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EDITORIAL IMPRESSÃO DIGITAL A REVISTA TÊXTIL é uma publicação da

R. da Silva Haydu & Cia. Ltda. Inscr. Est.: 104.888.210.114 CNPJ/MF: 60.941.143/0001-20 MTB: 0065072/SP

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Órgão de divulgação das entidades Abint: Associação Brasileira das Ind. de NãoTecidos e Tecidos Técnicos; Núcleo Setorial de Informação do SENAI/CETIQT; Redação/Administração Rua Albuquerque Lins, 1151 2º andar: Santa Cecília Cep 01230-001: São Paulo: SP: Brasil Tel/Phone: +55-11-3661-5500 E-mail: revistatextil@revistatextil.com.br Site: www.revistatextil.com.br Publicação bimestral com circulação dirigida às fiações, tecelagens, malharias, beneficiadoras, confecções nacionais e internacionais, universidades e escolas técnicas. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a filosofia da revista. A reprodução total ou parcial dos artigos desta revista depende de prévia autorização da Editora. Redação Releases, comentários sobre o conteúdo editorial, sugestões e críticas a matérias. Pedidos de informação relacionados às matérias e à localização de reportagens: e-mail: redacao@revistatextil.com.br Publicidade Anuncie na REVISTA TÊXTIL e fale diretamente com o público leitor mais qualificado do setor têxtil no Brasil e no mundo: e-mail: revistatextil@revistatextil.com.br Assinaturas Para renovação e outros serviços, escreva para: e-mail: revistatextil@revistatextil.com.br

Sempre nas páginas da Revista Textil abordamos assuntos atuais, inovadores de interesse dos nossos leitores, e nesta edição o destaque é a Impressão Digital, bem como vários eventos que aconteceram no período março/abril. No último mês de março a ExpoPrint Latin America 2018, realizada e organizada pela Afeigraf e a APS Marketing Eventos, no Expo Center Norte em São Paulo, se consagrou como o maior e principal evento de impressão das Américas, mostrando a cada 4 anos, o que há de mais moderno na tecnologia gráfica para pré-impressão, impressão e acabamento para vários setores. Trata-se de um evento de referência mundial, tanto pelo número de visitantes, quanto pelo volume de negócios gerados em seus dias de realização. Nas próximas páginas vocês poderão conferir a cobertura completa. A cidade de São Paulo, recebeu nos dias 19 e 20 de março último, a edição do III Fórum de Manufatura, que contou com a presença de executivos das principais empresas brasileiras dos mais diferentes ramos de atividades. Confira a coberta assinada pelo Sr. Reinaldo Rozatti, Presidente do Conselho da ABTT. A Industria 4.0, tema sempre presente em nossas edições, por este motivo, não poderíamos deixar de publicar a Especialização Master In Business Innovation (MBI) em Indústria Avançada: Confecção 4.0 - Integrando Tecnologia para Projetar a Indústria do Futuro, realizado no Rio de Janeiro no mês de abril. O evento India Decor & Fashion 2018, realizado nos dias 20 e 21 de março, no Centro de Convenções Frei Caneca SP, recebeu visitação qualificada e gerou bons negócios aos expositores. O evento foi promovido e organizado pelo EPCH - Conselho de Promoção de Exportações de Artesanato da Índia e contou com o apoio do Consulado Geral da Índia em São Paulo, com objetivo de incentivar a importação e exportações entre Brasil e Índia. A ITM 2018 (Textile Machinery Exihibition) Istambul-Tr., que aconteceu de 14 a 17 de Abril 2018 , apresentou várias inovações de aproximadamente 1200 expositores , atraiu visitantes de vários pontos do mundo que puderam vivenciar os maquinários em funcionamento durante quatro dias . O evento se concretiza como um dos maiores eventos do setor, e demonstra a pujança deste País, motivo pelo qual não poderia finalizar o editorial sem esta citação. A cobertura completa do evento estará na próxima edição 3/2018, e muito mais! Acompanhe a Revista Têxtil no Instagram @vivi_haydu, no Facebook e em nosso site: www.revistatextil.com.br. Boa leitura

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SUMÁRIO

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ABTT

AS MODERNIDADES NA INDUSTRIA TÊXTIL, NO BRASIL E NO MUNDO

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QUALQUER SEMELHANÇA NÃO É MERA COINCIDÊNCIA

FORUM

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III FÓRUM DE MANUFATURA EM SÃO PAULO

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EXPOPRINT AMERICA LATINA 2018

PREVIEW

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28ª EDIÇÃO DA SERIGRAFIA SIGN FUTURE TÊXTIL

COMEMORAÇÃO

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FRANCAL COMEMORA 50 ANOS

MERCADO

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INDIA DECOR & FASHION 2018 ENCONTRO DE NEGÓCIOS ENTRE BRASIL E ÍNDIA

NEGÓCIOS

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FASHION WEEKEND PLUS SIZE

TECNOLOGIA

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PRIMEIROS PASSOS RUMO À INDÚSTRIA 4.0 NO SETOR

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EDITORIAL

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ABTT

AS MODERNIDADES NA

INDUSTRIA TÊXTIL, NO BRASIL E NO MUNDO por

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atual mercado da moda é regido por ciclos curtos de vida, baixa previsibilidade e alto consumo por impulso. A procura por roupas originais, personalizadas e fora da grande variedade oferecida pelos grandes varejistas, tem como resultado uma produção excessiva de resíduos. Uma possível solução criativa para este problema tem sido a fabricação sob demanda, abordando vários aspectos ao mesmo tempo: economia de recursos, diminuição dos desperdícios, criando oportunidades para marcas pequenas e um novo tipo de conexão com o consumidor. Exemplos assim são lançados no mundo inteiro como a Uniqlo que criou o Innovation Factory, uma joint venture com o fabricante de máquinas de tricô Shima Seiki, para o desenvolvimento e produção de produtos de malha sem costura. A Adidas estabeleceu o projeto Knit for You, onde o cliente pode personalizar um suéter e através de um body scan, fazendo ajustes precisos e recebendo em pouco tempo a peça tecida em uma máquina de tricô Stoll. Sob iniciativa do governo alemão, o objetivo deste projeto foi explorar a produção de vestuário 4.0. Em Boston a marca de moda masculina Ministry of Supply, criou o primeiro blazer de malha sem costura em 3D e abril uma loja, dando a oportunidade a seus clientes de personalizar seus blazers. A Amazon desenvolveu um algoritmo que consegue identificar as tendências de moda e quais terão maior chance de vendas. A Microsoft testou esta ideia e disponibilizou um totem eletrônico que fotografava as pessoas, identificava o estilo e sugeriam roupas que fossem do agrado do cliente. A nanoengenharia no setor têxtil também está presente e revolucionando a forma como você usa suas roupas. O emprego destas novas tecnologias proporciona não só o aperfeiçoamento de funcionalidades já conhecidas, como também a produção de uma nova gama de produtos com novas propriedades e combinações de funções.

