1 minute read
A HORA DA DIVERSIDADE
Empresas garantem inclusão para ficarem no topo
por Paula Rodrigues ilustração Victor Vilela
Advertisement
Não é novidade alguma dizer que muita gente nesse país trabalha porque precisa. No caso de um menino de Salvador, a necessidade veio cedo demais: aos 13 anos. Seu pai havia morrido, deixando a mãe sozinha para cuidar dos quatro filhos. Para ajudar em casa, Silvio Silva, hoje com 45 anos, fez de tudo um pouco: foi garçom, motorista e vendedor de abadá, para citar alguns exemplos.
A carteira assinada veio seis anos depois, quando ele se tornou repositor da Johnson & Johnson nos mercados da capital baiana. Apesar de não fazer ideia do que um repositor fazia, foi assim mesmo, na cara e na coragem. Naquele momento, o importante era ter dinheiro suficiente para conseguir pagar a faculdade de ciências contábeis que tinha começado há pouco.
“Eu não tive a oportunidade que os jovens para quem eu dou mentoria hoje têm. O meu negócio era: tendo oportunidade, eu vou, independente de como era”, conta ao afirmar que, de oportunidade em oportunidade agarrada, acabou virando diretor comercial da empresa.