Ano XIII nº 114 / Julho/ 2016 Diretor Responsável: Valdir Carleto
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Não é da sua conta!
As pessoas se acham no direito de cobrar atitudes das outras, ditar moda e comportamentos. Até que ponto se deve aceitar convenções e regras?
GENTE Advogado Paulo Zago e a palestrante Ariadne Pereira Antico
COMEMORAÇÃO 11 de Agosto, Dia do Advogado
EU CURTO GUARULHOS A variedade comercial da avenida Dr. Timóteo Penteado e imediações
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editorial
índice Banco de imagens
Temas do nosso cotidiano
12 capa
Os aspectos positivos e negativos das cobranças sociais nos diversos setores da vida
6 entrevista Marcelo Santos
O advogado Paulo Zago, presidente do BNI Destak
52 perfil Régis Philippe
A superação da palestrante e palhaça Ariadne Pereira Antico
expediente
38 cidade
Diretor Responsável: Valdir Carleto (MTb 16.674) valdir@revistaguarulhos.com.br Marcelo Santos
A veia tradicional e moderna do comércio da vila Galvão e região
Diretor Executivo: Fábio Roberto Carleto (MTb 40.906) fabio@revistaguarulhos.com.br Assistente de Edição: Tamiris Monteiro Redação: Cris Marques, Jônatas Ferreira e Val Oliveira Fotografia: Marcelo Santos, Rafael Almeida e Agência E! Comunicação
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Design Gráfico: Felipe Pires e Vinycius Covelli
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Administrativo: Saiummy Takei e Viviane Sanson
O que aconteceu em Guarulhos
Comercial: Ana Guedes, Kátia Alves, Laila Inhudes, Maria José Gonzaga, Nora Oliveira, Patrícia Matos, Thaís Tucci - comercial@revistaguarulhos.com.br
Distribuição: Luiz Aparecido Monteiro
O que há por trás da mãe monotemática
Impressão e acabamento: Quatrocor - Tel: (11) 2422-6662
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Tiragem: 8.000 exemplares
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A linha editorial de nossas publicações segue muito do que captamos dos leitores, seja por meio de mensagens que nos são enviadas, por comentários postados nas redes sociais ou nos contatos pessoais que a equipe tem com os anunciantes e com as pessoas nos eventos e na própria cobertura dos acontecimentos. O tema de capa desta edição trata de algo que acontece na vida de praticamente todas as famílias, que se veem no dia a dia invadidas por comentários até bem intencionados, mas que buscam ditar como cada um deve viver, o que vestir, o que comer, o que estudar... Ufa! Como diz o parachoque de caminhão, Deus nos deu a vida para cada um cuidar da sua. Outra pauta que ocupa diversas páginas é o panorama do comércio e serviços da avenida Dr. Timóteo Penteado e região da Vila Galvão. Estamos no fim de julho, vésperas da comemoração de mais um aniversário da criação dos cursos jurídicos no Brasi, com a participação de diversos escritórios de advocacia. E, por falar em advogado, a entrevista é com um deles, Paulo Zago, porém para falar sobre o BNI, uma organização que vem fomentando o empreendedorismo em Guarulhos. A seção Perfil focaliza a exemplar história de Ariadne Pereira Antico. Valdir Carleto
Nonnetto Ristorante apresenta visual repaginado, com o tradicional cardápio
A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Ltda. opiniao@carletoeditorial.com.br Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima, Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09 Tel.: (11) 2461-9310 TAMBÉM EM MEIO DIGITAL
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35 anos de Jornalismo com Responsabilidade Social
ENTREVISTA O advogado Paulo Sergio Zago preside a equipe Destak Guarulhos da organização internacional BNI, que reúne empresários de diversos ramos e profisisonais liberais. Em quatro meses de atividades, os negócios gerados entre os membros ou com clientes por eles indicados somaram R$ 1,054 milhão
BNI Destak festeja R$ 1 milhão em 4 meses Por Valdir Carleto Fotos: Marcelo dos Santos
Onde nasceu, quando e por que veio para Guarulhos? Nasci na Iumerê, Santa Catarina. Meus pais trabalhavam na agricultura de subsistência e eu ajudava a cultivar, no cabo da enxada, no arado até os 18 anos. Sempre estudei na Escola Estadual Frei Evaristo, onde me formei técnico em contabilidade. Aos 18 anos, fui para Curitiba, comecei a trabalhar no então Bamerindus e, ao passar no vestibular de direito da UnG e das Faculdades Integradas de Guarulhos, vim para Guarulhos, em
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1991. Por transferência, vim atuar na agência de Cumbica. Atuava em um posto dentro da Transportadora F. Souto, quando sofri um assalto, perpetrado com a participação dos seguranças. Concluí que aquilo não era pra mim. Tive a oportunidade de ser transferido para estagiar na área jurídica do Banco. Por que escolheu direito? Foi um desafio. No curso de contabilidade, tínhamos um professor que dava aulas de direito e eu sentia muita
dificuldade de entender sobre leis e sua aplicabilidade, o que me despertou o interesse pela área. Nunca tive muito afeição pela contabilidade. Até formar-se, como conciliou trabalho e estudo? Foi uma época muito difícil . Para pagar a faculdade, tive de optar por fazer apenas duas refeições por dia. Mas as conquistas vieram em consequência. Quando se estabeleceu com escritório de advocacia?
Inicialmente, quando saí do Banco, em 1995, fui convidado a fazer parte do escritório Barbosa Franco Advogados Associados. Essa sociedade durou sete anos e por divergências tomei a decisão de sair. Em 2002, já estava casado, com dois filhos, e precisei recomeçar a vida. Tive o convite para trabalhar no escritório Nogueira Garcia, pelo meu atual sócio, César Francisco de Oliveira. Em 2006, o titular anterior resolveu desligar-se e nós assumimos o escritório integralmente, passando a ser Oliveira & Zago Advogados Associados. Sempre em São Paulo? Sim, atualmente em sede própria, na rua São Bento, 395, 11o. andar. Em quais áreas atua? Com exceção da penal, em todas as demais, mas com foco em três áreas: recuperação de crédito, em especial para bancos; recuperação de empresas comerciais e industriais e na trabalhista empresarial. Conta com quantos profissionais? Hoje temos 56, dos quais 28 são advogados. Essa estrutura fatalmente terá de ser ampliada, porque, como o Bradesco adquiriu o HSBC, ao qual assessorávamos, a demanda será maior. Estamos atentos a isso. O seu era o único escritório que atendia o HSBC? Éramos três escritórios e tudo indica que todos passarão a atuar para o Bra-
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desco. Estamos em fase de transição: deve haver uma redistribuição, mas nosso escritório continuará atendendo todo o estado de São Paulo e certamente com muito mais processos do que era com o HSBC. Tem clientes em Guarulhos? Embora eu resida em Guarulhos há 25 anos, só temos clientes pessoas físicas na cidade, além, extensivamente, pela nossa atuação pelo Banco. Aliás, minha participação no BNI tem por um dos objetivos obter clientes pessoas jurídicas e, talvez, abrir uma filial em Guarulhos. O que é BNI? A sigla significa Business Network International. Tem sede no Estados Unidos, onde foi desenvolvida sua
metodologia. Está presente por franquias em mais de 60 países. No Brasil, há um franqueado máster e franqueados regionais. Em Guarulhos, o regional é Fábio Torres, que responde também por Sorocaba e que assumiu em 2015. O BNI promove a aproximação de empresários e profissionais liberais, com três pontos centrais: a filosofia Givers Gain, na qual você ganha contribuindo; dentro da categoria em que você teabalha não é permitida a concorrência na mesma equipe; e não é permitida a cobrança de nenhuma comissão pela indicação. Assim, se eu faço referência de uma empresa, não espero recompensa financeira, mas que, por uma obrigação moral, na primeira oportunidade ele também referencie o meu escritório. O que o levou a participar do BNI? Foi no primeiro evento do Poder Empreendedor, no Colégio Carbonell. A atividade de dinâmica em grupo foi comandada pelo Fábio Torres e aí tive a oportunidade de conhecer a metodologia do BNI, diferente daquela costumeira e mera troca de cartões em eventos de networking. Achei importante que, no BNI, há a chance de os empresários conhecerem a atividade dos demais. Toma-se como base as pessoas e não primeiramente as empresas. No BNI, não se tem a preocupação de vender. Antes, é importante saber os anseios, as necessidades da empresa do outro membro. Assim, se pode dar referências com muito mais propriedade e confiança. Afinal,
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estou transferindo a minha credibilidade ao fazer uma referência. Já havia grupo em Guarulhos? Sim, havia a Equipe Sucesso, há dois anos. Fábio Torres deu início à formação de um novo grupo; quando entrei havia uns dez membros.
E como têm sido os resultados? Podemos dizer que são extraordinários: praticamente todos já fizeram negócios, seja entre os próprios membros do grupo, seja com clientes indicados por algum membro. Em apenas quatro meses, esses negócios atingiram um milhão e 54 mil reais. Considerando o momento da economia do País, o desafio que é permanecer atuando no mercado e a oportunidade de fazer negócios com pessoas com empresários confiáveis.
A metodologia prevê que de início o membro receba treinamento, para que se sinta qualificado a contribuir com todo o grupo; são oito semanas de mentoria, quinze minutos no início de cada reunião. Entre as atividades, há o que chamamos de “1 a 1”: um membro visita a empresa do outro, para conhecer as instalações, ver de perto como age, os produtos ou serviços que fornece, como é o ambiente de trabalho. Não poderíamos indicar uma empresa sem conhecê-la. É recomendável que cada membro leve no mínimo quatro convidados por mês, que tanto podem ingressar no BNI como tornar-se cliente ou fornecedor de algum membro. Temos também a referência qualificada. Não basta dar um cartão de visitas. Se um membro tem interesse em prestar serviço a uma determinada empresa, ele manifesta essa pretensão na reunião. Os demais passam a analisar se têm contato com alguém da empresa desejada e, se positivo, faz a aproximação com a devida referência. Isso aumenta exponencialmente a chance de se obter um “Obrigado por negócio fechado”.
O que acontece se um membro não faz referências para os demais?
E se, nem assim, o membro usufrui e não contribui, o que acontece?
Qual sua função no BNI Destak? Estou na função de presidente. Qual critério para ser presidente? Eu não tinha essa pretensão. Sugeri que a empresária Débora Gibertoni fosse a presidente, por ser uma das fundadoras do grupo, mas o Torres entendeu que o meu perfil preenchia todos os requisitos. Assumi a presidência como um desafio e ela a vice-presidência e temos um excelente entrosamento, o que contribui para a expansão significativa que se obteve.
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Esses empresários-caçadores têm uma atitude abominável. Quando isso acontece, é convidado a fazer novamente a mentoria, para reforçar a qualificação. Se, após 30 ou 60 dias, não há mudança nos resultados, ele passa ao período probatório, quando ele tem de mostrar melhoria no comportamento, ele pode ser até excluído. Mas, geralmente, quem não contribui acaba se excluindo naturalmente, porque quanto mais você contribui, mais obtém indicações. E se não contribuir, não é indicado. Quais fatores levaram o Destak a obter tão expressivo resultado? A começar pela qualidade dos membros e o compromisso de fazermos o melhor que estivesse ao alcance. O que é necessário para fazer parte? Há uma triagem? Precisa ter CNPJ e especialidade na área de atuação que pretende ter a reserva dentro do grupo. O coordenador de adesões analisa as fichas preenchidas, faz uma entrevista com o empresário, avaliando: capacidade de crescimento, qualidade no atendimento e que a empresa esteja preparada para atender bem os indicados. Atua em outros grupos sociais? Participo ativamente da Paróquia São Roque, incluindo o Encontro de Casais com Cristo, o Grupo de Jovens e a Comissão de Obras. E sou membro do Rotary Club de Guarulhos-Vila Galvão.
