DR. PEDRO ADRIANO M. FRANCO
DR. LUIZ AUGUSTO PIMENTEL
DR. LUIS RENÉ A. SARRAFF
GINECOLOGISTA E OBSTETRA CRM/PR 27426 RQE 288 | RQE 1404
CIRURGIÃO VASCULAR CRM/PR 20240 | RQE 12300
MÉDICO CLÍNICO CRM/PR 20083 | RQE 17933
DR. MARCO ANTONIO F. ALMEIDA
DR. FRANCISCO AUGUSTO CARVALHO
DR. NELSON ROSA MENDES
DR. MAURILIO MOTA SILVA
PNEUMOLOGISTA CRM/PR 20135 | RQE 12378
GASTROENTEROLOGISTA CRM/PR 21216 | RQE 21291
GINECOLOGISTA / OBSTETRA CRM/PR 17183 | RQE 11601
GASTROENTEROLOGISTA CRM /PR 9819 | RQE 1065
DR. VANDERLEI MARTINELO JUNIOR
DR. ALEXANDRE MORAES
DR. SÉRGIO PACHECO DE OLIVEIRA
DR. CHARLYSTON SCHMITT
CIRURGIÃO DO APARELHO DIGESTIVO CRM/PR 25926 | RQE 19600
OTORRINOLARINGOLOGISTA CRM/PR 31423 | RQE 16861
CIRURGIÃO VASCULAR ANGIOLOGISTA CRM/PR 35970 | RQE 20564
NEUROLOGISTA CRM/PR 26168 | RQE 16084
DR. LUIZ AUGUSTO PEREZ
LILIAN ZOLET
VIVIANE RIBEIRO
TELMA CRESPO
PSICÓLOGA COGNITIVA COMPORTAMENTAL CRP 08/19845
NEUROPSICÓLOGA / PSICÓLOGA COGNITIVA COMPORTAMENTAL CRP 08/09815
PSICÓLOGA - MÉTODO PEI CRP 08/07563
LEONARDO FIRMATO
ROSE CARVALHO
MÁRCIA EBLING
PSICÓLOGO COGNITIVO COMPORTAMENTAL CRP 08/21077
NUTRICIONISTA CRN 3640
FLÁVIA AOUAR CERQUEIRA
GASTROENTEROLOGISTA CIRURGIÃO AP. DIGESTIVO CRM/PR 20545 RQE 43 | RQE 13674
CARDIOLOGISTA CRM/PR 19050 | RQE 12991
R. Padre Montoya, 300 | Centro | Foz do Iguaçu
NEUROPSICÓLOGA AVALIAÇÃO E REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA CRP 08/12059
|
PSICÓLOGA - MÉTODO PEI CRP 08/13979
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Índice 16
ESPECIAL CAPA Doenças Respiratórias de Inverno
18
ESPECIAL CAPA O que é demência? Quando devo me preocupar?
Revista Saúde Edição 4 | Abril . 2017 | Umuarama.PR
Dr. Marco Antonio F. Almeida
16
Dr. Luis Rene A. Sarraff
18 20
Autoconhecimento: Ferramenta Essencial do Ser
22
Mascaradores de Zumbido
24
26
32
Alexandra Salles Machado
Liberação Miofascial O que ela pode te proporcionar?
22
24
26
Crise Febril Dra. Elba Virgína Benítez Agüero
Infarto Agudo do Miocárdio A Prevenção Ainda é o Melhor Remédio Dr. Cristiano Ferrari Siqueira
O que preciso saber sobre aparelhos auditivos?
38
Feridas Que Não Cicatrizam
44
20
Frank Da Silva Maria
36
40
12
Rosa A. Benites Machado
Fga. Daline Backes Eyng
32
Dr. Gustavo Ferst Kleiniibing
Como se preparar para fazer uma cirurgia plástica? Dra. Luiza Knackfuss Silveira Hassan
O que é Bichectomia: Dra. Joze Accordi Disarz
Revista Saúde | Abril . 2017 | rsaude.com.br
40
Expediente
Revista Saúde Edição 24 | Abril . 2017 | Foz do Iguaçu.PR
REVISTA TRIMESTRAL Abril/2017 | ANO 6 | Nº 24 | Foz do Iguaçu.PR Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 Franquia de Foz do Iguaçu ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br - Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 - e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Alison Henrique, Bruno Assunção, Diego Correia, Dyego Bortoli, Jean Carlos, Marcio Garcia, Thiago Mantovani, Vinícius Ribeiro, João Paulo Zequim CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro FOTOGRAFIAS: Marchetti - 45 9 9137 3040 JORNALISTA RESPONSÁVEL: Caio Henrique dos Santos Rosa - 0011175/PR CIRCULAÇÃO: Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Matelândia, Missal, Céu Azul, Serranópolis do Iguaçu, Itaipulândia, Sta Terezinha de Itaipu. FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Araçatuba/Bauru-SP - Anderson Hernandes - aracatuba@sempresaude.com.br - 18. 99740-2777 - Boa Vista-RR - Julio Graziani Carlos boavista@sempresaude.com.br - 95. 99169-4071 - Cacoal/Ji-Paraná-RO - Flávio Junior Bezerra Paixão - paixao@sempresaude.com.br - 69. 99278-5703 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com.br - 44. 9911-8081 | 44. 8811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 9916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 9912-5253 - Cuiabá-MT - Cristiana L. G. Donegá - cuiaba@sempresaude.com.br - 65. 8111-2423 | 65. 9640-2423 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@ sempresaude.com.br - 45. 9991-2500 - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 9133-3334 | 48. 9610-5357 - Goiânia-GO - Tiago Brito - goiania@sempresaude.com.br - 62. 9951-1899 - João Pessoa-PB - José Adriano Danhoni Neves | Ednéia Tenório - joaopessoa@sempresaude.com.br - 83. 98750-7070 | 83. 98812-7080 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos - joinville@ sempresaude.com.br - 47. 9930-6364 - Londrina-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - londrina@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Macaé/Rio das Ostras-RJ - Andreia Garcia | Paulo Cesar Ceranto - macae@sempresaude.com.br - 22. 988475455 | 22. 98842-9166 - Maringá-PR - Paulo Paixão - paulopaixao@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Natal-RN Dirceu Filho - natal@sempresaude.com.br - 83. 98788-7070 - Palmas/Araguaína-TO - Jefferson Fila de Andrade | Rafael Thomaz - palmas@ sempresaude.com.br - 63. 98503-9960 | 63. 98426-2494 - Paranavaí-PR - Paulo Paixão - paranavai@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Ponta Grossa-PR - Sérgio Oliveira | Mara Megda - pontagrossa@sempresaude.com.br - 42. 9987-8180 | 42. 8418-1290 - Porto Velho-RO - Arthur Marandola | Rafael Morimoto - portovelho@sempresaude.com.br - 69. 9366-1466 | 69. 9366-1470 - Presidente Prudente-SP - Alexandre Lúcio Martins - prudente@sempresaude.com.br - 18. 98111-5145 - Ribeirão Preto-SP - Josy Vilela Le Senechal ribeirao@sempresaude.com.br - 16. 99711-7770 - Rondonópolis-MT - Marcio Costa - rondonopolis@sempresaude.com.br - 66. 9683-1899 - São José dos Campos-SP - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - sjcampos@sempresaude.com.br - 12. 99625.8005 | 12. 99625-1005 - São José do Rio Preto-SP - Renato Dias Renovato - riopreto@sempresaude.com.br - 17. 99669-1700 - Sinop/Sorriso/Lucas do Rio Verde-MT Luiz Carlos Rampani - rampani@sempresaude.com.br - 66. 9659-7210 | 66. 8128-9645 - Uberaba-MG - Wander Marcio Rosada - uberaba@ sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 - Uberlândia-MG - Wander Marcio Rosada - uberlandia@sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 Umuarama-PR - Ueslei Rampani | Marcelo Adriano - revistasaude@sempresaude.com.br - 44. 8407-0698 | 44. 9941-9930 | 44. 3622-8270
