Índice 06
Revista Saúde Edição 6 | Janeiro . 2017 | Araçatuba.SP - Edição 5 | Janeiro . 2017 | Bauru.SP
Olho Seco Dr. Ben Hur Barrettos Borges
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Charlatanismo e drogas não testadas no tratamento do Reumatismo
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Dr. Carlos Eduardo Cury
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Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) Entenda quais as causas, sintomas, diagnósticos e tratamentos.
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DRGE - Doença do Refluxo Gastroesofágico
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Ludoterapia: Quando o brinquedo e o brincar se transforma em um instrumento
Dr. Carlos Haruo Hayashi
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Dra. Edna Oliveira Aguiar Dra. Edna Oliveira Aguiar
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A Ejaculação Precoce (EP) Dr. Edenilson Borges de Oliveira Sobrinho
Socorro! Acabei de comer e já estou com fome!
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Fissuras Palatinas
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O que é Psicologia do Esporte?
Mitos e paradigmas no treinamento físico para mulheres. Sexo frágil?
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Dr. Eudes S. S. Nóbrega
Glúten e leite como alimentos inflamatórios na origem de diversas patologias Dr. Guilherme Barbosa
Julio Ribeiro
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Incontinência Urinária aos Esforços, Perda de Urina Involuntária Dra. Lívia A. Vieira
Microfisioterapia “Corpo e mente em perfeita harmonia” Thiago Paganotti
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Dra. Luciana Juarez Rodrigues
Franciane de Moura Froes
Murilo Careta Guimarães
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Fissura Labiopalatina: o que é importante saber
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Hiperidrose axilar (Suor excessivo nas axilas) Tratamento com Toxina Botulínica
Centrinho - USP
Dra. Vanessa Mello Tonolli
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Muito Além da Beleza Dra. Fernanda Amaro Ferraz Pizarro
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Falar é Prata, Calar é Ouro?
Dr. Rodrigo Antoniassi
Mariana Chagas Thaisa Moraes
Alta a pedido do paciente Camila Brandini Nantes Sia
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Mulheres trocam prótese de silicone em busca de seios menores
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Ficar sem óculos? Sim, é possível! Dr. thiago Pardo Pizarro
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Expediente
Revista Saúde Edição 6 | Janeiro . 2017 | Araçatuba.SP - Edição 5 | Janeiro . 2017 | Bauru.SP
REVISTA TRIMESTRAL Janeiro/2017 | ANO 2 | Nº 06 | Araçatuba.SP Janeiro/2017 | ANO 2 | Nº 05 | Bauru.SP Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 KR7 Magazine Ltda. - Magazine Ltda - CNPJ 09.346.831/0001-94 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270
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Clínica São José 25 anos dedicados à sua saúde Dr. Carlos Haruo Hayashi Cirurgia do Aparelho Digestivo CRM/SP: 69.479 | RQE: 40631 Fotógrafo Plínio Jr. Fotografia
“Charlatanismo e drogas não testadas no tratamento do Reumatismo” Dr. Carlos Eduardo Cury Reumatologista CRM/SP: 15.889 - RQE: 6402 Fotógrafo Plínio Jr. Fotografia
Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 | CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050
DIREÇÃO GERAL
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Marcelo Adriano Lopes da Silva
Ueslei Dias Rampani
FRANQUEADOS DESTA UNIDADE
Renato Dias Renovato
PARANÁ: Apucarana, Arapongas, Cascavel, Campo Mourão, Cianorte, Costa Oeste, Londrina, Maringá, Francisco Beltrão, Paranavaí, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu e Umuarama. SÃO PAULO: Araçatuba, Bauru, Jundiaí, Presidente Prudente, São José dos Campos e São José do Rio Preto. SANTA CATARINA: Chapecó, Criciúma, Joinville, Florianópolis. RORAIMA: Boa Vista. RONDÔNIA: Porto Velho,Ji-Paraná. MATO GROSSO: Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Rondonópolis e Sorriso. MATO GROSSO DO SUL: Sinop. MINAS GERAIS: Uberlândia e Uberaba. GOIÁS: Goiânia. PARAÍBA: João Pessoa. RIO DE JANEIRO: Macaé. RIO GRANDE DO NORTE: Natal. TOCANTINS: Palmas.
Anderson Hernandes Brito
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Olho Seco Caracterizado por alterações da superfície ocular ocasionadas pela diminuição da produção lacrimal ou alteração de componentes da lágrima, diminuindo sua qualidade. De maneira geral, o envelhecimento é acompanhado de uma diminuição importante do filme lacrimal, sendo mais comum nos homens do que nas mulheres, por questões hormonais.
DR. BEN HUR BARRETTOS BORGES CRM/SP: 123.741 - RQE: 49144 • Oftalmologia Clínica; • Cirurgia de Catarata e Refrativa; • Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia; • Membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia; • Membro da Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa.
Causas Os fatores que podem causar ou potencializar o olho seco são: vento excessivo, lentes de contato, ar-condicionado, poluição, pó, fumaça de cigarro, tempo em excesso na frente de computador, uso de maquiagem e clima seco. Algumas medicações também podem diminuir a produção lacrimal, como: betabloqueadores, anti-histamínicos, diuréticos, descongestionantes, antidepressivos, anticolinérgicos, e outros. Existem várias doenças que são extremamente relacionadas com olho seco. Entre elas a artrite, lúpus, sarcoidose, doenças da tiroide, de pele, doença de Parkinson, entre outras, principalmente a síndrome de Sjögren, conhecida por causar olho seco severo. Sintomas Ardor, fotofobia (incômodo na claridade), vermelhidão, visão turva, sensação 6
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de corpo estranho, incômodo para leitura, computador e televisão. Tratamentos Varia conforme a sensibilidade de cada paciente e deve ser baseado no diagnóstico individualizado, feito por médicos. Basicamente são usados colírios lubrificantes, (lágrimas artificiais) e em casos graves, optamos por ocluir os pontos lacrimais, diminuindo a drenagem da pouca lágrima existente, permanecendo, assim, maior tempo em contato com o olho. Exames Teste de Rosa Bengala (corante que evidencia áreas de sofrimento tecidual) e teste de Schirmer, no qual a quantificação lacrimal é realizada através da umidificação de tiras de papel especial, colocadas na margem palpebral por cinco minutos.
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
Entenda quais as causas, sintomas, diagnósticos e tratamentos. DRA. EDNA OLIVEIRA AGUIAR CRP: 06/70209 PSICÓLOGA • Graduação em Psicologia na Universidade do Sagrado Coração; • Pós-Graduação em Terapia Cognitiva TCC pelo Instituto de Terapia ITC São Paulo; • Pós-Graduação LATO SENSU em Educação Especial - Autismo e Síndrome de Down - Faculdade Internacional de Curitiba; • Especialização em Psicopedagogia; • Graduanda em Neuropsicologia Centro Sul Brasileiro de Pesquisa Extensão e Pós-Graduação.
Normalmente quem examina um paciente com TDAH acaba reconhecendo a existência do mesmo transtorno, ou pelo menos alguns dos sintomas, no pai ou na mãe. É possível notar nos pais uma inquietude na cadeira, movimentação das mãos e dos pés, impulsividade na hora de responder algo, etc. São comportamentos que, após ser feito o diagnóstico da criança, os pais notam que apresentam comportamentos similares. Causas Existem pelo menos 7 genes que aparecem envolvidos no TDAH, algumas pessoas têm alguns deles, outras têm muitos ou todos eles e outras ainda não têm nenhum deles. É o somatório desses genes que vai determinar a predisposição genética. Portanto, não se trata de “ter ou não ter TDAH”; todo mundo tem, em algum grau, alguns sintomas que caracterizam o transtorno, uns mais, e outros menos; aqueles que apresentam muito mais são portadores de TDAH. Esses genes estão relacionados à produção de dopamina e noroadrenalina, ou seja, o controle de liberação está alterado. Sintomas Quando existe um comprometimento nos neurotransmissores citados, afeta a capacidade de manter a atenção, de se estimular sozinho para fazer as coisas, de manter estimulação ao longo do tempo, sem perder a energia e o interesse, de fazer planejamento, verificar se os planos estão conforme o planejado, de controlar a movimentação corporal, os atos motores, controlar os impulsos, controlar as emoções e a memória que depende da atenção fica comprometida, por exemplo. Além disso, outros fatores não genéticos, mas que estão envolvidos para a predisposição do aparecimento do transtorno, estão relacionados a problemas durante o parto, desnutrição e ingestão de substâncias durante a gravidez. Ou seja, a herança genética como já citado, é um fator determinante para o aparecimento do TDAH, porém, a pessoa que nasce com essa predisposição genética pode, através da relação com o ambiente externo, ter uma determinação final do que conhecemos como o transtorno. Diagnóstico Até o momento não existe nenhum exame, como o de eletroencefalograma ou de ressonância, por exemplo, que façam o diagnóstico se alguém tem TDAH ou não. O diagnóstico, até o momento, só é feito por meio de uma entrevista e avaliação de um especialista.
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Tratamento O tratamento é feito mediante da orientação aos pais e professores e, na maioria dos casos, com uma combinação de medicamento e técnicas específicas que são ensinadas ao portador. A Avaliação Neuropsicológica irá avaliar potenciais e fraquezas no desempenho cognitivo, o que permite estabelecer se há alteração da atenção e do funcionamento executivo, compatíveis com a sugestão diagnóstica de TDAH. A Terapia Cognitivo Comportamental e o acompanhamento fonoaudiológico, quando existir Transtorno de Leitura (Dislexia), Transtorno da Expressão Escrita (Disortografia), também podem auxiliar no tratamento e na reabilitação do paciente. É importante ressaltar que o TDAH não é um problema de aprendizado, mas uma dificuldade em manter a atenção, desorganização e inquietude que atrapalham o seu rendimento durante a vida escolar, ocasionando a dificuldade de aprendizagem.
A Ejaculação Precoce (EP) DR. EDENILSON BORGES DE OLIVEIRA SOBRINHO
A ejaculação precoce (EP) é uma das disfunções sexuais masculinas mais frequentes, principalmente entre os homens mais jovens (5%-40% dos homens sexualmente ativos).
UROLOGIA CRM/SP: 107512 - RQE: 19213 • Formado pela Universidade Federal de Pernambuco.
A ejaculação precoce se manifesta principalmente na adolescência. Falta de experiência, medo de mau desempenho, inibição diante da parceira podem criar um estado de ansiedade intensa que leva o jovem a ejacular rapidamente. Com o tempo, esse problema tende a desaparecer. Em alguns homens, porém, esse transtorno está presente também na vida adulta e pode levar à disfunção erétil. A causa é quase sempre a mesma: nível elevado de ansiedade. Raramente está associada a síndromes neurológicas mais graves, como a esclerose multipla. O problema é que quanto mais repetidas forem essas ejaculações, mais ansiosos eles ficam, mais adrenalina produzem e mais rápido ejaculam. Em alguns casos, a ansiedade é tanta que acabam desenvolvendo algum tipo de disfunção erétil. Nem o próprio paciente que se queixa de ejaculação precoce sabe dizer quanto tempo leva para ejacular, porque é muito difícil controlar a experiência sexual no relógio. Há, porém, dois estudos realizados em 2005, mostrando que o homem normal demora mais ou menos de dois a quatro minutos para ejacular, o que não é muito tempo. A diferença está naquele que consegue, durante a fase de excitação, manter a ereção por período mais prolongado antes de chegar ao clímax e ejacular. Todo mundo já teve a experiência de uma relação sexual rápida, mas muito satisfatória. O problema da ejaculação precoce não é o tempo, mas a insatisfação, porque sobra
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a sensação de que tudo aconteceu muito depressa e de que a parceira ficou desapontada. Para fazer o diagnóstico é importante conversar com o paciente e levantar sua história. Praticamente, não existem exames a que se possa recorrer. No que se refere ao tratamento, há dois caminhos: psicoterapia e uso de antidepressivos. Considero o primeiro mais eficaz para o indivíduo aprender a controlar a resposta ejaculatória. A terapia sexual dura em média de três a quatro meses e os resultados são bons para a maioria dos pacientes que aceitam fazê-la. Nesse processo, é muito importante contar com a ajuda de uma parceira cooperativa. Para os que não aceitam fazer psicoterapia ou já fizeram e o resultado não foi satisfatório, a indicação é introduzir doses baixas de medicamentos antidepressivos que apresentam o efeito colateral de retardar a ejaculação, porque aumentam a quantidade de serotonina no cérebro. Isso ficou bastante claro nos pacientes que tomavam doses altas desses remédios para combater a depressão e não conseguiam ejacular.