ANTONIO CÉSAR CORRADI*

A primeira geração de tecidos beneficiados com a tecnologia nano foram revestidos com nanopartículas de prata, conferindo principalmente capacidades antimicrobianas (controle de odor e combate a fungos e bactérias). Neste segmento, também é possível criar produtos têxteis com as seguintes propriedades: antiestática, retardante a chamas, repelentes de água e/ou óleo, resistência contra amassados e capacidade autolimpante. A durabilidade e a estabilidade das nanopartículas em tecidos estão diretamente relacionadas aos parâmetros dos processos produtivos (pickup, temperatura de rama, tipo de tecido e etc) e à natureza química do aditivo utilizado. Com o aumento mundial do número de casos de doenças causadas por mosquitos, como Aedes aegypti (Dengue, Zika e Chikungunya) ou o Anopheles (Malária), a designer de moda Matilda Ceesay criou uma roupa especial no combate aos mosquitos. As fibras de algodão são misturadas com nanopartículas carregadas com uma substância repelente, que é liberada gradativamente com o tempo, protegendo seu usuário de insetos que possam transmitir estas doenças. A inovação de nanotecnologia no setor têxtil está longe de acabar. Nanotecnologias eletrônicas e fotônicas impregnadas às roupas poderão dar funções de displays, detectores ou emissores de substâncias para melhora de performances. Nestas “roupas inteligentes”, os tecidos terão funções elétricas ou eletrônicas. Roupas que geram energia com movimento, armazenam energia solar e detectores de gases nocivos são apenas alguns exemplos do potencial que esse mercado navega. A popularização destes conceitos trará oportunidade da formação de startups e de pequenas marcas, elevando o uso de têxteis inteligentes e melhorando as condições da indústria têxtil e de moda e do profissional RT da cadeia produtiva.

*Presidente do Conselho Consultivo e de Ética da ABTT.

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QUALQUER SEMELHANÇA NÃO É MERA COINCIDÊNCIA

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o último 21 de abril, quando celebramos a memória de Tiradentes, herói nacional da Conjuração Mineira, constatamos que as dificuldades enfrentadas hoje pela economia brasileira, particularmente a indústria, são semelhantes aos problemas pelos quais os inconfidentes insurgiram-se contra Portugal. O movimento foi reprimido em 1789, após a delação premiada de Joaquim Silvério dos Reis, que fez a denúncia em troca do perdão de suas dívidas com a Coroa. Parece que, em nosso país, as semelhanças históricas nem sempre são meras coincidências... É o que se depreende, por exemplo, na análise dos problemas que motivaram a Inconfidência Mineira. Há dois pontos principais a serem comparados com o presente cenário. O primeiro refere-se aos impostos. No final do Século 18, os mineiros tinham de pagar 20% do ouro garimpado aos portugueses. Com a decretação da derrama, mesmo na ausência de boas lavras e na queda de produção, os tributos eram cobrados, inclusive com a invasão das casas para confisco de bens. Hoje, a indústria nacional e as empresas em geral são taxadas em patamar muito superior a 20%. Até 18 de abril último, os brasileiros já haviam pago R$ 719,97 bilhões em impostos no ano de 2018, segundo o “Impostômetro” (Associação Comercial de São Paulo, Fecomércio/ RS, Facesp e IBPT). Nossa carga tributária, de 33,4% do PIB, é a mais alta da América Latina e já é comparável à dos países ricos da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), segundo estudo deste organismo, que congrega as 34 economias mais desenvolvidas, dentre as quais a média de impostos equivale a 34,4% do PIB. Além disso, nosso país é o 30º colocado no ranking de retorno dos impostos à sociedade em benefícios e bem-estar. A segunda congruência histórica refere-se aos obstáculos à indústria. Vejamos: no ano de 1785, Por-

FERNANDO VALENTE PIMENTEL*

PARECE QUE, EM NOSSO PAÍS, AS SEMELHANÇAS HISTÓRICAS NEM SEMPRE SÃO MERAS COINCIDÊNCIAS...

tugal editou lei que proibia o funcionamento de manufaturas em território brasileiro. Hoje, o Brasil tem liberdade de empreendimento, mas a indústria enfrenta custos proibitivos: os impostos muito elevados; juros reais entre os mais altos do mundo; segurança, considerada a grave taxa de criminalidade; insumos, como energia elétrica; fretes e transportes, dada a precariedade da infraestrutura. Há, ainda, obstáculos como a dificuldade de crédito, burocracia em excesso, insegurança jurídica, câmbio muito volátil e em muitos momentos desfavorável às exportações. Tiradentes, Joaquim José da Silva Xavier, um dos líderes da Inconfidência Mineira, cuja execução pela Coroa Portuguesa, em 1792, lembramos neste 21 de abril, foi o grande mártir de uma luta histórica contra a injustiça dos impostos e obstáculos ao empreendedorismo. Hoje, 226 anos depois de seu enforcamento no Rio de Janeiro, os 206 milhões de brasileiros continuam RT sendo apenados pelos mesmos problemas.

