Revista Guarulhos - Edição 63

REVISTA GUARULHOS

FOTO: BANCO DE IMAGEN

Ano X - nº 63 - Abril 2012 - R$ 12,90 Diretor Responsável: Valdir Carleto

Fofas, elétricas e inteligentes Lidar com as crianças do século 21 exige mais do que amor e carinho

gente

saúde

turismo

Aarão Ruben, Davi Palma e Beatriz Azevedo

A delicada fase da menopausa

Bariloche mescla requinte e aventura

Imagens meramente ilustrativas.

O presente mais esperado: a emoção de ganhar Kopenhagen

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FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO, RAFAEL ALMEIDA E DIVULGAÇÃO

índice

16 capa

Crianças precisam de limites e atenção para serem bem educadas

10 entrevista Aarão Ruben

36 perfil

Beatriz Azevedo e Davi Palma

48 moda

O que é up ou over na moda masculina 4

40 – Segurança - Navegue na internet sem sustos 42 – Tecnologia - Descarte correto de eletrônicos 62 – Livros – Títulos que merecem espaço na estante 64 - Nossos Filhos – Amores da família 68 – Turismo – As belezas de Bariloche 72 – Entidades – Ciesp mostra serviço 76 – Crítica – “Ser criança é uma festa” 78 – Gastronomia – Restaurantes da cidade 82 – Registrando – Notícias do mês 92 – Veículos – Conheça o Palio Sporting 96 – Humor – Você sabe falar inglês?

98 - Lista 7 - Frases de Millôr Fernandes

58 saúde

Saiba mais sobre a menopausa

52 casa 56 compras

Prepare a casa para receber os pets

Itens para deixar o banheiro mais bonito

editorial por Fábio Carleto

Filhos: dores e delícias Como olhar para um filho ou filha da gente e não se enternecer? Quem já é pai ou mãe minimamente bem vocacionado conhece bem as sensações de ver aquela pessoa, que veio da gente, adormecer, sorrir, chorar ou simplesmente olhar profundamente em nossos olhos, como que a devassar nossas almas.

Não existe amor maior, nem mais incondicional. Por isso, todo pai ou mãe que se preza tem o firme compromisso de acertar, pois sabe que disso depende a felicidade dos filhos na vida adulta. Mas, como saber que o caminho que elegemos é o correto? Difícil. É muito comum a gente ouvir que alguém quer ter filhos mas não se sente preparado. A verdade é que ninguém está, porque é impossível se preparar para algo tão grandioso.

Nem os mais renomados especialistas podem estar certos de que tudo estará sob controle, porque a teoria, na prática, é bem outra.

Se tudo na vida de quem tem filhos é dúvida e incerteza (por que meu bebê está chorando tão sentido?

Será que minha menina está bem?

Esse rapaz vai chegar tarde de novo?

Onde foi que eu errei?), algumas cer-

tezas existem. A começar pela constatação de que a vida é muito boa, mas não é fácil. E quando crescer, os pequeninos do papai e da mamãe vão ter de se haver com as duras regras do mundo. Sendo assim, é bom que tenham aprendido a lidar com os limites desde muito cedo.

Por limites, entenda-se tudo o que envolve as relações, como a ciência de que o espaço da gente termina onde começa o do outro, e, mais do que isso, que o outro não é uma extensão da gente e por isso nem sempre vai pensar, agir ou sentir como nós gostaríamos ou faríamos por ele. Esse é só um dos muitos pontos que podem gerar frustração, por isso é bom aprender que, de vez em quando, a gente cai, se machuca e que viver também dói. Mas, que a dor passa.

Aquele piti que você viu uma criança aprontar com a mãe no supermercado, jogando-se no chão e chamando a atenção de todo mundo, inclusive a sua, que achou tudo um absurdo, acredite, vai acontecer com você (se já não aconteceu!). Portanto, em vez de se apressar em julgar, prepare-se.

Eu só tenho pena de dois tipos de crianças: as que sofrem qualquer

tipo de privação (fome, humilhações, doenças...) e aquelas de quem seus próprios pais têm pena, porque acham que não aguentam ouvir um “não”. Crianças não quebram por ter de lidar com negativas e frustrações. É bem o contrário, pois quem não é treinado para aguentar os percalços cresce desequilibrado.

Pai e mãe não são amigos dos filhos. Têm a penosa missão de apresentar o mundo como ele é, maravilhoso e cão como o fizemos ser. E o caráter que precisam forjar em suas crias depende de postura firme, austera e de desprendimento. E se faltarem valores e atitudes na tenra idade, não há o que possa preencher essa lacuna. Se a gente pudesse, faria tudo pelos filhos, porque tudo que queremos é proteger e afagar quem amamos. Mas, é aí que mora o perigo, porque criança sente cheiro de fraqueza.

Tirar chupeta, fralda, fazer dormir no próprio quarto é difícil muito mais para os pais do que para a criança, porque é penoso aceitar que eles crescem, e que não são nossos. Seja forte e faça o que tem de ser feito, porque não existe criança com problemas; o que existe é pai e mãe com problemas.

Correção

expediente

Na seção “Compras”, da edição 62, o valor correto do óleo para tratamento capilar Moroccanoil é R$ 98 e da máscara reparadora para cabelos Moroccanoil é R$ 165.

Ambos os produtos são vendidos na loja Sumirê, em Guarulhos.

Diretor responsável: Valdir Carleto (MTb 16674) Editor executivo: Fábio Carleto Editora assistente: Vivian Barbosa Redação: Amauri Eugênio Jr., Elís Lucas, Maitê Coelho, Tamiris Monteiro e Val Oliveira Revisão: Simone Carleto Diagramação: Douglas Caetano, Mariana Vasquez, Rogério Hanssen e Williane Rebouças Fotos: Márcio Monteiro e Rafael Almeida Comercial: Ana Guedes, Maria José Gonzaga, Juliana Lima, Patrícia Fiorim, Patrícia Matos e Thaís Tucci Administrativo: Laila Inhudes, Viviane Sanson e César Tenente (estagiário) A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Ltda. opiniao@revistaguarulhos.com.br - www.revistaguarulhos.com.br Redação e Comercial: Av. João Bernardo Medeiros, 74 - Bom Clima - Guarulhos/SP CEP 07197-010 - Telefone: (11) 2461-9310 Impressão: Editora Parma - Tel: (11) 2462-4000 Tiragem desta edição: 10 mil exemplares. Assinaturas: R$ 129,00 (12 edições)

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entrevista Por Valdir Carleto

Aarão Ruben de Oliveira é quase um homem-orquestra, tantas são as atividades a que se dedica simultaneamente. Comerciante, construtor, preside a Asec e participa de várias entidades

Revista Guarulhos - Onde nasceu, quando e por que veio para Guarulhos?

Aarão Ruben de Oliveira - Nasci em São Paulo, na Mooca, em 1960.

No ano seguinte, meu pai veio trabalhar na Barber Greene e desde então vivo em Guarulhos. Considero-me guarulhense.

RG - Qual sua formação e qual sua atividade profissional?

AR - Sou formado em Ciências Jurídicas e Sociais, pelas Faculdades Integradas de Guarulhos. Trabalhei em um escritório que prestava serviços a advogados, e com 19 anos montei um escritório meu, preparando certidões e toda documentação para financiamento imobiliário, que era muito complexo na época. Foi isso que me levou a fazer direito. Trabalhei por dois anos com os advogados Sergio

Avena, Cleber de Jesus Ferreira e José Gonçalves Ribeiro. De 1986 a 1992, fui sócio de um grande amigo da juventude em uma indústria metaloquímica, que produzia reagentes para laboratórios, enfrentando toda aquela série de planos econômicos.

Eu cursei direito porque era o que estava ao meu alcance, mas meu desejo teria sido fazer engenharia. Talvez por isso Deus tenha traçado o des-

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O multitarefas não para

tino para eu vir a atuar no ramo da construção, pois sempre gostei de comércio, balcão, atendimento. Produzíamos reagentes para cimenteiras, conseguimos uma cota de cimento e montamos uma distribuidora em São Miguel. Depois, compramos uma loja de material de construção em Cumbica. Aí desfizemos a sociedade, meu sócio ficou com a indústria e eu no comércio. Além da Construcal, atuo também como construtor.

RG - Comente sobre suas relações com a cidade e sua população.

AR - Acho que 70% dos meus amigos vem de relações com a ACM (Associação Cristã de Moços), que eu sempre frequentei; sou acemista há 39 anos, acompanhando o trabalho social da entidade. E também dos tempos de escola. Fiz o antigo primário no Capistrano de Abreu e o então ginásio no Claretiano. Em meados dos anos 60, a maioria das casas no conjunto onde eu morava era habitada por oficiais da Base Aérea e fiz amizade com muitos filhos dessas famílias. Mais adiante, os amigos de faculdade. São muito fortes meus laços com Guarulhos.

RG - Como se deu seu ingresso nas entidades empresarias da cidade?

AR - Desde o tempo da fábrica, em 88, sou associado da ACE, que ainda era Acig. Sempre acreditei muito no associativismo. Em 2007, vi na televisão que a Asec buscava apoio para concluir uma salinha para o Samu no Corpo de Bombeiros de Cumbica. Aliás, vale um registro: se você tiver um problema de saúde na Cidade Satélite de Cumbica, não pode contar nem com um pet shop (risos). Não há um local sequer de atendimento das empresas de planos de saúde, nem do po-

der público, nada! O então presidente da Asec, Roberto Marchiori, solicitava que empresários ajudassem. Como achava importante esse serviço do Samu, liguei para a Asec, ocasião em que conheci o Adilson Quaranta Jr., da Mafersol, que também contribuiu, e foi concluída a sala para o Samu. O Marchiori me visitou, descobri que ele também era acemista e lembramos que havíamos feito faculdade juntos. A convite dele, passei a participar da Asec. Logo depois, houve o Encontro Empresarial, fui apresentado ao Wilson Arambul, que estava capitaneando o projeto de construir a Companhia da Polícia Militar. Conversamos, analisamos, resolvemos ali mesmo arregaçar as mangas, fomos em busca de apoio das empresas locais e em 90 dias estávamos inaugu-

rando mais 380 metros quadrados de área para a Companhia.

RG - Quais as principais conquistas da Asec em sua gestão?

AR - Não diria conquista, mas o fato de estar à frente da Asec quando ela comemora 25 anos, recém completados e que serão celebrados em uma festa na Base Aérea em 23 de agosto. A Asec tem de passar por uma reestruturação, porque ela cresceu muito, principalmente após ter mudado para esta sede, mas as despesas também cresceram e tudo está sendo readequado. Um dos grandes projetos é Cumbica Verde, porque a região tem várias ilhas de calor. A Prefeitura nos apresentou o PIV - Projeto Ilhas Verdes. Queremos incentivar a adoção de praças, o CDC Uirapuru da ACM faz a multiplicação de mudas, já foram plantadas mais de 14 mil árvores. Com a adoção, as empresas assumem a manutenção das praças.

Temos de melhorar o aspecto da região, deixando-a mais agradável para quem trabalha e vive por aqui. Um grande avanço que tem sido obtido é o relacionamento com os poderes públicos, tanto municipal quanto estadual. Alguns anos atrás, Cumbica não tinha sequer limpeza de ruas.

Temos 62 ruas sem asfalto. Com recursos do PAC seriam pavimentadas 26; agora a Prefeitura anunciou que serão 41. As demais 21 serão asfaltadas pelas empresas, que fazem cotações com várias empreiteiras e escolhem a que melhor condição oferecer. A Prefeitura faz o projeto e fiscaliza. A meta de nossa diretoria é que em 2014 todas as ruas estejam asfaltadas ou no mínimo com as obras contratadas. Todos estão empenhados, até porque isso valoriza

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entrevista os imóveis, melhora a qualidade de vida, fica mas humano. Com mais verde, asfalto, mais segurança, tudo fica mais agradável. O novo trevo de Cumbica não é tudo que deveria ser, mas está quase pronto. Na sequência, temos de lutar para levar as faixas adicionais até Bonsucesso.

RG - A Rodada de Negócios já é um evento tradicional de Guarulhos. As entidades têm colhido testemunhos de que as empresas participantes têm obtido bons resultados?

AR - É a maior rodada de negócios do estado de São Paulo; deve ser o evento empresarial de maior importância na cidade. O atual formato tem tido ótimos resultados. Posso falar pela minha empresa: na Rodada de 2011, conseguimos 21 clientes e oito fornecedores. Comprei uma empilhadeira por preço inferior ao de qualquer outro lugar. A Rodada é uma chave que abre portas para chegar às grandes empresas, mostrar o que produz e vende, pois às vezes o vizinho fabrica e a gente não sabe.

RG - Seu nome foi indicado para presidir a Agende. O que faz essa entidade e o que pretende fazer para marcar sua gestão?

AR - Isso ainda depende de publicar edital, referendar, mas fui indicado.

A Agende desempenha várias funções, na área educacional, de treinamento. A principal, porém, será a de gestor do futuro Parque Tecnológico, fazendo já convênios com parques de vários países, como o de Andaluzia, na Espanha, e Tagus, em Portugal.

Foram assinados recentemente também com a Fatec, com a Politécnica da

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USP. O grande trunfo é a Incubadora de Empresas, que é a maior do estado, com 40 incubadas e 40 embrionárias.

Há uma na USP, que é mais antiga, que tem mais projetos. Mas a nossa tem um imenso potencial. O Parque Tecnológico unirá poder público, iniciativa privada e a parte acadêmica.

Essa junção é que propiciará o desenvolvimento de soluções para a humanidade. Para se ter uma ideia, Guarulhos tem uma empresa que desenvolve rede sem fio para transmissão de energia. De um jeito ou de outro, o Parque Tecnológico vem e o grande artífice dessa conquista é o atual presidente da Agende, Daniele Pestelli.

RG - Na ACM, qual seu papel?

