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Editorial
Ricardo Haydu,
Diretor-Presidente da Revista Têxtil
A última edição do ano da Revista Têxtil, o veículo do segmento mais longevo do Brasil, e que nem por isso passou incólume aos percalços de uma política econômica, cambial e tributária desfavorável, chega ao final de 2014 trazendo informações que marcaram os últimos meses no nosso segmento. Na matéria sobre tecidos técnicos, esperamos apontar novas possibilidades de negócios para os diversos elos da cadeia produtiva têxtil. Prestem atenção! Este segmento está crescendo acima da média e tem uma demanda importante de crescimento para os próximos anos. A mostra Think Taiwan For Textiles (SP) trouxe tecidos fabricados com tecnologias de ponta para oferecer ao mercado brasileiro. A última edição da Revista Têxtil em 2014 traz a Relação de Fornecedores, destaque da edição, falaremos também dos eventos importantes para nosso setor que aconteceram nos últimos meses como o 53º Congresso de DORNBIRN MAN-MADE FIBERS (AT), FISP (SP), Minas Trend Preview (MG), Signs Nordeste (CE), GO TEX SHOW e Concurso NOVOS DESIGNERS BRASIL (SP), entre outros eventos de destaque. Vamos falar de estamparia têxtil, da indústria peruana que quer avançar nas relações com o Brasil e de tantas outras notícias que são relevantes para abastecer o setor têxtil de informação. Destaque também para a matéria exclusiva e visita da RT à construção do Fashion City Brasil em Minas Gerais que vai reunir shopping de moda pronta, centro de eventos e hotelaria. Depois de todos os atropelos e mudanças que aconteceram no País em 2014, esperamos que em 2015 possamos colher os frutos dos acontecimentos e das árduas batalhas que tivemos neste ano. Ganhamos algumas e perdemos outras tantas. Eleições com um Brasil dividido, manifestações, protestos, economia estagnada, problemas com o câmbio e por aí vai. Vamos acreditar e torcer para que a chefe do governo, eleita com uma diferença inexpressiva sobre o seu opositor, entenda que precisamos de uma nova era, se podemos assim dizer. Esperamos que a Presidenta entenda que seu partido não é mais o preferido da maioria expressiva dos brasileiros e que o governo tem a obrigação de governar para todos e com mãos de ferro quando preciso e com carinho de mãe quando necessário. Nosso povo está cansado de tanta corrupção e nós do setor têxtil cada dia mais cansados de carregar um fardo enorme que nos foi imputado por um governo e uma política econômica que em nada contribui com o segundo mercado empregador do país. Este sofre com a concorrência vinda de outros países, que na maioria das vezes, não é desleal. As condições e os impostos para se produzir no Brasil é que tem matado aos poucos a indústria têxtil nacional. Resta saber até quando os governos federal, estadual e municipal vão continuar a tratar a cadeia produtiva têxtil como se ela não fosse de suma importância para a geração de emprego neste País. Vamos parar de culpar outros países pelo nosso fracasso e exigir da Presidenta, Congresso, Senado e bancada de Deputados e Senadores e dos executivos da esfera estadual e municipal que defendam o setor têxtil, oferecendo condições adequadas para concorrer com outros países. Que venha 2015 e que ele seja próspero tanto quanto possível!
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Sumário
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Entrevista Tecidos Técnicos Artigo Mercado Empreendedorismo Feiras & Eventos Notícias ABIT/Sinditêxtil ABTT Relação de Fornecedores
Capa: Santanense
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Edição Nº 734 - 6/2014
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Entrevista
Estamparia têxtil digital: o tecido do futuro?
Foto: Divulgação
Da Redação
Nesta entrevista Martin Swift, que assumiu o cargo de diretor regional da Kiian Digital no começo de 2014, responde sobre temas atuais e futuros, além de tendências no mercado de estamparia têxtil digital. Revista Têxtil - Você assumiu a direção regional da Kiian há alguns meses. Quais são as suas considerações sobre o mercado de estamparia digital? Martin Swift - O que tem sido interessante é que as empresas regionais vêm ganhando força. A produção está voltando para o mundo ocidental, especialmente devido ao aumento da estamparia têxtil digital. A estamparia em tecido não é parte desta tendência, mas têxteis de varejo são frequentemente estampados próximo ao ponto de venda. Isso é interessante, porque leva a estamparia digital para frente. O que estamos vendo agora é a produção digital feita localmente. Isso oferece muitos benefícios: menos incerteza sobre prazos de entrega, material ou qualidade da impressão e as necessidades e custos de transporte e armazenagem são gradualmente reduzidos. Também é possível oferecer mais possibilidades de escolha. Tecidos diferentes, tamanhos e variações de preço fazem as possibilidades de produtos mais atraentes. Para maiores eventos nacionais, como a recente Copa do Mundo, ficou claro que as vendas de bandeiras aumentaram. Sabemos que para eventos como este o timing para produção é curto e somente a estamparia digital pode suprir tal demanda. RT - Você vê essa tendência se estendendo para outros mercados? MS - Sim. Uma vez que os estampadores digitais virem isso funcionando em um mercado, eles irão puxar outros. Por exemplo, pense nas vantagens para o vestuário: os benefícios dos prazos de entrega, qualidade e logística. Quantidades e tamanhos podem ser prontamente ajusta-
dos para fornecimento e o volume do estoque não vendido será gradativamente reduzido, permitindo marcas e varejistas eliminarem descontos profundos ou desconstrução do produto. RT - As tecnologias de estamparia têxtil digital estão prontas para esta mudança? MS - É a tecnologia que está possibilitando esta tendência. Há desenvolvimentos a serem feitos ainda, mas agora é mais uma questão de escala do que esperar pela nova inovação tecnológica. Existem cabeças de impressão apropriadas para produção completa. RT - Estas tendências afetaram a Kiian Digital? MS – Sim. Estamos vendo crescimento de 20 a 25%, em geral, chegando a 30 e 40% em alguns setores específicos. Este crescimento existe tanto em aplicações tradicionais quanto em novos mercados. Nós continuamos a desenvolver novas relações com fornecedores de impressão, além dos já existentes. Como desenvolvemos nossas tintas para cabeças de impressão específicas, faz sentido que empresas que usam impressoras com essas cabeças falem conosco sobre tinta. Isso também significa que nós não estamos esperando por novos impressores no mercado antes de desenvolvermos uma tinta para eles. Nós também fornecemos tintas para empresas que, claro, não podemos nomear. Ambas áreas de mercado estão crescendo. Outra razão para nosso crescimento é que nossas tintas são a base de água, o que é um atrativo para os compradores têxteis. Nossas tintas respondem todas as certificações ambientais,
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Entrevista como OEKO-TEX®, CTW, Norma Europeia EN71 e estão de acordo com as definições RSL. As marcas e os principais estampadores têxteis sabem disso, e isso também contribuiu com nosso crescimento. RT - O pós-vendas de fornecedores diretos ou terceiros tem uma imagem confusa, misturada. O Sr. poderia comentar sobre isso? MS - Posso reformular a pergunta? O que os estampadores digitais devem saber quando escolherem um fornecedor de tintas pós-venda? Nós temos alguns concorrentes muito bons. Eu digo isso em todos os sentidos. Eles estão no mercado há um longo tempo, têm grande experiência e fazem mais do que vender tinta. As empresas têm equipes ativas de pesquisa e desenvolvimento, estabelecem relações longas com seus clientes e boas relações com os fabricantes de impressoras. Existem também aqueles que vendem tintas baseados somente em preços. Ou oportunamente produzem pequenas quantidades para mercados locais sem garantia de qualidade ou suporte. Quando for escolher um fornecedor de tintas pós-vendas, é importante determinar com qual dos exemplos acima você estará trabalhando e se o preço sozinho entregará o melhor valor agregado. Há uma diferença entre aqueles que colocam seus esforços em desenvolver, certificar, testar e investir em novas tecnologias, e aqueles que não o fazem. RT - Então, como é que uma empresa de pós-venda de tintas adiciona valor a uma relação a uma estamparia digital? MS - Deixe-me começar observando que não faz sentido falar sobre estamparia têxtil, exceto como um termo coletivo mais geral para descrever um mercado. As diferenças entre cada substrato podem ser enormes. Cada material tem sua própria característica, requer seus próprios processos e acabamentos. Não podemos juntar os trabalhos de estampar carpetes, decoração de interiores, estofamentos, banners, vestuário, esportes, camisetas, bandeiras e todas as possibilidades em um único termo. Quanto ao valor agregado, as marcas mais antigas da Kiian datam de 1936, e embora tecnologias e mercados mudaram muito, nós temos um conhecimento estabelecido e provado sobre química para tintas e sua relação com materiais e usamos metodologias que funcionam. O que isso significa para as empresas de estamparia digital é que usando nossas tintas nós podemos ajudá-los a obter precisão na reprodução das cores. Nos podemos contribuir com as configurações corretas, aconselhamos sobre os melhores papéis de transfer a serem usados, como limpar e manter apropriadamente suas impressoras e garantimos que eles desenvolvam processos de boas práticas. Nós também oferecemos ajuda em decisões de compra, os ajudando a entender que o equipamento mais barato nem sempre tem o menor custo em longo prazo. Porque agimos mais como
um parceiro do que um fornecedor de tinta, as relações nos possibilitam falar sobre como as cabeças de impressão funcionam, quanto rendimento eles devem atingir, se o nível de desperdício está dentro das normas da indústria, onde eles podem economizar, sem comprometer a qualidade e questões similares. RT - Desde que chegou à empresa, quais pontos de vendas únicos você viu que distinguem a Kiian Digital? MS - Quando comecei o trabalho, passei um tempo conversando com pessoas em todos os departamentos e escritórios Kiian Digital ao redor do mundo. Eu ouvi três palavras: qualidade, segurança e consistência. Esses são os objetivos comuns para nossas tintas, ditos por pessoas que não trabalham juntas ou não se conhecem. Houve também menções frequentes à confiança. Essa qualidade possibilita à Kiian a abrir novos escritórios e unidades de produção nos EUA e na China. Esses objetivos dirigem nosso treinamento, pesquisa e desenvolvimento e nos ajudaram durante a reorganização do Grupo Kiian. No início de 2014, Kiian Digital se tornou uma entidade legal, operando independentemente ao lado da unidade Kiian Specialty Inks, do Grupo Kiian. Eu vi uma empresa modesta que teve muito sucesso mais ficou muito quieta sobre isso. Além de estamparia têxtil, eu descobri que nossas tintas estão sendo usadas para aplicações mais coloridas, como telas de smartphones, esquis e snowboards – ótimas aplicações das quais não falamos muito. Essas coisas farão parte do nosso futuro. RT - Como você vê o futuro da estamparia digital têxtil? MS – O que começa a acontecer hoje vai se transformar em tendências e talvez em práticas estabelecidas. Apenas 1% a 2% de todos os têxteis são estampados digitalmente, então o potencial do segmento está apenas começando. O uso da estamparia por pigmento está crescendo e eu espero ver isso continuar. As cabeças de impressão se tornarão mais estáveis e poderão produzir altos volumes elevando a capacidade produtiva. Avanços na tecnologia possibilitarão a estamparia de um único passo e matrizes fixas poderão substituir certas tecnologias de escaneamento. Haverá também desenvolvimento em maior volume de produção, entregue por impressoras grandes, centralizadas, ou por um grande número de pequenas impressoras espalhadas em diferentes áreas geográficas, estampando para mercados locais. Relacionado a isso, estamparia direta da internet para impressora já é comum, mas continuará crescendo. Arquivos de design podem ser carregados e alimentados em um fluxo digital e despachado para o acabamento ou, dependendo do trabalho, acabado no local. Essa capacidade vai desde os clientes de decoração de interiores às capas personalizadas para laptops ou tablets, estofamentos e outros itens pessoais. Se torna muito mais fácil trocar designs, ter uma moda personalizada, estampada em vários tipos de substraRT tos. Este é um futuro muito interessante!
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Tecidos técnicos
Tecnologia e Funcionalidade Segmento de proteção ao trabalhador revela inúmeras possibilidades para têxteis técnicos, apresentadas durante evento em São Paulo
Foto: Divulgação Cedro
A
Laura Navajas
nualmente, milhares de acidentes de trabalho são registrados no Brasil, envolvendo quedas, cortes, fogo repentino e outros. Com o advento da tecnologia, os números vêm diminuindo paulatinamente. As novidades não param de surgir e alguns dos lançamentos mais importantes puderam ser vistos durante a 20ª edição da FISP – Feira Internacional de Segurança e Proteção, maior evento do setor na América Latina. A FISP reuniu cerca de 650 expositores que apresentaram o que há de mais moderno no segmento para cerca de 45 mil visitantes, entre profissionais de diversas áreas. Dados estatísticos, divulgados em 2013 pela Previdência Social, revelam que naquele ano foram registrados 705 mil acidentes. Embora indique uma leve redução em relação a 2011, quando aconteceram 720 mil casos, o número ainda é alto. Fogo repentino e arco elétrico, resultado de explosões que podem até levar à morte, estão entre causas comuns para acidente. Cortes durante o manuseio de objetos perfuro-cortantes, desde facas até motosserras, e quedas na construção, também. Para minimizar o efeito desses problemas, reduzindo o número de acidentes, os Equipamentos de Proteção Individual, EPIs, adequados são imprescindíveis. Roupas que retardem o processo de queima do fogo ou evitem os efeitos de uma descarga elétrica podem significar uma questão de vida ou morte para o trabalhador, bem como um cinto adequado pode evitar uma queda. “Nesse contexto, a FISP é essencial como instrumento da política prevencionista, na divulgação das tecnologias disponíveis de prevenção e no acirramento da concorrência entre as diversas empresas fornecedoras, sejam fabricantes ou prestadoras de serviços”, afirma Raul Casanova Junior, diretor executivo da Associação Nacional da Indústria de Segurança e Proteção do Trabalho – Animaseg. Assim, o segmento têxtil exerce importante papel nesse sentido: roupas, luvas, cintos, forros de capacetes e sapatos especiais feitos com têxteis técnicos ou ainda com nãotecidos. “Nossa relação com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção – ABIT é grande, porque
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Tecidos técnicos Equipamentos de Proteção adequados podem evitar problemas (Divulgação Cedro)
Visitantes lotam corredores em busca de novidades.(Divulgação FISP)
boa parte dos nossos produtos são fabricados pelo setor têxtil”, explica Raul. O Ministério do Trabalho certifica todos os produtos utilizados como EPI. Há ainda as normas técnicas, que regulamentam os produtos, de acordo com sua aplicação. Os CAs, Certificados de Aprovação Única, são emitidos após os produtos terem sua eficácia comprovada, tanto para produtos nacionais, quanto internacionais. Para a indústria têxtil, o segmento abre um mercado excepcional. O número de acidentes, embora esteja diminuindo, ainda é bastante alto, o que revela que muitas empresas ainda precisam aderir ao uso dos equipamentos. O mercado de EPIs faturou, no último ano, mais de R$ 5 bilhões, com maior representatividade dos segmentos de calçados (37%), luvas (24%) e vestimentas (17%). “Estamos atendendo, na nossa opinião, 25 a 30% do mercado. Ou seja, ainda há muito a crescer. Nosso mercado é grande, por isso crescemos mais do que a média, 10% de 2012 para 2013. Este ano, com o mercado do Brasil parado, cresceremos pelo menos de 3% a 5%, pois só precisamos chegar onde ainda não chegamos”, comenta Raul. Ele lembra, também, que cada vez que sai uma atualização de norma e ela prioriza o uso de EPIs, o setor ficaria aquecido. A NR6 é específica para EPIs, mas, por exemplo, a NR10 trata de eletricidade e menciona a utilização de roupas adequadas para os operários do segmento. Sua renovação movimentou o mercado. Para se adequarem às normas, as empresas fornecedoras de EPIs para o segmento desenvolveram novas tecnologias e todos os trabalhadores que
se relacionam com energia elétrica ou risco de incêndio passaram a trabalhar devidamente protegidos. Fabricantes da cadeia têxtil já perceberam a importância do segmento e participaram do evento apresentando suas novidades para o setor. A Revista Têxtil foi conferir.
