ANO 003 EDIÇÃO III ABRIL 2020
biorracional 04 Odomanejo solo e substrato nos tomateiros
do futuro 08 Supermercados não desperdiçam alimentos
Relação NK: Entender bem, produzir melhor O adequado balanço entre Nitrogênio e Potássio resulta em uma melhor padronização, equilíbrio e uniformidade em todas etapas da produção e qualidade do produto final
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ÍNDICE CONFIRA NESTA EDIÇÃO O MANEJO BIORRACIONAL DO SOLO E SUBSTRATO NOS TOMATEIROS 04 SUPERMERCADOS DO FUTURO NÃO DESPERDIÇAM ALIMENTOS 08 RELAÇÃO NK: ENTENDER BEM, PRODUZIR MELHOR
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O IBRAHORT, INSTITUTO BRASILEIRO DE HORTICULTURA
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CONTROLE DA TRAÇA-DO-TOMATEIRO COM TRICHOGRAMMA PRETIOSUM 24
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Nós somos o Tomate Brasil! Ufa! Chegamos a nossa terceira edição. Após muita correria e percalços, a revista está aqui! Esta edição chega em uma hora em que humanidade passa por sérios problemas e isso só nos mostra o quão complicado é um posicionamento errôneo nesse momento, onde se exige sabedoria e conhecimento para enfrentar uma pandemia, o Covid 19. Viver uma tragédia nos deixa claro que precisamos nos unir e focar no que realmente importa. O partidarismo colocou o Brasil no fundo do poço e com isso a polarização entre cidadãos. Recentemente me deparei com os seguintes questionamentos: Você planta tomate? Prontamente respondi que hoje, eu planto tomaticultores, serviço esse que demanda, muito estudo, conhecimento prático, pesquisa e principalmente disciplina. Você é agrônomo? Imediatamente respondi não, sou Técnico em Agropecuária. Notei uma certa desconfiança da parte do questionador e, para deixá-lo mais confiante contei um pouco da minha história, não para dramatizar a prosa, mas para explanar acerca da minha trajetória de mais de 20 anos de trabalho na área, que se resumiu a esta frase. “Eu sabia que não ia ser fácil,
pela minha história de vida eu teria que me esforçar o triplo dos demais, estudar e buscar conhecimento. Somente a educação seria uma ponte segura para um jovem cheio de questionamentos sobre a vida”. Depois destes 20 anos algumas coisas ficaram claras pra mim, uma delas é que só se chega no meio dessa ponte se você amar aquilo que faz, isso não é apenas profissionalismo, mas sim uma somatória de resultados positivos e negativos que te tornam quem você é. Hoje vejo que a ciência que eu aprendi nos livros e a educação humanista me ensinaram que a troca, a sinergia, a cooperação são as melhores maneiras de se escrever um futuro diferente. Precisamos olhar para educação como objeto transformador da sociedade. Uma sociedade livre é aquela que pensa e cria diretrizes sociais igualitárias. E, este é o objetivo e também legado da revista Tomate Brasil em seus quatro anos de existência, tonar o pequeno e o médio em grande, grande em conhecimentos, grande em comprometimento, compromisso e comportamentos, onde desistir não é solução. No tratado de São Thomas de Aquino a respeito de gratidão, ele define o agradecimento em três partes, primeiramente a nível cognitivo de reconhecimento, depois a nível do agradecimento a algo que alguém fez por nós e, por último o mais profundo, fala a
respeito de vínculo, de estarmos vinculados as pessoas, esse nível é que nos torna amigos e irmãos até o fim dos tempos. Somente se consegue traduzir esse terceiro nível tão profundo com a palavra: OBRIGADO! Então, OBRIGADO a Tomra e a SQM VITAS por gentilmente ceder o Bruno Magalhães, coordenador de desenvolvimento de mercado, para escrever nesta nossa edição, a CNTM (Comissão Nacional de Tomate de Mesa), representada por Nelson Mallmann, em apoio e entendimento a nossa TBr, a Vanderlei Cesconetti, produtor de tomates no Estado do Espírito Santo, por ser o nosso silencioso anjo da guarda, ao IBRAHORT (Instituto Brasileiro de Horticultura ), representado através do Manoel Oliveira, a Taciana, ao Felipe e Camila Vargas, assim como a Tomas Tim Tim (Portugal), Mateus Lippert Jacoby, jovens idealistas e empreendedores, vocês são 10! Mais uma vez e de todo coração, muito obrigado! Boa leitura! Welson Perli Pereira Idealizador da TBR
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O MANEJO BIORRACIONAL DO SOLO E SUBSTRATO NOS TOMATEIROS TÉCNICAS CORRETIVAS DOS ASPECTOS FÍSICO, QUÍMICO E BIOLÓGICO DO SOLO RESULTA EM PRODUTOS COM QUALIDADE E SEGURANÇA PARA O PRODUTOR solo e suas funções, além de interferir
Por Taciana Maria Guimaro Engenheira agrônoma
negativamente no desenvolvimento das plantas, consequentemente prejudicando a
Para falar de manejo biorracional,
produtividade agrícola.
primeiramente é preciso entender a função e a importância do solo e/ou do substrato no
Atualmente pode-se observar a degradação
cultivo agrícola. O solo é um componente
do solo em diversos processos, tais
fundamental
como
como: redução de sua fertilidade natural,
sustentação das plantas, fornecimento de
diminuição da matéria orgânica do solo,
água e oxigênio para o desenvolvimento das
perda de solo e água por erosão hídrica
raízes e fornecimento de nutrientes para o
(causada por chuvas) e eólica (causada pelos
desenvolvimento das plantas.
ventos), entre outros.
do
ecossistema,
O uso do solo ou de substrato no cultivo de tomate tem sido objeto de estudo e
ASPECTOS FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS E O MANEJO BIORRACIONAL DO SOLO
discussões com o objetivo de encontrar alternativas
de
manejos
racionais,
O manejo biorracional corresponde ao
possibilitado que componentes do sistema
conjunto de técnicas que possibilitam
de produção atendam às necessidades
a conservação dos aspectos físicos,
técnicas de cultivo do tomate de maneira
químicos e biológicos do solo e o
sustentável.
mesmo só pode ser realizado a partir do entendimento dos componentes do solo e,
Durante muitos anos tem se realizado
a sua interdependência para o equilíbrio do
o manejo convencional do solo, na
ecossistema.
maior parte das vezes é negligenciado o manejo sustentável, comprometendo
Seus aspectos físicos correspondem a
assim, seu uso agrícola e tornando o
estrutura e a textura que é composta por:
solo passível de degradação. Este tipo
45% de minerais (areia, silte e argila), 50% de
de manejo prejudica o desempenho do
ar e água e de 2 - 5 % de matéria orgânica.
