TOPVIEW - Dezembro/2019 - #231 by TOPVIEW

D I V E R S I DA D E E FA M Í L I A

ISSN 16775767 DEZEMBRO 2019 #231/ R$ 14,90

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ÍNDICE

Fashion A diversidade da beleza

Divercidade e Diversidade

A maquiagem como forma de expressão

Arquitetura da felicidade

por Leonardo Guedes – pág. 21

por George Luna – pág. 22

Diversidade nas passarelas

por Andrea Gappmayer – pág. 24

Tudo junto e misturado! por Duda Slaviero – pág. 25

Dupla jornada: tempo para aproveitar a família por Maria Dolores – pág. 26

Ortodontia digital

A nova geração de pacientes que busca tecnologia - pág. 27

Banco de colágeno

por Emannuelle Bertoldi – pág. 28

O brilho natural da pele

Lavieen proporciona o “efeito BB Cream” em uma única sessão - pág. 29

Excelência e precisão

Microscopia odontológica oferece mais segurança ao tratamento - pág. 30

Estilo

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por Marcos Bertoldi – pág. 32

por Eliza Schuchovski – pág. 33

Sintonia das cores

Dicas de como evitar os espaços monocromáticos - pág. 34

Com a mão na massa! Tradição de família também nos negócios - pág. 35

Gastronomia ritmada e com grife O cardápio com as receitas que conquistaram os curitibanos - pág. 36

Além dos cubanos

por Stefan Deckert – pág. 38

A diversidade no mundo dos vinhos por Elis Cabanilhas - pág. 39

Dubai em família

por Marilis Borcath - pág. 40

Diversidade como identidade por Paola Gulin - pág. 42

self O que estamos fazendo com nossos filhos? por Luciana Almeida – pág. 45

“Mulheres do mundo, unam-se”

Sororidade: a quebra da competitividade feminina e a união entre mulheres - pág. 46

Por que as mulheres estão exaustas?

Entrevista com a cronista Ruth Manus – pág. 60

O poder da diversidade

Fernando Munhoz Pavon mostra como a inclusão pode fazer a diferença - pág. 62

poder DNA empreendedor

por Bethânia Gilsoul – pág. 68

A tradição do Thanksgiving por Beto Cesar – pág. 70

Descobrindo Rosângela Moro por Sandra Comodaro – pág. 71

Mercado financeiro

Um cenário otimista para 2020 - pág. 72

Um congresso que piora tudo por Marc Sousa – pág. 73

Social View por Felipe Casas - pág. 88 Eventos por Ana Claudia Michelin - pág. 89 Social View por Wilson de Araujo Bueno - pág. 90 Social View por Roberta Busato - pág. 92 Social View por Marcos Slaviero - pág. 94 Social View por Nadyesda Almeida - pág. 96

André Sanches, Eve Ramos, Paola Gulin e divulgação

Papo Final com Toni Reis - pág. 98

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Diretor Técnico: Dr. Ricardo Ferreira | CRM-PR: 13114

EXPEDIENTE

Fundador e Presidente Emérito MARIO J. GONZAGA PETRELLI Presidente do Grupo RIC Paraná LEONARDO PETRELLI Diretor Corporativo de Produto, Conteúdo & Convergência MARCUS YABE Diretor Corporativo de Mercado & Soluções Comerciais NEY BRAGA ALVES Diretor Corporativo de Tecnologias Estratégicas ANDRÉ FRONZA Diretor Corporativo Administrativo & Financeiro ANDRÉ FERREIRA Head Digital RIADIS DORNELLES Head de Jornalismo & Conteúdo Multiplataforma IVETE AZZOLINI Head de Trade Marketing & Soluções Comerciais GISLAYNE MURARO Diretor Regional – Unidade Londrina CARLA HOFFMANN Diretor Regional – Unidade Maringá GUSTAVO GARCIA Diretor Regional – Unidade Oeste PEDRO LUIS ANDRADE Diretor de Mercado Curitiba GILSON BETTE Diretor de Mercado de Rádios e Novos Negócios MARCELO REQUENA Diretor de Mercado Nacional JOSÉ TRAVAGIN

Publisher MARCUS YABE Gerente de Conteúdo e Produção Multiplataforma PATRICIA TRESSOLDI Editora de Plataformas Digitais GABRIELLE COMANDULLI Repórter MARIA MIQUELETTO Estagiários ALICIA DE PAULA, LEONARDO MASCH, SUSAN VOLANSKI e THAÍS MOTA Colaboradores da Edição KAKO FRARE Colunistas ANDREA GAPPMAYER, ELIS CABANILHAS, FELIPE CASAS, GEORGE LUNA, LEO GUEDES, MARC SOUSA, MARCOS BERTOLDI, MARCOS SLAVIERO, NADYESDA ALMEIDA, PAOLA GULIN, ROBERTA BUSATO, SANDRO BEIRA, STEFAN DECKERT e WILSON DE ARAUJO BUENO Embaixadores ADRIANO TADEU BARBOSA, ANA CLAUDIA MICHELIN, BETHÂNIA GILSOUL, BETO CESAR, DUDA SLAVIERO, ELIZA SCHUCHOVSKI, EMMANUELLE BERTOLDI, LUCIANA ALMEIDA, MARIA DOLORES, MARILIS BORCATH E SANDRA COMODARO Revisão FILIPPO MANDARINO

Diretor de Mercado MARCELO REQUENA Gerente de Negócios & Relacionamento MARCELE POIANI Executivos de Negócios & Relacionamento LUBNA BRAYTIH, BRUNO COMINESE e PRISCILA OGASSAWARA Assistente Administrativo REGIANE SCHUPEL ₢ Impressão TUICIAL

TOPVIEW Rua Amauri Lange Silvério, 450, Pilarzinho, Curitiba. 82120-000. Tel.: (41) 3331-6100. topview.com.br. CNPJ: 07.066.992/0001-07₢₢

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www.torriton.com.br Atendimento Exclusivo (41) 3091-8685 Noivas, Formandas e Debutantes atendimento@torriton.com.br

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EXPEDIENTE

embaixadores e colunistas desta edição EMBAIXADORA

EMBAIXADORA

EMBAIXADOR

EMBAIXADORA

Ana Claudia Michelin

Bethânia Gilsoul

EVENTOS

MARKETING

OMG

Beto Cesar

O publicitário e sócio-diretor da OAK Marketing levanta temas comuns ao cotidiano de todos sob o ponto de vista do marketing.

Duda Slaviero

Advogada, pós-graduada em Direito Administrativo com MBA Executivo em Direito e, ainda, especialista na área de startups.

EMBAIXADORA

Eliza Schuchovski

Emmanuelle Bertoldi

Luciana Almeida

Maria Dolores

EMBAIXADORA

COLUNISTA

Marilis Borcath

Sandra Comodaro

Andrea Gappmayer

Elis Cabanilhas Glaser

Educadora, estudiosa de moda e frequentadora dos principais eventos em Curitiba e São Paulo, traz uma seleção de eventos, informações de moda e personalidades.

ARQUITETURA

A arquiteta curitibana, fundadora do escritório Schuchovski Arquitetura, tem carreira consolidada por meio de mais de 200 projetos assinados, marcados pela personalidade.

BEM-RECEBER

É diretora do Grand Hotel Rayon e sócia da Clínica Karla Assed. Escreve sobre a arte de bem-receber.

NEGÓCIOS

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BELEZA

É médica e diretora técnica da clínica Toujours Santé. Interessada em beleza, escreve sobre as principais dúvidas e tendências do segmento.

MUNDO JURÍDICO

Advogada, aceitou o desafio de criar o LIDE Mulher no Paraná. Escreve sobre o mundo jurídico de forma acessível.

BOAS AÇÕES

É engenheira civil e, desde 2016, participa do projeto Aquecendo Corações, que serve comida a pessoas em situação de rua em Curitiba.

MODA

Designer por formação e stylist de profissão há mais de dez anos pela StylebyGapp.

A estudante de Direito escreve sobre moda, viagem, marcas, pets e família, sempre com um toque de novidade e um pouco de exagero.

MODA

Formada em Design pela UFPR, possui especializações em joalheria contemporânea feitas em Florença (Itália). Tem 12 lojas no Brasil, além de showrooms nos EUA e em Portugal.

VINOSOPHIE

É jornalista, sommelière e editora da Revista Vinícola, primeira publicação 100% digital sobre vinhos do Brasil.

Victor.Estudante

garantir o diploma de cidadão do mundo. PUCPR.Universidade

KentState.University

Realizar a graduação no Brasil e nos EUA ao mesmo tempo. Quem faz American Academy, se torna aluno da PUCPR e da Kent State University e tem aulas em inglês com professores americanos desde o primeiro dia de aula. E tem mais. Depois de 2 anos no American Academy, o aluno tem mais de 300 opções de cursos para finalizar a graduação na Kent State e mais

de 60 na PUCPR. Saiba mais sobre o American Academy em: pucpr.br/americanacademy PUCPR. A sua multiversidade.

EXPEDIENTE

COLUNISTA

Felipe Casas

George Rosa Luna

Leo Guedes

Marc Sousa

Marcos Bertoldi

COLUNISTA

Marcos Slaviero

Nadyesda Almeida

Paola Gulin

Roberta Busato

Stefan Deckert

SOCIAL VIEW

Um dos RPs em ascensão de Curitiba, traz os melhores eventos e personalidades do mês.

SOCIAL VIEW

É frequentador de longa data das mais prestigiadas rodas de Curitiba e de Santa Catarina. Traz sempre quem foi aos melhores eventos.

COLUNISTA

SOCIAL VIEW

Wilson de Araujo Bueno

Guarda a memória da sociedade paranaense. Seu olhar e sua projeção estão firmados no Paraná e em sua gente, que conhece como poucos.

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BEAUTY

Beauty artist, participa das principais semanas de moda do país, como a SPFW, e já fez editoriais para publicações como Vogue. Atualmente, faz parte do time de maquiadores do Boticário.

SOCIAL VIEW

Tem o DNA do colunismo social curitibano. Além dos eventos, ela agora se dedica ao hobby de receber com arte.

CABELOS

Diretor técnico e hairstylist da Casa W, com décadas de experiência, escreve sobre cuidados e estética de cabelos mensalmente.

PELO MUNDO

É viajante de carteirinha. Sócia e consultora da NomadRoots e fundadora do Clube de Leitura Volta ao Mundo Literária.

POLÍTICA

Âncora da rádio Jovem Pan e repórter nacional da Record TV. Atualmente, o jornalista dedica-se à cobertura da operação Lava Jato e a outros assuntos ligados ao mundo da política.

SOCIAL VIEW

É designer de moda, pós-graduada em Gestão de Negócios, atuante no mercado como relações públicas e sócia idealizadora do 2GET SALE. .

ARQUITETURA

Especializado em Arquitetura Paisagística, foi apontado, em 2010, como um dos cem arquitetos mais promissores do mundo pela Architectural Digest-USA.

CHARUTOS

É um amante da vida boêmia, da cultura charuteira, dos bons vinhos e cervejas, além de diretor da rede O Bodegueiro.

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REALIZAÇÃO E INCORPORAÇÃO

SHOWROOM: RUA CHABAD, 86 - JARDINS

Memorial de incorporação do empreendimento registrado em 24/08/2018, sob o R.2, na matrícula nº 101.314, do 13º Cart. de Registro de Imóveis de São Paulo. Todas as imagens e perspectivas contidas neste material são meramente ilustrativas, podendo sofrer alterações, inclusive quanto à forma, cor, textura e tamanho. As vistas são referências e fotomontagens. As unidades e áreas comuns serão entregues conforme as especificações constantes do memorial de incorporação, que prevalecerá em caso de conflito com qualquer outro material ou informação relativa ao empreendimento. Endereço do empreendimento: Av. Rebouças, 1.145. LPS São Paulo - Consultoria de Imóveis Ltda. - R. Estados Unidos, 1.971 - Jd América - São Paulo-SP - CEP 01427-002 - Tel.: 11 3067-0000 - www.lopes.com.br - CNPJ 15.673.605/0001-10 - CRECI/ SP 24.073-J. Os móveis, equipamentos e utensílios utilizados nas perspectivas ilustradas são mera sugestão de decoração e não fazem parte do contrato de compra e venda. Essas áreas serão entregues conforme memorial descritivo de acabamentos e plantas anexas ao contrato. O apartamento poderá sofrer pequenos ajustes decorrentes do desenvolvimento dos projetos executivos de arquitetura, estrutura e instalações. Medidas dos ambientes são de face a face das paredes ao revestimento.

C A R TA D O P U B L I S H E R

por Marcus Yabe

Veja! Não diga que a canção Está perdida Tenha fé em Deus Tenha fé na vida Tente outra vez! Beba! (Beba!) Pois a água viva Ainda tá na fonte (Tente outra vez!) Você tem dois pés Para cruzar a ponte Nada acabou! Não! Não! Não! Oh! Oh! Oh! Oh! Tente! Levante sua mão sedenta E recomece a andar Não pense Que a cabeça aguenta Se você parar Não! Não! Não! Não! Não! Não! Há uma voz que canta Uma voz que dança Uma voz que gira (Gira!) Bailando no ar Uh! Uh! Uh! Queira! (Queira!) Basta ser sincero E desejar profundo Você será capaz De sacudir o mundo Vai! Tente outra vez! Humrum! Tente! (Tente!) E não diga Que a vitória está perdida Se é de batalhas Que se vive a vida Han! Tente outra vez! Tente Outra Vez de Marcelo Ramos Motta, Paulo Coelho De Souza e Raul Santos Seixas

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Em 2020, tente outra vez, sempre que necessário! E viva!

ow! Que ano! Começamos com uma empolgação retumbante e acabamos superando todos os desafios que o ano nos apresentou! A TOPVIEW entrará em 2020 como uma das soluções de mídia mais importantes do setor. Conseguimos consolidar o reposicionamento da nossa marca, criando um ecossistema de colunistas, embaixadores, parceiros, influenciadores e players que fazem o mercado de alto padrão ser um dos mais pujantes. Mas o que eu desejo fazer na minha última carta do ano é celebrar com você e contar algumas novidades que impactarão o nosso dia a dia em 2020. A primeira é a entrada de Patricia Tressoldi como gerente de conteúdo e projetos multiplataformas da TOPVIEW. Tenho o prazer de trabalhar novamente com uma profissional extremamente talentosa, que tem como desafio levar a TOPVIEW a um próximo nível, em que vídeo e branded content serão decisivos para o desenvolvimento dessa marca. No próximo ano, diversos lançamentos impactarão o mercado, a TOPVIEW Fair, uma feira de luxo. O prêmio ArqDesign. O Le Club TOPVIEW e até mesmo o novo portal, muito mais lindo e com uma usabilidade impecável. Nós estaremos ainda mais próximos e vamos construir mais histórias bonitas e intensas. Se não der certo... Tente Outra Vez!

- AN EVENING WITH -

23 DE OUTUBRO

CURITIBA

ESTÁDIO ATLHETICO PARANAENSE

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a seção de moda, beleza, cosméticos e joias

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Fashion

M A R C A S S U S T E N TÁV E I S E T R A N S PA R E N T E S A C&A, maior rede de varejo do país, é a marca de moda que melhor divulga suas práticas sustentáveis. Quem mostra isso é o Índice de Transparência da Moda Brasil, indicador de práticas de grandes marcas do setor da moda, divulgado pelo movimento Fashion Revolution com o intuito de deixar o debate mais transparente na indústria. Leia: bit.ly/MarcaSustentável. 20

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FASHION | BELEZA

Cabelos por Leonardo Guedes W, colunista

O SPFW 2019 mostrou que o papel de um modelo no desfile é representar a diversidade.

A diversidade da beleza

os dias atuais, vivemos sempre em busca de padrões que desrespeitam a nossa própria essência, esquecendo que a beleza está na autenticidade de valorizar o que se tem de melhor. Você já pensou em acionar a bandeira branca para o seu cabelo ou então aquela make que não combina com você? Sabemos que existem tendências de moda e que, agora, mais do que nunca, contam com atualizações constantes. Porém, o mais importante é conhecer você. O mais recomendado é procurar a ajuda de um profissional que possa ajudá-lo descobrir a sua melhor versão. Quando isso acontecer, você ficará impressionada de como é simples e fácil ficar bonita. Na maioria das

vezes, vamos atrás das influencers, modelos e atrizes, mas esquecemos o principal: será que o formato do meu rosto é igual ao dela? Meu cabelo tem a mesma textura? Enfim, são milhares de perguntas que somente um profissional da área da beleza pode lhe dar a resposta. Descobrir a beleza em si é essencialmente se conhecer. Principalmente o lado a que damos menos atenção: às qualidades. É só olhando para nós mesmos com atenção, procurando conhecer mais sobre a nossa pele, nosso cabelo e corpo, que poderemos explorar o melhor em cada um, perpetuando essa nossa beleza, tão individual, como uma impressão digital.

Divulgação

Descobrir as suas qualidades é o primeiro passo para ter uma beleza única e deixar a autoestima nas nuvens

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P O D E R | FA S H I O N B E L E Z A

Beauté por George Luna, colunista

Não há regras A maquiagem como forma de expressão livre de censuras

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Shutterstock

u amo minha profissão, especialmente porque, com ela, aprendi a respeitar cada indivíduo como único em sua beleza. E, para chegar a essa à essêcia, é fundamental ter a clareza sobre a diferença entre diversidade e representatividade. Muitas pessoas pensam que esses conceitos têm a mesma definição, mas na verdade, eles são complementares. Representatividade é sobre quando somos capazes de nos reconhecer em algo, dando visibilidade às diferenças. Já na diversidade, as pessoas são incluídas em diferentes organizações, refletindo a pluralidade da realidade social. Com o meu trabalho de maquiador, pude vivenciar esssas experiências na prática. Viajei por muitos lugares do Brasil e do mundo e, por isso, pude conhecer pessoas de diferentes origens e etnias. Isso me fez ver a diversidade de gostos, ideias e, principalmente, de possibilidades para makes. Hoje, vemos nas tendências de moda, na publicidade e na vida real que as marcas e os consumidores estão se abrindo cada vez mais para o novo e para o diferente. Essa busca flexibiliza — ou praticamente exclui — as regras. Assim, passamos a trocar o “não pode” por aquilo que faz a gente se sentir melhor, mais bonito, respeitando o nosso próprio estilo e a nossa individualidade. Um dos exemplos que amo é a modelo Winnie Harlow, que, em um dos seus últimos trabalhos, representou a icônica Marilyn Monroe. Winnie também tem uma coleção de maquiagem junto à linha da empresária Kim Kardashian. Para mim, a maquiagem não tem regra. Ela é uma forma de expressão na qual todos, sejam asiáticos, negros, caucasianos, homens ou mulheres, podem usar, sem medo, quaisquer recursos que realcem o que cada um tem de mais belo.

