REVISTA GUARULHOS
ARTE: WILLIANE REBOUÇAS
Ano XI - nº 75 - Abril/2013 - R$ 13,90 Diretor Responsável: Valdir Carleto
Desenhos, brinquedos, filmes, novelas, músicas, costumes, esportes, tecnologia, economia e comportamento. Viaje no tempo e relembre o que marcou a década
gente
compras
moda
Silvio Alves e Eduardo Pileggi
Sugestões para presentear as mães
O que é up e over para o Outono
DESIGN PRADO
REALIZAÇÃO
AMOR SOLIDARIEDADE ÉTICA AUTONOMIA CONHECIMENTO O Mater acredita que só uma base sólida, regada com carinho e atenção, leva um ser humano a se tornar um cidadão pleno e consciente.
R. Josephina Mandotti, 158 - Jd. Maia, Guarulhos - SP www.materamabilis.com.br
3809 - 2000
índice
DIVULGAÇÃO
RAFAEL ALMEIDA
16Anos capa 90
10 entrevista
54 perfil RAFAEL ALMEIDA
Eduardo Pileggi
DIVULGAÇÃO
MARCIO MONTEIRO
58 tecnologia
Novas maneiras para usar o tablet no dia a dia 4
62 Segurança - Escolha de funcionários no condomínio 66 Bem-estar - 21 anos saudáveis da Via Hidro 74 Up x Over - O que vai bem ou não no Outono/Inverno 78 Decoração - Como tapetes valorizam o ambiente 80 Livros - Viaje no mundo das letras 84 Mesa - A qualidade e o bom gosto do Freddie 86 Gastronomia - Dicas para alimentar-se bem na cidade 96 veículos Novidades automobilísticas 72 Registrando - O que foi notícia na cidade 82 Lista 7 - Os países com maiores populações católicas
70 compras
Dicas de produtos para presentear e homenagear as mães
82 solidariedade
“Pizza do bem”, forma criativa de ajuda ao próximo
DIVULGAÇÃO
RAFAEL ALMEIDA
Silvio Alves, diretor distrital da Apas
editorial Por Fábio Carleto
Desapegar e crescer Nos últimos anos, uma certa nostalgia parece ter invadido a cena. Tudo bem que a moda e o comportamento são cíclicos e o que foi tendência sempre volta, mas ultimamente a onda retrô ganhou muita força. Desde as músicas, passando pelo vestuário, programas de TV e até jogos e brincadeiras ganham novas versões e releituras que agradam não só quem já conhecia os originais, mas também as novas gerações. Além das referências comportamentais, percebe-se que muitas pessoas têm procurado reativar seus antigos círculos de relacionamento, reencontrar amigos, organizar eventos de turmas do colégio ou faculdade, tudo isso impulsionado pelo fenômeno das redes sociais. Mas, afinal, o que será que pode gerar tamanho interesse pelo passado? Pensando positivamente, pode ser porque os tempos talvez estejam humanizando as pessoas, fazendo-as valorizar o que realmente importa, voltarem os olhos para suas raízes. Sob essa ótica, relembrar a história
ajuda alguém a ter claro “do que é feito”, como chegou até aqui e ser grato pela trajetória que construiu. Porém, todo esse saudosismo pode ter outra gênese, bem menos nobre e um tanto preocupante. Talvez a geração que hoje está no comando tenha dificuldade de crescer e deixar crescer. Apegar-se ao passado é um “ótimo” jeito de deixar de viver o hoje e preparar o amanhã. Quem não tem saudade do tempo em que não tinha tantas responsabilidades, alguém (ou “alguéns”) que cuidasse de tudo, que os problemas e frustrações eram tão menores e mais fáceis de engolir? Quem lamenta a vida adulta é forte candidato a atrapalhar o crescimento de suas crianças, porque alimenta a fantasia de que retardando seu amadurecimento e poupando-as das muitas frustrações inerentes à vida, estaria proporcionando uma infância mais feliz. Celebrar a experiência, a história, pode ser bastante organizador. Valorizar as origens também é positivo. Mas, tudo isso tem de servir para viver em plenitude cada fase da vida e o que ela oferece.
cartas A edição de março trouxe reportagens de ótima qualidade. Sou leitora assídua e achei as dicas sobre cuidados com o corpo e mente indispensáveis para quem quer ter mais qualidade de vida. Parabéns para toda a equipe. Patrícia de Souza - via Facebook
Gostei das dicas de produtos para decoração na matéria “Cheia de Graça”, da edição de março. Além de práticos, todas os produtos são mesmo graciosos e deixam os ambientes bem mais bonitos. Adorei. Roberta Coimbra - via Facebook
expediente Diretor responsável: Valdir Carleto (MTb 16674) Diretor Executivo: Fábio Carleto Editora Executiva: Vivian Barbosa (MTb 56794) Assistente de Edição: Amauri Eugênio Jr. Redação: Elís Lucas, Tamiris Monteiro e Val Oliveira Revisão: Simone Carleto Diagramação: Bruna Pinheiro, Ricardo Lima, Rogério A. Hanssen e Williane Rebouças Fotos: Márcio Monteiro e Rafael Almeida Comercial: Ana Guedes, Eliane Sant’Anna, Flávia Mesquita, Laila Inhudes, Maria José Gonzaga, Patrícia Matos e Thaís Tucci Administrativo: Érika Silva, Beatriz La Valle e Viviane Sanson
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A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Ltda. opiniao@revistaguarulhos.com.br - www.revistaguarulhos.com.br Redação e Comercial: Av. João Bernardo Medeiros, 74 - Bom Clima - Guarulhos/SP CEP 07197-010 - Telefone: (11) 2461-9310 - comercial@revistaguarulhos.com.br Impressão e acabamento: D’ARTHY Editora e Gráfica Ltda. Tel. (11) 4446-4600 Tiragem desta edição: 10 mil exemplares. Assinaturas: R$ 129,00 (12 edições)
entrevista Por Valdir Carleto
Coragem para empreender, o X da questão Sócio com os irmãos José Nilton e Jevânio, Silvio Alves dirige a rede X Supermercados, que mantém oito lojas na região. À frente da Distrital Leste da Associação Paulista de Supermercados (Apas), pretende ampliar o número de associados e fortalecer a entidade, além de desenvolver um projeto social em Guarulhos. RG: Onde nasceu e há quanto tempo está radicado em Guarulhos? SA: Nasci em Pernambuco e vim com meus pais e irmãos quando tinha menos de um ano de idade. Tínhamos parentes aqui e minha família morou de favor na casa deles, pois no Nordeste não havia mais condições de criar os filhos. Muito humildes, meus pais vieram praticamente com a roupa do corpo, porém com
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vontade de trabalhar e vencer. Meu pai conseguiu emprego de vigilante e minha mãe na Microlite. RG: Como entrou no ramo de supermercados? SA: Desde pequeninhos, tínhamos tino comercial. Um dos meus irmãos engraxava sapatos, outro vendia exemplares da Folha Metropolitana, com carteira assinada como jornaleiro, e eu
o ajudava, vendendo parte da quota diária. Sempre inventávamos de vender alguma coisa e ganhar um dinheirinho. Quando eu tinha de 16 para 17 anos, juntamos nossas economias e compramos uma casa na estrada do Sacramento, conjunto Marcos Freire. Nascia ali, modestamente, em um salão construído no terreno de 140 metros quadrados, a primeira loja dos Supermercados X. Algum tempo depois, enfrentando
FOTOS: RAFAEL ALMEIDA
todas as dificuldades de um negócio novo, fomos aprendendo, até conseguirmos montar a segunda loja, mais alguns anos, a terceira, e assim fomos reinvestindo e crescendo.
tal com número de associados bem maior do que quando assumi. Gradativamente, estamos crescendo, conscientizando os que ainda não
RG: Quantos são os sócios? SA: Eu e dois irmãos, José Nilton e Jevânio, uma administração familiar. Felizmente, somos uma família bem unida, resolvemos tudo em consenso, cada um cuidando de áreas específicas e procurando agir com muito planejamento e profissionalismo. RG: Quantas lojas a rede tem agora e quantos empregos gera? SA: Temos oito lojas, sendo duas em Guarulhos, uma na estrada da Água Chata, Itaquá; uma em Arujá, duas em Poá, uma em Mogi e uma na Zona Norte de São Paulo, no Jardim Fontális. São cerca de mil empregos diretos e calculo em mais mil indiretos e terceirizados. RG: Há quanto tempo milita na Apas - Associação Paulista de Supermercados? SA: Buscando ampliar conhecimentos, passei a frequentar os eventos da Apas, comecei a me relacionar com os dirigentes e em 2010 fui convidado pelo atual presidente, João Galassi, a assumir a Regional Leste, que engloba a Zona Leste de São Paulo, Guarulhos e o Alto Tietê. RG: Quantas são as distritais? SA: São 14, nas quatro regiões da Capital e em todo o estado de S. Paulo. RG: Quais seus planos à frente da Distrital? SA: Tenho a meta de concluir meu mandato entregando a Distri-
RG: Em quê a Apas é útil ao pequeno supermercadista, se ela tem de defender também as grandes redes? SA: A Associação é mais voltada para os pequenos, porque as grandes redes já têm estrutura própria para necessidades que a Apas fornece aos associados, como a Escola Apas capacitando colaboradores, em todas as funções de um supermercado, como açougueiro, confeiteiro, cartazista; mantém convênios de assistência médica e odontológica, para propiciar custo abaixo do mercado, porque se fecha um pacote muito grande; o mesmo acontece com seguros. A Associação fornece suporte em outras áreas, como a jurídica. RG: E do ponto de vista tributário, contábil, como o setor convive com a burocracia? SA: A informalidade praticamente não existe mais no nosso ramo. As exigências são tantas, que só ficam os que conseguem se familiarizar com essas demandas, com a modernidade dos sistemas. É preciso ter atualização constante e a Apas contribui muito nesse sentido.
são associados a somarem conosco. O evento que fizemos agora em abril foi um grande desafio, uma experiência interessante, porque não havia ainda a cultura de promover eventos da Apas na cidade; reunimos um bom número de pessoas e toda a Diretoria e os parceiros ficaram satisfeitos com o resultado.
RG: Do que mais gosta em Guarulhos? SA: Guarulhos é uma cidade onde você se locomove com relativa facilidade para outros lugares, graças ao privilégio de termos as rodovias Dutra, Ayrton Senna e Fernão Dias. RG: Do que menos gosta? SA: Em termos de oportunidades para o comércio, o Centro de Guarulhos está saturado. E nos bairros da periferia há muito problema de segurança. A região cresceu bastante, mas há muitos gargalos, como o
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entrevista RG: Se pudesse ser prefeito por uma semana, quais seriam suas providências imediatas? SA: Desafio grande, porque em muito pouco tempo não dá para fazer muito, mas com certeza eu teria um olhar mais voltado para os bairros. Lógico que o prefeito tem de zelar pela cidade toda, mas a periferia precisa de muita coisa. Talvez o ideal seja criar subprefeituras, como em São Paulo. RG: Se tivesse de iniciar hoje uma carreira profissional ou um negócio, ficaria no mesmo ramo? SA: Faria o mesmo trajeto, sem dúvida.
trevo de Bonsucesso, que é caótico. Quem ficou muito tempo sem ir aos Pimentas, que é uma minicidade, fica abismado. Pelo crescimento, sim, mas principalmente pelo tempo que se perde naquele trevo e por não haver alternativas à avenida Juscelino Kubitscheck. Isso prejudica o abastecimento do comércio, porque a logística é difícil.
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RG: Que conselho dá a alguém que pretenda abrir um negócio próprio, para que não engrosse as estatísticas das empresas que fecham em pouco tempo? SA: Primeira coisa é procurar conhecer, conversar, estudar muito o ramo que irá escolher. No nosso ramo, por exemplo, aproximar-se da Apas, saber dos dissabores e desafios de quem empreende em supermercado. Em segundo plano, tem de conhecer profundamente a região onde quer atuar. Hoje, em qualquer lugar que alguém queira montar um negócio, já deve ter outro empreendedor fazendo algo parecido. Então, avaliar onde tem uma vila, um bairro que está começando, como nós fizemos na região dos Pimentas, pois nós ajudamos o bairro a crescer e crescemos junto com o bairro. Em um lugar que está nascendo, as chances são maiores, porque um depende do outro.
RG: Algo que não foi perguntado e gostaria de dizer. SA: Quero dizer ao leitor da RG que queira conhecer mais sobre a Apas ou que tenha vontade de empreender no ramo que nos procure na Distrital Leste. Temos também um projeto social, que queremos desenvolver. Vamos reunir os supermercados e criar uma entidade para manter uma creche para nosso segmento. Nosso desejo é que ela seja um modelo, um exemplo para outros setores, para que a mulher trabalhadora tenha com quem deixar os filhos em segurança.
Endereço atual CIÊNCIAS ECONÔMICAS • Unesp ESTATÍSTICA • Unicamp ECONOMIA • PUC-SP
Marina Costa Guimarães
GASTRONOMIA • AnhembiMorumbi • Senac
Walter Trotta Banci
Luiz Gustavo N. Figueiredo
ENGENHARIA • FEI • Mauá
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ADMINISTRAÇÃO • PUC-SP • Faap • Mackenzie
Katia Keiko Kitaguti
MARKETING • USP
Lucas Carleto de Paulo
ADMINISTRAÇÃO • Mackenzie
ADMINISTRAÇÃO • ESPM DIREITO • Mackenzie
Mariana Sinott Camargo
ARQUITETURA • FAAP
Thissara Cissy de S. Ferreira
MATEMÁTICA • Unicamp
Heloisa Veiga da SIlva
Polyne Oliveira
TREINEIROS • USP
MEDICINA • Itajubá • UMC • Unitau
ENG. DE PETRÓLEO • USP ENG. QUÍMICA • Unicamp
CIÊNCIAS SOCIAIS • USP • Unicamp RELAÇÕES INTERNAC. • Unesp • UFRJ • PUC-SP
Jonas Henrique R. de Oliveira
Pedro Henrique Guelfi Soares
ODONTO • USP • Unicamp • Unesp • UFMG • Uniara • S. Leopoldo Mandic
Vanessa Tonetto Marques
QUÍMICA • USP • Unifesp
ENG. CIVIL • Unicamp • Unesp
Kauê James de Paula
RELAÇÕES INTERNAC. • Unesp • Unipampa
Laura Christiane Torres
Breno Deolindo Silva
ENGENHARIA QUÍMICA • USP
Henrique Waldemarin Ioneda
Victória Rocha Martins
LAZER E TURISMO • USP
BIOMOLECULARES • USP
Gustavo Martins D’Oliveira
DIREITO • São Judas
ENG. AMBIENTAL • Unesp
Gustavo Paulenas Zielo
CIÊNCIA DOS ALIMENTOS • USP NUTRIÇÃO • Unicamp
Regina Hanae Ishihara
SERVIÇO SOCIAL • Unifesp
Carolina Franco Brito
Ramari Rausini
ENGENHARIA • Mauá • FEI
Lucas Antônio Bordino
ENGENHARIA • FEI
Guilherme F. Ruckstadter
Jessica Tiemi Yokoyama
Viviane Yuki Hayachi
Samuel Peixoto E. Queiroz
Thiago Maia Paes
Victoria Stracia Januzzi
Gustavo Roncoli Reigado
Marcelo de A. Nakashima
Victoria Mayumi F. Kobayashi
Lucas Ferreira Mota
Ernani Garcia dos Santos
dos nossos alunos CIÊNCIAS SOCIAIS • USP • Unicamp
Juliana Torres Brant
TÊXTIL E MODA • USP PSICOLOGIA • Unesp
Ana Flavia Reis Costa
FÍSICA • USP • IF
Iago Tahan Lavorato
DIREITO • UFES • FDV
Lucas da Luz Pereira
MODA • Belas Artes • FASM
Danielle Cardoso A. Carneiro
FÍSICA COMPUT. • Unicamp
Felipe Bentes Sanches
DIREITO • PUC-SP
Heloisa Minelli Campos
ENGENHARIA • Mackenzie • FEI
Felipe de Toledo Martns
MÚSICA • Unesp
Rodrigo Toscano Gomes
CIÊNCIAS SOCIAIS • PUC-SP
Laura Sequeira de Godoy
• Educação Infantil • Ensino Fundamental • Ensino Médio
ENFERMAGEM • USP • Unifesp
Thais Vicente Bigattão
Informações: 2440-6101 www.colegioparthenon.com.br
Alvaro Ajej Scartezini
ENG. MECÂNICA • Unesp ENGENHARIA • FEI
Leonardo B. Cavalcante
Marina Miyuki Ishihara
Mateus Nóbrega de Sá
Dennys Scogna Theophilo
BIOMEDICINA • UFRN
PUBL. E PROPAGANDA • PUC-SP
COMUNIC. E MULTIMEIOS PUBL. E PROPAGANDA • PUC-SP
Letícia Alves Alcaide
JORNALISMO • PUC-SP • ESPM
Brenda Cayna de Freitas
FARMÁCIA • UFRJ
Bruna Moura Silva
ENGENHARIA • FEI
Rodrigo Nunes Campos
Giane Chaim Jorge
ECONOMIA • PUC-SP
João Gabriel S. Barreto
Carlos Vinícius Silva Pinheiro
ODONTOLOGIA • Unesp
LETRAS • USP
Mariana Soares Palazzin
RELAÇÕES INTERNAC. • Unesp • UFMG • PUC-SP
PUBL. E PROPAGANDA • UFMG • ESPM
FARMÁCIA • USP
Isadora Minelli Campos
UNID. 1 - R. Cônsul Orestes Correa, 733 - B. Clima UNID. 2 - R. Salvador Gaeta, 578/610 - V. Augusta UNID. 3 - R. Minnie Ida Perman, 234 - B. Clima UNID. 4 - R. Noêmia Delafina, 44 - V. Augusta
SISTEMAS ELÉTRICOS • Unifesp ARQUITETURA • Mackenzie
DIREITO • PUC-SP
Juliana Oms
ADMINISTRAÇÃO • Fecap
Nathalia Ottoboni Reis
ENGENHARIA • FEI
Otávio Brisighelo Valerio
HISTÓRIA • USP
Breno Aranha Gil Lopes
ENGENHARIA • FEI
Gustavo Quaranta Marchiori
CONTÁBEIS • Trevisan
Mario Segantini Filho
capa Por Vivan Barbosa
De volta ao passado Viajar no tempo é possível? Talvez, na prática, não. Mas, se você usar a criatividade, quem viaja é a memória e o coração. E para ajudar a surfar pelo tempo, a RG deste mês destaca assuntos inesquecíveis da década de 1990. Quem estiver com pouco mais de 20 anos com certeza vai poder curtir o passeio pelo túnel do tempo e relembrar com amigos e família detalhes como os brinquedos e brincadeiras que marcaram a infância e como isso mudou de lá para cá. É possível imaginar que há 15 anos o incomum era ver uma criança passar as férias dentro de casa? Sim, nos anos 90 o barato era brincar com amigos, correr, pular e suar. A televisão também era outra. Desenhos animados, novelas, filmes, séries e até as propagandas eram diferentes. Os desenhos tinham traçado mais artesanal e as histórias eram mais ingênuas. As novelas não tinham tanta tecnologia e 16
a sensualidade era muito mais discreta. As propagandas, com menos recursos gráficos, mas a criatividade prevalecia ao ponto de algumas campanhas serem lembradas até hoje. A música dessa década tem personagens incríveis, tanto no cenário nacional quanto internacional. Quem é que não se lembra de ter feito coreografias com os amigos em uma música de axé? Ou, ainda, que grupinho de meninas não era apaixonado pelas boybands que estouraram no mundo todo? – eu era. Na parte econômica, o País caminhou bastante. O plano Real foi implantado em 1994, a inflação foi controlada e as classes mais baixas puderam aumentar a qualidade de vida. Apesar de que alguns produtos que nos anos 90 eram comprados por valores menores do que são hoje, mas isso é culpa da bendita lei da oferta e procura. Quanto mais se quer, mais
caro fica. Essa é uma das poucas leis que pegavam pra valer. E ainda pega. Nos esportes, tecnologia e convívio social, as mudanças foram drásticas. Fazer uma reflexão sobre o que mudou é imprescindível para valorizar algumas coisas que se perderam ao longo desses anos, como o patriotismo que se demonstrava na hora de torcer pelo nosso País em competições como Copa do Mundo e Fórmula 1, a proximidade entre as pessoas era maior, já que ninguém era dependente de tecnologias e o respeito que crianças tinham pelos pais e professores era indiscutivelmente maior do que é hoje. Desde pequenos, os filhos agora têm vontade própria e aprendem a impor opinião. Ufa, quanta coisa! Garanto que nas próximas páginas, além de recordar, você vai se encher de um sentimento chamado saudade. Aproveite a viagem.
