Revista Guarulhos - Edição 72

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Ano XI - nº 72 - Janeiro/2013 - R$ 12,90 Diretor Responsável: Valdir Carleto

FOTO: RAFAEL ALMEIDA

REVISTA GUARULHOS

Trabalho em casa Fatores diversos têm feito com que um número crescente de profissionais prefira o home office

gente

regional

solidariedade

Carlos Eduardo Portela Godoy e José Araujo Júnior

Atrações da vizinha Arujá

Olhar de Bia: ONG começou com uma bala



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índice

RAFAEL ALMEIDA

MARCIO MONTEIRO

12 capa Home office: dicas para

sentir-se em casa e tornar o trabalho produtivo

8 entrevista

36 perfil RAFAEL ALMEIDA

José Araújo Júnior

40 Tecnologia - Cursos de inglês online e gratuitos 52 Saúde - Não faça do ar condicionado um problema 54 Compras - Materiais para o ano escolar 58 Livros - Dicas para viajar no mundo das letras 60 Turismo - Arujá, a cidade natureza 64 Carnaval - Programas para fugir do batuque 76 Gastronomia - Onde comer bem 80 Mesa - Kame Sushi volta às raízes 82 Registrando - O que aconteceu na cidade 96 Humor - Histórias para arrancar risadas 98 Lista 7 - Os melhores do mundo do futebol

LUIZ HUMBERTO MONTEIRO PEREIRA

RAFAEL ALMEIDA

Carlos Eduardo Portela Godoy

92 veículos Hyundai HB20x: a aposta sulcoreana no terreno offroad

DIVULGAÇÃO

ARQUIVO PESSOAL

42 entidade

O exemplo de vida dado pela criadora da ONG Olhar de Bia 4

48 Up x Over

Acertos e erros cometidos na hora de escolher o calçado no Verão

70 aventura

Guarulhenses colocam o pé na estrada e desbravam a América



editorial Por Valdir Carleto

Overdose de impostos Todo mês de janeiro é aquela lamentação. Não bastassem as despesas de volta às aulas, anuidades das entidades dos profissionais liberais, ainda é o mês do ipê: IPVA, IPTU... Porém, para os guarulhenses foi um janeiro ainda mais cruel. Embora a população já estivesse de certa forma em polvorosa com os boatos de que os carnês do IPTU chegariam salgados, a maioria não esperava que a paulada fosse tão forte. Imposto é uma droga. E, como tal, uma dose excessiva pode matar. Ou, no mínimo, causar danos irreversíveis. É o que tende a acontecer com a imagem da administração do PT na cidade. A primeira gestão de Sebastião Almeida foi chamuscada pela implantação atabalhoada do sistema Bilhete Único no transporte coletivo. A reformulação dos itinerários das linhas de ônibus era imprescindível, mas a forma como foi feita desagradou à grande maioria dos usuários. Mesmo assim, como as coisas foram se ajeitando aos poucos, o povo deu um voto de confiança ao prefeito e o reelegeu. Assim que começou o novo mandato, Almeida reajustou a tarifa do transporte coletivo, o que vem sendo considerada uma traição pelos usuários que votaram nele. E até pelos que não votaram. Em seguida, hordas de contribuintes aglomeram-se nas unidades do Fácil, para queixar-se de que a situação assim fica difícil, pois boa parte dos moradores da cidade não tem como pagar os valores do IPTU ou, se o fizerem, fatalmente faltará dinheiro para outras necessidades das famílias.

Pior é que a administração não tem tido capacidade para explicar à população, de forma adequada, os seus motivos e como chegou aos valores exorbitantes do imposto. Os danos à imagem do PT em Guarulhos podem ser irreversíveis. O partido só seguirá sendo bem votado na cidade se as alternativas continuarem sendo frágeis e pouco confiantes como tem sido eleição após eleição. O grande aumento se deu pela soma de vários fatores. Desde 2002, na primeira gestão de Elói Pietá, não era revista a Planta Genérica de Valores (PGV), que serve de base para o cálculo do IPTU. Como os imóveis têm tido forte valorização, a revisão da PGV já provocaria pesado aumento no imposto. Mas, a gestão Almeida fez incidir agora em 2013 também uma atualização das áreas construídas e da classificação da qualidade dos imóveis, com base no serviço executado por uma empresa contratada. Os valores venais dispararam. Como a tabela de alíquotas que incidem sobre os valores venais é progressiva, o salto no valor do IPTU foi ainda maior, provocando muita revolta. Depois de uma manifestação promovida por setores da oposição, concomitante a uma reunião de entidades empresariais e profissionais com o secretário de Governo, a administração prorrogou para 31 de janeiro o vencimento da primeira parcela, bem como o prazo para entrar com recurso contra o aumento. Quando esta edição seguia para impressão, novas manifestações estavam marcadas, em pontos diferentes da cidade. Não se sabia ainda como iria ficar a situação. A única certeza que se tem é que overdoses nunca costumam acabar bem.

cartas

expediente

Professores Ao abrir a edição especial de dezembro da RG, chamou-me atenção a homenagem ao inesquecível professor Hernani Furini. Como seu vizinho, aluno e funcionário, o meu muito obrigado, pois este saudoso é uma das pessoas que jamais devem ser esquecidas, pelo trabalho e luta pelos alunos. Quero também, em nome de meus colegas professores, agradecer o destaque da revista. Poucos órgãos jornalísticos dão o devido valor a esta classe deteriorada em face aos sistemas atuais. Saudades daquele tempo, em que levantávamos quando o professor entrava na sala de aula, tínhamos respeito e admiração por esses profissionais, que, muitas vezes, vinham de longe para aquela atividade. Foi o caso de professores de francês e inglês, que vinham de Santos e Jacareí. E a distância parecia um grande combustível, pois suas aulas eram fascinantes. Mas, enfim, este é um tempo que não volta mais. Como diria o colega e acadêmico Lineu Roque Aceiro, “que saudade, que saudade, que saudade...”. J. B. Medeiros Filho

Correção Na edição anterior, página 168, o telefone do Leal – Lar Espírita Amor e Luz foi publicado incorretamente. O certo é: 2484-7052. www.larespirita.com.br 6

Diretor responsável: Valdir Carleto (MTb 16674) Diretor Executivo: Fábio Carleto Editora Executiva: Vivian Barbosa (MTb 56794) Redação: Amauri Eugênio Jr., Elís Lucas, Larissa Nunes, Tamiris Monteiro e Val Oliveira Revisão: Simone Carleto Diagramação: Douglas Caetano, Mariana Vasquez e Rogério Hanssen Fotos: Márcio Monteiro e Rafael Almeida Comercial: Ana Guedes, Eliane Sant’Anna, Flávia Mesquita, Laila Inhudes, Maria José Gonzaga, Patrícia Matos, Priscila Adati e Thaís Tucci Administrativo: Érika Silva, Beatriz Moraes e Viviane Sanson A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Ltda. opiniao@revistaguarulhos.com.br - www.revistaguarulhos.com.br Redação e Comercial: Av. João Bernardo Medeiros, 74 - Bom Clima - Guarulhos/SP CEP 07197-010 - Telefone: (11) 2461-9310 - comercial@revistaguarulhos.com.br Impressão: D’Arthy Editora e Gráfica Ltda. Tel. (11) 4446-4600 Tiragem desta edição: 10 mil exemplares. Assinaturas: R$ 129,00 (12 edições)



entrevista Por Valdir Carleto

Seguindo os passos da “Tia Dília”

Revista Guarulhos: Onde nasceu? Carlos Eduardo: Nasci em São Paulo, capital RG: Quais as lembranças que guarda do início das atividades da Escola de Educação Infantil O Pequeno Príncipe?

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CE: Lembro que meus pais eram professores do Estado na época e vagamente quando minha mãe começou o Pequeno Príncipe na sala de casa. Posteriormente, a escola passou a ter aulas no meu quarto, onde dormíamos eu e meus dois irmãos. Pela noite dormíamos e de

FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO

Carlos Eduardo Portela Godoy - o Carlinhos do Mater cresceu junto com o colégio fundado pela mãe, Maria Dília, e conta aqui como foi o começo de tudo, sua experiência em outras áreas e o que acha que falta para o ensino público ter a qualidade ideal

madrugada ela nos levava para a cama dela e dobrava nossas camas de armar para colocar mesinhas e cadeirinhas para as salas de aula das crianças. RG: Como foi ter sua infância dividida com a de tantas outras crianças?


CE: Apesar de todo o transtorno, a convivência com outras crianças desde os primeiros anos de vida, em um ambiente tão saudável, foi muito importante para minha formação como ser humano. RG: O fato de ter praticamente nascido dentro de uma escola foi determinante para que se dedicasse a ela? Não cogitou seguir outra carreira? CE: Eu dei muitas voltas em minha vida até chegar novamente ao ponto de partida... Fui office-boy, auxiliar de escritório, caixa de banco, gerente de empresa de ônibus e desenhista na Prefeitura de Guarulhos, até descobrir minha verdadeira vocação, a educação.

CE: Primeiro acredito que eles têm razão. O Mater é um colégio muito puxado. No entanto, o grande diferencial de nossa escola é o suporte técnico, pedagógico e psicológico dado aos alunos que pretendem vencer na vida. RG: Em sua opinião, o que falta para que o ensino público tenha qualidade, já que as verbas para a educação são abundantes? CE: Primeiro, acho que existe falta de vontade política. Não adian-

ta simplesmente equipar colégios, colocar dois professores em cada sala, se o professor ganha mal, não tem atualização nem suporte para trabalhar. Vi uma charge francesa, tema de redação do ITA, que reflete bem isso. Mesma cena, em tempos diferentes: a primeira dos anos setenta, em que os pais estão com o filho, em frente ao professor, com o boletim com notas baixas, perguntando ao filho: “Que notas são essas”?; na segunda cena, em tempos atuais, a mesma cena, porém os pais estão perguntando ao professor “Que notas são essas?”. Antigamente, professor era sinônimo de autoridade. RG: O que faria pela cidade, prioritariamente, se fosse prefeito por uma semana? CE: Uma semana é muito pouco... Mas minha prioridade seria educação, afinal de contas é o que eu vivo diariamente. Nenhum país se desenvolve bem sem uma boa educação de base.

RG: A que atribui que O Pequeno Príncipe tenha crescido continuamente e tenha dado origem ao Mater Amabilis, que também nunca parou de crescer? CE: Principalmente o amor e a dedicação que minha mãe sempre teve, mesmo nos momentos difíceis, acreditando em seu ideal e investindo em qualidade e em pessoas que compartilhassem de seu sonho. Muitas dessas pessoas ainda estão até hoje com a gente.

RG: Sabe-se que, após a sua bem-sucedida experiência como administrador do Colégio, tem diversificado sua atuação em outros ramos. Pode dizer quais são e como se sente nessas outras atividades? CE: Turismo, autopeças e revenda de jogos eletrônicos. As duas primeiras funcionam bem, mas sou apenas investidor. Na última, trabalho por prazer, afinal de contas, em minha juventude, jo-

RG: Como reage às observações que muitos pais fazem de que o Mater “é muito puxado”?

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entrevista guei muito pinball nos fliperamas da vida. RG: É possível dizer quais serão os próximos passos do Mater ou que outros planos tem para sua carreira pessoal? CE: Manter a qualidade de uma escola não é fácil. Temos que matar um leão por dia. Então, minha prioridade é continuar trabalhando pela excelência da educação. Não existe realização maior do que ver o sorriso no rosto de um aluno que alcança seus objetivos, sabendo que você fez parte disso. Carlos mostra foto da primeira turma de alunos. Abaixo, sala improvisada na casa da família e “Tia Dília” com alguns de seus primeiros alunos.

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capa

FOTO: BANCO DE IMAGENS

Por Amauri Eugênio Jr.

Minha casa, meu local de trabalho Se há algum tempo trabalhar em casa era visto com desconfiança por muita gente, hoje os tempos são outros. Para os que duvidam disso, um dado comprova essa mudança de comportamento: segundo o Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), pouco mais de 30 milhões de brasileiros trabalham em casa. E engana-se quem pensa que os adeptos do home office são apenas profissionais autônomos: a quantidade de empresas que vêm aderindo ao teletrabalho é cada vez maior. Entre outros aspectos, o crescimento do acesso à internet e a popularização de diversos recursos 12

tecnológicos influenciaram no aumento de pessoas que trabalham em casa – isso sem contar a fuga do trânsito, cada vez mais caótico nos grandes centros urbanos. Mas, ao contrário do que se possa imaginar, seguir algumas regras é fundamental para o trabalho dar certo e o profissional sentir-se em casa, mas sem prejudicar a produtividade. Sabia que vestir-se como se fosse para o escritório e tomar o café da manhã na padaria são boas alternativas para disciplinar-se e tornar a rotina do home office mais eficaz? Você sabe quais profissões podem ser exercidas em casa? E o que fa-

zer, caso more em um apartamento, para não dar trabalho aos vizinhos e ao síndico? Além disso, sabia que decorar o ambiente de modo que o profissional se sinta em um ambiente à parte de casa ajuda a manter o foco no trabalho? E outra: manter-se alheio à rotina familiar enquanto estiver a trabalho é igualmente eficaz. Mas, isso não quer dizer que ficar isolado do mundo seja a melhor saída: é recomendável manter contato com colegas de trabalho e de profissão, e até mesmo com a família – em momentos específicos, é claro. Então, mãos à obra: aproveite a leitura e bom trabalho. 