CLUBE MORENA ROSA reúne moda e lifestyle em verdadeiro ponto de encontro entre amigas Encontrar as amigas, experimentar um look novo, colocar o papo em dia... Quase como um grande closet feminino, a Clube Morena Rosa reúne as marcas Morena Rosa, Maria.Valentina, Zinco, Lebôh e Iódice em um lugar único. Grifes com personalidades distintas, que oferecem versatilidade de estilos para vestir a mulher brasileira. Em expansão pelo país, a Clube, como é chamada por suas consumidoras, acaba de chegar a Curitiba, e escolheu o Shopping Mueller como endereço na cidade. O projeto visual acompanha o requinte das outras lojas da rede, como a flagship Oscar Freire, que ocupa 654m² na famosa rua paulistana. Entre as marcas que dividem espaço nas araras, a Morena Rosa apresenta uma identidade vibrante e sensual, onde o poder feminino é evidenciado em suas múltiplas expressões. A grife, que é uma das mais amadas do país, ainda conta com linhas de sapatos, underwear, beachwear e moda fitness. O lado sofisticado e cosmopolita da mulher contemporânea aparece na Maria.Valentina, enquanto a Zinco fala com o público jovem e que apro-

veita o melhor da vida. A Lebôh, por sua vez, traz um design focado no contemporâneo, revelando a personalidade original de cada consumidora. Novidade do mix, a Iódice apresenta uma moda autoral e urbana, que veste uma mulher confiante e sensual. Para esta temporada, as marcas trazem inspirações que passam pelo universo esportivo e utilitário, além de um repertório noturno perfeito para festas. Os jeans, fundamentais, também marcam presença nas coleções, aparecendo em propostas para diversas ocasiões de uso. Descubra mais sobre este universo no Shopping Mueller, endereço da loja na cidade. Um clube para encontrar estilos, fazer amigas e celebrar a beleza quente e vibrante das brasileiras.

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FASHION | MODA

Moda por Andrea Gappmayer, colunista

Diversidade nas passarelas “Quando uma mulher se empodera, ela energeticamente libera todas as demais.”

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questão da diversidade tem sido muito trabalhada pela moda, que está em constante movimento. As passarelas de Nova York trouxeram o impactante desfile da Chromat, no qual mulheres de todas as diversidades usaram uma camiseta com o escrito “Size Sample” como uma forma de protesto ao tamanho padrão dos desfiles. Muitas brands têm trazido a diversidade para as passarelas de todas as formas, mas ainda não é o bastante para nivelar o movimento. Acredito que ainda levará alguns anos para que tenha, de fato, diversidade sem julgamentos. Isso porque as pessoas ainda não entendem as diferenças. Algumas marcas estão apostando em um nicho específico, no qual os grupos incluem corpos maiores e também petit. A Levis criou a linha curvy e também numeração especial para as pessoas mais altas, assim, não precisam fazer barra. Na verdade, todos os corpos são diferentes e as roupas, muitas vezes, precisam de ajustes exatamente por sermos diferentes. Essa é a beleza. As pessoas precisam en-

tender e acreditar mais em si mesmas, encontrando seu encanto e, assim, poderão ser mais felizes com seus corpos. Achei muito legal uma frase que escutei: “quando uma mulher se empodera, ela energeticamente libera todas as demais.” Quem é craque em empoderar mulheres é a ativista e modelo Ashley Graham que, inclusive, desfilou gravidíssima para a Tommy nessa última temporada, além de ter estampado a capa da Vogue deste mês. Falamos mais de corpos femininos porque a estética sempre foi mais cruel com as mulheres, mas os homens também estão mudando os padrões. Um grande adepto de diversidade desde que iniciou sua marca foi o Emicida, que trouxe casting real para que as pessoas de fato se identifiquem. Daqui uns anos, isso não será mais assunto e, sim, realidade nas marcas. Um grande exemplo é a Victoria’s Secret, que precisou se adaptar porque estava perdendo mercado e posicionamento por não aderir à diversidade e realidade dos corpos femininos.

Getty Images

Corpos reais cada vez mais presentes no cat walk

FASHION | MODA

Oh my god por Duda Slaviero, embaixadora

Tudo junto e misturado! Ter uma família grande é uma loucura, mas também um privilégio que f ica ainda mais explícito nas festas de f im de ano

Sky Cinema

uem me conhece sabe que tenho o costume de falar que se tem uma coisa que a minha família é, é diferente. E isso em todos os sentidos. Eu e minhas irmãs não temos absolutamente NADA a ver uma com a outra, nem de aparência nem de jeito. Então, sempre é engraçado quando eu chego e apresento as minhas irmãs pra alguém. De duas uma: ou me olham com uma cara perguntando se é brincadeira ou, quando dizem que somos iguais, nós é que perguntamos no quê. Somos três meninas. Cada uma com seu estilo, sua cor de cabelo, seu formato de rosto e por aí vai. Rafaela, a mais velha, Marina, a do meio, e eu, a mais nova. Sou tão diferente das minhas irmãs que cansei de escutar que sou filha do padeiro ou que fui achada na lata de lixo. Afinal de contas, sou a única loira e a única que tem olho claro. Mas a diferença entre nós vai muito além da aparência. Cada uma tem seu jeito especial-

mente único. A Rafa é competidora de Três Tambores, e, por isso, vive no mundo dos cavalos e viaja o tempo todo. Ela é o orgulho da família e, como costumamos falar, a favorita da mãe. A Marina é a mais calma, “minha mãezinha” e “favorita do pai”. Mora em São Paulo com seus vários cachorros, onde criou, junto com sua sócia, Fernanda Shammas — que já entrou para a família —, a marca 41onze. O nome é a mistura do DDD de Curitiba e de São Paulo e a principal característica da marca é oferecer roupas para todo momento. E eu? Bom, vocês já sabem, né? Sou um pouquinho exagerada em tudo o que eu faço e sempre tento ver minha vida com um tom de cor de rosa. Porém, as características da minha família não terminam por aí! Isso é só o comecinho da “loucura”. Minha família é muito grande. Tem muita gente mesmo! A Ação de Graças — que é uma das minhas datas favoritas —, na

família do meu pai, sempre foi uma loucura. E o Natal, na família da minha mãe, também! E a família só aumenta — não param de nascer priminhos — e o nosso Natal está ficando maior a cada ano. Além de tudo isso, lá em casa, recebemos as pessoas de coração aberto. Receber bem nos trouxe muitas pessoas boas e que, hoje, também são nossa família. Eu tenho a família agregada do meu pai, em que ganhei uma BOAdrasta e mais uma irmã. Com a família do meu namorado, eu também ganhei um monte de gente! Ganhei a minha sogra — que considero uma mãe — e também meu cunhado e minha cunhada, que é como uma irmã pentelha (brincadeirinha). Além disso, também ganhei os sobrinhos, avós de coração e um sogrinho — que de pequeno não tem nada. Hoje, a minha família é composta por várias partes além da parte tradicional, e eu me considero muito sortuda por ter uma tão grande. topview.com.br

FASHION | MODA

Moda por Maria Dolores, embaixadora

Dupla jornada

usco sempre o equilíbrio em tudo o que faço. Há dez anos, precisei entender essa necessidade com o nascimento da minha primeira filha. A primeira mudança foi a maturidade que adquiri com a maternidade, além da necessidade de organizar meu tempo. Aí pode surgir um dilema: como dividir a rotina entre as viagens de lançamento de coleções pelo Brasil — e pelo mundo — com um tempo para aproveitar em família? Aprendi a me organizar melhor, a otimizar meu tempo e a delegar tarefas e essas mudanças refletiram de forma direta e positiva no âmbito profissional. Hoje, com dois filhos — um casal — consigo mesclar melhor a vida pessoal e a profissional. Acaba sendo tudo junto e misturado! Trabalho com meu marido, as 26

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crianças frequentam bastante as de vez em quando, tem que estar lojas e minha filha está sempre me longe. Sempre estou presente e ajudando a escolher temas para as sou intensa no convívio com a novas coleções. Acho uma delícia família. essa história que estamos consNão posso deixar de citar meu truindo juntos! marido, que está junto comigo Mas vale lembrar a primeira em todos os momentos — pesfrase desta coluna: soais e profissionais. equilíbrio sempre! Já É muito bom ter tive momentos em que "Me reinventei esse companheiabri mão de comprona vida social, rismo, que ajuda a missos familiares por deixar tudo leve. mas, quando conta de uma viagem a É claro que a trabalho, assim como disposição não tenho tempo tive que deixar de ir é a mesma. Me livre, é com reinventei na vida em um evento bacana por conta das crianças. meus filhos que social, mas, quando Faz parte! tempo livre, prefiro estar." tenho Amo ser mãe e é com meus filhos passar o exemplo do que prefiro estar. meu trabalho e da Aos poucos, fui minha dedicação às crianças. Mas compreendendo que não sou a também amo meu trabalho. Não "mulher maravilha" e que não dá tenho nenhum peso ou culpa por para abraçar tudo sozinha. Vivo ser uma mãe que trabalha e que, o melhor dos dois mundos!

Maria Dolores

Uma vida entre viagens para lançar coleções e (muito) tempo para aproveitar em família

FASHION | ESTÉTICA

“Um sorriso bonito é uma carta de apresentação em qualquer fase da vida.”

Ortodontia e a nova geração de pacientes A internet e as redes sociais criaram vários fenômenos simultâneos, entre eles, a existência de uma nova geração: a geração Z por

ficará desatualizada! Esportistas como o surfista Gabriel Medina, o jogador da seleção de futebol Filipe Luiz, youtubers como Felipe Neto, cantores como Justin Bieber e muitas outras celebridades mirins estão aderindo ao tratamento com alinhadores transparentes Invisalign. A ortodontista Viviane Vivaldi, Invisalign Top Doctor, explica que a má oclusão dentária é um problema bastante comum em toda a população e, quanto mais cedo forem realizados acompanhamentos e intervenções, melhores serão os resultados. Segundo ela, a posição dos dentes tem um impacto adverso ao bem-estar de adolescentes, com repercussões emocionais no convívio social com os colegas da mesma idade. As alterações bucais estão entre os

motivos mais recorrentes de bullying entre adolescentes. “Um sorriso bonito é uma carta de apresentação em qualquer fase da vida. Na adolescência, isso é ainda mais significativo e é capaz até de afetar os relacionamentos sociais”, comenta. A opção pelo tratamento com alinhadores oferece aos jovens pacientes conforto, estética e rapidez, além de não apresentar restrições alimentares. Por serem removíveis, o paciente pode comer de tudo, inclusive pipocas e chicletes, sem causar dano ao aparelho e ao tratamento. A Viviane salienta que o uso do Invisalign é recomendado até por uma questão de proteção, já que, para os praticantes de esportes em modalidades de contato – como futebol e basquete, por exemplo –, o aparelho fixo de metal pode representar risco de traumas.

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mundo deles é virtual: quando querem pedir comida... IFood! Quando precisam de uma carona... UBER! Enquanto estudam... para que anotar? Tiram foto! Não perdem tempo nem para digitar no Google... a pesquisa é feita pelo comando de voz! Eles são minicentrais de entretenimento e comunicação, fazem parte do mundo praticamente digital! Como ter acesso a informações é uma realidade, esses pacientes são ávidos por inovações e procuram tratamentos e técnicas confortáveis e que não apareçam e não exijam moldagens, como os alinhadores estéticos e o escaneamento intrabucal. Aquela imagem do adolescente cheio de metais na boca e sofrendo ao se deparar com o espelho em breve

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FASHION | BELEZA

Mundo da Beleza por Emmanuelle Bertoldi, embaixadora

Banco de colágeno Orientação prof issional e tratamentos associados contribuem para uma pele saudável e bonita

final de contas, o que é essa nova onda dos consultórios médicos? A partir dos 30 anos, as fibras de colágeno e elastina vão deixando de ser produzidas e, além dessa queda na produção, elas se desorganizam e são gradativamente degradadas. Isso ocorre por conta de uma renovação celular irregular e alterações nas taxas hormonais basais e a soma desses fatores gera na pele uma perda gradativa da densidade, elasticidade e firmeza, causando a temida flacidez. Ninguém quer ter essa perda tão importante da função estrutural da pele, então tratar precocemente a pele seria uma forma de prevenir esse problema, criando um tipo de “poupança” de colágeno para o futuro. Não podemos esquecer que um terço de toda a proteína do nosso corpo é composta de colágeno. Mas o que deve ser feito para poupar e estocar colágeno? São vários tratamentos associados que permitem criar o “banco”. Inicialmente, deve ocorrer suplementação

via oral. Essa suplementação deve ser realizada com um produto de tamanho molecular o menor possível para que seja absorvido e não consumido por degradação. Esse é um dos motivos de muitos colegas médicos não gostarem de suplementação, porque os colágenos antigos, com partículas enormes, eram em primeiro lugar “digeridos” para que o que sobrasse fosse absorvido. Com a evolução, vieram colágenos hidrolisados, depois peptídeos de colágeno — que são pedacinhos pequenos — e agora nanopeptídeos, tudo para otimizar resultados. Além da suplementação, a associação de tecnologia com o uso de bioestimuladores forma o tripé do “banco” ou “poupança” de colágeno. Quando falamos em tecnologias, o "padrão ouro" são os vários modelos de ultrassom micro e macrofocados, pois ele faz pontos de coagulação nas camadas da epiderme, da derme subcutânea e da muscular. Ele promove um suporte dessa musculatura, neocolagênese e contração das fibras elásticas.

Também é possível fazer outros tratamentos para induzir a neocolagênese, como, por exemplo, lasers fracionados, lasers infravermelho, radiofrequência, microagulhamento, etc. Junto com o uso de tecnologias, deve ser realizado o uso de bioestimuladores, que são substâncias que promovem uma pequena reação inflamatória na pele, através dos fibroblastos — células que produzem colágeno — e, produzem novas fibras e sustentação. Entre as substâncias usadas para esse fim, estão o ácido L polilático, que realiza bioestímulo sem volumizar, a hidroxiapatita de cálcio, que pode ser só bioestimulador, mas, em concentrações diferentes, possui um pequeno efeito preenchedor, e a policaprolactona, que, além de bioestímulo, faz um efeito volumizador. Cabe ao médico escolher o melhor método, com número de sessões e associações de tecnologias para obtenção dos resultados. O que não podemos é ficar esperando a gravidade agir.

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FASHION | ESTÉTICA

Lavieen, o novo equipamento da Clínica Eliseu Portugal, proporciona o “efeito BB Cream” em uma única sessão por

de maquiagem”, afirma. Portugal explica que, entre as vantagens do Lavieen, está o fato de ele se adaptar aos mais diferentes tipos e tons de pele, além de proporcionar uma recuperação extremamente rápida e sem a necessidade de interrupção da agenda cotidiana. O Lavieen usa a tecnologia do laser Thulium, que atua diretamente nas áreas desejadas e permite diversos procedimentos. Além das manchas, é recomendado para promover o rejuvenescimento da pele, tratamento de rugas finas, fechamento dos poros, amenizar cicatrizes e também melhorar a textura da pele. “Esse equipamento pode ser utilizado inclusive para tratamentos capilares, porque estimula a irrigação da região, melhorando a qualidade do cabelo”, comenta o médico. Portugal ressalta que são trata-

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mentos que não exigem pausas para a recuperação e que permitem a volta à rotina sem constrangimento. “A recuperação é muito rápida. No dia do procedimento, a pele fica um pouco avermelhada, mas em dois ou três dias, já se inicia uma escamação leve e, logo em seguida, já é possível ver o resultado, o resgate do brilho natural da pele”, enfatiza.

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s festas de fim de ano e a chegada do verão são momentos em que a vaidade do brasileiro fica ainda mais aflorada. Corpos e peles à mostra podem colocar em risco a autoestima de quem não conseguiu dedicar os devidos cuidados à imagem pessoal ao longo do ano e é por isso que profissionais estudam e investem tanto em novas tecnologias. As novidades na área da estética e da beleza são uma alternativa para quem quer recuperar o tempo perdido e garantir bons tratamentos. Na Clínica Eliseu Portugal, em Curitiba, um dos recursos com grande procura nessa época é o Lavieen, novo equipamento usado em tratamentos estéticos e dermatológicos, que proporciona resultados significativos já na primeira sessão, devolvendo brilho e vitalidade à pele, o conhecido “efeito BB Cream”. O médico Eliseu Portugal, um dos pioneiros na área de estética em Curitiba e que atua também nas áreas de nutrição e fisiologia do envelhecimento, explica que os procedimentos realizados com o Lavieen são indicados para quem busca resultados rápidos e quer passar o verão e as festas de fim de ano com a pele uniforme, clara e rejuvenescida. “A pele fica linda, saudável e com efeito

Laser resgata o brilho natural da pele

"A recuperação é muito rápida. (...) logo em seguida, já é possível ver o resultado, o resgate do brilho natural da pele."

