REVISTA SAÚDE CRICIÚMA - EDIÇÃO 14 - 06/08/2019

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Guia médico

Revista Saúde Edição 14 | Agosto . 2019 | Criciúma.SC

Dr. André Nesi Neurocirurgia CRM/SC 15764 | RQE 8934

Neurosul Rua João Cechinel, 168 - Centro Médico São José, Conj. 207 Centro - Criciúma/SC 48 3433-5158

Dr. Carlos Eduardo Meneghel de Souza

Dr. Carlos Fernando dos Santos Moreira

Pediatria

Neurocirurgia

CRM/SC 21086 - RQE 17486

CRM/SC 15507 | RQE 12403

Mimo Pediatria Integrada Rua Aldomar Cardoso, 125 - Ed. Satto III - Sala 102, 1º andar (próximo ao Hospital Socimed) - Tubarão/SC 48 3199-8314 | 99194-2324

Neurosul Rua João Cechinel, 168 - Centro Médico São José, Conj. 207 Centro - Criciúma/SC 48 3433-5158

Dr. Eduardo Ancelmo Martins

Dr. Fernando Lupselo

Dermatologista - Médico de Família CRM/SC 13012 | RQE 12641 - 17671

CRM/SC 17718 | RQE 12327 - TEOT 14190

Clínica Unna Rua Cel. Pedro Benedet, 505, sala 110 - Edifício Millenium Saúde Center | Centro | Criciúma/SC 48 3433-3307 - 99102-1415

Levve Ortopedia Rua Augusto dos Anjos, 158 Pio Corrêa - Criciúma/SC 48 3056-1227 - 3056-1224

Rua Jacob Batista Uliano, 238, 1º andar - Edifício São Lucas | Braço do Norte/SC 48 3658-3756 - 99998-1738

Ergomed Especialidades Médicas Rua Cruz e Souza, 103 Pio Corrêa - Criciúma/SC 48 3437-6621 - 99996-1008

Dr. Giorgio Bez Batti

Dr. Jeverson Bellido Colin

Cirurgia Plástica

Psiquiatra CRM/SC 13393 | RQE 10983

Clínica CMD

CRM/SC 14867 | RQE 13661

Centro Clínico Luiz Zanette Rua Antônio de Lucca, 91 - Pio Corrêa Criciúma/SC 48 99999-2219

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Ortopedia e Traumatologia

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Edifício Interclínicas Av. Marcolino Martins Cabral, 2075 | Vila Moema - Tubarão/SC 48 3632-8334 - 99650-1020 Clínica Saúde Plena Av. Santa Catarina, 999 | Centro | Imbituba/SC 48 3255-4504 - 99923-9327


Guia médico

Revista Saúde Edição 14 | Agosto . 2019 | Criciúma.SC

Dra. Jussara Baggio Pereira Pediatria CRM/SC 22384 - RQE 16080

Mimo Pediatria Integrada Rua Aldomar Cardoso, 125 - Ed. Satto III - Sala 102, 1º andar (próximo ao Hospital Socimed) - Tubarão/SC 48 3199-8314 | 99194-2324

Dra. Karen Favarin

Dra. Kayane Folchini Cesca

Pediatria

Pediatria

CRM/SC 22374 - RQE 17507

CRM/SC 18468 - RQE 17454

Mimo Pediatria Integrada Rua Aldomar Cardoso, 125 - Ed. Satto III - Sala 102, 1º andar (próximo ao Hospital Socimed) - Tubarão/SC 48 3199-8314 | 99194-2324

Mimo Pediatria Integrada Rua Aldomar Cardoso, 125 - Ed. Satto III - Sala 102, 1º andar (próximo ao Hospital Socimed) - Tubarão/SC 48 3199-8314 | 99194-2324

Dr. Luiz Augusto Borba Gastroenterologia

Dr. Luiz Pedro Willimann Rogério

CRM/SC 4384 | RQE 10417

Neurocirurgia CRM/SC 17821 RQE 14899

Ed. Millenium Saúde Center Rua Cel. Pedro Benedet, 505, Sala 308 - Centro - Criciúma/SC 48 3433-4519 | 99130-6963

Neurosul Rua João Cechinel, 168 - Centro Médico São José, Conj. 207 Centro - Criciúma/SC 48 3433-5158

Dra. Mariane Watanabe

Dra. Milliane E. Rossafa

Médica

Psiquiatria

CRM/SC 23975

CRM/SC 21585 - RQE 13984

Clínica Médica de Acupuntura Watanabe Rua João Pessoa, 445, Sala 402 Edifício Uno Centro | Criciúma/SC 48 3433-6488

Clínica Unna Rua Cel. Pedro Benedet, 505, Sala 110 Edifício Millenium Saúde Center | Centro | Criciúma/SC | 48 3433-3307

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Guia médico

Revista Saúde Edição 14 | Agosto . 2019 | Criciúma.SC

Dra. Priscila Nunes Antunes

Dr. Rafael Locks

Clínica Médica

CRM/SC 12944 | RQE 9210

Otorrinolaringologia

CRM/SC 24268 | RQE 15286

Metropolitan Business Center Rua Cel. Pedro Benedet, 333 4º Andar - Sala 414 - Criciúma/SC 48 3045-7300 - 99109-2317

Edifício Vitale Rua Antônio de Lucca, 165 sala 204 | Pio Corrêa | Criciúma/SC 48 3437-5443 www.clinicalocks.com.br

Dra. Tatiane Watanabe

Dr. Teruo Watanabe

Dermatologia

Acupuntura

CRM/SC 16762 RQE 12745

CRM/SC 3876 RQE 3292

Rua Cel. Pedro Benedet, 505, sala 409 Edifício Millenium Saúde Center Centro | Criciúma/SC 48 3045-4590 | 99101-7599

Clínica Médica de Acupuntura Watanabe Rua João Pessoa, 445, Sala 402 Edifício Uno Centro | Criciúma/SC 48 3433-6488 | 99689-0937

Dra. Thais Bacha Berti

Dr. Vitor Hugo P. Ricci

Oftalmologia

Hematologia e Hemoterapia

CRM/SC 13656 | RQE 11272

CRM/SC 16000 | RQE 11684 Clinigastro Medicina Integrada

Metropolitan Business Center Rua Cel. Pedro Benedet, 333 7º Andar - Sala 705 - Criciúma/SC 48 3411-6218

Rua Antônio de Lucca, 50 - Pio Corrêa Criciúma/SC 48 3431-9999

Onkológica Clínica Médica Rua Antônio de Lucca, 50, sala 109 Pio Corrêa - Criciúma/SC

48 3437-0878

Dr. Wagner Levati de Aguiar

Dr. Willian de Carvalho Esmeraldino

Neurocirurgia | Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna CRM/SC 21790 e RQE 12911

Pediatria e Neonatologia

Clínica Harpa Rua Deputado Antônio Guglielmi Sobrinho, 15 | Cruzeiro Sul | Criciúma/SC 48 3413-8751 | 98802-5401

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CRM/SC 12180 - RQE 7136 - RQE 7884 Mimo Pediatria Integrada Rua Aldomar Cardoso, 125 - Ed. Satto III - Sala 102, 1º andar (próximo ao Hospital Socimed) - Tubarão/SC 48 3199-8314 | 99194-2324


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Índice

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Distimia Dr. Jeverson Bellido Colin

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38

Queimaduras Oculares

16

Lesão labral do quadril Dr. Fernando Lupselo

Dr. Giorgio Bez Batti

40

18

Sheila Marquardt

e qualidade de vida. Dr. Teruo Watanabe

A mielodisplasia é um tipo de câncer? Tem cura?

42

Esteatose Hepática O que você deve saber sobre a gordura no fígado

25

44

28

Cirurgia Endoscópica da Coluna Dr. Wagner Levati de Aguiar

14

32

Introdução alimentar Por que é tão importante Dra. Priscila Nunes Antunes

46

Tecnologia em saúde Impressões em 3D

40

Dra. Patrícia F. Ávila Ribeiro Dr. Gladson Peruchi Ribeiro

48

42

Quem é o Médico de Família? Dr. Eduardo Ancelmo Martins

30

AVC Acidente Vascular Cerebral Dr. Luiz Pedro Willimann Rogério

50

32 34

Dr. André Nesi

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Melhora forma e proporção Dr. Rafael Locks

Dr. Carlos Fernando dos Santos Moreira

Cefaleia ou enxaqueca Entenda a diferença

Otoplastia das orelhas

Abscesso cerebral

16

cuidar dessa fase?

Samira Pereira Cardoso

facial e corporal

Dr. Luiz Augusto Borba

O uso da tecnologia para melhorar os índices de infecções, evitar complicações e melhorar a experiência do paciente durante a sua internação.

Radiofrequência na estética Karina Silveira Amboni

Atividade Física Programada para Crianças e Adolescentes Cristiane Cesconeto

24

VERTEBRAL Prevenção, tratamento

Dr. Vitor Hugo P. Ricci

22

ACUPUNTURA e ALINHAMENTO

Desapego

20

10

retirada de pele”

Dra. Thais Bacha Berti

- Blefaroplastia “Muito além do que uma

14

Cirurgia dos Olhos Cansados

52

Vamos falar sobre o luto! Dra. Milliane E. Rossafa

46



Expediente

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REVISTA TRIMESTRAL Agosto2019 | ANO 4 | Nº 14 | Criciúma | Tubarão e Região - SC Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 Franquia de Criciúma: Laura Latrônico Alvarenga - ME - CNPJ: 24.316.513/0001-74 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 | e-mail: revistasaude@sempresaude.com. br - Maringá: Av. Carlos Correia Borges, 970 - Sala 1 | CEP: 87040-240 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 - e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Alison Henrique, André Silva, Bruno Assunção, Dyego Bortoli, Jean Carlos, Marcio Garcia. CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Marcia Souza e Professora Debora Angelotto. FOTOGRAFIAS: Láis Latrônico Alvarenga - 48 99941-9632 - laislatronico@

NOSSA CAPA

gmail.com. JORNALISTA RESPONSÁVEL: Caio Henrique dos Santos Rosa - 0011175/PR. CIRCULAÇÃO: Criciúma, Tubarão e região.