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CAPA
Vivendo sob pressão Por Tamiris Monteiro e Val Oliveira Fotos: banco de imagens e arquivo pessoal
Em uma sociedade que é cheia de regras, cobranças e pressões, feliz daquele que pode fazer o que quer da vida sem ter que dar satisfações. Será que existe alguém tão “desencanado” e desapegado de valores que consiga levar a vida sem se importar com os princípios válidos para a maioria das pessoas de seu círculo social e familiar? A vida cobra. O pai, a mãe, o irmão, o tio, a tia, o vizinho, o chefe e o namorado (a) também. E sejamos sinceros: cansa lidar com tanta cobrança. Mas, afinal, o que leva o ser humano a agir de maneira inquiridora para com seu semelhante? Será um meio de impor seus valores, ou simplesmente porque acha justo e certo e, dessa forma, por gostar demais do outro quer que siga o caminho supostamente melhor? Não seria uma forma de pre12
conceito e repressão dos sonhos alheios? Ou como dizem na gíria, “uma podada” nas aspirações do outro? As cobranças acontecem em praticamente todas as fases da vida: infância, adolescência, fase adulta e velhice; nos campos pessoal, profissional e sentimental. Pensando exatamente nesses questionamentos infindáveis, a equipe de Redação da Revista Guarulhos buscou entender as possíveis razões que levam as pessoas a cobrarem e serem cobradas. E, muitas vezes, até julgadas. Nas páginas a seguir, você confere uma série de reportagens que esclarecem as razões que alimentam essa “patrulha social”. E entenderá de que maneira é possível lidar com toda essa pressão vivida diariamente.
Era uma vez...
na
A
jovem Maria
normalista
prestação
de
bons
serviços
e
agora
focados
nos
Cecília Faria Gou-
próximos
cinquenta,
veia, inicia a sua
com
o
mesmo
saga de educado-
propósito,
empenho
ra com a fundação da Escolinha Jardim
e amor para estimular a realização das
Encantado, origem da mais tradicional
excelências individuais que cada um traz
instituição da Educação em Guarulhos
em si. Provocar e revelar talentos que
nos dias de hoje.
se traduzam em competências, futuros
A semente era boa e foi regada e cuidada com carinho. Da planta inicial
Homens e Mulheres plenos, amorosos e éticos de que o mundo tanto carece. Nossos
surgiram novos brotos e, para além do
sinceros
agradecimentos
curso de Educação Infantil surgiram o
a todos os alunos, ex-alunos, familiares
Berçário e o Colégio Augusto Ruschi, com
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cursos de Ensino Fundamental e Médio.
funcionários ou não, partícipes dessa
Cinquenta
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CAPA
E a família, como vai?
Por Cris Marques
Fotos: Rafael Almeida, banco de imagens e divulgação
As mudanças sociais
Mulher, homem e criança; casal homoafetivo com filhos; casal sem filhos; solteiro; neto criado pela avó e quem convive com madrasta, padrasto e irmãos ‘postiços’. É, pensando bem, a família tradicional não é padrão há muito tempo. Com as mulheres ganhando as ruas e espaço no mercado de trabalho, movimento que começou com força na década de 70, as configurações familiares mudaram. O sexo feminino empoderou-se, venceu (alguns) preconceitos e conseguiu ir atrás de suas realizações pessoais e profissionais. Nesta mesma corrente, o homem viu a necessidade e oportunidade de se fazer presente no lar. Isso sem contar as leis que garantiram direitos relacionados à união de casais do mesmo sexo. Para Joyce Moysés, jornalista focada em comportamento, carreira e negócios, escritora e consultora de temas femininos, as pessoas estão conquistando maior liberdade de construir sua própria vida e sua família, de um jeito que combine mais com elas. Mas é preciso tomar cuidado e olhar para si mesmo para reconhecer o que é vontade própria e o que é imposição. Não é porque, hoje, a mulher pode colocar a carreira em primeiro lugar, que ela tenha que desistir do sonho de ter 14
filhos, pressão que continua forte no mercado de trabalho, ou adiar tanto que seu relógio biológico não permita mais. “A mudança vem de dentro pra fora e, tem que haver questionamento; se não a gente se desconecta do desejo interior, toma uma decisão que não é ‘nossa’ e, além de ser infeliz, ainda faz os outros infelizes”. Autora de “Mulheres de Sucesso Querem Poder… Amar” e co-autora de “Mulheres modernas, dilemas modernos – e como os homens podem participar (de verdade)”, a profissional aborda em seu segundo livro, escrito com a ajuda de Claudio Henrique dos Santos, ex-executivo que largou a carreira para assumir o posto de dono de casa e apoiar esposa e filha, as novas relações sociais, discutindo caminhos para inspirar as mulheres de hoje e também os homens que fazem parte da vida delas. “Uma esposa que ganha mais que o marido ainda gera desconforto. Esse e outros temas são assuntos delicados e até um pouco subjetivos, porque dependem muito dos valores e da criação de cada um, mas é preciso falar sobre isso. É assim que nossa sociedade vai evoluindo, quando a gente coloca holofote, discute, tira de debaixo do tapete”, comenta.
A vida torna-se cada vez mais dinâmica e até as cobranças sociais e os conceitos são revistos. “Estamos em uma fase de grande evolução e tem muita coisa bacana acontecendo. É obvio que existem alguns exageros, mas as mudanças sociais são assim: o pêndulo vai de um extremo ao outro, para quebrar paradigmas, e depois ele vai voltando para o centro. [...] Não sou católica, mas vejo o papa Francisco como um líder de vanguarda, trazendo uma orientação mais moderna a respeito dos homossexuais e do papel da mulher, falando, inclusive, com pessoas de outras religiões. Mark Zuckerberg também pode ser usado como exemplo, já que, depois de ser pai, entendeu a importância de estar presente em casa e estendeu a licença-paternidade de seus funcionários. Como influenciador, ele provoca uma mudança, passa uma mensagem. Essa extensão também aconteceu aqui no País e ela é um marco importante, porque antes a mensagem social que era dada era de que o filho era uma responsabilidade só da mãe e o marido só ia distribuir charuto na maternidade. Isso é legal para mostrar que a família também recebe influências sociais positivas do meio, não só coisa negativa; e que, felizmente, o mundo muda”.
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CAPA
Liberdade feminina
Michele Barbosa, 29, jornalista e apresentadora na Centauro Comunicaciones, adora crianças e se dá muito bem com elas, tanto que vive recebendo, em sua casa, amigos e familiares com bebês. Apesar disso, ela nunca pensou em engravidar. “Amo os pequenos, muito mais que os adultos. Mas uma coisa é receber visitas, outra é ter um 24 horas por dia. Ao contrário das juras do casamento, criança só quero na saúde e na alegria. Não quero ninguém dependendo de mim, não tenho rotina, gosto de dormir, de fazer o que me der ‘na telha’, de sair e não estou disposta a largar a vida que tenho para realizar algo que não faz parte dos meus planos, só pelo fato de a sociedade ‘achar’ que tem que ser assim”. Casada há quase quatro anos, ela conta que o marido já sabia de sua escolha antes do “sim”. “Minha mãe cobrou muito, mas como viu que não tem jeito, parou de falar. Os pais dele não se manifestam sobre isso. Já tios, primos e agregados fazem cobranças a cada encontro. Dependendo da abordagem, sou grossa mesmo. Há pessoas que nem me conhecem direito e questionam. Criar o estereótipo de moça perfeita e dizer que Amélia que era mulher de verdade é um erro. Sim, existem mulheres que sonham com tudo isso, eu as respeito e só peço o mesmo”.
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Família pop rock
Marco Piangers, jornalista da Rede RBS, afiliada da Globo, e repórter do programa Encontro com Fátima Bernardes, já relatava a vivência com suas duas filhas, Anita e Aurora, no jornal Zero Hora desde 2003, quando decidiu compilar todas aquelas histórias em um livro: “O papai é pop”, que saiu em 2015, pela Belas-Letras, e, logo, virou best-seller. “Acho que esse pai que estava louco pra participar mais ou já estava participando se vê espelhado, representado ali. Agora lançamos ‘O papai é pop 2’, que continua essa mesma jornada”. O profissional, que cresceu sem a presença paterna, afirma que sua participação ativa não é só mérito próprio e tem muito a ver com o esforço que vê sua mãe, esposa e filhas fazerem todos os dias para que ele seja presente. “Pai não ajuda, divide. O casamento já é um acordo entre partes que prevê uma dedicação dos dois. Eles estão nessa para dividir tarefas e se ajudar. O homem deve participar assim como a mulher; se possível, até mais, já que ela tem seu corpo modificado e uma série de cobranças sociais que
o sexo masculino não tem. E, pasmem, muitos vão descobrir um enorme prazer nisso”. Do outro lado dessa história, está Ana Cardoso, esposa de Marco, jornalista, socióloga, feminista, mãe das meninas e autora de “A mamãe é rock”. “Meu marido sugeriu ao editor que sua segunda edição também tivesse textos meus. Gostei da ideia, esbocei uma dezena de crônicas e enviei a ele. No dia seguinte, fiquei sabendo que, na verdade, teria meu próprio livro”. Na publicação, voltada para mães reais, que vão muito além daqueles seres amorosos que nunca gritam, que fazem bolinhos sem glúten e arrumam os brinquedos, Ana fala da parte “in/tensa” de tudo isso. “Considero uma baita injustiça as mulheres não poderem ser verdadeiras com os seus sentimentos e dificuldades. Tinha certo receio da obra ser mal recebida. No entanto, percebo que existe, sim, espaço para falar da maternidade sincera. Nem todo mundo concorda comigo, age como eu, mas tenho recebido mensagens lindas de leitoras dizendo que vão tentar relaxar, se cobrar menos e se divertir mais nessa aventura radical e rock’n’roll”.