Clínica Eliseu Portugal CRM-PR 10.754 Av. Silva Jardim, 3.636, Batel I Tel.: (41) 3019-9887 I 3029-1649 I 9 8818-7873 clinicaeliseuportugal.com.br I @clinicaeliseuportugal I /clinicaeliseuportugal topview.com.br

FASHION | SAÚDE

Excelência e precisão no tratamento A microscopia odontológica permite ampliar o campo de visão da área a ser tratada, oferecendo mais segurança ao tratamento por TVBC

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odontologia, a exemplo das outras áreas da saúde, vem registrando importantes avanços com a incorporação de novas tecnologias e recursos disponíveis no mercado. É o caso, por exemplo, da microscopia, que garante mais segurança ao paciente e precisão clínica ao cirurgião dentista. Se até alguns anos a microscopia odontológica era usada prioritariamente em procedimentos cirúrgicos, hoje ela pode ser empregada em diversas áreas da saúde bucal, tornando-se uma grande aliada dos profissionais da área. A cirurgiã-dentista Alessandra Saab, especialista em Endodontia com Microscopia Odontólogica, explica que a técnica traz benefícios já no momento do diagnóstico, permitindo a realização de tratamentos mais conservadores e com um nível de excelência significativamente superior ao dos antigos recursos. “É possível ampliar em até 40 vezes a visualização do campo de trabalho, o que faz da microscopia um recurso indispensável em algumas áreas como a Endodontia e a Estética”, afirma Alessandra. De acordo com a profissional, hoje a microscopia é utilizada desde em procedimentos mais corriqueiros, como restaurações odontológicas, até na execução de próteses e lentes de contato dentais. Alessandra incorporou a microscopia em sua rotina de trabalho há mais de 15 anos e conta com o recurso em seu consultório, na Saab Oral Care. Saab Oral Care Dra. Alessandra Saab CRO 15.184/PR Av. Vicente Machado, 2.950, Batel, Curitiba I PR Tel.: (41) 3030-1006 | 9 9990-2920

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Pele negra Conf ira seis dicas para acertar na maquiagem por Redação

uando se fala em maquiagem para a pele negra, é preciso de alguns cuidados. Afinal, a indústria ainda falha na diversidade de tons capazes de atender todo esse público. Saiba como acertar na cor com seis truques imperdíveis. O passo a passo na make na pele negra; 01.Para descobrir a tonalidade correta da base, a dica é aplicar um pouco do produto no maxilar e confirmar se o produto se assemelha tanto ao tom do rosto quanto do pescoço – proporcionando assim uma harmonia e naturalidade. 02. É fundamental limpar completamente a pele e aplicar um hidratante. É importante finalizar com um primer na zona T – que engloba a testa, o nariz e o queixo – e espalhar o produto do centro para fora do rosto. 03. Levando em conta que a pele negra tem uma tendência a ter manchas em tons diferentes, o ideal é o optar por uma base de média a alta cobertura e aplicar de forma homogênea. 04. O corretivo pode ser aplicado com uma esponjinha entre as sobrancelhas, abaixo das olheiras e no arco do cupido. A dica é finalizar com um pó mais escuro ou um produto cremoso na área inferior às maçãs do rosto e na região da testa, rente ao cabelo. 05. Para durar mais, utilize um pó banana ou um pó translúcido para matificar toda a pele. Após a aplicação do produto, caso haja necessidade, retomar o pó escuro para evidenciar ainda mais o contorno. 06. Por fim, o blush na região mais alta das maçãs e um iluminador dourado ou bronze na região das têmporas, sempre respeitando o subtom de pele - que pode ser rosado ou amarelado.

Estilo

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a seção de arquitetura, decoração, gastronomia, viagem e luxo

A ARTISTA DO ANO A cantora e rapper estadunidense Lizzo foi eleita a artista do ano pela revista Time. Lizzo, que é a grande aposta do Grammy 2020, com oito indicações, é uma líder na luta contra a gordofobia e o machismo na indústria da música e entretenimento. Ela concorre às categorias mais importantes do prêmio: Música, Gravação, Disco e Revelação do Ano. Leia seu perfil: bit.ly/ArtistaLizzo. topview.com.br

ESTILO | ARQUITETURA E DECORAÇÃO

No seu mais recente livro, Mestiço — Retrato do Brasil, o fotógrafo Orlando Azevedo nos coloca diante de mil espelhos de nós mesmos, apontando suas lentes para a nossa heterogênea existência de origens, tão diversas quanto planetárias. Um livro com belíssimas imagens, rigorosamente selecionadas ao longo de uma vida, em perfeita associação com esta edição, dedicada à diversidade. Boa leitura! — Marcos Bertoldi

Divercidade e diversidade

destino me trouxe a Curitiba, que tem sido meu casulo de tecer sonhos e realizações. Jamais poderia imaginar isso quando meu pai veio em uma missão especial da FAO (ONU) para a implantação da primeira escola e curso superior de florestas para um período de quatro anos. Uma vida e missão regidas pela vocação. Uma cidade tão diversa e múltipla onde emigrantes europeus chegaram em busca de novos horizontes e possibilidades. Curitiba de seus parques e praças, memoriais das etnias onde o Bosque de Portugal é, sem dúvida, o mais distante e confinado em sua origem e saga. 32

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Acabo de lançar agora, no MON, meu décimo-quarto livro de uma carreira dedicada à criação: Mestiço-Retrato do Brasil. São 340 retratos em preto e branco de brasileiros anônimos. Terra de Vera Cruz, distante paraíso banhado de verde e águas cristalinas onde habitavam centenas de tribos indígenas em plena comunhão com a natureza e que veio a ser chamado de Brasil. Terra Brasilis. Pedro Álvares Cabral e a pedra fundamental entre zarabatanas e grilhões. Com a chegada evasiva e invasiva do intrépido navegador lusitano branco, movido pela conquista e pelo poder de valia, vem a língua portuguesa. Essa língua América Latina. Essa

América-chacina sob o manto da sina e da religião. Reduções jesuítas, batinas e botinas bandeirantes botando pra quebrar e mandar. As ordenações. As sesmarias de Ave Maria. Plantar e erguer uma cruz esculpida em sabres, dor e sangue. As grandes revelações. Que mistura mais doida e maluca a do mameluco. O encontro genético dos corpos em gênese. Após a chegada dos escravos afro, de um vigor, uma sensualidade, uma beleza e uma energia invulgar, novas relações se estabelecem do encontro dos corpos e do desejo. Em 1999, iniciei e idealizei o projeto Expedição Coração do Brasil, quando vim a percorrer 90 mil quilômetros em um jipe 4x4 todo o território brasileiro, do Chuí ao Oiapoque. Três temas integravam meu roteiro de interesses: “Homem”, “Terra” e “Mito”. Patrimônio humano e natural. Desse modo, “Coração do Brasil” sempre teve como intuito revelar o outro, o Brasil oculto e à margem. Dar voz ao grito contido. Mestiço – Retrato do Brasil é o resultado dessa interminável peregrinação ao pulsar desse intenso e imenso coração, no qual o ser humano se funde em veias e veios. Totalmente em preto e branco, são 340 retratos de brasileiros anônimos cuja grandeza e beleza estão na sua mestiçagem, unidos pela grande diáspora da língua portuguesa. O brasileiro é, por natureza, terno e visceral, mesmo na contradição de sua ilegítima desigualdade. Curitiba tem em seu pulsar essa diversidade. Divercidade. O grande encontro com o outro em um espelho de profundos reflexos e reflexões. Síntese do corpo e da alma do Brasil. Brasil brasileiro.

Orlando Azevedo

Arquitetura por Orlando Azevedo, convidado de Marcos Bertoldi

ESTILO | ARQUITETURA E DECORAÇÃO

Arquitetura por Eliza Schuchovski, embaixadora

Arquitetura da felicidade Criação e concepção de projetos para a busca da felicidade

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empre em busca de evolução, com o final do ano, é chegada a hora de avaliarmos o que passou e definirmos novos pontos para seguirmos rumo ao próximo ano. Ao longo dos anos, nossos lares se transformaram — e é claro que eles são, muitas vezes, o protagonista de nossos futuros planos. Nossa evolução depende do ambiente em que vivemos, por isso, ele deve colaborar com nossos hábitos e criar condições para um ambiente confortável e que possibilite relações familiares harmônicas. Por meio de emoções e sensações, nossa casa desperta algo que contribui para o sentimento de felicidade. E, muitas vezes, repentinamente, vem aquela vontade de reformar ou até mesmo de mudar para uma nova casa. Mas o que esperar de uma transformação em nosso lar? Acredito que, para dar esse passo, temos que nos questionar sobre a nossa essência. Mudar a perspectiva de como vivemos e projetar nosso futuro no que realmente é elementar para viver bem e ser feliz. Isso se reflete no valor da experiência que podemos proporcionar por meio dos espaços. É preciso criar um

ambiente que colabore para nossos novos objetivos. A casa deve refletir a identidade e a personalidade dos moradores e inspirar. Assim, transfiguramo-nos para sermos e desfrutarmos o que é essencial, vivenciando experiências e experienciando sensações. Para quem pretende iniciar um projeto, sempre recomendo fazer estes exercícios: 1. Entenda seu momento de vida atual e avalie as suas necessidades e as de sua família. 2. Questione-se: como você se relaciona com os espaços? Isso é importante para você pensar em todos os cômodos e em como pretende usá-los. 3. Entenda suas demandas, sua rotina e seu ritmo de vida e como sua casa poderá favorecer sua vivência. Nessa hora, até o endereço tem que ser avaliado, uma vez que ele poderá melhorar muito sua qualidade de vida se for, por exemplo, mais próximo do trabalho. 4. Pense nas cores. Quais emoções cada uma delas despertam em você? É importante sentir sua energia em ambientes mais escuros, mais claros e até mesmo coloridos. 5. Lembre que o piso e os tapetes também são importantes. Eles depen-

dem do clima do lugar em que você vive, mas também de sua percepção sobre eles, assim como do fato de que podem passar a sensação de o ambiente ser frio como uma pedra ou aquecido como uma madeira e um carpete. Alergias devem ser consideradas. 6. Perceba como lhe agrada a iluminação nos espaços e avalie seus diferentes usos. Pense que a iluminação pode ser difusa e gerar um ambiente bem iluminado, mas que também pode ser mais cênica. Claro, é possível, ainda, ter os dois tipos e comandar o cenário conforme a necessidade. 7. Tenha em mente que estabelecer um bom controle da iluminação natural, assim como a sua captação, é outro fator fundamental. 8. Considere as obras de arte e os objetos, herdados ou adquiridos. Eles sempre têm muito significado e criam memórias. Tais tarefas não são fáceis de se colocar em prática, mas, quando estamos “off”, com a mente vazia e tranquila, é um ótimo momento para conseguirmos absorver inspirações e assimilar novos modos de viver. Além das experiências vividas, podemos usar a tecnologia para buscar um repertório de imagens e referências que tenham alguma conexão com nossa vida.

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O equilíbrio e a sintonia das cores Móveis, objetos e detalhes são peças importantes para evitar os espaços monocromáticos por Margit Soares

MARGIT SOARES margitsoares.com.br @margitsoares

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EM BREVE Daniel Katz e Eduardo Macarios

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a hora de planejar um ambiente, um dos desafios é criar uma composição harmoniosa entre espaços, móveis, objetos e texturas para oferecer um local aconchegante e confortável para quem irá utilizá-lo. Nessa hora, a sensibilidade e o uso racional da paleta de cores são essenciais para o sucesso do projeto. É fundamental pensar no conjunto da obra. É comum os clientes pedirem ambientes com um pouco de cor e geralmente associam isso às peças de proporções significativas. No entanto, é importante fazer a dosagem correta no uso das possibilidades da paleta cromática. Em um projeto de decoração, o ideal é trabalhar as cores nos detalhes. Em peças grandes, isso é um erro porque torna o ambiente cansativo. Hoje é possível trabalhar com uma grande diversidade de cores provenientes. Entre as alternativas estão os tons de metais como dourado cromado, bronze e prata e as composições que eles permitem, inclusive para originar novas cores. É também aí que entram em cena os móveis, quadros e objetos. Eles têm o papel colorir os espaços, evitando cenários monocromáticos. É interessante trabalhar as composições de texturas e de materiais para “dar cor” ao ambiente. Esse jogo de diferentes recursos e tonalidades permite criar uma sensação diferente para uma mesma cor, sem pecar pelo excesso de informação.

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Com a mão na massa! À frente da padaria do Lucca Cafés Especiais, Eduardo Freire consolida a tradição da família nos negócios ligados ao trigo por

O jovem padeiro também é um dos idealizadores de projetos como o Trigo de Origem, ao lado do empresário Marcelo Vosnika, da Moageira Irati. O objetivo do movimento é resgatar a fermentação natural na panificação brasileira e tem como cenário o Paraná, que é o maior produtor de trigo no país, com uma safra estimada em 3,2 milhões de toneladas em 2019. Com a farinha produzido em três fazendas paranaenses, os profissionais de panificação conseguem uma matéria-prima mais pura, genuína e de maior estabilidade. “O resultado é um pão mais leve, saboroso e de melhor digestão”, comenta Freire.

próprio, mas acabou ganhando forma depois que começou a presentear os amigos e receber encomendas. Com vontade de aprender mais sobre o assunto, que aos poucos foi se transformando em uma nova profissão, Freire embarcou para os Estados Unidos, onde foi estudar San Francisco Baking Institute, na Califórnia (EUA). “Essa mudança de papéis foi uma surpresa para mim”, relembra Freire. De volta ao Brasil, Freire uniu seu projeto pessoal a uma parceria com o Lucca Cafés Especiais, que já investia em cafés de alta qualidade. A casa trabalha com um novo conceito de cardápio, que valoriza o pão de fermentação natural, juntamente com o café.

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conomista por formação e com pós-graduação em Gestão de Projetos, Eduardo Freire, 34 anos, trocou o setor administrativo pela cozinha. Mais especificamente pela padaria do Lucca Cafés Especiais, onde diariamente coloca a mão na massa e gerencia o trabalho de outros experts da área . Freire tem uma relação antiga com a farinha e com a produção de pães. Ele pertence à terceira geração de uma família envolvida com os negócios ligados ao trigo. Seu avô foi dono de um dos primeiros moinhos de Curitiba, seu pai empresário no setor de insumos e aditivos para a indústria de panificação. Como economista, por quase uma década trabalhou na empresa do pai implementando diversos tipos de projetos e teve a oportunidade de se aproximar de pequenos empreendedores do segmento. Foi assim que descobriu os pães de fermentação natural e decidiu dar início a uma produção caseira. A iniciativa era para consumo

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Gastronomia ritmada e com grife no Batel Lellis Trattoria mantém no cardápio as receitas que conquistaram o curitibano há duas décadas e que fazem sucesso até hoje por TVBC

Lellis Trattoria

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m dos mais tradicionais restaurantes do Brasil, a Lellis Trattoria é um dos endereços obrigatórios quando o assunto é a culinária italiana. Com duas unidades, uma em Curitiba e outra em São Paulo, no bairro Jardins, a casa está atenta às demandas do mercado, mas mantém em seu cardápio as receitas tradicionais que conquistaram o público. Tanto é assim que mantém em seu cardápio as receitas tradicionais que conquistaram o público. É o caso do Fuzillé di Filletto Mignon Grelhado e outros pratos que mesclam massas e carnes. O empresário João Lellis, idealizador da casa e um apaixonado pela cozinha, faz questão de destacar que é anterior às modas gastronômicas ou às renomadas escolas do setor. Para ele, a arte de cozinhar está relacionada ao prazer de servir e ao respeito ao paladar do cliente. Na unidade de Curitiba, localizada em um ponto nobre do bairro Batel, João Lellis é visto com frequência no período da noite, circulando entre os clientes e monitorando o movimento da casa como um verdadeiro maestro. E foi nessa sinfonia diária que o empresário resolveu incrementar o ambiente. Hoje, quem costuma jantar na tradicional trattoria pode saborear sua refeição embalado por música ao vivo. “O curitibano é um público bastante exigente e que gosta de ser bem servido. E todo dono topview.com.br

de restaurante precisa fazer o papel de relações públicas em seu estabelecimento”, ensina o empresário baiano que entendeu o que é ter sangue italiano depois que deixou a pequena cidade de Macaúbas, na Bahia, para tentar a vida em São Paulo. Foi na capital paulista que Lellis descobriu a verdadeira cozinha italiana, além de todas as facetas de um empreendimento gastronômico. Com apenas 18 anos, começou a atuar como ajudante de cozinha no restaurante Gigetto. Depois disso, nunca mais se distanciou de um restaurante. “Não basta cursar uma faculdade de gastronomia. Precisa estar atento ao que os clientes querem, o que gostam de comer”, comenta. Aos 73 anos, Lellis ainda faz questão de participar ativamente da vida da Lellis Trattoria, com quase quatro décadas na capital paulista e 20 anos em Curitiba. Muitas vezes, é ele mesmo quem faz o “atendimento” nas redes sociais da casa. “A equipe me encaminha todos os comentários, elogios, críticas e sugestões. É fundamental acompanhar a opinião dos clientes”, argumenta o empresário.

"Todo dono de restaurante precisa fazer o papel de relações públicas em seu estabelecimento"

Lellis Trattoria R. Gonçalves Dias, 51, Batel - Curitiba Tel.: (41) 3242-9320 | (41) 3244-7943 R. Bela Cintra, 1.849, Jardins - São Paulo (SP) Tel.: (11) 3064-2727 | (11) 3062-7699

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Charutos por Stefan Deckert, colunista

Além dos cubanos

A diversidade no mundo dos charutos contribui para a disseminação da degustação

Malcolm Garret

harutos cubanos são pela produção de tabaco Sumaícones mundiais? tra. Camarões também vale ser Sim! Mas nem só dos lembrado, produz folhas de capa cubanos vivem os fãs com um sabor único. Por fim, na de charutos. Cada vez minha opinião, a Indonésia não mais a oferta de charutos de difepode ficar de fora. O arquipérentes países chega ao lago é famoso pela público e a diversidade de folhas O México tem produção contribui, e muito, de capa para charutos variedades pequenos, ideais para para a disseminação da degustação munestá começando incríveis e é quem do afora. Equador, no universo charureconhecido teiro. México, Camarões e Indonésia são alguns mundialmente Ao falar em diverexemplos de países sidade no segmento, que produzem tabacos os charutos do tipo marcantes e que contribuem para Culebras não poderiam ficar de o mercado mundial.Por incrível fora. São três charutos entrelaçaque pareça, o Equador, um dos dos, o que impressiona imediatamenores países da América do Sul, mente, com sabor forte e intenso, produz um tabaco de excelente mas sem ser agressivo, tornando qualidade, tanto para o miolo a experiência extremamente como para a capa do charuto. saborosa. Subindo no mapa da América, E você, qual a diversidade o México tem variedades incríveis de blends que conquista o seu e é mundialmente reconhecido paladar?