Fotos Banco de imagem

capa Por Amauri EugĂŞnio Jr.

Sinta-se em casa, mas mantenha o foco

Como tornar o home office vantajoso e evitar dores de cabeça ao trabalhar em casa?

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Para algumas pessoas, trabalhar em casa pode causar estranheza, mas exercer qualquer atividade profissional no próprio lar tornou-se tendência do mercado de trabalho. Segundo dados do Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 30 milhões de brasileiros trabalham nessas condições. Muitos fatores influenciam na decisão de trabalhar em casa: o trânsito, cada vez mais caótico e travado nos grandes centros urbanos; a pro-

ximidade com a família; o aumento da qualidade de vida – mais horas de sono e mais tempo para a prática de exercícios físicos, por exemplo. Mas, para trabalhar no próprio lar, o adepto deve levar em conta a administração do tempo, ser muito organizado e disciplinado, não deixar que problemas relativos à família o atrapalhem e, em caso de receber clientes, evitar que barulhos tão comuns ao dia a dia da casa atrapalhem as visitas ou reuniões. Isso sem contar situações em que uma

pessoa mora condomínio e trabalha em seu apartamento, o que é um capítulo à parte, e os direitos trabalhistas de quem optou pelo home office. Além disso, um aviso para quem pensa que somente profissionais autônomos trabalhem em casa: muitas empresas têm incentivado os funcionários a aderirem ao teletrabalho. A seguir, dicas para trabalhar sentindo-se em casa, mas com produtividade de fazer inveja a quem passa o dia em um escritório. 

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Minha casa, meu escritório Atividades intelectuais – ou seja, “de natureza científica, literária ou artística”, segundo o artigo 966 do Novo Código Civil – são algumas das mais desempenhadas em casa. Entre os fatores que estimulam o exercício de tais atividades no lar estão a flexibilidade da rotina, que não precisa ser cumprida obrigatoriamente durante o horário comercial e pode se realizar em qualquer lugar. Outras atividades, voltadas à moda, assim como serviços de agenciamento e intermediação ou representação comercial também podem ser exercidas em casa. Outro trabalho que pode ser adaptado ao home office é a adesão a franquias home based, as que não precisam de um ponto comercial, podendo ser gerenciadas em casa – desde que haja algum cômodo em condições para fazê-lo. O trabalho no lar também pode ser creditado a outro fato, relacionado a transformações na sociedade: “Hoje, com a classe C em busca de novas oportunidades de trabalho, com melhores condições financeiras e muitos querendo ser donos de seus próprios negócios, as atividades home office aumentaram”, explica a consultora de carreiras Viviane Mourão. De qualquer modo, a pessoa deverá levar em conta que, mesmo ao trabalhar em casa, deverá cumprir metas e prazos da mesma maneira como se trabalhasse alocada em um posto de trabalho em escritório ou loja tradicional.

Moro em um condomínio. O que faço? Com o aumento de adeptos do home office, seja por causa da empresa em que trabalha ou por ser profissional autônomo, a quantidade de pessoas que moram em apartamentos ou casas em condomínios fechados e trabalham nessas condições também aumentou. Se algumas regras básicas valem para quem mora em um imóvel comum, elas devem ser objeto de preocupação constante para quem mora em condomínio. Nos últimos tempos, há condomínios que têm sido construídos com área específica para o home office. 16

Para os profissionais que optaram por abrir uma empresa – uma editora ou agência de publicidade, por exemplo –, regras básicas devem ser respeitadas. As áreas comuns aos condôminos devem ser evitadas por profissionais contratados e visitantes, no caso de quem receba clientes com frequência por causa do trabalho. O artigo 1.336 do Código Civil prevê a preservação do “sossego e bem-estar dos condôminos”, sendo abrangente a questões relacionadas desde o barulho até a segurança e integridade dos moradores. Nesse

caso, a criação de regimento específico para o home office em cada condomínio é necessária para evitar problemas com interpretação de pontos específicos. “O melhor caminho é haver estrutura à parte, até mesmo controlada pela mesma portaria, mas com áreas restritas aos clientes e pessoas estranhas à rotina de moradia. Agora, se a questão não for regulamentada de forma precisa, haverá conflitos”, ressalta Juraci Baena Garcia, sócio-diretor da Villágua Negócios Imobiliários, especializada em administração de condomínios. 



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E o contrato de trabalho? A maioria dos profissionais que trabalha em casa é autônoma, não tem vínculo empregatício com nenhuma empresa. De acordo com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o empregado “tem subordinação, pessoabilidade e habitualidade” com a empresa para a qual trabalha, ou seja, deve respeitar a rotina, regras e condições estabelecidas no contrato de vínculo empregatício. Em contrapartida, a forma de trabalho do prestador de serviços é de comum acordo entre ele e a empresa contratante, e as condições trabalhistas deverão ser estabelecidas por escrito, em um contrato de prestação de serviços. Mesmo assim, a quantidade de empresas que têm aderido ao home office é cada vez maior. Não por acaso, foi apresentado em 2007 um projeto de lei para regulamentação do teletrabalho que foi incorporado ao artigo 6º da CLT, pelo qual a pessoa que trabalha em casa passou a ter as mesmas condições daquela que exerce suas atividades na empresa. Mas, o profis18

sional que trabalha em home office com registro em carteira de trabalho deverá exigir a descrição no contrato de trabalho de todas as condições acordadas e direitos que terá preservados. “É preciso deixar claro como será feito o controle da jornada de trabalho, o envio do trabalho e como será feita a supervisão pelo superior hierárquico”, destaca o advogado Alan Balaban Sasson. Segundo ele, é preciso haver mais avanços quanto à regulamentação do home office no País: “No Brasil não há qualquer normatização em face desse fenômeno social. Dessa forma, ainda é preciso haver uma lei especifica para o teletrabalho, com regras claras e objetivas”. Outro ponto a ser destacado diz respeito às horas extras. É natural que a pessoa trabalhe mais horas em casa sem perceber, por não haver controle fixo da rotina. Para evitar que surjam problemas relacionados ao horário, o profissional deverá negociar com o supervisor imediato e com o RH da empresa para haver consenso quanto a isso. 



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Fotos Banco de imagem | Arquivo Pessoal

Por Tamiris Monteiro

As regras básicas do home office Determinar horários e se organizar são elementos fundamentais para que o trabalho em casa dê certo Já se sabe que determinados tipos de profissão permitem que as pessoas tenham horário mais flexível e mantenham um escritório em casa. O que muitos não sabem é como fazer, na prática, para que as regras da empresa sejam seguidas mesmo dentro de casa. Quando se trabalha em casa é muito comum não ter hora para acordar, almoçar ou terminar o expediente. Isso significa que o dia pode ser desorganizado e as horas trabalhadas muito acima ou abaixo do normal, comprometendo o rendimento e a vida pessoal. As novas tecnologias facilitaram muito a vida de quem não gosta da rotina do escritório. Com os smartphones e tablets é possível acessar e trocar informações de qualquer lugar, inclusive do sofá de casa, 20

quando ainda estiver vestido com pijamas e meias. A nova geração está mais habituada a lidar com a chamada autogestão, que significa gerenciar o próprio tempo, indiferente do local de trabalho. Para quem trabalha em casa essa gestão deve ser ainda mais firme, já que a televisão, contato com a família e momentos de pausa tendem a bagunçar a rotina. Embora pareça ser uma boa alternativa realizar as tarefas do trabalho no conforto de casa, não é qualquer profissional que pode trabalhar nesse regime. Existem perfis específicos para que o home office possa ser executado, como, por exemplo, o profissional liberal que tem um negócio ou presta um serviço para alguém e o funcionário regido pela CLT que, dependendo do cargo, a organização

abre a possibilidade de desenvolver o trabalho em casa. De acordo com Gianini Cochize Ferreira, diretor de projetos educacionais da escola de negócios Univip, em Guarulhos, para um home office existem aspectos bastante específicos, no caso de quem trabalha dentro de uma empresa. “Para essas pessoas, o trabalho em casa acontece quando o indivíduo não lidera equipe e tem um perfil mais técnico ou analista. Geralmente, é aquele funcionário que, quando precisa desenvolver um trabalho, não depende tanto de terceiros”, pontua. No entanto, como para toda regra há exceção, alguns gestores também podem conseguir fazer o trabalho em casa, desde que tenham competência para desenvolver as tarefas e ainda ter um bom relacionamento


Gianini Cochize Ferreira

com a equipe, mesmo estando longe. É o caso de Anderson Mendes, responsável pelo departamento de tecnologia de uma importadora de carros coreanos. “O trabalho home office foi uma situação que aconteceu conforme o tempo, pois muitas vezes, antes de sair para trabalhar, meu telefone ou caixa de email já estavam lotados de solicitações. Começava a atender as ligações e, quando notava, já tinha passado da hora. Com isso, vi a necessidade de trabalhar em casa. Quando sugeri à empresa essa possibilidade, eles estranharam, mas preparei minha equipe para fazer o meio de campo nos atendimentos presenciais e ir filtrando as informações que eram imprescindíveis. Quando consegui resolver em semanas projetos que estavam parados há meses, provei

Anderson Mendes

que trabalhando em casa meu serviço rendia muito mais do que ficando locado dentro da empresa”, conta. Independente de o funcionário ter equipe ou não, para Gianini, o ideal é ter um escopo bem definido do que a pessoa fará em casa, porque as cobranças continuarão a existir. No geral, a qualidade que se ganha trabalhando em casa está, principalmente, em se livrar dos obstáculos externos, como o trânsito da cidade. Há três anos trabalhando em uma multinacional e saindo de Guarulhos para ir trabalhar na vila Olímpia, em São Paulo, a coordenadora de marketing em desenvolvimento de produtos Andressa Vieira Reis conta sobre as vantagens de fazer o trabalho home office quando a distância é um fator de estresse. “Trabalho em casa apenas uma ou duas vezes por semana, mas é

Andressa Vieira Reis

muito melhor quando tenho essa possibilidade, pois o trânsito me toma quatro horas do dia, levo duas horas para ir e duas para voltar. Sem contar que, além de ganhar tempo, ganhei mais espaço para alguns afazeres pessoais e tenho maior concentração para resolver problemas de trabalho”, afirma. Segundo estudos, em São Paulo e em outras metrópoles, as pessoas costumam perder cerca de três a quatro horas no trânsito. “Isso faz com que haja um desgaste psicológico ao longo do tempo. Ao evitar esse quadro, o funcionário torna-se muito mais produtivo para desenvolver as tarefas, sem a interferência de outras interfaces. Para contribuir, a tecnologia também facilita a produção e é possível trocar informações e interagir com as pessoas como se estivesse presente na empresa”, explica.

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Como se adaptar? Assim como em uma empresa, o home office só consegue vingar caso seja estruturado dentro de uma cadeia de regras e normas. Para que o trabalho dê certo, elementos como perfil do profissional, organização, espaço e disciplina devem ser observados. Algumas pessoas estudam, formam-se e o primeiro contato que têm com a vida profissional acontece dentro de casa, como, por exemplo, um designer ou um artista. Pessoas com esse perfil têm facilidade em trabalhar com home office ou até preferem o estilo de trabalho, pois podem apresentar dificuldades de relacionamento. Além disso, podem não gostar da ideia da convivência com um chefe, ou não tolerar a condição de depender dos outros para entregar o trabalho. E, ao contrário do que muitos imaginam, o perfil do profissional home office não se resume ao indivíduo que fica sentado em uma mesa mexendo no computador. Trabalhar dentro de casa engloba mais do que as tarefas relacionadas à tecnologia e internet. Tudo que é feito no ambiente doméstico e gera renda deve ser considerado uma forma de trabalho. “Bons exemplos são os fotógrafos, escultores, costureiras e outros. Vendedores e propagandistas também enquadram-se neste perfil, pois ainda

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que trabalhem grande parte do tempo na rua, quando chegam em casa verificam e-mails e cuidam de pedidos e organizam alguns detalhes.” Artistas plásticos, decoradores, jornalistas e publicitários também têm facilidade para atuar dentro de casa, já que na maioria das vezes, a rotina de trabalho depende apenas de um computador, internet e telefone. Para Gianini, pessoas com essas características costumam fugir do ambiente corporativo. Mas, na contramão desses profissionais existem aqueles que sentem extrema dificuldade em fazer as tarefas em casa. “Imagine a pessoa que trabalha de segunda a sexta, das 9 às 18h, um funcionário de carreira longa numa empresa, que tenha por volta de 40 anos e que resolve sair da corporação e virar consultor. Ele precisará adaptar-se a uma série de fatores”, observa. Os líderes têm dificuldade de adaptação no trabalho em casa por motivos específicos: “Quem antes tinha sob seu comando cem ou duzentas pessoas, a partir do momento em que adota o home office não tem mais para quem ordenar tarefas. Quando vão para o home office costumam ficar mais intransigentes em reuniões comerciais e intolerantes na hora de ceder a negociações, pois antes o perfil era delegar”, analisa. 



