímicos Energia Vital e Saúde Integral

Acupuntura A Acupuntura é um ramo da Medicina Tradicional Chinesa e, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), um tratamento complementar. Os primeiros registros sobre esta técnica, encontrados na pré-história chinesa, consideram a existência de uma energia (Qi) que percorre o corpo e é distribuída por canais, chamados Meridianos, para todos os sistemas (endócrino, gastrointestinal, nervoso, imunológico, tegumentar, urinário, etc.). Se ocorrer um desequilíbrio nesta distribuição, doenças e problemas de saúde podem começar a se desenvolver.

A consulta consiste em uma anamnese completa do paciente e aborda questões que vão desde sua queixa principal a hábitos rotineiros como alimentação (dieta, preferências alimentares, alergias, intolerâncias, disfunções), hábitos intestinais, urinários, problemas de saúde física e emocional, características de pulso, olhos, língua, pele, humor, cabelos, voz, respiração e preferências sobre estações e clima. As agulhas são colocadas em pontos específicos, localizados nos meridianos (canais de energia) e estimulam nervos, músculos e tecidos do corpo a impulsionar o organismo a produzir substâncias anti-inflamatórias, analgésicas e antidepressivas. A aplicação de agulhas, a moxabustão, ventosas e/ou sangria são realizadas em decúbito ventral e dorsal. Além dos pontos sobre os meridianos, outros microssistemas podem ser utilizados: orelha (auriculoterapia), mãos (quiroacupuntura) e cabeça (cranioacupuntura).

A Terapia Floral é um tratamento complementar reconhecido pela OMS e também pelo Ministério do Trabalho (código 8690-9/01 da CONCLA – Comissão Nacional de Classificação). Os florais foram descobertos pelo médico Edward Bach, na década de 1930. A terapia utiliza essências feitas a partir da energia vibracional das flores e tem por objetivo tratar o paciente de acordo com sua condição física e emocional.

Dentre muitos sistemas florais existentes somente um trabalha com os preceitos alquímicos, o Sistema de Joel Aleixo. Este sistema difere dos outros no plantio das flores, na elaboração, emprego e prescrição das essências florais. O tratamento com Florais Alquímicos visa aproximar o indivíduo da sua essência e predestino, pois acredita que somente assim se manterá saudável. Por este motivo faz-se primeiramente a assepsia, ou seja, a desintoxicação do organismo como um todo e consequentemente a liberação de padrões e traumas (herdados ou adquiridos) desde a gestação até a vida adulta. A sessão de Terapia Floral normalmente é realizada mensalmente e pode ser feita separadamente ou em conjunto com a Acupuntura. O tratamento atua dando suporte às sessões de acupuntura através de sua ação no sistema emocional, nos meridianos (canais de energia) e chacras (centros de energia). Libertos, nos conectamos à nossa essência (verdade), ao que nos foi destinado, encontramos o equilíbrio, a fluidez da nossa energia vital e a saúde integral. Temas que podem ser trabalhados nas terapias: insônia, cansaço, angústia, irritabilidade, tristeza, medo, falta de concentração e persistência, preocupação, indecisão, ansiedade, dores de cabeça, cólicas menstruais, dores musculares e articulares, dores crônicas e agudas, problemas respiratórios, digestivos, endócrinos, distúrbios menstruais, náuseas e vômitos, gravidez, desequilíbrios no sistema imune, hipertensão arterial, gastrite, esofagite, refluxo, úlcera, hiper e hipotireoidismo, doenças de pele, entre muitos outros.

GISELE GUARINO CENTENARO GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

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Diabetes e a

visão A diabetes é uma doença que atinge cerca de 347 milhões de pessoas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. Se bem controlada, ela não prejudica a qualidade de vida do paciente; porém, se não houver o controle adequado, o diabético pode ter riscos de problemas em vários órgãos, podendo afetar inclusive os olhos. A retina é a região vascularizada do fundo do olho que pode apresentar alterações após anos de descontrole da diabetes como hemorragias, alterações dos vasos e inchaço no centro da visão (região conhecida como mácula), o que vai gerar sintomas visuais. O risco de perda visual aumenta porque a diabetes provoca alterações na circulação da retina – pode gerar “derrames”, rasgos e falta de suprimento de sangue suficiente para o funcionamento efetivo e boa visão. Para estas alterações, damos o nome de Retinopatia Diabética, uma das principais causas de cegueira.

Sintomas: Pacientes em estágios inicias da Retinopatia Diabética normalmente não apresentam sintomas visuais. O exame com a pupila dilatada (mapeamento de retina) pode detectar se há alguma alteração no fundo do olho antes mesmo que os sintomas apareçam. Quanto mais cedo forem tratadas as alterações, maiores serão as chances de preservar a visão. Os sintomas nos estágios moderado e avançado da doença são: perda de visão central e periférica, vista embaçada e distorcida, além de manchas na visão. Os exames complementares são usados para confirmar o diagnóstico e programar o tratamento. A necessidade de realização dos mesmos varia de caso para caso. Os exames mais comumente utilizados nessa situação são: retinografia simples (fotografia da retina), angiofluoresceinografia (exame que mostra com detalhes a circulação da retina) e a tomografia de coerência óptica (análise das camadas da retina).

