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Os Flexetarianos

O número de flexetarianos cresceu 14% no mercado vegano

O mercado vegano – ou seja, de produtos e alimentos feitos sem nada de origem animal – está crescendo no Brasil. E o principal motivo, segundo uma pesquisa da Euromonitor, é pelos flexitarianos: quem não é nem vegano nem vegetariano, mas que consome proteína de origem vegetal, por exemplo, ou cosméticos que não foram testados em animais. Segundo a pesquisa, o consumo de produtos à base de plantas é majoritariamente consumido por flexitarianos – cerca de 42%, enquanto veganos e vegetarianos representam 4% e 6%, respectivamente no quadro.

De acordo com estudo realizado pelo IBOPE Inteligência, em 2018, cerca de 14% da população brasileira se declara vegetariana – já de acordo com pesquisa do IPE c (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) em 2021, 46% dos brasileiros já deixam de comer carne, por vontade própria, pelo menos uma vez na semana. Com a ajuda dos flexitarianos, cresce a procura por alimentos, roupas e até cosméticos sem produtos de origem animal. De acordo com um estudo da Allied Market Research, o mercado vegano foi avaliado em USD$ 19,7 bilhões em 2020 e a expectativa é que cresça para mais de USD$ 36,3 bilhões até 2030. Segundo dados do Ministério da Economia levantados a pedido da c NN Brasil, em 10 anos o número de empresas abertas com o termo “vegano” no nome cresceu mais de 500%. Em 2022, com dados até abril, foram abertas 117 empresas utilizando “vegano”, “vegana” ou “veganos”. Mas não é apenas no prato que a mudança ocorre. A Vegan Pharma, por exemplo, surgiu para atender pessoas com restrições e alergias a derivados de animais, mas abriu o leque para também produzir medicamentos para os veganos. Com isso, viu o faturamento crescer em mais de 250% em um ano. Em entrevista para a cNN Brasil, a farmacêutica e empresária Carina Zampini falou sobre a procura por produtos crescer na Vegan Pharma, mesmo por pessoas que não são veganas.

“Por mais que a pessoa se alimente da carne, é mais fácil pra ela trocar um sabonete do que um bife no prato, então muitas pessoas começam a fazer essa transição através de suplementos e cosméticos.” A marca, reforçou que a tendência é que a procura continue.

Vegetariana – já de acordo com pesquisa do IPE c (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) em 2021, 46% dos brasileiros já deixam de comer carne, por vontade própria, pelo menos uma vez na semana. Com a ajuda dos flexitarianos, cresce

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