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Regras para fazer dar certo Percebeu que tem perfil para trabalhar em casa e está disposto a isso? Então é bom que saiba que terá que adaptar-se a algumas regras para que o trabalho em casa flua bem. Gianini dá algumas dicas de como fazer com que trabalho e vida pessoal não entrem em conflito. Levantar da cama, tomar café e iniciar o trabalho dentro de casa pode dar a sensação de que o dia não começou. Por isso, o ideal é fazer atividades que normalmente faria quando ia para o escritório. Levante, tome um banho, troque de roupa e, se for possível, tome café na padaria. Essas são atividades que marcam a separação da vida pessoal da profissional. É preciso ter rotina, principalmente os profissionais liberais. Elabore uma agenda com horário para o início do trabalho, almoço e fim da jornada. E, se for possível, siga à risca o determinado. Neste caso, também é necessário encaixar na rotina tempo para organizar a parte financeira. “Muita gente não dá atenção às contas e acaba falindo mesmo sendo home office”, lembra. A família costuma interferir bastante no trabalho em casa. “Mãe, filhos, cônjuge, todos quando veem que você está em casa pensam que não está trabalhando. As pessoas que não conhecem o seu negócio e o que você faz muitas vezes não entendem sua agenda. Daí existe a necessidade de explicar aos familiares sobre o tipo de trabalho e tomar cuidado para que o comunicado não interfira nas relações pessoais”, ressalta. Delegue as tarefas da casa. Não é porque está lá que poderá fazer tudo. É um erro colocar dentro do horário de trabalho afazeres pessoais. Se for possível, tenha um escritório separado da casa e deixe claro para a família que, quando estiver no espaço, não poderá ser interrompido por qualquer motivo. Alimente-se socialmente, pois dentro de casa o convívio com terceiros é menor e isso pode causar depressão. Marque alguns almoços com colegas. Faça isso pelo menos duas vezes por semana. Tenha horário para parar. É preciso disciplina, mas não se deve esquecer a família e também de partilhar momentos alegres. Televisão e internet são ladrões de tempo. Cuidado com o entretenimento excessivo.  24



capa Por Val Oliveira

Organizar e decorar o local de trabalho dentro de casa ajuda a seguir melhor as regras e a cumprir bem as tarefas profissionais

Lar, doce lar Fotos: Divulgação

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Sua casa pode ser o endereço de um escritório flexível, bonito e organizado Trabalhar em casa, sem hora para acordar, responder os e-mails sentado na cama vestido de pijama, não se preocupar com o horário para chegar ao escritório nem irritar-se com o tempo perdido no engarrafamento e com o almoço corrido, livrar-se do barulho irritante e da falta de noção daquele colega de trabalho que não entende que “seu espaço termina onde começa o do outro”. Ah! Que sonho! Mas, trabalhar em casa não é tão fácil quanto parece e a busca por maior comodidade e qualidade de vida pode

virar pesadelo. Usar a cama como poltrona e não ter horário para nada deve ficar mesmo só no sonho. Para ter sucesso na empreitada de ter um escritório em casa é preciso ter um espaço dedicado apenas para as horas de trabalho. Dessa forma, a infraestrutura, organização e a decoração do ambiente são determinantes para que a rotina não se torne enfadonha e a produtividade fique a desejar. Segundo a designer de interiores Crislaine Feitosa, ao planejar este espaço, opte por equipamentos e mó-

veis que facilitem a circulação e deixe-o agradável e funcional. Lembre-se de que a rotina da casa e das outras pessoas que lá habitam não deve interferir em seus afazeres, bem como suas atividades profissionais não devem cercear a liberdade dos moradores. Se possível, opte pela instalação de seu “quartel general” em um cômodo que seja o mais isolado possível. Mas, isso não quer dizer que você deve alojar-se dentro de uma caverna, pois a iluminação e a ventilação são importantíssimas. Deve-se

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aproveitar a luz natural colocando a bancada próxima à janela ou providenciar a instalação de luzes que não atrapalhem a leitura. As brancas fluorescentes são as mais indicadas. A ventilação é importante também por causa dos equipamentos eletrônicos presentes no local. As cores ajudam na iluminação e são determinantes para a sensação de leveza e amplitude do ambiente. Para tanto, as cores neutras são as mais indicadas, visto que as escuras tendem a sufocar os pequenos espaços. “Cores escuras são mais sofisticadas, porém deve-se tomar cuidado em ambientes pequenos” diz Crislaine, lembrando também que, em alguns casos, as cortinas blackout e persianas ajudam a embelezar e regular a iluminação. Além disso, é possível camuflar fios e tomadas com painéis de madeira. “Além de decorativo, é possível distribuir tomadas de acordo com suas necessidades e evitar que os fios fiquem embaraçados e à mostra”, observa. A escolha da mesa, cadeira, computador, mouse, entre outros, deve ser feita de modo que o trabalhador fique confortável e não sofra lesões pelo posicionamento incorreto da coluna ou pelo esforço repetitivo. “O ideal é que a cadeira tenha braços, encosto e assento macios e regulagem de altura”, informa. Para evitar problemas futuros, ao usar o teclado do computador, atente-se para que o cotovelo fique dobrado em ângulo reto e o mouse esteja na mesma altura e ao lado do teclado. O monitor deve ficar de 45 a 70 centímetros de distância, na altura da linha de visão. Procure sentar corretamente e, de tempos em tempos, ajeite o posicionamento, que tende a ficar relaxado. Se a opção for por um notebook, da mesma forma é aconselhável mantê-lo sobre a mesa de trabalho, preservando a altura e distância corretas. Organize documentos e equipamentos de trabalho de modo que facilite a localização. Os armários para arquivo de documentos devem ter porta. As prateleiras e os nichos vazados e coloridos podem dar um toque suave à decoração. “É necessário ver o equipamento essencial e os itens para o trabalho. Aproveitar o espaço para o organização de arquivos com armários altos, com porta de correr, ajuda a otimizar os espaços”, destaca. Estão liberados os bibelôs e objetos “fofinhos” para deixar o local com a sua cara. Os tapetes também combinam com o ambiente. Servem para abafar o ruído da cadeira e preservar o piso de riscos e futuros desgastes. Os modelos lisos são mais indicados. Além disso, dão um ar mais charmoso ao local. Por fim, procure recolher o lixo todos os dias e desfaça-se, periodicamente, de tudo aquilo que não será mais útil. Livre-se das quinquilharias que podem deixar seu home office com aspecto feio e bagunçado. Afinal, quem vai conseguir ser um empreendedor bem sucedido e produzir trabalho de qualidade se o ambiente em que está inserido mais parece com “a casa da mãe Joana”? 

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Dica de leitura: As 100 dicas do Home Office – Um guia básico para montar e manter seu escritório em casa. Autores: Marina e André Brik – Prefácio de Jaime Lerner Crislaine Feitosa Design de interior & bem-estar Avenida Doutor Timóteo Penteado, 3.042, vila Galvão Tel.: 2086-7800



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Fotos Arquivo pessoal

Por Elís Lucas

Eles trabalham em casa! Entenda como é a rotina, vantagens e desvantagens do trabalho em home office O novo estilo de trabalho conta com os recursos da tecnologia e pode ser uma alternativa para alcançar qualidade de vida e autonomia criativa. Essa forma de atuação pode ser bastante proveitosa para a melhoria da produtividade no trabalho e para a organização do cotidiano pessoal. Conheça a história de três profissionais de diferentes áreas que relatam como é a vida de quem deixou de lado o escritório, o trânsito e o convívio com os colegas de profissão para desenvolver atividades profissionais dentro de casa e quais são os prós e contras da vida de home office. 30


Roberto da Costa, 32 – designer gráfico Roberto começou a trabalhar em casa, quando iniciou na área há sete anos, já que profissionais desse ramo transitam o tempo todo entre o trabalho em empresas e em home office. Além de designer gráfico, ele também faz produção e pós-produção de fotografia e tem um projeto chamado photo[]gráfico, empresa que faz projetos visuais para o desenvolvimento de marcas. “Fiz meu primeiro trabalho em casa”, conta ele, que logo nos primeiros dias percebeu a radical mudança e as vantagens dessa rotina de trabalho: não precisava acordar cedo, trocar de roupa, tirar o carro da garagem ou usar o transporte público para enfrentar o trânsito caótico que é extremamente cansativo. “Por outro lado, pode-se ter uma rotina bem parecida com a de um escritório. Penso que o profissional deve ir alinhando e criando uma mecânica

apropriada para desenvolver seu trabalho mediante as situações do dia a dia”, relata o designer. Contudo, não é do dia para a noite que a adaptação acontece. Cada um tem o seu tempo e Roberto destaca a importância das empresas considerarem isto. Afinal, se o indicado é que profissionais, principalmente os que operam computadores e softwares de edição gráfica, trabalhem cerca de seis a oito horas por dia, haverá momentos em que essa regra de horas ficará para trás. “Você pode fazer rascunhos enquanto toma um café; ter uma ideia enquanto faz uma pausa no trabalho por causa de algo visto pela janela da sala ou quando ouve um comentário descontraído vindo da cozinha”, exemplifica ele que, mesmo tendo um espaço reservado em casa para trabalhar, diz utilizar outros espaços da casa. Nisso, já houve casos em que Roberto trabalhou muitas horas, em outros, finalizou trabalhos em 3 ou 4 horas. “No geral, há dias em que se trabalha mais horas, e outros em que

se trabalha menos. Depende sempre do tipo de trabalho e andamento que ele terá. Pode surgir algum imprevisto e, quando isso ocorre, o jeito é tentar recuperar o tempo perdido”, diz. No entanto, uma das vantagens de trabalhar home office é a redução de gastos. “No fim do mês, essa liberdade gerada pelo trabalho em casa é revertida em economia. Se pararmos para analisar, o custo de manutenção com apresentação pessoal cai. Mas é claro que se deve estar preparado para compromissos importantes ou para recepções”, conta Roberto, que também recebe alguns de seus clientes em casa. Já às desvantagens, Roberto não gosta de denominá-las assim. “O jeito é ter paciência nos momentos em que se tem trabalho e nos momentos em que não se tem tanto. Além disso, um designer tem que ser um bom administrador de uma carreira que pode vir a ter múltiplas faces”, finaliza. Serviço: robertodacosta@live.com

