Revista Guarulhos - Edição 73

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REVISTA GUARULHOS

FOTO: RAFAEL ALMEIDA

Ano XI - nº 73 - Fevereiro/2013 - R$ 12,90 Diretor Responsável: Valdir Carleto

Filhos de pais separados No lugar das famílias tradicionais, há hoje as mais diversas situações. E, tal como nas novelas, muitas crianças são vítimas dos conflitos do casal

gente

entidades

moda

Sergio Lombardi e Neide Fernandes

O difícil trabalho da Asbrad

O que é up ou over em cintos femininos



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índice

RAFAEL ALMEIDA

MARCIO MONTEIRO

14 capa Novas famílias

e filhos de pais separados

8 entrevista

34 perfil Neide Fernandes

38 Tecnologia - Saiba como evitar programas espiões 42 Especial - O que é essencial no enxoval do filho 46 Compras - Roupas e acessórios para os bebês 60 Livros - Sugestões para enriquecer a mente 62 Entidade - O trabalho social da Asbrad 68 Mesa - Ta-ma Sushi em novo espaço 70 Gastronomia - Indicação de locais para alimentar-se 74 Crítica - Reflexão sobre socialismo e capitalismo 76 Registrando - O que aconteceu em Guarulhos 92 veículos V60 Racing é a mostra 98 Lista 7 - Os melhores lutadores do MMA

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esportiva da Volvo

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ARQUIVO PESSOAL

50 Up x Over

Como mudar o visual com o cinto certo 4

56 decoração

Novidades podem ajudar a economizar tempo e dinheiro

66 aventura

Professor que ficou desaparecido no Peru conta sua história

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MARCIO MONTEIRO

Sérgio Lombardi



editorial Por Fábio Carleto

Famílias não são descartáveis Antigamente, divórcios eram tabus. Hoje, virou coisa corriqueira e os novos modelos de famílias, com os meus, os seus, os nossos filhos, já se incorporaram à sociedade. Quase todo mundo diz que ninguém casa para se separar, mas já não dá para afirmar isso com tanta convicção. Fruto de uma sociedade em que as pessoas não aprenderam a se frustrar, e em que é mais comum quem prefira ter razão a ser feliz, casais se desfazem com uma facilidade incrível. E se toda separação é difícil por natureza, é ainda mais delicada quando se tem filhos. Aliás, os filhos, embora não se trate abertamente tal questão, muitas vezes são a causa da separação. É comum que o ciúme de um dos cônjuges azede a relação, pois é difícil mesmo concorrer com esse tipo de amor incondicional que se sente na maternidade ou paternidade. Outras vezes, a separação é consequência do choque de culturas na educação dos pequenos, porque se no casamento as diferenças de visão de mundo já causam conflitos, a chegada dos filhos potencializa a distensão. Se nossa sociedade começou a acreditar que a família é uma instituição ultrapassada, em desuso, descartável (e não é!), ninguém discute que não existe ex-filho. Pelo menos na teoria, porque de fato, há quem, uma vez separado, se desimcumba e terceirize o cuidado com a prole para o ex-cônjuge. Receita perfeita para construir um mundo ainda mais doente do que este em que vivemos. Nesta edição da RG, abordamos a questão da nova dinâmica familiar e analisamos por óticas diversas a educação dos filhos neste cenário que, se não é o ideal, também

não precisa ser tratado como um bicho de sete cabeças. Mas, se sob o mesmo teto já era tão difícil concordar, como fazer depois que cada um segue seu caminho? Há que se achar uma maneira. Por incrível que pareça, por vezes após a separação, num clima mais ameno, pais e mães conseguem fortalecer sua relação com os filhos, achando tempo dedicado com exclusividade e lançando um olhar mais atento a este tão importante e eterno laço. Outro aspecto que destacamos e merece especial atenção é sobre o terrível estrago que pode causar à estima da criança o fato de os pais a colocarem entre eles, tentando jogar os filhos contra a outra parte e desconstruindo a imagem do ex. É imprescindível separar as coisas e não envolver as crianças nas diferenças dos adultos. Embora as referências feminina e masculina sejam igualmente importantes na formação dos pequenos, isso às vezes se torna simplesmente inviável. Também analisamos esta questão e trazemos experiências que podem servir como referência para quem passa pela mesma situação. Além dos familiares que tantas vezes assumem parte da responsabilidade e dão enorme apoio para a vida seguir adiante, como por exemplo os avós, cada vez mais presentes na criação, a escola também aparece com fundamental destaque para dar suporte aos filhos de pais separados. Em mais essa ampla reportagem sobre um tema tão delicado e importante, a RG espera contribuir de alguma forma com nossos leitores e, principalmente, com os filhos de pais separados, para que não sejam vítimas de conflitos que, involuntariamente, protagonizam.

cartas

expediente

IPTU O editorial da RG de janeiro traduziu bem o desconforto causado pelo aumento brutal do IPTU em Guarulhos. E, mais do que isso, explicou didaticamente as razões que levaram a isso. Se as autoridades tivessem a capacidade de ser mais transparentes com o povo, talvez não houvesse tanta indignação. Porém, para os que estão no poder, parece que o povo é apenas um detalhe ao qual não é necessário dar muita atenção, nem satisfações. E como o povo sozinho não consegue se organizar e parece não haver lideranças capazes de reunir a população, vamos ter de engolir o aumento, digeri-lo e fazer de conta que estamos satisfeitos. O máximo que podemos fazer é dar o troco na próxima eleição, se não tivermos perdido a memória. J.oão Luiz de Oliveira

TRABALHO EM CASA Na matéria de capa da edição de janeiro, só faltou dizer que muitas pessoas optam por trabalhar em casa unicamente por não encontrar oportunidade no mercado de trabalho. Acabam se virando como podem, não por escolha.

Sueli Cordizini

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Diretor responsável: Valdir Carleto (MTb 16674) Diretor Executivo: Fábio Carleto Editora Executiva: Vivian Barbosa (MTb 56794) Assistente de Edição: Amauri Eugênio Jr. Redação: Elís Lucas, Larissa Nunes, Tamiris Monteiro e Val Oliveira Revisão: Simone Carleto Diagramação: Douglas Caetano, Mariana Vasquez e Rogério Hanssen Fotos: Márcio Monteiro e Rafael Almeida Comercial: Ana Guedes, Eliane Sant’Anna, Flávia Mesquita, Laila Inhudes, Maria José Gonzaga, Patrícia Matos, Priscila Adati e Thaís Tucci Administrativo: Érika Silva, Beatriz Lavalle e Viviane Sanson A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Ltda. opiniao@revistaguarulhos.com.br - www.revistaguarulhos.com.br Redação e Comercial: Av. João Bernardo Medeiros, 74 - Bom Clima - Guarulhos/SP CEP 07197-010 - Telefone: (11) 2461-9310 - comercial@revistaguarulhos.com.br Impressão: D’Arthy Editora e Gráfica Ltda. Tel. (11) 4446-4600 Tiragem desta edição: 10 mil exemplares. Assinaturas: R$ 129,00 (12 edições)



FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO

entrevista Por Valdir Carleto

Segurar o cliente em Guarulhos é o grande desafio da Abrag Sergio Luiz Lombardi, proprietário do Restaurante Varanda’s, é o presidente da Abrag - Associação dos Bares e Restaurantes de Guarulhos Revista Guarulhos: Onde nasceu e desde quando está radicado em Guarulhos? Sergio Lombardi - Nasci em São Paulo, na vila Maria. Vim para Guarulhos há 24 anos. RG - Por que veio para a cidade? SL - Por ser um lugar mais tranquilo para morar, fora do trânsito de São Paulo, e ao mesmo tempo próximo, para eu não ficar distante da família. Gostei da cidade e resolvi ficar por aqui. RG - Antes de estabelecer-se com o

Varanda’s Grill, na avenida Paulo Faccini, que atividades exerceu? SL - Gosto de dizer que comecei minha vida profissional como contínuo do Banco Itaú, trabalhei com dr. Olavo Setúbal. Fui para uma companhia de cigarros, cursei administração de empresas, fiz especialização em marketing. Depois, fui para a Cia. de Petróleo Ipiranga, onde ingressei realmente em uma carreira profissional, e atuei na área comercial por vários anos. Quando defini que queria me estabelecer sozinho, tive uma fábrica de móveis durante 17 anos.

Acabei me especializando também na área de construção civil. Chegou um ponto em que me senti cansado e resolvi transformar em negócio uma paixão que é a cozinha, investindo em gastronomia. Busquei uma franquia, no intuito de adquirir um know-how profissional. Instalei uma unidade do Churrasquinho Mimi, aqui mesmo onde está o Varanda’s. Foi um sucesso, porque na época, em 2006, Guarulhos estava muito carente no ramo. Não seguimos adiante com a franquia porque era muito engessada e o público exigia mais diversidade.

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Resolvemos partir para um restaurante variado, tivemos um grande apoio de alguns amigos e felizmente acertamos na fórmula escolhida. RG - Por que criar a Abrag, associação específica dos bares e restaurantes da cidade, se já havia a ACE e o Sincomércio? SL - A Abrag surgiu há três anos, quando um grupo de empresários do ramo estava participando de um evento promovido pela Prefeitura, visando formar um circuito gastronômico. Nessa reunião, sentiu-se a necessidade de fortalecer o setor, que tem necessidades específicas e particularidades diferentes do comércio em geral. É um setor que agrega os mesmos tipos de produtos e de fornecedores, então buscamos o objetivo de fazer compras coletivas e promover ações conjuntas para trazer clientes para as casas e prestar serviços cada vez melhores ao público.

tar a clientela. Mas, isso não afeta as relações entre os proprietários. RG - Quais objetivos da Abrag já foram alcançados? SL - Um dos objetivos é o de mos-

RG - Com quantos estabelecimentos a nova entidade foi fundada? SL - Eram 15 casas e hoje são mais de 70 associadas. RG - Como conciliar interesses, diante do fato de que todos os membros são concorrentes entre si? SL - Em verdade, concluímos que não existe concorrência. Se conseguirmos fazer com que as pessoas fiquem em Guarulhos em vez de ir a São Paulo, ninguém dará conta da demanda. A população de Guarulhos não para de crescer. Nossos objetivos comuns são mais fortes do que a disputa por clientes. Lógico que existe uma coisa saudável de cada um buscar oferecer atrativos para conquis-

trar ao guarulhense que a cidade tem potencial, tem boas casas para serem frequentadas. Estamos no Facebook, divulgando todas as casas. Ganhamos um programa de televisão, o “Abrag na TV”, no canal 3, às segundas-feiras, às 18h30. Foi um convite do diretor da TV Guarulhos, Fernando Mauro, e a cada edição são focalizados dois empresários do ramo, contando a história do restaurante, o que tem a oferecer. Está ainda em fase de maturação, mas

já começa a dar resultado. Já vínhamos de uma experiência anterior, que era uma participação no programa “Momento Único”, da Paula Sturion. RG - Como tem sido a experiência do micro-ônibus que faz o roteiro gastronômico? SL - O micro-ônibus ainda não está com o roteiro gastronômico. Está em fase de ajustes, num diálogo com a Secretaria de Transportes, que nos deu essa abertura, para definir exatamente o roteiro, para que seja contemplado o maior número possível de casas. Além do público do aeroporto, terá paradas em pontos estratégicos, a rede hoteleira, pois muitos hóspedes querem conhecer a cidade e um dos atrativos é a nossa gastronomia. RG - Os tablets colocados nos táxis do aeroporto estão gerando resultado? SL - Ainda não. Queremos marcar uma reunião com a Secretaria de Transportes e com a Guarucoop, visando a afinar a estratégia para o melhor funcionamento desse equipamento, com real ganho para a cidade. RG - Existe uma estatística ou uma noção do percentual de guarulhenses que ainda preferem frequentar São Paulo e outras cidades em vez de consumir em Guarulhos? Caso negativo, a Abrag tem uma noção de quanto é essa evasão? SL - Não existe uma estatística, mas é perceptível que essa evasão ainda é grande, com exceção das datas comemorativas, quando fica pra-

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entrevista SL - A principal meta é termos uma forma de divulgar todas as casas ao público. Tivemos no ano passado a revista Abrag, mas infelizmente a parceria que fizemos para a parte editorial não deu certo. Entendemos que, se tivermos um guia onde os consumidores possam consultar todos os estabelecimentos, obteremos bons resultados. Estamos buscando uma forma de fazer isso em parceria. RG - A edição “República Gastronômica de Guarulhos” que a RG fez em setembro de 2011 fez tanto sucesso, que tivemos de fazer uma nova edição em 2012. Sabemos que muita gente guarda o exemplar e o utiliza como um guia. E nossas revistas sempre têm dicas de gastronomia. SL - De fato, todos os comerciantes do ramo gostaram daquela primeira edição, a ponto de vocês terem de repetir. Porém, a gente queria que fosse algo contínuo, mais presente e incisivo.

ticamente impossível ser bem atendido em São Paulo. Aí, todas as casas de Guarulhos lotam. Fora dessas datas, por razões diversas, perdemos muito público para São Paulo. RG - Há cogitação de promover em Guarulhos um concurso como a melhor comida de boteco ou algo assim, para incentivar a criatividade dos chefes de cozinha? SL - Estamos participando de uma iniciativa do Departamento de Turismo para identificar qual o prato típico guarulhense. Infelizmente, não temos ainda um centro de convenções onde reunir todos os restaurantes. Mas promoveremos o Festival Gastronômico, em todas as casas, oferecendo descontos para incentivar as pessoas a conhecer as especialidades de cada uma delas. RG - Quais as metas da Abrag a curto prazo? 10

RG - Outras metas a serem buscadas mais adiante? SL - A principal meta é organizar o setor, cobrar o poder público para melhorias, para termos um centro de convenções. Queremos mostrar a competência e qualidade do nosso setor. RG - Como o setor tem feito para qualificar sua mão de obra? SL - Nossa maior dificuldade é obter mão de obra qualidade, principalmente com preparo para lidar com o público. Entre outras medidas para suprir essa lacuna, implantaremos um projeto arrojado e interessante, que é colocar um tablet em cada mesa, para que o cliente possa consultar o cardápio, com todas as informações, obtendo mais agilidade para fazer seu pedido de comida e bebida, com qualidade no atendimento. Agora em março, faremos um coquetel no Varanda’s, com a participação de todos os empresários. O projeto já tem viabilidade financeira, com informações sobre outros atrativos e

serviços. Em breve, os dados estarão também em inglês e espanhol. RG - Comotemsidoo relacionamento da Abrag com demais entidades empresariais? SL - Nossa proximidade é maior com o Convention Bureau, cujos interesses são bastante comuns aos nossos. Quanto à ACE e outras entidades, ainda não conversamos, mas queremos fazer parcerias, porque elas são bem estruturadas e tenho certeza de que podemos agregar possibilidades conjuntas. RG-Ecomasautoridadesmunicipais? SL - Muito nos surpreendeu sermos chamados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, para dialogar sobre problemas que ocorrem com a segurança, perturbação do sossego, e a Prefeitura não quis tomar nenhuma atitude sem conversar com o setor. É uma demonstração de reconhecimento da força que temos, pelos empregos que geramos, os impostos que recolhemos e o quanto podemos contribuir para o desenvolvimento do município. Foi uma conversa que gerou bons frutos. RG-Qualaposiçãodaentidade quanto ao aumento do IPTU, considerado por muitos como abusivo? SL - Não tivemos um posicionamento, pois embora impacte o nosso custo, cada um procurou negociar com os proprietários e, quando há algum erro na revisão efetuada, cada um analisa a melhor forma de recorrer. RG - O que diria a alguém que esteja pensando em iniciar-se no ramo gastronômico em Guarulhos? SL - Eu incentivo, porque há espaço para todos. Apenas recomendo que não faça aventura, que planeje o local, pesquise o produto que será comercializado, seja bem profissional, sabendo que é um ramo que exige muito trabalho e dedicação. Salvo raras exceções, que fecham às segundas-feiras, trabalha-se de domingo a domingo, muitas horas por dia. Tendo ciência disso, para quem gosta é um ramo que dá muito prazer. 



