Responsável Técnico: Dr. Alonso Alves Filho CRM/MT 1261
Guia Médico Dr. Aleixo Petrenko
Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.
Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 135 – Bosque da Saúde 65 3051-2389 / 3051-2222
Dr. Alex Santiago
Dra.Amanda Garcia de Brito
Ortopedia e Traumatologia CRM/MT: 4785 | RQE: 1476
Oftalmologia CRM/MT 5436 | RQE: 3099
Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 135 – Bosque da Saúde 65 3051-2389 / 3051-2222
Hospital de Olhos Cuiabá: Rua Ramiro Noronha,453 Jardim Cuiabá 65 3027-9999 - 3027-9998
Dr. André Henrique Crepaldi
Dr. Augusto Aurélio de Carvalho
Cancerologia/Hematologia e Hemoterapia/Clínica Médica CRM/MT 3135 | RQE: 1002 RQE: 1375 | RQE: 355 Santa Rosa Onco: Rua Adel Maluf, 119 – Jardim Mariana 65 3626-3001 Hospital do Câncer: Av. Historiador Rubens de Mendonça, 5500 65 3641-4207
Cirurgia Pediátrica CRM/MT 1578 | RQE: 189
Clínica Femina: Rua Corumbá, 538 – Baú – Consultório 12 – 1º andar 65 3322-7587
Dr. Augusto Cesar Taques Saldanha
Dra. Ana Maria C. B. Martins
Neurologia Pediátrica CRM/MT 2559 | RQE: 317
Acupuntura CRM/MT 3173 | RQE: 2273
Clínica do Sono de Mato Grosso: Rua dos Lírios ,333-Jardim Cuiabá 65 3321-0111
10
Ortopedia e Traumatologia CRM/MT: 3980 | RQE: 1989
Alleviare Clinica de tratamento da dor: Av. das Flores, 343 – Jardim Cuiabá 65 3623-2564 / 3344-1702 / 9216-7187
Dra. Bruna Pinheiro Ghetti do Amaral
Dr. Carlos Augusto L. B. Carvalho
Ginecologia e Obstetrícia CRM/MT 5755 | RQE: 2632
Cirurgia Pediátrica CRM/MT 4897 | RQE: 2566
Espaço PIÙ VITA: Rua Comandante Costa , 1300 Centro Sul 65 3056-7800
Clínica Femina: Rua Corumbá, 538 – Baú – Consultório 12 – 1º andar 65 3322-7587
Guia Médico
Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.
Dra. Claudia Mariane Santana Campos Endocrinologia CRM/MT 4418 | RQE: 2313
Hospital São Judas Tadeu: Av. Tancredo Neves, 1157 Jardim Califórnia 65 2128-5459 / 9248-0227 / 9608-1674
Dr. Denis Milanello Geriatria CRM/MT: 7322 | RQE: 3098
Dra. Daniele Leite de Barros Carvalho Psiquiatria CRM/MT 5715 | RQE: 3279
Espaço PIÙ VITA: Rua Comandante Costa, 1300 Centro Sul 65 3056-7800
Clínica Femina: Rua Corumbá, 538 – Baú – Consultório 12 – 1º andar 65 3322-7587
Dra. Eliana Pinheiro da Silva
Dr. Fabio Mendonça
Clínica Geral - Gastroenterologia CRM/MT: 8111 | RQE: 3430 RQE 3431 Amecor: Av. Historiador Rubens de Mendonça, 898 65 3612-7000
Dr. Fabrício Lucena de Almeida Cirugia Plástica CRM/MT: 7304 | RQE: 2939
Inpelle - Instituto da Pele: Rua General Neves, 111 Duque de Caxias 65 3623-3980 | 8468-3418
Dr. Gilson de Barros Bergamim Cirurgia Vascular CRM/MT: 6524 | RQE: 3391 Biocardios: Santa Rosa Tower, 6º Andar - Av. Miguel Sutil, 8000 - 65 3626-2990 Espaço PIÚ VITA:
Rua Comandante Costa, 1300 – Centro Sul 65 3056-7800
Ortopedia e Traumatologia CRM/MT: 5954 | RQE: 6591
Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 135 – Bosque da Saúde 65 3051-2389 / 3051-2222
Dra.Gabriela Antoniolli Psiquiatria CRM/MT 8157 | RQE: 3372
Gastrocenter: Av.Lava Pés,829-Duque de Caxias 65 3614-9500
Dr. Gustavo Ochiuto Médico CRM/MT: 6359 | CRM/SP: 154237
Consultório: Av. Miguel Sutil, 6274, salas 05 e 06 Consil 65 3642-4000 | 9630-7007
11
Guia Médico
Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.
Dr. Humberto de Oliveira e Celestino
Dra. Heleniza Ticianel Paccola Damico
Medicina Nuclear CRM/MT: 5809 | RQE: 16618
Pediatria CRM/MT: 6241 | RQE: 2320
Santa Rosa Imagem: Rua Adel Maluf, 119 – Jardim Mariana 65 3318-4500 / 9943-5666
Vaccine Care: Av. José Monteiro de Figueiredo, 500 Sala 38AS - Shopping Goiabeiras, Alameda de Serviços 65 3641-0023 | 9602-6976
Dr. Ismael C. Wisnieski
Dr. Idemor Molin
Cirurgia Plástica – Cirurgia Geral CRM/MT 3985 | RQE: 2481 | RQE: 2480
Diagnóstico por Imagem CRM/MT 1425 | RQE: 1645
Ed. Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil, 8000 7º andar sala 708 – Jardim Mariana
65 2127-5206 / 9815-3719 Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 265 - Bosque da Saúde.
Centro Médico Goiabeiras: Rua 24 de outubro, 950 – Goiabeiras 65 3623-1696 / 8115-9913
65 3051-2376 / 3051-2112
Dr. João Paulo Marquezam da Silva Oftalmologia CRM/MT: 7258 | RQE 3602 Hospital de Olhos de Cuiabá Rua Ramiro Noronha, 453 - Jd. Cuiabá 65 3025-1431 - 8130-3800
Dr. Juliano Slhessarenko Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista CRM/MT: 6304 | RQE: 2724 Clin Med: Rua Jaques Brunini, Quadra 2 - Casa 5 - 65 3634-3888 Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 265 - Bosque da Saúde 65 3051-2338
12
Dra.Jacqueline De Marchi Tonhá Cirurgia Geral CRM/MT 6343 | RQE: 3206 Hospital São Mateus: Av.Aclimação,335 – Bosque da Saúde Térreo - cons 03 65 3051-2130 - 3051-2352 CLIN MED: R.Jaques Brunini,quadra 2-casa 5 65 3634-3888
Dr. José Dias Resende Junior Hematologia e Hemoterapia CRM/MT: 5660 | RQE: 2021
Oncovida: Rua das Violetas, 180 (esq. Av. das Flores) - Jd. Cuiabá 65 3051-8700
Guia Médico Dr. Kairo José Dias Moreno
Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde.
Dr. Luiz Gustavo Castro Marques Geriatria CRM/MT: 3696 | RQE: 1540
Cirurgia Geral CRM/MT 3433 | RQE: 909 Gastro Center: Av. Lava Pés, 829 – Duque de Caxias 65 3614-9500 Hospital São Mateus: Av. Aclimação, 335 – Bosque da Saúde 65 3051-2168
Dra. Liliane Brianese Ginecologia e Obstetrícia CRM/MT 6933 | RQE:2737
Hospital São Mateus: Av. Aclimação, 335 - Térreo Consultorio 1 - Bosque da Saúde 65 3051-2231
Clínica da Mulher: Rua G, 10 – Miguel Sutil
Dra. Luisa Forte Stuchi
Dr. Luiz Gonzaga de Figueiredo Filho
Psiquiatria CRM/MT 8315| RQE: 3544 Conscience: Av. Bosque da Saúde,888 – sala 16 – Bosque da Saúde
65 2136-1617 / 9922-2869
Nefrologia CRM/MT: 6180 | RQE: 3211
65 3044-2226 / 8466-2100 Inovare Centro Medico: Rua Primavera,10 – Bosque da Saúde 65 3052-9280 / 8422-1011
CTR - Clínica de Tratamento Renal: R. Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 Centro 65 3023-2003 | 3025-7047
Dr. Luiz Fernando Guimarães de Amorin
Dra. Ludmilla Luzia Pires Amaral Resende
Ortopedia e Traumatologia CRM/MT: 6292 | RQE: 66 | TEOT: 12024
Clínica Médica - Alergia e Imunologia CRM/MT: 5703 | RQE: 2077 RQE 2199
Hospital Otorrino - Centro Médico 1: Rua Tenente Eulálio Guerra, 50 - Araés 65 2128-8000 - Ramal 8100
Oncovida: Rua das Violetas, 180 (esq. Av. das Flores) - Jd. Cuiabá 65 3051-8700
Dr. Luiz Guilherme Baster de Figueiredo
Dr. Luiz Philippe Baster de Figueiredo
Nefrologia CRM/MT: 5552 | RQE: 2022
Médico CRM/MT: 5859
CTR - Clínica de Tratamento Renal: R. Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 Centro 65 3023-2003 | 3025-7047
CTR - Clínica de Tratamento Renal: Av. Flamboyant, 2128 - Jardim Paraíso Sinop/MT 66 3532-2297
13
Guia Médico
Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde. Dr. Lucas Bello Pneumologia – Clínica Médica CRM/MT 2572 | RQE: 3294 | RQE: 3288
Mastologia CRM/MT: 3500 | RQE: 1496
Clínica do Sono de Mato Grosso: Rua dos Lírios ,333 Jardim Cuiabá 65 3321-0111
Rua Primavera, 10 Bosque da Saúde 65 3052-9280 | 9981-8865
Dra. Marcia Regina S. de Abreu
Dr. Márcio José Munhoz Soares de Moraes
Pediatria - Neurologia Pediátrica CRM/MT: 4808 | RQE: 3167 | RQE: 3168
Ortopedia e Traumatologia CRM/MT: 5670 | RQE: 2064
Hospital São Mateus: Av. Aclimação, 335 4º andar - 65 3051-2117 - 3051-2118 Hospital Jardim Cuiabá: Av. das Flores, 843 - Sala 21 - 65 3023-3445 - 3051-3575
Dra. Maria Gabriela S. Coutinho Nutrologia CRM/MT 5862 | RQE: 3046 Clínica da Mulher: Rua G, 10 – Miguel Sutil 65 2136-1617 / 9922-2869
Dr. Mário Espósito Otorrinolaringologia CRM/MT 2338 | RQE: 593
Hosp.Otorrino-Centro Médico 2: Rua Major Gama,1161 - Porto 65 3624-6807
Dr. Marlon Mendonça Ortopedia e Traumatologia CRM/MT: 4075 | RQE: 3301
CEAC - Centro Avançado de Coluna: Av. Bosque da Saúde, 888 Edifício Saúde, 2º Andar - Sala 25 65 2136-4788 | 9201-1230
14
Dr. Marcelo Mendes
Hospital São Mateus: Av. Aclimação, 335, 4º Andar 65 3051-2115 | 3051-2361 3051-2250 | 9319-5754
Dr. Mardem Machado de Souza Coloproctologia - Cirurgia do Aparelho Digestivo
CRM/MT 3058 | RQE: 2148 – RQE 2002 Hospital São Mateus: Av.Aclimação,335 – Bosque da Saúde Térreo - cons 03 65 3051-2130 - 3051-2352 CLIN MED: R.Jaques Brunini,Quadra 2-Casa 5 65 3634-3888
Dr. Michel Patrick do Amaral Silva Cirurgia Plástica CRM/MT: 4414 | RQE: 2714 Clínica Intro: Rua Almirante Henrique P. Guedes, 195 Duque de Caxias 1 65 3637-7902 | 3322-2017 Ed. Alpha Office Center - 2º Andar: Rua das Caviúnas, 377 - Alphaville 1 65 2127-0075 / 9947-3911
Dra. Michelli Daltro Coelho Ridolfi Cirurgia do Aparelho Digestivo CRM/MT 5727 | RQE: 2965 Ed.Santa Rosa Tower: Av.Miguel Sutil,8000 – Jd.Mariana Primeiro andar –Sl 101 65 3626-3110 – 3028-7586
Guia Médico
Profissionais médicos participantes dessa edição da Revista Saúde. Dra.Mirielen Lopes da Rocha Ginecologia e Obstetrícia CRM/MT 6483 | RQE: 3145
Clínica da Mulher: Rua G,10 –Bairro Miguel Sutil 65 2136-1617 - 9225-2869
Dr. Nicandro Figueiredo Neurocirurgia CRM/MT: 3347 | RQE: 426
CENENC Rua Barão de Melgaço, 2754 - Ed. Work Tower (em frente a Unimed) Sala: 307 - Centro (65) 3624-3643 | 3023-7833
Dra. Naímma Ibrahim Nome do médico Especialidade Campos Marques
Dra.Nádia dos Anjos Nome do médico Especialidade Fernandes
Local de Atendimento: Endereço Hospital São Mateus: Telefone com ddd Av. Aclimação, 335 - térreo Consultório 01 - Bosque da Saúde 65 3051-2231
Local de Atendimento: Endereço Vita Espaço Telefone comCorpo: ddd Rua São Benedito,350 - Lixeira 65 2127-7752 - 8477-9299
Nome do Spengler médico Dr. Paulo
Nome do médico Dr. Rafael Amaral
Especialidade Ortopedia e Traumatologia CRM/ e 3607 RQE: | RQE: 1214 CRM/MT:
Especialidade Urologia e Cirurgia Geral CRM/ e 5584 RQE: | RQE: 3387 | RQE 2655 CRM/MT
CRM/ e RQE: Ginecologia e Obstetrícia CRM/MT: 5163 | RQE: 2468
Hospital Ortopédico: Local de Atendimento: Rua Osório Duque Estrada, 15 Endereço 65 3314-1200
Telefone com ddd
Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil, 8000 - 5º Andar 65 3626-3669
Nome do R. médico Dr. Ronie dos Santos Especialidade Cirurgia Plástica CRM/ e 3129 RQE: | RQE: 401 CRM/MT:
CRM/ Médicae RQE: CRM/MT 5573
Local de Atendimento: Espaço PIÙ VITA: Endereço Rua Comandante Telefone com dddCosta , 1300 Centro Sul 65 3056-7800
Nome do médico Dr. Sebastião Freitas de Especialidade Medeiros CRM/ e RQE: Ginecologia CRM/MT 748 | RQE: 1383
Local de Atendimento: Endereço Hospital Telefone Otorrino: com ddd Rua Gago Coutinho, 321 - Araés 65 2128-8042 | 9271-7017 (WhatsApp)
Local Atendimento: INTROde – Instituto Tropical de Endereço Medicina Reprodutiva e Menopausa: Telefone com Henrique ddd Rua Almirante P. Guedes,195 Duque de Caxias I 65 3322-2017 - 3322-7342
Nome do médico Dra.Thayná Piran
Nome do médico Dr.Walter J.R.Borges
Especialidade Psiquiatria CRM/ e 8095 RQE: | RQE: 3361 CRM/MT
Especialidade Anestesiologia CRM/ e 4193| RQE: RQE: 3250 CRM/MT
Clínica Biobelle: Rua Pres.Castelo Branco,471-Quilombo Local de Atendimento: 65 3023-2515 – 3324-0001 Endereço Telefone com ddd Gastrocenter: Av.Lava Pés,829-Duque de Caxias 65 3614-9500
Local de Atendimento: Clara Odontologia & Medicina: Endereço R.Des.Trigo de ddd Loureiro,333-Araés Telefone com 65 3025 2993 -3314 1200
15
Índice Revista Saúde | Fevereiro/2016 | Cuiabá/MT
20
Osteoporose
22
Tratamento da Incontinência Urinária de Esforço – IUE
24
Cintilografia de Perfusão do Miocárdio
28
Doença Diverticular do Cólons
30
A tão falada vitamina D, qual a sua importância ?
32 34 36 38
Dr. Luiz Gustavo Castro Marques Dra. Naímma Ibrahim Campos Marques Dr. Humberto de Oliveira e Celestino
Dra. Claudia Mariane Santana Campos
Depressão Perinatal Dra. Thayná Piran Dra. Gabriela Antoniolli de Souza
Disfunção temporomandibular (DTM) e Dor Orofacial x Fibromialgia. Dr Walter J. R. Borges Dra. Daianny Ulhoa Borges
Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) Dra. Amanda Garcia de Brito
Comunicação Interatrial: orifício ou “buraquinho” no coração. Entenda! Dr. Juliano Slhessarenko
Próteses de Mama
42
Doença Renal Policística
44
Alterações Posturais e o Desenvolvimento Infanto/Juvenil.
45
Tratamentos Dermatológicos no Combate ao envelhecimento
46
Fertilização assistida, avenida de espinhos
48
Como funciona o tratamento do câncer de mama?
50
Luxação Acrômio Clavicular
52
A importância do especialista no cuidado da criança
54
Uso Terapêutico da Toxina Botulínica na Odontologia
Dr. Luiz Gonzaga de Figueiredo Filho Marilda Ghiraldih Dra. Nádia A. Fernandes Dr. Sebastião Freitas De Medeiros Dr. Marcelo Mendes Dr. Márcio José Munhoz Soares de Moraes Dr. Augusto Aurélio de Carvalho Dra. Cyra Maria Pires de Carvalho Bianchi
ESPECIAL CAPA Catarata: Um problema tão comum quanto seu tratamento. Dr. João Paulo Marquezam
60 61
SONHOS: Mitos e verdades
Dr. André Henrique Crepaldi Patrice Rother Crepaldi
Qual a importância da ultrassonografia de 13 semanas na gravidez? Dr. Idemor Molin
16
70
Balão Intragástrico Utilizado como método de emagrecimento saudável e eficaz Dr. Kairo José Dias Moreno
Tratamento por Ondas de Choque Dra. Ana Maria C. B. Martins
Microfisioterapia e a Leitura Biológia no Tratamento da Depressão Igor Vilela Junqueira
72
Zika e Gestação
74
Orelha de abano - Otoplastia
76
Cirurgia Plástica após grandes perdas ponderais
78
Você sabe o que é um CENTRO DIA?
80
Hidroterapia
82
Osteofitose / bico de papagaio
84
Dr. Fabrício Lucena de Almeida
Oncologia personalizada
64
68
Dra. Michelli Daltro Coelho Ridolfi
40
56
66
Dra. Mirielen Lopes da Rocha Prof. Dr. Mário Pinheiro Espósito Dr. Michel Patrick do Amaral Silva Dr. Denis Milanello Francielle Fialkoski CEAC
TERAPIA EMDR: Tratamento em questões traumáticas, ansiedade, timidez excessiva, fobia social, sintomas depressivos Suely Soares Canoff
86
Cirurgia da veia safena a laser. É possível?
88
A importância do Pré-Natal
90
Bursite de Quadril
92
Hormônios X Anabolizantes
94
Teste do Pezinho Porque é tão Importante?
96
O perigo dos chás caseiros
98
Intolerância a lactose
100 104 108
Dr. Gilson de Barros Bergamim Dra. Liliane Brianeze Dr. Luiz Fernando Guimarães de Amorim Dra. Gabriela Coutinho Dra. Heleniza Ticianel Paccola Damico Dra. Eliana Pinheiro da Silva Dra. Jacqueline De Marchi Tonhá
Plástica tecidual na implantodontia Dr. Carlos Rodrigo B. Siqueira
Emergência do diagnóstico precoce dos transtornos de aprendizagem Dra. Marcia Regina S. de Abreu Andressa de Amorim Fonseca
Uma nova Santa Casa para um novo tempo Dr. Antônio Preza
ERRATA Na 3ª edição de Cuiabá, por um erro de revisão, não foi registrado os devidos créditos ao Fotógrafo Raphael Moraes, que desde a 1ª edição faz parceria com nossa revista.
Expediente
REVISTA TRIMESTRAL
Direção:
FEVEREIRO/2016 | ANO 02 | Nº 05 | Cuiabá/MT
Marcelo Adriano Lopes da Silva
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Gustavo W. Donegá
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ENTRE EM CONTATO PARA MATÉRIAS E ANÚNCIOS: Cristiana L. G. Donegá
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65 65
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17
Osteoporose Então, é importante ficar atenta em alguns pontos:
OSTEOPOROSE
• Se há casos de hereditariedade na família; • Se vem sofrendo ou já sofreu fraturas por traumas mínimos; • Se a altura está diminuindo mais 2,5 cm NORMAL
OSTEOPOROSE
Dor nas costas, principalmente se esta dor concentra- se entre o final da torácica e início da lombar;
O que fazer para evitá-la: • Em primeiro lugar, procurar um médico para averiguar se está com a doença. Caso não tenha ainda, a melhor medida é a prevenção; • Não fumar, pois o fumo prejudica os pulmões, coração e circulação, também favorece osteoporose;
Definição Considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a “epidemia silenciosa do século”, a osteoporose é uma desordem esquelética caracterizada por força óssea comprometida, predispondo a um aumento do risco de fratura. A Sociedade Brasileira de Osteoporose estima que existam 5,5 milhões de brasileiros acometidos. É
mais frequente nas mulheres, principalmente na pós-menopausa, e em indivíduos de maior idade, acima de 70 anos. No homem, é considerada problema de saúde pública, sendo que 30% é devido a hipogonadismo. O risco de fraturas de qualquer sítio entre homens é similar ao risco de desenvolver câncer de próstata: (13%); entre mulheres, é maior que o risco de desenvolver câncer de mama, ovário ou endométrio (39,7%). A hereditariedade também é um fator muito importante no surgimento da osteoporose. Por exemplo, alguém que tenha na família a mãe ou avó com a doença tem grandes chances de tê-la.
DR. LUIZ GUSTAVO CASTRO MARQUES
• Diminuir o consumo de álcool, pois aumenta a possibilidade de desenvolver a doença; • Exercícios de impacto. Em pacientes com osteoporose estabelecida, deve-se evitar exercícios de alto impacto pelos riscos de fraturas que podem acarretar. Além do efeito benéfico sobre o tecido ósseo, a prática regular de exercícios melhora o equilíbrio, a elasticidade e a força muscular que, em conjunto, diminuem os riscos de quedas e, consequentemente, de fraturas. • Alimentar-se com leite e derivados • Tomar sol diariamente, 15 minutos já é suficiente.
CRM/MT 3696
GERIATRA - RQE 1540
• Especialista em Geriatria e Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.
20
MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 10 A 15
Tratamento da Incontinência Urinária de Esforço – IUE
O que é Incontilase ®? É uma terapia a laser YAG, patente dependente, para o tratamento da incontinência urinária de esforço leve a moderada, baseada na estimulação fototérmica não-ablativa de formação de colágeno, encolhendo o tecido da mucosa vaginal e endopélvica, dando, posteriormente, um apoio maior à bexiga e retorno da função da continência normal.
Vantagens únicas de Incontilase ® para os pacientes: Uma grande vantagem do Incontilase ® é que o processo é sem incisão (corte) e indolor, sem ablação (queimadura), sangramento ou suturas. A recuperação é extremamente rápida, sem necessidade de uso de analgésicos ou antibióticos. Normalmente, são recomendadas duas sessões para o tratamento da incontinência urinária de esforço leve ou mesmo moderada. Nenhuma preparação pré-operatória ou pós-operatória são necessárias. Os pacientes podem retornar imediatamente às suas atividades diárias normais. Estudos confirmam que Incontilase ® é uma opção de tratamento eficaz, seguro e confortável para alívio dos sintomas em pacientes com grau leve e moderado da incontinência urinária de esforço.
Resultados clínicos: Os resultados científicos dos estudos clínicos (informação do estudo abaixo) mostram excelentes resultados. • Quase 70% das pacientes ficam secas(sem perda urinária) após 120 dias. • 120 dias após o tratamento Incontilase ®, 94% das pacientes relataram melhora e 68% de todas as pacientes alegaram estar livre dos sintomas da IUE. • melhoria da IUE em todos os parâmetros medidos. • Nenhum evento adverso foi observado em qualquer um dos estudos. Investigação Científica e clínica: -Procedimento a laser minimamente invasiva para estágios iniciais de incontinência urinária de esforço ( IUE) Fistonic I, Findri-Gustek S, Fistonic N . Jornal do laser e da Academia da Saúde, Vol 2012, No 1, p67-74. - Novel Minimamente Invasiva VSP Er: YAG Tratamentos a laser em Ginecologia. Vizintin Z, Rivera M, Fistonic I, Saraçoglu F, Guimarães P, Gaviria J, Garcia V, Lukac M, Perhavec T , Marini L. Jornal do Laser e Academia sa Saúde , Vol. 2012, No 1, p 46-58.
DRA. NAÍMMA IBRAHIM CAMPOS MARQUES
CRM/MT 5163
GINECOLOGISTA E OBSTETRA | RQE 2468
• Membro da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia; • Formada em Medicina pela Universidade de Cuiabá; • Residência em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade de Cuiabá.
22
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Cintilografia de Perfusão do Miocárdio
A cintilografia de perfusão do miocárdico é um exame que utiliza uma substância radioativa chamada de radioisótopo (SESTAMIBI99mTc), que não é contraste, então não provoca reação, nem é prejudicial à saúde, e a exposição à radiação é muito pequena, a qual é injetada em veia periférica, sendo posteriormente captada pelas células do músculo cardíaco (miocárdio). Este processo é chamado de perfusão. Nas diversas partes do miocárdio o radioisótopo injetado emite uma radiação que é convertida em uma imagem luminosa (cintilação), observada através de uma tomografia cardíaca (SPECT). As imagens são obtidas em duas etapas: repouso e estresse (estresse físico ou farmacológico).
