Revista Guarulhos - Edição 126

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Ano XVI nº 126 / Fevereiro / 2018 Diretor Responsável: Valdir Carleto

Divulgação Helbor

clickguarulhos.com.br

Mercado imobiliário Cenário de 2018 é promissor em Guarulhos e no Brasil GENTE

Gustavo Mesquita, presidente da Associação dos Delegados, e padre Antonio Bosco da Silva

ESPORTES

O futebol amador e profissional em Guarulhos: suas lutas, vitórias e desafios

PASSARELA

Cuidar bem da própria imagem é importante para a vida pessoal e profissional




Banco de imagens

Paulo Rodrigues |Agência E!

índice

8 entrevista

16 capa

Vender, comprar, alugar, investir? A Revista Guarulhos traz um raio-x sobre o atual momento do mercado imobiliário na cidade

60 passarela

48 mesa

50 perfil

Dolce Bruschi: aconchego, café e doces em um só lugar.

Padre Bosco fala sobre seus 25 anos de sacerdócio.

Divulgação

Rafael Almeida

Como você cuida da sua imagem no dia a dia e no trabalho?

Rafael Almeida

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Rafael Almeida

Gustavo Mesquita Galvão Bueno, novo presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.

55 especial esporte

Dificuldades do futebol profissional e da várzea de Guarulhos 4

64 por aqui

Registro de acontecimentos da cidade



Por: Valdir Carleto

editorial Um ramo essencial para a economia Esta edição da RG traz como matéria de capa o mercado imobiliário e várias de suas nuances. A escolha do tema se deu por se tratar de uma atividade econômica em torno da qual gravitam diversos outros ramos. Da dinâmica do mercado imobiliário depende, fundamentalmente, a construção civil, que gera parte significativa dos empregos para a mão de obra não especializada. Diretamente, o ramo de imóveis é responsável por uma infinidade de empregos, seja especificamente para os corretores ou para a área administrativa e jurídica das empresas de intermediação. Em torno dos empreendimentos imobiliários, há uma série de setores complementares que são movimentados, incluindo arquitetos, decoradores, fabricantes de móveis, empresas de montagem de estandes, publicitários, jornalistas e uma

imensa lista de profissionais cuja importância no processo nem sempre é reconhecida. Cabe citar também a grande massa de trabalhadores no setor financeiro, incluindo administradores de consórcios; na área burocrática, como os tabelionatos e registros de imóveis; as administradoras de condomínios e escritórios de advocacia. Todos esses são beneficiados com o vigor do mercado imobiliário. Conforta saber que, depois de um longo período de quase estagnação, o mercado imobiliário mostra sinais de vitalidade, tanto na venda de imóveis novos e usados, quando nas locações. A equipe da RG buscou reunir informações para mostrar um panorama do setor, com opiniões de diversas fontes. Esperamos que sejam úteis às famílias que nos prestigiam com sua leitura. 

Comunicação a serviço da população Desde julho de 2015, a cidade ganhou um novo canal de comunicação, o portal de notícias Click Guarulhos. Reúne, além de todo o conteúdo das revistas da Carleto Editorial, RG e Weekend, noticiário sobre muito do que acontece na cidade, com alimentação diária, muitas vezes ao longo de cada dia, inclusive nos fins de semana. Ao longo desse tempo, o Click conquistou a confiança dos internautas, graças à linha editorial independente, notabilizando-se como canal de

prestação de serviços à população, que encaminha queixas e sugestões pelo WhatsApp 98849-7425 e as vê publicadas, muitas vezes obtendo a solução dos problemas apontados. As queixas são encaminhadas aos órgãos públicos responsáveis e, quando atendidas, as respostas são publicadas, completando o círculo virtuoso da utilidade que todo veículo de comunicação deve ter. Acesse: www.clickguarulhos.com.br. 

expediente Diretor Responsável: Valdir Carleto (MTb 16.674) valdir@revistaguarulhos.com.br Diretor Executivo: Fábio Roberto Carleto (MTb 40.906) fabio@revistaguarulhos.com.br Editora: Tamiris Monteiro (MTb 65.496) Redação: Jônatas Ferreira Revisão: Valdir Carleto Fotografia: Rafael Almeida Design Gráfico: Williane Rebouças Comercial: Maria José Gonzaga e Patrícia Matos contatos@revistaguarulhos.com.br Administrativo: Viviane Sanson Distribuição: Luiz Aparecido Monteiro Impressão e acabamento: Gráfica Mar-Mar Tel: (11) 3652-5244 Tiragem: 8.000 exemplares A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Eireli - ME redacao@carletoeditorial.com.br

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36 anos de Jornalismo com Responsabilidade Social Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima, Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09 Tel.: (11) 2461-9310



ENTREVISTA

Por: Valdir Carleto Fotos: Paulo Rodrigues |Agência E!

Para resgatar a dignidade da Polícia Civil O guarulhense Gustavo Mesquita Galvão Bueno, de família tradicional da cidade, tomou posse em janeiro como presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, para um mandato de três anos O senhor é neto do lendário e saudoso comerciante Álvaro Mesquita? Sim, com muito orgulho e muita honra. Qual sua formação? Em direito, pela PUC de São Paulo e pós-graduando em segurança pública. Há quanto tempo é delegado de Polícia? Há nove anos. Atuou em alguma delegacia

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de Guarulhos? Não. Pelas regras de trabalho da Polícia, fui designado para atuar em plantões na Zona Leste de São Paulo: Tatuapé, vila Carrão, vila Formosa. Em quais delegacias trabalhou? Depois, conheci a doutora Elisabete Sato, que era minha Seccional. Ela gostou de meu trabalho e me convidou a ir para o DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa). Aceitei o convite e fui designa-

do para a Divisão Anti-Sequestro, onde atuei nos últimos três anos, até recentemente. Era titular da Divisão? Não. São várias delegacias na DAS e eu fui delegado assistente em uma delas, a de sequestro-relâmpago, onde tivemos um trabalho importante, fazendo reduzir bastante o índice desse tipo de crime, que incomoda bastante à sociedade. Houve avanços significativos. O que diz da diferença de


atuar em um DP e em uma delegacia especializada? O plantão policial assemelha-se à clínica geral de um hospital. Um distrito policial é onde tudo acontece. As pessoas vão para lá em busca de um auxílio. No plantão, se tem de exercer um papel social. Numa delegacia especializada, como a DAS, o foco é a investigação, atividade-fim da Polícia Civil, investigando, apurando, identificando autores dos delitos e promovendo a punição. Por que resolveu… Nunca tive essa pretensão, não foi uma missão que escolhi, mas uma missão que me escolheu. Desde que entrei na Polícia Civil, decidi que essa era a carreira que eu iria abraçar e o que eu seria pelo resto de minha vida. Porém, estando insatisfeito com uma série de coisas, como o crescente desprestígio da Polícia pelo Estado, pela sociedade; inconformado, sempre tive comigo que não bastava reclamar, esbravejar; seria necessário que eu lutasse, fizesse algo pela valorização dessa carreira e da Polícia Civil. Assim, sempre participei de movimentos classistas, de lutas, de manifestações. Nessa trajetória, acabei me aproximando de pessoas que pensam da mesma forma, colegas que têm dentro de si essa mesma veia, esse ideal de lutar por uma Polícia Civil melhor, por uma carreira melhor, por entender que isso é para o bem da sociedade e do estado democrático de direito. Como surgiu a candidatura? Em 2017, diante da eleição para a Associação dos Delegados, esse grupo decidiu fazer uma chapa

para concorrer, chapa de coalizão, com colegas de diversos segmentos, novos e antigos, do Interior e da Capital. Quando da definição de quem seria o presidente, meu nome começou a ser cogitado. Eu não pensava nisso, era refratário à ideia, porque gosto de ser policial; era complicado imaginar que eu tivesse de me afastar das funções das quais tanto gosto. Mas, diante da insistência de outros integrantes, refleti e aceitei, justamente pela chance de fazer algo, de deixar uma marca efetiva na história da Polícia Civil e da carreira de delegado, que quero ver fortalecida. Eleito, o presidente afastase das funções de delegado? Sim. Há uma lei que estabelece que, dependendo do número de associados da entidade de classe, o profissional afasta-se, pelos três anos do mandato, com a remuneração mantida pelo Estado. A Adpesp tem cerca de 3.400 associados e é a maior desse gê-

nero no Brasil. Isso dá direito a quatro afastamentos. Quais são as principais demandas? Queremos afastar uma luta corporativista. Acreditamos e lutaremos pelo fortalecimento da instituição e pela defesa da independência e das prerrogativas da carreira de delegado, porque acreditamos que esses dois instrumentos são fundamentais para a manutenção do estado democrático de direito e da justiça na sociedade. Nesse sentido, uma das demandas principais e emblemáticas é a da reconquista da vocação constitucional da Polícia Civil como polícia de Estado. Ou seja, a Polícia Civil tem a característica de polícia judiciária, no âmbito estadual, assim como é a Federal na esfera nacional. Tem como função principal a investigação de crimes. Diferentemente da Militar, cuja atuação é preventiva, ostensiva, a nossa inicia após o cometimento do


ENTREVISTA

delito, no sentido de identificar os autores e as circunstâncias do crime. O conceito de polícia de Estado é de independência, autonomia; uma instituição que tenha o menor grau possível de influências políticas, seja qual for o governo, para que possa investigar inclusive os crimes relacionados à corrupção. Se a instituição sofre ingerência política, como terá independência, força para investigar membros do governo, por exemplo, ou quem quer que seja, independente de classe social ou cargo que ocupe? Quanto à questão salarial? É também importante, porque reflete no bem-estar do profissional, na segurança que possa propiciar a sua família. Mas, além disso, reflete na respeitabilidade que o cargo deve ter perante a sociedade. Um governo que paga mal a uma categoria profissional é porque não a respeita. No Estado de SP, isso se verifica com relação aos policiais, aos professores e aos profissionais da Saúde. Deduz-se que é um governo que não respeita essas categorias. O Governo atribui dificuldades orçamentárias para não pagar melhor. Ou é má-gestão? Creio que seja questão de escolher prioridades. Porém, há setores no governo que são bem remunerados, como a magistratura, o Ministério Público... Agora a Defensoria, que teve um aumento elevando o salário inicial a R$ 25 mil. Segurança pública está ligada à liberdade do cidadão e à proteção da família. Negar condições de trabalho e salários dignos a quem atua na segurança é uma irresponsabilidade.

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De quanto é o salário inicial de delegado de Polícia? Líquido, cerca de R$ 8 mil. Importante frisar: o Estado de SP está em último lugar no ranking de toda a Federação; é o estado mais rico e o que pior remunera delegados de Polícia. Isso reflete em malefícios para o profissional em si, mas também ao Estado, porque ele gasta na formação, no aprimoramento profissional e depois pessoas brilhantes deixam a função para ir trabalhar em outro estado ou outra carreira. Isso é desperdício do dinheiro público. Há de considerar que um delegado acaba tendo despesas que outras profissões não têm. Por exemplo, andar em carro blindado, o que não é fornecido pelo Estado... Verdade. O policial é potencial vítima dos criminosos. É quase como andar com um alvo nas costas. Nosso cuidado com a segurança tem de ser redobrado e

não temos qualquer suporte do Estado para custear essa proteção adicional. O resultado é o crescente índice de mortes de policiais, em São Paulo e no Brasil. Há países onde morre um policial por ano e quando ocorre é uma comoção nacional, porque não é um ser humano que foi atingido, mas toda a sociedade. Aqui, infelizmente, é algo corriqueiro. E a questão da corrupção policial? O que se vê é que a população não confia na Polícia Civil, atribui a ela práticas indevidas... Corrupção é inadmissível, repugnante e tem de ser combatida, principalmente se praticada por agentes públicos aos quais compete, entre outras incumbências, combater a corrupção e zelar pelo interesse público. Embora seja evidente que como é uma categoria que lida diretamente com o público, a Polícia é mais visada, é uma vitrine. E que isso acontece em todas as profis-


É AQUI QUE A GENTE SE ENCONTRA.

