Revista Guarulhos - Edição 76

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REVISTA GUARULHOS

ARTE: RICARDO LIMA

Ano XI - nº 76 - Maio/2013 - R$ 13,90 Diretor Responsável: Valdir Carleto

Mentiroso, eu? Será que é possível viver sem mentir? Mentir em excesso é doença? Qual a diferença entre mentir e omitir? Como descobrir se alguém está mentindo?

gente

casa

saúde

Cleuriberto Venancio e Vanda Batista

Decore a cozinha com criatividade

Como descartar remédios?


DESIGN PRADO

Construir seu próprio futuro é uma conquista que permite ir além, explorando o mundo e a si mesmo, enquanto desenvolve talentos e capacidades. Uma educação sólida em um ambiente que promova o ser humano e a autoconfiança são fundamentais para essa conquista. Por isso, o Mater Amabilis não abre mão dos valores que estimulam seus alunos a abrirem suas próprias portas.

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índice BANCO DE IMAGEM

MÁRCIO MONTEIRO

14 capa Qual a

influência da mentira no dia a dia?

10 entrevista

38 perfil RAFAEL ALMEIDA

Vanda Batista

44 Tecnologia - Digitalize arquivos e organize a rotina 50 Crítica - Compartilhar 60 Up x Over - Quando usar ou não um casaco 64 Decoração - Como dar cara criativa à cozinha? 66 Saúde - Saiba o que fazer para descartar remédios 70 Turismo - Os encantos naturais de Mairiporã 76 Livros - Dicas para enriquecer a leitura 78 mesa 80 Gastronomia - Onde comer bem em Guarulhos The Lord Black Irish Pub, um pedaço da Irlanda na cidade 82 Registrando - Acontecimentos que viraram notícia 92 Veículos - Novidades sobre quatro rodas 96 Humor - Cursos só para homens 98 Lista 7 - O que perdemos por causa da internet

MÁRCIO MONTEIRO

MÁRCIO MONTEIRO

Cleuriberto Venancio Pereira, cardiologista

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

46 dia dos namorados Dicas de lugares na cidade para curtir a dois 4

52 moda

Como maxibolsas podem incrementar o look do dia a dia

58 compras

Sugestões de produtos para dar de presente no Dia dos Namorados



editorial Por Fábio Carleto

O poder devastador da Mentira Todo mundo já mentiu um dia. Muitos não passam um dia sem mentir e há quem diga que não mentir de vez em quando é simplesmente impossível. É constrangedor responder com absoluta sinceridade quando alguém que fez um corte de cabelo não tão bacana quanto pensa pergunta se você gostou. É por isso que alguns defendem que a mentira pode ser boa, já que em casos assim pode-se evitar que alguém que a gente gosta se chateie. Mesmo assim, é bastante discutível, pois o bom mesmo é achar um jeito para dizer a verdade, sempre organizadora, causando o menor desconforto possível. Viver dá trabalho mesmo, principalmente quando se faz o que tem que ser feito, portanto algum nível de desconforto é até natural. Nesse sentido, mentir é maquiar a verdade para postergar o desagrado de ser sincero quando a verdade pode ser cortante. O problema é que ela, a verdade, insiste em aparecer. Se não sempre, na maioria das vezes, como a água que insiste em seguir seu curso apesar dos obstáculos. E, quando chega, vem com a contundência comparável à de um soco no estômago desferido por um sujeito bem grande. No âmbito profissional, distorções e inverdades podem ser tratadas por muita gente como questão de sobrevivência, o que também dá um bom debate.

Como dizer ao chefe que ele cometeu um erro grave? E para um vendedor, como não dizer ao cliente que aquele produto serve a ele como uma luva, que é tudo o que ele precisa? O fato é que se a mentira cabe em uma situação, é porque algo importante está sendo encoberto e, uma hora, a fatura vai ser apresentada. Há os casos mais graves, de quem mente por compulsão ou vício e acaba criando uma realidade paralela, na qual muitas vezes acredita. O intuito, de modo geral, é obter uma vantagem indevida, atender a um desejo imediato ou simplesmente não se haver com o que deve. Nas relações mais próximas, certas mentiras têm valor de traição e podem causar danos irreversíveis, desfazer em um instante a confiança conquistada em anos e, pior, criar nódulos que jamais irão se dissolver, minando o amor que existia ali. Nesta edição de RG, além de uma série de assuntos bem interessantes e relevantes, trazemos essa matéria especial, em que analisamos a força destruidora da mentira, o porquê de mentirmos, como a mentira se instala na rotina das pessoas sem que elas percebam e curiosidades sobre o tema. Como sempre, nos esforçamos na pesquisa e redação para oferecer a cada leitor uma experiência agradável e enriquecedora. Esperamos que você goste, de verdade.

expediente Diretor responsável: Valdir Carleto (MTb 16674) Diretor Executivo: Fábio Carleto Editora Executiva: Vivian Barbosa (MTb 56794) Assistente de Edição: Amauri Eugênio Jr. Redação: Daniela Villa-Flor, Elís Lucas e Tamiris Monteiro Revisão: Simone Carleto Diagramação: Bruna Pinheiro, Ricardo Lima, Rogério A. Hanssen e Williane Rebouças Fotos: Márcio Monteiro e Rafael Almeida Comercial: Ana Guedes, Eliane Sant’Anna, Flávia Mesquita, Laila Inhudes, Maria José Gonzaga, Patrícia Matos, Régia Gênova e Thaís Tucci Administrativo: Érika Silva, Beatriz La Valle e Viviane Sanson

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A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Ltda. opiniao@revistaguarulhos.com.br - www.revistaguarulhos.com.br Redação e Comercial: Av. João Bernardo Medeiros, 74 - Bom Clima - Guarulhos/SP CEP 07197-010 - Telefone: (11) 2461-9310 - comercial@revistaguarulhos.com.br Impressão e acabamento: D’ARTHY Editora e Gráfica Ltda. Tel. (11) 4446-4600 Tiragem desta edição: 10 mil exemplares. Assinaturas: R$ 129,00 (12 edições)





entrevista Por Valdir Carleto

Cleuriberto Venancio Pereira é médico cardiologista, membro da clínica Cardiocity e um dos fundadores da Unimed Guarulhos. Ele fala de sua carreira, dá dicas de como prevenir doenças e opina sobre as deficiências no serviço público de saúde Revista Guarulhos - Onde nasceu, quando e por que veio para Guarulhos? Cleuriberto Venancio Pereira Nasci em Santos Dumont, cidade mineira na região de Juiz de Fora. Vim para São Paulo e Guarulhos por circunstâncias, com vários amigos que vieram para fazer estágio no Hospital São Paulo, ligado à então Escola Paulista de Medicina,

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e apareceu a oportunidade de trabalhar em Guarulhos no Hospital Stella Maris. RG - A decisão de cursar medicina teve influência de familiares que já exerciam a profissão? CVP - Não, porque até então ninguém da família era médico. É algo que foi nascendo como um gosto, vendo filmes, novelas, e en-

xerguei aí uma forma de ajudar o meu próximo. RG - Onde se formou e fez sua especialização em cardiologia? CVP - Formei-me em Minas Gerais, na Faculdade de Ciências Médicas de Pouso Alegre, uma fundação estadual. Depois de fazer estágio em clínica médica no Hospital São Paulo, a especialização foi com

FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO

A medicina como forma de ajudar ao próximo


a equipe do Stella Maris e no Instituto Dante Pazzaneze. RG - Porque escolheu cardiologia? CVP - Antes mesmo de eu começar a estudar medicina, meu pai era sofria de hipertensão e teve um quadro de angina. RG -Se pudesse voltar no tempo, escolheria novamente a mesma área? CVP - Sim, a mesma área, sem dúvida. RG - O que impede, em sua opinião, que o poder público ofereça melhor atendimento médico à população? CVP - Falta maior comprometimento dos gerenciadores dos serviços de saíde, menor burocracia, e melhor comprometimento dos profissionais que atuam na área. O excesso de burocracia dificulta a aquisição de medicamentos, de equipamentos e materiais necessários. RG - É comum o médico em início de carreira aceitar trabalhar em qualquer lugar, mesmo distante. E depois, quando aparece uma chance, deixa o serviço público. Não é isso? CVP - Em parte pode ser, mas o que desanima é a falta de resolutividade; sem as condições para tratar convenientemente o paciente, o médico da periferia se sente um mero encaminhador, atende ali e só encaminha para outro local. RG - Já atuou no serviço público? CVP - Sim e saí exatamente por isso. A medicina não é para ser exercida em um grande hospital. Ela se divide em atendimento primário, secundário e terciário; um Pronto Atendimento tem de ter um médico

com conhecimento e com o material necessário para o atendimento primário, que representa 70% ou 80%. Se chega ali um paciente com quadro de infarto ou de um AVC, esse colega tem condições de dar o primeiro atendimento e depois encaminhar para um local de referência. Isso é o ideal. RG - E a sobreposição de plantões? A remuneração é baixa, então o médico assume funções em vários locais e os horários acabam se sobrepondo. CVP- É uma escolha pessoal, podemos escolher o horário e local para trabalhar. É questão de foro íntimo: não devemos assumir o que é impossível cumprir, apenas pensando no ganho. RG - A incidência dos vários tipos de

câncer parece ser cada vez maior. A que atribui esse crescimento da doença ou apenas há mais informação a respeito? CVP- Quando eu fazia faculdade, via mais casos de câncer do que vejo hoje. O que há hoje é maior diagnóstico precoce, principalmente nas mulheres, mama, útero. A incidência é maior, sim, na área gastrintestinal, porque à medida em que as pessoas estão vivendo mais, surgem mais esses problemas; antigamente as pessoas morriam antes disso. Como elas vivem mais, há o envelhecimento do tubo gastrintestinal. RG -Até que ponto a alimentação influi nisso? CVP - Fundamental, principalmente a gordura de origem animal. Quem adota uma dieta rica nesse tipo de gordura tem maior risco de um câncer intestinal, gástrico e de próstata. RG - Quais os problemas mais recorrentes que chegam ao seu consultório? CVP - As doenças que mais matam no mundo, pegando estatística da Europa e EUA, são as cardiovasculares ligadas ao infarto agudo do miocárdio e à angina. No Brasil, também uma doença cardiovascular, porém ligada ao AVC - Acidente Vascular Cerebral, porque não temos um controle adequado da hipertensão arterial. As doenças mais comuns são a hipertensão arterial, diabete melitus e a obesidade, as três juntamente com o tabagismo e o estresse levam à maior incidência de infarto e AVC. RG - O que aconselha para se precaver de problemas cardíacos? CVP- Muito dá para fazer: controlar

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entrevista

o estresse, o máximo que puder. Ao contrário do que as pessoas pensam, o stress não é algo ruim, mas necessário. Quando se acorda de manhã, é preciso ter um mínimo de stress, senão não se levanta da cama, para sair e ir para a escola ou trabalhar. Mas, que seja um estresse discreto, não esse patológico da agitação diária do ser humano. Precisa combater o sedentarismo, tendo uma prática regular de atividade física. E procurar ter uma alimentação saudável, rica em fibras, frutas, verduras e legumes; evitar produtos industrializados, como refrigerantes e outros que contenham muito sal e açúcar. Evitar alimentos enlatados, embutidos e sopas industrializadas, que costumam conter muito sódio. Se tiver de consumir, que seja eventualmente. Nunca substituir a água por refrigerante. Pode beber uma cerveja de vez em quando, mas a água é imprescindível no dia a dia. E quem tiver histórico familiar de hipertensão e diabetes é importante fazer exames de rotina, principalmente colesterol. A dislipidemia é um fator familiar que pode aparecer até aos 12 ou 15 anos. RG - Exercícios físicos são sempre recomendados. Mas, esportistas também morrem do coração. Não é um contrassenso? CVP - A prática de atividade fisica regular é um dos melhores fatores para prevenção. Mas, não confundir com competição. Jogadores, lutadores, corredores, às vezes podem ter excesso de atividades. O Serginho do São Caetano, por exemplo, tinha uma doença cardiovascular relacionada ao excesso de treino; nesses casos há uma dilatação do coração e pode haver morte súbita por disritmia. Há indivíduos que nascem com arritmia congênita. Antes de decidir qual atividade praticar, deve-se fazer uma avaliação cardiovascular. E tem acontecido de querer sempre a superação, como jovens que entram na academia para fazer musculação e começam a 12

consumir substâncias com creatina, suplementos à base de proteína e isso faz muito mal à saúde e precisa ser administrado sob orientação médica; senão veem-se aqueles bombados. Musculação não faz benefício ao coração. Quem tem de 60 a 70 anos precisa fazer musculação para repor massa muscular, não para ser superdotado. Suplementos têm excesso de proteína, que o organismo não vai absorver; deve-se tomar no máximo por dois ou três meses, não continuamente. RG - O senhor é um dos fundadores da Unimed Guarulhos? CVP - Sou. A Unimed é uma cooperativa de médicos criada em 1967, pelo doutor Edmundo Castilho, em Santos, que visava a combater o mercantilismo dentro da medicina, ideia que proliferou por todo o Brasil; temos mais de 300 Unimeds. Como toda empresa, mesmo com filosofia cooperativista, há divergências, problemas de gestão, mas no geral conseguem prestar bons serviços, com bom padrão de medici-

na, principalmente no interior. RG - Que mensagem gostaria de passar para jovens que estejam cogitando cursar medicina? CVP - Precisa ter determinação, que só façam medicina ou qualquer outra atividade, se realmente gostarem. Medicina é soma de filosofia, ciência e arte. Sem esses três fatores, não se consegue exercer bem. Ter consciência de que nunca se pode parar de estudar. Na área de cardiologia acontecem de dez a doze congressos por ano; tem de participar de vários deles; a cada um, são três dias por conta disso, em que em vez de ganhar, você tem de pagar.mente no interior. RG - Algo que não foi abordado e seria importante dizer. CVP - Que a população não procure informação médica em rádio, TV e internet; não são fontes adequadas. Deve-se sempre procurar um profissional de sua confiança; a confiança no médico é fundamental para o êxito do tratamento. 