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13
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Dr. Luiz Augusto Pimentel
Dr. Luis René A. Sarraff
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Clínico Médico
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Dr. Marco Antonio F. Almeida Pneumologista
Dr. Francisco Augusto Carvalho
CRM/PR 20135 | RQE 12378
Gastroenterologista CRM/PR 21216 | RQE 21291
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Bioethos: Rua Padre Montoya, 300 Centro - Foz do Iguaçu/PR 45 3028 1282 | 3028 1281
Dr. Nelson Rosa Mendes
Dra. Luiza K. S. Hassan
Ginecologista / Obstetra
Cirurgia Plástica CRM/PR 31139 - RQE 2846
CRM/PR 17183 | RQE 11601
Bioethos: Rua Padre Montoya, 300 Centro - Foz do Iguaçu/PR 45 3028 1282 | 3028 1281
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Revista Saúde Edição 24 | Abril . 2017 | Foz do Iguaçu . PR
Guia médico
Dr. Maurilio Mota Silva
Dr. Cristiano Ferrari Siqueira
Gastroenterologista
Medicina Nuclear
CRM /PR 9819 | RQE 1065
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Vita Imagem Unidade Centro: Travessa Vice-Cônsul Eduardo Ramon Bianchi, 46 Vita Imagem Unidade Costa Cavalcanti: Av. Gramado - Vila A 45 3576 8500
Dr. Sérgio Pacheco De Oliveira
Dr. Luiz Augusto Perez
Cirurgião Vascular / Angiologista
CRM/PR 19050 | RQE 12991
Cardiologista
CRM/PR 35970 | RQE 20564
Bioethos: Rua Padre Montoya, 300 Centro - Foz do Iguaçu/PR 45 3028 1282 | 3028 1281
Bioethos: Rua Padre Montoya, 300 Centro - Foz do Iguaçu/PR 45 3028 1282 | 3028 1281
Dr. Vanderlei Martinelo Junior
Dr. Alexandre Moraes
Cirurgião do Aparelho Digestivo
CRM/PR 31423 | RQE 16861
Otorrinolaringologista
CRM/PR 25926 | RQE 19600
Bioethos: Rua Padre Montoya, 300 Centro - Foz do Iguaçu/PR 45 3028 1282 | 3028 1281
Bioethos: Rua Padre Montoya, 300 Centro - Foz do Iguaçu/PR 45 3028 1282 | 3028 1281
Dr. Charlyston Schmitt
Dr. Gustavo Ferst Kleiniibing
Neurologista
Anestesiologia
CRM/PR 26168 | RQE 16084
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Bioethos: Rua Padre Montoya, 300 Centro - Foz do Iguaçu/PR 45 3028 1282 | 3028 1281
Oxifoz: Av. Grama, 580 - Vila A (Anexo ao Hospital Ministro Costa Cavalcanti) - Foz do Iguaçu - PR 45 3576 8391 | 3025 7500 rsaude.com.br | Abril . 2017 | Revista Saúde
15
Doenças Respiratórias de Inverno A chegada do inverno traz de modo mais vivo algumas possibilidades bem agradáveis.
O aconchego da reunião calorosa
às Doenças de Inverno são os idosos,
com amigos e familiares, ou o prazer
crianças e os portadores de doenças
de saborear a caneca de chocolate
crônicas, pelas inerentes alterações
quente ao lado da pessoa especial.
na imunidade e merecem acompa-
Porém, para aproveitar sem sustos ou
nhamento diferenciado do restante
contratempos as benesses deste pe-
da população.
ríodo do ano, é importante permanecer atento para as chamadas Doenças Respiratórias de Inverno. Em pessoas propensas, o ar frio é fator de agressão direta para as vias aéreas, alteran-
recer ou se intensificar no inverno: 1. Resfriado comum: o resfriado, de
temperaturas baixas podem gerar
origem viral, compromete as vias aé-
prejuízos específicos na imunidade,
reas superiores e gera sintomas dis-
trazendo maior risco de infecções e
cretos, com duração de poucos dias;
prejuízo para a saúde. Por outro lado,
2. Gripe: a gripe, também de origem
comportamento decorrentes da chegada do inverno também podem ser prejudiciais. O maior recolhimento em ambientes fechados favorece a transmissão de vírus e bactérias. Paralelamente, a retirada de casacos e cober-
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principais doenças que tendem a apa-
do a função respiratória. Além disso,
vale ressaltar que as mudanças de
16
A seguir, serão relacionadas as
viral, causa maior transtorno no indivíduo, podendo comprometer não só as vias superiores, mas também a traqueia e os brônquios. Os sintomas são mais intensos que o resfriado comum, com febre, fraqueza e tosse;
tores mal acondicionados no armário
3. Amigdalite: a amigdalite é a infec-
também pode causar vários danos,
ção das amígdalas. Cursa, dentre ou-
pela liberação do acúmulo de poeira e
tros sintomas, com dor de garganta,
alérgenos. Os grupos mais propensos
dificuldade para engolir e febre;
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E S P E C I A L
4. Sinusite: A sinusite é a infecção
1. Vacinação: vacinação anual contra
dos seios da face, podendo manifes-
a gripe para idosos, crianças e porta-
tar dor de cabeça, congestão nasal,
dores de doenças crônicas;
secreção nasal;
Capa
2. Aglomeração: evite aglomerações e
5. Pneumonia: a pneumonia é infecção
ambientes fechados com pouca ven-
grave das vias inferiores, em muitos
tilação;
casos com presença de tosse úmida, cansaço intenso, febre e falta de ar; 6. Rinite: A rinite é a inflamação da mucosa nasal, tendo muitas origens, dentre as quais, a alérgica. Há mais de 10 tipos de rinite, cada qual merecendo tratamento específico; 7. Asma: A asma é uma doença infla-
3. Poluição: desvie de locais poluídos, incluindo pela fumaça do tabaco. 4. Exposição: evite exposições prolongadas a temperaturas baixas, além de mudanças bruscas de temperatura. 5. Gelados: elimine o uso de alimentos gelados;
matória crônica das vias aéreas, que
6. Dieta: mantenha uma dieta saudá-
cursa com estreitamento das vias
vel e equilibrada;
aéreas e aumento de secreção. Os principais sintomas são a falta de ar, o aperto no peito, a tosse e o chiado; 8. DPOC: a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), outra doença
7. Exercício: pratique exercícios físicos regularmente; 8. Doenças: mantenha controle rigoroso das doenças crônicas;
inflamatória crônica, é principalmente
9. Consultas: faça consultas médicas
relacionada ao tabaco. Cursa com fal-
regulares e não utilize medicamentos
ta de ar, chiado, tosse com secreção e
por conta própria;
aperto no peito;
10. Vestuário: lave adequadamente e
Para o leitor interessado em ter
deixe secar ao sol o vestuário de in-
o máximo de saúde pulmonar neste
verno que estiver por muito tempo no
inverno que vem chegando, são lista-
armário. Com essas medidas, você es-
das 10 dicas:
tará ponto para o inverno.
