Ano XIII nº 121 / Março-Abril / 2017 Diretor Responsável: Valdir Carleto
clickguarulhos.com.br
Empreender é para todos, reerguer-se é para poucos Histórias de empresários que deram a volta por cima
GENTE Entrevista com Rodrigo Barros; e Denys Souza, da empresa Big Format Infláveis
EU QUERO Dicas de presentes variados para o Dia das Mães
CARREIRA Entenda o que faz um turismólogo e o papel do turismo na cidade
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Madero Steak House NOVO: Parque Shopping Maia
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editorial Por Fábio Carleto
Seus filhos são viáveis! Nesta edição, a matéria de capa fala de empreendedores que tiveram reviravoltas em suas trajetórias e se reergueram após a quebra de seus negócios. Mas, afinal, o que isso tem a ver com os seus filhos? Tenho visto, principalmente nos exemplos de nossos convidados do Poder Empreendedor, evento que fazemos a cada dois meses em Guarulhos, que normalmente o sucesso anda de mãos dadas com limiares de dor e frustração um tanto maiores do que a média. Não que necessariamente, como se usa afirmar, para conquistar algo na vida ou atingir uma posição destacada, uma pessoa precise passar por sacrifícios abomináveis, como nas novelas, em que mocinhos e donzelas sofrem por 100 capítulos para viverem felizes em 2 ou 3. Mas quase todos os que desfrutam de uma situação um tanto mais privilegiada se submeteram a algum desafio ou desconforto que a média não enfrentaria. E este aspecto quase sempre está conectado com questões da criação (ou até a falta dela). Com frequência gritante, são filhos de quem permitiu frustrações e que os fez acreditar que eram viáveis. Tive um sócio em Recife, um grande amigo que lamentavelmente não está mais entre nós, o Túlio Montenegro, que me chamou a atenção para isso, junto com sua esposa Bel. Eles sempre acreditaram nos sonhos dos filhos e os incentivaram, até porque em ambos os casos os desafios eram colossais: Vitor queria ser pianista; Amanda, bailarina. No ano passado, após brilhar no Bolshoi, Amanda foi ao Canadá agraciada por uma bolsa numa importante escola de dança, onde ainda está. Vitor ganhou uma pancada de prêmios por seu álbum Levaguiã Terê, reconhecido como o melhor disco instrumental do ano por tantos críticos e entidades que eu nem poderia contar. Claro que é imprescindível que os pais ensinem e exercitem limites com seus filhos, como já falamos aqui, na RG, em edições anteriores. Eles organizam a vida e as relações. Por outro lado, seria de grande ajuda que também ensinassem sobre nossa ilimitada capacidade de fazer o incrível, mudar vidas e causar impacto no mundo. Mas para proteger sua cria, acabam por desencorajar e incutir tantos medos de errar que acabam minando a vontade de acertar. Quase todos os grandes nomes que tivemos no palco do Poder Empreendedor tiveram no pai, na mãe, em ambos, ou em alguma figura relevante em suas vidas, o apoio e a crença de que eram viáveis e podiam ousar sonhar grandes feitos. Poder crescer acreditando em suas forças e na capacidade de construir um legado marcante é o primeiro passo para se encorajar e partir à luta, tirar projetos do papel, sonhos da cabeça e servir de inspiração para que outros façam o mesmo. E você? Tem encorajado ou minado a confiança de seus filhos? 6
expediente Diretor Responsável: Valdir Carleto (MTb 16.674) valdir@revistaguarulhos.com.br Diretor Executivo: Fábio Roberto Carleto (MTb 40.906) fabio@revistaguarulhos.com.br Editora: Tamiris Monteiro (MTb 65.496) Redação: Elis Lucas Jônatas Ferreira Revisão: Paulo Manso Fotografia: Marcelo Santos e Agência E! Comunicação Design Gráfico: Felipe Pires Gabriel Nakashima Comercial: Maria José Gonzaga e Patrícia Matos comercial@revistaguarulhos.com.br Administrativo: Viviane Sanson Distribuição: Luiz Aparecido Monteiro Impressão e acabamento: Quatrocor - Tel: (11) 2422-6662 Tiragem: 8.000 exemplares A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Ltda. opiniao@carletoeditorial.com.br
36 anos de Jornalismo com Responsabilidade Social Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima, Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09 Tel.: (11) 2461-9310
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Felipe Pires
Banco de imagens
índice
10 entrevista
16 capa
Empreendedorismo: conheça a história de empresários que faliram e conseguiram reerguer seus negócios
36 eu quero
Sugestões de presentes de diferentes valores para mimar as mães
54 mesa
La Pergoletta Espressa é nova opção italiana da cidade
Marcelo Santos
Divulgação
Marcelo Santos
Rodrigo Barros fala sobre sua experiência à frente da Secretaria de Desenvolvimento Científico, Econômico, Tecnológico e Inovação
42 perfil
50 meu canto
Do chão ao teto, geometria é opção para dar cara nova aos ambientes
56 por aqui
Fique por dentro do que rola na cidade
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Banco de imagens
Banco de imagens
Denys Souza conta sobre sua história de vida e os passos que deu até tornar-se dono da maior empresa de infláveis da cidade
38 passarela
Veludo molhado para usar no Inverno
Venha para a nossa e scola! Uma escola feita de curiosidade, imaginação e criatividade. Uma escola para todos!
“Aqui nós somos felizes desde pequeninhos.”
Unidade
de
ESCOLA JARDIM ENCANTADO
COLÉGIO AUGUSTO RUSCHI
Berçário
Unidade de Ensino Fundamental e Ensino Médio
e
Educação
Infantil
(11) 2440-9755 | Alameda Yayá, 389 | Guarulhos
(11) 2453-3535 | Alameda Yayá, 976 | Guarulhos
www.colegioaugustoruschi.com.br 9
ENTREVISTA
Um apaixonado
por Guarulhos Por Jônatas Ferreira | Fotos: Felipe Pires
Focado, dinâmico e sincero; um “workaholic familiar”. Entendo “o jogo” da burocracia das leis guarulhenses e do Brasil para respeitar sem ficar preso. Foram essas as impressões que tive no meu encontro com o multiempreendedor e secretário de Desenvolvimento Científico, Econômico, Tecnológico e de Inovação (SDCETI), Rodrigo Barros, de 35 anos, no prédio espelhado do Adamastor, sede da Pasta. Conhecido por ter desbravado a Europa com o maior evento de startups do mundo, o HandsOn Startup Tour, além de conquistar espaço no Vale do Silício (EUA) com ideias inovadoras, Barros ingressou na vida pública, que demanda pelo menos 12 horas do seu dia, inclusive nos fins de semana. Tempo que, para ele, é normal. Em dado momento da conversa, o questionei sobre ser viciado no trabalho. Rapidamente ele me contrapôs dizendo que era apaixonado, e frisou: por Guarulhos. Um detalhe citado por Barros mais de uma vez durante a entrevista foi de que ele não é político. Seu grande propósito à frente da secretaria é causar impacto social, sempre alinhado à vontade de deixar um legado de inovação e transformação. Entre as pessoas que consultou para aceitar esse grande desafio está João Dória, prefeito de São Paulo, amigo de Barros e seu padrinho empresarial. Na SDCETI, Barros tem seguido um detalhado cronograma de projetos pautados nas dez diretrizes da Secretaria, que foram definidas por ele e sua equipe, baseadas nos 6 eixos do plano de governo do prefeito Guti. Planejamento é uma palavra que não sai do seu vocabulário. Entre tantos projetos já executados em menos de 100 dias sob sua batuta, há o Caderno Econômico e o Via Rápida Empresa, além de programas como Aprende, Experimenta Saúde e 5º SP Export. Didático, Barros explicou detalhadamente sobre os programas da Pasta, que já estão traçados num quadro na parede de sua sala. São metas para 2017, ano que o secretário considera crucial para o bom andamento da gestão, e para os três anos subsequentes do governo Guti. 10
Como você recebeu o convite para ser secretário? Eu recebi o convite do prefeito de maneira informal. Conheço o Guti desde quando ele tinha 17 anos e, naquela época, ele já dizia que seria prefeito dessa cidade. Ele me ligou e disse que queria que eu fizesse parte do governo. Eu, na hora, neguei. Uma coisa que eu sempre deixo clara é que a gente nunca conversou sobre isso antes. Ele sempre teve meu apoio, mas eu nunca tive vontade de estar no Poder Público. Um pouco depois de negar tão imediatamente, eu retornei para ele e disse que não era para ele pensar que eu não achava importante o convite. Guti falou para eu pensar melhor. Perguntei o tempo que tinha para dar a resposta. Ele
“
Tem gente que prefere o caminho mais fácil: o da lamentação
“
Por que Guarulhos? Em primeiro lugar, porque é a cidade em que cresci. Nasci em São Paulo, mas com cinco ou sete dias já estava em Guarulhos. Inclusive, sou cidadão guarulhense, título oferecido pelo prefeito Guti, quando foi vereador. Meu avô escolheu a cidade. Ele foi cobrador, taxista e teve seu primeiro bar em Guarulhos. O bar do meu avô deu lugar à imobiliária do meu pai. O primeiro time que eu joguei bola foi a A.D. Guarulhos. Depois de anos rodando o mundo, voltei para assumir esse compromisso com a cidade [de ser secretário].