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ILUSTRAÇÃO: RICARDO LIMA

Por Amauri Eugênio Jr.

A vida é uma mentira?

Ao que parece, o ser humano tolera a mentira para poder conviver bem em sociedade. Joseph Goebbels, ministro da Propaganda da Alemanha nazista, dizia que “uma mentira contada mil vezes torna-se verdade”. Infelizmente, houve quem seguiu sua teoria à risca e colaborou com o holocausto, um dos episódios mais lamentáveis de toda a história da humanidade. Por outro lado, o jornalista Jürgen Schmieder decidiu fazer uma experiência até então curiosa: passar quarenta dias sem contar uma única mentira: nem colocar a culpa no trânsito após um atraso valia. Como resultado da sinceridade excessiva, seu casamento ficou abala14

do, ele perdeu alguns amigos e passou por poucas (mentira: muitas) e não tão boas assim, que foram narradas de modo para lá de bem-humorado no livro Sincero. Ao levar em conta os dois extremos, se todos cobram pela verdade em qualquer situação, além de defendê-la de modo irrestrito, por que a mentira está tão presente em nossas vidas? Afinal, por que todos mentem? Tá aí uma pergunta que deixaria até o nosso “amigo” Jürgen Schmieder e o personagem de Luís Fernando Guimarães no quadro Super Sincero, que foi ao ar em 2006 no global Fantástico, com uma pulga atrás da orelha. Não é verdade?

As páginas a seguir te ajudarão a responder ao menos parte dessas perguntas. Curiosidades sobre a origem da mentira, quando e como podemos identificá-la, quando ela se torna uma doença – no caso, a mitomania – e por que todos toleram a mentira. Talvez este conteúdo te ajude a descobrir por que muita gente se sente menos à vontade quando é feita uma crítica sincera ao corte de cabelo do que quando é feito um elogio, digamos, mentiroso ao “capacete” que nem seria usado nos anos 1980. A equipe da RG deseja uma boa leitura a você. Ah, as matérias prenderão a sua atenção do início ao fim. Isso é uma grande verdade. 



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FOTOS: BANCO DE IMAGENS

Por Elís Lucas

Por que mentimos?! As pernas curtas sempre são alcançadas

No dia 1º de abril, todo mundo fica com uma pulguinha atrás da orelha com qualquer notícia ou convite que alguém faça. Isso porque, nessa data, é comemorado o Dia da Mentira e todos aproveitam para sacanear geral. Mas, alguém já parou para pensar porque temos uma data específica para mentir à vontade? A tradição parece existir desde o período romano e, segundo Elias Feitosa, professor de história do Cursinho da Poli, há duas hipóteses para o surgimento da data. A primeira está ligada à reformulação que Júlio César fez ao calendário romano que, no ano 45 a. C. estabelecia que o início do ano coincidia com o equinócio de Primavera, entre 20 e 21 de março. Porém, no

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período medieval, não havia uma uniformidade na marcação do tempo, pois mesmo sendo o calendário estabelecido, essa informação não era seguida por todos. Desse modo, muitas aldeias e paróquias celebravam o ano novo na festa da Anunciação, em 25 de março, e outros só comemoravam a entrada do novo ano em 1º de abril. “Outras fontes históricas que explicam a origem das brincadeiras do Dia da Mentira ou Dia dos Tolos, no fim do século XVI, parecem relacionar a data com a adoção do calendário gregoriano na Europa, instituído pelo papa Gregório XIII em 1582. “Ele marcava o começo do ano em 1º de janeiro. No início, a mudança gerou

confusão”, afirma Elias, já que no calendário antigo, o ano começava em 1º de abril. O que tudo indica é que alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo e começaram a ser ridicularizados por isso, com presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. De acordo com o professor Elias, a tradição chegou ao Brasil por meio da colonização portuguesa. “A data também era celebrada em Portugal e foi ganhando pouco a pouco o gosto popular, através do costume de contar histórias ou notícias falsas, buscando enganar as pessoas e fazendo com que elas passassem a informação adiante”, explica ele. Aí, já viu, né?! 



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Mentiras mais contadas pelos britânicos: •Não bebi muito; •Está tudo bem; •O celular não tinha sinal; •Não foi tão caro; •Estou chegando; •Estou preso no trânsito; •Não, seu bumbum não fica grande nessa roupa; •Desculpe, não ouvi você ligar; •Você emagreceu; •É o presente que eu sempre quis.

Desde pequenininho “A mentira faz parte do dia a dia das pessoas. Os motivos pelos quais elas mentem variam conforme a idade”, afirma a psicóloga Lúcia Costa, que atende no Complexo Hospitalar Padre Bento. “Até os três anos, a criança ainda não tem estruturada a fantasia. A partir dessa idade e com o aumento do vocabulário, ela começa a brincar com as ideias, mesclando realidade e fantasia de modo por vezes indistinto”, explica Lúcia. A psicóloga afirma que, nessa fase, algumas crianças arrumam os amigos imaginários, que podem “acompanhá-las” até os 7 anos. Porém, com melhora na habilidade de abstração e noção de certo e errado, a mentira já tem um caráter de intencionalidade. “Não se pode esquecer que a mentira é um comportamento que pode ser aprendido, ou seja, caso a mentira seja habitual na rotina da criança, ela vai entender que tal conduta é normal e aceita”, diz a psicóloga. O ideal é que os pais façam a distinção entre realidade e mentira e expliquem sobre as consequências. “Já na adolescência, a mentira aparece como um jeito de se vangloriar e 18

ser aceito pelos demais, uma vez que a competição nessa fase é muito comum”, destaca Lúcia. Na vida adulta, não é muito diferente. A mentira não nos larga. E, segundo a psicóloga, ela pode surgir em decorrência de várias possibilidades. “As pessoas mentem por temer represálias, por conta da verdade entendida como insuficiente. Mentem para minimizar a gravidade das ações. E, em outras situações, até por dificuldade de lidar com as emoções ou por questões que envolvem insegurança, baixa autoestima ou dificuldade para lidar com a culpa”, explica a psicóloga. Em 2010, uma pesquisa encomendada pelo Museu da Ciência de Londres revelou que os homens mentem mais, mas são as mulheres que sabem mentir melhor. O estudo analisou depoimentos de três mil britânicos e ainda concluiu que, além dos homens terem maior propensão a dizer mentiras, eles também são os que menos se sentem culpados em mentir. Vejamos as mentiras mais contadas por ambos os sexos. Será que somos muito diferentes?! 

Mentiras mais contadas pelas britânicas: •Está tudo bem; •Não sei onde está, eu não mexi; •Não foi tão caro; •Eu não bebi muito; •Estou com dor de cabeça; •Estava na liquidação; •Estou chegando; •Já tenho essa roupa há um tempão; •Não, eu não joguei fora; •É o presente que eu sempre quis. Fonte: BBC Brasil



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O preço da mentira Já dizia o velho ditado: “mentira tem perna curta”. Isso porque ela não vai muito longe. Uma hora ou outra ela acaba vindo à tona e, com ela, as consequências. “A pessoa que mente começa a ser percebida como pouco confiável, insegura e colocada de lado pelo círculo social”, afirma Lúcia. E não é só isso. De acordo com o artigo 342 do Código Penal Brasileiro, “fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial ou administrativo, inquérito policial ou em juízo arbitral” é crime. A pena é de um a três anos, mais multa. E “pode aumentar de um sexto a um terço, se o crime for praticado mediante suborno ou for cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte da administração pública direta ou indireta”. No entanto, o fato deixa de ser punível caso a pessoa confesse a verdade antes da sentença no processo. Então, fica a dica. Nem sempre uma mentira não faz mal a ninguém. Afinal, uma mentira é sempre uma mentira que, por sinal, dificilmente pode ser sustentada. “Esse é um dos motivos de acabar ‘confessando’ a inverdade, não conseguir sustentar a versão inicial. Outro motivo são os desdobramentos a curto e a médio prazo, que acabam causando desgaste emocional para si e para os demais envolvidos”, finaliza a psicóloga Lúcia. 

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Por que Mentimos - Os Fundamentos Biológicos e Psicológicos da Mentira Nesse livro, o filósofo e psicólogo evolutivo, David Smith elucida o papel essencial que a mentira desempenha na evolução humana e demonstra que nossas mentes foram moldadas pela necessidade de enganar. O autor mostra que, ao examinarmos as histórias que contamos e as mentiras que inventamos, podemos aprender muito sobre a nossa mente. Revela-se então, de maneira surpreendente, que a nossa capacidade de enganar aos outros, e a nós mesmos, encontra-se na base de nossa condição humana. Livraria Saraiva (site) R$ 49,90

Esposa de Mentirinha Um cirurgião plástico de caso com uma professora bem mais jovem pede a sua leal assistente que finja ser a esposa de quem ele está se divorciando para encobrir uma mentirinha casual. Após mais mentiras, que saem pela culatra, os filhos da sua assistente também acabam envolvidos e todo o grupo parte para um fim de semana no Havaí, que mudará as vidas de todos eles. Livraria Saraiva (site) R$ 19,90



capa Por Amauri Eugênio Jr.

Pegue na mentira Durante uma conversa qualquer, que de acordo com o tema pode ser informal ou das mais sérias, quem nunca ficou com a sensação de que a pessoa com quem se fala está contando uma mentira mais insana do que um roteiro de novela escrito por Glória Perez ou um livro de Gabriel García Márquez? Mesmo assim, por mais difícil que fosse acreditar na

história contada e por mais evidentes que fossem os sinais de mentira, não era possível dizer com todas as letras que se tratava de uma daquelas dignas de ser contada por um pescador. Isso vale para o marido que disse ter ficado até mais tarde no escritório, mas na realidade estava em algum bar com os amigos; para o funcionário que disse ter fi-

cado preso em um engarrafamento, mas na verdade perdeu a hora; e assim por diante. Então, o que fazer para descobrir se a pessoa está mentindo ou se, por mais inacreditável que seja a história contada por ela, ela está sendo sincera? Confira algumas dicas para ajudar a pegar os mentirosos de plantão “no pulo”.

FOTOS: BANCO DE IMAGENS

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Ligue os pontos Uma das maneiras mais eficazes para descobrir se a pessoa está contando uma história tão verdadeira quanto uma nota de três reais é analisar o contexto da história e, assim, perceber se houve algum desvio no padrão comportamental da pessoa. Se ela fala no dia a dia de modo acelerado, mas por algum motivo começou a relatar um fato com tom de voz mais pausado, ou se ela movimenta demais as mãos ao falar, mas ficou quase estática ao explicar-se para alguém sobre algo que lhe foi perguntado, podem ser sinais de que ela está mentindo. Isso não quer dizer que a pessoa que converse olhando para baixo esteja inventando uma história. Mas, se no dia a dia essa mesma pessoa tiver o costume de falar olhando diretamente nos olhos, a cabeça baixa pode, sim, significar mentira. Essa mudança de postura acontece porque, ao elaborar uma história que não aconteceu, o cérebro emite sinais ao corpo para que a fala e os gestos sejam mais controlados e, assim, para tentar convencer a pessoa a acreditar no que é dito. O desvio de padrão é um indicativo de que a pessoa pode ter mentido. “Quem não deve não teme e age naturalmente. Quando se está criando alguma história, a pessoa precisa de momentos para pensar nos detalhes”, explica o especialista em crimes digitais e perito em detectar mentiras Wanderson Castilho.

Espaço invadido, golpe acusado Quem nunca ouviu aquela velha história de que uma pessoa pode sentir-se incomodada se alguém invadir o seu espaço? Todo mundo, em algum momento da vida, sentiu-se pouco ou nada à vontade com algum desconhecido que acabou se aproximando mais do que o bom senso recomendaria. E o mesmo princípio vale para o mentiroso. “Quanto mais a pessoa se aproxima, mais o cérebro começa a se preocupar com o espaço social. A mentira precisa de tempo e de programação para ser criada e quanto mais próximo o ouvinte ficar de quem está contando a história, fica mais difícil para ela concentrar-se para criá-la”, destaca Wanderson.

Confundindo para esclarecer Por melhor que a pessoa seja na “arte” da mentira, em algum momento ela cairá em contradição. Para tanto, a melhor maneira para encontrar indícios de que ela esteja inventando uma história é tirá-la da zona de conforto. Pode-se dizer sem medo que nenhuma mentira é digna de ser interpretada como verdade se não houver elementos de sinceridade na história e, por mais fantasiosa que seja a versão contada por alguém, há um ou outro trecho que realmente aconteceu. Uma maneira interessante de descobrir se a pessoa está tentando levar a outra “no bico” é pedir para ela contar a mesma história, mas com a ordem dos fatos alterada – de trás para frente, por exemplo. O que explica essa prática é que, uma vez inventada uma história, o enredo só é considerado em um sentido cronológico e, por mais que a pessoa tente pensar em outras ordens, em algum momento o cérebro confundirá as informações inventadas. Enquanto isso, caso a pessoa tenha vivido para valer uma situação, ela se lembrará de todos os detalhes e poderá narrá-los sem problema algum, mesmo que a ordem da descrição seja invertida. Outra possibilidade para desmascarar a pessoa sem que ela perceba é conversar sobre um assunto neutro para descobrir como a dita-cuja se comporta quando não está mentindo. Daí, feita a observação de como a pessoa age em situações corriqueiras, é só tirar a prova dos nove quando ela falar sobre o fato em questão e encontrar sinais de que ela de fato está mentindo. “A maneira mais eficaz para descobrir se uma mentira foi contada é o conjunto de fatos. Não há uma única técnica para descobrir, como observar os movimentos dos olhos, mãos e pés”, completa Wanderson Castilho. 