Prevenção e Tratamento: Dados mostram que diabéticos há 20 anos têm 90% de chance de ter algum grau de retinopatia, esses problemas podem ser evitados e controlados se a diabetes estiver sob controle. Por isso, o diabético deve fazer o exame de fundo de olho, pelo menos, uma vez por ano e precisa também manter a doença bem controlada como uma medida de prevenção. A depender dos resultados do exame oftalmológico, é realizado a programação de acompanhamento para cada caso. Mulheres grávidas com diabetes devem fazer um exame oftalmológico no primeiro trimestre da gravidez, pois a retinopatia pode progredir rapidamente durante a gestação. Em alguns pacientes, vasos alterados da retina podem ser “cauterizados” com um tratamento a laser (fotocoagulação). Nesta situação, a mancha da retinopatia pode melhorar ou simplesmente não evoluir; em quadros mais graves, quando o “derrame” de sangue é muito grande, pode não ter efeito. Nestes casos, as modalidades de tratamento podem variar ou se associar, incluindo injeções oculares e até mesmo cirurgia.

Pacientes diabéticos precisam ser informados quanto há sintomas de alerta. Na presença destes sintomas, será necessária uma avaliação imediata: 1. Perda repentina de visão; 2. Luzes piscando, visão dupla ou pontos pretos no campo visual; 3. Ondulação ou distorção de linhas retas; 4. Visão turva ou embaçada; 5. Dor ocular intensa. Além dos problemas da Retina, pacientes diabéticos têm uma maior predisposição de apresentar outras doenças oftalmológicas, como catarata, glaucoma, desvios oculares (estrabismo), flutuação do grau dos óculos e susceptibilidade a infecções. Portanto, o acompanhamento periódico com o oftalmologista é importante para a prevenção, controle e tratamento. Mais da metade dos casos de perda da visão causados pelo diabetes poderiam ser evitados com exame oftalmológico anual e maior controle do açúcar no sangue.

DR. NAHIN MOHAMAD ALI GEHA - CRM/PR 31.503 OFTALMOLOGISTA - RQE: 17277

• Médico Oftalmologista - Residência Médica e Especialização em Retina e Vítreo pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP)

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Responsável Técnico Médico: DR. Nahin Mohamad Ali Geha - CRM/PR 31.503


ODONTOLOGIA ESTÉTICA ‘MAIS QUE UM PROCEDIMENTO CLÍNICO. UM PROJETO DE SORRISO’’. O ‘sorriso global e hollywoodiano’’ utilizado por artistas de tv e cinema tem sido procurado cada vez mais por pacientes de ambos os sexos e de todas as idades que visam uma estética branca e natural.

Esse sorriso é resultado de um trabalho estético odontológico com a utilização das facetas e das tão famosas lentes de contato, provenientes de materiais cerâmicos com excelentes qualidades e longevidade. Dentes com alteração anatômica, posicionamento incorreto ou com alteração de cor podem ter sua estética restabelecidas através da utilização desses materiais estéticos cerâmicos. Atualmente as facetas e as lentes de contato representam uma alternativa conservadora, recobrindo toda a superfície frontal dos dentes, necessitando em muito dos casos apenas de uma leve redução da estrutura dentária ou até mesmo sem nenhum desgaste, preservando completamente a estrutural dental Porém há de se alertar aos pacientes que os tratamentos estéticos cerâmicos não são indicados a todos os tipos de pessoas. Necessitam primeiramente de um planejamento que envolve o cirurgião dentista e um laboratório de prótese odontológica de alta qualidade, para que possam junto desenvolver um estudo detalhado que envolve desde um protocolo fotográfico e análise de sorriso do paciente junto a algumas etapas intituladas de ‘test-drive’’, sendo de extrema importância para que proporcione com qualidade e desenvoltura um resultado final estético satisfatório buscado pelos pacientes. Email: juniorromanini@hotmail.com

DR. JUNIOR ROMANINI • Especialista em odontologia estética reabilitadora pela São Leopoldo MANDIC – SP • Especialista em implantodontia pelo SENAC – SP • Mestre em odontologia pela Universidade Guarulhos –UNG • Visiting Researcher - NYU (New York University)) • Doutorando em odontologia pela Universidade Guarulhos - UNG

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Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) guiada por ultrassom A Punção aspirativa por agulha fina (PAAF), ou também conhecida por Citologia Aspirativa e Punção Aspirativa, é uma técnica que permite a retirada de células de nódulos ou lesões em órgãos superficiais (como pele, tireoide, mama, glândula parótida, nódulos da região cervical, entre outros), através de uma agulha fina, não sendo necessária anestesia ou qualquer preparo prévio na maioria dos casos. O uso da ultrassonografia permite a identificação exata do nódulo e a visualização simultânea da coleta do material, garantindo maior eficácia e melhores resultados mesmo em nódulos muitos pequenos e áreas mal delimitadas.