CAPA
Nunca é o bastante Por Tamiris Monteiro Fotos: banco de imagens
Os tempos mudaram e as relações também. Ao contrário de antigamente, hoje já não é mais tão comum ver casais subirem ao altar com menos de 25 anos e nem casamentos durarem “até que a morte os separe”. Talvez, o mais paradoxal nisso tudo é que mesmo com tantas transformações, as cobranças relacionadas à formação familiar se mantêm. Afinal, que atire a primeira pedra quem durante um namoro duradouro nunca ouviu a famosa pergunta: “Mas e aí, quando sai o casamento?”. Ou então, depois do casamento, “Quando vem o bebê?”. Ainda que a construção da família seja um processo natural dentro da sociedade, existem muitos aspectos que se alteraram dentro desse sistema e, segundo a psicóloga Cinthia Karolis, existe um conjunto de fatores que explicam essas mudanças comportamentais. As transformações econômicas, por exemplo, tiveram importante impacto na dinâmica familiar e dessa forma as prioridades mudaram, principalmente em relação ao papel das mulheres. “Alguns casais buscam inicialmente galgar outras conquistas: uma boa posição no mercado de trabalho, a casa própria, um carro do ano, conhecer o mundo; deixando assim o casamento em segundo plano”, elucida a psicóloga. Por outro lado, embora boa parte da sociedade moderna já tenha entendido que os tempos mudaram, o que faz as cobranças permanecerem vivas é um conjunto de normas, direitos e deveres que condicionam o com18
portamento humano em determinados grupos. “Talvez, no caso da constituição familiar, exista uma investigação ainda maior quanto às expectativas, influências e percepções dos jovens, uma vez que a definição de família vem passando por diversas transições. A sociedade ainda aprecia o modelo da família tradicional. Mas essas cobranças (internas e externas) surgem bem antes do que imaginamos. Já nascemos muitas vezes com expectativas criadas: religião, time de futebol, às vezes, até profissão. Somos cobrados a manter um padrão de beleza, seguir a moda, estudar, passar no vestibular, escolher uma profissão, adquirir um carro ou imóvel, até chegar à constituição de um núcleo familiar, como namorar, casar e ter filhos”, explica Cinthia. Um grande problema que pode ser desencadeado pelas cobranças é a tomada de decisões por impulso, principalmente, quando o assunto é relacionamento amoroso. “A interferência dessas cobranças e a falta de autoconhecimento prejudicam o amadurecimento psíquico, gerando conflitos, sofrimentos e consequências negativas, como, por exemplo, os casos de jovens que desistem de concluir a faculdade ou casais que se divorciam. A pressão social quando internalizada, acaba escravizando a pessoa em atender expectativas que, muitas vezes, não correspondem a seus desejos, gerando frustrações”, aponta a profissional.
CAPA
Podia ser pior
No Brasil, a cobrança social para se constituir uma família existe e incomoda muito gente, mas por aqui ainda temos a liberdade de escolha; porém, existem culturas diferentes que não priorizam o amor, somente a união. Por isso ainda é comum ouvirmos falar de casamentos arranjados em que a iniciativa de selar o matrimônio não parte dos noivos, mas, sim, de seus familiares.
Relações moderninhas
Com as mudanças comportamentais de homens e mulheres, também surgiram novos moldes de relação. Na tentativa de construir vínculos mais duradouros e com menos exigências, as pessoas começaram a optar por relacionamentos abertos. “Vem aumentando o número de relacionamentos abertos; porém, muitos acontecem escondidos do grupo de amigos ou familiares, justamente para evitar as tais cobranças. Mas é importante mencionar que, embora seja algo novo, as relações abertas também contam com regras. Novos padrões serão criados e sempre haverá expectativas sobre o aspecto comportamental”, analisa Cinthia.
Diga-me com quem tu andas, que te direi quem tu és Nem só de cobranças vive uma sociedade. Julgar também faz parte do processo e aí a coisa vai além da constituição familiar. Desde muito cedo, as crianças enfrentam a preocupação dos pais com relação aos amigos. Tanto que é comum escutar de um pai ou de uma mãe que fulano não é boa companhia para o filho. Mas, afinal, será que existem mesmo boas e más companhias? E será que somos realmente influenciáveis? De acordo com a psicóloga, a resposta para essas perguntas é sim. Por isso, vale a pena que os pais fiquem alertas, mas tentem evitar os
pré-julgamentos. “Nem sempre se conhece as pessoas pela aparência, mas pelos seus atos. Por isso, saber ouvir os filhos é fundamental. E é importante explicar para os filhos quais são suas preocupações e buscar conhecer melhor suas amizades. Somos influenciáveis durante toda a vida, mas principalmente antes de atingirmos a fase adulta. O adolescente, por exemplo, está sujeito às influências familiares, dos amigos e da mídia, e tende a imitar comportamentos que certamente impactarão no desenvolvimento da personalidade”, diz.
CAPA
Crianças também se sentem cobradas Por Tamiris Monteiro Fotos: banco de imagens
Pode não parecer, mas as cobranças sociais não acontecem apenas na fase adulta. Durante a infância, muitos pais, querendo proporcionar um bom futuro aos filhos, acabam sobrecarregando os pequenos com tarefas e atividades excessivas para a idade. Isso geralmente acontece porque, ao buscarem atividades extracurriculares para os filhos, desconsideram seu desejo e, com a intenção de prepará-los para a fase adulta – especialmente para o campo profissional -, impõem tarefas que julgam serem as melhores, como cursos de idiomas, de música, prática de esportes e outros. Para que os pequenos não sofram tanto com o excesso de atividades, mas também tenham consciência de que é preciso ter metas, é possível começar delegando alguns cuidados pessoais e afazeres domésticos simples, como pedir para que guardem os brinquedos a partir dos dois anos, por exemplo. “Conforme a criança for assimilando e incorporando cada desafio do seu dia a dia, é possível aumentar a complexidade dos afazeres. No entanto, é importante que os pais estejam cientes de que as metas estabelecidas devem sempre ser compatíveis com a idade 22
“A sobrecarga de tarefas pode ser mais prejudicial à saúde da criança do que benéfico ao seu currículo. Com bastante frequência, na prática clínica, recebo no consultório crianças apresentando sintomas como: gagueira, irritabilidade, bruxismo, pesadelos, alterações de sono alterações de apetite, perda de concentração, ansiedade, perda ou ganho excessivo de peso, agressividade, impaciência, enurese noturna, dor de barriga, estômago ou de cabeça sem causa aparente e outros. Todos esses problemas podem ser associados à cobrança excessiva, forte pressão nas atividades e metas impostas pelos pais, que e estar dentro de suas capacidades. Também é relevante tornar a atividade prazerosa e valorizar o esforço, elogiando cada sucesso, pois o reconhecimento estimula o interesse na participação e o desejo de ir além”, ensina a psicóloga Maysa Fagundes. Independente da idade, as tarefas devem ser sempre supervisionadas. Em determinadas idades,
estão além de suas capacidades. É evidente como a ansiedade causada pelo excesso de atividades, a competitividade decorrente do desejo de sempre sobressair, o medo de decepcionar os pais, o cansaço decorrente dos curtos intervalos e volume de trabalho, a crença de incompetência por não atender as expectativas e a insatisfação pela falta de tempo para atividades prazerosas, bem como diversos sentimentos negativos decorrentes dessas situações, podem levar as crianças a até desenvolver estresse e depressão infantil”, alerta Maysa. por questões de segurança e, mais adiante, para garantir sua execução e a aquisição do aprendizado proposto. “Muitas vezes, os pais criam uma rotina e acreditam ser o bastante para que a criança ou jovem se comprometa; entretanto, é imprescindível acompanhá-los para orientar e auxiliar quando for preciso”, ressalta. Maysa.
CAPA
Esse emprego
dá dinheiro?
Por Jônatas Ferreira
Fotos: banco de imagens, Arquivo pessoal/ Facebook, Agência E!
nando o curso ou nunca exercendo a profissão”, explica a gerente de recursos humanos Ana Lúcia Guedes. Quando escolhida a ocupação, as cobranças mantêm-se em ritmo intenso e assim seguem pelo resto da vida; afinal, somente uma faculdade é o suficiente? Quando vai começar a pós? O mestrado? E o doutorado? O jornalista, por exemplo, também tem seus carmas: “Você vai trabalhar na Globo?”. É um boom de cobranças intermináveis.
Ao olhar um inocente bebê, pretensões das mais diversas. Será que ele vai seguir a carreira da família? Todos esperam que ele leve o título de “doutor”, afinal, trata-se de uma tradicional família de advogados. Todos os esforços e ensinamentos serão para que aquela frágil criança perpetue a linhagem da família, mesmo que ela ainda não saiba. O sonho de ser cientista, astronauta ou jogador de futebol nos acompanha em toda nossa infância. Chegamos até a nos divertir, imaginando estar exercendo essas tão cobiçadas profissões. Quando a adolescência chega, o sonho muda; as aspirações vêm das grandes histórias, das experiências, daquilo para o que achamos ter habilidade. As cobranças, antes não perceptíveis para quem as sofre, agora iniciam o ciclo. A pergunta “já escolheu a faculdade?” nos persegue até o momento em que decidimos o que queremos, mesmo que a resposta não agrade a muita gente. “Mas isso não dá dinheiro”, talvez seja a próxima frase que muitos escutem após revelar os 24
sonhos. Sem perceber, os caminhos estão sendo direcionados por outros. Entre todas essas cobranças, percebe-se logo cedo a responsabilidade que a sociedade impõe com relação à vida profissional. Para famílias mais tradicionais, trabalhar com carteira assinada é requisito mínimo para se obter o sucesso. Ser artista? Não dá, assusta (leia-se não dá dinheiro). “O que deveria fazer a pessoa escolher uma carreira seria a vocação, mas nem sempre isso acontece. Dependendo da força da influência que a família exerce sobre o indivíduo, muitas vezes realmente ele é levado a seguir a mesma carreira que os pais. Também pode acontecer de a família dissuadir a pessoa a não ir por determinado caminho, devido àquela carreira não ser bem remunerada, ou não ser reconhecida, como os professores, ou ser muito difícil de se alcançar sucesso, como os músicos. Acontecem muitos casos de jovens ‘forçados’ a cursar algo que não era o que realmente queriam, e por isso acabam abando-
Freud explica A psicanálise entende que as pessoas aprenderam a acreditar que ou você se enquadra no desejo coletivo ou você é falho. “A própria família já começa a nomear o bebê para ocupar determinados lugares, mesmo não tendo adquirido formação neurológica para tal: ‘Ah! Que lindo! Esse será um excelente executivo.’ As escolas exigem cada vez mais dos pequenos, pensando num ‘futuro ideal’ – que, aliás, não existe. As pessoas não respeitam a subjetividade das escolhas de cada indivíduo. Pense no filho do vizinho: ele está numa grande empresa, fez intercâmbio e fala outros idiomas fluentemente. E o seu? Está em casa, fazendo desenhos. Pois saiba que possivelmente, o filho perfeito pode ter passado por um processo de conflitos para se encaixar nesse ideal. Ele viveu para realizar desejos alheios. O senso comum entende que é normal, mas não. É angustiante”, pontua a psicanalista Cleise C. Porto Machado.
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Na contramão do senso comum O administrador guarulhense Douglas Brito da Silva, 32 anos, é um exemplo que vira e mexe encontramos no dia a dia: seu pai queria que ele fosse engenheiro, curso que seguiu até o oitavo semestre, quando decidiu largar a área e seguir a sonhada administração, na qual é formado hoje. “Meu pai idealizou em mim um sonho que ele queria para ele. Toda a expectativa dele, da família, ficou em mim. Nunca tive o sonho de ser engenheiro, mas como eu tinha boas notas em exatas, aproveitei a oportunidade e segui. Quando decidi deixar engenharia, ouvi muitos dizerem que seria a pior escolha que já fiz, mas foi diferente”, conta.