Clínica Harpa e Neurosul Excelência em Neurocirurgia no Sul de Santa Catarina

Foto Capa:

FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude. com.br - 43. 99611-5553 | 43. 99611-5563 - Araçatuba/Bauru-SP - Anderson Hernandes | Carol Lopes - aracatuba@sempresaude.com.br - 18. 99740-2777 | 18. 99813-7777 - Boa Vista-RR - Julio Graziani Carlos - boavista@sempresaude.com.br - 95. 99169-4071 - Campo Mourão-PR - Rafael

DIREÇÃO GERAL

Morimoto - rafael@sempresaude.com.br - 44. 99911-8081 | 44. 98811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 99916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga | Sandra Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 99912-5253 | 48. 99914-0810 - Cuiabá-MT - Márcio Costa - cuiaba@sempresaude.com.br - 66. 99683-1899 Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 99133-3334 | 48. 99610-5357 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@sempresaude.com.br - 45. 99991-2500 - Goiânia-GO - Tiago de Souza Brito | Josiane Vicentim - goiania@sempresaude.com. br - 62. 99649-2036 | 62. 98326-2003 - João Pessoa-PB - José Adriano Danhoni Neves | Ednéia Tenório - joaopessoa@sempresaude.com.br - 83. 98750-7070 | 83. 98812-7080 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos | Bruno Bellio - joinville@sempresaude.com.br - 47. 99930-6364 | 47. 99930-7637 - Londrina-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - londrina@sempresaude.com. br - 43. 99611-5553 | 43. 99611-5563 - Macaé/Rio das Ostras-RJ - Andreia Garcia | Paulo Cesar

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Distimia Um dos transtornos do humor mais comuns. Estima-se que esse distúrbio acometa entre 3% a 5% da população geral, afetando igualmente homens e mulheres. O termo distimia é originário da Grécia Antiga e significa “mau humor”. Atualmente, o termo é empregado para designar um subtipo da depressão, vulgarmente conhecida como “síndrome do mau humor”. A distimia é um dos transtornos do humor mais comuns. Estima-se que esse distúrbio acometa entre 3% a 5% da população geral, afetando igualmente homens e mulheres. Vale lembrar que muitas pessoas portadoras dessa doença não sabem que têm tal problema. Eles acreditam que os sintomas são componentes normais de sua personalidade. O quadro clínico da distimia é semelhante ao do episódio depressivo maior, porém se apresenta de forma crônica, com sintomas mais reduzidos e de baixa intensidade. São comuns fadiga, incapacidade de sentir prazer em atividades normalmente agradáveis, dificuldade de concentração, sentimentos de inadequeção e baixa autoestima. Geralmente, o paciente tem sensibilidade aumentada às situações potencialmente problemáticas ou desagradavéis, motivo de piora do quadro depressivo. Os sintomas não

são incapacitantes, porém comprometem o rendimento profissional e interferem nas relações sociais e familiares do indivíduo. É importante não confundir a distimia com estados mistos depressivos de leve a moderada intensidade, nos quais os “distímicos” são muito irritáveis e podem ter crises de raiva, são mentalmente acelerados, apesar do conteúdo ser negativo, o mau humor é acentuado, frequentemente agressivo, são sarcásticos, a pessoa se queixa de estresse, ansiedade e insatisfação constante. Tendem ser muito exigentes consigo próprio e com os outros, comprometendo os seus relacionamentos. As causas da distimia é complexa e multifatorial, estando envolvidos mecanismos etiológicos biológicos e psicológicos. Dentre os fatores múltiplos estão: hereditariedade, predisposição, temperamento, fato-

res de vida, estressores biológicos, gênero, etc. Desse modo, estão entrelaçados os conceitos de distimia, personalidade e qualidade de vida: distimia é um estado permanente de depressão que, por sua vez, é a expressão negativa do afeto que, persistindo ao longo do tempo, interfere na satisfação ou insatisfação nas diferentes áreas da vida do indivíduo - qualidade de vida. Essa insatisfação continuada, por fim, reforçaria e retroalimentaria a frustração, a culpa e os sentimentos de baixa autoestima, que ajudariam a conduzir à cronicidade do transtorno. A distimia em geral requer tratamento medicamentoso e psicoterápico. A medicação utilizada geralmente envolve antidepressivos, e nos casos em que há comorbidade com outras patologias, o tratamento destas também se faz necessário.

DR. JEVERSON BELLIDO COLIN CRM/SC 13393 | Psiquiatra - RQE 10983

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Queimaduras Oculares As queimaduras químicas oculares são causas frequentes de danos à saúde ocular e devem ser consideradas emergências oftalmológicas devido à sua alta morbidade. Acometem frequentemente os dois olhos e são causa de 7 a 10% dos casos relatados de traumas oculares. A maioria das vítimas é do sexo masculino, jovem e observa-se alta incidência nas listas de acidentes de trabalho. As substâncias alcalinas ou ácidas são as mais frequentes responsáveis por graves sequelas à saúde ocular. Grande parte dos incidentes que provocam queimaduras acontecem por negligência, ou seja, poderiam ser evitados se os devidos cuidados fossem adotados. Tanto é assim que a primeira causa deste tipo de fatalidade é associada aos líquidos superaquecidos E basta um pequeno descuido e pronto: a substância perigosa atinge diretamente os olhos. A gravidade da lesão ocular causada pela queimadura depende da concentração do agente agressor, da duração da exposição do globo ocular ao agente, do pH da solução e da velocidade de penetração da droga. Enquanto as queimaduras por agentes térmicos são provocadas por fogos de artifício, água fervente ou metal em altas temperaturas (principalmente alumínio incandescente), as queimaduras químicas são as mais urgentes e geralmente são causadas por álcalis ou ácidos. As queimaduras álcalis mais comuns incluem o hidróxido de amônia (soda cáustica) e o hidróxido de cálcio (cimento). Estes componentes são particularmente perigosos, em razão de suas peculiaridades químicas, pois possuem propriedades hidrofílicas e lipofílicas, permitindo rápida penetração na membrana celular e na câmara anterior do olho, em razão dos danos resultantes da interação dos íons hidroxila com a membrana celular, levando à saponificação dos tecidos e à morte celular. Os ácidos mais comumente associados às queimaduras são o ácido sulfúrico (bateria de carros), o ácido sulfuroso (clarificantes) e o ácido hidroclorídrico (limpadores de piscina). Estes agressores causam danos intraoculares menores, pois a precipitação das

proteínas (coagulação) atua como barreira mecânica para a penetração da substância agressora. Tratamento das queimaduras oculares É essencial avaliar e classificar a extensão da lesão do tecido ocular para tratá-lo adequadamente. O tratamento imediato das queimaduras químicas consiste na irrigação abundante do olho, usando a fonte de água que estiver mais disponível. Quanto maior o intervalo de tempo entre o acidente e a irrigação com água, pior o prognóstico. As pálpebras devem ser afastadas, irrigando-se o globo ocular continuamente com água. Após a lavagem inicial, o paciente deve ser levado para um pronto-socorro, onde a lavagem deverá ser mantida com solução fisiológica durante um período prolongado. O oftalmologista deverá tentar remover qualquer corpo estranho que possa ter ficado retido. Deve-se evitar a compressão direta do globo ocular se houver qualquer suspeita de lesão do mesmo. Após isso, deve ser realizado

um exame meticuloso à procura de lesões oculares perfurantes. Combinação de pomada oftalmológica contendo antibiótico e esteroide tópico deve ser usado para reduzir a inflamação e o risco de infecção. Pode-se utilizar colírio cicloplégico para reduzir a dor. Analgésicos orais podem ser administrados conforme a necessidade. Caso a pressão intraocular esteja alta, podemos utilizar colírios hipotensores. O exame físico completo de emergência deve ser feito não apenas pelo oftalmologista, mas também por um otorrinolaringologista e por um clínico geral, pois muitas substâncias químicas tóxicas são aspiradas ou engolidas no momento do acidente, podendo existir queimaduras químicas concomitantes no trato respiratório, na boca ou no esôfago. Uma vez controlada a situação de emergência imediata, o olho queimado é tampado e o paciente recebe acompanhamento ambulatorial por um médico oftalmologista ou pode, ainda, ser internado se a queimadura for muito grave.

DRA. THAIS BACHA BERTI CRM/SC 13656 | Oftalmologia - RQE 11272 • Especializada em oftalmologia pelo hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem - Joinville/SC; • Fellow em Córnea e Cristalino pelo hospital de olhos Sadalla Amin Ghanem - Joinville/SC; • Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia - CBO.

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Lesão labral do quadril A medicina acompanha os avanços tecnológicos em todas as suas especialidades. Na ortopedia, essa aliança é fundamental para melhorar a saúde dos pacientes, que têm dificuldades sérias para se movimentar. principal , geralmente na parte anterior do quadril ou na região inguinal, e aparece de forma progressiva. Pode ocorrer também bloqueio ou clique do quadril, instabilidade do quadril, amplitude limitada de movimento.

Deficiências, fraturas, desgaste de partes do corpo, acidentes, doenças e diversos outros fatores podem prejudicar a realização de tarefas simples do dia a dia e causar dores constantes. Uma das lesões que prejudicam de forma considerável a qualidade de vida em alguns casos é a lesão labral do quadril. O que é a lesão labral do quadril? Essa lesão ocorre no labrum acetabular, que é um tecido fibrocartilaginoso que compõe a articulação e é responsável por estabilizar o quadril e, além disso promove o que nós chamamos de propriocepção ou seja , informa ao cérebro qual a posição que a articulação se encontra no espaço sem que precisemos olhar para ela. O labrum acetabular é uma estrutura altamente inervada e pouco vascularizada o que eleva o

quadro de dor se houver qualquer lesão em seu conteúdo, sendo muito difícil a sua cicatrização. Quais são as causas? Normalmente, a lesão está relacionada à traumas na articulação do quadril, degeneração, displasia acetabular e deformidades ósseas (como o impacto femoroacetabular, sendo essa a causa mais comum). As atividades esportivas com muitas repetições aumentam o impacto local, devido ao contato entre o fêmur proximal e a borda do acetábulo, o que também pode impactar o lábio do acetábulo e causar uma lesão. Quais os sintomas? Os sinais e sintomas que apresentam uma lesão labral são variados e podem começar durante a prática desportiva ou atividades da vida diária. A dor é o

Quais os tratamentos? Cada caso e indicação de tratamentos devem ser analisados em particular. As opções incluem inicialmente opções conservadoras, com anti-inflamatórios, injeções, readequação de atividades e fisioterapia, e em casos mais graves ou refratários, o tratamento é cirúrgico. A artroscopia, que consiste na introdução de uma pequena câmera na articulação do quadril, pode reparar a parte lesada do labrum acetabular através de uma sutura ou reinserção dependendo do tipo de lesão apresentada. Em casos de perda do labrum, pode ser feita a sua reconstrução utilizando enxerto. Após a cirurgia, o paciente deve ficar durante algum tempo utilizando-se de muletas variando de acordo com o procedimento realizado. Imediatamente deve também ser iniciada a reabilitação, baseada em protocolo específico que pode variar de cirurgião para cirurgião. O retorno às atividades normais e ao esporte depende de cada caso. O diagnóstico precoce é a melhor forma de se proteger de um problema ainda mais grave. No geral, as queixas que recebemos no consultório diminuem muito a qualidade de vida do paciente, sendo assim, procure um médico logo que as dores iniciarem, para que o problema não se agrave.

DR. FERNANDO LUPSELO CRM/SC 17718 | Ortopedia e Traumatologia - RQE 12327 - TEOT 14190 CURRÍCULO • Ortopedista e Traumatologista pelo Hospital Governador Celso Ramos (SC); • Pós Graduação em Cirurgia e Patologias do Quadril pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR); • Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT); • Membro da Sociedade Brasileira de Quadril (SBQ); • Membro Internacional da AANA (Arthoscopy Association of North America).

