Julho
Revista Segurança Eletrônica | Edição 54
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Editorial
Olimpíadas de Tóquio e a segurança
P
ara a realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o Japão investiu pesado em recursos para proteger a saúde e garantir a segurança dos participantes do evento. Uma das principais tecnologias utilizadas é a biometria facial, criada para reduzir o contato entre as pessoas e aumentar o distanciamento. O recurso está sendo utilizado nos estádios, aeroportos, ruas e transporte público, vigiando em 3D mais de 300 mil pessoas credenciadas para a olimpíada. O Japão também está utilizando soluções de segurança para combater possíveis ameaças – aparentes e ocultas – nos arredores das arenas esportivas. De acordo com o jornal Japan Times, são 8 mil câmeras de segurança e 2,5 mil sensores instalados. Também é possível notar a presença de carros autônomos como transporte de atletas e voluntários durante o evento. Outro destaque é a utilização de rede 5G. A tecnologia permite o envio de informações e imagens com maior estabilidade e o mínimo de atraso, devido à latência ultrabaixa. Por fim, uma das principais preocupações durante os jogos é com a cibersegurança. Por isso o Comitê Olímpico Internacional não divulgou detalhes específicos de seu plano de segurança cibernética para evitar compartilhar informações que possam ser úteis para hackers. Fernanda Ferreira Editora
Ano 4 | N° 54 | Julho de 2021
Redação Fernanda Ferreira (MTB: 79714) editorial@revistasegurancaeletronica.com.br Colaboradores Antonio de Barros Mello Neves Gustavo Dietz Ricardo Pulido Designer Gráfico Giovana Dalmas Alonso Eventos Vianne Piiroja eventos@revistasegurancaeletronica.com.br Financeiro Bruna Visval financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br Comercial Christian Visval christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br 11. 97078.4460 Segurança Eletrônica Online
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REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA
Sumário 08.
NOVIDADES
Aeroscan | p. 08 Aeroscan abre segunda rodada de financiamento coletivo e consegue investimento de R$ 1,3 milhão em apenas 6 horas
12.
DESTAQUES
Vault ASSA ABLOY | p. 12 Vault ASSA ABLOY lança nova versão do Vault Next; conheça a solução Axis Communications | p. 13 Nova mini-dome da Axis captura 6MP em 360 graus
14.
EM FOCO
Andrei Junqueira – Milestone Systems | p. 14 Brasil está na rota de investimento da Milestone José Roberto Dias – Techboard | p. 20 Lançamento Mundial: solução com óculos de realidade aumentada
28.
CASE DE SUCESSO
Companhia Hidrelétrica do São Francisco – Chesf | p. 28 Teltex dá start no projeto Chesf, o maior de Segurança Eletrônica de 2021
34.
ARTIGO
Você ainda é gestor de segurança 3G ou já se atualizou? | p. 34 Socorro, reduziram meu orçamento! | p. 35 Como a IA está reformulando a vigilância | p. 41
06
07
Novidades
Aeroscan
Aeroscan abre segunda rodada de financiamento coletivo e consegue investimento de R$ 1,3 milhão em apenas 6 horas
Crescimento no mercado, resultado financeiro positivo e uma equipe de profissionais dedicados e comprometidos estão entre as razões do bom desempenho da startup em apenas seis meses
A
pós participar de um financiamento coletivo em dezembro de 2020 que arrecadou R$ 850 mil em 3 dias, a Aeroscan bateu um novo recorde. Dessa vez a campanha resultou na captação de R$ 1,3 milhão em apenas 6 horas, ofertando 10% da empresa aos investidores. Com a primeira leva dos recursos, a Aeroscan investiu na contratação de profissionais especializados, na inovação da plataforma de monitoramento por drones e no setor de canais. “Mesmo passando por um momento de pandemia e sentindo um pouco as suas consequências, ainda assim conseguimos ter resultados positivos e isso só foi possível por conta de toda a equipe da Aeroscan, nós contratamos as pessoas certas para estarem ao nosso lado e isso fez toda a diferença para alcançarmos os resultados que estamos vendo hoje”, falou Marco Forjaz, co-fundador e CRO da Aeroscan. “Participar de um segundo financiamento coletivo não foi algo planejado, nos ofereceram mais essa oportunidade justamente por causa dos nossos resultados nos primeiros 6 meses do ano. Graças a esse novo montante vamos antecipar os planos que tínhamos para 2022, até mesmo uma ex08
pansão nacional, queremos a Aeroscan em todos os estados do Brasil”, disse Marco. O coordenador de projetos Caique Duarte foi um dos primeiros colaboradores da Aeroscan, quando a startup ainda estava em uma pequena sala comecial de 40 metros quadrados. “Completei em julho um ano de empresa e é incrível ver o que conquistamos em tão pouco tempo. Já recebemos diversos prêmios no Brasil e no exterior, passamos por uma rodada de investimento e conseguimos atender e superar todas as expectativas e os resultados que os investidores estavam esperando e agora passamos por uma segunda rodada e foi um novo recorde”, relatou Caique. “O principal para mim foi o meu desenvolvimento pessoal. Como um dos primeiros colaboradores da Aeroscan, entrei como desenvolvedor para fazer estágio e tive a oportunidade de trabalhar e ajudar em várias outras frentes, eles me deram liberdade de verdade para mostrar o meu potencial e agora já sou responsável pela área de projetos. Foi uma jornada bem agitada para um ano, mas é algo único”, completou Duarte. Para o analista de operações Lucas Altobello que também
Novidades
foi um dos pioneiros na Aeroscan o sentimento de pertencer é um dos grandes diferenciais da Startup junto aos seus colaboradores, que conta com um ambiente descontraído, café da manhã todos os dias e até um simulador de carro na área de descompressão. “Hoje há quase um ano de Aeroscan me sinto cada vez mais preparado para novos desafios, aprendendo constantemente com meus colegas e gestores. Uma empresa que me deu uma grande oportunidade para mostrar meu potencial. Fico muito feliz e grato em fazer parte desse time e dessa grande empresa que sempre supera as expectativas e metas de todos”. Novidade pioneira e exclusiva no Brasil Para se destacar ainda mais no mercado e trazer autonomia e inovação para os seus clientes, a Aeroscan irá aplicar em suas soluções o conceito “Drone Box”, uma caixa de troca de bateria autônoma (diferente das caixas de autocarregamento) que com um braço robótico interno faz a troca de bateria e o drone fica pronto novamente para iniciar uma nova missão. Essa novidade é ideal para missões predeterminadas e com cronograma, que não podem ou não querem depender de uma ação humana para prosseguir com a atividade. A Aeroscan também irá investir na funcionalidade “Pouso Preciso”, que garante que o drone consiga pousar em uma área pequena, diminuindo os riscos da operação e trazendo solução para o cliente que não pode disponibilizar um local com 10 ou 20 m² para o pouso. Além disso, o software irá receber investimento na área de inteligência artificial, para atender novas demandas da operação. “A plataforma já faz a gestão própria de toda a operação, detecção por IA, emissão de relatórios, gestão das plantas e a auditoria completa de todos os números e agora iremos expandir os recursos. Outra grande novidade está na criação da pri10
