TOPVIEW - Dezembro/2020 - #243

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NEW YEAR

NAS PASSARELAS

FASHION

A ESPERA E OS PLANOS PARA 2021 APÓS UM ANO CAÓTICO

CURITIBANO REPRESENTA O BRASIL NA PARIS FASHION WEEK

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TREND

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A RELEITURA

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ISSN 16775767 #243 / R$ 14,90

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LUXO

AS MARCAS QUE DÃO NOVOS ARES AO LUXO

DO

LUXO

E DIÇÃO #2 4 3

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ÍNDICE

Fashion A remodelagem do luxo

As marcas que dão novos ares ao universo da moda – pág. 22

Trajetórias bordadas na Cidade Luz Curitibano representa o Brasil na Paris Fashion Week – pág. 24

Donos de nossas próprias coleções

A relação com a moda revela detalhes ocultos sobre gostos e histórias – pág. 30

O princípio de uma nova proposta

Estilo A alfaiataria dos imóveis

por Adriano Tadeu Barbosa – pág. 63

O morar pós-pandemia

O impacto do home office na relação das pessoas com o luxo – pág. 76

Grupo Plaenge: 50 anos de história

Arquitetura sem padrões preestabelecidos

Espaços para conectar e viver bons momentos

Luxo em cores

por Eduardo Mourão – pág. 64 Construtora celebra e recorda seus melhores momentos – pág. 66

por Ana Claudia Michelin – pág. 31

Conheça o Espaço Gourmet da loja Elaine Acabamentos – pág. 68

A releitura do luxo

Para o alto e avante

Editorial de moda – pág. 32

Um universo em uma vida

A história de Fany Faintych, que, aos 92 anos, coleciona obras e muitas histórias – pág. 42

Projeto verão na pandemia?

por Emmanuelle Bertoldi – pág. 54

Skinbooster: pele mais jovem e iluminada

Procedimento desenvolvido na Suécia propõe uma pele perfeita – pág. 59

Luxo, tecnologia e segurança no póspandemia

Baggio Schiavon Arquitetura fortalece a busca pela inovação em seus projetos – pág. 70

Como você se sente em casa (ou no escritório) hoje?

O projeto de uma cobertura na Praia Brava de Itajaí (SC) – pág. 78 A relação entre as cores e o luxo – pág. 80

Cores do vinho e do café são destaques no décor

Braspan MDF apresenta a nova coleção de padronagens conceito no mercado – pág. 81

A defesa do inconsciente por Marcos Bertoldi – pág. 82

Um espaço físico bem planejado parece ser o maior e mais atual conceito de luxo atualmente – pág. 74

Anfitriã com estilo

Luxo em tons dourados

Ponto Gin passa a operar também na Mercadoteca – pág. 86

Projeto de decoração trabalha a sofisticação em tons de bege, dourado e cromado – pág. 75

por Lis Faiad – pág. 84

Novidade no Ecoville A revolução das taças

por Elis Cabanilhas Glaser – pág. 87

Sejam bem-vindos ao Almoço no Castelo

Castelo do Batel torna-se mais uma opção de entretenimento em Curitiba – pág. 88

Requinte saboroso

Chef Eudemar Cavalcanti explica o que transforma pratos simples em pratos sofisticados – pág. 90

Luxo é ser feliz

Charutos já foram sinônimo de ostentação e riqueza, mas essa realidade já é diferente – pág. 92

Experiências únicas para os hóspedes por Marilis Borcath – pág. 93

Viajo, logo existo

por Camila Neves – pág. 94

Experiências luxuosas adaptadas à nova realidade

O segmento de luxo se reformulou para continuar agradando aos clientes – pág. 98

Grandes atrizes podem disputar o Oscar 2021 por Paulo Camargo – pág. 99

Tecnologia se compra com os olhos? por Carlos Aros – pág. 100

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self poder O valor das RPPNs

O luxo no “novo normal” das empresas

A gota d’água

O caderninho de telefones

por Carol Gusi – pág. 102 A maior crise hídrica dos últimos cem anos vai além da falta de chuva – pág. 104

Ressignificação nos tempos modernos por Jessica Liu – pág. 110

Quais são os verdadeiros luxos?

por Matthias Schupp – pág. 130 por Beto Cesar – pág. 131

O capitalismo e a missão de cada um por José Pio Martins – pág. 132

Luxury assets

por Ane Calixto Ruh – pág. 111

Por que o mercado de luxo ainda é uma escolha de 70% dos investidores? – pág. 133

Luxo para você é: _ _ _ _ _ _

Memória corporativa

Convidamos personalidades de diferentes áreas para compartilhar o que a palavra representa para elas hoje – pág. 112

Os novos valores do luxo

Movimentos sociais e mudanças de comportamento têm questionado qual é o real valor de produtos de luxo – pág. 116

Ciclo vicioso

por Beto Madalosso – pág. 119

O luxo repensado

por João Prospiter – pág. 120

Grifes em prol da saúde mundial

Empresas e negócios precisam preservar a própria história para o futuro – pág. 136

Expansão de ideias

Sandra Comodaro traça novos planos para o fim de 2020 e o início de 2021 – pág. 138

Política

por Marc Sousa – pág. 139

É disso que a vida é feita

por Roberta Busato – pág. 141

Aniversário no Daj Resort & Marina por Felipe Casas – pág. 142

por Luciana Almeida – pág. 121

Social View

Boas entradas de um ano (quase) novo

Social View

O que realmente muda do dia 31 de dezembro para o dia 1° de janeiro? – pág. 122

Ressigni(ficar): uma forma de vencer o tempo! por Lígia Guerra – pág. 124

Estética, saúde e modernidade

Harmonização ideal de cada paciente é a busca da cirurgiã-dentista Bruna Scripes – pág. 125

Diversão despreocupada

Invisalign Kids é a alternativa para as crianças aproveitarem melhor o verão – pág. 128

por TOPVIEW - com Luciana Almeida – pág. 143 por TOPVIEW – pág. 144

Social View

por TOPVIEW - PTG 2020 – pág. 146

Social View

por TOPVIEW - Castelo do Batel lança novidade exclusiva – pág. 150

Social View

por TOPVIEW - Anuário Premium 2020 – pág. 154

Social View

por Núcleo Paranaense de Decoração – pág. 162

Social View

por Florense Carlos de Carvalho – pág. 163

Nova estrutura

por Marcos Slaviero – pág. 164

Social View

por Wilson de Araújo Bueno – pág. 165

Papo Final

com Marcus Contin – pág. 166

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EXPEDIENTE

Fundador e Presidente Emérito MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI (in memoriam) Presidente do Grupo RIC LEONARDO PETRELLI Diretor Corporativo Administrativo e Financeiro ANDRÉ FERREIRA Diretor Corporativo de Tecnologia e Estratégia ANDRÉ FRONZA Diretor Corporativo de Produto, Conteúdo e Convergência MARCUS YABE Diretor Corporativo de Mercado e Soluções Integradas NEY BRAGA ALVES Head de Jornalismo e Conteúdo Multiplataforma IVETE AZZOLINI Head de Trade Marketing e Planejamento Comercial GISLAYNE MURARO Head Digital RIADIS DORNELLES Diretora Regional – Unidade Londrina CARLA HOFFMANN Diretor Regional – Unidade Maringá GUSTAVO GARCIA Diretor Regional – Unidade Oeste PEDRO LUIS ANDRADE Diretor de Mercado Curitiba GILSON BETTE Diretor de Mercado Nacional JOSÉ TRAVAGIN Diretor de Mercado de Rádios e Novos Negócios MARCELO REQUENA

Publisher MARCUS YABE Gerente de Conteúdo e Projetos Multiplataforma PATRICIA TRESSOLDI Coordenador de Produção RODRIGO SIGMURA Repórter MARIA MIQUELETTO Produtor de Branded Content GABRIEL SORRENTINO Produtoras Digitais EMILIA JURACH e THAÍS MOTA Produtor Audiovisual MATHEUS BALBINO Designer Gráfica MARIANE ALMEIDA Estagiária IZABELLY LIRA Colunistas BETO MADALOSSO, CAMILA NEVES, CARLOS AROS, DANI NOGUEIRA, ELIS CABANILHAS, FELIPE CASAS, JESSICA LIU, JOSÉ PIO MARTINS, MARC SOUSA, MARCOS BERTOLDI, MARCOS SLAVIERO, MATTHIAS SCHUPP, PAULO CAMARGO, ROBERTA BUSATO, STEFAN DECKERT e WILSON DE ARAUJO BUENO Embaixadores ADRIANO TADEU BARBOSA, ANA CLAUDIA MICHELIN, ANE CALIXTO, BETO CESAR, CAROL VOSGERAU GUSI, EDUARDO MOURÃO, EMMANUELLE BERTOLDI, JOÃO PROSPITER, KARLA KERSTEN CARVALHO PETRELLI, LÍGIA GUERRA, LIS FAIAD, LUCIANA ALMEIDA, MARILIS BORCATH FAGGIANI Revisão FILIPPO MANDARINO Diretor de Mercado MARCELO REQUENA Gerente de Negócios & Relacionamento MARCELE POIANI Executivas de Negócios & Relacionamento LUBNA BRAYTIH e PRISCILA OGASSAWARA Assistente Administrativa REGIANE SCHUPEL ₢ Impressão TUICIAL O EDITORIAL DE MODA PRODUZIDO PARA ESTA EDIÇÃO FOI FEITO DE ACORDO COM TODAS AS MEDIDAS DE SEGURANÇA NECESSÁRIAS DEVIDO À PANDEMIA DO CORONAVÍRUS. TOPVIEW Rua Amauri Lange Silvério, 450, Pilarzinho, Curitiba. 82120-000. Tel.: (41) 3331-6100. topview.com.br. CNPJ: 07.066.992/0001-07₢₢

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LÍDER EM COBERTURA 4.5G DO PARANÁ. REDE TIM. PODE CONTAR. Somos a operadora com maior cobertura 4G do Brasil e também somos líderes em cobertura 4.5G no Paraná e no Nordeste. Isso significa que você navega com muito mais velocidade em nossa rede. Em 2019, fizemos as primeiras experiências de 5G e, esse ano, estamos lançando novos experimentos pelo país. Assim, trazemos muitas possibilidades para você continuar imaginando cada vez mais.

“TIM. Líder em cobertura 4.5G do Paraná.” Essa referência reflete a quantidade de municípios cobertos com a tecnologia LTE Advanced, constatando a liderança da TIM nas UFs PR, CE, PB, PE, RN e SE. Fonte: site www.teleco.com.br em 20/9/2020. O 4.5G da TIM tem até o dobro da velocidade de navegação em relação ao 4G da TIM. Clientes terão acesso ao 4.5G da TIM com TIM Chip 4G, aparelho compatível e local com cobertura 4.5G. Consulte a área de cobertura do 4.5G e lista de aparelhos compatíveis em www.tim.com.br/4.5g. “A maior cobertura (4G) do Brasil” refere-se à quantidade de municípios cobertos e de população coberta. Fonte: Teleco em 31/8/2020. Clientes TIM terão acesso à rede 4G desde que possuam aparelho homologado para a frequência 4G no Brasil, TIM Chip 4G e estejam em uma área com cobertura da rede 4G. A velocidade média de navegação no 4G, para download, é de até 5 Mbps e, para upload, de até 500 Kbps, podendo haver oscilações. Consulte a cobertura 4G em tim.com.br.


EXPEDIENTE

embaixadores e colunistas desta edição EMBAIXADOR

EMBAIXADORA

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EMBAIXADOR

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Adriano Tadeu Barbosa

Ana Claudia Michelin

Ane Calixto Ruh

Beto Cesar

Carol Vosgerau Gusi

EMBAIXADOR

EMBAIXADORA

EMBAIXADOR

EMBAIXADORA

EMBAIXADORA

Eduardo Mourão

Emmanuelle Bertoldi

João Prospiter Empresário e criador de conteúdo, apresenta as nuances do lifestyle por meio de experiências com viagens, moda, gastronomia e cultura internacional.

Karla Kersten Carvalho Petrelli

Lígia Guerra

É médica e diretora técnica da clínica Toujours Santé. Interessada em beleza, escreve sobre as principais dúvidas e tendências do segmento.

EEMBAIXADORA

EMBAIXADORA

EMBAIXADORA

COLUNISTA

COLUNISTA

Lis Faiad

Luciana Almeida

Marilis Borcath Faggiani

Beto Madalosso

Camila Neves

LUXO

Profissional que busca movimentos no luxo para diferenciar pessoas no marketing pessoal. Por isso, sua carreira é pautada pela criação de conteúdos, palestras e consultorias no Brasil e no exterior.

ARQUITETURA

Arquiteto formado pela PUCPR, desenvolve projetos de arquitetura residencial, comercial e hoteleira com uma linguagem única, repletos de praticidade e funcionalidade sem deixar de lado a exclusividade e a sofisticação.

ESTILO

Graduada em Terapia Ocupacional, Direito e Negócios Imobiliários e com pós-graduação em Marketing Empresarial, encontrou na moda e na comunicação digital as suas inspirações e, nelas, a sua paixão. 14

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TENDÊNCIAS

Educadora, estudiosa de moda e trendsetter, apresenta uma vasta gama de personalidades, serviços e produtos que se destacam no mercado.

BELEZA

BOAS AÇÕES

É engenheira civil e, desde 2016, está à frente do Projeto Luz, que fornece alimentos a pessoas em situação de rua em Curitiba.

CAMPOS GERAIS

Influencer, fisioterapeuta e mãe de três meninos. Escreve sobre lifestyle, negócios, opções de compras, gastronomia e turismo nos Campos Gerais.

LIFESTYLE

BEM-RECEBER

É diretora do Grand Hotel Rayon e sócia da Ipo Dermatologia. Escreve sobre a arte de bem-receber.

MARKETING

O publicitário e sócio-diretor da OAK Marketing levanta temas comuns ao cotidiano de todos sob o ponto de vista do marketing.

MARCA TOPVIEW

Advogada e pós-graduada em Marketing.

COMPORTAMENTO

Administrador de empresas, muito afetivo e costuma se confundir com datas.

SUSTENTABILIDADE

Formada em Direito e fundadora do @cvgambiental, plataforma que fornece consultoria ambiental e informações sobre sustentabilidade. Participa de projetos e empreendimentos na área de meio ambiente.

COMPORTAMENTO

Uma mulher em constante (r)evolução. Escritora por paixão. Psicanalista, palestrante e comentarista de rádio e TV. Alguém que sabe que todos os territórios têm fronteiras, mas os seus sonhos, não.

VIAGENS

Jornalista de viagem com um pé no luxo e outro no minimalismo — malas leves, destinos exóticos e experiências significativas são sempre prioridade.


LOCAL OR

GLOBAL? BOTH. Prontos para o novo. Learn to change the world.

BATEL | AHÚ | MERCÊS MATRÍCULAS ABERTAS escolaseb.com.br/dombosco


EXPEDIENTE

COLUNISTA

COLUNISTA

COLUNISTA

COLUNISTA

COLUNISTA

Carlos Aros

Dani Nogueira

Elis Cabanilhas Glaser

Felipe Casas

Jessica Liu

COLUNISTA

COLUNISTA

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COLUNISTA

COLUNISTA

José Pio Martins

Marc Sousa

Marcos Bertoldi

Marcos Slaviero

Matthias Schupp

COLUNISTA

COLUNISTA

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COLUNISTA

Paulo Camargo

Roberta Busato

Stefan Deckert

Wilson de Araujo Bueno

TECNOLOGIA

Carlos Aros é jornalista, comentarista de tecnologia e diretor de conteúdo do Grupo Jovem Pan, além de editor-executivo da MIT Technology Review Brasil.

ECONOMIA

Economista, reitor da Universidade Positivo, escreve e publica sobre economia, finanças, administração e filosofia.

COMUNICAÇÃO E CULTURA

Paulo Camargo é jornalista, cronista, integrante da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (ABRACCINE) e professor da PUCPR e da UniBrasil.

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MODA

Essence hunter, mentora, professora-comunicadora. Escreve sobre moda e design integrando um olhar transversal e holístico centrado no ser humano e em sua essência.

POLÍTICA

Âncora da rádio Jovem Pan e repórter nacional da Record TV. Atualmente, o jornalista dedica-se à cobertura de assuntos ligados ao mundo da política.

SOCIAL VIEW

É designer de moda, pós-graduada em Gestão de Negócios, atuante no mercado como relações públicas e sócia idealizadora do 2GET SALE.

VINOSOPHIE

É jornalista, sommelière e editora da Revista Vinícola, primeira publicação 100% digital sobre vinhos do Brasil.

ARQUITETURA

Especializado em Arquitetura Paisagística, foi apontado, em 2010, como um dos cem arquitetos mais promissores do mundo pela Architectural Digest-USA.

CHARUTOS

É um amante da vida boêmia, da cultura charuteira, dos bons vinhos e cervejas, além de diretor da rede O Bodegueiro.

SOCIAL VIEW

Um dos RPs em ascensão de Curitiba, traz os melhores eventos e personalidades do mês.

SOCIAL VIEW

É frequentador de longa data das mais prestigiadas rodas de Curitiba e de Santa Catarina. Traz sempre quem foi aos melhores eventos

PERSONALIDADES

Guarda a memória da sociedade paranaense. Seu olhar e sua projeção estão firmados no Paraná e em sua gente, que conhece como poucos.

VIDA SAUDÁVEL

Empresária, fundadora do Curitiba Fit Store, Aguacate Brasil e Casa Amintas. Estimula as pessoas a levarem uma vida saudável e com mindset empreendedor.

NEGÓCIOS E INOVAÇÃO

CEO da Neodent e EVP do Grupo Straumann LATAM, empresa líder mundial em soluções odontológicas. Alemão, mora há 7 anos no Brasil. E apaixonado por cavalos e gestão de pessoas. Matthias escreve sobre negócios e inovação.


FOTO: KRAW PENAS


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CRÔNICA EDITORIAL

por Patricia Tressoldi, Gerente de Conteúdo e Projetos Multiplataformas da TOPVIEW

A impecável experiência do luxo

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“Fato é que o verdadeiro luxo é ser impecável – e ser impecável não é nada fácil.” 20

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o auge dos meus 14 anos, assisti a um filme chamado Doce Lar. Em resumo, a história é uma comédia romântica – dessas bem previsíveis – que conta a história de uma jovem que vive em Nova York e é pedida em casamento por seu namorado. O problema é que a moça ainda é casada com um caipira que vive na sua cidade natal, que fica no Alabama. Para conseguir casar com o bonitão da cidade grande, a moça viaja de volta à sua terra natal e reencontra as suas raízes e o ex. Mas o que isso tem a ver com luxo? A cena do filme em que a personagem é pedida em casamento fez com que eu conseguisse materializar pela primeira vez o verdadeiro significado de luxo. Nela, a personagem é levada para um local secreto e, chegando lá, as luzes se acendem e ela se vê dentro de uma loja da Tiffany. Ou seja, tem uma loja inteira só para ela, com vitrines repletas de brilhantes. Ali, no meio daquele espaço mágico, o namorado a informa que ela pode escolher o anel que quiser para firmar o noivado. A personagem estava ganhando muito mais do que um produto de valor, do que uma marca em si. A personagem estava tendo, naquele momento, uma

experiência única e luxuosa. Quando comparamos a quantidade de marcas e produtos que existem no mercado em geral, as marcas definidas como “luxuosas” estão em uma pequena e seleta lista. Isso porque não é nada fácil ser ou se tornar uma marca de luxo. Em primeiro lugar, é necessário ter um posicionamento preciso, refinado e singular. Ter uma distribuição seletiva também é uma condição importantíssima, já que reforça a ideia de que algo valioso não se encontra em qualquer lugar. O serviço diferenciado, que nada mais é do que um atendimento impecável e um ambiente único de compra, também faz parte da receita de sucesso de marcas luxuosas. E isso envolve muito treinamento, inclusive para se ter uma equipe altamente qualificada, pois o público que consome e paga por produtos luxuosos é extremamente exigente. Fato é que o verdadeiro luxo é ser impecável – e ser impecável não é nada fácil. Por isso, apesar do luxo ser, sim, algo supérfluo, que ultrapassa a necessidade, é um setor muito importante para a economia e até mesmo para o bem-estar. Afinal de contas, quem não sonha em ter um experiência luxuosa como as de cenas de filmes?


a seção de moda, beleza, cosméticos e joias

Fashion

Leia o artigo completo.

Pexels

A C E S S Í V E I S E E XC L U S I VA S

No final de outubro deste ano, a revista Forbes divulgou o artigo The Perfect Balance: How Luxury Brands Can Maintain Exclusivity And Still Be Relatable Online, que relaciona a acessibilidade das marcas de luxo com a presença online delas. De acordo com a publicação, o segmento de luxo fashion teve de ganhar espaço na internet por conta da concorrência do mercado.

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FASHION | MODA

A remodelagem do luxo As quatro marcas que dão novos ares ao universo da moda por Maria Isabel Miqueletto

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ma das maiores transformações pela qual a moda de luxo passou, nos últimos anos, foi a ascensão do streetstyle. Virgil Abloh, fundador da Off-White e um dos precursores do movimento, comparou o estilo ao momento em que Yves Saint Laurent iniciou o prêt-à-porter, ainda na década de 1960, como uma alternativa mais acessível e próxima das ruas, ao contrário da alta-costura. Houve, também, outras mudanças culturais importantes, que são refletidas, hoje, nas coleções apresentadas por grandes maisons ou novas marcas. Aqui, selecionamos as marcas que estão expandindo as noções de luxo.

Divulgação | Gucci

BALENCIAGA

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O que ficou conhecido como "tênis feio" rendeu muito além de burburinho para a casa espanhola: a marca arrecadou US$ 1 bilhão com a peça polêmica – cerca de 60% dos consumidores do modelo são millennials. Mais recentemente, Demna Gvasalia, o diretor criativo que repaginou a maison, colocou nas passarelas a camisa de futebol mais cara do mundo, desfilada na coleção Inverno/2020 e, em outra ocasião, modelos vestindo roupas comuns de escritório, com direito a crachás e tudo. A marca é uma das propulsoras do movimento ugly fashion, peças que são consideradas feias – e, ainda assim, conquistam todos os olhares.

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Harry Styles veste Gucci.


GUCCI Por mais que carregue uma história de quase 100 anos, a grife italiana conseguiu adaptar a tradição aos novos consumidores. Em grande parte, graças ao atual diretor criativo da casa, o estilista italiano Alessandro Michele. O que começou como um acidente, após a saída de Frida Giannini da marca, culminou em uma revolução na casa, em 2015. De lá para cá, conquistou a parceria de nomes que conversam diretamente com as novas gerações, como Harry Styles, Billie Eilish e Jared Leto. Neste ano, deu outro passo em direção ao futuro: investir em roupas de segunda mão.

JACQUEMUS

Off-White.

OFF-WHITE O mundo da moda muda o tempo todo, mas a adoração pela Off-White parece se manter intacta. É o que mostra o ranking Lyst Index Q1 2020, que lista as marcas mais desejadas do mundo – e o primeiro lugar, é claro, é da grife. Seu grande chamariz é o streetstyle, que foi incorporado, inclusive, por grandes maisons. Isso se deve a um nome: Virgil Abloh, o designer de moda fundador da marca. Hoje, ele ocupa, também o cargo de diretor artístico de vestuário masculino da Louis Vuitton. O designer chegou a transformar um cinto industrial – que se assemelha a um cinto de segurança para operários, em artigo de luxo. topview.com.br

Divulgação | Balenciaga e Vogue

Balenciaga.

Talvez você tenha visto – ou ouvido falar sobre – as minibolsas por aí. A marca francesa lançou a tendência na coleção Le Chiquito e não demorou para virar febre e invadir os tapetes vermelhos. O que viralizou, também, foram os vídeos do desfile encantador realizado em um campo de lavanda em Valensole, em Provence. Com a elegância que é característica aos franceses, Jacquemus adiciona signos atuais e modernos às peças. O destaque fica por conta da comunicação, focada no Instagram e direcionada ao novo público hiperconectado. Um livro, que reúne mais de 300 fotos tiradas com o celular pelo diretor criativo da marca, Simon Porte Jacquemus, esgotou em menos de 24 horas.

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FASHION | MODA

Trajetórias bordadas na Cidade Luz Reconhecido pelos delicados trabalhos manuais, o curitibano Mateus Nudelmann leva a essência cultural brasileira às passarelas da Paris Fashion Week por Thaís Mota

Divulgação

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m cenário perfeitamente cinematográfico carimba o início de um voo para a carreira internacional. Vestidos, passaporte e cartas às mãos, um aeroporto tomado pelo caos da pandemia e – tão perto, mas tão longe – o sonho da apresentação na mais emblemática semana de moda do mundo. Assim como nos filmes, uma dose de borboletas no estômago e um final feliz acompanharam a participação do curitibano Mateus Nudelmann durante a Paris Fashion Week. Nascido no ventre de uma família artística, com uma avó costureira de vestidos de festa e a mãe artista plástica, desde pequeno, o designer de moda foi cercado por tecidos, brilho e trabalhos manuais. O amor pela arte, passado de geração em geração, une, mais do que nunca, mãe e filho: Mateus e Simone Campos são parceiros na Mateus Nudelmann, marca de vestidos referência em delicados bordados artesanais. A artista pinta obras que, após processos de protótipo

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no computador e impressão em serigrafia especializada, são transferidas aos tecidos de Nudelmann e ganham retoque final pintado à mão. Apesar de realizar o sonho de apresentar uma coleção na Semana de Moda de Paris, sendo o único brasileiro selecionado entre 26 países pelo Flying Solo New York – um programa de apresentação de novos talentos da moda autoral –, Paris já era um conhecido caso de amor na vida do curitibano. Aos 18 anos, Mateus morou na cidade mais romântica do mundo, a sua “cidade número um” de todas as já visitadas, para cursar Moda no Instituto Francês da Moda. Mais tarde, voltando a Curitiba, aprofundou-se em Design de Moda pela Universidade Positivo. E, para sua surpresa, neste ano, voltou à França, desta vez para apresentar a própria coleção. “Eles [a equipe do Flying Solo New York] entraram em contato comigo por meio do Instagram. Eu abri o link, vi como era a inscrição e foi uma surpresa para mim, já que não tinha nada pronto”, relembra


o designer. Quando viu a aprovação na seleção, foi invadido por um antigo sentimento. “Meu maior sonho sempre foi estar nas passarelas, na maior passarela do mundo. A maior visão que o pessoal tem da moda é Paris. Ser o único brasileiro e representar a moda autoral durante o maior evento de moda do mundo foi o máximo, foi gratificante.” A coleção O maior desafio de todo o evento, para ele, foi desenvolver uma coleção do zero em apenas dois meses. “Desde a parte de criação, os desenhos, a confecção, todos os bordados e estamparias... tudo foi feito na loucura, mas eu não podia perder a oportunidade.” A inspiração para a criação dos oito vestidos apresentados na fashion week veio das obras brasileiríssimas pintadas por sua mãe, enaltecendo as raízes da cultura indígena, muito estudada e visitada por Mateus, e as riquezas da fauna e da flora Amazônica. “Desde a pintura da obra até a passagem para o tecido, os bordados, é tudo muito pensado. Cada

peça é uma peça. Não tem igual e nem será igual, mesmo que queira”, explica o designer, que trabalha com moulage, uma técnica de modelagem tridimensional manual presente na alta-costura. Esse é o grande diferencial da marca, que preza pelos detalhes minuciosos – e facilmente visíveis na delicadeza de cada peça. A receptividade da coleção brasileira em Paris foi além do esperado. Descrito por Mateus como uma partida de futebol, na qual via suas modelos entrar em campo e com muitos olhos voltados às passarelas, o dia do desfile foi uma emoção completa. “Eles [organização da Paris Fashion Week] quiseram que eu fizesse o encerramento do evento. Então, eu estava superansioso e, como fui o último, acompanhei as lives do dia. Estava todo mundo torcendo por mim.” A coleção se destacou por trazer, entre cores e trabalhos manuais, riqueza histórica. Por isso, no fim do catwalk, não faltaram aplausos e convites para o curitibano.

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FASHION | MODA

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“Meu maior sonho sempre foi estar nas passarelas, na maior passarela do mundo. A maior visão que o pessoal tem da moda é Paris.”

Carreira internacional Aclamada aos olhos da mídia parisiense, a repercussão do trabalho de Nudelmann resultou em um grande passo para sua ascensão ao mercado internacional. No desfile, o talento paranaense recebeu convites para as próximas fashion weeks da famosa The Big Four (Nova York, Londres, Milão e Paris, novamente). Desta vez, com desfile exclusivo da marca, ou seja, sem compartilhar espaço com outros designers. E não para por aí. A coleção está sendo ampliada de oito para 25 vestidos e dois eventos estão marcados com a Prefeitura de Curitiba e já estão no calendário da marca. Um deles, ainda sem data prevista, acontecerá no Memorial de Curitiba. E atenção ao spoiler: uma futura coleção será inspirada na nossa querida capital paranaense. Os próximos passos da marca são dedicados à consolidação no cenário internacional, além de produzir coleções e divulgações editoriais belíssimas, prezadas pelo marketing da Nudelmann. "[Agora é] pé para frente: tentar crescer cada vez mais e me fazer no mercado do mundo são os meus sonhos para o futuro", conclui, orgulhoso, o designer.

