Índice Revista Saúde | Setembro/2016 | Londrina/PR
16
Puberdade Precoce Quando suspeitar e o que fazer?
18
Idosos X Não Idosos Quem tem mais alergias
22
Lesão SLAP, “ombro do arremessador”
24
E aquela dor nas costas que não passa
26
Rinoplastia (cirurgia do nariz)
28
Asma na Infância
29
Tratamento para dor crônica por meio da técnica EMDR
30
Hepatites Virais você pode ter e não saber!
47
Sialoendoscopia (Endoscopia para Glândulas Salivares)
48
Trate suas Rugas e Estrias com a Micropuntura
50
Cirurgia do Pectus Excavatum
52
Aparelhos Ortodônticos
54
Você Tem Zumbido?
56
Dores na coluna e má postura tem tratamento: RPG
Heloisa Pereira
Doutor, me ajuda a fazer atividade física e emagrecer?
58
Dr. José Eduardo de Almeida Benelli
Dr. Fernando Takao Cinagava
Dra. Anna Hermínia Gomes De Amorim
Dr. Yoshihico Ito
Dra. Alessandra Banaszeski da Silva
Dr. Fábio Roston
32
Mitos e verdades sobre a queda de cabelo
34
Fisioterapia e a Incontinência Urinária
36
8
46
Dra. Renata Dinardi Borges Liboni
Dr. Luciano Freiberger
Dr. Lincoln Miyahira
Rubia Muriel
Dr. André Urquiza Veloso
Dr. Marcio Moreira
Karina Jullienne de Oliveira Souza
Dr. Glauber Lopes Araújo
Oxigenoterapia Hiperbárica no Pós-Operatório de cirurgias estéticas ou reparadoras Dr. Wilson Albieri Vieira
62
Apendicite Aguda? Vamos tratar por Laparoscopia?
64
Você Ronca?
Clínica Mais Vida
Implantes sem Cortes! Um novo conceito de implante dental irá mudar sua vida
66
Dra. Flávia Valone Gorini Jacob
Dr. Eduardo Zaccarias Cury
38
Transplante Renal
40
Diálise Peritoneal
44
Novas opções para tratamento de doenças do ânus
Instituto do Rim
Dr. Francisco Gonçalves Neves Neto
Dr. Marison José Koji Uratani
Dr. Felipe José Frade Pinheiro
Dr. Guilherme Alberini Chueiri
Os transtornos mentais e as deficiências metabólicas: o papel da psiquiatria integrativa Dra Jaqueline Albieri Vieira de Mattos
70
Cifose, Lordose e Equilíbrio Sagital
72
Cefaleia em idosos Como um reumatologista pode ajudar?
74
LIFTING FACIAL Qual a idade ideal para fazer?
Dr. Alexandre Philippe Boss Jaccard
Dra. Ana Luísa Berti Guimarães Sella
Dr. Marcelo Takeshi Ono
Índice Revista Saúde | Setembro/2016 | Londrina/PR
76
Conhecendo novas opções
78
Depressão,Tristeza ou doença?
82 84 86 88
Dra. Fabiana Neotti Pistori
Dra. Simone Pistori
ESPECIAL CAPA Tratamento de veias a laser A tecnologia a seu favor Dra. Mônica Filgueiras Arena
105 106 107
Dr. Francisco Carlos de Oliveira Lopes
108
Sinais de envelhecimento podem ser revertidos com preenchimento cutâneo Dra. Patrícia Makino Rezende Cecato
110
Fernanda Barutta Pierri
Adenectomia Redutora de Risco Uma opção para pacientes com alto risco para câncer de mamas
92
A Cura Holística
94
Sobre o Carcinoma Epidermoide (CEC)
100 102 104
O que você precisa saber sobre Avaliação Psicológica para Cirurgia Bariátrica Stélios Sant’Anna Sdoukos
Laserterapia para Onicomicose Paula Thays Daiane Almeida
CORRIMENTO VAGINAL: O Que é Normal? Dra Silvana Carla Fisco Dra Larissa Lopes Sanitá
Esporte na infância, pratique esse hábito! Dra. Adriana Prueter Pazin
Família, Internet e Tecnologia
Dr. Flávio Lincoln Nazima
98
Dr. Lucio Eidy Takemoto
Maternidade: uma reflexão necessária
112 90
Novas tecnologias para diagnosticar doenças do labirinto
Janaia Scaramal
Dr. Flávio Henrique Pereira Conte
Amamentação: experiência única para quem vive! Nutrição, proteção e fortalecimento do vínculo mãe-bebê Caroline Bet Rodrigues Maria Tereza Bet Rodrigues
Você tem fome de quê?
Implantes Dentários Dra. Thaisa F. Veronesi Dr. Rodrigo O. Veronesi
114
Tratamentos Estéticos Um alerta!
116
Coaching e Emagrecimento
118
Termografia
120
O cigarro prejudica a visão?
122
Pilates e Equilíbrio
Karin K. Peretti
Dr. Daniel De Oliveira Aglio
Clínica Borin
Dr. Nahin Mohamad Ali Geha
Revitale
Mayara Barros
Quando O Mundo Gira – Conheça Sobre A Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB)
124
Posturoterapia Neurossensorial
144
Doenças Cardiovasculares. Qual a sua importância e por que previni-las?
rodolfo parreira
Marcia Bongiovanni
O Risco do Engasgo Dr. Allex Itar Ogawa
Dr. Afonso Akio Shiozaki
9
Expediente
Direção:
REVISTA TRIMESTRAL Setembro/2016 | ANO 05 | Nº 20 | Londrina - PR Editora Lopes e Rampani Ltda CNPJ 07.986.256/0001-69
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Tiago de Andrade Thiago Mantovani Márcio Garcia
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Alison Henrique Jornalista Responsável: Marco Antonio dos Santos Revisão Ortográfica: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro Circulação: Londrina e Região Metropolitana Diretores Responsáveis:
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Tratamento de veias a laser a tecnologia a seu favor Dr. Mônica Filgueiras - CRM/PR 20314
Paula Renatha
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10
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Cascavel/PR Avenida Brasil, 606 - Pacaembu
Em breve
Guia Médico
Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde. Dra. Ana Luísa Berti Guimarães Sella
Dr. Alexandre Philippe Boss Jaccard
REUMATOLOGISTA CRM/PR 24719 | RQE 20509 Instituto da Coluna e Dor Rua Thomaz Antônio Gonzaga, 54 – Londrina - PR 43 3026-3030 Centro Comercial Jardim Sul Rua João Wycliff, 111 15º andar Salas 1501 e 1502 - Londrina - PR 43 3361-0111
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA CRM-PR 27412 | RQE 269 Instituto da Coluna e Dor
Dr. André Urquiza Veloso
Dr. Allex Itar Ogawa
CIRURGIA TORÁCICA CRM/PR 29582 | RQE 1988
OTORRINOLARINGOLOGISTA CRM/PR 27178 | RQE 2638
Rua Senador Souza Naves, 990 – Sl 502 - Londrina – PR 43 3351-7388
Centro Londrinense de Otorrinolaringologia Rua Senador Souza Naves, 1436 – Londrina – PR 43 3029-1436
Dr. Afonso Akio Shiozaki CARDIOLOGISTA | MEDICINA INTENSIVA CRM/PR 24915 | RQE 18316 |RQE 18318
Ômega Diagnósticos Av. Bandeirantes, 809 – Londrina – PR 43 3374-0000
Dra. Alessandra Banaszeski da Silva PNEUMOLOGISTA PEDIÁTRICA CRM/PR 35943 | RQE 20429 | RQE 20430 Clínica e Cirurgia Ortopédica Cinagawa Rua Senador Souza Naves, 1283 – Londrina - PR 43 3323-9630 Hospital do Coração Unidade Bela Suiça R. Ademar Pereira de Barros, 1199 - Londrina - PR 43 3305-8200
Dr. Daniel de Oliveira Aglio MÉDICO CRM/PR 20296
danielaglio@bol.com.br
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Rua Thomaz Antônio Gonzaga, 54 – Londrina - PR 43 3026-3030
Dra. Anna Hermínia Gomes de Amorim REUMATOLOGISTA CRM/PR 24754 | RQE 18983 Clínica e Cirurgia Ortopédica Cinagawa Rua Senador Souza Naves, 1283 – Londrina - PR 43 3323-9630
Dra. Adriana Pazin ORTOPEDIA INFANTIL CRM/PR 14166 | RQE 7574
Clínica Uniorte Av. Higienópolis, 2554 – Londrina – PR 43 3372-0900
Dr. Fábio Hoston CARDIOLOGISTA CRM/PR 27276 | RQE 2402
Ambulatório do Hospital do Coração Av. Bandeirantes, 126 – Londrina – PR 43 3315-2145
Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.
Guia Médico
Dr. Francisco Gonçalves Neves Neto
Dr. Francisco Carlos de Oliveira Lopes
NEFROLOGISTA CRM/PR 24581 | RQE 17465
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA CRM/PR 14923 | RQE 8323
Instituto do Rim de Londrina Rua Eng. Omar Rupp, 100 – Londrina - PR 43 3376-9104
Clínica Memphins Rua Cláudio Manuel da Costa, 99 – Londrina – PR 43 3321-1101 Clínica Ginevita Av. Canadá, 610 – Cambé - PR 43 3251-7655 | 43 3154-7655
Dra. Flávia Valone Gorini Jacob
Dr. Felipe José Frade Pinheiro
DERMATOLOGISTA CRM/PR 26671 | RQE 17257
CIRURGIA GERAL CIRURGIA VIDEOLAPAROSCÓPICA CRM/PR 27509 | RQE 2521 | 2551
Hospital Clínica Corpo Rua Julio Estrela Moreira, 650 Londrina - Pr 43 3029-4901
Dr. Fernando Cinagava ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA CRM/PR 19896 | RQE 14293
Clínica e Cirurgia Ortopédica Cinagawa Rua Senador Souza Naves, 1283 – Londrina - PR 43 3323-9630
Dr. Flávio Lincoln Nazima CIRURGIÃO PLÁSTICO | MASTOLOGISTA CRM/PR 23542 | RQE 15076 | RQE 21130 Clínica Plastiki Rua Martin Luther King, 690 – Londrina – PR 43 3323-1206
Ambulatório do Hospital do Coração Av. Bandeirantes, 126 – Londrina – PR 43 3315-2145
Dra. Fabiana Neotti Pistori DERMATOLOGISTA CRM/PR 19323 | RQE 15511 Clínica Life Rua Senador Souza Naves, 1935 – Londrina – PR 43 3342-9935
Dr. Flávio Henrique Pereira Conte CIRURGIÃO ONCOLOGICO CRM/PR 30122 | RQE 2441
Clínica Gastro Onco Av. Ayrton Senna da Silva, 500 Sala 801 - Londrina - Pr 43 3329-1760
13
Guia Médico
Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.
Dr. José Eduardo de Almeida Benelli
Dra. Jaqueline A. V. de Mattos
ALERGIA E IMUNOLOGIA CRM/PR 5481 | RQE 9819
PSIQUIATRIA CRM/PR 23644 | RQE 1028
Clínica Benelli Rua Paes Leme, 1264 - Sala 01 – Londrina – PR 43 3324-8343
Av. Ayrton Senna da Silva, 550 Sala – 401- Londrina - Pr 43 3342 4747
Dr. Luciano Freiberg
Dr. Lucio Eidy Takemoto
HEPATOLOGISTA CRM/PR 24768 | RQE 1432
OTORRINOLARINGOLOGISTA CRM/PR 16790 | RQE 11167
Gastro Clínica Rua Marthin Luther King, 740 – Londrina - PR 43 3372-0055
Centro Londrinense de Otorrinolaringologia Rua Senador Souza Naves, 1436 – Londrina – PR 43 3029-1436
Dra. Larissa Lopes Sanitá
Dr. Marison José Koji Uratani
GINECOLOGIA E OBSTETRICIA CRM/PR 31277 | RQE 20544
COLOPROCTOLOGIA CRM/PR 20688 | RQE 13716
Clínica Feme Av. Bandeirantes, 865 - Sala 503– Londrina – PR 43 3324-4964
Rua Senador Souza Naves, 1502 – Londrina - PR 43 3322-5892 Gastro Clínica Rua Marthin Luther King, 740 – Londrina - PR 43 3372-0055
Dra. Mônica Figueiras Arena ANGIOLOGISTA E CIRURGIA VASCULAR CRM/PR 20314 | RQE 12426 Centro Clínico Londrina Av. Bandeirantes, 402 – Londrina - PR 43 3377-1900
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Dr. Marcelo Takeshi Ono CIRURGIÃO PLÁSTICO CRM/PR 21591 | RQE 511
Clínica de Cirurgia Plástica Dr. Marcelo Takeshi Ono Av. Dos Estudantes, 2034 – Ibiporã - PR 43 3158-4545
Guia Médico
Dr. Nahin Mohamad Ali Geha OFTALMOLOGISTA CRM/PR 31503 | RQE 17277
Clínica de Oftalmologia Nahin Geha Rua João Wyclif, 111 - Sala 2210 – Londrina – PR 43 3336-7275 43 3066-1111 Av. Senador Souza Naves, 272 – Ibiporã – PR 43 3258-1406
Dra. Patrícia Makino Rezende Cecato DERMATOLOGISTA CRM/PR 33030 | RQE 19321
Clínica Makino Av. Ayrton Senna da Silva, 550 Sala 404 - Londrina - Pr 43 3337-2295
Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.
Dra. Renata Dinardi Borges Liboni ENDOCRINOLOGISTA CRM/PR 17360 | RQE 12385 Clínica Endocardio Rua Cassiano Ricardo, 99 – Londrina – PR 43 3372-1000
Dra. Simone Pistori
Dra. Silvana C. Fisco
PSIQUIATRIA CRM/PR 16322 | RQE 17122
GINECOLOGIA E OBSTETRICIA CRM/PR 29046 | RQE 20616
Clínica Life Rua Senador Souza Naves, 1935 – Londrina – PR 43 3342-9935
Clínica Feme Av. Bandeirantes, 865 - Sala 503 – Londrina – PR 43 3324-4964
Dr. Wilson Albieri Vieira
Dr. Yoshihico Ito
RADIOTERAPIA CRM/PR 24181 | RQE 2487
CIRURGIÃO PLÁSTICO CRM/PR 16791 | RQE 12570
Clínica O2X Hiperbárica Rua Espírito Santo, 523 – Londrina – PR 43 3373-1777
Clínica e Cirurgia Ortopédica Cinagawa Rua Senador Souza Naves, 1283 – Londrina - PR 43 3323-9630
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Puberdade Precoce Quando suspeitar e o que fazer? A puberdade é um processo de desenvolvimento complexo, caracterizada pelo aparecimento dos caracteres sexuais secundários, aceleração do crescimento, culminando com a capacidade de procriar. Comumente este processo se inicia na infância tardia. Até início do século passado, a idade média para o início da puberdade em meninas era de 14 anos, atualmente é de 10,5 anos. No entanto, apenas quando ocorre antes dos 8 anos em meninas e antes dos 9 anos em meninos é determinado como Puberdade Precoce.
Vários fatores atuam estimulando a secreção dos hormônios sexuais e contribuindo para que o desenvolvimento ocorra mais precocemente. Destes incluem a história familiar, fatores nutricionais, em especial a obesidade, distúrbios neurológicos prévios (convulsões, infecções, anóxia perinatal, tumores, trauma e radioterapia), hipotireoidismo e exposição prolongada a esteroides sexuais. Comumente, crianças que apresentam puberdade precoce, além do aparecimento dos caracteres sexuais, evoluem com aumento da velocidade de crescimento e aceleração da maturação óssea. A princípio, apresentam estatura maior em relação às crianças da mesma idade, porém com o fechamento prematuro das cartilagens de crescimento, há redução da estatura na vida adulta. Outra consequência desta maturação precoce é aceleração do desenvolvimento psicossocial e capacidade reprodutiva não compatível com a idade cronológica, aumentando risco de comportamentos inadequados e expondo a criança ao risco de abuso sexual. O diagnóstico e tratamento adequados são capazes de prevenir e recuperar a perda estatural e reverter a progressão das manifestações puberais. Para isso é necessária avaliação clínica por especialista e investigação laboratorial adequada para que o diagnóstico correto seja feito e o tratamento instituído.
DRA. RENATA DINARDI BORGES LIBONI - CRM/PR: 17360 ENDOCRINOLOGISTA - RQE: 12385
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MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 15
IDOSOS X NÃO IDOSOS
Quem tem mais alergias Doenças alérgicas também estão presentes no idoso e apesar do impacto em sua qualidade de vida, podem não ser diagnosticadas, não valorizadas ou sub-tratadas pela concomitância de outras doenças consideradas de maior gravidade. Baseado neste estudo realizado num Serviço de Alergia do interior do Estado de São Paulo verificou-se que não é bem assim. Considerou-se como idoso, pacientes de 60 anos ou mais e não idoso, aqueles de menos de 60 anos, num total de 500 pacientes. Desse total, 360 tinham menos de 60 anos e 240, 60 anos ou mais. Do total geral, 34% eram do sexo masculino e 66% do sexo feminino. Frise-se que este ensaio foi feito em um serviço de alergia geral, ficando a idade média do grupo de menos de 60 anos entre 20 e 30 anos. As estatísticas dos serviços de alergia em Pediatria, são bem maiores. Estamos tratando deste tema por sua própria importância e por serem as faixas etárias de maior procura no nosso dia a dia da clínica. (trata-se de uma clínica de Alergia e Dermatologia). No grupo dos idosos, as manifestações alérgicas ou de hipersensibilidade mais frequentes são a dermatite de contato (alergia por alguma substancia que tenha tido contato), alergia a medicamentos, principalmente os analgésicos e anti-inflamatórios (com quadros clínicos bastante exuberante, sem resposta satisfatória a tratamentos convencionais e o mais difícil de tudo que é chegar-se a uma conclusão diagnóstica adequada).
A média de consultas para chegar-se ao diagnóstico correto, variou de 4 a 57 consultas por paciente. Asmas predominantemente alérgicas, rinites alérgicas, sinusites, cefaleias a esclarecer e urticárias crônicas dividem entre si a segunda posição. Herpes Zoster já complicado é bastante comum. neuralgias post herpéticas são de difícil manejo e controle, tendo já o paciente passado por outros profissionais sem os resultados desejados. Os pruridos ferox (coceira pelo corpo) exuberantes e generalizados são quase campeões no dia a dia só perdendo mesmo para as alergias a medicamentos. As DPOCs, de rotina são acompanhadas pelos pneumologistas. Importante destacar que vários pacientes apresentaram mais de uma forma de manifestação alérgica ou de hipersensibilidade. Destaque-se que a causa mais comum de prurido e gatilho detonador de outras alergias é a xerose (ressecamento que ocorre pela passagem do tempo e ação da idade na senectude, ou seja, nas pessoas idosas com mais de 60 anos). Outra patologia de relevante frequência é a conjuntivite alérgica (alergia ocular), de rotina associada a algumas outras situações comuns aos pacientes de mais de 60 anos, quais sejam cataratas, blefarites (inflamações nas pálpebras e/ou cílios), cirurgias corretivas dos mais variados tipos de doenças oftalmológicas, que vem sendo acompanhadas pelos especialistas dessa área. Frise-se que com cada vez maior frequência temos recebido pacientes encaminhados pelos oftalmologistas com patologias alérgicas associadas. Outro aspecto importante é que nos pacientes de mais idade, a preocupação e desvelo da família faz com que eles procurem mais a ajuda especializada, fazendo com que tenham cada vez mais, melhor qualidade e quantidade de vida. Naqueles pacientes de menos de 60 anos, o percentual de alérgicos é maior no sexo feminino porque as mulheres procuram com mais regularidade os consultórios de alergia, porém a cada ano vem aumentando a procura dos pacientes do sexo masculino, que com a globalização
tem tido mais cuidado com a própria saúde e também pelo maior percentual de homens com planos de saúde. Nesta extensa faixa etária de menos de 60 anos, a campeã é a rinite alérgica, que na maioria dos casos vem acompanhada de alergia ocular e asma alérgica. As hipersensibilidades alérgicas a medicamentos, principalmente os analgésicos e anti-inflamatórios tem sido cada vez mais diagnosticadas sendo uma das doenças de mais difícil diagnóstico. As urticárias alérgicas muito mais frequentes necessitam de uma média de 4 a 55 consultas para que seja firmado o diagnóstico. Um vasto e extenso capítulo das cefaléia (dores de cabeça) a esclarecer, cólicas, as enxaquecosas, as dores articulares, etc... continuam fazendo grande volume de procura de consultas especializadas nas mais diversas áreas. É extremamente difícil o diagnóstico, manejo e o controle dessas patologias e ainda vai levar um bom tempo que sejam elaborados protocolos de tratamento e orientação adequados. As alergias alimentares, “as grandes culpadas”, na maioria das vezes são meras coadjuvantes, porém junto com o emocional tem que ser bastante trabalhadas com os pacientes, de rotina sempre com a ajuda de terapias e suporte e manutenção, porém continuam tendo seu grande papel de destaque em patologias gastroenterológicas. A intolerância à lactose tem sido cada vez mais diagnosticada, principalmente nos adultos, assim como a esofagite eosinofílica (alérgica) que com maior frequência vem sendo confirmada não só em pacientes pediátricos junto com o refluxo e asma, mas também em adultos com patologias esôfago-gástricas associadas. O mais importante dessas associações de patologias que abrangem mais de uma especialidade é que não só nos consensos, mas também no dia a dia, cada vez mais a necessidade de interação vem fazendo com que os pacientes estejam tendo um tratamento multidisciplinar com maior sucesso terapêutico.
DR. JOSÉ EDUARDO DE ALMEIDA BENELLI - CRM/PR 5481 ALERGIA E IMUNOLOGIA - RQE 9819 - DERMATOLOGIA - RQE 6343
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MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 15
Ortopedia e Traumotologia Dr. Aureo Shizuto Cinagawa CRM/PR 8090 | RQE 8554 Ortopedia e Traumatologia
Dr. Alexandre Yoiti Aoyagui
CRM/PR 34997 | RQE 142657 | RQE 138670 Cirurgia da Mão e Microcirgia Ortopedia e Traumatologia
Dr. Ciro Veronese dos Santos CRM/PR 23858 | RQE 1232 Ortopedia e Traumatologia
Dr. Eduardo Hitoshi Tsuge Cinagawa CRM/PR 25794 | RQE 2668 Ortopedia e Traumatologia
Dr. Fernando Tadaaki Yabushita CRM/PR 28857 | RQE 18.748 Ortopedia e Traumatologia
Dr. Fernando Takao Cinagava
CRM/PR 19896 | RQE 14293 Ortopedia e Traumatologia
Dr. Leandro Suzuki Brambilla CRM/PR 23519 | RQE 443 Ortopedia e Traumatologia
Dr. Maurício Rodrigues Miyasaki
CRM/PR 24650 | RQE 15888 Ortopedia e Traumatologia
Dr. Marco Makoto Inagaki CRM/PR 28767 | RQE 1377 Ortopedia e Traumatologia
Dr. Paulo Marcel Yoshii CRM/PR 18504 | RQE 11052 Ortopedia e Traumatologia
Dr. Reinaldo Oliveira Seleti CRM/PR 20326 | RQE 12463 Ortopedia e Traumatologia
Dr. Ricardo Yukiharu Tsuge Yamamoto CRM/PR 27065 | RQE 18348 Ortopedia e Traumatologia
Dr. Ricardo Yukiharu Mizobuchi CRM/PR 37728 | RQE 18348 Ortopedia E Traumatologia
Dr. Tiago Moreno Ikeda CRM/PR 34557 | RQE 19767 Ortopedia E Traumatologia
Acupuntura Dr. Sérgio Bachtold
CRM/PR 9857 | RQE 9711 | 54980 Ortopedia e Traumatologia Acupuntura
Cirurgia Plástica Dr. Yoshihico Ito
CRM/PR 16791 | RQE 12570 Cirurgia Plástica
Geriatria e Gerontologia Dr. Gabriel Utzumi
CRM/PR: 25747 | RQE: 17791 Geriatria e Gerontologia
Infectologia Dr. Victor Emanuel Soares Narciso CRM/PR 14555 | RQE 9282 Infectologia
Médica da Família Dra. Fernanda dos Santos Vargas Ilario CRM/PR 22503 | RQE 2644 Médica da Família
Reumatologia Dra. Anna Hermínia C. G. De Amorim CRM/PR 24754 | RQE 18983 Reumatologia
Nutricionista Andrieli Botton CRN/PR 7291 Nutricionista
Clínica e Cirurgia Ortopédica Cinagawa, ampliando suas possibilidades Temos na Clínica Cinagawa, o atendimento em Ortopedia e Traumatologia, em todas as suas subespecialidades, com foco na precisão, inovação e qualidade para o tratamento ortopédico. Para isso, possuímos tecnologia e multidisciplinaridade com especialidades confluentes: Reumatologia: trata de doenças inflamatórias que acomete o corpo, esta especialidade trata de doenças como Lúpus, Artrite Reumatóide, Espondilite Anquilosante, Fibromialgia entre outros; Geriatria: vinculando esta especialidade em nossa clínica, podemos atender os idosos de maneira ampla também em suas doenças ortopédicas; Psiquiatria: temos na Psiquiatria um grande benefício no tratamento das doenças ortopédicas crônicas, que causam aos pacientes vários males, como depressão , síndrome do pânico e ansiedade; Cirurgia Plástica: cuida de pacientes com necessidade de mudança corporal para restabelecer a harmonia, foco em técnica e precisão para o bem do paciente; Infectologia: importante para o tratamento de infecções pós-operatórias, hospitalares ou não, entre outras infecções; Medicina da Família: cuida da pessoa dentro do seu meio, de sua saúde e de sua doença; Educação física: Educadores físicos focados em treinamento e condicionamento para esportistas ou não esportistas, amadores ou profissionais; Podiatria e Cuidados em Feridas: cuidados com enfermeira especialista em feridas, em qualquer grau, também como o cuidado em relação aos dedos e unhas dos pés;
Tratamento com Ondas de Choque: realizado com aparelho que emite ondas acústicas, que no tecido ósseo, muscular ou tendíneo, promove cicatrização e reparação de lesões, como estiramento muscular, dores crônicas, pseudoartrose (não consolidação da fratura), tendinites (calcificadas ou não) e bursites;
Acupuntura: técnica da milenar medicina tradicional chinesa, realizada com agulhas finas estimulando pontos específicos para a melhora do paciente. Auxilia na melhora da dor em várias doenças ortopédicas; Shiatsu: técnica japonesa que consiste em acupressão dos dedos nos meridianos do corpo, restabelecendo equilíbrio energético.
Responsável Técnico: Dr. Fernando Takao Cinagava CRM/PR 19896
Clínica e Cirurgia Ortopédica Cinagawa Rua Souza Naves, 1283 43. 3323-9630 | Londrina - PR
www.clinicacinagawa.com.br
Lesão SLAP, “ombro do arremessador” O “ombro do arremessador” consiste em uma doença de caráter evolutivo, quando o atleta, seja profissional ou amador de esportes de arremesso, realiza este movimento em excesso, até que haja a lesão SLAP (lesão do lábio superior do ombro). Tais esportes podem ser listados: beisebol, handebol, vôlei, tênis de campo e até mesmo em musculação, pois alguns exercícios de ombro simulam o movimento de arremesso.
Inicialmente esta doença fora
rotação interna, por uma contratura
descrita em “pitchers”, ou seja, arre-
oposta da cápsula posterior. Esta pe-
messadores do beisebol. Estes atletas
quena alteração na biomecânica do
realizam repetidamente o arremesso
ombro faz com que o tendão do cabo
em intermináveis treinos e nos jogos.
longo do bíceps sofra maior tração e
Era inclusive considerado um ótimo
torção.
arremessador, aquele que conseguia
A imagem ao lado mostra pri-
realizar a rotação externa do ombro
meiro o excesso de rotação externa
extrema no início do movimento, pois
e perda de rotação interna do ombro
assim se conseguia maior velocidade
(virar o ombro por trás da cabeça). A
de bola. Porém, é esta a alteração,
segunda imagem é o arco de movi-
uma anomalia do movimento, que
mento normal.
por fim causa a lesão SLAP.