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Orientações antes do exame • Descansar bem na noite anterior; • Reservar o dia todo para o exame; • Não é necessário jejum para o exame (Refeição leve antes do exame); • Dieta: substâncias contendo cafeína (café, café descafeinado, chás, chimarrão, chocolates, bebidas achocolatadas, refrigerantes e certos medicamentos para dor de cabeça, como a Neosaldina), deverão ser evitados 24 horas antes do exame. Caso seja necessário um estresse induzido por droga (dipiridamol), a cafeína interfere na ação desta substância mesmo a menor quantidade desses produtos poderá prejudicar a realização do exame; • A maioria dos exames de cintilografia são realizados com um teste de esforço em esteira, por isso, é necessário comparecer ao local do exame com um traje adequado (roupas e sapato confortáveis). Mulheres deverão vestir sutiã (meia-taça). O exame poderá durar um período inteiro do dia (manhã ou tarde) ou, mais comumente, ser realizado em duas etapas (repouso e estresse), em períodos distintos ao longo de dois dias. Ao término do exame o paciente poderá sair da clínica dirigindo normalmente; • Medicações como os betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, nitratos e outras costumam ser suspensas antes do exame. A orientação sobre quais
medicações e por quanto tempo estas deverão ser suspensa deverá ser fornecida preferencialmente pelo médico assistente. Não suspender a medicação por conta própria; • Exames realizados previamente e que sejam de interesse do médico (teste de esforço, ecocardiograma, cintilografia de perfusão do miocárdio anterior, cateterismo cardíaco etc.) deverão ser trazidos no dia da realização do exame. Como é realizada? O exame consiste basicamente em comparar as imagens cintilográficas obtidas no estresse e no repouso. A fase de stress deve ser realizada preferencialmente com teste de esforço em esteira. Em pacientes incapacitados para o esforço físico (obesidade e patologias ortopédicas), portadores de bloqueio de ramo esquerdo (B.R.E.) e marcapasso artificial, a etapa de estresse será realizada com a injeção de dipiridamol (substância vasodilatadora). Pacientes com asma, bronquite crônica ou enfisema que apresentem “chio de peito” (broncoespasmo), que não consigam realizar o exame em esteira, deverão realizar o seu exame com a infusão de dobutamina (substância que aumenta a força e o número de contrações do coração). Nestes casos, o dipiridamol poderá piorar o broncoespasmo, por isso, deve ser evitado. Durante a prova radioativa analisamos se há uma diminuição da intensidade da captação do radioisótopo em
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alguma parte do músculo cardíaco (hipocaptação). Quando a hipocaptação é transitória (só ocorre na etapa de estresse ), é indicativa isquemia coronariana, geralmente causada pela presença de uma placa de gordura em uma ou mais artérias do coração (doença arterial coronariana). Quando a hipocaptação é persistente (fibrose) é indicativa de destruição de uma parte do músculo cardíaco, possivelmente causada por um infarto do miocárdio (I.A.M.) prévio. A cintilografia permite pesquisar as áreas viáveis (as quais possivelmente merecem tratamento), separando-as de áreas não-viáveis (as quais o tratamento será desnecessário). Este processo é importante para auxiliar o médico assistente no acompanhamento clínico e condutas mais complexas (angioplastia coronariana ou cirurgia de revascularização miocárdica).
Indicações: Dor torácica e suspeita de isquemia coronariana. Lembramos que uma cintilografia de perfusão miocárdica negativa para isquemia torna este diagnóstico muito improvável e coloca o paciente em uma categoria de baixo risco para infarto do miocárdio e morte em 1 a 2 anos (valor prognóstico); Angina do peito instável para avaliar a extensão e a gravidade da isquemia coronariana;
Infarto do miocárdio para avaliação da extensão e da gravidade do quadro; Doença arterial coronariana crônica com a finalidade de diagnóstico, avaliação da extensão e gravidade do quadro (valor prognóstico); Insuficiência cardíaca para avaliação da função do ventrículo esquerdo, identificar áreas isquêmicas e viáveis do músculo cardíaco, ou ainda, acompanhamento de pacientes que recebem quimioterapia com doxorrubicina. Doenças das válvulas do coração para avaliar a função cardíaca. Riscos: Cintilografia de perfusão do miocárdio é um exame muito seguro. O radiotracador utilizado na cintilografia produz menos radiação para o organismo que uma tomografia, além de não causar reação alérgica. Lembramos que a cintilografia de perfusão do miocárdio não usa contraste iodado. Cerca da metade dos pacientes que usam dipiridamol (estresse farmacológico) durante o exame poderão apresentar sintomas como sensação de “calorão no rosto”, mal-estar, dor de cabeça, dor torácica, tonturas, desconforto nas pernas e queda da pressão arterial (usamos a aminofilina para combater os efeitos colaterais do dipiridamol).
Cerca de 75% dos pacientes que usam dobutamina (outra modalidade de stress farmacológico) durante o exame poderão sentir palpitações, dor torácica, dor de cabeça, falta de ar e arritmias cardíacas. Os efeitos colaterais das drogas usadas para estresse efarmacológico (dipiridamol e dobutamina) geralmente são bem tolerados.
Código dos exames: Cintilografia de perfusão do miocárdio/ estresse fisico: 40701069/40701140 Cintilografia de perfusão do miocoardio/ stress farmacológico: 40701069/40701131
DR. HUMBERTO DE OLIVEIRA E CELESTINO
CRM/MT 5809
MÉDICO NUCLEAR - RQE 16618 | AN.: 504
• Membro Titular do CBR e SBMN; • Residência Médica no Hospital Naval Marcílio Dias - RJ; • Graduado pela Universidade de Cuiabá (2003) • Médico Nuclear Responsável do Santa Rosa Imagem MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 10 A 15
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Doença DIVERTICULAR DO CÓLONS Sua real incidência é desconhecida no Brasil, raramente encontrados antes da terceira década de vida, com aumento significante a partir da quinta década, atingindo até 50% dos indivíduos após a sétima e 66% após a oitava, segundo estudos radiológicos e de necropsia. Não há predominância em relação ao sexo. O termo diverticulite define a presença de inflamação no divertículo e o diverticulose, a existência de divertículos sem processo inflamatório. Seus fatores etiopatogênicos mais aceitos são: • idade do doente (envelhecimento); • alterações do colágeno e de elastina na submucosa cólica; • aumento da pressão intracolônica; • modificação da motilidade dos cólons; • pouca ingestão de fibras.
A doença diverticular dos cólons é consequência da herniação da mucosa do intestino grosso por entre as fibras musculares da parede intestinal. Essa doença é uma das mais frequentes nos países industrializados do Ocidente e pouco comum nos países subdesenvolvidos da África e da Ásia.
A DDC evolui de forma assintomática, na maioria das vezes, para se expressar por meio de uma de suas complicações. Alguns pacientes podem apresentar queixas abdominais vagas, às vezes representadas por desconforto abdominal ou dor no quadrante inferior esquerdo do abdômen ou na região do hipogástrio; cólicas, constipação intestinal e evacuação de fezes em cíbalos; a flatulência, a distensão abdominal e a alteração freqüente do hábito intestinal, em que se intercala a constipação com a diarréia, podem estar associadas e são referências comuns entre os pacientes sintomáticos. Esses fatores associados aos divertículos complementam o conjunto que se esperaria sempre quando se pensa em DDC. Não há cura para a doença diverticular e o que se objetiva é paliar, suprimindo seus sintomas mais desagradáveis. Assim, o tratamento pode ser dietético, medicamentoso e cirúrgico. O tratamento clínico é realizado por dieta rica em fibras, que inclui cereais (farelo não refinado, pão integral, etc.), frutas e vegetais (por exemplo, passas ou uva sem sementes, pêssegos frescos, laranjas, bananas, maçãs, pêras, ameixas, cenouras, nabos, alface, etc.). Da mesma forma, os alimentos que podem bloquear o colo diverticular, obstruindo seu orifício para a luz cólica, devem ser evitados, tais como milho, pipoca, nozes, sementes de frutas (uva, laranja, melancia, jabuticaba, etc.) e vegetais (tomate, pepino, etc.). O tratamento cirúrgico da DDC que se relaciona exclusivamente às complicações da doença. A indicação do tratamento cirúrgico na doença diverticular dos cólons é pouco freqüente, tanto eletivo quanto na urgência. A cirurgia eletiva deve ser cuidadosamente programada e seus resultados, em geral, são bons, com baixa morbimortalidade. Entretanto, o emprego da cirurgia deve emergência pode atingir mortalidade de 20% a 30%, segundo várias publicações. Deve-se procurar o especialista para acompanhamento e tratamento adequado.
DRA. MICHELLI DALTRO COELHO RIDOLFI CRM/MT 5727 • Cirurgia do Aparelho Digestivo - RQE 994 • Bacharel de Medicina – Universidade de Cuiabá - 2008; • Cirurgia geral – Hospital universitário Julio Muller - UFMT- 2011; • Cirurgia do Aparelho Digestivo – Hospital das Clínicas de Belo Horizonte - UFMG- 2013; • Participou da Equipe de Transplante de Fígado do Hospital das Clínicas de Belo Horizonte – 2013; • Pós-Graduação em Cirurgia Minimamente (Videocirurgia) – 2014; • Coordenação do Internato de Cirurgia Geral da Universidade de Cuiabá. • Preceptoria da Residencia de Cirurgia Geral do Hospital Santa Rosa
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A tão falada vitamina D
Qual a sua importância ?
Com o progresso e a modernidade, as pessoas passaram a viver cada vez mais confinadas e em ambientes fechados, se expondo cada vez menos ao sol, e quando se expõem estas estão cobertas de filtros solares. Só para se ter uma ideia, o filtro solar de fator 8 diminui em 95% a síntese de vitamina D. Não estamos dizendo para não usar o filtro solar, ainda mais numa cidade com temperaturas altíssimas como a nossa Cuiabá, estamos apenas justificando o motivo da alta incidência de pessoas com níveis inadequados de vitamina D, na população em geral. Nos últimos meses, certamente, a vitamina D tem sido o assunto mais comentado relacionado à nutrição humana. No último ano, várias pesquisas apontam para uma deficiência global desta vitamina, podendo chegar a 80% da população em regiões afastadas do mar. Sabe-se que 15 a 20 minutos de exposição solar sem proteção e com roupas de banho, faz o seu corpo sintetizar
em média 10 mil unidades de Vitamina D. O responsável por essa produção são os raios UVB, que apesar de ser perigoso em doses exageradas, é necessário à saúde. Podemos obter a vitamina D a partir de alguns alimentos (peixes gordurosos, óleo de fígado de bacalhau, gema do ovo, cogumelos, semente de girassol), porém é quase impossível de atingir quantidades adequadas apenas pela dieta. A vitamina D é na verdade é um pré-hormônio. Ela é produzida pela pele durante a exposição solar e armazenada no nosso corpo na forma de calcidiol (25-hidroxi-Vitamina D). Este é posteriormente convertido em calcitriol (1,25 hidroxi-Vitamina D) ou simplesmente a Vitamina D ativa, que é um hormônio esteroide muito potente. Todas as células do nosso corpo possuem receptores para o calcitriol. Esta vitamina/hormônio D é essencial em funções relacionadas ao metabolismo ósseo, porém também está relacionada a diversas doenças. Em crianças, a sua deficiência leva ao retardo de crescimento, raquitismo e alguns estudos sugerem correlação com autismo. Em adultos, sua deficiência leva à osteomalácia, aumento da reabsorção óssea o que favorece a perda de massa óssea e o desenvolvimento de osteopenia e osteoporose; fraqueza muscular. Estudos mais recentes demonstraram que além de ser essencial na proteção
dos ossos, a vitamina D também previne vários tipos de câncer (como o de mama, próstata e colorretal), atua como protetora cardiovascular, reduzindo a incidência de aterosclerose, enfarto e derrame. Doses maiores de vitamina D atuam contra a depressão, diabetes tipo 2 e doenças autoimunes, como artrite reumatoide e esclerose múltipla. A vitamina D também é essencial na gestação. Devendo ser medida logo no início da gravidez, e se necessário, suplementada. Segundo os estudos, está bem estabelecida a relação entre a deficiência de vitamina D materna e a presença de deficiência de vitamina D fetal, bem como os níveis de cálcio e o raquitismo na infância. Já foi demonstrado também a relação direta da deficiência da vitamina D com maior risco de abortos, com a pré-eclâmpsia, a hipertensão arterial, maiores taxas de cesarianas, de diabetes gestacional e maior número de nascimentos prematuros. Para saber se você está deficiente em Vitamina D, dosa-se no sangue a 25-OH-vitaminaD. Seus níveis ideais estão entre 30 a 65 ng/ml, abaixo de 20 ng/ml é considerado deficiente e entre 21-29 ng/ ml insuficiente. A reposição é eficaz, efetiva e de baixo custo, devendo sempre ser prescrita e orientada pelo seu médico, para evitar a superdosagem.
DRA. CLAUDIA MARIANE SANTANA CAMPOS
- CRM/MT 4418
ENDOCRINOLOGIA | RQE: 2313
• Graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso; • Residência Médica em Clínica Médica pela UFMT - HUJM; • Residência Médica em Endocrinologia Pelo SUS - DF - HRT; • Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem).
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Depressão Perinatal
Apesar da gestação e a chegada da maternidade serem socialmente considerados momentos de bem-estar emocional na vida da mulher, o período perinatal não a protege dos transtornos psiquiátricos. Por mais contraditório que possa parecer, em vez de a mais serena felicidade muitas mulheres apresentam tristeza, ansiedade e até sintomas psicóticos nessa fase da vida.
Estima-se que a prevalência de depressão na gravidez é de 7,4% no primeiro trimestre, 12,8% no segundo e 12% no terceiro trimestre. Já a depressão pós-parto, propriamente dita, é uma condição comum e afeta 10% a 15% das mulheres no puerpério e pode persistir por cerca de um ano em 40% dos casos. Os sintomas depressivos perinatais se assemelham aos transtornos depressivos vivenciados em outros períodos da vida, porém com algumas peculiaridades, como falta de interesse da mãe (ou preocupação excessiva) por assuntos relacionados ao bebê, sentimentos negativos em relação ao cônjuge, sentimentos de incapacidade em relação à maternidade e, no caso de multíparas, o temor do ciúme dos outros filhos em relação à criança. Sintomas como hipersonia, aumento de apetite, fadigabilidade fácil, diminuição da libido e queixas álgicas costumam estar presentes, no entanto são de pouco utilidade para o diagnóstico de depressão perinatal, por se confundirem com situações normais do período. A morbidade e mortalidade ma-
ternas não são, é claro, as únicas razões pelas quais uma ação efetiva na depressão perinatal se faz necessária. Deve-se levar em conta o efeito pervasivo dessa comorbidade na família, levando à reduzida interação com a criança e à irritabilidade mal direcionada a ela, com risco de maus-tratos e, em algumas situações, até o infanticídio. A oferta de adequado suporte emocional, compreensão e auxílio nos cuidados do bebê deve ser intensificada para essas mulheres, principalmente por parte dos familiares. A disseminação do conceito de depressão perinatal reduz o estigma e permite que as mulheres com transtornos mentais reconheçam que estão doentes e procurem ajuda. O tratamento da depressão em mulheres que estejam planejando a gestação, grávidas ou puérperas requer cuidadosa avaliação. É importante levar em consideração os riscos e benefícios à mãe, ao feto e ao bebê, ressaltando que os medicamentos antidepressivos devem ser sempre considerados na presença de sintomas moderados a graves.
Dra. Thayná Piran
Dra. Gabriela Antoniolli de Souza
CRM/MT 8095 | Psiquiatria RQE 3361
CRM/MT 8157 | Psiquiatria
• Graduação em Medicina pela Universidade de Cuiabá (UNIC); • Residência Médica em Psiquiatria pela Associação Beneficente de Campo Grande Hospital Santa Casa; • Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
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RQE 3372 • Graduação em Medicina pela Universidade de Cuiabá (UNIC); • Residência Médica em Psiquiatria pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS); • Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
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Disfunção temporomandibular (DTM) e Dor Orofacial x Fibromialgia. A articulação temporomandibular é responsável por todos os movimentos que fazemos com a boca. As doenças dessa articulação são chamadas DTM e são pouco conhecidas, afetando milhões de pessoas, diminuindo a qualidade de vida e restringindo o convívio social.
A disfunção temporomandibular (DTM) também é o termo usado para um grande número de distúrbios funcionais do sistema da mastigação e da articulação temporomandibular (ATM) e tem como principais sintomas, dores na região da ATM ,músculos mastigatórios, na região do ouvido, dores de cabeça mais de 2 vezes por semana, face e cervical. Além de estalos, limitação abertura de boca, cansaço, zumbido em um ou nos dois ouvidos. A Fibromialgia refere-se a uma condição dolorosa generalizada e crônica. En-
globa uma série de manifestações clínicas como dor, fadiga, indisposição e distúrbios do sono . O diagnóstico é realizado através de exame clínico criterioso realizado pelo clínico de dor ou reumatologista. Afeta principalmente mulheres entre 30 e 60 anos ,em uma proporção de 10 mulheres para cada homem. Está frequentemente relacionado ainda a sintomas somáticos como por exemplo, ansiedade, depressão,distúrbios do sono ,entre outros. A presença de alterações muscula-
res, características de pacientes com Fibromialgia ,podem levar também, ao desenvolvimento da DTM. É constatado que pacientes com Fibromialgia podem apresentar alta prevalência da DTM. Atualmente o tratamento é conservador e em conjunto com Clínico de Dor e Cirurgião Dentista Especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial, além de outras especialidades, o tratamento cirúrgico é muito raro (menos de 1% dos casos).
DRA. DAIANNY ULHOA BORGES
DR WALTER J. R. BORGES CRM/MT 4193 ESPECIALISTA EM CLÍNICA DE DOR, ANESTESIOLOGIA - RQE 3250
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CRO/MT 3162 ESPECIALISTA EM DTM E DOR OROFACIAL, MESTRADO EM ENDODONTIA, ORTODONTISTA
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Responsável Técnico: Dr. José Dias Resende Junior CRM/MT 5660 - RQE 2021
Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) É uma doença silenciosa e principal causa de cegueira mundial em pessoas acima dos 60 anos. Essa degeneração afeta diretamente a mácula, região da retina, que é responsável pela captação de imagens centrais e detalhadas, e assim permite às pessoas enxergar tudo o que está à sua frente, além de possibilitar a visão de cores. A degeneração macular relacionada à idade causa, inicialmente, desconfortos e dificuldades de visão que, muitas vezes, podem ser confundidas com uma simples baixa de visão devido à idade ou ao processo de envelhecimento. Em outros casos, pode passar despercebida pelo paciente, já que um olho compensa a deficiência do outro. Com a progressão da doença, uma mancha escura se instala na visão central e o idoso passa a ver imagens distorcidas e com linhas embaralhadas. Essa doença causa prejuízos significativos na qualidade de vida dos pacientes, como dificuldade de realizar tarefas sozinho, dependência da família, além da possibilidade da cegueira irreversível se não tratada rápida e corretamente. Um dos aspectos mais perversos da DMRI é que o paciente comprometido acaba tendo depressão. O paciente deprimido contamina toda a família, entristecendo todo o ambiente familiar. Isso porque o paciente não pode mais fazer as atividades que são prazerosas, como dirigir, assistir à TV, jogar baralho, ler, etc. Dificuldades de visão não devem ser encaradas como uma consequência natural da idade. Assim, é extremamente importante que com o avanço da idade, sejam feitas consultas periódicas ao oftalmologista especialista em retina.
Conheça os sintomas da DMRI Os sinais mais claros da degeneração macular relacionada à idade são a distorção de imagens, pontos escuros ou espaços em branco na visão central, e até a visão com linhas onduladas. Esses sintomas sugerem que a doença pode estar em um estágio avançado, por isso, a busca por um oftalmologista especialista em retina deve ser imediata. Há situações que sugerem atenção redobrada, como a necessidade de aumentar a iluminação dos ambientes e até a sensibilidade à luz forte. Por isso, ao sentir qualquer incômodo em relação à visão, não hesite em consultar um médico especializado. O que causa a degeneração macular relacionada à idade? Não há causas diretas para o aparecimento da DMRI, mas há fatores relacionados que aumentam as chances de desenvolvê- la com o avançar da idade. Dentre eles, está a predisposição genética, o que ressalta a importância de se conhecer o histórico familiar. Pessoas com pele e olhos claros também têm mais sensibilidade e chances maiores de ter a doença. Há, ainda, fatores externos que potencializam o aparecimento da DMRI. O cigarro, por exemplo, é um oxidante potente, aumentando as chances de uma pessoa desenvolver a degeneração macular relacionada à idade. Outras doenças como hipertensão arterial, diabetes, obesidade e colesterol
também são fatores de risco para a degeneração macular relacionada à idade. Como diagnosticar a DMRI Exames específicos para avaliar a retina devem ser feitos com o especialista, pois por meio deles é possível caracterizar qual tipo de DMRI o paciente apresenta e possíveis complicações, como a mácula inchada ou sangramento macular. Estes exames são: Angiografia: onde é possível identificar a formação dos neovasos anormais e confirmar a degeneração macular relacionada à idade. OCT (tomografia de coerência óptica): Um exame para o diagnóstico e acompanhamento do paciente com degeneração macular relacionada à idade que identifica alterações na retina e mácula. Por ser uma doença degenerativa, a DMRI não tem cura. Há controle na fase aguda, mas ela pode voltar a progredir. Por isso, o paciente deve ser acompanhado regularmente por um oftalmologista especialista em retina, que avaliará a necessidade de um novo ciclo de aplicações do medicamento. As pessoas que identificam a doença de forma precoce conseguem manter uma boa qualidade de vida. Quando o tratamento correto é realizado de forma imediata e o paciente faz o acompanhamento necessário, é possível preservar sua independência e a saúde da sua visão. Assim, o diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento adequado da degeneração macular relacionada à idade. Fonte: Hugo Alcântara
DRA. AMANDA GARCIA DE BRITO
CRM/MT 5436
MÉDICA OFTALMOLOGISTA | RQE 3099
• Graduação em Medicina pela Universidade de Cuiabá - MT • Residência Médica em Oftalmologia HAC-Santos /SP • Fellowship em Retina e Vitreo ( Dr Marcos Ávila) – Clínico e Cirúrgico CBV –Brasília- DF • Observership Hospital Entre Douro e Vouga – Portugal – PT • Especialista em Mácula EPM/Unifesp –SP • Professora Voluntária na Residência Médica em Oftalmologia HUJM/UFMT
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Comunicação Interatrial:
orifício ou “buraquinho” no coração. Entenda! O que é Comunicação Interatrial no coração (CIA)? A CIA ou Comunicação Interatrial ocorre quando existe um orifício ou “buraquinho” entre as duas câmeras do coração chamadas de átrios (esquerdo e direito) (figura 1). Os defeitos cardíacos que cursam com hiperfluxo sanguíneo pulmonar podem estar localizados em diferentes níveis, ou seja, a comunicação pode se fazer através do septo interatrial, interventricular, ao nível arterial ou comprometendo o septo atrioventricular e os coxins endocárdicos. Assim sendo, os tipos de cardiopatias congênitas com hiperfluxo pulmonar são respectivamente: • Comunicação interatrial (CIA), • Comunicação interventricular (CIV), • Persistência do canal arterial (PCA), • Defeito do septo atrioventricular (DSAV). A CIA se caracteriza por qualquer abertura no septo que separa as cavidades atriais. O defeito do septo atrial é uma das anomalias cardíacas congênitas mais comuns reconhecida em adultos, mas raramente é diagnosticada ou se manifesta na infância. Ocorre numa prevalência de 5% a 10% de todas as cardiopatias congênitas e predomina no sexo feminino (2:1). Nas últimas décadas, com o aprimoramento das técnicas e dos dispositivos percutâneos, as possibilidades de tratamento dos defeitos congênitos por via percutânea têm crescido rapidamente. Os sintomas mais comuns são arritmias, sintomas de insuficiência cardíaca, cardiomegalia, acidentes vasculares cerebrais. O diagnóstico em geral pode passar desapercebidos especialmente em CIA pequenas e podem ser descobertos aos acaso na vida adulta através de um simples ecodopplercardiograma transtorácico, ou um sopro cardíaco ao exame clínico. Em diversas cardiopatias congênitas, o tratamento percutâneo já é considerado a terapêutica de escolha, superando os resultados obtidos com a prática cirúrgica. A decisão de reparar qualquer tipo de CIA é baseada em informação clínica e ecocardiográfica, incluindo sinais e sintomas de insuficiência cardíaca direita, tamanho e localização dos defeitos, a magnitude e impac-
tos hemodinâmicos do shunt da esquerda para a direita e a presença e grau de hipertensão pulmonar. Fechamento eletivo é recomendado para todos os CIA com evidência ecocardiográfica de sobrecarga ventricular direita ou com uma relação fluxo pulmonar/sistêmica superior a 1,5 e/ou clinicamente significativo. Segundo a literatura a oclusão da CIA por implante percutâneo é uma alternativa segura e eficaz para o fechamento cirúrgico tradicional, com muitos méritos favoráveis, incluindo excelentes resultados estéticos, menos trauma, sem a necessidade de circulação extracorpórea e um menor tempo de internação (figura 2). Para uma correta intervenção percutânea devemos procurar profissionais experientes e com qualificação técnica, para evitarmos complicações e aumentar o sucesso do procedimento.