capa Por Vivian Barbosa
Vamos brincar de relembrar?
FOTOS: DIVULGAÇÃO ILUSTRAÇÕES: DOUGLAS CAETANO
“Brincadeira de criança, como é bom, como é bom (...)”, quem é que não se lembra deste trecho da música do grupo Molejo, sucesso nos anos 90? Aposto que você leu a frase cantarolando. Pois bem. Vamos falar do que mexe com as lembranças de muita gente: as brincadeiras e os brinquedos que faziam sucesso entre a criançada naquela época. A infância é uma das fases mais importantes da vida. Afinal, é neste momento que os traços da personalidade são formados para serem incrementados ao longo da vida. Por isso, as brincadeiras e os momentos de diversão dos pequenos devem ser cuidados com atenção. Quem tem mais de 20 anos com certeza vai se lembrar de brincadei18
ras como barra manteiga, passa anel, lencinho branco, peteca, bobinho, batata quente, vivo ou morto, amarelinha, esconde-esconde, pega-pega, o mestre mandou, pular corda, mímica, empinar pipa, rouba bandeira e tantas outras que reuniam as crianças em grupos brincando no quintal ou mesmo na rua até tarde da noite, quando as mães começavam a chamar pelos filhos, porque já estava na hora de jantar. Tempo bom, né?! Eu mesma recordo da minha infância, brincadeiras como as que citei foram responsáveis por muitos tombos e cicatrizes que tenho e das quais me orgulho, porque eu as consegui me divertindo, coisa que não acontece mais com as crianças dos dias de hoje, que se divertem
mais dentro de casa, com jogos e brincadeiras virtuais, interagindo única e exclusivamente pelo computador. Fizemos uma pesquisa pelo Facebook e algumas pessoas opinaram sobre as brincadeiras daquela época e falaram com saudosismo dos tempos em que era possível brincar na rua, dormir na casa de amigos e passar a noite brincando com jogos de tabuleiro, futebol de botão, bonecas ou até passar as férias cortando folhas e plásticos para fazer rabiola de pipa. Conheça algumas opiniões: “Barbie sempre foi minha boneca preferida. Eu e minha prima inventávamos um mundo para nossas bonequinhas: festa de aniversário, piquenique, concurso de miss, acampamento...
Brinquedos Além das brincadeiras, os brinquedos da década de 1990 eram bem diferentes dos que encontramos hoje. A tecnologia chegou ao mundo infantil e faz com que as crianças prefiram as bonecas que andam, falam, choram e sorriem quase como uma menina de verdade. Os meninos buscam por arminhas que acendem, fazem sons bem próximos aos da realidade ou por games de todos os tipos. Antes, a graça era reunir a turma de amigos e, quando estivesse chovendo, passar a tarde de um dia de férias jogando Banco Imobiliário, Uno, brincando com a casa, lanchonete, carro, piscina e cama da Barbie, jogar futebol de botão ou Gulliver, Vai-vem, Lango-Lango, Meu Primeiro Gradiente, Pogobol, bichinho virtual, papel de carta, as bonequinhas da Turma da Moranguinho e os brinquedos das promoções da Coca-Cola (Ioiô, minicraque, bolinhas das Olimpíadas de Atlanta e tantos outros). Muitos foram inclusive reeditados, como o famoso Cara a cara, Banco Imobiliário (que tem até máquina de cartão de crédito), as bonecas da Moranguinho, as Barbies – que estão cada vez mais lindas -, o Cubo Mágico, o Jogo da Vida, Detetive, Uno e muitos outros que não fazem mais o mesmo sucesso entre as crianças, mas ainda existem.
Hoje, desde muito cedo, os pequenos são estimulados a interagir com toda a parafernália tecnológica dos adultos, o que os leva a preferir a distração eletrônica, pronta e enlatada, que quase não permite espaço para imaginar, criar, agir e interagir com o outro. Prova disso é que, para atraí-los, a indústria tem feito brinquedos com design semelhante aos tablets e smartphones, até mesmo para os bebês. É importante viver a infância e guardar dentro de nós pelo menos um pouquinho desse mundo infantil, para resgatar de vez em quando a criança que há
dentro de nós. Isso fará falta lá na frente”, conta Andreia Rubbi, que é dona da loja Happily Brinquedos, em Guarulhos. “Nossa! É uma viagem gostosa voltar no tempo e lembrar-me dessas brincadeiras. Minhas melhores brincadeiras sempre foram ‘na rua’, como pega-pega, polícia e ladrão, vôlei e patins. Na minha infância ainda não estávamos “contagiados” com tanta tecnologia. Conversar e brincar com um amigo não dependia apenas de apertar uma tecla. Tínhamos que estar juntos! Acho que essa comodidade de tudo ser acessado apenas ao
apertar um botão influenciou muito a vida social das crianças. Claro que não só das crianças, de todos. Assim, vejo cada vez mais crianças isoladas nesse mundo cômodo e solitário... É uma pena”, completa a assistente social Natália Borges. “Acho que criança tem que brincar, correr, cair, aproveitar a infância mesmo, como eu fiz. Hoje vejo pelos meus sobrinhos: as brincadeiras são diferentes, tudo envolve computador, vídeogame, tablet, celular. Na minha época, a diversão era brincar na rua”, opina a corretora de imóveis Luciana Rocha. 19
capa Bateu saudade? Algumas páginas na internet presenteiam os “velhinhos” com memórias gratuitas. Ou seja, basta um clique para começar a navegar no passado. Uma das fan pages de maior sucesso neste dentro do Facebook é a Coisa Velha, que existe há um ano e já tem mais de 330 mil pessoas curtindo. Realmente, recordar é viver, porque as pessoas adoram as postagens que a página faz diariamente. Marcel Agarie é um dos criadores da página e conta que ela surgiu por acaso. “Coisa Velha surgiu sem querer. Eu tinha um blog para contar histórias com meus amigos de infância. Mas, ele estava abandonado. No início de 2012 rompi o tendão do pé jogando bola e fiquei quatro meses imobilizado e de cama. Neste período, resolvi ativar o blog, mas em forma de page no Facebook, colocando lembranças da infância para compartilhar com os amigos. Aos poucos, a galera foi compartilhando e a página cresceu para o tamanho que está hoje. Acabamos de completar um ano.” O que atrai tantas curtidas e compartilhamentos, segundo Marcel, são as postagens diárias. “Não há um dia que a página não busque por lembranças novas. Os próprios seguidores nos ajudam enviando mais de quinhentas sugestões por dia, e nós fazemos questão de analisar um por um. Esta atenção é percebida por eles e isso também ajuda a atrair pessoas a participarem da página”, completa. Um serviço bacana criado pela Coisa Velha é o SAV (Serviço de Atendimento ao Velhinho), que visa a ajudar aqueles que não conseguem se lembrar do nome de um filme, desenho ou brinquedo, apenas das características. “Passamos para os seguidores e eles ajudam a recordar”, diz. Outra página com a mesma proposta da Coisa Velha, de Marcel Agarie e Sérgio Dias, é a Rebobine ao Passado, administrada por Marcos Albuquerque. “A ideia de criar a página surgiu com uma postagem de uma amiga, com uma imagem que me fez voltar ao passado. Revivendo aquele momento várias histórias voltaram à minha mente. Daí, descobri páginas de nostalgia no Face. Porém, notei que algumas usavam as mesmas postagens ou imagens de baixa qualidade, por isso surgiu a Rebobine ao Passado”, explica Marcos, que ainda diz que a página foi criada em setembro de 2012 e já tem mais de 50 mil curtidas. Perguntado sobre o principal atrativo da Rebobine ao Passado, Marcos diz que postar coisas que ninguém postou é o que mais faz sucesso entre seus seguidores. “O que publicamos são postagens exclusivas, com montagens ou várias fotos do mesmo objeto, filme, desenho e outras coisas.” O sentimento de nostalgia é incrível ao navegar por páginas como essas. Marcos diz que a nostalgia é um sentimento ligado a outros e quando uma lembrança vem à tona, histórias de vida voltam junto. “Muitos fãs compartilham nossos posts para matar a saudade de algum momento marcante da vida. Todo mundo entra na brincadeira”, completa. Quer viajar ao passado também? Então curta as páginas agora mesmo e boa viagem! www.facebook.com/CoisaVelha www.facebook.com/rebobine.nostalgia
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capa Por Vivian Barbosa
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Direto do Túnel do Tempo Este título é uma homenagem ao quadro que fez sucesso durante anos no programa Vídeo Show, apresentado por Miguel Falabella e Cissa Guimarães. É fácil falar da década de 1990 e voltar ao passado. Nessa viagem, descobrimos que o
mundo era completamente diferente do que é hoje. Prova disso são as programações das emissoras de TV, que nos anos 90 eram bem distintas das atuais. Claro que as mudanças devem acontecer, afinal, a sociedade
evolui e com ela os meios de comunicação também. Mas, como recordar é viver, que tal viajar um pouquinho e relembrar de desenhos, novelas, filme, séries e propagandas que fizeram história no universo da televisão?
nhos da Nossa Turma, as enrascadas dos Animaniacs, Punk, a levada da breca, Du, Dudu e Edu, O Fantástico Mundo de Bob, Doug, Pestinha e Feroz, Eek The Cat, Cavalo de fogo, Os Jetsons, O Máscara, Tio Patinhas, Carmen San Diego, Capitão Planeta, Cavaleiros do Zodíaco, He-man, Os Anjinhos, Looney Tunes, Popeye e Tom e Jerry? Impossível não dedicar alguns minutos para relembrar de
desenhos que alegravam as manhãs quando você ainda era uma criança eu mesma passei horas conversando com amigos e com meus irmãos relembrando dos personagens que marcaram a minha infância. Alguns desenhos clássicos ganharam releitura e ainda são exibidos por aí, como Os Ursinhos Carinhosos e Thundercats, que ficaram com o traço mais moderno e com as
Desenhos animados A programação infantil é uma das que mais mudou nos últimos anos. Os desenhos animados fizeram parte da infância de muita gente. Algumas releituras de grandes desenhos, inclusive, são transmitidas ainda hoje em canais da TV aberta e fechada. Quem é que não se lembra de personagens como Ursinho Pooh, Tico e Teco, Pica Pau, Papa-léguas e o Coiote mais insistente do mundo, os bichi-
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Filmes, novelas e séries Além da parte infantil, a TV dos anos 90 foi marcada por grandes produções. E isso envolve a dramaturgia, cinema e o mundo publicitário. Pode-se dizer que as novelas daquela época não eram tão reais quanto às de hoje, afinal, a tecnologia favorece muito as novas produções. Mas, foi durante a década de 1990 que muitos se tornaram fãs de títulos como Rainha da Sucata (1990), Vamp (1991), Mulheres de Areia (1993), A Viagem (1994), A Próxima Vítima (1995), Rei do Gado (1996), A Indomada (1997), Por Amor (1998) e Terra Nostra (1999). Os galãs da época eram Antônio Fagundes, Tony Ramos, José Mayer. As mocinhas mais apaixonantes eram Regina Duarte, Glória Pires – que arrasou como Ruth/ Raquel - e Cristhiane Torloni. O cinema dessa década também merece ser visitado nesta viagem. Filmes como As Patricinhas de Beverlly Hills (1995), um clássico para
toda menina que gosta de moda e beleza; Esqueceram de Mim (1990), perfeito para ser visto no Natal com
histórias muito mais atuais. Outros, como Muppets, Tartarugas Ninja, Scooby-doo, As Aventuras de Tin tin, Denis, o pimentinha, Mickey e toda a turminha da Disney, Inspetor Bugiganga, Alvin e os Esquilos, Flinstones, Riquinho e Os Smurfs fizeram tanto sucesso que viraram filme e estouraram no cinema. Outros, ainda, protagonizaram games, como Flintstones, Os Simpsons, X-men e Tico e Teco, Mickey e Donald (entre
tantos da Disney), Scooby-doo entre muitos, muitos outros. Os desenhos de hoje, além do entretenimento, visam a educar os pequenos com programas como Lazy Town, que ensina sobre alimentação e cidadania, Doutora Brinquedo, que conta a história de uma garota que conversa e cuida dos brinquedos, e Mister Maker, que ensina às crianças diversas formas de arte. Está ficando cada vez melhor, não é? As crianças e os pais agradecem.
a família; O Pai da Noiva (1991), típica comédia romântica; Titanic (1997), a tragédia que levou milhares de pessoas ao cinema; O Rei Leão (1994), que encantou crianças e adultos com a linda história de Simba; Os Batutinhas (1994), um clássi-
co do cinema infantil e Uma Linda Mulher (1990), comédia romântica que não poderia ser deixada de lado nesta lista, fazem parte da memória de muita gente. As séries são as que duram mais tempo, com várias temporadas. Muitas são disponibilizadas em DVDs para que os mais apaixonados assistam quando e onde quiserem. Impossível não voltar no tempo quando se fala em Chaves e Chapolin, com episódios que passam até hoje na televisão e são acompanhados por muita gente, como o fatídico dia em que todos os moradores foram para Acapulco tirar férias e o episódio do Chapolin em que o herói vai parar no Planeta Vênus e viaja pelo espaço sobre aerolitos. Outra série de sucesso desde os anos 1990 é Malhação, exibida desde 1995 pela TV Globo. Mocotó, Dado, Julie, Loirão e Cabeção, são alguns dos personagens inesquecíveis. Chiquititas teve formato parecido, meio novela, meio série, e o sucesso foi único, tanto que o SBT deve fazer um remake do título. Blos-
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capa som, Friends, Power Rangers, Punk, O Mundo de Beakman, Anos Incríveis, Barrados no Baile e Um Maluco no Pedaço são as séries internacionais que bombaram na década de 1990. As nacionais, como Confissões de adolescente, Mundo da Lua, X-Tudo, Castelo Rá-Tim-Bum e Glub-Glub também merecem destaque. No universo da propaganda há uma infinidade de coisas a serem
lembradas. Mas, as campanhas que traziam jingles são as mais marcantes e capazes de fazer qualquer um viajar. Quem não lembra da musiquinha: “Pipoca na panela começa a arrebentar. Pipoca com sal, que sede que dá. Pipoca e guaraná, que programa legal (...)”. Outra que marcou gerações foi a campanha do Big Mac. Difícil encontrar alguém que não saiba que o lanche é feito com “doooois
hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola e picles num pão com gergelim”. O Siri da Brahma com o famoso nã-nã-nã-nã, os bichinhos da Parmalat, com crianças fofas tomando leitinho e o cotonete Johnson com o homenzinho azul também foram sucessos da década. Um vídeo destaca propagandas de sucesso nas últimas décadas. Confira em nosso canal No Youtube.
