Revista Vitti, Janeiro 2018 Edição n145

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www.revistavitti.com.br Edição 145 - Ano 12 Janeiro, 2018 Foto: Arquivo Pessoal

Especial

Vale do Paraíba e Litoral Norte

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA VENDA PROIBIDA

As empresárias Marina Ayello e Amanda Ayello

Janeiro, 2018

Festas de Final de Ano Entrevista

~

Galvao Frade

Músico, compositor e folião. Batemos um papo com uma das figuras mais atuantes da cultura regional

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Índice

Janeiro 2018 | Edição 145 | Ano 12

Negócios

A influência da dispersão ............................................ 18

Economia

Venda da Embraer é ruim para o Brasil............................20

Turismo

Destinos pouco conhecidos do Vale.................................25

Agricultura

Tecnologia melhora produção do café........................ 40 Angélica Del Nery

Litoral

Ong promove coleta de lixo em Ubatuba.................... 43

História

A Ferrovia Taubaté-Ubatuba...............................................44

Reflexão

A Solução para a Terra não cai do céu.............................46

Entrevista

Galvão Frade..................................................................8

Músico, compositor, agitador cultural, folião e caipira com convicção. Entrevistamos em ritmo de marchinhas uma das figuras mais atuantes da região, o luizense que fundou blocos de carnaval e hoje até já perdeu as contas de quantas músicas já compôs.

Música

Los Cunhados.......................................................................50

Agenda

Programação do Carnaval 2018.................................. 56

Pets

Câncer de Mama Canino............................................. 58

Editorial

Bem Vindo 2018

E

dição de abertura de mais um ano, 2018 promete ser muito bom. Janeiro, verão, férias, carnaval já chegando, e a Revista Vitti brinda nossos leitores com mais esta edição que traz na entrevista do mês um personagem que tem tudo a ver com o carnaval. Conversamos com Galvão Frade, natural de São Luiz do Paraitinga e que em suas diversas facetas como agitador cultural, carrega a bandeira de toda a região em suas diversas manifestações artísticas. Fundador de blocos de carnaval na cidade das marchinhas, compositor, músico e entusiasta da cultura regional, ele conta sua história e fala dos planos para o futuro.

Nossa edição traz ainda ótimo artigos sobre meio ambiente, gastronomia, música, economia, negócios, pets, turismo, praias, história e muito mais. Selecionamos um time de articulistas de primeira linha para rechear esta edição de ótimo conteúdo. Nossos colunistas sociais registraram tudo o que de melhor aconteceu nas festas de Natal e Réveillon em todo o Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte. Não deixe de conferir as melhores imagens das festas mais badaladas de toda a região. Assim começamos mais um ano, pique total, inspirados e focados em continuar levando até nosso público e nossos parceiros uma revista bonita, recheada de bom conteúdo e que possa ser uma agradável companheira nos momentos de descanso. Um bom ano a todos, e boa leitura.

Marcela Vitti Diretora “Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas. Em ti me alegrarei e salvarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo.” SALMO9:1-2

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Janeiro, 2018


Diretora: Marcela Vitti

Assistente: Isaura Silva

Diagramação e Criação: Bruno Moura

Jornalista Responsável: Ronaldo Casarin - MTB: 52246

Foto da Capa: As empresárias Marina Ayello e Amanda Ayello (Foto: Arquivo Pessoal) Repórter Fotográfico: Monicuee Alvez

Colunistas: São José dos Campos: Gilberto Freitas

Taubaté: Amanda Ayello, Isaura Silva e José Luiz (Luizinho) - Aparecida: Ligia Ballot - Guaratinguetá: Benê Carvalho.

Colaboradores: ADILSON PELOGGIA, LEONARDO BOFF, ARCIONE VIAGI, JOSÉ DINIZ JÚNIOR, PEDRO CELESTINO E REINEL ALBANO. DIRETORA COMERCIAL: Marcela Vitti (12) 98122-3000 - marcela@revistavitti.com.br

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS / TAUBATÉ / PINDA / UBATUBA: Isaura Silva (12) 98270-0019 - isaurasilva@revistavitti.com.br SÃO JOSÉ DOS CAMPOS / TAUBATÉ / UBATUBA: Marcela Vitti (12) 98122-3000 - marcela@revistavitti.com.br

GUARATINGUETÁ / APARECIDA / LORENA: Benê Carvalho (12) 98270-0069 - benecarvalho@revistavitti.com.br DISTRIBUIÇÃO: Rodrigo Melo

Gratuita e dirigida às cidades de Taubaté, Quiririm, São José dos Campos, Caçapava, Pindamonhangaba, Tremembé, Guaratinguetá, Lorena, Cruzeiro, Campos do Jordão, Santo Antônio do Pinhal e Ubatuba Impresso no parque gráfico da Resolução Gráfica Ltda. ATENDIMENTO AO CLIENTE: (12) 3632-3060 / (12) 98270-0018 - Rua dos Operários, 118 - Taubaté - SP

Os artigos, matérias, opiniões e anúncios aqui publicados são de inteira responsabilidade de seus idealizadores, e não refletem necessariamente a opinião da Revista Vitti. Os conteúdos veiculados nos anúncios publicitários são de inteira responsabilidade dos anunciantes. É proibida a reprodução total ou parcial da revista sem autorização da Revista Vitti.

Cartas “Muito Top esse artigo sobre fadiga mental nos praticantes de esportes. Parabéns pela abordagem do assunto, muito interessante.” Bruno Andrade, via Facebook

“Sou leitora fiel da Revista Vitti há um bom tempo, e adoro a revista. Muito bom esse novo formato da agenda cultural, com muita coisa boa e em sua maioria grátis. Só não consome boa cultura quem não quer, vocês são geniais em indicar tanta coisa legal aqui na região. Obrigada!” Marlene Yokushio, via Facebook

“Gosto muito dos artigos do professor Arcione Viagi, geralmente abordando pontos muito importantes no mundo das empresas e da forma como devemos gerir nossos negócios e carreiras. “A complexa tarefa de ser chefe” publicado na edição de dezembro é ótimo. Parabéns.” Rubinho Neto, via Facebook

CAPA

Dezembro, 2017

“Que linda essa edição da Vitti com Roberto Migotto na capa. Vocês são demais, incrível essa revista, muito orgulho. Leio vocês todos os meses e são fã mesmo. Beijos!” Marta Gonçalves, via Facebook

CORREIO VITTI

Fale conosco: opine, critique e dê sugestões. Escreva para: redacao@revistavitti.com.br Janeiro, 2018

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Nossa equipe

Equipe

ISAURA SILVA

Assistente, Vendas e Colunista

BENÊ CARVALHO

Vendas e Colunista Guará

RODRIGO MELO Distribuidor

BRUNO MOURA

Diagramação e Criação

MONICUEE ALVEZ Fotógrafa

Colunistas

AMANDA AYELLO Taubaté

JOSÉ LUIZ Taubaté

GILBERTO FREITAS São José dos Campos

LIGIA BALLOT Aparecida

FABIANA FERREIRA Esporte

Obrigado, Revista Vitti

E

ncerro nesta edição uma história de quase 11 anos trabalhando na Revista Vitti. Articulista, rev isor, repór ter, redator e editor. Já fiz de tudo um pouco por aqui, e vi a Vitti crescer, passar pela adolescência e chegar à maturidade editorial. Se hoje ela é reconhecida como um veículo de comunicação confiável, profissional, íntegro, lido e recomendado por tanta gente, me sinto feliz em ter feito parte dessa construção de alguma forma. Deixo o posto de editor em boas mãos, e não tenho dúvidas que a revista vai sempre evoluir e continuar fazendo a diferença

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em um mercado volátil, de constante mudança e que a cada dia lança novos desafios aos profissionais da comunicação. Não sou uma pessoa que coleciona ídolos. Poucos são os que dedico esse título. Um deles é Geneton Moraes Neto (19562016), para mim um gênio do jornalismo, do exercício do bem entrevistar e da arte de contar histórias. Certa vez, em tom de humor, ele disse que descobrira uma terrível doença que ataca as principais redações brasileiras: a SFG, a ‘Síndrome da Frigidez Editorial’. Definição: “É a doença do jornalista que, depois de anos de profissão, perde a capacidade de se espantar diante da realidade. Se perde esse fogo, o jornalista deve mudar de profissão”. Brincadeiras à parte, não fui afetado pela SFG, e não pretendo mudar de pro-

fissão. O fogo continua ardendo, e irei apontar a chama em outras direções. O fim deste ciclo de mais de 10 anos na Revista Vitti é apenas o curso natural das coisas. Deixo, além das 127 edições publicadas com minha participação, muitos amigos, aprendizados e histórias. Foram centenas de entrevistas, pessoas e fatos que foram registrados nessas páginas colaborando para o registro histórico de nosso tempo. Agradeço à diretora Marcela Vitti pela confiança e parceria nessa jornada. Vida longa à Revista Vitti, e obrigado de coração aos que dedicaram tempo lendo o que escrevi. Ronaldo Casarin Jornalista

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Entrevista

Angélica Del Nery

O

Por Ronaldo Casarin

destino quis que o carnaval só entrasse na vida de Benedito Galvão Frade Júnior quando ele já tinha seus vinte e poucos anos. Mas isso não impediu este músico, compositor, agitador cultural e caipira com orgulho, de se tornar uma das figuras mais importantes da cultura regional no Vale do Paraíba. Nascido em São Luiz do Paraitinga, cresceu se apaixonando pela musicalidade que sempre aflorou das ruas da pequena cidade, envolveu-se com o famoso carnaval de marchinhas desde seu início, fundou o famoso Grupo Paranga no qual tocou por mais de 15 anos e outros diversos blocos carnavalescos, gravou discos, viveu na Europa, tocou pelo Brasil afora, e hoje, aos 58 anos, ainda está cheio de planos. Em clima carnavalesco, batemos um papo com Galvão Frade que contou um pouco de sua história, de seu trabalho, da superação da grande enchente de 2010 e da renovação da cultura local.