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O que é demência? Quando devo me preocupar? Demência é um termo que choca a grande maioria da população leiga que o associa à ideia de loucura.
Em medicina, porém, a palavra demência tem significado diferente. Ela é empregada para definir quadros que se caracterizam por deficiência cognitiva persistente e progressiva. Essa falta interfere nas atividades rotineiras do indivíduo, embora ele custe a perder a consciência do mundo que o cerca. É uma síndrome clínica que se caracteriza pela perda de memória; dificuldades de linguagem ex: problemas para se comunicar; dificuldades para realizar tarefas que exigem atenção ou pensamento, planejar e organizar; desorientação, como se perder na rua; e probelmas de conduta que afetam as atividades da vida diária, como comportamento inadequado, agitação, alucinações, confusão mental . A doença de Alzheimer é o subtipo mais comum de demência, seguida pela demência vascular, que se caracteriza por múltiplos infartos que vão ocorrendo no cérebro ao longo da vida do indivíduo, que tem uma pequena isquemia, depois outra e mais outra. Essas alterações vão se somando como que em degraus e estão associadas a uma história de declínio da competência cognitiva. O termo “esclerose” e “esclerosado” é antigo mas ainda muito utilizado pela população e quer dizer que o indivíduo era tão velho quanto suas artérias. Na verdade, relacionava a origem do fenômeno demencial com a causa vascular.
18
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Diagnosticar a demência pode ser difícil, devido seu início gradual e aos sintomas diversos, que podem ser confundidos com a perda de memória em um “envelhecimento normal”, dificuldades para encontrar palavras ou tomar decisões. Deve-se considerar, também, a capacidade da uma pessoa para adaptar, compensar ou, inclusive, negar os sintomas nas primeiras fases. Os familiares também podem ter percebido dificuldades na comunicação e mudanças de personalidade e humor. O aumento da frequência das consultas em clínica geral, a confusão sobre a medicação também podem ser sinais de alerta. O clínico geral costuma ser o primeiro contato dos pacientes preocupados porque pensam que podem ter demência, nesse momento temos que descartar uma doença potencialmente tratável ou uma causa reversível de “demência”, por exemplo, depressão, falta de vitamina B12, problemas de tireoide, uso de determinados medicamentos, como o uso de alguns medicamentos pode ser causa importante do comprometimento das funções intelectuais. Por exemplo, os remédios contra a vertigem exercem forte impacto sobre a memória. Outro lado do problema está na quantidade de medicamentos que os idosos acabam tomando. Não é raro passarem por vários especialistas, cada um prescrever um tipo específico de medicação e procurar não mexer na prescrição do
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E S P E C I A L
colega. Como consequência, os idosos acabam tomando diversos remédios que interagem e podem provocar distúrbios de vários tipos, entre eles o déficit cognitivo. A maioria das causas de demência não pode ser prevenida, mas você pode reduzir o risco de demência vascular, causada por uma série de pequenos derrames, parando de fumar e controlando a hipertensão arterial e o diabetes. Seguir uma dieta com pouca gordura e fazer exercícios regularmente também pode reduzir o risco deste tipo de demência. Estudos mostram que indivíduos que mantêm a atividade intelectual depois que se aposentam apresentam menor risco de desenvolver essas doenças. Existe certa dificuldade técnica para fazer essa análise. Quando se diz que uma pessoa a partir dos 65 anos começou a desinteressar-se de tudo, não lia mais nem os jornais e que aos 72 manifestou um quadro de demência, a pergunta é se aos 65 já não teria um comprometimento demencial leve que provocou o desinteresse. Não temos como saber o que veio primeiro, mas não há dúvida de que a atividade intelectual diminui o risco de demência. O indivíduo bem preparado intelectualmente conta com mais maneiras de resolver um problema. Por exemplo, se não lembra uma palavra durante a conversa, pode valer-se de outra, porque seu repertório é amplo. Já aquele que aprendeu pouco, se esquece uma palavra, não conhece outra para substituí-la e deixa de comunicar-se. Portanto, pessoas com escolaridade maior, que leram mais ao longo da
Capa
vida e não só quando ficaram idosos, são de menor risco. Mesmo quando a doença já está instalada, pode demorar anos para ficar evidente nos mais preparados.
Procure seu médico, se sua perda de memória está afetando sua vida diária e, especialmente, se você: • Tem dificuldades para lembrar coisas recentes, mas consegue se lembrar facilmente do que aconteceu no passado; • Acha difícil acompanhar conversas ou programas de TV; • Esquece nomes de amigos bem próximos ou de objetos que você usa todos os dias; • Não consegue lembrar as coisas que ouviu ou leu; • Frequentemente perde o fio do que está dizendo; • Tem problemas de pensamento e raciocínio; • Sente-se ansioso, depressivo ou com raiva; • Sente-se confuso até quando está em um ambiente conhecido, ou se perde em caminhos que faz frequentemente; • Descobre que pessoas começaram a notar ou a comentar sobre sua perda de memória.
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DR. LUIS RENE A. SARRAFF CLÍNICA MÉDICA CRM/PR 20083 | RQE 17933
• Formado em Medicina pela Universidade Severino Sombra em 2002; • Especialista em Clínica Médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Medica e AMB; • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Clínica Médica; • Coordenador do Serviço de Clínica Médica do Hospital Ministro Costa Cavalcanti.
