Guia médico
Revista Saúde Edição 4 | Março . 2017 | João Pessoa.PB
Dra. Ana Catarina Gadelha de Andrade Portela Pediatria e Gastroenterologia Pediátrica CRM/PB 8880 RQE 4799 RQE 4798 Av. Monteiro da Franca, 1048 - Manaíra João Pessoa - PB Clínica Criança e Saúde (83) 3246-5902 | 3246-7473 |3508-0228 Hospital AMIP (83) 3208-2828
Dr. André Luís L. G. de Siqueira
Dr. Antonio Luís Ximenes
Ortopedia e Traumatologia CRM/PB 6207 | RQE 3909
CRM/PB 5953 RQE 3581 RQE 3603
Av. Epitácio Pessoa, 2491 | Bairro dos Estados João Pessoa - PB (83) 3244-1452
Av. Rio Grande do Sul, 1509 - Bairro dos Estados - João Pessoa -PB (83) 3578-0102 /3578-0103
Dr. Augusto Cézar Lacerda Brasileiro
Dr. Estácio Amaro
Cirurgia Vascular
CRM/PB 5890 | RQE 3657 RQE 3658
CRM/PB 5987
Psiquiatria
Rua. Antônio Rabelo Júnior, 170, 14° andar, sala 1403 Miramar. Eco Medical Center Cartaxo. João Pessoa – PB (83) 3578-3608 / 99907-5405
Clínica Equilibrium Rua Severino Massa Spinelli, 270 - 2°andar Salas 16/17 | Tambaú | João Pessoa - PB (83) 3245-8516 | 99921-1115
Dr. Hélio Lisbôa
Dra. Horácia Melo
Cardiologia
Cirurgia Vascular e Ecografia Vascular com Doppler
CRM/PB 3666 | RQE 2844
Cordius Rua. Antônio Rabelo Júnior, 170, 14° andar, sala 1407/1408 Miramar. Eco Medical Center Cartaxo. João Pessoa – PB (83) 3244-9996 (83) 98740-7777
Dr. Jermano Melo Cirurgia Vascular e Radiologia Intervencionista CRM/PB 6725 | RQE 4826
Clínica Endovasc Rua Antônio Rabelo Júnior, 170 - Ecomedical Center - Sala 1203 - Miramar, João Pessoa-PB (83) 3506-2000
8
Cirurgia Vascular
Revista Saúde | Março . 2017 | rsaude.com.br
CRM/PB 7817 | RQE 4818 RQE 5002
Clínica Endovasc Rua Antônio Rabelo Júnior, 170 - Ecomedical Center - Sala 1203 - Miramar, João Pessoa-PB (83) 3506-2000
Dra. Marília Bezerra Cavalcanti Dias Ceriani Oftalmologia CRM/PB 6387 | RQE 3880
Centro de Tratamento da Visão - CTV Praça da Independência, 35 - Centro. João Pessoa - PB (83) 2107-6262
Revista Saúde Edição 4 | Março . 2017 | João Pessoa.PB
Dra. Marília Aranha Dermatologia CRM/PB 9602 | RQE 4760
Guia médico Prof. Dr. Marcelo Gonçalves Sousa Cirurgia Geral | Cirurgia do Aparelho Digestivo CRM/PB 5438 | RQE 3477 RQE 3478
Clínica Dermacap Av. Esperança, 1340 - Manaíra João Pessoa - PB (83) 3227-0215 | 99956-3002 99108-3434
Instituto do Cérebro da Paraíba Av. São Paulo, 854, Bairro dos Estados João Pessoa - PB (83) 3209-8000 | 99332-4221 99308-3979
Dr. Marcos Barbosa
Dr. Mário Medeiros
Cirurgia Vascular e Radiologia Intervencionista
Cirurgia Plástica e Cirurgia Geral
CRM/PB 6926 | RQE 4473 RQE 4837
CRM/PB 6811 | RQE 4935 RQE 4934
Clínica Endovasc Rua Antônio Rabelo Júnior, 170 - Ecomedical Center - Sala 1203 - Miramar, João Pessoa-PB (83) 3506-2000
Med. Prime R. Herberto Pereira de Lucena, 195, Bessa João Pessoa - PB (83) 3031-6542
Dr. Napoleão Suassuna Jr.
Prof. Dr. Oswaldo Travassos de Medeiros
Cirurgia Vascular e Radiologia Intervencionista
Oftalmologia
CRM/PB 7015 | RQE 4474 RQE 5047
CRM/PB 731 | RQE 3710
Clínica Endovasc Rua Antônio Rabelo Júnior, 170 - Ecomedical Center - Sala 1203 - Miramar, João Pessoa-PB (83) 3506-2000
Instituto de Olhos da Paraíba Av. Epitácio Pessoa, 921, Bairro dos Estados João Pessoa – PB (83) 3224-1678
Dr. Rodrigo Almeida Vieira Santos
Dr. Rodrigo Domingues
Oftalmologia
CRM/PB 9052 | RQE 4594
Cirurgião Vascular
CRM/PB 6163 | RQE 4025
Provisão-Hospital Oftalmológico da Paraíba Rua Antonio Rabelo Júnior, 170, 11º andar Miramar. Eco Medical Center. João Pessoa – PB (83) 3022-8100 | 99931-0073
Clínica Endovasc Rua Antônio Rabelo Júnior, 170 - Ecomedical Center - Sala 1203 - Miramar, João Pessoa-PB (83) 3506-2000
Dra. Tatiana Almeida
Dr.Thiago Chianca Ferreira
Otorrinolaringologia
Otorrinolaringologia
CRM/PB 6785 | RQE 4136
CRM/PB 5964 | RQE 3805
OTOCP - Clínica de Otorrrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço Rua Antônio Rabelo Júnior, 170, 9°andar, Sala 902 . Miramar . Eco Medical Center. João Pessoa – PB Instagram: @dratatianaalmeida E-mail: otocp902@gmail.com (83) 3506-9600 / 98666-6309
Clínica de Otorrino Rua. Antônio Rabelo Júnior, 170, 13°andar, Miramar. Eco Medical Center. João Pessoa – PB (83) 3022-4250 Clínica de Otorrino Unidade Centro. Maximiano Figueiredo, 44. João Pessoa – PB (83) 3221-7110 rsaude.com.br | Março . 2017 | Revista Saúde
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Expediente
Revista Saúde Edição 4 | Março . 2017 | João Pessoa.PB
REVISTA TRIMESTRAL Março/2017 | ANO 1 | Nº 4 | João Pessoa - PB Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 Franquia de João Pessoa - CJB Prestadora de Serviços Ltda - CNPJ 05.478.588/0001-07 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501-270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br - João Pessoa: Rua Gal. Edson Ramalho, 226 | Sl 102 | Cx Postal 036 - Manaíra CEP: 58038-100 | João Pessoa | Paraíba - Tel.: (83) 3034-7070 - e-mail: joaopessoa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Alison Henrique, Bruno Assunção, Diego Correia, Dyego Bortoli, Jean Carlos, Marcio Garcia, Thiago Mantovani, Vinícius Ribeiro CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Vera Lúcia Pimentel Maia Ribeiro FOTOGRAFIAS: Fernando Bronzeado - 83-3226-8934 JORNALISTA RESPONSÁVEL: Marco Antonio dos Santos CIRCULAÇÃO: João Pessoa - PB FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Araçatuba/Bauru-SP - Anderson Hernandes - aracatuba@sempresaude.com.br - 18. 99740-2777 - Boa Vista-RR - Julio Graziani Carlos boavista@sempresaude.com.br - 95. 99169-4071 - Cacoal/Ji-Paraná-RO - Flávio Junior Bezerra Paixão - paixao@sempresaude.com.br - 69. 99278-5703 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com.br - 44. 9911-8081 | 44. 8811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 9916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 9912-5253 - Cuiabá-MT - Cristiana L. G. Donegá - cuiaba@sempresaude.com.br - 65. 8111-2423 | 65. 9640-2423 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@ sempresaude.com.br - 45. 9991-2500 - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 9133-3334 | 48. 9610-5357 - Goiânia-GO - Tiago Brito - goiania@sempresaude.com.br - 62. 9951-1899 - João Pessoa-PB - José Adriano Danhoni Neves | Ednéia Tenório - joaopessoa@sempresaude.com.br - 83. 98750-7070 | 83. 98812-7080 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos - joinville@ sempresaude.com.br - 47. 9930-6364 - Londrina-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - londrina@sempresaude.com.br - 43. 9611-5553 | 43. 9611-5563 - Macaé/Rio das Ostras-RJ - Andreia Garcia | Paulo Cesar Ceranto - macae@sempresaude.com.br - 22. 988475455 | 22. 98842-9166 - Maringá-PR - Paulo Paixão - paulopaixao@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Natal-RN Dirceu Filho - natal@sempresaude.com.br - 83. 98788-7070 - Palmas/Araguaína-TO - Jefferson Fila de Andrade | Rafael Thomaz - palmas@ sempresaude.com.br - 63. 98503-9960 | 63. 98426-2494 - Paranavaí-PR - Paulo Paixão - paranavai@sempresaude.com.br - 44. 3269-6430 | 44. 9922-0310 - Ponta Grossa-PR - Sérgio Oliveira | Mara Megda - pontagrossa@sempresaude.com.br - 42. 9987-8180 | 42. 8418-1290 Porto Velho-RO - Arthur Marandola | Rafael Morimoto - portovelho@sempresaude.com.br - 69. 9366-1466 | 69. 9366-1470 - Presidente Prudente-SP - Alexandre Lúcio Martins - prudente@sempresaude.com.br - 18. 98111-5145 - Ribeirão Preto-SP - Josy Vilela Le Senechal - ribeirao@sempresaude.com.br - 16. 99711-7770 - Rondonópolis-MT - Marcio Costa - rondonopolis@sempresaude.com.br - 66. 9683-1899 - São José dos Campos-SP - Marcelo Piai | Verônica Venâncio - sjcampos@sempresaude.com.br - 12. 99625.8005 | 12. 99625-1005 - São José do Rio Preto-SP - Renato Dias Renovato - riopreto@sempresaude.com.br - 17. 99669-1700 - Sinop/Sorriso/ Lucas do Rio Verde-MT - Emerson do Carmo - 66. 9.9994-2442 - rampani@sempresaude.com.br - Luiz Carlos Rampani - rampani@ sempresaude.com.br - 66. 9659-7210 - Uberaba-MG - Wander Marcio Rosada - uberaba@sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 Uberlândia-MG - Wander Marcio Rosada - uberlandia@sempresaude.com.br - 34. 9990-2479 - Umuarama-PR - Ueslei Rampani | Marcelo Adriano - revistasaude@sempresaude.com.br - 44. 8407-0698 | 44. 9941-9930 | 44. 3622-8270
NOSSA CAPA Da infância à vida adulta Transtorno Bipolar Dr. Estácio Amaro - CRM/PB 5890 RQE 3657/ 3658
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DIREÇÃO GERAL
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FRANQUEADO DESTA UNIDADE
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Revista Saúde | Março . 2017 | rsaude.com.br
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Índice 16
17
Avanço no tratamento da Coriorretinopatia Serosa Central
Análise do Comportamento Aplicada (Aba): A ciência eficaz nos casos de Autismo e atrasos no desenvolvimento.
18
Dicas que podem melhorar o desempenho escolar do seu filho
20
Varizes de Membros Inferiores Tratamento com Espuma
24 30 32 36 40 42
45
Doenças Cardiovasculares Dr. Hélio Lisbôa
30
Ítalo Márcio Dias da Silva
Dr. Augusto Cézar Lacerda Brasileiro
Você tem intolerância à lactose?
46
A importância de um bom acompanhamento profissional nas academias
50
O que é o Transtorno do Espectro do Autismo? (TEA)
51 52
Dra. Ana Catarina Gadelha de Andrade Portela
54
Respirar pela boca é normal?
56
Dra. Tatiana Almeida
Sorriso de Hollywood com Lentes de Contato Dra ingrid Garcia Ximenes Quintans Dantas
Cálculo na Vesícula Prof. Dr. Marcelo Gonçalves Sousa
Existe uma associação de Lipoaspiração e Abdominoplastia? Dr Mário Medeiros
60
Dr. Antonio Luís Ximenes
ESPECIAL CAPA Da Infância à vida adulta Transtorno Bipolar
Fábio Thiago Maciel João Ricardo Mesquita de Lima
Câncer Ósseo Juliana Brasileiro
Degeneração Macular Relacionada à Idade Dra. Marília Bezerra Cavalcanti Dias Ceriani
Fibromialgia? Saiba como a Osteopatia pode ajudar você.
Cirurgia ortognática
Universo Endovascular e a Saúde Feminina
66 67
Desafios da Gestão Pública em tempos de crise política, econômica e financeira.
Sebastião José da Silva Filho
Dr. Thiago Chianca Ferreira
Rodrigo Nóbrega
12
Revista Saúde | Março . 2017 | rsaude.com.br
70
52
Dra. Horácia Melo, Dr. Jermano Melo, Dr. Marcos Barbosa, Dr. Napoleão Suassuna Jr e Dr. Rodrigo Domingues
Como você, profissional da saúde, pode economizar tempo e dinheiro no imposto de renda? Felipe Crisanto M. Nóbrega
Ft. Larissa de Paula Araújo, Ft. Ms. Jailson Ferreira e Ft. Patrícia dos Anjos
36
Dr Talvane Sobreira
O Papel do Nariz no Ronco e na Apneia do Sono
7 Dicas para quem tem dores nas costas
40
Dra. Lêda Priscila Barbosa de Melo Carvalho
64
68
30
Dr. André Luís L. G. de Siqueira
Dicas para a elaboração de um cardápio saudável
“CLACS” Varizes sem Cirurgia
Dr. Estácio Amaro
44
17
Dr. Rodrigo Almeida Vieira Santos
Aline Montenegro, Karen Ehrich e Daniela Mendonça
22
Revista Saúde Edição 4 | Março . 2017 | João Pessoa.PB
Cuidados visuais da criança na idade pré-escolar Prof. Dr. Oswaldo Travassos de Medeiros
44 64 67
Editorial
Revista Saúde Edição 4 | Março . 2017 | João Pessoa.PB
Um ano de circulação e muitas boas histórias para contar! Parece que foi ontem que iniciamos a circulação da primeira edição da Revista Saúde João Pessoa, mas já estamos completando um ano de distribuição. Apesar de parecer pouco, foi o suficiente para vivenciarmos histórias especiais e abordarmos conteúdos diversos, estampando em nossas páginas conteúdos que evidenciam os profissionais e empresas, bem como os serviços de saúde que referenciam a capital em diversos segmentos. Estamos em nossa quarta edição e temos como maior conquista, o respeito da opinião pública em respeito ao nosso trabalho enquanto divulgadores de uma das publicações mais lidas em clínicas, hospitais, academias, empresas liberais e inúmeros outros segmentos, os quais recebem nossos exemplares trimestralmente. Foi um ano de muito trabalho, muitos parceiros e, o mais importante: um ano no qual fizemos muito amigos. Todo esse sucesso se deve também ao fato de representarmos uma das franquias mais atuantes no cenário editorial brasileiro, a Revista Saúde®, que em 13 anos de atuação já está presente em diversos estados brasileiros, sempre com a credibilidade e a proposta de evidenciar os profissionais mais importantes na prestação de serviços de saúde, bem-estar, prevenção e qualidade de vida. Também está inserida neste processo, a preocupação em apresentar ao leitor um conteúdo de qualidade, relevante e, acima de tudo, com responsabilidade e respeito à ética. Não podemos deixar de prestar nossos agradecimentos a todos os profissionais, que direta ou indiretamente ajudam a fazer da saúde de João Pessoa uma referência em qualidade e excelência. A todos vocês, o nosso muito obrigado e o reconhecimento do quanto são importantes para a Revista Saúde® João Pessoa. Brindamos com você nosso primeiro ano e que possamos pôr em prática o conceito de que se quisermos mudar o futuro, a iniciativa deve partir no presente.