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O bíceps é o responsável pela su-
O problema é justamente a repe-
pinação e flexão do antebraço. Pos-
tição do exercício, onde o atleta aos
sue em sua origem dois tendões, pois
poucos ganha mobilidade de rotação
é um músculo de duas cabeças (bí-
externa, pela tração exercida na cáp-
-ceps). A cabeça curta é responsável
sula articular, mas também perde em
por este movimento quando o braço
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CABEÇA CURTA CABEÇA LONGA
está abaixado, mas a cabeça longa
esta cirurgia por técnica videoartros-
por realizar o movimento com o bra-
cópica, com pequenas incisões no
ço abduzido, ou seja, no movimento
ombro onde são inseridas as pinças
de arremesso.
e óticas. O reparo é feito por sutura
Esta lesão, uma vez ocorrida, não
firmes com âncoras. É recomendado
se regenera, não cicatriza. A sensação
o uso de uma tipoia por 4 semanas e
de dor vem sempre ao realizar o mo-
fisioterapias entre 3 a 6 meses no pós
vimento de arremesso. O que pode
operatório. A volta à prática esportiva
incapacitar a prática do esporte pela
se dá após os 6 meses de tratamento,
dor. A primeira reação é readaptar o
mas deve ser avaliado caso a caso o
movimento para evitar a dor, dimi-
tempo certo para o retorno.
nuindo a força do arremesso.
Como tratamento inicial, pode ser feito um trabalho com fisioterapia, sendo recomendados exercícios que compensem e que
O pensamento deve ser em conjunto, sempre optando pelo melhor a cada caso. Não há obrigação em operar, mas sem a cirurgia, esta lesão sempre incomodará quando submeter o ombro ao esforço do arremesso. Privar uma pessoa do esporte não é
melhorem a cinética do
o objetivo, mas uma opção de cada
ombro, desde a região
um, pois este lhe traz qualidade de
escapular, nas costas, até o
vida, lazer e atua na prevenção de
ombro em si. Mas caso não
doenças. Procure seu ortopedista, na
haja melhora, a proposta é
área de ombro e cotovelo. Faça uma
cirúrgica.
avaliação e considere suas melhores
Atletas conhecidos nossos foram
opções.
submetidos a esta cirurgia, como o ex goleiro, Rogério Ceni e o nosso medalhista olímpico Murilo Endres, atleta do vôlei. O reparo da lesão SLAP é tecnicamente desafiadora, considerada uma cirurgia a ser realizada por cirurgiões de ombro e cotovelo, com experiência. Nos meus pacientes, realizo
DR. FERNANDO TAKAO CINAGAVA
- CRM/PR 19896
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA RQE 14293 | TEOT 10262
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E aquela dor nas costas que não passa... Dor na região de coluna, principalmente na lombar (aquela parte do final da coluna), pode ter diversas causas, que vão desde esforço físico excessivo causando contusões e distensões, postura incorreta, hérnia de disco, osteoartrose, desvios da coluna, obesidade... Porém, muitas vezes, mesmo fazendo o tratamento correto, a dor não melhora; pode até ceder enquanto está tomando anti-inflamatórios, mas retorna assim que se interrompe o uso da medicação. Nesses casos, é necessário pensar numa doença reumatológica chamada espondilite anquilosante. A espondilite anquilosante é uma doença que se caracteriza pela inflamação das articulações da coluna e das grandes articulações, como quadris e ombros. As dores na coluna que surgem de modo lento, em algumas semanas, e podem estar associadas com rigidez matinal da coluna, que vai diminuindo de intensidade durante o dia. Em outras palavras, após se permanecer um período em repouso, quando se vai iniciar os movimentos, é como se fosse preciso “esquentar a máquina” para conseguir movimentar melhor a coluna.
Dor na região de coluna, principalmente na lombar (aquela parte do final da coluna), pode ter diversas causas, que vão desde esforço físico excessivo causando contusões e distensões, postura incorreta, hérnia de disco, osteoartrose, desvios da coluna, obesidade...
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A dor persiste por mais de três meses, melhora com a movimentação e piora com repouso. No início, pela inflamação das articuações chamadas sacroilíacas (que unem o final da coluna à bacia), a espondilite anquilosante costuma causar dor lombar e nas nádegas, se espalhando pela parte de trás das coxas e pela parte inferior da coluna. Alguns pacientes sentem-se globalmente doentes, chegando a ter cansaço, perda de apetite e de peso. A inflamação das articulações entre
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as costelas e a coluna vertebral pode causar dor no peito, que piora com a respiração profunda, sentida ao redor das costelas. Além das articulações, a espondilite também pode afetar os olhos, causando um problema chamado uveíte ou irite - inflamação da região colorida do olho (íris). Os olhos pode ficar avermelhados e doloridos - o que deve ser comunicado ao médico o mais rápido possível, pelo risco de dano permanente na visão. Ainda, pode estar relacionada a uma doença da pele chamada psoríase, uma condição inflamatória comum da pele, caracterizada por episódios frequentes de vermelhidão, coceira e presença de escamas esbranquiçadas, secas e espessas, como que “esfarelando”. Também, pode ter relação com doenças do intestino, a colite, ou inflamação do intestino, em alguns pacientes. A espondilite anquilosante tende a ocorrer em famílias, afeta três vezes mais os homens do que as mulheres e surge normalmente entre os 20 e 40 anos. O diagnóstico da doença é baseado no conjunto de sintomas (dor nas nádegas, nas costas, em grandes arti-
culações), nas alterações encontradas pelo médico no exame físico (sobretudo a limitação de movimentos da coluna), nos exames de imagem (raios X, tomografia computadorizada ou ressonância magnética) da bacia, da coluna e das juntas afetadas, e nos exames laboratoriais (como os exames de inflamação e a pesquisa de um compenente no sangue chamado HLA B27, bastante relacionado com essa doença). A espondilite anquilosante toma diferentes rumos em pessoas diferentes, sendo que dois casos nunca são exatamente iguais. Com o passar do tempo, após a fase ativa em que as juntas estão inflamadas, a doença torna-se bem menos ativa ou mesmo totalmente inativa. Os sintomas podem surgir e desaparecer durante longos períodos. Os ossos das vértebras da coluna crescem, formando “pontes” entre as vértebras (“espinha de bambu”), às vezes envolvendo completamente as juntas, impedindo assim que ela se mova, causando a rigidez da coluna, denominada anquilose. A coluna lombar geralmente se torna rígida, bem como a região superior do pescoço. É por esta razão que é muito importante que se mantenha uma boa postura. Algumas pessoas
DRA. ANNA HERMÍNIA GOMES DE AMORIM -
podem ter apenas uma série de leves dores e desconfortos, durante vários meses. O tratamento engloba uso de medicamentos, fisioterapia, correção postural e exercícios, que devem ser adaptados a cada paciente.
Embora não exista cura para a doença, o tratamento precoce e adequado consegue tratar os sintomas inflamação e dor –, estacionar a progressão da doença, manter a mobilidade das articulações acometidas e manter uma postura ereta, tratamento este que deve ser orientado pela Reumatologia.
CRM/PR 24754
CLÍNICA MÉDICA | RQE 18780 | REUMATOLOGIA | RQE 18983
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RINOPLASTIA (cirurgia do nariz) O nariz é responsável por grande parte da harmonia facial, principalmente pela sua posição no centro da face. Por essa característica as alterações no seu formato podem gerar desequilíbrios entre as unidades estéticas do rosto.
A rinoplastia é a cirurgia plástica indicada para melhorar a aparência e a proporção do nariz, realçando a harmonia facial e melhorando a autoestima. Há inúmeras possibilidades: aumentar ou diminuir o tamanho, dar projeção à ponta, afinar as asas nasais, corrigir assimetrias, melhorar o perfil do nariz. Nos dias atuais há um amplo conhecimento da fisiologia nasal e a anatomia do segmento e com isso, há uma constante evolução das técnicas cirúrgicas nessa região. Muitas vezes a cirurgia é associada a outros procedimentos como a correção de septo e a turbinectomia, a popular carne esponjosa que costuma aumentar na presença de alergias como a rinite. A rinoplastia pode ser indicada a partir dos 15 anos de idade, por isso deve-se aguardar a maturação do desenvolvimento facial do paciente. A indicação da cirurgia e o novo formato do nariz devem respeitar a proporção e simetria fa-
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cial do paciente, sempre entendendo e respeitando o desejo do mesmo. Porém a sensibilidade para indicar o melhor procedimento para cada tipo de rosto não é encontrada em cálculos perfeitos, portanto deve ser considerada a visão estética do cirurgião plástico e a decisão deve ser feita em comum acordo. Apesar da maioria das cirurgias se referirem a redução e remodelamento, há casos em que se pode aumentar através de enxerto de cartilagem, implante de próteses ou preenchimentos no local. A fratura do osso nasal é realizada apenas em casos específicos, avaliada anteriormente durante o exame físico. Quem sofreu uma fratura prévia que deixou o nariz lateralizado, também pode precisar da fratura nasal para ajustá-lo. A anestesia pode ser geral ou até local com sedação, sendo avaliado caso a caso, a cirurgia demora em média 2 a 3 horas. As cicatrizes ficam praticamente imperceptíveis, uma vez que as incisões são pequenas e em locais de pouca exposição. A formação de hematomas é comum e a absorção completa se dá em média após 20 dias. Desta maneira o uso rigoroso de protetor solar nesse período é recomendado. Após um mês, já é possível ver 95% do resultado final, porém apenas após 6 meses a um ano que o resultado será completo. É importante ressaltar que o paciente deve tirar todas as suas dúvidas diretamente com seu cirurgião plástico sobre o procedimento ao qual será submetido. É natural a ansiedade e expectativas com o resultado ou estresse pré-operatório. Não se sinta inibido em discutir esses sentimentos com o seu médico.
DR. YOSHIHICO ITO - CRM/PR 16791 CIRURGIA PLÁSTICA RQE 12570
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Asma na Infância A medicação deve ser feita preferencialmente na forma de spray - “bombinha”- e sempre realizada nas crianças com um espaçador (conforme foto). O segundo tipo é composto por medicações preventivas, como corticoides inalatórios e broncodilatadores de ação mais prolongada, que tentam diminuir a inflamação constante dos brônquios. São medicações também realizadas pela via inalatória, através de “bombinha”, cápsula inalatória ou pó seco. O tratamento preventivo deve ser realizado diariamente. Qual a importância do tratamento?
O que é asma? A asma, popularmente conhecida como bronquite, é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas inferiores (brônquios) caracterizada por episódios de tosse, chiado no peito, respiração cansada ou sensação de falta de ar. Esses sintomas são piores à noite ou nas primeiras horas da manhã. Existe uma forte associação entre asma, rinite e outras doenças alérgicas. O que causa a asma? Existe uma grande influência genética na doença (história na família de
asma ou rinite). Além disso, diversos fatores desencadeiam as crises, como infecções respiratórias virais (principais vilões), fatores alérgicos (poeira, mofo, pólen, pelos de animais), fatores irritantes (fumaça de cigarro) e mudança climática (exposição ao frio), entre outros. Qual a prevalência da asma na infância? Estudos mostram que duas em cada dez crianças no Brasil têm asma. Algumas dessas, no entanto, não possuem o diagnóstico adequado, desconhecendo sua doença e, portanto, não realizando o tratamento correto, sofrendo com os sintomas da asma. Existe tratamento para asma? Sim, existem dois tipos de tratamento: um que melhora os sintomas na hora da crise e outro que previne que esses sintomas apareçam, evitando as crises. O primeiro é realizado com medicações broncodilatadoras, que dilatam os brônquios e aliviam os sintomas da crise.
O tratamento correto é muito importante, porque, quando a doença não é tratada adequadamente, a criança apresenta com frequência tosse à noite, tosse ao correr ou brincar e cansaço nas atividades físicas. Além disso, devido às crises, muitas vezes as crianças acabam faltando às aulas, prejudicando o seu rendimento escolar. A criança com asma quando adere ao tratamento tem uma melhora muito grande na qualidade de vida. É preciso ter medo de usar “bombinha”? Não, quando prescrita por um médico, a “bombinha” é uma medicação muito segura. A via de administração da “bombinha” (inalatória) tem poucos efeitos adversos e age mais no pulmão (onde precisa agir). Importante também ressaltar que o uso de “bombinha” não vicia, como muitos mitos sugerem. A asma tem cura? Não, ela é uma doença crônica, assim como o diabetes e a pressão alta, que, através do tratamento correto, pode ficar controlada, sem apresentar sintomas e crises. Na maioria dos asmáticos, as manifestações começam na infância e tendem a amenizar ou desaparecer até a adolescência. Alguns voltam a ter sintomas depois de adultos, outros não.
DRA. ALESSANDRA BANASZESKI DA SILVA - CRM/PR 35943 MÉDICA PNEUMOLOGISTA PEDIÁTRICA GRADUAÇÃO EM MEDICINA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS RESIDÊNCIA MÉDICA EM PEDIATRIA PELA PUCRS - RQE: 20429 RESIDÊNCIA MÉDICA EM PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA PELA PUCRS - RQE: 20430
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Tratamento para dor crônica por meio da técnica EMDR modificado quando temos uma dor que
Nem todas as pessoas que enfrentam
persiste por tempo prolongado. Ou seja,
situações estressantes manifestam dor
podemos ficar mais nervosos, ter o sono
ou qualquer outra doença, mas, para al-
alterado, além da possibilidade de desen-
gumas geneticamente predispostas, estes
volver um quadro de depressão e de an-
problemas poderão ser o “gatilho” da dor.
siedade, ocorrendo assim, uma espécie de
A técnica EMDR (Dessensibilização
“desorganização” cerebral que prejudica o
e Reprocessamento por meio dos Mo-
funcionamento físico e a saúde mental.
vimentos Oculares) ajuda no alívio das
Fatores físicos, sociais, culturais e psicológicos estão implicados na origem e/ ou na intensificação da dor. Por exemplo, o estresse pós-traumático que além de ser um dos principais fatores, é uma A dor tem uma função muito importante em nosso organismo: alertar que há algum problema acontecendo que precisa ser tratado.
das formas mais potentes do estresse envolvido com dor resultante de traumas como: abuso físico ou sexual, assaltos, violência, negligência emocional na infância, acidentes ou, até mesmo, receber
Uma dor aguda (geralmente gerada
diagnóstico de uma doença fatal.
experiências traumáticas que continuam disparando sensações corporais de dor ou outros sintomas. Ela é capaz de alterar as dimensões sensoriais e emocionais de traumas e dor, diminuindo o sofrimento físico e emocional, promovendo maior relaxamento e bem-estar. Uma vez que a memória traumática foi processada, ela deixa de ser uma fonte de dor resultando em uma vida mais integrada e equilibrada. O EMDR é capaz de ajudar a repro-
por uma lesão) tem a finalidade de pro-
O estresse pós-traumático pode en-
teger o organismo, sinalizar que há algo
volver sintomas onde a pessoa experi-
errado no qual precisa ser corrigido e tem
menta novamente o evento traumático
cura quando é tratada. Por outro lado,
e o revive no seu corpo, gerando, assim,
profunda, promovendo a cura e alívio de
quando a dor é crônica, além de persistir
dor ou outros sintomas psicossomáticos.
dores físicas e emocionais.
em tempo maior que o normal, ou demo-
Entre eles estão as memórias corporais,
O tratamento de dor crônica é com-
ra para responder ao tratamento ou mui-
ou seja, a pessoa pode ter sensações fí-
plexo e exige um trabalho interdisciplinar,
tas vezes simplesmente não responde ao
sicas que foram sentidas no momento do
envolvendo profissionais de diferentes
mesmo, por mais eficaz que seja.
trauma, e revive a dor, a impotência e/ou
especialidades.
Nosso sistema nervoso central é
cessar diversos sintomas vinculados às lembranças difíceis de uma maneira mais
o terror do trauma original.
HELOISA PEREIRA
- CRP 08/22576 PSICÓLOGA
• Formação em Psicologia pela UNIFIL (Universidade Filadélfia de Londrina-PR) • Terapeuta Certificada em Brainspotting, com David Grand, PhD, de Nova York. • Terapeuta em EMDR, reconhecido pelo EMDR Institute - EUA. • Terapeuta em Experiência Somática, SE® (Somatic Experiencing) • Terapeuta em Hipnoterapia Cognitiva • Formação em Personal & Professional Coaching pela SBCoaching (Sociedade Brasileira de Coaching)
Clínica Cinagawa: Rua Souza Naves, 1283 - Centro - Londrina/PR |
Fone: 43 3323-9630 | 9911-2920 29
Doutor, me ajuda a fazer atividade física e emagrecer? Olá!
Muitos pacientes me procuram para realizar exames com o objetivo de iniciar atividade física e consequentemente emagrecer. A conversa inicial focada nos planos, disponibilidade de tempo e força de vontade é o primeiro passo. A maior dica é colocar metas atingíveis! Isso mesmo! Nada de perder 20 kg em 2 semanas ou coisas do tipo. Temos que pensar que a redução de peso necessita ser gradual, com mudança de hábitos de vida que deverão ser seguidas para o resto da vida. Separei algumas perguntas frequentes no consultório, que podem te ajudar a conquistar seus objetivos sem risco a sua saúde de forma eficaz. Dr, não tenho nenhum problema de saúde, posso iniciar atividade física sem exames? Primeiro precisamos saber se realmente você não tem problema de saúde para realizar atividade física. Muitas doenças não causam nenhum sintoma! Fazendo um check up anual com todos os exames de rotina em ordem e se seu objetivo for iniciar uma caminhada, nenhum exame adi-
cional seria necessário. Tenho pressão alta, posso fazer atividade física? Se a pressão arterial estiver controlada não há nenhuma contraindicação. O médico pode solicitar alguns exames para avaliar o comportamento da pressão durante o exercício, como um teste de esteira por exemplo. Faço exercício físico mas não consigo emagrecer. O que devo estar fazendo de errado? Nos exames de rotina podemos avaliar distúrbios hormonais ou causas metabólicas, como o hipotireoidismo por exemplo. Se algo errado for encontrado logo o tratamento será iniciado. Muitas vezes os exames estão normais e a provável causa para o insucessos é a alimentação errada. Saber o que e a hora certa de comer é muito importante nessa etapa. Muitas vezes alterações simples de horários já ajudam a obter maior redução de peso. Uma consulta com um nutricionista aliado a acompanhamento com um personal trainer tem excelentes resultados, portanto, o tratamento deve ser envolvendo uma grande equipe que te ajudará a atingir seus objetivos. Nessa consulta é muito importante discutir o horário de seu treino, assim como saber o que comer antes e depois dos exercícios e adequa-los as principais refeições do dia. Muitos pacientes comem muito mais após se exercitarem. Essas orientações reduzem esses erros e ajudam a obter melhores resultados.
Tem uma praça perto de casa, devo me exercitar nos aparelhos? É muito interessante a quantidade de aparelhos espalhado na cidade e ajudam muito a promoção de saúde se usados de forma correta. Muitas pessoas não sabem como usá-los , forma correta de executa-los, com postura e movimentos corretos e acabam se machucando. Uma dica é caso você não saiba como fazer, não faça sem orientação. Muitos profissionais dão aulas ao ar livre e podem te ajudar. Quero começar a realizar corrida de rua, devo fazer algum exame? Muitos pacientes adotaram a corrida de rua como um estilo de vida e obtiveram excelentes resultados. Se você for iniciar agora essa modalidade sugiro que você procure seu médico e faça um check up. Com todos os exames em dia, sugiro começar a treinar com grupos de corrida e a participar de provas curtas. Ao passo que seu desempenho melhorar você estará apto a realizar provas mais longas. É muito importante fazer acompanhando médico periódico para avaliar possíveis alterações anatômicas induzidas pelo exercício assim como dividir seus resultados e conversar sobre as estratégias que funcionaram ou não. Conversar com seu médico é a melhor maneira de se exercitar e emagrecer com saúde!
DR. FÁBIO ROSTON - CRM/PR 27276 CARDIOLOGISTA - RQE 2402 ECOCARDIOGRAFIA - RQE 17927
• Docente do departamento de Clinca Medica-PSM UEL • Mestrando em ciências da Saúde -UEL • Médico Cardiologista e Ecocardiografista do Hospital do Coração de Londrina • Médico Ecocardiografista do LABIMAGEM de Londrina • Membro da Sociedade Brasileira de cardiologia e ecocardiografia
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Mitos e verdades sobre a queda de cabelo 1. Lavar os cabelos todos os dias pode provocar uma maior queda dos cabelos? A frequência com que se lava os cabelos é uma questão apenas de higiene e dependera das características de cada cabelo; os mais oleosos podem necessitar de limpeza diária já os mais secos uma frequência menor; Não é o ato de lavar que faz o cabelo cair. Os cabelos que caem na lavagem já estão programados para cairem devido ao fim do ciclo fisiológico de desenvolvimento do fio. É mito acreditar que a raiz do cabelo apodrece, os folículos estão inseridos na derme em uma região ricamente vascularizada e naturalmente úmida. 2. Cortar os cabelos mensalmente estimula o crescimento? Não, a velocidade de crescimento dos cabelos independe da frequência de corte, bem como não existe nenhum tipo de evidencia cientifica que justifique corte de cabelo depender da fase lunar isso é apenas crendice popular. Os cortes vão melhorar o aspecto global dos cabelos, dando mais volume com a retirada das pontas danificadas, secas e duplas promovendo melhor aspecto de vitalidade aos cabelos.
3. Dormir com os cabelos molhados traz queda? Dormir com os cabelos úmidos podem favorecer a proliferação de fungos do couro cabeludo aumentando as chances de agravar os quadros de Dermatite seborreica (caspa) nos indivíduos já predisposto e nos casos graves de dermatite podem aumentar a queda de forma discreta. Cabelos úmidos ficam mais fragilizados e podem quebrar com mais facilidade mesmo com o atrito do travesseiro. 4. Estresse pode levar a queda dos cabelos? Esta é uma causa muito frequente de queda, os hormônios liberados durante os momentos de estress desencadeiam a queda precoce dos fios, chamado de Eflúvio Telógeno, porem na grande maioria dos casos esses fios voltam a nascer naturalmente, caso isso não ocorra procure um especialista. 5. dietas muito rígidas levam à queda de cabelos? É muito comum a queda de cabelo com dietas restritivas, bem como após cirurgias bariátricas, para tratamento de obesidade. A falta ou diminuição de ingestão de aminoácidos, vitaminas e minerais podem acarretar a queda precoce bem como alteração das características do fio. Diagnosticar é o elemento deficiente no organismo e repor juntamente com uma dieta saudável reverte facilmente esses quadros.
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A calvície denominada androgênica pode acometer homens e mulheres com características peculiares para cada gênero e a herança da genética para a calvície pode ser de origem materna e paterna com igual importância. O mais importante é o diagnóstico feito por um especialista precocemente para prevenir e reverter a evolução da doença.
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finos ou quando utilizado o produto errado ou feito por profissional não capacitado pode desencadear uma quebra maciça dos fios, portanto, queda devido a quebra dos fios. 9. A calvicie genetica pode acometer mulheres? Sim, a calvície denominada androgenética pode acometer homens e mulheres com características peculiares para cada gênero e a herança da genética para a calvície pode ser de origem materna e paterna com igual importância. O mais importante é o diagnostico feito por um especialista precocemente para prevenir e reverter a evolução da doença.
6. Uso de hormonios e alteraçoes hormonais podem desencadear queda? Os hormônios devem estar em equilíbrio para um bom funcionamento de todo o organismo, os cabelos podem ser os primeiros a sinalizar que algo não esta bem com sua saúde, alterações da produção dos hormônios da tireoide, suprarrenal, ovários, testículos e outras glândulas podem desencadear um desequilíbrio dos hormônios e acarretar a queda de cabelo, já os esteroides anabolizantes vão gerar subitamente um desequilíbrio nesses hormônios alem da queda capilar também podem trazer outras alterações como aumento de pelos , acnes e outros efeitos sistêmicos. 7. Secadores e chapinhas podem acarretar queda? Chapinha e secador se usados de forma incorreta podem aquecer excessivamente os fios danificando-os e acarretar a queda capilar decorrente a quebra do fio . O calor excessivo gera bolhas de ar dentro da haste e alterar a conformação das cutículas externas do fio. Portanto, evite encostar o secador nos cabelos e permanecer com a chapinha em temperatura muito quentes e muito tempo em contato com os fios.
10. O que há de novo no tratamento de queda capilar? Muitas medicações e técnicas inovadoras vêm sendo desenvolvidas para tratamento de todas as causas de queda de cabelo. Fatores de crescimento folicular, bloqueadores hormonais, aceleradores da velocidade de crescimento do fio, nutracêuticos, espessantes da queratina dentre outras drogas consagradas são utilizadas de diversas formas para recuperação da densidade e quantidade de fios. Formas tradicionais de uso local e oral, bem como as formas inovadoras MMP® onde há infusão de microdoses de medicamentos que tratam e estimulam a proliferação folicular inserida na proximidade do bulbo capilar onde se encontra as células progenitoras do fio e laser terapia de baixa intensidade vem mudando os conceitos e a forma de tratar os cabelos com melhores resultados. 11. Quando procurar um médico e specialista? Sempre que for observada uma queda além do habitual, perda de fios de uma forma localizada no couro cabeludo ou alteração da espessura da fibra capilar deve ser realizada uma avaliação dos fios, couro cabeludo bem como uma investigação sistêmica pois alterações capilares podem ser decorrentes de problemas na sua da saúde.
8. Tintura e alisamentos podem promover uma maior queda? Esses produtos vão alterar a estrutura internas dos cabelos podendo acarretar uma fragilidade dos fios, perda de brilho, hidratação e viço das hastes capilares. Essa fragilidade em cabelos mais
DRA. FLÁVIA VALONE GORINI JACOB - CRM-PR:26671 DERMATOLOGISTA | RQE 17257
• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia
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Implantes sem Cortes! Um novo conceito de implante dental irá mudar sua vida O implante dental feito através da cirurgia guiada permite a conquista de um novo sorriso sem a necessidade de cortes e sem suturas, com mais rapidez e menor incômodo no pósoperatório.
Diferente do procedimento convencional, através da cirurgia guiada não é necessário que o dentista corte a gengiva do paciente para analisar o osso e então escolher o local de perfuração e colocação dos implantes. Através da tomografia 3D e de softwares especialmente desenvolvidos para o procedimento é possível obter as dimensões exatas da arcada dentária do paciente, permitindo ao cirurgião dentista planejar com exatidão os locais para fixar os implantes e as próteses. Tudo isso de um jeito rápido, seguro e confortável.
A cirurgia guiada começa com a realização de uma tomografia 3D. O procedimento extrai uma fotografia virtual que reproduz com exatidão a arcada dentária do paciente, mostrando quais os locais e a profundidade de cada implante a ser feito.
Isso evita a realização de cortes (apenas é realizada uma pequena perfuração) na gengiva para analisar o osso e verificar a posição de cada implante. A gengiva e o osso são perfurados no local exato onde o implante e a prótese precisa ser colocada. Com o implante já instalado, em alguns casos, no mesmo dia o paciente já pode colocar a nova prótese e retomar suas atividades cotidianas sem cortes na gengiva e incômodos do pós-operatório, como sutura e inchaço.
Mais segurança para sorrir e mastigar: • Menos traumática; • Menor risco de infecção; • Precisão, segurança e rapidez; • Sem cortes (apenas uma pequena perfuração) e sem suturas na gengiva. Buscamos sempre a melhor qualidade em nossos tratamentos: • Vivemos isso todos os dias à excelência; • Do atendimento às instalações; • Do pré ao pós-operatório; • Do procedimento à tecnologia; • Viver com saúde é muito melhor; • Voltar a sorrir com segurança e com saúde, vai mudar a sua vida.