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Desapego No mundo de escassez em que vivemos, temos a tendência de apegar-nos à pessoas, sentimentos e objetos como uma tentativa de saciar nossas carências. Apego é um sentimento importante, pois representa vínculo. Ele instaura-se no momento em que se cria um simbolismo, uma ligação afetiva a esses sentimentos, objetos e/ou pessoas. A partir disso, busca-se uma aproximação física ou psicológica dos mesmos. O apego desmedido é patológico, pois faz com que o indivíduo dependa de fatores externos, sem que haja uma necessidade real. É uma prisão criada pelo próprio sujeito. As pessoas que acumulam objetos o fazem pois acreditam em uma necessidade futura de uso, acham o objeto bonito ou se apegam ao significado desse objeto. Esse comportamento é comum em pessoas nostálgicas, controladoras, demasiadamente sensíveis ou que tem dificuldades em lidar com mudanças. Essa acumulação compulsiva gera ansiedade e sofrimento. É preciso saber deixar ir o que já foi importante um dia. Já as que acumulam sentimentos normalmente colecionam memórias negativas de injustiça, raiva e

Esse mecanismo pode gerar dependências, relacionamentos tóxicos que reforçam continuamente essa falta de valia.

tristeza. O aprisionamento destes sentimentos no passado incita descontentamento, desânimo, sentimento de culpa e/ou dificuldade de perdoar no presente. Reverbera sofrimento, irritação, dificuldade de lidar com adversidades e perdas, podendo inclusive ser combustível para uma depressão futura. Os indivíduos que acumulam elevado senso de inferioridade, de desvalia e de baixa autoestima, apresentam maior probabilidade de

se apegarem excessivamente a outras pessoas para se sentirem mais seguras. Esse mecanismo pode gerar dependências e relacionamentos tóxicos que reforçam continuamente essa falta de valia. Todas estas formas desequilibradas de apego prejudicam e geram angústia para si mesmo e para familiares. É preciso saber se desprender das perdas necessárias. Se você já tentou e não conseguiu sozinho, procure ajuda de um psicólogo.

SHEILA MARQUARDT CRP/SC 12/11480 | Psicóloga

Rua Antônio de Lucca, 100 | sala 306 | Instituto Médico São Lucas | Centro | Criciúma | SC | (48) 99941-0045 sheilamarquardt@engeplus.com.br psicosheilamarquardt

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A mielodisplasia é um tipo de câncer? Tem cura? Mielodisplasia pode provocar anemia e hemorragia A síndrome mielodisplásica (SMD) ou mielodisplasia é uma condição na qual há falência da medula óssea em produzir células que formam o sangue em quantidade suficiente. Essa doença foi bem definida há pouco tempo pela ciência e até a década de 1970, quase nada se conhecia. Além das falhas na produção de glóbulos vermelhos (hemácias) que levam à anemia, podem ocorrer quedas no número de glóbulos brancos (leucócitos) e de plaquetas, aumentando os riscos de infecções e hemorragias, respectivamente. Tal evento se deve ao surgimento na medula óssea de células anômalas ou clonais, que geralmente evoluem em fases para um quadro mais grave de leucemização. Assim, pode ser considerada um tipo de câncer. Quais as causas da mielodisplasia? Na maioria dos casos, não existem motivos conhecidos para o desenvolvimento da SMD. No entanto, observa-se uma prevalência maior dessa síndrome nos idosos e em pessoas que já fizeram tratamento contra câncer. Trabalhadores expostos a tabaco, pesticidas, benzenos ou mercúrio têm mais chances de desenvolver a doença do que a população em geral. Sinais e Sintomas Nos casos iniciais, a pessoa pode não apresentar sintomas, e a doença acaba sendo descoberta em exames de rotina. A intensidade dos sintomas irá depender dos tipos de células sanguíneas mais prejudicadas pela mielodisplasia. Os sintomas incluem: • Cansaço frequente (devido à anemia); • Tendência a sangramentos (devido à trombocitopenia); • Aumento de suscetibilidade a infecções (devido a neutropenia); • Existe um risco entre 20 e 30% de desenvolvimento de leucemia mieloide aguda.

Mitos e Verdades sobre a Síndrome Mielodisplásica • A SMD pode evoluir para outras doenças. VERDADE. As células progenitoras acometidas podem sofrem sucessivos danos, comprometendo sua evolução, condição que pode, em um terço dos casos, evoluir para leucemia aguda. • A causa da doença é conhecida. MITO. Não se conhece a causa dessa doença em cerca de 90% dos casos (SMD primária). Em aproximadamente 10% dos casos a doença se desenvolve após exposição prévia a agentes quimioterápicos. Diagnóstico e tratamento de mielodisplasia Para confirmar o diagnóstico de mielodisplasia, o hematologista irá fazer a avaliação clínica e solicitar exames como hemograma, dosagem de ferro, vitamina B12 e ácido fólico, mielograma, biópsia da medula óssea e testes genéticos. Se confirmado o diagnóstico da SMD, o hematologista planeja o melhor tratamento a ser seguido. Para isso, é levado em consideração o risco da doença, ou seja, o tempo estimado para que a SMD se transforme em leucemia mieloide aguda, quando a medula irá parar por completo de produzir células saudáveis. Quando esse risco é considerado baixo, o tratamento da SMD é feito geralmente com medicamentos que reduzem os sintomas da doença e as necessidades de transfusão sanguínea. Se o risco for alto, normalmente utilizam-se agentes hipometilantes, de aplicação endovenosa ou subcutânea. O único tratamento capaz de curar a mielodisplasia é o transplante alogênico de medula óssea (de uma pessoa saudável para outra doente), mas nem sempre é possível devido à idade e às condições clínicas do paciente.

• Existe cura. VERDADE. Porém o único tratamento com potencial curativo é o transplante de medula óssea. Infelizmente, a falta de doador, a idade avançada e a presença de outras comorbidades limitam muito a disponibilidade para esse tratamento. • O paciente precisa realizar transfusão de sangue? VERDADE. As transfusões de sangue são medidas de suporte e fazem parte do tratamento dos pacientes. • Uma pessoa com SMD pode ter uma boa qualidade de vida, desde que tenha acesso ao tratamento adequado. VERDADE. Com certeza não apenas qualidade de vida, mas também maior sobrevida. O ideal é que todos os pacientes tenham acesso a um centro especializado e ao tratamento melhor indicado para seu caso, em tempo hábil para se beneficiar.

DR. VITOR HUGO P. RICCI CRM/SC 16000 | Hematologia e Hemoterapia - RQE 11684 CURRÍCULO • Responsável técnico da agência transfusional do Hospital São José – Criciúma/SC • Onco-Hematologista - UNACON • Hematologista Hospital São José • Hematologista no Hospital UNIMED • Hematologista e Hemoterapeuta - HEMOSC - Criciúma/SC • Professor de Hematologia do curso de Medicina - Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC.

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Atividade Física Programada para Crianças e Adolescentes De acordo com Pesquisa Realizada no Brasil pelo IBGE-2012 somente 30% das crianças em idade escolar praticam algum tipo de atividade física moderada ou intensa e mesmo assim menos de 5 horas por semana. Ao mesmo tempo, diversos estudos realizados também no Brasil e em outros países do mundo vêm mostrando que a prática de atividade física nas fases de infância e adolescência trazem diversos benefícios imediatos em aspectos físicos, motores, cognitivos, afetivos e sociais, além de benefícios futuros relacionados, principalmente, com a manutenção da atividade física na fase adulta. A atividade física pode ser considerada um dos fatores mais complexos na vida cotidiana da sociedade moderna. Embora seja conhecida como qualquer movimento corporal que aumente o gasto calórico acima do nível de repouso, não é simples explicar a inatividade em crianças e adolescentes. Mesmo que sejam conhecidos todos os determinantes relacionados ao comportamento humano, a mudança de comportamento parece ser muito difícil para atingir o nível de atividade física mínima necessária, permitindo manter e/ou melhorar a condição de saúde de crianças e adolescentes. A necessidade de aumentar o nível de conhecimento de crianças e adolescentes sobre os agravos que a inatividade física promoverá nas idades adultas é prioridade.

Mas como podemos inserir a criança ou o adolescente em uma academia? Hoje o Personal Tranner Qualificado consegue através do treinamento funcional melhorar as capacidades natas destes clientes e ainda direcionar qual a melhor atividade de acordo com suas

aptidões. As experiências positivas da prática prazerosa de atividades realizadas em família, em grupos da mesma idade ou individualmente se associam positivamente com estilo de vida ativo futuro.

CRISTIANE CESCONETO CRF/SC 8575 | Personal Trainner - Profissional de Educação Física CURRÍCULO • Gerente Executivo New Corpus Academia; • Palestrante na Área de Saúde Preventiva e Ginástica Laboral; • Sócia Proprietária BrasilFit Assessoria Esportiva; • Pós-Graduada em Personal Trainner; • Pós-Graduanda em Fisiologia da Performance; • Integrante da Rede Lutz.

Rua Felipe Schmidt, 265 | Pio Corrêa | Criciúma/SC | 48 3045-4689

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48 98801-1329



Esteatose Hepática O que você deve saber sobre a gordura no fígado Popularmente conhecida como gordura no fígado, a esteatose hepática é um doença silenciosa e que ocorre pelo acúmulo excessivo de lipídios nas células do fígado (hepatócitos). Nos Estados Unidos, já é a principal causa de transplantes de fígado, superando a hepatite C. Os altos índices de obesidade estão relacionados ao aumento dos casos de esteatoses. Uma dieta com excesso de calorias pode fazer com que o fígado fique inchado e cheio de gordura. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 50% da população Brasileira está acima do peso e essas pessoas são potenciais alvos da esteatose hepática, que vem se tornando um problema de saúde pública, especialmente quando se sabe que os principais fatores a ela associados, como o diabetes e a obesidade, continuam crescendo sua prevalência em todo mundo. Por muitas décadas, a esteatose era tida como uma das complicações do alcoolismo, que de fato é, mas, sabe-se que as Doenças Hepáticas Gordurosas Não Alcoólicas correspondem a mais de 70% dos casos. Além disso, a condição pode evoluir para a cirrose, insuficiência hepática e até câncer de fígado. Diagnóstico e tratamento O diagnóstico é feito por exames físico, laboratoriais e de imagem. A elastografia hepática transitória é um dos melhores exames para avaliar o grau de inflamação – fibrose - no fígado, substituindo muitas vezes a biópsia hepática.

O tratamento depende da origem da doença. Na doença hepática gordurosa, o tratamento é direcionado primeiramente para as modificações

de hábitos de vida que envolvem dietas mais saudáveis e aumento da atividade física, o uso de medicamentos e claro, acompanhamento médico.