Um abraço!
José Adriano Danhoni Neves | Franqueado da cidade de João Pessoa-PB rsaude.com.br | Março . 2017 | Revista Saúde
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Avanço no tratamento da Coriorretinopatia Serosa Central Descrita pela primeira vez há mais de 150 anos, a Coriorretinopatia Serosa Central, ou apenas Serosa Central, está entre as dez alterações mais comuns do segmento posterior do olho. Com diminuição visual, frequentemente provoca borramento, distorção de imagem ou percepção de mancha escura no campo de visão central. Geralmente acomete a mácula, região importante da retina responsável pela visão de cores e detalhes. É mais comum em homens (85-90% dos casos) dos 20 aos 50 anos de idade, mas também ocorre em mulheres nas idades mais avançadas. Os dois olhos podem ser acometidos em 40% dos casos. A causa precisa ainda é desconhecida, porém há forte relação com estresse, ansiedade, uso de corticosteroides, gravidez, infecção pelo H.pylori e apneia obstrutiva do sono. A diminuição da visão decorre de um descolamento de retina na região macular provocado por extravasamento de líquido dos vasos sanguíneos da região. Isto ocorre porque os vasos estão com a permeabilidade alterada. Se a região macular não for afetada, pode não haver sintomas. Após resolução do quadro, esses pontos de vazamento tornam-se inativos e o descolamento de retina regride. Durante esta alteração, as células responsáveis pela visão, os fotorreceptores, podem se degenerar deixando, em alguns casos, sequelas de perda visual e de contraste.
Apesar de a maioria dos casos terem resolução espontânea (95%) e recuperação total visual, geralmente três meses após início dos sintomas, uma porcentagem significativa das pessoas, mais que 1/3, apresentam recorrência da mesma. O diagnóstico é feito através de dilatação pupilar para examinar o fundo de olho e confirmado por angiografia com fluoresceínica sódica, que localiza os pontos de vazamento do contraste na retina. A angiografia com indocianina verde pode ser utilizada, identificando áreas de hiperpermeabilidade, útil na escolha do local de tratamento com laser. A tomografia de coerência óptica serve para acompanhamento da serosa central. Apesar da conduta inicial ser expectante, existem várias opções terapêuticas com medicação oral. Se houver líquido por mais de quatro meses (serosa persistente), ou episódio anterior há menos de três meses (serosa recorrente), o tratamento com laser no local do vazamento é indicado. A depender de recidivas ou por questões ocupacionais o laser pode ser indicado mais precocemente. O laser térmico convencional tem indicação restrita aos pontos de vazamento bem localizados e longe da mácula. Não é indicado em vazamentos na região central da mácula por induzir cicatrizes que podem produzir manchas definitivas no campo central da visão. A terapia fotodinâmica (PDT), que utiliza medicação (verteporfirina) ativada por laser diminuindo permeabilidade dos vasos, é eficaz, segundo literatura médica recente, porém, mesmo com baixo índice, não está isenta de
complicações, incluindo atrofia macular e baixa visual permanente. O tratamento que vem demonstrando bons resultados é o laser amarelo micropulsado, onde sua ação baseia-se em estímulo térmico, sem causar morte das células da retina, provocando absorção do líquido com menor risco de atrofia retiniana e com possibilidade de retratamento com mais segurança. O fato de não produzir cicatriz permite utilização em toda retina, bem como centro da mácula. Portanto, nos casos onde existe indicação de tratamento com fotocoagulação, o laser amarelo micropulsado surge como uma excelente opção tendo como principais características o fato de ser preciso, rápido e indolor, minimizando perda da visão.
DR. RODRIGO ALMEIDA VIEIRA SANTOS - CRM/PB 6163 OFTALMOLOGISTA - RQE 4025 • • • • • • • • •
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Residência Médica em Oftalmologia pela Fundação Altino Ventura - Recife-PE Título de Especialista em Oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia - CBO Especialização em Retina Clínica e Cirúrgica pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Doutorado pela Universidade de Brasília - UnB Fellowship em Retina pela Universidade de Columbia, Nova Iorque - Estados Unidos. Membro Internacional da Academia Americana de Oftalmologia (AAO) Membro Internacional da Sociedade Americana dos Especialista em Retina (ASRS) Membro da Sociedade Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa - BRASCRS Membro da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo - SBRV MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 8 e 9.
Revista Saúde | Março . 2017 | rsaude.com.br
Análise do Comportamento Aplicada (Aba):
A ciência eficaz nos casos de Autismo e atrasos no desenvolvimento.
A Análise do Comportamento é uma ciência que vem sendo estudada há mais de 50 anos e que mostra por meio de seus experimentos que o comportamento humano pode ser modificado de acordo com a sua consequência. Os princípios do comportamento nos mostram que diferentes tipos de consequências aumentam ou diminuem a probabilidade de comportamentos ocorrerem futuramente. Digamos que uma criança chora porque quer um brinquedo e os pais entregam-no a ela ,deduzimos, então, que a probabilidade da criança chorar novamente quando quiser o brinquedo será aumentada, sendo assim, os pais reforçaram o comportamento de chorar da criança. ABA (Applied Behavior Analysis) Análise do Comportamento aplicada é a
aplicação da ciência, onde estratégias são criadas para que o indivíduo aprenda de maneira mais prazerosa e efetiva, uma vez que a aprendizagem é um dos processos comportamentais estudados pela AC. Por meio de observações e testes é possível conhecer as necessidades de aprendizagem do indivíduo e, a partir daí, montar um programa de ensino específico, que promova o desenvolvimento de habilidades sociais, comunicativas, cognitivas, acadêmicas, dentre outras. Vale ressaltar que esta aprendizagem é estimulante e divertida e que reforçadores são utilizados para que o comportamento de aprender seja mantido. Para B. F. Skinner, o cientista do comportamento e do aprendizado e fundador da Análise do Comportamento como disciplina científica, ensinar é o “(…) arranjo
de contingências de reforçamento sob as quais os alunos aprendem. Eles aprendem sem ensino nos seus ambientes naturais, mas os professores planejam contingências especiais para otimizar a aprendizagem, acelerando a aprendizagem de comportamentos que se daria mais lentamente, certificando-se da aprendizagem de comportamentos que, em outras condições, não ocorreria.” (The technology of teaching, p. 64-65). O que Skinner quis dizer com isso? Ele alertou que para que o processo de ensino/aprendizagem aconteça, é necessário planejar maneiras de ensinar que sejam significativas e prazerosas para o aprendente. Indivíduos com Autismo e outros atrasos no desenvolvimento apresentam resultados expressivos, quando submetidos a terapias que têm como base a ABA, adquirindo várias habilidades e tendo um vínculo positivo com o aprender, seja qual for o repertório que precisa adquirir: na linguagem, nas interações sociais ou Pedagógicas. Os momentos de terapia são divertidos, com foco nas reais necessidades daquele que aprende, através do Ensino por Tentativas Discretas que divide em pequenas unidades o que será ensinado até que o paciente alcance o objetivo final e o Ensino Incidental que parte do que o indivíduo gosta de fazer/brincar, para assim proporcionar o ensino. Aprendizagem e motivação são parceiras inseparáveis e devem estar de mãos dadas nos momentos de terapia e intervenção. Que tal aprender assim? Texto por Daniela de Mendonça Mendes
ALINE MONTENEGRO PEDAGOGA E PSICOPEDAGOGA
KAREN EHRICH
CRFa-PB 10267
FONOAUDIÓLOGA
DANIELA MENDONÇA PEDAGOGA E PSICOPEDAGOGA
Empresarial Master Clinic & Office. Av. Euzely Fabrício de Souza, 445 Manaíra - João Pessoa- PB - (83) 3245-8983 | 98603-5932 facebook.com/espacoabaprendiz espacoabaprendiz rsaude.com.br | Março . 2017 | Revista Saúde
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Dicas que podem melhorar o desempenho escolar do seu filho As aulas já começaram e esse é um momento que pede muita atenção à saúde visual das crianças. Miopia, hipermetropia e astigmatismo podem comprometer o desempenho delas nas salas de aula. Sem conseguir enxergar direito, as crianças podem ter o seu aprendizado prejudicado. Os pais devem observar se a criança tem dores de cabeça, se ficam muito próximo à TV, fazem leitura muito próximo do livro, tem lacrimejamento excessivo, dificuldade para ler, apertam ou coçam várias vezes os olhos. Tem-se observado que a vida digital vem trazendo, para algumas pessoas, principalmente as crianças, problemas como: olhos secos, vermelhos e, em alguns casos, visão embaçada. Esses problemas ocorrem porque, horas
de trabalho e atividades na frente da tela de computadores ou smartphones exigem concentração, levando o usuário a piscar menos os olhos. A maneira mais simples para evitar desconforto na visão, após horas em frente à tela, é fazer pausas de pelo menos 5 minutos a cada hora de trabalho e lembrar de piscar bem os olhos. É muito importante consultar um Oftalmologista para uma avaliação e, caso precise de óculos, é necessário saber motivar o usuário para o uso deste. Para uma boa adaptação aos óculos, é fundamental que, na hora da escolha, os pais possam ouvir a opinião da criança para que, juntos, possam selecionar o preferido, e, assim, escolher o que a criança se sentir melhor. Existem nas óticas lentes de tratamento para vários casos e é recomendado, sempre, procurar uma que tenha um Técnico em Óptica especializado, que saberá indicar sempre armações e lentes ideais para cada caso prescrito pelo oftalmologista.
ÍTALO MÁRCIO DIAS DA SILVA TÉCNICO EM ÓPTICA • Técnico em Óptica pelo Instituto Optométrico de Pernambuco (IOPE)
É muito importante consultar um Oftalmologista para uma avaliação e, caso precise de óculos, é necessário saber motivar o usuário para o uso deste.
Varizes de Membros Inferiores
Tratamento com Espuma Varizes são veias dilatadas e tortuosas que podem provocar desconforto estético, sensação de peso, dor, edema e lesões cutâneas, como hipercromia (pele escura), lipodermatoesclerose (pele endurecida/ grossa) e ulceração. Entre os fatores predisponentes descritos, os mais comuns são: idade a partir da puberdade, sexo feminino, número de gestações, obesidade, uso de anticoncepcional, ficar muito tempo em pé parado, hereditariedade. Podemos classificar o grau da doença de acordo com a dilatação das veias, assim como pelo comprometimento cutâneo, conforme tabela abaixo.
CEAP QUANTO À CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA (C) Classe 1
Veias menores que 3 mm de diâmetro).
Classe 2
Veias varicosas (veia subcutânea palpável com mais de 3 mm de diâmetro).
Classe 3
O tratamento com escleroterapia já é utilizado há pelo menos 100 anos, sendo que a utilização da espuma vem se difundindo principalmente nas últimas duas décadas e tem se mostrado uma eficiente alternativa no tratamento das varizes e suas consequências.
Edema.
Classe 4
Alterações tróficas de pele (hiperpigmentação, lipodermatoesclerose, atrofia branca).
Classe 5
Alterações tróficas com úlcera cicatrizada
Classe 6
Alterações tróficas com úlceras abertas
A partir da classe 2, deve ser solicitado um exame de ultrassonografia (eco-Doppler) para estudo do sistema venoso e melhor programação do tratamento. A escleroterapia pode ser utilizada em todas as classes, sendo que na classe 1 utiliza-se líquido, enquanto que da classe 2 à classe 6 a aplicação é feita com espuma de polidocanol, em concentração variável de acordo com o que foi observado na ultrassonografia. O tratamento com escleroterapia já é utilizado há pelo menos 100 anos, sendo que a utilização da espuma vem se difundindo principalmente nas últimas duas décadas e tem se mostrado uma eficiente alternativa no tratamento das varizes e suas consequências. O tratamento de varizes com espuma tem o objetivo principal de ajudar os pacientes em melhorar a autoestima, como também em diminuir o desconforto físico. Apesar de provocar alívio dos sinais e sintomas na maioria dos casos, ser feito sem anestesia, cortes ou internação, não é isento de complicações. Portanto, cada caso deve ser analisado individualmente a fim de estabelecer qual a melhor opção terapêutica.
DR. AUGUSTO CÉZAR LACERDA BRASILEIRO
CRM/PB 5987
CIRURGIÃO VASCULAR • Residência Médica em Cirurgia Vascular (Hospital Naval Marcílio Dias - RJ) • Título de Especialista em Eco-Doppler vascular (SBACV/CBR/AMB) • Mestrado em Ciências da Saúde (UFPE)
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Você tem intolerância à lactose? Se você tiver sintomas como cólica, sensação de inchaço na barriga, flatulência, vômitos, fezes amolecidas ou diarreia quando ingere leite ou algum de seus derivados (iogurte, queijo, manteiga etc.), você poderá ter intolerância à lactose.
Especula-se que devido a questões raciais, no Brasil, até 50% da população poderá desenvolver a má absorção de lactose. Quando essa má absorção vem acompanhada de sintomas gastrointestinais associados, dá-se o nome de intolerância à lactose.
MAS, O QUE É LACTOSE? A lactose é o açúcar presente no leite e seus derivados. Ela é digerida no intestino, por uma enzima chamada lactase. E O QUE LEVA À INTOLERÂNCIA À LACTOSE? Há diversas causas que levam à intolerância à lactose. A deficiência primária de lactase é a mais comum. Nela, ocorre a redução geneticamente programada da função da enzima lactase, ocasionando má absorção de lactose. O aparecimento de sintomas abdominais (dor abdominal, distensão abdominal, flatulência, diarreia), ao longo da vida dos pacientes, desde a infância até a terceira idade, caracteriza a intolerância à lactose. Também é frequente aparecer intolerância à lactose após diarreia bacteriana ou viral. QUAL O EXAME INDICADO PARA DIAGNOSTICAR A INTOLERÂNCIA À LACTOSE? Há vários métodos para se confirmar o diagnóstico, dentre eles:
1) Teste sanguíneo, que é feito em laboratório, em que são necessárias quatro ou cinco coletas de sangue para a montagem de uma curva glicêmica; 2) O novo método do teste do hidrogênio expirado. COMO É O TESTE DO HIDROGÊNIO EXPIRADO? É o teste mais moderno, mais confiável e de fácil execução. Crianças a partir de 2-3 anos de idade já podem realizá-lo, sem a necessidade de coletas de sangue. Basta ingerir uma solução de lactose e soprar um aparelho semelhante ao “bafômetro”. São realizadas medidas de hidrogênio no ar que foi expirado, capazes de indicar má absorção de lactose. O paciente intolerante apresenta sintomas durante o exame. ONDE O TESTE É REALIZADO? O teste do hidrogênio expirado é feito em grandes centros de saúde do Brasil. Recentemente, este exame chegou à Paraíba e vem sendo realizado em João Pessoa- PB.