A primeira descrição de retirada de células de tumorações para exame microscópico através de agulhas foi realizada por Kun em 1847. Entretanto, sua prática foi pouco utilizada até a década de 50. A partir de 1950, após ser descrita por um grupo escandinavo, a técnica, hoje considerada clássica, passou a ser mundialmente adotada para investigação de lesões expansivas cervicais. A PAAF é utilizada para avaliação de massa palpável ou visualizada por imagem. Sua indicação em lesões cervicais já foi mais restrita, mas hoje, grande parte dos autores defende sua prática em todo e qualquer paciente portador de uma tumoração cervical dita “indefinida”, ou seja, em que não se pode ter confiança absoluta no diagnóstico clínico. No entanto, a PAAF não é um método de screening e sim uma ferramenta diagnóstica. Uma das PAAFs mais solicitadas é a PAAF de tireoide. No caso da avaliação de nódulos tireoidianos, a punção aspirativa com agulha fina (PAAF) é considerada um método diagnóstico inicial, tendo grande aceitação pela facilidade de execução e melhor relação custo-benefício no diagnóstico e seleção de pacientes para cirurgia. A punção aspirativa de órgãos superficiais, guiada por ultrassonografia, não re-

quer preparo prévio e não é necessário estar em jejum para fazer o exame. Pacientes que estejam em uso de anticoagulantes e antiagregantes plaquetários (ácido acetilsalicílico – AAS) deverão consultar seu médico quanto à necessidade de suspensão destes medicamentos. Outros tipos de medicação devem ser mantidos normalmente. Utiliza-se material descartável e agulhas de pequeno calibre (menores que as utilizadas para uma injeção convencional). O procedimento começa pela medição e localização exata do nódulo pelo médico ultrassonografista (deste modo, pode-se informar com precisão aquele que foi examinado). A pele é limpa com álcool, e em seguida, com a imagem no monitor, o médico patologista inicia a punção com agulha fina acoplada a uma seringa e um dispositivo de apoio que facilita a sucção das células (sendo monitorado pelo ultrassonografista), enquanto observam atentamente a localização da agulha na lesão. A aspiração é muito breve e em geral dura poucos segundos (em torno de 5 a 20 segundos). Após a aspiração, é feita uma leve pressão na área da punção por 1 a 2 minutos. O número de punções depende do material obtido no momento; podendo, eventualmente, haver a necessidade de mais de uma coleta caso o material não seja suficiente. Depois da aspiração o paciente poderá retomar as suas atividades normais. Caso esteja tomando algum medicamento deverá continuar conforme a prescrição do seu médico, pois, a aspiração não afeta o uso de qualquer medicação. Como a agulha utilizada é muito fina as complicações são muito raras. Um pequeno

hematoma ou sensação dolorosa podem ocorrer no local da aspiração. Em geral, não requerem tratamento e desaparecem em poucos dias. Complicações como infecções ou “inchaço” são muito raras. Entretanto, qualquer problema mais significativo, que se notar após a aspiração, deve ser comunicado ao médico que fez o exame ou ao médico que solicitou o exame. O médico patologista que colheu o material do nódulo (com o auxílio do ultrassonografista), vai examina-lo ao microscópio pessoalmente. Este sistema tem-se mostrado útil em todo o mundo; pois, desta forma, as informações obtidas através do quadro clínico e avaliação ultrassonográfica são úteis para o patologista na avaliação citológica e definição diagnóstica. O material da punção aspirativa é processado para análise citológica por meio de esfregaços. Adicionalmente o material da punção pode ser utilizado, a pedido do médico responsável, para exames como dosagem de tireoglobulina, dosagem de PTH e culturas. Estes exames precisam ser solicitados antes da coleta do material. Numa pequena porcentagem, o material obtido pode ser muito escasso para um diagnóstico. Se a natureza do nódulo não for esclarecida, poderá ser recomendada nova coleta, biópsia cirúrgica ou outros exames. Apesar da ótima resolutividade da Punção Aspirativa, ela não é, como qualquer outro exame complementar, 100% precisa. Portanto, o paciente e seu médico não devem esquecer de continuar a observação e controle do nódulo após a aspiração.

DR. MÁRCIO ALEXANDRE MALAGUIDO - CRM/PR 15510 RADIOLOGIA RQE 11517

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Punções guiadas por ultrassom juntamente com a Patologista, Dra. Angela Navarro Gordan CRM/PR 22165 | RQE: 13592 Radiologia Geral (Convencional) - Exames realizados pelo próprio Médico Radiologista, Dr. Edison Costa CRM/PR 1902 | RQE 35

DR. MÁRCIO ALEXANDRE MALAGUIDO CRM/PR 15510 RADIOLOGIA RQE 11517

DR. EDISON COSTA CRM/PR 1902 RADIOLOGIA RQE 35

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| 43 3028 4009 / 3025 5338 e-mail: usgmalaguido@hotmail.com



Responsável Técnico Médico: Dr. Gustavo Carniato Tápias - CRM/PR 19321


Laser Transdérmico para tratamento de vasinhos O Laser é uma radiação de luz produzida pelas vibrações das moléculas de um determinado material, e quando a luz é absorvida pelo alvo ela gera calor que danifica o vaso. Para o tratamento de telangiectasias (vasinhos), veias reticulares ou microvarizes podemos utilizar o Laser Transdérmico, Nd: YAG 164nm. Esse tipo de laser é aplicado na superfície e sua onda de luz viaja pela espessura da pele, atingindo finalmente o vaso. Para conseguir o efeito de atingir somente o vaso, é necessário regular os parâmetros do aparelho de forma adequada, evitando efeitos indesejáveis como queimaduras e manchas. O resfriamento da pele com ar gelado também é essencial para evitar que a pele seja danificada. O laser de Nd:YAG 1064 nm é também utilizado, hoje em dia, para o tratamento de microvarizes que há pouco

