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R. Prof. João Cândido, 771 | Centro | Londrina - PR
Guia médico
Revista Saúde Edição 27 | Junho . 2018 | Londrina.PR
Dra. Ana Carolina Duarte Gobbi
Dra. Anacélia Linhares Gorini
Pediatria | Neurologia Infantil
Cirurgia Plástica
CRM/PR 35716 | RQE 22381 RQE 22403
CRM/PR 21091 | RQE 12931
Cognitiva Rua Anita Garibaldi, 191 Londrina - PR 43 3361-7250
Clínica Corpo Rua Júlio Estrela Moreira, 650 Londrina - PR 43 3029-4900
Dra. Ana Luísa Berti Guimarães Sella
Dr. Alexandre Marangão
Reumatologista CRM/PR 24719 | RQE 20509
CRM/PR 16966 | RQE 8720
Instituto da Coluna e Dor Rua Thomaz Antônio Gonzaga, 54 – Londrina - PR 43 3026-3030
Clínica de Cirurgia Plástica Dr. Alexandre Marangão Rua Lucila Balalai, 415 - Londrina -PR 43 3344-1198
Dr. André Toshio Matsuda
Dra. Adna de Moura Fereli Reis
Otorrinolaringologista Médico do Sono CRM/PR 30736 | RQE 21008 | RQE 22065 Centro Londrinense de Otorrinolaringologia Rua Senador Souza Naves 1436 Londrina - PR 43 3029-1436
Cirurgia Plástica
Psiquiatria CRM/PR 31160 | RQE 21780
Clínica N3 Rua Júlio Estrela Moreira, 550 Petrópolis, Londrina - PR 43 3373-8300
Dr. Ary Parreira
Dr. Adel Massabki Junior
Pediatria
Ginecologia e Obstetrícia | Videolaparoscopia
CRM/PR 5893 | RQE 1478
CRM/PR 17385 | RQE 11053
Studio Vida Rua Aminthas de Barros 455 Londrina | PR 43 3345-3553 | 3342-0005
Dra. Ana Paula Juliani
Dr. Bruno Carrijo André
Alergia e Imunologia | Pediatria
Cirurgia Plástica
CRM/PR 13736 | RQE 7927 RQE 7928
CRM/PR 21598 | RQE 501
AIA - Alergia, Imunologia e Asma Rua Engenheiro Omar Rupp, 164 Londrina - PR 43 3345-1020
8
Clínica ProVita Av. Canadá, 337 - Centro, Cambé - PR 43 3174-2222
Revista Saúde | Junho . 2018 | rsaude.com.br
Clínica ProVita Av. Canadá, 337 - Centro, Cambé - PR 43 3174-2222
Revista Saúde Edição 27 | Junho . 2018 | Londrina.PR
Dra. Daiane Nascimento Oftalmologista CRM/PR 32375 | RQE 22466
Centro de Olhos Londrina Rua Prof.João Cândido, 1465 Londrina - PR 43 3375-5300
Guia médico Dr. Eduardo Tramujas de Barbosa e Souza Cardiologista CRM/PR 23176 | RQE 3006
Clínica ProVita Av. Canadá, 337 - Centro, Cambé - PR 43 3174-2222
Dra. Elaine Keiko Fujisao
Dr. Fábio Luiz Minotti
Neurofisiologista | Neurologista
Ginecologia e Obstetrícia
CRM/PR 24745 | RQE 19410 RQE 20216
CRM/PR 23137 | RQE 16431
Cognitiva Rua Anita Garibaldi, 191 - Londrina - PR 43 3361-7250 Av. Bandeirantes, 126 - Ambulatorio do Hospital do Coração 43 3315-2145
Dr. Fábio Trevisan Medicina da Dor | Anestesiologista CRM/PR 18564 | RQE 19669 RQE 12560
Av. Ayrton Senna da Silva 550 Torre Montello - 18º - andar - Gleba Palhano | Londrina - PR 43 3323-9935 | 43 99993-5731
Dra. Flávia Valone Gorini Jacob Dermatologista CRM/PR 26671 | RQE 17257
Clínica Corpo Rua Julio Estrela Moreira, 650 - Londrina - PR 43 3029-4900
Hospital do Coração Unidade Bela Suiça Rua Adhemar Pereira de Barros, 1199 Bela Suiça - Londrina - PR 43 3305-8330 | 43 3158-8558
Dr. Francisco Gonçalves Neves Neto Nefrologista CRM/PR 24581 | RQE 17465
Instituto do Rim de Londrina Rua Eng. Omar Rupp, 100 – Londrina - PR 43 3376-9104
Dr. Fernando Cinagava Ortopedista e Traumatologista
CRM/PR 19896 | RQE 14293
Consultorio do Ombro e Cotovelo Av. Madre Leônia Milito, 1377 Sala 1503 - Ed. Palhano Premium Londrina - PR 43 3341-0080
Dr. Flávio Henrique Pereira Conte
Dra. Fabiana Neotti Pistori
Cirurgião Oncologico CRM/PR 30122 | RQE 2441
CRM/PR 19323 | RQE 15511
Clínica Gastro Onco Av. Ayrton Senna da Silva, 500 - Sala 801 - Londrina - PR 43 3329-1760
Dermatologista
Neuroderm - Neurologia e Dermatologia Avenida Ayrton Senna, 830 - Sala 603 Espaço Empresarial Garcia Pedriali Gleba Palhano - Londrina - PR 43 3342-1976 rsaude.com.br | Junho . 2018 | Revista Saúde
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Guia médico
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Dr. Francisco Carlos de Oliveira Lopes
Dr. Gabriel Gomes Freitas de Castro
Ginecologia e Obstetrícia CRM/PR 14923 | RQE 8323
Ortopedista e Traumatologista CRM/PR 24908 | RQE 18630 | TEOT 12785
Clínica Memphins Rua Cláudio Manuel da Costa, 99 – Londrina – PR 43 3321-1101 Clínica Ginevita Av. Canadá, 610 – Cambé - PR 43 3251-7655
Instituto da Coluna e Dor Rua Thomaz Antônio Gonzaga, 54 Londrina - PR 43 3026-3030
Dra. Gisele S. Teixeira Bellinello
Dr. Guilherme Vasconcellos Sella
Psiquiatria CRM/PR 30716 | RQE 20689
Núcleo Evoluir Av. Ayrton Senna, 500 - Sala 2702 Edifício Torre Pietra - Londrina - PR 43 3324-4741
Cirurgia geral | Endoscopia CRM/PR 21063 | RQE 15369 | RQE 16942 Clínica Gastro Onco Avenida Ayrton Senna da Silva, 500 - Sala 801 - Londrina - PR 43 3329-1760 Clinimagem Rua Francisco Feijó, 15 (atrás do Hospital Mater Dei) - Londrina - PR 43 3343-3454
Dra. Heloisa Simonini Delfino
Dr. José Garcia Junqueira Neto
Alergia e Imunologia | Pediatria
Cirurgia Plástica
CRM/PR 10256 | RQE 5791 RQE 8697
CRM/PR 33457 | RQE 18420
AIA - Alergia, Imunologia e Asma Rua Engenheiro Omar Rupp, 164 Londrina - PR 43 3345-1020
Clínica Vivera Rua Cassiano Ricardo, 99 - Londrina - PR www.drjosejunqueira.com.br 43 3372 1000
Dra. Isabella Borges Couto Calil de Paiva
Dr. Julian Valone Gorini
Ginecologia e Obstetrícia
CRM/PR 17714 | RQE 15721
Cirurgia Plástica
CRM/PR 27974 | RQE 2300
Clínica ProVita Av. Canadá, 337 - Centro, Cambé - PR 43 3174-2222 10
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Clínica Corpo Rua Júlio Estrela Moreira, 650 Londrina - PR 43 3029-4900
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Guia médico
Dr. Igor Schincariol Perozin
Dra. Ludimila Maria Duarte Seko
Cirurgia Vascular CRM/PR 26917 | RQE 18932
Ginecologia e Obstetrícia
Clínica ProVita Av. Canadá, 337 - Centro, Cambé - PR 43 3174-2222
Dr. Luiz Carlos Cantanhede Fernandes Junior Psiquiatria CRM/PR 30967 | RQE 20601
CRM/PR 31940 | RQE 19350
Hospital do Coração Unidade Bela Suiça Rua Adhemar Pereira de Barros, 1199 Bela Suiça - Londrina - PR 43 3305-8330 | 43 3158-8558
Dr. Ludovico Pieri Neto Ortopedista e Traumatologista CRM/PR 11520 | RQE 8469 TEOT 44061
Avenida Madre Leonia Milito, 1377, Edifício Palhano Premium - Sala 1306 - Londrina - PR 43 3356-5600
Clínica de Ortopedia Rua Martin Luther King, 645 - Londrina - PR 43 3336-1003
Dr. Lucio Eidy Takemoto
Dr. Marcelo Calil de Paiva
Otorrinolaringologista CRM/PR 16790 | RQE 11167
Cardiologista CRM/PR 17298 | RQE 12541
Centro Londrinense de Otorrinolaringologia Rua Senador Souza Naves, 1436 – Londrina - PR 43 3029-1436
Clínica ProVita Av. Canadá, 337 - Centro, Cambé - PR 43 3174-2222
Dr. Marcelo Takeshi Ono Cirurgia Plástica CRM/PR 21591 | RQE 511
Clínica de Cirurgia Plástica Dr. Marcelo Takeshi Ono Av. Dos Estudantes, 2034 – Ibiporã - PR 43 3158-4545
Dra. Mônica Figueiras Arena Angiologista e Cirurgia Vascular CRM/PR 20314 | RQE 12426 | 2559
Centro Clínico Londrina Av. Bandeirantes, 402 – Londrina - PR 43 3377-1900 rsaude.com.br | Junho . 2018 | Revista Saúde
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Guia médico
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Dra. Paula Fettback Ginecologia e Obstetrícia CRM/SP 117477 | CRM/PR 33084
Oncologia Clínica CRM/PR 37975 | RQE 22209
Hospital do Coração Unidade Bela Suiça Rua Adhemar Pereira de Barros, 1199 Bela Suiça - Londrina - PR 11 97564-7444 (atend. pers.) 43 3305-8200
Hospital do Câncer de Londrina R. Lucila Balalai, 212 – Jd, Monções Londrina - PR 43 3379-2789 | 43 3379-2683
Dr. Ricardo Calil de Paiva
Dr. Ricardo Silva Parreira
Cardiologista | Ecodopplercardiografia
Cirurgia Geral | Cirurgia Pediátrica
CRM/PR 27938 | RQE 2310 RQE 2329
CRM/PR 19281 | RQE 15587 | RQE 1478
Clínica ProVita Av. Canadá, 337 - Centro, Cambé - PR 43 3174-2222
Studio Vida Rua Aminthas de Barros 455 Londrina - PR 43 3345-3553 | 3342-0005
Dr. Rogerio Pistori
Dra. Suelen Stallbaum
Neurologista
Hematologista
CRM/PR 19324 | RQE 13505
CRM/PR 30829 | RQE 21929
Neuroderm - Neurologia e Dermatologia Avenida Ayrton Senna, 830 - Sala 603 Espaço Empresarial Garcia Pedriali Gleba Palhano - Londrina - PR 43 3342-1976
Centro de Oncologia e Radioterapia de Londrina Rua Bento Munhoz da Rocha Neto, 625 - Jardim do Lago - Londrina - PR 43 3372-2502 Clínica Maistro Rua Nagib Daher, 1022 - Apucarana - PR 43 3422-0836
Dra. Thayse Priscila Casagrande Ginecologia e Obstetrícia CRM/PR 28096 | RQE 19028
Clínica ProVita Av. Canadá, 337 - Centro, Cambé - PR 43 3174-2222
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Dr. Rivadávio Antunes Menacho de Oliveira
Revista Saúde | Junho . 2018 | rsaude.com.br
Dr. Wilson Albieri Vieira Radioterapia CRM/PR 24181 | RQE 2487
OX2 Hiperbárica Rua Espírito Santo, 523 - Londrina - PR 43 3373 1777
Índice 18 20 22 26 28 32 34 38
Doença do Refluxo Gastroesofágico: quando operar? Dr. Guilherme Vasconcellos Sella
EMDR: Método Inovador para Tratamento de Traumas Psicológicos
42 44 46 48 14
50 52
Heloisa Pereira Adriana Borges
O paciente idoso e a acessibilidade Dr. Guilherme Genovez Júnior Dra. Daniele Cristina Amâncio
54 56
Esclarecendo dúvidas dos seus pés: Halux Valgo Dr. Ludovico Pieri Neto
58
Novos recursos no combate ao Zumbido
Como prevenir a perda de massa muscular? Andrieli Botton
60 62
Os cabelos: quando devo me preocupar? Dra. Flávia Valone Gorini Jacob
Dr. Francisco Carlos de Oliveira Lopes
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Dra. Paula Fettback
20 32
Esclerodermia: que doença é essa? Dra. Ana Luísa Berti Guimarães Sella
Camuflando suas estrias: metodo inovador e muito eficaz para esconder suas estrias!!!
Plástica de Abdome, Mitos e Verdades Dr. Marcelo Takeshi Ono
44
46
48
Prof. Dra. Elaine Keiko Fujisao
Você sabe o que é HIFU? (High Intensity Focused Ultrasound)
Carolina Bordini Cardoso
Dr. Maykel Semmer / Leandro Paulino / Luiz Gustavo Muniz Arruda
Dra. Fabiana Neotti Pistori
Planejamento Familiar
70
34
Mitos e Verdades sobre a Epilepsia
68
Dr. Anderson Aleixo
Endometriose: Dúvidas Frequentes!
Congelamento de óvulos: quem e quando fazer???
66
Maria Beatriz Zambon Montans
Dr. Rivadávio Antunes Menacho de Oliveira
Pollyanna Bernardino Aranda
HOME CARE Uma alternativa de atendimento continuado em domicílio.
Dr. Italo Vitorino Netto / Dr. Eduardo Zaccarias Cury / Dr. José Norberto Garcia Nesello
Câncer Gástrico: está aumentando em nosso país?
Dislexia
64
Dr. Guilherme Alberini Chueiri
O que são facetas em resina composta?
Dra. Suelen Stallbaum
Compressa quente ou fria, qual usar?
Que tal alinhar seus dentes sem braquetes, sem fio, sem metal?
Síndrome do Pânico
Qual o momento certo de buscar um Hematologista?
Ana Rosa Strini
Karina Jullienne de Oliveira Souza
Pioneirismo na Odontologia digital
40
Revista Saúde Edição 27 | Junho . 2018 | Londrina.PR
Dr. Adel Massabki Junior / Dra. Isabella Borges Couto Calil De Paiva / Dra. Thayse Priscila Casagrande
72
Qual o limite dos exercícios físicos para o seu ombro?
77
ESPECIAL CAPA Depilação a Laser
Dr. Fernando Takao Cinagava
Dra. Vânia Melo Brandão
54 58
Índice
Revista Saúde Edição 27 | Junho . 2018 | Londrina.PR
80 82
64 70
80
Mudar faz bem, mude seu corpo em 90 dia. Priscila Teixeira
Meu Filho tem Autismo?
88
Sobre o Carcinoma Espinocelular
92
72
Dr. Wilson Albieri Vieira
86
90
93
Dra. Ana Carolina Duarte Gobbi
86
109 Elciane Prates
Valéria de Siqueira
ou Elevação das Mamas 110 Mastopexia Dr. Alexandre Marangão Laserterapia no tratamento de
112 feridas
Érica B. L. Morales
Dr. Flávio Henrique Pereira Conte
Vibrolipoaspiração
Laserterapia para Onicomicose
Thays / Daiane Almeida / Evelyn 113 Paula Fernanda
Dr. José Garcia Junqueira Neto
Sofrimento Mental e Suicídio Dr. Luiz Carlos Cantanhede Fernandes Junior
Suicídio na adolescência: a importância do conhecimento para a prevenção Yara Lúcia Sachetim Donadel
82
Entenda como o Estresse pode afetar sua Vida!
Medicina Hiperbárica
94
Previsibilidade do tratamento estético do sorriso
98
Evolução e Tendências na Cirurgia de Coluna
Dra. Amanda Kasuya
Dr. Gabriel Gomes Freitas de Castro
O inverno vem aí. E os alérgicos como ficam?
114 Dra. Ana Paula Juliani / Dra. Heloisa Simonini Delfino
você já sofreu por isso? 118 Psicofobia: Dra. Adna de Moura Fereli Reis Renal Crônica 120 Doença Dr. Francisco Gonçalves Neves Neto
122 Fimose Dr. Ricardo Silva Parreira Técnica Minimamente Invasiva: um
124 avanço na Cirurgia de Estrabismo Dra. Daiane Nascimento
Depressão na Gestação e no Pós-
100 Parto: Depressão Perinatal
Dra. Gisele S. Teixeira Bellinello
104
110 120
Tontura Postural Perceptual Persistente
126
Você sabe qual a melhor maneira de treinar, fazer atividade física e alcançar seus objetivos com saúde e excelência? Hift
Dr. Lucio Eidy Takemoto
Você conhece a
105 Insônia Dr. André Toshio Matsuda Avaliação Eletrofisiológica nas alterações auditivas
106 Marcia Bongiovanni
128 Medicina da Dor? Dr. Fábio Trevisan
Manchas escurecidas na pele...
130 Podem indicar varizes...
Dra. Mônica Filgueiras Arena
Andressa Pelaquim
Endometriose e Reprodução Assistida
108 Dra. Ludimila Maria Duarte Seko Dr. Fábio Luiz Minotti
hálito 132 Mau Dr. Leonardo Oba Avançada 136 Odontologia Prof. Dr. Fábio Sene
rsaude.com.br | Junho . 2018 | Revista Saúde
15
Expediente
Revista Saúde Edição 27 | Junho . 2018 | Londrina.PR
REVISTA TRIMESTRAL Junho/2018 | ANO 7 | Nº 27 | Londrina.PR Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 Londrina - Henriques & Pontim LTDA. CNPJ: 18.105.184/0001-10 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br - Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 - e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Alison Henrique, André Silva, Bruno Assunção, Dyego Bortoli, Jean Carlos, Marcio Garcia, Thiago Mantovani, João Paulo Zequin CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro FOTOGRAFIAS: Rafael Porto - (43) 3344 1368 | 98823 7222 JORNALISTA RESPONSÁVEL: Caio Henrique dos Santos Rosa - 0011175/PR CIRCULAÇÃO: LONDRINA E REGIÃO METROPOLITANA FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com.br - 43. 99611-5553 | 43. 99611-5563 - Araçatuba/Bauru-SP - Anderson Hernandes | Carol Lopes - aracatuba@sempresaude.com.br - 18. 99740-2777 | 18. 99813-7777 - Boa Vista-RR - Julio Graziani Carlos - boavista@sempresaude.com.br - 95. 99169-4071 - Campina Grande-PB - Everton Barros | Victor Lima - campinagrande@sempresaude.com.br - 83. 99988-0372 | 83. 99988-0429 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com.br 44. 99911-8081 | 44. 98811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 99916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga | Sandra Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 99912-5253 | 48. 99914-0810 - Cuiabá-MT - Márcio Costa - cuiaba@sempresaude. com.br - 66. 99683-1899 - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 99133-3334 | 48. 998512244 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@sempresaude.com.br - 45. 99991-2500 - Goiânia-GO - Tiago de Souza Brito | Josiane Vicentim - goiania@sempresaude.com.br - 62. 99649-2036 | 62. 98326-2003 - João Pessoa-PB - José Adriano Danhoni Neves | Ednéia Tenório - joaopessoa@sempresaude.com.br - 83. 98750-7070 | 83. 98812-7080 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos | Bruno Bellio - joinville@ sempresaude.com.br - 47. 99930-6364 | 47. 99930-7637 - Londrina-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - londrina@sempresaude. com.br - 43. 99611-5553 | 43. 99611-5563 - Macaé/Rio das Ostras-RJ - Andreia Garcia | Paulo Cesar Ceranto - macae@sempresaude.com. br - 22. 98847-5455 | 22. 98842-9166 - Maringá-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - paulopaixao@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Natal-RN - Dirceu Filho - natal@sempresaude.com.br - 83. 98788-7070 - Palmas/Araguaína-TO - Fábio Lima - palmas@ sempresaude.com.br - 63. 98503-9960 | 44. 99829-0245 - Paranavaí-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - paranavai@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Ponta Grossa-PR - Sérgio Oliveira | Mara Megda - pontagrossa@sempresaude.com.br - 42. 99987-8180 | 42. 98418-1290 - Porto Velho-RO - Arthur Marandola - portovelho@sempresaude.com.br - 69. 99366-1466 | 69. 99366-1470 - Ribeirão Preto-SP - Eduardo Borges - ribeirao@sempresaude.com.br - 16. 99711-7770 - Rio Verde-GO - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - rioverde@ sempresaude.com.br - 64. 99625-8105 | 64. 99625-8305 - Rondonópolis-MT - Marcio Costa | Fernanda Lima - rondonopolis@sempresaude. com.br - 66. 99683-1899 | 66. 98139-7824 - São José dos Campos-SP - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - sjcampos@sempresaude.com. br - 12. 99625.8005 | 12. 99625-1005 - São José do Rio Preto-SP - Renato Dias Renovato | Kelly Renovato - riopreto@sempresaude.com. br - 17. 99669-1700 | 17. 99669-7771 - Sinop/Sorriso/Lucas do Rio Verde-MT - Emerson do Carmo | Luiz Carlos Rampani - rampani@ sempresaude.com.br - 66. 99994-2442 | 66. 99659-7210 - Uberlândia-MG - Wander Marcio Rosada - uberlandia@sempresaude.com.br - 34. 99990-2479 | 34. 99967-1225 - Umuarama-PR - Ueslei Rampani | Marcelo Adriano - revistasaude@sempresaude.com.br - 44. 98407-0698 | 44. 99941-9930 | 44. 3622-8270
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Revista Saúde | Junho . 2018 | rsaude.com.br
Doença do Refluxo Gastroesofágico: quando operar?
DR. GUILHERME VASCONCELLOS SELLA CIRURGIA GERAL | ENDOSCOPIA CRM/PR 21063 | RQE 15369 RQE 16942
O Refluxo Gastroesofágico é uma doença comum no nosso meio, podendo variar de 20 a 50%, dependedo da população estudada. É uma doença crônica, o que implica em boa adesão à medicação prescrita pelo médico e mudanças de hábitos de vida, como a restrição de alguns alimentos e perda de peso, para a melhora prolongada dos sintomas. A maioria dos pacientes se beneficia do tratamento clínico, com melhora da qualidade de vida em longo prazo, mas alguns acabam necessitando de cirurgia para a melhora ou a resolução de seus sintomas. As principais indicações da cirurgia antirrefluxo são: esofagite recorrente ou refratária (que não responde a medidas clínicas), estenoses do esôfago (estreitamento da luz do esôfago), esôfago de Barrett (transformação das células do revestimento do esôfago), sintomas persistentes de refluxo apesar da supressão ácida, pacientes com refluxo severo ou asma. Pacientes intolerantes à medicação, com pouca melhora apesar da medicação, que não aderem ao tratamento ou, ainda, que não querem tomar a medicação por períodos prolongados, também são candidatos à cirurgia. Naqueles pacientes com pouca resposta às medicações comumente usadas para o tratamento do refluxo, ou naqueles em que os sintomas preponderantes são extra-esofágicos (asma, laringite posterior, fibrose pulmonar), em torno de 70% tem boa resposta à cirurgia, e até 33% dos pacientes precisarão manter a medicação em longo prazo, mesmo que em doses menores. Naqueles pacientes em que a cirurgia é indicada, é essencial uma avaliação adequada do refluxo no pré-operatório, o que auxilia na escolha da técnica adequada ao caso do paciente e, por vezes, o descobrimento de fatores associados, que podem contraindicar a realização da cirurgia.
• Seriografia do Esôfago: exame contratado do esôfago, que pode fornecer dados da anatomia do esôfago, presença de hérnias de hiato e seu tamanho. • Tempo de Esvaziamento Gástrico: naqueles pacientes com sintomas de plenitude (empachamento), com eructações (arrotos) e desconforto, ajudam na indicação da cirurgia, que quando mal indicada, pode piorar esses sintomas sobremaneira. A indicação da cirurgia deve ser discutida com seu médico, quanto à técnica operatória a ser empregada, quanto aos riscos e benefícios, que devem ser avaliados caso a caso. A cirurgia do refluxo, na maior parte dos casos, é uma cirurgia segura, não complicada, quando comparada a outros procedimentos videolaparoscópicos (cirurgia por vídeo), mas que se mal indicada, tem um grande potencial de complicações.
Refluxo de conteúdo ácido e estomacal no esôfago
Refluxo de conteúdo ácido Os principais exames indicados: e estomacal no • Endoscopia Digestiva Alta: importante para esôfago avaliar a extensão das lesões relaciondas ao
refluxo, e para o diagnóstico de complicações ou doenças malignas do esôfago (tumores); • Manometria Esofágica: importante para afastar diagnósticos diferencias, principalmente relacionados a problemas funcionais ou motores do esôfago, como distúrbios de contração, esclerodermia ou acalasia. É importante também para escolha da técnica operatória mais adequada a cada caso.
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Esfíncter esofágic (fechado)
Esfíncter esofágico (aberto)
Esfíncter esofágico inferior (fechado)
Esfíncter esofágico inferior (aberto)
EMDR: Método Inovador para Tratamento de Traumas Psicológicos Esse método é capaz de ajudar no alívio de experiências traumáticas que disparam sentimentos e/ou pensamentos negativos. HELOISA PEREIRA PSICÓLOGA | CRP 08/22576 • Ensino Superior em Psicologia – Concluído em 2010 na Unifil (Centro Universitário Filadélfia) Londrina-PR. • Terapeuta em EMDR, reconhecido pelo EMDR Institute - EUA. – 2013. • Terapeuta Certificada em Brainspotting, com David Grand, PhD, de Nova York. – 2013. • Terapeuta presente no Congresso de EMDRIA, 2014 - Denver, CO – EUA. – 2014. • Formação em Personal & Professional Coaching pela SBCoaching (Sociedade Brasileira de Coaching). – 2015 • Terapeura em Hipnoterapia Cognitiva, Benomy Silberfarb – 2016. • Terapeuta em Psicologia Positiva, Sofia Bauer - 2017. • Terapeuta em Experiência Somática, Nível Intermediário III, SE® (Somatic Experiencing) – 2017.
ADRIANA BORGES PSICÓLOGA CLINICA | CRP-08/19512 • Ensino Superior em Psicologia, concluído em 2013 - Pitágoras Londrina- PR; • Terapeuta em Análise do Comportamento; • Terapeuta em EMDR, reconhecido pelo EMDR Institu- 2016; • Terapeuta em Brainspottng- 2017. • Apego trauma e EMDR, Sirley Bittu -2017.