BANCO DE IMAGENS

capa Por Amauri Eugênio Jr.

Separados, mas alguém os une para sempre O mundo e as pessoas mudaram. Como consequência, as relações entre pessoas não são as mesmas e, claro, as famílias também não. Coincidência ou não, os divórcios são cada vez mais frequentes. Não acredita? Em 2012, a quantidade de pessoas que haviam saído de um casamento atingiu a casa dos seis milhões. Por outro lado, os casais separam-se, mas há um elo entre os recém-divorciados. Se você pensou nos filhos, acertou. Também pudera: se para um casal em uma família nuclear é difícil criar os pequenos e lidar com as particularidades dos filhos, pouco importando se são mais tranquilos ou levados, imagine para aqueles que não resistiram a diferenças irreconciliáveis. Isso não quer dizer que os envolvidos devam ser melhores amigos, mas devem ser cordiais, pois a vida 12

do filho estará diretamente relacionada às decisões que eles tomarão dali em diante. Avisos aos navegantes: brigar com frequência, “fazer” a cabeça da criança para ficar contra a outra parte e deixar o pequeno fazer o que bem entender, só para agradá-lo, são atitudes que devem ser evitadas a todo custo. E tentar dissimular a situação, só para não magoá-lo, é tão nocivo ao filho quanto “quebrar o pau” na frente dele. Então, como lidar com a situação? Não é preciso entrar em pânico ou agir como se estivesse tudo bem, pois há algo errado se uma das partes optou pelo divórcio, sejamos francos. E não é vergonha alguma pedir ajuda a terceiros, sejam professores do filho ou terapeutas, pois quem está fora do olho do furacão consegue analisar com mais calma o contexto, digamos, turbulento.

Ah, os demais tipos de famílias – pais solteiros ou casais sem filhos – também merecem menção honrosa, além de não serem mais a minoria: segundo o Censo 2010, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), famílias com esse perfil já são a maioria – 50,1%. Isso sem contar os pequenos que são criados pelos sempre solícitos avós. Caso você esteja vivendo algo parecido com o que será explicado e relatado nas próximas páginas, saiba como agir para não perder a compostura e não prejudicar aquela “pessoinha” por quem você faria os maiores sacrifícios possíveis e imagináveis. Mas, se você estiver fora de qualquer um dos casos citados, ler o conteúdo que preparamos vale a pena para entender o que se passa com pessoas próximas a você. Boa leitura.



capa FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

Por Amauri Eugênio Jr.

Continuamos sendo pais Mesmo com o divórcio, o antigo casal precisa manter vínculo para criar os filhos Os tempos são outros, não dá para negar. Entre uma série de mudanças que aconteceram nos últimos tempos na sociedade atual, uma que merece destaque é a quantidade de divórcios. Se em um passado não tão distante saber que um casal havia se separado causava estranheza e até mesmo resultava em atitudes preconceituosas, hoje a história é outra. Segundo pesquisa feita em 2012 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 3,1% da população brasileira estava no grupo dos divorciados. Pode até parecer um dado pouco expressivo, mas ao levar-se em conta que a quantidade de brasileiros beira os 194 milhões, 14

há pouco mais de seis milhões de pessoas que, por algum motivo, decidiram acabar com o casamento. Com isso, alguns aspectos até então pouco considerados vêm à tona. Entre eles, as consequências que o divórcio trará para os filhos é uma das mais importantes. Não é para menos: muita coisa na vida deles mudará. A começar que os pais não morarão mais sob o mesmo teto. Isso sem contar que a maneira como receberão a notícia poderá ser determinante para o modo como o mundo será visto dali em diante: enquanto uns conformam-se e até mesmo sentem certo alívio ao ver que os atritos entre os pais irão aca-

bar, pelo menos naquele momento, outros não se conformam. E, no segundo grupo, há os que se fecham em um mundo particular e os que respondem ao divórcio dos pais de modo mais agressivo. Por isso, a maneira como o divórcio será comunicado aos filhos é fundamental para a aceitação ser menos árdua. Não é fácil falar sobre um tema tão espinhoso com quem você gosta, ainda mais por ser evidente que o risco de a pessoa ficar magoada é grande. É preciso haver franqueza na conversa, mas deve-se deixar claro que o casamento está acabando, porém os vínculos paterno e materno serão os mesmos.


Divorciados, mas sem perder a ternura jamais Uma vez que o casal se divorcie, a relação dali em diante não precisa ser como a de melhores amigos. Até porque, se os dois separaram-se, havia diferenças que, àquela altura do campeonato, eram insuperáveis. Independente de que o pai e a mãe sejam cordiais um com o outro após o divórcio, ou que apenas se suportem, é importante haver harmonia entre os dois, em especial porque suas vidas envolvem os filhos. “Eles não ficarão felizes pelo divórcio e qualquer comportamento que manifestem de modo diferente do que costumam demonstrar é um sinal de que não estão conseguindo compreender e elaborar os acontecimentos”, explica Jumara Van De Velde, diretora do curso de psicologia da UnG (Universidade

Guarulhos). Nesse caso, identificar a causa da mudança de comportamento e ajudar a criança a contorná-la é fundamental para minimizar danos. E, quando necessária, a ajuda emocional e psicológica é bem-vinda. Deve-se também ter em mente que os dois precisarão estar em contato contínuo, porque a criação do filho depende das decisões que os dois tomarem. E, mesmo divorciados, os dois precisam estar na mesma sintonia para tomar iniciativas corretas em relação à criança ou ao adolescente. Brigas e o clima permanente de tensão também prejudicarão muito mais o filho do que os próprios pais. Não ficou claro? Na trama da novela global Salve Jorge, a maneira como os personagens Antonia (Letícia Spiller) e Celso (Caco Ciocler) lidam com o divórcio vem causando uma série de crises emocionais à filha, Raíssa (Kiria Malheiros). Caso haja discussões entre o ca-

sal, é preciso evitar que aconteçam na frente da criança. Por outro lado, manter o casamento para não traumatizar a criança pode até mesmo ser mais nocivo do que o divórcio. Se o clima está ruim entre os dois, discussões costumam ser cotidianas. Quando as crianças percebem que algo não anda bem, a confiança que se tem nos pais pode ir por água abaixo. “É terrível não podermos confiar nos adultos, em especial quando são nossos pais. A confiança básica nas pessoas é essencial para o desenvolvimento emocional saudável”, destaca Van De Velde. Esperar a hora certa para comunicar o novo fato à criança é uma boa saída, pois é preciso evitar que decisões precipitadas sejam tomadas. “A criança sentirá que algo está errado, mas é preciso esperar o melhor momento. E não se deve ter pena do filho, porque esse é o pior sentimento que se pode ter em relação a eles”, destaca a coach de família Roselake Leiros. 

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capa

Novos lares e pedido de ajuda Uma das principais mudanças na vida da criança é que ela passará a viver em duas casas. Mas, esse é o ponto de partida: nem sempre um lar materialmente agradável é revertido em condições agradáveis ao filho. Acima de qualquer coisa, nunca é demais lembrar que deve existir harmonia entre o casal di16

vorciado, assim como a atenção com a criança deve ser redobrada, pois, por tratar-se de uma mudança tão grande em sua vida, ela precisará de ajuda. E ela não é a única: os pais precisarão de ajuda e orientação psicológica, como psicoterapia de casal ou até mesmo familiar, para lidar com o novo momento que passarão a viver. Por fim, deve-se levar em conta em quais situações a criança sente-se

à vontade. E outra coisa: ser um bom pai ou uma boa mãe não é deixar o filho fazer o que quiser. “A falta de limites complica a educação da criança, pois eles devem existir para ela ser bem criada. Deve haver equilíbrio e análise do contexto geral em que ela está inserida. Haverá dor, mas será passageira. Se o divórcio for tratado pelos pais de modo harmonioso, isso não deixará feridas profundas na criança”, finaliza Roselake. 



capa FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO, RAFAEL ALMEIDA, ARQUIVO PESSOAL E BANCO DE IMAGEM

Por Larissa Nunes

Mães solteiras Um novo modelo de família Hoje em dia é fácil encontrar mulheres com diferentes idades criando sozinhas os seus filhos. Em muitos casos, a opção de criá-los de forma independente parte da própria mulher, o que a faz redobrar a atenção em relação ao filho. De acordo com a psicopedagoga Marilena Leite Fróes, a ausência do parceiro pode se dar por diversos motivos, mas a presença de um pai ou uma mãe é desejável para a formação social da criança. “Quando existe um parceiro, as responsabilidades são divididas, minimizando a sobrecarga e o medo de

não dar conta ou de não conseguir criar e educar esse filho. Esses medos estão presentes em mães solteiras, que mesmo com a ajuda dos familiares, ainda sentem insegurança.” Jaqueline Camargo Vieira, 18, é mãe há dois meses. Durante o sétimo mês de gestação, ela separou-se do namorado e decidiu criar o filho sozinha. “Tive o apoio do meu pai durante toda a gravidez e, agora que tenho o bebê, nada mais importa: apenas ele.” Para ela, a única dificuldade enfrentada foi durante a gestação. “Sentia falta de um parceiro e queria ter alguém para ficar por

perto, mas depois que meu filho nasceu, não senti dificuldade alguma. Foi até melhor, porque amadureci muito e me contento apenas com a presença dele.” Marilena explica que, para criar um filho sozinha, é preciso ter equilíbrio emocional e manter bom relacionamento com o parceiro. “Alguns conflitos emocionais surgem quando a criança é educada com a ausência de uma das figuras familiares. E o desentendimento entre ambos é justamente o que não pode acontecer, pois envolve e mexe muito com o emocional do filho”, destaca a psicopedagoga.  *nomes fictícios

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capa

JAQUELINE VIEIRA E RENATO

No caso de Paula*, ela conseguiu suprir a ausência do pai de Fernanda* com a presença da mãe e da irmã. Hoje, a filha tem 16 anos e não tem problemas para entender o assunto. “Até brinco com minha filha sobre ela ter três mães e que não tomo nenhuma decisão sem antes consultá-las.” Para Paula, a maior dificuldade enfrentada foi a questão financeira. “Não tinha estrutura para me sustentar, imagine fazê-lo com uma criança. Ficava assustada só de pensar nas responsabilidades que teria”, conta. A insegurança de criar um filho sozinha também causava desconforto. “Muitas vezes tive de optar entre estudar e ficar com minha filha, ou trabalhar e cuidar dela. Precisava de um emprego bom, então tinha de correr atrás de tudo, mas queria ficar perto dela.” A psicopedagoga explica que essa insegurança é muito comum. “São muitos relatos de mães que cumprem seu papel

sem nenhuma ajuda do parceiro e contam apenas com os pais, avós e irmãos para trabalhar, estudar e educar seus filhos.” O bom relacionamento dos pais ajuda a criança a conhecer e escolher com quem ela realmente quer ficar. Paula mantém relacionamento sem brigas com o pai de Fernanda e acredita que cada um tem o sentimento que merece. “Para minha filha gostar mais ou menos do pai, dependerá apenas da participação dele.” Muitos questionam se esse novo modelo de família é facilmente aceito pela sociedade. Jaqueline acredita que a população tem se acostumado com as mães solteiras e concluído que elas têm capacidade para cuidar de seus filhos. Para Paula, o que é anormal é haver casais que vivem juntos somente para manter uma família. “Ser mãe solteira é normal, desde que a pessoa seja bem resolvida em relação a isso”, comenta.