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CONSTRUTORAMONREAL.COM.BR


FASHION | MODA

por Dani Nogueira, colunista

Donos de nossas próprias coleções Com o passar do tempo, nossa relação com a moda revela detalhes ocultos sobre nossos gostos e histórias

Pixabay

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.000 caracteres. planejei parágrafos, tópico

frasal. suprimi excessos para estar presente na escrita. me apresento no significado de cada palavra e principalmente no vão que forma-se entre elas. não sei se meu tom cheio de hiperlinks será mantido, muito menos o não uso de maiúsculas – que entrega minha admiração pela escola alemã bauhaus. mas antecipo que sou grata por sua leitura quando o zeitgeist de 2021 aponta que a moeda mais cara do mercado, rumo à nova era, será a sua atenção. há picotes na página que você não verá. acredite no invisível: é só cortar esta página da revista, com cuidado, e guardar a sua (nossa) primeira coluna de nossa (sua) coleção. para abrir os trabalhos, antes de estatísticas pandêmicas, atualizações de desfiles e palpites para a moda pós-covid-19, quero escrever sobre quem sustenta a roupa: você. fico curiosa para saber como está sendo sua relação com as roupas. o que manteve? quais novas surgiram? e aquele desapego doloroso na porta do armário? como se deu? na relação com as roupas, buscamos o reconhecimento da nossa identidade e desejamos uma marca pessoal permanente. a corrida da atual era de peixes, freada por 2020, nos encaixou em identidades de prateleiras já prontas, não havendo espaço ou tempo lento necessário para libertar um estilo próprio,

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construído a partir das nossas “INTERESSÂNCIAS” individuais. sua vida cotidiana e seu olhar para os detalhes e os pormenores de gostos triviais contêm elementos interessantes que formatam seu repertório. tomar posse disso e transferir para a escolha das roupas é ser genuíno e, na sequência, ao comunicar, obter autenticidade. é preciso muita personalidade para escolher elementos da moda para si e, ainda assim, preservar uma essência bem maior que os elementos adquiridos. foi o que senti ao conhecer a Fany. maestra e curadora das suas roupas, deixa de apenas representar a estética da moda dos anos 1920, 1950, 1970 e 1980 para colocar em primeiro plano a trajetória da mulher Fany e suas “interessâncias”, abrindo caminho, inclusive, na construção da sua carreira. ao olhar suas roupas, eu me projeto para tentar viver parte de sua rica história. isso é fazer a luz, dar à luz, um luxo. luxo é, também, ao longo de toda uma vida de experiências, ter consciência das suas “interessâncias” e manifestá-las na escolha do que vestir. isso nos fará abrir nosso próprio caminho em um mundo em crise, mudar a lógica da moda, sermos curadores das nossas [saudáveis-conscientes] coleções de roupa. pense nisso. se você é o criador das narrativas da sua vida, pode e deve montar sua própria coleção de produtos de moda. quais são as suas “interessâncias”?


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Tendências por Thaíse Coraiola, convidada de Ana Claudia Michelin, embaixadora

O princípio de uma nova proposta Nova coleção da Baubô traz peças de alta qualidade feitas de acordo com práticas sustentáveis

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Baubô é uma marca idealizada por mim. Hoje, sou estilista dela. Tudo começou da minha vontade de imprimir personalidade e estilo ao modo de vestir. Achava tudo tão parecido e repetitivo no mercado que buscava algo que fosse clássico e atemporal, mas, ao mesmo tempo, cheio de estilo e personalidade nos detalhes. Sempre tive um olhar muito atento às principais tendências do mundo da moda. Desde muito nova, li revistas e assuntos que giravam em torno desse universo. Um pouco

mais na adolescência, com o surgimento da internet, moda sempre foi o assunto que mais me instigava. Atualmente, a Baubô é uma marca muito ligada às novas demandas da sociedade. Quando comecei, em 2015, o assunto “sustentabilidade” já era latente, mas ainda muito ligado a marcas mais naturalistas, com estilo despojado e muito jovem. Então, percebi que nenhuma marca do estilo que eu gostava de vestir tratava sobre isso ou trazia o assunto como uma de suas bandeiras. Assim, com a pauta de sustentabilidade, aliada ao estilo clássico, criei a Baubô. Hoje, a marca tem grande foco em novas tendências, agregando ao mercado uma moda elegante sem deixar o luxo de lado, com muita qualidade e mão de obra sustentável. A empresa tem como mote mostrar que a sustentabilidade pode estar, sim, aliada ao luxo e à alta qualidade. As peças da Baubô são feitas em Curitiba, valorizando a mão de obra local – e todos os passos são acompanhados de perto. Além de garantir que os melhores tecidos sejam escolhidos, a modelagem esteja valorizando nossas clientes e o acabamento seja impecável, também nos esforçamos para que cada um dos envolvidos nessas etapas seja valorizado. A última coleção que estamos lançando chama-se Prefácio e, com ela, acredito que estamos em nossa melhor fase, mais maduros, entendendo a mulher Baubô, seu modo de ver o mundo e quais são seus objetivos.

Desse modo, Prefácio vem como uma aurora para mostrar um novo tempo, novas ideias, um florescer nos dias mais lenitivos que se anunciam, recheados de cor, vida, força, aconchego e natureza. E, assim como nos livros, nos quais o autor usa o prefácio para trazer um ar de curiosidade ao leitor, desejamos isso: que você possa despertar para um novo olhar, uma nova proposta, uma nova forma de consumir moda.

Escaneie o QR Code e leia esta coluna na íntegra no portal da TOPVIEW.

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A RELEITURA DO

L U XO Peças clássicas se misturam ao contemporâneo e preenchem o hall da Secretaria da Cultura do Paraná em um editorial repleto de formas, cores e culturas

Modelo: Ana Milgraau Styling: Equipe StylebyGapp + Daniela Nogueira Produção de moda das peças de roupa: Daniela Nogueira Produção de moda de acessórios e sapatos: Letícia Batsef Passadoria: Marilza Aparecida Machado Assistente de fotografia: Matheus Rhinow Assistência de moda: Fernanda Souza Tratamento de imagens: Amais3D Beauty: George Luna Fotos: Nuno Papp

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As luvas, que foram um hit por inúmeras décadas, voltam para as produções em um momento de pandemia. Ficam ainda mais cool na cor branca quando usadas com vestido branco e transparência. O look fica mais contemporâneo com as sandálias pink, já que as cores fortes nos pés estão com tudo. Ana veste camisola em seda pura, luva em couro dos anos 1940, pelerine em sutache de seda do fim do século XIX, sandália Schutz e anéis e brincos Fabiana Andrade.

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As listras são superclássicas e para trazer um mood fun, mesclamos os quadrados e os detalhes vermelhos com muita personalidade. Ana veste vestido em malha dos anos 1970, colete do folclore húngaro, lenço Mary Quant dos anos 1960, tênis do acervo e brinco Fabiana Andrade.


Os quimonos com maxi mangas sĂŁo atualizados com chokers de strass e batom vermelho. Ana veste quimono chinĂŞs de cetim e seda pura, papete e meias do acervo e brinco e chokers My Closett.


Uma saia com personalidade e bordados é atualIzada com sandálias de amarração. Ana veste saia de veludo cotelê, blusa de algodão, chapéu de feltro e bolsa de couro dos anos 1970, sandália Schutz, brincos de strass do acervo, choker My Closett e colar Fabiana Andrade.


Camadas criam volumes interessantes nos quadris, gerando movimento nas peças. Aqui, utilizamos tênis que, além do conforto, trazem modernidade instantânea à produção. Ana veste anágua laise e renda do final do século XIX, vestido chantung selvagem dos anos 1960, blusa listrada dos anos 1950/1960, bolsa saco do anos 1930/1940, tênis Schutz, cinto de strass do acervo e anéis e brincos Fabiana Andrade.


Quimono tradicional é cultura em forma de roupa. Com um mix de estampas listradas e sandália azul (novo desejo da estação), ganha novos ares na produção. Ana veste quimono japonês em crepe de seda, blusa listrada dos anos 1950/1960, sandália azul Schutz, cinto de strass do acervo, anéis Fabiana Andrade e brincos e choker My Closett.


Os bรกsicos ganham forรงa com mules brilhantes e acessรณrios poderosos. Ana veste Trench Coat Linhรฃo dos anos 1980, camisola de seda pura dos anos 1940, mule Schutz e acessรณrio em strass do acervo.


O vestido preto clássico, básico em todo closet, moderniza-se com os novos sneakers e o leque de penas. Ana veste vestido em crepe dos anos 1930, leque em pluma dos anos 1920, tênis Schutz, acessório frontal em strass do acervo e brincos My Closett.

Assista ao making of deste editorial de moda no portal da TOPVIEW.



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Um universo em uma vida Fany Faintych coleciona obras de arte e moda adquiridas em suas viagens pelo mundo. Em Curitiba, aos 92 anos, apresenta – pela primeira vez – à TOPVIEW sua coleção de peças e histórias

por Maria Isabel Miqueletto

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ós não somos uma pessoa, somos várias. Essa é a primeira premissa para contar a história de alguém, defende o jornalista e contador de histórias do mundo curitibano José Carlos Fernandes. Tomou-me uma tarde e um pedaço de bolo de fubá com goiabada para conhecer algumas facetas de Fany Faintych, de 92 anos, colecionadora de arte e entusiasta da moda. Só algumas, porque a pontagrossense é daquelas que aparentam ter vivido várias vidas em uma só. A construção de sua personalidade começou quando a redação da TOPVIEW recebeu uma ligação, em junho. Era Fany perguntando por Ana Claudia Michelin, embaixadora de tendências da revista, para saber onde poderia comprar o livro dos ícones da moda de 1955, que apareceu com ela em uma foto publicada. Quando Ana contatou Fany, descobriu

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outra camada dessa história: ela guardava uma coleção de peças de diversas partes do mundo compradas em suas viagens ao longo das últimas décadas. Quando o catálogo chegou às minhas mãos, em julho, mostrou-se muito maior do que imaginávamos. Peças do século XIX, das décadas de 1920, 1930, 1940 até as mais atuais, dos anos 1970, o grande chamariz da coleção. São peças de roupa, luvas, golas, óculos, bolsas, perfumes e roupas íntimas. "Quase toda a coleção são roupas minhas, do meu uso, pelas viagens eu fui comprando. Coisas muito boas (risos). Eu sempre me vesti muito bem”, conta. A curadoria impressiona pelo cuidado com a preservação e catalogação de todos os itens, que decidiu organizar há cinco anos. Fany vive o mundo com fome de conhecimento. Carrega suas histórias como sua coleção de moda e arte: com extremo cuidado, atenção a todos os detalhes e memória irretocável.


Matheus Balbino

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“Eu nunca segui uma moda, eu sempre criei a minha própria moda.”

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No princípio, não foi moda – ou arte A amante da moda quase caiu para o lado das Biológicas: seu desejo era fazer Medicina. Seus pais, por outro lado, acharam que era jovem demais para sair da cidade – seu irmão o fez e mudou-se para Curitiba. Em Ponta Grossa, Fany aproveitou para ingressar na faculdade e estudou línguas neolatinas, italiano, latim, português e romeno. De casa, já sabia o polonês, idioma na qual foi alfabetizada, e o espanhol, que ouvia nas rádios argentinas e uruguaias em que seu pai acompanhava óperas. Inglês e alemão aprendeu sozinha. No ginásio, foi o latim e o francês. "Falo, leio e escrevo – conta de mentiroso – oito idiomas”, diz, entusiasmada. "Estou com dois livros de russo aqui para começar a estudar, o alfabeto é o mesmo do grego, que eu já estudei. Quero reviver isso.” Encara a vida assim, como uma jornada de conhecimento – de si e do que o mundo tem para oferecer. Susan Sontag disse certa vez, em uma entrevista, que queria estar presente por inteiro na sua vida – ser contemporânea de si mesma na sua vida. Fany segue a filosofia. "Eu sou assim. A gente não pode negar a identidade. Não existe coisa impossível e todos os dias a gente aprende. Tem que ter a cabeça aberta para aprender, só não aprende aquele que é burro ou ignorante.” Nascida na década de 1920, observou de olhos bem abertos as grandes tragédias e conquistas do último século. O Holocausto, em específico, deixou marcas em sua família, judia. Sua mãe nasceu em Varsóvia, na Polônia. O pai, de mesma origem, era músico e chegou a servir no exército do Czar Nicolau na Primeira Guerra Mundial. Chegaram ao Brasil em 1923. "Meus pais empenharam os bens deles para ter dinheiro para pagar a viagem da irmã da minha mãe para Ponta Grossa antes do Holocausto”, conta, como se falasse sobre um evento de sexta-feira passada. Isso moldou sua criação, sempre econômica. O Holocausto matou uma irmã da mãe e os dois filhos. "O pai da minha mãe também se foi no campo de concentração. O pai do meu pai conseguiu [sair]. Meu pai mandava dinheiro para ele, me lembro disso.” Visitou, anos mais tarde, o local. "Terrível, terrível, terrível. O pior de tudo é o quadro da entrada, em alemão, que diz: 'o trabalho faz a paz/saúde/liberdade.'”


Conexões pelo caminho Se toda vida é habitada pelo extraordinário, como diz a jornalista Eliane Brum, a de Fany merece menção honrosa pelos seus "habitantes” espantosos. Nunca casou nem teve filhos, mas acumula na bagagem dezenas de pessoas e conexões pelas quais zela muito bem. Suas andanças começaram depois que saiu de Ponta Grossa para viver em São Paulo, para "fugir” de uma situação complicada. É claro, envolvia desencontros típicos das paixões joviais. "Eu tive um apaixonadíssimo por mim, que me rogou uma praga porque eu já estava apaixonada por outro. Ele disse: 'você há de estar sentada à beira da estrada da vida – ele era poeta – chupando o dedo e vendo os outros serem felizes”, recorda. Isso porque ela já estava apaixonada por um homem que conheceu em uma noite de Carnaval em um clube. Mas tinha um empecilho: ele não era judeu. "Ele não queria fugir, porque era muito tradicional. Eu sugeri: 'você faz um ligeiro estudo da tradição judaica, se batiza, e depois a gente casa na minha religião e na sua.” Parecia uma boa proposta, mas a parte da circuncisão envolvida no batismo assustou o pretendente. "Então pensei: 'vou embora para fugir disso'. Terminei meus estudos na faculdade, em 1954, e fui para São Paulo.” Para alguém que foi atingida por tamanho agouro, Fany se livrou bem. Começou na capital paulista lecionando latim, francês e inglês. Alugava um quarto na casa da mãe da Yara Bernette, a grande pianista. Aí a vida tomou conta de apresentar os caminhos até então misteriosos. No aniversário de uma amiga, conheceu Beatriz e Raquel Segall, as duas noras do pintor, escultor e gravurista judeu Lasar Segall. Fany queria outro emprego e Eugenia Klabin Segall, esposa do artista, tinha uma vaga. O encontro marcou o começo de sua ligação com a arte. No início, ajudava Dona Geni, que era tradutora, nos trabalhos em francês e em alemão. "Quando Segall [o marido] piorava [de saúde], eu ia para o ateliê dele para botar ordem na biblioteca, na correspondência, nos recortes de jornais e revistas do mundo inteiro. Conheci todos os críticos de arte.” Após a morte do pintor, embarcou em uma viagem para a Europa com Geni. Foram nove meses "viajando com chofer, nos melhores hotéis, maiores museus e restaurantes”, conta.

“Sempre me vesti muito bem, mas eu não me achava bonita, não tinha confiança em mim mesma. Me tornei mais charmosa aqui, me valendo da velhice.”

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“[Salvador Dalí] me dava piscadas toda vez que passava pela minha mesa [em um jantar].”

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O QG da dupla era a Cidade Luz, mas passaram por várias cidades europeias. Foi a primeira viagem de Fany para o velho continente. Ao chegar a Veneza, nem conseguia acreditar no que estava vivendo. “Em Veneza, pegamos uma gôndola e eu me beliscava, pensando: ‘será que sou eu mesma?'” Depois, ainda se apaixonaria por Nova York, "um lugar em que eu gostaria de morar". Conheceria lugares como Israel, "onde quase me casei”, e a África, que "conheço muito bem, tenho uma coleção de peças africanas.” Mas foi na Europa que conheceu grandes personalidades e artistas. "[O pianista e maestro russo] Ígor Stravinsky estava no mesmo hotel que eu, quando veio para um concerto.” Por lá, protagonizou outro encontro inusitado – com o pintor espanhol Salvador Dalí, desta vez em Madri, na Espanha. "Ele me dava piscadas toda vez que passava pela minha mesa [em um jantar]. Devo estar em uma fotografia com ele. Estava esperando o chofer na porta do hotel e ele se pôs na minha frente, aí, quando o fotógrafo passou, ele fez questão de tirar a foto comigo.” Conheceu, também, Mireille Darc, estrela do cinema francês. Por aqui, sua experiência não fica atrás em termo de contatos. Fany era amiga de Pietro Maria Bardi, o fundador do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) – "até mais do que era amiga da Lina Bo [esposa de Pietro]. Ela era uma grande arquiteta.” Conheceu Clodovil quando ele ainda morava com a mãe em Higienópolis, antes de se tornar um dos maiores ícones da televisão brasileira. "Também conheci muitos presidentes, Washington Luiz, Getúlio Vargas, Dutra, Médici, os ditadores, o Figueiredo – mas nunca me vali deles”, faz questão de frisar. O trabalho com a família Segall durou dez anos, entre 1955 e 1965. Depois, Fany foi a responsável pela abertura das Galerias Eucatex pelo Brasil – uma delas em Curitiba. Nesse tempo, participando de muitos leilões, inaugurações de galerias e eventos culturais, descobriu dezenas de artistas – e começou a colecionar obras. Já se desfez de algumas, mas ainda mantém muitas em seu apartamento, no Água Verde, em Curitiba. A mudança para a capital paranaense foi no final de 2019, para ficar mais perto do sobrinho.


“Me tornei mais charmosa aqui, me valendo da velhice. A minha religião é: Deus, respeito e diálogo/comunicação. É isso, mais nada. É a minha identidade”

La mode à la Fany A icônica editora-chefe da Vogue e Harper's Bazaar nos anos 1960, Diana Vreeland, dizia que "só há uma vida boa, aquela que você sabe que quer e que constrói para si mesma”. Foi o que fez Fany, que nunca seguiu o caminho do meio, mas decidiu prontamente qual era a direção que tomaria – em muitos casos, diferente de grande parte de sua geração. "Ela [Fany] tem peças ousadas e tem [também] um tradicionalismo. Ela era [uma mulher] à frente do seu tempo”, ressalta Dani Nogueira, historiadora da moda, colunista da TOPVIEW e curadora das peças da coleção usadas no editorial de moda desta edição. "Ela tem um convencional dentro dela. É o que faz ela ser tão interessante, porque ela tem um encontro com uma tradição que a gente não conheceu, mas quer trazer [para o hoje]. É muito bacana ver que uma mulher de 92 anos nos entrega uma continuidade de nós mesmas, o desejo de ser mais.” Por mais que afirme não ter sido uma jovem confiante, seu estilo dizia o contrário. Era uma mulher independente, que escolheu estudar e trabalhar e participava, sozinha, dos círculos intelectuais e artísticos da época – e suas roupas também passavam essa mensagem. É possível, ainda, traçar outro paralelo com Vreeland: impulsionadas pelo conhecimento, com muita originalidade e um estilo marcante, ambas exploraram novos espaços e lugares sem deixar um protocolo de gênero ditar o que fariam a seguir. "Eu nunca segui uma moda, eu sempre criei a minha própria moda”, diz Fany, orgulhosa. A relação com a moda, entretanto, não começou pelo amor. Aos nove anos, para um encontro com uma antiga professora, a mãe de Fany a vestiu com a saia do uniforme da escola polonesa e, como a blusa estava suja, escolheu um casaco de pijama. Dona Justina virou para ela e questionou se não tinha uma roupa melhor para vestir. Outra vez, em um feriado de Sete de Setembro, não pôde participar do desfile porque sua mãe a calçou com um sapatinho vermelho em vez de um tênis branco, que era exigido. "Isso me traumatizou. Foi aí que eu comecei”, relembra. A inspiração não veio da mãe, como em tantos casos. A progenitora era o contrário da filha, nada vaidosa.

A arte do cuidado Em tempos de minimalismo e Marie Kondo, talvez o acúmulo de quase um século de história assuma os ares de um galpão de quinquilharias. Mas, nesse caso, representa anos de experiências e, sobretudo, a arte da durabilidade e do cuidado. A sala, onde conversamos, conta muito sobre o universo da proprietária: as almofadas do sofá, por exemplo, foram um presente do casamentos dos pais, há mais de 100 anos. "Teve um incêndio na fábrica de móveis do meu pai, por volta de 1963, que queimou várias coisas da mãe, incluindo o vestido de noiva dela. Foi uma pena”, lamenta. O contraste está nas obras feitas por Fany – sua "reciclarte”, como chama. "Faço arte com coisas que os outros jogam no lixo, com coisas que encontro na rua e em lixeiras”, explica. "A decoração aqui em casa tem coisas muito modernas e tem coisas antigas. Eu procuro combinar tudo.” Segue bem o que dizem os astros: uma capricorniana nata, muito organizada e respeitosa – "gosto do antigo e do supermoderno”, acrescenta. Reza a lenda que os capricornianos nascem envelhecidos e rejuvenescem com o tempo. Parece ser o caso aqui. No início de sua nonagésima década, vive o auge de sua confiança – resultados de anos de autoconhecimento e convivência consigo mesma. “Me tornei mais charmosa aqui, me valendo da velhice. A minha religião é: Deus, respeito e diálogo/comunicação. É isso, mais nada. É a minha identidade.” O que permanece intacto é seu lema: "tenha os olhos abertos não só para ver, mas para enxergar.” Nota típica de uma observadora afiada, que, todos os dias, ainda encontra muitas coisas novas para enxergar.

Assista ao minidocumentário gravado com Fany Faintych no portal da TOPVIEW.

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As vidas em cada peça

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coleção conta a história de Fany, uma mulher independente que traçou um interessante caminho na arte e na moda, mas, acima disso, mostra fases, estilos, movimentos e marcos ocorridos no mundo nos últimos séculos. Aqui, convidamos Dani Nogueira, historiadora da moda e curadora das peças fotografadas no editorial, para analisar e contextualizar alguns destaques do acervo. Kaftan – 1960/1970 (foto de capa desta edição) O kaftan lembra a indumentária oriental, em especial a bizantina. “Bizâncio, na divisão do império romano, ficava onde, mais tarde, seria a Constantinopla; estava, portanto, muito perto do oriente e, por isso, sofreu essa influência na indumentária. Então, é comum ver manga martelo – e essa peça, que é muito mais um manto do que uma roupa definida.” A peça tem códigos do oriente e da espiritualidade, depois passa pelo modernismo e pela Op Art. “Outra coisa icônica é ser da Marimekko, uma fábrica de roupas finlandesa dos anos 1950.” Camisola – 1940 | Casaco – 1980 (página 39) Essas peças têm forte influência do orientalismo. Um ponto interessante é que, por serem maleáveis e soltas, permitiam que a mulher se movimentasse. “[O casaco] tenta dar aquela quebrada para uma linha de blazers e paletós, à la Armani, nos anos 1980, que foi tirada do guarda-roupa masculino e colocado na mulher.” O linho aliado à cor cáqui passa a sensação de leveza, um contraponto ao cinza urbano que os blazer e casacos dos anos 1980 têm – o que o torna tão atual. “Hoje, estamos conectados a esse look: tem o eu, tem a quarentena, tem a lingerie, tem o ‘deleite-se’ e o prazer próprio, o ‘estar à vontade’ – e tem esse casaco, que está tão ligado às questões que passamos. O que vai ser o bem vestido na pandemia? É conseguir encaixar aquilo que você pensa e sente dentro de uma roupa.” O casaco conecta-se, ainda, às reflexões das mulheres ao ingressar no mercado de trabalho. “Quando falamos da força da mulher Fany, não falamos de uma mulher endurecida. Quando você olha para a Fany, encontra toda uma força, como uma silhueta maior, aquilo que abriga, mas com essa delicadeza por dentro, essa energia yin, essa vaidade. É até uma parte importante para ela dentro do mercado de trabalho – era um ambiente muito difícil para uma mulher, especialmente solteira e ligada ao mundo da arte.”

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A camisola, parte da coleção de lingeries, é de seda. “É trazer a textura para perto do corpo, um deleite de trazer o têxtil para perto de você, dando-se o melhor, independentemente se alguém está vendo ou não. Isso demonstra cuidado e a busca de uma beleza pessoal naquilo que entregamos para nós mesmas.” A partir da combinação de uma roupa "de fora", o casaco, com uma roupa “de dentro”, a camisola, é possível, ainda, traçar um diálogo com as percepções sentidas durante o período da pandemia. “Uma conclusão a que se chega é que, depois de um processo autoconsciente, entender a frivolidade e o prazer como coisas possíveis para essa vida faz parte de nós e temos que acatar. Claro, servindo o outro, mas também servindo a nós mesmas – aquela história de ‘coloque a sua máscara primeiro’.”

“Quando você olha para a Fany, encontra toda uma força, como uma silhueta maior, aquilo que abriga, mas com essa delicadeza por dentro, essa energia yin, essa vaidade.”

Anágua – final do século XIX | Vestido de shantung selvagem – 1960 | Blusa – 1950 (página 37) “A anágua tem toda uma ligação dentro do mundo feminino, uma relação com a mulher dentro da moda. Começa como uma peça principal, muitas vezes de seda, bordada com fios de ouro, incrustada com pedras e pérolas. Depois, ao adentrar as camadas que não têm acesso ao investimento em roupas, vai se tornando cada vez mais simples – em vários casos, apenas um pedaço de linho. As mulheres das aldeias e que trabalhavam nos burgos acabavam usando só a anágua e, para conservá-la, um avental por cima. A busca pelo branco, a partir da Idade Média, começa a ter uma ligação com a ideia do corpo limpo. “Então, no século XIX, ela passa a ser uma coisa [de usar] por baixo. Já não é uma das peças principais. Por mais que, no Renascimento ‘vertugado’, um vestido vá por cima da anágua, ao analisar as camadas, vai ver ainda uma saia de seda, com muito tecido, até 30 metros de tecido.” Por conta, também, da Revolução Industrial, da diferença de classes mais acentuada e da necessidade de roupas cotidianas, a anágua ganha outro status, o de estar por baixo. “Já no século XX, a mulher era muito criticada se mostrasse sua anágua. Nos anos 1960, há um pensamento de contracultura, que rompe com esses códigos. As mulheres deixam a anágua aparecer e ainda usam a meia-calça, que já não é da cor da pele, e a meia soquete, a redução da meia-calça.” O vestido de shantung selvagem, por cima da anágua, ganha esse nome “porque é como se, entre os bichinhos da seda, [os designers da época] escolhessem os mais selvagens – e acaba que o componente da seda ganha um aspecto mais pesado do que a própria seda.” O grafismo, em preto e branco, é muito visto nos anos 1950 – e perdura até a década seguinte, com relação à Op Art. “Esse P&B é como se fosse a negação do excesso de cores, uma volta à padronização. Até relembra os anos 1920 e o modernismo, quando um objeto, para ser bem resolvido, segue a forma e a função – e, geralmente, concebe-se em pouquíssimas cores.” O grafismo domina a época, com a ideia de que é moderno por ser bem resolvido, sem tantos detalhes que remetam a outros períodos. “Não só na moda, mas também no design e na arte. É um pensamento quase reducionista: para avançar nesse começo da segunda metade do século XX, é preciso ir resolvendo as coisas e fazer o mundo rodar mais veloz.”

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A blusa, dos anos 1950, pode ser enquadrada, também, no modernismo das formas, além de conversar com os ideais de futuro, da ficção científica e até da arquitetura, que traça os contornos dessa modernidade por vir. “Falando dos anos 1950 como uma época de impulso do consumo, é natural que mais e mais pessoas tenham acesso à essa estética, extremamente modernista, que me lembra [o fotógrafo] Richard Avedon e [o designer gráfico] Alexey Brodovitch.” Pelerine – final do século XIX | Luvas – 1940 (página 32) A pelerine, do final do século XIX, impressiona por ser um trabalho muito artesanal. A peça é feita com soutache de seda. “Estamos falando dessa manualidade, desse tempo lento. Peça emblemática e forte, por mais que, lá na Belle Époque, as mulheres não repetissem roupa, porque era uma humilhação, precisamos entender que, hoje, no momento em que possuo códigos fortes para explicar quem eu sou, eu preciso repetir, porque assim eu reforço minha identidade.” As luvas, parte importante da coleção, mostram a conexão com a tradição e a imagem de civilidade. Quimono chinês – 1930 (página 35) Para Dani, a volta do quimono está relacionada às mudanças comportamentais das últimas décadas. “Há 10 anos, desde que começamos nessa turbulência que já vinha da queda das Torres Gêmeas, vemos que existe um problema. Desde 2008, temos o fast fashion, que nos acelera, nos compele a ir mais rápido. Aí temos um movimento de oposição. Isso vem influenciando nossas decisões. Uma das peças pesquisadas na internet foi o quimono. Hoje, ele é uma peça imprescindível.” Por mais que tivesse saído das tendências, a peça retornou com força durante a pandemia. “[Com a prática mais frequente do home office], o kimono volta forte porque traz junto o ritual, a espiritualidade. Uma conexão grande com o nosso sentimento hoje.” Kimono japonês – 1930 (página 38) O quimono japonês, com obi e bordado com fios de ouro, tem uma conexão ainda maior com a ideia de ritual. “Tem uma relação com o eixo da coluna, para quem estava largado no sofá durante esse tempo, e o eixo de vida, de abandonar a procrastinação e dar um rumo à vida. As flores estão sobre o preto como uma tradução do yin-yang que existe dentro de cada mulher. O preto, que representa a força, unido ao rosa dos bordados, da delicadeza.”

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“Com os avanços da tecnologia dentro da indústria têxtil e do pós-Segunda Guerra Mundial e com o desenvolvimento cada vez maior dos sintéticos e da lycra, chega-se a um material muito possível para todos (...)”


