Revista Sol Brasil - 30ª edição

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Mais energia para o Brasil

Aquecimento Solar:

Energia limpa e renovĂĄvel Economia Sustentabilidade

Visite tambĂŠm a Feira Intersolar South America www.intersolar.net.br


4º Congresso Brasileiro de Aquecimento Solar Expo Center Norte, Pavilhão Branco São Paulo - SP

24/08

8h Credenciamento

9h Painel 1 - Cerimônia de Abertura do CB-Sol 11h Painel 2 - Financiamento 14h Painel 3 - Discussões técnicas em sistemas de aquecimento solar I 16h Painel 4 - Cases de instalação (Prediais) 18h WORKSHOP: Reduzindo o payback do sistema fotovoltaico com a energia solar térmica

25/08

9h Painel 5 - Novas tecnologias/inovações

11h Painel 6 - Cases de instalação (Residenciais/Industriais) 14h Painel 7 - Piscina 16h Painel 8 - Discussões técnicas em sistemas de aquecimento solar II 18h WORKSHOP: Como instalar aquecedor solar em casas já construídas

Realização:

EVENTOS


4 I Índice

14 I Especial

5 I Editorial 6 I Mercado Aquecedores solares geraram o equivalente a 8 mil GWh em 2015 Apesar do recuo na produção, parque solar térmico brasileiro somou área de 12,64 milhões m2

Na direção do Sol Legislação ambiental avança nos Estados Unidos, França e Brasil

17 I Mundo Solar Altos e baixos no mercado global Fabricantes apontam desaceleração da indústria solar térmica em 2015

Notícias do Dasol 9

10

12

Conhecer o mercado é fundamental VP de Desenvolvimento Associativo reforça importância de ouvir as empresas na hora de definir as prioridades do setor solar Financiamento será um dos temas do 4º CB-SOL Programação inclui dois workshops e vários temas técnicos relevantes para o setor solar térmico Tecnologia solar térmica na 22ª Feicon Fabricantes de aquecedores solares apresentam seus produtos no evento da construção

Case Solar 20

21

Solução sustentável no West Shopping Hotel Sistema de aquecimento solar tem capacidade para atender demanda diária de 50.340 litros de água quente Condomínio residencial de Jaguariúna recebe aquecedores solares São 1.600 pessoas beneficiadas com economia e o conforto providos pelo sol

22 I Cursos e Agenda


Editorial I 5

Confiança e crescimento

DASOL ABRAVA Departamento Nacional de Energia Solar Térmica (DASOL) da Associação Brasileira de Refrigeração, ArCondicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA). Conselho de Administração do DASOL Presidência Amaurício Gomes Lúcio VP Relações Institucionais (VPI) Rafael Bomfim Pompeu de Campos VP Operações e Fomento (VPOF) Mauro Isaac Aisemberg VP Tecnologia e Meio Ambiente (VPTMA) Oscar de Mattos VP Marketing (VPM) Carlos Artur A. Alencar VP Desenvolvimento Associativo (VPDA) José Lourenço Cassuci Past President (PP) Luís Augusto Ferrari Mazzon Secretário Executivo Marcelo Mesquita

Revista Sol Brasil Conselho Editorial Marcelo Mesquita, Mayara Ambrosio e Nathalia Moreno Edição Fernando Leite Zamith (MTb 11.286) Projeto gráfico e editoração eletrônica Izilda Fontainha Simões Foto da Capa Divulgação Impressão Formato Empresarial DASOL/ABRAVA Avenida Rio Branco, 1492 Campos Elíseos – São Paulo – SP 01206-905 - Fone (11) 3361-7266 (r.142) Fale conosco: solar@abrava.org.br

Nesse momento de reordenação política do país, a indústria solar térmica vive a expectativa da retomada da confiança e crescimento da economia. A retomada da confiança é importante para continuarmos atuando firmes frente aos desafios históricos do nosso setor, a começar pela ampliação da modesta participação da energia solar térmica na matriz elétrica brasileira, de apenas 1,2% apesar do enorme potencial, e a conscientização da população sobre os benefícios econômicos e ambientais da tecnologia de aquecimento solar de água. Como demonstra levantamento realizado pela Solrico, o Brasil ocupou em 2015 a terceira posição no ranking dos 18 maiores produtores de painéis solares do mundo. No entanto, estamos em 14º lugar no comparativo “per capita”, de acordo com a posição desses países no relatório Solar Heat Worldwide IEA-2016. Um indicativo da necessidade de continuarmos investindo na sensibilização da sociedade brasileira sobre as vantagens da tecnologia solar térmica para poupar energia e recursos. Recentemente, a energia solar ganhou visibilidade com a aprovação de lei que obriga a instalação de painéis solares térmicos ou painéis fotovoltaicos nas novas construções da cidade de São Francisco, na Califórnia, a partir de 2017. É a primeira grande cidade norte-americana a aprovar uma lei desse tipo e sem dúvida irá inspirar o mundo sobre a importância dessa energia limpa, infinita e sustentável. A promoção da tecnologia solar térmica passa também pelo investimento contínuo em inovação e qualidade, temas do nosso 4º Congresso Brasileiro de Aquecimento Solar, que acontece pelo terceiro ano consecutivo em parceria com a Intersolar South America nos dias 24 e 25 de agosto. Convido todos os agentes da cadeia solar térmica a participarem e compartilharem conhecimento no 4º CB-Sol. Além dos debates, o 4º CB-Sol promoverá dois workshops que sem dúvida contribuirão para a capacitação dos profissionais do setor. Por fim, gostaria de lembrar que em 3 de maio comemoramos o Dia Internacional do Sol. É uma convenção, claro, para nos lembrar da dependência de todos os seres vivos da Terra com essa estrela de 4,5 bilhões de anos. Afinal, em um planeta alimentado e suprido pela energia solar há mais de 60 milhões de anos, todo dia é Dia do Sol. Boa leitura! Amaurício Gomes Lúcio Presidente do DASOL-ABRAVA