DRA. ANA CATARINA GADELHA DE ANDRADE PORTELA CRM/PB 8880 GASTROENTEROLOGISTA PEDIÁTRICA RQE 4799 PEDIATRA RQE 4798 • Formada pela Universidade Federal de Alagoas; • Especialista em Gastroenterologia Pediátrica - Sociedade Brasileira de Pediatria e Federação Brasileira de Gastroenterologia; • Residência Médica em Gastroenterologia e Hepatologia Pediátrica- Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina; • Especialização em Endoscopia Digestiva -Hospital de Base do Distrito Federal; • Especialista em Pediatria - Sociedade Brasileira de Pediatria; • Residência Médica em Pediatria - Universidade de Pernambuco; • Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria; • Gastropediatra e Endoscopista com Atuação no Hospital AMIP; • Gastropediatra com Atuação no Hospital Unimed e Hospital Infantil Arlinda Marques; • Gastropediatra na Clínica Criança e saúde.
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Respirar pela boca é normal? Respirar é tão natural para o ser humano que mal percebemos a execução desta atividade fisiológica. Mas, para algumas pessoas, esse ato considerado habitual e imperceptível, é desconfortável e exige esforço extra, por apresentar algum grau de obstrução nasal, o que leva, consequentemente, à respiração oral. As principais causas de obstrução nasal são: aumento das adenoides, desvios do septo nasal e aumento das conchas nasais. A respiração oral leva a alterações anatomofisiológicas no indivíduo, impactando negativamente na sua qualidade de vida.
CAUSAS DE OBSTRUÇÃO NASAL As adenoides (tonsilas faríngeas) são formadas por tecido linfoide, localizadas na rinofaringe, sendo avaliada através de exames de imagem como radiografia e videoendoscopia nasal. Elas fazem parte do sistema imunológico de nosso organismo, ao identificar os micro-organismos aos quais estamos expostos, ajudando na formação de anticorpos contra eles. Esta proteção imunológica ocorre durante os primeiros anos de vida, diminuindo de importância à medida que a pessoa cresce. Geralmente, após os 3 anos de idade essa função cessa completamente e inicia-se o processo de involução das adenoides. O desvio do septo nasal seria uma lateralização desorganizada da carti-
lagem nasal (septo nasal) que separa as cavidades do nariz. Pode ser uma variação anatômica ou ser causado por traumas na face. Este desvio pode gerar sensação de obstrução no nariz no lado onde se observa a lateralização. Já as conchas nasais (também chamadas de cornetos nasais) são estruturas ósseas recobertas por mucosa, localizadas na parede lateral da cavidade nasal. Elas são as responsáveis pelo aquecimento e filtragem do ar durante a respiração. O aumento dessas estruturas pode ocorrer por processos alérgicos, como nas rinites, ou em processos infecciosos, como nas sinusites, sendo estes temporários ou definitivos, dependendo da causa. CONSEQUÊNCIAS DA RESPIRAÇÃO ORAL A respiração nasal é importante para o desenvolvimento dos seios paranasais e filtragem do ar inspirado. Quando há algum tipo de obstrução nasal, levando a uma respiração oral, pode-se observar: aumento do número de amigdalites, crescimento preju-
DRA. TATIANA ALMEIDA
dicado dos dentes e dos seios da face nas crianças, alterações no sono, roncos, secura oral. TRATAMENTOS O tratamento da obstrução nasal dependerá da causa. Quando há aumento da adenoide utilizam-se medicações que auxiliem no controle inflamatório e contribuam com a involução, sendo reservado para os casos que não respondam clinicamente, a indicação de remoção cirúrgica (adenoidectomia). Os desvios do septo nasal devem ser corrigidos através de cirurgia, conhecida como septoplastia. Nos casos de aumento das conchas nasais, utiliza-se medicação tópica e oral, quando não há melhora dos sintomas, indica-se cirurgia para a diminuição do tamanho das conchas (turbinectomia). Fica claro que a respiração pela boca não é fisiológica; que não existe uma fórmula única para a resolução dos quadros de obstrução nasal e, consequentemente, da respiração oral, sendo imprescindível a avaliação por um especialista otorrinolaringologista.
CRM/PB 6785
OTORRINOLARINGOLOGISTA - RQE 4136
• Título de Especialista em Otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial; • Residência Médica em Otorrinolaringologia no Hospital Otorrinos (Feira de Santana-BA); • Membro da Associação Interamericana de Otorrinolaringologia Pediátrica.
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Sorriso de Hollywood com Lentes de Contato O QUE SÃO LENTES DE CONTATO DENTAIS? Lentes de contato são lâminas ultrafinas de porcelana, onde quase não precisa de desgastes, sendo assim um tratamento conservador e definitivo, obejetivando a transformação do sorriso e correções de pequenas imperfeições, podendo ser elas de cor, forma e tamanho. QUANDO SE INDICA AS LENTES DE CONTATO DENTAIS? São indicadas para corrigir pequenas imperfeições de forma, cor, tamanho e anomalias, com o intuito de devolver uma estética satisfatória. As lentes também são indicadas para fechamentos de diastema, que são espaços existentes entre os dentes. QUAL A DIFERENÇA ENTRE LENTES DE CONTATO E FACETAS LAMINADAS DE PORCELANA? As lentes são utilizadas em pequenas imperfeições, onde quase não precisa de desgaste e sua espessura mede de 0,2 a 0,4mm, enquanto que as facetas laminadas usamos para corrigir imperfeições maiores, tais como fratura grande de dentes e dentes tratados endodonticamente, traumas e giroversões, onde precisam de uma camada mais espessa para camuflar a cor, mede em torno de 1,0mm.
COMO É FEITO O PROCEDIMENTO DE LENTE DE CONTATO? Após ajustado e moldado o dente, o trabalho é encaminhado ao protético, onde é confeccionado as lentes. Na outra sessão, após as lentes estarem prontas, testa-se no paciente e caso esteja aprovado, cimenta-se. Em nossa clínica só cimentamos após a aprovação do paciente. QUANTOS DENTES PRECISO FAZER? As lentes recobrem de um a vários dentes, entretando a melhor resposta se obtém aos pares. Para harmonizar um sorriso, podemos colocar até prémolares de acordo com a necessidade de cada pessoa. Algumas vezes, os pacientes procuram uma transformação do sorriso, e a busca da melhor opção deve ser bem discutida entre o profissional e paciente para que se obtenha o sorriso desejado dentro do possível, onde precisa analisar função e estética. QUANTO TEMPO DURA UMA LENTE DE CONTATO? Estima-se que a lente dure por até 20 anos, mas para que isto ocorra precisa-se de cuidados básicos: visitas periódicas ao dentista, boa higiene bucal e cuidado com alimentos muito duros, tais como: caranguejo, rapadura, maca, etc.... hábitos parafuncionais. Não deve abrir latas com os dentes, tais danos diminui a vida útil dos dentes.
QUANTO TEMPO A LENTE DE CONTATO PASSA PARA FICAR PRONTA? Varia de 24h a 8 dias dependendo da demanda do laboratório. PODE-SE VER O SORRISO ANTES DE FICAR PRONTO? Sim, mostramos a prévia do sorriso através do Mockup (teste drive), feito a partir da moldagem atual dos dentes do paciente. O ceramista faz um enceramento em cera e copiamos em boca através da resina bisacrílica, onde mostrará o novo sorriso em 6 minutos, sem nenhum desgaste prévio. Após o enceramento aprovado,seguimos para o preparo das lentes em porcelana.
“SEU SORRISO É O NOSSO PROPÓSITO”
DRA INGRID GARCIA XIMENES QUINTANS DANTAS - CRO/PB 4717 CIRURGIÃ DENTISTA
• Especialista em Prótese Dentaria e Estética pela UNICSUL; • Aperfeiçoamento em Dentística pela ABO-RN; • Clínica Geral.
Miramar - R. Antonio Rabelo Jr, 170 | Sala 1405. | Eco Medical Center | JoãoPessoa-PB | (83) 98607-0067 Geisel - Rua Valdemar Gaudino Naziazeno, 1220. | (83) 3264-5678 / 98613-9036 / 99844-1870 30
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Cálculo na Vesícula
A presença de cálculos na vesícula biliar é chamada de Colelitíase. Esses cristais ou cálculos merecem atenção especial dos pacientes e especialistas, pois podem, quando grandes, obstruir o fluxo de saída da bile e causar inflamação da vesícula biliar (colecistite). Por outro lado, cálculos menores podem causar coledocolitíase, caso migrem para a via biliar que comunica a vesícula e o fígado ao intestino, passando pelo pâncreas, onde, por sua vez, é capaz de provocar infecção nessas vias biliares (colangite) ou inflamação no pâncreas (pancreatite). Além de que, cálculo grande é um fator de risco para neoplasia de vesícula biliar com o passar dos anos. Os cristais podem ser formados por uma grande variedade de substâncias, porém as mais comuns são: pedras negras: formadas por sais de cálcio e bilirrubina; mais comuns em portadores de anemia, cirrose e infecções no trato biliar. Pedras amarelas: pedras de colesterol, mais comuns após perdas bruscas de peso. Podem ser esverdeadas, se contém biliverdina, o precursor da bilirrubina. Pedras marrons: caracterizam a maior parte dos casos, cer-
ca de 80%, contém colesterol, bilirrubina, sais de cálcio e bactérias. Os cálculos variam bastante em forma e tamanho, dependendo de sua composição. Os pequenos são mais perigosos, pois podem migrar e obstruir os ductos, mas os grandes podem irritar a vesícula em longo prazo ser um fator de risco para câncer. Na vesícula, são formados vários cristais pequenos, ou um único cristal grande, na maioria das vezes. A Colelitíase se forma, geralmente, quando há modificação da composição dos seus componentes: colesterol ou pigmentos biliares, ou proteínas, ou fosfolipídios. Assim, os fatores de risco são: mulheres em idade fértil, mais de 40 anos, sobrepeso ou obesidade, gravidez, dieta rica em gordura, dieta rica em colesterol ruim, dieta pobre em fibras e rica em carboidratos, história familiar de cálculos, diabetes ou intolerância à glicose, perda de peso muito rapidamente, jejum prolongado, cirrose, doença de Crohn e alguns medicamentos, principalmente com estrogênio. A maior parte desses pacientes não apresentam sintomas por muitos anos, sendo descobertos, os cálculos, em exames de rotina ou solicitados por outros motivos. Em 25% dos casos, os sintomas são de dor abdominal em cólica, mas, quando numerosas ou muito grandes, as dores podem se intensificar rapidamente na parte
superior direita do abdômen, centro superior, dor nas costas podendo, até, irradiar para o ombro direito. A ultrassonografia, sendo um exame com alta sensibilidade para o diagnóstico e quando associado com alguns exames laboratoriais, podem sugerir alguma migração das pedras para os ductos biliares. A dor pode durar de vários minutos a algumas horas ou, em casos mais complexos, a persistência dela associada com febre ou pele e conjuntiva amareladas (icterícia), necessitam de uma investigação mais detalhada de migração. Nos casos sintomáticos, analgésicos e anti-inflamatórios aliviam a dor, mas o tratamento de escolha é a remoção total da vesícula biliar, chamada de colecistectomia, principalmente nos quadros agudos de inflamação. Nesse caso, a opção indicada seria por videolaparoscopia, exceto em pacientes extremamente graves, que devem submeter-se apenas à drenagem da bile e antibióticos. Outras formas de tratamentos encontradas na literatura, como litotripsia, antiespasmódicos, anticolinérgicos, ácido desoxicólico ou ácido ursulcólico, e outros, dependem do tipo do cálculo, da função da vesícula e do estado do paciente, devendo ser utilizadas em casos específicos. Os resultados das modalidades não cirúrgicas apresentam altos índices de recorrência, não evitam sintomas e não apresentam os bons resultados do tratamento cirúrgico, assim não são utilizados na rotina clínica. A decisão de cirurgia para os cálculos assintomáticos, deverá ser baseada na condição clínica do paciente, no aspecto e tamanho dos cálculos, nas sintomatologias associadas e na presença de outras doenças, principalmente do estômago, devendo o paciente fazer uma avaliação com um especialista para que seja ponderado o risco e o benefício do procedimento e sanadas suas dúvidas, visto que, a conduta deverá ser direcionada para cada caso.
PROF. DR. MARCELO GONÇALVES SOUSA - CRM/PB 5438 CIRURGIA GERAL – RQE 3477 CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO – RQE 3478
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Existe uma associação de Lipoaspiração e Abdominoplastia? Sim! A Lipoabdominoplastia consiste em uma cirurgia que une a Lipoaspiração e a Abdominoplastia. Na lipoaspiração, procura-se retirar aquela gordura localizada que não consegue ser perdida nem com exercícios físicos, nem com uma dieta balanceada, permitindo um contorno corporal. Esse procedimento não retira a flacidez de pele, apenas a gordura localizada. Já na abdominoplastia, acontece o inverso, visto que é retirada a flacidez da região da barriga ocasionada pela perda de peso, gestação ou envelhecimento, sem se preocupar com o excesso de pele do paciente. Na lipoabdominoplastia, procura-se, além de retirar a gordura localizada, tirar também a pele flácida.
O resultado aparece definitivamente após seis meses, tempo necessário para a acomodação dos tecidos e o amadurecimento da cicatriz.
Indicações É indicada para pessoas que apresentam gordura localizada no abdômen, associada à flacidez de pele abdominal. Procedimento de lipoabdominoplastia Sob anestesia peridural ou geral é realizada primeiramente a lipoaspiração em que são realizados pequenos furinhos com média de dois a três milímetros, para que o aparelho responsável pela aspiração da gordura seja introduzido nos tecidos e, assim, a gordura seja retirada. Após a lipoaspiração, a pele fica aparentemente mais flácida e é
submetida à abdominoplastia. Na abdominoplastia, é feita uma incisão no abdômen para que ocorra o deslocamento amplo de toda a parede abdominal. As alterações necessárias, podendo ser correções funcionais ou estéticas são feitas e a parede abdominal é fechada. O paciente fica internado em torno de um dia, dependendo da recuperação do mesmo. Pós-operatório em lipoabdominoplastia: O paciente precisa ficar com um dreno abdominal para drenar o líquido formado abaixo da pele chamado seroma, para que ele não se acumule, melhorando a cicatrização e tendo uma recuperação mais rápida; É indicado evitar esforços físicos e se manter em uma postura curvada por cerca de 15 dias; As atividades físicas podem voltar a ser realizadas após um mês de cirurgia, mesmo tempo em quem usar uma cinta elástica. A cicatriz pouco perceptível e que pode ser escondida pelo biquíni pode ficar vermelha durante uns meses, mas clareia com o passar do tempo. O resultado aparece, definitivamente, após seis meses, tempo necessário para a acomodação dos tecidos e o amadurecimento da cicatriz.