Já o artista plástico Elvis Mourão, de 32 anos, é um exemplo incomum de quem resolveu apostar em um sonho fora da caixinha. Guarulhense, há cinco anos trabalhava em um emprego formal: uma agência de publicidade. Para os olhos da família ou até mesmo amigos, era um jovem de 27 anos com um futuro promissor. Mas o artista conta que sua vida parada foi o pontapé para ele ir contra o tradicionalismo da família. Mourão ‘engavetou’ a carteira de trabalho e tomou uma atitude que colocaria em xeque toda a sua carreira. “Há cinco anos eu trabalhava em emprego formal. Não estava progredindo. Desde pequeno, eu desenhava e todas as pessoas gostavam. Foi aí que decidi sair do emprego e apostar na minha arte. Para a minha família foi um grande choque quando falei: eles tinham medo de não dar certo. Já a maioria dos meus amigos não acreditava. Foram poucas pessoas que apoiaram”, relata. O guarulhense, que hoje tem até uma linha de óculos de sol criados em parceria com a Ray-Ban, vive, com muito orgulho, de sua arte. Mas ainda assim as frases mais típicas não o deixaram. “As que mais escuto são: você vive de arte? E isso é trabalho?, finaliza.
Dica de filme para entreter e refletir A safra mais jovem para determinadas vagas tem certas dificuldades que somente a experiência de vida pode ajudar a resolver. Um bom exemplo e incentivo para combater o preconceito é assistir ao filme “Um Senhor Estagiário” 26
que mostra como um idoso pode ajudar uma startup. Nele, temos uma aula de vida, sobretudo de comportamento baseado nos velhos moldes, além de poder conferir diversos exemplos sobre o que a pressão social pode causar.
Aposentei, mas estou no pique A expectativa de vida aumentou. Segundo dados de 2013 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a perspectiva é de 74 anos e 9 meses. Passou a época em que o idoso ficava à espera da doença e da morte. Casos de pessoas que ‘vão à luta’ depois dos 65 anos são comuns. Pelo contrário: segundo o Ministério da Educação (MEC), houve um aumento de 40% no número de idosos que ingressaram na faculdade nos últimos dois anos. No Brasil, temos, aproximadamente, 15 milhões de idosos; desses, 4,5 milhões trabalham. Em sua grande maioria, os que continuam na labuta do dia a dia já estão aposentados. É mole? “Temos que levar em consideração que atualmente as pessoas de 60 anos ou mais são ativas, dinâmicas, cheias de disposição. Tenho visto iniciativas de empresas que estão buscando pessoas aposentadas, com idade a partir de 60 anos, para preencher vagas em seus quadros de funcionários, mas, infelizmente, ainda são poucas. Outras empresas também estão procurando mesclar pessoas mais “seniores”, com bastante bagagem tanto profissional quanto de vida, para atuar em conjunto com outras mais jovens em seus quadros de funcionários. Muitos jovens são extremamente talentosos, mas existem situações em que apenas a experiência e a vivência podem trazer as respostas que estão sendo buscadas”, explica Ana Lúcia Guedes. Seja por disposição para o trabalho, o vício com a rotina ou pela necessidade de aumentar a renda, os idosos estão aí para arregaçar as mangas. Suas contribuições para a sociedade são de extrema importância. Portanto, se encontrar um desses “velhinhos guerreiros” na rua, pense muito bem antes de dizer que ele precisa descansar.
CAPA
A patrulha
da beleza Por Val Oliveira
Fotos: banco de imagens e arquivo pessoal
As pessoas perguntam se você se formou, casou, viajou ou teve filhos, como se a vida fosse uma imensa lista de supermercado, na qual os itens de primeira necessidade são os valores, comportamentos ou aspirações que, muitas vezes, são os seus sonhos ou ideais. Quando o assunto é moda e beleza, Um bom exemplo disso foi a atriz norte-americana Jennifer Aniston que, irritada, resolveu “dar um basta” nos boatos de que estaria grávida, simplesmente por aparecer em uma foto de biquíni com uma barriguinha saliente. “Eu não estou grávida. O que estou é farta do escrutínio feito quase por esporte e dessa exigência com o corpo dos ou28
os patrulheiros sociais questionam o cabelo curto ou longo, claro ou escuro, roupa justa ou folgada, corpo cheinho, sarado ou esquelético, como se a direção da sua vida fosse guiada pelas curvas de seu corpo. Talvez a inquirição aconteça despretensiosamente, mas o fato é que cobrança demais cansa. tros. [...] A forma como sou retratada pela mídia é simplesmente um reflexo de como nós vemos e retratamos as mulheres em geral, todas medidas por um padrão de beleza torto. [...] Somos nós quem tem que decidir, por nós mesmas, o que é bonito quando o assunto é nosso corpo. [...] Fico chateada por quererem fazer eu me sentir ‘menor’ porque meu corpo está mudando ou porque comi um hambúrguer no almoço e fui fotografada por um ângulo estranho, e por isso ser considerada ou ‘grávida’ ou ‘gorda’”, desabafou a artista.
Em outro exemplo, também incomodada com a “ditadura da beleza”, a cantora americana Alicia Keys resolveu abandonar o hábito de usar maquiagem e de sair de casa sempre superproduzida, seja qual for a ocasião. “Antes de eu começar o meu novo álbum, escrevi uma lista de coisas de que eu estava cansada. E uma delas foi o quanto as mulheres sofrem lavagem cerebral para que sejam magras, sensuais, desejáveis, ou perfeitas. Do constante estereótipo que nos faz sentir que o tamanho normal não é normal, e Deus nos livre se você for plus size. Toda vez que saía de casa, ficava preocupada se eu não tinha me maquiado. ‘E se alguém quiser uma foto? E se postassem essa foto? E isso tudo, de um jeito ou de outro, era baseado em muito do que as outras pessoas pensavam de mim. Não quero me cobrir mais. Nem meu rosto, minha mente, minha alma, nem meus pensamentos, sonhos, esforços, nem meu crescimento emocional. Nada”, disse. E após posar para a capa de seu novo álbum, sem maquiagem, declarou: “Eu juro que foi o mais forte, empoderada, livre e honestamente bonita que já me senti.”
CAPA Os comentários e cobranças sobre a aparência física geralmente não observam a máxima de que “corpo bonito é aquele que tem uma pessoa feliz dentro dele.” O culto ao corpo e a supervalorização da estética tornou-se prática comum e atinge todas as faixas etárias, sexos e classes sociais. Engana-se quem pensa que os homens também não sofrem com esse tipo de cobrança. No livro “A ditadura da beleza e a revolução das mulheres”, o escritor Augusto Cury trata desse assunto e afirma que a busca por um padrão de beleza difundido pela mídia, que na maioria das vezes é inatingível, pode levar à frustração. A autoestima e o corpo mutilados por tantas tentativas de mudanças têm como objetivo a aceitação e ascensão social, que nem sempre acontece e é o que a maioria das pessoas busca. O resultado desse “fracasso” é uma pessoa mentalmente desestabilizada.
De acordo com a psicóloga e psicopedagoga Mônica de Farias Martins, a vaidade exagerada pode levar a prejuízos psicológicos desencadeadores de doenças como a bulimia, anorexia, ortorexia, obesidade e vigorexia. Todas essas doenças atuam destruindo a autoestima. “Quando a autoestima está baixa, não nos valorizamos, não acreditamos mais em nós mesmos e automaticamente nos tornamos mais inseguros, desconfiados, medrosos, facilmente manipulados pelos outros e, certamente, infelizes e sem forças para mudar essa situação”, explica. Para a profissional, é importante saber que a forma como nos vestimos e nos apresentamos aos outros faz com que percamos oportunidades valiosas. Porém, a preocupação com a aparência física não pode trazer desconforto e que devemos trabalhar o psicológico, a fim de nos sentirmos bem conosco. No fim das contas, o que importa é como você se sente em relação a si próprio e ao seu corpo. Mônica diz que para lidar saudavelmente com as cobranças sociais é
preciso trabalhar e aumentar a autoestima, descobrir seus valores e capacidades, enfrentar seus medos, preconceitos, buscar autoconhecimento e, dessa forma, “dar uma banana” para as convenções sociais que fortalecem a ditadura da beleza. “É o correto, mas nem sempre é tão simples. Todos querem ser aceitos e amados, e para muitos é bem difícil se livrar das cobranças, não só externas, mas principalmente das internas, daquelas que nós mesmos nos fazemos. É preciso ter coragem para olhar para si próprio e aprender a se amar a cada dia”, pondera.
Cuidado! O conceito de belo tem muitas variantes. Não condicione sua felicidade ou dê importância em demasia ao que os outros dizem ser bonito. A mitologia conta a história de Narciso, um jovem que se deparou com a própria imagem refletida no espelho da água de um lago e por ela se apaixonou. Fascinado por si mesmo, todos os dias ia à lagoa contemplar sua beleza. Certo dia, de tão embasbacado, escorregou, caiu no lago e morreu.
Dicas para ajudar a lidar com as cobranças sociais
• Trabalhe sua autoestima e aprenda a lidar com elogios. Não há problema algum em aceitá-los. • Priorize a saúde. Não adianta fazer tudo pela aparência, se a saúde está em risco. • Você é única e ninguém é perfeito. • Lembre-se, você não é obrigada a nada.
“Quando se percebe que por mais que já tenha alcançado o objetivo inicial e para a pessoa ainda é pouco e ela busca sempre mais, quando a ansiedade toma conta e o pensamento torna-se fixo no assunto beleza física, o emocional certamente já está sendo atingi-
Mônica de Farias Martins
do. Muitas vezes, não conseguimos nos livrar disso sozinhos. Então, faz-se necessária a ajuda de um profissional, um psicólogo, para que ele nos acolha, nos encoraje e acompanhe na trajetória de descobertas para buscar a felicidade interior”, observa Mônica.
Mônica de Farias Martins Psicóloga e psicopedagoga N 3436-7061 / 99377-6851
CAPA
Dia do Advogado - 11 de Agosto
A história dos cursos jurídicos
tem tudo a ver com ideais de liberdade Por Valdir Carleto
Fotos: reprodução da internet
Sabe-se que o 11 de Agosto é o Dia do Advogado para comemorar a criação dos primeiros cursos jurídicos no Brasil, em São Paulo e em Olinda. Mas, como tudo começou? Até então, os brasileiros que desejavam fazer um curso superior estudavam na Universidade de Coimbra, em Portugal. Porém, com a Independência, em 1822, os jovens estudantes passaram a ser hostilizados na antiga Corte. Por essa razão, em 1823, o então deputado José Feliciano Fernandes Pinheiro, conhecido como Visconde de São Leopoldo, lançou debate na Assembleia Constituinte sobre a proposta de criação de um curso jurídico no Brasil. A seguir, outro plano cogitou a instalação de dois cursos e ampla discussão foi travada para definir em quais locais isso ocorreria. Por uma série de razões, a ideia de contemplar o Rio de Janeiro foi deixada de lado, decidindo-se pelas cidades de São Paulo (SP) e Olinda, em Pernambuco. Não foi assim tão simples, porque em novembro do mesmo ano D.Pedro I dissolveu a Assembleia Constituinte. A proposta voltou a tomar fôlego em 1826 e foi transformada em Lei em 11 de agosto de 1827. A solenidade de instalação do curso em São Paulo ocorreu em 1º de março de 1828 e em Olinda, dois meses depois. A primeira turma dos que ingressaram naquele ano formou-se em 1832, mas seis brasileiros que vieram transferidos de Coimbra o fizeram em 1831. Em Olinda, os primeiros 37 alunos formaram-se em 1832.
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Não é apenas uma data Se a ideia de ter a possibilidade de estudar Direito no Brasil deveu-se a uma consequência da proclamação da Independência, os ideais de liberdade e justiça permaneceram em todos os que abraçam as carreiras vinculadas ao Direito. Quando mais um 11 de Agosto é comemorado, os advogados e demais operadores do Direito reafirmam seu compromisso com a defesa das garantias individuais e dos interesses coletivos, por uma Justiça igualitária e democrática.
