Revista Guarulhos - Edição 78

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REVISTA GUARULHOS Ano XI - nº 78 Julho/2013 - R$ 13,90 Diretor Responsável: Valdir Carleto

mesa

A elegância do Boteco Boa Vista

empresa FOTO: RAFAEL ALMEIDA

A escolha do sócio ideal

eu quero

Produtos para deixar a cozinha mais estilosa

Pais e filhos: o que mudou? Os tempos são outros, mas os filhos ainda costumam ser reflexo dos pais

gente

passarela

por aí

Armando Colacioppo e Constância Alencar

Cachecóis para valorizar o look

Os encantos e o charme de Campos do Jordão


PORCENTAGENS DE SORRISOS NO MATER

94%

65%

PÚBLICAS

35%

PARTICULARES

dos alunos que completaram o ensino médio conquistaram um lugar na universidade

CURSOS DE ENGENHARIA

60%

79%

UNIVERSIDADES PÚBLICAS

MEDICINA

PÚBLICAS

15%

UNIVERSIDADES PARTICULARES

30%

23% OUTRAS

40%

10%

PARTICULARES

UNESP 16%

PRADO

DESIGN

UFSCAR

3809 - 2000

USP

7% 14%

UNIFESP

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UNIV.

UNICAMP


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índice

DIVULGAÇÃO

MÁRCIO MONTEIRO

12 capa Como as mudanças que

aconteceram no mundo refletem na relação entre pais e filhos?

8 entrevista

32 perfil

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Constância Alencar

36 Loading - O boom dos apps para envio de mensagens 40 Livros - Dicas para melhorar a vida financeira 48 Culturada - O que há de novo no mundo cult 50 Currículo - Nunca é tarde para entrar na universidade 54 Empresa - Como escolher o sócio nota dez? 58 Bem viver - Chás para o corpo funcionar melhor 62 Passarela - Valorize o look com cachecóis e afins 66 Meu canto - Abuse das estampas animais com elegância 74 Espelho meu - Perfumes para cada tipo de pessoa 84 Menu - Onde comer com estilo na cidade 86 Crítica - Heavy metal 82 mesa O gosto refi nado e tradicional 88 Por aqui - O que aconteceu na cidade do Boteco Boa Vista 94 Acelera - A nova cara do clássico Mercedes Classe E 98 Lista 7 - Novos nomes da cena musical paulistana

78 por aí

Os encantos da charmosa e elegante Campos do Jordão 4

70 eu quero

Produtos estilosos para dar cara mais descolada à cozinha

A capa da edição 76 continha o termo “obcessão”. A grafia correta da palavra é “obsessão”.

Capa desta edição: Luís Richard de Sila (pai) e Eduardo Guedes de Sila (filho).

MÁRCIO MONTEIRO

RAFAEL ALMEIDA

Armando Colacioppo


CUIDAR BEM PARA CUIDAR SEMPRE!

Afinal, o que faz um cirurgião plástico? Muitas vezes, os meus próprios pacientes têm dúvidas sobre as ciHoje em dia é comum dividir a cirurgia plástica em procedimentos rurgias que posso oferecer como cirurgião plástico. Pensam que, por estéticos e reconstrutores. Isso ocorre somente para fins didáticos, pois eu ter feito uma cirurgia no corpo, por exemplo uma lipoaspiração, não a especialidade é indivisível e, muitas vezes, o limiar entre essas duas posso realizar cirurgias na face. Não vejo nenhuma mulher tendo dúvivertentes é tênue. Mas, para fins didáticos e para finalmente responder à das quando procurar um ginecologista ou levar seu filho ao pediatra. pergunta do titulo deste texto, serão mencionadas as principais cirurgias Por que isso ocorre? estéticas e reconstrutoras realizadas pelo cirurgião plástico. Em destaA resposta a essa questão está no fato de a cirurgia plástica ser uma esque está o nome técnico do procedimento: pecialidade que não se restringe a nenhuma região anatômica específica, Cirurgias reconstrutoras: reconstrução de cicatrizes inestéticas, regênero ou faixa etária do paciente. Em outras palavras, pode atender construção de sequelas de queimaduras, correção de lábio leporia homens, mulheres, crianças, idosos e tratar da pele, ossos e no e fissura do palato, correção de deformidades do crâcartilagens. É uma especialidade baseada em princípios, nio, reconstrução após retirada de tumores em mama, como o de restaurar forma e função. face e membros. É verdade que alguns procedimentos estão forCirurgias estéticas: aumento da mama (incluEm outras palavras, temente associados à cirurgia plástica na mente são de prótese mamária), redução das mamas pode atender a homens, dos pacientes, como a lipoaspiração e a inclusão (mamoplastia redutora), correção de mamas de prótese de mama. Isso ocorre em grande caídas (mastopexia), abdominoplastia (dermulheres, crianças, parte devido à divulgação que a televisão e as molipectomia abdominal), lipoaspiração, idosos e tratar da pele, revistas fazem desses procedimentos. cirurgia do nariz (rinoplastia), correção Porém, para compreender toda a abrande orelha de abano (otoplastia), correção ossos e cartilagens. gência de atuação do cirurgião plástico, de flacidez das pálpebras (blefaroplastia), É uma especialidade deve-se dar alguns passos atrás e entender correção de flacidez facial ou lifting (ritidocomo surgiu a especialidade. plastia). baseada em princípios, A cirurgia plástica, como vista hoje, é uma Certamente, essa lista não tem a pretensão como o de restaurar especialidade médica relativamente nova. No de esgotar todas as cirurgias realizadas, mas soBrasil, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mente de exemplificar algumas. forma e função. foi fundada em 1948. Verificam-se relatos de rePortanto, a área de atuação do cirurgião plásconstrução nasal na Índia há centenas de anos e muitas tico é muito mais ampla do que somente as cirurgias outras reconstruções podem ser observadas na história da estéticas tão divulgada pela mídia. É uma especialidade medicina. No entanto, a cirurgia plástica começou a ser desenvolvimédica como outra qualquer e que, portanto, deve ser tratada da de fato nas grandes guerras da história contemporânea, notadamencom seriedade e respeito. te a partir da I Guerra Mundial. Novas armas desenvolvidas criaram novos ferimentos, mais extensos e complexos que desafiavam os cirurgiões Dr. Ricardo Eustáchio de Miranda da época. Assim, havia maior necessidade de reconstruir rostos deformaCRM-SP 113041 / RQE 33422 dos, feridas que não se fechavam e queimaduras das mais diversas. DesCirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica se modo, o berço da cirurgia plástica reside nas cirurgias reconstrutoras. R. Prof. Leopoldo Paperini, 96, Guarulhos – SP À medida que as técnicas cirúrgicas foram se desenvolvendo, cada vez Tel.: 2937-6000 mais cirurgias estéticas foram incorporadas à especialidade. www.remiranda.com.br