• Para aquelas comprinhas em mais de 290 lojas; • Para saborear as delícias das mais de 30 opções da praça de alimentação; • Para se divertir no cineminha 3D ou no parque de diversões; • Para colocar a vida em dia no posto Poupatempo.

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Rod. Presidente Dutra, saída 225

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vai dar em nada. O que diz disso? É importante registrar, porque para que se possa apurar são necessárias informações. E para efeito estatístico também, ainda que muitas ocorrências não tenham como ser investigadas, por falta de recursos humanos e materiais. Às vezes, com os elementos de um BO não se consegue investigar, mas aqueles dados serão úteis em outro momento para identificar modus operandi de uma quadrilha, por exemplo.

sões, mas é preciso enfrentar isso, cortar na própria carne. Poderia ser atribuída aos baixos salários? Não existe justificativa. É um problema moral, pessoal, de falha de caráter. Se existe o Sindicato da Polícia Civil e também a Associação, não há uma duplicidade de representação? Não, porque há funções semelhantes, mas não idênticas. O Sindicato tem como função essencial a reivindicação de direitos da classe. A Associação tem também essa representação política, mas ela atua como clube de serviços e benefícios, com colônia de férias, restaurante, planos de saúde... Como está a relação da Associação com o Sindicato? Hoje, é a mais harmoniosa possível, é de união total, o que nunca antes havia acontecido. Há identidade de propósitos, até porque viemos do mesmo grupo, temos o mesmo espírito de mudança, de luta; um grupo que se formou de maneira natural, a partir de ideias. Estamos juntos, inclusive, em uma campanha por melhores condições para a Polícia Civil, em painéis em rodovias e em anúncios no Metrô News, indagando a quem interessa o sucateamento da Polícia Civil.

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Do ponto de vista de esclarecimento da opinião pública, quanto a comportamentos preventivos de segurança, seria tarefa da Associação? Acredito que sim, pelo papel social que tem de desempenhar; uma responsabilidade que considero que deve ser assumida, inclusive para esclarecer quais as funções da Polícia Civil. Uma recomendação é que as pessoas participem dos Consegs, que são um instrumento importante de diálogo da população com as autoridades. Muitas vítimas dizem não registrar Boletim de Ocorrência, por crerem que não

Suas considerações finais... A Polícia Civil passa no Estado de São Paulo por um processo de sucateamento. É importante que a população saiba e que abrace nossas causas, para que possamos cumprir nosso papel de apurar, prender os culpados e entregá-los à Justiça. A sociedade tem toda legitimidade para cobrar atitudes das autoridades. É voz corrente que a Polícia prende e a Justiça solta. Comente, por favor. Cada instituição atua dentro de suas atribuições. Após identificar os autores de um delito, a Polícia Civil municia o Ministério Público das informações e provas, pois ele é o titular do processo penal, e, ao final, compete ao Judiciário definir a sentença e a pena. Temos de cumprir bem nossa parte. 


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CAPA

Recuperação,

a tônica do mercado imobiliário em 2018 Por Redação Fotos: banco de imagens

Ao final de 2017, já se podia prever que os bons ventos voltariam a soprar no mercado imobiliário. O setor foi afetado pela crise político-econômica dos últimos anos; a perspectiva de que o volte a receber novos investimentos se torna mais concreta por conta de que esse é um dos principais motores da economia e da geração de novos empregos no País. Essa é a visão do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de SP, pelas palavras de seu presidente, José Augusto Viana Neto. Segundo afirma, felizmente, essa não é uma visão somente do Creci-SP. “Têm sido frequentes as declarações de representantes de entidades da construção civil, demonstrando otimismo com a redução da inflação, o que, por 16

consequência, atrai novos investidores às cadernetas de poupança, ampliando os recursos para o crédito imobiliário. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os financiamentos com recursos da poupança devem crescer em torno de 15% em 2018. Some-se a isso a queda na taxa Selic, que registrou o menor índice histórico, ampliando as chances de taxas de juros também decrescentes para o financiamento de imóveis. Com isso, segundo afirma Viana Neto, algumas construtoras já estão conseguindo manter seus calendários de lançamentos em dia, vislumbrando boas possibilidades para o segmento de novos empreendimentos. “E

em termos de preços, pode-se apostar em uma estabilidade no mercado, acompanhando, muito provavelmente, os índices inflacionários”, diz. O presidente do Creci-SP coloca algumas condições para que esse cenário se confirme: “É claro que o brasileiro ainda está cauteloso, já que a aquisição da casa própria é um investimento de longo prazo e que, mesmo com um cenário otimista, causa uma certa apreensão. E esse reaquecimento, sem dúvida, não virá a passos largos, como o de anos anteriores. Muitos fatores terão que ser levados em conta, como a possibilidade de uma redução na taxa de desemprego, a aprovação das reformas do governo e o cenário político que virá com as eleições”.


No Estado de São Paulo, segundo a Pesquisa do Creci-SP feita mensalmente com cerca de 1000 imobiliárias de 37 cidades, entre novembro de 2016 e novembro de 2017, tanto vendas quanto locações de imóveis residenciais usados registraram saldo positivo de 8,58% e 15,95%, respectivamente. Os dados de novembro de 2017 relativos à Grande São Paulo, que inclui as cidades de Guarulhos, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema e Osasco, mostraram que a maioria dos negócios fechados naquele mês foi feita à vista (53,13%). Os financiamentos imobiliários responderam por 40,63% das vendas realizadas. “E se os bons ventos já sopram no Estado, na Grande SP a per-

cepção dos corretores confirma essa sensação: 74,38% dos entrevistados pela pesquisa acreditam que o mercado apresenta condições melhores ou, no mínimo, estáveis”, informa Viana Neto. Todos os imóveis negociados pelas imobiliárias consultadas em novembro de 2017 estavam situados em áreas centrais ou periféricas da região metropolitana de São Paulo, o que demonstra a opção por preços mais módicos do que os praticados em áreas nobres desses municípios. Em torno de 62,5% dos imóveis negociados não ultrapassaram o valor de R$ 300 mil. Em Guarulhos, o preço médio das casas e apartamentos negociados em novembro ficou entre R$ 100 mil e R$ 200 mil, com metro quadrado entre R$ 1,6 mil e R$

4,1 mil, segundo o levantamento do Creci-SP. “O mercado está reagindo e os corretores estão esperançosos. Estamos nos recuperando, de forma moderada, mas com a segurança de que o pior, sem dúvida, já passou”, conclui José Augusto Viana Neto. 


CAPA Por Jônatas Ferreira Fotos: divulgação

Estatísticas de Guarulhos A Revista Guarulhos procurou o Grupo ZAP Viva Real, um dos principais portais de anúncios imobiliários do Brasil, para tentar entender um pouco mais sobre o comportamento do consumidor na internet. Segundo as informações fornecidas com exclusividade para a RG, as ofertas de venda em dezembro de 2017 foram de 14.300, enquanto a de locação foi de 2.500. Dentre as cidades mais procuradas na região metropolitana de São Paulo para compra e locação de imóveis, em 2017, Guarulhos está atrás somente da Capital. Em terceiro lugar vem São Bernardo do Campo, seguida por Santo André, Osasco, Barueri, São Caetano do Sul, Diadema, Mogi das Cruzes e Cotia. Os imóveis mais desejados na cidade são com dois dormitórios, somando 45% das buscas, contra 27% e 25% de unidades com três dormitórios, respectivamente. Os bairros mais desejados segundo o site: Vila Augusta, seguido do Centro, Macedo, Bom Clima, Gopoúva, Vila Rosália, Picanço, Vila Galvão, Ponte Grande e Cocaia.

Lançamentos verticais na cidade

O portal ainda forneceu os números de lançamentos verticais na cidade. Segundo o Geoimóvel, sistema de pesquisa de mercado pertencente ao Grupo Zap Viva Real, foram lançados 205 empreendimentos desse tipo em Guarulhos entre os anos de 2008 e 2017. O pico de lançamento foi de 2011 a 2013, com 86 lançamentos. Confira na tabela ao lado o número de unidades lançadas. 18

BAIRRO 2008 a 2010 2011 a 2013 2014 a 2017 Total PICANCO 701 4.538 2.044 7.283 VILA AUGUSTA 1.780 2.869 236 4.885 PONTE GRANDE 4.070 92 241 4.403 AGUA CHATA 1.104 1.480 1.808 4.392 PIMENTAS 1.115 396 1.900 3.411 VILA GALVAO 1.255 1.189 513 2.957 CENTRO 1.552 1.019 0 2.571 GOPOUVA 618 1.144 685 2.447 VILA RIO 1.048 488 736 2.272 MACEDO 1.151 772 192 2.115 BONSUCESSO 300 1.016 792 2.108 COCAIA 1.032 471 0 1.503 TABOAO 590 760 0 1.350 ITAPEGICA 803 205 66 1.074 CUMBICA 0 534 492 1.026 CABUCU 128 514 0 642 SAO ROQUE 0 584 0 584 MORROS 0 436 52 488 FATIMA 96 72 306 474 MAIA 0 384 68 452 JARDIM VILA GALVAO 300 130 0 430 TORRES TIBAGY 0 170 150 320 JARDIM SILVESTRE 0 0 300 300 VILA BARROS 0 192 0 192 BANANAL 180 0 0 180 ARACILIA 0 0 100 100 TRANQUILIDADE 0 0 56 56 VILA NOVA BONSUCESSO 0 0 20 20 PRESIDENTE DUTRA 0 16 0 16 BELA VISTA 15 0 0 15 Total 17.838 19.471 10.757 48.066



CAPA

Escolhendo entre novo ou usado A compra de um imóvel é o sonho de muitos. No entanto, nessa hora decisiva, às vezes paira a dúvida sobre se a casa ou o apartamento a ser adquirido deve ser novo ou usado. A atenção para esse momento deve estar não só nos fatores financeiros – preço, financiamento, taxa de condomínio, etc. – mas também nas questões estruturais de cada imóvel – hidráulica, elétrica, rachaduras nas paredes, conservação das áreas comuns e demais itens físicos da moradia.

E agora?

A RG escutou Judith Castro A. Araújo, a Brida, de 62 anos, que atua como corretora de vendas do edifício Barcelona, lançamento em construção no Jardim Maia. Ela explicou alguns pontos que devem ser analisados na hora da compra. Segundo a profissional, é importante saber que ao comprar imóveis novos, o futuro morador terá a vantagem de dispor de uma planta mais moderna e inteligente, com um layout funcional, que permite maior aproveitamento dos espaços. Outro exemplo é a iluminação: a tendência é que cada vez mais iluminação natural chegue aos ambientes, o que gera maior economia. “Por outro lado, o prazo de entrega, às vezes, não atende a necessidade do cliente, 20

Por Jônatas Ferreira Fotos: banco de imagens

ora pelo fluxo de pagamento, ora pela necessidade premente de habitação, ora pela localização ou outras variáveis”, pontua. Já em questão dos imóveis de terceiros, o benefício na maioria das vezes encontra-se no preço, por conta dos estoques remanescentes ou imóveis de ruas e também da prontidão – quem compra não precisa esperar muito para mudar e se a residência estiver em boas condições, não haverá gastos com itens básicos que não são entregues pela construtora. Já a desvantagem fica por conta do imóvel usado ter um custo de manutenção mais alto, além da taxa do condomínio ser geralmente maior, em caso de condomínios. “Além disso, tem a própria desvalorização pelo tempo, com plantas que podem ser obsoletas, sem estudos prévios que garantam a saúde do imóvel e do entorno. O formato de construção e a tecnologia aplicada são outras questões que devem observadas”, enfatiza. Vale lembrar que a área útil também é um ponto vantajoso nos imóveis usados, fator esse que está cada vez visível em apartamentos, por exemplo. Um ponto a favor de imóveis novos é que precisam estar adequados às leis de acessibilidade. Algumas construtoras garantem até um atendimento personalizado para quem tem necessidades especiais.


