Foto: Mari Queiroz©
São Paulo, 11/8/2011 - ano 1 - nº 32 www.weekendjardins.com.br
Aula de estilo Helena Montanarini demonstra porque sua opinião é tão respeitada quando se fala de moda e charme
Decoração Oscar Freire 16 lançamentos irresistíveis
Looks da Primavera/Verão já invadem a rua. Confira!
Meu herói De farda, Paulo Ricardo homenageia o pai
[ ÍNdicE ] [8] COISAS DE JARDINS O Promenade Chandom, o Dia dos Pais de Paulo Ricardo e o livro da fotógrafa Bianca Cutait
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CAPA Estilo, comportamento e Jardins por Helena Montanarini
OSCAR FREIRE Os looks mais fresquinhos já chegaram!
[ 34 ] ALÉM DOS JARDINS... Roberto Camasmie recepciona Daniela Albuquerque
[ 18 ] WEEKMANIA Lançamentos para deixar a casa ainda mais bonita
[ 38 ] MÁQUINAS Chinesa invade mercado automotivo
[ 28 ] MESA M Sete, um delicioso restaurante de hotel
[ 40 ] PREMIERE Grafite no Masp, o novo CD dos Arctic Monkeys, cinema e muito mais
[ 30 ] SUGESTÃO DO CHEF Pratos que merecem destaque no cardápio
[ 46 ] JARDINET Juliana Ferraz fala sobre seu diário Vida Métrica
/// coRREÇÃo
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1 - Na edição 31, publicada em 28 de julho, a seção Weekmania divulgou a descrição incorreta da abotoadura da marca Ara Vartanian. A peça é em formato de diamante, mas não tem nenhuma pedra. O par custa R$ 2.200 e a barbatana R$ 980.
[ EXPEdiENTE ]
[ EdiToRial ]
Restaure-se a moralidade Publisher: Fábio Carleto fabio@revistaweekend.com.br
Diretor Responsável: Valdir Carleto (Mtb 16.674) valdir@revistaweekend.com.br
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Redação: amauri eugênio Jr. amauri@revistaweekend.com.br
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Fotografia: Márcio Monteiro marcio@revistaweekend.com.br
Rafael almeida rafael@revistaweekend.com.br
Supervisor de Produção: Rogério a. Hanssen rogerio@revistaweekend.com.br
Design Gráfico: douglas Caetano, Mariana Vasquez e Richard gutierrez
Comercial: Claudia Ferreira amorim, Jorge Fernandes, Kátia Cavalheiri e Laila Inhudes
Administrativo: oriovaldo Marsili e Viviane sanson Impressão: editora Parma - tel: (11) 2462-4000 tiragem: 15 mil exemplares distribuição gratuita em condomínios, displays em pontos comerciais de grande fluxo, porta a porta no comércio das principais vias da região.
R. galeno de almeida, 196. tel.: (11) 2373-0048 são Paulo - sP
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cada dia, surge um novo e espetacular escândalo. São tantos que a gente nem se escandaliza mais. Não que antes não existissem. A primeira corrupção deve ter acontecido no Brasil ainda em uma das caravelas que aportaram por engano por aqui. Aliás, a primeira mentira envolvendo o Brasil já terá sido esse tal engano. Mas, voltemos aos escândalos. Entra governo, sai governo, entra ministro, sai ministro e não param de aparecer casos escabrosos de corrupção, em todas as esferas de poder. Uma hora surge um caso de fraude em licitação em um ministério comandado pelo partido X, cujos ocupantes dos principais cargos foram indicados pelo deputado Y ou pelo senador Z. Dali a pouco tempo, estoura em outra pasta caso semelhante, envolvendo outro partido e outros parlamentares. Aproximando o foco das investigações, não será surpresa se encontrarem algum fio condutor entre um e outro episódios. Vamos nos ater aos mais recentes. Nem havia acabado a faxina na área dos Transportes, com o corte de muitas cabeças de afilhados de políticos vira-latas disfarçados com pedigrees pirateados, aparece o irmão do sempre presente Romero Jucá atirando a torto e a direito em seus ex-colegas do Ministério da Agricultura, cujo titular, Wagner Rossi, teve pelo menos a decência de ir ao Congresso defender-se e explicar o que tem feito para depurar seu pedaço. Quanto à presença de um lobista por ali, alegou que não pode ficar na portaria escolhendo quem pode ou não entrar nas antessalas do gabinete. É preciso tomar providências: vai que aparece algum jornalista enrustido e descobre alguma treta!! Mal nos refazíamos dessa segunda explosão, eis que o Ministério Público Federal recomenda e obtém da Justiça a decretação de prisão de nada menos de 35 graduados servidores do Ministério do Turismo, acusados de envolvimento em uma fraude de milhões em treinamentos em Macapá (AP). Ainda que legítimas, as reações que se fizeram sentir foi de que teria havido exagero da Polícia Federal ao algemar pessoas que não ofereceriam resistência nem tenderiam a fugir. Diga-se de passagem: os detidos foram liberados nesta quarta-feira. Enfim, a coisa está tão feia, que não dá para relembrar o saudoso Sergio Porto, imortalizado pela alcunha de Stanislaw Ponte Preta, que, nos anos 60, quando a história não era tão diferente assim, brindou-nos com a lendária frase: “Restaure-se a moralidade, ou locupletemo-nos todos”. Se todos formos nos locupletar, a Nação não conseguirá sobreviver e acabaremos todos no buraco. Em assim sendo, que se restaure a moralidade, pois, do jeito que está, não sobrará ninguém para apagar a luz ao sair. Valdir Carleto
[ fRasEs ] “Hoje há excesso de desgraça na TV. A Ana Maria Braga trocou o pudim pelo presunto” o apresentador Ratinho explica o motivo pelo qual desistiu de fazer programas policiais
“Ser chamada de gostosa para mim é terrível. Fico achando que preciso perder uns quatro quilos”
“Meu analista diz que tenho créditos de loucura e que preciso gastá-los”
apresentadora adriana galisteu
atriz Beatriz segall, à revista “Hola”!