meira e única sala de monitoramento 24x7 de segurança com drone. Ela é diferente do CFTV, da sala de monitoramento das empresas, é uma sala voltada totalmente para operações com drone, onde qualquer companhia de segurança pode transmitir a imagem do equipamento aqui e ter uma redundância, aumentando assim o nível de segurança em todas as plantas”, falou Marcelo Musselli, fundador e COO da Aeroscan. Investimento nos parceiros integradores Uma das prioridades da Aeroscan com a nova rodada de investimentos é a aplicação de recursos para estruturar a área comercial da startup. “A nossa venda é feita por meio do parceiro, seja ele uma empresa de segurança eletrônica, segurança patrimonial ou um consultor de segurança, e nós os apoiamos desde o início do processo da venda até a conclusão e entrega do projeto, acompanhamos cada etapa”, disse Renato Mugnaini, gerente de canais da Aeroscan. Ao se tornar um parceiro da Aeroscan, o integrador irá realizar o trabalho na ponta, e a startup fará o serviço completo relacionado a solução, que seria: o estudo de viabilidade técnica; a regularização do projeto junto aos órgãos responsáveis; seguro do projeto e da operação; capacitação da equipe do parceiro que vai operar a solução na ponta; a entrega do software de gestão de rondas; os drones; a manutenção dos drones (programada ou corretiva) e suporte completo. “Atuarmos dessa forma nos propicia capilaridade para atender em rede nacional e nos facilita e acelera o processo de venda. Nós trazemos a inovação e uma nova linha de receita e o parceiro eleva o nível de segurança do seu cliente e apresenta uma solução inovadora. Essa é uma estratégia que acreditamos muito e que tem sido muito eficiente”, concluiu Renato. Para quem quiser ser um parceiro da Aeroscan, acesse: www.aeroscan.com.br/seja_parceiro.SE
Destaque
Vault ASSA ABLOY
Vault ASSA ABLOY lança nova versão do Vault Next; conheça a solução
A
Vault ASSA ABLOY acaba de lançar uma nova versão do Vault Next, um sistema de controle de acesso para administrar as dependências da empresa de forma eficaz, para garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a áreas específicas. Dessa forma, todos que circularem internamente em sua instituição terão os passos monitorados, sendo possível determinar quem são e quais locais poderão ser acessados dentro de um estabelecimento. Como funciona um sistema de controle de acesso? Um sistema de controle de acesso é formado pela integração de diferentes recursos tecnológicos que servem para gerenciar e garantir que apenas pessoas autorizadas acessem determinado ambiente. Para isso, cada pessoa é cadastrada no sistema, registrando as informações pessoais e o nível de acesso concedido àquele usuário e quais os locais está autorizado a frequentar. Então, o indivíduo recebe um cartão que libera sua circulação. No entanto, também é possível conceder acesso limitado e em caráter temporário aos visitantes. Nas partes físicas da instituição vão ser instalados equipamentos que limitam a circulação de pessoas, somente liberando para acesso quem for autorizado. Dessa forma, para acessar determinadas dependências, o indivíduo deve usar o seu cartão ou biometria, e o equipamento físico vai liberar ou bloquear o acesso de acordo com o nível de permissão previamente concedido. A importância do sistema de controle de acesso para empresas O sistema de controle de acesso garante que exista a verdadeira segurança dentro da empresa. Em primeiro lugar, não vai ser possível que alguém sem permissão ou mal-intencionado entre nas dependências para roubar ou para causar algum outro tipo de transtorno. Além disso, é necessário que todos passem por um processo de identificação pessoal (cadastro), inclusive os visitantes, para ganharem acesso e caso algum problema aconteça a empresa pode verificar todas as pessoas que estiveram naquele local. 12
Outra vantagem de aderir a um sistema de controle de acessos é o controle de horários, que permite não apenas saber quem acessou determinada área, mas também em qual horário e qual foi o tempo de permanência. Também existem situações em que não é apropriada a permanência de várias pessoas ao mesmo tempo no local, por exemplo, em visitas a enfermarias hospitalares. Por fim, a implementação de um controle de acesso agrega mais segurança com tecnologia aos funcionários, clientes e instalações. Pensando nisso, a Vault ASSA ABLOY, especialista em soluções de controle de acesso, inovou com o lançamento da Vault Next Express. Esse sistema é a versão gratuita para até 8 portas do Vault Next e com ele a empresa pode expandir o sistema de controle de acesso de forma eficaz, econômica e cheia de vantagens. Quais os benefícios do Vault Next Express? O Vault Next Express possui soluções em diferentes formatos que se adaptam a diversos setores, como: • O sistema Vault Next Express é gratuito para até 8 portas e expansível para até 16 portas; • Controle de visitantes: cadastro de cartão temporário com acessos limitados e baixa automática ao depositar o cartão em uma urna; • Usuários ilimitados: não há limite para quantidade de pessoas controladas; • Anti-passback (APB): impede que um usuário empreste o seu cartão para outro indivíduo acessar indevidamente determinado local, visto que não é possível que um usuário acesse novamente a mesma área sem antes sair dela. APB por tempo impede que o usuário acesse uma porta caso tenha acessado a mesma porta há pouco tempo; • Dashboards configuráveis: painéis intuitivos que mostram em tempo real movimentações e saúde do sistema. Alguns dados que podem ser exibidos são: dispositivos online e off-line, eventos de acesso, quantidade de acessos, entre outros; • Importação de usuários intuitiva por meio de arquivo CSV; • Notificações por e-mail. Saiba mais sobre o Vault Next acessando o link www.vault.com.br/ vault-next. SE
Destaque
Axis Communications
Nova mini-dome da Axis captura 6MP em 360 graus
A
nova câmera de rede AXIS M3077-PLVE chegou ao mercado com captura 360° de áudio e vídeo. O modelo mini-dome compacto garante imagens nítidas e nenhum ponto cego para diferentes projetos de videomonitoramento. A solução integra a tecnologia Axis Forense WDR e está pronta para ambientes externos - assegurando imagens detalhadas em áreas escuras e claras
ao mesmo tempo, mesmo em cenas com condições de iluminação muito complexas. Por outro lado, o recurso Axis Lightfinder entrega imagens coloridas em cenários de pouca luz. Mesmo em escuridão total, o Axis OptimizedIR assegura que a câmera continue com o videomonitoramento cobrindo uma área de até 20 metros. Já a funcionalidade PTZ Digital corrige enquadramentos distorcidos como em panorâmicas, angulares, esquinas e formato corredor diretamente na própria câmera. Além das imagens com padrão de qualidade Axis Communications, o equipamento conta com microfones incorporados para a gravação e detecção de áudio. E mais, a fabricante intensificou os recursos de segurança, evitando o acesso não autorizado e protegendo o sistema - avançando na cibersegurança. Enquanto isso, o Axis Edge Vault protege o ID do dispositivo e simplifica a automatização de outras soluções Axis integradas à rede. Outro diferencial, o Axis Zipstream com suporte H.264 e H.265, preserva todos os detalhes forenses importantes da cena, enquanto reduz os requisitos de largura de banda e armazenamento em uma média de 50% ou mais sem comprometer a qualidade da imagem. SE
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Em Foco
Milestone Systems
Brasil está na rota de investimento da Milestone Empresa expandiu as integrações com fabricantes nacionais, implantou pós-venda com horário ampliado de atendimento e está aberta para receber mais parceiros, tanto para integração como para venda
Por Fernanda Ferreira
A
Milestone Systems é uma empresa dinamarquesa de software house para videomonitoramento aberto que faz parte do Grupo Canon Inc. desde 2015. Ela está no mercado há mais de 23 anos com a mesma filosofia, baseada em vendas indiretas por meio de canais e revendas. A empresa, que acaba de completar a marca de mil funcionários no mundo, tem como propósito desenvolver a companhia nas Américas e o Brasil está na rota de crescimento e desenvolvimento do mercado local. Para falar mais sobre a atuação da Milestone no Brasil e no mundo, conversamos com Andrei Junqueira, Channel Business Manager Brasil da Milestone Systems. 14