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capa

Débora Cissoto, 24 - jornalista Débora começou a trabalhar em home office quando ainda estava no 6º semestre da faculdade de jornalismo. “Eu estava buscando por estágios, quando uma ONG de direitos dos animais ofereceu-me uma vaga de editora/redatora para trabalhar em casa. Aceitei na hora!”, conta a jornalista, que teve até treinamento online antes de começar a trabalhar. “No começo achei um pouco estranho, pois fiquei imaginando como seria esse treinamento, já que eu ficaria em casa. Então, pelo Skype, tive todas as orientações e informações para entender as funções que eu exerceria. E, quando tinha qualquer dúvida, chamava alguém do grupo da ONG pelo Skype”, relata Débora. Diferente de muitos profissionais que trabalham em casa, ela tem um horário estipulado a cumprir. “Comecei trabalhando das 8h às 14h e depois mudei para o horário das 14h às 20h, no qual estou até hoje”, afirma a jornalista, que durante as seis horas de trabalho procura se policiar, evitando deixar as abas 32

de redes sociais abertas. “Procuro deixar a porta do quarto sempre fechada e não assistir TV enquanto trabalho. No começo, fazia isso e perdia muito a concentração. Agora também estou tirando 20 minutinhos para relaxar, coisa que antes eu não fazia”, explica ela. Diferente do designer Roberto, Débora não tem um cantinho específico para trabalhar. “Trabalho na minha cama com o notebook no colo. E, algumas vezes, vou para o quarto do meu irmão. Faço isso porque o fato de eu trabalhar e muitas vezes me estressar pode deixar com uma energia um pouco pesada, então, procuro não ficar sempre nele. Às vezes, vou para a sala também. Não tenho um lugar fixo, na verdade”, conta ela, que trabalha de pijama, toda largada por trabalhar em home office e por não ter de receber clientes. Débora também trabalha nos fins de semana, mas conta que é mais tranquilo. Consegue até ir ao supermercado ou levar a cachorra para passear. O que chamou a atenção em seu relato é que quem trabalha em home office também tem de saber lidar com o barulho de uma residência normal, como conversas de

outros residentes da casa ou latidos. “Às vezes, minha chefe houve alguns desses barulhos e comenta, mas, no geral, dá para levar a vida profissional numa boa, sem misturar com a vida pessoal. É só ter foco”, diz ela, que em meio ao barulho, muitas vezes, tem de fazer contato com as fontes por telefone. Entre as vantagens, nada muito diferente de não ter de gastar tempo se arrumando ou no trânsito para chegar ao trabalho. No entanto, as desvantagens incluem o fato de não ter contato pessoal com outras pessoas. “É bastante solitário trabalhar em casa e chega um momento em que se torna um tédio, porque sua rotina é ficar o dia inteiro em casa. Então, ao final do expediente, você quer sair. Mas, ao mesmo tempo, fica com preguiça, porque está de pijama na sua cama”, explica Débora, que conta já ter sentido saudades de pegar o metrô para ir trabalhar. “Gosto de trabalhar em casa mas, hoje, acho que estaria mais realizada em um real ambiente de trabalho”, finaliza. Serviço: dcissoto@gmail.com



capa

Juliana Benette, 27 – produtora de eventos

Além de trabalhar com produção de eventos, Juliana também atua como interventora na contratação de artistas. Antes disso, a experiência em uma agência de artistas já instigava a vontade de ter ser próprio negócio. Porém, as dificuldades enfrentadas por novos empreendedores, como altos impostos e poucas oportunidades, intimidavam a coragem de “meter as caras”. Até que uma amiga, que estava no mercado há quatro anos, a convidou para integrar a AG9 Produções Artísticas e Eventos. “Como essa empresa é relativamente nova e somos prestadoras de serviço, ou seja, não temos um faturamento fixo, não achamos necessário arcarmos com o custo de um espaço; por isso, resolvemos trabalhar home office até crescermos mais e podermos ter um espaço nosso”, explica Juliana. Para ela, a adaptação foi um pouco sofrida, embora não tenha demorado muito para aprender a se organizar. “A rotina dos primeiros dias era totalmente bagunçada. Eu levantava tarde, fazia algumas coisas em casa, sentava na frente do computa-

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dor só para checar os e-mails. Ficava sempre com a sensação de não estar fazendo o suficiente pelo trabalho”, relata Juliana, que teve de criar sua própria rotina para desfazer essa sensação. Inclusive tirar o pijama. “Trabalho com roupas leves, totalmente à vontade, mas faço questão de tirar o pijama, me dá mais energia e me sinto mais disposta. O que não acontecia nos primeiros dias”, revela a produtora, que trabalha cerca de sete horas por dia. Em seu home office, apenas uma mesinha com o notebook, uma agenda e uma caneca com canetas são suficientes para o trabalho. Afinal, se tiver de encontrar algum cliente, o faz na empresa dele ou em algum restaurante. Mas, ela logo adianta: “a meta para 2013 é montar um cantinho reservado para o trabalho, acho que, assim, a sensação de rotina profissional será cada vez maior”, afirma Juliana, que ainda sente estranheza em trabalhar no mesmo ambiente que seu esposo, já que às vezes ele leva trabalho para casa. “Quando isso ocorre, fica cada um no seu canto resolvendo as coisas, mas nos entendemos bem em relação a separar a vida profissional da pessoal. Quando precisamos, sabemos largar o computador e curtir um ao outro”, diz. Quanto às vantagens desse tipo

de trabalho, Juliana destaca algumas, como voltar tarde para casa e poder dormir um pouquinho a mais no outro dia; almoçar em casa; receber encomendas, já que em seu prédio não tem porteiro e ela mesma pode recebê-las; dar atenção ao gatinho, que só adotou por estar trabalhando em casa; cuidar da casa; poder resolver coisas como ir ao banco, correio ou à manicure e economizar, não só na condução: “quando eu saía do meu antigo trabalho, passava no mercado, em lojas de roupas, sapatos, doces, comprava tudo sem precisar e hoje não. Hoje realmente saio e compro apenas o que eu preciso”, afirma. As desvantagens incluem algumas dúvidas como se é certo trabalhar em casa, quanto à legalidade, e se dá resultado. “O que percebo é que esta não é uma cultura do brasileiro. Para a maior parte da sociedade, trabalhar em casa ainda não é bem-vindo”, finaliza a produtora Juliana. A boa notícia para ela e outros profissionais é que mais de 30% das companhias brasileiras já adotaram o sistema de home office, de acordo com estudo feito pela Hays Recruiting Experts Wordwide, consultoria especializada em recrutamento.  Serviço: juliana@ag9producoes.com.br



perfil FOTOS: RAFAEL ALMEIDA

Por Tamiris Monteiro

José Araujo Júnior Dono de uma história profissional de sucesso

Muito trabalho e determinação foram alguns dos fatores que levaram o empresário José Araujo Júnior, 35, a ascender na vida profissional. Paulistano, nascido no Brás, Júnior morou até os 16 anos na vila Formosa e, com a separação dos pais, veio morar junto com o pai em Guarulhos. Desde então, nunca mais saiu da cidade e foi por aqui que constituiu família e montou seu próprio negócio. Casado há dez anos e pai de três meninos, quem vê o otimismo e tranquilidade do empresário talvez nem imagine por tudo o que ele passou para estar à frente de uma das maiores empresas do mercado de instalações elétricas, mecânicas e hidráulicas, a Perfil Líder. Responsável por gerar empregos e colaborar com a renda do município, desde a juventude Júnior já apresentava talento para executar o papel de gestor e líder. Isso porque já 36

no primeiro emprego no qual trabalhava como office-boy, com o dinheiro que ganhava começou a comprar roupas no Brás para revender, obtendo uma renda extra. Assim ficou por cerca de um ano e meio e depois decidiu experimentar outros ares. “Fui trabalhar com um conhecido do meu pai que tinha uma revendedora de ferro. Ele me encaixou para trabalhar como auxiliar na área de vendas. Passou um período e essa empresa quebrou. Quando aconteceu isso, o dono não tinha dinheiro para me pagar e então decidiu me pagar com máquinas”, conta. Foi a partir desse infeliz ou, talvez, muito feliz pagamento que começou a apostar em algo que pudesse chamar de seu. Com as máquinas que recebeu, decidiu junto com um amigo a abrir seu primeiro negócio. “Ficamos seis meses e vimos que não

daria certo. Meu amigo continuou com essa empresa e eu fui trabalhar como revendedor de uma grande companhia de aço em São Paulo. Fiquei cinco anos como revendedor dessa empresa. Nesse período, me aperfeiçoei como profissional, ganhei vários prêmios e adquiri bagagem. De lá fui trabalhar como representante de uma multinacional, onde fiquei por sete anos”, relembra. Mesmo com o insucesso da primeira empresa, Júnior não se deu como vencido e paralelo ao trabalho de representante decidiu montar uma revenda de aço. “Coloquei minha esposa, primo e mais dois funcionários para tocar esse negócio, mas me mantive como representante, pois ganhava bem. Nessa época conheci uma pessoa que fabricava o que eu fabrico hoje, que são eletrocalhas, perfilados, leito para cabos e 



perfil

outros. Essa pessoa começou a comprar na minha revenda, com isso, criamos um vínculo de amizade e decidimos sentar para conversar sobre uma possível sociedade." A conversa rendeu bons frutos e então o empresário viu-se rumo a mais uma experiência profissional. Para investir no negócio, vendeu terreno, apartamento e não teve medo de dar quase tudo que tinha no novo empreendimento. Com a fábrica montada, ele e o sócio começaram a gerir o negócio e aos poucos foram entrando no mercado. Segundo Júnior, esse foi um momento de sua vida profissional em que aprendeu muito sobre a parte administrativa, fator que o ajudou a entender questões burocráticas do dia a dia. Mas, como nem toda parceria dura por toda a vida, após três anos a sociedade teve fim. “A empresa cresceu muito, começamos com 15 funcionários e chegamos a quase cem. O faturamento também deu um salto e começamos a incomodar os grandes fabricantes. Contudo, num determinado período eu e meu sócio tivemos um desgaste na relação e no final de 2009 resolvemos nos separar." Para Júnior, esse foi um dos períodos mais difíceis da carreira profissional, pois viu-se tendo que começar praticamente do zero. Com algumas dívidas e sem funcionários que pudessem auxiliá-lo, o empresário arregaçou as mangas e foi atrás de gente que estivesse a fim de crescer com ele. Com o tempo conseguiu fazer as contratações necessá38

rias e alugar um pequeno imóvel. Três meses depois o local alugado estava apertado, a empresa foi crescendo e foi preciso mudar para um galpão maior. “Graças a Deus expandimos, fomos fechando contratos com grandes construtoras e hoje a Perfil Líder, dentro do seu segmento, é umas das maiores do mercado. Temos quase

180 funcionários, três unidades e um escritório no Rio de Janeiro. Há três anos recomecei do nada, mas minha vida teve uma enorme e positiva reviravolta”, afirma. A respeito do segredo do sucesso, Júnior afirma não ter fórmula mágica. O crescimento, de acordo com ele, atribui-se à implementação de metas e premiações que abrangem todos os setores da empresa. “Acredito que, com a empresa crescendo,

todo mundo cresce; acho que esse tipo de iniciativa contribui muito para que a empresa evolua, pois todos trabalham em prol do mesmo objetivo." Além disso, Júnior considera-se um profissional arrojado, mas com os pés no chão. Mas, como nem só de trabalho vivem as pessoas, o empresário assume que, quando está longe da empresa, adora passear com a família por alguns pontos da cidade. “Frequento restaurantes, mercados e gosto muito de passear por aqui. Mas sinto que ainda faltam muitas coisas, como um shopping mais bacana e melhorias sociais. Guarulhos é uma das maiores economias do Brasil, sendo assim acho que a cidade deixa a desejar na questão da infraestrutura. Aqui em Cumbica, por exemplo, que é o local onde concentram-se grandes empresas, muitas ruas estão sem asfalto. Em alguns lugares o trânsito é caótico. Acho maravilhosa a região central como está, mas esqueceram dos bairros mais afastados como Pimentas, Cabuçu, São João e Bonsucesso. Rodo por esses lugares e vejo uma situação lamentável de moradia, saneamento e outros”, explica. Além disso, Júnior também sente falta de um time de primeira divisão na cidade. “Sou louco por futebol, aqui na empresa temos um time e faço questão de contribuir dando uniforme e bola. Então, isso faz falta. Talvez os empresários, junto à Prefeitura, poderiam melhorar isso”, analisa. 



tecnologia FOTOS: BANCO DE IMAGENS

Por Larissa Nunes

Precisa aprender inglês, mas não tem tempo? Com a internet é possível aprender inglês, sem sair de casa e sem gastar dinheiro Tem início uma nova fase. Estamos a pouco mais de um ano para sediar a Copa do Mundo e a alguns meses da Copa das Confederações. Empresas começam a contratar pessoas preparadas, seja com o inglês fluente ou que saibam recepcionar turistas. Até mesmo que possam acompanhar os visitantes em passeios turísticos ou levá-los aos estádios. O Brasil todo se beneficiará com a chegada dos estrangeiros, mas estar preparado exige ter o inglês em dia e até mesmo outros idiomas. Caso não tenha como dedicar-se às aulas presenciais e não tenha o dinheiro necessário para tal investimento, pode-se optar por cursos online e gratuitos. 40

Na internet existem sites que ajudam a praticar o idioma ou conhecê-lo e os mais aplicados podem aprender uma nova língua. É o caso de Elis Soares, aluna de inglês há quatro anos e, há dois, a distância. “Sempre tive aulas particulares e há dois anos recebi a proposta de fazê-las via internet. No início fiquei preocupada com o rendimento das aulas, mas me surpreendi com os resultados. Não troco as aulas virtuais por presenciais, pois tenho aula em horas livres e se tivesse que me deslocar até uma escola ou aguardar a chegada da professora, o tempo renderia menos.” Já Marcos Paulo Silva tentou conciliar as aulas presenciais com as on-

line, mas optou pela primeira opção. “Queria aprimorar o idioma e aprender de forma mais rápida, além de praticar, mas na internet surgem algumas dúvidas que nem sempre temos como esclarecer na hora. Então, acabei deixando de lado as aulas virtuais.” Para a professora Maria Carolina Rigoni, 34, que mora na Inglaterra e dá aulas online para brasileiros, o curso dá resultado mediante a disciplina do aluno. “Primeiramente, deve-se quebrar o preconceito de que aula online não é eficiente, pois, se for levada a sério, os resultados são os mesmos obtidos em aulas presencias. Também tem que haver o interesse e dedicação do aluno.” 