Socorro! Acabei de comer e já estou com fome! Tudo tem limite. A fome também deve ter. Afinal, este comando traz com ele, consequências desastrosas que muitos de nós conhecemos muito bem: Obesidade, colesterol elevado, triglicérides nas alturas, sem falar na tal da glicose alta, entre outras.
FRANCIANE DE MOURA FROES CRN: 3-28325 NUTRICIONISTA • Especialista em Emagrecimento Adulto e Infantil.
Muito bem, a partir desta edição falarei um pouquinho sobre a fome, as melhores maneiras de saciá-la e quando ela é um alerta de que algo está errado. Então se você é uma das pessoas que sentem fome de leão, ou que acaba de comer e já tem a sensação de que está faltando algo, não perca de jeito nenhum as próximas edições. Vamos entender um pouquinho mais: A fome física, também conhecida como fome fisiológica, é a fome que se refere às nossas necessidades de nutrir o corpo, ou seja, de comer para sobreviver. É a necessidade de repor as energias perdidas no dia a dia e por este motivo, não depende muito da nossa vontade. O corpo simplesmente emite o sinal de que nossas necessidades nutricionais precisam ser supridas. É a fome que sustenta a vida. Mas também existe um outro tipo de fome, é a fome emocional. A fome emocional ou fome psicológica é bem mais complexa do que a fome física, pois ela não está relacionada à sustentação da vida. É esse tipo de fome que desperta a vontade de comer, independente de se estar saciado, satisfeito ou até já estar passando mal. É ela que faz engordar, pois ela faz comer sempre mais e mais por vários motivos, como por exemplo: • Comer por que a comida está lá disponível; • Comer por que alguém se preocupou em preparar a refeição; • Comer por estar frustrado, triste, feliz demais... • Comer por que se tem pena de jogar a comida fora; • Comer por sentir-se ansioso; • Comer por que aconteceu algo ruim ou algo bom demais...etc. Eu separei 5 dicas pra você tentar driblar essa fome louca:
18 3441.1880 18 99720.1913 /eatwell_nutricao_franciane /Dra Franciane M Froes Nutricionista Araçatuba/SP Rua Aquidaban, 300 - Araçatuba/SP
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1. Para deixar de ser uma pessoa compulsiva, você deve aprender a se comportar e agir como uma pessoa normal diante da comida, sem se deslumbrar diante dela; 2. Espere sentir a fome do estômago e não siga um horário pré-determinado para se alimentar. O importante é que você passe a se alimentar de acordo com a
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sua fome;Não pense na dieta quando o seu estômago der sinal de fome. Não se prive, pois a privação de comida leva à compulsão alimentar; 3. Se você se identificou como uma pessoa compulsiva, não tente resistir a esse processo e não tenha medo do descontrole alimentar. Lembre-se que a única fome insaciável é a fome emocional; 4. Não se culpe, não xingue e nem fique frustrado se houver uma recaída. Elas podem acontecer durante o período que você está lutando para controlar a sua compulsão. Apenas reconheça o que fez e esteja disposto a tentar novamente. Espere a fome física chegar. E para finalizar, não se esqueça que a cura da sua compulsão é o que te fará emagrecer de maneira definitiva e melhorar a sua qualidade de vida. Vale também lançar mão da velha e boa dica de comer em um prato menor: de acordo com um estudo da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, servir a comida em um prato menor faz com que as pessoas comam menos. Os pesquisadores afirmam que reduzir o tamanho do prato pode diminuir o consumo em até 16%, ou seja, menos 280 calorias da sua refeição. Ótima estratégia, não? Mastigar bem e devagar faz com que você demore mais para fazer a refeição e, assim, seu cérebro processará a sensação de saciedade antes mesmo de você terminar a refeição. Ah! Evite comprar o que você Não deve comer: sabe aquele costume de comprar uns biscoitos “só para ter em casa”? Esse tipo de atitude deve ser evitado. Você sabe que se tiver algumas guloseimas na despensa não vai conseguir resistir, então nem as compre. Alimentos como fibras e proteínas tem sua absorção mais complicada, uma vez que carboidratos e gorduras não exigem tanto do organismo para sua completa digestão. Manter o organismo o “tempo todo” trabalhando, digerindo é uma ótima estratégia, funciona muito bem, só não funciona quando mantemos o organismo funcionando com alimentos inadequados.
Mitos e paradigmas no treinamento físico para mulheres. Sexo frágil? Muito embora não haja um consenso sobre a origem da expressão sexo frágil, é certo que sua aplicabilidade se dá apenas no campo cultural, no sentido de que as mulheres são as representantes máximas da gentileza, da doçura, da beleza das suas formas e, sobretudo, da vida humana. MURILO CARETA GUIMARÃES CREF.:131861-G/SP EDUCADOR FÍSICO • Formado em Educação Física pela Unitoledo; • Especialista no Método COACH 4.1.
18 3519.4444 18 99630.1809
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Em outras palavras, o incentivo à prática esportiva feminina e os resultados que se podem alcançar com isso, nos demonstram que a expressão não se refere aos aspectos biológicos da mulher, de modo que as clássicas “três séries de quinze repetições” e treinamentos funcionais básicos não devem ser as únicas ferramentas aplicadas pelo profissional de educação física para as mulheres. Aliás, talvez seja este o motivo de muitas praticantes de musculação não conseguirem seu objetivo esperado. É importante, então, esclarecer algumas dúvidas que vão direcionar seu treino ao “sucesso”, sendo que consideramos muito importantes as três seguintes:
testosterona que as mulheres (WRIGHT, 1980). A concentração nos homens varia numa faixa de produção diária de 2,5mg a 11mg, ao passo que nas mulheres o hormônio é produzido em menores quantidades que variam entre 0,25mg a 1mg ao dia. Portanto, a hipertrofia acontece também nas mulheres, mas de maneira geral em proporções menores do que os homens. Considerando que a genética é fator preponderante, casos especiais de hipertrofia acentuada é passível de controle com o ajuste personalizado dos treinamentos, direcionando os exercícios para a condição única de cada aluno para que seus objetivos sejam atingidos.
O treinamento pode diminuir o excesso de gordura femoral que migra para a região abdominal na pós-menopausa? SIM! O nosso corpo distribui a gordura ao longo dos tecidos de forma quase democrática, mas algumas condições metabólicas fazem com que esta distribuição se desequilibre, impondo concentrações de gordura em pontos específicos. Por exemplo, na presença de estrogênio se intensificam os depósitos de gordura na região femoral, daí, por isso, as mulheres, naturalmente, têm maior concentração nessa região. No tecido adiposo, existem dois receptores chamados “beta adrenérgico” e “alfa adrenérgico”. Enquanto o beta estimula a quebra da gordura, o alfa inibe tal processo. Embora a gordura FEMORAL seja rica em receptores “alfa adrenérgico” (inibidor da lipólise), essa gordura é estrogênio-dependente, assim a diminuição do hormônio decorrente da menopausa terá suas consequências: a chegada da menopausa fará com que a gordura femoral migre para a região visceral e as mulheres perdem a “cintura de pilão”, empatando o jogo da barriguinha saliente com os homens. Para se minimizarem os efeitos desta indesejada migração de gordura na fase pós-menopausa, é fundamental o controle prévio do excesso de volume de gordura femoral, coisa que você só vai conseguir de uma forma: TREINANDO!
O treinamento das mulheres tem que ser diferente dos homens? NÃO! Os músculos delas possuem as mesmas características fisiológicas e respondem aos treinamentos da mesma maneira que os dos homens. Ambos têm a mesma proporção de fibras musculares do tipo 1 e tipo 2 (DRINKWATER, 1984), além disso ambos os sexos possuem o mesmo número de fibras musculares em um mesmo músculo. A principal diferença está na maior quantidade de gordura nos fascículos das mulheres, fato que não atrapalha na capacidade de treinamento. O que não pode acontecer é um treinamento com sobrecargas inferiores às recomendadas, no caso, realizar uma série com sobra de energia, ou seja, executar 8 repetições com carga para 15. Dessa forma, dificilmente os benefícios do treinamento serão otimizados. Independentemente das características das mulheres, iniciantes ou não, elas devem realizar o treino igual ao treino masculino. Pela maior dificuldade em gerar hipertrofia e produzir menor força, pode-se priorizar no treino os membros SUPERIORES, devido às atividades diárias, como atividades domésticas e da maternidade, por serem exigidos mais do que os inferiores. É fundamental o conhecimento dos princípios básicos do treinamento: intensidade, volume, periodização, períodos de descanso. Esses fatores ajudam para que o treinamento possa produzir as mudanças desejadas na composição corporal e estética.
O treinamento para mulheres causa hipertrofia igual aos homens? NÃO! O motivo é que os homens em repouso têm dez vezes mais concentração de
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Microfisioterapia “Corpo e mente em perfeita harmonia” A Microfisioterapia é uma técnica de terapia manual que consiste em identificar a causa primária de uma doença ou sintoma e estimular a autocura do organismo, para que o corpo reconheça o agressor (antígeno) e inicie o processo de eliminação.
THIAGO PAGANOTTI CREFITO-3/ 105569-F FISIOTERAPEUTA • Graduado pela Fundação Municipal de Educação e Cultura de Santa Fé do Sul/SP - FUNEC; • Formação em Osteopatia - Instituto Docusse de Osteopatia e Terapia Manual; • Formação em Terapia CranioSacral The Upledger Institute; • Formação em Liberação SomatoEmocional - The Upledger Institute; • Formação Básica em PSYCH-K®; • Formação em Leitura Biológica ETMP; • Formação em Microfisioterapia.
Essa agressão primária deixou traços (cicatrizes) que atrapalham o funcionamento das células, esses traços ficaram guardados na memória do tecido, por uma deficiência do sistema imunológico que não conseguiu eliminar o agressor. Em 1983, foi desenvolvida na França a técnica de Terapia Manual, pelos fisioterapeutas e osteopatas Daniel Grosjean e Patrice Benini. Seu embasamento teórico iniciou pelos estudos da embriologia, filogênese e ontogênese. Com essas informações, desenvolveram mapas corporais específicos e gestos manuais suaves (micropalpação) que permitem identificar a causa primária de uma doença ou disfunção, promovendo o equilíbrio e manutenção da saúde. A Abordagem Manual é realizada seletivamente por camadas específicas do corpo. Por que a Microfisioterapia pode me ajudar?
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18 3608.1289
Diariamente, o nosso corpo luta contra agressões de todas as naturezas e diferentes intensidades, provindo do exterior (micróbios, toxinas, choques físicos ou emocionais) ou o interior (fraqueza de um órgão, cansaço, problemas existenciais). Geralmente, o nosso organismo autocorrige em silêncio sem que seja percebido. Contudo, se as infrações não forem identificadas, não reconhecidas ou muito fortes, o corpo não pode reagir de forma eficaz: a agressão deixa então uma espécie de “cicatriz” nos tecidos, uma memória do acontecimento.
18 99673.7163 E-mail: paganottitcs@gmail.com www.thiagopaganotti.com.br Rua Senador Assis Chateaubriand, 573 Alto da Saudade - Araçatuba/SP
A Microfisioterapia vai ajudar na eliminação natural dessas memórias que enfraquecem o nosso organismo. Quando liberado o obstáculo, o corpo vai então poder reencontrar as capacidades que perdeu, às vezes, mesmo após anos.
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Indicações: • Dores Crônicas; • Alergias; • Enxaquecas; • Distúrbios Hormonais; • Ansiedade; • Distúrbios de sono; • Fobias; • Falta de atenção e concentração; • Depressão; • Fibromialgia; • Problemas Urogenitais; • Hiperatividade; • Distúrbios em Crianças e recém-nascidos; • Prevenção de Doenças.