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“São Luiz tem uma coisa interessante, não há uma gravadora por trás, nem grandes corporações empurrando a música local para o público. Tudo nasce espontaneamente.” Vitti - Qual o primeiro contato musical de que você tem memória? Galvão Frade – Acho que foi vendo os grupos de crianças que cantavam nas visitas aos presépios em época de Natal. Eu gostava de assistir porque elas eram acompanhadas da banda de música da cidade, que me encantava. Eu tinha uns 9 anos de idade, e também adorava os grupos de Folia de Reis, isso antes mesmo de eu pensar em ser músico. Vitti - Seu primeiro instrumento foi o violão? G.F. - Sim, aprendi a tocar com o Negão dos Santos, filho do Elpídio dos Santos, que era meu amigo e que depois seria meu companheiro no Grupo Paranga. Eu tinha 11 anos de idade. Quando chegou naquela parte de pestanas, que são mais

difíceis e requerem esforço, quase desisti de tocar. O Negão insistiu e dali para frente não parei mais. Com 12 anos compus minha primeira música. Aprendi diversos instrumentos. Cheguei a tocar acordeom, uma época eu tocava trombone no carnaval, aprendi também bandolim e viola caipira. A partir de certa época, foquei mais em violão e viola caipira. Vitti - Você foi fundador do Grupo Paranga, junto com os irmãos filhos de Elpídio dos Santos. Hoje, olhando para a trajetória do grupo, qual a importância que o Paranga tem para a música paulista e brasileira? G.F. - Antes do Paranga nascer, nós já tocávamos e tínhamos influência das bandas de música de São Luiz do Paraitinga, da música regional, música caipira e escutávamos muita MPB, de artistas Janeiro, 2018


como Alceu Valença, Belchior, Fagner, Caetano, Gil e Banda de Pífanos de Caruaru, essa última forte influência e que deu o empurrão para a banda começar. Tivemos também a inf luência do rock progressivos dos anos 70, como Jethro Tull, Genesis e Pink Floyd. Essa mistura resultou no espírito musical do Paranga. Nosso primeiro show foi em 7 de fevereiro de 1976. Em seguida, tocamos em Ubatuba, Taubaté e Paraibuna, esses foram os primeiros passos. Vitti - O primeiro disco da banda, o “Chora Viola Canta Coração” hoje é um item cultuado. Qual a importância que esse disco teve e tem na música brasileira? G.F. - O disco foi lançado em 1983, e até então a visão da música caipira era de algo triste, letras melancólicas e até trágicas. O Paranga mostrou o lado festivo do caipira, o show era sempre para cima, vários ritmos e tinha o nosso viés carnavalesco que já aflorava. A proposta era diferente e isso influenciou muita gente. Vitti - Você ficou no Paranga até que ano? G.F. - Fiquei de 1976 até 1990. Depois disso fui morar na Espanha, onde trabalhei como músico tocando em praças, bares e metrô. Tocava música clássica espanhola, foi um período de uma experiência bem interessante, vivendo só de música. Em 1995, voltei para São Luiz do Paraitinga e o Pio, irmão do Negão, havia falecido recentemente e a banda estava quase parando. Foi quando resolvemos fazer um CD de carnaval para levantar o astral, o “Porque Hoje é Carnaval”, lançado de forma independente. Fiquei até 1997 na banda, e depois passei a tocar outros projetos musicais próprios. Vitti - Você tem uma longa carreira como músico e uma passagem interessante foi quando excursionou com Inezita Barroso. Como foi essa experiência? G.F. - Foi em 1987, era numa peça teatral chamada “Romaria”, inspirada na música de Renato Teixeira. O elenco tinha vários artistas famosos, além da Inezita Barroso. Eu e o Pio, integrante original do Paranga, éramos da banda que tocava na peça. Com a Inezita convivi bastante, criei uma amizade e ela admirava muito a música e a cultura de São Luiz do Paraitinga. Uma coisa engraçada era que ela gostava de dirigir, e pisava fundo quando pegava a estrada (risos). Peguei muitas caronas com ela. Foi uma pessoa incrível, Janeiro, 2018

cheia de energia e que deu sua enorme contribuição para a cultura do Brasil. Sempre seremos gratos ao que ela fez. Vitti - Você tem contabilizado quantas canções compôs nestes tantos anos envolvido com música e cultura regional? G.F. - Tenho dois CDs gravados de músicas de carnaval, um CD de viola caipira instrumental, e um CD de canções ligadas à Festa do Divino. Já fiz muitos jingles, e marchinhas já foram umas 200 compostas, além de muitas músicas juninas. A produção é enorme. Sinceramente não tenho conta de quantas músicas já fiz. São Luiz do Paraitinga tem disso, sai música de tudo quanto é lugar e situação. Vitti - Você tem seu nome sempre ligado ao carnaval, mas há uma ligação direta sua com o tradicional Festival de Música Junina. Como se deu isso? G.F. - Sim, isso se deu em meados dos anos 1990, quando tive uma banda chamada Esquadrilha da Fumaça e me envolvi na organização dos primeiros Festivais de Música Junina da cidade. O carnaval já era forte, e os compositores da cidade produziam muita coisa boa. Mas ao longo do ano, ficava cada um no seu canto. Tivemos a ideia de promover esse festival para movimentar a música local também no meio do ano. Foi um sucesso, e tanto que o festival segue até hoje como uma atração da cidade, em especial pela premiação que é dá um bezerro para o primeiro lugar, uma leitoa para o segundo, um pato para o terceiro, um frango para o quarto, um ovo para o quinto e a pena para o sexto colocado. Essa premiação surgiu por necessidade, porque não tínhamos dinheiro na época. Hoje virou o charme do festival, e ganhar a pena acaba sendo uma honra, pois é o único prêmio que pode ser colocado num quadro (risos). Vitti - Em o seu mais recente projeto, o grupo Céu de Lamparina, como surgiu? G.F. - O Céu de Lamparina foi ideia do meu sobrinho, Neto Campos, para gravar músicas que tivessem participado dos festivais de música junina passados. Formamos o grupo, selecionamos ótimas canções e produzimos o primeiro CD. A banda tomou forma e passamos a fazer shows, tendo muita atividade e aceitação por todo o estado. Já estamos pensando em fazer um segundo disco, nos shows já

estamos renovando o repertório e seguindo com a proposta de tocar as músicas que participaram dos festivais juninos em São Luiz do Paraitinga. Temos muita coisa boa para ser mostrada para o público. Vitti - Estamos completando 8 anos da enchente que mudou a realidade de São Luiz do Paraitinga. Como você vê a reconstrução da cidade e o que melhorou nessa nova fase do município? G.F. - Lembro que quando chegou o mês de maio, época da Festa do Divino, havia muitas dúvidas se a festa aconteceria, pois muita gente tinha perdido tudo. Acabou que com algum apoio a cidade se ajeitou e a festa aconteceu. Isso mostrou a força do povo luizense, que também contou com a solidariedade de gente de todo o Brasil, e especialmente de Taubaté. Vitti - O que você acha que foi mais importante para essa vontade de reconstruir a cidade? G.F. - Perdemos muita coisa material, mas a cultura não deixou de ser nossa alma, e tudo é preservado com muito carinho. São Luiz tem uma coisa interessante, não há uma gravadora por trás, nem grandes corporações empurrando a música local para o público. Tudo nasce espontaneamente. Tocamos músicas de carnaval que só são tocadas aqui, e 20 mil pessoas cantam junto. É difícil encontrar outro lugar no Brasil onde isso ocorra. Vitti - Sobre seus projetos profissionais, o que você ainda espera realizar como artista? G.F. - Gostaria de produzir um CD de MPB com composições minhas. Mostrar esse lado de canções, sambas, etc. Tenho muito material que merece ser registrado. Vitti - Para encerrar, quem é Galvão Frade? G.F. - Nasci em berço simples, meu pai era trabalhador rural, minha mãe era doméstica. Fui o primeiro filho homem da família de 7 filhos. Dizem que quando nasci, soltaram muitos foguetes na usina de laticínios em que meu pai trabalhava. Então nasci com festa! Amo carnaval, mesmo a festa luizense tendo entrado na minha vida aos vinte e poucos anos. Se tivesse começado antes com certeza já teria sido folião desde pequeno. Eu gosto de música, e faço música para as pessoas cantarem e dançarem. Isso é o que me deixa feliz. revistavitti.com.br | Vitti | 9


Social Taubaté

Confraternização

Fotos: Lucas Marco

Empresas do ramo de decoração e arquitetura de interiores realizaram, no dia 14 de dezembro, um happy hour de confraternização de final de ano. Arquitetos e designers de Taubaté e região prestigiaram o encontro. Empresas participantes: I3E Soluções Elétricas, Casa Decorada, Revest Home Decor, Marmoraria 2 Leões, Tempervale Esquadrias de Alumínio, The One, Persiana & cia, Dell Anno e Tegovale.

Danilo Lima (Dell Anno), Gustavo Andrey (Revest), Patrícia Patrocínio (Persiana & cia), Ana Luiza Paim (Tegovale), Rodrigo Cabral (Tempervale), Anélio Costa (I3E Soluções Elétricas), John Emerson Cursino (The One), Kledson Leão (Marmoraria 2 Leões), Antônio Paim (Tegovale) e Danilo Ming (Casa Decorada)

Gustavo Andrey, Viviane Fortes e Kledson Leão

Gustavo Andrey, Rodrigo Cabral e John Emerson Cursino

Patrícia Patrocínio, Kledson Leão, Gustavo Andrey e Antônio Paim

Beto Carvalho e Kledson Leão

Ana e Andrea Gatti

Patrícia Patrocínio e Jamili Socuta

Arquitetas Andrea Murao, Milena Aguiar e Maria Fernanda San Martin

Mariana e Danilo Ming

Rose e Alfredo Kobbaz

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Anélio Costa e Diego Sbruzzi

Katia Leão, Rafael Lourenço e Antônio Paim

Danilo Ming e Alfredo Kobbaz

Andrea Gatti, Veridiana Guarnieri e Gustavo Andrey

Kátia Leão, Ana Luisa Patrick e Rose Kobbaz

Nayara Alvarenga, Jamili Socuta, Ana Carolina Lemes e Rafael Lourenço

Felipe Magacho, Geraldo Martins, Fernanda Patrão, Veridiana Guarnieri, Carolina Miranda e Giovanna Salvia

Tadeu e Mariana Moradei

Sergio Canineo, Ana Luiza Patrick e Roger

Rodrigo Cabral e Stephanie Siqueira

Tânia e André Patto

Giovanna Salvia, Veridiana Guarnieri e Carolina Miranda

John Emerson e Kelly Cursino

Beatriz Moura e Polyanne Brunelli

Arquiteto Geraldo Martins e a Designer Fernanda Patrão

João Gobbo, Matheus Mamede e Luiz Cembranelli

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Instituto Artis

Fotos: Monicuee Alvez / Arquivo Pessoal

No dia 08 de dezembro de 2017, em comemoração aos 2 anos da inauguração do Centro de Estudos e Instituto Artis, foi realizado um Evento sobre o uso do Microscópio Operatório na Clínica Odontológica, contando com formadores de opinião de várias partes do Brasil. O curso foi ministrado pelos Drs. José Roberto Moura, Glécio Vaz de Campos e Guilherme Cabral. Após as atividades foi realizado um jantar de confraternização no Restaurante Vivá.