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Os aspectos químicos correspondem aos
cores. Esse material é utilizado para diminuir
como principal objetivo acompanhar
nutrientes que se encontram na água, na
a temperatura do solo (dependendo o
se o ambiente está equilibrado para o
rocha de origem do solo e nas atividades da
período do ano e região) e, desta forma
desenvolvimento da planta, se a retirada pela
macro e da microfauna.
promover um bom desenvolvimento dos
planta dos nutrientes da solução do solo
microorganismos e um ambiente saudável
ou substrato está atingida e, refletindo em
na região da rizosfera.
produtividade.
espécies de fungos, bactérias, vírus, algas
Além de um melhor controle da
A gestão da irrigação é um dos aspectos
e outros seres que são responsáveis pela
temperatura, este sintético conservará a
mais importantes neste tipo de manejo
decomposição da matéria orgânica e
umidade do solo e inibirá o surgimento de
e também um dos mais negligenciados
estabilidade da fertilidade do solo.
plantas daninhas. Porém, é essencial avaliar
pelos produtores. A quantidade de água
com cautela os aspectos climáticos, onde
fornecida para a planta é realizada de forma
Uma das técnicas de manejo biorracional em
será realizada a implantação do mulch
empírica, ou seja, sem o uso de ferramentas
solo é a adubação verde. Esta técnica consiste
plástico, pois o mesmo sem a aplicação
como o tensiômetro para auxiliar na
em cultivar plantas com o objetivo de serem
correta, pode gerar o efeito reverso.
tomada de decisão do momento e quanto
Os aspectos biológicos são todas as formas de vida que habitam o solo: milhares de
irrigar, sendo que a quantidade correta
incorporadas ao solo ou utilizadas como cobertura morta, na sua máxima produção
Já no aspecto de fertilidade do solo, o
depende diretamente de fatores como o
de biomassa (época de florescimento) e
manejo biorracional tem como principal
clima, atextura do solo, variedade e idade
teor de nutrientes, como fonte de material
premissa técnica a gestão da fertilidade
fisiológica da planta.
orgânico, rico em nutrientes que ficarão à disposição do cultivo. ADUBAÇÃO VERDE E A CURA DE SOLOS DEGRADADOS
do solo, ou seja, implantar ferramentas de monitoramento e gerenciamento que
O uso de microorganismos benéficos como
possibilitem verificar os aspectos químicos
o Trichoderma sp., Bacillus subtillis entre
do solo.
outros é uma das técnicas que devem ser mais exploradas no manejo biorracional,
Uma ferramenta de gestão pouco utilizada A adubação verde recupera solos degradados
devido ao alto potencial de resultados
pelos produtores é a análise de solo e sua
através de uma grande produção de raízes,
que estes microorganismos possibilitam
interpretação. Através desta ferramenta
protege os solos das chuvas intensas,
vivendo em sinergia com as plantas.
simples é possível aplicar os insumos na
minimiza a erosão, aumenta a capacidade de
quantidade correta e manter o equilíbrio
SUBSTRATO E O MANEJO
retenção de água e de fixação de nutrientes
dos nutrientes e, desta forma promover um
BIORRACIONAL
como o nitrogênio (N2) através do uso
bom desenvolvimento das plantas.
de espécies leguminosas (Ex: Mucuna, Crotalária etc).
O sucesso deste tipo de cultivo de O MONITORAMENTO CONTÍNUO
tomate em substrato pode ser atribuído a alguns fatores como a perda de
Materiais sintéticos ou naturais para a
O monitoramento contínuo da quantidade
fertilidade
cobertura do solo também devem ser usados
aplicada de fertilizantes durante o ciclo
empregado ao longo do tempo. A alta
no manejo biorracional do solo. Entre os
de desenvolvimento do cultivo é uma
incidência de patógenos como fungos,
materiais sintéticos pode ser citado o mulch,
ferramenta muito importante e muitas
bactérias e nematóides, inviabilizando
que pode ser de distintos tipos de materiais e
vezes não aplicada. Esta prática tem
o uso.
por
manejo
incorreto,
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A principal premissa do manejo
ao longo do perfil do vaso. É necessário
biorracional é técnica voltada a gestão
acompanhar
da fertilidade do solo, ou seja, implantar
constantemente para que não seja fornecido
ferramentas
em excesso ou em falta tanto a água quanto de
de
gerenciamento
monitoramento que
e
possibilitem
o
regime
de
irrigação
nutrientes.
verificar os aspectos químicos. No entanto, mesmo com o aumento do
Outro monitoramento que é possível realizar
uso deste insumo para a produção de
no cultivo em substrato é o drenado dos vasos,
tomate em ambiente protegido, tem-se
monitorando a quantidade drenada, o Ec e o
verificado a dificuldade de manejo e
pH do drenado, assim é possível avaliar se as
consequentemente a falta de sucesso no uso do cultivo em substrato. O manejo biorracional tem como principal premissa a técnica a gestão da fertilidade do solo, ou seja, implantar ferramentas de monitoramento e gerenciamento que possibilitem verificar os aspectos químicos do solo. Quando se opta pelo cultivo em substrato é importante entender que se deve ter uma boa estrutura física do material utilizado para que
plantas estão conseguindo ter uma nutrição equilibrada e se há a recepção de quantidade equilibrada de água. O uso de microorganismos em substrato também é uma técnica de manejo biorracional que deve ser adotada desde a fase inicial do cultivo. Um exemplo é o Trichoderma que é uma espécie de fungo benéfico que se adapta a diferentes ambientes devido ao seu alto oportunismo de produção de enzimas hidrolíticas e grande capacidade para reparar
se promova uma boa oxigenação do meio de
danos celulares. Além de sua certa tolerância
cultivo e, sendo assim, as raízes encontrem
ao calor, ajuda as plantas a superar estresses
condição adequada para seu desenvolvimento.
ambientais. Seus mecanismos de biocontrole são microparasitismo, antibiose e competição.
No cultivo em substrato entende-se qual o tipo
Também a indução de resistência da planta.
de material implantado (fibra de coco, casca de pinus, turfa, vermiculita, casca de arroz crua ou
Em resumo, é extremamente necessário
carbonizada), pois, este aspecto vai interferir
que as técnicas de manejo biorracional
diretamente no manejo da irrigação. Deve-se
sejam implantadas e realizadas no sistema
identificar se são materiais de maior ou menor
de produção para que a sustentabilidade
drenagem para que não seja comprometido o
do sistema seja alcançada e perpetue,
equilíbrio da região da rizosfera da raiz no pote
consolidando assim, uma forma um cultivo
e, como consequência, um desequilíbrio na
consciente e promissor do tomate no país.
nutrição da planta e em seu desenvolvimento. O substrato em um ambiente confinado (vasos, slabs etc) vai limitar o desenvolvimento das raízes e dificultar o manejo hídrico
As técnicas de manejo biorracional tem como principal premissa a consolidação, perpetuação do tomate no país com sistema sustentável e consciente.
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SUPERMERCADOS DO FUTURO NÃO DESPERDIÇAM ALIMENTOS ALÉM DE TORNAR AS EMPRESAS DE ALIMENTOS MAIS LUCRATIVAS, AS NOVAS TECNOLOGIAS TAMBÉM PODEM AJUDAR A RESOLVER A QUESTÃO DA ESCASSEZ GLOBAL DE ALIMENTOS QUE SE APROXIMA RAPIDAMENTE, EXPLICA BJORN THUMAS, DO FOOD SORTING & MARCOM FOOD Por Srs. Alarcon e Harris, assessores de comunicação para João Medeiros, Gerente Comercial Tomra Foods
Supermercados em um futuro próximo terão
mais ambientalmente responsável, pois
para o cultivo de alimentos é muito limitada.
seus modelos de negócios radicalmente
sustentabilidade e lucratividade dependem
De acordo com a Organização das Nações
remodelados por inovações na loja, online
do uso eficiente dos recursos.