Glúten e leite como alimentos inflamatórios na origem de diversas patologias Inflamação é uma resposta fisiológica natural do nosso organismo, induzida por danos nos tecidos ou devido à ação de agentes agressores. O processo inflamatório envolve uma série de estruturas, tais como as células do sistema imunológico, mediadores moleculares e vasos sanguíneos, e o principal objetivo é destruir, diluir ou encarcerar o agente desencadeador da resposta inflamatória e das células que foram lesionadas. DR. GUILHERME BARBOSA CRM/SP: 138159 • Médico Formado na Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), com Atuação dentro da Medicina Preventiva com Pós-Graduação em Endocrinologia pela Faculdade Ipemed de Ciências Médicas e Formação em Nutrologia e Metabologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN); • Curso de Formação em Modulação Hormonal Bioidêntica pelo Grupo Longevidade Saudável; • Cursou Medicina Ortomolecular no Centro de Medicina Integrada Artur Lemos no Rio de Janeiro; • Membro da Sociedade Brasileira para Estudos da Fisiologia (SOBRAF), da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e da Association of Clinical Endocrinologist (AACE); • Atendimento Psicoterapêutico de Crianças, Adolescentes e Adultos.
Ou seja, a resposta inflamatória é necessá-
(devido principalmente à contaminação cruza-
ria para defender o nosso organismo contra in-
da, uma vez que no Brasil o processamento da
vasores e reparar tecidos que sofreram injúrias,
aveia se dá no mesmo lugar que o trigo). Antes,
mas quando ela se torna persistente passa a
era comum predizer que apenas os portadores
ser prejudicial. Diversos são os fatores que po-
da Doença Celíaca (DC) apresentavam respos-
dem desencadear uma resposta inflamatória:
ta imunológica ao glúten.
agentes infecciosos (micro-organismos como bactérias e vírus), agentes físicos (radiação, traumas, calor), agentes químicos (compostos cáusticos, por exemplo) e alimentação.
intolerância ao glúten é um espectro de condições, sendo a mais comum a chamada Sensibilidade ao Glúten (SG) ou Sensibilidade Tó-
Existem alimentos chamados pró-inflama-
xico-Química ao Glúten. Os portadores de DC
tórios (que favorecem a inflamação), como o
apresentam uma resposta alérgica ao glúten,
açúcar, as bebidas alcoólicas, alimentos indus-
ocorrendo a formação de anticorpos que de-
trializados em geral, mas merecem destaque
sencadeiam uma resposta imunológica violen-
o leite e os alimentos que contêm glúten, que
ta quando a proteína (glúten) é ingerida.
são potencialmente alergênicos e os grandes causadores da polêmica que tem dividido opiniões no mundo todo. Mas, vamos aos fatos e vejamos porque esses alimentos não deveriam fazer parte da nossa dieta.
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No entanto, atualmente sabemos que a
Quando alguém tem SG, ao ingerir o glúten, desencadeia-se uma resposta inflamatória que gera compostos neurotóxicos, ou mesmo imunocomplexos que podem gerar inflamações em diversos tecidos. E os sintomas podem variar
O glúten é um composto proteico consti-
de pessoa para pessoa, o que pode tornar o
tuído por duas frações - gliadina e glutenina, e
diagnóstico um desafio. Uma gama de sinto-
está presente nas sementes do trigo, cevada,
mas pode ser atribuída à condição: depressão,
centeio e, em pequena quantidade, na aveia
dermatites, distúrbios intestinais (constipação,
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diarreia, flatulência), comprometimento imunológico e até mesmo obesidade. O leite, principalmente o de vaca, também pode provocar respostas inflamatórias devido à presença da lactose (o açúcar do leite) ou das proteínas (especialmente a caseína e betalactoglobulina). Algumas pessoas apresentam alergia às proteínas do leite, uma condição mais rara e que desencadeia uma resposta imunológica exacerbada quando o alimento é ingerido. Mas muitos apresentam o que chamamos de intolerância à lactose, causada por uma deficiência funcional da enzima lactase e que leva à incapacidade parcial ou completa de digerir o açúcar do leite e de seus derivados. A lactase é produzida no intestino delgado. Sua produção costuma ser elevada nos primeiros anos de vida, mas a tendência é diminuir essa produção conforme a dieta vai se tornando mais variada e menos dependente de leite, e conforme envelhecemos. A intolerância à lactose pode apresentar três formas: primária, resultante do próprio processo de envelhecimento; secundária, quando resulta de alguma outra doença pré-existente; ou congênita, que se manifesta ao nascimento, porém esta forma é bastante rara. Em geral, os sintomas de intolerância à lactose podem se assemelhar bastante ao da intolerância ao glúten, mas os mais comuns incluem diarreia, dores abdominais, flatulência e distensão abdominal. Pesquisas demonstraram que cerca de 70% dos brasileiros apresentam algum grau de intolerância à lactose, mas a lactose pode não ser a grande questão, uma vez que já existe disponível no mercado lactase sintética, que pode ser ingerida antes de consumir alimentos lácteos. No entanto, não há como ignorar a resposta inflamatória
se quisermos controlar a disbiose e tratá-la, é
na mucosa intestinal desencadeada pelas pro-
recomendado a suspensão de alimentos infla-
teínas do leite (assim como pelo glúten).
matórios da dieta, como o glúten e os lácteos.
Outro ponto que gostaria de levantar: uma
Uma vez que a inflamação gerada por
grande parcela de pacientes com intolerância
esses alimentos compromete as funções in-
ao glúten ou aos lácteos apresenta disbiose,
testinais normais, é importante ressaltar que
que é aquela condição ocasionada principal-
esse quadro inflamatório é uma porta aberta
mente por hábitos errôneos (uso indiscrimi-
para deficiências nutricionais (já que a absor-
nado e frequente de determinados medica-
ção de nutrientes é prejudicada) e para o de-
mentos como os antibióticos, estresse, má
senvolvimento e/ou agravamento de doen-
alimentação) e que leva ao desequilíbrio da
ças autoimunes. Igualmente importante frisar
microbiota intestinal, comprometendo a absor-
que a retirada de glúten e lácteos da dieta só
ção de nutrientes, a produção de certas vita-
deve ser feita com orientação de um médico
minas e piorando processos inflamatórios. E,
ou nutricionista.
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Farmacêutica Responsável: Dra. Mirela Borin Awadallah Ramires - CRF/SP: 21.771 Farmacêutica Bioquímica
Muito além da
Beleza DRA. FERNANDA AMARO FERRAZ PIZARRO DERMATOLOGISTA CRM/SP: 124.067 - RQE: 37080 • Clínica, Cirurgia, Laser, Rejuvenescimento; • Título de Especialista em Dermatologia pela SBD.
Uma pele saudável, lisinha, sem manchas e com uma aparência sempre jovem é o sonho de muitas pessoas. Mas, o envelhecimento natural da pele é um procedimento que todas as pessoas sofrem, a cada dia e a cada hora, homens e mulheres. Manter a pele jovem pode ser uma tarefa difícil, mas é possível amenizar os sinais do tempo e manter a pele sempre bonita e jovial com a ajuda de alguns tratamentos dermatológicos. Por outro lado, muitas pessoas são acometidas por doenças de pele que precisam de tratamento, seja temporário ou constante, para poderem viver em sociedade, muitas vezes. Nesta entrevista, concedida à Revista Saúde, a dermatologista Dra. Fernanda Amaro Ferraz Pizarro esclarece alguns pontos e destaca as novidades para quem quer ficar sempre jovem.
A avaliação por um especialista é sempre o primeiro passo antes da realização de qualquer tratamento? Quem deseja experimentar qualquer tecnologia dermatológica deve procurar um dermatologista. É importante consultar um especialista, com Título de Especialista em Dermatologia (RQE) emitido pela Associação Médica Brasileira, que está apto para realizar estes tipos de tratamentos e possui a expertise necessária para o sucesso do procedimento. E a avaliação é sempre o primeiro passo, antes da indicação e realização de qualquer tratamento. Quais são as tecnologias a laser utilizadas nos procedimentos de rejuvenescimento da pele? Dentre os lasers mais utilizados para rejuvenescimento facial, temos o Laser de CO2 fracionado, os Lasers fracionados ablativos e não ablativos, Q-switched laser e a Luz Intensa Pulsada. Todos eles auxiliam na produção de colágeno da pele, o que faz com que a pele ganhe um aspecto mais firme e fique mais macia, suavizando as marcas de expressão e as manchinhas e trazendo o tão desejado efeito jovem.
Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Atende nas cidades de Catanduva, Rio Preto, Birigui e Votuporanga. Também participa constantemente de congressos. A Dra. Fernanda Amaro Ferraz Pizarro foi entrevistada pela jornalista Daniela Martins, em seu consultório, no dia 18 de novembro de 2016.
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A associação com outros tratamentos potencializa esse resultado, não?! Sim. Hoje, costumamos dizer que a associação de tratamentos é o mais indicado para se ter um melhor resultado, pois você usa diferentes técnicas ao mesmo tempo. Por exemplo: o preenchimento com ácido hialurônico é um tratamento que juntamente com o laser vai promover um resultado incrível de rejuvenescimento. É claro que tudo depende da pele e da avaliação de cada pessoa. E, com o MD Codes, podemos mapear esse rosto para potencializar
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ainda mais esse resultado. O que é esse MD Codes? Por meio de um estudo feito sob medida para o paciente, é possível codificar os melhores pontos em que será realizado o preenchimento com ácido hialurônico, melhorando os resultados da pele, de acordo com cada caso. A partir do mapeamento da face e de seus pontos específicos, o paciente entende a programação do seu planejamento terapêutico, obtendo resultados mais satisfatórios. Com os “Códigos Médicos” ou MD Codes, o especialista consegue avaliar o rosto por completo e cobrir as áreas das sobrancelhas, olheiras, linhas de marionete, bigode chinês, queixo, lábios, bochechas, pés de galinha e testa. Outro tratamento que tem ganhado espaço é o Lifting Intraoral. O resultado realmente é diferenciado? O laser de Erbium intraoral é o único tratamento que atinge o músculo facial de dentro para fora (através da cavidade oral), promovendo efeito lifting, ajudando a elevar e sustentar a musculatura e a pele, com resultados surpreendentes, principalmente quando associado a outras tecnologias disponíveis nessa mesma plataforma Solon. E isso sem cortes e pontos. Pele mais firme, melhora do contorno facial e expressões mais suaves são os principais resultados. Uma pele rejuvenescida que deixará a mulher mais feliz e vai contribuir para o bem-estar e aumento da autoestima. A estética é realmente algo que ganha espaço nos consultórios dermatológicos. Mas, e as doenças? As doenças também são motivo de procurar uma dermatologista. Existem dezenas de doenças de pele, com enorme variação de
A Dermatologia não é só estética, mas visa oferecer mais qualidade de vida para o paciente, seja por meio do rejuvenescimento da pele ou do tratamento de doenças.
sintomas e gravidade. A mais comum é a acne. Mas, existem também doenças como câncer de pele, vitiligo, psoríase, dermatite atópica que acometem muitas pessoas. Essas doenças de pele podem ser temporárias ou permanentes, tratáveis ou incuráveis, situacionais ou genéticas. O mais importante é procurar um especialista, ao aparecimento de qualquer sintoma. Qual a importância de um tratamento correto para essas doenças? Ao ser diagnosticada a doença, é importante que o paciente faça um tratamento corriqueiro com o médico, para, assim, melhorar a sua qualidade de vida. Muitas doenças de pele podem ser ajudadas por tratamento oral ou por produtos tópicos específicos para cada caso. Doenças de pele que são temporárias muitas vezes podem ser tratadas com maquiagem, produtos de cuidados da pele, técnicas de higiene e pequenas mudanças de estilo de vida. Além disso, algumas patologias podem ser tratadas ou melhoradas com mudanças na dieta.