Participantes reunidos

Alguns dos maiores nomes da Odontologia nacional reunidos no Instituto Artis

Inicio das atividades

Dr. Cláudio Pinho em treinamento

Professores Guilherme Cabral, Glécio Vaz de Campos e José Roberto Moura

Demonstração do uso do microscópio em paciente da maneira como é realizado há mais de 20 anos na Clínica Artis

Drs. Marcelo Calamita, Dickson Fonseca, Guilherme, Eduardo Miyashita, JR, José Carlos Garófalo, Anderson Castilho e Leonardo Buso

Drs. Paulo Vinícius Soares, William Kabbach, Guilherme, JR, Gustavo Giordani, Thiago Ottoboni e Luis Eduardo Calicchio

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Treinamento com microscópios

Confraternização

Drs. Felipe Pratz, Guilherme, Fernanda Rocha, Anderson Castilho, JR, Fatima Tonello, Glécio Vaz de Campos, Fernando Silveira (Zeiss do Brasil), Carolina Moura, Fabiana Gil e Ana Carolina Fonseca

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Emporium Toscana

Fotos: Monicuee Alvez

Aconteceu no dia 14 de dezembro, no restaurante Toscana, uma noite agradável com um jantar harmonizado por seletos vinhos. O evento, realizado pelo Restaurante Toscana e Adega Alentejana, contou com a presença de amigos e clientes. Se você não pode participar dessa noite incrível, aguarde, em breve novos eventos para vocês!

Antonio, Guilherme e Arthur

Carlos, Marlene e Américo

Gleberson, Renata, Carolina e Gustavo

Marcos, Murilo e Marina

Carlos, Fabiana e Juliano

Renata e Erico

Roberta Geia e Miguel Bueno

Claudia e Paulo Fernandes

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Andrea e Guilherme

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Vilma, Coli e Ricardo

Arthur, Silvia, Alba e Antonio

Luiz Fernando

Amanda e Lucas

Jairo e Evenice

André e Danita

Célia e Sérgio

Eloá e Samuel

Patricia e Serrano

Nadir, Walter e Fernanda

João, Rosa, Matteo e Filippo

Geovana e Sergio

Amanda e Maurinho

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Negócios

A Influência da Dispersão sobre a sociedade

Q

Por Arcione Viagi

uando começamos a estudar estatística, um dos primeiros temas é média, desvio padrão e a curva que explica grande parte dos fenômenos de massa que é a Curva de Gauss. Naquele momento não temos a noção de quão importante é esse conhecimento e como ele irá nos acompanhar por toda vida. Nosso objetivo, trazendo esse tema para discussão, é fazer algumas associações com o nosso dia a dia para entender alguns problemas sociais que vivenciamos no Brasil. Assim como temos problemas nas amostras coletadas para fazer os cálculos e tomar decisões com base na estatística, na vida cotidiana o que torna complexas as análises e decisões são problemas associados à dispersão dos dados. Tudo fica mais fácil quando existe uma normalidade no fenômeno observado, tanto que a citada Curva de Gauss também é conhecida como Curva Normal. Vejamos um exemplo: a indústria de calçados precisa fazer uma “grade” de produção que atenda a maioria das pessoas que desejarem comprar seus produtos, por isso saber quais são as dimensões dos pés das pessoas e em que proporção esses pés aparecem na população é muito importante. O problema se manifesta quando existe uma grande dispersão ou

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quando ocorrem mudanças no perfil de forma desordenada. Minha forma de ver a vida é a sistêmica, ou seja, tudo está relacionado sempre, por isso quero trazer a parte técnica desse problema (dispersão) para discutir a situação social brasileira. Em meu ver, o problema brasileiro está associado diretamente à dispersão da renda entre os cidadãos. Sei que isso não é novidade para muitos, mas o que eu desejo provocar é a visão do porque essa dispersão é tão perniciosa para todos nós. Como foi dito antes, na estatística as decisões são mais fáceis, e os erros menores quando a dispersão é pequena, porque o desvio padrão da média é também pequeno. A grande diferença da renda no Brasil gera uma dispersão enorme que é praticamente intransponível, e a implantação de qualquer política pública é difícil de praticar com algum grau de efetividade ou qualidade. Em verdade, as diferenças são tão absurdas que não vemos política pública efetivamente, o que vemos são formas de manter os mais pobres pacificados com benefícios pífios. São enganados quando são tratados como cidadãos, porque na verdade são escravos de uma sociedade mesquinha que os mantêm na dependência de migalhas. O mais crítico em relação a isso é que a pessoa precisa enxergar possibilidades de mudar o seu futuro

para se motivar a lutar para alcançá-lo, e principalmente trabalhar para isso. O que esperar de alguém que sobrevive “vendendo o almoço para garantir a janta” e que não tem perspectiva de futuro melhor? Como querer que se vejam como cidadãos integrados na sociedade? O que causa mais desgosto é ver gestos que deveriam ser corriqueiros, transformados em exemplos. Acredito que só mudaremos nossa realidade quando calcularmos a média de rendimentos totais de cada Estado e do Brasil e estabelecermos a dispersão permitida entre os menores e maiores rendimentos, sendo que nesse valor devem ser considerados todos os ganhos diretos na forma de salários e benefícios. Fazendo isso, definiríamos uma meta de tempo para a transição, mudando também a forma de reposição dos rendimentos totais, onde quem ganha acima dos limites estabelecido na meta de dispersão teria eliminação nos benefícios indevidos, redução nos benefícios abusivos e carência na reposição de rendimentos para contribuírem para a melhoria da sociedade em geral. Acredito que, somente assim, podemos sonhar em ter um país em que as pessoas se orgulhem de terem nascido ou de viverem. Arcione Viagi é consultor empresarial. vitalconsultoria@gmail.com Janeiro, 2018


Social Taubaté

Experimento Intercâmbio

Fotos: Monicuee Alvez

A maior rede de intercâmbio do país acaba de completar 3 anos em Taubaté. Durante esse ano tivemos o prazer de fazer parte do sonho de inúmeros estudantes de crescer, viajar, aprender, experimentar o mundo, conhecer e aprimorar culturas e idiomas. Afinal, o que nos move diariamente é a certeza de que realizamos a melhor experiência de viagem. Visite a nossa loja: Praça Felix Guisard, 229, sala 6. Centro - Taubaté | Experimento São José dos Campos: (12) 3923-5005

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Patricia, Murilo, Marco Antonio, Susi, Elaine e Christiane

Susi, Patricia e Christiane

Patricia, Marcos, Nina, Susi, Patricia e Christiane

Natália, Susi e Matheus

Susi, Cristian e Gustavo e Christiane

Christiane, Neto, Susi, Maria Clara e Erika

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Social Taubaté

CAST

Fotos: Monicuee Alvez

O CAST agradece a todos que colaboraram com o Bazar em beneficio do natal das crianças.

Neide Arid, Cidinha Rovida, Salete, Marilda Gigli, Marlene e Adriana

Egle, Vanessa, Cecilia, Luiza, Luiz Teles e Miriam

Colaboradoras da Casa Irmão de Francisco

Natalia Limongeli, Bia, Vanessa, Cecilia, Fabiana Salvadori, Gustavo Provasi e Luiza

Clarice, Carlos Ferro, Paulo Fernandez e Sonia

Luiza, Renata Ramos, Bernadete Tavares, Cecilia e Elizabeth Borusiewicz

Cecilia e Margarida Dias

Silvia Dias e Celia Rezende

Elisete Gonçalves e Cecilia

Luiza e Tinho Dias

Lygia Mara Prado e Liane Ronconi

Aurea Regina, Cecilia e Valeria Alam

Cecilia Tieri, Cecilia e Celia Rezende

Cecilia e Maria Elisa

Cristina, Leila Cursino, Lucia Bertolli e Andreia Arid

Denise Almeida, Ya San Levy e Lucia Tauil

Gustavo, Luiza, Regina Araujo, Fabiana, Egle e Vanessa

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Lucia Camara, Abigail e amiga

Luiza, Cecilia, Val, Denise Alvarenga, Denise Murad e Renata Ramos

Luiza, Tininha Frade, Waleska Freitas e Cecilia Dias

LĂŠa, Mariza, Nezel e convidada

Maria JosĂŠ e Esther

Marilda, Aurea Regina e Ana Faustina

Henriette e Denise Di Domenico

Luiza dias e Paulo Puzzo

Convidada, Marlene e Rose silva

Luiza e Eduardo

Miriam Abifadel, Valeria Meireles e Margarida Dias

Marta Alvarenga, Luiza, Cecilia e Denise Lotufo

Meirise Di Biasi e Fuva Tieri

Silvana Campos, Jo e Isabel Marques

Edna Mattos, Tais Mattos, Catarina, Ana Lucia Favaretto e Marta Consorte

Tati Ayres, Alessandro e Val Vilhena

Telma e Noely

Vivi Cursino e Denise Lotufo

Ya, Regina Pereira e Celia Correa

Convidadas e Ana Regina Abud

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Economia

Negociação entre Embraer e Boeing não atende a interesse nacional

F

Por Pedro Celestino

ruto do idealismo de gerações de oficiais da nossa Força Aérea, entre eles o Marechal do Ar Casimiro Montenegro, o Ministro Osiris Silva e o Brigadeiro Sergio Ferolla, a Embraer, ao longo dos seus 48 anos de existência, firmou-se, tal como a Petrobras, a Eletrobras e a Embratel, como símbolo da capacidade criadora do povo brasileiro. Hoje, ancora no Vale do Paraíba inúmeras indústrias metal-mecânicas e eletro-eletrônicas nacionais e estrangeiras, emprega diretamente 18.000 pessoas, das quais 7.000 são engenheiros, sendo que mais de 5.000 estão ligados à produção e à inovação. Para sobreviver em um mercado dominado por gigantes da indústria aeronáutica, com bases industrial e tecnológica muito mais avançadas, a Embraer buscou nichos de mercado: na aviação civil, desenvolveu aeronaves de pequeno e de médio porte para atender à aviação executiva e regional, de crescente importância não só aqui no Brasil, mas também em países com grande território e população, como os EUA, Rússia, China e Índia, e na aviação militar com aeronaves Tucano de treinamento básico, Super Tucano de treinamento avançado e ataque leve, e AMX de ataque. Em uma aposta ousada, em parceria com a Força Aérea, desenvolveu um avião de transporte e tanque, o KC-390, destinado a substituir o legendário C-130, Hércules, empregado há mais de 60 anos. Essa exitosa estratégia fez com que a empresa detenha, hoje, mais de 50% do mercado mundial de aviões de médio porte (os de até 130 lugares),