“Odeio comparação, acho que o verdadeiro elogio é você ser referência de você mesmo” Rapper emicida fala sobre seu novo disco
“Esta história de que eu quero parar é uma baita bobagem. O que mais quero é continuar e estou trabalhando para ter um carro bom ano que vem” Rubens Barrichello no twitter 11 de agosto de 2011
“É natural que as pessoas reconheçam que eu sou um gênio” Comediante Rafinha Bastos, ao jornal “the New York times” 5
[ coisas dE JaRdiNs ]
Por Tamiris Monteiro
Belle époque no quadrilátero Inspirado na Paris do começo do século XX, o Promenade Chandon chega a sua quinta edição nas ruas dos Jardins Fotos: Divulgação
Croquis da cenografia do evento
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contece no próximo dia 21, das 17h às 20h, a quinta edição do Promenade Chandon – evento que fecha as ruas Bela Cintra, Oscar Freire, Haddock Lobo e Sarandi e reúne cultura, arte, moda, entretenimento e gastronomia. Neste ano, o encontro convida o público a uma viagem no tempo, remetendo aos luxuosos e inesquecíveis bailes aristocráticos da França do começo do século XX, a era conhecida como Belle époque. 6
A decoração tem como inspiração o Grand Palais, um dos monumentos arquitetônicos franceses mais marcantes do período. Com essa referência, os cenários montados nas ruas terão réplicas de grandes estruturas de ferro fundido, arcos e bancos com floreiras. A direção criativa é comandada por Cacá Ribeiro e a cenografia fica a cargo de Daniela Thomas. Para realçar a época, fotógrafos no melhor estilo “lambe-lambe”, realejos e caricaturistas vão circular entre os convidados. Em comemoração
Imagem do último Promenade
ao quinto ano de Promenade Chandon, serão distribuídos aos convidados mais de dois mil cravos de plástico reciclado, produzidos pela ONG Ponto Solidário. Para complementar o clima, a Paris dos anos 20 estará também presente em encenações teatrais, artistas com figurinos da época e apresentações de grupos com repertório de música francesa clássica. Na trilha sonora, um set list especial preparado pelo DJ Fabrice Brovelli, da Air France. O evento tornouse tão popular entre os moradores dos Jardins, que para Sergio Degese, Presidente da Chandon no Brasil, a Promenade Chandon já faz parte do calendário de eventos da capital paulista. “Hoje, a Promenade é bastante esperada pelo público, por isso trabalhamos cuidadosamente cada detalhe para garantir sempre novas surpresas, tornando o evento único e agradável aos convidados”, afirma. Enquanto isso, as lojas e restaurantes inscritos no evento preparam suas atrações para receber seus clientes e amigos, como acontece a cada versão. Se a loja de Marc Jacobs promete ótima música com DJs, a vizinha da frente, Christian Dior, monta um estúdio especial de make up com seus venerados produtos e exclusivos maquiadores. “Eu traduzo o Promenade a sensações e impressões como passeio, alegria, encontros, liberdade, casualidade, descontração e noite perfeita”, disse a diretora da grife no Brasil e presidente da Associação dos Lojistas da Rua Oscar Freire, Rosângela Lyra. 11 de agosto de 2011
O estúdio de make up da Dior. Abaixo, a diretora Rosângela Lyra
/// o ciRcUiTo fasHioN/BEaUTY Alexandre Birman/Antonio Bernardo/Arezzo /Bang & Olufsen/Benedixt/Calvin Klein / Carina Duek/Cartier /Corello/ Dior/Forum/Iódice /Kate Spade /Lenny/L’Occitane/Louis Vuitton/M.A.C. Cosmetics/Top International/Marc Jacobs /Max Mara /NK Store/Pandora /Saad/ Sara jóias/Schutz/Shoulder/ Skyland and Sea/The Jeans Boutique/Valisère/Vivara /VR Menswear /284
/// o ciRcUiTo GasTRoNÔMico A Bela Sintra/A Figueira Rubaiyat /Alucci Alucci/Amadeus/Brie Restô/Chef Rouge/D’Olivino / Esch Café/Gero /Hotel/Fasano/ Jam Jardins /Le Buteque /Le Vin / Lorena 1989 /Marcel/Nespresso/ Nonno Ruggero /Paris 6/Rodeio/ Santo Vino/Serafina/Tatou /Zucco Cuscuz do Le Buteque
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Fotos: Márcio Monteiro
[ coisas dE JaRdiNs ]
Olhar 43 de pai para filho O roqueiro Paulo Ricardo e ‘seo’ Waldeck comemoram o amor paterno no bistrô onde sempre se encontram
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sonho de ‘seo’ Waldeck, 76 anos, era ver o primogênito diplomata ou administrador de empresa. Porém, o destino de Paulo Ricardo, 48, foi ser vocalista de uma das bandas mais poderosas que o rock brasileiro já criou, a RPM. “Sempre nos demos muito bem, até nas delicadas fases da adolescência e juventude. Meu pai incentivava minhas vontades, como me matricular aos treze anos para aprender a desenhar 8
Por Tatiana Soledade
cartoons. Eu saía para a noite, ele já estava dormindo e ciente de que eu estava na balada. As preocupações típicas eram catalisadas por minha mãe e todos os atritos eram com ela. Inclusive os relativos aos excessos do rock”, revelou Paulo durante um almoço da dupla, no bistrô Paris 6, na Haddock Lobo, lugar onde se encontram até no Reveillon. “Ele faz aniversário no dia 1o. de janeiro; então minha festa é dupla e sempre com ele”, conta o músico.
“Sempre presente e dedicado” são os elogios básicos que ele tece ao pai. Entre as muitas lembranças da infância, o vocalista citou que, por conta de seus hábitos como militar, o pai acordava os três filhos “por etapa”, com três chamadas cruciais, e eles tinham que estar prontos na última. Seo Waldeck fazia café, levava e buscava as crianças na escola, pregava botões, ensinava matemática e os ajudava a colecionar revistas. “Para mim é utópico ser um pai igual ao que tenho, por conta da profissão com agenda atribulada. Mas quero chegar o mais próximo possível, porque cogito ter mais filhos”, conta Paulo, pai de Paola Victória, 24 anos, que mora com ele no Jardim Europa. Atento, Waldeck disparou: “Será muito difícil para ele atingir esse objetivo. Trabalhando à noite, é impossível estar em pé às 6h para acordar os filhos como eu fazia”. Apesar do sucesso da obra do RPM, Waldeck afirmou que gostaria mesmo era que o filho gravasse Asa Branca, canção marcante de seu passado. Por falar em música, Paulo divide-se entre a turnê que faz com o RPM e a divulgação do CD Toquinho e Paulo Ricardo Cantam Vinícius. Ruidoso como Rádio Pirata, o tempo passou com sucessos, perdas, escândalos, amores e muita história para contar. Paulo Ricardo amadureceu e hoje reconhece que as brigas com o pai, que foram tão relevantes da adolescência à juventude, perderam completamente a importância após os trinta e poucos anos. “Descobri isso quando ele teve um grave problema de saúde. No hospital, tive revelações que não teria nem mesmo na igreja. Desde então nossa relação tornou-se mais amorosa. Meu pai sempre me deu muitos conselhos e eu teria errado menos se os tivesse ouvido”, diz ele, dando em seguida um carinhoso beijo em seu mentor maior. ■■ 10
Foto: Rui Mendes / Arquivo Pessoal
O roqueiro veste a farda que o pai usava
[ coisas dE JaRdiNs ]
Por Haroldo Pereira Jr.