O que mais marcou minha infância na TV foi... Beatriz La Valle: É bom poder relembrar a infância. Era muito fã de desenhos como Pica-pau, Tom & Jerry, Manda Chuva e o inesquecível Sítio do Picapau Amarelo.
Dayane Rodrigues: Os desenhos dessa época eram maravilhosos. Quantos dias não chorava para minha mãe me deixar faltar na escola só para eu ficar vendo O Fantástico Mundo de Bob e Cavaleiros dos Zodíaco. Aprendi muitos valores com esses desenhos.
Marcos Eduardo: Gostava muito de Power Rangers, Doug Funnie, Capitão Planeta e X-Men. Até hoje lembro desses desenhos. Estudava à tarde, então antes de ir para a escola ficava fissurado na frente da TV, esperando a hora em que os meus preferidos iam passar.
Natália Serreto: Eu amava ver ursinhos carinhosos, Blossom, Carrossel e Punky - a levada da breca. 24
capa Por Tamiris Monteiro
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O que comia, bebia e vestia a década de 90? Relembre alguns dos costumes que marcaram a época Comidas
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Na década de 1990 existiam pouquíssimas comidas prontas como hoje, principalmente os congelados, até porque nesse período os aparelhos de micro-ondas não eram tão populares. As pessoas costumavam ir à feira aos fins de semana e a banana ainda era vendida “a preço de banana”. Não se ouvia falar tanto do perigo que o uso de agrotóxico e outros elementos químicos podiam causar, tampouco viam-se prateleiras nos supermercados com
plaquinhas indicando se o alimento era transgênico ou orgânico. O que parece não ter mudado é o tradicional arroz com feijão, acompanhado por alguma mistura. Apesar das alterações no preço, o prato parece continuar sendo o mais consumido pelos brasileiros. Mesmo com tantas mudanças, o que mais deixou saudade, provavelmente, foram as guloseimas. As crianças e adolescentes dos anos 90 puderam saborear muitas balas, cho-
Não era doce, mas fazia a alegria da criançada: a sopa com macarrão em formato de objetos da marca Knorr era fácil de preparar e encantava os pequenos, só pelo fato de ser um alimento incomum.
A bala da marca Juquinha foi muito consumida na década de 1990 e a logotipo do produto, com um menino loirinho, era bastante conhecido dos consumidores.
colates e pirulitos que não são mais comercializados. Os dentistas que desculpem, mas ir à padaria para comprar pãozinho – quer era vendido por unidade e por um precinho camarada, diga-se de passagem – e trazer o troco em chiclete Ping-Pong, era uma compensação incrível. Relembre algumas dessas guloseimas e comidinhas que marcaram época e contribuíram para que muita gente ficasse com o dente cariado, mas muito feliz.
O Dipnlik era o pirulito que vinha num saquinho com um pó azedo que provocava muita gente a fazer careta ao saboreá-lo.
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A bala Soft, também conhecida como bala de vidro, tinha o estigma de ser perigosa. O sabor era inconfundível e fez dela uma das mais consumidas da época. O chocolate da Mônica, além de ser delicioso, tinha um sabor mais especial, pois primeiro comia-se a borda que era de chocolate ao leite e depois o personagem que ficava no meio e era de chocolate branco.
Os chicletes Ping-Pong eram famosos, pois sempre traziam figurinhas diferentes que as crianças adoravam colecionar. C
O Lollo da Nestlé é outro sucesso da marca. Em 1992 foi rebatizado como Milkybar. Em 2012, a empresa voltou a chamá-lo novamente de Lollo e a campanha publicitária dá a entender que ele havia saído de linha e retornou.
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As meninas adoravam o doce de maria-mole que vinha numa casquinha de sorvete. Junto com a guloseima havia um anel de plástico colorido.
A marca Pan ficou conhecida pelos seus chocolates em formato de cigarro e moedinhas.
O chiclete azedinho de morango da Adams era bastante procurado pelos jovens. O formato comprido, o gosto azedo e a embalagem eram características que a garotada amava. Voltou aos mercados recentemente.
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Outro sucesso da Adams foi o minichiclete que vinha em uma embalagem com um belo sorriso estampado.
O chocolate Surpresa da Nestlé era um dos mais procurados pelas crianças, tudo por causa da figura de um animal esculpida no tablete e impressa num cartão do tamanho da embalagem. Quem foi criança na década de 1990, certamente, levou na lancheira o biscoito wafer da marca Mirabel. Em 2012, voltou a ser produzido, agora pela Mabel.
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capa Moda A moda dos anos 90 foi marcada por um mix. De acordo com o estilista e professor da escola ProModa Ronaldo Santos, existia uma explosão de tendências, cores e modelos. “As pessoas não tinham medo de ousar nem de se jogar na moda e copiar o que seus atores e cantores favoritos usavam”, explica. Além disso, as roupas do período traduziam conforto e simplicidade. Era comum ver as pessoas usarem calças, shorts e saias de cós alto, peças jeans, camisetas e moletons. O corpo ganhou bastante evidência e a preferência por corpos magérrimos, iguais aos das modelos de passarela, cresceu. Tatuagens e piercings ainda eram estigmatizados. Em 1990 ainda não existiam eventos de grandes proporções relacionados à moda, como o São Paulo Fashion Week, mas foi nessa década que surgiu o Fhytoervas-fashion - primeiro evento a lançar coleções através de desfile – que depois virou Morumbi Fashion.
Bebidas As bebidas eram mais simples que as de hoje. Os sucos em pó Tang, bem mais caro, e o Ki-Suco, mais popular, faziam enorme sucesso. Outro diferencial marcante é que o consumo de refrigerantes era feito de forma mais sustentável, pois havia o hábito de comprar uma garrafa de vidro com o conteúdo, depois essa garrafa era devolvida vazia ao estabelecimento e era possível pegar outra cheia, com o preço do refil. Ninguém via problema no método e era uma forma de consumo bastante funcional. Alguns clássicos da época, como Gini e Crush, já não existem mais. Marcas então tradicionais de tubaína também já não são mais distribuídas. Os suquinhos de feira (uma água suja de corante e muito açúcar), em embalagens plásticas com formatos de animais e objetos, eram uma febre. Os nutricionistas de hoje se arrepiariam com o produto.
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A bebida à base de leite de soja da marca Mupy ainda é comercializada, mas nos anos 90 fez parte do lanche de muitos jovens.
A groselha rendia bastante e podia ser misturada com água ou leite. Foi uma bebida bastante popular na mesa dos brasileiros.
O refrigerante Tubaína, principalmente o sabor tutti-frutti, era o queridinho das famílias. Muita gente diz sentir falta dessa doce bebida, que a Schin relançou com precinho salgado.
Quem não queria refrigerante ia de Ki-Suco. O suco em pó vinha em uma embalagem pequena e prometia render um litro de bebida.
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capa Por Elís Lucas
Essa é do seu tempo! Prepare-se para um revival de músicas dos anos 90 Quem é que nunca se afogou em um copo de cerveja depois de ter jogado seu amor fora? Versos com essa temática eternizaram músicas de pagode de grupos como Só Pra Contrariar e Raça Negra, que este ano comemoram 25 e 30 anos de carreira, respectivamente. Bandas como essas, Soweto, Sem Compromisso, Exaltassamba e Negritude Júnior fizeram parte da década de 1990, um passado nem tão distante e que não ficou só no pandeiro e cavaquinho. Aquela época era eclética demais e demonstrava a diversidade do Brasil através dos ritmos vindos da Bahia, como o axé de Daniela Mercury; de Goiás, como o sertanejo de Leandro e Leonardo e de Zezé di Camargo e Luciano; do Pará, como a lambada de Beto Barbosa; e até o funk, que desceu o morro do Rio de Janeiro e chegou até Sampa na voz de cantores como Claudinho e Buchecha. O rock não ficava por menos e bandas como Raimundos e Sepultura (criada nos 80, mas projetada nos 90) faziam a vez das guitarras. Houve também o surgimento de rappers como Ga32
briel O pensador e Marcelo D2. O Maracatu de Chico Science e a mistura de MPB e rock de Cássia Eller. A década que antecedeu os anos 2000 não trazia vulgaridade nos funks e o sertanejo não se resumia a bebidas e carrões. Relembremos então algumas bandas e suas inesquecíveis músicas que não deixavam de tocar em nosso radinho e faziam não só a nossa cabeça como também o coração. “Eu trouxe a corda e só me falta a caçamba e sei que você tem”. Bem-vindo ao túnel do tempo musical.
Netinho, Salgadinho e Andrézão... Cohab City, de Negritude Júnior, era extremamente empolgante. Mesmo que até hoje ninguém entenda o porquê tinha de avisar o Chamburcy que tinha Danone à vontade para ele querer ir até lá, no pagode da Cohab, cheio de mulheres e cerveja. A música fazia um sucesso danado. E, quem é que não tinha um amigo que ficava imitando a chorosa voz de Netinho? Salgadinho, do Katinguelê em-
placava versos românticos que faziam qualquer um rasgar noite adentro, como “Pra gente matar a saudade/E ver que um nasceu pro outro/ Falar coisas de amor no seu ouvido/Eu quero te encontrar”. Já o Molejão fazia sucesso com vários hits como Caçamba, Brincadeira de Criança, Dança da Vassoura, Cilada e Paparico, que dizia “Menina eu vou lhe ser sincero/ Não quero mais te enganar/ Não tenho onde cair duro/ Fiz de tudo pra te conquistar”. O grupo formado por Anderson Leonardo (cavaco, voz e vocal), Andrezinho ou Andrezão (surdo, voz e vocal), William Araújo (violão e vocal), Claumirzinho (percussão e vocal), Lúcio Nascimento (percussão e vocal) e Jimmy Batera (bateria e vocal) trazia letras engraçadas e de alto astral. Em 1995, Art Popular estourava com seu segundo CD, Nova Era, com músicas como Valeu Demais: “Tudo o que a gente passou/ Tudo, tudo que a gente criou/ Foi maravilhoso, inesquecível, demais”. Seu líder, Leandro Lehart, foi um dos compositores que mais emplacaram sucessos na época.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
No rock, além das bandas citadas no início desta matéria, surgia algo irreverente, os Mamonas Assassinas, cinco guarulhenses que traziam letras cômicas e divertidas, misturadas com punk rock e gêneros populares brasileiros como forró, brega e pagode. Os garotos fizeram um sucesso estrondoso com o lançamento de um único álbum de estúdio, que trazia canções como Pelados em Santos, Robocop Gay e Vira-Vira, até hoje tocadas em festas.
No mesmo ano, Os Morenos lançaram Marrom Bombom: “Tira a calça jeans/ Bota um fio dental/ Morena, você é tão sensual”, a música até hoje é cantada em coro em noites de karaokê. E não poderíamos deixar de citar o grupo Soweto, que embalou pagodes românticos como Refém do Coração: “Eu sei que estou agindo errado/ Mas acontece sem querer/ Eu deito com alguém do meu lado/ Mas o meu corpo quer você”, que tinha o cantor Belo no vocal.
Ôôô Mi......íílaaa, segura o Tchan Quantas festas de aniversários não foram embaladas por “A nova loira do tchan/ É linda/ Deixa ela entrar...”? E quem é que nunca dançou na boquinha da garrafa?! É o Tchan (nascido Gerasamba) foi um popular grupo de axé, que fazia sucesso com músicas de cunho erótico e de duplo sentido. Mas, até as crianças dançavam contagiadas pelo trio de bailarinos formado sempre por uma loira, uma morena e Jacaré, além dos cantores “compadre” Washington e Beto Jamaica.
Em contrapartida, se um Netinho já estourava no pagode, outro fazia sucesso em trios elétricos com o hit “Ôôô Mi......iílaaa, mil e uma noites de amor com você...”. Naquele tempo havia também a Dança da Manivela, do Asa de Águia, que botava o esqueleto para balançar: “Dizendo que aqui tá quente/ Tá frio/ Muito quente/ Tá frio”. Até hoje o grupo é sucesso entre micareteiros, mas não tanto quanto Chiclete com Banana: é febre até hoje, e está entre os maiores cachês da atualidade. As Meninas, com Carla Cristina no vocal, faziam todo mundo cantar e dançar Xibom Bombom, que tinha coreografia superdançante em cima de uma letra para lá de crítica: “Analisando/ Essa cadeia hereditária/ Quero me livrar/ Dessa situação precária...(2x)/ Onde o rico cada vez/ Fica mais rico/ E o pobre cada vez/ Fica mais pobre. E o motivo todo mundo/ Já conhece/ É que o de cima sobe/ E o de baixo desce”. Ah, também não poderia faltar a rainha do axé, Daniela Mercury, que no começo da década de 1990 emplacava sucessos como O Canto Dessa
Cidade: “Uô ô verdadeiro amor/ Uô ô você vai onde eu vou” e Rapunzel “Rapunzel/ Lá no barracão tem sossego/Passo cedo/Passo cedo uôuôu”.
Quintetos e afins O delírio das adolescentes daquela época era despertado por grupos de pop music, ou melhor, por boys bands, grupos formados por lindos garotões, como os Backstreet Boys: AJ McLean, Howie Dorough, Brian Littrell, Nick Carter e Kevin Richardson. O primeiro CD do grupo foi lançado em 1993 e uma das músicas que mais fizeram sucesso no Brasil foi I Want It That Way. O grupo também influenciou o surgimento de outras bandas como ´N Sync, da qual Justin Timberlake fazia parte, e Westlife. O difícil mesmo era garotas daquela época não terem um pôster ou fotos de uma das bandas espalhados pelas paredes ou portas de guarda-roupas. Outra banda que despertava suspiros femininos era a Five, formada por Robinson, Neville, Abs, Conlon e Jason “J” Brown. O grupo surgiu em 1997 pelas mãos da mesma equipe que gerenciou as Spice Girls. 33
capa As “garotas do espaço”, Emma Bunton, Geri Halliwell, Melanie B, Melanie C e Victoria surgiram em 1993. Um de seus sucessos foi Spice Up Your Life e Say You’ll be There. As cinco meninas tornaram-se simplesmente um fenômeno global, vendendo mais de 90 milhões de cópias de apenas quatro álbuns gravados.
Bom, se Madonna é considerada a rainha do pop, o posto de princesa é de Britney Spears, cantora e dançarina que, com seus 15 aninhos, já despontava na década de 1990 com a música Baby One More Time. Alguém aí já deve ter dançado o hit com aquela prima mais próxima. A década também foi marcada
pelas músicas dos irmãos Hanson Isaac, Taylor e Zachary -, que tinham respectivamente 16, 13 e 11 anos. A música, que estourou nas paradas e deixava todo mundo com vontade de cantar igual era MMMBop, tinha uma vocalização assim: Mmmbop/ ba duba dop/ Ba du bop, ba duba dop/ Ba du bop, ba duba dop/ Ba du’.
Famosas pelas trilhas Naquela época, uma outra música que muita gente vivia cantando era Só no Sapatinho, do grupo de mesmo nome. A música foi trilha sonora de Sandrinha (Adriana Esteves) da novela Torre de Babel, exibida entre maio de 1998 e janeiro de 1999 na Rede Globo. Na novela Por Amor, exibida entre outubro de 1997 e maio de 1998, a trilha sonora do casal Nando (Eduardo Moscóvis) e Milena (Carolina Ferraz), que também fez enorme sucesso, foi Palpite, de Vanessa Rangel. Nas telonas, o destaque vai para My Heart Will Go On, gravada por Celine Dion. A música foi tema do filme Titanic (1997), que foi recordista de bilheteria durante 12 anos.