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AUTOCONHECIMENTO:
Ferramenta Essencial do Ser O processo de autodescobrimento torna-se cada vez mais necessário, a fim de favorecer um estado de harmonia e equilíbrio ao indivíduo, visto que lhe faculta a identificação das suas possibilidades e dos seus valores intrínsecos latentes. Enquanto não se conscientiza das próprias capacidades, a pessoa aturde-se em conflitos destrutivos e limitantes. Pela falta de amadurecimento psicológico, por não se conhecer, o indivíduo poderá permanecer fragilizado, suscetível aos estímulos negativos, com falta de autoestima, de autorrespeito, dominado pelos complexos de inferioridade e pela timidez, refugiando-se na insegurança e padecendo aflições perfeitamente superáveis. Para lograr êxito ao autodescobrimento, com a finalidade de bem-estar, é imprescindível possuir desejo sincero de mudança, persistência no tentame, disposição para aceitar-se, vencer-se e crescer emocionalmente. A Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) é uma psicoterapia que procura identificar as emoções e padrões de pensamento que influenciam o comportamento que traz sofrimento ao indivíduo, proporcionando assim, o conhecimento de si mesmo. O trabalho terapêutico investiga, com aprofundada atuação, as crenças centrais e as histórias que levam o indivíduo a se comportar de maneira determinada. Alguns fatores como, interação com o ambiente, traumas, crenças e valores, influem diretamente no comportamento das pessoas, e isso faz com que, mesmo em situ-
ações idênticas, as reações sejam diferentes. Abordando a interação entre crenças, pensamentos, sentimentos e comportamentos, a Terapia Cognitiva Comportamental proporciona ao indivíduo o entendimento de que os transtornos mentais e as distorções cognitivas não são resultados das situações em si, mas da maneira como interpreta a situação e o que aquilo representa para ele, é o que determinam a forma como vai reagir e interagir em cada circunstância. Os pensamentos, sentimentos e crenças (cognições) desempenham um papel importante no comporta-
mento dos indivíduos, essa é a base da Terapia Cognitiva Comportamental, que possui o objetivo de descobrir as causas cognitivas para dificuldades comportamentais, investigando assim, quais são os pensamentos, sentimentos e crenças destrutivos que restringem a pessoa, causando-lhe transtornos e sofrimentos. Com o estudo dos pensamentos, sentimentos e comportamentos, a TCC identifica o que limita o paciente e trabalha mudanças de padrões de pensamento e comportamento, para proporcionar novas atitudes, benéficas e permanentes.
ROSA A. BENITES MACHADO PSICÓLOGA - CRP 08/21599
• Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental.
FonoFoz: (45) 3029 4099 | 9 9912 4252 20
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Mascaradores de Zumbido Em muitos casos, somente o aparelho auditivo não produz o efeito desejado.
Pesquisas revelam que muitas
A tecnologia atual permite pro-
mado de inibição residual. Embora
pessoas afetadas pelo zumbido tam-
gramações específicas para zumbido.
não exista cura para o zumbido, exis-
bém têm perda auditiva neurossen-
Estes aparelhos podem ser usados
tem muitas estratégias terapêuticas
sorial. Nesses casos, o tratamento
mesmo nas pessoas que não apre-
aprovadas para ajudar aqueles que
com aparelhos auditivos é geralmen-
sentam perda auditiva. Baseados na
possuem perda auditiva e zumbido.
te o primeiro passo para o alívio do
Terapia de Habituação ao Zumbido,
Uma das principais é o enriquecimen-
incômodo gerado pelo zumbido.
ajudam o paciente a conviver com o
to sonoro, que usa o gerador de ruído
Eles compensam a perda auditiva,
som a ponto de não mais notá-lo. A
e aconselhamento.
garantindo a concentração nos sons
primeira etapa do trabalho é dedicada
externos, pois estimulam o sistema auditivo periférico e aumentam a informação que chega ao cérebro, minimizando a perda das informações auditivas. Com isso, algumas pessoas deixam de perceber o zumbido quando fazem uso do aparelho auditivo.
a definir as principais características do zumbido. Com base nesse achado, o especialista configura um aparelho que gera um som em volume um pouco mais baixo que o zumbido, promovendo adaptação e conforto.
Porém, em muitos casos, somente o
Estes dispositivos são chamados
aparelho auditivo não produz o efeito
mascaradores de zumbido ou gera-
desejado.
dores de ruído. Enquanto em uso, desviam a atenção para outro estímulo sonoro e diminuem o contraste com o silêncio, promovendo alívio e conforto. Após o uso diário, os mascaradores, às vezes, propiciam o auxí-
auditivos, além disso, são pequenos e discretos. Estão disponíveis em diversas cores, podendo desaparecer atrás ou dentro da orelha (http://www. phonak.com.br ou www.audiumbrasil.com.br). Além disso, um aplicativo chamado “Phonak Tinnitus Balance App” fornece ao usuário uma biblioteca de sons e músicas no seu celular ou tablet, para auxiliar no tratamento do zumbido. Para o sucesso do tratamento,
períodos variados de tempo quando
consulte o seu médico, ele indicará o
ele é desligado, um fenômeno cha-
programa mais adequado para você.
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FonoFoz: Fone: 45 3029.4099 fonofoz@fonofoz.com.br Revista Saúde | Abril . 2017 | rsaude.com.br
do em todos os modelos de aparelhos
lio extra da anulação do zumbido por
ALEXANDRA SALLES MACHADO
22
A Phonak possui o gerador de ruí-
LIBERAÇÃO MIOFASCIAL
O que ela pode te proporcionar? Vamos conhecer um pouco da história do Sr. Anibal e compreender tudo que a Liberação Miofascial proporcionou a ele! O Sr. Anibal sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral), há aproximadamente 10 anos, que o deixou com graves complicações de mobilidade, ficando acamado por, aproximamente 1 ano. Utilizou cadeira de rodas para se locomover e após um bom tempo voltou a ter uma melhor mobilidade, porém com dificuldade. Nos últimos 3 anos, buscou no treinamento com musculação e exercício físico, a melhora para seus movimentos e equilibrar a força que foi perdida do seu lado direito (local mais afetado devido ao AVC). Quando ficou sabendo das sessões de Liberação Miofascial, interessou-se e iniciamos o tratamento. Já nas primeiras sessões começou a notar uma melhora na mobilidade. Os destaques, segundo ele mesmo, foram: para pegar objetos com a mão direita, na caminhada, no equilíbrio, na respiração e notou-se também uma maior agilidade para suas tarefas diárias e trabalho. Nas imagens, podemos observar que ele ficou mais ereto, diminuiu a escoliose e seu corpo ficou mais harmônico e equilibrado, mesmo com a dificuldade motora, que é uma questão neurológica, e que ele gradativamente está melhorando sua funcionalidade através da musculação. As
setas ajudam a visualizar a melhora do posicionamento da cervical, cabeça e ombros, que numa visão de TENSEGRIDADE CORPORAL, poderíamos dizer que a cabeça é o “leme do corpo” e, assim, se ela estiver inclinada, podemos gerar diversos desarranjos posturais para compensar. O Sr. Anibal é um exemplo do que este tratamento pode proporcionar, não importando as suas limitações. Teríamos inúmeros casos, mas destacamos este, devido a sua dedicação e busca por melhorar sua mobilidade, algo que vai de encontro a todo tipo de problemas posturais e que no final irá provocar dores e desconforto, onde podemos entrar com as sessões de Liberação Miofascial para alívio das dores e melhora da mobilidade. Podem se beneficiar das sessões pessoas com fibromialgia, escolioses, artrites, artroses, pessoas com dores articulares como ombro, joelho, punho, cotovelo e etc. São 10 sessões, que geralmente marcamos uma ou duas vezes por semana, conforme a necessidade individual e disponibilidade. Alivie suas dores e desconfortos e melhore sua postura com a Liberação Miofascial. Agende sua sessão e viva bem com seu corpo.