43 3039-0310 43 99923-4887-Adriana 43 99911-2920-Heloisa 20
Na maioria das vezes, nosso organismo é capaz de reorganizar e auto-curar as experiências traumáticas que vivenciamos; mas, quando sofremos um trauma mais intenso, nosso cérebro apresenta dificuldade de curar este tipo de experiência sozinho e acaba enviando informações mal processadas em forma de ansiedade, dor, depressão, irritabilidade, doenças, entre outros sintomas psicológicos e físicos. O estresse contínuo no dia a dia é capaz de alterar o nosso cérebro tanto no tamanho, quanto em sua estrutura e em seu funcionamento. Isso acontece porque nosso corpo libera o hormônio cortisol, que pode causar danos ao cérebro afetando a aprendizagem, a memória, o controle de tensão, a tomada de decisões e até a capacidade de interação social.
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Quanto mais cedo o estresse ocorre na vida do indivíduo, mais danoso é o impacto em sua saúde mental e física ao longo da vida. Isso ocorre porque o sistema cerebral responsável pelo estado de alerta é ativado repetidas vezes, fazendo com que deixe de ser adaptável – o que é prejudicial à saúde. Crianças são especialmente sensíveis a essa ativação repetida, pois seu cérebro ainda está se desenvolvendo, causando danos ainda maiores. Altas doses de situações traumáticas durante a infância – como brigas contínuas dos pais, violência física e/ou sexual, ou outros episódios de estresse extremo – não afetam apenas a estrutura e as funções cerebrais, mas também os sistemas imunológico e endócrino, responsáveis pela defesa e regulação do organismo. Tais alterações podem permanecer ao longo da vida mesmo depois que as vítimas são removidas das situações que lhes faziam mal – o que pode proporcionar angústia, raiva, depressão e até mesmo gerar traumatização de quem convive com ela, tornando-se um círculo vicioso. Vale ressaltar que cada pessoa tem uma capacidade subjetiva de enfrentar situações adversas da vida. Por isso, aqueles que possuem maior dificuldade de enfrentamento necessitam de uma atenção maior por terem que lidar com um trauma significativo de estresse. Contudo, o trauma não deve ser visto como um dano permanente que precisa durar a vida toda. Existe um fim para o sofrimento e é possível recuperar a capacidade de viver bem mesmo anos depois de um acontecimento traumático em nossa vida.
O que é EMDR? (Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares) A técnica EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento pelos Movimentos Oculares) – reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) – é capaz de ajudar no alívio destas experiências traumáticas que disparam sentimentos, comportamentos e/ou pensamentos negativos. Este tratamento, feito por meio da estimulação bilateral dos hemisférios cerebrais, permite o reprocessamento de lembranças dolorosas através da integração do conteúdo neuronal em diferentes hemisférios cerebrais.
Ao se aplicar os movimentos bilaterais, estamos estimulando o cérebro e ajudando-o a conseguir reprocessar/elaborar tais lembranças dolorosas que ficaram guardadas de uma maneira mal processada. Assim, o cliente consegue encontrar e compreender o que lhe aconteceu, e dar espaço para pensamentos, comportamentos e crenças pessoais mais positivas. É possível sair da situação de sofrimento constante e o EMDR pode ajudar a reorganizar as emoções internas e fazer com que o indivíduo continue o processo de vida com pensamentos, comportamentos e crenças pessoais mais positivas, promovendo a cura e alívio de dores emocionais.
• Estresse pós-traumático (resultante de traumas como abuso, assaltos, violência, desastres naturais, etc.); • Depressão; • Transtorno de Ansiedade; • Fobias (medo de lugar fechado, avião, falar em público, etc.); • Doenças Psicossomáticas; • Luto não elaborado (angústia excessiva diante de uma perda); • Dependência química e adições; • Baixa autoestima; • Transtornos do sono; • Compulsão Alimentar; • Tratamento de dor crônica e fibromialgia; •Otimização de Desempenho Físico e Intelectual.
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O paciente idoso e a acessibilidade
DR. GUILHERME GENOVEZ JÚNIOR CIRURGIÃO-DENTISTA CRO/PR 23508 • Especialista em Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais; • Habilitado em Sedação Consciente; • Mestrando em Odontologia Dentística; • Membro da ABOPE (Associação Brasileira de Odontologia para Pacientes Especiais).
DRA. DANIELE CRISTINA AMÂNCIO CIRURGIÃ-DENTISTA CRO/PR 16762 • Especialista em Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais; • Especialista em Odontopediatria e Odontologia para Bebês; • Habilitada em sedação Consciente; • Membro da ABOPE (Associação Brasileira de Odontologia para Pacientes Especiais).
Não é novidade que a população brasileira envelhece a cada ano. Como todo país em desenvolvimento, aprendemos cada vez mais a controlar nossas taxas de natalidade, e com o aumento da qualidade de vida e os avanços da medicina, a expectativa é que se viva cada vez mais. O fato é que precisamos nos adaptar a oferecer qualidade de vida a esta importante parcela da sociedade. Com o envelhecimento da população surge a necessidade de lidar com os problemas da idade. O passar dos anos faz aumentar cada vez mais nossa “coleção de problemas”. E tão comum quanto o acúmulo de condições especiais de saúde é o crescente consumo de medicações para o tratamento destes males. Para alguns pacientes, uma visita ao dentista pode ser uma aventura, chegar ao consultório nem sempre é fácil, o paciente pode estar dependendo de uma cadeira de rodas ou andador para executar suas tarefas diárias. Nem sempre os consultórios de dentista suportam uma cadeira de rodas. Degraus, rampas muito íngremes, portas e corredores estreitos, banheiros minúsculos, não parece, mas chegar à cadeira do dentista não é fácil para estas pessoas! Por isso a equipe OdontoEspecial preocupou-se com estes “detalhes” desde sua concepção: Sala térrea, localizada na área nobre da saúde de Londrina, com portas e
OdontoEspecial Avenida Rio de Janeiro, 1692, Londrina/PR
(43)3322-2030 www.odontoespecial.com
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corredores que permitem total acesso de cadeiras ou macas, salas de atendimento amplas e banheiro acessível. Para os casos em que a condição de saúde impede que a pessoa saia de casa, existe a possibilidade de levar o consultório até ela. Trata-se do serviço de Home-care Odontológico. Um consultório portátil é transportado e montado em qualquer espaço, tudo conforme as normas exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e sob medida para a necessidade do paciente! A opção ideal para pacientes acamados ou internos. Mas a acessibilidade nem sempre é a única exigência de um paciente idoso! Para total segurança, o dentista deve estar apto a lidar com certos riscos, já que durante uma consulta pode haver agravamento de seu quadro clínico e a todo o momento se deve estar atento a interações entre os medicamentos de uso habitual do paciente e as substâncias de uso odontológico. Certifique-se que o dentista tenha conhecimento a respeito da condição de saúde do paciente, e que ofereça o atendimento personalizado para o caso em questão: desde a escolha do anestésico até o planejamento do tempo ideal de cadeira para o paciente. O melhor momento para obter estas informações é o ato da anamnese (a consulta de avaliação), quando todas as dúvidas devem ser sanadas e se esboça o plano de tratamento.
Esclarecendo dúvidas dos seus pés: Halux Valgo O pé humano é constituído por vários mús-
DR. LUDOVICO PIERI NETO CRM/PR 11520 | RQE8469 ORTOPEDISTA E TRAUMATOLOGISTA TEOT 44061 • Titulo de Especialista em Ortopedia • Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia SBOT; • Membro da SBCJ -Sociedade Brasileira Cirurgia Joelho; • Membro da SBCOC -Sociedade Brasileira Cirurgia Ombro / Cotovelo; • Membro da ABTPÉ - Sociedade Brasileira Cirurgia Tornozelo / Pé; • Membro da SBRATE -Sociedade Brasileira Medicina Esportiva; • Residência Médica pela UFRJUniversidade Federal do Rio de Janeiro.
Sintomas
culos, ossos, ligamentos, articulações e grande
Em alguns casos, os joanetes são assintomáti-
número de tendões. Sua estrutura em forma de
cos. Quando os sintomas se manifestam, por ve-
arco exerce o papel de uma alavanca que im-
zes são muito dolorosos e os mais comuns são:
pulsiona o corpo durante a marcha e facilita a
a) Saliência óssea parecida com um calo na base
adaptação a diferentes tipos de solo.
do dedão; b) Dor, rubor(vermelhidão) e calor na
É fácil entender que uma estrutura tão com-
articulação por causa do processo inflamatório
plexa como essa e com tantas funções diferen-
na articulação; c) Formação de calosidades nos
tes esteja sujeita a alterações anatômicas. Uma
dedos comprometidos e na planta dos pés; d)
das mais comuns é o hálux valgo.
Espessamento da pele na base do dedão; e) Ri-
O hálux valgo (que não é sinônimo de joane-
gidez progressiva do dedo deslocado.
te) é uma deformação progressiva do pé, na qual
O hálux valgo grave pode ser angustiante
a base do dedo grande (primeiro metatarso) é
porque se torna um problema estético. Encon-
desviada para o exterior, enquanto que a ponta
trar os sapatos certos pode tornar-se difícil, es-
é desviada em direção aos outros dedos do pé.
pecialmente para as mulheres que querem estar
Esta doença pode causar dor intensa na par-
na moda, mas têm dificuldade em usar determi-
te da frente e a formação de uma proeminência
nado tipo de calçado.
na base do dedo grande, além de calosidades
Diagnóstico do Hálux Valgo
dolorosas na região plantar dos pés.
O exame clínico é simples e o primeiro passo
Causas e fatores de risco
para um diagnóstico, avaliação da dor, da inten-
O joanete é a deformidade óssea mais preva-
sidade do desvio e limitações que o paciente
lente nos pés dos adultos, que afeta mais as
apresenta, seguido de um bom exame radioló-
mulheres do que os homens. Em alguns casos,
gico normalmente é suficiente para seguir com
o problema é congênito. Existem causas genéti-
orientações para seu tratamento.
cas e mecânicas que predispõem para o aparecimento da alteração. Quase sempre, porém, a deformidade é determinada pela soma de vários fatores de risco, a saber: a) Hereditariedade: as pesquisas mostram que por volta de 60% das pessoas com joanetes têm história familiar da doença; b) doenças reumáticas préexistentes, como artrite reumatoide, gota, lúpus; c) Enfermidades neurológicas (AVC, paralisia cerebral, trauma medular, etc.); d) Anatomia óssea anormal dos pés, fragilidade de ligamentos e tendões, pé chato, dedão do pé maior do que o segundo dedo; e) Sapatos de salto alto, bico fino ou muito apertados: o salto alto projeta o pé para frente, o que prejudica a distribuição do peso corporal. O bico fino favorece a compressão dos dedos, principalmente do dedão e do dedinho. A parte da frente do calçado muito justa é outro fator de risco para o aparecimento dos joanetes.
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Na radiografia, você controla a posição dos ossos sesamoides (pequenos ossículos acessórios) que ficam debaixo do primeiro metatarso, e que com esta patologia migram lateralmente. Devemos também avaliar a relação articular (congruência) e as alterações degenerativas do osso para decidir o tratamento.
Tratamento para Hálux Valgo
Após este tipo de osteotomia, é permitido
O tratamento pode ser conservador ou cirúrgi-
caminhar com um sapato ou bota ortopédica
co, não existindo um padrão para o hálux valgo
poucos dias após a cirurgia e que se mantém
e seu joanete, e começa quase sempre com sa-
por cerca de 5 a 6 semanas. A cirurgia hoje se
patos novos que se ajustam ao pé, aliado even-
tornou menos dolorosa e de mais rápida recu-
tualmente a uma fisioterapia, propõe não cor-
peração com essas novas técnicas cirúrgicas
rigir mas aliviar os sintomas do problema. Nos
minimamente invasivas e com fixações mais es-
estágios iniciais da doença, se você para de usar
táveis e menos “agressivas”.
sapatos com a ponta muito estreita, você pode diminuir a progressão da deformidade. Dado que a dor da bursite é causada pela pressão e fricção do sapato, o tratamento se concentra na remoção das forças que o sapato exerce contra os ossos, por isso que o calçado mais largo re-
Recomendações Redobre a atenção e cuidados na
duz a pressão sobre o grande dedo. Resumindo,
hora de comprar sapatos. Eles preci-
existem apenas duas maneiras de tratar um joa-
sam acomodar os pés com conforto
nete. Alterar o tamanho e a forma do sapato ou mudar o tamanho e a forma do pé. A percepção da dor ou desconforto que
para não interferir na distribuição equilibrada do peso do corpo; a) Lembre-se na hora de comprar
você sente pode variar muito. Muitos pacientes não sentem nenhuma dor, mesmo em caso de desvio sério do dedo grande do pé. Há algumas pessoas que têm um pe-
calçados, que os pés aumentam um pouco de tamanho no fim do
queno joanete mas sentem muito desconforto.
dia ou quando envelhecemos. Por
Você pode usar espaçadores de silicone entre
isso, é sempre melhor que a ponta
os dedos dos pés para aliviar a dor ao caminhar. Estas opções não curam um joanete, mas ajuda
dos dedos não encoste na frente do
a tornar a dor mais tolerável.
sapato; b) Não use o mesmo par de
Tratamento cirúrgico para Hálux Valgo
sapatos ou de tênis por dias segui-
Se o joanete causa muita dor e os sapatos cau-
dos para evitar o atrito sempre no
sam aborrecimento, o ortopedista pode recomendar a cirurgia. Você pode realizar diferentes
NOMAL
mesmo ponto dos pés; c) Ande des-
tipos de cirurgia. A escolha do tipo da operação
calço, sempre que possível, espe-
baseia-se na gravidade da deformidade do hálux
cialmente em terrenos irregulares ou
valgus, na presença de artrite na articulação do dedo grande do pé e o espaço entre o primeiro e segundo metatarso.
na areia, para fortalecer os dedos e articulações dos pés; d) Aplique gelo
É raro que um joanete possa ser tratado sim-
sobre o joanete para aliviar a dor
plesmente “raspando ou limando” a proeminên-
e reduzir o processo inflamatório;
cia óssea, porque a deformidade voltaria, assim como sua limitação. Portanto o corte da exosto-
e) Procure um ortopedista, se seus
se (neoformação óssea) é executado junto com
pés estiverem doloridos ou notar
um corte ao longo do primeiro osso do metatar-
alguma alteração no seu formato e
so (chamado de osteotomia). Uma das cirurgias que são executadas na maioria das vezes envol-
aparência.
HALUX VALGO
ve a colocação de um pequeno parafuso no 1* metatarso, para segurar a cabeça do metatarso no seu lugar e para acelerar a consolidação.
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Novos recursos no combate ao
Zumbido Você não está tendo resultados com os tratamentos convencionais para o seu Zumbido? Venha conhecer os novos recursos que o Centro Integrado de Terapias proporciona a você. KARINA JULLIENNE DE OLIVEIRA SOUZA FONOAUDIÓLOGA CRFa 3/PR 5.683 • Especialização no Método de Terapia Orofacial e Corporal no Conceito Castilho Morales; • Diretora clínica e acadêmica do CIT- Centro de Treinamento e Desenvolvimento Profissional na área da saúde e educação. • Cursos presenciais e EAD.
Recursos Tecnológicos, como a Laserterapia,
Os aparelhos auditivos amplificam o som
Eletroestimulação associada ao treinamento
ambiental e o transmite para a orelha, o que au-
acústico, podem te ajudar no alívio do Zumbido.
menta cada vez mais o foco nos barulhos, sons
Estamos vivendo em meio à era tecnológica,
e sinais que estão à volta do usuário. Como a
portanto o C.I.T está cada vez mais especializa-
atenção se volta para as impressões auditivas
do no Combate ao zumbido, oferendo recursos
agradáveis, o foco no zumbido é reduzido, em
avançados para o alívio de seus sintomas.
muitos casos os usuários ouvem muito pouco
A tecnologia pode ajudar a vencer o zumbido, o princípio fundamental é a estimulação
Outro tratamento oferecido para o zumbido
sequentemente, mude o foco do zumbido para
consiste em restabelecer o equilíbrio muscular
os sons externos.
por meio da terapia manual orofacial e cervical,
O zumbido, também denominado tinnitus
liberação dos pontos de tensões, eletroestimu-
ou tinido, é uma sensação de som percebido
lação na ATM para reprogramação da posição
pelo indivíduo na ausência de uma fonte sonora
mandibular e relaxamento dos músculos, treino
externa, e às vezes pode estar associado com
da respiração, mastigação e deglutição para um
tontura e surdez. Pode ser referido como um
melhor funcionamento da tuba auditiva e venti-
chiado, apito, barulho de chuveiro, cachoeira,
lação do ouvido médio.
de coração. As causas dos zumbidos são várias: causas otológicas, metabólicas, cardiovasculares, neurológicas, medicamentosas, psicológicas, odontológicas e musculares. Oferecemos a terapia acústica para pacientes sem perda auditiva, na qual utilizamos um gerador de som. Esse treino estimula o paciente a ignorar o som indesejado ou deixar de ouvi-lo, quando o paciente apresenta também o sintoma de tontura associado ao zumbido é realizada a Reabilitação Vestibular e manobras de reposicionamento Otolítico. Entende-se que o sistema auditivo e vestibular está intimamente relacionado e, por este motivo a Reeducação Vestibular utilizada na terapêutica da tontura pode trazer, de certa forma, a diminuição do zumbido, ou sanar o sintoma. Pacientes que apresentam surdez, zumbido, tontura e desconforto a sons, utilizamos aparelhos auditivos para melhora da audição e alívio do Rua Chile, 551 - Vl Brasil | Londrina www.centrointegradodeterapias.com.br contato@centrointegradodeterapias.com.br
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em que o aparelho auditivo é ligado.
acústica: permitir que o cérebro escute e, con-
cigarra, panela de pressão, campainha, pulsação
43 3342 7798 | 9 9991 5309
ou não ouvem o zumbido a partir do momento
zumbido ao mesmo tempo, porque se você ouve melhor, você também pode ignorar o zumbido.
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O paciente, para iniciar o tratamento, será avaliado pelo Otorrinolaringologista credenciado com o C.I.T, exames de laboratório, audiometria e outros exames auditivos e pela Fonoaudióloga.
Como prevenir a perda de massa muscular? Infelizmente, a realidade aponta uma inadequada ingestão de proteínas, tanto por adultos quanto idosos, havendo o consumo de um grande volume de proteína em almoço e jantar, quando não apenas no almoço.
Conheça algumas dicas para evitar a perda e recuperar a massa magra:
ANDRIELI BOTTON NUTRICIONISTA CRN/PR 8 7291
• Fontes de proteínas são: carnes, ovos,
• Especialista em Nutrição Clínica e Alimentos Funcionais; • Mestra em Exercício Físico na Promoção da Saúde; • Docente em Cursos de Graduação e Pós-Graduação.
queijos, iogurtes, leguminosas (feijão, grão de bico, ervilhas, lentilha...), suplementos protéicos; • Consumir proteína de maneira fracionada ao longo do dia, pelo menos no café da manhã, almoço, jantar e antes de dormir; • Evitar períodos superiores às 6h de jejum (exceto durante o período noturno); • Faça uma refeição rica em proteínas anA perda da massa muscular é responsá-
tes de dormir, estudos indicam que ido-
vel pela redução do metabolismo, compro-
sos devem consumir aproximadamente
metimento do sistema imunológico, dimi-
40g de proteínas, enquanto jovens preci-
nuição da força e, em especial nos idosos,
sam de 20g de proteína antes de dormir;
pode prejudicar a autonomia nas tarefas do
• Para eficácia do metabolismo das prote-
cotidiano (andar, levantar, segurar um copo
ínas faça a ingestão de vitaminas e mi-
de água, entre outras atividades).
nerais através de frutas, verduras e legu-
Uma das causas da redução de massa muscular é o prejuízo na regulação da sín-
• Faça exercício físico regularmente, prefe-
tese e degradação proteica muscular, esta
rencialmente atividades que favoreçam o
situação pode ocorrer em todas as idades,
desenvolvimento da massa muscular.
porém ocorre de maneira mais acentuada
• Indivíduos vegetarianos precisam de um
em idosos. A ingestão adequada de ali-
cuidado maior em relação à ingestão ali-
mentos fontes de proteínas de alto valor
mentar;
biológico é um fator essencial na manutenção da massa muscular ao longo da vida. Em decorrência da menor resposta anabólica e menor estímulo à síntese através das atividades físicas os idosos necessitam consumir doses de proteína superiores em
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mes;
• A quantidade de proteína a ser ingerida deve ser adequada de acordo com a idade, peso, sexo, estado clínico e prática de exercício físico; • Não espere ocorrer a redução da massa muscular para tratar, faça prevenção!
relação aos indivíduos jovens. Além do au-
Uma alimentação apropriada é benéfica
mento na quantidade de proteína, a fortifi-
para manter a saúde, promover, recuperar
cação da proteína com alguns aminoácidos
e manter a funcionalidade do nosso orga-
pode ser uma estratégia eficaz para esti-
nismo, para isso procure um procure um
mular a síntese proteica muscular.
profissional nutricionista!
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Os cabelos: quando devo me preocupar? Os cabelos assumem grande importância para a aparência da face e autoestima para homens e mulheres, mas além disso, também podem dizer muito sobre a sua saúde.
DRA. FLÁVIA VALONE GORINI JACOB DERMATOLOGISTA CRM/PR:26671 | RQE 17257 • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Várias condições podem acarretar alterações dos cabelos, dentre elas: disfunções do sistema hormonal, doenças do sistema imunológico, deficiências nutricionais, doenças infecciosas e inflamatórias, doenças de caráter genético, medicamentos, cosméticos inadequados, estresses físicos e psíquicos e tantas outras. Como é possível identificar que algo não está bem com os cabelos? Alguns sinais e sintomas podem indicar que algo não está bem com sua saúde, bem como a dos cabelos, dentre elas: • Queda excessiva dos cabelos: perdas diárias é um processo natural, porém quando se inicia de maneira súbita e intensa não é normal; • Afinamento intenso dos fios em toda a área do couro cabeludo, ou apenas na parte superior e anterior dos cabelos; • Ausência total dos fios em um determinado local do couro cabeludo ou da barba; 34
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• Rarefação ou ausência dos fios das sobrancelhas e costeletas; • Alterações do padrão de implantação dos fios na face: como se a fronte tivesse aumentado de tamanho; • Mudança da qualidade dos fios: fratura intensa das hastes, nodulações na superfície dos fios e perda de volume na extremidade dos cabelos; • Coceira, descamação intensa, dor ou nodulações na superfície do couro cabeludo, dentre outras. O mais importante antes de iniciar qualquer tratamento é fazer uma investigação e diagnóstico preciso do que está acarretando estas alterações capilares. A Dermatologia, hoje, vem cada vez mais investindo em estudos e pesquisas das doenças do cabelo e couro cabeludo, área de atuação chamada de Tricologia Médica. Novas técnicas de tratamentos clínicos e cirúrgicos, bem como novos medicamentos, suplementos e cosméticos tornam os resultados dos tratamentos atuais mais satisfatórios bem como a cura de inúmeras doenças e melhora da quantidade e qualidade dos fios restaurando assim a estética e saúde capilar.
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Portanto, é importante identificar os sinais de alerta para que se faça prevenção e tratamento precoce das doenças proporcionando cabelos mais saudáveis e bonitos.
Responsável Técnico Médico: Dr. Julian Valone Gorini - CRM-PR 17714
CLÍNICA CORPO QUEM SOMOS A Clínica Corpo possui vasta experiência no que diz respeito à Cirurgia da Restauração Capilar e também, em Cirurgia Plástica facial e corporal. Atuando com equipe multidisciplinar em tratamentos clínicos e cosméticos. Há quase duas décadas nossos serviços conferem credibilidade e segurança, profissionais especialistas, qualificados e focados na ciência e novas tecnologias. Fundada pelos cirurgiões plásticos: Drº Julian Valone Gorini e Drª Anacélia Linhares Gorini, especialistas pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e membros da Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC).
Nossos tratamentos para calvíce
FUE
A restauração Capilar é o procedimento estético que mais contribui para o equilíbrio facial: ao olharmos uma pessoa, o foco são seus olhos. Sem a “moldura” do cabelo a atenção fica dispersa, vagando entre a face e a área calva. Isto porque “sentimos falta de algo”. Ao restaurarmos o cabelo, recupera-se a harmonia facial, com notável ganho estético, alem de rejuvenescimento. O foco principal do transplante capilar é restaurar a identidade de cada um de seus pacientes, com uma rápida e discreta recuperação.
• Não deixa cicatriz linear; • Pode extrair unidade por unidade; • A recuperação da área doadora ocorre em dois dias, com o fechamento total dos pequenos orifícios e a aparência esta ótima em 5 dias; • Possibilidade de extração de folículos de outras partes do corpo (como a barba e tórax); • A unidade folicular removida é selecionada pelo cirurgião; • Há necessidade de raspar o cabelo; • Período de recuperação do cabelo do 4º mês ao 8º mês ; • Naturalidade fio a fio.
Métodos de obtenção de cabelo 1. FUE (Follicular Unit Extraction); 2. FUT (Traditional Follicular Unit Transplant); 3. Associação das técnicas FUE + FUT ; 4. Retirada de áreas secundárias (Barba, Tôrax e demais áreas).
Novidades em tratamento e prevenção - mmp Estudos em tricologia vêm inovando as formas de tratamentos das doenças capilares com novas medicações e novas técnicas de tratamentos clínicos e prevenção da queda de cabelo. A MMP (microfusão de medicamento pela pele) permite tratamentos mais específicos as doenças de couro cabeludo e prevenção dos quadros iniciais de calvíce masculina e feminina. Esta técnica permite infusão de microdoses de medicamento no couro cabeludo para uma ação localizada e mais eficaz com resultados mais rápidos no espessamento e aumento de numero de fios.
FUT • Uma incisão linear é realizada para retirar uma faixa da área doadora; • Aproveitamento máximo do banco doador (maior volume); • Sutura tricofítica camuflada, deixando-a imperceptível, o que permite o paciente retornar as suas atividades as suas atividades imediatamente; • Indicada para homens e mulheres de todos os tipos de cabelo; • Utilizada apenas no couro cabeludo e área pubiana; • Cirurgia realizada com cabelo usual; • Período de recuperação do cabelo do 4º mês ao 8º mês ; • Naturalidade fio a fio; Importante se faz mencionar que o FUE não se trata de uma “Nova Técnica de Transplante Capilar”, mas sim um novo método para complementar e não substituir a técnica FUT.