Figura 1. Demonstração anatômica do coração normal e com CIA
Figura 2. Prótese de Amplatzer a mais utilizada para o fechamento de CIA.
Referências Bibliográficas: 1 American Heart Association. Heart Disease and Stroke Statistics 2010 Update http://www. americanheart.org. 2 Ministério da Saúde/SVS. Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) e IBGE. Avaiable:http://tabnet.datasus.gov.br/CGI/idb2008.
DR. JULIANO SLHESSARENKO
CRM/MT 6304
HEMODINÂMICA / CARDIOLOGISTA INTERVENCIONISTA - RQE 2724
• Residência Cardiologia (AMB/MEC)- Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia • Especialização em Doenças Coronarianas e em Cardiologista Intervencionista (AMB)– Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista (SBHCI) e Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) • MBA Gestão em Saúde - FGV • Médico Cardiologista intervencionista AMECOR/MT
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Próteses de Mama A mama é o símbolo maior da feminilidade. Pacientes com mamas pequenas, assimétricas ou com perda de volume após gravidez ou redução de peso, podem ter baixa autoestima e constrangimento em usar determinados tipos de roupa e trajes de banho.
Para estas pacientes está indicada a mamoplastia de aumento, que consiste na inclusão de próteses mamárias. As próteses podem ser de materiais diferentes: silicone ou recobertas com poliuretano; de várias formas: redondas, anatômicas (“em gota”) ou cônicas; e de texturas diversas: texturizada ou lisa. A sua posição pode ser na frente ou atrás do músculo peitoral. A via de acesso pode ser através de uma incisão na axila, na borda inferior da aréola ou pelo sulco da mamário, aquela dobrinha na parte inferior da mama. Em alguns casos precisamos retirar o excesso de pele e “levantar” as mamas para me-
lhorar sua forma e posição, resultando em cicatrizes maiores, como por exemplo, em volta da aréola e em “T” invertido. O seu cirurgião plástico definirá junto a você, qual o melhor tipo de prótese, a melhor incisão e o melhor tamanho para o seu caso. A cirurgia é feita em ambiente hospitalar e normalmente sob anestesia geral. A alta hospitalar ocorre ainda no mesmo dia ou dia seguinte, dependendo de cada caso. O uso de um sutiã pós-operatório é recomendado por 2 meses para ajudar na eliminação do edema (“inchaço”) e modelagem da mama. Normalmente, são necessários duas semanas
DR. FABRÍCIO LUCENA DE ALMEIDA
de repouso, sem elevar os braços ou dirigir. Depois desse período, estão liberados atividades leves. Esforços maiores e exercício físico serão permitidos após 45-60 dias. A satisfação com os resultados da mamoplastia de aumento é grande. O uso da prótese além de promover o aumento do volume mamário, melhora sua forma e simetria resultando em grande impacto na auto-estima das pacientes, que passam a ter um contorno corporal mais equilibrado e sensual.
CRM/MT 7304
CIRURGIÃO PLÁSTICO - RQE 2939
• Graduação em Medicina na UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) Uberaba - MG. • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. • Residência Médica em Cirurgia Plástica no Hospital SOBRAPAR, em Campinas - SP. • Estágio de aprimoramento em Cirurgia Craniofacial na UCLA (University of California at Los Angeles), nos Estados Unidos. • Pós-Graduação em Reconstrução de Mama no Hospital Pérola Byington, em São Paulo - SP. • Título de Especialista pela SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), AMB (Associação Médica Brasileira) e MEC (Ministério da Educação e Cultura). • Professor da Faculdade de Medicina da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), em Cuiabá - MT.”
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EDERALDO JOSÉ PEREIRA DE LIMA CRC/MT 16176-0
DIEGO DEL BARCO AZEVEDO OAB/MT 14.940/B
Contador
Advogado
• Formado em Ciências Contábeis - ICE • Especialista em Contabilidade Gerencial com Ênfase em Auditoria e Perícia - UNIC; • Especialista em Didática do Ensino Superior - UNIC; • Mestrando em Ciências Contábeis pela Fucape Business School; • Professor Pesquisador da Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT; • Professor das Faculdades Integradas Sociais e Humanas – ICE; • Diretor de Imprensa e Comunicação do Sindicato dos Profissionais de Contabilidade/MT – SINCON/MT; • Coordenador da Comissão de Jovens Lideranças do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de Mato Grosso.
• Formado na Universidade de Cuiabá - UNIC • Especializando em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários - IBET
Rua General Valle, 321, Bandeirantes, Cuiabá/MT 65 3623-1000 | 65 9324-3636 diretoria@avantecontabil.com.br
Rua Estevão de Mendonça, 1650 - Cuiabá/MT 65 3621-4555 | 65 9916-2223 diegodelbarco1@gmail.com
Doença Renal Policística A doença renal policística (DRP) chamada de cisto. Esses cistos levam a um aumento anormal no tamanho dos rins.
Mesmo com a presença dos cistos a função dos rins pode permanecer inalterada A DRP pode levar a desenvolvimento de hipertensão arterial, infecção nos rins, e doença renal crônica e falência renal. A falência renal ocorre quando os rins param de funcionar de maneira completa. A DRP pode acometer outras pessoas em uma mesma família já que possui transmissão genética. Os sintomas da DRP são poucos específicos e alguns sintomas são relacionadas ao tamanho dos rins - dor lombar, sensação de plenitude gástrica (quando os rins comprimem o estômago), pedras nos rins e sangramento na urina. Muitos indivíduos portadores de doença não apresentam sintomas.
Os cistos podem estar presentes em outros locais como fígado, ovários e pâncreas. Pacientes com DRP e histórico de dor de cabeça podem ter aneurisma cerebral (uma dilatação em vaso cerebral) por má-formação. Doença diverticular do intestino e alterações nas válvulas cardíacas também têm associação com doença renal policística. Para diagnosticar a DRP é necessário um exame de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Os exames de sangue para identificar as alterações genéticas podem ser realizados. Não existe tratamento específico para a DRP. Os médicos tratam os sintomas e condições associadas, como a hipertensão arterial. Controlar a pressão arterial ajuda a manter a saúde dos rins por um longo período.
Quando os rins entram em falência, os pacientes podem realizar 2 tratamentos. Um deles é o procedimento chamado de diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal). Durante a diálise, são retiradas as substâncias ruins e o excesso de líquido. Esse procedimento deve ser realizado até o resto da vida ou até que seja realizado um transplante renal. É uma opção de tratamento onde um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente portador de doença renal avançada. Através de uma cirurgia, esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas. Os membros da família de pessoas portadoras de DRP devem ser avaliados para a presença ou não da doença. Se você necessitar de informações adicionais, ou apresentar dúvidas, procure um médico nefrologista. Fonte: Francisco Gonçalves Neves Neto
DR. LUIZ GONZAGA DE FIGUEIREDO FILHO - CRM/MT 6180 NEFROLOGIA - RQE: 3211
• Formado em Medicina pela Universidade de Cuiabá/MT; • Residência em Clínica Médica pelo Hospital Geral Universitário; • Residência Médica em Nefrologia pelo Hospital de Base de São José do Rio Preto/SP; • Título de Especialista pelo Sociedade Brasileira de Nefrologia; • Membro da Sociedade Brasileira de Nefrologia.
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Dr. Luiz Philippe Baster de Figueiredo
Dr. Luiz Guilherme Baster de Figueiredo
Dr. Luiz Gonzaga de Figueiredo Filho
CRM/MT 5859
CRM/MT 5552 | Nefrologia RQE: 2022
CRM/MT 6180 | Nefrologia RQE: 3211
• Formado em Medicina pela Universidade de Cuiabá;
• Formado em Medicina pela Universidade Gama Filho; • Especialização em Nefrologia pelo Hospital Federal de Bonsucesso; • Título de Especialista em Nefrologia pela Sociedade Brasileira de Nefrologia; • Membro da Sociedade Brasileira de Nefrologia.
• Formado em Medicina pela Universidade de Cuiabá; • Residência em Clínica Médica pelo Hospital Geral Universitário; • Residência Médica em Nefrologia pelo Hospital de Base de São José do Rio Preto; • Título de Especialista pelo Sociedade Brasileira de Nefrologia; • Membro da Sociedade Brasileira de Nefrologia.
Responsável Técnico: Dr. Luiz Guilherme Baster Figueiredo CRM/MT 5552 | RQE 2022
65 3023-2003 / 3025-7047
Rua Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 Centro - Cuiabá/MT
66 3532-2297
Av. Flamboyant, 2128 - Jd. Paraíso Sinop/MT
Alterações Posturais e o Desenvolvimento Infanto/Juvenil. Má postura, crescimento acelerado, dores na coluna. Trate na adolescência para não complicar quando adulto. Dados epidemiológicos apontam para uma alta prevalência de alterações posturais de coluna vertebral entre crianças e adolescentes. As alterações que naturalmente ocorrem devido ao desequilibrado crescimento e desenvolvimento, possibilita o surgimento de numerosos problemas posturais. Neste período, a postura normal é sensivelmente afetada pelo chamado “pico de crescimento”. É no período de pico de crescimento, que nas meninas vai aproximadamente dos 11 aos 14 anos e nos meninos dos 12 aos 15 anos, que a coluna vertebral se desenvolve com maior rapidez, provocando, algumas vezes, um crescimento desigual das vértebras ou um desenvolvimento desequilibrado da musculatura dorsal. Tendo estas desigualdades e descompensações se instalado, as alterações da curvatura da coluna vertebral, do tipo escoliose, cifose e lordose, fatalmente surgirão. Os problemas posturais que têm sua origem na infância e que estão relacionados à coluna vertebral, podem também ser causados por traumatismos, hábitos posturais, fatores emocionais, sócio-culturais e ou de ordem hereditária. Considerando as alterações posturais na infância como um dos fatores que predispõem a condições degenerativas da coluna no adulto, manifestada geralmente
por um quadro álgico, torna-se necessário esclarecer e orientar mães de crianças e adolescentes quanto aso cuidados que se deve tomar nesta fase da vida. Realizar um trabalho educacional que enfatize a postura corporal de crianças e adolescentes, considerando a biomecânica da coluna vertebral e as influências que o meio ambiente exerce nas atitudes e hábitos desenvolvidos e adotados, deveria ser um programa de prioridade coletiva da equipe de saúde. Cuidados a serem tomados durante a infância e adolescência: • Levar as crianças em médicos especialistas para averiguar crescimento ( endocrinologistas , ortopedistas, pediatras...); • Realizar avaliação postural com profisssional da área de fisioterapia; • Observar posturas inadequadas das criançãs quando assitem televisão, usam computador, celular....; • Observar o tipo dos calçados utilizados e os desgaste laterias deste calçados...; • Conhecer o mobiliário escolar; • Escutar as queixas de dor referidas pelas crianças; • Escolher atividade fisica que melhor se adeque à criança;
MARILDA GHIRALDI
“A postura ereta bípede, é um equilíbrio sutil que tem como objetivo colocar o centro de gravidade da parte superior do corpo acima dos quadris” . A boa postura é o estado de equilíbrio muscular e esquelético que protege as estruturas de suporte do corpo contra lesão ou deformidade progressiva independentemente da atitude (ereta, deitada, agachada, encurvada) nas quais essas estruturas estão trabalhando ou repousando. Sob tais condições os músculos funcionam mais eficientemente e posições ideais são proporcionadas para os órgãos torácicos e abdominais. A má postura é uma relação defeituosa entre as várias partes do corpo que produz uma maior tensão sobre as estruturas de suporte e onde ocorrem um equilíbrio menos eficiente do corpo sobre sua base de suporte (Comitê de Postura do American Academy of Orthopaedic Surgeons, 1947).
CREFITO 9/6897-F
FISIOTERAPEUTA • ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA; • ERGONOMIA / ACUPUNTURA; • TÉCNICAS DE RPG - SHOUCHARD / OSTEOPATIA / A.T.M; • MULIGAN / TERAPIAS MANUAIS.
Vita Espaço Corpo: Rua: São Benedito, 329 – Bairro. Lixeira | 65 2127-7752 FisioMed: Rua São Benedito, 369 – Bairro. Lixeira | 65 3624-1204
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TRATAMENTOS DERMATOLÓGICOS NO
Combate ao envelhecimento
Com o avançar da idade, o rosto vai perdendo colágeno, gordura e reabsorvendo material ósseo em locais estratégicos, o que faz com que a pele perca sua sustentação original, resultando em um aspecto caído. Surge então,o temido aspecto de “buldogue” (bochechas flácidas), o implacável “bigode chinês ‘’e as olheiras profundas revelando uma face cansada e envelhecida , sinais claros de que a idade chegou. Felizmente, a tecnologia tem avançado a ponto de podermos minimizar esses sinais , dando aos pacientes uma face rejuvenescida e mais harmoniosa. E o melhor; tudo isso sem cortes. O preenchimento com ácido hialurônico (substância encontrada em nosso organismo e
feita de forma sintética em laboratório), é um dos principais procedimentos disponíveis, que pode devolver o volume perdido aos lábios, maçãs do rosto e bigode chinês, além de hidratar profundamente a face, pescoço e colo, dependendo da textura utilizada. O procedimento é realizado em consultório, com anestesia local). O ácido hialurônico é injetado (ele tem a consistência de gel fino) nas regiões que se deseja melhorar. Ao final do tratamento, o paciente percebe melhora em relação ao volume , e a diminuição dos sulcos e rugas, proporcionando frescor e aparência descansada ao paciente. Associado a esse procedimento, pode ser indicada a aplicação de toxina butolínica (o fa-
DRA. NÁDIA A. FERNANDES
moso BOTOX), que faz com que as temidas rugas de expressão sejam temporariamente paralisadas, proporcionado uma melhora global, ou seja, do contorno facial, das rugas e da firmeza do rosto. Esses tratamentos fazem muito sucesso entre aqueles que querem se manter com a aparência jovem, sem descaracterizar a idade de cada um. Enfim, as opções são muitas no combate ao envelhecimento , e necessitam de uma correta avaliação e indicação médicas.
- MÉDICA - CRM/MT 5573
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Fertilização assistida, avenida de espinhos
Médico desde 1976, vivenciei o impacto científico, e depois clínico, do primeiro nascimento pós fertilização in vitro no ano de 1978. Em Londres, Dois anos depois, em 1980, nascia o primeiro australiano com esta técnica, na cidade de Melbourne.
O conhecimento técnico era desafiador para nós, ginecologistas daquela época. Nossos congressos científicos começavam a explorar o tema e alguns centros surgiram na cidade de São Paulo. Embora clinicamente relevante para a assistência da mulher brasileira, formou-se “nichos de domínio da tecnologia” com visão míope acerca do treinamento dos médicos brasileiros. Parecia algo muito distante, no entanto os poucos míopes que “dominavam a técnica no Brasil” não conseguiram impedir que os jovens médicos, ansiosos pelo conhecimento novo, buscassem treinamento no exterior. E isto aconteceu na maioria dos Estados. Bom para a ciência e bom para a mulher deste ainda distorcido país. Os avanços nas técnicas de reprodução assistida conseguidos por médicos australianos atraíram cientistas de vários países. Para lá fui eu, nos meados de 1988. Foi-me dada a possibilidade de trazer a técnica para Mato Grosso. A partir de 1992, já de volta ao Brasil, instalamos o primeiro laboratório aqui em Cuiabá. Os resultados, claro, não eram bons naqueles anos. Em 1993 voltei para a Austrália e junto com o Professor Colin Mathews da Universidade de Adelaide implantamos, lá e aqui, uma recém-nascida técnica, desenvolvida neste mesmo ano, nomeada “injeção intra-citoplasmática de espermatozoides-ICSI”. Esta técnica, variante da
DR. SEBASTIÃO FREITAS DE MEDEIROS
clássica, teve grande aceitação em todo o mundo, tanto pela sua abrangência como pelos bons resultados. A partir desta técnica, homens com poucos ou mesmo raros espermatozoides, começaram a ser tratados e puderam ser pais. Ainda que cientificamente robustas, pelo seu alto custo as técnicas de reprodução assistida continuam limitadas a uma camada da população brasileira. Poucos estados oferecem este tratamento em hospitais públicos. Nem as universidades brasileiras mostram interesse. Limitam até o treinamento dos jovens médicos residentes em Ginecologia nesta área. As universidades de Mato Grosso não têm estrutura e interesse no avanço do ensino da reprodução humana em seus programas, ainda que seja exigência da Comissão Nacional de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia. Daí estar limitada ao privado em nosso estado. Cuiábá tem hoje serviços diferenciados e altamente qualificados, tratando casais inférteis com todas as técnicas de reprodução assistida. Nossos resultados são equiparados aos melhores centros do mundo. Claro, ainda limitados, aos casais dispostos e capazes de investir na construção da família. Na minha visão, construída ao longo dos anos, assistindo aos casais inférteis, investir no filho em detrimento de outros gastos é a melhor avenida. Ainda que cercada de espinhos para muitos.
- CRM/MT 748
GINECOLOGIA - RQE 1383
• Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Teresópolis em 1976 • Mestrado em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade de São Paulo em 1985 • Doutorado (PhD) em Ginecologia – University of Adelaide South Australia, Austrália em 1993 • Professor adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso • Professor do Curso de Pós-Graduação da Universidade Federal de Mato Grosso • Presidente da Sociedade Matogrossense de Ginecologia e Obstetrícia- SOMAGO • Editor-chefe da revista Femina da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia- FEBRASGO • Diretor do Instituto Tropical de Medicina Reprodutiva e Menopausa - INTRO
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Como funciona o tratamento do câncer de mama? Uma vez feito o diagnóstico teremos dois objetivos a serem cumpridos: o tratamento da mama afetada e a proteção do corpo, principalmente nos casos de carcinoma infiltrativo. Nestes, as células podem sair da mama e “visitar”outros lugares. Importante esclarecer que os tumores são diferentes nas pessoas, as células têm detalhes que mudam o tratamento, portanto cada paciente é avaliada de forma única.
Para tratar a mama, temos a cirurgia e a radioterapia. Para proteger o corpo, temos a quimioterapia, bloqueadores hormonais e algumas drogas específicas com o objetivo de eliminar as células cancerígenas. Como dito anteriormente, para cada caso existe um protocolo a ser seguido. A maioria das pacientes inicia com a cirurgia, que poderá ser conservadora ou radical. No primeiro caso, preserva-se a mama após a remoção do tumor e no outro se retira toda a mama, incluindo ou não a pele e a aréola. O que interfere nessa decisão é basicamente a proporção do tamanho entre a mama e o tumor. Para se fazer uma cirurgia conservadora é preciso “sobrar” tecido suficiente para remodelar a mama e cobrir o defeito. Nos casos de mama pequena muitas vezes é difícil remodelar o pouco de tecido que sobra após a retirada do tumor, daí se optar pela remoção completa e reparação imediata. A radioterapia completa o tratamento da mama. Quando se preserva a mama é sempre obrigatória e poderá ser excluída nas cirurgias radicais. As aplicações são diárias, indolores, com efeito apenas sobre a pele, com duração média de 4 semanas.
A proteção do corpo é feita com uso de medicamentos que bloqueiam o crescimento das células, geralmente após a cirurgia. Os mais comuns são utilizados na quimioterapia, feitos através da veia em doses e intervalos variados. O problema é que todas as células serão atingidas, mesmo as normais. Daí os efeitos colaterais como a queda do cabelo, de forma temporária. Dependendo das características das células existem ainda os medicamentos mais específicos como os bloqueadores hormonais, comprimidos em dose única diária por 5 anos, utilizados nos carcinomas sensíveis aos hormônios. Outra medicação específica é o Herceptin™, um anticorpo feito na veia uma vez por mês durante um ano, nas células sensíveis (essas características são identificadas através do exame de imunohistoquímica). Uma vez concluído o tratamento médico a paciente segue com retornos e exames de revisão em intervalos variados. Importante que no tratamento do câncer de mama a paciente mantenha suas atividades como trabalho, estudo e afins. O afastamento se faz de forma temporária no pós-operatório e em alguns dias durante a quimioterapia devido a sintomas de náuseas, mal-estar e fraqueza. Essa é a parte mais fácil, seguir o protocolo médico, ter acesso aos recursos que mesmo no SUS existem e são iguais, com algumas exceções como a cirurgia reparadora que em nosso Estado raramente é feita no sistema público. A parte mais difícil fica com a paciente, que vivencia o tratamento e tem que emocionalmente se encontrar, aceitar o diagnóstico, tentar entender e a seu modo seguir adiante.
DR. MARCELO MENDES
- CRM/MT 3500
MASTOLOGIA - RQE 1496
• Título de Especialista em Mastologia - SBM/AMB • Especialização em Cirurgia Reparadora no Instituto Europeu de Oncologia, Milão/Itália.
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Luxação Acrômio Clavicular A luxação acrômio clavicular é uma lesão que normalmente ocorre devido a um trauma direto no ombro. (queda de bicicleta e artes marciais são alguns exemplos de trauma direto) A articulação acrômio clavicular (AC) é localizada no topo do ombro, onde uma parte da escápula que recebe o nome de acrômio se articula com a clavícula. Esta não possui a mesma mobilidade que toda articulação do ombro, pois se movimenta apenas quando o braço é colocado acima da cabeça. A articulação AC é estabilizada pela cápsula, ligamentos e pela estrutura musExemplo de trauma direto
cular. Baseada na radiografia do ombro, a literatura médica classifica as luxações em 6 tipos, os quais determinam o tratamento a ser realizado (figura abaixo).
O tratamento Os tipos 4, 5 e 6 necessitam do tratamento cirúrgico. Normalmente os tipos 1, 2 e 3 de luxação não requerem o tratamento cirúrgico, este pode ser realizado com imobilização em tipoia simples, analgésicos e fisioterapia. Nesses tipos de luxação, os pacientes apresentam uma recuperação total, sem alguma limitação ao final de 6 semanas. Entretanto, pacientes que são atletas que fazem atividade com o braço acima da cabeça Classificação da luxação
(vôlei e tênis) ou trabalhador braçal podem apresentar sintomas de dor persistente e podem necessitar de cirurgia. Os tipos 4, 5 e 6 necessitam de redução e fixação da articulação, para isso existem inúmeras técnicas cirúrgicas. Normalmente, o tempo de recuperação da cirurgia é 3 meses, dentro do qual há um período de imobilização.
DR. MÁRCIO JOSÉ MUNHOZ SOARES DE MORAES
CRM/MT 5670
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 2064 - TEOT 10722
• Título de Especialista de Ortopedia e Traumatologia; • Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo; • Membro Internacional da Academia Americana dos Cirurgiões Ortopédicos.
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Cirurgia Plástica Procedimentos: Mama (redução e prótese) Abdome Lipoaspiração Face Nariz Pálpebras Orelhas em Abano Pintas Verrugas Preenchimentos faciais prótese de glúteo
Cirurgião Plástico - CRM/MT 3129 | RQE: 401
Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Medicina Estética pelo Colégio Brasileiro de Medicina Estética Cirurgião geral especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Geral
65 2128-8042 |
9271-7017 | hospital Otorrino: Rua Gago Coutinho, 321 Bairro Araés - Cuiabá/MT
A IMPORTÂNCIA DO ESPECIALISTA NO
cuidado da criança
A legislação no Brasil faculta a qualquer pessoa portadora de registro no Conselho Regional de Medicina realizar todo procedimento médico, independente de especialidade, complexidade e repercussões clínicas.
Obviamente, é impossível para qualquer médico desenvolver, simultaneamente, com competência, segurança e responsabilidade, procedimentos tão diversos como clinicar, executar exames complementares e cirurgias em cardiologia, gastroenterologia, neurologia, etc. Dessa forma, o Título de Especialista constitui a forma oficial de reconhecer o profissional médico com formação acadêmico-científica adequada e apto a exercer determinada especialidade com ética, responsabilidade e competência. Portanto, quando necessitarem de assistência médica, procurem um especialista, principalmente se forem crianças, porque estes tem uma formação adequada e ainda são treinados para uma abordagem segura e voltada para os pequeninos, que são absolutamente diferentes dos adultos, e as suas patologias nada tem em comum com as doenças que acometem pessoas acima de 18 anos. As duas especialidades que oferecemos - a Cirurgia Pediátrica e a Psiquiatria infantil nasceram justamente porque, por longos anos, foram administrados em crianças, tratamentos e técnicas que tiveram sucesso em adultos, porém nos pequenos pacientes esses resultados não foram encontrados. Somente no Século XIX foram realizados estudos que demostravam estes resultados negativos e a partir de então, surgiram Hospitais especializados em crianças no Reino Unido e posteriormente nos EUAs. Nessa época, dedicados cirurgiões com primeira formação em Cirurgia Geral passaram a trabalhar com crianças e com o avanço de estudos em Anatomia, foram descobertas as Anomalias Congênitas e a seguir as Patologias Cirúrgicas específicas de crianças. No campo da psiquiatria surgem duas vertentes quanto à forma de lidar com a saúde mental das crianças: a primeira eminentemente médica, preocupada com delinqüência e deficiências; a segunda voltada à prevenção e a profilaxia, de orientação mais psicobiológica, se preocupando com os aspectos emocionais e do comportamento da criança. No Brasil a especialidade Cirurgia Pediátrica surgiu na década de 1940 e, em 1964 foi criada a CIPE (Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica). A Psiquiatria da Infância e Adolescência é uma especialidade mais recente, sendo as primeiras residências da área criadas no Brasil há mais ou menos 20 anos. A formação do Cirurgião Pediátrico é extensa: são necessários 5(cinco) anos de Residência Médica, sendo, inicialmente, 2 (dois) anos de Cirurgia Geral e mais 3 (três) de Cirurgia Pediátrica. Da mesma forma, a formação do Psiquiatra Infantil também é longa - 4 (quatro) anos de formação, com 3 (três) anos em Psiquiatria e mais 1(um) ano de Psiquiatria Infantil.