Revista Segurança Eletrônica: O ano passado foi desafiador para as empresas de forma mundial e mesmo assim a Milestone registrou um resultado positivo, anunciando 160 milhões de dólares em receita líquida em 2020. O que colaborou para esse resultado? Andrei Junqueira: O ano passado foi bastante atípico e ainda em 2020 tivemos a oportunidade de realizar o nosso evento MIPS (Simpósio de Integração da Plataforma Milestone) de forma presencial no final de fevereiro. Nós havíamos apresentado as novidades, alinhado estratégias, determinado os esforços em conjunto com nossos parceiros, e de repente chegou à pandemia e mudou tudo. Tivemos que fazer mudanças estratégicas, mas o que eu acho mais importante é a for-
Em Foco
taleza dos nossos parceiros. Nesse momento de pandemia, principalmente o ano passado, nós fortalecemos as parcerias e dessa forma nós aumentamos a performance dos nossos negócios junto com eles. Nós também priorizamos manter a nossa base de clientes e aumentar as oportunidades com eles. Para isso priorizamos o suporte e estendemos a campanha Care Plus a todos – produto que fornece suporte priorizado aos usuários e inclui pacotes de atualização das novas versões do software –, o que aumentou a sinergia com nossos parceiros e criou novas oportunidades dentro de clientes que nós já tínhamos. Outra área que ficou bastante ágil foi a parte de treinamentos. Conseguimos massificar muito mais os treinamentos porque já tínhamos adesão de treinamento online, mas com a pandemia isso foi forçosamente adotado pelos integradores e usuários digitais, então conseguimos treinar mais parceiros, isso refletiu nos resultados mundiais e também no Brasil. Também tivemos que fazer uma mudança estratégica rápida em relação à vertical. Em 2020, quando fizemos o nosso plano para o ano, tínhamos decidido focar no nicho de educação, e de repente as escolas fecharam, sem previsão de abertura, assim nós redirecionamentos nossa atenção nas verticais Health Care, Smart Cities e Transportes, e essa ação nos trouxe resultado positivos. A Milestone está aberta a isso, escutar o mercado e agir rapidamente para realizar adaptações. Revista Segurança Eletrônica: E como está sendo o ano de 2021 para a Milestone no Brasil? Andrei Junqueira: No Brasil nós tivemos um crescimento ex16
tremamente positivo em 2020 e pelo que notamos houve uma adaptação dos negócios com o uso massivo de tecnologias. Temos muita confiança sobre 2021, mas é um ano de acomodação de orçamento; nós acreditamos que a tendência não seja um crescimento tão vigoroso, mas um fortalecimento ainda maior da tecnologia, para aumentar a efetividade de monitoramento e a eficiência de operações no ambiente híbrido. Revista Segurança Eletrônica: Também recentemente a Milestone anunciou a chegada de um novo CEO, o executivo Thomas Jensen. Como está sendo esse novo ciclo na empresa? Andrei Junqueira: O Thomas Jensen é um executivo com experiência global, já atuou na Hewlett-Packard e mais recentemente na Bechtle, maior empresa integradora de TI da Europa. Tem profunda experiência comercial com TI e tecnologias, e um domínio da dinâmica das comunidades de negócios, parceiros de tecnologia e integradores. Ele acredita que a segurança tem que estar aliada não só com a segurança física, mas também na forma como os usuários entendem a tecnologia, trazendo essa tranquilidade do bom uso da tecnologia a favor dele, do progresso, das pessoas, e ao mesmo tempo trazendo facilidades a esse uso. A palavra segurança ganha abrangência e traz bem-estar. Ele também fala que a nuvem é o primeiro ponto que vem trazer uma facilidade de ambientes, menos uso extensivo de máquinas locais e um movimento massivo do mercado para utilização de tecnologias em nuvem e até o uso combinado disso, com tecnologias híbridas. Além disso, dentro da companhia ele tem um valor muito
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Em Foco
No Simpósio de Integração da Plataforma Milestone (MIPS) de 2020, que aconteceu em fevereiro, foram divulgados as novidades e realizado os alinhamentos estratégicos com os parceiros, mas tudo precisou ser redefinido rapidamente por conta da pandemia
humano de realmente manter a questão da união, identidade, principalmente de continuar transmitindo isso ao nosso suporte e aos nossos clientes. São esses três pontos importantes que vão nortear o período de liderança de Thomas Jensen: segurança, o uso da nuvem e pessoas. Revista Segurança Eletrônica: Quando você se refere a tecnologia híbrida, se trata de nuvem híbrida ou outro tipo de solução? Andrei Junqueira: É o que chamamos de nuvem distribuída. Por exemplo, o seu cliente pode adotar vários fabricantes, vários contratos de nuvem e ao mesmo tempo ter o uso também de máquinas on premise, então você traz o uso distribuído em uma nuvem e híbrido. O nosso objetivo é que isso seja transparente no uso da plataforma, seja on premise ou em nuvem. Em um ambiente híbrido, a tecnologia vai funcionar de maneira transparente na instalação e na operação dela. Revista Segurança Eletrônica: Em março desse ano, vocês realizaram o Simpósio de Integração da Plataforma Milestone de forma online. Como foi essa experiência? Andrei Junqueira: Foi a primeira vez que fizemos o MIPS de forma virtual. Foi realmente uma experiência nova e foi interessante porque nós conseguimos nos reunir e fazer dois eventos simultâneos: Europa e Ásia e outro para as Américas. Os eventos foram em conjunto, para atender todo o globo e reuniu mais de 6 mil participantes! Nós conseguimos só no evento Américas trazer mais de 2 mil participantes, foi um 18
recorde para nós e acreditamos que apesar da experiência virtual não substituir a experiência pessoal, nós conseguimos um alcance muito maior e passar nossa mensagem daquilo que queremos levar de estratégia a longo prazo. Acreditamos que esse modelo pode ser repetido, talvez até um mix dele, uma vez que conseguimos atingir nosso objetivo é passar a mensagem para mais pessoas. Revista Segurança Eletrônica: Quais os planos da Milestone para os próximos meses? Que novidades podemos esperar? Andrei Junqueira: Nós iremos investir bastante na relação com os parceiros. Temos um portal chamado Marketplace onde damos visibilidade a eles; nossos planos são nos aprofundarmos no uso dessa plataforma e evidenciá-la mais. Acreditamos que o mundo não será mais igual, a maneira de nós nos relacionarmos, vivermos e trabalharmos já mudou. Isso abre oportunidades, não é só uma questão de ruptura, abre novos entrantes. Nós vemos que com novas possibilidades o uso do vídeo vai aumentar e aumentando essa sinergia entre TI através de nuvem e a segurança tradicional, vamos potencializar mais vendas dentro do mercado. Também estamos desenvolvendo APIs exclusivamente para nuvem, para acelerar essa interação entre o ambiente de TI e o ambiente de segurança. Além disso, a Milestone também está investindo em renovação, nós temos agora dois novos funcionários, um voltado para soluções de engenharia, o Bruno Pineda, que veio para apoiar canais e usuários finais em soluções e fazer demonstrações; e o Marcos Silva, que é um treinador dedicado para
Em Foco
capacitar os nossos canais aqui no Brasil e ao mesmo tempo ensinar melhores práticas de usos das ferramentas Milestone para os usuários finais. Veja a importância disso. Muitas das vezes os nossos integradores integram uma solução e esse conhecimento às vezes se perde quando entregue ao usuário final, ele está operando uma ferramenta que ele não sabe a capacidade, então nós resolvemos dedicar maior investimento em treinamentos para que o usuário final saiba usar a ferramenta também. Não é só uma extensão para canais, mas os usuários finais estão sendo hoje o objetivo para os nossos treinamentos, quanto mais eles sabem, mais eles vão entender a diferença de se usar o VMS da Milestone.