Bacco entre as mulheres Um seleto almoço feminino teve a participação do francês Hervé Birnie-Scott, um dos homens que mais entendem de vinhos. Ele define a paixão que a bebida cria e como seu consumo cresce
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inte mulheres bacanas da cidade encontram-se para um almoço no restaurante Tre Bicchieri, na General Mena Barreto. O motivo comum não é nenhuma comemoração, além de que elas são de diferentes grupos e até faixas etárias. Juntas, aceitaram o convite para degustar um dos atuais ícones argentinos, o vinho Terrazas de los Andes, sob a batuta de um dos homens que mais entendem da 12
bebida no planeta, o francês Hervé Birnie-Scott. Ele iniciou sua carreira em vinícolas da Califórnia e Austrália. Depois, foi contratado pelo grupo LVMH e atuou na Argentina criando o Terrazas. Ainda foi diretor de operações do champanhe Moet & Chandon, no começo de década, e, após, voltou aos vinhos, mas na Espanha. “A cena do vinho no Brasil está numa fase incrível. Aqui não existia a gastronomia que se encontra hoje, sommeliers tão bem
Fotos: Divulgação
Esther Schattan
Daniela Pizetta
Roberta Whately e Lelé Saddi
Manoela Mendes
11 de agosto de 2011
informados e a atenção da mídia para o assunto”, diz Hervè, que voltou a dirigir sua cria argentina. “Os argentinos pouco exportam. Claro que existe um certo bairrismo, mas o que se produz no país é suficiente. Aqui, a produção não é tão forte, mas a procura pelo vinho importado só aumenta”, compara. Formado engenheiro agrônomo antes de entrar para a enologia, Hervé fala dessa paixão tão intensa nos dias de hoje: entender e se deliciar no mundo dos vinhos. “Eu lembro muito de quando vi a tela Guernica, de Picasso, pela primeira vez. Eu quis elucidar cada traço, cada pedaço do quadro e, ao mesmo tempo, relacionar com o fato histórico em si. Com o vinho é a mesma coisa. Provamos e queremos saber a região, a uva, a safra, a cor, enfim, todas aquelas informações frequentes. É justamente esse prazer nessa combinação, que se entende para a paixão por vinhos. Quando desperta a curiosidade de saber a identidade do vinho, está feito o pacto”, explica. Para ele, nos novos tempos, por mais que o vinho viva uma fase positiva em todo o mundo, o consumo mudou. “O chamado vinho de mesa, que se encarregava de uma refeição em família, não é o procurado pelas novas gerações. Hoje se bebe em taça nos bares, para degustar bons e diferentes rótulos numa mesma ocasião e se procura o custo-benefício. O hábito da harmonização também influi muito nos círculos mais gastronômicos”. Da experiência de sua quase volta ao mundo, graças às diferentes vinícolas em que passou, Hervé, identifica, com facilidade, as particularidades de cada um desses campos tão desejados: “Me fascina andar pela região do Vale do Loire, na França, onde se mantém o cultivo há mais de dois mil anos, em meio a uma paisagem de castelos e de uma uva tão saborosa como a Savignon Blanc. Uma verdadeira saga. Na Espanha, é admirável ver na região de Toro os tintos fortes que são desenvolvidos a partir de vinhas que têm uma poda especial, fazendo verdadeiras esculturas. E na Argentina, é de tirar o fôlego ver as cordilheiras dos Andes ao fundo dos vinhedos do Terrazas. Aí você reconhece que o vinho é uma bebida mandada pelos deuses”, brinda o francês, entre as privilegiadas paulistanas, no Tre Bicchieri. 13
[ coisas dE JaRdiNs ]
Por: Val Oliveira Fotos: Márcio Monteiro/Divulgação
Grande angular A fotógrafa Bianca Cutait agita mercado editorial com livro sobre o Maranhão. E prepara outro sobre a Vai-Vai
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esde 2008, um estúdio virou a segunda casa de Bianca Cutait, nos Jardins. Batizado Oficina de Arte Contemporânea, ela usfufrui do espaço, em sociedade com a mãe, a artista plástica e diretora de arte Márcia Cutait. Pós-graduada em Fotografia em Cinema pela NYU Tish School of the Arts, e Relações Públicas pela Faap – Fundação Armando Álvares Penteado, Bianca desenvolveu lá seu primeiro livro:
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9.357 km de segredos pelo Maranhão, recém-lançado pela Editora Decor. Filha do renomado médico Raul Cutait – que atende pacientes igualmente notórios como o ex-presidente Lula -, Bianca diz que do pai herdou a perseverança para buscar reconhecimento profissional com suas próprias forças. “Ele me ensinou a não desistir. Hoje, meu sonho pode ser real através da persistência que ele embutiu em mim”, confidencia.