FRANK DA SILVA MARIA
CREF 014329-G/PR
• Terapeuta Manual; • Profissional de Educação Física; • Pós-Graduação em Treinamento e Saúde; • Personal Trainer e Consultor em Treinamento online; • Responsável Técnico da Academia Frank Systems.
45 3526 0246 |
45 99935 9020
Avenida Rep. Argentina 5159, 1° Andar, Morumbi I, Foz do Iguaçu/PR www.facebook/franktreinador 24
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@treinadorfrank
frank_3704@hotmail.com
DIRETOR TÉCNICO MÉDICO DR. RAFAEL SANTANA MELO CRM/PR 34527
CRISE FEBRIL A Crise Febril, Crise Epiléptica Febril ou Convulsão Febril é um evento próprio da infância e costuma ocorrer entre 3 meses e 5 anos de idade. Aproximadamente 5% das crianças são afetadas e o pico de incidência é aos 20 meses. Consiste em crise epiléptica em vigência de febre, na ausência de infecção do sistema nervoso central ou outras causas definidas. Este termo de crise febril se aplica também quando há febre precedendo ou sucedendo a crise dentro de 24 horas. É comum a história familiar positiva, pai ou mãe com episódios de crise febril na infância. O que causa a crise-convulsão é a velocidade da elevação da febre e não as altas temperaturas. Daí ser comum em consultório os pais referirem, ”meu filho já teve 38 de febre outras vezes e não convulsionou e, desta vez, com menos de 38 teve a crise”. Quando falamos de quadro clínico da crise febril, podemos dividir em duas formas, a primeira e mais comum é na forma de Crises Febris Simples e a segunda e menos comum na forma de Crises Febris Complicadas. As Crises Febris Simples ocorrem em 75% dos casos e se caracterizam por crises Generalizadas Tônico-Clônicas, de curta duração e que não se repetem dentro de um período de 24 horas. As crises febris Complicadas ocorrem em 25% dos casos e se caracterizam por serem Focais ou muito prolongadas
(maior a 15minutos), ou recorrerem em 24 horas. É de suma importância o esclarecimento da causa da febre, caso a causa da febre não fique evidente, a possibilidade de Meningite deve ser considerada. Exames laboratorais de hemograma e eletrólitos serão indicados para discernimento da causa da febre. Eletroencefalograma e exames de neuroimagem (TACcrânio ou IRM) estão indicados apenas para a forma Complicada. O prognóstico é favorável para a maioria das crianças que apresentam crises febris. Um terço dos pacientes apresentaram a segunda crise febril e apenas 9% terão mais de três episódios. A maioria dos estudos concorda que há três fatores de risco para a recorrência de crise febril. São eles: a idade cronológica da criança na primeira crise febril, história familiar de crise febril e duração da febre no primeiro evento. O risco de epilepsia posterior a uma crise febril é baixo. Estudos apontam taxas variando de 1,5% e 4,6%. Os fatores de risco para epilepsia são: história familiar de epilepsia, presença de crise febril complicada e alteração do exame neurológico. Existem algumas síndromes epilépticas que podem se associar à crise febril, entre elas a
Síndrome de Dravet, que tem início no primeiro ano de vida com crises prolongadas, generalizadas ou clônicas unilaterais. Tratamento Profilático. O tratamento profilático visa a prevenção da recorrência, pois não há tratamento para prevenir epilepsia. Se um ou mais fatores de risco para recorrência estiverem presentes, o tratamento poderá ser considerado. Existem duas opções terapêuticas. A primeira é a profilaxia CONTÍNUA, que pode ser feita com Fenobarbital (3-5mg/kg/dia) ou Valproato (1560mg/kg/dia). A segunda opção e mais utilizada é a proxilacia INTERMITENTE com Benzodiazepínicos. Aqui, tanto o Clobazam como o Diazepam podem ser utilizados em doses semelhantes de 0,5 a 1mg/kg/dia, em duas tomadas diárias, devendo ser iniciada ao primeiro sinal de febre e deverá ser interrrompida 24 horas após o último episódio de pico febril.
DRA. ELBA VIRGÍNA BENÍTEZ AGÜERO
MÉDICA - CRM/PR 25048 - RQE 683
• Graduada pela Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP-SP; • Residência Médica em Neuropediatria: Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP-SP; • Membro da Sociedade Brasileira de Neuropediatria; • Membro da Equipe de Neurologia do Hospital Costa Cavalcante de Foz do Iguaçu-PR; • Trabalhou no Hospital Estadual de Bauru-SP e na USC Bauru-SP; • Atuou como Médica Assistente no HC Unesp, Botucatu-SP e na Famema Faculdade de Medicina de Marilia-SP.
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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO A PREVENÇÃO AINDA É O MELHOR REMÉDIO
As doenças cardiovasculares são líderes em morte em todo o mundo e, dentre elas, o infarto agudo do miocárdio é a principal causa. Segundo o Departamento de Informática do SUS (DATASUS), o infarto agudo do miocárdio é primeira causa de mortes no Brasil, que registra cerca de 100 mil óbitos anuais devidos à doença.
Os fatores de risco para o infarto do miocárdio podem ser divididos em fatores modificáveis e não modificáveis, a depender se o fator pode ser alterado ou não pelo indivíduo. Os principais fatores não modificáveis são a idade avançada, o sexo masculino e o histórico familiar. Os fatores modificáveis mais importantes são a alimentação desequilibrada, rica em gorduras, carboidratos, sal e alimentos processados, o uso de álcool, de cigarro e de outras drogas, as situações recorrentes de estresse e o sedentarismo. A dor do infarto se deve pelo estreitamento ou obstrução de uma artéria do coração, impedindo a che-
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gada de oxigênio em quantidade adequada para as células cardíacas. A dor torácica do infarto é, em geral, súbita, constritiva, pode ou não se irradiar para várias partes do corpo, entretanto as características do infarto em mulheres, idosos e diabéticos podem ser vagas, com queixas de queimação ou agulhadas no peito, ou ainda falta de ar sem dor. Na presença dessas
sensações, é de extrema importância procurar ajuda imediatamente, pois conforme o tempo passa, a dor diminui, mas a lesão cardíaca torna-se mais extensa e irreversível. O diagnóstico precoce da doença coronariana reduz a incidência do infarto nos pacientes, pois permite o controle médico rigoroso dos agravantes (diabetes, sedentarismo, obesidade, hipertensão e tabagismo). Dentre os diversos exames do arsenal médico, o especialista saberá solicitar os mais adequados de acordo com o sexo, idade e antecedentes pessoais de cada indivíduo. O teste de esteira (ergométrico) é um dos mais usados na avaliação inicial da doen-
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ça coronária, porém seu emprego é capaz de identificar a isquemia em menos de 70% dos pacientes, este valor sobe para mais de 90%, quando realizamos a cintilografia de perfusão miocárdica. A cintilografia de perfusão miocárdica é um dos pilares na avaliação de paciente com suspeita de doença coronária, devido à sua alta acurácia diagnóstica, sendo também capaz de delinear a gravidade e a localização das anormalidades, auxiliando sobremaneira o manejo dos pacientes. A técnica é bastante segura, utiliza pequenas doses de radiação para a obtenção de imagens. Como não há emprego de contraste iodado, as reações alérgicas são extremamente raras. O método também se destaca pelo alto valor prognóstico, pois a ausência de isquemia constatada pela cintilografia miocárdica torna esse diagnóstico muito improvável, colocando o paciente em uma categoria de baixo risco para infarto do miocárdio e morte em até dois anos.
