Revista Segurança Eletrônica - Edição 72 - Janeiro de 2023

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Hospital adapta equipamentos e implanta tecnologia remota para segurança contra incêndio

Painéis de incêndio da Bosch e adaptação e integração de equipamentos de prevenção existentes completam a segurança de todo o complexo hospitalar

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Alfa Sense EM FOCO Hamilton Luiz CEO
Revista Segurança Eletrônica | Edição 72 Janeiro
Hospital Centro Médico Campinas

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O que os gestores de segurança precisam priorizar em 2023

Para se manter à frente ao longo de 2023, os gestores de segurança precisam entender os impactos que as ameaças físicas podem causar em suas operações, ativos, propriedade e funcionários. Pode ser uma tarefa difícil conseguir calcular precisamente os efeitos das ameaças, mas medir o custo dos investimentos em segurança é fundamental para que os líderes possam agir.

Para antecipar os problemas e minimizar os seus efeitos, os gestores devem tomar algumas medidas, como:

• Criar e atualizar os planos de risco operacional: identifique as áreas mais críticas da sua operação e os riscos que as ameaçam. Analise como as crescentes invasões, roubos, protestos, mudanças climáticas, incêndios, acidentes de transporte e interrupções logísticas, podem afetar suas instalações. Identifique os efeitos em seus negócios e como reduzir essas consequências.

• Estabelecer uma estrutura de dados sólida: os gestores de segurança estão sobrecarregados, com grandes expectativas vindas de seus diretores. É impossível monitorar manualmente todas as ameaças físicas que podem afetar a organização, no entanto, a automação permite ficar por dentro dos riscos relevantes. A tecnologia de gerenciamento de riscos com inteligência artificial automatiza a tarefa de detecção e a análise de ameaças em tempo real. Com o aprendizado de máquina, essas informações podem ser filtradas, alertando os operadores sobre eventos com maior probabilidade de afetar os ativos que estão monitorados. Isso permite que os profissionais se concentrem em gerenciar os perigos reais para os funcionários, operações e ativos, em vez de examinar dados gerais de ameaças para determinar quais são relevantes.

• Reconhecer a importância da comunicação: depois de criar um plano de risco abrangente e coletar informações sobre ameaças potenciais, é necessário um sistema eficaz de comunicação para manter a organização segura e informada. Além disso, as equipes precisam ter clareza sobre quem é o responsável pelo que, quando ocorre uma crise. Comunicações eficazes não apenas mantêm a continuidade dos negócios, mas também fortalecem a resiliência organizacional e, por fim, salvam vidas.

As ameaças físicas aos negócios não diminuirão tão cedo. Se 2023 continuar no padrão dos últimos anos, as organizações vão enfrentar cenários de risco mais frequentes e complicados. Em um mundo onde um único evento crítico pode desencadear uma reação em cadeia de consequências, uma resposta de risco colaborativa e informada pode fazer a diferença entre a devastação operacional e a resiliência organizacional.

Sua empresa é capaz de lidar com ameaças físicas e suas consequências? Agora é a hora de avaliar e se preparar. Certifique-se de que sua tecnologia de gerenciamento de eventos críticos o capacite a priorizar ameaças físicas, responder de forma eficaz e mitigar suas consequências.

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Ano 5 | N° 72 | Janeiro de 2023

Redação

Fernanda Ferreira (MTB: 79714)

editorial@revistasegurancaeletronica.com.br

Colaborador

Andrei Junqueira

Luiz Olivieri

Silvano Barbosa

Designer Gráfico

Giovana Dalmas Alonso

Eventos

Vianne Piiroja

eventos@revistasegurancaeletronica.com.br

Financeiro

Bruna Visval

financeiro@revistasegurancaeletronica.com.br

Comercial

Christian Visval

christian.visval@revistasegurancaeletronica.com.br

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Segurança Eletrônica Online

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Tiragem: 16.000 exemplares

Impressão: Gráfica Mundo

04 Editorial
*Texto desenvolvido com informações do artigo de Mark Herrington, CEO da OnSolve.

REVISTA SEGURANÇA ELETRÔNICA

Sumário

08. Novidades

Hikvision | p. 08

Hikvision inaugura sua primeira loja no Paraná

Hikvision e Agis | p. 08

Hikvision é novo parceiro Agis e chega para compor portfólio com soluções de segurança

Genetec | p. 10

Genetec contrata novos executivos para a área de desenvolvimento de negócios

14.

Destaques

Papaiz ASSA ABLOY | p. 14

Papaiz ASSA ABLOY lança controle de acesso por biometria facial

Axis Communications | p. 16

Axis anuncia câmeras com sensor duplo e infravermelho 360º

18.

Case de Sucesso

Hospital Centro Médico Campinas | p. 18

Hospital adapta equipamentos e implanta tecnologia remota para segurança contra incêndio

Martins Atacadista | p. 24

Digifort e Brasil Tecnologia instalam soluções inovadoras no com plexo nacional do Martins Atacadista

28. Em Foco

Hamilton Luiz – Alfa Sense | p. 28

Alfa Sense expande para o mercado internacional

06
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Hikvision inaugura sua primeira loja no Paraná

AHikvision, em parceria com a revendedora de equipamentos RSeg, anuncia a abertura de sua primeira loja “Hik Store” na região do Paraná, precisamente em Curitiba.

Sendo a pioneira no estado do Paraná, a loja oferece o estoque completo de produtos da Hikvision, se consolidando como um forte ponto de referência para clientes e amantes de produtos tecnológicos voltados para o âmbito da segurança.

Segundo Fábio Rupp, diretor comercial da RSeg, a parceria com a Hikvision é de extrema importância. “Não é uma grande conquista só para o mercado da segurança, mas, também, para os consumidores desses produtos na região Sul, pois os consumidores vão contar com um vasto leque de opções a partir de agora”, explicou.

O motivo pelo qual a parceria foi selada é devido a grande oportunidade de a RSeg ser uma revendedora oficial da Hikvision. A revendedora é conceituada no mercado, sendo responsável por atender mais de 900 condomínios na região e mais de 300 empresas. Já a Hikvision, com a sua política de expansão de marca, também não desperdiçou a oportunidade, sendo positiva e mútua para ambos dos lados.

“Estamos felizes com a abertura dessa nova loja em parceria com a RSeg e esperamos poder suprir a necessidade de nossos clientes com os nossos produtos”, finalizou Ricieire Piovezan, diretor regional da região sul da Hikvision. SE

Hikvision é novo parceiro Agis e chega para compor portfólio com soluções de segurança

operações mais eficientes e de maior sucesso comercial.

A unidade de negócios de infraestrutura da Agis passa então a contar com uma gama de produtos de segurança da Hikvision, incluindo gravadores de vídeo em rede (NVRs), câmeras dome PTZ, câmeras panorâmicas, câmeras para aplicações especiais e diversos equipamentos e acessórios de transmissão de rede.

Com essas soluções à disposição, as revendas parceiras Agis podem oferecer aos seus clientes uma atualização ou nova instalação completa em todo o sistema de segurança, contando com a melhor qualidade de imagem e resolução mais alta que as soluções Hikvision oferece.

Toda a linha de produtos da marca é projetada com tecnologia de última geração e fabricada com altos níveis de qualidade, permitindo criar um sistema de segurança capaz de atender aos requisitos mais complexos e exigentes.