[ coisas dE JaRdiNs ] Para desvendar os segredos do Maranhão, a fotógrafa percorreu os 217 municípios maranhenses. O resultado são 232 páginas de beleza ímpar que pode ser percebida não apenas pela estética, mas pelos gestos, expressões e sentimentos das personagens, transpostos sob a perspectiva de fotos e textos. As belezas naturais tornaram-se secundárias diante da forma como as pessoas se relacionam. “Lá, as pessoas se olham, encostam, percebem e se entendem. Isso é algo que me toca. Sempre volto para lá em busca disso.”, declara. A explicação de sua ligação com o estado nordestino vem em um parágrafo do livro: “Sinto como se o Maranhão fosse outro planeta ou outra dimensão. Onde as pessoas vivem normalmente, sem nenhum luxo ou facilidade, mas possui aquilo que hoje considero a maior
Mãe e filha na oficina
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virtude que o ser humano pode saber, querer adquirir, ou mesmo almejar, a paz”, recita. Entre os percalços vividos nos 9.357 km percorridos, a dengue contraída logo no terceiro mês de trabalho foi algo pequeno diante da experiência vivida na tribo indígena Grajaú, nos arredores da cidade de Imperatriz, onde era “persona non grata”. “Os índios estavam absolutamente descontentes com minha presença”. Na ocasião, rompeu um músculo da perna e recebeu cuidados da curandeira da tribo. “A dor passou na hora. Foi impressionante. Eu só acredito porque foi comigo e tenho as radiografias que fiz depois”, pontua. Ao dirigir por horas pelo interior, viu-se em uma cidadezinha sem local para hospedar-se e foi procurar abrigo na casa de um humilde morador, que recusou dinheiro, assim como o convite para fotos. Agora, a inquieta Bianca se vê às voltas com a divulgação do livro, a organização de uma exposição sobre Brasília e a produção de livro que conta a história da escola campeã do carnaval paulista, a Vai-Vai, em parceria com o jornalista Nirlando Beirão. Aliás, o samba e a música clássica são sons que agradam os ouvidos dessa paulistana que nasceu no Bixiga e escolheu os Jardins como porto seguro pela proximidade geográfica com o hospital em que o pai atua. No cinema, Casablanca e O Carteiro e o Poeta estão entre as obras mais admiradas. Tem na mesa de cabeceira o livro As cinco pessoas que você encontra no Céu, de Mitch Albom. Para ela, na fotografia, arte é o ato de externar o que se tem por dentro, não sem antes mostrar para si mesmo. “O fotógrafo primeiro vê, captura e depois mostra ao público o olhar dele”, ensina. Religiosa, no livro refere-se a Deus em muitos momentos. “Com esse trabalho eu ajudei a mim mesma. Foi Deus quem me moveu. Ele é o cara que mais aparece na obra. Mesmo para quem não acredita em Deus, vale buscar algo dentro de si, que te enobreça e enalteça perante você mesmo. Olhe no espelho e diga: Bom dia para você também”. ■■
Por Vivian Barbosa
[ WEEKMaNia ] Novidades em decoração
arco-íris Com a cúpula metálica revestida de papel vegetal artesanal, essa luminária colore com suavidade. R$ 247 Futon Company Rua Mateus grou, 370 tel: 11 3083-6212
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11 de agosto de 2011
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[ caPa ]
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Adorável observadora Num aeroporto, ela tenta decifrar quem é quem e a nacionalidade pela roupa e comportamento. Assim é Helena Montanarini: uma das mulheres mais sábias do mercado de luxo e modelo de bom gosto – e senso - contemporâneo
Por Haroldo Pereira Jr. | Fotos: Marcos Rosa e Arquivo Pessoal
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ensou em estilo e elegância, pensou em Helena Montanarini. Formada em desenho industrial, ela desenvolveu uma carreira de intenso respeito na moda brasileira, como consultora e poderosa do mercado. Após voltar de Paris, foi a diretora-geral da primeira investida de Giorgio Armani no país. Tornou-se expert em moda masculina e depois dirigiu a Daslu Homem. Hoje, seu escritório presta consultoria e dá conceito para lojas, grifes e até de restaurantes, como o Dalva e Dito, de Alex Atala, e compras para a Chanel. É colaboradora de várias veículos, como as versões brasileiras das revistas Holla e GQ, além de ministrar cursos, como na Escola São Paulo, e palestras dentro e fora do Brasil. Atualmente, está a frente de um grande e projeto para a Le Lis Blanc. Afora o lado profissional, também sabe viver a vida. Moradora clássica dos Jardins, irradia bom humor e é queridíssima no social, desde a alta sociedade aos grupos mais informais. Nesta entrevista, ela comenta como anda o closet e a atitude de quem quer estar bacana:
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[ caPa ]
“Inegável que os homens ficaram mais vaidosos. E os que passaram dos 60 anos são os que mais gastam com vaidade e estilo, atualmente”
O que mudou na maneira das pessoas se vestirem e que estão preocupadas em passar um estilo? Em primeiro lugar, o chamado consumo consciente. Hoje, se compra com mais cautela e menos impulso. E se gasta menos com moda, no geral. A última crise mundial e ao mesmo tempo a gama de oportunidades que o mercado de moda oferece causaram isso. Existe uma elite cultural que passou a encarar a tentação do mercado de luxo com uma seleção mais criteriosa. Compra-se uma bolsa Hermes por que sabe que ela vai durar, vai impressionar e vai garantir elegância. Paga-se alto, mas ela vai passar anos com você. O próprio culto das grifes mudou. Até a virada do milênio, era a vez do estilo monomarca. Nos anos 90 mesmo, as pessoas queriam se vestir de Prada ou de Gucci, dos pés à cabeça. As lojas flagships eram mais festejadas e as multimarcas, tirando as lojas de departamentos, estavam em baixa. Hoje, mudou. As lojas multimarcas passaram a ser o que há de mais bacana e agora são as chamadas butiques de seleção, caso da Colette, em Paris, que faz um estoque extremamente bem escolhido das grandes marcas aos novos talentos e de itens que vão de roupa a decoração, passando por brinquedinhos. No contraponto da aura high tech da Colette, agora tem a Merci, também em Paris, que trabalha só com itens ecológicos e peças vintage, sem abrir mão das tendências da temporada. 24
A chamada fast fashion, produção de um item barato a partir de um modismo da temporada, facilitou a busca do estilo? Para quem busca se vestir com tendência e não pode gastar, sim. Acho que a grande vitória do fast fashion é fortalecer o mercado e executar o co-brand, a chamada associação de marcas, no caso, a união de grandes lojas com criadores festejados, como aconteceu com a H&M e Lagerfeld, entre outros nomes, ou mesmo a identidade fashion com a TopShop, criando a coleção Kate Moss e a C&A com Gisele Bündchen, e depois, trazendo para o Brasil uma linha assinada por Stella MacCartney. A Riachuelo fez sucesso recentemente com Cris Barros e Pedro Lourenço. Ambas as lojas chegaram a levar classe A para as lojas. O tal homem metrossexual, extremamente vaidoso e requintado, já é um comportamento? É inegável que o homem hoje está mais vaidoso, sim. Antes, a mãe comprava a roupa do filho e depois que ele casava, ficava para a esposa cuidar do guarda-roupa. Mas foi quando as marcas começaram a investir na moda masculina e criar lojas para eles, que muita coisa mudou. Lembro de quando o Armani chegou ao Brasil e anos depois a própria Daslu Homem, que mostrava o prazer de o homem se vestir com opção de estilo e grifes. Então, se criou um mundo masculino de charme, aliado à busca da beleza e da boa forma. Mas acho