Conjunto de folclore húngaro – 1970 | Vestido de malha – 1970 | Lenço Mary Quant – 1960 (página 34) Nos anos 1970, uma questão presente para algumas mulheres era em relação ao que vestir para entrar no mercado de trabalho. Ao mesmo tempo, em casa, elas precisavam interpretar – e vestir – outra personagem, que era mãe e esposa. “Com os avanços da tecnologia dentro da indústria têxtil e do pós-Segunda Guerra Mundial e com o desenvolvimento cada vez maior dos sintéticos e da lycra, chega-se a um material muito possível para todos, em termo de preços, por isso, a moda se alastra nos anos 1970. As casas de tecido passam a vender por quilo.” Nessa época, foi comum aos criadores lançarem lenços, especialmente por ser uma parte da marca mais acessível. “Tem relação com a Op Art e movimentos artísticos mais pontuais – como a arte psicodélica, por exemplo. A saia godê lembra a silhueta da Dior, mas é superleve.” Blusa com babados – 1970 | Chapéu – 1970 | Bolsa – 1970 | Saia – 1970 (página 36) “O ser humano nunca vai para um lado só. Ele também se conecta às cores. Estas peças hoje nos fazem felizes, porque tem o roxo, o verde e o laranja – cores complementares”, diz Dani sobre a saia e o chapéu. Já na blusa, os babados são costurados um a um. “Quando a mulher quer crescer e aparecer, vai ter a manga presunto, que é a manga gigot, do século XIX, do Romantismo. Mas, lá, ela se afunda na manga, o pescoço fica pequeno. Só que, nos anos 1970, ela se recupera: o pescoço se ergue com um chapéu ‘cheguei’. É mais sedutora, mostrando mais o colo e um volume nos ombros.” A saia é inspirada no trabalho do designer de moda italiano Emilio Pucci. “Lembra, também, Zuzu Angel, com todo aquele festival de cores e brasilidade. Ela já traz uma psicodelia.” Vestido envelope – 1930 (página 40) O vestido, dos anos 1930, é composto por duas peças separadas, que formam um envelope. “Era muito difícil para a mulher utilizar [essa peça], porque a roupa poderia cair e isso seria um escândalo na sociedade. Por isso, a modelagem envelope só é trazida para o mercado nos anos 1970, pela [estilista] Diane von Fürstenberg. É a mulher Gucci dos anos 1970. Essa peça específica, dos anos 1930, é de ousadia e atitude.” Nos ombros, os pássaros são bordados à mão e com brilho. “Mesmo depois da Depressão de 1929, os anos 1930 não se conformaram em perder o brilho, o glamour e o ouro. Mas [ainda assim] têm muita presença do luto e de um clima tenso no ar, por conta dos suicídios da Depressão e por ser um período entre guerras.”

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FASHION | BELEZA

Mundo da Beleza por Emmanuelle Bertoldi, embaixadora

Projeto verão na pandemia? Fazer uma avaliação corporal detalhada e escolher os melhores procedimentos com um especialista são o cenário ideal para encarar o verão

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om o confinamento, o isolamento social, plano para prevenção de manchas e linhas, pensando as pessoas mais reclusas, estressadas e o no que podemos fazer em determinada época do ano. aumento da ansiedade, acabaram desconPrecisamos nos manter seguros, mas, ao mesmo tempo, tando muitas dessas demandas na comida estamos cansados de ficar trancados. e na bebida, se descuidando da saúde Como não sabemos como ficarão as coisas, é imporcorporal e mental. Retomar a vida com emagrecimento tante manter o uso das máscaras e investir em tratamene acompanhamento nutricional, visando saúde e bemtos que exigem uma certa reclusão, como lasers, fios -estar, é importante. Associado a isso, um bom projeto de sustentação e preenchedor labiais. O importante é de melhoria da autoestima pode ajudar muito no bemum planejamento e programação do que fazer e como -estar individual e mental sendo, às vezes, um estímulo fazer. É fundamental elencar o que vem primeiro para para uma vida mais saudável. otimizar os resultados. Lasers fracionados requerem de O projeto começa com uma avaliação corporal mi20 a 30 dias sem sol. Radiofreqüência robótica microanuciosa, com ênfase nos pontos fracos, e multidiscipligulhada também. Preenchedor e toxina independem da nar, para conseguir alcançar todos os exposição, exceto em caso de hemaobjetivos. Seja ele a gordura localizada “O projeto começa tomas, nunca tome sol com hematoque pode ser tratada de diferentes eles fazem uma impregnação de com uma avaliação mas, formas – dependendo se é compacta hemossiderina que é muito difícil de ou não, da região de localização, se corporal minucio- sair. Lasers Q-Switched não apresenestá associada ou não a flacidez, ou downtime e podem ser feitas em sa, com ênfase nos tam se tem algum grau de celulite, estrias, todas as épocas do ano. Biostimuladopontos fracos, e mul- res requerem os mesmos cuidados que cicatrizes ou fibroses. Com base em uma avaliação individualizada, é possíe toxina nos casos de tidisciplinar, para preenchedores vel traçar o perfil de cada paciente para hematomas e edemas. conseguir alcançar saber a necessidade de tratamentos Os ultrassons micro e macro médicos, nutricionais e/ou somente focados, de no máximo de todos os objetivos.” 3 dias semnecessitam com aparelhos estéticos. exposição direta, já peeling Em um caso extremo de obesidade, e luz pulsada precisam de até 15 dias o ideal é realizar a avaliação endocrinológica e nutriciolonge das piscinas e praias. nal do indivíduo antes de iniciar somente o tratamento Tudo é possível de ser feito em qualquer época do com aparelhos, que pouco funcionam sem um plano ano. Ou seja, o verão não é um impeditivo. O problecoerente. Por isso, uma ajuda interdisciplinar se faz tão ma é a vontade de se expor diretamente ao sol. Por isso importante. No caso de gordura localizada, flacidez e a ênfase na programação de acordo com a agenda do celulite, já falamos muito aqui sobre as radiofreqüências paciente é tão importante. Sempre falo que, se calor 3DEEP, ultrassons macro focados, ondas de choque fosse um problema, os pacientes do Rio de Janeiro ao e criolipólise. Cada tratamento tem seu perfil ideal de Nordeste não se tratariam nunca. paciente para aperfeiçoar os resultados. Conhecimentos Com tudo isso aliado ao tratamento cosmético na hora da escolha evitam que o paciente se frustre, home care para evitar manchas, teríamos um fim de ano fazendo muitas coisas que, às vezes, não necessitaria. glorioso com o corpo, a face e a aparência mais bela, Não podemos deixar de pensar que nesse projeto não ajudando um novo emocional a enfrentar os momentos podem faltar os cuidados com o rosto: é hora de um tão ímpares nas novas vidas.

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rennejoias



FASHION | ESTÉTICA

Skinbooster: pele mais jovem e iluminada Rumo à pele perfeita com um procedimento desenvolvido na Suécia

por Bruna Passaura

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idade, que desejam apenas hidratar profundamente a pele ou que buscam por rejuvenescimento. Também é importante dizer: o procedimento trata rugas finas do rosto, melhora o aspecto das olheiras e ainda as marcas de acne. O procedimento também possui um efeito preventivo: para algumas pessoas, pode até parecer exagero aplicá-lo em pacientes jovens, mas não é. Entre os principais benefícios para o rosto e o corpo, estão a melhora da elasticidade e firmeza da pele e o estímulo da produção de colágeno.

BRUNA PASSAURA Rua Padre Anchieta, 2.540, Mercês – Curitiba/PR Tel.: (41) 9 9649-2119 @brunapassaura

Divulgação

anter a pele hidratada, saudável, radiante, sem olheiras e linhas de expressão é um desafio diário. Convenhamos: alguns dermocosméticos, como o sérum e o hidratante facial, até ajudam nesse processo. Contudo, a estética está em constante evolução para trazer os melhores resultados. Com o objetivo de facilitar a sua rotina, hoje, apresento um tratamento especial. Já ouviu falar de skinbooster (ou ao menos do ácido hialurônico)? Independentemente da sua resposta, você vai entender tudo o que precisa sobre esse ativo e, claro, iniciar uma nova jornada em direção à pele perfeita. Desenvolvido originalmente na Suécia a partir de um preenchedor dérmico, skinbooster é um produto à base de ácido hialurônico que hidrata profundamente a pele, dando a ela um aspecto mais jovem, nutrido e iluminado. Mas o que é o ácido hialurônico? Trata-se de um ativo produzido naturalmente pelo corpo que tem propriedades hidratantes e estimulantes de colágeno. Porém, com o passar do tempo, sua produção diminui, criando a necessidade de reposição em formato de tratamento. O ácido é responsável por preencher os espaços entre as células e é bastante utilizado para reduzir rugas e linhas de expressão. Além disso, é uma molécula capaz de reter alta quantidade de água, mantendo a pele hidratada, firme e lisa. Para isso, pequenas doses são injetadas na pele, melhorando a qualidade, a textura e a elasticidade do órgão. Além disso, há uma redução de rugas, linhas de expressão, marcas e imperfeições – e a melhor parte: sem agulhas! Todos os tipos de pele são adequados para receber essa técnica. Inclusive, o skinbooster é indicado para homens e mulheres, desde pessoas mais jovens com mais

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Ana Claudia Michelin.

Daniela Brum.

Decoração por Tina Gabriel e Simone Nejm.

Fotos: Ryco

Priscila Fleischfresser.

Katia Campos.

Daniela Russi de Leão.

Ka Schubert.

Tatiana Miranda.


Gabi Boneto.

Sabrina Rui.

Daniela Frare.

Helena Garcia.

Esther Casagrande.

Mixed Family Curitiba.

Mariana Martins de Oliveira.


Estilo

Shutterstock

a seção de arquitetura, decoração, gastronomia, viagem e luxo

ARQUITETURA LUXUOSA De acordo com dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), a venda de imóveis de médio e alto padrão alcançou o melhor resultado em seis anos. A cidade que se destaca na ascensão do segmento é Balneário Camboriú, em Santa Catarina, conhecida pelo grande número de arranha-céus e imóveis de luxo.

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E S T I L O | A R Q U I T E T U R A EES D T IELCOO R | A LU ÇÃ XO

Luxo por Adriano Tadeu Barbosa, embaixador

A alfaiataria dos imóveis O trabalho feito à mão de uma imobiliária atenta aos detalhes

Faça parte do projeto e tenha acesso a conteúdos exclusivos escaneando o QR Code.

e físico e bem-estar entre sensações com uma elegância de desenhos orgânicos, fluídos e originais. Verdadeiros alfaiates do morar bem, destacam os imóveis pelo que eles conseguem proporcionar, da forma e função às memórias e histórias. Atenta aos detalhes em constantes transformações, definidas pela moda e pela arquitetura, a imobiliária SIS3 Imóveis, fundada no ano de 2017 em Curitiba pelas irmãs Fernanda, Luciana e Paula Cunha, ressalta os conceitos do feito à mão em sua seleção de imóveis. A imobiliária, com destaque local, entende e esbanja estilo na seleção de imóveis, atingindo transações de altíssimo padrão nas vendas com especial atenção aos pequenos detalhes, como na escolha de um tecido que é adequado sob medida ao cliente. Foi o que fez a empresa se unir à mim na assinatura do projeto MOVIMENTO TOPVIEW, oficialmente lançado como uma comunidade de pessoas em busca de cultura, intelecto, arte, diferenciação e informações. Você pode fazer parte da plataforma e criar conosco mais capítulos dessa história.

SIS3 IMÓVEIS Al. Doutor Carlos de Carvalho, 1.763 Tel.: (41) 3093-6959 | @sis3imoveis sis3imoveis.com

Vini Moss

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o início dos tempos, morávamos e nos vestíamos para nos proteger. Logo que as sociedades foram se formando – com o avanço do comércio entre as cidades –, a distinção entre nossos gostos pessoais, posses e estilos de vida ganhava força, fazendo surgir uma moda para não mais somente proteger e cobrir, mas, também, para trazer estética, sensações e diferenciações entre as pessoas. Com o Renascimento, o tecido que o homem vestia definia o seu status social, começando ali o destaque para a profissão do alfaiate, que passou a construir sob medida. A moda e a arquitetura sempre andaram lado a lado. Esta, por exemplo, associava-se ao movimento histórico englobando edifícios, novas formas de morar e mobiliários especialmente desenhados para os conceitos da época. Atualmente, tudo isso é ressignificado pelas mãos de renomados arquitetos e designers inspirados, seja ao vestir o cliente em seus estilos de vida ou apropriando-se de ainda mais conforto visual

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ESTILO | ARQUITETURA E DECORAÇÃO

por Eduardo Mourão, embaixador

O morar pós-pandemia A tradução do momento pelo qual passamos refletida em um ambiente elegante e moderno

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família. Um ambiente pensado para reunir várias atividades em um espaço único, inclusive um home office, local muito desejado nestes tempos. Afinal, aprendemos a desenvolver tarefas a distância, alteramos nossa forma de trabalhar, de nos comunicar, a nossa rotina e estamos enfrentando novas situações. Criamos um espaço de relaxamento para manter o equilíbrio do corpo e da alma, possibilitando o convívio com plantas, iluminação natural e próximo de uma área de higienização – necessidade constante nos dias de hoje. Nessa proposta, utilizamos a cuba de piso quadrada ébano fosco e a torneira curva de piso tube preta, ambas da Deca, sinônimo de integração do design e de praticidade no espaço social. Algumas paredes receberam o acabamento "efeito cimento queimado", lançamento da Tintas Coral, valorizadas pelo projeto luminotécnico da Spot Lighting. Outras foram revestidas com chapas MDF padrão Carvalho Castelli, recurso utilizado para quebrar a monotonia e, ao mesmo tempo, revelar uma sofisticação casual. Parte do mobiliário tem nosso desenho para a coleção New Modern, da Studio Casa, que reúne peças produzidas com aço inox, veludo, vidro e madeira natural. Os dois tapetes da Originale Maison completam a integração das atividades nos ambientes. Duas telas do artista plástico paranaense André Mendes cedidas pela galeria Zilda Fralleti completam a personalidade do ambiente, que também reúne esculturas e outros objetos da Studio Casa. Um requinte sem excessos. A casa dos novos tempos passou a ser um refúgio, cheio de memórias e afeto, com ambientes acolhedores preparados para vivenciarmos uma nova experiência. Esse ambiente pôde ser conferido em detalhes no Janelas CasaCor, que ficou em exposição no Pátio Batel, em novembro.

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Nando Fischer

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bordando o conceito do novo morar, apresentamos um estar de uso diário que privilegia o convívio e o bem-estar da

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ESTILO | ARQUITETURA E DECORAÇÃO

Grupo Plaenge: 50 anos de história Hoje, 92 mil pessoas moram nos 27.463 apartamentos da construtora por Gabriel Sorrentino

E VIEWS OF BRAND

m 1970, o Grupo Plaenge surgiu como uma pequena empresa que cabia em uma sala com poucos metros quadrados. Em 2020, portanto, completa 50 anos: uma história que consolidou a instituição como a maior construtora do sul do Brasil, de acordo com o ranking Valor 1000, publicado anualmente pelo jornal Valor Econômico. Essa evolução é resultado do foco que o grupo sempre manteve em seus princípios e valores: “Ser útil, fazer o certo, cumprir a palavra e perseverar”, afirma Fernando Fabian, diretor da Plaenge – que conversou com exclusividade com a TOPVIEW sobre os 50 anos da empresa. Confira a entrevista, na íntegra: A Plaenge é uma construtora de atuação nacional e internacional, 100% brasileira. Como essa história começou e como evoluiu ao longo de cinco décadas? Nossa jornada começou com muito peso em obras industriais, que sempre exigiram expertise técnica na área de engenharia e de soluções para o cliente. Dedicação e escuta ativa desde as origens, nos trouxeram em 1971 o primeiro grande contrato com a Coca-Cola. Desde então, construímos 60% das fábricas da Coca-Cola no Brasil.

Arquivo pessoal

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Alexandre e Fernando Fabian, filhos do fundador da construtora, Ézaro Fabian, em 1976, na Avenida 10 de Dezembro, em Londrina.

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Na década de 1980, começamos nossas operações em Cuiabá (1983) e Campo Grande (1988) e iniciamos uma nova fase na história da empresa com as incorporações imobiliárias. Em 1998, iniciamos uma parceria com seguradoras internacionais para oferecer seguros de obra, um grande diferencial que, até hoje, somente a Plaenge oferece a todos os seus clientes. Em 2006, fomos pioneiros ao criar a Vanguard e trazer ao mercado imobiliário uma nova marca de apartamentos focados em um público jovem. Em 2017, construímos, no Rio de Janeiro, a mais moderna fábrica da Coca-Cola na América Latina e, no ano passado, iniciamos nossa operação em Campinas, marcando nossa entrada no mercado de São Paulo. Também em 2019, lançamos nosso primeiro empreendimento da nova Divisão de Desenvolvimento Urbano, o Riviera, em Campo Grande (MT), com 60% dos loteamentos de alto padrão comercializados no primeiro final de semana. Hoje, quais são os principais números da Plaenge em termos de volume construído, unidades entregues, unidades em construção, cidades onde está presente e faturamento?


Estamos em oito cidades de seis estados brasileiros, além do Chile. Hoje, 92 mil pessoas moram nos 27.463 apartamentos dos 396 empreendimentos que já entregamos. No Chile, já temos 22 projetos entregues. Na área industrial, já realizamos 370 obras em 19 estados e na Venezuela. Somando as áreas residencial e industrial, já construímos mais de 5 milhões de metros quadrados. No ano passado, atingimos a marca de R$ 1,35 bilhão em vendas, somando os resultados da Plaenge, Vanguard, Industrial, Chile e Desenvolvimento Urbano. Devemos fechar 2020 com novos lançamentos no valor de R$ 1,4 bilhão. E quais são os principais diferenciais da marca que ajudaram na conquista desses números? O prestígio associado à marca Plaenge é um grande diferencial para os nossos clientes. Porém, a inteligência dos projetos, do aproveitamento total dos espaços e do conforto proporcionado, o conhecimento de décadas no mercado imobiliário para aquisição dos melhores terrenos, a valorização da localização e a escolha dos acabamentos, além de uma equipe dedicada a trazer excelência, são também outros diferenciais.

Quais foram os principais desafios para entrar no mercado de Curitiba? Iniciamos em Curitiba em um momento de contração econômica nacional. Então, o principal desafio foi crescer contra a maré. As armas que tínhamos fizeram a diferença: entrega no prazo, seguro de entrega e o profundo respeito pelos nossos compromissos com todos os clientes. É possível planejar para 2021 e anos subsequentes? Sim. Ainda que tenhamos incertezas em relação ao cenário da pandemia – e temos nos empenhado e contribuído, mantendo parte da equipe em home office e todas as regras exigidas pelos órgãos de saúde, tanto nos escritórios quanto nas obras –, nosso planejamento considera sempre o longo prazo. Assim, como atuamos em todas as etapas de desenvolvimento imobiliário, desde a aquisição do terreno até a elaboração de projetos, a incorporação, a venda e a pós-ocupação, daremos sequência ao nosso plano de lançamentos em todas as localidades em que já temos uma operação consolidada e também seguiremos com nosso plano de crescimento e expansão para abertura de novas praças.

Divulgação | Plaenge

One Batel, um dos empreendimentos da construtora.

Saiba mais sobre a Plaenge no portal da TOPVIEW.

PLAENGE EMPREENDIMENTOS Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 2.001, Ecoville, Curitiba/PR I Tel.: (41) 3317-1700 plaenge.com.br I @plaenge

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ESTILO | ARQUITETURA E DECORAÇÃO

Espaços para conectar e viver bons momentos Conheça o Espaço Gourmet da loja Elaine Acabamentos, projetado por Tassiana Fischer + Pedro Silveira Arquitetos Associados

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por Tassiana Fischer e Pedro Silveira, com colaboração de Rafaela Dal Maso

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s lojas e os espaços comerciais já não têm apenas a função de vender produtos e serviços. Esse tempo definitivamente ficou para trás. Com o avanço da tecnologia e o acesso cada vez maior às vendas online, podemos comprar tudo, incluindo decidir acabamentos e mobiliário, sem sair de casa. Essa tendência ou movimento de mercado estava em crescimento e foi acelerada com a pandemia. Se aprendemos a consumir sem sair de casa, só faz sentido frequentarmos lojas e espaços comerciais quando esses lugares proporcionam experiências que vão além da compra. Podemos considerar que existem três tipos de espaços sociais: a nossa casa, o nosso local de trabalho e os locais em que podemos aproveitar para o lazer. É destes últi-

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mos que o varejo pode se apropriar e propor experiências de marca. Isso porque, neles, buscamos nos distrair e, por meio das conexões interpessoais, conviver em sociedade. Esses espaços de interação social, entendendo as novas questões da sociedade de consumo, devem nos oferecer experiências de empatia e nos proporcionar, além do serviço, uma real experiência de conexão com a marca. E é exatamente isso que acontece no Espaço Gourmet da loja Elaine Acabamentos, projetado pelos arquitetos Tassiana Fischer e Pedro Silveira, em Mafra, Santa Catarina. Um espaço que vai além da exposição de produtos e reflete a intenção da marca de compartilhar conhecimento e momentos de relações humanas em primeiro lugar. A loja acredita que o varejo precisa conectar, provocar sensações, estimular o aprendizado,


ELAINE ACABAMENTOS BR 280, km 160, S/N, Mafra/SC TEL.: (47) 3643-0018 elaineacabamentos.com.br @elaineacabamentos

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Pedro Silveira

gerar experiências e cuidar dos seus relacionamentos. Essa vontade genuína existe desde o início das suas atividades. E, hoje, pode contar com um espaço pensado cuidadosamente para acolher clientes, arquitetos e amigos. Localizado no segundo andar da loja, o Espaço Gourmet, com mais de 100 m², estimula clientes e arquitetos a vivenciar o ambiente e ter acesso às novidades de materiais e acabamentos. Desde uma receita feita por um chef na cozinha gourmet, passando por treinamentos técnicos de produtos ou lançamentos das marcas comercializadas pela loja, o espaço reflete a intenção de ser mais que uma exposição de materiais e, também, um local para ser usado para gerar experiências. A mais recente intervenção, também projetada pelos arquitetos, foi idealizada para o lançamento da linha de produtos de cerâmica da marca Roca e da torneira Docol PRONTO. Um espaço que se conecta com elementos naturais e propõe uma reflexão sobre as escolhas para a sua casa a partir de uma frase aplicada sobre o painel de cerâmica. Trata-se de mais uma forma direta de conexão, mas que também acontece pelo próprio uso da torneira instalada na bancada, que oferece múltiplas funcionalidades. Um espaço totalmente conectado com os novos tempos e às novas necessidades de lojas e espaços mais humanos e acolhedores que permitam experiências, conexões e incríveis momentos.

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ESTILO | ARQUITETURA

Para o alto e avante BSA se despede do 4.0 e fortalece busca pela inovação em seus projetos por Redação NEO Superquadra

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ano é 1980. Dois jovens arquitetos formados pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) iniciam as atividades da Baggio Schiavon Arquitetura (BSA). Manuel Baggio e Flávio Schiavon entregam o seu primeiro projeto: uma casa. O trabalho veio após um período de estágio, como desenhistas, na Construtora Marcos Baggio, que foi um capítulo imprescindível para a formação da identidade da reputada dupla. Em paralelo ao início dessa história, a capital paranaense vivia um de seus momentos mais efervescentes. O início da implantação do Plano Diretor – que substituía o Plano Agache – mudou completamente a direção do crescimento de Curitiba e, com sua nova gestão territorial, a cidade ganhou, de um lado, novas intervenções

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urbanísticas e, de outro, projetos de grande apelo visual. Flávio Schiavon recorda que, ao lado do sócio Manuel, aprendeu cedo a importância de integrar e compatibilizar projetos para o mercado imobiliário. “Trazemos de berço o entendimento do que é necessário para colocar uma edificação em pé e assegurar que o lado glamoroso, que envolve a criação e o desenvolvimento de uma fachada, esteja inserido em um pacote que contemple centenas de normas técnicas que exigem um grau enorme de responsabilidade”, conta. Grande defensor da indústria da construção civil, Schiavon enfatiza seu orgulho com a atuação no segmento da arquitetura empresarial e repassa os últimos 40 anos da BSA, que surgiu em um momento tão emblemático para a cidade de Curitiba.


“Escolhemos um nicho árido, repleto de processos e protocolos, que envolvem implicações jurídicas e inúmeros órgãos públicos. Mas foi nesse cenário que construímos o respeito pela relação dos edifícios com a cidade”, argumenta. Ao longo de sua trajetória, a BSA acumulou projetos urbanísticos que qualificaram o entorno em que foram inseridos e assinou grandiosos empreendimentos multiuso que marcaram época e permanecem atuais até os dias de hoje, como os icônicos Evolution Towers, NEO Superquadra, Seventh Avenue e The Five, capítulos que a tornou especialista em fruição pública e um escritório disputado no mercado imobiliário. “Temos muito orgulho dos projetos que fazem esse diálogo entre o espaço físico privado e público e que transformaram imóveis em objetos de desejo, além do natural benefício urbanístico”, avalia Schiavon. Ferramentas para o futuro Manuel Baggio chama a atenção para o time da BSA, que atua em consonância ao lado da dupla e permite ao escritório a atração de inúmeros projetos residenciais e comerciais, espalhados por diversas cidades do Paraná e pelo sul do Brasil. “Ao longo dos anos, criamos um sistema de trabalho e formamos um grupo que atua de forma muito parecida. Comungamos dos mesmos princípios, aprendemos juntos e somamos esforços para lidar com diferentes perfis de clientes”, ressalta. Evolution Towers

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“Esta safra atual de edifícios evidencia um novo patamar na produção arquitetônica da empresa em que conceitos, design e tecnologia são elevados ao estado de arte” – Flávio Schiavon

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ESTILO | ARQUITETURA

“(...) uma de nossas principais entregas consiste em agregar valor aos empreendimentos em que participamos.” – Manuel Baggio

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Eduardo Bragança

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Apesar do DNA absolutamente contemporâneo da BSA, o escritório não escapa da visão mais tradicional de alguns incorporadores que, vez ou outra, encontram inspiração no que Schiavon intitulou de “arquitetura temática”. “Acredito que um bom profissional deva ter um certo traquejo, além de saber dar respostas às solicitações de seus clientes. Mas defendo, sobretudo, a ideia de que a boa arquitetura encontra justificativas na sua localização e no seu entorno, estabelecendo um conceito único para cada empreendimento”, completa. Exemplo recente e global da assertividade da BSA está no empreendimento Tonino Lamborghini Residences Balneário Camboriú, que teve suas linhas inspiradas nos carros e objetos da grife italiana. “Nosso projeto foi apro-

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vado sem retoques pelo estúdio, na Itália, e tornou-se um pop na região. Esta safra atual de edifícios evidencia um novo patamar na produção arquitetônica da empresa, em que conceitos, design e tecnologia são elevados ao estado de arte”, frisa Schiavon. De acordo com Manuel Baggio, o escritório inovou ao longo dos últimos 40 anos e um de seus principais atributos é a incessante busca pela inovação. “Hoje, temos muitas ferramentas a nosso favor que nos auxiliam no desenvolvimento de nossos projetos e suas fachadas. Mas vale considerar que, antes mesmo de usufruirmos dessas tecnologias, a BSA sempre buscou referências entre os arquitetos mais respeitados do mundo e investimentos na produção manual de esboços formais que produziram alguns dos edifícios mais relevantes do sul do país. Sem dúvida, nosso trabalho custa mais caro hoje. Porém, uma de nossas principais entregas consiste em agregar valor aos empreendimentos em que participamos. E, nesse aspecto, sem dúvida, o céu é o limite”, conclui.



ESTILO | ARQUITETURA E DECORAÇÃO

Como você se sente em casa (ou no escritório) hoje?