Conheça os principais inimigos do fígado: • Obesidade e sedentarismo; • Bebidas alcoólicas; • Má alimentação, rica em gordura, açúcar e produtos industrializados; • Automedicação e drogas; • Doenças virais e autoimunes; • Doenças metabólicas (colesterol alto, triglicéride alto, diabetes e sobrepeso); • Hepatites B e C.

Como prevenir a gordura no fígado • Escolha uma dieta saudável, com fibras, frutas e vegetais, reduzindo principalmente carboidratos simples (doces, açúcar, pão branco, etc). • Faça exercícios físicos ao menos 30 minutos por dia. O ideal é que seja cumprida uma jornada de 150 horas semanais de atividades. • Caso seja diabético, siga as instruções de seu médico. Tome sua medicação conforme orientado, monitore seus níveis sanguíneos de açúcar. • Baixe seu colesterol e triglicerídeos, mantendo-os em níveis saudáveis. • Caso você esteja com sobrepeso ou obeso, reduza o número de calorias ingeridas diariamente e aumente as atividades físicas para auxiliar nessa tarefa. Se preciso, procure ajuda médica ou de um nutricionista. • Evite substâncias que causem mais dano ao seu fígado. Não beba álcool e tome cuidado com medicações e chás comprados sem receita médica. • Lembre-se que o profissional que cuida do fígado é o hepatologista e/ ou gastroenterologista. Fonte: Ministério da Saúde - Sociedade Brasileira de Hepatologia -SBH

DR. LUIZ AUGUSTO BORBA CRM/SC 4384 | Gastroenterologia - RQE 10417

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O uso da tecnologia para melhorar os índices de infecções, evitar complicações e melhorar a experiência do paciente durante a sua internação.

O uso de um dispositivo intravenoso é inevitável no ambiente de uma unidade de terapia intensiva, mais que uma via de acesso para medicamentos, os acessos venosos podem influenciar diretamente na eficácia e desfecho do tratamento dos pacientes.

Dentre os dispositivos de escolha, temos o Cateter central de inserção periférica – PICC, que tem alto índice de indicação entre os paciente de terapia intensiva, pois são pacientes com necessidade de acesso vascular por tempo prolongado, em uso de medicações irritantes para os casos, uso de nutrição parenteral total, dentre outras indicações. Na prática diária, a inserção do PICC nem sempre é tarefa fácil devido à complexidade dos pacientes, sendo comum nos depararmos com pacientes em ex-

tremos de idade, obesos, uso prolongado de drogas com pH altos que podem causar danos para as veias, tudo isso levando a dificuldade de visualização da veia e a inserção do cateter. Para trazer mais segurança aos nossos pacientes adotamos os cateteres Power PICC que além de trazer todos os benefícios de um dispositivo de inserção periférica, nos possibilita a utilização de uma de suas vias para injeção de contraste em bombas injetoras para exames diagnóstico tolerando até 300psi que equivale a um volume de 5 ml/s, fato que possibilita a melhoria na qualidade da imagem e contribui para facilitação do diagnóstico, o que não é permitido em outros cateteres pelo risco de rompimento. Outro benefício, é a utilização do ultrassom,onde minimizou os riscos de eventos adversos, tais como: punção inadvertida de artérias ou nervos, múltiplas punções, pneumotórax, entre outros riscos que encontramos em punções usuais de acessos centrais em subclávia, culminando em taxas de até 99% de assertividade da punção. Neste contexto, melhoramos também a experiência de nossos pacientes que deixaram de ser multi invadido, pois podemos mantê-lo até o final da terapia medicamentosa, sem necessidade de

novas punçõese possibilidade de coleta de exames laboratoriais, tudo com taxas menores de riscos de infecção por corrente sanguínea, uma luta diária no ambiente de terapia intensiva. Nosso serviço iniciou o uso dos cateteres PICC no setor de oncologia e devido ao sucesso, incorporamos o dispositivona UTI adulto, neonatal e setores de internação. O Hospital Socimed, oferece um serviço de qualidade em saúde, do diagnostico ao tratamento, com foco no atendimento humanizado, seguro e centrado na resolutividade de cada caso. Contamos com serviço de centro de diagnostico, hemodinâmica, UTI Adulto e há quase 2 anos ampliamos nossa Maternidade e abrimos a UTI Neonatal. Certificados pela ONA (Organização Nacional de Acreditação), pela sua excelência assistencial e compromisso com a segurança do paciente. Nosso compromisso com o paciente é aliar sempre a melhor tecnologia para garantir que toda terapia e tratamento prescrito, será realizado com qualidade, segurança e o prevenindo de eventos. Proporcionando assim, uma melhor experiência do paciente durante sua internação hospitalar e reintegração do indivíduo a sociedade.

SAMIRA PEREIRA CARDOSO COREN/SC 243.312 | Enfermeira CURRÍCULO • Gerente das Unidade de terapia intensiva Adulto e Neonatal do Hospital Socimed; • Licenciada em enfermagem pela universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul – Tubarão/SC 2008; • Especialista em Serviço de assistência de Enfermagem em Urgência e Emergência e Intensivíssimo, pela Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina – UNESC- Agosto/2017; • Pós Graduação em Gestão de serviços hospitalares pela Instituição Israelita de Ensino e Pesquisa Albert EinsteinSão Paulo. Fevereiro/2019.

Rua Aldomar Cardoso, 198 - Passagem, Tubarão/SC - 48 3621 2500

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Cirurgia Endoscópica da Coluna Você é um candidato a Cirurgia de Coluna? Muitos pacientes candidatos à cirurgia da coluna foram diagnosticados com tipos comuns de distúrbios da coluna vertebral. Alguns desses diagnósticos incluem hérnia discal moderada a grave, artropatia facetária, ciática e estenose espinhal. No entanto, a cirurgia da coluna nem sempre é o primeiro tratamento. Geralmente, recomenda-se que tipos de tratamento não cirúrgico (por exemplo, injeções espinhais, fisioterapia) sejam experimentados antes de qualquer tipo de cirurgia da coluna.

A cirurgia endoscópica da coluna é uma forma avançada de Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna, projetada para fornecer ao paciente um tempo de recuperação mais rápido e menos dor recorrente do que os métodos tradicionais de cirurgia da coluna vertebral.

O que é Cirurgia Endoscópica da Coluna? Por definição, a Cirurgia Endoscópica da Coluna é um procedimento cirúrgico que utiliza incisões de tamanho pequeno (menos de 1 cm) e pequenos sistemas tubulares em combinação com um endoscópio (câmera de vídeo) para visualizar o campo cirúrgico. A cirurgia endoscópica da coluna é uma forma avançada de Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna ,projetada para fornecer ao paciente um tempo de recuperação mais rápido e menos dor recorrente do que os métodos tradicionais de cirurgia da coluna vertebral. Em alguns casos, a Cirurgia Endoscópica da Coluna pode ser realizada usando anestesia local em vez de anestesia geral, diminuindo os riscos médicos gerais em pacientes idosos e / ou com distúrbios médicos coexistentes que podem aumentar o risco cirúrgico.

considerar e discutir os benefícios e riscos relacionados ao seu tratamento. Benefícios potenciais: Pequenas incisões e hiper-direcionamento do local cirúrgico significam menos traumas na pele, músculos e tecidos moles, resultando em menos perda de sangue e uma recuperação mais rápida. Além disso, a maioria dos procedimentos Endoscópicos da Coluna podem ser concluída em cerca de uma hora, permitindo que o paciente fique de pé algumas horas após a recuperação pós-operatória e receba alta hospitalar no mesmo dia. A Endoscopia da coluna permite visualisação direta de todas as estruturas envolvidas no processo, facilitando o manuseio e realização da descompressão neural causadora da dor. Riscos Potenciais: A Cirurgia Endoscópica da Coluna exige uma habilidade cirúrgica altamente especializada. Como tal, relativamente poucos cirurgiões de coluna executam técnicas de Endoscopia de Coluna com regularidade para serem proficientes.

Vantagens da Cirurgia Endoscópica da Coluna • Retratores tubulares reduzem a necessidade de cortar tecidos moles (por exemplo, lesões ou danos no tecido da pele para o músculo); • Menos perda de sangue; • Menos desconforto pós-operatório ou dor; • Recuperação e cura rápidas; • Alta hospitalar no mesmo dia.

Como é realizada a cirurgia endoscópica de coluna? Primeiro, o paciente é preparado para a cirurgia, incluindo a administração de um anestésico local para bloquear a dor. Uma incisão cutânea de no máximo 1cm é feita e um trocater tubular (com largura de um lápis) é inserido. Em seguida, uma pequena câmera é inserida através do tubo para a área alvo da coluna. Em toda Cirurgia Endoscopica da Coluna, a câmera captura e projeta imagens em tempo real do local da operação em um monitor na visão direta do cirurgião. A câmera endoscópica auxilia e orienta o cirurgião durante o procedimento cirúrgico. Quando a operação é concluída, a câmera endoscópica é gentilmente removida e a pequena incisão é fechada com uma sutura e um curativo pequeno (por exemplo, Band-Aid).

Benefícios da Cirurgia Endoscópica versus Riscos Como acontece com qualquer tipo de cirurgia da coluna, incluindo a Endoscópica, sempre há benefícios e riscos associados à cirurgia. É por isso que é importante que você e seu cirurgião de coluna vertebral,

Como faço para encontrar um cirurgião especializado em Cirurgia Endoscópica da Coluna? É sempre bom certificar-se de que seu cirurgião de coluna é certificado e treinado, e realiza regularmente o procedimento cirúrgico recomendado a você.

DR. WAGNER LEVATI DE AGUIAR CRM/SC 21790 | Neurocirurgião e Cirurgia da Coluna - RQE 12911 CURRÍCULO • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia; • Membro do NASS ( North American Spine Society); • Membro do ISSAS ( International Society for the Advanced of Spine Surgery.

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AVC Acidente Vascular Cerebral Quando as células do cérebro morrem durante um AVC, a pessoa perde as habilidades controladas pela área do cérebro afetada. Tais habilidades podem incluir fala, movimento e memória. A forma como um acidente vascular cerebral afeta uma pessoa depende da parte do cérebro onde o AVC ocorre e o quanto o cérebro é danificado. Fatores de Risco Qualquer pessoa pode ter um acidente vascular cerebral (AVC). No entanto, é possível controlar ou tratar muitos dos mais importantes fatores de risco, incluindo: • Pressão arterial elevada; • Tabagismo; • Doença cardíaca; • Diabetes.

Um acidente vascular cerebral ocorre quando um coágulo sanguíneo bloqueia uma artéria interrompendo o fluxo sanguíneo para uma área do cérebro. O acidente vascular cerebral mata as células do cérebro na área afetada.