Informe Setorial

GUARULHOS,

UMA DAS PRIORIDADES DO CRECISP Situada na Região Metropolitana de São Paulo, é indiscutível a importância econômica que a cidade de Guarulhos tem no estado de São Paulo. Segunda cidade paulista mais populosa, ela responde pelo quarto maior produto interno bruto de SP e o 13º do País. Cientes dessa realidade, os corretores de imóveis da região têm trabalhado ao lado do CRECISP com o intuito de estreitar ainda mais o relacionamento com o governo municipal, e participar desse importante crescimento local. Ainda no mês de fevereiro, o Conselho firmará um convênio com a Prefeitura com vistas à prestação de serviços à municipalidade pela atuação de corretores de imóveis na avaliação do patrimônio imobiliário da cidade. Com essa assinatura, os profissionais que fazem parte do Grupo de Avaliadores Mercadológicos do Conselho passarão a atuar na elaboração de PTAM’s (Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica) em demandas da Prefeitura que exijam avaliações de propriedades públicas. As avaliações levarão em conta localização, tamanho e documentação do imóvel para definir seu valor de mercado.

De acordo com o presidente do Conselho, José Augusto Viana Neto, o convênio também possibilitará reconhecimento da sociedade ao serviço prestado pela categoria. E para o diretor tesoureiro do CRECISP, Francisco Pereira Afonso, que é da cidade de Guarulhos, essa parceria abrirá um canal ainda maior de relacionamento entre os profissionais, gerando novas oportunidades de negócios e contribuindo para o desenvolvimento do município. Bacharel em Direito e pós-graduado em Direito Imobiliário, Francisco fala com conhecimento de causa, haja vista que atua há mais de 20 anos nesse segmento do município. Como Conselheiro Efetivo do CRECISP, e reitera sua participação em todos os eventos da categoria profissional. O diretor tesoureiro do Conselho analisa que o mercado imobiliário passa por uma adequação de valores e acredita em uma retomada para 2018. “O sucesso vem de muito trabalho e, em nosso setor, sobrevivem aqueles que buscam um aprimoramento constante e uma reciclagem de conhecimentos”, comentou Francisco.

DELEGACIA SUB-REGIONAL A Delegacia Sub-regional do CRECISP em Guarulhos abrange 11 municípios do Alto Tietê e somente na cidade-sede conta com mais de 2.600 profissionais inscritos. Para atender ainda melhor a esse contingente de corretores de imóveis, a Diretoria do Conselho está investindo recursos na reforma do prédio que abriga a sub-regional. No piso superior do imóvel, o espaço onde anteriormente eram realizadas as palestras passará por adequações para se transformar em um amplo auditório. “Dessa forma, poderemos organizar seminários e cursos, dando prioridade ao conforto do corre-

tor”, afirma o presidente José Augusto Viana Neto. Além disso, um detalhe importante chama a atenção no projeto de reforma da delegacia: a acessibilidade. Desde a concepção do espaço para convivência, que será uma área para eventos e reuniões no andar térreo, até as alterações previstas para os banheiros e a copa, tudo foi projetado para facilitar o acesso de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. “Muito mais do que simplesmente cumprir a lei, é nossa obrigação como cidadãos, proporcionar essa comodidade e segurança a todos os que buscam os nossos serviços em Guarulhos”, completou Viana.

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CAPA

Há ainda a questão da decoração. Cada vez mais, as construtoras deixam os espaços à mercê do futuro morador. Essa particularidade em imóveis usados pode demandar um alto investimento até chegar ao ponto desejado, uma vez que o primeiro comprador já planejou o ambiente ao gosto dele. A corretora alerta que é preciso ter em mente que é necessário um olhar abrangente. “Antes da compra, precisa verificar não só a manutenção, o layout moderno ou localização, mas se atende às necessidades no contexto geral. Por exemplo, se for para moradia, precisa analisar o deslocamento para trabalho, escola, economia financeira e emocional”, elucida Judith, que complementa “se for para gerar renda, um bom corre-

tor de imóveis poderá auxiliar na avaliação do imóvel para maior maximização do valor investido. Além de efetuar simulações de investimentos por região, saber de antemão as tendências de crescimento do bairro, como áreas de revitalização, riscos de mercado, tendências de plantas, análise de documentação (certidões, declarações, financiamento, etc)”, explica. Além disso, existem condomínios surgindo com novos conceitos, como os de não impactar negativamente o meio ambiente. Um exemplo em Guarulhos é a construtora Ceami, que buscou incluiur no projeto do Barcelona 13 pontos sustentáveis, obtendo assim o diferencial do Selo Verde para o empreendimento, que o torna o primeiro desse tipo na cidade.

Questões $$$

Os preços dos imóveis variam conforme a sua localização e a estrutura que cada um oferece. O corretor de imóveis Carlos Moreira, da Imobiliária Himalaia, explica que a maior diferença entre um e outro está no financiamento bancário. Os imóveis novos têm aprovação de valor de financiamento maior, como 90%; já os antigos não passe dos 70%. Claro que isso vai depender da regra de cada banco e do momento que a economia atravessa. “Os bancos valorizam mais imóveis novos. É uma garantia maior que as instituições têm, caso haja inadimplência. É bem simples de entender. Pense como se fosse um carro. Qual vale mais na hora da venda? O zero ou um vindo de terceiro? Em qual você escolheria investir mais dinheiro? Localizado no m Assim os bancos pensam”, explica. Os preços dos imóveis novos costumam ser maiores, o Edifíc Guarulhos, em comparação com os usados de mesmo tamanho, por conforto e e conta da tecnologia e layout atualizados que a residência irá oferecer. Já os de terceiros, além de serem encontrados por um preço menor, há o poder de barganha depenA Avenida Paulo dendo do porquê que está sendo vendido – dificuldades financeiras, estado da moradia e outros fatores contam noda cidade, badalada valor. No entanto, se a forma de pagamento for o financiapadarias, mento, você terá que dispor de maior entrada. “Algumas shopping construtoras também dão a opção de parcelar a entrada, o parque Bo que dá maior flexibilidade nas negociações”. Independente da escolha, é importante estar atento aos custos de documentação, como ITBI, escritura e ou- de propor Além tros que podem ser uma surpresa na hora de pagar.

B O A LO C A DO BAR

localização, o Barce de vida Procure um profissional qualifi cadosustentável Entre todas as fontes ouvidas pela Revista Guarulhos ambiente para as diversas matérias que envolve a compra do imóvel, e preocup todos foram unânimes em salientar a importância de um profissional sério e habilitado com Creci, para que haja a devida orientação e que não seja apenas um vendedor interessado nos ganhos, mas um prestador de serviço que passe informações corretas e zele pela própria imagem e a da empresa para a qual trabalha. 



CAPA

Financiamento imobiliário tem novas regras O último trimestre de 2017 já trouxe uma prévia do que ainda está por vir neste ano, no que diz respeito ao financiamento imobiliário. Um dos principais pontos discutidos pelo setor foi a redução do limite cedido para a aquisição de imóveis, que passou de 70% para 50% do valor da propriedade. A medida da Caixa teve como objetivo uma alocação de verba de forma mais adequada, mas sacrificou em parte a classe média, mesmo que ela possa contar novamente com a linha Pró-cotista. Essa é a opinião do tesoureiro do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo), Francisco Pereira Afonso, empresário estabelecido em Guarulhos com a Sylmar Imóveis, em Cumbica, há mais de 20 anos. Ele explica que essa linha de financiamento imobiliário da Caixa, destinada a trabalhadores com conta do Fundo de Garantia, estava fechada desde o meio de 2017, e foi reaberta no início de 2018. Com isso, estão novamente disponíveis os empréstimos para a compra da casa própria com uma das menores taxas de juros do mercado, variando de 7,85% a 8,85% ao ano. “Para recorrer à Pró-cotista, no entanto, é preciso ter pelo menos

Por Redação Fotos: banco de imagens

três anos de vínculo com o FGTS e não é permitido ser proprietário de imóvel na mesma cidade ou região metropolitana”, ensina. O preço do imóvel não pode passar de R$ 950 mil em São Paulo, Minas Gerais, Rio e Distrito Federal. Nos outros estados, o valor máximo é de R$ 800 mil. O financiamento é de, no máximo, 80% de imóveis novos e 70% de imóveis usados. “A Pró-cotista é um ótimo estímulo aos compradores mas, em 2018, os subsídios ficarão em R$ 4 bilhões, muito inferiores aos R$ 6,1 bilhões de 2017. Em contrapartida, os bancos privados têm procurado uma redução nas taxas de financiamento, ampliando a concorrência e favorecendo os compradores. A expectativa é de que o governo dê prioridade ao crédito com recursos da poupança, em detrimento do FGTS, que terá como destino principal as habitações populares”, prevê Francisco Afonso. 



CAPA Da Redação Fotos: divulgação

Como funciona o Plano Direto Quem hoje se propõe a comprar um imóvel, enfrenta muitos obstáculos para conquistar um financiamento bancário: juros altos, crédito reduzido, prazos curtíssimos para quitar a dívida e o esforço – e a paciência – para reunir uma grande pasta de documentos, comprovar renda e dispor-se a várias visitas a agências bancárias. Essa tem sido a resposta das instituições financeiras para a economia, que vem apresentando sinais de melhora, mas ainda se recupera de um longo período de resultados ruins. A luz no final do túnel parece vir das próprias construtoras: o financiamento direto. Como funciona? Será realmente uma solução viável para quem quer sair do aluguel? O financiamento direto, no qual o crédito para a compra do imóvel é oferecido pela própria empresa que está construindo o empreendimento, tem algumas diferenças importantes do financiamento bancário. A primeira delas, e talvez principal, é a adaptabilidade. “A principal diferença entre o financiamento direto e o financiamento bancário é a flexibilidade”, explica Paulo Espósito, diretor de Contratos da Vegus Construtora e Incorporadora. “A construtora está sempre mais predisposta a estudar caso a caso e a oferecer uma solução condizente à realidade financeira de seus clientes”, conclui, com a experiência de mais de 9 mil acordos de financiamento firmados desde a fundação da empresa. Diferente dos bancos, cuja preocupação central está no retorno de seus investimentos, o principal objetivo da empresa é a saúde financeira de seu empreendimento, o que abre possibilidade para uma série de medidas focadas na manutenção do contrato de seus clientes como o prolongamento de prazos para quitação e a renegociação de saldo devedor. Além disso, há um drástico alívio na documentação necessária para a obtenção de crédito. Os documentos necessários são a Carteira de Identidade e 26

o CPF e, na maioria dos financiamentos oferecidos pelas construtoras, não é exigida a comprovação de renda. O financiamento direto funciona como um investimento: a empresa investe em seu cliente, ao oferecer o crédito para a compra do imóvel, e o cliente investe na empresa, cooperando para a construção de seu próprio empreendimento. Para avaliar a confiabilidade da empresa, o primeiro passo é buscar informações a seu respeito: quantos empreendimentos já entregou, há quanto tempo atua no mercado, qual a opinião de seus clientes e se há, no histórico, alguma obra não entregue. Um breve estudo sobre a história da empresa pode ser determinante. A segunda medida é avaliar a proposta de financiamento. Deve-se pagar um valor de entrada. Se o empreendimento ainda estiver em construção, iniciará o pagamento das parcelas, sem acréscimo dos juros. Nesta fase, as mensalidades são corrigidas anualmente pelo índice do Custo Unitário Básico da Construção Civil (CUB/Sinduscon) ou pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC/FGV). O tempo médio para a construção de um empreendimento é de 2 a 3 anos, dependendo do porte do condomínio. Após a conclusão da obra, haverá o pagamento da parcela de chaves para a entrega da unidade. A partir daí, as parcelas são corrigidas pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M/FGV) e acrescidos os juros. A Vegus, empresa com atuação focada em Guarulhos, oferece há mais de 20 anos o Plano Direto como alternativa aos seus clientes, com o objetivo de facilitar o acesso ao crédito imobiliário. Com o prazo de até 240 meses para quitar, o Plano Direto abre amplo espaço para negociação caso a caso, oferecendo condições de pagamento personalizadas para cada contrato.



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Por Jônatas Ferreira Fotos: banco de imagens

Consórcio

ou não?

