Revista Textil 745

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A REVISTA TÊXTIL é uma publicação da

Foto: Arquivo RT

Editorial

R. DA SILVA HAYDU & CIA. LTDA. Inscr. Est.: 104.888.210.114 CNPJ/MF: 60.941.143/0001-20 MTB: 0065072/SP

Diretor-Presidente: Ricardo Haydu Diretora de Redação: Clementina Haydu Jornalista: Carlos Eduardo Bazela Designer: Carlos C. Tartaglioni Capa: Arquivo RT

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Órgão Oficial das entidades

Órgão de divulgação das entidades Abint – Associação Brasileira das Ind. de NãoTecidos e Tecidos Técnicos; Núcleo Setorial de Informação do SENAI/CETIQT;

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Redação Releases, comentários sobre o conteúdo editorial, sugestões e críticas a matérias. Pedidos de informação relacionados às matérias e à localização de reportagens: e-mail: redacao@revistatextil.com.br

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Assinaturas

Renato Leme (Abit), Cesar Corradi (ABTT) Ricardo e Vivi Haydu (Revista Têxtil) e Reinaldo Rozzatti (ABTT)

A mudança chegou. Em meio a muita controvérsia, o Brasil está sob uma nova batuta. Opiniões são formadas, pontos de vista embasados e começamos, pouco a pouco, a nos acostumar com as novas caras da política. Ainda é cedo para tecer comentários sobre a qualidade do novo Governo. Entretanto, a injeção de ânimo que a mudança trouxe para a indústria é notável. Em diversas esferas já não se fala mais na depressão econômica do início do ano, mas sim em olhar o mercado em busca de oportunidades e voltar a investir. E esse foi o cenário que a Revista Têxtil pode conferir de perto em sua visita à Febratex. No evento, que aconteceu no Sul do País, os players do setor levaram seu portfólio para marcar presença, fechar negócios e, acima de tudo, estimular seus clientes a investir também. Consolidando a onda de otimismo que vemos desde o início das movimentações políticas, que, espera-se, comecem a dissipar o nevoeiro de incertezas econômicas que tomou conta do Brasil neste ano. Por falar em investir no futuro, esta edição da Revista Têxtil trata de um assunto inerente à tecnologia e inovação: sustentabilidade. Afinal, é impossível pensar no futuro sem se preocupar em preservar o planeta em que vivemos. Saiba práticas e conceitos que estão levando a indústria a pensar verde e otimizar processos em uma matéria especial Para encerrar, dividimos um episódio que nos deixou extremamente lisonjeados: a Revista Têxtil foi homenageada com em 12/09/2016 na Escola Senai Francisco Matarazzo durante evento em comemoração ao Dia do Profissional Têxtil, recebemos uma placa da ABTT (Associação Brasileira de Tecnologia Têxtil, Confecção e Moda) por ser a primeira revista do setor e ainda estar na ativa 85 anos depois. Nosso muito obrigado a todos.

Para renovação e outros serviços, escreva para o e-mail: revistatextil@ revistatextil.com.br

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Sumário

04 08 10 14 20 22 28 30 32

CAPA ABIT ARTIGO FEBRATEX ABTT GOTEX ITMA ÁSIA CELEBRAÇÃO NOTÍCIAS ERRATA

ANUNCIANTES RIETER TABATEX SWISSMEM WEKO TREMEMBÉ

03 07 09 11 13

HAVIR J-TECK CACR MILANOX RT ONLINE

21 27 27 27 27

TECNOTEXTIL

29

PICANOL CAPRICÓRNIO DORNIER

CAPA 02 CAPA 03 CAPA 04

Diferente do publicado na edição 744 (matéria de Capa, página 22), INVISTA é detentora da marca Lycra® e o Grupo Rosset é cliente/ parceiro da marca Lycra®. A Revista Têxtil pede desculpas.

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Capa F.04 Gerir recursos hídricos é prioridade para as empresas

O têxtil por um

mundo melhor

Carlos Eduardo Bazela

Fotos: divulgação

Economia de recursos, reciclagem e investimento em novas tecnologias são caminhos para atingir a sustentabilidade no setor

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mbora o conceito de sustentabilidade pareça, para muitos, apenas uma “palavra da moda” que surgiu com a virada do milênio, o termo é discutido amplamente desde 1972, quando aconteceu a Conferência das Nações Unidas sobre o ambiente humano. Mais tarde com a ECO 92 (Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento), realizada no Rio de Janeiro, a palavra ganhou sentido de importância. Pode se dizer que nós finalmente nos demos conta de que nossos recursos são finitos e nós mesmos seremos os prejudicados quando eles acabarem.

Um produto, pelo simples fato de existir, já causa impacto no meio-ambiente. Nesta conta, tudo é considerado: desde o que é preciso para produzi-lo até a forma como ele é descartado. E com a indústria têxtil não é diferente. Neste momento, pesquisadores do mundo todo estão coletando dados e fazendo experiências para criar produtos e simplificar processos que possam, ao mesmo tempo, manter (ou aumentar) suas margens de lucros, reduzir custos e ainda diminuir os danos causados ao planeta. Mas como conseguir a cadeia produtiva perfeita? Atingir o máximo em sustentabilidade ainda

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Capa

F.02 Lâmpadas incandescentes liberam luz e calor

F.01 Telhas transparentes economizam energia elétrica

é uma meta com ares de utopia para grande parte da indústria. Contudo, há muito sendo feito. Sendo assim, a Revista Têxtil ouviu alguns dos players do segmento para saber quais são suas ideias para transformar o segmento e fazer, de fato, um mundo ecologicamente correto.

Gestão de recursos

Tornar-se sustentável significa em primeiro momento, correr atrás do prejuízo. Isso corresponde a rever todos os elos de produção da cadeia para identificar onde é possível eliminar o desperdício e otimizar recursos. A boa notícia, no entanto, é que isso pode começar a ser feito de formas bem simples. Substituir telhas opacas por materiais translúcidos em galpões, por exemplo, é uma das ações orientadas pelo Guia Técnico Ambiental da Indústria Têxtil, documento criado em 2009 pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SP) em parceria com a CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) e com o SINDITÊXTIL SP ( Sindicato das Indústrias Têxteis do Estado de São Paulo) e que pode ser encontrado na internet para consulta. Por mais simples que pareça, a ideia otimiza o uso da luz natural do sol em locais que demandam iluminação, o que reduz o uso da energia elétrica (Figura 1). Algo que também pode ser obtido com a troca de lâmpadas incandescentes (Figura 2), que liberam luz e calor, por tecnologias mais recentes, como as fluorescentes (Figura 3) e feitas com LED, que liberam

F.03 Já as fluorescentes emitem apenas luz

apenas luz e demandam menos eletricidade. A cartilha ainda orienta para outras práticas, como descarte de resíduos e uso responsável de corantes e outras substâncias que também causam danos ao planeta. Orientar às empresas a gerir melhor seus recursos é um dos papéis da Akmey, empresa de biotecnologia Têxtil. “O mercado têxtil a nível mundial degrada e utiliza os recursos naturais do planeta, a empresa vem trabalhando a mais de uma década para mudar esta conduta através de processos biotecnológicos e oferecendo palestras, workshops e seminários nas empresas, divulgando a necessidade de câmbios expressivos nos processos químicos atuais. Orientamos às empresas para conseguirem a certificação UNIDO – United Nations Industrial Development Organization e realizamos mudanças nos processos objetivando a redução de água, energias e tempo de processo com controles quantitativos”, afirma Massaru Aragão, diretor comercial da Akmey, frisando ainda que a empresa trabalha, atualmente, em nanoparticulas coloridas para estamparia de tecidos, malhas e felpudos com economia de 50% de água, 40% de recursos. Já a Toyota Máquinas Têxteis Brasil utiliza pentes e-reeds, um software de controle por inserção que reajusta o sistema automaticamente aumentando ou diminuindo o fluxo de ar em função da trama inserida. Os novos bicos de estafeta com design otimizado inseridos nas máquinas de tecer a jato de ar, que foram desenvolvidos visando diminuir o consumo de ar comprimido e Revista Têxtil #745 I 05

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Capa consequentemente o consumo de energia para a produção de tecidos planos. Além disso, foi desenvolvido um sistema 100% eletrônico de formação de calas que utiliza uma quantidade de óleo de lubrificação inferior aos atuais modelos. No setor de fiação, foram implementados motores de alto rendimento e um sistema de geometria de fiar que possibilita um menor consumo energético na produção de fios de anel.