Eu gostava de muita coisa diferente. Das bandas daquela época eu ouvia quase tudo que saia de Seattle (vulgo subpop records). Mas, também ouvia algumas bandas de metal brasileiras como Dorsal Atlântica, Angra e Viper. Do metal e rock internacional curtia King Diamond, Ozzy Osbourne e Red Hot Chili Peppers. Do rock em Pt-Br (português do Brasil) ouvia Raimundos, Engenheiros, Nenhum de Nós e muita coisa que surgiu na época, como Lagoa, Maria do Relento e Os Ostras. O que eu mais curtia, com certeza, eram as coisas made in Sub Pop. O Grunge estava impregnado nos jovens como as bandas Alice in Chains, Soundgarden e The Melvins. Isso porque, talvez, todo jovem quer ser rebelde e aquilo representava rebeldia. E era o que eu mais gostava. Ricardo Fukui - queria ser baixista do Jane’s Addiction ou piloto de Fórmula 1. Virou Programador, baixista, fotógrafo e nunca conseguiu ver um show do Jane’s.
Eu era criança na década de 1990, mas gostava muito do Pop e do Rock. Obviamente o Michael Jackson faz muita falta. Acho que nunca mais teremos alguém que saiba se contextualizar, a despeito de qualquer problema, dentro de suas propostas, como ele fez. Outra banda de que eu gostava era o Metallica. Acho que, nos últimos dez anos, poucas coisas são tão boas quanto as de antes. Mas, isso é questão de gosto, o Metallica continua bom. Pearl Jam também, embora eu confesse não ser muito fã do ‘novo’ Pearl Jam, mas mais das músicas antigas. Eu também gostava de bandas como a Rage Against the Machine, Offspring, Spice Girls e Skank. Elsa Villon – fotojornalista na empresa Pastilhas Coloridas
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capa Por Amauri Eugênio Jr.
Só a vitória interessa! Muita coisa mudou em duas décadas, menos a vontade de vencer Parece que 1994 foi ontem. Naquele ano, o brasileiro nutriu boas expectativas em dois esportes específicos: o automobilismo, em grande parte por causa das grandes chances que Ayrton Senna tinha de sagrar-se tetracampeão de Fórmula 1, após ir para a então toda poderosa equipe Williams. E a seleção brasileira, alvo de desconfianças após classificar-se para a Copa do Mundo na base do sufoco, tentava sair da fila de 24 anos sem ganhar nenhum título mundial. Como curiosidade, o até então último título veio em 1970. No entanto, 1994 foi o ano que não acabou. Em 1º de maio, em Ímola (San Marino), Senna acidentou-se na curva Tamburello após
a quebra da barra de direção de sua Williams-Renault e, no impacto, uma barra de suspensão do carro atingiu sua cabeça e interrompeu a vida e a carreira do tricampeão. Já no futebol, em plena terra do tio Sam, a seleção comandada por Carlos Alberto Parreira chegou à decisão contra a Itália. E, na base do sofrimento, a seleção brasileira tornou-se tetra, após Roberto Baggio - à época um dos principais jogadores do mundo -, perder a última cobrança na decisão por pênaltis. Isso sem contar que o bordão “Sai que é sua, Taffarel!” foi eternizado pelo folclórico narrador Galvão Bueno após o goleiro defender o pênalti cobrado
pelo italiano Massaro. O capitão Dunga, símbolo do fracasso do Brasil quatro anos antes, quando foi eliminado nas oitavas-de-final pela arquirrival Argentina, não conseguiu se controlar e colocou toda a revolta para fora. Muita coisa mudou de lá para cá. O automobilismo deixou de ser o queridinho de muita gente, a ponto de poucos apaixonados pelo esporte, como o redator desta matéria, ainda ter interesse em acompanhá-lo com frequência. O futebol continua a ser paixão nacional, mas passa por fase conturbada, enquanto outros esportes chegaram ao topo do ranking de modalidades preferidas da opinião pública.
Ayrton Senna, após vencer pela equipe McLaren o GP da Austrália de 1993, que seria sua última vitória na Fórmula 1.
36 IAN KENINS - AFP - GETTY IMAGES
capa FOTOS: ERCOLE COLOMBO - FERRARI SPA / PASCAL RONDEAU - ALLSPORT - GETTY IMAGES
À esquerda, Bruno Senna, Rubens Barrichello e Felipe Massa, dias antes do GP Brasil de 2011. À direita, Ayrton Senna enquanto se concentrava antes de um treino.
Bandeira amarela Desde a morte de Senna, os pilotos brasileiros raras vezes chegaram ao lugar mais alto do pódio e poucas vezes tiveram chances reais de brigar pelo título. Enquanto isso, o alemão Michael Schumacher tornou-se heptacampeão da categoria; em 2008, o inglês Lewis Hamilton foi o primeiro piloto negro a conquistar um título; e Sebastian Vettel em 2012 tornou-se o mais jovem tricampeão da categoria, aos 25 anos, e deu sequência à dinastia alemã na Fórmula 1. Os carros e a dinâmica das corridas também mudaram significativamente. Os bólidos tornaram-se muito mais seguros. O mesmo aconteceu com as pistas, mas a preocupação excessiva com a integridade física dos pilotos tornou a categoria um pouco mais sem graça. Rubens Barrichello, jovem promessa do automobilismo naquele mesmo ano – e que sobreviveu por pouco a um grave acidente no mesmo circuito de Ímola naquele mesmo fim de semana de 1994 –, tornou-se o piloto que mais disputou corridas na categoria – 322, no total. Já Felipe Massa, que chegou 38
a ser campeão do mundo por alguns instantes durante o GP Brasil de 2008, até Lewis Hamilton fazer uma ultrapassagem na última curva e sagrar-se campeão, pareceu ter perdido o rumo das vitórias após sofrer um grave acidente na Hungria. Apesar de ter voltado à boa forma desde a reta final da temporada de 2012, sua recuperação parece ter vindo tarde demais, pois o posto de primeiro piloto da Ferrari pertence agora ao espanhol Fernando Alonso. Também merecem menção honrosa Bruno Senna e Nelsinho Piquet. Senna-sobrinho correu no ano passado pela Williams, que é apenas sombra da equipe pela qual seu tio correu, mas, por causa da pouca experiência na categoria e do mau momento da equipe, ele pouco pôde fazer. Já o caso de Piquet-filho foi ainda mais emblemático: o herdeiro do tricampeão Nelson (1981, 1983 e 1987) correu em 2008 e 2009 na equipe Renault, mas sua carreira na categoria chegou ao fim após escândalo no qual foi constatado que ele acidentou-se em Cingapura (2008) para beneficiar o companheiro de equipe, um tal Fernando Alonso.
Hoje, Senna corre pela equipe oficial da Aston Martin no Mundial de Endurance, enquanto Nelsinho Piquet tenta firmar-se na Nascar, nos EUA. Enquanto isso, a audiência caiu de modo significativo de lá para cá: enquanto a média na Era Senna superava vinte pontos, hoje tem picos de dez pontos. O último grande momento foi justamente no GP Brasil de 2008, que, graças à disputa entre Massa e Hamilton, a audiência chegou a 33 pontos. Durante a temporada de 2012, a audiência foi, em média, de oito pontos. Barrichello deixou a Fórmula 1 e foi para a Stock Car, e Massa é o único brasileiro na categoria. E o futuro não é dos mais animadores: graças ao sucateamento das categorias de base no País, a quantidade de pilotos brasileiros no exterior é bem menor se comparada ao que aconteceu nos anos 90. Há bons nomes para se observar, como os do ótimo Felipe Nars, que corre na GP2, categoria de acesso à F1, Guilherme Silva na (F-Renault Europeia), e Pietro Fittipaldi, neto de Emerson Fittipaldi, bicampeão em 1972 e 1974.
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FOTO: UFC
capa Na marca do pênalti Após o tetracampeonato, o futebol brasileiro passou por diversos momentos de altos e baixos, sendo que a fase atual não é das melhores. Para começo de conversa, a “seleção canarinho” ocupa a 19ª posição no ranking da Fifa (Federação Internacional de Futebol), atrás de países como Equador (10º), Costa do Marfim (12º) e Grécia (13º). É verdade que, por não participar das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, o Brasil soma menos pontos e tende a perder posições no ranking. Mesmo assim, isso é pouco para a seleção pentacampeã do mundo, não? A camisa amarela continua a impor respeito nos adversários, mas já não coloca mais medo. Tanto que, desde a Copa do Mundo de 2010, disputada na África do Sul, ainda não reencontrou o estilo de jogo que a tornou famosa. Após eliminação na Copa América de 2011 e derrota na final olímpica para o México em Londres (2012), o então técnico Mano Menezes foi demitido e em seu lugar veio o velho conhecido da torcida Luís Felipe Scolari, que comandou a seleção durante a campanha do pentacampeonato, na Copa do Japão e da Coreia do Sul, em 2002. Os ídolos – ou aspirantes a “queridinhos” dos trópicos – mudaram. Romário foi o principal nome da seleção em 1994 e hoje é um dos parlamentares mais atuantes no cenário político. Já Ronaldo, que se tornaria alguns anos depois um dos maiores jogadores de todos os tempos e, após a aposentadoria, se tornaria um megaempresário, ainda estava em início de carreira. Hoje, boa parte dos holofotes está voltada ao extremamente habilidoso,
mas às vezes pouco objetivo, Neymar, ídolo do Santos. Sejamos francos, assistir aos jogos da seleção não tem sido tarefa das mais fáceis, é verdade. Além disso, quem imaginaria, lá em 1994, que o Brasil voltaria a sediar uma Copa do Mundo? Para muitos, a única seria a de 1950. Mas, o que parecia ser um sonho daqueles dignos de internação em manicômio virou realidade. Porém, periga ser transformado em pesadelo. Quem nunca disse, mesmo em tom de brincadeira, a frase “Imagine na Copa”? Pois bem. Muitas obras – a começar pelos estádios – estão atrasadas. A infraestrutura deixa a desejar. Isso sem contar os escândalos e denúncias relacionados à CBF (Confederação Brasileira de Futebol), que chegaram a render uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) em 2000. Alegações à parte, os times brasileiros parecem ter entendido como a Copa Libertadores da América funciona, já que de lá pra cá os campeões foram: Grêmio (1995), Cruzeiro (1997), Vasco (1998), Palmeiras (1999), São Paulo (tricampeão em 2005), Internacional (2006 e 2010), Santos (tricampeão em 2012) e Corinthians (2012). E há outro ponto positivo: após a estabilização da economia brasileira e da crise econômica no mundo, em especial na União Europeia, o futebol nacional está mais valorizado. Afinal, quem esperava em 1994 ver nomes como Ronaldo, Diego Forlán (uruguaio eleito como o melhor jogador da Copa do Mundo de 2010), Ronaldinho Gaúcho, Alexandre Pato, Clarence Seedorf e o próprio Neymar dando o ar da graça nos campos brasileiros?
FOTOS: DIVULGAÇÃO E MOWAPRESS
Romário (centro) com a taça, após a conquista do tetracampeonato.
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Neymar, durante amistoso contra a Rússia, disputado neste ano.
Anderson Silva
Glórias no octógono Enquanto o automobilismo perde fãs em larga escala e o futebol brasileiro passa por momento de transição, o esporte que virou o “xodó” dos brasileiros foi UFC (Ultimate Fithting Championship), também conhecido como MMA (Artes Marciais Mistas, em tradução livre do inglês). A modalidade, em meados da década de 1990, era o que se pode chamar de vale-tudo, pois, além das misturas de artes marciais, a falta de regras predominava. Naquela época, um dos principais lutadores do campeonato era o brasileiro Royce Gracie. No entanto, como a competição não tinha boa fama por ser considerada extremamente violenta, o formato e as regras das lutas foram alterados até chegar ao formato pelo qual ficou popular. Tanto que, por estas bandas, é cada vez mais comum muita gente ficar acordada até de madrugada para ver os “gladiadores do terceiro milênio” chegarem à glória. Até mesmo Galvão Bueno entrou na dança. Nos últimos anos, o Brasil tem dividido com os EUA (meca da modalidade) a hegemonia no UFC, pois além de cinturões, os brasileiros estão entre os destaques das categorias mais importantes. Além de Anderson Silva, uma lenda do MMA, o País é muito bem representado por nomes como os dos irmãos Rodrigo “Minotauro” e Rogério “Minotouro” Nogueira, Júnior “Cigano” dos Santos, José Aldo, Vitor Belfort, entre outros.
capa Por Amauri Eugênio
FOTOS: DIVULGAÇÃO
De volta para o futuro Como os avanços tecnológicos mudaram o mundo dos anos 90 para cá? Como você imaginava, há uns 15 anos, que seria o futuro? Algo parecido com o desenho Os Jetsons? Ou, então, não esperava que o mundo inteiro fosse ficar a uma tela de distância e ao toque de um dedo? E você também acreditaria se dissessem há uns dez anos que o celular teria, além de acesso à internet, muitas outras funções, como fotografar, ser usado como despertador e até mesmo controlar as calorias consumidas em um único dia? Seria loucura acreditar nisso, não é mesmo?
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Os anos 90 foram um marco na história da tecnologia, não dá para negar. O celular, que até então era coisa apenas de James Bond, começou a ser popularizado no Brasil. E o pager – ou bip? Quem se lembra daquele aparelhinho de envio e recebimento de mensagens, que virou febre por algum tempo e pouco depois caiu no esquecimento? Isso sem contar que, nessa mesma época, um hóspede chegou com tudo e dominou muitos lares por aí. Sim, trata-se do computador. Naquele tempo, quando fazer o download de
uma simples foto levava uma eternidade, muitos adolescentes passavam madrugadas em claro, por causa da conexão discada, para ficar no ICQ, o Skype da época. Bateu uma saudade do número, digno de código de barras, e do barulhinho clássico do programa - aquele “uh-oh!”?. Aos mais novos que estão lendo esta matéria, que estão acostumados ao download instantâneo de vídeos, músicas e filmes, era assim que a banda tocava em um passado não tão distante assim. E não tinha sequer Orkut naquela época.
capa Audiência nas telinhas
Antes, se a família inteira não desgrudava o olho da televisão para assistir desde a novela das 21h – à qual todos se referiam como novela das oito – aos jogos do time de coração, hoje a atenção é dividida com o computador ou com o smartphone. Ou seja, a segunda tela, que é a audiência complementada pela interação online, veio para ficar. No entanto, isso não quer dizer que a internet acabará com a televisão. Quando a telinha mais velha veio ao mundo, muitos diziam que o rádio estava com os dias contados. Mas, os dois meios convivem em paz, e essa é a tendência para a TV, web e demais meios. Claro, o formato de cada um deverá passar por uma ou outra reformulação aqui e ali. “Em pouco tempo, a diferença entre rádio, jornal e televisão será apenas quanto ao tipo de conteúdo – som, imagem e vídeo –, uma vez que todos os dispositivos terão a capacidade de reproduzir qualquer tipo de mídia”, explica José Lúcio Balbi de Mello, engenheiro de telecomunicações e diretor de tecnologia da Ledcorp, empresa especializada em mobilidade e inteligência corporativa.
Tecnologia e informação Como o mundo está na palma da mão e ao alcance de um dedo, é natural que mais informações estejam à nossa disposição. Enquanto o redator desta matéria escrevia, acessou pelo menos meia dúzias de sites, sendo que por cinco vezes, no mínimo, ele visitou sites de notícia nacionais e estrangeiros e, de quebra, consultou por umas dez vezes seus perfis no Twitter e Facebook. Parece loucura, não? Pode até parecer, mas é mais comum do que se imagina. Não é para menos: segundo pesquisa feita em 2011 por cientistas da Universidade da Califórnia, a quantidade total de informação gerada em todo o mundo seria armazenada em 404 bilhões de CD-ROMs de 730 megabytes cada e que, se fossem empilhados, iriam além da Lua. É muita informação para uma única cabeça! Mesmo que uma pessoa assimile 44
bem o bombardeio de signos, mensagens, notícias e afins, e consiga desenvolvê-los e organizá-los bem, outro ponto deve ser destacado: a distância de outras pessoas. Como tudo está muito mais remoto nos dias atuais, há quem prefira trabalhar, estudar, fazer reuniões e demais tarefas cotidianas em casa – e com o computador ou o smartphone, é claro. Isso é compreensível, ainda mais se forem levados em conta o trânsito caótico das grandes cidades, o crescente quadro de violência e até mesmo a comodidade de ficar no conforto do lar. Contudo, o lado pessoal fica em segundo plano. É cada vez mais comum uma pessoa comunicar-se com outra através das redes sociais, sendo que o tête-à-tête, o olho-no-olho e as risadas na happy hour perigam ser deixadas em segundo plano. Outra coisa: sempre há quem faça
de tudo para aparecer e ser popular entre os amigos e em uma comunidade inteira. Com o acesso cada vez mais amplo à internet, todo mundo quer ter alguns segundos de fama, seja no Facebook, seja no YouTube. Mesmo que isso signifique fazer algo que daria vergonha alheia até mesmo no mais descolado e blasé dos indivíduos. “Hoje em dia, as pessoas que acreditam que ficarão bilionárias com ‘grandes ideias’ e deixam de viver o presente pelo simples fato de que muito poucos tiveram sucesso dessa forma. Em suma, todo mundo quer ser o Google ou Psy [cantor sul-coreano, famoso pelo hit Gangnam Style] da vez”, completa José Lúcio. Alguns sonhos tornaram-se verdade e o futuro já começou. A festa é de todos nós, é verdade, mas para curti-la como se deve, vale a pena desconectar para conectar.
capa Por Amauri Eugênio Jr.