DR. AUGUSTO AURÉLIO DE CARVALHO
CRM/MT 1578
CIRURGIA PEDIÁTRICA - RQE Nº: 189
• Médico graduado na Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense • Residência Médica em Cirurgia Pediátrica no Hospital Municipal Souza Aguiar - RJ • Especialista em Cirurgia Pediátrica pela Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica (CIPE) • Mestre em Odontologia Legal pela FOP/Unicamp.
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DR. AUGUSTO AURÉLIO DE CARVALHO
DRA. DANIELE LEITE DE BARROS CARVALHO
CIRURGIA PEDIÁTRICA
PSIQUIATRIA - CRM/MT 5715 - RQE 3279
CRM/MT 1578 - RQE Nº: 189
• Médico graduado na Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense • Residência Médica em Cirurgia Pediátrica no Hospital Municipal Souza Aguiar - RJ • Especialista em Cirurgia Pediátrica pela Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica (CIPE) • Mestre em Odontologia Legal pela FOP/ Unicamp.
• Graduada na Universidade de Cuiabá em 2008; • Residência Médica em Psiquiatria na Irmandade Santa Casa de São Paulo com término em 2012; • Residência em Psiquiatria da Infância e Adolescência na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) com término em 2014; • Perita Psiquiatra da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Mato Grosso (SESPMT) desde 2014.
Responsável Técnico: Dr. Carlos Augusto L.B. Carvalho CRM/MT 4897 | RQE 2566
Clínica Femina - Rua Corumbá, 538 - Baú Consultório 12 - 1º andar - Fone: 65 3322.7587.
DR. CARLOS AUGUSTO L. B. CARVALHO CIRURGIA PEDIÁTRICA CRM/MT/4897 - RQE 2566
• Graduação em Medicina pela Universidade de Cuiabá – UNIC – término em 2005; • Residência em Cirurgia Pediátrica na Santa Casa de São Paulo – término em 2011; • Título de Especialista em Cirurgia Pediátrica pela Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica; • Professor da Faculdade de Medicina da UNIVAG.
Uso Terapêutico da Toxina Botulínica na Odontologia A toxina botulínica é uma das mais novas aliadas de tratamentos odontológicos.
A Toxina Botulínica apresenta um grande potencial de emprego na área de atuação do cirurgião-dentista sendo sua aplicação uma alternativa para amenizar problemas relacionados à musculatura orofacial e a glândulas salivares. São indicações de uso da toxina botulínica na odontologia: • Disfunções da Articulação Temporomandibular (ATM); • Dor orofacial; • Bruxismo (ranger dos dentes); • Apertamento dental; • Cefaleia tensional; • Sorriso gengival (exposição excessiva da gengiva); • Sialorréia (produção excessiva de saliva); • Uso profilático para a redução da força muscular dos músculos masseter e temporal em alguns casos de implantodontia de carga imediata. A toxina botulínica atua em de-
sordens clínicas que envolvem atividade muscular em hiperfunção, inibindo a liberação de de neurotransmissores responsáveis pela contração muscular levando, consequentemente, a um relaxamento muscular. Desempenha um papel no alívio da dor pela inibição da liberação de neuropeptídios associados ao mecanismo de sensação dolorosa. Além disso, quando aplicada em tecidos glandulares, atua no bloqueio da liberação de secreções. Importante ressaltar que o efeito da toxina botulínica não é imediato. Ele inicia entre 48 a 72 horas após a aplicação. Após 15 dias da administração (quando atinge pico máximo de atuação) deve-se avaliar a necessidade ou não de retoques, principalmente em procedimentos estéticos funcionais como no caso do sorriso gengival. A durabilidade do efeito depende de vários fatores individuais, podendo variar em torno de 4 a 6 meses. Depois desse período os músculos readquirem a capacidade normal de contração.
As contraindicações da toxina botulínica são mínimas, sendo raras as reações sistêmicas. Não deve ser utilizada em gestantes, lactantes, em pacientes com hipersensibilidade ao medicamento, em pessoas que façam uso de medicamentos potencializadores do bloqueio muscular e em pacientes com doenças imunológicas que levem a comprometimento muscular. Segundo a Dra Cyra Maria Carvalho Bianchi, do Instituto Bianchi de Odontologia, a aplicação da Toxina Botulínica apresenta-se como um procedimento pouco invasivo, seguro e eficaz (desde que seguida as normas de administração), utilizado como uma terapia auxiliar na odontologia, que traz conforto, no caso das hiperfunções musculares e ganho estético, como no sorriso gengival, podendo ser utilizada apenas por profissionais que possuam treinamento e a devida capacitação em tal procedimento.
DRA. CYRA MARIA PIRES DE CARVALHO BIANCHI
CRO/MT 4585
ODONTOLOGIA
• Especialista em Dentística Restauradora e Estética Dental; • Habilitação em Laser na Odontologia; • Capacitação em Toxina Botulínica e Preenchimento Facial • Mestrado em Ciências da Saúde - UFMT; • Professora da Universidade de Cuiabá. Instituto Bianchi de Odontologia: 65 3627-1020 Clínica três Américas - Av. Tancredo Neves, 300 | Jd. Kennedy | Cuiabá/MT
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CLÍNICA
TRÊS AMÉRICAS
Instituto Bianchi de Odontologia Dr. Hélcio Ap. Bianchi - CRO/MT 1631 • Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial; • Especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial; • Mestre em Ciências da Saúde - UFMT; • Professor da Universidade de Cuiabá.
Dra. Cyra Maria Pires de Carvalho Bianchi - CRO/MT 4585 • Especialista em Dentística Restauradora e Estética Dental; • Habilitação em Laser na Odontologia; • Capacitação em Toxina Botulínica e Preenchimento Facial • Mestrado em Ciências da Saúde - UFMT; • Professora da Universidade de Cuiabá.
Responsável Técnico: Dr. Hélcio Ap. Bianchi - CRO/MT 1631 Instituto Bianchi de Odontologia:
65 3627-1020 Clínica três Américas - Av. Tancredo Neves, 300 | Jd. Kennedy | Cuiabá/MT
Instituto Bianchi de Odontologia Instituto Bianchi www.institutobianchi.com
Catarata: Um problema tão comum quanto seu tratamento. Um dos problemas mais comuns que afetam as pessoas com o passar do tempo é o surgimento da catarata. Quem tem catarata sabe muito bem o desconforto e as limitações que ela traz. Os olhos parecem estar o tempo todo com um véu na frente, as imagens ficam sempre embaçadas e com pouca nitidez.
Para cada dificuldade de visão, a len-
Isso acontece porque o cristalino, que
ESPECIAL CAPA
é a lente natural do olho, vai aos poucos
1
Visão com catarata e visão sem catarata
perdendo sua elasticidade e se tornando
As lentes intraoculares multifocais ou
opaco. Ou seja, a luz não consegue mais
monofocais, além de eliminar a catarata,
passar por ele como passava antes. O fato
podem promover a cura de restrições vi-
é que é impossível levar uma vida normal
suais muito comuns na vida de quem pre-
convivendo com a catarata. Dirigir, ler, ad-
cisa usar óculos.
mirar a paisagem, as coisas mais simples e
Estamos falando de deficiências que
necessárias do nosso dia a dia ficam com-
afetam a qualidade da visão à distância e
prometidas, ou até mesmo proibitivas.
de perto, como o astigmatismo e a pres-
(Imagem 01)
biopia. Uma avaliação médica prévia vai
Em uma só resposta, a solução para
identificar qual é o seu problema e o grau
vários problemas.
em que ele ocorre, para a partir daí deter-
A notícia boa é que a oftalmologia avançou muito e já apresenta uma res-
2
Implante de lente intra ocular por microincisão.
te certa.
minar que tipo de lente é o mais adequado a seu caso.
posta segura, rápida e indolor para o
Feito isso, é só marcar a cirurgia. Em
tratamento da catarata. É a cirurgia que
um único procedimento, com tempo mui-
remove o cristalino envelhecido e insere
to reduzido de recuperação, você dará
em seu lugar uma lente intraocular, a cha-
adeus a catarata e a dependência de ócu-
mada LIO. E a notícia melhor ainda é que
los, e poderá então levar uma vida mais
a LIO atua de forma multifuncional: ela
confortável e confiante.
elimina a catarata e corrige outros problemas comuns da visão, que dependendo do caso dificultam a pessoa enxergar de perto ou de longe. (Imagem 02)
DR. JOÃO PAULO MARQUEZAM
CRM/MT 7258
OFTALMOLOGISTA - RQE 3602
• Curso de Pós-Graduação em Oftalmologia PUC - RJ (2011-2012); • Residencia Médica em Oftalmologia Hospital Federal da Lagoa-RJ (2010-2012); • Título de Especialista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia em 2013.
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UMA BOA VISÃO É CAPAZ DE FAZER VOCÊ SENTIR MUITO MAIS QUE BEM-ESTAR E CONFORTO, FAZ VOCÊ VALORIZAR OS PEQUENOS DETALHES DA VIDA.
ESPECIAL CAPA DR. JOÃO PAULO MARQUEZAM CRM/MT 7258 - OFTALMOLOGISTA - RQE 3602
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PORTO VELHO – RO RUA: QUINTINO BOCAIUVA, 1540
ESPECIAL CAPA
EM BREVE
CUIABÁ – MT HOSPITAL DE OLHOS DE CUIABÁ RUA RAMIRO NORONHA, 453 – JD. CUIABÁ
65 3025-1431 | 8130-3800
MIRASSOL D’OESTE -MT RUA GERMANO GREVE, 283
65 3241-1234
Responsável Técnico: Dr. João Paulo Marquezam CRM/MT 7258
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ESPECIAL CAPA DR. JOÃO PAULO MARQUEZAM CRM/MT 7258 - OFTALMOLOGISTA - RQE 3602
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Oncologia personalizada O tratamento oncológico tem atingido grandes avanços nas últimas décadas. O câncer se desenvolve através de múltiplas alterações na ‘maquinaria’ da célula humana. Todas estas alterações levam ao crescimento desenfreado da célula, que se multiplica formando tumores e cria capacidade de invadir e se espalhar para lugares distantes da sua origem ( metástases). A quimioterapia é usada para tratamento de diversos tipos de câncer. Atualmente, o termo mais correto é TRATAMENTO SISTÊMICO, pois faz parte do arsenal terapêutico o uso de quimioterapia, terapia biológica, terapias alvo, imunoterapia, anticorpos monoclonais. A quimioterapia é a utilização de medicações anti-câncer, que vão agir em células doentes, mas também pode atingir as células normais do organismo, pois não tem especificidade. Seria similar a uma bomba, que ao atingir um alvo, também danifica a vizinhança. A quimioterapia continua bastante útil numa vasta maioria de tumores. Nos últimos anos, com o avanço da medicina, novas medicações foram desenvolvidas, tornando-se possível não só identificar o tipo de câncer, mas a característica da célula alterada que pode ser alvo de um tratamento específico. Isto já é possível para câncer de mama, pulmão, estômago, intestino, melanoma, linfoma entre outros. No caso do câncer de mama, vários testes são realizados no material do tumor, incluindo o HER-2 ( Human epidermal receptor). O câncer de mama com Her-2 positivo em sua célula tende a ser mais agressivo, porém, foi desenvolvido um tratamento específico para os tumores com esta característica, que ocorre em torno de 20% dos casos. Este tratamento é o transtuzumabe ( Herceptin), anticorpo monoclonal anti HER-2, que quando utilizado com quimioterapia nos tumores não metastáticos aumentaram a cura e reduziram a taxa de recaída. O anticorpo monoclonal pode ser comparado a um míssil teleguiado, que atinge o alvo de forma certeira, com poucos danos a vizinhança. O câncer de cólon (intestino grosso)
também teve grandes avanços. Isto ocorreu principalmente pela descoberta de uma alteração celular chamada k-ras. Tumores que apresentam mutação neste gene, são sensíveis a determinados medicamentos (bevacizumabe), enquanto os que não apresentam mutação são sensíveis a outros medicamentos, além do anterior (cetuximab, panitumumabe). Essas medicações são anticorpos monoclonais que vão agir em conjunto com quimioterapia no combate ao câncer de cólon, individualizando o tratamento e evitando o uso de drogas que não vão agir em determinado paciente. O câncer de pulmão, também tem alvos descobertos que modificaram o tratamento da doença avançada. Uma alteração (mutação) em um determinado gene chamado EGRF e o rearranjo do gene chamado ALK são sempre testadas na amostra do câncer de pulmão. Caso ela ocorra, existem, hoje, medicamentos específicos para pacientes com essas alterações. São as drogas alvos que agem engenharia celular, inibindo de forma certeira o crescimento celular.
DR. ANDRÉ HENRIQUE CREPALDI
No melanoma , grandes avanços ocorreram para o tratamento de pacientes que apresentem mutação no BRAF e N-RAS,. O linfoma apresenta uma alteração chamada CD20 nas suas células. O uso de uma terapia com anticorpo monoclonal chamado rituximabe aumentou a taxa de cura, atualmente fazendo parte, hoje, do tratamento da doença. Infelizmente, apesar de todos os avanços, alguns tumores criam mecanismos de resistência durante o tratamento, e mudanças são necessárias nestes casos. Assim, estamos partindo para uma era em que a identificação mais detalhada da doença leva a tratamentos personalizados, melhorando a qualidade de vida em alguns casos e aumentando a cura em outros. Isto traz uma esperança que no futuro teremos tratamentos cada vez melhores, menos tóxicos e mais eficazes para esta doença potencialmente fatal.
CANCEROLOGIA - CRM/MT 3135 - RQE 1002
• Formado em Medicina na UFRJ • Residência em Hematologia e Oncologia na UFPR • Especialista pela Sociedade Brasileira de Cancerologia • Diretor do Serviço de Onco-Hematologia do Hospital de Câncer de Mato Grosso • Médico Oncologista Clínico do Santa Rosa Onco • Médico do Centro de Hematologia Hemosam
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SONHOS M i t os e verdades Na busca de conhecermos mais a respeito de nós mesmos, um caminho muito estudado e de crescente interesse de Psicólogos e pesquisadores da alma humana, é o estudo da Análise dos Sonhos. “Os Sonhos fornecem informações interessantes a quem se empenhar em compreender o seu simbolismo. O resultado, é verdade, pouco tem a ver com preocupações mundanas como comprar e vender. Mas o sentido da vida não é explicado pelos negócios que se fez, assim como os desejos mais profundos do coração não são satisfeitos por uma conta bancária. “. C. G. Jung “Nada é tão nosso como nossos sonhos” “Nada lhe pertence mais que seus sonhos” Friedrich Nietzsche De onde vêm os sonhos? Muitas pessoas ainda têm um preconceito ingênuo de que os sonhos expressam nossos próprios desejos, mas quanto mais se estuda de forma profunda os sonhos, mais percebemos que isso não é verdade, até porque, muitos de nossos sonhos dizem coisas que não queremos ouvir. Os sonhos são produtos da nossa própria natureza. Eles são um fenômeno natural de uma sabedoria, inteligência e perspicácia absurda. Um dos principais objetivos do trabalho do Terapeuta na sociedade moderna, seria o de RE ligar o indivíduo à sua própria vida instintiva.
É propor ao paciente um ENCONTRO com sua própria natureza... Um ENCONTRO com as partes mais íntimas e verdadeiras do ser. Gosto de dizer que a IMAGEM de um sonho, é a forma máxima de concretização e objetivação dos conteúdos do inconsciente. É como se tirássemos uma fotografia do mundo Psíquico. Analisar e compreender um sonho, é se aproximar da nossa própria individualidade com muita exatidão. O sonho mostra conteúdos que nos agradam, mas também revela de maneira exata as mais profundas imperfeições e inadequações. O Psiquiatra Suisso Carl Gustav Jung, foi o pioneiro na pesquisa dos sonhos. Freud, deu início ao estudo do inconsciente, mas logo após, os primeiros estudos, JUNG e Freud seguiram juntos as pesquisas, foram os primeiros a estudar o inconsciente, mas após um tempo de convivência, cada um seguiu seu caminho com linhas e pensamentos diferentes. Para Jung, os sonhos procuram regular e equilibrar nossas energias e nossos potenciais físicos e mentais. Ele descobriu em seus estudos, que os sonhos não só revelam a causa básica do desequilíbrio psíquico e do sofrimento emocional, como indicam e sinalizam todo o potencial construtivo ou destrutivo do indivíduo, revelando assim uma imagem real e objetiva de como se encontra o mundo interno, a estrutura psíquica do sonhador. Com as imagens do sonho em mente, o analista juntamente com o paciente, têm dados mais que satisfatórios para buscarem soluções criativas, cheias de sentido e extrememente objetivas para o paciente. Falo objetivas, pensando no fato de que o material usado para a análise, (os sonhos), tiveram sua origem nas profun-
PATRICE ROTHER CREPALDI
dezas do mundo psíquico do próprio paciente. Assim, temos uma questão bastante importante à esclarecer. Os Sonhos NÃO têm sentido comum para as pessoas. Os sonhos devem ser analisados e compreendidos apenas pelo sonhador, descartando aqui a possibilidade de que alguns sonhos tenham um significado coletivo. Existem mitos e verdades sobre este assunto. Existem temas bastante comuns como “cair”/”queda, “perseguições”, “casas”, “morte”, “carros”, “simbolos sexuais”, “casamentos”etc. A maioria das pessoas ja caíram em sonhos. Temos que questionar, qual o sentido simbólico dessa imagem? Há um mito de que se a pessoa bater no chão ela morrerá. Não é assim na análise de sonhos. Isto pode apenas estar revelando uma aproximaçao da realidade. Se você sonha que está caindo é porque em algum aspecto você está elevado demais. Talvez tenha uma opinião alta demais a seu próprio respeito, ou ideias românticas e irreais, ou então você vive num mundo de faz de conta, de algum modo você não está em contato com a realidade. Os sonhos de queda brusca em geral coincidem com fortes desapontamentos exteriores, quando subitamente nos vemos frente à realidade tal qual ela é – o que pode ser um choque mortal para o ego.
CRP 00290
PSICÓLOGA CLÍNICA
• Formada em Psicologia pelas Universidades PUC- PR e TUIUTI PR. • Trabalha em Consultório na linha da Psicologia Analítica com a análise de sonhos desde o ano de 1998. • Já analisou mais de 2.000mil sonhos. • Ministra grupos de estudo na linha da Psicologia Analítica de C. G. Jung desde o ano de 2004. • Participante do grupo de estudos Himma em São Paulo . • Faz análise e supervisão com o Analista Junguiano Roberto Gambini, (São Paulo)- analista Junguiano com formação em Psicologia Analítica pelo Instituto Carl G Jung de Zurich - Suíça. Rua topázio 136, Bosque da Saúde. | 8118.6662
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Qual a importância da ultrassonografia de 13 semanas na gravidez? ULTRASSONOGRAFIA MORFOLÓGICA DO PRIMEIRO TRIMESTRE
A ultrassonografia realizada entre 11 a 14 semanas, mas preferencialmente com 13 semanas, revolucionou o Pré-Natal, antecipando inúmeros diagnósticos e melhorando os resultados da assistência maternofetal durante toda gravidez e o parto.
A denominação morfológico do primeiro trimestre é a visão moderna do Pré- Natal que foram obtidos pelos trabalhos científicos mais recentes , ajudando o obstetra a definir com mais segurança o risco de cada gestante. Este exame ultrassonográfico é realizado por via endovaginal e abdominal. - Inclui uma investigação minuciosa da anatomia fetal para detectarmos mais cedo vários tipos de malformações. De todas as malformações ao nascer, às cardíacas são as mais frequentes e as que requerem uma atuação mais ativa por serem potencialmente letais e muitas delas com suporte adequado, podem ser tratadas em Hospitais de referência. - Inclui também a identificação e avaliação de diversos marcadores de risco para anomalias cromossômicas (Translucência nucal, ducto venoso, valva tricúspide, osso nasal, etc). A principal e mais frequente anomalia cromossômica é a Síndrome de Down, também conhecida como mongolismo. - Inclui também a doppervelocimetria das artérias uterinas para predição de risco da Doença hipertensiva da gestação que acomete 5 a 10 % das gestantes sendo a principal causa de mortalidade materna no mundo. Avalia o risco das pacientes serem acometidas notadamente, pela pré-eclâmpsia grave que frequentemente vem
acompanhada pela Restrição de crescimento fetal e prematuridade extrema. Nesta idade gestacional a placenta definitiva pode ser reconhecida e sua localização e a inserção do cordão são fáceis de avaliar, especialmente pela via endovaginal. Anormalidades na placenta, cordão umbilical e membrana amniótica podem ser feitas e são decisivas em determinadas situações para um planejamento e resultado satisfatório. Entre 10 e 14 semanas na gestações gemelares é muito importante determinar a corionicidade ( número de placentas) e amnionicidade (quantidade de bolsas amnióticas) já que as gravidezes gemelar monocoriônica é notadamente a monoamniótica necessita de um acompanhamento muito mais rigoroso com mais risco de complicações. - Inclui também a medição do comprimento do colo uterino para rastrear as pacientes com maior risco para trabalho de parto prematuro, notadamente nas gestações múltiplas, história de recém nascido prematuro, ruptura prematura de membranas, antecedente de cirurgia do colo uterino e nas pacientes com suspeita ou já com diagnóstico de incompetência istmo cervical . Embora a literatura médica recomende a medição do colo uterino entre 20 a 24 semanas durante o morfológico do segundo trimestre, podemos fazer diagnóstico de modificações do colo uterino em idade gestacional mais precoce, ajudando o obstetra prescrever tratamento mais cedo modificando o resultado daquela gravidez. Existem classificações das pacientes de risco em Obstetrícia como a histórica de Nesbitt Jr e Aubry (1969). O conceito de gestação de alto risco deve ser feito de forma critica. Embora questionável, privilegiar as gestantes de alto risco em detrimento de outras pacientes que não tenham o mesmo rótulo podemos não fazer diagnósticos importantes na população considerada de baixo risco. Exemplo claro desta afirmativa é que apenas 90% das pacientes que tem seus recém nascidos prematuros não têm antecedente de trabalho de parto prematuro. Mesmo uma gestação que está transcorrendo bem pode se tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação ou durante o trabalho de parto. Portanto, informações obtidas neste exame propiciam ao obstetra uma avaliação de risco obstétrico muito mais precisa do que aquela baseada somente pela clínica. Orientações preventivas e o planejamento do Pré-Natal (periodicidade das consultas e dos exames) podem ser prescritos pelo obstetra mudando o resultado da gravidez. A intervenção precisa e precoce evita os retardos assistenciais capazes de gerar morbidade grave, morte materna ou perinatal.
DR. IDEMOR MOLIN - CRM/MT 1425 DIAGNÓSTICO POR IMAGEM - RQE 1645 | ULTRASSONOGRAFIA GERAL - RQE 1645 • Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia -TEGO 070/85 • Título de Habilitação em Ultrassonografia Geral pelo Colégio Brasileiro de Radiologia • Título de Habilitação em Colposcopia e Patologia do Trato Inferior pela SBPTGI - Mestrado pela SOBRATI
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BALÃO INTRAGÁSTRICO
Utilizado como método de emagrecimento saudável e eficaz Ministério da Saúde revela que 52,5% da população brasileira está acima do peso no País. O cirurgião da obesidade Kairo Dias Moreno ressalta a importância de um tratamento eficaz e saudável na busca pela perda de peso.