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Anatomia da mentira O corpo também “fala” e dá sinais de quando uma mentira é contada. Veja quais são as dicas dadas pelo organismo que podem ajudar a descobri-la:

Cabeça: desviar o olhar, lamber os lábios, passar as mãos na região da boca, nariz e nuca; Membros superiores: esconder as mãos;

Costas: levantar um dos ombros, como se a pessoa estivesse tensa.

Afastar o corpo enquanto a pergunta é feita.

Mentira na TV A série Lie to Me tem como ponto de partida uma série de investigações criminais nas quais o comportamento de uma pessoa pode dar sinais de que ela está mentindo. Na trama, Dr. Lightman (Tim Roth) coordena equipe que tem como ponto forte identificar gestos que podem indicar que uma pessoa não esteja sendo, digamos, sincera. Quem quiser pode conferir a série no canal Investigation Discovery (52 na NET, 61 na Vivo TV, 34 na Sky, 55 na Claro TV e 96 na GVT) em dois horários: às 11h e às 21h. 

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FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO E DIVULGAÇÃO

Por Tamiris Monteiro

Qual a diferença?

A mentira existe desde os primórdios da humanidade e, segundo a psicóloga Rosania de Menezes Freire, pode ser definida como a intenção de enganar o outro. Porém, cada um procura estabelecer para si as mentiras e verdades de acordo com o próprio julgamento, prioridade e conveniência - condições que caracterizam os graus da mentira e ajudam a classificar indivíduos normais de indivíduos com distúrbios. No entanto, o que muitas pessoas questionam é se mentir e omitir significam a mesma coisa. Afinal, em determinados casos, ambas podem ter resultados catastróficos. 26

Ao longo da vida é comum que o ser humano aprenda que existem mentiras benéficas usadas para proteger algo ou alguém e, talvez, seja nesse ponto que a mentira é confundida com a omissão. No entanto, os atos são distintos e não podem misturar-se. “O homem é um ser social e a mentira é um tipo de relação social. Porém, o que buscamos ao mentir? A mentira não é simplesmente um erro ou um equívoco, mas sim uma forma intencional de conduzir a relação com o outro. Ela confere certo poder ao seu autor, uma vez que não deixa alternativa para aquele que a recebe. Já o ato de omitir é a tentativa de esconder

fatos ou coisas que aconteceram”, explica a psicóloga. Por exemplo, existem duas amigas, a X e a Y. A X namora e a Y descobriu que o namorado está traindo a amiga. Em uma conversa, a X pergunta para Y se ela sabe se o namorado a está traindo, então, a Y pode mentir dizendo que não sabe de nada ou omitir alegando que prefere não falar sobre o assunto. Mas, é previsível que a história não acabe bem de qualquer forma, pois a amiga que namora pode sentir-se traída e até alegar que a Y mentiu. Por isso, como dito no início, apesar de serem ações diferentes, isso não garante que uma tenha peso menor que a 



capa outra diante da sociedade, pois para muitos a omissão é só uma variação da mentira. Apesar da confusão, o que muitas pessoas fazem é omitir para justificar uma mentira. “Isso acontece porque

o mentiroso se sente menos culpado quando está simplesmente omitindo um fato”, explica. Sendo assim, em alguns casos - ou na maioria deles -, a melhor alternativa é a verdade, pois de mentira em mentira ou de omissão

em omissão corre-se o risco de haver uma distorção tão grande do campo da realidade que, quando for preciso corrigir essas ações, talvez seja tarde demais. Uma vez que a confiança dificilmente voltaria a ser estabelecida.

Para assistir

No cinema, a mentira e a omissão são temas que aparecem com frequência em muitas histórias. Seja na pele de um presidente omitindo determinada informação para salvar seu país ou um camarada mulherengo mentindo sobre suas puladas de cerca para preservar o casamento. Não importa como aparecem, mas se pararmos para analisar, perceberemos que mentir e omitir faz parte do convívio social. Aqui, algumas dicas de filmes que retratam o assunto.

O mentiroso A comédia conta a história do advogado Fletcher Reede, interpretado por Jim Carrey. Com uma carreira de sucesso, Reede é um mentiroso compulsivo que mente em seu trabalho e vive dando desculpas ao filho Max para justificar sua ausência. No entanto, as coisas mudam a partir do momento em que Max pede em seu aniversário que seu pai não minta por 24 horas. O pedido é atendido e o advogado não consegue mais mentir, tornando sua relação com as pessoas um verdadeiro caos.

Prenda-me se for capaz O longa é uma comédia dramática baseada na vida do falsificador Frank Abagnale Jr., que antes dos 19 anos já acumulava milhões de dólares enganando as pessoas. Com apenas 18 anos, o personagem dizia ser médico, advogado e co-piloto de uma grande companhia área. Com as mentiras, o jovem ganha notoriedade social a ponto do próprio FBI pedir ajuda a ele para encontrar outros falsificadores. Mestre na arte do disfarce, o rapaz deu golpes milionário que fez com que ele se tornasse o ladrão de bancos mais bem sucedido da história dos Estados Unidos.

Adeus, Lenin! O filme alemão é inspirado na queda do Muro de Berlin, um dos momentos mais marcantes da história europeia. Em 1989, pouco antes da queda do muro, a personagem Kerner passa mal, entra em coma e fica desacordada. Depois de mais de uma ano nesse estado, ela acorda. Mas, sua cidade, Berlim Oriental, já foi sensivelmente modificada. Seu filho Alexander, temendo que as mudanças afetem a saúde da mãe, decide esconder-lhe os acontecimentos. Para isso, ele cria até vídeos da época em que o muro ainda estava de pé para que a mãe assista TV e não desconfie de nada. 28



capa Por Vivian Barbosa

Mentir é

Você já reparou quantas vezes por dia conta alguma mentira? Pode ser que pense: “eu mentindo todos os dias? Imagina.” Mas, sim, todos nós mentimos diariamente. Essas são as chamadas mentiras sociais. A mentira não faz parte da natureza humana. Contar uma mentira é um ato que se aprende ao longo da vida. Mas, é muito difícil ser verdadeiro ou conviver com a sinceridade o tempo todo. “Comumente acontece de uma 30

pessoa contar uma mentirinha para se proteger, obter vantagem e até para agradar o outro. Se em alguns casos a mentira garantir que a pessoa alcance seu objetivo, ela pode criar o hábito de mentir sempre”, explica a psicóloga clínica Vanessa Guarido. A mentira social é aquela usada para manter a harmonia dos relacionamentos, contada no cotidiano, em situações bem simples. Muitos a consideram como inocente, pois é

destinada a não expor uma opinião que magoe o outro e assim, manter os vínculos. A psicóloga diz que é comum contar mentiras sociais no ambiente de trabalho e familiar, na vizinhança, com amigos e companheiros. Isso porque, muitas vezes, as pessoas preferem inventar uma desculpa ou maquiar a verdade para evitar desgaste. Um exemplo clássico é quando a namorada pergunta ao namorado se ele acha que ela está gorda e ele, mes-


FOTOS: BANCO DE IMAGENS

mo concordando, prefere dizer que não, já que sabe que ela ficaria magoada com a sinceridade. Apesar de ser um comportamento visto pela maioria como negativo, mentir requer um processo complexo, como explica a especialista: “a mentira faz parte da vida em sociedade. Não seria possível viver sem ela, mas é totalmente possível diminuir o hábito de mentir, possibilitando desenvolver maior capacidade de

lidar com os acontecimentos e relacionamentos de uma forma mais assertiva e honesta, que além de ajudar a contar menos mentiras, faz bem para a saúde, já que cada vez que mentimos, mudamos o equilíbrio do nosso corpo: a glândula suprarrenal secreta hormônios, o coração acelera e a pressão sanguínea sobe. A frequência desse estímulo de ‘alerta’ pode sobrecarregar o organismo e desencadear sinais de estresse”.

É importante ressaltar que nem sempre as pessoas conseguem diferenciar uma mentirinha “inocente” de uma mentira que pode causar consequências. Mas, Vanessa diz que se a pessoa conviver com quem contou a mentira por algum tempo, certamente poderá perceber a inverdade em determinados momentos. Pois, por mais que a mentira pareça inocente, ela nunca se mantém por muito tempo.  31


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Mentir vicia? Muita gente acha que mentirinhas bobas não acarretam nenhum risco para quem conta ou recebe. Mas, inventar histórias, desculpas ou até mesmo situações ilusórias pode ser mesmo perigoso. Muitas vezes, quem o faz com frequência perde a noção de quando está falando a verdade ou não, porque acredita na própria mentira. A psicóloga diz que existe a chance de um mentiroso apresentar problemas psíquicos ou um transtorno de personalidade. “A pessoa passa a acreditar na história que criou e deixa a realidade de lado, concentrando-se nas inverdades que conta.”

Quantas mentiras contamos por dia? Uma pesquisa encomendada pelo Museu de Ciência, em Londres, indicou que, em um dia, os homens mentem cerca de três vezes, o que equivale a 1.092 mentiras por ano. Enquanto as mulheres mentem em média duas vezes ao dia, ou 728 vezes por ano. Ainda segunda a pesquisa, segundo depoimentos dos britânicos entrevistados, a mãe é a que escuta mais mentiras, principalmente dos homens.

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Existe vida sem mentira? O que faz das mentiras sociais cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas é o fato de a maioria delas não saber ser sincera sem ser grosseira. “Muitos preferem manter a inverdade a ofender com sinceridade extrema. Porém, isso não significa que é certo mentir deliberadamente”, detalha a psicóloga. Existem outras maneiras de manter as relações sem precisar mentir frequentemente. “A melhor maneira de construir uma relação é com a verdade.” É como diz o ditado: é melhor magoar com a verdade do que iludir com a mentira. Vanessa diz que para ser verdadeiro sem precisar ferir alguém é preciso criar intimidade, conhecer o outro. “Praticar a inteligência emocional com o próximo, emitir respostas assertivas, sem precisar prejudicar, é possível, sim. Relacionamentos sinceros aumentam o grau de comunicação entre as pessoas.” É bom sempre lembrar-se de que hoje é você que precisa dizer uma verdade, seja através de crítica ou um suposto julgamento, mas amanhã você pode ouvir as mesmas coisas. Por isso, imaginar-se no lugar do outro, medir palavras e tentar amenizar qualquer tipo de chateação é a melhor forma de manter as relações livres de mentiras. 



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Por Daniela Villa-Flor

Mitomania: a retórica da mentira Pseudologia fantástica, mentira patológica ou mitomania, são termos utilizados por psiquiatras para definir o comportamento de quem é habitualmente um mentiroso compulsivo. O mitômano, diferente do mentiroso, cria suas histórias verossímeis e muito bem construídas, com o objetivo de suprir alguma lacuna ou necessidade interior.

Normalmente, as mentiras de quem sofre o distúrbio estão relacionadas a assuntos específicos, porém podem ser ampliadas e atingir outros assuntos, em casos considerados mais graves. É considerada uma doença grave, necessitando que o seu portador obtenha grande atenção por parte dos amigos e familiares. “O mitômano passa a contar histórias que não são totalmente improváveis e muitas vezes têm algum elemento de verdade”, completa o doutor Tiago Tomazzoni, psiquiatra e psicoterapeuta.

Síndrome de Pinóquio

O discurso do mitômano é muito diferente daquele do mentiroso ou do fraudador, que tem finalidades práticas. Para estes, o objetivo não é a mentira, sendo ela apenas um meio para outros fins. Para os mentirosos compulsivos, a mentira é uma forma de consolo por algum motivo criado em sua mente.

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“Se a mulher, por exemplo, sofre alguma violência do marido, pode desenvolver um quadro depressivo e, a partir disso, começa a contar histórias para as amigas, de como o seu relacionamento é maravilhoso”, esclarece Tiago Tomazzoni. Apesar de o mitômano saber que o que ele diz não é verdade, ele sabe que isso deve ser verdadeiro para que lhe garanta um equilíbrio interior suficiente. Em determinado momento, a pessoa prefere acreditar em sua realidade mais que na realidade objetiva exterior. “É uma necessidade de se sentir bem”, completa Tiago. A mitomania pode, também, apresentar a síndrome de falsas memórias, em que o doente realmente acredita que os eventos fictícios tenham ocorrido, independentemente de serem eventos fantasiosos. O doente pode acreditar, por exemplo, que tenha cometido atos sobre-humanos. 



capa Fora de controle Em casos extremos, quem mente faz de tudo para parecer que tem alguma doença. E não é que ele queira folgar na sexta ou tente aposentadoria por invalidez. Seu objetivo é exatamente ser tratado como doente, o que já pode ser indício de síndrome de Munchausen, que é um transtorno factício ou dramático.

É tudo verdade As características do comportamento pseudológico fantástico consistem em histórias contadas que não são totalmente improváveis e muitas vezes têm algum elemento de verdade. Elas não são uma ma-

nifestação de delírio ou algum tipo de psicose mais intensa: durante o confronto, o contador pode admitir que elas sejam inverídicas, mesmo que a contragosto.