AR - Durante vários anos, após meu casamento, apenas frequentava a ACM, mas uma vez acemista, sempre acemista. Desde que voltei à ativa, no entanto, abracei a causa de corpo e alma. Sou presidente do Conselho do Centro de Desenvolvimento Comunitário do Parque Uirapuru, o maior projeto social da ACM, entre vinte projetos. Meu mandato termina no fim deste ano.

RG - Você faz parte do Conselho de Administração da Coopersigma (Cooperativa de Crédito dos Empresários de Guarulhos e Região). Qual a importância dessa instituição para o empresariado local e seus funcionários?

AR - Enquanto há países nos quais o cooperativismo de crédito ocupa 60% e até 80% do sistema financeiro, no Brasil a meta é chegar a 10% em 2020.

Nossa cooperativa teve agora o sétimo mês de resultado positivo e seu potencial é imenso. Sua importância é fundamental para os pequenos e médios empresários. Tem à frente o Adilson Quaranta, que é obstinado, dedicado, sério. Quem estiver junto nessa empreitada colherá ótimos resultados. Só é preciso que mais gente com os mesmos ideais se some nesse projeto.

RG - Ufa! Mais alguma atividade?

AR - Durante três anos, presidi a Acomat, associação do comércio de material de construção e conseguimos promover uma série de ações. Observe que eu disse “presidi” e “conseguimos”, pois minha filosofia é que só se consegue bons resultados em equipe: ninguém faz nada sozinho.

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aprovado direto do 3º ano, sem cursinho, em engenharia eletrônica no ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica, e em engenharia no IME - Instituto Militar de Engenharia.

Ele também foi 1º LUGAR na POLI - USP, na UNICAMP, UNESP e UNIFEI, e 2º colocado em medicina na UNIFESP.

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capa Por Vivian Barbosa

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Educar pode ser mais fácil O mundo infantil é mesmo fascinante. Quem tem filhos, afilhados, sobrinhos ou irmãos mais novos, sabe que o contato com uma criança deixa a casa mais bagunçada, mas muito, muito mais divertida. Porém, nem tudo são flores.

As crianças de hoje são espertas, inteligentes, ativas, e, a cada dia que passa, formam as próprias opiniões mais cedo. Por isso, ser pais dessas crianças não é tarefa fácil. Educá-las é fundamental para que tais opini-

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ões não as façam perder o respeito pelos pais e mais velhos.

A escola ajuda a impor limites, a respeitar o próximo, a conviver bem em sociedade, mas é dentro de casa que os princípios são ensinados e demonstrados pelos pais e outros familiares. O que importa é que, para respeitar as opiniões das crianças dos dias de hoje, os pais precisam conhecer melhor o ritmo de seus filhos e manter-se presentes na educação, dentro e fora de casa, sem

achar que a escola é a maior responsável pelo adulto que será formado.

Para auxiliar os pais que encaram pela primeira vez essa situação ou que simplesmente têm algumas dúvidas que atrapalham a educação de seus filhos, a RG deste mês busca ajuda de especialistas para explicar maneiras de colocar limites, cuidar, educar, ensinar e conviver com a energia deles, além de controlar a autoridade que os pequenos acreditam ter. 

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Por Amauri Eugênio Jr.

O “não” também educa Colocar limites na educação é um ato que ajuda no futuro dos filhos Volta e meia, não é raro ouvir relatos de adultos, especialmente dos mais velhos, sobre o comportamento hiperativo e autoritário das crianças. Para alguns, pode tratar-se apenas de um fenômeno comportamental do século XXI, mas isso pode ter raízes mais profundas. É cada vez mais comum que os pais passem menos tempo ao lado dos filhos devido ao ritmo acelerado do cotidiano, em especial por causa 18

do trabalho. Como consequência, os pequenos tendem a ter menos contato com eles. “O vínculo ‘pai e filho’ é menos intenso em relação ao respeito e à solidariedade, pois a criança revida e debate o que os pais dizem. Dessa forma, eles não têm poder de decisão sobre ela. Por exemplo, se o filho insistir em não obedecer uma ordem do pai, e este ceder, isso reduz a sua persistência perante o filho. Mesmo que a crian-

ça insista, o pai tem que ser firme e o ‘não’ deve ser categórico. O adulto tem que impor limites”, explica a psicopedagoga Neide Noffs, professora da PUC-SP. Nesse contexto, pode ser observado um jogo de ação e reação entre pais e filhos. Em casos de pais que usam a justificativa do cansaço após um dia de trabalho para não oferecer atenção às crianças e fazer atividades como brincar ou ajudar a fazer os

MÁRCIO MONTEIRO

deveres escolares, os filhos tentam chamar a atenção através de atitudes até mesmo extremas, mas, com o passar do tempo, o sentimento da criança perante os pais toma outra forma. “O pai quer estar ao lado do filho nos fins de semana, mas fica frustrado quando não tem o afeto e a atenção do filho. Questiona por que isso acontece e por que não há a proximidade natural entre eles. A criança é reflexo do que os pais fazem com ela”, destaca Neide.

Mas, ainda assim, é bom destacar que não basta estar junto ao filho. “Nem sempre a quantidade prevalece em relação à qualidade, ou seja, nem sempre passar mais tempo com os filhos é a melhor alternativa. É importante não ficar apenas na frente da televisão, por exemplo, mas passear no parque ou

levá-lo a um museu; conversar e ler livros com ele. Também é importante acompanhar sua vida escolar e procurar saber quem são os amigos”, ressalta a psicopedagoga Mônica Ramos Assunção.

A família educa

Pode ser visto com frequência que os pais vêm transferindo a responsabilidade da criação dos filhos a terceiros, especialmente aos avós e à escola. Por isso, a distância entre eles e os pequenos vêm condicionando a compensações com o objetivo de tapar o buraco deixado pela ausência deles. “Isto é muito grave e comum atualmente. Estamos em geração de filhos ‘órfãos’ de pais vivos. Eles dão presentes às crianças, mas não estão presentes.

Isso gera carência e agressividade

muito grandes e, por consequência, resulta em falta de limites aos pequenos”, destaca Mônica.

Essa flexibilização excessiva como consequência da culpa pela ausência na vida do filho vai além do ato de dar presentes ao pequeno como, por exemplo, ao não repreendê-lo após ele ter tomado uma atitude inadequada. Nem é preciso dizer que a criança crescerá intolerante aos limites e ao “não”, além das consequências serem até mesmo desastrosas. Ainda de acordo com Mônica, essa criança será transformada em um adulto que não saberá viver em grupo e, inclusive, terá dificuldades para ter um bom emprego. “Além disso, ela poderá tornar-se um adulto que passará por cima de tudo para conseguir o que quiser, pois irá achar que tem esse direito”.  19

capa FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO

É importante também que os pais, ao repreenderem os filhos, o façam sem descarregar raiva, por mais nervosos que estejam. É importante manter o controle para não dar exemplo de agressividade. E para que os pequenos sintam segurança, abaixe-se para ficar da mesma altura e de modo que possa conversar olhando nos olhos. Assim, a mensagem será facilmente internalizada pela criança.

Outro ponto que deve ser levado em conta diz respeito à escola. Para os pais, ela também é responsável pela formação moral da criança, mas o pequeno está naquele ambiente para desenvolver-se intelectualmente. “Os professores devem mostrar aos pais que, quando o filho está em sociedade, ele tem outros papéis e, por isso, cabe a eles educá-lo. Não se deve duvidar da inteligência, mas sim impor limites para que, quando estiver na escola, ele saiba quais são e como entendê-los”, menciona Neide.

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É hiperatividade mesmo?

Outro caso característico sobre criação dos pequenos nos dias de hoje diz respeito à hiperatividade, ou seja, quando a criança tem dificuldade para manter a concentração e também é impulsiva e agitada. Mas, a falta de limites e o comportamento mais inquieto do filho podem ser confundidos com esse quadro. “Estamos com excesso de crianças hiperativas. Não são colocados limites, logo, é mais fácil tratá-las como tal. O que acontece é o excesso de diagnósticos errados, sem laudo que os confirme. Para a família, é muito mais tranquilo encarar o comportamento dessa maneira. Basta dar um remédio e a criança ficará mais tranquila”, critica Mônica.

Em casos de suspeitas de crianças hiperativas e quando um profissional confirma esse quadro, é importante haver a segunda opinião - além de redobrar a atenção quando as conclusões dos profissionais consultados forem conflitantes. 

capa

FOTOS: BANCO DE IMAGENS

Outro ponto que requer cuidado redobrado é com a consulta das características relacionadas às crianças hiperativas na internet, através de artigos e de dados genéricos, pois as chances de haver conclusões precipitadas é grande. “Houve casos em que professoras chamaram mães à escola para falar sobre o comportamento dos filhos, e as mães diziam que eles eram hiperativos após relatarem que leram sobre isso na internet. Esse tipo de diagnóstico também precisa ser repensado pelos professores e psicólogos antes de fazê-lo, de modo que ele não seja precipitado”, ressalta a psicopedagoga Mônica Assunção.

Mas, mesmo que seja hiperatividade ou somente energia em excesso, algo tão peculiar entre as crianças, o ideal é que eles façam atividades que os façam gastar essa energia, como natação, futebol, entre outros esportes. Em casos extremos, os pais poderão levá-los para consultas com especialistas. “Não se acalma a criança com remédios, mas com atividades. Somente pessoas especializadas estão habilitadas a receitá-los, mas isso está relacionado a situações individualizadas. O pai não pode acreditar que a criança hiperativa seja curada com remédios, mas sim com ações. Se ele agir desde cedo, será muito mais fácil do que fazê-lo a partir dos 7 anos de idade, por exemplo”, destaca Neide Noffs.

Conversar para melhorar

Não é preciso ser especialista para dizer e perceber que o diálogo é a melhor alternativa para ganhar a confiança do filho e fortalecer o vínculo com ele. Mas, é bom ressaltar que deve haver “firmeza” no discurso. “Para muitos pais, dialogar é muito mais difícil do que mandar ou ceder, e essa iniciativa deve ser trabalhada a longo prazo. O pai tem que ser muito amigo e companheiro do filho mas, ao mesmo tempo, ser figura que represente autoridade”, explica Mônica Assunção.

Por fim, deve-se lembrar que as crianças de hoje serão adultas daqui a alguns anos e que, por isso, a maneira como elas são criadas hoje será determinante para a formação do caráter após elas terem amadurecido. “É muito importante saber que o presente constrói o futuro. Todos somos agentes do próprio tempo”, finaliza a psicopedagoga Neide Noffs. 

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capa Por Amauri Eugênio Jr.

Infância mode on A tecnologia é relevante para crianças, mas não essencial

Já faz algum tempo que as crianças vêm se rendendo ao mundo tecnológico. Primeiro, com os videogames. Agora, o mesmo ocorre com os computadores e aparelhos celulares, smartphones e tablets.

Segundo a Common Sense Media, ONG voltada aos estudos da relação entre criança e informação, 50% das crianças dos EUA de até 8 anos têm acesso a smartphones e demais dispositivos móveis. Esse dado torna-se ainda mais curioso se for levado em conta que 40% dos pequenos norte-americanos com idade entre 2 e 4 anos estão na mesma situação.

Logo, pode-se pensar que o perfil

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comportamental das crianças não é mais o mesmo. “Apesar das crianças serem nativas digitais por já estarem em um mundo cibernético, isso não determina que a infância seja substituída pelo distanciamento que os avanços tecnológicos oferecem. Criança precisa ser como tal em qualquer momento e em qualquer situação”, relata Amanda Castanheira, psicopedagoga especializada em informática educacional.

O uso excessivo da tecnologia, em especial o de computadores, pode causar problemas de saúde nos pequenos, como dores de cabeça, lesões por esforço repetitivo

(LER) e na coluna, além de distúrbios de comportamento, como o isolamento social e dificuldades de aprendizado.

O tempo máximo indicado para as crianças usarem aparelhos eletrônicos - smartphones, computadores e tablets, em especial - é de duas horas diárias. Proibir o acesso a eles não é a melhor alternativa, mas é importante monitorá-los. “O uso do computador na sala perto dos familiares permite essa observação e inibe qualquer tipo de ação indevida da criança”, destaca Amanda.

Por fim, nada melhor do que lembrar aos pequenos que a vida

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Os pais devem ficar de olho

real é mais importante e necessária do que a virtual. Além disso, os pais devem lembrar-se de que são como espelhos comportamentais para os filhos. “Eles podem começar tentando ser exemplo, ou seja, se eles forem ao parque andar de bicicleta, há boas chances do filho querer também. Às vezes, eles devem oferecer-se para sair e tomar um sorvete, por exemplo; ou somente para sair à rua, tomar Sol, caminhar, entre outras atividades”, ressalta Ana Victorazzi, editora-chefe da Social Content, plataforma online de aprendizado em mídias sociais. 

É claro que os pequenos têm influência relevante na tomada de decisão dos pais, no que diz respeito às compras.

Segundo a pesquisa “O poder da influência da criança nas decisões de compra da família”, feita em 2011, em 11 países pela Viacom, grupo que comanda o canal infantil Nickelodeon, 97% dos pais afirmaram que conversam com os filhos na véspera da realização da compra.

Logo, a criança torna-se alvo do mercado publicitário e pode ser condicionada a consumir sem limites, pois é em campanhas publicitárias que o ter prevalece em relação ao ser.

O efeito da propaganda no imaginário das crianças é grande ao ponto de, em países como a Suécia, ela ser proibida para esse público. “O direcionamento de publicidade para a criança não é uma causa isolada, mas é um importante fator no aprofundamento de problemas atuais que afetam a infância, a começar pelo estresse gerado na relação entre pais e filhos - aqueles famosos escândalos na porta de uma loja quando a criança ouve um ‘não’ diante de um pedido”, menciona Isabella Henriques, diretora de Defesa e Futuro do Instituto Alana, voltado à defesa dos direitos da criança e do adolescente quanto às relações de consumo.