6 I Mercado

Aquecedores solares geraram o equivalente a 8 mil GWh em 2015 Apesar do recuo na produção de equipamentos, parque solar térmico brasileiro somou área de 12,64 milhões m2 Em 2015, a área instalada de coletores solares para aquecimento de água no Brasil chegou a 12,64 milhões m2, o equivalente à geração de 8 mil GWh de energia elétrica, segundo pesquisa realizada em fevereiro deste ano com empresas associadas ao DASOL. Esses 8 mil GWh seriam suficientes para abastecer um número superior a 6 milhões de residências, considerando-se um coletor solar com área de 2 m² instalado em cada residência. Para se ter uma ideia, a produção de energia dos sistemas solares instalados hoje no Brasil seria capaz de atender ao con-

sumo de toda a classe comercial brasileira, durante um mês. Fonte limpa, essa geração de energia evitou a emissão anual de 2,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono (cálculos do DASOL), um efeito semelhante ao obtido com o plantio de 13 milhões de árvores. Apesar do aumento do parque solar térmico, que em 2014 somava 11,24 milhões m2, a produção de coletores solares no Brasil caiu 2,7% em comparação com o ano anterior, segundo a pesquisa. No ano passado, foram produzidos 1.402.431 m2 de painéis solares para aquecimento de água.

Evolução do Mercado de Aquecimento Solar Brasileiro


Mercado I 7

Distribuição das vendas de aquecedor solar por segmento

2014

Foto: Transsen/Divulgação

2015

A indústria registrou 6% da demanda de coletores solares, uma queda de onze pontos percentuais em relação a 2014

Na avaliação do secretário executivo do DASOL, Marcelo Mesquita, o recuo de produção foi resultado dos impactos econômicos e políticos que afetaram iniciativas de investimento privado e do governo nas atividades de construção, como as Habitações de Interesse Social que utilizam sistemas de aquecimento solar. Apesar da aprovação de leis municipais e estaduais de incentivo às tecnologias de geração de energia limpa, ainda é pouco perceptível a atitude das pessoas na adoção dos sistemas de aquecimento solar. “O ideal seria uma campanha intensa nos meios de comunicação demonstrando as vantagens energéticas, econômicas, sociais e ambientais da energia solar para aquecimento de água”, avalia Marcelo Mesquita. A pesquisa também detalhou a produção segundo o tipo de coletor solar. Os coletores fechados representaram 54,7% da produção média do ano, enquanto os abertos responderam por 43,5% e os coletores de tubo a vácuo, por 1,5%. Em 2015, houve recuo de 5,3% na produção de coletores abertos e de 1,8% nos coletores fechados. Os coletores de tubo a vácuo, embora ainda com pequena participação no mercado, apresentaram crescimento expressivo de 57,9%. Os coletores abertos são normalmente utilizados para

piscinas, pois não possuem cobertura transparente e nem isolamento térmico. Os coletores fechados planos e os de tubo a vácuo são utilizados para fins sanitários, no aquecimento de água para banho, e em outras aplicações nos segmentos de serviços e indústria.

Reservatórios térmicos A pesquisa indicou a produção de 251.287 reservatórios térmicos em 2015 (6,7% menos que em 2014), que somam um expressivo armazenamento de 100 milhões de litros de água quente. A média de litros por m² de coletor fechado foi de 131 litros por reservatório produzido.

Vendas por segmento O mercado residencial concentrou 54% das vendas, seguido pelos segmentos Programas Habitacionais e Comércio e Serviços, que registraram cada um 20% de participação. A indústria registrou 6% da demanda, uma queda de onze pontos percentuais em relação a 2014, quando a participação do segmento nas vendas havia chegado a 17%.


8 I Mercado Vendas por Região

Foto: Solar Minas/Divulgação

De acordo com a pesquisa, a região Sudeste continuou registrando a principal demanda de aquecedores solares, com 61,08% das vendas, enquanto a região Sul representou 15,75% e a região Centro-Oeste respondeu por 13,57%. As regiões com menores participações nas vendas do setor foram o Nordeste e Norte, com 5,93% e 3,68%, respectivamente.

