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Redu O Do Consumo De Energia

Outras estratégias inseridas no processo para minimizar impactos negativos ao meio ambiente estão relacionadas ao clima e energia. Segundo a pesquisa, 46% das associadas têm projetos nessa esfera, sendo que, destas, 88% possuem iniciativas de redução e gestão de consumo de energia, 56% trabalham na redução e gestão de emissão de gases do efeito estufa. Entre as associadas, 14% também têm metas de reduzir a emissão de gases nocivos ao meio ambiente.

A prática de redução de consumo de energia é adotada, na maioria dos casos, através da migração para outras fontes de energia renovável, com instalação de placas solares, parques eólicos e caldeiras de biomassa; substituição no tipo de iluminação com maior utilização de LED e sensores de presença; além de projetos arquitetônicos que privilegiam a utilização de luz natural e pouco uso de ar-condicionado. Já as práticas para menor emissão de gases envolvem o consumo e geração de energia renovável; substituição de frota; substituição de matéria-prima; compensação de emissões; identificação de riscos relacionados às mudanças climáticas; e precificação de produtos como o carbono.

No campo da diversidade, dobrou o número de empresas com metas entre 2019 e 2020: atualmente, 23% das associadas têm iniciativas para ampliação da diversidade em seu quadro de colaboradores, enquanto 20% têm essa esfera como meta, porcentagem que era de apenas 9% em 2019. Entre as iniciativas realizadas, estão a realização de palestras, participação em eventos de combate à homofobia e o preconceito de raças. Entre as metas citadas pelas companhias, estão: dobrar a participação feminina em posições de liderança; elevar a representação de líderes de origens ara ampliação da diversidade em seu quadro de colaboradores, enquanto 20% têm essa étnicas diversas para 45% até 2030; e ter 50% de todas as posições de liderança ocupadas por mulheres.

Produ O E Gest O Sustent Veis

O relatório apresentado mostra a preocupação das empresas associadas com o consumo responsável de água ao apontar que 34% apresentam meta de redução de consumo, como a recuperação de 60% da água de lavagem dos vasilhames. O tema consumo de água ainda aponta que 51% das associadas abraçam práticas relacionadas à redução de consumo – destas, 72% têm iniciativas de reuso.

O trabalho ainda encontrou diversas referências ao fortalecimento de estruturas internas relacionadas ao ESG, mostrando que esse pilar é uma prioridade da agenda: 31% das empresas responderam que publicam relatório anual de sustentabilidade e 37% levam em consideração os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU durante a elaboração de políticas corporativas. Em 2019, esses números eram de 26% e 31%, respectivamente. Além disso, 50% das empresas respondentes já possuem sistema de gestão ambiental (SGA), isto é, estrutura organizacional que atua auxiliando a empresa na avaliação e controle de impactos ambientais de suas atividades. E, entre essas, 47% também dispõem de certificação de qualidade ISO, importante para sustentabilidade.

Quanto aos números coletados relacionados ao mercado de bebidas alcoólicas no Brasil, o documento aponta um aumento de share em volume no universo Abrabe. Em 2019, juntas, as associadas representavam cerca de 30% de todo volume de bebidas alcoólicas comercializado no país. Passados dois anos, o indicador subiu para 34%. O faturamento bruto também cresceu: foi de R$ 32,2 bilhões em 2020, enquanto esse valor era de R$ 29,7 bilhões em 2019, um crescimento de quase 40% em relação à primeira medição, e geração de 21.183 mil empregos diretos no ano passado.

Em 2020, comparado a 2018, houve um aumento em empregos diretos em 12% nas associadas. Além disso, as empresas foram responsáveis por 29% do volume de bebidas .

Evento Online

Os números foram apresentados durante o evento virtual “Perspectivas da Sustentabilidade no Setor de Bebidas”, que contou com apresentação da jornalista Rosana Jatobá e a participação de representantes do setor.

Durante o encontro, Rosana destacou a pesquisa “10 tendências mundiais de consumo”, da Euromonitor, que aponta que os líderes de sustentabilidade de hoje estão utilizando novos modelos de negócios circulares que visam oferecer mais – utilizando menos – por meio de compartilhamento, reutilização, reposição e aluguel.

Ela também chamou a atenção para um aumento da conscientização ambiental, especialmente entre as gerações mais jovens. “Os millennials e a geração Z estão muito preocupados com legado e propósito”, disse Rosana. “Eles não querem mais possuir um objeto; estão mais preocupados com a experiência para mitigar seus impactos sociais. São consumidores que estão adotando a sustentabilidade por meio de produtos mais duradouros.”

Glass Is Good

Essa tendência vai ao encontro dos resultados de dois programas coordenados pela ABRABE: o Glass is Good, que tem como missão apoiar a logística reversa do vidro, um resíduo infinitamente reciclável e reutilizável; e o Ecogesto, focado em cooperativas ecomo se comportam perante a estes produtos.

Juntos, os dois programas recuperaram, só no ano passado, 77.000 toneladas de embalagens pós-consumo e mais de 35.000 toneladas de vidro. Entre as empresas que participaram da pesquisa, 31% adotam embalagens retornáveis de vidro em seu portfólio de produtos, variando a taxa de reutilização entre 53% e 100%. Vale lembrar que 73% das embalagens de bebidas alcoólicas dentre as 35 associadas da ABRABE são de vidro, um resíduo infinitamente reutilizável.

Meio Ambiente

Os números levantados pela ABRABE em parceria com a KPMG mostram avanços também no que diz respeito à preocupação com o meio ambiente.

Ao todo, 46% das associadas possuem iniciativas de redução e gestão de consumo de energia e 56% trabalham na diminuição das emissões de gases de efeito estufa.

A preocupação se estende ao consumo responsável da água – um dos principais ingredientes das bebidas alcoólicas. Segundo o documento, 34% das empresas apresentam meta de redução de consumo, como a recuperação de 60% da água de lavagem dos vasilhames e 72% delas têm iniciativas de reuso.

Outra boa notícia é o fato de 31% das empresas responderem que publicam relatório anual de sustentabilidade e 37% levarem em consideração os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU durante a elaboração de políticas corporativas – uma realidade diferente de 2019, quando esses números eram de 26% e 31%, respectivamente.

Diversidade

O relatório mostra ainda que 20% das associadas têm como meta ampliar a diversidade em seu quadro de colaboradores – o dobro em relação a 2019, quando apenas 9% diziam ter estabelecido regras para implementar práticas como o combate à homofobia e a participação feminina em posições de grande importância e liderança.

Inspirada na realidade do “Glass is Good”, universo da reciclagem do vidro no qual 57% da liderança é feminina, a Abrabe criou um programa de diversidade de gênero para influenciar as demais cooperativas parceiras a alcançarem, até 2030, a meta de terem 50% de mulheres em cargos de liderança. Com todos os indicadores de sustentabilidade reunidos em um único documento setorial. Contribuindo para um futuro mais igualitário e sustentável.

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