11 de Agosto - Dia do Advogado
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11 de Agosto - Dia do Advogado
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EU CURTO GUARULHOS
Vila Galvão (SP), 22 de julho de 2016
Por Valdir Carleto Fotos: Marcelo Santos
Onde começa a Vila Galvão e termina a Vila Rosália? A Vila Rosália, a rigor, seria apenas o lado de cima da avenida Francisco Conde, a popular “20 Metros”. Mas muitos comerciantes da avenida Dr. Timóteo Penteado preferem identificar seus estabelecimentos como estando na Vila Rosália, talvez pelo charme que o lugar transfere ao nome. De quantas vilas, afinal, se compõe a região que se convencionou chamar de Vila Galvão? São tantos Jardins, Parques e Vilas, que é provável que até quem mora nesses locais prefira simplificar, dizendo apenas Vila Galvão. O fato é que, independentemente dos nomes de cada trecho, a região da Vila Galvão reúne um pouco de tudo e é provavelmente maior e mais habitada do que muitas cidades. Não por acaso, os mais antigos moradores costumam datar os cheques colocando Vila Galvão em vez de Guarulhos, como se o bairro tivesse se transformado em município.
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Além do variadíssimo comércio e locais de prestação de serviços, a região oferece rica gastronomia, instituições de ensino, clubes, áreas de lazer, espaços para eventos e muito mais. A privilegiada localização, devido ao fácil acesso tanto para São Paulo, quanto para o Centro de Guarulhos ou, ainda, para pegar a estrada e sair em viagem, faz com que a Vila Galvão seja alvo para lançamento de muitos empreendimentos imobiliários. Nesta edição, a Revista Guarulhos apresenta um breve panorama da diversidade comercial da região. Nossa equipe espera que sejam informações úteis e que nossos leitores conheçam os estabelecimentos, prestigiem o comércio local. Ficaremos gratos se informarem que tomaram conhecimento pela RG. Nosso papel é criar laços entre os guarulhenses, contribuindo para o desenvolvimento da cidade.
EU CURTO GUARULHOS
Única na cidade, Drogaria Núcleo Diet oferece produtos e serviços especiais para diabéticos Quem tem diabetes precisa sempre estar atento aos cuidados com a saúde e, pensando em facilitar a vida desse público, a Drogaria Núcleo Diet oferece produtos e serviços específicos para pessoas diabéticas. De portas abertas há 14 anos, o estabelecimento vende desde aparelhos para medir a glicemia e materiais como tiras reagentes, agulhas e canetas para aplicar insulina até uma ampla variedade de doces com zero adição de açúcar. “No geral, pessoas com diabete precisam de informações extras sobre os medicamentos que usam, como, por exemplo, aplicar corretamente a insulina. Notamos também que os diabéticos normalmente andam por várias farmácias para encontrar tudo que precisam; pensando nisso, surgiu
a Núcleo Diet, um lugar onde tem tudo que necessitam, com o atendimento diferenciado que merecem. Costumo dizer que a Núcleo Diet é mais que uma farmácia especializada, é a extensão do consultório do endocrinologista”, explica a proprietária Katiane Rodrigues Martins. Como diferencial no atendimento, Katiane destaca a localização privilegiada, com fácil acesso e estacionamento gratuito e o auxílio dado aos clientes. “Temos farmacêuticos à disposição em período integral e buscamos dar as orientações necessárias para quem nos procura. É muito importante seguir o tratamento médico corretamente, pois somente dessa forma é possível ter sucesso no controle da glicemia evitando complicações posteriores”, pontua.
Drogaria Núcleo Diet , Rua Arminda de Lima, 323, Vila Progresso N 11 2443-4678 / 11 95946-3699 G nucleodietdiabetes
EU CURTO GUARULHOS
O seu, o Nosso Clube Vila Galvão Em 29 de maio de 1943, a família Vasconcelos deu os primeiros passos para a construção de um ponto de encontro, diversão e lazer para a população de Vila Galvão e região, o Nosso Clube Vila Galvão. Com dois meses de fundação, a entidade já contava com mais de 80 sócios. Em 1958, adquiriu sede própria. O tradicional clube destacou-se durante muito tempo em competições esportivas oficiais, representando a cidade. Estruturado, o clube hoje conta com extensa área verde e dispõe de
portaria com catraca eletrônica e recepção online, parque aquático com quatro piscinas e um toboágua, quadra poliesportiva com squash e tênis; salão para eventos, considerado um dos melhores espaços da cidade, sala de jogos como sinuca, pebolim e demais jogos de mesa, cancha de bocha, cabeleireiros, churrasqueira, brinquedoteca, restaurante, estacionamento e sauna. Venha para o Nosso Clube você também! Nosso Clube Vila Galvão , Rua Santo Antônio, 937, V. Galvão. N 2451-8181 w www.nossoclub.com.br
Cor e luz na GessoLume Especializada em gesso e iluminação, a empresa foi inaugurada em 2011 na cidade e trouxe qualificação e profissionalização para o setor, comandado, em boa parte, por profissionais liberais. Na avenida Timóteo Penteado desde 2012, a GessoLume destaca-se por seu excelente atendimento: do primeiro contato ao pós-venda. “A fase da reforma é sempre complicada e a pessoa acaba recebendo muita informação e preços diferentes. Nosso maior desafio é mostrar que
estamos ali para solucionar problemas e não fazer parte deles. Com profissionalismo, produtos de qualidade, mão de obra especializada e ótimo custo-benefício, damos suporte total, com projetos completos, contrato, cronograma, garantia e, o mais importante, nada de custo adicional”, finaliza o diretor Wallace Brum Apostolo. GessoLume , Avenida Dr. Timóteo Penteado, 2.298, vila Hulda N 2229-1086 / w www.gessolume.com.br / G Gesso-Lume
Seu imóvel em Guarulhos tem endereço certo:
Imobiliária Vila Galvão
Jader e sua esposa Janice
Fundada em 1951 e em 1982 fundida com a Calmon e Nogueira Empreendimentos Imobiliários, a Imobiliária Vila Galvão tem sua história e evolução comercial misturadas às da cidade. Dessa forma, a “descoberta” de Guarulhos pelas grandes construtoras e incorporadoras, a Imobiliária Vila Galvão se solidificou como uma das mais tradicionais e sérias casas do ramo, sempre com parcerias com grandes empreendimentos imobiliários, residenciais, comerciais e industriais, proporcionado boas oportunidades de negócios. Além da venda de imóveis, a Imobiliária Vila Galvão também presta outros serviços ligados à área imobiliária como avaliações, planejamento, estudos de viabilidade e implantação, assessoria jurídica, administração de empreendimentos e locações, intermediação, divulgação e documentação. “A IVG é muito conhecida no mercado por sua carteira de administração. Afinal, são
mais de 1.200 inquilinos, mas temos atuado muito positivamente tanto na venda de imóveis usados, como em lançamentos, trabalhados com todas as construtoras e incorporadoras, já produzindo neste setor resultados superiores aos da administração”, diz Jader Jozsa Calmon, 55 anos, diretor comercial da imobiliária, que diz ainda que o principal diferencial de seu negócio é: “Trabalhar em paz e com critérios rígidos que proporcionem o melhor ao cliente, independente das técnicas de multiplicação de vendas usadas no mercado.” Com endereço fixo há mais de 24 anos, na mesma praça Santos Dumont, a imobiliária dispõe de 12 funcionários administrativos e 21 corretores para ajudar cada cliente a fazer o negócio imobiliário dos seus sonhos. Imobiliária Vila Galvão , Rua Maria Primo de Jesus, 12, Vila Galvão. N 11 2451-9055 w www.imobiliariavilagalvao.com.br
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EU CURTO GUARULHOS
Cursos e treinamentos para pintores e clientes
3A Casa de Tintas:
há quatro anos deixando a vida dos guarulhenses mais colorida As cores têm o poder de conferir vida nova aos ambientes e, para quem deseja dar uma repaginada na casa, na empresa ou até mesmo em construções maiores, nada melhor do que ir a um estabelecimento que ofereça aos clientes uma boa variedade de tintas e acessórios de pintura. Assim é a 3A Casa de Tintas. Localizada na Vila Galvão e de portas abertas desde 2012, em 14 de julho a equipe 3A comemorou o quarto ano de funcionamento da loja. O negócio, que é administrado por três sócios e amigos, nasceu de uma ideia despretensiosa. “A concepção de abrir a 3A surgiu de maneira engraçada: numa reunião de happy-hour que costumamos fazer com frequência. Sempre nos uníamos para falar de assuntos como construção civil, loja de tintas e aços para construção civil, que são as áreas em que cada um já atuava antes da 3A existir. Num desses encontros, iniciamos a conversa sobre abrir a loja e como todos queriam diversificar os negócios, vimos que a Vila Galvão era carente no setor de 42
tintas. Com isso, resolvemos abrir a empresa e enfrentar um novo desafio”, conta um dos sócios. Com um público bem diversificado, hoje a 3A atende consumidores finais, pintores, profissionais, empresas de ônibus, condomínios e até oficinas e funilarias voltadas para o reparo de automóveis. “Trabalhamos com a linha imobiliária completa das marcas Coral e Futura e também temos complementos e ferramentas das marcas Tigre e Atlas. Na linha automotiva, somos parceiros da Sherwin Williams, Maxi Rubber e temos o serviço de técnico automotivo para acerto de cores”, pontua um dos sócios. Um diferencial no atendimento da 3A que vale menção é a assistência de consultores, que facilitam a vida do cliente com dicas e sugestões. “Temos consultores que podem visitar as obras e reformas para sanar quaisquer dúvidas e orientar nas tendências de cores. É só agendar. Além disso, fazemos entregas sem a cobrança de taxas, em Guarulhos e na Grande São Paulo”.
Equipe comercial.
Escolha sua cor: preparamos no sistema de cor Coral
Sônia, profissional com mais de 20 anos de experiência, que te orienta desde a impermeabilização da fundação, até a pintura de sua casa.
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EU CURTO
As delícias do Sushiloko Roseli Sá Reis já tinha o sonho de abrir o próprio negócio quando conheceu o Suhiloko, em Brasília. “Fomos conquistados pelos pratos diferentes e com sabor inigualável, posicionamento divertido e carismático e ambiente descontraído e jovial, fugindo do tradicional japonês, mas sem perder a qualidade”. Assim, em dezembro de 2014, Guarulhos ganhou um novo restaurante e São Paulo sua primeira unidade do estado. Além dos tradicionais combos
e rodízio, é possível experimentar por lá o temaki Supremo, carro-chefe da casa, feito com uma manta de salmão, no formato de cone, recheado com arroz temperado, cream cheese, pedaços de salmão ou camarão e alho-poró frito coberto com molho teriaki. Ah, e a loja ainda tem serviço delivery e pretende incluir, em breve, pratos executivos no almoço. Sushiloko Guarulhos , Avenida Doutor Timóteo Penteado, 3.042, Vila Galvão N 2451-7799 / G sushiloko
Hambúrgueres para todos os gostos A Hamburgueria Vira-Latas é especialista na produção de hambúrgueres artesanais de bacalhau, calabresa, picanha e frango. Para o público vegetariano e vegano há os de soja, legumes e queijo. Além de montar o próprio lanche, o frequentador pode se deliciar com o lanche Vira-Latas, feito de pão com gergelim, hambúrguer de filé mignon com 160 g., bacon, provolone, cebola roxa, tomate e molho da casa. Outra opção é a batata max, um quilo de batata frita, coberto com muçarela, catupiry e bacon, acompanhada de um dos mais de 70 rótulos de cervejas importadas que a casa oferece.