*Fernando Valente Pimentel é presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

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FORUM

III FÓRUM DE MANUFATURA EM SÃO PAULO

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Dialogia Desenvolvimento de Pessoas realizou em São Paulo nos dias 19 e 20 de março de 2018, a terceira edição do Fórum de Manufatura, que contou com a presença de executivos das principais empresas brasileiras dos mais diferentes ramos da atividades. A Revista Têxtil esteve presente no evento e traz um resumo de alguns dos temas tratados, uma vez que eram realizadas palestras em paralelo. O fórum foi aberto pelo presidente Sr. Sidney F. Trama Rago – Gerente de Divisão de Estratégias e Performance do Grupo IMAM, que afirmou que no mundo atual o ‘grande desafio é fazer mais com menos’, utilizando tecnologias voltadas à produtividade e à qualidade e integrar os processos e o conhecimento com módulos de gestão. Lembrando que isso “não é modismo”. O painel de abertura apresentou as perspectivas econômicas e do mercado somadas à tecnologia viabilizando uma retomada da indústria nos próximos anos, contou com a participação de João Emílio Gonçalves - Gerente de Política Nacional do CNI e de Carlos Américo Pacheco – Diretor Presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP e Professor de Economia da UNICAMP. João Emílio Gonçalves do CNI enfatizou que o pensamento 4.0 não é tornar obsoletas as demais tecnologias, mas integrá-las. E os dirigentes devem se esforçar para que o ‘gap’ entre o Brasil e os demais países não aumente. O CNI levou ao governo uma agenda única de desenvolvimento, contemplando a implantação de novas tecnologias para a modernização do parque industrial brasileiro. Carlos Pacheco da FAPESP destacou a grande heterogeneidade da indústria, e que o desenvolvimento afeta até o varejo. Apresentou os programas da FAPESP de apoio ao desenvolvimento das empresas. A Manufatura Avançada é um dos 8 temas prioritários e estratégicos da FAPESP.

por

REINALDO ROZATTI

INDÚSTRIA 4.0 Objetivo: apresentar os benefícios para os clientes que desejam produtos cada vez mais personalizados, diferentes e que atendam seus requisitos. Participantes: CELSO PLACERES, Diretor – Volkswagen do Brasil – O Brasil é exportador de insumos, e que precisa vender produtos com maior valor agregado, dando maior foco à indústria. Atualmente, são 21 montadores instaladas no Brasil utilizando 50% da capacidade. A Manufatura Avançada depende de grande atuação do governo, para evitar ‘gap’ na transmissão e armazenamento de dados. ARY CARLOS PRADI, CEO – Sol Sports – A empresa desenvolve projeto de Manufatura 4.0 em parceria com a ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil, de Confecção e Moda e a ABDI – Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial. A indústria de confecção é ineficiente, pois vai para onde está a mão-de-obra barata.

M.E.S. – A BASE DA INDÚSTRIA 4.0 Objetivo: destacar que a base M.E.S. – Manufacturing Enterprise System é fundamental para ganhos de produtividade e implantação da Indústria 4.0. ADILSON SPOLIDORO, Diretor Industrial – Bauducco – A chave é controlar perdas para reduzir custos. Desenvolver ações básicas antes de sofisticar.

INDICADORES E MÉTRICAS DE PRODUTIVIDADE E BIG DATA Objetivo: focar nas condições operacionais de melhor desempenho e reproduzi-las para obter melhores resultados. FLÁVIA BARSOTTI, Gerente de Novos Negócios – BrainCube – Conforme dados da ABDI só 2% da indústria atua em princípios de Manufatura 4.0, devendo alcançar 15% em 10 anos. Em vez de desperdiçar esforços analisando desvios na empresa, o foco deve ser identificar o que é viável para garantir ganhos na produção, otimizando os recursos humanos.

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FORUM EVOLUÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA VISUAL Objetivo: atender as exigências do mercado de alta precisão em plantas que garantem produtos coerentes com padrões de modernidade, qualidade e conectividade. GUILHERME EINLOFT PINTO, Manufacturing Director - AGCO - Existem 50 empresas ao redor do mundo que podem ser consideradas como “Fábricas Inteligentes” com processos autoguiados da matéria-prima até o consumidor.

MANUFATURA EXTERNA Objetivo: mostrar que a terceirização da produção ou parte dela pode ser uma excelente solução quando executada com planejamento e gerenciamento de riscos. LUIZ ALBERTO BARBERINI, External Manufacturing Organization LatAm Head – Bayer – O mundo não precisa de mais problemas, o mercado é volátil, complexo, ambíguo e interativo. Melhorar o nível de serviços

diminui os riscos do negócio, pois o conflito gera debate e o confronto causa choque. É importante envolver o operador logístico no planejamento estratégico para melhor desempenho.

DESAFIOS DA INDÚSTRIA 4.0 PARA A ALTA DIREÇÃO Objetivo: destacar que a Indústria 4.0 vai muito além da automação, além de fábricas e modelos produtivos com excelência, as cadeias de suprimento devem ser ágeis e a mão de obra estar capacitada. ADILSON DEZOTO, Vice-presidente de Produção e Logística – Man Caminhões – Foco na formação de “Funcionários 4.0”, para liderar as novas gerações. No Brasil a indústria está distante da academia, por culpa de ambos, quadro que pode e deve ser revertido com melhor qualidade dos cursos. A falta de investimentos causa cada vez mais dificuldades para absorver tecnologia, pois os empresários estão preocupados com a própria sobrevivência e não em progredir dentro de cada cadeia de produção.

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FORUM INVESTIMENTO TECNOLÓGICO NÃO É O PRINCIPAL ‘DRIVE’

COMO VIABILIZAR CUSTOS EM MANUFATURAS

Objetivo: o crescimento da empresa não é refém exclusivamente da tecnologia, mas depende também do investimento em gestão. ANTONIO JOÃO SEVERINO, Diretor Presidente – Painco – A empresa tem case de sucesso, e é modelo de excelência. A empresa manufatura aço para para terceiros e não tem produto próprio. A equipe de TI mantém os ERP’s coordenados entre empresa e clientes. DIMAS MARTINS, CEO South America – Rousselot – A concorrência copia a tecnologia mas não o modelo que diferencia a empresa, pois são os valores que diferenciam – empreendedorismo, transparência e complementariedade. As empresas gastam muitos recursos tentando transformar funcionários naquilo que não são, o caminho é identificar talentos e desenvolver o que já é bom.

Objetivo: demonstrar como é possível transferir a estrutura de custos fixos para variáveis para maior flexibilidade de produção sob demanda. ALEXANDRE OLIVEIRA, Diretor Presidente – Cebralog / IBS – Emprega conceitos de variabilizar custos, transformando custos fixos em variáveis. Associar números frios com o calor da operação, gerando alterações nos modelos de negócios.

O DESAFIO ATUAL DE QUALIFICAR PESSOAS DIANTE DA ERA DIGITAL Objetivo: mostrar que os grandes desafios da gestão estratégica em Manufatura são sempre a capacitação de pessoas e a gestão do chão de fábrica. ANTONIO GRANDINI, Diretor – L’Oréal – Tudo na empresa está relacionado à cultura da inovação. As habilidades não mudam, mas o foco deve ser o desenvolvimento de soluções para problemas complexos. Trabalhar em equipe. Uma visão de longo prazo fortalece o desenvolvimento da empresa e o envolvimento dos funcionários.

MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR Objetivo: dar destaque a programas de sucesso de geração e implementação de idéias para melhorias operacionais. ‘Lean’ é uma filosofia de gestão inspirada em práticas e resultados do Sistema de Produção Toyota. LUÍS JORGE P. LEAL NUNES, Diretor da Unidade de Negócios de Produtos Primário – CBA – A empresa utiliza o STP (Sistema Toyota de Produção) baseado na compreensão humana já que as pessoas são o maior ativo de uma empresa. Deve-se sempre buscar a estabilidade operacional, com o chão de fábrica executando o planejado;

CADEIA TÊXTIL BRASILEIRA O DESENVOLVIMENTO QUE SE ESPERA PARA O SETOR Objetivo: apresentar a visão de Profissional de ‘Chão de Fábrica’ sobre a Cadeia Têxtil Brasileira e seu futuro conectado com as Academias e Associações de Classe JÚLIO CAETANO HORTA BARBOSA CARDOSO, Conselheiro – ABTT - Apresentou um histórico sobre a situação evolutiva da cadeia produtiva têxtil e o atual estágio da indústria brasileira. Deu-se destaque à necessidade de maior integração com as academias e um maior esforço das associações de classe para a defesa do parque produtivo, e sua sobrevivência frente aos cada vez mais agressivos concorrentes globais.

ESTRATÉGIAS PARA FOMENTAR O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO NA SUA EMPRESA Objetivo: Trazer para a empresa soluções mais flexíveis, já que a manufatura não nasce digital DANIEL MOCZYDLOWER, MSc, PMP, Diretor de Desenvolvimento Tecnológico - Embraer – A empresa promove ciclos de desenvolvimento plurianuais, com tomada de decisões muito cuidadosa, pois a segurança do negócio depende diretamente disso. O foco está em parcerias estratégicas.

MUITO ALÉM DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Objetivo: foram mostradas as tendências em Indústria 4.0 e os impactos no setor manufatureiro observadas através de experiência vivida na prática pela empresa Software AG. CARLOS BUSCH, Vice-Presidente – Software AG – Informou que hoje só 8% das linhas de produção são automatizadas, por isso existe grande oportunidade de expansão dos conceitos de Indus-

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FORUM tria 4.0. Os desafios são a implantação de mais controles, por exemplo no consumo de insumos; uso de tecnologias cibernéticas e programas que possibilitem decisões real-time. A empresa deve ter capacidade de interagir com o mundo moderno e a chave para isso é aproveitar as tecnologias existentes na empresa integrando e interagindo. Processar as informações no menor tempo possível para a melhor tomada de decisão.

PLANEJANDO A EVOLUÇÃO DA MATURIDADE DE UM PROGRAMA DE EXCELÊNCIA OPERACIONAL ATRAVÉS DE APRENDIZADOS INTERNOS E DE MERCADO

PAINEL DE STARTUPS Objetivo: apresentar soluções desenvolvidas por empresas de startup para a gestão da produção, conectividade e competitividade de vários ramos industriais. Coordenação: BRUNO JORGE SOARES, Desenvolvimento Industrial – ABDI, e HORÁCIO FORJAG, Diretor do Conselho Técnico-Administrativo - FAPESP Sugere consulta no site “www.industria40.gov.br” para avaliação de conceitos, que muito podem auxiliar no desenvolvimento. Destaque para o Programa PIPE – RT Pesquisa Inovativa para a Pequena Empresa.

Objetivo: Mostrar a necessidade de desenvolvimento conjunto de todos os níveis da empresa. CARLOS ROVER, Industrial Strategy and Performance Director – SEM – Geralmente os líderes não entendem ou não executam seus papéis; bem como os trabalhadores são resistentes à mudança. O que leva os facilitadores a tentar implantar por conta própria, o que pode se tornar um obstáculo. As dificuldades são o baixo nível de padronização entre as diversas plantas da empresa.

TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS PARA OS PRÓXIMOS ANOS, INTERNET DA COISA (IOT) E M2M: IMPACTOS NA INDÚSTRIA Objetivo: impacto na forma de produzir e nos produtos fabricados, que vai revolucionar a o cotidiano das pessoas e suas relações. WAGNER FABIANO PERDIGÃO, IT Inovation Specialist – Ambev – Deixou o recado “não se apaixone pela tecnologia, o importante é trazer dinheiro para a empresa.”

PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO ROADMAP DIGITAL NA UNIDADE FIBRAS – RHODIA / SOLVAY Objetivo: Inovação e revolução digital não são mais opções, mas imperativo estratégico da empresa. EZIO MUSETTI NETO, Gerente de Manutenção, Utilidades e Engenharia – RHODIA / Solvay Group – As referências da empresa são outras empresas dos mais variados ramos. Possui uma rede interna de compartilhamento de experiências, para melhor desenvolvimento dos vários projetos.

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EXPOPRINT LATIN AMERICA 2018: ExpoPrint 2018 2018: um show de tecnologia e inovação no mercado de impressão

UM SHOW DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NO MERCADO DE IMPRESSÃO DIGITAL Nossa editora, Vivi Haydu, acompanhou todos os detalhes do maior evento do setor

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e 20 a 24 de março, aconteceu no Expo Center Norte, em São Paulo, a ExpoPrint 2018, maior feira da América Latina para o segmento de impressão digital, realizada pela Afeigraf (Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica) em parceria com a APS Marketing Eventos. O evento acontece de 4 em 4 anos e conta com visitantes e marcas de todos os continentes, trazendo novidades e tecnologias para pré-impressão, impressão e acabamento. A Revista Têxtil esteve presente com um estande na feira e acompanhou todos os detalhes do evento. A ExpoPrint 2018 apresentou equipamentos de impressão digital da mais alta tecnologia para um público qualificado e alcançou a marca de 50216 visitantes em cinco dias de feira, que conheceram as novidades de 750 marcas distribuídas em 300 estandes. A visitação internacional foi destaque do evento com 4684 profissionais vindos de toda a América Latina e de outras partes do mundo, consolidando a feira