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o que lhe dá robustez financeira para os investimentos na área de defesa. Boeing, americana, e Airbus, multinacional europeia, são hoje as maiores empresas do setor, concentradas nos aviões de maior porte. A principal concorrente da Embraer é a canadense Bombardier. A Embraer colocará no mercado nos próximos meses a Série E2, seus novos modelos de médio porte, enquanto a Bombardier se encontra em dificuldade para lançar a Série C, seus novos modelos similares, pressionada por poucas encomendas e pelas pesadas sobretaxas impostas àquela Série no mercado americano, a partir de questionamento da Boeing. Sem alternativa, recentemente a Bombardier vendeu 51% do programa da Série C à Airbus, dando a esta a possibilidade de oferecer ao mercado uma série de produtos mais completa que a da Boeing. A Série E2 da Embraer passará, então, a concorrer com aviões da Airbus, uma marca muito mais forte. É, pois, compreensível o movimento da Boeing e da Embraer, de buscarem algum tipo de associação entre elas. Nesse quadro, qual a melhor linha de ação para a Embraer? As hipóteses aventadas são as seguintes: 1. Venda do controle à Boeing – impensável, pois implicará o desmonte do esforço tecnológico acumulado nas últimas 6 décadas, levando à desativação de inúmeras indústrias e ao desemprego de milhares de profissionais qualificados. 2. Venda da divisão comercial, preservando a EDS, unidade da área de defesa – não se sustenta, pois uma das fontes de financiamento da EDS, as vendas de aeronaves comerciais, deixaria de existir. 3. Parceria tecnológica e comercial

com a Boeing – é a união da panela de barro com a panela de ferro, o que levará a Embraer a ser inexoravelmente absorvida pela Boeing em pouco tempo, a menos que sejam garantidas salvaguardas muito restritivas e não passíveis de desbordamento. Nenhuma delas atende ao interesse nacional. A Embraer, pelo papel que desempenha em nossa economia, é estratégica para o país e tem plenas condições de enfrentar qualquer concorrente, se puder colocar os seus produtos com as mesmas taxas de financiamento que as suas rivais oferecem apoiadas pelos bancos de fomento dos seus respectivos países. Para tanto, é indispensável à ampliação de linhas de crédito do BNDES às suas vendas e, em particular, para que a renovação da frota comercial de atendimento ao mercado doméstico também possa ser feita com aeronaves da empresa. As operadoras aéreas devem, portanto, ser incentivadas a adquirir aeronaves da Embraer, o que é facilmente justificado pela excelência de seus produtos mundialmente reconhecida. Parceria comercial e tecnológica com a Boeing pode até ser feita, desde que não implique cessão acionária que repercuta no desenvolvimento da empresa. É oportuno relembrar que a Embraer, no passado, teve a francesa Dassault como sócia e, enquanto durou aquela participação, a Dassault tentou impedir o ingresso da Embraer no mercado da aviação executiva, por temê-la como concorrente. Pedro Celestino é presidente do Clube de Engenharia Fonte: Clube de Engenharia Janeiro, 2018


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Social Taubaté

Spazio by Cleuzinha

Fotos: Monicuee Alvez

Spazio by Cleuzinha, com amigos e clientes, inaugurando seu novo endereço: Rua Amaro Negrini, 45, Independência.

Rosangela, Adriana, Vanessa, Zappiello, Cleusa, Luiza, Rosana e Mônica

Cleusa e Conceição

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Simone Castro, Elaine e Mônica

Sandra, Cleusa, Letpicia e Betinha

Zappiello, Rogerio, Letícia e Vanessa

Cleusa e Beatriz Dias

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Turismo

Bons lugares para curtir o Verão São Francisco Xavier As altas temperaturas pedem cachoeiras, e o distrito de São Francisco Xavier, em São José dos Campos, é o recanto delas, e lógico, encabeça a nossa seleção dos lugares para aproveitar o verão no Vale do Paraíba. “São Xico” como é conhecido pelos joseenses, fica a aproximadamente 54 km de São José e está a 720 metros de altitude, bem perto da Serra da Mantiqueira. As cachoeiras do Davi e do Pouso do Roncador (que reúne 7 quedas-d’água) são as mais populares e próximas do centro, com trilhas de fácil acesso. Contudo, também têm as cachoeiras das Couves (distante 2 km do distrito), Santa Bárbara e do Turvo (distante 24 km de São Xico) e a do Sabão (próxima ao Córrego do Sabão).

Não tão famosos, esses destinos do Vale e Litoral são ótimas opções para as suas férias Ubatuba - Cedrinho Uma das mais belas cidades do Litoral Norte é Ubatuba, e não poderia faltar na nossa lista de sugestões. E o destino escolhido é a praia do Cedrinho, um paraíso intocado no meio da cidade e destino perfeito para quem busca o sossego na alta temporada. O local tem uma pequena faixa de areia e mar calmo, quase uma piscina, ótimo para observar os peixinhos e fazer mergulhos, por conta da água cristalina. O acesso para a Praia do Cedrinho é pelo quilômetro 53 da BR-101. A metade do percurso é por uma estrada de terra, que leva até a entrada para a praia. A partir dali é necessário descer caminhando por uma trilha de cerca de 800 metros, por isso não leve muitas coisas, pois a subida de volta da praia pode ser cansativa.

São Bento do Sapucaí Pedra do Bauzinho São Bento é puro charme! O que leva a maioria dos turistas ao local é o sossego que contrapõe o agito na alta temporada na cidade viz inha, Campos do Jordão. Nossa sugestão para curtir o verão é subir a Pedra do Bauzinho, um cartão postal da região, que fica a 24 km de São Bento do Sapucaí. Não é difícil chegar no Bauzinho pois o lugar tem uma trilha de fácil acesso e que não exige grandes esforços. O espetáculo é a paisagem do Vale, em que é possível ver o complexo da Pedra do Baú e as montanhas cercadas pela Serra da Mantiqueira.

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Viagens

Rotary Clube promove festa de Natal em Campos do Jordão Programa de intercâmbio de jovens do Rotary do D4600 reuniu intercambistas na Serra da Mantiqueira para atividades e celebração natalina

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Da Redação

mês de dezembro foi de festa para os jovens estrangeiros que fazem parte do Programa de Intercâmbio do Rotary Clube, Distrito 4600, que engloba a região que vai de Guararema (SP) e termina em Três Rios (RJ), abrangendo também o litoral desde Ilhabela (SP) até Angra dos Reis (RJ) e as cidades da Serra da Mantiqueira. Reunidos em Campos do Jordão entre os dias 8,9 e 10 de dezembro, os inter24 | Vitti | revistavitti.com.br

cambistas inbounds (estrangeiros que estão vivendo no Brasil), tiveram a companhia do Governador do Distrito 4600, que prestigiou a festa. Os intercambistas demostraram como é o Natal nos seus respectivos países de origem, em uma atividade muito prazerosa de troca de culturas e costumes. Além disso, os jovens tiveram um dia todo de esportes de aventuras em um parque de Campos do Jordão, com direito a prática de tirolesa, patinação, hipismo e mais de 30 atividades diferentes.

Foi um fim de semana inesquecível para esses jovens que estão vivendo no Brasil e puderam compartilhar suas culturas em uma data tão especial como é o Natal. Outro importante acontecimento do último mês foi a visita do chairman do distrito 4600 do Rotary Clube, Edésio Santos, à cidade de Hamilton, na Nova Zelândia. Ele esteve no país para buscar novas parcerias e proporcionar a oportunidade dos intercambistas do distrito 4600 de vivenciar a cultura neozelandesa por meio do programa de intercâmbio nesta bela cidade neozelandesa. Janeiro, 2018


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Social Taubaté

Whats up!

Por Amanda Ayello amandaayello@gmail.com

Paula Ponce, Tati Cunha, Ana Carolina Biondi, Nadia Reigado e Luisa Minhoto Pedro, Matheus, Tulio, Thomaz, Lucas, Flavio, Vinicius e Daniel

Final do campeonato Poker Bullying termina em festa com os amigos.

Ricardo, Ramon, Marco, Daniel, Thiago, Vinicius, Pedro, Luis Roberto, Caio e Gustavo

Maristela, Martha, Rosaninha, Cleide, Marina, Clarice e Solange

Maristela e Kakalo

Marilia Teixeira Pinto, Bruninha, Serginho e Thomaz Reveillon animado em Ubatuba com amigos.

Marcela, Maristela, Daniela e Maurinho Dia 10 de dezembro comemoramos o aniversário da Maristela Rodrigues em uma festa com amigos e parentes. Daniel, Gabi, Bruno, Monyse, Bruna, Carol querido, Renato, Thomas, Carol Rebeque, Rodrigo, Paula, Gabriel, Fernanda, Humberto, Sofia e Bruno

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Social Taubaté

Viver!

Por Isaura Silva isaurasilva@revistavitti.com.br

Convidados O Vivá Gastronomia e Eventos ofereceu uma experiência gastronômica à imprensa e clientes para apresentação das novidades do seu restaurante japonês, o Takai.

Isaura Silva, Wellington e Dhiego Carvalho

Os amigos fizeram um tour de férias pelo Leste Europeu. Na foto, o Palácio Schonbrunn em Viena, Áustria.

Os amigos celebraram as festas de fim de ano com uma confraternização em Guaratinguetá.

Gustavo, Anna Dennz e Carmola

Luana Rodrigues No dia 16/12 aconteceu a festa de encerramento do ano e formatura dos alunos da Escola de Educação Infantil Semear. O tema foi Fábulas e Contos de Fada. A festa foi na sede da escola e foi um sucesso!

Sr. Valter Rodrigues, da Vinirodas, com toda sua irreverência e seu guarda-chuva, correndo pela 27ª vez a São Silvestre.

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Stuart, Thiago, Jessica e Diego Jéssica e sua equipe de som do Villa Bali Eventos.

Paulo Bardan, Anthony e Silvana

A família escolheu a Bahia para curtir as festas de final de ano, e se hospedou no La Torre Resort Brasil, em Porto Seguro.

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Social Taubaté

Flash Dezembro é o mês oficial das confraternizações, e é claro que minhas queridas amigas não ficariam de fora. Em noite de comemoração, as DIVAS dançaram ao som da DJ Eventos e celebraram a amizade em um jantar na casa da anfitriã, Marlene Santoro. Parabéns, meninas. Estava tudo de maravilhoso, como sempre.

Por José Luiz de Almeida luizinho-cafe@hotmail.com facebook.com/luizinholanches

Bernardo Ortiz e Odila Sanches (Secretária de finanças) no coquetel de inauguração da Estação do Conhecimento em Taubaté. Que lugar incrível para tomar um café e mergulhar de cabeça nas tantas histórias dessa estação.

André, Antônio, Liliane e Lucas

No dia 25 de dezembro, Liliane Costi celebrou seus 50 anos de vida, recebendo amigos e familiares em sua casa com uma deliciosa festa. Parabéns, minha querida. Muita luz.

A pequena Clarinha recebendo mimos da Dra. Aline Ribeiro

Depois de um ano intenso com festas e formaturas, meus amigos Carlinho e Fernanda (A Ideal Formaturas) estão curtindo alguns dias de descanso com sua filha Maria Fernanda. Que venha 2018 cheio de trabalhos para a família Lima. 30 | Vitti | revistavitti.com.br

O Sabin Medicina Diagnóstica é reconhecido por instituições nacionais e internacionais pela qualidade dos seus serviços de saúde, gestão de pessoas, responsabilidade socioambiental, pesquisas técnico-científicas e principalmente pelo amor e respeito por cada paciente, que é fundamental. Equipe Sabin Taubaté Edna, Dra. Aline, Raquel, Clarinha (5 anos), Jaqueline e Marcia. Janeiro, 2018


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Social São José dos Campos

Atitude News

Por Gilberto Freitas gilfreitasff@hotmail.com

Helio Jesus, Silvana Faria, Vitor Faria, Katherine Pontes, Andre Maximo e Luciana Pontes inauguraram o Studio Energy Sport, em SJC. Marcelo Lourenço Rodrigues e Rodrigo Alcantara na inauguração da Puri Perfumes, em Caçapava. Ana Aragão, Naty Oliveira e Rodrigo Leal Scherer na inauguração Nutrition Box.