GUARULHOS
Envolvidos em trabalho social em prol dos animais, os donos do estabelecimento deram o nome de cães e gatos aos lanches e doam parte da renda obtida com a venda para abrigos de animais abandonados. “Perdemos nosso cachorro, Nestor, e quisemos homenageá-lo. Como temos outros animais acolhidos de rua, colocamos o nome de Vira-Latas na hamburgueria para contemplar todos”, diz Bibiana Serrano, proprietária da casa. Hamburgueria & Bar Vira-Latas ,Av. Dr. Timóteo Penteado, 904, v. Progresso. N 2382-7032 / 2382-7033.
EU CURTO GUARULHOS
Sofisticação e glamour em eventos Considerado um dos maiores, sofisticados e versáteis salões de eventos em Guarulhos, o Salão Nobre é sofisticado porque entrega eventos com muita qualidade, sempre atentando ao que há de mais moderno no mercado. É versátil, pois permite aos clientes e parceiros usufruírem de um local com infinitas possibilidades para criar e atender um público diverso e em quantidade variável. O Salão Nobre oferece estrutura diferenciada com escada iluminada, sala das noivas, ar condicionado, oito tipos de iluminação, estacionamento acoplado, palco, camarim e varandas. O local permite atender de 100 a 700 pessoas, com formatos únicos e exclusivos.
Localizado dentro do Esporte Clube Vila Galvão, um dos clubes mais tradicionais de Guarulhos, com mais de 70 anos de história, o espaço conta com nova administração, que vem trabalhando há dois anos para melhorar o atendimento e entregar um produto diferenciado. Buscando sempre um conceito inovador dentro do segmento, os novos administradores não se preocupam só com a estrutura notável, mas, principalmente, em conferir uma experiência incrível aos clientes. Com vários projetos em desenvolvimento, o novo atendimento do Salão Nobre promete fazer jus ao nome e transformar o espaço de eventos em um dos melhores e mais renomados da cidade.
Salão Nobre , Av. Júlio Prestes, 99, Torres Tibagy (Anel Viário) N 2451-7577 w www.salaonobregru.com.br
EU CURTO GUARULHOS
Casa Guarulhos Tintas, uma boa e nova opção para os guarulhenses Pode até parecer bobagem, mas as cores têm grande influência sobre a vida das pessoas, tanto que os campos da publicidade e do design apresentam estudos específicos sobre como podem ser responsáveis pelas sensações que os ambientes proporcionam. De olho nessa importância e analisando a progressão do mercado de tintas, Rosana Pontes apostou no segmento e abrirá, neste mês, a Casa Guarulhos Tintas, uma nova opção para os guarulhenses. De acordo com Rosana, o negócio nasceu da vontade e determinação de fazer algo diferente. “Diante do quadro que o País enfrenta, é preciso sair da zona de conforto e buscar novas alternativas de mercado e eu estava procurando novos desafios. Venho de consultoria, auditoria em RH e após o nascimento do meu último filho, decidi cuidar da família e parei de trabalhar na área. Para voltar ao mercado e por incentivo do meu esposo, decidi empreender”, conta Rosana. Na Casa Guarulhos Tintas é possível encontrar tudo para pintura imobiliária, começando por uma enorme variedade de tintas e indo até texturas, solventes, pincéis, escadas e acessórios para pintura. Outro grande diferencial é que o espaço promove cursos para pintores e palestras para engenheiros e arquitetos. “Queremos atingir todos os públicos. Desde construtoras e condomínios ao consumidor físico. Não estamos preocupados em atender só um determinado tipo de público, como, por exemplo, A, B ou C: na nossa loja, todos são bem-vindos”, ressalta a proprietária. Rosana também destaca o atendimento, tido por ela como um dos principais diferenciais do negócio. “A maior motivação é atender bem. Gostamos de gente e gostamos de servir bem a nossa gente. E, diante de um mercado que visa apenas preço, decidimos apostar num segmento igual, mas de forma diferente. Os produtos do setor de tintas podem ser encontrados em qualquer loja de home center; porém, aqui o cliente encontra um atendimento personalizado, um espaço bem estruturado, organizado e com pessoas dispostas a orientar e ajudar. Os preços serão competitivos, mas não é só isso que visamos. O nosso diferencial é treinar o pintor, enviar um arquiteto para orientar numa obra ou disponibilizá-lo de tempos em tempos na loja; é oferecer um curso para quem nunca ouviu falar em tinta; é ter um espaço para ouvir o que o cliente quer e ver no que podemos ajudá-lo de fato. Queremos fazer parte da casa de cada pessoa que vier aqui”, pontua. Casa Guarulhos Tintas , Rua Padre João Álvares, 253, Vila Renata N 2451-2560
G /Casa Guarulhos Tintas / Grutintas www.grutintas.com.br
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EU CURTO GUARULHOS
No ritmo com Rita Camilo A Escola de Dança Rita Camilo começou a sua história em agosto de 1993 e, hoje, já conta com dois endereços. “Quando vim para cá estudar direito, me apaixonei por Guarulhos. Procurei um lugar para dar aulas de dança, mas ninguém dava oportunidade. Então, comecei a atuar em um espaço cedido pela Sociedade Amigos do Bairro, na vila Augusta. Logo, o número de alunos cresceu e tivemos de nos mudar; assim, a escola surgiu, meio que sem querer. Brinco que não fui eu que escolhi a cidade e sim ela que me escolheu”, conta Rita Camilo, educadora física, proprietária e diretora. Com muito trabalho e dedicação, o sonho, que começou em uma pequena sala, cresceu, ganhando mais
uma unidade. “Contamos com profissionais altamente qualificados para oferecer um curso de qualidade, excelente atendimento, preço acessível e uma estrutura adequada. Nosso objetivo é formar profissionais da dança, prepará-los para todas as áreas (bailarino, professor e até coreógrafo), além de promover a modalidade como uma excelente opção para quem busca qualidade de vida e a prática de exercícios de uma forma mais prazerosa”. Em quase 25 anos de história, muito são os frutos colhidos pela escola, entre eles participações em grandes eventos, como o Festival de Dança de Joinville, e festivais municipais, como Fedan, Enda e Aquarela Dance, diversos convites para apresentações em programas de TV e seus espetá-
culos anuais, que se superam a cada edição, com um público aproximado de 4 mil pessoas em dois dias de festa. Atendendo alunos a partir dos 3 anos, o espaço conta com aulas de baby class, balé clássico, clássico avançado e clássico de repertório, dança contemporânea, de salão e do ventre (infantil e adulto), jazz, mix (uma combinação de alongamento, local e Pilates), sapateado e outras. Além das novidades de 2016, como o balé fit e o balé Pilates, modalidades que ajudam a trabalhar a postura, flexibilidade, melhorar o tônus muscular e o equilíbrio e deixar o corpo longilíneo, e danças urbanas, que, além de trabalhar diferentes estilos, inclui vídeo dance, com coreografias de clipes famosos na internet. Escola de Dança Rita Camilo , Unidade I – Rua Santa Isabel, 763 vila Augusta / N 2414-3318 , Unidade II – Rua Francisco Gonzaga Vasconcelos, 45, vila Rosália / N 2452-0706 G escolaritacamilo / escolaritacamilo w www.ritacamilo.com.br
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EU CURTO GUARULHOS
Natask8 mescla aulas de skate para
todas as idades, com diversidade de produtos Em atividade desde 2013, a Natask8 existe para atender os apaixonados por skate. Além dos produtos para skate que a loja oferece, o carro-chefe do estabelecimento são as aulas de skate para todas as idades. “Temos alunos de 3 a 52 anos. Há aulas para iniciantes, aperfeiçoamento de manobras, transição de street para vertical e treinamento funcional para skatistas”, explica Nelson, um dos administradores. Nascido dos sonhos e determinação dos sócios Breno, Mauro e Nelson, segundo os proprietários, o estabelecimento é hoje o mais completo da cidade no segmento e oferece uma grande variedade de produtos e serviços relacionados à modalidade. “Em Guarulhos não havia uma loja que atendesse às necessidades dos skatistas: sempre que alguém precisava de uma peça de
melhor qualidade, importada ou diferenciada, precisava se deslocar para São Paulo. Resolvemos então atender a essa demanda e fazer algo além do convencional, tendo, afora os produtos, duas pistas dentro da loja: um speedy banks e uma mini ramp em madeira”, afirma Nelson. Quem vai à Natask8 encontra toda a linha de acessórios nacionais e importados, como shapes, trucks, rodas, rolamentos, equipamentos de proteção, confecções, tênis e bonés. Vale mencionar que as pistas de speed banks e mini ramp são cobertas e a loja também oferece combos para comemoração de aniversários, incluindo bolo, salgados, doces e aluguel das pistas. Outra opção é locação mensal ou diária do bowl para eventos entre amigos em horários alternativos.
Natask8 Board Shop , Av. Dr. Timóteo Penteado, 3.354 , Vila Galvão N 11 4574-2589 w www.natask8.com.br G espaconatask8
PERFIL
Vencendo limitações inventadas Com uma história de vida inspiradora, Ariadne, diagnosticada ainda bebê com um tipo de paralisia cerebral que a impediria de falar ou andar, venceu obstáculos reais e transformou sua experiência em uma verdadeira lição de vida. Com a palestra “Muros e grades são invenções humanas”, leva a mensagem de inclusão e a importância da não superproteção da criança ou indivíduo com deficiência.
Por Cris Marques
Fotos: Régis Philippe
Ariadne Pereira Antico, 31, formada em gestão de recursos humanos, coach, palestrante e palhaça, nasceu em Guarulhos e viveu na cidade, em um apartamento no Parque Cecap, até os seus 15 anos. “Embora tenha nascido aparentemente normal e sem nenhuma deformidade, meus pais começaram a perceber e achar estranho o fato de eu não conseguir ficar sentadinha no sofá, parecia que não tinha equilíbrio, e resolveram procurar alguns médicos. Depois de alguns exames neurológicos veio o diagnóstico: paralisia cerebral do tipo coreotetoide global de etiologia não esclarecida, o que, de acordo com o profissional, me impediria de andar e falar, mas manteria minhas funções cognitivas totalmente preservadas”. Segundo a entrevistada, foi ali, naquele momento tão difícil, que ela tornou-se a criança mais sortuda do mundo. “É muita sorte ter a família que tenho. Ao invés de cruzar os braços, chorar e dizer ‘coitadinha’, meus pais arregaçaram as mangas e começaram a procurar tratamentos para que eu conseguisse me desenvolver o máximo que pudesse. Alguns meses depois, estava na AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), quase todos os dias da semana, entre seções de fisioterapia, hidroterapia e terapia ocupacional. Além do tratamento, 52
minha mãe fazia com que eu fizesse exercícios também em casa. Na época, meu pai e meu tio construíram, com canos de PVC, barras paralelas, parecidas com um aparelho de ginástica olímpica, com a altura regulável, afinal não sabiam por quanto tempo eu iria precisar daquilo, e faziam com que eu ficasse andando de um lado pro outro. Óbvio que isso tudo era muito chato e, como toda criança, eu fazia birra e chorava. Aí sobravam broncas e tapas na bunda. Lembro da minha mãe falando: ‘melhor te ver chorar agora do que mais tarde’”. Ela ainda conta que teve uma infância muito boa. Entre os tratamentos e a batalha dos pais pra conseguir vaga em uma escola, estavam os passeios no lago dos Patos e na praça IV Centenário e as brincadeiras de pega-pega e esconde-esconde, como café-com-leite, segundo ela. “Costumo falar muito sobre a importância das escolhas que fazemos em nossas vidas e às vezes me pergunto: ‘Se tivesse escolhido me fazer de vítima e não brincar porque caía muito e não conseguia correr, seria como sou hoje?’ As pessoas me questionam se sofri bullying e minha resposta é simples: ‘Quem nunca passou por isso?’ Pois é, comigo não seria diferente, a grande diferença é como minha mãe me ensinou a lidar com isso”.