São os pais que criam As responsabilidades dos pais que vivem com os filhos Pode parecer que não, mas existem pais que cumprem o papel de mãe. As causas e motivos que os levam a criar o próprio filho são complexas ou dolorosas, como a perda da parceira. Algumas separações concedem ao pai o direito de vê-los aos fins de semana e, mesmo com pouco tempo para relacionar-se com a criança, a presença dele é necessária. De acordo com Marilena Fróes, muitos homens passaram a criar seus filhos sozinhos, mas para manter uma boa relação é essencial receber atenção e ter a amizade dos filhos. “A criança precisa de acolhimento para sentir-se segura e mais valorizada. Quanto ao fato do pai não ter experiência e ser pego de surpresa, tendo de criar o filho, é necessário que ele tenha muita dedicação e estabeleça bons vínculos com a criança.” Andreo Rodrigo Bonane, 32, é pai de Kevin Batalha Bonane, 8. Há dois anos, ele está separado da mãe de seu

filho. Durante o período de separação, Rodrigo evitou ao máximo discutir na frente do filho e sempre deixou clara a situação para Kevin. “Antes, usávamos a desculpa de que ele teria duas casas e pensávamos que entenderia melhor dessa forma. Hoje, vemos que ele tem melhor capacidade de compreensão e explicamos de forma direta.” De acordo com a psicopedagoga, ser claro e verdadeiro com a criança é a melhor solução. “Nunca devemos omitir a ausência do pai ou da mãe, porque a criança sente falta e irá questionar. O mais correto e coerente é ser sincero e explicar de forma que a criança entenda. Pois quando a criança questionar novamente, saberá que não ouviu de terceiros e sim do pai ou da mãe.” Em alguns casos, criar os filhos não é uma opção, mas uma obrigação da realidade da vida. Pedro Puglia, 48, cria sozinho os filhos Jéssica, 21,

ANDREO RODRIGO E KEVIN

 20 JEFFERSON, PEDRO E JESSICA PUGLIA



capa e Jefferson, 19, há três anos, após o falecimento de sua esposa. Para os filhos, a ausência da mãe é sentida, mas minimizam serem cuidados apenas pelo pai. “As pessoas criam um bicho de sete cabeças quando imaginam uma casa mantida por um pai, mas as coisas acontecem do mesmo jeito como se fosse uma casa com mãe. A única diferença é que tenho um pai que comemora o Dia das Mães”, comenta Jéssica. Para Pedro, é um prazer ver a família crescer e ter a mentalidade dos pais,

mesmo com a dificuldade da ausência da mãe. “Ela era a principal educadora. Sempre as mães acabam criando os filhos para que os pais possam trabalhar e sustentar o lar”, destaca. A ausência da mãe também é sentida pelo filho. “Agora somos bem mais próximos, mas eu tinha mais abertura para falar com a minha mãe sobre certos assuntos.” Marilena explica que o pai nunca será uma mãe, e vice-versa. Para criar os filhos com responsabilidade e educação deve haver limites. “Os pais vêm

Quando os avós tornam-se pais

assumindo a rotina da casa, cuidando dos filhos e organizando os afazeres domésticos e profissionais. Mas, os pais que criam os filhos de forma independente precisam ter atenção quanto às relações dos filhos e horários a serem cumpridos. É fundamental haver rotina, regras e limites.” Embora a família não esteja completa, a presença de cada um é essencial para fortalecer a união da família e, para o pai, a essência familiar é representada pela união, amor e respeito.

SIMONE, ENZO E ALESSANDRA SANTOS

Ser avô e avó é ser mãe ou pai duas vezes Este modelo de família é aceito com mais facilidade pela população, já que se trata de uma postura antiga. Muitas crianças já foram cuidadas pelos avós, nem que fosse por algumas horas. E quando essas horas tornam-se dias, meses e anos? Há quem more com os avós por opção, como Evandro Luiz Canato, 19, criado pelos avós desde os 4 anos de idade. “Meus pais trabalhavam muito e, então, ficava com minha avó durante a tarde e a noite. Quando meus pais se separaram, escolhi ficar com meus avós porque já estava acostumado com eles.” Quanto à qualidade da criação e educação recebida, Evandro diz ser mais carinhoso que as outras pessoas. “Minha avó teve tanto carinho por mim, que acho importante ser assim com o próximo.” A psicopedagoga explica que é sempre bom deixar claro que quem educa e quem manda são os pais, e não os avós. Mas, quando os pais não estão presentes, quem cuida e educa são os avós. Para Caio Henrique Dias Macario, 16, e Rejane Rosa Ferreira, 58, funciona assim. Há sete meses, Caio mora com sua avó, pois sua mãe mudou-se para Minas Gerais e suas duas irmãs foram com ela. Ele optou por ficar. “Sinto saudades, mas o carinho que tenho aqui com a minha avó é muito bom.” Para Rejane, o trabalho para cuidar do neto é dobrado. “Quando o filho é nosso, criamos do nosso jeito, enquanto temos de ter mais cuidado e atenção 22

com o dos outros. Além de que ser avó é ser mãe duas vezes, então, tento ser avó, mãe e, acima de tudo, amiga, para ter sempre a confiança dele.” Carinho de “vó” é ótimo, mas e quando as punições devem ser impostas? Caio diz ficar chateado, mas entende o comportamento da avó. Por outro lado, nem REJANE E CAIO tudo na vida é bronca. “Ele é um menino ótimo e não me dá trabalho. Ele é educado e comportado, tem a cabeça no lugar”, elogia a avó. Caio mostra toda a sua dedicação e o entendimento sobre o assunto: “Tenho muitos amigos que moram com os pais, mas que não dão valor nenhum. Isso é ruim, porque quando ficamos longe de quem amamos, dói muito. Então, sempre falo para eles aproveitarem a presença dos pais guns trabalhos avulsos, mas nada efeenquanto eles os têm”. tivo até o momento, quem sustenta, Simone Aparecida Pinto Santos, 48, educa e está com a criança diariamené avó de Enzo Miguel Santos de Freitas, te é a avó. “Mesmo fazendo alguns de 6 meses. Desde que sua filha Alessan- ‘bicos’, ela tem as contas dela para padra Regina dos Santos, 32, o teve, ela é gar. Então, outras responsabilidades quem cuida do neto. “Como minha filha ficam para mim.” está desempregada, estou cuidando do Para Enzo, as duas desejam que ele meu neto e fica tudo por minha conta.” seja melhor do que muitos homens e A dependência financeira também que tenha boas condições em relação faz os avós criarem os netos. Embora, aos estudos. “Espero que ele seja um Alessandra more com os pais e faça al- homem responsável”, finaliza a mãe. 



capa Por Val Oliveira

Fogo cruzado FOTOS: BANCO DE IMAGENS

Os prejuízos emocionais sofridos pelos filhos usados como moeda de troca na separação conjugal No drama vivido pelos personagens de Caco Ciocler, Letícia Spiller e Kiria Malheiros na novela Salve Jorge, Celso manipula a filha Raíssa e tenta de todas as formas mantê-la longe da mãe Antonia. Para isso, usa todo tipo de expediente como, por exemplo, dizer que a mãe não a ama e não permite que a babá a acompanhe na estada na casa de Antonia, que por usa vez defende-se como pode. No meio desse turbilhão de emoções, Raissa parece atordoada, sem entender exatamente o que acontece. 24

Esse tipo de situação não é uma criação fantasiosa restrita aos roteiros das novelas e, na vida real, pode provocar danos aos filhos do casal. Segundo a psicoterapeuta Cleide Rodrigues de Castro, esse “jogo” de “gato e rato” pode deixar a criança triste e desencadear muitas complicações, sobretudo para a saúde emocional. Ela explica que em uma separação conjugal é comum haver sentimentos negativos que, se não forem observados e controlados, podem interferir negativamente na

relação do ex-casal e “respingar” nos filhos. “Há a mágoa, rancor e a frustração de um sonho de vida a dois que foi interrompido. Os filhos são um elo eterno entre o casal e muitas vezes são usados como mediadores destes conflitos. Geralmente, a parte que se sente mais prejudicada cria problemas em relação a qualquer conciliação deste convívio, como horário de visita, valor da pensão, divisão de bens, implicações com o novo romance do outro, e principalmente, usa os filhos como moeda de troca.



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Em alguns casos, os ressentimentos passam a ser prioridade e as pessoas não percebem que, ao atingir o excônjuge denegrindo sua imagem, também fere o filho”, observa. A profissional destaca que para o bem-estar emocional dos filhos e de todos os envolvidos, o melhor a ser feito é o ex-casal dividir e assumir culpas e responsabilidades pelo fim do relacionamento. Também deve cuidar para preservar a imagem paterna e materna diante da criança, sob pena de que, no futuro, ela tenha dificuldades de manter laços afetivos de qualquer natureza. Além disso, é desaconselhável que os filhos sejam usados para intermediar o conflito, manipulados para espionar ou estimulados a encarar uma das partes como vítima. “Há um prejuízo enorme. Os filhos percebem a ambivalên-

cia em relação ao que sentem e o que o pai ou a mãe diz. Um terapeuta de casais com neutralidade de envolvimento é a pessoa mais indicada para fazer essa mediação”, aconselha. Cleide explica que as reações que denotam o quanto o processo de separação pode ter afetado a criança acontecem de diferentes formas e etapas na vida do pequeno. Quanto mais complicado e tumultuado for o processo e os acertos pós-rompimento, pior para os filhos. “Os recém-nascidos, embora não compreendam o divórcio em si, podem sentir o clima de tensão, ausência e a fragilidade da mãe, devido à extrema dependência que existe. As crianças acima de um ano podem manifestar alterações de temperatura, apetite, padrão do sono, choro e irritabilidade. Entre um e três anos as crianças já se comunicam, mas

não expressam sentimentos e pensamentos mais complexos como medo da separação. Além dos sintomas já citados podem apresentar problemas de socialização e aprendizagem. Entre três e cinco anos, o contato e vínculo afetivo geralmente estão mais fortalecidos, pois a criança alcançou um desenvolvimento emocional e cognitivo que possibilita lembrar-se de fatos significativos e reconhecer a separação como um trauma ou quebra de um amor idealizado. Os sintomas podem ser fobias, terror noturno, angústia. Porém, independente da idade, de acordo com as atitudes dos pais, a criança entenderá que o vínculo entre eles será eterno e, portanto, ela continua sendo amada por ambos. Isso pode ser conseguido garantindo a presença física e demonstrando afeto e segurança”, recomenda.

Realidade nua e crua O jornalista Marcelo Duarte Jatobá, 41, é pai de um garoto de 10 anos. Ele conta que está separado há 7 anos, que durante os anos em que foi casado a relação era cheia de atritos e que se decidiu pela separação a partir da vontade de que o filho não crescesse em um ambiente tumultuado. Após o rompimento, em virtude da ex-esposa não aceitar a separação, o diálogo era praticamente inexistente. “Ela sempre foi muito agressiva com as palavras. Entre nós, depois da separação, era só silêncio. Como eu não respondia positivamente à vontade dela de reatar, ameaçava me proibir de vê-lo e até de sumir do mapa com a 26

criança. Além disso, dizia para ele que eu não prestava e que não queria a responsabilidade de cuidar dele porque havia me separado dela para curtir a mulherada. Mas, sempre fui muito presente e tenho com meu filho uma relação alegre, de parceria e muito amor. Então, era difícil ela conseguir influenciá-lo negativamente, porque os fatos falaram mais alto”, desabafa. Ele diz entender que todas essas condutas podem ser, involuntariamente, frutos do ciúme, baixa autoestima e falta de maturidade, de ambas as partes. Preocupado com o que a situação possa trazer de prejuízo para o filho, Ja-


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capa tobá diz que está sempre atento às reações e comportamentos do menino e que pensa levá-lo para uma consulta com o psicólogo. “Eu não tive maturidade e preparo para lidar com os desequilíbrios emocionais e ajudá-la. Felizmente, percebo que meu filho é uma criança feliz, inteligente e saudável emocionalmente. Mas, considerando tudo o que aconteceu, penso, em, no mínimo, levá-lo para fazer uma avaliação psicológica”, diz, preocupado. Para ele, para encontrar soluções para esses impasses,

as duas partes devem estar envolvidas e com vontade de resolver. “Quando não existe amor, é complicado, porque a paciência é mais curta, a vontade de estar ao lado e ajudar são menores. Os filhos nunca, em hipótese alguma, devem ser usados para qualquer tipo de manipulação do pai ou da mãe. A integridade emocional da criança deve ser prioridade. Infelizmente, não é assim que as coisas acontecem. Há uma grande diferença entre o mundo ideal e o mundo real. E os conflitos fazem parte do mundo real”, pondera.

Cordialidade e guarda compartilhada A administradora de empresas Daniela Dias Fonseca é mãe de Lucas, um garoto de 10 anos. Ela e Carlos, pai do menino, não vivem juntos, contudo, encontraram na guarda compartilhada uma forma de terem o mesmo percentual de participação na vida do filho, sob todos os aspectos. Para ela, mesmo após a decisão judicial, o respeito e o diálogo foram determinantes para que chegassem a um consenso quanto à educação do menino. Todas as questões são resolvidas na base da conversa, sem o envolvimento de advogados. Com isso, o garoto fica uma semana com cada um dos pais e todos os compromissos, inclusive financeiros e sociais, são divididos em partes iguais. “Por dois anos discutimos a guarda na Justiça. Quando a juíza definiu a guarda compartilhada, sentamos e conversamos sobre o que faríamos e qual 28

seria a melhor forma para criarmos o Lucas, compartilhadamente mesmo. Quando ele está na casa do pai ou da mãe, a despesa é de cada um. Não existe a situação de mala de roupas para cá e para lá. Ele tem uma casa com a mãe e uma casa com o pai”, conta. O que todo casal deve fazer para evitar que a separação se torne um martírio para os filhos pode não ter uma única resposta. Entretanto, existem pequenas atitudes que, na opinião de Daniela, podem ajudar o ex-casal a manter o mínimo de cordialidade como, por exemplo, saber ou pelo menos tentar administrar os sentimentos de mágoa e frustração. Outra medida que a administradora adotou e mostrou-se eficaz foi a conversa franca e aberta, de maneira que os acordos possam satisfazer as disponibilidades dos pais e as necessidades dos filhos.