Fredy, Felipe e Fabiano Ribeiro comemoraram mais um ano de sucesso da F3 Entretenimento. Igor Tschizik e Luzia Gasetta no Bar do Coronel, em festa do Grupo Ourho Connecta, em SJC.

Juliana e Iva Molina na confraternização da Santa Casa de SJC. Os sócios J.Oliver, Lais Menegario, Guilherme Crosio, Guilherme Gonçalves e Douglas Porto inauguraram o novo Bar Xdriving, em SJC. Rosina Cammarota com Maria Carolina Avila, em tarde de palestra na Lissage Spa Esthetique. 32 | Vitti | revistavitti.com.br

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Social Aparecida

Abalou Alexandre Fontes

Por Ligia Ballot liballot@hotmail.com

Turma do Santander arrasando na festa de fim de ano da empresa, no show da Ivete Sangalo, em São Paulo.

Wilson Silvaston

Fechando o ano no programa Kombina, com os queridos Rogerio e Bete.

Em homenagem ao ano jubilar de Nossa Senhora Aparecida, o Santuário Nacional inaugurou uma exposição de pinturas da Virgem Maria feitas pelo artista plástico Roberto Camasmie.

A linda família Haber curtindo as belezas de Capitólio (MG). Aproveitem! Flavia Helena comemorando 4 anos da loja física Renda Rosa. Sucesso! 34 | Vitti | revistavitti.com.br

Isabela Arantes arrasando no Sea Club, em Ilhabela. Janeiro, 2018


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Social Guará

Guará em Pauta

Manu, Telma, Camila, Guigui, Eta, Ericka, Didi, Joaquim, Rodrigo, Marta, Fernando, Juliana, Renata, Benê, Fernando, Beth, Gugu, Augusto, Renata, Francisco, Lucas, Felipe e Altair

Turma reunida e animada na casa dos amigos queridos Dr. Rodrigo e Dra. Marta Maluhy, comemorando a chegada de 2018.

Por Benê Carvalho benecarvalho@revistavitti.com.br

Cleide, Natalia, Paulo, Adriana e as crianças, Vitória e Mateus

A família Credídio à frente da Chemarauto em Guaratinguetá, recebendo mais um prêmio Nota A em atendimento da GM Brasil.

Matheus, Isadora, Isa, Vitoria, Rafaela, Renata, Rosangela, Pedro e Marcela

Um brinde de Ano Novo da família Carvalho.

Uma linda imagem do casal Ricardo e Lucila na hora do SIM, na comovente cerimônia de casamento no início de dezembro.

A recém-formada em medicina, Vitórya Samahá, no dia da sua colacação de grau em Teresesópolis.

Dany Branca e Sarah Rampazzo em tarde de festa no mês de Dezembro na Sociedade Hípica de Guará. 36 | Vitti | revistavitti.com.br

O querido casal Tom e Tereza Maia, comemorando 59 anos de casamento no dia 20 de dezembro. Janeiro, 2018


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Saúde

Estético, Lingual ou Autoligado: qual aparelho usar?

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uando você sorri, fica satisfeito com o que vê? Você sabia que muitas pessoas sentem vergonha de sorrir por causa dos dentes? Muitos são os fatores que podem desencadear esse desconforto: a cor, a ausência dos dentes, o formato e o posicionamento deles. Uma das alternativas para quem deseja corrigir os dentes “tortos” está na ortodontia! A Ortodontia, termo criado em 1841 pelo dentista Joachim Lafoulon, é uma especialidade da odontologia que corrige o posicionamento dos dentes e dos ossos maxilares, fazendo uso de aparelhos ortodônticos, também conhecidos como aparelhos dentários. O tratamento ortodôntico pode tornar a boca mais saudável e proporcionar uma melhor aparência. Além dos benefícios estéticos, o alinhamento dos dentes proporciona maior facilidade para a higienização. Pode também evitar estresse adicional aos músculos de mastigação, responsável por muitas dores de cabeça, na região do pescoço, ombros, costas e síndrome da ATM. Com a evolução da ortodontia, várias possibilidades e modelos de aparelhos ortodônticos surgiram no mercado. O que antes era considerado algo esteticamente desagradável, visto que os aparelhos dentários não eram nada discretos, agora encontra várias versões para atender às necessidades estéticas. Dentre as opções disponíveis hoje para que haja maior sa-

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tisfação e conforto, é possível encontrar o aparelho estético, aparelho lingual e aparelho autoligado. Aparelho Autoligado Sabe aquele “ferrinho” colado nos dentes, por onde passa o fio do aparelho dentário? O nome dele é braquete. Os braquetes do aparelho autoligado não precisam de uma borrachinha para prender o fio. Eles são adaptados para que consigam segurar o fio, como se fossem “clipes”. O aparelho convencional faz uso de borrachinhas cinzas ou coloridas. Com a retirada das borrachinhas, o aparelho autoligado ganha maior leveza, quando o assunto é estética. O fio do aparelho exerce um papel muito importante no tratamento. Nos três modelos de aparelhos fi xos citados nesse artigo, os fios utilizados agem de acordo com a temperatura da boca (ativação térmica) e possuem uma grande elasticidade, não deformando com facilidade como nos aparelhos convencionais. Em comparação com o aparelho convencional, o aparelho autoligado também ganha quando o assunto é tempo. O tratamento é mais rápido, além de não necessitar de visitas mensais ao dentista. Aparelho Estético Além de não haver necessidade de uso de borrachinha para segurar os fios, imagine os “ferrinhos” na cor dos seus dentes? É isso o que o aparelho estético proporciona. Os braquetes estéticos são feitos com materiais que imitam a cor dos dentes.

Aparelho Lingual Com o aparelho autoligado ficamos livres das borrachinhas, com o aparelho estético conseguimos que os braquetes ficassem da cor dos dentes e com o aparelho lingual, o tratamento é praticamente imperceptível. O aparelho lingual é colado na face interna dos dentes, voltada para a língua. A técnica de colagem dos braquetes, entretanto, é mais complexa e exige fase laboratorial e treinamento específico. Os arcos precisam ser personalizados, o que exige habilidade do ortodontista. Agora você já sabe que é possível passar por um tratamento ortodôntico sem se preocupar tanto com a aparência. A escolha do melhor tratamento deve ser feita em parceria com o seu dentista. Por isso, é muito importante que você conheça todas as possibilidades e faça as perguntas necessárias para definir o modelo ideal para o seu caso. Ficou com alguma dúvida? Entre em contato com a gente! Se quiser se cadastrar em uma lista especial para receber gratuitamente informações mensais sobre como ter um sorriso mais estético, basta se inscrever no Programa Sorriso Saudável da Dom Odontologia. Dra. Raquel Hussne é cirurgiã-dentista formada pela USP/Bauru, proprietária da Dom Odontologia, especialista em Ortodontia e palestrante internacional. Avenida Itália, 485, Jardim das Nações, Taubaté/SP (12) 3624.7828 www.domodontologia.com.br Janeiro, 2018


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Agricultura

Tecnologia aumenta a produtividade e a rentabilidade do café no Brasil

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Da Redação

roduzir café no Brasil usando novas tecnologias vem se tornando uma atividade mais rentável do que há pelo menos uma década. Isso é o que mostra o estudo intitulado A Cultura do Café: Análise dos Custos de Produção e da Rentabilidade nos Anos-Safra 2008 a 2017, divulgado no início de janeiro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo o estudo, o aumento da produtividade aparece como responsável pela melhoria de rentabilidade tanto da variedade do café arábica quanto do café conilon, variedade também conhecida como robusta. Para o superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, Aroldo de Oliveira Neto, o investimento em tecnologia em algumas regiões de produção cafeeira foi fundamental para a mudança de cenário. "Quando se fala nessa mudança é preciso voltar no tempo em que se usava basicamente a mão de obra na colheita do café.

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Na medida em que você usa a tecnologia - e a mecanização faz parte disso - você vai aumentar a quantidade de café colhido e a um custo muito menor. Porque, apenas à guisa de exemplo, onde se colhia um saco manualmente seria possível colher, digamos, 100 sacos", explica o superintendente. Mas a mecanização da colheita não foi o único fator de aumento da rentabilidade. Aroldo Oliveira observa que a qualidade do café também melhorou graças a uso de novos insumos e novos processos de produção. Ele cita o caso de Rondônia, onde o estudo mostra claramente a diferença da tecnologia. "Um cafezal tem vida útil de 30 anos. Então, a partir de 2013, um programa do governo estadual, com a participação de diversas entidades e instituições ligadas ao setor, começou a incentivar os produtores a erradicar o café velho e substitui-lo pelo clone, que é uma planta resultante de um processo de enxerto. Esse pé de café é mais forte e produz um grão de melhor sabor. Então o preço acaba sendo melhor", explica o superintendente.

Aroldo Oliveira destaca ainda que na região do estado que adotou esse pacote tecnológico os resultados foram comparativamente melhores que os da região onde a introdução dos novos processos de produção e colheita foi feita mais recentemente. Uma das vantagens do clone, segundo Aroldo Oliveira, é a de que o clone se adapta a qualquer tipo de região onde for plantado. "O Brasil tem hoje a produção do café com novas tecnologias em outras regiões como o Espirito Santo, que é o maior produtor do café conilon, e o sul da Bahia.". Aroldo Oliveira reconhece que a rentabilidade gerada pela melhora da produtividade, em 2016, foi influenciada também pelo preço favorável do café no mercado internacional. "Mas é preciso lembrar que o café é uma commoditie e que seu preço oscila. Mas mesmo quando o preço cai, o prejuízo que poderia advir dessa queda será sempre muito menor graças ao uso da tecnologia", disse o superintendente. Fonte: Agência Brasil/EBC

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Ambiente Construído

Resiliência Ambiental Esgotamento dos recursos do planeta Terra

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Por Adilson Pelloggia

esiliência é a capacidade de uma pessoa, objeto ou meio se adaptar às novas circunstâncias após ter sofrido algum tipo de influência externa que tenha modificado suas características. Em ecologia, a resiliência é um conceito que diz respeito à capacidade de um sistema recuperar seu equilíbrio após ter ocorrido uma perturbação. O termo “resiliência” ganhou notoriedade na década de 1970, por meio de um trabalho desenvolvido pelo ecologista canadense Crawford Stanley Holling, que descreveu a persistência da natureza em relação às mudanças no ecossistema - seja por motivos naturais ou antropogênicos. Aponta este ecologista que a resiliência depende de quatro fatores. São eles: Latitude: quanto um sistema pode ser mudado antes de perder sua capacidade de se recuperar; Resistência: resistência do sistema antes de passar por alguma mudança; Precariedade: quão próximo