Modalidade baseada na união de pessoas, empresas, organizações ou governos em grupos para criar uma forma de autofinanciamento que visa adquirir um bem em comum, o consórcio é uma alternativa vantajosa na hora da comprar um imóvel. Mas até que ponto? Nessa união de consumo e poupança, entretanto, o que conta é a sorte. Todos os meses os participantes investem um valor “xis” determinado na criação de cada grupo. Ao final de cada mês, uma ou mais pessoas são contempladas com o crédito necessário para adquirir o bem, até o fim do período proposto. Isso pode demorar meses ou até anos. É importante ressaltar que quem cria as regras dessa modalidade financeira é o Banco Central. Apesar do risco da demora, o autofinanciamento tem crescido nos últimos anos. Segundo levantamento feito 28

pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), o estado de São Paulo é o terceiro maior consumidor de consórcio imobiliário do País. O resultado levou em conta o terceiro trimestre de 2017 e também apontou que, no estado, um em cada três imóveis é adquirido via consórcio. A grande vantagem do consórcio é que o valor final a pagar será muito menor do que em um financiamento bancário. Além do mais, a aprovação é muito mais facilitada, sem tantas burocracias como as exigidas pelo setor de crédito bancário. Se a compra do imóvel pode esperar, é a melhor escolha. Por outro lado, a desvantagem é que o consorciado precisa aguardar o sorteio, ou dar lance para adquirir o bem. Na pior das hipóteses, o risco é de ser o último a ser contemplado, dentro do prazo estipulado em contrato.



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O lance Quase todas as pessoas que buscam saber sobre o consórcio, ficam com dúvida sobre os lances, que são permitidos, geralmente, após 60 dias de contrato. O lance é um jeito de adiantar o pagamento das cotas contratadas e antecipar a contemplação. Quem explica um pouco mais sobre o assunto é André Marini, diretor comercial da Ademilar, pioneira na venda de consórcios específicos de imóveis. “Os lances são uma forma para quem quer ser contemplado mais rápido. Por isso, ao adquirir uma cota, o cliente deve atentar quanto às

administradoras que admitem lances livres, pois as regras variam de uma para outra. No geral, existem dois tipos de lances: o fixo e o livre. No fixo o consorciado pode ofertar um valor até um percentual estabelecido pela empresa. Já o lance livre, dá oportunidade para a pessoa oferecer qualquer quantia”, explica. Quando há dois lances com o mesmo valor, o desempate é pela pedra-chave do consórcio, que nada mais é do que um número de identificação de cada participante. Marini recomenda a busca por

uma empresa séria no mercado e lembra que nenhum consultor pode datar a contemplação das cotas. “O que se pode fazer é um estudo dos lances ofertados, para que se verifique a possibilidade de contemplação em determinado grupo. Apenas isso”, pontua. O profissional também esclarece que o direcionamento para os grupos vai de acordo com cada histórico do cliente. “Daí a importância de passar toda a sua necessidade para o consultor e de ter um atendimento personalizado”, finaliza.

Como surgiu o consórcio? Você sabia que o consórcio é uma modalidade financeira brasileira? Segundo a Abac, a falta de oferta de crédito no início da década de 60 fez com que funcionários do Banco do Brasil formassem um grupo com o objetivo de constituir um fundo suficiente para aquisição de automóveis, que começavam a ser fabricados no Brasil naquela época. A ideia permitiu que todos pudessem ter o valor para adquirir os veículos. Mas de quem seria o primeiro carro quando o valor fosse alcançado? A solução foi simples: sorteá-lo! Originou-se, então, o consórcio. Funcionários do BB também formava grupos com o mesmo sistema, porém, sem definir o que seria comprado com o valor da contemplação.  30



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Por Tamiris Monteiro Fotos: banco de imagens

Um pouco de tudo em um só lugar

Novos tempos, novas necessidades, novas possibilidades e novas construções. O mercado imobiliário ganhou mais uma opção no que diz respeito à moradia e também ao setor comercial. Isso porque muitos empreendimentos têm oferecido em sua estrutura apartamentos, salas comerciais e centro de compras; assim, tudo junto e misturado; porém, sem um atrapalhar o outro. É o caso do Helbor Patteo Bosque Maia, considerado o primeiro conjunto de prédios em Guarulhos a contemplar uma gama de opções e infraestrutura diferenciadas. Esse empreendimento, que está em fase de lançamento, reunirá uma torre residencial comum (só com apartamentos), uma torre residencial com serviços (que são os serviços pay-per-use) e uma torre com salas comerciais, além de um mall no térreo que integrará as três torres independentes. De acordo com Marcelo Bonanata, diretor de vendas da incorporadora imobiliária Helbor Empreendimentos, uma das principais vantagens em optar por um imóvel assim é que se pode trabalhar e morar num único endereço. “O empresário poderá ter seu escritório montado no mesmo terreno e assim não precisará perder tempo deslocando-se para 32

o trabalho e vice-versa. Também há espaço para lojas, gastronomia e serviços no mall, o que será uma ‘mão na roda’ para quem tiver seu negócio montado numa unidade comercial, para o morador que terá uma comodidade a mais do lado de sua residência ou para visitantes que querem um local agradável e tranquilo para encontrar com amigos”, afirma. A opção de residencial com serviços contará com unidades menores: apartamentos-stúdio e de um dormitório. Aos moradores desse residencial será oferecido o serviço de manobrista no estacionamento. Além disso, serão disponibilizados os serviços pay-per-use mencionados no começo da matéria, que englobam pacotes personalizados de limpeza, lavanderia, personal trainer, manutenção e pequenos reparos, serviços de entrega, massoterapeuta, suporte para organização de eventos, manutenção de bicicletas, pet care e gestão patrimonial. “É importante lembrar que esses itens pay-per-use não influenciam no valor da taxa de condomínio”, ressalta Marcelo. Já na torre residencial, a ideia é a mesma de um prédio convencional: haverá apartamentos de dois e três dormitórios, com metragens que vão de 67 m² e 93 m², e o morador terá direito a uma ou duas


RG - Por que a decisão de investir num empreendimento tão completo dentro de Guarulhos? Marcelo - Guarulhos é uma cidade estratégica e que cresceu muito nos últimos anos. Por isso, decidimos trazer para a cidade, que ainda tem um grande potencial de desenvolvimento, um empreendimento que já é tendência na cidade de São Paulo e que tem tudo para se tornar referência em Guarulhos. A sua localização também é um grande aliado, visto que se trata de um bairro nobre, o Bosque Maia, além de estar numa das esquinas mais valorizadas da cidade, a Tiradentes com a Paulo Faccini. 

Brian Dutervil

vagas na garagem, dependendo da unidade que o proprietário adquirir. As salas comerciais terão metragens a partir de 37m², com uma vaga na garagem. Por fim, o mall reunirá lojas de 38m² a 311 m² com pé-direito duplo, além de estacionamento rotativo com manobrista, sendo o acesso ao mall por meio das escadas rolantes. Parece muita coisa, não é mesmo? Mas acredite: a ideia é que haja conforto e tranquilidade para todos. “O projeto foi desenvolvido de forma que haja uma relação harmônica entre as diferentes funções que operarão no complexo. Assim, o espaço residencial terá sua própria autonomia e a área de convivência poderá interagir com as demais estruturas, seja no prédio comercial, onde eventualmente essa pessoa pode trabalhar, ir ao médico ou realizar outras atividades, bem como aproveitar a comodidade de não ter de fazer um grande deslocamento para ir a uma agência bancária, ao restaurante ou fazer compras. Um dos principais pontos do Patteo Bosque Maia é proporcionar facilidade para quem frequenta o espaço, bem como promover a integração entre as pessoas”, pontua o diretor.


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Por Redação Fotos: divulgação

Empreendimento reúne apartamentos, studios, salas e consultórios no Centro de Guarulhos

A Construtora Sol está lançando o empreendimento Via Monteiro, no Centro de Guarulhos, incluindo apartamentos de 58 metros quadrados, studios de 27 m2 a 36 m2, além de salas e consultórios, de 25 a 48 m2. Os apartamentos e studios contam com terraço e grill; as salas e consultórios, com terraço e uma vaga de garagem. O estacionamento contará com manobrista. A Sol tem tradição no mercado local e ostenta, entre muitas outras obras de seu portfólio, a construção do prédio onde está instalada a Faculdade de Medicina de Guarulhos, mantida pela Uninove. Aliás, a instalação da Faculdade foi um dos motivos pelos quais foi escolhido o local para a construção do empreendimento, pois fica a apenas 200 34

metros da Faculdade, o que facilitará em muito para os estudantes que puderem residir no Via Monteiro. A comercialização foi confiada à Aliança Imobiliária, que tem quase 40 anos de tradição na cidade. Seus dirigentes Marco Antonio e Paulo César Romão afirmam que é uma honra ter sido escolhida para essa atividade, pelas características do empreendimento: “A localização é excepcional e a qualidade da construção e do acabamento é garantida pelo passado de sucesso da Sol”, diz Marco. Paulo César complementa: “O preço de lançamento é bastante convidativo e as condições de pagamento excelentes. É uma compra ótima tanto para uso próprio como para investimento”. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 2442-3101. 


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Por Tamiris Monteiro Fotos: banco de imagens

Alugar ou comprar? Eis a questão

Uma dúvida muito frequente na cabeça – e no orçamento – dos brasileiros é se financeiramente existe mais vantagem em pagar aluguel ou comprar um imóvel, já que o alto preço de casas e apartamentos foge da realidade da maioria da população. Não existe uma verdade absoluta para o questionamento; afinal, quando o assunto é moradia, a decisão envolve dinheiro e sonhos; ou seja, às vezes, dependendo da situação financeira da pessoa, uma escolha pode até ser mais vantajosa do que a outra, mas tudo dependerá muito de quais são os planos da família. Para compreender melhor o cenário, conversamos com o educador financeiro, apresentador do canal Dinheiro à Vista e escritor Reinaldo Domingos. 36

É mais vantajoso alugar ou comprar um imóvel? Depende da situação financeira da pessoa ou da família. Para quem não paga aluguel e quer a casa própria (mora com os pais, por exemplo) pode simular o valor da casa desejada e poupar dinheiro todos os meses ao longo dos anos. Assim pode dar boa entrada e assumir as parcelas do financiamento ou pagar à vista. Neste caso, pagar à vista é o melhor cenário, pois não seria necessário pagar juros e, sim, obter descontos. Mesmo pagando juros é bom comprar um imóvel financiado? Para quem já mora de aluguel e não tem reserva financeira, é muito difícil conseguir pagar um imóvel à vista. Caso o valor do

aluguel seja equivalente ao da parcela de um financiamento, é válido entrar no financiamento, mesmo que vá pagar juros. Os juros são a remuneração pelo empréstimo de dinheiro. No caso do financiamento imobiliário, os juros ao longo dos anos podem equivaler ao preço do imóvel, ou seja: financiando, paga-se praticamente por dois imóveis, comprando apenas um, mas ainda assim é a realização de um sonho das famílias. Por que muitos especialistas dizem que pagar aluguel é financeiramente mais viável do que adquirir um imóvel? A questão dos juros é determinante para muitos especialistas, mas a verdade é que em se tratando de sonhos, especialmente o da casa



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própria, tudo depende das necessidades, condições e desejos da pessoa ou da família. É possível realizar o sonho da casa própria por meio do financiamento, que é uma forma interessante, e também pelo consórcio ou pagando à vista, por exemplo. Não é possível dizer que uma forma seja melhor do que a outra: cada caso é um caso e cada família tem suas condições e necessidades. Quais são os tipos de financiamentos existentes para compra de imóvel? Existe algum que seja mais vantajoso? Há diversos tipos. Recomendo o SAC, que é o Sistema de Amortizações Constantes. Com ele, o valor das parcelas vai diminuindo ao longo do tempo e a pessoa acaba pagando um total de juros menor. Isso também traz segurança para o comprador, de que com o passar dos anos pagará parcelas mensais cada vez menores.

Se a pessoa decidir pagar aluguel em vez de comprar um imóvel, financeiramente, em longo prazo, quais cuidados aconselharia essa pessoa a ter? Oriento que essa pessoa analise o valor que paga de aluguel em relação ao preço do imóvel. Digamos que pague R$ 1 mil mensalmente para viver em um imóvel que tenha custo de R$ 300 mil. Em uma simulação, a prestação para financiar esse imóvel (ou outro do mesmo valor) seria entre R$ 2.500 e R$ 3 mil. Nesse caso, o ideal seria continuar pagando aluguel, então? O ideal é que a pessoa reorganize as finanças e comece a poupar e investir dinheiro. Dependendo da quantia, é possível em dez ou 15 anos comprar o mesmo imóvel, pagando à vista – sem entrar em um financiamento de 30 anos.