10 sites para aprender outro idioma Sites que dispõem do serviço de aprendizagem de idiomas online e gratuito: BBC Languages |

www.bbc.co.uk/languages diversos idiomas, online e gratuito;

Espacios Publicos| www.open.edu/openlearn/languages/spanish apenas espanhol, curso introdutório, online e gratuito; Beginners' Chinese | www.open.edu/openlearn/languages/chinese apenas chinês, curso introdutório, online e gratuito; French 101 | oli.cmu.edu apenas francês, curso introdutório, online e gratuito; Englishtown | www.englishtown.com.br/online apenas inglês, online e gratuito; Alemão no Busuu | www.busuu.com diversos idiomas, online e gratuito; Otaku Project | www.otakuproject.cjb.net apenas japonês, online e gratuito; Libras Básico| www.primecursos.com.br Língua Brasileira de Sinais, online e gratuito; Latim | www.open.edu/openlearn/history-the-arts/history apenas latim, curso introdutório, online e gratuito; Babel Mundo Espanhol | www.babelmundo.com.pt/espanhol apenas espanhol, online e gratuito. Serviço Professora Maria Carolina Rigoni carolinarigoni@gmail.com Skype: carolinarigoni Tel.: 00 (xx) 44 758-3625-264

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solidariedade Por Val Oliveira

FOTOS: RAFAEL ALMEIDA

Olhar de Bia O grande coração e olhar generoso da pequena Beatriz para as diferenças sociais Ela tem 12 anos, faz aulas de teatro desde os sete, cursa o nono ano do ensino fundamental, adora passear com seus cachorros, começou a praticar box e, pasmem, é a mentora da ONG “Olhar de Bia”, entidade sem fins lucrativos que funciona temporariamente em sua residência, dirigida com a ajuda dos pais, os empresários do ramo de eventos, Ricardo e Jane, e atende crianças carentes de até 11 anos de idade. “Ela é uma menina nor42

mal, que estuda, leva puxões de orelhas, vive em uma família que enfrenta desafios diários, assim como todas as pessoas”, diz o pai. Contudo, o diferencial de Beatriz Martins de Souza, que pretende ser jornalista, fica evidente nas primeiras falas desta entrevista. Articulada, solta e muito à vontade, ela tem ideias próprias e responde às perguntas sem titubear e sem interferências do progenitor que, orgulhoso, apenas acompanha o bate-papo e, com

a cabeça, faz gestos de concordância. Ela conta que, aos 6 anos, na companhia do pai, ia frequentemente à casa de um amigo e passava perto de uma comunidade carente. Ali havia crianças brincando nas ruas, descalças e com roupas rasgadas, pedindo balas nos semáforos. Sem entender como aquilo acontecia, encheu o pai de perguntas. A explicação não foi convincente e a menina resolveu, a partir daquele dia, guardar todas as



solidariedade balas e pirulitos que ganhava. No final do ano, mostrou ao pai um pote cheio com as guloseimas e sugeriu que fossem entregar às crianças no Natal. Ricardo gostou da ideia e resolveu fazer algo maior. Com a ajuda de clientes, amigos e vizinhos, conseguiu, naquele ano, ajudar cerca de 700 crianças. Na Páscoa do ano seguinte, mais 2 mil receberam o carinho do grupo que atuava com o nome “Olhar do Bem”. Um amigo sugeriu que, como foi Beatriz quem teve a iniciativa, seria justo rebatizar o movimento como “Olhar de Bia”. Em todas as datas comemorativas há alguma ação na entidade. Após quase sete anos praticando o bem, muita coisa mudou na vida da pequena Bia. As ações ganharam espaço na mídia nacional, o que muito ajudou a divulgar e angariar doações. Após aparecer no programa Hoje em dia, da TV Record, Beatriz foi convidada para ser deputada federal mirim em Brasília. Nessa viagem, teve a oportunidade de entrevistar o ex-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia. “Fiquei 40 minutos no gabinete dele. Ele cancelou compromissos para falar comigo. Só não

cancelou o encontro com o rei e a rainha da Jordânia”, relata, orgulhosa da oportunidade única. Pai e filha sonham e trabalham para ajudar mais gente. Eles pretendem construir uma sede e oferecer cursos profissionalizantes para crianças e suas famílias, a fim de que, por meio do trabalho, eles consigam viver com dignidade. “Damos o presente para a criança na sexta-feira, mas na segunda o pai está desempregado e não tem como alimentá-la adequadamente. Por isso a necessidade de darmos ensino e profissão tanto para as crianças quanto para os pais. Queremos ter nossa sede, com funcionários contratados. Aqui os voluntários nunca serão dispensáveis. São eles que dão aquele frescor, que abraçam a ONG, comunicam e nos ajudam a chegar a outras pessoas”, explica a desenvolta criança. Na parte de ensino profissionalizante, um dos projetos em fase de maturação é uma cozinha-escola para ensinar os ofícios de pizzaiolo e padeiro. “Estamos estudando o espaço, fundos para comprar equipamentos e formar turmas. Além da capacitação específica, pretendemos oferecer

“Qualquer pessoa pode ajudar. Não precisa muito.

Eu comecei com uma balinha. Sabemos que não é de uma hora para outra, mas se cada um ajudar um pouquinho, podemos diminuir a miséria no mundo.

Olhar de Bia 11 4845-7848 / 96658-0808 olhardebia.org.br facebook.com/olhardebia 44

bolsa-salário, aulas de inglês, português, matemática e informática, ainda este ano” pontua Ricardo, informando também que o conteúdo programático dos cursos virá de parcerias com profissionais da área. “Temos que obter recursos através de parcerias, isenção de impostos e outros mecanismos legais para ter uma gestão profissional nos moldes de uma empresa. Sempre contamos com a ajuda de verdadeiros anjos da guarda. Na ação do Natal, o Colégio Parthenon fez a divulgação em suas unidades. Se não fosse a doação dos alunos, não teríamos conseguido. A VMP Papéis oferta, todos os anos, as embalagens para os presentes. A Web Sampa está desenvolvendo, gratuitamente, o portal olhardebia.org. A perfumaria Sumirê nos ajudou com mais de 80 kits de higiene pessoal. Eu quero agradecer a eles publicamente por isso”, destaca Ricardo. A ONG aceita doações de roupas, calçados, brinquedos novos ou usados, desde que em bom estado de conservação. Além disso, quem tiver interesse em ser voluntário pode ajudar na triagem, embalagem dos donativos e na coordenação e distribuição nas comunidades. 



MAIS SEGURANÇA EM

2013

O ano começou e as expectativas para 2013 são as melhores.

A proteção é um tema que precisa ser considerado na segurança pessoal, residencial e corporativa. Para iniciar janeiro com o pé direito, a Haganá listou dicas práticas para que todos aproveitem a temporada da melhor maneira possível.

- Evite carregar fotos familiares e documentos com dados pessoais na bolsa/carteira; - Utilize senhas e instale programas de rastreamento no celular; - Reforce a tranca de janelas e portas e desligue os registros de água/gás; - Não fale com estranhos o período de ausência e deixe as chaves com pessoas de total confiança;

- No período de férias da empresa, não coloque na fachada a data de saída e retorno, mande um comunicado/email para clientes e fornecedores. - Utilize um sistema de segurança com câmeras, alarmes e sensores de presença. Visite o site www.hagana.com.br e conheça algumas soluções da Haganá!



moda Por Tamiris Monteiro

UpXOver alguma dúvida sobre o que calçar. Por causa do calor, é comum que os pés fiquem mais à mostra e isso faz com que o uso de modelos como chinelos e rasteiras cresça durante este período. Mas, como a moda anda bastante democrática, também vale investir

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Ah, o Verão! A estação mais ensolarada do ano está plena e é hora de abusar de peças curtas, leves e coloridas. Por um lado, se as tendências de roupas já foram definidas e a mulherada já sabe muito bem o que usar; por outro, talvez, ainda possa rolar

LACE UP SANDAL Verão sem sandália não é Verão. Mas, o modelo da vez é um pouco diferente e tem inspiração do visual gladiador. A Lace up sandal dominou os pés das europeias e agora ganha cada vez mais espaço por aqui. “Vista nos pés de celebridades e blogueiras de moda, sem dúvidas, esta é a ‘it’ sandália do momento que aos poucos tem aparecido em coleções de marcas brasileiras. O modelo tende a engrossar as pernas; então a dica para as mais gordinhas é usar com calça. Fica superelegante”, sugere Natália.

ALPARGATAS Simples e confortáveis, há quem ainda torce o nariz para as alpargatas ou espadrilles flats. O modelo com pegada retrô, muito usado na década de 1980, voltou a todo vapor como tendência. E, desta vez, as alpargatas estão sendo fabricadas com tecidos, estampas e texturas modernas, como, por exemplo, renda, estampa liberty e até paetês. “Esse estilo de calçado é uma ótima opção para quem adora o estilo vintage, associado com conforto e estilo. E, para os homens de plantão: saibam que as alpargatas também invadiram a sapateira masculina, e podem ser usadas do passeio ao shopping, até no barzinho no sábado à noite”, pontua.

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em outros calçados como tênis e sapatilhas fechadas. Para você, leitora, ficar por dentro do que está em alta e em baixa, nesta edição que abre o ano, a blogueira Natália Oliveira do blog “Do que eu gosto?”, dá algumas dicas do que calçar neste Verão. 


PEGADA ROCK Tendência forte de 2012, as referências vindas do estilo rock'n'roll resistiram às novidades e continuam ocupando espaço no Verão deste ano. “Seja em sapatilhas, rasteiras ou nos peep toes, os spikes e tachas viraram febre. O bacana é que, além de achar esses modelos nas vitrines, também dá para criar um modelo personalizado. Basta ir a uma loja de aviamentos, escolher seu modelo de tachas ou spikes e dar um up naquele sapatinho que estava encostado”.

TÊNIS NEON Nada de tênis básico, a aposta é investir nos modelos de cores neon. Queridinho dentro das academias, o calçado também tem feito sucesso até na composição de looks casuais, dando às mulheres a possibilidade de estarem bem vestidas e com os pés confortáveis.

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moda CAVEIRISMO Sem dúvida, as caveiras fizeram bastante sucesso em 2012, mas chegou a hora de deixá-las para trás, tanto nos calçados quanto nas roupas. “Se antigamente as caveiras representavam algo ruim, ano passado esse histórico se reverteu e a moda ganhou muitos adeptos. Mas, como tudo tem prazo de validade, está na hora de dar descanso para elas, concordam?”, avalia.

SNEAKER Sim, ele foi a grande polêmica fashion de 2012, mas parece que este ano já perdeu força e não tem sido visto nos pés da mulherada. “Mas, calma. Não dá para aposentar um calçado com pouco tempo de uso. Acredito que mais importante do que tendência é o consumo consciente, então ainda dá tempo de usar o sneaker comprado na estação passada. Mas, ao que tudo indica, o sumiço do tênis com salto está anunciado, e não passa deste ano”, explica.

MAXILAÇO DECOR ARTESANAL Levar aquele chinelinho para a tia customizar com decoração artesanal é muito over. Flores de fuxico, miçangas e tecido de cetim já foram bons elementos para dar um up no chinelo básico, mas agora a arte está totalmente ultrapassada. Algumas marcas possibilitam que o cliente escolha uma espécie de broche para colocar nas alças do calçado, mas neste caso, o enfeite costuma ser discreto.

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Caso tenha, deixe guardado o modelo de sapatos com maxilaços. Muito presente nas ankle boots, scarpins e peep toes, os sapatos que mais pareciam embrulhos de presente ficaram no passado. “Agora não é mais o momento de usar este tipo de calçado, a menos que você tenha até dez anos de idade; aí está liberado”, brinca.


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saúde Por Larissa Nunes

FOTOS: BANCO DE IMAGENS

Quando o calor é desesperador...

RTA Ar Condicionado Tel.: (11) 2440-4086

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…ele entra em ação. Quem? O ar condicionado, é claro! Nas épocas mais quentes do ano, o uso do ar condicionado é unânime entre famílias que possuem o equipamento. Hoje, é difícil saber de alguém que não tem um equipamento desses, seja em casa, no carro ou no escritório, porém, o uso constante pode causar algumas doenças respiratórias como sinusite, rinite, bronquite, otite e todas aqueles outras “ites” que conhecemos. De acordo com o pneumologista Ubiratan de Paula Santos, o ar condicionado não causa doença, ele apenas resfria o ambiente, mas, a falta de manutenção do equipamento pode, sim, causar um problema respiratório. “O ar condicionado precisa de uma manutenção eficiente, de acordo com a frequência de uso, pois seu filtro interno é responsável por reter micropartículas, mas depois de dois meses de uso diário, sem manutenção, o equipamento gasta mais energia para puxar o ar externo e com isso pode não reter toda a poluição e foligem que vem da rua.”