Produção de energia solar térmica evitou a emissão anual de 2,6 toneladas de dióxido de carbono

Crescimento do volume de vendas Das empresas que participaram da pesquisa, 53,85% informaram crescimento de até 20% nas vendas de coletores solares. Outras 23,08% das respondentes indicaram crescimento entre 21% e 40%. Entretanto, para outras 23,08% das empresas participantes, houve redução nas vendas. Quanto aos reservatórios térmicos, para 58,33% das empresas participantes da pesquisa houve crescimento até 20%. Outras 16,67% indicaram crescimento de vendas entre 21% e 40%. Mas 25% das empresas apontaram queda nas vendas comparadas ao ano anterior.

Expectativa para 2016 Considerando o planejamento das vendas de coletores solares (fechado, aberto e a vácuo) para o ano de 2016, a expectativa para 36% das empresas é crescer entre 16% e 20%. Outra parcela de 21% das empresas pesquisadas indicaram expectativa de crescimento entre 6 a 10%. Projeções mais otimistas foram observadas entre 14% das empresas participantes: 7% delas esperam crescimento entre 21% e 30% nas vendas, e as demais 7% projetam crescer mais de 30% este ano. Nas vendas de reservatórios térmicos, há uma distribuição interessante entre as faixas de crescimento. Do universo pesquisado, 29% das empresas esperam crescimento entre 16% e 20%. Com parcelas idênticas de 21%, parte das empresas estima crescimento até 5% e na faixa entre 6% a 10%. Para 14% das empresas haverá crescimento entre 11% e 15%. E outras 14% estimam crescimento entre 21% e 30% nas vendas de reservatórios.


Notícias do Dasol I 9

Conhecer o mercado é fundamental

Foto: AAtual/Divulgação

VP de Desenvolvimento Associativo reforça importância de ouvir as empresas na hora de definir as prioridades do setor solar O desenvolvimento do mercado solar térmico é um objetivo permanente para o Departamento Nacional de Aquecimento Solar da ABRAVA. Para alcançar esse objetivo é essencial praticar uma efetiva representação das empresas associadas, conhecendo suas necessidades e expectativas e defendendo projetos e ideias que fortaleçam sua atuação no mercado. Esta visão pauta o trabalho de José Lourenço Flores Cassuci à frente da Vice-Presidência de Desenvolvimento Associativo do DASOL. Para falar sobre esse trabalho, José Lourenço concedeu a seguinte entrevista à Sol Brasil:

Quais são as expectativas que você identifica nas empresas do mercado solar térmico em relação à ABRAVA e ao DASOL? Entendo que devemos agregar forças na mesma direção, pois juntos somos mais fortes e representativos. Uma Associação forte e representativa é ouvida e respeitada pelos órgãos do poder público e as instituições do setor privado, tem trânsito para defender projetos e ideias que ajudem nosso segmento a se profissionalizar e a crescer para atender as necessidades do mercado brasileiro e internacional. A Vice-Presidência de Desenvolvimento Associativo do DASOL pauta sua atuação pensando em atender as necessidades de todos os setores da energia solar térmica com base nas demandas e prioridades dos associados. Os diversos segmentos do setor necessitam de parcerias estratégicas para desempenharem melhor seu papel na cadeia toda. Esperamos, então, agrupar esses segmentos e promover parcerias que possam envolver a todos em um projeto maior e mais relevante tanto no âmbito individual quanto no coletivo. Quais os desafios do desenvolvimento associativo no atual momento econômico? Fazer a conta fechar no azul. Em momentos de crise, as empresas tendem a cortar gastos que não tragam retorno imediato e que não colaborem com a sua sobrevivência. Nosso

segmento é formado em sua maioria de pequenas empresas. Os recursos financeiros e principalmente os recursos humanos estão escassos. Nosso desafio é mostrar que investir seus recursos no setor é a única maneira de fazer mais. Como conciliar o trabalho da associação com as expectativas dos associados? Entendo que é ouvindo com muito respeito os associados e dando prioridade no atendimento dessas necessidades com transparência e harmonia. Além disso, fazer uma gestão muito bem planejada, organizada, dirigida, e executá-la de forma imparcial, democrática e colaborativa. O princípio básico desse trabalho é conhecer muito bem o mercado, a Associação e seus associados. O DASOL está recebendo novas filiações, principalmente de empresas projetistas. Como será atendida a demanda dessa categoria? Temos que formar grupos com liderança em cada setor, ouvir suas expectativas e discutir caminhos que beneficiem todo o mercado. Iremos tratar os anseios das empresas projetistas com a mesma atenção dedicada aos demais segmentos que compõem a indústria solar térmica para que a parceria seja sempre baseada no ganha-ganha.