8 importantes decisões para quem sonha comprar a casa própria 1- Reúna a família e converse sobre este tema, definindo o lugar, valor e as reais condições em que se encontram; 2- Ponto a ser levado em conta é o custo de vida da região em que irá morar, que pode ser mais alto que o atual. Também considere os gastos com transporte; 3- Analise o valor do aluguel que está pagando e se for o mesmo valor da prestação de um financiamento, poderá ser uma opção financiar o imóvel; 4- O melhor caminho é poupar parte do que ganha; portanto, faça uma simulação em qualquer banco de quanto custaria a prestação desse imóvel e comece a guardar em um investimento conservador, como poupança, CDB ou tesouro direto; 38

5- Lembre-se de que o financiamento de um imóvel é considerado dívida de valor; por isso deve ser protegida e garantida, uma prioridade frente às demais despesas mensais; 6- Tenha sempre uma reserva estratégica, para que em uma eventualidade não deixe de honrar esse importante compromisso; 7- Caso não esteja conseguindo pagar a prestação da casa própria, é preciso rever imediatamente os gastos, em especial as pequenas despesas, que, somadas, podem levar uma família ao desequilíbrio financeiro; 8- Nunca se esqueça de que um novo imóvel demanda novos custos, como mobiliário novo, taxas de transferência, e, talvez, condomínio, etc. 


Corretores podem avaliar imóveis fissional, entre outros mandamentos. Outra utilidade da maior importância é a perícia documental. Antes de comprar um apartamento ou um terreno na planta, é bom contar com um laudo de avaliação documental, evitando surpresas desagradáveis. É muito importante também o proprietário de um imóvel ficar sabendo quanto vale seu patrimônio, principalmente quando pensa em vender, permutar, ou alugar. Um imóvel é considerado um bem de raiz e, para negociar, é necessário um profissional de credibilidade, com capacidade para um bom negócio. Para contratar um avaliador de imóveis, é fácil. O Creci-SP mantém uma pagina no site www.crecisp.gov. br, na qual pode-se fazer uma consulta sobre os avaliadores inscritos no CNAI.

Dúvidas? Estou à sua disposição.

IRINEU CARLOS DE ALMEIDA Advogado, com MBA Gestão Estratégica; especialista em Gestão e Políticas Públicas; corretor e avaliador de Imóveis, com registro no CNAI 021882. E-mail 44571@creci.org.br Página no Facebook – Avaliações de imóveis – PTAM @ i.carlos.almeida

PUBLIEDITORIAL

Com base na lei n.6.530/78, o Cofeci (Conselho Federal de Corretores de Imóveis) disciplinou a matéria na Resolução 1066/2007. Para atuar como avaliador, o corretor de imóveis necessita de um curso de capacitação e inscrição no CNAI –Cadastro Nacional de Avaliadores de Imóveis. Os laudos de avaliação são denominados de PTAM – Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica e são fiscalizados pelo Cofeci-Creci. Judicialmente, as avaliações servem para determinar preço de um imóvel comercial ou residencial, para venda ou locação, auxiliando o Juiz em suas decisões. Para essa atuação, o corretor avaliador deverá estar inscrito no Judiciário, na qualidade de auxiliar da justiça. O avaliador é considerado perito compromissado, na forma da lei, observando a ética pro-


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Por: Valdir Carleto Foto: Rafael Almeida

Confiança é tudo no nosso ramo, diz diretor da Anthom Imóveis

Há 27 anos atuando no mercado imobiliário e de construção civil em Guarulhos, o engenheiro civil, administrador e corretor de imóveis Antonio Mellero Barros Filho, diretor da Anthom Imóveis, diz estar otimista quanto às perspectivas deste ano. “Creio que será um ano promissor. Será diferente, pois teremos eventos marcantes como Copa do Mundo, eleições... Esses eventos acabam tendo relação direta com a economia, movimentam as pessoas, e isso acaba agitando o mercado. Entendo que o País está

começando a sair da crise, o que é essencial para melhorar o mercado de imóveis em geral”, opina. Quanto ao preço atual das locações, informa que o IGPM, que determina, na maioria dos contratos de locação, o reajuste anual de aluguéis, foi negativo. Em sua opinião, os proprietários têm mostrado consciência do momento que estamos vivendo. Conta que às vezes recomenda ceder, aceitar alugar por um valor menor, evitando deixar o imóvel vazio, ocasionando custos. “Nos negócios, assim como em tudo na vida, é preciso ter bom senso, saber o momento de avançar e o de recuar. O mercado está reagindo e acredito que daqui a pouco tempo a relação entre o valor do imóvel e o do aluguel volte a ser mais equilibrada”, prevê. Antonio Mellero atribui a longevidade de seus relacionamentos profissionais ao respeito que sempre buscou aplicar a cada cliente, parceiro ou colaborador. Calcula que 80% de seus clientes sejam famílias que o acompanham desde o início; são famílias tradicionais da cidade. Cita ter funcionária com quem trabalha há 25 anos; outra, há 14 anos. “Confiança é a palavra-chave. Só se adquire trabalhando com seriedade, sem querer levar vantagem, orientando o cliente a fazer o melhor negócio”, diz.

Imobiliária Vila Galvão, 67 anos no ramo Jader Calmon, da Imobiliária Vila Galvão, afirma que tem tido mais procura por imóveis usados do que novos. Ele vê 2018 como boas perspectivas, devido aos indicadores econômicos de redução do desemprego e pelo que tem captado de informações da clientela sobre planos de investimento, mudança para outro imóvel, novas famílias sendo constituídas. A Imobiliária foi fundada em 1951 e desde 1982 está sob a direção da família Calmon. Um dos pontos fortes é a administração de imóveis, mas mesmo em vendas Jader comenta que negocia hoje com netos dos primeiros clientes da empresa.  40


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Por Tamiris Monteiro Fotos: banco de imagens

Qual o papel de uma

administradora de condomínios? Tem muito condômino e até mesmo síndico que se questiona sobre qual a real importância das administradoras; afinal, elas são mesmo essenciais? E se são, até onde vai o seu papel dentro da gestão? De acordo com o advogado Ricardo Alexandre Tardem, proprietário da empresa Tracon, a contratação de uma administradora sugere que ela deva caminhar para possibilitar melhorias no condomínio, auxiliando tanto o corpo diretivo quanto os condôminos, sempre apontando as melhores opções de contratações, respaldando juridicamente o condomínio dos entraves judiciais que possam acontecer, mediando possíveis conflitos e, acima de tudo, sendo uma ferramenta de acesso e interação entre o corpo diretivo e os condomínios.

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O papel do síndico e da administradora Importante ressaltar que, embora deva existir uma forte parceria entre os gestores do condomínio e administradora, cada um tem seu papel a ser desenvolvido. O síndico, por exemplo, será sempre o responsável por zelar pelas regras dispostas na Convenção e Regulamento Interno, além de atender as necessidades dos condôminos em geral. É a figura dele que desempenha o papel de delegação dos processos, principalmente ligados à manutenção predial. Trabalha em conjunto com o Corpo Diretivo. Já a administradora é responsável por gerir os processos financeiros e administrativos. Controla e divulga os projetos e ações deliberados para o condomínio. Trabalha em conjunto com o corpo diretivo e síndico. Responsável pelas comunicações oficiais e determinadas pelo corpo diretivo. “A administradora é o braço de apoio do síndico nas atribuições que a ele competem e por esta razão a escolha de uma administradora deve ser pautada na confiança, segurança e domínio das obrigações legais que existem e devem ser cumpridas”, explica o advogado.



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Contratação de serviços terceirados

E quem cuida da contratação de serviços terceirizados como portaria e equipe de limpeza? Na pratica é o condomínio, mas sendo a administradora o apoio do corpo diretivo e principalmente do síndico, a empresa acaba auxiliando nas decisões que serão tomadas, como, por exemplo, emitindo pareceres, sempre que solicitada. Também faz análises de orçamentos e indica profissionais que possam agregar.

Escolha uma boa administradora

Se já deu para perceber que o papel da administradora é muito importante, é preciso ter cuidado na hora de escolher uma. Segundo Ricardo, é importante observar o tempo de mercado, especialidades, certidões negativas de débito, protestos, histórico dos sócios, capital social da empresa, se a administradora possui algum tipo de seguro; buscar referências e ficar esperto com preços muito abaixo dos praticados no mercado. “Basear-se na quantidade de condomínios que administra não deve ser fator preponderante para uma contratação, pois este fator não é sinônimo de qualidade no serviço a ser prestado. Às vezes, muitas administradoras de porte inferior oferecem infraestrutura dinâmica e respostas mais rápidas para as demandas, além de atendimento aproximado com o condômino e síndico”, sugere.

Responsabilidades do síndico e da administradora

A figura da administradora é uma das peças que mais se transmutaram com o tempo; contudo, ela é apenas mandatária, permanecendo a responsabilidade legal exclusiva do síndico, ou seja, a administradora serve como “sustentáculo” das funções desempenhadas, assessoramento do síndico e do Conselho Fiscal, principalmente nas questões técnicas, as quais muitas vezes fogem do conhecimento geral do corpo diretivo do condomínio. 44

Problemas mais frequentes em condomínios • Inadimplência; • Prestação de contas; • Obras sem a devida aprovação em assembleia com o quórum específico; • Previsão Orçamentária; • Falta de participação dos condôminos nas assembleias; • Segurança; • Contratações de funcionários ou terceiros; • Contratação de prestadores de serviço.

Redução de custos e orientação aos síndicos

A Ferreira Santos está há 21 anos na atividade de administração de condomínios, trabalhando também na intermediação de venda e locação de imóveis, como corretora de seguros e, com a segunda geração da família, no Jurídico, em causas cíveis, trabalhistas e condominiais. O advogado Leandro Ferreira dos Santos cita que, desde o início, a empresa utiliza formas de gerenciar condomínios com o menor custo, orientando os síndicos em todos os aspectos. Atribui a isso e ao tratamento educado que é uma característica da empresa, a longevidade dos contratos, pois há condomínios que são clientes desde sua fundação. Registra a certificação de qualidade obtida do Secovi (sindicato da categoria) pela participação no Programa de Qualidade Essencial (PQE), obtida por 10 anos consecutivos.  Tracon Administradora e Contabilidade Rua Humberto Brochini, 48, Jardim Bela Vista Tels.: 2279-4197 / 2401-8205 / 2406-1614 Ferreira Santos Administração de Condomínios Rua Cônego Valadão, 1203, 1o., Vila Augusta Tel.: 2475-0050


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Por Tamiris Monteiro Fotos: divulgação

Assembleia de condomínio

é coisa séria

Nem sempre quem mora em condomínio frequenta as assembleias, mas é a partir delas que basicamente todas as decisões são verbalizadas e definidas. A assembleia é uma reunião entre moradores e proprietários, com o objetivo de discutir e analisar diversos assuntos importantes para o condomínio ou associação e dar uma deliberação e definir procedimentos. As assembleias são convocadas pelo síndico e é recomendável que os assuntos a serem tratados e definidos sejam elencados a três mãos: síndico, conselho e administradora. “O que for definido na assembleia terá validade para todos os moradores, por isso a participação é fundamental, para contribuir nas discussões e auxiliar através do voto a decidir o assunto em pauta, lembrando que moradores que não sejam proprietários precisam de procuração e que estejam adimplentes para exercer o direito ao voto”, afirma a diretora da Controller Administradora de Condomínios e presidente da Associação das Empresas Contábeis de Guarulhos, Silvana Araújo. O período para realizar as assembleias varia 46

de um condomínio para outro, mas geralmente acontecem no começo de cada ano para prestação de contas do ano anterior e para discutir a previsão orçamentária para o ano vigente. “As demais assembleias serão extraordinárias e poderão ser realizadas conforme a necessidade do condomínio e convocação do síndico. É recomendado que sejam realizadas duas assembleias por ano, uma no começo e outra no segundo semestre, se necessário”, avalia Silvana. É estabelecida pela Convenção do Condomínio e pelo Estatuto, no caso de associação, que sempre seja o síndico a autoridade a convocar as assembleias, respeitando raras exceções. Caso ele não convoque, a reunião poderá ser feita através de reivindicação assinada por um quarto dos condôminos, no mínimo.  Controller Administradora de Condomínios Rua Santana do Jacaré, 116, Bom Clima Tel.: 2442-2230 / 2229-0102 www.controllercondominios.com.br