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A palavra-chave dos últimos meses tem sido “mudança”

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edefinir as experiências que vivemos e os sentimentos que elas nos causam passou a ser fundamental para superarmos esta nova realidade. Nunca foi tão importante entender nosso estilo de vida, rever nossa história e nossas emoções. Há algum tempo, a neurociência vem nos mostrando o impacto que o entorno causa – ainda que de forma inconsciente – em nossas emoções, comportamentos e na forma de vermos o mundo. Podemos, por exemplo, sentirmo-nos ameaçados em ambientes que predominam formas pontiagudas e, dessa forma, termos respostas au-

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tomáticas de fuga ou luta; ou, talvez, sentirmo-nos inibidos em ambientes que passem a sensação de poder; ou, ainda, liberar nossa criatividade em espaços que transmitem espontaneidade. A estética e a tecnologia estão, hoje, mais do que nunca, associadas ao prazer, à emoção, à alegria e à inovação. Projetar espaços com uma visão mais humanizada tornou-se fundamental, mas não de uma forma melancólica e, sim, com uma abordagem visionária, na tentativa de antecipar o futuro. Contudo, como fazer isso se, de acordo com alguns autores, apenas 5% das nossas respostas são conscientes? Como entender se o que realmente buscamos é o que de fato precisamos em um ambiente? Talvez a resposta esteja em procurarmos, de uma forma mais reflexiva, o que realmente nos faz feliz, reconhecer qual é o nosso DNA, o que nos faz especial e diferente, quais limites e estruturas são essenciais para o perfeito funcionamento e convivência, o que realmente enriquece nossa alma e nos faz pertencer a determinado grupo e, talvez, complementar um pouco com a nossa história: o que nos trouxe até aqui e para onde e quando queremos ir? Considerando que passamos

em torno de 90% do nosso tempo dentro de ambientes fechados, de acordo com dados de 2017 da Organização das Nações Unidas, essa reflexão não é tão absurda assim, não é? Por que viver em uma “vitrine”, seguindo padrões rígidos de estética, se somos seres únicos? Por que desconsiderar nossas memórias biológicas, culturais e pessoais exatamente onde passamos a maior parte da nossa vida? Criar um espaço físico rico em materiais e objetos que se adapta a cada ocupante parece ser hoje o maior e mais atual conceito de luxo. Que, muito além dos conceitos técnicos de decoração, o espaço físico traga estímulos que proporcionem uma melhor experiência, com menor ansiedade e fadiga decisional, maior concentração e produtividade – principalmente em escolas, áreas corporativas, industriais e comerciais –, auxiliando, inclusive, no estado mental e na recuperação de pacientes em clínicas e hospitais. Se 62% da nossa felicidade é atribuída aos sentidos, então vamos trabalhar cada vez mais para despertá-la nos ambientes em que vivemos – e é exatamente para isso que trabalhamos: para sermos felizes! por Luciana Gibaile, designer de interiores

LUCIANA GIBAILE R. Emiliano Perneta, 822, sala 607, Centro - Curitiba/PR (41) 9 9697-0598 lucianagibaile.com.br @lucianagibaileinteriores


ESTILO | ARQUITETURA E DECORAÇÃO

Luxo em tons dourados Projeto de decoração feito por Margit Soares trabalha sof isticação em tons de bege, dourado e cromado

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o que é ótimo para um local tão próximo à piscina”, acrescenta. A sala, um dos principais cômodos do apartamento, não ficou de fora do conceito trabalhado – até o quadro decorativo possui sobretons de bege e laranja. “Desenvolvi exatamente os tons em que temos interesse”, revela Margit, que afirma preferir sempre utilizar mobiliário amplo para que o apartamento transmita ser bem confortável. De acordo com a arquiteta, o grande desafio do projeto foi fazer, em paralelo, o apartamento do filho do casal. “Foi muito interessante. Foram apartamentos com conceitos completamente diferentes feitos ao mesmo tempo e no mesmo prédio”, compartilha a profissional, concluindo: “Eu não tenho destaques em meus trabalhos. Eu tenho o projeto inteiro. O destaque de qualquer projeto é o cliente e seus sonhos. É a harmonização, todo o conjunto para chegar a um conceito que seja interessante.” MARGIT SOARES INTERIORES E ARQUITETURA Av. Presidente Getúlio Vargas, 2.932, Água Verde, Curitiba/PR TEL.: (41) 9 9977-1386 emargitsoares.com.br @margitsoares

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á quem diga que decorações em tons claros não chamam atenção. Contudo, Margit Soares, especialista em projetos de interiores, comprovou que essa afirmação não é verdade. Utilizando um conceito de apartamento contemporâneo, a profissional se agarrou às cores claras, a pedido da cliente, e mostrou que não é preciso tonalidades fortes para destacar o trabalho. “No piso, nós utilizamos o mármore branco ariston e encapamos todo o apartamento com painéis de laca na cor bege. Fizemos com que a cor se integrasse ao ambiente”, explica Margit, reforçando que, inclusive, apropriou-se de sobretons para a produção – inclusive do dourado. “Para complementar, utilizamos cromado e cores beges um pouco mais escuras para colorir o apartamento sem poluir, já que é um ambiente muito suave, muito leve”, destaca. Leveza que, ainda, foi aproveitada no espaço gourmet do apartamento de mais de 800 m². “Ele foi feito para ser muito descontraído, mas, ao mesmo tempo, sofisticado. O piso é um limestone, que já é rústico, e integra muito bem com o mármore branco da sala”, elucida a especialista. Esse piso feito com pedra de base calcária foi trabalhado em toda a parte da bancada, sem perigos caso manche ou pingue gordura, devido à proximidade com a churrasqueira. “Sem contar que é antiderrapante,

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por Gabriel Sorrentino

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Luxo, tecnologia e segurança no pós-pandemia Como o tempo passado dentro de casa alterou a relação das pessoas com o luxo por Redação

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icar em casa, contar as horas e olhar as sombras nas paredes ao longo do dia. O período de isolamento domiciliar imposto pela pandemia de Covid-19 trouxe consigo um contato muito mais próximo com o espaço da casa. Assim, pequenos luxos que, antes, pareciam supérfluos ou desnecessários tornaram-se quase urgentes. A busca por conforto e praticidade, por exemplo, foi drasticamente impactada por esse período, em uma tendência que não parece próxima de desaparecer: a adoção definitiva da tecnologia no cotidiano do lar, especialmente aquelas voltadas à manutenção do bem-estar. Assistentes virtuais, como a Alexa, da Amazon, o HomePod, da Apple, e o Google Home, têm preços cada vez mais acessíveis e devem ser, em breve, um fenômeno como o dos celulares, no começo deste século. “Começamos a ter coisas que,

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antes, eram muito sofisticadas e tinham custo de implantação elevado que, agora, já estão se popularizando. Hoje, há no mercado sensores que coletam dados sobre a qualidade do ar, analisam se o ambiente está saudável ou não, medem a temperatura do local e até mudam a iluminação com LED de temperatura variável, de modo a estimular a produção de melatonina ao longo do dia e, assim, melhorar a qualidade do sono”, relata Boris Madsen Cunha, professor da graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Positivo (UP). Não se trata mais, portanto, de usar sistemas caríssimos e inalcançáveis para as pessoas comuns, mas de investir em dispositivos e recursos capazes de tornar a experiência de estar em casa mais simples, prática e agradável e, também, de assegurar mais saúde e comodidade para os dias passados entre o quarto, a sala e a cozinha.

Touchless O CEO e co-founder da PhoneTrack (startup de inteligência artificial aplicada à voz), Marcio Pacheco, afirma que os speakers – dispositivos com sistema de alto-falante e um assistente virtual que escuta, interpreta e responde a um usuário – estão em franca expansão

“Hoje, há no mercado sensores que coletam dados sobre a qualidade do ar, analisam se o ambiente está saudável ou não, medem a temperatura do local e até mudam a iluminação com LED de temperatura variável (...)” – Boris Madsen Cunha


disponível para todas as pessoas. Agora, com o desenvolvimento de novos recursos voltados à segurança, cada vez mais pessoas podem ter acesso a tecnologias que garantem casas mais seguras. Segundo o superintendente de engenharia de produtos da Tecnobank (empresa brasileira de tecnologia), Isaac Ferreira, o cenário pós-pandemia mostra-se altamente favorável ao avanço do reconhecimento facial – um recurso baseado em algoritmos responsáveis pelo cruzamento de dados e detecção de padrões para garantir que o rosto detectado é de determinada pessoa. E o mercado já se movimentava a fa-

“Um caminho provável é a adoção de tecnologias que nos permitam realizar tarefas sem ter contato físico com objetos, assim como as formas de pagamento por aproximação.” – Marcio Pacheco vor da migração para essas soluções. Estudos realizados pela Mastercard, em conjunto com a Universidade de Oxford, apontaram que 93% das pessoas preferem usar a biometria em vez de senhas. Para Ferreira, o reconhecimento facial é uma tendência que oferece segurança, tanto contra fraudes e invasões quanto em relação à contaminação pelo toque. “O recurso deve ser cada vez mais utilizado nas residências e nos estabelecimentos comerciais, assim como já acontece nos sistemas antifraude do mercado financeiro e em órgãos públicos”, exemplifica. Um mapeamento da Surfshark revela que 98 países já usam o reconhecimento facial em algum tipo

de vigilância pública. A tecnologia também passou a ser utilizada em escolas, espaços comerciais, condomínios, instituições financeiras, hospitais, planos de saúde e poder judiciário. A expectativa é que esse mercado, estimado em US$ 3,2 bilhões em 2019, alcance US$ 7 bilhões em 2024, segundo a MarketsandMarkets. O luxo de ter espaço para si mesmo Depois de passar vários meses vivendo mais tempo dentro de casa que fora dela, muita gente se deu conta de que precisava de mais espaço. E esse tipo de percepção já começa a ter reflexos no mercado imobiliário. De acordo com o gerente de unidade da construtora A.Yoshii em Curitiba, Erick Takada, “apartamentos com ambientes integrados, principalmente com varandas, estão se mostrando indispensáveis para as pessoas. A vida dentro de casa será cada vez mais valorizada e, por isso, espaços iluminados e flexíveis serão cada vez mais desejados. Muitos projetos também já incluem coworkings nas áreas comuns dos condomínios, além de ambientes para home office”, destaca. Mas e quem não tem espaço em casa para trabalhar ou mesmo um cantinho de lazer? Afinal, ao longo da última década, apartamentos menores se tornaram tendência. Por isso, o setor de self storage cresceu mais do que nunca em 2020, de acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Self Storage (Abrass). Segundo a gerente de operações da Espaço A+ Self Storage, Rousy Mary Rojas, a locação de boxes ajuda na adaptação das moradias à nova realidade, liberando espaço e deixando os ambientes mais amplos. “Móveis antigos, livros já lidos e outros objetos que não são de uso diário podem ser colocados em um self storage. Assim, até o ‘quarto da bagunça’ pode virar um escritório ou um local de estudos”, enfatiza.

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e devem se transformar no novo normal, com a necessidade de dispositivos chamados touchless (sem toque), como forma de evitar o contato com superfícies comuns a muitas pessoas, como máquinas de pagamento, caixas automáticos, catracas, elevadores, fechaduras, telefones, entre outros. Atualmente, o uso de leitores de digital, bem como de fechaduras que se abrem por meio da inserção de senhas, é amplamente difundido, tanto em condomínios residenciais quanto em edifícios comerciais. No entanto, esse tipo de recurso pode ser responsável pela disseminação de doenças como a Covid-19, por exemplo. E, como especialistas alertam que pandemias como a atual podem se tornar cada vez mais comuns, será preciso rever essas ferramentas. “Um caminho provável é a adoção de tecnologias que nos permitam realizar tarefas sem ter contato físico com objetos, assim como as formas de pagamento por aproximação. Isso vai estar presente nas fechaduras das portas, elevadores e catracas”, projeta Pacheco. Por isso, soluções como o reconhecimento da íris, da retina ou mesmo do rosto devem se popularizar, deixando de ser um luxo para se tornar uma necessidade primordial. Cunha aposta nos recursos de aproximação com o celular ou tags e nas portarias remotas. No início de 2020, a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) estimava que o número de edifícios com portarias eletrônicas cresceria 30% durante o ano. Isso porque o setor já vinha ganhando fôlego em 2019, quando cresceu 10% e faturou R$ 7,17 bilhões. Nesse sentido, a pandemia não criou uma nova realidade, mas acelerou algumas tendências que já se apresentavam. Segurança ao alcance de todos O cuidado de proteger aqueles a quem se ama nem deveria ser considerado um luxo, mas, ao longo da história, normalmente não esteve

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Arquitetura sem padrões preestabelecidos Silmara Pimpão fala sobre o projeto de uma cobertura na Praia Brava, em Itajaí (SC) por Gabriel Sorrentino

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s ambientes que antes eram delimitados hoje são todos integrados, tornando-se a área de convivência de um apartamento de cobertura. O projeto, desenvolvido pela arquiteta Silmara Pimpão, traz um conceito diferenciado, personalizado e sem padrões preestabelecidos para um jovem solteiro. “Esse projeto é para as pessoas que gostam de algo que fuja dos padrões convencionais em termos de projeto de interiores”, explica Silmara, acrescentando: “É um apartamento contemporâneo,

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despojado e com identidade.” Com uma paleta de preto, nuances de cinza e tons amadeirados, a profissional conquistou um resultado acolhedor, elegante e atemporal. No pavimento superior, projetou um home theater com área gourmet, churrasqueira, mesa de jantar, espaço bar e um quarto de hóspedes extra. De acordo com Silmara, todas as cores e os materiais foram minuciosamente escolhidos para a composição dos ambientes. As pedras naturais, como granito preto e quartzito cinza escovado,


O design brasileiro impacta a composição com a chaise e o puff Pitu, de Aristeu Pires, da Simmetria, aliado ao uso de peças artesanais, como as almofadas, as mantas, as cerâmicas, os tapetes sobrepostos e uma especial fotografia de Cassiano Cruz, iluminando o espaço e trazendo ao home o conforto desejado, conforme conta Silmara.

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foram, respectivamente, as eleitas para os tampos da área gourmet e de mesa de jantar, executados pela Nobile Marmo. A ardósia natural reveste a maioria das paredes, mesclando formas e texturas. “Utilizamos amadeirado ripado em painéis de paredes e de forro, agregando valor ao conceito do projeto e sobressaindo o conforto e o acolhimento entre os ambientes”, elucida a especialista. A iluminação é intimista, basicamente indireta e com arandelas. “No home, utilizamos uma luminária articulada para ressaltar a escultura brasileira Pedra Sobre Pedra, que simboliza um momento de reflexão e harmonia”, detalha.

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Luxo em cores Rodrigo Bathke, da Tintas Verginia, explica a relação entre as cores e o luxo por Gabriel Sorrentino

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e acordo com um conceito clássico e mais comum, luxo é algo exclusivo, raro, de marca com tradição, de alto valor e qualidade, ligado ao símbolo de status. Mas luxo não é apenas o encantador mundo das joias, bolsas, sapatos e vestidos caríssimos e não pode ser definido apenas por esses atributos – ainda mais nos tempos atuais. A sua concepção contemporânea o liga ao experiencial, ao sensitivo e ao bem-estar emocional. Por isso, pensar nas cores dos ambientes, levando em consideração as sensações e as dimensões a serem trabalhadas, também é aproximar o projeto do luxo. Rodrigo Bathke, responsável pelo marketing da Tintas Verginia, relaciona o termo às sensações de beleza e de grandiosidade, não necessariamente atrelado a um esbanjamento. “Podemos achar luxo em pequenas coisas que têm um valor emocional enorme para determinadas pessoas, como uma obra de arte ou um objeto de família. E o luxo não tem estética determinada. Um material rústico, quando bem trabalhado, tem tanta beleza e impacto quanto uma joia”, explica. “As combinações de cores evocam memórias e sensações que nós, como sociedade, já experienciamos. Por isso, algumas combinações são recorrentes quando falamos em luxo. Por exemplo, o branco com o dourado lembra as grandes civilizações da Grécia Antiga ou os tons escuros mais pigmentados nos remetem aos palácios europeus”, conta o profissional, acrescentando que, agora, com a tendência minimalista, também destacam-se os brancos e orgânicos pigmentados, que trazem limpeza e expansão para o ambiente. Contudo, Bathke alerta: caso o objetivo seja aproximar o ambiente da sensação de luxo, há situações que devemos evitar: cores primárias muito saturadas ou neons podem remeter a conceitos que entram em conflito com a elegância proposta. “Sobre o assunto, talvez a maior dificuldade seja descobrir a definição de luxo do cliente. Para alguns, pode remeter a brilho e à riqueza, para outros, pode ser o contato com a cultura e com a ancestralidade. Para alguns, o ambiente luxuoso tem que ser clássico com tons marcantes, para outros, tem que ser clean e minimalista. Vai de saber a expectativa do cliente e usar as cores a seu favor para criar essa ambientação”, elucida Rodrigo. Qualidade das tintas “As marcas de tinta premium costumam ter mais abrangência de tons e a própria pigmentação reflete a qualidade”, conta o especialista, concluindo que os acabamentos também influenciam nesse tema: o fosco e o acetinado vão de acordo por trazerem pouco brilho e mais seriedade.

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TINTAS VERGINIA Rua General Mário Tourinho, 1.769, Campina do Siqueira, Curitiba/PR Tel.: (41) 3166-3322 tintasverginia.com.br | @tintas.verginia


ESTILO | ARQUITETURA E DECORAÇÃO

Cores do vinho e do café são destaque no décor sensações junto às cores das bebidas escolhidas como inspiração”, afirma. Braspan Presente no mercado há 10 anos, a Braspan MDF é uma empresa especializada em revestimento de MDF e MDP, localizada em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (PR), que preza por oferecer produtos que reúnem durabilidade, resistência e estabilidade. Com máquinas de produção e um sistema de armazenamento de painéis de última geração, a Braspan possui toda a tecnologia necessária para oferecer produtos da mais alta qualidade aos seus clientes.

PROMOTOP Os conteúdos assim indicados são materiais publicitários em formato nativo. A responsabilidade sobre as informações é do escritor e não expressa necessariamente a opinião da TOPVIEW.

mais escuro em sua casca – foi nessa tonalidade que o padrão foi inspirado, trazendo o vinho como conceito, mas também a personalidade e a sutileza dessa uva tão elaborada. Já o lançamento Coffee foi inspirado no café, bebida mais consumida no Brasil. A tonalidade próxima ao marrom é encontrada no processo da torra do grão. Desenvolvida para proporcionar uma atmosfera de intimidade e aconchego, essa padronagem apresenta a sofisticação e a conexão em sua essência. Tonalidade versátil no décor, o Coffee é um padrão curinga para muitos ambientes, podendo ser aplicado a diferentes estéticas e estilos da casa. Para Astor Weiss Junior, a Braspan MDF se destaca em proporcionar um conceito único em suas padronagens. “Quando desenvolvemos um lançamento, pesquisamos conceitos que agregam ao ambiente. Os novos padrões apresentam um conceito de conexão com o lar e de

BRASPAN CONCEPT DESIGN BR-277, km 108, Rondinha Campo Largo/PR www.braspanmdf.com.br @braspanmdf

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Braspan MDF apresenta um conceito único no lançamento 2021 dos seus novos padrões, agora nas cores marsala (Wine) e marrom (Coffee). Bebidas repletas de aromas e cores marcantes foram o ponto de partida da nova linha exclusiva, que chega em um momento aquecido do mercado da arquitetura e da decoração. Com o olhar do consumidor para a casa, o sócio-proprietário da empresa, Astor Weiss Junior, lembra que o lançamento acompanha as necessidades do cliente. “Nesse momento, as pessoas buscam conectar-se com o lar, por isso, buscamos apresentar uma linha que proporcionasse essa experiência”, pontua. O padrão Wine, como o nome já diz, é inspirado nos vinhos, trazendo um tom próximo ao da bebida, e teve como principal inspiração a uva Gewürztraminer. Embora seja uma uva branca, ela apresenta um tom

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Braspan MDF apresenta a nova coleção de padronagens conceito no mercado

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por Leticia Marquez, convidada de Marcos Bertoldi

@r.r.rufino

A defesa do inconsciente Leticia Marquez é mineira de Uberlândia e paranaense vivendo em Londrina desde 1975. Cursou Desenho e Plástica na UNAERP, em Ribeirão Preto, e Comunicação Visual em Mídias Interativas na UNOPAR, em Londrina. Artista plástica com um superlativo número de quase 30 premiações em salões nacionais e um grande número de obras em importantes acervos públicos e privados. O meu primeiro contato com a sua obra ocorreu em 1981, no 38º Salão Paranaense, ao adquirir uma de suas telas, com a temática dos boias-frias e a geada negra, que assolou o norte do estado naqueles anos e causou profunda impressão na artista recém-chegada. O trabalho de Leticia Marquez é pleno de humanidades que nos cortam e atravessam. Seus temas, inevitáveis e comuns a todos, são, muitas vezes, extraídos de profundezas mentais que poucos temos a coragem de acessar. As religiões e os mitos fundadores das sociedades contemporâneas estão repletos de visões simbólico-narrativas: figuras híbridas entre homens e animais, dilaceramentos e seres sobrenaturais. A artista apropria-se desse inconsciente coletivo em imagens capazes de iluminar as áreas mais escuras da nossa mente, com figuras que surgem em alguns momentos mutiladas ou metamorfoseadas, eventualmente expostas ou aprisionadas in vitro, como em experimentos biológicos. De qualquer forma, é importante assinalar que tão ou mais arrebatadora que a sua temática neo-expressionista é a qualidade compositiva de seus trabalhos, surgida tão naturalmente em cada obra. É notável o equilíbrio das formas e das cores, os cheios e os vazios, a rigorosa ocupação e a organização do espaço pictórico. Um raro sentido de forma e composição que parece fácil de tão natural e que nos causa um estranho sentimento de encantamento, sedução e leveza, em contraposição aos temas propostos, levando-nos a uma artista em pleno domínio de sua obra. Boa fruição! Marcos Bertoldi

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01. Leticia Marquez em seu atelier, ao lado da obra Clausura. 02. BÓIAS-FRIAS – 1980 Óleo sobre tela 90 x 120 cm Acervo Marcos Bertoldi. 03. CLAUSURA – 2020 Acrílica sobre papel 220 x 125 cm.

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egundo Giordano Bruno, “o mundo não tem limite nem referência absoluta, portanto as várias imagens dele são relativas, qualquer ponto é centro e periferia”. Adotou a filosofia de Lucrécio, “destinada a libertar o homem do medo, da morte e dos deuses”. Zygmunt Bauman cunhou novos conceitos: modernidade líquida, amor líquido, medo líquido… medo secundário, um medo sempre reatualizado social e culturalmente, que norteia o comportamento do indivíduo, havendo ou não uma ameaça direta. Refletindo sobre esses pensamentos filosóficos e na tentativa de compreendê-los, dissecá-los e materializá-los em linguagem plástica, amalgamo explicações mitológicas e observações empíricas e racionais com percepções do invisível que se encontram registradas em camadas fluídas no “arquivo vivo” atemporal do subconsciente. Utilizo imagens ou invólucros figurais deste mundo “imaginário”, povoado por homens, mulheres e animais, por vezes considerados surreais ou expressionistas, devido ao formato “frankesteiniano” de seus corpos e ao deslocamento de contextos habituais em que se apresentam. O embate desses seres em prol da sobrevivência e/ou da convivência dentro desse espaço-tempo caótico de reduzidas dimensões é um conteúdo recorrente em toda as minhas obras.

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Leticia Marquez

04. ÁGUA VIVA 2014 Acrílica sobre tela 190 x 280 cm. 05. ÉROS E ANTÉROS 2016 Acrílica sobre tela 120 x 280 cm. 06. ÁGUA LIMPA 2020 Acrílica sobre papel 220 x 125 cm.

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07. PONTO ZERO 1993 Acrílica sobre tela 150 x 200 cm.

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ESTILO | GASTRONOMIA

por Lis Faiad, embaixadora

Anfitriã com estilo Uma recepção especial de amigas em casa Personal styling por Reginaldo de Souza

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Vou repassar uma dica que funcionou e funciona muito bem para mim. Adquirir peças que possibilitem compor, no mínimo, quatro looks para usar em diversas ocasiões é fundamental nos dias de hoje! Elimine esse conceito de que devemos ter uma roupa para cada ocasião, uma para trabalhar e outra para o seu momento de lazer e, ainda, aquelas para usar em casa! Por que não criar composições e misturar todas essas peças? Afinal, quem cria seu estilo é você mesma, não concorda?

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Reginaldo de Souza

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stava com saudades de preparar minha casa para receber as minhas amigas! Determinar a melhor data e o melhor horário, preparar a decoração, decidir o cardápio que se adequasse ao encontro e aos gostos de cada uma delas e, é claro, escolher uma roupa especial para reencontrá-las! Sim, um look bem lindo para uma ocasião tão esperada é importante. Já foi o tempo em que a sua melhor roupa ficava guardada apenas para ser usada quando fosse para sair de casa. Ao longo dos anos, eu criei meu próprio acervo, composto por grifes nacionais e internacionais, com peças que considero verdadeiras joias. Um dia, pretendo repassá-las para a minha filha Sofia, que desde pequena aprecia o mundo da moda! De mãe para filha, como um verdadeiro gesto de amor. A propósito, sobre preparar a casa para receber amigas e também familiares, posso afirmar que eu faço com que esse dia seja mágico, não somente para mim, mas principalmente para todos os meus convidados! Ainda mais porque ficamos tanto tempo longe daqueles que amamos. Agora é o momento de reencontros, mas é claro que respeitando os protocolos de saúde. O que me auxilia muito nesse reencontro é a organização da minha agenda – e aí sugiro a criação de um grupo no WhatsApp especificamente para os convidados, possibilitando o repasse de todas as informações até o grande dia. Esse tempo – da criação do grupo até o reencontro – é perfeito para se criar uma atmosfera de grande expectativa entre todos: vamos, em breve, celebrar a vida e a amizade! Somos privilegiados por isso! Depois dessa etapa, procuro definir a decoração da minha casa. Sou apaixonada por flores e cores em todos os ambientes. Por isso, opto por arranjos na coloração fúcsia que combinem com a decoração da minha casa e com o que será servido. Nesse último reencontro, o tema escolhido foi uma noite italiana. O cardápio consistiu em uma tábua caprese como entrada composta por patês e, como prato principal, foi servido cacio e pepe (macarrão com queijo e pimenta). De sobremesa, escolhi uma tábua de doces, harmonizando com o champanhe, e uma deliciosa brushstroke cake. O traje dessa noite tão especial foi escolhido por mim com o auxílio de meu stylist e, juntos, optamos por um dos vestidos que tenho em meu acervo. É um vestido na cor amarela da grife Louis Vuitton, compondo com os sapatos, também do meu acervo e da mesma maison e cor do vestido, criando um look monocromático! Por isso, eu gosto de falar que o conceito “preciso de roupa nova para determinada ocasião” mudou. Percebi que eu fiz a escolha certa em adquirir peças que são usáveis para várias ocasiões e, ao longo dos anos, elas me acompanharam, carregando muita história, desse e de outros momentos especiais!

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ESTILO | GASTRONOMIA

Novidade no Ecoville Ponto Gin passa a operar também na Mercadoteca e traz novidades na carta de coquetéis por Redação

Munir Bucair

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capital paranaense ganhou uma nova unidade do Ponto Gin, bar especializado em alta coquetelaria que nasceu no Hauer Shopping. A operação na Mercadoteca – primeiro mercado gastronômico de Curitiba – teve início no começo de novembro. Além dos coquetéis autorais que já caíram no gosto do público – como London Mule, Lady Collins e Rubedo –, a carta traz uma grande novidade: o uso de cafés especiais. A seleção dos grãos é feita pelo Supernova Coffee Roasters, que, nessa parceria, fornece os cafés utilizados no bar. Entre os CoffeeTails – coquetéis à base de álcool e café –, Espresso Martini (kahlúa, vodka e espresso duplo), White Russian (vodka, Kahlúa infusionado em cacau e creme de tonka), Espresso Tônica (gim, espresso, laranja e tônica) e House Negroni (gim, vermute rosso e bitter de café). Para quem deseja apenas apreciar um bom café, Cappuccino, Espresso, Moca e Coado são algumas das opções preparadas pelo barista Victor Gonçales. Outra novidade são os drinks servidos em jarras de um litro para compartilhar. Entre as opções, estão bebidas refrescantes e de médio teor alcoólico, como Lillet Vive (Lillet, tônica, morango, hortelã, pepino e laranja), Sbagliato (Campari vermute rosso, espumante brut e laranja), Aperol Spritz (Aperol, espumante brut e laranja) e Ramazzotti Spritz (Ramazzotti Rosato, tônica, manjericão e laranja). Cada jarra serve até quatro copos. O bar também serve coquetéis não alcoólicos, que são produzidos especialmente para quem não gosta de bebidas com o ingrediente ou não pode ingeri-las. Os drinks são servidos em bags recicláveis que já são reconhecidas pelo público ou em taças de vidro. O espaço segue a mesma arquitetura já conhecida por quem frequenta a casa e tem capacidade para 50 pessoas. Além disso, entre as comodidades oferecidas no novo ambiente, estão estacionamento, área coberta e espaço kids.

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ESTILO | BEBIDAS

Vinosophie por Elis Cabanilhas Glaser, colunista

A revolução das taças Taças flûte, coupe ou de pinot noir: escolher a melhor depende do momento

Ainda vamos ver por muito tempo as taças flûte por aí. Existe uma demanda comercial para esse formato, principalmente por parte de bares, restaurantes e festeiros de plantão. É uma mudança lenta e gradual de costumes. E é importante lembrar que essas taças ainda são as mais indicadas para os momentos de brindes e festas. O bom senso sempre vale mais do que qualquer técnica de degustação. Há momentos de celebração e momentos de meditação. Essa máxima vale para o vinho também!

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eza a lenda que foi no seio de Maria Antonieta, rainha consorte da França, casada com Luís XVI, que a taça de champagne, conhecida como “coupe”, foi moldada. Há quem diga, ainda, que os seios em questão teriam sido os de Madame Pompadour, a amante do sogro de Maria Antonieta, o rei francês Luís XV. A história popular conta que Pompadour teria mandado moldar a taça para presentear seu amante. Outra amante de Luís XV, a Madame du Barry, também está nessa lista de seios famosos que dão origem a essa fábula. Mas, lendas à parte, o fato é que as taças bojudas, tão veneradas nos filmes e nos antigos salões, hoje se encontram esquecidas nas cristaleiras. A aposentadoria da classuda coupe chegou na década de 1960, quando as taças flûte (flauta) dominaram os momentos de celebração. A justificativa para a substituição foi a de que o formato aberto da coupe dispersava mais rapidamente os aromas e o gás dos champagnes, diferentemente da nova taça, com seu formato alongado, estreito e cilíndrico, que permitia uma apreciação perfeita do show de borbulhas que os espumosos proporcionavam. Mas 60 anos se passaram e o reinado da flûte também corre sério risco de acabar. A polêmica com a taça começou há alguns anos, quando especialistas de prestigiadas maisons de champagnes perceberam que os espumosos perdiam em complexidade aromática e de sabores. A bola da vez são as taças no formato tulipa, que possuem a boca mais larga, com a capacidade de aeração ideal para os espumantes mostrarem todo o seu potencial – principalmente quando se trata dos cuvées especiais e os safrados. A essa altura, muitos devem estar se questionando se devem aposentar suas taças e investir no novo formato. Apesar de várias maisons terem criado um formato que acreditam valorizar o seu produto em particular, todos são unânimes ao sugerir a degustação dos champagnes e espumantes complexos em taças de vinho branco. E, ainda, no caso de safras antigas e maduras, como as que têm mais de 30 anos, o uso de taças de pinot noir.

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ESTILO | GASTRONOMIA

Sejam bem-vindos ao almoço no Castelo Tombado pelo patrimônio histórico do Estado do Paraná, o Castelo do Batel se torna mais uma opção de entretenimento em Curitiba por Emilia Jurach

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Silvestre Laska

uem passa pela Avenida do Batel, em Curitiba (PR), encanta-se ao ver, de longe, um castelo de estilo francês em meio a tantos prédios, trânsito e movimento. A relíquia arquitetônica, que foi construída entre os anos de 1924 e 1928, impõe-se na região mais nobre da cidade e, atualmente, após 80 anos de sua abertura, abriga um centro de eventos que contempla festas, casamentos e jantares. Em tempos de pandemia, que impedem o acontecimento de grandes cerimônias, o Castelo do Batel inova em sua forma de celebrar com uma nova opção de entretenimento: o Almoço de Domingo – além do já conhecido Sunset no Castelo. O primeiro reúne pessoas para aproveitarem o buffet do local nos domingos e o segundo, como o nome sugere, acontece nos fins de tarde, de quinta a sábado. Com estreia no dia 25 de outubro, os embaixadores da

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TOPVIEW puderam conferir, com exclusividade, a avant première que marcou a estreia dessa nova modalidade de entretenimento. “A primeira motivação [para criar os eventos] foi, olhando os tempos atuais, a inovação, o que queríamos para manter a estrutura, e as pessoas, principalmente. Com o Almoço de Domingo, a expectativa é a de agregar muito para o turismo de Curitiba, já que muitas pessoas já vêm de outras cidades para conhecer o local, programam-se para vir e participar do produto”, explica Marcelo do Amaral Lupion, diretor e sócio-proprietário do Castelo do Batel Eventos e do Buffet do Castelo. Quando falamos em diferenciais, o primeiro ponto que salta os olhos é, de fato, o produto em si: um ponto turístico histórico bem conservado, com jardim mantido de forma impecável e com localização acessível. Como cita Lupion, o monumento é um verdadeiro “pedacinho da Europa no coração do Batel”.