O Laser é ideal em pessoas que tenham alergia à medicamentos, medo de agulha ou presença de veias muito pequenas, difíceis de serem tratadas da forma convencional. Muitas vezes veias maiores também podem ser tratadas, evitando cirurgias.

tempo eram tratadas apenas através de microcirurgia. Hoje, é possível tratar vasos azulados de até 3 mm de diâmetro com laser associado à aplicação de escleroterapia, ambos com auxílio de resfriamento da pele com ar gelado. Essa técnica é conhecida por Cryolaser and Cryosclerotherapy, ou ClaCs, uma terapia combinada de varizes e vasinhos com resultados comprovados na prática diária em vários trabalhos ao redor do mundo. O Laser tem como alguma de suas vantagens ser pouco invasivo (não usa agulhas), não causar reações alérgicas, levar a menor reação inflamatória da pele. Ideal em pessoas que tenham medo de agulha, alergia a medicamentos ou que possuam veias muito pequenas, impossíveis de serem tratadas da forma convencional. Existem também contra-indicações ao método como tonalidade da pele, bronzeamento, calibre e profundidade do vaso, infecções cutâneas e outras que o cirurgião vascular deverá avaliar antes de indicar o tratamento com Laser. Para evitar complicações, realize o procedimento com um profissional que conheça sobre a doença que está tratando e também conheça a fundo o tipo de Laser que está utilizando. Somente realize o procedimento com um Cirurgião Vascular que seja habilitado para realizar essa técnica.

DRA. MÔNICA FILGUEIRAS ARENA - CRM/PR 20314 ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR - RQE 12426 ANGIOLOGIA E ECOGRAFIA VASCULAR COM DOOPLER - RQE 2559

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OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA NO PÉ DIABÉTICO

O tratamento com OHB tem caráter complementar e deve ser usado em conjunto com todas as outras medidas cirúrgicas e medicamentosas. propicia uma abordagem menos agressiva e mais conservadora das intervenções cirúrgicas, reduzindo os custos e melhorando a qualidade de vida do paciente com retorno às atividades habituais com mais rapidez.

A prevalência do Diabetes Mellitus (DM) está crescendo de maneira epidêmica no mundo inteiro, especialmente entre pessoas jovens, devido ao alto índice de obesidade. O pé diabético é a complicação mais frequente e compreende uma série de alterações anatomopatológicas e neurológicas periféricas que ocorrem nos pés de pessoas acometidas pelo DM. Essas alterações constituem-se de neuropatia diabética, problemas circulatórios, infecção e menor circulação sanguínea no local. O pé diabético ocorre pela ação destrutiva do excesso de glicose no sangue. Em nível vascular, causa endurecimento das paredes dos vasos, além de sua oclusão, o que faz a circulação diminuir, provocando isquemia e trombose. Em média, 15% dos pacientes diabéticos desenvolvem ulcerações nos pés durante o curso de sua doença. Neuropatia, deformidades ósseas, aumento e concentração de pressão na planta dos pés e pobre controle da glicemia são fatores de risco para o desenvolvimento de ulcerações nos pés e extremidades. As úlceras do pé diabético representam um risco enorme à qualidade de vida do paciente, aumentando o tratamento e os custos da ferida/infecção. Além disso, elas são responsáveis por uma grande fatia de todos os orçamentos nacionais para a saúde. Essas lesões geralmente apresentam contaminação por bactérias, e como o DM provoca uma retardo na cicatrização, existe um risco elevado de amputações. O DM é a principal causa de amputações não traumáticas no Brasil, com mais de 50000 amputações anuais. Infecções são comuns em pacientes diabéticos e geralmente são mais graves do que nos pacientes não diabéticos. A glicemia descontrolada acarreta uma inabilidade do sistema imunológico em combater a infecção. Desta maneira, as infecções de extremidades nos pacientes diabéticos, se espalham rapidamente, levando a um dano tecidual progressivo e irreversível. Mesmo na presença de circulação preservada, a frequente perda de sensibilidade nos membros, permite a progressão do quadro infeccioso, uma vez que a pessoa demora a perceber os sintomas ou mesmo a sentir dor. A infecção no pé diabético é uma situação que coloca o paciente em risco para amputação, devendo ser tratada incisivamente. O diagnóstico e o tratamento de sucesso dos pacientes com pé diabéitco envolvem cuidado holístico e trabalho em equipe.