respondeu: duas horas. Então, conversei com a minha família, meus sócios, alguns amigos, inclusive com o prefeito de São Paulo, João Dória, que me disse: “ajude o Guti”. Só então liguei para dizer que aceitava. Aceitei pela possibilidade de me dedicar a minha cidade e pela confiança que tenho no Guti. Você é idealizador, sócio e vice-presidente de empresas. Como está conciliando a vida de empresário com o Poder Público? Quando eu aceitei o convi-
te, achei que seria até mais fácil conciliar. Sou um cara muito intenso. Sou apaixonado pelo trabalho. Minha vida é a família e o trabalho. Só que eu mergulho muito naquilo que faço. Então, se eu disser que tenho conciliado, é mentira. Eu tenho realmente focado em trabalhar para a cidade, no compromisso que assumi com o prefeito e com você, guarulhense. Estar aqui hoje é dizer que sou um servidor. Não tenho horário para servir a cidade. Eu não sirvo você das 8h às 18h. Se eu vejo um problema no Bosque, eu preciso ir lá e resolver, mesmo que eu não seja secretário do Meio Ambiente. Eu sou um servidor. Claro que minha vida e meus negócios seguem, mas deixo meus assuntos particulares para o tempo fora da Secretaria. Com toda certeza, tenho trabalhado 14 horas, 15 horas pela cidade. Esse é o meu ritmo, não tem novidade. Tanto que me dizem: “Pô, você quer fazer tudo em três meses”. Esse é o meu ritmo. Tudo que estamos fazendo em três meses, vamos continuar em quatro anos. Mesmo tendo de dar menos atenção aos meus outros projetos, isso tem me deixado muito feliz, porque eu estou muito conectado com o propósito de impactar socialmente a cidade de Guarulhos. Você é viciado em trabalho? Sou apaixonado por Guarulhos. Quando vejo, o dia já acabou. Se fosse saudável, eu trabalharia até mais, mas preciso dormir. (risos) E depois do trabalho? Que horas você dorme? Depois de trabalhar procuro curtir muito a minha família e durmo geralmente das 2h às 7h da manhã. Você é um cara de palavra e que respeita os prazos. Prometeu entregar um site para que as pessoas comprassem seus livros em 10 dias. Prometeu o Via Rápida para antes dos 100 dias e entregou. Como você tem encarado o moroso processo do Poder Público? 11
ENTREVISTA
É um processo de amadurecimento, uma nova etapa para a minha vida. Mas o que eu tenho dito é que eu não vou me acostumar com a gestão pública. É ela que vai se acostumar comigo. Dá pra cumprir a regra, a lei. Mas dá pra fazer de uma forma diferente. Se você pegar os eventos que a gente vem fazendo, é com o apoio da cidade, das empresas. Elas acreditam no nosso projeto. Elas entenderam que a coisa mudou. Quando você vem aqui fazer uma entrevista comigo, você vê nosso planejamento anual, vê que nós temos projetos de leis para mandar à Câmara neste ano (Via Rápida, Lei de Inovação, Incentivo Fiscal, Pequena e Média Empresa, Turismo Sustentável); que tem Parque Tecnológico, arena multiuso, Centro de Convenções. Quando você vê que nós estamos planejados e o que está sendo feito, não existe ideologia política. Eu não sou político, essa é a grande diferença. Eu estou aqui sendo um gestor público, praticando políticas públicas. Quando você vê isso, você quer participar disso, como cidadão. Aí não importa o partido político que um dia você acreditou, e sim a cidade de Guarulhos. E quando se encaixa a iniciativa privada, a gente ganha força, anda mais rápido. Nós não vamos melhorar Guarulhos, nós vamos transformar Guarulhos. E o cidadão vai perceber isso. Como todo bom apaixonado, acredito que você teve surpresas e frustrações. Pode citar as maiores na Prefeitura? Quando você chega ao Poder Público e percebe que é um processo engessado, o desafio é pensar em como deixá-lo mais ágil. Por que circular um proces-
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so administrativo fisicamente, demorando dez dias para rodar duas secretarias, se pelo computador eu faria isso no mesmo dia? Vamos fazer isso, então! Porque aí eu estou dentro da lei. Ela vai passar por onde tem que passar, mas de uma forma muito mais dinâmica, mais limpa; não vamos imprimir papel. Quando a gente lança o Via Rápida, por exemplo, é transformador, simplesmente porque não precisa dar entrada com documentação física no Fácil. É tudo pela internet. Para 70% dos casos, a gente descomplicou. Aí, ganhamos mais recursos para os outros 30% [empresas de alto risco]. Para falar a verdade, eu não tive frustrações, mas grandes desafios, que a gente precisa compreender e pensar como aprimorar.
Fale sobre a importância da Câmara nos processos. O grande desafio é a gente conseguir desatar nós. E quem vai fazer isso são as novas legislações. Por isso, precisamos que os homens que foram eleitos pelo povo, que cuidam da Casa de Leis, entendam a importância deles para deixar a cidade de fato mais ágil. O povo precisa entender que para governar é vital termos uma Câmara positiva, que apoie o bom projeto, a boa agenda, a desburocratização. Já ouvi empresário perguntar para quê ter Câmara de Vereadores. Eu digo que é de fundamental importância para que tenhamos transparência. Mas precisa ser feito da forma correta, com o Executivo e o Legislativo andando juntos, cada um fazendo seu papel. Essa simbiose é importante. E agora, como está a sua compreensão do Poder Público? Está muito melhor. Quando estamos deste lado, entendemos que certas burocracias têm sua importância. Porque aqui não é a minha empresa. A caneta não é minha para fazer o que quero. Estou aqui representando você e essa é uma grande diferença. O gestor público representa o cidadão. Existem alguns processos que a gente vai querer desburocratizar, com certeza. Mas existem outros que a gente percebe que são de fato importantes. Diante dos desafios, há alguma ideia que você considere impossível? Em três semanas a gente traçou o nosso planejamento, com 10 diretrizes, baseadas nos 6 eixos do governo Guti. Impossível eu acho que não existe. O que tem é o aprimoramento do planejamento. Por
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exemplo, o que prometemos para os 100 dias, nós entregamos. A partir de agora a gente está requalificando aquilo que programamos para um e quatro anos. Algumas coisas entraram. Outras mudaram. De novo: sempre pautadas nas 10 diretrizes. Agora, 2017 é fundamental para a gente fazer as coisas acontecerem nos próximos quatro anos. Por mais que a gente saiba das dificuldades financeiras da cidade, todo destravamento tem que sair neste ano. Principalmente na Legislação. Qual a economia gerada com a readequação para SDCETI? Foi uma redução de 37%, diante dos 30% que o prefeito sugeriu. A gente não aumentou o quadro de funcionários, apesar de termos trazido a diretoria de Assuntos Aeroportuários - que era uma coordenadoria - e criado a Diretoria de Ciência, Tecnologia e Inovação. Foi bem ao contrário, o quadro foi reduzido.
Quando a gente fala de cidade inteligente é tudo que o Poder Público faz que facilita e inova a vida do cidadão. Se a gente conseguir ter ferramentas que facilitem a vida do cidadão, como para a compra de remédios, pegar ônibus, pegar menos trânsito e ter segurança, por exemplo, é uma smartcity. É simplesmente você saber a que hospital ir porque vai ter menos fila. Obviamente, estamos fazendo um estudo profundo. Não é simplesmente ir lá e fazer um aplicativo. A gente precisa entender quais são as maiores dificuldades que o cidadão enfrenta no dia a dia e quais são os projetos que resolveriam mais o tempo e a qualidade de vida desse cidadão. E eu acredito que em quatro anos vamos avançar muito no tema. Existem financiamentos espalhados pelo mundo para investir nesse tipo de projeto e nós estamos fazendo uma pesquisa para alcançarmos esse dinheiro.
Como você pretende transformar a cidade numa smartcity?
Qual é o segredo do sucesso? Trabalho. Quem me conhece sabe que não tem “mimimi”. É
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claro que as pessoas têm momentos e oportunidades diferentes na vida. Eu e você tivemos oportunidades diferentes que, talvez, muita gente não tenha tido. Mas eu acredito que o trabalho cria oportunidade. Eu costumo brincar numa frase: “A sorte é o encontro da oportunidade com o preparo”. Com o trabalho você se prepara e caça a oportunidade. A oportunidade não bate na sua porta. Você está se preparando e trabalhando para buscar a oportunidade. Você não encontrou seu emprego de jornalista dormindo na sua casa. O segredo do sucesso é você expor o seu trabalho. A SDCETI tem uma frase: “o poder nas mãos das pessoas”. A gente vive um momento único: as pessoas têm o poder de verdade. O indivíduo consegue se comunicar com o mundo. A gente não pode desperdiçar isso. Temos o poder de fazer o bem, de trabalhar, de crescer. O problema é que tem gente que prefere o caminho mais fácil: o da lamentação. Porque o caminho do sucesso é árduo e traz ônus. Essa é a diferença. Não ter sucesso é muito mais tranquilo.
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CAPA
Acredite, é possível dar a volta por cima!
Por Tamiris Monteiro | Foto: banco de imagens
A crise econômica que o País enfrenta resultou em mais de 10 milhões de desempregados e, diante desse cenário, muitos brasileiros decidem se arriscar e abrir um negócio próprio para garantir a renda familiar. Gerir uma empresa está longe de ser uma decisão fácil, pois é preciso coragem para empreender. Mas a verdade é que só coragem não é suficiente para manter uma empresa de pé e os números justificam essa afirmação. De cada dez empresas, seis não sobrevivem após cinco anos de atividade, segundo a pesquisa Demografia das Empresas. No entanto, mesmo em meio ao caos, existe gente que não deixa a peteca cair. São nessas pessoas que queremos mirar nesta edição. Qualquer um que pretende se arriscar no mundo dos negócios deve saber, de antemão, que o caminho para o sucesso é longo e cheio de armadilhas. Mas, talvez, melhor do que chegar ao topo, seja identificar o quanto é possível se reconhecer forte após cada queda. Já escutou aquela música que fala “reconhece a queda e não desanima. Levanta, sacode a poeira e 16
dá a volta por cima”? Pois bem, este trecho pode resumir a trajetória de muitos empreendedores que, após chegarem perto da falência, não desistiram e seguiram com muita persistência e determinação. Nas próximas páginas, caro leitor, você confere três incríveis histórias de superação no universo empreendedor. O primeiro relato é sobre o empresário Zé Maria Soares, proprietário do Supermercado Da Gente, sobrevivente de uma grande derrocada. A segunda narrativa é sobre Rogério Ribeiro, proprietário da Restitui Logística, que “quebrou” no período em que a crise americana afetou empresas mundo afora, mas não mediu esforços para reerguer sua empresa. A terceira história é do Vitor Tadeu, mais conhecido como Vitinho, da empresa KamGuru – Sabe Tudo, que depois de passar por sérias dificuldades em dois negócios, conseguiu identificar quais erros o levaram ao insucesso e se reinventou. Para finalizar, o advogado Paulo Sérgio Zago, craque na recuperação de empresas, fala sobre como é possível dar a volta por cima. Boa leitura!