AHikvision passa a compor o portfólio de segurança e monitoramento da Agis. A fabricante fornece inteligência de negócios avançada para usuários que buscam mais segurança para suas empresas, garantindo

Com os produtos Hikvision agora compondo o portfólio da Agis, a revenda parceira pode oferecer as soluções Hikvision aos seus clientes, além de toda a infraestrutura necessária para todos os tipos de negócio. SE

08 Novidades
Hikvision Hikvision e Agis

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Descritivo sumário das vagas imediatas, para o segmento industrial:

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Genetec contrata novos executivos para a área de desenvolvimento de negócios

AGenetec realizou a contratação de Sérgio Willrich, que assumiu a gerência de Desenvolvimento de Novos Negócios na Região Sul do Brasil. Sua missão é estreitar as relações e oferecer novas soluções aos clientes que já integram a carteira da companhia, além de ampliar o portfólio com novos clientes, provenientes de diversos setores.

Já a executiva Andréa Bernardi Mansano assumiu o cargo de gerente de Desenvolvimento de Negócios. Na nova posição, o seu principal desafio será gerar novos negócios por meio da ampliação das relações institucionais da companhia canadense com diferentes governos, associações de classe e câmara de comércio estabelecidas no Brasil e América Latina.

Sérgio Willrich conta com mais de 15 anos de experiência no mercado de segurança, com foco em soluções e sistemas de segurança eletrônica; passou por diversas áreas, tanto técnicas como comerciais, e recentemente atuou como coordenador comercial da Seventh. Trabalhou também como analista de pré-vendas da Intelbras por quase três anos. “É um executivo com ampla experiência técnica e comercial, que passa a oferecer excelência de atendimento aos nossos clientes da região”, disse Denis Côté, Vice-Presidente de Vendas da Genetec para a América Latina e Caribe.

Para Willrich, o novo desafio profissional é uma oportunidade de implementar seu conhecimento em prática, ajudando a consolidar a presença da marca Genetec na região. “Os desafios de segurança patrimonial e cibernética vem crescendo ano a ano e penso que é crucial termos soluções como as da Genetec para atender às demandas de nossos clientes e parceiros de negócio”,

destacou o novo gerente.

Andréa Mansano trabalhou na ICC Brasil, organização mundial das empresas no Brasil, também como gerente de desenvolvimento de negócios, sendo responsável por captar novos associados, desenvolver novos produtos e serviços, atender as instituições associadas, além de coordenar eventos, captar patrocínios e desenvolver projetos especiais. Também atuou por mais de oito anos na Câmara de Comércio Brasil-Canadá, como coordenadora de Inteligência Comercial, onde desenvolveu as primeiras campanhas de prospecção de clientes para a Genetec.

Nestas instituições teve oportunidade de promover negócios de empresas estrangeiras no Brasil e de trabalhar conjuntamente com outras associações, governos, autoridades e parceiros em diferentes iniciativas. “Por isso, acredito que pode nos dar uma contribuição importante para o desenvolvimento de potenciais clientes em feiras, eventos, rodadas de negócio e agendas comerciais assertivas para a Genetec”, afirmou Denis Côté.

Andréa teve passagem também pela Fesap Holding, no setor de Recrutamento e Seleção de top management, nas áreas de Business Intelligence e Capital Humano. “Acredito que poderei contribuir muito com a Genetec, fazendo com que a empresa amplie sua presença e influência em diferentes entidades e aproveite todas as oportunidades de exposição e de desenvolvimento de negócios que elas possuem. Por ser uma empresa de atuação global que atende diferentes verticais e está sempre preocupada com as melhores práticas de negócio, penso que a Genetec pode contribuir em múltiplas frentes dentro de tais ecossistemas“, ressaltou a executiva. SE

10 Novidades
Genetec

Papaiz ASSA ABLOY lança controle de acesso por biometria facial

Desde 1952 no mercado e referência em segurança, a Papaiz ASSA ABLOY investiu em tecnologia para lançar a primeira linha de segurança eletrônica da empresa. A novidade conta com o Controle de Acesso com Biometria Facial AA-FR1000W. Moderno, compacto e com instalação simples, o equipamento tem capacidade para armazenar mil usuários e mil cartões RFID (125KHz ou 13,56LHz).

Com destaque para o gerenciamento de usuários – seja na versão standalone ou conectada via Wi-Fi –, a solução realiza o reconhecimento facial em menos de 1 segundo, mesmo se o usuário estiver usando máscara de proteção. Graças ao algoritmo de detecção “Face Live”, o modelo AA-FR1000W impede o acionamento por foto ou vídeo, garantindo a segurança do acesso.

Ideal para uso em escritórios, consultórios, salas comerciais, entre outras aplicações, a solução pode ser instalada na parede ou ser usada sobre uma mesa. Com conectividade Wi-Fi 2,4 GHz, funciona tanto por meio da tela touchscreen de 2,8 polegadas, quanto através de aplicativo para computador. O controle automático de imagem e sensor de presença com

infravermelho são outros destaques da tecnologia aplicada neste produto.

Modelo por senha também é novidade

Outro lançamento da marca é o modelo AA-TR2000, um controle de acesso por senha ou cartões RFID 125KHz, com funções especiais para acionamento de fechaduras elétricas e eletrônicas. Com capacidade para armazenar dois mil usuários, o produto foi desenvolvido para proteger e automatizar o acesso a lojas e residências, mas também para aplicações comerciais e industriais, como fábricas, armazéns e laboratórios. O equipamento conta com teclado alfanumérico luminoso com superfície sensível ao toque e leitor RFID 125KHz, assim possibilitando a liberação segura através de senha de 6 a 8 dígitos com operação disfarce ou por cartões de proximidade.

Além da flexibilidade de acesso através de senha, cartão RFID ou ambos, o AA-TR2000 possui uma robustez mecânica pensada contra casos de vandalismo: o núcleo de processamento da solução é protegido por uma caixa metálica com IP67 que garante uma instalação segura em ambientes internos e externos. SE

14 Destaque
O modelo AA-FR1000W realiza a liberação de entrada em menos de 1 segundo com precisão de reconhecimento de 99,99%.

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Automação: Ofereça o conforto da automação residencial aos seus clientes. Automatize portas, portões, lâmpadas e eletrodomésticos, com ações pontuais ou customizações de cenários.

Rastreamento: FullTrack é a solução ideal de rastreamento veicular. Com um moderno sistema de geolocalização, é possível rastrear o veículo, ter relatórios de velocidade, consumo de combustível e status de ignição on/off.

Axis anuncia câmeras com sensor duplo e infravermelho 360º

AAxis Communications apresenta dois novos modelos de câmeras multidirecionais com sensor duplo projetadas para oferecer aos projetos de videomonitoramento cobertura detalhada com zoom e enquadramento grande angular. Os modelos panorâmicos AXIS P4705-PLVE e AXIS P4707-PLVE oferecem dois canais de 2 MP e dois canais de 5 MP, respectivamente, e garantem imagens nítidas em condições de iluminação difíceis – áreas contra a luz ou com baixa iluminação, por exemplo – graças ao Lightfinder e WDR forense.

Compactas, permitem visualizar em duas áreas simultaneamente, ampliando o custo-benefício, uma vez que exigem apenas a instalação de uma câmera para os dois sensores, um endereço IP, uma licença VMS ou de analíticos. Desenvolvida já com o chip ARTPEC-8, os equipamentos incluem uma unidade de processamento de aprendizado profundo (DLPU), que possibilitam recursos aprimorados de processamento e armazenamento, assim como coleta e análise de ainda mais

dados na borda.