O sobrepeso e a obesidade estão cada vez mais presentes na vida dos brasileiros, o que tem tornado a procura por métodos de emagrecimento eficazes cada vez mais constante. De acordo com o Ministério da Saúde, mais da metade da população brasileira está acima do peso ideal no País (52,5%) e, destes, 17,9% estão obesos. Os números são da pesquisa Vigitel 2014 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas) e reforça a importância de se ter hábitos de vida mais saudáveis a fim de se evitar sérios riscos de saúde, como a diabetes, a hipertensão e problemas ortopédicos. Devido a isso, muitos têm optado pelo balão intragástrico, por ser um método eficaz e não cirúrgico. “O balão restringe a capacidade do estômago de receber alimento, ocupando aproximadamente 1/3 de espaço. Assim, favorece a saciedade precoce do paciente, diminuindo o seu apetite. O mais importante é que ele não corre os riscos de uma cirurgia”, explica o cirurgião da obesidade Kairo Dias Moreno, da Medicone. O balão intragástrico tem duração de até seis meses, é feito de silicone e introduzido no estômago do paciente por meio de uma endoscopia. Desta forma, não há necessidade de cortes e o processo é reversível. Após a colocação, ele é preenchido com azul de metileno e soro fisiológico, assim, qualquer vazamento pode ser identificado
pela urina do paciente. “Quando o tratamento é acompanhado de um nutricionista, é possível trabalhar mais facilmente a mudança dos hábitos alimentares do paciente e isso evita com que ele ganhe peso após a retirada do balão, o que pode ocorrer em
Principais Indicações: • Pacientes com sobrepeso (IMC maior que 27);
alguns casos. Este método de tratamento é muito interessante para quem busca mudar o estilo de vida. É o pontapé inicial para uma
• Pacientes com obesidade e doenças associadas;
nova vida”, destaca o cirurgião. A procura pelo balão intragástrico tem
• Pacientes com obesidade mórbi-
aumentado a cada ano e está sendo utiliza-
da (IMC maior que 40), que apre-
do por pessoas com sobrepeso ou obesidade que não querem se submeter a cirurgia
sentam contraindicações à cirur-
bariátrica ou que não obtiveram resultados
gia ou que tenham como objetivo
com dietas personalizadas. Nestes casos, o balão se torna um método de emagreci-
um método de emagrecimento
mento saudável e eficaz, que faz com que
não cirúrgico;
o paciente aprenda a comer melhor e em menor quantidade e entenda o que é sa-
• Pacientes
ciedade. “É fundamental que o paciente seja acompanhado por um nutricionista e por um psicólogo, além de fazer ativida-
superobesos,
preparação para uma técnica cirúrgica de redução de peso.
des físicas regulares”, ressalta Kairo.
DR. KAIRO JOSÉ DIAS MORENO
CIRURGIA GERAL - CRM/MT 3433 - RQE 909
• Formado em Medicina pela UFMT • Residência Médica em Cirurgia Geral pela UFMT • Membro da SOBRACIL (Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica) • Membro do Hospital São Mateus desde 1998 • Médico da Clínica Gastrocenter desde 2001 • Atua no Tratamento da Obesidade há mais de 10 Anos
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como
Tratamento POR ONDAS DE CHOQUE “Uma revolução no tratamento das dores musculoesqueléticas” A dor é um sintoma muito comum em diversas doenças e a necessidade de tratá-la fez os cientistas abrirem diversos campos de pesquisa buscando novos medicamentos ou tecnologias inovadoras. As dores musculoesqueléticas (que acometem articulações, ossos, músculos e tendões) são muito comuns e incapacitantes e tinham seu tratamento restrito ao uso de medicamentos anti-inflamatórios que mesmo após repetidas terapias continuavam sem resolução.
O tratamento por ondas de choque surgiu dessa neces-
o modelo de aparelho utilizado que determinam a inten-
sidade de novas terapias e seu uso específico nas patolo-
sidade e o número total de ondas aplicadas. O número de
gias musculoesqueléticas como as bursites e, tendinites
sessões varia em média de 3 a 5 sessões com intervalos
começou na década de 90. Os aparelhos que emitem as
de 3 a 10 dias para uma nova aplicação dependendo da
ondas de choque foram se aperfeiçoando ao longo dos
região tratada.
anos e, hoje, temos aparelhos sofisticados e precisos.
Como funciona o tratamento?
Usos do tratamento:
O tratamento por ondas de choque consiste da emissão de
Em medicina esportiva para tratamento das tendinopa-
ondas acústicas de intensidade variável que são geradas e
tias (doenças do tendão), fraturas por estresse e mialgia
controladas por um aparelho especialmente desenvolvi-
(dor muscular) pós – treino tendo a vantagem no esporte
do para esse fim. Essas ondas irão se propagar através do
profissional de não ser considerado doping.
tecido lesionado e desencadear uma série de reações no
Nas dores ósseas como epicondilites (dor no osso do
local tratado que permitirão a resolução da inflamação e
cotovelo por inflamação crônica), nas inflamações (ten-
início de um processo regenerativo. Existem protocolos de tratamento de acordo com a região a ser tratada e com
dinites) e doenças dos tendões(tendinopatias) em todas regiões do sistema musculoesquelético, nas inflamações das bursas das articulações (bursites nos ombros e quadril). Nas fraturas de ossos que não se calcificam no tempo certo as ondas possuem um efeito de crescimento ósseo ajudando na consolidação ( “ colar o osso”) da fratura.
DRA. ANA MARIA C. B. MARTINS - ACUPUNTURA - CRM/MT 3173 - RQE 2273 • Médica Formada pela UFMT; • Especialização em Anestesiologia pela USP- Ribeirão Preto/SP; • Especialização em Dor pela UNESP – Botucatu/SP; • Especialização em Acupuntura pela UNIFESP/SP. • Membro da Sociedade Brasileira de Ondas de Choque -SBTOC
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Microfisioterapia e a Leitura Biológia no Tratamento da Depressão A CURA VEM DE DENTRO Sabemos que a Depressão é um distúrbio que nos últimos anos vem atormentando a humanidade. Há um série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relações aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e em menor proporção a dopamina) que são substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Quando estamos em um limiar de estresse muito elevado o cérebro reduz a produção de serotonina, o hormônio da felicidade e também sabemos que hoje a maior produção de serotonina não está no cérebro e sim no intestino, cerca de 70% aproximadamente.
Então podemos dizer que a depressão não é somente um distúrbio causado apenas pela redução de seus neurotransmissores que estão no cérebro, mas sim um conjunto de fatores ambientais e também auxiliado a um conjunto de sinais e sintomas: Como choros, vontade de se isolar, tristeza, irritabilidade, angústia, cansaço de longa duração, apatia, sentimentos de medo, diminuição de desempenho sexual e do libido, insônia e em alguns casos ate pensamentos de morte. A Leitura Biológica explica o porquê do nosso corpo reagir a alterações e levando o paciente a ter estes distúrbios: Como muitos estudiosos dizem, que é a depressão a doença do século porque tem correlação com território do ser humano. O território pode ser o lugar onde moramos, o marido, a esposa, os filhos, os parentes, o trabalho, a escola.
IGOR VILELA JUNQUEIRA
Quando um problema acontece em nosso território e não aceitamos essa perda, origina-se um quadro de depressão. Existem causas químicas também, mas estas estão intimamente relacionadas com nosso território ocorrendo perdas e separações territoriais. As separações podem ser o corte de uma relação ou o medo da separação de algo muito importante para nós e isso pode acarretar a depressão. A dor é individual e por isso uns podem sentir mais ou menos, um mesmo evento pode ser vivido de maneira diferente e ser mais dolorida para um do que para outro. E a maneira como é vivida, o que falamos cada um pode ter a ( Percepção ) diferente para o mesmo problema. E com a utilização das técnicas associadas de Microfisioterapia e Leitura Biológica, através de toques sutis na pele, conseguimos obter informações do momento exato do conflito gerador da depressão e assim fazer com que o paciente entenda a data exata em que o corpo teve que alterar todo seu mecanismo biológico para poder sobreviver perante a situação que a levou a desenvolver esse desequilíbrio. E assim estimulamos o corpo a gerar uma auto reparação e a mudança de percepção perante a situação, porque sabemos que a cura é promovida pelo nosso próprio organismo que esta em disfunção e reestabelecendo novamente o equilíbrio do órgão, corpo e mente. A Microfisioterapia e Leitura Biológica são técnicas complementares e que atuam em conjunto com a Psiquiatria, Psicologia e áreas afins que tratam este tipo de distúrbios. Concluímos que a Microfisioterapia e a Leitura Biológica têm a capacidade de atuar em várias disfunções, sinais, sintomas e patologias explica Dr Igor Vilela Junqueira
CREFITO-9 104785-F
FISIOTERAPEUTA • Graduado pela Unic; • Formação em Microfisioterapia; • Formação Internacional em Leitura Biológica.
65 8427-6001 | Rua Baltazar Navarro, 230 - Bairro Bandeirantes. Clínica Vibração: 65 8427-6001 - Ed. Cuiabá Office Tower e Sepravida Santa Rosa Tower. Clínica Reabilita: 66 3498-2563 - Primavera do Leste/MT.
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Médica formada pela Faculdade de Medicina de Teresópolis-RJ, Residência Médica de Psiquiatria pela Fundação Municipal de NiteróiRJ/ Hospital Psiquiátrico de Jurujuba, formação humanística mais voltada à psiquiatria européia baseada não apenas na doença, como também nas vivências do paciente e fatores causadores de sintomas. Experiência profissional e acadêmica iniciada desde a faculdade através de estágios em diferentes áreas da psiquiatria, durante o percurso pela residência médica e com o trabalho em consultório, ambulatórios, programa de dependência química em clínica especializada, emergências psiquiátricas e assistência de pacientes internados no setor público e privado no Estado do Rio de Janeiro. Mudou-se para Cuiabá em Novembro de 2015 com a seu esposo, também Psiquiatra Dr. Lawrence de Oliveira Assis, na busca de melhor qualidade de vida e ambos com objetivo de contribuir e somar com a Saúde Mental do Mato Grosso. O contato com a psiquiatria iniciou-se no ano de 2006 através de estágio oficializado pela Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (SES-RJ), como Acompanhante Terapêutico no Projeto Docente e Assistencial em Saúde Mental no processo de desinstitucionalização do Hospital Psiquiátrico Teixeira Brandão em CarmoRJ. Acompanhou pacientes anos institucionaliza-
dos pelo antigo modelo da psiquiatria hospitalocêntrica, que com com o processo de fechamento do Hospital foram morar em residências terapêuticas distibuídas pelo município de Carmo, no interior do estado do Rio de Janeiro. Os pacientes foram trazidos de volta a sociedade e a vida, mesmo com as suas limitações da doença e a degradação gerada pelo longo tempo de internação do modelo asilar da psiquiatria da época. Com esta rica experiência, pôde ver de perto que a internação de curta permanência tem o seu lugar, sendo muitas vezes necessária para estabilização da crise, ou seja, o paciente após melhora de seus sintomas, deve receber alta e seguir seu tratamento nos dispositivos extra hospitalares de forma individualiza. Realizou em 2008, estágio em Psiquiatria Forense no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Heitor Carrilho, através da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro (HHC-SEAP-RJ) no setor de Perícia Psiquiátrica Forense, e no acompanhamento e desisntitucionalização de pacientes em Medida de Segurança. Adquiriu uma visão ampliada, pois acompanhou os exames pela forense e participou da equipe de referência dos pacientes já em medida de segurança, uma medida de tratamento sob determinação judicial, para pacientes que cometeram delito em associação com o estado de saúde mental na época dos fatos. Nesta equipe, pode ter a experiência das dificuldades do
retorno destes pacientes a sociedade, que além do estigma da doença mental, traziam também o histórico de delitos, e reinseri-los era um desafio em dobro. Esse processo exigiu um trabalho envolvendo diferentes vertentes, como o judiciário, equipe de saúde mental (do sistema penitenciário e do estado) e as famílias. Pode se concluir a importância da interligação entre essas diversas áreas, sendo fundamental uma “rede” de saúde mental que funcione, a fim de prevenir (re) agudizações entre os pacientes psiquiátricos, consequentemente a ocorrência de crimes primário e ter o controle do tratamento dos pacientes que passaram pelo processo de medida de segurança a fim de evitar reincidência criminal e reagudizações. Dra. Luisa trabalhou no Município do Rio de Janeiro em diferentes locais, entre eles, a Clínica da Gávea como médica psiquiatra por 5 anos como plantonista e acompanhamento nas internações; no acompanhamento de casos junto a psicoterapeutas no consultório; realizou internações domiciliares pela empresa Hordus localizada no Leblon, no Programa de Dependência Química (PRAD) na Clínica Evolução Vida e Consultoria no bairro da Tijuca e foi psiquiatra na rotina do setor de psiquiatria no Hospital Geral Municipal Lourenço Jorge na Barra da Tijuca. Atualmente, atende em seus consultórios no Humaitá, charmoso bairro na Zona Sul do Rio de Janeiro e em Cuiabá no Bosque da Saúde. Realiza atendimentos domiciliares e hospitalares em Cuiabá.
Responsável Técnico: Dr Lawrence de Oliveira Assis, CRM/MT 8300
Zika e Gestação Hoje vim falar para vocês o assunto mais abordado nos últimos meses, ZIKAV e gestação. Zika é um vírus da família flaviviridae, foi identificado pela primeira vez na floresta Zika, em Uganda na africa em 1947. Cuja possível associação com a ocorrência de microcefalia não tinha sido identificada anteriormente.
Existem duas linhagens do ZIKAV, uma de origem africana e outra de origem asiática, esta última é a identificada no Brasil com possível adaptação genética. É transmitido pelo mosquito aedes aegypt o qual é encontrado em águas paradas e ambientes sujos como, quintais e terrenos abandonados, sendo o mesmo mosquito que também transmite a dengue. O vírus fica alojado no corpo em torno de 7 a 10 dias, sendo que algumas literaturas já consideraram até 15 dias e, após esse período o vírus desaparece do organismo. Diante desta informação, o indivíduo infectado pode transmitir o vírus através do mosquito apenas neste período (7 a 10 dias) e, o vírus para se tornar infectante dentro do aedes aegypt necessita de 15 dias. Sendo assim, caso tenha contato com uma pessoa que teve ZIKAV há mais de 10 dias, você não corre risco de ser infectado. A identificação do vírus na urina, leite materno, saliva e sêmen, pode ter efeito prático apenas no diagnóstico da doença. Por isso, não significa que essas vias sejam importantes para a transmissão do vírus para outra pessoa. Estudos realizados na Polinésia Francesa não identificaram a replicação do vírus em amostras do leite, indicando a presença de fragmentos do vírus que não seriam capazes de produzir doença. No caso de identificação no sêmen, ocorreu apenas um caso descrito nos Estados Unidos da América e a doença não pode ser classificada como sexualmente transmissível, também não há descrição de transmissão por saliva. Os sintomas do ZIKAV são mais brandos que o da dengue, havendo a possibilidade de não ter sintomas. A pessoa pode
sentir: estado subfebril ou sem febre; as manchas na pele surgem no primeiro ou no máximo segundo dia do início dos sintomas e ocorre em 90 a 100% dos casos; pode ter dor nos músculos, nas articulações, edema articular; conjutivite; cefaleia; prurido; e nos casos mais graves acometimento neurológico como a síndrome de Guillain-Barré ( paralisia progressiva de membros inferiores para superiores de maneira auto-limitada). Em gestantes o maior risco de transmissão é até o terceiro mês de gestação, período de embriogênese, podendo o feto evoluir com microcefalia e outras malformações. A identificação da microcefalia se dá principalmente pela medição do perímetro cefálico (PC) menor que 33 ao nascimento, mas o ideal é classificar essa medida no gráfico específico do desenvolvimento de cada criança. A microcefalia pode ser acompanhada de epilepsia, paralisia cerebral, retardo no desenvolvimento cognitivo, motor e fala, além de problemas de visão e audição. Então, o que fazer para evitar o vírus da ZIKA? Infelizmente, ainda não foi desenvolvida uma vacina e a única maneira de prevenção é evitar a picada do mosquito transmissor. • As recomendações são: 1) Evite horário e lugares com presença de mosquito; 2) Sempre que possível utilize roupas que protejam partes expostas do corpo; 3) Consulte o médico sobre o uso de repelentes e verifique atentamente no rótulo as orientações quanto à concentração e frequência de uso recomendada para e gestantes; 4) Permanecer,
principalmente no período entre o anoitecer e o amanhecer, em locais com barreiras para entrada de insetos como: telas de proteção, mosquiteiros, ar-condionado ou outros disponíveis. • Uso de repelentes a base de: 1) Icaridina na concentração de 20 a 25% (Exposis) é o de maior duração na pele, conferindo aproximadamente 10 horas de proteção contra os insetos; 2) DEET é o mais comum e mais fácil de ser encontrado nas farmácias e supermercados ( OFF, Autan, Repelex, entre outros). É um repelente muito eficiente, mas sua duração depende da concentração de DEET no produto. Infelizmente no Brasil a ANVISA só autoriza a venda de repelentes com concentração até 15%, o que confere proteção máxima por 6 horas. Gestantes devem escolher os repelentes com DEET na versão para adultos (15%) com 6 horas de duração e não a versão infantil, que tem apenas 6 a 9% do ativo e duração mais curta (2 horas). 3) O IR3535, conhecido como loção Antimosquito johnson´s, é indicado para crianças de 6 meses a 2 anos. Tem duração muito curta, necessitando de reaplicações a cada 2 horas, o que pode deixar a gestante desprotegida em períodos de longa exposição. • Os repelentes naturais como citronela e andiroba tem rápida evaporação e portanto um tempo de proteção muito curto, de 10 a 20 minutos. Assim, não são seguros para gestantes. • Logo, os repelentes a base de Icaridina são os mais indicados. A mensagem que fica para as gestantes é que, cada uma faça sua parte e se preocupem em se proteger contra o mosquito, ajudando a eliminar o grande vilão dessa história toda, o aedes aegypt. Infelizmente, ainda somos um país subdesenvolvido, onde a educação sanitária é pecaria na mente dos brasileiros, vamos construir um Brasil melhor começando por uma simples faxina no seu quintal e denunciando os terrenos abandonados ao seu redor.
DRA. MIRIELEN LOPES DA ROCHA - CRM/MT 6483 GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA | RQE 3145
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Orelha de abano
Otoplastia
A otoplastia é a cirurgia para correção da orelha em abdução ou mais popularmente conhecida como orelha de abano. Fatores genéticos, ou características familiares e raciais, têm papel preponderante no estabelecimento de alterações na forma da orelha. Outro dado importante é o crescimento das cartilagens, embora na maioria dos casos da orelha de abano a deformidade já possa ser notada ao nascimento.
As deformidades se localizam fundamentalmente em dois pontos: na concha (a parte funda da orelha) que está muito elevada e na anti-hélix (a parte mais saltada no meio da orelha) que não está bem “desenhada “, e a cirurgia leva à correção destas alterações, visando melhorar a forma da anti-hélice e diminuir a distância entre a face posterior da orelha e o couro cabeludo, deixando a orelha de forma natural, sem estigma da orelha de abano.
PROF. DR. MÁRIO PINHEIRO ESPÓSITO
Normalmente, a queixa inicial é dos pais e vai se tornar da criança à medida que se aproxima a idade escolar, podendo inclusive ocasionar dano psicossocial importante pelas “brincadeiras” e apelidos (Dumbo/ Mickey Mouse) a que seus portadores podem ser submetidos, por isso a idade ideal para a correção é a partir dos 6 anos, quando a orelha já alcançou o tamanho adulto e a criança começa o período escolar. A anestesia pode ser local com sedação ou geral e o período de internação varia de 12 a 24 horas. No pós-operatório vai ocorrer edema e hematomas que irá desaparecer com 2 a 3 semanas, recomendamos o uso de uma faixa elástica, evitar trauma às orelhas e até mesmo dormir sobre elas por um período de 45 dias. A exposição solar deverá se evitada por um período mínimo de 90 dias. O resultado definitivo poderá ser observado de 3 a 6 meses de pós-operatório. As complicações são raras e dentre elas podemos citar: hematoma, infecção, deiscência de sutura, queloide e problemas anestésicos.
CRM/MT 2338
OTORRINOLARINGOLOGIA - RQE 593
• Professor da Faculdade de Medicina da Unic - Cuiabá-MT. • Especialista em Otorrinolaringologia pelo Hospital dos Servidores do Estado – Rio de Janeiro-RJ • Mestre em Otorrinolaringologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ) • Doutor em Otorrinolaringologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo-SP • Pós-graduado em Cirurgia Plástica da Face pelo IBPG São Paulo-SP • Membro Titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial • Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (TCBC) • Membro Titular da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face • Membro da International Federation of Facial Plastic Surgery Societies
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Cirurgia Plástica após grandes perdas ponderais O paciente que perdeu grande peso por qualquer método que seja, pode ficar com grande quantidade de pele e com deformidades que são inaceitáveis esteticamente e, às vezes, funcionalmente. É sabido que atualmente a maneira mais comum para essa perda de peso é a cirurgia bariátrica, conhecida como cirurgia de redução de estômago. A cirurgia plástica tem a função de tentar devolver um aspecto mais aceitável para o contorno corporal. Este texto tenta ajudar nesse sentido. Aproveitem...
Rosana* é mais uma paciente que veio ao consultório para tentar deixar o corpo com um contorno mais elegante após ter feito a cirurgia de redução de estômago, ela quer saber tudo sobre quais cirurgias ela pode fazer! Perdeu 55 quilogramas em 2 anos, está estável dentro da faixa normal de peso. Então vamos à consulta.... Paciente: Dr. Michel, é verdade que não é aconselhável realizar várias cirurgias ao mesmo tempo? Porque eu gostaria de fazer a mama, a barriga e os braços. Doutor: É verdade. Em pacientes que passaram por grandes perdas de peso existe uma tendência maior de complicações nas cirurgias, pois os vasos sanguíneos tendem a permanecer calibrosos, temos grandes deslocamentos de pele durante as cirurgias, algumas vezes deficiências nutricionais de difícil tratamento. Assim, o melhor é não associar procedimentos, salvo, raras exceções. Paciente: Então por qual eu devo começar? Doutor: A decisão é sua, contudo, temos sugerido aos pacientes a começarem pela abdominoplastia (retirada de pele em
excesso do abdome), nesta, a cicatriz tende a ficar escondida na altura da cicatriz anterior da cesariana, além de dar uma melhora mais completa do contorno corporal. Deste modo, podemos melhorar também, as fissuras, as feridas que por ventura, se formam, quando esses abdômens, ficam em “avental”. Em alguns casos, o que mais incomoda a paciente é mama, então podemos começar por esta. Paciente: Estou entendendo, no meu caso, é a mama que mais me incomoda. Ela ficou com grande sobra de pele e fiquei praticamente sem mamas. Quando era obesa, eram imensas. O que temos que fazer, tem que usar próteses? Doutor: Existem algumas opções, mas de uma forma geral, quase a totalidade das pacientes vão necessitar de uma prótese de silicone, pois a perda de tecido é tanta, que não temos material próprio para moldar e dar uma mama com um aspecto natural e com um belo contorno. Frequentemente temos que retirar o excesso de pele também. É claro que só termos certeza após o exame. Paciente: Doutor, e a retirada da pele dos braços, fica uma cicatriz aparente? Doutor: De uma forma geral, podemos ter dois tipos de cicatrizes na região do braço. Uma fica um pouco mais escondida abaixo da axila, indicada quando existe uma quantidade menor de pele para se retirar. Uma outra cicatriz, seria a que se esten-
de da axila ao cotovelo, em linha reta, indicada nos casos que se tem uma quantidade maior de pele. Além disso, em alguns casos, podemos associar uma lipoaspiração Paciente: Então doutor... e a cirurgia da coxa, é da mesma forma? Doutor: A proposta cirúrgica vai depender também da quantidade de pele. Uma opção, em que se tem pouca pele, seria uma cicatriz, escondida na região da virilha. Caso haja uma quantidade maior de pele, a cicatriz pode ir da região da virilha ao joelho, em forma de “T”. Paciente: Doutor, outra coisa que me deixa triste é o bumbum, quais as opções? Doutor: Nessa região em alguns pacientes podemos usar o próprio tecido do glúteo (nádega). Fazendo um remodelamento deste, dando um formato mais natural juntamente com a retirada da pele. Uma segunda alternativa, seria a utilização de uma prótese glútea. Tudo isso é decidido no exame físico em conjunto com o desejo do paciente. Paciente: Nossa doutor, eu estava equivocada em muitos aspectos com a relação a cirurgia plástica em casos como o meu, agora, só me resta decidir o que fazer primeiro. Doutor: Então vamos te examinar e ver por onde começar e quais técnicas são possíveis para seu caso... * Rosana é uma paciente fictícia que ilustra uma consulta corriqueira sobre esse assunto.
DR. MICHEL PATRICK DO AMARAL SILVA
CRM/MT 4414
CIRURGIA PLÁSTICA - RQE 2714
• Docente – Professor de Cirurgia plástica do Hospital Júlio Muller - UFMT • Graduação em Medicina –UFMT • Residência Médica em Cirurgia Geral- HUJM-UFMT • Residência Médica Cirurgia Plástica- SOBRAPAR-UNICAMP-SP • Pós- Graduação em Cirurgia da Mama- Hospital Pérola Byington- SP • Pós-Graduação em Dermatocosmiatria- Faculdade de Medicina do ABC-SP • Médico Cirurgião plástico do Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande
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INFORME PUBLICITÁRIO
Você sabe o que é um CENTRO DIA? tenção da autonomia e independência pelo máximo de tempo. O serviço permite ainda a socialização do idoso, através do contato com novas pessoas e da troca de experiências. E não menos importante, possibilita seu retorno para sua casa no final do dia, sem perder os laços familiares. Uma avaliação inicial completa, envolvendo funcionalidade, cognição, marcha e estado de saúde, é realizada pelo geriatra, a fim de se definir e mapear o perfil do cliente para esse serviço. Necessidades, desejos e aptidões individuais também são levados em conta nessa avaliação. As atividades do Centro Dia são desenvolvidas por uma equipe altamente capacitada, formada por educador físico, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, em sua maioria gerontólogos, com a supervisão diária de médicos geriatras. Oficinas de memória, de artesanato, e ainda oficinas de beleza, de culinária, estão entre as atividades desenvolvidas, além de ginástica, aula de alongamento, dança sênior, rodas de conversa e jogos variados.