PUBLIEDITORIAL
Sim, você pode provar que diz a verdade! Estamos todos na internet. Praticamente sem exceção. Isso é tão verdade que muitas pessoas acabam “virtualizando” demais sua vida, escondendo seus desejos e frustrações atrás da tela de computadores e smartphones. As redes sociais, universo paralelo em que se concentra boa parte da vida das pessoas, promoveram a aproximação de amigos e familiares que, pelos mais diversos motivos, o tempo ou a distância separou. Por outro lado, de certo modo afastou amigos e familiares, que agora só convivem no espaço cibernético, como quando se cumprimentam em datas comemorativas apenas pelo Facebook ou WhatsApp. Protegidos pelas telas de seus dispositivos e pela distância, muitos perdem o bom senso e ganham em “valentia”, dizendo coisas que não teriam coragem pessoalmente e que podem gerar sérios aborrecimentos para quem é ofendido, mas quase nunca para quem ofende. A internet é vista por muita gente como “terra de ninguém”, espaço sem lei, o que não é verdade. As novas leis sobre crimes digitais são bem mais severas e já começam a servir de desestímulo para aqueles que achavam que podiam tudo na internet. Mas, afinal, você pode se perguntar: “como eu faço para provar que alguém me ofendeu ou cometeu algum outro crime na web, se a pessoa pode apagar o que postou a qualquer momento?” Uma forma muito efetiva é produzir uma ata notarial. Em Guarulhos há quatro cartórios de notas que estão habilitados para produzir este tipo de documento. Mauro Alexandre Barbosa Bordini, 2º Tabelião de notas de Guarulhos, detalha um pouco mais este tipo de declaração. “Qualquer pessoa que deseje comprovar um fato, seja sobre a existência de algum conteúdo na internet ou qualquer acontecimento no cotidiano, pode recorrer às atas notariais. Este tipo de documento tem sido cada vez mais usado como prova em ações judiciais, já que o tabelião exerce fé pública, o que faz com que juízes acolham essas declarações como presunção da verdade. Atas notariais podem ser confeccionadas pelo escreventes a partir da análise de sites ou redes sociais, descrevendo o conteúdo ali encontrados, ou até em diligências dentro da circunscrição à qual pertence o cartório, quando, presenciando um fato, ele o transcreve e dá fé, comprovando que aconteceram na forma descrita”, ensina Mauro. Sobre conteúdos publicados na internet, é possível documentar postagens na linha do tempo, transcrições detalhadas de vídeos, informações de sites - inclusive promoções divulgadas -, transcrever diálogos em aplicativos de mensagem, como
WhatsApp e Messenger, e até descrever imagens de câmeras captadas em circuitos de segurança. Já sobre questões do cotidiano, é possível registrar, através de diligências dos escreventes, a realização de eventos e festas irregulares, flagrar aquele vizinho barulhento e comprovar que é impossível assistir à TV em sua casa quando ele coloca o som no último volume; provar que tentou entregar algo a alguém que se recusa a receber e até traições conjugais. “Há casos em que empresas foram obrigadas a fornecer produtos ou serviços conforme promoções divulgadas, e até de casais em que um dos cônjuges, sabendo hora e local de encontro de seu par com amante, solicitou a presença de escrevente para provar que a traição ocorreu e, de posse de documento probatório, buscar reparação por danos morais na Justiça”, conta Mauro. Em termos de valores, o custo para confecção de ata notarial é por página e pode ser acrescido de custas para o deslocamento do escrivão, sempre respeitando a tabela de preços, que vale para todos os cartórios do estado de São Paulo
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CAPA
Zé Maria
Por Elís Lucas Foto: Agencia É!
O ex-padeiro que fundou uma rede de supermercados José Maria nasceu no Nordeste, no agreste de São Bento do Una, em Pernambuco. Lugar humilde, casa simples, sem água ou saneamento básico. O vizinho mais próximo morava a 3 ou 4 quilômetros e, para buscar água, tinha de caminhar cerca de meia hora. No café da manhã, farinha com café ou água com sal. “Meus pais não tinham condições. Em casa tinha um fogo a lenha, uma mesinha e chão de barro. Era uma vida muito sofrida”, lembra José. Era ele, seus pais e mais dez irmãos. “Quem não trabalhar não come”, alertava o pai. Então, Zé não estudou. Foi trabalhar no corte de cana. Aos 14 anos já tinha trabalhado em vários lugares na roça. “No Nordeste, são duas estações no ano: o inverno e o verão. Se o inverno for bem, você colhe na plantação de milho, de feijão... Se for mal, tem outra opção: vai pra Alagoas cortar cana, porque lá é época de safra”. Mas a história de Zé não seguiria em Pernambuco. Como tantos outros nordestinos, ele resolveu tentar a vida em São Paulo. “Era 14 de fevereiro de 1990, o grande dia da minha vida. Meu irmão trabalhava no Supermercado Nagumo (em Cumbica) e arrumou um emprego para mim de empacotador. Naquele tempo, podia trabalhar com 14 anos. Foi a melhor época da minha vida. Eu queria trazer minha família pra cá”, relembra. Determinado, o jovem trabalhador logo foi promovido à balconista do supermercado. Após um ano e meio, repositor. Trabalhou no açougue e depois foi convidado para atuar na padaria. “Eu não queria trabalhar lá, mas eu ia ganhar um pouco mais e os padeiros tinham direito a dez pãezinhos. Isso fez 18
com que eu aceitasse, porque eu queria trazer minha mãe e meus irmãos pra cá, e dez pãezinhos fariam diferença para eles de manhã. Às vezes, eu ia trabalhar de manhã com o meu irmão no Nagumo e esquentávamos a água quente numa latinha e tomávamos, só para enganar a fome antes de ir trabalhar, porque nem pão tinha”. No entanto, o lema de Zé Maria é “Sonhar, planejar, executar e realizar, sempre focado em Deus”. Logo, ele daria um jeito de mudar o rumo dessa história. “Dei o meu máximo no Nagumo. Comecei a me projetar e estudar para ser alguém. Eu olhava para os gerentes e falava: ‘Eu vou chegar lá. Eles não são melhores do que eu’”. Zé seguiu em busca do seu objetivo. Foi fazer supletivo da terceira e quarta séries do antigo Primário. Já as séries seguintes, decidiu fazer ano a ano. “No começo, o objetivo era escrever pra minha mãe. Eu escrevi um monte de cartas, mas nunca mandei porque eu não entendia o que eu escrevia. Imagine ela! Eu queria falar que eu estava bem. Aí fui estudar para saber ler e escrever. Me apaixonei e percebi que podia ir mais longe. Fui para o colégio Albert Einstein fazer técnico em Contabilidade. Agora eu estava preparado para ser gerente!”. Foi aí, já em 2000, que a vida de José Maria daria mais uma virada: o supermercado para o qual ele tinha planejado dar o tão sonhado passo profissional foi comprado pela Rede Pão de Açúcar. “E agora, meu Deus? O que eu vou fazer?” Lembrou-se que tinha sido padeiro no Nagumo, queria continuar trabalhando no supermercado, mas o salário ficou baixo, e depois de ter-
“
A melhor faculdade da minha vida não foi o MBA, foi a minha própria vida. O que eu passei
ceirizado, ainda pior. Pegou o dinheiro da rescisão, usou uma parte para terminar a casa no terreno que tinha comprado na comunidade e, com a outra, comprou maquinário e foi fazer pão. “Eu fazia o pão na sala e vendia na garagem”. Era ele, o irmão e a irmã. “Isso durou uns três anos. Aí quebrei a sala, a cozinha, o quarto e ali virou uma mercearia com padaria”, conta o empreendedor, que no início usou o slogan “Ex-padeiro do Nagumo” para atrair clientes. “Depois disso, comprei um terreno e abri uma loja, que é a loja 1. Em 2003, abri o mercadinho e, em 2006, construí o prédio onde está a unidade 1. A segunda loja, que era alugada, veio em 2008; um ano depois, comprei a terceira e passei quatro anos reestruturando-a. Em 2013, comprei a quarta e um restaurante na vila Maria (SP). Em 2014 abri a quinta; e a mais recente foi inaugurada em 2015”. Essa é a rede do Supermercado da Gente, do José Maria: duas lojas localizadas nos Pimentas (1ª e 5ª); a 2ª no Itaim Paulista (São Paulo); a 3ª em Itaquera, a 4ª em Mogi das Cruzes; e a 6ª em Suzano, além do restaurante Hector Gourmet no Poli Shopping. Seus empreendimentos somam 400 funcionários. Mas a caminhada não foi fácil, José Maria quase quebrou por duas vezes. Uma delas quando construiu o prédio próprio. “Eu planejei que a Caixa Econômica iria financiar a construção e me precipitei com o meu irmão: fiz o acordo com a construtora antes e não tive condições de pagar o parcelamento com o baixo faturamento que tínhamos. Às vezes, saía mais água dos meus olhos do que do chuveiro. Minha mulher sabe disso”, conta Zé, sobre a crise que enfrentou durante um ano. “A Yara sempre foi o meu apoio e meus dois filhos, Vinicius e Rafaela, minhas paixões”, destaca. “Meu pai não me deixou estudar, mas me ensinou que honestidade e caráter não se negociam. E, nesse momento difícil, eu tive um amigo que me ajudou e confiou em mim, que eu ia pagar. Eu até disse que deixava o prédio como garantia, mas não precisou. O banco liberou o dinheiro”, conta o empreendedor que até chorou com a notícia que o tiraria do sufoco. José Maria Soares, 41, usa a sua história para incentivar pessoas ao seu redor a crescer. “Eu fui para a Disney. Caraca! Eu, que morava na favela e cortava cana! A melhor faculdade da minha vida não foi o MBA, foi a minha própria vida. O que eu passei”, diz o inspirador empresário, hoje formado em Processos Gerenciais pela ESPA e em MBA de Gestão Empresarial pela FGV Guarulhos. “Se você quer chegar aonde a maioria não chega, faça o que a maioria não faz”, finaliza Zé Maria, com a frase de Bill Gates. 19
“
CAPA
Rogério Ribeiro e a arte de recomeçar Rogério Ribeiro de Almeida, 43, começou sua trajetória profissional como auxiliar de serviços gerais em uma transportadora fazendo um pouco de tudo, segundo ele. Se tinha carga para carregar o caminhão ele fazia. Se não tinha, ele varria o chão e limpava os banheiros. Depois disso, foi conferente, emissor, supervisor, encarregado, gerente comercial e operacional, chegando a um cargo de diretoria numa das empresas do grupo Brasilian Express. Todo seu empenho e conhecimento o fizeram querer ir mais longe, até que, em 2002, Rogério tomou coragem para empreender. “Eu e um sócio fundamos a Ampla Logística e, por divergências, encerramos a empresa em 2003. Depois entrei em outra sociedade no segmento de transporte aéreo na cidade de Jacareí e por não ter capital fui convidado por um dos sócios a colocar dinheiro ou me retirar da sociedade. Como não tinha grana, me retirei da sociedade e, nesse período, fui prestar consultoria em logística”. Naquele tempo, Rogério viveu a frustração de suas primeiras experiências negativas relacionadas ao universo do empreendedorismo. Mesmo assim ele optou por continuar e, em 2005, montou a Restitui Logística, empresa da qual está à frente até hoje. “Encontrei dificuldade para voltar ao mercado. Tinha muito conhecimento, mas não tinha nível superior, o que dificultou o processo. Paralelo a isso, sabia que muitos clientes que utilizavam os serviços de transportadoras sentiam 20
a necessidade de ter informação em tempo hábil, de ser bem atendido, do dono da empresa estar envolvido diretamente com o cliente, de o próprio dono visitar o cliente e se colocar à disposição. Foi com foco nessa análise que tomei a iniciativa de começar a Restitui Logística. No entanto, o início foi bem difícil, não tinha dinheiro, nem sócio. Apenas o carro do meu pai, a mesa da passar roupas da minha sogra, uma cadeira e um aparelho de fax emprestado do meu cunhado. E também uma boa
Por Tamiris Monteiro Fotos: Arquivo pessoal
oportunidade junto a uma multinacional”, conta. De 2005 a 2008 Rogério viu seu negócio crescer e tudo ia bem, até que, em 2008, com a crise dos Estados Unidos, tudo mudou. “Entre 2009 e 2010 acumulávamos uma dívida com fornecedores e prestadores de serviço que eu julgava impagável. A situação piorou quando o banco onde tínhamos conta e concentrávamos todo o nosso faturamento cortou nosso crédito da noite para o dia, retirou o desconto de duplicatas e capi-
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tal de giro e cheque especial. A partir desse momento as coisas ficaram terríveis. A sensação é de total incapacidade. Me senti dentro de um profundo poço. Sabe o que é olhar para os lados e não ver saída? Eu havia quebrado”, relata. O empresário tinha muitas razões para se entregar e desistir, mas preferiu continuar. “Aos poucos comecei a entender que o declínio da minha empresa não tinha relação apenas com a crise. A ansiedade de crescer e ser reconhecido também foram
fatores que contribuíram. Aliás, recomendo a quem está iniciando que entenda que o crescimento vem naturalmente. Não force! Essa ansiedade é gerada por uma pré-expectativa que colocamos no negócio. Por exemplo, antes, se eu fosse ter uma conversa com um cliente muito grande, já criava um pré-expectativa de que iria fechar um bom negócio e que com isso precisaria de uma estrutura maior para atendê-lo. É aí que mora o perigo, porque você tem vontade de sair na frente, quer ter um espaço maior,
contratar mão de obra, entre outras coisas. O segredo é saber lidar com os acontecimentos e não se antecipar. Contenha-se e vá realizando conforme as coisas forem acontecendo”, pontua. Rogério diz que a recuperação da empresa está acontecendo até hoje. “Todos os dias penso em desistir. Mas o Espírito Santo, meu amigo, fala comigo e diz: ‘Se você não tentar, como saberá o que te espera no fim da viagem? ’ . E aí prossigo para o alvo. Todos os dias, dia a dia, luto, persevero e continuo no segmento”.