O responsável técnico da empresa RTA Ar Condicionado, Fernando Vieira de Paula, explica que deve ser feita uma manutenção preventiva mensalmente. No caso de residências, pode ser feita semestralmente, mas em locais em que o uso é diário, como escritórios e consultórios, a visita técnica deve ser a cada 15 dias. “A visita do técnico para manutenção preventiva varia de acordo com o uso do equipamento, podendo ser a cada seis meses, ou até duas vezes por mês, dependendo do local e da frequência de utilização.” A falta de manutenção no equipamento é prejudicial não só por causa das irritações e coceiras, mas qualquer doença causada por um fator externo baixa a imunidade do corpo e aumenta o risco de desenvolver uma doença pulmonar, como a pneumonia. A pneumonia por hipersensibilidade crônica é causada pelo mesmo fungo que produz o mofo. De acordo com Ubiratan Santos, essa

doença tem os mesmos sintomas de uma gripe: febre, dores no corpo, tosse e falta de ar ao fazer esforços. Por se tratar de uma pneumonia, que é a doença inflamatória dos pulmões, há forte dores na região torácica. Estar atento a esses detalhes é fundamental para identificar a doença, não tomando medicamentos sem a devida orientação. A qualquer suspeita, deve-se ir ao médico, se possível uma consulta com o especialista. Outro fator importante, ressaltado pelo pneumologista, é a umidade do ar. O aparelho de ar-condicionado tem a função de retirar a umidade do ar, o que faz com que, em determinadas situações, algumas pessoas sintam dificuldade de respirar e certo incômodo na garganta e no nariz. “Essa irritação é causada pela baixa umidade do ar. Para evitar essa sensação, desligue o equipamento e abra as janelas por alguns minutos, deixe o ambiente respirar e trocar o ar interno.” 

Não se esqueça: • Usou muito ar condicionado neste mês? Ligue para o técnico e agende a manutenção preventiva; • Não tente fazer a manutenção por contato própria. Lembre-se de que não é técnico; • Não se automedique. Lembre-se de que também não é médico; • Faz tempo que não usa o ar condicionado do carro? Ligue-o com antecedência e deixe os vidros abertos para expelir possíveis fungos, bactérias e poeira acumulados; • No caso de sentir irritação na garganta e dificuldade para respirar, desligue o ar e abra a janela; • Tome bastante água: além de hidratar, ela ajuda a manter as cordas vocais e mucosas lubrificadas. 53


compras Por Larissa Nunes

FOTOS: RAFAEL ALMEIDA E DIVULGAÇÃO

É hora de comprar material escolar para os filhos. Por isso, listamos produtos que não podem faltar na mochila dos alunos, sejam do ensino fundamental, médio ou superior. Afinal, o momento da compra é muito aguardado pelos jovens, que criam grande expectativa de como será o novo período de aprendizagem.

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Agenda Senninha – Spiral – R$ 4,20 Caderno dos Memes (1 matéria) – Spiral – R$ 5,99 Tesoura da Barbie – Tris – R$ 6,20 Cola colorida – Acrilex – R$ 3,67 Pasta com elástico – Plascony – R$ 1,65 Tinta guache – Maripel – R$ 1,85 Calculadora científica – Casio – R$ 36,00 Kalunga.com


Agenda Patati e Patatá – Jandaia – R$ 12,90 Kit com 4 peças de réguas – Maped – R$ 12,90 Caderno da Barbie – Foroni – R$ 6,49 Americanas.com

Canetinhas 12 cores – Jandainha – R$ 1,90 Giz de cera 15 unidades – Maripel – R$ 1,90 Lápis de cor Cebolinha 12 cores – Molin – R$ 3,99 Massa de modelar 6 unidades – Maripel – R$ 2 Tesouras – R$ 1,99 Borrachas – R$ 0,80 Kit escolar feminino – R$ 19,90 Empório Real 55


compras

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Mundo das

Letras MEDICINA E SAÚDE

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Eu posso fazer você emagrecer

Meu pai fala cada uma

Editora Sextante Autor: Paul McKenna

Editora Sextante Autor: Justin Halpern

McKenna utiliza técnicas psíquicas para fazer o leitor reprogramar suas atitudes e crenças sobre a alimentação e o corpo. Além de orientações, o livro traz histórias de superação. No CD, que vem junto com o livro, McKenna procura utilizar exercícios de relaxamento e visualização que têm como objetivo mudar a autoimagem e os padrões alimentares do leitor, levando-o a assumir o controle da própria vida.

Aos 28 anos, depois de ser dispensado pela namorada, Justin Halpern volta a morar com o pai, Sam Halpern, de 73 anos. Na infância, Justin morria de medo dele. Já adulto, ele passa a admirar a mistura de franqueza e insanidade que caracteriza os comentários e a personalidade do pai. Disposto a registrar a sabedoria contida nas histórias de Sam, Justin cria uma página no Twitter para reunir suas frases malucas e observações ridículas. Em pouco tempo, os devaneios filosóficos do médico aposentado conquistam mais de um milhão de seguidores.

ARTES

CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

Os cadernos anatômicos de Leonardo da Vinci

Carcereiros

Atelie Editorial Autor: Leonardo da Vinci Este livro reproduz os mais de 1.200 desenhos anatômicos de Da Vinci, distribuídos em 215 gravuras feitas em preto e branco. Conhecidas por sua beleza e precisão, tais imagens antecederam trabalhos análogos que viriam aparecer até o século XVII. Na edição, as figuras foram dispostas em ordem cronológica com o objetivo de apresentar, passo a passo, o aprimoramento de Leonardo como anatomista. As anotações de Da Vinci que acompanham as imagens oscilam entre um tom descritivo e explicativo e outro um tanto autobiográfico e anedótico.

A obra conta histórias de funcionário que trabalham em prisões. O médico Drauzio Varella acompanhou a vida destes trabalhadores e busca expor de dentro o funcionamento dos presídios brasileiros. Apresenta, assim, uma rebelião pelos olhos de quem tenta contê-la. Descobre que um colega está do lado dos bandidos. Um momento de solidariedade, outro de egoísmo. E um ato heroico e outro de covardia.

CONTOS E CRÔNICAS

LITERATURA ESTRANGEIRA

Um lugar na janela

Não há dia fácil

L&PM Autora: Martha Medeiros No livro, Martha Medeiros abre espaço para o viajante. Segundo a autora, na obra não há nada inventado, tudo acontece de verdade – as melhores lembranças, as grandes furadas ainda em tempo pré-internet, as paisagens de tirar o fôlego. Com a obra, ela visa a compartilhar com os leitores as mais afetuosas memórias de viagens feitas em várias épocas da vida: aos vinte e poucos anos e sem grana; e depois, já mais estruturada, mas com o mesmo espírito aventureiro. Para Martha, o bom viajante é aquele que está aberto a imprevistos. 58

Companhia das Letras Autor: Drauzio Varella

Editora Paralela Autores: Mark Owen e Kevin Maurer Em seus muitos anos como membro do Seal da Marinha dos Estados Unidos, Mark Owen participou de centenas de missões no Iraque e no Afeganistão. Este livro é um retrato da vida nas equipes do Seal e um relato fiel da Operação Lança de Netuno, realizada em Abbottabad, no Paquistão, que resultou na morte de Osama Bin Laden. Owen foi um dos primeiros homens a adentrar no esconderijo do terrorista e testemunhou, em primeira mão, a sua morte.



turismo Por Amauri Eugênio Jr.

Praça Central

Igreja Matriz

Fotos: Fábio Fernandes

Natureza? É logo ali A cidade de Arujá, que faz limite com Guarulhos, destaca-se pelas paisagens naturais Quando alguém ouve falar na Grande São Paulo, uma das primeiras coisas que vêm ao imaginário popular é o cenário acinzentado, com vários arranha-céus e quase nada de verde. E, por consequência, imagina-se haver locais pouco transformados pelo homem, nos quais a natureza predomina, apenas no interior. Mas, quem disse ser preciso andar muito para encontrar um pouco de paz e sossego? 60

O município de Arujá, localizado na Grande São Paulo e a 26 km de Guarulhos, pode ser considerado um universo à parte na região metropolitana, graças à predominância de paisagem natural. Não por acaso, o município é conhecido como “cidade natureza”. Se na capital paulista é difícil encontrar manchas verdes em paisagens diversas, essa tarefa é muito mais fácil em Arujá. E mais da metade do território

municipal – 51km² entre 97,7 km² – é composta por áreas de mananciais. Ao entrar no centro de Arujá, a impressão que se tem ao andar por lá é de estar em algum bairro de Guarulhos. Sim, há semelhanças entre as duas cidades, mas a sensação ao estar ali é de tranquilidade, em contraste com o ritmo por vezes acelerado e até mesmo estressante do nosso município. Em pouco tempo, é possível co-


Centro Insdustrial

Vista da região

nhecer boa parte da região central. Alguns dos pontos interessantes que podem ser destacados são a praça central, em especial por causa da fonte e do coreto; a Igreja Matriz, cujo estilo arquitetônico lembra muito o de construções de cidades do interior; e a Câmara dos Vereadores, cuja construção consiste em um prédio circular central cercado por outro, formando um arco ao redor.

central

Outro ponto a ser destacado é o Centro Industrial, composto por empresas de ramos diversos. Mas, é claro, elas têm de respeitar regras básicas de emissão de gases e demais medidas de preservação ambiental. A região também é conhecida por causa dos condomínios residenciais, marcados pela harmonia entre o verde e construções, que, se não são imponentes, dão ares

mais nobres à região, e pelos clubes de golfe Arujá Golf Clube e PL Golf Clube. No limite com Guarulhos, situa-se o Nippon Country Club, o maior clube de campo da colônia japonesa. É, também, grande a procura por sítios na região, especialmente em épocas festivas, feriados e para a realização de eventos diversos, como confraternizações, aniversários e casamentos.  61


turismo

Vista da cidade

Festas e eventos O principal evento em Arujá é a Festa das Nações, organizada em comemoração ao aniversário da cidade (8 de junho). A festividade conta com diversas opções gastronômicas, com destaque para pratos orientais – isso por causa da presença significativa da comunidade japonesa na cidade. Também há no evento atrações musicais, de forte apelo popular.

Onde comer Os destaques gastronômicos da cidade ficam no bairro Caputera, na região dos condomínios residenciais. Para a família, a dica é o Quinta da Freguesia, cujo carro-chefe do cardápio diz respeito aos pratos à base de bacalhau – há também pratos com outros tipos de carnes no menu da casa, que é bem diversificado. Também há música ao vivo e, para os pais, uma boa notícia: há espaços destinados às crianças. O valor médio gasto no restaurante é R$ 50, mas o valor fixo do Festival do Camarão, organizado todas as quintas-feiras, é de R$ 27. São aceitos todos os cartões de débito e crédito. Há estacionamento próprio e o local é adaptado para pessoas com deficiência. Para os que não abrem mão da culinária oriental, o restaurante Djapa é uma boa opção. O rodízio custa R$ 37,50 (pratos quentes), R$ 47 (pratos quentes e porções limitadas de sushi e sashimi), e R$ 59,90 (integral). Já o serviço à la carte vale a partir de R$ 24. A casa não tem estacionamento próprio. São aceitos os cartões de bandeiras Visa, Mastercard, Maestro, Diners e Amex e também Ticket Restaurante e Sodexo Refeição Pass. 

Chafariz na praça central

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Quinta da Freguesia Estrada Arujá-Itaquá, 2.150, Caputera, Arujá. Tel.: (11) 4654-1955. Djapa Rua José Nasser Filho, 31, Caputera, Arujá. Tel.: (11) 4652-1442.



carnaval Por Val Oliveira

Fuja! O que fazer para esquecer o burburinho característico dos dias de folia

“Quem não gosta de samba, bom sujeito não é, é ruim da cabeça ou doente do pé”, diz Dorival Caymmi, na música “Samba da minha terra”, gravada por João Gilberto, Os Novos Baianos e Alcione. Se você é um boa praça, tem total domínio das faculdades mentais, seu podólogo não vê problemas em seus pés e ainda assim você não suporta a overdose de grupos, blocos e escolas de samba nas ruas, saiba que existem boas alternativas para curtir, com a mesma alegria, porém de maneira mais calma e menos barulhenta, os dias de folga. E sem ter de suportar a programação da maioria dos canais de TV, principalmente os abertos, baseada em desfiles e em tudo o que gira em torno da festa momesca. Dá para “sumir do mapa”, sem precisar fazer retiro espiritual ou acampamento. Também dá para curtir programas culturais por perto. Ou mesmo ficar em casa, ocupando o tempo de forma muito útil e prazerosa, colocando em dia tarefas que vinha adiando.