Helena com suas alunas em Paris
que o tal metrossexual, os que existem, não são tão preocupados na aparência como os homens que hoje chegam aos 60 anos. Eles são muito mais preocupados com a aparência. Consomem mais cosméticos, vão aos dermatos e cirurgiões plásticos, renovam o closet e ficam o tempo dobrado na academia. Com o advento desse novo homem, se cria também uma moda para um homem gay? Nunca vi diferença! Existem códigos gays desde que mundo é mundo, mas é um sintoma grupal. Quando o homem se vestia com sisudez, todos eles se vestiam assim. Um toque sutil identificava o direcionamento para 11 de agosto de 2011
facilitar a identificação entre gays. Quando o movimento hippie tomou conta do planeta, todos os homens deixaram o cabelo crescer e compraram itens unissex. Hoje gays e heteros dividem a academia e usam a camiseta polo da mesma grife ou o jeans mais justo. Mesmo as mulheres gays hoje também usam sandálias de salto alto de grifes desejadas. Eu vi numa revista francesa sugerindo um estilo de homem baseado no macho man, com grandes bigodes, pelos e todo um cuidado para expressar esse padrão de virilidade, tão bem definido. Quer dizer: haja vaidade e preocupação de imagem para os homens, independente da sexualidade, fazerem estilo. 25
[ caPa ]
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“Um exercício para saber se temos estilo é quando trocamos o menos possível os presentes que ganhamos. É o sinal de que ele está construído ”
Vamos falar nas mulheres. Há quem diga que mulher bem vestida e poderosa é para exibir a próspera situação do marido. É uma cena detectável? Pode acontecer entre mulheres sem estilo, que se vestem por manual. Porque mulher se veste para impressionar outras mulheres. O homem paga, mas ele nem tem idéia do modelo de bolsa Chanel de tiragem limitada e na qual nem aparecem os dois C se entrelaçando. É uma bolsa que só elas sabem identificar e não vão questionar para o marido. Vão pedir a sua! Como você avalia a equação moda/celebridade? Acho que estamos num momento muito legal que é o das mulheres de closets de verdade e que estão no melhor posto do mundo: Michelle Obama, Carla Bruni e Kate Midletown. As mulheres do showbiz que me desculpem (rs), mas atualmente essas três são a referência. Michele tem a simpatia e um jeito gostoso e prático de se vestir. Carla, linda e elegante, levou de volta a costura francesa para o poder. E Kate é a it girl que todas querem copiar. A cada estação, dizem que o novo preto pode ser o nude, o cinza, o branco. Enfim, o preto sobrevive? Para sempre. Dizem que agora o azul é o novo preto. Mas é exagero de editorial de moda para vender uma nova tendência. Eles servem para isso. Houve épocas em que você ia numa festa e estavam todas de preto. Aí veio a onda Pucci e todas estavam com seus vestidos multicoloridos. São ondas. O preto é eterno. A gente tem que pensar que quando a gente tem estilo é porque é difícil trocarmos os presentes que a gente recebe. Quando isso acontece, é porque nosso estilo está construído e interpretado.
Piercings e tatuagens deixaram de ser malvistos? Sim, porque estão nos corpos de gente bacana e que produz, principalmente no lado da cultura. Ainda existe um preconceito para quem é fanático, tem incontáveis e faz questão de expor, mesmo com piercings. Mas tatuagem é tanto uma arte como uma relação de dor com seu corpo, de limites de superação até. E hoje agregada ao nosso dia a dia. O que mudou nos Jardins de quinze anos para cá? Acho que ele ficou definitivamente cosmopolita, cheio de estrangeiros, mais ruidoso. Não é igual a uma avenida ofuscante como a Montaigne, em Paris, e nem a Madison, em Nova York. Aqui se tem de tudo um pouco, da maison ao atelier alternativo. Também não existe seleção de lojas como se faz num shopping: quem quer ter seu ponto na Oscar Freire que pague, ninguém vai dizer não. Nos finais de semana, é um público: vem de bairros e do interior, ou quem aparece é para fazer footing. Acho que é preciso, como é sintomático na cidade, prestar mais atenção na segurança. E como todo bairro, tem seu lado humano: os mendigos que não arredam o pé recebem cuidado de parte dos moradores. Acho digno. E qual seu roteiro de Jardins? Adoro a feira de domingo na Lorena, em especial a barraca do Agrela, que faz buquês lindos. Gosto de comprar coisas de casa na Le Lis Blanc, livros na Livraria da Vila, pães e sanduíches da PÂO, dar uma passada na Galeria Zipper e malhar na Fitness Together. Restaurantes, vai do meu mood. E não vejo a hora de abrir a padaria do D.O.M., de Alex Atala. ■■
[ MEsa ]
Bom como suíte presidencial Mesclando a cozinha mediterrânea com acento brasileiro, o M Sete mostra como os restaurantes de hotel da cidade estão surpreendendo
o
s hotéis paulistanos estão inspirados! Enquanto o padrão de boa gastronomia sobe, as ambientações que fogem do padrão sisudo que sempre os identificaram desaparecem. Uma das boas novidades da categoria é o novato M Sete, o restaurante do hotel Mercure Pamplona. Seu projeto teve a atenção de propiciar o cenário certo para cada ocasião. Assim, tanto as mesas para dois lugares, pensando num ótimo jantar a dois, quanto as destinadas para uma animada happy hour foram estrategicamente montadas e com conceitos contemporâneos. Inspirado nas delícias do Mediterrâneo, como rege a cozinha franco-italiana, o chef Adriano Cucato ousa ao mesclar ingredientes brasileiros, desenvolvendo assim um cardápio instigante. As vedetes são o Medalhão de Filet na crosta de ervas finas com mandioquinha e molho de vinho tinto (R$ 38) e o Filet de Truta com queijo minas grelhado e redução de molho 28
Por Haroldo Pereira Jr.
de laranja (R$32). Para a sobremesa, vale ficar por conta da Panaccota de chocolate branco com calda de frutas vermelhas (R$12). Seguindo uma tendência que passa a acontecer na cidade, os garçons estão aptos para indicar um bom vinho. O almoço executivo é convidativo: traz diariamente uma nova sugestão de Cucato e sai por R$32. Neste mês, durante o jantar, acontece um festival de sopas, acompanhado de antepastos e pães. O café da manhã tem feito sucesso tanto pela variedade como por seu gostoso muffin de chocolate. Diversidade típicas de um bom restaurante de hotel e perfeita para comensais locais.