Haja vista a alta prevalência de doença cardiovascular, principalmente do infarto do miocárdio, sugere-se visitas regulares a seu médico, para traçar metas de controle dos fatores de risco e realizar, se necessário, os exames complementares. Indicações da cintilografia miocárdica: • Diagnosticar isquemia miocárdica; • Avaliar dor torácica aguda, como auxílio no diagnóstico de infarto do miocárdio; • Medir a gravidade e a extensão da isquemia em portadores de doença coronariana conhecida (valor prognóstico); • Orientar o tratamento a ser instituído em pacientes sintomáticos, já tratados com angioplastia coronariana ou cirurgia de ponte de safena.
DR. CRISTIANO FERRARI SIQUEIRA
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• Professor de Diagnóstico por Imagem; • Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e da Natureza - ILACVN; • Faculdade de Medicina - UNILA.
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O que preciso saber sobre aparelhos auditivos? Audição X Perda auditiva: A audição é um dos sentidos fundamentais para uma boa comunicação. Pesquisas recentes apontam que no Brasil, cerca de dez milhões de pessoas possuem deficiência auditiva. Dentre as causas da perda auditiva, está o fator idade, a exposição contínua a sons muito altos sem a devida proteção, fatores genéticos, sons de forte impacto, entre outras.
Quando devo me preocupar? • Quando aumento o volume da TV e os demais integrantes da casa reclamam que o volume está muito alto; • Quando apresento dificuldades para entender o que as pessoas falam; • Quando sinto zumbido em um ou nos dois ouvidos; • Quando outras pessoas ouvem sons cotidianos, como campainha e telefone tocando, que apresentei dificuldade ou não percebi; • Quando solicito constantemente que as pessoas repitam o que acabaram de falar.
PARCEIRO WIDEX
Quais são os benefícios do uso de aparelhos auditivos? • Melhora na comunicação e convívio familiar e no ambiente de trabalho; • Sentimento de segurança e redução do isolamento social; • Auxilia no bom funcionamento do cérebro, evitando demências e doenças como depressão e esclerose; • Garante maior longevidade, principalmente em idosos, pois estimula novas conexões cerebrais e o mantém ativo nas funções que realizava antes da perda auditiva;
FGA. DALINE BACKES EYNG FONOAUDIÓLOGA CRFA 3-9862
Fones: 45 3576 8033 | 9 9938 6707 36
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• Assegura maior independência para exercer atividades cotidianas e ampliar o contexto/relações sociais; • Melhora da habilidade de localização sonora, ou seja, de perceber de onde vem os sons; • Reduz a sensação de zumbido, presente na maioria das pessoas com perda auditiva.
O primeiro passo é procurar um médico ou fonoaudiólogo, que irá avaliar, orientar, e esclarecer dúvidas, auxiliando num processo de adaptação tranquilo e seguro.
P ar c ei r o a uto ri za do
AUDIOLOGIA
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FERIDAS QUE NÃO CICATRIZAM 38
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Quando há uma lesão, por exemplo um corte, desencadeiase uma reação que leva à cicatrização, recompondo o tecido.
Algumas feridas são de difícil
de cicatrização. As doenças agu-
Durante o tratamento, o pa-
cicatrização. Às vezes, um simples
das, como acidentes de trânsito, ou
ciente permanece dentro de um
arranhão na perna de uma pessoa
crônicas, como o Diabetes, levam a
aparelho médico chamado
que tem Varizes, ou um pequeno
uma falta de oxigenação nas célu-
mara Hiperbárica,
las de reparo e a uma inadequada
Oxigênio puro sob uma pressão
cicatrização de feridas.
atmosférica um pouco acima da
ferimento nos pés de um portador de Diabetes é o suficiente para dar origem a uma lesão crônica, que persiste durante anos, não responde a tratamentos convencionais e corre o risco de apresentar complicações graves, tais como amputações. Quando há uma lesão, por exemplo um corte, desencadeia-se uma reação que leva à cicatrização, recompondo o tecido. Mas, para que essa programação se cumpra é necessário que o tecido disponha, entre outros fatores, de oxigênio suficiente para o funcionamento das células. É por isso que algumas pessoas, em alguns casos, têm dificuldade
A maioria dos pacientes que fazem Oxigenoterapia Hiperbárica são portadoras de Diabetes, em seguida vem os Tabagistas, os Hipertensos e as Vítimas de graves traumas, quadros que podem levar a sérias complicações e até a amputação dos membros por má oxigenação, por dano nos vasos sanguíneos ou infecções. A Oxigenoterapia Hiperbárica,
normal.
Câ-
respirando
Dessa forma, aumen-
tando a quantidade de Oxigênio nos tecidos, com a finalidade de desencadear efeitos biológicos celulares que beneficiarão a recuperação do paciente. Importante aliado na cicatrização, o oxigênio combate infecções, inflamações e promove a cicatrização. A OxiFoz dispõe de Equipe Multidisciplinar de Médicos e Enfermagem especializada na
nos casos acima e em alguns ou-
administração da Oxigenoterapia
tros, como lesões por Radiotera-
Hiperbárica e Curativos Especiais,
pia, pode evitar ou reverter essas
proporcionando conforto, segu-
lesões e proteger o paciente de
rança e agilidade na resolução de
maiores danos.
diversos casos.
DR. GUSTAVO FERST KLEINIIBING
CRM/PR 18906
ANESTESIOLOGIA
RQE 13058
Médico Formado pela UFPR; Especialista em Anestesia pela UFPR; Membro da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica; Diretor Técnico do Serviço de Medicina Hiperbárica e Tratamento de Feridas do HMCC.