O Sunset no Castelo é realizado na área externa do local

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O cardápio do local reúne diversas opções de entradas, pescados, carnes e pratos sequenciais.

O Salão Dourado, que tem uma estrutura de 55,42 m², fica logo na entrada do Castelo.

Opção de prato principal servido à inglesa. Este composto por lagosta, vieira e congrio ao molho de erva-doce com aspargos grelhados.

Apesar de considerarmos o Almoço de Domingo uma nova atração em Curitiba, o Castelinho do Batel — como é gentilmente chamado pelos moradores da capital — normalmente abre para eventos diversos, como citado anteriormente. Festas, ações sociais, workshops e feiras são algumas das atividades que já aconteceram no local. “A família Lupion, desde a época do 36º governador do Paraná, Moysés Lupion, sempre abriu as portas do castelo para o público. Temos relatos de que Luiz Guimarães, cafeicultor que construiu o castelo, também oferecia eventos para a sociedade. Vários documentos históricos retratam momentos em que foram recebidas muitas pessoas e, na fase atual, na nova geração, os Natais, por exemplo, são abertos para mais de 2 mil crianças todo ano. Ficamos muito felizes em ver que esses produtos atuais [o Almoço e o Sunset] estão com um alcance maior de visitação”, divide o diretor e sócio-proprietário. Para estrear os domingos no castelo com chave de ouro, uma avant première foi organizada pela empresária Rossana Lazzarotto, especialista em eventos especiais com foco em sofisticação e luxo. Lá, os embaixadores da TOPVIEW conferiram de perto a decoração e o cardápio requintados, além de participarem de um tour pelos cômodos do Castelo, guiado pela administradora, palestrante e escritora Danielle Lupion, casada com Marcelo Lupion. “A avant première para os embaixadores foi um sucesso. O bom gosto deles foi um termômetro para os almoços, que têm uma decoração agradável e um cardápio delicioso. Acho que o evento em si foi uma coisa bastante europeia”, conta Rossana. Segundo ela, o destaque do Almoços de Domingo é que, além do público ter a oportunidade de saborear um cardápio refinado, ele também pode conhecer o Castelo por dentro, assim como os embaixadores da revista.

Saiba mais sobre o Almoço aos Domingos e o Sunset no Castelo no portal da TOPVIEW.

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ESTILO | GASTRONOMIA

Requinte saboroso Chef Eudemar Cavalcanti explica o que transforma pratos simples em pratos sof isticados por Gabriel Sorrentino

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VIEWS OF BRAND

parentemente, simples. Contudo, ao paladar, surpreendente e inusitado. Essa é a forma como Eudemar Cavalcanti, chef de cozinha, descreve a sofisticação aos olhos da gastronomia. Portanto, ao contrário do que imaginam, um prato sofisticado não precisa necessariamente ser caro, levar horas para ser feito ou, inclusive, ter ingredientes raros. “A sofisticação na gastronomia enobrece o momento. Quando a gente sofistica alguma coisa, por mais simples que ela seja, trazemos ao cliente uma sensação especial. Em outros termos: isso foi criado especialmente para aquele momento, para aquela pessoa, para aquela data, para aquela comemoração”, explica Eudemar. Para o especialista, hoje, principalmente no momento que a gastronomia está vivendo, sofisticar os pratos é valorizar o que temos localmente a nível de cidade, estado ou país. “Saímos de um momento, nas décadas de 1980 e 1990, por exemplo, em que se valorizava o que era importado. Hoje, isso mudou. Valorizamos o que é nosso”, elucida o chef, exemplificando: “Ora-pro-nóbis, presente em florestas brasileiras no Nordeste e no Sudeste, é algo que usamos e que traz sofisticação não no sentido da aparência, mas de valorizar o que é da nossa terra.” Alguns ingredientes são destacados quando o assunto é sofisticação. De acordo com Eudemar, tamarindo e maracujá são exemplos de alimentos que, inclusive, causam inveja mundo afora. “A lichia e a pitaia também são frutas nossas que fazem toda a diferença na gastronomia brasileira”, conta. O proprietário da Eudemar Cavalcanti Gastronomia reforça que tempero é o que usamos em determinado ingrediente para destacá-lo. “Quando coloco alecrim em demasia em um filé mignon, posso anular completamente o sabor da carne, já que ele é bastante sutil”, justifica o chef, complementando: “Tem que haver uma harmonia entre tempero e ingrediente para que um não ofusque o outro – e para que o terceiro sabor, que seria a junção entre tempero e ingrediente, seja harmônico e surpreendente ao paladar.”

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EUDEMAR CAVALCANTI GASTRONOMIA TEL.: (41) 9 9609-6093 @eudemarcavalcantigastronomia



ESTILO | GASTRONOMIA

Charutos por Stefan Deckert, colunista

Luxo é ser feliz Charutos já foram sinônimo de ostentação e riqueza, mas essa realidade já é diferente

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uando se fala em luxo, existe uma associação clara à ostentação. Mansões, carros caros, viagens exóticas, gastronomia diferenciada e, muitas vezes, charutos. Mas por que essa associação entre charutos e luxo? O preço sempre foi um fator que tornava o charuto um hobby de luxo. Afinal, existem marcas caras, extremamente requintadas, ou charutos que possuem algum processo diferenciado na sua elaboração – e que, realmente, custam muito. Porém, esse é um princípio que caiu por terra. Hoje, existem charutos de alta qualidade e com preços acessíveis por menos de R$ 50. Em um país com tantas dificuldades econômicas e sociais, esse ainda é um valor considerável, mas já ao alcance de muitos – o que é um avanço. Outro ponto que contribuiu para a imagem luxuosa dos charutos são as famosas figuras que eram fãs de longas e saborosas baforadas. Winston Churchill, Fidel Castro,

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Leonardo di Caprio e Jô Soares são só alguns dos nomes que posaram em inúmeras fotos com um puro na mão e contribuíram para a construção da ideia de que o charuto é um hábito glamoroso e reservado apenas para famosos e ricos – o que não é ou, pelo menos, não é mais. A grande verdade é que luxo é poder fazer o que se gosta e não o quanto se paga por isso. Considero que, mais importante do que o preço do charuto, é poder passar alguns minutos saboreando-o de forma especial, em um lugar especial e em um momento especial. Isso é luxo: viver instantes de alegria verdadeira! Charuto, para mim, é isso: um hobby de contemplação que permite desfrutar momentos que só um puro pode proporcionar, seja ele um charuto de centenas de dólares ou poucas dezenas de reais. Nada mais moderno para o momento que vivemos do que ressignificar o luxo e entendê-lo como uma forma de encontrar a felicidade, independentemente do seu valor financeiro.

CHARUTOS DO MÊS

CUBA

Trinidad Vigia Média. R$ 150.

NICARÁGUA

Davidoff Nicaragua Toro Média-forte. R$ 230.

REPÚBLICA DOMINICANA

Gurkha Cellar Reserve Ed. Limitada 21 Anos Kraken XO Média. R$ 190.


ESTILO | VIAGEM

Bem-receber por Marilis Borcath, embaixadora

Experiências únicas aos hóspedes

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que é luxo nos dias de hoje? Quando o assunto é viagem ou um programa especial, o luxo pode ser uma mesa farta no café da manhã, a gastronomia premiada no almoço e no jantar, a hospedagem memorável, o atendimento personalizado, um dia relaxante de spa, os serviços de mordomia ou os mimos que não se tem em casa. Pode ser uma cama grande, cheia de travesseiros, edredons macios, com atenção aos detalhes, conforto e a garantia de um bom momento de descanso. O luxo é muito mais do que despesas excessivas e bens materiais. Não importa o quanto você paga por determinado produto ou serviço. O que conta mesmo – ou deveria contar – é a experiência que se vive. Dentro do mercado de turismo, muitos estabelecimentos buscam oferecer diferenciais para uma

hospedagem completa. No Grand Hotel Rayon, queremos proporcionar experiências únicas em um espaço cada vez mais completo no coração de Curitiba. Oferecemos tranquilidade, qualidade e serviços diferenciados para os viajantes e para quem mora na cidade e procura novas formas de presentear ou ser presenteado. Todos os dias, pensamos em novas ações capazes de promover experiências positivas para os hóspedes, com o objetivo de que eles saiam felizes, satisfeitos com todos os serviços e desejem voltar mais vezes. Aumentar a satisfação dos clientes é um luxo para os diretores de hotéis como eu. Viver momentos únicos pode ser um luxo para os nossos hóspedes. Luxo é uma experiência diferenciada e agradável. Algo que você levará com muito carinho para o resto da sua vida. Uma memória valiosa e especial.

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As experiências que adquirimos em uma viagem são o maior luxo que podemos ter e guardar

Vista do Cosmopolitan Hotel, em Las Vegas (EUA).

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ESTILO | VIAGEM

por Camila Neves, colunista

Viajo, logo existo Um ano atípico, com tempo de sobra e liberdade de menos, que valorizou as viagens conscientes e com signif icado

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pequeno ajuste na frase mais célebre de René Descartes, filósofo francês cuja preocupação era propor um discurso fundamentado na clareza, sintetiza uma verdade pessoal que, há meses, não tem sido colocada em prática por motivos de força maior. Quem em sã consciência imaginaria um futuro sem o direito de ir e vir? Com fronteiras fechadas, aeroportos vazios e cidades inteiras em isolamento, à beira de um colapso nervoso? Foram 237 dias sem entrar em um avião. Um recorde de vida. Meses em busca de reinvenção, sem saber muito bem por onde recomeçar e alternando momentos de pico de produtividade e de preguiça sem fim – alguém se identifica? Em tempos de pandemia, a viagem da vez passou a ser para dentro: um mergulho necessário e profundo no autoconhecimento, com direito a muita meditação, compreensão do vazio de uma vida ocupada demais e despertar da espiritualidade adormecida. Tours digitais em museus e outras atrações turísticas também fizeram sucesso relativo, assim como lives em lugares remotos e amplamente explorados, como a Namíbia, na África, e o Atacama, no Chile, que reafirmaram o conceito de viajar sem sair de casa e ajudaram a manter o mercado de turismo, de certa forma, de pé. Mas cá entre nós: nada substitui as experiências in loco – e é por isso que estamos sedentos. A cada país que reabre as portas, uma esperança renovada. Junto com ela, a certeza de que nada será como antes. Não apenas pelas evidentes medidas de segurança mais reforçadas, mas, também, pelo propósito e pelo significado de cada jornada. Quase como uma extensão da busca que já estava acontecendo a quatro paredes, mas com um cenário muito mais belo, rico, inspirador… vivo! Jerusalém, Índia, Chapada dos Veadeiros, Santiago de Compostela, Bali e todos os destinos em que espiritualidade e natureza sejam as grandes atrações estão na lista. A ideia é encontrar evolução, equilíbrio e, acima de tudo, liberdade, que, agora escassa, roubou do tempo o título de artigo de luxo mais celebrado da atualidade.

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A Cevimar é representante autorizada Tecno e Lofra no Paraná.

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ESTILO | ENTRETENIMENTO

Experiências luxuosas adaptadas à nova realidade Por conta do coronavírus, o segmento de luxo se reformulou para continuar agradando aos clientes por Redação

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preciar coisas especiais e caras, particularmente comidas, bebidas, roupas e lugares” é a definição de luxo, de acordo com o Dicionário de Oxford. Essa fruição sofreu alterações por conta da pandemia do coronavírus. Em 2020, diversas experiências luxuosas se adaptaram às restrições que a Organização Mundial da Saúde (OMS) propôs para conter a propagação da Covid-19. Ouvimos o CEO da Maison du Luxe, Claudio Diniz, sobre algumas experiências que ainda podem ser realizadas nesse contexto.

V I A G E N S R E S E R VA D A S Um dos locais favoritos para hospedagem exclusiva é o 6º andar do Belmond Copacabana Palace, com sete suítes de 100 metros quadrados cada uma – as chamadas penthouses. O andar oferece privacidade total, já que um mesmo grupo pode reservá-lo por inteiro. A acomodação oferece, entre outros benefícios, uma piscina privada e serviço de mordomo. Por lá, já ficaram hospedadas celebridades como a princesa Diana e o cantor Mick Jagger. O hotel está com uma taxa de ocupação de 100% nos finais de semana e 70% durante a semana.

V E Í C U LO S D E A LT O PA D R Ã O Outra experiência que faz sucesso é adquirir carros de luxo. A compra de um automóvel da Porsche, por exemplo, tem uma simbologia emocional, pois representa uma conquista material. As vendas da Porsche no Brasil bateram recorde neste ano, com um crescimento de 60% em comparação a 2019. 2020 é o ano que se vendeu mais Porsche no Brasil, colocando o Brasil como um dos principais mercados da montadora.

PA R A Í S O PA R T I C U L A R Um dos destinos bastante procurados para o aluguel de casas paradisíacas é a Bahia, especialmente Trancoso. A particularidade da cidade é explicada pelo apelo do mundo da moda. Muitos profissionais da área vão para lá nas férias e no verão e isso repercute nas redes sociais, fazendo com que outras pessoas queiram ter a mesma experiência. Saiba mais sobre essas experiências no portal da TOPVIEW.

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ESTILO | ENTRETENIMENTO

Comunicação e cultura por Paulo Camargo, colunista

Grandes atrizes podem disputar o Oscar 2021 Lista de indicados será revelada em janeiro

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ano de 2020 vai entrar para a história do cinema. Há oito meses, boa parte das salas de exibição no Brasil permanece fechada em decorrência da pandemia de Covid-19, enquanto as poucas que foram reabertas têm sido ocupadas por reprises ou por filmes com menores ambições comerciais. Nenhuma grande distribuidora teve a ousadia de colocar em cartaz títulos de maior apelo, por saber que a bilheteria seria inevitavelmente limitada. Mesmo diante desse cenário, ainda bastante sombrio, a indústria do entretenimento, mesmo que abalada, lança seu olhar para o futuro e já se começa a falar do Oscar 2021, independentemente do fato de que, depois de março, pouquíssimos filmes tenham chegado às telas. Uma das categorias do prêmio que prometem ser mais disputadas é a de melhor atriz. Há pelo menos dois nomes que, a esta altura, já figuram em quase todas as listas de favoritos. E ambas são veteranas. Frances McDormand, dona de duas estatuetas, por Fargo: uma Comédia de Erros (1996) e Três Anúncios para um Crime (2017), tem fortíssimas chances de ser indicada mais uma vez por Nomadland, filme da cineasta chinesa Chloé Zhao, vencedor do Leão de Ouro de melhor filme da edição deste ano do Festival de Veneza. Nele, McDormand vive uma mulher de 60 anos que, após a grande recessão de 2008, perde tudo, inclusive sua casa, e passa a viver como nômade sem teto pelas estradas do Oeste americano.

Outra estrela que vem sendo apontada como uma das favoritas ao Oscar de melhor atriz já disputou o prêmio três vezes, mas nunca ganhou. Michelle Pfeiffer já foi indicada como coadjuvante por Ligações Perigosas (1988) e atriz principal por Susie e os Baker Boys (1989) e As Barreiras do Amor (1992). Pode ser que ela seja finalmente reconhecida pela comédia dramática French Exit, de Azazel Jacobs, na qual desempenha o papel de uma socialite viúva decadente de Nova York que, empobrecida, se muda para um apartamento modesto em Paris com o filho e seu gato, que seria seu marido morto reencarnado. Os elogios são unânimes em relação à sua atuação. Também está no páreo a britânica Carey Mulligan (já indicada por Educação), por seu trabalho como uma mulher vítima de abuso sexual que busca vingança em Promising Young Woman (ainda sem título em português), de Emeral Fennell. Viola Davis também pode vencer seu segundo Oscar – o primeiro, de coadjuvante, foi por Um Limite entre Nós (2016) – como a cantora queer dos anos 1920 Ma Rainey, em A Voz Suprema do Blues, que estreia em dezembro, na Netflix. Fecha a lista a cantora e atriz Jennifer Hudson, também ganhadora de uma estatueta de coadjuvante pelo musical Dreamgirls: Em Busca de um Sonho (2006), que estrela Respect, cinebiografia da rainha do soul Aretha Franklin. As indicações ao Oscar serão anunciadas em janeiro de 2021.

Divulgação

Viola Davis interpreta a cantora queer Ma Rainey, em A Voz Suprema do Blues.

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ESTILO | TECNOLOGIA

por Carlos Aros, colunista

Tecnologia se compra com os olhos? Jonathan Ive se tornou um dos principais nomes do design no mundo da tecnologia por suas soluções inovadoras na Apple

Jony Ive e o atual CEO da Apple, Tim Cook, no lançamento do iPhone XR, em 2018.

Divulgação | Apple

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oje, a tecnologia está presente em diversos (para não dizer em quase todos) os momentos de nossas vidas, seja em casa, na rua, no trabalho, em viagens ou durante o lazer. Essas ferramentas, desenvolvidas para solucionar um problema específico ou para facilitar a realização de atividades, entraram de tal modo em nossas rotinas que precisaram ser convertidas em peças que combinem com a arquitetura da casa e com as roupas que vestimos, para que não sejam elementos estranhos ao nosso dia a dia. Há alguns anos, o design tornou-se fator decisivo para a escolha de um produto e as fabricantes levam em conta não só a beleza, mas, principalmente, a usabilidade que o design vai proporcionar. A evolução dos smartphones é um dos símbolos desse casamento. Os primeiros aparelhos eram peças pesadas, com acabamentos simples, desconfortáveis para carregar no bolso e, até mesmo, utilizar. Lembra-se do “tijolão”? Hoje, tudo evoluiu. O designer industrial Jonathan Ive é um dos responsáveis por essa transformação: a troca da aparência industrial pela apresentação luxuosa e refinada, como se o aparelho fosse também uma peça de arte. “É preciso entender profundamente a essência de

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um produto para podermos nos livrar das partes não essenciais”, defende Ive, que deixou recentemente a vice-presidência de design da Apple. No período em que esteve à frente dos produtos da companhia, Ive formou uma parceria prolífica com Steve Jobs – que também compartilhava dessa visão a respeito dos produtos. O fundador da Apple ia além, acreditando no poder do marketing e na criação de um senso de comunidade em torno da marca. Jobs não foi só o responsável pela criação de produtos que revolucionaram a sociedade, como o iPhone. Ele criou um estilo de vida em torno dos produtos da empresa. O refinamento das linhas sutis e da completa ausência de interferências nas superfícies dos projetos de Jony Ive poderia ser somado ao conceito criado e propagandeado por Jobs nos lançamentos da empresa. O consumidor está mais criterioso e a competitividade entre as marcas aumenta a cada lançamento. Por isso, cada vez mais, o design será fundamental para o desenvolvimento tecnológico e, principalmente, para a incorporação de novos dispositivos pelas pessoas. Vamos, ainda mais, comprar com os olhos, pela aparência e pelo status que o aparelho simboliza – e só depois assimilar as possibilidades que a tecnologia oferece.


self

a seção de saúde, f itness, comportamento, família e goodness

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Reprodução | Pagerie

M O D A L U X U O S A PA R A P E T S A marca americana de pet wear Pagerie apresentou a primeira coleção de moda de luxo para pets. Intitulada Sahara, o lançamento conta com uma coleira e um arreio de couro para cachorros, tratados com o mesmo curtume que as bolsas da marca Hermès.

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S E L F | S U S T E N TA B I L I D A D E

por Carol Gusi, embaixadora

O valor das RPPNs As Reservas Particulares do Patrimônio Natural contribuem para a preservação de áreas naturais privadas

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Divulgação | IAP

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pré-conceito de que a susproprietário. E mais: é o único tipo de tentabilidade e o luxo não unidade de conservação exclusivamente pricombinam é algo do passado. vada. Outra característica marcante é a sua Não faltam dados e pesquisas perpetuidade, isto é, depois de criada, ainda demonstrando a forte conexão que a área seja posteriormente herdada ou entre as duas áreas. Kering, um grupo de vendida, ela permanecerá uma RPPN. Não luxo de classe mundial, estabeleceu uma existe tamanho mínimo e sua criação precisa estratégia de sustentabilidade baseada em ser relevante para a preservação. Também três pilares: cuidar, colaborar e criar. Sem não é necessário que a RPPN ocupe toda a dúvidas, o novo luxo significa criar valor por área da propriedade: pode ser uma parcela, meio de uma abordagem responsável. inclusive se sobrepor a uma reserva legal já Comecei minha trajetória na área de existente, obrigatória por lei. meio ambiente pesquisando um tema A criação de uma RPPN depende da que considero muito único e luxuoso: as iniciativa do proprietário da terra. O pereservas particulares. No Brasil, uma pessoa dido é feito perante os órgãos municipais, (física ou jurídica) pode criar e possuir uma estaduais ou do federal (ICMBio) e não há reserva em área de sua propriedade. São as cobrança de taxa. No entanto, o proprietáRPPNs. A sigla é uma abreviação de “Reser- rio deve arcar com as custas para elaboração vas Particulares do Patrimônio Natural”, de mapas e demais documentos. Um dos uma tipologia de Unidade de Conservação documentos mais importantes é o Plano prevista pela legislação de Manejo, uma forma brasileira desde 1990. De de manual descritivo que “A RPPN (...) permite reúne as informações do acordo com os dados do Cadastro Nacional de local, como biodiversidaque pessoas e Unidades de Conservação de, atividades e caracterísempresas coloquem ticas. Quando localizada (CNUC) atualizados em janeiro de 2020, existem o seu nome no mapa em região rural, a área 993 RPPNs no Brasil, da reserva fica isenta do totalizando mais de 5.900 e sejam responsáveis Imposto Territorial Rural km² de área protegida. por áreas de belezas (ITR). Já quando localiA criação de áreas esem área urbana, denaturais preciosas.” zada pecialmente protegidas é pende das normativas do fruto de uma história inmunicípio para obter ou teressante. A prática de delimitar e proteger não a isenção do Imposto sobre a Propriepaisagens cênicas é ancestral, mas o grande dade Predial e Territorial Urbana (IPTU). marco deu-se com a criação do YellowUma pesquisa realizada com proprietástone National Park, nos Estados Unidos, rios de RPPNs no estado de Santa Catarina em 1872 – considerado o primeiro parque elencou as principais motivações deles para nacional do mundo. No Brasil, o primeiro a criação de suas reservas. A mais mencionaCódigo Florestal (de 1934) já trouxe o insda, com razão, foi a conservação do ambientrumento das florestas protetoras, mas foi te natural, afinal, esse deve ser o objetivo no início da década de 1990 que o conceito principal de qualquer área protegida. Mas de RPPN surgiu na legislação. Na virada do os proprietários também apresentaram século, no dia 18 de julho de 2000, foi cria- como motivos a satisfação pessoal, a promodo o SNUC, Sistema Nacional de Unidades ção do turismo, a atribuição de valor a outro de Conservação. negócio, evitar invasões, entre outros. O Sistema divide as unidades em ProA RPPN oportuniza a preservação pela teção Integral – mais rígida – e de Uso iniciativa privada. Permite que pessoas e Sustentável – mais permissiva. As RPPNs empresas coloquem o seu nome no mapa são enquadradas na segunda categoria, ou e sejam responsáveis por áreas de belezas seja, é possível uma exploração responsánaturais preciosas. É um artigo de luxo vel e economicamente viável da área pelo necessário na era moderna.

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S E L F | C O M P O R TA M E N TO

A gota d'água A maior crise hídrica dos últimos cem anos é agravada por problemas mais profundos do que a falta de chuva

por Maria Isabel Miqueletto

Vista aérea de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

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“A demanda de água de Curitiba é quase igual à sua capacidade de produção” – Carlos Mellos Garcia cou, entre os principais desafios, o aumento do esgoto doméstico e industrial, as ocupações irregulares próximas aos rios e, consequentemente, a redução das áreas verdes. É o que indica, também, uma tese de 2009, realizada pelo doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sanderson Alberto Medeiros Leitão na Universidade Federal do Paraná (UFPR). A partir da pesquisa, centrada nos anos de 2002, 2003, 2006 e 2008, períodos em que a população enfrentou falta de água, conclui-se que, entre as causas das crises hídricas na cidade, está, em primeiro lugar, o fato de estar “localizada nas cabeceiras de uma bacia hidrográfica, próximo a nascentes, em que as vazões dos rios são limitadas, portanto, sujeita a menor disponibilidade hídrica, o que se constitui em um risco de ordem natural.” A urbanização tem seu papel nessa conta. Com o crescimento populacional da cidade, tanto aumentou a demanda quanto potencializou o número de ocupações irregulares em áreas de mananciais. “A população de renda mais baixa, por falta de opção de oferta pública de habitação de baixo custo, é levada a procurar locais para construir suas moradias onde a fragilidade ambiental é maior, como áreas de mananciais, áreas de riscos de inundação, adjacentes a rios, etc., lógica conhecida como urbanização corporativa. Essa ocupação desordenada gera pressão sobre os recursos hídricos locais e aumenta os riscos de contaminação dos mananciais”, explica Leitão. O engenheiro civil Luis Christoff chegou a conclusões semelhantes em sua dissertação, um estudo de caso sobre a bacia hidrográfica do rio Piraquara, que engloba dois importantes mananciais, os reservatórios de Piraquara 1 e Piraquara 2. “A erosão e o assoreamento dos rios [causados pelo avanço da mancha urbana] são dois fatores que vão acelerar o processo de crise. Quando chove muito, a vegetação tem o papel de retardar a água da chuva que corre para os rios. Ela faz com que essa água infiltre no solo e o encharque e, assim, abasteça os reservatórios de uma forma melhor. Quando não tem vegetação, a água da chuva cai e escorre rapidamente para o rio – e essa água vai embora. Então não consegue reservar essa água”, ilustra Christoff.

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uritiba não tem água”, sentencia Carlos Mellos Garcia, professor do curso de Engenharia Ambiental e do programa de pós-graduação em Gestão Urbana da PUCPR. A exclamação não soa como nenhuma novidade para a população, que já convive com o racionamento há meses. Mas aponta uma crise que é agravada por outras questões para além da seca meteorológica que a região vem sofrendo desde meados de 2019 – como a má gestão dos recursos hídricos, a falta de cuidado com os rios e o desmatamento. "Curitiba é uma espécie de fio de navalha, porque está sempre no seu limite de capacidade de produção [de água], considerando o consumo que está estabelecido. A demanda de água de Curitiba é quase igual à sua capacidade de produção", resume Garcia, que é, também, mestre em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental. "Então, com essa estiagem, com certeza faltaria água. Não está sobrando água. Nunca sobra." A questão já é conhecida por pesquisadores e profissionais da área. Relatórios mais antigos mostravam as limitações do abastecimento da capital paranaense e da região metropolitana (RMC). Um deles, datado de 1995 e divulgado pelo jornal Plural, fez uma análise dos usos de recursos hídricos no estado, encomendado pelo governo brasileiro e realizado pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA). O relatório estimou que, em 2015, seriam necessários 15 mil litros por segundo para abastecer a região, segundo a expectativa de crescimento populacional, que era de 3,1 milhões de habitantes. A população da RMC já ultrapassou a estimativa. Na época, a demanda era de 7 mil litros por segundo, ou seja, precisaria de um expressivo aumento. O reforço ficaria por conta da Barragem Miringuava, em São José dos Pinhais, mas a obra, prevista para ser entregue em 2016, ainda não terminou. Uma questão multidisciplinar “A minha crítica é sempre de se colocar o problema sobre um lado. Tudo tem um contexto. Há uma política pública ambiental que tem que estar afinada com a mentalidade de investimento e planejamento das empresas de saneamento, como um todo, e a própria população, por meio da educação ambiental. A solução do problema não é isolada”, pondera Glauco Requião, consultor em sustentabilidade e CEO da Plataforma Postura Sustentável. O diagnóstico da agência japonesa colo-

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S E L F | C O M P O R TA M E N TO

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As relações com a natureza de sua área pode causar o aumento do desequilíbrio do A falta de chuva, é claro, impacta na falta de água. ecossistema, o que pode representar a diminuição de Desde meados de 2019, a chuva está abaixo do esperado. chuvas e absorção de água. Somente entre 2018 e 2019, O estado teve o verão e a primavera secos, se comparados o bioma sofreu um aumento de quase 30% no desmaao normal, e isso repercutiu no que vivemos agora. “Es- tamento – foram 145 quilômetros quadrados perdidos tamos em uma seca meteorológica. É um processo que da mata, de acordo com um levantamento da Fundação tem acontecido. Ainda não é possível dizer que a causa SOS Mata Atlântica. Isso coloca o bioma como o mais são as mudanças climáticas: existe uma variabilidade na- ameaçado do país: de sua área original, restam apenas tural e, de tempos em tempos, as secas podem ocorrer”, 12%. esclarece Pedro Augusto Breda Fontão, geógrafo e um Entra aí a necessidade de fiscalização e políticas públidos coordenadores do Laboratório de Climatologia da cas pensadas pelo estado. É o que sugere Pedro Roberto UFPR. Jacobi, doutor em Sociologia e coorMas não é a única causa. Para denador do grupo de Estudos de Meio Fontão, a seca tem menos relação com “O grande tema Ambiente e Sociedade do Instituto de as mudanças climáticas do que com a é como podemos Estudos Avançados da Universidade de má gestão dos recursos hídricos. “As re- garantir que a uniSão Paulo (USP). “Nós temos um proservas hídricas de Curitiba têm alertas, blema que tem que ser enfrentado por desde 2010 e até antes, de que Curitiba versalização tenha meio do fortalecimento da fiscalização precisava construir novos reservatórios. efetivamente um e do acompanhamento da forma como No Brasil, não temos o costume de se ocupa o território – o território agrífazer uma gestão de risco – geralmen- alcance para que a cola, inclusive. As autoridades públicas te fazemos a gestão da crise. Quando água seja um direito têm que ter cada vez mais clareza de acontece [a crise], o pessoal resolve que essa biodiversidade é fundamental, sentar e tentar resolver – e não arrumar de todos.” no sentido de ser uma absorvedora. Ela antes para tentar evitar os prejuízos.” – Pedro Roberto transpira. Sua presença é absolutamenIndependentemente do aquecimente crucial para que o sistema tenha uma to global, a seca é um fenômeno natural Jacobi certa regularidade, um certo equilída variabilidade do planeta. Justamente brio”, ressalta. por isso, é preciso levar em conta esse cenário ao pensar Christoff acrescenta que a legislação de recursos no abastecimento urbano. “O grande problema, para hídricos no Brasil é de excelência. Ela deriva das leis mim, não é a seca em si. A ideia de manter a mata ciliar da França, país que é exemplo na gestão dos recursos em volta das represas é muito mais importante para hídricos no mundo. “É muito consistente, mas a gente preservar essa água”, constata o geógrafo. tem que cumprir. Não adianta termos muito comando O desmatamento de áreas verdes pode acentuar essas e pouco controle”, analisa. “Precisa sempre fiscalizar secas. “Quando falamos de vegetação, estamos falando as empresas, de vários setores, da agricultura, pecuária, de manter a umidade do ar. Quando você desmata uma mineração – de todos os que usam a água para um deterfloresta, acaba gerando um impacto no microclima”, minado fim. Com isso, a gente consegue elaborar um resume Fontão. No caso de Curitiba, a Mata Atlântica planejamento mais efetivo e robusto, de forma a garantir cumpre um papel essencial. Ou seja, o desmatamento um abastecimento para os próximos anos.”