Fé também faz parte do negócio “A fé para mim é tudo. Em 2005, antes de montar a Restitui, me encontrava no fundo do poço. Fui demitido de uma empresa e estava com uma enfermidade no corpo. Certo dia convidaram-me para ir a uma oração, em um culto cristão, e lá recebi a palavra que contava a passagem de Moisés, que narra que ele recebeu uma ordem de Deus para conduzir um povo, libertando-os da escravidão e os levando a uma terra prometida. Tomei posse daquela palavra, porque me sentia um escravo. Dava meu melhor e o resultado sempre ia para as mãos de terceiros. Desde esse encontro com Deus, a fé pra mim passou a ser tudo. Mudou minha história, minha vida, minha família e tem mudado a minha maneira de fazer negócios”. 22
Uma andorinha só não faz Verão “Quero aproveitar o espaço para agradecer toda minha equipe, pois se cheguei até aqui tem muito mérito destas pessoas. São eles que fazem a mágica acontecer: produtos (sonhos) em tem-
po recorde nas lojas e residências desse nosso Brasil. Um agradecimento especial ao senhor Jackson Ribeiro Júnior, managing director at Arvato Brazil da Bertelsmann Group”.
PUBLIEDITORIAL
Por Valdir Carleto | Fotos: Divulgação
Lentes de contato dentais
conquistam artistas e se popularizam A atenção que as pessoas dão ao sorriso é crescente, porque é algo intimamente ligado à autoestima. Afinal, quem não deseja ter um sorriso bonito? Por isso, novos procedimentos nos tratamentos dentários passaram a fazer parte do interesse geral. Quando as lentes de contato dentais começaram a ser divulgadas, era comum as pessoas acharem estranho. Porém, desde que realizado por profissional devidamente habilitado para tal, trata-se de algo absolutamente sadio, de alta durabilidade e cujos resultados são visivelmente positivos. Diante dessas evidências, as pessoas passaram a encarar esse novo procedimento com outra perspectiva. Segundo a Sociedade Brasileira de Odontologia Estética (SBOE), a procura por lentes de contato dentais triplicou nos últimos anos. Para a cirurgiã Ana Paula Basile Peçanha, da Odontopeçanha, essa popularização se deu principalmente porque muitos artistas e celebridades aderiram às lentes de contato dentais. Ela explica que as lentes são laminados cerâmicos ultrafinos, que, quando aderidos aos dentes, permitem deixá-los alinhados claros e perfeitos, porque são confeccionados de acordo com a
arcada dentária de cada paciente: “É totalmente personalizado, utilizando escaneamento dental, uma inovação que permite ver o resultado no computador rapidamente, passando ao interessado uma imagem real de como o trabalho ficará após realizado”, detalha. Os retornos ao dentista são recomendados a cada seis meses, o que, aliás, é o indicado para todas as pessoas, independentemente de terem colocado lentes ou terem se submetido a qualquer outro procedimento na dentição.
Odontopeçanha , Av. São Paulo, 298 - J. Tranquilidade N 2423-6408 , Rua Arminda de Lima, 399 - vila Progresso N 2408-5842 w www.odontopecanha.com.br
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CAPA
A importância de aprender com os erros Por Tamiris Monteiro Fotos: Marcelo Santos
Vitor Tadeu dos Santos Souza, mais conhecido como Vitinho, 37, começou cedo a empreender. Teve três negócios que não deram certo e, hoje, mesmo após inúmeras razões para desistir, segue firme como empresário. Tem, ao lado da esposa, uma empresa de contabilidade e também a KamGuru, página de descontos no Facebook. No início da vida profissional, Vitor foi funcionário de uma grande rede de escolas de cursos profissionalizantes e, ao perceber seus pontos fortes, decidiu alçar voos mais altos e usar seu conhecimento para abrir um negócio próprio. “Trabalhei na Microlins por bastante tempo e praticamente todos os donos das franquias me convidavam para fazer a captação de alunos. Conheci diversas escolas e cheguei a morar dois anos em Goiânia para fazer um trabalho de captação por lá. Aí começou aquele pensamento: ‘faço para os outros e por que não fazer para mim?’. Já sentia vontade de empreender e, sob essa ótica, decidi montar uma escola, porque enxergava que a maior dificuldade deles era meu ponto mais forte, que era trazer os alunos. Acreditava que o resto seria mais fácil. Me uni a um sócio, mas 24
não tínhamos muito dinheiro. Juntamos algo em torno de sete mil reais e fomos com a cara e coragem. Acreditávamos muito no nosso potencial. Alugamos uma sobreloja no bairro de Cumbica. Foi tudo bem rápido e maluco, mas as dificuldades foram aparecendo”, conta. Aos 24 anos, Vitor passou por sua primeira decepção como empreendedor. “Perdi o negócio, mas não por dificuldades financeiras. Eu era muito imaturo e impulsivo e acabava brigando com meu sócio por besteira. Vendi minha parte na escola por um valor baixo e deixei a empresa de lado por impulso. Eu era muito jovem. Tanto que a empresa existe até hoje”, explica. Superada a frustração do primeiro negócio malsucedido, Vitor partiu para a segunda tentativa: uma reciclagem. “Fiquei por pouquíssimo tempo nesse ramo, isso porque esse meio tem bastante golpe e acabei sendo vítima de um comprador de mercadoria que me roubou. O cara pegou meu material e sumiu”. Embora as dificuldades parecessem intermináveis, Vitor, como todo bom empresário que deseja progredir, não se deu por vencido e foi se
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aventurar num terceiro negócio. A nova empresa produzia sacos de pão com publicidade, porém, dessa vez, a falência bateu à porta. “Na época, não entendi as regras do negócio. Crescemos rápido demais. Em pouco tempo tínhamos mais de 10 funcionários. Nosso planejamento foi bem falho e não conseguimos arcar com as despesas. Não conseguíamos suprir as demandas. Cometemos erros administrativos gravíssimos, começamos a trocar títulos no banco e, quando percebi, já era uma bola de neve. Fiz uma dívida estrondosa, com banco e parceiros”, relata. Depois de três dificuldades e, segundo Vitor, de chegar ao fundo do poço, o empresário começou analisar seus erros. “Não tinha como piorar, então, priorizei alguns aspectos e fui colocando as coisas no lugar para tentar me recuperar. Tive a consciência de parar e não alimentar mais a dívida da empresa e recomecei dentro de casa, sozinho. Foi importante passar pelas dificuldades, porque no começo você não entende o motivo do erro, daí depois, com calma, e numa outra época, começa a identificar as falhas. Hoje entendo o processo de construção e continuidade do negócio. A partir disso você consegue trilhar caminhos mais palpáveis”, pontua. Vitor confessa que a vontade de desistir sempre existe, mas que empreender é, na maior parte do tempo, saber lidar com as dificuldades. “Temos que entender perfeitamente de negócios, nunca empreender somente por instinto”, destaca. Sobre as experiências negativas, o conselho é tirar o melhor proveito da situação: “As coisas que mais me fizeram crescer foram os momentos de quebra, que fizeram ter a humildade de me responsabilizar pelos erros. Hoje, eu e minha esposa temos a KamGuru e a Aline Souza Contabilidade, e são empresas enxutas e com tudo calculado. Não damos um passo maior que a perna. Mas tudo pelo que passei foi importante, porque me trouxe aprendizado para não cometer os mesmos desacertos”, revela. 26
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CAPA
Mão amiga capaz de mudar o rumo dos negócios Por Jônatas Ferreira Fotos: Marcelo Santos
Dois cenários de crise. Aparentemente, casos impossíveis de serem resolvidos. Qualquer um que escutasse as histórias diria que o xeque-mate seria logo aplicado e a falência decretada. A empresa “X”, uma metalúrgica, faturava R$ 450 mil por mês em 2012, porém, com uma dívida acumulada em R$ 1,8 milhão, o passivo superava em três vezes os valores ganhos. A empresa “Y”, também uma metalúrgica, devia ao Fisco e bancos cerca de R$ 23 milhões, além de compromissos assumidos com 380 colaboradores. O faturamento mensal era de R$ 3,5 milhões. Nesse segundo caso, a situação era ainda um pouco mais grave: o quadro psicológico de seu proprietário estava afetado. A vontade era de resolver a dívida e deixar de atuar no mercado. Mesmo que tudo fosse resolvido, o dono da empresa, de pouco mais de 60 anos, assumiria sua aposentadoria. Para ele, já não dava para aguentar as noites de sono perdidas e as preocupações acumuladas. Paulo Sérgio Zago, 46, é sócio do escritório de advocacia Oliveira e Zago, que está no mercado desde 1999. Hoje, com cerca de 40 colaboradores, a banca atua nas áreas de recuperação de créditos, recuperação de empresas comerciais e industriais, contratos e na trabalhista empresarial. O escritório assumiu as “bombas” das empresas X e Y, citadas acima. E diante dos quadros apresentados, confessou à Reportagem que nada foi fácil como aparentemente será apresentado nesta matéria. Porém, tudo caminhou bem graças a um detalhado plano econômico criado pela equipe de especialistas da advocacia e do bom ânimo e vontade dos envolvidos. 28
CAPA
O caminho da recuperação O escritório de advocacia Oliveira e Zago tomou conhecimento da situação da empresa “X” e fez uma análise do momento econômico em que ela estava vivendo. O diagnóstico envolvia o grau de endividamento bancário, fiscal, de fornecedores e empregados, além da questão patrimonial que a metalúrgica tinha. A partir daí foram escaladas as prioridades. Segundo Zago, em primeiro lugar, é necessária que seja mantida em ordem a relação com os funcionários e, sobretudo, a folha de pagamento. “Não é possível recuperar uma empresa sem a colaboração da equipe de profissionais”, explica. Em um segundo momento, quitar os débitos com os fornecedores permitirá que a produção não pare. Depois, foi traçado um plano para renegociação de dívidas com os bancos e, por último, o Fisco. Deixar esses dois para depois é uma estratégia, pois as negociações são mais fáceis. “O objetivo da empresa jamais foi deixar de cumprir com suas obrigações junto aos seus credores. Entretanto, precisava fazer um planejamento para se manter no mercado e sanear o passivo diante do momento econômico que ela estava vivendo”. Zago conta que o endividamento com os fornecedores e funcionários foi resolvido nos primeiros 18 meses. Após ajeitar os problemas com as duas primeiras prioridades, o passivo com o banco e com o Fisco foi negociado e sanado. Já no caso da empresa “Y”, Zago conta que primeiro ela precisou fazer mudanças no sistema de faturamento e de compra de matérias primas. Era comprado insumo para pagamento em 30 dias aos fornecedores, enquanto que os clientes saldavam as dívidas em 30, 60 e 90 dias. Portanto, não havia um encaixe no fluxo de caixa que compensasse os gastos no mês de compra de matéria prima com o faturamento. Todo o processo para readaptação nos sistemas de caixa da empresa demorou cerca de 15
meses. Durante este período, seguindo o planejamento desejado pelo proprietário, todos os funcionários foram dispensados e integralmente indenizados. Os bens e imóveis do proprietário foram protegidos, além de ter gerado uma sobra de caixa que permitiu que ele vivesse com os rendimentos dos recursos gerados, além da locação das áreas da empresa. Zago diz também que é essencial que as contas pessoais não se misturem com as da pessoa jurídica. “É necessário que o empresário utilize somente os valores de pró-labore para sua vida pessoal e não utilize em hipótese alguma os recursos da pessoa jurídica para interesses pessoais. Uma empresa com boa saúde financeira permite que todos os sócios sejam beneficiados. Um dos maiores problemas que identificamos é quando os sócios de uma determinada empresa começam a retirar mais do que a sua capacidade. A consequência não pode ser outra senão a quebra”, pontua. Mas todo empresário, por mais difícil que seja a situação, deve se lembrar que sempre é possível
dar a volta por cima. Para isso, às vezes, é necessário que se busque ajuda externa para saber estancar os pontos que estão fazendo a bola de neve se tornar cada vez maior. É importante frisar que quando a empresa está caminhando para momentos financeiros ruins, ela dá indícios. Um deles é a necessidade de captar recursos no mercado, seja através de instituições financeiras, fundos ou factoring. “No momento em que a empresa faz a venda de títulos ou a antecipação de recebíveis, para suprir uma necessidade de caixa anterior, ela começa a comprometer o seu futuro uma vez que vai atingir diretamente a margem de rentabilidade do negócio em função do custo financeiro. Então, a situação que já era difícil vai gradativamente se agravando. Quando o empresário percebe, em alguns casos já é tarde demais ”, conclui. Os nomes das empresas foram preservados para não expor os clientes do escritório. O advogado recomenda que, identificada uma crise financeira, profissionais especializados em assessoria jurídica e financeira sejam procurados.