MÉTODO DE OBSTENÇÃO DO CABELO - FUE/FUT FUE - FOLICULAR UNIT EXTRACTION
ASSOCIAÇÃO DAS DUAS TÉCNICAS - FUE+FUT MAIOR APROVEITAMENTO DA ÁREA DOADORA
Responsável Técnico Médico: Dr. Julian Valone Gorini - CRM-PR 17714
Que tal alinhar seus dentes sem braquetes, sem fio, sem metal?
DR. GUILHERME ALBERINI CHUEIRI ODONTOLOGISTA CRO/PR 18112 • Graduado em Odontologia pela UEL; • Especialista em Ortodontia - CORA - BAURU; • Pós-Graduado em Ortodontia pela University of Connecticut - UCONN - USA; • Pós-Graduado no Tratamento do Ronco e Apneia Obstrutiva do Sono pela Escola Paulista de MedicinaUNIFESP.
O que é INVISALIGN? Invasialign é um aparelho ortodôntico transparente que reposiciona seus dentes, proporcionando um sorriso perfeito, com o mínimo desconforto possível.
Como é feito o tratamento com INVISALIGN? • Inicialmente, seu dentista credenciado pelo Invasialign irá fazer fotografias, exames dentais e radiografias para poder criar um plano de tratamento; • Em seguida, o fabricante dos alinhadores Invasialign utiliza os exames e o plano de tratamento para criar um planejamento em 3D personalizado; • Os alinhadores Invasialign, fabricados serão enviados para o consultório do seu dentista; • Você receberá do seu dentista seus alinhadores personalizados para serem trocados a cada 15 dias (em média); • Você deverá retornar ao seu dentista a cada 45 dias (em média) para que o mesmo possa monitorar o processo do seu tratamento e você reaver uma nova série de alinhadores; • Depois de terminar o tratamento, você deverá usar contenções para ajudar a manter seu novo sorisso. Vantagens do tratamento Invasialign? • Os alinhadores Invasialign são removíveis, por isso alimentar-se e fazer a limpeza dos dentes, torna-se muito mais fácil e confortável; • Os alinhadores são praticamente invisíveis, proporcionando um tratamento muito mais estético; • Os alinhadores são muito pouco volumosos tornando-se, assim, bem mais confortáveis que os aparelhos tradicionais (Bráquetes); • Se tiver uma ocasião especial, remover os alinhadores para o evento e recoloque quando chegar; • O tratamento com Invasialign é ideal para quem tem agenda ocupada, visitando seu dentista menos vezes que o tratamento convencional.
43 4141 3371 R. Dr. Generoso Marques. 85 - Jd. Country Club | Londrina - PR
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SURPREENDA-SE COM ESSA NOVA TECNOLOGIA!
Pioneirismo na Odontologia digital
DR. ITALO VITORINO NETTO CRO 10687 MESTRE EM ODONTOLOGIA E ESPECIALISTA EM IMPLANTODONTIA E ODONTOLOGIA HOSPITALAR.
DR. EDUARDO ZACCARIAS CURY CRO 15243 MESTRE E ESPECIALISTA EM PERIODONTIA.
Vivemos uma era digital e, na odontologia, não é diferente. Hoje, podemos utilizar a tecnologia a favor do paciente e do profissional. Além da tomografia computadorizada, outras ferramentas se destacam. Pioneira, a equipe In.Plan, trouxe para mercado local o Scanner intraoral que vem desempenhando um papel importante na odontologia.
DR. JOSÉ NORBERTO GARCIA NESELLO CRO 8794 ESPECIALISTA EM IMPLANTODONTIA.
palmente em crianças e adolescentes. A ferramenta pode ser utilizada também na colocação de lentes de contato,
Exemplo disso são as cirurgias guiadas,
um dos serviços mais procurados na área
voltadas aos implantes, que tornaram - se
da estética bucal. O escaneamento em alta
mais rápidas, precisas, menos invasivas,
definição reproduz a cor real dos dentes,
menos doloridas e mais confortáveis aos
auxiliando o técnico em prótese a reprodu-
pacientes, com resultados extremamente
zir com fidelidade a cor natural dos dentes.
positivos.
“O Scanner intraoral chega do mercado
Um outro aspecto da utilização do Scan-
para revolucionar a odontologia. A imagem
ner Intraoral é a moldagem virtual. Mé-
gerada favorece um planejamento perso-
todos tradicionais como moldes de gesso
nalizado de cada caso e de acordo com a
para confecção de alinhadores estão com
necessidade do paciente”. Destaca a equi-
dias contados. Mais uma vez, destaca-se a
pe In.plan.
precisão, conforto, agilidade e bem-estar aos 40
pacientes, facilitando o tratamento princi-
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Síndrome do Pânico Pan era o deus da pastorícia na mitologia grega. Era representado com orelhas, chifres e pernas de bode. Trazia sempre consigo uma flauta. Divertia-se assustando as pessoas no campo – daí veio a palavra “pânico”.
Eles começam de repente e se acentuam rapidamente, ou seja, são inesperados e recorrentes e, frequentemente acompanhados de sensação de catástrofe iminente e uma ânsia de escapar da situação.
MARIA BEATRIZ ZAMBON MONTANS PSICOLOGA CRP - 08/1526 • Psicanalista Membro Filiado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo - SBPSP; • Membro do Núcleo de Psicanálise do Norte do Paraná - NPNP. • Área de atuação: Clínica Atendimento de Crianças, Adolescentes e Adultos.
Londrina: Rua Ponta Grossa 711
(43) 99873 1816 Cornélio Procópio: Rua Massud Amin 88 sala 803
(43) 3524 2802 42
Na natureza, o “estado de pânico” é um sistema de defesa normal e útil que ativa todas as regiões do cérebro que estão relacionadas à atenção. É como se o animal entrasse em alerta máximo e num processo de fuga. Uma característica, por exemplo, é perder um pouco da sensibilidade nas extremidades do corpo para facilitar a fuga; ferimentos leves são ignorados enquanto um animal foge de seu predador. Porém, para o ser humano, o pânico, em situações que não expressam real perigo, mas um perigo que vem de dentro, pode ser uma doença que atrapalha o convívio social, chamada de síndrome do pânico. • O Pânico é um transtorno de Ansiedade, isto significa que os sintomas têm como carro chefe a ansiedade. • Ansiedade é um estado emocional de apreensão, tensão, uma expectativa de que algo ruim possa acontecer, um medo sem um objeto definido. • Na crise de Pânico, a ansiedade é levada ao extremo, o pânico é o último grau do continuum crescente atenção-alerta-ansiedade-pânico. Os Ataques de Pânico consistem em períodos de intensa ansiedade e são acompanhados de alguns sintomas específicos.
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A experiência do Pânico é a experiência da angústia. • Quando falamos de angústia estamos falando de EMOÇÃO num estado mais puro, sem representação, no limite entre o biológico e o psíquico. • É A EMOÇÃO “DO NADA”! A experiência do Pânico é muito próxima do desespero de uma criança pequena que se sente perdida dos pais, uma experiência limite de sofrimento intenso, de sentir-se deixada ao devir, frágil, sem proteção, sob o risco do aniquilamento e da morte Encontramos esse estado de DESAMPARO profundamente enraizado nas pessoas com Síndrome do Pânico e junto com ele, uma perda de confiança no funcionamento do próprio corpo.
De onde vem o perigo?
• De dentro da própria pessoa! A sensação é de que há um estranho dentro de si!
Situações disparadoras
• Estresse; • Momentos de Transição: adolescência; passagem para a vida adulta; casamento; início de vida profissional; maturidade; fim de um relacionamento, nascimento de um filho, e outros.
Opções de tratamento
• PSICOTERAPIA DE BASE PSICANALÍTICA • MEDICAÇÃO (Avaliação Psiquiátrica) Na maioria das vezes é importante a combinação dos dois tratamentos. Na Análise Pessoal, é possível buscar a possibilidade de compreender a si mesmo e, dentro disso, buscar o que pode lhe ser possível para que possa viver bem com os próprios recursos.
O que são facetas em resina composta?
DR. ANDERSON ALEIXO ODONTOLOGISTA - CRO/PR 21.118 • Mestre em Odontologia - Dentística e Preventiva; • Prof. de Graduação em Odontologia; • Prof. de Pós-Graduação em Reabilitação Oral e Estética.
As facetas em resina são alternativas às facetas em porcelana, são restaurações diretas ou indiretas que vão recobrir a frente dos dentes, melhorando a harmonia do sorriso.
Qual a indicação das facetas em resina? A indicação desse tratamento com resina composta precisa de uma avaliação criteriosa por profissionais especializados e, normalmente, é indicada para pacientes insatisfeitos com a estética do sorriso, tendo um excelente resultado para mudanças de forma e cor em um ou mais dentes e, muitas vezes, não necessitando de desgaste dentário.
Qual o tempo de duração do tratamento com resina composta? Quando bem indicadas, as facetas em resina têm excelente resistência e durabilidade, por mais que os estudos científicos não nos tragam dados conclusivos, este fator está diretamente relacionado à técnica e habilidade do profissional. As consultas regulares ao seu dentista estão diretamente relacionadas com a durabilidade das facetas em resina, diminuindo a sua pigmentação por corantes e devolvendo o brilho das resinas que se perde com o tempo.
Qual o custo dessas facetas em resina? O preço do procedimento e bastante variável, dependendo da qualidade do material escolhido, planejamento do profissional com o procedimento por exemplo, simulação estética do sorriso. As facetas em resina composta têm valores maiores do que as restaurações convencionais e menores que os procedimentos em porcelana.
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Câncer Gástrico: está aumentando em nosso país? A incidência do câncer do estômago está diminuindo nos países desenvolvidos, mas é alta nos países em desenvolvimento. Esta incidência aumenta com a idade e é maior no homem. Este aumento é preocupante no país, e sua ocorrência sempre deve ser lembrada quando o doente, principalmente do sexo masculino, referir dispepsia (sensação de desconforto epigástrico). DR. RIVADÁVIO ANTUNES MENACHO DE OLIVEIRA ONCOLOGIA CLÍNICA CRM/PR 37975 | RQE 22209 • Graduado em Medicina pela Universidade de Marília (UNIMAR); • Residência Médica em Clínica Médica pela Universidade de Caxias do Sul (UCS); • Mestrado Profissional em Terapia Intensiva pelo IBRATI – Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva; • Residência Médica em Oncologia Clínica pelo Hospital Nossa Senhora Conceição – Porto Alegre.
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No Brasil, estatísticas do Instituto Nacional do Câncer (2018) mostram uma incidência de 14/100.000 habitantes entre os homens e 8/100.000 entre as mulheres. Encontra-se em quarto lugar nos homens e em sexto lugar nas mulheres. Estima-se 21.290 novos casos desta neoplasia em 2018. O Adenocarcinoma representa 95% de todos os cânceres gástricos, dentre os 5% restantes, incluem-se os linfomas, e os sarcomas/ Tumores estromais gastrointestinais (GIST). O desenvolvimento do adenocarcinoma gástrico é multifatorial, envolvendo tanto aspectos ambientais como genéticos. Um exemplo a ser dado são os processos de defumação ou de cura, em que ocorre acúmulo de substâncias carcinogênicas e devem ser evitados. O consumo de frutas e verduras frescas, ricos em vitaminas A, C e E também previne o aparecimento da doença. Em nosso país, a endoscopia é o “padrão-ouro” para o diagnóstico do câncer gástrico e, atualmente, o diagnóstico das lesões precoces com melhor prognóstico para o doente deve ser a meta a ser alcançada. Os sintomas mais comuns incluem perda de peso, vômitos e dor abdominal (geralmente epigástrica). Náusea e hiporexia também podem ocorrer. Tumores da cárdia ou próximos à junção esofagogástrica podem cursar com disfagia, enquanto que tumores em regiões mais distais (como piloro) podem exibir sintomas de obstrução digestiva alta, com vômitos alimentares. O principal tratamento do adenocarcinoma gástrico é a ressecção do tumor, seja ela cirúrgica ou endoscópica. A cirurgia-padrão com intuito curativo é a gastrectomia com linfadenectomia D2 (linfadenectomia estendida determinada pela localização do tumor). O adenocarcinoma gástrico é uma neoplasia maligna muito prevalente em nosso meio, estando muitas vezes associado à alta mortalidade. A ressecção cirúrgica é a única possibilidade real de tratamento curativo. No entanto, esse objetivo nem sempre é passível de ser atingido, seja pela extensão do tumor no momento do diagnóstico ou pela impossibilidade clínica do paciente em ser submetido a tal procedimento.
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FATORES DE RISCO: • BAIXO NÍVEL SÓCIOECONÔMICO; • TABAGISMO; • INFECÇÃO PELO HELICOBACTER PYLORI; • ANEMIA PERNICIOSA; • TRABALHADORES DE INDÚSTRIAS; • DIETA COM ALTO TEOR DE SÓDIO; • ALIMENTOS EMBUTIDOS/ DEFUMADOS/ NITROSAMINAS • FATORES GENÉTICOS / GRUPO SANGUÍNEO A; • PARENTES DE 1º GRAU DE PACIENTES COM CA GÁSTRICO; • POLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIAR.
Endometriose: Dúvidas Frequentes! Tratamento cirúrgico, quando realizar? DR. FRANCISCO CARLOS DE OLIVEIRA LOPES GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA CRM/PR 14923 | RQE 8323 TEGO 276/97 • Endoscopia Ginecológica
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A indicação cirúrgica deve sempre ser precedida de um diagnóstico com exames adequados para o caso de endometriose: exames de ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal e ressonância magnética, também com preparo. Em situações especiais, pode-se solicitar ultrassonografia transretal, colonoscopia, cistoscopia, urografia excretora e urodinâmica completa.
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O tratamento cirúrgico é indicado em casos na qual a paciente apresenta algumas características, como: • Comprometimento intestinal extenso – podendo ocorrer diminuição do calibre do intestino. Apesar de pouco frequente, nesses casos pode haver risco de obstrução completa do intestino, caso a cirurgia seja adiada. • Endometriose do apêndice cecal - pode haver uma massa visível no apêndice visto por exames. O mais importante é que, através da cirurgia existe uma diferenciação entre tumores de apêndice, que podem ser malignos e a endometriose; • Endometriomas de ovário (cisto achocolatado) – com presença de cistos maiores de 6 cm, pelo risco maior de rompimento em uma cirurgia de emergência; resolve dúvidas quanto à possibilidade de ser um tumor de ovário ou um endometrioma; • Comprometimento dos ureteres - com dilatação dos mesmos devido a uma obstrução parcial ou total do uretér, podendo levar a uma perda da função renal e, até mesmo, a retirada o rim do lado afetado; • Comprometimento da bexiga - que pode ocasionar a obstrução dos ureteres e sintomas de urgência miccional (vontade de urinar) e, em casos mais raros, infecção urinárias de repetição; • Sintomas dolorosos intensos no período menstrual - ou mesmo fora deste período, associados à dispareunia, ou seja, dor na relação sexual; • Indicação cirúrgica: quando a paciente tem desejo de engravidar, apresenta dores muito frequentes e intensas e quando existe algum comprometimento da função de algum órgão. Em todos os casos acima, a indicação cirúrgica deve ser discutida com o médico, devendo ser explicitadas sempre as possíveis consequências de complicações cirúrgicas, pois as cirurgias de endometriose podem variar das mais simples às mais complexas. A endometriose não será curada através da cirurgia. Nesta, são retirados os focos principais da doença, reduzindo o processo inflamatório dentro do abdômen, levando, consequentemente, a uma melhora da porcentagem de gravidez e dos sintomas dolorosos. Após o tratamento cirúrgico, é recomendado a continuidade do tratamento clínico, para que se diminua o risco de retorno dos sintomas, principalmente nas pacientes que não querem engravidar imediatamente após a cirurgia.
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Tratamento clínico ou conservador é possível? Em inúmeros casos existe a possibilidade, caso não haja nenhuma indicação contrária, do tratamento conservador e clínico. O tratamento vai depender da queixa da mulher, ou seja, dor, infertilidade ou massa pélvica. É muito importante deixar claro para a paciente que o tratamento clínico ou os medicamentos controlam os sintomas da doença e não necessariamente a doença. Isso porque, mesmo fazendo uso de medicações ou dispositivos intrauterinos (DIU), pode existir a progressão da doença. O tratamento hormonal ou o DIU tem como objetivo suspender a menstruação, levando a uma menopausa induzida e temporária, após a cirurgia. O tratamento clínico isolado, sem cirurgia, não tem valor curativo. A retirada do útero – histerectomia – resolve o problema da endometriose? A retirada do útero não resolve o problema da endometriose, pois os focos profundos e no abdômen não são eliminados. A retirada do útero evita o surgimento de novos focos, mas os focos residuais mantêm o risco para a parte intestinal e a parte urinária. A retirada dos ovários resolveria o problema da endometriose, já que são eles que produzem os hormônios que estimulam a proliferação dos focos de endometriose? Devemos lembrar que a falta dos ovários e, consequentemente dos hormônios, leva a vários problemas como aumento das doenças cardiovasculares e osteoporose na mulher. Os focos de endometriose produzem uma enzima que metaboliza estrogênio localmente, aumentando os focos também sem os ovários e no período da menopausa. As cirurgias para o tratamento da endometriose podem ser eficazes sem a retirada do útero ou ovários. Quando bem indicadas, podem utilizar técnicas conservadoras sem comprometer o futuro reprodutivo da mulher, restaurando a anatomia do aparelho reprodutor quando comprometido pela doença. Esse tipo de cirurgia, pela alta complexidade, tem duração longa, podendo se estender por até onze horas, dependendo da quantidade de camadas de tecidos e órgãos envolvidos. Existem terapias complementares? As terapias não convencionais tem bons resultados no alívio da dor, sendo que não é um tratamento para cura da endometriose nem para diminuição ou eliminação dos focos de endometriose. Essas terapias visam melhorar o sistema imunológico. Os tratamentos são através da acupuntura, homeopatia, melhorar o cardápio alimentar para diminuir o perfil inflamatório com alimentos antioxidantes, complementação
com algumas vitaminas e prática de exercícios físicos regulares. A mulher com endometriose no período do climatério (menopausa) pode fazer reposição hormonal? A mulher com endometriose, principalmente a endometriose profunda, não operada, pode ter problemas com a reposição hormonal, pois nódulos e focos podem apresentar crescimento com retorno de sintomas e queixas. Existe relação entre fumo, bebida alcoólica e consumo de café com a endometriose? A relação entre café e o álcool não está bem estabelecida, porém a maioria dos estudos indicam que o consumo excessivo pode ser um fator de risco. Apesar dos efeitos colaterais e prejudiciais do fumo, o mesmo não está relacionado ao aumento da endometriose, pois o tabaco diminui a produção de estrogênio que é um dos responsáveis pelo crescimento dos focos de endometriose. Dores e cólicas abdominais sempre são devidos à endometriose? Existem algumas doenças que podem ser confundidas com endometriose. Algumas delas são: doença inflamatória pélvica (infecção intra-abdominal); síndrome de intestino irritável; síndrome da bexiga dolorosa (cistite intersticial crônica) e síndrome de congestão pélvica ( alterações do plexo venoso- vasos- na pelve). Dores nas pernas e na região glútea podem ser endometriose ? Podem haver lesões endometrióticas que provocam compressão de enervação na região pélvica, causando sintomas que podem ser confundidos com lesões relacionadas a problemas da coluna. O diagnóstico é praticamente impossível de ser realizado com exames de imagem. Ele é feito através do exame físico no período da menstruação, fazendo o diagnóstico da enervação conforme o local dos sintomas. Esse tipo de comprometimento requer uma cirurgia extremamente complexa e que pode deixar sequelas - retenção urinária e incontinência fecal - devido ao comprometimento da enervação. Um sintoma que é difícil diagnosticar a causa se não for realizado o diagnóstico diferencial com endometriose, é a vulvodinia ( dor na vulva), pois é um comprometimento do nervo pudendo, portanto trata-se de um diagnóstico clínico.
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Pacientes com dores torácicas cíclicas, associadas algumas vezes à saída de sangue pela tosse, podem ter endometriose da parte pulmonar, do músculo diafragma. A dor no epigástrio pode estar relacionada ao comprometimento do íleo.
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Qual o momento certo de buscar um Hematologista?
DRA. SUELEN STALLBAUM HEMATOLOGIA CRM/PR 30829 | RQE 21929 • Formada pela Universidade Federal do Paraná, com Residência em Hematologia e Hemoterapia pelo Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (HUEC); • Preceptoria Residência Hematologia HUEC - Curitiba/PR; • Médica Responsável pelo Ambulatório de Mieloma Múltiplo do Hospital do Câncer de Londrina; • Médica Titular do Ambulatório de Linfomas do Hospital do Câncer de Londrina.
Quando falamos em hematologia, muitas dúvidas podem surgir: quando buscar um hematologista? Será que preciso dessa especialidade no momento? Por isso, hoje vim te explicar mais sobre o trabalho do hematologista para ajudar a responder perguntas como essas! O nosso sangue é responsável por transportar nutrientes, oxigênio e outras células para todos os órgãos do nosso corpo. Para realizar essa importante tarefa, o sangue produzido na medula óssea é composto por plaquetas, hemácias (glóbulos vermelhos) e leucócitos (glóbulos brancos). Cada um deles deve estar em quantidades e condições específicas para estarem saudáveis, realizarem o seu trabalho adequadamente e não comprometerem o funcionamento de outras partes do corpo. O hematologista é o médico especialista que estuda, pesquisa e trata as alterações relacionadas ao sangue, medula óssea, além de distúrbios do sistema linfático e de órgãos como baço e linfonodos. É comum se chegar ao hematologista sendo encaminhado por um clínico geral, ginecologista, cirurgião ou especialistas como Reumatologista, Endocrinologista, etc. que geralmente faz o direcionamento após identificar alguma situação incomum no exame físico ou exame de sangue do paciente e/ou quando este apresentar um sintoma que pode ter causa no sangue ou nos órgãos formadores de sangue. Alguns sintomas que podem indicar que o paciente deve procurar o hematologista: • Sangramento de mucosas, como gengiva e nariz;
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• Manchas roxas espontâneas incomuns na pele; • Tromboses; • Linfonodos (gânglios linfáticos) inchados; • Fadiga e mal-estar sem causa definida; • Febre, emagrecimento e sudorese noturna. É claro que esses sintomas podem ter diversas causas, por isso o médico irá estudar o caso e poderá pedir mais exames, além dos clínicos já feitos, como um hemograma para analisar plaquetas, hemácias e outras células sanguíneas, um metabolismo de ferro para analisar a absorção de ferro pelo organismo e rastrear causas de anemia, além de exames de imagem como ultrassonografia ou tomografia para verificar linfonodos aumentados, por exemplo. Além desses e outros exames sanguíneos, é o hematologista quem prescreve os medicamentos da quimioterapia relacionados a doenças hematológicas malignas e acompanha os pacientes com leucemia. É ele também quem realiza o procedimento de transplante de medula óssea quando necessário, além de poder atuar em bancos de sangue e hemocentros. Resumindo, a área da hematologia é bastante ampla e complexa e ter conhecimento de quando procurar esta especialidade é fundamental tanto para os médicos encaminhadores como para os próprios pacientes, pois geralmente as doenças hematológicas têm evolução rápida. Por isso, tenha sempre um hematologista de confiança ao seu alcance.
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Dislexia POLLYANNA BERNARDINO ARANDA CRFA. 8767 PR FONOAUDIÓLOGA E PSICOPEDAGOGA CLÍNICA E INSTITUCIONAL • Responsável pela Polly Clínica Clínica de Fonoaudiologia e Psicopedagogia; • Método Padovan - Reorganização Neurofuncional - SP; • Especialista em Equoterapia Centro de Equoterapia Rancho GG em Ibiuna - SP; • Atendimento Clínico, Supervisão, Aulas e Consultoria Escolar.
43 3323-3013 | 99115-2330 Unidade Londrina: Rua Brasil, 1014 - Sala 903 pobernardino@bol.com.br
43 3323-3013 | 99115-2330 Unidade Sertanópolis: Av. Dr. Vacir Gonçalves Pereira Executive Center - Sala 205
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Entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas inteligentes, e até, geniais, apresentarem dificuldades no aprendizado, é desafio que a Ciência vem estudando a mais de 130 anos. Com os avanços tecnológicos, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional, as conquistas dos últimos dez anos têm trazido respostas significativas sobre o que é Dislexia. A complexidade do entendimento do que é Dislexia, está diretamente vinculada ao entendimento do ser humano: de quem somos e do que é Memória, Pensamento e Linguagem. E de como aprendemos e do porquê podemos encontrar facilidades em aspectos específicos do dia a dia, misturadas a dificuldades básicas no processo de aprendizado. O problema está no conceito de que: “quem é bom, é bom em tudo”; isto é, a pessoa, inteligente, tem que saber tudo e ser habilidosa em tudo que faz. Alguns tópicos para conhecermos um pouquinho mais sobre a Dislexia: 1. É muito importante sabermos que a Dislexia tem base neurológica, e que existe uma incidência expressiva de fator genético em suas causas, que, por ser dominante, torna a Dislexia altamente hereditária, o que justifica que se repita nas mesmas famílias. 2. O disléxico tem mais desenvolvida a área específica de seu hemisfério cerebral lateral direito do que leitores normais. Condição que, segundo estudiosos, justificaria seus “dons”, que está relacionado à sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em três dimensões (3D), criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas. 3. O Dislexo apresenta imaturidade psicomotora e dificuldade das execuções hemisféricas direita-esquerda. Atualmente pesquisadores da área, fizeram uma descoberta neuroficológica, que justifica ser a falta de consciência fonológica do disléxico, a determinante mais forte da probabilidade de sua falência no aprendizado da leitura. A pesquisa também relata a existência de dois mecanismos falhos: o mecanismo de fixação visual e o mecanismo de transição ocular, demonstrando que crianças disléxicas e não disléxicas não apresentam diferença na fixação visual ao ler, mas que os disléxicos, encontram dificuldades significativas em seu mecanismo de transição no correr dos olhos, em seu ato de mudança de foco de uma sílaba à seguinte, fazendo com que a palavra ao ser percebida, visualmente, fique
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“borrada”, com traçado carregado e sobreposto. Sensação que dificulta a discriminação visual das letras que formam a palavra escrita. Como bem exemplifica uma educadora e especialista alemã, “... É como se as palavras dançassem e pulassem diante dos olhos do disléxico”. Dislexia é causa ainda ignorada de evasão escolar em nosso país, e uma das causas do chamado “analfabetismo funcional”. Estima-se que de 10 alunos, 2 são disléxicos com algum grau significativo de dificuldade. Também para realçar a grande importância da posição do disléxico em sala de aula, cabe considerar o problema da violência infanto-juvenil, e que as dificuldades na escola e decepção que eles não gostariam de dar a seus pais estão citadas entre as causas nos casos de depressão do aluno disléxico. O Dr. Norman Geschwind, M.D., professor de Neurologia da Harvard Medical School; professor de Psicologia do MIT - Massachussets Institute of Tecnology; diretor da Unidade de Neurologia do Beth Israel Hospital, em Boston, MA, afirma que o termo Dislexia é uma derivação grega do termo: dis, significando imperfeito como disfunção, e lexia que, do grego, dá significação mais ampla ao termo palavra, isto é, como Linguagem de um modo geral. Dislexia é uma dificuldade específica de aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculos Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social. Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva. O diagnóstico e o tratamento são realizados por neurologistas, psicólogos, psicopedagogos e fonoaudiólogos, sendo o último, o profissional que possui as principais técnicas de abordagem para estimulação visual, estimulação de processamento auditivo central e reorganização neurofuncional. A equipe também é responsável pelas orientações familiares, escolares e modificação no planejamento das execuções das atividades de vida diária e de mudanças curriculares dos disléxicos. Para diagnosticar e tratar é preciso informação. Procure um profissional quando existir uma queixa familiar de aprendizado da leitura. “Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender, reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes genial, mas que aprende de maneira diferente”.