De acordo com o artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor, a publicidade que se aproveita da “ingenuidade infantil” é considerada ilegal. Ou seja, debates e análises sobre esse tema vêm sendo feitos por instituições e organizações sociais, de modo que esta publicidade cause menos danos ao público infantil. “Portanto, a atuação conjunta do Estado, da família e da sociedade, inclusive as empresas, é que trará mudanças de comportamento. As campanhas devem ser voltadas aos pais, que têm o poder de compra dentro da casa, além de possuir maior capacidade para assimilar e identificar a manipulação por parte das estratégias de marketing”, completa Isabella.

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Acesso controlado

Monitar os filhos para evitar uso excessivo das tecnologias não é fácil, mas é um mal necessário. E esse princípio é colocado em prática pelo músico Ronaldo Ragonha, 29, e pela arte-educadora Roberta Ragonha, 27, pais de Dennis, 8, Penélope, 4, e do recém-nascido Bernardo.

Os dois primeiros filhos do casal não têm uma quantidade de horas estipulada para uso diário, mas se conectam apenas para fazer tarefas escolares até as 20h30, no máximo. Mas, o uso de celulares não é necessário nessa fase. “Isso é algo que realmente não vemos necessidade e utilidade para eles”, relata Ronaldo.

Mesmo com o monitoramento constante e com os limites impostos para o uso do computador, os dois filhos, em especial Dennis, mostram-se antenados. Tanto que, durante o episódio em que os projetos de lei norte-americanos Sopa (Lei de Com-

bate à Pirataria Online, em tradução livre), e Pipa (Lei de Proteção à Propriedade Intelectual) estiveram em discussão, houve um caso engraçado envolvendo o filho mais velho do casal e a sonoridade formada pelas siglas dos projetos de lei. “Naquele período em que estava muito em evidência a discussão sobre o Sopa, o Dennis perguntou para mim o seguinte: “Pai, você viu que os sites que disserem que não gostam de ‘sopa’ irão sair do ar?”, relembra.

Aperte o play

Por fim, Ronaldo dá dicas aos pais sobre o uso de recursos tecnológicos, mas para pesquisa e de trabalho. “Usar computadores ajuda como fonte de conhecimento pela facilidade de acesso. Porém, o conteúdo acessado deve ser sempre observado pelos pais, que não devem abandonar os filhos como se o computador fosse a babá deles”, finaliza. 

O documentário “Criança, a alma do negócio”, dirigido pela cineasta Estela Renner, aborda a relação que as crianças têm com o consumo e como a publicidade infantil age sobre o imaginário dos pequenos. Além de trechos que mostram na prática como as crianças agem perante estímulos comerciais, pedagogos e especialistas no assunto foram ouvidos pela produção do documentário e opinam sobre a interferência da publicidade infantil sobre esse público. Ele está disponível em http://goo.gl/5NM8S 26

capa Por Val Oliveira

Saúde das crianças BANCO DE IMAGENS

Cuidados com os pequenos e a hora de dar adeus à chupeta, fralda e mamadeira

Entre as crianças de 1 a 5 anos de idade, as doenças mais frequentes estão relacionadas com a imunidade incompleta, que estará mais desenvolvida a partir dos 5 anos e, consequentemente, é maior a incidência de infecções virais e bacterianas das vias aéreas superiores com o surgimento de rinites, laringites, faringites, amidalites, entre outras.

Segundo o pediatra Cláudio Alberto Galvão Bueno, “a imunidade é fortalecida pelo anel de Waldayer – um anel linfático que se forma em torno dos cinco anos de idade e aumenta a defesa orgânica contra infecções que, geralmente, são infecções virais que não precisam, necessariamente, de tratamentos à base de antibióticos”, relata.

Para prevenir algumas doenças, 28

deve-se manter o calendário de vacinação em dia. O médico diz ser imprescindível que toda criança seja acompanhada, periodicamente, pelo pediatra. É na consulta de rotina que o médico tem condições de detectar as particularidades que precisam ser reforçadas na criança.

“Esse acompanhamento chama-se puericultura e, no primeiro ano de vida, é mensal, dadas as grandes modificações e medições que temos de fazer de peso, altura, perímetro encefálico, para ver se a criança está desenvolvendo-se de acordo.

A partir do primeiro ano, desde que a criança esteja plenamente saudável, a puericultura pode ser feita de modo mais espaçado, trimestralmente. Em geral este acompanhamento dura até os quatro anos. Dos

quatro ou cinco anos em diante, as visitas podem acontecer a cada seis meses”, lembra.

Ele alerta também sobre a importância dos pais não tomar outras crianças como parâmetro de saúde ou de desenvolvimento, visto que cada corpo e cada criança reage de maneira e em tempo diferente. “Há algumas coisas em comum, mas isso não basta para aplicar o mesmo tratamento. Várias causas podem predispor a infecções. Por exemplo, uma criança que tem uma rinite persistente pode ter mais problemas de ouvido e assim por diante”, informa.

O poder público disponibiliza, nas Unidades Básicas de Saúde, quase todas as vacinas que fazem parte do calendário vacinal recomendado pelos médicos.

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Calendário de vacinação recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (1 a 5 anos) - DTP/DTPa (Tríplice bacteriana -Difteria, tétano, pertussis e coqueluche) - Hepatite A - Hib (Haemophilus Influenzae tipo B) - Influenza - Meningocócica conjugada - Pneumocócica conjugada - SCR (Sarampo, caxumba e rubéola) - Varicela - VOP/VIP (Pólio)

Obesidade infantil – a grande vilã O pediatra entende que é nessa fase, de 1 a 5 anos de idade, que a grande doença da sociedade atual, a obesidade infantil, começa a aparecer. Segundo ele, a obesidade infantil é cada vez mais um problema de saúde pública no país, visto que, hoje, 40% das crianças brasileiras estão acima do peso ou obesas. “Essas crianças começam a desenvolver a obesidade agora porque estão se alimentando mal e não estão brincando como antigamente,

tornando-se sedentárias”, pontua, destacando que é fundamental e de responsabilidade dos pais que os bons hábitos alimentares sejam trabalhados nessa faixa etária e que a grande preocupação dos médicos é o excesso de açúcares (carboidratos) e sal na dieta das crianças. “O excesso de sal pode sobrecarregar o rim humano. Mas, problemas gastrointestinais também podem ocorrer por falta de hábitos alimentares saudáveis. Tenho aqui crianças que,

com 10 anos, já apresentam colesterol e triglicérides fora dos limites toleráveis e isso é muito triste. Com 20 ou 25 pode sofrer de pressão alta. Com isso, entre 32 e 35 é séria candidata a um AVC – Acidente Vascular Cerebral -, ou a um infarto. Fora o problema de coluna, pois o corpo não foi feito para aguentar esse peso. Então, aparecem os problemas ortopédicos e cardiocirculatórios e fatalmente, uma vida curta e sem qualidade”, explica.

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Chupeta, fralda e mamadeira: isso não te pertence mais...

Qual a hora certa para tirar a chupeta, mamadeira e fralda da criança?

Não existe momento certo para que aconteça esse “desapego”, porém é necessário que ocorra de forma tranquila e serena, para não traumatizar o pequeno, o que requer certa dose de paciência e sensibilidade por parte de quem cuida. Geralmente, as crianças se apóiam nesses objetos como se fossem amuletos para ter segurança e essa transição começa por volta dos dois anos de idade.

Segundo a psicóloga Cleide Rodrigues de Castro, a criança está em condições de abandonar esses hábitos na medida em que começa a ter outros prazeres e descobertas, como

a socialização com outras crianças. “É importante compreender que chupetas e paninhos são objetos de transição no vínculo mãe e bebê e oferecem um suporte emocional na ausência da mãe, funcionando como apoio e consolo. Tentar substituir esses objetos por outros brinquedos seria uma alternativa. Combine uma data para fazer este acordo, bem como trocar a mamadeira por um copinho com tema infantil ou bico anatômico com a proposta lúdica de ser igual ao super herói. Vale também valorizar o seu desempenho, mostrando com surpresa e carinhosamente o quanto cresceu e já sabe beber no copinho sozinho”, ensina. 

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Normalmente, essas orientações são dadas em conjunto com o pediatra e o odontopediatra, uma vez que o uso contínuo, tanto da chupeta quanto da mamadeira, pode causar modificações internas na boca da criança e, além da má formação dentária, podem acontecer problemas de respiração. “Se ela toma três mamadeiras por dia, primeiro substitua uma mamadeira do dia. Depois, tire a segunda e, por último, tire a de dormir, que é a mais querida. Proceda da mesma forma com relação a chupeta. O importante é que não seja nada brusco. Aos poucos, o próprio desenvolvimento da criança faz com que ela vá abandonando esses hábitos”, diz o pediatra Cláudio Galvão.

A psicóloga e o pediatra dizem que tudo relacionado à criança não pode ser feito de maneira agressiva, porque pode gerar um trauma psicológico com distúrbios de comportamentos diversos, que poderão ser prejudiciais na vida adulta.

Já na retirada da fralda, existe todo um preparo do próprio organismo infantil para que a criança adquira o controle de si. A maioria das crianças começa a ficar pronta para o aprendizado desse controle em torno de 1 ano e 8 meses a dois anos.

“Após as principais refeições, há o reflexo gastrointestinal que estimula a evacuação. Então, coloque a criança em um troninho, de maneira que ela apóie os pés no chão e não se sinta insegura”, orienta o pediatra.

Segundo Cleide, é importante o adulto nunca se referir às fezes como algo ruim e elogiar a criança para reforçar o comportamento. Sem expressão de nojo, orientações como “dar tchau para o cocô”, junto com a criança, são recomendadas. Quando ela começar a acordar sequinha, é hora de tirar a fralda noturna. Para isso, evite oferecer líquidos à noite e antes de dormir leve a criança ao banheiro. “É contraindicado que se retirem esses objetos de apoio em momentos de mudanças ou instabi30

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lidade no ambiente familiar, como exemplo separação conjugal, nascimento de um irmão ou perda de uma pessoa querida. Esses “desmames” devem ser graduais e tranquilos, pois pode ser fonte de ansiedade.

Naturalmente, com o desenvolvimento social, a criança cria vínculos e, na medida em que se sente segura

e preparada, vai deixando esses objetos por si”, finaliza Cleide.

Lembre-se: nunca use punição para fazer com que a criança deixe a chupeta, mamadeira ou fralda. Isso vai traumatizar a criança e deixar sequelas psicológicas que podem ser levadas ao longo da vida. Sempre incentive, de maneira lenta, positiva e educada. 

capa Por Val Oliveira

Higiene na medida certa Excesso de limpeza e cuidados pode fazer mal às crianças?

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Pesquisadores da Duke University, nos Estados Unidos, realizaram estudos e chegaram à conclusão de que a limpeza em excesso pode ser prejudicial à saúde da criança, porque cria barreiras para que o organismo produza anticorpos e, desta forma, provoca alteração imunológica. O estudo mostrou também que o uso de produtos de limpeza pode ser responsável pelo surgimento de alergia. A School of Medicine, da Universidade da Califórnia, em San Diego, também trabalha em pesquisa semelhante. Os resultados admitem que o excesso de limpeza pode impedir que a pele tenha boa recuperação em caso de ferimentos.

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Uma matéria exibida em março deste ano pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, colocou o assunto em pauta novamente. Desta vez, pesquisadores de Harward, também nos EUA, destacaram que a tal “sujeira do bem” pode ser benéfica, em especial, para recém-nascidos.

Segundo a reportagem, na experiência realizada com camundongos em ambiente e com comida esterilizada, houve maior incidência de inflamações nos pulmões e no intestino. “É a exposição nos primeiros meses de vida que ajuda a equilibrar essa parte do sistema imunológico. Em camundongos

com idade um pouco mais avançada, a experiência não deu certo. A tal vitamina ‘S’ (s de sujeira) funcionou mesmo somente para os mais novos”, explicou o repórter Rodrigo Bocardi.

As afirmações ganharam espaço em outras mídias e repercutiram entre a classe médica. O pediatra Cláudio Alberto Galvão Bueno classifica o assunto como polêmico e recomenda cautela na divulgação desse tipo de informação, visto que, segundo ele, os princípios básicos de higiene não são conhecidos por uma boa parcela da população ou, se conhecidos, não são colocados em prática. 

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RAFAEL ALMEIDA

Cláudio Alberto Galvão Bueno, pediatra

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Cleide Rodrigues de Castro, psicóloga

rar um mundo de brincadeiras, imaginação, descobertas e atividades psicomotoras que expõem ao contato com a natureza, terra, areia, água, grama, vento, sujeira e poluição do mundo real que envolve riscos. “Interagir com outros amiguinhos faz com que não imperem só os próprios desejos. As crianças que se arriscam em jogos e brincadeiras ao ar livre desenvolvem mais espontaneidade, flexibilidade, capacidade de resolver problemas e interação social. Diferente de crianças que vivem num mundo virtual, em um ambiente estéril de contaminação e controlado somente pela tecnologia”.  BANCO DE IMAGENS

Além disso, tais pesquisas não podem ser usadas como recomendação, pois não estão devidamente aprovadas e, mesmo que estivessem, não se aplicam em todos os casos, já que os estudos servem para criar novas abordagens terapêuticas para doenças alérgicas e inflamatórias da pele e não como pretexto para que se abandonem os cuidados básicos de higiene, como lavar as mãos após ir ao banheiro ou antes das refeições, escovar os dentes, manter a casa limpa, além de higienizar os utensílios e roupas da criança. “É bem verdade que o exagero pode ter consequências não muito boas. Toda criança precisa pisar no chão, por exemplo, para criar aquela defesa natural - (engrossar um pouquinho a pele do pé).

Esse assunto é muito polêmico porque ainda vivemos em um mundo, principalmente em nosso país, onde temos mais problemas com a falta de higiene do que com o excesso dela. Não se pode deixar uma criança engatinhar em um ambiente contaminado. Mas, isso não quer dizer que ela não possa sentar no chão da sua casa. Afinal, como ela vai ter contato com o mundo se não puder tocar em nada? Todo exage-

ro é condenável e o bom senso deve prevalecer sempre”, pondera.