Revista Segurança Eletrônica: Recentemente a Milestone passou a oferecer suporte para dezenas produtos da Intelbras em sua solução de vídeo Milestone XProtect. A que deve essa inclusão? Existe algum plano de integrar mais soluções nacionais na plataforma? Andrei Junqueira: A Milestone tem em sua estratégia ouvir o mercado local e realmente atender as necessidades locais. Faz muito sentido trazer um grande player, um dos maiores players do mercado em videomonitoramento, que é a Intelbras, mostrando o poder da plataforma aberta. Essa novidade é justamente um sinal para o mercado de como estamos abertos integrando os principais parceiros do mercado brasileiro. Revista Segurança Eletrônica: A empresa também ampliou horário do suporte técnico no Brasil e potencializou
os seus serviços. Essas mudanças também fazem parte da estratégia para aumentar a participação no mercado brasileiro? Andrei Junqueira: Correto, além de olhar mais nitidamente aos parceiros locais de tecnologia, nós também tivemos uma alteração que é para atender melhor os parceiros no idioma e nos horários locais do país, atendendo com a parte de pós-venda. Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de destacar algo mais? Andrei Junqueira: Gostaria de ressaltar que estamos à disposição para fazer demonstrações, para mostrar esse poder da integração, ressaltar que a Milestone está aberta para receber parceiros não só de negócios de venda, mas parceiros de integração para o nosso Marketplace. Ficamos à disposição para trazer esses parceiros para dentro e auxiliá-los a trazer mais poder para a plataforma. Revista Segurança Eletrônica: Quais os requisitos para ser um parceiro da Milestone? Andrei Junqueira: O parceiro de vendas tem uma exigência de ser necessário focar na plataforma. Fazemos uma avaliação e depois a aprovação. Depois disso, se ele quiser aprofundar, ele terá as certificações, mas a princípio é só essa avaliação como perfil de um integrador Milestone. Na parte de parceiros de tecnologia é realmente o intuito do integrador de solução, de desenvolver de solução, de ter a expertise de fazer do produto integrado com a Milestone e mostrar como é o funcionamento deste produto que ele quer integrar com a plataforma. SE 19
Em Foco
Team XR – Techboard
Lançamento Mundial: solução com óculos de realidade aumentada Com possibilidade de aplicação em diversas verticais, solução está disponível no Brasil
Por Redação
A
busca constante por novas soluções e tecnologias inovadoras tem sido o desafio para a Indústria 4.0. A pandemia mundial forçou o estabelecimento de novos padrões de convívio profissional; aliada ao fator econômico, as empresas começaram a desenvolver soluções tecnológicas de ponta. Pensando exatamente assim, o Grupo Techboard, da Itália, criou a Ind-Vision, empresa que desenvolveu aplicações para assistência remota com óculos inteligentes integrados à solução Team XR. Nesta entrevista abordamos a plataforma Team XR com óculos de realidade aumentada e convidamos José Roberto Dias, CCO da Techboard LATAM, para falar sobre este lançamento. Revista Segurança Eletrônica: Com a nova solução Team XR, desenvolvida pelo Grupo Techboard, é possível realizar assistência remota com diversas possibilidades de aplicação. Como isso funciona? José Roberto Dias: Digamos que o gerente geral de produção ou o gerente de manutenção das plantas da empresa, por 20
exemplo, esteja em home office ou na matriz, se deslocando o mínimo. Com um óculos inteligente integrados à plataforma Team XR é possível se conectar com um operador remoto e ver, em tempo real, exatamente o que ele vê, enviar documentos ou desenhar diagramas em um quadro branco virtual, tudo exibido no campo de visão do operador que está no local. O técnico em campo deve usar o óculos inteligente e contar com uma conexão Wi-Fi disponível a partir de um roteador localizado na empresa ou do hotspot de um telefone celular. Uma vez conectado à internet, os óculos serão visualizados pelo operador que está home office ou outro site da companhia, o qual poderá fazer uma chamada de áudio/vídeo para os óculos por meio da plataforma Team XR. Revista Segurança Eletrônica: É possível o operador compartilhar documentações com o usuário em campo? José Roberto Dias: Sim, pois a plataforma Team XR oferece a possibilidade de compartilhar arquivos em PDF, imagens, víde-
GESTÃO REMOTA COM TECNOLOGIA DE PONTA
Os sistemas desenvolvidos pela Techboard renovam as perspectivas de aplicação de segurança como função de suporte oferecendo soluções alinhadas aos objetivos do negócio. Os appliances de vídeo e automação mantém o legado, abrem e fecham portas, controlam luzes e ar condicionado, apoiam a operação administrativa e são aplicáveis em quaisquer verticais que necessitem gerenciar sua operação distribuída, como bancos, lojas de varejo, canteiros de obras e postos de combustíveis, dentre outros.