A dermatologista Dra. Fernanda Amaro Ferraz Pizarro concluiu graduação em Medicina pela Fundação Educacional Serra dos Órgãos, em Teresópolis, Rio de Janeiro. Especializou-se em Clínica Médica e depois em Dermatologia pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto- FAMERP. Além de todas as especializações na área da medicina, é professora colaboradora na Residência Médica de Dermatologia da FAMERP, possui Título de Especialista em Dermatologia (RQE) e é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
E os dermocosméticos e nutracêuticos que tanto se fala. Eles funcionam? Funcionam, desde que associados a hábitos saudáveis de vida, como alimentação balanceada e atividade física. O que acontece é que seus efeitos demoram mais para aparecer, mas como eu sempre digo: “Se você quer algo que nunca teve, você precisa estar disposto a fazer algo que nunca fez”. É diferente dos tratamentos realizados em consultório, quando o resultado, em muitos casos, pode ser visto na hora. Tudo depende da avaliação do paciente e do diálogo com o médico. Então, vale a visita a um dermatologista.
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Falar é Prata, Calar é Ouro? É comum enfatizarmos a habilidade de ouvir em nossos relacionamentos interpessoais. Apesar de esta ser essencial para a nossa boa comunicação, não podemos deixar de lado a importância do falar. Se não quer adoecer, fale! MARIANA CHAGAS CRP 06/130355 | PSICOLOGA • Graduada em Psicologia pela Universidade Estadual de Londrina - UEL. • Mestre em Análise do Comportamento pela Universidade Estadual de Londrina - UEL. • Atendimento Psicoterapêutico de Crianças, Adolescentes e Adultos.
THAISA MORAES CRP 06/89283 | PSICOLOGA • Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUC-Campinas; • Especialista em Análise do Comportamento pelo Centro Paradigma - Ciências do Comportamento; • Atendimento Psicoterapêutico de Crianças, Adolescentes e Adultos.
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A assertividade é um comportamento que envolve a expressão de sentimentos, atitudes e desejos de forma sincera e sem constrangimento. É importante destacar que se difere do padrão de comunicação agressivo ou hostil, no qual o indivíduo faz valer suas opiniões e vontades, passando por cima das expectativas e direitos do outro. Ser assertivo favorece relacionamentos pessoais e profissionais mais produtivos, prazerosos e duradouros. As pessoas que se comunicam desta maneira fazem escolhas por si próprias e atingem seus objetivos e, deste modo, sentem-se valorizadas, bem consigo mesmas e com os outros. Por outro lado, as pessoas que não expressam seus sentimentos e opiniões podem vir a evitar situações sociais, perder oportunidades, não atingir seus objetivos, sofrer consequências como serem passadas para trás e inclusive ter prejuízos financeiros. Nesses casos, são comuns relatos de inibição, culpa, mágoa, ansiedade e baixa autoestima, levando o indivíduo a situações de conflitos e pior qualidade de vida. Podem ocorrer até mesmo sintomas somáticos tais como dores de cabeça, asma, problemas gástricos, e fadiga em geral. Desta forma, o comprometimento na comunicação interpessoal pode associar-se a
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problemas como depressão, transtornos emocionais, transtornos afetivos, transtornos de ansiedade, entre outros. É importante destacar que todos nós temos a capacidade de sermos assertivos, porém, muitas vezes, não utilizamos da assertividade, não pela falta de habilidades, mas por fatores tais como ansiedade, ideias equivocadas a respeito de si e dos outros e necessidade de obedecer a padrões socialmente aceitos, que podem gerar dificuldades e hesitação no falar, medo, ansiedade social, entre outros. Não se deve perder de vista que a capacidade de ouvir é essencial para a comunicação. No entanto, mais do que apenas escutar as palavras, o ouvir também deve acontecer de maneira assertiva. Isso significa estar aberto à mensagem que o outro tenta passar, com empatia e sem julgamentos. Essa habilidade favorece com que as pessoas se sintam naturalmente mais confortáveis e confiantes na interação, possibilitando que se abram mais. A psicoterapia ajuda o cliente a perceber quais motivos contribuem para suas dificuldades interpessoais, auxiliar no enfrentamento das reações emocionais em situações sociais e aprender novos comportamentos que podem levar à maior qualidade e efetividade nas interações, possibilitando bem-estar emocional.
Alta a pedido do paciente Com a crescente demanda de processos judiciais e éticos envolvendo médicos e pacientes, no exercício da clínica médica, os profissionais médicos têm se deparado com o dilema de qual conduta tomar diante da solicitação do paciente ou de seus representantes legais para a concessão da alta médica. CAMILA BRANDINI NANTES SIA ADVOGADA – OAB/SP 286.932 • Graduada em Direito há 10 anos pela Instituição Toledo de Ensino, é também Especialista em Direito do Trabalho e Direito Empresarial.
O termo alta médica hospitalar, como o próprio nome diz, é a prerrogativa do médico decidir acerca do melhor momento para sua concessão, pois ele detém os conhecimentos técnicos, podendo prever as consequências de seu ato. Já o termo alta a pedido é utilizado quando o próprio paciente, ou seus familiares e responsáveis, por diversos motivos, a solicitam. A Portaria MS/GM n°1.820, de 13 de agosto de 2009, dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários de saúde em seu Art. 4°, inciso XI: “XI - o direito à escolha de alternativa de tratamento, quando houver, e à consideração da recusa de tratamento proposto”. Quando o profissional da saúde se depara com esta situação, cabe a ele decidir se é o caso de se respeitar a autonomia do paciente, aceitando sua alta; ou se ele a recusa, baseando-se no princípio da beneficência, onde cabe ao médico zelar pela vida do paciente, sendo ela um direito indisponível, mantendo o paciente internado. Havendo gravidade e/ou iminente risco de vida, o médico poderá se recusar a conceder a alta a pedido, sendo esta uma exceção trazida no Código de Ética Médica, em seu Art. 56, onde ele poderá intervir contrariamente à vontade do paciente.
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Caso opte por aceitar a alta a pedido do paciente, o médico deverá fornecer um Termo de Alta a Pedido, contraindicação médica (Parecer CRM/MS 11/97), contudo, tal documento só produzirá o efeito esperado, se o médico cumprir seu dever ético, informando farta e claramente ao
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paciente todas as vantagens e as desvantagens da alta requerida, não implicando em graves prejuízos à saúde e à vida do paciente. Aceita a alta a pedido, o médico se desobriga da continuidade ao tratamento e da emissão de receitas, tudo devidamente expresso no prontuário. Na eventual necessidade de uma nova internação, mesmo tendo solicitado e recebido alta a pedido, o hospital não poderá se opor, sendo um direito do paciente. Na comprovação de que o profissional da saúde tenha sido imprudente ao aceitar a alta a pedido do paciente, estando ele em iminente perigo de vida e seu estado tenha se agravado, a assinatura deste documento não o exonerará de sua responsabilidade penal, podendo ser acusado pelos crimes de omissão de socorro, lesão corporal, ou até mesmo homicídio culposo, por negligência, imprudência ou imperícia, tendo em vista que somente o médico pode afirmar com propriedade as condições do paciente e os danos que uma interrupção no tratamento poderá gerar. No caso da solicitação da alta ser de crianças e adolescentes, o termo de responsabilidade deverá ser assinado pelos pais ou responsáveis e, no impasse entre a solicitação de alta pelos responsáveis e a recusa do médico em aceitá-la, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, é indicado o acionamento da Vara da Infância e da Juventude para a resolução do conflito.
DR. FABRÍCIO TENO CASTILHO BRAGA - CRM/SP: 84036 OFTALMOLOGIA | RQE: 44614 • • • • •
Formado e Especializado pela UNICAMP Título de Especialista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia Membro das Sociedades Brasileira e Americana de Catarata e Cirurgia Refrativa Ciências Básicas em Oftalmologia pela Stanford University - USA Pai da Ana Luiza e Marido da Vanessa
18 3622 3555 - Rua Cristiano Olsen, 1189 - Araçatuba/SP www.visaooftalmologia.com.br
Charlatanismo e drogas não testadas no
Tratamento do
Reumatismo
Mesmo antes que a história tivesse começado a ser escrita, milhões de pessoas já sofriam de algum tipo de reumatismo.
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Vários mitos e superstições têm sido criado em torno das doenças reumáticas, com especulações sobre como prevenir ou curar suas manifestações dolorosas e incapacitantes. Há também grande número de pessoas que se aproveitam dos indivíduos com deficiências físicas para promoverem descobertas, curas e tratamentos miraculosos.
Outros
medicamentos
compreendem
substâncias que não foram submetidas à suficiente experimentação clínica, ou não foram aprovados pela ANVISA (Vigilância Sanitária). É muito importante saber a procedência dos remédios. Muitas vezes as enfermidades tem remissão espontânea, que coincide com o uso de
A todo momento ofertas de esperança é praticada no mundo todo, continuadamente. Tudo, desde fórmulas à base de ervas, pomadas, banhos minerais e vacinas, têm servido para enganar com promessas de cura, os reumatismos, em especial as artrites.
algumas destas drogas, levando a falsa idéia
Ficar livre das dores e das limitações é próprio do ser humano. Portanto, é perfeitamente compreensível que os enfermos queiram acreditar em uma droga maravilhosa que pode representar a cura.
compartilhamento médico – paciente. A per-
Em função destes fatos e por falta de conhecimento sobre as doenças reumáticas, muitas pessoas se deixam iludir por falsos conceitos de causas e curas.
reumáticas evoluiu muito, assim como os
Frequentemente, se anuncia-se drogas especiais que curam o reumatismo, principalmente à base de ervas. Algumas preparações contêm drogas que podem ocasionar sérios efeitos colaterais. Muitas delas têm, na sua formulação, cortisona.
da cura pelo uso das mesmas. Todo cuidado é pouco. Conclusão: O sucesso do tratamento depende de diagnóstico correto e principalmente do sistência é fundamental. As doenças devem ser tratadas com bases científicas e não com alternativas especulativas, não reconhecidas. Hoje o arsenal terapêutico das doenças métodos de diagnóstico, melhorando o prognóstico e dando novo alento aos portadores de reumatismo. Portanto apenas o médico pode fazer um diagnóstico correto e organizar um programa de tratamento visando à melhora das enfermidades e da qualidade de vida
DR. CARLOS EDUARDO CURY CRM/SP: 15.889 - RQE: 6402 REUMATOLOGISTA • Membro da Sociedade de Reumatologia; • Membro da Sociedade Paulista de Reumatologia; • Membro da Liga Internacional de Combate ao Reumatismo; • Membro da Liga Panamericana de Reumatologia; • Membro da Academia Brasileira de Reumatologia; • Ex-Professor da Faculdade de Medicina de Botucatu; • Conferencista em Eventos de Reumatologia com Várias Publicações a Nível Nacional e Internacional.
do seu paciente.
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DRGE - Doença do Refluxo Gastroesofágico A doença do refluxo gastroesofágico ou DRGE ocorre quando o esfíncter inferior do esôfago (EIE) não se fecha apropriadamente e o conteúdo do estômago extravasa de volta para o esôfago. O EIE é um anel de músculo na parte inferior do esôfago que age como uma válvula entre o esôfago e o estômago. O esôfago transporta o alimento da boca para o estômago.
DR. CARLOS HARUO HAYASHI CRM/SP: 69.479 - RQE: 40630-1 RQE: 40631-1 CIRURGIA GERAL CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO • Formado em Medicina, pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Paraná; • Especialização na Área de Cirurgia do Aparelho Digestivo, Videolaparoscopia e Endoscopia Digestiva Alta; • Especialista em Cirurgia Geral, pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC); • Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo, pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD); • Especialista em Cirurgia Videolaparoscópica pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões; • Especialista em Endoscopia Digestiva, Área de Atuação pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED).