Unidas para Agricultura e Alimentação,
e na cadeia de suprimentos da indústria alimentícia.
Essas
tecnologias
apenas 20% a mais de terra pode ser utilizada
serão
A população global está prevista para
em uso produtivo. Os recursos existentes
implantadas na batalha pelos clientes.
aumentar de 7,6 bilhões para 10 bilhões
devem ser usados de forma mais eficaz para
Mas, é mais do que isso, também podem
de pessoas até 2050, e em muitos lugares a
fornecer alimentos para todos e garantir o
beneficiar o planeta. Isso será alcançado com
demanda de alimentos já está superando
fornecimento de alimentos para as gerações
a melhoria da sustentabilidade - uma palavra
a oferta. Para ilustrar o rápido ritmo de
futuras.
da moda comumente usada em excesso,
mudança, a demanda agrícola hoje é 50%
mas que realmente pode significar algo para
maior do que há cinco anos. Isso está
Além dessas pressões, há outro desafio
supermercados e as cadeia de suprimentos.
colocando uma enorme pressão sobre os
que deve ser enfrentado, o desperdício
Produzir e vender alimentos se tornará
recursos agrícolas porque a terra disponível
de alimentos. Quase um terço de toda a
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comida produzida mundialmente está sendo
que a automação de linhas de processamento
desperdiçada atualmente, chegando a 1,3
de alimentos com a tecnologia certa pode
bilhão de toneladas de comida apodrecendo
melhorar a sustentabilidade de várias
ou sendo jogadas fora todos os anos. É
maneiras, como: otimizar a qualidade do
chocante saber que os resíduos representam
produto, reduzir perdas de qualidade e
cerca de 45% de todas as frutas e legumes e 20%
defeitos e diminuir o consumo de energia e
de toda a carne. Isso é escandaloso. Apenas
água. Isso afirma que há boas razões para os
um quarto dessa comida desperdiçada
processadores reduzirem o desperdício e, ao
poderia alimentar 795 milhões de pessoas
fazê-lo, reduzem as ineficiências, diminuem
com fome crônica em todo o mundo.
as despesas gerais e aumentam os lucros.
Isso também tem implicações comerciais.
Como fornecedora líder de soluções
Segundo o Programa de Ação sobre
integradas de pós-colheita para a indústria
Resíduos e Recursos (WRAP), a Ação para prevenir o desperdício de alimentos poderia poupar às empresas 341 milhões de euros
global de produtos frescos, a TOMRA Food está ciente do desperdício de alimentos e trabalha em estreita colaboração com
de uma safra de aparência ruim é realmente de boa qualidade. Isso faz uma enorme diferença: ao mesmo tempo em que atende a padrões de qualidade definidos com precisão, a maioria dos produtos podem ser vendidos e consumidos, alimentando as pessoas e obtendo lucro, em vez de consigná-los para o lixo. Vender frutas ou vegetais como produtos de qualidade inferior ou para um produto processado, diferente do pretendido, é muito melhor do que não vender. O desperdício também pode ser reduzido por meio da classificação inversa. Fluxos de resíduos contendo apenas 1% a 2% de produto bom são frequentemente descartados, mas
agricultores, processadores e varejistas para
isso é desnecessário. Com a configuração
enfrentar o problema. A experiência da
ótica correta obtida pelo fabricante da
TOMRA em todo o mundo mostra que é
máquina de classificação, junto com um bom
preciso fazer mais para evitar que um “bom
entendimento dos possíveis propósitos dos
produto” seja removido desnecessariamente
“fluxossecundários”,asmáquinasdeclassificação
da linha de processamento devido à
automatizadas podem recuperar esse
durante a colheita, manuseio pós-colheita
classificação ineficiente. A TOMRA está
resíduo. Isso está se tornando prática comum
e processamento. Os outros 46% são
continuamente desenvolvendo soluções
na indústria de nozes,
desperdiçados
sustentáveis com seus clientes e muitas outras
por ano. Existem indicadores claros de onde a ação precisa ser tomada. Cerca de 54% de todos esses resíduos são perdidos nos processos de produção, muitos resultantes de ineficiências nos países em desenvolvimento
em
processamento,
distribuição e consumo, com enormes
empresas.
desperdícios liderados pelos consumidores Um rápido ganho pode ser obtido
nos países desenvolvidos.
otimizando as mais recentes soluções de Reconhecendo
essas
ineficiências
as
ONU’s (Organização das Nações Unidas) concordaram em 2015 em reduzir o desperdício de alimentos per capita pela metade até 2030. Isso estabeleceu um novo precedente ao incluir a perda de alimentos e a redução do desperdício de alimentos dentro das metas globais de desenvolvimento da ONU.
classificação baseadas em sensores. O potencial aqui é considerável.
Analisando a mesma questão, um relatório do
Máquinas
Parlamento Europeu, “Opções tecnológicas
otimizadas são capazes de
para alimentar 10 bilhões de pessoas”, afirmou
determinar, por exemplo, que 70%
de
classificação
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fazendo um melhor uso dos recursos naturais de alimentos e, simultaneamente, agregando valor comercial e lucro. Por essas intensas razões, a tecnologia de classificação desempenhará um papel cada vez mais importante no supermercado do futuro. E como as razões financeiras e éticas para reduzir o desperdício de comida são urgentes, esse futuro precisa começar agora mesmo!
TOMRA FOOD A TOMRA Food projeta e fabrica máquinas de classificação baseadas em sensores e soluções pós-colheita integradas para a indústria alimentícia, utilizando a mais avançada tecnologia de classificação, descascamento e análise do mundo. Mais de 8.000 unidades estão instaladas em produtores de alimentos, empacotadores e processadores ao redor do mundo, nos segmentos de frutas, nozes, vegetais, produtos de batata, grãos e sementes, frutas secas, carne e frutos do mar. A missão da empresa é permitir que seus clientes melhorem os retornos financeiros, obtenham eficiências operacionais e garantam o fornecimento seguro de alimentos por meio de tecnologias inteligentes. Para isso, a TOMRA Food opera centros de excelência, escritórios regionais e locais de fabricação nos Estados Unidos, Europa, América do Sul, Ásia, África e Australásia. A TOMRA Food é membro do Grupo TOMRA, fundado em 1972, que começou com o projeto, fabricação e venda de máquinas de venda reversa (RVMs) para coleta automatizada de embalagens de bebidas usadas. Hoje, a TOMRA fornece soluções lideradas por tecnologias que permitem a economia circular com sistemas avançados de coleta e classificação que otimizam a recuperação de recursos e minimizam o desperdício nas indústrias de alimentos, reciclagem e mineração. A TOMRA tem cerca de 100.000 instalações em mais de 80 mercados em todo o mundo, com uma receita total de aproximadamente 8.6 bilhões de NOK em 2018. O Grupo emprega em torno de 4.000 pessoas globalmente e é listado publicamente na Bolsa de Valores de Oslo (OSE: TOM).