M Sete Restaurante - Hotel Mercure São Paulo Pamplona Rua Pamplona, 1.315, Jardins Tel.: (11) 2878-5500 Email: h6284-re@accor.com.br Funcionamento: café da manhã, das 7h às 10h; almoço, das 12h às 15h e jantar, das 19h às 23h.
Foto Márcio Monteiro
MINISTÉRIO DA CULTURA
apresenta uma produção de LG Tubaldini Jr
HÁ 3 ANOS NO RANKING DA VEJA SP
Direção inecke
Re Alexandre
Andréa Mattar Ariel Moshe Carolina Parra Cynthia Falabella Didio Perini Gustavo Vaz Sandra Pêra
Apoio
Tradução alho Clara Carv
Direção de Produção Marcella Guttman n
Co-produção
Promoção
Realização NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 14 ANOS
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[ sUGEsTÃo do cHEf ] Por Vivian Barbosa
/// caPEllE dE fiNoccHioNa Com proposta de explorar as regiões da Itália, o Villa Cioè oferece um cardápio com receitas simples, mas cheias de criatividade. Um dos pratos mais pedidos é o Capelle de finocchiona (salame artesanal), com aveludado de erva-doce, oferecido a R$ 45.
Fotos: divulgação
Villa Cioè Rua tupi, 564, Higienópolis tel.: 11 3662-1121
/// TaGliaTEllE dE TiNTa dE lUla E GENGiBRE Inaugurado em 2009, o Le Marais Bistrot comemora o segundo aniversário com novidades no cardápio. Entre elas, a opção para prato principal feita com camarão com Tagliatelle de tinta de lula e gengibre, oferecido por R$ 98. Le Marais Rua Jerônimo da Veiga, 30, Itaim Bibi tel.: 11 3071-4635
/// foNdUE dE fRUTas Quem gosta de frozen yogurt vai poder se deliciar com a novidade de Inverno da Zebra Zero: O fondue de frutas, combinado com frozen tradicional e calda de chocolate. Zebra Zero Flagship Store alameda Lorena, 1.682 tel.: 11 3061-3814
/// cHEEsEcaKE dE TiRaMissU Recém-inaugurado no Itaim bibi, o Trinitá Gastronomia oferece cardápio com referência italiana. Lá, até o cheesecake tem versões diferenciadas. Na foto, a especialidade no sabor Tiramissu. Trinitá avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 1.444 tel.: 11 3074-9898
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[ oscaR fREiRE ]
Fotos: Rafael Almeida
1. Karina Segato Malha C&A, calça Renner, bolsa Riachuelo, sapato Melissa e pingente âmbar comprado na 25 de Março. 2. Izabella Colauto Colete Ralph Lauren, blusa e calça Le Lis Blanc, tênis Prada e bolsa Balenciaga
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3. Nick Flesher Camisa J. Crew, calça Oliver Spencer, sapato Top Man, bolsa Monocle 4. Naoko Furube Jaqueta Jewel Changes, top Peach John, saia Adam é Rope e sapatos Melissa.
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5. Jane Santos Casaqueto Siberian, vestido Bebé, regata Hering, bota e bolsa La Tenda.
5.
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6. Orchídea Bellotto Camisa Dudalina, cinto MOB, calça Le Lis Blanc, bolsa Corello e sapatilha Elisa Atheniense. 7. Paula Santos Vestido, cinto e sandália Animale. 8. Leonardo Queiroz de Andrade Colete e tênis Coca-Cola, camiseta Lupo, calça HRC e óculos Beagle.
7. 11 de agosto de 2011
8. 33
Fotos: Divulgação
[ alÉM dos JaRdiNs... ]
Luisa Almeida e Luis Felipe Bordon
Vivi Orth
F
dsadasdsadasdasda
inal de férias, começo de temporada: as quintas-feiras da Mynt Lounge estão ainda mais bombadas. Veja quem passou:
Thiago Costa Rego
Luisa Granato e Rafaela Sirena
Vitor Moraes
Valentina Drummond
O chef Erick Jacquin
Lala Rudge e Luigi Cardoso
Carlinhos Jereissati e Bruno Batistela Paola de Orleans e Bragança
Raphael Falci e Giovanni Bianco
J Luiza Setúbal
Renata Sarti
Victor Collor de Mello
oalheiro que fascina as it girls e as mulheres de muito estilo, com peças das mais originais e contemporâneas, Raphael Falci lançou nova coleção com badalação intensa
Donata Meirelles
Deborah Falci e Fábio Queiroz
[ alÉM dos JaRdiNs... ]
Anike Wainstein
Bia Duarte
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oberto Camasmie não pára! O artista plástico mais clássico dos Jardins agora estampou com sua pinceladas, gravatas de vários modelos. Assim, artistas, socialites e fashionistas se encontraram no sempre festivo atelier na Lorena com a Bela Cintra
Rodrigo Sangion
Roberto Camasmie produz Daniela Albuquerque
Daisy Camasmie e Dayse Gasparian
Lino Villaventura e Roberto Camasmie
Val Marchiori e Roberta Miranda
Andrea com Vittoria, Paola e Carla Diego Baez, Jaime Baez, Tiago Baez, Debora, Mary e Jaime Baez
Os proprietários Andrea e Jaime Antonio
Felipe Marinho e Lumma Lais
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ndrea Yamagushi, Aparecida Ramos e Jaime Antônio abriram as portas de sua Belle & Shape, na Augusta, em um coquetel de inauguração que movimentou a agenda de familiares, amigos, fornecedores e parceiros. Cerca de 70 pessoas compareceram ao coquetel para conhecer o espaço, que oferece academia de ginástica e centro de estética para cuidar das mulheres
As proprietárias Aparecida Ramos e Andrea Yamaguishi
Sonia, Daniela, Cristiane, Aparecida Ramos
Fotos: Divulgação
Beto Delfine Beatriz Cunha
O brinde Bruno Dias
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o Boteco Seu Miagui, uma degustação de saquês reuniu gente bonita e que se surpreendeu com os diferentes tipos da bebida Pierre Grego
Samanta Santilli Eduardo Aga
Yasmin Yonashiro Marina Rossi
Carol Saganzerla
[ VEÍcUlos ]
Por Rodrigo Machado | AutoPress | Fotos: Divulgação
Escalada social Com o J6, JAC Motors começa a vender carros em segmentos superiores
s