Fatores de risco não controláveis incluem: • Idade acima de 55 anos; • Sexo masculino; • Origem afro-americana, hispânica ou asiática (ilhas do Pacífico); • Histórico familiar com AVC. Sintomas Os sintomas do acidente vascular cerebral aparecem de repente e podem incluir: • Dormência ou fraqueza na face, braço ou perna (especialmente em um lado do corpo);

• Confusão, problemas de fala ou compreensão; • Problemas para enxergar em um dos olhos; • Dificuldade para andar, tontura, perda de equilíbrio ou coordenação motora; • Dor de cabeça forte, sem causa aparente. Tratamento O melhor tratamento é a prevenção, atuando na resolução dos fatores de risco, evitando assim que o coágulo se forme e obstrua a artéria. Mas também existem tratamentos que podem reverter o AVC, após ele ter acontecido e evitar que o paciente fique com sequelas ou até mesmo vá a óbito pela doença. Uma das ferramentas é a administração de uma medicação de maneira endovenosa que dissolve o coágulo que obstrui a artéria. Nos casos em que a medicação não é suficiente, pode ser realizado a retirada do coágulo de maneira mecânica (trombectomia), procedimento realizado via cateterismo. Na presença dos fatores de riscos é importante consultar com seu médico de confiança, e na suspeita de um AVC agudo deve-se procurar imediatamente um serviço de pronto atendimento capacitado no tratamento de AVCs.

DR. LUIZ PEDRO WILLIMANN ROGÉRIO CRM/SC 17821 | Neurocirurgião - RQE 14899 CURRÍCULO • Título de Especialista em Neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia • Fellowship em Neurorradiologia Intervencionista Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre / Hospital São Lucas da PUCRS / Grupo Hospitalar Conceição (GHC)

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Abscesso cerebral

Abcessos cerebrais são causados por infecções bacterianas, fúngicas e organismos parasitas. Infecções em outros órgãos do corpo, tais como pneumonia, abcesso dentário ou endocardite, podem se espalhar através da corrente sanguínea e se alojarem no cérebro, levando a um ou mais abscessos cerebrais. Infecções da face ou seios nasais podem espalhar-se diretamente para o cérebro.

Ocasionalmente, abscessos cerebrais se desenvolvem nos pacientes submetidos à procedimentos neurocirúrgicos, como craniotomia para tumor cerebral. Os pacientes que estão imunocomprometidos estão em maior risco de abscessos cerebrais. Doentes com SIDA (Síndrome da imunodeficiência adquirida), tem uma predileção elevada para o desenvolvimento de infecções, como toxoplasmose cerebral (bem como outros organismos não usuais). Sintomas Os pacientes podem queixar-se de dores de cabeça, febre baixa, rigidez de nuca e náuseas ou vômitos. Alguns se apresentam com convulsões ou alterações do estado mental. Problemas neurológicos focais, tais como problemas de fala, fraqueza ou dormência pode ser observado se o abscesso envolve áreas críticas do cérebro. Se o abcesso cerebral é secundário a outro processo infeccioso, pode haver sintomas sugestivos de infecção primária, por exemplo, a pneumonia. Diagnóstico O diagnóstico é feito por qualquer estudo de auto-imagem que avalia o cérebro com e sem contraste.

O diagnóstico geralmente é feito por uma combinação de história, exame físico e exames de imagem cerebral. RNM com e sem contraste é o estudo de escolha. Ao contrário de outras infecções cerebrais, um abscesso cerebral geralmente não é diagnosticado por estudos do líquor. Tratamento O tratamento do abcesso cerebral depende do organismo identificado. Se são pequenos abscessos ou múltiplos, aspiração estereotáxica pode ser realizado para obter uma amostra de tecido. Abscessos maiores ou solitários são normalmente tratados via craniotomia e excisão cirúrgica. Uma vez que o organismo é identificado, inicia-se o tratamento com antibióticos por via intravenosa de longa duração utilizado para tratar a infecção.

DR. CARLOS FERNANDO DOS SANTOS MOREIRA CRM/SC 15507 | Neurocirurgião - RQE 12403 CURRÍCULO • Docente de Medicina da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC.

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Cefaleia ou enxaqueca

Entenda a diferença A dor de cabeça pode atingir gravidade, manifestando-se diariamente e de forma contínua. Muitos doentes se escravizam à doença, moldando sua rotina para evitar a dor. Tornam-se dependente de analgésicos, limitando suas atividades profissional e de lazer. Estes casos são mais frequentes do que se imagina e precisam ser abordados e tratados de maneira diferenciada, com associação de tratamentos diversos e realizados por diferentes profissionais.

Cefaleia tipo-tensão

O que você tem? Cefaléia ou enxaqueca? A cefaleia é o termo técnico para dor de cabeça. Já a enxaqueca, que também é chamada de migrânea, é um dos tipos de cefaléia. Mas não é o único, existem outros 150! Entender as características dos mais comuns e saber descrevê-las ajuda o seu médico a prescrever o melhor tratamento.

A dor de cabeça tensional ou tipo-tensão é a mais frequente entre a população geral. Ao contrário da enxaqueca, é comumente bilateral, em peso afetando a cabeça toda e sem sintomas acompanhantes. Não é tão intensa quanto a enxaqueca, porém por sua característica indolente, prejudica a rotina das pessoas da mesma maneira. O tratamento da cefaleia tipo-tensão é feito por medicamentos e da identificação de fatores que potencializam as crises de dor, como as contraturas musculares da região cervical e escapular. Nesses casos, que são muito comuns, usa-se a medicina física de maneira conjunta aos medicamentos. Enxaqueca - é uma dor de cabeça crônica, que geralmente começa com

uma dor latejante em um dos lados, que aumenta aos poucos. Além da dor, você pode sentir fotofobia (aversão a luz) e fonofobia (aversão ao som). Em alguns casos, ficar com a visão turva ou enxergar pontos luminosos pode indicar uma crise, que pode provocar náuseas e vômitos. Muitas vezes a enxaqueca é causada por alterações hormonais, fazer refeições fora do horário normal, tomar muito café ou praticar muita atividade física. Mas para algumas pessoas, alguns tipos de alimentos, como queijos, chocolate, frutas cítricas, adoçante, alimentos gelados ou gordurosos podem causar crises de enxaqueca.

Neuralgias do crânio e face

As neuralgias faciais e do crânio são dores de cabeça causadas por anormalidades na transmissão sensitiva dos nervos cranianos, como o nervo trigêmeo e o nervo glossofaríngeo. A dor nesses casos é lancinante, muito intensa (em choque) e segue a distribuição sensitiva do nervo afetado. O tratamento das neuralgias craniofaciais é medicamentoso e cirúrgico nos casos em que o medicamento não se apresenta como uma solução. Ao invés de se automedicar ou diagnosticar, procure um médico! Até porque, muitas doenças têm a cefaléia como sintoma. E o melhor a se fazer é procurar orientação para descobrir se é só uma dor de cabeça mesmo ou se ela pode ser o sinal de outra condição de saúde.

DR. ANDRÉ NESI CRM/SC 15764 | Neurocirurgião - RQE 8934 CURRÍCULO • Membro titular Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.

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Cirurgia dos Olhos Cansados - Blefaroplastia

“Muito além do que uma retirada de pele”

A Blefaroplastia é um procedimento que elimina a flacidez nas pálpebras, causada pelo excesso de gordura (bolsas de gordura) acumulada na região durante processo de envelhecimento e/ ou emagrecimento, reabsorção óssea ou mesmo por componentes étnicos. A pele frouxa ou flacidez que cria dobras ou incomoda o contorno natural da pálpebra, às vezes, também prejudica a visão.

Essa cirurgia pode ser realizada apenas para correção da flacidez das pálpebras superiores, mas na grande maioria dos casos existe também a necessidade da abordagem da pálpebra inferior. Isso é feito através da técnica via trasnconjutival (por dentro do olho), inibindo as características de olho estático vistos no passado. Ocorre pouca retirada de pele, geralmente por técnica de no touch (somente com retirada de pele sem lesão de outras estruturas). Nos casos em que ocorrem a deteriorização dos ligamentos que sustentam os olhos, geralmente em pacientes de maior idade ou pacientes com grande flacidez nas pálpebras inferiores, faz-se necessário reconstituir essa sustentação, reposicionando a musculatura ao redor dos olhos e tornando o contorno dos olhos mais harmônico e simétrico. Nesse tipo de alteração, utilizam-se pontos de fixação – Cantopexias/Cantoplastias - da musculatura orbicular (ao redor dos olhos) fazendo uma ancoragem em estruturas fixas ósseas rentes ao osso para que ocorra de sustentação desta pálpebra caída. Para fins de segurança, de obter uma pálpebra invertida ou mesmo que o paciente fique com os olhos abertos por retirada de pele excessiva. Porém, nem sempre a flacidez demonstrada nas pálpebras é oriunda de excesso de pele da pálpebra superior. De forma equivocada faz-se um diagnóstico de excesso de pele em pálpebra superior onde o que ocorre é um mau posicionamento da calda da sobrancelha em posição inferior do que deveria estar. O

tratamento cirúrgico se reposiciona a calda da sobrancelha por videoendoscopia, trazendo a elevação da mesma numa posição que estica a pele aparentemente caída e flácida, mas no que realmente ocorre é que não estava no local devido anatomicamente.

Cirurgia por vídeo

O procedimento cirúrgico baseia-se em realizar 5 portais dentro do couro cabeludo, próximo a região da fronte. Por esses orifícios são introduzidas a câmera e instrumentos que irão liberar uma estrutura (ligamento de Hakme) que prende a calda da sobrancelha na região lateral dos olhos.

Anestesia

Pode ser realizada com anestesia local, com sedação intravenosa ou anestesia geral, sendo essa uma escolha de nossas equipes anestésicas conforme o tempo cirúrgico, a complexidade do procedimento e a individualidade de cada pessoa. Sendo sempre atendido o que for mais seguro para cada paciente. Recuperação O tempo de recuperação é muito individualizado. Sendo que o edema (inchaço) e os hematomas (roxos) que por ventura ocasionarem, irão gradativamente se dissolverem a partir da primeira semana sendo desfeito por completo aproximadamente 15 dias após a cirurgia. Orienta-se um repouso relativo por 5 dias, retornando as atividades diárias gradualmente.

DR. GIORGIO BEZ BATTI CRM/SC 14867 | RQE 13661 | Cirurgia Plástica CURRÍCULO • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - SBCP; • Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões - CBC.