Cedro A Cedro lançou na FISP o próximo passo da linha Cedro Tech FR, em parceria com a Rhodia Solvay, em que a tecnologia Proban, lançada em 2012, é aplicada agora em conjunto com outras tecnologias, desenvolvidas exclusivamente pela Cedro. Além disso, os tecidos ganharam conforto e leveza extras, comprovados em uma apresentação de dançarinos uniformizados com peças em tecidos FR. “Desde que começamos a pensar o FR, a entender o real potencial de mercado para os nossos clientes, buscamos uma solução tecnológica compatível e ajustada para a realidade do mercado brasileiro, considerando a temperatura e o conforto. A roupa profissional hoje não é só um fator de identificação ou de padrão de vestimenta, é um benefício para o funcionário, um elemento de proteção e, também, de moda, por mais que esses dois mundos pareçam distintos. Os nossos uniformes, por exemplo, foram desenhados pela estilistaTerezinha Santos”, afirma Marco Antônio Branquinho Junior, diretor presidente da Cedro. A linha Super Leve FR combina leveza, mobilidade, segurança, conforto e durabilidade. A tecnologia é indica-
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Tecidos técnicos da para a confecção de roupas para usuários expostos a riscos de fogo repentino e arco elétrico. O tecido tem características como a ausência de odor, antiestático, fator de proteção solar 50+ estando em conformidade com as principais normas nacionais e internacionais e certificação Oeko Tex, que garante ao tecido a total ausência de agentes nocivos à saúde. Durante a FISP, a novidade apresentada, além da leveza e conforto, foi a combinação da proteção retardante a chamas com repelência a óleos, líquidos e graxas, antivetores, metais líquidos ou ainda em uma camuflagem especial, que não influencia na eficácia da retardância. “Temos uma necessidade forte apresentada pelo mercado, principalmente pelas petroleiras, quando há impregnação de óleo nas vestimentas de proteção, além de aumentar o risco do fogo repentino, há um desgaste grande em função das lavagens, que são muito agressivas. Uma vez que haja proteção combinada em que o óleo não penetra na roupa, esses problemas são reduzidos”, comenta Renata Garcia do marketing da Cedro. “Outra proteção interessante é para os usuários da parte elétrica que trabalham em campo e que, muitas vezes, estão sujeitos a dengue, febre amarela e outros vetores que transmitem doenças”, exemplifica. Trata-se de acabamentos impregnados no tecido com proteções adicionais, desenvolvidas para esse tipo de tecido a partir do trabalho de engenharia têxtil em parceria com empresas químicas nacionais e internacionais. Os repelen-
tes a óleo e antivetores têm em média duração de até 30 lavagens para atenderem as normas específicas de garantia mínima. A proteção retardante a chamas e ao arco elétrico é eterna. Enquanto durar o tecido, a proteção está ativa. As novidades, segundo o presidente, refletem o espírito inovador da Cedro. “Precisamos ir além da criatividade materializando o produto para o mercado. A Cedro incorpora isso no seu dia a dia, desde o chão de fábrica até a direção da companhia, juntando três elementos. Primeiro, visão estendida da cadeia, entender o que querem os clientes dos nossos clientes. A segunda preocupação é procurar soluções sólidas, consistentes e vanguardistas, do ponto de vista tecnológico. O terceiro é a preocupação constante com a garantia da qualidade, com processo adequado, tanto em maquinário quanto colaboradores”. A parceria com a Rhodia Solvay é um exemplo dessa busca pela melhor tecnologia. Detentora da marca Proban, a empresa só trabalha por meio de parcerias exclusivas e, no Brasil, escolheram a Cedro, pela garantia de qualidade de seu produto, que leva uma marca d’água e uma etiqueta Proban, que garantem a eficácia do tecido. A tecnologia é um acabamento que é adicionado ao tecido, processo realizado na unidade de Sete Lagoas, que foi especificada pela Rhodia Solvay, recebeu investimentos, novas tecnologias direcionadas pelo projeto da Solvay. “Eles chamam de unidade de cura, o produto é aplicado em ambiente controlado, para que ocorra a reação química
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Tecidos técnicos Santista: Acabamento repelente a água chega a um novo patamar. (Foto: Claudio Roberto)
do produto com o tecido. Isso é a patente da Rhodia, é a tecnologia que eles negociaram conosco”, comenta Marco Antônio Branquinho Junior. Além disso, segundo ele, por se tratar de um produto com uma funcionalidade de proteção à vida, o rigor dos testes atinge padrões muito superiores ao de um tecido comum. “Montamos um laboratório dentro da fábrica. Duas amostras são retiradas dos tecidos, uma fica conosco e outra vai para a Inglaterra, onde é testada em laboratórios certificados pela Rhodia e só depois é liberada para comercialização. No teste de queima, o tecido é colocado em contato direto com a chama, simulando fogo repentino, que não se propaga. No teste de arco elétrico, o uniforme é submetido a uma descarga real. Após a explosão, um tecido comum continua pegando fogo, enquanto o tecido com propriedades FR da Cedro mantém-se estável, não entra em combustão e auxilia no bloqueio do calor irradiado pelo arco elétrico. Há cerca de 20 anos a Cedro trabalha com esse mercado, nacional e internacional, com presença forte na América Latina e negócios pontuais na Europa e México. Desde que assinou a parceria com a Rhodia, há dois anos, registrou um amento de 70% em cima das vendas nessa linha. “No mercado do FR, estimamos que, no Brasil, a gente não tenha alcançado nem 20% do potencial que este mercado tem, se comparado com EUA, Europa, a abrangência que esse tipo de segmento tem na representação do workwear, há muito a ganhar”, conta o presidente.
Santista O principal lançamento para a feira foi o Vulcan X3, um produto com acabamento retardante a chama. “Este é um mercado que está crescendo muito no Brasil ainda, e estamos com essa tecnologia que é a ponta da pirâmide, o que há de mais tecnológico no segmento. Grande parte dos tecidos retardantes a chama recebem o produto químico no acabamento e, à medida em que a peça vai sendo lavanda, perde a eficiência. Nossa tecnologia traz a propriedade na
fibra. Então, enquanto existe tecido, ele vai proteger o usuário”, conta Mauricio Vasques, gerente de marketing. A tecnologia: 79% Meta-aramida, 11% Poliamida, 9% Moda-acrílico e 1% de carbono. “Fizemos uma composição equilibrada de fibras para o tecido com extremo conforto, extrema durabilidade - se comparado com o algodão, ele tem durabilidade de 25 a 30 mil ciclos de abrasão, esse tecido tem 110 mil ciclos - e extrema proteção”, completa o gerente. O tecido é super leve, com 230g/m2, com toque macio, além de ser extremamente resistente ao rasgo, tração e abrasão, e garantindo proteção durante toda a sua vida útil. O tecido foi testado e aprovado por laboratórios internacionais, de acordo com as normas estabelecidas pelo Ministério do Trabalho. Já para o segmento militar, o lançamento foi o Duracam, tecido camuflado de alta tecnologia que aposta em resistência e conforto para o usuário. Para garantir essa qualidade, a Santista usa tecidos CORDURA®, marca registrada da INVISTATM. “É um tecido muito leve, baseado no DuraPro, usado pelo exército americano, mas com mais resistência e com a proteção a binóculos infravermelhos, graças a sua camuflagem especial”, revela Mauricio. A proteção é possível graças a uma técnica de estamparia com corantes completamente diferentes dos usados no mercado, além de adequação de maquinário para a tecnologia. Outro destaque da Santista está em seus acabamentos, da linha TECH+. Com um laboratório interno, em parceria com indústrias químicas, a empresa desenvolve acabamentos que oferecem repelência a agentes químicos, água e óleo. Este último, ganhou uma nova versão que suporta até 50 lavagens garantindo uma performance excepcional de repelência. “Internamente no processo existem algumas peculiaridades que fazem com que o tecido tenha uma maior performance. Temos um laboratório, testamos fornecedores e elegemos o que tem a maior performance”, explica Maurício. O COLDBLACK® é um acabamento especial que reduz a absorção de calor em tecidos de cores intensas. Oferece maior proteção contra os raios UV e resulta em maior conforto para trabalhadores que exercem suas funções sob o sol diminuindo a sensação térmica em até cinco graus. Segundo Maurício Vasques, a Santista oferece consultoria para entender as necessidades da empresa e também de confecção e lavanderia, de modo que os clientes possam obter o melhor resultado dos tecidos adquiridos.
DuPont A DuPont conta com importantes lançamentos para o mercado de roupas de proteção. Um dos destaques foi o DuPontTM Tychem® ThermoPro com tripla proteção. O produto oferece resistência a produtos químicos, arco elétrico e fogo repentino em uma única camada de tecidos. A solução foi testada com 177 produtos químicos, dos quais 134
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Tecidos técnicos Tecidos garantem também proteção contra químicos (Divulgação DuPont)
Tecidos e campanhas específicas para bombeiros. (Divulgação TenCate)
não penetraram no tecido após 480 minutos. Além disso, oferece proteção para pessoas expostas ao risco de arco elétrico, protegendo contra lesões provocadas por queimaduras de arcos de 15,2cal/cm2. Na linha térmica, a empresa já tinha em portfólio dois produtos: o DuPontTM Nomex® e o DuPontTM Protera®, o primeiro para a proteção antichamas e o segundo para arcoelétrico. Na FISP, o lançamento foi o DuPontTM Nomex® MHP, Multi Hazard Protection. O produto faz parte da nova geração de tecidos desenvolvidos para proteção térmica, protegendo contra riscos como calor e chama, resíduos de metal fundido e arco elétrico. Além disso, o tecido é confortável, mais leve e absorve a umidade, secando mais rápido que o algodão. Já na linha química, a empresa apresentou o DuPontTM Tyvek® Classic Plus, com as costuras termosseladas, o que garante proteção maior nas partes juntas do tecido, já que funciona como forte barreira, impedindo a passagem de substâncias com partículas superiores a um micron. Sua principal aplicação é na indústria química, especialmente nos casos de vazamentos de substâncias líquidas, ou ainda para trabalhadores em hospitais onde há contato com produtos químicos ou biológicos. O produto anterior era o DuPontTM Tyvek® Classic, de mesmo material, uma construção de nãotecido de polietileno, mas sem a costura especial. Outro destaque no estande foi o DuPontTM Tychem® Reflector®, indicado para casos de exposição a produtos químicos em situação de emergência, que atendende os requisitos básicos da norma NFPA 1991 (Edição de 2005), os requisitos básicos e proteção contra fogo repentino (Flash Fire) de produtos químicos e proteção contra gás liquefeito. A roupa é composta de um tecido patenteado e fabricado com uma mescla de DuPontTM Nomex® e DuPontTM Kevlar®, laminado com um filme de barreiras multicamadas, que oferece grande resistência física. “Sua principal aplicação é militar, mas também industrial, onde há exposição química e biológica grande e é necessário fazer uma intervenção em alguma área com exposição a risco de arco elétrico ou chama. Esse é um produto bem específico, com essa junção de exposições”, explica Mauro Del Guerra Neto, gerente de vendas. Do portfólio, fazem parte ainda uma série de outros produtos, entre eles o DuPontTM Kevlar®, muito usado para luvas, com desempenho superior na resistência a cortes. Segundo Mauro, o Brasil tem crescido muito nos conhecimentos em relação às necessidades de utilização da roupa de proteção adequada, conseguindo diferenciar produtos que têm no mercado para níveis de exposição ou risco específicos. “Hoje é mais comum você ver empresas usando EPIs corretos para exposições corretas. A gente sempre fala que existe o EPI bom para tudo. O mercado tem se educado e se desenvolvido mais com relação a isso”, comenta. Ele lembra, também, que a DuPont, primeiro faz
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Uniforce garante mais resistência aos coletes à prova de balas (Divulgação Santanense).
uma análise de risco da operação para depois indicar o EPI correto, com um departamento específico de consultoria em segurança para esta finalidade. A empresa anunciou também o investimento de R$ 8 milhões na construção de um novo laboratório dedicado a testar e avaliar a performance de vestimentas de proteção expostas ao fogo repentino.
TenCate A TenCateProtectiveFabrics é uma unidade de negócios da Royal Ten Cate, que tem mais de 300 anos de conhecimento tecnológico têxtil, possui cinco mil colaboradores ao redor do mundo e em 2013 teve um faturamento de 2,6 bilhões de dólares. Há dez anos, possui representação no Brasil. Essa unidade de negócios da TenCate está presente em todo o mundo e conta com quase um século de experiência, sempre competitiva em termos de instalações, recursos, energia e engenharia avançada. A empresa foi a primeira fabricante de tecidos retardantes a chamas (FR) a fornecer tecidos com aramida ao Corpo de Bombeiros de Cleveland, Ohio, nos EUA, em 1970.
De lá para cá, os tecidos da empresa evoluíram bastante e hoje são usados por vários usuários finais, além das forças armadas americana, vestindo soldados em região de conflito. As roupas de proteção modernas foram adaptadas dos tecidos grossos e de camadas simples para sistemas especializados em multicamadas, cada uma com sua funcionalidade. Assim, no segmento de Atendimento a Emergências, as roupas hoje contam com uma camada externa, que representa a primeira linha contra o fogo, calor e a umidade. A TenCateProtectiveFabrics apresentou na FISP o KombatTM Flex, que utiliza fibras PBI e DuPontTM Kevlar, sendo macio, confortável e resistente. A barreira de umidade, intermediária, impede a penetração de umidade e líquidos, mas permite que o vapor saia, mantendo os bombeiros secos e mais confortáveis. A barreira térmica, terceira camada, utiliza feltro spunlace ou agulhado para proteção, costurado a um tecido de face macio que fica em contato com a pele. A TenCateProtectiveFabrics apresenta a tecnologia CooldermTM com as barreiras térmicas Q8TM, AraliteTM, Defender M, Caldura e o novo Quantum4TM, que oferecem proteção térmica, controle de umidade, melhor respirabilidade e tecidos face hipoalergênicos. Ainda na linha antichamas, em tecidos mais leves para aplicações industriais, a TenCate apresentou o Tecasafe Plus, também com a tecnologia CooldermTM. Produzidos com LenzingTencel, esses tecidos além de oferecerem proteção inerente são ambientalmente corretos. Na área militar, a empresa produz um tecido que é usado por todos os soldados embarcados americanos, em qualquer cenário de guerra: DefenderME, o tecido padrão das forças armadas americanas, com propriedades retardantes a chamas e todas as características de resistência de um tecido militar, agora disponível também no Brasil. A empresa aproveitou para apresentar aos bombeiros do Brasil a campanha RHINO FORTE que traz em seu conceito o Primeiro Bombeiro do Mundo. A história se resume em como o rinoceronte corria na selva, de forma valente, para pisotear e apagar as labaredas para proteger o seu habitat. Essas características, como força e coragem, foram associadas aos bombeiros de hoje que enfrentam o desafio onde poucos têm coragem de ir. É um trabalho duro que exige tecidos fortes, confortáveis e duráveis. “Essa é uma homenagem da TenCate aos bombeiros de hoje!”, completa Paulo Figueiredo Jr.
Santanense A empresa apresentou suas novidades no segmento de segurança, que conta com um vato portfólio. Na linha FR, foi apresentado um tecido altamente tecnológico voltado para a confecção de uniformes de bombeiros, o Unishell Firefighters, e ainda outra gama de produtos novos que completam a linha Fire Santanense. “O Unishell é apontado como principal lançamento, o diferencial da linha, pois é o único tecido de fabricação nacional indicado para confecção de vestimentas de proteção para os
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Tecidos técnicos bombeiros, e isso favorece a redução do custo da vestimenta que normalmente é alto” explica Laís Marra Silveira, analista de produtos workwear da empresa. Formado por 59% de Para-aramida, 40% de Meta-aramida (fibra da Kermel, parceira Santanense) e 1% de carbono, o tecido apresenta também uma estrutura em rip stop e um acabamento repelente à água e às diversas substâncias químicas, criando uma barreira de proteção que mantêm a vestimenta seca durante a atividade do usuário, além de ser aprovado pelas principais normas internacionais, NFPA 1971 e EN 469. O Unipar é outro tecido de alto valor agregado da linha FR da Santanense. Um tecido de proteção inerente, feito com 48% Moda-acrílica e 15% Para-aramida, fibras naturalmente retardantes a chamas, e 37% algodão. “Completamos a nossa linha com diferentes gramaturas nos tecidos 100% CO e 88/12 , 260,0 g/m² para calças e 230,0 g/m² para camisas”, completa Laís. Na linha de tecidos técnicos, um destaque foi o lançamento do Unilux Tech, uma sarja 2X1 fluorescente, com maior percentual de algodão, que facilita a transpiração e proporciona conforto térmico ao usuário. O tecido é altamente resistente e durável, indicado tanto para calças quanto para camisas de alta visibilidade, aprovado segundo a norma europeia EN 471, que estabelece os princípios de fluorescência. O tecido possui fator de proteção Solar FPS 50 e o poliéster reciclado. Por fim, outros destaques estão na Linha Techno Santanense e envolvem alta tecnologia e resistência para trabalhos mais duros. O Uniforce, lançado na FISP, é um tecido 100% poliamida que possui inigualável resistência à tração, rasgo e abrasão. É indicado para atividades que exigem máxima performance, como coletes a prova de balas ou reforços de uniformes, mochilas e calçados. “Ele ainda é confortável, com 230g/m2. Temos quatro cores em linhas,
Tecnologia garante temperatura ao tecido. (Divulgação Ergodyne)
mas estimamos que 90% do volume de venda será preto, cor dos coletes da Polícia Federal e seguranças privadas”, opina Laís. O Action Denim Tech é uma sarja 2X1 com 15% de poliamida, mistura que o torna muito mais resistente e ideal para um ambiente de trabalho. O UNIcor Rip Stop é 50% algodão e 50% poliamida, com elevada resistência, toque diferenciado e baixo índice de amarrotamento. Ambos os tecidos, e também o Uniforce, contam com a tecnologia CORDURA®, em parceria com a INVISTATM.