Os principais recursos incluem:

• Câmeras multidirecionais com 2 sensores de 2 MP ou 2 sensores de 5 MP, com apenas endereço IP;

• Suporte para análises com aprendizado profundo (deep learning);

• Iluminação IR de 360°;

• Zoom de 2,5x;

• Axis Lightfinder e WDR forense.

As câmeras fornecem metadados valiosos que agilizam os recursos de pesquisa forense em vídeo ao vivo ou gravado. Com o AXIS Object Analytics, é possível detectar e classificar humanos ou diferentes tipos de veículos, todos adaptados para necessidades específicas do projeto. Com zoom e foco remotos, a instalação é rápida e precisa, e, além disso, com armazenamento de borda, os modelos se destacam pela maior capacidade e confiabilidade do storage. SE

16 Destaque
Communications
Axis
Os modelos AXIS P4705-PLVE e AXIS P4707-PLVE permitem visualizar duas áreas simultaneamente com imagens nítidas mesmo com iluminação desafiadora.

Hospital adapta equipamentos e implanta tecnologia remota para segurança contra incêndio

Painéis de incêndio da Bosch e adaptação e integração de equipamentos de prevenção existentes completam a segurança de todo o complexo hospitalar

OHospital Centro Médico Campinas é um dos mais renomados hospitais de clínica geral localizado em Campinas, a 100 km da cidade de São Paulo. O hospital foi fundado em 1973 e desde então tem sido um importante provedor de serviços de saúde nesta região metropolitana. A operação contínua das atividades diárias do hospital e os cuidados com os pacientes são vitais. As medidas de segurança contra incêndio incluíram uma brigada de incêndio no local e a instalação de painéis de incêndio a serem monitorados e mantidos em todos os edifícios do hospital, entretanto, conforme as construções envelhecem e exigem atualizações, as disposições de proteção contra incêndio também precisam ser revisadas para garantir respostas rápidas e eficientes aos princípios de incêndio.

O sucesso e a necessidade dos serviços prestados pelo hospital fizeram com que suas instalações fossem ampliadas em diversos prédios nas últimas cinco décadas para atender à demanda. A reforma do prédio incluiu mudanças de layout. Novos painéis de controle de alarmes de incêndio exclusivos, produzidos por di-

ferentes fabricantes, foram instalados em cada etapa da reforma do prédio ou nas novas construções. No final, havia 11 painéis de alarme de incêndio diferentes, todos operando separadamente. Cada um exigia monitoramento, limpeza e manutenção individual e alguns deles necessitavam de peças de reposição ou suporte ao serviço que nem sequer estava disponível no Brasil. Todos esses conflitos de sistema e outras incompatibilidades entre as plataformas mais antigas e as mais novas resultaram em um sistema de alarme de incêndio parcialmente desconectado e, portanto, cheio de riscos.

Eduardo Riguetti, responsável pela segurança contra incêndio do complexo hospitalar, entrou em contato com o especialista em projetos da Bosch em Campinas, Renato Lima, para encontrar uma solução viável.

“Ao longo do tempo, o hospital passou por diversas mudanças de layout e ampliações em pleno funcionamento, o que dificultou a readequação/ampliação do painel inicialmente instalado, pois resultaria em alterações na infraestrutura que acarretaria na inter-

18 Case de Sucesso

dição de setores e, assim, transtornos. Desta maneira, para manter o funcionamento do hospital e agilizar as implementações dos sistemas foi definida a instalação de novos painéis para cada nova área construída. Até que chegou ao ponto de o hospital ter mais de 10 painéis de alarme de incêndio independentes um do outro, dificultando assim o processo de monitoramento de eventos e a manutenção dos mesmos. Diante deste fato, o hospital buscou soluções no mercado que atendessem a necessidade do momento em termos de capacidade e monitoramento centralizado de todo o sistema. Além da necessidade de suportar alterações e ampliações futuras já previstas. Foi um processo de substituição desafiador, pois, foi necessário planejar o trabalho em cada setor do hospital devido a demanda, a infraestrutura teve que ser readequada e, principalmente, tanto os sistemas antigos quando o sistema Bosch implementado deveriam funcionar em paralelo até o final da obra para garantir a segurança de todos”, explicou Renato Lima, gerente de Marketing de produto da linha de incêndio da divisão Bosch Building Technologies América Latina.

O objetivo principal era revisar e desenvolver um novo projeto que atendesse a configuração complexa dos alarmes de incêndio no hospital para fornecer segurança e tranquilidade para todo o pessoal no local, incluindo funcionários e pacientes. O maior desafio a ser superado pela equipe do projeto foi a integração e a consolidação de todos os dados e configurações dos painéis de controle de alarmes de incêndio separados em um único painel. Felizmente, a cooperação eficiente entre todas as partes envolvidas e a tecnologia de ponta da Bosch conseguiram resolver este dilema.

A rede de controle de incêndio tem um painel de incêndio modular da série 5000/8000, que centraliza os detalhes de todos os outros dispositivos de detecção, com operação e manutenção aprimoradas pelo usuário. Isso torna as atualizações do sistema e os tempos de reação a incidentes muito mais rápidos do que

antes, otimizando enormemente a segurança contra incêndio em todo o hospital. O novo sistema modular pode ser configurado com capacidade de expansão específica conforme necessário para o layout exclusivo das instalações.

Cinco módulos de circuitos foram integrados para cobrir todas as áreas do Hospital Centro Médico Campinas e, dessa forma, garantir a confiabilidade na detecção. Os circuitos incluem ambientes sensíveis, como UTI, centro cirúrgico, enfermarias e laboratórios hospitalares. A conectividade inteligente da nova rede permite que a manutenção seja realizada por técnicos com o mínimo de interrupções nessas áreas.

Três teclados remotos conectados via ethernet ao painel de controle de incêndio foram configurados para as três áreas de atendimento do hospital, todas com atendimento 24 horas por

19 Case de Sucesso
Painel AVENAR 8000 e Teclado Remoto FPE-8000-FMR

dia, 7 dias por semana, ou seja, a recepção da entrada principal, o corpo de bombeiros local e o centro de operação e controle. Essa interconectividade e tecnologia remota descentralizam o controle de toda a rede de alarme de incêndio e a tornam totalmente endereçável. O corpo de bombeiros agora pode identificar rapidamente a localização exata de um princípio de incêndio ou outros incidentes de emergência.

Além disso, o sistema está integrado com a detecção de gás, sprinklers e o controle de acesso, portanto, no caso de uma ocorrência, todas as portas e portões serão destrancados e, agora com somente um painel de controle de incêndio instalado, os tempos de evacuação são muito mais rápidos e seguros.

O projeto foi visto como um grande sucesso. Graças à estreita colaboração entre os especialistas da Bosch, os instaladores da Brazcamp Tecnologia em Campinas e os clientes finais do hospital, o planejamento do projeto e a instalação do produto ocorreram sem problemas. "Um excelente trabalho de especificação e design foi realizado pelo integrador e pela equipe de engenharia da Bosch", falou Eduardo.

O Hospital agora pode garantir aos funcionários e pacientes que a segurança contra incêndio tem uma excelente cobertura para uma resposta instantânea todos os dias, 24 horas por dia, sempre que necessário. Com a flexibilidade da nova solução Bosch, há até capacidade para futuras integrações, como controle de acesso e alarmes por voz.