Para mais informações sobre a TOMRA, acesse www.tomra.com
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RELAÇÃO NK: ENTENDER BEM, PRODUZIR MELHOR O ADEQUADO BALANÇO ENTRE NITROGÊNIO E POTÁSSIO RESULTA EM UMA MELHOR PADRONIZAÇÃO, EQUILÍBRIO E UNIFORMIDADE EM TODAS ETAPAS DA PRODUÇÃO E QUALIDADE DO PRODUTO FINAL Por Bruno Franco Magalhães, Engenheiro agrônomo - Coordenador de desenvolvimento de mercado - SQM VITAS BRASIL O adequado balanço entre Nitrogênio
aminoácidos e proteínas, além de fazer parte
e na rizosfera, onde devem ser considerados
e Potássio resulta em uma melhor
de compostos metabólicos como a clorofila,
os processos de antagonismo e sinergismo
padronização, equilíbrio e uniformidade
hormônios, enzimas e vitaminas.
entre os íons, ou nos processos fisiológicos
em todas etapas da produção e qualidade do produto final
do desenvolvimento das plantas. Portanto O Potássio é conhecido como o elemento
toda a dinâmica desses nutrientes nos
da qualidade e participa da formação e
vegetais é afetada pelas fontes dos nutrientes
como
amadurecimento dos frutos, aumenta a
utilizadas e deve respeitar as fases fenológicas
um importante ramo de produção
rigidez dos tecidos além de favorecer o
da cultura para oferecer um perfeito balanço
no
desenvolvimento radicular.
entre eles.
A
tomaticultura
se
agronegócio
destaca brasileiro.
Seu
desenvolvimento tem o constante desafio
Porém, tão importante quanto conhecer a
de elevar a produtividade, melhorar a
função de cada um desses dois nutrientes na
Todo nutriente aplicado no solo precisa
classificação de frutos, e aumentar o
planta, é entender a relação que existe entre
estar dissolvido em solução para então ser
chamado “Shelf Life”, também conhecido
eles e o efeito desta no desenvolvimento da
absorvido pelas plantas. Como efeito desse
por “tempo de prateleira”.
cultura.
processo as plantas acabam por absorver cargas elétricas, e precisam manter um
Um melhor entendimento do equilíbrio
A interação entre Nitrogênio e Potássio tem
equilíbrio químico e de cargas no seu
entre os nutrientes Nitrogênio e Potássio
influência direta na produção de massa seca,
interior.
é essencial na utilização da Relação N:K
produção e qualidade de frutos e também
Para tanto se torna importante uma reflexão
como uma das principais ferramentas para
resistência a doenças.
sobre as fontes de nutrientes utilizadas na
alcançar o objetivo.
agricultura. O Nitrogênio pode ser absorvido A relação entre Nitrogênio e Potássio
de duas formas distintas, a forma Amoniacal
Nitrogênio e Potássio são dois dos mais
obedece a Lei do Mínimo, pois quando um
(NH4+) e a forma Nítrica (NO3-). Enquanto
importantes nutrientes minerais, sua
desses elementos é aplicado em quantidade
que o Potássio só pode ser absorvido na
ausência impossibilita o desenvolvimento
suficiente para elevar o potencial produtivo,
forma de K+.
completo do ciclo biológico das plantas. Se
a disponibilidade do outro no solo passa a
enquadram na classe dos macronutrientes
ser o fator limitante.
por serem demandados em grandes quantidades pelas culturas. O Nitrogênio está envolvido na síntese de
Levando em consideração a necessidade de manter o balanço de cargas no interior
A interação entre esses nutrientes se dá em
da planta é importante notar que fontes
vários locais e momentos no sistema solo-
de Nitrato (NO3+) auxiliam a absorção
planta. Dessa forma poderá ocorrer no solo
de Potássio (K+) por apresentarem cargas
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opostas que se anulam, para esse tipo de interação se dá o nome de sinergismo, porém quando se utiliza Nitrogênio Amoniacal (NH4+) esse concorre na absorção com Potássio (K+) por apresentarem a mesma carga elétrica, sendo esse processo conhecido como antagonismo. Figura 02. Fotossíntese líquida
A Relação N:K estabelece o comportamento do fluxo de uso dessa energia livre, que são carboidratos responsáveis pela produção de estruturas na planta. Quando a relação é composta por mais Nitrogênio do que Potássio a planta apresentará um Figura 01. Antagonismo e sinergismo das fontes de Nitrogênio na absorção de Potássio
Uma vez entendido o efeito das fontes sobre a absorção de Nitrogênio e Potássio pelos vegetais pode-se avaliar o impacto da interação entre esses dois elementos nas plantas. Esse balanço é responsável por regular diretamente o crescimento vegetativo,
crescimento vegetativo, ou seja, favorecerá o desenvolvimento de novas estruturas, como brotos, folhas, alongamento de caule. Em contrapartida quando existe mais Potássio do que Nitrogênio a planta expressará um crescimento generativo, favorecendo a reprodução e frutificação. Nesse tipo de crescimento a planta apresentará florescimento, enchimento e maturação de frutos.
Figura 03. planta com crescimento vegetativo – excesso de Nitrogênio
Nos vegetais existem dois tipos de órgãos: aqueles conhecidos como fonte, que produzem energia, como folhas maduras, e aqueles conhecidos como drenos, que consomem energia, tais como flores, folhas jovens e frutos. Para definir qual a relação N:K é a mais adequada deve-se avaliar inicialmente as fases fenológicas da cultura do tomateiro. Fases
fenológicas
são
estágios
de
desenvolvimento em que a planta apresenta
quadro 1: Principais características do
fontes e drenos constantes. Sempre que
crescimento vegetativo e generativo.
houver alteração na relação Fonte x Dreno
o enchimento de órgãos de reserva, o desenvolvimento dos órgãos reprodutivos como flores e frutos, a translocação e distribuição dos fotoassimilados e influência na maturação, qualidade e também no período pós colheita dos frutos. Os vegetais produzem sua própria energia através do processo de fotossíntese, porém existem processos que consomem energia (respiração, por exemplo). O balanço do saldo entre a energia produzida e a
haverá uma mudança de fase fenológica.
consumida é conhecida como Fotossíntese
A cultura do tomateiro apresenta 5 fases
Líquida.
fenológicas que priorizam uma relação N:K
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distinta, pois há sobreposição de fases e uma
crescimento estruturado e equilibrado da
necessidade de manter tanto o crescimento
No momento seguinte, a primeira fase de
das plantas como o enchimento de frutos.
crescimento de frutos é outro período chave
Figura 04. Fases fenológicas cultura do tomate
planta e dos frutos.
para definir o potencial produtivo da cultura.