O papel da reciclagem

Outro conceito simples que também gera resultados é a reciclagem, que pode ser feita ou não pela própria empresa. É o caso da Etical Etiquetas, que realiza a coleta seletiva do lixo e ainda reaproveita resíduos. “A empresa apoia e incentiva práticas sustentáveis, nós reutilizamos papel, separamos o lixo por tipo de item e encaminhamos semanalmente para uma entidade que faz a coleta e beneficia muitas famílias. Além disso, parte de nosso resíduo têxtil é utilizado para fazer tapetes, toalhas, revestimentos de garrafões e cortinas”, afirma Diogo Higino, supervisor de Marketing e Vendas da empresa. O conceito também norteia os planos de longo prazo da Toyota. “Nossa visão para 2050 é de estabelecer uma sociedade de baixo carbono, com o desafio de chegar a emissão zero de CO2, baseada na reciclagem, com desafio de utilização mínima de recursos, reduzir o risco ambiental em harmonia com a natureza, influenciando positivamente a biodiversidade, promover uma gestão ambiental consolidada através de atividades de esclarecimento e conscientização”, comenta Ariane Oliveira Sanches, ADM Manager da empresa.

possui baixíssima emissão de gases e consumo de energia, cujas matérias-primas são adquiridas com rigoroso controle de procedência. Ainda confere um aspecto handmade e possibilidades de acabamento que os teares eletrônicos mais modernos não são capazes de fornecer”, afirma a empresa. Para a Epson, a chave da sustentabilidade está em novas tecnologias, que eliminam etapas consideradas mais arcaicas do processo têxtil, como tratamento e tingimento, que utilizam produtos químicos que podem causar danos ao solo e à água. Sendo assim, a empresa investe em estamparia digital por sublimação. “A tecnologia de sublimação é o processo mais eco-amigável na impressão de tecidos. Como o processo consiste em passar a tinta do estado sólido para o estado gasoso, dispensa o uso de água utilizado em processos de tingimento e silk screen. No processo de sublimação, a estampa é impressa em um papel transfer, que pode ser reciclado”, explica Simone Camargo, Diretora de Marketing da Epson do Brasil. F.05 A linha de impressoras de sublimação SureColor Série F da Epson

Reinventando processos

Entretanto, a sustentabilidade não se faz apenas na gestão de recursos como água e energia e reaproveitamento de materiais. Para se fazer um mundo melhor é preciso muita tecnologia para criar novos processos e matérias-primas. Um desses conceitos vem da Haco (Figura 4), que fabrica, entre outros produtos, cadarços e etiquetas. “Temos um incrível diferencial que são os teares especiais de lançadeiras, onde é produzida uma das linhas mais sustentáveis, que utiliza fibras naturais como algodão, bambu e linho. Esta técnica artesanal, exclusividade Haco,

F.04 Etiqueta produzida pela Haco

F.06 O novo tipo de polietileno poroso desenvolvido em Stamford

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Capa A Epson desenvolveu para esse mercado as impressoras de sublimação SureColor Série F (figura 5). Comparadas ao processo convencional de estamparia, a utilização da tecnologia digital possibilita redução de 35% do consumo de energia, 90% no consumo de água e 25% menos emissões de gás carbônico. As impressoras Epson SureColor Série F foram criadas com tanques de alta capacidade (1,5 litro), que utilizam refis de tinta em bolsas de 1 litro, o que possibilita redução de resíduos. Como as cabeças de impressão PrecisionCore e as tintas UltraChrome DS foram criadas para trabalhar em conjunto, a impressão da Epson é precisa ao posicionar as gotas e otimiza ao máximo o consumo de tinta sem prejudicar o resultado final. “Dessa forma, os equipamentos consomem 30% menos tinta que outras soluções do mercado. Também existe uma economia de 10% de tinta porque há redução no descarte de tinta que acontece durante a manutenção dos injetores de impressão”, finaliza Simone.

Futuro sustentável

Além da cadeia de processos e do descarte após o fim de sua vida útil, o tecido pode se tornar sustentável de outras formas. Um time de cientistas da universidade norte-americana de Stamford, por exemplo, acredita que as roupas que usamos podem ser um recurso valioso no combate ao aquecimento global. E a explicação por trás disso é mais simples do que se imagina. “Se você pode ‘resfriar’ a pessoa ao invés do ambiente no qual elas vivem ou trabalham, isso economiza energia”, comentou o professor Yi Cui. Desta forma, eles desenvolveram uma forma porosa de polietileno amigável ao toque, que permite à pele respirar melhor em ambientes mais quentes (Figura 6). Sendo assim, as pessoas não sentem a necessidade de utilizar o ar condicionado – um dos maiores vilões do clima – em temperaturas muito acentuadas. Portanto, a próxima grande novidade das coleções de verão, pode levar conforto a outros níveis na estação mais quente do ano. RT

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Abit Sinditêxtil

Novas tecnologias na corrida contra o desperdício e a favor da eficiência Área de Inovação e Tecnologia da Abit/Sinditêxtil

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diversidade cultural é uma das características mais positivas para propiciar um ambiente de inovação e, nesse sentido, o Brasil conta com uma vantagem: nossa diversidade cultural foi favorável para nossa vocação, reconhecida internacionalmente, voltada à sustentabilidade. Quando o assunto é meio-ambiente, é perceptível que cada vez mais ações estão sendo tomadas, em esferas públicas e privadas, para mitigar danos causados pela sociedade de consumo. A Indústria Têxtil e de Confecção não está à parte desse movimento. O Acordo de Paris, cujo País é signatário, é um desses exemplos do qual o têxtil participa. O documento tem como objetivo central o fortalecimento da resposta global à ameaça da mudança do clima e o reforço da capacidade dos países para lidar com os impactos decorrentes dessas mudanças. A contribuição da indústria no Acordo, assinado em abril deste ano, se firma nas metas traçadas pelo setor para 2030, ano previsto para que tanto a Indústria Têxtil quanto a de Confecção trabalhem sob a filosofia da Indústria 4.0. A busca dessas diretrizes unirá princípios da Administração, Economia e Engenharia na chamada Economia Circular. Um exemplo de iniciativa da Indústria de Confecção é o planejamento e a execução de projetos de gerenciamento de resíduos têxteis. Estes, podem ser vistos como diferenciais no mercado, pois promovem a competitividade, o aumento de eficiência e a economia. Existem processos e metodologias de recuperação para praticamente todos os produtos e resíduos

têxteis. Os quais podem ser reprocessados e transformados em mantas, estopas, revestimentos, barbantes, fios, plásticos de engenharia, dentre outros. Em pouco tempo, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos será uma realidade para todos os segmentos industriais. No entanto, para que ocorra uma efetiva logística reversa no setor têxtil e de confecção, é necessário que o resíduo seja valorizado – assim como acontece com latinhas de alumínio, vidro e garrafas PET – e sejam criados incentivos fiscais para estimular o reaproveitamento desse material e fomentar o desenvolvimento tecnológico no setor. Novas tecnologias são o que movem a corrida contra o desperdício e a favor da eficiência produtiva. No âmbito da Indústria Têxtil, o descarte correto e o reaproveitamento do lodo industrial, são tecnologias que se encontram bem avançadas. Além do processo de secagem, que algumas empresas realizam, outros destinos já estão sendo estudados para o reaproveitamento do lodo seco. Atualmente, estão sendo feitos estudos para a aplicação do material na fabricação de materiais de engenharia civil, visando o tratamento e a reciclagem total deste subproduto industrial. A Indústria Têxtil e de Confecção vem se aprimorando cada vez mais para enfrentar os desafios do mercado globalizado, em que a qualidade, a eficiência e a sustentabilidade são quesitos fundamentais. Não só para uma concorrência saudável, mas também para uma relação de respeito e preocupação com a sociedade. RT

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Artigo

Etoxilato de Nonilfenol na indústria têxtil Everton Kolosque

Engenheiro, Consultor de Mercado / Market Consultant da Klüber Lubrication. Imagens: Do Autor

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urante muitos anos, os Etoxilatos de Nonilfenol (Nonylphenol Ethoxylates - NPE) têm sido utilizados em muitos produtos industriais e domésticos, como agentes emulsionantes, também pelo custo relativamente baixo. Além disso, reduzem a tensão superficial da água ao servir como uma ponte ligando dois elementos químicos que não se misturam imediatamente. Nos últimos anos, uma discussão que vem ganhando intensidade: o NPE pode ser prejudicial ao ambiente. De acordo com pesquisas, a maior parte (46%) dos NPE e de seus subprodutos NP (Nonylphenol) acaba no solo após o uso. Outros 37% atingem o ambiente aquático mais profundo e apenas 17% são realmente decompostos. Mais do que isso: podem chegar à vida selvagem e possivelmente ao contato humano por meio da água que bebemos ou até mesmo aos alimentos. Os NPE se decompõem mais facilmente do que os NP. Hoje, essas substâncias servem para diversos usos industriais, primariamente como surfactantes em formulações químicas de limpeza, como agentes de umedecimento e como dispersantes e emulsificadores em algumas formulações pesticidas. Entre os produtos mais conhecidos estão: sabonetes de mão, desengordurantes, limpadores de vidro, detergentes e xampus para carpetes, entre outros. Na indústria têxtil, são aplicados na confecção de roupas íntimas, e a partir do contato com a pele, podem representar riscos à saúde. Mas, por que deveríamos nos preocupar? Existem vários efeitos associados e comprovados aos dois nonilfenóis, como desordens reprodutivas, malformações congênitas, dificuldades de aprendizado, redução na quantidade de produção de esperma para

os homens e relações com câncer de mama para as mulheres. Não por acaso, muitos países - principalmente na União Europeia (UE) - possuem uma legislação definida sobre o assunto, inclusive, abrangendo políticas de descarte, emissão e perdas.