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EU QUERO
Aceita um café?
Por Tamiris Monteiro Fotos: divulgação
Você sabia que o Brasil é o segundo país que mais consome café em todo o mundo? A bebida é apreciada por 95% dos brasileiros acima dos 15 anos e desgustada diariamente em diversas variações, como pingado com leite, coado, filtrado, na versão expressa, adoçado ou não. Tem para todos os gostos. Sendo assim, nesta edição, sugerimos alguns mimos que certamente os apaixonados por café adorariam receber de presente.
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1 – Shop Time Mini cafeteira - R$ 152,90 w shoptime.com.br 6
2 – Walmart Cafeteira Prensa Francesa Press Trendy de 1 litro – R$ 192 w walmart.com.br 3 – Imaginarium Caneca térmica – R$ 49,90 w loja.imaginarium.com.br 4 – Submarino Moedor de café – R$ 68,15 w submarino.com.br
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5 – Casa Geek Quadro Gizlosofia Coffee – R$ 22,32 w casageek.com.br 6 – Lojas Americanas Pote para café Kitchen Craft Aço Inox R$ 99,90 w americanas.com.br 7- Tok Stok Cafeteira italiana - R$ 255,50 w tokstok.com.br 8 – Grão Gourmet Café gourmet em grãos – R$ 68,80 w graogourmet.com Valores sujeitos a alteração
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PUBLIEDITORIAL
PROCESSO TRIBUTÁRIO “ADMINISTRATIVO OU JUDICIAL”, QUAL CAMINHO SEGUIR? No atual cenário econômico, extremamente competitivo e repleto de leis, normas, regulamentos e portarias, um dos obstáculos para as empresas é dar cumprimento a todas as suas obrigações tributárias. Não basta apurar e pagar todos os tributos. Os contadores e departamentos fiscais das empresas também enfrentam a dificuldade de apresentar inúmeras declarações e outras obrigações acessórias aos Fiscos. Em que pese o esforço desses profissionais, o emaranhado de regras tributárias parece uma teia que aprisiona a empresa nas garras do Fisco, culminando muitas vezes na lavratura dos famigerados Autos de Infração. Nesse momento nasce o direito do Fisco cobrar imposto e multas, nem sempre devidos, bem como o direito da empresa discutir a legitimidade da cobrança na esfera administrativa. Os Fiscos municipais, estaduais e federal dispõem de uma estrutura de julgamento interna que possibilita a discussão da exigibilidade do débito fiscal antes mesmo de levar tal discussão ao Poder Judiciário, estrutura esta muitas vezes ignorada por grande parte das empresas. Isto ocorre porque o empresário muitas vezes se vê “seduzido” pelos descontos de 70% ou 60% nas multas para pagamento do Auto de Infração ou, simplesmente, por desconhecer a fundo quais seriam suas chances em defender-se na esfera administrativa ou judicial. Neste momento, a análise de qual caminho seguir (administrativo ou judicial) é fundamental, pois uma vez lavrado o Auto de Infração o prazo para sua defesa começa a fluir e, caso a empresa opte pela esfera administrativa, a relação processual administrativa entre Contribuinte e Fisco terá início na apresentação da defesa administrativa ou impugnação, sendo posteriormente, se for o caso, cabível recurso para um órgão julgador administrativo paritário, as chama-
das Juntas de Recursos Fiscais, no caso dos tributos estaduais. Mais precisamente, no estado de São Paulo, o chamado Tribunal de Impostos e Taxas de São Paulo - T.I.T. Ou, no caso de tributos federais, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – C.A.R.F. Pois bem, mas quais seriam as vantagens de levar tal discussão tributária à esfera administrativa? Uma delas, se não a principal, é com toda certeza o seu baixo custo processual, afinal na esfera administrativa não há o pagamento de custas processuais nem a necessidade de se garantir o juízo, sem falar da hipótese de obtenção
de certidão negativa durante todo o trâmite do processo, fator este a ser considerado. Outro ponto de vital importância e vantajoso para as empresas no âmbito do processo administrativo tributário, além da agilidade com que são julgados seus processos, é o fato de que sua defesa, bem como todas as circunstâncias relativas à fiscalização, apuração do tributo e provas da ocorrência do fato gerador, serão discutidas com profundidade, isto porque todos esses aspectos serão analisados por julgadores experts na matéria tributária (fiscais e advogados tributaristas). Temas relevantes como toma-
da de créditos com base em notas fiscais emitidas por fornecedores declarados inidôneos pelo Fisco; operações com empresas sediadas na Zona Franca de Manaus; Guerra Fiscal; Importação de mercadorias; operação Cartão Vermelho; Fiscalizações e redução de multas e juros, temas que, muitas vezes, são totalmente ou parcialmente resolvidos na esfera administrativa. Estes últimos, aliás, multas e juros, são objetos do Projeto de Lei enviado ao Legislativo Paulista em fevereiro último, cujo texto prevê, dentre outras alterações, a redução de multas e juros, atualmente prevista no RICMS-SP, o que, se aprovada, trará impactos e benefícios diretos às empresas autuadas, inclusive sobre os processos em trâmite perante os tribunais administrativos e judicial. Como se vê, em um primeiro momento o processo administrativo, quando bem instruído e assessorado por advogados especialistas na área tributária, torna-se uma vantajosa ferramenta na defesa da empresa. A boa técnica empregada, aliada à objetividade e conhecimento dos seus julgadores e defensores, fazem do processo administrativo uma excelente oportunidade para a revisão do auto de infração, podendo evitar a cobrança indevida de tributos à empresa. Mas se ainda assim a empresa não obter êxito ao fim do processo administrativo tributário ou obtê-lo de forma parcial, poderá valer-se da esfera judicial para buscar seu complemento ou discutir outras matérias não consideradas no âmbito administrativo. A exemplo disso, temos a redução de multas e juros nos casos de ICMS -SP, cujos percentuais utilizados pelo Fisco Paulista são considerados abusivos pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, resultando em inúmeras decisões favoráveis ao Contribuinte com significativas reduções nas cobranças lançadas pelo Fisco Paulista.
*Advogado especialista em Direito Tributário e membro do Instituto Brasileiro de Direito Tributário - IBDT/USP 31
CARREIRA
Os impactos do turismo e o papel do turismólogo Por Elís Lucas
Foto: Arquivo Pessoal
A vida é um livro e quem não viaja lê apenas a primeira página. Essa frase, de Santo Agostinho, certamente traduz a importância de cair na estrada. Quem viaja, sai da rotina, da zona de conforto, conhece novos lugares e culturas e, por isso mesmo, é que dizem que viajar é a única coisa que você compra e te deixa mais rico. No entanto, se para quem viaja a riqueza é abstrata, para o país (estado ou cidade) em que há turismo, a riqueza é representada por cifrões. No Carnaval deste ano, por exemplo, 1,1 milhão de turistas passaram pelo Rio de Janeiro. O evento movimentou cerca de R$ 3 bilhões na economia da cidade, de acordo com a Pesquisa da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur). A pesquisa, que foi realizada entre os dias 25 e 27 de fevereiro, apontou que as maiores notas foram dadas para a diversão noturna (9,3 por estrangeiros e 9,2 por brasileiros), seguida da hospedagem (8,6 e 8,7, respectivamente), restaurantes (8,3 e 8,5 respectivamente) e transporte público (7,9 e 7,5, respectivamente). Segurança (6,4 por estrangeiros e 6,6 por brasileiros) e limpeza pública (6,7 e 6,5, respectivamente) foram os quesitos que receberam as piores notas. Segundo Claudia Parra, professora e coordenadora do Curso de Turismo da UNG (Universidade Guarulhos), o turismo surge como uma ferramenta de desenvolvimento econômico e social e, em algumas regiões, a atividade turística se torna
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tão fundamental quanto à indústria. “É natural que as pessoas percebam o turismo apenas como fonte de renda aos que estão diretamente ligados à atividade, como hotéis, agências de viagens e restaurantes. Mas quando passamos a entender melhor esse fenômeno mutante e dinâmico, entendemos que quando uma cidade tem turismo, é possível todos ganharem com isso”, afirma. A especialista explica que o que agita a economia é o fluxo turístico, ou seja, o movimento de pessoas entre cidades (estados e/ou países), que viajam por alguma motivação, seja ela negócios, lazer, saúde, descanso ou atividades esportivas, sendo estas apenas algumas das formas de praticar o turismo. “Para que isso se concretize é utilizado da infraestrutura turística e do apoio da cidade. Isso gera divisas, que geram empregos, que geram riqueza e que geram, então, qualidade de vida para os moradores do destino turístico”, diz Claudia, que já foi gestora de Turismo de Mairiporã e atualmente desenvolve Planos Diretores de Turismo para municípios do interior paulista. O turismólogo é o profissional que vai viabilizar esse processo, desenvolver planos, programas e projetos com habilidades de gestor de empreendimentos voltados para a atividade turística, sempre preocupado com os princípios da sustentabilidade. De acordo com Claudia, o mercado de trabalho deste profissional é bem amplo, já que ele pode atuar em agências
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CARREIRA
de viagens, hotéis, eventos, empresas de entretenimento, consultorias de gestão e planejamento, bares e restaurantes, empresas de transportes, como aeroportos e navios marítimos, agências de pesquisas, marketing e comunicação. “O turismólogo, além da área de turismo, também pode trabalhar no campo da educação, gerenciamento de espaços culturais, poder público, entre outros espaços que são criados pela dinamicidade do mercado, que atualmente se encontra bastante aquecido e que busca sempre por novos profissionais”, destaca a professora.
Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que o Brasil conta com 179 cursos de graduação em turismo e quase 20 mil estudantes matriculados. “Um profissional de mercado pode
Não à toa, o Ministério do Turismo tem apostado no setor. No ano passado, divulgou o estudo Sondagem do Consumidor - Intenção de Viagem, que concluiu que a intenção do brasileiro em viajar pelo País nos próximos seis meses foi a maior registrada em junho nos últimos 10 anos, atingindo o índice de 83,6%, sendo o Nordeste líder da lista das regiões mais desejadas pelos brasileiros (41,4%), seguida do Sudeste (26,7%), do Sul (17,9%), Norte (8,1%) e Centro-Oeste (5,9%). E não para por aí. Este ano, o Ministério do Turismo lançou a “Websérie de Verão” em seu canal no YouTube, para mostrar o impacto positivo do turismo na economia brasileira na alta temporada. O primeiro episódio mostra a gastronomia de São Paulo, com destaque para o Mercado Municipal; o segundo, a hotelaria de Florianópolis, um dos pontos fortes de seu turismo; o terceiro destino é Belém (PA), cidade que tem o artesanato como um dos principais atrativos turísticos; o quarto episódio segue para o Nordeste, cidade de Maceió (AL), na qual se destacam os passeios turísticos; o quinto episódio retrata o ecoturismo na Chapada dos Guimarães (MT); e o sexto, divulgado no dia 17 de março, destaca os Parques Temáticos, que de acordo com as informações do vídeo são 13 em todo o Brasil, que recebem 17 milhões de visitantes por ano e geram cerca de 11 mil empregos diretos. De acordo com informações do Ministério de Turis34
ganhar de R$ 3 mil a R$ 8 mil reais por mês. No entanto, esse limite pode facilmente ser superado se o profissional se destacar no que tange à língua estrangeira, cargo ocupado, cursos de especializações, entre outros atributos”, afirma Claudia.
mo, para que um destino turístico seja capaz de atrair visitantes, além de gerar emprego e renda para a comunidade local de forma sustentável, não basta simplesmente ter um atrativo, mas é preciso planejamento e estratégia para que toda a cadeia do setor atue em harmonia, desde a promoção do destino até a organização da infraestrutura receptiva de desenvolvimento de roteiros, hospedagem, aluguel de veículos, guias e tantos outros entre os mais de 50 setores impactados pelo turismo. Este é o papel do turismólogo, profissão que passou a ser reconhecida por lei em 2012. Sobre o turismo em Guarulhos, Claudia afirma que a cidade tem vocação para dois tipos: o de negócios e o de eventos. “Hoje entre os turistas que chegam, a grande maioria apenas dorme na cidade. Não há atividades paralelas ao seu negócio, o que podemos considerar uma grande perda, já que a maior cidade de entretenimento e lazer do País está a 20 minutos daqui”, destaca Parra, que mesmo diante da grande concorrência, acredita que um Centro de Convenções e Eventos na cidade seria um divisor de águas, pois além de atrair desenvolvimento e crescimento, geraria empregos, incentivaria a qualificação de mão de obra, além de toda projeção e vitrine que traria para Guarulhos. “O turismo deve ser entendido como fonte de desenvolvimento econômico e social. Temos aqui o Aeroporto Internacional, o parque hoteleiro com 22 hotéis e o corredor gastronômico que, aos poucos se instala na cidade. O que falta é um grande motivador para gerar fluxo e, consequentemente, demanda turística”, finaliza.
PUBLIEDITORIAL
Colégio Virgo Potens comemora 400 anos do “Carisma Vicentino” Por Valdir Carleto
Fotos: Marcelo Santos
O Colégio Vicentino Virgo Potens mobilizou seus professores e alunos para celebrar os 400 anos do “Carisma Vicentino”, que teve como marco inicial o dia 25 de janeiro de 1617, na França, no vilarejo de Folleville. Na época, padre Vicente de Paulo foi com a família Gondi, com quem trabalhava em Paris, ao vilarejo de Folleville. Ali foi chamado para ouvir em confissão um homem que estava muito doente. Após a confissão, esse senhor mostrou-se muito grato, porque não queria morrer em pecado. Lá em Folleville e nas aldeias vizinhas não havia padre. Padre Vicente foi tocado pela imensa pobreza espiritual dos camponeses que ali viviam. Voltando a Paris começou a convidar padres para atuarem em missões junto aos camponeses. Daí surgiu a Congregação da Missão, os Padres Vicentinos, que estão hoje em todos os continentes. No mesmo ano de 1617, vivendo na aldeia de Chatillon, Padre Vicente foi tocado pela imensa pobreza material de muitos moradores. Padre Vicente de Paulo tomou conhecimento de uma família muito pobre que estava toda doente e passava por necessidades. Pediu durante a missa para que as pessoas a ajudassem. Quando foi à casa da família, viu que muita gente havia doado alimentos, demonstrando que havia boa vontade em colaborar, mas faltava organizar isso, pois muitas outras famílias poderiam ser atendidas. Surgiu daí a iniciativa de reunir grupos de senhoras, vindo a fundar há exatos 400 anos as Confrarias da Caridade, hoje Associação Internacional da Caridade.
Foi também por iniciativa de Vicente de Paulo, que em 1633, foi fundada a Companhia das Filhas de Caridade, para o que muito contribuiu Luísa de Marillac, que foi sua principal discípula, desempenhando importante papel na disseminação da prática do atendimento aos mais pobres pelo mundo. Além dos três ramos fundados por São Vicente de Paulo no século XVII, existem, no século XXI, espalhados pelo mundo, cerca de 200 ramos da Família Vicentina.
O evento Na manhã da quarta-feira, 8 de março, uma breve cerimônia foi realizada na rua Dr. Ângelo de Vita, no Centro de Guarulhos, defronte ao Colégio Vicentino Virgo Potens. Um aluno e uma aluna foram caracterizados como São Vicente de Paulo e como Santa Luísa de Marillac. Cada aluno segurava um balão de ar, contendo em seu interior uma mensagem vicentina. Ao final da solenidade, comandada pela diretora do Colégio, irmã Rosalie, os balões foram soltos, espalhando mensagens de paz e da prática da caridade. Coordenado pela professora Sueli, foi produzido um livreto com poemas produzidos por alunos do Ensino Médio, tendo por tema os 400 anos do Carisma Vicentino. 35
EU QUERO
Mimos para as mães
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Por Tamiris Monteiro Fotos: divulgação
Em 14 de maio, é comemorado o Dia das Mães e já é hora de começar a pensar no presente; afinal, ela merece tudo de melhor. Confira mimos para todos os gostos e bolsos que podem ser encontrados em diversos pontos do comércio de Guarulhos.
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1 - Carmen Steffens Scapin Groselha, R$ 399,90 Tel: 2452-0426 2 - Camicado Manta Kira, R$ 249,90 Tel.: 3587-8503 3 - Seiva Perfume Perfume Prada Candy (80ml) – R$ 589 Tel.: 2425-0075 4 – ZPZ Sapato Mary Jane Pink, R$ 198,90 Tel.: 2411-5707 5 – L’Occitane au Brésil Creme hidratante iluminador Dama da Noite (200 ml), R$ 85 Tel.: 2425-0016 6 – O Boticário Kit presente Dia das Mães Linda, R$ 79,80 Tel.: 2425-0186
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Por Tamiris Monteiro Fotos: arquivo pessoal, banco de imagens e reprodução internet
A grande tendência de moda do Inverno deste ano é, sem dúvida nenhuma, o veludo. Clássico, o tecido voltou repaginado e com um ar mais luxuoso, graças à sua versão conhecida como “veludo molhado”, que confere às peças mais elegância e sofisticação. Mas as opções vão além, de acordo com Wil Garcia, gerente de Marketing da Boutique Fernanda Moraes. O veludo mostra-se em várias facetas,
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com recortes assimétricos, aplicações e com animal print, proporcionando um mix equilibrado. Democrático, o veludo aparece em diversos tipos de roupas e acessórios: blusas, vestidos, calças, casacos, saias, shorts, camisas, bolsas, mochilas, sapatos e cintos. E, para quem sentir medo de se jogar de cabeça na tendência, dá para começar com um discreto colar chocker, já bem conhecido pelas brasileiras desde o Inverno de 2016.
ESTILO
NÉCESSAIRE
As peças certas para se ter Para quem deseja investir um pouco mais, porém, sem gastar horrores em uma roupa de veludo que depois pode ficar esquecida no guarda-roupa, a sugestão é escolher uma ou duas peças-chave. “Quem quer começar aos poucos, aconselho as t-shirts, pois podem ser combinadas com calça jeans e alfaiataria no dia a dia. No fim de semana, com shorts, saia ou até com meia calça, para deixar o look mais despojado e sofisticado. Já para as mais ousadas, a dica é apostar nos conjuntinhos. Gosto bastante dos vestidos longos e da opção midi, que agora está sendo bastante usada em ocasiões mais intimistas. Outra peça que também me agrada é o body, com um casaquinho por cima fica incrível”, indica Wil Garcia. 40
O veludo e as cores clássicas~ E se bater aquela dúvida na hora de escolher a cor do veludo, o profissional indica os tons de nude, rose, bordô, verde militar e a mistura de preto e branco. Perfeitos para serem usados principalmente à noite, as cores são clássicas e caem bem tanto em produções mais formais, quanto em looks mais casuais, como bota e calça jeans. Quanto à composição de looks, não há regras. Segundo Wil, praticamente tudo combina com o veludo. “Jeans fica bacana, alfaiataria acho que fica clássico e o couro com veludo deixa a mulher poderosíssima”, finaliza.