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como a mais importante do mercado de impressão da América Latina e outras partes do mundo. A geração de negócios superou todas as expectativas e ultrapassou a marca de R$900 milhões em negócios gerados durante a feira. Ismael Guarnelli, diretor da APS Marketing de Eventos, organizadora da feira, falou sobre o resultado do evento: “O sucesso da ExpoPrint 2018/ ConverExpo é resultado de um trabalho intenso e contínuo durante os quatros últimos anos. Um projeto ambicioso que superou os mais variados desafios e cenários políticos e econômicos. Expositores e visitantes reforçaram de forma unânime: a ExpoPrint 2018 ficará marcada na história da indústria de impressão brasileira como o grande momento da retomada dos investimentos”. Eduardo Souza, presidente da Afeigraf, explicou os desafios que a edição 2018 enfrentou: “Foram quatro anos de árduo trabalho da Afeigraf e da APS Marketing Eventos. Promovemos a feira durante todo esse período no Brasil e no mundo. Durante esse período muitos

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DIGITAL

O SUCESSO DA EXPOPRINT 2018 É RESULTADO DE UM TRABALHO INTENSO E CONTÍNUO DURANTE OS QUATROS ÚLTIMOS ANOS

desafios foram impostos, especialmente externos: as turbulências políticas e econômicas abalaram o Brasil e, por consequência a indústria de impressão como um todo. Foi um momento de refletir, analisar e planejar como superar estes obstáculos e assim conquistar a retomada do crescimento”, destacou.

TECNOLOGIA A SERVIÇO DA IMPRESSÃO Durante os cinco dias de feira, foram apresentados lançamentos em impressão digital para diferentes objetivos como mercado fotográfico, comercial, editorial, têxtil, embalagens e rótulos, entre outros. A estamparia digital têxtil também mostrou a sua evolução e trouxe novidades em vestuário, decoração e sinalização. Novos softwares foram demonstrados ao vivo nos Pavilhões Azul e Branco desde sistemas de gestão até softwares de controle de workflow, prova e gerenciamento de cores, inspeção e segurança, possibilidades das soluções de web-to-print, mostrando que a impressão está totalmente conectada com as tendências da sociedade.

No campo inovação, a impressão 3D foi trazida pelos expositores desde os menores formatos até soluções de gigantografia. O destaque ficou por conta do uso de aplicações de realidade aumentada e óculos de realidade virtual. A diversidade de equipamentos e produtos atraiu o público para a ExpoPrint 2018, que atendeu a todas as demandas, públicos e segmentos da nossa indústria. A transformação do mercado em tecnológico vem sendo chamado de Indústria 4.0 e o papel do empresário é estar atento a essa nova fase e se adaptar para oferecer com qualidade tudo que o mercado precisa em termos de impressão “A ExpoPrint 2018 e a ConverExpo superaram as expectativas com soluções apresentadas pelas principais empresas do mundo, oferecendo ao visitante o que existe de mais moderno e alta tecnologia. Tais características garantem a ExpoPrint 2018 e ConverExpo uma posição única dentro do mercado”, destaca o diretor da APS Marketing de Eventos, Alexandre Keese.

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DIGITAL EDUCAÇÃO E CONHECIMENTO A edição 2018 da ExpoPrint realizou iniciativas educacionais com o objetivo de entender quais as mudanças que estão acontecendo no mercado de impressão. Com esse objetivo, aconteceu o Congresso de Impressão Digital que levou conceitos de tecnologia para automatizar e revolucionar os processos gráficos. A iniciativa foi patrocinada pela Global Química & Moda. No terceiro dia do evento, foi a vez da FESPA Digital Textile Conference debater as inovações da estamparia digital e todas as suas implicações. No mesmo dia, aconteceu a Ilha da Sublimação, parceria da ComunidadeWeb e FESPA Brasil com palestras, workshops e showrooms para empreendedores que queiram investir na oportunidade. “A Ilha da Sublimação é a solução completa e perfeita para o profissional que já trabalha ou quer entrar no mundo da sublimação. Reforçamos nosso compromisso de integrar conhecimento e tecnologia, levando ao visitante informações relevantes através das palestras e workshop, além de mostrar novos e criativos produtos confeccionados através da sublimação dentro do showroom”, disse o presidente da APS Marketing de Eventos, Alexandre Keese. A Gráfica 4.0 apresentou um panorama dos conceitos da Indústria 4.0 e quais são as inovações tecnológicas que estão mudando a comunicação gráfica como um todo.

Já a 8ª edição do CAMBEA- Campeonato Brasileiro de Envelopamento Automotivo- mostrou onde encontrar o melhor envelopamento do país, além de oferecer um intercâmbio direto entre envelopadores para trocar experiências e entrar em contato com especialistas internacionais, como Justin Pate.

GLOBAL QUÍMICA E MODA (QGM) Com a Global Química, os visitantes conheceram as novidades em maquinários e insumos para impressão digital em uma das principais feiras do segmento da América Latina. A participação da empresa, especializada em impressoras Epson e insumos para impressão digital, foi focada em relacionamento e proximidade com o mercado. Foram atendidas mais de 1,3 mil pessoas no estande, além da participação dos especialistas da GQM no palco do Digital Textile Conference – fórum paralelo à feira que levou ao público informações e novidades sobre o mercado têxtil. Durante o fórum, Felipe Sanchez, CEO da GQM, destacou os impactos da Indústria 4.0 para os negócios, as oportunidades no setor têxtil e a importância da ExpoPrint 2018 para a marca. “Hoje somos vistos como referência na área têxtil e buscamos o mesmo reconhecimento em outros segmentos, como o de comunicação visual, por exemplo.

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DIGITAL No encontro pudemos fortalecer nosso posicionamento, como uma empresa com parceiros reconhecidos mundialmente e produtos de qualidade”, disse.

AMPLA A Ampla Impressoras Digitais é a única empresa 100% brasileira de equipamentos de impressão digital, que apresentou na ExpoPrint 2018, seu portfólio de impressoras para a indústria gráfica. Os maquinários atendem desde o pequeno empresário que está começando até as grandes empresas do segmento. “A ExpoPrint 2018 representou o momento ideal para apresentarmos ao mercado gráfico as novas oportunidades de negócios que a impressão digital oferece para a gráfica tradicional. O objetivo é ampliar a visão do empresário gráfico para as tendências do setor já que a impressão digital é um mercado cada vez mais importante”, disse o diretor de negócios da Ampla e presidente da CSMGG Câmara Setorial de Maquinas e Equipamentos Gráficos da ABIMAQ, Ricardo Lie.