Abaixo é possível enxergar como ficaria uma
Este é o momento de finalizar os frutos
evolução da Relação N:K para um ciclo
da 1ª e 2 ª pencas e garantir o pegamento e
de tomate indeterminado e tutorado. Vale
crescimento das pencas superiores. Para essa
ressaltar que tanto as demandas nutricionais
conjuntura devemos manter uma Relação
quanto a relação N:K sofrerá modificações
N:K mais favorável ao Potássio.
por diversos fatores como variedade plantada, fatores climáticos e modelo de
A fase de início de colheita é um ponto
condução da cultura.
crucial para definir a qualidade dos frutos A fase de desenvolvimento e crescimento vegetativo é marcada por um período de estabelecimento da cultura no campo com intenso desenvolvimento radicular e da parte aérea. Para essa fase deve-se trabalhar com uma relação N:K mais vegetativa.
produzidos no ponteiro da planta. Devese entregar uma condição em que haja enchimento e maturação uniforme dos frutos, e crescimento dos frutos nas últimas pencas. Momento importante para priorizar as fontes de Nitrogênio Nítricas (NO3+) que facilitam a absorção de Potássio e Cálcio
Figura 06. Evolução da Relação N:K
A fase de início da florada e pegamento de frutos se mostra como um ponto chave de produtividade na cultura. No momento da emissão da primeira penca com flores abertas o estímulo de desenvolvimento radicular diminui, portanto, todo esforço para garantir um bom enraizamento e qualidade de volume ocupado pelas raízes deverá ser concentrado até essa fase fenológica (ver figura 05). Para essa fase a relação N:K deve começar a priorizar o fornecimento de Potássio para reduzir a velocidade de crescimento da planta e estimular florescimento e pegamento de
e ainda promovem maior multiplicação
durante o ciclo produtivo
frutos.
celular, deixando os frutos maiores. O valor descrito na de Relação N:K A última fase de pico de colheita é marcada
expressa a quantidade de Potássio
por uma Relação N:K extremamente
a ser aplicada para cada unidade de
generativa,
da
Nitrogênio, ou seja, uma relação
quantidade de Potássio em relação ao
1:2 significa dizer que existem duas
Nitrogênio. Nessa fase fenológica o
unidades de Potássio para cada uma de
objetivo é garantir frutos com bom calibre,
Nitrogênio.
com
total
domínio
bem preenchidos, com maturação uniforme e peso. Essas características são melhoradas
A Relação N:K é importantíssima para
quando há utilização da dose adequada de
que haja controle nos processos de
potássio. Não se deve retirar o Nitrogênio
desenvolvimento e frutificação da planta.
do programa nutricional nesse período, uma
O conhecimento dessa ferramenta cria um
vez que se trata de um elemento essencial e
cenário muito benéfico para o produtor,
sua ausência acarretará frutos com tamanho
possibilitando o ajuste da nutrição oferecida
reduzido e baixa classificação.
de acordo com estágio de desenvolvimento da planta e ainda conseguindo reduzir
Figura 05. Estímulo do crescimento radicular na cultura do tomate
De maneira geral podemos descrever que na
o impacto de fatores ambientais no
cultura do tomate o crescimento da relação
crescimento da cultura.
N:K deve ser constante e sem grande
Lavouras conduzidas com equilíbrio
diferença entre as fases, isso garantirá um
da Relação N:K por fase fenológica
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aliadas à escolha das melhores fontes de
tempo de prateleira (shelf life).
nutrientes tendem a oferecer ponteiros mais produtivos.
Figura 09. Frutos bem preenchidos, com bom calibre e uniformidade de maturação oriundos de lavouras conduzidas com bom balanço da Relação N:K
Figura 07 e 08. Ponteiro com boa quantidade e formação de frutos devido ao uso correto da Relação N:K e Nitrogênio Nítrico (NO3+)
Quando se conduz a cultura com o equilíbrio entre Nitrogênio e Potássio equivocado a tendência é que se produza frutos sem uniformidade de diâmetro, mal preenchidos e ponteiros malformados. O adequado balanço da relação entre Nitrogênio e Potássio possibilita uma melhor padronização do calibre do fruto, melhor equilíbrio entre volume de folhas e número de pencas, maior uniformidade de maturação, Frutos mais firmes com maior teor de matéria seca e ainda um aumento no
Figura 10. Frutos mal preenchidos oriundos de lavouras conduzidas com Relação N:K desbalanceada. Figura 11. Plantas com ponteiros pouco produtivos e desbalanço no equilíbrio entre folhas e frutos, deixando os frutos
expostos ao sol o que gera stress, descarte por escaldadura e desuniformidade de maturação.
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SISTEMA DE RASTREABILIDADE VEGETAL PROMOVE INCLUSÃO NA PALMA DA MÃO EM CONEXÃO COM O CONSUMIDOR MODERNO, NOVA TECNOLOGIA CONTA A HISTÓRIA DOS PRODUTOS DO PLANTIO À MESA Felipe Rodrigues da Silva, engenheiro agrônomo A olericultura é uma das atividades que
longo da cadeia produtiva de produtos
mais contribui com a diversidade de
vegetais frescos destinados à alimentação
espécies vegetais consumidas pelo homem
humana e tem como objetivo auxiliar o
O uso de um sistema de rastreabilidade
atualmente, contribuindo fortemente para a
monitoramento e controle de resíduos de
é uma ferramenta interessante para
inclusão social e permanência do jovem no
agrotóxicos.
o produtor rural, pois garante o
campo com o auxílio da aplicação de novas tecnologias.
janeiro deste ano para o primeiro grupo.
controle total sobre as informações E, no ano passado foi publicada a
e dados na operação do seu negócio,
Instrução Normativa Conjunta pelo
independentemente do tamanho e do
Contudo, é crescente a preocupação com a
ANVISA-MAPA
de
volume comercializado. Um processo
segurança dos alimentos que consumimos
15/04/2019, prorrogando seu caráter
de rastreabilidade, realizado da forma
e isso tem estimulado o surgimento de
punitivo para agosto deste ano. Porém,
correta, obedecendo todos os requisitos,
sistemas que identifiquem a origem de sua
tornando obrigatória a apresentação do
é a aposta certa para o negócio atingir
produção, assim como conhecer toda a
caderno de campo pelo produtor rural em
melhores resultados.
número
01
história do produto desde o seu plantio até chegar a mesa do consumidor. Rastreabilidade é um processo que tem por objetivo obter as respostas para essas três perguntas: Quem é o produtor?, De onde vem este produto?, Qual destino deste produto?, para qualquer produto coletado
Data de início do cumprimento das exigências
a qualquer momento ao longo da cadeia produtiva. Alinhado a este pensamento, no dia 08 de fevereiro de 2018 foi publicada a Instrução Normativa Conjunta pelo ANVISAMAPA número 02 de 07/02/2018, também chamada de INC 02, que define os procedimentos para a aplicação de um processo de rastreabilidade ao
Entes da cadeia produtiva de hortaliças
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ENTENDA O SISTEMA:
do produto, desde o plantio até a colheita.
varejistas (supermercados e feirantes),
Ex.: caderno de campo com o registros dos
durante a execução das ações do PARA
Todos produtores e envolvidos ao longo
insumos utilizados, guardar a nota fiscal
(Programa de Análise de Resíduos de
da cadeia produtiva devem implantar um
de venda do produto com informações de
Agrotóxicos/Ministério da Saúde).
sistema de rastreabilidade, cumprindo assim
lote e variedade, receituário agronômico
a legislação quanto a sua etapa do processo,
emitido por profissional habilitado.
tendo as respostas para as três perguntas: Quem é o produtor?, De onde vem este
Os registros das informações deverão ser
produto? Qual destino deste produto?
mantidos à disposição das autoridades competentes por um período de 18 meses
A rastreabilidade requer uma atenção
após o tempo de validade ou, de expedição
especial do produtor em relação aos
dos produtos vegetais frescos.
registros necessários no caderno de campo e a correta conexão entre o lote e os insumos
O produtor rural precisa registrar suas
aplicados ao longo da produção. Estas
práticas de manejo e todos os insumos
conexões requerem o rastreamento para
aplicados em cada lote de hortaliças
frente (para onde foi enviado o produto) e
produzidos
para trás (de onde veio o produto).