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Rua Martin Luther King 811 Londrina- Paraná | Contatos: 43 3322-8379 43 9168-4734
Transplante Renal O transplante renal é uma opção de tratamento para os pacientes que têm Doença Renal Crônica e que necessitam de diálise. Atualmente, temos no Brasil, segundo o censo de 2015 da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) cerca de 113.000 pacientes em terapia dialítica. Dentre esses pacientes, cerca 28.000 encontram-se inscritos em lista de espera para um transplante renal com doador falecido. Essa lista é composta por pacientes renais crônicos que não têm possibilidade de receber um rim de um doador vivo, seja por incompatibilidade entre os parentes ou por falta de doadores disponíveis. Para realização de um transplante com doador vivo, algumas regras devem ser respeitadas. É necessário que o doador vivo cumpra os seguintes requisitos: • Encontre-se em bom estado de saúde física e mental • Tenha compatibilidade sanguínea com o receptor • Realize todos os exames preconizados para este tipo de cirurgia • Tenha mais do que 21 anos • Tenha passado pelo estudo imunológico • Seja um doador voluntário. Para avaliação da compatibilidade sanguínea e imunológica são realizados exames no possível doador e no doente renal. A compatibilidade sanguínea deve seguir a tabela abaixo, sendo o primeiro exame a ser realizado no candidato a doador renal: Sendo ambos, doador e receptor compatíveis em relação ao tipo sanguíneo, o próximo passo é a realização dos testes imunológicos – HLA e o Cross-match. Ambos são importantes para determinar a compatibili38
dade imunológica do rim doado com a receptor. Uma vez determinada a compatibilidade, são realizados os demais exames para assegurar que o doador tenha um bom estado de saúde física. Após todas as etapas cumpridas, procede-se a cirurgia para implante do novo rim no paciente renal crônico. O procedimento do transplante é considerado uma cirurgia de grande porte e o tempo de recuperação é bastante variado entre os pacientes. Finalizado o transplante, o rim implantado pode funcionar de imediato ou demorar alguns dias para iniciar a filtração do sangue. Nesse período após o transplante e por toda a vida, o paciente transplantado vai necessitar de medicamentos para evitar a rejeição do novo rim. O transplante renal pode durar vários anos, sendo relatados casos com mais de 30 anos. Em nosso serviço, temos vários pacientes com transplante há mais de 20 anos. Temos em nosso ambulatório um paciente que foi transplantado há 39 anos e permanece com funcionamento adequado do rim até hoje. No caso de não existir nenhum possível doador vivo, o paciente renal crônico deverá ser inscrito em lista de espera para transplante com doador falecido. Assim como ocorre nos transplantes com doadores vivos, deve existir uma compatibilidade sanguínea do doador com o receptor. Para o doador falecido há uma rotina e um protocolo nacionais que são seguidos rigidamente pelas equipes de captação. Os principais passos são os seguintes: • Constatar a morte encefálica e obter a autorização da família • Afastar qualquer doença que inviabilize o transplante • Reconhecer a viabilidade do ór-
gão a ser doado • Realizar as provas de compatibilidade • Procurar o receptor mais adequado • Enviar o órgão ao local da cirurgia do receptor. Atualmente no Brasil, são realizados cerca de 6.000 transplantes por ano, número insuficiente para acabar com a lista de espera por um rim. Grande parte desses transplantes são realizados nas regiões Sul e Sudeste. Atribui-se esse baixo número de transplantes ao baixo número de doadores falecidos. Apesar das campanhas para estimular a doação de órgãos, temos um número efetivo de captação muito aquém do necessário. São necessárias medidas que visem conscientizar de forma contínua sobre a importância do ato de doar os órgãos pós-morte. Em grande parte dos casos de recusa em doar os órgãos decorre da falta de informação a respeito da irreversibilidade da morte cerebral. Cerca de 47% das famílias se recusam a doar os órgãos de um parente que recebe o diagnostico de morte cerebral. Tal fato também pode ser atribuído a falta de comunicação entre os parentes a respeito do desejo da doação. Além desse fato, a falta de preparo das equipes dentro dos hospitais e o tempo para tomada de decisão foram considerados fatores decisivos para a decisão de não doar, segundo estudo feito pela Universidade Paulista. Concluindo, devemos criar meios de realizar de forma continua campanhas que informem, eduquem e auxiliem as pessoas na decisão de doar os órgãos pós-morte. O incentivo à conversa sobre os desejos de doar os órgãos é primordial ao desenvolvimento do transplante em nosso pais.
Diálise Peritoneal A doença ou insuficiência renal crônica é a perda lenta e gradual das funções renais. Quando não identificada e tratada, pode levar à paralisação dos rins necessitando de tratamento dialítico. Existem dois tipos de tratamento dialítico: a hemodiálise e a diálise peritoneal. Ambos tratamentos são igualmente eficazes e a escolha entre uma modalidade ou outra depende das condições clínicas e da escolha do próprio paciente. A diálise peritoneal utiliza um filtro natural como substituto da função renal, o peritôneo - uma membrana porosa e semipermeável, que reveste os principais órgãos abdominais. O espaço que existe entre os órgãos abdominais é chamado de cavidade peritoneal. Um líquido para a realização da diálise é infundido na cavidade e drenado, através de um cateter (tubo flexível biocompatível).
A doença ou insuficiência renal crônica é a perda lenta e gradual das funções renais. Quando não identificada e tratada, pode levar à paralisação dos rins necessitando de tratamento dialítico.
O cateter é permanente e indolor, implantado por meio de uma pequena cirurgia no abdômen, muitas vezes realizada apenas com anestesia local. A solução de diálise é infundida e permanece por um determinado tempo na cavidade peritoneal, e depois é drenada. Essa solução entra em contato com o sangue e isso permite que as substâncias que estão acumuladas no sangue como ureia, creatinina e potássio sejam removidas, bem como o excesso de líquido que não está sendo eliminado pelo rim. A principal vantagem desse método é que após um período de treinamento o paciente pode realizá-lo em casa, de maneira independente, porém um familiar do paciente também recebe treinamento para que possa auxiliar quando necessário. Esse método permite uma maior facilidade para que o paciente realize viagens, Ele precisará apenas levar consigo o seu material. Em viagens aéreas a clínica poderá fornecer um laudo de saúde a ser
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apresentado com antecedência à companhia aérea, para que não seja cobrado excesso de peso devido ao material
Com o início
para a diálise peritoneal que será transportado
do tratamento
Existem duas modalidades de diálise peritoneal, a Diá-
dialítico, o
lise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC), que é realizada diariamente e de forma manual. Geralmente 4 trocas
paciente perceberá
ao dia (manhã, almoço, tarde, noite), sendo que o tempo de
uma melhora
troca leva aproximadamente 30 minutos. E também existe
significativa nos
a Diálise Peritoneal Automatizada (DPA), realizada todos os
sintomas que
dias, normalmente à noite, em casa, utilizando uma peque-
apresentava, como:
na máquina cicladora, que infunde e drena o líquido, fazendo as trocas do líquido de maneira automática. Antes de
falta de apetite,
dormir, o paciente conecta-se à máquina, que realiza as tro-
indisposição,
cas automaticamente de acordo com a prescrição médica.
cansaço, náuseas,
A drenagem é realizada conectando a linha de saída a um
dentre outros,
ralo sanitário e/ou recipiente rígido para grandes volumes.
levando a uma
O tratamento é indolor. No início do tratamento alguns
melhora importante
pacientes podem apresentar queixas de desconforto abdo-
na qualidade de
minal pela presença do líquido dentro da cavidade abdomi-
vida.
nal. Com o tempo esse desconforto tende a desaparecer. Caso haja persistência de dor, o nefrologista deve ser comunicado. Vários pacientes em diálise peritoneal trabalham, especialmente os que fazem as trocas apenas no período noturno. O governo, através de lei Federal, auxilia financeiramente pacientes portadores de doença renal crônica avançada em diálise. As clínicas de diálise dispõem de assistentes sociais que podem orientar os pacientes para conseguirem esse benefício.
DR. FRANCISCO GONÇALVES NEVES NETO - CRM/PR: 24581 MÉDICO NEFROLOGISTA
RQE: 17465
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Novas opções para tratamento de doenças do ânus Por séculos, doenças como Hemorroidas e Fístulas anais foram tratadas cirurgicamente com pequenas variações de uma mesma técnica, onde as hemorroidas eram retiradas cirurgicamente e as fístulas eram simplesmente cortadas e ambos os procedimentos eram deixados abertos para cicatrização por segunda intenção, ou seja, feridas abertas que cicatrizam lentamente por períodos que podiam variar de alguns dias ou em casos extremos demoravam meses.
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Neste periodo de cicatrização, os
lar e a técnica mais recente de Desar-
pacientes deveriam ser orientados a
terialização Hemorroidária Transanal,
realizar curativos frequentes e ba-
onde é identificado cada vaso por
nhos de assento, mais utilização de
técnica de ultrassom doppler e ligado
pomadas cicatrizantes pelo período
separadamente, onde não é neces-
menor dor e
de cicatrização, impedindo o retorno
sário retirada de material algum e o
às atividades normais até que a mes-
especialmente por
trauma cirúrgico é minimizado. Es-
ma se completasse.
sas técnicas são realizadas acima do
Essa não precisa mais ser a realidade de pacientes que precisam do tratamento dessas doenças. Nos últimos 15 anos, foram desenvolvidas técnicas cirúrgicas para tratamento específico da doença hemorroidária e de fístulas anorretais que diminuíram significativamente o trauma cirúrgico e o tempo de cicatrização e, praticamente, aboliram a necessidade de ser deixada qualquer tipo de ferida no ânus ou períneo e especialmente no tratamento das fístulas. Hoje com técnica recente, não há mais o risco de o paciente desen-
ânus, no reto inferior e não necessi-
Essas cirurgias beneficiam o paciente por apresentarem
apresentarem menor tempo de cicatrização
tam nenhum tipo de cuidado especial
que se dá em dias, ao
no pós-operatório, cicatrizando com
contrário de meses
uma velocidade maior e proporcionando ao paciente uma quantidade significativamente menor de dor e desconforto. Os pacientes geralmen-
nos casos em que é realizada a cirurgia convencional.
te retornam às suas atividades em períodos que variam de 2 dias a uma semana. Além dessas técnicas para tratamento de hemorroidas, foi desenvolvida nova técnica para tratamento de fístulas anorretais e cistos pilonidais
volver qualquer tipo de incontinên-
onde não há mais a necessidades de
cia fecal, complicação esta, muito
secção do trajeto ou retirada de gran-
comum após o tratamento conven-
de quantidade de tecido nos casos de
cional de fístulas onde é realizada a
cistos pilonidais grandes. A técnica é
secção completa do trajeto fistuloso.
realizada com uma fibra óptica que
As técnicas citadas são duas para
emite um laser que cauteriza e sela
tratamento de doença hemorroidá-
o trajeto fistuloso, não havendo ne-
ria e uma para tratamento de fístulas
cessidade de corte e especialmente
anorretais, que pode ser estendido
nas fístulas, não há a necessidade de
para tratamento de cistos pilonidais.
secção da musculatura anal ou peri-
As técnicas para tratamento de he-
neal, não havendo portanto risco de
morroidas são o Grampeador circu-
incontinência por essa razão.
DR. MARISON JOSÉ KOJI URATANI - CRM/PR 20688 CIRURGIA GERAL RQE 12837 COLOPROCTOLOGIA RQE 13716
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HEPATITES VIRAIS
Você pode ter e não saber!
pulação. Para a Hepatite C não há vacina até o momento, porém, a implementação de estratégias e de prevenção das formas de contágio são os principais métodos para evitar a disseminação das hepatites virais. Tratamento: Atualmente, estão disponíveis na rede pública, tratamentos para Hepatite B e C. Desde, 2015, foram introduzidos os novos tratamentos para a Hepatite C com uma taxa de cura acima de 90% e com isso, reduzem o risco de morte por câncer de fígado ou cirrose.
A hepatite é uma inflamação do fígado causada comumente pelos vírus tipo A, B, C, D e E — que pode resultar em infecções agudas e crônicas com inflamação do fígado. A longo prazo, no caso dos vírus B, C e D, essa inflamação crônica e muitas vezes sem sintomas, podem levar a cirrose, câncer hepático e morte. O dia 29 de julho é estabelecido como o Dia Mundial de Combate à Hepatite. A Organização Pan-Americana de Saúde e Organização Mundial da Saúde (OPAS/ OMS) convoca todos os países a aumentar o acesso aos testes de detecção e ao tratamento das hepatites.
Segundo dados da OMS, atualmente, uma a cada 20 pessoas que possuem hepatites virais sabe estar infectada — apenas uma a cada 100 pessoas que têm o vírus realiza o tratamento. Existem 400 milhões de pessoas com infecção crônica pelo vírus da hepatite B ou hepatite C em todo o mundo, número mais de 10 vezes superior aos infectados pelo HIV. Calcula-se que 1,45 milhão de pessoas morreram em 2013 pela doença — contra menos de 1 milhão de óbitos registrados em 1990.
Segundo dados da OMS com base nos números de 2016, o objetivo a longo prazo é reduzir em 90% a incidência das hepatites e em 65% a mortalidade por essas doenças até 2030. Neste ano, na Assembleia Mundial da Saúde, os governos de todos os países do mundo aprovaram a primeira estratégia global contra as hepatites virais, que seria tratar 8 milhões de pessoas que sofrem com hepatites B e C até 2020.
Contágio e Prevenção: Os vírus das hepatites B e C são transmitidos por meio de sangue contaminado, bem como pelo uso de agulhas e seringas contaminadas e entre usuários de drogas injetáveis. Também pode haver transmissão por meio de relações sexuais sem proteção e de mães infectadas para o filho. Desde 1982, há vacinação para prevenir a hepatite B. O Ministério da Saúde brasileiro intensificou as campanhas de vacinação e testes de diagnóstico na po-
DR. LUCIANO FREIBERGER
Dica importante: Sugere-se a todos a realização do teste para Hepatites B e C, seja por meio do teste rápido disponíveis em qualquer unidade básica de saúde, ou através de exames de sangue solicitados pelo seu médico durante uma rotina de exames. Somente assim, poderemos tratar visando a cura e evitando a cirrose hepática bem como o aumento da mortalidade. Então! você já fez o teste para saber se tem a hepatite B ou C?
- CRM/PR 24768
HEPATOLOGIA RQE 1432 | GASTROENTEROLOGIA RQE 1412
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SIALOENDOSCOPIA (Endoscopia para Glândulas Salivares)
Obstrução recorrente do ducto salivar é uma doença comum das glândulas salivares maiores. Inchaço recorrente, dor e desconforto locais são geralmente exacerbados durante as refeições, quando o fluxo salivar é estimulado.
A sialolitíase, ou cálculo na glândula
As abordagens cirúrgicas convencio-
um endoscópio fino, contendo elementos
salivar, é a principal causa de sialoadeni-
nais, intra oral ou extra oral, podem resul-
óticos e canal de trabalho dos mini-ins-
te obstrutiva, responde por 60-70% dos
tar em dano neural sensitivo ou motor e
casos. Estes cálculos são mais frequente-
cicatriz facial. Como alternativa hoje há
trumentos. Por se tratar de um método
mente localizados na glândula subman-
a sialoendoscopia intervencionista, uma
dibular (80%) e muito menos na parótida
técnica eficiente e minimamente invasiva
(10%) ou sublingual(7%). A causa mais
para tratamento da obstrução das glân-
comum de sialoadenite obstrutiva sem
dulas salivares maiores decorrentes de
glândulas salivares (Wharton e Stennon)
cálculo é a sialoadenite crônica recorren-
diferentes causas.
e também procedimentos para resolução
pouco invasivo, pode ser realizado com segurança em adultos e crianças. Possibilita realizar uma avaliação dos ductos das
te, que primariamente afeta a parótida
A siaoendoscopia é uma técnica de-
(30%) e a submandibular (20%). Entre as
senvolvida para diagnóstico e tratamento
Possíveis indicações para sialoen-
possíveis causas estão estreitamentos,
das doenças obstrutivas das glândulas sa-
dobras, corpos estranhos, malformações
livares maiores (parótida, submandibular
doscopia: cálculos salivares (sialolitos),
anatômicas, tumores ou pólipos. Até pou-
e sublingual). O desenvolvimento tecno-
co tempo, a remoção da glândula era o
lógico associado à pesquisa clínica alterou
método de escolha para cerca de metade
profundamente o manejo das doenças
destes pacientes nos quais o tratamento
obstrutivas das glandulas salivares, deter-
cistos de retenção salivar, biópsias de
conservador (massagem da glândula, an-
minando assim importante alteração no
glândulas salivares e quadros clínicos com
tibióticos, hiper-hidratação e sialogogos)
seu tratamento.
sintomas em região cervical inespecíficas
não lograva bom resultado.
A técnica consiste na introdução de
destas anormalidades.
estenose de dutos salivares maiores, parotidites de repetição, Síndrome de Sjogren, halitose, sialoadenites inespecíficas,
que necessitam de investigação.
DR. LINCOLN MIYAHIRA - CRM/PR 13665 CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO | RQE 11165
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TRATE SUAS RUGAS E ESTRIAS COM A MICROPUNTURA O que é Micropuntura? A Micropuntura, foi desenvolvida na Argentina por Java Jeiman, e tem conquistado ótimos resultados. Sua técnica promove a estimulação mecânica com a adição de elementos cosméticos para ativar a produção de colágeno e elastina, promovendo a regeneração do tônus da pele, podendo ser uma ótima opção na busca pela beleza.
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Qual a melhor idade para iniciar o tratamento? Em casos de estrias, o tratamento pode ter inicio a qualquer idade, pois não há contra indicações. Já para tratamento de combate às rugas, o tratamento deve ter início a partir dos 30. Qual as vantagens da Micropuntura no tratamento de estrias? Para amenizar o aspecto das estrias e que a pele retome seu aspecto natural é necessário que ela tenha uma regeneração celular, que irá fazer com que a elasticidade da pele volte e retome o colágeno. Como são realizados os procedimentos? A Micropuntura no combate as estrias ou rugas são realizadas da mesma forma, faz com que seja feita a estimulação das células da pele, com a utilização de um aparelho de ação mecânica, chamado Dermógrafo. Quanto tempo dura o tratamento? Com relação às estrias, para ser eficaz é necessário que o (a) paciente realize no mínimo 8 sessões, já com relação às rugas de 10 a 15 sessões, dependendo do caso de cada paciente. Durante o tratamento, pode haver exposição ao sol? No tratamento de combate às rugas, SIM, com uso de filtro solar sempre. No caso das estrias, durante as 4 primeiras sessões NÃO, a não ser em horários adequados. Após as 4 sessões pode haver exposição ao sol normalmente, com uso correto do filtro solar. É um tratamento indolor? Sim. A Micropuntura tanto para estria, quanto no comate às rugas é um procedimento não invasivo. Apenas mulheres podem aderir aos tratamentos? Não. Os procedimentos são indicados tanto para homens, quanto para mulheres.
RUBIA MURIEL
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Cirurgia do Pectus Excavatum O pectus excavatum é a deformidade congênita da parede torácica mais comum. É conhecido popularmente como peito de sapateiro ou tórax escavado. O pectus excavatum é a deformidade congênita da parede torácica mais comum. É conhecido popularmente como peito de sapateiro ou tórax escavado. Costuma aparecer desde o nascimento, porém fica mais evidente durante a puberdade. Ocorre mais frequentemente em homens do que em mulheres (5:1). Apresenta-se clinicamente como um afundamento da parede torácica na região do esterno. Acredita-se que é provocada por um crescimento anormal das cartilagens costais, que acabam por empurrar o esterno para baixo. Na grande maioria dos casos esta deformidade é apenas um problema estético, porém pode criar problemas psicológicos e emocionais nos pacientes. Os portadores de pectus excavatum costumam ser arredios, introvertidos, eventualmente com complexo de inferioridade, afastados do convívio social e de atividades físicas em que possam expor o tórax. Nos casos onde há um grande afundamento da parede torácica pode haver algum grau de comprometimento da função cardiorrespiratória, limitando a prática de exercícios e outras atividades aeróbicas.
A correção cirúrgica está indicada naqueles pacientes que apresentam incômodo estético significativo. É feita geralmente após os 10 anos de idade. Hoje em dia existem basicamente duas técnicas cirúrgicas: técnica de Nuss e a esternocondroplastia. A técnica de Nuss é feita de forma minimamente invasiva com pequenas incisões e uso do vídeo. Através de 2 pequenas incisões na parede torácica lateral (uma de cada lado), é colocado uma barra metálica com o formato da parede torácica desejado (moldada na hora da cirurgia). A barra força a parede torácica a ficar na nova posição até que haja uma estabilização nesta posição. Após 3 anos, a barra é retirada com novo procedimento cirúrgico. a técnica de Nuss é me-
lhor indicada naqueles pacientes com uma deformidade pouco acentuada e simétrica. A esternocondroplastia é a técnica padrão para todos os graus de deformidade e para as deformidades muito assimétricas (afundamento maior de um lado do que o outro). Hoje em dia utilizamos principalmente para aqueles pacientes com deformidade acentuada pois a técnica de Nuss não é possível para estes casos. Através de uma incisão horizontal inframamária realizamos a ressecção das cartilagens costais deformadas, retornando o esterno para posição correta. Colocamos uma barra metálica sob o esterno, para mantê-lo na posição ideal até que haja a estabilização da parede torácica. Após 3 anos, a barra é retirada também.
DR. ANDRÉ URQUIZA VELOSO - CRM/PR: 29582 CIRURGIA TORÁCICA RQE: 1988
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Aparelhos Ortodônticos Quando devemos procurar um dentista para verificar dentes tortos?
R: O ortodontista é o profissional especialista que trata deste problema na odontologia. Principalmente, dentes tortos e problemas na mastigação são as causas mais frequentes da visita dos pacientes ao consultório.
A partir de qual idade colocar aparelho?
R: O quanto antes melhor, ter uma consulta do ortodontista para verificar a arcada óssea e o posicionamento dos dentes nas crianças. É importante um diagnóstico precoce para verificar se a criança necessita de aparelho ou não. Normalmente usa-se aparelhos ortopédicos (móveis) em pacientes em crescimento, e fixos em pacientes com dentes permanentes.
Os aparelhos fixos evoluíram? R: Atualmente, os bráquetes são menores, mais leves, e exigem menos metal que no passado. Existem também os bráquetes estéticos que são confeccionados de materiais transparentes, constituídos de porcelana ou safira.
O que são aparelhos ortodônticos autoligáveis? R: É um dos sistemas mais novos no tratamento ortodôntico, pois não se utiliza as “borrachinhas coloridas”. E, assim, reduz o atrito e facilita o alinhamento e nivelamento dos dentes, e consequentemente, a redução do tratamento ortodôntico em alguns casos.
O que causa dentes tortos? R: Na maioria das vezes, problemas hereditários, respiração bucal, chupar dedo ou chupeta por muito tempo, e deglutir de maneira errada.
Adulto pode usar aparelhos?
R: Sim, a ortodontia de hoje permite isso. Deve-se ter alguns cuidados especiais, mas os resultados são compensadores.
Qual o futuro da ortodontia?
R: O conhecimento e o aperfeiçoamento constante do profissional torna-se necessário. A tecnologia tem ajudado muito o diagnóstico dos problemas ortodônticos com exames complementares, tornando os tratamentos mais rápidos e eficazes.
DR. MARCIO MOREIRA - CRO/PR: 10403 ORTODONTISTA
Rua Senador Souza Naves, 441 - Sala 84 | 43.3323 2583 52
VOCÊ TEM ZUMBIDO? O Programa Zumbido é composto por: Terapia de Regulação Orofacial; Treinamento das Vias Auditivas; Uso do Aparelho gerador de som.
O zumbido, também denominado tinnitus ou tinido, é uma sensação de som percebido pelo indivíduo na ausência de uma fonte sonora externa e, às vezes, pode estar associado com tontura e surdez. Pode ser referido como um chiado, apito, barulho de chuveiro, de cachoeira, de cigarra, de panela de pressão, de campainha, de pulsação de coração.
As causas dos zumbidos são vá-
Em alguns casos de zumbido
rias: causas otológicas, metabólicas,
com surdez, são aplicados, além de
cardiovasculares, neurológicas, me-
exercícios, a estimulação das vias
dicamentosas, psicológicas, odon-
auditivas e o uso do Aparelho Au-
tológicas e musculares.
ditivo.
O tratamento para o zumbido
Outra
ferramenta
terapêuti-
Reeducação Vestibular junto com o protocolo terapêutico já citado. Entende-se que os sistemas auditivo e vestibular estão intimamente relacionados e, por este motivo,
consiste em reestabelecer o equi-
ca utilizada é a terapia acústica,
a Reeducação Vestibular utilizada
líbrio muscular por meio da terapia
na qual utilizamos um gerador de
na terapêutica da tontura pode tra-
manual orofacial e cervical, liberação
som que pode ser oferecido, tanto
dos pontos de tensões, eletroestimu-
de forma independente, como em
zer, de certa forma, a diminuição do
lação na ATM para reprogramação da
conjunto com o aparelho auditivo.
posição mandibular e relaxamento
Esse treino estimula o paciente a
dos músculos, treino da respiração,
ignorar o som indesejado ou dei-
mastigação e deglutição para um me-
xar de ouvi-lo. Quando o paciente
laringologista, exames de laborató-
lhor funcionamento da tuba auditiva
apresenta o sintoma de tontura as-
rio, exame de audiometria, e pela
e ventilação do ouvido médio.
sociado ao zumbido, é realizada a
Fonoaudióloga.
zumbido, ou sanar o sintoma. O paciente, para iniciar o tratamento, será avaliado pelo Otorrino-
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Dra. Aline F. Justulin Castilho
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Especialista em Ortodontia Pós-graduada em Odontologia Estética
Odontologia Estética; Reabilitação Oral.
Dr. Antonio Cezar Castilho
CRO/PR 18708
Especialista em Implantodontia Mestre em Reabilitação Oral Professor de Pós-graduação em Implantodontia e Prótese Dentária
www.iloodontologia.com.br | contato@iloodontologia.com.br Rua Senador Souza Naves, 558 - Sala 502 (em frente ao Hospital Santa Casa) Centro - Londrina/PR |
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Dores na coluna e má postura tem tratamento: RPG
RPG é um método de reeducação
como um todo, buscando identificar as
postural que se baseia no diagnóstico
responsabilidades das retrações muscu-
postural, bem como no tratamento de
lares nas patologias musculoesqueléticas.
várias patologias e prevenção da saúde e
A Reeducação Postural Global é um
revalorização da função estática dos mús-
método manual com indicação para dores
culos. Solicitados em permanência, estes
na Coluna de diferentes causas tais como
podem encurtar-se e perder sua flexibi-
Hérnia discais, Ciaticas; Bursites e Tendi-
lidade, freando os movimentos e defor-
nites de ombro; Contraturas e Distensões
mando o corpo.
Musculares; Doenças Reumáticas, tais
A Reeducação Postural Global (RPG)
como Fibromialgia, Artrites e Artroses;
é um método fisioterapêutico, nascido da
indicada também para Cefaleia Tensional,
obra “O Campo Fechado”, publicado por
além de outras patologias ou Disfunções
PH. Souchard em 1981, na França após
relacionadas a Dores, Desconfortos, Limi-
15 anos de pesquisa no domínio da bio-
tações de movimento e Redução na Qua-
mecânica.
lidade de Vida.
O RPG é um método estabelecido
O programa de tratamento normal-
e reconhecido de diagnóstico e trata-
mente é direcionado segundo a necessida-
mento, tendo como ênfase principal, a
de do indivíduo, levando em consideração a
integridade estrutural e funcional do cor-
avaliação prévia realizada pelo fisioterapeu-
po, reconhece que a maior parte da dor
ta em seu consultório ou clínica, além do
e incapacidade que sentimos, advém de
diagnóstico médico específico, da consulta
disfunções da estrutura corporal e de sua
deve-se esperar que o fisioterapeuta faça
postura.
uma história clínica cuidadosa e um exame
A RPG baseia-se em três princípios fundamentais:
postural exaustivo. Normalmente, as sessões são indivi-
• Individualidade: Cada ser humano é único e reage de forma diferente;
duais, na clínica, com duração de 1 hora por sessão, sendo realizadas as Auto Pos-
• Causalidade: A verdadeira causa do
turas e manipulações, trazendo condições
problema pode estar distante do sintoma
para um melhor aproveitamento do mé-
(causa/consequência);
todo e como consequência maiores bene-
• Globalidade: Deve-se tratar o corpo
DR. GLAUBER LOPES ARAÚJO
fícios às pessoas.
CREFITO: 34472-F
FISIOTERAPEUTA
• Graduado em Fisioterapia na Universidade Estadual de Londrina e Especialista e Pós-Graduado em Hidrocinesioterapia; • Coordenador de Curso de Fisioterapia; • Coordenador de Curso de Pós-Graduação de Fisioterapia TraumatoOrtopédica Funcional.