Height Works/ Ergodyne A Height Works é uma empresa especializada em treinamento para trabalhos em altura. E também é representante no Brasil da americana Ergodyne, especializada em produtos para segurança, com três segmentos: proteção, produtividade e elementos (controle de stress térmico, frio e calor). Para o Brasil, veio a linha de produtos CHILL-ITS® EVAPORATIVE, de controle de estresse térmico. Disponíveis na feira, os produtos CHILL-ITS® 6602, em PVA, polivinilacetato. Trata-se de uma espécie de esponja que, quando molhada, retém a umidade da água e a mantém por até quatro horas, aberta, ou 12 horas, guardada. Para ativar as moléculas e gelar o produto, basta girá-lo. Em um ambiente muito seco, a água vai evaporar, o produto seca totalmente e endurece. Então, é só molhar de novo. O segredo está no material e na tecnologia usada em sua confecção. O produto pode ser aplicado em diversas atividades onde o calor intenso pode ser prejudicial à saúde do trabalhador. “É recomendado para qualquer ambiente que esteja calor. Quem trabalha na rua, por exemplo, agricultura, altura, siderúrgica, óleo e gás, gari, trânsito. Pode colocar por bai-
Luvas com máxima resistência. (Divulgação Luvas Yeling)
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Tecidos técnicos xo da vestimenta, que o produto mantém uma temperatura mais fresca. Como absorve a água, mas não fica pesado, garante mais conforto ao trabalhador”, explica Fábio Cruz, diretor geral da Height Works. O produto pode ser encontrado em formato de protetor de nuca, para ser usado embaixo de capacetes e chapéus, bandanas, lenços ou ainda uma toalha. E os investimentos não param. Para 2015, será lançado o NEW! CHILL-ITS® 6602MF, em microfibra, a próxima geração do Cooling (resfriamento). “Este material, o PVA, funciona muito bem, é muito popular. Mas teremos também a microfibra, mais flexível”, conta Tom Votel, presidente e CEO da Ergodyne. Localizada em Minnesota, a Ergodyne terceiriza sua produção, em 47 fábricas ao redor do mundo, uma nos EUA, algumas no México e a maior parte na China e Taiwan. A maior parte de seus produtos usa artigos têxteis. De luvas e vestimentas de proteção a malas e mochilas, incluindo bonés, capacetes e outros produtos, garantem à empresa bastante know-how para atender a demandas variadas de mercado. “A maior parte de nossos produtos são especializados. Estamos no Brasil porque vemos uma oportunidade interessante de crescimento”, completa Votel.
Luvas Yeling O segmento de proteção contra cortes acaba de ganhar uma inovação: a ARMYA, uma inovadora tecnologia desenvolvida exclusivamente pela Yeling, para suprir a necessidade de oferecer uma fibra que garantisse a máxima proteção, atendendo aos níveis prometidos de desempenho e proporcionando também conforto ao usuário. “Percebemos que os produtos que estavam disponíveis no mercado, não ofereciam condições adequadas para manter uma qualidade padrão, apresentando instabilidades e inconsistências em testes de cortes. Decidimos então, desenvolver uma tecnologia própria, 100% nacional, que resultou em uma fibra 15 vezes mais forte que o aço”, afirma João Paulo Yeh, diretor da empresa. Segundo ele, foram três anos de desenvolvimento, com investimentos em uma consultoria americana, nova equipe, maquinário de fiação e a junção das fibras mais fortes do mundo, encontradas em cintos de segurança, cordas, velas, coletes à prova de balas e linhas de pesca. “Nosso propósito foi ir além da certeza da resistência à corte. O objetivo foi criar um material mais resistente que qualquer fibra disponível no mercado, sem o uso de artifícios, e com o conforto de uma luva tricotada”, comenta o executivo. A ARMYA garantiu nível 5 na proteção de corte, comprovado em testes da norma americana ASTM: F1790-05, que é mais rígida, segundo a diretora da Yeling, Cristina Meilin Yeh. Para uma luva ser vendida no Brasil, tem que ser certificada pelo Ministério do Trabalho, que utiliza uma norma europeia para atestar a resistência da luva, de 1 a 5, sendo um
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Tecidos técnicos a mais fraca. A Yeling detectou falhas no processo, que entre outras coisas não determina de quanto em quanto tempo é preciso trocar a lâmina do teste, de modo que pode haver diferenças. “Assim, nos guiamos pela norma americana, que é mais exigente, e desenvolvemos o produto, que tem tecnologia brasileira” explica Cristina. Por enquanto, a empresa comercializa luvas prontas, mas a ideia é tornar-se, também, fornecedora da tecnologia ARMYA ao mercado. Para garantir a produção, 200 teares de malharia retilínea adaptados à tecnologia, além de máquinas novas de fiação, como resultado de um investimento próximo a um bilhão de dólares, em três anos, entre máquinas, equipe e um laboratório para testes, segundo a diretora. “A produção de fios ainda é pequena. Ainda temos outros projetos para acontecer, em estudos”, revela. Para Cristina, este mercado ainda tem muito a crescer no Brasil. “Nos comunicados do Ministério, sempre há muitos acidentes envolvendo mãos e braços. Isso significa que o EPI adequado não está sendo usado. Nos EUA, o maior número de acidentes é o pessoal escorregando. Falta cultura de uso, ainda. O mercado cresce bastante, dobra a cada sete anos, é pujante, tem muito espaço para ocupar, usuários estão cada dia mais exigentes, mas isso é um processo. O que ajuda muito é que nossas leis têm sido reformuladas e a fiscalização do Ministério tem aumentado”, conclui.
Danny A Danny apresentou na FISP uma boa ideia para gerenciamento de equipamentos: o mob epi, disponível em um site ou ainda em aplicativo para smartphones ou tablets. “Fizemos algumas pesquisas para entender o que aconCordura é muito usado em EPIs. (Divulgação Invista)
tecia no mercado e constatamos que faltava informação, porque os caminhos para obtê-las eram difíceis. Surgiu a ideia de criar um aplicativo e somar todas as informações possíveis do mundo de EPI no Brasil em um lugar só”, conta André Sudré, gerente de compras. A ferramenta permite criar e organizar grupos de Certificados de Aprovação Única (CAs) e EPIs conforme as áreas da empresa ou da fábrica. O técnico consegue ver seus grupos de CAs sempre atualizados, no celular ou site, pois as duas plataformas são sincronizadas. “Todo equipamento de segurança é obrigado a ter um CA, certificação dada pelo Governo. Todos os CAs de todos os produtos do Brasil estão consolidados no aplicativo. Pelo número do CA, obrigatoriamente carimbado na peça, é possível conhecer a validade daquele produto, características, aplicações aprovadas, normas a que eles atendem”, explica Sudré.
RESISTÊNCIA A INVISTATM esteve presente indiretamente na FISP, em vários estandes. Seu produto, com a marca CORDURA, é uma linha de tecidos para uso em uma grande variedade de produtos, desde malas e mochilas, botas, equipamentos militares e esportivos. No mercado desde 1977, a marca CORDURA é reconhecida pela durabilidade e resistência à abrasão, rasgos e fricções. Os tecidos CORDURA são produzidos usando fios de alta tenacidade e são todos testados pela INVISTATM, segundo critérios técnicos da marca. As variedades de fios e fibras começam com um nylon 6,6, texturizado a jato de ar, com título 1000 Den, até fios e fibras mais finos. Ao utilizar a fibra T420 de Nylon da INVISTATM, é possível realizar mesclas de Nylon 6.6 alta tenacidade/Algodão, assim tornando possível trabalhar com pesos de tecidos mais leves, podendo ser na estrutura rip stop, muito aconselhado para roupas de trabalho e uniformes militares, como também outras estruturas para denim. Já o nylon texturizado é apropriado para reforços de calças de trabalho, bolsas, mochilas e calçados. O tecido CORDURA – Classic proporciona desempenho duradouro em mochilas, malas, reforços de uniformes de trabalho e roupas para motociclistas. Seu desenvolvimento original foi para os equipamentos militares, projetado para durabilidade e desempenho máximo. O CORDURA NYCO foi baseado em uma mistura da fibra de nylon 6,6 T420 da INVISTATM e algodão buscando maior resistência e performance atrelado ao conforto.
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Tecidos técnicos O mob epi também oferece o serviço de alertas de vencimentos dos CAs via e-mail e celular e, caso o produto esteja vencido ou próximo do vencimento, uma sugestão de novo produto para substituí-lo. “O Ministério do Trabalho nos forneceu 100% dos CAs do Brasil, ativos e vencidos, para que as pessoas possam consultar. E eles contam com atualização automática, sempre que o Ministério lança novos CAs, o aplicativo baixa, também”, completa. Considerando-se o número estimado de usuários de EPIs no Brasil atualmente – entre 20 a 25 milhões de trabalhadores, segundo dados da Animaseg – a ferramenta promete causar grande impacto na vida dos gestores de Segurança do Trabalho. Como o aplicativo não precisa nem de internet nem de sinal de celular para funcionar, pode ser usado nas áreas mais remotas, como por exemplo uma mina no subsolo. A Danny é uma empresa de origem familiar, fundada em 1988, que começou com importação de luvas de aço, usadas em açougues e frigoríficos. O fundador aproveitou a oportunidade e passou a introduzir outros produtos, outros tipos de luvas, até chegar aos óculos. Seu crescimento fez com que chamasse a atenção do mercado, e foi adquirida pelo britânico Grupo Bunzl, que está presente em 27 países com empresas em diversos segmentos da área de segurança. Atualmente, conta com duas linhas de produtos: a Danny Suprema, formada por luvas e óculos de alta performance, com tecnologia, e a linha Danny Essencial, com uma linha de EPIs tradicionais. Como destaques, a luva Vibraflex, anti-vibração, tricotada em algodão, recoberta em neoprene na palma e face palmar dos dedos, para manuseio e ferramentas de impacto e vibração, e a Thermaflex, tricotada em fio thermastat para proteção térmica, ainda com opção de banho nitrílico para atividades que exigem impermeabilidade.
Capital Safety Considerado de alto risco, o trabalho em altura responde por 40% dos acidentes no Brasil, segundo dados do Ministério do Trabalho. Soluções que minimizem o risco de quedas e protejam os trabalhadores são fundamentais para reduzir estes números e também envolvem o setor têxtil. Especializada em cintos e acessórios para trabalho em altura, com 83 anos de experiência, a Capital Safety apresentou seus produtos na feira, também, sua nova marca de produtos para altura: a Altiseg, empresa paranaense com 30 anos e mercado, que, agora, se torna linha de produtos. “Essa aquisição expande nossa presença na região. A Altiseg tem sólida reputação no segmento”, diz Corey Franklin, diretor geral da Capital Safety na América Latina. A parte têxtil, as fitas dos cintos, é de extrema importância e complexidade e demanda muita tecnologia. A empresa não produz as fitas, mas faz o desenvolvimento junto com o fornecedor. A Altiseg oferece três tipos
Aplicativo reúne informações sobre todos os EPIs. (Divulgação Danny)
de fitas: uma de poliamida, uma cujos fios têm tratamento retardante a chamas e outra com fios de paraaramida, ambas aprovadas em um teste de flamabilidade vertical, onde a fita é exposta às chamas por 18 segundos e não pode nem pegar fogo, nem gotejar. A fita com fio tratado é muito utilizada no setor elétrico e a de paraaramida na indústria de soldas e no Corpo de Bombeiros. Mesmo sem os tratamentos, as fitas passam por todo um trabalho de desenvolvimento para que, unindo fios especiais à construção diferenciada, resistam aos testes de segurança. No teste, um boneco de 100kg é jogado de uma torre e não pode cair. Uma característica da trama é que ela tem que ter comportamento dinâmico que atenda à resistência dos testes. A outra condição é o conforto e a ergonomia. “O cinto tem que ser macio, mas não pode ser tão fraco que desgaste na abrasão. A estrutura da fita tem que ser feita de tal jeito que eu possa soltar o cinto com facilidade, mas também não pode ser tão lisa que escorregue, afrouxe”, explica Luis Eduardo Catta Preta, gerente de desenvolvimento de produto. Além disso, hoje em dia até para as fitas de segurança há que se preocupar com a aparência, seguir tendências de moda. “Nossos cintos, além da segurança e ergonomia, têm um cuidado com a moda, com os lugares onde estão a marca, com cores e com as combinações”, comenta Luis. As peças contam ainda com um indicador de queda, uma costura que se rompe caso o cinto já tenha sido utilizado. “Trabalhamos muito o cuidado com os de-
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Tecidos técnicos talhes. Nossa ideia é entender o que é preciso para que a vida do técnico de segurança seja mais fácil. Nossos cintos são muito leves e fáceis de vestir, em 20 segundos o trabalhador veste”. Para atender a essas demandas, há um investimento forte em pesquisa e desenvolvimento. “Trabalhamos alguns cuidados, porque temos que pensar não só na fita, mas na costura. Conseguimos uma resistência muito maior, graças a uma tecnologia que desenvolvemos. Com as nossas fitas e nossa costura, conseguimos uma resistência 50% acima do que o especificado pela norma, que é de 1.500kg de tração”, conta o gerente de produtos, enquanto explica que os testes incluem, também, uma máquina que estica a fita até dar uma força de 1.500kg, já que é preciso considerar tam-
EBOLA Duas empresas de Hull(Inglaterra), Arco e Microgard, se uniram para fornecer equipamentos de segurança ao governo britânico, que ajuda na luta contra o Ebola, em Serra Leoa. A Arco, uma empresa especialista em segurança, enviou 100 mil uniformes, feitos de nãotecidos, para serem usados pelas tropas britânicas e outros trabalhadores, para protegê-los da infecção. O equipamento, que foi requisitado pelo Departamento de Desenvolvimento Internacional em um contrato de sete dígitos, foi desenvolvido pela empresa Microgard, fabricante líder de roupas de proteção química. O Ebola é um vírus que pode se espalhar no contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada e já matou milhares de pessoas na África ocidental este ano. Uma vez que o vírus entra no corpo, pode se multiplicar muito rapidamente, causando uma série de sintomas perigosos, incluindo sangramento interno. Se não for tratado, tem uma taxa de mortalidade de 90%. Qualquer um que tiver contato com uma pessoa infectada ou lidar com amostras de pacientes está em risco de infecção. Trabalhadores de hospitais e laboratórios e membros da família estão em risco maior. O governo havia inicialmente pedido 50 mil vestimentas por mês, mas aumentou a produção, dado o tamanho da crise. O equipamento, que inclui um traje descartável selado, luvas, capuz, visor e respirador, será levado para as Forças Aéreas a Gloucestershire e levado para Serra Leoa em aviões de carga. Os carregamentos iniciais estão vindo de uma pilha de estoque em Hull (onde é isso), mas depois que esse estoque acabar, serão enviados diretamente pela Arco de uma fábrica da China.
bém a tração da queda. Para obter a qualidade de costura, até as profissionais passam por um treinamento específico, onde aprendem exatamente a importância de seu trabalho.