MESA

Dolce Bruschi

Um cantinho especial para café, bate-papo e uma boa leitura Quem vai à Livraria da Vila, dentro do Parque Shopping Maia, certamente já deve ter notado um aconchegante espaço de café. O lugar, cercado por prateleiras cheias de livros, é um espaço bastante acolhedor, com mesinhas em vários formatos, bancos com almofadas, poltronas e quadros divertidos que compõem a decoração, ajudando a deixar o local ainda mais agradável. Além de todo esse capricho, quem olha para a vitrine cheia de bolos e outros quitutes dificilmente resiste a um docinho. Estamos falando da Dolce Bruschi Caffe Boutique. Aberto no segundo semestre de 2016, o café é administrado por um casal de executivos da cidade que se apaixonou pela ideia de ter um espaço como a Dolce em Guarulhos. Enxergaram a possibilidade de agregar ao shopping um espaço mais personalizado, menos comercial e mais charmoso, que proporcionasse aos clientes aconchego e vontade de não ir embora. E deu – muito – certo! Apesar de já ter caído nas graças dos guarulhen-

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Por: Tamiris Monteiro Fotos: Rafael Almeida

ses, a Dolce Brschi tem como desafio, segundo seus proprietários, sempre buscar oferecer conforto e comodidade, de maneira diferenciada, para os amantes da boa leitura e do bom café. No cardápio, além da variedade de cafés como o cappuccino, macchiato e expresso, há tortas, bolos, outros doces, salgados e os tão queridos pães de queijo. “Nós nos empenhamos para ter em nosso cardápio o que há de melhor e mais gostoso. Por isso, temos uma diversidade de cafés que delicadamente são servidos em porcelanas diferenciadas, acompanhados de doces, bolos únicos, salgados, saladas e quiches”, diz Fabrício, um dos administradores. Os proprietários prometem aos clientes novidades para este ano.  Parque Shopping Maia, dentro da Livraria da Vila, (piso 3) 2485-1058 Horário de funcionamento: das 10h às 22h



PERFIL

Padre Bosco comemora Jubileu de Prata Por Jônatas Ferreira | Fotos: Rafael Almeida

Às 6h da manhã o padre Antonio da Silva Bosco, 51 anos, está de pé para oração e estudo da Bíblia. Esse costume ele adquiriu nos tempos de seminarista. Depois, toma o café e prepara-se para sua agenda diária, que hoje gira em torno de duas missas por dia, diversos atendimentos pela manhã e à tarde, além de reuniões administrativas e de projetos. No sábado, celebra uma missa a mais e casamentos. No domingo, são quatro missas feitas religiosamente. Com o pouco tempo que sobra, faz visitas a familiares, amigos e outras igrejas que ainda não conhece. É com uma rotina dessa que o sacerdote celebra seus 25 anos de ordenação, completados no dia 20 de fevereiro. Padre Bosco, como comumente é conhecido, é paraibano, nascido em uma cidadezinha chamada Salgado de São Félix. Apesar disso, suas raízes estão fixadas em Guarulhos. Chegou 50

aqui com cinco anos de idade, junto dos pais e irmãos em 1972. A família mudou-se em busca de uma tentativa de vida melhor. O pai trabalhava na construção da estação Sé, enquanto a mãe, que naquela época não podia exercer a função de professora, fazia pequenos trabalhos para complementar a renda. Por sete anos morou na região onde hoje está localizado o Carrefour Vila Rio e Shopping Maia. “Ali era uma chácara muito grande, com um riozinho, brejo, poucas construções. Naquela região do Santa Mena, por exemplo, só havia a escola Brasília Castanho de Oliveira, a paróquia, que na época era uma capela, e algumas casas”, conta Bosco, saudoso ao relembrar da infância. “Foi uma vida pobre, como muitas da época”. Frequentava a comunidade de Santa Mena, onde hoje encontra-se a paróquia de mesmo nome. Estudou parte do ginasial (ensino fundamental) na escola

Brasília Castanho de Oliveira e parte na Juvenal Ramos Barbosa. No colegial (hoje ensino médio) decidiu ingressar no seminário salesiano em Pindamonhangaba. Ali permaneceu por três anos. Em 1985, fez um ano de estudos espirituais, no seminário de São Carlos. Depois, cursou três anos de filosofia em Lorena, e de 1989 a 1992, fez teologia. A rotina de estudos do padre ao longo dos dez anos era intensa. “Acordávamos às 6h, dedicávamo-nos às orações e estudo da Palavra, participávamos da missa e depois fazíamos limpeza na casa. Após, havia o tempo de aulas até o almoço. Toda a tarde também era dedicada às aulas. Depois tínhamos mais um período de oração e às 21h nos recolhíamos para os quartos para dormir. Isso toda a semana. Ah! Terças e quintas tínhamos esporte”, conta. Questionado se pensou em desistir, o padre afirma que, como todo jovem, pensar



PERFIL

em desistir é normal. “Mas não nos preparávamos para o dia da ordenação sacerdotal simplesmente, e sim para uma vida inteira dedicada à vivência da santa vocação. É como o casamento: você não deve se preparar para o dia da cerimônia, mas para toda uma história”. O padre revela que seu chamado à vocação conheceu vários momentos intensos. “Na simplicidade da eucaristia exposta sobre o altar da paróquia Santa Mena, na Quinta-feira Santa de 1981; o canto “se ouvires a voz do vento chamando sem cessar”; o clima intenso das pequenas comunidades eclesiais na década de 1980; a primeira visita do papa João Paulo II ao Brasil; enfim, pequenas confirmações do caminho que o senhor me propunha”, rememora, em tom alegre e sereno. Ao todo, Antonio Bosco dedicou-se dez anos aos estudos para poder assumir, aos 26 anos, o cargo presbiteral, em 1993, pelas mãos do falecido bispo dom

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Luiz Gonzaga Bergonzini. Sua primeira igreja foi a Paróquia São José, no Jardim Paulista, onde ficou por apenas três meses. Dali foi direcionado como formador à Casa Nossa Senhora de Lourdes, em Itapegica, dedicada a acolher os seminaristas de filosofia. Em 1996, foi transferido para o Seminário Diocesano Imaculada Conceição, que passou a abrigar os estudantes de teologia e filosofia, ajudando nos fins de semana como vigário paroquial na igreja Nossa Senhora do Bonsucesso, no bairro de mesmo nome. Entre os anos de 1997 e 1999, fez pós-graduação em teologia bíblica, enquanto exercia a função de reitor do Seminário. Em 2003, assumiu como pároco o Santuário São Judas Tadeu, onde ficou até 2009, quando foi deslocado à Catedral Nossa Senhora da Conceição (Catedral de Guarulhos), a qual dirige até hoje. Nestes 25 anos, assumiu diversas funções administrativas na Igreja, como ecônomo, parti-

cipante do Conselho de Presbíteros, comissão de Arte Sacra e Colégio de Consultores. Atualmente, é também vigário geral de Guarulhos. Tal função exerce desde a época de dom Joaquim Luiz Gonzaga Bergonzini (in memoriam), em 2012. Após a morte de dom Joaquim (2013), ficou responsável pela Diocese por oito meses, até que o papa nomeou dom Edmilson Amador Caetano para a missão. Padre Bosco é conhecido também pelas reformas que promove nas paróquias por que passa. “Eu gosto de pesquisar sobre arquitetura e arte sacra quando sobra algum tempo”. O pároco orgulha-se das melhorias que trouxe à da Catedral Nossa Senhora da Conceição, como a reforma de todo o telhado, do velho sino, a implantação de azulejos que retratam ilustrações bíblicas (...). A Igreja de Nossa Senhora do Rosário Mãe dos Homens Pretos e São Benedito, localizada na praça do Rosário, no junção das ruas João


COMO SE PREPARAR PARA A CHEGADA DO BEBÊ?

Desde a descoberta da gravidez, a mulher e seus familiares têm diversos planos e preparativos para chegada do bebê. Entre eles está o parto. Mas, quem define o melhor tipo de parto para cada gestante? O ginecologista e obstetra, Dr. Rodrigo Borsari, gerente médico do Hospital Nipo-Brasileiro, indica que a decisão do parto, muitas vezes, é conjunta entre paciente, médico e até do bebê. Conhecendo a importância dos partos para cada gestante, o Hospital Nipo-Brasileiro faz parte do programa Parto Adequado, uma iniciativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em parceria com 42 hospitais públicos e privados de todo Brasil que incentivam partos

normais em pacientes de baixo risco e realizam cesarianas somente quando elas forem realmente necessárias. Além disso, para preparar melhor pais e mães para a nova fase da vida, o Hospital promove o Gestando, um curso com orientações sobre os cuidados com o bebê, bem como com as gestantes nos últimos meses de gravidez. O curso é ministrado por especialistas que orientam desde as alterações fisiológicas e psicológicas das gestantes e familiares, dúvidas sobre os tipos de partos, orientações de exercícios e nutrição, até sobre os cuidados com o bebê após o nascimento. “Desde o início do projeto foram 19 turmas, e em todas elas tivemos a participação de um grande número de pais, que se interessam cada vez mais por saber sobre todos os passos de uma gestação, como auxiliar melhor as mulheres nesse momento e saber agir após o nascimento do bebê. Esse é um curso que integra toda a família”, relata o Dr. Rodrigo. Os cursos acontecem a cada 45 dias, no Hospital, e as inscrições podem ser realizadas no site www.hospitalnipo.org.br

publieditorial

Foto: Denis Fonseca

Hospital Nipo-Brasileiro faz parte do Programa Parto Adequado, uma iniciativa que promove a orientação para os partos normais e cesárias


PERFIL

Gonçalves e Sete de Setembro, no Centro de Guarulhos, passou também por reformas. Com um custo previsto em R$ 1 milhão, o templo ficou fechado por quatro anos e veio a ser reinaugurado em 2017, com o interior completamente reestruturado, faltando reformar apenas a parte externa. Além disso, o padre também iniciou, no tempo em que foi reitor do Seminário Diocesano, no Lavras, ao lado do bispo dom Luiz, a construção de um edifício de 4 mil m² (igreja, 50 quartos, refeitório, cozinha, biblioteca, salas de estudo, auditório). “Muitas pessoas questionaram a construção pelo fato de termos poucos seminaristas na época. Mas dom Luiz enxergava longe. Começamos uma grande campanha de oração pelas vocações, pela intercessão de Nossa Senhora das Vocações. Eu era o reitor à época, e passei a visitar as comunidades de nossa Diocese, pedindo ao povo que cumprisse o mandado de Jesus de orar pelas vocações. Em pouco tempo passamos a quase quarenta seminaristas, muitos dos quais hoje são padres”, conta. Sobre a transformação da Igreja em Guarulhos, ele diz que tudo tem sido trabalhado para melhorar cada dia mais e isso torna-se visível quando se vê o a participação e dedicação dos fiéis. “Acompanhei visivelmente o crescimento da igreja em nossa cidade, bem como seus imensos desafios; posso testemunhar o empenho amoroso de nossos padres, agentes de pastoral, evangelizadores. Dá para ver o reino de Deus crescendo”. Padre Bosco conta que sempre teve apoio de todos em sua decisão ministerial; por isso, é grato a todos que de certa forma influenciaram-no nesses 25 anos de sacerdócio. “Houve momentos difíceis e até dolorosos, mas não faltou apoio dos colegas, família, bispos”. Questionado se está pronto para os próximos 25 anos, ele brinca: “Eu espero que sim, Deus é quem sabe”. Para aqueles que sentem a vocação arder em seus corações, motiva: “Não tenham medo de cumprir a missão designada por Deus”.