Quando o ácido refluído do estômago toca a parede do esôfago, ele causa uma sensação de queimação no tórax ou garganta denominado pirose (azia). O gosto do líquido pode até ser sentido na parte de trás da boca e é chamado de indigestão ácida. A azia que ocorre mais que duas vezes numa semana pode ser considerada DRGE e ela pode, eventualmente, conduzir a problemas mais sérios de saúde. Qualquer um, incluindo bebês, crianças e mulheres grávidas, podem ter DRGE. É um problema comum? Trata-se de um dos problemas mais comuns relacionados ao aparelho digestivo. Estima-se que cerca de 45% da população ocidental relate a ocorrência de um episódio de refluxo por mês e que 5 a 10% destes indivíduos façam referência diária ao sintoma. O refluxo é mais comum em idosos e em gestantes. Quais os sintomas da DRGE? Os principais sintomas de DRGE são azia persistente e regurgitação de ácido. Algumas pessoas têm DRGE sem azia, em vez disso invés, elas apresentam dor no tórax, rouquidão pela manhã ou dificuldades para engolir. Você pode sentir como se tivesse comida engasgada na sua garganta ou como se você estivesse afogado ou sua garganta apertada. A DRGE também pode causar tosse seca e mau hálito. Ninguém sabe por que as pessoas têm DRGE. Uma hérnia de hiato pode contribuir. A hérnia de hiato ocorre
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quando a parte alta do estômago está acima do diafragma, a parede muscular que separa o estômago do tórax. O diafragma ajuda o EIE a manter o ácido no estômago, impedindo que suba para o esôfago. Quando uma hérnia de hiato está presente, é mais fácil do ácido subir. Desta maneira, uma hérnia de hiato pode causar refluxo. A hérnia de hiato pode ocorrer em pessoas de qualquer idade; muitas pessoas sadias, acima de 50 anos, têm uma, pequena. Outros fatores que podem contribuir para a DRGE, incluem: ingestão de bebidas alcoólicas, sobrepeso, gravidez e fumo. Seu médico pode solicitar exames complementares para avaliar seus sintomas, quando não está claro se eles são de fato causados por refluxo ácido; ou
se você estiver sofrendo complicações da doença, como disfagia, sangramento e engasgos; ou ainda se seus sintomas não estiverem melhorando com o uso da medicação. Muitas vezes, também são solicitados exames para se avaliar o grau de agressividade da doença para adequar o tratamento àquilo que é necessário no seu caso.
Quando consultar um médico devido à DRGE? Quando os sintomas do refluxo não são controlados com as medidas comportamentais e os remédios para alívio de sintomas são necessários, é importante que procure seu gastroenterologista.
Endoscopia: o exame compreende a inserção de um tubo flexível com iluminação e uma microcâmara na ponta, o qual é introduzido pela boca em direção ao estômago. Assim, podem-se ver diretamente eventuais lesões (por exemplo, a inflamação do esôfago decorrente do refluxo - a “esofagite”). O exame, para maior conforto, é feito, geralmente, sob sedação. Manometria e pHmetria esofágicas: estes exames envolvem a inserção de um pequeno tubo flexível através do nariz em direção ao esôfago e estômago, com o objetivo de medir as pressões e a função do esôfago. Com o exame, o grau do refluxo de ácido pode ser medido. É indicado em alguns casos, como por exemplo, naqueles com má resposta ao tratamento, no caso de manifestações atípicas da DRGE e na avaliação pré-operatória. Quais são as complicações em longo prazo da DRGE? Algumas vezes, a DRGE pode causar complicações sérias. A inflamação do esôfago pelo ácido do estômago causa sangramento ou úlceras. E mais, as cicatrizes da lesão tecidual podem estreitar o esôfago e tornar a deglutição difícil. Algumas pessoas desenvolvem esôfago de Barrett, onde as células da parede do esôfago tomam uma forma e cor anormal, o qual com o tempo podem levar ao câncer. Também, estudos mostram que a asma, tosse crônica e fibrose pulmonar podem ser agravadas ou mesmo causadas pela DRGE. Ultimamente, foi demonstrado que a DRGE pode se apresentar de forma atípica e ser a causa inaparente de problemas como tosse persistente, rouquidão e asma, por exemplo. rsaude.com.br | Janeiro . 2017 | Revista Saúde
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Ludoterapia: Quando o brinquedo e o brincar se transforma em um instrumento “Os brinquedos são como palavras para a criança, e o brincar a sua linguagem” Landreth, 2002
DRA. LUCIANA JUAREZ RODRIGUES CRP: 06/78092 PSICÓLOGA CLÍNICA • Especialização em Psicopedagogia; • Graduada em Neuropsicologia Centro Sul Brasileiro de Pesquisa Extensão e Pós-Graduação.
Psicoterapia é o processo pelo qual, por meio do vínculo entre duas pessoas, uma busca auxiliar a outra a encontrar-se como pessoa, superar suas dificuldades, constituir uma vida melhor. E quando é realizada com criança, a terapia acontece através do brinquedo e do brincar, método este também conhecido como Ludoterapia. E o que leva a criança à Psicoterapia? Comportamentos como desobediência, agitação, distração, agressividade, mentira, e outras condutas que comumente são observados pelos pais, professores ou outras pessoas que também convivem com ela, além de eventos que também influenciam o comportamento infantil, como separação de pais, nascimento de irmão, mudanças de escola ou cidade, ou vivências envolvendo violência, tendo ela vivido ou presenciado. Pelo brincar, é possível a expressão de sentimentos e pensamentos, é a forma com que ela opina sobre si e a realidade
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à sua volta. A brincadeira, desta forma, torna-se linguagem da criança e, é por intermédio deste diálogo que o psicólogo irá perceber nela a forma de lidar com os limites e frustrações, sua socialização, autonomia e motricidade. E com o auxílio desta brincadeira terapêutica, a Psicoterapia Infantil tem alcançado os objetivos de possibilitar à criança lidar com suas dificuldades e compreender a realidade à sua volta, melhora é perceptível, na modificação de suas brincadeiras durante as sessões e na observação da transformação da sua conduta, tanto em casa quanto na escola, mudanças estas que devem ser relatadas ao profissional. Vale ressaltar aqui a importância dos pais neste processo psicoterapêutico, tendo em vista o maior e melhor aproveitamento e desenvolvimento do trabalho, por possibilitar à família compreender as necessidades da criança e aprender a melhor forma de auxiliá-la neste contexto.
Fissuras palatinas É uma falha de união das lâminas palatinas, ou do céu da boca, que não ocorreu, durante o desenvolvimento, na vida intrauterina. O que vem a ser uma Fissura Palatina?
EUDES S. S. NÓBREGA CIRURGIÃO PLÁSTICO CRM/SP: 53692 • Chefe da Seção Técnica de Cirurgia Plástica; • HRAC/Centrinho-USP / Bauru/SP.
Tecnicamente chamamos de fissura palatina, uma falha de união das lâminas palatinas, ou do céu da boca. Falha de união? Como? Sim! Todos nós um dia já tivemos esta fenda, tanto no céu da boca como nos lábios, durante o desenvolvimento, na vida intrauterina. Algumas pessoas, por algum motivo, não tiveram completadas as fusões ou “soldagem” destas partes. Quais seriam estes motivos que levaram a esta falha de união? E a resposta é... Não se sabe ao certo completamente. Existem fatores que em conjunto contribuem para uma falha na migração do que chamamos de “MESODERMA”, que une as estruturas. Esta pode estar ligada à alimentação, como baixa ingestão de ácido fólico durante os primeiros meses de gestação e mesmo antes desta; à exposição à radiação; ao uso de alguns antibióticos inibidores da captação de ácido fólico e anticonvulsivantes; estresse durante a gestação; e, no caso das fissuras palatinas puras, por último, o fator genético ou familiar. Existem casos de fissura palatina que aparecem devido a um fator puramente mecânico, quando a mandíbula do bebê está em formação e ela não se desenvolve, empurrando a língua em direção ao céu da boca e impedindo as lâminas palatinas de encostarem uma na outra e se fundirem, ocasionando a fenda, geralmente presentes no que chamamos SEQUÊNCIA DE ROBIN (queixo pequeno, língua “caída para trás”, obstruindo parcialmente as vias aéreas e fenda, ou fissura palatina posterior). Se falarmos da fissura labiopalatina, o fator genético seria o mais importante, mas não o é quando falamos da fissura palatina isoladamente. A fissura palatina está, na maioria das vezes, associada à fissura labial e, mais raramente, aparece isoladamente. Como forma isolada acomete em maior quantidade o sexo feminino, com um caso para 1.000 a 1.100 nascidos vivos. O tratamento desta fissura em mais de 90% das vezes é cirúrgico, sob anestesia geral, depois de um ano de idade (entre um ano e um ano e meio, a idade ideal), para que a criança possa já iniciar seu aprendizado da fala com maior precisão.
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Nos demais casos em que uma cirurgia seria contraindicada por falta de condições de segurança por parte do organismo do paciente, aparelhos protéticos especiais são confeccionados para ocluir (ou fechar) aquele espaço e proporcionar tanto a ingestão de alimentos quanto uma fonação mais inteligível. Outra pergunta frequente é: de onde retiram tecido ou pele para fechar a fenda? Não retiramos de nenhum local, somente reposicionamos as estruturas na própria cavidade oral ou no céu da boca. Vejam as linhas pontilhadas onde se fazem as incisões; o tecido é deslizado para o centro como gavetas e o espaço que fica “nu” ou descoberto, chamado de incisões relaxadoras ou liberadoras, tem osso palatino por “baixo”. Há uma cicatrização espontânea, chamada de cicatrização por segunda intenção, como quando extraímos um dente e há um fechamento do espaço alveolar por si. Esta técnica, em particular abaixo demonstrada, foi originalmente idealizada por volta de 1860, porém, desde 1817, já havia tentativas de fechar cirurgicamente o palato. Naquela época, não havia anestesia geral. A anestesia era feita com gelo e o paciente já adulto precisava sentar-se numa cadeira de barbeiro olhando para o Sol por volta das 11h da manhã. Ainda hoje usamos os mesmos princípios desta técnica de Von Langenbeck aqui demonstrada.
ÓTICA PRINCE TRAZ NOVIDADES
em proteção para quem usa equipamentos eletrônicos por muitas horas... Depois da popularização da internet, o computador virou mania: muita gente tem e quem não tem, quer ter. Seja para diversão, trabalho ou por praticidade, os celulares, os PCs e notebooks invadiram casas, escolas, empresas e, hoje, fazem parte da rotina de muita gente. Só que nem tudo são flores: passar muito tempo na frente desses equipamentos pode prejudicar a saúde. Isso mesmo. Assim como a TV, o computador também é um dos vilões para a visão, quando usado em excesso. E a coisa complica bastante para quem trabalha na frente de um monitor, pois, de acordo com um estudo do National Institute of Occupational Health and Safety (NIOSH), 90% dos trabalhadores que passam mais de três horas por dia diante da tela do computador acaba tendo algum problema de visão. Workaholics de plantão precisam de atenção redobrada. Como você sabe se precisa de óculos de computador? Normalmente, o primeiro sintoma de fadiga ocular causada pelo trabalho no computador não é a visão embaçada, mas cansaço nos olhos, dores de cabeça, no pescoço ou nas costas, ou ainda sensibilidade à luz. Você também pode sentir os olhos secos ou vermelhos, e experimentar sensação de queimação ou ardência. Este é o resultado de se concentrar em uma tela de computador por longos períodos de tempo, possivelmente também com uma postura pouco natural. Esses problemas são agravados pela necessidade de mover os olhos constantemente entre distâncias curtas, como documentos de referência sobre sua mesa, e distâncias intermediárias, como olhar para cima para conversar com colegas ou clientes. Os efeitos da luz azul são o assunto de muitos debates atualmente. Precisamos dela para um corpo saudável e o nosso bem-estar geral, mas a radiação de luz azul também pode ser perigosa. Um fato que sabemos com certeza é que, hoje, estamos mais expostos à luz azul do que nunca, devido a fontes de luz modernas como iluminação LED e a radiação emitida por telas de computador. Algumas pessoas consideram essa luz irritante ou cansativa. As opções do mercado: A HOYA oferece o HOYA BlueControl, um tratamento que protege os olhos da luz azul, neutralizando-a e prevenindo de diferentes tipos de problemas relacionados. Além disso, todas as lentes com este tratamento garante 100% de proteção contra raios UVA e UVB. A Essilor desenvolveu as lentes visão simples Eyezen, para proteger os olhos de várias maneiras, de acordo com a exigência do mundo online e as novas distâncias de leitura do dia a dia. As lentes Eyezen oferecem duas tecnologias essenciais para essa nova realidade: • Eyezen Focus, uma imperceptível ampliação na parte inferior da lente que auxilia no foco das imagens próximas, ou seja, combate a fadiga ocular associado ao esforço excessivo na visão de perto ao longo do dia. • Light Scan, que filtra 30% da luz azul prejudicial que é emitida pelos equipamentos digitais. Obs: Ambas as lentes encontram-se disponíveis em nossa loja. Essa combinação de soluções inovadoras mantém os olhos confortáveis ao longo do dia, ajudando você a ficar conectado e ser mais produtivo. Venha até uma de nossas lojas e conheça mais sobre essa novidade. Fontes: http://lentes-hoya.com.br/dicas-de-visao/uso-excessivo-do-computador-pode-fazer-mal-a-saude-da-visao/ http://www.proessilor.com.br/folhetos-essilor/eyezen
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DICAS Pequenas pausas no trabalho são muito importantes. A cada duas horas, pelo menos, tente descansar a sua vista. Pisque algumas vezes, levante-se para beber uma água ou tomar um café. Fique pelo menos três minutos longe da tela e retorne para sua estação de trabalho. Outra dica muito importante é ter lentes capazes de bloquear o excesso da luz azul e os reflexos gerados por esses aparelhos.