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Em Foco
os e arquivos 3D com o usuário que estiver usando os óculos inteligentes salvando os arquivos diretamente na nuvem da ferramenta. Revista Segurança Eletrônica: E quanto ao acompanhamento da operação em campo, como funciona a plataforma? Tem a possibilidade de áudio? José Roberto Dias: A plataforma envolve o uso de óculos de realidade aumentada com câmera de vídeo embarcada. Você pode enviar documentos ou desenhar diagramas em um quadro branco virtual. As imagens são exibidas no campo de visão do operador em campo. Os óculos funcionam como um smartphone, dessa forma, tem a possibilidade de comunicação, ver, falar e ouvir em tempo real.
Revista Segurança Eletrônica: Os dados são criptografados? Qual o nível de segurança e de proteção de dados? José Roberto Dias: Todo o conteúdo de áudio/vídeo é criptografado end-to-end e nenhum dado fica acessível por meios externos. O acesso à plataforma é feito por meio de permissões do usuário e os servidores estão hospedados em data centers testados e seguros com backups regulares. Revista Segurança Eletrônica: Como a plataforma é atualizada? José Roberto Dias: Como a plataforma Team XR funciona inteiramente na nuvem, todas as correções de falhas e atualizações são liberadas automaticamente na próxima atualização do software para os usuários.
Revista Segurança Eletrônica: Então a plataforma é a mesma dos telefones que usamos? José Roberto Dias: Os óculos utilizam o sistema operacional Android, semelhante ao encontrado em telefones celulares e podem ser controlados por meio de um touchpad que funciona como um mouse virtual.
Revista Segurança Eletrônica: Quais são os óculos inteligentes compatíveis? José Roberto Dias: Atualmente, o único modelo de óculos compatível é o Moverio BT-300, da Epson. E nos nossos laboratórios estamos trabalhando para tornar nossa solução compatível com outros modelos de óculos inteligentes.
Revista Segurança Eletrônica: É preciso realizar algum tipo de procedimento com o departamento de TI para a instalação da Team XR nos notebooks ou PC da empresa? Quais são os dispositivos e sistemas operacionais compatíveis? José Roberto Dias: A solução é totalmente em nuvem com um conjunto de serviços e aplicativos web executados em servidores. A Team XR não requer qualquer instalação, você só precisa se registrar na plataforma usando o seu navegador em qualquer sistema operacional: PC, Mac, Linux ou ChromeOS. Não é nem mesmo necessário abrir quaisquer portas em firewalls corporativos, nossa tecnologia faz com que a experiência do usuário seja realmente inteligente.
Revista Segurança Eletrônica: Quantos óculos um único especialista remoto pode controlar? José Roberto Dias: Um único especialista remoto pode controlar um número infinito de óculos com os técnicos em campo, mas sempre um de cada vez.
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Revista Segurança Eletrônica: Como será comercializada a plataforma Team XR e os óculos? José Roberto Dias: A Techboard LATAM é a filial do grupo responsável pelo atendimento para a América Latina e EUA. A plataforma será licenciada para uso na nuvem e a operação é totalmente de serviços, com a locação dos óculos integrados.
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Em Foco
Importante destacar que embora os óculos sejam Epson e vendidos em diversos sites, eles recebem o aplicativo da plataforma na própria Ind-Vision na Itália e já chegam prontos para uso. Portanto, os óculos para uso na plataforma Team XR devem ser adquiridos também na Techboard LATAM junto com o acesso ao sistema. A locação e licença serão para o prazo de 60 meses, com toda a garantia e atendimento padrão Techboard. Revista Segurança Eletrônica: Quais as verticais podem adotar a plataforma Team XR? José Roberto Dias: As primeiras aplicações na Europa foram em manutenção de máquinas industriais. Os segmentos da aviação, fabricação de máquinas e manutenção de veículos tem sido contemplados também. Empresas tem enviado o óculos junto com máquinas para reduzir o custo das viagens e mão de obra especializada em campo. As grandes máquinas injetoras ou de metal mecânica tem a instalação acompanhada, bem como a manutenção preventiva ou corretiva. Na aviação uma grande empresa já está acertando os detalhes de envio de aeronaves novas ao comprador com óculos acompanhando – no destino técnicos são treinados ou orientados para os primeiros contatos com a nova aeronave, por exemplo. Concessionárias de veículos podem fazer seu acompanhamento de garantia ou de treinamento com as montadoras. Outras indústrias aplicam a plataforma Team XR em auditorias das 26
plantas de fábricas, seja da operação industrial ou de segurança, como na administrativa. No segmento de segurança eletrônica integradores que tem característica de atuação nacional pensam nas auditorias das instalações dos sistemas, facilitando e reduzindo a operação presencial. Os próprios treinamentos técnicos podem ser realizados à distância. Isso tudo significa redução de custos de operação: despesas com deslocamentos, viagens, hospedagens e de remuneração. A plataforma também facilita a valorização da mão de obra com treinamentos à distância que antes só eram possíveis presencialmente. A plataforma Team XR está a serviço da indústria 4.0, pois é disruptiva, de forma que todos os segmentos podem reduzir ou eliminar suas dores e seus custos. Com nossos sistemas de assistência por realidade aumentada, ampliamos sua percepção de realidade. O desafio das múltiplas aplicações está lançado: em qual operação sua empresa pode lançar mão da plataforma Team XR? Revista Segurança Eletrônica: Como contatar a Techboard LATAM? José Roberto Dias: Estamos á disposição na nossa nova sede própria, em São Paulo, no telefone +55 (11) 5103-2449 e no e-mail comercial.latam@techboard.ind.br. Também estou à disposição pelo WhatsApp +55 (11) 9 9975-3102 ou e-mail j.dias@techboard.ind.br. SE
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Case de Sucesso
Companhia Hidrelétrica do São Francisco – Chesf
Teltex dá start no projeto Chesf, o maior de Segurança Eletrônica de 2021 Companhia Hidrelétrica do São Francisco está investindo na implantação dos novos sistemas de CFTV e radares para monitorar suas subestações que abrangem oito estados no Nordeste
Por Redação
A
Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) está investindo na implantação de solução de videomonitoramento e radares para monitorar suas subestações no Nordeste. A Teltex iniciou em junho as obras do projeto que é pioneiro no Brasil, sendo responsável por 74 subestações. Uma das maiores concessionárias de serviços do Brasil, a Chesf faz parte do Grupo Eletrobrás, com um parque de geração de 10.457,43 MW de potência instalada, sendo composto por 12 usinas hidrelétricas e 14 usinas eólicas. Além desse sistema de geração, composto por 26 usinas e subestações elevadoras, a Chesf possui um sistema de transmissão com abrangência em oito estados do Nordeste. A busca pela maior observabilidade, controlabilidade e segurança de suas subestações e do seu sistema de transmissão fez da Chesf o maior cliente de segurança eletrônica de 2021, com a instalação de novos sistemas de CFTV IP e detecção de intrusão por radares em suas subestações. Vencedora de parte do certame, a Teltex Tecnologia iniciou em 28