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Classe não tão econômica A economia brasileira tornou-se mais estável do que foi antes, mas o custo de vida ainda é alto
Inflação galopante, zeros a perder de vista na moeda corrente, overnight, economia instável, confisco na caderneta de poupança e por aí vai. Para a geração que está na casa dos 20 e poucos anos de idade, os termos mencionados podem parecer grego ou algo distante da realidade, mas muita gente ainda lembra disso como se fosse ontem. Sem sentir saudades, é verdade. Desde que o Real entrou em operação, em 1994, muita coisa mudou. A economia nacional tornou-se muito mais estável e forte – tanto que figura entre as dez maiores no cenário econômico atual. A inflação foi controlada, apesar de ainda ser motivo de preocupação em determinados momentos. Mesmo o poder aquisi46
tivo do brasileiro tendo aumentado, o custo de vida parece ter crescido. Também pudera: com o aumento da procura por determinado item, esse produto torna-se valorizado. Ou seja: trata-se daquela famosa máxima da lei de oferta e procura: quanto maior a procura por determinado produto ou serviço, maior o seu preço. Por exemplo, o tomate tornou-se um dos vilões da alta de preços dos últimos tempos por uma série de fatores, dentre os quais podem ser citados a alta oferta do produto há alguns anos, o que fez o preço à época ficar muito baixo e encorajou os produtores a produzirem menos tomate para inflar os preços. Mas, houve nos últimos tempos um ataque de bactérias na época de plantio, o que resultou
em perdas e redução da produção final do produto. Logo, a escassez do fruto fez o preço subir demais e, junto a ele, as inúmeras piadas. Tomates à parte, quem nunca se espantou com o aumento vertiginoso na mensalidade da escola do filho? Dependendo da instituição, o valor chega a ser semelhante – senão superior – ao da universidade privada. E não é para menos: como a rede pública de ensino está cada vez mais sucateada, o que é algo a ser lamentado, a procura por escolas particulares teve aumento para lá de significativo. Em contrapartida, “nunca antes na história deste País” houve tanta gente em universidades. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), quase
capa 8% da população concluiu o ensino superior, enquanto o percentual era inferior a 5% em meados dos anos 90. Com o boom pela procura de vagas em diversas instituições, a oferta aumentou, o que fez o preço
das mensalidades cair, assim como a concorrência entre diversas instituições de ensino também teve papel importante nesse contexto. É verdade que a qualidade de ensino da maioria das instituições deixa a
desejar, mas o brasileiro passou a ter mais acesso ao ensino superior. E outro aspecto deve ser levado em conta: a ascensão da classe C, que corresponde a mais de 50% da população brasileira.
Nova pirâmide, novos padrões Com a ascensão da classe C, cuja renda familiar varia, segundo o IBGE, entre R$ 1,4 mil e R$ 7 mil mensais, o acesso a bens de consumo cresceu significativamente. Isso pode ser explicado se for usada como base a reestruturação que começou com a implantação do Real, que foram acentuadas durante os dois mandatos do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), no que diz respeito às políticas econômicas, e que foram ainda mais intensificadas durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), que foram aplicadas na área socioeconômica. Contudo, não importando a classe à qual uma família possa pertencer, um ponto incomoda os brasileiros: a carga tributária. Para começar, ela corresponde a 36,27% do PIB (Produto Interno Bruto). Ou seja, cada brasileiro pagou, em média, pouco mais de R$ 8,2 mil em impostos em 2012. 48
Para efeito de comparação, a carga tributária no início da década de 1990 estava em torno dos 30%. Enquanto isso, os demais países do BRICS (bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) têm arrecadação de impostos de 19%, 12%, 23% e 24%. Ainda pode-se considerar o seguinte: em países da União Europeia, a carga tributária é superior a 40% do PIB, mas o dinheiro arrecadado é investido de modo efetivo na saúde, educação e na segurança, o que não se observa no Brasil. Apesar da alta carga tributária, não dá para negar que houve avanços, seja no poder aquisitivo do brasileiro, seja na estabilidade da economia brasileira e sobre como o País é visto no cenário internacional. Mas, além do crescimento econômico, outro aspecto deve ser levado em conta: o desenvolvimento social. Nesse quesito, a situação pio-
rou. Na década de 1990, o Brasil chegou a ocupar a 63 ª posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano, publicado anualmente pela ONU (Organização das Nações Unidas) que considera indicadores sobre educação, habitação, saúde, entre outros. Hoje está na 85ª posição. Vale citar que alguns critérios mudaram ao longo desse período. “Desenvolvimento social resulta em uma sociedade melhor, na qual existe grande espaço para ações estruturantes e na qual o foco deve ser na qualificação. Ensinar crianças e promover cidadania são aspectos essenciais de uma sociedade. O desenvolvimento social deve ser priorizado com formação, capacitação e direitos aos cidadãos”, destaca Devanildo Damião, doutor em gestão tecnológica pela USP (Universidade de São Paulo) e membro da Agende (Agência de Desenvolvimento de Guarulhos).
FOTOS: DIVULGAÇÃO
capa Por Val Oliveira
Convívio social Novos tempos, novos comportamentos “Na minha época, era só meu pai ou mãe olharem, que eu já entendia e obedecia.” “Eu dormia na casa da minha tia e meus primos eram meus amigos mais próximos.” “A minha professora era uma figura sagrada.” Quem nunca ouviu um comentário dessa natureza quando em uma conversa o assunto é a nova forma de relacionamento entre pais e filhos, professores e alunos, vizinhos e amigos, entre outros? Essa convivência pode ser satisfatória ou fonte de conflitos, dependendo de como se estabelecem as normas, limites, ética, cultura e os valores de determinado grupo, seja ele familiar, social ou profissional, seja na década de 1990 ou em qualquer outra época. É notório que os fi-
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lhos estão mais desobedientes a cada dia e, por outro lado, na ânsia de proporcionarem a seus filhos uma vida melhor do que a que tiveram, alguns pais poupam seus rebentos de certas frustrações que teriam caráter educativo. Os dissabores também ensinam. Como os pais de antes eram mais rígidos, as crianças respeitavam mais todo mundo. Até a década de 1990, as crianças choravam ao serem deixadas no colégio. Hoje são os pais. Os primos tinham convívio mais intenso e, talvez, a correria do cotidiano possa ser destacada como a grande vilã da perda desse laço. Os professores nunca foram devidamente reconhecidos, mas isso piorou muito ao longo
dos anos. Talvez por isso, a carreira atraia cada vez menos, e consequentemente gente cada vez menos qualificada vai às salas, o que cria um ciclo vicioso. Os círculos, sejam eles formados por laços consanguíneos ou de amizade, são cada vez mais numerosos, porém, mais superficiais. A juventude de hoje aprendeu a ser servida, daí uma das razões do individualismo que impera atualmente. Segundo Hebe de Camargo Bernardo, mestre em psicologia social da UnG – Universidade Guarulhos, refletir sobre a mudança de comportamento e do convívio social requer uma volta ao passado mais remoto que a década de 1990, para melhor compreensão. As mudanças
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capa comportamentais sempre foram influenciadas pelo momento social e histórico até chegarmos ao modelo atual. “Antigamente, existia a figura da lei muito mais rígida e presente, em comparação ao que temos hoje. A sociedade passou por muitas transformações e houve a destituição das instituições e representações da cultura e educação. Houve também a banalização da própria psicologia do que seria a ideia de uma boa formação e democracia, pois os acontecimentos sociais respaldam também a formação do sujeito. Daí a banalização do que seria a educação, a cultura e a família”, explica.
Então, a mudança nos modos de relacionamento, principalmente de 1990 para cá, que alguns classificam como falta de respeito, não acontece somente entre pais e filhos, amigos e parentes em determinada época. Mas, com o próximo, de maneira geral. Além disso, Hebe entende que atualmente as relações são amplamente afetadas pelo uso da tecnologia, pois proporciona o distanciamento e favorece o pensamento individual. Para ela, o relacionamento entre alunos e professores também sofre com a perda de valores e identidade, e cita como exemplo uma
Sob outro olhar Segundo a psicoterapeuta Cleide Rodrigues de Castro, o ser humano tem necessidade de socialização, pois é através das relações sociais que desenvolve o caráter e a personalidade. De modo geral, as relações entre pais e filhos, professores e alunos, vizinhos, amigos e parentes, são importantes na vida das pessoas, pois proporcionam aprendizado, independente de época. É no convívio com a família e os amigos que se adquire referências e estímulos comportamentais. “Aprendemos a ter limites, amplia tolerância à frustração, sensibilidade, empatia, confiança. Cultivar relacionamentos proporciona bem-estar físico e psíquico, porque ninguém é uma ilha e se basta. Só através da convivência com o outro que entro em contato com esses valores e tenho a oportunidade de transformação. Daí a importância das reuniões familiares, onde todos assumem um papel de acordo com da dinâmica de cada família”, declara. Para a profissional, a mudança comportamental nas últimas décadas, em especial a de 1990, 52
deve-se a muitos fatores, como por exemplo o ritmo acelerado de trabalho, condutas relacionadas à individualidade, centralização do poder e valorização de produtos em vez de pessoas e até mesmo a tecnologia, que pode facilitar contatos e encontros, porém, não substitui o olho no olho. “Com o distanciamento do relacionamento familiar é comum os pais compensarem a ausência de tempo livre com os filhos com o consumismo. Esses filhos se desenvolveram na era digital, e são conhecidos como geração Y, interagindo com ferramentas virtuais desde cedo. São mais rápidos e impacientes, buscam desafios mais estimulantes e possuem uma autoestima fortalecida. São caracterizados como superprotegidos, exigentes, imediatistas e insubordináveis. A sociedade está se tornando autossuficiente e isolada em suas necessidades básicas. Mas, não somos máquina. Necessitamos explorar todos os sentidos de um relacionamento, sentir a pele, o cheiro, o toque, o olhar, um colo, um abraço”, finaliza.
professora de Franco da Rocha/SP, que foi atingida no rosto por um cesto de lixo atirado por alunos, assim como tantos outros casos de violência nas escolas envolvendo alunos e professores. Segundo Hebe, para que atos de desrespeito não aconteçam com mais frequência, deve-se trabalhar a família tendo sempre a consciência de limite e o respeito ao direito do outro. “A educação precisa de limites. Mas, dar limite não significa ser violento ou permissivo. A educação e cultura refletem no modo como as pessoas se relacionam. Foi assim na década de 1990 e é hoje”, enfatiza.
perfil Por Amauri Eugênio Jr.
Em busca da vida perfeita FOTOS: RAFAEL ALMEIDA
Eduardo Pileggi fala sobre sua trajetória e como tornar as relações financeiras e profissionais mais humanas
Em uma quinta-feira, pouco depois do horário de almoço, a reportagem da RG foi recebida por Eduardo Pileggi, 34, um dos fundadores da empresa de assessoria financeira Ourocred, em um apartamento comercial em Guarulhos. E o ambiente era diferente do que se esperaria de uma empresa do gênero: era bem agradável, com fotos do filho Nicolas em destaque e, no fim das contas, parecia um cômodo de uma casa. E esse aspecto leve e mais humano ficaria ainda mais evidente nos minutos seguintes, seguidos pela entrevista e pela sessão de fotos, que foi tranquila, apesar de Eduardo não se sentir tão à vontade assim diante dos flashes. Aquele ambiente parecia ser uma extensão de Eduardo: sua busca profissional estava ligada à felicidade. Antes de abrir a empresa, ele tinha 54
o que se costuma chamar de bom emprego, mas as constantes viagens e a consequente distância de sua família o fizeram partir em busca do que o realizasse. Ele havia cursado especialização em investimentos pessoais em ações. Mas, após conversar com amigos a respeito do mercado financeiro, ele decidiu abrir o próprio negócio. Engana-se quem imagina que a primeira opção foi no mercado financeiro: “Todos que pensam em montar um negócio pensam em abrir um bar, mas o investimento era muito grande e as legislações em cima desse segmento são muito pesadas”, relata. Daí, parecia ser natural seguir na trilha das finanças, e assim foi. O começo de tudo e expansão Após fazer estudos para ver se o negócio era realmente viável, Eduardo abriu a Ourocred, com pouca estrutu-
ra: foi em um cômodo, com duas pessoas – além dele, a mãe, Maria José. Com o passar do tempo, a empresa cresceu a ponto de, após quase seis anos, ter espaço com aproximadamente 170 pessoas. Nada mal, não? O segredo para o sucesso parece ser mirabolante ou digno de sessões a fio de treinamento com gurus do universo administrativo, mas é simples: tornar as relações pessoais mais humanas e não fazer do dinheiro o principal objetivo do trabalho. “Não montei a empresa para ganhar dinheiro, mas para ser feliz. Se quisesse ganhar dinheiro, continuaria onde estava. Não existe universo financeiro saudável e positivo sem considerar todas as relações humanas e, quando elas são saudáveis, o dinheiro vem como consequência. Você não deve ter dinheiro a custo de qualquer coisa”, ressalta.
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perfil
Vida pessoal O seu jeito calmo e ponderado de falar passa à emoção quando o assunto é a família, em especial seu filho Nicolas. Todos ficam emocionados ao falar sobre os filhos. O mesmo acontece com Eduardo. “A minha meta de vida é ser exemplo para o meu filho enquanto eu estiver ao lado dele, para que ele sinta orgulho em todos os momentos da vida do pai que ele tem, e poder ser amigo dos meus pais”, destaca. Palmeirense apaixonado, daqueles que não conseguem esconder a tristeza com o rebaixamento do alviverde à Série B do Campeonato Brasileiro e com algumas decisões da diretoria do clube, Pileggi acredita em dias melhores e mantém a cautela para falar sobre os primeiros meses do novo presidente, Paulo Nobre, à frente da equipe: “É difícil julgar o trabalho de um gestor com pouco mais de dois meses à frente do clube”, explica. Claro, seu esporte preferido é o futebol, mas após romper o tendão patelar de um dos joelhos há um ano, o que lhe rendeu idas às sessões de fisioterapia até hoje, Eduardo decidiu deixar a prática da modalidade em segundo plano. Além do futebol, ele é entusiasta de basquete – torcedor do Los Angeles Lakers, equipe eternizada por jogadores como Shaquille O’Neal e Kobe Bryant – e de futebol americano. Por fim, o empreendedor considera-se perfeccionista, que visa a melhorar continuamente em todos os aspectos. “Acho que sou também extremamente focado na justiça das coisas. Quero que a minha família tenha orgulho de mim e me esforço para isso”, completa. 56
Jogo rápido Filme: Forrest Gump e Uma Lição de Amor; Livro: Transformando Suor em Ouro, Bernardinho; Banda: Queen; Ator: Mel Gibson; Atriz: Helen Hunt; Viagem: qualquer lugar nos EUA; Lema de vida: justiça.
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tecnologia Por Elís Lucas
RAFAEL ALMEIDA
A evolução do uso do tablet
Como se abrisse caminho entre o PC e o notebook, o tablet vem ganhando cada vez mais adeptos. Porém, muitas pessoas ainda têm dúvidas quanto ao seu uso. Afinal, ele pode ser usado para trabalhar, ler, navegar na internet e ainda para se divertir com jogos e/ou aplicativos. No entanto, o tablet também tem sido utilizado para outras finalidades, como apresentação de produtos (catálogo ou cardápio) e de trabalhos (portfólio). Em Guarulhos, por exemplo, o restaurante, padaria e doceria Maria Cereja é pioneira no uso de tablet como cardápio digital. Por enquanto, são quatro iPads (tablet da Apple) com os quais os clientes 58
são recebidos em horários de menor movimento e em determinadas mesas. Mas, até o início de maio, o projeto estará em pleno vigor, com 20 iPads, número igual ao de cardápios de papel hoje utilizados para atender aos clientes (com exceção das situadas na área externa, o deck). Além disso, no início deste mês, a Associação de Bares e Restaurantes de Guarulhos (Abrag) lançou, no Varanda’s Grill, o projeto piloto do cardápio digital que consiste em divulgar o cardápio do estabelecimento, além de serviços e ações realizadas pela Prefeitura de Guarulhos, como obras e atividades culturais. De acordo com o prefeito Sebastião Almeida, o cardápio digital é um
passo importante para o comércio se preparar para grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. E não é só isso: de acordo com Jacques Miranda, da Neux Comunicação, as empresas estão investindo em soluções que permitam utilizar o equipamento como uma verdadeira vitrine virtual de produtos. “As empresas de comunicação, a exemplo daquelas que comercializam anúncios em revistas e jornais, também estão usando este expediente para colocar seus produtos no touch screen, sem que seja preciso preencher a antiga PI”, afirma Fabio Carleto, que desenvolveu esta solução para o seu grupo de mídia.