PUBLIEDITORIAL
O que é Psicologia do Esporte? A Psicologia do Esporte ou Psicologia Esportiva é a área da psicologia que lida com a relação corpo e mente de uma maneira única e dialética.
JULIO RIBEIRO • Psicólogo Clínico, Especialista em Psicologia do Esporte, Coach Motivacional; • Membro do Núcleo de Psicologia do Esporte do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, representando a região de Araçatuba e Bauru/SP; • Psicólogo Esportivo no time de futebol profissional Clube Atlético Penapolense; • Psicólogo Esportivo de atletas da Seleção Brasileira de Taekwondo, Seleção da Marinha Brasileira de Taekwondo e da Seleção Brasileira de Paratletismo; • Participou dos Jogos Olímpicos Rio 2016 na condição de psicólogo esportivo; • Palestrante e ministrador de cursos na área da Psicologia do Esporte em universidades, academias e empresas; • Presta atendimentos e consultorias online regulamentadas para todo o país; • Ex-atleta de alto rendimento (handebol, 12 anos).
A partir dessa definição, verifica-se que a psicologia do esporte é uma ciência, ou seja, é algo produzido por meio de estudos, pesquisas empíricas, conclusões e refutações diversas. Da mesma forma, para se intitular “psicólogo do esporte” é necessária toda uma metodologia específica e não apenas se posicionar como tal. Para melhor compreender a psicologia do esporte, podemos dividi-la em duas grandes vertentes:
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1. Buscar melhorar o rendimento de um atleta/equipe (profissional ou não) através dos aspectos psicológicos (melhorar níveis de ansiedade, manutenção da concentração, gerenciamento das emoções, etc); 2. Buscar promover qualidade de vida e bem-estar aos seus atendidos por intermédio de terapia individual - podendo evitar em muitos casos, inclusive, a prescrição de medicamentos. Para ser um psicólogo do esporte não basta apenas concluir a formação em Psicologia. Apesar da graduação já permitir que o psicólogo atue nessa área, é recomendado, para uma boa atuação, que o mesmo tenha uma especialização nesse campo (pois o trabalho da psicologia do esporte é diferente da psicologia clínica, por exemplo). Aconselha-se também que o profissional possua algum
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tipo de experiência esportiva (como ter sido/ ser atleta), algo que sem dúvida contribuirá na comunicação e estabelecimento de vínculo terapêutico junto aos seus atendidos. Com o advento de mega eventos esportivos no país, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, a psicologia do esporte ganhou (pela sua presença ou ausência) notoriedade e reconhecimento entre os brasileiros. Muito se tem falado em como “controlar a ansiedade”, “manter o foco”, “ganhar motivação”, “ter um estilo de vida saudável”, “aliviar o estresse do dia a dia”, dentre outros pontos importantes, os quais a psicologia do esporte atua há décadas através das suas técnicas e conhecimentos. Da mesma maneira, a psicologia do esporte pode ser aplicada dentro da clínica psicológica, por meio da clínica esportiva, que trabalhará o paciente (seja ele atleta ou não) em uma visão mais ampla da sua situação, seja na resolução de conflitos, transtornos mentais, comportamentos disfuncionais, dentre outros. Assim, com atuações em clubes, instituições, academias, projetos sociais ou em clínicas esportivas, a psicologia do esporte surge como uma saudável alternativa para aqueles que querem se conhecer ainda mais em busca, não necessariamente de “curar doenças”, mas também, em prevenir a sua ocorrência.
Incontinência Urinária aos Esforços Perda de Urina Involuntária
DRA. LÍVIA A. VIEIRA GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA CRM/SP: 141.048 - RQE: 49639 • Formada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; • Residência em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital do Servidor Público de São Paulo • Especialista em Sexologia, Uroginecologia, Patologia do Trato Genital Inferior, Videolaparoscopia Ginecológica e Histeroscopia
As causas podem ser por hipermobilidade do colo vesical ou por insuficiência esfincteriana intrínseca. Essa diferença é muito importante para decidir o tipo de tratamento, sendo que para o diagnóstico correto é imprescindível realização do Estudo Urodinâmico.
Incontinência urinária é toda perda de urina involuntária, que pode ser visualizada clinicamente e que causa problemas sociais ou higiênicos à pessoa. Resumidamente, pode ser devido aos esforços ou por hiperatividade do músculo da bexiga (detrusor) ou mista (abrange os dois tipos, no mesmo caso).
SLING X TVT
O tipo mais comum é a Incontinência por Esforço, quando a perda ocorre após um esforço físico (seja tossir, espirrar, correr, subir uma escada ou até mesmo levantar-se de uma cadeira). As causas podem ser por hipermobilidade do colo vesical ou por insuficiência esfincteriana intrínseca. Essa diferença é muito importante para decidir o tipo de tratamento, sendo que para o diagnóstico correto é imprescindível realização do Estudo Urodinâmico. Esses defeitos podem surgir após cirurgias vaginais, partos, hipoestrogenismo (pós-menopausa), tabagismo, obesidade, tosse crônica, constipação intestinal e atividades que demandam muito esforço físico. O tratamento pode ser clínico, por meio de fisioterapia pélvica (eletroestimulação, exercícios perineais, cones vaginais) e cirúrgico, sendo os mais atuais sling e TVT.
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O sling tem o objetivo de dar um novo suporte para a uretra, pode ser de tecido natural (pouco usado atualmente) ou sintético. O TVT é uma faixa livre de tensão que é colocada sob a uretra média. São técnicas pouco invasivas, via vaginal, com taxas de sucesso satisfatórias, tempo cirúrgico curto e rápida recuperação.
Fissura Labiopalatina: FOTOS: SHUTTERSTOCK
O QUE É IMPORTANTE SABER.
Popularmente conhecida como “lábio leporino”, a fissura labiopalatina é uma malformação mais comum do que se imagina. Segundo o médico otorrinolaringologista Helder de Aguiar, chefe técnico de Serviços Médicos do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho) da USP em Bauru (SP) – referência internacional em tratamento e pesquisa –, a incidência pode variar de acordo com a população estudada, mas, de forma geral, a fissura atinge uma a cada 700 crianças nascidas. Apesar de ser cada vez mais frequente sua descoberta durante a gestação, a chegada de um bebê com fissura ainda provoca um choque e angústia aos pais e familiares. Portanto, é essencial saber que existe tratamento e que o indivíduo poderá ter uma vida normal! “No primeiro momento, é importante conhecer o que é a fissura, identificar os locais especializados e optar pelo centro de referência onde o tratamento será realizado. Quando não está associada a síndromes
e outras anomalias, a fissura não impedirá que a criança se desenvolva intelectualmente, podendo frequentar a escola, ter atividade social e depois profissional”, salienta a fonoaudióloga Giovana Brandão, chefe técnica da Divisão de Apoio Hospitalar do Centrinho-USP. “A fissura resulta da falta de fusão dos processos faciais entre a quarta e oitava semana de gestação. Pode atingir diferentes estruturas, além de variar em forma e extensão. Pode ser uma fenda somente no lábio, atingindo ou não o nariz e a região dos dentes, acometer somente o palato (céu da boca) ou simultaneamente lábio e palato”. As causas não estão ainda totalmente esclarecidas. “A fissura pode ter causa genética e pode estar associada ou não a outras anomalias. Pode estar relacionada ainda a fatores ambientais como obesidade e deficiência de vitaminas na mãe, ou ao uso de determinados medicamentos, cigarro e álcool no início da gestação”, observa Helder de Aguiar. “Deficiência nutricional da mãe, exposição da gestante a agentes tóxico-infecciosos, estresse e radiação ionizante, durante o período de formação do bebê, também são fatores ambientais que podem estar associados”, acrescenta Giovana Brandão.
As principais implicações que as fissuras podem trazer ao indivíduo são dificuldade na alimentação, alterações na arcada dentária e na mordida, comprometimento do crescimento facial e do desenvolvimento da fala e audição. Ao longo dos anos, essa condição pode inclusive trazer impactos sociais e emocionais, como o bullying.
A reabilitação
O tratamento é um processo longo que envolve a atuação de equipe interdisciplinar. Inicia-se desde o nascimento, seguindo durante o período de desenvolvimento e, dependendo do acometimento, até a fase adulta. “As áreas de cirurgia plástica, odontologia e fonoaudiologia são consideradas o tripé do tratamento da fissura, no entanto, a equipe de apoio é indispensável para a reabilitação. Envolve áreas e especialidades como pediatria, genética, otorrinolaringologia, psicologia, fisioterapia, enfermagem, nutrição, serviço social, entre outras”, pontua Giovana Brandão. No Centrinho-USP, as cirurgias primárias para a reparação do lábio (queiloplastia) e do palato (palatoplastia) acontecem normalmente aos três e 12 meses de vida, respectivamente. “A medicina atua ainda na correção das demais alterações, como as cirurgias nasais, funcionais ou estéticas após a definição do crescimento, entre os 16 e 18 anos”, destaca Helder de Aguiar.
FOTO: ADAUTO NASCIMENTO / HRAC-USP
Você Sabia? • A fissura pode ser identificada por ultrassom, geralmente entre a 15ª e a 22ª semana de gestação; • O diagnóstico pré-natal favorece o planejamento dos cuidados com o bebê e o aconselhamento e orientação dos pais por equipe especializada tranquiliza a família; • Após o nascimento, o foco principal é o cuidado nutricional, visando ganho de peso e um bom desenvolvimento global que favoreça condições para as primeiras cirurgias.
Diretor Técnico Médico: Dr. Helder de Aguiar - CRM/SP 48749
Quando não está associada a síndromes e outras anomalias, a fissura não impedirá que a criança desenvolva intelectualmente, podendo frequentar a escola, ter atividade social e depois profissional
desenvolvimento da linguagem ou para a correção de possíveis erros articulatórios e hipernasalidade (‘voz fanhosa’). A fonoaudiologia também contribui para o processo de alimentação e na reabilitação da audição”, complementa. “O tratamento da pessoa com fissura engloba aspectos funcionais, estéticos e emocionais. O objetivo é a inserção do indivíduo no contexto social, educacional e profissional. Para isso, não basta somente a atuação da equipe interdisciplinar, a participação da família no processo é fundamental para a qualidade de vida do paciente e para o sucesso da reabilitação”, finaliza Giovana Brandão.
ESTE ANÚNCIO FOI GENTILMENTE CEDIDO PELA REVISTA SAÚDE AO CENTRINHO - USP
De acordo com a ortodontista Rita Lauris, chefe técnica da Divisão de Odontologia do Centrinho-USP, o cirurgião-dentista também participa da reabilitação desde o nascimento até o final do crescimento. “Todas as especialidades da odontologia se interagem para promover uma reabilitação adequada ao indivíduo, devolvendo-lhe a estética do sorriso e as funções mastigatórias tão necessárias para a boa qualidade de vida”, ressalta. Giovana Brandão explica que o ideal é que a criança inicie a produção da fala com o palato já operado. “Posteriormente, o tratamento fonoterápico pode ser indicado caso ocorra atraso do
#curtas |
Revista Saúde Janeiro . 2017 Araçatuba e Bauru/SP
REVISTA SAÚDE® REALIZOU SUA 1ª CONVENÇÃO NACIONAL Os Diretores da Revista Saúde® Franchising, Marcelo Adriano Lopes da Silva e Ueslei Dias Rampani, recepcionaram, nos últimos dias 06 e 07 de janeiro, dezenas de franqueados que compõem sua rede de franquias, totalizando 40, em vários estados brasileiros.