junho as obras de instalação do sistema de videomonitoramento, com a finalidade de dar suporte à operação das subestações da empresa, além de segurança física e patrimonial. A Teltex irá implantar um dos Centros de Supervisão de Imagens e Eventos – CSIE, focados na segurança física e patrimonial, localizado na sede da companhia, no Recife (PE). Além disso, o projeto prevê o envio de imagens para os Centros de Operação da Chesf. Para a Chesf, o projeto traz maior eficiência operacional, economicidade e automatização de processos. Com um sistema integrado e funções de análises inteligentes de imagens, a companhia pode não só atender a operação do sistema elétrico em tempo real, como incrementar a segurança das subestações com menores custos operacionais, controlar a entrada de pessoas autorizadas nesses locais e fiscalizar o uso correto de EPIs pela equipe. Os novos sistemas a serem instalados contam com câmeras internas e externas de última geração, incluindo modelos Speed Dome para monitoramento do perímetro, integradas com radares
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Case de Sucesso
A Teltex iniciou em junho as obras da Companhia Hidrelétrica do São Francisco
capazes de detectar a aproximação de pessoas, veículos e drones. Alto falantes para alarmes e transmissão de mensagens dos CISE também compõem o sistema. Cada subestação irá contar ainda com sistema de armazenamento local das gravações e uma estação de monitoramento própria. Os radares de detecção de intrusão das subestações têm capacidade de detecção de até 1.000 metros, dependendo da localidade. O sistema que trata e monitora os alertas dos radares direciona, automaticamente, as câmeras PTZ do perímetro para o local de detecção, acionando alertas no CISE e para as equipes de segurança. As imagens e eventos são transmitidos para os CISE de Pernambuco e Paulo Afonso, por uma rede privada de comunicação da Chesf, e monitoradas através dos novos videowalls que também fazem parte do projeto. O sistema que fará o controle de todas os dispositivos será o Digifort, que já é o VMS em uso pela Chesf em suas outras aplicações de videomonitoramento. O projeto representa um desafio grandioso para a Teltex, 30
com a montagem de dez equipes compostas por técnicos, coordenadores e almoxarifes, além da ampliação das equipes de back office, representando a abertura de 200 novos postos de trabalho. Além da contratação desses profissionais, a preparação das equipes foi outro grande desafio. Como os serviços são prestados em um ambiente de altíssima periculosidade e sem o desligamento de qualquer sistema de alta tensão, as equipes participaram de treinamentos intensivos de segurança por três semanas, antes de iniciarem os trabalhos de campo. As equipes foram certificadas nas NRs 10, 12, 33 e 35, que incluem trabalho em altura, em eletricidade, espaço confinado e em máquinas e equipamentos. Também receberam um intenso treinamento de primeiros socorros para casos de queda, eletrocussão e até ataques de animais peçonhentos. Com toda a preparação realizada, as equipes da Teltex já estão em campo, dando o start nas obras que deverão se estender por 60 meses, entre implantação, suporte técnico e operação do monitoramento. SE
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Você ainda é gestor de segurança 3G ou já se atualizou?
Por Antonio de Barros Mello Neves
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mundo tem passado por um processo de transformação sem precedentes na história global, reflexo de aprendizados que a pandemia nos trouxe nos últimos meses. Quando estávamos nos acostumando com o tal mundo VUCA (Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity — em português Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade) percebemos que havia mudado para o mundo BANI (Brittle, Anxious, Nonlinear and Incomprehensible — em português Frágil, Ansioso, Não linear e Incompreensível). E mesmo com essas mudanças, ainda nos deparamos com gestores de segurança na era 3G: Guards, Guns and Gates, no bom português, GUARDAS, ARMAS E PORTÕES. Pode até parecer engraçado em primeiro momento, mas na verdade não é. O mercado de segurança tem se apresentado como serviço essencial e alcançado posições de destaque e relevância para continuidade dos negócios. Acreditar na existência ou permanência do Gestor de Segurança 3G nas organizações é ser omisso com a proteção de todos os outros colaboradores e por consequência, flertar com o insucesso ou descontinuidade do negócio. Os tempos são outros e a necessidade das corporações clamam pela aceleração da profissionalização de todo o setor de segurança privada brasileiro. O profissional de segurança deve ter visão holística e agir de forma cooperativa, entendendo que seu papel é prevenção, mitigação de riscos e continuidade dos negócios. Sim, isso mesmo, as ameaças estão em todas as atividades de uma empresa e o Gestor de Segurança tem papel fundamental para identificá-las e propor ações que diminuam as possíveis perdas. Há ainda quem afirme que área de segurança não gera lucros. Talvez essa afirmação seja em sua essência verdadeira, contu34
do, se observarmos de forma apropriada, vamos compreender que a área de segurança bem gerenciada evita perdas, que por sua vez, altera diretamente a rentabilidade e lucratividade da organização. É por essa ótica que o gestor de segurança deve se portar, oferecendo suas experiências prevencionistas para evitar perdas e potencializar ganhos às corporações, alinhado com a estratégia dos negócios. O ponto chave da discussão é apresentar que todos os profissionais e em especial os de segurança privada precisam entender que somente através da constante atualização de conhecimentos é que poderemos agregar valor aos locais em que estamos inseridos. O QAP/QRV perdeu espaço no cenário atual, sendo substituído por BSC, KPIs, ROI e tantos outros termos da alta administração. E você aí, ainda é um Gestor de Segurança 3G ou já se atualizou? SE
Antonio de Barros M. Neves É Sr Country Security Manager na HEINEKEN Brasil, Vicepresidente ASIS International Chapter SP BR, Diretor da ABSEG (Associação Brasileira de Profissionais de Segurança), membro OSAC, apresentador do Programa Tacada de Mestre do CT Segurança.
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Socorro, reduziram meu orçamento!
Por Gustavo Dietz
I
magine um mundo fictício em que é hora de planejar o orçamento do próximo ano e você recebe a notícia de que terá que apertar o cinto e cortar custos. Se identificou com isso? Tenho absoluta certeza de que todos nós já passamos (ou passaremos) por isso. Sempre que há uma discussão sobre corte de custos, estamos na mira da área financeira e temos que aprender a lidar com essa situação. Isso acontece com todas as áreas que, em teoria, não contribuem diretamente para o resultado financeiro da companhia. Sendo um setor que muitas vezes é visto essencialmente como CUSTO, não poderia ser diferente com a área de Segurança, mesmo que já estejamos trabalhando de maneira enxuta. Não acredito que seja possível fazer “mais com menos”. Esta é apenas mais um daqueles “chavões” corporativos que não fazem o menor sentido no mundo real, porém é possível sim fazer mais de maneira diferente! Neste artigo vamos abordar algumas opções para ajudá-lo a endereçar as pressões financeiras da sua organização, de maneira a não ultrapassar os níveis de tolerância ao risco impostos pela sua liderança. Defina a tolerância aos riscos Tudo começa no total entendimento dos níveis de tolerância aos riscos de sua organização. Quando recebemos a tarefa de reduzir custos, outras áreas da companhia muito provavelmente estão na mesma situação. Então, o primeiro passo é entender tudo o que está sendo reduzido e que não está sob nossa responsabilidade. Alguma operação que atualmente é protegida será eliminada ou terceirizada? Isso altera o cenário de risco originalmente analisado?