10 I Notícias do Dasol

4º CB-Sol

Informações e programação completa: www.cb-sol.org.br

Financiamento será um dos temas do 4º CB-SOL

Programação inclui workshops, cases e painéis técnicos

A ABRAVA e o DASOL realizam de 23 a 25 de agosto o 4º Congresso Brasileiro de Aquecimento Solar (4º CB-SOL), no Pavilhão Branco do Expo Center Norte, em São Paulo. Oportunidade de compartilhar conhecimento, o congresso acontecerá durante a Intersolar South America 2016, com a participação de fabricantes, fornecedores, especialistas e profissionais da indústria solar térmica. A abertura solene do 4º CB-SOL será no dia 24 de agosto, mas as atividades terão início na véspera, dia 23, com a assembleia das empresas associadas do DASOL, seguida de workshop sobre instalação de aquecimento solar de água em habitações já construídas. O workshop será ministrado pelo engenheiro Luciano Torres, da empresa Resolver Engenharia, parceira do Programa de Capacitação do DASOL A programação do dia 24 inclui, além da cerimônia de abertura, palestra magna sobre o aquecedor solar e a construção civil, além de painéis sobre financiamento, temas

técnicos e cases de instalação predial. O painel dedicado ao financiamento trará palestra sobre a aplicação da Resolução da Aneel aos projetos de aquecimento solar, tipos de projeto e retorno do investimento. O painel de temas técnicos irá discutir sistema de pressurização e circulação, aplicação e rendimento de coletores planos e de tubo a vácuo e sistema de anticongelamento. O último painel do dia mostrará cases de projetos com trocador de calor, medição de água quente individualizada em edifícios de grande porte, sistemas de distribuição de água quente em edifícios de grande porte e recirculação de prumada em diferentes zonas de pressão. Ainda no primeiro dia está previsto mais um workshop sobre o payback do aquecimento solar, mostrando que o retorno desse investimento pode ser mais rápido que o dos sistemas fotovoltaicos. Um painel sobre novas tecnologias/inovações abre os


Notícias do Dasol I 11 trabalhos do dia 25 de agosto, discutindo temas como energia solar heliotérmica, aplicações conjuntas da tecnologia solar térmica e a tecnologia fotovoltaica, além de controle e monitoramento remoto/online de temperatura dos sistemas de aquecimento solar. O painel seguinte será dedicado a cases de instalação residencial e industrial, habitações de interesse social e equipamentos de apoio como bombas de calor e sistemas a gás. Os projetos para aquecimento de piscina são tema do terceiro painel, que discutirá perdas técnicas, dimensionamento e eficiência de sistemas de apoio. O último painel retoma os conteúdos técnicos, abordando isolamento para tubulação, tubulação de cobre ou plástico, manutenção preventiva e corrosão em aço inoxidável.

Realização:

Parceria com a Intersolar Pelo terceiro ano seguido, o 4º CB-SOL acontece simultaneamente à Intersolar South America. Maior evento de energia solar da América do Sul, a Intersolar registrou público recorde no ano passado, com mais de 9 mil visitantes e 115 expositores em São Paulo.. Abrangendo quatro continentes, a Intersolar reúne profissionais e empresas de todo o mundo com o objetivo de aumentar a quota de energia solar no abastecimento de energia em substituição aos combustíveis fósseis e de forma distribuída. A exposição e conferência se baseiam nas áreas de tecnologias solares térmicas, energia fotovoltaica, as tecnologias de produção e sistemas de armazenamento de energia. Empresas associadas à ABRAVA têm desconto na inscrição para o 4º CB-SOL e na exposição da Intersolar.


12 I Notícias do Dasol

Tecnologia solar térmica na 22ª Feicon Fabricantes de aquecedores solares apresentam seus produtos no evento da construção Seis empresas filiadas ao DASOL e à ABRAVA representaram a indústria solar térmica na 22ª Feicon Batimat – Salão Internacional da Construção, realizada de 12 a 16 de abril no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Evento referência do setor da construção, a Feicon promoveu temas diversos, entre eles a sustentabilidade e a eficiência energética, conceitos alinhados à tecnologia solar térmica para aquecimento de água com economia de energia. Os visitantes conheceram os lançamentos das fabricantes Bosch/Heliotek, Jamp, Mondialle, Pro-Sol e Rinnai, que apresentaram equipamentos testados e etiquetados nos programas do Inmetro, atestando sua qualidade e segurança, com preços acessíveis e vida útil mínima de 20 anos.

Além dessas empresas, a associada Soletrol também marcou presença na feira, com seu sistema de aquecimento solar instalado na Casa Cerâmica. Com planta modelo da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), a Casa Cerâmica é uma atração da Feicon que reúne fabricantes de diversos setores cujos produtos e equipamentos promovem o conceito de habitação sustentável. Este é o caso dos aquecedores solares de água. Segundo


Fotos: Feicon Batimat/Divulgação

Notícias do Dasol I 13

uma simulação feita pelo DASOL para uma família de cinco pessoas, considerando quatro a cinco banhos diários de oito minutos cada, o consumo de energia elétrica para aquecimento de água chega a 3.240 kWh/ano. Já com o sistema de aquecimento solar, esse consumo cai para 2.400 kWh, o que representa uma economia de 840 kWh ao ano. Em reais, este valor atual é de R$ 757,00 poupados por ano. A energia solar térmica tem custo de R$ 0,12 por kWh. Segundo dados da EPE – Empresa de Pesquisa Energética, do Ministério de Minas e Energia, o custo da energia termelétrica em alguns períodos de escassez nos últimos meses chegou a custar R$ 0,82 por kWh. Em cidades como São Paulo, o custo da energia elétrica está entre R$ 0,50 e R$ 0,60, dependendo da alíquota do ICMS, que varia conforme o nível de consumo.