1ª CONVENÇÃO NACIONAL - REVISTA SAÚDE® Anderson Hernandes e Carol Lopes, na 1ª Convenção Nacional da Revista Saúde em Umuarama/PR.
JANTAR DE COMEMORAÇÃO DOS 25 ANOS DA CLÍNICA SÃO JOSÉ Dr. Carlos Haruo Hayashi, ao lado da esposa Cristina Hayashi, discursa no jantar de comemoração dos 25 anos de atividades em Birigui/SP.
FAMESP RECEBE ESTUDANTES DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP No dia 9 de janeiro, 27 estudantes de Medicina da Unilago, de São José do Rio Preto, foram recepcionados pela Famesp para início de estágio curricular em regime de internato. Eles vão rodiziar por serviços como Hospital Estadual de Bauru, Hospital de Base e Maternidade Santa Isabel.
#estounocurtasdasaúde 80
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Hiperidrose Axilar (Suor excessivo nas axilas)
Tratamento com Toxina Botulínica A transpiração é uma condição normal do nosso organismo e nos ajuda a manter a temperatura. No entanto, quando o suor é produzido em quantidade excessiva, molhando as roupas, pode causar sérios problemas sociais e psicológicos aos pacientes. DRA. VANESSA MELLO TONOLLI DERMATOLOGISTA CRM/SP: 145.401 - RQE: 47620 • Dermatologista Formada pela Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP; • Especialista em Cosmiatria pela Faculdade de Medicina do ABC FCMABC; • Preceptora da Residência Médica em Dermatologia do Instituto Lauro de Souza Lima - ILSL; • Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD.
A hiperidrose, como é chamada essa condição, afeta em torno de 3% da população, isto é, a cada 100 pessoas, em geral 3 apresentam a doença. Ela pode ser de dois tipos:
• Curetagem|lipoaspiração das glândulas de suor: são removidas cirurgicamente. Trata-se de procedimento invasivo, que deve ser muito bem discutido entre paciente e médico.
• Primária focal: Tem início na infância ou adolescência, e ocorre em um ou mais locais específicos, como as mãos, pés, axilas e, menos comumente, cabeça e rosto. Não se conhece exatamente sua causa, mas admite-se que haja estimulação do sistema nervoso simpático, provocando o excesso de suor.
• Iontoforese: técnica em que a região do corpo em que há suor excessivo é submetida a uma corrente elétrica, para inativar temporariamente as glândulas de suor. Em geral, são necessárias várias sessões, sem as quais a sudorese excessiva tende a voltar.
• Secundária generalizada: Tem início na fase adulta e é causada por uma doença ou como efeito colateral de uma medicação. O suor aparece em todas as áreas do corpo ou em locais incomuns. Para tratá-la, primeiro é necessário investigar a causa, por meio de exames clínico e laboratoriais. A maioria dos pacientes que procuram o dermatologista para tratamento da hiperidrose apresentam a doença na região axilar. As principais queixas são: halo de suor na vestimenta e mau cheiro, condição conhecida como bromidrose. A bromidrose acontece pela presença de bactérias ou fungos nessa região, que agem sobre o suor quando encontram-se em um ambiente propício (quente, úmido e escuro), levando ao mau cheiro característico. Tratamento • Antitranspirantes: em cremes ou sprays, compostos geralmente por cloridróxido de alumínio, levam ao fechamento dos ductos das glândulas de suor. São mais efetivos nos casos leves. 82
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• Toxina botulínica: é realizada uma aplicação nas axilas que “desativa”, por um período de tempo, as glândulas de suor através do bloqueio da liberação de acetilcolina. É um tratamento de fácil realização, podendo ser aplicado com anestesia tópica. • Medicamentos por via oral: anticolinérgicos, medicações que foram criadas para tratar outras doenças, mas que têm como “efeito colateral” reduzir o suor. Têm como principal efeito colateral a boca seca, e seu uso não é recomendado em gestantes, em pacientes com alguns problemas oculares (por ex: glaucoma), intestinais ou urológicos. • Simpatectomia Torácica Endoscópica (STE): em casos graves, pode-se recomendar um procedimento cirúrgico. Este procedimento “desliga” o sinal que diz ao corpo para suar excessivamente, normalmente realizado em pacientes com hiperidrose palmar. Também pode ser usado para tratar a extrema transpiração do rosto. STE não funciona igualmente
bem para quem tem sudorese excessiva nas axilas. A principal complicação é começar a suar em outras áreas do corpo, onde isso não ocorria anteriormente. Devido à facilidade de aplicação, segurança, eficácia e alto grau de satisfação dos pacientes, o tratamento com toxina botulínica vem ganhando cada vez mais destaque no manejo da hiperidrose.
A duração do efeito varia de 7-9 meses, sem que o paciente apresente transpiração ou sudorese excessiva nas áreas tratadas. Alguns pacientes permanecem assim por períodos de até 1 ano após a aplicação. Após este período, a reaplicação é indicada.
Como é feita a aplicação A axila é limpa e utiliza-se um anestésico tópico (pomada), que diminui de forma importante a sensibilidade da pele. Após a limpeza, realiza-se a aplicação da toxina botulínica através de injeções intradérmicas. O procedimento é bastante rápido e indolor e o paciente é liberado para suas atividades normais logo depois, mas deve evitar exercícios físicos e bebidas alcóolicas por 24 horas. Um estudo de 2011, publicado na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, mostrou uma redução de 50% dos sintomas na primeira semana do tratamento e de até 94% do quadro de hiperidrose após a segunda semana de tratamento.
BIBLIOGRAFIA: • KEDE MPV, SABATOVICH O. Dermatologia Estética. Editora Atheneu, 2 edição, 2009. • Portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia www.sbd.org.br • KADUNK B et al. Tratado de Cirurgia Dermatológica, Cosmiatria e Laser da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Elsevier, 2 edição, 2012. • REIS, GMD et al. Estudo de pacientes com hiperidrose, tratados com toxina botulínica: análise retrospectiva de 10 anos. Rev. Bras. Cir. Plást., São Paulo , v. 26, n. 4, p. 582-590, Dez. 2011. rsaude.com.br | Janeiro . 2017 | Revista Saúde
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Mulheres trocam prótese de silicone em busca de seios menores Software usado por cirurgião plástico simula prótese no corpo da paciente Algumas pacientes optaram por trocar as próteses, pois como a lei da gravidade não poupa ninguém, elas preferem que o investimento dure por mais tempo. Outras, seguindo as tendências do corpo natural, fizeram a escolha na primeira cirurgia. DR. RODRIGO ANTONIASSI CRM/SP: 98578 - RQE 47094 CIRURGIÃO PLASTICO • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Houve uma época em que as mulheres
fazer a melhor escolha possível para que as
desejavam muito volume nos seios. Hoje, a
expectativas não sejam frustradas.”, acon-
preferência é pela aparência natural. Desde
selha Dr. Rodrigo.
2014, as pacientes têm procurado próteses menores para o tão sonhado silicone: além da questão estética, fatores como dores na coluna e estria são decisivos na escolha. “O
uma tecnologia a mais para seu consultório. Um software suíço que faz uma simula-
papel do cirurgião plástico é também aler-
ção da prótese no corpo da paciente, per-
tar as mulheres sobre esses riscos,” ressalta
mitindo que ela tenha uma noção da fase
o Dr. Rodrigo Antoniassi, membro da So-
final do processo cirúrgico, alinhando suas
ciedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
expectativas com o médico. O objetivo
Algumas pacientes optaram por trocar
principal é trazer segurança para quem pre-
as próteses, pois como a lei da gravidade
tende investir em uma cirurgia plástica, já
não poupa ninguém, elas preferem que o
que reconstrói o corpo em um nível muito
investimento dure por mais tempo. Outras,
detalhista. O resultado da imagem é muito
seguindo as tendências do corpo natu-
semelhante ao resultado final da cirurgia.
ral, fizeram a escolha na primeira cirurgia. De qualquer forma, é indispensável que a mulher respeite os limites do seu corpo e saiba qual é o melhor tamanho de prótese
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Pensando nisso, o Dr. Antoniassi trouxe
Antes de escolher a prótese ou o médico, tenha em mente que sua saúde é prioridade. Procure um especialista
para ela. “O objetivo de uma cirurgia como
membro da Sociedade Brasileira de Ci-
essa é, na maioria das vezes, cuidar da au-
rurgia Plástica e com certeza terá bons
toestima da paciente. Por isso, precisamos
resultados na cirurgia!
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Ficar sem óculos? Sim, é possível!
DR. THIAGO PARDO PIZARRO
Dormir de óculos, entrar sob o chuveiro com as lentes, enxergar tudo embaçado ou passar apuros porque não sabe onde guardou os óculos são algumas das situações de pessoas que usam o acessório no seu cotidiano. De acordo com o censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), seis em cada dez pessoas precisam usar óculos e muitas o utilizam para solucionar problemas visuais que podem ser resolvidos sem precisar dos óculos.
CRM/SP 122.433 - RQE 41199 OFTALMOLOGISTA • Especialização em Cirurgia de Catarata, Córnea e Refrativa; • Diretor da Residência Médica IELAR; • Aperfeiçoamento em Cirurgias para Eliminar os Óculos; • Membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia; • Membro da Academia Americana de Oftalmologia; • Membro da Sociedade Americana de Cirurgia Refrativa e de Catarata.
Especialista pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia. Atende nas cidades de Catanduva, Rio Preto, Birigui e Votuporanga, mas realiza cirurgias por todo o país. Também ministra cursos na área e participa constantemente de congressos. O Dr. Thiago Pardo Pizarro foi entrevistado pela jornalista Daniela Martins, em seu consultório, no dia 18 de novembro de 2016.
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A falta de informação sobre as cirurgias a laser atinge mais de 50% da população, impedindo que os mesmos busquem por esse tratamento. “Algumas cirurgias como catarata, miopia, hipermetropia, presbiopia e transplante de córnea já podem ser realizadas a laser”, esclarece o oftalmologista Dr. Thiago Pardo Pizarro, do Pizarro Hospital do Olho. Aposentar os óculos é o desejo da maioria das pessoas que estão cada vez mais em busca de uma melhora na qualidade de vida. Muitas que realizam a cirurgia para a correção se sentem muito mais felizes e realizadas e esse procedimento está cada vez mais próximo do alcance da maioria da população. Segundo o Dr. Thiago Pizarro, a cirurgia a laser evita a perda de tecidos e oferece mais segurança para o paciente. “A recuperação da qualidade da visão ocorre em poucos dias e o paciente logo pode voltar ao trabalho. A cirurgia a laser acaba se tornando mais segura, pois é sem cortes com lâminas, tem um pós-operatório tranquilo e uma recuperação mais rápida, dependendo do tipo de paciente e do caso.” Hoje, as tecnologias a laser são a principal técnica para quem tem algum problema ocular e usa óculos. Esse método já pode ser encontrado em grandes clínicas do interior de São Paulo, como é o caso do Pizarro Hospital do Olho, que oferece um centro de tecnologia com exames e cirurgias a laser para quem quer ficar sem óculos, inclusive, buscando sempre investir em novos equipamentos e na capacitação de sua equipe. O Pizarro Hospital do Olho atende nas cidades de Catanduva, Novo Horizonte, Birigui, Votuporanga e São José do Rio Preto. Outro fator que influencia na busca pela cirurgia é a autoestima. Muitas pessoas não se sentem à vontade usando óculos e muitas vezes, mesmo com o passar dos anos, não se acostumam com o acessório. “A qualidade de vida e a autoestima fazem com que cada vez mais as pessoas procurem por este tipo de tratamento. Outro fator importante é que
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elas se sentem seguras para fazer a cirurgia. Realmente é um procedimento bem tranquilo, devido à alta reprodutibilidade do equipamento, é possível realizar a mesma cirurgia, com a mesma segurança e precisão em diferentes pacientes”, destaca o especialista. A dica é que se você também deseja abandonar os óculos, procure um médico experiente, especialista em Oftalmologia, para que ele possa lhe explicar como é realizado o procedimento, avaliando seu caso e indicando o melhor tratamento, atendendo suas expectativas e, consequentemente, melhorando a sua qualidade de vida. Encontrar um especialista pode ser missão difícil Hoje em dia, as pessoas que querem realizar uma cirurgia a laser, em muitos casos, acabam não fazendo o procedimento pela falta de conhecimento se existe um oftalmologista especialista em sua cidade ou região. Neste caso, a sugestão é pesquisar, em primeiro lugar, quais os profissionais estão disponíveis e depois verificar se eles possuem expertise em cirurgia a laser. O próximo passo é agendar uma consulta, para que o médico possa realizar uma avaliação e exames do seu caso e lhe indicar qual é o tratamento adequado para o seu caso. Nem todas as pessoas podem realizar a cirurgia a laser, mas existem, também, outras alternativas para quem quer ficar sem óculos. Por isso, não deixe de consultar um oftalmologista.