BSB A concepção é única – assegurar proteção. O diferencial, inédito na América Latina, está em proporcionar calçados de segurança altamente confortáveis e cheios de atitude, apostando no design e em novas matérias-primas que transitam bem do trabalho ao lazer. Considerada uma das maiores empresas em produção, importação e comercialização de Equipamentos de Proteção Individual, a BSB lançou as novas linhas Ultralev e Fujiwara Air, que compõem os portfólios de suas marcas Bracol e Fujiwara, respectivamente. Com inspiração no mercado de moda, as novidades voltadas aos públicos masculino e feminino seguem o estilo esportivo, com variedade de modelos e ampla cartela de cores, que vai dos vibrantes ao minimalista. Seja no escritório, comércio, serviços, indústria, ou até mesmo nas demais atividades do cotidiano, as aplicações são diversas, exceto em pisos com risco químico, abrasivo ou temperaturas elevadas. Os calçados foram projetados com a tecnologia da microfibra e do nylon que tornam a temperatura interna agradável, são duráveis, flexíveis, confortáveis e resistentes, facilitando inclusive a limpeza. “Após várias análises, ampliamos a gama de soluções em matérias-primas, além do couro, e conseguimos outra evolução – elaboramos um solado mais fino em relação ao tratorado, com design moderno e a mesma resistência, durabilidade e segurança ao usuário”, esclarece o designer da área de Pesquisa e Desenvolvimento da BSB, Aureo Breier. “Queremos obviamente que os calçados atendam às normas de segurança, ofereçam uma série de atributos, mas despertem o interesRT se dos usuários por sua atratividade”, ressalta.
Sapato protege com design. (Divulgação BSB)
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Lançamentos
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Artigo
Recuperação de fibras boas do resíduo da abertura
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om a Recycling Line da Rieter podem ser recuperadas fibras do resíduo da abertura de uma maneira fácil. Esta poupança de matéria-prima ajuda a melhorar significativamente o resultado operacional de uma fiação. O processamento do resíduo da abertura na Recycling Line da Rieter traduz-se num contributo valioso para o resultado operacional da fiação. A ideia base é a recuperação de fibras longas provenientes do resíduo as quais são reintroduzidas no processo produtivo. O investimento em máquinas de abertura adicionais pode ser amortizado no espaço de um ano em dependência do processo de fiar e do teor de impurezas do algodão. O setor da fiação é constantemente confrontado com os seguintes pontos: • Disponibilidade e custos da matéria-prima • Aumento dos custos energéticos • Disponibilidade e custos do pessoal • Financiamento e retorno do investimento Recycling Line - proveniente do fornecedor de sistemas A Rieter como fornecedor de sistemas para todas as 4 tecnologias de fiar põe à disposição soluções à medida neste campo
Joachim Maier joachim.maier@rieter.com
Dyrk Saaro dyrk.saaro@rieter.com
para aumentar a rentabilidade de uma fiação. A Recycling Line é um exemplo a mencionar. Esta processa e separa o resíduo recolhido de cada máquina individual da linha de abertura Rieter VARIOline assim como das cardas. Este procedimento vale sempre a pena - não só nos tempos de escassez de matéria-prima e do consequente aumento do seu preço (Fig. 1).
Processamento de algodão proveniente do resíduo da abertura A ideia base que está por trás do processamento do resíduo da abertura é a recuperação de fibras longas provenientes desse resíduo. Resíduos da fiação são divididos em 2 categorias para o processo de fiar: • Resíduo reutilizável (Comprimento da fibra > 12,5 mm) • Resíduo não reutilizável (Comprimento da fibra < 12,5 mm) As fibras reutilizáveis podem ser reintroduzidas no processo produtivo na abertura de uma maneira contínua ou descontínua, após a sua recuperação. Estas fibras podem ser utilizadas como matéria-prima para fios open end grossos e para fios de anel em títulos médios.
Fig. 1 A abertura VARIOLine existente pode ser simplesmente acrescentada com uma Recycling Line.
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Artigo
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Artigo Poupança de matéria-prima A poupança de matéria-prima é demonstrada na base de 2 processos de fiar: • Fio open end/Algodão cardado/Ne 7–10/ • Compr. fibra 1”/Teor de impurezas no fardo 3% • Fio de anel/Algodão cardado/Ne 20–30/ • Compr. fibra 1 1/8”/Teor de impurezas no fardo 8% O seguinte gráfico mostra como se comporta a recuperação de matéria-prima esperada em comparação com os resíduos recolhidos na linha de abertura. A composição do resíduo da abertura neste exemplo é constituída por aprox. 80 % de impurezas e aprox. 20 % de fibras (Fig. 2). A percentagem de fibras reutilizáveis situa-se entre os 75 e os 80 %. Estas fibras boas podem ser reintegradas no processo produtivo (Fig. 3).
Potencial de poupança em uma fiação Para calcular o potencial de poupança foi tomado em consideração um algodão com um custo de USD 2.10 /kg. Com esta redução dos custos graças à poupança de matéria-prima, e tomando em consideração uma certa situação do mercado, torna-se possível amortizar o investimento efetuado num curto espaço de tempo. O investimento a realizar para as máquinas de abertura adicionais da Recycling Line cifra-se em aprox. USD 170 000 neste exemplo. Já com um cálculo relativamente simples é possível obter um resultado bastante concludente. Se a recuperação de fibras boas num processo de fiar para fios de anel cardado, tiver p.ex. um teor de impurezas de 8 %, então o investimento poderá ser amortizado no espaço de um ano (Fig. 4). RT
Fig. 2 Composição do resíduo da linha de abertura.
Fig. 3 Composição da percentagem de fibras no resíduo da linha de abertura.
Fig. 4 Potencial de poupança – Algodão > 12,5 mm.
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Mercado
Divulgação Maxland
Tecnologia Made in Taiwan Indústria têxtil taiwanesa se especializa na produção de tecidos funcionais, investe em tecnologia e inovação, para atender a marcas globais
A
busca por tecidos diferenciados é uma das principais características da indústria têxtil de Taiwan. O mercado brasileiro pôde conhecer uma amostra da tecnologia aplicada pela indústria do país asiático durante o evento “Think Taiwan for Textiles”, realizado em São Paulo, nos dias 29 e 30 de setembro. Na ocasião, cinco empresas vieram apresentar seus produtos. Acostumadas a negociar com grandes marcas globais, têm interesse em conhecer o mercado brasileiro, entender seu funcionamento e ampliar as relações comerciais entre os dois países. O evento foi organizado pela Federação Têxtil de Taiwan (TTF), que objetiva ajudar as empresas têxteis do país a expandirem mercado. A TTF foi fundada em 1975, quando a União Europeia passou a negociar por meio de canais diplomáticos as cotas de importação de países fabricantes de têxteis. Taiwan não tinha relações formais com a UE, então a TTF foi formada para representar as indústrias de Taiwan
Laura Navajas
nesta negociação. Com o passar dos anos, a Federação passou a atender às necessidades da indústria têxtil de Taiwan, expandindo suas funções para promoção de mercado, design de produto, informações de moda, análises de mercado, tecnologia, certificações e outras funções, de modo que as empresas taiwanesas passaram a se preparar para atender às demandas de marcas globais, cada vez mais exigentes. Além disso, “a Federação ajuda os fornecedores têxteis de Taiwan a promoverem seus produtos no mundo. Pode ser por meio de participações em feiras e exposições ou ainda com eventos próprios, como aqui, depende do mercado. Não há muitas feiras têxteis no Brasil”, esclarece Minerva Liao, Marketing Development Dept. da TTF. Segundo ela, ainda assim o formato não é definitivo, a continuidade deste evento depende do feedback dos participantes. “O Brasil é um grande mercado, vemos grande interesse em têxteis fun-
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Produtos AFC em exposição no Brasil. (Arquivo RT).
cionais, principalmente para esportes, entre outros. Mas temos que descobrir como trabalhar aqui, por causa das taxas e outras dificuldades. É um pouco mais complicado, se comparado com outros países, não é fácil de decifrar”, completa. Em relação aos custos, Minerva explica que os preços dos produtos taiwaneses são mais altos, em relação aos chineses, mas garantem uma qualidade mais estável, nas palavras dela. Além disso, a experiência de mais de vinte anos trabalhando com grandes marcas tornou os fornecedores do país mais especializados em design e criatividade. “Estamos focados em trabalhar para atender essas marcas, com alto padrão de qualidade”, diz. Minerva também explica que os produtos taiwaneses não podem ser comparados com similares, há que se observar a matéria-prima e a funcionalidade das peças, a tecnologia empregada e, principalmente, sua eficiência. Dentro desses critérios, os produtos taiwaneses levam vantagem considerável nos custos de produção. A indústria têxtil em Taiwan começou na década de 50. Para atender às pressões por crescimento econômico e a necessidade de desenvolvimento, começou com produtos básicos, utilizando uma fonte global de recursos. Para garantir seu lugar no mundo, no entanto, foi crescendo e passou a fornecer produtos em todas as categorias, incluindo o uso de fibras naturais ou sintéticas. Começando com matéria-prima natural ou petroquímica, terminando com vestuário e vários outros produtos finais para aplicações industriais e do lar. Hoje o espectro de produtos disponíveis é grande.
Conheça os cinco expositores taiwaneses que vieram ao Brasil. •
AFC – Asiatic Fiber Corporation – Tecnologia está no DNA desta empresa que produz tecidos com diversas funcionalidades, em uma combinação do têxtil com eletrônica ou apenas pelo uso de matérias-primas especiais. Um dos destaques da empresa está nas jaquetas e mochilas que protegem o praticante de esportes noturnos. A linha LED Luminous, com jaquetas, coletes e mochilas, é inovadora, tanto em relação ao conforto quanto à segurança. As peças contam com aplicação de um fio de led e uma pequena bateria de lítio, dobrável, de fácil uso e à prova d’água, que sinalizam a presença do esportista no escuro. Outro destaque está na linha de aquecimento. A AFC aplicou fibra metálica em uma série de roupas de frio, como casacos, toucas, luvas e meias. A fibra é flexível, lavável e durável, com uma bateria de Li-ion que é portátil, recarregável e ambientalmente correta. A série conta ainda com um tecido feito a partir de poliéster reciclado de garrafa PET, o que a torna ainda mais eco-friendly. A Asiatic Fiber Corporation tem também uma linha de tecidos com fibras especiais com propriedades respiratórias e resfriadoras, em seus produtos Cooling, e uma linha de meias e calcinhas com fibras de prata, com propriedades desodorantes e antibactericidas.
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Mercado
Roupas produzidas com fibras de café, da Singtex. (Arquivo RT)
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SINGTEX® - Trata-se de uma das indústrias têxteis mais proeminentes de Taiwan. Desde sua fundação, a empresa apostou nos melhores profissionais e investe em pesquisas constantes para novos desenvolvimentos nas áreas de moda, tecidos funcionais e eco-friendly, fornecendo fios, tecidos e confecção. A empresa é detentora da marca S.Café®, que traz diferentes fios e tecidos feitos a partir da borra do café, que, inicialmente, foi adicionada para testes em relação à capacidade de absorção de odores garantida pelos grãos. Surpreendentemente, além do controle de cheiros, os fios e tecidos adquiriram também as propriedades de proteção UV e secagem rápida. Sob o slogan “Drink it, Wear it” (Beba, Use), a marca S. Café® já conquistou prêmios por eficiência e sustentabilidade e conta com diferentes construções, como o S. Café® ICE-CAFÉ™, feito com pelo menos 35% de Nylon 6, misturado com o poliéster S. Café® e algodão, oferecendo textura confortável e toque gelado. Outra marca da SINGTEX® é a eco2sy®, “a maneira eco-friendly de se manter aquecido”, segundo os fabricantes. Trata-se de uma combinação da S.Café® com poliéster reciclado de PET para conceber a eco2sy® termal insulation, que pode ser usado para “rechear” jaquetas e outras peças, mantendo propriedades como controle de odores, adicionando leveza, térmica, resistência ao vento e tecnologia sustentável. A empresa é certificada com o selo Bluesign de sustentabilidade, o que é praticamente pré-requisito para trabalhar com países europeus e grandes marcas em geral. Paiho - Fundada em 1979, ganhou reconhecimento global pelos seus velcros. Com investimentos em pesquisa e desenvolvimento, a empresa hoje
Hayden Lee, do Grupo Paiho, no evento em São Paulo. (Arquivo RT)
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Mercado
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é considerada uma das principais fornecedoras de componentes para vestuário e calçados, trabalhando para grandes marcas globais, principalmente no segmento sportswear. Ao todo, conta com cinco fábricas, em Taiwan, China e Vietnã, além de bases e escritórios nos EUA e Espanha, fornecendo velcros, elásticos, faixas, cadarços e materiais reflexivos, entre outros produtos. O Easy Tape, por exemplo, é um velcro muito leve, fino e forte, feito com fio de nylon monofilamento. A Paiho também comercializa faixas de algodão orgânico, cultivado em um método que causa menos danos ao ambiente. Suas faixas com materiais refletores, muito usadas em roupas e calçados esportivos, são apreciadas por marcas famosas no mundo inteiro. LIBOLON - Foi fundada em uma joint pela Lealea Empresa Co Ltd e Li Peng Empresa Co Ltd, em 2007. Trata-se de um dos maiores produtores de têxteis sintéticos para o lar na Ásia e oferece serviços globais que abrangem ambos os campos de nylon e poliéster. A LIBOLON atua com polimerização, fiação, tecelagem, tinturaria, e todo o caminho para o processo de pós-acabamento. Com 30 anos de habilidades e experiências, e linha de produção totalmente automática para granel ou produção de lotes, a marca conta com fama global, principalmente pela produção de fios e tecidos 100% reciclados, de fibras naturais, sintéticas ou de garrafas PET. Para fornecer soluções RePET® e nylon têxteis, a LIBOLON está equipada com uma linha completa e integrada vertical de fabricação a partir da polimerização RePET®, reciclados de fiação, de tecelagem e tingimento. A empresa valoriza desenvolvimento ambiental e proteção ao ambiente, o que inclui preocupações com seu modo de agir, como cuidar dos próprios colaboradores e cumprir com normas internacionais relacionadas à ecologia. Maxland - Foi fundada em 2001 e é focada em dois segmentos diferentes: tecidos para Sportswear e Home Textiles, ambos com certificações que garantem qualidade e preocupação ambiental, como a Oeko-Tex ® Standard 100, com padrões dentro de normas internacionais como a REACH, da Europa, e exigências norte-americanas. Um dos focos está principalmente na produção de tecido sintético de alta tecnologia para Sportswear. A fim de seguir as tendências e cumprir as exigências por novos materiais e acabamentos, a Maxland investe em constante inovação e desenvolvimento, obtendo ótimos tecidos para condições extremas. Outro foco é produzir tecidos sintéticos para Home Textile e aplicações em interiores. Entre os produtos, tecidos de largura para cortina (até 3 metros), acabamentos retardantes de chamas, tecidos black-out, tecidos eco-friendly, estampados, tapeçaria e tecidos jacquard. RT
Divulgação LIBOLON
Divugação Maxland
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Uma revista inovadora que discute a indústria da moda nacional e internacional, com um olhar novo e apurado. Da cultura a gastronomia, do design a beleza, sempre tendo a inovação tecnológica e a tradição guiando os grandes temas. Não fique de fora! www.textilmoda.com.br facebook.com/textilmodamagazine
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Mercado
Moda do Peru
Empresas do país andino apresentaram seus produtos em algodão de ótima qualidade em segunda edição de evento em São Paulo
Vicunha, o Cashmere e o Mohair. A fibra é das que tem mais suavidade e bom gerenciamento de temperatura. A comercialização de fios e tecidos de Alpaca cresceu no mundo inteiro, mas ainda é voltada a uma indústria de luxo. Apesar das vantagens da produção e da qualidade peruana, a ideia não é concorrer com as confecções brasileiras, mas trabalhar em parceria. “Especializamo-nos em outsourcing e não vendemos moda, por enquanto. O Brasil tem uma excelente tendência de moda, então fabricamos para as marcas de acordo com o design brasileiro. Nós nos complementamos”, afirma Antonio. A indústria têxtil do Peru também tem a cadeia completa, desde a produção do algodão, comercialização do fio, do tecido e da peça pronta. “Temos poucas marcas próprias, pequenas, e nenhuma trabalha no Brasil”, diz. Segundo ele, a expectativa de negócios gerados a partir do evento era de US$ 20 milhões. “A exportação para o Brasil cresceu porque temos flexibilidade e uma matéria-prima que valoriza o produto. Além disso, entendemos o que quer o brasileiro. É complicado, pela atenção aos detalhes, cores, mas já estamos nos acostumando, trabalhamos com os mesmos pantones e tecnologias”, completa. Desde 2010 houve um crescimento de 22% da produção peruana de fios, tecidos e acabamentos, com um crescimento médio anual na exportação de tecidos de 8,9% (de 2001 a 2012). Ao todo, 128 mil trabalhadores estão no setor de vestuário, 32 mil na produção de fios e têxtil e 200 mil na produção de RT fibras (algodão, acrílico e lãs, incluindo a de alpaca).