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está o sistema de seu limite e Pananarquismo: o quanto e como os níveis do ecossistema podem ser influenciados por outros. Um conceito que anda de mãos dadas com a resiliência ambiental é a capacidade adaptativa, que diz respeito à capacidade de o ecossistema lidar com as mudanças. A Terra tem um limite de resiliência, que os cientistas ainda não têm conhecimento certo. O que se sabe é que já se usou aproximadamente 30% dos recursos naturais além das possibilidades de recuperação. A destruição de biomas, habitats e ecossistemas estão ocorrendo em todo o mundo, em processo acelerado. Alguns autores acreditam que estabilidade de resistência e estabilidade de resiliência em um ecossistema são características mutuamente excludentes, assim, ou um sistema apresenta alta resistência e baixa resiliência, ou o contrário. O avanço populacional, aliado à constante expansão das áreas agrícolas, está destruindo o frágil equilíbrio que ainda resta no "ecossistema Terra" (a famosa

hipótese de Gaia, do ambientalista nonagenário James Lovelock). A tendência é que o acúmulo de resíduos na água e no solo, a poluição atmosférica, a erosão do solo e a destruição da biosfera - originadas na econosfera, a atividade econômica antrópica desenfreada - acabem levando a humanidade a um colapso. A Terra, mais especificamente os sistemas de seres vivos que fazem parte da biosfera, possui um limite de resistência (resiliência) à poluição e a destruição. Ainda não conhecemos este limite. Entretanto, sabemos que já utilizamos aproximadamente cerca de 30% além das possibilidades de recuperação do planeta - estamos usando recursos naturais em demasia. Não se sabe por quanto tempo o planeta Terra suportará este processo, mas temos uma vaga noção que estamos causando uma das maiores mortandades de espécies na história geológica do planeta. Adilson Pelloggia é Doutor em Ciências e consultor ambiental. Contato: adilsonpeloggia1@gmail.com. Janeiro, 2018


Litoral

ONG faz trabalho de coleta de lixo em praias de Ubatuba Em dois meses de mutirões, voluntários já recolheram mais de 200Kg de resíduos

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Da Redação

o último dia 30 de dezembro de 2017, um time de voluntários reunidos pela ONG Esmeralda realizou mais uma ação muito importante de preservação das praias de Ubatuba. Denominada “Onda Verde”, a ação da equipe coletou resíduos recicláveis e não recicláveis deixados pelos banhistas na Praia Grande, uma das mais visitadas pelos banhistas no município. A ideia da ONG surgiu após o idealizador Danilo Tauil, administrador de empresas em Taubaté e surfista nas horas vagas, visitar as ilhas Mentawai, na Indonésia, e sentir que precisava fazer algo para preservar a natureza, começando próximo de casa. “A natureza nos proporciona tanto, e o que nós fazemos por ela? Quando vi que podia fazer algo, iniciando como um trabalho de formiga no quintal de casa, foi que começou a surgir a ideia de

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realizar um trabalho nas praias, lugar que amo estar. E lá, do outro lado do mundo, nascia a Esmeralda.”, conta Danilo. De volta ao Brasil, em Ubatuba, Danilo reuniu amigos engajados e preocupados com o meio ambiente para colocar seu plano em prática. A semente foi plantada. Depois de muitas reuniões e pesquisas, a missão foi definida: coletar e destinar corretamente o lixo das praias utilizando mão de obra nativa, promovendo consciência ambiental e suporte social. A raiz se desenvolveu. O primeiro mutirão de limpeza foi realizado na Praia Grande, em Ubatuba, no dia 19 de novembro de 2017. A ação teve o saldo de 660 litros de lixo coletados, o que representa cerca de 22 sacolas cheias com cerca de 60 kg. Essa primeira ação contou com a ajuda de 17 voluntários e doação de material por empresas amigas, que apoiam o projeto. A ideia da ONG é se fortalecer e crescer para, em breve, terceirizar a coleta

com o auxílio de catadores e cooperativas locais, que serão contratados para realizar o trabalho semanalmente nas praias e transformar o material reciclável, além de destinar corretamente o lixo não reciclável. Esse trabalho, além de preservar a natureza, visa ajudar a comunidade local e realizar a conscientização da importância da preservação ambiental. “Estamos realizando atividades mensais nas praias, mas a preocupação individual deve ser diária e cada um deve ter consciência de levar seu lixo embora para o correto descarte. Cada bituca de cigarro, lata ou plástico deixado nas areias vai para o mar e pode matar centenas de animais marinhos.”, relata Marcela Abirached, integrante da Esmeralda. Para conhecer mais e participar das ações da ONG Esmeralda, os interessados podem acessar as redes sociais, como a página do Facebook ong.esmeralda, Instagram @ong.esmeralda ou ainda pelo site: www.ongesmeralda.com. revistavitti.com.br | Vitti | 43


História

A Ferrovia Taubaté-Ubatuba

Caminho deveria ligar o Vale do Paraíba ao porto de Ubatuba, mas instabilidade política e problemas financeiros abortaram o arrojado projeto Por Reinel Bento Munhoz Albano

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momento histórico que Ubatuba viveu no final do século XIX parecia definir o verdadeiro restabelecimento da economia local, revolucionando o fluxo de transporte de toda a produção da região: a construção da Ferrovia que ligaria Taubaté a Ubatuba, abandonando assim o antigo percurso utilizado como via de transporte, a estrada Imperial. Saindo do Sul de Minas Gerais, a estrada passaria pela serra do mar até alcançar o porto de Ubatuba. Desta forma, a cidade litorânea estaria apta ao comércio de exportação e importação, competindo com o porto de Santos. O ano era 1889 e alguns homens chamados concessionários, como João Alfredo Corrêa de Oliveira, um Ministro do Império, Francisco Ribeiro de M. Escobar, Victorino E. Marcondes Varella, e outros, organizaram uma Companhia. O capital do investimento foi milionário, fundando o Banco de Taubaté. Firmas inglesas forneceram o material necessário como os trilhos importados da Inglaterra, iniciando em seguida os trabalhos para traçar a linha ferroviária. Um grupo

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de trabalhadores vinha do planalto de Taubaté, enquanto outro trilhava o caminho pela Serra do Mar, chegou-se a perfurar a serra para os túneis. O traçado a partir de Ubatuba iniciaria no Cais do Porto da Ponta Grossa, seguiria 4 quilômetros em trecho urbano e plano até a Estrada do Monte Valério (região da Praia Dura), rota que seguiria a partir daí alinhada até o alto da Serra do Mar, localizado a 854 metros de altitude. A transposição da serra seguiria em uma inclinação máxima de 3%. No dia 28 de setembro de 1890, aconteceu a festividade de inauguração: com o lançamento da pedra fundamental da futura estação ferroviária, além das solenidades. Da estação em Ubatuba, pouco se sabe; resta uma pedra fundamental colocada no cruzamento das ruas Cunhambebe e Liberdade. Pequena Historia da Estrada de Ferro Taubaté-Ubatuba Nas décadas finais do século XIX, Ubatuba era frequentada por navios de longo curso. Eles traziam mercadorias do velho mundo e levavam o café e o açúcar. O transporte até o planalto se fazia por

estradas revestidas de lajes (pavimentação feita por índios e escravos). À época do término da ligação ferroviária entre São Paulo e Rio de Janeiro, o Brasil possuía apenas dois portos aparelhados para a exportação de seus produtos, e ao Porto de Santos convergia quase toda produção do Vale do Paraíba, ligado na época pela nova ferrovia “São Paulo Railway”. Esvaziou-se, assim, a função do porto de Ubatuba. Há de se imaginar que tão rica e próspera, a região do Vale do Paraíba. Ansiava por ter sua própria ligação ferroviária com o litoral, encurtando distâncias, diminuindo preços e fretes. Foram três tentativas realizadas para a construção desta Ferrovia. A Primeira Tentativa Em 1874, surgia a primeira tentativa de construção de uma linha férrea que ligaria Guaratinguetá ao litoral. A concessão foi dada a Charles Bernard e Sebastião Gomes da Silva Belfort, pelo governo da Província. Não tendo sido dadas as garantias de juros pelo Governo da Província para o capital que se empregaria na obra, a companhia não conseguiu se organizar e a construção não foi iniciada. Alegava o Governo a inJaneiro, 2018


transponibilidade da Serra do Mar. Após isto, Cox, engenheiro inglês, realizou estudos de campo na Serra do Mar, provando que era possível, no ponto chamado Taquarussu, transpor a barreira natural. Havia uma verdadeira febre de incorporações de companhias, dada a entrada de dinheiro estrangeiro. Em seguida, no entanto, uma intensa crise financeira se manifesta a este período fazendo com que Cox e companheiros, por prudência, vendessem os estudos realizados, desistindo da construção. Este fato deu inicio à formação da Companhia de Estradas de Ferro Norte de São Paulo. A Segunda Tentativa Com os estudos de Cox agora em mãos de Francisco Moura Escobar e Vitoriano Eugenio Marcondes Varella, ambos de Taubaté, o Governo concede em 1888 a garantia de juros a diversas estradas de ferro, entre elas a de Taubaté-Ubatuba, sendo de 30 anos o prazo máximo de concessão. Estávamos ainda no Império. A ferrovia era uma iniciativa totalmente privada. Para essa obra foi constituído o Banco Popular de Taubaté, com dinheiro dos fazendeiros e comerciantes Janeiro, 2018

da região e empréstimos conseguidos em bancos americanos e alemães. O projeto era ambicioso. A ferrovia teria 152 km, passando por Natividade da Serra e descendo a Serra do Mar pela pedra do Corcovado. Seriam construídos 48 túneis (sendo 43 sob rocha e 5 sob terra) e diversos viadutos. Em Ubatuba haveria uma alfandega. A festa de fi xação da primeira estaca foi realizada em 1890, em Ubatuba. O ritmo da construção era intenso. Em 5 de janeiro de 1889, os estudos defi nitivos são aprovados e se prorroga até 31 de dezembro de 1891 os prazos para construção. Em 28 de setembro de 1890 são iniciados em Ubatuba os trabalhos de construção. A Estrada de Ferro Taubaté-Ubatuba parecia se tornar uma indiscutível realidade. O apogeu da projetada estrada ocorre em 1892. No projeto, incluía-se um ramal para Natividade da Serra, São Luiz do Paraitinga e possível prolongamento para Minas Gerais. Corria o ano de 1893 e a Companhia enfrentava sérias dificuldades econômicas. Por falta de pagamento, em junho e julho de 1893, dissolveu-se o pessoal técnico da empreiteira responsável pelas obras. Até o final do ano de 1893, ainda continuavam trabalhando alguns subempreiteiros, quando receberam ordens para suspender os trabalhos. A partir daquela data, nunca mais as obras teriam prosseguimento. O governo, pelo Decreto 1.721, de 8 de junho de 1894, determinou a suspensão das obras. O trauma causado pela cassação da concessão foi grande. Desespero dos fazendeiros da região, centenas de operários desempregados e a declaração de falência do Banco Popular de Taubaté. O motivo do fim das obras nunca foi bem esclarecido. Os moradores, segundo jornais da época, falavam em pressão dos proprietários da São Paulo Railway, que temiam que a reativação do porto de Ubatuba prejudicasse seus negócios. Na época em que a obra foi paralisada, 84 km já estavam quase prontos, inclusive as pontes. Um trem que levava material para os operários já chegava às estações de Boracéia, Registro e Fortaleza, todas no município de Taubaté. A Sentença de Morte da Taubaté-Ubatuba Em 2 de junho de 1894 é dada a sentença de morte da Companhia Estrada de Ferro Norte de São Paulo, declarando