A integração do trabalho de uma equipe de tratamento multiprofissional (que inclui médicos, enfermeiras e outros profissionais de saúde associados) com o paciente, sua família e seus cuidadores oferecem uma fórmula ideal para que se consiga a cura da ferida e/ou da infecção. O primeiro passo consiste em uma avaliação com o cirurgião vascular que verificará as condições de circulação e a necessidade de intervenções cirúrgicas. Em casos de isquemia, a circulação pode ser restabelecida por enxerto vascular ou stents. Todas as áreas de tecido morto e de necrose devem ser limpas cirurgicamente. Antibióticos de largo espectro devem ser iniciados imediatamente. Diante do exposto acima, fica evidente que os pacientes com pé diabético apresentam uma dificuldade maior de transportar oxigênio para certas partes do corpo, principalmente as extremidades, como pés e pernas. É onde se encaixa o tratamento conhecido como Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) que consiste em um método terapêutico no qual o paciente é submetido a uma pressão maior que a atmosférica, no interior de uma câmara hiperbárica, respirando oxigênio a 100%. O efeito primário da terapia com OHB é aumentar a concentração de oxigênio na corrente sanguínea (plasma), estimulando o processo de cicatrização e combatendo infecções. A disponibilidade de oxigênio favorece condições teciduais para que as funções de defesa locais voltem a funcionar causando um efeito antiinfeccioso e anti-inflamatório. O tratamento com OHB tem caráter complementar e deve ser usado em conjunto com todas as outras medidas cirúrgicas e medicamentosas. O tratamento beneficia o paciente, reduzindo o tempo de internação hospitalar, o uso de antibióticos, de curativos complexos, e necessidade de intervenções cirúrgicas; além de diminuir em mais de quatro vezes a necessidade de amputação de membros. Propicia uma abordagem menos agressiva e mais conservadora das intervenções cirúrgicas, reduzindo os custos e melhorando a qualidade de vida do paciente com retorno às atividades habituais com mais rapidez. A partir da publicação das primeiras pesquisas científicas, o uso da OHB no tratamento do pé diabético revolucionou a conduta nestes casos, razão pela qual a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incluiu a OHB como tratamento de cobertura obrigatória a todos os planos de saúde desde junho de 2010.

DR ROGERIO ALEXSANDER SAKUMA - CRM/PR 21043 ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR RQE 12915 CIRURGIA GERAL RQE 12916

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Endometriose Orientações Importantes Tratamento cirúrgico – quando realizar? A indicação cirúrgica deve sempre ser precedida de um diagnóstico com exames adequados para o caso de endometriose: exames de ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal e ressonância magnética, também com preparo. Em situações especiais, pode-se solicitar ultrassonografia transretal, colonoscopia, cistoscopia, urografia excretora e urodinâmica completa. O tratamento cirúrgico é indicado em casos nos quais a paciente apresenta algumas características como: • Comprometimento intestinal extenso – podendo ocorrer diminuição do calibre do intestino. Apesar de pouco frequente, nesses casos pode haver risco de obstrução completa do intestino, caso a cirurgia seja adiada. • Endometriose do apêndice cecal pode haver uma massa visível no apêndice visto por exames. O mais importante é que, através da cirurgia existe uma diferenciação entre tumores de apêndice, que podem ser malignos e a endometriose. • Endometriomas de ovário (cisto achocolatado) – com presença de cistos maiores de 6 cm, pelo risco maior de rompimento em uma cirurgia de emergência; resolve dúvidas quanto à possibilidade de ser um tumor de ovário ou um endometrioma. • Comprometimento dos ureteres com dilatação dos mesmos devido a uma obstrução parcial ou total do uretér, podendo levar a uma perda da função renal e, até mesmo, a retirada do rim do lado afetado. • Comprometimento da bexiga - que pode ocasionar a obstrução dos ureteres e sintomas de urgência miccional (vontade de urinar) e, em casos mais raros, infecção urinárias de repetição. • Sintomas dolorosos intensos no período menstrual - ou mesmo fora

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deste período, associados à dispareunia, ou seja, dor na relação sexual. Em todos os casos acima, a indicação cirúrgica deve ser discutida com o médico, devendo ser explicitadas sempre as possíveis consequências de complicações cirúrgicas, pois as cirurgias de endometriose podem variar das mais simples às mais complexas. A endometriose não será curada por meio da cirurgia. Nesta, são retirados os focos principais da doença, reduzindo o processo inflamatório dentro do abdômen, levando, consequentemente, a uma melhora da porcentagem de gravidez e dos sintomas dolorosos. Após o tratamento cirúrgico, é recomendado a continuidade do tratamento clínico, para que se diminua o risco de retorno dos sintomas, principalmente nas pacientes que não querem engravidar imediatamente após a cirurgia. Tratamento clínico ou conservador é possível? Em inúmeros casos, existe a possibilidade, caso não haja nenhuma indicação contrária, do tratamento conservador e clínico. O tratamento vai depender da queixa da mulher, ou seja, dor, infertilidade ou massa pélvica. É muito importante deixar claro para a paciente que o tratamento clínico ou os medicamentos controlam os sintomas da doença e não necessariamente a doença. Isso porque mesmo fazendo uso de medicações ou dispositivos intrauterinos (DIU) pode existir a progressão da doença. O tratamento hormonal ou o DIU tem como objetivo suspender a menstruação, levando a uma menopausa induzida e temporária, após a cirurgia. O tratamento clínico isolado, sem cirurgia, não tem valor curativo. A retirada do útero – histerectomia – resolve o problema da endometriose? A retirada do útero não resolve o problema da endometriose, pois os focos profundos e no abdômen não são eliminados. A retirada do útero evita o surgimento de novos focos, mas os focos