Congelamento de óvulos: quem e quando fazer??? O congelamento de óvulos pode ser considerado um novo marco na revolução feminina após a pílula anticoncepcional. A técnica possibilita a preservação da fertilidade e o planejamento da gestação com maior autonomia para as mulheres que desejem ou necessitem adiar a maternidade, reduzindo os riscos de infertilidade crescente após os 35 anos, além de aumentar a segurança do futuro reprodutivo de pacientes oncológicas ou com risco de falência ovariana precoce. DRA. PAULA FETTBACK GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA CRM/SP 117477 | CRM/PR 33084 • Graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL); • Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela FMUSP; • Doutorado pela FMUSP; • Estágio na Universidade de Michigan (EUA) e Médica Colaboradora do Centro de Reprodução Mario Covas do HCFMUSP (2015); • Atua com Ênfase em Reprodução Humana nas Unidades de São Paulo e Londrina da Clínica MAE.
Para quem o congelamento de óvulos e indicado?
por aspiração dos folículos (onde estão os óvu-
Toda mulher pode congelar seus óvulos.
som e sob anestesia (sedação). Após a coleta, os
As principais indicações são:
óvulos são imediatamente avaliados pelos em-
• Necessidade de quimioterapia, radioterapia
briologistas e congelados (vitrificados) a -196
e/ou transplantes de medula; • Doenças ou cirurgias nos ovários; • Mulheres com risco de falência ovariana (menopausa) precoce; • Idade e/ou desejo de postergar maternidade (fatores sociais).
los) diretamente dos ovários, guiada por ultras-
0C.
E efeitos colaterais? Vou engordar? Sentirei dor? Os hormônios podem causar retenção hídrica, aumentando eventualmente 1 ou 2 kg, que são eliminados após a queda no nível hormonal.
Quais as minhas chances de gravidez futura com óvulos congelados?
Desconforto abdominal e labilidade emocional
Ha um impacto direto nos resultados de acordo
natural, os efeitos tendem a passar. O proce-
com a idade e quantidade de óvulos no momen-
dimento de coleta dos óvulos é realizada com
to da preservação, sendo expressivamente su-
anestesia e o paciente não sente nenhuma dor.
periores abaixo dos 35-37 anos. Dados publicados em outubro de 2017 demonstraram 60,5%
Como proceder quando eu for engravidar dos óvulos congelados?
nas taxas de gestação em mulheres ate 35 anos,
Para engravidar, os óvulos são descongelados e
comparados a 29,7 % no grupo de mulheres
fertilizados In Vitro. Após a fertilização, acom-
mais velhas que congelaram 10 ou mais óvulos.
panhamos o desenvolvimento dos embriões
Quanto tempo os óvulos podem ficar congelados?
que são então transferidos para o útero da mãe.
também podem ocorrer. Após 1 ciclo menstrual
Acredita-se que os óvulos podem permanecer congelados por tempo indeterminado.
Existe uma quantidade ideal de óvulos? Estima-se que 10 a 16 óvulos maduros (MII) seja ideal. No entanto, o fator mais importante no sucesso de gestação continua sendo a idade da mulher, ou seja, quanto mais jovem melhores as chances mesmo com uma quantidade menor.
Como funciona o procedimento para congelar óvulos? O procedimento é praticamente o mesmo realizado para a fertilização In Vitro. Inicialmente, usamos os hormônios, geralmente por via subcutânea (as “famosas injeções na barriga”) para estimular a ovulação e aumentar o número de óvulos (naturalmente temos 1 óvulo por ciclo). Em média, apos 10 a 12 dias estamos prontos para a captação dos óvulos. A coleta é realizada 54
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Esclerodermia: que doença é essa?
DRA. ANA LUÍSA BERTI GUIMARÃES SELLA REUMATOLOGIA | CLÍNICA MÉDICA CRM-PR:24719
Pinturas de Paul Klee
RQE 20509 | RQE 20508
A esclerodermia é mais uma doença auto-imune, onde o sistema imunológico ataca os tecidos do próprio organismo. O papel normal do sistema imunológico é o de garantir proteção contra invasores externos, como vírus. Nas doenças autoimunes, esta capacidade de distinguir fatores externos de partes do próprio organismo está comprometida.
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À medida que ocorre um ataque às estruturas do organismo, inflamação e danos celulares podem ocorrer. A esclerodermia (o nome significa “pele dura”) é uma dessas doenças e pode variar muito em termos de gravidade e prognóstico. O que acontece é que os fibroblastos, células responsáveis pela nossa cicatrização, “se perdem” e começam a produzir colágeno de forma descontrolada. Parece bom, não é? Infelizmente não, pois há um progressivo enrijecimento da pele, além de alterar a parede esofágica, e outros órgãos. Tem duas formas de apresentação, a Esclerodermia localizada, onde somente a pele é afetada, e forma sistêmica, que pode apresentar diversos sintomas e comprometimento de diversos órgaos. Dentre os sintomas que merecem nossa atenção, estão: o fenômeno de Raynaud que se trata da alteração da coloração das extremidades, quando expostas ao frio, a calcinose, que é o depósito de cristais embaixo da pele, alterações na deglutição com engasgos e “entalamentos”, manchas na pele, telangiectasias, que são pequenos vasos dilatados na pele, além de sintomas respiratórios, já que a doença pode evoluir para fibrose e hipertensão pulmonar. Por se tratar de doença bastante grave cada vez mais existe a tentativa, por parte dos reumatologistas, em realizar o diagnóstico precoce, e para isso utilizamos exames laboratoriais como alguns anticorpos específicos, exames de imagem, capilaroscopia, mas, para isso, o paciente precisa estar atento a sintomas e procurar sempre seu médico para que seja investigado. Uma curiosidade em relação a essa doença, é que Paul Klee, expoente da arte moderna no século XX, conviveu com a doença, com suas pinturas evoluindo conforme as alterações da doença iam acontecendo.
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Camuflando suas estrias: metodo inovador e muito eficaz para esconder suas estrias!!!
ANA ROSA STRINI CREFITO - 115552-F FISIOTERAPIA DERMARTOFUNCIONAL
Ana Rosa Strini Fisioterapia Dermato Funcional
Rua Tupi, 378, Londrina - Pr
3025-1977 | 99112-0042 Fisioestetica_anarosastrini
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As estrias são temidas pelas mulheres, mas muitas não sabem exatamente o que são e como surgem essas incômodas marquinhas na pele. Estrias são provocadas pela ruptura das fibras de colágeno e elastina presentes na pele. Essas fibras são responsáveis por garantir à pele elasticidade e firmeza.
Essa ruptura ocorre quanto as fibras são esticadas demais e acabam não aguentando. Isto pode ocorrer quando a pessoa engorda demais, quando a mulher engravida, quando a pessoa cresce aceleradamente ou durante o efeito sanfona, em que a pessoa engorda e emagrece rapidamente. Problemas hormonais também podem provocar o problema. As estrias são, portanto, lesões na pele, que apresentam formato linear e geralmente, aparecem de forma paralela, podendo ter de 1 até vários centímetros de extensão. Quando surgem, as lesões são avermelhadas ou rosadas e conforme vão evoluindo vão assumindo uma coloração esbranquiçada e brilhante. A fisioterapeuta Ana Rosa Strini por receber várias pacientes em sua clínica com a queixa de estrias, procurou se aperfeiçoar mais nessa área!!!, Em sua clínica, ela oferece vários tratamentos para a amenização da mesma, pois alguns são tratamentos muito doloridos, onde a paciente, a maioria das vezes não consegue concluir o tratamento, assim quando surgiu uma nova técnica não tão dolorida e com um resultado incrível Ana logo se aperfeiçoou. A técnica – que mescla tatuagem com estética – é uma forma definitiva de camuflar as estrias e cicatrizes. Nela, o profissional camufla as estrias cobrindo-as com uma tinta cor da pele, criando um efeito de ilusão de ótica. Ressaltamos que não é micropigmentação, é uma tatuagem, permitindo, assim, tomar sol normalmente, sem alterar a cor do procedimento, podendo também ser utilizado para pigmentar cicatrizes. O procedimento tem um nível de dor suportável, uma vez que é aplicado anestésico tópico no local e a duração varia de corpo para corpo e também da quantidade de estrias ou o tamanho. O procedimento é feito em apenas uma sessão, e se necessário, algum retoque depois de cicatrizado. É um procedimento com resultados rápidos, porque o tempo de cicatrização varia conforme cada organismo, ou seja, entre 30 a 75 dias em relação à contraindicação, geralmente para quem tem queloide e já teve câncer a menos de cinco anos, diabéticos (por conta da dificuldade de cicatrização).
Plástica de Abdome, Mitos e Verdades A plástica de abdome, também conhecida como “dermolipectomia abdominal” ou “abdominoplastia” é uma técnica consagrada no campo da cirurgia plástica. Resumidamente, consiste em retirar o excesso de pele e gordura do abdome, associado a uma correção da flacidez de sua parede muscular.
DR. MARCELO TAKESHI ONO CIRURGIÃO PLÁSTICO CRM/PR 21591 | RQE 511
Apesar de ser técnica utilizada há várias décadas, muitas dúvidas e mitos a respeito ainda existem. Abaixo, listamos as principais questões feitas no nosso consultório sobre o assunto. A plástica de abdome somente é indicada para quem já teve filhos e não pretende ter mais? Não. A cirurgia tem como objetivo remover excesso de pele da região inferior do abdome, abaixo do umbigo. Apesar de ser situação comum após a gestação, também ocorre em outros casos, como grandes emagrecimentos, seja por dieta ou cirurgia de redução de estômago. Após esta cirurgia, caso ocorra uma nova gestação, não acarretará nenhum problema, exceto pela perda de parte do resultado estético. É necessário “fazer outro umbigo”? Não fica artificial? O umbigo é refeito parcialmente. A sua base continua a mesma, mudando apenas a pele que o cobre lateralmente. Assim, haverá uma cicatriz ao redor do umbigo que, se for muito visível, mostra que ali foi realizado algum procedimento. Dois princípios básicos norteiam a plástica do umbigo: 1. Cicatrizes posicionadas no fundo dele, de modo que não sejam visíveis por fora. 2. O formato do umbigo deve ser oval e posicionado verticalmente (“de pé) e não horizontalmente (“deitado”). Sabemos que a preocupação com o umbigo novo é uma das maiores fontes de ansiedade e frustração. A reconstituição do umbigo é um grande desafio para os cirurgiões mas, na imensa maioria das vezes, apresenta resultados bem agradáveis. Para quem fez a cirurgia de Redução de Estômago (Gastroplastia) e perdeu muito peso, a cirurgia muda? 60
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Em alguns aspectos, é um pouco diferente. Nestes casos, a flacidez e sobras de pele são muito grandes, sendo necessário remover mais pele. Este grupo de pacientes se beneficia pouco da lipoaspiração e muito mais pelo ato de “cortar e esticar” propriamente dito, pois o problema residual não é gordura mas sim excesso de pele. O tamanho final da cicatriz é proporcional a quantidade de de pele removida e, sendo assim, na maioria dos casos de ex-obesos, as cicatrizes são um pouco mais longas. A plástica de abdome deixa a cintura mais fina? Na maioria das vezes sim. Basicamente três fatores auxiliam no novo formato da cintura, em graus diferentes em cada caso: 1. Fechamento dos músculos da parede abdominal. Os músculos são “amarrados” em sua porção central, alterando o formato da cintura. 2. Remoção do excesso de pele e gordura. 3. Lipoaspiração região denominada de “flancos”, vulgarmente conhecidas como “pneuzinhos”. A soma das três culminam com melhora do contorno corporal. É uma cirurgia muito arriscada? Todo procedimento médico invasivo inclui algum risco. No entanto, as cirurgias eletivas, ou seja, sem caráter de urgência, permitem que a pessoa se prepare muito bem antes. O risco de uma cirurgia como esta não é diferente do risco de uma cesárea ou correção de varizes. Alguns cuidados devem ser tomados de modo a diminuir ao máximo o risco de complicações: •Associação de múltiplas cirurgias no intuito de “aproveitar a anestesia” nem sempre está indicado. Avaliar o risco em cada caso; •O hospital a ser realizado deve contar com os recursos apropriados para sanar situações de emergência; •Certifique-se de que sua saúde está em ordem; •Confira se seu médico é especialista na área. O site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica fornece estas informações; •Providencie um acompanhante para ajudá-la nas primeiras duas semanas. Apesar dos riscos inerentes ao processo e da necessidade de intensos cuidados de pós operatórios, a plástica de abdome produz resultados duráveis e harmônicos que podem ser aproveitados por muitas décadas.
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Mitos e Verdades sobre a Epilepsia
PROF. DRA. ELAINE KEIKO FUJISAO CRM/PR 24745 NEUROLOGISTA | RQE 19410 NEUROFISIOLOGISTA CLÍNICA | RQE 20216 • Membro titular da Academia Brasileira de Neurologia; • Membro titular da Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica; • Fellowship em Epilepsia e EEG na UNESP-SP; • Doutora em Fisiopatologia Clínica Médica pela UNESP-SP.
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A epilepsia é uma das doenças neurológicas crônicas mais comuns e mesmo assim os pacientes ainda sofrem com discriminação e falsas idéias a cerca da doença que remetem a idade média, dominada por crenças religiosas permeada com superstições. Essa herança causa imenso prejuízo para os pacientes e suas famílias. Abaixo, alguns mitos e verdades sobre a epilepsia: 1. A epilepsia é uma doença contagiosa – MITO A epilepsia é uma doença neurológica não contagiosa. Portanto, qualquer contato com alguém que tenha epilepsia não transmite a doença. 2. Durante uma crise convulsiva, deve-se segurar os braços e a língua da pessoa – MITO Durante uma crise o ideal é colocar o paciente deitado com a cabeça de lado para facilitar a saída de possíveis secreções e evitar a aspiração de vômito. A cabeça deverá ser apoiada sobre uma superfície confortável. É importante não introduzir qualquer objeto na boca, nem dar nada para a pessoa beber e não tentar interromper os movimentos dos membros. 3. Toda convulsão é epilepsia – MITO A crise convulsiva é uma crise epiléptica na qual existe movimentos dos braços e pernas. Para considerar que uma pessoa tem epilepsia ela deverá ter crises epilépticas repetidas. Portanto a pessoa poderá ter uma crise epiléptica (convulsiva ou não) causada por um problema do rim, do fígado, por trauma, só para citar alguns exemplos, e não ter o diagnóstico de epilepsia. 4. Epilepsia é uma doença mental – MITO A epilepsia é uma doença neurológica, não mental. 5. Os pacientes com epilepsia não podem dirigir – MITO Segundo a Associação Brasileira de Educação de Trânsito, o paciente com epilepsia que se encontra em uso de medicação antiepiléptica poderá dirigir se estiver há um ano sem crise epiléptica – dado que deve ser apresentado através de um laudo médico. Caso o paciente esteja em retirada da medicação antiepiléptica, ele poderá dirigir se estiver há no mínimo dois anos sem crises epilépticas e ficar por mais seis meses sem medicação e sem crise. Já a direção de motocicletas é proibida. 6. É possível manter a consciência durante uma crise de epilepsia – VERDADE Sim, é possível. A crise epiléptica relaciona-se com a área do cérebro de onde a crise é gerada. As crises epilépticas apresentam-se de diferentes maneiras: podem ser rápidas ou prolongadas; com ou sem alteração da consciência; com movimentos ou sensações, únicas ou várias na sequência; exclusivamente em acordado ou durante o sono.
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7. O estresse é um fator desencadeador de crises de epilepsia – VERDADE O estresse é um dos fatores que pode deflagrar uma crise epiléptica. 8. Existem medicamentos capazes de controlar totalmente as crises – VERDADE Cerca de 70% dos casos de epilepsia são de fácil controle após o uso do medicamento adequado. Os 30% restantes são classificados como epilepsias refratárias de difícil controle. 9. A epilepsia pode acometer todas as idades – VERDADE A epilepsia acomete desde o período neonatal até o idoso, e pode ter início em qualquer período da vida. 10. O paciente com epilepsia pode ter uma vida normal – VERDADE Pacientes com epilepsia, desde que controlados, podem e devem ser inseridos completamente na sociedade, ou seja, devem trabalhar, estudar, praticar esportes, se divertir. Podem casar, ter filhos e inclusive podem amamentar, dependendo da medicação que usam. 11. Epilepsia tem tratamento, mas não tem cura – MITO. Existe a possibilidade de cura em alguns casos, por exemplo, se o paciente ficar muito tempo sem ter crises (mínimo de dois anos) e a medicação for retirada e o paciente se manter sem crises pode ser considerado curado. Ou com um procedimento cirúrgico que retira a causa das crises ou mesmo pelo próprio amadurecimento do cérebro em alguns tipos de epilepsias infantis. 12. Devemos dar dose extra do remédio ao paciente quando ocorre uma crise – MITO. As medicações devem ser mantidas nos horários acertados pelo médico. Não se deve dar remédio extra durante ou logo após a crise, nem passar água fria e muito menos álcool no rosto do paciente, pois são medidas absolutamente sem efeito. 13. Pacientes com epilepsia têm dificuldades mentais – MITO. A maioria dos pacientes com epilepsia tem inteligência absolutamente normal, alguns até acima da média. Uma pequena parcela apresenta patologias que causam dificuldade intelectual associada às crises.
Texto baseado na entrevista da Dra. Adélia Henriques Souza, neurologista infantil e presidente da gestão de 2014-2016 da Liga Brasileira de Epilepsia (LBE) e do neurocirurgião Paulo Porto de Melo, colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis (Missouri- EUA).
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Compressa quente ou fria, qual usar? Conforme as pessoas preocupam-se com uma melhor qualidade de vida e saúde, as práticas de atividade física e esportes aumentam e com isso aumenta-se também o risco de lesões.
CAROLINA BORDINI CARDOSO FISIOTERAPEUTA CREFITO - 235083-F • Fisioterapeuta Formada pelo Centro Universitário Filadélfia - UniFil; • Pós-Graduada em Ortopedia Traumatologia Desportiva; • Curso de Bandagem Elástica Funcional - Kinesiotape.
Consequentemente, as dúvidas surgem
local, relaxamento muscular, analgesia, re-
em como agir quando sofremos uma lesão
dução da rigidez articular, aumento da ex-
ou possuímos uma dor. Você, com certeza,
tensibilidade do tecido colágeno e alívio do
já ouviu falar sobre fazer uma compressa
espasmo muscular.
de água, mas então vem o questionamen-
É importante lembrar sempre de pro-
to: compressa quente ou fria? Quais as di-
teger o local com uma toalha, pois a com-
ferenças de efeito de uma para a outra?
pressa quente ou fria pode acabar quei-
Entendendo as diferentes compressas
mando a pele do paciente, o tempo de cada
Ao sofrer uma lesão, seja ela na prática
compressa também é importante, indica-se
esportiva ou mesmo em atividades coti-
que cada compressa seja de 15 a 20minu-
dianas, tendo como exemplo um entorse
tos em média, 3 vezes ao dia. Evite também
de tornozelo, do momento da lesão até
colocar a compressa sobre feridas abertas
72 horas (lesão aguda) a Crioterapia (com-
ou ferimentos expostos.
pressa de água fria) está indicado, pois faz
Hoje, encontramos bolsas térmicas
com que o inicialmente diminuía a respos-
convencionais de borracha, na qual es-
ta inflamatória, o fluxo sanguíneo local e o
quentamos a água e colocamos dentro e
edema.
bolsas de gel, a qual podem ser aquecidas
Já a Termoterapia (compressa de água quente), utiliza-se geralmente após 72 ho-
(43) 3322-4747 Rua Bauru, 357, Pq. Alvorada Londrina-PR (próximo ao Shopping Com-Tour) 64
no microondas submersas em um pote com água.
ras do evento ou em lesões mais crônicas,
Se a dor persistir, mesmo após o uso
por exemplo, em patologias, algumas como
das compressas, o ideal é procurar um or-
artroses, bursites, tendinites, lombalgia,
topedista e também um fisioterapeuta, que
entre outras. Promovendo a vasodilatação,
conseguirão avaliar a lesão e indicar o me-
a melhora do metabolismo e circulação
lhor tratamento.
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HOME CARE
Uma alternativa de atendimento continuado em domicílio. DR. MAYKEL SEMMER CREFITO 141999-F
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LUIZ GUSTAVO MUNIZ ARRUDA COREN 223068
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Rua Martin Luther King 811 Londrina - Paraná 43 3322 8379 | 43 99191 3340 43 99969 1112 www.gpmaissaude.com.br Email: contato@gpmaissaude.com.br
66
A assistência por home care nada mais é do que, a internação ou continuidade do tratamento de pacientes estáveis e que necessitam de procedimentos específicos em seu domicílio, tendo a oportunidade de estar no conforto do lar e próximo de seus familiares no momento de dificuldade com a saúde. O Home Care do grupo Mais Saúde, hoje, sediado nas cidades de Londrina-Pr, Balneário Camboriú-Sc e Campinas-SP, foi criado para atender a inúmeras doenças e condições de saúde dentro da casa do cliente. Além de toda a estrutura necessária, o Home Care oferece profissionais disponíveis 24 horas e visitas de especialistas de acordo com a necessidade de cada caso, sendo ideal para pacientes ou familiares que queiram aliar a qualidade do tratamento ao conforto do lar. Por que escolher o Home Care Mais Saúde? O Home Care Mais Saúde conta com uma equipe especializada em um plano de atenção personalizado e integrado para a obtenção do mais alto grau de resolutividade, humanização, conforto, convívio familiar e estabilidade clínica, além de fornecer equipamentos, farmácia própria e UTI móvel. EQUIPE MULTIPROFISSINAL ESPECIALIZADA COMPOSTA POR: • Médicos; • Enfermeiros; • Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, • Cuidadores de Idosos; • Fisioterapeutas; • Fonoaudiólogos; • Nutricionistas.
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ALGUNS DOS SERVICOS REALIZADOS • Acompanhamento do cliente durante o período de internação hospitalar e domiciliar; • Terapia endovenosa domiciliar (Administração de Medicamentos endovenoso) como: Soros, Analgésicos, Antibióticos entre outros; • Cuidados Paliativos; • Acompanhamento em consultas e coleta de exames; • Aluguel de equipamentos médicos e hospitalares; • Ambulância 24 horas- UTI móvel; • Baby Care (todos os cuidados para seu bebe). Para auxiliar e proporcionar qualidade de vida aos pacientes e familiares, A MAIS SAÚDE conta com diversos programas. São programas de assistência, cuidados pontuais ou em período integral, de baixa, média e alta complexidade com ou sem necessidade de estrutura e equipamentos.
Você sabe o que é HIFU? (High Intensity Focused Ultrasound)
DRA. FABIANA NEOTTI PISTORI DERMATOLOGIA CRM/PR 19323 | RQE 15511 • Residência Médica em Dermatologia pela Universidade Estadual de Londrina; • Título de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia; • Título de Especialista pela Associação Médica Brasileira.
É um tratamento NÃO invasivo com energia térmica que se concentra a partir do transdutor, atingindo somente a área desejada (microfocado), tendo maior segurança já que não causa danos nas camadas mais externas da pele.
O tratamento visa a retração da pele,
Após o procedimento, aparecerá ime-
estimulando a criação de um novo co-
diatamente um leve efeito de retração e
lágeno e elastina. Pode ser usado para
depois de algumas semanas o resultado
tratamento da flacidez de mento(papa-
ficará mais visível.A duração do resultado
da), melhora do contorno facial, rugas
é em torno de 1 ano, podendo variar en-
periorbitais, diminuição do sulco naso-
tre cada paciente. Os resultados podem
geniano(“bigode chinês”) e flacidez das
ser potencializados com a associação de
pálpebras.
outros procedimentos no consultório,
O aparelho age na profundidade da pele e no SMAS, ou sistema músculo apo-
por exemplo, os bioestimuladores de colágeno injetáveis.
neurótico superficial. Esta é um estrutura de suporte da pele, que desempenha um papel significativo no processo de envelhecimento. À medida que envelhecemos, o SMAS enfraquece e isso combinado com a gravidade e os fatores ambientais, faz com que os traços faciais se alterem, levando ao aparecimento das rugas e dos sulcos, além da perda da definição entre o rosto e pescoço. Recomenda-se de uma a duas sessões por ano, podendo ser realizado em qualquer estação. É um tratamento ideal para ajustar ao seu estilo de vida, já que não necessita de “downtime”, ou seja não precisa de nenhum afastamento das atividades diárias. 68
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Converse com seu dermatologista e descubra se esse procedimento é indicado para sua pele também!
Planejamento Familiar A gravidez não planejada é um problema de saúde pública em qualquer lugar do mundo, inclusive o Brasil. Desta forma, é importante que as muDR. ADEL MASSABKI JUNIOR
lheres conheçam os métodos contraceptivos reversíveis de longa duração, que
plante posicionado por debaixo da pele, com anestesia local, no consultório mesmo e
CRM: 17385 - RQE 11053
são definidos como aqueles que apre-
tem um formato de um
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
sentam duração contraceptiva igual ou
bastão fino com compri-
superior a três anos, representados pelos
mento de 4 cm, normal-
dispositivos intrauterinos (DIU de cobre
mente implantado do
e Mirena) e o implante de Etonogestrel
braço não dominante.