Renato detalhou a importância dos equipamentos de segurança contra incêndio no Brasil. “Os últimos anos foram marcados pelo aumento significativo no número de ocorrências de incêndios estruturais de grande porte no país, de acordo com o monitoramento diário de notícias de ocorrências de incêndios, realiza-

do pelo Instituto Sprinkler Brasil. Somente nas edificações que prestam serviços de saúde o aumento no número de incêndios foi de 29% em 2021. Esse dado demonstra que devido a demanda maior destas instituições, principalmente em decorrência da pandemia, todos os sistemas trabalharam de maneira sobrecarregada e com falhas de manutenção por conta da possibilidade de contágio dos prestadores de serviço, gerando assim maior risco de incêndios e também que os sistemas de detecção/alarme de incêndio não estivessem em pleno funcionamento. Os equipamentos de Segurança Contra Incêndio são importantes para a detecção antecipada de um incêndio e o aviso imediato, para que os ocupantes do local possam abandonar de maneira segura e rápida o ambiente, pois temos que considerar que em um ambiente hospitalar temos pessoas com dificuldade de locomoção, dependência de aparelhos e o maior risco de morte em caso de incêndio é a inalação de fumaça. Assim a detecção/aviso claro e imediato de um incêndio é determinante para salvar vidas. Mesmo com este papel fundamental, os equipamentos de Segurança Contra Incêndio no Brasil infelizmente são muitas vezes negligenciados e tratados como uma obrigação/custo e não como um sistema de proteção à vida e ao patrimônio. Por isso, é comum a procura por sistemas simples (sem certificações), buscando redução de custo e apenas o suficiente para ser “aprovado” no dia da vistoria dos bombeiros. Diante disso, é comum encontrar muitas instalações onde grande parte dos equipamentos está fora de operação ou, em casos mais extremos, o sistema está totalmente inoperante, pois, após a aprovação dos bombeiros o mesmo é esquecido, ou seja, não é realizado o processo de inspeção/manutenção preventiva indicado na norma ABNT/NBR 17.240”, finalizou Renato. SE

Case de Sucesso 20

Digifort e Brasil Tecnologia instalam soluções inovadoras no complexo nacional do Martins

Atacadista

Área monitorada chega a 80 mil m² com a circulação de 1.500 pessoas por dia; em todo o país, a topologia chegou à marca de 1.000 câmeras em operação

Por Redação

Osoftware Digifort registrou mais um importante caso de sucesso no segmento brasileiro de atacado e distribuição de mercadorias. Desta vez, o projeto de inovação, tecnologia e monitoramento digital de imagens foi desenvolvido pelo integrador Brasil Tecnologia. O trabalho teve como desafio atender as demandas da empresa seguradora do cliente final, da segurança patrimonial e da inteligência artificial na redução de perdas dentro do complexo Martins Atacadista (eFacil), localizado na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais.

Como plano estratégico de proteção e melhoria contínua das marcas contratadas e contratante, os esforços dos especialistas envolvidos neste player mineiro estão acontecendo de forma dedicada desde 2014.

“Começamos em 2014, mas a melhoria dos serviços, a busca

por tecnologias e soluções inovadora continuam até hoje. Este planejamento foi feito por dois engenheiros, um projetista, um coordenador, um supervisor, dois líderes técnicos, oitos profissionais na equipe de implantação, um técnico de TI e duas pessoas do setor comercial. A área vigiada é de aproximadamente 80 mil metros quadrados, onde circulam cerca de 1.500 pessoas diariamente. É um desafio com o perfil do Digifort”, explicou Adeutemar Ferreira Júnior, CEO da Brasil Tecnologia.

Recursos demandados pelo projeto

“Uma das premissas deste trabalho foi o de atender as exigências feitas pela seguradora do complexo, principalmente na questão da prevenção de perdas e na ampliação da segurança operacional de forma em geral. Neste contexto, o software do

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Digifort se encaixou perfeitamente nos estudos que realizamos na busca por flexibilidade, robustez, funcionalidades, estrutura da empresa provedora da tecnologia e comunicação eficaz entre os agentes envolvidos”, falou o CEO.

O projeto de VMS do Martins Atacadista contempla 334 câmeras, quatro servidores de dados, quatro unidades para backup das imagens gravadas (storages) e 16 switches. A versão de software utilizada é a Digifort Enterprise.

“A infraestrutura instalada incorpora cerca de 2.000 metros quadrados de eletrocalhas, perfilados e eletrodutos. O projeto ainda conta com uma vasta elasticidade tecnológica, composta por mais de 400 terabytes de capacidade de armazenamento, cinco clients de monitoramento e um painel vídeo wall com nove telas de 43 polegadas. Além do Digifort, os fabricantes envolvidos foram Hikvision (100% das câmeras), Dell, Cisco, Furukawa, Commbox, Seagate e Policon”, explicou Júnior.

Inteligência artificial em prol da operação

Além da robustez sistêmica, a Brasil Tecnologia fez uso de outros recursos do primeiro software brasileiro de monitoramento IP. Entre os módulos utilizados estão os Analíticos Inteligentes

de Vídeo, com a finalidade de proteção em caso de invasão perimetral (cerca virtual) e o controle de pessoas em ambientes vistoriados. O projeto ainda conta com alertas em dias e horários específicos, além da automação de portas e portões em áreas operacionais.

“Além da facilidade de acesso ao sistema, o Digifort proporcionou a integração entre matriz e filiais. Os problemas mais críticos resolvidos pelo software foram a redução das perdas, os danos materiais e o controle pleno no rastreio de mercadorias”, contou Júnior.

A rede de VMS do Martins Atacadista possui central de monitoramento que opera 24 horas por dia. Ela conta com equipes internas por turno, integradas ao apoio externo das forças policiais.

“É importante ressaltar que iniciamos tudo isso em 2010, no ambiente residencial do presidente da Distribuidora Martins Atacadista. Em seguida, levamos essa tecnologia para sua propriedade rural. Com o sucesso de ambos os projetos, fomos direcionados para outros players deste cliente. Esse foi ponto de partida para este atual caso de sucesso. A partir de 2014, expandimos para as unidades em todo Brasil, somando-se atualmente mais de 1.000 câmeras instaladas, todas gerenciadas pelo software Digifort”, finalizou o executivo. SE

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Alfa Sense expande para o mercado internacional

Empresa agora conta com escritório em Nova York para demonstrar suas soluções e fechar parcerias estratégicas

AAlfa Sense é uma empresa brasileira que fabrica soluções avançadas de segurança por meio de sensores ópticos e Internet das Coisas (IoT). Recentemente a empresa participou do programa de inovação “Land to Launch”, nos Estados Unidos, e entre mais de 120 startups a companhia foi selecionada, dando um importante passo para o seu processo de expansão internacional.

Para explicar como foi essa experiência e o que podemos esperar da empresa em 2023, conversamos com Hamilton Luiz, CEO da Alfa Sense.

Revista Segurança Eletrônica: Poderia nos dar mais detalhes sobre esse programa de inovação que a Alfa Sense participou?