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Diretor Técnico Médico: Dr. Giorgio Bez Batti - CRM/14867 - RQE 13661


ACUPUNTURA e ALINHAMENTO VERTEBRAL Prevenção, tratamento e qualidade de vida. A coluna é o eixo de sustentação do corpo, é responsável pela proteção da medula espinhal. Dos espaços entre cada vértebra, saem as Raízes Nervosas, que são responsáveis pela inervação dos tecidos e dos órgãos. Portanto, todas as funções fisiológicas dependem 100% da integridade da coluna, pois a coluna é uma “caixa de proteção da medula”. 70 A 80% dos sintomas e queixas das pessoas tem origem na inervação da COLUNA VERTEBRAL. Coluna Cervical - cabeça, pescoço e membros superiores - relacionado com a ansiedade e nervosismo. Sintomas: enxaqueca, tontura e labirintite, zumbido, rinite e sinusite de repetição. Torcicolo, cervicobraquialgia, dor na coluna cervical. Bursite e tendinite (LER , DORT ou DMO). Coluna Dorsal ou Torácica - tórax e abdome – relacionado com preocupação, tristeza e depressão. Sintomas: dificuldade respiratória (dispneia). Neurite intercostal e Dor precordial (dor no peito), sem relação evidente com doenças cardíacas. Alterações digestivas (enjoos, azia, gastrite, cólicas intestinais, soluços e flatulência). Refluxo gastroesofagico em recém-nascidos e crianças. Coluna Lombar - abdome e membros inferiores – relacionado com medo, cobrança e estresse. Sintomas: Cólicas intestinais, diar-

3. Aumenta a Endorfina - reduz as dores, relaxa a tensão muscular e nervosa. Indicado para enxaqueca, lombalgia, ciatalgia, torcicolo), fibromialgia, neurites (trigeminalgia), bursites e epicondilite. 4. Diminui a Adrenalina - ajuda a controlar os níveis de estresse, proporciona relaxamento. Indicado para tratamento da insônia, nervosismo, irritabilidade e agressividade. reias e obstipação intestinal. Alterações da menstruação e TPM. Dores no joelho, tornozelo e calcanhar. Lombalgia (dor na lombar) e ciatalgia (dor no trajeto do nervo ciático). Alterações urinárias (dor para urinar) e renais. Alterações funcionais dos órgãos sexuais. “REGRA FUNDAMENTAL” para reduzir esta compressão e evitar as lesões da coluna: “ D e i t a r a c a d a 0 3 h o ra s ” (10hs\13hs\16hs\19hs) somente 05 (cinco) minutos. Esses sintomas de dor, dormência e perda de força local apresentam melhora nos tratamentos com ACUPUNTURA e com o ALINHAMENTO VERTEBRAL, que são manipulações vertebrais para realinhar a coluna e recuperar a postura correta, melhorando as funções fisiológicas da coluna. O que acontece no organismo com a aplicação das agulhas? 1. Aumenta a Dopamina - aumenta a energia e disposição física e mental. Indicado para astenia, estresse, sonolência diurna, falta de concentração e síndrome da fadiga crônica. 2. Aumenta a Serotonina - aumenta a sensação de bem-estar, melhora o ânimo geral e antidepressivo. Indicado para o tratamento do desânimo, do estado depressivo e da ansiedade.

Em resumo a ACUPUNTURA proporciona um bem-estar geral no organismo: • Redução da dor em geral, acalma e relaxa os estados tensionais; • Aumenta a disposição física e mental; • Melhora do sono em geral (induz ao sono e/ou mantem o sono mais prolongado). Devido a estes efeitos pode se reduzir ou deixar de usar vários medicamentos como analgésicos, calmantes e antidepressivos, etc. Indicação para o tratamento com a Acupuntura e Alinhamento Vertebral: • Para quem deseja manter um estado saudável (antes de adoecer), ou para buscar o equilíbrio geral; • Busca do bem estar geral, sem uso excessivo de medicamentos (para dores em geral ou para o sistema nervoso e/ou circulatório); • Prevenção de doenças relacionadas às alterações do estado emocional e circulatório. TRATAMENTO: Total de 10 Sessões de Acupuntura Associado com Alinhamento Vertebral. 1ª fase: realizar 02 sessões por semana durante 15 dias; 2ª fase: realizar 01 sessão por semana até o final das 10 sessões recomendadas; 3ª fase: continuar o tratamento conforme a evolução e manutenção para qualidade de vida e saúde.

DR. TERUO WATANABE CRM/SC 3876 RQE 3292 | Acupuntura

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Radiofrequência na estética facial e corporal A flacidez é uma alteração natural dos tecidos caracterizada pela perda do tônus, da elasticidade e resistência de aderência da pele. Geralmente resulta de mudanças como perda de peso, tabagismo e envelhecimento fisiológico, uma vez que a produção de colágeno é proporcionalmente reduzida com o passar dos anos. A boa notícia é que nos dias atuais alguns tratamentos existem para melhorar esse aspecto, e um deles é a radiofrequência! A técnica age através da geração do calor no tecido subcutâneo que induz a produção de novas fibras colágenas melhorando assim o aspecto da pele. Para que esse processo aconteça são emitidas correntes de alta frequência. O aquecimento elevado da temperatura se dá através da contração imediata do colágeno e remodelação das fibras de colágeno e elastina já existentes. Após a aplicação observa-se o estímulo dos fibroblastos para produção de um novo colágeno.

Como é realizada a aplicação?

Iniciamos a aplicação com a pele limpa e higienizada, aplica-se um produto específico do fabricante, que agirá como condutor da corrente elétrica. Após, inicia-se movimentos rápidos e precisos com direcionamento para áreas tratadas que podem ser tanto facial como corporal.

É uma técnica não invasiva versátil, eficaz e segura, com efeito local específico na área tratada, em que o objetivo é atingir temperaturas entre 39° a 42° C e mantê-las por um período específico para cada região a ser tratada. Dispomos de termômetro para acompanhar os altos níveis de temperatura local para que esse não ultrapasse 42° C, evitando possíveis danos na pele assim como queimaduras. Pode ser realizado no inverno e verão, pois os níveis elevados da temperatura não estimulam a produção de melanina e sim do colágeno. Podendo ser utilizada na face, pescoço e colo, em regiões como coxa, glúteos, abdome, flancos, costas e braços. A frequência da aplicação pode variar entre 4 à 10 sessões com intervalos de 15 a 30 dias. O número de sessões depende de fatores como idade e região tratada. Após protocolo de tratamento, para melhores resultados recomendamos manutenções a cada 3 meses. Ao término da sessão a pele pode apresentar leve vermelhidão e inchaço. O uso de cosméticos e maquiagem está liberado após a aplicação, assim como o uso de protetor solar. Recomendamos aos pacientes que realizaram outros procedimentos estéticos, como aplicação de botox, preenchimentos e peeling que aguardem aproximadamente 10 a 15 dias para iniciar o tratamento com radiofrequência.

Benefícios da radiofrequência

• Rejuvenescimento facial, pois melhora a circulação e a oxigenação dos tecidos. Assim elimina o

KARINA SILVEIRA AMBONI CREFITO 58.317-F | Fisioterapeuta

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acúmulo de fluidos nos vasos sanguíneos e linfáticos restaurando a elasticidade e permeabilidade dos tecidos; Eficaz no tratamento de flacidez corporal tissular; Proporciona remodelagem corporal e facial; Combate gordura localizada; Trata rugas cicatrizes e estrias; Ameniza celulite; Promove drenagem linfática; Pode ser utilizado tratamento póscirurgia plástica.

Vale ressaltar que a radiofrequência não substitui uma cirurgia plástica e dependendo do grau de flacidez pode não haver completa correção do tecido. Recomendamos que faça avaliação com seu dermatologista e/ou fisioterapeuta para melhor indicação do seu tratamento e correlacionar possíveis contra indicações. Atualmente o mercado conta com uma gama de aparelhos de radiofrequência, desde máquinas nacionais a importadas. A diferença entre elas está nas frequências de correntes elétricas emitidas, sendo as importadas mais confiáveis e eficientes, porém essas apresentam custos mais elevados.

Atualmente dispomos do TECAR Therapy BTL TRT a primeira radiofrequência humanizada do mercado. Agende seu horário e comece a cuidar da sua pele ainda jovem!

CURRÍCULO • Graduada UNESC – Criciúma; • Pós Graduada CBES – POA.

Rua Cel. Pedro Benedet, 333, Sala 1305 | Metropolitan Business Center | Centro Criciúma/SC - (48) 99933-0980 | 3437-5438 42

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Introdução alimentar

Por que é tão importante cuidar dessa fase? Numa era em que a obesidade tem contribuído para o aparecimento de várias doenças crônicas não transmissíveis, a orientação médica segura e precisa da nutrição na fase do crescimento e desenvolvimento do ser humano é responsável por cuidar da etapa mais importante da vida do indivíduo. Para planejar a alimentação da criança é necessário considerar as limitações fisiológicas do organismo dos recém-nascidos. Durante os primeiros meses de vida, o trato gastrointestinal, os rins, o fígado e o sistema imunológico encontram-se em fase de maturação. O leite materno atende perfeitamente às necessidades dos bebês, sendo, muito mais do que um conjunto de nutrientes, um alimento vivo e dinâmico por conter substâncias com atividades protetoras e imunomoduladoras. Ele não apenas proporciona proteção contra infecções e alergias como também estimula o desenvolvimento do sistema imunológico e a maturação do sistema digestório e neurológico. Sendo assim, nos primeiros seis meses de vida, é recomendado dar somente leite materno, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos. Pois bem, passados os seis meses de leite materno, chega a hora de apresentar novos sabores para a criança. É nesse momento que surgem as principais dúvidas. O que eu posso dar? Doce ou salgado? Amassado ou em pedaços? O ideal é iniciar com as frutas amassadas, (algumas referências fazem menção a começar com a papa principal, que antes era chamada de papa salgada, mas como agora não se recomenda adição de sal no primeiro ano de vida é chamada papa principal). E na medida que a criança for aceitando, oferecer

Uma alimentação variada é, também, uma alimentação colorida, com frutas, legumes e verduras as frutas em pedaços e inteiras. Uma alimentação variada é, também, uma alimentação colorida, com frutas, legumes e verduras. Atenção! Evite açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida e use sal com moderação. Algumas mamães enfrentam problemas: rejeição a novos alimentos, birra e até ânsia de vômito à mesa. Como lidar com essas situações? Aqui vão algumas dicas que podem orientar as mamães no processo de introdução alimentar: 1. O bebê só come o quanto precisa. Diminua a sua expectativa, pois o estômago dele é pequeno e o leite materno ainda é o seu principal alimento. 2. Não force, não engane, não chantageie, não barganhe, não distraia com telas: o ato de comer requer atenção e deve ser motivo de prazer. 3. Crie um clima bom, de conversa e conexão. É determinante para que a criança goste de estar na mesa com os pais.

O período pré-escolar engloba a idade de 2 a 6 anos, sendo esse um período crítico na vida da criança, onde se torna necessário e importante a sedimentação de hábitos, uma vez que essa é uma fase de transição: a criança sai de uma fase de total dependência (primeiro ano) para entrar em uma fase de maior independência (escolar e adolescência). Fazer mais refeições em casa e trocar o passeio em shoppings por praças, parques e vida ao ar livre, estimular o contato das crianças com alimentos saudáveis é fundamental. Ir à feira, deixar que toquem nos alimentos, instigar os sentidos, mostrar as diferenças de cores e texturas, pedir ajuda nas preparações, são atitudes que aproximarão a criança do universo alimentar. A forma como moldamos e educamos o paladar dos nossos filhos são para a vida toda. Quem não é acostumado com o sabor dos industrializados, não os reconhece como comida. Afinal, não são os pequenos que vão aos supermercados, eles comem o que nós oferecemos para eles. Não é um caminho fácil, mas é gratificante! Não desista e dê o exemplo sempre!