VIDEOLAPAROSCOPIA
(Implanon), únicos disponíveis no Brasil. Estes métodos são práticos, não dependem da memória da usuária, mantendo alta eficácia até o final de sua validade. Por exemplo, o implante de etonogestrel (Implanon) apresenta taxa de falha de 0,05%, com duração de três anos. O dispositivo intrauterino de cobre (DIU) é DRA. ISABELLA BORGES COUTO CALIL DE PAIVA CRM/PR 27974 | RQE 2300 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
bastante eficaz como contraceptivo, com taxa de falha variando entre 0,6 % e 0,8 %, no primeiro ano de uso e possui ação por até 10 anos. O Mirena apresenta taxas de gravidez que variam de 0% a 0,6 % mulheres/ano. Como vocês podem ver, são métodos com alta eficácia contraceptiva. Evidentemente, não são todas as mulheres que se adaptam, mas se informe com seu ginecologista e, talvez, seja um método adequado para o seu perfil.
DRA. THAYSE PRISCILA CASAGRANDE CRM/PR 28096 | RQE 19028 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
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O implanon é um im-
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“
Qual o limite dos exercícios físicos para o seu ombro? Hoje, vou falar sobre os esportes que envolvem a articulação do ombro e as repercussões que ocorrem ao ultrapassar o seu limite físico. Até aqui, não há novidade não é mesmo? Mas agora é que surge o perigo, pois após pas-
DR. FERNANDO TAKAO CINAGAVA
sarmos a fase inicial, começamos a sentir-nos mais confiantes e queremos atingir objetivos
CRM/PR 19896 | RQE 14293 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
maiores. Aumentamos o ritmo, o esforço, o desempenho e, muitas vezes, aí é que ocorre a lesão no esporte. “Vou agora citar um pouco de cada esporte que recebo no meu consultório”: • Cross Fit e Musculação: exercícios de levantamento de peso causam uma sobrecarga nos tendões que elevam o ombro e sustentam peso, principalmente o supraespinhal e tendão cabo longo do bíceps. Realize o fortalecimento prévio destas articulações com um profissional experiente; • Jiu-Jitsu: cuidado nas lutas com os menos experientes e mais jovens, pois estes queOu seja, estou falando dos seguintes esportes: Cross Fit, Jiu Jitsu, Judô, Handebol,
rem ganhar na força e aí lesões podem ocorrer. Seja prudente e saiba com quem treina; • Tênis: cuidado principalmente no saque,
Tênis de Campo, Vôlei, Beisebol, entre outros...
se você tem o saque forte, execute-o com a
Claro que temos que levar em considera-
melhor técnica possível, pois vícios de movi-
ção o preparo físico que cada um tem ao re-
mento levam à sobrecarga de repetição e le-
alizar o exercício. Uma pessoa que realiza o
são do seu ombro;
preparo adequado, com boa alimentação, frequência no esporte, preparo físico consegue executar com a melhor performance possível. Por outro lado, um iniciante deve tomar muito cuidado ao começar o esporte, treinando o seu corpo adequadamente e evoluindo conforme o seu preparo físico melhore. ““Aconselho sempre começar com a orientação de um profissional experiente que sabe dosar estas situações e passar a carga de trei-
• Esportes de arremesso (Vôlei, Handebol e Beisebol): Aqueça sempre antes de executar o arremesso com força e lembre-se também do preparo físico adequado. A consequência destas lesões leva muitas vezes o atleta a cair de rendimento devido à perda de força e dor. Muitas vezes tendo que realizar um tratamento cirúrgico para o retorno ao esporte. Portanto, previna-se! Cuide de seu corpo,
no de acordo com a limitação que cada um temos”, afirma Dr. Fernando 72
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pratique com moderação o esporte que gosta.
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Revista SaĂşde | Junho . 2018 | rsaude.com.br
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Medicina Hiperbárica A Medicina Hiperbárica é o ramo da medicina responsável pelo estudo e tratamento de todas as situações que se beneficiam do uso do oxigênio sob pressão.
DR. WILSON ALBIERI VIEIRA RADIOTERAPIA CRM/PR 24181 | RQE 2487 • Doutor em Ciências pela FMUSP • Especialista em Pesquisa Clínica pela Harvard Medical School
Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB), ou hiperoxigenação hiperbárica, é um método terapêutico no qual o paciente é submetido a uma pressão maior que a atmosférica, no interior de uma câmara hiperbárica, respirando oxigênio a 100%. A câmara hiperbárica consiste em um compartimento selado, resistente à pressão, que pode ser pressurizado com ar comprimido ou oxigênio puro; pode ser de grande porte, acomodando vários pacientes simultaneamente (câmaras multiplace), ou de tamanho menor, acomodando apenas o próprio paciente (câmaras monoplace). O efeito primário da terapia com OHB é aumentar a concentração de oxigênio na corrente sanguínea (plasma), estimulando o processo de cicatrização e combatendo infecções. A disponibilidade de oxigênio favorece condições teciduais para que as funções de defesa locais voltem a funcionar causando um efeito anti-infeccioso e anti-inflamatório. A OHB é importante arma terapêutica no tratamento de tecidos em sofrimento, como feridas crônicas, pé diabético, traumas, infecções ósseas, sequelas oncológicas, queimaduras, complicações e /ou infecções cirúrgicas, entre outras. O tratamento com OHB consiste em sessões diárias, de aproximadamente duas horas, por período de tempo, variando de acordo com a doença. Na média, os pacientes necessitam entre 20 e 40 sessões para melhora clínica, contudo, alguns pacientes podem necessitar de até 100 sessões, dependendo da gravidade do caso. 80
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Inúmeros trabalhos publicados em todo o mundo, nos últimos 40 anos, comprovam a eficácia da OHB como excepcional ferramenta do tratamento médico, promovendo, entre outros efeitos, o retorno dos fibroblastos a suas funções normais. Ao aumentar a quantidade de oxigênio transportada pelo sangue, o tratamento melhora a circulação em tecidos com pouca irrigação e estimula a formação de novos vasos, podendo reverter os processos isquêmicos presentes em feridas, traumas e infecções. Isso culmina com a aceleração de cicatrizações, melhora a qualidade da osteogênese e dos tecidos de granulação e um combate mais eficaz de infecções. Atua também de maneira sinérgica com determinados antibióticos, ou seja, aumenta a eficácia dos mesmos. Desta forma, pode auxiliar a reduzir ou até mesmo evitar procedimentos cirúrgicos mutilantes e excessivos, proporcionando uma recuperação mais rápida e com melhor resultado clínico. A OHB é um tratamento médico empregado no Brasil há mais de trinta anos e foi reconhecida como procedimento terapêutico pelo CFM, em 1995, através da resolução Nº. 1.457/95. Definiu-se que a indicação da OHB é de exclusiva competência médica. No país, mais de um milhão de pacientes já realizaram tratamento com OHB, a maioria com excelentes resultados. O tratamento beneficia o paciente, reduzindo o tempo de internação hospitalar, o uso de antibióticos, de curativos complexos, e necessidade de intervenções cirúrgicas; além de diminuir em mais de quatro vezes a necessidade de amputação de membros. Propicia uma abordagem menos agressiva e mais conservadora das intervenções cirúrgicas, reduzindo os custos e melhorando a qualidade de vida do paciente com retorno às atividades habituais com mais rapidez. O tratamento com OHB está contemplado no rol de procedimentos mínimos e eventos em saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e tem, portanto, cobertura obrigatória a todos os planos de saúde desde junho de 2010.
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Mudar faz bem, mude seu corpo em 90 dia. Dra. Priscila Teixeira, nutricionista, for-
doenças como fibromialgia, hipertensão e
mada há 7 anos e pós-graduada em nu-
entre outras. Mas Vale lembrar que todos
trição clínica e estética com ênfase em
os pacientes primeiramente devem passar
nutrição ortomolecular e fitoterápicos, se
por avaliação com a Drª antes de iniciar o
tornou especialista no quesito emagreci-
tratamento.
mento. PRISCILA TEIXEIRA NUTRICIONISTA - CRN8 7194 • Nutrição clínica; • Estética e Emagrecimento; • Nutrição Ortomolecular.
Hoje, atuando em seu consultório em
você já ouviu falar, que além da desinfla-
Londrina, atende clientes de todo Brasil e
mação de hipotálamo, com certeza terá
exterior.
mais saúde, qualidade de vida, disposição e
Dra. Priscila Teixeira vem se destacan-
emagrecimento saudável com até 15kg em 90 dia. “Bom aposto que você está se perguntando curioso para saber como funciona este milagre não é? Então vamos lá!” O tratamento é realizado por um período de 3 meses, no qual o paciente tem acompanhamento personalizado e diário com a Dra. através de aplicativo ou whatapp. Também, durante esse período, é administrado ao pacientes alguns fitoterápicos para auxílio e desinflamação de hipotálamo. Como funciona: o tratamento é um conjunto de técnicas que, quando associadas, resultam no emagrecimento rápido e saudável, pois ocorre a desinflamação do hipotálamo. O hipotálamo é um órgão do sistema nervoso que controla a fome, sede, entre outros estímulos. Com a reprogramação deste hipotálamo, com certeza, ira alcançar o peso ideal como também irá mantê-lo. Quem pode realizar o tratamento: Pessoas com Sobrepeso e Obesidade, pacientes com Diabetes, colesterol, pacientes no pós-cirurgia bariátrica que queiram acelerar o processo de perda de peso, mamães
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entre outros benefícios.
do na cidade por trabalhar com método de emagrecimento rápido, no qual promove o
Rua Dom Pedro II 320 - Sala 203, Jardim Presidente - Londrina - PR 43 3328-54-21 | 43 98414-5971
Um tratamento diferente de tudo que
no pós-parto (normal após 45 dias), (cesariana após 60 dias). Pacientes com outras
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Vencer o sobrepeso é possível, assim também, como mais de 7 mil pacientes conseguiram, você também irá conseguir. Transforme um drama pessoal em um objetivo e, a partir disso, você irá descobrir do que é capaz.
Meu Filho tem Autismo?
DRA. ANA CAROLINA DUARTE GOBBI PEDIATRIA | NEUROLOGIA INFANTIL CRM/PR 35716 | RQE 22381 RQE 22403 • Residência Médica em Pediatria pelo Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (Bragança Paulista); • Residência Médica em Neurologia Infantil pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP - Botucatu).
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Segundo o Manual de Saúde Mental (DSM-5), o Autismo e todos os distúrbios, incluindo o Transtorno Autista, Transtorno Generalizado do Desenvolvimento Não Especificado e Síndrome de Asperger, fundiram-se em um único diagnóstico chamado Transtornos do Espectro Autista (TEA). Estima-se que atualmente, 1 em cada 68 crianças americanas apresenta diagnóstico de TEA, porém no Brasil não temos dados epidemiológicos concretos. O TEA abrange complexas desordens do desenvolvimento do cérebro. Suas causas são ainda desconhecidas, sendo a hipótese genética a mais forte. Porém, fatores externos podem impactar o desenvolvimento do feto, como estresse, infecções maternas, complicações durante a gestação, exposição a substâncias químicas tóxicas, uso de medicamentos durante a gestação. Dentre as principais queixas das mães em consultório estão: dificuldade de interação social (o que pode ser confundido com birra ou timidez, uma das principais características do Autismo), comportamentos repetitivos / movimentos estereotipados, atraso ou ausência de fala, alteração em sono, isolamento, instabilidade de humor, hiperatividade, déficit de atenção, e dificuldades de coordenação motora. Existem quadros diferentes de Autismo. Há desde casos leves, nos quais o paciente é independente e consegue se comunicar bem, até casos mais severos, onde a comunicação não é verbal e o contato físico é evitado, inclusive com seus pais.
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É fundamental um olhar atento dos pais e do pediatra, visto que quanto antes a criança for encaminhada para avaliação, melhor o prognóstico de seu desenvolvimento. Lembrando que a identificação de atrasos e desvio da TEA são possíveis desde os 18-24 meses de idade. Escalas e instrumentos específicos devem ser usados para avaliar manifestações clínicas, ajudando na escolha de seu tratamento. Atualmente, não há um tratamento específico para o TEA, porém vários estudos vêm sendo realizados para amenizar sua dificuldade de interação social e diversos medicamentos podem ser utilizados para atenuar sintomas relacionados como irritabilidade, insônia e déficit de atenção. O acompanhamento multidisciplinar é fundamental, contando com o acompanhamento de neurologista infantil, psiquiatra, psicóloga, fonoaudióloga, fisioterapeuta, psicopedagoga e terapeuta ocupacional.
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A inclusão da criança com diagnóstico de TEA é possível e fundamental para seu desenvolvimento. As instituições devem adequar seus educadores para receber essas crianças, que são capazes de absorver o conteúdo didático, apesar de precisarem de uma atenção especial.
Sobre o Carcinoma Espinocelular O Carcinoma Espinocelular ou Epidermoide (CEC) é o 2° tipo de câncer de pele mais frequente (20% a 25%). Acredita-se que a grande maioria dos CECs tem etioDR. FLÁVIO HENRIQUE PEREIRA CONTE
patologia semelhante à do Carcinoma Ba-
CIRURGIA ONCOLÓGICA E GERAL
nica a radiação ultravioleta, apresentando
CRM/PR 30122 | RQE 2441 | 2442 • Especialista em Tumores de Pele e Partes Moles; • Graduado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF); • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Municipal Salgado Filho (HMSF); • Residência Médica em Cirurgia Oncológica no Instituto Nacional de Câncer (INCA); • Especialização Médica em Cirurgia de Tecido Ósseo e Conectivo em Oncologia no Instituto Nacional de Câncer (INCA).
socelular (CBC), ou seja, a exposição crô-
ferida que não cicatriza. Este tipo de câncer de pele, muitas vezes, aparece como uma área plana avermelhada, com uma superfície com crosta que não se cura. Ela pode se desenvolver como uma ferida firme, fixa e crescente que, então, se torna uma ferida aberta (úlcera).
maior índice na população de pele clara. Esta neoplasia epitelial pode estar contida na membrana basal (in situ) ou ultrapassar essa barreira, quando se torna mais agressiva e com poder de metastatização, maior que o CBC.
peculiar nestes
Etiologia:
tumores é a pre-
Os fatores envolvidos na patogênese do
sença de infecção
CEC são similares aos do CBC e incluem a exposição à UV, mutações genéticas, infecções virais e imunossupressão. Alterações
secundária destas feridas, fator que
hereditárias associadas ao CEC incluem o
associa a um odor
Xeroderma pigmentoso e o albinismo ocu-
característico des-
locutâneo.
Os pacientes portadores do
HIV apresentam incidência maior de CEC do que a população não portadora do vírus. As reações inflamatórias crônicas são os principais responsáveis pelo aparecimento destas lesões, as quais muito se assemelham às lesões do CBC. A presença de cicatrizes traumáticas extensas na pele deve ter atenção especial, pois o aparecimento de pequenas ulcerações durante a evolução destes pacientes significa uma grande possibilidade de malignização (úlcera de Marjolin). Atualmente, o HPV é considerado um importante agente oncogêncio para o CEC, principalmente pela ativação dos oncogêneses humanos pelos genes E6 e E7. Os sintomas: O CEC pode começar como um nódulo novo, um ponto ou uma lesão que fica maior ao longo de meses ou anos ou uma 88
Uma característica
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tas neoplasias.
Vibrolipoaspiração No final da década de 70, o cirurgião plástico Yves Gerard Illouz revolucionou o tratamento da gordura subcutânea através da sua remoção por cânulas ligadas à aspiração contínua: a LIPOASPIRAÇÃO.
DR. JOSÉ GARCIA JUNQUEIRA NETO CIRURGIÃO PLÁSTICO CRM/PR 33457 | RQE 18420
Nem Illouz poderia imaginar o impacto que esse procedimento causaria na socie-
sas mudanças deixaram o procedimento mais seguro e com melhores resultados.
dade e que essa se tornaria a cirurgia mais realizada entre as cirurgias plásticas. Com o passar dos anos, a lipoaspiração foi ganhando refinamento na técnica operatória e maior clareza sobre suas repercussões fisiológicas e complicações. O surgimento de cânulas mais finas propiciou menor agressividade à cirurgia e uma superfície com menos irregularidades. A introdução de uma solução vasoconstritora no subcutâneo antes da cirurgia garantiu
90
A lipoaspiração é propagada pelos meios de comunicação sob diversas denominações ( mini lipo, lipo light, hidrolipo, etc ) porém todos esses nomes são o mesmo procedimento: o que muda é o tipo de anestesia e a quantidade de gordura aspirada. Há ainda outras denominações que levam em consideração a técnica utilizada para a aspiração da gordura : LIPO A LA-
menor sangramento e , consequentemen-
SER, LIPO POR ULTRASSOM e a VIBROLI-
te, maior volume de gordura removido. Es-
POASPIRAÇÃO.
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As duas primeiras destroem a gordu-
Trabalhos evidenciaram que a
ra, respectivamente, com o laser e com o
VIBROLIPOASPIRAÇÃO :
ultrassom. O liquído resultante é aspirado
• Diminui em média 35% o tempo
ou absorvido pelo organismo. Ambas têm
cirúrgico;
as desvantagens de poder causar queima-
• Diminui a dor operatória em 45%
duras na pele, além de impedir a utilização
• Diminui o edema e as equimoses
da gordura para enxertia em outras áreas
(roxos) em, 50%;
como o glúteo e a face ( a gordura é muito
• Algumas desvantagens incluem
estudada na atualidade por conter células-
o custo elevado do aparelho e a
-troncos e fatores de crescimento sua des-
necessidade do cirurgião plásti-
truição acaba com a possibilidade de utili-
co se familiarizar com o método.
zá-la para outros fins). A VIBROLIPOASPIRAÇÃO é um aparelho de tecnologia belga que confere vibração à cânula com movimentos circulares e longitudinais, com pequena amplitude (1cm) e muito rápidos ( 2000/min), impossível de realizar a braço, como no método tradicional.
Tem como vantagens : 1. Deixar a superfície mais uniforme; 2. Ser menos traumática com menor sangramento, inchaço e hematomas e, assim, ter uma recuperação mais rápida no pós-operatório; 3. Menos cansativo para o cirurgião, que não precisa fazer os movimentos bruscos
Assim, pode-se considerar a VIBROLIPOASPIRAÇÃO, como um refinamento da técnica da lipoaspiração tradicional, proporcionando mais conforto e segurança ao paciente e ao cirurgião.
com o braço para “arrancar a gordura”; 4. A gordura coletada poderá ser utilizada para a lipoescultura e para o preenchimento de algumas regiões na face; 5. tem um sistema de travamento dos movimentos da cânula quando estiver em um tecido que não seja gordura, ou seja, quando houver resistência , o aparelho trava impedindo que o cirurgião perfure alguma região inadvertidamente (maior SEGURANCA ao procedimento).
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Sofrimento Mental e Suicídio De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de 800 mil pessoas cometem suicídio anualmente em todo o mundo, e a cada 3 segundos uma pessoa atenta contra sua própria vida. No Brasil, estima-se que 32 pessoas suicidam-se diariamente. Considerando estes números, torna-se clara a expressividade deste tema no contexto da sociedade contemporânea.
DR. LUIZ CARLOS CANTANHEDE FERNANDES JUNIOR MÉDICO PSIQUIATRA CRM/PR 30967 | RQE 20601
O suicídio, enquanto causa de mortalidade, alvo de múltiplos estudos em diversos países, demonstra características comuns ao redor do mundo. Sabemos que o suicídio é cerca de 2 a 3 vezes mais frequente entre homens, apesar das tentativas de suicídio serem mais frequentes entre mulheres. Esta causa de morte é de grande relevância entre os jovens e adultos jovens (pessoas entre 15 e 29 anos de idade). No ano de 2012, por exemplo, o suicídio foi a segunda maior causa de morte entre indivíduos nesta faixa etária, em todas as regiões do mundo. Sabe-se que o evento suicídio está relacionado a diversos quesitos, tais como fatores genéticos, socioculturais, ambientais, familiares, dentre outros. Chama atenção, entretanto, o fato de diversos estudos científicos demonstrarem que, mais de 90% das pessoas que cometeram suicídio eram portadoras de algum transtorno mental, tornando clara a correlação entre doenças mentais e o suicídio. Depressão, Transtorno Afetivo Bipolar, dependência de álcool e de outras substâncias psicoativas são exemplos de transtornos mentais frequentemente associa92
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dos à ocorrência do suicídio. Transtornos de Personalidade, Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos também estão relacionados ao maior risco deste evento entre pessoas acometidas. Tendo em vista a grande diversidade de manifestações do sofrimento psíquico em pessoas portadoras de transtornos mentais, torna-se, muitas vezes, imprevisível o risco iminente de comportamento suicida. Todavia, normalmente, pessoas que apresentam desejo e planejamento de autoextermínio, encontram-se em sofrimento psíquico intenso, muitas vezes em quadros agudos, marcados por sensação de desespero e impotência frente a seu sofrimento, e falta de esperança em relação a seu futuro. Com isso, comumente, a morte pode lhes parecer solução para o fim do sofrimento apresentado. É válido igualmente ressaltar que, apesar da existência de um transtorno mental, na maioria das vezes, relacionar-se com maior chance da ocorrência do suicídio, não podemos afirmar que todas as pessoas em sofrimento psíquico, com um diagnóstico psiquiátrico, vão apresentar ideias de morte, ou planejar e tentar suicídio. Da mesma forma, não podemos, via de regra, atribuir a ocorrência de uma morte por autoextermínio, a um evento único, tal como rompimento de um relacionamento amoroso, ou a perda de emprego. Pessoas que passaram por situação de estresse recente e que puseram fim à própria vida, frequentemente tinham um transtorno mental, o que teria aumentado sua suscetibilidade ao suicídio. Desta forma, considerando a relevante correlação entre transtornos mentais e suicídio, mostra-se essencial a identificação precoce do sofrimento psíquico, bem como a busca do suporte necessário, o que pode incluir apoio emocional, e cuidado profissional médico e psicológico. Parece claro que a identificação e tratamento precoces de um transtorno mental, sejam medidas efetivas para a prevenção do suicídio.
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Suicídio na adolescência: a importância do conhecimento para a prevenção
O suicídio é considerado um tabu em nossa sociedade. Muito pouco se fala a respeito deste tema, o que provoca desinformação. Nos últimos anos, houve um aumento significativo do número de suicídios em adolescentes. O conhecimento acerca deste assunto e o reconhecimento precoce dos comportamentos considerados de risco têm-se mostrado como estratégia eficaz na prevenção do suicídio. Não é possível ficar indiferente diante do desejo de um adolescente em morrer por iniciativa própria. O comportamento suicida evidencia um sofrimento intenso do adolescente que se encontra em dificuldade e não consegue encontrar alternativas ou uma solução possível. Os comportamentos de risco, as ideias de morte e as tentativas de suicídio, propriamente ditas, se sucedem no tempo de maneira sequencial, progressiva, com repetição de atos ou ocorrências cada vez mais graves, como forma de comunicação apresentada pelo adolescente, após eventuais tentativas anteriores incompreendidas, ignoradas ou mal-entendidas pelos amigos,
escola, familiares e demais pessoas de seu convívio. As exigências próprias da adolescência (tal como a necessidade de desenvolvimento de autonomia em relação aos pais, em seu processo de construção de identidade), atreladas às características da cultura e da sociedade contemporânea, marcadas pelo individualismo, e fragilização dos vínculos afetivos, têm favorecido o sofrimento psíquico, que pode manifestar-se como tristeza, pessimismo, insegurança, confusão, medo e ansiedade. O suicídio ocorre, muitas vezes, como reflexo de conflitos internos, sentimentos de depressão e ansiedade que acompanham a profunda reorganização física, psíquica e social que ocorre na adolescência. Alguns fatores de risco favorecem, de maneira individual ou associada, o comportamento suicida, tais como: uso de álcool e drogas, dificuldades nas relações familiares, isolamento social, transtornos alimentares, baixa autoestima, exposição à violência, sentimentos depressivos. O comportamento apresentado pelo adolescente (evitar o contato com amigos e familiares, recusa em frequentar o ambiente escolar, ficar por muito tempo sozinho no quarto, permanecer durante horas nas redes sociais), costuma ser considerado como típico da adolescência, quando pode ser um sinal de adoecimento. Assim, o conhecimento à respeito da adolescência, considerando os comportamentos e conflitos que permeiam esta fase tão particular da vida, é de extrema importância para a identificação de possíveis riscos e para a busca por ajuda profissional. O apoio de familiares, amigos e profissionais qualificados é essencial para que o adolescente se sinta acolhido em suas dificuldades, consiga expressar os seus sentimentos e possa lidar com os seus conflitos de maneira saudável.
YARA LÚCIA SACHETIM DONADEL PSICÓLOGA - CRP 08/11522 • Área de atuação: clínicaatendimento de crianças, adolescentes e adultos; • Docente UniFil.
Avenida Madre Leônia Milito, 1377Edifício Palhano Premium - 13 andarSala 1306 - Londrina- PR 43 3356-5600 | 43 99979-8890
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Previsibilidade do tratamento estético do sorriso “Tratamentos estéticos do sorriso podem gerar certa ansiedade, principalmente no que diz respeito ao futuro desenho dos dentes e se ele combinará com o rosto do paciente”
DRA. AMANDA KASUYA MESTRE E DOUTORA EM ODONTOLOGIA CRO/PR 26394 • Especialista em Prótese Dentária; • Professora de Odontologia na Universidade do Oeste Paulista.
Novas ferramentas para guiarem o tratamento estético do sorriso. Com a demanda crescente por tratamentos altamente personalizados na Odontologia Estética contemporânea, é fundamental incorporar ferramentas que possam ampliar a visão diagnóstica do cirurgião-dentista, melhorar a comunicação entre profissional/paciente e criar sistemas previsíveis durante o processo de reabilitação do sorriso. Diante disso, o planejamento digital do sorriso aliado a um “test-drive” do tra-
Simulação sobre fotografias do planejamento de correção de forma e tamanho
tamento proposto são fundamentais para
dos dentes anteriores
garantir segurança do paciente e do profis-
“Teste-drive” do Sorriso
sional diante da mudança proposta para o
O “teste-drive” consiste em simular com
novo sorriso.
restaurações temporárias, os desenhos planejados para cada caso específico, pro-
Planejamento Digital
vando o tamanho e formato dentais deli-
Esse planejamento consiste em analisar
neados previamente, sem qualquer tipo de
medidas e proporções faciais de cada indi-
desgaste ou intervenção prévia. Através
víduo, detectar os defeitos que o próprio
deste “teste-drive”, o profissional pode se
paciente se incomoda no sorriso e adequar
certificar -se à respeito da reabilitação es-
todos esses fatores ao tamanho e formato
tética e funcional do caso, além de garantir
dentário ideal para a personalidade de cada
segurança e previsibilidade para ambos os
um. A partir de fotografias do sorriso e do
envolvidos, profissional e paciente.
planejamento individualizado, o profissional é capaz de simular através de desenhos as mudanças planejadas para cada caso. Esta ferramenta tem como objetivo auxiliar o profissional no diagnóstico e planejamento dos tratamentos estéticos, bem
Simulação com material restaurador tem-
como ajudar o paciente a visualizar o trata-
porário das futuras “lentes de contato”
(43) 99119-9661 mento proposto pelo dentista. (43) 3324-0788 amandakasuya@hotmail.com Rua Senador Souza Naves, 75 – sala 52. Londrina-Pr
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dental.