O sistema endócrino e os efeitos na saúde

O nonilfenol pode entrar no corpo por meio de inalação de ar, ingestão de alimentos ou água contaminados, ou ainda por contato dérmico com etoxilados ou produtos que contenham nonilfenol. Nos animais, a absorção pelo trato gastrointestinal é inicialmente rápida e, provavelmente grande, com a substância sendo distribuída por todo o corpo, com concentração mais elevada em gordura. No ambiente, os NPE da chamada cadeia longa agem rapidamente para biodegradar NPE de cadeia curta e NP, que são muito mais resistentes à degradação adicional. Na atmosfera, por sua vez, o nonilfenol é degradado pelos radicais hidroxilo e não persiste no ar. No entanto, há pouca evidência de quaisquer efeitos significativos de exposição ao nonilfenol na saúde humana. Embora a exposição a níveis elevados de etoxilatos de nonilfenol possa causar irritação dos pulmões, do sistema digestivo, da pele e dos olhos. Nos animais, a partir da interferência nos hormônios, podem afetar o seu desenvolvimento e o sistema reprodutivo. No ambiente, o NPE é muito tóxico para os peixes e outros organismos aquáticos, sendo considerada uma substância que interrompe o fluxo hormonal. Se, por um lado, o etoxilado pode degradar-se facilmente no ambiente, o nonilfenol pode levar meses ou até mais tempo para decompor em águas su-

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Artigo perficiais ou em solos e sedimentos (onde ele tende a ser imobilizado). Devido à bioacumulação e resistência que esse componente possui, pode percorrer grandes distâncias, com um alcance potencialmente global em seus efeitos. (FIGURA 1)

Os óleos lubrificantes no setor de malharia

Em vários momentos dos processos da cadeia têxtil, os NPE são incluídos como agentes surfactantes. Mas é no processo de fabricação da malharia ou tecelagem, onde encontramos a maior incidência, principalmente nas confecções dos tecidos, e mais precisamente nos óleos lubrificantes dos teares. Geralmente, os óleos lubrificantes utilizados nos teares possuem determinadas características a fim de aumentar a vida útil da máquina e de seus componentes, como agulhas, platinas e outros, e também ser de fácil remoção dos tecidos e na purga. Com a viscosidade ideal, o óleo reduz a temperatura e o desgaste das partes. Caso contrário, o produto resultante deste atrito e abrasão irá manchar o tecido. (FIGURA 2) Também é importante que o óleo lubrificante contenha aditivos anticorrosivos e antioxidantes. Para uma correta lubrificação, deve-se observar que trabalhar com excesso de óleo não significa estar protegendo mais a máquina e seus acessórios, mas sim criar um efeito tão prejudicial quanto a sua falta, pois pode resultar em manchas mais claras nos tecidos, sem contar que a tinturaria terá que utilizar uma quantidade maior de produtos na purga, tendo como resultado final um custo maior. A falta de limpeza nas peças metálicas é outro fator que provoca maior desgaste. A sujeira impede a lubrificação e dificulta a movimentação. Como resultados, manchas verticais escuras no tecido e aumento da temperatura de trabalho da máquina. Com isso, devemos ter em vista que, em todo o processo de desenvolvimento e fabricação, deve-se observar não somente os impactos na saúde e no meio ambiente, mas também a utilização de matérias-primas sustentáveis, que resultem no fornecimento de produtos mais seguros, ao mesmo tempo em que é preciso respeitar os requisitos industriais e as regulamentações governamentais a que se sujeitam. (FIGURA 3) RT

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F.02: O óleo utilizado em teares pode oferecer riscos ao meio-ambiente

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Feiras

Otimismo é a palavra-chave de evento em Santa Catarina

Marta De Divitiis

Fotos: divulgação

15ª Febratex mostrou sinais de reação do setor têxtil em relação à crise

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ntre os dias 9 e 12 de agosto, o Parque Vila Germânica em Blumenau (SC) recebeu a 15ª edição da Febratex – Feira Brasileira para a Indústria Têxtil (FIGURA 1). Com a apresentação de um total de 2,4 mil marcas, distribuídas em 24mil m², o público pode conferir as principais novidades nos segmentos de matérias-primas, fiação primária e secundária, teares, estamparia, máquinas e equipamentos para tinturaria e setor de lavanderia, equipamentos para enfesto e corte automático e máquinas de corte e costura. De acordo com Hélvio Roberto Pompeo Madeira, presidente da FCEM, organizadora do evento, a feira trouxe esperança e mais confiança ao setor e contou

com um número expressivo de visitantes. Para se ter uma ideia, do público total, foram mais de 27 mil inscritos previamente no site, que entraram na feira de forma direta e gratuita, um sinal de modernidade. “Já havia uma expectativa boa, afinal depois da instabilidade e dificuldades enfrentadas em 2014 e 2015, desde janeiro de 2016 os fabricantes contavam com vendas de peças de reposição, anunciando uma possível retomada dos negócios, confirmada agora pelas vendas de máquinas e equipamentos, além de negociações pós-feira”, justificou o empresário. De acordo com o presidente da ABIMAQ, Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e EquiF.01 A exposição aconteceu no Parque Vila Germânica em Blumenau (SC)

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Feiras pamentos, Ricardo Rossi existe no setor um clima de otimismo. “Depois de um período em que todos tiveram que se adequar, hoje, por conta da alta do dólar, a indústria têxtil está melhorando, buscando novidades em nichos de mercado e melhor competitividade”, disse.

F.02 A Flatseamer SA-L 6288-01M60D

Mercado sinaliza retomar os negócios

Benjamin Ziel, gerente geral da Weko, avaliou que a crise econômica fez as empresas desenvolverem novos produtos visando reduzir os desperdícios e otimizar processos. Já Markus Lichtenstein, diretor de vendas da Toyota acredita que as empresas que sobreviveram à crise de forma saudável se consolidarão. Segundo ele, a empresa tem um forte compromisso com o Brasil, apostando em suas possibilidades de mercado. Mario Galardo, da Tremembé Indústrias Químicas, por sua vez, demonstra que o mercado ainda sente um pouco os resquícios da crise e explica que hoje se tem trabalhado muito para alcançar objetivos menores, mas ressalta que os resultados têm sido positivos. Enquanto Anderson Lourenço, da Silmaq, afiançou os projetos de médio e longo prazo. O engenheiro de vendas da Rieter, André Costa, é mais otimista. O executivo garantiu que a companhia vem recebendo muitos pedidos de orçamento, sinal de que a economia está, gradativamente, retomando o pulso. Claudia Corrente Garcia, do marketing da Digitex Sign Supply, concorda. Ela contou à Revista Têxtil que percebeu um aquecimento nos negócios, especialmente depois da mudança de câmbio. Para o diretor de vendas da Avanço, Silvio Paiva, ainda há a necessidade dos bancos reabrirem os financiamentos. Contudo, o clima geral da feira era de esperança para a retomada dos negócios e a própria realização do evento ajudou ao mercado a preparar sua futura guinada. Para Luciana Neves, engenheira de vendas da Staübli, a Febratex injetou ânimo e os compradores já esboçaram uma reação positiva. “Acredito que o fim de 2016 será bem mais positivo que o de 2015”, conclui.

Lançamentos

Para assegurar que investimento seja a palavra de ordem para o novo momento político do País, os

F.03 A Bordadeira Brother Persona PRS100 é a mais versátil da categoria

principais players do setor trataram de levar suas novidades para o evento. E, como de costume, a Revista Têxtil tratou de elencar as melhores. Confira a seguir: Albrecht: trouxe o Secador de Leito Fluidizado para malhas, que reduz energia e aumenta a produtividade. Além disso, houve redução do nível de ruído e um melhor aproveitamento energético. Andrade Máquinas: O principal lançamento apresentado pela empresa na feira foi a parceria com o estilista Alexandre Herchcovitch, firmada em junho desse ano. A linha possui aproximadamente 50 máquinas com o selo do estilista. Revista Têxtil #745 I 15

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Feiras Um dos lançamentos da empresa, que terá o selo de aprovação do estilista, é a Flatseamer SA-L 628801M60D (FIGURA 2).Essa novidade da Sansei é ideal para o mercado fitness e underwear. Já a Bordadeira Brother Persona PRS100 (FIGURA 3) é a mais versátil da categoria com 1 agulha. Ideal para bordar peças prontas e áreas de difícil acesso, tais como bolsos e mangas, devido sua configuração de braço tubular livre. Também possui recurso exclusivo de quilting livre (acessório opcional). Além disso, possui velocidade de costura de até 1000 ppm (pontos por minuto), 405 desenhos na memória, painel LCD Touchscreen colorido, 6 estilos de monogramas, área de bordado de 20x20cm, bastidores pequenos inclusos, bastidor de boné opcional, e é bivolt. Audaces: empresa catarinense, apresentou na feira o software Audaces Idea 4 D (FIGURA 4). Também chamado de 4Dalize, ele simula o caimento e estampa de tecidos no corpo de uma modelo 3D e foi criado para ser usado por estilistas. Em instantes, a criação pode ser materializada por uma impressora 3D. O programa ainda cria uma ficha técnica ao mesmo tempo em que desenvolve o modelo para saber se o produto será ou não viável do ponto de vista econômico. A inovação previne desperdícios e elimina etapas no processo de criação, uma vez que não necessita de peças modeladas e remodeladas antes da aprovação. De acordo com Claudio Roberto Grando, presidente da Audaces, cerca de cinco mil empresas, que participam do programa de fidelidade “Clube Audaces”, receberão o novo software gratuiamente. Automatisa: lançou a Vista-R, máquina de corte a laser com visão artificial inteligente, que confere simetria no corte de rendas por meio de pontos previamente indicados. Ao apresentar o equipamento, destacou a importância do evento para sua empresa. “Esta edição foi um divisor de águas para a indústria têxtil no Brasil, foi muito positiva”, revelou Joana de Jesus, diretora comercial da Automatisa. Avanço/Orizio: trouxe a JH/V Perna Alta (FIGURA 5), voltada para fábricas verticalizadas que contam com tinturaria, retira 200kg de malha, evitando perdas de 80cm de malha por rolo. Além disso, há uma considerável economia de energia. Já a Interlock 34 polegadas de diâmetro vem com 122 alimentadores produzindo malha de helanca com 15% a mais de