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editorial Por Fábio Carleto

Será que mudou tanto assim? O tempo que vivemos é, provavelmente, aquele em que mais os pais se preocupam em como educar seus filhos. Educar é uma tarefa das mais difíceis e parece que, quanto mais os anos passam, mais difícil vai ficando. Nunca houve tanta literatura disponível, sinal de que pais e mães vivem uma enorme busca pelo jeito certo de criar seus filhos. Mas, será que existe esse tal jeito certo? Há, por exemplo, posicionamentos conflitantes entre vários autores que tratam do tema. Cada família tem seus princípios e costumes, e é natural que os pequenos reflitam essa cultura. Mas, determinados pontos centrais da formação das crianças são universais e a não observância pode criar sérios problemas para a vida adulta. Filhos que crescem sem limites e não são “treinados” para lidar com as frustrações, tão naturais da vida, certamente terão dificuldades de relacionamento e, em última análise, para serem felizes e equilibrados. É natural que filhos, quando viram pais, copiem boa

expediente

espaço do leitor

Diretor responsável: Valdir Carleto (MTb 16674) Diretor Executivo: Fábio Carleto Editora Executiva: Vivian Barbosa (MTb 56794) Assistente de Edição: Amauri Eugênio Jr. Redação: Daniela Villa-Flor, Elís Lucas e Tamiris Monteiro Revisão: Simone Carleto Diagramação: Aline Fonseca, Ricardo Lima, Rogério A. Hanssen e Williane Rebouças Fotos: Márcio Monteiro e Rafael Almeida Comercial: Ana Guedes, Eliane Sant’Anna, Flávia Mesquita, Laila Inhudes, Maria José Gonzaga, Patrícia Matos, Régia Gênova e Thaís Tucci Administrativo: Érika Silva, Beatriz La Valle e Viviane Sanson

Dia desses, estava no salão de cabeleireiro e folheava uma revista RG, e li o Editorial do Carleto sobre a inércia da população em relação ao País. O que mais me impressionou é que foi escrito em maio de 2012 era um grito de socorro que foi ouvido agora em junho de 2013. Impressionante também foi ler um dia após participar da manifestação excelente da população de Guarulhos, que caminhou do Centro até o Aeroporto cantando o Hino Nacional, gritando palavras de ordem e exigindo atitudes dos governantes. Espero realmente que nada disso seja em vão e como diz o cartaz que seguro no meu perfil do Facebook: “Quando a injustiça se torna rotina, a revolução se torna dever”. Obrigado, Carleto, por aquelas palavras. Tarlyson Porto