DRA. PRISCILA NUNES ANTUNES CRM/SC 24268 | Clínica Médica - RQE 15286

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CALÇADOS, ROUPAS E ACESSÓRIOS SPRING SUMMER 2020 ARUBA

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SANTIAGO

S ÃO PAULO


Tecnologia em saúde

Impressões em 3D Impressão 3D

Estamos no ano de 2019 e é inegável que vivemos num mundo globalizado e digital. A tecnologia já é realidade em nosso dia a dia e temos que usá-la a nosso favor, para facilitar vários processos e para nos entreter.

Na área da saúde, isso não é diferente, o desenvolvimento de biotecnologia, dispositivos médicos, equipamentos de imagem, monitoramento remoto de pacientes, aplicativos e entre outras inovações, vem para ajudar tanto na prevenção e diagnóstico, quanto no tratamento e controle de pacientes. Dentro da odontologia, a tecnologia digital já está bem estabelecida em vários setores. Nesse cenário, a radiologia apresenta destaque especial, no emprego de radiografias intra e extra bucais digitais e mais recentemente, tomografia computadorizada de feixe cônico e scaner intraoral.

A partir dos arquivos de uma tomografia computadorizada ou de um escaneamento, pode-se fazer impressões tridimensionais em impressoras 3D, produzindo modelos ou protótipos de maxila e mandíbula, com objetivo de estudo de caso e planejamento de tratamento. Dessa forma é possível minimizar as chances de falhas e obter resultados cada vez melhores e mais previsíveis. Apesar de toda a evolução tecnológica, não devemos esquecer que o profissional da área da saúde continua sendo insubstituível e o atendimento direto e humano é fundamental para uma relação harmoniosa entre profissional e paciente.

DRA. PATRÍCIA F. ÁVILA RIBEIRO

DR. GLADSON PERUCHI RIBEIRO

CRO/SC 5338 - Radiologia

CRO/SC 5352 - Cirurgião Dentista

CURRÍCULO

CURRÍCULO

• Graduação em Odontologia pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC; • Especialização em Imaginologia Dento Maxilo Facial na Associação Brasileira de Ensino Odontológico - ABENO - São Paulo/SP; • Mestrado em Patologia Bucal pela Faculdade de Odontologia de São Leopoldo Mandic em Campinas/SP; • Aperfeiçoamento em Estomatologia pela Faculdade de Odontologia de São Leopoldo Mandic em Campinas/SP; • Doutoranda em Radiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS; • Professora das Disciplinas de Patologia Bucal e Diagnóstico Oral II - UNESC.

• Graduação em Odontologia pela Universidade Federal de Santa Catarina; • Especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia pela UFRGS; • Especialização em Prótese Dentária pela ULBRA; • Especialização em Odontologia do Trabalho pela UFSC; • Aperfeiçoamento em Implantodontia Cirúrgico Protético pelo Centro de Reabilitação Oral; • Aperfeiçoamento em Cirurgia Oral Menor pela Associação Brasileira de Odontologia - ABO/SC; • Curso de Atualização em Estética com e Resinas Compostas pela, FAHL Center; • Curso de atualização em DSD pelo CRO do Rio Grande do Sul/RS.

Rua Felipe Schmidt, 304 | Pio Corrêa | Criciúma/SC | 48 3433-4755 | 99163-0141 Rua Altamiro Guimarães, 145 Sala 301 | Centro | Içara/SC | 48 3055-3043 | 99187-5952

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Quem é o Médico de Família? O Médico de Família é um profissional capacitado a atender pacientes desde seu nascimento. A ideia central dessa especialidade é conhecer e acompanhar o paciente por toda a vida, o que lembra a figura do médico de confiança. O médico especializado em saúde da família se ocupa do diagnóstico, para orientar o paciente sobre medidas de prevenção e, se necessário, de tratamento. A finalidade é conhecer e acompanhar as pessoas por toda a vida, dentro do seu contexto e das suas complexidades. A especialidade está atuante no Brasil, desde a década de 70 e agrega diversas características ao proporcionar um cuidado centrado na pessoa e não na doença. O médico de família atende em diferentes cenários, tanto em unidades de saúde quanto em consultórios e clínicas privadas, fazendo visitas domiciliares, cuidados paliativos e diversos procedimentos. Habilitado para atender pacientes desde o pré-natal até os últimos dias de vida, este especialista é responsável por acompanhar a pessoa ao longo da vida, tratando e prevenindo os problemas de saúde como um todo e não apenas em uma determinada fase ou faixa etária. Ele conhece o seu histórico de saúde e acompanha o paciente como um todo, considerando o contexto, as necessidades e expectativas de cada um.

O médico de família atende em diferentes cenários, tanto em unidades de saúde quanto em consultórios e clínicas privadas, fazendo visitas domiciliares, cuidados paliativos e diversos procedimentos.

Cria-se um vínculo de confiança, em que o paciente se sente seguro e acolhido. Independente da queixa, a pessoa que consultar com seu médico de família terá auxílio na sua melhora. Quando se faz necessário o paciente é encaminhado para outro especialista, seu cuidado será integrado e organizado, acompanhando-o sempre no decorrer dos anos. Atua também em saúde da criança e adolescente, saúde do idoso, saú-

de mental, trata doenças crônicas e agudas mais comuns. Outra importante missão do Médico de Família é atuar na prevenção de doenças. Está muito bem documentado nos estudos que quando se realiza medicina preventiva, o paciente adoece muito menos, tem mais longevidade com qualidade de vida, além de gerar economia tanto para o sistema público quando para o privado. Agende seu check-up e cuide de sua saúde.

DR. EDUARDO ANCELMO MARTINS CRM/SC 13012 | Dermatologista - Médico de Família - RQE 12641 - 17671 CURRÍCULO • Membro da Associação Médica Brasileira - AMB • Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica - SBCD • Membro da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade - SBMFC

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Otoplastia

Melhora forma e proporção das orelhas Se orelhas salientes ou desfiguradas incomodam você ou seu filho, considerem uma cirurgia de correção. O que é a otoplastia? A otoplastia também conhecida como cirurgia da orelha, corrige a estrutura das orelhas abertas, presentes desde o nascimento, que se torna aparente com o desenvolvimento, ou trata orelhas deformadas causadas por lesão. Cria uma forma natural, dando equilíbrio e proporção às orelhas e à face. Pode também corrigir deformidades menores, beneficiar a aparência e a autoestima do paciente. Qual a idade mínima para realizar a cirurgia? A idade mínima situa-se entre seis e sete anos de idade. Nessa faixa etária já houve finalização do crescimento das orelhas, de modo que a cirurgia não irá interferir nesse processo. Também coincide com a idade escolar de alfabetização, quando a criança começa a se incomodar com as orelhas proeminentes. Como é feita a cirurgia? A cirurgia é realizada através de uma incisão atrás da orelha. Por esta incisão é realizada a retirada do excesso de cartilagem, corrigindo sua projeção excessiva e aproximando-a do crânio.

ETAPAS DA OTOPLASTIA

Pele retirada atrás da orelha

Também através desta incisão pode ser realizada a correção das curvaturas defeituosas da orelha. O tipo de anestesia escolhida depende muito da idade do paciente, podendo ser geral ou local. Para crianças o indicado é anestesia geral. A duração da cirurgia varia de 45 a 90 minutos.

Pontos na cartilagem

Sutura da Pele

Cicatriz atrás da orelha

Orelhas de Abano

Resultado da Otoplastia

A Otoplastia cria uma forma natural, dando equilíbrio e proporção às orelhas e à face. Pode também corrigir deformidades menores, beneficiar a aparência e a autoestima do paciente.

Pós-operatório No pós-operatório, é comum o aparecimento de edema e equimose. O inchaço e o arroxeado são variáveis de pessoa para pessoa, mas normalmente desaparecem após 21 dias, sendo mais intenso na primeira semana. A recuperação é praticamente indolor, ficando a região com a sensibilidade reduzida, mas com um retorno gradual. É recomendado o uso de faixa de cabelo, nos primeiros 15 dias (dia e noite) e depois disso, usá-la apenas para dormir, por mais 15 dias. Não lavar o cabelo nos primeiros dias para não molhar o curativo, e não realizar atividades físicas pelo menos nas três primeiras semanas ou conforme orientação do médico. A Otoplastia proporciona harmonia das orelhas em seu eixo em relação ao eixo da face. As cicatrizes ficam escondidas, quase não são notadas. Os resultados aparecem assim que os curativos são retirados.

DR. RAFAEL LOCKS CRM/SC 12944 | Otorrinolaringologia - RQE 9210

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Vamos falar sobre o luto! Pouco se fala (e se evita falar) sobre o luto, e na maioria das vezes as pessoas não sabem como lidar com o enlutado. Na teoria o luto é um processo de adaptação comum e esperado, após o falecimento de alguém. É um período de transição, com mudanças na rotina, nos papéis da família e nas expectativas de vida. Na prática o luto é um processo intenso, triste, angustiante e responsável por muita dor nas pessoas.

A morte é, sem dúvida, um evento estressor na vida do paciente, gerador de muito sofrimento e alterações psicológicas, fisiológicas, comportamentais e até sociais, onde o enlutado está inserido. As dificuldades do luto podem incapacitar e desorganizar a vida das pessoas enlutadas a ponto de não conseguirem lidar com essa tristeza. É comum receber pacientes no consultório que sofrem pela perda de algum ente querido há anos e por acharem que se tratava “somente” de luto, não procuraram ajuda. É necessário diferenciar o luto da depressão e do transtorno do luto complexo persistente. Lembrando que o “luto normal” não tem tempo para acabar, porém após 12 meses se os sintomas se agravarem o enlutado pode ser diagnosticado com transtorno do luto complexo persistente. A condição envolve, em geral, uma saudade persistente do falecido, que pode estar associada a intenso pesar e

choros frequentes ou preocupação com o falecido. Existem importantes seis sintomas necessários para o diagnóstico: 1) Dificuldade em acentuada de aceitar que o indivíduo faleceu; 2) Descrença em que o indivíduo faleceu; 3) Lembranças angustiantes do falecido; 4) raiva com relação a perda; 5) Avaliações ruins sobre si mesmo em relação ao falecido ou à morte; 6) Evitação excessiva de lembranças da perda. Esse transtorno apresenta sofri-

mento significativo ou prejuízo no funcionamento psicossocial, tem prevalência em mulheres e pode acontecer em qualquer idade, após o primeiro ano de vida. O luto normal é uma resposta saudável à perda do ente querido e implica a capacidade das pessoas enlutadas de expressar essa dor a partir do reconhecimento da perda, do reajustamento e de novos investimentos nas suas relações. Quando essas capacidades de lidar com a perda são escassas, é hora de procurar ajuda, para que o diagnóstico seja correto e a intervenção precisa.