Hamilton Luiz: Primeiramente, gostaria de agradecer esta oportunidade para conversarmos sobre inovação, alta tecnologia e um pouco do nosso trabalho. O Programa “Land to Launch” é um programa inovador da EMBRAPII – Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, em parceria com a CNI – Confederação Nacional da Indústria e com a SOSA, empresa global de inovação aberta. A iniciativa visa preparar as empresas de tecnologias brasileiras para expansão no mercado internacional, com um programa de treinamento de alto nível

divididos em duas etapas: online por seis semanas e uma fase presencial de cinco dias em Nova York, nos Estados Unidos, além do conhecimento através das mentorias sobre o mercado americano, gestão empresarial, direito internacional, prospecção e captação de recursos, entre outros. O programa também tem o objetivo de apresentar as empresas participantes a potenciais investidores estrangeiros.

Revista Segurança Eletrônica: Como foi ser a empresa selecionada entre mais de 120 startups?

Hamilton Luiz: Fazer parte de um programa internacional desta envergadura foi profissionalmente excepcional, além disso, ajudar a lançar o primeiro programa internacional da EMPBRAPII, CNI e SOSA em Nova York foi sensacional. Fechamos o ano com chave de ouro, pois ser selecionado neste programa de alto nível mostrou que a Alfa Sense está no caminho certo. 2022 foi um ano intenso de muito trabalho com muitas realizações e conquistas para o nosso time, e este programa de internacionalização veio coroar todo este trabalho.

Revista Segurança Eletrônica: Quais foram as soluções apresentadas pela Alfa Sense no programa?

Hamilton Luiz: Para quem ainda não conhece a Alfa Sense,

Em Foco 28
Alfa

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somos especializados no desenvolvimento e fabricação de soluções ópticas avançadas, 100% nacionais, para os mercados de segurança, defesa, mineração, energia e óleo e gás. Em NY, levamos a nossa solução premiada Fence Lite, utilizada em grande escala no mercado de segurança eletrônica brasileiro para uma demonstração in loco e foi um grande sucesso. Para quem ainda não conhece o Fence Lite, uma explicação rápida: é um sistema avançado, desenvolvido para detectar e classificar tentativas de intrusão de forma precisa em até 4 quilômetros de perímetro; ele transforma um cabo de fibra óptica em um microfone distribuído, detectando de forma proativa antes da intrusão todos os tipos de eventos que ocorrem ao longo do perímetro. Isso ocorre através de um software com leitura avançada de algoritmos especiais que converte estes eventos em assinaturas únicas como se fosse uma “impressão digital”, podendo desta forma, filtrar e classificar com precisão um evento no perímetro que não representa perigo, como por exemplo: uma chuva, um vento forte, pássaros, pequenos animais, entre outros; e alarmar com precisão apenas em eventos que represente perigo, como uma tentativa de corte de alambrado, escalada, passos, tentativa de escavação, tentativa de quebra de muro ou tentativa de serra do gradil, eliminando o falso positivo em campo. E mais, em locais como Área de Proteção Ambiental, onde não se pode construir muros ou cercas, basta instalar a fibra no solo para se criar uma barreira virtual para detecção de passos e aproximação de veículos. O Fence Lite tem integração simples e rápida com sistemas CFTV e os melhores softwares VMS do mercado, podendo direcionar automaticamente uma câmera, acionar luzes ou sinal sonoro em campo para uma pronta resposta imediata do operador, transformando assim, qualquer perímetro em uma barreira de alta segurança.

Apresentamos também uma solução inovadora considerada

disruptiva para o mercado de óleo e gás que acabamos de patentear, com potencial de expansão global. Trata-se de uma plataforma com sensores ópticos que detecta, classifica e quantifica em tempo real o gás metano com precisão de 100%, ou seja, é uma tecnologia intrinsecamente segura que detecta de forma precisa através da luz a “impressão digital” do gás metano. A luz é o sensor, e esta tecnologia já foi testada, aprovada e homologada na maior petrolífera brasileira para plataformas on e offshore. É uma tecnologia 100% nacional e inédita no mundo. Trata-se uma solução ESG, muito versátil, que vai além da redução de perdas no setor de óleo e gás, pode causar um grande impacto positivo no meio ambiente reduzindo emissão de um gás muito perigoso e explosivo que contribui muito para o efeito estufa e o aquecimento global, esta tecnologia vai além do termo security, seu uso também é safety devido a diversas aplicações que poderão ajudar na prevenção de acidentes.

Revista Segurança Eletrônica: A Alfa Sense agora passa a ter um escritório em Nova York. Quais os planos da empresa com essa expansão internacional?

Hamilton Luiz: Este escritório avançado em NY será estratégico para internacionalização das nossas soluções, será um local para reuniões, apresentações e demonstrações das nossas tecnologias, bem como para o fechamento de parcerias estratégicas. Neste ano queremos avançar em negociações nos Estados Unidos, Europa e África.

Revista Segurança Eletrônica: Sobre 2023, o que podemos esperar de novidades e lançamentos?

Hamilton Luiz: Estamos com um roadmap tecnológico muito robusto, 2023 será um ano muito intenso com muitas novidades! Em breve lançaremos para o mercado de segurança eletrônica uma solução de pronta resposta inovadora e falaremos dela em primeira mão com vocês! Além do mercado de segurança eletrônica, aumentaremos nossa presença nos mercados de energia, mineração e óleo e gás.

Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar um recado final?

Hamilton Luiz: Gostaria de finalizar dizendo duas coisas: primeiro, sabem por que os sensores ópticos tem a “cara” do Brasil? Porque em um país campeão mundial de raios, onde caem mais de 78 milhões de raios por ano, segundo o INPE, o sensor óptico não queima no perímetro, tem uma garantia de 25 anos (inclusive em áreas litorâneas com maresias), é imune a qualquer tipo de interferências eletromagnéticas e a ondas de rádio. Por isso, sem dúvidas, o sensor óptico além de inovador, robusto e durável é a melhor solução de segurança perimetral para o Brasil.

E segundo, costumo dizer que empreender no Brasil é muito, muito difícil, mas empreender e inovar simultaneamente é um desafio maior ainda! Por isso, gostaria de agradecer meu sócio Victor, todo o time de ouro da Alfa Sense, agradecer a parceria estratégica do CPQD, Sebrae, EMBRAPII, CNI, nossos Parceiros Integradores e todos que acreditaram desde o início no nosso sonho de desenvolvermos e fabricarmos soluções ópticas avançadas, 100% nacionais. Temos muito orgulho de sermos uma indústria brasileira e de podermos ajudar o Brasil a se tornar uma referência internacional no desenvolvimento e fabricação de alta tecnologia. SE

Em Foco 30
Hamilton Luiz, CEO da Alfa Sense e Victor Diago, CTO da Alfa Sense (Foto: Sebrae)

INTEGRIDADE DE LACRE

PLACA DO CAMINHÃO

ENGATE E TRAVAS DO VEÍCULO

ALTO FALANTE ENVIA INSTRUÇÕES AO MOTORISTA

REGISTRAR VIOLAÇÕES

FAZER CHECKLIST:

INSPEÇÃO DOS PNEUS

Como aumentar o ROI com serviços gerenciados de segurança

Éevidente que as tecnologias certas impulsionam o desenvolvimento das operações de prevenção e segurança em qualquer âmbito, permitindo que as equipes atuem de forma mais rápida, eficiente e coordenada. O investimento em tecnologia é necessário, mas precisa ser feito de forma inteligente e estratégica.

Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, no Brasil foram investidos 105 milhões de reais em 2021. Ainda assim, o crime gera prejuízo significativo no país e em outros países da região. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) revelou que só o crime violento custa à América Latina até 261 bilhões de dólares por ano, não só em termos de perdas materiais, mas também em termos de falhas nas políticas.