56
Clínica de Fisioterapia
43 3323 7407 Rua Senador Souza Naves, 1044 Sala 302 | Londrina - Pr
Oxigenoterapia Hiperbárica no Pós-Operatório de cirurgias estéticas ou reparadoras A cirurgia plástica é a área da medi-
ção de exames pré-operatórios e a con-
Cirurgia Plástica nos pacientes vítimas
cina que tem por objetivo a reconstitui-
dução por médicos membros da SBPC,
de trauma ou câncer que necessitavam
ção de uma parte do corpo humano por
a técnica oferece riscos semelhantes a
de cirurgias reparadoras grandes como
razões médicas ou estéticas. A cirurgia
qualquer outro procedimento cirúrgico.
retalhos. A OHB auxilia na integralização
plástica reparadora tem como objeti-
O corpo pode reagir de maneira diferente
de enxertos e retalhos de risco, como em
vo corrigir lesões deformantes, defeitos
do esperado, adiando a sua recuperação.
áreas irradiadas previamente. Nestes ca-
congênitos ou adquiridos. É considera-
Os pacientes de cirurgia plástica estão su-
sos a OHB é usada de maneira profilática,
da tão necessária quanto qualquer outra
jeitos a reações à anestesia, queloides e
para se diminuir as chances de complica-
intervenção cirúrgica. A cirurgia plástica
cicatriz hipertrófica, bem como complica-
ções. Devido seu alto índice de sucesso,
estética é aquela realizada pelo pacien-
ções cirúrgicas como infecções e deiscên-
a OHB passou também a ser emprega-
te com o objetivo de realizar melhoras
cias (abertura dos pontos). Se o paciente
da largamente no pós-operatório de ci-
à sua aparência. No Brasil, a residência
é fumante ou diabético, os riscos de com-
rurgias de caráter estético (face, mama,
em Cirurgia Plástica compreende 2 anos
plicações são maiores.
abdômen etc). A OHB tem papel muito
de Cirurgia Geral, seguidos de 3 anos de
Para potencializar a recuperação dos
importante por exemplo, na abdomino-
Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética
pacientes de cirurgia plástica que foram
plastia e no implante de silicone quando
num programa de 60 horas semanais. O
acometidos por complicações, a oxige-
ocorrem isquemia e sofrimento tecidual
país é conhecido mundialmente, não so-
noterapia hiperbárica (OHB) pode ser
importante da cicatriz cirúrgica, redu-
mente pela excelente qualidade de seus
utilizada como uma aliada, para melhorar
zindo ou interrompendo o processo de
cirurgiões, mas também por ser um dos
a ação dos medicamentos e cicatrizar o
morte celular (necrose) além de auxiliar
países que mais realiza procedimentos
ferimento mais rapidamente. A OHB con-
em uma recuperação mais rápida e com
estéticos no mundo, com cerca de qua-
siste em um método terapêutico no qual
menos sequelas estéticas possíveis, por
se 1 milhão de procedimentos realizados
o paciente é submetido a uma pressão
combater com maior eficácia as infecções
anualmente, de acordo com a Sociedade
maior que a atmosférica, no interior de
bacterianas.
Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Os
uma câmara hiperbárica, respirando oxi-
A OHB pode ser utilizada também de
2 procedimentos mais realizados no país
gênio a 100%. O efeito primário da tera-
maneira profilática nos pacientes subme-
são a lipoaspiração e o implante de silico-
pia com OHB é aumentar a concentração
tidos a procedimentos estéticos, tantos
ne nos seios.
de oxigênio na corrente sanguínea (plas-
nos pacientes de risco aumentado (fu-
Apesar de todos os cuidados que en-
ma), estimulando o processo de cicatriza-
mantes e diabéticos) quanto para pesso-
volvem o procedimento, como a realiza-
ção e combatendo infecções. A disponi-
as saudáveis que desejam minimizar os
bilidade de oxigênio favorece condições
riscos de complicações além de ter sua
teciduais para que as funções de defesa
recuperação acelerada. As sessões nor-
locais voltem a funcionar causando um
malmente são iniciadas no pós-operató-
efeito anti-infeccioso e anti-inflamatório.
rio imediato. Em caso, de complicações a
O tratamento com OHB tem caráter com-
OHB deve ser iniciada o mais rápido pos-
plementar e deve ser usado em conjunto
sível para se obter os melhores resulta-
com todas as outras medidas cirúrgicas e
dos. O tratamento é indolor e bem tolera-
medicamentosas.
do e sempre deve ser feito em consenso
A OHB começou a ser utilizada na
com o cirurgião plástico do caso.
DR. WILSON ALBIERI VIEIRA - CRM/PR 24181 RADIOTERAPIA - RQE 2487
• DOUTOR EM CIÊNCIAS PELA FMUSP • ESPECIALISTA EM PESQUISA CLÍNICA PELA HARVARD MEDICAL SCHOOL
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Apendicite Aguda? Vamos tratar por Laparoscopia?
A apendicite aguda constitui a
A maior contribuição na
emergência cirúrgica mais comum
divulgação e no avanço
no nosso meio. Seu diagnóstico e o tratamento cirúrgico precoce influem diretamente no prognóstico dessa
Charles McBurney, a partir
gica de execução fácil nas primeiras
de 1889, numa série de
24 horas, sua abordagem cirúrgica vai
publicações, descrevendo o
complexa, sobretudo após as primeiras 48 horas. A partir do terceiro dia
ponto de maior sensibilidade e a incisão oblíqua com o
de evolução do quadro, a frequência
afastamento da musculatura
de complicações passa a ter um im-
da parede anterolateral do
pacto cada vez maior na forma de
abdome, praticada em larga
tratamento e, de uma simples apen-
escala até os dias atuais.
dicectomia, realizada nos casos de evolução precoce, essa patologia, nas
62
da apendicite foi dada por
patologia. De uma intervenção cirúr-
progressivamente tornando-se mais
A partir do terceiro dia de evolução do quadro, a frequência de complicações passa a ter um impacto cada vez maior na forma de tratamento e, de uma simples apendicectomia, realizada nos casos de evolução precoce, essa patologia, nas suas formas mais avançadas, pode exigir abordagem escalonada com drenagens percutâneas e até laparotomias extensas com ressecção do cólon direito e reintervenções para tratamento de peritonite generalizada associada.
diagnóstico e no tratamento
suas formas mais avançadas, pode
O ponto de McBurney e a incisão que leva o seu nome
exigir abordagem escalonada com
marcaram para sempre
drenagens percutâneas e até laparo-
o nome deste cirurgião
tomias extensas com ressecção do
pioneiro da cidade de Nova
cólon direito e reintervenções para tratamento de peritonite generalizada associada. Sua mortalidade geral, nos levantamentos feitos nos EUA, é
Iorque. Talvez o caso mais célebre de apendicite da história seja do rei Eduardo
pouco menor do que 1%, mas chega a
VII, da Inglaterra, filho da
3% nos casos de perfuração e atinge
rainha Vitória; em janeiro de
até 15%, quando a perfuração ocorre
1901, ele desenvolveu um
em pacientes idosos.
quadro de apendicite aguda, dias antes da sua coroação
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Pouco se acrescentou à aborda-
quando não raramente, nos vemos
tonite generalizada com instabilidade
gem cirúrgica da apendicite até o
em dúvida, dada a grande frequência
hemodinâmica são, em princípio, pa-
relato da primeira apendicectomia la-
de processos inflamatórios pélvicos
cientes recomendados para laparo-
paroscópica executada por Semm, na
de origem nos ovários e trompas.
tomia. Pacientes com apendicite na
Alemanha em 1982, oito anos antes
Nos pacientes obesos, o método
vigência de gravidez avançada, assim
da grande abertura da cirurgia para o
permite evitar grandes laparotomias,
como aqueles com múltiplas opera-
método videolaparoscópico.
muitas vezes necessárias para se ob-
ções prévias e forte bloqueio aderen-
O tratamento da apendicite aguda
ter campo adequado, evitando todos
cial são igualmente recomendados
é cirúrgico e deve ser efetuado tão
os inconvenientes dessas incisões.
para cirurgia a céu aberto.
logo o diagnóstico estiver estabeleci-
Nos casos de peritonite generaliza-
do. Um preparo pré-operatório deve
da, a videolaparoscopia efetuada por
ser prontamente instituído, com ava-
equipe experiente pode realizar a
liação clínica do paciente, dieta zero,
remoção do apêndice e permitir as-
hidratação parenteral e reposição
piração de lojas supuradas e lavagem
eletrolítica, e introdução de antibió-
dos espaços peritoneais. Relatam-se
ticos no pré-operatório – preferen-
índices de complicações semelhantes
cialmente pelo cirurgião que tomou
ao método aberto, mas com redução
a decisão operatória. A antibioticote-
significativa das infecções da parede
rapia é direcionada à flora bacteriana
abdominal. É claro, nos casos com-
intestinal com abrangência para ger-
plicados, o índice de conversão para
mes aeróbios e anaeróbios
cirurgia aberta é maior (de 20% a
Apendicectomia Laparoscópica As
30% 30). Mas, até nessas situações,
indicações da apendicectomia video-
a videolaparoscopia permite ao cirur-
laparoscópica são as mesmas da ope-
gião posicionar com precisão a inci-
ração efetuada a céu aberto. A abor-
são na parede do abdome, podendo
dagem laparoscópica tem a vantagem
planejar acesso mais econômico. As
de permitir a inspeção ampla da cavi-
contraindicações da videolaparosco-
dade peritoneal, permitindo também
pia estão cada vez menores com a
firmar outras hipóteses diagnósticas
experiência adquirida. A intolerância
nos casos duvidosos. É excelente
ao pneumoperitônio, as coagulopa-
método, em especial, nas mulheres,
tias refratárias e pacientes com peri-
DR. FELIPE JOSÉ FRADE PINHEIRO
- CRM/PR 27.509
CIRURGIA GERAL RQE 2521
• Cirurgia Videolaparoscópica RQE 2551 • Membro da Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal.
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Você Ronca? O que é ronco?
O ronco acontece quando o ar passa com dificuldade pelas vias aéreas superiores. Essa dificuldade causa uma vibração na parte mole do céu da boca, ocasionando uma sonoridade desagradável.
O que é Apneia Obstrutiva do Sono?
É quando a passagem de ar pelas vias aéreas superiores é completamente bloqueada por no mínimo 10 segundos durante o sono.
Qual a origem dessa doença?
Essa doença tem origem multifatorial, ou seja, várias origens, como, por exemplo: desenvolvimento craniofacial deficiente, arcadas atrésicas, sobrepeso, sedentarismo, flacidez muscular, hipertrofia de amígdalas e/ ou adenoides etc.
A quem essa doença atinge? Pode atingir homens, mulheres e crianças. Nos homens, essa doença é 3 vezes mais frequente que em mulheres, até a entrada das mesmas na menopausa. Após a menopausa a frequência é a mesma para ambos os sexos. Cerca de 1 a 3% das crianças apresentam essa doença.
Tem cura?
Não, é uma doença crônica e progressiva, mas tem tratamento. O tratamento deve ser multidisciplinar envolvendo médico, dentista, nutricionista etc.
Como a pessoa sabe se tem Apneia?
O sinal mais comum é o ronco, que geralmente é notado pelo cônjuge, familiares ou amigos, mas alguns sintomas como sonolência diurna excessiva, olheiras, cansaço ao acordar, refluxo gastroesofágico, perda da memória curta, dificuldade de concentração são frequentemente encontrados nos apneicos.
Quais os riscos que a Apneia pode trazer?
Pessoas com apneia grave tem de 5 a 10 vezes mais chances de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, 5 vezes mais de desenvolver câncer, diabetes, refluxo, impotência sexual e obesidade.
Quais as formas de tratamento?
O aparelho intrabucal é uma excelente alternativa para tratamento de ronco isolado ou apneias leves e moderadas. Outra modalidade é o CPAP (máscara de oxigênio), que empurra ar para as vias aéreas, porém este tem baixa taxa de adesão por parte dos pacientes.
Como funciona o aparelho intrabucal?
Esse aparelho coloca a mandíbula em uma posição mais anterior que o habitual, levando consigo a língua e outras estruturas, aumentando a luz das vias aéreas superiores e, consequentemente, o ar passa com mais facilidade.
Infelizmente, no Brasil, o ronco ainda é considerado por muitos motivo de piadas e chacotas. Porém, o ronco pode ser precursor de uma doença chamada Apneia Obstrutiva do Sono, que em casos graves pode levar à morte.
DR. GUILHERME ALBERINI CHUEIRI - CRO-PR: 18112 • Graduado em Odontologia pela UEL; • Especialista em Ortodontia - CORA - BAURU; • Pós-Graduado em Ortodontia pela University of Connecticut - UCONN - USA; • Pós-Graduado no Tratamento do Ronco e Apneia Obstrutiva do Sono pela Escola Paulista de MedicinaUNIFESP.
R. Dr. Generoso Marques. 85 - Jd. Country Club | Londrina - PR | 43 4141 3371 64
Os transtornos mentais e as deficiências metabólicas: o papel da psiquiatria integrativa Pesquisadores descobriram que muitas pessoas que sofrem de depressão e transtornos de humor são deficientes em não apenas um, mas vários nutrientes, os quais contribuem para os sintomas. Portanto ao ser avaliado, o paciente deve ser interrogado sobre aspectos que envolvem nao somente os sintomas, mas tambem suas práticas e hábitos de vida. Alguns desses aspectos incluem: Dieta
Hoje em dia, a depressão e os transtornos de humor são devastadores problemas de saúde. Em 2005, em entrevista à Folha de São Paulo, o então Presidente da Associação Mundial de Psiquiatria, o Dr. Juan Mezzich já usava a expressão “psiquiatria Integrativa”. Para o Dr. Mezzich, trata-se de uma psiquiatria que “considera os diversos aspectos da saúde: biológicos, psicológicos e sociais. Também a integração de diferentes terapêuticas dos remédios com as psicoterapias e promoção de saúde”.
A sua dieta é preenchida com açúcar, junk food, refrigerantes ou alimentos processados? Você costuma pular refeições? Se você sofre de transtornos de depressão ou de humor, comece um diário alimentar anotando o que você come todos os dias. Você encontrará respostas para os seus problemas de saúde ao fazer isso: O seu carrinho de compras e geladeira podem contar sobre sua saúde. Se sua vida não está indo bem, comer junk food não vai melhorar suas perspectivas. Deficiência de Vitaminas B: Há muita pesquisa em Neuropsiquiatria que comprova a relação entre deficiências de vitamina B e transtornos de humor, incluindo depressão. Deficiências de zinco, ácido fólico, crômio, e ferro: Pacientes com depressão são frequentemente deficientes em muitos nutrientes, incluindo estes. Muitas vezes, nos alimentos de hoje em dia faltam minerais e oligoelementos. Deficiência de iodo: O iodo é necessário para a tireoide
funcionar corretamente. A tireoide, que faz parte do sistema endócrino, é uma das glândulas mais importantes em seu corpo. A glândula tireoide afeta todas as funções do corpo, incluindo a temperatura, a função imunológica e a função cerebral. Deficiência de Aminoácidos: Há nove aminoácidos necessários que não podem ser fabricados por seu corpo. Você deve suprir seu corpo através de uma alimentação saudável. Os aminoácidos são encontrados na carne, ovos, peixe, feijão de qualidade, sementes e nozes. Seu cérebro usa os aminoácidos encontrados nos alimentos que você come para a fabricação de neurotransmissores necessários para a função cerebral ideal. O que são neurotransmissores e o que eles têm a ver com a depressão? O funcionamento do cérebro saudável necessita do equilíbrio adequado dos neurotransmissores, assim criando estabilidade das emoções e pensamentos. Alguns neurotransmissores acalmam o cérebro, outros o excitam. Muitas vezes, a depressão e outros distúrbios mentais são causados por desequilíbrios dos neurotransmissores. A dopamina, noradrenalina e a serotonina são três importantes neurotransmissores frequentemente alterados na depressão e em outros transtornos de humor. Existem testes que comprovam as deficiências de nutrientes e que avaliam o quadro metabólico e funcional. Por isso, é muito importante encontrar um profissional que trabalhe com a psiquiatria integrativa e preventiva.
DRA JAQUELINE ALBIERI VIEIRA DE MATTOS - CRM/PR: 23644 MÉDICA PSIQUIATRA - RQE 1028
• Especialista em Sexualidade Humana (FMUSP) • Médica Voluntária no IPq- USP
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Responsável Técnico Médico: Dr. Cesar Daniel Macedo CRM/PR 23924
Cifose, Lordose e Equilíbrio Sagital “Qual a diferença?! Será que eu tenho cifose ou lordose?!” Bom, cifose e lordose, com certeza sim! São as duas curvaturas normais da coluna, quando observamos alguém de lado. Já quando olhamos alguém de frente ou de costas, a coluna deveria ser reta, e se ocorre algum desvio significativo e não normal tem-se o quadro de escoliose, um grande assunto para uma próxima edição.
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A primeira curvatura a surgir é a cifose, durante o desenvolvimento inicial da coluna. Imagine um bebê na barriga de sua mãe. Toda sua coluna estará curvada numa direção, com convexidade posterior. Isso é a cifose! A lordose só vai surgir após o nascimento, mais precisamente, quando começamos a sustentar a própria cabeça. Esse controle postural, normal do desenvolvimento, exige que façamos a extensão da coluna cervical (movimento da região do pescoço que inclina a cabeça para trás). E com isso, aquela curvatura que tinha convexidade posterior sofre uma inversão, se tornando de concavidade posterior. Isso é a lordose! Depois, quando a criança começa a ficar de pé e a andar, surge a segunda região de lordose na coluna, a lombar. E assim ficamos até a idade adulta: com duas regiões de lordose, a cervical e a lombar, e duas regiões de cifose, a torácica (região das costelas) e a sacro-coccígea, o final da coluna. Portanto, cifose e lordose são curvaturas normais da coluna. O que pode acontecer é o aumento, a diminuição e até a inversão patológica dessas curvas. “Mas então, como fazer para saber se eu tenho hiperlordose, por exemplo?” Aí, entra o papel do equilí-
brio sagital. Ele consiste na avaliação da harmonia entre as curvaturas já mencionadas e parâmetros da anatomia da bacia (FIGURA 1). Cada pessoa tem uma relação diferente entre os ossos da bacia e isso influencia, diretamente, tipos diferentes de lordose lombar e cifose torácica. Consequentemente, só é possível avaliar algum desvio regional ou localizado, examinando todo o eixo do corpo, da cabeça aos pés e analisando uma radiografia de toda a coluna vertebral.
FIGURA 2
São vários ângulos e medidas até se chegar a uma conclusão sobre o equilíbrio sagital da coluna. E essa avaliação é muito importante para as pessoas que sofrem de dores crônicas na coluna. Sim! Toda pessoa com dor crônica na coluna deveria ter seu alinhamento sagital global avaliado. Ainda bem que temos a tecnologia a nosso favor! Hoje, dispomos de softwares que nos ajudam muito nessa avaliação (FIGURA 2). Além disso, quando há um desequilíbrio sagital considerável (FIGURA 3) e a cirurgia é necessária, podemos utilizar das ferramentas desses softwares para um planejamento cirúrgico detalhado, e até antecipar o possível resultado (FIGURA 4).
FIGURA 3
FIGURA 4
FIGURA 1
DR. ALEXANDRE PHILIPPE BOSS JACCARD - CRM/PR 27412 ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 269
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Cefaleia em idosos Como um reumatologista pode ajudar? Dentre as causas de cefaleia em idosos, ainda que como causa relativamente incomum, está a Arterite Temporal, ou Arterite de Células Gigantes.
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Esta doença está incluída na rela-
Na literatura inglesa, a doença foi
com cefaleia (em idosos principal-
ção das Vasculites Sistêmicas, doen-
descrita pela primeira vez por Hu-
mente); geralmente acomete a artéria
ças autoimunes que afetam os vasos
tchinson, em 1890, e bem estabele-
temporal superficial (artéria que pas-
do organismo,inflamando suas pare-
cida como patologia por meio da des-
sa nas têmporas), embora esteja rela-
des, e é a mais comum delas, espe-
crição do curso clínico característico
cionada com outras artérias.
cialmente na faixa etária acima dos
e do relato anatomopatológico, por
70 anos.
Horton em 1932.
Artérias de médio calibre sofrem uma alteração inflamatória, com depo-
A Arterite Temporal aparente-
Apesar de tão antiga, a doença
sição de células ditas “gigantes” e linfó-
mente já foi reconhecida na antigui-
ainda tem sua fisiopatogenia pouco
citos (células especializadas do nosso
dade pelo médico persa, Ali ibn Isa, o
conhecida e continua a ser um desa-
sistema imunológico), com estreita-
famoso Avicena,que publicou (apro-
fio para neurologistas, oftalmologis-
mento da luz da artéria, resultando em
ximadamente no ano 1000 a.C.) cita-
tas, reumatologistas, e clínicos gerais.
ção de que inflamações na região dos
Trata-se de uma doença autoi-
estimulação de fibras dolorosas. Quan-
músculos temporais poderiam levar à
mune (do seu próprio organismo) de
do acontece perda visual deve-se con-
perda visual.
etiologia desconhecida, que cursa
siderar como uma emergência médica.
isquemia distal (falta de circulação) e
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Para reconhecimento do diagnós-
inflamação sistêmica, como veloci-
tico, devem servir de alerta sintomas
dade de hemossedimentação e pro-
como uma cefaleia nova, de início
teína c reativa, além dos critérios
recente, que vem acompanhada de
clínicos, porém o exame padrão-ouro
aumento de sensibilidade no couro
trata-se da biópsia arterial, que deve-
cabeludo, principalmente na região
rá ser feita por um neurocirurgião ou
temporal,com dor até para pentear os
cirurgião vascular.
cabelos, dificuldade e dor à mastigação, além de sintomas constitucionais como anorexia, perda de peso, febre, mal-estar,além de alterações oftalmológicas, como perda temporária da visão, que pode ser o prenúncio de uma alteração mais grave e definitiva, como a cegueira.
Lembrando sempre que esse diagnóstico pode consistir em urgência oftalmológica com cegueira irreversível, então pode-se instituir tratamento precocemente, antes da
A Arterite Temporal
confirmação anatomopatológica, ou
portanto, deve ser
seja, nem sempre devemos esperar a
pensada como
biópsia para iniciar tratamento.
Ainda poderá vir associada a outra doença reumatológica , a Polimialgia Reumática, que se apresenta com dor e enrijecimento do pescoço, dorso, cinturas escapular e pélvica, assim como dos músculos proximais das extremidades superiores e inferiores.
Temporal Arteritis
diagnóstico diferencial das cefaleias em idosos, e
O tratamento consiste no uso de
se tratada precocemente,
corticoides essencialmente, com as-
não afetará sobremaneira
sociação com outros imunossupres-
a vida do paciente,
sores, e geralmente o prognóstico é bom. A sobrevida dos pacientes não é diferente da população em geral com a mesma faixa etária. Com trata-
Para o diagnóstico contamos com
mento, a maioria dos indivíduos atin-
alguns exames laboratoriais, princi-
ge a remissão completa; contudo, a
palmente aqueles que documentam
perda da visão pode ser irreversível.
evitando a presença de complicações graves e irreversíveis da doença. Lembre-se, idosos com cefaleia devem ser observados de perto!
DRA. ANA LUÍSA BERTI GUIMARÃES SELLA - CRM-PR:24719 REUMATOLOGIA | RQE 20509 - CLÍNICA MÉDICA | RQE 20508
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LIFTING FACIAL Qual a idade ideal para fazer? A preocupação com a manutenção da juventude acompanha o homem desde os tempos mais remotos e, nos dias de hoje, a maioria das pessoas fica confusa sobre que tipo de tratamento fazer.
“Será que no meu caso, somente um preenchimento combinado com botox e laser resolve?” ou “Será que devo parar de gastar com tratamentos menores e investir logo em uma cirurgia facial?”. Estas são dúvidas frequentes e nem sempre fáceis de responder. Antes de responder estas perguntas é preciso compreender o processo de envelhecimento. COMO SE FORMAM AS RUGAS As rugas são classificadas como dinâmicas ou estáticas. As primeiras resultam de uma ação muscular repetitiva e continuada sobre a pele, são mais visíveis na testa, entre as sobrancelhas e região dos olhos. O surgimento desse tipo de rugas é acelerado por hábitos como franzir a testa para enxergar melhor (para aqueles que não enxergam e relutam em usar
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óculos) ou se proteger da luz. Já as rugas estáticas, também conhecidas por vincos, são visíveis mesmo em repouso e são diversas as causas que as acarretam. A atrofia, sobretudo da pele, gordura subcutânea e músculos culminam em variados graus de flacidez. Até mesmo a perda e a remodelação óssea influem na estética facial. Dentre os fatores externos que mais produzem rugas, destacam-se a exposição solar e o cigarro. Dessa forma, o protetor solar é mais importante na prevenção de rugas do que qualquer outro creme hidratante. As rugas iniciais são satisfatoriamente tratadas sem cirurgias. Nesse caso, a combinação de toxina botulínica (Botox) e ácido hialurônico produz resultados agradáveis por um bom tempo.
A PERDA DO CONTORNO DA FACE E DO PESCOÇO Ao passo que a flacidez progride, perde-se a definição dos contornos faciais. O ângulo da mandíbula, queixo e pescoço deixa de ter limites bem definidos. O rosto torna-se mais alongado. A pele e os músculos do pescoço “se soltam” e surgem as indesejadas papadas. AS PÁLPEBRAS A pele desta região é a mais fina de todo o corpo. Além disso, com frequência, é dobrada e forçada pelo músculo localizado logo abaixo. Por isso, trata-se de um dos primeiros locais a manifestar o “excesso de pele”. Quando há flacidez de músculo e outras estruturas mais profundas, bolsas de gordura abaúlam a pele, piorando o aspecto de olheiras. Nestes casos, a
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cirurgia chamada “blefaroplastia” está indicada. Ainda que cause receio, vale ressaltar que as cicatrizes das pálpebras tendem a ser esteticamente melhores do que àquelas posicionadas em qualquer outro lugar do corpo.
A CIRURGIA: A partir de qual idade está indicada? Não existe uma idade adequada, pois os aspectos do envelhecimento facial são muito individuais. Em geral, se há flacidez do rosto e há sobra de pele no pescoço e maçã do rosto, a cirurgia já pode ser realizada. O mais importante aspecto é a pessoa estar disposta a passar por uma fase de recuperação que é inerente a qualquer processo cirúrgico. Outro detalhe, é a saúde estar em perfeitas condições. Como evitar que fique com “aspecto de operado”? O maior medo de quem faz algum procedimento na face é mostrar que algo foi “mexido”. Tal preocupação é compreensível e real, pois tudo que é feito no rosto é mais difícil de disfarçar. No entanto, a maior parte dos es-
tigmas causados é decorrente de formas diferentes de exagero, a saber: esticar demais, preencher demais, abrir muito os olhos, subir exageradamente a ponta do nariz ou mesmo deixá-lo muito fino. Assim, respeitar a linhas de implantação natural do cabelo, sem subir a costeleta confere naturalidade. A cirurgia tem como objetivo reposicionar o que saiu do lugar e repor o que foi perdido. Qualquer ato que ultrapasse tais limites terá maior chance de causar artificialidades ou bizarrices. Para repor o volume facial perdido, a gordura tem ressurgido com grande força nos últimos anos. Nesses casos, a gordura é retirada de algum lugar do corpo, como do abdômen, por exemplo, e, a seguir, enxertada em áreas faciais que perderam volume, produzindo rostos mais “normais” e menos esticados. Além disso, a preservação de uma parte das rugas e linhas de expressão é necessária se o objetivo é a naturalidade. A meta é restabelecer a harmonia da face e também dela com outras partes do corpo, haja vista que é artificial e causa estranheza aos olhos ver um rosto lisinho sobre um pescoço enrugado, assim como um rosto e pescoço bem tratados sobre um colo manchado.
bom senso e prudência de ambas as partes devem ser a base deste tratamento. Os riscos e os limites de cada procedimento também devem ser minuciosamente estudados e compartilhados, afinal de contas, cirurgiões plásticos não são mágicos milagreiros. Em todo procedimento invasivo, seja cirurgia ou não, há um risco eminente e cabe a ambos, paciente e médico, decidirem se vale a pena ou não fazê-lo.
O paciente, bem informado e com objetivos realistas, tem mais chances de voltar a fazer as pazes com o espelho do que aquele que sonha com uma transformação mágica que o trará de volta aos seus 20 anos de idade.