Tudo isso sem esquecer-se de respeitar a nova família do outro, visto que, no caso de Daniela e Carlos, ambos têm novos relacionamentos. “Dizem que quando um não quer dois não brigam. Para ter paz e harmonia tem que haver respeito pela individualidade e privacidade, de ambos os lados. É importante que a criança perceba que os pais não têm mais nada em comum a não ser querer o bem-estar dela. O Lucas tem pai e mãe presentes e felizes. É uma questão de saber se desprender do que já passou. Fiz a escolha de viver em paz e tenho um filho maravilhoso, que não me dá trabalho algum na escola ou em casa. Ele é uma criança calma, carinhosa, sociável, bem resolvida, muito amada e muito bem cuidada. Os deveres de pai e mãe jamais se extinguirão, e é um direito da criança ter a oportunidade de conviver com ambos”, conclui. 



capa Por Tamiris Monteiro

O papel da escola

Pais e instituição de ensino têm papéis diferentes na educação da criança Com a separação dos pais, a criança tende a passar por muitas dificuldades emocionais, podendo desencadear problemas como tristeza, depressão, rebeldia, agressividade, entre outros comportamentos negativos. Em consequência disso, a educação pode ser prejudicada, pois crianças em idade escolar conseguem compreender os conflitos paternos e as razões que levaram os pais à separação, o que dá a elas maior clareza sobre os fatos, porém, não as poupa de, muitas vezes, sen30

tirem-se abandonadas ou com raiva do pai e da mãe. De modo geral, as brigas e desentendimentos entre os pais costumam deixar marcas bastante expressivas no comportamento e a criança acaba extravasando na escola suas decepções e frustrações com as discórdias que acontecem no ambiente familiar. Neste caso, as reações podem manifestar-se de diversas formas e o pequeno pode tornar-se mais impulsivo e não respeitar as regras do local onde estuda, ter dificuldades de

concentração ou pode ter perda do interesse pela vida social. Ainda que não haja uma fórmula mágica que impeça o sofrimento e a confusão de sentimentos, a comunicação e algumas conversas são alternativas fundamentais para que os danos emocionais sejam minimizados. Sendo assim, informar à criança sobre a nova condição dos pais é o primeiro e mais importante passo a ser dado. “A criança percebe tudo; por isso, os pais não podem fingir que não está acontecendo nada. Os


FOTOS: BANCO DE IMAGEM

pais precisam conversar com o filho, explicando que infelizmente terminou o relacionamento entre homem e mulher, mas o amor de pais por ele nunca acabará e que não deixarão de amá-lo, seja qual for a situação”, pontua a psicopedagoga Ana Maria do Rosário. Além disso, informar à escola o que está acontecendo em casa também é essencial, pois a falta de informação pode fazer com que a instituição de ensino não entenda as possíveis mudanças de compor-

tamento do aluno. Mas, o que muitas vezes acontece é que os conflitos conjugais e a separação colocam os pais em níveis de preocupação e perturbação tão grandes, que fica difícil assistir aos filhos emocionalmente, levando os pais a colocarem uma carga de responsabilidade na escola, que nem sempre condiz com o papel da instituição. Essa análise equivocada que alguns pais e mães fazem em relação à educação dos filhos é o que acaba gerando conflitos entre família e es-

cola. “Culpar o outro pelo que você não faz é muito fácil e muito mais cômodo. A escola não pode deixar de lembrar os pais que escola e família precisam caminhar juntas”, afirma. Nesse contexto, é importante entender que tanto a família quanto a escola precisam preparar a criança para a sociedade e para o mundo, mas que a família tem particularidades distintas da escola e que a escola desenvolve metodologias e filosofias para educar e alimentar o intelecto da criança. No entanto, a instituição

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necessita que a família faça a parte dela para que seja possível concretizar o projeto educativo. A relação família-escola pode vir a tornar-se conflitante, porque apesar de ambas terem como objetivo central a educação da criança, os papéis de cada uma devem ser diferenciados durante esse processo. A família, de maneira generalizada, delega algumas obrigações da educação do filho à escola e ao professor, eximindo-se do papel de parceira. Os professores, frente a essa nova obrigação, veem-se forçados a responder pelo comportamento positivo ou negativo do aluno, além de se preocupar com o programa curricular. “O que tenho notado é que, se o aluno tem tido um mau desempenho escolar, alguém tem de levar a culpa. É muito comum isso acontecer, afinal passamos uma boa parte do dia com os filhos deles. Não nos veem como professores e sim como babás; acham que temos a obrigação de educar seus filhos em todos os sentidos”, desabafa a professora Simone Vamprey Mançonaro. Em alguns casos, os pais entregam-se tanto aos problemas conjugais, que a criança fica em segundo 32

plano e sofre com a situação. Então, a escola, de alguma forma, busca intervir para que não haja prejuízos à educação. “Geralmente, as crianças acabam fazendo algum comentário com o professor. Quando isso acontece, o professor pode conversar com a criança sozinha, ou ainda, contar uma história na sala de aula que fale sobre o assunto e depois debater com todas as crianças, deixando-as falar e opinar sobre o assunto”, explica. Para a professora Simone, é muito nítido quando um aluno apresenta problemas, pois o comportamento muda e nesse momento o olhar do professor é fundamental. “É ele o responsável por ter outro olhar para essa criança e tomar as atitudes convenientes para a situação. Dar atenção e ouvir são os primeiros passos para as demais atitudes”, ressalta. Mas, se a situação for muito grave, os professores podem e devem conversar com a criança e convocar os pais. “Primeiramente, é necessário ter ciência do problema, conversar com a criança, propor um ambiente agradável e acolhedor; fazer sentir que nós estamos ali para ajudá-la e mostrar que ela está cer-

cada por amigos e pessoas em quem pode confiar. Acredito que esse seja o dever do professor ao deparar-se com uma criança que está mal por causa da separação dos pais, mesmo porque o problema já foi inserido na escola. É claro que tomamos cuidado na abordagem do assunto. Mas, a escola somente toma partido quando o problema já está prejudicando o desempenho do aluno. Então, chama os pais para uma conversa”, observa. A escola deve chamar o pai e a mãe e orientá-los a respetito de qual atitude de ambos está prejudicando o desenvolvimento geral da criança, principalmente no aspecto emocional. Dependendo da gravidade do caso, a escola pode e deve sugerir que os pais procurem a ajuda de um profissional que trabalhe com aconselhamento e orientação familiar. E se a situação for muito problemática, os pais podem passar por uma simples e amigável conversa até uma notificação do Conselho Tutelar, pois o bem-estar e a integridade física, social, intelectual e emocional da criança estão respaldadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.



perfil

FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO

Por Amauri Eugênio Jr.

Toque especial na vida A empreendedora Neide Fernandes dá aula de bom humor no trabalho e no dia a dia Para a maioria das pessoas, chega um momento em que é preciso repensar o ritmo de vida até então adotado e aproveitar um merecido descanso, enquanto há outras que precisam fazer algo novo para a vida ganhar um novo significado. E o segundo caso é o de Neide Fernandes, proprietária da loja de revestimentos Texthura y Cor. E o entusiasmo dela em relação ao trabalho, a novos projetos, à família e à vida, de modo geral, pôde ser visto pela equipe de reportagem enquanto ela era 34

entrevistada em plena manhã de uma sexta-feira. Para começar, um dos primeiros assuntos sobre os quais ela falou com entusiasmo ímpar foi sobre um projeto de coaching – espécie de treinamento – voltado à área da educação, com ênfase no aperfeiçoamento de professores, diretores e demais profissionais de escolas, sejam elas da rede pública ou privada em Guarulhos e na capital paulista. Vale um parêntese: ela foi professora, diretora de escola e supervisora de ensino. Isso

sem contar que a sua capacidade de ser versátil a ajudou a dar aulas em vários segmentos. “Dei aula no ciclo equivalente ao ensino fundamental, de psicologia, estatística e história da educação. Até de matemática já dei aula”, explica. Na época em que começou a dar aulas em Guarulhos, na segunda metade dos anos 1960, Neide ainda morava em São Paulo, mas a transição para a cidade seria questão de tempo. Isso porque seu marido abriu, pouco tempo depois, a fábrica de tintas Matsica, até



perfil

então sediada na cidade. Daí, foi questão de tempo para ser aberta uma loja de fábrica, anexa à sede da empresa. Quando a fábrica mudou para Extrema-MG, a loja foi transferida para a avenida Paulo Faccini e, hoje, a Texthura y Cor – que hoje não tem vínculo direto com a Matsica – está na avenida Renato de Andrade Maia. Como consequência, também condicionada pela demanda de mercado, a atuação da loja ficou mais ampla: “A gente vende porcelanato, pastilha de madeira, cerâmica. Enfim, toda a gama de materiais [para acabamento]”, destaca. Falando em mercado, uma das coisas que Neide mais preza em sua loja é o atendimento ao cliente. Sua experiência como professora a ajuda para explicar de modo didático e direto a um cliente sobre algo que ele queira fazer em sua casa, além de mostrar a ele os prós e contras de sua vontade quanto à decoração. “Antes da venda, se for preciso que alguém da loja vá ao local para ava-

liar, nós iremos e, se for o caso de fazer algum projeto, nós faremos. O respeito ao cliente é algo primordial e a gente faz questão de praticá-lo aqui”, conta. O lado pessoal também faz de Neide alguém de bem com a vida. Ela é mãe de dois homens – de 42 e 30 anos – e de uma mulher de 40, e avó de cinco netos. A família é um grande motivo de orgulho, como foi possível perceber enquanto ela era entrevistada, pela maneira como ela falava de seus herdeiros. Isso sem contar a vontade que ela tem de ajudar ao próximo. Neide pretende colocar em prática, daqui a alguns meses, o projeto de coaching sobre o qual comentou no início desta matéria, fazendo-o gratuitamente para idosos, para ajudá-los a lidar com os problemas e desafios relativos a essa fase da vida. “O fato de poder doar, de alguma forma, tudo o que aprendi na vida para fazer bem a alguém, me torna uma pessoa quase reali-

Rapidinhas Filme: “As Aventuras de PI” (2012); Livro: “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry; Ator: Antônio Fagundes; Atriz: Adriana Esteves; Viagem: excursão à Europa; Lema de vida: “Seguir sempre em frente”.

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tecnologia

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Por Elís Lucas

Talvez, muita gente nunca tenha ouvido falar em spyware. Mas, com certeza já foi vítima de um. Os spywares ou programas espiões vêm escondidos nas famigeradas toolbars. Aquelas barras e complementos que se instalam no navegador indesejadamente. O usuário só se dá conta quando sua barra de navegação, que deveria ser a do Google Chrome, por exemplo, não está mais lá, porque provavelmente foi substituída por um tal de Babylon, um software que traduz textos em 13 idiomas. As empresas que desenvolvem as toolbars pagam para um programa mais popular, normalmente gratuito, como o Java, por exemplo, para distribuir seu spyware junto. Outro exemplo é quando o usuário, por querer um emoticon bonitinho para o Facebook, acaba baixando o Funmoods ou o Facemoods junto. Ao instalar um cliente de Torrent, pode vir a barra do Ask (rede social de perguntas e respostas) de quebra. Vai baixar um arquivo do Baixaki e nem percebe que instalou o gerenciador de downloads junto. Ou, após entrar em algum site de compras, não se dá conta que o Dealply (complemento do navegador que oferece ofertas comerciais) não o deixa mais em paz. Atente-se às armadilhas! 38

Como não cair nas armadilhas de programas espiões O que acontece é que algumas dessas “pragas”, como denomina o especialista Isaac, uma vez que se autoexecutam quando o usuário carrega o navegador, ficam monitorando a navegação. “É muito comum você, por exemplo, procurar um site de agência de viagem e, de repente, começar a receber inúmeros ‘spams’ (e-mails indesejados) justamente sobre viagens”, explica o diretor da Startmicro Informática, Isaac Coutinho. E, embora, esses programas pareçam inofensivos individualmente, o acúmulo deles, nem tanto. “Seu computador começa a ficar extremamente lento, já que vários programas estão monitorando sua navegação. E aí, haja tempo para alimentar todos estes 'bichinhos' até que você possa, finalmente, ver sua página,” conta Isaac. Para minimizar ou até eliminar o problema, a primeira coisa é prestar muita atenção ao baixar qualquer programa. A maioria das pessoas simplesmente sai clicando no "avançar" e no "aceito" sem ler o que está escrito

na caixa de diálogo. Pior ainda quando o programa é em outra língua. São exceções os que leem antes de instalá-lo. Então, a dica é sempre ler as caixas de diálogo quando estiver instalando um programa e atentar para cada detalhe. Isso elimina a entrada dos complementos. “Se tal programa só permitir sua instalação caso venha um acessório, desista dele e procure baixá-lo de outro site”, orienta Isaac. Até o Google Chrome, ao ser instalado, sugere instalar a barra do Google nos outros navegadores, como o Mozilla Firefox ou o Internet Explorer. Manter o antivírus bem atualizado também ajuda bastante, embora ele sozinho nem sempre identifique estas “pragas”. “Alguns programas podem realmente dar uma ‘limpa’ em seu computador, mas dependem de um monitoramento por alguém especializado, já que nem sempre é possível que aquele seu amigo ‘sabe tudo’ consiga desfazer as modificações causadas pelos Spywares”, finaliza Isaac Coutinho. 


Não esqueça que é você quem tem de mandar em seu PC. Se o mal já foi feito, siga as orientações: 1º passo • Abra Iniciar > Painel de Controle • Vá em Programas e clique em Desinstalar um programa • Na lista de Programas instalados, selecione o programa que pretende remover e clique em Desinstalar. > Uma caixa pedirá sua permissão para a desinstalação. • Clique em “Continuar” e, ao final, em “Concluir”. 2º passo Muitos spywares alteram o atalho do navegador na barra de tarefas do Windows ou no menu Iniciar. Exclua esse ícone clicando nele com o botão direito e selecionando excluir. Crie um novo atalho digitando o nome do navegador na busca do menu Iniciar e arraste o ícone para a barra de tarefas ou área de trabalho com o botão direito do mouse e, ao soltar, clique em criar atalho.

3º passo Abra seu navegador para concluir a desinstalação. Google Chrome • Abra o menu do Chrome (no canto superior direito) e clique em Ferramentas > Extensões. • Clique na lixeira ao lado do programa que você vai desinstalar. • Vá em Configurações, desça até “Aparência” e altere a página inicial para uma de sua preferência. • Abaixo de “Aparência” tem a opção “Pesquisa”. Torne o Google (ou outro de sua preferência) o buscador padrão e exclua os spywares da lista de buscadores. Internet Explorer • Clique no ícone da engrenagem e vá em Opções da Internet • Altere sua página inicial para uma de sua preferência. • Pressione Aplicar e depois, na opção Alterar padrões de pesquisa, clique em Configurações. • Torne padrão o buscador de sua preferência e exclua os outros. • Em Barras de Ferramentas e Extensões, dê duplo clique nos spywares e clique em remover. • Clique em Fechar e depois em OK.