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Vinosophie por Elis Cabanilhas Glaser, colunista

As melhores dicas para você expandir seu repertório no mundo dos vinhos

universo do vinho é amplo, vasto e exótico. Verdades absolutas não existem nesse cenário. A diversidade de uvas, estilos de vinificação, terroirs, aromas e sabores permite diversas possibilidades para explorar esse mundo mágico. Assim, aproveitando esse Ano Novo, proponho uma nova resolução: viajar por um encantador e exótico mundo de variedades diferentes e regiões não tão conhecidas, onde a descoberta de exemplares incríveis vão levá-lo a um caminho sem volta. Por mais que você aprecie um tipo específico de vinho, é muito importante ampliar seus horizontes e se permitir experimentar novos rótulos, nem que seja uma única vez. É por meio dessa prática que você vai descobrir, aperfeiçoar e compreender suas preferências. Explorar

vinhos dos quatro cantos do mundo vai ajudar a evoluir o seu paladar. 4 dicas para se aventurar e degustar vinhos exóticos Se você aprecia muito uma determinada variedade de uva, procure um exemplar de uma região diferente. Sabia que a mesma uva pode apresentar um resultado totalmente distinto de uma região para outra? Leia, pesquise e estude sobre as uvas e diferentes regiões. Foque naquelas que você ainda não conhece e não experimentou. Quando estiver comprando um vinho e se deparar com uma variedade de uva ou blend (mistura) que ainda não conhece na prateleira, se arrisque, essa experiência só vai enriquecer seu conhecimento. Convide seus amigos para compartilhar novas experiências. Pode ser uma oportunidade perfeita para começar uma confraria!

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DICAS IMPERDÍVEIS PARA SE AVENTURAR

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Tio Pepe Jerez Palomino Fino Uva: Palomino País/Região: Espanha/Jerez R$ 150

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A incrível diversidade dos vinhos

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Bem-receber por Marilis Borcath, embaixadora

Dubai em família

PORTAL TOP VIEW Confira mais dicas da Marilis

Um destino diferente e inovador para acrescentar na rota de viagens

em só na Disney acontecem as férias em família. Você sabia que Dubai está cada vez mais atrativa e tornou-se um dos maiores destinos quando falamos em diversão para todas as idades? Localizada nos Emirados Árabes Unidos, Dubai é famosa pelos shoppings de luxo, pela arquitetura ultramoderna e pela animadíssima vida noturna, mas possui muitas outras incríveis atrações! Confira algumas dicas que, provavelmente, vão convencê-lo a embarcar com crianças e adolescentes para lá!

PA R A OS P EQ U E N OS

DREAMLAND AQUA PARK

O Dreamland Aqua Park conta com piscina, bares e escorregadores para crianças pequenas e está localizado a 40 minutos do centro de Dubai.

PA R A OS M A I S R A D I CA I S

WILD WADI Wild Wadi no Jumeirah Beach Hotel e Aquaventure no Atlantis Dubai são parques com muitas aventuras. Destaque para o "túnel" que atravessa uma piscina com tubarões de verdade!

N O D E S E RTO

MINICIDAD E

DUBAI MALL

Dentro do maior shopping center do mundo, está o famoso Kidzania, que oferece a possibilidade das crianças se sentirem adultos por um dia. Lá, elas vivenciam experiências únicas, que vão desde dirigir um carro de bombeiros, fazer seu desembarque sozinho em um "miniaeroporto" até ser joalheiro. 40

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Em pleno deserto, Dubai exibe sua montanha de neve quase sempre lotada de crianças e adultos fazendo aulas de ski ou snowboard, jogando bolas de neve ou até conhecendo os pinguins que ali habitam. É possível fazer aulas a partir de 3 anos de idade.

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SKI DUBAI

SÃO PAULO RUA COLÔMBIA, 182 SHOPPING CIDADE JARDIM SHOPPING IGUATEMI CATARINA FASHION OUTLET RIO DE JANEIRO SHOPPING VILLAGE MALL SHOPPING LEBLON CURITIBA SHOPPING PÁTIO BATEL BRASÍLIA SHOPPING IGUATEMI BRASÍLIA GOIÂNIA SHOPPING FLAMBOYANT

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ESTILO | VIAGEM

Pelo Mundo por Paola Gulin, colunista Existem atualmente 135 grupos étnicos espalhados pelo Mianmar.

Diversidade como identidade Conheça a imensa riqueza cultural de Mianmar

Paola Gulin e David Lazar

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ara começar, vamos nos situar. Estamos no Sudeste Asiático, mais precisamente no Mianmar (antiga Birmânia), que faz fronteira com Tailândia, Laos, Bangladesh e com os gigantes China e Índia. Um país pequeno, com área total um pouco maior do que o estado de Minas Gerais, mas com riqueza cultural imensa. O Mianmar passou décadas sob um governo fechado e apenas em 2015 conquistou uma forma, pelo menos parcialmente, democrática. A maior parte dos viajantes que busca o destino está interessada em conhecer seus templos e vivenciar o budismo e uma cultura intocada, mas é só chegando lá que se pode perceber um pouco mais

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da sua diversidade cultural. Hoje, o Mianmar possui 135 grupos étnicos espalhados pelas suas montanhas, cidades, rios e costa, cada um com sua história, costumes, dialeto e forma de trabalho. Para nós, estrangeiros, a diferenciação vem muito por conta das diferentes vestimentas, mas há muito mais por trás. O grupo de Bamar é a grande maioria e está espalhado pelo país, mas a maior parte das etnias está mais isolada, mantendo suas tradições de séculos atrás. Nesta última viagem para lá, encontramos a tribo Pa O, no lago Inle, um grupo étnico que vive no campo e usa turbantes como vestimenta para se assemelhar a "mother dragon", de quem eles acreditam que originaram. Ao visitarmos o mercado

itinerante e encontrar essas pessoas com tradições tão antigas, temos a sensação de ter voltado no tempo. A diversidade está presente também na religião. Apesar de mais de 80% da população ser budista, em várias cidades é possível ver templos cristãos, muçulmanos, judeus e hindus. O sincretismo religioso também acontece por aqui: o budismo adotou os Nats, que são espíritos protetores, como parte da religião. Tanto nos templos mais importantes do país como em seus lugares de culto em casa, as imagens de Buddha dividem espaço com os Nats. Com certeza, uma das coisas mais bonitas de ver na viagem é o orgulho que eles têm de toda essa diversidade que, de certa forma, cria a identidade do país. Toda essa pluralidade é um dos seus maiores desafios e ao mesmo tempo uma das suas maiores riquezas. Depois da minha segunda visita ao país, posso afirmar que visitar seus templos imponentes, admirar suas paisagens, participar de cerimônias e conhecer sua história são experiências muito enriquecedoras, mas a mais especial é estar em contato com as pessoas. Um povo de sorriso genuíno, cheio de boa vontade, que, munido de esperança, está se descobrindo e vive em busca de melhorias para o país. Uma viagem que é uma escola para a vida. Se você tiver interesse em conhecer o país, dou uma dica valiosa: vá! De coração e mente aberta! E vá logo!

Foto: Nuno Papp

Dexter Dog Fi-fi

Jefferson Dog Vira-lata

Jully Dog cão de raça

Oreo o Dog do ano na categoria simpatia

Confira a galeria de fotos do evento em nosso portal.

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A P R E S E N TA

PAT R O C Í N I O

APOIO

Lótus Dog homenageado do BOPE

self

Reprodução

a seção de saúde, f itness, comportamento, família e goodness

UM MANIFESTO PELA DIVERSIDADE O marketplace Cartel 011 comemora, em 2019, 10 anos e, para celebrar, lançou um manifesto pela diversidade. Foram convidadas várias personalidades — entre elas, Ney Matogrosso, Maria Manoela e Samuel D'Saboia. “Escrevemos novos verbetes, abraçamos várias causas e levantamos, orgulhosos, todas as bandeiras progressistas”, afirmam. 44

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SELF | GOODNESS

Boas Ações por Luciana Almeida, embaixadora

Família, o que estamos fazendo com nossos filhos? Pais superprotetores têm boas intenções, mas criam f ilhos inseguros e frustrados por Evelise de Oliveira Brito — Psicóloga Clínica

Divulgação

emos nos deparado frequentemente com jovens muito instruídos que dominam mais de um idioma, têm uma agenda comparável à de um grande executivo, possuem inúmeras habilidades, já viajaram o mundo e possuem muita informação, porém, são extremamente frágeis e imaturos. Jovens que estão focados somente em demonstrar aos outros o seu sucesso pessoal e como a sua vida é fantástica. Para esses jovens, qualquer indício de frustração é sinônimo de fracasso e prova disso está na atitude do Instagram, que suprimiu as curtidas nas fotos porque seus clientes estavam apresentando sintomas depressivos por não conseguirem ter um número “x” de curtidas em suas postagens. Uma juventude bonita, inteligente, por dentro das últimas tendências e com a facilidade de ter o que quer e quando quer. Eis o grande problema: a família, o alicerce desses jovens, fragilizou-se.

Tornou-se frágil por acreditar que a “autoridade” que teve de seus pais foi excessiva e que seus filhos não precisam passar pelo mesmo “sofrimento”. Então, conscientemente ou não, mudou radicalmente, tornando-se parte do grupo de amigos dos seus filhos, em que eles sempre encontram admiração incondicional e proteção eterna. Para demonstrar como são importantes, fazem o impossível para protegê-los das frustrações, transformam as crianças no centro do universo familiar, dão a elas tudo o que querem e, muitas vezes, o que nem imaginam. Dessa forma, criamos filhos ansiosos e inseguros, que, se não estiverem no controle de uma situação ou não forem o centro das atenções apresentam um grande sofrimento. Essas atitudes deram um resultado justamente oposto do esperado: ao invés de jovens felizes e seguros, temos pessoas emocionalmente frágeis, infantilizadas e frustradas. Ao protegermos excessivamente nossas crianças das pequenas adver-

sidades, tiramos sua oportunidade de aprender a lidar com as rotinas aborrecidas e as dificuldades do dia a dia, passando a ideia de que, na vida, tudo é fácil e não precisa de muito esforço. O papel da família é auxiliar o indivíduo a desenvolver a maturidade necessária para identificar, entender e processar os fatos e problemas que fazem parte da existência. Uma pessoa em equilíbrio precisa saber identificar o que está acontecendo com sua vida e seu ambiente, precisa entender qual é o problema a ser resolvido e o que é simplesmente um fato com o qual terá que conviver. Uma grande parte dos jovens não enfrenta os problemas que deve resolver e vive em conflito contra os fatos que não podem ser alterados. Tudo isso poderia ser amenizado com uma visão mais clara do papel familiar na formação das crianças. É preciso dar aos filhos a oportunidade de viverem as pequenas frustrações da infância para que aprendam a suportar as grandes dificuldades da vida adulta. topview.com.br

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“Mulheres do mundo, unam-se” O slogan usado na década de 1960 ainda se mantém atual — e hoje é impulsionado pela sororidade, conceito que representa a quebra da competitividade feminina e a união entre mulheres por Maria Isabel Miqueletto fotos Eve Ramos ilustrações Nadia Snopek assistente de fotografia Larissa Grabowski

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Branca de Neve, Cinmeninas desde cedo: a rivalidade derela, Bela Adormefeminina. Diante disso, a ideia de cida, Rapunzel… você sororidade surge como uma maneiconhece a maioria, ra de criar laços entre mulheres para certo? Todas são que, juntas, possam combater as princesas que ganharam fama pelas desigualdades de gênero e superar produções da Walt Disney Studios, as barreiras sexistas, ao invés de gigante do entretenimento infantil. competir entre si. Trata-se de olhar Mas há outras características que com empatia para as companheiras as unem, como uma vida chata, do mesmo sexo. vazia e solitária antes de encontrar “Não somos estimuladas a ter o príncipe encantado, o fato de ne- parceria entre mulheres. Sinto até nhuma ser segura de si ou poderosa arrepio quando ouço comentários e todas sofrerem boicote por outras como ‘mulher se arruma para mulheres e não terem amigas. causar inveja nas outras’, ‘tapa na Quem aponta isso é Babi Souza, cara das inimigas’ ou ‘beijinho em seu livro Vamos Juntas – O no ombro que o recalque passa Guia de Sororidade Para Todas, longe’”, relata a psicodramatista no qual debate como as princesas Elen Milek, que despertou para da Disney distorceram a noção de a importância da união feminina amizade feminina. Isso pode ser após o nascimento de sua primeira prejudicial, segundo Souza, pois filha, Manoela. A pequena a insleva as mulheres a pirou na criação da questionar a relação Experiência ELA, com outras mulheres “A sororidade um programa de e reforça crenças vai muito além desenvolvimento sexistas de que só pessoal para mulheexiste amizade verdade ser solidária res de negócios. deira entre homens. com a vizinha O termo sorori“A maioria desses dade surgiu no final ou a amiga discursos já é idendos anos 1960, protificada como maposto pela escritora por sermos chismo. Mas a ideia feminista Kate Milde que não temos a mulheres — é lett para mostrar a capacidade de criar uma ferramenta importância da luta laços entre nós ainda diária das mulheres de emancipação. – e como a união passa despercebida por grande parte da fortalecê-las. É preciso tomar poderia sociedade – uma “A sororidade foi prova disso é o fato sua dimensão construída em seu de que, de um modo potencial político geral, poucas pessoas política e cobrar para que se reescreva conhecem o signifi- o Estado (...)” a existência coticado de sororidade”, diana da vida das reflete. mulheres, que estava Obras como essa explicitam esquecida e abandonada”, pontua uma situação que é apresentada a Marlene Tamanini, professora

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doutora do programa de pós-graduaSolidariedade entre mulheção em Sociologia e coordenadora res – mas não só Originalmente do Núcleo de Estudos de Gênero da sisterhood, o termo tem significado Universidade Federal do Paraná. semântico de “irmandade de muA designer de moda Suelen lheres” (sister é “irmã”, em inglês). Matos, durante a adolescência, via Outros idiomas, como o português, todas as mulheres como rivais em na tradução, recorreram ao latim potencial. Sentia que conseguia ter soror, que também significa “irmã”. amizades mais verdadeiras com hoSororidade é comumente associamens do que com elas, já que, comu- da à ideia de solidariedade e apoio mente, ouvia que as meninas sempre entre mulheres pela compreensão sentiam inveja dela. Na contramão, mútua de sua condição – seu caráter também odiava si emocional. No entanto, mesma: via probleisso inspira-se mais nos ma em seu cabelo, feminismos comunitá“[Por isso] na cor da pele e nos rios latino-americanos buscar se traços. do que em Millett. Não demorou Para Tamanini, é preaproximar da para perceber as ciso dar um passo adianliteratura feita ligações entre os te, para que essa união pontos. “Quando resulte em cobrança de por mulheres, a gente aprende a melhorias efetivas para a odiar outra mulher, sem aquela vida das pessoas do sexo automaticamente na sociedade. necessidade de feminino começamos a nos “A sororidade vai muito odiar também”, além de ser solidária polarizar, mas conta. “Na facula vizinha ou amiga amorosamente, com dade, fui bombarpor sermos mulheres deada por palavras numa — é uma ferramenta de como empatia e soemancipação. É preciso roridade. Com isso, compreensão de tomar sua dimensão pocomecei a me olhar que precisamos, lítica e cobrar o Estado no espelho com por políticas públicas”, sim, nos colocar elabora. outros olhos e a perceber meu valor nessa posição, Mas a irmandade e minha potência é bem mais antiga O disponíveis para termo como o conherevolucionária – e a praticar isso com conhecer novas cemos, sororidade, é as mulheres ao meu recente, mas a ideia já redor.” perpassa gerações. “A paautoras.” 48

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lavra está deslocada de sua origem”, defende Ana Paula Vosne, professora de história e pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero da UFPR. “A noção de sororidade nasceu nas comunidades evangélicas do século 17 e 18.” Na época, as mulheres religiosas se reconheciam como iguais. Em suas comunidades, exerciam funções muito importantes, ao contrário do que comumente se imagina dos séculos passados, explica. Por conta da religião, essas mulheres tinham papel de liderança, eram pregadoras e até viajavam juntas pelos Estados Unidos — um marco para a época. “Há um certo ‘igualitarismo’ na visão da religião: todos [independentemente do gênero] se reconheciam em Cristo. E esse discurso religioso teve um desdobramento social e político”, reflete Vosne. Com o passar das décadas, essa união transpassou as fronteiras da religião e atingiu os movimentos sociais e políticos, como o abolicionista, que lutou pelo fim da escravidão. “As cristãs começaram a incluir as irmãs negras. Surge uma irmandade que ultrapassa as fronteiras raciais”, pontua. Essas mulheres incorporaram a experiência religiosa dentro do movimento por direitos das mulheres. A convergência de duas correntes — a cristã e a participação das mulheres no movimento abolicionista — culminou na percepção, por parte delas, da injustiça que viviam por serem do sexo feminino. “Elas começaram a perceber que precisavam defender as mulheres também, além dos negros, e, partir disso, a se organizar”, conta a historiadora. “E achavam que as mulheres deveriam participar de uma ampla reforma da sociedade, uma apoiando as outras.” Outras dimensões da sororidade A sororidade pode ter diversos

desdobramentos em atitudes do cotidiano. Uma delas é a intelectual. Mas por que consumir conteúdos produzidos por mulheres é praticá-la? “A gente entende essas formas de expressão de uma mulher [enquanto escritora], que não é só para mulheres, mas que dá esse tratamento à condição da mulher, é uma forma de sororidade. É uma forma de estar com o outro, tentando criar uma condução amorosa para reflexão de todos esses temas que envolvem estar no mundo enquanto mulher”, resume a escritora Luci Collin, que tem seus poemas publicados nesta matéria. Ela descobriu isso após ver a análise de uma pesquisadora que fez um mestrado e um doutorado sobre sua obra. Ela mostrou que, num corpus de 70 contos meus, eram evidenciadas as formas de ser mulher, tema recorrente em seus mais de 30 anos de carreira. “É um ato de disponibilidade para que essa proximidade se estabeleça, para frequentar essa visão e experiência de mundo a partir das mulheres para todos e todas.”