F.04 O software Idea 4D da Audaces

F.05 A JH/VPerna Altada Avanço/Orizio

produtividade. Por fim a Máquina de Jacquard Dupla Frontura 34 polegadas e finura 24, que trabalha inclusive matelassé, com maior velocidade. Canatiba: Uma das maiores produtoras de denim do mercado, a Canatiba desenvolve produtos direcionados aos segmentos de moda jeanswear feminina, masculina, jovem e infantil. A empresa participou da feira unindo forças com a Tecnoblu, especializada na produção de tags, etiquetas e botões para o segmento jeanswear. Nessa edição, a Canatiba integrou o Tecnoblu Talks - iniciativa com o objetivo de fortalecer o relacionamento com os empresários, diretores e gerentes que estiveram na região durante o evento. Os convidados puderam dialogar sobre inovação, sustentabilidade e gestão colaborativa, além de colocar a mão na massa no BluLAB, personalizando calças produzidas pela Canatiba com laser da Hi-Tech e ID Tecnoblu. Creora: marca líder mundial de elastano em nível global, mostrou na feira o Creora Fresh, (FIGURA 6). que inibe odores e o Ecosoft, elastano que se termo fixa em temperaturas mais baixas proporcionando menos emissão de poluentes de combustível fóssil. Outra presença importante é a do Color Plus com

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Feiras

F.06 Roupas íntimas são exemplo de aplicação da Creora fresh

F.07 A máquina para estamparia digital FT- 1604X

tingimento que tem maior durabilidade, resistente a aproximadamente 50 lavagens. Vale mencionar ainda o Highclo, resistente ao cloro. As inovações são utilizadas em roupas íntimas. Digitex Sign Supply: a novidade que a importadora trouxe foi a máquina para estamparia digital FT1604X (FIGURA 7), voltada para indústrias de menor porte. Com velocidade competitiva (145m/h) e valor acessível gera bom custo/benefício. Epson: Durante a feira, a Epson destacou a linha SureColor Série F, composta por impressoras para sublimação que permitem dar vida a uma infinidade de estampas e criações de maneira acessível e com qualidade: SureColor F6200, SureColor F7200, SureColor F9200 e a SureColor F2000, para impressão direta sobre camisetas e tecidos de algodão. A SureColor Série S, mais nova linha de impressoras solvente, também foi destaque no evento. Groz-Beckert: lançou na feira o INH – sistema de gestão da qualidade da agulha na confecção. É um carrinho portátil com agulhas reservas, que pode ser movimentado até a máquina. O sistema ainda compreende um imã e scanner que encontram agulhas perdidas ou quebradas. Além do INH, outros lança-

mentos que merecem destaque são as agulhas de malharia Liteespeed Plus e a agulha SAN 5.2 com dupla ranhura, desenvolvida para têxteis técnicos. Invista: trouxe o fio Luster B, da família 166 (Lycra® 166B) cuja tecnologia se traduz em fios com maior distribuição das tensões no beneficiamento, promovendo a tecelagem mais homogênea. Com acabamento Blended Finish produz um coeficiente de atrito mais suave, com máquinas mais limpas e menor índice de quebra. Esses fios são mais usados para tecelagem de denim e na camisaria. “A ‘Febratex 2016’ teve uma boa visitação, com clientes qualificados do Brasil e da América do Sul, focados em obter informações técnicas sobre as novidades com o objetivo de atuarem globalmente” declarou. Marcelo G. Gonzales, Diretor de Vendas da Invista J-TECK: a empresa trouxe como novidade tintas para cabeças de impressão de várias marcas (Panasonic; Kyocera e Ricoh), algumas em tonalidades Fluo (rosa e amarelo), sendo que têm secagem rápida e se mantêm vivas (FIGURA 8) após inúmeras lavagens. Especiais para fitness, beachwear, cama e mesa e confecções infantis, bem como peças de comunicação visual. Sobre o evento, Manoela Christoff, gerente Revista Têxtil #745 I 17

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Feiras da J-TECK, ressaltou a importância do contato com o público e os negócios fechados. “Este contato com os empresários nos proporciona levantar informações para o aprimoramento de nossos produtos. Realizamos bons negócios durante a feira, especialmente porque temos opções de produtos para micros, pequenas, médias e grandes empresas”, afirmou ela. Karl Mayer: apresentou a HKS 2-SE (FIGURA 9), uma máquina utilizada na confecção de roupas esportivas, de banho e lingerie. Esta máquina atinge uma velocidade máxima de 4.400 giros sem comprometer a qualidade. A base para a precisão excepcional da máquina, segundo a representante, são sistemas integrados on-line de monitoramento e a plataforma de controle KAMCOS 2, que também garante uma operação sipls ao usuário. “Muitas malharias e tecelagens circulares grandes estão localizados na região em torno de Blumenau. Queremos convencer os numerosos produtores têxteis das vantagens oferecidas pela urdidura”, explicou Nelson Da Cruz, gerente de vendas.

F.08 A J-Teck levou tintas que prometem cores vivas e secagem rápida

F.09 A HKS 2-SE, máquina utilizada na confecção de roupas esportivas, de banho e lingerie

Lectra: lançou a Vector IX Mosaïc (FIGURA 10), solução de corte automatizado para tecidos com estampa localizada que facilita o encaixe, o corte e a montagem de produtos com estampas, garantindo peças combinadas perfeitamente quando montadas, economizando tempo na hora de gerenciar a diversidade de peças estampadas. “Os empresários estavam realmente interessados em diferenciais tecnológicos para o seu negócio, evidenciando a expectativa de um segundo semestre melhor”, comentou Adriana Vono Papavero, diretora geral da Lectra para a América do Sul, evidenciando o clima otimista da feira Mandarin Knitting Technology: no Brasil desde 2004 a empresa italiana trouxe as máquinas F20133S (FIGURA 11) e F20-2. A primeira tem, entre suas várias possibilidades de uso, o tricô matelassé, enquanto a segunda faz vestidos inteiros, costurados apenas em uma lateral. Outro recurso é a confecção de franjas no próprio tecido. Mathis: fabricante de máquinas e equipamentos de laboratório, a Mathis veio com o Vaporizador de Laboratório Modelo Mini GD (FIGURA 12), que, como o nome diz, vaporiza amostras com tamanho até A3 para estampas, tingimentos e impressão digital. Milainox: a empresa trouxe novos lacres, exclusivos, com tamanhos e cores diferentes. A diferença nos tamanhos é para atender a novos nichos de mercado. Por exemplo, enquanto os menores são comercializados para confeccionistas de lingerie, os maiores são direcionados para a indústria química. Toyota Maquinas Texteis Brasil: apresentou o tear JAT 810 (FIGURA 13), modelo I Shed. A máquina apresenta uma nova tecnologia, na qual todos os quadros são movimentados por células individuais, proporcionando mais rapidez e um consumo menor de energia. Já a penteadeira TCO 12, eletrônica, tem desempenho 40% maior que o modelo anterior, oferecendo maior precisão, qualidade e facilidade de operação. Tremembé Indústrias Químicas: a empresa desenvolveu dez novos produtos, tendo por base a necessidade dos clientes. Com um total de 150 produtos em linha, a empresa está buscando novos resultados em processos diferentes, como, por exemplo a pulverização e a espuma. Isso aumenta a velocidade da secagem reduzindo excessos e desperdícios e aumentando a produtividade.

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Feiras

F.10 A Vector IX Mosaïc da Lectra

F.11 A F20-133S da italiana Mandarin Knitting Technology

Silmaq: a empresa, que está comemorando 30 anos, está operando no Brasil a entrada da Tajima, líder mundial no segmento de bordados, com suporte da Tajima América. A Silmaq trouxe protótipos de automação em máquinas desenvolvidas para palas de camisas, que costuram automaticamente até quatro etiquetas, economizando tempo. Sintequímica: lançou na feira pigmentos para estamparia digital para diversos tipos de cabeças de impressão. A empresa trouxe ainda linhas para pré-tratamento para estamparia digital, que oferecem maior vivacidade às cores e solidez nos contornos. SPG Prints: por meio da tecnologia Archer, presentes nas impressoras Javelin e Pike, a velocidade de impressão aumenta ao mesmo tempo em que reduz o uso de água e de energia. A Javelin estende a impressão digital à pequenas empresas que não se beneficiam da capacidade digital em grande escala, democratizando seu uso. “Apresentamos ao mercado a nossa nova marca e identidade visual e fizemos também durante o evento o lançamento para a América Latina da impressora Javelin (scanning), o próximo passo na revolução de impressão digital têxtil, em uma ação que representa um investimento de 30 milhões de euros e nos permite oferecer uma solução completa para a impressão digital no País, incluindo peças, tintas e assistência técnica”, comenta José Maria Alves Junior, diretor geral para a América Latina da SPGPrints. Staübli: A empresa oferece equipamentos para as modernas tecelagens que procuram máquinas confiáveis e de longa vida útil mesmo em altas velocidades e com um mínimo de manutenção necessária. O destaque da feira foi a Máquina de Liçamento Automática, com pinçagem de fio a vácuo e conferência da cor por câmera, recurso apropriado para o uso em