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especial

FOTOS: BANCO DE IMAGENS

Por Vivian Barbosa

Preparando a chegada do bebê Ao descobrirem-se grávidos, os pais devem tomar inúmeras providências. Mas, muitas vezes, são tantas coisas para resolver, que é possível deixar o “menos importante” para depois. Principalmente quando são pais de primeira viagem e não têm tanta noção do que deve ser organizado durante a gravidez. Além de toda a parte física da mamãe e do bebê que está a caminho, um dos itens que não podem faltar na lista de providências dos pais é o enxoval. Pode parecer bobeira, já que muita gente pensa que se trata apenas de roupinhas e a decoração do quarto, mas o enxoval é parte essencial para os cuidados com o bebê, desde o momento em que ele nasce. Mas, se são tantas coisas assim, como começar? Fernanda Freddi Jorge, proprietária da loja infantil Babaloo Kids e mãe de duas filhas, diz que o momento ideal para come42

çar a se preocupar com o enxoval é entre os quinto e sexto mês de gestação. “Essa é a fase em que a mulher não sente mais enjoos, o sexo já pode ser confirmado e a barriga ainda não está tão grande. Momento perfeito para ir às compras e deixar tudo pronto para a chegada do filho.” O enxoval não se resume apenas a roupinhas, acessórios e decoração. Os itens de higiene pessoal, assim como produtos funcionais, também devem constar na lista. “Alguns produtos nem são muito procurados, mas ajudam muito na rotina dos pais com o bebê. A exemplo disso está a concha de silicone para proteção dos seios e bicos, o termômetro de testa e a toalha com a fralda solta, que ajuda a secar as dobrinhas mais difíceis do bebê e com isso previne assaduras”, sugere. Os itens de limpeza são fundamentais para evitar qualquer contágio de bactérias com o pequeno.

Fernanda alerta que é muito importante cuidar para evitar sujeira no umbigo que ainda não caiu e manter as unhas do bebê sempre curtas, pois ele pode se arranhar. O mercado oferece infinidades de produtos que podem servir para completar o enxoval do bebê. Entre as novidades, Fernanda destaca as cadeirinhas que balançam sozinhas, os lencinhos umedecidos para os recém-nascidos, fraldas biodegradáveis, carrinhos com amortecedores parecidos com os de bicicleta - que proporcionam maior conforto para o bebê durante passeios -, e macacões cobertores, que são vendidos apenas fora do Brasil. Com a ajuda de Fernanda, montamos uma lista do que não pode faltar nas compras de enxoval do pequeno. Além disso, ela indica sugestões de presentes para o chá de bebê. Tome nota!


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Lençol de berço c/ fronha (2 peças); Lençol avulso; Lenços umedecidos; Lixeirinha; Luvinha de malha; Macacão banho para Sol de malha; Macacão manga comprida; Macacão manga curta; Mamadeira para água; Mamadeira para suco; Mamadeira para leite; Manta de linha; Manta de lã; Meias; Mordedor de borracha; Óleo para bebês; Prato para fruta; Sabonete neutro; Saboneteira; Sapatinho de linha;

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FOTOS: RAFAEL ALMEIDA E DIVULGAÇÃO

Por Larissa Nunes

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moda Por Tamiris Monteiro

UpXOver Os acessórios são elementos que ajudam a valorizar o visual. O cinto é um dos itens que, além de funcional, ajuda a transformar o look. Pensando nisso, o objeto deixou de ser utilizado apenas para segurar calças, shorts e saias, e passou a ser usado para marcar a cintura, dar um charme em blusas mais larguinhas e um up em produções mais

básicas. Enfim, maneiras diferentes de usá-lo não faltam. Porém, assim como em toda tendência do mundo fashion, vale a pena atentar-se às novidades, cores e texturas, pois alguns modelos, além de não estarem mais em alta, podem não colaborar com a silhueta, como é o caso dos cintos elásticos, que, por serem apertados, podem marcar o

corpo e ressaltar as gordurinhas. É claro que algumas peças são tão clássicas que mesmo depois de décadas continuam a compor figurinos e, ainda assim, ficam incríveis. A RG, com ajuda da blogueira Luiza de Moraes Correa, do luizawonderland.blogspot.com.br, separou algumas dicas do que é up e over na moda dos cintos. 

FIVELAS GRANDES Para cowboys e cowgirls que frequentam rodeios e eventos relacionados ao tema, usar cinto largo e com fivelão está liberado. Mas, usar este tipo de acessório com look casual não é recomendado. Os cintos com fivelas podem até ser usados caso o item não seja tão exagerado. Personagens de séries americanas como a Jane, de Jane By Design e Blair, de Gossip Girl, souberam usar cintos largos e com fivelas medianas de maneira diferente e interessante.

PEGADA ROCK O estilo rock, com tachas, rebites e spikes está bombando em acessórios como bolsas e sapatos, mas deve-se ter muito cuidado ao montar um look com este estilo de cinto. “Nunca vejo uma composição com cinto de tachas que não fique over demais ou exagerado. Meu conselho é deixar esses detalhes para sapatilhas, coletes e jaquetas ou há uma grande chance de acharem que a pessoa gosta do estilo gótico”, comenta.

ELÁSTICO E TRESSÊ Com tantas opções, os cintos elásticos podem ser deixados de lado. Além de haver grande chance de marcar as gordurinhas indesejadas, este acessório é um pouco menos glamouroso do que os que estão em alta. O tressê é outro modelo que pode ser deixado no guarda-roupa. “Apesar de ter sido febre na estação passada, considero este tipo de cinto muito básico, sem contar que tem aquela cara de acessório demodê”, finaliza a blogueira. 50


CINTO GLADIADOR O cinto gladiador foi bastante visto em desfiles de 2012 e ganhou espaço nos looks das brasileiras, tornando-se tendência no Brasil. O acessório, por ter cara de sofisticado, tem o poder de conferir elegância a visuais simples. “A peça fica ótima com saias longas, camisas soltinhas que podem ser presas na parte frontal do cinto, calça estampada e também com vestidos para marcar a cintura. As lojas oferecem larguras diferentes e, dependendo da roupa, os mais largos ficam lindos, mesmo parecendo exagerados. Afinal, com um cinto desses, a regra é brilhar”, explica Luiza.

CINTO DUPLO O cinto duplo, por incrível que pareça, já está no meio fashion desde 2011 e em um primeiro momento teve algumas poucas admiradoras. Mas, por causa da personagem Helô, da novela Salve Jorge, o acessório tem sido bastante procurado. Para compra, alguns modelos já são encontrados com duas voltas, porém, quem não achar o item neste formato, pode usar dois cintos que combinem entre si. No entanto, para usar o cinto duplo deve-se ter alguns cuidados. “Mulheres que querem disfarçar a barriga ou têm o quadril muito largo devem evitá-lo”, pontua.

COLORIDOS O Verão brasileiro permite que as pessoas abusem das cores, tanto nas roupas quanto nos acessórios. E é óbvio que os cintos não ficam de fora dessa. Largos, finos, texturizados ou lisos, os cintos coloridos ajudam a dar um up nas composições. “No caso de quem não tem medo de ousar, é possível abusar do colorido e usar, por exemplo, uma calça salmão, camisa estampada, cinto verde bandeira e sapato azul royal. Basta ter criatividade.”

TEXTURAS E ESTAMPAS Outra tendência em voga é o mix de estampas e texturas. Os acessórios que imitam o couro de cobra e de crocodilo, e também aqueles com estampas de onça, tigre e zebra são boas opções para dar mais vida ao look. “Se não conseguir ser tão ousada, opte por deixar o destaque da composição apenas no cinto. Mas, caso contrário, abuse e tente sair com camisa de pois e cinto de cobra, garanto que o look renderá muitos olhares”, afirma. 51


Por Elís Lucas

Você sabe o que é colesterol? Entenda o que é e saiba como equilibrá-lo

De acordo com a clínica médica Claudia Mika Obara, o colesterol é um tipo de gordura (lipídio) encontrada naturalmente no organismo e de fundamental importância para seu funcionamento normal. “Ele é um componente estrutural das membranas celulares em todo nosso corpo e está presente no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração”, explica a médica. O corpo usa o colesterol para produzir vários hormônios, além da vitamina D e ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras. “70% do colesterol é fabricado pelo nosso próprio organismo, no fígado, 52

enquanto que os outros 30% vêm da dieta”, destaca Claudia. Existem dois tipos de colesterol no sangue: o LDL-C colesterol (Low Density Lipoprotein) também chamado de “mau” colesterol, que promove o depósito da gordura nas paredes das artérias e corresponde a 75% do total do colesterol em circulação. “Quanto maior o LDL-C, maior o risco de problemas”, diz Claudia Obara. Já o HDL-C colesterol (High Density Lipoprotein), também chamado de “bom” colesterol, transporta o colesterol das células para o fígado, eliminando-o pela bile e pelas fezes.

“Ele fornece proteção contra a arteriosclerose (endurecimento das artérias devido ao acúmulo de placas nas artérias) e, se o seu nível está baixo, o risco de doença cardiovascular aumenta”, afirma a médica. O limite de HDL considerado baixo é de 40mg/dL de sangue para os homens e de 45mg para as mulheres. É comum indivíduos com níveis de HDL inferiores a 25 mg/dL de sangue terem doença cardiovascular precoce. Porém, para que o risco seja avaliado adequadamente, é necessário conhecer os valores das frações do colesterol. 

FOTOS: BANCO DE IMAGENS | ILUSTRAÇÃO: DOUGLAS CAETANO

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saúde Fator de risco O colesterol total desejável deve ser de 200 mg/dl de sangue. Porém, para que o colesterol seja considerado alto, ele deve passar de 240mg/dl ou quando o HDL está abaixo de 40 mg/dl de sangue em homens e abaixo de 45, em mulheres. Quando isso ocorre, se o colesterol não for controlado, o excesso de gordura no organismo pode entupir as artérias e dificultar a passagem do sangue. Esse entupimento é chamado de arteriosclerose e pode levar ao infarto ou derrame.

Os 30% de colesterol que vêm da dieta O colesterol só é encontrado nos alimentos de origem animal, que são ricos em gorduras saturadas, o que significa que ele está presente em todos os tipos de carnes e seus derivados, frutos do mar, gema de ovo, assim como no leite e seus derivados. Há também outras fontes de gordura saturada, como os alimentos industrializados: bolos, biscoitos, chocolates, tortas e sorvetes; e os alimentos vegetais: coco, banha de coco e azeite de dendê. Já as gorduras insaturadas ajudam a diminuir o colesterol sanguíneo, mas, a médica alerta para o fato de que, por serem muito calóricas e engordar, devem ser consumidas com cuidado. “Elas estão presentes nos óleos vegetais, como os de oliva, canola, soja, milho e girassol; no abacate, nas nozes, avelãs e margarinas”, completa. Em contrapartida, os alimentos de origem vegetal não contêm colesterol e, aliados a atividades físicas, ajudam a prevenir as altas taxas de colesterol.

Mantenha o colesterol equilibrado Normalmente, a elevação dos níveis do colesterol não provoca sintomas. “O primeiro sinal pode ser um ataque do coração. Mas, através de um exame de sangue o paciente pode saber como está seu o nível de colesterol”, diz a médica Claudia Obara. Para manter o colesterol equilibrado, comece pela boca. É importante que tenha uma alimentação balanceada e que perca peso, se for obeso. “O excesso de peso, especialmente a gordura abdominal, aumenta uma outra substância gordurosa chamada triglicérides”, afirma Claudia. Além disso, aumenta o nível de LDL-C e reduz o HDL-C, caso esteja com estas taxas alteradas. Os exercícios aeróbicos também são fundamentais, pois são uma forma de aumentar o HDL-C e reduzir o LDL-C, além de ajudá-lo a perder peso e a controlar a pressão arterial. Consulteseu médico a respeito de qual o melhor exercício para você.  54


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FOTOS: DIVULGAÇÃO

decoração Por Tamiris Monteiro

Inove na decoração Com o tempo, as tendências do mercado de material de construção e decoração mudam e os ambientes da casa podem parecer desatualizados. Quando isso acontece, a melhor alternativa para dar cara nova aos cômodos é mudar os detalhes, substituindo a cor das paredes e alguns móveis ou, em

casos mais radicais, fazer uma reforma e deixar o lugar com aspecto de novo, como nas fotos de ambientes decorados que são colocadas em revistas. Mas, como tudo nesta vida tem um preço, redecorar ou reformar são opções que precisam de certo investimento para acontecer. E,

muito embora o gasto possa parecer supérfluo, em determinadas situações fazer mudanças é necessário. Contudo, para otimizar as alterações, vale a pena atentar-se a algumas novidades que podem agilizar as obras e ajudar a poupar dinheiro e quebra-quebra.

Piso sobre piso Quer trocar de piso ou azulejo sem quebrar tudo? Saiba que já é possível. O mercado oferece argamassa colante que possibilita a colocação de placas cerâmicas, porcelanatos, ardósia e outros, por cima do antigo revestimento. O serviço fica bem mais simples, porém, é importante identificar se a superfície do chão não apresenta desvios de prumo e planicidade acima do previsto. Também é necessário identificar se existem pisos soltos, pois a colocação do novo material por cima dessas peças pode fazer com que as placas desloquem-se. E, embora existam placas finas, com espessura de dois milímetros - quase o mesmo que um cartão de crédito -, talvez, no caso do chão, seja necessário fazer ajustes nas portas. As paredes com azulejos também podem receber novos  revestimentos com a argamassa colante.

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decoração

Tinta no chão Se achar a opção de colocar piso sobre piso ruim, então o negócio é recorrer à tinta. Pisos antigos podem receber pinturas artísticas modernas e coloridas. Nestes casos, pinta-se o revestimento velho com desenhos e imagens predefinidos e depois é preciso passar uma camada protetora de resina transparente. Para quem gosta de cores mais neutras e tradicionais, a pintura com tinta epóxi é mais uma opção. Mais espessa e resistente, já é desenvolvida à base de resina e pode ser aplicada em pisos de taco, cerâmica e carpete de madeira.

Parede decorada Existem várias alternativas para deixar as paredes mais bonitas. Entre elas, as texturas e os papéis de parede destacam-se. Mas, agora, quem quiser também pode colocar a mão na massa e fazer uma pintura decorativa e enfeitar a parede. Isso porque uma empresa do Reino Unido, a The Paint House, criou rolos de pintura com desenhos em alto relevo. O produto é vendido pelo site de produtos artesanais Etsy. Fácil de aplicar e o efeito é incrível. Muda o ambiente com o mínimo de sujeira e transtorno.