Outra razão para tal é transformar a invisibilidade que as mulheres sofreram por séculos, em que não podiam ter acesso à educação e muito menos publicar ou produzir obras de quaisquer estilos. Entra aí a empatia para perceber que lê-las hoje é apoiar a evolução de todas as mulheres nesse mercado. Nesse cenário, existe o movimento Leia Mulheres, um clube de leitura criado para incentivar a leitura de escritoras mulheres, visto a falta de espaço e credibilidade que elas sofrem. Em Curitiba, os encontros são mediados pela escritora e tradutora Emanuela Siqueira, indicada a Personalidade da Comunicação do Ano no Prêmio de Personalidades TOPVIEW 2019. Por elas Nesta matéria, convidamos quatro mulheres que vivem em Curitiba para assinar crônicas, poesias e artigos de opinião sobre como a sororidade perpassa suas vidas. É, também, um ato político — e a própria prática do conceito — dar espaço para que elas contem suas experiências e falem por si só. Por isso, ouvimos na íntegra Elen Milek, Wal Dal Molin, Luci Collin e Suelen Matos. “Não somos estimuladas a ter parceria entre mulheres. Sinto até arrepio quando ouço comentários como: ‘mulher se arruma para causar inveja nas outras’, ‘tapa na cara das inimigas’”, relata a psicodramatista Elen Milek, que criou um programa de desenvolvimento pessoal para mulheres de negócios. O termo “sororidade” surgiu no final dos anos 1960, proposto pela escritora feminista Kate Millett para mostrar a importância da luta diária das mulheres — e como a união poderia fortalecê-la.

“A sororidade foi construída em seu potencial político para que se reescreva a existência cotidiana das mulheres, que estava abandonada”, pontua Marlene Tamanini, coordenadora do Núcleo de Estudos de Gênero da Universidade Federal do Paraná. Originalmente sisterhood, o termo significa “irmandade de mulheres” (sister é “irmã”, em inglês). Outros idiomas, como o português, recorreram ao latim soror, que também significa “irmã”. Por mais que seja associada à ideia de solidariedade e apoio entre mulheres pela compreensão mútua de sua condição, para Tamanini, é preciso dar um passo adiante, para que essa união resulte em cobrança de melhorias efetivas para a vida na sociedade. “A sororidade vai muito além de ser solidária com a vizinha ou amiga por sermos mulheres — é uma ferramenta de emancipação. É preciso tomar sua dimensão política e cobrar o Estado por políticas públicas”, elabora. Mas a irmandade é bem mais antiga O termo é recente, mas a ideia já perpassa gerações. “A palavra está deslocada de sua origem”, defende Ana Paula Vosne, professora de história e pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero da UFPR. “A noção de sororidade nasceu nas comunidades evangélicas do século 17 e 18.” Na época, as mulheres religiosas se reconheciam como iguais e exerciam funções importantes, ao contrário do que se imagina dos séculos passados. Pela religião, elas tinham papel de liderança. “Há um certo ‘igualitarismo’ na visão da religião e esse discurso religioso teve um desdobramento social e político”, reflete Vosne. Um deles foi no movimento abolicionista e, posteriormente, por direitos das mulheres. “Começaram a perceber que precisavam defender as mulheres além dos negros, e, partir disso, a se organizar”, pontua. “Achavam que elas deveriam participar de uma ampla reforma da sociedade, uma apoiando as outras.” Assista o vídeo “O sininho da sororidade” da Jout Jout:

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ARTIGO DE OPINIÃO

Eu e ELA: como minha filha me despertou para a sororidade A especialista em liderança Elen Milek conta como o nascimento de sua f ilha a ensinou a ser mais autêntica e verdadeira consigo mesma e com as outras por Elen Milek

ou mãe de dois filhos. Um adolescente de 15 anos e uma menina de 10. Ora, veja você: ao trocar a fralda do meu piá, a long time ago, com apenas 8 meses, durante uma brincadeira de criança, o bebê mexeu no “pipi”. Lindo e descobrindo o corpinho. A plateia em volta (sim, primeiro neto, primeiro filho e primeiro sobrinho: troca fralda com plateia) reagiu com entusiasmo: “isso mesmo”, “Que lindo pegar aí”, “Que macho, uau” (suspiros de orgulho dos nobres ao redor). Ao escutar aquilo, eu só agradecia o fato de o piá ter sobrevivido a mim por longos 8 meses e, além disso, nada a declarar. O tempo passou e a cena repetiu-se. Agora a protagonista era a minha filha ManuELA e o roteiro era o mesmo: fralda, mãozinha na “perereca” e gente ao redor. Para o meu espanto, a reação não foi nem perto da anterior (“isso aí, Manu. Pega na pepeca e seja uma super mulher”). Aliás, foi o contrário. Veio um sonoro: “Tira a mão daí. Que feio para uma menina.” Como eu já acreditava na minha capacidade de produzir filhos, pois o mais velho estava muito bem, obrigada, sobrou espaço no meu peito para sentir uma baita indignação. Aqueles 150 ml de indignação que não servem para matar ninguém, mas servem para mudar o mundo, pelo menos ao meu entorno. Pensei na hora e com uma clareza jamais sentida antes: eu não vou ficar 50

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aqui parada, sem fazer nada, vendo a minha filha crescer em um mundo que a julga por colocar a mão na “perereca”. Lógico que, naquele momento, revivi algumas experiências da minha história, com frases como: “isso não é coisa de mulher”, “mulher não fala palavrão”, “desse jeito nenhum homem vai te querer”, “assim você vai ficar para titia”, “isso é roupa de biscate” e a que ouço até hoje: “cabelo comprido é coisa de adolescente.”

Chega! Eu não quero acreditar, aceitar ou ser cúmplice desse mundo. Minha filha vai crescer tendo voz, fazendo escolhas de acordo com seu gosto pessoal, cuidando das suas coisas, vestindo-se baseada nos seus próprios conceitos de moda e ter o cabelo conforme seus desejos. Eu lutarei com ela e por ela. Cada vez que eu a autorizava, eu também me autorizava a ser cada dia mais dona dos meus atos. Logo nas primeiras horas de vida da minha filha, ao chegar no colo do pai, aquela bebezinha linda já conseguira um olhar de admiração daquele homem que, na nossa relação de quase 20 anos, eu nunca tinha visto. Sim, ela é a nova mulher da casa e me despertou a capacidade de ter empatia por ela e lutar com ela, pelos sonhos dela que definiram a mulher/menina em que ela se transformou 10 anos depois daquele olhar. Sem ciúmes ou rivalidade. Portanto: que reine a sororidade. Não somos estimuladas a essa parceria entre mulheres. Sinto até arrepio quando ouço comentários como: “mulher se arruma para causar inveja nas outras mulheres”, “tapa na cara das inimigas”, “beijinho no ombro que o recalque passa longe”, “juntou mulher, dá confusão.” Enfim, uma enxurrada de comentários que moldam crenças e comportamentos. Vejo muitas colegas com o piloto automático

Elen criou a Experiência ELA, uma homenagem à sua filha, Manoela, para desenvolver mulheres de negócios.

Ouça o podcast "Sororidade de verdade", da Hysteria

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ligado, repetindo barbáries sem entender a dor e a solidão da mulher que não se sente pertencente ao grupo no qual está inserida. Entender o diferente Ter um filho me ensinou sobre o respeito ao diferente, à energia masculina, aos medos de um menino e às incertezas que passam na cabeça daquele que, em breve, será um homem adulto. Ter uma filha me ensinou sobre ter empatia por uma mulher, fazer contato com a minha fragilidade, permitir-me ter medo e ser imperfeita. Ver minha filha livre e lutar com ela, pela liberdade de expressão dela, me ensinou a ser parceira das mulheres, encorajar mulheres e acolher as mulheres.

O nascimento da minha filha e a nossa parceria me trouxe a certeza que a liberdade de expressão é um direito. Vê-la livre e amada por tanta gente me encorajava a ser cada vez mais autêntica e acreditar que eu poderia ser aceita do jeito que eu sou. Esse movimento foi tão incrível e inspirador que transbordou das nossas almas de mãe, mulher, menina-moça, e atingiu outras mulheres em um movimento lindo e disruptivo. Do nosso amor de mulher nasceu o ELA: uma experiência que colabora para o desenvolvimento pessoal para mulheres empreendedoras. Não era mais dar voz à minha ManuELA e, sim, a muitas ELAs por aí. A experiência ELA continua me autorizando a criar o meu jeito autoral de viver

e potencializando outras Manuelas a colocarem a mão onde bem entenderem. Aprendi sobre a importância da aliança entre mulheres, baseada na empatia e no companheirismo, na busca de alcançar objetivos em comum. Sororidade. Obrigada, filha. Conheça Elen Milek Elen é psicodramatista e professora de Educação Física graduada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Em 2018, depois de 20 anos de carreira atendendo mais de seis mil mulheres, criou o Instituto Eos, em que desenvolve a Experiência ELA - Empreendedorismo, Liderança e Autonomia Feminina, programa de desenvolvimento pessoal para mulheres de negócios.

@elenmikek_

@topviewclub

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ELEN MILEK

Conteúdos para consumir com crianças

ALGUMA COISA

KRISTIN LIE GARRUBO E MARTA BREEN

Tem dois filmes que fizeram muito sentido na relação entre eu e minha filha: Malévola e Enrolados. Elas têm um tipo de amor entre mãe e filha que a gente consegue ter conversas muito legais.

“MULHERES NA LUTA: 150 ANOS EM BUSCA DE LIBERDADE, IGUALDADE E SORORIDADE”

Neste livro em quadrinhos, as autoras mostram, de forma simples e didática, os momentos mais importantes do movimento de luta das mulheres.

LUCI COLIN Escritoras e livros que suscitam reflexão

E LVIRA VIGNA E MARIA VALÉ RIA RE Z E NDE

Elas conseguiram tirar a literatura brasileira de um modelo viciado que privilegiava heróis masculinos ao apresentar mulheres de dimensões humanas. 52

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MARIA VALÉRIA

ELVIRA VIGN A

Quarenta Dias, Outros cantos e Carta à Rainha Louca.

O que deu pra fazer em matéria de história de amor, Coisas que os homens não entendem e Como se estivéssemos em palimpsesto de putas.

Outras dimensões da sororidade por Maria Isabel Miqueletto

sororidade pode ter diversos desdobramentos em atitudes do cotidiano. Uma delas é a intelectual. Mas por que consumir conteúdos produzidos por mulheres é praticá-la? “A gente entende essas formas de expressão de uma mulher [enquanto escritora], que não é só para mulheres, mas que dá esse tratamento à condição da mulher, é uma forma de sororidade. É uma forma de estar com o outro, tentando criar uma condução amorosa para reflexão de todos esses temas que envolvem estar no mundo enquanto mulher”, resume a escritora Luci Collin, que tem seus poemas publicados nesta matéria. Ela descobriu isso após ver a análise de uma pesquisadora que fez um

mestrado e um doutorado sobre sua obra. Ela mostrou que, num corpus de 70 contos meus, eram evidenciadas as formas de ser mulher, tema recorrente em seus mais de 30 anos de carreira. “É um ato de disponibilidade para que essa proximidade se estabeleça, para frequentar essa visão e experiência de mundo a partir das mulheres para todos e todas.” Outra razão para tal é transformar a invisibilidade que as mulheres sofreram por séculos, em que não podiam ter acesso à educação e muito menos publicar ou produzir obras de quaisquer estilos. Entra aí a empatia para perceber que lê-las hoje é apoiar a evolução de todas as mulheres nesse mercado. Nesse cenário, existe o movimento Leia Mulheres, um clube de leitura

criado para incentivar a leitura de escritoras mulheres, visto a falta de espaço e credibilidade que elas sofrem. Em Curitiba, os encontros são mediados pela escritora e tradutora Emanuela Siqueira, indicada a Personalidade da Comunicação do Ano no Prêmio de Personalidades TOPVIEW 2019. Por elas Nesta matéria, convidamos quatro mulheres que vivem em Curitiba para assinar crônicas, poesias e artigos de opinião sobre como a sororidade perpassa suas vidas. É, também, um ato político — e a própria prática do conceito — dar espaço para que elas contem suas experiências e falem por si só. Por isso, ouvimos na íntegra Elen Milek, Wal Dal Molin, Luci Collin e Suelen Matos. topview.com.br

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DE SE FAZER quando desenlouqueceu amélia por-se a queimar a comida a adoçar a sopa a ter vaidades ruidosas queria dançar mazurcas quadrilha tango burlesca o que fosse o que desse queria pintar-se alçar-se exercer-se viu sua cara no espelho deu sua cara a bater banhou-se batizou-se

perfumou-se

e tratou de aprumar as asas que a vida lhe deu aquilo sim é que era voo de verdade

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NEOPAGÃ

de tudo em fases volto donzela força e origem e venho ao mesmo tempo mãe e velha crescente redundante evocação sedutora círculo sobre círculo proteção profecia aquilo que transbordado aquilo que acordo cheia e imensa e depois minguante anciã sabida vendo-se miúda e infinda − deusa tríplice − vendo-se de volta fértil símbolo de acrônico ventre de uma luz sem intervalo de um sopro que é só moviment

Luci sempre tratou da condição da mulher em seus mais de 30 anos de carreira na escrita.

Veja a leitura dos poemas selecionados por Luci Collin:

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Em sua crônica, Wal faz uma analogia às cigarras para tratar da importância da voz das mulheres.

CRÔNICA

Avós, cigarras e sucrilhos: notas sobre sororidade por Wal Dal Molin

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a vizinhança das coisas desajuste. Para novos personagens. Um sem relação, ajusto o nariz vermelho amanhã cairia bem. Eu relógio para às 5h e poderia dormir um pouco mais e não acrescento as últimas secaria o cabelo. Acho que o processo notas no meu cadernode construção começa por aí e também -clichê de capa dura vermelha: descopor um sapato grande e confortável. bri que Xamego foi a primeira palhaOu seria melhor, desconstrução? Rouça negra do Brasil; que o inventor dos pas (in)adequadas. Risos soltos e aquela sucrilhos era inimigo do clitóris e que marginalidade estrangeira que ChrisMaria Anna, a irmã de Mozart, foi tian Dunker lindamente nos conta no uma musicista maravilhosa. Tamlivro sobre a escuta: Tornar-se palhaço bém: um time foi campeão. Uma é encontrar esse lugar de estrangeiro no celebridade faleceu. O meu bairro foi interior de uma situação familiar. Mas invadido por cigarras e um bougaé também tornar-se conhecido dentro do inville vestiu de rosa um pinheiro estrangeiro. O estrangeiro que habita próximo de casa. Às 5h posso tomar em cada um de nós. Meia noite dando um bom banho e secar os cabelos as caras e eu sigo no picadeiro dos decom dignidade. Amanhã é mais um vaneios e no cultivo das olheiras. Tudo dia de levar os filhos, trabalhar, fazer, bem. Já entendi que elas são absolutacomprar, terminar, escrever, pagar, mente fundantes da existência de todo suar e não engordar. Nesse não lugar o ser que deseja romper o cíclico “dia entre hoje e amanhã, penso no proda marmota” em verbos no infinitivo: cesso de construção de uma palhaça. dormir, acordar, fazer, levar, comprar, A maquiagem, o sapato, o nariz terminar, escrever, pagar, suar, não vermelho, as piadas. É muita coisa. engordar. A verdade é que gosto de Talvez ela tivesse que acordar às 4h pensar que minhas notas são o meu pra dar conta de tudo. exercício noturno de sororiEu descobri Xamego no Estamos aqui dade. Uma espécie de ação documentário “Minha que toda noite humanidade. hamster avó é um palhaço”. Ela revisita a roda da história Existimos e não gerando um contingente assumiu a personagem quando o marido de energia, afeto e é possível nos bom adoeceu, mas o fez no empatia por aquelas, essas ignorar. anonimato, confirmane tantas outras mulheres do a tese de Virginia Woolf. Era anos esquecidas. Apago a luz e faço notas 40 e o público não poderia saber que mentais no clichê vermelho: a vida das Xamego passou a ser interpretado cigarras é uma advertência. Não como por uma mulher, a Maria Elisa, a avó a de Olavo Bilac citando Ortigão, para da palhaça Birota. É uma boa história sua Amélia. O grande autor, desconcontada pela neta. Não sei se Maria tente com a publicação de um soneto Anna teve netas. O que sei é que os de sua noiva, disse a ela que o primeiro textos dizem que ela era uma musie grande dever de uma mulher honesta cista habilidosa, perfeita e que fazia é não ser conhecida. Recomendou duetos com Mozart. Mas chegaram assim, que ela escrevesse tantos versos os 18 anos, o casamento, filho e uma quando desejasse, mas somente para carreira interrompida. Penso no seus irmãos, amigas e principalmente processo de desconstrução de uma para ele. Jamais para a humanidade. musicista. Será que ela dedilhava As cigarras vivem um bom tanto de entre uma troca de fralda e outra? sua vida embaixo da terra, algumas até Me conforta imaginar que ao menos durante 17 anos. Um belo dia de priMaria Anna nunca comeu sucrilhos. mavera decidem sair e gritar. A ciência Lembrei da lista de compras. Acendo irá dizer que esse grito é de acasalamena luz. Risco sucrilhos e acrescento to e feito pelos machos. Já a literatura amendoim e paçoca. Ostras talvez? poderá dizer que é o som da existência. Fleabag olharia para a câmara agora. Estamos aqui humanidade. Existimos e Apago a luz. Ajusto o relógio para não é possível nos ignorar. as 05h30 (um banho mais curto Conheça Wal Dal Molin agora) e lembro da palestra de outro Wal é escritora, filósofa e advogada dia. O ator cômico disse que o nariz colaborativa. "A curva da letra igualvermelho é sempre uma autorização. zinha à sua" é seu primeiro livro de Uma autorização para o lugar da recontos. Nasceu em Londrina, em um beldia, do anárquico, do fracasso, do ano ensolarado.