PERFIL
Denys Souza
Por Elís Lucas
Foto: Marcelo Santos
Um empresário de feeling que soube aproveitar as oportunidades Denys Souza, 49, nasceu no interior da Bahia, em Itapebi. Mudou-se para Eunápolis, cidade próxima a Porto Seguro, onde viveu até os 19 anos. Começou a trabalhar muito cedo, aos nove. Engraxava sapatos, carregava carrinho de feira e vendia jornal. Aos 16, tinha sua própria oficina de eletrodomésticos, mas foi no trabalho de pintor e letrista que teceu sua história profissional. Em época de eleição, Denys vinha para São Paulo, especificamente em Guarulhos, para pintar nomes e números de candidatos nos muros, quando isso ainda era permitido. Numa dessas vindas conheceu Ana. Ficaram noivos em Guarulhos e casaram-se na Bahia. “Um ano depois, eu voltei para trabalhar na campanha e surgiu uma oportunidade de comprar um terreno. Aí eu fiquei por aqui e falei pra ela vir. Ela já estava grávida da nossa primeira filha”, lembra o então letrista. Depois de alguns meses morando em Guarulhos, o recém-casal teria sua primeira grande surpresa ruim: Denys estava com meningite. “Foi um momento bem delicado da minha vida. Fiquei internado por um período, perdi a memória e esqueci de um monte de coisas”, conta Denys, que 42
na época tinha 24 anos. “Depois de um tempo, saí do hospital, tive uma convulsão e o médico me disse que eu não poderia mais subir em escadas. Aí bateu o desespero. Eu só sabia fazer aquilo e uma das principais ferramentas do meu trabalho era a escada”, recorda o sufoco. Mas com Ana sempre lhe dando forças, Denys foi seguindo. “Eu continuei fazendo os trabalhos, com muito medo, mas não podia parar. Até que uma prima, que morava lá no Tremembé, me ligou dizendo que uma empresa precisava de letrista. Fui lá ver. Era uma oficina de letreiros, só que eles faziam placas e faixas e, então, eu não precisaria subir em escadas”. Foi aí que Denys começou a perceber que tudo começava a dar certo. “Muito provavelmente, se eu não tivesse tido esse desafio da meningite eu não teria topado esse trabalho, porque eu gostava da liberdade de trabalhar na rua, por conta.” Nas perfeitas conexões da vida de Denys, mais uma estava por se formar. Ele tinha um diferencial dos letristas da época, que era o conhecimento em geometria. “Eu fazia tudo na escala, bem proporcional”. Até que um rapaz que trabalhava com ele, notando sua habilidade, disse que o levaria para
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trabalhar em sua oficina de infláveis. “A intenção dele era que eu fizesse os rótulos, porque naquela época não havia máquinas de impressão digital. Então era tudo feito à mão e, no caso dos infláveis, tudo tinha de sair perfeito”, explica. Denys não sabia exatamente o que eram esses infláveis. O primeiro rótulo que pintou foi para uma garrafa de cerveja Antarctica. “Quando inflaram a garrafa... Nossa! Lembro-me até hoje. Foi extremamente emocionante. Eu disse a mim mesmo que tinha de aprender a fazer aquele negócio!”. Foi amor à primeira vista. “O negócio entrou no sangue naquele momento”. Então, Denys abriu sua própria oficina de infláveis. Eu fazia tudo: comprava, vendia, fabricava e entregava. Sua esposa era enfermeira. Trabalhava no hospital Nipo-brasileiro e vendia produtos da Avon. Denys, percebendo o talento de Ana com vendas e ao mesmo tempo precisando de alguém que pudesse cuidar desta parte na oficina, vivia
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insistindo para que ela trabalhasse com ele. Até que ela engravidou do terceiro filho, enfrentou problemas no nervo ciático e teve de ficar em casa. Foi quando começou a trabalhar com o esposo. “Hoje ela é a melhor vendedora de infláveis do Brasil”, comemora Denys. “Agora somos empresários!”, diz Denys, que tem um feeling incrível para negócios. “Tinha um anuário de publicidade que, na época, para anunciar nele era o valor de um carro. “Vendi meu carro e anunciamos!” Foi o divisor de águas. “Comecei a fechar com vários clientes, fizemos um site, criamos um logotipo”. Tudo ia bem, até a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) bater à porta da oficina, que ficava no Jardim Moreira, bairro residencial. “Tínhamos 60 dias para mudar, era um prazo muito curto. Tivemos de fazer isso às pressas, sem planejamento e o galpão mais barato custava 3, 4 vezes mais do que o aluguel que eu pagava”. Mudaram-se para um galpão na avenida Santos Dumont. O número de trabalho triplicou. Em cinco anos a Big Format Infláveis já era a melhor empresa de infláveis do Brasil. A filosofia de Denys inclui qualidade e prazo. Ser ágil, mas com o melhor produto. A Big Format foi a primeira empresa do Brasil a ter impressão digital própria. “Com a terceirização da impressão, eu não tinha como acompanhar a qualidade ou garantir o prazo”, explica Denys, que em seguida criaria um departamento de criação dentro de sua empresa. Denys não tem graduação, mas diz ter MBA em crise. “Diante da crise nos tornamos mais produtivos. Hoje estamos mais fortes, mais organizados. Não me arrisco tanto como no começo. Sou mais pé no chão”, conta o empresário, que há 12 anos está em um galpão muito maior, no qual abriga todos os departamentos, desde a criação de arte até a confecção do inflável. Ana fez Administração. Denys, que já tinha a sensibilidade de um empreendedor nato, fez cursos de liderança e de produção. Leu e até hoje lê histórias e casos de sucessos. “Muita gente dizia que eu era louco. Mas eu sempre pensava em inovar, em me superar. Fomos a primeira empresa no Brasil a fazer impressão digital em esfera”, comemora. Mas o grande ensinamento, Denys não encontrou nos livros. Seu pai, um semianalfabeto, sempre lhe dizia a seguinte frase: “Nunca perca a oportunidade de aprender”. E isso ficou tão marcado em Denys que ele até se emociona ao contar. Porque, com certeza, se ele não tivesse aproveitado a oportunidade de aprender geometria com um letrista que era também professor de Educação Artística, com quem Denys trabalhou em uma das vindas a São Paulo, essa história toda seria bem diferente.
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ESPELHO MEU
Por Tamiris Monteiro
Fotos: banco de imagens e arquivo pessoal
Quatro tratamentos estéticos para fazer durante o Inverno Não falta muito para o Inverno chegar. E para quem gosta de fazer tratamentos estéticos no rosto, devido à menor incidência dos raios solares, a temporada fria torna-se um ótimo período para a realização de alguns procedimentos. Com o clima mais frio, as pessoas ficam menos expostas ao Sol, permitindo melhores resultados para os tratamentos e reduzindo os riscos de manchas ou outros efeitos indesejados. De acordo com a médica Renata Cini Gerios (CRM 146093), a ação do sol na pele é capaz de desencadear di46
versas reações. Uma delas é o estímulo à produção de melanina, substância que dá pigmento à pele e que, por vezes, pode manchá-la se não houver uma proteção adequada, sobretudo durante alguns procedimentos que deixam a pele mais sensível. Os tratamentos com laser aparecem entre os principais procedimentos feitos durante o Inverno, contudo, outros cuidados, como microagulhamento e carboxiterapia podem entrar para a lista. A seguir, você confere a indicação de quatro técnicas recomendadas pela médica Renata.
ESPELHO MEU
Peeling químico superficial Nesse procedimento são aplicadas substâncias como ácidos leves na pele (em forma de creme ou líquido) que podem ajudar no estímulo de colágeno, tratamento de manchas superficiais, estrias ou de acne. O procedimento é relativamente simples, indolor e rápido. Pode haver leve descamação alguns dias após realizá-lo. Microagulhamento Após anestesia tópica (em pomada), realiza-se microfuros na pele com um aparelho específico, estéril e descartável chamado dermaroller. O procedimento pode estimular colágeno, tratando linhas finas e deixando a pele mais firme. Também pode tratar alguns tipos de manchas. Laser depilatório O aparelho emite uma luz que atinge um alvo específico, no caso, o folículo piloso que produz os pelos. São necessárias geralmente, em média, cinco sessões, dependendo do aparelho usado, tipo de pelo e pele do paciente. Luz intensa pulsada Trata-se de um aparelho que emite luz policromática não coerente. Sua luz pode ser absorvida por várias estruturas da pele, podendo ser usada para diversos fins, como estímulo de colágeno (tratamento antienvelhecimento), alguns tipos de manchas, vasinhos superficiais, algumas cicatrizes e estrias vermelhas.
Atenção! Durante o frio a pele tende a um maior ressecamento e, com a associação dos tratamentos, é fundamental uma hidratação adequada. Para que haja uma melhor reocupação e regeneração após um procedimento, é preciso caprichar na ingestão de líquidos e no uso de hidratantes específicos para cada tipo de pele. E jamais deixar de usar filtro solar, mesmo em dia em que o sol não apareça com tanta intensidade.
Entregue a sua pele nas mãos de um profissional qualificado É importante lembrar que todos esses procedimentos devem ser realizados apenas após análise da pele do paciente por um médico. O preparo prévio da pele e cuidados após o procedimento com produtos específicos também é fundamental para o sucesso dos tratamentos. 48
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MEU CANTO
Geometria na decoração Por Tamiris Monteiro
Fotos: banco de imagens e divulgação
Ah, a geometria. Na escola ela nem parece ser tão bonita, mas na decoração fica um arraso. Da Idade da Pedra, passando pela Grécia antiga e Império Bizantino, até as décadas de 1950 e 1960 – período em que foi marcada pelas ilusões de ótica da “op art” –, a geometria tem se reinventado e ganhado espaço dentro de casas e apartamentos, com novos traços e contornos em paredes, chão, mobílias e utensílios domésticos. Triângulos, círculos, quadrados, hexágonos, polígonos, entre outros, têm o poder de transformar os ambientes. Para a arquiteta Leila Dionizios, a geometria usada em móveis e objetos traz contemporaneidade aos espaços. “Com bom senso, podemos apostar em uma reunião de formas e cores para deixar a decoração ainda mais especial. O ideal é avaliar o espaço com cuidado para não pesar e garantir o resultado esperado”, afirma. Bastante democrática, a geometria pode ser usada do chão ao teto e em qualquer cômodo da casa, indo da cozinha ao banheiro e passando por objetos decorativos. Caso a intenção seja criar um ambiente mais alegre, o recomendado é investir em cores vibrantes. Nesse contexto, é possível repaginar o ambiente com um toque despojado e muito moderno. Para isso, os tons como o amarelo e o vermelho são perfeitos e podem ser combinados com itens em cores neutras e texturas diferentes. Para quem prefere um visual mais básico, porém sofisticado, a aposta deve ser feita em tons clássicos, como os tradicionais preto e branco, bem como em outras cores neutras, como o cinza ou o bege. A composição das tonalidades tem o potencial de construir ambientes elegantes e urbanos ao mesmo tempo.