Madeira de mentira O piso de madeira é um material nobre e que confere ao ambiente elegância e sofisticação. Porém, apesar de a madeira ser um material forte, muitos cuidados devem ser tomados para não estragar o produto. Pensando nisso, algumas empresas começaram a produzir revestimentos cerâmicos, vinílicos, cimentícios e até de alumínio que imitam a textura da matéria-prima e tem o preço mais acessível. Além da economia na hora da compra, também há o benefício de maior durabilidade e a redução de gastos com a manutenção. “Os porcelanatos, por exemplo, que trazem a beleza e as cores da madeira, pode ser utilizado no piso ou parede e é encontrado em cores nos padrões do ipê pardo, cedro pátina, linheiro grigio, castanheira e angelim, tons bem próximos aos reais. Em função da alta tecnologia aplicada em HD, os pisos que imitam a madeira possuem veios idênticos aos da madeira”, afirma Wagner Luiz Navarro, proprietário da loja Fino Acabamento, em Guarulhos.  58


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Mundo das

Letras Pedagogia

GUARU PEL

Um mundo, uma escola

Van Gogh – A vida

Intrinseca Autor: Salman Khan

Companhia das letras Autor: Steven Naifeh e Gregory White Smith

De acordo com a obra, Salman Khan iniciou uma revolução no ensino ao propor educação gratuita e de qualidade para todos com o emprego da tecnologia e ideias inovadoras, como veicular lições pela internet. No livro, Sal expõe sua visão radical para o futuro da educação, bem como sua trajetória de analista de Fundo de hedge a professor da maior sala de aula do mundo.

Esta biografia é um mergulho fascinante na existência atormentada e na arte de um dos maiores pintores de todos os tempos. Van Gogh é descrito como solitário e impetuoso desde criança. O artista fracassou em todas as tentativas de se fixar numa profissão “respeitável”. Encontrou alívio parcial na produção de milhares de desenhos e pinturas, ao mesmo tempo em que submergia na doença e na loucura.

Ciências sociais

Mensalão O julgamento do maior caso de corrupção da história política brasileira Leya Autor: Marco Antonio Villa Em 15 de maio de 2005, ainda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o povo brasileiro descobriu um novo jargão: “mensalão”. O livro conta o desenrolar do escândalo e o julgamento dos envolvidos no maior caso de corrupção da história política brasileira.

Romance

Contos e crônicas

Adultos sem Filtro e outras crônicas Rocco Autor: Thalita Rebouças Nesta edição, Thalita Rebouças volta-se para um leitor mais maduro. Dessa vez, a autora de “Fala sério, mãe!” e outros sucessos juvenis, fala sobre os mais variados assuntos - de relações familiares e amorosas à ditadura da beleza, de seus encontros com fãs, celebridades e taxistas a autocríticas impagáveis.

Autoajuda

A menina que fazia nevar

Viver com fé

Paralela Autor: Grace Mccleen

Casa da palavra Autor: Cissa Guimarães e Patrícia Guimarães

Aos dez anos, a pequena Judith vê o mundo com os olhos da fé, e onde os outros veem mero lixo, ela identifica possibilidades de criar. Constrói bonecos de pano e inventa para histórias felizes no mundo de sucata. O que nem Judith poderia imaginar é que talvez seu brinquedo seja mais do que uma simples maquete. Pelo menos é o que parece quando ela cobre a Terra Gloriosa de espuma de barbear e a cidade aparece coberta de neve na manhã seguinte. 60

Artes

O livro é uma continuação do programa homônimo de Cissa Guimarães que passa no canal GNT. O leitor encontra histórias inspiradoras e relatos sobre como a fé pode ajudar a mudar determinadas situações. Entre os depoentes estão Maria Bethânia, Zeca Pagodinho, Carlinhos de Jesus, Dona Virgínia, Elba Ramalho e muitos outros.


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solidariedade Por Val Oliveira

FOTOS: RAFAEL ALMEIDA

Asbrad Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude

Dalila Figueiredo - presidente da Asbrad

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Fundada em 1997, em Guarulhos, a Asbrad atende a população carente que precisa de orientação e amparo legal na cidade, e presta alguns serviços em 27 capitais brasileiras. Atualmente, cinco projetos são desenvolvidos: assistência judiciária gratuita a vítimas de violência intrafamiliar e sexual; mediação familiar por meio do Projeto Pacificando a Família; posto de atendimento humanizado a deportados e inadimitidos no Aeroporto Internacional de Guarulhos; projeto de fortalecimento da rede de proteção e assistência à criança e adolescente vítima de violência sexual; e o Projeto Gaia, que tem por objetivo acompanhar adolescentes e familiares no cumprimento de medidas socioeducativas e garantir as prerrogativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente. A presidente da entidade, Dalila Figueiredo, explica que os atendimentos são mantidos por meio de convênios com a Secretaria Especial de Di-

reitos Humanos, Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Fundação Casa, Prefeitura de Guarulhos - através do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente e do Fundo Municipal de Assistência Social -; e a Agência de Cooperação Internacional Cordaid. O primeiro convênio da Asbrad com órgãos públicos foi em 2000, com a Procuradoria de Assistência Judiciária do Estado de São Paulo. Esse convênio abriu um leque muito grande de oportunidades como, por exemplo, atender à demanda do Aeroporto Internacional de Guarulhos, devido ao tráfico de pessoas, exploração e abuso sexual, estupro e outras formas de violência. “Quanto mais se intensifica a violência, o tráfico e o consumo de drogas, mais difícil fica para atuar. As pessoas estão sendo aliciadas cada vez mais cedo. Isso tem sérias consequências para todos da sociedade. O tráfico de pessoas é um fenômeno multifacetado e extremamente complexo. Há falta de compreensão de conceitos e


a confusão entre prostituição, prostituição forçada, migração e outras situações, o que compromete o atendi-

mento humanizado de pessoas e joga a questão do tráfico humano na invisibilidade. Devemos trabalhar para que

a legislação brasileira contemple todas as formas de exploração, inclusive a do trabalho escravo”, declara.

Daniela Alves Melo psicóloga da Asbrad

Dalila e Kelly A. C. Machado, advogada da Asbrad

Projeto Gaia Em 2003, a convite da Prefeitura, em conjunto com a antiga Febem atual Fundação Casa, a Asbrad passou a atender medidas socioeducativas por meio do Projeto Gaia. “Em geral, são medidas de prestação de serviço à comunidade, previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente e aplicadas pelo juiz em um processo baseado em atos infracionais que o adolescente tenha cometido”, explica Dalila. Segundo Ana Paula Serra de Melo, coordenadora da Asbrad, o Projeto Gaia atende cerca de 350 adolescentes. Há o acompanhamento com visitas domiciliares, levantamento das necessidades da família, procura de recursos na rede para encaminha-

mento para as escolas e inserção em programas sociais, busca de vagas de emprego, elaboração de currículos para os atendidos e seus familiares no núcleo de inclusão digital. O projeto custeia o lanche e o transporte dos atendidos de casa até a sede da instituição. Contudo, esse trabalho enfrenta dificuldades. “Estamos sem recursos há quatro meses. A cada semana, vamos tentando descobrir maneiras para arranjar dinheiro para garantir o atendimento. Na semana passada ficamos sem telefone e hoje estamos sem internet por falta de pagamento. Na despensa têm três caixas de bolacha e não temos perspectivas de onde e como conseguir mais. Queremos e precisamos que a

Prefeitura faça o repasse do recurso a que o projeto e a Asbrad fazem jus. Se interrompermos o atendimento ao adolescente por falta de dinheiro, nós vamos responder criminalmente por isso. Mas, a Prefeitura também vai, pois esses recursos estão previstos. Esse atraso no repasse acontece com frequência, mas neste ano estamos sofrendo em dobro porque ficamos sem receber três meses de recursos do ano passado e fechamos o período em situação complicada. A Prefeitura alega que está regularizando a CND – Certidão Negativa de Débito - e vai liberar o pagamento. Mas, enquanto isso não acontece, ficamos aqui nessa situação complicada”, relata. 

Sede do Projeto Gaia e suas salas de cursos de informática e atendimento

Ana Paula S. de Melo coordenadora Projeto Gaia

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solidariedade Atendimento

Qualquer pessoa pode procurar diretamente os serviços da Asbrad. Mas, geralmente, as demandas são provenientes da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, conselhos tutelares e delegacias. “Pode vir diretamente aqui. Nós fazemos o atendimento mesmo que a pessoa não tenha coragem, por medo ou vergonha, de fazer o Boletim de Ocorrência”, diz Dalila.

Como ajudar: doações e trabalho voluntário

Além de doações de valores em espécie, a entidade aceita tickets da Nota Fiscal Paulista. Segundo a presidente, neste momento, o trabalho voluntário na Asbrad está prejudicado por falta de espaço. Ainda assim, quem tiver disponibilidade para ajudar, será bem recebido. “Precisamos de uma casa maior e com melhores condições de trabalho para nossos colaboradores e para o atendimento. Tivemos que abrir mão da brinquedoteca para ampliar o espaço, pois a demanda é muito grande. Precisamos de profissionais, principalmente na área de humanas”, pontua.

BANCO DE IMAGENS

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Indignação e apelo

Resposta da Prefeitura

Dalila denuncia que, neste momento, quase todos os projetos não têm recursos para custear despesas mínimas como água, luz e telefone. Não há verba para aquisição de material de informática, indispensável para que as petições eletrônicas sejam encaminhadas ao Tribunal de Justiça. “Do fundo do meu coração, eu só queria que cada um, sociedade, governos municipal, estadual e federal, cumprisse o seu papel e os fundos fossem destinados para aquilo que foram criados, que é financiar projetos. Na condição de profissionais e pessoas que têm responsabilidades, estamos muito impactados com essa situação porque atendemos a uma demanda expressiva de pessoas que precisam muito de nós. Estamos totalmente impotentes diante dessa situação e pedindo dinheiro emprestado até para parentes e amigos para não interromper o atendimento. Essas casas são vivas, trabalhamos em rede e atuamos intensamente. Quando o garoto não tem dinheiro para vir aqui, nós custeamos essa viagem. A Defensoria paga uma parte e a Prefeitura outra parte. Se cada um cumprir o seu papel, nós vamos seguir trabalhando, respeitando o direito de todos e todas. É só isso que nós queremos: condições mínimas para manter o trabalho.”

Em 21 de fevereiro, em resposta ao questionamento da Redação, a Assessoria de Imprensa da Prefeitura, falando pela Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, informa que a regularização dos repasses iria ocorrer dias depois, quando esta edição estaria sendo impressa. Veja a nota na íntegra: “A Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social esclarece que, durante reunião realizada na semana passada com a Asbrad, a entidade aceitou as propostas feitas pela Secretaria com o objetivo de regularizar os repasses. A expectativa é de que, na próxima semana, toda a situação referente a esse assunto esteja solucionada. No encontro, a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social também se comprometeu a cobrir qualquer repasse à Asbrad em caso de atraso que venha prejudicar a entidade.” Consultada a respeito, a presidente da Asbrad, Dalila Figueiredo, confirmou as recentes negociações. 

Asbrad Avenida Emílio Ribas, 642, Gopoúva Tel.: 2409-9518/2408-6448 asbrad@asbrad.org.br



aventura Por Amauri Eugênio Jr.

Na foto, Claudinei estava contemplando a região de Huaraz (PER), antes da queda na fenda. No detalhe, o jovem mostra os óculos danificados e a lanterna usada no episódio.

Pé no mundo Guarulhense que foi notícia no País após ficar preso em fenda no Peru fala do seu gosto por viajar Logo nos primeiros dias do ano, a notícia da queda de um guarulhense professor Claudinei Monteiro Guimarães, 27, em uma fenda de 300 metros na província de Huaraz, no Peru, tomou conta da mídia. E, por consequência, o desenrolar do caso também: as 48 horas em que ele ficou preso no local, o resgate e a vinda do jovem ao Brasil. Mas, a viagem e o gosto por colocar a mochila nas costas e o pé na estrada vão muito além – muito além, mesmo – do que se imagina. O que se traduz na metáfora feita por ele a respeito do episódio: “não é porque uma pessoa bate o carro 66

que ela irá parar de dirigir. Então, da mesma forma, pelo incidente, não devemos parar”. Sim, os momentos em que ele ficou na fenda não foram fáceis: frio, chuva, agonia ao chamar por alguém para pedir ajuda e não ser visto, foram algumas das adversidades que Claudinei enfrentou. E, nesse período, sua preocupação não era tanto com animais que pudessem aparecer, mas sim em sair e ver alguém para acenar e pedir ajuda. Mas, ao contrário do que pôde parecer para muita gente, aqueles momentos não foram de pânico extremo. Tanto que, após a equipe de resgate tê-lo encontrado e o levado dali à ambulância,

ele andou boa parte do trajeto de volta sem precisar de ajuda – ele recebeu auxílio para locomover-se em algum momento, apenas por precaução. Ele só se deu conta da proporção que o caso havia tomado quando uma das enfermeiras comunicou a ele que sua família havia sido informada sobre o resgate. “Em princípio, a ficha não havia caído. Quando eu estava no hospital, pensei algo como: ‘todo mundo já sabe [sobre a queda]’. Depois que acessei pela primeira vez o Facebook, comecei a ver as reportagens sobre o episódio, além do pessoal comunicando-se comigo. Aí que a ficha começou a cair”, relembra Claudinei, que teve à época escoriações


De cima para baixo: Claudinei mostra diário no qual relatou os dias em que esteve no Peru, a Laguna Churup e o jovem em Huaraz

Pé na estrada e outras histórias A viagem não se resumiu ao episódio em Huaraz. Houve muito mais história. No primeiro momento, sua intenção era seguir viagem e ir ao Equador, mas mudou os planos por causa da família, que queria vê-lo de volta em casa, o que o fez ir a Porto Velho (RO), onde pegaria um avião de volta a São Paulo. Porém, outro momento curioso veio à tona. Como ele havia comprado a passagem de volta antes mesmo de viajar e o retorno já estava agendado, o retorno antecipado ficaria muito mais caro. Por sorte, uma empresária que viu o seu caso no noticiário o reconheceu e o ajudou a ficar hospedado gratuitamente em um hotel na região até o dia do embarque de volta a Cumbica. Durante esse intervalo, ele aproveitou para conhecer alguns locais da região, como a praça das Três Marias, onde há três caixas d’água, e a Casa da Cultura Ivan Marrocos. E, claro, ele tem história para contar na região: ele estava com soles – moeda corrente no Peru – e não havia casas de câmbio na cidade. “Estava usando cartão e o utilizava para almoçar. Mas, nem todos os lugares aceitam cartão. Inclusive, peguei um táxi e o usei para colocar gasolina para o taxista”, relata, de modo bem humorado. Enquanto esteve em território peruano, o que mais o impressionou foram, entre outros aspectos, a paisagem, em especial na região de Cuzco, onde está localizada Machu Picchu, e a variação de cenários – “na mesma hora em que você está em uma duna de areia, você para em uma geleira”, relata.