caducos o privilégio, a garantia de juros e mais favores concedidos para a construção, uso e gozo da estrada de ferro Taubaté-Ubatuba. Ao final de 1893, estavam terminados 84 km do traçado, prontos para receber a via permanente. Também havia sido construída a casa de maquinas em Taubaté. Das dez estações que integravam o projeto, duas estavam prontas e uma terceira em construção. Nem os insistentes pedidos dos proprietários da ferrovia, oferecendo outras garantias financeiras, levaram o governo da época a voltar atrás. Somente em 1917, o presidente Venceslau Bras assinou outro decreto reconhecendo a importância da obra e concedendo o “privilégio para construção, uso e gozo” da ferrovia. Mas o quadro econômico da região havia mudado. O café estava quase extinto e muitos dos municípios produtores haviam se transformado em “cidades mortas”. Em 1931, outro decreto federal considerava a concessão sem efeito. A Terceira Tentativa Em seu “Memorial” de 1913/1914, Francisco de Moura Escobar, cessionário de todo o patrimônio da extinta Companhia Estrada de Ferro São Paulo e Minas pede ao Poder Público que revalide o contrato firmado em 24 de novembro de 1888, e é atendido. Em 15 de dezembro de 1922, pelo Decreto n° 15.879, é declarada a caducidade do contrato, visto que a Companhia não apresentou os estudos e não deu inicio aos trabalhos de construção. Assim, declara-se definitivamente encerrada a questão da construção da via férrea que ligaria Taubaté ao Litoral Norte. Vestígios dessa ferrovia Da velha ferrovia restam poucos sinais. Os trilhos foram arrancados e das estações só restam ruínas, como a do bairro do Registro. Em Natividade da Serra, aos arredores do Bairro Alto ficaram algumas cabeças de pontes e sulcos cravados nos morros ainda bem visíveis para quem percorre aquela região. Os materiais usados nas obras ficaram longos anos abandonados, todos esquecidos na Serra do Mar. Muitos trilhos foram aproveitados para construções de pontes. Alguns vagões de trens também foram abandonados na Serra do Mar e viraram atrações turísticas para os aventureiros e trilheiros. revistavitti.com.br | Vitti | 45


Reflexão

A solução para a Terra não cai do céu

O

Por Leonardo Boff

que vou escrever aqui será de difícil aceitação pela maioria dos leitores e leitoras. Embora o que diga seja fundado nas melhores cabeças científicas, que há quase um século, vêm pensando o universo, a situação do planeta Terra e seu eventual colapso ou um salto quântico para outro nível de realização, não penetrou, no entanto, na consciência coletiva nem nos grandes centros acadêmicos. Continua imperando o velho paradigma, surgido no século XVI com Newton, Francis Bacon e Kepler, atomístico, mecanicista e determinístico. Para iniciar cito as palavras do prêmio Nobel de biologia (1974) Christian de Duve que escreveu um dos melhores livros sobre a história da vida: “Poeira vital: a vida como imperativo cósmico (Campus 1997): “A evolução biológica marcha em ritmo acelerado para uma grave instabilidade. O nosso tempo lembra uma daquelas importantes rupturas na evolução, assinaladas por grandes extinções em massa” (p.355). Desta vez ela não vem de algum meteoro rasante como em eras passadas que quase eliminou toda vida, mas do próprio ser humano que pode ser não só suicida e homicida, mas também ecocida, biocida e por fim geocida. Ele pode pôr fim à vida no nosso planeta, deixando apenas os microorganismos do solo que se contam em quatrilhões de quatrilhões de bactérias, fungos e vírus. Em razão desta ameaçada montada

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pela máquina de morte fabricada pela irracionalidade da modernidade, se introduziu a expressão antropoceno, uma espécie de nova era geológica na qual a grande ameaça de devastação se deriva do próprio ser humano (antropos). Ele interveio e continua intervindo de forma tão profunda nos ritmos da natureza e da Terra que está afetando as bases ecológicas que os sustenta. Segundo os biólogos Wilson e Ehrlich desaparecem entre 70 a 100 mil espécies de seres vivos por ano devido a relação hostil que o ser humano mantem com a natureza. A consequência é clara: a Terra perdeu seu equilíbrio e os eventos extremos o mostram irrefutavelmente. Só ignorantes como Donald Trump negam as evidências empíricas. Em contrapartida, o conhecido cosmólogo Brian Swimme se esforça para apresentar uma saída salvadora. En passant se diga que B. Swimme, cosmólogo e o antropólogo das culturas Thomas Berry, publicaram, com os dados mais seguros da ciência, uma história do universo, do big-bang até os dias atuais (The Universe Story San Francisco, Harpert 1992) conhecido como o mais brilhante trabalho até hoje realizado. Criaram a expressão a era ecozóica ou o ecoceno, uma quarta era biológica que sucede ao paleozóico, ao mesozóico e ao nosso neozóico. A era ecozóica parte de uma visão do universo em cosmogênse. Sua característica não é a permanência, mas a evolução, a expansão e a autocriação de emergências cada vez mais complexas que permitem o surgimento de novas galáxias,

estrelas e formas de vida na Terra, até a nossa vida consciente e espiritual. Não temem a palavra espiritual porque entendem que o espírito é parte do próprio universo, sempre presente, mas que num estágio avançado da evolução se tornou em nós autoconsciente, percebendo-nos como parte do Todo. Esta era ezóica representa uma restauração do planeta mediante uma relação de cuidado, respeito e reverência face a esse dom maravilhoso da Terra viva. A economia não é da acumulação, mas do suficiente para todos de modo que a Terra refaça os seus nutrientes. O futuro da Terra não cai do céu mas das decisões que tomarmos no sentido de estarmos em consonância com os ritmos da natureza. Se esse não predominar conheceremos possivelmente uma catástrofe, desta vez efetuada pela própria Terra, para se livrar de uma de suas criaturas que ocupou todos os espaços de forma violenta e ameaçadora das demais espécies, que, por terem a mesma origem e o mesmo código genético, são seus irmãos e irmãs. Temos que merecer subsistir nesse planeta. Mas isso depende de uma relação amigável para com a natureza e a vida, e uma profunda transformação nas formas de viver. Essa é a encruzilhada de nosso tempo: ou mudar ou desaparecer. Mas quem crê nisso? Nós continuaremos a gritar. Leonardo Boff é um dos fundadores da Teologia da Libertação. Escreveu com o cosmólogo Mark Hathaway O Tao da libertação (Ed. Vozes, 2010) sobre a nova cosmologia. Janeiro, 2018


Memória

Perequê-Açú

C

Por José Diniz Júnior

omo você não sabe, Perequê-Açú era a praia preferida dos taubateanos até que... Senta que lá vem história. Houve um tempo em que a Rodovia Oswaldo Cruz era asfaltada apenas até São Luiz do Paraitinga. Os tenebrosos quilômetros de Serra do Mar eram poeira ou lama, dependendo do tempo. A Rodovia Rio-Santos, essa mesma que mostra toda a orla maravilhosa do

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Litoral Norte, não existia nem em sonho. Pela proximidade com o centro da cidade de Ubatuba, a Praia do Perequê-Açu era a preferida por um simples motivo: bastava atravessar a ponte do Mercado de Peixes, vencer alguns metros caminhando, e lá estava o Perequê, com suas areias que se diziam medicinais, e com o Bar do Arcanjo, para os praticantes de um esporte que vem em litros e garrafas. Como o governo de Juscelino Kubitschek ainda não havia inventado a indústria nacional de veículos, que colocou

a disposição uma frota de Fuscas, Vemaguetes, Kombis, Sincas, Aero Willys e outras pérolas, a frota de veículos era pequena, restando os ônibus do Rodoviário Atlântico, ou caminhões chamados “paus-de-arara”, para as excursões dos habitantes de Taubaté e outras cidades do Vale do Paraíba que queriam tomar banho de mar. Brincadeiras de navegar em imensas câmaras de ar de caminhões eram comuns entre a rapaziada antes da chamada "salgada no mar".

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Esporte

Porque nos

Viciamos na Corrida?

O

Por Vitor Dias

que nos leva em dias de muito calor, frio ou chuva a sairmos de casa e ir correr? Não é apenas a vontade de atingir metas de tempos ou provas, parece que há explicação química para a questão. Os adeptos das atividades físicas conhecem bem a sensação de, a certa altura do exercício, ter o cansaço e a dor muscular substituídos por uma sensação de bem estar, uma mistura de euforia e prazer. Conhecida por alguns como “runner’s high” (numa tradução livre, algo como “barato da corrida”), esta experiência, que pode proporcionar uma impressão de paz e tranquilidade, muito provavelmente tem ligação com a libertação de endorfina pelo sistema nervoso central. Descoberta nos anos 1970, quando foram identificados cerca de 20 tipos diferentes de endorfinas, a substância ainda não foi suficientemente estudada. Acredita-se, porém, que a endorfina traga uma série de benefícios ao organismo, ajudando a melhorar a memória e o estado de espírito, além de aliviar as dores e aumentar a resistência dos praticantes dos mais variados esportes. Parece ser tão benéfica à saúde que muitos médicos costumam receitar ginástica para quem

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sofre de depressão ou de insónias. Para usufruir dos efeitos da endorfina, não é preciso matar-se num treino. Pedalar meia hora por dia já é suficiente para o indivíduo se sentir melhor. Agora, o que não se tem certeza é se esta sensação de bem-estar está ligada à parte fisiológica – dos efeitos da endorfina -, à psicológica, à eficácia do exercício ou à interação social. O mais provável é que o bom humor que se sente logo após os exercícios físicos seja mesmo causado pela liberação da endorfina. Mas não dá para estabelecer o momento exato em que acontece essa liberação, muito menos a quantidade liberada, já que as substâncias que, como a endorfina, agem na corrente sanguínea, o fazem de maneira diferente em cada indivíduo. Flutuações de glicemia, dor periférica e necessidade do ajuste do tônus muscular são algumas das consequências do estresse físico que colaboram diretamente para a libertação da endorfina. A duração dos efeitos é curta, de apenas alguns minutos. Endorfina é uma droga? Voltando ao começo deste texto, temos algumas descrições – “…bem-estar… mistura de euforia, prazer e satisfação… impressão de paz e tranquilidade…” – que em muito se assemelham a um relato sobre o uso de drogas. Etimologicamen-

te, a palavra é uma junção de “endo” e “morfina”. Vem daí a diferença fundamental entre a endorfina e as drogas cultivadas ou fabricadas pelo homem: ela é endógena, produzida pelo nosso próprio organismo, mais especificamente, dentro do sistema nervoso central de pessoas de todas as idades e ambos os sexos. Endorfinomanos Atividades físicas muito leves ou muito intensas não ajudam a melhorar o humor. O ideal é a prática de uma atividade moderada e regular. Isso significa que os chamados endorfi nados, pessoas conhecidas por tornarem-se viciadas em atividades físicas com o intuito de sentir prazer, agem de forma errada e nada saudável. Como ocorre na interrupção do uso de drogas por parte de um viciado, se um endorfinado parar de se exercitar pode sofrer a chamada crise de abstinência, em que a ausência da atividade física leva ao nervosismo e afeta o sono, entre outros sintomas. E aí, cabe a pergunta: a endorfina causa dependência? Para uns, sim, já que a sua ausência pode causar crises entre os que estão acostumados; para outros, não, por ser produzida pelo próprio corpo e não causar lesões hepáticas ou cerebrais. Fonte: www.correrporprazer.com Janeiro, 2018