ão Paulo/SP - A JAC Motors prega em suas propagandas que a chegada dos seus veículos – e sua proposta – no mercado brasileiro foi inesperada. Marketing a parte, a marca realmente fez um certo “barulho” com os compactos J3 e J3 Turin. Mas o fato é que o novo modelo que a fabricante chinesa escolheu para o Brasil realmente parece fugir um pouco da tendência dos últimos lançamentos do segmento. É o J6, uma minivan média com opção de levar cinco ou sete passageiros com preços a partir de R$ 58.800, chegando a R$ 59.800 para a versão Diamond, com sete assentos. A aposta é ousada, já que o segmento de veículos familiares começa a perder espaço para os 38
crossovers – carros que misturam o espaço da minivan com o porte dos SUVs. Graças a isso, pelo menos, a JAC não conta com muitos concorrentes. Na mesma faixa de preço, apenas a já antiga Chevrolet Zafira rivaliza com o automóvel chinês, partindo de R$ 60.891. Outro carro do mesmo segmento é a Nissan Livina – e a versão maior, Grand Livina. Mas o preço base de R$ 43.990 do Nissan mostra que o automóvel chinês já não conta com uma boa relação custo/benefício como principal arma para angariar vendas. Mesmo assim, o presidente da JAC no Brasil, Sérgio Habib, acredita que consiga vender entre mil e 1.500 unidades por mês. A título de comparação, a minivan da Nissan vendeu 1.200 carros em junho, enquanto que a Chevrolet beirou as 900 unidades.
/// ficHa TÉcNica Jac J6 Motor: Dianteiro, transversal, 1.997 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, comando variável de válvulas. Injeção multiponto sequencial e acelerador eletrônico. Transmissão: Câmbio manual com cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Potência máxima: 136 cv a 5.500 rpm Torque máximo: 19,1 kgfm a 4 mil rpm. Diâmetro e curso: 85 mm X 88 mm. Taxa de compressão: 10:1. Suspensão: Dianteira do tipo McPherson, com molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira com braços duplo e molas helicoidais. Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. ABS. Pneus: 205/55 16’’ em rodas de liga leve. Carroceria: Minivan em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,55 metros de comprimento, 1,77 m de largura, 1,66 m de altura e 2,71 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais. Peso: 1.500 kg em ordem de marcha. Capacidade do porta-malas: 720 litros ou 2.200 com os bancos traseiros rebatidos. Tanque de combustível: 68 litros. Produção: Hefei, China. Lançamento no Brasil: 2011.
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O J6 também quebra outro paradigma de grande parte dos carros chineses no Brasil: ele vem com opcionais. São eles as rodas de 17 polegadas por R$ 1.600, os bancos de couro, por R$ 1.400 – R$ 1.600 para o de sete lugares – e a pintura metálica, por R$ 1.190. Como itens de série, a minivan já conta com ar-condicionado digital, direção hidráulica, ABS com EBD, airbag duplo, faróis de neblina, sensor de estacionamento, retrovisor interno eletrocrômico, trio elétrico, banco do motorista com regulagem em altura, rádio com CD/USB e comandos no volante. Visualmente, o J6 é um carro que chama mais atenção que os compactos J3 e J3 Turin – e não apenas pelo porte mais avantajado. A dianteira traz design similar aos modelos menores, com uma linha curva formada pelos faróis e pelo para-choque proeminente. A minivan também conta com uma grade com um friso cromado, para tentar dar um aspecto de requinte. Na lateral, um vinco surge no meio da porta dianteira, vai subindo e termina nas lanternas traseiras. E elas, com seu formato triangular, tomam grande parte do espaço posterior. Na parte mecânica, a JAC afirma que adaptou o carro para o Brasil com o gosto do consumidor local em mente. A fabricante diz que rodou um milhão de quilômetros para adaptar o modelo para cá. Por isso, em relação ao veículo comercializado na China, até o propulsor foi modificado. Saiu de cena um 1.8 para entrar o 2.0 16V com comando variável de válvulas. Ele aceita apenas gasolina e desenvolve 136 cv a 5.500 rpm e 19,1 kgfm de torque a 4 mil rotações. A transmissão é manual de cinco marchas. A suspensão também foi recalibrada, ficando mais rígida. Adaptações de quem começa a conhecer as sutilezas do mercado nacional. ■■
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Fotos: Divulgação
[ PREMiERE ]
Grafite de volta ao Masp Museu realiza nova edição da exposição De dentro e de fora / Inside out outside in O grafite de rua está deixando de ser visto como manifestação marginal e tem sido considerado manifestação artística. Com isso, ganha espaço na cena das artes plásticas e, consequentemente, em galerias e museus de megalópoles como Nova Iorque, Berlim e São Paulo. O Masp organiza pela terceira vez a exposição De dentro e de fora / Inside out outside in. Para a edição atual, as obras irão dialogar com diferentes linguagens artísticas em caráter multimídia, como instalações, pintura,
Por Amauri Eugênio Jr.
animação, escultura ou desenho. Os artistas são de nacionalidades variadas, como argentina, francesa e tcheca. Além da exposição, também serão realizados eventos paralelos, como o seminário A arte, o museu e a cidade, sobre a relação da arte urbana com aspectos relacionados à cidade; um curso sobre arte urbana, história e contemporaneidade e o Festival de Vídeos da Cultura Urbana, com mesas redondas sobre assuntos relativos à cultura urbana.