A psicóloga Cleide Rodrigues de Castro também defende que mais estudos são necessários para maior convicção sobre esse tema, porém destaca que é interessante refletir sobre esse assunto e fazer um paralelo com a resistência física e psíquica. “É conhecida a afirmação ‘o antídoto é o próprio veneno’. Neste sentido, cabe ressaltar que com a nossa resiliência psicológica não é diferente, visto que resiliência é a capacidade do ser humano de resistir a situações traumáticas. É importante para o desenvolvimento da criança aprender a lidar com os limites da realidade e adquirir tolerância à frustração, funcionando como uma ‘vacina psicológica’ para desenvolver enfrentamento e fortalecimento diante de tantos limites que terá que confrontar ao longo da vida, ou seja, não é saudável preservar a criança numa redoma, superprotegida e despreparada para a realidade. Por outro lado, o que se discute a partir deste estudo é o reflexo comportamental de nossa sociedade visto que as novas gerações estão menos resistentes aos antibióticos e mais suscetíveis a doenças autoimunes desencadeantes de estresse e dificuldades de lidar com conflitos e frustrações”, observa.

Segundo ela, são evidentes os benefícios que a criança tem ao explo-

crítica Por Simone Carleto

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Ser criança é uma festa!

Criança foi feita para brincar. E conhecer o mundo a partir disso. É de modo lúdico que ela interage com o mundo e passa a ter uma visão de si própria: a partir de como o outro a vê. Para a criança, tudo o que a cerca faz parte dela, até ela entender-se como indivíduo. Até lá, a socialização acontece como efeito de uma série de acontecimentos cotidianos, em que ela vai perceber como as pessoas se comportam, as regras de convivência que existem (ou não), enfim, vai percebendo como as coisas funcionam, vai se situando diante dessa realidade, conformando-se ou não e, dependendo da formação que recebe, terá mais ou menos possibilidades de intervir no mundo e de transformar-se diante das inúmeras situações que encontrará. A saga do ser humano em busca de si mesmo inicia-se, portanto, desde muito cedo.

E cedo também começa a participar da vida social propriamente dita.

Uma criança participa com seus pais de atividades que no começo não tem como escolher. Não pode opinar sobre seu batizado, seu primeiro aniversário e para onde gostaria de ir, no início de sua vida. Quando começa a emitir suas opiniões, o faz 36

influenciada pelas referências que tiver. Na maior parte das vezes, o gosto é determinado pela influência da mídia, consumismo e tal. Já sabemos. Muitos receberão o nome por inspiração da novela do momento.

Sem problemas. Hoje as festas infantis têm um padrão pelo qual nem todos podem pagar, mas que privilegia, a seu modo, a infância com brinquedos, brincadeiras e aquelas canções “infantis” de gosto duvidoso.

Na escola, as crianças continuam submetidas a pintar desenhos prontos com temáticas festivas, receber uma calça remendada ou pintas no rosto sem saber o porquê disso. Conhecerá apenas uma mínima parte de nossa vasta cultura popular com nome de folclore, através de algumas poucas lendas mais conhecidas, deixando de ter acesso ao reconhecimento de sua própria cultura, de como suas avós fazem uma comida com receitas de família. Muitas vezes as crianças têm tolhida sua criatividade ao fazer desenhos que não identificamos e perguntamos: “O que é isso?”.

As professoras, sem dó, perguntam a mesma coisa e - para agradar os pais que precisam da resposta como se fosse a última coisa a fazer

na vida -, escrevem o que é. A criança acaba inventando algo para acabar com a agonia; não significa que de fato desenhou aquilo) sobre o desenho da criança, desrespeitando sua produção.

São comuns festas infantis que divertem mais os adultos do que as crianças. Para elas, bastariam muitos jogos, brincadeiras, videogames, pés descalços, doces, faz de conta, teatro de bonecos, material para pintar, uma grande parede para riscar com giz, gesso para criar figuras, roupas para criar personagens.

Não é à toa que as oficinas para crianças oferecidas por shoppings em épocas festivas têm feito tanto sucesso. É porque têm base nessas ideias e na atitude de acreditar na capacidade criativa de todo ser e que estimular isso é uma riqueza imaterial, além de propiciar o desenvolvimento pleno das crianças.

Pena que muitas vezes isso ocorre apenas para atrair pessoas para comprar mais e mais e assim manter funcionando a incrível engrenagem que nos faz adquirir o que sequer precisamos, em detrimento das coisas que de fato nos fariam mais felizes. Livres e contentes como crianças... 

carreira Por Maitê Coelho

De volta ao trabalho Atualização e perseverança são essenciais para quem quer retornar ao mercado A procura por uma boa vaga no mercado nem sempre é fácil. Após os 40 anos, então, parece ser impossível. Mas, isso não é bem verdade. A experiência de uma pessoa madura conta muito, e o importante nesse recomeço é saber usar isso a seu favor. O psicólogo e consultor de pessoas Bruno Pinta dá dicas de como começar: “é preciso que a pessoa reveja a maneira como interpreta a realidade em que será inserida, pois o contexto mudou desde que ela saiu do mercado. É vital atualizar-se, focar 38

na superação, ser dinâmico e estudar muito para (re) conquistar o espaço no mercado de trabalho”.

As pessoas mais maduras reclamam que a concorrência com gente mais jovem é desleal e dificulta a volta às atividades. Eliana Sabará, de 52 anos, é pedagoga formada pela Universidade Mackenzie, e diz que acha mais difícil conseguir emprego depois de certa idade: “creio que existe um preconceito velado tanto das empresas quanto das outras pessoas que também procuram uma vaga”. 

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carreira

Algumas decisões precisam ser tomadas na hora de começar a procurar emprego. É necessário saber o que se quer, definir se vai continuar investindo na mesma profissão ou se é o momento de mudar de área. A partir daí, é preciso traçar metas e organizar-se para não perder o foco. Preparar um bom currículo é uma forma de se destacar: “é importante informar no currículo as mudanças que aconteceram na empresa, como uma fusão com outra corporação, por exemplo. Isso mostra que o desemprego não tem a ver com o desempenho da pessoa, e sim, com um problema de mercado”, esclarece Bruno. Ele também aconselha que a pessoa apresente os projetos que desenvolveu e descreva, de forma sucinta, os resultados obtidos com sua atuação na companhia.

Não fique parado! Faça cursos, informe-se, leia, participe de seminários e palestras. Caso não disponha de muito dinheiro, procure cursos gratuitos ou de baixo custo. Eliana conta que ficou desempregada, mas não ficou parada: “Fiz alguns freelancers em casa e também fiz curso preparatório para concurso”.

Crie uma rede de contatos networking, ou seja, entre em redes de relacionamentos como Facebook e Twitter para conhecer pessoas que possam ajudar na busca por emprego e participe de grupos de trabalho que ofereçam vagas.

Mas, não esqueça, as redes sociais devem ser usadas com bom senso. Faça, também, uma conta no LinkedIn, plataforma de busca e oferta de empregos. As empresas usam-na para encontrar candidatos. Nela, a pessoa cadastra o currículo e mantém contato com profissionais de RH. Existem sites que possuem estratégias específicas para um público mais velho, como o Vagas.com e a Catho.

Quando houver uma entrevista, mantenha a calma e fale a verdade: “diga o motivo pelo qual se afastou do mercado de trabalho, mas enfatize a razão pela qual deseja voltar. Mostre que é uma pessoa focada em objetivos. Jamais reclame da idade ou fale de preconceitos”, completa o psicólogo.

Investir, confiar em si mesmo e ser perseverante são o início de todo o êxito na procura por um emprego. Esteja preparado para ouvir não, mas não desista! Para tudo, sempre existe um recomeço.  40

Cursos, palestras e oficinas Sebrae Guarulhos Avenida Esperança, 176, Centro Tels.: 2440-1009 / 2440-6303 www.sebraesp.com.br Cursos, palestras e oficinas gratuitos e pagos Comunique-se Site: portal.comunique-se.com.br E-mail: cursos@comunique-se.com.br Tel.: 3897-0860 Cursos online a partir de R$ 120 “Projeto Inglês para São Paulo” Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, 2.071 Ao lado do Metrô Brigadeiro Tel.: 3286-0508 Curso R$ 483 ou em até 7 x R$ 69

Sites de empregos Catho www.catho.com.br Primeiros 7 dias gratuitos Manager www.manager.com.br Primeiros 7 dias gratuitos Curriculum.com.br www.curriculum.com.br Gratuito Infojobs www.infojobs.com.br Gratuito Vagas.com www.vagas.com.br Gratuito

segurança Por Amauri Eugênio Jr.

Navegação sem riscos Saiba como evitar os perigos na internet

As facilidades proporcionadas pelo acesso à internet no cotidiano são diversas, especialmente para quem consulta com frequência a conta bancária e recebe volume grande de e-mails diariamente. Mas, assim como no “mundo real”, cuidados têm que ser tomados no ambiente online.

Segundo dados divulgados pelo Cert.br (Centro de Estudos, Respostas e Tratamentos de Segurança no Brasil), houve quase 399 mil notificações de tentativas de golpes na internet, como avisos falsos supostamente em nome de bancos e demais prestadoras de serviços. “Verifique o endereço citado e, em caso de dúvida, entre em contato com o banco para questionar se o e-mail é verdadeiro”, recomenda Jeferson D’Addario, especialista em segurança da informação da Daryus, empresa voltada gestão de riscos estratégicos online.

As “correntes” - mensagens com pedidos de ajuda para uma determinada pessoa com uma doença rara, por exemplo - e arquivos suspeitos, como fotos de pessoas desconhecidas, devem ser consultados com cautela. “Nunca use um software pirata. Mantenha seu sistema operacional [o Windows 7, por exemplo] sempre atualizado e use antivírus. Não utilize o computador para acessar sites suspeitos”, completa 42

Coriolano Almeida Camargo, especialista em direito eletrônico.

Cuidados também devem ser tomados para a criação de senhas para e-mails. Usar dados pessoais não é indicado pois, por estarem disponíveis em sites de relacionamento em muitos casos, eles são alvos fáceis para criminosos digitais. Senhas fortes, como “RAC2012#90$%”, são muito mais difíceis de serem identificadas.

Outro macete nesse contexto é verificar se há a letra “s” no domínio do site (“https://”), que indica tratar-se de site que não oferece riscos - característica peculiar a páginas de

bancos e de pagamentos de compras online. “Alguns sites ainda o apresentam com fundo verde, garantindo ainda mais segurança”, reforça Rubens Branchini Martins, diretor comercial da Eletrônica Santana, loja voltada para o comércio online.

Por fim, o bom senso é a melhor arma para evitar surpresas desagradáveis no mundo digital. “Seja cauteloso e zele por suas informações pessoais, anotando em que dia e por que cadastrou informações em um site. Sempre consulte sobre determinados portais ou, então, procure por orientação profissional”, finaliza Jeferson D’Addario. 

tecnologia Por Elís Lucas

Pense verde Descarte eletroeletrônicos corretamente

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Celulares, baterias, carregadores, CPUs e tudo quanto é peça e produto eletroeletrônico: para onde destiná-los quando já não servem mais? Certamente, esta é a dúvida de muita gente e, com certeza, a preocupação de algumas organizações não governamentais (ONGs), como o Greenpeace e afins. Preocupação esta que todos deveriam ter, já que vivem no mesmo planeta, certo?! Pois alguma vez na vida já deve ter ouvido falar que o lixo

eletrônico não pode ser jogado no mesmo lugar que o lixo comum, por possuir substâncias químicas que, em contato com lençóis freáticos, podem contaminar plantas, animais e alimentos que, consumidos pelo homem, podem intoxicá-lo.

Mas, antes de listar algumas opções de onde descartar o lixo eletrônico, cabe uma importante informação: é necessário que o usuário tenha consciência de que é o responsável pelo lixo que produz. Do

contrário, esta responsabilidade vai ficando para as futuras gerações e o problema vai se agravando. Então, vamos lá! De acordo com especialistas, há três formas de descartar seu lixo: doá-lo para um parente, amigo ou para alguma entidade para aproveitar melhor seu tempo de vida; vendê-lo para empresas de reciclagem, assim ainda consegue obter uma graninha; ou devolvê-los ao fabricante, ao que é denominado empresa verde.

No caso da terceira opção de descarte, o Greenpeace dá aquela força e, a cada três meses, divulga o “Guia dos Eletrônicos Verdes”, um ranking que avalia as práticas das 15 maiores indústrias do setor de tecnologia, a partir dos seguintes critérios: redução do uso de substâncias tóxicas em sua fabricação; responsabilidade do fabricante sobre seus resíduos, ou

seja, a possibilidade de reciclagem e recolhimento dos produtos; e políticas corporativas para aumentar a eficiência energética e reduzir o impacto sobre as mudanças climáticas.

O guia é uma ótima opção para o usuário responsável orientar-se antes de substituir o produto usado por um novo. No último Guia, divulgado em novembro de 2011 (conforme ima-

gem acima), as empresas HP, Dell e Nokia lideraram o ranking das empresas verdes, já a RIM, GM e LGE estão no vermelho. Um jeito das indústrias também se preocuparem, ao menos, com sua reputação.

Agora, saiba como descartar corretamente, aparelhos celulares, baterias, notebooks, PCs e monitores produzidos pelas três empresas mais verdes.

Fotos: Divulgação

HP (Hewlett-Packard) A HP possui programas de reciclagem realizados através do descarte de baterias pelas próprias redes de assistência técnica ou pela internet. Acesse o link http://goo.gl/azzpB. Para mais informações, envie um e-mail para reciclagem@hp.com.

Dell Já a Dell recicla todos os produtos da empresa, principalmente notebooks, PCs, monitores e impressoras. Para isso, o usuário deve acessar o link http://goo.gl/6UKyv, especificar o produto e agendar a retirada.

Nokia A Nokia recebe os aparelhos pelo correio ou pelos pontos parceiros, como o Pão de Açúcar e o Extra, existentes em várias cidades, inclusive os localizados em Guarulhos (Extra). Além disso, também dá dicas do que fazer antes de reciclar o aparelho. Mais informações em http:// www.nokia.com/br-pt/suporte/reciclagem.