Primeiro diagnóstico da doença Em 1891, o alemão Anton Delbruck fez o diagnóstico depois de acompanhar o comportamento de uma mulher que, em alguns momentos dizia ser uma princesa romena, e em outros uma pobre estudante de medicina. Denominou como pseudologia fantástica a patologia em que o hábito de

mentir extrapola os limites socialmente aceitos. “Hoje, a psiquiatria não reconhece mais a mentira como um transtorno em si. Porém, combinada com outros sintomas, a mitomania ajuda a diagnosticar uma série de distúrbios”, explica o psiquiatra Tiago Tomazzoni, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria.

Tratamento Não se sabe ao certo porque a mitomania se manifesta. A cura do indivíduo reside muitas vezes na criação de um quadro de cuidados que associa tratamento combinado: terapia e medicamento.

Mentira da História Ao longo da história, em diferentes contextos, algumas mentiras foram tomadas como verdade. A mais conhecida é a envolvente história da mitômana Ana Anderson, que disse ter sido a princesa Anastácia Romanova. Segunda a história, a mais jovem da família real é a única sobrevivente da matança, que terminou com sua família por iniciativa do povo que viveu a Revolução Russa depois da chegada dos bolcheviques. Ana Anderson tinha porte físico parecido com o da princesa e extenso conhecimento da família real. Por isso, a história foi tida como verdade. No entanto, quando faleceu, comprovou-se, por provas de DNA, que se tratava de uma impostora. Os testes mostraram que Ana era, na verdade, Franziska Schanzkoska, uma operária polaca, que havia desaparecido na mesma época em que tinha anunciado ser Anastácia. 

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perfil Por Amauri Eugênio Jr.

Com suor, com afeto O local onde são tomadas todas as decisões sobre os rumos da Vanda Calçados, em uma casa na vila Galvão, faz qualquer um que entra ali sentir-se como se estivesse no conforto do lar. Não por acaso, esse clima intimista e acolhedor tem muito da personalidade de Vanda Batista da Silva Ferreira, que, é claro, dá nome à loja à qual emprestou também a sua essência. “Querem suco?” Foi com esta frase que Vanda, após dar algumas orientações à funcionária e falar com a filha, se dirigiu à equipe de reportagem da RG, momentos antes da entrevista. Pode parecer que se trata de algo que não acrescenta nada a esta matéria, mas por tratar-se de um perfil, o motivo para citar a pergunta tem um argumento forte: ela deu sinais sobre a personalidade de Vanda, que foram ficando mais fortes conforme a entrevista era feita. Ao mesmo tempo em que tomava decisões e atitudes com agilidade e dinamismo, a atenção com as pessoas ao redor era regra básica de convivência. 38

Não poderia ser diferente no caso de quem, antes de ter fundado uma loja que passaria a ter outras três unidades - uma delas de calçados infantis-, deu aulas de biologia na rede pública para alunos dos ensinos fundamental (ciclo I) e médio. O estilo professoral e materno anda lado a lado com a parte empreendedora, isso quando não a supera. Tanto que esse lado mãe-patroa rendeu situações ao mesmo tempo curiosas e estranhas, como o caso de um funcionário que, ao receber um conselho sobre seu estilo de vida, disse a ela que “não era mãe dele”. “Estou em

uma fase na qual estou tentando separar a Vanda mãe da Vanda empresária”, confidencia. Outra coisa a ser levada em conta é a dedicação, que por sinal foi muito importante para o crescimento da Vanda empresária. “O começo da loja foi bem difícil. Não havia crédito e ninguém acreditava [que daria certo]”, conta, com nostalgia e um quê de desapontamento quanto à pouca confiança que recebeu à época. Pouca, é verdade, mas que foi fundamental. A família, sempre ela, abraçou a causa e serviu como elemento primordial para seguir em frente. 


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Olhar diferenciado para a cidade

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JOGO RÁPIDO

Apesar de ser carioca de nascimento, Vanda adotou Guarulhos como cidade do coração. Não é para menos, pois ela veio para cá ainda na infância e nunca mais saiu da cidade. Sua entonação ao falar sobre o município evidencia isso, um misto de carinho e tristeza em relação ao modo como ela é tratada. “Guarulhos é uma cidade muito próspera e que tem muito para dar, mas precisa ser melhor administrada”, lamenta. O olhar perdido ao falar sobre alguns aspectos do município volta a ganhar brilho quando o assunto é um hobby recente: a fotografia, surgida graças à matrícula em um curso na arte de ver o mundo com outros olhos, que foi uma cortesia da filha. Basta dizer que, quando o assunto é clicar e retratar momentos alegres, seja em festas, viagens e passeios, ela não desgruda da câmera e, se não tomar cuidado, periga ficar o tempo todo atrás das lentes. Esse estilo de ver – e fotografar – a vida de modo alegre não é à toa, pois ela se considera uma pessoa feliz. “Escrevemos as nossas histórias. Basta fazer o que gosta, encontrar algo novo e curtir”, finaliza, ao filosofar sobre a vida. 

Filmes: ET e O sexto sentido; Livro: O maior psicólogo que já existiu, Mark Baker; Atriz: Glória Pires; Viagem: Natal (RN); Lema de vida: “Quem não vive para servir não serve para viver.”



FATORES QUE DETERMINAM O SUCESSO DE UM PROJETO DE SEGURANÇA. Muitas empresas tentam tirar o perigo de casa. A Haganá Segurança não deixa entrar. Esta é a tática adotada pelo Grupo Haganá, que há 16 anos oferece proteção sob medida a residências, condomínios residenciais e corporativos, indústrias e instituições educacionais. Conheça os 5 fatores determinantes que empresa oferece para o sucesso de seus projetos: Profissionais qualificados Além de um processo rigoroso para o recrutamento dos profissionais, que ficam em constante processo de aprimoramento, a Haganá oferece treinamentos para a equipe de portaria dos condomínios clientes. Adoção às normas e procedimentos Entrada e saída são as situações mais frequentes no dia a dia de um condomínio. Por isso, a adoção de normas, procedimentos e ferramentas

que facilitem a identificação dos moradores e visitantes são elementos fundamentais para garantir a segurança do empreendimento. Projetos sob medida “A base de um projeto de segurança bem sucedido é a guarita blindada”, afirma Chen Gilad, diretor executivo do Grupo Haganá. É isso que emprensa aplica ao desenvolver um planejamento estratégico para cada cliente, o qual após estudar as instalações do condomínio, sugere as adequações necessárias, como blindagem da guarita, troca de portões, entre outras necessidades.

Equipamentos Os mais avançados aparelhos são estrategicamente posicionados para registrar toda a movimentação dentro e fora do condomínio. Uma central própria de monitoramento acompanha tudo e garante ação em casos de ameaça. Clientes bem preparados É fundamental que os condôminos estejam alinhados com os procedimentos de segurança dos profissionais Haganá e saibam a conduta a ser seguida em casos suspeitos e até mesmo em ocorrências detectadas.


REGIÃO DO ABC l CAMPINAS l GUARULHOS l SANTOS l JUNDIAÍ l ALPHAVILLE l GRANJA VIANA


tecnologia

ILUSTRAÇÃO: RICARDO LIMA

Por Elís Lucas

Pastas?! Só se for no computador Para quem já não aguenta mais tantas pastas e caixas de arquivos mortos, a digitalização de documentos pode ser uma boa opção. O processo chegou ao Brasil em meados dos anos 1980, pelo extinto Cenadem (Centro Nacional de Desenvolvimento do Gerenciamento da Informação), que realizava seminários, cursos e congressos sobre o assunto. “A digitalização de documentos é o processo de conversão de documentos físicos em digitais e é apenas parte de um processo maior, que tem por principal objetivo gerenciar o ciclo de vida de informações de negócios, desde sua criação até o arquivamento, controlando inclusive a temporalidade dessas informações”, afirma Rogério Lucatelli, CMO (Chief Marketing Officer) da empresa de soluções para impressões RP Prime. “A esse processo maior damos o nome de GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) e do inglês, ECM (Enterprise Content Management)”, completa.

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Documentos de todos os departamentos podem ser convertidos digitalmente, como contratos, pastas de funcionários, prontuários médicos e processos jurídicos. Mas, você talvez esteja se perguntando quais os benefícios dessa conversão. Rogério afirma que uma das grandes vantagens do uso dessa tecnologia é poder perceber seu valor logo nos primeiros dias de sua implantação, principalmente por tratar de informações de negócios que não são estruturadas, ou seja, não estão sendo geridas por nenhum outro sistema. “Para facilitar a compreensão, podemos pensar na quantidade de documentos que as empresas recebem todos os dias, desde faturas e contratos com clientes e fornecedores até fichas de atendimentos técnicos ou funcionários de campo”, diz Lucatelli. Os principais benefícios são: aumento na produtividade, já que o acesso às informações do negócio são muito mais rápidas; redução nos custos com impressões e cópias, já que é possível automa-

tizar tarefas, pois o documento estará estruturado em um banco de dados; controle de temporalidade de documentos, para aqueles que, por questões legais, precisam ainda continuar existindo em papel, como prontuários médicos; e preservação do patrimônio cultural da empresa. Segundo Lucatelli, mais de 40% das informações de negócios de cada empresa estão na cabeça de seus funcionários. Parece um número alto e improvável, mas há indicadores (AIIM - The Global Community of Information Professionals) que o apoiam nesta afirmação. “Há rotinas específicas, conversas com clientes e fornecedores, mensagens e muitas outras informações que fazem parte do dia a dia dos funcionários e acabam não sendo compartilhadas com a empresa, principalmente por falta de tecnologias que apoiem a preservação de toda essa cultura. O GED/ECM é uma das ferramentas, entre outras, que temos utilizado para trazer esses dados para as verdadeiras donas dessas


informações, que são as empresas”, diz Lucatelli. Entre outros benefícios da conversão dos documentos, pode-se destacar a preservação e melhor organização do arquivo físico, economia de espaço, segurança da informação e um grande ganho ambiental. “Toda vez que uma empresa consegue reduzir 10 mil folhas de seu volume de papel, uma árvore permanece na natureza. Em Guarulhos, poderíamos ter mais 50 ou 100 ‘Bosques Maia’ por ano”, compara Rogério. Qualquer pessoa pode fazer a conversão digital. Para isso, é necessário um scanner de documentos ou mesmo um multifuncional. Mas, como isso é apenas parte do processo, também é necessário estruturar as informações através dos sistemas de GED/ECM para garantir todos os benefícios comentados anteriormente. “Em relação à autencidade desses documentos, podemos dar validade legal através da Certifica-

ção Digital e Assinaturas Eletrônicas” afirma Lucatelli. No ano passado, entrou em vigor a lei que garante a validade jurídica dos documentos digitalizados e distribuídos pelos meios eletrônicos, a Lei nº 12.682, de 9.7.2012. “O documento dever ser assinado com certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP – Brasil) e é onde entra a nossa solução para Certificação Digital e Assinatura Eletrônica”, afirma Rogério, que tem percebido desde então uma crescente demanda no desenvolvimento de novos projetos. “Já há uma sensibilização maior por parte dos empresários e gestores de TI para aumentar sua eficiência na comunicação com seus clientes e usuários para a garantir competitividade e custos sob controle. Sem sombra de dúvidas, o GED/ECM é um caminho excelente para isso, já que o papel não combina tanto com o mundo digital em que vivemos”, finaliza o CMO.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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data Por Tamiris Monteiro

Dia dos namorados gastronômico A data mais romântica do calendário, o Dia dos Namorados, está chegando. E isso é motivo de comemoração para os casais apaixonados. Mas, apesar das inúmeras opções de presentes, algumas pessoas ainda têm dúvida na hora de escolher um mimo que agrade o outro. Se você

está nessa situação, que tal convidar a companheira ou o companheiro para degustar um almoço ou jantar em clima de romance? Afinal, com tantos pontos gastronômicos bacanas espalhados pela cidade, opções não faltam. Porém, para não perder a viagem e evitar o estresse, vale che-

gar mais cedo do que o normal ou reservar uma mesa no local escolhido, pois ninguém quer perder um minuto deste dia em filas de espera. Separamos algumas sugestões de lugares que podem fazer do Dia dos Namorados uma data ainda mais gostosa. Confira!

Botticelli Vinhos & Wine Bar De atmosfera intimista, o charme da casa fica por conta da decoração do ambiente que tem toque rústico, com paredes de tijolos à mostra e mesas de madeira. Quem for ao local poderá escolher pratos à la carte ou prato executivo no horário do almoço. Além disso, a casa oferece uma farta carta de vinhos, com cerca de 480 rótulos. Avenida Doutor Timóteo Penteado, 3.776, vila Galvão. Tel.: (11) 2452-6351. Funciona de segunda a sábado, das 10h às 20h30. O restaurante, que serve almoço e jantar, abre das 11h30 às 15h e das 19h às 23h (de terça a sábado, porém, às segundas o jantar não é servido, apenas almoço).

RAFAEL ALMEIDA

Empório Cantareira Quem gosta dos ares e delícias gastronômicas do Mercado Municipal de São Paulo, o famoso Mercadão, provavelmente irá gostar do clima tradicionalista que o Empório Cantareira oferece. O local tem pratos típicos brasileiros como baião de dois e escondidinho. Além disso, o prato de destaque é o bacalhau e a casa tem carta de vinhos. Outro diferencial é que o ambiente fica climatizado nos dias de Inverno. Avenida Salgado Filho, 1.798, Jardim Santa Mena. Tel.: (11) 2408-5236. Serve refeições de segunda a quinta, das 9h às 0h; sexta e sábado, das 9h às 2h; e domingo, das 9 às 18h.