Um aspecto positivo é que há muito espaço para melhorar o investimento sem aumentar o gasto. Um investimento eficiente e de qualidade nesta área, realizado de forma metódica, com uma projeção de longo prazo, pode levar a padrões significativamente melhores de prevenção e segurança.

Serviços Gerenciados: relevância estratégica

O ideal é adotar um conjunto de soluções inteligentes que cubram todas as etapas do trabalho de segurança: prevenção, identificação e registro para evidência.

Em resumo, esses serviços gerenciados se encarregam do fornecimento, gerenciamento, manutenção e evolução tecnológica dos equipamentos de vigilância – tanto de rádio como audiovisuais – durante toda a vida útil de um projeto de segurança. Desta forma, é o especialista o responsável pela operação e coordenação da tecnologia, liberando as empresas e/ou órgãos de segurança pública desta tarefa para que possam se concentrar no

negócio principal de suas respectivas operações.

Isso permite garantir que os sistemas operem de forma confiável e com o mínimo de interrupções, seja para uma empresa privada ou para um órgão de segurança pública. De fato, o gerenciamento considera – de forma planejada – as atualizações e renovações tecnológicas que o equipamento requer, seja ele manufaturado por nós ou integrado. No longo prazo, isso implica uma significativa redução de custos, se considerarmos a importância de ter os sistemas devidamente mantidos para que estejam totalmente preparados para enfrentar situações de estresse, pois é nos momentos mais críticos que mais precisamos de suporte tecnológico de última geração.

Tudo o que foi mencionado acima também se traduz em confiabilidade, no sentido amplo da palavra, tanto para a integridade física daqueles que dependem desses sistemas, quanto para o escopo econômico de uma operação ou projeto, já que proporciona um fluxo invariável de despesas, garantindo um valor previamente estabelecido. SE

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Diretor de Engenharia e Serviços da Motorola Solutions. Luiz Olivieri

Desde o seu surgimento no mercado mundial, as soluções de “cloud computing” ou computação em nuvem, não cessaram de evoluir com a oferta de novas tecnologias, plataformas e serviços, tornando-se cada vez mais uma alternativa incontornável para as organizações de todos os portes e tipos.

No Brasil, segundo análise da IDC (International Data Corporation), os gastos com os serviços de infraestrutura em nuvem atingirão 1,9 bilhão de dólares em 2022, com um crescimento de 36% em relação ao ano anterior. Na região da América Latina a projeção de crescimento dos investimentos em infraestruturas de TI em nuvem para os próximos anos é de aproximadamente 30%, e atingirão a cifra de 30 bilhões de dólares em 2025, segundo análise recente do BCG (Boston Consulting Group).

Esta forte tendência de crescimento justifica-se pelas inúmeras vantagens oferecidas por essa gama de soluções e faz com que atualmente a grande maioria das empresas e

demais tipos de organizações privilegiem a adoção dos serviços em nuvem, migrando seus dados e aplicações para os datacenters dos provedores de nuvem, como Amazon, Google, IBM e Microsoft, entre outros mais.

E isso inclui obviamente os dados de seus sistemas de segurança patrimonial, com ênfase para a videovigilância, que requer opções avançadas de gestão e armazenamento de dados e que estão disponíveis nas ofertas de serviços na nuvem.

Neste artigo vamos percorrer alguns aspectos importantes para o entendimento das oportunidades de economias e flexibilidade, proporcionadas tanto pelas soluções de computação 100% em nuvem, como as híbridas, e de suas aplicações para os sistemas de videovigilância.

Vantagens da computação em nuvem para a videovigilância

Os sistemas de gerenciamento de vídeo conhecidos como

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O uso da nuvem e as oportunidades de economias e flexibilidade para organizações em seus sistemas de videovigilância

VMS, do acrônimo “Video Management System” em inglês, constituem uma componente essencial dos modernos sistemas de segurança patrimonial nas organizações atuais. Entretanto, a implementação de uma infraestrutura de VMS 100% em modo local, “On-Premise”, incluindo servidores, módulos de armazenamento e demais dispositivos de rede, exige um elevado orçamento para investimentos principalmente em hardware e software, além dos custos agregados relacionados aos espaço em salas técnicas, com climatização e eletricidade para sua instalação física, bem como os custos para equipes técnicas altamente capacitadas, necessárias para realizar a instalação, manutenção, atualização e proteção contra ataques cibernéticos, entre outras despesas.

Com a computação em nuvem as organizações não necessitam mais planejar ou adquirir servidores e demais itens de infraestrutura de TI, com semanas ou meses de antecedência, pois os mesmos podem ser facilmente habilitados em função da demanda e do crescimento, em uma quantidade apropriada. Sob o prisma da gestão financeira o impacto dessa decisão pode ser considerável, pois os serviços de computação em nuvem permitem converter as despesas de investimentos em capital de infraestrutura, “CAPEX”, por despesas operacionais, “OPEX”, que proporcionam muito mais flexibilidade para a gestão empresarial.

O avançado gerenciamento proporcionado pelas soluções e equipes dos provedores de serviços de computação em nuvem, abrange aspectos importantes das estruturas física e lógica de TI, como os necessários cuidados com a segurança cibernética e com a alta disponibilidade dos dados, que exigem um elevado nível de especialização dos profissionais responsáveis por sua instalação, configuração e manutenção. Essa especialização, intrínseca na missão e objetivos desses provedores de serviços em nuvem, proporciona a disponibilização de funcionalidades evoluídas como a virtualização e a

redundância, soluções e configurações avançadas de proteção contra os ciberataques, otimização de suas infraestruturas físicas para uma maior eficiência energética e com isso o aumento da sustentabilidade e redução dos impactos ambientais, entre outros inúmeros benefícios.

Todos esses atributos podem ser aplicáveis com vantagens, em diferentes segmentos de atuação, à título de exemplo, nas corporações de telecomunicações que necessitam proteger múltiplas torres de telefonia celular, em uma extensa área geográfica, a utilização de infraestruturas e serviços em nuvem possibilita simplificar consideravelmente a implementação dos sistemas de videovigilância. Nas torres de telefonia, as câmeras em rede transmitem diretamente os dados com as imagens para os datacenters em nuvem, e com isso localmente não há necessidade de instalação de outros equipamentos, como servidores e módulos de armazenamento. Nesse caso, quando há necessidade de expansão do número de torres e câmeras, a escalabilidade do sistema pode ser redimensionada sem complicações. Com a computação em nuvem, o espaço de armazenamento pode ser contratado e ajustado dinamicamente e esse aspecto pode representar um diferencial determinante para os sistemas de videovigilância de médio e grande porte, com algumas centenas e até milhares de câmeras.

Ademais da flexibilidade viabilizada pelo armazenamento adaptável, a computação em nuvem apresenta outros importantes diferenciais que simplificam a gestão e o acesso aos dados, com sua administração centralizada, com ênfase nas tecnologias de “Web Services”, que viabilizam a conexão com diferentes dispositivos, como smartphones, tablets, laptops e workstations. Aliás, a flexibilidade também é uma característica intrínseca da computação em rede e em nuvem, que pode ser concebida e configurada sob diferentes topologias e arquiteturas.