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COMO SE PREPARAR PARA FAZER UMA
cirurgia plástica? A cada dia aumenta o número de pessoas que procuram a cirurgia plástica como forma de melhorar a autoestima. Mas estar com um bom preparo físico e mental é muito importante nessa hora, para evitar danos à saúde e frustrações com o resultado. Alguns cuidados básicos a serem observados antes de fazer uma cirurgia:
Escolha do profissional e do hospital:
O primeiro passo para realizar uma cirurgia plástica bem sucedida é a escolha de um bom médico e do hospital onde será realizado o procedimento. A melhor forma de conhecer o profissional e ver como se sente em relação ao atendimento prestado, forma de trabalho e atenção às suas queixas é durante a consulta médica inicial. Consulte com mais de um especialista, se for necessário, para ter condições de avaliar qual é a melhor opção para o seu caso. O profissional deve possuir título de especialista expedido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e deve transmitir confiança, clareza nas informações, estar disponível para atender todas as suas dúvidas e prestar toda assistência necessária para a sua boa recuperação. Evite médicos que não fazem acompanhamento pós-operatório ou que prometam resultados milagrosos. Não escolha o cirurgião somente por preço. Uma boa comunicação entre você e o cirurgião plástico escolhido é essencial para um resultado positivo. Mantenha-o informado sobre todo o seu estado de saúde – alergias, doenças, medicações utilizadas, experiências negativas em cirurgias anteriores. Siga corretamente todas as orientações pré-operatórias passadas pelo profissional. Quanto ao hospital, além de ser credenciado, deve ter boa estrutura e equipe de funcionários treinada para o atendimento de intercorrências e 40
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Os cuidados com o pré e pós-operatórios são tão importantes quanto o procedimento cirúrgico em si.
emergências. Desconfie de preços muito baixos – podem ser às custas de materiais de qualidade inferior ou economia em ítens básicos de segurança ou capacitação técnica.
Pesquisar sobre a cirurgia proposta:
Informe-se bem sobre o procedimento a ser realizado: duração estimada, tempo de internação, qual será o tipo de anestesia, como será o pós-operatório, posição e extensão das cicatrizes, riscos do procedimento proposto e como serão manejadas pelo profissional eventuais complicações que possam ocorrer. Pergunte ao profissional se existem outras alternativas não cirúrgicas ou menos invasivas.
Exames Pré-Operatórios:
Realize todos os exames pré-operatórios solicitados pelo médico, como avaliação clínica, laboratorial, cardiológica (conforme a necessidade), assim como avaliação pré-anestésica são fundamentais. Qualquer alteração apresentada poderá necessitar de tratamento específico para prevenir riscos durante o procedimento.
Planejamento financeiro:
Toda cirurgia tem custos básicos como hospital, anestesia, honorários médicos, auxiliar, instrumentador e materiais (próteses, por exemplo), que são variáveis de um paciente para outro, conforme técnica utilizada e duração do procedimento. Além dos
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Antes de se submeter a um procedimento cirúrgico, maus hábitos como: tabagismo, má alimentação e sedentarismo devem ser abandonados.
gastos com o procedimento em si, é importante deixar uma reserva para medicamentos, cintas compressivas, sessões de drenagem linfática e qualquer intercorrência que possa ocorrer. Reinternações, necessidade de UTI ou reintervenções para tratamento de complicações podem gerar novos gastos não programados no orçamento inicial.
Suspender álcool, cigarro, drogas e medicamentos:
Evitar bebidas alcoólicas e comidas pesadas na véspera da cirurgia; Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer, inclusive diuréticos e drogas inibidoras de apetite, que devem ser cancelados com 1 mês de antecedência. Suspender o uso de antiinflamatórios e todo e qualquer medicamento à base de ácido acetilsalicílico (como AAS, Aspirina, Melhoral, Bufferin) ou qualquer medicação contendo ervas (Arnica, Ginko Biloba, Ginseng, etc.), com efeito anticoagulante pelo menos 15 dias antes da cirurgia. Suspender 30 dias antes da cirurgia anticoncepcional oral ou injetável para prevenir risco de trombose. Mulheres em idade fértil em preparo pré-operatório devem prevenir gravidez com outros métodos. No caso de pacientes fumantes, é fundamental suspender o tabagismo no mínimo 30 dias antes da data da cirurgia para evitar problemas de cicatrização e complicações como trombose ou necroses.
Perda de peso:
Como a cirurgia plástica não é um método de emagrecimento, pacientes com excesso de peso, principalmente aqueles com IMC (Índice de Massa Corporal) maior que 30, não são bons candidatos e estão sujeitos a maiores complicações e insatisfação com resultados. Realize atividades físicas e procure um nutricionista para ajudá-lo neste processo de emagrecimento antes da cirurgia.
Organizar período de recuperação:
Agende a cirurgia para um período calmo, em que você possa se dedicar ao repouso e aos cuidados pós-operatórios necessários. Concilie com período de férias ou folgas no trabalho, procure alguém para ajudar nas atividades domésticas e no cuidado com os filhos. Evite fazer qualquer procedimento sem o apoio da família. Peça ajuda a algum familiar ou amigo de confiança no período de assistência inicial: você precisará de ajuda para tomar banho, vestir-se ou levantar-se da cama nos primeiros dias.
Preparo psicológico e apoio familiar:
ve-se pensar nos efeitos da cirurgia a longo prazo e ponderar seriamente prós e contras. Ao contrário do que muitos acreditam, um bom candidato para uma cirurgia plástica tem uma imagem positiva e boa de si próprio. Pacientes com sérias distorções de imagem corporal, baixa tolerância a defeitos comuns e expectativas fantasiosas precisam ser tratados com acompanhamento psicológico prévio. Um bom candidato à cirurgia plástica deve ter expectativas realistas e um bom entendimento sobre os benefícios e as limitações que o procedimento oferece. A cirurgia plástica não é recomendada para pacientes que estão sob grande stress ou para pessoas que estão passando por situações traumáticas, de crise ou instabilidade emocional. Prepare-se psicologicamente para enfrentar o pós-operatório e para ter paciência com o resultado, pois dependendo do tipo de cirurgia, a recuperação pode ser longa. Caso ainda tenha dúvidas quanto ao procedimento ou ao cirurgião escolhido, adie essa decisão até que a idéia esteja bem amadurecida!
Assim como a saúde física, o bem-estar emocional é um elemento necessário para uma cirurgia plástica de sucesso. A decisão pela cirurgia plástica deve ser tomada com seriedade e grande responsabilidade. De-
DRA. LUIZA KNACKFUSS SILVEIRA HASSAN
CRM/PR 31139
CIRURGIA PLÁSTICA - RQE 2846
• Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Santa Maria/RS (UFSM); • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) em Passo Fundo/RS; • Residência Médica em Cirurgia Plástica no Hospital Cristo Redentor / Grupo Hospitalar Conceição (GHC) em Porto Alegre/RS; • Título de Especialista em Cirurgia Plástica pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). • Membro Titular da SBCP e Membro Internacional da ASPS (American Society of Plastic Surgeons). MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA MÉDICO NAS PÁGINAS 14 E 15
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www.luizahassan.com.br Rua Martins Pena, 227 - JD. Festugato | Foz do Iguaçu-PR 45 3526 7723 | 99963 8603
Dra. Luiza Knackfuss Silveira Hassan CRM/PR 31139 / RQE 2846
• Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Santa Maria/RS (UFSM) • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) em Passo Fundo/RS • Residência Médica em Cirurgia Plástica no Hospital Cristo Redentor/ Grupo Hospitalar Conceição (GHC) em Porto Alegre/RS • Título de Especialista em Cirurgia Plástica pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
O que é Bichectomia: É o nome dado a um procedimento cirúrgico, o qual se realiza a remoção total ou parcial de um corpo adiposo (gordura) localizado na parte interna e superficial da bochecha, bilateralmente. Este corpo adiposo foi denominado Bola de Bichat, por ter sido um Francês que a definiu (Bichat F. 1802). A forma e a função das Bolas de Bichat mudam significativamente com a idade, diminuindo em seu volume. Nota-se que os bebês apresentam bochechas mais volumosas e as pessoas de terceira idade, normalmente, com menos volume. Isso acontece por serem menos estimuladas pela função da sucção e/ou mastigação, uma vez que estas se encontram entre os músculos responsáveis pela mastigação. O volume das mesmas variam em média para homens 10,2ml e mulheres 8,9ml, sem diferença estatísticas entre os lados direito e esquerdo. Racz e cols., 1989, relatam ser: “uma massa de gordura bem circunscrita sem importância funcional”. Qual a finalidade da Bichectomia?