Caso possua produtos eletrônicos que não são das marcas citadas, entre em contato com o fabricante e informe-se a respeito de onde o aparelho pode ser coletado. Vale citar que, no último dia 17, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) informou que o Brasil encerrou o mês de março com 250.826.371 celulares. Por aí já dá para imaginar o tamanho do problema que pode ser gerado, se todos estes aparelhos não forem reciclados.

Por isso, faça a sua parte. Recicle. Além disso, para quem prefere doar, o Museu do Computador, localizado na capital paulista, recebe todos os periféricos de computador, além de videogames, máquinas de escrever e telefones, mesmo sem funcionar.

Mais informações podem ser obtidas no próprio site, no link www.museudocomputador.com.br/doar.php. 

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entidades Por Valdir Carleto

MÁRCIO MONTEIRO

Ciesp faz balanço positivo Decorridos pouco mais de seis meses da posse da atual gestão, o diretor do Ciesp Guarulhos, Luis Carlos Teodoro, faz um balanço positivo desse período.

Entre uma lista de atividades desenvolvidas, ele destaca workshops e palestras visando ao aprimoramento do empresariado, bem como a atualização frente a novas exigências da legislação e do mercado, por exemplo quanto à previsão de cobrança pelo uso da água e destinação dos resíduos sólidos.

Para a dinamização dos trabalhos, foram criados núcleos, como os de infraestrutura, comércio exterior, ação social e cultura, assuntos econômicos, excelência operacional, ações governamentais, jovens empreendedores, mulheres industriais, inovação, jurídico, meio ambiente, tecnologia, relações internacionais, segurança, contabilidade, recursos humanos, comunicação e sustentabilidade.

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Teodoro considera uma conquista da maior importância a assinatura da escritura de doação de terreno municipal, pelo prefeito Sebastião Almeida, para a construção da segunda unidade do Senai da cidade, no Jardim Presidente Dutra, para o que muito empenhou-se seu antecessor, Daniele Pestelli. A presença do Senai Móvel em Arujá também foi destacada, por atender entre 1.500 e 2 mil alunos por ano. Em Mairiporã, a Prefeitura alugou um prédio e o Senai instalou e mantém um centro de treinamento para 1.200 alunos. Para o diretor, a formação profissional é fundamental para a competitividade da indústria. “Cada praça tem suas peculiaridades. É importante identificar quais as demandas e buscar obter soluções para atendê-las. Parcerias público-privadas são essenciais para que isso não fique só no discurso. Mão de obra qualificada é fator determinante para uma indústria escolher onde instalar-se”, exemplifica. 

entidades

O diretor titular do Ciesp cita que a estruruta da entidade é pequena, mas que busca otimizá-la socorrendo-se da grande gama de serviços proporcionados pelo Sistema S. Exemplifica citando a ampliação do atendimento do CAT (Centro de Atendimento ao Trabalhador) do Sesi do Jardim Adriana, que oferece educação e lazer a uma população bastante carente. Apressa-se em ressaltar que, embora seja uma instituição que representa empresas, preocupa-se também com cultura. A apresentação da Orquestra Filarmônica Bachiana, no Centro de Educação Adamastor, foi possível graças a esse entrosamento com as entidades mantidas pela indústria e ao apoio da Prefeitura de Guarulhos.  Ele também ressalta a mobilização do empresariado e dos sindicatos de trabalhadores em defesa da

a população não tenha percepção “deTalvez quanto o Ciesp contribui com a cidade” indústria nacional, frente à invasão de produtos importados. Explica que, quando havia inflação e havia restrições às importações, a carga tributária era incluída nos preços sem maiores problemas. Porém, com a moeda estabilizada e a entrada desenfreada dos importados, o chamado custo Brasil pesa demais nos preços, deixando a indústria brasileira em situação de desigualdade.

No âmbito municipal, ainda que defenda boas relações com a administração, Teodoro questiona os critérios que vêm sendo adotados para permitir a instalação de novas

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empresas ou ampliações na cidade.

“Não discutimos a exigência do Relatório de Impacto de Trânsito, nem que a empresa invista para mitigar qualquer transtorno que irá causar.

Mas, não faz sentido querer que para ser autorizada a instalar-se a empresa tenha de custear obras em outros locais”. Ele esclarece ser a favor de que os impactos ambientais e no trânsito tenham de ser compensados por quem os causa, mas é contra critérios pouco claros para determinar o que e como cada empresa precisa compensá-los. “Isso acaba fazendo com que se dissemine um conceito

negativo de nossa cidade, afastando empresas que seriam muito bem-vindas e acabam indo para outros municípios”, lamenta.

Luis Carlos Teodoro analisa que talvez a população não tenha noção de quanto o Ciesp contribui decididamente com a cidade. “Ao ajudar a trazer novos empreendimentos e a manter e expandir os que já existem, gerando empregos e tributos para que o Município possa investir em melhorias para a população, o Ciesp não está apenas voltado aos interesses da indústria, mas prestando serviço a todos os habitantes”, conclui. 

perfil Por Elís Lucas

FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO

União saudável A história de Davi Palma e Beatriz Azevedo, que uniram suas profissões e criaram o Espaço Ki Ela é psicóloga, pós-graduada em psicossomática e especialista em ludoterapia e neuropsicologia. Ele é formado em educação física, pós-graduado em psicologia do esporte e especialista em medicina chinesa, como acupuntura e fitoterapia. Juntos, Beatriz Azevedo, 41, e Davi Palma, 49, criaram um espaço totalmente voltado para a prevenção e qualidade de vida: o Espaço Ki (que em tradução livre significa energia vital em chinês), existente há quase duas décadas na cidade.

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Foi como que por destino que a profissão de ambos os uniu. “Conheci o Davi em uma das palestras que foi proferir na universidade em que eu cursava psicologia. Além disso, nós fazíamos terapia com a mesma psicóloga e foi em um dos workshops promovidos por ela que pegamos amizade. Como as profissões já se casavam, depois de uns quatro ou seis meses começamos a namorar. Já estava escrito”, conta Beatriz.

Isso foi próximo de Beatriz ter-

minar a faculdade, entre 1993 e 94, época em que trabalhava na Folha Metropolitana, onde ficou por sete anos, sendo os três últimos como psicóloga, no setor de Recursos Humanos. Como Davi já tinha uma sala, a chamou para alugar uma outra ao lado. “Depois alugamos mais uma e foi aí que montamos o Espaço Ki, na rua Nilo Peçanha”, afirma Davi, sobre o local por onde ficaram durante sete anos e meio.

No início eram somente os dois e

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www.itaunasrestaurante.com.br

NOVOS SABORES, NOVAS SENSAÇÕES

e um novo chef.

café da manhã almoço - buffet executivo happy hour jantar - menu degustação Sables Hotel: Av. Salgado Filho, 1176 - Jd Maia

perfil

enquanto Beatriz se aperfeiçoava em sua área, Davi se aprofundava em medicina chinesa. “Eu comecei a fazer o curso de acupuntura na época da faculdade, porque um amigo meu não queria fazer sozinho. Eu não fazia ideia do que era o curso e o mais interessante foi que ele parou e eu continuei. Eu me apaixonei pela área”, lembra Davi, que chegou a fazer estágio por um mês na China, na universidade de Beijing.

Porém, o Espaço Ki não se restringe somente aos tratamentos psicológicos ou da medicina chinesa. Por lá também são oferecidos vários tipos de terapias alternativas, como o Spa Ki Relaxante, Spa Ki Masculino e até mesmo o Spa Ki Kids. Sem contar que Davi também leciona cursos de massoterapia, reiki, tai chi chuan, bambuterapia e cromoterapia e ainda oferece assessoria empresarial com foco no potencial humano.

“Oferecemos cursos empresarias em qualquer lugar do estado. Nós atendíamos até a empresa de celulose Aracruz, em Vitória da Conquista (BA). Falávamos com os funcionários em cima de uma caminhonete em meio às árvores de eucalipto. Para onde nos chamarem estamos indo”, diz o casal.

Mas, a rotina deles não para por aí. Eles ainda dirigem um Spa dentro de um hotel em Bertioga e têm de dividir o tempo com os filhos: Pedro, 9, e Rafael,7.

“Moramos perto da clínica para também termos a qualidade de vida que buscamos oferecer aos outros. Eu venho a pé para cá. E hoje, por exemplo, deixamos as crianças no curso de inglês e viemos para cá sem gastarmos muito tempo”, relata Beatriz, que ainda administra a empresa.

Neste mês de abril, Davi, que trouxe o “Road Show de Palestras” para Guarulhos, adiantou que uma associação de terapeutas, na qual ele será presidente, também será inaugurada neste mês. A ideia (e o convite), que partiu da coordenadora do Centro de Terapias Naturais e Complementares, Andrea Valente, surgiu a partir dos simpósios realizados na cidade. “A intenção da Associação não é apenas lutar pela profissionalização dos terapeutas, mas também colaborar com a população. Viemos para somar”, ressalta Palma.

Além disso, Davi pretende focar sua carreira em consultoria e, para isso, já fez dois cursos com o psiquiatra e empresário, Roberto Shinyashiki. “No ano que vem, pretendo lançar um livro sobre qualidade de vida”, revela o terapeuta, que percebeu esta necessidade para ingressar na área com mais credibilidade.

E, é deste modo, com frequentes renovações e muita energia que o casal “corpo e mente” vai mantendo o equilíbrio do Espaço Ki e de suas próprias vidas. Por que é mais do que nítido a satisfação com que desenvolvem seu trabalho e buscam aperfeiçoá-lo.  52

casa Por Tamiris Monteiro

FOTOS: BANCO DE IMAGENS E DIVULGAÇÃO

Novo morador Dicas de como preparar a casa para a chegada de um pet Quem escolhe cuidar de um animal de estimação sabe essa é uma decisão que envolve várias preocupações. Uma delas é a alteração na rotina da casa. Assim como os humanos, os pets também têm suas necessidades e precisam de seu espaço. E, sem dúvida, esses são fatores devem ser respeitados pelos donos, para que o bicho sinta-se confortável e feliz dentro do lugar que habita. Para que isso aconteça, detalhes como acabamentos e os tipos de objetos que decoram os cômodos podem fazer a diferença.

O primeiro critério a ser consi54

derado na adaptação da casa para a chegada de um bicho, seja gato ou cachorro, é o biotipo do animal. “É essencial considerar o tamanho dele depois de adulto, o tipo de pelagem e o temperamento, pois aquisições mal sucedidas se transformam em traumas, tanto para o dono como para o animal”, afirma Miguel Alves, conselheiro pet, do Pet Store Gato.

Cão, em Guarulhos. Deve-se levar em conta também o espaço físico disponível e o tempo livre que os responsáveis terão para fazer brincadeiras e passeios com seus bichinhos.

Depois de escolher o novo morador, o segundo passo é a compra de itens básicos para deixar sua vida mais confortável dentro do lar.

Atualmente, o segmento de produtos para pets disponibiliza milhares de opções que oferecem conforto e bem-estar, mas alguns objetos como o comedouro e bebedouro são indispensáveis. Além desses, caminhas, casinhas e brinquedos também ajudam a deixá-lo ainda mais “em casa”.

Segundo Miguel, outra dica essencial é deixá-los frequentar lugares em que bata sol e seja arejado. 

casa

Para mantê-los seguros e livres de acidentes, também é preciso efetuar mudanças. “Objetos como fios elétricos e extensões devem ser isolados e tirados do alcance do animal.

Ferramentas, produtos químicos e brinquedos de criança devem ser mantidos guardados”, pontua. Chão com revestimento muito liso, tapetes e escadas também podem ser um risco à saúde dos bichos, pois podem prejudicar as articulações. Mas, para quem não abre mão de ter um piso mais elaborado, os revestimentos vinílicos e os pisos laminados com vinco sincronizado – textura parecida com a da madeira natural -, são opções mais modernas e seguras.

Móveis, cortinas e estofados costumam ser alvos, principalmente de cães filhotes e gatos. Para tentar conservá-los, o ideal é mantê-los longe dos bichos, mas como isso nem sempre é possível, pelo menos as cortinas devem ficar distantes do chão e os estofados devem ser de materiais mais resistentes, com tramas mais fechadas como camurça, lona e algodão. No caso de o animal de estimação ser gato, alguns utensílios são boas sugestões para distraí-los.

“Embora seja fácil criar um gato em casa, eles têm o costume de arranhar os objetos, por isso os brinquedos 56

como os arranhadores se adaptam a qualquer tipo de ambiente e ajudam a minimizar os danos em móveis e estofados”, afirma.

Ter um jardim para que o pet possa divertir-se também é importante, mas até mesmo nessa área é necessário atenção, pois alguns tipos de plantas são potencialmente tóxicas.

De acordo com o conselheiro, em um jardim frequentado pelo bicho de estimação pode haver vegetações como grama paulista, erva-doce, erva-de-gato, capim-santo e camomila. E devem ser evitadas as espécies comigo-ninguém-pode, caládio, narcisos, jasmim, hera e cogumelos, que apesar de não serem uma planta e sim um fungo, podem ser perigosos por causa das substâncias neles contidos.

Em relação aos locais para as necessidades fisiológicas, o conselho para quem optar por cães é sempre ter em mente que quanto mais cedo educá-lo melhor será. Para isso, existem produtos como tapetes higiênicos e repelentes que podem ajudar a educá-los. Para os gatos, basta uma caixa com areia limpa e ele saberá que é sempre neste recipiente que deverá fazer as necessidades. Também é essencial que o local escolhido seja conservado limpo e dê preferência nas áreas externas da casa. 

compras Por Tamiris Monteiro

Mimos para o banheiro

FOTOS: RAFAEL ALMEIDA E DIVULGAÇÃO

Já existem decorações bastante elaboradas para incrementar os banheiros. Além dos revestimentos, boxes, duchas e lavabos terem ganhado design mais contemporâneo, os objetos como saboneteiras e lixeiras em materiais diferenciados, como acrílico e policarbonato, também são itens que complementam e garantem um visual mais charmoso. Seguindo esta tendência, nesta edição, a RG indica alguns produtos que certamente deixarão seu banheiro ainda mais bonito.