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Hamburgueria & Bar Vira-Latas O local é ideal para casais que gostam do universo pet. Decorado com quadros de figuras caninas, o nome dos lanches servidos pela casa levam o nome dos cães da família dos proprietários. Além dos lanches que são o carro-chefe, o restaurante tem em seu cardápio cervejas importadas, fondue e bebidas como chocolate quente. Outro detalhe relevante é que a hamburgueria, preocupa-se em ter opções vegetarianas para seus clientes. Avenida Dr. Timóteo Penteado, 904, vila Hulda. Tel.: (11) 2382-7032. Funciona de terça a quinta, das 16h às 23h, sextas e sábados, das 16h à 0h, domingos, das 16h às 22h.

Luma Art Café com Arte O ambiente com conceito europeu mistura arte e gastronomia. Quem passa pelo local pode comprar uma peça artesanal e ainda apreciar os cafés especiais como os trufados ou gelados. O lugar também tem no cardápio delícias como soda italiana, cervejas especiais, carta de vinhos e tábua de queijos. Avenida Papa João XXIII, 95, Parque Renato Maia. Tel.: (11) 2440-5839. Funciona de segunda a quarta, das 10h às 20h; e de quinta e sexta, das 10h às 22h. Aos sábados e domingos não abre.

Ta-Ma Sushi Os apaixonados por comida oriental podem apreciar e conhecer o novo espaço do restaurante Ta-Ma Sushi. De cara nova, a decoração traz traços da cultura japonesa, mas também tem um toque clean. O amplo salão tem capacidade para abrigar cerca de 250 clientes por período. No cardápio, festival de sushi e sashimi todos os dias. No almoço, self-service por quilo, inclusive, de segunda a sexta, o restaurante serve também comida brasileira e massas. Rua Brás Cubas, 135, Jardim Maia. Tel.: (11) 2475-1204. Funciona de segunda a sexta, das 11h às 14h30; sábado, das 11h30 às 15h30; terças, quartas, quintas, sextas e sábados das 19h às 23h. Não abre aos domingos. RAFAEL ALMEIDA

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crítica Por Simone Carleto

COMPARTILHAR Num programa de televisão ouvi, por acaso, um idealizador de programa gastronômico em que jovens são capacitados para o mercado de trabalho no setor dizer que, atualmente, o importante não é guardar suas receitas – literalmente no que diz respeito às comidas e simbolicamente no sentido de modos de fazer diferentes coisas –, mas compartilhá-las. Enquanto isso, trocava ideias com Denize, pessoa de sabedoria impressionante e que pode ensinar sem mesmo dizer uma palavra. Sua atitude diz muito sobre como se deve levar uma vida e lembrava do que ocorreu na peça de teatro Precipício: um trabalho esperimental que, entre contrastes de claro e escuro, silêncio e inquietude, busca relação muito próxima à plateia, pequena, disposta em figura geométrica em torno dos atores, com o objetivo de dizer da melhor forma possível o texto de Natacha Pastore. O diretor Luiz Henrique Diaz costuma dizer que é como se o público estivesse lendo o texto, algo extremamente simples. Um texto e uma lâmpada para enxergar as palavras e letras. Quantas vezes, ao lermos um texto, tantas imagens são criadas, imaginadas e percebidas? Assim também surgem as sombras ou aquelas 50

impressões tão nossas da realidade, fantasia ou de sonhos. Ali não é diferente. Na leitura, por algumas vezes é necessário voltar e reler. Caso você tenha deixado a leitura inacabada, quando a retoma, provavelmente precisará fazê-lo do início porque tantas coisas já aconteceram e você não será mais a mesma pessoa, como naquela metáfora que fala a respeito do ato de voltar ao mesmo rio. Nem você é o mesmo, tampouco o rio. Assim, dizer o texto para cada público e para cada pessoa, é diferente. Os sons que circundam o ambiente variam muito. A temperatura, clima inteiro, respiração das pessoas e suas reações, mesmo diminutas no ambiente íntimo, são percebidas pelos atores em cena. Então, o espetáculo vai se tecendo, se fazendo com a plateia e, mesmo não sendo interativo no sentido mais comum do termo, tenta captar e provocar algum incômodo, reflexão, sensações e experiência(s). Essa coisa toda de compartilhar fica banalizada algumas vezes nas redes, como disse Eric Lenate um dia desses, e acaba funcionando como uma lixeira. Mas, também pego coisas úteis em algumas postagens e até compartilho. Alguns cursos de graduação incluem

atividades extracurriculares em sua programação e incentivam estudantes a prestigiar arte e cultura. Que bom! E é bem legal pensar também que produzir arte, refletir a respeito e conhecer os contextos culturais é tão rico e importante quanto ter uma aula expositiva. Ou mais: depende de uma série de coisas. A pessoa precisa, em alguns casos, levar um comprovante, como um ingresso, carimbado e assinado, e um relatório. Normalmente, é o que pedem. Numa das sessões em que tentávamos fazer a coisa acontecer mais uma vez, o som do lápis no papel da mão da moça que escrevia em ritmo desenfreado roubou a cena, desconcentrou – não a todos –, fazendo re-pensar se cabia mesmo qualquer reação ou ação. Há algumas regras para ver alguns trabalhos, assim como certo ou errado não há. Penso que há propostas que podemos discutir e verificar se a execução é coerente com a ideia que se tem. Isso é para não vender gato por lebre. Cada vez me convenço mais de que para ser percebido é importante perceber. Retomo Clarice para refletir a respeito da (des) necessidade do relatório: “Mergulhe no que você não conhece como mergulhei. Não se preocupe em entender: viver ultrapassa qualquer entendimento”. 



Por Daniela Villa-Flor

FOTOS: DIVULGAÇÃO

ESPAÇO

MAXI

moda

A bolsa é um acessório indispensável, pois é dentro dela que colocamos nossas coisinhas para podermos sair por aí. A questão é que, até pouco tempo, tínhamos a opção das clutches, para eventos extremamente formais, e as bolsas comuns, que englobavam todos os eventos fora do ambiente glamuroso. Mas, para a alegria das mulheres moderninhas, surgiu a maxiclutch, um tipo bem maior e durinho. Uma versão totalmente repaginada da bolsa que conhecemos, com o charme da bolsa de mão.

TRIVIAL NAS RUAS VAI COM TUDO Não tem jeito! Na bolsa da mulher tem que caber tudo e mais um pouco, ainda mais no dia a dia. Além do toque descolado em qualquer composição, a maxiclutch deixa a produção elegante sem pesar. Maiores, coloridas, monocromáticas, estampadas ou com texturas diferentes, a bolsa carteira é a nova it-bag. Virou acessório coringa para looks casuais e clássicos, seja de dia ou de noite.

A FEBRE Esse modelinho foi desfilado nas mãos e nos braços das personagens da TV que são referências da moda, como a queridinha Carrie Bradshaw, de série Sex and the City, e da Blair Wardolf, de Gossip Girl. 

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moda

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Você faz parte do grupo de “bons profissionais” ou dos “bons funcionários”? Por Yasushi Arita

O perfil do profissional do século 21 mudou e tem estabelecido conceitos diferenciados sobre a condição de um colaborador Você já imaginou que, na atual concepção de negócios e modelo de empresas, um bom profissional pode não ser o modelo de um bom funcionário e vice-versa? Esses dois conceitos têm qualificações e parâmetros diferenciados no mundo corporativo atual e a nova realidade no universo das empresas tem pontuado importantes diferenças entre eles. Esse aspecto é muito importante! Saber quais são as principais forças que influenciarão o futuro do trabalho tornou-se necessidade singular para as pessoas que desejam manter sua carreira e negócios em níveis de ascensão. A tecnologia e a mobilidade têm gerado constantes mudanças no mundo e nas atribuições necessárias para corresponder às necessidades de um negócio ou de uma empresa e, com isso, o perfil do profissional, que até poucos anos imperava como conceito absoluto, tem perdido espaço para uma nova concepção de profissionalismo. Um panorama bem próximo pode ser observado no quadro de colaboradores na minha empresa, na qual preciso de posturas diferentes (de profissionais e de funcionários), com habilidades específicas, nos diversos departamentos. Da equipe administrativa, por exemplo, os requisitos mais importantes para o bom andamento do negócio envolvem aspectos do bom funcionário: pontualidade, horário rígido para atendimento ao público, assiduidade, técnicas de bom atendimento pessoal e/ou por telefone, familiaridade com preenchimento de relatórios, entre outras tarefas importantes, dependem de formalidades e uma boa engrenagem. Já para as áreas comercial, marketing, comunicação e tecnologia, eu preciso de bons profissionais e, diferente 56

do grupo anterior, tempo, espaço e responsabilidades têm outras dimensões. As contribuições, informações e decisões podem ser tomadas em momentos e locais distintos e a produção independe de técnicas específicas, e sim visão e conhecimento amplo do negócio. Trocando em miúdos, da minha recepcionista exijo que ela seja uma boa funcionária e que se enquadre no perfil mais conservador de um funcionário dentro de uma empresa, enquanto da minha equipe de vendas e comunicação (que se enquadra no perfil de “inteligência móvel”), eu preciso que se enquadrem no aspecto de bom profissional. Esse segundo modelo de colaborador integra um processo dinâmico, com oportunidades diferentes e que direcionarão as novas formas de trabalho. Apesar desse novo panorama, é importante enfatizar que tanto para o bom profissional quanto para o bom funcionário, o acúmulo de conhecimentos e as especializações no trabalho atualmente não têm tanta importância quanto à formação plural e polivalente, com habilidades, talentos e competências diferenciadas aplicadas de acordo com as necessidades e atribuições a serem exercidas. Sendo assim, os colaboradores, de forma geral, devem ter claro que ante a necessidade de se manter em patamar competitivo e acompanhar a velocidade das mudanças, as empresas precisam de gente com conhecimentos de alto nível e atualizados. Cada vez mais, as organizações têm valorizado tanto os bons profissionais quanto bons funcionários que estão sempre aprendendo e criando condições para que todos possam aprender. O interesse maior dos empregadores está na gestão do conhecimento e, quanto mais difundido esse conhecimento, melhor! 



compras

O amor está no ar

Camisa – R$ 94,90 MBoutique Rua Luiz Faccini, 97, Centro Tel.: (11) 2441-0035

O Dia dos Namorados está próximo e, para os apaixonamos comemorarem a data, nada melhor do que surpreender a pessoa amada com um belo presente. Por isso, a RG deste mês separou alguns mimos para inspirar os casais. Confira!

Calça jeans TNG R$ 119,90 www.dafiti.com.br

Maleta para guardar sapatos – R$ 280 Coisa de Menina Rua Santo Antônio, 204, Centro T-Shirt – R$ 90 Tel.: 11 2229-0630 l.: 11 22 Coisa de Menina Rua Santo Antônio, 204, Centro Tel.: 11 2229-063

Noite para dois – R$ 49,90 Point Motel Rod. Presidente Dutra, km 222

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FOTOS: DIVULGAÇÃO, MÁRCIO MONTEIRO E RAFAEL ALMEIDA

Por Tamiris Monteiro


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Chocolates Brasil Cacau R$ 34,40 Rua Capitão Gabriel, 390, Centro Saia – R$ 86 Kheki Store Alameda Yayá, 17, Gopoúva Tel.: (11) 2358-6452

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Porta-retrato Imaginarium R$ 69,90 www.imaginarium.com.br

Tênis Mizuno Wave Lightning - R$ 349,90 www.loja.mizunobr.com.br 59


moda

UpXOver

Item que nunca sai de moda durante o Inverno, o casaco tem lugar garantido dentro do guarda-roupa. Seja como blazer, trench ou sobretudo, ele sobrevive às novidades e aparece repaginado a cada estação.

A peça é a melhor opção para enfrentar as baixas temperaturas. Mas, além de aquecer, os casacos são tão democráticos que possibilitam a composição de diversos looks, sem haver a necessidade de tantas outras

roupas para acompanhá-los. A RG, com a ajuda da consultora de imagem pessoal Mayra Freire, destaca alguns modelos que serão sucesso nesta temporada e outros que, desta vez, ficaram fora das tendências. 

ESTAMPA A maioria das pessoas que acompanha moda, provavelmente, já se acostumou com as estampas de animal prints. Então, nada mais normal do que elas aparecerem nos casacos também. E não para por aí. Outras estampas colorem os casacos e surgem como opções. “Arabescos e estamparias seguem a tendência barroca que vem forte neste Inverno. Os florais também fazem parte dessa estação, só que em cores mais sérias do que as usadas na Primavera/Verão. Já o xadrez, é um clássico e sempre um bom investimento”, fala a consultora.

CASACO CASULO O casaco que deve continuar dentro do guarda-roupa é o casaco conhecido como casulo. “Uma forte tendência desse Inverno são os cortes mais retos e estruturados, mesmo nos tecidos mais molinhos, e é aí que o casulo acabou não acompanhando a evolução. Por isso, deixe-o guardadinho. Quem sabe ele não se renova na Primavera? Moda também é transformação”, aconselha.

FOFINHOS Os casacos matelassados são conhecidos por sua essência mais informal e esportiva. Porém, continuam em alta. Repaginado, o matelassê virou jaqueta, sobretudo e até blazer estruturado. “Podemos encontrar versões mais modernas em couro de várias cores. Uma dica: por ser acolchoado, o matelassê dá volume e deve ser usado com peças mais retas e sequinhas”, explica.