@WALMOLIN

WAL DAL MOLIN Os documentários e filmes mais interessantes

MARCOS PRADO

“ESTAMIRA”

Ela viveu em um aterro sanitário no Rio de Janeiro e sofre distúrbios psíquicos, mas tem reflexões poéticas e interessantes sobre o mundo. Trata da vulnerabilidade e pobreza da mulher.

KLEBER MENDONÇA FILHO

“AQUARIUS”

trata da representação das mulheres acima de 50 anos, do envelhecimento e da sexualidade. Há lugar para o envelhecimento da mulher na sétima arte?

EDUARDO COUTINHO

“JOGO DE CEN A”

O diretor publicou um anúncio no jornal convidando mulheres para contar suas histórias. Atrizes também encenam as entrevistas reais. topview.com.br

S E L F | C O M P O R TA M E N TO ARTIGO DE OPINIÃO

Sororidade como potência revolucionária A designer de moda Suelen Matos abandonou a competitividade feminina e notou que aprender a amar outras mulheres a fez conseguir, também, amar a si mesma: “Quando uma mulher se movimenta, outras se movimentam com ela” por Suelen Matos

Por meio de seus trabalhos, Suelen e a companheira impactam positivamente outras mulheres.

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Fomos criadas aprendendo outros olhos, perceber a minha beleza, a odiar e competir com meu valor e minha potência revoluciooutras mulheres e isso, nária. Comecei a ter mais empatia por muitas vezes, é reforçado mim mesma e, com isso, praticar esses dentro de nossas próprias novos conceitos com outras mulheres. casas. É comum ouvirmos histórias em Busquei grupos em que eu pudesse que a mulher diz: “sinto que minha debater e entender mais e enaltecer irmã compete comigo”, ou, até mesmulheres. Mais do que me aceitar, mo, “minha mãe diz que a profissão comecei a me amar. E, graças a isso, da minha prima é melhor do que a percebi que amava outras mulheres minha.” Todas essas falas, que susci— até mais do que afetivamente, mas, tam competitividade, enraízam-se no sim, romanticamente. inconsciente e, mesmo sem perceber, Em 2017 conheci minha atual entramos nesse jogo da competição companheira, após uma vida toda me com as mulheres ao nosso redor. relacionado com homens. RelacionarEu sempre via outras mulheres -se romanticamente com outra mucomo rivais em potencial. Durante a lher é um ato revolucionário, é sair da minha adolescência, sentia que connorma de competição, ódio e repulsa seguia alimentar, com mais naturalique somos condicionadas a praticar. dade, amizade com homens do que É mais do que possível existir um com mulheres, afinal, “elas sempre amor genuíno e recíproco na mesma sentiam inveja de mim” (outra frase proporção. comum). Quando a gente aprende a Vivemos juntas há mais de dois odiar outra mulher, automaticamente, anos. Além de sermos diferentes começamos a nos odiar também. Eu fisicamente, também somos um casal era extremamente cruel inter-racial, o que desperta com meu corpo. Odiava a “Eu era ex- mais olhares. Gostamos cor da minha pele, a textura tremamente de consumir conteúdos e forma dos meus cabelos, diferentes, mas temos os o tamanho da minha boca cruel com meumesmos valores de vida e de e nariz. futuro. Somos feministas, ela corpo." Ser mulher sempre foi é psicóloga de mulheres e eu, uma “coisa insuportável”, me anulei uma antropóloga que pesquisa conpor muitos anos: tentei modificar textos e situações vividas por mulheres meu corpo, sentia que precisava ser negras. Nossas práticas de sororidade muito magra, alisar meus cabelos e ter ultrapassam as paredes do nosso lar e a pele mais clara. Já que era mulher, chegam até diversas outras mulheres precisava ser o tipo que a sociedade por meio de nossos trabalhos. acreditava que era o ideal. Recordo-me O termo sororidade significa união, que, na época do colégio, era comum irmandade. Mas eu acredito que a ‘zoar’ as meninas que fugiam da forma união começa por nós mesmas, como padronizada. seres sociais, nos unirmos com nossa Cresci rígida. Ao entrar na faculalma, nosso espírito, nosso corpo, dade, escolhi design de moda. Irônossa história. Entendermos o quão nico alguém que não se achava bela potentes e revolucionárias somos, querer trabalhar com beleza. Foi aí pois é a partir daí que conseguiremos que encontrei a minha. No terceiro criar um movimento muito maior, ano da graduação, ouvi falar sobre atingindo outras mulheres. Quando algumas mulheres que tiravam seus uma mulher se movimenta, outras se sutiãs em praça pública e protestavam movimentam com ela. contra o machismo, as “femen”. Achei Conheça Suelen Matos a discussão muito interessante, mas Suelen é designer de moda, espenão me reconhecia naquelas práticas. cialista em africanidades e cultura Busquei entender o que significava o afro-brasileira e mestranda em antropotermo feminismo. Fui bombardeada logia. Atua como pesquisadora sobre por palavras como empatia, união e questões raciais e de gênero na moda, sororidade. Mas o que realmente tudo feminismo negro, ascensão social da aquilo simbolizava? mulher negra, afroempreendedorismo Comecei a me olhar no espelho com feminino e empreendedorismo social.

@SENSUMATOS

SUELEN MATOS

MULHERES INSPIRADORAS PARA SEGUIR

@NATALYNERI

N ATALY N ERI

Cientista social e youtuber do canal “Afros e Afins”. Em seus posts, fala, especialmente, sobre feminismo negro, empoderamento e relações de poder entre humanos e animais.

@JOICEBERTH

JOICE BERTH

Escritora, feminista negra e arquiteta, Joice é autora do livro O que é Empoderamento?, da coleção Feminismos Plurais, e debate sobre questões raciais e de gênero.

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S E L F | C O M P O R TA M E N TO

Por que as mulheres estão exaustas? Em seu novo livro, a cronista Ruth Manus fala sobre a exaustão e a culpa carregadas pelas mulheres. Por aqui, comenta seus posicionamentos, como usa sua influência e suas expectativas para o futuro — “espero luta” por Maria Isabel Miqueletto

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cronista Ruth Manus conversa com a TOPVIEW por e-mail às quatro da tarde, enquanto espera, em um café, a enteada sair da escola. Mas o dia começou bem antes: acordou cedo, fez faxina, trabalhou em um projeto de livro novo e em um artigo científico. Falou com o orientador do doutorado, mandou e-mail do seu escritório de advocacia, resolveu problemas burocráticos — e até o fim do dia ainda tinha uma longa lista de tarefas para concretizar. E é exatamente isso que permeia seu novo livro, Mulheres Não São Chatas, Mulheres Estão Exaustas (Editora Sextante). Na verdade, o livro debate como as mulheres ficam exaustas pelas pressões sociais — e vivem sempre com culpa. Ele surgiu a partir de um texto de 2017 que viralizou no 'O Observador, jornal português para o qual escreve, depois virou palestra e, em novembro, chegou às livrarias. “Acho que me tornar cronista foi um misto de acaso com alguma tendência para tanto. Nunca foi algo pensado ou ensaiado. Os caminhos da vida foram me direcionando e, por alguma razão que desconheço, parece que eu levo algum jeito para a coisa.” Por que as mulheres estão exaustas? Por tudo. Por sobrecarga de trabalho, sobrecarga de trabalho doméstico, por pressão social, pressão estética, por medo, por ansiedade, por culpa, por serem mães, por não serem mães, por serem casadas, por não serem casadas e, acima de tudo, por acreditarem que devem ser super-heroínas. O que você espera despertar nas leitoras com este livro? Reflexão. E algum incômodo. Espero, do fundo do coração, que as mulheres reflitam sobre a injustiça do sistema no qual vivemos. E não estou falando só das leis. Estou falando dos comportamentos, das cobranças, das invasões que fazem à nossa vida privada. Coisas sutis, que nem sempre percebemos, mas que vão, aos poucos, nos tirando do sério. Muita gente se identifica com você, de várias classes e posicionamentos. E você se posiciona claramente sobre diversas temas,

às vezes até polêmicos. Como Como você usa essa influência? você lida com isso? É a única Tento usar com muita responsaforma de deitar minha cabeça no bilidade e senso de humanidade. travesseiro com tranquilidade. TePenso no que vou dizer, leio antes nho que ser coerente com aquilo em de falar, ouço opiniões diferentes que acredito e, acima de tudo, com da minha. E, acima de tudo, bato aquilo que aprendi em casa, com a muito na tecla da liberdade. O minha família. Aprendi a ter sede de feminismo quer mulheres livres justiça social, a me revoltar com um para serem o que quiserem. Todas sistema injusto e violento e a não decisões são respeitadas e bem-vinme calar — especialmente quando das, desde que tomadas livremente querem o meu silêncio. Não vejo pela mulher. Temos que respeitar qualquer outra hipótese que não as decisões umas das outras, mesmo seja a de honrar o que meus pais e que sejam diferentes das nossas. Isso irmãos me ensinaram desde criança. é a verdadeira sororidade: respeitar e Lido com serenidade, porque sei acolher em vez de julgar. Busco usar que não há, para alguém que pensa minha influência para, cada vez mais, como eu, outra opção. frisar que somos livres para escolher Você coloca muito da sua vida nossos caminhos, sejam eles quais pessoal nas crônicas. Já repensou forem. essa exposição? Acho que minhas Em 2017, você comentou em crônicas só fazem algum sucesso uma entrevista que seu público é porque são extremamente humanas majoritariamente feminino, mas e sinceras. Não há filtros. E acho tinha vontade de criar um proque é isso o que toca as pessoas. Eu duto que homens pudessem ler. vivo uma vida que, felizmente, não Como você vê isso hoje? Esse livro tem nada a ser escondido. Eu só é o quinto que escrevo e o primeiro procuro não expor demais as pessoas que é mais direcionado ao público que me cercam (o que às vezes é feminino. Mas fiz questão de, na uma missão difícil), porque eu fiz contracapa, ter a frase de recomendaessa escolha de vida, elas não. E eu ção de um homem, o Zack Magiezi, tenho que respeitar. que é um grande amigo. Quis isso A sua crônica A exatamente para “Isso é a verdadeira reforçar a imporEstranha Geração dos Adultos Misororidade: respeitar tância da leitura mados, publicada também dos hoe acolher em vez de mens, uma vez que no 'Observador', teve mais de dois julgar. Busco usar essa luta, sem eles, milhões de leitores ainda mais difícil. minha influência éPor e 300 mil comparisso, amigos hotilhamentos. Ou para, cada vez mais, mens, vocês estão seja, você conversa convidados frisar que somos todos com as portuguepara embarcar nessa livres para escolher leitura (e nessa sas, assim como com as brasileiras. nossos caminhos.” jornada) conosco. Então não somos Por fim, o tão diferentes assim, certo? que você espera de 2020? Espero Engraçado, né? Acho que há, luta. Espero que fique cada vez mais de fato, muitas angústias que são evidente a má escolha que o Brasil fez generalizadas. Não são de um país nas últimas eleições e que as pessoas ou de outros, mas questões geraciosintam a importância da democracia, nais, que ultrapassam fronteiras. E da igualdade, do meio ambiente e também ultrapassam o gênero. Esse dos Direitos Humanos. E que isso texto, por exemplo, abarca homens e nunca mais seja relativizado. Não esmulheres de nacionalidades diversas. pero um ano fácil, pois o mundo está No fundo, acho que, antes de qualnum momento muito delicado. Mas quer coisa, somos todos humanos, espero usar minha voz e minhas pavivendo os mesmos tempos. lavras para, cada vez mais, provocar Você é uma voz poderosa, em reflexões e debates que, aos poucos, especial para temas que envolvem nos levem adiante. Porque estamos as mulheres, como o feminismo. precisando. topview.com.br

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Fazer vĂdeos para suas redes sociais, sobretudo o Instagram, ĂŠ um dos passatempos de Fernando, que ĂŠ muito incentivado, inclusive, pelo chefe Beto.

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O poder da diversidade Fernando Munhoz Pavon, que tem Síndrome de Down, faz parte da equipe do Forneria Copacabana e mostra como a inclusão pode fazer parte do dia a dia de qualquer ambiente de trabalho por Maria Isabel miqueletto fotos André Sanches produção Executiva Iara Amaral

o entrar na Forneria Copacabana para o almoço, você vai se deparar com um sorriso simpático logo em frente ao balcão. Esse é o “terreno” de Fernando Munhoz Pavon, 26, que é o encarregado de recepcionar o público e entregar as fichas de consumação. Fernando, que tem Síndrome de Down, faz parte do 1% da população com algum tipo de deficiência que tem carteira assinada no Brasil. De segunda a sábado, a partir das 11h30, ele já está a postos para receber os clientes — e adora. “Gosto de trabalhar aqui com o Beto e com todo mundo. Silvio, que saiu, falou para mim que, lá dentro do coração, eu sou filho dele”, conta. Esse não foi seu primeiro emprego. Fernando já trabalhou em duas farmácias antes e é um ótimo exemplo de como as empresas podem promover a inclusão para as 45 milhões de pessoas que têm deficiências no país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março, durante o Dia Internacional da Síndrome de Down, Fernando relembra, orgulhoso, que ficou no restaurante o dia

todo, recebendo até os clientes da noite. A data tem exatamente esse objetivo: mostrar para a população que as pessoas com Down precisam ter direitos iguais e estar incluídas em todos os setores da sociedade. Ele nos recebeu um dia antes de começarem suas férias e não via a hora de embarcar em uma viagem com a família para a praia. Aprovei-

Fernando, que tem Síndrome de Down, faz parte do 1% da população com algum tipo de deficiência que tem carteira assinada no Brasil." tar com o pai, a mãe, a cunhada, a sobrinha e o irmão é um de seus passatempos, além de jogar vídeo game. “Minha sobrinha tem quatro anos. Adoro crianças, sempre brinco com ela”, pontua. Quando pergunto o passeio preferido, é fácil: shopping. A razão? Encontrar seus amigos. Mas tem que ser um shopping específico: o ParkShoppingBarigüi. topview.com.br

S E L F I| G XX OXO D N E S S

Fernando adora o ambiente de trabalho da Forneria, em especial pelo convívio com várias pessoas. Antes disso, já trabalhou em duas farmácias.

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“O Beto faz vídeos comigo, tenho carisma.” Para além das rampas de acesso Acessibilidade vai além de rampas adaptadas e pode ser amplamente difundida em diversos setores, até mesmo na gastronomia, a exemplo da criação de ambientes de trabalho mais inclusivos. Beto Madalosso, proprietário da Forneria, foi o responsável pela contratação de Fernando, com o acompanhamento da psicóloga Deisiane Correa, e tem a inclusão como pauta importantíssima em seus empreendimentos. Já empregou, também, um funcionário que tem autismo, no mesmo restaurante. Para receber as pessoas com alguma deficiência intelectual, como Down, no ambiente de trabalho, é importante ter o acompanhamento de uma instituição especializada, além da família. Quem aponta é a ASID, que conecta empresas, voluntários e instituições a pessoas com deficiência com o intuito de construir uma sociedade mais inclusiva. A metodologia utilizada pela ASID na inclusão dessa população no mercado inclui a sensibilização e o preparo das equipes na empresa e contato com redes de pessoas com deficiência para recrutamento.

As celebridades do restaurante Beto foi eleito o Influenciador do Ano pelo Prêmio de Personalidades GRUPO RIC | TOPVIEW 2019, mas tem sua cadeira dividida com Fernando, que já ganhou fama de celebridade do restaurante — como adiantam seus colegas assim que chega a equipe de reportagem. E a relação dos dois ultrapassa as paredes envidraçadas do restaurante da Avenida Iguaçu. Quando pergunto sobre a amizade, Fernando se empolga — “somos muito próximos, ele faz muita coisa pra mim, saio com ele, jantamos juntos”, conta. “O Beto faz vídeos comigo nas redes sociais, tenho carisma.” É justamente essa característica que encanta os seguidores que o acompanham pelas redes sociais. “Eu adoro fazer vídeos. Faço vários para postar no meu Instagram”, diz. Ao final da entrevista, começa a tocar jazz nos salões do restaurante. Era hora de Fernando voltar para sua posição e dar as boas-vindas para os clientes daquela terça-feira. Acompanhe Fernando no Instagram: @munhozpavon.

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Marcando história na saúde

arcando história na saúde curitibana há 70 anos, o Hospital São Lucas está incessantemente se modernizando. Em localização privilegiada no bairro Juvevê, tem na humanização do atendimento, na tradição e na excelência as bases de sua atuação e seu compromisso com a sociedade. Com projeto inicial da década de 1940, sua construção abriga consultórios de diversas especialidades médicas e uma ampla ala de enfermarias, suítes e apartamentos, além de UTI, centro cirúrgico, exames de imagem e laboratório de análises, que oferecem recursos à um completo atendimento para receber emergências clínicas 24 horas ao dia, de domingo a domingo. Toda essa estrutura o torna não só um hospital como também um sistema integrado de saúde, promovendo diagnóstico, tratamento e reabilitação por meio de um corpo clínico multidisciplinar e com a constante busca por melhorias.