residuais mantêm o risco para a parte intestinal e a parte urinária. A retirada dos ovários resolveria o problema da endometriose, já que são eles que produzem os hormônios que estimulam a proliferação dos focos de endometriose? Devemos lembrar que a falta dos ovários e, consequentemente dos hormônios, leva a vários problemas como aumento das doenças cardiovasculares e osteoporose na mulher. Os focos de endometriose produzem uma enzima que metaboliza estrogênio localmente, aumentando os focos também sem os ovários e no período da menopausa. As cirurgias para o tratamento da endometriose podem ser eficazes sem a retirada do útero ou ovários. Quando bem indicadas, podem utilizar técnicas conservadoras sem comprometer o futuro reprodutivo da mulher, restaurando a anatomia do aparelho reprodutor quando comprometido pela doença. Esse tipo de cirurgia, pela alta complexidade, tem duração longa, podendo se estender por até onze horas, dependendo da quantidade de camadas de tecidos e órgãos envolvidos. Existem terapias complementares? As terapias não convencionais têm bons resultados no alívio da dor, sendo que não é um tratamento para cura da endometriose nem para diminuição ou eliminação dos focos de endometriose. Essas terapias visam melhorar o sistema imunológico. Os tratamentos são através da acupuntura, homeopatia, melhorar o cardápio alimentar para diminuir o perfil inflamatório com alimentos antioxidantes, complementação com algumas vitaminas e prática de exercícios físicos regulares. A mulher com endometriose no período do climatério (menopausa) pode fazer reposição hormonal? A mulher com endometriose, principalmente a endometriose profunda, não operada, pode ter problemas com a reposição hormonal, pois nódulos e focos podem apresentar crescimento com retorno de sintomas e queixas.


Existe relação entre fumo, bebida alcoólica e consumo de café com a endometriose? A relação entre café e o álcool não está bem estabelecida, porém a maioria dos estudos indicam que o consumo excessivo pode ser um fator de risco. Apesar dos efeitos colaterais e prejudiciais do fumo, o mesmo não está relacionado ao aumento da endometriose, pois o tabaco diminui a produção de estrogênio que é um dos responsáveis pelo crescimento dos focos de endometriose.

Dores e cólicas abdominais sempre são devidas à endometriose? Existem algumas doenças que podem ser confundidas com endometriose. Algumas delas são: doença inflamatória

Dores nas pernas e na região glútea podem ser endometriose ? Podem haver lesões endometrióticas que provocam compressão de inervação na região pélvica, causando sintomas que podem ser confundidos com lesões relacionadas a problemas da coluna. O diagnóstico é praticamente impossível de ser realizado com exames de imagem. Ele é feito através do exame físico no período da menstruação, fazendo o diagnóstico da inervação conforme o local dos sintomas. Esse tipo de comprometimento requer uma cirurgia extremamente complexa e que pode deixar sequelas - retenção urinária e incontinência fecal - devido ao comprometimento da inervação. Um sintoma que é difícil diagnosticar a causa se não for realizado o diagnóstico diferencial com endometriose, é a vulvodinia ( dor na vulva), pois é um comprometimento do nervo pudendo, portanto trata-se de um diagnóstico clínico. Pacientes com dores torácicas cíclicas, associadas algumas vezes a saída de sangue pela tosse, podem ter endometriose da parte pulmonar, do músculo diafragma. A dor no epigástrio pode estar relacionada ao comprometimento do íleo.

pélvica (infecção intra-abdominal); síndrome do intestino irritável; síndrome da bexiga dolorosa (cistite intersticial crônica) e síndrome de congestão pélvica ( alterações do plexo venoso- vasos- na pelve).

DR. FRANCISCO CARLOS DE OLIVEIRA LOPES - CRM/PR 14923 125


A Vitamina D e a Depressão

A depressão apresenta uma incidência ao longo da vida de 20% em mulheres e 12% em homens nos Estados Unidos da América do Norte (EUA), concordando com dados estatísticos de outros países.

Muitos estudos vem chamando atenção de que várias doenças degenerativas cerebrais , problemas de saúde mental, comportamentais e emocionais podem estar correlacionadas com a insuficiência de certos nutrientes no sistema nevoso central, como por exemplo a deficiência das vitaminas C, D, B6, B9, B12 e minerais como o magnésio.

A deficiência de vitamina D é um problema de saúde global que atinge cerca de 1 bilhão de pessoas. Evidências epidemiológicas apontam um aumento de 8% a 14% nas taxas de depressão em pacientes com esta deficiência. Até recentemente havia muita controvérsia sobre o tema, com estudos demonstrando resultados antagônicos. Porém em abril de 2014, um trabalho encontrou falhas biológicas em estudos que apontavam resultados negativos para a suplementação de vitamina D. Com estes estudos excluídos, houve efeitos terapêuticos da suplementação de vitamina D em pacientes com depressão. Estudos vem apontando a vitamina D como parte importante para a saúde do cérebro. Apresentando evidências recentes de funções neuroprotetoras da vitamina D, através de vias antioxidantes e proteção contra os efeitos deletérios dos níveis elevados de citocinas pró-inflamatórias, observadas no cérebro durante quadros depressivos. A vitamina D é um importante hormônio para a homeostase do cálcio e o metabolismo ósseo. Em adição a essa ação no tecido ósseo, há evidências de que a vitamina D tenha papel na diferenciação celular, inibição do crescimento celular e modulação do sistema imune. A principal fonte de vitamina D é a exposição à radiação ultravioleta B e apenas 10% vem de fontes dietéticas que são: vitamina D3 (presente nos peixes gordurosos de água fria e profunda, como atum e salmão) e a vitamina D2 (presente nos fungos comestíveis).