/// TRaÇos E coREs, dE MaRcos dE oliVEiRa A mostra traz obras inspiradas em aspectos do chamado movimento armorial, idealizado pelo poeta paraibano Ariano Suassuna, e que busca criar arte erudita a partir de aspectos da cultura popular do Nordeste.
serviço Largo Senador Rui Cardoso, 207, Vila Clementino. De 16 a 25 de agosto. Ingressos: R$ 4 (meia-entrada) e R$ 8 (inteira). Informações: 3512-6111 (ramal 215) ou www.cinemateca.gov.br.
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serviço Avenida Paulista, 1578. De 17 de agosto a 23 de dezembro. De terça a domingo e feriados, das 11h às 18h. Às quintas, das 11h às 20h. Ingressos: R$ 15. Estudante: R$ 7. Até 10 anos e acima de 60, a entrada é livre e, às terças, a entrada é gratuita. Tel: 3251-5644. www.masp.art.br.
serviço Rua Dr. Melo Alves, 294, Jardins. Entrada franca. Informações: 3087-8900 ou no site www.chakras.com.br
/// RUY GUERRa 80 aNos Em comemoração aos 80 anos de nascimento do cineasta moçambiquense radicado no Brasil, a Cinemateca Brasileira organiza mostra com sua filmografia completa. Obras memoráveis como Os Fuzis, laureado com Urso de Prata no Festival de Berlim em 1964; e Ópera do Malandro e Estorvo, baseados nos textos de Chico Buarque, obras-primas do trabalho de Ruy Guerra.
Uma nova Weekend Jardins, dia 25 de agosto, em suas mãos! Queremos saber sua opinião! Gostou da nova fórmula da revista? O que mais gostou? O que menos gostou? O que acrescentaria? Quem sugere para ser matéria de capa? Envie e-mail para opiniao@revistaweekend.com.br
Anuncie: Ligue e peça a visita de um representante
2373-0048 11 de agosto de 2011
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Fotos: divulgação
[ PREMiERE ]
/// dEBaTE soBRE ciNEMa À lUZ dE VElas, No ciNEsEsc No dia 16, o Cinesesc organiza nova edição do evento que, desta vez, será sobre direção no cinema. O evento, que contará com as presenças de Jefferson Dê, diretor do longa-metragem Bróder; e Ricardo Elias, diretor do filme Os doze trabalhos, será mediado por Cunha Jr., apresentador do Programa Vitrine, da TV Cultura.
serviço Rua Augusta, 2075, Cerqueira César. Entrada franca. Informações: 3087-0500, ou www.sesc.com.br.
/// sUcK iT aNd sEE, aRcTic MoNKEYs O quarto álbum do grupo indie inglês traz sonoridade diferente daquela que o sagrou como “a salvação do rock” na década passada. Ao invés dos riffs, solos viscerais e vocais intensos, o som do novo trabalho da banda liderada por Alex Turner traz guitarras mais suaves e dedilhadas, assim como vocais mais contidos, com ares românticos. Destaques para a sombria Don’t sit down ‘cause I’ve moved your chair, para a intensa Brick by brick e a solar The hellcat spangled shalalala.
R$ 29,90
/// EU NÃo ViM faZER UM discURso, GaBRiEl GaRcÍa MÁRQUEZ Trata-se de coletânea de discursos desenvolvidos pelo escritor colombiano, sobre fatos que variam desde a despedida de amigos do colégio, aos 17 anos, até o seu aniversário de 80 anos. Eles transitam entre a sua paixão pela literatura e o amor pelo jornalismo, propostas para simplificação gramática e lembranças de amigos como o escritor argentino Júlio Cortázar e o poeta colombiano Álvaro Mutis. R$ 24,90
/// REVisTa WEEKENd iNdica Álbuns lançados em 2011 • Wasting light, Foo Fighters • Collapse into now, R.E.M. • Let England shake, P.J. Harvey
[ classificados ] 11 de agosto de 2011
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[ classificados ] 44
• Abertura de cofres • Autos nacionais e importados • Venda e conserto de fechaduras em geral
TEL: 3057-0874 • CEL: 9680-8896 • ID 111*38937 Email: alphachaveiro@yahoo.com.br • Rua Pamplona,1697 • SP
[ classificados ]
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Inglês•Espanhol•Italiano•Francês Alemão•Português•Mandarim 3884-8453|3884-6916 www.holdings.com.br
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Faturamos mensalmente para empresas 11 de agosto de 2011
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[ JaRdiNET ] Por Elís Lucas
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Polegadas a menos
a
Juliana Ferraz e sua procura pela medida certa , no Vida Métrica
utêntica, com um sotaque de baiana arretada e de pura simpatia, Juliana Ferraz, 30, além de coordenadora comercial e de marketing no Grupo Editorial Glamurama, é também a blogueira e idealizadora do Vida Métrica, uma espécie de diário virtual em que escreve seus desafios para emagrecer e dá dicas para pessoas que compartilham do mesmo objetivo. Ao criar o blog, em 1º de julho de 2010, Juliana mal pensava na repercussão que poderia causar com seu “autodesafio”, de perder 20 quilos em um ano. “Queria me livrar dos quilos extras e criar o “VM” foi a forma de me fortalecer durante o processo. Hoje, fico feliz com a troca de informação, com a possibilidade de ajudar os outros e compartilhar a minha história”, conta. Hoje, mesmo depois de passado um ano e um mês, Juliana continua postando suas experiências e as dos outros. “O ‘VM’ é minha válvula de escape. Mesmo com um ano, sinto que
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recomeço todos os dias. É o mesmo processo de querer ser magro”, diz a blogueira, que chegou a perder 8 quilos no processo, mas como engordou novamente está se tratando no Centro Dr. Máximo Ravenna. “Em duas semanas perdi 3,6kg”, revela a blogueira, que agora está com 82 quilos. O “VM”, que recebe posts diários de Juliana, tem aproximadamente 30 mil page views por mês, 19.360 seguidores no twitter e 2.826 amigos no facebook e, dentre suas experiências, Juliana também posta assuntos referentes a moda, saúde, bem-estar e felicidade, como ela mesma define. A dica para “bombar” com o blog é postar muita notícia, imagens e informação. “Afinal, quem vive sem?!” finaliza.
vidametrica.glamurama.uol.com.br