O Pronto Atendimento do Hospital São Lucas tem refletido e traduzido toda essa excelência no cuidado da saúde e compromisso com as pessoas. Em constante crescimento, ampliou sua gama de operadoras de planos de saúde e estruturou-se para manter a qualidade que o consolidou ao longo dos anos. O serviço conta com sala de atendimento individual para triagem, consultórios integrados para atendimento, sala de emergência e estrutura para terapia assistida (infusão de medicamentos). Integralizada com toda a infraestrutura do hospital, a equipe do PA HSL é composta por médicos e enfermeiros capacitados a prestar atendimento clínico de emergência para maiores de 14 anos e funciona ininterruptamente todos os dias do ano. Sempre concentrado em otimizar o tempo de espera e com a premissa de que todo paciente é o amor de alguém, o Pronto Atendimento conta com uma ouvidoria atenta a todas às observações e sugestões reportadas, seguindo nosso maior imperativo ético, que é colocar o nosso paciente em primeiro lugar.

HOSPITAL SÃO LUCAS CURITIBA I PARANÁ

Av. João Gualberto, 1.946 I www.hslcuritiba.com.br PRONTO ATENDIMENTO I Tel.: 41 3250-5500 e 3250-5511 Diretor Técnico do Hospital São Lucas: Dr. Francisco Boscardim Netto CRM 494

poder

VisuialHunt

a seção dos bastidores econômicos e políticos, além do social view

P R O D U T O S I N O VA D O R E S , V E L H O S P R O B L E M A S Um estudo da Kellogg School of Management com 200 startups avaliadas em pelo menos US$ 500 milhões mostra que a maioria ainda falha na diversidade de gênero: 60% delas não possui nenhuma mulher no conselho e somente três possuem três mulheres — considerado o número mínimo para deixar as decisões mais diversificadas. topview.com.br

PODER | SOCIAL VIEW

Negócios por Bethânia Gilsoul, embaixadora

DNA empreendedor

uando os negócios antecedem o nascimento, a maior fonte de motivação e conhecimento passa a ser a família. A proximidade com o universo corporativo e o privilégio de lições vindas de exemplos de sucesso e perseverança em casa contribui para a manutenção do espírito empreendedor. Veja 5 famílias de maior sucesso do estado do Paraná, que geração após geração perpetuaram grandes negócios.

FAM Í LI A M ADALOS S O

IMPÉRIO DE RESTAURANTES

Construíram um império de restaurantes, os primeiros capítulos foram construídos por Flora Madalosso. A família é formada por imigrantes italianos, os mais de 20 integrantes da família coordenam o funcionamento de mais de 15 restaurantes. O mais recente aberto esse ano é a pizzaria Madá, de Beto Madalosso. Todos derivam do Velho e Novo Madalosso. Antonio Domingos Madalosso (chamado pela família de Dom Antonio) e Rosa Fadanelli eram filhos de imigrantes italianos da região de Vêneto. “Viemos sem lenço, nem documento. Passávamos necessidade de saúde, higiene, educação”, conta Carlos Madalosso, pai do chef Beto Madalosso e um dos seis filhos que o casal teve.

FA M Í L I A S L AV I E I RO

Fioravante Slaviero filho de imigrantes italianos, começou os negócios em Irati, no centro-sul paranaense e culminou com o nascimento do Grupo Slavieiro, o grupo atua nas áreas de beneficiamento e comércio de madeira, produção de palitos de fósforo, comércio de cimento, revenda de automóveis, caminhões e máquinas agrícolas e reflorestamento com unidades em Brasília e Paraná. As concessionárias foram incentivadas pela Ford a investir fortemente no atendimento ao consumidor. Por isso, a Slaviero aprimorou seu contato com o público, num trabalho reconhecido pela própria Ford com a atribuição do prêmio Quality Care, concedido às revendas que registram os melhores índices em excelência de serviços. 68

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GRANDES CONQUISTAS

FA M Í L I A TACL A

REIS DOS SHOPPINGS CENTERS

Iniciada por Mounif Tacla, um imigrante sírio que chegou no Brasil 30 e fundou a Tecelagem Imperial. Faleceu em 1976, deixando 3 filhos Aníbal com 21, Morvan com 18 e Ricardo com 16 e possuem uma grande história de empreendedorismo em Curitiba. O grupo Tacla é um conglomerado com mais de 70 anos de tradição, experiência no varejo e referência no setor em todo país, possui oito empreendimentos nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, sendo eles: Catuaí Palladium Foz do Iguaçu (PR), Jockey Plaza Curitiba (PR), Palladium Curitiba (PR), Palladium Ponta Grossa (PR), Ventura Shopping Curitiba (PR), Itajaí Shopping (SC), Porto Belo Outlet Premium (SC) e Shopping Cidade Sorocaba (SP). Outras duas operações estão em fase de construção no Paraná: City Center Outlet, em Campo Largo e Palladium Umuarama.

FAM Í LI A GEAR A

A CAPACIDADE DE MOLDAR O QUE QUER SER Tradicional família ligada ao comércio, descende de um imigrante Libanês, casado com uma imigrante Italiana. Iniciaram comércio em Curitiba onde hoje é a Casa Edith, possuíam uma loja tradicional na cidade. Hoje representada por Gláucio Geara, que começou a trabalhar como office boy e hoje tem um longo histórico de vida empresarial e de atuação como uma das mais influentes lideranças do setor produtivo paranaense.

FA M Í L I A P E TR E L L I

VOZ DO PARANÁ

O patriarca da família é dono de um espírito empreendedor diferenciado. Mário José Gonzaga Petrelli, é responsável por importantes contribuições para a comunicação Brasileira com a criação do Grupo Petrelli, aglomerado de veículos de comunicação criado em 1987. Ocupou cargos importantes no Bradesco e depois no Banco do Brasil, no qual foi diretor de Crédito Geral. Na década de 1970, surgiu a oportunidade de adquirir uma emissora de televisão. A TV Coligada foi a primeira do grupo. O filho, Leonardo Petrelli, ex produtor-executivo da Globo, quem assumiu os negócios e deu a eles a feição do que viria a ser a Rede Independência de Comunicação (RIC). topview.com.br

PODER | NEGÓCIOS

Marketing por Beto Cesar, embaixador

"O marketing funciona como um roteiro que a empresa deve seguir para ser bem-sucedida."

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A tradição do Thanksgiving Símbolo da gratidão e da solidariedade, a data abre a temporada de festas de f im de ano algumas semanas antes do Natal e do Ano Novo

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m um certo Natal, quando eu era pequeno, recebi de amigos americanos de nossa família um livro sobre Thanksgiving. Abri o livro com curiosidade, mas sem entender seu significado. Ouvi então de meus pais que Thanksgiving era um dia de gratidão a Deus pelos bons acontecimentos ocorridos durante o ano. Gostei do significado e propus que adotássemos a tradição em nossa família. Desde então, todos os anos, nos reunimos para jantar, seguindo a tradição americana, com peru, ervilhas, milho e batata, elementos que remetem à origem do Thanksgiving como o dia para se celebrar as colheitas do ano. Antes do jantar começar, cada um lê em voz alta uma carta com seus agradecimentos e suas reflexões. A grande beleza desse momento é entender o que é marcante para o outro, um jeito singelo e sincero de entender nossos próximos. A analogia dessa situação com o tema desta coluna que é o marketing, e o tema desta edição, que é "a família e a diversidade", é a seguinte: o marketing funciona como um roteiro que a empresa deve seguir para ser bem-sucedida. Nele também usamos ferramentas para analisar as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças para uma empresa, como a chamada matriz Swot. Curiosamente, o Jantar de Ação de Graças nos traz uma análise similar sobre nós mesmos. Ao escrever uma carta com as reflexões sobre o ano, estamos analisando nossas próprias forças e fraquezas e as oportunidades e ameaças que nos cercam. Mais do que isso, estamos entendendo a nossa própria identidade e a marca que, a partir de nossas ações, estamos deixando no mundo. Na empresa, nossa bússola é a razão. Já na família, é o coração.

PODER | PERSONALIDADE

Jurídico por Sandra Comodaro, embaixadora

Descobrindo Rosângela Moro

hegamos à última edição deste ano, uma publicação especial voltada à família e à diversidade. Rosângela Moro é um daqueles exemplos de pessoa que consegue conciliar a vida em família com uma carreira (agitada) de muito sucesso. A advogada, que entrou na faculdade muito nova e se apaixonou pelo direito público, me concedeu uma entrevista superprazerosa. Confira! Quando você passou a atuar de forma mais focada no terceiro setor? No ano de 2009, fui apresentada para à Federação das APAES e, por assessorar as filiadas aqui no Paraná, eu aprendi na raça tudo o que se refere ao terceiro setor. Tenho uma gratidão imensa pelas APAES, devo a elas tudo o que aprendi. O terceiro setor cres-

ceu muito no Brasil. Há milhares de entidades que buscam, em parceria com o Poder Público, promover quaisquer atividades de interesse social. Você também passou a atuar em casos envolvendo o tratamento de portadores de doenças raras, não é mesmo? Participei de inúmeras audiências públicas, fóruns e conferências sobre o debate de políticas públicas para doenças raras. Então, eu resolvi colocar tudo em um livro, apresentando um histórico do que temos e tudo o que essas pessoas precisam. Coloquei também exemplos de como outros países lidam com essa situação. A previsão de lançamento é para o início de março. Qual é o segredo para um casamento tão bem-sucedido e para conciliar a vida pessoal e profissional? Conselhos? Não sei dar. Posso, no máximo, compartilhar a

minha receita. Para mim, o segredo de tudo é pensar como um time. Casamento para mim é um time: um ganha, o outro ganha. Jogamos juntos em busca de uma mesma finalidade. Correria? Nem me fale, eu pego um voo para Brasília como alguém pega um Uber para o shopping. Mas eu sei que tenho limites, todos nós temos, então saber estabelecer as prioridades e saber dizer não é preciso. Como você vê o Brasil do futuro para seus filhos? Temos que ter esperança. Nossa democracia está em construção, temos problemas sérios e graves. Mas temos, também, uma sociedade que é empreendedora. A juventude é incrível. Sou mãe de adolescentes e vejo os amigos dos meus filhos debatendo política, o que, na minha época, era uma exceção. Eu acredito nas novas gerações.

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A carreira agitada da advogada em conciliação com o tempo em família

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PODER | POLÍTICA E ECONOMIA

Mercado financeiro: um cenário otimista para 2020 Inflação baixa, juros na mínima histórica e queda gradual no desemprego contribuem para resgatar a conf iança brasileira e internacional por Renan Hamilko

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odo início de ano, os planos para o futuro sempre são os melhores e mais otimistas. Não é diferente na economia. Começamos 2020 com grandes expectativas para um cenário positivo em ascensão e um panorama cada vez mais crescente para o Brasil. Essa perspectiva vem baseada em fatos reais, por meio das propostas e ações que o povo brasileiro vivenciou em 2019. É fato que 2019, também, começou com grandes expectativas para a economia, mas com um cenário de incertezas e de grandes esperanças no governo que chegava e na substituição de ministros e secretários. Mudanças nem sempre são fáceis, mas o governo conquistou força e mostrou resultados positivos. Com uma inflação baixa e ancorada, juros na mínima histórica, crescimento acelerando e o desemprego gradualmente diminuindo, a confiança brasileira e internacional começou a crescer. A base para sustentar essa retomada foi construída a partir do aperto das contas do governo e da aprovação da Reforma da Previdência, que deu início a um novo ciclo econômico. A Reforma da Previdência, inclusive, foi um dos primeiros pontos que alavancou o crescimento do país, com uma economia acima da

esperada. Com a união do governo para sua aprovação, indicadores dos Estados Unidos e da Europa reforçaram que o risco de recessão no país reduziu consideravelmente. Outra ação que ganhou força em 2019 e foi vista de forma positiva, não só pelo brasileiro como também pelos investidores estrangeiros, foram os ajustes fiscais, que visam diminuir os gastos públicos. O resultado já está em andamento, com uma recuperação de 0,4% do PIB em 2019, relacionado aos gastos do governo. E agora 2020 começa com expectativas ainda maiores em relação ao ano passado, pois já tivemos um resultado positivo para mostrar que é possível mudar. O longo ciclo de cortes na taxa de juros irá exercer efeitos favoráveis sobre a atividade econômica brasileira e deverá seguir sustentando o aumento do consumo e do crédito. No entanto, os desdobramentos das políticas internacionais ainda afetam o crescimento da economia, visto que a alta polarização política e a desglobalização ainda influenciam países emergentes. A aprovação da Reforma da Previdência ajudou a estancar o rombo fiscal no curto prazo. No entanto, a continuidade do processo de reformas e ajustes é importante para garantir a continuidade do processo de recuperação da economia em 2020.

Por isso, a tramitação de pautas como a Reforma Tributária, PEC Paralela (Estados e Municípios) e o Plano Mais Brasil, dividido em três PECs (Pacto Federativo, Emergencial e Fundos) deve continuar em monitoramento. Uma das principais perguntas que chegam para a Allez Invest é: onde investir com base nesse cenário? 2020 será marcado como o ano em que o investidor sai da inércia e entra em investimentos mais voláteis, mas que podem garantir uma rentabilidade maior. Fato que já foi visto em 2019 com os recordes da Bolsa. Assim, com o juro real – cálculo que representa o que realmente o investimento rende – abaixo de 1% ao ano, sair da inércia virou regra para conseguir retornos melhores. Diversos países desenvolvidos já passaram por isso nas últimas décadas e a forma como o dinheiro é investido mudou totalmente. Com esse cenário, é preciso reavaliar a carteira de investimentos e buscar mais riscos. Mas lembre-se: sempre respeite o seu perfil de investidor. E, se precisar de ajuda, conte com a Allez Invest! Renan Hamilko é sócio-proprietário da Allez Invest.

ALLEZ INVEST R. Heitor Stockler de França, 396, sl. 2.106, Ed. Neo Business – Centro Cívico I Tel.: (41) 3514-5890 allez.com.br I @allez_invest I /allezinvest I @allez-invest

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PODER | POLÍTICA ECONOMIA

Política por Marc Sousa, colunista

Um congresso que piora tudo o que toca

mitologia grega conta que o Rei Midas tinha o poder de transformar tudo o que tocava em ouro. No Brasil, nosso parlamento tem o poder inverso. Impressiona a capacidade da Câmara dos Deputados em piorar tudo o que toca. Foi assim nas Dez Medidas Contra a Corrupção, nas Reformas Trabalhista e da Previdência, no Pacote Anticrime de Sérgio Moro e, pelo andar da carruagem, também será na questão tributária. O verbo na moda em Brasília é “desidratar”. É isso que os deputados fazem: desfiguram os projetos originais com argumentos nada republicanos. Interesses políticos enfraqueceram o rigor do combate ao crime nas Dez Medidas e no Pacote de Moro. Discursos eleitoreiros tiraram o poder fiscal da nova previdência. A lenda conta que Midas, depois de questionar uma decisão dos deuses, ganhou como castigo orelhas de burro. A pressão popular tem o mesmo poder em relação ao destino do Congresso.

FR AS E D O M Ê S

“Agora já passou, não tem como voltar atrás.” – Senador Flávio Bolsonaro, que contrariou o pai e apoiou o aumento de 120% do fundão eleitoral. Ele diz que “não prestou atenção” e se confundiu na hora de votar. O Congresso tirou dinheiro da saúde, educação e habitação e destinou R$ 3,8 bilhões para as campanhas.

AGÊNCIA BRASIL, Fabio Wosniak/site Athletico oficial e PSD

PARA ACOMPANHAR

G RE CA E RAT INHO EM L UA DE ME L

PARAN Á A FAVOR DA 2ª IN STÂN CIA

Greca teve um papel discreto, mas fundamental na aprovação da Reforma da Previdência Estadual. Diante da Assembleia ocupada, o prefeito se empenhou na transferência de um evento e, assim, liberou a Ópera de Arame para os deputados. Ganhou pontos com o governador.

Dos 30 deputados federais paranaenses, 25 apoiam a volta da prisão após condenação em segunda instância. Apenas os três parlamentares da bancada do PT são contra. Dois estão indecisos: Ricardo Barros (PP) e Hermes Parcianello, o “Frangão” (MDB).

PETRAGLIA ACLAMADO Ninguém teve coragem de criar uma chapa de oposição para o comando do Athletico Paranaense. Aos 75 anos, recuperado de um grave problema de saúde, Mario Celso Petraglia foi aclamado, de maneira unânime. O cartola já decidiu que quer Rogério Ceni no comando do time em 2020. topview.com.br

SOCIAL VIEW

por TOPVIEW

FIM DE ANO

FLORENCE A dupla da Architetonika Nomad, Ary Jacob e Renan Mutao, junto com o artista Eleuthério Netto, produziram a mesa de celebração para o fim de ano da Florense Carlos de Carvalho.

Ary, Renan, Dr. Eliseu e Eleuthério.

Graziela Fuzzo, Renan . Mutao e Leandra Calcagnotto. LEGENDA.

ENTREGA

MONARCA

Manoel Baggio, Renato Alves e Seme Raad Filho.

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O casal Seme Raad Filho e Amanda Gracielle da Veiga de Almeida, Joana D'Arc e Junior Baptista, da GreenHouse.

O residencial Trend Home Soho foi entregue aos futuros moradores. O empreendimento foi pensado para um público que privilegia a qualidade de vida.

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LANÇAMENTO

GT BUILDING

Maria Vitoria, Clemilda Thomé e Diego Campos.

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Fernanda Thomé, Ana Hickmann e Geninho Thomé.

Alessandra Thá, Fernanda Thomé, Ana Hickmann e Antonella Thá Thomé.

Divulgação

O Castelo do Batel foi palco do lançamento oficial da GT Building ao mercado imobiliário paranaense. O evento foi prestigiado por 400 convidados.

EXCLUSIVO

AG7

A AG7 promoveu um petit comitê com moda, arquitetura e propósito e recebeu no residencial de luxo Ícaro Jardins do Graciosa convidadas para uma programação exclusiva.

Izabel Soler, Priscila Costa, Michelle Jamur, Andressa Gulin e AmandaAndressa Prussak. Gulin e Paola Gulin. Edgard Corsi e Ana Boscardin,

VITRINES

ARTEFACTO

Gustavo e Simone Yared, Caroline Bollmann e Ingrid Moskalewski, diretora comercial da Artefacto.

Sérgio Valliatti Jr., Luciana Patrão, Carina e Charles Mazutti.