Não há uma receita de bolo e, tampouco, é tarefa simples a busca pela harmonia facial. No entanto,
DR. MARCELO TAKESHI ONO - CRM/PR 21591 CIRURGIÃO PLÁSTICO - RQE 511 MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 15
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Conhecendo novas opções Para quem acha muito cedo, ou tem medo de uma plástica, hoje temos algumas opções de tratamentos eficazes e aprovados pela Anvisa para dar um ¨UP¨no visual. Como cada vez mais as pessoas buscam alternativas que requeiram um menor tempo de recuperação, volta precoce às atividades habituais e discrição, os procedimentos rápidos realizados nos consultórios, sem necessidade de cortes ou de uso de um centro cirúrgico estão tornando-se cada vez mais populares. Saiba mais :
1- Sutura silhouette - uma nova opção de ¨fio de sustentação¨ - considerado minimamente invasivo, é feito com a inserção de um fio entre a pele e a camada de gordura subcutânea, reposicionando e redefinindo os contornos da face, especialmente da mandíbula. O fio é composto de ácido polilático ( PLA ), um produto absorvível e biocompatível. A colocação é feita no consultório, com anestesia local e sem cortes. O efeito lifting imediato é discreto por ser resultante da elevação do tecido no momento em que a sutura é ajustada. O efeito regenerativo é gradual. Após colocação, o produto começa a agir nas camadas mais profundas da pele melhorando o volume nas áreas flácidas e gradualmente devolvendo ao rosto o seu perfil de uma forma bem natural. Os resultados são duradouros, em media 18 meses. A aplicação pode ser feita junto com outras substâncias como o ácido hialurônico. Mas atenção! a sutura é um procedimento realizado exclusivamente por médicos (cirurgiões plásticos e dermatologistas)!
2- Ácido hialurônico – quando combinado o preenchimento com o fio silhouette podemos também reduzir as ¨rugas¨ mais finas e diminuir o sulco conhecido como ¨bigode chinês ¨ . Possibilita também atenuar a perda de volume facial e amenizar as indesejadas olheiras. Oferece um resultado aparente rápido e a durabilidade varia com o local tratado e o produto aplicado. 3- Outros tratamentos - que podem melhorar a eficácia em peles que apresentam rugas mais profundas ou com outras necessidades de correção são a toxina botulínica, a luz pulsada, os lasers ablativos e não ablativos. Converse com seu médico para definir em qual programa de tratamento vale a pena você investir!
DRA. FABIANA NEOTTI PISTORI - CRM/PR 19323 DERMATOLOGISTA - RQE 15511
• Médica Dermatologista pela Universidade Estadual de Londrina. • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
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Depressão, Tristeza ou doença? É comum ouvirmos as frases: “estou deprimido HOJE” ou “fiquei deprimido AGORA”. Entretanto, o Transtorno Depressivo é mais do que um estado de humor momentâneo, é uma DOENÇA.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a depressão afeta 350 milhões de pesso-
ser confundidos com sentimentos
as em todo o mundo. No Brasil, cerca de uma
comuns do ser humano. No
em cada dez pessoas sofre com essa doença,
entanto, passam a configurar um
porém, embora seja altamente prevalente, car-
Transtorno Depressivo quando
rega estigmas que dificultam seu diagnóstico
a variação do humor afeta
precoce e tratamento adequado.
negativamente aspectos da vida
O principal deles é o fato da depressão ser
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Os sintomas depressivos podem
do paciente, seja da produtividade
um “transtorno mental”. A dificuldade em admi-
no trabalho e nos estudos às
tir ser portador de uma doença de ordem psí-
relações com outros indivíduos,
quica faz com que o indivíduo subestime, ou
passando pela qualidade do sono
até ignore, seus sintomas e, consequentemente,
e a disposição física para realizar
demore a procurar ajuda.
as atividades do dia a dia.
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Para que o diagnóstico de Transtorno Depressivo seja firmado é necessária a presença dos sintomas enumerados nos itens 1 ou 2, conjugados com pelo menos outros quatro, presentes por no mínimo 2 se-
Os principais sintomas são: Humor deprimido (tristeza, desânimo,
manas, todos os dias e na maior parte do dia. Dentre os fatores de risco destacam-se episódios
pensamentos negativos – variando
depressivos prévios; história familiar de depressão;
do desejo de desistir diante de um
sexo feminino; idosos; pessoas que sofrem perdas sig-
obstáculo tido como insuperável à
nificativas; presença de doenças crônicas (cardiopatias,
ideação suicida);
hipertensão, asma, diabetes, obesidade, doenças os-
Perda de interesse por atividades que
teo-articulares, fibromialgia, entre outras); portadores
antes eram prazerosas;
de ansiedade; indivíduos com profissões geradoras de
Alterações do sono (diminuição ou
estresse e dependência de álcool/drogas.
aumento);
O diagnóstico adequado e a instituição do tra-
Alterações do apetite e do peso
tamento são necessários o quanto antes, pois a te-
(diminuição ou aumento);
rapêutica com medicações específicas (antidepressi-
Diminuição do interesse sexual;
vos), psicoterapia e mudanças de estilo de vida são
Diminuição da energia, fadiga e dores
altamente eficazes.
no corpo; Falta de concentração, raciocínio e dificuldade na tomada de decisões; Irritabilidade, agitação e/ou retardamento psicomotor; Sentimento de culpa e/ou inutilidade.
DRA. SIMONE PISTORI - CRM/PR 16322 MÉDICA PSIQUIATRA - RQE 17122
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Sene
Odontologia Avançada Estética • Restauradora
•
Reabilitadora
Arte e ciência modelando a perfeição
A Beleza só se complet a com um lindo sorriso... E todo sorriso pode ser melhorado e se tornar mais belo, o que vem sendo cada vez mais buscado em nossa cultura. A odontologia estética e reabilitadora, é uma área que, a cada dia mais vem crescendo e se aprimorando. Técnicas individuais como restaurações em resina composta, coroas, facetas e lentes de porcelana para dentes anteriores e posteriores, associadas e integradas a técnicas de clareamento, plástica gengival e até com outras especialidades odontológicas (Preventiva, Restauradora, Implantodontia, Periodontia, Endodontia, Ortodontia, Cirurgia, Etc) têm sido cada vez mais conhecidas e procuradas pelas pessoas para que sua saúde bucal, no seu sentido físico e psicológico, seja melhorada. Felizmente, todos esses benefícios proporcionados pela odontologia estética vêm se tornando cada vez mais acessíveis à toda população, não sendo mais sinônimo de tratamentos caros, demorados e de acesso restrito. Esse fato tem contribuído, acima de tudo para melhoria na qualidade de vidas das pessoas em todos os sentidos: pessoal, social e psicológico, fazendo com que o custo-benefício dos tratamentos sejam simplesmente, fantásticos.
A Sene Odontologia Avançada - Arte e Ciência Modelando a Perfeição, em atividade em Londrina possui uma concepção diferenciada de conforto e tecnologia nos tratamentos odontológicos. Equipada com o que há de melhor e mais moderno em equipamentos, materiais, conceitos e tecnologias, a Sene Odontologia Avançada é uma clínica modelo 100% planejada e construida em toda sua infraestrutura física, para proporcionar biossegurança, conforto e bem-estar para os pacientes. A Sene Odontologia Avançada desenvolve uma nova e duradoura concepção, filosofia e realidade odontológica em relação aos procedimentos, tecnologias conforto e bem estar de tratamentos odontológicos para reabilitação estética e funcional do sorriso. Assista Nosso Video Institucional: youtube.com/watch?v=5E-V2646RPU E como diz o poeta: “A odontologia e a ciência que resgata o que há de mais belo no ser humano: o sorriso!” Um grande abraço a todos!
Prof. Dr. Fábio Sene
Rua Dr. Generoso Marques, 85 - Jd. Country Club www.fabiosene.com.br - (43) 3345 1841 80
Prof. Dr. Fábio Sene CRO/PR 19006 • Especialista Mestre e Doutor em Odontologia Estética e Restauradora pela Faculdade de Odontologia de Bauru-SP - USP • Pesquisador Associado Da Kansas University - Departamento de Biomateriais / Usa • Especialista em Periodontia e Prótese • Professor de Odontologia da Universidade Estadual de Londrina-PR • Diretor do Instituto Sene de Odontologia - Cursos de Aperfeiçoamento e Imersão em Odontologia
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Tratamento de veias a laser A tecnologia a seu favor LASER TRANSDÉRMICO
O laser é uma radiação
Para o tratamento de telangiectasias (vasinhos),
de luz produzida pelas vibrações das moléculas de
demos utilizar o laser Transdérmico, Nd: YAG 164nm. Esse tipo de laser é aplicado na superfície da pele
um determinado material, e quando a luz é absorvida
e sua onda de luz a atravessa atingindo o vaso. O resfriamento da pele com ar gelado é essencial para evitar que a pele seja danificada.
pelo alvo ela gera calor
O laser de Nd:YAG 1064 nm é também utilizado
que danifica o vaso. Para
hoje em dia para o tratamento de microvarizes que
o tratamento vascular são
há pouco tempo eram tratadas apenas através de mi-
utilizados basicamente dois
(aplicação), Essa técnica é conhecida por Cryolaser
crocirurgia, associado à utilização de escleroterapia
tipos de laser: Nd YAG e o
and Cryosclerotherapy, ou ClaCs, uma terapia com-
Laser Diodo com diferentes
resultados comprovados na prática diária em vários
comprimentos de onda.
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veias reticulares, microvarizes ou hemangiomas, po-
binada para o tratamento de varizes e vasinhos com trabalhos ao redor do mundo.
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Vantagens do Laser Transdérmico: • Pouco invasivo; • Não causa reações alérgicas; • Menor reação inflamatória da pele; • Ideal para pessoas com medo de agulhas; • Possibilidade de tratamento de veias MUITO pequenas ou matting (ver abaixo) . Com o Laser, há possibilidade de tratamento de veias muito pequenas e extremamente difíceis de serem tratadas da forma convencional, bem como o tratamento de matting (vasinhos muito pequenos semelhantes a manchas) que com a aplicação convencional poderá resultar no surgimento de mais vasos. (Com laser, o procedimento é trabalhoso necessitando de algumas sessões, porém com melhores resultados se comparado à aplicação convencional).
LASER ENDOVENOSO (EVLT) Para o tratamento de vasos maiores, como veias safenas, tributárias ou veias perfurantes podemos utilizar o Laser Endovenoso (EVLT). No Laser Endovenoso ao contrário de uma cirurgia convencional, a veia não será removida e, sim, queimada.
O pós-operatório da cirurgia de varizes a laser exige em média, repouso de 1 a 2 dias, podendo o paciente retomar as atividades normais em um prazo menor; alguns poucos dias, enquanto que na cirurgia convencional pode-se chegar a 15 dias de repouso relativo.
Vantagens da a cirurgia de varizes a Laser: • Menor trauma operatório, • Excelente eficácia, • Procedimento mais rápido, • Retorno às atividades em até 3 dias A tecnologia está aí para ser utilizada em benefício dos pacientes, no entanto, para evitar complicações, realize o procedimento com um profissional que conheça sobre a doença que está tratando e também conheça a fundo o tipo de laser que está utilizando. Somente realize o procedimento com um Cirurgião Vascular, que seja habilitado para realizar esta técnica.
Através de uma pequena punção, inserimos uma fibra óptica, que alcança todo o segmento doente, e posterior acionamento do laser. O aparelho de laser emite uma luz muito forte e concentrada, transmitida até a ponta da fibra, que irá gerar calor e ocasionar o dano necessário para “fechar” a veia. Essa fibra é tracionada de forma contínua e o aparelho vai liberando sua energia de modo que toda a extensão da veia vai sendo tratada. Com o calor, a veia se fecha, perdendo totalmente a função. Esse procedimento é acompanhado pelo aparelho de ultrassom, controlando todo o processo “ao vivo”.
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Maternidade: uma reflexão necessária
Atualmente, a mulher busca cada vez mais conciliar sua vida familiar com a participação em outros ramos de atividades, tais como profissionais, escolares, dentre outros.
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Atualmente, a mulher busca cada vez mais conciliar sua vida familiar com a participação em outros ramos de atividades, tais como profissionais, escolares, dentre outros. Isso é extremamente saudável e justo e dessa maneira, ela consegue demonstrar a todos a sua competência, dedicação e seriedade. Hoje, por exemplo, dados estatísticos mostram que a mulher tem mais anos de vida escolar se comparada aos homens, além de ser maioria, também, no ensino superior. A mulher conseguiu com esforço próprio, apesar de toda a dificuldade de uma sociedade machista, demonstrar seu direito de igualdade em relação aos homens. Porém, apesar de todos os esforços, ainda hoje ela recebe salários mais baixos do que os homens para exercer a mesma função. Além disso, existe ainda muita discriminação quando da contratação de mulheres para cargos de chefia. A superação desses obstáculos é uma longa batalha que pode durar anos e até décadas, levando as mulheres a adiarem ou não pesarem em uma parte muito importante da sua vida que é ter filhos. A maternidade faz parte do processo biológico natural de toda mulher, caso ela deseje ser mãe, considerando que ela tem o direito de escolher ter ou não filhos. Hoje, difunde-se a ideia de que é possível adiar a maternidade até próximo aos quarentas anos, às vezes até mais, pois a medicina pode, teoricamente, resolver o problema. A realidade é muitas vezes ignorada ou ocultada em informações veiculadas pela mídia nas quais mulheres de 60 anos conseguiram tornar-se mães com a ajuda da ciência. A mesma notícia, porém, não informa que, nesse caso específico, a mulher teve um filho que não é geneticamente seu, ou seja, em virtude da idade avançada, ela não produzia mais óvulos e outra mulher os doou para que ela realizasse o sonho de ser mãe. A mulher, mesmo antes de nascer, dentro do útero da mãe, já é programada geneticamente para ter uma quantidade limitada de óvulos em sua vida. Essa quantidade limitada vai diminuindo no decorrer dos ciclos menstruais pelo processo de ovulação, no qual erroneamente as pessoas acreditam que somente um óvulo é utilizado. Assim, como a mulher possui milhares de óvulos sempre haverá um estoque considerável. Ocorre que na ovulação mensal perde-se mais de um óvulo e quando esses se esgotam ocorre o chamado climatério, no qual a menstruação cessa, assim como o estoque de óvulos. Esse período acontece por volta dos 45 a 50 anos, normalmente. Contudo, existe uma variação fisiológica de mulher para mulher, influenciado por vários fatores. Não podemos esquecer dos casos chamados de climatério ou menopausa precoce, nos quais a mulher pode entrar no climatério muito antes da idade esperada,
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o que extingue ou dificulta a possibilidade de uma possível gravidez. A medicina pode resolver muitos casos, mas existe uma impossibilidade clara, quando não existem mais óvulos e nem espermatozoides para serem utilizados no tratamento de infertilidade. Nesses casos só ocorrerá uma gravidez, se houver doação dos mesmos por outras pessoas. Hoje, a medicina tem técnicas de tratamento de esterilidade e infertilidade que podem resolver muitas situações que até há poucos anos atrás seriam consideradas impossíveis, mas não com 100% de certeza. A fertilização “in vitro”, mais conhecida como bebê de proveta, tem uma eficácia que varia entre 25% a 35 % em cada tentativa. É necessário deixar claro que as causas de infertilidade não são exclusivas das mulheres. Hoje, sabe-se que 40% dos problemas de infertilidade têm como causa problemas masculinos, 40% são causados por problemas femininos, 10% são causados por problemas masculinos e femininos e em 10% não é possível detectar a causa. A mulher, durante o processo de evolução biológica, passa por períodos em que seu organismo está mais propício a ter uma gestação saudável. Isso ocorre na faixa entre os 18 a 25 anos. É lógico que em outros períodos a mulher também pode ter uma gravidez sem nenhuma complicação, pois a faixa etária de segurança corresponde a observações dos médicos quanto a possíveis patologias que são mais comuns aconteceram. Atualmente, com a evolução da mulher na sociedade, essa faixa etária comporta um período no qual a mulher está, normalmente, pensando em concluir os estudos, procurando emprego na tentativa de se firmar em sua profissão, o que a impede de ter uma gestação, que a princípio, tumultuaria seus sonhos profissionais.
Porém ela deve ser informada de que até os 35 anos os índices de má-formação ou de problemas genéticos no feto é menor. Após os 40 anos, esse índice começa a crescer drasticamente, além da fertilidade diminuir progressivamente até o período da menopausa, quando ocorre, então, a cessação da possibilidade de uma gravidez fisiológica (natural). Tais informações, deve ser passadas ao público feminino pois apesar da responsabilidade de ter um filho não ser somente da mulher, ela não pode ter filhos após uma determinada idade; o homem, apesar de também ter uma diminuição da sua fertilidade com o passar dos anos, teoricamente produz espermatozoides por toda vida e poderia ter um filho até mesmo com idade bem mais avançada do que a mulher. A maternidade é uma dádiva feminina e deve ser efetivamente vivida com muita responsabilidade. Portanto, a mulher deve ser esclarecida e ter consciência das várias limitações diante de uma possível maternidade tardia, caso ser mãe seja seu desejo. Claro que isso também deve ser esclarecido ao homem, que também tem o dever e a responsabilidade de participar dessa decisão. Deve ficar claro, também, que não se pretende, nesse artigo realizar uma apologia a ter filhos o mais cedo possível. O objetivo é de prestar alguns esclarecimentos e desfazer alguns mitos que o assunto traz, levando as pessoas a uma reflexão séria e honesta a respeito do tema. Observa-se os problemas enfrentados por casais que se frustram ao saber que a medicina não faz milagres como muitos pensam. Para casais que desejam viver essa fase com as responsabilidades e alegrias que ela implica, é necessário planejá-la e discuti-la com muita responsabilidade, a fim de evitar futuras decepções.
Portanto, procure o profissional de saúde de sua confiança e converse com ele sobre o assunto, a fim de tirar todas as suas dúvidas para que, mais tarde, elas não se tornem motivo de angústia e arrependimentos.
DR. FRANCISCO CARLOS DE OLIVEIRA LOPES - CRM/PR 14923 MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 15
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Sinais de envelhecimento podem ser revertidos com preenchimento cutâneo As queixas mais comuns no consultório de dermatologia são relacionadas aos sinais do envelhecimento. As
As queixas mais
mudanças estruturais decorrentes desse processo na
comuns no consultório
face estão relacionadas com ação muscular, flacidez da
de dermatologia são
pele, perda da sustentação óssea e diminuição do volume
relacionadas aos sinais do envelhecimento. As mudanças estruturais decorrentes desse
dos compartimentos de gordura, que, com o passar dos anos, geram alterações em seu contorno. Na juventude, a “maçã do rosto”, chamada de região malar, é volumosa e iluminada, a região inferior dos olhos é bem preenchida e o contorno mandibular, definido. As-
processo na face
sim, a face tem um formato de triângulo invertido. Já na
estão relacionadas
face envelhecida é possível notar uma queda dos tecidos
com ação muscular,
faciais. Com o deslocamento da gordura malar, a região
flacidez da pele, perda da sustentação óssea e
inferior dos olhos perde volume, forma-se o sulco nasolabial conhecido como “bigode chinês” e a região da mandíbula perde sua definição.
diminuição do volume dos compartimentos de gordura, que, com o passar dos anos, geram alterações em seu contorno. Os sinais da idade, como a flacidez da pele, as linhas de expressão e a perda de volume que tanto incomodam a maioria dos pacientes, hoje podem ser tratados de forma segura e com resultados naturais e harmônicos.
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O que é e como é aplicado os preenchedores cutâneos? O preenchimento cutâneo é uma técnica utilizada para
Quais são as novidades no tratamento de rejuvenescimento facial com preenchedores cutâneos?
a correção de sulcos, rugas e cicatrizes. Consiste na injeção
A principal novidade no tratamento da face são os
de substâncias sob a área da pele a ser tratada elevando-a e
MD CodesTM. Trata-se de uma técnica na qual uma sé-
diminuindo a sua profundidade, com consequente melhora
rie de pontos na face, foi criada para orientar a aplica-
do aspecto. O procedimento é rápido e normalmente é fei-
ção dos preenchedores de maneira precisa, levando a
to por meios de microcânulas aplicadas de forma superfi-
um resultado muito mais harmônico e natural.
cial ou profunda, de acordo com a densidade da substância.
Além da face, existem outras áreas que podem ser tratadas com preenchedores?
O retorno às atividades é imediato, assim como o resultado. O efeito dura aproximadamente um a dois anos, pois a maioria dos produtos é reabsorvido pelo organismo, como é o caso do ácido hialurônico, que é a substância mais utilizada para a prática e tem como função reter água, conferindo hidratação e volume à região aplicada.
Pescoço, colo e o dorso das mãos são áreas que “entregam” a idade. Para tratar as linhas do pescoço e do colo, utilizamos os Skin Boosters®, que proporcionam hidratação intensa, amenizando as rugas e melhorando a textura. Já as mãos costumam perder o volume ao
Quais são as indicações de preenchimento?
longo dos anos, com diminuição da musculatura e afi-
O preenchimento cutâneo é usado principalmente na
namento da pele, tornando fácil enxergar os tendões e
correção do sulco nasolabial ( “bigode chinês”), linhas pe-
ossos, processo que chamamos de “cadaverização”. Isso
riorais ( “rugas em código de barras”), aumento e contorno
pode ser corrigido através da aplicação de hidroxiapa-
dos lábios, correção de olheiras, correção e remodelação
tita de cálcio, um tipo de preenchedor que, além de dar
da região malar ( “maçã do rosto” ), reposição de volume
volume, também estimula muito a formação de coláge-
facial e do dorso das mãos.
no pela pele.
DRA. PATRÍCIA MAKINO REZENDE CECATO - CRM/PR 33030 DERMATOLOGISTA - RQE: 19321
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Família, Internet e Tecnologia
A democratização do acesso à internet nos últimos 15 anos transformou as maneiras pelas quais as pessoas se comunicam. Com efeito, as relações familiares tem sofrido mudanças positivas e negativas provenientes da utilização de ferramentas tecnológicas. O casamento e as relações com filhos têm sofrido interferências da internet. É comum que pessoas se tornem reclusas de seu meio social e familiar por conta do uso excessivo de redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas, em que o usuário, muitas vezes, busca apresentar a sua audiência virtual, uma imagem idealizada de sua realidade.
Um exemplo desta interferência é notar pessoas em ambientes sociais e familiares em que a conversa face a face deu lugar ao uso frequente de celulares. Nos restaurantes, bares e eventos familiares, grande parte do tempo de convívio interpessoal se perde na checagem de notificações de redes sociais e aplicativos. Muitas destas mudanças tecnológicas trouxeram a expectativa de uma integração maior entre as pessoas. O aumento das ferramentas de comunicação, em muitos casos, não tornou as pessoas mais próximas e, sim, distantes, mesmo estando lado a lado. A internet também trouxe uma espécie de imediatismo. As pessoas aprendem informações novas em segundos, realizam compras e contratam serviços. Esta facilidade em lidar com as demandas cotidianas tornam nossas vidas mais confortáveis. Na mesma direção, as relações humanas se tornam cada vez mais rápidas
e voláteis. Há novas maneiras de interação em que o contato próximo pode ser substituído pelo ambiente virtual. Da mesma maneira em que estas relações são feitas, podem ser facilmente diluídas. Não há como fugir da modernidade e proibir nossos familiares de usufruir da tecnologia. O importante é administrar a tecnologia dentro de casa. Muitas vezes pais pedem para seus filhos diminuírem as horas na internet e interagirem uns com os outros. Nem sempre esse pedido é facilmente atendido, uma vez que há uma forte identificação por parte dos jovens nas comunidades virtuais reforçadas por um ambiente familiar com poucas interações. Os relacionamentos ficam cada vez mais distantes, à medida em que muitas vezes as famílias não conseguem estreitar seus relacionamentos, pois os limites que os pais têm de colocar em relação à tecnologia acabam gerando desentendimentos. Os pais acabam cedendo e o uso excessivo da tecnologia acaba se sobressaindo. Para muitos pais é mais fácil liberar o acesso irrestrito à internet do que lidar com as falhas na comunicação da família. A tecnologia pode ser uma grande aliada para família, desde que os pais participem e se interessem por aquilo que os filhos e até seu cônjuge estão fazendo. Os familiares podem buscar brincadeiras, leituras que tragam conhecimento e entretenimento. Além disso, softwares de vídeo-chamada, por exemplo, são uma ótima maneira de minimizar a distância entre amigos e familiares, por meio de uma experiência mais parecida com um encontro face a face. O tempo pode ser dividido em momentos da família com e sem a internet e momentos em que cada um tenha sua individualidade virtual. Os limites são importantes para que haja tempo de qualidade para que todos possam interagir e respeitar o tempo de cada um e o tempo de cada coisa.
FERNANDA BARUTTA PIERRI - CRP 08/09497 PSICÓLOGA
• Especialista em Terapia de Família, Casal e Dependência Química • Docente do Curso de Graduação em Psicologia da UNOPAR • Membro da Comissão de Psicologia Escolar/Educacional - CRP Rua Paranaguá, 777 | 43 3336-8777 transmissao@transmissao.psc.br | www.transmissao.psc.br
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ADENECTOMIA REDUTORA DE RISCO Uma opção para pacientes com alto risco para câncer de mamas Com o avanço dos conhecimentos sobre o câncer de mama conseguiuse identificar pacientes com risco aumentado para a doença. Cerca de 5-10% das pacientes com câncer de mama apresentam alterações genéticas, outras 10-15% têm forte história familiar. Ou seja, entre 15 a 25% de todos os casos de câncer de mama ocorrem em uma parcela da população que apresenta risco aumentado e que pode ser identificada.
Atualmente, existem modelos estatísticos baseados em histórico pessoal e familiar que predizem o risco potencial de determinado indivíduo para desenvolver câncer de mama. Os modelos mais conhecidos são o de Gail, Clauss, Tyrer-Cuzick, Myriad e BRCAPRO. Outra forma de rastreamento para a população de risco, com resultados mais precisos, é através de uma avaliação genética, realizada pelo oncogeneticista. Este, faz uma avaliação do risco potencial e pode solicitar a pesquisa de mutações em genes específicos para o câncer de mama, as mais comuns são as dos genes BRCA1, BRCA2, P53, PTEN. Identificada a população com risco aumentado, resta a pergunta: “O que fazer com estas pacientes?”. A resposta para esta pergunta ainda é controversa e uma conduta padronizada ainda não foi definida. São vá-
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rias as possibilidades e, como ainda não há consenso, o melhor a se fazer é tomar a decisão em conjunto, equipe médica e paciente, após ampla discussão das possibilidades. A conduta menos agressiva consiste em um acompanhamento médico mais cuidadoso que inicia-se em uma idade mais precoce que a determinada para o restante da população, geralmente 10 anos antes da menor idade de casos de câncer na família. São realizadas consultas semestrais e exames de imagem, como mamografia e ultrassom periódicos, podendo-se lançar mão de exames de maior sensibilidade como a ressonância nuclear magnética. Outra possibilidade é o tratamento farmacológico. Dependendo da faixa etária e do status hormonal, pode-se utilizar medicações moduladoras seletivas dos receptores de estrogênio (SERMs) ou inibidores da aromata-
se. Estas substâncias utilizadas por um período de 5 anos mostraram-se eficazes na redução da incidência de câncer nesta população de alto risco. Infelizmente, efeitos colaterais como os apresentados na menopausa ou alterações osteomusculares podem limitar a sua utilização. No contexto cirúrgico, existem duas possibilidades para reduzir o risco destas pacientes. A primeira seria a retirada cirúrgica dos ovários, porém este procedimento leva a alterações hormonais e aplica-se apenas em mulheres com a prole constituída e que apresentam alto risco para câncer também nos ovários, devido aos grandes efeitos colaterais que o procedimento causa. Outra opção cirúrgica, é a adenectomia redutora de risco. Esta surge como a terapia mais eficaz na redução da incidência de câncer de mama e sua mortalidade específica, chegan-
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do a níveis de redução em torno de 90%. Não há a redução completa do risco, porque mesmo os procedimentos mais agressivos não conseguem retirar todo o tecido mamário, devido a dificuldade de precisar os limites da glândula mamária e presença de mínimas quantidades de tecido glandular mamário rente à pele e em outras posições como a axila. Mesmo não reduzindo em 100% o risco de câncer de mama, 90% representa importante queda nestes índices. Em pacientes com mutação genética conhecida, a chance de apresentar câncer de mama no decorrer da vida pode chegar a 85%. Realizando-se este procedimento, esta chance cairia para cerca de 8-9%, menor até que a população geral. Foi o caso da atriz Agelina Jolie, que, apesar de trabalhar com a sua imagem, o alto risco para desenvolver um câncer de mama levou-a a realizar o procedimento cirúrgico para reduzir o risco de evoluir com um câncer de mama no futuro. Entretanto, em casos como este, a indicação da adenectomia redutora de risco não seria uma decisão tão fácil se os resultados estéticos fossem ruins. O procedimento de retirada das mamas para prevenir-se um possível câncer de mama não é novidade. Sua realização é conhecida há muito tempo, porém, no passado, o acesso aos procedimentos de reconstrução mamária eram restritos e a cirurgia deixava resultados mutilantes. Além disso, o aprimoramento das técnicas aplicadas foram capazes de reduzir consideravelmente os estigmas desta cirurgia, assim como suas possíveis complicações. Antigamente, para se realizar a redução cirúrgica do risco, fazia-se necessário a retirada completa das mamas, com as aréolas e
mamilos. Hoje em dia, aceita-se a preservação destas estruturas, melhorando muito o resultado estético final. Somado a isso, a associação entre o tratamento oncológico e a cirurgia plástica reparadora possibilitou a redução do risco para câncer de mama, sem a amputação do volume mamário. As pacientes que são candidatas a adenectomia redutora de risco, podem, no mesmo momento em que realizam a retirada da glândula mamária, realizar a sua reconstrução. Como técnicas de reconstrução, temos disponíveis a utilização dos implantes mamários de silicone (os mesmos da cirurgia estética), dos expansores teciduais, os retalhos miocutâneos livres ou pediculados, associados ou não aos implantes. Definir qual técnica a ser realizada também depende de uma detalhada discussão entre uma equipe multidisciplinar e a paciente, levando a resultados cada vez mais satisfatórios, tanto do ponto de vista oncológico, como estético. Porém, precisamos observar que não é possível comparar o resultado de uma mama reconstruída com uma mama normal. A mama reconstruída perde a capacidade de amamentação e evolui com alteração na sensibilidade, mas pode apresentar forma e volume semelhantes às mamas previamente tratadas. Por isso não se trata de um procedimento elegível a todas as mulheres. São várias as formas que podem-se realizar a redução de risco e reconstrução e as características da paciente é que vão definir qual método deve ser realizado. Múltiplas lesões, posição das lesões, volume e forma das mamas, presença de flacidez e desejo da paciente são fatores que o cirurgião leva em consideração para definir a melhor técnica para cada caso.