Mercado em expansão O mais recente relatório da agência alemã Solrico - Solar Market Research & International Communication, “Aquecimento Solar no Mundo – o mercado e sua contribuição para o suporte de energia”, aponta o Brasil como 3º colocado mundial na produção de coletores solares no ano de 2015. No

ranking geral, segundo o último dado da Agência Internacional de Energia-IEA (*), que considera equipamentos em operação nos últimos 25 anos, o país ocupa a quinta posição com geração de energia equivalente a 7.712 GWth e 11 milhões de m² em coletores solares instalados. Nas primeiras posições estão a China, com 413,6 milhões m², EUA com 24,4 milhões m², Alemanha com 18,3 milhões m² e Turquia com 18,2 milhões m². Hoje, estima-se que os aquecedores solares estejam presentes em 5% das residências brasileiras, representando 1,2% da matriz elétrica nacional (**). Com o incentivo e programas governamentais de acesso ao equipamento, a ideia é que esta faixa seja ampliada para 24% das residências brasileiras em 2050, segundo dados da EPE.

Impacto ambiental O chuveiro elétrico é responsável por 7% de toda a energia elétrica produzida no Brasil, de acordo com dados do Procel/ Eletrobrás. O chuveiro representa em média 40% do consumo de energia elétrica residencial no País, em horário de pico, segundo pesquisa realizada pela Unicamp. “O emprego de aquecedores solares nos lares brasileiros teria um impacto significativo para a economia de energia no País e poderia evitar um eventual racionamento nos próximos anos. Além disso, a tecnologia é 100% brasileira, gera empregos e renda aqui”, observa Amaurício Gomes Lúcio, presidente do DASOL. “Isso sem falar do impacto ambiental, pois não emite poluentes e nem gera prejuízos à fauna e flora.” (*) O relatório da IEA-2016, publicado em junho/2016, está disponível em: http://www.iea-shc.org/data/sites/1/publications/Solar-Heat-Worldwide-2016.pdf (**) Estudo do DASOL a partir do BEN 2015 - Balanço Energético Nacional (base 2014)


Em São Francisco, Califórnia, todos os novos edifícios com até dez andares deverão instalar painéis solares térmicos ou fotovoltaicos

Foto: Ana Aschaeffer/ freeimages

14 I Especial

Na direção do Sol Legislação alinhada com o meio ambiente avança na França, Estados Unidos e Brasil

O Código do Urbanismo Francês estabelece que a partir de janeiro do ano que vem as edificações deverão contemplar em suas coberturas bem mais do que processos de produção de energia renovável. Deverão contar também com sistemas de vegetação que favoreçam a permeabilidade e infiltração da água de chuva, para assegurar um elevado grau de eficiência térmica e de isolamento e assim promover a preservação e recuperação da biodiversidade ou outros dispositivos. Na mesma direção e de forma mais explícita, no final de abril o Board of Supervisors (algo semelhante às nossas câmaras municipais) de São Francisco, Califórnia, aprovou por unanimidade lei que torna obrigatória a instalação de

painéis solares – para aquecimento de água ou fotovoltaico – nos telhados de todo novo edifício residencial ou comercial de até dez andares. A lei anterior determinava que qualquer prédio de pequeno a médio porte deveria ter 15% da área do telhado pronta para a instalação deste tipo de painel. Alguns outros municípios da Califórnia, como Lancaster e Sebastool já possuem leis similares, mas é a primeira vez que uma cidade do porte de São Francisco adota uma legislação desse tipo nos Estados Unidos. A lei entra em vigor a partir de janeiro de 2017. A expectativa é de que os valores das contas de energia caiam e de que a cidade consiga, até 2020, atender toda a demanda de eletricidade dos munícipes apenas com energias renováveis.


Especial I 15 Brasil No Brasil, no início de 2016, a Comissão de Desenvolvimento Urbano aprovou o Projeto de Lei 5.733/09, do Senado, que estabelece incentivos para a implantação, em edificações novas ou usadas, de sistemas que utilizem fontes renováveis de energia para a iluminação de ambientes, geração de energia elétrica e aquecimento de água. A proposta foi aprovada na forma do substitutivo apresentado pelo relator, deputado Sílvio Torres (PSDB-SP). O novo texto estabelece incentivos fiscais para a conservação e uso racional de energia e de conservação, reuso e uso racional da água nas edificações públicas ou privadas em área urbana e rural, destinadas aos usos habitacionais, agropecuários, industriais, comerciais e de serviços, inclusive quando se tratar de edificações de interesse social. O substitutivo de Torres também prevê incentivos fiscais para a utilização de sistemas de aquecimento de água com energia solar, ou de fonte limpa e igualmente autônoma e independente do Sistema Interligado Nacional. Essas duas previsões não constavam no projeto original.

Plano Diretor A proposta determina ainda que o plano diretor municipal das cidades brasileiras estabeleça normas gerais e critérios básicos para a promoção da conservação e do uso racional de água e da energia, procurando incentivar as medidas ambientalmente adequadas. O texto aprovado prevê ainda que os tributos sobre imóveis urbanos, as tarifas relativas a serviços públicos urbanos e a concessão de crédito nos bancos estatais sejam diferenciados em função do interesse social e da contribuição do imóvel para a conservação e produção de energia e para a conservação e o reuso da água. Os critérios de tal contribuição devem ser estabelecidos na legislação do ente público responsável pelos incentivos fiscais e creditícios.