É fundamental que o processo de
em
sua
propriedade.
rastreabilidade seja claro, responsável e
IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS VIA QRCODE
É importante compreender que ao utilizar uma etiqueta com um QRCode você passa a ter um contato direto com o seu consumidor e, no momento em que ele realizar a leitura deste código com um aplicativo simples instalado em seu celular, você poderá apresentar a sua propriedade rural, exibindo fotos, colocando um vídeo de apresentação, solicitando a ele que realize uma avaliação do seu produto e compartilhe a sua marca com seus amigos.
IDENTIFICAÇÃO DE LOTE
efetivo. Esses registros devem ser uma
prática inserida no seu dia a dia e, que faça
São inúmeras as possibilidades de interagir com o seu consumidor, algo que antes era quase impossível sem se realizar campanhas
De acordo com a INC 02, “Lote é o
parte do seu cotidiano.
de alto custo em conjunto com o varejo.
conjunto de produtos vegetais de uma mesma espécie ou cultivar, produzidos pelo
FISCALIZAÇÕES
mesmo produtor, em um espaço de tempo
determinado e, sob condições similares”.
O MAPA é responsável por fiscalizar:
Para definir uma numeração de lote segue
packing house, beneficiadores, centros de
esta sugestão ilustrada na imagem a seguir.
distribuição, armazenadores, atacadistas, importadores, consolidadores. O monitoramento será durante as ações do PNCRC/Vegetal (Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em produtos de origem Vegetal) e através do
Caso queira saber mais sobre a implantação
Sistema RASFF (Sistema de alerta rápido
de um processo de rastreabilidade em sua
ATENDENDO À LEGISLAÇÃO
para alimentação e rações destinados à União
propriedade ou para os produtores que você
Européia) e fiscalizações programadas no
atende, entre em contato para conversamos,
Existem algumas necessidades fundamentais
POA (Plano Operativo Anual da Inspeção
estou à disposição tanto através do e-mail:
para realizar a rastreabilidade, como,
Vegetal).
felipersilva@gmail.com,
identificar o produto com rótulo/etiqueta, ter as informações básicas sobre a história
como
também
ao telefone, 51-98150.0535. Mais detalhes A ANVISA é responsável por fiscalizar
também acessando: www.olericultor.com.br.
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O IBRAHORT, INSTITUTO BRASILEIRO DE HORTICULTURA COM QUASE UMA DÉCADA DE SUA FUNDAÇÃO, O INSTITUTO CRIA UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO APOSTANDO EM SUA DIRETORIA EXECUTIVA PARA O TRIÊNIO 2018/2021
A instituição sem fins lucrativos tem como objetivo representar nacionalmente o produtor de hortaliças, nos cenários técnico, político e social. Com o apoio de uma equipe de profissionais, é dirigido por produtores rurais que conhecem os problemas do setor e o dia a dia no campo. O IBRAHORT tem um canal aberto e direto com o produtor de hortaliças, para melhorar a vida no campo através da integração e desenvolvimento de todos os participantes da cadeia produtiva, assim como a comunicação com o consumidor final.
Então foi criado um Grupo de Trabalho, denominado GT-IBRAHORT, junto à Câmara Setorial para suporte estratégico das ações direcionadas à implementação da entidade. Com o empenho e a dedicação dos membros do Grupo de Trabalho e da Câmara Setorial, em 25 de novembro de
este um dos membros fundadores.
2010, foi fundado o IBRAHORT. Iniciando as atividades efetivamente em Setembro de 2011, na sede em Mogi das Cruzes. nas dependências do Sindicato Rural, sendo
atualizou o planejamento estratégico da entidade, visando melhorar a comunicação para com os associados e setor, além da estrutura física, humana e financeira.
A instituição está para completar 10 anos de fundação e de início das atividades. Muito trabalho foi e está se desenvolvendo e, os resultados aparecendo, graças a muita dedicação. Em 2019 a Diretoria Executiva
CONHEÇA A ATUALIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO IBRAHORT COM A DIRETORIA EXECUTIVA TRIÊNIO 2018/2021:
EM NOVEMBRO A FUNDAÇÃO DO IBRAHORT CHEGA A UMA DÉCADA
Sua criação ocorreu no âmbito da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), onde foi elaborado pelos membro uma Agenda Estratégica para o setor, objetivando a organização das diretrizes de atuação e as prioridades que o seguimento deveria focar para obtenção de resultados efetivos, em prol do seu desenvolvimento técnico, social e mercadológico. Sendo pauta desta Agenda, a houve a ideia de uma entidade de representação do segmento, com atuação nacional.
Da esquerda para direita: diretor suplente, Hugo Shimada (Shimada Agronegócios), diretor tesoureiro, Márcio Hasegawa (Grupo Hasegawa), diretor presidente, Stefan Coppelmans (La Vita), diretor vice-presidente, Eduardo Sekita (Sekita Agronegócios) e diretor secretário, Paulo Schincariol (NHS Máquinas)
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MANOEL OLIVEIRA, DIRETOR EXECUTIVO
INCENTIVO AO CONSUMO - Retomada do Programa Nacional da Alimentação Saudável (MAPA e MS) REDUÇÃO DO DESPERDÍCIO - Difusão de tecnologias de cultivo
STEFAN A COPPELMANS , DIRETOR PRESIDENTE
protegido e aprovação do PL 3.778/2012 PROPOSIÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE LEGISLAÇÕES E NORMAS PARA O SETOR - INC 69/2018 de Classificação
Engenheiro (Universidade
agrônomo Federal
pela
UFLA
de
Lavras),
profissional qualificado com mais de 20
QUESTÕES TRIBUTÁRIAS E TRABALHISTAS - Visitas dos Técnicos da CNA em produtores
anos de experiência em associativismo/ (CEO) e, entre suas responsabilidades
QUALIFICAÇÃO DOS PRODUTORES ATRAVÉS DA CAPACITAÇÃO TÉCNICA EM BOAS PRÁTICAS
incluem decisões importantes, como
- Certificação Global GAP
cooperativismo. Está como diretor executivo
Stefan A Coppelmans , diretor presidente Stefan Coppelmans está na presidência
gerenciar os recursos e operações em geral, além de atuar como o ponto central
MAPEAMENTO DO MERCADO INTERNACIONAL
de
de comunicação entre o operacional, a
- Interagro e Projeto APEX
Desenvolvimento da Horticultura do
diretoria, o conselho do Ibrahort e demais
Estado de São Paulo). É engenheiro de
participantes da rede de relacionamento.
do o
IBRAHORT APHORTESP
representando (Instituto
alimentos, pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), diretor geral da La Vita Alimentos, empresa produtora rural e
PRINCIPAIS PAUTAS
processadora de hortaliças na cidade de em
SOLUÇÃO PARA MINOR CROPS
Holambra (SP).