Assim sendo, a evolução do conhecimento permitiu que se identificasse uma parcela da população com risco aumentado para desenvolver câncer de mama e também proporcionou terapias eficazes para reduzir seu risco, com sequelas cada vez menores. Dentre elas, a adenectomia redutora de risco, que, com o aprimoramento do resultado estético, tem sua indicação ampliada a um maior número de candidatas.
DR. FLÁVIO LINCOLN NAZIMA - CRM/PR 23542 CIRURGIÃO PLÁSTICO | MASTOLOGISTA - RQE 15076 | RQE 21130
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Universo Holístico - Portal da Terapia “Harmonia entre o pensar, o sentir e o agir”
A Cura Holística A doença no ser humano pode se manifestar tanto no nível psíquico quanto no nível físico e emocional. Não adoecemos porque fizemos algo errado, e sim porque a vida entra em novas situações às quais devemos enfrentar. Não é porque fizemos ou deixamos de fazer algo que ficamos doentes. Ocorre que as mudanças que devemos enfrentar, lidar melhor ou pior, fazem com que nossos pensamentos não acompanhem a situação que se apresenta e surgem complexos - medos, insônias, bloqueios. Tais emoções mexem com nosso corpo e elas se influenciam mutuamente. A doença seria algo novo que irrompe na vida atrapalhando nosso desempenho. Devemos ser responsáveis pela nossa saúde, nosso bem-estar. Mais grave se torna quando a doença se cronifica e com isto agrava nosso sofrimento. A saúde é a totalidade e o equilíbrio do corpo, da mente, do espírito, do nosso emocional. A saúde do corpo físico depende da alimentação balanceada que supre as necessidades, assim como o descansar, vida saudável com exercícios, caminhadas, contato com a natureza.
Nosso corpo emocional é saudável se não estivermos bloqueados por raiva, medo, ódio, rancor, tristeza, ciúme ou com o emocional mal resolvido. Todos esses fatores causam prejuízos ao nosso sistema imunológico. É aconselhável se prevenir. Fazer terapias, meditação e as Técnicas Holísticas que ajudam o Ser Humano no caminho do equilíbrio emocional e elevação da consciência e a vencer o desconforto, as inseguranças que enfrentamos no dia a dia. A cura holística equilibra a energia da vida do ser e faz com que ela caminhe por todo o corpo, sanando as feridas do passado, emoções desagradáveis, resultado dos bloqueios e tensões vividas. Liberta dos efeitos das enfermidades, das lembranças de coisas passadas e sofridas, armazenadas no nosso inconsciente. Faça Terapia Holística e deixe a energia vibracional fluir sobre seu corpo. Ela faz bem e está ao seu alcance. No Universo Holístico sua saúde é nossa meta. Trabalhamos com Regressão de Memórias, Reiki, Auriculoterapia, Cromoterapia, Aconselhamento, Reprogramação Mental e Hipnose Clínica.
Sua Saúde é nossa meta! Programe seu atendimento.
Universo Holístico Janaia Scaramal Parapsicóloga - Terapeuta Holística • Mestrado em Terapias Holísticas Faculdade Nacional de Ensino Holístico • Mestrado em Reiki - INPP (Instituto Nacional de Parapsicologia - Pisicometafísica) • Hipnóloga Instituto Brasileiro de Hipnologia
Rua Cornélio Procópio, 26 - Sala 02 | 43 3348-4317 - 9912 9094 | jscaramal@hotmail.com
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PORTAL DA TERAPIA
Sobre o Carcinoma Epidermoide (CEC)
O Carcinoma Espinocelular ou Epidermoide é o 2° tipo de
Os fatores envolvidos na patogênese do Carcinoma
câncer de pele mais frequente
Epidermoide são similares aos do Carcinoma Basocelular
(20% a 25%). Acredita-se
e inclui a exposição à UV, mutações genéticas, infecções
que a grande maioria dos
virais e imunossupressão. Alterações hereditárias associa-
Carcinomas Epidermóides tem etiopatologia idêntica à do Carcinoma Basocelular, ou seja, a exposição crônica
das ao Carcinoma Epidermoide incluem o Xeroderma pigmentoso e o albinismo oculocutâneo. Os pacientes portadores do HIV apresentam incidência maior de Carcinoma Epidermoide do que a população não portadora do vírus. As reações inflamatórias crônicas são os principais respon-
a radiação ultravioleta,
sáveis pelo aparecimento destas lesões, as quais muito se
apresentando maior índice
assemelham às lesões do Carcinoma Basocelular.
na população de pele clara. Esta neoplasia epitelial pode estar contida na membrana basal (in situ), ou ultrapassar essa barreira, quando se torna mais agressiva e com poder
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Etiologia:
A presença de cicatrizes traumáticas extensas na pele deve ter atenção especial, pois o aparecimento de pequenas ulcerações, durante a evolução destes pacientes significa uma grande possibilidade de malignização (úlcera de Marjolin). Atualmente, o HPV é considerado um importante agente oncogêncio para o Carcinoma Epidermoide, prin-
de metastatização maior que
cipalmente pela ativação dos oncogêneses humanos pelos
o Carcinoma Basocelular.
genes E6 e E7.
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CEC com corno cutâneo em região malar esquerda
Os sintomas: O Carcinoma Epidermoide pode começar como um novo nódulo, um
CEC em dorso nasal a esquerda
ponto ou uma lesão que fica maior ao longo de meses ou anos ou uma ferida que não cicatriza. Este tipo de câncer de pele muitas vezes aparece como uma área plana avermelhada, com uma superfície com crosta que não se cura. Ela pode se desenvolver como uma ferida firme, fixa e crescente que, então, se torna uma ferida aberta (úlcera).
CEC em área de cicatriz de queimadura prévia no dorso (úlcera de Marjolin)
Uma característica peculiar nestes tumores, é a presença de infecção secundária destas feridas, fator que associa a um odor característico destas neoplasias.
DR. FLÁVIO HENRIQUE PEREIRA CONTE - CRM/PR 30122 CIRURGIÃO ONCOLÓGICO E GERAL RQE 2441 | RQE 2442
• Especialista em Tumores de Pele e Partes Moles • Graduado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF) • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Municipal Salgado Filho (HMSF) • Residência Médica em Cirurgia Oncológica no Instituto Nacional de Câncer (INCA) • Especialização Médica em Cirurgia de Tecido Ósseo e Conectivo em Oncologia no Instituto Nacional de Câncer (INCA)
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AMAMENTAÇÃO: experiência única para quem vive! Nutrição, proteção e fortalecimento do vínculo mãe-bebê .
Na primeira semana de agosto acontece a campanha mundial de incentivo ao aleitamento materno. O fonoaudiólogo apoia o aleitamento materno, participa e auxilia a mãe nessa experiência. De modo geral a amamentação é vista como algo simples, natural e instintivo, mas na verdade é um processo complexo que vai muito além da dupla mãe- bebê. Envolve a dinâmica familiar e a sociedade. Cada mãe e cada família, terá um relato diferente em relação a amamentação. O sucesso da amamentação não depende só das condições orgânicas e fisiológicas da mãe e do bebê. Depende principalmente do real desejo da mãe em amamentar, da persistência, dedicação e do apoio familiar, em especial do parceiro. Ainda que haja desejo e apoio familiar e que esteja tudo funcionando bem na mãe e no bebê, podem surgir algumas dificuldades que são pertinentes ao processo de amamentação. A informação sobre o pro-
cesso de amamentação e sobre os inúmeros benefícios para mãe para o bebê são fundamentais para que a mãe e a família se fortaleçam na decisão de amamentar. A recomendação da Organização Mundial de Saúde é que o aleitamento materno exclusivo seja durante os seis primeiros meses de vida e que após o sexto mês, com a introdução de outros alimentos, ainda seja mantida até os dois anos de idade ou mais. Como tornar a amamentação mais simples e prazerosa? A mãe deve estar tranqüila segura e confiante, posicionada confortavelmente para que o bebê fique nas mesmas condições. Ficar atenta para alguns detalhes de pega incorreta como: o queixo do bebê não encosta na mama, lábios do bebê virados para dentro, cabeça virada para alcançar o mamilo, a mãe sente dor e desconforto, as mamas apresentam-se ingurgitadas, os mamilos estão doloridos ou fissurados, o bebê mostra-se agitado, as mamadas estão muito prolongadas. É importante saber que: • bicos artificiais (chupetas, mamadeira e bicos intermediários), influenciam negativamente na amamentação, causando confusão de bicos e diminuindo a eficiência da sucção (por saciar o reflexo de sucção antes de saciar a fome); • não existe leite fraco; • a sucção em seio materno estimula a produção e a descida do leite, adequando a produção da mãe à necessidade do seu bebê; a sucção ainda estimula a musculatura orofacial que é o primeiro e melhor exercício muscular para favorecer a harmonia facial;
• a oferta de outros alimentos, mesmo chás, sucos ou água prejudicam a amamentação, ocupando o espaço gástrico e dando a sensação de saciedade e diminuindo o volume do leite extraído do seio materno; • recém-nascidos mamam em livre demanda e com o passar dos meses vão criando seu próprio ritmo de duração das mamadas e também de intervalos; • mamadas muito prolongadas (por mais de 1 hora), podem indicar alguma dificuldade na sucção do bebê e mamadas muita curtas (menos de 15 minutos) fazem com que o bebê não mame o leite gorduroso, que sustenta e que vem no final da mamada; • é importante fazer o teste da lingüinha com fonoaudiólogo habilitado para detectar possíveis alterações no frênulo lingual, que possam estar atrapalhando ou impedindo a amamentação em seio materno; • observar se o bebê está ficando tranqüilo no intervalo entra as mamadas, se molha a fralda de 4 a 6 vezes por dia e se está ganhando peso, conforme o esperado. Assim as mamães podem desfrutar desse momento tão especial rico em nutrição, proteção, aproximação fortalecendo o vínculo com seu bebê. Mamãe o fonoaudiólogo especializado no assunto poderá ajuda-la e orienta-la
CAROLINE BET RODRIGUES
FONOAUDIÓLOGA CLÍNICA - CRFª 3- 8920 • Graduação pela Universidade Norte do Paraná Londrina – PR; • Aprimoramento Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina – USP Ribeirão Preto; • Especialização: Motricidade Orofacial com ênfase em Disfagia; Universidade Tuiuti – Curitiba – PR;
• Comitê de Aleitamento Materno.
MARIA TEREZA BET RODRIGUES FONOAUDIÓLOGA CLÍNICA - CRFª 3- 6084-1 • • • •
Graduação pela Universidade Veiga de Almeida Rio de Janeiro – RJ; Especialização em Voz Falada - Universidade Estácio de Sá - Rio de Janeiro – RJ; Especialização em Saúde Mental Universidade Estadual de Londrina – Uel – Londrina - PR Especialização em Transtornos do Desenvolvimento Infantil e Adolescência Centro Lydia Coriat de Porto Alegre – Centro Universitário de Votuporanga – SP;
Rua João Wyclif, 111 - Sala 211 Gleba Palhano - Londrina - PR - 43 3322-6087
Fonoaudiologia
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Você tem fome de quê? Você tem alguns pensamentos como: “hoje tive um dia cansativo e estressante, mereço comer um banquete!”, ou então, quando você briga com alguém acaba comendo alimentos com grande quantidade de carboidratos (pão, massas, doces) para se acalmar? Escolher uma alimentação saudável muitas vezes não depende somente de uma orientação nutricional adequada. Na maioria das vezes a escolha de alimentos tem a ver com as preferências desenvolvidas relacionadas com o prazer associado ao sabor dos alimentos, as atitudes aprendidas desde muito cedo na família, e a outros fatores psicológicos e sociais.
Comer está basicamente relacionado à manutenção da vida e da saúde do nosso corpo. É um ato instintivo. Entretanto, algumas pessoas ao longo de sua vida, passam a distorcer a função dos alimentos, passando a se alimentar para suprir algumas necessidades afetivas. Comem compulsivamente ou então escolhem alimentos que são prejudiciais a nossa saúde e ao nosso peso, resultando em obesidade e também em níveis altos de colesterol e glicose.
Existe também uma explicação biológica que corresponde a essa procura por alimentos ricos em açúcar e diversos carboidratos, pois eles são capazes de causar uma sensação boa numa área cerebral chamada “núcleo accumbens” que causa estímulo de bem-estar. Sensações boas, porém passageiras. A maioria das dietas falham justamente porque é necessário compreender o aspecto emocional, pois quando suas emoções te sabotam, é bem provável que você vai buscar conforto na comida. Para que você compreenda um pouco mais sobre isso, separei algumas características que distiguem a fome física da fome emocional:
FOME FÍSICA • Geralmente vem aos poucos e você consegue esperar; • Acontecem sinais do corpo (Ex. Estômago roncando); • Acontece 3 horas após uma refeição; • Pode ser satisfeita com qualquer tipo de comida (por exemplo frutas); • Causa satisfação e não culpa. FOME EMOCIONAL • Aparece de repente e parece urgente; • Primeiro sinal vem da mente (ex. vontade de comer um chocolate); • Continua mesmo tendo acabado de comer, e não é saciada mesmo após uma boa refeição; • Deixa você se sentindo culpada e brava com você mesma. A Psicoterapia vai ajudar você a olhar e entender suas emoções como, raiva, ansiedade, angustia e sentimentos inadequados que muitas vezes nos levam a comer excessivamente, comprometendo a saúde de nosso corpo, e dificultando muitas vezes atingir o objetivo de um corpo magro e saudável.
MAYARA BARROS - CRP 08/16305 PSICÓLOGA
• Formação em Psicologia pela UNIFIL (Universidade Filadélfia de Londrina-PR) • Especialização em Clínica Psicanalítica. • Especialização em Saúde Mental.
Endereço: Rua Leonardo da Vinci, 199Jd. Caravelle- Londrina-PR Fone: (43) 3027-2975 / (43) 9983-0219
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QUANDO O MUNDO GIRA – CONHEÇA SOBRE A VERTIGEM POSICIONAL PAROXÍSTICA BENIGNA (VPPB) tema visual. O que ocorre com o labirinto na VPPB? Acredita-se que a VPPB seja causada pelo desprendimento e movimentação de pequenos cristais de carbonato de cálcio chamados estatocônias, otocônias ou otolitos, presentes em algumas regiões do labirinto que são responsáveis por estimular as suas células de acordo com a mudança da posição da cabeça. As possíveis causas para esse desprendimento: vida sedentária, erros alimentares, disfunção hormonal ovariana, hiperlipidemia, hipo ou hiperglicemia, hiperinsulinismo, distúrbios vasculares, trauma craniano, iatrogênica (pós-cirurgia otológica), entre outras.
As estatocômicas detectam a aceleração linear da cabeça e direcão da gravidade.
A VPPB é um distúrbio do labirinto que se caracteriza por episódios momentâneos e recorrentes de vertigem (tontura rotatória) geralmente quando o indivíduo muda a posição da cabeça, principalmente à extensão do pescoço, ao rolar da cama de um lado para o outro, ao levantar-se da cama ou inclinar o corpo para baixo. A vertigem começa alguns segundos após assumir-se a nova posição. Aumenta até um nível máximo, durando em geral menos de 1 minuto e na sequência diminui. A VPPB está associada ao nistagmo (movimento dos olhos) rotatório, que nada mais é do que um reflexo enviado direitamente do labirinto ao sis-
Diagnosticando a VPPB A VPPB pode ser mais bem avaliada por meio de um exame chamado Vídeo Frenzel ou pela Videonistagmografia Infravermelha. Trata-se de um óculos com câmera infravermelha colocado sobre os olhos do paciente, capaz de registrar os nistagmos (movimentos dos olhos involuntários e rápidos durante a crise vertiginosa) principal sintoma na VPPB.
Tratamento e Cura A estatística prevê cura com as manobras de reposicionamento otolítico em cerca de 70% a 90% dos pacientes que tem por objetivo proporcionar a reabsorção pelo organismo dos cristais. É importante também ressaltar de que a VPPB pode ter recidivas e ser novamente desencadeada no futuro, bem como estar associada a outras causas e tipos de tonturas. Ausência de tratamento Os sintomas de náusea, vômito e mal estar associados à VPPB, com o passar do tempo, tendem a limitar os movimentos de cabeça. Muitas vezes os medicamentos ajudam a controlá-los, mas raramente resolvem o problema. A VPPB pode durar muito mais do que dois meses, portanto o melhor tratamento é através das manobras de reposicionamento otolítico indicado para cada caso. Duração do tratamento Pode durar de 1 a 10 sessões. É indicado um programa alimentar e postural, a fim de potencializar os efeitos das manobras. Na semana seguinte, o paciente deve retornar para reavaliação dos sintomas através do exame de Vídeo Frenzel. O tratamento com as manobras dói? As manobras não são invasivas, ou seja, não têm cortes, ou perfurações, são indolores e não oferecem risco de contaminação ao paciente, entretanto é previsto em alguns casos sentir tontura, mal-estar, náuseas, ou alguma instabilidade durante ou após as manobras. É recomendado um acompanhante, pois o paciente pode ficar impossibilitado de dirigir. LEMBRE-SE: A maior parte das causas de tonturas e/ou vertigens tem tratamento.
MARCIA BONGIOVANNI - CRFª. 7399-PR FONOAUDIÓLOGA
• Fonoaudióloga, Coordenadora Científica da Audioclínica – Instituto da Audição e do Equilíbrio em Londrina - PR. • Especialista em Processamento Auditivo (Central). • Especialização em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de São Paulo– Escola Paulista de Medicina. • Fellowship no Departamento de Speech Pathology & Audiology da University of Iowa Hospitals and Clinics. • Fellowship em Equilibriometria e Processamento Auditivo (Central) pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina. • Frequenta desde 2011 o Grupo de Estudos da Academia da Mente – Curso em Educação Continuada sob Orientação e Mediação da Fonoaudióloga Dra. Ana Maria Alvarez – São Paulo – SP.
AUDIOCLÍNICA Instituto da Audição e do Equilíbrio Desde 2002
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43 3344-1818 - Rua Senador Souza Naves, 1436 www.audioclinicalondrina.com.br
O Risco do Engasgo O engasgo pode ser sinal de um distúrbio da deglutição ou dificuldade em se alimentar adequadamente. Na prática do dia a dia, nos deparamos com pacientes com complicações gravíssimas decorrentes de engasgos: pneumonias aspirativas, emagrecimento ou necessidade de se alimentar por sonda nasoenteral ou gastrostomia. E a esperança de cada paciente não muda, todos desejam o quanto antes a voltar a comer pela boca!
O engasgo é uma situação clíni-
A abordagem otorrinolaringológi-
ca muito comum, mas infelizmente
ca avalia por videoendoscopia a de-
pouco diagnosticada e pouco tratada.
glutição do paciente. Neste exame
Raramente, a solicitação de avaliação
testa-se a sensibilidade da laringe, a
do otorrinolaringologista ou da(o)
preservação das estruturas faringo-
fonoaudióloga (o) é realizada de for-
laríngeas e a dinâmica da deglutição
ma precoce e, pior, muitas vezes nos
oferecendo alimentos com consistên-
vemos obrigados a socorrer um caso
cias que variam do líquido até o só-
que já se encontra complicado e que
lido. Após esse exame e um período
poderia ter sido evitado.
em avaliação clínica com a fonoaudióloga, é que se decide o momento exato de se reintroduzir os alimentos por via oral com segurança.
Para os casos mais simples, os engasgos não chegam a complicar com pneumonias, mas criam um receio enorme dos pacientes em se alimentar em público. Esses casos também necessitam de diagnóstico e tratamento. E, obviamente, costumam ter melhores resultados. Não hesite em procurar ajuda, engasgo é coisa séria.
DR. ALLEX ITAR OGAWA - CRM/PR 27.178 OTORRINOLARINGOLOGISTA - RQE 2638
• Graduação em Medicina na UEL-PR • Residência em Otorrinolaringologia na USP-SP • Fellowship em Faringolaringologia na USP-SP • Professor da PUC-PR (Campus Londrina)
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Novas tecnologias para diagnosticar doenças do labirinto Para o tratamento adequado da tontura, primeiro devemos saber qual a causa da mesma, e isso muitas vezes é difícil de descobrir. Para o correto diagnóstico lançamos muitas vezes de exames complementares, como a audiometria e a vectonistagmografia (VENG). Nos últimos anos, novos testes vieram para nos auxiliar, como a Videonistagmografia (VNG), um exame mais preciso e sensível que a VENG, que avalia a função do labirinto e do sistema nervoso central que controla o equilíbrio. É um exame que utiliza um óculos com câmeras infravermelho que registram os movimentos dos olhos. A Vídeo-Frenzel é um exame que vai ajudar no diagnóstico de uma patologia conhecida como VPPB, ou Vertigem Posicional Paroxística Benigna, que ocorre quando desloca certos cristais dentro do labirinto. O exame mostrará se é essa patologia ou não, se é do lado direito ou esquerdo, ou até bilateral, e qual dos 3 canais que estão acometidos, pois para cada canal deve ser realizado
uma manobra terapêutica diferente. Outro exame de grande utilidade é a VEMP, ou conhecido como Potencial Evocado Miogênico Vestibular, um exame que avalia o nervo do labirinto. É um exame rápido, indolor, que não causa náuseas ou tonturas. A vantagem dela é que consegue identificar a função do nervo vestibular inferior, não sendo possível com a VENG. Mais recentemente temos o V-HIT, ou Teste do Impulso Cefálico, exame este que verifica a função do labirinto com maior precisão, avaliando cada um dos três canais que formam o labirinto, algo que a VENG e a VEMP não conseguem. Além do mais não causa tontura e náuseas. Exame simples e rápido, não sendo necessário nenhum preparo especial, podendo ser realizados em crianças e idosos.
Muitas vezes para um correto diagnóstico, o médico deve lançar mão de um ou mais desses exames para o correto diagnóstico, pois cada exame avalia partes e funções diferentes do sistema de equilíbrio.
DR. LUCIO EIDY TAKEMOTO - CRM/PR 16.790 OTORRINOLARINGOLOGISTA | RQE 11167
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O que você precisa saber sobre Avaliação Psicológica para Cirurgia Bariátrica
De acordo com dados de 2015 do Ministério da Saúde, 52,5% dos brasileiros está acima do peso, e dentre estes, 17,9% são obesos. A obesidade é uma doença de alta prevalência no mundo todo, e são necessárias medidas para o seu adequado tratamento. No entanto, constituem indicações gerais para a cirurgia bariátrica, apenas os pacientes com IMC acima de 40 kg/m², ou então acima de 35 kg/m², desde que portadores de comorbidezes (tais como diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, dentre outras), que sejam maiores de 18 anos (adolescentes a partir de 16 anos poderão ser operados, desde que atendidas certas condições) e que possuam história de tratamento clínico insatisfatório da obesidade por pelo menos dois anos, de acordo com a Resolução CFM Nº 2.131/2015. A referida resolução ainda estabelece que o psicólogo deve fazer parte da composição da equipe multidisciplinar, com a
finalidade de também cuidar do paciente nos períodos pré, transoperatório e de seguimento. Assim, um dos documentos requisitados para a realização da cirurgia é o Laudo Psicológico, que deve ser elaborado por um psicólogo registrado no CRP. A Avaliação Psicológica para Cirurgia Bariátrica é um processo técnico-científico, limitado no tempo (geralmente três sessões de avaliação e uma de devolução das informações, ou conforme à necessidade), abrangendo as etapas de verificação da demanda e firmação do contrato de trabalho, entrevista(s) psicológica(s) e realização de bateria de testes, visando averiguar as condições psicológicas do paciente, indicando a sua aptidão para submeter-se à intervenção. Em linhas gerais, são verificados o nível de conhecimento do paciente sobre a cirurgia, benefícios esperados, história de obesidade, hábitos alimentares e de saúde, relação com o corpo, vida familiar e social, expectativas em relação ao futuro e consequências emocionais da cirurgia, dentre outros tópicos relevantes, sendo também empregadas técnicas de avalia-
STÉLIOS SANT’ANNA SDOUKOS
ção psicológica (testes) com o objetivo de aferir características de personalidade e distúrbios psicológicos do paciente. Por fim, o processo é encerrado por meio da entrevista de devolução das informações (realizada no último encontro), na qual são informados os resultados da avaliação, faz-se a entrega do Laudo e os encaminhamentos necessários. É importante ressaltar que o processo de Avaliação Psicológica, possui o objetivo pontual de verificar as condições psicológicas do paciente para uma finalidade específica, sendo este um processo diferente do trabalho psicoterapêutico. Caso você esteja considerando a possibilidade de realizar a cirurgia bariátrica, informe-se! Procure um médico da sua confiança, converse com outros pacientes que passaram pelo procedimento e estude sobre o assunto. E quando chegar a hora de consultar um psicólogo, tenha a certeza de que essa etapa é fundamental para promover o seu autoconhecimento e contribuir para os bons resultados e sucesso esperados. Estamos à disposição para atender você!
- CRP-08/13140
PSICÓLOGO
• Mestre em Análise do Comportamento/UEL • Formação em Terapia Comportamental e Cognitiva/CETECC (Curitiba-PR) • Graduação em Psicologia/UFPR • Docente e Supervisor de Estágio dos Cursos de Psicologia do Centro Universitário Filadélfia – UniFil (Londrina) e da Faculdade de Apucarana – FAP (Apucarana)
Londrina: Psicovida (CRP-08/PJ-01057) R. Itápolis, 201 – Jardim Santo Antônio | (43) 3347-6062 e (43) 9937-9791 Apucarana: Ed. Centro Empresarial | R. Dr. Nagib Daher, 576 – Sala 702 – Centro (43) 3422-2560 e (43) 9618-2085 | www.stelios.com.br
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Laserterapia para Onicomicose A Micose de unha tem um novo tratamento com excelentes resultados, o Laser Terapêutico. Apesar de estar sendo usado já há alguns anos na medicina, apenas recentemente ficou provado que o Laser tem grande importância no tratamento de onicomicoses, atacando diretamente o fungo causador, independente do tipo, e acelerando o crescimento da unha, podendo assim ser utilizado por qualquer pessoa. Estudos de caso apresentaram excelentes resultados também quando aplicado na Cicatrização de Feridas, podendo ser utilizado em diabéticos, auxiliando nas úlceras de pressão e inflamações decorrentes de unhas encravadas, granulomas, frieira e outras afecções dos pés. A Podologia está sempre procurando novas técnicas e equipamentos que possam ser utilizados nessa área. O uso do
“soft laser” não é sentido pelo paciente, já que sua potência é baixa, não esquenta, não arde, não dói, não causa prurido e nem traz nenhum desconforto. Com isso, deixamos bem claro que não se trata de um laser cirúrgico, mas sim de um laser terapêutico. O laser acelera o processo de mitose das células e, por isso, estimula a regeneração e a cicatrização, diminuindo também a dor, nos processos inflamatórios.