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Há outra ponta solta na busca por um abastecimento equivocada e representa uma barreira para os avanços na satisfatório da população: o cuidado com os rios. Essa gestão sustentável dos recursos hídricos. “Precisamos de é a pauta defendida por Garcia há 40 anos. Para ele, a uma nova cultura do uso da água. Nós temos que ter, cidade avançou sobre o rio, mas não teve a preocupação cada vez mais, a percepção da população de que é um de cuidar dele. “Meus alunos perguntam ‘como é uma bem escasso. As pessoas precisam perceber que a água cidade sustentável?’. Eu digo que só tem uma coisa: percorre todo um percurso até chegar à sua torneira e se você me levar para a beira de um rio e eu ver águas que, nas situações mais acentuadas de escassez hídrica, cristalinas, vou pensar que esse é um povo limpo. Agora, vários tipos de uso deverão ser modificados”, defende se você me levar para essa cidade e o rio estiver sujo, vou Jacobi. dizer que essas pessoas precisam rever seus conceitos”, Se os problemas envolvem vários setores, as soluções reflete. “Nós precisamos de um compromisso social. precisam ser igualmente interdisciplinares. “É preciso Para o rio ficar limpo, precisamos parar de sujá-lo.” que todos [os setores] se associem na percepção do proEssas preocupações podem amenizar o que especiablema e se unam por uma solução. [Assim,] você começa listas chamam de “injustiça hídrica”, a achar saídas para não ser tão surpreenquando determinadas parcelas da “(...) Se você me levar dido por essas crises climáticas, que vão população, com menor poder aquisiestar cada vez mais acentuadas. Não tivo, são mais afetadas por crises como para essa cidade e o contar com isso é um erro gravíssimo essa. Elas, no geral, têm menor capaci- rio estiver sujo, vou de planejamento”, aponta Garcia. dade de armazenamento de água, por Glauco acredita que buscar parcerias dizer que essas pes- pode exemplo, o que é um agravante durante ser uma saída estratégica para soas precisam rever o trabalho da Sanepar (Companhia um racionamento intenso. “A água é um direito humano fundamental. O de Saneamento do Paraná). “Ela tem seus conceitos” grande tema é como podemos garantir que, urgentemente, buscar parcerias e que a universalização tenha efetivamen- – Carlos Mellos fazer novos negócios na área da água te um alcance para que a água seja um Garcia de reuso. Considerar suas estações de direito de todos", opina Jacobi. tratamento de esgoto como indústria. A urgência é real. A Organização das Nações Unidas Você tem ali uma estação de tratamento de esgoto que (ONU) estima que cinco bilhões de pessoas podem sorecebe o esgoto in natura e pode produzir gás, água de frer pela falta de água até 2050. A preocupação aumen- reuso, energia”, opina. tou, já que a escassez hídrica pode gerar guerras ao redor Argumenta, ainda, que as empresas de saneamento do planeta. Um estudo da Universidade de Columbia devem pensar em novos carros-chefes, além dos instrumostrou que o risco de uma guerra civil dobrou, de 3% mentos fornecidos pela legislação, como o pagamento para 6%, em 90 países afetados pelo fenômeno El Niño, por serviços ambientais. “Ao invés dele [agricultor] olhar que provoca, entre outras coisas, diminuição do volume aquela APP [Área de Preservação Permanente] como de chuva. Especialistas já consideram a água “o petróleo inimiga da produtividade ou uma impedidora para ter do século XXI”. mais área plantada, ele [deve] enxergá-la como uma Outro entendimento sobre a água aliada – não só do ponto de vista de melhorar a qualidaA noção da água como um recurso natural abunde do terreno e garantir a qualidade do rio para poder dante e inesgotável, que é perpetuada há séculos, está puxar água para sua irrigação”, sugere.

Floresta da Serra do Mar, em São Paulo. A ecorregião integra o domínio da Mata Atlântica.

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S E L F Após | Cmeses O Mde P seca O Rno TA M E N TO

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Paraná, a barragem do Passaúna ficou com menos da metade de sua capacidade.

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Soluções nas indústrias O reuso da água é uma das estratégias que precisam ser adotadas pelo agronegócio, visando a uma gestão dos recursos hídricos mais sustentável. Até porque o setor tem uma alta demanda: cerca de 72% da água produzida no país é destinada à produção agrícola, de acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA). A título de comparação, no mundo, a marca é de 70%. A falta dela comprometeu parte do potencial da safra de outono/verão e do plantio de milho e feijão da segunda safra, além dos cereais de inverno. "A crise hídrica complicou muito as criações, porque o Paraná é líder na produção de proteínas animais e os processos produtivos atuais, modernos, exigem água. E não é qualquer água, é água de qualidade, para a produção de leite, suínos, frangos e peixes", observa Norberto Ortigara, Secretário da Agricultura e Abastecimento do Paraná. Outras práticas incentivadas são a reserva de água da chuva, a proteção e a criação de microambientes arborizados nas nascentes e, na lavoura em si, a cobertura do solo. "Sustentabilidade é uma palavra que já ficou chata de tanto ser usada, mas não tem como... não se deve dis-

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cutir se o agro tem ou não tem que ser [sustentável], ele precisa ser, até para a sobrevivência [do setor]", conclui Ortigara. "Precisamos produzir condições favoráveis à reprodução do ciclo da água." Novos caminhos com inovação e sustentabilidade Curitiba tem uma forte imagem como capital verde do país – e, também, ganha visibilidade por conta de uma indústria de soluções sustentáveis. Uma delas é ter o primeiro prédio do mundo a ganhar uma certificação de autossuficiência em água, a LEED Zero Water. O Eurobusiness, no Ecoville, faz o ciclo completo da água: capta de um poço artesiano para abastecer torneiras e chuveiros e utiliza água de reuso para descargas e esgoto, além tratar in loco toda a água utilizada no edifício, tanto do esgoto e dos vasos sanitários quanto das torneiras. "Temos uma economia de quase 100 mil reais anuais. É bem significativo – e só vai aumentar ao longo do tempo, uma vez que o metro cúbico vai ficando mais caro. Hoje, a sustentabilidade nada mais é do que economia, no final das contas. As pessoas buscam espaços mais saudáveis e que custam menos para operar", afirma João Vitor Gallo, diretor técnico da Petinelli, empresa


“Não contar com crises climáticas é um erro gravíssimo de planejamento” – Carlos Mellos Garcia

responsável pela consultoria junto à certificação. "Água não tem preço quando você chega a um momento de estiagem. Ter um sistema autossuficiente, que consegue cruzar um período de estiagem – isso é sustentabilidade." A mentalidade já foi incorporada pelo mercado. "Não construir um edifício comercial certificado, hoje, em Curitiba, é fora do padrão. Já virou modo operante para as construtoras curitibanas [construir] edifícios comerciais para serem certificados", observa. "Os curitibanos já vivenciam as questões ambientais há muito tempo, então o mercado está cada vez mais apto a receber essas novidades." A grande oportunidade para otimização nos edifícios está no tratamento das águas cinzas, que vêm de atividades domésticas, como lavar louça e tomar banho. Gallo aponta que haveria um aumento de eficiência de 80% nos prédios caso eles tenham um sistema de captação água da chuva e tratamento das águas cinzas cinzas. "Se colocarmos políticas de reuso para novas construções, a fim de começar a melhorar esse panorama a partir de agora, vamos conseguir reduzir bastante o consumo nos edifícios, nos grandes centros urbanos." Em novos

prédios comerciais, acima de cinco 1.000 m², já é obrigatório o tratamento dessas águas. Outro setor que utiliza grandes quantidades de água é o dos lavacars. Ainda assim, é possível criar outras maneiras para economizar. É o que fez Felipe Henrique Feutrin Boell, ao criar o WOW Lavacar, com uma tecnologia que lava mais rápido que o normal, entre três a cinco minutos. "Usa 100 litros, mais ou menos. Já a lavagem à mão gasta, pelo menos, 500 litros. Isso equivale a um milhão de litros economizados por mês em cada unidade do lavacar, é o consumo de quase 200 casas/famílias economizado", ressalta. "Nosso propósito é economizar recursos escassos. O mais escasso é o tempo e depois o planeta, que se não cuidar, amanhã não vai ter." É a união de esforços do estado à consciência da população que pode construir um cenário menos arriscado quanto aos recursos hídricos. "Nós precisamos repensar os investimentos e a tecnologia. Isso coloca toda uma questão de repensar a própria forma como se produz água em outras escalas, mais locais, e significa, também, avançar cada vez mais nas tecnologias sociais, de fortalecer o diálogo com a população", conclui Jacobi.

*A Sanepar foi procurada pela reportagem, mas preferiu não dar entrevista. topview.com.br

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Vida saudável por Jessica Liu, colunista

Ressignificação nos tempos modernos As mudanças no mundo fazem com que possamos olhar em volta e, assim, encontrar a melhor versão de nós mesmos

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star vivo de fato e conectado nos dias de daqui a pouco, mas nada fez tanto sentido quanto o hoje, é quase uma raridade para a maioria verdadeiro presente e o que estamos fazendo com ele. das pessoas. Histórias que se repetem: Saber dividir nosso círculo da vida, olhar para o acordar, levar o filho para a escola, ir presente e estar presente de fato. Ter saúde, cuidar-se, trabalhar, comer rápido, ter tempo de afeto com as pessoas e, trabalhar mais, chegar em casa tarde trabalhar com produtividade, mas “Respire, olhe sim, e cansado, cuidar das tarefas de casa e isso não ser o ponto central das nossas ainda tentar ter tempo para se cuidar. para você, olhe vidas. Somos um todo – e a vida não É quase unânime que vivemos uma era sentido se fosse definida apenas para sua vida, faria apressada e sem tempo. por uma parcela dela. Você já vivenciou algum momento no olhe para o ideal Somos compostos de várias partes qual estava em alguma situação, mas nossas vidas. Somos singulares e de tudo isso.” das não estava presente? O mundo virou únicos. Respire, olhe para você, olhe de cabeça para baixo e nos trouxe para sua vida, olhe para o ideal de tudo ressignificação. Isso nos fez enxergar o aqui e o agora. isso. Entenda o que precisa ser ajustado, caminhe O que estamos fazendo? Como estamos vivendo? para encontrar uma versão melhor de você mesmo e A maioria dos nossos mil planos futuros ficou para esteja presente!

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por Ane Calixto, embaixadora

Quais são os verdadeiros luxos? Uma reflexão a respeito de nossa realidade e do que realmente deve ser valorizado

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assear de gôndola em Veneza ou pelas ruas de Milão, tão conhecidas pelo quadrilátero de ouro, é um bom exemplo de luxo. Luxo que depende de dinheiro. Basicamente, só depende de dinheiro. Na história, as pandemias sempre marcaram grandes mudanças na sociedade. Neste ano, não foi diferente, mas, acima disso tudo, temos aprendido muitas coisas. Repensamos tantas outras. Ter tempo, hoje em dia, é artigo de luxo. Somos 10 – ou mais – em uma pessoa só. Nessa correria da vida, fomos obrigados a pausar, a reduzir o ritmo. Quando conseguimos dormir mais de sete horas por noite, quase sempre é um luxo. Restabelecemos a conexão interior e aproximamos pessoas. Somos privilegiados pelas ligações tangíveis que construímos ao longo do caminho. Assim, concebemos nossas memórias. E, cá entre nós? Não tem nada mais glam do que ser autêntico nas resoluções dos problemas, ter boas lembranças e bons amigos. O verdadeiro luxo é feito não daquilo que só tem preço, mas do que tem valor. Máscara de argila (quem nunca fez!?), ioga, observar a vista da janela. Cuidar do que lê e da qualidade do sono. Saber a hora de dar uma pausa no trabalho e de (re)começar. Cuidar de si mesma nunca foi tão importante. Esse é também o verdadeiro luxo necessário para a saúde mental de uma mulher multifunção. O amor que existe dentro de nós é o verdadeiro luxo. Deleite-se com as oportunidades da vida: espalhe amor.

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Ricardo Oliveira | Agência Carpo

“O verdadeiro luxo é feito não daquilo que só tem preço, mas do que tem valor.”

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Luxo, para você, é: _ _ _ _ _ _ Se buscar no dicionário, é “qualquer coisa dispendiosa ou dif ícil de se obter, que agrada aos sentidos sem ser uma necessidade”. Mas, como grande parte das palavras, o conceito ganha outros signif icados e usos no cotidiano. Aqui, convidamos personalidades de diferentes áreas para compartilhar o que a palavra representa para elas hoje por Maria Isabel Miqueletto

Arquivo pessoal

S I LV I A B A R C I K , D I R E T O R A D E M O B I L I D A D E S U S T E N TÁV E L D O I N S T I T U T O R E N A U LT

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“Luxo dá a impressão de algo que poucos têm, uma ideia de raridade. Hoje, percebo as pessoas sempre dizendo que não têm tempo. Relacionando ao meu trabalho [na Renault], vejo que desenvolvo algo no sentido de que as pessoas ganhem tempo. Como? Uma das coisas que roubam o nosso tempo são os deslocamentos – principalmente para o trabalho. Agora, muita gente está em home office. Se o tempo é um artigo de luxo do século XXI, considerando que é um recurso precioso e não renovável e gastamos muito dele no trânsito, esses projetos de mobilidade sustentável podem nos fazer ganhar mais horas. Alguns exemplos são os carros compartilhados, as bikes e os patinetes. Um estudo mostrou que um carro compartilhado tira da rua de oito a 15 veículos particulares. Com a pandemia, eu ganhei pelo menos duas horas no dia – que era o que eu perdia no trânsito em horário de pico. O que eu posso fazer com essas duas horas? Posso dedicá-las ao que me interessa e valorizo: minha família, um livro...”

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DOMINGOS PELLEGRINI, E S C R I T O R E J O R N A L I S TA “Eu tenho – e continuo desenvolvendo desde criança – um grande luxo. Seguindo o exemplo de meus avós e de meus pais, tenho um luxo que, quanto mais você desenvolve, menos você tem: o da simplicidade. Ou, como diria Leonardo Da Vinci: a simplicidade é a maior sofisticação.”

R O S I TA B E LT R Ã O , P R O P R I E TÁ R I A D A O R Q U I D A R I A R O S I TA “Para mim, luxo é ter saúde e vontade de viver, é sentar na areia da praia de Guaratuba bem cedo para ver o dia amanhecer. É colocar uma orquídea, que cultivo, na minha mesa de cabeceira, em botão, para acordar com ela florida.”

M A LU M E Y E R , G A L E R I S TA E P R O P R I E TÁ R I A D A S O M A G A L E R I A “Luxo, como ilustrado no dicionário, é a coisa mais irreal que existe. O luxo real está na forma genuína de se relacionar com as coisas como elas são: simples. Um dos sinônimos no dicionário é 'magnificência', a qualidade do que é imponente por sua grandiosidade, seu esplendor e sua beleza – para mim, é comer comida da horta, colher flores do jardim, respirar ar puro, caminhar na praia…”

S YO N A R A T H O M É , S Ó C I A - D I R E T O R A DA CO N ST R U TO RA G R E E N WO O D “Luxo é poder ficar em casa, no seu jardim, ao ar livre. Poder brincar com o cachorro, colher os temperos. É poder mexer na sua horta, cozinhar e conviver mais com a sua família. E, além disso, ainda ter a chance de fazer um home office. No fundo, o luxo são as coisas mais simples que a gente pode vivenciar. As pessoas acham que o luxo está nas coisas materiais, mas é a felicidade.”

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BEM-VINDO A UMA VIDA DE GRANDES PROPORÇÕES

DESCUBRA QUE VIVER PODE SER AINDA MAIS ENCANTADOR

UM EMPREENDIMENTO ABRAÇADO PELA NATUREZA Abra as portas para jardins inspiradores, SPA, Lounge, piscina e muito espaço. Espaço para respirar e apreciar o que a vida tem de melhor. Sofisticado e elegante, o GUARÁ é o mais novo lançamento no bairro dos parques e das artes, o Ahú. Com um charme arquitetônico impressionante, o GUARÁ irá envolver seus sentidos e você vai descobrir que viver pode ser ainda mais encantador.

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Os novos valores do luxo Movimentos sociais e mudanças de comportamento têm questionado qual é o real valor de produtos de luxo – o que especialistas consideram uma “crise de identidade” no setor por Maria Isabel Miqueletto

Registro feito durante a Milan Fashion Week de 2018.

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rifes europeias com anos de tradição, designers de moda lendários e produtos que, apenas por levarem a etiqueta de determinada marca, representam qualidade e bom gosto. Aposto que veio à sua mente as francesas Louis Vuitton, de 1854, Chanel, de 1909, a italiana Gucci, de 1921, ou a suíça Rolex, de 1905. Todas sinônimo de sofisticação e luxo – com um valor intrínseco no imaginário dos consumidores. Foi assim por décadas. Hoje, entretanto, esse valor está em xeque, impulsionado por várias transformações de comportamento e movimentos sociais. A tradição que conquistou facilmente milhares de clientes, já não encanta tanto assim as novas gerações, que consideram outras questões na hora de fazer uma compra. A Z e a

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millennial, em especial, buscam autenticidade, novos valores – como sustentabilidade – e uma sensação de pertencimento. “Revitalizar marcas de luxo significa redefinir a própria essência do luxo para atender às necessidades e expectativas que temos hoje. Precisamos redefinir o que o luxo representa e o que ele significa para as pessoas que vivem no século XXI ajudarem as marcas de luxo a recuperar seu senso de relevância, restaurar valor e impulsionar um crescimento significativo para impulsionar a valorização e o patrimônio da marca”, aponta Martina Olbertova, fundadora da consultoria Meaning.Global, em seu estudo The Luxury Report 2019: Redefining the Future Meaning of Luxury (O Relatório de Luxo 2019: Redefinindo o Futuro Significado do Luxo, em português).


A Balenciaga é referência mundial quando o assunto é streetstyle.

A grande discussão gira em torno das mudanças no que representa valor em produtos e serviços. Com um novo público hiperconectado, consciente e engajado social e digitalmente, não é mais apenas sobre o legado de uma marca, mas sobre a relevância pessoal para cada indivíduo ou grupo social. “Antigamente, ninguém questionava nenhum segmento – as coisas eram como eram. O novo perfil de consumidor ganhou voz por meio das redes sociais. Agora, ele tem uma plataforma na qual pode questionar, ser ouvido e, desde o surgimento dos millennials, esses questionamentos ficaram mais em evidência”, observa Manu Berger, CEO do Terapia do Luxo, portal de conteúdo sobre o universo do alto padrão. A principal transformação – e demanda – hoje é por um posicionamento claro. “O engajamento social, por exemplo, sempre esteve presente nas ações das grandes marcas de luxo e, agora, mais do que nunca. Realmente, mostrar-se aliado a algo extremamente importante para as novas gerações, que cobram um posicionamento muito mais firme e transparente. Demonstrar preocupação com temas como sustentabilidade ambiental e social é uma das grandes mudanças atuais”, pondera Berger, que é, também, diretora da TdL Agency, especializada em mercado de luxo. É o que percebe Mariah Salomão, diretora criativa da marca curitibana NovoLouvre, em suas consumidoras. “Vemos uma cliente muito atenta, contemporânea e intelectualizada. Uma consumidora que está engajada e não se engana fácil. Ela sabe como a roupa foi feita e vai comprar porque o produto entrega o discurso que a marca tem”, aponta. Ainda assim, as grandes grifes não precisam, necessariamente, ficar para trás. Para Salomão, que também é supervisora da Escola de Moda do Centro Europeu, a Gucci é o maior exemplo de maison que conseguiu se adaptar aos novos tempos. Com uma pegada vintage, entrou para o mercado de segunda mão ao se unir à The RealReal, uma plataforma de compra e venda de produtos de luxo, como forma de prolongar suas coleções por meio da revenda. Outras gigantes, como a Dior, têm feito movimentos interessantes, com uma onda de empoderamento feminino.

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“Antigamente, ninguém questionava nenhum segmento – as coisas eram como eram. O novo perfil de consumidor ganhou voz por meio das redes sociais.” – Manu Berger

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Caroline Daur e Marc Goehring durante a Paris Fashion Week de 2019.

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Streetstyle Tênis, moletom e até ugly fashion. O streetstyle nasceu fora do círculo da moda, com sua própria estética e comunidade, mudou as regras do jogo no luxo e se fortaleceu como uma cultura antes de ser um mercado. Uma ótima representação da maneira como as novas gerações encaram a moda. Não demorou para que chegasse às passarelas – e às direções criativas das maisons. Se o estilo das ruas já vinha com força nos últimos anos, impulsionado por marcas como Off-White e Balenciaga, Salomão acredita que o tempo de isolamento vai potencializar ainda mais a tendência. “Tem tudo a ver com essa mulher saindo para a rua, que é o que vemos hoje. O pessoal está dando preferência a lugares abertos, a passear na rua, está valorizando mais isso”, diz ele, traçando um paralelo com os dias atuais. “Não sei se a gente vai voltar a usar roupa que nos apertem, pelo menos por um bom tempo. Vamos ter uma mudança de paradigma. Essa roupa que a gente sai na rua tem que ser confortável.” Não é mais o que acredita Virgil Abloh, um dos designers que esteve à frente do movimento. No ano passado, ele sentenciou o fim do estilo que o levou ao estrelato. O estadunidense fundou a Off-White e chegou à direção da Louis Vuitton justamente por conta de seu olhar

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e de sua conexão com os clientes mais jovens. Em entrevista à revista Dazed, disse que o streetstyle vai “definitivamente morrer” na década de 2020 – e ainda afirmou que o protagonismo ficará por conta das peças vintage, aquelas que já existem. Second hand A venda de produtos de segunda mão já é considerada a maior tendência de consumo deste ano. O mercado de resale deve atingir a marca dos US$ 64 milhões nos próximos cinco anos, indica a projeção da ThredUp. Isso representa um crescimento de 500%, estimulado, em especial, pela Geração Z. É impulsionado, também, pela preocupação crescente com a sustentabilidade e a necessidade de se criar uma economia circular. Não foi apenas a Gucci que ingressou nesse mercado: recentemente, a Levi's fez o mesmo movimento, mas criou uma própria plataforma, a Levi's Secondhand. “A vantagem é que muitos produtos voltam a ficar em alta, promovendo uma moda cíclica, sem temporadas, coleções ou estações. Acredito que, para o setor da moda, vai ser impactante no sentido de ser necessário o desenvolvimento de novas estratégias com produtos de entrada e transparência em suas atividades de criação”, analisa Berger. Uma pesquisa do Instituto Locomotiva sobre os efeitos da pandemia indica que 42% dos entrevistados

"Ultrapassamos a barreira do know-how, de como fazer as coisas, para um momento do know-why, do por que estamos fazendo desse jeito." – Mariah Salomão vão valorizar mais as marcas que consumirem – o que pode representar um consumo mais consciente. “Ultrapassamos a barreira do know-how, de como fazer as coisas, para um momento do know-why, do por que estamos fazendo desse jeito”, defende Salomão. Toda essa mudança de mentalidade, segundo a especialista, representa o “novo luxo”. Esse é, inclusive, o lema da sua marca. “Não é luxo porque alguém colocou uma etiqueta, é por posicionamento, uma realidade que você vê nas práticas da empresa e no resultado final do produto”, defende. “O novo luxo é um produto que é resultado de um processo sustentável não só em relação ao meio ambiente, mas também no que se refere àsrelações sociais e econômicas da sua cadeia.”


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por Beto Madalosso, colunista

Ciclo vicioso Qual é o verdadeiro signif icado de luxo para você?

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uxo é luxo. Futilidade. Superficialidade. amigas usando Riachuelo? Um ciclo vicioso. CapiNão há mais o que discutir. Mas aqui talismo, baby. Isso explica, inclusive, porque tanta estamos nós, de novo, tentando ressignificar gente quebrada financeiramente continua apegada o luxo. Creio que essa insistência seja fruto ao que tem. Não se trata mais de “eu quero” e, sim, de nosso constrangimento. Precisamos dar de “eu preciso”. Vivemos em um lugar no qual os ao luxo ares menos superficiais para amenizar a nossa pais decidem a escola do filho baseando-se mais nos culpa. A extravagância gera culpa. Porque, claro, não é tipos de amigos com quem ele vai conviver do que na fácil sair de um shopping com uma bolsa francesa que qualidade do conteúdo que ele vai aprender. A isso custou R$ 10 mil e dar de cara com uma mulher com chamamos de “bolha”. o filho nos braços pedindo um trocado para comprar Mas as aparências são só a ponta do iceberg. A base, pão e leite: “por favor, senhora, estaminha filha, é muito cruel. Você já mos com fome.” ter ouvido alguém falar “vou “Segurança não de- deve E aí chovem os mais diversos nome dar ao luxo de colocar meu filho vos conceitos: “Luxo, para mim, é ter veria ser luxo. Banho em uma escola particular”. Educatempo para a família”, dizem alguns. quente, comida rica ção boa não deveria ser luxo. Segue. “Luxo, para mim, é uma casa no “Vou me dar ao luxo de morar em em nutrientes, tempo um condomínio fechado.” Segucampo ouvindo o canto dos pássaros”, dizem outros. A bolsa francesa para ficar com os fi- rança não deveria ser luxo. Banho fica em segundo plano. Ninguém, quente, comida rica em nutrientes, lhos, acesso à saúde, tempo para ficar com os filhos, em sã consciência, quer ostentar riqueza em um país subdesenvolvido. arte, cultura... nada acesso à saúde, arte, cultura... nada Tá bom, sei. disso deveria ser luxo. Deveriam ser disso deveria ser Pesquisei no dicionário. “Luxo é direitos. De todos. a maneira de viver caracterizada pela Vocês já devem ter ouvido históluxo. Deveriam ser ostentação, por despesas excessivas, rias sobre aqueles caras que têm de direitos. De todos.” tudo, podem comprar de tudo, mas pela procura de comodidades caras e supérfluas.” Isso é luxo. que cansaram de ser “cidadãos de Acontece que a nossa própria vida – essa nossa bens” no Brasil e querem ser apenas cidadãos comuns, vidinha – transforma o supérfluo em algo essencial. viver a leitura, a vida simples, saudável e tranquila. Para alguns, ter um carro de luxo é luxo; para outros, Arrumam as malas, pegam a família e vão morar em é essencial para manter-se aceito no próprio círculo um país onde todos têm acesso à educação, segurança, social. Isso serve para a camisa, para a casa, para os transporte, blá-blá-blá... onde não há pedinte nas ruas óculos escuros, para o aparelho celular e até para a e onde não se dá a mínima importância para a bolsa bolsa francesa de R$ 10 mil. Como é que a pessoa que francesa de R$ 10 mil. Onde o essencial é direito de tosempre teve vai deixar de ter se é o “ter” que lhe faz dos e o luxo é verdadeiramente uma opção supérflua. pertencer? Como é que a moçoila que até ontem usava Quanto mais luxo se ostenta, mais pobre uma socieDolce & Gabbana vai aparecer no próximo jantar das dade se revela.

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Lifestyle por João Prospiter, embaixador

O luxo repensado Grandiosas ou não, as práticas que realmente importam passaram a traduzir o luxo em poucos meses

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Lucas Batista

“Na última semana de outubro, passei alguns dias no Belmond Hotel das Cataratas e pude notar como o luxo sempre foi – e provavelmente ainda será – ressignificado no decorrer do tempo.”