Foto: Divulgação
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s empresas peruanas de vestuário continuam de olho no Brasil. O Escritório Comercial do Peru promoveu, no dia 16 de outubro, no Hotel Unique, a 2ª Exposição Peru Moda no Brasil, que trouxe uma pequena amostra do que pode proporcionar a vasta indústria têxtil peruana. Do ano passado para cá, o número de empresas participantes cresceu de 20 para 26. Para os brasileiros, as vantagens da contratação de facções peruanas incluem a proximidade logística com o Brasil, isenção total de impostos na importação, devido ao intercâmbio comercial Brasil-Peru, menor tempo e custo entre criação, desenvolvimento e entrega dos produtos, controle máximo de qualidade, valor agregado aos produtos e cultura fabril aliada à alta capacidade de renovação e inovação. Tudo isso, com preços competitivos no mercado mundial, incluindo uma comparação com a China. Segundo Antonio Castillo, diretor do Escritório Comercial do Peru no Brasil, um dos setores que mais cresceu, dentro do têxtil, foi o de produção de camisas polo masculinas, em média de 34%. “Somos um provedor importante de polos. Para mulheres, já somos os primeiros. Em polos masculinas, já estamos iguais à China. Nossos preços são diferentes da China, porque a qualidade é superior e as marcas brasileiras estão apostando na qualidade”. Quando o diretor fala em qualidade, além da busca pela inovação em mão de obra capacitada e maquinário inovador, com tecnologias alemã e italiana predominantes, ele se refere a outra grande vantagem com que contam as confecções peruanas: a qualidade do algodão local, de fibra extra-longa (44 mm), o famoso Pima, cujo fio é perfeito para confecção de peças de alto padrão. O país também se destaca na produção de outra variedade de algodão, o Tanguis, que apresenta alta capacidade de absorção, atributo ideal para a impressão de imagens e tem um custo um pouco menor. Além disso, segundo Antonio Castillo, é possível produzir, também, mesclas com acrílico com um preço ainda mais competitivo. “O Peru começou e é especialista em grandes marcas, mas também atende marcas massivas, produzindo para varejistas como C&A, Pernambucanas, Renner e Pão de Açúcar. Nós melhoramos muito os custos o tempo de produção, com cerca de dez minutos por polo, quando a média mundial é de 11 minutos. Essa minutagem ajuda a ser produtivo e faz com que o custo de produção seja interessante”, comenta. O Peru é o principal produtor mundial de Alpaca, que se destaca dentre as fibras animais, juntamente com a
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Empreendedorismo
Moda pronta para todo o Brasil
Fashion City Brasil unirá, em Minas, shopping de moda pronta, centro de eventos e hotelaria Laura Navajas
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inas Gerais, um dos estados mais importantes para o setor têxtil, ganhará o primeiro one-stop-shop do país. O Fashion City Brasil é um complexo que unirá compras, hotel e centro de eventos, projetado para oferecer todas as facilidades que um grande centro de compras atacadista precisa ter. “Além de shopping, teremos um centro de convenções, com um pavilhão de eventos e auditórios. Queremos fazer algo para ser usado pelo mercado cotidianamente, sem necessariamente ter que abrir um evento grandioso, por exemplo”, conta João Ribeiro, responsável pela comunicação do empreendimento. A Revista Têxtil pôde conferir de perto a grandiosidade do empreendimento em visita às obras, já em estágio avançado, durante o Minas Trend. Vale salientar que, além da construção estar adiantada, a organização e limpeza do ambiente chamaram a atenção. Não encontramos muitos dos resíduos comuns em obras. As paredes, todas em Steal Frame, uma modalidade que economiza material de construção, também evidenciam a preocupação com a sustentabilidade, garantindo ainda boa acústica e climatização. A escolha de Minas Gerais para um empreendimento desta grandeza não foi a toa. O estado é o segundo maior consumidor de moda do Brasil, com mais de 21 mil pontos de vendas. São, ao todo, 409 municípios com quase doze milhões de consumidores. As confecções do estado são responsáveis por 10% da produção nacional.
Vista da obra do Fashion City Brasil. Foto: Arquivo RT
Com investimento previsto de R$ 141 milhões, o Fashion City Brasil está localizado em Pedro Leopoldo, exatamente a 5 minutos do Aeroporto de Confins, o que facilita a visita dos compradores. Em um espaço de cem mil m2, o comprador encontrará 550 lojas, o centro de eventos, 150 leitos no hotel e uma praça de alimentação com mais de 800 lugares, além de uma espécie de rodoviária, com 46 vagas para ônibus, e um estacionamento com 1.874 vagas para automóveis e 366 vagas para motos. Por ter tudo isso em um piso só, o empreendimento gera uma grande economia de energia e manutenção com poucos elevadores ou escadas rolantes. O centro de eventos conta com mais de 17 mil m2 e tem espaço para mais de 2.200 pessoas, simultaneamente. Além do próprio hotel, as cidades ao redor são bem preparadas, de modo que um evento de grande porte poderá ser bem atendido. Com seu modelo único, o Fashion City Brasil traz soluções inteligentes que simplificam o processo de compras. Mais de 300 marcas da moda nacional dividirão espaço com um Núcleo de Acessórios com produção 100% nacional. Além da estrutura inteligente, os compradores poderão contar com consultoria de moda, gestão empresarial e gestão de custos. “A indústria precisa reduzir custos, para isto oferecemos consultoria e uma série de condições para que esse confeccionista se desenvolva.”, diz João. “Olhamos o que o mercado fez de errado para fazer certo, estamos disponibilizando soluções de mercado, não cobramos 13º aluguel,
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Empreendedorismo nem aluguel percentual, não queremos penalizar o desenvolvimento dos nossos clientes.” completa. A inauguração está prevista para Agosto de 2015 e o empreendimento já tem 1/3 dos espaços comercializados. Na fase de obras, a preocupação com a sustentabilidade é latente. Os responsáveis pelo Fashion City Brasil geram relatórios sobre 25 programas ambientais ligados a 47 condicionantes com o Ministério Público, muitas delas propostas pela gestão do empreendimento. “Nós monitoramos fauna, flora, ruído, manejo de grutas, entre outras coisas”, conta João. “Nem toda condicionante tem um programa, mas todo programa está vinculado a uma condicionante. A usina de Belo Monte tem 57 condicionantes, para se ter uma ideia, tão complexas quanto. Por exemplo, temos a elaboração e execução de um plano de manejo de unidade de conservação localizada à nossa frente, que é um sítio arqueológico onde encontraram o crânio da Luzia (mais antiga habitante das Américas), descoberta arqueológica mais importante da América Latina”, exemplifica Daniel Duarte, responsável pela área de sustentabilidade. “Esse é um programa muito robusto de manejo, longo, caro, com uma equipe específica”, completa. Outra importante medida oferecida pela direção do empreendimento é a capacitação de cerca de duas mil pessoas, por meio da Fundação Pedro Leopoldo, para atuarem como vendedores e gerentes de vendas. “E essas pessoas não têm vínculo conosco, podem se empregar em outros shoppings, lojas de rua. Ou seja, isso beneficia toda a região. Além disso, temos outros projetos sociais, investimos em escolas para oferecer educação e conhecimento, inclusive na área ambiental”, diz João. O empreendimento emprega diretamente 350 pessoas e indiretamente 500, na fase de obras. Em operação, irá gerar 1.500 empregos diretos e cinco mil indiretos. Para a fase final, está prevista a construção de uma loja piloto, que inclusive terá um mezanino, para gerenciamento ou estoque. Uma das regiões de destaque do shopping é o Boulevard, onde estarão as marcas mais importantes, oferecendo exclusividade. O comprador contará com uma sala de estar, onde poderá descansar e repor as energias. O shopping oferece, também, uma área de despacho de bagagens e compras, em parceria com as empresas aéreas, além de docas para recebimento e expedição de mercadorias. Os visitantes encontrarão serviços como agências bancárias, correios e lotéricas, entre outros, bem como vestiários com banho. Para os motoristas de ônibus, há uma área de apoio com dormitórios, copa e vestiários. A direção do Fashion City Brasil estima uma visitação mensal de vinte mil lojistas compradores, que devem gerar vendas de R$ 1 bilhão. Segundo João Ribeiro, há uma série de sistemas de tecnologia que o empreendimento irá dispor para auxiliar os lojistas e os compradores, como cadastros e uma Central de Moderadores (Guias, Representantes e Consultores). “O confeccionista precisa entender que o Fashion City Brasil vai ser um benefício para ele, em todos os sentidos”, conclui João. RT
Vivi Haydu da RT e João Ribeiro, comunicação do Fashion City Brasil. Foto: Arquivo RT
Maquete do empreendimento. Foto: Arquivo RT
Daniel Duarte da Sustentabilidade do Fashion City Brasil. Foto: Arquivo RT
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Feiras & Eventos Foto: Divulgação
53º Congresso de DORNBIRN MAN-MADE FIBERS (DORNBIRN-MFC)-AT
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s notícias preocupantes sobre os acontecimentos nos ambientes econômico e político obscurecem as vistas em relação a um futuro positivo. O tema recorrente no DORBIRN-MFC 2014: Inovação – Eficiência – Competitividade reflete a necessária evolução a uma transição para uma era industrial. A cooperação interdisciplinar na cadeia de processamento será a receita para o sucesso. A indústria europeia de fibras artificiais está comprometida com os sites de produção Europeus e clama a União Europeia para a criação de um ambiente político e econômico favorável. Depois de cinco anos de público recorde no DORNBIRN-MFC, os organizadores esperavam para este congresso um número um pouco menor de participantes em comparação com os anos anteriores. Isso é resultado, também, de uma mudança estrutural, com foco nos grupos alvo mais importantes. O Instituto Austríaco de Fibras Artificiais (AUSTRIAN-MFC), organizador do evento, está
Da Redação
interessado em receber comentários sobre as possíveis razões para esta redução de participantes, pelo e-mail office@austrian-mfi.at. O Instituto pede ainda que os empresários encorajem colaboradores e parceiros comerciais a participar deste evento líder na Europa nos próximos anos. Depois da tradicional abertura da Sessão Plenária, realizada pelo sr. Friedrich Weninger, presidente da AUSTRIAN-MFI, foram apresentadas as seguintes palestras: • CIRFS / Mr. Van Houte: “A indústria europeia de fibras artificiais: desafios globais e mudanças institucionais”. – A indústria de fibras artificiais domina o mundo das fibras; a competição está aumentando, também entre as várias fibras. Apesar de uma mudança de ambiente, a indústria está comprometida a continuar a produção na Europa. O quadro necessário tem que ser criado pelos membros dos Parlamentos Europeus e a Comissão Europeia para estimular a “Reindustrialização da Europa”.
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Feiras & Eventos Bionic Strategy / Mr. Börsch: “O reencantamento do mundo – estratégias de sobrevivência com marcas como contadores de história modernos em um mundo engenhado”. – Junto com o capital financeiro e humano, o valor de uma marca é o recurso mais poderoso em uma competição com outras, no século XXI. O aumento do número de produtos técnicos entre competidores e o domínio do preço, mais e mais marcas viraram vítimas de brigas de preço. Marcas fortes não apenas marcam o progresso técnico, mas comunicam marcos sociais e culturais para a sociedade. • EDANA / Mr. Wiertz: “Desafios e oportunidades encarando a indústria global de nãotecidos”. – Nãotecidos ou produtos com base em nãotecidos estão entre os campos mais crescentes de aplicação porque encontram as necessidades fundamentais de uma sociedade em vários estágios de desenvolvimento. Exemplos são saúde, higiene pessoal, infraestrutura, purificação de ar e água e mobilidade. Nãotecidos de alta qualidade oferecem soluções para mais demandas específicas e requerimentos de performance. • OECD / Mr. Askew: “Determinando a eficiência de têxteis com tratamento antimicrobiais” – Apesar do desenvolvimento de muitos materiais sintéticos o problema da biodeterioração causado por microorganismos ainda existe. Recentemente, um número de bens com base têxtil foi produzido com propriedades antimicrobiais. Os protocolos de testes para isso ainda não são bem definidos. O prêmio Paul Schlack / Wilhelm Albrecht Prize 2014 foi concedido à sra. Laura Scheid, TU Dresden, ITM (D), pelo seu trabalho “Desenvolvimento de QuitosanaTêxtil Micro e Nanofibras Esqueletos Híbridos via combinados Net Shape Nonwoven (NCN) e Elektrospinning Technique”. O prêmio honorário foi para o Prof. Dr. Matteo Pasquali, Rice University, Texas (USA) e para o Sr. Dr. Marcin J. Otto, Teijin Aramid BV, Arnhem (NL) por “Forte, Leve, Fibras Multifuncionais de Nanotubos de Carbono com Condutividade Ultraalta”. •
Amplo número de palestras para a liderança em conhecimento. Uma mudança na seção de palestras individuais, que foram representadas pelos tópicos de “Estratégias globais por uma mudança” e “Tecnologias chave”. Alguns exemplos: • EURATEX / Mr. Scalia: “Energia feita sob medida – uma iniciativa da UE e da Euratex para mais eficiência energética na indústria têxtil e de vestuário europeia”. – Isso é uma iniciativa cofinanciada pela Euratex da EU para mais eficiência em medidas de
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economia de energia na indústria têxtil e de confecção. É uma iniciativa para pequenas e médias empresas, oferecendo a eles os resultados de projetos de sucesso, soluções práticas e ideias com impacto positivo na sua competitividade. FENWIS / Mr. Strobel: “Prospects Têxteis para 2025 – Um olhar sistemático no futuro” – Um número crescente de inovações de sucesso com novas vantagens para os clientes consiste em uma combinação de tecnologias existentes e métodos de produção em aplicação. Cooperação interdisciplinar é um fator de sucesso para novos materiais, produtos, serviços. Soluções, modelos de negócios e visão de futuro foram apresentadas. INVISTA / Mrs. Bald: “Inovação de volta ao consumidor no segmento de meias”. – As demandas do consumidor e o estilo de vida atual levam a novas inovações técnicas. Novos produtos orientados ao futuro são gerados para introdução na cadeia de valor agregado. ITA of RWTH Aachen / Mr. Löhrer: “Indústria 4.0 – Empregados 4.0 na Indústria Têxtil” – O desenvolvimento da indústria está em máquinas de produção modernas, combinadas com tecnologias digitais. Isso só pode funcionar se os empregados integrarem esses sistemas e forem flexíveis com essas novas condições. Em vista da heterogeneidade do staff, um método dinâmico diferencial de trabalho torna-se mais atual do que antes. Isso nos leva para a otimização dos processos em uma empresa que está iniciada e apoiada pelos seus próprios empregados.
Palestras individuais enfatizaram e miraram em novas audiências Os temas adicionais do congresso foram FIBRA/ INOVAÇÕES EM FILAMENTOS, AUTOMOTIVO/ NÃOTECIDOS/FILTRAÇÃO. O desenvolvimento do tema Nãotecidos/ Filtração foi muito positivo e atraiu um número significante de visitantes adicionais. O DORNBIRN-MFC com mais de 100 palestras em 2 ½ dias é um único evento sobre o potencial inovador e campos de aplicação do mundo de fibras artificiais.