Vantagens das soluções híbridas, operando localmente e em nuvem

O conceito básico de nuvem híbrida se refere a combinação de dois ambientes de computação que compartilham dados entre si. Em muitos cenários uma implementação de sistema em modo híbrido (parte no local/parte na nuvem) pode oferecer uma alternativa interessante, como em casos de migração tecnológica ou de hardware por exemplo. Consideremos uma organização que já disponha de uma infraestrutura, com hardware e software, e que necessite crescer orientada para o futuro, como alternativa, ela poderá manter seu sistema atual em utilização e contratar apenas a infraestrutura excedente necessária em nuvem, de acordo com sua necessidade e com o ciclo de vida útil de seus equipamentos.

Neste contexto, a constante evolução dos dispositivos de videovigilância e dos VMS, sistemas de gerenciamento de vídeo, com suas inúmeras funcionalidades e inteligência, e suas configurações e gerenciamento avançados, viabilizam suas aplicações em arquiteturas de nuvem híbridas, com benefícios significativos que possibilitam potencializar ainda mais esses recursos.

O armazenamento de vídeo, por exemplo, pode demandar enormes capacidades em espaço de disco, em função das exigências legais e também às relacionadas aos períodos mínimos para retenção dos dados. Manter as sequências de

Artigos 38

vídeo ativas por 30, 60 ou até 90 dias, já representa uma prática comum em algumas organizações. No entanto, em função da complexidade da instalação e da quantidade de câmeras, esses prazos de retenção podem acarretar custos muito elevados e assim, impactar o orçamento dedicado aos sistemas de segurança patrimonial.

Um exemplo das exigências relacionadas ao período de retenção das imagens é o das seguradoras, especialmente para os transportes de cargas e bens valiosos, como automóveis ou máquinas industriais, com a exigência de captação de vídeo e conservação das imagens por períodos de até 30 dias. Esses prazos podem variar em função dos aspectos relacionados aos trajetos e entregas das mercadorias, além das eventuais reclamações no período de garantia, pós entrega. Assim, para apólices que envolvam mercadorias de alto valor, com riscos de atrasos de expedição ou fornecimento, alongando os prazos de entrega, as seguradoras podem exigir que as provas em vídeo permaneçam arquivadas por até mais de 90 dias. Para casos como este, o benefício da escalabilidade flexível para armazenamento em nuvem das sequências de vídeo representa um valor agregado importante, proporcionando flexibilidade e economias.

Nas situações em que a exigência de retenção das sequências de vídeo requeira um volume de armazenamento muito grande, a organização pode optar por uma arquitetura híbrida, mantendo localmente uma capacidade reduzida suficiente para alguns dias de disponibilidade e destinando à um provedor de armazenamento em nuvem, volumes maiores de vídeo, por períodos mais extensos. Assim, ao invés de adquirir e instalar centenas de terabytes, em unidades e infraestrutura de armazenamento, os usuários podem dispor de apenas algumas dezenas de terabytes, por exemplo, manter localmente as sequências de vídeo por períodos curtos e depois arquivá-las em nuvem por períodos mais extensos. Isso não

altera o fluxo de trabalho das organizações, mas possibilita reduzir os custos de investimentos em bens imobilizados que seriam necessários para manter o sistema 100% no local.

Esses modelos híbridos permitem o acesso contínuo às imagens ao vivo, gravações e alarmes, por meio de câmeras conectadas fisicamente no local e virtualmente por meio da nuvem, proporcionando mais funcionalidades, facilidade de utilização e benefícios operacionais. A configuração de um VMS em nuvem híbrida permite que as organizações reduzam os riscos, aprimorem os esforços de segurança, ao mesmo tempo em que escalam suas operações diárias nas unidades de negócios.

Em suma, minimizar o uso de hardware e priorizar ou migrar para um modelo de custo variável e previsível, ajuda as organizações a potencializar a eficiência de seus sistemas de videovigilância e assim obterem melhores resultados. Portanto, independentemente da implementação parcial ou completa em nuvem, esta solução torna-se cada vez mais ideal para otimização do planejamento, simplificação e adequação dos processos, acompanhando o crescimento das organizações e tornando ainda mais eficiente a gestão de seus recursos financeiros. SE

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Chanel Business Manager da Milestone Systems para o Brasil. Andrei Junqueira

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Venda Mais Tecnologia #6:

Olá, bem-vindo aqui de novo! Escrevi nos últimos meses uma série de artigos sobre o assunto “Prova de Conceito”, e creio que esse aqui encerra o tema, por hora. Se não viu os anteriores, é só entrar no site da revista e ver as edições anteriores, ficaram bem legal, espero que goste, e me mande críticas ou dúvidas!

Para encerrar essa série, vamos falar sobre POC, Prova de Conceito, no integrador e no cliente, porque no dia a dia as duas ocorrem, mas daí existe uma diferença que precisa ser mencionada: há quem defenda que quando é feita no integrador, ela não deve ser referida como POC, e sim como avaliação, homologação. Errado não está, mas isso não é 100% correto também.

Prova de Conceito é a ação na qual colocamos um produto à prova, simulando a aplicação real. Se ela é uma simulação, não quer dizer que obrigatoriamente tem que ocorrer no local efetivo. Há condições de replicar sua aplicação em um ambiente que não o final? Se sim, se isso vai preencher as lacunas e efetivar as características do equipamento, então está tudo bem.

E por que essa diferença precisa ser entendida? Porque simplesmente não se pode exigir de um fornecedor, seja ele um distribuidor, importador ou integrador, uma POC longa,

que vai onerar seu fluxo de produtos a título de ter certeza se é o que se deseja.

Calma, sei que pode parecer forte, meio agressivo até, mas você vai entender aonde eu quero chegar.

Já falamos anteriormente porque, principalmente aqui no Brasil, fazemos tanto uso das Provas de Conceito. Mas um motivo ficou de fora: falta de preparação. No sentido de falta de conhecimento sobre produtos e suas características, e no geral também.

Quando colocamos esse fator na mesa, muito se perde, muito se confunde, porque ao entrarmos em um projeto, ao buscarmos uma demanda, ou mesmo quando um fornecedor nos aborda com um produto que não usamos ainda, logo pode vir a necessidade de uma avaliação hands-on.

Até aqui excelente, mas ao executarmos testes de longa duração, aqueles que extrapolam a disponibilidade prática de quem nos fornece o equipamento, isso não é mais uma prova, uma avaliação, mas uma alienação do que buscamos. Veja só: um produto tem funções e características documentadas (ou assim deveria ser), o fabricante fez testes ostensivos para declarar essas características e se ele carrega algum tipo de certificação, ele foi testado sob esse ponto.

Tentarmos revalidar tudo isso demonstra que não estamos

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Qual a diferença de uma POC no integrador e a POC no cliente final?

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preparados ou estamos comprando um produto de procedência duvidosa, o que é um risco e forçar a barra sempre, ou estamos perdendo tempo.

Quem de nós tem um ambiente de teste que vai comprovar que um equipamento vendido como antivandalismo realmente obedece aos critérios de IK9, por exemplo, que está no manual ou IP67? Não, não vai refazer a certificação do produto.

A Prova de Conceito deve acontecer para certificar função, características de comunicação com outro sistema e principalmente para o agente homologador se familiarizar com o software, equipamento, para atestar se atende à sua necessidade e ambiente.

Agora, se você precisa de um produto e, por quaisquer circunstâncias, seja origem duvidosa, algo muito novo ou uma combinação de produtos para uma solução, e que precisa de um teste de longa duração, daí precisa comprar esses produtos. Não dá para fazer um teste em 30 dias. Um equipamento exposto ao sol que promete ser resistente não vai demonstrar sua falha em 30 dias, o mais provável é que aconteça com prazos maiores.