CANON Líder mundial em soluções de imagem digital, a Canon participou da ExpoPrint 2018 de uma maneira bem diferenciada. A empresa foi responsável por imprimir as edições atualizadas dos jornais argentinos

Clarín e Olé, com o objetivo de apresentar as funcionalidades das impressoras PRINT 140/130/115 e imagePRESS C650. “Apresentamos todo o potencial dos novos equipamentos Canon. Os dois jornais que imprimimos na feira são impressos na Argentina em um parque digital formado por impressoras da Canon”, explicou o supervisor de revendas da Canon do Brasil, Fabiano Peres.

ROLAND DG A Roland DG levou a ExpoPrint 2018 a Texart XT640 – desenvolvida especificamente para tinta sublimática. Que possui uma ampla gama de aplicações, incluindo uniformes esportivos, moda, comunicação visual, decoração de interiores, propaganda e muito mais. O gerente de marketing da Roland Brasil, Anderson Clayton falou sobre a importância da ExpoPrint 2018 para a empresa. “Trata-se de uma oportunidade de estarmos em contato direto com os clientes que possuem poder de decisão, formam opinião ou são proprietários de gráficas e queiram iniciar ou aumentar seu parque de impressão digital”, sintetizou.

SPGPRINTS BRASIL A SPGPrints Brasil, líder mundial no segmento gráfico, apresentou suas principais soluções de alto

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DIGITAL desempenho para etiquetas e embalagens abrangendo cada etapa do fluxo de trabalho, incluindo a RSI® (Integração de Tela Giratória) unidade de impressão, bem como a telas RotaMesh® regravável 100% níquel e RotaPlate® reutilizável . Além disso, os visitantes puderam conferir soluções de aplicações e nova tela RotaMesh® para brilho, glitter e aplicações opticamente variável, agregando valor aos produtos com efeitos não previamente disponíveis. A marca também apresentou a prévia da impressora híbrida PIKE 700 UV-inkjet que combina capacidades digitais de alta resolução com processos extensivos de pré-tratamento e de valor agregado, em uma única passagem, em alta velocidade. “Recebemos visitantes buscando novos desenvolvimento para o seu mercado e aplicações diferenciadas. Também tivemos algumas negociações de equipamentos no Brasil e na Bolívia, ampliando nossos negócios”, destacou Cristiane Joia Fujii, Gerente comercial da SPGPrints Brasil.

EFFI Líder mundial em inovação e tecnologia para impressão digital, apresentou equipamentos da linha Inkjet, voltada para grandes formatos, da linha EFFI Reggiani, desenvolvida especialmente para o segmento têxtil, e a Cretaprint, especializada em impressão de cerâmica. Os visitantes acompanharam a demonstração da impressora EFFI Reggiani NETX 340, junto à Galeria Têxtil, com amostras, vídeos, manequins, poltronas, luminárias e almofadas produzidas na Reggiani. Além disso, viveram uma experiência digital diferenciada de realidade virtual com as impressoras EFFI Nozomi C18000 e HS125 Pro. O especialista Sean Roberts, da Global Customers Experience Center da EFFI, foi o responsável por proporcionar essa experiência de realidade virtual aos visitantes. “Investimos de forma contínua em pesquisas e no desenvolvimento de soluções que atendem às necessidades de cada empresa. Nosso stand na ExpoPrint 2018 é um espaço de experiência e os visitantes podem atestar o desempenho dos softwares e equipamentos durante a visitação”, explicou o diretor de vendas da RT América Latina, Ernande Ramos.

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PREVIEW

28ª EDIÇÃO DA

SERIGRAFIA SIGN FUTURETEXTIL Evento acontece em julho no Expo Center Norte e já conta com 90% do espaço vendido

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romovida pela Informa Exhibitions, segunda maior promotora de feiras no Brasil, a Feira Serigrafia SIGN FutureTextil é um dos maiores e mais completos eventos do setor de comunicação visual na América Latina, que acontece de 25 a 28 de julho no Expo Center Norte, em São Paulo. O evento já conta com 90% de espaço vendido após retomada da indústria que aumentou a procura de novos expositores. Segundo o IBGE, a indústria cresceu 2,5% em 2017, após três anos de estagnação. Os participantes do evento terão contato com profissionais de todas as regiões do Brasil e do mundo, atrações gratuitas com conteúdo relevante do setor de inovações, demonstrações práticas, capaz de gerar oportunidades de negócios, além de conhecer, e testar os produtos diretamente com os expositores. A 28ª edição da Serigrafia SIGN FutureTextil contará com o Fórum Serigrafia SIGN FutureTextil, que na

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edição anterior abordou temas relativos a impressão digital têxtil, sublimação, além do futuro mercado de comunicação social. O Circuito de Impressão Têxtil apresenta passo a passo da produção de uma estamparia digital têxtil, desde a definição e preparação da imagem a ser impressa a entrega do produto finalizado. Já a Decorexpress apresenta diversas possibilidades que as técnicas de impressão oferecem para a decoração de interiores. O evento também contará com o Fórum do Acrílico, Sebrae Movel e a Sala de Crédito Fiesp, Abigraf e Sindigraf. Esperamos um público de cerca de 36.000 visitantes em busca de reciclagem, novas tecnologias e tendências. As oportunidades durante os quatro dias de feira são infinitas”, explica Liliane Bortoluci, diretora da feira. Confira todos os detalhes no evento no site www. RT serigrafiasign.com.br

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FRANCAL

O presidente da Francal é o Ab dala Jamil Abda ao lado de Car la la Vilhena

COMEMORA 50 ANOS Maior evento calçadista comemorou 50 anos com celebração e informação

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Francal, Feira do Verão Brasileiro, chega a 50 edições esbanjando alegria e criatividade. A data, foi comemorada em evento no último dia 17 de abril, com uma grande celebração no Hotel Unique, em São Paulo , para empresários das principais marcas do País, grandes lojistas de todas as regiões e a imprensa que conheceram parte das novidades que estarão presentes na Francal 2018, que acontece entre 16 e 19 de julho , noExpo Center Norte, na capital paulista. O renomado estilista e designer, Walter Rodrigues, coordenador do Núcleo de Design do Inspiramais, abriu a festa ressaltando a importância do evento e também