F.12 O Vaporizador de Laboratório Modelo Mini GD

denim e tecidos de camisaria. Além disso, merecem destaque as Máquinas Jacquard LX/LXL e as Maquinetas Rotativas S3060 e Maquinetas de Excêntrico S1681, substituindo a antiga série 28. Mais velozes, as novas maquinetas poupam tempo e energia. Weko América Latina: trouxe três lançamentos: o novo sistema de corte 2.0; o sistema de aplicação Sigma Plus e o Sistema de Controle de Fluxo dos Estranguladores. O primeiro, um cortador de ourelas, traz maior precisão e suporte no campo de corte. Já o Sigma Plus é indicado para aplicações especiais e vem com um acabamento superficial antiaderente, que facilita a limpeza. Já o controlador de fluxo garante o funcionamento do processo ao facilitar o monitoramento do conjunto, uma vez que aciona uma luz vermelha toda vez que ocorrer algum problema que atrapalhe a produção. Yamuna/Metsa: as marcas indiana e turca, representadas aqui pela Texsolutions, trouxeram acabamentos em contínuas com ramas sanforizadeiras e máquinas de tingimento tipo Jet para malha. A representante afirma que, devido ao bom custo/benefício e ao preço acessível, as máquinas têm sido muito bem recebidas pelo mercado. RT F.13 O tear JAT 810 da Toyota

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ABTT

ABTT na Febratex Antonio Cesar Corradi

Já o troféu do Prémio FEBRATEX “João Luiz Martins Pereira”, homenageou o empresário e ex-presidente da ABTT de 2004 a 2009, que imprimiu à entidade um foco de modernidade e um posicionamento efetivo da ABTT como uma sinergia nacional junto a industriais e aos profissionais de entidades patronais. Destinado aos expositores que completaram 10 anos de participação na FEBRATEX, o troféu foi criado pela artista plástica gaúcha Zetti Neuhaus, que além do Rio Grande do Sul e São Paulo, já expôs obras em Nova York e Londres. A entrega contou com a participação da esposa do João Luiz, Liliana Amparam Martins Pereira, e concedeu sua primeira homenagem a Haroldo Mogk. Um exemplo para a indústria nacional, sua empresa está no mercado há mais de 40 anos e atende a vários segmentos: estamparia serigráfica, têxtil, sublimática/transfer além de vidraçaria e resistências elétricas, sempre com o lema inovação e a qualidade. Parabéns da ABTT, muito bem merecido. No mais, os eventos foram, além de um sucesso, uma grande preparação para a Tecnotextil, com a ABTT realizando o XXVII CNTT, o mais tradicional congresso do setor, o CIMTT Congresso Internacional de Moda e Tecnologia Têxtil e o V CONTEXMOD. RT Foto: Divulgação

R

ealizado no Parque Vila Germânica, em Blumenau, SC, já com o novo pavilhão, a ABTT teve uma intensa programação paralela à FEBRATEX. O Fórum ABTT de Tecnologia, que contou com palestras nacionais e internacionais abordando os principais temas da atualidade no mercado têxtil e moda, processos de transformação, produção, biotecnologia, inovações e sustentabilidade. Destaque para o fórum de estamparia digital, com a participação de Tim Philip da IMI Europe e dos principais players do setor, com mediação de Fernando Pimentel da ABIT. Outros destaques foram: oportunidades online para o mercado têxtil, palestra ministrada por Julia Lopes, gerente de parcerias estratégicas do Google Brasil; Tecnologias sustentáveis para o beneficiamento Têxtil, ministrado por Paulo Sergio Flor da Goldem Smart Solution e a inovação da Jeanologia, com uma tecnologia sustentável que reduz o uso de água, químicos e energia no acabamento de vestuários, empregando laser, ozônio e nanobolhas e flow. Isto incrementa a produtividade, automação e a eficiência do processo. Todas as palestras contaram com grande procura do público, que queria ver as novidades do mercado nas apresentações dos especialistas. Um grande sucesso. Como também foi o IV CONTEXMOD. Com a coordenação da Profª. Drª. Catia Rosana Lange de Aguiar teve em sua programação apresentações orais e pôsteres de trabalhos científicos inscritos e classificados, além de palestras de profissionais da Dupont e da Riachuelo e de docentes de universidades de têxtil e moda do Brasil e de Portugal como Prof. Dr. Pedro Souto da Universidade do Minho. Outras presenças ilustres foram o magnífico Reitor da UFSC, Prof. Dr. Luis Carlos Cancellier de Olivio e a vice-diretora do Centro de Blumenau, Profª. Drª. Ana Julia Dal Forno, que testemunharam o alto teor dos trabalhos apresentados.

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ABTT

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Feiras F01. A Gotex Show aconteceu entre 20 e 22 de setembro

Gotex Show trouxe representantes da cadeia têxtil

Carlos Eduardo Bazela

Fotos: divulgação

Feira apresentou tendências em matériaprima e produtos prontos

S

ão Paulo - SP recebeu entre 20 e 22 de setembro a quarta edição da Gotex Show: Feira Internacional de Produtos Têxteis (Figura 1). Durante os três dias de evento, o público teve a chance de ver novidades em fios, fibras, tecidos e produtos já acabados, como roupas em geral, incluindo cama, mesa e banho. Com intensiva participação de mercados internacionais do setor, o evento contou com expositores vindos de países como China, Coréia do Sul, Peru e daqui mesmo do Brasil. E os organizadores ainda querem mais. No início do ano, os dirigentes da Gotex Show estiveram na Colômbia em busca de oportunidades de negócios e parcerias com um mercado promissor. A Colômbia é a 4ª maior economia da América Latina e fatores como a inflação controlada fazem

do têxtil local um dos mais relevantes da região. A Colômbia é um mercado tradicional para a indústria da moda, onde atuam grandes estilistas, boutiques high-end e lojas independentes. “Com PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 665 bilhões e uma população de 46,7 milhões de habitantes, devemos buscar estas oportunidades e sempre olhar com atenção para um país com um grande potencial”, afirma Henrique Reis, analista de Relações Internacionais da feira. Com grande destaque para fabricantes da América do Sul e asiáticos, a Gotex Show trouxe uma vasta gama de expositores em 2016, cujos principais, você confere a seguir. DTL Pan: Comerciante de tecidos e vestuário, a DTL Pan atua no atacado e no varejo. Nesta edição da Gotex Show, a empresa apresentou alguns de seus principais produtos, dentre eles a viscose (Figura 2).

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Feiras F02. A viscose é um dos produtos da DTL Pan

F03. Destaque da Fiya Lady

F04. Tecidos rendados são destaque da Fujian Zhenyuan Lace Industrial Co

F05. Produtos feitos com algodão PIMA são destaque

Easterncon I & E Huzhou Co.: A companhia chinesa possui capacidade produtiva mensal de 100 milhões de metros de tecidos e consolidou seu nome como fornecedora de matéria-prima para confecções. Para esta edição da feira, trouxe os principais produtos com os quais trabalha: veludo algodão; algodão stretch; popelina stretch; veludo cotelê e veludo. Fiya Lady: Especializada em moda feminina casual, a marca trouxe novidades que seguem as últimas tendências em tops, vestidos, calças e macaquinhos (Figura 3). Fujian Zhenyuan Lace Industrial Co.: Criada em 2006, a empresa com sede na China emprega aproximadamente 200 funcionários e mostra na feira sua especialidade: tecidos rendados (Figura 4). Guangzhou Vitas Lace: Situada na Província de Guangzhou, a empresa chinesa fornece rendas de alta qualidade para Estados Unidos, Europa e Oriente Médio, com foco na confecção de vestidos de noiva e de festa. Guangdong Jinhao Group Co.: Um dos principais fabricantes de vestuário na cidade de Chaozhou, na China, a empresa é famosa pelos acabamentos delicados e bordados. Latin Comex: Showroom das Confecções Peruanas: A Latin Comex apresentou, entre outros produtos, camisetas e polos 100% algodão Pima, e 100% algodão Tanguis, que se distinguem pelo

conforto ao toque, brilho da fibra e durabilidade das peças e tecidos. O algodão peruano, de excelente qualidade, desenvolveu a cadeia têxtil do Peru, consolidando o país como grande fornecedor mundial do insumo. Dentre as variedades do algodão o conhecido PIMA, nativo da costa norte do Peru, tem uma fibra extra longa, considerada a melhor do mundo por seu comprimento. Já a variedade Tanguis, da costa sul do país, é caracterizada pela fibra macia, longa e uniforme (Figura 5). Kamal: O grupo Kamal é pioneiro na indústria têxtil do Paquistão e têm sido um dos produtores têxteis mais inovadores dos últimos 60 anos. O grupo possui um portfólio diversificado nas áreas de tecidos para casa, denim e meias, segmento no qual atua desde 2004. Hoje, a Kamal Meias Mills é um dos nomes de confiança na indústria de meias em todo o mundo, além de fornecer para marcas reconhecidas e estabelecidas no mercado. ModaCrea: Empresa têxtil líder da Coréia, a ModaCrea apresentou na GOTEX SHOW seu amplo portfólio de tecidos como rendas, bordados, jacquard e os estampados. Referência no segmento, a marca atende grandes varejistas no setor mundial de vestuário como Zara, H&M e Forever 21. Com mais de 27 anos de experiência, foco na inovação e design exclusivos, a ModaCrea dispõe do R&D Center onde é possível desenvolver qualquer deseRevista Têxtil #745 I 23