Fotos: Izilda Simões

Em defesa da biodiversidade, código francês determina a instalação de sistemas de vegetação na cobertura das edificações


16 I Especial Financiamento Com relação ao financiamento de novas edificações urbanas, com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, a nova versão do projeto determina que o financiamento dependa: • da incorporação de individualização dos hidrômetros e bacias sanitárias economizadoras de água; • de sistema de captação de água de chuva para uso nas áreas externas, para fins não potáveis, nos empreendimentos acima de 100 unidades habitacionais em edificações de uso multifamiliar, observada a viabilidade técnica, sanitária e financeira da implantação e uso da tecnologia; • e de sistema de aquecimento de água a partir de fonte solar ou de fonte limpa e igualmente autônoma, com produção independente do Sistema Interligado Nacional. Sílvio Torres acredita que as medidas podem representar uma solução duradoura para as crises de água e de energia que o País e as metrópoles brasileiras enfrentam. “Não há dúvidas de que a implantação de sistemas economizadores de água e de energia em um número significativo de edificações no País aumentará bastante a sustentabilidade desses itens vitais da nossa infraestrutura”, avalia Torres.

Tramitação O projeto, que tramita em caráter conclusivo, já foi aprovado pela Comissão de Minas e Energia e aguarda parecer do relator na Comissão de Finanças e Tributação (CFT), onde não recebeu emendas, antes de seguir para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Com informações da Agência Câmara

Aquecimento solar no Youtube https://www.youtube.com/ user/mmeioambiente/videos

1 Solar em Cada Casa Desde 2014, a ABRAVA e o DASOL defendem a criação de uma política pública nacional de disseminação do aquecimento solar de água e consequente redução do consumo de energia elétrica. Além de aumentar o montante de energia limpa na matriz elétrica do país e adiar investimentos na expansão do setor elétrico, o uso do aquecedor solar representa uma expressiva redução na conta de luz. A proposta, conhecida pelo setor como Programa 1 Solar em Cada Casa inclui, entre outras ações, a criação de linhas de crédito especiais e a liberação de recursos do FGTS para aquisição de aquecedores solares, a instalação obrigatória do aquecimento solar em habitações de interesse social financiadas por programas governamentais. Também está prevista na proposta uma ampla campanha de comunicação para conscientizar os consumidores sobre os benefícios da tecnologia solar térmica.

O aquecimento de água com energia solar é um dos sete vídeos sobre eficiência energética publicados pelo Ministério do Meio Ambiente em seu canal no Youtube. Com duração de quase 10 minutos, o vídeo traz o depoimento de usuário sobre a economia na conta de energia elétrica e tem a participação do secretário-executivo do DASOL, Marcelo Mesquita; da gerente de Sustentabilidade e Responsabilidade Socieambiental da Caixa Econômica Federal, Mara Alvim Motta; e da professora Elizabeth Duarte Pereira, do Centro Universitário UNA. O vídeo, que faz parte do Projeto 3E - Eficiência Energética em Edificações do MMA, também está disponível no site do ministério (www.mma.gov.br).


Mundo Solar I 17

Altos e baixos no mercado global Fabricantes apontam desaceleração da indústria solar térmica em 2015 O mercado solar térmico global teve mais um ano de expressivo declínio em 2015. Com 37,2 GW, a capacidade recém-instalada de coletores nos 18 maiores países foi 14% menor do que em 2014 (43,4 GW). Entre 2013 e 2014, a diminuição nestes 18 principais países - que representam 95% a 97% do mercado mundial - foi de 15%. A profunda desaceleração no ano passado é resultado da diminuição de área dos coletores na China (-17%) e na Europa (nove maiores nações inferior a -5%). Os países com as maiores taxas de crescimento no ano passado foram a Dinamarca (55%), Turquia (10%), Israel (9%) e México (8%). O gráfico mostra ambos, a área recém-instalada em 2015, discriminada por tipo de coletor (plano fechado, plano

aberto e tubo a vácuo), e a taxa de crescimento 2015/2014 (excluindo a China, cujo volume de mercado de 2015 foi 21 vezes maior que a Turquia, que ficou em segundo lugar). A China adicionou 30,5 GW em 2015, dos quais 12,6% foram de coletores fechados (5,5 milhões de m2). Os números do mercado foram fornecidos pelas associações industriais nacionais ou individuais. A área de coletores térmicos recém-adicionada no último ano é um indicador da situação dos negócios em um determinado país. Outro indicador é a taxa de crescimento médio de longo prazo (Taxa de Crescimento Anual Composta) entre 2010 e 2015, .como demonstrado no gráfico da página 19. A Dinamarca é o país de número um em ambas as cate-


18 I Mundo Solar gorias, devido à sua crescente demanda por aquecimento solar. A evolução do país escandinavo no período de 20102015 foi acima de 34% e há inúmeros planos para projetos de grande escala, totalizando 500.000 m2 (350 MW) em 2016. A Polônia ocupa o segundo lugar com uma taxa de 14% em 2010-2015, mas as estatísticas nacionais incluem alguma incerteza quanto ao ano de 2015, pois o Instituto Polonês para Energias Renováveis encerrou sua pesquisa anual de mercado também no ano de 2015. A estimativa para uma capacidade adicional de 277.000 m2 (194 MW) em 2015 foi prevista pela primeira vez pela