COLEGIAL O modelo de casaco Varsity Jacket foi criada em 1965 para os atletas de Harvard, mas não se limitou apenas ao meio acadêmico. Descontraído, o casaco popularizou-se entre os jovens e ganhou as ruas. “O conceito colegial soube traduzir bem os ideais de uma geração e aparece novamente com suas cores, listras e emblemas em uma linguagem mais urbana. Se antes o Varsity Jacket era vista apenas na companhia da calça jeans e camiseta branca, agora também passa a compor looks mais arrumadinhos”, comenta. 60

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Por Tamiris Monteiro



moda

PELE NATURAL Nem por necessidade, nem por beleza. Hoje, não existe mais desculpa para a utilização de roupas com pele natural. “Se você gosta de peles, use as sintéticas, que hoje apresentam uma qualidade altíssima e muito mais opções de modelos e cores. Lembre-se que seu visual mostra quem você é”, comenta.

ESTILO MILITAR Pala traseira, ombros com dragonas e abotoamento duplo são características militares que estão em grande parte dos casacos de 2013. “Dentro da proposta, o trenchcoat ocupa o posto de referência como um casaco elegante, prático e muito fácil de usar. E, para fugir um pouquinho do convencional, versões metalizadas são supermodernas e perfeitas para cair na noite. Se a intenção não for ousar tanto, vale investir em cores como mostarda, bordô e azul”, pontua.

EXCESSO Já que o Brasil não tem um Inverno rigoroso, não é preciso investir em casacos pesados nem em muitos modelos diferentes já que, provavelmente, não serão usados. “Invista o suficiente para passar pelos dias mais frios sem parecer que está usando todo o seu guarda-roupa de uma vez. Além de passar uma imagem de desleixo, é extremamente desconfortável”, afirma. Para não passar aperto, a dica é comprar modelos mais clássicos que não saem de moda como o trenchcoat, a jaqueta de couro sintético e a parka. Quanto às cores, prefira as neutras como bege, cinza e preto.

BASIQUÉRRIMO Ele não tem lapela nem gola. Às vezes, não tem nem botões ou zíper, mas tem muito estilo. O casaco minimalista apareceu nas passarelas de Gloria Coelho, Têca, Forum e outras marcas trazendo a sofisticação das linhas retas e cortes secos. “A discrição das formas e fechamentos deixa que toda a atenção se volte para o caimento perfeito. Sem dar muito pano para manga, o modelo é perfeito para o nosso Inverno brasileiro que costuma não ser tão rigoroso”, analisa.

Mayra Freire mayrafreire_br@hotmail.com Tel.: 9-8326-1996 www.mayrafreireconsultoria.com

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decoração Por Vivian Barbosa Fotos: Divulgação

Relógio de talheres R$ 139 www.designnmaniaa.com.br/

Decore a cozinha com

criatividade Quem pensa que decorar um ambiente depende apenas de móveis e cores nas paredes está enganado. Ainda mais se este lugar for a cozinha, que permite uma decoração bem criativa. Isso porque esse é um ambiente que permite abusar de cores mais fortes, principalmente nos detalhes. A arquiteta Rebeca Souza explica como deixar a cozinha mais divertida, sem cometer exageros. “Cadeiras diferentes, com estofados coloridos e cores fortes são sempre boas escolhas.” Copos e pratos que combinem com a rotina da família, mas que harmonizem com o estilo do ambiente em cores e desenhos também são essenciais. “Um relógio divertido é legal, cortina ou persiana e vasos 64

com temperos, que são funcionais e podem agregar na decoração, complementam os detalhes”, sugere. Alguns itens podem ser usados de forma inovadora e só isso já incrementa o visual do ambiente. “Deixar taças de modelos diferentes e potes de temperos expostos é um bom começo.” Outra dica bacana é usar garrafas de vidro como vasos, decorando com plantas ou ainda escolher um tapete divertido que combine com os motivos da cozinha. As cores e temas da decoração podem variar muito com o gosto de cada um. Mas, tons de vermelho e laranja combinam bem com a cozinha, pois são cores que atiçam a fome e aguçam o paladar. “Se essas forem as cores es-

colhidas, use-as em detalhes, como em copos, vasos, talheres, toalhas, detalhes nas cortinas e até panelas.” Para as paredes, a sugestão é a pastilha, que é muito usada em cozinhas. “Nem que seja para fazer um detalhe na parede, na pia ou até destacar uma parede das outras, a pastilha é uma boa pedida. Quem quer mudar sem fazer reformas pode optar por adesivos que imitam papel de parede e deixam o local de cara nova”, completa. Para os mais descolados, objetos podem deixar o ambiente divertido. Muitas lojas de presentes criativos oferecem opções incríveis para deixar a cozinha mais descontraída. Separamos algumas dicas para inspirar você. 


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Rebeca Souza Arquiteta Tel.: 96022-6792 65


saúde

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Por Amauri Engênio Jr.

Santo remédio? Como descartar os remédios sem fazer mal à saúde e ao meio ambiente? Faça um exercício, aparentemente simples, em sua casa. Mais precisamente na caixa de remédios. Dentre os medicamentos encontrados – analgésicos, anti-inflamatórios, para controle da pressão arterial, entre outros –, quais são usados regularmente? E quais são os que não têm mais utilidade? Já está na hora de fazer uma faxina por lá, não é mesmo? Mas, após excluir os medicamentos que não têm mais utilidade, o que fazer com eles? Se a resposta foi descartá-lo com o lixo orgânico ou no esgoto – ou seja, por meio da descarga no vaso sanitário –, muita coisa deve ser revista. Isso pode até não ser levado em 66

conta de imediato, mas os remédios são compostos por elementos químicos sintéticos que causam impactos significativos no meio ambiente e ao corpo humano. Não acredita? Segundo o Sintox (Sistema de Informações Tóxico-Farmacológicas), a maior causa de intoxicação no País é por medicamentos. E, segundo o Nureg (Núcleo de Regulação e Boas Práticas Regulatórias), da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o consumo indevido de remédios descartados de modo inadequado pode desencadear reações adversas graves. Não por acaso, o consumo e o descarte de medicamentos virou um dos assuntos prioritários para a OMS

(Organização Mundial de Saúde), que vem organizando estudos e debates com vários países sobre a questão dos remédios. Por isso, além da indústria farmacêutica, todos têm responsabilidade nesse quesito e, claro, todos precisam fazer sua parte para minimizar os estragos causados pelos remédios na água e no solo. Consumir somente o que for necessário é um bom começo: “Culturalmente, há a tendência em adquirir quantidade maior de unidades do que é necessário. Isso gera sobra, que deverá ser descartada, e poderia ser evitada”, explica Maria Aparecida Nicoletti, professora do curso de farmácia da UnG (Universidade Guarulhos). 


Análises Clínicas - Ultrassonografia - Mamografia - Densitometria Óssea Citologia Oncótica - Colposcopia - Teste de Paternidade - Teste Ergométrico Acuidade Visual - Eletrocardiograma - Mapa - Ecocardiograma Eletroencefalograma - Anatomia Patológica - Entre outros...

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saúde Descarte os problemas Como foi explicado, não é indicado que o descarte de medicamentos seja feito no esgoto. Segundo o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010, uma série de elementos deve ser devolvida pelo consumidor ao fabricante após o consumo ou perda de utilidade, por meio de logística reversa, mas a lei não inclui de modo claro a indústria farmacêutica. Mesmo assim, há projetos de descarte consciente e coleta de medicamentos usados, dentre os quais podem ser citados o Projeto de Descarte de Medicamentos, que surgiu a partir de parceria da Eurofarma com a Rede Pão de Açúcar, que administra o Extra; e o Programa Descarte Consciente, desenvolvido pela BHS (Brasil Health Service), que conta com apoios de diversas drogarias e fabricantes.

Por água abaixo

Como armazenar?  Cada remédio tem particularidades na composição, logo, deve ser armazenado de modo diferente. Por isso, ler a bula é importante para saber como fazê-lo, qual o prazo de validade e, também, como não armazenar o medicamento;  Não é indicado guardar medicamentos na cozinha e no banheiro, pois a umidade relativa elevada e mudanças bruscas na temperatura potencializam a degradação acelerada do medicamento;  Apesar de ser comum, compartilhar medicamentos com outras pessoas, não importando se forem parentes, amigos, vizinhos ou desconhecidos, não é recomendado, por causa do risco de deterioração do remédio;  Acima de qualquer coisa, deve-se usar o medicamento de modo racional, ou seja, comprar somente quantidades que realmente serão utilizadas, para evitar possíveis sobras.

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Cada quilo de medicamento pode contaminar até 450 mil litros de água. Ou seja, trata-se de algo preocupante, ainda mais se for levado em conta que, dependendo do medicamento, da dose tomada ou do indivíduo, 40% a 90% da composição química são expelidos integralmente no meio ambiente após o consumo.

Onde descartar?

Por meio do Programa Descarte Consciente, as unidades da Droga Raia da vila São Judas Tadeu (avenida Doutor Timóteo Penteado, 2.860) e do Jardim Maria Helena (avenida Salgado Filho, 1.468) coletam medicamentos. As unidades de Guarulhos da Drogaria São Paulo também são pontos de coleta e de remédios – exceto antibióticos e antidepressivos. A relação das unidades da rede na cidade pode ser conferida em: http://goo.gl/Z0hts. 


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FOTOS: DIVULGAÇÃO PREFEITURA LOCAL

turismo Por Elís Lucas

Mairiporã Uma cidade para quem busca contato com a natureza Quem ouve falar em Mairiporã talvez não imagine que uma cidade tão próxima de Guarulhos (localizada a aproximadamente 49 km do município) possa proporcionar algo que valha realmente a pena conhecer. E, por que não passar até algumas noites por lá?! Para isso, indicamos bons hotéis. Mas, para quem quiser passar apenas um dia na cidade, também há dicas de bons restaurantes. Mairiporã é localizada na Serra da Cantareira, às margens da Rodovia Fernão Dias. Para chegar até lá, deve70

-se pegar a saída km 65 da Fernão Dias, logo após o pedágio, e seguir em direção à avenida Tab. Passarela. A cidade é uma evolução de Juqueri, que em 1889 tornou-se município por lei. Porém, em 1898, a inauguração de um hospital para doentes mentais com o mesmo nome da cidade, causava confusão na entrega de correspondências e deixava os juquerienses desconfortáveis. Então, por sugestão do jornalista e poeta Araújo Jorge, a cidade passou a se chamar Mairiporã, que em tupi-guarani significa Aldeia Pitoresca, sendo mairi

(cidade) e porã (bonita). Histórias à parte, “Mairipa” para os mais íntimos, é um lugar cheio de atrativos em meio à paisagem natural como montanhas, rios e cachoeiras. O clima predominantemente Tropical de altitude com nebulosidade nos altos da Serra da Cantareira e na vertente esquerda do Rio Juqueri tem temperatura média anual que oscila entre 20/21° C no fundo dos vales e 18/19° C na Serra da Cantareira e Morro do Juqueri. Vamos ao que interessa: pontos turísticos. 


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turismo

Barragem Sete Quedas

Unique Garden Hotel

7 Quedas / Rio Juqueri Paisagens exuberantes não faltam em Mairiporã. Localizada a 8 km do centro, com acesso pela Estrada do Rio Acima - margem esquerda, há a cachoeira Sete Quedas. Ela é de propriedade pública e a Sabesp é o órgão que a administra. A primeira barragem do Rio Juqueri, forma um espelho d’água favorável à pesca de barranco. Além da esteira de espuma, o entorno oferece belo visual de mata preservada. Próximo ao local destacam-se outros pontos de interesse como a Trilha da Ponte Amarela e os pesqueiros Vale de Santo Ari e do Japonês. Sete Quedas é bastante procurada por muitos excursionistas que chegam em carros de passeio e concentram-se na margem esquerda descampada, que serve de estacionamento. O fluxo maior ocorre nos fins de semana e feriados com Sol e calor. Nos dias úteis o lugar é mais frequentado por pescadores. A cabeceira do Rio Juqueri fica a 15 km do centro. Ele atravessa a área central de Mairiporã e tem uma extensão de 70 km. Nasce em Nazaré Paulista e deságua no rio Tietê em Santana de Parnaiba.

Ponte Amarela

O nome deriva da ponte metáli-

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Jardim Unique

ca pintada de amarelo, utilizada para travessia de pedestres e que serve de trampolim para nadadores. Localizada no início do lago formado pela barragem Sete Quedas, a 10 km do centro, a Ponte Amarela também tem acesso pela Estrada do Rio Acima - margem esquerda e a Sabesp responde por essa área pública. Durante a semana, o local é procurado por pescadores e aos sábados, domingos e feriados de Sol e calor, por banhistas. Da Estrada do Rio Acima - margem direita, sai a Estrada dos Remédios, ambas não pavimentadas. Logo no início há a entrada de uma trilha descendente e curta (cerca de 300 metros) que leva a uma pequena queda d’água, chamada Cachoeira da Ponte Amarela, com pequena piscina natural. Se a caminhada pela trilha é relativamente fácil, o mesmo não se pode dizer das pedras que circundam o curso d’água, limosas e escorregadias. O local é frequentado por banhistas e coletores de varas de bambu para pesca. Mas, sua capacidade de carga é restrita, impondo-se o controle de visitação.