DR. DENIS MILANELLO
O cliente também conta com atividades de rotina, como repouso e alimentação balanceada, e a supervisão de cuidadores durante todo o período na Più Vita. Relatórios diários são enviados à família do cliente com a descrição das atividades e acontecimentos do dia, e reuniões periódicas são realizadas com toda a equipe para alinhamentos gerais.
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Portanto, para aquele idoso que necessita de mais estímulos, tanto físicos quanto cognitivos, assim como voltar a se socializar, conhecer novas pessoas e experimentar novas atividades, o Centro Dia da Più Vita é uma ótima opção! Venha se surpreender com a excelência desse nosso serviço!
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O Espaço Più Vita, inaugurado há menos de um ano em Cuiabá, é o 1º Centro de Saúde e Vitalidade do Centro-Oeste. Nosso propósito é oferecer assistência à saúde de forma plena, reunindo diversos serviços em um só local, para maior comodidade do cliente de todas as faixas etárias. Entre nossos serviços, o Centro Dia é um dos grandes diferenciais da Più Vita. É o mais inovador e completo espaço de convivência para a melhor idade, dentro desse complexo de saúde e bem-estar. O Centro Dia foi criado para permanência diurna do cliente, onde recebe diversos estímulos, físicos e psíquicos, por meio de atividades físicas, lúdicas e cognitivas realizadas por nossa equipe multiprofissional, de forma humanizada. O objetivo do Centro Dia é a promoção da saúde e a reabilitação preventiva, com atividades que estimulam e potencializam a capacidade funcional do indivíduo, para manu-
CRM/MT 7322
GERIATRIA - RQE 3098
• Título de Especialista em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) • Especialização em Geriatria no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE-SP) • Residência em Clínica Médica no Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos em São Paulo/SP • Graduação em Medicina pela PUC São Paulo - Sorocaba
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Hidroterapia
O Espaço Più Vita oferece piscina coberta e aquecida, acessível para qualquer tipo de limitação. O atendimento é individual ou em pequenos grupos da mesma condição, realizado por profissionais habilitados, indicado para crianças, gestantes, adultos e idosos.
A hidroterapia (ou fisioterapia aquática) é um recurso fisioterapêutico realizado exclusivamente por profissional desta área, em piscina coberta e aquecida, que utiliza as propriedades da água na prevenção e no tratamento de diversas patologias. Muitos confundem hidroterapia com hidroginástica, já que os dois utilizam a água como meio. A hidroterapia é realizada por fisioterapeuta e tem fim terapêutico, e a hidroginástica é conduzida por um educador físico com objetivo de condicionamento físico, fortalecimento global e socialização. A procura da hidroterapia como alternativa terapêutica é devido à resposta fisiológica que as propriedades físicas da água proporcionam. O mais conhecido é a redução do peso corporal sobre as articulações, principalmente sobre as de suporte, como quadril, joelho e coluna vertebral. A imersão em água até a altura da cintura, reduz 50% do peso sobre as articulações, e na altura do peito, 70%, favorecendo a reabilitação de pessoas com problemas articulares, como a osteoartrite e hérnia de disco, e na recuperação pós imobilizações ou cirurgias. Outro benefício da água é a sua temperatura. A água aquecida a 33° reduz o espasmo e tensão muscular e alivia áreas dolorosas, promovendo relaxamento e bem-estar global. Esse efeito pode ser otimizado utilizando técnicas aquáticas, como terapia manual e movimentos do Watsu. Há também um incremento circulatório que associado à pressão hidrostática, favorece a absorção de edemas.
A água oferece liberdade para pessoas com restrição de movimentos e dificuldade de locomoção, permitindo maior mobilidade, independência e desenvolvimento da marcha, além de maior segurança, devido a viscosidade da água. Os idosos e pacientes com problemas neurológicos, ortopédicos e reumatológicos se beneficiam muito. A hidroterapia também pode ser utilizada durante a gravidez para aliviar as dores nas costas, reduzir o inchaço das pernas e dos pés e preparar a mãe para as alterações físicas que acontecem durante e depois da gestação. Antes de iniciar a hidroterapia, é fundamental uma avaliação fisioterapêutica para traçar os objetivos terapêuticos, os tipos de exercícios e equipamentos a serem usados, a postura ideal, a velocidade do movimento e a profundidade da água em cada fase do tratamento. O profissional deve compreender o movimento na água (que é diferente no solo) e os efeitos fisiológicos da imersão para o sucesso da intervenção. Não é preciso saber nadar, mas a habilidade aquática do paciente e o medo de água devem ser considerados. Também é importante observar se a infraestrutura permite o desenvolvimento agradável e seguro da terapia (barras internas e entrada acessível com rampas e degraus). Converse com seu médico ou com seu fisioterapeuta sobre a indicação de hidroterapia para o seu caso e comprove os benefícios que este recurso pode lhe proporcionar.
FRANCIELLE FIALKOSKI FISIOTERAPEUTA - 130029-F / CREFITO 9
• Titulada Especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia • Mestre em Saúde Coletiva pela UFMT • Trabalha Especialmente com Idosos, com Atendimento clínico e Domiciliar • Sócia-Proprietária da Empresa Vital Sênior - Atenção Fisioterapêutica, parceira do Espaço Più Vita Espaço Più Vita: 65 3056.7800 - Rua Comandante Costa, 1300, Centro Sul
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Resp. Técnico: Maristela B. M. Fraga - CRO/MT 1212
Osteofitose / bico de papagaio O que é? caracteriza-se pela formação de osso no formato de gancho ou bico em qualquer articulação (quadris, joelhos, ombros, coluna, etc). Na coluna, é mais comum na porção da frente e lateral podendo formar apenas um ou vários ao mesmo tempo. Tudo acontece porque há uma sobrecarga nas articulações da coluna ( facetas ) e nos discos entre as vertebras aumentando o desgaste e gerando instabilidade tornando a coluna mais “solta” e isso desencadeia a formação dos osteófitos. Veja a foto olhando de lado a coluna normal e a com bico de papagaio.
Como se forma? A causa dominante é a instabilidade gerada a partir de uma hérnia de disco, de um trauma, de uma doença reumatológica ou pela própria evolução da idade e com determinação genética podendo aparecer mais cedo que normalmente aparece.
O que acelera o aparecimento? Favorecem o aparecimento da doença o sedentarismo, obesidade e esforços com postura inadequada de forma corriqueira. Jovens com dor nas costas é de causa muscular em mais de 80% das vezes e os ostéfitos são mais comuns a partir dos 50 anos.
Quais os sintomas dos osteófitos? O “bico de papagaio” não gera dor mas as causas que levaram a sua formação sim, por exemplo hérnia de disco, traumas que geram instabilidade e inflamação das articulações da coluna.
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Como sei se tenho bico de papagaio? Procure um médico especialista da coluna e após avaliação e exames complementares como RX ou tomografia ou ressonância, depende do caso, confirma-se a presença da doença.
Como tratar ? Após avaliação do especialista em coluna, inicia-se o tratamento analgésico que pode levar até 3 meses para melhora completa e a partir disso iniciar o tratamento preventivo para evitar novas crises.
Como evitar? É possível evitar a formação de osteofitose praticando atividades físicas e controlando o peso. Pessoas com sintomas, de outro lado, devem consultar um especialista em coluna. Outras recomendações importantes: • Mudanças no estilo de vida são fundamentais para prevenir ou evitar a formação de bicos depapagaio, uma doença encarada
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como banal, mas que pode provocar dor, desconforto e restrição de movimentos; • A prática mal orientada de exercícios físicos, em vez de ajudar, pode ser responsável por traumas contínuos na coluna que facilitarão o aparecimento das expansões ósseas características da osteofitose; • Os bicos de papagaio constituem um processo que leva muito tempo para se estabelecer. Quando se instala, porém, exige cuidados pela vida toda; • Os primeiros sintomas sugestivos da osteofitose são razões suficiente para procurar um ortopedista para controle e tratamento da enfermidade.
Dr. Aleixo Petrenko
Dr. Alex Santiago
Dr. Marlon Mendonça
Dr. Paulo Spengler
Dr. Fabio Mendonça
Ortopedia e Traumatologia RQE 1989
Ortopedia e Traumatologia RQE 1476
Ortopedia e Traumatologia RQE 3301
Ortopedia e Traumatologia RQE 1214
Ortopedia e Traumatologia RQE 6591
Graduado na Universidade Federal de Mato Grosso; Ortopedia e Traumatologia pela Fundação Hospitalar do Distrito Federal; Sub Especialização em Coluna no Rio Grande do Sul; Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Coluna.
Graduado na Universidade Sul Fluminense Vassouras/RJ; Especialização no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo (USP); Sub Especialização em Coluna no Instituto de Ortopedia e Traumatologia das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP); Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Coluna.
Graduação e Especialização na Universidade Federal de Goiás; Sub Especialização em Coluna na Universidade Federal de Goiás; Especialização em Ortopedia e Traumatologia no Hospital das Clínicas de Goiânia (UFG); Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Coluna; Diretor Clínico do CEAC.
Graduado na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul; Especialização em Ortopedia e Traumatologia no Hospital Universitário da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul; Sub Especialização em Ortopedia e Traumatologia da Coluna Vertebral na Unicamp; Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Coluna.
Graduado na Universidade Federal de Mato Grosso/MT; Especialização no Hospital de Urgência de Goiânia/GO; Sub Especialização em Coluna na Faculdade de Medicina da UFG; Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Coluna.
CRM/MT 3980
CRM/MT 4785
Responsável Técnico: Dr. Marlon Mendonça - CRM/MT 4075
CRM/MT 4075
Dr. Paulo Hospital Ortopédico Rua. Osorio Duque Estrada, 15 - (65) 3314-1200 Santa Rosa Tower Av. Miguel Sutil, 8000 5ºandar - (65) 3626-3669
CRM/MT 3607
Dr. Aleixo / Dr. Fabio / Dr. Alex Centro Médico São Mateus Av. Aclimação, 135 Bosque da Saúde (65) 3051-2389 / 3051-2222
CRM/MT 5954
Dr. Marlon Av. Bosque da Saúde, 888 Ed. Saúde sala 25 Bosque da Saúde (65) 2136-4788 / 9201-1230
TERAPIA EMDR:
Tratamento em questões traumáticas, ansiedade, timidez excessiva, fobia social, sintomas depressivos
EMDR, sigla em inglês EYE MOVEMENT DESSENSITIZATION AND REPROCESSING (Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares, Tátil ou Auditivo), é uma técnica psicoterápica desenvolvida por Francini Shapiro no final da década de 80 nos EUA.
Pesquisas comprovam que cada sujeito possui, naturalmente, um sistema fisiológico de processamento de informações que ocorre por meio das experiências pessoais vividas, algumas delas podendo ser traumáticas. Quando ocorre o trauma, a informação é armazenada em redes de memória separada nos dois hemisférios cerebrais, que se organizam relacionando o evento atual com o evento mais antigo, de forma que, mesmo a experiência estando no passado, o sujeito revive as emoções e sensações sempre que se deparar com situações semelhantes, reativando os traumas de forma fragmentada através dos pensamentos, imagens, registros auditivos, olfativos e de sensações corporais, isso ocorre de forma voluntária ou involuntária, podendo assim desenvolver comportamento disfuncionais que geram prejuízos para o sujeito como: ansiedade, fobias, medo, insegurança, timidez, depressão, TEPT (transtorno do estresse Pós-traumático), dentre outros, geralmente todos relacionados entre si, produzindo em determinadas situações, bloqueios na capacidade de adaptação e execução de atividades nas obrigações e rotinas diárias, mantendo suas vítimas presas aos fantasmas do passado. A terapia EMDR promove, através da estimulação, o reprocessamento da experiência que
provocou o trauma, permitindo que o cérebro desbloqueie o sistema nervoso, integrando o conteúdo traumático à rede neuronal, que contêm as informações e experiências saudáveis do sujeito. Essa integração permite que o sujeito volte a atuar em em seu status natural da saúde mental. É importante salientar que EMDR não é hipnose. O EMDR tem se mostrado eficiente no tratamento de diversos transtornos e problemas: • Fobia social; • Dificuldade ao falar em público, etc; • Dificuldade de relacionamento; • Timidez excessiva; • Sintomas Depressivos; • Medos e fobias; • Estresse pós-traumático; • Memórias perturbadoras; • Pesadelos recorrentes; • Vitimas de catástrofes naturais, acidentes em geral e de violência verbal, corporal, sexual; • Ansiedade vinculada a lembranças difíceis; • Luto (morte, separação, perdas); • Insegurança; • Bullying (humilhação, exclusão, difamação e agressão na escola); • Pânico. Referência Bibliográfica: Shapiro, Francini. EMDR – Dessensibilizaçao e reprocessamento através de novimentos oculares / Francini Chapiro. – Brasília: nova temática, 2007. 504 p. Estudo aprovado pelo Medical Research Service, DVA Medical Center, North Chicago, Howard Lipke, PHD. Finch University of Realth Sciences/Chicago Medical School.
SUELY SOARES CANOFF – CRP 18/02356 • Formada em ensino Superior - Centro Universitário Univag – MT. • Pós-Graduada em Terapia de Família. • Pós-Graduada em Neuropsicologia. • Terapeuta EMDR.
• Curso: O processo de Luto: Teoria – Módulo I
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VITALLY CENTER
Aluga-se consultórios e escritórios mobiliados prontos para usar. Planos por hora, período ou diária OFERECEMOS TAMBÉM: SALAS COMERCIAIS ESPAÇO COWORKING (Estações de trabalho em ambiente compartilhado) • Internet Banda Larga wi-fi de alta velocidade • Recepcionista • Impressora, copiadora e scanner • Segurança • Limpeza • Acessibilidade
Responsável Técnico: Suely Soares Canoff CRP 18/02356
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Cirurgia da veia safena a laser. É possível? torna mais fácil e rápido, além de propiciar ao paciente um pós-operatório
Femoral Comum
com menos chance de complicações.
Maior Safena
Maior Safena
O procedimento a laser, causa menos hematoma e processo inflamatório e, consequentemente, menos dor
Anterior Ramo
e parestesias (“formigamento”), resultando em uma recuperação pós-ope-
Menor Safena
Posterior Ramo
ratória com mais qualidade e rapidez e deixando o paciente menos tempo impedido de realizar seus afazeres laborais e suas demais atividades.
Maior Safena
``
Sim. Hoje, a safenectomia (extração da veia safena) pode ser realizada com laser, pelo seu médico angiologista e cirurgião vascular.
Qualquer paciente com doença da veia safena pode se submeter à cirurgia a laser? Não. Fique atento! Existem indi-
Como é realizada essa
cações para a adoção desse procedimento, assim como existem outros
cirurgia?
tipos de tratamento, que podem ser
Inicialmente, é feito um aces-
mais adequados para o seu caso.
so até a veia safena a ser tratada, usando uma agulha (ou seja, sem cortes). Na sequência, é introduzida uma fibra óptica, que faz a ablação (cauterização) da veia, internamente. Todo o procedimento é realizado
Essa é a realidade da Angiologia e da Cirurgia Vascular, que conta com métodos cada vez mais modernos e eficazes para o tratamento das doenças da circulação sanguínea. Procure
com auxílio do ecodoppler (ultras-
sempre um especialista, pois é funda-
som), na sala de cirurgia.
mental a realização de uma consulta
Quais as vantagens do procedimento a laser?
para avaliação sobre quais tratamen-
``
Por se tratar de método minima-
tos são necessários e primordiais para a sua doença.
mente invasivo, o procedimento se
DR. GILSON DE BARROS BERGAMIM
CRM/MT 6524
CIRURGIA VASCULAR - RQE 3391
• Graduado em Medicina pela Universidade de Cuiabá – UNIC/MT; • Residência Médica em Cirurgia Geral pelo Hospital Alípio Corrêa Netto – SUS/SP; • Residência Médica em Cirurgia Vascular pela Sociedade Beneficente Santa Casa de Campo Grande/MS.
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A IMPORTÂNCIA DO
Pré-Natal O Pré-natal é o acompanhamento médico que toda gestante deve ter, desde o início da gestação até nascimento do bebê. Esse acompanhamento visa cuidar da saúde materna e do bem-estar do bebê, fazendo com que cheguem bem, até o final da gestação, a mãe e o filho.
É importante que as futuras mamães comecem a fazer o pré-natal assim que tiverem a gravidez confirmada ou antes de completarem três meses de gestação. Durante toda a gravidez são realizados exames de sangue, urina, fezes e ultrassom que visam identificar e tratar possíveis doenças e complicações que podem trazer prejuízos à saúde da mãe e da criança, tais como o aborto e o parto prematuro. O Ministério da Saúde orienta que tenha no mínimo seis consultas de pré-natal, mas em geral ocorre uma consulta por mês até o sétimo mês de gravidez. No oitavo, ocorrem duas visitas ao especialista, uma a cada quinze dias. Já no nono e último mês, o encontro com o obstetra é semanal, até o bebê nascer. Mas dependendo das peculiaridades da gestação os números de consultas podem aumentar. Os cuidados pré-natais têm também um aspecto muito importante, que é o de orientar os futuros pais sobre o que esperar e como agir durante a gestação, parto e pós-parto. A futura mamãe também recebe orientações sobre alimentação, reposição de vitaminas, hidratação, atividade física, vacinação, amamentação e sobre o parto, seja ele, parto normal ou cesárea, ambos humanizados.
DRA. LILIANE BRIANEZE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - CRM/MT: 6933 - RQE: 2737
• Graduação em Medicina pela Universidade de Cuiabá - MT; • Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS; • Pós-Graduação em Medicina Fetal pela Fundação de Medicina Fetal Latino Americana - FMF-LA; • Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO) em 2011; • Membro da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
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Bursite de Quadril A Bursite é causada por uma inflamação de uma bursa (pequeno saco gelatinoso que normalmente contém uma pequena quantidade de fluído). Bursas estão localizadas por todo o corpo, sendo as mais importantes em torno do ombro, cotovelo, quadril, calcanhar e joelho. Elas atuam como almofadas entre os ossos e os tecidos moles, recobrindo-os. Além disso, ajudam a reduzir a fricção entre o deslizamento entre os tendões dos músculos e os ossos. A extremidade óssea lateral do quadril é chamada de grande trocânter, é sobre essa região que apoiamos o corpo ao dormir de lado. Este é um ponto de fixação para os músculos que movem a articulação do quadril. O trocânter possui uma bolsa sobrejacente bem grande que, ocasionalmente, torna-se irritada, resultando em bursite do quadril (bursite trocantérica).
TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO O tratamento inicial para a bursite do quadril não envolve cirurgia. Muitas pessoas com bursite do quadril podem apresentar alívio com simples mudanças de estilo de vida, incluindo: • Modificação das atividades; • Evitar as atividades que pioram os sintomas; • Evitar cruzar as pernas; • Uso de anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) para controlar a inflamação e dor; • Utilização de uma bengala ou muletas durante uma semana ou, se necessário, por períodos mais longos. FISIOTERAPIA É muito comum o uso da fisioterapia no tratamento de bursite do quadril, muitos pacientes afirmam ser extremamente útil. O médico pode pedir ao fisioterapeuta para ensiná-lo a alongar os músculos do quadril e usar outros tratamentos, como calor ou ultras-som. INFILTRAÇÕES A injeção de corticoide com um anestésico local também pode ser útil no alívio dos sintomas de bursite do quadril. Este é um tratamento simples e eficaz que pode ser feito no consultório do médico ou em centros cirúrgicos. Trata-se de uma ou mais injeções na bursa e, normalmente, pode oferecer alívio permanente. Alguns pacientes podem apresentar enfraquecimento e/ou ruptura dos tendões que movimentam o quadril. Nestes pacientes não é recomendado o uso repetido de anti-inflamatórios locais sobre a bursa, pois podem acelerar o dano aos tendões.
O principal e mais comum sintoma da bursite do quadril é a dor lateral do quadril. A dor geralmente se estende para porção posterior e inferior da coxa. Normalmente, a dor é pior à noite, quando se deita sobre o quadril afetado e ao levantar de uma cadeira após um período sentado. A bursite do quadril pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em mulheres de meia idade e idosos. Para diagnosticar a bursite do quadril, o médico irá realizar um exame físico completo à procura de sensibilidade na área sobre o grande trocânter. O médico poderá realizar testes adicionais para descartar outras possíveis lesões ou doenças. Esses testes podem incluir radiografia (raios x), tomografia computadorizada (TC) e ressonância nuclear magnética (RNM).
DR. LUIZ FERNANDO GUIMARÃES DE AMORIM
Para esses casos é mais recomendado o uso do PRP - Plasma Rico em Plaquetas. O PRP é uma substância extraída do próprio sangue do paciente através do uso de centrífuga. O PRP é rico em fatores estimuladores do crescimento que servem para estimular os tendões e a bursa do quadril. É comum ser necessário em torno de 2-3 aplicações. TRATAMENTO CIRÚRGICO Raramente é necessário cirurgia para bursite de quadril. Se a bursa continuar inflamada e dolorida após todos os tratamentos não cirúrgicos terem sido tentados, seu médico pode recomendar a remoção cirúrgica da bursa e algum outro tratamento adjuvante por videoartroscopia de quadril.
CRM/MT 6292
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA - RQE 66 - TEOT 12024
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Cirurgia de Quadril
Medicina Esportiva
Cirurgia de Joelho
Hospital Otorrino - Centro Médico 1: Rua Tenente Eulálio Guerra, 50 - Araés 65 2128 8000 Dr. Luiz Fernando Amorim
Hormônios X Anabolizantes O sistema hormonal ajuda a integrar e controlar as funções corporais e, dessa forma, proporciona estabilidade ao meio ambiente interno do corpo. Os hormônios afetam quase todos os aspectos da função humana, regulam o crescimento, o desenvolvimento e a reprodução e aprimoram a capacidade do corpo em lidar com o estresse físico e psicológico. Anabolismo (do grego: ana = para cima; ballein = lançar) é a parte do metabolismo que conduz à síntese de moléculas complexas a partir de moléculas mais simples. Por exemplo, durante o treino você quebra proteínas musculares, após o treino a sua alimentação ou suplementação, vai repor essas proteínas apartir de aminoácidos, ocorrendo um processo anabólico. Para ocorrer esse processo, o corpo precisa de alta energia. Durante o treino, o processo anabólico não ocorre, mas após o treino sim, pois tem um aumento da produção dos hormônios anabólicos. Estado anabólico é quando há um aumento da síntese proteica, e isso acontece pela ação dos hormônios caracterizados como anabólicos: Insulina, GH, IGF-1, testosterona. Por isso o descanso é mais importante (às vezes até mais, que o treino). Portanto nosso sistema fisiológico é equilibrado e coordenado por hormônios, sendo alguns deles anabólicos e catabólicos
Quando usar ??? O uso correto dos hormônios são realizados quando os mesmos iniciam uma diminuição de sua produção, sendo este avaliado pelo profissional Médico, vendo a situação clínica do paciente e suas necessidades fisiológicas adequadas.
O que usar ? Hormônio SINTÉTICO, substância processada artificialmente ou modificada estruturalmente para alterar a ação do fármaco, ou aumentar a estabilidade química durante armazenagem e comercialização, entre outras coisas. A origem pode ser a natureza, e o principal motivo desta transformação é que passam a ser passíveis de registro de patentes (nada do que é natural pode ser patenteado) pela indústria criadora das moléculas. Esta modificação
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molecular é a principal causa dos efeitos colaterais indesejados. Sendo assim, os termos NATURAL ou SINTÉTICO referem-se à origem ou à fonte de uma substância e não estão relacionadas à sua estrutura ou características químicas. Hormônio base ou bioidêntico, substância cuja molécula é exatamente idêntica a dos equivalentes endógenos, independentemente da fonte que o originou (natural ou sintética); é a progesterona, estradiol, estrona, estriol, testosterona (sexuais), cortisol (adrenais), levotiroxina(ou T4, tireóide), tri odotironina (ou T3, tireoide) e não progestágeno ou progestina, etinil-estradiol, levotiroxina sódica. Outro fator de extrema importância é o fato de as dose serem individualizadas, não existe receita pronta para essa terapia. TODOS os bioidênticos são manipulados (por não serem patenteados) e o custo é realmente bem acessível. Hormônios base que podem ser utilizados, dependendo da necessidade individual de cada pessoa, após avaliação médica clínica e laboratorial. Hormonio base DHEA, Tireoide, Testosterona, Estrogenio, Progesterona, Melantonina, Pregnenolona, GH, Cortisol entre outros Hormônio base DHEA: é o hormônio mais abundante no corpo humano, a produção chega ao seu pico por volta dos vinte anos. Daí em diante, quanto mais envelhecemos, mais cai o seu nível de DHEA. Ao 40 anos, o organismo produz metade de DHEA que produzia antes. O DHEA aumenta a energia, melhora a função imune, melhora o humor, melhora a função cognitiva. Estudos sugerem que, quanto menor o nível de DHEA da pessoa, maior o risco de morte por doenças relacionadas com o envelhecimento. Hormônio Testosterona base para homens: A testosterona no homem é um hormônio produzido principalmente nos testículos do homem, através do estímulo de hormônio LH produzido por uma glândula situada na base do cérebro chamada de hipófise. Com o envelhecimento existe uma queda progressiva da produção da testosterona. A diminuição da testosterona está ligada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, depressão, perda cognitiva, perda de massa muscular, aumento de gordura corporal e diminuição do libido e ereção masculina. Hormônio Testosterona base na mulher: A testosterona apesar de ser um conhecido como “hormônio masculino” é encontrado tanto em homens como em mulheres, ainda que a quantidade de testosterona no corpo das mulheres seja muito menor, cerca de 20 a 30 x menos que nos homens, a testosterona na mulher tem fundamental importância na libido, metabolismo de quebra de gorduras acumuladas como fonte de energia e ganho de massa muscular.