A vitamina D funciona como um hormônio regulador em nosso cérebro. Estudos mais recentes mostram uma influência direta da mesma sobre a produção e a liberação da serotonina. A deficiência da vitamina D vai intensificar toda doença mental, e sua reposição torna todo tratamento mais viável e consistente. Um novo estudo mostrou que a reversão da deficiência de vitamina D em mulheres tem um efeito positivo no tratamento da depressão. Os resultados do estudo, que foram apresentados na 4ª reunião anual da Endocrine Society, em Houston, indicou que todas as outras circunstâncias sendo iguais, a correção da deficiência de vitamina D pode ter sido responsável pelos efeitos benéficos medidos. O estudo observou que as mulheres envolvidas não alteraram seus medicamentos antidepressivos ou outros fatores ambientais relacionados à depressão – que aumentar seus níveis de vitamina D foi a única mudança. Analisando outros artigos publicados, observou-se que a associação entre déficit da vitamina D e dor crônica parece ser frequente e parece ser uma possível ação da vitamina D em transtornos do humor, do tipo ansiedade e depressão, que, comumente, acompanham os quadros dolorosos crônicos. A reposição de vitamina D sempre deve ser orientada por profissional, pois a intoxicação desse hormônio pode causar aumento de cálcio na circulação, resultando em fraqueza, calcificações de tecidos moles, incluindo-se vasculares, nefrolitíase. Em caso de reposição oral, devem ser realizados exames periódicos para controlar as concentrações da vitamina D.

DRA JAQUELINE ALBIERI VIEIRA DE MATTOS - CRM/PR: 23644 MÉDICA PSIQUIATRA - RQE 1028

• Especialista em Sexualidade Humana (FMUSP) • Médica Voluntária no IPq- USP

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Influência do sono no controle alimentar e risco de obesidade Não apenas a obesidade acaba aumentando a incidência de insônia, roncos e apneia, como também uma noite mal dormida pode levar ao excesso de peso. Isso ocorre porque indivíduos que apresentam uma redução no período de sono tendem a aumentar a ingestão calórica associado a uma pior qualidade dos alimentos ingeridos. Estudos mostram que pessoas que dormem menos de 6 horas consomem uma maior quantidade de calorias com menor variedade de nutrientes, costumam lanchar entre as refeições, aumentam consumo de carboidratos, gorduras e fast-foods e consomem menos proteínas, fibras e vegetais. Isso ocorre também naquelas que têm o hábito de realizar atividades noturnas e despertar tarde da manhã.

Nos últimos anos, o aumento da prevalência de obesidade vem tornando esta doença em um dos maiores problemas de saúde pública. Dentre as causas para o ganho de peso e desenvolvimento de vários fatores de risco cardiometabólicos, como hipertensão arterial, obesidade central e aumento do risco de diabetes, está uma curta duração de sono.

Com a privação de sono, a tendência é de aumento calórico de 300 a 500 Kcal/dia, levando a um balanço positivo na ingestão energética, contribuindo para o ganho de peso. Não apenas a quantidade do sono é importante para o balanço energético, mas também a arquitetura do sono influencia na fome e escolha dos nutrientes. Ou seja, um sono não reparador, com duração inadequada das fases do sono leva a um aumento da ingestão calórica e preferência por carboidratos e gorduras. As causas entre o aumento da ingestão calórica e privação do sono ainda não foram completamente elucidadas. Uma das hipóteses é a de que ocorra uma redução de hormônios que estimulam a saciedade e uma elevação daqueles que promovem aumento do consumo alimentar. Além disso, privação constante de sono, superior a cinco dias, mostrou um aumento da ativação em áreas do cérebro relacionadas com mecanismo de prazer e recompensa, motivando o consumo alimentar. Desta forma, tanto um aumento na quantidade do sono como uma maior qualidade deste deve fazer parte das mudanças de estilo de vida para tratamento e prevenção da obesidade.

DRA. RENATA DINARDI BORGES LIBONI - CRM-PR 17360 ENDOCRINOLOGISTA - RQE: 12385

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GALERIA SOCIAL

15 anos de Isadora Cada detalhe foi preparado com muito carinho para que Isadora curtisse sua linda festa de 15 anos até os últimos minutos, com muita simpatia e beleza Isa fez questão de tirar fotos com cada um dos muitos convidados, nem mesmo o fotógrafo Rafael Porto ficou de fora, imagens que jamais deixarão de existir para relembrar cada momento inesquecível.