Estamos falando de qualquer operação, atividade ou configuração que altere o cenário de risco, e consequentemente a necessidade de proteção. Aquela operação logística que, por definição da empresa, será terceirizada, ou a mudança do escritório central para um novo ambiente de coworking. Seja qual for a mudança, é importante perceber que não é o seu risco que aumentará ou reduzirá em nenhum destes cenários. Tanto o orçamento quanto o risco pertencem a toda a organização e é a missão e os objetivos da companhia que estão em risco nesta conversa. Então, antes de ativar o modo defensivo nas conversas sobre o orçamento de segurança, é muito importante que você entenda o cenário e estabeleça acordos com os executivos sobre os níveis de risco aceitos pela sua organização. Você estará pronto para esta conversa tão logo tenha bastante claro qual o apetite de risco da sua empresa. Quais os incidentes de segurança inaceitáveis pelas áreas de negócios e quais aqueles toleráveis, e em que níveis são toleráveis. Isso te dará o material necessário para pensar no plano de mitigação considerando as prioridades da sua companhia e você terá as informações iniciais para a conversa sobre o orçamento necessário para custear estas operações. Evite ser pego de surpresa com o “corte de orçamento” Um pedido de corte de orçamento em 20% pode surpreender qualquer líder. O cérebro humano está programado para reagir a surpresas e nossa resposta instintiva é a de negar a possibilidade. A primeira pergunta que vem à mente é como fazer para operar com 20% menos recursos, e com isso entramos no modo improdutivo de tentar encontrar uma saída para evitar 35
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o corte de orçamento a qualquer custo. E se invertêssemos o jogo, e ao invés de reagir negativamente ao pedido de corte no orçamento, fizéssemos a nossa lição de casa e encontrássemos eficiências de maneira proativa? E se ao invés do automático “não”, você começasse a dizer “sim”? Uma alternativa possível ao ser desafiado a cortar o orçamento de segurança é adotar uma postura colaborativa e se programar para responder com um “tudo bem, deixe-me ver o que posso fazer e volto para você em algumas semanas”. Desta maneira você não se compromete com a redução de 20%, mas se compromete a avaliar a situação e encontrar meios adequados para atender àquela demanda. O simples fato de se engajar no exercício e se comprometer a avaliar o que pode ser feito, te coloca em uma posição ativa, engajada e comprometida em identificar possíveis otimizações. Volto a dizer que não devemos nos apegar ao orçamento da área de segurança. O recurso é da companhia e somos confiados uma parte destes recursos com o único propósito de gerenciar os riscos de segurança da empresa que ameaçam o atingimento dos objetivos de negócio. Mais importante ainda é ter em mente que todo dinheiro gasto pela área de segurança deve ter um propósito claro e específico. Deve estar servindo para contribuir ativamente para a mitigação de algum risco específico de segurança de sua companhia, de maneira que a simples redução destas proteções sem considerar o impacto e avaliar as consequências, requer obrigatoriamente o realinhamento com os executivos de negócios que definiram os níveis de tolerância ao risco anteriormente. Quem fica com o “risco de segurança” quando o orçamento de segurança é cortado? O principal motivo pelo qual nem você e nem o financeiro 38
estão em posição de entrar em um acordo sobre um possível corte de orçamento de segurança, é porque nenhum de vocês é o dono do risco. O risco de segurança pertence ao gestor de negócios da área que será impactada caso as proteções ali instaladas sejam diminuídas ou deixem de existir. Você é o especialista em segurança em que eles confiam para gerenciar os riscos de segurança a que estão expostos, então é fundamental que você engaje com estes gestores de negócios para comunicar apropriadamente o cenário. Embora seja perfeitamente possível que eles aceitem o risco adicional, eles não podem ser deixados de fora desta conversa e devemos apresentar de maneira clara e transparente a nossa estratégia de mitigação de riscos corporativos de segurança e os riscos residuais remanescentes na operação. Cabe exclusivamente aos gestores das áreas de negócios, suportados pelas informações fornecidas por nós, a decisão pela aceitação ou não destes riscos. Orçamento alinhado à proteção de recursos e atividades de mitigação de riscos Partindo do pressuposto de que você já está trabalhando com seu parceiro de negócios no entendimento dos recursos críticos e do apetite ao risco, há um exercício que você pode fazer com seu time para facilitar a discussão orçamentária da área de segurança. Antes de mais nada, precisamos entender todas as atividades de mitigação desempenhadas em todos os níveis da organização. Quais os riscos mitigados por estas atividades e quais ativos estão recebendo a proteção? Na sequência, pergunte à pessoa responsável por esta atividade o que aconteceria ao nível de risco do ativo caso as atividades de mitigação sejam reduzidas em 10%, 20% ou 50%.
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posição atual para não perder uma fatia do orçamento. Esta abordagem demonstra que você está sendo cuidadoso com os recursos recebidos de sua organização e que na verdade você está trabalhando lado a lado com seus parceiros de negócios para a entrega dos resultados financeiros e operacionais da companhia.