Tratamentos: • Frieira • Micose nas unhas • Unha infeccionada •Rachaduras no calcanhar • Verruga Plantar • Feridas - úlceras de pressão e varicosas
Benefícios do Laser na Podologia: • Diminuição da dor na hora do tratamento da unha infeccionada (Analgesia); • Anti-inflamatório; • Diminui o inchaço e vermelhidão; • Previne e combate a inflamação, pois estimula rapidamente a regeneração celular; • Excelente cicatrização; • Diminui os retornos para curativos; • Combate fungos e bactérias.
DAIANE ALMEIDA PODÓLOGA
• Laserterapeuta pela Sociedade Brasileira de Laser
43. 3324-7437 | 3322-1208 | Av. Juscelino Kubitscheck, 3270 - Londrina - Paraná www.paulathayspodologia.com.br | paulapodologa@sercomtel.com.br
PAULA THAYS PODÓLOGA
• Formada em Podologia pelo Senac Porto Alegre em 1993; • Laserterapeuta pela Sociedade Brasileira de Laser • Graduada em Estética e Imagem Pessoal pela Unopar em 2005; • Palestrante em Unidades de Saúde Pública.
Paula Thays
PODOLOGIA & ESTÉTICA
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CORRIMENTO VAGINAL:
O Que é Normal? Corrimento vaginal é o nome
• Não causa coceira ou lesões,
dado a qualquer secreção de líquidos
sinais ou sintomas de irritação,
pelo canal vaginal e toda mulher após
como dor, ardência, vermelhi-
a puberdade pode apresentá-lo em
dão.
algum grau. O corrimento fisiológico
Quando associado a uma doen-
não está relacionado a doenças ou
ça ginecológica, é chamado de cor-
inflamação e tem como função ume-
rimento vaginal patológico, sendo a
decer a mucosa, lubrificar e manter a
vulvovaginite um problema comum
vagina limpa, impedindo inflamações
nas meninas em idade pré-menstru-
e dificultando o surgimento de infec-
al. Alguns fatores estão relaciona-
ções. É estimulado pelo estrogênio
dos com esta maior susceptibilidade
- o hormônio feminino - podendo portanto, ter seu volume aumentado em períodos onde há maior estímulo hormonal como gravidez, uso de anticoncepcionais, no meio do ciclo menstrual ou dias antes da menstruação. • A quantidade varia individualO corrimento vaginal é uma das preocupações mais frequentes entre as mulheres que procuram o consultório ginecológico, sendo uma situação muito comum e na maioria dos casos não indica qualquer problema. Por constrangimento ou medo, antes de procurar atendimento médico, as pacientes com sintomas vaginais costumam recorrer à automedicação ou tratamentos caseiros.
mente e também durante as diferentes fases do ciclo menstrual; • A secreção é mais fluida e abundante próximo à ovulação, tornando-se progressivamente mais espessa, opaca e em menor quantidade; • A cor encontra-se entre o transparente e o branco. Quando em contato com o ar pode adquirir aspecto amarelado; • O odor varia com os hormônios, higiene pessoal e o uso de roupas sintéticas e apertadas, mas, em geral, vai do inodoro a um odor levemente “ácido”;
DRA SILVANA CARLA FISCO
como a proximidade do reto e da vagina, a falta de higiene e pelos púbianos, mucosa vaginal fina, exploração do corpo e exposição a irritantes locais. As vulvovaginites quase sempre são causadas por agentes biológicos como fungos e bactérias (transmitidos ou não pelo coito), mas também podem relacionar-se a fatores físicos, químicos, hormonais, comportamentais e anatômicos que agem, ora de forma predisponente, ora desencadeante do processo. Assim, deve-se mencionar o diabetes, ingestão de esteroides, traumas, uso de lubrificantes e de absorventes internos e externos, depilação excessiva e frequente, variedade de parceiros sexuais, a prática de coito não convencional e o uso de DIU, como fatores predisponentes dessa infeção. A vaginose bacteriana e a candidíase vaginal são responsáveis por 90% dos casos das infecções vagi-
- CRM/PR 29046
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - RQE 20616
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nais. Sendo que a vaginose bacte-
misinha, a espermicidas, perfumes,
riana ocorre em 40-50% dos casos,
sabonetes ou produtos de higiene
enquanto a candidíase vaginal ocorre
íntima, que também podem iniciar
em 25-37%.
uma reação alérgica na vagina e vul-
A vaginose bacteriana é uma infecção causada por alterações na flo-
va, levando ao aparecimento de cor-
As infecções vaginais são responsáveis por sintomas bastante desagradáveis e que, muitas vezes,
rimento.
ra natural da vagina, reduzindo o nú-
A fim de se distinguir corretamente
mero de lactobacillus e aumentando
os tipos de corrimento vaginal, faz-se
o crescimento de bactérias aeróbicas
necessário uma consulta com o médi-
como Gardnerella vaginalis, Myco-
co ginecologista. Somente por meio do
plasma hominis, Prevotella, etc. O
exame ginecológico é possível notar se
vida de uma mulher.
sintoma típico da vaginose é o corri-
há inflamação vaginal, do colo do útero
Se você tem
mento vaginal fino e acinzentado com
ou apenas corrimento. Também é pos-
corrimento vaginal,
odor muito forte; sintomas como: dor
sível colher amostras para avaliação e
ao urinar, coceira da vulva e dor ao
investigação microscópica ou cultura.
procure seu
coito são bem menos frequentes.
O tratamento do corrimento de-
provocam grande desconforto orgânico e psicossocial para a
ginecologista para
A Candidíase vaginal é causada
pende da causa e patologias asso-
que a causa seja
pelo fungo Candida albicans que faz
ciadas, variando desde antifúngicos
esclarecida e o
parte da flora natural de germes da
ou antibióticos para as infecções até
tratamento adequado
vagina, vivendo normalmente na nos-
cremes de estrogênio para atrofia.
sa pele e não costuma causar sinto-
Não há um tratamento único que sir-
possa ser instituído.
mas. Entretanto, se houver algum de-
va para todos os tipos de corrimento.
sarranjo nas condições habituais do
Como prevenção, é importante
nosso organismo, como uso excessi-
manter uma dieta equilibrada, con-
vo de antibióticos, estresse, diabetes,
trolar o diabetes e a hipertensão, evi-
imunossupressão, traumas, etc., a
tar o uso desnecessário de antibióti-
Candida pode começar a multiplicar-
cos, evitar o abuso de álcool e fumo,
-se excessivamente passando a cau-
ter bons hábitos de higiene íntima,
sar prurido (coceira) e/ou ardência na
usar roupas íntimas de algodão e evi-
vulva, dor para urinar, dor durante o
tar tecidos sintéticos, manter hábitos
ato sexual e um corrimento espesso,
de sexo seguro, usar camisinha, não
grumoso, sem odor forte e esbran-
fazer duchas íntimas, não usar deso-
quiçado.
dorantes ou perfumes na área genital,
Entre outros fatores não citados estão a alergia ao lubrificante da ca-
praticar exercícios físicos e visitar seu ginecologista regularmente.
DRA LARISSA LOPES SANITÁ
- CRM/PR 31277
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - RQE 20544
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Esporte na infância, pratique esse hábito! Muitas são as questões que nascem junto com um filho! A cada etapa, novas dúvidas aparecem. Afinal, a partir de qual idade a criança pode praticar esportes? Ortopedista infantil na Uniort, Dra. Adriana Pazin explica que cada modalidade tem uma faixa etária específica, respeitando o desenvolvimento da criança. “Cada esporte tem seus benefícios. Se pensarmos nas crianças de baixa idade, o mais importante é o desenvolvimento global, com atividades lúdicas que estimulem o gosto pela pratica de atividade física”, antecipa. Praticar esportes só traz benefícios. Auxilia no desenvolvimento, que está em plena atividade nos primeiros anos de vida, ajuda na socialização, coordenação motora, postura, concentração, disciplina e até respeito ao próximo. “A obesidade e o sedentarismo começam a ser combatidos e prevenidos na infância. A atividade física tem papel fundamental para a qualidade de vida em todas as fases”, garante. A primeira atividade na lista é a natação. Ainda nos primeiros meses de vida o bebê pode literalmente “cair na água”, desde que acompanhado de um adulto. “Entre 4 e 6
meses já é possível iniciar a natação. Ela auxilia na coordenação do bebê e melhora do tônus muscular”, cita Dra. Adriana. Outras atividades dos primeiros anos de vida são Judô e Ballet, que podem iniciar a partir de 3 anos. “Essas duas atividades estimulam a coordenação motora, flexibilidade e postura. Vale ressaltar que na fase inicial as modalidades precisam ser mais lúdicas, uma atividade em que as crianças vão começar a aprender alguns movimentos e a gostar de exercícios”, pontua a especialista. Uma atividade não muito comum, mas que também pode ser praticada a partir dos 3 anos, é a equitação, também conhecida por hipismo. “Essa modalidade trabalha bastante equilíbrio e coordenação”, diz Dra. Adriana. O contato com o animal é outro benefício desse esporte. Esportes coletivos começam um pouco mais tarde, geralmente após os 6 anos. “A exceção é o futsal, que pode iniciar com 4 anos. A grande dificuldade dos esportes coletivos é a falta de estímulo do alongamento ,esse é um ponto que precisa ser trabalhado”, salienta a ortopedista. A academia, mas precisamente a musculação, não deve ser praticada por crianças pequenas. “O ideal é iniciar apenas após parar o crescimento pelo risco de lesão da cartilagem de crescimento e parada precoce dele”, alerta Dra. Adriana.
Independente da modalidade escolhida, é fundamental que a criança tenha prazer no exercício e queira praticar. Bons hábitos nascem na infância, assim como aversão a algumas coisas. “Estimule seu filho a se movimentar desde cedo, faça atividades ao ar livre sempre que possível, busque associar exercícios ao lazer e inclua esportes na agenda semanal. Esses são hábitos que devemos levar por toda a vida”, finaliza Dra. Adriana Pazin.
DRA. ADRIANA PRUETER PAZIN - CRM/PR 14166 ORTOPEDIA INFANTIL - RQE 7574
• Formada pela UFPR; • Especialização em Ortopedia Pediátrica pelo Hospital Pequeno Príncipe em Curitiba; • Mestre em Medicina e Ciências da Saúde pela UEL.
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É possível emagrecer TREINANDO POUCO TEMPO POR DIA?
gabrielbaú PERSONAL TRAINER
Sim é possível. Segundo estudo do pes-
É curioso ainda notar que o treino HITT
quisador japonês Izumi Tabata, um trei-
é tão intenso que continua queimando
no de apenas 4 minutos semanais dimi-
gordura corporal por até 48 horas após
nui a gordura e é mais eficaz que fazer
os exercícios.
60 minutos de exercício aeróbico. Conhecido como HITT ou Treino Inter-
ACOMPANHAMENTO ESPECIALIZADO
valado de Alta Intensidade, tradução
É muito importante salientar que esse
da sigla em inglês HITT (High Intensity
treino é de alta intensidade, portanto,
Interval Training), é perfeito para aque-
deve-se procurar um educador físico
les que as 24 horas do dia não são sufi-
para avaliar sua capacidade cardiorres-
cientes para tudo que gostaria de fazer.
piratória e outros fatores que podem in-
O método de Tabata tem como princí-
fluenciar esse tipo de treinamento.
pio que o maior esforço possível em um
Por último, vale lembrar também que
tempo mínimo, melhora a capacidade
nenhuma atividade física é 100% eficaz
aeróbica, reduz a quantidade de açúcar
sem uma dieta adequada e balanceada.
no sangue e libera ácidos graxos, que podem ser queimados pelos músculos. DURAÇÃO DE TREINO X EMAGRECIMENTO O protocolo de Izumi Tabata é baseado em séries de exercícios funcionais de alta intensidade 1x1, ou seja, um “tiro”
GABRIEL BAÚ. Graduado em Educação física. Pós-graduado em exercício físico e Reabilitação.
por vinte segundos seguido de dez segundos de descanso, realizando oito séries na bicicleta ou na esteira você totali-
www.gabrielbau.com.br www.facebook.com/baugabriel
za quatro minutos de treinamento.
43
9177 6678
Implantes Dentários Os implantes dentários são um método de reposição de um ou mais dentes perdidos, que visa à reabilitação funcional e estética, possibilitando desta forma, reverter desde pequenos espaços desdentados até perdas extensas, como nos pacientes que utilizam dentaduras totais; devolvendo qualidade de vida e autoestima ao paciente.
O tratamento consiste na utilização de pinos (implantes feitos de titânio), um material que possui a peculiaridade de promover uma fixação ao osso( osseointegração). Os implantes funcionam como raízes artificiais, que são implantados cirurgicamente e posteriormente, receberão próteses que irão repor os dentes perdidos. A seguir algumas das perguntas mais frequentes a respeito de Implantes dentários: 1 - Que exames são necessários para sabermos se é possível solucionar um caso com Implantodontia? É necessário primeiramente a realização de uma avaliação, onde se verifica a situação clínica do paciente. Nessa consulta são solicitados exames de imagens, as radiografias: Panorâmica, e em alguns casos específicos, Tomografia. Após, solicita-se exames laboratoriais de rotina, a fim de complementar as informações sobre o estado geral do paciente.
2 - A cirurgia é muito complexa, e o pós-operatório muito desconfortável? O procedimento cirúrgico para colocação de implantes é simples e previsível, desde que tenha sido feito correto diagnóstico e planejamento . Usualmente utiliza-se a anestesia local, idêntica a utilizada em procedimentos odontológicos. O pós-operatório pode variar muito de um paciente para outro, todavia, a recuperação é bastante rápida e tranqüila, tendo o paciente a adequada cobertura com medicações para controle da dor, anti-inflamatórios e antibióticos. 3 - Em quanto tempo pode-se receber as próteses sobre implantes? Atualmente existem duas possibilidades que são utilizadas como rotina: carga imediata ou tardia. Na carga imediata o paciente sai do consultório com os implantes e próteses colocadas em uma única sessão. Em carga tardia, espera-se um período de 3 a 6 meses em média, para que ocorra a Osseointegração dos implantes, para somente então colocar as próteses. Deve ser analisados alguns critérios e pré-requisitos durante o diagnóstico, para escolha entre carga imediata ou tardia 4 - Em que casos serão necessários enxertos ósseos, e como são realizados? Pacientes que perderam os dentes há muito tempo, ou vítimas de acidentes traumáticos, podem apresentar perda óssea, o que inviabiliza a instalação dos Implantes na posição correta. São 3 os tipos de enxerto ósseo para reconstrução dessas perdas: Autógeno – retirado do próprio paciente, Homógeno –Banco de Osso e Sintético – Artificial. Depende do correto diagnóstico e planejamento a escolha do material, bem como a aceitação do paciente. Independente da origem do enxerto, é um procedimento cirúrgico previsível e com pós-operatório tranquilo. 5 - Em algum momento é necessário que o paciente fique sem dentes (próteses), mesmo no caso de enxertos? Não, em nenhum momento o paciente ficará sem uma prótese provisória, normalmente estas são preenchidas internamente com materiais macios, promovendo desta forma a proteção dos enxertos ou implantes, trazendo conforto e permitindo o convívio social. 6 - E o custo dos Implantes Dentários? Com a evolução das indústrias nacionais, com qualidade similar aos implantes importados, ocorreu uma redução importante no custo dos implantes como também das próteses sobre implantes, tornando-os mais acessíveis.
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Erick Moraes Fotografia
Nossa maior
alegria é poder
fazer você
sorrir!
DRª. THAISA F. VERONESI CRO/PR: 15607
• Clínica Geral
DR. RODRIGO O. VERONESI CRO/PR: 15341
• Especialista em Implantodontia • Especialista em Periodontia • Mestre em Bioengenharia • Prof. Pós graduação em Implantodontia
Rua Alagoas, 411 - Londrina-PR | dr_veronesi@hotmail.com |
43. 3345-0945
Tratamentos Estéticos Um alerta! É notório o grande avanço da indústria cosmética e das tecnologias que prometem a beleza e a juventude. Com certeza, muitos lucram com isto mas até que ponto estes tratamentos conseguem realmente alcançar os resultados prometidos ou esperados? Participando do Congresso Científico de Estética deste ano em São Paulo, pude assistir o dermatologista Dr Ben Johnson de Colorado/ EUA, que nos faz um alerta! “Alguns tratamentos estéticos podem trazer sérios riscos e danos para a pele daqueles que se submetem a terapias aplicadas por profissionais não capacitados ou que não seguem um padrão de conduta ética.” Técnicas incorretas como microagulhamento (Derma roller), peelings agressivos e o uso de aparelhos estéticos de forma inadequada podem trazer sérios danos a pele (Imagem 3). Com certeza, se conversarmos com uma profissional de longa data na área, esta irá concordar já ter presenciado de algumas situações como: manchas agravadas ou causadas pelo efeito rebote após peelings químicos, lasers e micropuntura assim como a piora da flacidez da pele após o uso inadequado da Radiofrequência - equipamento desenvolvido para “tratar a flacidez” . A propaganda é a alma do negócio e a indústria da beleza e o apelo comercial ultrapassa em alguns casos, a razão e o bom senso. Por isso, a escolha do profissional para realizar os procedimentos estéticos deve estar além dos valores baixos, promoções, promessas infundadas e incoerentes. Como esteticista e professora na área, tenho presenciado ao longo destes anos algumas mudanças na conduta profissional sendo algumas destas de caráter preventivo adotadas inclusive por médicos como meio de preservação da pele em razão do aquecimento global entre (Imagem 3)
outros fatores. A tendência agora é cuidar, hidratar e preservar a pele. Já para nós profissionais da estética fica o alerta. Todo cuidado é pouco e cada pessoa é única. Devemos saber avaliar com responsabilidade adotando procedimentos que se limitem ao nosso conhecimento e nos atermos as nossas limitações para assim alcançarmos com sucesso a realização e satisfação pessoal e de nossos clientes com histórias bem sucedidas em nossos atendimentos.
KARIN K. PERETTI PROFª ESP. ESTÉTICA
• Especialista em Estética Facial e Corporal • Pós graduação em Cosmetologia • Professora da pós graduação em Estética na UNIFIL • Proprietária do Centro de Treinamento em Estética CETAEC • Estudante e Membro do Conselho de Biomedicina CRBM: 0098
CETAEC Treinamento Especializado em Estética Rua Mato Grosso, 640 - Centro - Londrina/PR Fones: (43) 3024-4980 / 9996-8630 | www.cetaec.com.br
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Treinamento e atendimento especializado em estética
Coaching e Emagrecimento
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Emagrecer nem sempre é tarefa fácil. Muitos sabem que para alcançar e manter o peso ideal dois fatores são essenciais: alimentação saudável e prática de exercícios físicos.
O Coaching vem sendo um aliado àqueles que desejam perder ou manter o peso, pois ele conduz a pessoa a mudanças de hábitos sabotadores que a impedem de levar uma vida saudável, e adquirir comportamentos que auxiliarão na redução e manutenção de peso. Esse processo auxiliará o Coachee (cliente) a analisar questões que influenciam na conquista do seu objetivo: a perda de peso. Fatores como gestão de tempo, disciplina, comprometimento, crenças e valores, e motivação serão trabalhados durantes as sessões do Coaching.
bilidade de procurar profissionais especializados, nutricionista, fisiologista, personal trainer, médicos etc. Vale lembrar que todos os objetivos e metas propostos durante as sessões de Coaching, trazem resultados imediatos. Pois o processo visa à aceleração do alcance de objetivos, através do foco, disciplina e comprometimento.
Emoções
Sendo assim, se você é daqueles que admite não ter tempo para realizar refeições de qualidade e praticar exercícios físicos, o Coaching te auxiliará no sentido de organizar seu tempo para que você possa cumprir todas as suas atividades diárias e ainda reservar tempo para se alimentar corretamente e se exercitar.
Estamos cercados de informações sobre emagrecimento. Nas revistas femininas, matérias de saúde, em todos os lados encontramos a forma para perder peso. Mesmo assim muitas pessoas não conseguem queimar gordura, não emagrecem. E por que isso acontece? A parte emocional dela não está preparada.
No Coaching você desenvolverá planos de ação para alcançar seus objetivos, ou seja, você, do seu jeito, traçará metas a serem cumpridas diariamente, e através disso adquirirá disciplina e foco.
Não adianta consultar um nutricionista que passará uma dieta, e dizer “segunda eu começo a malhar” se na verdade sua cabeça, seu emocional não está preparado para isso. Na primeira oportunidade a dieta será quebrada. A força de vontade, a motivação, o comprometimento são fatores essenciais para a continuidade do programa.
Por que você acredita que precisa emagrecer? O que conquistará estando mais magro? Elevação da autoestima? Relacionar-se-á melhor com as pessoas? Terá uma vida social mais ativa? Enfim, quais são suas reais motivações? O Coach lhe conduzirá a descrever esses motivos, e eles serão sua motivação para alcançar seus resultados. Além disso, serão trabalhados fatores comportamentais e emocionais, onde os aspectos positivos de suas atitudes serão sempre levados em conta e será realizada uma programação mental para que você possa verdadeiramente se comprometer a alcançar seu objetivo. Você adquirirá uma visão sistêmica de todo seu processo de emagrecimento, o que terá que eliminar de sua vida, e hábitos que terá que adquirir, sendo assim também enxergará a possi-
Uma criança obesa é alvo constante de críticas de colegas de escola, o famoso bullying. É importante que ela saiba lidar com as constantes acusações, com as cobranças, com as críticas. O emagrecimento está diretamente ligado ao interior da pessoa. É necessária uma introspecção para identificação daquilo que impede de continuar, te impede de alcançar o sucesso. São vários fatores a serem analisados e refletidos. É preciso solucionar problemas internos e externos para conseguir aquilo que deseja. O Coaching trabalha todos esses fatores citados e alguns além, esclarecendo todos os obstáculos. É um trabalho consigo mesmo, auxiliado pelo profissional. Os resultados alcançam os mais variados aspectos da vida.
DR. DANIEL DE OLIVEIRA AGLIO - CRM/PR 20296 MÉDICO
• Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora-MG 2002 • Membro da Associação Brasileira de Estudos sobre Obesidade (ABESO) • Membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) • Professional & Self Coaching (Instituto Brasileiro de Coaching) • Analista Comportamental (IBC) • Coaching de Emagrecimento Definitivo (Instituto Health Coaching) • MBA Gestão Hospitalar • Graduado em Processos Gerenciais
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Termografia A manutenção da temperatura cor-
ra causadas por maior ou menor irrigação
poral humana é um fenômeno comple-
de um território microvascular, é possível
xo. O homem produz calor que deve ser
distinguir décimos de grau centígrado por
perdido para o meio ambiente. A inter-
milímetros quadrados de área de tecido
face entre a produção e perda de calor
através da utilização dessa técnica.
é a pele. Esta contém redes microneurovasculares , que são controlados pelo sistema nervoso autônomo, ou seja, não pode ser regulada pela nossa vontade, mas pode ser modificada por respostas reflexas. Fibras nervosas controlam a microcirculação cutânea por meio de vasoconstrição ou vasodilatação, causando menor ou maior irrigação na pele. Este fenômeno de controle de transferência de calor é definido como termorregulação. O controle da temparatura central afeta os dois lados do corpo uniforme e simultaneamente, resultando em um padrão de simetria. Portanto em indivíduos saudáveis, existe uma simetria contralateral na distribuição da temperatura (calor) na pele.
apresentar diminuição da temperatura quando comparados com o lado contralateral. Infelizmente, o ser humano só discrimina diferenças de temperatura em média maiores que 2*C com esta técnica semiológica.
melha é um método que complementa ainda mais os achados anatômicos das atuais técnicas radiológicas ( radiografia,
É um exame de diagnóstico funcional,
ultrasonografia, tomografia, ressonância
capaz de apontar alterações metabólicas
magnética) porque avalia como o corpo
e fisiológicas, confirmando ou alterando
está funcionando, independente se há
diagnósticos clínicos e reflete a fisiologia
uma alteração de estrutura ou tecido de-
ou a fisiopatologia da região de interesse
tectável por esses exames. É como se diz:
de observação ou da região à distancia da
“Ver para além do invisível “.
mesma. É um exame não invasivo, sem contato físico com o paciente, sem contraste, indolor e não radioativo que pode ser usado em qualquer pessoa, inclusive crianças e gestantes. O padrão de simetria térmica é um importante fator para determinar uma anormalidade fisiológica. Os achados desse exame devem ser correlacionados com as queixas dos pacientes e suas manifestações clínicas. O exame pode ser repetido tantas vezes quanto necessário,
CÂNCER DE MAMA
Pesquisadores
canadenses,
temente, confirmaram que a
recenimagem
infravermelha do câncer de mama pode detectar pequenas variações de temperatura relacionada ao fluxo sanguíneo e demonstraram padrões anormais com a progressão desses tumores. Estima-se
A TERMOGRAFIA é o meio mais efi-
que a imagem térmica é mais precoce no
ciente para o estudo da distribuição da
diagnóstico do câncer de mama do que a
temperatura cutânea atualmente. É um
mamografia graças à vasodilatação pro-
dos métodos mais promissores de diag-
duzida pelo óxido nítrico que pode ocor-
nóstico por imagem digital da atualidade.
rer 8 a 10 anos antes que haja calcificação
É capaz de, pelo padrão de distribuição
demonstrável na mamografia.
de temperatura cutânea ou pela quantificação de assimetrias, chegar à diagnósPela
mensuração das variações de temperatu-
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Pode-se dizer que a Imagem Infraver-
sem risco ou dor para o paciente
Os tecidos isquêmicos costumam
ticos de forma mais precoce.
cular ) em um único exame.
Por causa dessa multiplicidade de aplicações, a termografia apresenta uma característica única de diagnóstico de vários sistemas ( neurológico, vascular, mus-
FIBROMIALGIA
Responsável Técnico Médico: Dra. Cíntia Francisca F. Da Silva Borin - CRM/PR 15383
O cigarro prejudica a visão? O hábito de fumar aumenta em pelo menos duas vezes o risco de desenvolver catarata e degeneração macular relacionada à idade, que são duas das doenças que mais causam cegueira no mundo.
O tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo, responsável por mais de 60% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis. Dentre as doenças oculares, o fumo está associado ao desenvolvimento e progressão da catarata, glaucoma, degeneração macular relacionada à idade – sendo muitas destas condições, causa de cegueira irreversível. Dentre as doenças da superfície ocular, o cigarro é responsável por diversas alterações das camadas do filme lacrimal e da sensibilidade corneana. Os sintomas relacionados a estas alterações são: olhos irritados e vermelhos, ardência, lacrimejamento e coceira.
Dentre as doenças do nervo óptico, existe correlação entre o hábito de fumar e o agravamento de doenças como o glaucoma e as neuropatias ópticas. O cigarro está associado a alteração na nutrição e oxigenação do nervo óptico, que gera a alterações de circulação sanguinea - podendo piorar a evolução do glaucoma. A catarata é a opacificação do cristalino, que geralmente ocorre com o envelhecimento ou uso de corticoides, causando embaçamento visual. Há uma ligação direta entre o cigarro e a catarata diversos estudos científicos apontam que o cigarro aumenta a chance de desenvolver catarata em até 2 vezes. A atenção deve ser redobrada para os diabéticos, que possuem o organismo mais sensível ao efeito do cigarro. Considerada uma doença que requer controle e mudança de hábitos, as alterações sanguíneas da glicemia costuma ter forte influência sobre a retina (camada do fundo do olho responsável pela formação da imagem). A pessoa que já sofre do problema e ainda tem o vício do fumo está mais vulnerável as alterações dos vasos e camdas da retina, em consequência, a ce-
gueira irreversível – apresentando menor resposta aos tratamentos propostos. A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é a principal causa de cegueira no mundo em faixas etárias superiores a 50 anos. A doença se caracteriza por uma lesão na mácula (região central da retina), área que nos permite enxergar detalhes finos com clareza. A Degeneração Macular pode levar à cegueira e tem uma relação direta com o uso do cigarro, sendo dose-dependente, isto é, quanto maior o tempo e maior o número de cigarros a pessoa fumou durante a vida, maior o dano à visão. Embora os riscos de desenvolver uma doença letal sejam sempre muito enfatizados, o que os fumantes verificam na prática diária é mais que o risco de morte - é uma perda drástica e gradual na saúde e na qualidade de vida ao longo dos anos – o que no caso da visão se traduz em um maior risco de desenvolver ou agravar doenças que podem levar à cegueira, que gera maior risco de acidentes, maior dependência nas atividades diárias com consequente redução da qualidade de vida.