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as apostas para o Verão 2019. “A Francal é um marco nos negócios da moda nacional. Comemorar 50 anos é uma imensa vitória, especialmente no Brasil. E, para manter essa indústria viva, é necessário alimentar os polos mais produtivos do país com planejamento e criatividade”, enfatizou Walter. Em relação às tendências, ele destacou o poder das nossas raízes históricas e culturais. “A temporada de verão propõe elementos do folclore brasileiro, valorizando nossas origens. Por isso, as coleções trazem flores e apliques diversos. Cores fortes, transparências, solados com desenhos circulares, volume nos cabedais e materiais confortáveis que propiciem

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COMEMORAÇÃO

fluidez e elasticidade são as maiores referências. Por isso, aquela bota que o cano parece uma meia continua em alta”, disse. Os novos rumos do mercado de moda foram debatidos num painel com Dudu Bertholini, coordenador de moda do IED – Istituto Europeo di Design, Meline Moumdjian, coordenadora shoes & bags do IED e Eloisa Artuso, professora de Design Sustentável do Istituto. “A grande mudança e inovação atualmente é aliar tecnologia com sustentabilidade. As novas gerações querem consumir produtos ousados, porém criados com valores éticos”, sublinhou Bertholini. “O consumismo exagerado não pode ser mais estimu-

lado. Os artigos precisam ser mais duráveis”, acrescentou Eloisa. Já no pré-desfile com em torno de 80 marcas , os convidados conferiram as tendências que estarão na Francal de 2018, que também insere seus visitantes num mundo de informação atual e inspiradora por meio de um Painel de Mercado, Fórum de Moda, desfiles e palestras dinâmicas do Francal Talks. É o principal evento da temporada que gera negócios para a indústria e varejo de calçados e acessórios de moda, uma vez que reúne todo o trade do setor, as mais importantes marcas da cadeia produtiva nacional, lojistas de todo o Brasil e compradores do exterior. RT Revista Têxtil #754 I 19

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INDIA DECOR & FASHION 2018

ENCONTRO DE NEGÓCIOS ENTRE BRASIL E ÍNDIA Evento reuniu em torno de 36 empresas indianas com interesse em realizar negócios com empresários brasileiros

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India Decor & Fashion 2018 foi realizado no Centro de Convenções Frei Caneca, na capital paulista, no último mês de março , com o principal objetivo de apresentar aos empresários brasileiros produtos que reúnem o espírito, e as habilidades de produtos de qualidade com o lifestyle indiano, proporcionando uma oportunidade exclusiva para que os importadores , distribuidores e lojistas brasileiros se reúnam com fornecedores indianos. O evento contou com o apoio do Consulado Geral da Índia em São Paulo e é promovido e organizado pelo EPCH - Conselho de Promoção de Exportações de Artesanato Índia, organização sem fins lucrativos e tem como objetivo promover, apoiar, manter e aumentar as exportações de artesanato. O Conselho reúne um grande grupo de exportadores de artesana-

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to focados na promoção internacional, para divulgar a imagem da Índia no exterior como um fornecedor confiável de produtos e serviços de artesanato. O EPCH foi criado pelo Ministério dos Têxteis do Governo da Índia, com toda a infraestrutura necessária, bem como as facilidades de marketing e informação que são aproveitadas tanto pelos exportadores quanto pelos importadores. Os principais produtos expostos no evento com exclusividade, foram opções de vestuário feminino, acessórios, bijuterias, decoração e design de ambientes. As matérias-primas têxteis predominantes foram o algodão, juta, jacquard, pashmina, já na decoração e acessórios o metal, bronze, madeira, ossos, chifres, alabastro, couro, vidro, pedras, ferro, prata, espelho, cerâmica, mármore, alumínio e muitos outros.

Fotos: Pedro Danthas.

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MERCADO

EXPORTAÇÕES DO ARTESANATO DA ÍNDIA A Índia é um dos poucos países na produção do artesanato tradicional e possui uma enorme força de trabalho de artesãos habilidosos que produzem artigos tradicionais, utilizando materiais e técnicas tradicionais. A variedade do artesanato tradicional que é produzido hoje na Índia não possui similar em nenhum outro lugar no mundo, com seus desenhos étnicos e cores únicas, em uma ampla gama de opções, com uma flexível estrutura de qualidade e preço. Segundo dados do EPCH, a Índia se posiciona hoje como um dos mais importantes fornecedores de no mercado mundial, atingindo cerca de US$ 3,6 bilhões em exportações do setor. Os Estados Unidos são os maiores importadores de artesanato da Índia, seguidos por outros importantes players comerciais como União Europeia, Oriente Médio e Extremo Oriente. As exportações de artesanato da Índia cresceram

a uma taxa média de 15 a 16% no biênio 2015-2017. Os países da América Latina e do Caribe (ALC) estão emergindo como um importante mercado potencial para as exportações do artesanato indiano. Na relação comercial direta com o Brasil, as exportações de artesanato da Índia alcançaram a cifra de US $ 13,48 milhões no período 2015-16 e aumentaram para US $ 15,86 milhões em 2016-17. Além do apoio institucional do Consulado Geral da Índia em São Paulo, o India Decor & Fashion 2018 contou com o apoio da Alshop – Associação Brasileira de Lojistas de Shopping;FECOMERCIO SP – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo; Abest – Associação Brasileira de Estilistas; Adesp – Associação de Decoração do Estado de São Paulo; e da ABIESV – Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo. RT Revista Têxtil #754 I 21

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FASHION WEEKEND PLUS SIZE:

MARCAS APRESENTAM NOVIDADES PARA O OUTONO/INVERNO 2018 Shopping Frei Caneca recebeu principal evento de moda plus size do país

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o dia 08 de abril, o Centro de Convenções Frei Caneca recebeu a 17ª edição do Fashion Weekend Plus Size – FWPS, o mais importante evento de moda GG, que reuniu marcas plus size de todo o país. O Fashion Weekend ainda contou com as palestras: ‘Eu conheço o meu público?’ , com Rafa Coelho & lt; “Tendências inverno 2018”, com Isabela Helou; e “Mulheres maduras e a nova moda Plus Size” com a palestrante: Dani Rudz. De acordo com o IEMI (Inteligência de Mercado), no ano de 2017, a moda plus size cresceu quase 7% comparada ao ano anterior, enquanto o mercado de vestuário em geral cresceu apenas metade disso. Segundo a ABRAVEST – Associação Brasileira do Vestuário- o mercado plus size movimentou cerca de R$5 bilhões por ano e os dados do IBGE apontam mais de 100 milhões de brasileiros plus size.