FOTOS: BANCO DE IMAGENS
Embora tenha de considerar que cada um dos vendedores deve ter seu próprio tablet, hoje existem equipamentos com preços acessíveis. No entanto, Rogério Hanssen, gerente de tecnologia da Carleto, recomenda a compra de marcas mais tradicionais, como Samsung e Apple: “os demais até funcionam, mas não são confiáveis”, afirma. Outro ponto a considerar são os sistemas operacionais. Segundo o desenvolvedor de soluções para tablet da Neux Comunicação, Raphael Fuzaite, o Android e o iOS da Apple são os mais adequados. Quanto ao investimento no software ou app (como é chamado), a gerente da Neux, Cibele Bastos, afirma que o gasto é muito menor do que a contratação de uma agência para fazer
uma arte de um catálogo colorido e uma gráfica para a impressão de, por exemplo, dois mil exemplares em um bom papel. “O mais importante é que a pessoa tem essa despesa uma única vez e o sistema fica em uso para sempre”, finaliza. Além de tudo isso, o iPad também pode ser usado como portfólio, assim é possível evitar ter de levar uma pasta enorme, cheia de papéis, toda vez que tiver uma entrevista de emprego, por exemplo. Isso é viável através de aplicativos como o Minimal Folio, que permite uma navegação detalhada de fotos e vídeos e o Portfólio for iPad, que além de customização da apresentação, também permite a sincronização dos arquivos via Dropbox. É só acessar o iTunes, procurar o app e experimentar. Vá em frente!
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FATORES QUE DETERMINAM O SUCESSO DE UM PROJETO DE SEGURANÇA. Muitas empresas de segurança tentam tirar o perigo de casa. A Haganá Segurança não deixa entrar. Esta é a tática adotada pelo Grupo Haganá, que há 16 anos oferece proteção sob medida a residências, condomínios residenciais e corporativos, indústrias e instituições educacionais. Conheça os 5 fatores determinantes que a empresa oferece para o sucesso de seus projetos: Profissionais qualificados Além de um processo rigoroso para o recrutamento dos profissionais, que ficam em constante processo de aprimoramento, a Haganá oferece treinamentos para a equipe de portaria dos condomínios clientes. Adoção às normas e procedimentos Entrada e saída são as situações mais frequentes no dia a dia de um condomínio. Por isso, a adoção de normas, procedimentos e ferramentas
que facilitem a identificação dos moradores e visitantes são elementos fundamentais para garantir a segurança do empreendimento. Projetos sob medida “A base de um projeto de segurança bem sucedido é a guarita blindada”, afi rma Chen Gilad, diretor executivo do Grupo Haganá. É isso que a empresa aplica ao desenvolver um planejamento estratégico para cada cliente. Após estudar as instalações do condomínio, sugere as adequações necessárias, como blindagem da guarita, troca de portões, instalação de câmeras, entre outras.
Equipamentos Os mais avançados aparelhos são estrategicamente posicionados para registrar toda a movimentação dentro e fora do condomínio. Uma central própria de monitoramento acompanha tudo e garante ação em casos de ameaça. Clientes bem preparados É fundamental que os condôminos estejam alinhados com os procedimentos de segurança dos profissionais da Haganá. Saber a conduta a ser seguida em casos suspeitos e, até mesmo, em ocorrências detectadas é fundamental.
GUARULHOS l CAMPINAS l REGIÃO DO ABC l SANTOS l JUNDIAÍ l ALPHAVILLE l GRANJA VIANA
segurança Por Val Oliveira
Como contratar funcionários para o condomínio Há muito tempo, a segurança é uma grande preocupação e passou a ser um item de primeira necessidade. A vida em condomínio também é um fenômeno social deflagrado pela falta de espaço e a necessidade de proteger-se. Nesse sentido, não adianta tentar precaver-se com todo tipo de aparato, contratando serviços particulares de segurança, adquirindo equipamentos de monitoramento e vigilância eletrônica, se os funcionários do condomínio, como zeladores, faxineiros e seguranças, não forem cuidadosamente escolhidos e treinados. Segundo Chen Gilad, diretor executivo do Grupo Haganá, esses são cargos de extrema confiança e para a contratação segura são necessárias verificação de antecedentes criminais e investigação social. “A investigação social consiste em tirar referências práticas, ou seja, visitar e confirmar o local de moradia e até conversar com os vizinhos da rua, por exemplo. Adequar o perfil do candidato ao perfil dos moradores e ao nível de segurança que o condomínio pretende alcançar também é recomendado. Deixar de treinar e de auditar periodicamente são as principais falhas após a contratação”, explica. Para ele, um erro comum na hora da contratação é imaginar que por ter no currículo outros condomínios e/ou empresas conhecidas, haja garantia e assim, deixar de tirar refe62
DIVULGAÇÃO
rências. Confiar no que o candidato diz também pode ser um problema. “No momento da entrevista, o candidato é um vendedor de si mesmo e às vezes superestima a própria capacidade e disposição apenas para conseguir a vaga”, destaca, informando
que procurar uma agência de empregos pode ser uma forma de encontrar um bom profissional, contudo, a indicação é mais positiva. “É mais seguro quando se tem algum vínculo ou mais referências sobre o candidato”, pontua.
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Cada profissional deve ter treinamento relativo às suas funções e cabe ao zelador conhecer todas as tarefas para poder fiscalizar o trabalho. “O zelador deve ter um perfil de liderança, ser proativo e, acima de tudo, trabalhar positivamente com a equipe e defendê-la perante os moradores. Isso é necessário principalmente quando os moradores descumprem as regras de segurança. A firmeza do porteiro e zelador em fazer valer os procedimentos é importante”, enfatiza, lembrando também que o desempenho de funcionários do condomínio interfere no trabalho da empresa de segurança patrimonial. “Quando existe um tratamento diferenciado quanto ao ser humano, o sucesso da parceria está comprometido. Em relação à responsabilidade, deve estar bastante clara a distribuição das atividades de cada um dos membros da equipe e em quais atividades a responsabilidade é conjunta.
Chen Gilad, diretor-executivo do Grupo Haganá 64
MARCIO MONTEIRO
segurança
É natural o condomínio, na figura do zelador, proteger o funcionário próprio. Ser imparcial e profissional é outra característica que o zelador deve assumir”, recomenda. Contratar folguista ou diarista para aliviar os gastos pode ser uma alternativa de economia, porém, é prejudicial à segurança. Uma empresa de segurança patrimonial pode dar treinamento não só para os funcionários, como também para os moradores. “Quanto menor a equipe, dentro do mínimo necessário, o controle aumenta, o que é positivo para a segurança. O ideal é contar com uma empresa do setor. Os treinamentos desta área são válidos para todos, funcionários, empregados domésticos, até moradores, e ministrados por um instrutor da empresa de segurança patrimonial. Eles são instruídos quanto aos equipamentos, o correto uso do sistema de comunicação, como rádio, telefone e botão de pânico. Todas as práticas devem ser ensinadas e recicladas. Em relação ao botão de pânico, um teste semanal deve ser realizado”, detalha. Para Chen Gilad, os funcionários do condomínio devem ser instruídos a não esquecer que o relacionamento interpessoal é importante, mas que não pode interferir no trabalho. Assim, cada um deve concentrar-se em suas atividades. “A limpeza da guarita, por exemplo, deve ser o mais breve possível e no horário de menor pico. No caso do porteiro tem uma questão fundamental. A guarita é o ponto mais importante na segurança de um condomínio. Assim, o conhecimento dele quanto às regras de segurança deve ser total. Por este motivo, sempre defendemos que, mesmo na guarita, a atuação de um vigilante deve ser considerada”, observa.
De modo geral, Chen enumera as principais precauções que o condomínio deve tomar em cada área para que o produto final seja satisfatório para todos os envolvidos: • Adequações físicas: guarita bem posicionada e adequada (blindada). • Eclusas (passagem formada por dois portões) no acesso de pedestres, veículos e na própria guarita. • Adequações eletrônicas: sistema de controle de acesso e proteção perimetral. • Adequações humanas: dimensionamento e treinamento da equipe de segurança. • Procedimentos: definição e aplicação dos procedimentos.
Serviço Haganá Segurança Rua Cruzeiro, 549, Barra Funda, São Paulo Tel.: 3393-1701 www.hagana.com.br
bem-estar Por Val Oliveira
FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO
Via Hidro
Saúde e boa forma em um só lugar A Via Hidro comemora 21 anos de atuação na busca incessante de boa forma física, saúde e bem-estar para seus frequentadores. O espaço nasceu do esforço e dedicação de Alexandre Provazi, proprietário e educador físico, especialista em hidroginástica, que montou sua academia aos poucos. “Comecei com uma piscina no quintal da minha casa. Minha esposa, que é personal trainer, veio trabalhar
comigo. Nós nos especializamos, modernizamos, compramos equipamentos e transformamos nossa casa toda em academia. Nos cinco primeiros anos, conseguimos realizar o sonho de tornar nosso empreendimento um espaço especializado em hidroginástica. Hoje essa modalidade é o nosso carro-chefe, mas temos também o pilates e a musculação personalizada”, conta Alexandre.
Hidroginástica Alexandre observa que quem não conhece essa prática ainda tem a visão equivocada de que a hidroginástica é só para o público da melhor idade ou para quem tem dor. “Nos últimos anos, estamos vivenciando a diminuição da faixa etária do nosso público. Temos alunos de 20 a 80 anos. A média de idade baixou porque as pessoas perceberam que é uma atividade bem completa, de baixo impacto, oferece menos riscos de lesões e proporciona excelente condicionamento físico geral 66
Ele destaca que em sua academia um dos diferenciais é que cada ambiente não tem a interferência do outro. A piscina tem o vestiário separado, só tem uma turma por vez e não tem várias aulas no mesmo horário. “Pessoas que têm vergonha de ir à academia aqui ficam muito à vontade por estar em um ambiente mais familiar, menor e mais reservado”, salienta.
para quem não quer ser atleta”, explica, informando também que os trabalhos em sua academia visam, em primeiro lugar, à qualidade de vida e ao bem-estar dos alunos. “Quem faz uma atividade física como a hidroginástica, pilates ou musculação orientada, por exemplo, vai melhorar todos os parâmetros e adquirir mais qualidade de vida, de uma maneira geral”, pontua. Para mulheres gestantes e pessoas com problemas mais graves de saúde como os ortopédicos ou cardíacos, a Via Hidro dá atenção especial. As aulas são
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bem-estar
ministradas para pequenos grupos, o que facilita a orientação e controle. As gestantes são monitoradas com frequencímetro cardíaco. “É sempre o mesmo professor que ministra a aula. Isso cria mais familiaridade entre aluno e instrutor. Sendo assim, fica mais fácil acompanhar e ajudar nas necessidades individuais. A pessoa faz a atividade dentro do grupo, mas no ritmo adequado para ela. Nós damos o parâmetro, pois o que é bom para um pode não ser para outro”, declara.
Pilates O pilates é ministrado por fisioterapeuta especializado, em pequenos grupos, com técnicas e aparelhos de solo. Trabalha o alinhamento postural e ajuda a melhorar a postura global. “É um solo bem completo. Usamos bola suíça, colchonete, banda elástica e outros materiais auxiliares. Trabalhamos o básico do pilates que é a postura e o fortalecimento muscular”, diz Alexandre.
Musculação Na musculação, a diferença de uma academia convencional é a personalização da aula, sem que o aluno arque com custos adicionais de um personal trainer. Na Via Hidro há um personal trainer para cada três alunos. “Isso diminui o custo para o aluno e mantém a qualidade. Na musculação também respeitamos os limites e priorizamos as necessidades dos alunos e montamos as séries observando esses pontos. É importante falar isso porque antigamente a musculação tinha uma visão de hipertrofia. Hoje, é indicada para todas as idades e importante para vários objetivos, especialmente na melhor idade. É inevitável. A cada ano perdemos massa óssea e muscular e em alguns casos há a falta de equilíbrio. A musculação é a atividade que consegue retardar isso e, muitas vezes, recuperar o que a pessoa perdeu. Estamos fazendo um trabalho bem moderno, com aula em forma de circuito e pausa ativa. A musculação fica dinâmica. Caiu aquele mito de que musculação é para ficar gigante. Temos alunos de quase 70 anos fazendo musculação e vemos a recuperação de certos movimentos que eles não conseguiam fazer antes e isso faz muita diferença no desempenho de atividades corriqueiras, como amarrar o sapato, abotoar o sutiã e até mesmo nos afazeres domésticos”, declara Adriana Provazi, proprietária e personal trainer da Via Hidro. Já a personal trainer Raquel Rodrigues destaca a importância do convívio social por meio da prática da atividade física. Para ela, os exercícios devem colaborar com o alívio de dores, melhorar a autoestima e proporcionar bem-estar, simultaneamente. “Tem aquele aluno que não sente prazer em sair de casa. Então, vir aqui encontrar outras pessoas e exercitar-se é muito positivo. Atualmente o ser humano precisa desse tipo de acolhida. Estamos trabalhando nesse projeto novo, pois queremos quebrar os paradigmas que existem em torno da musculação, de pessoas bombadas e com ganho exagerado de massa muscular. Musculação não é isso. É trabalhar a musculatura com peso, tendo vários objetivos. E podemos alcançar todos eles sem ser monótono, com uma aula bem dinâmica”, completa. 68
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compras Por Tamiris Monteiro
Presentinhos para as mamães Mais um Dia das Mães está chegando e já é momento de começar a pensar em um presente bacana. E, como o comércio oferece muitos presentinhos para agradá-las, não fica tão difícil assim de acertar, seja ela moderna, esportista, mãezona ou executiva. Para ajudar, a RG separou alguns itens que podem deixar as mamães bem felizes. Confira!
Regata R$ 162 Mariana Haddad
Camisola Fruit de La Passion R$ 204 Mel com Pimenta
Cartão presente de cuidados com o corpo (pé, mão, hidratação capilar, escova e massagem relaxante) Vila Felicittà R$ 190 (ou 2x R$95)
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FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO, RAFAEL ALMEIDA E DIVULGAÇÃO
Tablet 7’ com teclado R$ 340 (à vista) SL Celulares e eletrônicos
Calça R$ 276 Mariana Haddad
Estojo de maquiagem Make B Black Crystal R$ 120 O Boticário Sachê rosa perfumada R$ 78,90 Vest Home
Brinco e colar folheados a ouro com pedra Send Stone R$ 394 Coisa de menina
Flor Blue Mystique R$ 120 Vaso americano esmaltado R$ 40 Guaru Garden
Casaco R$ Preço sob consulta Fio do Brasil
Relógio Michael Kors R$ 890,90 Crystally Importados
Caneca personalizada R$ 14,90 Dejavu Produções
Bota Cravo e Canela R$ 329,99 Vanda Calçados
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compras
Cartão presente de cuidados com o corpo R$ 200 (ou 4x R$50) Onodera
Endereços Crystally Importados Facebook: crystallyimportados
O Boticário www.boticario.com.br
Coisa de Menina Rua Santo Antônio, 204, Centro Tel.: 11 2229-0630
Onodera Av. Salgado Filho, 1.183, Vila Progresso Tel.: 11 2382-5700
Dejavu Produções www.dejavuproducoes.com.br Tel.: 11 2451-6945
Livro Gloria Kalil R$ 49,90 Espaço Novo Mundo Macacão Vestem R$ 125 Sólida Moda Fitness e Praia
Fio do Brasil Av. Emílio Ribas, 2146, Vila Galvão Tel.: 11 4307-2225 Guaru Garden Avenida Suplicy, 145, Jardim Santa Mena Tel.: 11 2452-8440
Kit toalha rosto e banho girassol R$ 65 Vest Home
Bolsa R$ 196,90 Sandália R$ 269,90 Tre Amici Store
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Espaço Novo Mundo Avenida Salgado Filho, 1.453, Jardim Maia Tel.: 11 4963-1133
Mariana Haddad Av. Dr. Renato de Andrade Maia, 386, Jardim Maia Tel.: 11 4970-7007 Mel com Pimenta Av. Dr. Timóteo Penteado, 3.666, Vila Galvão Tel.: 11 2452-3400
Vanda Calçados Rua Cachoeira, 674, Picanço Tel.: 11 2458-7638 Vest Home Av. Salgado Filho, 1.481, Jardim Maia Tel.: 11 4372-1551 Vila Felicittà Av. Salgado Filho, 838, Jardim Maia Tel.: 11 2358-5910 SL Celulares e eletrônicos Rua Padre Celestino, 91, Loja 13, Centro Tel.: 11 4964-9813 Tre Amici Store Av. Doutor Renato de Andrade Maia, 382, Jardim Maia Tel.: 2229-9134 Sólida Moda Fitness e Praia Av. Avelino Alves Machado, 681, Pinhal Tel.: 11 2937-4645
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moda Por Tamiris Monteiro
UpXOver
Lá se foi mais um Verão e é hora de começar a pensar nos looks para as estações de temperaturas mais amenas. Durante o frio, as produções ficam mais sóbrias e até mais elegantes, mas, para não deixar o visual muito simples, deve-se ter um cuidado especial e acrescentar
elementos que valorizem a modéstia. As tendências de roupas para a temporada de Outono/Inverno já foram definidas e uma boa dica para valorizar o visual é investir nos acessórios, pois eles têm o poder de dar aquele toque especial e levantar qualquer produção. Como
as opções são muitas, a Revista Guarulhos deste mês preparou, com a colaboração da consultora de imagem pessoal Mayra Freire, uma listinha dos acessórios que valem o investimento e outros que, no próximo Inverno, podem ficar guardadinhos.