Evolução e Tendências na Cirurgia de Coluna
DR. GABRIEL GOMES FREITAS DE CASTRO CRM/PR 24908 - ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 18630 CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL - TEOT 12785
O que pouca gente sabe é que as ci-
O assunto ainda causa receio entre algumas pessoas, quando se fala em cirurgia de coluna. No ambiente do consultório do ortopedista, ou no pronto socorro, a indicação de uma cirurgia de coluna enfrenta preconceitos e temores do passado. Talvez os pacientes aceitem mais facilmente a ideia de uma cirurgia cardíaca, por causa de uma inevitável necessidade.
rurgias de coluna são executadas há mais de 2.000 anos. Relatos de época em que a Medicina ainda não era pragmática, nem mesmo uma ciência. Os eventos que mais influenciaram o curso da cirurgia de coluna pela história da humanidade foram o desenvolvimento da anestesia, o descobrimento da radiografia, a evolução dos antibióticos, o progresso da medicina intensiva e as tecnologias de engenharia aplicadas ao corpo humano. Durante boa parte do século XX, a ortopedia se utilizava de técnicas limitadas para tratamento das doenças de coluna. Hoje em dia, o arsenal tecnológico envolvido no planejamento e na execução de uma cirurgia eram inimagináveis algumas décadas atrás.
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Parte desse progresso se deve à ne-
O uso de tomografias intraoperatórias,
cessidade de tratar de pacientes em situ-
ou até de ressonâncias, ajuda a monitorar
ação de risco, ou por serem muito novos,
cirurgias complexas em pacientes com gra-
ou muito idosos, ou portadores de outras
ves deformidades. Além disso, monitorar o
doenças. Os implantes ortopédicos evolu-
funcionamento dos nervos e da medula é
íram, os parafusos de coluna se tornaram
de extremo auxílio hoje em dia.
mais modernos, as cirurgias por vídeo es-
As tecnologias de cirurgia segura en-
tão ganhando mais espaço, os cuidados em
volvem
UTI são cada vez mais eficientes e o plane-
substâncias artificiais que interrompem
jamento cirúrgico cada vez mais informati-
o sangramento, sensores infravermelhos
zado.
que localizam o trajeto das vértebras para
Hoje, quase não usamos mais radiografias reveladas em filmes. Com ajuda de
reaproveitamento
do
sangue,
inserção de parafusos, entre tantos outros artifícios.
programas de computador, calculamos ângulos e distâncias mais precisa, na coluna. Podemos escolher melhor a forma de corrigir uma deformidade de coluna, por exemplo. Alguns programas fazem a simulação da cirurgia, para o ortopedista escolher precisamente o material a ser usado. A evolução dos parafusos permite aos pacientes fazerem exames de ressonância depois de operados, sem interferência do metal. Alguns parafusos permitem integração de cimento ortopédico para uso na osteoporose, e alguns sistemas de parafusos permitem corrigir deformidades em três
A tendência da cirurgia de coluna será baseada no desenvolvimento de implantes fabricados sob medida para cada pessoa, em cirurgias com cortes menores e cada vez com menos sangramento, uso de computação para definir a melhor estratégia de tratamento. É uma pena que os custos subam também, mas a evolução da cirurgia de coluna a tem tornado mais segura para todos.
dimensões. O uso de endoscopia de coluna tem se desenvolvido para tratamento de compressões de nervos ou da medula, discos herniados e até tumores. O uso de impressões 3D permite que o cirurgião de coluna reconstrua um modelo exato ao que o paciente precisa, para usar numa cirurgia de substituição óssea ao ressecar um tumor, por exemplo.
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Depressão na Gestação e no Pós-Parto: Depressão Perinatal A depressão Perinatal é caracterizada por início dos sintomas na gestação e/ou em até 12 meses do pós-parto, com maior risco no 2º e 3º trimestres e nos primeiros meses do pós-parto.
DRA. GISELE S. TEIXEIRA BELLINELLO PSIQUIATRIA CRM/PR 30716 | RQE 20689
Apesar de comum, 15 a 20% das gestações e pós-partos (prevalência próxima à do diabetes gestacional), ainda é subdiagnosticada e, por consequência, pouco tratada. Na gestação, além dos sintomas comuns da depressão (tristeza profunda, incapacidade em experimentar prazer, alteração do sono, apetite, libido, atenção e concentração, pensamentos de morte e, em casos mais graves, sintomas psicóticos, ideação e tentativas de suicídio), podem surgir sentimento de culpa e ansiedade exagerados, medo de não dar conta de cuidar do filho ou sensação de que não será uma mãe suficientemente boa; dificuldade em seguir as orientações do pré-natal adequadamente. Dessa forma, não impacta somente a saúde e qualidade de vida da gestante, mas aumenta o risco de ter bebê prematuro e com baixo peso ao nascer. Após o parto, por conta de componentes biológicos, sociais e psicológicos (oscilações hormonais; fase de adaptação à nova realidade; privação de sono; dificuldades no início da amamentação; dentre inúmeros outros), cerca de 70 a 80% das mulheres experimentam crises de choro, 100
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nervosismo e irritabilidade, alteração do apetite e do sono, sensação de que não conseguirá cuidar ou amamentar o recém-nascido, pouca paciência com parceiro, amigos e familiares: é o chamado “Baby Blues” ou “Tristeza materna”, com início por volta do 3º dia, cessando espontaneamente em torno de 2 semanas. Em até 20% das mulheres a tristeza se agrava muito e, associados a outros sintomas da depressão, podem apresentar grande dificuldade em experimentar prazer nas atividades de que gostavam e na maternidade e, sentindo-se culpadas por não estarem felizes, muitas tentam minimizar e esconder os sentimentos; o cuidar do bebê pode transformar-se em fonte de ansiedade e sofrimento, com sensação de estar sobrecarregada, sem condições de decidir e resolver os problemas do cotidiano, com prejuízo da qualidade de vida e saúde materna, do vínculo mãe-filho, da amamentação e de outros cuidados essenciais. Quando os sintomas são importantes, associados à psicoterapia, atividade física e hábitos de vida saudáveis, devem ser usados medicamentos para o controle e remissão do quadro. Há medicações seguras para a mãe e o bebê, tanto na gestação quanto na amamentação, sendo indicada a avaliação por psiquiatra para definir qual seria a mais adequada individualmente. Além do sofrimento materno, a depressão perinatal impacta negativamente no desenvolvimento cognitivo, emocional e físico da criança de forma duradoura, devendo ser rastreada e tratada; no entanto, somente cerca de 15% das mulheres que necessitam obtém tratamento adequado. Se ainda há preconceito com relação aos transtornos psiquiátricos em outros contextos, no período perinatal o problema é ainda maior: um tabu!
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Tontura Postural Perceptual Persistente A Tontura Postural-Perceptual Per-
DR. LUCIO EIDY TAKEMOTO OTORRINOLARINGOLOGISTA CRM/PR 16790 | RQE 11167
sistente (TPPP) é aquela tontura que se
O tratamento da TPPP
mantém por mais de 3 meses, sem que
envolve a identifica-
exista alguma justificativa clínica para a
ção correta dos sin-
sua persistência. A maioria dos pacientes possui perfil ansioso ou experimenta alto grau de ansiedade no início dos sintomas.
e, a partir de então, a orientação dietética e
A TPPP é uma condição crônica,
de hábitos, medicação,
que pode durar meses ou anos, ca-
reabilitação vestibular
racterizada por seis aspectos bási-
e psicoterapia.
cos: 1. Balanço ou instabilidade persistente, não detectáveis ao exame físico; 2. Os sintomas pioram ao ficar de pé; 3. Piora com movimentos da cabeça ou vários estímulos visuais; 4. Presença de doença ou choque emocional no início dos sintomas; 5. Concomitância de doenças, principalmente a que deu origem aos sintomas; 6. Ansiedade.
A TPPP pode se apresentar de três maneiras: 1. Psicogênica: a ansiedade é a única causa da tontura; 2. Otogênica: uma doença otoneurológica funciona como um gatilho que ativa o circuito da ansiedade; 3. Interativa: a doença otoneurológica desencadeia a tontura, que por sua vez exacerba sintomas ansiosos préexistentes.
104
tomas apresentados
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Insônia DR. ANDRÉ TOSHIO MATSUDA CRM-PR 30736 | RQE 21008 RQE 22065 OTORRINOLARINGOLOGISTA MÉDICO DO SONO • Graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL); • Residência médica em Otorrinolaringologia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL); • Residência médica em Medicina do Sono pela Universidade de São Paulo (USP-SP).
como depressão, ansiedade, estresse, uso de medicações, ambientes não adequados ou ainda doenças que cursem com dores fortes.
Problemas relacionados à dificuldade em adormecer acometem cerca de metade da população brasileira. Seja de forma isolada, ou associada a outras doenças, a insônia provoca grande dano à qualidade de vida e à saúde com um todo.
Dificuldade em dormir sempre é insônia? E dormir menos de 08 horas por dia? Primeiramente não. Existem outros transtornos que podem dificultar ou fragmentar o sono como os transtornos do ritmo circadiano, transtorno do movimento de membros e ,em alguns casos, apneia do sono. Dormir menos de 08 horas pode ser somente uma variação da normalidade; a maioria das pessoas adultas necessita de 07 a 08 horas de sono por dia, mas algumas podem precisar de mais ou menos do que isso.
O que é insônia?
Qual o tratamento?
Insônia pode ser definida como a dificuldade para iniciar o sono, manter o mesmo ou ainda acordar mais cedo do que o desejado. Pode acontecer como episódios isolados ou ainda em sua forma crônica, quando dura pelo menos 03 meses e acarreta prejuízo na vida do paciente.
O tratamento mais conhecido é o medicamentoso. Porém, associar mais de um tratamento se mostrou mais eficaz do que qualquer forma isolada. De forma complementar pode-se associar a higiene do sono, psicoterapia, técnicas de relaxamento e a terapia cognitivo-comportamental. É importante destacar que o sono pode estar alterado por mais de um fator, assim é importante a avaliação de um médico especialista em sono.
Quais as causas da insônia? Pode ocorrer de forma isolada, sem uma causa específica definida (insônia primária), ou ainda associada a algum outro fator
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Avaliação Eletrofisiológica nas alterações auditivas
MARCIA BONGIOVANNI CRFª. 7399-PR FONOAUDIÓLOGA • Fonoaudióloga, Coordenadora Científica da Audioclínica – Instituto da Audição e do Equilíbrio em Londrina - PR; • Especialista em Processamento Auditivo (Central); • Especialização em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de São Paulo– Escola Paulista de Medicina; • Fellowship no Departamento de Speech Pathology & Audiology da University of Iowa Hospitals and Clinics; • Fellowship em Equilibriometria e Processamento Auditivo (Central) pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina; • Frequenta desde 2011 o Grupo de Estudos da Academia da Mente – Curso em Educação Continuada sob Orientação e Mediação da Fonoaudióloga Dra. Ana Maria Alvarez – São Paulo – SP.
ANDRESSA PELAQUIM CRFª. 2/3-19141 FONOAUDIÓLOGA • Mestranda em Ciências da Saúde na Universidade Estadual de Londrina - UEL; • Fonoaudióloga pela UNICAMP e Especialista em Saúde Auditiva pela USP; • Aprimoramento em Implante Coclear pela ALFA; • Especialista em Audiologia pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia; • Audiologista responsável pelo setor de Eletrofiisologia da Audição da Audioclínica.
AUDIOCLÍNICA Instituto da Audição e do Equilíbrio Desde 2002
43 3344-1818 Rua Senador Souza Naves, 1436
Os exames eletrofisiológicos são testes objetivos, ou seja, que não dependem da resposta do paciente. Eles podem e devem ser utilizados em todas as faixas etárias do recém-nascido ao idoso, para avaliar as várias partes, funções e alterações do nosso sistema auditivo. Na rotina clínica, o exame mais utilizado e conhecido é o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico – PEATE ou BERA. Esse exame deve ser realizado no bebê, em casos onde há a presença de Indicadores de Risco para Deficiência Auditiva (IRDAs) ou quando há falha no teste da orelhinha e/ou suspeita de deficiência auditiva. Também pode ser utilizado em conjunto com a audiometria tonal limiar, nos casos de crianças com atraso no desenvolvimento da linguagem oral, auxiliando médicos e fonoaudiólogos em suas condutas profissionais. No adulto, o exame pode ser utilizado para diversas queixas e alterações, mas, principalmente, em casos de zumbido. Recentemente, no Brasil, o PEATE/ BERA vem sendo realizado em alguns centros e universidades, também com estimulo de fala, o que torna o exame ainda mais complexo e sensível, principalmente para detectar alterações no processamento do som. Além do PEATE/BERA, há o Potencial Evocado Auditivo de Média Latência (PEAML) e o Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência (PEALL ou P300). Ambos os exames avaliam as partes mais centrais da via auditiva, captando alterações até o córtex auditivo. Esses exames são muito importantes para auxiliar no diagnóstico do Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC). O PEALL/P300 ainda pode ser utilizado para avaliar a maturação e desenvolvimento da via auditiva de crianças com atraso no desenvolvimento da linguagem oral.
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Importante ressaltar que o diagnóstico de qualquer problema auditivo também deve ser precoce, principalmente a detecção da deficiência auditiva, que deve ser feito no bebê até os 6 meses de vida, para que a criança tenha acesso a reabilitação o quanto antes, e possa ter um desenvolvimento o mais normal possível. E os exames eletrofisiológicos devem fazer parte dessa avaliação.
Endometriose e Reprodução Assistida
DRA. LUDIMILA MARIA DUARTE SEKO GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA CRM/PR 31940 | RQE 19350 • Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela USP - Ribeirão Preto; • Especialista em Reprodução Humana pela USP - Ribeirão Preto; • Mestre pela USP - Ribeirão Preto; • Docente do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Estadual de Londrina.
DR. FÁBIO LUIZ MINOTTI GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA CRM/PR 23137 | RQE 16431 • Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Estadual de Londrina; • Especialista em Reprodução Humana pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva.
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A endometriose caracteriza-se pela presença de tecido endometrial (revestimento interno do útero), em locais não habituais. Esse revestimento, muitas vezes, e por razões não totalmente esclarecidas, pode se implantar em outros órgãos: nos ovários, tubas, intestinos, bexiga, peritônio e, até mesmo, no próprio útero, dentro do músculo. Quando isso acontece, dá-se o nome de Endometriose (se estiver inserido na musculatura do útero tem o nome de Adenomiose). Suas principais manifestações clínicas são dor pélvica e infertilidade. Prevalência Estima-se que 10 a 14% das mulheres, em sua fase reprodutiva (19 a 44 anos) e 25 a 50% das mulheres inférteis estejam acometidas por esta doença. Diagnóstico da Endometriose Muitas vezes os sintomas são inespecíficos, como cólicas menstruais intensas, dor nas relações sexuais, alterações intestinais (inchaço abdominal permanente, a dor, e a dificuldade na evacuação e algumas vezes sangramento pelo reto na época da menstruação). Exames de imagens são fundamentais, como o ultrassom com preparo intestinal e a ressonância magnética. No entanto, em até 25% dos casos, a paciente não tem qualquer sintoma, e acaba descobrindo ter endometriose por tentar engravidar durante algum tempo, sem sucesso. Endometriose x Infertilidade A endometriose pode afetar a capacidade reprodutiva de várias maneiras. O processo inflamatório pélvico pode resultar em obstrução das tubas (trompas), interferir na ovulação, no transporte dos gametas (óvulo e espermatozoide), alterações imunológicas – alterações celulares responsáveis pela imunologia do organismo e na implantação do embrião no útero. Os estudos, todavia, ainda não estabeleceram o mecanismo exato pelo qual a endometriose provoca infertilidade.
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Tratamentos disponíveis para infertilidade Há várias modalidades terapêuticas disponíveis. Em vista da falta de consenso na literatura médica sobre o tratamento da infertilidade em mulheres com endometriose, a abordagem deve ser individualizada, levando-se em conta a idade da mulher, os tratamentos prévios e o tempo de infertilidade, além da existência de outros co-fatores (infertilidade masculina, por exemplo). • Cirurgia (Vídeolaparoscopia) para remoção das lesões; • Indução da ovulação e orientação de coito (relação sexual); • Indução da ovulação e inseminação intrauterina (IUI); • Fertilização in vitro/Injeção intracitoplasmática de espermatozoides (FIV/ICSI). Algumas vezes, uma combinação entre cirurgia e Fertilização in vitro é recomendada, não sendo excludentes, mas a ordem em que acontecem também pode ser determinante no tão aguardado exame de gravidez positivo. A cirurgia deve ser realizada por um exímio cirurgião e, antes do procedimento, é ideal ser consultada por um ginecologista infertileuta, para avaliar a possibilidade de realizar preservação da fertilidade com congelamento de óvulos ou até mesmo chegar à transferência de embrião para o útero. Algumas vezes, no procedimento cirúrgico, com o intuito de eliminar focos de endometriose no ovário, o mesmo é afetado de forma permanente e irreversível. A endometriose é uma doença evolutiva, de caráter genético e origem multifatorial. Tem alta prevalência na população em idade fértil, podendo retardar ou impedir a gravidez. O acesso, hoje às técnicas de Reprodução Assistida de Alta Complexidade (FIV/ICSI) possibilita que mulheres antes fadadas à impossibilidade de engravidar, tornem-se mães.
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Entenda como o Estresse pode afetar sua Vida! Independente de estarmos lidando com nossa família, com o trabalho ou com outras facetas de nossas vidas, ou seja, tudo que de alguma forma, não foi possível processarmos ou examinarmos podem levar a caminhos que nos trazem infelicidade ou dor.
ELCIANE PRATES PSICÓLOGA – CRP 8/18436 • Atendimento Clínico, Criança, Adolescente e Adulto; • Terapeuta Certificada em EMDR; • Terapeuta Certificada Brainspotting.
VALÉRIA DE SIQUEIRA PSICÓLOGA – CRP 8/18422 • Atendimento Clínico, Criança, Adolescente e Adulto; • Terapeuta Certificada em EMDR; • Terapeuta Certificada Brainspotting.
Alguns de nós estamos lidando com
memórias não processadas que estão
problemas já existentes há muito tem-
no domínio. No entanto, a boa notícia
po, enquanto que outros estão enfren-
é que não são necessários anos para se
tando novas situações que são difíceis
identificar e corrigir esses alvos. Pode-
de compreender. Alguns problemas es-
mos aprender a controlar melhor nosso
tão confinados a um núcleo de nossa
corpo e mente. Isso nos permite mudar
vida e outros parecem ser bem abran-
a maneira como vemos o mundo e tam-
gentes, contaminado todas as áreas de
bém a identificar reações que nos con-
nossa existência. Em ambos os casos,
duzem a situações causadoras ou inten-
você pode beneficiar-se ao usar as téc-
sificadoras do estresse.
nicas aprendidas em sessões terapêu-
Todos nós podemos, de uma manei-
ticas para compreender a razão pela
ra ou outra, superar nossas histórias
qual você sente ou responde ao mun-
pessoais, familiares e sociais. Somos
do de determinada maneira – e o que
capazes de ir além dessas questões do-
fazer a respeito. Sabemos que, de fato,
lorosas e abraçar a vida integralmente,
o estresse pode afetar negativamente
sem ter aquelas velhas memórias nos
os nossos genes e até danificá-los ao
puxando para trás. A psicoterapia é um
ponto de encurtar o nosso período de
tratamento efetivo contra os eventos
vida. Ele também pode produzir efeito
perturbadores da vida. Basicamente,
negativo no próprio cérebro. A melhor
viver não consiste apenas em se livrar
atitude a tomar é encontrar meios de
do sofrimento. É também expandir os
reduzir o estresse em nossas vidas, em
nossos potenciais, enquanto abraçamos
muitos casos, a razão principal são as
sentimentos de felicidade e bem-estar.
Avenida Higienópolis, 70 - Sala 73 Edifício Center Irene Isabel - Londrina - Pr contato@psicam.net.br
43 3028-0805 | 43 99804-3341 www.psicam.net.br
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Mastopexia ou Elevação das Mamas A Mastopexia é a cirurgia em que o cirurgião corrige a queda e a flacidez das mamas, melhorando sua textura e corrigindo a queda das aréolas. Pode ser realizada apenas com a retirada do excesso de pele, recuperando o formato cônico natural das mamas, ou através de colocação de implante de silicone que também eleva e deixa as mamas mais túrgidas.
DR. ALEXANDRE MARANGÃO CIRURGIÃO PLÁSTICO CRM/PR 16966 | RQE 8720
As causas mais comuns da queda das
cotovelos acima dos ombros por vinte dias,
mamas são idade, sendo no período da
afastar-se da academia por 40 dias, não pe-
menopausa em que acontecem as maiores
gar peso por trinta dias, não deitar-se de
modificações devido à substituição do teci-
lado por um mês e realizar curativos em
do mamário glandular que é mais firme por
consultório semanalmente. Não devemos
tecido gorduroso mais frouxo e de menor
esquecer o uso do sutiã compressivo por
quantidade. É importante salientar que a
quarenta dias e o uso de medicações pres-
perda de peso também leva à flacidez, bem
critas pelo médico. O uso correto do sutiã é
como o período pós amamentação, que
fundamental para manutenção do resulta-
causam diminuição do tecido mamário.
do devendo ser usado até para dormir.
Devemos lembrar também o fator genético e a quantidade de colágeno na pele e ligamentos suspensores das mamas que
Lembre-se que Cirurgia Plástica é com Cirurgião Plástico.
dependem de características individuais. O tratamento para a queda das mamas ou mastopexia pode ser realizado através de várias técnicas cirúrgicas que dependerão de uma avaliação criteriosa do Cirurgião Plástico, porém respeitando o desejo de resultado da paciente. Retirada apenas de excesso de pele com cicatrizes menores que a mamoplastia redutora (periareolar, periareolar e vertical ou até o ter invertido). Colocação de prótese de mamas (corrigem as quedas leves). Retirada de pele e colocação de próteses mamárias (corrigem a queda e melhoram o colo mamário com todas as variáveis de cicatriz pois dependem de avaliação). Retirada de pele com colocação de implante de silicone submuscular (em casos mais severos ou com grande perda de peso e atrofia mamária). A recuperação é semelhante a qualquer cirurgia de mamas sendo necessário não dirigir de vinte a trinta dias,não elevar os 110
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Laserterapia no tratamento de feridas Enfermagem em Dermatologia (SOBEND) e pela Associação Brasileira de Estomaterapia (SOBEST).
O tratamento de feridas Um dos principais cuidados da enfermeira ÉRICA B. L. MORALES
é realizar um planejamento individualizado
ENFERMEIRA
através de diversos métodos terapêutico,
COREN/PR 283.832
acompanhando a evolução da ferida. Um
• Pós-Graduação em Enfermagem e Dermatologia.
aliado ao cuidado é o laser de baixa intensidade, este tem a finalidade de acelerar a cicatrização, pode ser usado como tratamento ou terapia coadjuvante.
Indivíduos que possuem feridas (ou úlceras) crônicas são afetados diretamente na qualidade de vida. Não estar dentro dos padrões, muitas vezes implica em discriminação, preconceito e isolamento social. O
Efeitos da laserterapia em ferida:
impacto da imagem corporal por ter uma
• Acelera o processo de cicatrização;
doença visível, estampada na pele, ou na
• Modula o processo inflamatório;
diminuição da integridade cutânea, pode
• Promove analgesia;
gerar ansiedade, raiva, vergonha e tristeza.
• Melhora a circulação local;
Uma das maiores dificuldades é que essas
• Sem efeitos colaterais.
lesões podem durar vários anos. Portanto,
Como é o tratamento com laser?
é necessário a existência de um suporte
O tratamento com laser, tendo seus pa-
adequado para atender esses indivíduos,
râmetros (dose, tempo e comprimento de
oferecendo um cuidado integral, admitindo
onda) adequados para cada estágio da le-
que, por trás de uma ferida, existe um ser
são, é um método rápido e eficaz, podendo
humano necessitando de amparo e acom-
ser feito em todas as idades.
panhamento profissional.
www.tratamentoferidaslondrina.com.br Clinica Cinagawa Rua Souza Naves, 1283 Centro Londrina-Pr
A resolução do COFEN nº 0501/2015
acordo com o tipo e tamanho da ferida. As
regulamenta a competência da enfermeira
sessões podem ser frequentes (2 a 3 ve-
em prescrever medicamentos e/ou cober-
zes por semana) ou semanais. Cada sessão
turas utilizados na prevenção e no cuidado
consiste na aplicação local da luz laser com
às feridas.
duração de aproximadamente 30 minutos.
A prática no cuidado ao paciente por-
Destaca-se que a sua aplicação é indo-
tador de feridas é uma especialidade re-
lor e atérmica, ou seja, o paciente não sen-
conhecida pela Sociedade Brasileira de
te nenhum desconforto.
43 3323-9630 112
O número de sessões é variável de
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‘‘Eu escolhi a enfermagem para servir de instrumento nas mãos de Deus’’.
Laserterapia para Onicomicose A micose de unha tem um novo tratamento com excelentes resultados, o Laser Terapêutico. Apesar de estar sendo usado já há alguns anos na medicina, apenas recentemente ficou provado que o Laser tem grande importância no tratamento de onicomicoses, atacando diretamente o fungo causador, independente do tipo, e acelerando o crescimento da unha podendo, assim, ser utilizado por qualquer pessoa.
PAULA THAYS PODÓLOGA
Estudos de caso apresentaram excelentes resultados também quando aplicado na cicatrização de feridas, podendo ser utilizado em diabéticos, auxiliando nas úlceras de pressão e inflamações decorrentes de unhas encravadas, granulomas, frieira e outras afecções dos pés. A Podologia está sempre procurando novas técnicas e equipamentos que possam ser utilizados nessa área. O uso do “soft laser” não é sentido pelo paciente, já que sua potência é baixa, não esquenta, não arde, não dói, não causa prurido e nem traz nenhum desconforto. Com isso, deixamos bem claro que não se trata de um laser cirúrgico, mas sim de um laser terapêutico. O laser acelera o processo de mitose das células e, por isso, estimula a regeneração e a cicatrização, diminuindo também a dor, nos processos inflamatórios.
• Formada em Podologia pelo Senac Porto Alegre em 1993; • Laserterapeuta pela Sociedade Brasileira de Laser • Graduada em Estética e Imagem Pessoal pela Unopar em 2005; • Palestrante em Unidades de Saúde Pública.