DR MÁRIO MEDEIROS - CRM/PB 6811 CIRURGIA PLÁSTICA – RQE 4935 CIRURGIA GERAL – RQE 4934
• Formado pela Universidade Federal de Campina Grande/ PB; • Residência de Cirurgia Plástica no Serviço de Residência Ewaldo Bolivar - Santos/ SP; • Mestrando no Mestrado Profissional em Regeneração Tecidual pela Escola Paulista de Medicina - Unifesp; • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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“CLACS”
Varizes sem Cirurgia Criolaser e Crioescleroterapia (CLACS) - é um método que combina laser, escleroterapia e anestesia tópica com jato de ar gelado sobre a pele.
VANTAGENS
A combinação do laser e da escleroterapia é vantajosa, potencializando
Pode substituir a cirurgia, em alguns casos;
a ação dos métodos individualmente. O laser não é invasivo, sendo nada mais do que uma luz muito forte e fo-
Crioanestesia, ou seja, a anestesia pelo frio reduz a dor;
cada num ponto bem pequeno. O equipamento emite pulsos de luz que penetram no corpo do(a) paciente e são
Não precisa de repouso pós procedimento;
absorvidos 30 vezes mais pelo sangue que pelo tecido cutâneo. Portanto, é possível ocluir as varizes sem danifi-
Pode fazer atividade física dois dias após a sessão;
car a pele. A escleroterapia é realizada apenas em cerca de 30% dos pontos tratados com o laser, principalmente
Não precisa de meias elásticas após o procedimento, na maioria dos casos;
em locais onde a veia não fechou. Para diminuir a sensação de dor durante as aplicações, utiliza-se equipamento
Com mais disparos de laser, menos sessões são necessárias para eliminar os vasinhos;
que sopra ar gelado, com temperaturas de até – 20º C, sobre a pele. A dormência da pele provocada pelo frio engana o cérebro e diminui a dor sem
A técnica pode ser aplicada, em alguns casos, por isso necessita de avaliação, possivelmente com exames subsidiários.
efeitos colaterais. Isolado, o Criolaser também é indicado para o tratamento de telangiectasias (vasinhos) na face.
DR. ANTONIO LUÍS XIMENES
CRM/PB 5953
CIRURGIA VASCULAR - RQE 3581 ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR –RQE 3603
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E s p e c i a l
C A P A
Da Infância à vida adulta TRANSTORNO
BIPOLARR O Transtorno Bipolar (TB) era conhecido antigamente como Psicose Maníaco-Depressiva, porém essa nomenclatura foi modificada, porque nem todo paciente que é portador do TB possui psicose, que seria sintomas conhecidos popularmente como pertencentes à “loucura”: alucinações (escutar ou ver coisas que não existem, por exemplo) e delírios (alteração do conteúdo do pensamento: falar coisas sem sentido, imaginar situações que não existem). Mas, a existência das duas fases ou dos dois polos, que são a MANIA e a DEPRESSÃO, permanece e pode cursar ou não com sintomas psicóticos. Quando esses ocorrem, há muita confusão diagnóstica com a esquizofrenia. Acomete, em média, 1% da população, porém existem estudos mostrando uma epidemiologia que varia de 1,5% a 2,4%. O transtorno bipolar ocorre igualmente entre homens e mulheres, já a depressão unipolar é mais comum em mulheres. Quanto à etiologia (causa), são vistos, hoje em dia, como transtornos predominantemente neurobiológicos, com expressão psicológica. Os fatores genéticos possuem um papel maior que em qualquer outro transtorno psiquiátrico, nos quais há, em geral, a presença de estressores psicossociais inespecíficos agindo como desencadeadores ou mantenedores de episódios. Na fase maníaca, encontram-se sintomas como: grandiosidade, euforia (alegria exagerada), gastos excessivos, aumento da energia, diminuição da necessidade de sono (a pessoa sente que só precisa dormir poucas horas), sexualidade exacerbada, fuga de ideias (os pensamentos são tantos que chegam a não ser concluídos e modificados para outros que vêm à mente, ao mesmo tempo). Já na fase depressiva, encontramos sintomas como: humor deprimido, anedonia (ausência de prazer em atividades que antes eram prazerosas), desânimo, falta de energia, fadiga, diminuição da concentração, desesperança, choro fácil, aumento ou diminuição do apetite, insônia ou sonolência excessiva, ideação suicida.
O transtorno bipolar ocorre igualmente entre homens e mulheres, já a depressão unipolar é mais comum em mulheres.
E s p e c i a l É importante salientar que existem momentos das nossas vidas em que estamos mais alegres ou falando mais, às vezes, até exageradamente, porque conquistamos algo tão desejado, por exemplo. E, em outros, podemos encontrar-nos “pra baixo”, tristes e desanimados, porque algo por que esperávamos ou desejávamos não ocorreu (uma frustração, uma perda). E isso não é considerado patológico. Porém, quando esses polos vão aos extremos, causando prejuízo no funcionamento do indivíduo, deparamo-nos com um problema significativo. O risco de tentativas de suicídio em pessoas com transtorno bipolar é grande. Os pacientes podem abusar do álcool ou de drogas ilícitas, piorando os sintomas. Na fase de mania, a pessoa pode expor-se, tornar-se irritada e explosiva, hostil, fazer dívidas, ser cruel com palavras, tornar-se psicótica, que pode ser um risco a si ou a outrem. E, ainda, existe a hipomania, que seria uma forma de mania mais amena. Na fase depressiva, podemos encontrar os sintomas de intensidade leve, moderada ou grave. Se for leve ou moderada, a pessoa ainda consegue realizar suas atividades com esforço, algo impossível se ela for grave. Diferentemente dos adultos, o TB na infância e na adolescência esbarra em peculiaridades relacionadas à fase de desenvolvimento em que a criança ou o adolescente se encontra. Na infância, muitas vezes, as crianças não conseguem descrever o que sentem. Já na adolescência, uma fase do ciclo vital crítica por natureza, o transtorno se confunde com os desafios dessa faixa etária e pode ser agravado por fatores como a convivência social com indivíduos desajustados. Existem alguns tipos de Transtorno Bipolar: o TB tipo I, que é quando há ma-
O risco de tentativas de suicídio em pessoas com transtorno bipolar é grande. Os pacientes podem abusar do álcool ou de drogas ilícitas, piorando os sintomas. nia e depressão; o TB tipo II, que é quando predomina a depressão e não há mania, e sim apenas hipomania; o TB misto, que é quando há superposição ou alternância em um mesmo dia de sintomas depressivos e eufóricos importantes; o TB de ciclagem rápida, que é quando ocorrem mais de quatro episódios de mania, hipomania ou depressão, no intervalo de um ano. Existem pessoas que oscilam muito o humor, que são mais instáveis e que apresentam “altos e baixos” frequentemente. Esse comportamento vem sendo, infelizmente, bastante confundido com o Transtorno Bipolar, por isso que é extremamente importante que um médico psiquiatra avalie, para que sejam obtidos
Dr. Estácio Amaro Psiquiatra | CRM/PB 5890 RQE 3657/ 3658
• Graduado em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB); • Mestre em Psiquiatria pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); • Membro Titular de Psiquiatria e de Psiquiatria da Infância e Adolescência pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP); • Psiquiatra de Crianças, Adolescentes e Adultos.
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C A P A
diagnósticos corretos e indicação de tratamento adequado, pois, assim sendo, pode-se observar estabilidade do quadro e evitar diagnósticos impróprios ou mesmo errôneos. O tratamento para o TB pode ser realizado através de medicamentos e psicoterapia. É de fundamental importância a adesão do paciente ao tratamento farmacológico, visto que há uma tendência em pacientes, principalmente na fase maníaca ou quando o quadro se estabiliza, a apresentar uma resistência a fazer uso da medicação. Muitas vezes, são os parentes que percebem os sintomas da doença e que procuram ajuda médica. Os transtornos mentais causam muitos prejuízos e sofrimentos. Na maioria das vezes, a família adoece junto. É, assim, fundamental uma psicoeducação para que os bipolares aceitem sua doença e para que, tratando-a adequadamente, possam ter uma vida estável.
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Dicas para quem tem dores nas costas
1. Compreenda o seu problema. Para aprender como lidar com suas dores e outros sintomas, é importante conhecer o seu diagnóstico e como você pode contribuir no processo de tratamento e manejo da dor. Entendendo a causa dos sintomas, podemos saber o que pode ou não ser feito. Uma avaliação com especialistas e o acompanhamento com fisioterapeutas treinados é um grande passo para este processo. 2. Realize as adaptações necessárias no seu ambiente. É comum que os problemas de coluna estejam relacionados a alguma atividade cotidiana. Posturas e exercícios incorretos podem desencadear alterações que vão agravando com o tempo. É essencial fazer adaptações ergonômicas em casa, no trabalho, no carro e nos lugares que você permanece por algum tempo de forma frequente. 3. Mantenha uma atividade física. Todos os exercícios devem ser prescritos de forma criteriosa para quem tem dores na coluna. Quando realizados da maneira adequada e no tempo certo, podem ser o diferencial entre sentir-se bem ou com dores limitantes. Um treinamento específico com fisioterapeutas especializados e o acompanhamento posterior com educadores físicos capacitados farão toda a diferença.
Ft. Larissa de Paula Araújo Crefito 136.280-F
4. Aumente a ingestão de água. O corpo necessita ser hidratado. Há na coluna estruturas gelatinosas entre as vértebras, chamadas discos intervertebrais, que necessitam ser reidratados diariamente. O desgaste desses discos e sua desidratação reduzem a sua espessura e ocasionam maiores complicações do problema inicial. 5. Tenha uma boa noite de sono. Durante todo o dia, a coluna é sobrecarregada com o peso do corpo e com as atividades cotidianas. Quando dormimos, ocorre a descompressão e reidratação dos discos, além do relaxamento dos músculos que protegem a coluna. Consulte seu fisioterapeuta para a avaliação de sua postura ao dormir e para a indicação sobre o melhor colchão e travesseiro para seu caso. 6. Entenda que será necessário um tratamento. Muitas pessoas conseguem conviver com a dor, mas se você deseja ficar bom, o caminho não será tão simples e você precisará realizar um tratamento adequado. Seja criterioso na busca do profissional e realize todo o tratamento sem interrupções, seguindo as recomendações do seu fisioterapeuta. É compreensível a ansiedade, porém tenha paciência e seja perseverante, pois quanto mais complicado o caso, mais delicado e detalhado será o tratamento e, isso, exige tempo.
Ft. Ms. Jailson Ferreira Crefito 50.901-F
Ft. Patrícia dos Anjos Crefito 144.634-F
Av Cairu, 311 - Cabo Branco - (83) 3043-3352 | 98825-6707 - João Pessoa - PB www.itcvertebral.com.br
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7. Você não está sozinho, compartilhe, questione! Além de você, cerca de 80% da população mundial sente, sentiu ou sentirá dores nas costas. Portanto, compartilhe seus anseios com outros. Nós, profissionais da área de saúde, também estaremos atentos para ouvir e atender suas necessidades. Portanto, não tenha receio, entre em contato conosco para o que precisar.
Doenças Cardiovasculares As doenças cardiovasculares, que incluem as doenças cerebrovasculares e as doenças isquêmicas do coração, são as que mais matam no Brasil. As doenças cardiovasculares, que incluem as doenças cerebrovasculares e as doenças isquêmicas do coração, são as que mais matam no Brasil. Por exemplo, o AVC – popularmente conhecido como “derrame”-, que atinge principalmente pessoas do sexo feminino, é responsável por cerca de 100.000 mortes por ano de mulheres e possui como principais fatores de risco os seguintes: tabagismo, uso de anticoncepcionais, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, hipertensão arterial e obesidade. Por sua vez, as doenças isquêmicas do coração foram responsáveis, tão somente no ano de 2012, por 284.280 óbitos, destacando-se o infarto agudo do miocárdio que causou 85.900 mortes naquele ano. Os principais fatores de risco das doenças isquêmicas são: • Hipertensão arterial sistêmica; • Diabetes Mellitus; • Tabagismo; • Aumento do valor absoluto de LDL (colesterol ruim); • Redução do valor absoluto do HDL (colesterol bom); • Sedentarismo; • Obesidade central; • Pessoas que vivem em ambientes estressantes; • Homens com idade maior de 55 anos e mulheres com idade maior de 65 anos; • História familiar de coronariopatia precoce no sexo masculino abaixo de 55 anos e no sexo feminino abaixo de 65 anos; • Hipertrigliceridemia (aumento dos triglicerídeos). Os métodos diagnósticos deverão ser realizados enfatizando, primeiramente, a anamnese, ou seja, o histórico pessoal e familiar do paciente; em seguida, deve-se proceder com exame clínico e com exames com-
plementares, tais como a Eletrocardiografia Computadorizada Basal, o Teste Ergométrico Computadorizado, o Ecocardiograma Bidimensional, o Doppler Collor das artérias carótidas e vertebrais ( que deverá ser realizado a partir dos 40 anos de idade em pacientes que apresentam os fatores de risco supracitados), o Holter digital ( nos casos de suspeita de arritmias cardíacas e/ou isquemia silenciosa) e o MAPA - Monitoramento Ambulatorial da Pressão Arterial-, sendo este último importante para diagnosticar a hipertensão arterial sistêmica e avaliar a eficácia do tratamento anti-hipertensivo. Outrossim, sendo necessário a depender do resultado dos exames acima relacionados, devem ser solicitados a Angiotomografia das Artérias Coronárias ou, até mesmo, o Cateterismo Cardíaco. Em alguns locais que prestam serviços de ponta para realização de Cintilografia Miocárdica ou Ecocardiografia com Estresse Farmacológico, estes exames também poderão ser requeridos para a complementação da avaliação diagnóstica. Ademais, é indiscutível que a alimentação saudável, o exercício re-
gular de atividade física, laços de amizade e encontros familiares acompanhados de risadas e boas conversas, bem como controle da hipertensão arterial, da Diabetes Mellitus e das dislipidemias (colesterol – triglicerídeos), a suspensão do tabagismo e do uso excessivo de bebidas alcoólicas, além da perda de peso nos casos de obesidade mórbida, são fatores que ajudam na redução drástica no aparecimento das doenças cardiovasculares. Todavia, importante lembrar um ponto fundamental: antes de iniciar qualquer atividade física, o cardiologista deverá ser consultado para realização de um checkup. Não são raras as notícias nos meios de comunicação acerca de ataques cardíacos de indivíduos em academia de ginásticas, bem como casos de morte súbita em pessoas que se esforçaram além do que seu organismo suportava.
DR. HÉLIO LISBÔA - CRM/PB 3666 CARDIOLOGIA - RQE 2844
• Especialista Titulado em Cardiologia pela Sociedade de Cardiologia e Associação Médica Brasileira ( n.º 076763 ); • Especialista em Cardiologia pela FCM – MG; • Membro do American College af Cardiology ( n.º L938324). MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 8 e 9.