(CSFI) - Criação do GT Minor Crops Brasil
Sua gestão destaca-se seu empenho, dedicação e articulação na criação do Grupo Minor Crops Brasil, no qual é
ORGANIZAÇÃO DO SETOR - Criação das Comissões Nacionais
coordenador e na criação das comissões
RASTREABILIDADE (INC 02/2018)
setoriais de cultura e/ou grupo de culturas,
- Demanda à Confederação Agricultura e
com o objetivo de organizar o setor, tendo
Pecuária do Brasil - CNA de uma solução
como caso de sucesso a CNTM (Comissão
para os pequenos produtores (AgriTrace)
Nacional de Tomate de Mesa).
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culturas “Minor Crops” para verificar o atendimento as orientações da N° INC 1/2014. 3- Análise/Validação/Priorização das demandas levantadas por especialistas nas culturas ou grupo de culturas. – Etapa atual.
PRINCIPAIS FÓRUNS Conselho do Agro da CNA
FPA (Frente Parlamentar Agropecuária)
4- Envio/ Apresentação das demandas
Comissão Nacional de Hortaliças e Flores da CNA
- IPA (Instituto Pensar Agro)
priorizadas
Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de
- Comissão de Defensivos
Crops para as indústrias fabricantes e
Hortaliças do MAPA
Câmara Setorial 3FLV da SAA-SP
instituições que registram agrotóxicos
Comitê Hortifruti Saber & Saúde
GT/Comitê Minor Crops BR
(Mapa, Anvisa e Ibama).
GRUPO MINOR CROPS BR
para
culturas
Minor
Com o objetivo de gerenciar as atividades do Grupo Minor Crops BR foi criado o Comitê Minor Crops BR, onde algumas entidades coordenam suas atividades. O Comitê Minor Crops Brasil é uma “Força Tarefa”, de iniciativa do Setor
Participantes interagem em reunião Grupo Minor Crops BR
Tem como objetivo fazer levantamento de abrangência nacional das demandas de registro de defensivos agrícolas para CSFI (Culturas com Suporte Fitossanitário Insuficiente) - “Minor Crops”, através da metodologia desenvolvida por Elisangeles Souza da FAEP (Federação da Agricultura do Paraná).
Fundação: 14 de setembro de 2018 – São Paulo – Sede da Abras Membros: Mais de 41 instituições/ empresas participando Coordenação: Técnica: Sistema FAEP Administrativa: Ibrahort Executiva: Ibrahort e Abrafrutas
Articular com as indústrias fabricantes e entidades registrantes MAPA, ((Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil), Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o encaminhamento das demandas identificadas.
ETAPAS
Produtivo que agrega as instituições que representam pesquisa, empresas (indústria)
de
agroquímicos
e
produtos biológicos e governo. Esse comitê tem como objetivo discutir e elaborar estratégias de levantamento de demandas das Culturas de Suporte Fitossanitário
Insuficiente
(CSFI),
para encaminhamento a pesquisa, às indústrias (químicas e biológicas) e instituições que analisam o registro para
1- Levantamento de Demandas de registro
a busca e disponibilização de soluções
de defensivos agrícolas para culturas “Minor
para melhorar o manejo e controle de
Crops”.
pragas contribuindo para a produção de produtos com qualidade e segurança
2- Revisão das Demandas recebidas para
para os consumidores.
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(Comissão Nacional do Tomate de Mesa) e já é um case de sucesso para as outras culturas ou grupos de culturas. CNTM
É um órgão da administração do Ibrahort composto por associados produtores de tomate de mesa que vivenciam as
Primeira reunião do Comitê Minor Crops BR
dificuldades do dia a dia no campo, para assessorar a diretoria executiva do Ibrahort a
PRÓXIMOS PASSOS PARA 2020
conhecer, entender e auxiliar nas demandas específicas do setor.
- Criar os grupos de trabalho por cultura/grupo de culturas – WORKSHOP GRUPOS DE
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO CNTM
CULTURAS CSFI (INC 1/2014) Discussão:
Possibilidade
ESCOPO DE TRABALHO DA CNTM
X
Prioridade
Unir, organizar e representar o setor
- Levantamento de Informações com Flores e Ornamentais
Fundação da CNTM, da esquerda para direita: diretor financeiro, Lauro Andrade (Irmãos Andrade), diretor vice-
- Discussão e formalização de um
presidente, Edson Trebeschi (Trebeschi
Programa Brasileiro de CSFI -
Tomates), diretor secretário, Vanderlei
Criar o Instituto que cuida das
Cesconetti (Agroplantec), diretor suplente,
demandas das CSFI
Ricardo Pereira (Agrocomercial Santa Barbara) e diretor presidente, Nelson Mallmann (Mallmann Hortigranjeiros)
COMISSÃO NACIONAL SETORIAL DE CULTURA OU GRUPO DE CULTURA
Visando organizar o setor, o Ibrahort instituiu em sua estrutura de órgãos da administração,
Comissões
Nacionais
Setoriais, que será composta por associados
- Levantamento de informações da cadeia produtiva; - Estabelecer um canal de comunicação direto com os produtores; - Incentivar programas de boas práticas; - Revisar os padrões de produção e comercialização;
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
A primeira atividade definida pela CNTM foi uma oficina para realização de Planejamento Estratégico e definição de
produtores de uma Cultura ou Grupo de
prioridades, com a diretoria da CNTM,
Cultura para ajudar a diretoria a trabalhar
equipe de apoio Ibrahort, onde ficaram
nas especificidades.
dois dias em oficina com o moderador
A primeira Comissão criada foi a CNTM
de Tomate de Mesa
- Melhorar a imagem do tomate de mesa frente ao consumidor; - Articular ajustes nas legislações trabalhista e ambiental; - Auxiliar os produtores a se adequarem às normas e regras;
Sérgio Cordioli que definiu as diretrizes dos
-
trabalhos.
econômica e financeira da cadeia produtiva.
Contribuir
para
sustentabilidade
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LANÇAMENTO NA 26ª HORTITEC
A UPL fez patrocínio para contratação
CRONOGRAMA DOS PRÓXIMOS
de empresa especializada e demais custos
ENCONTROS
Desde 2013 o Ibrahort tem um stand
para realização do trabalho, que será
institucional na Feira Hortitec (Exposição
muito importante para obter informações
Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido
confiáveis de como está setor.
e Culturas Intensivas), realizada anualmente
A empresa que realizará o diagnóstico já foi
em Holambra (SP).
selecionada, CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - Esalq/
Em 2019, duas novidades, primeiro a junção
USP). Atualmente na fase de assinatura dos
do stand de três entidades: Abrafrutas,
contratos e em breve trabalhos com previsão
Ibrahort e Ibraflor lançando o conceito
de término em 12 meses.