LUTO

DEPRESSÃO

Vazio e perda

Humor deprimido e incapacidade de antecipar visões positivas do futuro, incluindo alegria e felicidade.

Humor deprimido persistente e não A disforia pode diminuir ao longo dos dias e semanas, relacionado a pensamentos ou lembranças aparecendo em “ondas” associadas a lembranças específicas(não precisa estar relacionado do falecido. ao falecido) Dor do luto pode vir acompanhada de humor positivo.

Infelicidade e angústia na maior parte do tempo

Autoestima preservada. Em alguns casos percebe-se a autodepreciação, porém, referente ao falecido( sentimento de culpa relacionado ao Sentimento de inutilidade falecido,pensamentos de que poderia ter feito mais por ele) Pensamento de morte para se “unir” ao falecido.

Pensamentos de morte/ideação suicida

DRA. MILLIANE E. ROSSAFA CRM/SC 21585 | Psiquiatria - RQE 13984 CURRÍCULO • Graduada em Medicina pela Universidade Camilo Castelo Branco de Fernandópolis/SP; • Pós Graduação “ Latu Sensu”,especialização em Psiquiatria na Universidade do Oeste Paulista - Unoeste e Hospital Regional de Presidente Prudente/SP; • Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria.

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Guia de profissionais ACUPUNTURA

Revista Saúde Edição 14 | Agosto . 2019 | Criciúma.SC NEUROCIRURGIA

PEDIATRIA

Dr. Teruo Watanabe

Dr. André Nesi

Dra. Kayane Folchini Cesca

Clínica Médica de Acupuntura Watanabe

Neurosul

Mimo Pediatria Integrada

Rua João Pessoa, 445, Sala 402 | Edifício Uno | Centro

Rua João Cechinel, 168 - Centro Médico São José, Conj. 207

Criciúma/SC

Rua Aldomar Cardoso, 125 - Ed. Satto III - Sala 102, 1º andar

Centro - Criciúma/SC

48 3433-6488 | 99689-0937

48 3433-5158

(próximo ao Hospital Socimed) - Tubarão/SC

CIRURGIA PLÁSTICA

Dr. Giorgio Bez Batti

Dr. Wagner Levati de Aguiar Clínica Harpa Rua Deputado Antônio Guglielmi Sobrinho, 15 | Cruzeiro Sul

Centro Clínico Luiz Zanette

| Criciúma/SC

Rua Antônio de Lucca, 91 - Pio Corrêa | Criciúma/SC

(48) 3413-8751 | (48) 98802-5401

48 99999-2219

48 3199-8314 | 99194-2324

Dr. Carlos Eduardo Meneghel de Souza Mimo Pediatria Integrada Rua Aldomar Cardoso, 125 - Ed. Satto III - Sala 102, 1º andar (próximo ao Hospital Socimed) - Tubarão/SC 48 3199-8314 | 99194-2324

Dr. Luiz Pedro Willimann Rogério CLÍNICA MÉDICA

Neurosul

Dra. Priscila Nunes Antunes

Rua João Cechinel, 168 - Centro Médico São José, Conj. 207

Metropolitan Business Center

48 3433-5158

Rua Cel. Pedro Benedet, 333 - 4º Andar - Sala 414 Criciúma/SC 48 3045-7300 - 99109-2317

Centro - Criciúma/SC

Dr. Carlos Fernando dos Santos Moreira Neurosul Rua João Cechinel, 168 - Centro Médico São José, Conj. 207

DERMATOLOGIA

Dra. Tatiane Watanabe

Centro - Criciúma/SC 48 3433-5158

48 3045-4590 | 99101-7599

OFTALMOLOGIA

Dra. Thais Bacha Berti Metropolitan Business Center

DERMATOLOGIA / MÉDICO DE FAMÍLIA

Dr. Eduardo Ancelmo Martins Clínica Unna

48 3433-3307 - 99102-1415 Clínica CMD Rua Jacob Batista Uliano, 238, 1º andar - Edifício São Lucas | Braço do Norte/SC 48 3658-3756 - 99998-1738

Rua Aldomar Cardoso, 125 - Ed. Satto III - Sala 102, 1º andar (próximo ao Hospital Socimed) - Tubarão/SC 48 3199-8314 | 99194-2324

PSIQUIATRIA

Dra. Milliane E. Rossafa Rua Cel. Pedro Benedet, 505, Sala 110 | Edifício Millenium Saúde Center | Centro | Criciúma/SC 48 3433-3307 Cliniçara

Criciúma/SC

Rua 15 de Novembro, 220 | Cliniçara | Centro Içara/SC

48 3437-0878

48 3432-5636

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

Dr. Fernando Lupselo Levve Ortopedia Rua Augusto dos Anjos, 158 - Pio Corrêa - Criciúma/SC 48 3056-1227 - 3056-1224 Ergomed Especialidades Médicas

GASTROENTEROLOGIA

Mimo Pediatria Integrada

Rua Cel. Pedro Benedet, 333 - 7º Andar - Sala 705

Rua Cel. Pedro Benedet, 505, sala 110 - Edifício Millenium Saúde Center | Centro | Criciúma/SC

Dr. Willian de Carvalho Esmeraldino

Clínica Unna

Rua Cel. Pedro Benedet, 505, sala 409 | Edifício Millenium Saúde Center | Centro | Criciúma/SC

PEDIATRIA E NEONATOLOGIA

Rua Cruz e Souza, 103 - Pio Corrêa - Criciúma/SC 48 3437-6621 - 99996-1008

Dr. Jeverson Bellido Colin Edifício Interclínicas Av. Marcolino Martins Cabral, 2075 | Vila Moema Tubarão/SC 48 3632-8334 - 99650-1020 Clínica Saúde Plena Av. Santa Catarina, 999 | Centro | Imbituba/SC 48 3255-4504 - 99923-9327

Dr. Luiz Augusto Borba Ed. Millenium Saúde Center Rua Cel. Pedro Benedet, 505, Sala 308 - Centro - Criciúma/SC 48 3433-4519 | 99130-6963 (Whats)

HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA

Dr. Vitor Hugo P. Ricci

OTORRINOLARINGOLOGIA

Dr. Rafael Locks

Mariana M. Búrigo Canela

Edifício Vitale

Clínica Médica Mulher e Filhos

Rua Antônio de Lucca, 165 sala 204 - Pio Corrêa | Criciúma/

Rua Padre Marcelino Champagnat,33 | Pio Corrêa | Criciúma/SC

SC - www.clinicalocks.com.br

48 99919-1216 | 99120-1005

48 3437-5443

Clinigastro Medicina Integrada Rua Antônio de Lucca, 50 - Pio Corrêa - Criciúma/SC 48 3431-9999 Onkológica Clínica Médica

PEDIATRIA

Dra. Jussara Baggio Pereira

Rua Antônio de Lucca, 50, sala 109 - Pio Corrêa - Criciúma/SC

Mimo Pediatria Integrada

48 3437-0878

Rua Aldomar Cardoso, 125 - Ed. Satto III - Sala 102, 1º andar (próximo ao Hospital Socimed) - Tubarão/SC

MEDICINA

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ESTÉTICA

ENFERMAGEM

Samira Pereira Cardoso Hospital Socimed Rua Aldomar Cardoso, 198 - Passagem, Tubarão/SC 48 3621 2500

48 3199-8314 | 99194-2324

FISIOTERAPEUTA

Dra. Mariane Watanabe

Dra. Karen Favarin

Clínica Médica de Acupuntura Watanabe

Mimo Pediatria Integrada

Rua João Pessoa, 445, Sala 402 | Edifício Uno | Centro

Rua Aldomar Cardoso, 125 - Ed. Satto III - Sala 102, 1º andar

Metropolitan Business Center

Criciúma/SC

(próximo ao Hospital Socimed) - Tubarão/SC

Rua Cel. Pedro Benedet, 333, Sala 1305 | Centro | Criciúma/SC

48 3433-6488

48 3199-8314 | 99194-2324

48 99933-0980 | 3437-5438

Revista Saúde | Agosto . 2019 | rsaude.com.br

Karina Silveira Amboni


Revista Saúde Edição 14 | Agosto . 2019 | Criciúma.SC

Guia de profissionais

ODONTOLOGIA

Aline Maria Rohr Rua Júlio Gaidzinski, 760 | Residencial Amália Brito, Sala 02 - Bairro Mina Brasil | Criciúma/S 48 3413-7447 | 99920-2091

Elias Manoel Ribeiro Neto Oral Sin Av. Marcolino Martins Cabral, 2414 (em frente Farol Shopping) - Tubarão/SC 48 3052-8900

Gladson Peruchi Ribeiro Precisão - Radiologia Odontológica Digital Rua Felipe Schmidt, 304 | Pio Corrêa | Criciúma/SC 48 3433-4755 | 99163-0141

Guido Antonio Canela Perio&Implante - Cirurgia e Estética Oral Rua Padre Marcelino Champagnat,33 | Clínica Médica Mulher e Filhos | Pio Corrêa | Criciúma/SC 48 3413-8978 | 98819-1803 Rua Princesa Isabel esquina Marechal Deodoro, Sala 802 | Edifício Prime Tower Executive Center | Centro - Criciúma/SC 48 3413-8978 | 98819-1803

Henrique Peruchi Madalena Rua Júlio Gaidzinski, 760 | Residencial Amália Brito, Sala 02 - Bairro Mina Brasil | Criciúma/S 48 3413-7447 | 99920-2091

Neila Prates Pereira Dentique Clínica Integrada Premium Av. Cônego Itamar Luiz da Costa, 319 - Nova Brasília | Imbituba/SC 48 3255-7952 | 99172-4433

Patrícia F. Ávila Ribeiro Precisão - Radiologia Odontológica Digital Rua Felipe Schmidt, 304 | Pio Corrêa | Criciúma/SC 48 3433-4755 | 99163-0141 Rua Altamiro Guimarães, 145 Sala 301 | Centro | Içara/SC 48 3055-3043 | 99187-5952

Roberta Pereira Rua Júlio Gaidzinski, 760 | Residencial Amália Brito, Sala 02 - Bairro Mina Brasil | Criciúma/S 48 3413-7447 | 99920-2091

Samara Prates Pereira Dentique Clínica Integrada Premium Av. Cônego Itamar Luiz da Costa, 319 - Nova Brasília | Imbituba/SC 48 3255-7952 | 99172-4433

PERSONAL TRAINER

Cristiane Cesconeto Rua Felipe Schmidt, 265 | Pio Corrêa | Criciúma/SC 48 3045-4689 | 98801-1329

PSICOLOGIA

Sheila Marquardt Rua Antônio de Lucca, 100 | sala 306 | Instituto Médico São Lucas | Centro | Criciúma | SC sheilamarquardt@engeplus.com.br 48 99941-0045

rsaude.com.br | Agosto . 2019 | Revista Saúde

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Diretor Técnico Médico: Dr. Giorgio Bez Batti - CRM/14867 - RQE 13661


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