Pedreira Mantiqueira

Para quem gosta de escalada, vai gostar da Pedreira. O local é bastante procurado por praticantes de escalada

Paragliders no Pico do Olho D’Água

esportiva - para “batismo” de alunos iniciantes e treinamento -, por oferecer a oportunidade de contato com rocha natural. Com 44 mil m², a Pedreira proporciona uma rara visão de paredões rochosos que descem verticalmente a um lago profundo, formado a partir do lençol freático e acúmulo de águas pluviais. Localizado no bairro Ecológico Sierra Madre, com acesso a partir da Alameda Dr. Alípio Leme e Avenida Ecológica do Pico Olho d’Água (cerca de 4 km do centro), no alto do Morro do Juqueri, visitantes podem desfrutar de vista panorâmica privilegiada, formada pelo centro urbano, canal e Prainha do Rio Juqueri, além da Represa Paiva Castro, relevo serrano e as cidades de Franco da Rocha e Francisco Morato. Com altitude superior a mil metros, o Pico é relativamente plano, com pedras grandes e quase que totalmente sem arborização. O lugar é propício para repouso e piqueniques. Um trecho do morro é utilizado por praticantes de paragliding com maior experiência, devido às dificuldades do salto. Além disso, trilhas que saem do local - Urubu, Sabão e Saracura - atraem esportistas de mountain bike (downhill) e trekking. 


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turismo Onde ficar O destaque fica para o Unique Garden Hotel & Spa, uma ótima pedida para quem quer ir até “Mairipa” relaxar. O estabelecimento dispõe de piscina coberta e ao ar livre, campo de golfe, academia, quadra de tênis e as vilas e os chalés são cercados por luxuosos jardins floridos. Também é possível fazer passeios a cavalo por lá. Unique Garden Hotel & Spa Estrada Laramara, 3500, Mairiporã. Tel.: 4486-8700/08 www.uniquegarden.com.br Confira outras opções da rede hoteleira de Mairiporã:

Onde comer

Bar do Pedrão Estrada da Roseira, Km 6, Mairiporã Cardápio variado. Tel.: 4485-3775/ 98949-7075. bardopedrao.com.br Cantina Girassole Rua Laura Barbosa do Nascimento, 44, Centro Cozinha italiana. Também trabalham com pratos executivos e à la carte. Tel.: 4604-3715. Dib Restaurante Avenida Cel. Sezefredo Fagundes, 25.100, Serra da Cantareira – divisa São Paulo com Mairiporã – Comida caipira. Tel.: 4484-4408/99. www.dibrestaurante.com.br

Refúgio Cheiro de Mato EcoResort Estrada Armando Barbosa de Almeida, 8.000, Mairiporã. Tel.: 4275-0244 / 0348. www.refugiocheirodemato.com.br Hotel Fazenda Santa Helena Estrada do Saboó, s/n, Mairiporã. Tel.: 4483-4654 www.hotelfazendasantahelena.com.b Hotel Piccolo Mondo Rodovia Fernão Dias, Km 54, Mairiporã. Tel.: 4486-1187/ 4977. hotelpiccolomondo.com.br Pousada Canto dos Pássaros Rodovia Fernão Dias, saída Km 57 – Estrada da Campininha, 555 – Terra Preta (Travessa da Avenida Dr. Sérgio Machado Brauner). Tel.: 4486-4706/ 4262. pousadacantodospassaros.com.br Pousada dos Cantaros Estrada Pedro Pereira da Silva, 142. Antiga 4 Cantos, Mairiporã. Tel.: 4485-3776. www.pousadadoscantaros.com.br

Quinta da Canta Alameda Belgica, 325, Serra da Cantareira, Mairiporã – Não há cardápio fixo, os pratos chegam à mesa em etapas que vão do couvert à sobremesa. É preciso fazer reserva. Tel.: 3331- 2882. www.quintadacanta.com.br O Pescador Estrada da Roseira, Km 8, Mairiporã – Pescada e frutos do mar. Tel.: 4485-2800 pescador.com.br

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Dados do IBGE

Aniversário da cidade: 27 de março Clima: subtropical Temperatura: média anual de 18ºC Cidades Limítrofes: Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Caieiras, Franco da Rocha, Francisco Morato, Guarulhos e Nazaré Paulista.


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Mundo das

Letras Romance

GUARU PEL

O outro lado da memória

Kairós

Novo Século Autor: Beatriz Cortes

Principium Editorial Autor: Marcelo Rossi

Luíza Bedim é uma jovem talentosa e sonhadora que sofre uma grande decepção amorosa. Por isso, passa a acreditar que nunca mais será feliz e vive em profunda solidão. Mas, algum tempo depois, ela conhece Arthur, um aluno novo que se torna o capitão do time de basquete da escola. A princípio, Luíza o ignora, mas depois percebe que ele é um homem capaz de fazer com que ela reflita sobre seu passado e acredite que pode ser feliz novamente.

Padre Marcelo Rossi parte da palavra grega kairós, que significa “momento certo”, para falar sobre o tempo de Deus na vida do homem. O autor selecionou passagens bíblicas com personagens como José do Egito, Jó e outros que passaram por situações de sofrimento e provação e esperaram pelo tempo de Deus. Após cada trecho bíblico citado, comentários do padre convidam o leitor a refletir sobre suas próprias angústias e a fortalecer a fé.

Dieta

Eu não consigo emagrecer

Infantojuvenil

Extraordinário

Best Seller Autor: Pierre Dukan

Intrinseca Autor: R. J. Palacio

Tendo conquistado uma legião de fãs por todo o mundo dentre os quais estão famosos como a cantora Beyoncé, a atriz Jennifer Lopez e a princesa Kate Middleton, o nutricionista Pierre Dukan apresenta neste livro sua revolucionária dieta. Excluindo as características mais rigorosas presentes em quase todos os métodos de emagrecimento, a dieta Dukan mostra quatro passos simples para a perda de peso, sem que seja preciso passar fome ou desconforto.

August é um garoto que tem uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por causa de sua condição, o menino não frequenta a escola, mas depois de algum tempo os pais decidem colocá-lo em uma instituição. Prestes a começar o quinto ano, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.

Ciência

Biografia

17 equações que mudaram o mundo

Casagrande e seus demônios

Zahar Autor: Ian Stewart

Companhia das Letras Autor: Walter Casagrande Júnior e Gilvan Ribeiro Em biografia ilustrada, o ex-jogador Casagrande faz revelações inéditas sobre o tempo em que jogava futebol. E, além da profissão ser um dos assuntos mais abrangentes da vida do escritor, no livro, ele também faz relatos sobre a difícil fase em que foi usuário de drogas. “Seus demônios”, termo usado no título, ilustra bem a reviravolta que Casagrande sofreu ao ir de ídolo esportivo a viciado em cocaína e heroína.

Este livro é um relato único da história do homem, contado através de 17 formulações matemáticas que vão desde o teorema de Pitágoras até a teoria do caos. O autor explora as conexões vitais entre a matemática e o progresso da humanidade e demonstra como as equações são parte integrante da vida desde a antiguidade, abrindo novas perspectivas de desenvolvimento.

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Religião


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mesa Por Daniela Villa-Flor FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO

Para socializar em Guarulhos: The Lord Black Irish Pub

Irish Breakfeast

A nova casa da cidade é a primeira totalmente inspirada nos tradicionais bares irlandeses, mais conhecidos como pubs (public house). The Lord Black Irish Pub traz uma releitura intimista no estilo medieval, com ambiente escurecido, luminárias bem produzidas, sofás e mezanino. O toque especial se dá pelas fotografias de bandas de rock espalhadas pela parede e o balcão com vista para choperias das mais famosas marcas, com destaque para Guinness, cerveja tipo Irish stout, tradicional cerveja bem escura, carro-chefe da casa. “A proposta é única, trazemos o conceito de pub irlandês, ou seja, um bistrô destinado ao encontro das pessoas que querem beber uma boa cerveja e ouvir boa música”, explica Weliton Sanchez, fundador do The Lord Black.

Para os ouvidos

Apple pie 78

A musicalidade toma conta do lugar, com inspiração europeia, a proposta sonora é a tradicional, com carona no rock clássico. Às quartas-feiras há apresentações ao vivo de

blues, jazz e soul, e nos fins de semana a casa traz cover do melhor do rock’n roll.

Gastronomia A cozinha fica por conta do chef Paulo Dalsasso, que incorporou a tradição irlandesa aos pratos. Sendo assim, praticamente todos levam batatas ou são preparados à base delas, além disso, a essência da gastronomia é a carne, que é servida com ervas e temperos especiais, e a linguiça da casa é artesanal. O destaque fica por conta do hambúrguer de cordeiro, que leva cebola caramelizada, romã e gorgonzola. A Irlanda é famosa pelo café da manhã, por ser uma refeição grelhada com linguiças e bacon. A casa oferece a iguaria com pedaços inteiros, assim como no país de origem, e com um delicioso pão. “A gente prepara pratos com muita qualidade e na forma original por um preço acessível”, acrescenta Dalsasso. Serviço Avenida Tiradentes, 173, Centro 2408-8494 / 2229-6249 http://goo.gl/pdIQ1



Gastronomia Por Elis Lucas DIVULGAÇÃO

STRUDEL DE MAÇÃ Sobremesa de torta de maçã com sorvete e raspas de canela, enfeitada com fatias de maçã e folhas de hortelã. Wow Burger Avenida Paulo Faccini, 2.023, Jardim Maia Tel.: (11) 2408-0740

MÁRCIO MONTEIRO

PIZZA OVOMALTINE A pizza doce mais pedida da casa tem recheio de ganache de chocolate coberto com Ovomaltine. Super Pizza Pan Avenida Salgado Filho, 1.155, Jardim Maia Tel.: 2468-1428

MÁRCIO MONTEIRO

COMBINADO DE SUSHI E SASHIMI A casa oferece delivery de sushi e sashimi e demais delícias da culinária japonesa. Destaque para o combinado Mizuni com 30 peças (8 sashimis, 4 hossomakis, 4 naguiris, 4 uramakis, 2 joys, 8 hot rolls). Mizumi Restaurante Rua Francisco Conde, 674, vila Galvão Tel.: 4965-2345/4966-2345

MÁRCIO MONTEIRO

PIZZA NAPOLITANA Massa típica italiana, com queijo e rodelas de tomate. Funciona de domingo a quinta, das 11h30 à 0h45; sexta e sábado, das 11h30 às 2h. Estacionamento com manobrista e segurança. Choupana Rua Sílvio Barbosa, 21, Centro. Tel.: 2440-0545 / 2440-3430

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Casamento de Kátia e Caio Aconteceu em 4 de maio o casamento de Kátia Nishida Figueiredo, proprietária do espaço de beleza Vila Feliccità, e Caio Amenotep Costardi. A cerimônia celta, realizada no belíssimo espaço Quinta da Cantareira, do Buffet Mediterrâneo, emocionou os convidados. O pôr do Sol e o ambiente intimista e paradisíaco emolduraram o cenário perfeito para a união do casal. A originalidade esteve presente em vários detalhes, como o imenso balão com a foto do casal, o menu do jantar, a cabine de fotos instantâneas e a coreografia feita pelos noivos. A assessoria foi feita pela Kazando Assessoria. FOTOS: JOÃO MACHADO E RAFAEL ALMEIDA

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registrando Por Amauri Eugênio Jr.

Taiar tome posse em novo mandato na ACE

DIVULGAÇÃO

Maternidade da Dutra Vet Inspirada em berçários, foi aberta a ala de filhotes da Dutra Vet, acolhendo e acomodando filhotes de cães e gatos. Quem quiser ter um pet poderá adquiri-lo com garantia, procedência e assistência veterinária. A maternidade pet da Dutra Vet está localizada na avenida Aniello Pratici, 386, Jardim Santa Francisca. Informações: 23581012, 3422-0861, 98059-2111 e www. maternidadepet.loja2.com.br.

Aconteceu dia 15, na Casa do Empreendedor, a posse da nova diretoria da ACE (Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos), iniciando o segundo mandato do empresário Jorge Taiar. A solenidade contou com mais de cem convidados deu posse a 27 empresários em cargos de diretoria da entidade e em novas pastas, como as de Capacitação e Treinamentos, Empreendedor Individual, Eventos, Pesquisa, Segurança, Terceiro Setor, Promoção à Saúde e Tributário. O Conselho da Mulher Empreendedora passará a ser presidido pela empresária Maria Iris da Silva Martins. Sua antecessora, a dentista Regina Yabu Pavanelo, é agora vice-presidente de Serviços. Na véspera, a chapa de Oposição obteve liminar para ter acesso a todo o processo eleitoral que resultou na reeleição de Jorge Taiar em chapa única. Não se sabe se a medida judicial terá desdobramentos.

Certificação da União Organização Contábil Aconteceu em 2 de maio evento organizado pelo Sescon-SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis), no Credicard Hall, para premiações de empresas contábeis do Estado de São Paulo. Durante a solenidade, a União Organização Contábil, situada em Guarulhos, recebeu a terceira certificação do PQEC (Programa de Qualidade de Empresas Contábeis), concedida a empresas que se tornaram notáveis no mercado.

MÁRCIO MONTEIRO

Alexandre Bolonha, dono da União Contábil DIVULGAÇÃO

Academia homenageia Ranali e a Banda Lira A Academia Guarulhense de Letras promoveu, em 13 de maio, na Biblioteca Monteiro Lobato, evento em homenagem ao historiador e acadêmico João Ranali, que estaria completando seu centenário no dia da solenidade. A cerimônia contou com apresentação da Banda Lira de Guarulhos, regida pelo maestro Américo Testai. A Corporação Musical, que completou 105 anos de vida no dia 15 de maio, foi agraciada com a Medalha do Mérito Cultural João Ranali, entregue com um certificado por Jônia Ranali e José Edmundo Ranali, filhos do homenageado. Na oportunidade, a família apresentou ao público o bebê João Costa Ranali, bisneto do historiador. 84

José Edmundo e Jônia, filhos de João Ranali


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registrando DIVULGAÇÃO

Homenagem à Futura Tintas Em 23 de abril, a ONG Amigos do Bem homenageou a indústria Futura Tintas com o certificado de Empresa Amiga do Bem. O evento reuniu empresários e colaboradores, que auxiliam mais de 9.600 famílias no sertão do Nordeste. A empresa homenageada é parceira da organização ao realizar projetos de caráter educacional e social nos estados de Alagoas, Pernambuco e Ceará. As famílias atendidas pelas ONGs Amigos do Bem (cerca de 60 mil pessoas) tiveram suas vidas transformadas por programas na área de educação, geração de renda, atendimento médico, distribuição de medicamentos, construção de moradias e cisternas.