Hormônio base Melatonina: A melatonina é um neuro-hormônio produzido no cérebro por uma pequena glândula chamado de Pineal, tem como principal função regular o sono, uma espécie de sinal biológico para a chegada da noite, permitindo que o organismo sincronize seu funcionamento com o passar do dia e da noite. A partir dos 20 anos de idade em média, ocorre diminuição de melatonina entre 10 a 15% a cada década de vida, por isso que com a idade aumenta-se a chance de outros problemas como insônia. Recentes descobertas em relação a melatonina tem evidenciado, outras funções importantes além da própria regulação do sono, a melatonina desempenha potente ação antioxidante cerebral (protetor de tumor cerebral), função importante no antienvelhecimento. Anabolizantes são drogas sintéticas fabricadas para substituírem o hormônio masculino Testosterona, fabricado pelos testículos. Eles ajudam no crescimento dos músculos (efeito anabólico) e no desenvolvimento das características sexuais masculinas como: pelos, barba, voz grossa etc. (efeito androgênico). São usados como medicamentos para tratamento de pacientes que não produzem quantidade suficientes de Testosterona. Podem ser usados na forma de comprimidos, cápsulas, ou como injeção intramuscular. Os efeitos colaterais são devastadores em doses muito altas. O uso indevido dessas drogas pode acarretar inúmeros problemas como: Homens e adolescentes: redução da produção de esperma, impotência, dificuldade ou dor em urinar e crescimento irreversível das mamas (ginecomastia), entre outras. Mulheres e adolescentes: aparecimento de sinais masculinos crescimento excessivo de pelos no corpo, perda de cabelo, diminuição dos seios, pelos faciais (barba), entre outras. Em pré-adolescentes e adolescentes de ambos os sexos: finaliza, prematuramente, o crescimento deixando-os com estatura baixa. Em homens e mulheres de qualquer idade: alteração no colesterol, hipertensão, ataque cardíaco, acne, oleosidade do cabelo e aumento de agressividade Usuários que injetam esterodes anabolizantes com técnicas inadequadas e não estéreis (livre de contaminação), ou dividem agulhas contaminadas com outros usuários, correm o risco de contrair infecções como HIV, hepatite B e C. Há ainda, o problema com preparações ilegais dessas drogas, as quais são elaboradas em condições não estéreis colocando em risco os que as utilizam. Ainda em altas doses, os usuários podem desenvolver outros comportamentos como: euforia, aumento da energia, alteração de humor e confusão.
Teste do Pezinho PORQUE É TÃO IMPORTANTE?
O Teste do Pezinho ou Teste de Triagem Neonatal é um exame realizado a partir de gotinhas de sangue do bebê colhidas em papel filtro especial, nos primeiros dias após o seu nascimento. Tem este nome porque o sangue é comumente colhido no calcanhar do recém-nascido, por ser uma parte do corpo rica em vasos sanguíneos e muito seguro para a coleta. O sangue também pode ser coletado através de punção venosa. O objetivo do exame é detectar se o bebê é suspeito de ser portador de alguma das doenças investigadas através do teste. Um resultado positivo não significa que o bebê tenha a doença, indica apenas que existe a necessidade de continuar a investigação para excluir ou confirmar o diagnóstico. Os bebês portadores dessas doenças podem apresentar aspecto saudável ao nascimento. Os sintomas podem surgir mais tarde mesmo que na família não haja casos anteriores de doenças congênitas ou hereditárias. Os testes de triagem neonatal favorecem a detecção precoce de diversas doenças possibilitando o tratamento específico, diminuindo o risco de sequelas para o bebê ou possibilitando uma melhora na qualidade de vida com cuidados básicos. Existem diversos tipos deles, a diferença entre eles está na quantidade de doenças e condições pesquisadas em cada tipo de teste. São denominados de acordo com o número de doenças que são pesquisadas:
• BÁSICO - 17 doenças (rede pública – posto de saúde) • AMPLIADO - 20 doenças rastreadas ( convênios de saúde) • PLUS - 23 doenças rastreadas (rede particular) • MASTER - 28 doenças rastreadas (rede particular) • EXPANDIDO - 46 doenças rastreadas (rede particular) • COMPLETO - mais de 50 doenças rastreadas (rede particular) Nos últimos anos, surgiu a Espectrometria de Massas em Tandem, permitindo que várias condições sejam triadas em um único teste, através da análise de aminoácidos e acilcarnitinas em uma amostra de sangue conservado em papel filtro. Além disso, acaba de chegar ao Brasil o diagnóstico de SCID (Severe
Combined Immuno Deficiency) ou Imunodeficiência Combinada Grave, uma doença que se caracteriza por infecções graves e leva ao óbito antes de 1 ano de idade e pode ser revertida com Transplante de Medula Óssea. É importante consultar o Pediatra que acompanha o bebê sobre todas as doenças pesquisadas no Teste do Pezinho, pois a cada dia surgem novos testes e atualmente é possível pesquisar cerca de 50 doenças, dependendo do tipo de Teste do Pezinho solicitado. No geral, recomenda-se colher entre 3 e 10 dias de vida, mas a coleta é possível a partir de 24 h de vida, desde que o bebê esteja em aleitamento materno ou artificial, após pelo menos cinco mamadas. É recomendado que a coleta seja feita 2 horas após a última mamada.
DRA. HELENIZA TICIANEL PACCOLA DAMICO
CRM/MT 6241
PEDIATRIA - RQE 2320
• Graduada pela Faculdade de Medicina de Catanduva – Fameca no ano de 2003; • Residência Médica na FARMERP (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto-SP) no Hospital de Base de São José do Rio Preto-SP 2004-2006; • TEP 2006 (Título de Especialista em Pediatria). • Sócia Proprietária e Responsável Técnica da Vaccine Care Cuiabá
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A Vaccine Care Cuiabá está com muitas novidades: • Teste do Pezinho • Testes Alérgicos • Técnicas para Minimizar a Dor na Aplicação das Vacinas • Certificado de Coragem e Adesivos para Incentivar as Crianças
O perigo dos chás caseiros
Quem de nós não viu uma tia, avó, ou mesmo a nós foi oferecido um chazinho de boldo para curar aquela má digestão, ou aquele gosto amargo “proveniente” do fígado.
A natureza traz maravilhas. O uso de preparações de ervas pode ser rastreada até o Egito antigo, China, Índia e Suméria, e as formulações foram expandidas ao longo dos séculos. Muitos pacientes consideram “naturais” remédios, ou chás de ervas para ser completamente livre de efeitos colaterais. Isso é preocupante já que muitos produtos à base de plantas têm atividade biológica que pode levar à toxicidade grave ou que interagem uns com os outros ou com medicamentos de prescrição, mas tem seus mistérios ainda por serem desvendados. O chá da infusão de boldo do Chile (Peumus boldus Molina) pode trazer alguns benefícios ao indivíduo por ter certo poder anti-inflamatório, por exemplo, pela ação estimulante na produção e liberação de secreções gástricas, facilitar a digestão e auxiliar no tratamento de cálculos biliares. Por outro lado, também é de cunho científico seu lado maléfico em dois importantes aspectos. O primeiro, é que exercendo tais funções seria de grande importância que pudéssemos quantificar as doses administradas para não contar com os inúmeros efeitos tóxicos do boldo do Chile, como tireoidites, má formação fetal, obstrução de vias biliares, hepatites tóxicas, hepatopatias crônicas e até cirrose hepática. Em segundo lugar, e não menos importante, diz respeito à origem do boldo. O Boldo do Chile do qual falamos é nativo do Chile, somente lá consegue ser cultivado, constituindo-se de uma árvore, a Peumus boldus Molina, que atinge 12 a 15 metros de altura. O que acontece é que em nosso país outras plantas também são chamadas de boldo, como exemplo Plectranthus barbatus (boldo-da-terra), e Plectranthus ornatus (boldo-miúdo), e o boldo-baiano (Vernonia condensata), ou seja, temos aí drogas ainda mais tóxicas ao organismo, com mais efeitos colaterais, e precisariam ser exaustivamente estudadas se quisermos um dia delas nos beneficiarmos. Mesmo em se tratando do boldo do Chile ou boldo verdadeiro, suas infusões não estão isentas de contraindicações, como foi mencionado. Daí que conhecer tanto estas, como os efeitos adversos do consumo de boldo, é muito importante para evitar riscos desnecessários para a sua saúde. Contraindicação do boldo no caso de obstrução das vias biliares: apesar de facilitar tanto o funcionamento da vesícula como do fígado, em caso de obstrução das vias biliares, evite consumir infusões de boldo, além de doses muito moderadas, ou seja, sem finalidades medicinais, já que estimulam a secreção de bílis, o que poderia agravar seu quadro obstrutivo, além de eventuais outras complicações. Em resumo, o gosto amargo na boca pode ser um sinal de alerta de uma patologia hepática, merecendo, portanto uma importante investigação do fígado.
DRA. ELIANA PINHEIRO DA SILVA - CRM/MT
8111 CLÍNICA MÉDICA RQE 3430 - GASTROENTEROLOGIA RQE 3431
• Professora Assistente da Faculdade de Medicina de Várzea Grande (UNIVAG) • Mestre em Hepatologia pelo Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de São Paulo (USP) • Especialização e Residência Médica em Clínica Médica e Gastroenterologia clínica pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) • Graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos (Fundação Lusíadas)
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Intolerância à lactose Deficiência secundária da lactase: paciente apresenta uma doença que é responsável pela deficiência de lactase e pela consequente má absorção de lactose.
Sintomas
Os sintomas começam a aparecer de 30 minutos a 2 horas depois da ingestão da lactose. São eles: dor abdominal, diarreia, náuseas, vômitos, flatulência e/ou distensão abdominal. A quantidade de lactose necessária para desencadear os sintomas varia de indivíduo para indivíduo, depende da porção de lactose ingerida, do grau de deficiência da enzima lactase e do tipo de alimento.
A lactose é considerada uma molécula grande de açúcar e está presente no leite e em seus derivados. Ela é formada pela fusão de dois açúcares simples: a glicose e a galactose. Nosso organismo não consegue absorver a lactose, por isso possui uma enzima, localizada no intestino delgado, capaz de hidrolisá-la, ou seja, “quebrá-la” para a absorção. A ausência ou deficiência dessa enzima, denominamos de intolerância à lactose. Estima-se que no Brasil 35 a 40 milhões de pessoas, apresentem sintomas quando fazem a ingestão do leite e seus derivados.
Intolerância à lactose x Alergia à proteína do leite de vaca
Estas duas patologias são completamente diferentes, pois na alergia desencadeada pela proteína do leite de vaca há envolvimento de resposta imunológica,
causando lesões variáveis no trato gastrointestinal, sendo geralmente limitada aos primeiros anos de vida.
Fatores de risco
A idade é um fator de risco: bebês prematuros, porque a produção da enzima lactase aumenta somente no final do terceiro trimestre da gravidez. Idoso, pois a produção dessa enzima diminui com a idade. Negros, indígenas e asiáticos tem mais probabilidade de desenvolvimento da intolerância à lactose. Além de outras doenças, como por exemplo: Diabetes Mellitus descompensado, Doença Celíaca (intolerância ao glúten), parasitose (Giardíase), Doença de Crohn, infecções intestinais agudas (Rotavírus), HIV, desnutrição.
Classificação
Doença congênita da lactase: defeito genético raro, o paciente não produz a lactase na mucosa do intestino. Deficiência primária da lactase ou ontogenética: ou “não persistência primária da lactase”. Durante a infância, nosso organismo produz muita lactase, pois o leite é fonte de nutrição. Conforme vamos envelhecendo, o corpo diminui a quantidade de enzima produzida. Logo, a lactose que ingerimos não é absorvida, causando a intolerância.
Diagnóstico Pode ser realizado de 3 maneiras: Teste de intolerância à lactose: o paciente recebe uma dose de lactose em jejum e, depois de algumas horas, são colhidas amostras de sangue que indicam os níveis de glicose. Teste de hidrogênio na respiração: o indivíduo ingere uma bebida com alta quantidade de lactose e o médico analisa o hálito da pessoa em intervalos que variam de 15 a 30 minutos por meio da expiração. Se o nível de hidrogênio aumentar, significa um processamento incorreto da lactose no organismo. Teste de acidez nas fezes: um exame de fezes é realizado, se a pessoa ingeriu alimentos com lactose, apresentou sintomas e o pH das fezes for ácido, o exame é positivo. Prevenção e tratamento
A melhor forma de prevenir os sintomas, é não ingerir a lactose. Porém, já existe no mercado uma variedade de produtos “zero lactose” ou “ lac free”. Caso o paciente desejar ingerir alimentos com lactose, existe a possibilidade de tomar antes das refeições uma medicação, encontrada em forma de pílulas, pó ou líquido. Lembrando que quem não consome o leite e seus derivados, pode ter como consequência, a deficiência de cálcio. Necessitando assim, de uma dieta especial para suprir as necessidades. Para saber se você é intolerante à lactose, procure seu médico.
DRA. JACQUELINE DE MARCHI TONHÁ
CRM/MT 6343
CIRURGIA GERAL - RQE 3206
• Residência Médica de Cirurgia Geral - Hospital Geral Universitário • Docente da Faculdade de Medicina da Unic.
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Plástica tecidual na implantodontia A implantodontia contemporânea modificou o paradigma tradicional. Não basta repor elementos dentários perdidos, a busca pelo equilíbrio funcional e estético são fundamentais. A reconstrução tecidual, através de manobras regenerativas e plásticas são imprescindíveis, visto que após a perda do elemento dental, os tecidos de suporte (osso, gengiva) sofrem atrofia, podendo limitar o resultado estético e funcional do futuro implante. Quando o dente a ser reposto está localizado em áreas estéticas os resultados de reabilitações sem a devida reconstrução tecidual fatalmente terá limitação a qual trará insatisfação ao paciente. A metodologia empregada para extrações dentárias com programação de implantação imediata ou tardia também mudou. É fundamental a preservação máxima dos tecidos duros e moles através de exodontias atraumáticas. Instrumentos e equipamentos, como o extrator vertical, foram desenvolvidos para esta finalidade, possibilitando a realização de extrações dentárias sem incisões cirúrgicas ou descolamento da gengiva, ou seja, o elemento dental é removido com preservação total da arquitetura óssea e gengival. Sem dúvida essa técnica permite a realização de implantes imediatos e a devolução da anatomia dental e gengival idênticas à original.
Quando necessárias, as reconstruções teciduais podem ser realizadas antes ou durante a instalação dos implantes. Diversas técnicas estão disponíveis para reconstrução de tecido ósseo. A utilização de enxerto ósseo autógeno (osso do próprio paciente) e/ ou substitutos (heterógenos – matriz óssea, sintéticos) associados a barreiras (membranas), técnica denominada Regeneração Óssea Guiada (RGO), permite procedimentos menos invasivos, com trans e pós-operatório mais confortáveis aos pacientes. A busca pela excelência estética pode ser alcançada com um planejamento criterioso e integrado. Existem inúmeros recursos protéticos para restauração da região da coroa nas reabilitações sobre implantes. Entretanto, o grande desafio da atualidade encontra-se na região cervical do dente reposto, chamada de tecidos peri-implantares ou zona de transição (gengiva que circunda o implante). Quando o contorno tecidual estiver adequado, toda atenção deverá ser concentrada no planejamento e execução do implante visando a preservação dessa condição. No entanto, na presença de alterações no contorno tecidual, os cuidados devem ser dobrados, visto que, nessas situações, a reconstrução plástica do tecido faz-se necessária. Mais do que nunca o diagnóstico correto e o planejamento adequado são imprescindíveis.
DR. CARLOS RODRIGO B. SIQUEIRA
Estamos sempre em busca do que há de melhor e mais moderno em técnicas cirúrgicas e equipamentos de ponta com objetivos de proporcionar aos nossos pacientes tratamentos menos invasivos e devolução da naturalidade nas reabilitações protéticas.
CRO/MT 3672
ODONTOLOGIA
• Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial • Mestre em Ciências Odontológicas • Professor de Graduação e Pós-Graduação em Odontologia
Clínica IRO – Instituto de Reabilitação Oral Rua Antônio Maria Coelho, 550 - Centro - Cuiabá-MT (65) 3023-8577 | (65) 8478-2519
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Emergência do diagnóstico precoce dos transtornos de aprendizagem O transtorno de aprendizagem é um transtorno do neurodesenvolvimento relacionado a dificuldades específicas. Esses problemas devem-se a diferentes fatores isolados ou associados entre si. Somente a avaliação e intervenção precoce das dificuldades podem levar ao sucesso no aprendizado escolar. Os transtornos de aprendizagem têm sempre forte impacto sobre a vida da criança e sobre seu entorno, pelos prejuízos em todas as áreas do desenvolvimento, assim como sua aceitação e participação. Caracteriza-se, fundamentalmente, pela presença de dificuldades no aprender, maiores do que as naturalmente esperadas para a maioria das crianças de sua idade e de sua turma escolar. TRANSTORNO OU DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM Há presença de uma disfunção neurológica, que pode envolver imaturidade, lesões específicas no cérebro, fatores hereditários e disfunções químicas. Devido a forma irregular que as atividades mentais se desenvolvem, aparecem discrepâncias entre a capacidade e execução nas tarefas acadêmicas. É possível encontrar crianças com baixo rendimento escolar, frente àquele esperado para sua faixa etária e escolaridade e que não apresentam um transtorno de aprendizagem, o que é chamado de dificuldade de aprendizagem. CARACTERÍSTICAS DOS TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM: • Início dos comportamentos ou atrasos ocorrem sempre na infância. • O transtorno está sempre ligado
a maturação biológica do sistema nervoso central. • As funções afetadas incluem geralmente a linguagem, habilidades espaciais e condições motoras. • Há evidências de histórico familiar, para transtornos de aprendizagem e fatores genéticos são de grande valia no conjunto de possíveis causas. • Lentidão na aquisição das noções de espaço e tempo, domínio pobre de conceitos abstratos, dificuldade no planejamento de tarefas, dificuldade na realização de tarefas acadêmicas, dificuldade na aquisição de normas e em aprendizagens cognitivas e problemas sociais. • Problemas de linguagem: de articulação, aquisição, vocabulário, restrito interesse em ouvir histórias, dificuldades em seguir instruções orais, soletração, vocabulário empobrecido, dificuldade em argumentar, problemas em redigir e resumir. • Problemas com a memória: dificuldades no aprendizado de números, recordar fatos, adquirir novas habilidades, recordar conceitos, manipulação de conceitos abstratos e de informações globais presentes no dia a dia. • Atenção: dificuldades em concentrar-se em algo que não seja de seu interesse pessoal, planejamento, controle inibitório, impulsividade e atenção inconstante. • Motricidade: dificuldades na aquisição de comportamentos de autonomia ex: amarrar sapatos, vestir-se,
ir ao banheiro sozinho. Relutância para desenhar, problemas grafo-motores, escrita ilegível e relutância em escrever. Os principais transtornos de aprendizagem são: Dislexia, a qual se refere a trocas e omissões de letras no processo de leitura e escrita. Discalculia, dificuldade em realizar operações matemáticas, dar trocos e fazer manipulação mental de informações, Disgrafia que se refere a dificuldades relacionadas à escrita cursiva e legível e Dislalia, dificuldade relaciona à fala. Outras comorbidades podem estar relacionadas com os transtornos de aprendizagem, a mais conhecida delas é o transtorno de hiperatividade e déficit de atenção (TDAH). O diagnóstico desses transtornos devem ser realizados por profissionais especializados, em equipe multiprofissional para garantir todo planejamento e intervenção objetivando minimizar os efeitos de tais distúrbios na vida da criança. O TRATAMENTO: é multidisciplinar, neurologista, psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo, professor e a família. Algumas crianças apresentam necessidade do uso de medicação, porém o principal trabalho é realizado com o profissional da psicopedagogia e psicologia que trabalham e promovem estratégias cognitivas para o aprendizado, além do trabalho das questões psíquicas, assim como a importância do profissional da fonoaudiologia para trabalhar as dificuldades de fala.
DRA. MARCIA REGINA S. DE ABREU
ANDRESSA DE AMORIM FONSECA - CRP 18/02303
CRM/MT 4808 PEDIATRIA - RQE 3167 NEUROLOGIA PEDIÁTRICA RQE 3168
PSICÓLOGA
• Neuropsicóloga - FMUSP • Especialista em Reabilitação Neuropsicológica UNIFESP
• Graduada pela Faculdade de Medicina UFAM/AM • Residência em Pediatria no HUJM-MT (Hospital Universitário Júlio Muller) • Residência em Neurologia Pediátrica no HC UNICAMP/ SP (Hospital de Clínicas Universidade Estadual Campinas)
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CURTAS
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Oceania
Professor Homenageado
Dr. Aleixo Petrenko e família na Oceania.
As formandas Thaís, Plícia e Marcela entregam o convite de Professor Homenageado como Paraninfo da 46ª Turma de Medicina da UFMT ao Dr. Fabrício Almeida.
Família, uma benção de Deus!
Lançamento Oticon
O médico oftalmologista, Dr. João Paulo Marquezam, adora se divertir e aproveitar os momentos de folga em sua agenda ao lado de sua família. Recentemente, ele convidou seu pai, sua mãe e sua irmã para um belo passeio em Porto de Galinhas, Pernambuco, onde todos puderam apreciar e curtir as belas paisagens locais e saborear a deliciosa gastronomia pernambucana.
Os Fonoaudiólogos da clínica Vida Nova, Danieli Vieira e Mariano Neto na Dinamarca para o Lançamento Oticon Soluções Auditivas Infantis.
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Doar sangue é tão simples, rápido e seguro. A doação não provoca risco ou prejuízo à saúde. Seja doador voluntário, divulgue essa ideia em sua rede social, casa ou escritório. Uma única doação de sangue pode salvar várias vidas e pode significar muito para muitas pessoas. DOE SANGUE, DOE VIDA.
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Hemocentro: Rua 13 de Junho, 1055 | 65 3623.0044 | 3321.4578 | Porto - Cuiabá/MT
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UMA NOVA SANTA CASA PARA UM
Novo tempo A Santa Casa de Cuiabá, tendo à frente o Dr. Antônio Preza e uma equipe multidisciplinar engajada e competente, vem sendo constantemente transformada. Essas transformações tiveram início com um Programa Estratégico para a Recuperação e Revitalização da Santa Casa da Misericórdia de Cuiabá, após profunda análise da estrutura administrativa, técnica e funcionamento hospitalar da instituição.
Dentre as Ações do Programa Estratégico, foram delineados os seguintes projetos: • Informatização completa do hospital e seus setores, com a T.I. (Tecnologia da Informação), em franca expansão; saneamento da dívida tributária e obtenção das respectivas CNDs; (As CNDs proporcionam a regularização necessária para obtenção de recursos, acesso às emendas parlamentares e desenvolvimento de projetos de ampliação e revitalização do hospital, oferecimento demais serviços; • Criação da Coordenação de Doações e voluntariado; • Projeto”Adote uma enfermaria”(Enfermarias do SUS e Ala de Pediatria); • Projeto de doação através da conta de luz; • Construção de leitos de retaguarda – atendendo a demanda de 65 leitos); • Terceirização e ampliação de serviços de imagem (RX, ultrassom e tomografia computadorizada); • Organização do Corpo Clínico; • Construção de leitos de UTI particulares e convênios – (construção em andamento, base já concluída, em andamento estrutura); • Construção de Ala para Tratamento Renal Pediátrico Crônico e Pós-transplante. (diálise e hemodiálise); • Ampliação dos leitos para atendimento a pacientes particulares e de convênios; • Construção de solarium e jardins de inverno para humanização e local arejado para os pacientes, acompanhantes e funcionários. (O Solarium da Gruta Nossa de Lourdes e Campanário já estão prontos).