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Música

Resenha: Los Cunhados

P

Por Ronaldo Casarin

rimeiro registro em estúdio da banda Los Cunhados, este EP lançado em formato físico e digital (gratuito na internet) traz cinco faixas que transbordam alegria e originalidade. A banda, formada basicamente pela nova (bem nova mesmo) geração de músicos da pequena cidade de São Luiz do Paraitinga, famosa por suas marchinhas de carnaval, traz um rock’n’roll muito peculiar. Formado por Tomás Frade (voz e baixo), Caio Frade (voz e guitarra), Arlei

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Meireles (guitarra), Archanjo dos Santos (bateria), João Claro (trompete), Guilherme Veloso (trombone) e José Galhardo Quadô (saxofone), a Los Cunhados nasceu com a proposta de fazer um som muito influenciado por Beatles e rock dos anos 60 e 70, e já nessas primeiras músicas demonstra que conseguiu casar bem a pegada das guitarras com melodias e arranjos que nos remetem ao som regional bem brasileiro. O EP, que teve produção de João Gaspar e Léo Couto, abre com a ótima “A Banda dos Corações Partidos” (fica de cara registrada a homenagem aos Beatles), com muito balanço e participações de Galvão

Frade na viola caipira e Nhô Frade na percussão. O disquinho segue com “Cara de Palhaço” e “Aurobella”, com levadas mais tranquilas. “Merci, I Love You” traz um funkeado que anima qualquer baile. E fechando a faixa “Confusão” é um Ska dos bons, com arranjo de metais enérgico e que retoma o clima festivo do início do EP. Ótimo material de estreia do Los Cunhados que tem tudo para emplacar uma carreira sólida e repertório transbordando de originalidade com esse casamento do rock com o clima festeiro de São Luiz do Paraitinga. Olho neles, essa galera vai dar o que falar.

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Vitti Acontece Final de Ano

Oswaldinho, Denise, Munna e Rayan, em Ubatuba

Horácio Padovan, Lélio Gomes e Paula com seus filhos, em Ubatuba

Roberto Migotto e Marcela Vitti, em Taubaté

Giuliano, Renata e Maria Clara, na Austrália

Dudu, Chibebe, Fabiana e Manu, em Hotel Fazenda Mazzaropi

Patrícia em Paraty

Ricardo, Lucia e Luiz Henrique, no Rio de Janeiro

Flávio, Vera e Elaine

Dr. Wander e Dra. Elina, em Saint Augustine

Gigi, Sonia, Paulo e Aline, na Bahia

Gabi Junqueira e Richard, em Sidney, na Austrália

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Maria José, Adriana e Dr. Antonio, em Taubaté

Renato e Tereza com filhos, no Rio de Janeiro

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Flávio Garcia e Antonella, em Limeira

Renato, Patrícia e filhas, em Pindamonhangaba

Ézio e Eliane, em Taubaté

Reinaldo e Nilsy, em Punta Cana

Marcelo, Celso e Vanessa, em Taubaté Laura e Cláudia, em Ubatuba

Maria Luiza, Danielle, Denise e Dianne, na Flórida

Ana Carolina, Danilo

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José Luiz de Souza e Roberto Migotto, em Taubaté

Victor, Dr. Mauro e Patrícia

Paulo e Débora, em Taubaté

Dr. Luciano e Giuliana, na Califórnia

Amanda e Adriano, em São Luiz do Paraitinga

Mariella, Ricardo Ferro, Georgia e Raffaella

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Vitti Acontece Final de Ano

Cynthia, Célia, Célia, Cristiane e Cristina , em Barcelona

Wanderly, Wandercy e família, em Ubatuba

Luiz Alberto, Ana Carolina, Vinicius, Gabriela, Maria Fernanda e Luiz Eduardo, em Las Vegas

Lilia e Bia, em Ubatuba

Bruna e Erich em Santos

Livia, na Tailândia

Glauber, na Bahia Barbara e Enzo, em Paraty

Alfredo, Lucca e Eva, em Campos do Jordão

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Toco, Cris e filhos, nos Estados Unidos

Diego e Jéssica

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Sueli Furtado e seus lindos netos

Dra. Paula e Thiago, em Taubaté

Mariana, Luiz Augusto, Barbara e Marcelo, em Ubatuba

Zé, Samuel, Maitê, Barbara, Andrea, André, Nata e Livia, em Ubatuba

Lucas e Gabriella, em Alagoas

André, Priscila, Roberto e Sandra, em Campos do Jordão

Isaura Silva, em Budapeste Julia e Munike, em Ubatuba

Paula e Renato, em Ubatuba

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Marcelo, Giuliana e Manuela, em Pindamonhangaba

Elias e Rose em Punta del Este

Heitor com sua filha Pietra, em Taubaté

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CARNAVAL

Agenda

Mapa Cultural

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TAUBATE Concurso de Marchinhas de Quiririm Dias 8 e 9 de fevereiro 20h00, no Palco de Eventos do Distrito de Quiririm.

Bloco Vai Quem Quer Sábado, 03/02 15h00 Concentração ao lado da Igreja de Santa Luzia.

Bloco do TCC

Bloco Concentra Mas Não Sai

Sábado, 10/02 15h00 Saída pela rua Anísio Ortiz Monteiro.

Sábado, 10/02 15h00 Largo do Chafariz.

Bloco Tatú do Viaduto

Bloco Vai Quem Quer (Em Tremembé)

Domingo, 11/02 15h00. Embaixo do Viaduto da Av. Charles Schneider.

Sábado, 10/02 17h00 No Centro.

Desfile das Escolas de Samba

Bloco do Mirante

Domingo, 11/02 19h50 Na Av. do Povo.

Sábado, 10/02 17h00 Parque 3 Marias (concentração no Bar da Madeira)

UBATUBA Festival de Marchinhas Dias 8, 9 e 10 de fevereiro 19h00 Na Praça da Matriz. 56 | Vitti | revistavitti.com.br

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2018 PINDAMONHANGABA Bloco do Juca Teles (S.L. do Paraitinga) Pré Carnaval – Moreira César Saída: Av. José Ademar César Ribeiro (Av. do Zito). Sábado, 03/02, 16h00 Wellington Tibério

Show Grupo Paranga Sábado, 03/02 19h00 Praça do Vale das Acácias, Moreira César.

Pré Carnaval com Bloco do Barbosa (S.L. do Paraitinga) Moreira César Saída: Av. José Ademar César Ribeiro (Av. do Zito) - 16h00

Festival de Marchinhas 2 a 4 de Fevereiro, 20h00. Praça do Quartel.

Matinoite - Praça do Quartel 10 a 13 de Fevereiro 16h às 23h, com a Banda Vale Som.

Bloco do Socó Sexta-feira, 09/02 - 22h00 Saída e chegada na Praça Barão do Rio Branco (próximo a Igreja São José).

Bloco das Dondocas

Bloco da Maricota e Maracatu Baque do Vale

Show Grupo Paranga

Sábado, 10/02 9h às 14h. Saída e chegada no Av. Cel. Fernando Prestes.

Terça-feira, 13/02 16h00 Saída Praça do Quartel e chegada próximo ao Parque da Cidade.

Sábado, 10/02 18h00 Palco do Parque da cidade

Bloco Juca Teles (S.L.P.)

Bloco do Barbosa (S.L.P.)

Sábado, 10/02 16h00 Saída Praça do Quartel e chegada próximo ao Parque da Cidade

Segunda-feira, 12/02 16h00 Saída Praça do Quartel e chegada próximo ao Parque da Cidade.

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Show com vencedores do Festival de Marchinhas + Banda Los Cunhados Terça, 13/02 - 18h00 Palco do Parque da Cidade. revistavitti.com.br | Vitti | 57


Pets

Câncer de mama atinge cerca de 45% das cadelas

Saiba como prevenir esta doença e conheça os sintomas

A

Da Redação

campanha conhecida internacionalmente como Outubro Rosa, alerta sobre a importância do combate ao câncer de mama em humanos. No entanto, a doença não é exclusividade, atingindo também os cães. Segundo o portal do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), a incidência do tumor em cadelas é de cerca de 45%, quase o dobro dos novos casos da doença em mulheres, e que aproximadamente 30% das gatas sejam diagnosticadas com a doença. Grande parte dos tumores mamários acometem as fêmeas, sendo extremamente raro em machos. Devido a influências hormonais, a presença de receptores como estrógeno e progesterona tem papel importante para excitação hormo-

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nal no desenvolvimento de tumores. Os animais idosos têm maior propensão de desenvolver a doença. Sintomas e tratamento Diversos sintomas como dor, falta de apetite, odor desagradável, vômitos e apatia podem indicar que há algo errado com a saúde do pet. De 80 a 90% dos tumores de mama são malignos. O dono do animal é peça fundamental para o primeiro alerta, que pode ser feito por meio do toque na hora do carinho na cachorra. Ao passar a mão pelo animal, o dono nota uma massa nodular firme que pode aderir à pele, mas não à parede abdominal. As mamas ficam inchadas e vermelhas e, em alguns casos, podem apresentar muco. Já nos casos mais graves o animal apresenta ulceração de pele. Após o diagnóstico, por meio de um exame citológico (punção com agulha) ou

através de uma biópsia, que indicam a gravidade do tumor, o tratamento pode ser realizado com cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou eletroquimioterapia. Cirurgia: é o principal tratamento indicado para o câncer em 70 a 80% dos tumores em cães e gatos, e geralmente é complementado com outra forma de tratamento. Radioterapia: é o efeito da radiação ionizante sobre as células, levando-as à morte. Pode ser realizada com 3 objetivos principais: diminuição do tumor para a realização de uma cirurgia, a cura total da lesão cancerígena e a diminuição da dor. Quimioterapia: pode ser tratamento principal ou complementar para o tratamento do câncer depois de realizada a cirurgia. Pode ser injetável ou oral. Eletroquimioterapia: potencializa a ação do quimioterápico, aplicando campos elétricos em locais atingidos pelo câncer.

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