MAXIBRANCO Acompanhando a onda dos maxicolares que também continuam em alta, os maxibrincos aparecem para emoldurar os rostos. Grandes, volumosos e coloridos, eles chamam a atenção e devem ser considerados o ponto focal do look. “Apesar de se assemelharem muito aos maxicolares no efeito final da produção, esses dois acessórios não devem ser usados juntos, a não ser que você queira parecer com a Carmen Miranda. Use os maxibrincos sozinhos, sem colares ou adereços de cabelo. Quem tem o rosto mais redondo deve optar pelos modelos compridos”, aconselha Mayra.
DETALHES DOURADOS Os detalhes dourados estão com tudo nesse Inverno, mas dois acessórios ficarão no topo da lista: braceletes e cintos. “Os braceletes aparecem com tanta evidência que agora podem ser usados por cima da manga. Os cintos marcam a cintura e fazem uma ótima dupla com as calças de cintura alta. Escovados ou polidos, bracelete e cintos dourados são uma aposta já ganha”, explica a consultora.
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UNHAS DECORADAS Milhares de modelos de unhas decoradas tomaram conta dos salões de todo o País. O limite era a imaginação. Mas, o que era bonito transformou-se em poluição visual e o excesso tem sido deixado de lado. “As unhas decoradas agora aparecem um pouco mais clean, como no estilo espanholinha ou louboutin”.
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moda CANO CURTO E APLICAÇÕES As botas têm presença garantida durante o Inverno, mas este ano não há lugar para as básicas. “Ankle boots cheias de spikes e correntes, coturnos e biker boots seguem uma pegada urbana, meio rock’n’roll, punk. Mas, acima de tudo, com uma proposta visual pesada para os pés. Lembrando que o peso aqui é só visual, essa tendência já tem o conforto no seu DNA e com certeza os pezinhos ficarão muito satisfeitos”, ressalta. O toque fashion pode ser dado pelo acessório em looks básicos, para tarefas do dia a dia, ou para uma noitada mais despojada.
CHAPÉUS No Brasil não existe o hábito de usar chapéus durante o Inverno; é mais comum vê-los durante o Verão, quando as mulheres se protegem do Sol. Porém, o acessório está tão em alta na Europa e imprime tanto charme que as fashionistas do País já estão usando. Por isso, tende a virar hit por aqui. “Chapéus de aba larga, boinas e toquinhas de todas as cores dão um ar boêmio, quebrando a sisudez das peças de Inverno. Se você não tem tanta intimidade com as peças, comece com as cores neutras”, sugere.
BOLSA GRANDE Bolsa grande e pesada não terá vez nesse Inverno. A “bolsa a tiracolo”, segundo Mayra dá lugar a clutches com alças laterais e handbags que podem ser metalizadas, peludinhas, com animal print, franjas e em diversas cores. “Se você tem muitas bolsas a tiracolo, é possível dar uma repaginada e aproveitá-las. Troque as alças compridas por menores. Correntes no lugar das alças também são uma ótima opção”.
BOTAS DE MONTARIA Nas duas últimas temporadas de Outono/Inverno, as botas de montaria estavam em quase todos os pés. Mas, desta vez, outras opções mais criativas aparecem para ocupar seu papel. “É claro que a bota não desaparecerá completamente, aliás, nada some por completo, porém deve ser vista com menos intensidade”, afirma.
PELES E COUROS VERDADEIROS Nada mais over do que desrespeitar a natureza. E com o investimento pesado que as confecções têm feito em alternativas sintéticas, definitivamente, não há mais porque utilizar esses materiais. “A tecnologia está a nosso favor e a favor dos bichinhos. Mais fáceis de manter e com muito mais opções de texturas e cores, os sintéticos mostram que, além de serem modernos, a alienação tem passado longe do mundo fashion”, afirma.
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decoração
Jolob/Dreamstime
Por Tamiris Monteiro
Tapetes, a base de tudo Item dá toque especial na decoração dos ambientes Muitos elementos são usados para caracterizar um ambiente. Para cada cômodo, existem itens específicos para compor a decoração, como, por exemplo, o sofá para a sala ou a cama para o quarto. No entanto, o tapete – que é utilizado desde o século XI – é uma peça tão versátil que pode ser colocada em todas as partes da residência, sem muitas restrições, incluindo o banheiro. Por essa vantagem, é tido como item importante na decoração e, além de fazer papel estético, já que, a princípio, é utilizado para embelezar, o artigo também é funcional e ajuda a delimitar espaços, diminuir ruídos e aquecer os ambientes. 78
Para fazer a escolha do tapete ideal, alguns fatores como o tamanho, formato, cor e o local onde será colocado devem ser levados em consideração. Para a sala, cômodo mais comum para colocá-lo, vale a pena sempre optar por um tamanho que permita que ele fique embaixo dos móveis. A peça deve ter uma dimensão que consiga agregar todos os móveis como sofás, poltronas e mesas laterais. “A medida de tapete que mais vendo é 150 x 200cm, considerando os tamanhos das salas atuais”, comenta Rosana Fernandes, da loja Casa Fina Decorações, em Guarulhos.
Quanto à cor, os tapetes podem ser escolhidos para realçar a paleta de tons já presentes no local ou podem servir como um item na decoração que contraste com o restante do ambiente. Nesse caso, a intenção é que a peça chame mais atenção. As cores, texturas e padrões podem realçar algum detalhe. Os de tonalidades claras, por exemplo, dão a sensação de amplitude. Segundo Rosana, as opções são muitas e, hoje, existem tapetes em diversas estampas e padronagens, o que possibilita que o cliente coloque a criatividade em prática. “Mas, para
Baloncici/Dreamstime
Rafael Almeida
Rafael Almeida
Tapete floral Marbella - R$ 150 Casa Fina Decorações
Tapete vermelho Mumbai - R$ 95 Casa Fina Decorações
Rafael Almeida GH19/Dreamstime GH19/Dreamstime
Rafael Almeida
Tapete degradê Mumbai - R$ 125 Casa Fina Decorações
quem gosta de seguir tendência, as cores desta temporada são o cinza e o berinjela”, pontua. Ainda que dimensão e cor sejam características relevantes para fazer a escolha certa, no caso de uma nova decoração, o ideal é comprar o tapete quando a maior parte dos móveis já tiver sido adquirida. Mas, se a intenção é dar cara nova a um local que já esteja com os móveis definidos há algum tempo, então, a recomendação é escolher um estilo e fazer uma pesquisa para ver qual será o modelo que mais se enquadrará no novo perfil decorativo.
Zolwiks/Dreamstime
Para a finalidade de delimitar espaços, o tapete pode ser usado com a intenção de separar áreas diferentes dentro do mesmo local, como uma sala de estar e sala de jantar ou uma mesa de trabalho dentro do quarto. Inclusive, é possível usar tapetes diferentes dentro de um mesmo ambiente, contanto que os dois combinem entre si. Os tapetes podem ser encontrados em diversos materiais, entre eles poliéster, náilon, lã, fibras naturais e outros. “Aqui no Brasil, os de poliéster e sisal são os mais populares”,
diz Rosana. Os produtos feitos com fios sintéticos são mais versáteis e adaptam-se a qualquer cômodo, pois a manutenção e custo-benefício são melhores. Materiais mais nobres como couro e seda são outras propostas, mas a manutenção, geralmente, precisa ser feita por empresas especializadas. Casa Fina Decorações Rua Nossa Senhora Mãe dos Homens, 318, vila Progresso Tel.: 11 2440-6441 / 2475-3331 79
Mundo das
Letras
GUARU PEL
Administração
Romance
Faça acontecer
Fique comigo
Companhia das Letras Autor: Sheryl Sandberg
Arqueiro Autor: Harlan Coben
Dos 195 países independentes no mundo, apenas 17 são governados por mulheres. A porcentagem feminina em papéis de liderança é ainda menor no mundo empresarial. Sendo assim, a autora Sheryl Sandberg investiga as razões de o crescimento das mulheres na carreira estar há tantos anos estagnado, identificando a raiz do problema e oferecendo soluções práticas e sensatas para que elas atinjam todo o seu potencial.
Megan Pierce é casada e mãe de dois filhos, Ray Levine é um fotógrafo paparazzo de celebridades esnobes e Broome é um detetive frustrado. Todos têm em comum uma vida de insatisfação, mas um misterioso acontecimento fará com que seus caminhos se cruzem, obrigando essas pessoas a lidar com terríveis consequências de fatos que pareciam enterrados.
Religião
Cidade dos espíritos Casa dos espíritos
Em busca de um final feliz
Autor: Robson Pinheiro
Novo conceito Autor: Katherine Boo
Como é a vida dos representantes do mundo divino, dos agentes da justiça, dos guardiões? Talvez estejam em uma dimensão ontológica, em um tempo não mensurável. Talvez esse local seja um não-lugar, situado em uma dimensão muito além dos sonhos e da saudade. No livro, este local é Aruanda, a cidade dos espíritos, onde orientadores evolutivos do mundo vivem, trabalham e, de lá, partem para amparar, socorrer, influenciando os destinos dos homens.
Por meio de forte narrativa, descobrimos como é o dia a dia dos moradores de Annawadi, uma favela à sombra do elegante Aeroporto Internacional de Mumbai, na Índia. Possivelmente, o leitor se encantará por Sunil Sharma, o menino catador de lixo que quer ficar rico; por Manju, a moça mais bonita da favela, que quer ser professora; e até pela tresloucada Fátima, que só quer um pouco de atenção.
Ciência/Psicologia
Os anjos bons da nossa natureza Companhia das Letras Autor: Steven Pinker Em seu primeiro discurso como presidente dos EUA, Abraham Lincoln apelou aos “anjos bons de nossa natureza” quando pediu à região sul do país, escravagista, que evitasse uma guerra contra o norte abolicionista. Sua súplica não foi atendida. Porém, tais atitudes estão cada vez mais restritas ao passado e estudiosos tentam entender por que a sociedade contemporânea recorre menos à violência para resolver disputas. 80
Literatura estrangeira
Biografias e memórias
O diário de Helga Companhia das Letras Autor: Helga Weiss Calcula-se que das 15 mil crianças que passaram pelo campo de internamento de Terezín, na Tchecoslováquia, apenas cem chegaram com vida ao fim da 2ª Guerra Mundial. Uma das sobreviventes é autora de um dos mais comoventes testemunhos do Holocausto. Em cada palavra e desenho, há uma lembrança de um passado que não pode ser esquecido. Artista plástica respeitada, Helga Weiss, 83 anos, vive em Praga, no mesmo apartamento onde morou com os pais antes da deportação.
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solidariedade Por Val Oliveira
Pizza do bem
FOTOS: RAFAEL ALMEIDA/MÁRCIO MONTEIRO
Ação social troca donativos por desconto em pizza A vontade de ajudar o próximo fez com que Mariana Frade e Wladmir Alexandre, sócios da Pizzaria Bendita Maria, lançassem um projeto diferente. Em casa, ao fazerem a faxina anual no guarda-roupa, viram-se diante de um problema. O que fazer com aquela enorme quantidade de roupas e sapatos que já não lhes serviam mais? “Sobrou muita coisa e eu não sabia para quem doar e isso já havia acontecido anteriormente. Eu ficava oferecendo e perguntando para um e para outro se queriam, e doava a esmo, sem saber se aquilo seria aproveitado e se a pessoa realmente precisava”, diz Mariana. Por meio de uma colega de trabalho, Mariana conheceu a Associação SOS São Geraldo, na Ponte Grande, e encaminhou os donativos. Foi nesse contato que diz ter se encantado pelo trabalho desenvolvido pela instituição e não teve condições de simplesmente passar por lá e nunca mais voltar. “Procurávamos uma entidade que fizesse 82
um trabalho cuidadoso, sério e voltado para toda a população. A Associação São Geraldo tem 20 anos de atuação, e atende pessoas de todas as idades, em cinco projetos que beneficiam cerca de 400 pessoas. Da criança ao idoso, eles têm um projeto para cada pessoa em situação de abandono. Achei isso bem interessante e decidi que seriam eles quem eu iria ajudar. São sérios, estruturados e o cuidado para com todos os assistidos é algo exemplar. Os projetos nasceram dentro da igreja São Geraldo, a partir da mobilização da comunidade que conseguiu um espaço junto à Prefeitura para poder ajudar crianças carentes, idosos e pessoas de rua. Foram crescendo e hoje eles têm um espaço relativamente grande para atender esses projetos. Não tem como ficar inerte e não se envolver com o trabalho deles”, declara Mariana. Tocada com tamanha dedicação e desprendimento das pessoas que ajudam na entidade, Mariana e Wladmir
resolveram buscar ajuda de outras pessoas e encontraram muitas, que assim como ela, não tinham destino certo para suas doações. Foi entre os clientes da pizzaria que encontrou maior apoio e por isso resolveu fazer de seu estabelecimento comercial um ponto de coleta. “Temos uma pizzaria com um fluxo enorme de pessoas. Pensei que pudesse ser interessante abrir esse espaço para que as pessoas pudessem ter onde deixar seus donativos”, explica Wladmir. A ideia deu certo. Mas, com o tempo Mariana e Wladmir perceberam que ser apenas um ponto de coleta não bastava; era preciso criar mecanismos que incentivassem a doação. Dessa forma, nasceu o projeto “Pizza do bem” e o casal transformou o estabelecimento comercial em um posto de coleta, dando desconto no preço da tradicional pizza por metro, para quem fizesse a doação. “A nossa pizza, cujo preço gira em torno de R$ 55, recebe um desconto e passa a custar R$ 30, para qualquer sabor, ex-
Pizzaria Bendita Maria Avenida Salgado Filho, 1.205, Jardim Maia. Tel.: 2408-2129/2408-5864 www.benditamaria.com.br Associação SOS Família da Paróquia São Geraldo Rua Pedro Ângelo Janitelli, 37, Ponte Grande. Tel.: 2421-0505 www.sosfamiliasaogeraldo.com.br
ceto camarão, bacalhau e com sorvete, para quem fizer a doação de um quilo de alimento não perecível ou uma roupa em bom estado de conservação. Às vezes, para sabores que chegariam em R$ 60, o desconto é de 50%”, detalham. Depois de seis meses de promoção, a pizzaria arrecada cerca de 600 quilos de alimentos por mês. Porém, a necessidade da Associação São Geraldo é de uma tonelada. Mariana comenta sobre o sonho de fazer com que a “Pizza do bem” supra essa entidade e que possa também ajudar a outras instituições. “Estamos tentando fazer com que isso se torne uma campanha permanente. Queremos dar nossa contribuição para a sociedade, dando desconto em nosso produto. Em contrapartida, queremos que a sociedade se sinta motivada a ajudar pessoas que infelizmente vivem à margem e que, na maioria dos casos, não têm condições financeiras e até psicológicas de ter uma vida saudável. Queremos chegar ao ponto de dizer, ‘olha, Associação São Geraldo, vocês precisam de uma tonelada de alimentos e isso a gente consegue arrecadar.