E tem aqui um fator muito importante: você tem mão de obra de verdade disponível para isso? Porque, na maioria esmagadora das vezes, o que vemos é uma prova dessa esquecida no tempo, que não recebe a atenção necessária depois de alguns dias, e ao final do período, de fato, não foi feita avaliação nenhuma. Não de verdade, não que cumpra os requisitos mencionados anteriormente.

Portanto, se você precisa atender um cliente, procure soluções e fornecedores que confia no que está sendo oferecido, e se necessário, faça sua Prova de Conceito e/ou avaliação como manda o bom senso. Será extremamente mais saudável.

Quando avaliamos as diferenças de Prova de Conceito no

integrador ou no cliente final, logo imaginamos que o integrador vai realizar a avaliação em uma bancada, e no cliente final nas condições reais de uso. Isso também é uma inverdade em absoluto. Ambos os participantes podem ou não ter condições de um teste em condições reais de uso. Ora a estrutura não permite, ora a política do cliente, responsabilidade de instalação, dificuldade de acesso, entre outras possibilidades, podem inviabilizar isso. Há inúmeros casos em que colocar em situação real de uso já sai mais caro que o equipamento em si.

Então aqui cabe o bom e velho bom senso. De novo, certificar a integração com o cenário da aplicação, ter produtos com garantia, bem documentados, fazer uma POC que ratifique os pontos mais importantes, isso vai garantir uma taxa de acerto bem alta, ter custos mais reduzidos ao fornecedor e atender as expectativas do cliente.

Lembra daquela oferta do distribuidor? Se for para um showroom, eu consigo conceder um preço especial? Faça uso disso, tenha produtos em sua empresa para poder realizar testes rápido e criar alternativas de uso sempre que necessário. E não, não estou aqui dizendo para investir milhares e milhares de reais nisso, porque pense seriamente nesse ponto, não precisamos testar tudo o que vendemos. Boa parte já está muito bem testada pelo mercado. Muitas vezes é interessante termos para treinarmos nosso time ou criarmos ambientes de testes, mas definitivamente será uma pequena parcela dos produtos que vamos ter a real necessidade de manter em casa direto!

Lembra de um dos textos anteriores, em que mencionei o que se perde por aí nas POCs mal documentadas e sem o devido processo? Todo mundo perde com isso!

Então, se a POC está sendo realizada no cliente final ou no integrador, pouco muda quanto aos critérios de avaliação,

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na certificação, porque o integrador vai ter que responder de qualquer forma.

A aplicação de uma POC diretamente no cliente final acaba sendo – e aqui generalizando – muito mais para conforto do cliente, pois ele sempre pode achar que o caso dele é mais específico ou vive no “ver para crer”, algo que uma relação de confiança de médio a longo prazo consegue vencer.

Então, a diferença da POC ser realizada no integrador ou no cliente final, em questão técnica, é nenhuma, ambas terão condições de ter igual teor de resultado ou nenhum teor real de resultado, tudo vai depender de fazer bem-feito, com avaliação correta – de novo, leia os textos anteriores e vai ter um guia prático.

No mais, o que vale é a preparação do integrador. Conhecer ao máximo, conversar com fornecedor, entender das tecnologias e ser plural quanto a marcas e possibilidades. Isso é a receita base para atender muito bem seu cliente!

Gostou, não gostou, tem alguma sugestão? Não perca tempo, mande para mim no contato@silvanobarbosa.com.br ou www.instagram.com/silvanobarbosa.

E fique ligado, que logo vamos ter novidades!

mais recentes, onera o integrador e os valores podem ser consideráveis, pois em muitas situações um teste de bancada não é o suficiente para a experimentação desejada. Nessa hora é importante a parametrização e a negociação junto ao cliente para que esses custos sejam repartidos, incluindo-se o fornecedor, integrador e cliente final.

Silvano Barbosa: Na visão do cliente final, efetivamente, é importante o teste em si ou existem fatores como demonstração de capacidade do integrador ou outros pontos subjetivos ao realizarmos um teste?

Danilo Simonetti: Hoje em dia tudo é avaliado o tempo todo: disponibilidade, tempo e qualidade da execução. Para essa demonstração sempre utilizamos nossas equipes próprias de instalação, o que acaba agregando valor, pois garante a oportunidade de demonstrar o conhecimento técnico, a interação, o alto nível de trabalho e outras características que só seriam avaliadas ao final de uma instalação. Nesse ponto as POC’s podem e devem ser muito bem aproveitadas.

Silvano Barbosa: Um teste de conceito que finaliza em reprovação, ou seja, não atendeu à demanda do cliente, é sempre ruim ou abre espaço para mais testes e debates quanto à necessidade final?

Danilo Simonetti: Não, ruim seria não poder fazer os testes e o cliente implantar algo que pode não funcionar da maneira esperada. Uma Prova de Conceito não aprovada pode ser a oportunidade de se escrever um projeto de solução completa e funcional de fato, utilizando o know-how que muitas vezes o cliente não tem e não nos permite demonstrar.

Silvano Barbosa: Na sua opinião, quando devemos executar uma POC no cliente final?

Ponto de vista do Integrador, convidado do mês: Danilo Simonetti, da Fort Knox

Silvano Barbosa: Danilo, na visão do integrador, qual a importância da prova de conceito?

Danilo Simonetti: A POC é a oportunidade de o cliente fazer uma avaliação não guiada da solução, e o integrador, a liberdade de colocar as soluções à prova. Demonstrações do fabricante/distribuidor sempre focam nos pontos favoráveis, e, tão ou ainda mais importante para as partes é conhecer os seus pontos desfavoráveis. A maioria dos fornecedores não vai chegar para o integrador e dizer que o produto é muito bom em "X", mas não atende nas situações que precisa de "Y", como ainda é difundido pelas técnicas comerciais mais dominantes.

Silvano Barbosa: Há diferenças em uma POC do integrador, testes para avaliação e a Prova de Conceito no cliente final?

Danilo Simonetti: Aqui na Fort Knox é condição sine qua non para a comercialização de uma solução que ela passe pela homologação nos testes de avaliação seguindo os nossos parâmetros. Esse padrão de testagem tem pouco custo e depende apenas de protocolos internos de qualidade e exigência. Já as solicitações de testes feitos in loco, as POCs, até para a avaliação de soluções não triviais ou de tecnologias

Danilo Simonetti: Parafraseando o nosso presidente Edgard Leite, “quando existe, de fato, a intenção da aquisição da solução”. É normal o cliente desejar uma POC de um mês e posteriormente solicitar seguidas postergações porque determinado diretor está de férias e não viu, ou ainda quer demonstrar para o conselho, mas não tem data, e isso pode se arrastar por meses. Outra situação comum são as metamorfoses, uma POC sem um termo de definição ajustado antes da partida, que está fadada a sofrer metamorfoses e corre o risco de durar meses. SE

El Professor

30 anos de tecnologia, com certificações das mais variadas em TI e em Segurança Eletrônica, formado em análise comportamental e vendas, e desde sempre compartilhando conhecimento. Especialista em vendas e controle de acesso, é sócio investidor e co-criador do CT Hub. Através de treinamentos abertos e in company já formou mais de 200 pessoas no Brasil.

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tem Silvano Barbosa @silvanobarbosa | @vendamaistecnologia

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