Fotos para tirar e conhecimento para transmitir Um dos hobbies de Claudinei Monteiro é a fotografia, sendo que a paixão pela atividade veio à tona ainda nos tempos de faculdade de artes visuais. E as viagens, que servem como um motivo dos mais fortes para ele fazer cliques de paisagens e detalhes da arquitetura dos locais aonde vai, também têm outra razão, mas bem mais profissional: o professor, que é pós-graduado em história e crítica de arte, é daqueles que não abrem mão de conhecer a história e demais aspectos culturais das cidades para onde viaja. “O professor deve conhecer outras culturas e abrir esse leque cultural para conhecer outras pessoas e lugares, assim como a arte”, explica. Para Monteiro, que antes havia ido à França e à Inglaterra, as viagens – em especial as no esquema mochilão – são mais interessantes, porque o turista pode ficar mais livre para fazer os programas que quiser, assim como ter chance de visitar os locais que tiver vontade. “Se você achar uma cidade legal e decidir ficar por mais um dia, você tem essa opção. E o mesmo vale se você decidir fazer tal percurso. No mochilão, você tem liberdade para isso”, finaliza.  67


FOTO: RAFAEL ALMEIDA

mesa Por Larissa Nunes

Ta-ma Sushi A casa de culinária japonesa mudou de endereço para ganhar mais espaço Inaugurado há 8 anos em Guarulhos, o restaurante Ta-ma Sushi atende seus clientes na mesma rua Brás Cubas, porém, poucos metros adiante do antigo endereço. Com o crescimento da clientela, o espaço tornou-se pequeno e os proprietários decidiram mudar para melhor atender os clientes. Agora são cerca de 600 metros quadrados, acomodando aproximadamente 250 pessoas por período. Com isso, a casa ganhou mais clientes e precisou de mais funcionários. De acordo com Edna Martins Tanaka, proprietária junto com seu marido, o dentista Paulo Eduardo de Lima Tanaka, a mudança foi necessária não apenas pelo espaço. “Com um local maior, conseguimos atingir diversas classes, afinal, o ambiente é mais aconchegante e permite que as pessoas sintam-se mais à vontade.” Abrir novas unidades do restaurante faz parte dos planos de Edna, mas só o fará no momento oportuno: 68

“Ampliar a marca Ta-ma Sushi é um sonho, mas não quero perder clientes; então, vou colocar a casa em ordem e só depois planejar novos rumos, pois é ponto de honra manter o bom atendimento e a qualidade com que preparamos e servimos os pratos.” Com a recente mudança, a casa ainda passa por melhorias, como a instalação de ar-condicionado. “Colocaremos os equipamentos para melhorar o ambiente. Nesses dias quentes é bom ter o ar-condicionado para agradar ao cliente, os funcionários e manter a baixa temperatura necessária aos ingredientes crus.” Quando o assunto é alimento, a experiência faz diferença: a casa oferece produtos com 0% de gordura. “Não usamos o método de imersão em óleo para fritura. Em nossa cozinha as verduras e legumes são preparados no vapor para manter a qualidade e os nutrientes”, afirma Edna. “Esse é nosso grande diferencial”, completa.

Embora seja uma empresa familiar, Edna aposta no bom relacionamento com os clientes e com os funcionários. “Mudamos também para agradar aos nossos funcionários. Não tínhamos espaço suficiente, hoje conseguimos mantê-los mais dinâmicos e com mais espaço para circular; assim, atendemos com mais agilidade e qualidade”. Quem não pode perder tempo, utiliza o sistema por quilo. Quem prefere pratos mais elaborados pode pedir pratos à la carte. Já aqueles que querem provar de tudo e não perder nada, há o rodízio. “Então, independente do seu apetite e da sua disponibilidade de tempo, o Ta-ma Sushi é uma boa opção para conhecer a culinária japonesa”, conclui Edna Tanaka.  Restaurante Ta-ma Sushi Rua Brás Cubas, 135, Jardim Maia Tel.: (11) 2475-1204 www.tamasushi.com.br


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Gastronomia Por Larissa Nunes MÁRCIO MONTEIRO

Espetinhos Aconchegante, a casa do popular Tchê serve diversos espetos grelhados na calçada do mais movimentado trecho do Jardim Parabenti. Entre os mais pedidos, estão os de asinha de frango e carne bovina. Gatos Grelhados Tchê Rua Carlos Mesquita, 44, Jardim Paraventi Tel.: (11) 2809-4566 DIVULGAÇÃO

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Yakissoba de picanha Especializada em yakissoba, a casa faz desde o tradicional até o vegetariano e os mais variados como, por exemplo, com cream cheese ou shimeji (cogumelo). Atende também pelo sistema delivery. Mix Sushi Avenida Brigadeiro Faria Lima, 933, Bom Clima Tel.: (11) 2401-3069 http://www.yakissobamix-delivery.com.br/

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Bobó de Frango Acompanha arroz colorido e almôndegas ao molho sugo. O prato serve duas pessoas e é uma boa opção para quem está com fome e não quer perder tempo, pois basta aquecer. Oferta com 50% de desconto no site www.weekmania.com.br Delivery Gelado Avenida Engenheiro Caetano Álvares, 7.470, Mandaqui, São Paulo Tel.: (11) 2809-0442 70



Gastronomia MÁRCIO MONTEIRO

Pizza de metro A casa é especializada em pizzas de metro. O destaque fica para a pizza recheada com abobrinha, muçarela e parmessão. A casa não faz delivery. Pizzaria Bendita Maria Avenida Salgado Filho, 1.205, Centro Tel.: (11) 2408-2129

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Torta di Mele al Forno Torta de maçã assada em forno a lenha, servida quente com uma bola de sorvete de creme, calda de caramelo e folhas de hortelã para enfeitar. Forneria Capanonne Rua Lázaro Bueno Oliveira, 92, Centro Tel.: (11) 2441-3231

MÁRCIO MONTEIRO

Tentação com ganache Feito sob encomenda. O bolo leva pão de ló, recheio de brigadeiro, camada de chantilly e morangos picados, é coberto com marshmallow e ganache (mistura de chocolate com creme de leite). Chilic Doces Avenida Dr. Renato de Andrade Maia, 158, Jardim Pinhal Tel.: (11) 2443-4435

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Lasanha Prato congelado pronto, basta aquecer. O cliente pode escolher entre quatro queijos, bolonhesa ou frango. Serve quatro pessoas e deve ser retirado. Oferta com 50% de desconto no site www.weekmania.com.br Empório da Fábrica Rua Jacirandi, 144, Tatuapé, São Paulo Tel.: (11) 2367-7710 72



crítica Por Simone Carleto

BANCO DE IMAGENS

Pseudoliberdade Muita gente em polvorosa e ávida por justificar mais uma vez a grande democracia que existe nos países adeptos do sistema capitalista. A alienação chegou mesmo a Cuba, como não poderia deixar de ser, já que a contaminação do sistema dominante e hegemônico no mundo, como um alien, escorre por qualquer brecha e toma conta de tudo. Muitos cubanos acreditam mesmo que no capitalismo teriam isso, aquilo e muito mais. E que no Brasil, por exemplo, todos podem sair do país livremente quando quiserem. E podem. Mas, dá? Desde que se tenha dinheiro. Bingo! Isso é capitalismo. Então por que, apesar de no Brasil a maioria da população ser de negros, os cubanos perguntam: Por que não vemos negros brasileiros visitando Cuba? Toda ditadura é absurda. Verdade. Mas, porque insistem os de-

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fensores do capitalismo em não reconhecer que esse sistema é uma ditadura? Que se traduz em diversas outras maxiditaduras: da beleza exterior; do ensino de qualidade para poucos; da saúde muito bem paga e serviços péssimos; do trinômio miséria, fome e violência; de gente fazendo festa para seus cães enquanto seus “irmãos” morrem na rua? Multinacionais, exploração de crianças, mídia corporativa, mentiras, corrupção, alienação. E a máxima de que há liberdade. Para comprar tudo e todos. Como se para todas as coisas existissem cartões magnéticos que abrissem quaisquer portas. Uma sociedade em que as pessoas tomam zilhões de cápsulas para isto e aquilo e que, diga-se de passagem, movimenta quantias enormes de dinheiro com a indústria da doença. Alimentação “fastenlatada”, o pro-

grama de fofoca que fala do programa de futilidades e você tem liberdade de quê? De escolher a roupa que vai vestir, mas já está condicionado por um padrão. Independente de partidos e bandeiras, as pessoas poderiam fazer o exercício de pensar o que é essencial e que há fartura no mundo para que ninguém passe fome. Há professores para que todos possam estudar e aprender algo mais próximo dos seus potenciais e desejos, para além do constante aprendizado de indiferença que se dá nas escolas que ainda se mantêm no século dezenove. Há espaço para toda a diversidade e para enxergar que é necessário reumanizar. Porque muitos estão vivendo como insensatos. Correndo atrás nem se sabe do quê e fazendo apenas funcionar essa engrenagem que, como numa máquina do filme The Wall, de Pink Floyd, transforma gente em carne moída. 


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registrando Por Amauri Eugênio Jr.

Volta às aulas no Externato Palmyra Tagliari

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Para tornar mais agradável para seus alunos o recomeço das atividades escolares, o Externato Palmyra Tagliari, promoveu apresentação da Banda SPMix, no dia 28 de janeiro. Os alunos dos ensinos médio e fundamental aproveitaram a apresentação da banda, que repercutiu de modo positivo nas redes sociais da escola por meio de comentários dos alunos. Os professores também organizaram dinâmicas para entreter os estudantes. O Externato Palmyra Tagliari está localizado na rua Sebastião dos Santos, 284, Parque Continental (unidade 1) e rua Henrique Mantovanni, 183, parque Continental (unidade 2). Informações: 2451-0308 e 2382-2838.

Inauguração do Spa das Sobrancelhas Renata, proprietária do Spa das Sobrancelhas FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Aconteceu em 26 de janeiro a inauguração da franquia Spa das Sobrancelhas. A clínica de estética tem como proposta atuar em campo específico e oferecer atendimento especializado, no qual podem ser destacados tratamentos de falhas nas sobrancelhas através do uso de henna, desambulação – alisamento dos pelos da região –, permanente de cílios e dermopigmentação das sobrancelhas. Além de profissionais especializadas nesse segmento, a clínica conta com três cabines de tratamento para procedimentos individuais. O Spa das Sobrancelhas está localizado na rua Doutor Ramos de Azevedo, 159, 8º andar, Centro. Informações: 4378-1238 e guarulhos1@spadassobrancelhas.com.br.


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registrando

Integrantes da Império do Samba, campeã do grupo especial

Renascer de São Domingos, do grupo de acesso

Renascer de São Domingos, do grupo de acesso

Tok Final,, do grupo de acesso FOTOS: MÁRCIO LINO

Desfiles de escolas de samba agitam Guarulhos Aconteceu entre os dias 10 e 12 de fevereiro o desfile dos blocos e escolas de samba de Guarulhos. O evento, organizado na avenida Joaquina de Jesus, no Taboão, contou no primeiro dia com participações dos blocos Afoxé Kaomy Olhos de Xangô, Saúde, Tradição Guarulhense, Paineiras, Saudosa, Treme-Treme, Santa Beatriz, Três Rosas e Filhos de São Jorge. Desfilaram no segundo dia as escolas do grupo especial, composto por Unidos do Jardim São João, Parque Cecap, Unidos do Paraventi, Imperatriz do Morro, Imperial, Vai 78

Quem Fica e Império do Samba. E, no último dia, o público pôde prestigiar as escolas Tok-Final Pimentas, Renascer de São Domingos, Vila Tijuco, Caprichosos da Vila e Império de Guarulhos, integrantes do grupo de acesso e pleiteantes. Após a apuração dos votos, que aconteceu no dia 14, a Império do Samba, do Cocaia, sagrou-se campeã do grupo especial com 174 pontos, sendo a Imperatriz do Morro a vicecampeã com 171,5 pontos, e a Parque Cecap, com 169 pontos, a terceira colocada. Já no grupo de acesso, o título foi para a Caprichosos da Vila,

que subiu à divisão de elite com a Unidos da Vila Tijuco, vice-campeã. Por outro lado, as escolas rebaixadas ao grupo de acesso foram a Imperial e Unidos do Jardim São João. Entre os blocos, a campeã foi a agremiação Saudosa. Segundo o presidente da Liga das Escolas de Samba de Guarulhos (Liesg), Adelci Teixeira, o Adê, todas as escolas participantes dos desfiles estão de parabéns: “O nosso carnaval está em crescente, mesmo com todas as dificuldades que enfrentamos e o trabalho duro que realizamos”, ressalta.


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registrando

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Impostômetro passa de R$ 200 bilhões Em 14 de fevereiro, o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) atingiu a marca de R$ 200 bi em impostos federais, estaduais e municipais, contabilizados desde o primeiro dia do ano. Em comparação com 2012, a marca foi atingida com seis dias de antecedência.

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De acordo com Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), nem com o ritmo moderado da economia e com as desonerações concedidas pelo governo foram reduzidos os números de arrecadação de impostos: “Resta a expectativa de que haja melhoria

no controle do gasto corrente para viabilizar os estímulos e a retomada da produção”, completa. Quem quiser acompanhar os dados do Impostômetro poderá conferi-lo no site www.impostometro.com.br. Até o fechamento desta edição (21 de fevereiro), o valor arrecadado era de R$ 232 bilhões.