A vida lá fora
Já adulta, formou-se em gestão de recursos humanos e começou a trabalhar em São Luiz do Paraitinga, onde estava morando na época. “Meu primeiro emprego foi como funcionária pública. Eu era secretária de escola e fiquei nesse cargo por quase 9 anos. Quando decidi mudar para São José dos Campos, tive que encarar de frente o mercado de trabalho, nas famosas “cotas para deficiente” de duas grandes empresas da região. Depois de passar por isso, tenho uma opinião um tanto quando adversa à forma com que essa lei é aplicada”. Nesse meio tempo, em 2012, Ariadne resolveu que queria viajar sozinha, de mochila nas costas e, depois de algumas pesquisas, partiu rumo ao Peru. “No meio da viagem, descobri que em Arequipa tinha um cânion e decidi que queria fazer a tal trilha que me levaria ao fundo dele”. Ela conta que o Canion del Colca é uma formação geológica de mais de dez milhões de anos e o segundo mais profundo do planeta, com 4.160 metros, quase 3 vezes mais do que o Grand Canyon. “Foram dois dias de passeio. Na descida, a mais difícil e cansativa de toda a minha vida, tinham muitas pedrinhas soltas que escorregavam naquela terra seca. Em um determinado momento, eu dava cinco passos e caía de bunda, mais cinco e outro tombo. Meus pés doíam muito e comecei a me perguntar o que estava fazendo ali. Mas a resposta era óbvia e estava diante dos meus olhos: aquela paisagem fantástica fazia tudo aquilo e a vida valer a pena. Quando cheguei no fundo do cânion, onde passa o rio Colca, chorei horrores, não sei direito se de emoção ou de dor”. Depois de dormir no vilarejo, no dia seguinte, era a hora de começar a trilha de volta. “Estava tudo certo, até que fui colocar meu boot no pé e vi o tamanho do meu dedão: estava superinchado e eu não conseguia andar, doía muito. Fui procurar alternativas para voltar e a única opção e meio de transporte na região era a mula. Sim, fiz o caminho de volta de mula. Mas não pense que é moleza: o animal empaca, dá uns pulos quando tem algum degrau, escorrega de vez em quando e, pra ajudar, anda na beira do penhasco”, relata.
Uma história motivadora
Após receber o convite de um amigo para palestrar na universidade em que estudava, a jovem percebeu o quão motivadora e transformadora era sua história e resolveu criar o projeto SER dEFICIENTE. Na palestra "Muros e grades são invenções humanas", ela apresenta temas como a importância da escolha, o uso do bom humor como estratégia de superação e a importância da não superproteção e da inclusão. O toque de arte fica por conta de sua persona-
gem Birita, palhaça que, em breve, deve ganhar uma peça de teatro. “O projeto é novo, estou com uma vaquinha no site Kickante para me ajudar a financiá-lo e tenho recebido alguns convites de empresas, mas, sinceramente, os melhores frutos são as experiências e energias trocadas. Recebi o relato de um homem com um sobrinho de dois anos também com deficiência; ele me disse que saía dali com a esperança de que o pequeno teria um futuro. Outro senhor, com uma filha com deficiência, veio até mim com os olhos cheios de lágrimas e contou que, se tivesse ouvido minha história há 30 anos, a vida da filha seria diferente”, finaliza a palestrante.
Quer acompanhar e ajudar Ariadne em sua jornada? Você pode curtir a página no Facebook (www.facebook.com/ariadneantico.ser.d.eficiente), contratar a palestra (ser-d-eficiente@outlook.com) e até ajudar na vaquinha, que vai até o dia 3 de agosto, e financiará a primeira viagem do projeto rumo às capitais do Nordeste (www.kickante.com.br/campanhas/muros-e-grades-sao-invencoes-humanas).
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SAÚDE
NÉCESSAIRE
Mãe monotemática e a saúde mental materna
Depois de ter filho você se tornou monotemática? A vida social e até o marido ficaram em segundo ou terceiro plano e 99% das suas postagens nas redes sociais são fotos do rebento ou de assuntos relacionados à maternidade? Ou seja, o seu filho passou a ser o único assunto em sua vida? É compreensível, louvável e necessário dedicar-se ao bebê. Porém, em excesso, esse comportamento pode ser prejudicial, tanto para a mamãe quanto para a criança.
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A psicologia explica
Segundo Sandra Regina Gonzaga Mazutti, psicóloga, psicooncologista e mestre em ciências da saúde e terapeuta cognitiva comportamental, é comum após a maternidade, principalmente se for o primeiro filho, as mulheres se tornarem um pouco monotemáticas, cujo único assunto é o filho. “Na vida assumimos muitos papéis, e o de mãe, especialmente se for o primeiro filho, é uma experiência única que traz consigo muitas inseguranças, dúvidas, medos, mas também surpresas boas; afinal, é um novo papel que se está aprendendo, desenvolvendo e se percebendo no mundo como mãe. Desta forma, é comum que esta experiência seja compartilhada, a princípio, inúmeras vezes com amigos e familiares”, explica. Entretanto, quando uma mãe foca demais sua atenção no filho e na maternidade, sua saúde mental e psicológica pode ficar comprometida. O apego exagerado da mãe
Por Val Oliveira Fotos: banco de imagens
pela criança pode ter consequências psicológicas negativas também para o filho. “Exercer a maternidade exige atenção constante nos cuidados e necessidades do bebê. O cenário fica mais complexo quando a mãe, por insegurança, dispensa sua total atenção à criança, em detrimento de outras questões importantes de sua vida. Diante deste contexto, a vida social, laboral e pessoal pode ficar disfuncional e a mãe vulnerável ao desenvolvimento de quadros de depressão e ansiedade, especialmente considerando que nesta fase são muito comuns as alternâncias de humor, pela descarga de hormônios desde a gravidez. A mãe que é dedicada e que responde às necessidades da criança acaba gerando um ambiente seguro. Amor, carinho e proteção são essenciais, mas na dose certa. O apego e cuidados exagerados de uma mãe superprotetora podem resultar em crianças inseguras e dependentes”, detalha.
SAÚDE
NÉCESSAIRE
Identificando o problema
De acordo com a profissional, quando a mulher perceber que está difícil desviar minimamente o foco, é hora de fazer um esforço para resgatar a vida social, o lazer, e o autocuidado, sem deixar de cuidar e preocupar-se com o bebê, obviamente. “Isto é possível mantendo o vínculo afetivo e de cuidado ao bebê” declara Sandra, explicando que os sinais devem ser observados com atenção, pois nem sempre a “fixação” é sinal de problema. É um conjunto de fatores e comportamentos que podem dar “pistas”. Deixar de trabalhar, por exemplo, isoladamente não é um indício de depen-
dência da mãe pela criança. “Abandonar o emprego pode ser apenas uma opção por planejamento prévio da mulher; isto apenas não seria indicativo de que esteja se tornando monotemática. A questão é quando a pessoa passa a viver intensa e unicamente para o filho. Sua vida passa a girar em torno do mesmo, não sendo possível qualquer atividade ou assunto se o bebê não estiver envolvido”, completa. Outra providência que pode colaborar para que esse laço não se transforme em nó e proporcionar maior desapego é dividir os cuidados com o bebê, nem que seja por
uma ou duas horas por dia, com alguém de confiança. Geralmente, o papai é a pessoa mais indicada para repartir com a mamãe as tarefas e as responsabilidades dos cuidados com o bebê. “Desta forma, certamente a vivência da maternidade e paternidade poderá ser mais tranquila, refletindo positivamente na relação do casal”, aconselha a psicóloga. Nos casos em que a mãe realmente não consiga desviar o foco e observe, ou seja alertada por alguém próximo que, emocionalmente, isto tem trazido prejuízos na sua vida pessoal e social, é aconselhável a busca da ajuda de um psicólogo.
O que a psicologia pode fazer?
Inicialmente, o psicólogo fará uma avaliação de como foi, ou se houve o planejamento da gravidez, o significado desse filho, quais são as idealizações acerca da criança, culpas e cobranças. “Também avaliamos outros aspectos da vida da pessoa como um todo, de tal forma que possamos identificar os problemas e dificuldades para um planejamento de metas a serem alcançadas. Desta forma, teremos uma modulação do humor, facilitando a flexibilização de pensamentos disfuncionais e mudança de comportamento”, conclui Sandra.