Se descer para o litoral já é programa descartado de sua agenda, a viagem para lugares quase tão próximos como as praias pode ser boa escolha. Mesmo correndo o risco de pegar a estrada, rodoviária ou aeroporto abarrotados, a tranquilidade do lugar de destino pode compensar qualquer esforço. Dentro do estado de São Paulo cidades turísticas como Barra Bonita, Bragança Paulista, Águas de Lindoia, Águas de São Pedro, Amparo, Atibaia, Brotas, Campos do Jordão, Embu das Artes, Holambra, Itu, Paranapanema, São Luís do Paraitinga, São Pedro, São Roque, Serra Negra, entre outros, podem 64

ser ideais. Nesses lugares é possível desfrutar de atrações como balneários, cachoeiras, represas, serras, mirantes, monumentos históricos, museus, parques ecológicos e naturais, banhos em piscinas de águas medicinais, trilhas e tudo de bom que a natureza pode oferecer para a prática de esportes radicais como o rapel, montanhismo, rafting ou simplesmente contemplar o horizonte sem pensar em nada. No portal do governo do Estado de São Paulo, há informações detalhadas sobre cada destino, com roteiros e o calendário de festas típicas. www.saopaulo. sp.gov.br/conhecasp/turismo 


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carnaval

Em Guarulhos, uma boa pedida é agradar o paladar deliciando-se com a boa mesa oferecida por diversos estabelecimentos de nossa cidade. Um roteiro gastronômico completo e cheio de possibilidades está na Revista Guarulhos, edição nº 68, disponível na web em www. revistaguarulhos.com.br ou pelo Iphone www.rggastronomia.com.br, que direciona para o aplicativo na Appstore.

Pode-se também aproveitar a calmaria para conhecer melhor a cidade que, nesta época, fica bem pacata. Faça caminhadas e ande, a pé ou de bicicleta, por lugares que, geralmente, só passa rapidamente e de carro. Oportunidade também para programas culturais como peças teatrais, exposições e filmes. Até o fechamento desta edição não tínhamos o conteúdo da agenda cultural de fevereiro na cidade. Mas, a esta altura, já deve estar atualizada e pode ser visualizada aqui: www.guarulhos.sp.gov.br. Em São Paulo, o Sesc terá programação gratuita especial em várias unidades. No Bom Retiro, por exemplo, nos dias 9,10,11 e 12 de fevereiro o teatro receberá quatro filmes brasileiros que se destacaram entre as produções nacionais: Macunaíma; Tudo é Brasil, Samba Riachão e Geraldo Filme. Mais informações em www.sescsp.org.br  66



carnaval

Se a ideia é ficar “enfurnado” dentro de casa, aproveite para colocar a leitura em dia. Separe bons livros, CDs, DVDs, lançamentos e antigos, e devore-os. Ouça aquela playlist gigante que você organizou no MP3 e até agora não conseguiu ouvir toda. Os filmes também podem ser boas companhias “at home”. Na TV a cabo, você pode comprar filmes para esses dias, caso seu pacote não o atenda por completo. Na internet, as possibilidades são muitas e vão desde atualizar o papo e resgatar o contato com a família e amigos por meio das redes sociais, até curso gratuito de inglês. Há sites em que você pode praticar ou aprender o idioma sem pagar nada, como este, por exemplo: www.inglescurso.net.br

Arrumar o armário pode servir como passatempo e terapia. Aproveite para separar para doação tudo aquilo que não usa mais. Os mais necessitados agradecem. Dê uma geral também na maleta de maquiagem e nos sapatos. Blushes quebrados só servem para sujar a bolsa e sapatos sem a sola no salto só para fazer barulho. Os homens também devem conferir como anda a nécessaire. Atualize suas planilhas de gastos pessoais e organize um cronograma para o ano inteiro. Reserve um tempo para ficar de bobeira. Como você não quis sair de casa nem por decreto, só lhe resta olhar o teto sem pensar em nada, buscando ao máximo o relaxamento. No final da folia, com o corpo e mente descansados, gavetas e armários arrumados, a nota dez nos quesitos organização e sossego irão para você. 

Importante: Antes de sair para o programa, principalmente em parques e museus, verifique os dias e horários de funcionamento. Alguns locais podem não ter expediente ou fazer alterações nos horários.

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aventura

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

Por Elís Lucas

Três guarulhenses, três motos e três Américas como destino Em 3 de novembro do ano passado, Rogério Gouveia, Marcelo Santos e Milton Carvalho pegaram suas Ténerés 250, colocaram as rodas na estrada e foram motocar pelas três Américas (Central, Sul e Norte) numa aventura que duraria 50 dias. O objetivo? Parar de se preocupar, de ter responsabilidades e até mesmo de levar tudo tão a sério para virarem as atenções ao que o mundo, ou melhor, as três Américas poderiam oferecer aos aventureiros. Uma 70

reportagem explicando como seria essa viagem foi publicada na revista Weekend, edição 149 e, agora, veremos como foi a expedição. Os motociclistas, que fazem parte do Motoclube BR-116, passaram por Guiana, Venezuela, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemala, México, Belize e Estados Unidos, este último onde ficaram por mais tempo. Durante a viagem, um aparelho chamado Spot Satellite GPS Mes-

senger, uma espécie de rastreador, “levou outros convidados na garupa” e tranquilizava familiares e amigos dos motociclistas. No site dos expedicionários (expedicaoamericas.blogspot.com.br) era possível acompanhá-los através do Diário de Bordo e do rastreador, este em tempo real, através de um sistema muito parecido com o Google Maps. Marcia Massaro, esposa de Carvalho, conta que acessava o site todos dias para acompanhar o


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aventura

marido. “É legal porque em alguns lugares não dava para fazer contato pela internet e nem por telefone e o medo era de que acontecesse alguma coisa”, afirma. Entre outras funções, o rastreador também oferecia opções de emergência, sejam elas de socorro ou apenas de ajuda que não necessite de resgate, mas sim de uma assistência. Mas, vamos ao que interessa. Nesta viagem o trio não só acelerou como também conheceu lugares incríveis, como a casa de Elvis Presley em Memphis e o Museu da Motocicleta. “Os países em que paramos mesmo para conhecer foram a Colômbia, para vermos a Catedral de Sal em Bogotá; e o Panamá, onde vimos a Eclusa e a Ponte das Américas”, conta Carva72

lho. Em países pequenos não se tinha tanto o que ver e, por isso, as paradas eram menores. “Para se ter uma ideia, chegamos a acordar na Nicarágua, atravessar Honduras e dormir em El Salvador”, afirma Milton. Como imprevistos são passageiros comuns nas viagens, os motociclistas chamam a atenção para a burocracia e, consequentemente, à demora que tiveram para cruzar alguns países. O motivo?! A aduana (repartição governamental que controla o movimento de mercadorias que entram e saem), por onde as motos tinham de passar. “A Venezuela foi um dos países mais exigentes para nossa entrada. Eles não facilitam em nada”, afirma Carvalho, que relatou que até cópias legíveis de documen-

tos tiveram de ser tiradas novamente, forçando-os a perder tempo e gastar mais dinheiro por ali. Além disso, o pneu da moto de Carvalho furou três vezes e isso também colaborou para o atraso da viagem. Isso sem contar com o frio de -5,5ºC que tiveram de encarar em Oklahoma City, a terceira maior cidade dos Estados Unidos. “Nos EUA, na região do Arizona para frente, nós pegamos muito frio. Um frio que queimava a pele. Para você ter ideia, eu utilizava duas segunda-pele, mais a roupa da Riffel e três luvas e, mesmo assim, não resolvia”, conta Carvalho. Com isso, os quilômetros diários também iam caindo, e a média de 900 km que os aventureiros rodavam por dia baixou para 400 km.



aventura

A rota inicial traçada pelos amigos foi alterada aos poucos. No Diário de Bordo, no site dos expedicionários, eles explicaram que subiram ziguezagueando. Afinal, é difícil ir a lugares tão incríveis e não dar sequer uma paradinha. A passagem por Cancun e Belize, por exemplo, estava prevista para a rota da volta e não da ida. E tantas paradas nos Estados Unidos também não estavam programadas. “Quando chegamos aos EUA, nosso objetivo era acelerar pela Route 66 de Los Angeles até Oklahoma em dois dias, no máximo três. Porém, é impossível não pa74

rar a cada 10 km para fotografar, além de entrar e sair de dezenas de lojas e bares”, escreveram. Tudo isso colaborou para que os expedicionários não voltassem ao Brasil tocando as motos, ou seja, pilotando, porque demorariam cerca de 20 dias a mais para chegar e daí fugiriam da data combinada para a volta (23/12). “Não era a nossa vontade, a nossa vontade era subir e descer de moto. Mas, é difícil. A família, o trabalho e a falta de dinheiro começam a pesar”, explicou Carvalho. Resumindo, o trio chegou ao Brasil de avião

um dia antes da data inicialmente combinada e as motocas voltaram de navio, semanas depois. Contudo, esse desvio de percurso não deixou a viagem dos expedicionários menos interessante. Para saber mais sobre o que eles conheceram e as dicas de viagem, acesse www.diariodebordoexpedicaoamericas.blogspot.com.br. Ah! A Yamaha também criou um site específico, só para contar a expedição destes três motociclistas com a moto fabricada pela marca: www.expedicaoamericastenere250.com.br. 


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Gastronomia

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

Fundadores voltam ao comando do Kamê Sushi Festejada casa volta a ser administrada por quem entende do assunto Após um ano sob outro (e desastroso) comando, o Kamê Sushi, tradicional restaurante oriental de Guarulhos, volta a ser administrado por seus fundadores, Carlos Eduardo Poli Toffoli, 30, e Claudio Teruo Nishi, 45. A casa havia sido vendida, pois seus idealizadores pretendiam se dedicar à expansão da rede em shopping centers, mas devido à brutal queda de qualidade, decidiram retomar o comando, jã que o nome permaneceu e é o mesmo exibido nas lojas dos shoppings. Assim, os habitués da casa, que estavam acostumados com o alto padrão gastronômico e de atendimento, agora podem comemorar. 80

O Kamê foi inaugurado há quase oito anos com uma proposta então inovadora: o festival de sushi servido no almoço e no jantar. Há cinco anos, uma nova loja foi instalada, no inaugurado Santana Parque Shopping. A Aliansce, administradora do empreendimento, conhecendo o bom atendimento e o belo layout da loja, fez um convite para que o Kame levasse seu sabor a outro shopping de sua carteira, o West Plaza. Desafio aceito, a bandeira inaugurou agora sua terceira loja e tem planos de continuar a expansão. Além de várias medidas para retomar a excelência na qualidade e no

atendimento, Carlos Eduardo destaca novidades: “Estamos, aos poucos, ampliando a gama de frutos do mar, pois sentimos que nossos clientes os apreciam muito”, conta. Entre muitas delícias, a anchova grelhada é uma das preferidas dos frequentadores. Já para sobremesa, o tempurá de sorvete é digno de nota. E, apesar de ser uma casa oriental, o cardápio conta com carnes delíciosas, como o tepan de picanha. A unidade do Kamê Sushi, em Guarulhos, fica na rua Engenheiro Prestes Maia, 34 – Centro, próximo à Universidade Guarulhos (UnG) e à Catedral. 


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IV Mostra de Teatro de Rua O poeta Castelo Hanssen

Artistas do Circo Los Xerebas

Aconteceu em 15 de dezembro a quarta edição da Mostra de Teatro de Guarulhos. O evento cultural, que também tem viés socioambiental, começou em frente ao Centro Municipal de Educação Adamastor e teve como destino a rua Dom Pedro II, onde houve apresentações simultâneas de diversos grupos teatrais. Participaram da mostra os artistas Diego Moreno e Júnior Valderano, e os grupos teatrais Cia. Circo Los Xerebas, Comunidade Shalom, Grupo Segunda Opção, Cia. Teatral Abnara, Trupe dos Poetas – Zezinho França, Castelo Hanssen e Daniel –, assim como integrantes da Associação Cultural e Ambiental Chico Mendes e do grupo Mundo em Foco. Ao longo do dia, as atrações atingiram milhares de pessoas, que apreciavam com curiosidade e admiração a espontaneidade dos artistas. FOTOS: DIVULGAÇÃO

Fachada da loja

Moda feminina

Inauguração Mariana Haddad Foi inaugurada em 29 de novembro a unidade Guarulhos da loja da designer Mariana Haddad. Estiveram presentes ao evento 50 pessoas, entre clientes e funcionárias do local. O local, dividido em dois andares, tem no primeiro piso roupas femininas, linha de aromas que inclui home spray, difusores de ambiente e sabonetes líquidos, além de kits personalizados. Já no segundo, as compradoras terão acesso a semijoias exclusivas. A loja fica na avenida Doutor Renato de Andrade Maia, 386, Parque Renato Maia. Informações: 4970-7007.