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FOTOS: EDUARDO HENRIQUE MARTINS

registrando

Lions Clube Guarulhos comemora 52 anos Aconteceu em 15 de fevereiro evento em comemoração ao 52º aniversário do Lions Clube Guarulhos. Estiveram presentes à solenidade o governador do Distrito LC-5, Fernando Marinheiro de Oliveira, ao qual o Lions Clube Guarulhos Centro está vinculado, e sua esposa, Luisa, que foram homenageados pelo casal presidente do Lions guarulhense, Luiz Carlos Paiva e Marli, e demais presentes. O sargento Gláucio de Souza Faria, do Tiro de Guerra de Guarulhos, presenteou o Lions Clube Guarulhos com um quadro de sua autoria, com a figura de um leão, símbolo da entidade, em agradecimento à ajuda que o Lions tem prestado ao Tiro de Guerra. A entidade também organiza ações sociais no município, entre as quais podem ser destacadas o banco de cadeiras de rodas e de enxovais infantis, distribuição de alimentos, entre demais ações assistenciais.

Acima, da esquerda para a direita: o ex-governador do Lions Clube, Antônio Hamermuler; o atual governador, Fernando Marinheiro; e o presidente do Lions Clube Guarulhos, Luiz Carlos Paiva. Na foto ao centro, o presidente Paiva com a esposa, Marli. No detalhe, o quadro que o sargento do Tiro de Guerra doou ao clube de serviços.

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registrando FOTOS: RAFAEL ALMEIDA

Parque Tecnológico é tema de reunião da Agende com o governo estadual Em reunião realizada no dia 1º de fevereiro pelo governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Luiz Carlos Quadrelli, o presidente da Agende (Agência de Desenvolvimento e Inovação de Guarulhos), Aarão Ruben (foto), e o coordenador do Núcleo do Parque Tecnológico da Agende, Devanildo Damião, discutiram detalhes sobre o projeto do Parque Tecnológico de Guarulhos. Entre os assuntos discutidos estiveram a finalização da tratativa da cessão de área da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) à Prefeitura de Guarulhos para viabilização do projeto, assim como o alinhamento técnico para apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SDECT) para incentivo à viabilização do projeto.

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registrando

Lançamento da revista Análise Guarulhos Aconteceu, em 6 de fevereiro, o lançamento da revista Análise Guarulhos, produzida pela Agende (Agência de Desenvolvimento e Inovação de Guarulhos) e que foi mostrada ao público na sede da entidade, localizada na rua Paschoal Conte, 225, na vila Sirena, Gopoúva.

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

Os presentes à solenidade, entre os quais estavam o presidente da Agende, Aarão Ruben; Antonio Roberto Marchiori e Daniele Pestelli, secretário-geral e expresidente da entidade, respectivamente; Ary Baddini, pró-reitor da FIG-Unimesp; entre outros, destacaram o momento socioeconômico e industrial da cidade, no Estado e no País, prós e contras encontrados pelas empresas instaladas em Guarulhos e iniciativas da Agende em relação ao incentivo e fomento à atividade industrial, inclusive por meio da criação da Análise Guarulhos.


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registrando

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Wilson Lourenço reeleito como um dos vice-presidentes da Facesp Em eleição realizada em 17 de fevereiro, Wilson José Lourenço Júnior, ex-presidente da ACE (Associação Comercial e Empresarial - Guarulhos), foi reeleito como vice-presidente da região administrativa 3 da Facesp (Federação das Associações Comerciais de Guarulhos). A região que ele continuará a representar é composta pelas Associações Comerciais de Arujá, Biritiba Mirim, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Mairiporã, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano. Estiveram presentes à eleição o presidente da ACE

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Guarulhos, Jorge Taiar, e Rogério Amato, reeleito presidente da Facesp. Lourenço destacou o trabalho desenvolvido pela entidade e os projetos desenvolvidos recentemente: “A criação da Boa Vista Serviços, que contou com os esforços da Facesp, e a parceria que a empresa tem mantido com as entidades, têm sido importantes para o avanço da bandeira associativista”.


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Foto Secretaria de Turismo Ceara

registrando

Em meio ao crescimento do turismo executivo de Guarulhos, a cidade passou a ter desde janeiro de 2013 mais uma alternativa no segmento de empresas de pacotes turísticos. A Encontre Sua Viagem, atuante no Brasil há mais de dez anos e que tem por volta de 150 unidades espalhadas pelo País, chegou em Guarulhos como agência de turismo virtual. O perfil do público-

Agência virtual

alvo é empresarial em trânsito na cidade, sendo a oferta de passagens com valor mais acessível e o fato de a marca ser 100% brasileira alguns dos diferenciais da Encontre Sua Viagem. Informações: 4969-9894, 0800-603-1232 (central de atendimento), gru@encontresuaviagem.com.br e www.encontresuaviagem.com.br.

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APRESENTAÇÃO DO VOLVO V60 RACING NO CIRCUITO VELOPARK, NO RIO GRANDE DO SUL Fotos: Divulgação

por Luiz Humberto Monteiro Pereira e Rodrigo Machado

Uma perua fora do sério Desenvolvido no Brasil, V60 Racing quer mostrar que a Volvo também sabe ser esportiva

Quando um conceito entra no imaginário popular pode ser difícil tirá-lo de lá. No mundo automotivo, a história não é diferente. A Volvo sabe que sua reconhecida capacidade de criar carros extremamente seguros impressiona aos consumidores mais maduros. Mas tanta preocupação com segurança afasta a sua imagem de qualquer ideia de esportividade, um atributo que seduz boa parte do público mais jovem. Renovar os consumidores da marca é uma das razões para que a fabricante sueca tente, sempre que possível, lembrar ao mundo que também sabe produzir carros “nervosos”. Tal necessidade gerou a recente linha R-Design, com versões esportivas de modelos como o sedã S60 e a perua V60. E também o V60 Racing, um dos destaques da marca no último Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em outubro. Desenvolvido no Brasil e com apenas um exemplar produzido, o tuning transformou uma perua V60 R-Design T5 Dynamic em um 92

“bólido” nos moldes dos que disputam a categoria Turismo N, da FIA. A pintura azul e branca do Racing evoca o Volvo 850 Estate da equipe inglesa Tom Walkinshaw Racing, que teve algum sucesso no mundo das competições na década de 1990. Naquela época, pilotada por Rickard Rydell e Jan Lammers, a versão sedã do 850 obteve até melhores resultados que a wagon Estate, a quem sucedeu no Campeonato Britânico de Turismo. Mas a opção de fazer referência à perua se justifica pelo marketing. “É um meio de reforçar a imagem de esportividade inerente à V60, o nosso Sportswagon”, explica Paulo Solti, presidente da Volvo Cars para o Brasil e América Latina. Lançada mundialmente em 2010, a nova V60 só chegou no Brasil em setembro do ano passado. Foi exatamente para atrair mais atenção sobre o lançamento nacional que a Volvo fez a apresentação do V60 Racing no Salão de


São Paulo, em outubro. Os responsáveis pelo desenvolvimento do modelo foram o diretor de pós-vendas da Volvo no Brasil, Paulo Mussi, e Ricardo Braz, diretor da empresa de equipamentos para automobilismo AMB. O trem de força é o mesmo do V60 R-Design T5 Dynamic, composto pelo motor 2.0 turbo de quatro cilindros com injeção direta e câmbio automatizado de dupla embreagem com seis velocidades e opção de acionamento manual das marchas na alavanca. Mas, a Volvo afirma que ele desenvolve mais de 250 cv, contra “apenas” 240 cv do modelo de rua. Os cavalos extra foram obtidos com a otimização da admissão e no escapamento e novos filtros de ar. A suspensão da versão tunada mantém os amortecedores originais, mas tem menor altura do solo e traz molas H&R, específicas para competições. As rodas são as mesmas de 18 polegadas, mas receberam pintura cinza – que também evoca o modelo de competição dos

anos 90 – e são “calçadas” em pneus Michelin Pilot Sport 235/40 ZR18. Os freios foram redimensionados, com discos de 16,5 polegadas. Por dentro, a transformação foi mais extrema. Retirou-se quase a totalidade do acabamento e equipamentos para reduzir o peso e abrir espaço para a gaiola – que segue os padrões oficiais da FIA. Os assentos “fashion” da versão R-Design deram lugar a apenas dois bancos frontais estilo concha, típicos dos carros de competição. O volante é esportivo e o cinto é de quatro pontos, para fixar o corpo do piloto ao banco, mesmo em manobras mais radicais. Até as portas perderam o forro original para dar lugar a placas de inox. O peso total em relação à V60 R-Design caiu aproximadamente 250 quilos. Assim, a relação peso/potência caiu de 6,6 kg/cv para 5,1 kg/cv. Uma “dieta” que, segundo a Volvo, pode ajudar a dar uma oportuna pitada de jovialidade à imagem dos carros da marca no Brasil.  93


veículos

Primeiras impressões Santa Rita/RS - O local escolhido pela Volvo para a apresentação da V60 Racing era bem adequado: o autódromo Velopark, na periferia da capital gaúcha. Desde a preparação, a experiência de dirigir um modelo desse tipo já se diferencia radicalmente do que se faz ao dirigir um automóvel comum. Afinal, só o ritual de vestir um aparato que inclui macacão de competição, luvas, balaclava – proteção de pano para a cabeça do piloto – e capacete já basta para inspirar qualquer um a pisar mais fundo. Antes do teste do V60 Racing, foi realizada uma palestra com dicas da equipe da Advanced Driving School.com.br, que ensina pilotagem esportiva na capital gaúcha. Como “aquecimento”, foi possível dar algumas voltas com versões de competição do hatch C30 e com as versões R-Design do sedã S60 e da wagon V60, os últimos três modelos dirigidos levando na carona um dos pilotos profissionais que ministram o curso. Essa “prévia”, além da oportunidade de explorar o potencial dinâmico do modelos, também deu a chance de conhecer as características do pequenos circuito de 2.780 metros. Assim, quando chegou a hora de levar o V60 Racing para a pista, os pontos de frenagem antes de cada curva já eram conhecidos, o que facilitou bastante a exploração da performance do carro. Com o alívio de 250 quilos no peso em relação à versão R-Design, o Racing mostrou que é capaz de um desempenho mais impressionante inclusive que a versão 3.0 de seis cilindros em linha de 300 cv. A possibilidade de subir ou descer as marchas na alavanca do câmbio automático permitiu acelerar ao máximo nas retas e entrar nas curvas do circuito de forma que seria considerada absolutamente imprudente e até insana em uma estrada comum. As molas esportivas H&R e os pneus Pilot Sport cumpriram com louvor a função de manter o “foguete” em contato com o solo. As retomadas de velocidade impressionam tanto quanto o barulho do motor – para a redução do peso, todo o isolamento acústico do V60 original foi descartado. No final, a impressão é que a equipe brasileira que realizou a transformação da perua atingiu em cheio dois objetivos. O primeiro foi criar um “brinquedo de adultos” bastante divertido. O segundo vai depender da exposição que o modelo modificado possa obter. Somente um exemplar da V60 Racing foi produzido e o modelo não terá escala comercial – portanto, não vai vender nada. Mas, quem puder ver o V60 Racing em ação numa pista de corrida provavelmente vai passar a ver a Volvo com outros olhos.

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humor

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Sempre pode ficar pior Terminada a festa de casamento, o casal enfrenta uma longa viagem, até que finalmente chegam ao hotel onde iriam passar a lua de mel. O noivo, que tinha feito questão de preservar sua noiva até aquele momento, está excitadíssimo. Mas, assim que ela saiu do chuveiro, ele percebeu que havia alguma coisa errada. - Que foi, minha querida, aconteceu alguma coisa? - Sabe amoreco ... Preciso te confessar uma coisa... - O que é? Ela baixou os olhos, constrangida: - É que antes de a gente se conhecer, eu... eu... - Você o quê? Diga logo! - perguntou ele, impaciente. - Eu fazia strip-tease em uma boate! O noivo ficou vermelho de raiva e esbravejou: - Essa não! Eu jamais seria capaz de imaginar que você pudesse fazer uma coisa dessas! Que descaramento, que falta de vergonha! Não posso acreditar! Você, minha princesinha, dançando pelada diante de uma plateia! Isso não pode ser verdade! Olha, meu bem, sinceramente, eu preferiria mil vezes que você tivesse sido uma prostituta! - É mesmo? Então, tenho uma boa notícia para te dar...

A expertise de uma criança Todas as crianças haviam saído na fotografia e a professora estava tentando persuadi-los a comprar uma cópia da foto do grupo. - Imaginem que bonito será quando vocês forem grandes e todos digam: ali está Catarina, é advogada; ou também: este é o Miguel, agora é médico. Ouviuse uma vozinha vinda do fundo da sala: - E ali está a professora. Já morreu.

Quando o pai é quem sente a dor no parto O marido e a mulher foram ao hospital para terem um bebê. Chegando lá, o médico disse que tinha inventado uma máquina que dividiria as dores do parto com o pai da criança. Perguntando se eles queriam experimentar o novo invento, de pronto obteve aceitação do casal. O médico regulou a máquina para transferir somente 10% da dor para o pai, dizendo que seria o bastante, porque sendo um homem, não poderia suportar mais do que isso. A mulher começou o trabalho de parto e o marido estava se sentindo muito bem. Assim resolveram aumentar a taxa da dor para 20%. O marido continuava bem. O médico intrigado mediu a pressão conferiu o coração e tudo estava normal. Assim, resolveu ir aos 50%. Depois de um tempo, o bebê estava quase nascendo, e como o marido continuava bem, resolveram transferir a dor do parto 100% para o marido e proporcionar à mulher um parto sem dor. A mulher teve o bebê sem dor. Ela e o marido estavam sentindo-se muito bem. Ao chegarem em casa, encontraram o carteiro morto na varanda! 96


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lista7 Pesquisa: Val Oliveira

Os melhores lutadores de UFC

Jornalistas, de diversas partes do mundo, especializados na cobertura de MMA – Mixed Martial Arts, ou em português, artes marciais mistas, elegeram os melhores lutadores, considerando todas as categorias de peso. O brasileiro Anderson Silva foi considerado o melhor atleta desse esporte e aparece no topo da lista. Confira o ranking com os sete lutadores mais bem colocados:

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Ranking completo e os melhores em cada categoria podem ser visualizados no link http://br.ufc.com/rankings

Fonte: UFC


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