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A importância de um bom acompanhamento profissional nas academias No Brasil, o número de praticantes de musculação nas academias vem aumentando a cada ano. Atualmente, já não se discute mais que a musculação, bem como, a prática de outras atividades físicas é fundamental para manutenção e otimização da saúde. Inúmeros são os artigos científicos que apontam e comprovam a importância da musculação, fazendo com que esta atividade venha conquistando um espaço crescente, por proporcionar a melhora do condicionamento físico, evolução do desenvolvimento desportivo, resultados estéticos satisfatórios e na prevenção, recuperação e reabilitação das mais diversas condições patológicas. Para os profissionais de Educação Física, Fábio Thiago Maciel e João Ricardo Mesquita, o fundamental para a obtenção destes benefícios é a qualidade do acompanhamento do profissional de Educação Física. Para tal, a população deve ficar atenta na busca por locais especializados para prática de musculação que valorizem a boa qualidade de atendimento aos seus clientes. Diversos outros fatores, como: a estrutura física, perfil do público, proximidade de casa ou trabalho e se o corpo profissional está devidamente registrado no CREF (Conselho Regional de Educação Física),
FÁBIO THIAGO MACIEL
acometem, e as capacidades, valorizando os pontos fortes, de cada aluno; 3) avaliação física e do movimento corporal, para que seja possível traçar, juntamente com os alunos, os principais objetivos a serem alcançados, tais como, aumento de massa magra, redução de gordura corporal e melhora do condicionamento físico de maneira geral, bem como melhorias nos movimentos do nosso cotidiano, como agachar, levantar, puxar, empurrar e caminhar.
Rua João Navarro Filho, 141 Bessa, João Pessoa - PB 83 3023-1771 fyb_academia FYBacademia
JOÃO RICARDO MESQUITA DE LIMA
CREF/PB 002732-G
CREF/PB 002879 -G
EDUCAÇÃO FÍSICA
EDUCAÇÃO FÍSICA
• Graduado em Educação Física - UFPB; • Especialista em Treinamento Esportivo; • Mestre e Doutorando em Educação Física UPE/ UFPB.
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também devem ser levados em consideração no momento de escolha da academia. Ou seja, escolher a academia certa é coisa séria! Por outro lado, o modismo das academias “Low Cost”, que priorizam uma boa estrutura por um preço bem abaixo do mercado, preocupa os profissionais mais cuidadosos e comprometidos com uma prestação de serviços qualificada. Nesses ambientes, a importância do acompanhamento do profissional de Educação Física é, na maioria das vezes, negligenciada. Nesse sentido, vale ressaltar que, muitas vezes, o barato sai caro, principalmente quando estamos falando de saúde. Portanto, para se obter bons resultados, sem pôr em risco a sua saúde, é necessário ter: 1) acompanhamento de um profissional de Educação Física qualificado, com a devida formação acadêmica, tanto no nível de graduação como de pós-graduação, pois esse profissional passa anos e anos estudando as diversas ciências envolvidas na prática de atividades físicas, como fisiologia, bioquímica, biomecânica, cinesiologia, anatomia, psicologia e aprendizagem motora, para, só assim, entender o corpo humano; 2) prescrição do treinamento de forma individualizada, levando em consideração as necessidades, de acordo com os problemas de saúde que os
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• Graduado em Educação Física - UFPB; • Especialista em Preparação Física de Alto Desempenho; • Personal Trainer.
Câncer Ósseo Muitas pessoas quando procuram um Oncologista Ortopédico não fazem idéia de que o osso teria potencial para desenvolver um câncer.
Geralmente, elas são encaminhadas por um outro profissional não oncologista e chegam ao consultório muito apreensivas com a possibilidade de um diagnóstico que não estava previsto em suas vidas. Tentarei esclarecer por intermédio desta matéria algo sobre tumores ósseos que de acordo com estatísticas americanas correspondem de 2 a 3% de todos os cânceres. Infelizmente, a maioria, ainda não possui causas conhecidas. Sabemos que derivam de defeitos genéticos durante a divisão celular e, pesquisas em outros países, ainda estão em fases muito iniciais a respeito de sua origem.
O câncer ósseo, na maioria das vezes, começa com dores em regiões ósseas específicas, tanto nos membros superiores quanto inferiores, como também no esqueleto axial (coluna, costelas etc). A sua grande maioria apresenta-se em áreas ao redor do joelho, por isso deve-se sempre se atentar para a queixa de dor, mesmo de pequena intensidade. Outro sintoma seria a presença de crescimento daquela área comprometida e, alguns raros casos, febre e, perda de peso por causas sem explicação. São tumores tão diversos que cada fase da vida (infância, adolescência, adulto e idosos) possui sua lista de tumores mais frequentes, fazendo com que o Oncologista Ortopédico tenha, em seu consultório, desde crianças, a pessoas na terceira idade.
Atualmente, pesquisas direcionadas à genética tumoral, mais especificamente seu genoma, nos têm ajudado bastante na escolha do melhor tratamento. Lembrando que há casos oncológicos em que o paciente sempre deve ser tratado por uma equipe multidisciplinar experiente, com profissionais médicos como oncologistas clínicos, radioterapeutas, cirurgiões oncológicos e, claro, o ortopedista, mas também devem ter acompanhamento psicológico, fisioterápico e social, tanto para o paciente, quanto para a família. O avanço nas técnicas cirúrgicas nos tem proporcionado excelentes resultados ao longo dos anos, com o uso dos materiais mais modernos e com maior durabilidade.
DR. ANDRÉ LUÍS L. G. DE SIQUEIRA - CRM/PB 6207 ORTOPEDISTA E TRAUMATOLOGISTA - RQE 3909
• Especialista em Oncologia Ortopédica e Doenças Osteometabólicas (Osteoporose e Osteoartrite); • Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT; • Membro da Associação Brasileira Oncologia Ortopédica - ABOO - SBOT; • Membro do Comitê de Doenças Osteometabólicas - ABOOM - SBOT; • Membro da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo - ABRASSO.
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O que é o Transtorno do Espectro do Autismo? (TEA) É um transtorno do desenvolvimento global, caracterizado por alterações significativas na comunicação, interação social e no comportamento. Essas alterações levam a importantes dificuldades adaptativas e, geralmente, os sintomas característicos do autismo tendem a ficar mais evidentes aos três anos de idade, podendo ser percebidas, em alguns casos, já nos primeiros meses de vida. Portanto, quando desconfiar? Crianças com contato visual precária, a criança não responde pelo nome (age como se fosse surdo), não fixa o olhar nas outras pessoas, se isolam e não têm nenhum interesse nas brincadeiras das outras crianças, evita o contato físico, gosta de objetos circulares, emitem comportamentos repetitivos, não desenvolve as características para as fases de desenvolvimento da idade dele ou desenvolve, mas, mais na frente, ele tem uma regressão desses comportamentos, dependendo do grau de comprometimento. Meu filho é autista, e agora? O Diagnóstico de um transtorno pode ser uma das questões mais angustiantes para a família, que naquele momento está na fase de luto e aceitação. Alguns pais relutam em levar seus filhos para fazer alguns testes, com medo do diagnóstico. No fundo, a família quer acreditar que a criança não tem nada, embora estejam conscientes de que seu filho não parece desenvolver normalmente, eles temem a realidade desagradável de que a criança possa ter alguma coisa grave, preferem acreditar que eles estão preocupados demais e que depois, aquele pesadelo vai acabar. Mas, essa ansiedade é compreensível, pois a maioria das pessoas têm medo do novo. Alguns pais também se preocupam com pessoas de atitudes preconceituosas. Só que isso, na verdade, acaba atrapalhando, porque termina adiando cada vez mais a busca por um especialista e por um trata-
mento adequado. Aceitar significa chorar e ficar triste quando for preciso, porque é uma notícia que mexe com toda família, não adianta tentar esconder os sentimentos de tristeza e desespero, porque esses sentimentos não foram “feitos” para se esconder. Depois do susto, a família precisa se unir para buscar o melhor tratamento para a criança, devendo começar o quanto antes, e sempre contando com a ajuda de uma equipe multidisciplinar Por que é importante procurar um especialista cedo? Porque quando a criança é pequena, ela tende a aprender mais rápido, então, estimulando o cérebro com novos desafios, novos aprendizados, ele é capaz de traçar caminhos que não foram percorridos antes, portanto, quanto mais nova a criança, melhor a possibilidade de aprendizado. Mas, o que fazer? Na hora de procurar algum tipo de ajuda, os familiares são importantíssimos para o tratamento e para a reintegração da criança. É importante que sejam orientados por um profissional qualificado para que possam compreender as características e as atitudes da criança, evitando interpretações errôneas. Não é fácil receber o diagnóstico, mas você tem duas opções: fingir que seu filho não tem nada e seguir em frente, impedindo que o mesmo desenvolva novas habilidades, ou enfrentar novos desafios junto com a família e a equipe multiprofissional para proporcionar uma vida digna a ele. Se você escolheu enfrentar novos desafios, parabéns! Você fez a escolha certa!
deverão ser traçados, pois existem muitas coisas na internet sobre cura milagrosa e técnicas sem nenhum embasamento teórico. Por isso, é importante filtrar bastante o que se lê. Uma boa dica é conversar com outros pais mais experientes e profissionais capacitados. Como cada criança é única, seu tratamento deve ser individualizado, por isso, é importante fazer um planejamento para encontrar a melhor maneira de estimular e desenvolver os potenciais daquela criança. Logo, o psicólogo precisará avaliar minuciosamente cada caso, para saber o que é mais adequado para cada um.
Como tratar? Depois de aceitar essa situação, deve-se estudar tudo que puder sobre o assunto. A família deve procurar um especialista em autismo para saber quais caminhos
JULIANA BRASILEIRO - CRP 13/6792 PSICÓLOGA CLÍNICA
• Especialista em Avaliação Psicológica; • Aplicação de Programas ABA em Crianças e Adolescentes com Atraso de Desenvolvimento, Autismo e Quadros Relacionados.
Rua Antônio Rabelo Júnior 170 - Miramar. Edf. Eco Medical Center Cartaxo, 14° Andar - Sala 140 (83) 9 9975-3056 / 9 8875-9103 rsaude.com.br | Março . 2017 | Revista Saúde
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Degeneração Macular Relacionada à Idade A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é a principal causa de perda irreversível da visão nos indivíduos com mais de 50 anos de idade. Caracteriza-se por um processo de envelhecimento da região central da retina responsável pela visão de detalhes. Alguns fatores de risco aumentam comprovadamente a probabilidade da doença: idade maior que 65 anos, sexo feminino, caucasianos, história familiar da doença, radiação ultravioleta, fatores nutricionais e tabagismo. O risco dos fumadores é de pelo menos o dobro daqueles que nunca fumaram (efeito dependente da dose). Parar de fumar reduz o risco, mas os ex-fumantes mantêm taxas superiores aos não fumantes. A DMRI é caracterizada pela presença de drusas (depósitos extracelulares localizados entre a membrana basal do EPR e a membrana de Bruch) associadas a alterações pigmentares do EPR. Existem duas formas de degeneração macular: a DMRI seca corresponde a cerca de 90% dos casos e é caracterizada pela presença de drusas e alterações pigmentares do EPR. Neste caso, a perda da visão central ocorre gradualmente ao longo de muitos anos. Já na DMRI úmida ou exsudativa, ocorre o crescimento de
vasos sanguíneos anormais (neovascularização de coroide) que vazam e acumulam líquidos na mácula, levando à lesão das células fotorreceptoras e baixa visual importante. Inicialmente, as pessoas com DMRI notam um embaçamento da visão central, além de perceber que as linhas retas ficam deformadas ou distorcidas. Com o avançar da doença, pode surgir uma mancha escura no centro da visão. O diagnóstico é feito a partir de exames de fundo do olho realizado pelo médico oftalmologista, sendo a conduta de cada caso individualizada, de acordo com a forma e estágio da doença. Uma dieta saudável associada à atividade física e ao hábito de não fumar diminuiu a chance de adquirir a doença. A luteína e zeaxantina são encontrados em alimentos como couve, brócolis, espinafre, abacate, entre outros. O uso de suplementação vitamínica à base de luteína e zeaxantina não são indicadas para todos os casos de degeneração macular, sendo necessária a orientação do médico oftalmologista. O tratamento das formas úmidas da doença é baseado em injeções intravítreas de medicações que barram o crescimento dos neovasos. Após o tratamento, os pacientes apresentam preservação ou até mesmo melhora da acuidade visual, mas é importante salientar que a DMRI ( degeneração macular) não tem cura e necessita de acompanhamento com consultas mais frequentes ao oftalmologista.
O risco dos fumadores é de pelo menos o dobro daqueles que nunca fumaram (efeito dependente da dose). Parar de fumar reduz o risco, mas os exfumantes mantêm taxas superiores aos não fumantes.
DRA. MARÍLIA BEZERRA CAVALCANTI DIAS CERIANI
CRM/PB 6387
OFTALMOLOGIA - RQE 3880
• Médica Oftalmologista com Título de Especialista pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte - MG • Especialista em Retina e Vítreo pelo Hospital São Geraldo - UFMG • Membro da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo
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Fibromialgia?
Saiba como a Osteopatia pode ajudar você. MAS COMO A OSTEOPATIA PODE AJUDAR? Inicialmente o osteopata realiza uma avaliação minuciosa do sistema musculoesquelético, visceral e emocional, a fim de detectar quais os sistemas disfuncionais e realizar um diagnóstico osteopático preciso. Em seguida, é traçado um plano de tratamento com o objetivo de devolver o equilíbrio estrutural, funcional e do sistema nervoso neurovegetativo, restabelecendo a homeostase (equilíbrio das funções corporais). Isso proporciona ao indivíduo um relaxamento global profundo e consequente alívio das dores. O osteopata utiliza diversas técnicas para obter a melhora do paciente. São empregadas técnicas da Osteopatia Estrutural, para liberar as disfunções articulares, musculares e posturais; da Osteopatia Visceral no caso de algum sistema orgânico estar afetado (por exemplo, o sistema digestório); e, da Osteopatia Craniana para restabelecer o ritmo crânio-sacro e liberar as membranas cranianas, induzindo a liberação somato-emocional, quando há componente emocional envolvido. A Osteopatia apresenta resultados satisfatórios no tratamento da fibromialgia, sendo aprovada pelos pacientes que identificam, nesta abordagem, melhoras do quadro álgico, funcional e postural e das capacidades musculares e físicas. Todo o tratamento depende da queixa do paciente, o qual deve ser tratado como um todo indivisível e com o respeito devido.
“
A osteopatia proporciona ao indivíduo um relaxamento global profundo e consequente alívio das dores.
DRA. LÊDA PRISCILA BARBOSA DE MELO CARVALHO FISIOTERAPEUTA OSTEOPATA - CREFITO: 87858 - F
• Osteopatia (Escola de Osteopatia de Madrid); • Terapia Manual; • Pilates.
Med Prime. Rua Helberto Pereira de Lucena, 195. Bessa. João Pessoa-PB (83) 3031-6542 | 99839-0695 | 98702-5221 54
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“
Queixas de dores musculoesqueléticas intensas, síndromes miofasciais (pontos de gatilho), fadiga exagerada, distúrbios do sono e gastrointestinais, dores de cabeça constantes, depressão, alterações cognitivas, são alguns dos sintomas apresentados pelo indivíduo que desenvolveu fibromialgia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, “a fibromialgia é uma condição dolorosa, não articular e é a causa mais comum da dor musculoesquelética crônica e generalizada”. Porém esta descrição é muito vaga, logo que os sintomas desta doença podem envolver não apenas o sistema musculoesquelético como também ter dimensão social, emocional e psicológica. Atualmente, as causas desta doença são desconhecidas, porém estudos indicam que é uma patologia multifatorial, que pode estar associada com a regulação de determinadas substâncias do Sistema Nervoso Central (serotonina e noradrenalina), mudanças hormonais, fadiga, estresse, sedentarismo, problemas de sono e infecções diversas, sendo mais comum em mulheres com conflito emocional prévio. Os fatores somato-emocionais, que são dores relacionadas a processos emocionais vividos, estão presentes na grande maioria dos casos. O diagnóstico da fibromialgia é essencialmente clínico, feito por meio da história dos sintomas e exame físico com identificação dos pontos dolorosos.