Integrantes do Lions Clube

21ª Festa do Galeto Foi realizada pelo Lions Clube Guarulhos a 21ª edição da Festa do Galeto. O evento contou com presenças de aproximadamente 350 pessoas, dentre as quais o presidente da entidade, Luiz Carlos Paiva. A renda arrecadada com as refeições comercializadas foi revertida a obras assistenciais mantidas pelo Lions, como o Banco de Cadeiras de Rodas e o Banco de Enxovais. DIVULGAÇÃO

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registrando MARCIO MONTEIRO

Agende e Faculdade Progresso selam parceria Em 9 de maio, a Agência de Desenvolvimento e Inovação de Guarulhos (Agende) firmou parceria com a Faculdade Progresso para troca de experiências, uso das instalações da escola por microempresários da Incubadora Guarulhos, que terão descontos para estudar. Alunos da Progresso poderão incubar projetos que vierem a desenvolver. O evento teve a presença dos mantenedores da Faculdade, Marcela Morandeira e Roberto Morandeira; do presidente da Agende, Aarão Ruben de Oliveira; e de dirigentes das duas instituições. Marcela fez um relato da trajetória da família na educação e Aarão destacou o foco da entidade na conquista do Parque Tecnológico, que será um marco para o desenvolvimento da cidade e para a qualificação e trabalho dos jovens guarulhenses. Acima, a solenidade em que a parceria foi firmada. Abaixo, Aarão Ruben (esquerda), presidente da Agende; e Marcela Morandeira, mantenedora da Faculdade Progresso

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registrando

Inauguração da Kheki Store

DIVULGAÇÃO

Foi inaugurada recentemente a Kheki Store, loja que oferece às clientes peças da coleção Outono-Inverno, com estilos entre o casual e o clássico, e também modelos da moda plus size. A loja fica na alameda Yayá, 173, Gopoúva, e conta com estacionamento próprio. Informações: 2442-7439.

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Festa Caliente

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Aconteceu, no Hotel Slaviero, a festa Caliente, organizada com apoio das unidades de Guarulhos da CVC Viagens. O evento contou com apresentações de bandas que tocaram música latino-americana e animaram o público durante a noite toda.


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veículos Por Rodrigo Machado | Auto Press

Rugido de guerra

RODRIGO MACHADO/CARTA Z

Jaguar injeta doses generosas de esportividade no requintado sedã XFR

A Jaguar é uma marca com relação íntima com a velocidade. Lá em 1948 fez o XK120, o carro mais rápido do mundo em sua época. Muito tempo depois, em 1992, fez o icônico XJ220, um superesportivo que realmente impressionava pelo desempenho. Entretanto, tirando este último exemplo, a capacidade dos carros da Jaguar em acelerar com fúria servia quase como uma reserva de emergência. Era como se o aristocrata inglês estivesse atrasado para o chá das cinco ele poderia pisar fundo e chegar com tranquilidade no destino. Nada exagerado ou que comprometesse o conforto ou estilo. Mas a Jaguar mudou seu “modus operandi” recentemente. Viu a esportividade como algo que pudesse ser explorado para ganhar mais mercado. Daí surgiu em 1995 a linha R, uma espécie de preparadora oficial da marca. E se tem um carro atual na gama da fabricante que junte a atual “obsessão” com a velocidade com o inequívoco luxo e status de um Jaguar, é o XFR. Um sedã médio-grande que deixa muito esportivo para trás. A saída da Jaguar para transformar seu executivo sedã em um carro que pode encarar um autódromo passa por duas partes. A principal, é 92

claro, é o motor. Hoje já bem difundido na Jaguar Land Rover, o 5.0 V8 supercharged foi “inaugurado” em 2010 no próprio XFR. O propulsor é sobrealimentado e desenvolve 510 cv entre 6 mil e 6.500 rpm e 63,8 kgfm de torque entre 2.500 e 5.500 giros. Ele trabalha aliado a uma transmissão automática de oito marchas da alemã ZF. Os números são suficientes para levar o sedã de 1.875 kg de zero a 100 km/h em 4,9 segundos e à máxima de 250 km/h, limitada eletronicamente. O outro ponto essencial que separa o XFR dos outros XF é o controle dinâmico. Para melhorar o comportamento, a Jaguar usou um diferencial eletrônico no sedã. De acordo com a marca, um tradicional diferencial mecânico tiraria o refinado equilíbrio do carro. Um computador monitora o quanto de aderência cada roda traseira está recebendo. A partir disso, joga mais ou menos força para cada uma. Isso melhora tanto a capacidade em curvas quanto a aceleração em ambientes de baixa aderência. Ainda há o sistema adaptativo da suspensão. Outro item que estreou no XFR em 2010 e hoje já está

em outros carros da parceria Jaguar Land Rover, inclusive nos XF comuns. Nele, os amortecedores são preenchidos com um líquido magnético, que altera o grau de viscosidade quanto submetido a uma carga elétrica. A reação à carga, liberada eletronicamente, deixa o carro mais duro ou mais macio. Dessa forma, a engenharia da Jaguar nao precisa modificar tanto a suspensão original do XF e nem deixá-la rígida a ponto de comprometer o conforto. A linha XF, por sinal, tem sido o carro chefe da Jaguar desde que a empresa tomou o controle das operações da marca no Brasil das mãos do Grupo SHC, antigo importador da marca. Desde então, a média de carros vendidos por mês subiu de menos de 5 para 23 unidades mensais. Para aumentar ainda mais esse alcance, a Jaguar lançou uma nova versão de entrada do XF por R$ 224.900 , com motor 2.0 turbo de 240 cv – o mesmo que equipa o Range Rover Evoque e também o Fusion, da Ford, que é a fornecedora do propulsor. O XFR é bem mais exclusivo. Custa R$ 440 mil, mas tem equipamentos e disposição para justificar a etiqueta de preço.


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veículos Por Luiz Fernando Lovik | Auto Press

Sucessão francesa Aos poucos a Citroën vai mostrando mais detalhes de seu novo sedã médio. Antes, havia mostrado algumas imagens do modelo, mas sem a definição do nome ou outras informações técnicas. Agora, a marca francesa confirmou que o três volumes vai se chamar C4 Lounge e ainda deu as suas principais dimensões. Em relação ao C4 Pallas, carro que irá substituir, o Lounge é 15 cm menor. Porém, manteve o entre-eixos de 2,71 metros. Na prática, isso significa que a porção traseira ficou menor e o desenho mais harmônico. A motorização ainda não foi confirmada. Mas, não será surpresa a manutenção do 2.0 de 151 cv e a adição da variante 1.6 THP no topo da linha – exatamente os mesmos motores do Peugeot 408, com quem compartilha plataforma. Outra mudança esperada fica no câmbio automático, que deve passar a ter seis marchas contra o antigo de quatro velocidades. Enquanto espera a chegada do C4 Lounge no segundo semestre, a Citroën faz promoções do C4 Pallas. Hoje, o sedã é vendido com preços que variam entre R$ 49.990 e R$ 58 mil.

DIVULGAÇÃO

Expresso italiano A Via Italia, importadora oficial da Maserati no Brasil, iniciou as vendas da nova geração do Quattroporte. O esportivo sedã da marca italiana chega com apenas uma configuração de motor, um V8 3.8 biturbo de 530 cv e 66,3 kgfm de torque – 72,4 kgfm com o overbooster ligado. Aliado a um transmissão automática de oito velocidades, o conjunto leva o modelo aos 100 km/h em 4,7 segundos e supera os 300 km/h de velocidade máxima. O preço é tão extravagante quanto o desempenho. Para levar um Quattroporte para casa é preciso desembolsar nada menos que R$ 950 mil. O novo Quattroporte também aposta forte no conforto a bordo. Conta com revestimento interno em couro, tela central de 8,4 polegadas e duas traseiras de 10,2 polegadas, sistema de som feito pela Bowers & Wilkins com 15 alto-falantes e 1.280 watts de potência. Existem dois pacotes de acabamento, ambos com mesmo preço. O Executive traz pinças de freio vermelhas, teto de camurça e painel de madeira. O Sport traz rodas de alumínio de 21 polegadas, acabamento interno com detalhes de fibra de carbono e pedais esportivos.  94


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CURSOS SÓ PARA HOMENS (DURANTE 2013) “VAGAS LIMITADAS” Devido à complexidade e dificuldade de assimilação dos temas, os cursos terão um máximo de oito participantes por sala. As inscrições estarão abertas durante a próxima semana. Serão os seguintes temas:

TEMA 1 - Como encher as formas de gelo e a garrafa d’água da geladeira. (passo a passo, com apresentação de slides). TEMA 2 - O rolo de papel higiênico: será que nasce no porta-rolo? (mesa redonda). TEMA 3 - É possível urinar levantando a tampa e sem respingar no vaso? (práticas em grupo). TEMA 4 - Diferenças fundamentais entre o cesto de roupa suja e o chão. (desenhos e gráficos esclarecedores). TEMA 5 - A louça depois da refeição: levita sozinha e vai até a pia; o resto de comida no prato sai só com o poder do pensamento? (exemplos em vídeo).

TEMA 10 - Os verdadeiros homens também pedem orientações a estranhos quando se perdem. (depoimentos verídicos de comprovados machos e conferência).

TEMA 14 - Como pensar com a cabeça de cima. (apresentação de slides mostrando onde ficam os neurônios).

TEMA 11 - O homem no lugar de copiloto: é geneticamente possível não dar compulsivamente palpites durante as manobras de estacionamento! (palestra e meditação em grupo).

TEMA 15 - Como lutar contra a atrofia cerebral: recordar aniversários, outras datas importantes e telefonar quando se atrasa ou vai demorar além do previsto. (dinâmica em grupo).

TEMA 12 - Aprendendo a viver: diferenças básicas entre mãe e esposa. (aula virtual com prática presencial). TEMA 13 - Como ser acompanhantes em shoppings e supermercados sem protestar ou se arrastar em cima do carrinho. (exercícios de relaxamento, postura e autocontrole).

TEMA 6 - Perde-se a identidade se não tiver na mão o controle remoto da tv? (debate com um psicólogo). TEMA 7 - Fazer a mala: incompetência nata ou incapacidade mental progressiva? (iniciação lúdica). TEMA 8 - Como aprender a encontrar coisas, começando por procurar no lugar certo em vez de remexer a casa toda aos berros? (passo a passo e exercícios de memorização). TEMA 9 - Oferecer flores à namorada não é prejudicial à saúde. (gráficos e montagem audiovisual)

Encerramento do curso e entrega de diplomas aos sobreviventes. ________________________________________________ 96

TEMA 16 - Aula prática de como é o funcionamento de um cabide normal ou para ternos, e qual sua finalidade. Dobrar a roupa corretamente e colocar no cabide é possível? (vídeo será repetido diversas vezes a titulo de fixação).


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lista7 Por Elís Lucas

O que perdemos com a internet O Youpix (site sobre internet e mídias sociais) listou algumas das coisas que mudaram com o advento da internet em nossa vida. E, embora a comunicação tenha sido a mudança mais evidente, veja o que mais mudou ou acabou por causa dos www.

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Sonhos de adolescentes Quantos jovens viviam lindamente memórias dos tempos de colégio, até descobrir que aquela princesa, por quem era apaixonado, agora está feia, casada e cheia de filhos. Tudo porque ela é sua amiga no Facebook.

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Celebridades Que fique claro que estamos falando aqui de celebridades de verdade, daquelas que tem talento e são glamurosas. Por causa da internet, rolou uma banalização da fama e do conceito de celebridade, já que bombar um vídeo no Youtube tornou-se sinônimo de se tornar famoso.

Quantas e quantas horas perdiam-se em rodas de boteco discutindo coisas do tipo: “Quem era o melhor jogador, Zico ou Pelé”. Hoje em dia, qualquer um saca um smartphone, acessa o Google e acaba com a brincadeira, mostrando detalhes estatísticos e infográficos de quem é o melhor.

Ouvir um disco inteiro Sabe aquela sensação delícia de comprar um CD na loja, botar para tocar, deitar no chão do quarto, abrir o encarte e ir saboreando cada música e letra? Não, né?! A internet redefiniu a maneira de ouvirmos música, já que os artistas não lançam mais CDs inteiros, apenas singles.

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Expertise Com tanta informação disponível na rede, qualquer um pode ser especialista em qualquer coisa, é só dar um Google, decorar tudinho e sair espalhando conhecimento por aí, via Face principalmente.

Discussões de boteco

Escrita correta?

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A galera si soltow e paçou a escrever antix di pensar, pq na webzzz, u importantchy é si comunicar, neah gentchy???? Só que não.

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Viagens turísticas Acabou o mistério de conhecer uma cidade só colocando o pé nela. Antes de ir, qualquer um pode dar um Google e já listar 18 páginas de coisas legais que encontrou. Já checou o Google Maps, o Google Earth e até andou pelas ruas da cidade usando o Google Streer View.




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