Preview do 54o DORNBIRN MAN-MADE FIBERS CONGRESS 2015 O próximo congresso acontecerá entre os dias 16 e 18 de setembro de 2015. Os principais tópicos serão: • Inovações em Fibras e Filamentos, (Bio)Polímeros; • Funcionalização e adaptação de fibras e superfícies; • Assuntos urbanos e ambientais de fibras; • Tecnologia avançada de fibra e processamento. RT
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Feiras & Eventos
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Feiras & Eventos
Signs Nordeste 2014 se reafirma como principal evento do setor na região Sucesso de público e de negócios, feira torna-se referência no Nordeste
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Patricia Sousa
3ª edição da Signs Nordeste – Feira de Equipamentos e Serviços para Impressão Digital, Sinalização e Serigrafia, realizada entre os dias 14 e 17 de outubro, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, se reafirmou como principal fonte de informação e negócios do setor na região Nordeste, tendo recebido 8.450 visitantes, entre profissionais e empresários do mercado gráfico e serigráfico. Organizada e promovida pela Fcem, a feira apresentou aos empresários da região os principais fabricantes de máquinas de serigrafia e comunicação visual do país, que exibiram impressoras digitais, máquinas de gravação e corte a laser, lonas, adesivos, papéis para sublimação, substratos, tintas para impressão digital, além de outras oportunidades de negócios para quem quer empreender. A realização de uma feira setorial para o segmento de comunicação visual ofereceu aos profissionais e empresários das regiões Nordeste e Norte a oportunidade de conhecer pessoalmente equipamentos que podem ampliar sua produção ou mesmo oferecer mais serviços ao mercado. Quem visitou a Signs Nordeste teve a oportunidade de conhecer produtos que uniam tecnologia e inovação, além de oferecer condições especiais de pagamento. A mostra também ofereceu a oportunidade para empresas debutarem em feiras, por meio de uma parceria do SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.
Para o setor têxtil, várias empresas apresentaram equipamentos para sublimação, em alta no setor de estamparia e também no setor de decoração. A Metalnox, por exemplo, apresentou o equipamento ePrint mtx STRONG, capaz de imprimir até 150 m² por hora, com impressões de até 1.440 dpi, quatro cabeças de impressão e um ano de garantia. Por ser fabricada no Brasil, a impressora pode ser financiada pelo BNDES por meio do Finame - Financiamento de máquinas e equipamentos ou pelo Proger - Programas de Geração de Emprego e Renda. Segundo Renato Gonçalves, supervisor técnico de vendas da Papéis Havir, fabricante de papéis especiais e papéis para sublimação, “a sublimação digital está crescendo na região, o que gerou uma grande quantidade de visitantes ao estande da empresa”. Gonçalves conta, ainda, que além de profissionais do Ceará recebeu visitantes de outros estados como Amazonas, Paraíba, Pernambuco e Piauí. Os expositores que participaram do evento também elogiaram a qualidade dos visitantes formada por profissionais qualificados e já planejam a participação na próxima edição da mostra. “Fiquei impressionado vendo clientes chegando e perguntando com muita propriedade sobre os produtos. Foi uma grata surpresa”, declarou Fabio Colello, diretor da Aplike. Guilherme Fontana, diretor comercial da F1 Suprimentos, conta que a região é um
Signs Nordeste 2014. Foto: Marcelo Rolim
Forum do Acrílico. Foto: Arquivo RT
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Feiras & Eventos
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Feiras & Eventos bom mercado para a empresa. “Criamos uma condição especial exclusiva para os negócios fechados na feira e conseguimos vender algumas máquinas de sublimação e de serigrafia”. O 15º Fórum do Acrílico, realizado dentro da Signs Nordeste, também foi bastante elogiado pelo público, que pode contar com informações preciosas sobre o uso do acrílico na comunicação visual e as maneiras de valorizar o produto. A feira também contou com o Mundo do Acrílico, um pool de empresas voltadas para o setor de acrílico, que apresentaram equipamentos de corte a laser, dobradeiras adaptadas para deficientes físicos – uma demanda do mercado atualmente -, colas especiais para o produto, além de diversos tipos de acrílico. O setor contou com o apoio do Indac – Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico. A geração de negócios também impressionou. Todas as empresas entrevistadas declararam estar amplamente satisfeitas com as vendas e com as prospecções realizadas durante o evento. Para o gerente comercial da J-Teck, Fabrício Cristoff, a Signs Nordeste foi surpreendente. “Esta foi a feira em que mais vendemos máquinas durante todo o ano. Criamos um mix de produtos capaz de atender todos os perfis de empresários e temos o direito exclusivo de vendas da plotter sublimática Human E-Jet VO, que foi um sucesso de vendas. Já confirmamos presença para a próxima edição”.
Com a intenção de beneficiar os expositores desonerando sua participação em feiras e trazer um universo mais amplo de opções para o visitante, a Fcem decidiu unir a Signs Nordeste à Maquintex e Femicc. O evento conjunto será realizado entre os dias 18 e 21 de agosto de 2015, em Fortaleza.
“A realização paralela das três feiras foi estrategicamente pensada para proporcionar uma logística mais eficiente para as empresas, já que muitas delas oferecem produtos e serviços de interesse para os três segmentos e são de fora de Fortaleza”, explica Hélvio Roberto Pompeo Madeira, diretor-presidente da Fcem. Pompeo conta ainda que na próxima Signs Nordeste serão mantidas as ações paralelas que foram sucesso nesta edição. “Buscamos contribuir com o desenvolvimento dos profissionais da região onde os eventos são realizados, por meio de palestras, workshops e debates. Nesta edição aconteceram o ‘15º Fórum Acrílico’ e o ‘III Seminário Norte Nordeste para indústria gráfica e digital’, ações que serão mantidas na próxima edição da feira, além de realizarmos o ‘26º Congresso Nacional de Técnicos Têxteis’. Estamos estudando também a possibilidade de realizar, em conjunto com a Revista Têxtil, um Encontro de Sindicatos Têxteis e Associações do setor. Dessa forma, agregaremos uma gama de eventos e produtos dentro de um único espaço, cada vez mais diversificando o mercado e trazendo benefícios tanto para o expositor, quanto para o visitante”, diz. “Importante ressaltar que a participação em feiras não deve ser o único investimento do expositor, sendo necessário também o uso dos veículos de comunicação do setor para informar seu público sobre as novidades que estarão disponíveis na feira. Facilita muito a negociação final quando o visitante já chega sabendo o que vai encontrar, as especificações do produto ou equipamento, ficando para o momento final apenas o fechamento da proposta”, conclui. O ano de 2015 tende a ser aquecido para o setor têxtil, com o lançamento de novidades em diversas feiras do setor, como a Tecnotêxtil Brasil, a Maquintex, Femicc, Signs Nordeste e a ITMA, onde a Fcem estará presente no estande da Revista Têxtil divulgando seus eventos dos próximos anos e recebendo seus clientes. RT
Demonstração de gravação a laser em acrilico. Foto: Marcelo Rolim
Hélvio Roberto Pompeo Madeira Jr, Hélvio Roberto Pompeo Madeira e Ricardo Haydu. Foto: Marcelo Rolim
Signs Nordeste será realizada junto com a Maquintex e Femicc
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Feiras & Eventos
GO TEX SHOW
Exposição dos NOVOS DESIGNERS BRASIL. Foto: Dorival Zucatto
chega à segunda edição A Feira que começou com foco nos produtos chineses já congrega expositores de 9 países incluindo o Brasil
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GO TEX SHOW – Feira Internacional de Produtos Têxteis aconteceu na capital paulista entre os dias 27 e 29 de outubro, no Pavilhão Amarelo do Expo Center norte reunindo cerca de 200 expositores nos segmentos de fios, tecidos, aviamentos, home têxtil e vestuário de Bangladesh, Brasil, China, Hong Kong, Itália, Paquistão, Peru, Singapura e Taiwan. O aumento no número de países expositores em relação a 2013 aponta para a consolidação da mostra como feira internacional do segmento têxtil. Neste ano a feira contou com 3.855 visitantes, que puderam conhecer produtos têxteis dos segmentos envolvidos. Para Pan Faming do Grupo China Trade Center e Diretor Executivo do Comitê organizador da mostra, a feira está seguindo o caminho de atuar como uma fonte global, trazendo para o Brasil expositores de toda a cadeia produtiva têxtil de diversos cantos do planeta, consolidando o evento, cada vez mais, como uma mostra internacional de fios, tecidos, aviamentos, home têxtil e vestuário. “Outra evolução do evento foi a qualificação dos expositores e a profissionalização dos visitantes, proporcionando um melhor resultado dos contatos” declara Faming.
Ricardo Gomes
Para os expositores a mostra também foi importante. Segundo Percy Sánchez, diretor de promoção de investimentos do Escritório Comercial do Peru, que faz parte do Ministério de Comércio Exterior e Turismo, a feira foi uma boa oportunidade para receber empresários brasileiros de São Paulo e de outros estados como Paraná, Santa Catarina e Pernambuco. “Representamos grandes e pequenos empresários do Peru. Os grandes já atendem importantes redes varejistas brasileiras e na GO TEX SHOW buscamos promover os pequenos empresários que já têm capacidade para exportar e atender empresários brasileiros”, conclui o executivo. O diretor da Mahmood Group, Muhammad Muzaffar Iqbal, conta que conseguiu encontrar na mostra o público certo para o seu produto. A empresa paquistanesa, criada em 1935 e que tem uma produção verticalizada, atuando desde a cultura do algodão até a fabricação de roupas, já atende empresas brasileiras e outros grandes mercados mundiais como Estados Unidos, Europa, China e Japão. Segundo Iqbal, a participação na GO TEX SHOW foi um esforço importante para expandir a atuação no Brasil. “Recebemos empresários de São Paulo, Sergipe, Minas Ge-
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Feiras & Eventos
Estande. Foto: Dorival Zucatto
rais, Paraná e Rio Grande do Sul, que estão interessados em trabalhar conosco. O Brasil já é nosso principal mercado na América do Sul, mas acreditamos que temos espaço para crescer ainda mais e, com certeza, estaremos na próxima edição da feira”, afirma. Para Nelson Francischini Junior, Diretor Comercial da Elite, uma das empresas brasileiras que participaram da mostra, o objetivo foi prospectar novos clientes porque acredita que sempre é importante participar de eventos que reúnem um fluxo de pessoas do segmento. “Por isso, fomos para feira em busca de mais visibilidade para a marca, visando à prospecção de novos negócios e novas parcerias. Ao decidir participar da GO TEX SHOW 2014, resolvemos enfrentar nossos concorrentes internacionais de igual para igual. Se expositores de outros países vêm ao Brasil mostrar seus produtos, não podemos deixar de representar os brasileiros dentro desta mostra profissional. A nossa participação serviu para analisar nosso grau de competitividade. Entendemos que, dentro da fábrica, somos totalmente competitivos. O que acontece é que, da fábrica para fora, enfrentamos o Custo Brasil, que nos coloca em desvantagem. Temos as questões da legislação trabalhista e dos impostos que oneram demais o custo final do produto. Precisamos urgentemente da tão aguardada reforma fiscal. A indústria brasileira precisa de incentivos para voltar a crescer. No Brasil, o setor industrial já representou mais de 20% do PIB e hoje não passa de 13%”, concluiu Nelson. A GO TEX SHOW terá nova casa em 2015 e já foram divulgadas as datas. A terceira edição da feira vai acontecer entre os dias 29 de setembro a 1º de outubro, no São Paulo Expo (antigo Imigrantes).
NOVOS DESIGNERS BRASIL Giovanni Frascolla , Reinaldo Rozzatti, César Conrradi e Helvio R. Pompeo Madeira Jr. (Foto: Arquivo RT)
Jessica Jin e seus modelos. Foto: Dorival Zucatto
Na primeira noite da feira aconteceu o Concurso NOVOS DESIGNERS BRASIL (NDB) com a participação de sete estudantes de curso de moda de instituições de ensino da cidade de São Paulo: Anderson França da Faculdade Paulista de Artes, Danilo Ibrahim e Janaína Eivissa da Faculdade de Tecnologia SENAI Antoine Skaf, Priscila Prado, Rodrigo Rooka e Zack Grabeel da Universidade Anhembi Morumbi e Jéssica Jin de 25 anos, aluna do curso de Moda do Istituto Europeo di Design que venceu o concurso. A vencedora ganhou a simpatia do público e do júri, que contou também com a participação da nossa diretora de redação Vivi Haydu, com a coleção “Banquete do Buda”. “Minha inspiração surgiu da lenda que deu origem ao Horóscopo Chinês, onde Buda convida todos os animais para um grande banquete e só 12 comparecem e são presenteados cada qual com um ano. A Cabra é um desses animais especiais! Fiquei imaginando como ela teria se vestido para se apresentar a Buda se este encontro fosse no Brasil. A licença poética me levou a uma coleção inspirada na apresentação imaginária da mulher de Cabra a Buda. Foi o meu pri-
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Feiras & Eventos meiro concurso e foi incrível. Tínhamos trabalhos muito bons no NDB, mas meu trabalho se sobressaiu e fiquei muito feliz por ter vencido a primeira edição do concurso. Fiquei encantada com a seleção dos tecidos, que me possibilitou criar peças diferentes, mas que deram unidade à minha coleção e deixaram minha apresentação mais elegante”, declarou emocionada Jessica que foi premiada com uma licença de uso do Software de Criação Audaces Idea Full. O NDB contou com a apresentação da GO TEX SHOW e da Audaces, patrocínio do Grupo China Trade Center e das tecelagens chinesas Kunshan Huarong, Jiangyin Weipeng e Jiangsu Highhope e da taiwanesa Chain Yarn e apoio da CCCT – China Chamber of Commerce for Import & Export of Textile and Apparel, CCPIT TEX – The Sub-council of Textile Industry, China Council for The Promotion of International Trade, Grupo China Trade Center e FCEM - Feiras, Congressos e Empreendimentos. Os looks de todos os finalistas puderam ser vistos no segundo e terceiro dia da feira numa exposição montada com as peças dos finalistas.
Fórum Têxtil China-Brasil O Fórum Têxtil China-Brasil foi planejado com o objetivo de contribuir com a troca de experiências entre os participantes do evento com discussão de temas de interesse da cadeia produtiva têxtil. O Fórum teve início com a palestra “Panorama atual da indústria têxtil chinesa e o caminho para as empresas brasileiras atingirem o maior mercado do mundo”, apresentada
por Jiang Hui, Presidente da CCCT – China Chamber of Commerce for Import & Export of Textile and Apparel, que destacou a parceria Sino-Brasileira visando à qualificação do design de ambos os países conta também com o apoio do Centro de Exposições de Têxteis em Xangai, onde os jovens designers brasileiros podem apresentar suas boas ideias e receberem apoio, dentro de condições especiais, de potenciais parceiros investidores. A segunda palestra teve como tema “Como ser um player do Mercado Internacional mesmo sendo pequeno?”, apresentado por Mauro José Pereira da ABRAVEST. Outros temas debatidos foram “A tributação brasileira do comércio internacional de bens”, apresentado por Marcelo Granato da BGR Advogados, “Financiamento para projetos de inovação”, explanado por Gilberto Fioravante da Desenvolve SP, “Antecipação de recebíveis para micro, pequenas e médias empresas” apresentado por Junior Stocco da Federal Investe e as “Tendências Verão 2016” apresentadas por Iolanda Wultz, do Guia Jeanswear. Encerrando a programação do Fórum Têxtil China-Brasil aconteceu o debate “Têxtil Verde - as melhores práticas sustentáveis da indústria têxtil” que teve como mediadores Vivi Haydu das Revistas Têxtil e Têxtil Moda e Hélvio Roberto Pompeo Madeira Júnior, Diretor de Comunicação e Marketing da FCEM – Feiras, Congressos e Empreendimentos. Foram debatidos temas como a verdadeira contribuição das fibras naturais - como o lyocell, milho, bambu, algodão e soja - para a sustentabilidade na moda; o desperdício de retalhos na indústria têxtil; o fast fashion e seu antagonismo à moda ética; e a produção artesanal x produção de massa. RT
Palestra de Jiang Hui, Presidente da CCCT. Foto: Dorival Zucatto
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Feiras & Eventos Fotos: Agência Fotosite
Moda e negócios 15º Minas Trend reacende o entusiasmo de expositores
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ntre os dias 07 e 10 de outubro, a 15ª edição do Minas Trend agitou o Expominas, em Belo Horizonte. O evento marcou o lançamento oficial das coleções de vestuário, sapatos, bolsas e bijuterias para o Inverno 2015. Nesta edição, o número de expositores foi 44% maior, comparado ao outono/inverno anterior, totalizando 288 marcas. Apesar de encontrar um comprador ainda cauteloso, em virtude das oscilações de um ano considerado “atípico”, muitos expositores comemoraram a realização de negócios, a abertura de novos clientes e, até mesmo, o incremento das exportações. A grife Arte Sacra, das gêmeas Carolina e Marcela Malloy, especializada em moda festa, participa do evento desde 2011 e, nesta edição, lançou a coleção cápsula Twins, composta por 20 peças bastante autorais, além da coleção de inverno 2015 Transcend, que faz um contraponto entre o luxo extravagante e a polidez. A marca teve um aumento expressivo nas vendas em relação ao inverno passado, além da prospecção de dez novos clientes. Outra marca que aproveitou o evento para lançar novo trabalho foi a Vivaz, que deu novo status à Vivaz Trendy,
Desfile de abertura com direção do stylist Paulo Martinez
Laura Navajas
assinada por Camila e Isabela Faria, lançada no início de 2014. O que era apenas linha se transformou em uma marca endossada, a Viva por Vivaz, que trouxe uma coleção cheia de estilo, com peças jovens, modernas e ao mesmo tempo mais versáteis. Participando pela terceira vez do Minas Trend, a DBZ Jeans apostou no conceito orgânico e levou a coleção Savage Denim para o evento. Com aumento de 50% em número de peças em relação ao inverno passado e crescimento de 30% no faturamento, a marca teve uma prospecção de 16 novos clientes. Já a grife Kalandra lançou sua linha Luxo durante a feira, com vestidos minuciosamente bordados com detalhes elaborados. As vendas registraram um aumento de mais de 60% em número de peças, em relação ao inverno passado. O Minas Trend também serviu de cenário para o lançamento da campanha #exploreavida da Civil Jeans, pela segunda vez no evento. A marca está em plena expansão e já anunciou que pretende participar da próxima edição do evento, pela sua importância para divulgação da marca e prospecção de novos clientes.