Esponja de banho em formato de coelho em algodão e nylon.

Brendelli R$ 19

Assento decorado com clips coloridos.

Novili R$ 289

Creme noturno hidratante para o rosto Chronos.

Novili R$ 69

Cesto de lixo com tampa decorada com clips coloridos.

Novili R$ 239

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Conjunto infantil LEA com dispenser, pote, porta-escova de dentes e saboneteira.

Brendelli R$ 216,81

Conjunto infantil Capitão Willy com dispenser, pote, porta-escova de dentes e saboneteira Novili R$ 195

Conjunto de toalhas da Karsten.

Estrela - cama, mesa, banho e armarinhos Toalha de banho - R$ 43,99 Toalha de rosto - R$ 15,99

Conjunto Quilha com dispenser, porta-cotonetes com tampa e porta-escova de dentes.

Brendelli R$ 1.154,54

Cesto de lixo em policarbonato.

Novili R$157

Kit de banho infantil com mochila em nylon e algodão, luva, toalha e esponja.

Brendelli R$ 53,46

Conjunto Piramidê com dispenser, porta-cotonetes com tampa e porta-escova de dentes.

Brendelli R$ 1.374,12 Brendelli Rua Tapajós, 242 Tel.: 11 2408-5851 Estrela - Cama, mesa, banho e armarinhos Rua Padre João Álvares, 29, Vila Galvão Tel.: 11 2937-2086 Novili Avenida Suplicy, 484, Jd. Santa Mena Tel.: 11 2497-4500 59

saúde Por Maitê Coelho

Nova fase Menopausa não é doença, mas inspira cuidados

A última menstruação de uma mulher marca o início de uma das fases mais delicadas de sua vida. É o momento em que ocorrem mudanças importantes no corpo e na mente. “A menopausa é a data da última menstruação e acontece aproximadamente aos 50 anos”, esclarece Sérgio L. Jacob, ginecologista e obstetra da Seisa. A mulher cessa a capacidade de reprodução e entra num período de modificações físicas.

Os ovários param de produzir o estrogênio, um dos hormônios femininos, e a partir daí podem surgir sintomas incômodos como “fogacho” (ondas de calor na parte superior do

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FOTOS: BANCO DE IMAGENS

corpo, acompanhada de vermelhidão da face), depressão, ansiedade, atrofia de grandes lábios, diminuição dos pelos genitais, ressecamento da mucosa vaginal, diminuição do útero, perdas urinárias, dor ao urinar, osteoporose e coronariopatias, como infarto do miocárdio. “O aparecimento desses sintomas varia de mulher para mulher e pode durar de um a cinco anos”, explica Sérgio.

Até a chegada da última menstruação (menopausa), o corpo já começa a enfrentar mudanças graduais, períodos de irregularidades menstruais, hemorragias ou escassez de menstruação. Após a última menstruação,

outros sintomas surgem. Essa fase é chamada de climatério. É um período de envelhecimento natural da mulher em que o corpo está se adaptando a um novo momento da vida. Neuza Batista, 50, que passa por esse período há seis anos, diz que essa fase é complicada porque marca um período em que a mulher começa a envelhecer e muitas mudanças que acontecem mexem com o bem-estar: “Por causa dos calores, tenho sempre que usar roupas leves. Quando quero usar uma roupa de tecido mais grosso, tenho que suportar os calores, usá-la numa época mais fria ou à noite, quando a temperatura do dia já baixou”. 

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saúde

Acupuntura e exercícios físicos aliviam sintomas da menopausa

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A menopausa não é uma doença, mas quando os sintomas tornam-se muito incômodos, o médico pode indicar um tratamento. O ginecologista Sérgio esclarece que geralmente faz-se a administração de estrógenos, os hormônios femininos que o ovário deixou de produzir. “Também aplicamos cremes vaginais com estrógenos para diminuir os sintomas urogenitais. Existe tratamento com antidepressivos, com derivados da soja (fitoestrogênios), androgênios (hormônio masculino) que melhoram a libido e medicamentos para prevenção das fraturas”. Neuza diz que prefere suportar as indisposi-

ções da menopausa a ter que sofrer com os efeitos colaterais dos hormônios: “O médico alertou-me quanto ao surgimento de dores de cabeça e o aparecimento de varizes por causa do uso de hormônios. Optei, então, por não tomar os medicamentos”.

Uma forma de amenizar os sintomas desagradáveis é fazer exercícios físicos, ter uma dieta rica em cálcio e manter uma boa saúde física e emocional. Neuza diz que faz acupuntura: “depois da primeira sessão, passei dois dias sem ter incômodo algum”. Cuidar-se é e sempre foi o melhor jeito de manter-se bem e ter qualidade de vida! 

Mundo das

Letras Corpo ativo – Mente Desperta Esportes e lazer, Autor: Jonh J. Ratey e Eric Hagerman Editora: Objetiva

Autoajuda, Autor: Maria Shriver Editora: Sextante

Vida Assistida

Lulismo, carisma pop e cultura anticrítica

Tendo como base ciência de ponta e estudos de caso, John Ratey demonstra e explica como e por que a influência do exercício físico é fundamental no modo de pensar e sentir. O autor mostra que mesmo uma atividade moderada estimula os circuitos mentais.

O livro explora a conexão entre mente e corpo e defende que o exercício é uma das armas mais eficientes para o bom funcionamento do cérebro.

GUARU PEL

Romance, Autor: Tess Gerritsen Editora: Record

A médica Toby Harper trabalha na emergência do Hospital Springer. Mas, sua rotina muda quando um de seus pacientes, um idoso com suspeita de infecção viral no cérebro, foge do hospital sem deixar pistas. E, antes que Toby consiga localizá-lo, ela descobre que o vírus só pode ser transmitido pela troca direta de tecidos.

A partir disso, a médica segue uma misteriosa trilha de evidências que vai de uma jovem prostituta grávida de 16 anos até a sua própria casa.

Adele Biografia, Autor: Chas Newkey-Burden Editora: Leya

Mas quem é ela? Existe, de fato, a suposta vida turbulenta que tanto inspira suas músicas tristes? Como ela superou os desafios que ameaçaram acabar com a sua carreira? Este livro narra a história da cantora, desde a sua infância, em Londres, onde começou a cantar aos 4 anos de idade, até os dias de hoje, em que Adele tornou-se ícone da música mundial.

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Quem você quer ser?

A autora descreve sobre a dificuldade que as pessoas podem ter de seguir seu próprio caminho, perseguir seus sonhos e viver de acordo com o que acreditam, e não com o que os outros esperam.

Maria busca ensinar que representar os papéis que o mundo impõe é como viver outra vida e mostra que a fama, a riqueza e o status não são sinônimos de sucesso. Esta obra procura revelar que a identidade não é o trabalho, o sobrenome ou a conta bancária.

Ciêncis política, Autor: Tales Ab’Sáber Editora: Hedra

O livro traz uma interpretação ampla da natureza e das mutações próprias ao carisma de Lula, esclarecendo à luz da psicanálise e, principalmente, com um testemunho histórico encarnado, os elementos fundamentais que acabaram por compor a última fase do poder pessoal do presidente, aquela que o analista pensou em uma chave nova, a que chamou de ‘carisma pop’.

Surpresa do além Ficção de suspense e ação, Autor: Charlaine Harris Editora: Lua de Papel

Ao participar de uma aula-laboratório no cemitério, Harper Conelly, uma garota com o estranho dom de sentir os mortos, encontrou uma cova. Nela, além de dono original, estava o corpo de uma garota. O caso torna-se mais estranho, pois Harper e seu meio irmão Tolliver haviam sido contratados para encontrar essa menina. Habituados a situações em que geralmente são incriminados, os irmãos se preparavam para tudo o que o FBI desejasse, até Harper encontrar outro corpo, no mesmo cemitério e na mesma cova.

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nossos filhos

Existe no mundo alguém

Rafael Oliveira de Resende (1ano e 8 meses) Filho de Roney e Gabriela

Camilla Turini (9 anos) Filha de Adilson e Elaine

Rayane Silva de Andrade (1 ano)

Nicollas (7 anos) e Letícia Silva (4 anos)

Filha de Hugo e Bruna

Bruno Otávio (3 anos) Filho de Rinaldo e Mery 66

Livian Renata Caiazzo Cardoso (5 meses)

Filha de Renato e Vivian

Sophya Emily de Souza Mello (1 ano)

Filhos de Ronaldo e Cláudia

Filha de Mário e Sabrina

Beatriz Trindade (1 ano e 1 mês)

Maicon da Silva Santana (1 ano)

Filha de Renato e Helena

Filho de Amauri e Miriam

mais bonito que os filhos da gente?

Vincenzo e Giovanni Fiorim Bani

Larissa Uchella de Sousa (9 anos)

Manuella Simões Santos (3 dias)

Filha de Nei e Fabiana

Filha Valter e Valéria

Ana Carolina e Maria Eduarda Gomes da Silva (3 e 5 anos) Filhas de Lino e Solange

Rafaella Bezerra Rodrigues (2 anos)

Juan Victor Cabral (9 anos)

Manuela Gambarini Alves (3 anos)

Valentina Nunes Mendonça (08 meses)

(10 e 4 anos) Filhos de Dino e Patrícia

Filha de Osmar e Luciana

Filha de Junior e Graziele

Filha de Anderson e Cleonice

Filho de Rinaldo e Mery

Sarah e Alyssa Mezzon Burri (2 e 5 anos) Filha de Leonardo e Briza. Mirela Almeida

(9 meses) Filha de Cosme e Maria

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moda FOTOS: BANCO DE IMAGENS E DIVULGAÇÃO

Por Tamiris Monteiro

UpXOver

Moda deixou de ser exclusividade feminina e, atualmente, é comum que os homens preocupem-se com as roupas e acessórios que compram e com o modo como se vestem. Dê olho nas tendências masculinas e com a ajuda da stylist Helaine Leandro, a RG deste mês destaca o que é up ou over, para que os homens fiquem por dentro das novidades e não errem no visual. 

As camisetas com gola V conquistaram o guarda-roupa dos brasileiros e, nesta estação, ela continua em alta. De acordo com Helaine, o modelo é bastante versátil, possibilitando a montagem de diversos looks. “As blusas com gola V podem ser combinadas com blazer, bermudas de alfaiataria, calças skinny e além de proporcionarem um visual bonito, transmitem modernidade e estilo às produções”, pontua. Mas, a stylist alerta que as peças com o decote muito cavado, que mostram parte do peito, devem ser evitadas.

A alfaiataria é uma das tendências que será bastante vista nesta estação. Mas, não é necessário usar looks completamente sociais. Dessa vez, as composições ficam mais democráticas e o homem poderá usar peças de alfaiataria como camisas, blazers, coletes e paletós, misturadas a roupas e calçados menos formais.

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As joias e bijuterias masculinas podem e devem ser usadas, mas o excesso de acessórios é totalmente over. “Homens que se entopem de colares, pulseiras, anéis, correntes e acessórios em geral, ficam parecendo cover de árvore de natal e isso é muito cafona”, brinca a stylist. O velho ditado da moda que diz que “menos é mais” é uma dica preciosa na hora de escolher os acessórios para complementar o look.

Foi-se o tempo que xadrez era considerado traje de festa junina ou roupa exclusiva de cowboy. Desde o ano passado, a estampa tem sido vista circulando por aí e nesta estação continua em alta. A única preocupação é na hora de compor o look. A estampa xadrez já se destaca sozinha. Por isso o ideal é combiná-la com camisetas e jeans lisos.

Os homens precisam entender que tênis de academia deve ser usado na academia, simples assim.

Muitas vezes, a composição pode estar bonita, mas o uso de tênis muito esportivo compromete o visual.

Apesar de serem preferência do público masculino, por causa do conforto, em geral, costumam deixar o look brega.

Não! Sapatênis não está na moda e, agora, o musthave dos homens são os sapatos dockside. O modelo é um calçado com jeitinho de mocassim, só que bem mais confortável e descolado. “Os docksides são o hit do momento e eles ficam muito bem com calças com a barra dobrada, bermudas e blazer”, sugere.

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Não há problema algum em usar roupas com estampas, mas o ideal é que elas sejam discretas. Por isso, as camisetas no estilo “outdoor” que trazem desenhos ou escritas muito grandes, podem ficar guardadas no fundo da gaveta. “Principalmente aquelas que o nome da marca vem em forma de estampa localizada na parte frontal. Ninguém precisa saber de onde é a sua camiseta”, afirma Helaine.

O blazer é uma peça que, sem dúvida alguma, não pode faltar no guarda-roupa de nenhum homem. O item tem utilidade múltipla, pois pode ser usada com alfaiataria e também com roupas mais despojadas, como calça jeans e camisetas. As cores mais populares são o preto e o azul marinho, mas quem mora em países quentes, como o Brasil, também deve ter um blazer de cor clara, como o cáqui.

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INFORME PUBLICITÁRIO INFORME PUBLICITÁRIO

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Aves Urbanas De nossa autoria e sancionado pelo Executivo, a Lei 6.922/12 institui em Guarulhos o projeto Aves Urbanas. O objetivo é contribuir com a conservação da biodiversidade em nosso município. Para a formulação do projeto nos respaldamos na pesquisa de Carlos Biangolini, experiente professor da rede estadual de ensino, cujo trabalho resultou em tese de mestrado defendida na Universidade de Guarulhos.

A ideia é promover o plantio de árvores frutíferas em escolas e áreas verdes. Com isso as aves serão atraídas para as escolas possibilitando às nossas crianças uma maior interação e percepção desses seres tão sutis e alegres. Nossos pequeninos serão estimulados e incentivados a admirarem os pássaros, observando e conhecendo a população de aves existentes em Guarulhos. Este trabalho poderá promover a interdisciplinaridade.