FreshBrasil (Frutas, Hortaliças e Flores), e o segundo foi o lançamento oficial da CNTM, para os membros da Comissão
3º Encontro Regional – Paty do Alferes e Friburgo (RJ), programado para Março de 2020 – 2ª quinzena 4º Encontro Regional – Caçador (SC), a definir Convidamos você, produtor de hortaliças, para que se junte a nós, associe-se ao Ibrahort. Muitos trabalhos se desenvolvem em prol da horticultura como um todo.
participação dos três dias da feira e, eles literalmente vestiram a camisa, com
ACREDITAMOS NA FORÇA DO
palestra de apresentação, esclarecimento de
ASSOCIATIVISMO!
dúvidas e a conquista de novos associados produtores de tomate de mesa.
Representantes e produtores da região durante a 38ª Reunião do Ibrahort ENCONTROS REGIONAIS COM PRODUTORES DE TOMATE DE MESA
Serão realizados encontros nas regiões produtoras do Brasil para aproximação, entendimento das demandas locais e apresentação dos trabalhos desenvolvidos
O produtor de hortaliças precisa mudar sua mentalidade e perceber a importância da sua atividade como produtor de alimento, e levar para a sociedade a credibilidade da produção de alimentos saudáveis e seguros. Entre em contato conosco, estamos à disposição. Para mais informações: E-mail: contato@ibrahort.com.br Whatsapp: 11 - 94727.1457
pelo Ibrahort-CNTM e as suas parcerias. O primeiro encontro foi realizado dezembro do ano passado em Venda Nova dos
Hortaliças: Cultivando um hábito saudável! Juntos somos +
Imigrantes (ES). Contou com mais de 60 produtores da região. Representantes da Abrafrutas, Ibrahort e Ibraflor na 26ª Hortitec PARCERIAS
O Ibrahort-CNTM firmou parceria com a empresa UPL para realização do Diagnóstico Nacional de Tomate de Mesa.
Primeiro Encontro Regional com Produtores de Tomate de Mesa
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CONTROLE DA TRAÇA-DO-TOMATEIRO COM TRICHOGRAMMA PRETIOSUM OS ATAQUES DESTAS TRAÇAS PODEM ATINGIR DESDE FOLHAS ATÉ FRUTOS, CULMINANDO EM PREJUÍZO FINANCEIRO Por Camila Corrêa Vargas Doutoranda em Fitotecnia pela UFRGS e Diretora da BioIn Biotecnologia da traça é a utilização de produtos macrobiológicos, como é o caso da microvespa
Trichogramma
pretiosum
(Figura 2), um parasitóide que quando
liberada no cultivo encontra ovos da praga e os parasita. No processo, ao invés de eclodir uma lagarta e causar danos, emerge uma vespa que irá continuar o processo de controle biológico. É importante salientar que, a espécie T. pretiosum atualmente já é registrada no Brasil pela ANVISA1, IBAMA2 e MAPA3 , como produto fitossanitário com uso aprovado para a A traça-do-tomateiro (Tuta absoluta) é uma
agricultura orgânica, e possui recomendação
praga comumente encontrada em diferentes
para cultivo de tomate.
variedades de tomates e principalmente em períodos quentes e secos. Seu ataque acarreta danos desde às folhas até os frutos, causando perdas econômicas significativas e até perda total da produção. Os danos são causados principalmente pelas larvas (Figura 1) que formam minas no interior
das folhas, podendo destruí-las, assim como perfurar os frutos deixando-os inviáveis para consumo e comercialização. Além disso, por deixar orifícios no substrato em que se desenvolve, a presença da larva facilita a contaminação da planta por patógenos. Uma das opções mais viáveis para controle
Já existem no mercado nacional empresas que produzem essa espécie comercialmente, porém é importante estar atento às recomendações do fabricante e, adquirir T. pretiosum somente de empresas que sejam registradas, desta forma o produtor garante a eficiência do produto em campo. A liberação de T. pretiosum deve ser realizada de acordo com a recomendação técnica fixada para o cultivo garantindo a eficiência do controle.
| 25 |
A recomendação para controle da traça-
áreas mais e menos infestadas, aplicando
Para saber mais sobre o sistema e a empresa
do-tomateiro equivale a 450.000 adultos/
produtos e entrando com controle
que também atua no setor de biológicos
ha da microvespa liberadas por semana,
somente no momento necessário.
entre em contato pelo e-mail: contato@ bioinagro.com.br.
distribuídos em pelo menos 30 pontos/ha, com distância de aplicação de 20 metros. As
A recomendação de instalação são quatro
ANVISA – Agência Nacional de
liberações devem ser iniciadas a partir de 15
armadilhas por hectare, instaladas 20
Vigilância Sanitária
a 20 dias após o transplante ou a partir de 20
cm acima da linha mais alta das plantas e
a 30 dias, no caso de semeadura direta e, se
devendo ser monitoradas regularmente
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio
estenderem por no mínimo 12 semanas.
(pelo menos duas vezes por semana).
Ambiente e dos Recursos Naturais
Em ambiente protegido deve-se instalar
Renováveis
Para um eficiente manejo de T. absoluta
três armadilhas por estufa de 500m2.
através do uso da microvespa é fundamental
O nível de controle para aplicação de
MAPA – Ministério da Agricultura,
estar atento ao momento de infestação
T. pretiosum é de 20 mariposas/dia na
Pecuária e Abastecimento
da traça no cultivo. Por isso, o mais
armadilha (Figura 4), chegando a esse
recomendado é monitorar a praga através
nível a aplicação das microvespas deve
do uso de armadilhas de feromônio.
ser imediata. É fundamental manter os dados de monitoramento e aplicação de T. pretiosum atualizados.
LEGENDAS FOTOS: Figura 1 – Danos e larva da traça-dotomateiro (Tuta absoluta) Figura 2 – Microvespa Trichogramma pretiosum Figura 3 – Armadilha de feromônio tipo delta com piso adesivo Figura 4 – Piso adesivo da armadilha de feromônio com mariposas da traça-dotomateiro (Tuta absoluta). Figura 5 – Coleta de dados através do software Monitora.
A empresa BioIn conta um software de gestão de monitoramento de pragas no campo o: MONITORA. Ele alerta o produtor o melhor momento da aplicação, através dos dados coletados em campo Feromônios
são
odores
específicos
liberados pela fêmea da mariposa para chamar o macho para cópula. Esses odores foram sintetizados e atualmente podem ser adquiridos comercialmente e utilizados juntamente com armadilhas tipo delta e piso adesivo (Figura 3). Através do monitoramento com feromônio é possível saber o momento da entrada da traça no cultivo, a flutuação populacional e as
(Figura 5).
OLHO PARA O TEXTO/JANELA:
Para diminuir o risco de infestação recomenda-se realizar rotação de culturas, destruição e incorporação de restos culturais imediatamente após a colheita de cultivares que sejam adaptadas a região.
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