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#ficadica É importante ressaltar que, seja qual for o estilo de geometria – contemporâneo ou com toque retrô, étnico ou urbano –, sempre se deve levar em conta a geometria já existente no próprio ambiente: o formato da sala ou do quarto, o posicionamento das janelas, das portas, a presença de um arco ou uma viga aparente. Tudo isso deve ser considerado para tirar melhor proveito do que as padronagens e objetos de inspiração geométrica podem oferecer à decoração.
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PETS CAPA
Prevenção
Água para prevenção de doenças em gatos Por Val Oliveira
Fotos: banco de imagens
Assim como os humanos, os animais também estão sujeitos a toda sorte de doenças. E, também como nos humanos, ingerir pouca quantidade de água pode levar a infecções. De acordo com a médica veterinária Bárbara Benitez, os animais felinos podem adquirir a urolitíase, que é a formação de cálculos, especialmente nos rins e na bexiga. “Os cálculos são como ‘pedrinhas’ que surgem devido ao acúmulo de cristais formados pelo sal e pelos sais minerais contidos na urina provenientes da dieta. Eles podem surgir nos rins, ureter e uretra, mas nos felinos são mais comuns na bexiga. Independentemente da região acometida, as consequências são frequentemente graves”, explica.
Sintomas
Como o “bichinho” não fala, é importante prestar atenção ao comportamento. E, de acordo com a profissional, se o gatinho apresentar um ou mais sintomas listados a seguir, é hora de visitar o veterinário, pois ele pode estar com infecção urinária: “O animal fica muito tempo na posição de urinar e mostra esforço; o animal urina em gotejamento; a urina do gatinho tem sangue; ao urinar, o gatinho mia muito; o animal lambe os órgãos genitais excessivamente”, comenta. 52
Segundo ela, a melhor maneira de evitar a doença é a prevenção, na qual é preciso incentivar o gato a tomar água. Para tanto, veja algumas dicas: - Tenha vários bebedouros. Coloque diferentes recipientes de água pela casa. Lembre-se de trocar pelo menos uma vez ao dia, pois gatos são caprichosos, gostam de água fresca e até um simples pelinho pode fazê-los perder o interesse. - Escolha certa do recipiente: Escolha o bebedouro que mais se adapte ao seu bichano. Cada vasilha dá um sabor diferente à água, por isso, vá testando vários tipos e formas; - Refrescância garantida: Coloque pedrinhas de gelo nas vasilhas para que o seu animal de estimação tenha água sempre fresca. Os gelos também são divertidos para eles; - Água corrente: Os gatos amam água corrente, mas não é sustentável manter as torneiras abertas, certo? Tenham em casa bebedouros-fontes, por exemplo; - Quantidade de água: O consumo de água pode variar dependendo do clima e da dieta. Em animais saudáveis não há uma quantidade mínima determinada, pois, na maioria das vezes, os gatos conseguem regular a ingestão de água conforme a necessidade. Em situações em que o animal não terá a oferta de água à vontade, como, por exemplo, em viagens ou quando for ficar sozinho em casa por um determinado tempo, estima-se que a proporção seja de 1:1 água x caloria ingerida.
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MESA
La Pergoletta Espressa:
Por Valdir Carleto Fotos: Marcelo Santos
um pedacinho da Itália em Guarulhos
Em janeiro deste ano, a cidade passou a ter mais um ponto gastronômico voltado à culinária italiana: a La Pergoletta. O restaurante é mais uma unidade da rede com sede no Jardim Anália Franco, cuja marca nasceu do trabalho do chef de cozinha Elia Seganti que, em 1993, saiu da Itália e estabeleceu-se em Florianópolis (SC). Em 2002, ele montou uma casa de massas em São Paulo e, em 2005, seu restaurante. A partir de 2013, surgiram os quiosques La Pergoletta Espressa. A unidade de Guarulhos reúne o ambiente aconchegante de um autêntico restaurante italiano com a rapidez no atendimento de um fast-food, além de também vender massas frescas para preparo em casa ou pratos prontos para delivery. Segundo a proprietária Vanessa Barbosa e o gerente administrador Wellington Ribeiro, as massas são de fabricação própria, abastecidas por uma central supervisionada por nutricionistas. Todos os itens são produzidos artesanalmente, com baixo teor de 54
gordura. “As massas são elaboradas com ovos orgânicos, sêmola de grano duro e farinha especial. A ausência de frituras garante o sabor e a qualidade de todos os produtos, o que não nos impede de praticar preços bastante acessíveis”, explica. Entre os pratos mais pedidos estão o penne ao molho Betolla, com parmigiana. O molho é feito com rúcula, tomate cereja e mozzarella de búfala. O cardápio inclui massas tradicionais, especiais, gourmet e o cliente podem escolher entre 23 tipos de molhos. O restaurante conta com estacionamento e brinquedoteca e abre de segunda a sábado, das 10h às 23h, para almoço e jantar. E aos domingos, das 10h às 16h, para almoço. O serviço delivery atende até cinco quilometros de distância. Rua N. Sra. Mãe dos Homens, 523, Centro (em frente ao condomínio Alegria) Tels.: 2229-8402 / 2229-0568 www.lpespressaguarulhos.com.br
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Nova diretoria da AECG toma posse em março Por Jônatas Ferreira | Foto: Divulgação
Tomou posse no mês de março a nova diretoria da Associação das Empresas Contábeis de Guarulhos (AECG), numa cerimônia no salão nobre do Hotel Panamby, que contou com mais de 100 pessoas entre contadores, associados, figuras públicas e presidentes de entidades. O presidente Umberto Baccelli, eleito para o biênio 2017/2018, declarou que tem planos para expandir o número de filiados na cidade, aumentar as parcerias, investir em capacitação e estreitar a relação com o poder público e parceiros. Hoje, a
entidade conta com 40 associados. Compõem a atual diretoria da entidade o presidente Umberto Baccelli, vice-presidente Antônio César Duram, 1ª secretária Gisele Ramos Dias, 2º secretário Rennê Domingues, 1º tesoureiro José Carlos Cavalcante, 2º tesoureiro Luiz Mario dos Santos, 1ª conselheira fiscal Camila Severo Facundo, 2ª conselheira fiscal Eliane de Castro Zanin, 3º conselheiro fiscal Alexandre Bolonha, 1º suplente Adelino de Oliveira, 2º suplente Renato Isokaite.
AECG - Rua Haroldo Lobo, 380, Jardim Paraventi Funcionamento: das 8h às 18h www.aecg.com.br 2862-6747 contato@aecg.com.br
8ª edição do Poder Empreendedor Por Jônatas Ferreira | Foto: Agencia E!
Reunidos no dia 21 de março, empresários de Guarulhos tiveram mais uma vez a oportunidade de trocar experiências e ter novas inspirações na 8ª edição do Poder Empreendedor, que trouxe ao palco o escritor e jornalista Eduardo Lyra e o CEO do projeto Geração de Valor Sandro Magaldi. Apresentado por Fábio Carleto, editor do portal Click Guarulhos e das revistas Weekend e Guarulhos, o evento lotou o anfiteatro do Colégio Carbonell, repetindo o sucesso de edições anteriores. 56
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Sicoob UniMais Guarulhos elege novos membros para Conselhos de Administração e Fiscal Por Jônatas Ferreira | Foto: Divulgação
No dia 29 de março, o Sicoob UniMais Guarulhos realizou assembleia no auditório da Associação Paulista de Medicina (APM), no Centro, e reuniu cerca de 100 membros da Cooperativa de Guarulhos para participarem do evento que abordou temas como a prestação de contas referente ao ano de 2016, a destinação de recursos para 2017, a definição da remuneração do presidente e dos conselheiros e também foi realizada a eleição dos novos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, que ficarão à frente da cooperativa, respectivamente, por quatro e dois anos. A lista completa da diretoria pode ser vista no portal Click Guarulhos.
Loja Fernanda Moraes reinaugura na Paulo Faccini Por Jônatas Ferreira | Foto: Divulgação
Em comemoração à reinauguração em novo endereço, a loja Fernanda Moraes realizou no dia 20 de fevereiro um coquetel com a presença da apresentadora da Band Mariana Gonzalez. Os quitutes ficaram por conta do bufê Experiências Gastronômicas, comandado pelo chef Henrique Morbidelli e os drinques foram preparados e servidos pela Chandon e Gin Beafeater. A loja fica na avenida Paulo Faccini, 1899, Jardim Maia.
3ª edição do Rotary Run conta com parceira da ACE Por Jônatas Ferreira | Foto: Divulgação
A 3ª edição do Rotary Run, evento esportivo de cunho social realizado anualmente pelo Rotary Club de Guarulhos, foi lançado oficialmente na noite do dia 07/03, na Associação dos Rotarianos de Guarulhos, no Centro. A novidade neste ano é a parceria que o Rotary fechou com a Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos. A ACE vai apoiar a realização e pretende ampliar o número de participantes da prova, que contabilizou a inscrição de 1.500 atletas amadores e profissionais em 2016. Com corridas de percursos de 5 km e 10 km e caminhada de 3 km pela Avenida Paulo Faccini (nas proximidades do Bosque Maia), o Rotary Run 2017 reverterá os recursos arrecadados com as inscrições para o Projeto Acreditar, obra social que atende mais de 140 crianças na Comunidade São Rafael. O objetivo é alcançar a meta de dois mil inscritos. 58
Siluets Estética abre unidade em Guarulhos Por Tamiris Monterio | Foto: Divulgação
Em janeiro, foi inaugurada a franquia da Siluets em Guarulhos, clínica de procedimentos estéticos com mais de 80 unidades espalhadas por todo o País. Para comemorar a abertura do empreendimento na cidade, aconteceu um coquetel que reuniu convidados e os proprietários da franquia. “O segmento de estética é o mercado que mais cresce no Brasil e, assim como esse nicho, nossa empresa está em constante evolução. A Siluets oferece tratamentos diferenciados a preços acessíveis, além de credibilidade”, disse Danielle Luciano, diretora de marketing. A Siluets já está funcionando à todo vapor e oferece planos de beleza que incluem tratamentos para o corpo, como drenagem linfática, massagens, esfoliação e hidratação. Também há os procedimentos de alta tecnologia, como criolipólise e outros. Avenida Paulo Faccini, 1.889, ou pelo telefone 4378-4106.
Jantar do estúdio Janaína Dantas Por Tamiris Monterio | Foto: Divulgação
No mês de março, um grande jantar reuniu alunas e convidados para celebrar o 40 aniversário do Estúdio de Dança Janaína Dantas. A festa foi marcada por apresentações de alunas, bailarinas profissionais, e também da própria Janaína, entretendo a todos com a beleza da dança do ventre. Janaína agradeceu a mais de uma centena de pessoas pelo apoio à arte, além de reforçar a importância da dança para saúde fisica e mental das mulheres.
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