Associação de Fabricantes e Importadores de Aparelhos de Aquecimento (sigla em polonês: SPIUG), que tem uma estrutura de participação ligeiramente diferente para influenciar o resultado de sua pesquisa anual de mercado. A SPIUG aborda as empresas que cresceram junto com o segmento de licitações públicas ao longo dos últimos dois anos, explicou o chefe da SPIUG, Janusz Staroscik. Com exceção da Dinamarca e Polônia, os principais mercados europeus exibiram performances bastante fracas no ano passado, resultando em taxas de crescimento globais 2010-2015 negativas, especialmente entre os países da bacia

Fotos: Divulgação

Capacidade solar térmica (MW) Nova área instalada em 2015 por tipo de coletor e taxa de crescimento de 2015/2014


Mundo Solar I 19 mediterrânica da França (-17%) e Itália (-14%). A Alemanha encerrou com uma queda decepcionante de 10% em 2015, levando a taxa CAGR de longo prazo para baixo, até -7%. O baixo preço do petróleo e do gás teve um forte efeito sobre o encolhimento dos mercados em grande parte da Europa. O mercado alemão e francês continuou com desaceleração significativa, apesar da melhoria dos benefícios dos programas nacionais de incentivo dos países. Na Itália, a natureza burocrática do regime nacional de subsídio “Conto Térmico” teve a infeliz consequência de atender apenas um

pequeno número das candidaturas, de modo que o projeto foi apenas capaz de subsidiar 10% do mercado italiano em 2014. Na Turquia, foi principalmente os fabricantes de tubos a vácuo que lucraram com o aumento do volume de mercado, que passou a atingir 2,1 milhões de m2 (1,5 GW). De acordo com as estatísticas de Kutay Ülke, gerente de Exportação da Ezinç Metal, a quota de coletores de tubo a vácuo subiu para 49% em 2015, acima dos 44% em 2014. No Brasil, a ampliação da capacidade instalada no ano passado manteve-se abaixo das expectativas, com a queda

Taxa de crescimento médio de longo prazo Taxa de crescimento anual composta entre 2010 e 2015

Taxa de crescimento anual composta (Compound Annual Growth Rate-CAGR) da área de coletor recém-instalado em 18 dos maiores mercados solares térmicos em todo o mundo entre 2010 e 2015, com base no volume adicionado em 2015. A taxa para a Índia ainda é preliminar.

do mercado em cerca de 3% em comparação com 2014 um desenvolvimento não compatível com a taxa média de crescimento de 8% entre 2010 e 2015. Restrições no mercado incluem a crise econômica nacional, que reduziu o investimento e poder de compra, e o atraso na implantação da próxima fase do programa de habitação social Minha Casa Minha Vida. As estatísticas do mercado na Índia são apenas uma estimativa preliminar, assumindo um volume de mercado constante no ano fiscal de 2015-2016, com uma elevada percentagem de coletores de tubo a vácuo ao redor de 80%. Dados mais detalhados estarão disponíveis em breve. No início de 2016, o governo da Índia e a indústria solar térmica ainda estavam discutindo novas medidas de apoio

para substituir o regime de subsídios nacional, que foi suspenso em agosto de 2014 e resultou em uma desaceleração na demanda. A consequência dessas discussões foi o projeto de “Obrigação de Aquecimento Renovável” (Renewable Heating Obligation) que, se aprovado, será o primeiro de seu tipo em todo o mundo. O volume de área de coletor de concentração foi estimado em 15.650 m2 em 2015, acima dos 10.500 m2 em 2014 - ainda um nicho de mercado. Matéria traduzida pelo DASOL de artigo original da Solrico, disponível no link: http://www.solarthermalworld.org/content/big-ups-and-downs-global-market


20 I Case Solar

Sistema de aquecimento solar tem capacidade para atender demanda diária de 50.340 litros de água quente

Os hotéis em todo o mundo estão optando cada vez mais por soluções sustentáveis em suas construções e em seu dia-dia. Entre essas soluções, sempre estão incluídos os sistemas de aquecimento solar de água. Em Belo Horizonte, o empreendimento West Shopping Hotel também optou por essa solução viável e econômica. Com previsão de lançamento para junho deste ano, o West Shopping Hotel promete movimentar a economia local. Localizado na Avenida Amazonas, zona oeste da capital mineira, o hotel conta com 22 pavimentos e um total de 286 apartamentos.