Sérgio Valliatti Jr., Luciana Patrão, Aline Celles e Pedro Torres.

No último evento de 2019, a Artefacto apresentoou duas novas vitrines dentro do tema "5 Senses".

LANÇAMENTO

CELEBRAÇÃO

JHSF

O Fasano Cidade Jardim foi apresentado em Curitiba no MON. O jantar teve a presença de Bruno Astuto e foi assinado pelo Sel Et Sucre.

SCA

Patricia Bagattini, Juliana Carvalho, Lucila Priscilla Muller,eBruno Astuto (CCO Matarazzo Marcus Contin. de malls da JHSF) e Izaura Müller.

O sócio-gestor da SCA. Curitiba, André Coutinho, gerente relacionamento da SCA. Leandrode Lorca recebeu convidados.

Com números recordes de vendas, os sócios-gestores da SCA Curitiba reuniram parceiros e colaboradores para comemorar um ano de S.C.A.

Tania Vicenzi com as dez madrinhas da campanha.

CAMPANHA

VICCENZA

Sandra Praddo, Letícia Lopes, Lenice Bodstein e Tania Vicenzi.

Desembargadora Lenice Bodstein em uma palestra sobre sororidade.

A joalheria lançou a campanha Faça Brilhar o Que Brilha os Olhos, com a presença de dez madrinhas, em um almoço no Alessandro & Frederico. topview.com.br

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por TOPVIEW APOIO

PAT R O C Í N I O

A P R E S E N TA

Giulia Beck, Luciana Baggio, Catherine Baggio e Barbera Van Den Tempel.

Convidados da festa.

O Médico do Ano, Ricardo Sirigatti.

BAILE DE GALA

PRÊMIO PERSONALIDADES O Prêmio Personalidades GRUPO RIC | TOPVIEW 2019, teve como tema "Meu Nome, Minha Marca". A noite de premiação foi um grande baile de gala, que aconteceu no Palácio Garibaldi e homenageou 41 personalidades. O prêmio foi apresentado pela Volkswagen e patrocinado pelo ParkShopping Barigüi e pela Red House International School.

Lilian Merege Biglia, Educadora Inclusiva do Ano.

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Ana Claudia Michelin, Ligia Lagos e Luciana Almeida.

A Mulher do Ano, Tuca Nissel.

Fabio Mocelin e Wendi Caetano.

AWB Produções e Silvestre Laska/Nemester

Leonardo Petrelli entrega homenagem in memoriam à família Sugisawa.

A Personalidade do Ano, Beto Madalosso.

Marcus Yabe, Emannuelle Bertoldi, Ana Claudia Michelin, Karla Petrelli, Marcele Poiani e Ligia Lagos.

Marcos Bertoldi e Simone Hammes.

Gilson Bette, José, Cristiane Kilter e Marcus Yabe.

Andrea Gappmayer, Liziane Sutile, Ralph Hallilovick e Teresinha Maçuga.

Joana Iarocrinski, Coach do Ano.

O Prêmio Personalidades busca reconhecer a força do trabalho e das conquistas das personalidades do ano.

Gastão e Aline Lima.

Ana Rosa Tezza e Dra. Bettina Sanson e convidadas.

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Jean Kuss, Patricia Tressoldi, Simone Lima, Eduardo Jaime e Cynthia Martins.

Silvia Barcik, personalidade de Inovação.

Cida Borghetti, Luciana Almeda e Emmanuelle Bertoldi.

Os convidados se vestiram nas cores vermelho, verde e branco em homenagem à Itália. Leonardo Petrelli, Beto Madalosso, Marcus Yabe e Simone Hammes.

Glauco Souza, Thiago Bernardo, Marlonn Bernardo e Alex da Silva

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Leonardo e Karla Petrelli e Marcus Yabe.

Beto Madalosso, Julia Loyola, Sandra Comodaro e o advogado do ano, Nelson Willians.

Amanda Simeão, personalidade esportista.

O Homem do Ano, Deltan Dalagnol.

Edivan Fragoso, Rafael Cavalin, Eva e Luiz Fernando Perota.

Arthur Rubert, Lubna Braytih, Renan Hamilko e Rodolfo Baggio.

Gilmar Filho, Cecília Hayashi, Filomena Garcia e Mahtsias Meier.

Chrys Kishida, Camila Amaral e Juliano Políbio.

Desembargadora Lenice Bodstein e seu filho.

Personalidade de Educação Básica do Ano.

Karin Procop, Juliano Chinolli, Ingo Procop, Marcella Nogara e Juliana Cominese.

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por TOPVIEW

Tuca Nissel, Deltan Dalagnol e Beto Madalosso foram os grandes vencedores da noite. Sandra Comodaro, Vilse Dallagnol e Fernanda Dallagnol

Plauto e Aretha Lins, Eliseu Portugal e Eleutherio Netto.

Maria Victรณria Meyer, Silvia Omairy, Leo Rangel, Jac Lemos, Fabiano Pires e Gui Noering.

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Isabella Poiani, Lubna Braytih, Vitoria Ciruelos e Marcele Poiani.

Juliana Wosnika e Simone Hammes.

Marylia e Marcelo Cequinel.

Mariah Salomรฃo e Simone Hammes.

Emanuele Piccinin, Juliana Chioquetta e Kรกssia Arsego.

Adriano Tadeu Barbosa, Gabrielle Comandulli, Andra Gappmayer e Marcus Yabe.

Marcelo Sieben, Leatrice Albi, Ana Lemos e Rafael Ferreira.

Márcio Copacheski.

A festa seguiu um mood clássico e agitou Curitiba no início de dezembro.

Helo Garret e Ana Claudia Michelin.

Edivan Fragoso, Diogo e Thais Lacerda e Rafael Cavalin.

Matheus Caregnato e Camila Almeida

Georgia Franco Souza, Luiz Otavio Franco, Stefan Deckert e Veronica Maia.

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No colo da mamão Isabela.

Isabela e Sandra Formighieri recebem amigas.

Antonela com mamãe e avós.

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Antonela pronta para o parabéns no colo dos pais.

As irmãs Daniela e Isabela com as filhas Mariala e Antonela.

CO M E M O R AÇÃO

PRIMEIRO ANO DE ANTONELA

Antonela no colo de sua Dinda Daniela, Vovó Maria, Tio Júnior e família.

Os avós Sandra e Ruben Formighieri.

Antonela.

Amigos especiais no dia da festa.

Antonela.

Gustavo Wanderley

Priminha Mariella.

Antonela comemorou um aninho ao lado dos seus pais, familiares e amigos.A festa, que aconteceu na casa dos avós Sandra e Ruben Formighieri, foi uma produção de João Callas e Happy Fest.

Antonela.

Antonela com seus pais Andrei e Isabela. topview.com.br

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Ambientes dos sonhos com preços mais que especiais De 02 a 31 de janeiro, descontos imperdíveis em toda rede Portobello Shop chegam para refrescar o seu verão! É a oportunidade perfeita para mudar os ambientes da sua casa com o que há de mais moderno em revestimento cerâmico a um preço mais que especial. Acesse portobelloshop.com.br e encontre a Portobello Shop mais próxima de você!

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por Felipe Casas, colunista

DIVERSO

CONEXÃO CWB + FLORIPA

Lucas Miola e Felipe Casas.

Lorenzo Scripes e Isabella Kotsifas.

Fred Bartelle e Rafaela Padilha Ritzmann.

Carolina Pollis.

Felipe Casas levou os curitibanos para a Ilha da Magia no feriado da Proclamação da República. Ele assinou a lista de convidados do Café De La Musique e do Folianópolis.

Gabriela Jamur.

Divulgação e Larissa Trentini

Ana Luiza Gotardo, Julia Bernat e Felipe Casas.

Rafaela Peçanha, Alexia Novgorodcev e Raissa Novgorodcev.

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Edo Krause e Jack E.

Carlos Henrique Dias, Marianna Nichelle e Felipe Casas.

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Eventos por Ana Claudia Michelin, embaixadora

CR I S S E L E M E

COLEÇÃO HOMENAGEIA ITÁLIA

Jaqueline Lins e Cristina Schultz.

Betina Kleiner, Cris Sele e eu.

Lolita Amaral, Leonam Monteiro e eu.

As estampas inspiradas na Sicília.

O verão da marca teve inspiração na bela Sicília. Desejo muito sucesso nesta nova coleção tão linda e criativa quanto a primeira.

Em mais um lindo evento da Cris Seleme.

LOU I S VU I T TON

BOLSA HOMENAGEIA O RIO DE JANEIRO

Com o super figurinista Marcelo Martins.

Eu e o estilista Victor Dzenk.

Eu e Darlei Bittencourt, ambassador da LV no Brasil

Ligia Lagos e divulgação

Estive no Rio de Janeiro para o lançamento do modelo super exclusivo da Louis Vuitton. Foram confeccionados apenas 90 exemplares para cada destino homenageado pela marca. Nem preciso dizer que foi sold out antes mesmo de serem expostas nas lojas around the world, né?! Meu muitíssimo obrigada vai para a Mixed e Camilo Joalheiros que me vestiram para o evento.

Uma honra poder conhecer o modelo mega exclusivo da LV! topview.com.br

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por Wilson de Araujo Bueno, colunista

R ECE P ÇÃO I M P ECÁV E L

ZAIRA É ZAIRA!

Debora Dias e Zaira Galléas.

Karla Petrelli e Zaira Galléas Galléas.

Patricia Klemtz.

Zaira Galléas com Cristina e Thamy Monteiro.

Miriam Luvizotto, Selma Bizetto, Debora Dalitz, Tania Campos, Flavia Heller, Josi Gadens, Valda Ferreira, Ana Augusta Canet e Maria Buffara.

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Zaira Galléas marcou a saison recepcionando em grande estilo. Do jantar, by Cesar Monteiro, ao décor, tudo ritmava bom gosto, requinte e muita alegria, traço da anfitriã, ao lado da admirável espontaneidade. Vestindo Denise Leal, Zaira Galléas somava elegância com as cem amigas e convidadas.

Família Dirceu A. Galléas.

Stella Winnikes, Zaira Galléas e Cida Colombo.

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por Roberta Busato, colunista

E V E N TOS

RO BUSATO

Bruna Pereira, Luanna Ramos e Fabiola Ferraz na festa de Natal da Fabiola Ferraz Joias.

Angelica Belich, Bruna Pisani, Doreen Camargo e Danieli L. na inauguração da nova Flavia Sidoli Store.

Maria Eduarda e Jô Slaviero na tarde de Natal da Carla Amorim no Nomaa Hotel.

Sophia Mussi, Marilis Borcath e Eduardo Mourão no 2GET SALE na Studio Casa.

Bruna Medeiros e Helena Fantinato da Casa das Marias no 2GET SALE Edição de Natal.

Roberta Busato e Patricia Klemtz.

Alexandra Prijmak do, Dicas de Curitiba, no 2GET SALE Edição de Natal.

Angelica Vieira e Duda Buchi no 2GET SALE Edição de Natal.

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O 2GET SALE Edição de Natal aconteceu na Studio Casa com várias lojas incríveis. O som do evento ficou por conta do DJ Nizo Gomide e as comidinhas foram do ELTORO Bar de Tapas.

Mariana Oliveira e Daniela Leão no 2GET SALE Edição de Natal na Studio Casa.

Rafaela Lupion Cantergiani no 2GET SALE Edição de Natal.

SEU 2020 MERECE

LOJA MERCÊS: AVENIDA MANOEL RIBAS, 1879

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por Marcos Slaviero, colunista YO G A

NAS ALTURAS

Julia Loyola e Graziela Israel.

Ana Nice Zanutto..

A Estética Los Angeles promoveu uma aula de yoga nas alturas com a professora Graziela Israel, no Heliponto 2820. As convidadas foram recebidas pela empresária Julia Loyola e também curtiram um café da manhã supersaudável e um bate-papo sobre longevidade e bem-estar com o cirurgião plástico Dr. Robson Netto, a dermatologista Dra. Cintia Nigro e a fisioterapeuta dermato-funcional Manuella Ravaglio.

Manuella Ravaglio, Dr. Robson Netto e Dra. Cintia Nigro

A aula aconteceu no Heliponto 2820.

FESTA

FOLIANOPOLIS 2019

Gabriel Bordin, Cristian Malloy, Thiago Pawlick e Nicole Librizzi.

Gabriela Losekann.

Edo e Mariana Krause.

BA Z A A R

NATAL SOLIDÁRIO!

Simone Grocoske, Luciana almeida e Andrea Omeiri.

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Solange Elias, Cris Almeida, Andrea Omeiri e Danielle Schmaedecke.

Tradicional festa de Natal aconteceu na Bazaar Fashion e arrecadou alimentos para o Projeto Luz.

Rodrigo Torrezan, Gustavo Mafra e divulgação.

A 14a edição do Folianopolis reuniu cerca de 50 mil pessoas de todo o Brasil em três dias de evento. A micareta contou com atrações como Jammil, Tomate, Ivete Sangalo, Durval Lelys, Banda Eva, Saulo e Bell Marques e muita gente bonita e animada nos camarotes e atrás dos trios.

“Crianças e cachorros têm muita coisa em comum, inclusive a bondade no coração.” (Autor desconhecido)

É Premium, é Especial, é Quartz .

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por Nadyesda Almeida, colunista

COM EM ORAÇÃO

R. COOPER'S A empresária Rita Cooper Mylla recebeu amigas e clientes, no Graciosa Country Club, para comemorar os 35 anos da R. Cooper's.

Lucélia Kososki, Mirian Brock, Thiana Bialli, Esther Casagrande, Marilda Schier, Luiza Schier e Greicy Schier.

Solange Elias, Júlia Guérios, Rita Cooper Mylla e Sandra Formigheri

Rita comemorando os 35 anos da R.Cooper’s.

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Rita com Neuza Madalosso.

Marli Corleto e Clemilda Thomé.

Rose Malczewski.

Priscilla Fiedler e Maringas Maciel.

Selma Malucelli, Rita Cooper Mylla e Beth Palazzo.

Clarisse Miranda (dir.) e Karla Petrelli interpretando o Hino Nacional Brasileiro.

Recital do pianista Pablo Rossi.

Teresinha Keiko Kojo, Mario Petrelli e Jaime Lerner receberam o Prêmio Ricardo Pasquini.

PRÊMIO

RICARDO PASQUINI

Ricardo Pasquini Filho, Sonia Moritz Perussolo, Teresinha Keiko Kojo, Mario Petrelli, Ilana Lerner e o pianista Pablo Rossi. .

Orquestra Ladies Ensemble.

A primeira edição do Prêmio Ricardo Pasquini foi promovida pelo Instituto TMO, que há 31 anos apoia ações em prol do transplante de medula óssea, com o objetivo de reconhecer personalidades que se dedicam, dia a dia, para melhorar a sociedade.

QUE TAL BUSCAR POR TRANQUILIDADE? Check up médico |

Angiotomografia das Coronárias, Ecocardiograma, Eletrocardiograma, Ressonância Magnética Cardíaca, MAPA de Pressão Arterial 24h e Holter Cardíaco Digital.

/cedavcuritiba

Diretor Técnico: Dr. Ricardo Ferreira | CRM-PR: 13114

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PODER | PAPO FINAL

Toni Reis Especialista em Sexualidade Humana, mestre em Filosof ia e pós-doutor em Educação, Toni Reis é fundador do Grupo Dignidade, que atua há 27 anos em Curitiba na promoção da cidadania da população LGBTI+. Ele criou, também, a Aliança Nacional LGBTI+, que promove a defesa dos direitos humanos nos estados brasileiros por Maria Isabel Miqueletto

Uma lembrança de infância? Lembro de brincar de ser padre, pegava os vestidos da minha mãe e rezava missa com meus amiguinhos. Também brincava de casinha. Eu sempre queria ser a mamãe. Eu já era gay desde criança. Quem o inspira atualmente? Minha família nuclear. O grande amor da minha vida, David Harrad, e nossos três filhos, Alyson, de 19 anos, Jéssica, de 16, e Filipe, de 14. Uma habilidade sua pouco conhecida? Tenho uma grande habilidade de resolver problemas. Se me trouxer um problema, em poucos minutos, na minha cabeça, já tenho duas ou 98

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três soluções. Atitude mais admirável que testemunhou nos últimos tempos? Foi o Felipe Neto distribuir mais 10 mil livros sobre a temática LGBTI na Bienal do Livro, no Rio, em resposta à tentativa de censura por parte do prefeito Crivella. Educador favorito no momento? Meu educador favorito é Paulo Freire e seu princípio de que é preciso ensinar as pessoas a partir de seus contextos. E também Malcolm Knowles e sua metodologia da andragogia, isto é, educação de jovens e adultos. Livro de cabeceira e banda no repeat? Pedagogia do Oprimido, de Paulo

Freire, e Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, de Dale Carnegie, são dois livros que leio quase todo ano. Banda é os Bee Gees (sou velho, risos). Último mimo que se concedeu? O grande mimo que me dou é toda sexta-feira tomar uma garrafa de vinho Chardonnay com minha família. Se o dia tivesse 27 horas, como usaria essas três horas extras? Juro que me dedicaria à leitura. Estou com uma pilha de mais ou menos trinta livros na minha cabeceira para ler. Uma mudança importante na sua personalidade no último ano? Tentar entender as pessoas que

pensam diferente de mim na política. Mesmo não concordando, é preciso respeitar. Um hábito que gostaria de mudar? Eu gostaria de não ser tão imediatista. Eu exijo de mim sempre o cumprimento de prazos. O que diversidade representa pra você? Vida. Todos nós somos iguais biologicamente. Socialmente nos parecemos com algumas pessoas e, psicologicamente, somos todos diferentes. Diversidade é ver as pessoas nos seus contextos. O que espera de 2020? Quero que a gente converse mais para diminuir o ódio das pessoas. Ser a gente mesmo e ser louco em doses homeopáticas.

Locação: Café Zurich

A melhor harmonização de vinho é a do seu jeito. Torne seus momentos especiais com a companhia certa, abra um WIXO!

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