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Feiras F06. A Nanovetores oferece ativos que repelem mosquitos como o aedes aegypti

F07. Uma das maiores empresas da China no segmento têxtil a Shangtex atua desde 1995 no mercado

F08. Shaoxing Juheng mostrou tecidos de linho

F09. O Thermore Thermal Booster

nho ou modelo, o que permite que cada marca faça projetos customizados. Nanovetores: Empresa 100% brasileira, a Nanovetores desenvolve produtos dentro do conceito química verde, com ingredientes naturais biocompatíveis e biodegradáveis. Hoje a marca já atua em mais de 26 países, através de distribuidores, além da sede nos EUA, em Pompano Beach, e em breve terá uma sede produtiva na Suíça. Para o segmento têxtil a Nanovetores oferece um amplo portfólio, com destaque para os ativos que combatem e previne celulite, hidratantes, diminuidores de fadiga nos músculos, frescor, fragrâncias - para que as marcas trabalhem o marketing olfativo e até repelentes naturais, que auxiliam na prevenção da dengue, zika e chikungunya (Figura 6). Pinguim: Uma das grandes fabricantes do País no segmento de moda íntima, a indústria e comércio de malhas, a Pinguim apresentou na feira sua marca Bressan. A empresa possui ainda as marcas Árido, Órneel e Jolie Rose, onde mantém um mix que abrange os públicos feminino, masculino e infanto-juvenil. Shangtex: Uma das maiores empresas da China no segmento têxtil a Shangtex atua desde 1995 no mercado. Segunda maior exportadora na indústria têxtil e de vestuário da China, com volume de negócios alcançando US$ 3,8 bilhões em 2015, provenientes das exportações, possui filiais no mundo todo - Europa, África, Japão e EUA, incluindo a América Latina, com escritório no Brasil. Em sua área de atuação estão a fabricação de fios, tecidos e vestuário, industriais têxteis e novos tipos de fibras químicas & materiais; comércio internacional e marcas de varejo, segmento na qual possui marcas conhecidas como Three Gun, Conch e Minguang, além de criar marcas originais incluindo Prolivon, EY e Elsmorr, e cooperar com marcas mundialmente famosas como Walt Disney e Bagutta (Itália). (Figura 07) Shaoxing Beide Textile Co.: A empresa chinesa exibiu seu portfólio de tecidos: rayon, algodão, tecido poliéster e bordados. Shaoxing Hengli Necktie&Fashion Co.: Diretamente da China para a Gotex Show, a empresa é especialista em tecido de seda, tecido para tecelagem e design para gravatas.

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Feiras Shaoxing Huamao: A empresa exibiu na feira sua ampla gama de fibras de poliéster. Shaoxing Juheng: Entre os diversos produtos e processos que a empresa chinesa mostrou na feira estão: tecidos de poliéster, tecidos sintéticos, impressão rayon e tingimento, malhas e tecidos de linho (Figura 08). Shanxi Greenland Textile Co.: Os chineses trouxeram seu portfólio completo de fios de algodão puro, tecido de algodão para cânhamo, linho, cânhamo orgânico e algodão orgânico. Shingrand Hats Manufacturer Co.: Fabricante e exportador de chapéus sinamay, chapéus de palha natural, bolsas e acessórios. Suzhou Chuntao: A empresa sediada na província de Jiangsu traz tecidos em seda, chiffon e jacquard. Suzhou Licai Packaging Materials Co.: Os chineses trazem para a Gotex Show deste ano PVC, BOPP, PET, todos os tipos de filme de cor laser, filme de transferência de laser e filme de embalagem, folha de laser, papel de transferência de laser, laser de adesivos, filme dielétrico, laser filme composto antifalsificação com tecnologia holográfica e, novos produtos de embalagens ambientalmente amigáveis. Thermore: Fundada em 1972, a Thermore sempre esteve na vanguarda do segmento de tecnologia de isolamento térmico e de fibras avançadas que ajudam o corpo a manter o seu calor natural. Na GOTEX SHOW 2016, um dos destaques da empresa foi o Thermal Booster, isolante inteligente que se torna mais quente quando está mais frio (Figura 09). O Thermore Thermal Booster utiliza uma tecnologia revolucionária que permite o aumento da eficiência térmica de acordo com a temperatura exterior. Testes realizados por laboratórios mostram que, quando a temperatura diminui, Thermore Thermal Booster aumenta gradualmente sua capacidade de isolamento em 20%. Outro produto da marca é o Evodown. Seu conceito revolucionário permite um efeito de pluma real, tanto no quesito suavidade quanto no aspecto. Evodown pode ser mais bem descrito como um composto de “fibras livres em rolos” e oferece encapsulamento para estabilizar as fibras livres dentro da roupa. O resultado final da tecnologia composta é a redução da migração das fibras e um rendimento

térmico consistente em toda a peça. Oferece praticamente o mesmo volume e a suavidade da pluma, porém sem os problemas associados às fibras livres. Toque Brasil: Trazendo o potencial do polo produtor de moda íntima da cidade de Juruaia, Minas Gerais, a Toque Brasil levou o portfólio de mais de 20 empresas associadas como as marcas Del Laras, Ceci Piza (Figura 10), Le Jolie e Sonho da Lua. Buscando competitividade em produção de alta escala, grande variedade em modelagens e cores, a Toque Brasil atua tanto no atacado quanto no varejo. Wuxi Allwin: Localizada na província Jiangsu, a duas horas de carro do porto de Xangai, a fabricante chinesa trouxe seu portfólio de tecidos de poliéster (Figura 11) e tecidos para a casa.

Concurso de novos talentos

Realizado desde a edição 2014 da Gotex Show, o Concurso Novos Designers Brasil (NBD) é uma forma de colocar os profissionais de criação em contato com os fabricantes de matérias-primas e confecções para gerar parcerias que beneficiem a todos. “O projeto NDB pode fomentar a parceria de longo prazo destes futuros profissionais com a indústria têxtil mundial, através do relacionamento com grandes confecções e tecelagens do mundo inteiro. É um projeto de jovens designers ainda em formação que pode se tornar uma oportunidade, ou seja, a porta de entrada destes jovens no mercado nacional e até internacional”, afirma Pan Faming, diretor executivo do Comitê Organizador da feira. As criações dos finalistas foram expostas no evento (Figura 12). Ao todo, dez profissionais e suas coleções disputaram a consagração na feira: Fernanda Garcia (Praça Onze), Glauber Santasofia (Este Samba no Escuro), Isabela Boschiero (A Chica que Manda), Lucas Santos (Gingados de Ciata), Marcos Carvalho (Tambor de Crioula nas Cores e nas Rodas a Vibrante Expressão), Pipo Acebedo (O Choro é Livre), Priscila Cipriani (Samba Entre Memórias e Movimento) Rebecca Publio (Eterníssimo Samba), Vitor Shibata (A-MA-NHÂ Há de Ser Melhor), Pedro Vilarino (O Turbante Desce o Morro). A vencedora foi a estudante de moda do Centro Universitário SENAC Santo Amaro, Fernanda Garcia. Sua coleção, a Praça Onze (Figura 13), az referênRevista Têxtil #745 I 25

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Feiras F10. As lingerie da Ceci Piza foram destaque da Toque Brasil

F11. A Wuxi Allwin expõe seu portfólio de tecidos de poliéster

F12. Os finalistas do concurso Novos Designers Brasil (NDB)

F13. Fernanda Garcia e as modelos com sua coleção “Praça Onze”

cia à região da casa da tia Ciata, a baiana que ajudou a fazer a história cultural do Rio de Janeiro. A casa foi ponto de encontro e trocas culturais entre a macumba, a malandragem e o samba. Inspirada nessa miscigenação que a coleção segue: alfaiataria, chapéu de palha, camisa listrada, sapatos de duas cores, saia rodada, babados, sapato baixo, pano de costa, miçangas, colares, brincos, correntes de prata e balangandãs. Nas mãos, bolsas inspiradas em instrumentos musicais. “Estou muito feliz na aposta que a feira e o concurso estão fazendo nos novos designers e novos estilistas. Quando você ganha um evento dessa di-

mensão é como se o caminho que escolheu fizesse sentido, essa sensação é muito gratificante”, disse a ganhadora. A designer receberá como prêmio uma viagem de pesquisa de moda para a China, com todas as despesas pagas. Além de revelar a vencedora da terceira edição do NBD, o Gotex Fashion Show recebeu Francesco Bogarin, vencedor da edição do ano passado do concurso como convidado da noite. Ele apresentou 8 looks com o tema “Samba: Dor e Alegria”. “Retornei à passarela do NDB e pude reviver mais uma vez esta emoção. O concurso me trouxe conhecimento e abriu muitas portas”, destacou o Bogarin. RT

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ITMA

China já está preparada para a

ITMA ASIA+CITME Feira acontecerá entre os dias 21 e 25 de outubro na cidade de Xangai

