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Afinal... O que é Disfunção Temporomandibular?
Segundo a Academia Americana de Dor Orofacial, Disfunção Temporomandibular (DTM) é o conjunto de distúrbios que envolvem os músculos da mastigação, as articulações temporomandibulares (que ligam a mandíbula ao crânio) e estruturas associadas, e tem sido identificada como a segunda maior causa de dor na face, atrás apenas das dores de origem dentária.
As DTMs acometem principalmente mulheres entre a terceira e a quarta décadas de vida, porém pode se manifestar também em crianças e adolescentes, embora menos comum.
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O principal e mais frequente sintoma relatado pelo paciente é a dor, normalmente localizada nos músculos mastigatórios e/ou área pré-auricular, no ouvido e na cabeça. Essa dor é agravada pela mastigação ou por movimentos mandibulares. Além disso, o paciente pode apresentar movimentos mandibulares limitados (dificuldade de abrir ou fechar a boca) ou assimétricos (desvios durante a abertura), ruídos na articulação temporomandibular (estalos, crepitação), manifestações otológicas (zumbido, plenitude auricular, vertigem), entre outros.
Como a dor é o principal motivo que leva o indivíduo a procurar ajuda, é muito importante que o paciente com DTM seja devidamente diagnosticado e se necessário tratado de sua condição, dessa forma o tratamento se torna mais simples e o prognóstico mais favorável, de maneira a evitarmos que a dor se torne crônica, deixando o tratamento mais complexo, prejudicando as atividades diárias, o rendimento no trabalho e a capacidade de interagir no ambiente social. O protocolo de tratamento inclui o esclarecimento do paciente a respeito de sua condição, orientações sobre hábitos deletérios que podem funcionar como fatores perpetuantes de uma DTM e automanejo, terapias físicas, fármacos, dispositivo interoclusal, agulhamento, laserterapia, viscosuplementação e terapia cognitivo comportamental. Devido a característica flutuante das DTMs, as opções de tratamento devem incluir como primeira escolha sempre terapias conservadoras e reversíveis, cujo objetivos são: reduzir a dor e restaurar a função. O tratamento é individualizado e algumas vezes multidisciplinar, baseado no diagnóstico do tipo de DTM e na resposta do paciente.
Ao perceber algum sinal e sintoma de DTM, procure um profissional capacitado. No Brasil, a especialidade odontológica Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial existe desde 2002.
DRA. ALESSANDRA DE CEZARO CAVALER
CRO/SC 4560 | Odontologia
CURRÍCULO • Graduada em odontologia pela UFSC; • Especialista em DTM e Dor Orofacial pela UFSC; • Residência em DTM e Dor Orofacial (Bauru Orofacial Pain Group); • Membro da Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e Dor
Orofacial (SBDOF); • Especialista em Dentística Restauradora.
(48) 3433-0651 (48) 99604-4989 Rua João Pessoa, 445, Sala 702 | Núcleo Empresarial Uno | Centro | Criciúma/SC @alecavaler.dtm.dor_orofacial Dr. Rodrigo Juvêncio & Alessandra Cavaler