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GALERIA SOCIAL

1º Meeting de Odontologia Estética de Londrina 1º Meeting de Odontologia Estética de Londrina; a Odontologia e a Gastronomia se encontram... realizada pelo Dr. Valter Scalco e grandes parcerias, contando com a presença dos palestrantes: Prof. Rafael Calixto, Prof. Rogério Marcondes, Prof. Raphael Monte e Prof. Rui Isidro Falacho, realizado no Empório Guimarães, no dia 13 de Maio de 2016

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1º Meeting de Odontologia Estética de Londrina 1º Meeting de Odontologia Estética de Londrina; a Odontologia e a Gastronomia se encontram... realizada pelo Dr. Valter Scalco e grandes parcerias, contando com a presença dos palestrantes: Prof. Rafael Calixto, Prof. Rogério Marcondes, Prof. Raphael Monte e Prof. Rui Isidro Falacho, realizado no Empório Guimarães, no dia 13 de Maio de 2016

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Enlace Matrimonial "Perfeito!" Era o que se ouvia dos convidados no casamento da Psicóloga Mayara Barros e do Bancário Rafael França Francisco filhos de Fátima e Wanderley Barros e Analucia e Jair Francisco, no dia 16 de Abril de 2016, com a celebração na Igreja São Vicente de Paula e recepção no Moress Buffet Contemporâneo. Os noivos vestiram Fabio Machado Noivas, a decoração ficou por conta do Bento Pierolli, os doces de Carol Rocha, a animação da Banda The Champ, as fotos foram feitas pela equipe animadíssima Yellow Fotos, e filmagem por conta da Eternity e a assessoria impecável de Janaína Volpiani.

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GALERIA SOCIAL

Um dia perfeito Um dia perfeito, locação perfeita, céu azul, clima agradável, amor no ar, tudo contribuiu para mostrar a todos um sorriso sem igual do começo ao fim do evento, Luiz e Renata brilharam; Para que os amigos compartilhassem da alegria o casal honrou seus convidados com um vide brega, fazendo com que todos caíssem na gargalhada, tudo produzido e registrado por Rafael Porto e equipe.

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Casamento O Buffet Master foi o local escolhido para que este casal dissesse perante todos os convidados o tão esperado sim; Convidados animados, decoração impecável, espaço perfeito, música de qualidade dentre outros fizeram o casamento do lindo casal Luiz Henrique e Bruna ser um evento de sucesso, cada detalhe foi fotografado e filmado pela empresa Rafael Porto Fotografia.

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GALERIA SOCIAL

Alianças Danúbia Milani e Bóris Brouco trocaram o ''sim'' na Paróquia Sant'Anna e recepcionaram os convidados no Estação Lounge. Dj Leandro Ramos e Banda Double Minds animaram a festa que celebrou o grande dia. Fotos de Carmen Kley, Renilson Guimarães e Michel Martins.

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GALERIA SOCIAL

O Jardim da Antonella Cristhiane Negri Bussadori e Rodrigo Bussadori receberam amigos na Casa X para comemorar o primeiro aniversĂĄrio da filha. ''Jardim da Antonella'' foi o tema da festa, que encantou os convidados. As fotos sĂŁo de Carmen Kley.

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CURTAS

Dr. Felipe Pinheiro

Ação Global Nacional

O Dr. Felipe Pinheiro foi presença garantido na IV Jornada Carioca de Nutrologia, realizada no Othon Palace Hotel - Rio de Janeiro Rj nos dias 27 e 28 de maio de 2016.

O Dr. Francisco Lopes, Participou da Ação Global Nacional, realizada na Cidade De Fóz De Iguaçú, no dia 21 De Maio de 2016. A equipe do Instituto Crispi estará espalhada por Estados do Brasil para levar informação e esclarecimento sobre a endometriose.

Rio de Janeiro

Projeto Judo

Dra. Fabiana Pistori Presente Ao Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica realizada no Rio de Janeiro.

O Projeto Judo para a Vida começa acolher seus frutos, no dia 14 de maio houve em Ibiporã o campeonato Regional em homenagem ao Sensei Liogi Suzuki. Estiveram presentes atletas de toda a região e também os alunos do Projeto Judo para a Vida. As crianças ficaram maravilhadas, a começar pelo ônibus que as transportaram para o campeonato. Elas nunca tinham entrado em um ônibus tão bonito quanto ao ônibus que a Empresa AKT turismo nos emprestou. No Campeonato elas se saíram muito bem, doze participaram e quase todos voltaram para o Campus Verdes - Cambé, com uma medalha, exibida com felicidade no pescoço. Eis os resultados: 1° LUGAR - Adrian dos Reis, Victor Emanuel e Diogo Emílio 2° LUGAR - Adrian Ferreira Lara, Larissa Stefani e Patrick dos Santos. 3° LUGAR Kawane Tadale Amarantes e Lucas Maheus dos Santos. 4° LUGAR Adrieli Flausino Pereira Felix.

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GALERIA SOCIAL

4 anos de Caio No dia 04 de Junho, os pais Viviane e Hugo comemoraram o aniversário de 4 anos de seu Caio Tsusaki. O local escolhido foi o Lolly Boom. E a fotografia e vídeo ficou por conta de Erick Moraes. Foi uma festa marcada por muita alegria e diversão.

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GALERIA SOCIAL

Bruna e Valter Bruna e Valter resolveram se casar no dia 05 de março. O local escolhido para este momento tão especial foi o Rancho San Fernando. Uma celebração alegre e cheia de ternura. Erick Moraes e sua equipe foram os escolhidos para cobrirem este lindo evento.

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