Então, agora podem desviar o esforço de vocês para outras tarefas’. Depois disso, queremos ajudar outras instituições, tantas quantas a gente conseguir”, observa. As doações podem ser feitas em roupas, comida, sapatos, brinquedos e produtos de higiene pessoal. “Recentemente, conseguimos a doação de armações de óculos e de 90 cobertores. Eu fiquei muito feliz em saber que sempre tem gente disposta a ajudar os menos favorecidos”, declara emocionada, dizendo que se comove e se envolve porque é um trabalho lindo e gratificante. Sob o slogan “Alimentando corações” e com uma pizza diferente, em formato retangular que é fracionada em partes de metro, Mariana garante que o cliente que paga R$ 30 come a mesma pizza - com qualidade, sabor e quantidade de recheio -, que uma pessoa que paga R$ 55. “Nossa pizza é um pouco maior. Enquanto a tradicional tem oito pedaços, a nossa tem 12 e serve três pessoas, tranquilamente”, afiança. O serviço delivery também atende a
“Pizza do Bem”. Na hora do pedido, basta discriminar o que vai doar e entregar ao motoboy no momento em que receber a pizza. “Pedimos que a pessoa diga o que vai doar, para não haver desvio. É muito importante a pessoa saber que o que ela doou vai chegar a quem precisa”, aponta, dizendo também que em visita à pizzaria Bendita Maria, além de participar da “Pizza do bem”, a família pode desfrutar de um brinquedão para crianças, e de um espaço para diversão de adultos, o Alerta Paintball. As doações feitas à Pizzaria Bendita Maria são recolhidas semanalmente pela Associação São Geraldo. Mariana destaca a importância da mobilização em prol da divulgação do projeto “Pizza do bem”, a fim que se consiga ajudar um número cada vez maior de instituições e pessoas. “Temos uma cidade muito carente, com muitas pessoas em situação de abandono. Sozinhos, não conseguimos ajudar muito. Mas, quando a gente se une e doa um pouco de nós e do que temos, fazemos a troca do bem. Esse é o objetivo maior. Espalhar amor por meio da caridade.” 83
mesa Por Val Oliveira
DIVULGAÇÃO
Freddie Restaurante
RAFAEL ALMEIDA
Antiga Gelateria assume nova identidade e amplia cardápio A antiga Gelateria – casa tradicional e muito conhecida por seus sorvetes italianos, agora atende por Freddie Restaurante. “Mudamos por causa da visão equivocada que muitos tinham do lugar. Achavam que éramos apenas sorveteria, em virtude do nome. Sempre fomos restaurante, mas não era nosso foco”, explica o gerente Edvaldo Lima Pereira. Há mais de um ano sob nova direção, desde fevereiro o Freddie implantou mudanças também no cardápio, que está cheio de novidades. No menu diferenciado, destaque para o polpetone, que se tornou o carro-chefe do estabelecimento, saladas especiais, bolinho de bacalhau, salmão e picanha grelhados, massas, risotos, beirutes e o filé à parmegiana que fez muito sucesso e volta ao cardápio totalmente repaginado. Durante a noite, além das tradicionais pizzas – cerca de 30 tipos, sopas, caldos e panquecas, o restaurante passou a disponibilizar pratos à la carte. Há combos light com saladas e combos executivos. Na cafeteria, grande variedade de chás, chocolates, cafés, cappuccinos, drinks e sucos. O novo cardápio contempla ainda pizzas kids, minicheesbur84
guer, massinha rambine e filezinho à pizzaiolo para a garotada. “No ano passado, trabalhamos com o cardápio antigo. Fizemos todo um estudo sobre em que poderíamos melhorar. A partir disso, vieram as inovações e mudanças”, relata o gerente. O atrativo central da casa não foi esquecido e a sobremesa principal continua sendo o sorvete. São mais de 40 sabores diferentes de massa italiana. Além do sorvete escolhido na vitrine, o cliente pode deliciar-se com taças cuidadosamente preparadas como banana split, supermerengo, merengo e o supersunday. “Quando convido um cliente ou amigo para vir aqui saborear nossos pratos, eu o faço com muita certeza e confiança, porque só usamos produtos de excelente qualidade. Não medimos esforços para que os pratos sejam preparados sempre com os melhores produtos e o cliente saia daqui com essa certeza”, enfatiza. O salão com dois ambientes é elegantemente decorado com fotos de artistas famosos como Bob Marley, Elvis Presley e Marilyn Monroe e acomoda cerca de 150 pessoas. O salão do piso superior, geralmente é reservado para almoços de negócios, aniversários e confraternizações e
não há cobrança pelo espaço, cobra-se apenas o consumo. Há um telão para os dias de jogos, televisores de led espalhadas pelos ambientes, ar condicionado e estofado confortável, além de iluminação especial. Segundo o gerente, o diferencial da casa é mesmo a recepção e o atendimento ao cliente. São 32 funcionários trabalhando para melhor atender. “Nosso cliente é bem assistido da entrada à saída. Acompanhamos de perto e conseguimos ser eficientes e ágeis, sem tirar a liberdade ou sufocar a clientela. Isso às vezes até dispensa o uso do chama-garçom eletrônico instalado nas mesas. Mas, se o cliente precisar usar, é só apertar o botão que aparece em um painel o número da mesa que precisa de atendimento”, destaca. O Freddie Restaurante aceita todos os cartões de crédito, Visa-vale e vale-refeição. De terça a domingo há rodízio de pizzas e panquecas salgadas, a partir das 19 horas. Funciona de domingo a domingo, das 11h à 1h da madrugada. Serviço Freddie Restaurante Avenida Paulo Faccini, 1.919, Jardim Maia. Tel.: 2229-6362/2229-8856
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Gastronomia Por Val Oliveira MÁRCIO MONTEIRO
X – CALABRESA 160 gramas de hambúrguer de calabresa com queijo, alface, tomate e molho especial, tudo no pão com gergelim. Acompanha 120 gramas de batata frita e refrigerante. Oferta válida de quinta e domingo. Hamburgueria & Bar Vira Latas Avenida Doutor Timóteo Penteado, 904, Vila Progresso Tel.: 2382-7032
MÁRCIO MONTEIRO
FILÉ DE FRANGO AOS QUATRO QUEIJOS Agora servido todos os dias, o filé leva parmesão, provolone, catupiry, muçarela e molho branco. Acompanha arroz, feijão, salada e fritas. Restaurante Refúgio Avenida Tiradentes, 2.235, Jardim Pinhal Tel.: 2441-9278 / 2358-9278
RAFAEL ALMEIDA
CREPE WOW Com massa fina e suave, o crepe é servido com uma bola de sorvete de creme e cobertura de doce de leite. Wow Burger Avenida Paulo Faccini, 2.023, Jardim Maia Tel.: 2408-0740 www.wowburger.com.br
MÁRCIO MONTEIRO
COMBINADO HORTISABOR Para quem gosta de comida japonesa, o prato oferece variedade em cinco sabores: sashimis, niguiris, mamakis, kappamakis e shakemakis. Hortisabor Avenida Salgado Filho, 1.536, Jardim Maia Tel.: 2408- 9160
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registrando Por Amauri Eugênio Jr.
Congresso Internacional de Fisioterapia Dermato-Funcional DIVULGAÇÃO
Aconteceu entre 7 e 9 de março, em Belo Horizonte (MG), o VII Congresso Internacional de Fisioterapia Dermato-Funcional. O evento, voltado a profissionais de estética, com ênfase na área dermatológica, contou com palestras ministradas por especialistas desse segmento. Entre os participantes estava Deise Vinha dos Santos, proprietária da Dolce Vitta Estética, localizada em Guarulhos. Janete Debonne, farmacêutica; Deise Vinha, proprietária da Dolce Vitta, e Ludmilla Bonelli, fisioterapeuta dermato-funcional e organizadora do evento.
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Inauguração da Dicore A loja Dicore, voltada para artigos de decoração, foi inaugurada recentemente na cidade. Os produtos comercializados são artigos de decoração, feitos com materiais como ferro, parafina, cerâmica, entre outros. Avenida Avelino Alves Machado, 157, Jardim Paraventi. Informações: 4378-4233 e dicore@rocketmail.com.br. DIVULGAÇÃO
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Esquerda para a direita): Luiz Marinho, prefeito de SBC; Haddad; Edson Aparecido, secretário-chefe da Casa Civil do Estado; Edmur Mesquita, secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano; e o prefeito Almeida
Parceria na região metropolitana de São Paulo O Conselho de Desenvolvimento Metropolitano, órgão vinculado ao Governo do Estado de São Paulo e presidido por Fernando Haddad, prefeito da capital paulista, prevê, entre outras obras, projetos que visam a melhorar o trânsito entre o município e Guarulhos. Entre as obras estão a ligação da avenida Papa João Paulo I, que vai de Cumbica a Bonsucesso, com a avenida Jornalista Roberto Marinho (popular Jacu-Pêssego). “Essa é uma obra que beneficia Guarulhos, São Paulo, a região do ABC e liga o Aeroporto Internacional ao Porto de Santos. Mais que isso, é uma obra para a Copa do Mundo”, destaca Haddad. No dia 12, os dois prefeitos sobrevoaram os limites das duas cidades para análise e discussão do projeto, que foi apresentado em reunião do Conselho, que aconteceu no dia 16, na capital paulista.
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Apas promoveu evento em Guarulhos A Associação Paulista de Supermercados (Apas), por sua Distrital Leste, comandada pelo guarulhense Silvio Alves, promoveu grande evento no Nosso Clube Vila Galvão, no dia 2 de abril, preparatório para a Feira da Apas, que acontece em maio. Reuniu autoridades, representantes do setor e fornecedores. Após coquetel, houve a parte solene, foi servido o jantar e os convidados assistiram a show de música e dança. O presidente da Apas, João Carlos Galassi e sua diretoria recepcionaram o prefeito Sebastião Almeida; os deputados estaduais Alencar Santana e Orlando Morando (vice-presidente da Apas); o secretário de Cultura, Edmilson Souza; e vereadores Gileno e Samuel Vasconcelos.
Formatura do programa “Excelência em Receber o Visitante” NICOLLAS ORNELAS
Aconteceu em 9 de abril, no Paço Municipal, a formatura de 64 alunos do projeto “Excelência em Receber o Visitante”, programa de qualificação profissional da Prefeitura de Guarulhos. Durante a solenidade, os alunos participantes – taxistas da cidade e voluntários – receberam certificados de agente de turismo receptivo com ênfase em acessibilidade e Libras (Língua Brasileira de Sinais). Além do prefeito Almeida, estiveram presentes a coordenadora do curso, Araçari Teixeira, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Luís Carlos Teodoro, que ressaltou os esforços da pasta em capacitar os envolvidos no turismo da cidade. “Sem dúvida, até os eventos esportivos mundiais que o País sediará, teremos uma cidade preparada com trade humanizado e pronto para atender desde o turista de rotina até o inclusivo”, completa.
Solenidade na qual os certificados foram entregues aos participantes do projeto.
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registrando DIVULGAÇÃO
Professora é homenageada por Sérgio “Escadinha” Em 26 de março, a professora de educação física Carmem Sílvia de Souza Lima, 60, recebeu visita-surpresa e homenagem de Sérgio “Escadinha” Dutra dos Santos, líbero da seleção brasileira de voleibol e campeão olímpico em Atenas (Grécia, 2004), que joga pela equipe do Sesi (SP). Carmem foi a primeira professora do atleta, a quem ele é grato: “Tinha todos os caminhos para dar errado e um único caminho para dar certo. Graças ao esporte de base, ao incentivo e à extrema dedicação de pessoas como a professora Carmem, eu persisti e escolhi o caminho certo”, ressalta o atleta, que treinou em Guarulhos de 1992 a 1997. Sobre Serginho, a professora recordou aspectos como a sua estatura, menor do que a média dos demais jogadores, e de sua disciplina durante os treinos: “Lembro-me de que para vir treinar, Serginho, que na época morava em Pirituba e não tinha dinheiro para todas as conduções, vinha da Penha até Guarulhos a pé. Às vezes trazia o filhinho junto com ele”, conta. A visita foi televisionada pela rede Globo em 31 de março.
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Inauguração da Lipocenter Foi inaugurada recentemente em Guarulhos uma unidade da Lipocenter. A rede, fundada em Osasco, tem como ramo de atuação o segmento de beleza, como foco em emagrecimento e medicina estética. Entre os tratamentos oferecidos, estão métodos de auxílio na redução de medidas, eliminação da celulite, flacidez, gordura localizada, estrias, além de massagem relaxante, tratamento para coibir a retenção de líquidos, cuidados pré e pós-cirúrgicos, assim como procedimentos para cuidados com a pele. Rua João Zacharias, 10, Macedo. Informações: 4378-5791 ou guarulhos@lipocenter.com.br.
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registrando
MARCIO MONTEIRO
Solenidades e mudanças na UnG No dia 2, vinte presidiários da Penitenciária José Parada Neto, em Guarulhos, receberam no salão nobre da UnG (Universidade Guarulhos) certificados de qualificação profissional, referentes a cursos oferecidos pela instituição. Compareceram à solenidade o então reitor da instituição, Alexandre Estolano; Fábio Souza, presidente da OAB Guarulhos; Aarão Ruben Oliveira, presidente da Agende (Agência de Desenvolvimento de Guarulhos); e Jorge Taiar, presidente da ACE (Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos). No dia seguinte, Antonio Veronezi, chanceler da UnG, fez entrega de cheques que totalizaram R$ 78 mil, em nome da instituição, a 18 entidades assistenciais. Em 12 de abril, Luciane Lúcio Pereira, então vice-reitora acadêmica, foi empossada como nova reitora da UnG, cujo posto era ocupado por Estolano. O então reitor da instituição desenvolverá outros projetos dentro da Universidade. Já Veronezi será o novo secretário da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), voltada para cuidados relacionados ao bom funcionamento de instituições privadas no País.
Posse do Conselho da Pessoa com Deficiência
Aconteceu no dia 12 a posse dos novos representantes para o biênio 2013-2015 do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência. A solenidade, que aconteceu no auditório do Paço Municipal, contou com presenças dos 37 novos conselheiros, sendo 20 do poder público, indicados pelas secretarias municipais, e 17 da sociedade civil. O Conselho visa a estimular a participação popular em decisões relacionadas a projetos voltados às pessoas com deficiência física, assim como estabelecer papel de controle das ações do poder público na busca do interesse comum da sociedade.
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Acima, o chanceler Veronezi. Na outra foto, a posse da reitora Luciane Lúcio Pereira.
SIDNEI BARROS
Integrante do Conselho da Pessoa com Deficiência durante posse
PODE PARAR {COM ESSA DESCULPA DE QUE É RAPIDINHO} Esta vaga é exclusiva. Respeite quem precisa dela.
A Revista Weekend apoia a causa. CAMPANHA PELO RESPEITO ÀS VAGAS DESTINADAS A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
IENTE, ÃO É DEFIC SE VOCÊ N S É NÃO UA ESTA VAGA MINUTO! M U NEM POR
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Abrag lança atendimento por tablet em restaurantes DIVULGAÇÃO
Foi anunciada no dia 1º, no restaurante Varanda’s Grill, parceria entre a Abrag (Associação de Bares e Restaurantes de Guarulhos) e a Tablet Commerce para fornecimento de equipamento para consulta de cardápio e, entre outros serviços, aplicativos para compra de ingressos de espetáculos, solicitação de táxis, reservas em hotéis e informações sobre a cidade. A parceria tem apoio do GRUCVB (Guarulhos Convention and Visitors Bureau). O evento contou com presenças do prefeito Sebastião Almeida, de Marco Iannoni e Adam Kubo, respectivamente diretor-presidente e diretor administrativo da entidade, e de Sérgio Taveira de Assis, consultor executivo do GRUCVB.
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Da esquerda pra direita: Marco Iannoni, diretor-presidente do GRUCVB; prefeito Almeida, Sérgio Lombardi, proprietário do Varanda’s Grill e presidente da Abrag; Adam Akihiro Kubo, diretor administrativo; e Sérgio Taveira de Assis, consultor executivo
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veículos
FOTOS: DIVULGAÇÃO
POR LUIZ FERNANDO LOVIK | AUTO PRESS
Brutal Enquanto o mercado nacional de motos patina, o segmento de alta cilindrada continua atraindo investimentos. A MV Agusta, uma das mais tradicionais fabricantes de esportivas do mundo, confirmou que vai trazer em breve a nova F4 RR ABS, seu lançamento mais recente. O modelo usa a base da F4 tradicional, mas com tudo configurado para o máximo de esportividade. O motor de quatro cilindros, 16 válvulas e com bielas de titânio gera 200,8 cv a 13.400 rpm e torque de 11,3 kgfm a 9.600 giros. A última atualização da F4 RR melhorou principalmente a capacidade da esportiva de frear. A marca aderiu à eletrônica e introduziu a última geração do sistema ABS para os freios. A motocicleta ainda vem com pinças feitas pela Brembo e com configuração semelhante às usadas na Moto GP. A produção da F4 RR ABS inicia em Varese, na Itália, em maio. As importações começam logo em seguida, por nada convidativos R$ 110 mil.
Intenções e realidades A Kia foi uma das marcas que mais sofreu com a aplicação dos 30 pontos percentuais extras de IPI para automóveis importados no fim de 2011. A fabricante sul-coreana vendeu em 2012 pouco mais de 41 mil carros, 45% a menos do que no ano anterior. E a saída para conseguir sobreviver no Brasil é relativamente simples: ter produção nacional. E interesse para isso, existe. Pelo menos é o que garante José Luiz Gandini, importador da Kia no Brasil. O executivo garantiu que, se fosse por ele, a fábrica já estaria em curso. O problema é que só a vontade não é suficiente. A matriz da empresa precisa aprovar o negócio. Além disso, a marca Kia herdou 96
uma dívida de US$ 1 bilhão da época da Asia Motors – valor concedido pelo Governo na forma de isenções de impostos para uma fábrica que nunca saiu do papel. Em um campo mais factual, a fabricante confirmou a chegada do novo Sorento ao país para o próximo mês. O utilitário médio-grand recebeu uma leve reestilização que atingiu principalmente a traseira, que ganhou novas lanternas. A dianteira ficou marcada por um pequeno filete de led e um novo para-choque. Os motores são os mesmos 2.4 de 174 cv – na versão de 5 lugares – e V6 de 278 cv – na versão de 7 lugares. Os preços ainda não foram confirmados.
13 Anos
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lista7 Pesquisa: Val Oliveira
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Fonte: Pew Research Center
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Brasil: 126,7 milhões de católicos (65% da população do País)
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Estados Unidos: 75,3 milhões (24%) 98
Na onda da escolha do novo Papa, Francisco, o Pew Research Center, site especializado em assuntos religiosos, divulgou números da população católica mundial. A marca ultrapassa 1,1 bilhão de fiéis em todo o planeta. Confira quais são os sete países com maior população católica.
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México: 96,4 milhões (85%)
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Itália: 49,1 milhões (81%)
Filipinas: 75,5 milhões (81%)
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Colômbia: 38,1 milhões (82%)
Veja lista completa neste link: http://www.pewforum.org/Christian/Catholic/The-Global-Catholic-Population.aspx#mostnow
França: 37,9 milhões (60%)