Rito maronita em Guarulhos

Em 2005, padre Bosco teve contato com a vida de São Charbel, um santo monge libanês maronita. O contato com a história, beleza e tradição oriental maronita foi tão forte, que levou o sacerdote, com o apoio de dom Luiz e dom José Mahfouz, bispo maronita à época, a instalar a primeira paróquia que celebra esse rito em Guarulhos, localizada no Jardim Tranquilidade. “ É uma riqueza espiritual partilhada com nossa igreja de Guarulhos”.  Programação do Jubileu na Catedral de Guarulhos: 20 de fevereiro, 12h, missa; 19 a 24 de fevereiro: 11h30 – meditação vocacional e missa; 25 de fevereiro, 17h, missa. 54


ESPECIAL

Por Jônatas Ferreira

Fotos: arquivo pessoal, prefeitura e Rafael Almeida

Uma cidade que

não acredita em seu futebol?

Guarulhos não é muito diferente do resto do Brasil quando se trata de futebol. Apaixonados, os moradores desta cidade têm nas peladas de ruas, nos times dos bairros, no jogo da firma, na brincadeira da escola, um meio de expor o amor por esse esporte que tanto envolve a nós, brasileiros, seja com a bola no pé ou na vibração da torcida. A cidade, no entanto, sofre com a falta de representatividade nacional de seus times. Não por incapacidade, pois aqui surgem grandes craques, mas por falta de políticas públicas que incentivem e deem mais valor a esse esporte consagrado no País e que, em meio a conquistas e tristezas, arranca sorrisos – e também lágrimas – de quem o acompanha. Longe dos holofotes da grande mídia, os pequenos times da cidade lutam pela sua sobrevivência com o pouco apoio do poder público e com a pequena verba que conseguem após muito esforço empregado, quando conseguem. Em conversa com representantes dos principais clubes da cidade, nota-se que falta o apoio em conjunto da população – que passa de 1,3 milhão de habitantes –, empresários e governo. Diferente do que ocorre em cidades menores de São Paulo, como Barueri, Campinas, Itu, São Caetano e outros, é notório que, por mais que os clubes daqui tenham tradição, não recebem os olhares fraternos de uma torcida do tamanho que deveria, digna da segunda maior cidade do Estado.

Flamengo, 64 anos de história

É assim com Edson Alves David Filho, presidente da Associação Atlética Flamengo, o Flamenguinho, que tem 64 anos de fundação. A história de seu pai, o ex-vereador Edson David, é bastante ligada ao clube.

Time tradicional na cidade e que já conseguiu alcançar grandes feitos mesmo com os poucos recursos de que dispõe, hoje amarga uma fase difícil, que levou o time a disputar, neste ano, a quarta divisão do Paulistão, competição na qual foi rebaixado em 2017, sendo essa uma das piores campanhas do clube. Segundo explicou Edson Filho, a grande dificuldade do time é a falta de apoio do poder público. Mesmo com a liberação para uso do estádio Antônio Soares de Oliveira, o ninho do Corvo, é necessário haver maior aproximação da administração municipal com o time. “Nesse novo governo, tivemos apoio no ano passado, maior até da que tivemos nos últimos 16 anos”, conta. “Mas ainda assim não é o bastante”. Para manter o clube na série A3 do Paulistão foi necessário um investimento de cerca de R$ 65 mil por mês, que envolve salário de jogadores e demais gastos durante a competição. Fora os R$ 20 mil para manter a estrutura do estádio. Esses custos incluem corte de grama, água, luz e demais necessidades do complexo. Se não for por meio dos patrocínios, a única maneira de conseguir arrecadar os valores citados acima é com a venda de jogadores. O que, automaticamente, desfalca o time para as próximas temporadas, pois, os que podem oferecer uma maior oportunidade financeira para o clube são aqueles que têm maior destaque durante a competição. Outro problema também é que o time não consegue manter seus atletas por um ano, apenas durante a temporada. “Isso faz com que a gente entre nas competições sempre com um time novo, que não se conhece. Não conseguimos formar uma equi-


ESPECIAL pe e trabalhar em cima dela. Se ela alcançou ótimos resultados durante a competição, será desfeita. No fim do ano, monta outra. É uma verdadeira loteria, onde a gente faz apostas todos os anos”, desabafa. Edson David Filho conta que se forem manter os jogadores durante todo o período de preparação para a próxima temporada, a cifra do clube não fecha. “Já coloquei dinheiro do meu bolso, mas não posso fazer loucura”. Além do mais, no fim de cada ano, o Flamengo desembolsa cerca de R$ 30 mil com papelada exigida pelo Corpo de Bombeiros para renovar o Auto de Vistoria. No entanto, em 2017 foi um pouco diferente: Edson revela que obteve ajuda de parceiros que vieram por meio do apoio do prefeito Guti ao time; caso contrário, enfrentaria maiores dificuldades no início da competição. “Quem vê o futebol acha que é fácil tocar”, pontua.

A.D. Guarulhos tem 54 anos

Semelhante situação relata Ricardo Agea, presidente da AD Guarulhos, time que tem 54 anos de existência e que também disputa a quarta divisão do Paulistão. Para ele, o clube só não está melhor porque lhe falta estrutura necessária, como um estádio próprio. Além do mais, relata as mesmas dificuldades em conseguir verba necessária para o ano. Tal e qual o Flamengo, o clube que leva o nome da cidade não consegue manter os jogadores por mais de uma temporada. “Termina, eles vão embora. Sem patrocínio, não tem como segurá-los aqui”, explica Agea, que segundo afirma, por diversas vezes, chega 56

a tirar dinheiro do próprio bolso. Parte da história do clube, que teve origem no Vila das Palmeiras, foi contada na produção “Vai, Guarulhos - O Filme”. A aposta do Flamengo e do Guarulhos é formar uma categoria de base estruturada, a fim de revelar novos nomes que venham a se tornar craques no Brasil, como o atacante Henrique Dourado, que nasceu na base do Guarulhos e profissionalizou-se no Flamengo. Isso pode, em algum momento, trazer um retorno financeiro ao time, que fará com que eles fiquem autossustentáveis, e possam, enfim, garantir um time por todo o ano. Sonhos distantes ou não tão distantes assim. Ricardo Agea enfrenta oposição da Força Jovem A.D., que critica sua forma de administrar: seus membros chamam-no de ditador e contestam algumas das conquistas que ele apregoa. Os rapazes preferiam manifestar-se coletivamente, mas a RG exigiu que alguém se identificasse. Um dos porta-vozes, Raphael Balco, afirma que o grupo acompanha o time há mais de dez anos, junto com amigos criou a fanpage da A.D. no Facebook e acusa Agea de tê-los bloqueado da página. “Ele diz que fez muito pelo clube, que equilibrou as finanças, reclama que não tem apoio, mas o fato é que o AD continua sem estádio, sem centro de treinamento, sem sede, sem site. E não nos aceita como sócios, mesmo sendo um clube privado; não nos dá o direito de opinar, de participar das decisões. O clube é uma caixa-preta. Quem vai querer patrocinar, se não há transparência?”. Consultado, Ricardo Agea diz que no início deu toda abertura à participação da Força Jovem. “Eles


sempre foram voluntários na página, são membros da torcida; nunca fizeram parte do clube! Eu os convidei, mas eles preferiram ficar como torcida. Apoiei quando resolveram criar a fanpage, investi recursos para isso e desde o começo fui o administrador. Mas, como era uma página do clube, preferi excluí-los como administradores por se posicionarem contra a direção. Minha diretoria e meu conselho me apoiam. Não tem caixa preta! Tem, sim, muita seriedade em minha gestão, gostem eles ou não! E temos patrocínio, sim! Como tivemos no ano passado e na Copa São Paulo. Todos os clubes estão em dificuldades, mas estamos caminhando bem, pois hoje não temos dívidas; isso já é algo positivo!”, disse.

A várzea da cidade também tem tradição

Na várzea de Guarulhos, não são poucos os que esticam os meiões no fim de semana. Muitos times amadores da cidade carregam o futebol-raiz nos gramados com afinco, fidelizando a torcida e garantindo a diversão de todos. Enfrentam as mesmas dificuldades da falta de incentivo ao esporte amador do município, mas não largam a paixão religiosamente cumprida, seja em campo ou na torcida. Afinal, independente de tudo, o objetivo é um só: ver a bola rolar em campo. Fundado em 1949 por quatro amigos da região da Vila Galvão e redondezas, o Vasco da Gama da Vila Galvão é um desses times que reúnem os apaixonados pelo futebol de várzea. Começou na brincadeira, com espaço cedido por empréstimo para instalação do campo de futebol, localizado na avenida Pedro de Souza Lopes, 1520. A coisa ficou tão séria, que posteriormente, o mesmo lugar foi doado em definitivo para o clube. De lá pra cá, o Vasco da Vila Galvão conquistou diversos títulos amadores: Divisão Especial de Guarulhos, Campeão Copa São Paulo – Dente Leite, Copa Mazola e por aí vai. O time principal é o segundo maior vencedor de Guarulhos, com 8 títulos, ficando atrás somente do Flamengo – quando disputava na várzea – que tem 9 títulos. “São 69

anos. Manter o nome do Vasco no cenário do futebol amador, manter as categorias de base em pleno vapor, com intuito de tirar as crianças da rua, revelar talentos e transformá-los em homens dignos são os maiores desafios do clube”, conta Genival Elias de Araújo, de 55 anos. “Temos representado Guarulhos nas copas mais importantes de São Paulo”, completa. E não é porque é amador, que o time não tem planos. Muito pelo contrário, segundo seu dirigente, a ideia é gramar o campo, reconstruir uma nova guarda, e dar sequência à obra da sede social. “Nosso patrimônio é uma área de 14 mil metros quadrados”. No momento, disputa a Copa do Busão de Osasco, a qual tem como premiação um ônibus. Com orgulho, Genival diz que Paulinho, que jogou pelo Flamengo do Rio, Santos, Vitória e Guarani, começou nos campos do Vasco guarulhense. “Paulinho nasceu praticamente no campo do Vasco, morava na frente do portão principal do nosso time. Desde criança frequentava nossa praça de esporte. Iniciou na base, não demorou para passar para a equipe oficial, tendo muito destaque nos principais campeonatos de Guarulhos. Em 2007, foi convidado a jogar a Copa São Paulo pelo Flamengo da cidade. Foi muito bem e já ingressou no time profissional. Foi campeão, alcançando a seria A2 do Paulista. Daqui foi para o Corinthians e na sequência emprestado ao XV de Piracicaba, onde foi muito bem, também obtendo títulos. Depois, foi para o Flamengo e fez história”, conta, saudoso. Por jogo, o Vasco desembolsa em torno de R$ 2.500. Atualmente, o time disputa quatro partidas por mês. A arrecadação para esses custos vem da praça de esportes do time, com locação do campo, estacionamento e lava-rápido. Com relação ao apoio da Prefeitura: zero. “Tudo que construímos foi com esforço próprio”. A respeito dos times profissionais da cidade, Genival é direto: “Torço por eles, mas pecam em não usar um monte de revelações que temos em Guarulhos. Mas parte da culpa também é a falta de apoio do poder público e do empresariado da cidade”, finaliza. 