É possível manter o mesmo nível de risco com um corte de 10% nas medidas de proteção? Qual é a exposição ao risco neste cenário? E se pensarmos em um corte de 50%? Temos que tentar identificar em que nível alcançamos o balanço entre a probabilidade de um impacto e o nível de mitigação de risco acordado com os gestores de negócio. Outro exercício que requer maior engajamento é entender os detalhes dos riscos e avaliar se as medidas atualmente utilizadas estão servindo para efetivamente gerenciar os riscos da melhor maneira. Em outras palavras, existe uma alternativa mais eficiente para a gestão daquele risco específico? Uma vez que você e seu time tenham um entendimento dos potenciais impactos dos cortes, é hora de se engajar com os gestores de negócios dos ativos protegidos para entender se os novos níveis de risco são aceitáveis ou não. Caso a resposta seja positiva em qualquer um dos níveis e eles (enquanto líderes das funções expostas ao risco) estejam cientes e de acordo com as mudanças em seu perfil de risco, então o corte no orçamento é uma decisão aceita pela área de negócio que você pode reportar de volta ao time financeiro. Por outro lado, caso eles não estejam favoráveis com o potencial aumento da exposição ao risco decorrente da redução das atividades de mitigação, você tem a responsabilidade de comunicar ao time financeiro explicando a necessidade da manutenção do orçamento, ou alternativamente solicitar uma redução do volume de corte solicitado. A diferença neste caso é que você certamente terá um aliado nesta discussão, pois o líder da área de negócios pode (e deve) explicar os impactos reais e tangíveis no negócio com o corte orçamentário proposto. Com esta abordagem você consegue demonstrar ao time financeiro que você fez o seu “dever de casa”, que você e seus parceiros de negócios analisaram os impactos reais dos cortes e que você não está simplesmente defendendo sua 40
A decisão sobre o orçamento de segurança É importante perceber que esta abordagem pode ou não resultar em um corte de orçamento. Você e seu parceiro de negócios podem encontrar líderes na organização que, entendendo os potenciais impactos, decidam pelo corte. Pode até ser um outro nível de corte reduzindo o plano de mitigação, mas ainda mantendo o investimento de alguma maneira. Ainda assim, é um resultado muito positivo para o executivo e para a área de segurança, porque o exercício foi conduzido com base nos termos de negócios. As novas expectativas de risco foram redefinidas e claramente comunicadas a todos os tomadores de decisão. Todos estão cientes do novo nível de exposição e potenciais impactos derivados da adoção de um nível de proteção mais brando. Mas eu sofri um corte no orçamento! Como isso pode ser considerado um resultado positivo? Pergunte a um líder de negócios se eles aceitam o novo nível de risco e a resposta certamente será positiva. Mas pergunte a eles como se sentem com surpresas e certamente a resposta será diferente. Esta abordagem está em linha com a prática de ESRM (Enterprise Security Risk Management / Gestão de Riscos Corporativos de Segurança) desenvolvida pela ASIS International, garantindo que que não tenhamos surpresas e que todos os participantes estejam plenamente informados em uma discussão sobre uma potencial redução orçamentária. Não há mais espaço para o “jogo de culpas” em caso de concretização de um risco anteriormente previsto e aceito em todos os níveis decisórios e você conduziu o tema com profissionalismo e compromisso com o resultado da empresa. SE
Gustavo Dietz É Diretor de Segurança para as Américas da Philip Morris International, Certified Security Professional (CPP) pela ASIS International, graduado em Administração de Empresas e pós-graduado em Enterprise Security Management. Sua carreira foi desenvolvida em empresas líderes em seus segmentos, como MRM, Pfizer, Google, Microsoft, Diageo, BAT / Souza Cruz e Philip Morris International. Ele acredita que a única forma de mudar o presente é através da colaboração e por isso tem se dedicado muito ao desenvolvimento da área de segurança, tendo atuado por mais de 9 anos como Presidente, Vice-Presidente e Secretário da OSAC em São Paulo, como Presidente e Diretor de Mentoring do Capítulo do Rio de Janeiro e agora como ARVP da região 8A da ASIS International.
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Como a IA está reformulando a vigilância Por Ricardo Pulido
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á um número considerável de mudanças tecnológicas ocorrendo atualmente no setor de segurança e em nenhum lugar isso se torna mais evidente do que no mercado de videovigilância. Melhores padrões de compressão de vídeo, câmeras com quantidade superior de megapixels e campo de visão com aprimoramento significativo são apenas algumas das mudanças que impulsionam uma melhor qualidade de imagem, um menor consumo de largura de banda e dados melhorados. A introdução da inteligência artificial (IA) no setor de vigilância estimulou ainda mais uma transformação, permitindo que as câmeras e os sistemas de gerenciamento de vídeo se tornassem mais rápidos e inteligentes. E, graças à IA, esses dispositivos e sistemas possuem uma maior capacidade de extrair dados e transformar essas informações em tarefas úteis e práticas. Veja como a IA está influenciando o setor de vigilância: IA na câmera A digitalização de câmeras de vigilância abriu caminho para possibilidades com a introdução de câmeras baseadas em IP com quantidade superior de megapixels. Tornar os vídeos acessíveis em quase qualquer rede foi um divisor de águas, antes, eles só poderiam ser visualizados em uma central de comando ou através de um sistema de vídeo digital. Isso evoluiu até a atualidade para incluir dados de vídeo enviados facilmente para a nuvem para possibilitar armazenamento e análises. A introdução da IA em câmeras promoveu um avanço tecnológico ainda maior ao oferecer funcionalidades de deep learning e a capacidade de análise de vídeos diretamente pela câmera, sem qualquer interação humana. Por exemplo, a tecnologia de reconhecimento facial ativada por IA começou a recriar os paradigmas do mercado de controle de acesso. Quando integrada com um dispositivo de controle de acesso, uma câmera ativada por IA com tecnologia de reconhecimento facial pode ser usada para detectar rostos e, por sua vez, oferecer um método sem contato para que as pessoas acessem uma área segura. IA no sistema de gerenciamento de vídeo Com ênfase cada vez maior em videovigilância, nenhum sistema estaria completo sem um software de gerenciamento de vídeo. Essa plataforma possibilita que vários dispositivos sejam reunidos em uma única ferramenta fácil de usar, que possibilita maior visibilidade de dados e funcionalidades de tomada de decisões. Com a IA agora presente no sistema de gerenciamento de vídeo, diversas funções de tomada de decisões podem ser executadas de maneira autônoma em vez de dependerem da intervenção humana. Ao monitorar continuamente uma área, o software aprende quais comportamentos são normais e anormais. Isso inclui a detecção de aglomeração de grandes grupos de pessoas ou congestionamentos em rodovias.
IA para detectar objetos O controle da segurança evoluiu ao longo dos anos, ao ponto de que ações simples, como uma pessoa que deixa uma mochila em um banco de parque, agora são vistas como uma ameaça grave que requer resposta imediata. A introdução da tecnologia de detecção de objetos comprovou ser uma ferramenta valiosa, que ajuda os funcionários de segurança a identificar rapidamente esses tipos de cenários. Entretanto, com a IA agora no controle, problemas como esses podem ser detectados de forma automática sem que uma pessoa tenha que acessar um sistema de gerenciamento de vídeo para definir e treinar manualmente o sistema para observar uma área predefinida dentro do campo de visão da câmera. É evidente que o setor de segurança está em uma conjuntura importante. Os avanços tecnológicos e a introdução da IA estão possibilitando que os sistemas de vigilância atuais se tornem realmente os sistemas de vigilância do futuro. Saiba mais sobre a IA. Baixe nosso relatório em https:// tinyurl.com/yhudq5b6. SE
Ricardo Pulido É Diretor de Vendas e Desenvolvimento de Negócios da Johnson Controls na América Latina, onde lidera a unidade de negócios de Produtos de Segurança, incluindo as equipes de vendas e a estratégia “Go to Market” para as plataformas de tecnologia de controle de acesso central, vigilância por vídeo, intrusão soluções de detecção na nuvem. 41
Tecnologia
AcuSense
Alarmes precisos para pessoas e veículos Rápida detecção e reconhecimento facial
Aviso visual e auditivo
A tecnologia AcuSense da Hikvision usa algoritmos de aprendizagem profunda para distinguir pessoas e veículos de outros objetos em movimento em imagens de vídeo, permitindo que o pessoal de segurança se concentre e aja apenas quando houver preocupação real. O AcuSense leva a proteção de perímetro e a detecção de movimento a um nível totalmente novo de inteligência. Esta tecnologia comprovada pelo mercado agora está disponível em mais produtos Hikvision, começando em níveis econômicos. Não perca esta grande chance de atualizar os sistemas de segurança existentes com tecnologia de aprendizado profundo acessível. Seja um sistema de rede ou analógico, escolha os produtos da Hikvision com tecnologia AcuSense para permitir soluções fáceis de IA em seu próximo projeto.
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