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Feiras & Eventos
Grupo de empresas catarinenses pela primeira vez no Minas Trend.
Atriz Leticia Sabatella recita texto na abertura do evento.
Entre Tramas, Pontos e Nós
Minas Pela Paz
O atelier Senai Modatec também aproveitou o Minas Trend para a apresentação da coleção de seus alunos para o Inverno 2015: “Entre tramas, pontos e nós”. Trinta looks foram expostos no estande do Senai e algumas peças estavam na abertura do evento. Além do trabalho manual, fizeram parte das peças o design de superfície, o corte a laser, e a estamparia digital em tecidos planos. Há também trabalhos feitos por teares, tricôs e bordados, utilizando lã, couro, tecidos naturais e pedrarias. A cartela de cores conta com o preto e o azul, contrastando com o rosa e o amarelo, em vestidos, amplas golas e blusas.
Outra exposição realizada durante o evento foi a do Projeto Minas Pela Paz, com as peças-piloto das t-shirts criadas em parceria com marcas e designers mineiros. Barbara Bela, Doisélles, Faven, GIG, Lucas Magalhães, Mabel Magalhães, Mary Design, Rogério Lima e Vivaz contribuíram com estampas exclusivas para o projeto da Fiemg, em parceria com 26 empresas, que busca estimular a inserção social de ex-detentos. Na próxima edição do evento, os modelos estarão disponíveis para comercialização, para arrecadar fundos para a causa social.
Exposição
ModaCatarina
Já Patrícia Bonaldi optou por uma apresentação diferente da sua coleção Inverno 2015. Os visitantes do Minas Trend puderam conferir, logo na entrada do evento, uma exposição com as criações da estilista, que aposta em técnicas tradicionais de confecção, na escolha de tecidos de alta qualidade e no primor pelos detalhes, aperfeiçoados pelo saber fazer do trabalho artesanal. As criações unem a rigidez do jacquard à leveza da organza de seda. O jacquard florido ganhou destaque na coleção, valorizado por um trabalho artesanal de bordados com elementos fortes e vibrantes. As pedrarias de origem tcheca, os vidrilhos japoneses e os cristais Swarovski são bordados à mão sobre tules cor-de-pele e trabalhados nos principais tons provençais como o verde, o rosa-claro e o pink.
Pela primeira vez, o Minas Trend recebeu um grupo de cerca de 16 empresas catarinenses, participantes do programa #ModaCatarina, um conjunto de ações voltadas para fortalecer, profissionalizar e promover o crescimento das pequenas e microempresas de moda do Estado, desenvolvido pelo SEBRAE/SC. Um dos pilares na construção desse esforço coletivo para promover a moda catarinense são as consultorias realizadas por meio do Sebraetec. A vinda para o Minas Trend reforça a inserção das marcas no mercado, proporcionando não só a ampliação das vendas como também a troca de experiências junto aos grandes players de mercado. Revista Têxtil I 43
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Feiras & Eventos
Patricia Motta
Lucas Magalhães
Programação paralela Além de negócios, o evento contou com os já tradicionais desfiles e uma programação paralela bem intensa, que incluiu palestras como o Fórum de Inspirações Verão 2016, apresentado por Marnei Carminatti, da Assintecal, o Preview Design de Joias e Bijuterias, por Beth Salles, em parceria com o Sindijóias e as Pocket Palestras UseFashion.
Concurso No dia 08/10, aconteceu a premiação do 4º Ready to Go, concurso de novos talentos idealizado pelo Sindicato das Indústrias do Vestuário de Minas Gerais (Sindivest-MG) e realizado pelo TS Studio. Mix’n Match, TT e Raquel Mattar foram as três marcas vencedoras desta edição, segundo a votação do júri formado por jornalistas de moda e profissionais do setor.
Desfiles O desfile de abertura foi marcado por um mix de referências étnicas e religiosas. Sob a direção do stylist Paulo Martinez, o desfile foi aberto pela atriz Leticia Sabatella recitando um texto que sintetiza o tema do evento – Nós, Hoje, Sempre. A apresentação exibiu uma compilação de looks das confecções mineiras participantes, adotando combinações em preto e branco, que ressaltam a profusão de texturas, bordados, brilhos e combinações de tecidos. Confira alguns destaques do line-up.
Patricia Motta A abertura do line up ficou por conta de Patricia Motta, cuja coleção teve o tema Unidade. Para as estampas,
Plural
Vivaz
a referência foi o camuflado que a estilista enxergou no rio Amazonas. Os vazados a mão e lasers foram inspirados nas colmeias. Os cordões cobertos em couro se tornaram a linha do alinhavo. Na cartela de cores, um mix de mel, leite, vinho, café e um rosa muito especial. Nos tecidos, o encontro do linho, do algodão, das rendas, das peles e do couro.
Lucas Magalhães Sob o tema “Do Romance ao Galope Nordestino Brasileiro”, o estilista imergiu na força e beleza da produção cultural da região. Técnicas como a xilogravura norteiam a criação da identidade da coleção. A malha prene passou por processos variados de estamparia e recortes, e se torna material exclusivo e original. O shape continua mais rodado, explorando a feminilidade e as várias possibilidades dos grafismos que acompanham as modelagens. Na cartela, tons fortes e vibrantes.
Plural “The mountains are calling and I must go”. A frase do ambientalista escocês/norte-americano John Muir é o ponto de partida da coleção de Inverno 2015 da Plural, que focou em três regiões: Asia (Himalaia), América do Norte (Rochosas) e América do Sul (Andes). As estampas apresentam aspectos geográficos destas regiões, em conjunto com ícones de cada uma, em tons de branco, cinza, mescla, azul profundo e o vermelho. Nos tecidos, há um encontro da esportividade do neoprene com a leveza, conforto e tradição do tricô, além da releitura do matelassê octogonal.
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Feiras & Eventos
Fabiana Milazzo
Faven
Vivaz A grife mineira de moda festa trouxe estilo inspirado nas divas dos anos 70 para a passarela. Shapes femininos e sensuais são moldados em tecidos leves, como a mousseline, o georgette, o crepe de seda e a seda chanel. A paleta de cores é forte e sóbria, em tons de vermelho queimado, verde petróleo, roxo blueberry e azul cobalto. Os bordados aparecem como estampas “all-over”, padrões elaborados com desenhos em estilo Art Deco e com pitadas de traços ópticos.
Fabiana Milazzo Joias para vestir. Foi com essa ideia que a estilista mineira desenvolveu sua coleção, que traz tecidos nobres, como seda lisa e estampada, aplicações de cristais, bordados com Swarovski e elementos que conferem texturas, como lãs e rolitês. Suede com aspectos de camurça e nobuck também são usados em peças ultra macias e prazerosas ao toque. Para a cartela de cores, nada melhor do que representar as cores das principais pedras preciosas que inspiraram a estação: diamante, esmeralda, rubi e safira.
Faven O inverno da marca reflete uma busca pela essência, que se traduz nas tramas de tricô, em trabalhos com técnicas antigas, manuais, em fios tecnológicos, enquanto, em contraposição, técnicas mais atuais são empregadas aos fios tradicionais. A cartela de cores traz o off white, cinza, azul marinho, verde, laranja, vermelho e bordô. As formas destacam a leveza das transparências, o mix de texturas e padrões geométricos.
Raquel Mattar
Jardin
Canelados, pêlos, nervuras e jacquard se destacam neste mix que é uma síntese da busca pela essência da Faven.
Raquel Mattar Marca estreante na 15ª edição do Minas Trend, causou impacto com as estampas Blend, com elementos invernosos, barrocos, com um toque rock, moderno e mais ousado, e Blossom, floral que revela peças delicadas, femininas e clássicas. Estampas exclusivas, bordados, rendas e sedas são destaques, além da sofisticada alfaiataria. A coleção Impactos Preciosos traz bordados sobre couro, bem como uma mistura de tecidos que confere um efeito 3D à estampa Blossom. Seda pura, couro, renda, tweed, malha e neoprene vieram em tons de off white, preto, verde espectro, marrom, nude e pink.
Jardin A inspiração do Inverno 2015 da Jardin veio dos grandes centros urbanos ao redor do mundo. Com um grande magnetismo e energia, esses centros atraem todos os tipos de pessoas, com diversas crenças e bagagens culturais, sonhos e histórias pessoais. As verdadeiras metrópoles são abertas e multiculturais. As formas e recortes da coleção Metropolis foram inspirados numa paisagem de concreto, asfalto e arranha-céus, e também na estrutura urbanística. A cartela de cores e a estamparia vieram dos luminosos, das luzes do trânsito e das janelas dos edifícios que, pela noite, formam verdadeiros mosaicos iluminados, que serviram também de base para perfurações a laser em alguns tecidos. A contemporaneidade da coleção também pode ser sentida através da escolha dos materiais trabalhados, como o vinil, o tule esportivo transparente, o couro e o neoprene cortados a laser. RT
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Notícias
Schlafhorts investe 3,5 milhões de euros em Übach-Palenberg-AL
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Schlafhorst celebrou o início da construção de um novo pavilhão de montagem e logística, em Übach-Palenberg. A fabricante de máquinas têxteis começou a construir o espaço de 6 mil m2 em setembro. Ao todo, serão investidos cerca de 3,5 milhões de euros no local. A empresa celebrou o início da construção com convidados importantes da política e indústria. Representantes da comunidade, da iniciativa de desenvolvimento de negócios, do estado North Rhine-Westphalia (NRW), bem como empregados do edifício, autoridades e empresas de construção envolvidas estiveram na recepção. Daniel Lippuner, CEO do Grupo Saurer, Jan Röttgering, diretor da Unidade de Fiação da Schlafhorst, e o prefeito Wolfgang Jungnitsch cortaram a primeira faixa juntos. “No novo hall de logística, podemos escolher, armazenar e enviar nossas máquinas que estarão prontas para o despacho, de forma mais eficientemente”, disse Jan Rött-
Da esq. para dir.: Ralf Pascher-Roik, gerente de produção da Schlafhorst; Jan Roettgering, diretor da Unidade de Fiação da Schlafhorst; Birgitt Kocks, do Ministério da Economia, Energia, Indústria, SMEs e empresas de artesanato do estado de North RhineWestphalia (NRW); Daniel Lippuner, CEO Saurer Group; Jesse Guan, quadro de diretores da Saurer; Wolfgang Jungnitsch, prefeito de ÜbachPalenberg. (divulgação)
Da Redação
gering. “Três rampas de carregamento estarão disponíveis no futuro, onde cerca de 15 containers grandes podem ser carregados diariamente. A unidade de pré-montagem vem diretamente dos halls vizinhos. Armazéns descentralizados nas áreas ao redor são desnecessários. Isso economiza tempo e dinheiro”, conclui Röttgering. O hall existe, no entanto, não apenas para propósitos de expedição. Ele também fornece espaço suficiente para testes de performance das máquinas, expandindo as capacidades do recém-inaugurado centro de tecnologia. No novo espaço em Übach-Palenberg a Schlafhorst fabrica principalmente suas máquinas líderes, a fiação a rotor Autocoro e a bobinadeira Autoconer X5, que são exportadas para o mundo todo. “Os mercados estabilizaram depois das turbulências dos últimos anos”, disse Daniel Lippuner. “Nós estamos no caminho da expansão e investindo na nossa fábrica mais importante”. O novo espaço deve estar pronto em maio do próximo ano. RT
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Notícias Foto:divulgação
Centro de treinamento e área de testes da Picanol são inaugurados em Leper
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Picanol inaugurou seu novo centro de treinamento e nova área de testes e expedição, em Leper, Bélgica. A inauguração oficial contou com a presença do sr. Geert Bourgeois, ministro-presidente do Governo de Flanders. Para melhorar a competitividade com mais produtividade e qualidade, um programa de investimentos de 17,5 milhões de euros em Leper foi aprovado em 2013. O plano incluía um novo centro de treinamento, uma nova área de testes e remessas para teares e a compra de várias máquinas de produção.
Treinamento: talentos em outro nível Colaboradores bem treinados são importantes para otimizar a performance das máquinas e da planta. A indústria de tecelagem não é exceção: a qualidade do tecido e a performance da máquina são determinadas não apenas pelos materiais e maquinários, mas também, em grande parte, pela maneira com a qual eles são manipulados. A Picanol valoriza muito a importância de um bom aprimoramento e, no ano passado, decidiu investir em um moderno centro de treinamento. Com três salas completamente equipadas (cada uma com dois teares, modelos de corte, mini-workshop etc.), o
Da Redação
novo centro de treinamento permite à Picanol treinar os técnicos de seus clientes ao redor do mundo em seus teares sob ótimas condições. O novo centro de treinamento mede cerca de 600m2 e também abriga um centro de hospedagem e muitas salas de reunião.
Foco na qualidade A nova área de testes substitui a antiga e está equipada com 24 estações. Todos os teares saídos da linha de montagem são testados mecanicamente e eletronicamente na nova área de testes antes de irem para os clientes, possibilitando à Picanol oferecer qualidade e segurança ainda maiores. Afinal, qualidade é essencial e, portanto, a alta prioridade da Picanol. Em seguida dos testes e checagem final, as máquinas são colocadas em uma esteira em movimento, onde acessórios são adicionados, e então é embalada e enviada. Desde o verão de 2014, a área de remessa está em um novo espaço, com duas docas de carregamento. Todos os dias, caminhões com containers saem desta área para levar teares Picanol para o mundo todo. A inauguração do centro é um novo marco para a Picanol em Leper. RT
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Notícias
Tecidos bons para o homem e o meio ambiente
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Santaconstancia apresentou o CO2Control, grupo de tecidos que propõem uma relação equilibrada entre homem, vestuário e meio ambiente, pois se enquadram aos processos sustentáveis. O nome da linha remete à proposta de controle da emissão de gás carbônico na produção da tecelagem. A iniciativa foi possível graças a pesquisas, testes e parcerias com empresas como a Lenzing, produtora dos fios Modal® e Tencel®, a japonesa Ichimura Sangyo C., produtora de poliéster eco amigável feito a partir da resina Apexa® que em condições adequadas, possibilita compostagem da malha em seu descarte final; e a Rhodia, uma empresa do grupo Solvay®. Entre os destaques desta linha de produtos, o Light-(CO2)® tem chamado atenção porque é 100% reciclável e biodegradável, se decompondo rapidamente após ser descartado em aterros sanitários. O tecido Jolie® (composto de fios modal®) e os tecidos Pele de Ovo®, Pele de Ovo Mescla®, Pele de Anjo®, Pele de Anjo Mescla® (compostos de fio micromodal®) têm suas fibras fabricadas dentro dos mais altos padrões ambientais e cumprem todos os requisitos do programa Carbono Neutro, graças a uma integração total em seu processo de fabricação assegurada pela Lenzing.