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alvez a palavra mais usada em 2020 seja: "ressignificar". 2020 foi um ano de ressignificar gostos, conceitos, comportamentos e, principalmente, a maneira como consumimos produtos e experiências. E quem dita o consumo teve de dançar a mesma música. Afinal, estivemos e estaremos no mesmo barco. Grandes marcas do mercado de luxo tiveram que trabalhar em um novo posicionamento por meio de ações para auxiliar no combate à pandemia. Além de mudarem a maneira de se comunicar, estruturaram suas fábricas para a produção de itens fundamentais nesse combate. Grandes grifes realizaram alterações quase imediatas em suas produções para que fossem produzidos uniformes médicos e máscaras. As primeiras foram Gucci, Armani, Valentino, Prada, Salvatore Ferragamo e Fendi. E como as experiências que tínhamos como corriqueiras se tornaram tão especiais? Na última semana de outubro, passei alguns dias no Belmond Hotel das Cataratas e pude notar como o luxo sempre foi – e provavelmente ainda será – ressignificado no decorrer do tempo. O contexto histórico e seus acontecimentos imprevisíveis estampam essas mudanças. Vivenciar experiências exclusivas, como a de poder abrir a janela e admirar uma das sete maravilhas naturais do mundo, tornaram-se ainda mais intensas – e o privilégio e a exclusividade hoje coabitam com a real percepção de valor após meses de confinamento. Em tempos de pandemia, a saúde mental virou luxo!


SELF | GOODNESS

por Luciana Almeida, embaixadora

Grifes em prol da saúde mundial Doações milionárias e produção de materiais de proteção foram algumas das ações realizadas por maisons italianas

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Fall/Winter 2020-21 em uma ação beneficente. A “Valentino Empathy” reuniu celebridades convidadas que fizeram o photoshoot em suas próprias casas para a campanha e, em troca do cachê, fizeram doações para hospitais. “Estamos sempre conectados – e não estou me referindo a Zoom, Skype ou Facetime. Estou falando de empatia: todos somos feitos de emoções”, disse Pierpaolo Piccioli, diretor criativo da Valentino, em carta aberta divulgada no Instagram. Dolce & Gabbana A grife comandada por Domenico Dolce e Stefano Gabbana financiou pesquisas científicas para o tratamento na luta contra o coronavírus, lideradas pela Universidade Humanitas – já apoiada em um programa de graduação em Medicina pela marca. Além da doação de

uma porcentagem dos lucros com a venda das bolsas da linha Devotion, a Dolce & Gabbana também promoveu campanhas de crowdfunding e projetos como o DG Fatto in Casa, com oficinas online para artesãos e condições especiais para que seus colaboradores trabalhassem em casa, produzindo peças exclusivas, pensadas para os clientes fiéis da marca, usando técnicas manuais. Prada A maison italiana fez juz à união calorosa da população de seu país – um dos mais afetados durante o surto da pandemia: seis unidades de terapia intensiva foram doadas para hospitais em Milão. Além disso, a grife produziu, em sua própria fábrica, na região de Montone, 110 mil máscaras e 80 mil macacões médicos, destinados aos profissionais da área de saúde na região da Toscana.

Reprodução | Dolce & Gabbana

iante da novidade negativa que impactou a saúde global deixando milhões de vidas para trás, marcas poderosas deram passos à frente em prol do combate ao coronavírus. Mais do que nunca, nesse momento tão delicado, compartilho uma de minhas reflexões: de nada adianta ser uma grife icônica sem ostentar o verdadeiro luxo, que é ajudar o próximo. Confira três labels italianas que atuaram na fortificação de seu país em pesquisas e doações para o enfrentamento da pandemia. Valentino Além da doação significativa de milhões de euros para hospitais italianos, franceses e espanhóis, a marca transformou a campanha publicitária da coleção Women's and Men's

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Boas entradas de um ano (quase) novo O que muda do dia 31 de dezembro para o dia 1° de janeiro ainda não há como prever, mas já se pode anunciar: estamos a poucos metros de vencer a Grande Corrida 2020 por Maria Isabel Miqueletto

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ilhares de pessoas esperam, com importante na demarcação do tempo. “Dentro de brilho nos olhos, a queima de um país com uma tradição cristã e tudo o mais, exisfogos ao redor do Arco do Triunfo, tem vários simbolismos de renovação, de virada. O enquanto Paris dá as boas-vindas ao Ano Novo representa um pouco isso no imaginário Ano Novo. Em Nairobi, no Quênia, das pessoas, de que um novo ciclo vai se abrir” analicrianças brincam com fogos de artifício em volta de sa Luiz Fernando Nicolodi, médico e cofundador do uma fogueira para celebrar a data. Na noite da vésCentro Paranaense de Mindfulness. pera, o filho se diverte nos ombros do pai, em meio Neste ano, por mais que a situação não mude tana dezenas de pessoas, em frente to assim, é importante visualizar os ao Portal da Índia, em Mumbai. desafios e os aprendizados vividos Fotos de capa do dia 1° de janeiro nos últimos 12 meses. Entretanto, “Esses grandes em (quase) todos os jornais do Nicolodi frisa a importância de encontros não vão mundo. Todos sem máscara e não esperar uma data específica próximos uns dos outros, em para modificar padrões ou iniciar acontecer, mas é celebração do novo ciclo que se novas etapas. “Cada dia, cada um ano em que iniciava. levantar é uma possibilidade do Essas cenas aconteceram neste novo. Todos os dias em que a gente aprendemos muito ano, por mais que pareça distanlevanta é um novo ciclo. Presobre estar junto sem se te. A questão que fica agora, com cisamos sair um pouco do piloto estar perto. Isolamento automático, de achar que a vida é a proximidade do último dia de 2020, é acerca de quais serão as a mesma coisa. É um novo não é necessariamente sempre cenas da (ainda mais) aguardada ciclo continuamente. O tempo distanciamento” data. Não é a primeira virada do inteiro estamos em transformação, ano que o vírus, que já foi muito tudo é impermanente”, aponta. – Ana Suy mencionado, compromete. Uma “Lembro-me daquele meme que manchete do New York Times de diz que a gente está esperando a 24 de junho de 2020 sentenciava uma triste realidavirada do ano como se, a partir do dia 1° de janeiro, de: “medo do vírus estraga o ‘Happiest Day’ [‘Dia acabasse tudo”, brinca a estudante Louize Lazzarim. Mais Feliz’] para milhões de chineses”. Isso porque, Como está em fase de preparação para o vestibular, em Wuhan, as celebrações do Ano Novo Lunar foa curitibana já viu seus planos mudarem diversas ram menos festejadas, enquanto os moradores ainda vezes ao longo dos últimos meses. A ideia inicial era se preocupavam com os familiares e lidavam com a começar as aulas da faculdade no primeiro semestre vida confinada. de 2021 – mas a pandemia já se alongou o bastante Em nossa sociedade, a transição de um ano para o para adiar as provas de ingresso e os resultados, que outro representa a mudança de um ciclo e tem papel vão sair apenas em junho.

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A estudante Louise Lazzarim aguarda as provas do vestibular.

A designer de moda Livia Moro Ferraz está esperando a Alma, prevista para chegar por aqui em março.

Aspiração não deve ser expectativa Para lidar com momentos atípicos, tentar manter aspirações – e não expectativas – pode ajudar a conservar uma boa saúde mental. “Quando você aspira a uma coisa, tem que ter uma certa abertura de que aquilo, talvez, não se concretize – e, independentemente disso [do resultado], está tudo bem. Mas a expectativa é a ideia de que tem que ser assim, existe essa tensão – e [com isso] a gente pode se frustrar”, explica Nicolodi. A designer de moda Lívia Moro Ferraz tem aplicado essa filosofia em seu dia a dia. Se tem uma lição que aprendeu com a gravidez de cinco meses é a de que não temos controle sobre as circunstâncias externas e, por isso, é preciso viver o dia. “Eu estou otimista, mas muito pé no chão. Acho que isso me traz mais felicidade do que uma fantasia de algo esplendoroso que, às vezes, é uma ilusão. Acho que estou aprendendo com as situações da minha vida a tentar, cada vez mais, aceitar as circunstâncias das situações e viver aquele clichezão do presente.” Não é desesperança, mas aceitação da realidade como ela se coloca – com altas doses de resiliência. “A gente romantiza algumas coisas na vida, mas eu cada vez mais ‘desromantizo’ tudo. Na prática, as coisas são diferentes – e de uma forma até mais bonita, por não ser tão perfeita. Eu estou me transformando em uma pessoa não sem esperança, não sem romance, mas atenta ao que está acontecendo. Feliz com o que vem, mesmo quando é ruim. A gente tem que tentar tirar algo disso.” A Alma, sua primeira filha, já traz bom presságio: deve nascer no dia 8 de março do próximo ano, Dia Internacional da Mulher. O que pode acontecer até lá fica a cargo só mesmo dos astrólogos.

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Arquivo pessoal | Jessica Bruning

O sonho já tinha sido adiado uma vez, por conta de uma matéria pendente no ensino médio. Agora, pela pandemia. “Para mim, parece que nunca vai acontecer. Parece um sonho irrealizável entrar em Jornalismo. Quando paro para pensar, fico até um pouco triste, mas isso não tem sido um fator para me desmotivar. Vamos seguindo”, afirma Louize, que tem achado nos exercícios uma ferramenta para equilibrar a rotina de estudos – e evitar a ansiedade. A comemoração ideal possível Nosso mundo diminuiu: passamos da escala global à escala sala-quarto-cozinha de casa. Com isso, talvez, as cenas que imaginamos para uma virada do ano "de respeito" não consigam ser concretizadas desta vez, mas não comemorar com o impacto a que estávamos acostumados não deve impedir a realização desses rituais. “Temos que inventar jeitos disruptivos de comemorar – e motivos também. Dar atenção aos detalhes, às coisas pequenas: são elas que mais importam”, sugere Ana Suy, psicanalista e professora da PUCPR. “As reuniões eram demonstrações de afeto, tem gente que nós só víamos no Natal, por exemplo. Esses grandes encontros não vão acontecer, mas é um ano em que aprendemos muito sobre estar junto sem estar perto. Isolamento não é necessariamente distanciamento.” Na “Grande Corrida de Infinitos Quilômetros e Centenas de Obstáculos” que foi 2020, o prêmio é estar aqui, lendo esta matéria. Não pelas informações nem pela qualidade do texto, mas porque significa que estamos vivos – o que, em um ano de crise sanitária global, já é mais do que suficiente. “Vamos comemorar o básico, que é o fato de estarmos vivos. Sempre é assim, mas a pandemia deixou isso muito escancarado. A gente precisa conseguir comemorar que sobreviveu a este ano – o que, infelizmente, muita gente não conseguiu. Isso é muita coisa”, reflete Suy.

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S E L F | C O M P O R TA M E N TO

Pensando com você por Lígia Guerra, embaixadora

Ressigni(ficar): uma forma de vencer o tempo! A beleza de viver está em poder ir além

Luiz Guerra e Reprodução

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essignificar é redefinir, transformar, transmutar. É dar outro sentido a algum acontecimento. E essa ressignificação pode ser ainda mais poderosa quando conseguimos olhar para uma situação conflituosa ou negativa que nos aprisionava e tomar uma postura diferente diante dela. Imagine que você tenha uma pessoa muito difícil na sua família e que ela sempre tenha alguma palavra ácida para lhe dizer ou alguma atitude provocativa para fazer e que isso sempre o incomode muito. Agora imagine que você conseguiu perceber e SENTIR que o problema está dentro daquela pessoa. Não

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em você. Então, em vez de reagir – seja respondendo ou engolindo todo aquele veneno emocional –, imagine que você consiga desenvolver um distanciamento psicológico daquela toxicidade. Embora nem sempre seja uma conquista fácil, eu lhe afirmo que é possível e libertador. Quanto mais formos conscientes da nossa força interior, menos manipuláveis nos tornamos. Pensando um pouco além da questão do novo significado, ressignificar também é transcender, fazer-se presente pela inspiração daquilo que somos para as outras pessoas. A arte, a literatura, a moda, a filosofia, a psicologia, a arquitetura… todas são ressignificadas também, relidas

para além delas mesmas. Isso me faz lembrar de um trecho do livro Aprendendo a Viver, da escritora Clarice Lispector, em que ela fala justamente sobre isso. Nele, Clarice escreveu o seguinte: “Eu queria que houvesse encarnação: que eu renascesse depois de morta e desse a minha alma viva para uma pessoa nova. Eu queria, no entanto, um aviso. Se é verdade que existe uma reencarnação, a vida que levo agora não é propriamente minha: uma alma me foi dada ao corpo. Eu quero renascer sempre. E na próxima encarnação vou ler meus livros como uma leitora comum e interessada, e não saberei que nesta encarnação fui eu que os escrevi.” Ressignificar é reinventar, é ir além, é transcender. Clarice sabia disso. Nós, em maior ou menor grau, também desejamos isso. Ela conseguiu. Caminhou muito além da sua breve existência de 56 anos. O motivo? Como ela mesma disse, "não fiz concessões". Lispector foi autêntica. Ousou ser ela mesma. Depositou o coração na vida e nas palavras que deixou como herança para além dela mesma. Ela me inspirou como escritora. Ressignificou-me. Gostaria de poder agradecê-la pessoalmente. Acredito que seja justamente essa a beleza do ressignificar. Transformarmos vidas que conhecemos e desconhecemos. Ser luz que ilumina muito além da própria estrada. Que responsabilidade imensa é viver!


SELF | SAÚDE

Estética, saúde e modernidade Harmonização ideal de cada paciente é a busca da cirurgiã-dentista Bruna Scripes

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uscar sempre a sua melhor versão: esse é o conceito proposto pela Dra. Bruna Scripes em seus procedimentos de harmonização facial. Bruna é cirurgiã-dentista e responsável pela clínica BS Odontologia, em Curitiba. Graduada em Odontologia e especialista em Prótese Dentária pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e em Harmonização Orofacial, desde 2008 está à frente de sua própria clínica para oferecer mais conforto e exclusividade, sempre atenta aos desejos e às expectativas de cada um de seus pacientes. Seu trabalho alinha estética, saúde e modernidade, sempre prezando pela personalização de cada atendimento. Bruna acredita que as belezas nunca devem ser comparadas e, sim, realçar o que cada um tem de melhor. O cuidado e o refinamento podem ser vistos nas consultas e nos resultados, sempre com a devida atenção que cada um merece. Cada tratamento é realizado após uma análise digital para o acompanhamento e o planejamento de todo o processo, visando a um maior comprometimento em relação ao resultado esperado pelo paciente. Dentro do conceito de procurar sua melhor versão, há um conjunto de procedimentos realizados que visam harmonizar e prevenir a saúde orofacial. A harmonização vai muito além de tratamentos estritamente estéticos e complexos, como preenchimentos faciais e microcirurgias. O cuidado também está em procedimentos mais simples, como profilaxia, restauração, clareamento, lentes de contato dentais, alinhadores invisíveis, entre outros. A BS Odontologia preza por manter um ambiente confortável, seguro e exclusivo, com uma equipe de cirurgiões-dentistas e colaboradores capacitados para entregar os tratamentos mais modernos do mercado. Sorrir é o seu melhor acessório! Venha encontrar a sua melhor versão.

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SELF | SAÚDE

Diversão despreocupada Invisalign Kids é a alternativa para as crianças aproveitarem o verão sem o desconforto de aparelhos f ixos por Gabriel Sorrentino

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Indicações De acordo com o ortodontista, o aparelho pode ser usado para corrigir dentes separados, os chamados diastemas. “Atualmente, é possível tratar praticamente todos os tipos de problemas com o Invisalign, atingindo um nível alto de satisfação dos usuários”, conclui.

Unsplash e Divulgação

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VIEWS OF BRAND

stação aguardada durante o ano inteiro, o verão se aproxima e, com ele, surge a preocupação dos pais de oferecer aos filhos os melhores momentos possíveis. Contudo, o cuidado com a saúde bucal não pode ficar de lado: pelo contrário, deve continuar rigoroso para que não haja problemas no futuro. Nessa época, as crianças aproveitam para brincar e praticar esportes, afinal, querem se divertir. Porém, muitos pais se preocupam com a possibilidade do aparelho dental machucar o seu filho durante o jogo. Laydir de la Torre, ortodontista que trabalha desde 2010 com o método Invisalign, criado nos Estados Unidos, revela que, na verdade, essa preocupação não é necessária. “O Invisalign Kids continua cuidando do sorriso dos nossos pequenos, mesmo durante jogos, brincadeiras e esportes, já que não possui brackets como o aparelho fixo”, explica o cirurgião-dentista. Os alinhadores invisíveis possuem um estojo compacto e estiloso que pode ser levado a qualquer lugar, sem que seja preciso se atentar ao aparelho. “Os alinhadores são práticos, confortáveis, discretos e removíveis”, complementa o especialista.

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Delatorre Odontologia Av. Rep. Argentina, 210 – Sala 906, Água Verde, Curitiba/PR Tel.: (41) 3015-7460 delatorre.odo.br | @laydirdelatorre

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poder

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a seção dos bastidores econômicos e políticos, além do social view

LOCKDOWN 2.0 VS. MERCADO DE LUXO A maior parte da Europa entrou em lockdown novamente por conta da segunda onda do coronavírus, que atingiu o continente no final de outubro. De acordo com um artigo publicado na Vogue Business, o mercado de luxo não corre tantos riscos durante a segunda fase de quarentena. Um dos motivos disso, segundo a revista, é que o consumo do segmento segue sólido.

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P O D E R | N E G Ó C I O S E I N OVAÇ ÃO

por Matthias Schupp, colunista

O luxo no “novo normal” das empresas Uma soma importante de práticas e soluções contribui para bons resultados nas empresas

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hegamos a uma nova era, a um “novo Novo”, que começou bem antes. A pandemia somente acelerou esse processo. Agora, o que importa não é apenas atingir as metas ou estar à frente do mercado; é preciso estar carregado de propósito e manter o controle do futuro da sua empresa. É necessário entender que uma organização nunca está pronta, afinal, aprendemos todos os dias e precisamos colocar isso em prática com a busca por inovação. Inovar é agregar valor utilizando tecnologias disruptivas e incentivando os times a criarem e saírem da zona de conforto. É importante ter uma cultura organizacional bem estruturada, com equipes que acreditam e fazem acontecer. Ninguém, nem mesmo o melhor CEO do mundo, consegue fazer as coisas sozinho. É como a famosa frase: “uma corrente é apenas tão forte quanto seu elo mais fraco.” É fácil? Não. Mas se essa proatividade fizer parte da cultura da companhia, se ela estiver aberta a experimentar e a análise de dados se tornar rotina, as tomadas de deci-

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sões serão mais fáceis. Tudo isso com menos burocracia, mais agilidade e, principalmente, comunicação, comunicação, comunicação – transparente, aberta e direta. Para que esse arranjo inovador e disruptivo funcione, é necessário aprofundar o conhecimento e medir os resultados sempre. Tudo é mensurável e qualquer coisa é conhecível. Basta usar as ferramentas certas e olhar sempre para o futuro, nunca para o passado. E mais: os consumidores querem se identificar com as empresas. Quanto mais conseguirmos proporcionar experiências que os impactem, maior a nossa relevância. Esse movimento torna-os embaixadores da marca. Dentro do segmento de odontologia, percebemos que os consumidores não estão mais buscando o dentista apenas quando algo os incomoda. Hoje, eles buscam estética, bem-estar e autoestima. Sabemos que já estamos prontos para o consumidor do amanhã. Até porque luxo, nos dias de hoje, é reinventar-se. É estar pronto para o novo normal – muito antes de saber como ele será.

Divulgação | Neodent

Ambientes conectados para novas realidades: rooftop da sede administrativa da Neodent, em Curitiba.


PODER | NEGÓCIOS

Marketing por Beto Cesar, embaixador

O caderninho de telefones

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oi ali, deitado na cama de casa, no final da sua vida, que meu avô paterno virou-se para o meu pai e pediu-lhe que abrisse a primeira gaveta da mesa de cabeceira e pegasse o único objeto que ali havia ficado. “Este”, disse meu avô, quando meu pai tinha-o em mãos. Enquanto olhava curioso para a capa preta, envolta por um elástico, com páginas já amareladas e bordas desgastadas, meu avô discorreu sobre o pequeno caderno: “aqui você vai encontrar o que precisa para a vida. Os poucos e bons estão aí. Amigos, pessoas em quem se pode confiar. Algumas que ajudei e tantas outras que me ajudaram. Nada vale mais do que os que lhe acompanham na jornada. Enquanto você se ocupar preenchendo o seu próprio caderno, meu filho, saiba que, no momento em que precisar, com essas pessoas você pode contar”. Quando essa história me foi contada, defini por conta própria que luxo, para mim, significava aquele caderninho. "Luxo", por sinal, é uma palavra com um marketing ruim. Associamos o termo à futilidade, en-

quanto ele poderia e deveria ser associado à curadoria, pois ela é como um atalho para o conhecimento – e isso, sim, é luxo. Quando uma coleção em um museu, por exemplo, faz sentido e conta-nos uma história, ela só o faz por ter um curador, uma pessoa que soube organizar os elementos e uni-los em algo harmônico. Aquele caderninho tinha, da mesma forma, essa curadoria – e era isso que o tornava um item luxuoso. Nesta edição sobre luxo da TOPVIEW, quero convidar a todos os leitores, embaixadores, colunistas e colaboradores a compartilhar, ao longo deste próximo mês, um item, ganhado de seus antepassados, que conte uma história e que lhes tenha trazido algum ensinamento. Para não perder o gancho com o marketing, aproveito para dizer que as marcas só conquistam valor se nos conquistarem afetivamente, por meio de suas histórias. Sem curadoria e afeto, as coisas não têm valor algum. PS.: para quem quiser entrar no desafio, os textos e imagens podem ser enviados para pauta.topview@gruporic.com.br.

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O conhecimento é a tradução do luxo e pode ser conquistado por meio de um trabalho importante de curadoria

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PODER | ECONOMIA

por José Pio Martins, colunista

O capitalismo e a missão de cada um O empresário tem o desaf io de gerir pessoas, satisfazer clientes e, assim, movimentar a economia

Wall Street é reconhecida por ser o coração do Distrito Financeiro nos Estados Unidos. Na imagem, a Bolsa de Valores de Nova York ao fundo.

Shutterstock

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embate ideológico é o enfrentamento de teorias sociais diferentes em que os defensores de cada modelo de sociedade buscam exaltar as virtudes do sistema que defendem e apontar os defeitos dos sistemas que condenam. O embate mais explícito se dá entre capitalismo e socialismo (ou comunismo). Hoje, a maioria dos países é capitalista, com variados graus de estatização. Como China, Cuba, Coreia do Norte e Vietnã são os poucos regimes comunistas, o próprio capitalismo deve fazer sua autocrítica para corrigir distorções. O capitalismo é um sistema baseado na organização empresarial da produção, na propriedade privada dos meios de produção e no trabalho assalariado e apresenta duas deficiências que devem ser prevenidas constantemente: as crises recessivas e a desigualdade social. A prioridade dos governos deve ser a instituição de políticas econômicas que atuem para amenizar os ciclos de expansão e recessão, de um lado, e reduzam a desigualdade de renda entre as classes sociais, de outro.

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Indo para o fim de 2020, o estrago econômico e social feito pela pandemia impõe, ao governo e à sociedade, o desafio de encontrar meios para a reorganização da economia, a retomada do crescimento e a criação de empregos no menor tempo possível e com crescimento da produção nacional a taxas elevadas – condição necessária para obter a prosperidade. Nesse cenário, empresários, governantes e trabalhadores estão diante de uma nobre missão: dar o melhor de si para a recuperação. O empresário em particular terá um papel especial, cujo objetivo é descobrir oportunidades, investir, produzir, gerar emprego e pagar impostos. Tudo sob condições de risco e incerteza. Muita gente vê o empresário como alguém privilegiado. É um equívoco. Em sua maioria, são micro, pequenos e médios empresários, nem ricos nem privilegiados, e sua sobrevivência depende de ser eficiente, satisfazer o consumidor e ajustar suas ações aos interesses do mercado. Se for eficiente, o lucro é o prêmio e a empresa prospera. Se for ineficiente, o prejuízo é o castigo representado por fracasso e falência. O desafio é grande.


PODER | POLÍTICA E ECONOMIA

Luxury assets Assim como muitos setores da economia, o mercado de luxo foi afetado nos últimos meses. Mas por que esse segmento ainda é uma escolha de 70% dos investidores?

por Rodolfo Baggio , sócio da Allez Invest

pequeno, se comparado ao mercado americano. O valor de mercado das 331 empresas listadas na B3 era de US$ 0,8 trilhão no início de agosto, enquanto o S&P 500 valia US$ 29 trilhões. Ao flexibilizar as regras dos BDRs a CVM permitiu ao investidor diversificar a sua carteira em empresas de alcance global e em setores que não existem no Brasil ou são extremamente limitados, como o segmento de luxo. Apesar das novas possibilidades de investimentos, com os BDR's, e a boa projeção de crescimento em diversos setores, mesmo no período de pandemia, como o mercado de luxo, imobiliário, de saúde e tecnologia, é importante que o investidor conheça a fundo o seu perfil de aversão a risco para entender qual é a melhor forma de construir sua carteira, visando a bons resultados em longo prazo.

ALLEZ INVEST R. Heitor Stockler de França, 396, Sl. 2.106, Ed. Neo Business – Centro Cívico I Tel.: (41) 3514-5890 allez.com.br I @allez_invest I /allezinvest I @allez-invest topview.com.br 133

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o setor imobiliário voltado para um público mais exclusivo, também ampliou as suas vendas no período, alavancando a demanda por fundos de investimentos imobiliários no setor de alto padrão. De acordo com a análise do estudo da Deloitte, fatores como a rápida recuperação e, em alguns setores, a pouca influência da crise mantêm os ativos ligados a empresas do segmento de luxo como uma escolha dos investidores para a carteira de investimentos. Em outubro de 2020, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) liberou para todos os investidores os títulos de BDRs (Brazilian Depositary Receipts), que são um instrumento financeiro disponível na Bolsa brasileira para acessar as ações oficiais de empresas internacionais de uma forma indireta. O mercado de ações brasileiras, embora bem desenvolvido, é muito

Divulgação | Tiffany

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e acordo com a pesquisa Global Fashion & Luxury Private Equity and Investors Survey 2020, divulgada pela Deloitte, empresa que analisa as tendências do mercado de luxo em nível global, 70% das gestoras de investimentos devem manter ativos ligados ao segmento de alto consumo. Um dos fatores para essa escolha é a previsão de médio prazo para o retorno aos bons resultados do pré-pandemia, motivado por um fator psicológico: o novo comportamento do consumidor. Com a pandemia, muitas famílias repensaram o seu modo de vida e, principalmente nas classes mais altas, o consumo de bens e atividades para serem aproveitadas no dia a dia – fator que passou a pesar mais do que o de acumular para o futuro. É com esse mesmo pensamento que

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Nova York




PODER | NEGÓCIOS

EM PARCERIA COM

Memória corporativa Empresas e marcas que não preservam a própria história deixam passar a oportunidade de construir uma imagem sólida para o futuro por

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Heloisa Garrett

Heloisa Garrett, presidente do LIDE Paraná, jornalista, produtora cultural e co-founder da Conecta Incentivos.

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exemplo, não apenas para a região do Sul como também para todo o país – principalmente no que diz respeito a tornar acessível acervos privados. Indo contra a corrente de que a propriedade intelectual deve ser trancada a sete chaves como em um mosteiro medieval, o Museu de Hábitos e Costumes e o Museu Hering, cada um a seu modo, são testemunhos de que todos ganham com a iniciativa: ganha a sociedade com o acesso à cultura material e ganha a iniciativa privada, que, a partir da organização, sistematização e exposição de sua memória, consolida uma herança corporativa. No exterior, projetos que envolvem a memória corporativa há muito tempo fazem parte dos negócios das marcas tradicionais, as quais disponibilizam vastas somas de recursos para esse fim, por entender que tal iniciativa representa um investimento no valor intangível da marca e seus produtos. Alguns dos melhores exemplos dessas iniciativas estão na Itália, com as Fundações Prada, Ermenegildo Zegna e Missoni. Essas empresas, além de manterem um espaço expositivo com acervo próprio, de grande utilidade como fonte de pesquisa para seus próprios funcionários e colaboradores, também investem em projetos de exposições que envolvem moda, arte e design. A Fundação Cartier, em Paris, por exemplo, foi além do seu produto core (ou seja, as joias e os relógios) para se tornar um espaço de referência no circuito da arte contemporânea. Que o zeitgeist (espírito do tempo) possa ser cada vez mais incorporado dentro do universo corporativo, pois uma sociedade sem memória é uma sociedade sem futuro.

ARTE DO VESTUÁRIO

O livro foi escrito pela jornalista Astrid Sampaio Façanha. Consultora para projetos culturais e de comunicação corporativa em empresas da área de moda e do segmento de luxo, é doutoranda em Estética e História da Arte na USP. Arquivo pessoal

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e quantas empresas você já ouviu falar que se preocupam em manter um arquivo material e histórico de suas produções? Assunto praticamente ausente nas reuniões de negócios e nos boardrooms, a prática da memória corporativa é desconhecida entre a maioria – salvo em alguns casos raros, como em certas empresas de moda que costumam guardar resquícios de suas coleções, seja na forma de peças prontas ou em moldes, bandeiras de tecido, catálogos e clipping de imprensa. Esses arquivos, além de fornecer um registro do que e como foi feito no passado, ajudam a construir o estilo e a identidade da marca. No entanto, a grande maioria das empresas, não têm nem espaço nem a cultura de guardar peças que um dia já foram tendência, mas que, no futuro, poderão ter um valor histórico. A minha própria percepção sobre o papel fundamental das empresas de moda como guardiãs do tempo, de memórias, dos costumes e de experiências de vida veio com a vivência de produzir e editar o livro Arte do Vestuário (2017), um projeto sobre a tradição têxtil e de confecção do vestuário na região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, escrito pela jornalista Astrid Façanha e viabilizado por meio da Lei de Renúncia Fiscal (Lei Rouanet). Nesse projeto, a participação das empresas da região foi fundamental, não apenas com a disponibilidade de recursos operacionais, mas, principalmente, por meio da contribuição de seus acervos e dos relatos pessoais de seus gestores e funcionários. Em Blumenau, deparamo-nos com duas iniciativas pioneiras em memória corporativa que são um

Acesse o portal da TOPVIEW e leia o livro na íntegra.