Benefícios do Laser na Podologia: • Diminuição da dor na hora do tratamento da unha infeccionada (Analgesia); • Anti-inflamatório; • Diminui o inchaço e vermelhidão; • Previne inflamação e combate, pois estimula rapidamente a regeneração celular;
DAIANE ALMEIDA
• Excelente cicatrização;
PODÓLOGA
• Diminui os retornos para curativos;
• Laserterapeuta pela Sociedade Brasileira de Laser
• Combate fungos e bactérias.
Tratamentos: • Frieira • Micose nas Unhas • Unha Infeccionada •Rachaduras no Calcanhar • Verruga Plantar • Feridas – úlceras de pressão e varicosas
EVELYN FERNANDA SECRETÁRIA
Paula Thays
PODOLOGIA & ESTÉTICA
43. 3324-7437 | 3322-1208 Av. Juscelino Kubitscheck, 3270 | Londrina - PR www.paulathayspodologia.com.br paulapodologa@sercomtel.com.br rsaude.com.br | Junho . 2018 | Revista Saúde
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O inverno vem aí. E os alérgicos como ficam? Todos os anos percebemos claramente que durante o outono e inverno aumentam os problemas respiratórios.
DRA. ANA PAULA JULIANI CRM/PR 13736 | RQE 7927 - 7928 ALERGIA E IMUNOLOGIA PEDIATRIA
DRA. HELOISA SIMONINI DELFINO CRM/PR 10256 | RQE 5791 - 8697 ALERGIA E IMUNOLOGIA PEDIATRIA
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Doenças alérgicas e não alérgicas são frequentes e podem ter sintomas parecidos. Será que você tem alguma dessas dúvidas muito comuns? Será que eu tenho asma, bronquite ou “tosse alérgica”? Muitos acreditam que asmáticos sejam apenas aqueles que estejam sempre com falta de ar. Porém, uma tosse seca persistente, noturna ou matinal muitas vezes diagnosticada como alérgica pode ser o único sintoma de asma. É comum os pais não observarem que além da tosse ocorre também um leve chiado e falta de ar. Uma respiração pesada e uma sensação de não conseguir encher os pulmões totalmente também são comuns em pessoas com asma. Concluindo, a asma, popularmente chamada de bronquite, pode ter causas alérgicas ou não e pode se manifestar de maneiras muito diferentes causando doença leve, moderada ou grave. Meu filho é alérgico e cansa muito facilmente. Tosse quando corre muito e até mesmo quando chora ou ri. Será problema de coração? Emocional? Asma? Imagine uma criança que tenta brincar de pega pega, esconde esconde, quer jogar futebol e após minutos está cansado e acaba desistindo de participar dessas atividades. Infelizmente isso é muito comum por não se diagnosticar e tratar corretamente a asma induzida por exercício físico. A falta de ar ou tosse aos esforços, riso, choro podem ser os únicos sintomas notados de asma ou podem estar presentes em pessoas que tem crises de asma por outras causas também. Meu filho tem asma e rinite. Será que preciso doar meus animais de estimação? Tenho que tirar tudo que junta pó de casa? O aparelho respiratório da pessoa com asma ou rinite é muito sensível. Muitos, não todos, tem alergia à poeira doméstica. Alguns podem ter reações alérgicas por contato com cães e gatos. Fungos e pólens no ar podem incomodar bastante e só serem diagnosticados após realização de testes alérgicos. Antes de se desfazer de seus queridos animais pode ser útil uma avaliação clínica e realização de exames para se confirmar ou afastar a alergia aos mesmos. O mesmo se aplica aos cuidados com poeira doméstica antes de sair “tirando tudo” que junta pó em casa.
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Meu nariz está sempre entupido, coçando e escorrendo. Será alergia? Rinite? Sinusite? Crises de espirros, coriza e coceira no nariz são prontamente associados à alergias e rinite alérgica. Há outro tipo de rinite que se apresenta com congestão nasal crônica e secreção. Já na sinusite geralmente ocorre secreção nasal amarelada ou esverdeada persistente, dor na face ou na cabeça, tosse carregada e muitas vezes mal estar. Sinusite é complicação comum da rinite. Por que as alergias pioram no inverno? Os ácaros da poeira doméstica se acumulam dentro de casa, especialmente em colchões, travesseiros, cobertas, tapetes, almofadas e roupas guardadas. No inverno ficamos mais tempo dentro de casa, usamos mais agasalhos e cobertas. Esse contato maior com ácaros comumente piora os sintomas de rinite e asma Além disso resfriados, gripes, e fatores climáticos como mudanças bruscas de temperatura também podem desencadear crises ou piora dos sintomas já presentes. E as vacinas para alergia, funcionam? A imunoterapia específica é conhecida popularmente como vacina para alergia. Estudada há mais de 100 anos, tem sua eficácia comprovada em casos de asma, rinite, conjuntivites alérgicas, além de reações a picadas abelhas, vespas, formigas e dermatite atópica. É a única forma terapêutica que visa tratar a causa e não os sintomas das alergias.
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Psicofobia: você já sofreu por isso?
DRA. ADNA DE MOURA FERELI REIS PSIQUIATRIA CRM/PR 31160 | RQE 21780
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Você já ouviu frases como: “Depressão não é doença, é preguiça, falta de força de vontade. Levanta, ânimo” (depressão). “Vai gastar essa energia, vai correr, isso é frescura” (transtorno de ansiedade). “Não confia nele não, ele é bipolar” (Transtorno Afetivo Bipolar). “Cuidado com ele, é louco” (esquizofrenia). “Sossega na carteira. Você não para quieto” (Transtorno De Déficit De Atenção E Hiperatividade). Frases como essas ditas acima são frequentemente ouvidas por portadores de doenças mentais, demonstrando que ainda somos carentes de informação de boa qualidade. Psicofobia é o preconceito contra as pessoas que têm transtornos e deficiências mentais. E infelizmente, isso ainda é muito comum. As doenças mentais, até pouco tempo atrás tinham possibilidades terapêuticas limitadas, devido às perspectivas farmacológicas precárias. Então, essas pessoas eram renegadas pela família e sociedade, e muitas passaram a maior parte da vida em instituições psiquiátricas conhecidas como manicômios. No entanto, a realidade tem sido modificada. Novos fármacos surgiram, tratamentos cada vez mais eficazes e com menos efeitos colaterais. Isso tem feito com que os pacientes tenham melhor prognóstico e qualidade de vida. Mas, por que eles ainda sofrem preconceito? Vários são os motivos, como estigma, medo das medicações, mídia que contribui para desinformação. Os pacientes ainda sofrem estigma da doença mental. E o significado de estigma é marca, cicatriz. É como se fossem taxados de “loucos” e sem possibilidade de recuperação. Muitos deles, pela vergonha da doença e pelo estigma do médico psiquiatra (“médico de loucos”), deixam de buscar tratamento com psiquiatras e acabam procurando outros especialistas, como cardiologistas, neurologistas, dentre outros. Isso, infelizmente, pode piorar o prognóstico, atrasar o tratamento adequado, aumentar a possibilidade de gravidade e sequelas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa de esquizofrenia não tratada, no mundo, é de 32%; no Brasil, a taxa é de 58%, pois estigma gera auto-estigma e dificulta o diagnóstico e tratamento corretos. É importante que se busque o psiquiatra, pois é ele quem cuida das doenças dos humores, dos afetos, das emoções.
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Ainda existe o preconceito em torno do uso de psicotrópicos. Acredita-se muito que as medicações podem “mudar a personalidade”, “acabar com nossa espontaneidade”, “diminuir a criatividade”, “causar dependência”, dentre outras inverdades. As medicações psicotrópicas, como os antidepressivos, antipsicóticos e estabilizadores de humor são medicações seguras que existem para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Algumas podem melhorar funções cognitivas e até evitar o declínio cognitivo que as próprias patologias psiquiátricas podem causar na sua evolução. Além disso, ainda temos vinculados pela mídia, informações incorretas sobre as doenças mentais e seus tratamentos. A eletroconvulsoterapia (conhecida popularmente como eletrochoque) é um tratamento muito efetivo para quadros depressivos graves, por exemplo, e possui menos efeitos colaterais do que os próprios antidepressivos. No entanto, é vinculada pelos meios de comunicação de maneira inadequada, fazendo-nos acreditar que seja um método doloroso e de tortura, o que contribui para o medo e o preconceito do tratamento psiquiátrico. Muitos ainda acreditam que pacientes psiquiátricos sejam perigosos ou violentos. Segundo pesquisas, 93% das pessoas com doença mental não são violentas e 95% dos homicídios são cometidos por pessoas que não sofrem de transtornos mentais. Mas, 30% das reportagens relacionadas à esquizofrenia são sobre crime e violência, enquanto 37% apenas são sobre saúde, segundo pesquisa realizada no Brasil.
As dimensões do estigma são: • Estereótipo: crença negativa sobre um grupo (periculosidade, fraqueza, falta de vontade); • Preconceito: reação emocional negativa a um grupo (medo, raiva); • Discriminação: resposta comportamental ao preconceito (evitar, negar emprego, excluir socialmente). E, para combatermos todas essas dimensões é preciso informar. Sendo assim, foi criado o Dia Nacional de Enfrentamento da Psicofobia, em 12 de abril. Somente mudaremos a realidade da saúde mental no Brasil quando diminuirmos o preconceito às doenças psiquiátricas, aos doentes, às suas famílias, às instituições que os tratam, aos medicamentos psicotrópicos e aos profissionais de saúde mental.
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Doença Renal Crônica A doença renal crônica caracteriza-se como a diminuição progressiva do funcionamento dos rins, levando à diminuição da eliminação das impurezas do organismo e, ao atingir determinados limites, exige uma intervenção como a diálise ou o transplante de rim.
DR. FRANCISCO GONÇALVES NEVES NETO MÉDICO NEFROLOGISTA CRM/PR 24581 | RQE 17465
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O transplante renal é uma opção de tratamento para os pacientes que sofrem de doença renal crônica avançada. No transplante renal, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada. Através de uma cirurgia, esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas. Existem dois tipos de doadores: os doadores vivos (parentes ou não) e os doadores falecidos. No caso de doadores falecidos, os rins são retirados após se estabelecer o diagnóstico de morte encefálica e após a permissão dos familiares. O diagnóstico de morte encefálica possui critérios muito rigorosos definidos pelo Conselho Federal de Medicina. O sangue do doador será cruzado com o sangue dos receptores, e receberá o rim aquele paciente que for mais compatível, ou seja, apresenta o menor risco de rejeição com o órgão que está disponível. Para receber um rim de doador falecido é necessário estar inscrito na Central de Transplantes do Estado, onde será feito o transplante, onde existe uma lista única de receptores de rim. No caso de rim de doador vivo, tanto os parentes, quanto os não parentes podem ser doadores, desde que haja uma autorização judicial. As condições necessárias para ser um doador vivo é manifestar desejo espontâneo e voluntário de ser doador. A comercialização de órgãos no Brasil é crime e passível de pena. Caso haja o desejo, é necessário que o sangue do doador seja compatível com o sangue do receptor. Após o transplante de rim, o paciente ficará tomando remédios chamados de imunossupressores, que diminuem a chance de rejeição do órgão que ele recebeu, diminuindo a imunidade. Essas medicações
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devem ser utilizadas durante todo o tempo que forem transplantados. O abandono da medicação pode ter sérias consequências como a perda do rim transplantado e outras complicações. . O rim transplantado pode permanecer funcionando por vários anos (mais de 10 anos), mas, em alguns casos, o tempo de duração de funcionamen-to do órgão não é tão longo. O uso correto dos imunossupressores é importantíssimo para a manutenção do funcionamento do transplante. A rejeição ocorre quando o organismo passa a reconhecer o rim recebido como estranho. Para cada uma dessas situações existe um tratamento específico, e quanto mais cedo for iniciado, maiores as chances de manter o funcionamento do rim. Os pacientes que se submetem ao transplante renal têm uma maior sobrevida ao longo dos anos. Porém, a indicação da melhor estratégia de tratamento depende de vários fatores e deve ser individualizada para cada paciente.
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Fimose O prepúcio é o tecido peniano composto de mucosa e pele que cobre e protege a glande peniana, cuja face interna encontra-se aderida à glande ao nascimento. O acúmulo de secreções sebáceas e de resíduos da descamação da pele, associado às ereções fisiológicas, promovem a separação gradual entre essas duas camadas nos primeiros 3 anos de vida.
O prepúcio é retrátil nas diferentes idades pediátricas conforme a tabela abaixo: Tabela 1. Retração prepucial fisiológica Idade
% de meninos com retração prepucial
Ao nascimento
4%
DR. RICARDO SILVA PARREIRA
Aos 6 meses
20%
Ao 1 ano
50%
CIRURGIA GERAL | CIRURGIA PEDIÁTRICA CRM/PR 19281 | RQE 15587 RQE 1478
Aos 3 anos
90%
Fimose é o estreitamento circular do prepúcio peniano que impossibilita a exposição total ou parcial da glande(figura 1).
Figura 1. Fimose As causas da fimose podem ser congênitas ou adquiridas como balanopostites de repetição ou descolamentos traumáticos. A fimose pode ser classificadas em 4 tipos(figura 2): Tipo I – retração total do prepúcio com anel estenótico no corpo peniano; Tipo II – retração parcial com exposição da metade da glande; Tipo III – retração parcial com exposição somente da meato uretral; Tipo IV – Ausência de retração prepucial.
Fig 2. Classificação de fimose segundo Meuli et al. Os estudos mostram que meninos não circuncidados apresentam risco 12 vezes maior de adquirir infecção urinária, além de maior probabilidade de apresentar doenças sexualmente transmissíveis e de câncer peniano na vida adulta. O tratamento da fimose pode ser clínico, com uso de cremes contendo estrógenos, anti-inflamatórios esteroides e enzimas proteolítica, nos casos mais leves. A cirurgia, conhecida como postectomia, é realizada nos tipos mais acentuados, após a criança ter deixado de usar as fraldas, exceto em casos de complicações como parafimose, infecções de urina, retenção urinária e inflamação prepucial(postite). As técnicas de postectomia são a clássica e a que utiliza-se o anel plástico(Plastibell®), ambas realizadas sob efeito de anestesia geral e bloqueio anestésico para melhor conforto pós-operatório. Estes procedimentos, quando realizados por cirurgiões pediátricos, apresentam baixo índice de complicações (2-10%), sendo elas as mais comuns: sangramento e infecções local. A recuperação pós-operatória costuma ser confortável com retorno precoce às atividades cotidianas.
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Técnica Minimamente Invasiva: um avanço na Cirurgia de Estrabismo
DRA. DAIANE NASCIMENTO OFTALMOLOGIA CRM/PR 32375 | RQE 22466 • Oftalmologista Especialista em Oftalmopediatria e Estrabismo; • Preceptora de Estrabismo da Residência Médica do Hoftalon.
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Estrabismo consiste no desalinhamento dos olhos, e pode se apresentar de diversas formas. Existe o estrabismo convergente (para dentro), divergente (para fora) e também o vertical (para cima ou para baixo). Ele pode ser fixo (olhos sempre desviados) ou intermitente (desviam apenas em alguns momentos do dia). Algumas pessoas já nascem com estrabismo, e neste caso ele é chamado de congênito, ou podem adquiri-lo ao longo da vida (por graus elevados, traumas, tumores, baixa visão em um dos olhos). Além do impacto estético e social, o estrabismo pode gerar prejuízos irreversíveis na visão, principalmente nas crianças em idade de desenvolver ambliopia (“olho preguiçoso”). Dependendo do caso, o tratamento pode ser feito com o uso de óculos e/ou tampão ocular, mas a maioria dos pacientes necessitará do tratamento cirúrgico em algum momento da vida. A cirurgia de estrabismo promove o alinhamento dos olhos, e isso é possível por meio da mudança da posição ou ressecção dos músculos extraoculares (responsáveis pelos movimentos dos olhos). Dentre as possibilidades cirúrgicas, uma nova técnica tem se destacado, conhecida como CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA OU VIA FÓRNICE. Dr. Marshal Parks a desenvolveu nos Estados Unidos, e hoje ela é a preferida entre os especialistas em estrabismo norte-americanos. Alguns centros de Oftalmologia do Brasil já implementaram esta novidade, que agora também está disponível em Londrina. As cirurgias minimamente invasivas visam proporcionar o menor desconforto possível ao paciente. No caso do estrabismo, a principal diferença entre essa nova técnica e a convencional (via limbar) está na incisão. Na técnica minimamente invasiva, os cortes são menores, são necessários menos pontos de sutura e estes pontos ficam “escondidos” embaixo da pálpebra, gerando maior segurança e conforto. Dentre as vantagens da incisão via fórnice destacam-se: menor sangramento durante o procedimento; menos dor e inflamação no pós-operatório; a cicatrização é mais rápida e a cicatriz fica menos aparente; a hiperemia (vermelhidão nos olhos)
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é reduzida; o tempo de cirurgia é menor; são necessários apenas 1 ou 2 pontos para o fechamento da conjuntiva (ao invés de 4 na técnica limbar); facilita o procedimento nos casos de reoperação; permite acesso a vários músculos pela mesma incisão. O número de procedimentos que podem ser realizados por técnicas ditas minimamente invasivas é cada vez maior nas diversas áreas da Medicina. No estrabismo, ela pode ser realizada em praticamente todos os casos (exceto em pacientes idosos, nos quais a conjuntiva é mais fina). Promove uma recuperação mais rápida e retorno às atividades cotidianas mais precocemente. Sem dúvidas, é um avanço na Oftalmologia capaz de proporcionar benefícios importantes para crianças e adultos estrábicos tanto durante quanto após a correção cirúrgica.
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Técnica Minimamente Invasiva (incisão via fórnice)
Técnica Convencional (incisão via limbar)
O especialista Marcio Bispo, Sócio –fundador do método HIFT (CREF 017352-G/ PR ) responde: Na HIFT – Centro de Treinamento Funcional e Musculação você encontra a mais recente e completa maneira de melhorar o condicionamento físico, a estética e a saúde em geral. O treinamento funcional é o pilar da nossa metodologia, sendo baseado em uma prescrição coerente e segura de exercícios possibilitando um ambiente de treino cada vez mais dinâmico e desafiador. 126
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Cross HIFT - Para quem gosta de fazer parte
exercícios e tarefas especificamente de acordo com
de um grupo e deseja experimentar os treinos do
seu objetivo, rotina de vida e nível de treino. Para
momento, caracterizados por alta intensidade e eleva-
tanto, nossos treinadores levam em consideração
do gasto calórico de forma responsável, saudável e
diversos fatores, como vivências anteriores em
profissional. Este método utiliza de padrões baseados
atividades esportivas, alimentação, sono, nível de
em exercícios de levantamento olímpico, fortaleci-
aptidões físicas, etc.
mento do CORE, mobilidade, equilíbrio, agilidade,
A partir de uma avaliação detalhada, sua rotina de treino é delineada de forma que nenhuma das fases seja negligenciada, e sua evolução seja cons-
força, resistência cardiorrespiratória e técnicas de relaxamento. (FOTO CROSSFIT)
tante. Independente do objetivo, você pode sempre contar com a melhor estrutura e os profissionais mais capacitados. HIFT Prive – Essa é a oportunidade que você esperava para entender a importância de um treinamento personalizado! O atendimento é direcionado a um número limitado de alunos, de forma que as mais sutis respostas ao treinamento sejam detectadas e
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sirvam para um constante realinhamento estratégico.
sionado por um profissional qualificado e com vasta
O resultado disso é uma melhor qualidade de treino,
experiência em atletas de elite. Através da melhora
com ganhos mais rápidos e eficazes para qualquer
da capacidade cardiovascular e aperfeiçoamento de
objetivo!
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sões e melhoramos seu rendimento. Somos presença marcante em eventos de corrida de Londrina e região! (FOTO RUN QUENIANOS (1))
um evento beneficente, buscando ajudar a quem mais precisa. Num dia pra lá de especial, nossos alunos, amigos e familiares se juntam a nós para um treino cheio de novas experiências, regados à música, lazer, comidas deliciosas e um ambiente mega descontraído! Graças a esses eventos, 11 entidades já foram beneficiadas com um saldo total de aproximadamente 1 tonelada de alimentos, 700 litros de produtos de limpeza e muita roupa para aquecer o inverno de muita gente! Essa corrente do bem é cada vez mais forte, e a emoção no olhar dos beneficiados é gratificante. (FOTO HIFT DAY)
Compreendemos que bons resultados dependem de uma abordagem multifatorial, por isso estamos sempre em contato com profissionais de outras áreas da saúde, como fisioterapeutas, médicos, nutricionistas e psicólogos. Somos especialistas em construir corpos equilibrados e inteligentes, capazes de realizar movimentos eficientes em qualquer plano e eixo de movimento. Isso é ser funcional!
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Você conhece a Medicina da Dor?
DR. FÁBIO TREVISAN
ANESTESIOLOGIA - RQE 12560 MEDICINA DA DOR - RQE 19669 CRM/PR 18564
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a Síndrome Dolorosa Complexa Regional. Já é esperado que uma dor que se estende por um período de tempo maior do 3 a 6 meses não tenha uma resolução simples. O tratamento preconizado é sempre o interdisciplinar, envolvendo vários profissionais de diversas áreas da saúde, sendo todo esse processo de tratamento muito melhor conduzido pela Medicina da Dor, ou seja, pelo médico realmente especialista no tratamento da dor crônica. Todo o tratamento começa a partir de uma consulta médica especializada, onde será definido uma estratégia individualizada para cada paciente, ou seja, um programa de analgesia direcionado para a dor em questão, que pode envolver: diversos tipos de medicamentos (analgésicos comuns, analgésicos opióides, anti-inflamatórios, antidepressivos, anticonvulsivantes, entre tantos outros possíveis); procedimentos minimamente invasivos, para complementar tanto o diagnóstico quanto o tratamento, como a radiofrequência e os bloqueios anestésicos; reabilitação motora através de fisioterapia e/ou atividades físicas individualizadas e alvo-direcionadas; psicoterapia e técnicas de relaxamento. Apesar de ser um problema de difícil solução, a dor crônica pode ser muito bem gerenciada pela Medicina da Dor, com o objetivo de aliviar a dor e de recuperar a qualidade de vida perdida pelos pacientes que sofrem com a dor há tanto tempo e que, muito frequentemente, já se encontram desesperançosos, pois já procuraram vários outros profissionais anteriormente sem alcançar os resultados minimamente esperados. Portanto, não perca o seu tempo, não atrase o seu diagnóstico e não comprometa o seu tratamento, procure diretamente por um médico que seja especialista no assunto, que realmente saiba muito bem como diagnosticar e tratar a sua dor. Chega de dor, coloque um ponto final na sua dor! Agora em Londrina, um novo conceito no tratamento da dor para toda a região norte do Paraná. O Dr. Fábio Trevisan, é médico formado pela Universidade Estadual de Londrina, possui especialização em Anestesiologia e em Medicina da Dor, é portador do Título de Especialista em Anestesiologia (RQE 12560) e do Certificado de Atuação na Área da Dor (RQE 19669) e, atualmente, é um dos pesquisadores do Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências da Saúde no Hospital Sírio Libanês de São Paulo. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 12
Você já ouviu falar sobre a Medicina da Dor? Ainda não? A Medicina da Dor é a área da medicina dedicada exclusivamente ao alívio da dor e à melhoria da qualidade de vida dos pacientes que convivem com a dor crônica. Embora, desde sempre, a dor seja uma condição que afeta todas as criaturas, essa especialidade médica de controle da dor é relativamente nova e, surpreendentemente, ainda pouco conhecida. A Medicina da Dor é uma das áreas de atuação da Anestesiologia que, além de todos os tratamentos convencionais disponíveis, também pode se utilizar de procedimentos minimamente invasivos, tanto para diagnosticar quanto para tratar os mais variados tipos de dor. Segundo a Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 80% da população mundial sofre com algum tipo de dor e 30% sente seus efeitos de forma crônica sendo, geralmente, muito difícil precisar o exato momento em que uma dor deixa de ser considerada aguda para, então, passar a ser considerada como crônica. Os critérios diagnósticos mais utilizados definem a dor crônica como aquela dor persistente com duração mínima de 3 a 6 meses, no entanto, critérios atuais mais flexíveis já a descrevem como sendo aquela dor que se estende para um período de tempo superior ao esperado para a sua cura. Muitas vezes, conviver com a dor crônica se torna uma difícil e longa jornada que, em muitos casos, começa como um problema aparentemente simples mas que, aos poucos, parece não ter fim. Entre as principais causas de dores crônicas, que podem ser bem tratadas pela Medicina da Dor, estão: a dor lombar ou lombociatalgia (causada, na maioria dos casos, pela hérnia de disco lombar); a dor cervical ou cervicobraquialgia (causada, na maioria dos casos, pela hérnia de disco cervical); a fibromialgia e a síndrome dolorosa miofascial; os mais variados tipos de cefaléia, como a enxaqueca, a tensional, a miogênica, a em salvas, entre inúmeras outras; as dores de origem reumatológica, muitas relacionadas aos esforços repetitivos, como a artrite, a artrose, a bursite, a tendinite, a capsulite, a fasceíte, entre tantas outras também; a dor oncológica, aquela causada pelo câncer; e as dores neuropáticas, ou seja, aquelas causadas pela lesão direta de algum nervo, como a neuropatia do nervo trigêmeo, a neuropatia do nervo ciático, a neuropatia diabética, a neuropatia pós-herpética, a neuropatia pós-AVC, a dor do membro fantasma (após amputações), e
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Manchas escurecidas na pele...Podem indicar varizes...
DRA. MÔNICA FILGUEIRAS ARENA ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR ANGIOLOGIA E ECOGRAFIA VASCULAR COM DOOPLER CRM/PR 20314 | RQE 12426 | RQE 2559
A presença de manchas acastanhadas na pele semelhantes à ferrugem predominantemente nas pernas é uma condição relativamente comum na população e englobam doenças variadas, sendo muito frequente a dermatite ocre.
A dermatite ocre são manchas acastanhadas que aparecem na pele, em regiões como pernas e tornozelos, acomete adultos e idosos que permanecem muito tempo em pé ou sentados, muitas vezes associadas a quadros avançados de varizes e é provocada pela estase sanguínea com a saída do sangue de dentro dos pequenos vasos sanguíneos (capilares) para a pele. Uma vez que a hemácia (glóbulo vermelho do sangue) deixa o vaso, ela se rompe e libera a hemoglobina que contém ferro, sendo este responsável pela alteração da cor da pele semelhante a uma ferrugem, processo este parecido com uma tatuagem ‘inversa’ (de dentro para fora). A dermatite ocre é uma condição benigna de importância principalmente estética sendo agravadas por obesidade, trauma local e sedentarismo. Como medidas de prevenção, recomenda-se evitar o ganho de peso e permanecer em pé ou sentado por longos períodos. Para pessoas cujas profissões as obrigam a ficar nestas posições, é indicado o uso de meias elásticas compressivas, elevação dos membros sempre que possível e o uso de venotônicos. Também é recomendável praticar atividade física As lesões apresentam tratamento prolongado, com aplicação de cremes despigmentantes, peelings e uso de tecnologias como a LIP ( luz Pulsada) e outros lasers como Yag laser Q Switched. Procure o seu angiologista ou cirurgião vascular para uma avaliação!