Sandra Regina Gonzaga Mazutti Psicóloga, psicooncologista e mestre em ciências da saúde e terapeuta cognitiva comportamental , Rua Dr. Ramos de Azevedo, 159, sala 2.107, Edifício Central Office. , Rua Maestro Cardim, 560, sala 195 Bela Vista, São Paulo. N (11) 99988-2913
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Parque Renato Maia ganha loja Armazenzo Laticínios e Mercearia Recentemente inaugurado na avenida Dr. Renato Maia, 365, o Armazenzo é uma loja especializada em frios, laticínios, massas frescas, variedades de azeitonas, frutas secas e afins, e pertences para feijoada. De instalações de extremo bom gosto, no estilo retrô, carinhosamente pensado pelo proprietário Felipe Matos, com o auxílio de sua esposa, a conhecida advogada Vivian Rinaldi, e com vagas para estacionamento, o empreendimento vem preencher uma lacuna na região, propiciando comodidade e praticidade aos consumidores. Além da grande variedade de queijos e frios de diversas procedências, o Armazenzo oferece uma série de produtos variados, inclusive patês, sardelas e pães italianos Basilicata; azeites Tabasco e Colavita, sorvetes La Basque e uma coleção de cachaças de encher os olhos dos que curtem saborear uma boa aguardente. Vale a pena conferir! Armazenzo Laticínios e Mercearia , Avenida Dr. Renato de Andrade Maia, 365, P. Renato Maia N 2536-7983 / facebook/armazenzo / WhatsApp 99758-1974
Reeducação alimentar: um propósito físico e comportamental
Um estudo publicado na revista científica “Lancet” mostra que um quinto da população brasileira adulta, quase 30 milhões de pessoas, é obesa. Embora o problema apresente muitas vertentes, o mau hábito alimentar é um dos principais fatores para que a pessoa tenha o peso aumentado. E ainda que muitas pessoas acreditem que para perder peso basta fazer uma dieta, a verdade é que um processo de emagrecimento ou a mudança dos hábitos alimentares não acontece de maneira tão simples. Às vezes, a má relação com a comida precisa ser resolvida com um trabalho psicológico, além do alimentar. Pensando justamente nisso, a nutricionista comportamental Mirian Costa faz um trabalho voltado para pessoas com excesso de peso que já utilizaram todos os tipos de dietas e não conseguiram emagrecer ou até conseguiram, mas depois do término da dieta voltaram a ter sobrepeso. “A mudança de comportamento é tudo em uma reeducação alimentar. Se você não mudar a mentalidade, sempre vai estar
em constante briga com a comida. Ajudo pessoas a conquistarem saúde e qualidade de vida, por meio de equilíbrio alimentar, emocional e vida social”, explica. Além de trabalhar a parte nutricional, a profissional usa técnicas que possibilitam que os pacientes sigam uma alimentação saudável durante toda a vida. “Minha missão como nutricionista é quebrar todas as barreiras que envolvem esse terrorismo nutricional com tantos mitos e loucuras. Utilizo como metodologia nos meus tratamentos a nutrição comportamental, uma abordagem científica inovadora que inclui os aspectos fisiológicos, sociais e emocionais da alimentação, capaz de promover mudanças no relacionamento do paciente com a maneira de se alimentar”, ressalta. Para Mirian, as dietas da moda, na maioria das vezes, não são eficazes. E outro ponto preocupante é a generalização. Quando se pensa em reeducação alimentar, os alimentos e as quantidades precisam ser pensados de acordo com a necessidade de cada um. “Acredito
verdadeiramente em uma nutrição que se conquista com comida de verdade, para ter equilíbrio e liberdade em escolher alimentos que farão bem para corpo, mente e estômago”, pontua. Importante lembrar que passar com um nutricionista não é exclusividade para quem busca eliminar peso. Na verdade, a preocupação com os alimentos deve ser permanente. Manter uma nutrição adequada vai muito além dos resultados na aparência física, pois também garante a prevenção de doenças. Com a evolução dos estudos médicos na área da nutrição, alimentar-se de forma saudável é uma poderosa ferramenta para melhorar a qualidade de vida. De acordo com Mirian Costa, todo paciente que procura um profissional da área de nutrição precisa manter um acompanhamento, para que seja possível observar a evolução conforme as necessidades particulares e objetivo que pretende alcançar. Por isso, a profissional trabalha com sistema de pacotes de consultas. O consultório de Mirian é no Jardim Maia e o atendimento é das 9h às 18h30. Mirian Costa - nutricionista comportamental , Rua Josephina Mandotti, 340, conjunto 54, Jardim Maia N 97357-6634
EU QUERO
Mimos para os
Por Tamiris Monteiro Fotos: Divulgação
papais
Em 14 de agosto comemora-se o Dia dos Pais e já é hora de começar a pensar em qual presente comprar. Para ajudar os filhos indecisos, a RG fez uma seleção de opções para todos os gostos e bolsos. Confira.
Cooler carrinho Clube das Bebidas – R$ 1.199 www.loja.imaginarium.com.br
Pomada modeladora R$ 31,99 www.boticario.com.br
Skate elétrico Two Dogs - R$ 3.192 www.allsportsstore.com.br Moletom Herchcovitch– R$ 89,99 www.cea.com.br
Caneca Avô – R$ 20,90 www.uatt.com.br
Camisa de Compressão Manga Longa Reebok – R$ 199,99 www.centauro.com.br
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Havaianas Star Wars – R$ 39,90 www.loja.havaianas.com.br Perfume Invictus Pacco Rabanne 100ml – R$ 469, www.lojasrenner.com.br
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Churrasqueira a Carvão Weber Smokey Joe de aço esmaltado – R$ 299,99 www.americanas.com.br
Cafeteira Expresso Dolce Gusto Mini Me – R$ 499,90 www.magazineluiza.com.br
Relógio Champion – R$ 197,90 www.dafiti.com.br
Anel Aço Prateado e Preto Mott – R$ 160 www.vivara.com.br
Tênis Asics Gel-Contend 3 R$ 249,99 ou 6x R$ 41,66 www.waytenis.com.br
Whisky Jack Daniels Honey R$ 169,90 www.casadabebida.com.br
AGORA VOCÊ VAI TER VOZ!
Sapatênis Ferracini em couro R$ 189,99 ou 6x R$ 31,66 Vanda Calçados Rua Cachoeira, 674, Jd. Rosa de França N 2458-7638 Avenida Emílio Ribas, 2.061, Jardim Tranquilidade N 2422-0827
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Por Jônatas Ferreira
Novos livros de guarulhenses esia e riso (de A a Z), seu oitavo livro, no qual arrisca-se a outros campos da literatura (crônicas, skethces teatrais, poemas lúdicos e satíricos), com assuntos variados, como política, filosofia, religião e a vida cotidiana, além da própria literatura. Por fim, Danilo Ramalho estreia no mundo das letras com “Pare e Pense: uma análise sobre a conjuntura da cidade Guarulhos em 2016, novos olhares e propostas”. Trata-se de um debate em forma de livro e reúne prioridades na gestão pública e sugestões de soluções para três áreas: Desenvolvimento Econômico, Turismo e Cultura.
O Dia do Comerciante, 16 de julho, marcou o início das comemorações dos 53 anos da Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos. O ‘Arraial da ACE’ contou com muitos empresários associados, políticos e colaboradores da entidade. De forma solidária, os convidados doaram cobertores, agasalhos e alimentos. Houve, ainda, sorteio de brindes e atrações musicais como o grupo Explosão do Luxo e a dupla Everton & André, além de atrações para todos os gostos e idades e diversas opções gastronômicas.
Santos
ACE comemora 53 anos
arcelo Foto: M
Quatro novos livros compõem o acervo da literatura guarulhense. Guilhermina Helfstein e Castelo Hanssen trazem um trabalho de pesquisa sobre marcos da trajetória cultural de Guarulhos e seus responsáveis a partir dos anos 60. “Guarulhos: Trajetória Cultural”, pode ser encontrado na livraria Nobel da avenida Salgado Filho. Rosa Chimoni lançou sua nova obra “Tranversais: Versões 2”, na qual mais uma série de relatos de experiências de diversos professores chama a atenção para essa tão desprezada e desvalorizada, porém, vital profissão. Já o poeta e professor César Magalhães lançou o “Dicionírico: prosa, po-
Melhor idade faz arte A Cia. de Atores da Vila, espaço cultural em Guarulhos que oferece cursos, eventos culturais, passeios, visitas monitoradas e viagens para pessoas com idade acima de 50 anos, venceu duas categorias da premiação artística Fescete, em Santos. O festival aconteceu entre os dias 17 de junho a 1º de julho. O grupo apresentou a cena “O Teste”, no dia 25 de junho, no Teatro Braz Cubas. O evento tem como objetivo premiar as melhores encenações; estimular o público de teatro; promover o empreendedorismo dos grupos teatrais; fortalecer a cultura teatral; incentivar o fazer artístico e cultural junto aos estudantes e conscientizar a comunidade nas questões ambientais.
Foto: divulgação
Terceira conquista
O atleta guarulhense e personal trainer Ricardo Matsumoto finalizou todas as lutas e consagrou-se tricampeão mundial de faixa preta sênior pluma de jiu-jitsu do Mundial 2016 da CBJJE, que aconteceu em 14, 15, 16 e 17 de julho. Foto: divulgação
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Foto: divulgação
POR AQUI
Guarulhos na correria
Foto: Fábio Falconi
A primeira edição da Track & Field Run Series de Guarulhos, que aconteceu no dia 26 de junho, reuniu 1.600 participantes, que enfrentaram percursos de 5 km e 10 km. Eles largaram em frente ao Parque Shopping Maia e passaram por avenidas da cidade, como Paulo Faccini, Salgado Filho e Bartholomeu de Carlos.
Muro da paz O projeto “Semente da Paz”, idealizado e organizado pela professora e escritora guarulhense Jane Rossi, ganhou uma singela homenagem da Escola Estadual Odete Fernandes: as cinco capas dos livros, que reúnem mensagens e poemas de alunos do ensino fundamental II, médio e EJA, foram pintadas nos muros da escola. A iniciativa da professora começou em 2008 e já se espalhou por diversos colégios da rede estadual, atingindo mais de 900 jovens. Nos poemas, os alunos falam sobre a paz. Por Tamiris Monteiro
Inauguração da loja Adriana Camargo Fitness
Gustavo Duran comemora aniversário com exposição fotográfica
No dia 30 de junho, aconteceu a inauguração da loja de moda fitness Adriana Camargo. O evento, que teve como anfitriã a própria Adriana Camargo, reuniu uma turma antenada no cenário fitness da cidade. Os convidados que foram prestigiar o novo estabelecimento puderam curtir mimos como um truck de bebidas e comidinhas saudáveis. Além disso, os presentes puderam tirar fotos com a ex-panicat Nicole Bahls. A loja está localizada na avenida Salgado Filho, 1.415.
No dia 5 de julho, o fotógrafo Gustavo Duran comemorou seu aniversário no restaurante Le Reghini Bistrô & Café. Cercado por amigos, o rapaz festejou mais um ano de vida e aproveitou a oportunidade para também celebrar os 15 anos de carreira. Quem foi ao evento, pôde conferir várias fotos de personalidades guarulhenses icônicas.
Fotos: divulgação
Foto: Rafael Almeida
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MESA
Nonnetto Ristorante exibe visual novo e mantém tradição do cardápio Por Tamiris Monteiro Fotos: Rafael Almeida
Localizado em uma das ruas mais badaladas da região do Maia, a Josephina Mandotti, o Nonneto Ristorante pertence ao rol dos restaurantes mais antigos da cidade e quem foi ao lugar recentemente deve ter notado que o estabelecimento passou por uma boa repaginada e está de visual novo, com espaço amplo, decoração contemporânea e clima acolhedor. A proprietária Rosita Gonçalves afirma que embora a decoração tenha mudado, a proposta gastronômica permanece a mesma. “Depois de 14 anos, toda casa tem que melhorar para acompanhar seu público e foi o que fizemos. Com a colaboração da nossa amiga e designer Adriana Cortes, demos um toque mais elegante e sofisticado ao Nonneto”, afirma Rosita. Especializado na culinária italiana, o restaurante também oferece aos clientes receitas da gastronomia europeia e sulamericana. Aberto de terça a domingo, das 12h às 15h30, e das 18h à 0h, o lugar tem em seu cardápio 66
pratos executivos (para o almoço) e um extenso menu à la carte com entradas, sopas, porções, risotos, massas frescas feitas pela equipe do próprio restaurante, carnes, aves e peixes. Além dessa variedade, o menu ainda conta com pizzas (servidas no jantar), sobremesas, coquetéis, aguardentes, carta de vinhos especiais e a opção de pedido delivery. E por tratar-se de um restaurante tipicamente italiano, o carro-chefe da casa não poderia ser outro senão massas. O nhoque Vó Kita, que é a grande estrela do cardápio, pode ser pedido com o tradicional molho ao sugo ou com outros molhos como bolonhesa, calabresa, fiorentina, branco, quatro queijos e camarão. Destaque também para a perna de cabrito, servida na frente do cliente, com a carne desmanchando e acompanhada de brócolis, batata sauté e arroz; a Paella de frutos do mar; e o Limonnetto, sobremesa feita com sorvete Häagen-Dazs de limão, leite condensado e licor Limoncell.
Nonnetto Ristorante e Pizzeria , Rua Josephina Mandotti, 274, Jardim Maia N 2440-7775 / 2440-0676 w www.nonnetto.com.br /nonnettoristorante /nonnettoristorante
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