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PODER | PERSONALIDADES

Expansão de ideias Sandra Comodaro traça novos planos para o fim de 2020 e o início de 2021

Patricia Klemtz

Look por Brooksfield Donna | Agradecimentos: Livraria da Vila

por Redação

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A advogada Sandra Comodaro, que foi embaixadora da TOPVIEW ao longo do último ano e destacou-se em entrevistas marcantes com grandes nomes do mundo jurídico e empresarial brasileiro, conta o que mais a marcou na embaixada e quais são seus novos planos para o ano que vem. Confira: Durante a sua embaixada na TOPVIEW, pudemos ver sua admiração por lideranças femininas – sobretudo no meio jurídico. Qual nome mais a inspira atualmente? Já dá para imaginar o que a sociedade perdeu, desde os primórdios, não dando a oportunidade para uma mulher crescer profissionalmente em tantas áreas existentes. Sou uma eterna entusiasta de ver mulheres assumindo papéis importantes no mundo corporativo. Poderia citar inúmeras delas, mas destaco uma que tive a oportunidade de entrevistar recentemente: a Juliana Azevedo, presidente da Procter & Gamble Brasil. Com uma gestão transformadora e uma capacidade ímpar de agir em muitas direções, ela lidera encorajando e compartilhando o poder e a informação com todos. Uma outra líder inspiradora para quem quer empreender é Ana Fontes, CEO da Rede Mulher Empreendedora e presidente do Instituto RME. E, no meu segmento de atuação, Rosa Weber e Cármen Lúcia, ambas do Supremo Tribunal Federal (STF). Destaque um momento ou uma entrevista marcante feito(a) no Grupo RIC ao longo do último ano. Todas foram com grandes personalidades de destaque nacional. Todavia, com o Artur Grynbaum, CEO do Grupo Boticário, me marcou bastante pelo seu otimismo, foco e planejamento estratégico em um dos piores momentos da recessão econômica frente à pandemia sanitária no Brasil. Em sua matéria de apresentação como embaixadora, você se definiu como uma “amante do trabalho”. Você ainda se entende dessa forma? O trabalho, para mim, significa saúde, prazer, realização e satisfação em fazer acontecer. Costumo dizer que gosto de criar raízes por onde passo. Ao longo da minha carreira profissional, atuei somente em duas empresas. Em uma, permaneci por 11 anos e na outra por 15 anos. Comecei a trabalhar cedo, aos 17 anos. À época, cursava Administração de Empresas. Mesmo com todos os desafios inerentes à profissão, saí com a posição de executiva. Depois, cursei Direito e passei a advogar em um escritório de advocacia de São Paulo. Aceitei o convite para implantar, do zero, uma filial em Curitiba, mesmo sem nunca ter estado no Paraná antes. Deixei esse escritório como sócia-diretora após 15 anos na estrutura. Quais são os novos caminhos que a esperam de agora em diante? Recentemente, me tornei sócia da Comodaro & Fontana Sociedade de Advogados com três filiais no Brasil, que possui know-how na área tributária, cível, trabalhista, previdenciária e M&A (fusões e aquisições). Estou responsável pela expansão do escritório.

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PODER | SOCIAL VIEW

Política por Marc Sousa, colunista

J. Malucelli: delação em imagens Um dos trechos mais quentes da delação do conglomerado pode ter saído do celular de Vicente Malucelli, diretor do Grupo que era responsável pela TV Icaraí, que prestava serviços a TV Assembleia. Ele teria gravado a entrega de R$ 200 mil em propina no processo de renovação de contratos com órgãos públicos. As imagens teriam flagrado a entrega, e de lambuja, o recebedor contando que gastaria o suborno com flores.

Parem as máquinas O governo do Paraná vai economizar R$ 4,2 milhões por ano com a extinção da Imprensa Oficial. Há 16 anos, os Diários Oficiais já são disponibilizados de forma eletrônica, mas só agora as máquinas serão desligadas.

Crise hídrica Há dez meses sem chuvas significativas, os reservatórios das hidrelétricas paranaenses têm os níveis mais baixos do país. O maior problema está na bacia do Rio Iguaçu. As usinas de Foz do Areia e Segredo terminaram outubro com menos de 3% da capacidade do estoque d’água.

Os Dias Mais Intensos O título do livro da advogada Rosangela Moro já nos dá uma ideia do conteúdo da obra, que conta os bastidores de Sérgio Moro e da família desde a Operação Lava Jato até o governo Bolsonaro. Ela relata alguns momentos marcantes, como o dia em que Lula foi preso e a relação com o atual presidente durante o tempo como ministro. O livro chega às livrarias neste início de ano. O novo dono da Copel Telecom Nelson Tanure, do Fundo Bordeaux, é o novo proprietário da Copel Telecom. O baiano pagou R$ 2,395 bilhões pela companhia, o que representa um ágio de 70,94% em cima do valor inicial, de R$ 1,401 bilhão. Ele tem experiência na área com passagens pela antiga Intelig e pela TIM. O plano é integrar a operação com outra ex-estatal, a Sercomtel de Londrina, que ele também arrematou recentemente, por R$ 130 milhões.

É golpe? Confusão na reitoria da UFPR Uma virada de mesa nas eleições da Reitoria da UFPR deve manter a esquerda no comando da universidade. O professor Horácio Tertuliano, eleitor declarado de Bolsonaro, ficou em segundo lugar e poderia ser nomeado, já que o presidente escolhe o novo reitor a partir de uma lista tríplice. Diante do resultado, a Comissão Eleitoral reabriu a inscrição das chapas e permitiu novos candidatos. Na nova votação, Tertuliano ficou fora. O principal beneficiado foi o atual reitor, Ricardo Marcelo Fonseca, que encabeça a nova nominata.

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Cristina Calixto, reprodução | Pablo Valadares, Câmara dos Deputados | JGermano Luders, Divulgação | Exame | Samira Chami Neves, Sucom

O novo queridinho do presidente O paranaense Ricardo Barros (PP), líder do governo na Câmara dos Deputados, está em lua de mel com o presidente Jair Bolsonaro. Emplacando várias vitórias consecutivas para o governo, o parlamentar tem comandado as principais negociações com o Congresso em nome do Palácio do Planalto, o que tem até causado ciúmes de outros líderes.

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kaique fernandes Referência quando o assunto são festas de sucesso!

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AGENDA

2022

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por Roberta Busato, colunista MOMENTOS

É DISSO QUE A VIDA É FEITA Uma seleção dos principais eventos e momentos especiais realizados em meio à pandemia. Neste mês, destaco desde aniversários até lançamentos do 2GET SALE Shopping.

Novidade no ParkShoppingBarigüi, em breve, Pamela Pioli vai inaugurar sua primeira loja em Curitiba, a LG.

Carol Marra superfeliz com a novidade da gravidez! Em breve, a família recebe o pequeno Henrique.

Um novo jeito de comemorar aniversários. Convidei algumas amigas e fizemos um petit comité no Nomaa Hotel. Na foto, Maria Francisca Santos, Fabbi Cunha, eu e Dani Machado.

Isabella Malucelli com suas filhas, Luiza e Livia.

Foto linda dos recém-casados, Mariana Buffara e Stefano Volpi.

As amigas Patricia Silva e Priscila Pasqualin comemoraram seus aniversários, em Trancoso.

Camila Freiria, proprietária da loja Yellow Submarine, recebe novidades toda semana.

As sócias da Labonni Velas, Cris e Viviane Bonin, que agora também estão com a loja no 2GET SALE Shopping.

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Bruna Ribas, Mehjji Moana e Patricia Klemtz

Ana Paula Stephanes no restaurante Nômade, do Nomaa Hotel.

Os sócios e idealizadores do IGet Easy Market, Roberta Cortese e Pedro Campos. O estabelecimento foi inaugurado inaugurou no dia 28 de outubro, em Curitiba.

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por Felipe Casas, colunista

ESPEC I AL B ’DAY

ANIVERSÁRIO NO DAJ RESORT & MARINA

Munir Bucair

O Daj Resort & Marina é um empreendimento especial em meio à natureza. O sol inspira uma experiência única com o descanso e o bem-estar nas melhores acomodações. Momentos inesquecíveis podem ser vividos no entorno da represa, com atividades náuticas, caminhadas e um incrível pôr do sol.

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Felipe Casas e Danielle Santi.

Danielle Santi e Juliana Peppes.

Luísa de Figueiredo, Danielle Santi e Jessica Padilha.

Helôisa Rossi, Renata Santaella, Nicole Freire, Larissa Guidugli, Danielle Santi, Ana Carolina Niero, Juliana Peppes e Fernanda Nabhan.

Gabriella Garcia, Danielle Santi e Pedro Wolff.

O Daj Resort & Marina proporciona um contato único com a natureza.

Localizado em Ribeirão Claro (PR), o Daj Resort & Marina está a cerca de 400 km de Curitiba.


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por TOPVIEW CHEERS

SUNSET COM AMIGAS A embaixadora da TOPVIEW Luciana Almeida recebeu algumas de suas amigas para um sunset em casa e ao ar livre. Ela decidiu encontrar o seleto grupo para celebrar a vida com gratidĂŁo.

Luciana Almeida.

Syonara ThomĂŠ e Danielle Schmaedecke.

Ana Claudia Michelin e Luciana Almeida com Bella e Benjamim.

Mabel Szeremeta.

Emmanuelle Bertoldi, Luciana Almeida e Simone Grocoske.

Danielle Schmaedecke e Priscila Tiemann.

Esther Casagrande, Rita Cooper Mylla, Luciana Almeida, Barbera van den Tempel e Mirian Brock.

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Arquivo pessoal

Marcele Poiani, Yeda Bonilha, Luciana Almeida e Priscila Tiemann.

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por TOPVIEW NOVIDADES

QUARENTENA DE BOAS NOVAS Parceiros da TOPVIEW aproveitaram as últimas semanas com amigos e familiares – em muito estilo!

Eduardo Mourão, Nathy Schneider e Marilis Borcath Faggiani.

O arquiteto Maximiliano Scandelari na cozinha da SCA.

Leona comemorando quatro meses com sua mãe, Mehj Moana.

Barbera van den Tempel em um fim de semana no Infinity Blue Resort.

COOL VIBES

MODA E EVENTO Michelle Jamur comemorou conquistas recentes na vida profissional e recebeu algumas amigas em sua loja.

Michelle Jamur recebeu amigas na Namix para apresentar a bolsa assinada por ela em parceria com a Soleah.

B’DAY

SÁBADO NO TREM

O embaixador de estilo da TOPVIEW, João Prospiter, celebrou seu aniversário em uma experiência no trem da Serra Verde Express.

NOIVADO

Acervo pessoal e William Bucholtz

PRODUÇÃO INTIMISTA

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João Prospiter.

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A produtora de eventos Silvia Lopes realizou um jantar de noivado para 12 pessoas no Espaço Klaine. O jantar teve um cardápio exclusivo para os noivos e seus pais e contou, ainda, com uma linda apresentação de um quarteto de cordas.

Tieme Sugisawa na Namix.


DECORAÇÃO

MOBITEC E ZEZÉ DI CAMARGO

O cantor Zezé Di Camargo e sua noiva, Graciele Lacerda, receberam os principais fornecedores de mobiliário em seu apartamento, em Itapema, em um descontraído jantar de confraternização. A cobertura fica no edifício Abu Dhabi, da Construtora Santana. Toda marcenaria é assinada pela MOBITEC e o projeto é da arquiteta Thayane Santana. Eleandro Miranda, Patricia Miranda Boture, Zezé di Camargo e Ivo Miranda.

Thayane Santana, Eleandro Miranda, Zezé Di Camargo, Graciele Lacerda, Patrícia Miranda Buture, Ivo Miranda e Odail Santana.

Closet do casal.

Cozinha gourmet.

INAUGURAÇÃO

NOVO ESPAÇO

O centro de fisioterapia CliniFisio, localizado no bairro Bigorrilho, em Curitiba, inaugurou um novo espaço. Há 27 anos, o local é especialista em ortopedia, RPG, acupuntura, osteopatia e microfisioterapia. Além disso, atua com massoterapia: bandagem neuromuscular, shiatsu, reflexologia podal, drenagem linfática, ventosaterapia e massagem modeladora e relaxante, bem como terapia com pedras quentes.

O espaço tem como foco a performance e o bem-estar.

Equipamentos de alta qualidade compõem a estrutura da clínica.

A CliniFisio conta com espaços amplos e modernos.

A clínica está localizada no bairro Bigorrilho, em Curitiba.

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Arquivo pessoal, Ligia Lagos e Nando Fischer

Luciana Costa, coordenadora da CliniFisio.

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por TOPVIEW

PAT R O C Í N I O

DRIVE-IN

PRÊMIO TOPVIEW GASTRONOMIA 2020 Neste ano, a cerimônia de entrega dos prêmios aos vencedores do PTG 2020 foi feita no Planeta Drive-In, na Pedreira Paulo Leminski. O evento seguiu os protocolos de segurança exigidos para o controle da disseminação do coronavírus e contou com mais de 680 convidados.

Beto Madalosso, vencedor nas categorias “Personalidade Gastronômica” e “Melhor Restaurateur”.

Ana Claudia Michelin e Luciana Almeida.

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Kazuo Harada e Marilis Borcath Faggiani.

Marcus Yabe, publisher da TOPVIEW.

Beta e Eduardo Mourão.

Carol Gusi e Solano Todeschini.

Sonia Elias.


Eduardo Scola, jornalista da RIC Record TV e mestre de cerimônias do PTG 2020.

Barbera van den Tempel e Roberto T. De Mendonça

Ane Calixto e Ricardo Ruh.

Maria Eduarda Rangel e Anna Bruna Garau.

Renan Mutao e Ary Polis Jacobs.

Luiza Luersen, jornalista da RIC Record TV e mestre de cerimônias do PTG 2020.

Beto Cesar.

Gabriela Vilar de Carvalho e Fabricio Thomaz.

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por TOPVIEW

Claudia Krauspenhar.

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Pedro Soares, o DJ da noite.

Priscila Tiemann e Márcio de Large.

Beatriz Lacerda, Thais Campos e Diogo Lacerda.

Alexandra e André Hayashi

Heloisa Garrett e Leon Le Senechal.

Lucas Batista e João Prospiter.

Cássio Alberto Lang e Mabel Szeremeta.


Marco Franco.

Patrícia e Nuno Papp.

Mário e Tiemi Sugisawa (no banco de trás), Eva e Luiz Fernando Perotta.

Ana Paula e Leandro Lorca.

Talita Vanso, Simone Meirelles (nos bancos da frente) e Danielle Fialho.

Bárbara e Rodrigo Browne.

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por TOPVIEW AVANT PREMIÈRE

CASTELO DO BATEL LANÇA NOVIDADE EXCLUSIVA

Luciana e Halisson Almeida com Rossana Lazzarotto.

Silvestre Laska | Namester

Emmanuelle Bertoldi.

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João e Lis Faiad.

Os embaixadores da TOPVIEW conferiram de perto a avant première de uma novidade no Castelo do Batel. Agora, o local oferece, aos domingos, o Almoço no Castelo – além do já conhecido Sunset nos fins de tarde e do jantar, ambos de quinta-feira a sábado. No lançamento, os convidados selecionados puderam acompanhar, com exclusividade, a dinâmica do almoço e ainda fizeram um tour guiado pelo patrimônio histórico localizado em Curitiba. A organização e a produção do evento tiveram a assinatura de Rossana Lazzarotto.

Ricardo Ruh e Ane Calixto Ruh.

Rossana Lazzarotto, Sandra Comodaro, Eduardo Mourão e Andrea Mattos Ferreira.

O Castelo do Batel recebeu uma decoração incrível para a avant première.

Rossana Lazarotto, Patricia Tressoldi, Luciana Almeida, Ana Claudia Michelin, Marcele Poiani e Lígia Guerra.

Sandro Faggiani e Marilis Borcath Faggiani.

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Denise Leal, Rossana Lazzarotto e Danielle Lupion.

Moacir Lazzarotto de Oliveira, Marcelo Lupion e Frederich Marck.

Lis Faiad, Ana Claudia Michelin, Marilis Borcath Faggiani e Ane Calixto Ruh.

Os convidados se sentaram à mesa posta no Salão Dourado do Castelo do Batel.

Ana Claudia Michelin, Emmanuelle Bertoldi, Danielle Lupion e Marilis Borcath Faggiani.

Emmanuelle Bertoldi e Marilis Borcath Faggiani.

Adriano Tadeu Barbosa e Diego Gutierrez.

Sandra Comodaro, Rossana Lazzarotto, Marcele Poiani, Andrea Mattos Ferreira e Danielle Lupion (em pé), Denise Leal e Patricia Tressoldi (sentadas).

Lis Faiad e Reginaldo Souza.

Lígia e José Luiz Guerra.

LISTA DE FORNECEDORES ROSSANA LAZAROTTO (ORGANIZAÇÃO E PRODUÇÃO) | OLHARES FILMES | ROSEMARIE E SIMONE NEJM DOCES FINOS | IVETE CONVITES | PIANOS DONIZETE | ME MOVELARIA | FLORICULTURA JAD DECORAÇÕES | HERBER DE CASTRO (MÚSICO) | STAGE (SOM E LUZ) topview.com.br

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EXCLUSIVIDADE

EM CADA DETALHE

No Vigo, cada detalhe foi pensado para refletir suas conquistas. Da arquitetura contemporânea à localização extraordinária. Dos Terroirs na Borgonha entregues aos moradores às caves particulares para armazenar suas próprias safras de vinho. Um lugar onde o conforto convive com o luxo. Assim é o Vigo.

372 M² | 4 SUÍTES | 5 VAGAS | 1 POR ANDAR

INCORPORADORA: IVC SALDANHA MARINHO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO LTDA. CNPJ 26.296.250/0001-04. CONSTRUTORA: IRTHA ENGENHARIA S/A CNPJ 05.459.880/0001-82. Imagens meramente ilustrativas. Móveis e objetos decorativos não fazem parte do contrato de compra e venda do imóvel. Os acabamentos serão entregues conforme memorial descritivo. Matrícula 39.542 da 6ª Circunscrição do Registro de Imóveis de Curitiba. Alvará n.º 363439/2019 Smolka Arquitetura. Impresso em novembro de 2020.


TERROIR NA BORGONHA | CAVES PARTICULARES NO 2ยบ SUBSOLO

R U A S A L D A N H A M A R I N H O , 1 . 8 5 0 | B AT E L S O H O V I S I T E A P A R TA M E N T O M O D E L O

98422.9280


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por TOPVIEW

LANÇAMENTO

ANUÁRIO PREMIUM 2020 Seguindo os protocolos de segurança necessários diante da Covid-19, a TOPVIEW promoveu o lançamento do Anuário Premium 2020 na Artefacto, em Curitiba. Os arquitetos puderam conferir a nova edição com horários marcados previamente e em grupos de até cinco pessoas.

Silvestre Laska

A Braspan, patrocinadora do Anuário Premium 2020, montou uma estrutura no ambiente assinado por Ivan Wodzinsky com a seguinte pergunta: “O que sua casa significa para você?”

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Jayme Bernardo.

Larissa Lóh.

Ana Sikorski, Kátia Azevedo e Flávia Glanert.

Natália Xavier.

Manoel Baggio e Flávio Schiavon.

Andréa Benthien, Astor Weiss Junior, Sabrina Becker e Amanda Mello.


Rodrigo e Eduardo Bathke.

Eduardo MourĂŁo.

Celso Martynetz.

Margit Soares.

Marcos Bertoldi.

Thiago Tanaka e Camille Scopel.

Vera Lucia Halicki e Talita Nogueira.

Karine Zanlorenzi e Edson Marochi.

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Jessika Bona.

Karolinna Venturi.

Jo Goslar e Marcele Poiani.

Suely Ruon, Priscila Ruon e Sonia Elias.

Samara Barbosa.

Thiago Helm.

Lisa Zimmerlin e Carolina Danylczuk.

Guilherme Bez.


Alessandra Gandolfi.

Eleutherio Netto, Ary Polis, Renan Mutao e Bianca Moraes.

Thassiana Formighieri.

Suzane Simon.

Patricia Fouani e Michela von Borstel.

Eduardo Calcagnotto, Eviete Dacol, Wilson Elias e Leandro Lorca.

Caroline Bolmann.

Luiz Maganhoto e Daniel Casagrande.

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Jorge Elmor.

Claudia Machado.

Priscilla Muller.

Ana Cristina Avila e LeĂ´ncio Pedrosa.

Viviane Busch.

Daniela Barranco.

Monica Pajewski.

Isis Virmond.


Tassiana Fischer e Pedro Silveira.

Sabrina Becker.

A Volkswagen apresentou o Nivus, modelo da empresa produzido no Brasil que ĂŠ repleto de tecnologia e estilo.

Giuliano Marchiorato.

Catherine Moro.

Karin Neitzke e Olga Bergamini.

Ingrid Moskalewski, gerente comercial da Artefacto.

Michelle Krauspenhar.

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O PINAH é o primeiro e único residencial do Brasil em processo de certificação WELL


B R B E V R E V LE A N L AÇ N A Ç M AE M N ET N O T O

Para quem ama curtir a casa e viver o bairro. Residências suspensas de 169m² a 447m² privativos

Al. Presidente Taunay, 680 41 3259 1801 construtoralaguna.com.br/pinah

Imagens meramente ilustrativas. Alvará de construção 371992, emitido em 9/11/2020. O empreendimento só será comercializado após registro de incorporação.


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DRIVE-IN

NÚCLEO EXPERIENCE 2020 Para agradecer aos profissionais que prestigiaram o Melhor Circuito de Compras da Decoração Local, o Núcleo Paranaense de Decoração promoveu, no dia 20 de outubro, o primeiro Núcleo Experience de 2020, com uma sessão no Planeta Drive-in, na Pedreira Paulo Leminski. A noite contou com 500 convidados entre lojistas, profissionais da decoração e convidados especiais, os quais receberam um kit para curtir o filme Bohemian Rhapsody. Foi apresentado um pequeno vídeo referente às ações do Núcleo e uma queima de fogos encerrou a noite, celebrando um momento especial da decoração local.

Entrada do Núcleo Experience.

O drive-in Núcleo Experience teve 500 convidados.

Kit de boas-vindas.

O telão do Planeta Drive-In ajudou a evidenciar as ações do NPDD neste ano.

Fogos de artifício celebraram a primeira edição do evento.

Divulgação | NPDD

PROMOTOP Os conteúdos assim indicados são materiais publicitários em formato nativo. A responsabilidade sobre as informações é do escritor e não expressa necessariamente a opinião da TOPVIEW.

PROMOTOP

Diretoria do Núcleo Paranaense de Decoração: Eduardo Calcagnotto, Leandro Lorca, Eviete Dacol e Wilson Elias.

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EXPERIÊNCIA INÉDITA

CONEXÃO FLORENSE

Lênin Palhano e Nelson Calcagnotto.

A ação da Florense Carlos de Carvalho reuniu mais de 40 profissionais, entre arquitetos e designers de interiores, além de proprietários das principais construtoras de Curitiba, em uma experiência gastronômica virtual com os chefs Vitor Bourguignon e Lênin Palhano. Nos dois eventos, os convidados cozinharam junto com os chefs, cada um na sua casa, por meio de uma transmissão online exclusiva. Todos receberam os insumos em uma bela caixa, com todos os cuidados necessários. O projeto Conexão Florense teve como cenário a bancada do Sistema f53, no showroom da loja, na Carlos de Carvalho. O f53 apresenta um conceito que reinterpreta o ritual de cozinhar a partir de um olhar contemporâneo e moderno.

Nelson e Eduardo Calcagnotto, sócios da Florense Carlos de Carvalho, com o chef Vitor Bourguignon.

Lênin Palhano no f53, da Florense Carlos de Carvalho.

Vitor Bourguignon no Conexão Florense.

Divulgação | Florense Carlos de Carvalho

Fernanda Mertens, Manuela Berleze, Vitor Bourguignon e Leandra Calcagnotto.

Fernanda Mertens, Manuela Berleze, Leandra Calcagnotto, Eduardo Calcagnotto, Lênin Palhano, Julia Schwabe, Nelson Calcagnotto, Marcus Contin, Marcos Soares e Caio Bocuti.

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PODER | SOCIAL VIEW

por Marcos Slaviero, colunista EVENTOS NA PANDEMIA

NOVA ESTRUTURA

A Planeta Brasil Entretenimento, o Grupo RIC, o Expotrade e a LED One inauguraram, no dia 24 de outubro, com um show da dupla Maiara e Maraisa, o maior espaço de shows com distanciamento social do Brasil, com capacidade para quase três mil pessoas – divididas em 692 áreas exclusivas para quatro pessoas cada. A estrutura é pioneira no país e pode receber grandes shows fora do carro e com segurança. O endereço é o Expotrade, em Pinhais. Outras atrações nacionais já estão programadas.

João Tulio.

Pedro Rea.

Júlio Henrique

Cris Luxo, Gabriel Tomasoni e Pirata.

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Duda Leone.

Richard Ruppel.

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Malu e Patrick Cornelsen.

Kahoe Mudry.

Mario Petrelli Neto

João Gilberto Abrão.

O Expotrade, em Pinhais, foi a sede do Arena Planeta Drive-In.


PODER | PERSONALIDADES

por Wilson de Araujo Bueno, colunista

Andrea Omeiri e Marcia Almeida A Bazaar Fashion, que comemora 23 anos, conjugando sofisticação e bom gosto em seu address da Sete de Setembro, ecoa nacionalmente com as coleções dos melhores estilistas do Rio de Janeiro e de São Paulo. Com atendimento personalizado, o imponente salão de linhas neoclássicas tem em seu comando Solange Elias e as irmãs Andrea Omeiri e Marcia Almeida.

Bento Garcia Junior Educação esmerada, firmada e convicta define o perfil do odontólogo Bento Garcia Junior, de raízes catarinenses, que, pela excelência profissional, notabiliza-se nacionalmente. Disciplinado, aplica-se às caminhadas e à academia, atenções que o jovializam no atendimento em sua clínica. Fã de Nova York, cenário para relax, com direito um roteiro que passa por museus, shows e pela celebrada gastronomia, sem faltar, obviamente, os referenciais serviços da medicina odontológica.

Clarice Miranda Professora, Clarice Miranda exibe competência que traz honra às cores paranaenses. No momento, vibra e leva música de qualidade para inúmeras escolas de Curitiba, participando do projeto Ônibus Palco, virtualmente, como exige o momento. Com fôlego de sobra, a contagiante Clarice Miranda integra o cast de professores da Confraria Solar do Rosário Zoom, ministrando curso de ampliação de música clássica, de forma informal, removendo o ar elitista. A aplaudida mestra também é curadora da orquestra Ladies Ensemble, fundada por Fabiola Bach, que, atualmente, é a orquestra oficial do Auditório Regina Casillo.

Sandro Francalacci França Sandro Francalacci França, sua esposa, Kelen Berry França, e os filhos, Julia e Henrique, estão de volta a Curitiba, depois de nove meses em roteiro turístico, cultural e empresarial pela América do Norte: México, Estados Unidos e Canadá, além da China, Tailândia, Coreia do Sul e Japão. Com bagagem que o familiariza com o inglês, o francês, o italiano e o espanhol, tem a somar atividades anteriores, que o levaram com frequência a muitas outras direções do mundo. Empreendedor, com passagem pela construção civil por 10 anos, atuou como diretor comercial da Moët & Chandon – LVMH para a América Latina.

Reflexao “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.”

“A personalidade pode abrir portas, mas somente o caráter consegue mantê-las abertas.”

– Romanos 12:10

– Elmer G. Letterman topview.com.br

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PODER | PAPO FINAL

Marcus Contin Brasiliense de nascimento e curitibano de coração, o consultor para o mercado de luxo Marcus Contin é formado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Empresário do ramo da comunicação corporativa, há 20 anos abriu a MCOMM Comunicação Dirigida, agência de public relations e eventos que tem como foco principal a promoção no sul do país de algumas das maiores empresas do Brasil e do mundo. Com isso, possui larga experiência na criação de estratégias e ações diferenciadas que levam resultados aos clientes que atende, juntamente com a sua equipe. Participou, também, da criação do programa Sou Patrono, do Museu Oscar Niemeyer, que visa buscar recursos para a compra de obras de arte para o acervo do museu. Entre os clientes da MCOMM, estão marcas como: Shopping Mueller, Tiffany&Co., Valentino, Museu Oscar Niemeyer – programa Sou Patrono, Florense Carlos de Carvalho, AG7 Realty, Allez Invest, Tania Bulhões, entre outras

Iude Richele

por Redação

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Uma lembrança da infância? A arquitetura de Oscar Niemeyer, como a Catedral de Brasília, cidade onde eu nasci. Uma curiosidade sobre você? Não dirijo. Atitude mais admirável que testemunhou recentemente? Vi uma senhora que colocou máscaras em um varal em frente à casa dela com a frase: "pode pegar, é de graça." Defina luxo em uma frase. Luxo é qualidade. Seja no produto, seja no serviço. A qualidade deve ser impecável. Último presente que se deu? Uma viagem ao Ceará, no mês passado. Uma mudança que a pandemia causou no mercado de luxo e pro-

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mete continuar forte? Grande investimento no digital com o desenvolvimento de experiências cada vez mais impactantes. As empresas do mercado de luxo são conscientes e muito comprometidas. Com a pandemia, eu acredito que esse comprometimento alcançará projetos revolucionários ligados à sustentabilidade e ao cuidado com o ecossistema. Algo inusitado que recomenda que todos façam uma vez na vida? Fazer o “ski bunda” nas dunas do Ceará! Uma mudança importante na sua personalidade no último ano? Estou ouvindo mais. Se não fosse você, quem gostaria de ser? Alguém ligado às artes plásticas ou

à arquitetura. Qual é a primeira coisa que você gostaria de fazer no pós-pandemia? Viajar para a Tailândia. Defina sua profissão em um parágrafo. Criar oportunidades visando à geração de negócios para os nossos clientes e parceiros, identificando oportunidades focadas em ideias antenadas com o que há de mais novo e moderno. Tenho paixão por ideias novas e iniciativas que nos levam a grandes diferenciais no trabalho que desenvolvemos. Quem o inspira atualmente? Quem me inspira atualmente são todos aqueles que, de alguma forma, estão envolvidos na luta pela saúde de todos os acometidos pela Covid-19.




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