Cirurgia ortognática O desenvolvimento facial se dá durante o crescimento, quando na fase final da puberdade esta fase está completa. Muitas vezes, este crescimento, por algum motivo, é prejudicado ou mesmo interrompido, fazendo com que hajam alterações de simetria na face. Algumas partes dos ossos faciais se desenvolvem mais do que outras, trazendo desarmonia ao conjunto. Esta desarmonia que chamamos de deformidade facial é baseada em uma classificação de acordo com a oclusão do paciente, que nada mais é do que nossa mordida. Estando essa mordida errada, podem ocorrer vários problemas ao longo e, às vezes, de toda a vida, como a mastigação errada, provocando inúmeras doenças, tanto sistêmicas quanto locais, como doenças periodentais e das articulações mandibulares. Estas articulações são duas, em um único osso, que funcionam juntas e ao mesmo tempo, por isso que existem tantos problemas relacionados. É como se fosse uma porta, na qual as dobradiças foram instaladas sem alinhamento. Uma força errada será gerada e, consequentemente,
As cirurgias corretivas ou
dores aparecerão. Existem vários tratamentos para o
Ortognáticas corrigem
caso, porém um correto diagnóstico é imprescindível para
as deformidades faciais
a solução. Nem todos os casos se faz necessária a cirur-
decorrentes de alterações na
gia mas, por outro lado necessita mais atenção e cuidado,
fase de crescimento ou do
como no caso da assimetria facial com desvio lateral. Esta
desenvolvimento.
é a causa de muitas dessas dores e que só pode ser corrigida cirurgicamente. Para tanto, o paciente é avaliado por uma equipe multidisciplinar que exige a presença de ortodontista e, muitas vezes, de fonoaudiólogos, psicólogos, além de implantodontistas, protesistas, entre outros.
DR TALVANE SOBREIRA ODONTOLOGIA - CRO/PB: 2262
• Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial pela UFRJ • Mestre em Diagnóstico Bucal pela UFPB/UFBA
R. José Florentino Júnior. 157, Tambauzinho. João Pessoa-PB - (83) 3221-1926 56
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Universo Endovascular e a Saúde Feminina Os avanços médicos constantes têm impresso uma importantíssima modificação no cuidado diário dos pacientes, que é a assistência multidisciplinar. A renovação permanente do conhecimento, integrado ao cotidiano médico, permite que novas e modernas abordagens tecnológicas passem a ser utilizadas e, nesse contexto, é fundamental a aproximação entre a tocoginecologia e a radiologia vascular intervencionista.
Antigamente, a solução para tais condições era a histerectomia, porém os avanços médicos têm proporcionado soluções cada vez menos invasivas e com ótima eficácia.
Com relação ao universo feminino, algumas das patologias mais frequentes associadas a dor pélvica crônica e sangramentos - como os miomas, as varizes pélvicas e adenomiose - têm, na intervenção endovascular, um enorme trunfo terapêutico. Os miomas, por exemplo, apresentam uma prevalência que varia entre 20 e 40% entre mulheres por volta dos 35 anos, promovendo inúmeros sintomas, dentre os quais podemos destacar as dores pélvicas e os sangramentos genitais. Antigamente, a solução para tais condições era a histerectomia, porém os avanços médicos têm proporcionado soluções cada vez menos invasivas e com ótima eficácia. Diante disto, tem-se observado entre as pacientes uma crescente vontade na preservação do útero e, nesse ínterim, destacam - se as abordagens videolaparoscópicas e a abordagem endovascular através da embolização das artérias uterinas. A embolização das artérias uterinas consegue alcançar um índice de sucesso superior a 95% com melhora rápida e evidente dos sintomas associados e com a redução também significativa do volume
uterino (aproximadamente 50% em 3 a 6 meses), tornando-se, assim, uma importante arma no tratamento dessas pacientes. Já as varizes pélvicas, são tidas como responsáveis frequentes pelas dores pélvicas durante e após as relações sexuais, especialmente, nas proximidades do período menstrual. Apresentam uma prevalência de 30 a 40% da população mundial, quando adicionamos todas as causas de insuficiência venosa periférica. No tocante `a hipertensão do sistema venoso pélvico, a embolização (oclusão com molas ou substâncias líquidas especiais) das veias ou varizes hipertrofiadas ou a angioplastia (aposição de stent) nas veias de drenagem desse sistema venoso alcançam índice de sucesso superior a 90%, com melhora rápida e evidente dos sintomas. Por fim, a utilização de abordagens modernas e minimamente invasivas guiadas por métodos de imagem, como a radiologia vascular intervencionista, podem, e muito, auxiliar os tocoginecologistas na solução de tais e tão frequentes doenças femininas.
DRA. HORÁCIA MELO - CRM/PB 7817 CIRURGIÃ VASCULAR - RQE 4818
ECOGRAFIA VASCULAR COM DOPPLER - RQE 5002
DR. JERMANO MELO - CRM/PB 6725 CIRURGIÃO VASCULAR - RQE 4826
RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA
DR. MARCOS BARBOSA - CRM/PB 6926 CIRURGIÃO VASCULAR - RQE 4473
RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA - RQE 4837
DR. NAPOLEÃO SUASSUNA JR - CRM/PB 7015 CIRURGIÃO VASCULAR - RQE 4474
RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA - RQE 5047
DR. RODRIGO DOMINGUES - CRM/PB 9052 CIRURGIÃO VASCULAR- RQE 4594
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Dicas para a elaboração de um cardápio saudável A alimentação reflete o estado nutricional, como também a qualidade de vida dos indivíduos, o pai da medicina, Hipócrates, já afirmava em épocas remotas que o homem é aquilo que come. Por isso, devemos planejar o cardápio e selecionar os alimentos o quanto mais saudável possível. Para se elaborar um cardápio saudável, faz-se necessário um planejamento prévio. Planeje com antecedência de pelo menos de 3 dias, para que haja tempo para comprar os alimentos selecionados, elaborar as preparações e executá-las com calma. Um cardápio semanal seria mais viável, mesmo que demore um pouco mais a ser elaborado, sendo assim, vai evitar as repetições de preparações que são muito comuns quando se cozinha diariamente. A variedade de alimentos e preparações são muito importantes, uma vez que evita a monotonia do cardápio, porém, devemos evitar servir muitas opções na mesma refeição, a não ser que a situação seja especial e que você não conheça os comensais. Tendo como exemplo um cardápio para almoço ou jantar, poderemos seguir o seguinte protocolo: A escolha dos alimentos deve par-
tir do princípio de que quanto mais integral o alimento, mais saudável é para o organismo. Devemos servir pelos menos 2 tipos de saladas de vegetais (crua e cozida), e não esquecer os molhos que podem ser caseiros ou industrializados, oferecer pelo menos dois tipos de molhos, além do azeite extra virgem por apresentar propriedades salutares. As proteínas oferecidas devem ser oriundas de duas fontes diferentes (carne vermelha, pescados em geral ou frango), vale salientar que carnes magras são mais aconselháveis. Pelo menos três tipos de carboidratos para acompanhamento deve ser oferecido (feijão, batatas, arroz, massa ou mesmo uma farofa). A sobremesa pode variar entre frutas da época e devem ser oferecidos ao natural, assadas ou em forma de saladas, preferencialmente as da região. Pode-se também oferecer um doce caseiro ou uma outra receita mais sofisticada a exemplo de pudim, pavê, algum creme ou mesmo goiabada com creme de leite. Um líquido, geralmente, é servido em ocasiões especiais, podendo ser sucos ou mesmo água natural. De posse das informações, sintam-se à vontade para montar seu cardápio saudável . Agora, mãos à obra!
SEBASTIÃO JOSÉ DA SILVA FILHO
• Nutrição Esportiva • Suplementação Nutricional • Tratamento da Obesidade • Tratamento da Magreza • Patologias Digestivas • Patologias Endócrinas • Patologias Cardíacas • Controles de Taxas Bioquímicas • Gestantes e Lactantes Saudáveis
Da Infância à Melhor Idade
CRN/PB 615
NUTRICIONISTA • • • • • • • • • • •
Graduado em Nutrição pela UFPB; Especialização em Ciências da Alimentação e Nutrição; Especialização em Medicina Preventiva e Saúde Pública; Coordenador do Concurso Mister Universo Paraiba; Consultor de Nutrição da Loja Cia das Vitaminas; Nutricionista do Botafogo Futebol Clube; Pioneiro no atendimento de Nutrição em Medicina Estética no Estado da Paraíba (1987- 1996) Clínica Anna Aslan; Pioneiro em Nutrição Esportiva no Estado da Paraíba (1986) Academia Flash; Nutricionista da Policlínica da Afrafep Saúde; Nutricionista da Academia G+; Ministrante de Palestras, Conferências e Cursos.
Av. Flávio Ribeiro Coutinho, 400 - Sala 309 - Bessa - João Pessoa - PB (83) 3245-8155 | 98880-8769 64
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O Papel do Nariz no Ronco e na Apneia do Sono O ronco e a apneia do sono O ronco e a apnéia obstrutiva do sono são problemas de saúde que acometem cerca de 30% das pessoas em todo o mundo. O ronco acontece quando o ar passa num espaço estreitado, causando uma vibração dos tecidos na parte posterior da boca e faringe, essa turbulência de ar produz um som conhecido como ronco. A apneia do sono é caracterizada pela obstrução total e recorrente do fluxo de ar para os pulmões podendo causar diminuição do oxigênio circulante no sangue. O indivíduo que ronca, ou possui apneia, tem um sono muito superficial e com despertares que fazem com que o indivíduo não “descanse” durante a noite.
Nariz X Ronco / Apneia
O indivíduo que ronca, ou possui apneia, tem um sono muito superficial e com despertares que fazem com que o indivíduo não “descanse” durante a noite.
A obstrução nasal, por alterações na estrutura ou no revestimento nasal, aumenta a resistência da via aérea superior e pode levar ao aumento do esforço respiratório, assim contribuindo para a existência do ronco e da apneia do sono. O nariz obstruído pode ocasionar uma respiração oral noturna, levando a uma mudança no posicionamento da mandíbula (queixo), com queda da língua e obstrução da via aérea. O aumento na resistência da respiração nasal ocasiona ainda uma alteração no equilíbrio dinâmico da via aérea, facilitando que ocorram colapsos (fechamento na passagem de ar) na via aérea por favorecer uma pressão negativa. É muito comum a existência de alterações nasais em pacientes que roncam e que têm apneia do sono. Pacientes que passam a fase da infância e adolescência sem conseguir respirar adequadamente pelo nariz, têm mais chance de desenvolver outras alterações anatômicas que favorecem mais ainda a existência do ronco e da apneia do sono.
DR. THIAGO CHIANCA FERREIRA
As principais alterações nasais que levam à sua obstrução são o desvio do septo nasal, a hipertrofia (aumento) dos cornetos, hipertrofia de adenoide e algumas doenças que levam à inflamação da mucosa que reveste a cavidade do nariz internamente, como rinites, sinusites, pólipos etc.
Diagnóstico O diagnóstico das alterações nasais é feito com a história clínica, exame otorrinolaringológico completo, podendo ser usados exames como a videoendoscopia nasal e/ou a tomografia computadorizada de face/seios da face. Já o diagnóstico das alterações do sono (como ronco e apneia), é complementado com o exame de polissonografia que é realizado durante uma noite inteira de sono acompanhado integralmente por técnico treinado, onde se registram muitas variáveis importantes para o preciso diagnóstico. São posicionados alguns sensores no paciente de maneira a permitirem movimentação do corpo durante o sono.
Tratamento O tratamento da obstrução nasal visa alcançar uma melhora na passagem de ar através do nariz pela diminuição da resistência nessa estrutura. Consiste no tratamento clínico com uso de medicamentos nasais ou via oral e no tratamento cirúrgico com a correção das alterações anatômicas que possam servir de barreira para o bom fluxo aéreo. A melhora da função nasal, além de beneficiar a qualidade de vida do paciente durante o dia, também propicia um sono de melhor qualidade com menos despertares (menor fragmentação do sono), gerando menos sonolência diurna, sendo item de extrema importância no planejamento terapêutico para o paciente com ronco e apneia do sono.
CRM/PB 5964
OTORRINOLARINGOLOGISTA - RQE 3805
• Médico pela Universidade Federal da Paraíba • Título de Especialista em Otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico Facial- ABORLCCF • Membro da Associação Brasileira de Sono - ABS
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DESAFIOS DA GESTÃO PÚBLICA EM TEMPOS DE CRISE POLÍTICA, ECONÔMICA E FINANCEIRA.
São grandes os desafios encontrados pelos gestores públicos no Brasil, não só apenas no âmbito estadual, mas também nos pequenos e grandes municípios. A ausência de recursos específicos, mencionados por alguns gestores e apresentada pela mídia, decorre da crise desencadeada, em primeiro lugar pelas ações políticas não fundamentadas e alicerçadas em resultados e, consequentemente, pela ineficiência dos gastos públicos. Para propor alternativas e intensificar soluções dos problemas apresentados, são necessárias ações estratégicas, por parte dos gestores públicos, que justifiquem a eficiência na aplicação dos recursos e a transparência dos gastos públicos, cumprindo a máxima, que é “fazer mais com menos”. Este é o grande desafio enfrentado pelos gestores, tendo em vista que o cenário atual, emergente da crise política e econômica, não apresenta situações favoráveis.
A maioria dos municípios, não só da Paraíba, mas de todo Brasil, sofrem da escassez de recursos públicos e da péssima gestão municipal. Cabe aqui ressaltar, que não são apenas essas situações que ocasionam a ausência de recursos, mas, a “corrupção desenfreada”, que assola todo o país. Ela pode ser identificada em diversos municípios e refere-se ao efeito ou ao ato de corromper alguém ou algo, com a finalidade de obter vantagens em relação aos outros por meios considerados ilegais ou ilícitos. Diante destes possíveis cenários apresentados, pode-se destacar que, muitos dos gestores municipais não tomam conhecimento de alguns atos que são realizados em sua gestão, pelo simples fato de que cada particularidade, configurada nas mais diversas “pastas”, as quais são conduzidas pela sua equipe de profissionais, desenvolve suas atividades de forma isolada e, muitas vezes, de maneira não transparente.