Além dos professores de Biologia,

outras matérias também poderão se utilizar da observação dos pássaros.

Educação Artística através de desenhos e fotografia, Matemática através da catalogação, ritmo aritmético de reprodução, Geografia, estudando a distribuição das espécies pelo território nacional e até pelo continente. Enfim, os trabalhos práticos poderão ser desenvolvidos durante o ano todo, valorizando tão ‘nobres presenças’ em nosso meio.

Negro Cidadão O racismo é emblemático em nossa sociedade e isso nos preocupa. Ele está enrustido, dissimulado nas piadas e brincadeiras se apresentando tristemente como cultura enraizada nas mais diversas camadas e setores da sociedade. Para contribuir na mudança deste cenário contrário a natureza humana, em sintonia com o mandato da deputada estadual Leci Brandão (PCdoB) e UNEGRO, responsáveis

pela elaboração e reedição, promovemos no dia 04 de abril o lançamento da Cartilha Negro Cidadão.

Luiza Cordeiro (PCdoB), vereadora, presidente das Comissões de Meio Ambiente e Igualdade Racial.

Lamé quer que prédios passem por check-up Tramita na Câmara de Guarulhos projeto de lei do vereador Lamé (PTdoB), que visa a exigir que edifícios com mais de 500 metros quadrados de área construída, dependendo da idade do Auto de Conclusão da Obra, conhecido como Habite-se, tenham de passar por inspeção predial.

As tragédias ocorridas em várias cidades, por causa da queda de edificações velhas, tem chamado atenção das autoridades para a responsabilidade técnica da qualidade das construções.

“O ser humano faz check-up para ver sua saúde, que com o tempo desgasta-se. Até os carros têm inspeção veicular. Edifícios ou grandes construções precisam ser checadas periodicamente, para evitar tragédias como as que aconteceram no Rio e em São Bernardo do Campo”, disse Lamé.

Ele está aguardando que membros da Asseag (Associação de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Guarulhos) proponham aperfeiçoamentos ao projeto, para promover uma audiência pública no Legislativo: “Em uma primeira análise, gostaram do projeto e se propuseram a sugerir pequenas alterações, o que eu entendo muito positivo”, disse o vereador.

Proibição de venda de bebidas é rejeitada Projeto de lei do vereador Lamé que pretendia proibir a venda de bebidas alcoólicas em lojas de conveniência de postos de combustíveis foi rejeitado por 14 vereadores, inviabilizando sua aprovação. Para o autor, é um equívoco de seus colegas, pois o objetivo seria poupar vidas no trânsito, já que boa parte dos acidentes ocorre por embria-

guez: “Não sei a quem interessa rejeitar meu projeto. Acho que a vida humana deveria estar acima de tudo”, lamentou.

Lamé – vereador (PTdoB)

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Guarulhos e a luta contra o câncer A comemoração anual do Dia Mundial de Combate ao Câncer (8 de abril) é importante para chamar a atenção de nós, representantes da população, para essa grave doença. É necessário colocarmos em prática políticas públicas efetivas para enfrentar esse problema.

Como vereador, estou atento à situação e tenho acompanhado a implantação do Centro de Referência em Oncologia no Hospital Geral do Estado, em Guarulhos, o que deverá acontecer nos próximos meses. A iniciativa receberá investimentos de aproximadamente R$ 2 milhões. Essa é uma das melhores notícias para a saúde de Guarulhos nos últimos anos.

O serviço, que se tornará referência

para a região, contará com apoio científico e tecnológico além de seguir os protocolos clínicos do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), maior centro especializado em oncologia da América Latina. Com isso, Guarulhos também se tornará uma referência no País nesse tipo de tratamento.

A implantação do serviço na cidade faz parte da política de regionalização da saúde, colocada em prática pelo governo do Estado, e que permite aos pacientes serem atendidos e tratados mais próximos de suas residências. Para o PSDB saúde e cidadania se complementam.

Com a inauguração o serviço, que funcionará no andar térreo do HGG, terá capacidade para atender todos os

Para mais informações, reclamações ou sugestões fale com seu vereador Escritório: Rua Iruá, 315, Vila Barros / Condomínio Espírito Santo, Bloco 14, Cecap Tels: 2088-1202 / 7394-0919 Email: geraldocelestino@camaraguarulhos.sp.gov.br imprensacelestino@gmail.com / gacelestino@bol.com.br

nossos pacientes acometidos pelo câncer. Isso evitará que essas pessoas, a maioria debilitada pela doença, sejam encaminhadas para o Instituto do Câncer (Capital) e para o Hospital de Mogi das Cruzes, como tem acontecido.

Geraldo Celestino – vereador (PSDB)

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turismo Por GMT Turismo

Congele em sua memória um cenário de grandes maravilhas O sentimento causado pelo frio no imaginário de qualquer pessoa é único, além das lembranças trazidas por ele. Presenciar o frio em um lugar fantástico torna-se algo extraordinário e inigualável, principalmente se for em um local para aconchegar-se e chamar de lar. A fumaça que sai de das bocas é transformada em personagem em um cenário no qual a história é construída de forma cuidadosa e estudada.

Quiero estar ahí

Bariloche, no sul da Argentina, é uma estação de esqui que está mais abrasileirada, onde o “esquibunda” virou mania de inverno e muitas outras atividades podem ser feitas. Viajar é ver o mundo com novos olhos, e a cidade portenha possui um cenário invejável para qualquer lembrança.

A cidade recebe nesta época do ano vários brasileiros e, por isso, tudo fica um pouco mais verde e amarelo, com o azul extraordinário como fundo de um cenário espetacular. Com sua riqueza em turismo receptivo, Bariloche é caracterizada por seus centros de esqui que, por sua vez, não precisam ser frequentados por veteranos - também há lugares para os amantes de um bom frio, que vai além de uma bela aventura. Pode-se fazer compras, experimentar a culinária regional e os deliciosos chocolates, além de poder inscrever-se nas aulas de esqui e alugar uma roupa para se aquecer.

Gastronomia Foundue

Os melhores são servidos no La Marmite (Calle Mitre, 329) e na Casita Suiza (Calle Quaglia, 342).

Truta

Delícia feita na manteiga com alcaparras no Família Weiss (Calle Palácios, 200) ou, se preferir um toque oriental, no Umami (Avenida San Martin, 290).

Carnes

Uma boa pedida é o El boliche de Alberto (Calle Villegas, 347).

Cordeiro Patagônico Assado lentamente, é uma especiaria espetada ao redor 74

de uma fogueira. Os melhores restaurantes para degustar são o Don Molina (Avenida San Martin, 605) e o Rincón Patagonico (Avenida Bustillo, km 14).

Onde ficar

Llao Llao Hotel e SPA Ao proporcionar beleza e funcionalidade, o local traz junto ao seu nome uma experiência única.

Hotel Nevada

O estabelecimento oferece ao cliente charme e conforto que qualquer pessoa precisa para aconchegar-se na cidade dos sonhos.

Bariloche em neve, balada e ótima gastronomia. Seja rigoroso no inverno e curta o lugar.

turismo

Onde gastar

Comece pelo Centro Cívico.

Logo na primeira quadra, pode-se trocar o seu dinheiro pela moeda local tranquilamente. Em seguida, há do outro lado a rua a loja Sprint

Desportes (n°60), com tênis a bons preços; e, ainda ao lado, a tradicional chocolataria Fenoglio (n°76).

Para os amantes de vinho, a loja Família Weiss (n°131) é espetacular.

O Shop Gallery (n°214) lembra

as lojas da Duty Free. Mas, se você quer lembrancinhas do lugar, vá até a Bariloche Silvestre (n° 317), a Duende del Bosque (n°401) e a Galeria do Sol (n°340), que são perfeitas para isso.

Neve | Os melhores centros e estações de esqui Cerro Catedral

É a estação de esqui mais moderna da América do Sul. Possui desde esqui tradicional ao famoso "esquibunda".

Cerro Bayo

Classifica-se como um centro de esqui de boutique por possuir grandes nomes gastronômicos, como o restaurante Las Balsas Gourmet. Isso sem contar, é claro, que todos os lados das montanhas são esquiáveis.

Chapelco

Trata-se da terceira maior estação de esqui na Argentina, com 31 pistas de vários tipos de esqui e snowboard. Para os que amam uma aventura na neve, o lugar possui serviço de trenós puxados por cães da raça husky.

Piedras Blancas

Amado pelos brasileiros, foi o primeiro centro invernal em Bariloche. Sua principal atração é a área de 3 mil metros para a prática de "esquibunda".

O que levar?

Meias térmicas; Segunda pele e blusas térmicas; Protetor labial e solar; Câmera fotográfica; Casaco e jaqueta; Luvas; Botas.

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Gastronomia FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO, RAFAEL ALMEIDA E DIVULGAÇÃO

Feitiço do Cacau Com café expresso, em ambiente para um bate-papo, chocolates, doces e bolos, também tem pratos rápidos no almoço. Destaque para os chocolates pintados e pratos congelados, como o bife à rolê, a lasanha vegetariana e o strogonoff. Aceita encomendas. Funciona de segunda a sábado, das 11h às 21h.

Avenida São Luiz, 406, vila Rosália.

2485-8423

Forneria Capanonne Aliar o tradicional ao contemporâneo, por meio do requinte, é a proposta da Forneria Capanonne. A casa, aberta em 2009, ocupa área de 3 mil m², conta com salão principal, desenvolvido para aproveitar intensamente a luz natural, além de espaço gourmet com cozinha na área central e de jardim de inverno - um dos destaques do local, diga-se de passagem. De acordo com Josué Barbosa, gerente da Forneria, são vários os destaques do cardápio, como a Battuta di Manzo, feito com filé mignon ao molho de pimentas pretas, alecrim e acompanhado por ravioli de batata; o ravioli de muçarela, preparado com massa fresca e muçarela de búfala ao molho de tomate fresco e manjericão; e o Risotto Mare, que consiste em arroz italiano com lula, camarão e tomate fresco. Cartões: todos, exceto Visa Vale. Funciona de terça a quinta das 12h à 0h; sexta e sábado das 12h à 1h. Estacionamento gratuito.

Rua Lázaro Bueno de Oliveira, 92, (travessa da Paulo Faccini), Centro. 2441-3231

Cia dos Espetinhos São mais de 30 tipos de espetos salgados e dez opções doces. Os espetinhos exóticos, de carne de carneiro, javali, tender, lombo, pernil agridoce e camarão à grega, têm destaque no cardápio.

Há também os vegetarianos, feitos com berinjela, abobrinha e rúcula. Cartões: Visa, Mastercard, Visa Vale. Funciona de segunda, quarta e quinta-feira, das 18h às 23h30; sexta-feira e sábado, das 18h à 1h e domingo, das 15h30 às 23h30.

Rua Tapajós, 56, Jardim Barbosa. 2442-7977

Docinho de Coco Com público fiel pelo tradicionalismo da casa, tem doces variados, sobretudo os clássicos. Cartões: Visa e Mastercard. Funciona de segunda a domingo, 8h30 às 22h. Estacionamento.

Avenida Doutor Timóteo Penteado, 3.310 vila Galvão. 2451-8023

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Gastronomia Naha Festa A doceria oferece diversas opções para festas, entre elas lanches de metro, docinhos caseiros, bolos e salgadinhos fritos na hora. Funciona de segunda, das 12h à 20h. De terça a sábado, das 9h às 20h; domingos e feriados, das 9h às 14h.

Avenida Salgado Filho, 1.507.

2479-2244

Panificadora Meskita Filial da famosa padaria Marengo, do Tatuapé, serve pães, bolos, doces, salgados, lanches, cafés e o pão de metro.

Além do rodízio de pizzas, destaque para os sabores variados de sopas. Entre elas, a de três queijos e de macarrão com queijo, feita com macarrão Ave Maria, caldo de feijão, calabresa e bacon. Cartões: todos. Atende salão, balcão e delivery. De segunda a sexta, das 5h30 à 0h; e aos sábados, domingos e feriados, a partir das 6h. Estacionamento na porta.

Avenida Otávio Braga de Mesquita, 1607, Vila Flórida.

2402-9218

Empório 33 Café & Restaurante Uma das especialidades do Empório, situado próximo à UNG, é o bolinho de arroz, que inclui cheiro verde, bacon frito, queijo parmesão, creme de leite, ovo, farinha de trigo, sal, pimenta e orégano. Ele pode ser acompanhado por alface e pela maionese especial da casa. O lugar é bem frequentado por hóspedes dos hotéis próximos. Cartões: todos (exceto Hipercard). Aberto de segunda a sábado, das 7h30 às 22h.

Rua Maria Godinho, 33, Centro.

2441-2339

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Empório Cantareira A casa, que tem como objetivo trazer para Guarulhos um pedaço do tradicional Mercado Municipal de São Paulo, no que diz respeito a iguarias, especiarias e pratos populares, também proporciona aos seus frequentadores clima intimista, propício à realização de uma happy hour. Destaques para o sanduíche de mortadela; para a marmita chique, composta por arroz com pequenos pedaços de linguiça mineira, contra filé, filé mignon, picanha, alcatra e peito de frango; e para o escondidinho de bacalhau. Cartões: Todos. Estacionamento gratuito, com manobrista. Aberto de terça a quinta das 9h à 0h; sexta e sábado das 9h às 2h e domingo das 9h às 23h.

Avenida Salgado Filho, 1.798, Jardim Santa Mena.

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Aniversário da Four Factoring tem jantar dançante e presenças especiais A Four Factoring comemorou no dia 15 de março seu 15º aniversário. A empresa de serviços financeiros recebeu no Buffet Baiuca, na rua Oscar Freire, o presidente da Anfac (Associação Nacional de Factoring), Luiz Lemos Leite, diretores de bancos, seus maiores clientes e fornecedores num jantar dançante especial.

FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO

Equipe da Four Factoring

Marcio Lima Gonçalves - sócio, Braulio Ricardo Merino - sócio fundador, Cleonice Maria Arantes de Cicco - sócia fundadora, Daniel Gonçalves - sócio, Milton Valsirolli - sócio fundador

Four Factoring Rua Josephina Mandotti, 344, Jardim Maia. Tel.: 2464-1341 Site: www.fourfactoring.com.br.

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Braulio Ricardo Merino, Milton Valsirolli, Luiz Lemos Leite (presidente da Anfac), Cleonice Maria Arantes de Cicco, Marcio Lima Gonçalves, Daniel Gonçalves

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registrando

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Babaloo kid’s e Doces Lembranças comemoram a Páscoa Para comemorar a Páscoa, a Babaloo Kid’s e a Doces Lembranças promoveram o evento Páscoa Divertida, no dia 31 de março. A Babaloo organizou e cedeu o espaço para que as crianças decorassem os cup cakes feitos pela Doces Lembranças. Por causa do sucesso, a loja promoverá outra edição do evento.

A Babaloo Kid’s fica na rua São Domingos, 252, Centro. Tel.: 2229-1342.

E-mail: contato@lojababalookids.com.br.

Sérgio Vital agora faz parte da equipe da Dolce Vitta

Dayane Diniz, como debutante e Vinicius Espíndula, como príncipe

MÁRCIO MONTEIRO

Sergio Vital agora é o novo integrante da equipe Dolce Vitta. Profissional há mais de 20 anos, ele é especialista em cortes e coloração. Possui diversos cursos de cabeleireiro feitos na Inglaterra e Argentina. Além disso, Sérgio é visagista e cria looks pessoais personalizados, de acordo com o gosto e com a personalidade de cada pessoa.

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Desfile da Special Model faz sucesso na cidade A agência Special Model realizou mais um desfile em Guarulhos. O evento aconteceu no dia 25 de março, na Gaivota Sertanejo, e contou com a parceria das lojas Rader Aluguel de Roupas, Lillas Modas e Cantinho das Fraldas. O desfile teve um público estimado de 300 pessoas, que puderam ver e aplaudir os modelos da Special Model, que vestiam belos looks cedidos pelos lojistas.

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registrando

Inaugurado na cidade novo espaço para produção de noivas e moda Dia 31 de março, o cabeleireiro e maquiador Renato Barbosa inaugurou novo espaço para atender melhor suas clientes e oferecer uma estrutura que fosse referência na cidade. Renato é especialista em produção de noivas, além de fazer maquiagem e produção para eventos especiais. O local fica na avenida Doutor Timóteo Penteado, 4.199, vila Galvão e funciona de segunda a sábado, das 9h às 20h. Site: www.renatobarbosa.com.br.

A Sampa Clean, empresa do grupo Aloplast, lançou no dia 13 de abril um site de compras online de produtos de limpeza. Além do site, a companhia já faz vendas por telefone há cinco anos e, no próximo mês, inaugurará uma loja na rua Pirapora do Bom Jesus, 44, jardim Santa Clara, em Guarulhos. No endereço www. sampaclean.com.br é possível encontrar produtos de higienização e equipamentos de limpeza para sua casa ou empresa. Vendas: 2862-8080 ou pelo e-mail vendas@sampaclean.com.br.

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CLAUDIO PRODUÇÕES

Site de compras de produtos de limpeza é novidade em Guarulhos

Buffet oferece espaço adequado para comemorações No último dia 14, Ricardo Trovo e Priscila Gabler comemoraram o aniversário de sua filha Caroline Gabler Trovo no Buffet Tribo da Folia. A decoração colaborou para o sucesso da festa! O local possui espaço para 150 convidados, danceteria completa com DJ, equipe de profissionais treinados e qualificados, além de outros serviços. Buffet Tribo da Folia. Avenida Dr. Timóteo Penteado, 1.794, Picanço. Tel.: 2485 4667. Site: www.tribodafolia.com.br.

GUSTAVO DURAN

Raquel Fanchinetti - sócia, Thais Félix, Débora Félix Girotto, Daiane Munaretti, Nathiele Jesus e Renato Barbosa

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Novos cidadãos guarulhenses DIVULGAÇÃO

No dia 28 de março, o professor Ary Baddini Tavares recebeu o título honorífico de Cidadão Guarulhense, em sessão solene presidida pelo vereador Alan Neto (DEM), autor da propositura. Baddini lecionou por muitos anos nos cursos de administração de empresas e ciências contábeis das Faculdades Integradas de Guarulhos, atual FIG-Unimesp, onde também foi diretor e atualmente pró-reitor. Várias pessoas que falaram na solenidade afirmaram que muitas pessoas que ocupam cargos de relevância foram alunos de Ary Baddini. Ele é também jornalista, dirigiu grandes jornais, como o Diário Popular e a Folha de S.Paulo, bem como o antigo Diário de Guarulhos, da família Ribamar. Na administração pública, atuou no Governo do Estado, foi diretor da Fepasa e assessor de Imprensa na Prefeitura de Guarulhos.

Ary Baddini Tavares, entre os vereadores Alan Neto e Lamé

MÁRCIO MONTEIRO

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Guarulhos, Antonio Carlos de Almeida, recebeu o título de Cidadão Guarulhense, no dia 16 de abril, por propositura do vereador Wagner Freitas (PP), que presidiu a sessão solene. Médico, Antonio Carlos passou a ter vínculo com a cidade quando era gerente de Relações Institucionais do Aché Laboratórios. Aproximou a empresa da Associação Comercial, na época presidida por Luis Roberto Mesquita.

Participou da AGDC (Associação Guarulhense para Defesa da Cidadania), foi um dos mentores da Organização da Sociedade Civil Viva Guarulhos e incentivador da criação da Agende (Agência de Desenvolvimento Econômico e Inovação de Guarulhos). Foi nomeado secretário pelo então prefeito Elói Pietá e mantido no cargo por Sebastião Almeida. Seu estilo conciliador foi apontado por vários oradores para explicar os bons resultados que obtém na interface do empresariado com o poder público.

Acima, o vereador Wagner Freitas e Antonio Carlos de Almeida À dir., Elói Pietá, deputada federal Janete Pietá, o homenageado e os líderes empresariais Luis Roberto Mesquita e Antonio Carlos Koch 88

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Um dos ídolos da MPB subiu ao palco do Teatro Adamastor em março. O cantor Jorge Vercillo apresentou músicas de seu novo trabalho, o CD “Como Diria Blavatsky”. Com este projeto, ele iniciou uma nova fase em sua carreira. Nas rádios de todo o país já é possível conferir a primeira música de seu trabalho no CD. A canção de amor “Sensível Demais”, de autoria de Vercillo, foi gravada pela primeira vez em 1998 pela dupla Chrystian & Ralf e, recentemente, por Maria Bethânia.

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FÁBIO NUNES TEIXEIRA

DIVULGAÇÃO

Jorge Vercillo no Teatro Adamastor

Cidade ganha painéis eletrônicos de mensagem do trânsito

Foram instalados nas entradas das principais vias da cidade, no começo de abril, os chamados PMVs (Painéis de Mensagem Variável).

Eles integram o novo plano de monitoramento do trânsito para oferecer informações e diminuir o nível de estresse dos motoristas. Ao todo, serão cinco painéis. Três já estão instalados, um avenida Paulo Faccini; outro na avenida Aniello Pratici, no começo da avenida Tiradentes; e mais um na rua Alberto Ferreira Lopes, Vila Galvão. Dois deles estão em fase de implantação nos trevos Bonsucesso e Pimentas.

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veículos Por Igor Macário / Auto Press

FOTOS: JORGE RODRIGUES JORGE/CARTA Z

Esporte básico Palio Sporting une visual agressivo a bom conjunto mecânico Junto com a nova geração do Palio, a Fiat mostrou a versão Sporting – nome usado pela primeira vez no modelo –, que pretende dar um ar mais esportivo ao renovado hatch. O carro ganhou visual repaginado, itens exclusivos e até algumas alterações mecânicas para se destacar do restante da linha, da qual ocupa o topo. Além disso, amplia os espaços da Fiat no seleto nicho dos “pseudo-esportivos” compactos, composto atualmente apenas por Nissan March SR, Ford Ka Sport e Uno Sporting, também da marca italiana.

O hatch é equipado com o mesmo 1.6 16V e.Torq da versão Essence. São 117 cv e 16,8 kgfm de torque 92

quando abastecido com etanol que, segundo a Fiat, são capazes de levar o hatch do zero aos 100 km/h em 9,9 segundos e à máxima de 191 km/h.

O desempenho é praticamente igual, apesar do diferencial encurtado, que permitiria respostas mais imediatas ao acelerador. Além do câmbio mais curto, a direção ficou mais direta e a suspensão foi rebaixada em 5 milímetros e até as bitolas foram alargadas – 6 mm na frente e 10 mm atrás.

Tudo para dar ao Sporting um comportamento condizente ao nome. A suspensão também ganhou molas e amortecedores mais firmes e os freios foram redimensionados.

Por fora, as linhas simpáticas do novo Palio ganharam toques mais agressivos, com a adição de saias laterais e spoilers dianteiro e traseiro.

Além disso, o modelo ganhou belas rodas de 16 polegadas exclusivas da versão, com pneus de perfil mais baixo. Os faróis têm máscaras escuras e há apliques plásticos nos arcos das rodas – numa clara referência ao Punto T-Jet. Mesmo chamativo, o conjunto não perdeu a harmonia e deu ao modelo a dose extra de esportividade e exclusividade inerentes a uma versão desse tipo. As mudanças deixaram o Palio com um ar mais assentado e muito interessante. 

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veículos O interior mantém as linhas comuns a todas as versões do hatch.

Mas há também detalhes que não deixam os ocupantes esquecerem que estão a bordo de um Sporting.

Os cintos são vermelhos, de gosto bastante discutível, mas remetem aos primeiros Uno 1.5R esportivos do fim da década de 80, assim como as maçanetas vermelhas e pedais esportivos. Os bancos também têm revestimento preto ex-

clusivo, com inscrições alusivas à versão bordadas nos encostos. Os mostradores ganharam também a inscrição Sporting entre os ponteiros vermelhos.

A Fiat conseguiu um ótimo conjunto com o Palio Sporting. O modelo, que já era substancialmente melhor que a primeira geração, ganhou mudanças para entregar mais diversão ao volante do que o restante da gama, além do visual instigante. Até

o preço, de R$ 41.310 – que já inclui equipamentos como ar-condicionado, direção hidráulica, airbags frontais e freios ABS – ainda o deixa em pé de igualdade com a concorrência “não-esportiva”. É certo que são quase R$ 2 mil a mais em relação ao Palio Essence, com o mesmo conjunto mecânico e dotação de equipamentos, mas que se justificam em ajuste esportivo, visual diferenciado e alguma exclusividade.

estão bem localizados e há bom espaço interno, numa notável evolução sobre o modelo anterior. No entanto, os plásticos utilizados em diversas partes do painel e portas têm aparência pobre e riscam com facilidade.

Além disso, a durabilidade de alguns componentes precisa ser revista. Na unidade avaliada – que marcava poucos milhares de quilômetros rodados – a regulagem de inclinação do encosto do banco do motorista já girava em falso, graças ao peso do encosto equipado com airbag lateral.

O motor e.Torq 1.6 16V de 117 cv com etanol certamente é a estrela da versão – ainda que seja o mesmo do Palio Essence. Entretanto, o câmbio mais curto do Sporting deixa o modelo mais arisco e bastante esperto. Os 16,8 kgfm chegam somente nas 4.500

rpm, mas já há força ao redor dos 2.500 giros – abaixo disso, o 1.6 é bem fraco, mas ao menos as marchas mais curtas ajudam na subida das rotações.

A suspensão mais firme torna o Palio divertido e muito mais seguro até mesmo que o antigo 1.8R. Não chega a ser um kart, mas já consegue animar os motoristas mais entusiasmados.

A contrapartida ao bom desempenho vem na hora de abastecer.

Com etanol no tanque, o Palio Sporting mal passa dos 6 km/l, muito pouco para um motor 1.6 de concepção moderna. O consumo alto ainda justifica que a versão esportiva poderia vir com o 1.8 16V do Punto, com saudáveis 132 cv, que certamente elevaria o desempenho a níveis realmente esportivos, sem gastar muito mais na bomba de combustível. 

Cara de mau Antes mesmo de assumir o volante, a decoração externa chamativa, mas condizente com a proposta do carro, deixa mesmo o modelo com um ar mais esportivo que o restante da linha. As rodas de 16 polegadas exclusivas da versão e a suspensão ligeiramente rebaixada dão ao Palio um jeitão mais encorpado e soturno, ainda mais na cor preta, que cai muito bem ao Sporting. Por dentro, as diferenças continuam com os cintos de segurança vermelhos – herança do primeiro Fiat Uno 1.6R –, maçanetas internas e outros detalhes também em vermelho.

O interior acolhe bem os passageiros, ainda que os bancos dianteiros pudessem ter melhor apoio às coxas. A espuma tem densidade correta e não cansa mesmo após algumas horas ao volante. Todos os comandos 94

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lista7 Pesquisa: Val Oliveira

Morreu em 27 de março de 2012, aos 88 anos, Millôr Fernandes.

Em seu legado, extensa obra como escritor, artista plástico, humorista, dramaturgo, cartunista e jornalista. Dono de um humor ácido e inteligente, denunciava ao mesmo tempo em que fazia rir. Confira 7 célebres frases, de autoria de Millôr.

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FONTE: FORBES

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“Errar é humano.

Botar a culpa nos outros também.”

“Político honesto jamais deve brigar com a mulher.

Senão ela conta tudo.”

“Eu também não sou um homem livre. Mas muito poucos estiveram tão perto.”

“A esperança tem que ter a audácia do desespero.”

“Viver é desenhar sem borracha.”

“Morrer é uma coisa que se deve deixar sempre para depois.”

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“Brasil, condenado à esperança.”

FOTOS: DIVULGAÇÃO

7 frases marcantes de Millôr Fernandes