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Este procedimento cirúrgico poderia também ser denominado como Lipectomia de bochecha com finalidade estética de afinamento do rosto ou funcional, quando há ocorrência de traumas de mordidas nas bochechas, com frequência. Como funciona esse procedimento cirúrgico? A consulta prévia com um profissional responsável se faz necessária para que seja bem indicado o caso após avaliação do padrão facial e função mastigatória desenvolvida, além da avaliação da saúde geral. Pode-se solicitar exames de ressonância magnética para identificar o volume das Bolas de Bichat e verificar se existe algum outro fator que contribua para o aumento da bochecha. Porém, o volume detectado em nada altera a técnica cirúrgica a ser empregada. Em casos onde além do volume da bochecha existe flacidez da pele, faz-se necessária a indicação de outros procedimentos estéticos para que se atinja o objetivo esperado.
A cirurgia é realizada com anestesia local e pode ser usada sedação, se for preferência do paciente. Incisão(corte) dentro da boca e cerca de 3 a 4 pontos de cada lado, com duração em média de 50 minutos os dois lados. Os riscos cirúrgicos são mínimos devido à técnica cirúrgica empregada, porém se trata de uma região com muitos vasos sanguíneos, nervos sensitivos e ductos de glândulas salivares que, se rompidos, podem causar complicações.
Neste contexto, saliento que estes procedimentos já são realizados fora do País há mais de 10 anos e, no Brasil, mais procurados a partir de cirurgias realizadas por famosos e divulgados na mídia.
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DONA BARRIGA Clientes Dona Barriga em momentos especiais
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INAUGURAÇAO DA CLINICA VIVAT Com instalações modernas e equipamento de última geração, a Clínica Vivat está entre os melhores núcleos médicos da cidade e capacitada a atender a todos os pacientes na especialidades de Gastroenterologia e Oncologia.
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INAUGURAÇAO DA CLÍNICA VIVAT Foi inaugurada em Foz do Iguaçu, no dia 09 de fevereiro de 2017, a Clínica Vivat, dirigida pelo cirurgião do aparelho digestivo Dr. Rafael Santana Melo e a cirurgiã oncológica Dra. Isadora Lippmann.
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Guia de profissionais
Revista Saúde Edição 24 | Abril . 2017 | Foz do Iguaçu . PR
M - MÉDICOS
Melissa Szadkoski
Dr. Cristiano Ferrari Siqueira
Clinic:
Vita Imagem Unidade Centro:
Rua Da Guianas, 952 (Paralela a Av. J.K.)
Travessa Vice-Cônsul Eduardo Ramon Bianchi, 46
Jd. América - Foz do Iguaçu/PR
Vita Imagem Unidade Costa Cavalcanti: Av. Gramado - Vila A 45 3576 8500
Dra. Elba Virgina Benitez Aguero Rua Almirante Barroso, 1293, 2º Andar, Sala 204 Edif. Pedro Basso - Centro - Foz do Iguaçu/PR
45 3028 6050
F - FONOAUDIOLOGIA
Fga. Alexandra Salles Machado Fga. Andressa Schmiedel
45 3027 5692 | 99128 1033
Fga. Flavia Tavares
Dr. Gustavo Ferst Kleiniibing
Fga. Simone Hanzen
Oxifoz:
FonoFoz:
Av. Grama, 580 - Vila A (Anexo ao Hospital Ministro Costa Cavalcanti) Foz do Iguaçu/PR 45 3576 8391 | 3025 7500
Rua Mal. Floriano, 1379 - Centro - Foz do Iguaçu - PR 45 3029 4099 | 9 9912 4252
Dr. Luiz Gonçalves
Fga. Daline Backes Eyng
Dr. Luiz Augusto Perez
Fono Vitta:
Dr. Alexandre Moraes
Rua Matrinxa, 42 (Em Frente ao Hospital Ministro Costa Caval-
Dr. Francisco Augusto Carvalho
canti) - Foz do Iguaçu - PR
Dr. Luis Rene A. Sarraff
45 3576 8033
Dr. Luiz Augusto Perez Dr. Luiz Augusto Pimentel
E - EDUCADOR FISICO
Dr. Marco Antonio F. Almeida
Frank Da Silva Maria
Dr. Maurilio Mota Silva
Av. Republica Argentina, 5159 - Morumbi I - Foz do Iguaçu - PR
Dr. Nelson Rosa Mendes
45 3526 0246 | 9 9935 9020
Dr. Pedro Adriano M. Franco Dr. Vanderlei Martinelo Junior
P - PSICOLOGIA
Dr. Charlyston Schmitt
Rosa A. Benites Machado
Bioethos:
FonoFoz:
Rua Padre Montoya, 300 - Centro - Foz do Iguaçu/PR 45 3028 1282 | 3028 1281
Rua Mal. Floriano, 1379 - Centro - Foz do Iguaçu - PR 45 3029 4099 | 9 9912 4252
Dra. Luiza K. S. Hassan Rua Martins Pena, 227 - Jardim Festugato - Foz do Iguaçu/PR
Lilian Zolet
45 3574 2005
Viviane Ribeiro
Dr. Renato Tolazzi
Telma Crespo
Centro Clínica Imof:
Leonardo Firmato
Rua Marechal Floriano, 1600 - Foz do Iguaçu/PR 45 3523 5775 | 9 9826 0089
D - DENTISTAS
Márcia Ebling Flávia Aouar Cerqueira
Dra. Joze Accordi Dizarz
Bioethos:
Rua Edmundo de Barros, 70 - Centro Médico - Sala 02
Rua Padre Montoya, 300 - Centro - Foz do Iguaçu/PR
Centro - Foz do Iguaçu/PR
45 3028 1282 | 3028 1281
45 3027 6007 | 99859 8585
N - NUTRIÇÃO
Dr. Ranieri Alberton Marchioro Rua Mem De Sá, 135 - Jd. Festugato - Foz do Iguaçu/PR
Rose Carvalho
45 3573 1500
Bioethos:
F - FISIOTERAPIA
Mariana Szadkoski
Rua Padre Montoya, 300 - Centro - Foz do Iguaçu/PR 45 3028 1282 | 3028 1281 rsaude.com.br | Abril . 2017 | Revista Saúde
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