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Mau hálito O mau hálito ou halitose é um sintoma que afeta muitas pessoas com impacto significativo na qualidade de vida. É definido como odor fétido exalado na respiração e na grande maioria das vezes, é causado por doenças na cavidade oral. A prevalência da halitose é bastante variável, segundo os estudos, situando-se entre 5 e 50% da população em geral. A halitose provoca grande impacto sobre a qualidade de vida das pessoas, e tem reflexos na sociabilidade e satisfação com a vida, podendo associar-se até a depressão e ansiedade. Quer saber se o mau hálito tem grande impacto em sua vida? Responda essas perguntas, extraídas do Teste de Qualidade de Vida Associado à Halitose (HALT): (Para cada item some pontos de acordo com as respostas: nunca=1, raramente=2, às vezes=3, frequentemente=4, sempre=5) Nunca =1
Raramente = 2 Às vezes = 3 Frequentemente = 4 Sempre = 5
Preocupa-se com mau hálito
Sofre ou tem ansiedade por causa do mau hálito Cobre a boca ao falar devido ao mau hálito Tem vergonha da halitose Gasta tempo (perde tempo) devido ao mau hálito Fala à distância devido ao mau hálito Reduzida satisfação com a vida devido à halitose
DR. LEONARDO OBA ENDOSCOPIA DIGESTIVA CRM/PR 21661 | RQE 20975
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Se sua pontuação for maior que 25, procure tratamento. A primeira etapa é excluir doenças da cavidade oral, com a avaliação de um odontólogo. Se a halitose persistir após tratamento odontológico, deve-se cogitar uma causa frequentemente não diagnosticada da halitose: a Sialoadenite Crônica. A Sialoadenite Crônica é doença que afeta as glândulas salivares e pode causar dor ou inchaço na região das parótidas (à frente das orelhas) ou submandibulares (atrás do queixo) uni ou bilateralmente, além da halitose. Até o desenvolvimento da Sialoendoscopia, não havia tratamento satisfatório para a Sialoadenite Crônica. A Sialoendoscopia é um procedimento cirúrgico altamente especializado que visa dilatar os ductos salivares e retirar resíduos ou cálculos que possam dificultar o fluxo de saliva pelos ductos. Elimine a halitose tratando a Sialoadenite Crônica e melhore sua qualidade de vida!
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Sene
Odontologia Avançada Estética • Restauradora
•
Reabilitadora
Arte e ciência modelando a perfeição
A Beleza só se complet a com um lindo sorriso... E todo sorriso pode ser melhorado e se tornar mais belo, o que vem sendo cada vez mais buscado em nossa cultura. A odontologia estética e reabilitadora, é uma área que, a cada dia mais vem crescendo e se aprimorando. Técnicas individuais como restaurações em resina composta, coroas, facetas e lentes de porcelana para dentes anteriores e posteriores, associadas e integradas a técnicas de clareamento, plástica gengival e até com outras especialidades odontológicas (Preventiva, Restauradora, Implantodontia, Periodontia, Endodontia, Ortodontia, Cirurgia, Etc) têm sido cada vez mais conhecidas e procuradas pelas pessoas para que sua saúde bucal, no seu sentido físico e psicológico, seja melhorada. Felizmente, todos esses benefícios proporcionados pela odontologia estética vêm se tornando cada vez mais acessíveis à toda população, não sendo mais sinônimo de tratamentos caros, demorados e de acesso restrito. Esse fato tem contribuído, acima de tudo para melhoria na qualidade de vidas das pessoas em todos os sentidos: pessoal, social e psicológico, fazendo com que o custo-benefício dos tratamentos sejam simplesmente, fantásticos.
A Sene Odontologia Avançada - Arte e Ciência Modelando a Perfeição, em atividade em Londrina possui uma concepção diferenciada de conforto e tecnologia nos tratamentos odontológicos. Equipada com o que há de melhor e mais moderno em equipamentos, materiais, conceitos e tecnologias, a Sene Odontologia Avançada é uma clínica modelo 100% planejada e construida em toda sua infraestrutura física, para proporcionar biossegurança, conforto e bem-estar para os pacientes. A Sene Odontologia Avançada desenvolve uma nova e duradoura concepção, filosofia e realidade odontológica em relação aos procedimentos, tecnologias conforto e bem estar de tratamentos odontológicos para reabilitação estética e funcional do sorriso. Assista Nosso Video Institucional: youtube.com/watch?v=5E-V2646RPU E como diz o poeta: “A odontologia e a ciência que resgata o que há de mais belo no ser humano: o sorriso!” Um grande abraço a todos!
Prof. Dr. Fábio Sene
Rua Dr. Generoso Marques, 85 - Jd. Country Club www.fabiosene.com.br - (43) 3345 1841
Prof. Dr. Fábio Sene Odontologista - CRO/PR 19006 • Especialista Mestre e Doutor em Odontologia Estética e Restauradora pela Faculdade de Odontologia de Bauru-SP - USP • Pesquisador Associado Da Kansas University - Departamento de Biomateriais / Usa • Especialista em Periodontia e Prótese • Professor de Odontologia da Universidade Estadual de Londrina-PR • Diretor do Instituto Sene de Odontologia - Cursos de Aperfeiçoamento e Imersão em Odontologia
#social |
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ANIVERSÁRIO A anfitriã Ana Rosa Strini, reuniu alguns amigos para comemorar mais um ano de vida. A festa realizada na Estação Buffet, foi em grande estilo onde não faltou diversão e uma boa conversa entre os convidados. Os momentos foram registrados pelo fotógrafo Gustavo Elias. 138
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DIA DAS MÃES NO COLÉGIO UNIVERSITÁRIO As comemorações pelo Dia das Mães, no Colégio Universitário, foram mais que especiais. As mamães da Unikids e do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) se emocionaram com as homenagens. A programação foi marcada por apresentações em português e inglês e momentos de interação entre mães e filhos. A festa teve como tema “Para você, mamãe, um doce dia”. As fotos da Brascolor mostram mais: 142
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ILHEUS NA BAHIA A empresária Rubia Muriel esteve na Bahia, em Ilheus, a Terra do cacau, para mais um curso de aperfeiçoamento na área de micropigmentação e aproveitou para relaxar no Cana Brava Resort.
CONSULFARMA- SÃO PAULO As diretoras da Farmácia Passiphlora, Kenia Bennemann e Elisangela Moura, sempre em busca de novidades, estiveram presentes no 13º Congresso Consulfarma, realizado no mês de junho, em São Paulo, no Anhembi Parque.
AVENTURA NO THERMAS Em um fim de semana com os amigos, o casal de diretores da Revista Saúde Londrina esteve curtindo boas aventuras, sol e céu azul ao lado dos diretores da Revista Saúde Maringá, no Termas de Jurema Resort Hotel.
ATUALIZAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO EM CIRURGIA DERMATOLOGICA A Dra. Flávia Gorini participou do evento que reúne os melhores e mais experientes experts nacionais e mundiais no tratamento da pele e rejuvenescimento. Foram lançadas novas tecnologias em laser, novos materiais e novas técnicas de rejuvenescimento facial e corporal.
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20 ANOS DE FORMATURA UEL Após 20 anos, a turma de formandos em Medicina da UEL se reuniu novamente e comemorou esse encontro com um evento realizado no Iberostar Praia do forte, Bahia.
JORNADA PAULISTA DE CIRURGIA PLÁSTICA Dr. Marcelo Takeshi Ono esteve presente na Jornada Paulista de Cirurgia Plástica, realizada no Hotel Grand Hyatt em São Paulo.
CONGRESSO EM CURITIBA
IV MASTERS MEETING EM PUNTA CANA Em Punta Cana, na Republica Dominicana, o Dr. Ludovico Pieri, esteve participando do IV MASTERS MEETING para atualização em Osteoartrite / Osteoporose / Sarcopenia. Na foto, na presença do Dr. Paulo Koyama (Belém/PA) e do Dr. Marco Demange, chefe do grupo de joelho da USP/ SP.
O Dr. Francisco Lopes, esteve presente como presidente de mesa, no Congresso da Sobracil, sobre Endometriose e Câncer Ginecológico, realizado em Curitiba de 16 a 19 de maio, onde ministrou a palestra; “O que fazer quando a cúpula vaginal não cicatriza”.
#estounocurtasdasaúde rsaude.com.br | Junho . 2018 | Revista Saúde
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15 ANOS Giovana comemorou seus 15 anos com muitas surpresas e emoções ao lado de seus amigos e familiares: Tudo aconteceu de forma impecável e com extremo bom gosto no Buffet Empório Guimarães. Doutor Valmir Rosa juntamente com a linda mamãe Rubia esbanjaram alegria, juntamente com a bela e simpática debutante Giovana, a linda festa foi comandada pelo Dj Walter Manabu. O registro de cada detalhe ficou por conta das lentes de Rafael Porto e equipe. 148
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CASAMENTO Momentos emocionantes e de muita alegria: assim foi o casamento de Tiago e Viviane que emocionou familiares e amigos com o tão esperado siiiiiiim. O local escolhido para a linda cerimônia foi a Igreja Sagrados Corações em Londrina, a organização ficou por conta da assessora Janaína Volpiani. A festa foi realizada no Buffet Ruggei e agitada pelo Dj Éd Frediani. Em meio a tanta animação, cada detalhe do evento foi registrado pela empresa Rafael Porto Fotografia. 150
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DIA DAS MÃES O Dia das Mães é sempre marcado de muita emoção! Principalmente quando as crianças fazem suas homenagens, sejam elas apresentações, sejam pequenas lembranças, sejam abraços e carinhos! Ser mãe é ter um amor infinito no coração, é encarar qualquer adversidade pelo seu filho, é estar sempre presente nas suas vidas, ajudando-os a trilhar seus caminhos! Parabéns Mamães por serem tão especiais!!! 152
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ENLACE MATRIMONIAL No último dia 20 de Abril de 2018, o casal de advogados Gabriela Totti Rafaeli Pieri e Lucas Guimarães Pieri celebraram seu matrimônio. Cerimônia e festa tiveram lugar no Buffet Moress Fazenda, onde, diante da belíssima vista e na presença de seus amigos e familiares disseram o tão esperado sim. 154
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Guia de profissionais ANGIOLOGIA
ENDOSCOPIA
Dra. Mônica Filgueiras Arena
Dr. Guilherme Vasconcellos Sella
Centro Clínico Londrina Av. Bandeirantes, 402 - Londrina - PR www.spaziovascolare.com 43 3377 1900
Clínica Gastro Onco Avenida Ayrton Senna da Silva, 500 - Sala 801 - Londrina - PR 43 3329-1760 Clinimagem Rua Francisco Feijó, 15 (atrás do Hospital Mater Dei) - Londrina - PR 43 3343-3454
ALERGIA E IMUNOLOGIA Dra. Ana Paula Juliani AIA - Alergia, Imunologia e Asma Rua Engenheiro Omar Rupp, 164 - Londrina - PR 43 3345-1020 Dra. Heloisa Simonini Delfino AIA - Alergia, Imunologia e Asma Rua Engenheiro Omar Rupp, 164 - Londrina - PR 43 3345-1020
CIRURGIA PEDIÁTRICA Dr. Ricardo Silva Parreira Studio Vida Rua Aminthas de Barros 455 - Londrina - PR 43 3345-3553 | 3342-0005
CIRURGIA ONCOLÓGICA Dr. Flávio Henrique Pereira Conte Clínica Gastro Onco Av. Ayrton Senna da Silva, 500 - Sala 801 - Londrina - PR 43 3329 1760
CIRURGIA VASCULAR Dr. Igor Schincariol Perozin Clínica ProVita Av. Canadá, 337 - Centro, Cambé - PR 43 3174-2222
CARDIOLOGIA Dr. Eduardo Tramujas de Barbosa e Souza Clínica ProVita Av. Canadá, 337 - Centro, Cambé - PR 43 3174-2222 Dr. Marcelo Calil de Paiva Clínica ProVita Av. Canadá, 337 - Centro, Cambé - PR 43 3174-2222 Dr. Ricardo Calil de Paiva Clínica ProVita Av. Canadá, 337 - Centro, Cambé - PR 43 3174-2222
CIRURGIA PLÁSTICA Dra. Anacélia Linhares Gorini Clínica Corpo Rua Júlio Estrela Moreira, 650 - Londrina - PR 43 3029-4900 Dr. Alexandre Marangão Clínica de Cirurgia Plástica Dr. Alexandre Marangão Rua Lucila Balalai, 415 - Londrina - PR 43 3344-1198 Dr. Bruno Carrijo André Clínica ProVita Av. Canadá, 337 - Centro, Cambé - PR 43 3174-2222 Dr. Julian Valone Gorini Clínica Corpo Rua Júlio Estrela Moreira, 650 - Londrina - PR 43 3029-4900d Dr. Marcelo T. Ono Clínica de Cirurgia Plástica Dr. Marcelo Takeshi Ono Av. Dos Estudantes, 2034 - Ibiporã - PR 43 3158 4545 Dr. José Garcia Junqueira Neto Clínica Vivera Rua Cassiano Ricardo, 99 - Londrina - PR www.drjosejunqueira.com.br 43 3372 1000
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Revista Saúde Edição 27 | Junho . 2018 | Londrina.PR
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Dr. Leonardo Oba Rua Martin Luther King 740 - Londrina - PR 43 3372-0055
DERMATOLOGIA Dra. Flavia V. Gorini Jacob Hospital Clínica Corpo Rua Júlio Estrela Moreira, 650 - Londrina - PR 43 3029 4901 Dra. Fabiana Neotti Pistori Neuroderm - Neurologia e Dermatologia Avenida Ayrton Senna, 830 - Sala 603 - Londrina - PR 43 3342 1976
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Dr. Adel Massabki Junior Clínica ProVita Av. Canadá, 337 - Centro, Cambé - PR 43 3174-2222 Dr. Fábio Luiz Minotti Hospital do Coração Unidade Bela Suiça Rua Adhemar Pereira de Barros, 1199 Bela Suiça - Londrina - PR 43 3305-8330 | 43 3158-8558 Dr. Francisco Carlos de Oliveira Lopes Ginevitta Rua Cláudio Manuel da Costa, 99 - Jd. Lago Parque - Londrina - PR 43 3321 1101 | Av. Canadá, 610 – SL 209/211 - Centro Comercial Canadá Cambé - PR www.ginevita.com.br 43 3251 7655 | 43 3154 7655 Dra. Paula Fettback Hospital do Coração Unidade Bela Suiça Rua Adhemar Pereira de Barros, 1199 Bela Suiça - Londrina - PR 11 97564-7444 (atend. pers.) | 43 3305-8200 Dra. Isabella Borges Couto Calil de Paiva Clínica ProVita Av. Canadá, 337 - Centro, Cambé - PR 43 3174-2222 Dra. Ludimila Maria Duarte Seko Hospital do Coração Unidade Bela Suiça Rua Adhemar Pereira de Barros, 1199 Bela Suiça - Londrina - PR 43 3305-8330 | 43 3158-8558 Dra. Thayse Priscila Casagrande Clínica ProVita Av. Canadá, 337 - Centro, Cambé - PR 43 3174-2222
HEMATOLOGIA Dra. Suelen Stallbaum Centro de Oncologia e Radioterapia de Londrina Rua Bento Munhoz da Rocha Neto, 625 - Jardim do Lago Londrina - PR 43 3372-2502 Clínica Maistro Rua Nagib Daher, 1022 - Apucarana - PR 43 3422-0836
MEDICINA DA DOR Dr. Fábio Trevisan Av. Ayrton Senna da Silva 550 - Torre Montello - 18º - andar Gleba Palhano | Londrina - PR 43 3323-9935 | 43 99993-5731
NEUROLOGIA Dra. Elaine Keiko Fujisao Cognitiva Rua Anita Garibaldi, 191 - Londrina - PR 43 3361-7250 Ambulatório do Hospital do Coração Av. Bandeirantes, 126 - Londrina - PR 43 3315-2145 Dr. Rogerio Pistori Neuroderm - Neurologia e Dermatologia Avenida Ayrton Senna, 830 - Sala 603 - Londrina - PR 43 3342 1976
NEUROLOGIA INFANTIL Dra. Ana Carolina Duarte Gobbi Rua Anita Garibaldi, 191 - Londrina - PR 43 3361-7250
NEFROLOGIA Dr. Francisco Gonçalves Neves Neto Instituto do Rim de Londrina Rua Eng. Omar Rupp, 100 – Londrina - PR 43 3376 9104
ONCOLOGIA CLÍNICA Dr. Rivadávio Antunes Menacho de Oliveira Hospital do Câncer de Londrina R. Lucila Balalai, 212 – Jd, Monções - Londrina - PR 43 3379-2789 | 43 3379-2683
OFTALMOLOGIA Daiane Nascimento Centro de Olhos Londrina Rua Prof.João Cândido, 1465 - Londrina - PR 43 3375-5300
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Dr. Fernando Cinagava Consultorio do Ombro e Cotovelo Av. Madre Leonia Milito, 1377 Sala 1503 - Ed. Palhano Premium - Londrina - PR 43 3341 0080 Dr. Gabriel Gomes Freitas de Castro Instituto da Coluna e Dor Rua Tomas Antonio Gonzaga, 54 – Lago Parque Londrina - PR 43 3026-3030 Dr. Ludovico Pieri Neto Clínica de Ortopedia Rua Martin Luther King, 645 - Londrina - PR 43 3336-1003
OTORRINOLARINGOLOGIA Dr. André Toshio Matsuda Centro Londrinense De Otorrinolaringologia Rua Senador Souza Naves, 1436 - Londrina – PR 43 3029-1436 Dr. Lúcio Eidy Takemoto Centro Londrinense de Otorrinolaringologia Rua Senador Souza Naves, 1436 - Londrina - PR 43 3029 1436
PEDIATRIA Dr. Ary Parreira Studio Vida Rua Aminthas de Barros 455 - Londrina - PR 43 3345-3553 | 3342-0005
PSIQUIATRIA Dra. Adna de Moura Fereli Reis Clínica N3 Rua Júlio Estrela Moreira, 550 - Petrópolis, Londrina - PR 43 3373-8300 Dra. Gisele S. Teixeira Bellinello Núcleo Evoluir Av. Ayrton Senna, 500 - Sala 2702 Edifício Torre Pietra - Londrina - PR 43 3324-4741
Guia de profissionais
Revista Saúde Edição 27 | Junho . 2018 | Londrina.PR PSIQUIATRIA Dr. Luiz Carlos Cantanhede Fernandes Junior Av. Madre Leonia Milito, 1377 – Edificio Palhano Premium – Sala 1306 - Londrina – PR 43 3356-5600
RADIOTERAPIA Dr. Wilson Albieri Vieira OX2 Hiperbárica Rua Espírito Santo, 523 - Londrina - PR 43 3373 1777
REUMATOLOGIA Dra. Ana Luísa B. G. Sella Instituto da Coluna e Dor Rua Thomaz Antônio Gonzaga , 54 - Lago Parque - Londrina - PR 43 3026-3030
ESTÉTICA
FONOAUDIOLOGIA Paulo Melo Rua Dom Pedro ll, 320 - Jd. Presidente - Londrina - PR 43 99908-0433 Renata Silva Parreira Studio Vida Rua Aminthas de Barros 455 Londrina - PR 43. 3345-3553 | 3342-0005
MASSOTERAPIA Marcilene Almirão Clinica Revere Av. Higienópolis 70, Sala 11 - Londrina - PR 43 3345-0384
NUTRIÇÃO
Rubia Muriel Rubia Muriel Estetic Center Av. Madre Leonia Milito, 1377 Sl 2209 - Edificio Milano Premium - Gleba Palhano - Londrina - PR 43 3024 5885
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ENFERMAGEM Érica Borges Lopes Morales Clinica Cinagawa Rua Souza Naves, 1283 Centro Londrina - PR 43 3323-9630 Leandro Paulino Clínica Mais Saúde Rua Martin Luther King, 811 - Lago Parque - Londrina - PR 43 3322 8379 Luiz Gustavo M. Arruda Clínica Mais Saúde Rua Martin Luther King, 811 - Lago Parque - Londrina - PR 43 3322 8379
FISIOTERAPIA Ana Rosa Strini Rua Tupi, 378, Londrina - PR 3025-1977 | 99112-0042 Carolina Bordini Cardoso Mais Vida Rua Bauru, 357, Pq. Alvorada Londrina - PR (próximo ao Shopping Com-Tour) 43 3322-4747 Maykel Anderson Semme Mais Vida Rua Bauru, 357 - Pq Alvorada - Londrina - PR 43 3322 4747 Victor Hugo Pívaro de Oliveira Mais Vida Rua Bauru, 357 - Pq Alvorada - Londrina - PR 43 3322 4747
FONOAUDIOLOGIA Andressa Pelaquin AudioClínica Rua Souza Naves, 1.436 - Londrina - PR 43 3344 1818 Marcia Bongiovanni AudioClínica Rua Souza Naves, 1.436 - Londrina - PR 43 3344 1818
Clínica Cinagawa Rua Souza Naves, 1283 - Londrina - PR 43 3323-9630
Clinica Provita Av. Canadá, 337 - Centro, Cambé - PR 43 3174-2222 Priscila Teixeira Rua Dom Pedro II 320, sala 203 - Jardim Presidente - Londrina - PR 43 3328-54-21 | 43 98414-5971
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ODONTOLOGIA Dr. Guilherme Genovez Júnior Odonto Especial Av. Rio De Janeiro, 1692 - Londrina - PR 43 3322-2030 Dr. Guilherme A. Chueiri Sene Odontologia Avançada Rua Dr. Generoso Marques, 85 – Jd. Country Club - Londrina - PR 43 4141 3371 Dr. José Norberto Garcia Nesello In.plan Rua José Oiticica, 56 (próximo à Farmácia Vale Verde da JK) Jd. Quebec - Londrina - PR 43 3348-3883 43 99993-3883 Dr. Rodrigo Hayashi Sakuma Clínica Sakuma Rua Pernambuco 390 - Sala 208 - Centro - Londrina - PR 43 3367-6000 Dr. Valter Scalco Valter Scalco Odontologia Rua Engenheiro Omar Rupp, 437 - Londrina - PR 43 3324 7548
PSICOLOGIA Adriana Borges Rua Pistóia, 67A - Jardim Canadá - Londrina - PR 43 3039-0310 | 43 99923-4887 Camila Luiz Luporini Ed. Center Irene Isabel: Av Higienópolis, 70 - Sala 23B Londrina - PR 43 99942-4430 Elciane Prates Psicam Avenida Higienópolis, 70 - Sala 73 Edifício Center Irene Isabel – Londrina - PR 43 3028-0805 | 43 99804-3341 Heloisa Pereira Rua Pistóia, 67A - Jardim Canadá - Londrina - PR 43 3039-0310 | 43 99911-2920 Mayara Barros Ed. Center Irene Isabel: Av Higienópolis, 70 - Sala 23B Londrina - PR 43 99942-4430 Maria Beatriz Zambon Montans Rua Ponta Grossa 711 - Londrina - PR 43 99873-1816 Rua Massud Amin 88 sala 803 - Cornélio Procópio - PR (43) 3524 2802 Valéria de Siqueira Psicam Avenida Higienópolis, 70 - Sala 73 Edifício Center Irene Isabel – Londrina - PR 43 3028-0805 | 43 99804-3341 Wagner Almirão Clinica Revere Av. Higienópolis 70, Sala 11 - Londrina - PR 43 3345-0384 Yara Lúcia Sachetim Donadel Av. Madre Leonia Milito, 1377 – Edificio Palhano Premium – Sala 1306 - Londrina - PR 43 3356-5600 | 43 99979-8890
PODOLOGIA Daiane Almeida Paula Thays Podologia e Estética Av. Juscelino Kubitscheck, 3270 | Londrina - PR 43. 3324-7437 | 3322-1208 Paula Thays Paula Thays Podologia e Estética Av. Juscelino Kubitscheck, 3270 | Londrina - PR 43. 3324-7437 | 3322-1208
REPROGRAMAÇÃO MENTAL Camilla Caraco Clinica Revere Av. Higienópolis 70, Sala 11 - Londrina - PR 43 3345-0384 rsaude.com.br | Junho . 2018 | Revista Saúde
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O DIAGNÓSTICO PRECISO PODE EVITAR MUITA DOR DE CABEÇA
O QUE É A DTM As desordens temporomandibulares ocorrem quando a articulação que liga a mandíbula ao crânio deixa de funcionar corretamente, levando o paciente a fazer um esforço mastigatório muito grande, gerando a exaustão dos músculos envolvidos. Entre os sintomas mais comuns, pode-se listar dores na região da cabeça, ouvido e face, além de estalos ao fechar e abrir a boca.
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UM APARELHO PARA DIAGNÓSTICOS MAIS PRECISOS Eletromiógrafo é o nome do aparelho usado para verificar a atividade elétrica dos músculos mastigatórios em indivíduos sintomáticos de DTM - Disfunção da Articulação Temporomandibular Essa ferramenta estuda a função muscular através de sinais elétricos produzidos durante a contração muscular, já que o músculo sensibilizado, dolorido e com espasmos, pode apresentar variações nos potenciais elétrico nos casos de DTM, assim, considera-se que o diagnóstico através dessa metodologia é muito mais preciso e eficiente.
COMO É REALIZADA A AVALIAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA Mede-se a atividade dos músculos para avaliar as condições em que eles se apresentam, observando se os músculos da mastigação e face trabalham de forma coordenada, se existe hipo ou hiperatividade muscular, ou possível fadiga muscular.
anamnese e averiguação das movimentações mandibulares, o que permite um diagnóstico mais preciso e completo, pois quanto mais detalhadas as informações, melhor a indicação de onde estão as alterações musculares e o local onde deve-se incrementar mais ações terapêuticas.
As medições são realizadas com o paciente em várias posições e processos, em repouso, sentado, em pé, em deglutição, em mastigação e em apertamento muscular. Paralelo a isso, realiza-se exames radiológicos, clínicos,
Além de diagnosticar a DTM, o eletromiógrafo, sugere possíveis sinais de outras desordens, como alterações cervicais, bruxismo e o desgaste dos dentes causados pelo posicionamento inadequado da mandíbula.