A

China está nos preparativos finais para sediar a quinta edição de um dos eventos mais importantes do segmento têxtil, a ITMA ASIA+CITME. Realizada no novo e futurista National Exhibition and Convention Centre (NECC), localizado em Xangai (Figura 1), a feira espera receber mais de 100 mil visitantes do trade para coferir de perto todas as novidades apresentadas por cerca de 1.600 expositores ao longo de 180 mil metros quadrados. O novo centro de exposições, aliás, é um capítulo à parte no evento. Com total de 1,47 milhão de metros quadrados de área construída, o local reúne também hotel, centro comercial e escritórios. Além de estar localizado de forma privilegiada, próximo ao metrô que conecta o pavilhão ao aeroporto de Hongqiao. Com periodicidade bienal, o evento será uma oportunidade de o mercado asiático mostrar o que há de mais novo em tecnologia para o universo dos tecidos para clientes de outros cantos do mundo e vice versa. “Temos visto um grande número de

Carlos Eduardo Bazela

Fotos: divulgação

fabricantes chineses se inscrevendo para exibir na feira neste ano. O interessante é que aproximadamente trinta por cento deles é estreante, o que atesta a reputação de plataforma de projeção que a feira tem”, comenta Gu Ping, vice-presidente do China Textile Machinery Association (CTMA), ou Associação dos fabricantes de Maquinário Têxtil da China. Já o presidente do CEMATEX, cuja sigla em francês significa Comitê dos Construtores Europeus de Máquinas Têxteis, Charles Beauduin, aposta na grandeza do país anfitrião no segmento para o sucesso da feira. “A Ásia é o maior mercado de maquinários têxteis do mundo e a China responde por mais da metade de todas as máquinas para tecidos e vestimentas instaladas em todo o mundo pelos últimos dez anos”, comenta o executivo. A Revista Têxtil mostrará todos as novidades que passarão pelos corredores do evento asiático em nossa próxima edição. RT

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Celebração

Capricórnio Textil celebra 70 anos Empresa foca na ampliação do parque industrial de São Carlos - SP

N

a contramão do segmento têxtil nacional, a Capricórnio, referência na produção de denim, está investindo R$ 10 milhões durante o ano corrente, ampliando seu parque industrial em São Carlos - SP (FIGURA1) em 15 mil m², onde implantará uma unidade de acabamento. Nessa unidade serão instalados maquinários de ponta, que atenderão clientes com necessidade de produtos mais so-

Marta Divitiis Carlos Eduardo Bazela

Fotos: divulgação

fisticados e onde são processados, tingidos e tecidos os fios de algodão com procedimentos que respeitam o meio ambiente, com tratamento de efluentes, redução e reaproveitamento da água. Estima-se que o aporte total da empresa será de mais de R$ 20 milhões em melhorias. De acordo com Maria José Orione, diretora de marketing e planejamento estratégico da empresa, a

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Celebração crise econômica que teve início em 2013/14 atingindo seu auge em 2015 dá sinais de arrefecimento. “Cremos num cenário mais positivo; acreditamos no Brasil e em sua revitalização industrial”. De acordo com a executiva a exportação de denim e a redução da importação oferece ao país certa garantia de reaquecimento industrial. A Capricórnio Têxtil, fundada em São Paulo em 1946 e que está comemorando, portanto 70 anos de atividades, recebeu a 2ª maior pontuação no ranking do setor têxtil na edição especial Maiores e Melhores da revista Exame. Conta com um parque industrial em Natal, RN; São Carlos e Bragança Paulista, estas últimas em São Paulo.

Nos tempos da lã

A Capricórnio iniciou suas atividades no segmento de lã, sendo batizada de Lanifício Capricórnio Ltda. Alguns anos depois, incrementou a produção com cashemira, gabardines e firmou-se como o melhor fabricante de tergal do mercado de roupas profissionais. Mais tarde, durante a década de 1970, se deslocou para o interior do Estado e abriu sua primeira filial em Bragança Paulista. Nos dez anos seguintes, focou suas atenções no índigo blue, o denim, aumentando assim a capacidade produtiva e ampliando o empreendimento. Os esforços lhe renderam outras unidades fabris, em São Carlos - SP e Natal - RN e o título de quinta maior tecelagem de jeans do País, no começo dos anos 2000. Os números da Capricórnio são realmente impressionantes. Em 70 anos de história, a empresa já bateu a casa dos 70 millhões de metros quadrados de tecido (FIGURA 2) produzidos anualmente. Nessas sete décadas, a empresa mostrou sua versatilidade em diversos momentos. Seja na alta costura, participando dos desfiles do estilista Ronaldo Silvestre (FIGURA 3) ou como patrocinadora do projeto Corpo e Moda, quando doou tecido para que o Senac criasse roupas para pessoas com necessidades especiais (FIGURA 4). E para o bem da competitividade do mercado, a companhia afirma: estes 70 anos foram apenas o começo da jornada. RT *A Revista Textil compareceu ao parque industrial a convite da Capricórnio.

F.01 O Parque Industrial da Capricórnio, em São Carlos - SP

F.02 Em 70 anos, a empresa já produziu 70 millhões de metros quadrados de tecido

F.03 Na alta costura, a Capricórnio já participou de desfile de Ronaldo Silvestre

F.04 Roupas inclusivas são a proposta do Corpo e Moda

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Notícias USTER MOSTRA “EMPREGADO” VIRTUAL PARA CONTROLE DE QUALIDADE

ENCONTRO DEBATE TENDÊNCIAS DE NÃOTECIDOS EM SÃO PAULO Durante os dias 3 e 4 de outubro, ABINT (Associação Brasileira das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos) reuniu em sua sede, em São Paulo, importantes players dos segmentos como o automotivo, descartáveis higiênicos, médico hospitalar, filtração e infraestrutura (geotecnia) para debater sobre perspectivas de mercado, novas tecnologias e as oportunidades de desenvolvimento para a indústria de nãotecidos. O objetivo deste evento é fortalecer a cadeia produtiva de nãotecidos e tecidos técnicos, evidenciando a importância desses produtos no desenvolvimento de importantes setores da economia, suas vantagens competitivas, além das principais tecnologias usadas por este setor. Segundo o presidente da ABINT, Carlos Eduardo Benatto, a iniciativa vem promover um debate importante neste momento particular da economia brasileira. “Trata-se de um setor com importante presença em segmentos industriais. Dessa forma, o incentivo ao desenvolvimento do mercado de nãotecidos só tem a contribuir para o crescimento econômico do país como um todo”, afirma. Segundo a ABINT, a indústria de nãotecidos apresenta um consumo aparente de 309.214 toneladas/ano, exporta 41.556 toneladas/ ano, importa 38.986 toneladas/ano e emprega diretamente cerca de 18 mil pessoas. A associação afirma ainda, que nos últimos 5 anos, investiu mais de US$ 180 milhões em atualização tecnológica e equipamentos de última geração.

A suíça Uster apresentou um sistema de testes para fios que promete aumentar a qualidade do processo de fiação e diminuir possíveis falhas. Trata-se do Assistant Q, que já está sendo tratado pela empresa como um empregado virtual que alerta aos agentes responsáveis, através dos seus PCs (e no futuro para seus dispositivos móveis) e também administra o processo de resolução do problema. Ele registra quando as mensagens são reconhecidas e acompanha a história do assunto à sua resolução. Assistant Q também lida com a economia de tempo dos gestores de qualidade com sua abordagem sistemática e faz uma contribuição vital para evitar possíveis reclamações de qualidade e reclamações dos clientes. O sistema avalia a aparência do tecido, utilizando uma série de parâmetros e um sistema de classificação de 1 a 5, no qual os fios graduados como 5 são os mais satisfatórios. Ele também faz previsões confiáveis para tecidos de malha, onde há muitos casos de devolução por imperfeições.

VASTEX REVELA NOVAS CABINES DE LAVAGEM DE TELAS A norte-americana Vastex revelou duas novas cabines de lavagem de telas, os modelos Model VWB-3621 e Model VWB-5121. Com tamanhos diferentes, as novas cabines são feitas em aço inoxidável e são equipadas com suportes, que seguram as telas na posição correta durante o processo. Elas ainda contam com painéis em acrílico translúcido para facilitar inspeções nas telas. As novas cabines ainda oferecem suporte para uma ferramenta de secagem a vácuo, vendida como opcional, que remove o excesso de água para uma secagem mais rápida. Mais informações sobre os novos equipamentos estão no site da Vastex no endereço www.vastex.com

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Notícias LECTRA TEM NOVA GERENTE DE MARKETING PARA A AMÉRICA DO SUL

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A Lectra, criadora de soluções integradas para a indústria têxtil que trabalham com couro, tecidos técnicos e materiais compostos, tem uma nova Gerente de Marketing para a América do Sul. Patrícia Costa (foto acima) chega à equipe de colaboradores na subsidiária do Brasil e substitui Daniella Ambrogi (foto abaixo), que passa a ocupar, a partir de setembro, o cargo de Vice-Presidente de Marketing Lectra América do Norte, tornando-se responsável pelo planejamento de todas as estratégias desta área para as praças dos EUA, México e Canadá. Patrícia terá a missão de dar continuidade às estratégias e atividades ligadas ao marketing da empresa não só no Brasil, mas também na Colômbia, Peru, Argentina e Chile. “Estou muito feliz com este novo desafio e motivada para atuar em um momento do País em que a tecnologia se torna fundamental para que as empresas mantenham-se competitivas e possam aproveitar as oportunidades que surgem a partir do cenário econômico local e mundial. Acredito que um bom trabalho de marketing pode contribuir muito no processo de difusão de informação e conhecimento ao mercado”, diz Patrícia. A executiva é formada em marketing pela Queen Margaret University, da Escócia, no Reino Unido, tendo passado pela La Trobe University, em Melbourne, na Austrália, desde 2007. Trabalhou na IBM e, posteriormente, na Altitude Software Espanha, como assistente de marketing. Lá, recebeu seguidas promoções passando pelas áreas de product marketing no escritório de Lisboa, agregando em seguida funções de administração de marketing regional no Reino Unido e Norte da Europa. Finalmente, foi promovida como gerente de marketing para a América Latina, estabelecendo-se em São Paulo, uma vez que Patrícia é portuguesa, de Cascais.

