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Gestão de riscos operacionais Por Rafaela Rios Coelho
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segurança empresarial abrange diversas ramificações e envolve vários setores de uma empresa. O conceito passa a ganhar força quando demonstramos através de um levantamento de vários dados e informações, que para sobrevivência de um negócio e para o seu bom funcionamento, todos os processos presentes naquela operação precisam ser gerenciados. Todas as empresas, independente do seu ramo de atuação e do seu porte, estão sujeitas à diversos riscos relacionados as suas atividades. De uma forma geral podemos destacar alguns riscos como: furtos internos e externos, incêndios, atos de espionagem e concorrência desleal, fraudes, acidentes e doenças ocupacionais, contaminações, sequestros, sabotagem, assédio sexual e moral etc. Para minimizar e blindar essas diversas ameaças, contamos com: mão de obra especializada, treinamentos, prestação de serviços, softwares e equipamentos cada vez mais tecnológicos, porém, nada disso opera de forma autônoma ou de maneira vertical. Para que a gestão de riscos seja realmente eficiente, todos os meios empregados deverão operar horizontalmente, compartilhando de maneira estratégica todas as informações e dados e atuando de forma proativa. Em 1950, William Edwards Deming, influenciou e mudou totalmente o cenário industrial levando conceitos e metodologias para melhorar os processos produtivos. Segundo Deming: “Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia”. Todas as empresas precisam estabelecer suas métricas e indicadores que lhes auxiliem a se autoavaliarem, porque isso será a base da sua melhoria contínua. O objetivo é estabelecer cadência, um ponto de equilíbrio, estabelecendo um padrão de performance e equidade, gerando valor e aprimorando toda cadeira produtiva. Quando as empresas passam a ter uma visão 360° dos seus processos e da sua operação, consequentemente elas conseguirão mapear todas as suas 42
etapas produtivas, bem como os riscos inerentes de cada uma delas. Após mapear, identificar o grau e nível de risco de cada operação, a empresa atinge uma maturidade para iniciar o tratamento de suas não-conformidades, das suas perdas financeiras e operacionais, além de ter um aproveitamento melhor dos recursos de segurança adquiridos. A visão preventiva implantada dentro da empresa melhora o clima organizacional, gera maior conscientização dos funcionários e parceiros, fortalece a imagem empresarial e consequentemente minimiza as perdas e maximiza os resultados. A empresa melhora consideravelmente nos quesitos qualidade e produtividade. Desenvolva um plano diretor de segurança empresarial e gerenciamento de riscos; institua lideranças eficientes na sua empresa; elimine as barreiras entre os setores internos e una-os de forma estratégica; implemente uma central de inteligência preventiva; não selecione fornecedores somente por preço, busque um relacionamento de longo prazo e fundamentado em lealdade. Com essas metodologias e suas implementações, sua empresa terá o controle tático, sua operação será mais eficiente e seus riscos serão minimizados. Haverá redução efetiva de suas perdas e retorno notório dos seus investimentos em segurança. Sua empresa será rentável e reconhecida profissionalmente. SE Rafaela Rios Coelho Analista de projetos de segurança empresarial.