Com o propósito de assegurar a eficiência da aplicação dos recursos públicos e a gestão eficiente, a Capcont Assessoria e Consultoria em Gestão Pública oferece serviços direcionados aos municípios que proporcionam aos gestores a tomada de decisões em conformidade com as necessidades da coletividade e em observância à legislação e aos órgãos de controle. Entre os serviços oferecidos de maior destaque está a ‘Gestão Municipal Sustentável (GMS), que tem como objetivo oferecer aos gestores públicos municipais a identificação de dados reais e precisos sobre todas as áreas do município, mas precisamente as áreas da educação, saúde, empregabilidade, cultura, esporte e desenvolvimento local da região, a partir do levantamento de índices atualizados, propondo, assim, ações de melhoria que visem à elevação desses índices, com o auxílio da captação de recursos públicos disponíveis existentes, por meio da elaboração de projetos e de ementas parlamentares. A proposta inicial da Capcont Assessoria e Consultoria em Gestão Pública é firmar parcerias com os 223 municípios localizados no estado da Paraíba, com o intuito de desenvolver a Gestão Municipal Sustentável, a fim de proporcionar aos gestores locais dados e informações direcionadas e fidedignas acerca das necessidades de cada região, bem como assegurar que estes tomem decisões assertivas em relação ao desenvolvimento do município, com o máximo de eficiência dos gastos públicos disponíveis.
RODRIGO NÓBREGA - CRC/PB 008183-0 CONTADOR E CONSULTOR
Av. Governador Argemiro de Figueiredo, 210 – Sl 02- Jd Oceania – João Pessoa - PB Telefones: (83) 3045-3103/ 99684-1441/ 98807-8657 rodrigonobregacontador@hotmail.com rsaude.com.br | Março . 2017 | Revista Saúde
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Como você, profissional da saúde, pode economizar tempo e dinheiro no imposto de renda? No dia 02 de março, começou o prazo para a entrega da Declaração do Imposto de Renda 2017, e aquele que durante o ano base de 2016 soube gerir o seu caixa, contabilizar as receitas e despesas – economizará tempo e, possivelmente, a mordida do Leão será menor. Os profissionais liberais e autônomos que possuem rendimentos de trabalho não assalariado, necessitam manter controle de gastos para economizar tempo e dinheiro. Mas, se você não fez isso, não se desespere, ainda é possível. O Carnê Leão e o Livro Caixa são programas da Receita Federal que permitem ao contribuinte deduzir, das receitas, as despesas decorrentes do exercício da respectiva atividade. Não é fácil gerir o fluxo e, por isso, a importância do controle das entradas e saídas. Tanto o programa “Carnê Leão” quanto o do “Livro Caixa” permitem tal controle, porém, faz-se necessária a organização para não cair em malha. O profissional liberal que recebe pagamentos de pessoas físicas – como no caso dos médicos - por exemplo, é obrigado a informar os valores recebidos, acompanhados necessariamente do CPF e nome completo do paciente/cliente. Talvez se a tarefa for realizada mensalmente o risco diminua! O carnê-leão é uma forma antiga que “facilita” o recolhimento do Imposto de Renda para o Contribuinte e quem se utiliza desta ferramenta evita ter que pagar de uma só vez o imposto devido, visto que pode subtrair as despesas das suas receitas e parcelar a mordida do Leão durante todo o ano. No programa, o contribuinte
mensalmente escritura suas receitas, as despesas dedutíveis e apura o IR devido, realizando o pagamento mediante Documento de Arrecadação Fiscal próprio. Portanto, se você não fez em 2016, pense em fazer em 2017 para fracionar o pagamento do imposto e facilitar a sua declaração de 2018. Mas, para aqueles que não fizeram o recolhimento pelo Carnê Leão em 2016, o programa Livro Caixa é a solução. Os profissionais liberais, além de terem que escriturar nele as receitas oriundas do trabalho não assalariado e as que tenham correlação com a atividade profissional (oriundas de convênio de plano de saúde, por exemplo), e aqui está o segredo da economia, podem deduzir da base de cálculo do IR: 1. Os valores relativos às aquisições de bens e equipamentos, materiais de conservação, de limpeza e de escritório, inclusive, materiais de qualquer natureza usados e consumidos para a realização da atividade; 2. Gastos com água, energia, telefone e aluguel até o limite legal; 3. A remuneração paga a terceiros e os respectivos encargos trabalhistas e previdenciários, desde que com eles mantenham vínculo empregatício; 4. As importâncias pagas a terceiros
sem vínculo empregatício, desde que caracterizem despesa de custeio necessária à percepção da receita e à manutenção da fonte produtora. Fato curioso e que os profissionais raramente utilizam para a dedução da base de cálculo do Imposto de Renda, são as despesas com viagens para congressos e os livros adquiridos nestes eventos. Além disso, poucos sabem que o investimento em publicidade também garante redução da carga tributária. E, muito pior, desconhecem que as despesas com reparos e melhorias/benfeitorias realizadas em imóvel locado, desde que feitas no mês de seu dispêndio e escrituradas no livro-caixa de forma detalhada, podem ser deduzidas. A verdade é que o Imposto de Renda é um mundo e o apresentado neste minúsculo artigo são apenas alguns dos instrumentos que os profissionais liberais e autônomos, desde que munidos de documentos fiscais e provas contundentes das despesas, podem utilizar para aliviar a mordida do Leão. Enfim, quem disse que a despesa para a atenção à SAÚDE também não é sinônimo de economia?
FELIPE CRISANTO M. NÓBREGA ADVOGADO - OAB/PB 15.037
• Graduado em Direito pela UFPB; • Pós-Graduado em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários – IBET; • MBA em Contabilidade e Direito Tributário pelo Instituto de Pós-Graduação de Goiás – IPOG; • Mestre em Direito Econômico pela UFPB; • Professor do IBET; • Presidente da Comissão de Estudos Tributários da OAB/PB; • Sócio do Mendonça & Crisanto Advogados, com atuação na área empresarial e tributária.
Rua. João Amorim, n°366 . Centro . João Pessoa-PB (83) 3512-5067 (83) 98781-8828 - www.mendoncaecrisanto.adv.br 68
Revista Saúde | Março . 2017 | rsaude.com.br
Cuidados visuais da criança na idade pré-escolar A criança na mais tenra idade começa a ver o mundo como ele se apresenta através do seu sistema óptico, sem haver ainda a compreensão do que seja uma nitidez. Tem, de início, a forma instintiva de buscar o estímulo luminoso, em seguida, imagens, posteriormente a consciência delas, e o relacionamento com o meio exterior. A acuidade visual, a capacidade de perceber a figura e a forma dos objetos, ocorre com melhor definição à medida que a criança vai ganhando idade e com o amadurecimento de seu sistema óptico focalizador, juntamente com o aprendizado cerebral e relacionamento sensorial. Enxergamos pelo cérebro. O olho captura as imagens e o refinamento cerebral visual se dá até os 7 anos. Para não haver perda do relacionamento olho/cérebro os fatores que contribuem para a diminuição da visão devem ser detectados precocemente e preferencialmente na idade pré-escolar. A criança que não enxergar bem até os 7 anos de idade será um adulto vendo pouco. A estatística mundial de adultos vendo menos por um dos olhos é alta: 4 por cento. Este número poderá ser menor se os cuidados visuais tornarem-se precoces, antes dos 7 anos, não deixando o cérebro perder o aprendizado sensorial visual, pela não funcionalidade, geralmente de um dos olhos. O olho em desuso recebe o nome de olho amblíope. As principais causas que levam ao desuso de um ou de ambos os olhos, portanto, que contribuem para a ambliopia, podem ter origem congênita como a catarata, o glaucoma congênito, formações tumorais, e também pelas alterações de focalização, os defeitos ópticos: miopia, hipermetropia e astigmatismos. Estas denominações se referem ao comportamento das imagens em relação à retina, membrana sensível à luz nos olhos, correspondente ao filme de uma máquina fotográfica. As imagens
ficam pouco nítidas em quaisquer destas condições e são corrigidas geralmente por meio de lentes nos óculos. Na miopia, a criança tem dificuldade para ver bem de longe. Os pais podem notar a criança pegando os objetos muito de perto, ou muito próximas da televisão, como exemplos. Na hipermetropia e astigmatismos, pode haver até bom comportamento com o meio ambiente, mas com esforço muscular de focalização que chamamos de acomodação, podendo desencadear sintomas dolorosos além de irritações e até mesmo estrabismo. Neste sentido, sempre lembrar do exame oftalmológico precoce, na idade pré-escolar para corrigir as alterações e evitar o desuso de um dos olhos. A criança pode ter visão normal em cada olho quando medido isoladamente e só enxergar por um deles quando ambos estiverem abertos. O diagnóstico deste achado pode ocorrer mesmo na criança iletrada, pelos avanços da tecnologia oftalmológica. O OTMStereotest, teste desenvolvido pelo autor deste artigo, usado praticamente em todo o Brasil e em alguns outros países, permite facilmente o examinador diagnosticar o desuso de um dos olhos pela ausência na percepção de uma figura oculta do teste “uma mão” só vista pela criança que apresenta visão normal em ambos os olhos, que vê simultaneamente e tem visão 3D, estereoscópica. Está em tramitação a lei federal que obriga para a primeira matrícula do ensino fundamental rede pública e privada um atestado da acuidade visual da criança. “A ideia que dei para o surgimento desta lei foi motivo de publicação no Jornal Brasileiro de Oftalmologia (Rio de Janeiro N° 145 maio/junho 2011). Por outro lado, será evitado que uma criança por motivo visual não acompanhe bem os estudos.
Concluindo estas breves linhas sobre o tema, acho oportuno acrescentar que os cuidados visuais podem iniciar muito cedo, por uma série de conhecimentos já cientificamente comprovados, entre vários, o de que mães que tiverem rubéola nos três primeiros meses da gestação nascerá criança com grande probabilidade de catarata congênita e glaucoma congênito,” diz o médico Por ocasião do nascimento os cuidados oftalmológicos podem ser praticados através do “Teste do Olhinho”. Facilita a detecção de alterações congênitas que dificulta a entrada de imagens ao interior dos olhos. Pode ser feito por ocasião do nascimento ou nos primeiros dias seguintes. Quando se incide no olho do recém-nascido uma fonte luminosa com pequeno ângulo de observação, como acontece com o oftalmoscópio, aparelho para ver o fundo de olho, ou até mesmo outras fontes, nota-se a pupila vermelha, brilhante. Torna-se esbranquiçada, quando alguma opacidade dificulta a observação natural vermelha. Facilmente, atribui-se a doenças congênitas que devem ter controle oftalmológico. “Um dado histórico: no IV Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira, Belo Horizonte, 1980, apresentei um trabalho mostrando a transformação de uma câmera Super-8 em oftalmoscópio, permitindo não só filmar um parto como também detectar o clarão vermelho do recém-nascido. Nascia, portando, há 36 anos o “Teste do Olhinho”, diz Medeiros.
PROF. DR. OSWALDO TRAVASSOS DE MEDEIROS - CRM/PB 731 OFTALMOLOGIA - RQE 3710
• Professor Titular de Oftalmologia da Universidade Federal da Paraíba; • Professor Livre Docente da UFPB; • Doutorado em Oftalmologia pela Universidade Federal de Minas Gerais; • Membro Titular do Conselho Brasileiro de Oftalmologia; • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e ex Vice-Presidente; • Membro Titular da Academia Paraibana de Medicina. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 8 e 9.
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MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 8 e 9. Revista Saúde | Março . 2017 | rsaude.com.br
#curtas |
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XXXIV CBP - CONGRESSO BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA. O Psiquiatra Paraibano, Estácio Amaro, esteve presente no XXXIV CBP - Congresso Brasileiro de Psiquiatria, onde foi comemorado, também, os 50 anos da Associação Brasileira de Psiquiatria. Além de participante, Estácio proferiu palestra com o tema: “Alterações Comportamentais Secundárias A Insultos Perinatais”. O evento aconteceu no último mês de novembro de 2016, em São Paulo, no Transamérica Expo Center e teve a presença de renomados psiquiatras nacionais e estrangeiros.
COQUETEL DE INAUGURAÇÃO DA FARMÁCIA GENUSPHARMA. No dia 10 de dezembro ocorreu a inauguração da mais nova farmácia de manipulação - Genuspharma. Amigos e familiares dos proprietários foram prestigiar o evento e conhecer as instalações onde também foi servido um delicioso coquetel.
1° CONVENÇÃO NACIONAL DA REVISTA SAÚDE.
COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIA DIGESTIVA
Nos dias 06 e 07 de janeiro, aconteceu na cidade de Umuarama, no Paraná, a 1° Convenção e 2º Workshop Nacional da Revista Saúde. O evento contou com a presença de franqueados das 40 cidades dos vários estados brasileiros.
O médico Cirurgião do Aparelho Digestivo, Marcelo Gonçalves, participou no mês de fevereiro, em São Paulo, da reunião nacional da diretoria do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, representando a Paraíba. Na reunião, foram discutidos os temas sobre Residência Médica em Cirurgia do Aparelho Digestivo e também sobre o próximo Congresso e metas para 2017.
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Revista Saúde Março . 2017 João Pessoa . PB
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COMISSÃO DE PERÍCIA, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM DO CRCPB.
BLOCO DO RELÓGIO CHOPP TIME.
No mês de fevereiro na sede do CRC/PB, reuniram - se alguns peritos contábeis para tratar da criação da Comissão de Perícia, Mediação e Arbitragem, dentre outros assuntos. No evento, por unanimidade foi escolhido o advogado e perito contábil Julio Serpa para ser o presidente da comissão.
Dr André Siqueira e sua esposa, Viviane Vasconcelos, estiveram curtindo, junto com os foliões do Bloco do Relógio, o show do cantor Ramon Schnayder, no Chopp Time, um dos melhores pré-carnavalescos que agitaram a cidade de João Pessoa no Carnaval/2017.
ANIVERSÁRIO GOLD MEDIC DE JOÃO PESSOA.
ENTREVISTA NA RÁDIO
Daniel Pontes e Marcos Leandro comemoraram, neste mês de março, o 1° ano da Gold Medic de João Pessoa, que é um sucesso absoluto no mercado de materiais médico-hospitalares da cidade. Além disso, estão nos preparativos para a abertura de uma nova unidade no shopping Recife, em Pernambuco, até o próximo mês de junho.
A Dra. Horácia Melo, Cirurgiã Vascular da Clínica Endovasc, concedeu entrevista na BandNews FM Manaíra 103.3, em Fevereiro/2017, onde esclareceu e tirou dúvidas sobre varizes.
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#social |
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INAUGURAÇÃO CLÍNICA EQUILIBRIUM No mês de fevereiro de 2017, aconteceu a inauguração da Clínica Equilibrium. O Espaço conta com serviços de psiquiatria para crianças, adolescentes e adultos, psicologia e psicopedagogia. Na ocasião, estiveram presentes familiares dos profissionais da nova clínica e os diretores da Revista Saúde de João Pessoa
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#social |
Revista Saúde Março . 2017 João Pessoa - PB
CARNAVAL INFANTIL As crianças fizeram a festa nos pré-carnavalescos de João Pessoa. Seja nas escolas ou no desfile do Bloco das Muriçoquinhas, na Avenida Epitácio Pessoa, elas foram a sensação e a alegria dos pais e familiares nesse período momesco.