UNDER ARMOUR TEM NOVO PARCEIRO PARA CENTRO DE CRIAÇÃO NOS EUA A marca norte-americana Under Armour, conhecida no Brasil pelo patrocínio nas camisas do São Paulo Futebol Clube, escolheu um novo parceiro para a UA Lighthouse, seu centro de design e fabricação em Baltimore, Maryland. Trata-se da Lectra, empresa que desenvolve soluções de tecnologia para empresas têxteis, principalmente as focadas em couro, tecidos técnicos e materiais compostos. No local, com 35 mil metros, a Lectra irá auxiliar à Under Armour a criar produtos e métodos de produção mais eficazes ao instalar soluções de corte como a Vector, que oferece uma visão ampla do processo de produção por meio de monitoramento remoto. “Esta parceria é o início do que, esperamos, venha a ser uma longa e frutífera relação entre dois empresas globais afins. Nossa tecnologia é muito em linha com o que a Under Armour pretende fabricar. Como uma empresa que também se esforça para ultrapassar fronteiras da inovação, aplaudimos a liderança que Under Armour tem mostrado e estamos honrados de estar envolvido no lançamento de um projeto tão ambicioso”, afirmou o Presidente da Under Armour North America, Jason Adams. Revista Têxtil #745 I 33

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Notícias

A fabricante de máquinas têxteis Brückner irá investir 40 milhões de euros em um parque fabril totalmente novo, localizado em Tittmoning, na região alemã da Bavária. O objetivo da empresa é instalar novas máquinas capazes de aumentar a produção tanto em quantidade, quanto em tamanho, uma vez que equipamentos com largura de trabalho superior a sete metros poderão fazer parte da nova planta. De acordo com a Brückner, o local terá cerca de 25 mil metros quadrados de área, com espaço para 180 colaboradores. “Ao tomarmos a decisão de construir o novo edifício consideramos fortemente que todos os nossos empregados poderiam continuar, pois o nosso pessoal é o nosso grande trunfo e sua experiência não pode ser substituída. Por esta razão, nunca foi uma possibilidade para nós para mover nossa produção para o exterior. Nós teríamos perdido muitos trabalhadores valiosos, um custo que não poderíamos arcar. E nós estamos orgulhosos da nossa qualidade ‘Made in Germany’ (Feito na Alemanha)”, comenta Regina Brückner, dona da empresa.

JAKOB MÜLLER AG COMPRA A BENNINGER AG A empresa suíça Jakob Müller adquiriu 100% de sua conterrânea, a Benninger AG. Com isso, a Jakob aumentou sua participação no segmento de acabamentos têxtil. Como resultado da sua integração no Grupo Jakob Müller, Benninger beneficiará da sua estrutura de tecnologia, produção e vendas. Já a Jakob Müller AG será capaz de lucrar com know-how da Benninger em acabamento têxtil. Foto: Divulgação

BRÜCKNER: NOVA PLANTA NA ALEMANHA

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Notícias CANATIBA ANUNCIA PARCERIA COM A INVISTA DURANTE EVENTO

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A Canatiba Denim realizou um evento para apresentar as tendências para as próximas estações do ano que vem para seus clientes. A empresa mostrou também a linha de tecidos brancos para o final de ano e as tecnologias SexyFit, MegaFlex e MaxSkin com produtos que não podem faltar na temporada. “O azul que veio do Pacífico fica mais violeta, os brancos predominam, as listras e o navy retornam e chega vez dos tecidos mais leves, com misturas de Liocel e Modal”, explica Ivna Barreto, gerente de marketing da Canatiba Denim Industry. Contudo, a grande novidade foi mesmo a parceria com a Invista. A Canatiba passa a entregar a seus clientes todos os tags de homologação da Invista – Lycra®, Lycra®X-Life e CoolMax®, tornando-se a única tecelagem no Brasil a oferecer esse diferencial para os clientes. A parceria comprova o esforço da empresa em fornecer produtos de qualidade e ajudar aos seus clientes no melhor aproveitamento do tempo que levariam para homologar individualmente suas coleções com estes selos. No evento, a gerente de marketing, Ivna Barreto, comentou também sobre o mercado e o momento pelo qual o Brasil está passando. “A dimensão do País, as diferenças climáticas, as oscilações de temperatura fora de época e, claro, os sinais da crise, são fatores determinantes para a alteração que o setor vem fazendo na maneira de trabalhar as coleções e o objetivo da Canatiba é se empenhar, sempre, para ajudar a melhorar os negócios de nossos clientes e acompanhar o movimento do mercado”, afirmou.

SPGPRINTS AUMENTA RITMO DE PRODUÇÃO DA JAVELIN NA ÁUSTRIA A SPGPrints aumentou o ritmo de produção de sua unidade fabril em Kufstein, na Áustria para atender à grande demanda por seu mais recente lançamento, a máquina de impressão digital Javelin. “Como uma solução acessível para os mercados com grande volume, a Javelin trouxe os benefícios da impressão digital para o mercado têxtil ‘mainstream’. Com a mais recente expansão da produção, a instalação de Kufstein é a escolha ideal para a produção e montagem da máquina. A planta está bem equipada para fornecer alta qualidade de produção eficiente, e rápida, o que nos permite oferecer prazos curtos de entrega”, comenta Rieks Reyers, diretor de Marketing e Vendas da SPGPrints. Revelada em Istambul, na Turquia durante a ITM 2016, a Javelin foi projetada para empresas de impressão de até dois milhões de metros de tecidos por ano e já foi mostrada no Brasil durante a Febratex 2016, em Santa Catarina. Revista Têxtil #745 I 35

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Notícias VICUNHA LEVA TENDÊNCIAS EM DENIM PARA A ALEMANHA “O universo do denim nos permite seguir diferentes correntes. Tecnologias que conferem funcionalidade aos tecidos e pareciam inconcebíveis há alguns anos estão hoje muito presentes no segmento. Paralelamente, vemos também a revalorização do true denim, resgatando o look original jeans”, conta Thomas Dislich, Diretor de Ásia e Europa da Vicunha Têxtil. Foto: Divulgação

A líder produtora mundial de índigos e brins, Vicunha Têxtil apresentou alguns de seus lançamentos na nova edição da tradicional Munich Fabric Start, que reuniu fornecedores de 37 países nos dias 30 e 31 de agosto, na cidade de Munique, na Alemanha. Entre os destaques estavam artigos de alta performance, com tecnologia que garante a flexibilidade e o conforto. A Vicunha apresenta o denim com a tecnologia Dryarn, que se adapta a mudanças climáticas, mantendo a pele arejada mesmo em dias quentes e repelindo a umidade. O artigo Emana Linea, desenvolvido para criar a sensação de bem-estar, também está entre as opções funcionais. Já a linha de brins Ever Black segue como um dos grandes highlights da têxtil. O tom intenso dos itens acompanha a tendência do uso da cor preta em looks contemporâneos e cheios de estilo. Os artigos são produzidos por meio de uma seleção especial de corantes, com excelente penetração na estrutura das fibras e acabamento exclusivo, garantindo a solidez da cor. Integram a família quatro artigos de brins com construção e pesos variados: Color Jeans Stretch Plus (9,5oz), Comaneci (8oz), Beatrice Power (8oz) e Ska Plus II (9,2oz), resistentes a diversos tipos de lavagens sem perder a tonalidade original.

ARCHROMA RECEBE PRÊMIO DE RECURSOS HUMANOS EM SINGAPURA A Archroma, empresa de especialidades químicas, anunciou hoje que sua filial de Singapura foi nomeada “Melhor Marca Empregadora da Ásia”, um prêmio conferido pelo Instituto Branding, World Congress HRD & estrelas do Grupo da Indústria, com a CHRO Ásia, um parceiro estratégico, e endossado pela Confederação Asiática de Empresas.O prêmio foi entregue em uma cerimônia realizada em Singapura, em 04 de agosto de 2016 com a participação de 200 líderes de vários países. A premiação “Melhor Marca Empregadora da Ásia” reconhece as organizações em todo o continente que têm excelência em práticas; políticas e estratégia de

recursos humanos. Ravi Bhogaraju, chefe de recursos humanos da Ásia e da Global Talent & Development Organization da Archroma, comenta: “Nós não poderíamos estar mais orgulhosos. A Archroma é uma marca relativamente nova e, em um pouco menos de 3 anos, conseguimos estabelecer a nossa empresa como um empregador procurado em nosso setor na Ásia. Nossos funcionários sabem que podem trazer significado para o trabalho, e continuamente desafiar o status quo acreditando profundamente que nós podemos fazer a nossa indústria sustentável. Nós os encorajamos a ser a força motriz por trás do sucesso do Archroma em nossas indústrias e mercados”, afirmou.

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