PETS

Por Tamiris Monteiro Fotos: divulgação

Limpeza de tártaros:

seu pet merece o melhor sorriso

Você que está lendo esta matéria, provavelmente, deve escovar os dentes todos os dias, não é mesmo? Afinal, aprendeu que cuidar da saúde bucal é importante para evitar uma série de problemas, como mau hálito, perda precoce dos dentes e possíveis doenças. Assim como nós, os pets – cães e gatos – também precisam fazer uma higiene bucal periódica, para prevenir complicações. Por não terem os dentes escovados com frequência, é natural que cachorros e gatos acumulem tártaros ao longo da vida. O tártaro é uma mistura de proteínas e outros componentes da saliva que se depositam sobre a superfície do dente. Com o tempo, forma-se uma camada viscosa, sobretudo na região entre dente e gengiva. As bactérias naturais da boca grudam nessa película. À medida que vão se alimentando dos restos de comida, essas bactérias multiplicam-se, formando a placa bacteriana. Com a falta de escovação, os ácidos gerados pelas bactérias desgastam elementos do esmalte do dente, entre eles o fosfato. Esse fosfato reage com íons de cálcio presentes em alguns alimentos. Essa reação resulta em cristais de fosfato de cálcio, que vão colando sobre o dente, junto com outros minerais, formando, então, o tártaro. Para conter ou minimizar todo esse processo, os 58

bichinhos podem ser auxiliados por um médico veterinário para fazer uma limpeza. “O procedimento é feito por meio de ultrassom dentário, raspando os tártaros”. Pelo fato de o animal não estar acostumado com o procedimento, ele passa por sedação. “É preciso sedá-lo, mas isso só acontece se identificarmos através de avaliação prévia que o pet está apto a receber a sedação. E é importante lembrar que todo procedimento cirúrgico/anestésico oferece riscos; sendo assim, não é um procedimento a ser realizado sempre e, sim, quando existe necessidade. Inclusive, o proprietário assina termo de ciência e responsabilidade”, explica Valéria Ramos, médica veterinária na Clínica Julevar. Segundo Valéria, o tártaro em cães e gatos é algo que normalmente não é levado a sério pelos donos, mas, a longo prazo, se não for tratado, pode causar a perda precoce dos dentes e até mesmo doenças graves e infecções. “No dia a dia, o tutor pode escovar os dentes do animal uma vez ao dia; se necessário, com produtos específicos”, recomenda a veterinária. E sobre alimentação, ainda de acordo com Valéria, qualquer alimento pode ocasionar os tártaros, até mesmo a ração, ou seja, é algo inevitável; por isso, é tão importante fazer a limpeza. 


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PASSARELA Por: Tamiris Monteiro Fotos: banco de imagens e divulgação

Diz-me o que vestes, que julgarei quem és Você já parou para pensar na importância da sua autoimagem? Na impressão que você passa para as pessoas por conta das roupas que veste? De acordo com Karen Massutani, consultora de moda da Greicys’ Boutique, muitas pessoas acham que “aparência” pode ser algo fútil, mas não imaginam quanta informação nossa imagem pode transmitir. “As pessoas comunicam muito através da sua postura, roupas e cores. Afinal, é através da imagem que outros indivíduos têm o primeiro impacto sobre você”, avalia. Para a consultora, todas as pessoas têm sua própria personalidade e, portanto, têm todo o direito de expô-la por meio das roupas. É até algo natural, mas ela lembra que é sempre importante ter bom senso. “Há pessoas que são diferentes no que diz respeito a estilos mais convencionais, gostam de chamar atenção com estampas, por exemplo. Mas é sempre bom ter equilíbrio em relação às padronagens, à coordenação de estampas, ao tipo físico e, com certeza, ao ambiente em que trabalha. Todo mundo pode usar tudo, mas desde que com cautela, de preferência optando por peças que valorizem o biotipo”, analisa Karen. 60


Estilo pessoal x profissional Outro ponto importante é o estilo usado no cotidiano versus as roupas escolhidas para o ambiente de trabalho. Para evitar qualquer desconforto no ambiente profissional, mesmo gostando muito das roupas que veste, é importante se fazer algumas perguntas: Com quem eu falo no dia a dia? Tenho contato com pessoas acima em hierarquia ou clientes que prezam pela formalidade? Qual a mensagem que eu quero transmitir com a minha roupa? O questionamento se faz necessário, pois, dependendo do segmento, a roupa pode facilitar ou dificultar o diálogo no ambiente do trabalho. Uma pessoa que não está vestida adequadamente pode inibir o outro, às vezes, até mesmo por estar arrumada demais para um determinado contexto. “Se considerarmos o look profissional corporativo (empresas e bancos, por exemplo), é recomendado evitar sandálias muito abertas com os pés à mostra e sapatos de verniz, pois ambos instigam muito a sexua-

lidade. Blusas e vestidos muito justos, saias e vestidos curtos e decotes profundos também. Cores fortes não são proibidas, mas é sempre bom ter cuidado ao usá-las, para não chamarem mais atenção do que o próprio trabalho. Para não ter erro, uma boa alternativa é se valer de cores mais neutras, que acabam facilitando na hora da composição do look”, explica. Também vale lembrar que é possível ter peças que sejam comuns ao estilo pessoal e ao profissional. “Sabendo coordenar as peças com acessórios, sapatos e maquiagem adequados, com certeza você poderá usar uma camisa branca desde a reunião até um jantar com as amigas. Por isso, a importância de saber comprar certo: escolher peças atemporais e tecidos de qualidade pode fazer a pessoa economizar muito. Uma roupa de qualidade pode ter vida longa, de até 20 anos, pode ser usada muitas vezes e, quando bem coordenada, em muitas ocasiões diferentes também”, ensina Karen.

Roupas confortáveis Independente do seu estilo, uma dica: opte sempre por peças confortáveis, seja para o dia a dia ou para o ambiente de trabalho. Roupas justas demais não são indicadas, nem para mulheres, nem para homens. Um traje que ofereça conforto, além de fazer bem para o corpo, naturalmente confere sofisticação ao look. Leve em conta o clima de onde mora. 


BELEZA

Por: Tamiris Monteiro Fotos: banco de imagens e divulgação

Batom dos signos Alô turma que gosta de astrologia: a marca de cosméticos Bite Beauty anunciou o lançamento de uma coleção com 12 batons, um para cada signo do zodíaco. Mas há um porém. Os produtos serão colocados à venda no mês de regência de cada signo, ou seja, capricornianos terão que esperar um pouco até terem o batom do seu signo. A cor de aquário já está à venda no site da Sephora canadense e é um batom num tom de roxo vibrante, desenvolvido para os aquarianos se destacarem, como explicou a marca. “Aquário é o signo dos inventores, pioneiros e radicais – para aquarianos criativos, sociais e quebradores de barreiras. Reinventamos um clássico”, está descrito em um anúncio do Instagram. A Bite Beauty também deu algumas pistas do que está por vir: “O signo de gêmeos irá ganhar um tom que fará você olhar duas vezes. Para os leoninos, uma cor vibrante e ambiciosa”.

Água de coco para os cabelos O Laces, salão de cabelereiro paulista, frequentado por influenciadoras digitais e celebridades, também muito conhecido por oferecer tratamentos que restauram a saúde dos cabelos, acaba de lançar a Água de Coco LCS. O produto é focado no Verão e tem o intuito de hidratar os cabelos de forma prática, podendo ser usado como desembaraçador pós-banho, piscina ou praia. Segundo a marca, o óleo de coco (orgânico) e a água de coco são alguns componentes do líquido, que promete ajudar a repor minerais e equilibrar a vitalidade do cabelo.

Joia de unha Cristais, pérolas, strass e lantejoulas... Acredite, tudo isso virou adereço para as unhas. Celebridades como Anitta, Rihanna e Cardi B já aderiram à tendência, que fora do Brasil já faz sucesso. 62


O divertido mundo dos unicórnios na maquiagem A americana Too Faced, bastante conhecida pela sua máscara de cílios “Better Than Sex”, acaba de colocar no mercado dois iluminadores em formato de chifre de unicórnio, que o próprio fundador da marca, Jerrod Blandino, anunciou recentemente como parte da coleção “Life’s a Festival” (A vida é uma festa). Inclusive, vale ressaltar que a coleção tem seres místicos como temática principal. O “Unicorn Horn Mystical Effects Highlighting Sticks” vem em bastão, como um batom, promete efeito superpigmentado na pele e tem duas cores. A linha completa conta com quatro batons, quatro gloss, um iluminador em pó, bronzeador, paleta de sombras em forma de arco-íris, spray fixador de maquiagem e um pincel colorido. Um luxo só!

Blunt Cut promete ser o corte sensação de 2018

Em 2017, o corte Long Bob reinou na maioria dos salões de beleza, mas, neste ano, a tendência da vez é o Blunt Cut, que não deixa o cabelo nem tão longo, nem tão curto. O corte pode ter uma variação frontal longa ou não, assim como ser acompanhado de franja. Democrático, também pode ser feito em qualquer tipo de cabelo.

M.A.C lança maquiagem inspirada em universo fitness Inspirada na “moda” fitness, a M.A.C lançou a linha “Work It Out”, com cores carregadas e tons vibrantes. A proposta da marca, com a nova coleção, é estimular os sentidos e fazer o coração bater mais acelerado. São 16 tons e uma linha de produtos com máscaras de cílios, batons e sombras. 


POR AQUI

Por: Jônatas Ferreira | Fotos: divulgação e arquivo pessoal

Lançamentos de livros no Espaço Novo Mundo O escritor guarulhense J.R.Jerônimo lançou o seu quinto livro no dia 8 de fevereiro. “Vias e Versos, por um trânsito mais humano” é também o segundo que trata de educação de trânsito. São mais de oitenta poemas que orientam e promovem o comportamento seguro para o condutor, o passageiro e o pedestre. Além de entreter com a poesia, afirma o autor, o principal objetivo é conscientizar para preservar vidas no trânsito. Já a escritora Aura Gold lançou no dia 29 de janeiro a obra “Conversejando”. Ambos são membros da Academia Guarulhense de Letras. No dia 27 de janeiro, a escritora Cristiane Santos lançou o livro “Minha vida pela sua vida”, cujo tema é a saúde do cuidador familiar, que abre mão da própria vida para dedicar-se ao paciente.

Unimed Guarulhos conquista certificação IS0 9001:2015 A Unimed Guarulhos obteve a certificação ISO 9001:2015, emitida pela entidade certificadora DNVGL, após processo de auditoria. A conquista é resultado do esforço da operadora, iniciado em 2015, para aprimorar seus processos e redefinir estratégias, focando na qualidade do atendimento e nos serviços prestados aos seus clientes.

Guarulhos perde idealizador da Olimpíada Colegial Um dos organizadores da Olimpíada Colegial Guarulhense(OCG), João da Costa Freitas, morreu, aos 84 anos, no dia 31 de janeiro, por problemas respiratórios. Freitas, ou “professor Joãozinho”, como ficou conhecido, recebeu da cidade uma homenagem em outubro de 2017, por meio da exposição “O que fez do Esporte o sentido da confraternização”, no Adamastor Centro.  64



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Dery Nascimento, músico e professor, falece aos 49 anos A cultura de Guarulhos sofreu uma grande perda na noite do dia 9 de fevereiro: faleceu precocemente, de infarto agudo do miocárdio, o músico, professor, produtor musical e radialista Derivaldo Alfredo Nascimento, o Dery. Há vários anos, montou e regeu o Coral Um Só Tom, reunindo jovens alunos da periferia de Guarulhos. Regeu também o Coral Marconi. Produziu discos, shows no bar Brahma; escrevia semanalmente a coluna Planeta MPB na Folha Metropolitana e no Metrô News, sobre nomes pouco divulgados pela mídia e vinha apresentando o programa Circuito MPB, na rádio Brasil Atual FM.

Guarulhos mantém posição de melhor aeroporto do País O Aeroporto Internacional de Guarulhos foi apontado como o melhor aeroporto do Brasil na categoria “acima de 15 milhões de passageiros por ano”, de acordo com Relatório de Desempenho Operacional dos Aeroportos, feita pela Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), pesquisa referente ao quarto trimestre de 2017. Em uma escala de 1 a 5, o terminal ficou com a nota de 4,43, com base em 37 indicadores que medem qual o real nível de satisfação dos passageiros. Esses itens apontam desde a qualidade nas informações dos painéis até mesmo pela oferta de estrutura comercial para os usuários, passando por outros quesitos como tempo de fila em check-in, cordialidade dos funcionários entre outros.

Banda Bicha reúne 20 mil pessoas nas ruas da cidade O bloco da Banda Bicha – que homenageou os 100 anos do Chacrinha – estima ter reunido um público de 20 mil pessoas, segundo os organizadores. O grupo tomou conta das ruas de Guarulhos no dia 3 de fevereiro. Vale ressaltar que o ano de 2018 foi o primeiro em que Banda Bicha foi para a rua como um evento oficial do município, embora a Prefeitura só tenha fornecido a estrutura de apoio: as despesas são bancadas por patrocinadores.  66



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