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O levantamento do Fashion Weekend Plus Size apontou que o mercado físico atende 10 mil lojas físicas que revendem moda plus size e pouco mais de 200 lojas on line, ou seja, um mercado ainda em ascensão e com grandes oportunidades de investimento e retorno. “O mercado Plus Size desafiou a crise enquanto outros setores estavam estagnados, cresceu acima da mídia e se tornou uma excelente opção de investimento para novos empreendedores. Por isso, decidimos usar em nossas fotos de divulgação, o tema “Ouro”, pois é assim que enxergamos a nossa moda, antes tão marginalizada e excluída do cenário fashion”, declarou Renata Roskus, diretora do Fashion Weekend Plus Size. Com patrocínio do Frei Caneca, o evento contou com 1200 convidados, que conferiram desfiles de grifes especializadas no setor plus size apresentando as coleções de inverno 2018.

Fotos: Divulgação

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NEGÓCIOS

REALIST PLUS

MIRASUL

Pela primeira vez no Fashion Weekend Plus Size, a Realist Plus é de José Bonifácio, interior de São Paulo, e apresentou coleção com recortes modernos que valorizam a silhueta plus size.

A grife Mirasul é de Sarandi, Rio Grande do Sul e tem mais de 40 anos de experiência no mercado. Com tecelagem e estamparia própria, a marca garante a fabricação de um produto exclusivo, com qualidade diferenciada do fio ao acabamento final

MARIA ABACAXITA A coleção Pretty Woman da Maria Abacaxita traz um toque retrô e muitos looks em alfaiataria. O destaque fica por conta do clássico xadrez que nunca saem de moda.

FAJOS

ELVIRA MATILDE

LA CURVY

Com estampas exclusivas, lúdicas em modelagens leves e confortáveis, a coleção inverno 2018 da Elvira Matilde, trouxe vestidos, camisetas e macacões no conceito “all size” para todos os tamanhos, do PP ao plus size.

Quando o assunto é malhação, a La Curvy tem a roupa certa plus size. Os tecidos tecnológicos garantem modelos de alta performance com shape e cores diferenciadas.

PERNAMBUCANAS Líder do segmento em moda plus size, a empresa investe constantemente na confecção e desenvolvimento de modelos modernos, jovens e acessíveis para mulheres que usam a partir do manequim 46

De Americana, interior de São Paulo, a marca trabalha com conceito all size há 30 anos e integra o coletivo de grifes do Shopping Via Direta.

EDSON EDDEL De Curitiba, Paraná, Edson Eddel apresentou uma coleção de noivas inspirada na novela O Outro Lado do Paraíso, da Rede Globo, inclusive com vestidos de noiva dedicados às mulheres anãs, como a personagem Estela, vivida pela atriz JuliaRT na Caldas. Revista Têxtil #754 I 23

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TECNOLOGIA

PRIMEIROS PASSOS RUMO À

INDÚSTRIA 4.0 NO SETOR “A implementação começou”, disse presidente da Abit no lançamento do MBI (Master in Business Innovation) em Indústria Avançada: Confecção 4.0

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s primeiros projetos para a implantação da Indústria 4.0 no setor têxtil e de confecção brasileiro já estão em planejamento. CEOs, executivos e representantes do BNDES, da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), de unidades do SENAI, da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção e do Sindicato do Vestuário estiveram reunidos no último dia 06 e 07, em um hotel da orla da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro, para o primeiro encontro do MBI em Indústria Avançada: Confecção 4.0, oferecido pelo SENAI CETIQT. Esteve presente o Superintendente do BNDES, Cláudio Figueiredo Coelho Leal, que esclareceu aos participantes como o Banco pode financiar esses projetos, pois é preciso investimento e apoio financeiro. “Aqui neste MBI estamos falando de projetos com características e risco tecnológico muito maiores do que os de um projeto convencional; por isso eles vão receber tratamento diferenciado e prioritário do BNDES. A inovação e o desenvolvimento das micro, pequenas e médias empresas são, explicitamente, as duas prioridades do BNDES. O apoio do banco a esse conjunto de empresas propõe condições de financiamento mais vantajosas no que diz respeito a custo, prazo e uma composição de garantias mais adequadas às características, ao porte e aos projetos dessas empresas”, pontuou Cláudio Figueiredo Coelho Leal . Em relação às taxas de juros, Claudio afirmou ficar em torno de 11 a 12%, mas com três características importantes: “prazos de financiamentos mais longos, pouco comuns no mercado, uma vez que um projeto de inovação, por ser arriscado, precisa de mais tempo para se mostrar viável e, portanto, de mais tempo para ser amortizado; a segunda são níveis de participação

mais altos. Para micros, pequenas e médias empresas, é possível o banco financiar até 100% do projeto, lembrando que é muito raro um banco financiar mais de 40, 50% de um projeto. E a terceira diferença, em relação a projetos tradicionais, é a possibilidade de a empresa, dadas as características, ter um tratamento mais adequado do ponto de vista das garantias. Falando claramente, há possibilidade de haver dispensa de garantias reais, sob condições”, explicou Leal. A GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação), que também atua em parceria com o CETIQT, apresentou aos alunos-executivos a proposta de participação em uma missão técnica à Universidade de Aachen, na Alemanha. “Escolhemos a Alemanha porque este país é o berço da tecnologia 4.0. Lá temos uma gama de atividades voltadas à Indústria 4.0. Visitaremos um instituto voltado especificamente para a área têxtil, com todas as tecnologias e inovações já criadas e em implantação. Temos certeza de que para os participantes deste MBI, voltado para a tecnologia, conhecer o berço da Indústria 4.0 é um casamento perfeito”, comentou Renata Salvi, representante da GS1 Brasil. O MBI em Indústria Avançada: Confecção 4.0 seguirá por cinco eixos temáticos: Estratégias de Inovação e Posicionamento de Negócio; Materiais e Produtos; Processo Produtivo; Confecção 4.0 e Projeto e Análise de Viabilidade. E, para que a imersão nesses temas viabilize a modernização do parque fabril brasileiro, os participantes terão a orientação de grandes especialistas do Brasil e do exterior. E o que é inovador: de forma totalmente colaborativa, com todos os participantes compartilhando conhecimentos, trocanRT do ideias e informações

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