A Santa Casa de Cuiabá possui a maior ala hospitalar pediátrica do estado de Mato Grosso, atende a rede SUS, Pronto Atendimento Convênios e Particular, Cirurgias, Internações Clínicas e Cirúrgicas, UTI´s Adulto e Pediátrica. Presta serviços em várias especialidades: radioterapia, cardiologia, oncologia, hemodiálise, otorrinolaringologia, pediatria, clínica geral, cirurgia geral, cirurgia pediátrica, ortopedia, nefrologia, entre outras, tudo isso com o menor índice de infecção hospitalar do Estado. A Santa Casa, nos últimos 2 anos tem realizado obras e revitalizações de suas instalações e alas graças às respostas da Sociedade Civil aos apelos de ajuda aos projetos e pelas doações feitas pela comunidade (pessoas físicas e famílias, ao segmento empresarial e associações). Vários eventos beneficentes foram oferecidos ao público em 2015: “shows, desfiles, leilões, festas”, com renda para viabilizar vários setores e obras do hospital. Em 2015, foram reformadas e revitalizadas 20 enfermarias do SUS, nas alas de oncologia pediátrica e adulto, clínica e cirurgia geral, UTI semi-intensiva de 3 leitos, leitos de retaguarda, pelo Projeto “Adote uma Enfermaria”. 2016 – Será mais um ano de continuidade e avanços nos projetos, tendo em vista que serão empreendidos junto aos colaboradores e doadores, cada vez mais presentes no cotidiano do Complexo Hospitalar, projetos paralelos aos já desenvolvidos em 2015. O Complexo do Tratamento Renal Pediátrico, já se encontra em construção e será concluído em 120 dias. Será a primeira Unidade de Tratamento da Nefrologia Pediátrica em Mato Grosso. Este avanço somente foi possível devido à ajuda do Sr. Cidinho Santos e Sra. Marly Becker, que promoveram um show beneficente de sucesso, doando toda a renda para a Santa Casa, e a outra metade do recurso foi doada pelo Instituto Maria Stela, através da sensibilidade de seus componentes (membros da AEDIC) e da Sra. Margareth Buzzeti, administradora do Instituto. Um projeto de grande alcance social e arrojado para 2016 é a construção da Clínica da Mulher, cujo objetivo é oferecer um tratamento sequencial a qualquer problema ginecológico, vascular, oncológico, dermatológicos e os exames necessários em sequência (RX, ultrassom,
DR. ANTÔNIO PREZA 108
mamografia e tomografia) e, até mesmo procedimentos cirúrgicos, se necessário. Na visão da nova gestão da Santa Casa, é de suma importância a implantação de um Centro de Transplante de Medula Óssea na Santa Casa, pois em Mato Grosso não existe nenhum, causa de grandes dificuldades ao tratamento. O Núcleo de Doações e Voluntariado da Santa Casa de Cuiabá é coordenado pela Sra. Scheila Moreno, que monitora as doações e aplicações dos recursos junto ao departamento administrativo-financeiro, prestando contas de tudo o que é investido e obtido através das parcerias e doações. O problema cotidiano da Santa Casa é a questão do CUSTEIO. Apenas com a ampliação de receita, e a proporção equilibrada entre a receita/despesa será possível sair da situação atual. Isto é fundamental para a manutenção do hospital e pagamento de seus fornecedores de alimentos, material hospitalar de uso diário, manutenção da lavanderia, etc. O Programa Estratégico para a Recuperação e Revitalização da Santa Casa da Misericórdia de Cuiabá, concluiu que para a solução desta questão é necessário ampliar a receita com a construção de uma nova ala para convênios e particulares. A legislação, que versa sobre as entidades beneficentes e filantrópicas na área de saúde, dispõe que, para o enquadramento da entidade como filantrópica é necessário, que seja realizado 60% dos atendimentos para o SUS e 40% para convênios e particulares. Hoje, a Santa Casa atende 87% ao SUS, e 13% de convênios e particulares. O projeto arquitetônico e de viabilidade encontra-se em fase de finalização e que, com certeza, receberá todo apoio da população para sua construção.
- PRESIDENTE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE CUIABÁ .
CURTAS
Dubai
Punta Cana
Dr. Nicandro e sua família na Grande Mesquita em Abu Dhabi.
Dr. Gilson de Barros Bergamim e sua esposa Juliana Bergamim em viagem à Praia de Bávaro em Punta Cana na República Dominicana
Projeto Ouvir O Projeto Ouvir MT é uma iniciativa que nasceu com o olhar da responsabilidade social e criado como uma contribuição do Hospital Otorrino na oferta da promoção da saúde em otorrinolaringologia no Estado de Mato Grosso. Desde 2013, o Hospital Otorrino acumula boas experiências a partir das ações realizadas nos municípios. Mapeou e compreendeu melhor essas regiões, diversificadas em suas necessidades de saúde. Com isso, criou possibilidades de aprimorar as ações em andamento e de criar iniciativas ainda mais sensíveis à realidade da sociedade.
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CURTAS
ESPAÇO PIÙ VITA
Em São Paulo
Dr.Rafael Danilo R.do Amaral e Dra.Bruna Piheiro Ghetti do Amaral com seu filho Arthur, na clínica Più Vita.
Instituto Bianchi de Odontologia marcando presença no 34º CIOSP - Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo! Em busca de atualizações e novidades para Cuiabá.
Natupharma Natupharma presente na 1ª PANTANAL ESPORTES E LAZER, que aconteceu nos dias 04, 05 e 06 de dezembro de 2015, na Arena Pantanal, em Cuiabá-MT.
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CURTAS
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Curso de Hipertrofia
Confraternização da Unimed Cuiabá
Dra. Gabriela Coutinho esteve presente no Curso de Hipertrofia Muscular, Modulação Hormonal em São Paulo
Dra. Jacqueline e seu esposo Guilherme Tonhá, Dr. Mardem Machado de Souza e sua esposa Dra. Karin estiveram presentes na festa de confraternização de final de ano da Unimed Cuiabá.
Festa da Unimed
Férias em Jericoacoara
O médico ortopedista Dr. Luiz Fernando Amorim, sua esposa Edna Cristina Amorim e seu filho Henrique Amorim estiveram presentes na comemoração dos aniversariantes do mês de Dezembro da Unimed.
Dra. Ana Maria C. B. Martins e sua filha Tássia Martins nas lindas dunas em Jericoacoara.
Infor me Publicitário
Empreendimentos saudáveis Projeto Saúde e Bem Estar do Sebrae Mato Grosso traz aumento da lucratividade para as empresas, mais eficiência e melhoria na qualidade do atendimento a pacientes e clientes Conciliar os conhecimentos técnicos e gerenciais nem sempre é tarefa fácil para os profissionais da área de saúde. Muitos médicos, dentistas, fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos que dominam perfeitamente as técnicas profissionais, sentem muitas dificuldades em administrar seus empreendimentos – clínicas, consultórios, laboratórios – e não conseguem o sucesso desejado. É necessário saber administrar os negócios e ter noções de gestão para atender os clientes, inovar na prestação de serviços, posicionar-se no mercado, controlar gastos e continuar crescendo e se desenvolvendo. Como em outras empresas, esses profissionais precisam contratar colaboradores, dominar os processos, definir e implementar estratégias de marketing, desenvolver layout que seja funcional, eficiente e atrativo, saber observar os concorrentes e muito mais.
O projeto Para preencher a lacuna existente entre os conhecimentos técnicos e de gerência desses profissionais, o Sebrae desenvolve, desde 2013, o Projeto Saúde e Bem-Estar, que inclui consultoria especializada, aplicação de ferramentas de gestão da qualidade, melhoria nos aspectos técnicos e de atendimento ao cliente, cursos, palestras e oficinas sobre as mais diversas áreas de gestão, visando intensificar a atuação do setor, levando transformações para as empresas participantes, tratando de questões relevantes para esses empreendimentos. “Entre os objetivos do projeto estão aumentar o fluxo de clientes, melhorar a rentabilidade, estruturar política de Recursos Humanos (RH) e formação de equipes, acessar novos mercados, buscando diferenciação e certificação”, explica a gestora Daniele Monteiro, da Unidade de serviços do Sebrae.
As fases O projeto Saúde e Bem Estar é dividido em três fases. A primeira – Entendendo o
meu Empreendimento – engloba consultoria de mercado e gestão financeira; a segunda aborda planejamento estratégico, gestão de pessoas e financeira; e a terceira (com duração de 10 a 12 meses) abarca processos gerenciais, desenvolvimento individual de líderes, gestão de pessoas, atendimento humanizado, gestão financeira e da qualidade. O programa oferece ainda palestras e oficinas gratuitas sobre controle de finanças, eficiência energética, redução de resíduos, entre outras. No Sebrae e no Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS) estão disponíveis publicações impressas e que podem ser acessadas gratuitamente via internet (sustentabilidade.sebrae.com.br) abordando vários pontos. Entre elas estão infográficos com dicas de gestão para consultórios e clínicas odontológicas; farmácias de manipulação; centros de diagnóstico laboratorial ou por imagem; consultórios e clínicas de saúde. Há ainda os infográficos do CSS que ensinam como tornar as empresas mais competitivas e sustentáveis. São voltados para consultórios e clínicas odontológicas, laboratórios de análises clínicas e de patologia e farmácias de manipulação. E as cartilhas sobre Gestão da Água, Eficiência Energética, Gestão Sustentável nas Empresas e Gestão de Resíduos Sólidos.
Resultados Os 14 empreendimentos que encerraram as três fases do Projeto Saúde e Bem-Estar conseguiram elevar o desempenho gerencial no Exame de Modelo de Excelência de Gestão (MEG) de 42,77% para 65,73%, sendo que algumas chegaram a 101,02%. O médico José Silveira Lage, do Biocardios – Centro de Cardiologia Aplicada, em atividade desde 2008, contabiliza muitos ganhos e avanços em função da participação no projeto Saúde e Bem Estar. Foi registrado aumento na lucratividade, fortalecimento da imagem, personalização no atendimento. Tudo isso a partir da definição das rotinas de atendimento aos médicos, melhora na comunicação interna, nos processos de agendamentos e atendimentos, integração dos atendimentos e prontuários.
Atendimento à imprensa: Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae-MT www.mt.agenciasebrae.com.br (65) 3648-1213, 1214 e 1215
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Conseguiram promover uma melhor integração dos funcionários, que receberam capacitação para o atendimento de qualidade e implantação das ações de gestão de pessoas. Ele conta que antes faziam uma administração sem dados, que eram obtidos de maneira amadora e sem mensuração. “As transformações aconteceram no negócio depois de iniciado o trabalho com o Sebrae”, aponta, acrescentando que passaram a fazer as mensurações de dados e organização de POPs (Procedimento Operacional Padrão), descrição de função, DRE (Demonstrativo de Resultado), Pesquisa de Satisfação junto ao cliente, integração de sistemas administrativos/agenda/faturamento/recepção. Segundo ele, entre os resultados percebidos no desempenho do negócio após essas transformações estão uma melhor visão de empresa e da gestão do negócio, com a percepção da necessidade de mudanças para melhor crescimento da empresa. Na avaliação de desempenho gerencial no Exame do MEG, a empresa passou de 47,77% para 65,75%. “Houve incremento no faturamento, porém ainda temos prospecção de crescimentos e com essas ferramentas aprendidas acreditamos na melhora significativa da lucratividade e expansão do negócio nos próximos anos”, relata. A fonoaudióloga Eliana Prado também comemora o desempenho de seu consultório a partir da melhoria na gestão. “Houve um incremento do faturamento e da lucratividade, permitindo a implementação de inovações e melhorias para os clientes.” O desempenho gerencial MEG passou de 26,80% para 61,17% e os resultados foram percebidos não só por ela, mas pelos pacientes e também por outros profissionais. O Projeto Saúde e Bem-Estar terá continuidade em 2016, com a adesão de novas empresas e um calendário de atividades que começa em março.
GALERIA SOCIAL
Encontro Empresarial da Saúde Profissionais da saúde participam do Encontro Empresarial do Projeto Saúde e Bem-Estar, desenvolvido pelo Sebrae em Mato Grosso. O evento, ocorrido em novembro, no Centro de Eventos do Pantanal, marcou o encerramento das atividades de 2015. A programação de 2016 terá início em março, com a adesão de novas empresas.
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FOTOGRAFIA CRISTHIANE COELHO/ OBJETIVA FOTOS
GALERIA SOCIAL
Enlace Matrimonial A médica Michelli Daltro Coelho e seu noivo Raphael Diniz Ridolfi se casaram no final de dezembro, a bela recepção aconteceu no espaço Solari Leila Malouf
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Guia de profissionais PROFISSIONAL
ENDEREÇO
TELEFONE
MEDICINA Alergia e Imunologia Dra. Ludmilla Luzia Pires Amaral Resende
Oncovida: Rua das Violetas, 180 (esq. Av. das Flores) - Jd. Cuiabá
65 3051 8700
Anestesiologia Dr.Walter J.R.Borges
Clara Odontologia & Medicina: Rua Des.Trigo de Loureiro,333 - Araés
65 3025 2993
Alleviare Clinica de tratamento da dor: Av. das Flores, 343 – Jardim Cuiabá
65 3623 2564 3344 1702
Santa Rosa Onco: Rua Adel Maluf, 119 – Jardim Mariana Hospital do Câncer: Av. Historiador Rubens de Mendonça, 5500
65 3626 3001 65 3641 4207
Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 265 - Bosque da Saúde
65 3051 2338
Dr. Mardem Machado de Souza
Hospital São Mateus: Av.Aclimação, 335 - Bosque da Saúde - Térreo-cons 03 CLIN MED: Rua Jaques Brunini, Quadra 2 - casa 5
Dra. Michelli Daltro Coelho Ridolfi
Ed.Santa Rosa Tower: Av.Miguel Sutil, 8000 - Jd.Mariana - Primeiro andar - Sl 101
65 3051 65 3634 65 3626 3028
Cirurgia Pediátrica Dr. Carlos Augusto L. B. Carvalho Dr. Augusto Aurélio de Carvalho
Clínica Femina: Rua Corumbá, 538 – Baú – Consultório 12 – 1º andar
Acupuntura Dra. Ana Maria C. B. Martins Cancerologia Dr. André Henrique Crepaldi Cardiologia Intervencionista Dr. Juliano Slhessarenko Cirurgia do Aparelho Digestivo
Clínica Femina: Rua Corumbá, 538 – Baú – Consultório 12 – 1º andar
2130 3888 3110 7586
65 3322 7587 65 3322 7587
Cirurgia Geral Dra.Jacqueline De Marchi Tonhá Dr. Kairo José Dias Moreno
Hospital São Mateus: Av.Aclimação,335 - Bosque da Saúde - Térreo-cons 03 CLIN MED: Rua Jaques Brunini, quadra 2- casa 5 Gastro Center: Av. Lava Pés, 829 – Duque de Caxias Hospital São Mateus: Av. Aclimação, 335 – Bosque da Saúde
Dra. Eliana Pinheiro da Silva
Amecor: Av. Historiador Rubens de Mendonça, 898
Cirurgia Plástica Dr. Fabrício Lucena de Almeida
Inpelle - Instituto da Pele: Rua General Neves, 111 - Duque de Caxias
Dr. Michel Patrick do Amaral Silva Dr. Ronie R. dos Santos
Clínica Intro: Rua Almirante Henrique P. Guedes, 195 Duque de Caxias 1 Ed. Alpha Office Center 2º andar: Rua das Caviúnas, 377 - Alphaville 1 Hospital Otorrino: Rua Gago Coutinho, 321 - Araés Ed. Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil, 8000 7º andar sala 708 – Jardim Mariana
Dr. Ismael C. Wisnieski Centro Medico São Mateus: Av. Aclimação, 265 - Bosque da Saúde.
Cirurgia Vascular Dr. Gilson de Barros Bergamim Clínica Médica Dr. Gustavo Ochiuto Dra.Nádia dos Anjos Fernandes
65 65 65 65 65
3051 3634 3614 3051 3612
2130 3888 9500 2168 7000
65 3623 65 3637 65 2127 65 2128 65 2127 9815 65 3051 3051
3980 7902 0075 8042 5206 3719 2376 2112
Biocardios: Santa Rosa Tower, 6º andar - Av. Miguel Sutil, 8000
65 3626 2990
Av. Miguel Sutil, 6274, salas 05 e 06 Consil Vita Espaço Corpo: Rua São Benedito,350 - Lixeira
65 3642 4000 65 2127 7752
Hospital São Mateus: Av.Aclimação, 335 - Bosque da Saúde - Térreo-cons 03 CLIN MED: Rua Jaques Brunini, Quadra 2 - casa 5
65 3051 2130 65 3634 3888
Centro Médico Goiabeiras: Rua 24 de outubro, 950 – Goiabeiras
65 3623 1696 8115 9913
Hospital São Judas Tadeu: Av. Tancredo Neves, 1157 – Jardim Califórnia
65 2128 5459 9248 0227
Coloproctologia Dr. Mardem Machado de Souza
Diagnostico por Imagem Dr. Idemor Molin Endocrinologia Dra. Claudia Mariane Santana Campos
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Guia de profissionais PROFISSIONAL Geriatria Dr. Denis Milanello Dr. Luiz Gustavo Castro Marques
ENDEREÇO
TELEFONE
Hospital São Mateus: Av. Aclimação, 335 – térreo - consultório 1 – Bosque da Saúde
65 3056 7800 65 3051 2231
INTRO – Instituto Tropical de Medicina Reprodutiva e Menopausa: Rua Almirante Henrique P. Guedes,195 – Duque de Caxias l
65 3322 2017 3322 7342
Espaço PIÙ VITA: Rua Comandante Costa , 1300 - Centro Sul
65 65 65 65
Espaço PIÙ VITA: Rua Comandante Costa, 1300 Centro Sul
Ginecologia Dr. Sebastião Freitas de Medeiros Ginecologia e Obstetrícia Dra. Bruna Pinheiro Ghetti do Amaral Dra. Naímma Ibrahim Campos Marques Dra. Mirielen Lopes da Rocha
Hospital São Mateus: Av. Aclimação, 335 – térreo - consultório 1 – Bosque da Saúde Clínica da Mulher: Rua G,10 - Bairro Miguel Sutil
3056 3051 2136 2136 9922
7800 2231 1617 1617 2869
Dra. Liliane Brianese
Clínica da Mulher: Rua G, 10 – Miguel Sutil
Hematologia / Hemoterapia Dr. José Dias Resende Junior
Oncovida: Rua das Violetas, 180 (esq. Av. das Flores) - Jd. Cuiabá
65 3051 8700
Mastologia Dr. Marcelo Mendes
Rua Primavera, 10 - Bosque da Saúde
65 3052 9280
Dr. Humberto de Oliveira e Celestino
Santa Rosa Imagem: Rua Adel Maluf, 119 – Jardim Mariana
65 3318 4500 9943 5666
Nefrologia Dr. Luiz Gonzaga de Figueiredo Filho Dr. Luiz Guilherme Baster de Figueiredo Dr. Luiz Philippe Baster de Figueiredo
CTR - Clínica de Tratamento Renal: R. Tenente Thogo da Silva Pereira, 266 Centro
65 3023 2003 65 3025-7047
CTR - Clínica de Tratamento Renal: Av. Flamboyant, 2128 - Jd. Paraíso - Sinop/MT
66 3532-2297
Medicina Nuclear
Neurologia Pediátrica Dr. Augusto Cesar Taques Saldanha
Clínica do Sono de Mato Grosso: Rua dos Lírios ,333-Jardim Cuiabá
Dra. Marcia Regina S. de Abreu
Hospital São Mateus: Av. Aclimação, 335 – 4º andar – Bosque da Saúde Hospital Jardim Cuiabá: Av. das Flores, 843 – sala 21 – Jardim Cuiabá
65 3321 0111 65 3051 2117 65 3023 3445
CENENC Rua Barão de Melgaço, 2754 - Ed. Work Tower (em frente a Unimed) Sala: 307 - Centro - Cuiabá
65 3624 3643 3023 7833
Dra. Maria Gabriela S. Coutinho
Clínica da Mulher: Rua G, 10 – Miguel Sutil
65 2136 1617 9922 2869
Oftalmologia Dra.Amanda Garcia de Brito Dr. João Paulo Marquezam da Silva
Hospital de Olhos Cuiabá: Rua Ramiro Noronha,453-Jardim Cuiabá
Neurocirurgia Dr. Nicandro Figueiredo Nutrologia
Otorrinolaringologia Dr. Mário Espósito Ortopedia e Traumatologia Dr. Aleixo Petrenko Dr. Alex Santiago Dr. Fabio Mendonça Dr. Luiz Fernando Guimarães de Amorin Dr. Márcio José Munhoz Soares de Moraes
Hospital de Olhos de Cuiabá: Rua Ramiro Noronha, 453 - Jd. Cuiabá
65 3027 9999 65 3025 1431
Hosp. Otorrino - Centro Médico 2: Rua Major Gama,1161 - Porto
65 3624 6807
Centro Médico São Mateus: Av. Aclimação, 135 - Bosque da Saúde
65 3051 2389
Hospital Otorrino - Centro Médico 1: Rua Tenente Eulálio Guerra, 50 - Araés
Dr. Marlon Mendonça
CEAC - Centro Avançado de Coluna: Av. Bosque da Saúde, 888 - Edifício Saúde, 2º andar - sala 25
65 65 65 65
Dr. Paulo Spengler
Hospital Ortopédico: Rua Osório Duque Estrada, 15 Santa Rosa Tower: Av. Miguel Sutil, 8000 - 5º andar
65 3314 1200 65 3626 3669
Hospital São Mateus: Av. Aclimação, 335, 4º andar
2128 9319 2136 9201
8000 5754 4788 1230
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Guia de profissionais PROFISSIONAL
ENDEREÇO
TELEFONE
Pediatria Dra. Heleniza Ticianel Paccola Damico
Vaccine Care: Av. José Monteiro de Figueiredo, 500 Sala 38AS Shopping Goiabeiras, Alameda de Serviços
65 3641 0023 65 9602 6976
Pneumologia Dr. Lucas Bello
Clínica do Sono de Mato Grosso: Rua dos Lírios, 333 - Jardim Cuiabá
65 3321 0111
Clínica Biobelle: Rua Pres.Castelo Branco, 471-Quilombo Gastrocenter: Av. Lava Pés, 829 - Duque de Caxias Gastrocenter: Av. Lava Pés, 829 - Duque de Caxias Clinica Femina: Rua Corumbá, 538 – Baú – Consultório 12 – 1º andar Conscience: Av. Bosque da Saúde,888 – sala 16 – Bosque da Saúde novare Centro Medico: Rua Primavera,10 – Bosque da Saúde
65 65 65 65 65 65
Espaço PIÙ VITA: Rua Comandante Costa , 1300 - Centro Sul
65 3056 7800
Rua Estevão de Mendonça, 1650 - Cuiabá MT
65 3621 4555 9916 2223
wfdionisiocor@terra.com.br
65 3623 8964 9288 4744
Studio Pilates: Av. Filinto Múller, 920A - Quilimbo
65 3623 5391
Natupharma: Avenida Marechal Deodoro, 871 - Araés
65 3054 4492
Marilda Ghiraldi
Vita Espaço Corpo: Rua: São Benedito, 329 – Bairro. Lixeira FisioMed: Rua São Benedito, 369 – Bairro. Lixeira
Igor Vilela Junqueira
Rua Baltazar Navarro, 230 - Bairro Bandeirantes.Clínica Vibração: Ed. Cuiabá Office Tower e Sepravida Santa Rosa Tower.
Francielle Fialkoski
Espaço PIÙ VITA: Rua Comandante Costa, 1300 Centro Sul
65 65 65 65 65
Dr. Carlos Rodrigo B. Siqueira
Clínica IRO – Instituto de Reabilitação Oral Rua Antônio Maria Coelho, 550 - Centro - Cuiabá-MT
65 3023 8577 65 8478 2519
Dra. Cyra Maria Pires de Carvalho Bianchi
Instituto Bianchi de Odontologia: Av. Tancredo Neves, 300 - Jd. Kennedy
65 3627 1020
Dr. Hélcio Ap. Bianchi Dra. Maristela Borges de Moura fraga Dra. Larissa Borges Fraga Nunes
Instituto Bianchi de Odontologia: Av. Tancredo Neves, 300 - Jd. Kennedy
Dra. Daianny Ulhoa Borges
Clara Odontologia: Desembargador Trigo de Loureiro, 333 - Araés
65 3627 1020 65 3621 5554 3028 5578 65 3025 2993 65 9257 9138
Psiquiatria Dra.Thayná Piran Dra.Gabriela Antoniolli Dra. Daniele Leite de Barros Carvalho Dra. Luisa Forte Stuchi Urologia Dr. Rafael Amaral
3023 3614 3614 3322 3044 3052
2515 9500 9500 7587 2226 9280
ADVOGADO Diego Del Barco Azevedo CORRETOR DE SEGUROS Wilian Dionisio EDUCADORA FÍSICA Silvana Hugueney FARMÁCIA Flávio Ferreira Borges FISIOTERAPIA 2127 3624 8427 8427 3056
7752 1204 6001 6001 7800
ODONTOLOGIA
Av. Senador Filinto Muller, 370 - Goiabeiras - Cuiabá - MT
CIÊNCIAS CONTÁBEIS Ederaldo José Pereira de Lima
Avante Contabilidade: Rua General Valle, 321 B. Bandeirantes – Cuiabá MT
65 3623 1000 65 9324 3636
PSICOLOGIA
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Patrice Rother Crepaldi Andressa de Amorim Fonseca
Rua topázio 136, Bosque da Saúde
Suely Soares Canoff
Vitally center: Rua Baltazar Navarros, 215 – Bairro Bandeirantes – Cuiabá - MT
Hismet - Centro de Saúde: Av. General Mello, 227
65 65 65 65
8118 3055 2127 9251
6662 2051 3700 5139