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Revista Saúde Março . 2017 João Pessoa . PB
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SOCIEDADE PARAIBANA DE OFTALMOLOGIA No último dia 09/12/2016, a Sociedade Paraibana de Oftalmologia (SPO) participou, no Parque da Lagoa, do Bem Estar Global, uma edição especial do programa que é feito ao vivo em várias partes do país, prestando serviços na “Tenda dos Olhos”, como aferição da acuidade visual, da pressão ocular e atendimento para diagnóstico de catarata e orientações gerais sobre cuidados com a visão.
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Guia de profissionais
Revista Saúde Edição 4 | Março . 2017 | João Pessoa.PB
CARDIOLOGIA
CIRURGIA VASCULAR
Dr. Hélio Lisbôa
Dr. Rodrigo Domingues
Dra. Marília Bezerra Cavalcanti Dias Ceriani
Clínica Endovasc
Centro de Tratamento da Visão - CTV Praça da Independência, 35 - Centro. João Pessoa - PB (83) 2107-6262
Cordius Rua. Antônio Rabelo Júnior, 170, 14° andar, sala 1407/1408 Miramar. Eco Medical Center Cartaxo. João Pessoa – PB (83) 3244-9996 (83) 98740-7777
CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO
Prof. Dr. Marcelo Gonçalves Sousa Instituto do Cérebro da Paraíba Av. São Paulo, 854, Bairro dos Estados - João Pessoa - PB (83) 3209-8000 | 99332-4221 | 99308-3979
CIRURGIA PLÁSTICA
Dr. Glauco Trajano Clínica Laforme Eco Medical. Rua Antonio Rabelo Jr, 170. Miramar. Salas 907/908. (83) 3508-7007 | 98805-7491
Dr. Marcelo Aquino Clínica Laforme Eco Medical. Rua Antonio Rabelo Jr, 170. Miramar. Salas 907/908. (83) 3508-7007 | 98805-7491
Rua Antônio Rabelo Júnior, 170 - Ecomedical Center - Sala 1203 - Miramar, João Pessoa-PB (83) 3506-2000
DERMATOLOGIA
Dra. Marília Aranha Clínica Dermacap Av. Esperança, 1340 - Manaíra - João Pessoa - PB (83) 3227-0215 | 99956-300t2 | 99108-3434
NUTROLOGIA
Dr. Ítalo Arruda Clínica Laforme Eco Medical. Rua Antonio Rabelo Jr, 170. Miramar. Salas 907/908. (83) 3508-7007 | 98805-7491
OFTALMOLOGIA
Dr. Aislan Saraiva Tavares Provisão Miramar - João Pessoa - PB
Dr. Mário Medeiros
CIRURGIA VASCULAR
Dr. Antônio Moreira Montenegro Provisão
Dr. Augusto Cézar Lacerda Brasileiro Rua. Antônio Rabelo Júnior, 170, 14° andar, sala 1403 Miramar. Eco Medical Center Cartaxo. João Pessoa – PB (83) 3578-3608 / 99907-5405
Dra. Horácia Melo Clínica Endovasc Rua Antônio Rabelo Júnior, 170 - Ecomedical Center - Sala 1203 - Miramar, João Pessoa-PB (83) 3506-2000
Rua Antonio Rabelo Jr., 170, 11º andar - Eco Medical Miramar - João Pessoa - PB (83) 3022 8100 | 83 99931 0073
Dra. Michelle Rodrigues Gonçalves Dias Chaves Provisão Rua Antonio Rabelo Jr., 170, 11º andar - Eco Medical Miramar - João Pessoa - PB (83) 3022 8100 | 83 99931 0073
Dra. Priscilla Teixeira Antas Bezerra Provisão Rua Antonio Rabelo Jr., 170, 11º andar - Eco Medical Miramar - João Pessoa - PB (83) 3022 8100 | 83 99931 0073
Dr. Rodrigo Almeida Vieira Santos Provisão Rua Antonio Rabelo Jr., 170, 11º andar - Eco Medical Miramar - João Pessoa - PB (83) 3022 8100 | 83 99931 0073
Miramar - João Pessoa - PB (83) 3022 8100 | 83 99931 0073
Dra. Ana Carolina C. da Cunha Bezerra Provisão
Dr. Rodrigo Almeida Vieira Santos Rua Antonio Rabelo Júnior, 170, 11º andar - Miramar. Eco Medical Center. João Pessoa – PB (83) 3022-8100 | 99931-0073
Rua Antonio Rabelo Jr., 170, 11º andar - Eco Medical
Dr. Rodrigo Rodrigues Cavalcante Leite
Miramar - João Pessoa - PB
Provisão
(83) 3022 8100 | 83 99931 0073
Rua Antonio Rabelo Jr., 170, 11º andar - Eco Medical Miramar - João Pessoa - PB (83) 3022 8100 | 83 99931 0073
Dra. Camila Vigolvino Lopes Pinto Provisão Rua Antonio Rabelo Jr., 170, 11º andar - Eco Medical Miramar - João Pessoa - PB (83) 3022 8100 | 83 99931 0073
Dr. Daniel Alves Montenegro
Dr. Sílvia Cândido Pereira Almeida Provisão Rua Antonio Rabelo Jr., 170, 11º andar - Eco Medical Miramar - João Pessoa - PB (83) 3022 8100 | 83 99931 0073
Dr. Jermano Melo
Provisão
Dra. Suzyanne Valeska de Oliveira
Clínica Endovasc Rua Antônio Rabelo Júnior, 170 - Ecomedical Center - Sala 1203 - Miramar, João Pessoa-PB (83) 3506-2000
Rua Antonio Rabelo Jr., 170, 11º andar - Eco Medical
Provisão
Dr. Marcos Barbosa Clínica Endovasc Rua Antônio Rabelo Júnior, 170 - Ecomedical Center - Sala 1203 - Miramar, João Pessoa-PB (83) 3506-2000
Dr. Napoleão Suassuna Jr. Clínica Endovasc Rua Antônio Rabelo Júnior, 170 - Ecomedical Center - Sala 1203 - Miramar, João Pessoa-PB (83) 3506-2000
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Provisão
Rua Antonio Rabelo Jr., 170, 11º andar - Eco Medical
Dr. Antonio Luís Ximenes Av. Rio Grande do Sul, 1509 - Bairro dos Estados - João Pessoa -PB (83) 3578-0102 /3578-0103
Dr. Mario Augusto Pereira Dias Chaves
Rua Antonio Rabelo Jr., 170, 11º andar - Eco Medical (83) 3022 8100 | 83 99931 0073
Med. Prime R. Herberto Pereira de Lucena, 195, Bessa - João Pessoa - PB (83) 3031-6542
OFTALMOLOGIA
Revista Saúde | Março . 2017 | rsaude.com.br
Miramar - João Pessoa - PB (83) 3022 8100 | 83 99931 0073
Rua Antonio Rabelo Jr., 170, 11º andar - Eco Medical Miramar - João Pessoa - PB (83) 3022 8100 | 83 99931 0073
Dr. Daniela Araújo Toscano Provisão
Dra. Teresa Helena de Araújo Gambarra
Rua Antonio Rabelo Jr., 170, 11º andar - Eco Medical
Provisão
Miramar - João Pessoa - PB
Rua Antonio Rabelo Jr., 170, 11º andar - Eco Medical Miramar - João Pessoa - PB (83) 3022 8100 | 83 99931 0073
(83) 3022 8100 | 83 99931 0073
Dra. Ismênia Machado Mateus
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
Provisão
Dr. André Luis L. G. de Siqueira
Rua Antonio Rabelo Jr., 170, 11º andar - Eco Medical
Av. Epitácio Pessoa, 2491 - Bairro dos Estados João Pessoa - PB (83) 3244-1452
Miramar - João Pessoa - PB (83) 3022 8100 | 83 99931 0073
Guia de profissionais
Revista Saúde Edição 4 | Março . 2017 | João Pessoa.PB
OTORRINOLARINGOLOGIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
ODONTOLOGIA
Dra. Tatiana Almeida
João Ricardo Mesquita de Lima
Henriques César Pereira
OTOCP - Clínica de Otorrrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço Instagram: @dratatianaalmeida - E-mail: otocp902@gmail.com Rua Antônio Rabelo Júnior, 170, 9°andar, Sala 902 . Miramar Eco Medical Center. João Pessoa – PB (83) 3506-9600 / (83) 98666-6309
FYB Academia Rua João Navarro Filho, 141 - Bessa, João Pessoa - PB (83) 3023-1771 | 98650-6578
Clínica Restaurar Eco Medical - Av. Antônio Rabelo Jr., 170, P1 - Mirama João Pessoa- PB (83) 3224-2533 | 3274-3887
Dr.Thiago Chianca Ferreira
ITC Vertebral Av Cairu, 311 - Cabo Branco - João Pessoa - PB 83 3043 3352 | 98825-6707
Clínica de Otorrino Rua. Antônio Rabelo Júnior, 170, 13°andar, Miramar. Eco Medical Center. João Pessoa – PB (83) 3022-4250 Unidade Centro. Maximiano Figueiredo, 44. João Pessoa – PB (83) 3221-7110
PEDIATRIA
Dra. Ana Catarina Gadelha de Andrade Portela Av. Monteiro da Franca, 1048 - Manaíra João Pessoa - PB Clínica Criança e Saúde (83) 3246-5902 | 3246-7473 |3508-0228 Hospital AMIP (83) 3208-2828
PSIQUIATRIA
Dr. Estácio Amaro Clínica Equilibrium Rua Severino Massa Spinelli, 270 - 2°andar Salas 16/17 | Tambaú | João Pessoa - PB (83) 3245-8516 | 99921-1115
Dr. Klecyus Cabral dos Reis Rua. Antônio Rabelo Júnior, 170, 4° andar, sala 403/ 404 Miramar. Eco Medical Center Cartaxo. João Pessoa – PB (83) 3508-4004
Dr. Maxwell Pereira Barreiro Rua. Antônio Rabelo Júnior, 170, 4° andar, sala 403/ 404 Miramar. Eco Medical Center Cartaxo. João Pessoa – PB (83) 3508-4004
Dra. Niedja L. de Morais Rua. Antônio Rabelo Júnior, 170, 4° andar, sala 403/ 404 Miramar. Eco Medical Center Cartaxo. João Pessoa – PB (83) 3508-4004
ADVOCACIA
Felipe Crisanto M. Nóbrega Rua. João Amorim, n°366 . Centro . João Pessoa-PB (83) 3512-5067 (83) 98781-8828
CONTABILIDADE
Rodrigo Nóbrega Av. Governador Argemiro de Figueiredo, 210 – Sl 02- Jd Oceania – João Pessoa - PB rodrigonobregacontador@hotmail.com (83) 3045-3103/ 99684-1441/ 98807-8657
EDUCAÇÃO FÍSICA
Fábio Thiago Maciel FYB Academia Rua João Navarro Filho, 141 - Bessa, João Pessoa - PB (83) 3023-1771 | 98845-9345
FISIOTERAPIA
Larissa de Paula Araújo
Dra. Lêda Priscila Barbosa de Melo Carvalho Med Prime Rua Helberto Pereira de Lucena, 195. Bessa. João Pessoa-PB (83) 3031-6542 | 99839-0695 | 98702-5221
Jailson Ferreira ITC Vertebral Av Cairu, 311 - Cabo Branco - João Pessoa - PB 83 3043 3352 | 98825-6707
Patrícia dos Anjos ITC Vertebral Av Cairu, 311 - Cabo Branco - João Pessoa - PB 83 3043 3352 | 98825-6707
FONOAUDIOLOGIA
Karen Ehrich Espaço ABAprendiz Empresarial Master Clinic & Office. Av. Euzely Fabrício de Souza, 445 Manaíra - João Pessoa- PB (83) 3245-8983 | 98603-5932
NUTRICIONISTA
Sebastião José da Silva Filho Av. Flávio Ribeiro Coutinho, 400 - Sala 309 - Bessa - João Pessoa - PB (83) 3245-8155 | 98880-8769
ODONTOLOGIA
Dra Ingrid Garcia Ximenes Quintans Dantas Miramar - R. Antonio Rabelo Jr, 170 | Sala 1405. | Eco Medical Center | JoãoPessoa-PB (83) 98607-0067 Geisel - Rua Valdemar Gaudino Naziazeno, 1220 (83) 3264-5678 / 98613-9036 / 99844-1870
José Cazuza de Lima Junior Clínica Restaurar Eco Medical - Av. Antônio Rabelo Jr., 170, P1 - Mirama João Pessoa- PB (83) 3224-2533 | 3274-3887
Dr. Leonardo Sarmento Meira Gadelha Implantare Rua Escrivão Sebastião de Azevedo Bastos, 520. Manaíra. João Pessoa-PB (83) 3031-7840
Lucíola de Moraes Neves Clínica Restaurar Eco Medical - Av. Antônio Rabelo Jr., 170, P1 - Mirama João Pessoa- PB (83) 3224-2533 | 3274-3887
Dra. Michely Patrick Farina Implantare Rua Escrivão Sebastião de Azevedo Bastos, 520. Manaíra. João Pessoa-PB (83) 3031-7840
Regina Nunes Gomes Clínica Restaurar Eco Medical - Av. Antônio Rabelo Jr., 170, P1 - Mirama João Pessoa- PB (83) 3224-2533 | 3274-3887
Anicita C. Cruz de Oliveira
Dr. Talvane Sobreira
Clínica Restaurar Eco Medical - Av. Antônio Rabelo Jr., 170, P1 - Mirama João Pessoa- PB (83) 3224-2533 | 3274-3887
R. José Florentino Júnior. 157, Tambauzinho . João Pessoa-PB (83) 3221-1926
Dra. Anna Karyna de Carvalho Galvão Implantare Rua Escrivão Sebastião de Azevedo Bastos, 520. Manaíra. João Pessoa-PB (83) 3031-7840
Dr. Andrê Parente de Sá Barreto Vieira Implantare Rua Escrivão Sebastião de Azevedo Bastos, 520. Manaíra. João Pessoa-PB (83) 3031-7840
Evaldo Sales Honfi Junior Clínica Restaurar Eco Medical - Av. Antônio Rabelo Jr., 170, P1 - Mirama João Pessoa- PB (83) 3224-2533 | 3274-3887
Dra. Glória Maria Pimenta Cabral Implantare Rua Escrivão Sebastião de Azevedo Bastos, 520. Manaíra. João Pessoa-PB (83) 3031-7840
PEDAGOGIA
Aline Montenegro Espaço ABAprendiz Empresarial Master Clinic & Office. Av. Euzely Fabrício de Souza, 445 Manaíra - João Pessoa- PB (83) 3245-8983 | 98603-5932
Daniela Mendonça Espaço ABAprendiz Empresarial Master Clinic & Office. Av. Euzely Fabrício de Souza, 445 Manaíra - João Pessoa- PB (83) 3245-8983 | 98603-5932
PSICOLOGIA
Juliana Brasileiro Rua Antônio Rabelo Júnior 170 - Miramar. Edf. Eco Medical Center Cartaxo, 14° andar - Sala 140 (83) 9 9975-3056 | 9 8875-9103
TÉCNICO EM ÓPTICA
Ítalo Márcio Dias da Silva Eco Medical Center - Rua Antonio Rabelo Jr., 170 - Sala 02 Térreo - Miramar - João Pessoa - PB (83) 3578-1600 rsaude.com.br | Março . 2017 | Revista Saúde
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