Da Redação
Outro destaque são os tecidos Celui® e Rustic®, com fios de linho certificados pela CELC (Confederação Europeia de Linho e Cânhamo) que, este ano (2014), aprovou a Santaconstancia Tecelagem como a primeira empresa mundial autorizada a identificar seus tecidos e suas malhas de linho com a etiqueta “European Flex”. RT
Look confeccionado com tecidos da família CO2 Control. Foto: Marcos Fernandes
EMITEX, SIMATEX e CONFEMAQ 2015
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Messe Frankfurt Argentina incorporou ao seu portfólio três importantes exposições argentinas: Emitex, Simatex e Confemaq, que abrangem os segmentos de máquinas têxteis e de confecção. Assim, a companhia expandiu seu portfólio de exposições nos segmentos e reforçou sua posição como organizadora líder global de exposições para este mercado. A Emitex, Simatex e Confemaq estão entre os maiores eventos internacionais para a cadeia têxtil na América do Sul. Em maio de 2014, 255 expositores compareceram ao Centro de Exposições Centro Costa Salguero em Buenos Aires - AG e aproximadamente a metade deles vinham do exterior. Cerca de 12.500 visitantes, 95% da Argentina, conseguiram apreciar grande quantidade de inovações e alta tecnologia. Ao todo, a Messe Frankfurt tem mais de 40 feiras internacionais para a indústria têxtil e de confecção, se tornando a companhia líder de mercado neste segmento a nível mun-
Da Redação
dial. Em 2013, em torno de 17.000 expositores e 430.000 visitantes participaram destes eventos. Como parte do portfólio de feiras têxteis da Messe Frankfurt, a Emitex, a Simatex e a Confemaq serão integradas na Unidade de Negócios de Processamento Têxtil e Têxteis Técnicos da companhia. Isto inclui as marcas Techtextil e Texprocess, exposições internacionais líderes para têxteis técnicos, nãotecidos e o processamento de materiais têxteis e flexíveis. Segundo o Ministério da Indústria da Argentina, o segmento têxtil e de confecção tem crescido em torno de 70% ou 5,5% por ano, durante os últimos 12 anos. Grande parte das exportações têxteis e da confecção do país vai para o Brasil e o Chile, enquanto a China e o Brasil são as maiores nações fornecedoras. Espera-se que a indústria cresça em uma taxa de 7% anual e atinja um nível de produção por um valor de 8 bilhões de dólares americanos para 2015. Para tal, o Ministério planeja investimentos financeiros e técnicos de grande alcance dentro do quadro de um plano industrial. RT
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Desestímulo à justiça no trabalho
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Fernando Valente Pimentel Diretor-superintendente da ABIT
s práticas atuais de RH primam pela meritocracia e medidas destinadas a reter talentos, promover a qualidade e produtividade. No Brasil, contudo, esses avanços são desestimulados pelo alto volume de processos trabalhistas, pois é muito arriscado conceder benefícios, que podem onerar demasiadamente os custos futuros, trabalhistas ou fiscais, com um dos mais perversos fatores: a retroatividade de efeitos a partir de uma nova interpretação por parte da Justiça, de incentivos concedidos ao colaborador . A excessiva judicialização engessa a interação entre empregadores e empregados e leva sindicatos, patronais e laborais, a negociarem praticamente apenas os salários e percentuais de reajuste. Qualquer item a mais pode ser uma bomba judicial de efeito retardado. Segundo relatório do Conselho Nacional de Justiça, tramitaram em 2012 cerca de sete milhões de processos trabalhistas, sendo 3,8 milhões de casos novos e 3,2 milhões, antigos. No mesmo ano, criaram-se 1,1 milhão de empregos formais. Ou seja, 3,4 ações judiciais para cada novo posto de trabalho. As empresas brasileiras gastam R$ 110 bilhões por ano com litígios judiciais, incluindo os trabalhistas, que representam cerca de 50% do total. Tais recursos, convertidos, poderiam multiplicar investimentos e contratações. Para se ter ideia do que isso representa, estudo do BNDES aponta que a cada R$ 17 milhões faturados (valores atualizados para 2013), 1,4 mil empregos são gerados pelo setor têxtil e de confecção. Tendo esta indústria como referência, os R$ 55 bilhões anuais despendidos pelas empresas nas lides trabalhistas poderiam resultar na criação de 4,4 milhões de empregos.
Foto: Divulgação
ABIT / Sinditêxtil
Não se deve culpar a Justiça do Trabalho pelo problema no Brasil, campeão mundial de ações trabalhistas. Magistrados julgam os casos conforme as leis, que estão defasadas, inspirando-se em situações anacrônicas. A CLT, acrescida de conceitos agregados pela Constituição de 1988 e vários projetos de lei, está incentivando a rotatividade dos recursos humanos e a baixa produtividade. A legislação, ao quase preestabelecer a culpa do contratante, conspira contra o emprego e o investimento. Participei do recente Diálogo Setorial na Organização Mundial do Trabalho no âmbito das indústrias têxteis e de confecção. É abissal a diferença do que temos no Brasil em termos de legislação e fiscalização e nos demais países, incluindo os desenvolvidos. No encontro, fomos incisivos na defesa das melhores práticas trabalhistas e no conceito de que, se os produtos são globais, os modos de fabricação também devem ser. Caminhamos para um engessamento tal, que contratar funcionários será muito arriscado. Infelizmente, está se generalizando o falso pressuposto de que os erros de alguns, que devem sim ser punidos, manifestam-se em todos. Para sermos um país de renda elevada, precisaremos crescer 4% ao ano nos próximos 15. Só alcançaremos tal patamar através de um pacto envolvendo a sociedade, no qual produtividade e competitividade sejam prioridades. Relações de trabalho justas e equilibradas são o alicerce desse avanço. Por isso, é premente a reforma das leis, e é preciso deixar claro que não estamos propondo a chamada precarizaçāo dos recursos humanos. Em 2015, a modernização das relações laborais é missão prioritária da presidente Dilma Rousseff e da nova Legislatura Federal. RT
“Não se deve culpar a Justiça do Trabalho pelo problema no Brasil, campeão mundial de ações trabalhistas. Magistrados julgam os casos conforme as leis, que estão defasadas, inspirando-se em situações anacrônicas”
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Indústria busca saída para a falta de água
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om níveis críticos nos reservatórios de água de todo o Brasil, com destaque para São Paulo e principalmente o sistema Cantareira que abastece grande parte da região metropolitana, medidas para se economizar água tem sido uma necessidade para as empresas, principalmente as do setor têxtil. Segundo dados da ABIT a indústria têxtil não tem medido esforços no sentido de alterar processos produtivos e insumos químicos para diminuir o consumo de água, usando como alternativa sistema que tinge fibras celulósicas com corantes reativos reaproveitando água de banho e diminuindo a quantidade de sal e insumos durante o processo. A máxima “É durante as crises que se descobrem as soluções para grandes problemas” parece uma realidade nos tempos atuais para as indústrias e não só as têxteis, calçadista, automobilística, farmacêutica, metalúrgica e outras se deram conta de que a redução do desperdício, a reutilização, o investimentos em tratamento de efluentes e correções em pontos críticos da área produtiva podem gerar queda nos gastos e até um aumento da lucratividade. Projetos de captação e reaproveitamento de água da chuva para limpeza e utilização com fins não potáveis brotam por todos os lados. O planejamento, gerenciamento e implantação de medidas de produção mais limpa P+L, difundida pelo SINDTÊXTIL tem como premissa o monitoramento das principais etapas do processo produtivo, criando uma cultura de medição de indicadores que representam o desempenho da indústria e indicam metas de sustentabilidade do processo produtivo. Fábricas de jeans no nordeste, preocupadas com o reuso da água, fazem a redução do corante índigo pelo uso de ditionito de sódio em solução alcalina, tornando solúvel em meio aquoso e devido a grande demanda de água o reuso se torna uma alternativa imperativa e viável que num processo de tratamento, observando os limites de saturação de reuso, o sistema da filtragem para a remoção de sólidos suspensos e as interferências dos tensoativos no processo, possam com ajuda decoagulantes, permitir ser utilizada para irrigação e fins não potáveis dentro da empresa. Pressionadas por normas ambientais mais rigorosas e a necessidade de economizar dinheiro para baratear o produto, as empresas procuram reduzir custos, principalmente os
Antônio César Corradi Presidente da ABTT
Foto: Arquivo RT
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desperdícios, atuando em tecnologias, uma delas a “AirDye”, utiliza ar em vez de água para ajudar o corante a penetrar na fibra, um processo que só funciona em materiais sintéticos e esta disponível apenas nos Estados Unidos. No Reino Unido pesquisadores da Universidade de Leeds, desenvolveram uma nova máquina de lavar roupas que será capaz de lavar uma carga completa de roupa com apenas meio litro de água, tecnologia desenvolvida pela Xeros utiliza pastilhas plásticas reutilizáveis para atrair e absorver a sujeira sob condições úmidas. No Brasil, para máquinas de lavar roupas, uma pesquisa com a utilização de processo de oxidação avançada: peróxidação assistida por luz ultra-violeta H2O2/ UV, tratando-se de um processo de tratamento de efluentes para reuso. O princípio de funcionamento é o da geração de radicais de hidroxila que são altamente oxidantes, pois destroem os poluentes ao invés de simplesmente mudá-los de fase. A proposta de tratamento de água residual é de fácil automação, já que a água de entrada vem de companhias de abastecimento e são adicionados, saponáceos e enxaguantes facilitando a dosagem de peróxido de hidrogênio a baixa concentração mais a radiação ultra-violeta projetada, tendo como resíduo CO2 e água, sem contar os benefícios da desinfecção e a desodorização, efetuada pela lâmpada de raios ultra violeta. As empresas, estão procurando, a adequação de seus processos de produção de forma que seja possível remanejar seus recursos gerando resíduos em quantidades cada vez menores e com menor poder tóxico, utilizando menos energia, água e produtos químicos nocivos ao meio ambiente e por conseqüência à saúde da população. A partir do momento em que a indústria considerando os benefícios que pode obter com a preservação ambiental, inovando técnicas, diversificando produtos e remanejando seus custos de produção com o reaproveitamento e reciclagem de seus resíduos, torna-se mais fácil proporcionar um crescimento ecologicamente correto. Ações buscam preservar os recursos naturais evitando um desastre ambiental causado pela escassez, neste sentido temos visto várias empresas, institutos e sociedade em geral, conscientes do seu papel, buscando soluções para o uso racional da água na produção industrial. Este é um caminho que depende de todos nós. RT
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Relação de Fornecedores
A Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios Têxteis – CSMAT foi o primeiro setor de máquinas do Brasil a se organizar como entidade de classe, visando o profissionalismo e o interesse tecnológico de nosso país e dando origem à nossa Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos. Desde então estamos sempre buscando entender os anseios do setor pois acreditamos na força e capacidade da indústria têxtil brasileira. Câmara Setorial de Máquinas e Acessórios Têxteis da ABIMAQ Avenida Jabaquara, 2925 - Planalto Paulista - 5 andar - São Paulo - SP CEP 04045-902 Site: www.abimaq.org.br/csmat E-mail: csmat@abimaq.org.br Fone: 11.5582-6378/6368
Associação Brasileira de Técnicos Têxteis A ABTT tem como objetivo divulgar os avanços tecnológicos da cadeia produtiva têxtil, moda e vestuário, baseando nosso relacionamento com associados, parceiros e a sociedade com: responsabilidade, integridade, conduta inovadora, atitude, ética, sustentabilidade econômica, social e ambiental com valores e respeito às pessoas. Para isso promove congressos nacionais e regionais, seminários tecnológicos e conferências, em diferentes locais do Brasil, levando tecnologia para aqueles que buscam conhecimento e cultura, há mais de cinquenta anos ininterruptamente. Fone: 11 – 4587-5530 Fax: 11– 4607-1850 E-mail: abtt@abtt.org.br Home Page: www.abtt.org.br
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Relação de Fornecedores
DD Sistemas de Climatização Têxtil DD Sistemas de Recuperação de Resíduos Têxteis DD Lavadores de Ar DD Filtros Rotativos Automáticos DD Ventiladores Axiais DD Umidificadores de Ar DD Pré Separadores de Fibra DD Compactadores de Resíduo CACR Engenharia e Instalações Av. dos Imarés, 949 - Moema São Paulo - SP CEP: 04085-002 Fone: (11) 5561-1454 Fax: (11) 5561-0675 Home Page: www.cacr.com.br E-mail: cacr@cacr.com.br
Indústria e Comércio Ltda.
TUDO EM TEFLON* Acessórios DD Esteiras de Teflon® para máquinas secadoras; DD Teflon® para máquinas de compactação; DD Teflon® anti-estático para fusionar colarinhos; DD Teflon® para máquinas seladoras, fitas adesivas, lenções etc; DD ®m.r. Indaco *m.r. Du Pont Av. Octalles Marcondes Ferreira, 448 São Paulo/SP CEP: 04696-010 Fone: (11) 5693-5741 Fax: (11) 5521-5136 Home Page: www. indaco.com.br E-mail: indaco@indaco.com.br
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Relação de Fornecedores
INPAL QUÍMICA INDUSTRIAL LTDA Produtos Químicos DD Especialidades químicas para indústria têxtil DD Amidos modificados e auxiliares para engomagem de fios DD Alvejamento, tinturaria, estamparia e acabamento (Novos Lançamentos) Av. Brasil, 42.401: Campo Grande Rio de Janeiro/RJ CEP: 23095-700 Fone: (21) 2394-9600 Fax: (21) 2394-9620 Rodovia BR 470, Km 66, Encano do Norte Indaial/SC CEP: 89130-000 Fone: (47) 3333-1111 Home Page: www.inpal.com.br E-mail: inpal@inpal.com.br
Equipamentos e acessórios para tecelagem
Teares circulares para malharia
DD Máquina para formação de cala;
Tecendo a tecnologia do futuro
DD Máquinas e acessórios para preparação à tecelagem;
AVANÇO S/A: IND. E COM. DE MÁQUINAS
DD Teares para produção de tapetes ou tecidos técnicos.
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Fone: (11) 2066-0020 Home Page: www.orizio.com.br E-mail: comercial@avanco.ind.br
Fone: +55 11 2348-7400 Site: www.staubli.com.br E-Mail: staublibr@staubli.com
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Relação de Fornecedores
Máquinas Têxteis Brasil Ltda. Fiação / Tecelagem DD Máquina de tecer a jato de ar; DD Máquina de tecer a jato de água; DD Filatório a anel; DD Maçaroqueira; DD Penteadeira; Av. Ibirapuera, 2907 - Cjs. 117 a 120 Indianópolis - São Paulo/SP CEP: 04029-200 Fone: (11) 5053-9912 Fax: (11) 5053-9914 Home Page: www.tmtb.com.br E-mail: comercial@tmtb.com.br
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Relação de Fornecedores
Equipamentos para fiação (Fabricação Curitiba-PR) DD Máquinas de abertura, mistura limpeza para algodão e fibras sintéticas; DD Carda de alta produção; DD Passadores auto-reguladores; DD Filtros de ar com capacidade de até 80.000 m³/h;
Equipamento para linhas de Nãotecidos (Fabricação Curitiba-PR) DD Linha de abertura, mistura, abertura fina; DD Alimentadores de carda;
Trützschler Nonwovens GmbH (Fabricação Alemanha) DD Linha de Nãotecidos para os processos: Agulhados/Spunlace/Thermobonding/Chemicalbonding; DD Máquinas: Carda Larga/Airlay/Dobradores de véu/Estirador de Véu/Agulhadeira/Spunbonding/Foulard/Fornos Thermobonding; DD Linhas para fabricação de fibras cortada (PES, PP Bicompnente); DD Linhas para fabricação de fibras de Cabono; DD Linhas para fabricação de filamentos BCF e Techinical Yarn;
Trützschler Card Clothing (Fabricação Curitiba-PR /Alemanha) DD Guarnições Metálicas e Flexiveis; DD Flats Circulantes e Fixos;
Trützschler Ind. e Com. de Máquinas Ltda Rua João Chede, 941 Fone: (41) 3316-1200 Curitiba/PR Fax: (41) 2247-9415 CEP: 81170-220 E-mail: truinco@truetzschler.com.br
www.truetzschler.com.br
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