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Semijoias


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Foi inaugurado em 17 de janeiro o novo trevo dos Pimentas, na rodovia Ayrton Senna (SP-70), com o objetivo de reduzir os congestionamentos do km 24 ao km 26 . Além do trevo, foram construídas pistas marginais entre o km 24,8 e o km 26, que aumentam em 40% a capacidade de tráfego na região. Além de facilitar a fluidez do trânsito e agilizar o deslocamento entre São Paulo e Mogi das Cruzes, assim como evitar atrasos a quem se dirige ao Aeroporto Internacional de

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Novo viaduto. Ao centro, o prefeito Almeida e o governador Alckmin durante solenidade

FOTOS: SIDNEI BARROS

Inauguração do novo trevo dos Pimentas

FOTOS: DU AMORIM

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Guarulhos, as obras também visam a servir como rota para a região dos Pimentas e São Miguel Paulista. “O viaduto antigo funcionava em mão dupla e isso causava muito congestionamento na Ayrton Senna. Agora, cada viaduto da região funcionará em sentido único, e os motoristas ainda contarão com duas marginais”, explica o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). O novo viaduto e as marginais custaram R$ 44,6 mi, oriundos da verba dos pedágios e

de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O prefeito Sebastião Almeida (PT) disse que há muito a população da região e as empresas próximas reivindicavam uma solução para os congestionamentos. Em casos de dúvidas, os usuários poderão entrar em contato com a Ecopistas, administradora da rodovia Ayrton Senna, pelo telefone 0800-7770070. 


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registrando O site Geoportal - Memória Paulista, desenvolvido pela empresa Multispectral Mapas Digitais, responsável pela produção de mapas digitais de endereços e rotas do Brasil, é voltado para a divulgação de fotos antigas de cidades da Grande São Paulo, inclusive Guarulhos. O serviço, que é gratuito, possibilita a postagem de fotos que tenham formato de no máximo 50 megapixels e datadas até 1980. Os arquivos serão disponibilizados em mapa digital da região metropolitana do Estado e, por isso, o internauta deverá incluir informações como nome da rua, bairro e cidade. Interessados, futuros colaboradores do portal e curiosos poderão acessá-lo em http://www.geoportal.com.br/memoriapaulista.

Site para postagem de fotos antigas de Guarulhos FOTOS: DIVULGAÇÃO

Equipe Conde Team/Baggio

Graduação da equipe Conde Team/Baggio Aconteceu em de novembro de 2012, na academia Acqua Sport, a graduação geral da equipe de jiu-jitsu Conde Team/ Baggio. O evento teve presenças de mais de 300 alunos, além do mestre Moisés Muradi, presidente da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo (CBJJE). O dirigente da entidade esteve presente na academia para graduar à faixa preta 5º grau o mestre Armando Conde (radicado em Londres), pioneiro na prática da modalidade na cidade.

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Marco Ianonni (centro) e convidados

VI Festa de Relacionamento do Hotel Mônaco A sexta edição da festa de relacionamento organizada pelo Hotel Mônaco, realizada em 5 de dezembro de 2012, teve como tema “Nosso Brasil – Copa 2014”. A confraternização, cujo objetivo foi estreitar a relação entre a equipe do hotel com clientes e parceiros, contou com decoração temática referente à Copa do Mundo de 2014, que será sediada no País, na qual o futebol e o carnaval receberam destaque. O evento também contou com apresentação de sambistas e passistas, que animaram o público, e com participação da cantora Céllia Nascimento. Segundo Marco Ianonni, diretor-presidente do hotel, a festa atingiu o objetivo esperado: “Com a realização desse evento, o Mônaco, de uma maneira descontraída, promoveu o relacionamento entre o seu público e surpreendeu seus clientes e parceiros mais uma vez”.

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FOTOS: DIVULGAÇÃO


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registrando

Plínio Tomaz (ao centro, de óculos), ao lado do prefeito Sebastião Almeida durante a posse da Agru

FOTOS: FÁBIO NUNES

Posse da equipe de governo Em 14 de janeiro foram anunciados os nomes que faltavam paa completar o secretariado municipal para o mandato 2013/2016. Além de secretários e responsáveis pelas coordenadorias, foi feito o anúncio de Plínio Tomaz como presidente da recém-criada Agru (Agência Reguladora de Serviços Públicos de Saneamento Básico do Município de Guarulhos), que será responsável pela formulação do edital das PPPs (Parcerias Público-Privadas) para a construção das novas Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs). Tomaz foi superintendente e diretor de obras do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), trabalhou no Ministério de Minas e Energia e foi um dos fundadores da Asseag (Associação de Engenheiros e Arquitetos e Agrônomos de Guarulhos). 90

Nomes que compõem o novo secretariado: Administração e Modernização: Vitor Kleber Almeida Santos; Assuntos Jurídicos: Severino José da Silva Filho; Assuntos Legislativos: Abdo Mazloum; Comunicação: Justino Pereira; Cultura: Edmilson Souza; Chefia de Gabinete: Hélio Donizete Arantes; Desenvolvimento Econômico: Luís Carlos Teodoro; Desenvolvimento e Assistência Social: Genilda Bernardes; Desenvolvimento Urbano: Benedito Aparecido da Silva; Educação: Moacir de Souza; Esporte, Recreação e Lazer: Wagner Freitas; Finanças: Nestor Carlos Seabra Moura; Governo: João Roberto Rocha Moraes; Habitação: Orlando Fantazzini; Meio Ambiente: Luiz Henrique Rodrigues Zanetta; Obras: Marco Antonio de Toledo; Segurança Pública: João Dárcio Ribamar Sacchi; Serviços Públicos: Maria Helena Ribeiro; Saúde: Carlos Derman; Trabalho: Rabih Khalil; Transportes e Trânsito: Atílio André Pereira; Saae: Afrânio Sobrinho Proguaru: José Luiz Ferreira Guimarães Ipref: Miguel Nelsou Choueri


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veículos

Luiz Humberto Monteiro Pereira/Carta Z Notícias

Por Luiz Humberto M. P. | Auto Press

Para levantar poeira Hyundai ataca de HB20X para encarar CrossFox e Stepway na briga dos compactos aventureiros

Depois do sucesso do HB20 – que três meses após o lançamento já se posicionou como o sétimo veículo mais vendido do Brasil em dezembro –, a Hyundai não quis esperar muito para lançar o segundo produto de sua fábrica em Piracicaba, no interior paulista. É o HB20X, a versão com roupagem lameira do hatch, que começa a ser produzido em série no dia 28 de janeiro. Vai brigar em um nicho de mercado tipicamente brasileiro – o de compactos aventureiros. São veículos pequenos e sem efetiva capacidade off-road, no máximo uma suspensão ligeiramente elevada e pneus maiores, mas adereçados como se fossem verdadeiros jipes. Algo sob medida para atender a demanda aspiracional de consumidores que vivem engarrafados nas grandes cidades, mas que sonham ter mais contato com a natureza. E se imaginam a bordo de um poderoso veículo, capaz de enfrentar qualquer obstáculo. Esse nicho de mercado tão motivado por fatores emocionais foi inaugurado com a perua Fiat Palio Adventure, em 1999, e hoje abriga também monovolumes como o Fiat Idea Adventure, o Citroën C3 Aircross e o recém-lançado Honda Fit Twist, além de 92

hatches como Renault Sandero Stepway e Volkswagen CrossFox. Modelos como o Ford Ecosport e Renault Duster, também derivados de plataformas compactas, são considerados utilitários esportivos leves e, por isso, brigam em outro segmento. O CrossoFox é assumidamente o “alvo preferencial” do HB20X, segundo a própria Hyundai. Por fora, a diferença mais evidente em relação ao HB20 normal são os revestimentos em plástico preto nas bordas dos para-lamas e saias para proteger a carroceria ¬– um indefectível lugar-comum entre aventureiros. Os alongados faróis com máscara negra lembram garras e se integram à grade hexagonal em estilo colmeia, inspirada no utilitário esportivo ix35. No perfil, a linha de cintura, ressaltada por um vinco, é elevada e ascendente. Os espelhos tem luzes de seta integradas. As formas mais bojudas dos parachoques reforçam o aspecto robusto. A suspensão foi elevada em 4 centímetros e os pneus da nova versão são um pouco mais incorpadas – 195/65 R15 contra 185/65 R15 do HB20. E o teto ganhou racks com acabamento em alumínio. Por dentro, o HB20X mantem a estética do


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veículos

modelo de origem, com óbvia inspiração aerodinâmica. O padrão de acabamento e revestimentos é bom e a impressão geral é uma mistura equilibrada de modernidade, esportividade e robustez. São duas versões de acabamento. A Style já traz de série itens como direção hidráulica, ar condicionado, airbag duplo, computador de bordo, banco do motorista com regulagem de altura, comando interno de abertura da tampa de combustível, vidros elétricos nas quatro portas e onetouch para o motorista, chave estilo canivete, travamento automático das portas aos 15 km/h, alarme periférico, rodas de liga-leve e desembaçador do vidro traseiro. A Premium acrescenta filtro anti-odor no ar-condicionado, porta-óculos, alças de segurança, gancho para paletó, aviso sonoro de abertura de porta, dois tweeters e palhetas do limpador de parabrisas tipo “aeroblade”, volante e manopla revestidos em couro, acendimento eletrônico dos faróis, banco traseiro bipartido 60/40, sensor de estacionamento e outras miudezas. O som de série na versão Premium inclui CD Player mas não conta com Bluetooth, enquanto o que equipa a versão Style não tem CD Player, mas incorpora o Bluetooth. Na versão Premium, esse som com Bluetooth e sem CD Player está disponível como opcional, sem acréscimo no preço. O motor do HB20X é sempre o mesmo 1.6 94

flex de quatro cilindros do HB20 “top”, com potência de 128 cv e torque de 16,5 kgfm rodando com etanol. A diferença de preço entre as versões é de R$ 2.500 – a Style manual custa R$ 48.755, enquanto a Premium sai por R$ 51.255. A opção pelo câmbio automático de quatro marchas, acompanhado do apoio de braço para o motorista, é disponível para ambas as versões e acrescenta R$ 3.200 ao preço. Cores metálicas custam R$ 1.045 a mais e as perolizadas somam R$ 1.245 ao valor final. A produção da fábrica piracicabana é estimada em 150 mil unidades anuais ou 12.500 unidades mensais. Na época do lançamento do HB20, em setembro do ano passado, a marca imaginava vender 60% disso do hatch – algo como 7.500 unidades mensais. Mas o fato do HB20 – que vendeu 10.664 unidades em dezembro – ter uma fila de espera de três meses em algumas concessionárias não inibiu a marca coreana de diversificar logo a sua linha de produção em Piracicaba. Agora, a Hyundai estima que as vendas do HB20X se situem perto das 850 unidades mensais. Ainda longe dos concorrentes CrossFox e Sandero Stepway, que vendem mais que o dobro disso. Para março, já está agendado o lançamento da versão sedã, que chegará às concessionárias em abril. E vai colocar a Hyundai em uma nova trincheira na batalha pelo mercado brasileiro de automóveis. 


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A vacina

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Um garoto volta para casa com a mãe após ir a um posto de vacinação. O pai percebe que ele está triste e decide conversar com ele. - E aí, filho, você foi vacinado contra o quê? - Contra a minha vontade, pai.

O bêbado Um bêbado, após entrar na contramão, foi detido pelo guarda. - Aonde o senhor pensa que vai? -Bom, eu ia para uma festa, mas parece que já acabou. Todos estão voltando de lá.

A pergunta A professora pergunta para os alunos: - Quem quer ir para o céu? Todos levantam a mão, exceto Joãozinho. - E você, Joãozinho? Não quer ir para o céu? - Quero, mas a minha mãe disse que, após a aula, eu deveria ir direto para casa!

A sogra Um homem bate à porta de uma casa e, assim que uma pessoa sai, pergunta: - O senhor poderia contribuir com a Casa dos Idosos? - Claro! Espere um pouco. Irei buscar a minha sogra!

O condenado O condenado à morte esperava a hora da execução quando chegou o padre: - Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você. - Perda de tempo, padre. Daqui a pouco falarei com Ele pessoalmente. Algum recado?

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lista7 Pesquisa: Val Oliveira

Os melhores jogadores de futebol em 2012

FOTOS: DIVULGAÇÃO

De acordo com ranking divulgado pela FIFA – Federação Internacional de Futebol -, o jogador argentino Lionel Messi foi o que apresentou a melhor performance no mundo da bola. Neymar, o brasileiro mais bem colocado, aparece na décima terceira posição. Confira os sete boleiros que encabeçam a lista.

41,60%

1º Lionel Messi 2ºCristiano Ronaldo

4º Xavi

23,68%

3º Andrés Iniesta 10,91%

5º Radamel Falcão

6º Iker Casillas

7º Andrea Pirlo

3,67%

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3,18%

4,08%

2,66%

Fonte: Fifa | Veja a lista completa neste link: http://pt.fifa.com/mm/document/ballond’or/general/01/98/08/52/fboawards-byrank.pdf



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