Pizarro Hospital do Olho já oferece tratamentos a laser
As tecnologias a laser são utilizadas em diversos segmentos da medicina e ganham cada vez mais espaço, por serem seguros, oferecerem precisão e, o principal, melhorarem a qualidade de vida do paciente. Na oftalmologia, é a principal alternativa para quem apresenta algum tipo de patologia ocular, usa óculos e quer se ver livre deles ao mesmo tempo em que busca a resolução de sua doença. Já na dermatologia, a tecnologia é usada para tratamentos e cuidados com a pele.
A tradição, o pioneirismo e a inovação constantes em cirurgias e tratamentos oculares tornam o Pizarro Hospital do Olho sinônimo de qualidade e confiança. Há 40 anos atendendo Catanduva e região (Novo Horizonte, Birigui e São José do Rio Preto), hoje oferece as especialidades de Oftalmologia, Dermatologia e Cirurgia Plástica, com a mesma excelência de sempre. A história do Pizarro Hospital do Olho começou no ano de 1976, quando o médico oftalmologista Dr. José Renato Pizarro inaugurou seu primeiro consultório na cidade de Novo Horizonte. Dois anos depois, abriu também um consultório na cidade de Catanduva. Com o aumento no número de pacientes e preocupado em oferecer um serviço com alto padrão de qualidade, em 1988, inaugurou o Pizarro Hospital do Olho. Considerado um centro de referência
em Oftalmologia, o hospital-dia se destaca por oferecer segurança, tecnologia de ponta e precisão em métodos para diagnóstico de doenças, assim como técnicas avançadas de tratamento, reunindo em um mesmo lugar profissionais especializados, centro cirúrgico de alta complexidade e centro de diagnóstico avançado. Uma das marcas do Pizarro Hospital do Olho é a de já ter realizado mais de 30 mil cirurgias de catarata, além de ser pioneiro na realização de transplante de córnea no interior de São Paulo. Assim, hoje, o Pizarro Hospital do Olho possui uma equipe multidisciplinar, em aprimoramento contínuo, com médicos especialistas, todos com títulos, oferecendo consultas, cirurgias e exames nas áreas de Oftalmologia, Dermatologia e Cirurgia Plástica. rsaude.com.br | Janeiro . 2017 | Revista Saúde
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Corpo Clínico Dr. Carlos Haruo Hayashi
Cirurgia do Aparelho Digestivo Endoscopia Digestiva Cirurgia Geral Cirurgia Videolaparoscópica
Dr. Edson Yudi Takanashi Ginecologia, Obstetrícia e Ultrassonografia CRM/SP: 86.907
Dr. Sinval Henriques Hecht
Ginecologia, Obstetrícia e Ultrassonografia CRM/SP: 61.563
Dra. Priscila B. Stevanato Clínica Médica, Psiquiatria e Psicoterapia CRM/SP: 144.767
Dr. Américo Stuhr Pechy
Dr. Fernando H. Suguita Cirurgião Plástico
Clínico Geral, Cirurgia Geral Cirurgia Videolaparoscópica e Ultrassonografia
CRM/SP: 109.199
CRM/SP: 41.660
Urologista, Litotripsia Urodinâmica e Ultrassonografia
Dr. Dalton Ishii
Dr. Detlev Mauri Bellandi
CRM/SP: 70.706 | RQE: 19.057
CRM/SP: 102.713
Dr. Clovis Yamaguti
Dr. João Luiz Parra Marinello Neurologia/Neurocirurgia e Coluna Vertebral
Dra. Adriana Prado Ishii
CRM/SP: 86.905
CRM/SP: 124.479 | RQE: 40.876
CRP/SP: 51.208-2
CRM/SP: 69.479 - RQE: 40631 RQE: 406311 - RQE: 40630 - RQE: 406301
Dr. Jurandir Yoshito Hayashi
Ginecologia, Obstetrícia e Ultrassonografia
Clínica Médica e Geriatria
Cirurgia Geral, Oncologia Cirúrgica Cirurgia Video-laparoscópica CRM/SP: 95.018 | RQE: 21.732
Psicóloga
C L Í N I C A
SÃO JOSÉ
#social |
Revista Saúde Janeiro . 2017 Araçatuba e Bauru/SP
VIDA MAIS SAUDÁVEL - ADJ A ADJ (Associação de Diabetes Juvenil da Região Noroeste Paulista) promove, durante todo o ano, eventos que incentivam a prática de esportes, exames com regularidade, alimentação equilibrada, dentre muitos outros que proporcionam uma vida mais saudável.
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Revista Saúde | Janeiro . 2017 | rsaude.com.br
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MARINA MARINA PRAPRA EMBARCAÇÕES EMBARCAÇÕES
PIERPIER
ILUMINAÇÃO ILUMINAÇÃO
#social |
Revista Saúde Janeiro . 2017 Araçatuba e Bauru/SP
CERIMÔNIA MARCA 4 ANOS DE GESTÃO DA FAMESP NO HOSPITAL DE BASE Na manhã do dia 19 de janeiro, o auditório da Associação de Médicos Ativos e Inativos do Hospital de Base de Bauru reuniu funcionários e gestores do Hospital de Base de Bauru (HBB) e da Famesp (Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar) em cerimônia de comemoração do quarto ano da nova gestão na unidade e dos 66 anos de existência do Hospital (fundado em 21 de janeiro de 1951). O evento também integrou o calendário oficial pelo aniversário de 35 anos da Famesp (comemorado entre 30 de junho de 2016 e 30 de junho de 2017). A programação contou com a exibição de um vídeo institucional e o tradicional bolo de aniversário.
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#social |
Revista Saúde Janeiro . 2017 Araçatuba e Bauru/SP
JANTAR DE 25 ANOS DA CLÍNICA SÃO JOSÉ Formado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná, Dr. Carlos Haruo Hayashi, iniciou sua atividade como médico e cirurgião geral, na cidade de Birigui, no ano de 199. Especializou-se na área de Cirurgia do Aparelho Digestivo, Videolaparoscopia e Endoscopia Digestiva Alta. Hoje com duas unidades, a Clínica São José é centro de referência em tratamento de doença inflamatória intestinal, como doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa.
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Revista Saúde Janeiro . 2017 Araçatuba e Bauru/SP
| #social JANTAR DE 25 ANOS DA CLÍNICA SÃO JOSÉ
Para brindar os 25 anos de atividades em Birigui, a Clínica São José realizou, no mês de Novembro/2016, um evento comemorativo, reunindo no IBIZAA eventos, a classe médica, parceiros, empresários e amigos.
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Guia de profissionais ADVOCACIA
Revista Saúde Edição 6 | Janeiro . 2017 | Araçatuba.SP - Edição 5 | Janeiro . 2017 | Bauru.SP
Mirela Borin Awadallah Ramires
Camila Brandini Nantes Sia
Farmácia Futura
Rua Antonio Alves, 16-32, Bauru/SP
Rua Saudades, 842 - Birigui/SP
14 3206.4556 - 14 3206.4561 - 14 99758.5556
18 3643.3030 - 18 99128.3577
Homaile Mascarin do Vale
Mirela Borin Awadallah Ramires
Rua Doutor Raul Silva, 347 - Vila Redentora, Sala 03
Rua Floriano Peixoto, 390
São José do Rio Preto/SP
18 3621.0156 - 18 99646.2275
17 3011.0115 - 17 99604.8265
ODONTOLOGIA
Dr. Antonio Fagnani Filho Rua Cussy de Almeida Jr, 765 A - Centro - Araçatuba/SP 18 3622.3358 - 18 99672.3358
Dra. Andréia Stankiewicz Rua Cussy de Almeida Jr, 765 A - Centro - Araçatuba/SP 18 3622.3358 - 18 99672.3358
FISIOTERAPIA
Marcelo Augusto de Freitas Rua Doutor Raul Silva, 347 - Vila Redentora, Sala 03
Thiago Paganotti
São José do Rio Preto/SP
Rua Senador Assis Chateubriand, 573, Alto da Saudade Araçatuba/SP
17 3011.0115 - 17 99604.8265
18 3608.1289 - 18 99673.7163
PSICOLOGIA
Dra. Edna Oliveira Aguiar Rua Mnaoel Bento Cruz, 18-85 - Bauru/SP 14 3010.3142 - 14 99798.4843
CONSULTOR EMPRESARIAL
Carlos Marcelo Sanchez Dias Centro Empresarial Getúlio Vargas Sala 1112, Bauru/SP 14 3223.1179 - 13 99725.2777 - 14 99701.8213
Lazaro Antonio Aparecido Dias Perez Centro Empresarial Getúlio Vargas Sala 1112, Bauru/SP 14 3223.1179 - 13 99725.2777 - 14 99701.8213
FONOAUDIOLOGIA
Luana B. Chagas Betuchi
Dra. Luciana Juarez Rodrigues
Rua Tiradentes, 431 - Araçatuba/SP
Rua Mnaoel Bento Cruz, 18-85 - Bauru/SP
18 3608.7605 - 18 99140.2371
14 3010.3142 - 14 99798.4843
Adrieli Cristina dos Santos
Mariana Chagas
Av. Dr. Eloy Chaves, 562, Centro - Três Lagoas/MS 67 2105.0929 - 67 99140.8145
Tamiris Alves Araújo
Rua José Bonifácio, 560, Araçatuba/SP 18 3301.9717
Thaisa Moraes
Rua Floriano Peixoto, 837 - Araçatuba/SP
DESIGNER DE INTERIORES
18 3304.3720
Gisa Borba 18 996310.7443
EDUCADOR FÍSICO
18 3301.9717
Flávia Regina Pirondi Rua Floriano Peixoto, 837 - Araçatuba/SP
Julio Ribeiro
18 3304.3720
Av. Antonio Define, 668 - Centro, Penápolis/SP
Samuel Borges Clínica Patrícia Bueno
Daiana Carmargo Zilotti
Av. São Francisco, 188 - Birigui/SP
Rua Floriano Peixoto, 837 - Araçatuba/SP
18 3644.2244 - 18 99114.6470
18 3304.3720
Murilo Careta Guimarães Rua Cândido Portinari, 209, Nova Iorque, Araçatuba/SP 18 3519.4444 - 18 99630.1809
FARMÁCIA
Tatiana Terçariol Phitofarma
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FOTOGRAFIA
Plínio Jr. Araçatuba-SP 18 99704.6484 - 18 3301.7433
NUTRICIONISTA
Franciane de Moura Froes
Rua Tiradentes, 808, Vila Mendonça - Arçatuba/SP
Rua Aquidaban, 300 - Araçatuba/SP
18 3304.9007 - 18 3304.9008 - 18 99650.7444
18 3441.1880 - 18 99720.1913
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Rua José Bonifácio, 560, Araçatuba/SP
18 3652.0940 - 18 99127.6159
Julio Ribeiro Av. São Francisco, 199 - Jardim Pérola, Birigui/SP 18 3643.7522 - 18 99114.6470
SĂŁo JosĂŠ do Rio Preto
Votuporanga
Monte Azul Paulista Catanduva
Birigui Novo Horizonte