DR. NAHIN MOHAMAD ALI GEHA - CRM/PR 31.503 OFTALMOLOGISTA - RQE: 17277
• Médico Oftalmologista - Residência Médica e Especialização em Retina e Vítreo pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP)
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Responsável Técnico Médico: DR. Nahin Mohamad Ali Geha - CRM/PR 31.503
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Pilates e Equilíbrio A prática do método Pilates traz inúmeros benefícios, dentre eles, o aumento de força muscular, concentração e equilíbrio. O método desafia o corpo e proporciona o treinamento do equilíbrio, que é de fundamental importância, pois nos ajuda a permanecer em pé, correr, andar, pular e mexer os membros do corpo além de evitar quedas e acidentes no dia a dia. O Pilates favorece o chamado “centro de força”, que é a musculatura profunda do tronco, responsável pela estabilização da coluna. Tais músculos são essenciais para manter a articulação em uma posição ideal a fim de não compensar com outras estruturas desnecessárias. Os exercícios do método trabalham os músculos do tronco com o objetivo de manter o equilíbrio contra a gravidade por meio do ajuste da postura e preparo do corpo para as atividades diárias. Os idosos são os que mais apresentam falta de equilíbrio, dado que no decorrer dos anos essa função sofre alterações que promovem a diminuição da capacidade de manter o equilíbrio em situações do dia a dia, como por exemplo, em quedas. Desta forma, o treino do equilíbrio é muito importante para os idosos, visto que, é o elemento básico para a execução de tarefas simples diárias como também o responsável por reduzir a possibilidade de determinadas situações de risco que envolvam o desequilíbrio. Nas aulas, é possível incluir diversas atividades que trabalham o equilíbrio, usando superfícies instáveis que estimulam o sistema vestibular (um dos responsáveis pelo equilíbrio), os exercícios podem ser realizados com bolas, discos de propriocepção, meia lua, bosu, dentre outros. Esses desafios proporcionam ao cérebro oportunidades para avaliar a orientação no espaço, desenvolver e treinar a consciência corporal e aprimorar o equilíbrio. Como o nosso corpo é versátil e multifuncional, treinos variados e diferentes exigem maior trabalho, e estimulam o organismo a criar novas adaptações, que resultam em um maior controle do seu corpo. Texto de Maria Simone Barreto
Av Ayrton Senna, 830 | Gleba Palhano - Londrina - PR | 43 3337-1931 122
Equipe Revitale: CÍNTIA SPAGNOLO GOMES CREFITO 183199-F
• Fisioterapeuta Graduada pela UEL • Especialista Fisioterapia em Uroginecologia e Obstetrícia Funcional - UEL • Certificado Internacional de Pilates - Polestar / Physio Pilates • Mestre em Ciências da Saúde - UEL
FABIANA R. PEDRIALI MACEDO CREFITO 148652-F
• Fisioterapeuta Graduada pela UEL • Mestre em Ciências da Saúde - UEL • Especialista em Reeducação Funcional da Postura e do Movimento - USP • Aperfeiçoamento em Fisioterapia Uroginecológica Instituto Salutaire - RJ • Certificado Internacional de Pilates - Polestar / Physio Pilates
KATHIANE KLETTINGUER BOMTEMPO CREFITO 8/ 131020-F
• Fisioterapeuta Graduada pela UEL • Pós-Graduada em Osteopatia e Terapia Manual pela UENP • Certificado Internacional de Pilates - Polestar / Physio Pilates
LUCAS ARAUJO DE OLIVEIRA CREFITO 193314-F
• Fisioterapeuta Graduado pela UEL • Certificado Internacional de Pilates - Polestar / Physio Pilates
MARIA SIMONE BARRETO CREFITO 192789-F
• Fisioterapeuta Graduada pela UEL • Certificado Internacional de Pilates - Polestar / Physio Pilates • Mestre em Ciências da Reabilitação - UEL
PAULA BEGIATO MEZZAROBA MANARIN CREFITO 121270-F
• Fisioterapeuta Graduado pela Unfil • Certificado Internacional de Pilates - Polestar / Physio Pilates • Formação em Ballet Clássico - Vaganova
CLEICIANE BRENE PEREIRA CREFITO 685897
• Fisioterapeuta graduada pela UNOPAR • Especialista em Dermato Funcional e Acupuntura • Docente da Unifil.
CARINE ZAUPA CREFITO 189394
• Fisioterapeuta graduada pela UEL • Aprimoramento em Traumato-Ortopedia - HCUSP • Formação em Osteopatia e Terapia Manual - Instituto Docusse
Av Ayrton Senna, 830 | Gleba Palhano - Londrina - PR | 43 3337-1931
Posturoterapia Neurossensorial Quando falamos de POSTURA devemos pensar não somente na questão estética de um individuo, mas sim, na definição de postura que é um bom arranjo das estruturas do corpo que impede a ocorrência de deformidades progressivas, ao qual se traduz em sintomas crônicos. Ou seja, um bom alinhamento corporal que mantém nosso corpo em uma ótima função e sem dores, onde a alteração de sua função pode causar os sintomas. Utilizamos, também, conceitos atuais de neurociência, onde focamos o trabalho com a PNS na parte funcional que tem sua característica maior na condução neural e na ligação que temos entre os órgãos/sistemas e o cérebro; com isso, temos uma abordagem mais condizente com os princípios empregados atualmente para tratamento de dores e disfunções. Hoje, sabemos que o reflexo de uma alteração na função dos sistemas são traduzidas pelas disfunções e pelos sintomas, portanto para que o tratamento seja eficaz e duradouro devemos não somente trabalhar a parte estrutural mas sim esse componente neural, ou seja, funcional.
A sessão de PNS dura entre 45 minutos e uma hora e o fisioterapeuta verificará quais as queixas do paciente e fará uma série de perguntas que estão relacionadas aos sistemas de regulação da postura para direcionar o exame físico. Este exame físico é baseado em testes funcionais que mostrarão as adaptações e às disfunções presentes. Outros testes irão avaliar as diferentes entradas sensoriais (pés, olhos, vísceras, boca, vestíbulo) que são responsáveis pelas disfunções e sua correlação com os sintomas dos quais o paciente se queixa. Após isso, é feito um diagnóstico palpatório sensorial que mostrará ao fisioterapeuta quais as disfunções instaladas em quais tecidos/sistemas dentro de uma hierarquia que auxilia o terapeuta a identificar o que, onde e em que momento tratar. Neste processo de identificação das disfunções o terapeuta já irá normalizá-las com uma técnica sutil e rápida denominada saturação. Uma vez feito este trabalho de busca das disfunções através deste diagnostico palpatório sensorial e tratamento através destas saturações, os testes iniciais são refeitos e o fisioterapeuta verifica quais testes se normalizaram e quais não. Neste ponto, o fisioterapeuta irá verificar quais ferramentas poderão complementar o tratamento como, por exemplo, a prescrição de palmilhas posturais, exercícios oculares e posturais, ou até mesmo o encaminhamento para outros profissionais como dentistas, fonoaudiólogos e pedagogos, que complementarão este trabalho postural.
A PNS PODE SER INDICADA PARA: • Dores crônicas na coluna como as lombalgias; • Enxaquecas e cefaleias; • Distúrbios vestibulares (vertigem, labirintite) • Fibromialgia; • Dores de origem reumáticas • Dores articulares e musculares em geral • Dislexia e déficit de atenção
RODOLFO PARREIRA FISIOTERAPEUTA - CREFITO 53389-F
• Especialista em fisioterapia Esportiva - SONAFE • Especialista em Terapia Manual - UNICESUMAR • Mestrado em Ciências da Reabilitação - UNOPAR • Doutorando em Ciências da Reabilitação - UNINOVE
Rua Montevideu, 672 | Parque Guanabara | One Funcional | 43 3339.7334 124
CURTAS
Em Los Angeles - Califórnia
Chile
Convidado pela New York University, o cirurgião dentista Junior Romanini apresentou pesquisa realizada na área de implantodontia para a American Academy of Dental Research, em congresso realizado na cidade de Los Angeles na Califórnia. Especialista na área de odontologia estética e implantodontia, Junior Romanini divide atendimento na cidade de Londrina e na capital paulista.
Os empresários Luiz Brandão e Vania M. Brandão, estiveram de férias no Chile, onde aproveitaram pra curtir um pouco a neve no Valle Nevado.
Congresso em São Paulo
Orlando
A esteticista Karin K. Peretti, viajou para capital Paulista entre os dias 21 e 24 de julho. A viagem de cunho profissional foi para participar do 24º Congresso Científico Internacional de Estética.
Dr. Francisco Neves e sua esposa em uma viagem encantadora, conhecendo a cultura Holandesa nos países baixos.
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GALERIA SOCIAL
Emoção e alegria marcaram a Festa do Dia dos Pais A Festa do Dia dos Pais do Colégio Universitário, realizada nos dias 05 e 06 de agosto, no Recanto Dá Licença, foi considerada como uma das mais bonitas e emocionantes dos últimos tempos. Teve muito pai “durão” chorando. Também não foi para menos, as crianças mexeram com o coração dos marmanjos durante a apresentação. Foi uma homenagem e um presente do Colégio Universitário para todos os papais. Parabéns!
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GALERIA SOCIAL
Emoção e alegria marcaram a Festa do Dia dos Pais A Festa do Dia dos Pais do Colégio Universitário, realizada nos dias 05 e 06 de agosto, no Recanto Dá Licença, foi considerada como uma das mais bonitas e emocionantes dos últimos tempos. Teve muito pai “durão” chorando. Também não foi para menos, as crianças mexeram com o coração dos marmanjos durante a apresentação. Foi uma homenagem e um presente do Colégio Universitário para todos os papais. Parabéns!
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CURTAS
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Ilha De Saona No Caribe
Olimpiadas
Merecidas férias a empresária Sandra Regina Pizaia Vicente na Ilha de Saona no Caribe.
Rodolfo Parreira, atuou nos jogos olímpicos Rio 2016 como fisioterapeuta na Arena do Futuro, localizada no Centro Olímpico da Barra, onde aconteceram os jogos de Handboll masculino e feminino dos dias 5 à 22 de agosto.
Nova Galeria em Londrina
Diretoria Acil
Londrina acaba de ganhar uma galeria que reúne o melhor do design brasileiro. Iniciativa das empresárias Luciane e Cristina Padovan, o espaço, localizado na Avenida Maringá, reúne móveis atemporais da vanguarda, como Sergio Rodrigues (1927/2014 ) até dos novos talentos, como seu pupilo Fernando Mendes.
Cerca de mil pessoas prestigiaram a posse da nova diretoria da Acil, no Villa Planalto. O presidente Claudio Tedeschi (foto), diretores e conselheiros da gestão 2016-2019 receberam os associados da entidade, além de lideranças empresariais e políticas de todo o Estado. Tedeschi foi eleito no dia 16 de junho, por aclamação, com a chapa “Acil segue em frente”.
CURTAS
Londrina em Foco
Circo
Primeiro evento do Núcleo Profissionais de Fotografia do programa Empreender, coordenado pela ACIL, foi um sucesso. Comemorativo ao Dia Internacional de Fotografia, o encontro reuniu nomes conceituados da área, como Flávio Menoli, Antonio Neto, Andres Ribeiro, Edu Freire, Lucio Flaubert, M.Marinho e Renilson Guimarães. (Foto Josué de Carvalho)
O Grande Circo Místico, musical apresentado durante o 36 Festival Internacional de Música de Londrina. Foto do elenco onde Dr. Benelli foi um dos integrantes do espetáculo.
I Mutirão de Endometriose
Uma Doce Espera
O Instituto Crispi de Cirurgias Minimamente Invasivas e o Instituto do Câncer de Londrina, realizou o I Mutirão de Endometriose de Londrina, nos dias 29 e 30 de julho. O evento, sem fins lucrativos, tem como objetivo principal conscientizar os profissionais de saúde e comunidade em geral sobre o diagnóstico e o tratamento da Endometriose.
Os diretores da Revista Saúde Londrina Leandro Henriques e Paula Renatha esperam ansiosos pelo nascimento do seu primeiro filho Arthur.
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GALERIA SOCIAL
Enlace Matrimonial Izabela e José Carlos, contaram com o apoio da empresa Mc Assessoria para cuidar de cada detalhe deste lindo evento, a alegria do lindo casal contagiou a todos e manteve a festa lotada até o final, a banda Tamanho Z ficou encarregada de manter todos na pista, e não deixou por menos, com tamanha animação nada podia ficar de fora das fotos e vídeos da empresa Rafael Porto Fotografia.
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GALERIA SOCIAL
Enlace Matrimonial Izabela e José Carlos, contaram com o apoio da empresa Mc Assessoria para cuidar de cada detalhe deste lindo evento, a alegria do lindo casal contagiou a todos e manteve a festa lotada até o final, a banda Tamanho Z ficou encarregada de manter todos na pista, e não deixou por menos, com tamanha animação nada podia ficar de fora das fotos e vídeos da empresa Rafael Porto Fotografia.
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GALERIA SOCIAL
Casamento André e Beatriz A igreja Sagrados Corações foi o local escolhido para o esperado siiiiiiim entre o casal André e Beatriz, a animação e organização ficou por conta do Dj Ed Frediani e Janaina Volpiani. O registro do evento ficou por conta das lentes da empresa Rafael Porto fotografia.
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GALERIA SOCIAL
Casamento André e Beatriz A igreja Sagrados Corações foi o local escolhido para o esperado siiiiiiim entre o casal André e Beatriz, a animação e organização ficou por conta do Dj Ed Frediani e Janaina Volpiani. O registro do evento ficou por conta das lentes da empresa Rafael Porto fotografia.
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GALERIA SOCIAL
15 anos Isabelly Souza recepcionou seus convidados no Buffet Aruanã em Londrina, uma linda de festa de 15 anos que emocionou e divertiu a todos, a equipe escolhida para animar a festa foi a empresa SN Produções Sonorização, a organização ficou por conta de Rodolfo Marques, Rafael Porto Fotografia foi quem surpreendeu a debutante com lindas imagens.
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GALERIA SOCIAL
15 anos Isabelly Souza recepcionou seus convidados no Buffet Aruanã em Londrina, uma linda de festa de 15 anos que emocionou e divertiu a todos, a equipe escolhida para animar a festa foi a empresa SN Produções Sonorização, a organização ficou por conta de Rodolfo Marques, Rafael Porto Fotografia foi quem surpreendeu a debutante com lindas imagens.
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Guia de profissionais PROFISSIONAL
ENDEREÇO
TELEFONE
MEDICINA ANGIOLOGIA Dra. Mônica Filgueiras Arena
Av. Bandeirantes, 402 | www.spaziovascolare.com
43 3377 1900
ALERGOLOGIA Dr. José Eduardo Benelli
Rua Paes Leme, 1264 – SL 01 – Térreo
43 3324 8343
CARDIOLOGISTA | MEDICINA INTENSIVA Dr. Afonso Akio Shiozaki
AV. BANDEIRANTES, 809 – LONDRINA – PR
43 3374-0000
Dr. Fábio Roston
Av. Bandeirantes, 126
43 3315 2145
CIRURGIA GERAL Dr. Felipe José F. Pinheiro
Av. Bandeirantes, 126
43 3315 2145
CIRURGIA PLÁSTICA Dr. Marcelo T. Ono Dr. Yoshihico Ito
Av. Dos Estudantes, 2034 - Ibiporã Rua Senador Souza Naves, 1283
43 3158 4545 43 3323 9630
CIRURGIÃO PLÁSTICO | MASTOLOGISTA Dr. Flávio Lincoln Nazima
Rua Martin Luther King, 690 – Londrina – Pr
43 3323-1206
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO Dr. Lincoln Miyahira
Rua Martin Luther King, 740
43 3372 0055
CIRURGIA TORÁCICA Dr. André Urquiza Veloso
Rua Senador Souza Naves, 990 – Sl 502
43 3351 7388
MÉDICOS Dr. Daniel de Oliveira Agliio
E-mail: danielaglio@bol.com.br
COLOPROCTOLOGIA Dr. Marison J. K. Uratami
Rua Senador Souza Naves, 1502
43 3322 5892
Rua Senador Souza Naves, 1935 Rua Júlio Estrela Moreira, 650 Rua: Ayrton Senna, 550 – SL 404 - Gleba Palhano – Londrina www.clinicamakino.com.br
43 3342 9935 43 3029 4901
Rua Cassiano Ricardo, 99
43 3372 1000
Dra. Larissa Lopes Sanitá Dra. Silvana C. Fisco
Rua Cláudio Manuel da Costa, 99 - Jd. Lago Parque - Londrina Av. Canadá, 610 – SL 209/211 - Centro Comercial Canadá Cambé | www.ginevita.com.br Av. Bandeirantes, 865 – Londrina – Pr Av. Bandeirantes, 865 – Londrina – Pr
43 3321 1101 43 3251 7655 43 3154 7655 43 3324-4964 43 3324-4964
NEFROLOGIA Dr. Francisco Gonçalves Neves Neto
Rua Eng. Omar Rupp, 100
43 3376 9104
NUTROLOGIA Dra. Cintia Francisca F. Da Silva Borin
Rua Pavão, 11 – Arapongas-Pr
43 31521738
HEPATOLOGIA Dr. Luciano Freiberger
Rua: Martin Luther King, 740
43 3372 0055
Av. Ayrton Senna da Silva, 500 - Sl 801 Av. Bandeirantes, 126
43 3329 1760 43 3315 2145
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Dr. Fernando Takao Cinagawa Dr. Alexandre Philippe Boss Jaccard
Rua Senador Souza Naves, 1283 Rua Thomaz Antônio Gonzaga, 54 – Londrina – Pr
43 3323 9630 43 3026-3030
ORTOPEDIA INFANTIL Dra. Adriana Pazin
Av. Higienópolis, 2554 – Londrina – Pr
43 3372-0900
OTORRINOLARINGOLOGIA Dr. Allex Itar Ogawa Dr. Lúcio Eidy Takemoto
Rua Senador Souza Naves, 1436 Rua Senador Souza Naves, 1436
43 3029 1436 43 3029 1436
Rua: João Wyclif, 111 - 22 andar (Salas 2210 e 2211) - Centro Empresarial Jardim Sul - Gleba Palhano - Londrina Av: Senador Souza Naves, 272 - Centro - Ibiporã
43 3066 1111 43 3336-7275 43 3258 1406
Rua Senador Souza Naves, 1935 – Jd. Av. Ayrton Senna da Silva, 550 SL – 401
43 3342 9935 43 3342 4747
Rua Senador Souza Naves, 1283 – Londrina – Pr R. Ademar Pereira De Barros, 1199 - Londrina – Pr
43 3323-9630 43 3305-8200
CARDIOLOGIA
DERMATOLOGIA Dra. Fabiana Neotti Pistori Dra. Flavia V. Gorini Jacob Dra. Patrícia Makino R. Cecato
ENDOCRINOLOGIA Dra. Renata Dinardi Borges Liboni
43 33372295
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Dr. Francisco Carlos de Oliveira Lopes
ONCOLOGIA Dr. Flavio Henrique P. Conte
OFTALMOLOGIA Dr. Nahin M. Ali Geha
PSIQUIATRIA Dra. Simone Pistori Dra. Jaqueline A. V. de Mattos PNEUMOLOGISTA PEDIÁTRICA Dra. Alessandra Banaszeski Da Silva
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Guia de profissionais PROFISSIONAL REUMATOLOGIA Dra. Anna Hermínia C. G de Amorim
ENDEREÇO
TELEFONE
Rua Senador Souza Naves, 1.283 - Londrina Rua Thomaz Antônio Gonzaga , 54 - Lago Parque - Londrina, Paraná PR Rua João Wycliff, 111 15º andar Salas 1501 e 1502 - Centro Comercial Jardim Sul - Gleba Fazenda Palhano, Londrina - PR
43 3323 9630
Rua Espírito Santo, 523 – Londrina – Pr
43 3373-1777
Rua Martin Luther King, 811 - Lago Parque
43 3322 8379
Rubia Muriel Vania Melo Brandão
Av. Madre Leonia Milito, 1377 Sl 2209 - Edificio Milano Premium - Gleba Palhano Rua Santos, 1028
Karin k. Peretti
Rua Mato Grosso - 640
43 3024 5885 43 3024 0884 43 3024-4980 9996-8630
EDUCADOR FÍSICO Gabriel Bau
www.gabrielbau.com.br
43 9177-6678
Rua Professor João Candido, 771 Rua Professor João Candido, 771 Rua Professor João Candido, 771 Rua Professor João Candido, 771
43 3024 6464 43 3024 6464 43 3024 6464 43 3024 6464
Rua Cambará, 423 - Sl 03 Rua Senador Souza Naves, 1044 - Sala 402 Rua Cambará, 423 – Sl 03
43 3039 2072 43 3323 7407 43 3039 2072
Rua Bauru, 357 - Pq Alvorada
43 3322 4747
Av. Ayrton Senna, 830 - Gleba Palhano
43 3337 1931
Rua Montevideu, 672 - Parque Guanabara
43 3339-7334
Rua Chile, 551 – Vila Brasil Rua Souza Naves, 1.436
43 3342 7798 43 3344 1818
Rua João Wyclif, 111 Sl - 211 – Gleba Palhano - Londrina – PR
43 3322 6087
Rua Pará, 1398 Rua Senador Souza Naves, 441 – Sl 84 Rua Alagoas, 411 Rua Alagoas, 411 Rua Dr. Generoso Marques, 85 – Jd. Country Club Rua Dr. Generoso Marques, 85 Rua Dr. Generoso Marques, 85 – Jd. Country Club Rua Engenheiro Omar Rupp, 437 Rua Senador Souza Naves, 1833 Rua Senador Souza Naves, 1833 Rua Dom Pedro II, 320 – SL 204 – Jd. Presidente Rua Dom Pedro II, 320 – SL 204 – Jd. Presidente Rua Senador Souza Naves, 558 Sala 52 Rua Senador Souza Naves, 558 Sala 52 Rua Engenheiro Omar Rupp, 437 Rua Engenheiro Omar Rupp, 437
43 3025 3777 43 3323 2583 43 3345 0945 43 3345 0945 43 4141 3371 43 3345 1841 43 4141 3371 43 3324 7548 43 3027 2751 43 3027 2751 43 3025 1483 43 3025 1483 43 3015-4491 43 3015-4491 43 3324-7548 43 3324-7548
Av. Juscelino Kubitscheck, 3270
43 3324 7437 43 3322 1208
Heloisa Pereira
Rua: Senador Souza Naves, 1283
43 3323 9630
Fernanda Barutta Pierri
Rua Paranaguá, 777
Mayara Barros
Rua Leonardo Da Vinci, 199- Jd. Caravelle- Londrina-Pr
43 3336-8777 43 3027-2975 43 9983-0219 43 3347-6062 43 9937-9791 43 3422-2560 43 9618-2085
Dra. Ana Luísa B. G. Sella
RADIOTERAPIA Dr. Wilson Albieri Vieira
43 3026 3030 43 3361 0111
ENFERMAGEM Leandro Paulino Luiz Gustavo M. Arruda
ESTÉTICA
FARMÁCIA Elisângela M. L. de Moura Kenia Bennemman Raquel Diehl Rafael Honório
FISIOTERAPIA Ana Carolina Marcotti Dias Glauber Lopes Araujo Priscila S. R. Guimarães Maykel Anderson Semmer Victor Hugo Pívaro de Oliveira Kathiane Klettinguer Bomtempo Lucas Oliveira de Araujo Maria Simone Barreto Paula Begiato Mezzaroba Manarin Dra. Cíntia S. Gomes Fabiana Pedriali Macedo Rodolfo Parreira FONOAUDIOLOGIA Karina J. de Oliveira Souza Marcia Bongiovanni Maria Tereza Bet Rodrigues Caroline Bet Rodrigues
ODONTOLOGIA Dr. Aldo Pedalino Dr. Marcio Moreira Dr. Rodrigo O. Veronesi Dra. Thaísa F. Veronesi Dr. Eduardo Zaccarias Cury Dr. Fabio Sene Dr. Guilherme A. Chueiri Dr. Valter Scalco Dr. Junior Romanini Dr. Erlon E. Souza Dr. Carlos A. Marfará Comar Dra. Simone Hage Comar Dr. Antonio Cesar Castilho Dra. Aline F. Justulin Castilho Dr. Anderson Aleixo Dra. Jessica Scalco
PODOLOGIA Paula Thays
PSICOLOGIA
Stélios Sant’anna Sdoukos
Rua Itápolis, 201 – Londrina – Pr Rua Dr. Nagib Daher, 576 – Sala 702 – Apucarana-Pr
TERAPIA HOLÍSTICA Janaia Scaramal
Rua Cornélio Procópio, 26 – Sl 02
43 9912 9094
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Doenças Cardiovasculares.
Qual a sua importância e por que previni-las?
Em 2015, a Sociedade Americana de Cardiologia (American Heart Association) publica um alerta que naquele ano registraram mais de 17 milhões de mortes por doença cardiovascular, representando mais de 30% de todas as mortes ocorridas em todo mundo, causando mais mortes do que todas as causas de câncer somadas, com a alarmante estatística de uma morte a cada 40 segundos consequente a doença cardiovascular. Como se não bastasse a devastadora mortalidade da doença cardiovascular, estima-se que o infarto pode ser o primeiro sintoma da doença em um percentu-
(Imagens tridimensionais do coração por Angiotomografia das artérias coronárias).
al significativo dos casos. Desta forma, a prevenção seria a principal arma para evitar esta tragédia. (Heart disease and
Recentes publicações em revistas científicas de cardiolo-
stroke statistics—2015 update: a report from the American
gia respeitadas na comunidade científica, demonstram que a
Heart Association).
tomografia das artérias coronárias pode melhorar a detecção
O avanço na medicina diagnóstica nas últimas décadas
da doença coronariana, modificando o tratamento médico, de
foi surpreendente, dentre elas a detecção de maneira não in-
forma a reduzir a mortalidade da doença cardiovascular de ma-
vasiva pela tomografia computadorizada de placas de gordu-
neira mais eficaz. (http://dx.doi.org/10.1016/j.jacc.2016.02.026)
ras que pudessem obstruir as artérias coronárias, com poten-
Com todas as evidências científicas atuais comprovando
cial de causar infarto foi um destes grandes avanços. Assim, a
a eficácia deste método diagnóstico na detecção da doença
angiotomografia das artérias coronárias, pode detectar pre-
arterial coronariana, a ANS (Agência Nacional de Saúde Su-
cocemente a presença de placas de gorduras, antes mesmo
plementar), aprovou a inclusão da angitomografia das arterias
do aparecimento de qualquer sintoma, e caso apresentem
coronárias no seu ROL, desta forma, tornou obrigatório que
muitas placas e/ou causem estreitamentos, as lesões coro-
todos os planos de saúde comercializados a partir de 2 de ja-
nárias podem ser tratadas precocemente de acordo com sua
neiro de 1999, disponibilizassem aos seus usuários, o exame
gravidade, com medicamentos, cateterismos com implante
de angitomografia das artérias coronárias todas as vezes que
de stents e até cirurgias com pontes de mamária e safena,
houver indicações precisas e satisfatórias para a realização do
podendo evitar muitos infartos, que poderiam ser fatais.
exame. (http://www.ans.gov.br)
DR. AFONSO AKIO SHIOZAKI -
CRM/PR 24915
CARDIOLOGISTA - RQE 18316
• Medicina Intensiva - RQE: 18318 • Médico Graduado pela Universidade Estadual de Maringá. • Doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da Usp. • Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e Terapia Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 12 A 15
Responsável Técnico Médico: Dr. Gustavo Carniato Tápias - CRM/PR 19321