Fotos: Enalter/Divulgação

Solução sustentável no West Shopping Hotel

O sistema de aquecimento solar implantado é de responsabilidade da Enalter: com 211m² de coletores SimSol, o sistema instalado tem a capacidade total de estocagem de 27.000 litros de água quente e capacidade para atender uma demanda diária de 50.340 litros de água quente. Todos os equipamentos utilizados contam com a classificação A do Inmetro e têm previsão de vida útil de 20 anos, pois são fabricados com componentes de alta qualidade, o que possibilita máxima durabilidade e eficiência. A Enalter é uma empresa com mais de 35 anos de mercado, reconhecida pela fabricação de produtos de alta qualidade, com tecnologia avançada e eficiência energética garantida. Porém, mais do que fabricante, a Enalter é uma empresa completa que reúne todas as competências necessárias para apoiar o cliente nas atividades em energias renováveis que ele tenha interesse em executar. As informações são de responsabilidade da Enalter. Enalter

Aquecedores Solares

www.enalter.com.br


Case Solar I 21

Condomínio residencial de Jaguariúna recebe aquecedores solares

1.600 pessoas beneficiadas Fotos: Soletrol/Divulgação

com a economia e o conforto providos pelo sol A inclusão de aquecedores solares em edificações multifamiliares se torna mais comum a cada dia e, em breve, projetos dessa natureza, contemplados com os sistemas de aquecimento solar, serão a maioria. Essa é uma conquista para o setor que consegue, obstinadamente, ampliar o uso da energia renovável, provida pelo sol, a todas as classes sociais, e também para as famílias, beneficiadas diretamente em aspectos econômicos e sociais. Os condomínios residenciais Jaguariúna I e II, localizados em Jaguariúna (SP), são dois dos projetos-embrião da aplicação do aquecedor solar em prédios do programa Minha Casa Minha Vida de grande sucesso. Construídos em 2013 por uma construtora da região, o Jaguariúna I possui 404 apartamentos alocados em 51 prédios, cada um com média de oito unidades, sendo quatro no térreo e a outra metade no 1º andar. O Jaguariúna II é constituído por 396 apartamentos dispostos em 49 prédios, que também contam com a média de oito unidades, quatro no térreo e quatro no 1º andar. Para atender ao projeto, que beneficia cerca de 3.200 pessoas, foram instalados 800 Aquecedores Solares Soletrol Compacto Solarmax, com capacidade para armazenar 200

litros de água quente cada um - volume total disponibilizado para cada família - e coletores solares de 2 m², dotados de válvula anticongelamento. Todos os sistemas possuem chuveiros elétricos (back-up de segurança) nos pontos de consumo, que deverão se manter desligados. No total, os sistemas têm capacidade de armazenar até 160.000 litros de água quente, possuem 1.600 m² de área coletora, vida útil estimada em cerca de 20 anos e potencial para economizar até 95% da energia elétrica utilizada para o banho. As informações são de responsabilidade da Soletrol.

Soletrol

Aquecedores Solares

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22 I Agenda

AGENDA SOLAR

Confira a programação para 2016 A eficiência dos aquecedores solares como solução energética e ambiental para o aquecimento de água de forma consciente passa por um projeto bem realizado. Essa é uma das motivações do DASOL que todos anos oferece capacitação para projetistas de todo o Brasil. Em abril, o DASOL promoveu mais uma edição do curso de Projetista de Sistema de Aquecimento Solar, ministrado pelo engenheiro Luciano Torres. Ainda este ano estão previstas mais duas turmas do curso que discute conceitos e aplicações, dimensionamento, projeto e instalação para pequeno, médio e grande porte e aquecimento solar de piscinas. A tecnologia solar também pode ser aplicada de maneira inovadora nos equipamentos de ar condicionado, tema de outro curso que será oferecido pelo DASOL em 2016. O Programa de Capacitação do DASOL ampliou sua grade no ano passado, com a estreia do Curso de Energia Heliotérmica (CSP - Concentrating Solar Power), voltada para o aproveitamento de calor nos processos industriais. O curso é resultado da parceria com a GIZ (Agência de

2º Semestre 2016! 20 a 22 de julho Curso:

“Projetista de Sistema de Aquecimento Solar” Auditório da ABRAVA-SP

23 a 25 de agosto 4º Congresso Brasileiro de Aquecimento Solar Pavilhão Branco do Expo Center Norte – São Paulo

23 de agosto Assembleia dos Associados do DASOL-ABRAVA Pavilhão Branco do Expo Center Norte – São Paulo Obs.: Programação sujeita a alterações durante o ano. Mais informações em www.dasolabrava.org.br

Empresas Associadas

Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável).

Curso de Projetista de SAS 20, 21 e 22 de julho 23, 24 e 25 de novembro

Inscrições no site do DASOL Acompanhe no site www.dasolabrava.org.br a programação de cursos do DASOL e faça ali mesmo sua inscrição. Empresas associadas e entidades apoiadoras têm desconto no valor dos cursos oferecidos. Mais informações: (11) 3361-7266, ramal 142 cursos@dasolabrava.org.br

Sol Soluções Solar Evolution

A Atual

Komeco

Solar Minas

Açonobre

Manut Solar

Soletrol

Aquakent/Jamp

Mastersol

Soltec

Arksol

Maxtemper

Solterm

Callore

Mondialle Solar

Soria

Dinâmica

Pro-Sol

Termomax

Enalter

Quartsol

Tuma/Solarem

Heliotek/Bosch

Rinnai

Unisol

Hidroconfort

Sodramar

ViaSol

Anunciantes da 30a edição Enalter

pág. 11

CBA Votorantim

pág. 23

Soletrol

pág. 24

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