A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Ltda. opiniao@revistaguarulhos.com.br - www.revistaguarulhos.com.br Redação e Comercial: Av. João Bernardo Medeiros, 74 - Bom Clima - Guarulhos/SP CEP 07197-010 - Telefone: (11) 2461-9310 - comercial@revistaguarulhos.com.br Impressão e acabamento: Gráfica Bandeirantes - Guarulhos - tel. 2436-3000 Tiragem desta edição: 10 mil exemplares. 6

parte do modelo de sua criação com seus pequenos, e aí surgem as inevitáveis comparações. Circula na internet um conjunto de fotos que pergunta (ironicamente) como crescemos sem tanta parafernália e cuidados que hoje existem para a segurança da molecada: cinto de segurança e cadeirinhas para carros, tampas para tomadas, babás eletrônicas, anteparos para berços, fechos para portas de fornos, vacinas aos montes, infinidades de novos remédios e por aí vai. Sem contar os riscos que se corriam com banhos de mangueira, o andar de pés descalços, brincar até tarde na rua... Há quem diga que a infância nas décadas de 1970 e 1980 era muito mais feliz e que a geração atual, que passa boa parte do tempo em frente à televisão, videogame, computadores, celulares e tablets, não sabe o que é bom de verdade. Será mesmo? O mundo mudou muito e as crianças parecem já nascer sabendo um monte de coisas. Não há nada mais útil do que entender essa nova relidade e extrair dela o melhor possível. Por isso, o tema de capa desta edição.



entrevista DIVULGAÇÃO

Por Valdir Carleto

Em momento histórico, no Anhembi, Colacioppo vira-se para reger a plateia

A música como razão de vida Ao completar 50 anos de atividade do Conservatório Musical de Guarulhos, o maestro Armando Attilio Colacioppo Sobrinho garante que sua escola está em dia com a atualidade, ensinando música a crianças e jovens, em constante evolução RG - Onde nasceu? AC - Em São Paulo, em Santana, onde meus pais se casaram. RG - Como se deu sua iniciação musical? AC - Somos sete irmãos e nosso pai, Fernando Colacioppo, sempre fez questão de nos educar próximos da

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religião e da música. Embora fosse dentista, gostava muito de música e em sua concepção os filhos estariam bem encaminhados na vida dessa forma. Assim foi com o primeiro filho, Tullio, maestro. O segundo, Orlando, também estudou música e foi professor de piano e acordeão. E assim também comigo e os demais.

RG - Qual sua formação? AC - Estudei vários instrumentos: piano no Conservatório Musical Carlos Gomes, em São Paulo, fiz especializações no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo; depois o curso de composição e regência na Escola Nacional de Música do Rio de Janeiro. Um curso que meu deu


toda a bagagem para ser maestro de corais foi o de canto orfeônico, na Escola Estadual Caetano de Campos, em São Paulo. Lá aprendi muito com os melhores maestros da época. Também sou formado em direito pelas Faculdades Integradas de Guarulhos, atual FIG-Unimesp.

já eram experientes, foram alguns dos primeiros professores.

RG - Como se deu a fundação do Conservatório Musical de Guarulhos? AC - Atuando no Conservatório Municipal, notei que havia espaço para instalar um particular, independente, no que fui incentivado e apoiado não apenas pelo professor Adolfo, como também pelo professor Gasparino José Romão. Foram eles e o professor Laerte Romualdo de Souza que me auxiliaram nas primeiras formaturas. Tive apoio de famílias guarulhenses, como Poli e Turri, por exemplo. Sou muito grato a todos. Meus irmãos, os maestros Ormando de Maria e Ernando, que

RG - O que diferencia conservatório e escola livre de música? AC - Hoje, conservatório quer dizer escola de música. Mas, em 1976, uma lei definiu que conservatório musical tinha de ser regido pelo Serviço de Fiscalização Artística. Para dar diploma, tinha de subordinar-se a esse órgão. Anos depois, os conservatórios passaram a ser regidos pelas delegacias de ensino da Secretaria de Estado da Educação; agora, chamam-se diretorias regionais. Escolas livres de música podem ter os melhores professores possíveis, mas não podem dar diploma de professor de música,

MÁRCIO MONTEIRO

RG - Quando e por que veio para Guarulhos? AC - No início dos anos 1960, o professor Adolfo Vasconcelos Noronha era chefe de gabinete do prefeito Fioravanti Iervolino e fascinado por música. Éramos conhecidos e ele quis montar em Guarulhos um conservatório municipal que fosse modelo. E convidou a mim e ao meu irmão Tullio, para implantar o Conservatório Municipal de Guarulhos, do qual fui o primeiro diretor. Ficava na esquina das ruas Sete de Setembro e Felício Marcondes, onde hoje funciona algo da GCM. Algum tempo depois, fiquei como professor e Tullio assumiu a direção. Lecionei ali vários instrumentos, como um dos pioneiros no ensino da música na cidade.

Com a esposa, Vilma, que foi sua aluna

nem técnico profissionalizante. As normas que regem os conservatórios são muito rígidas. Os professores precisam ter formação específica, o que não ocorre com as escolas livres. Aqui, passam por uma severa avaliação para serem admitidos. RG - Em Guarulhos, quantos conservatórios emitem diplomas? AC - Que eu saiba, só o nosso, porque o próprio Conservatório Municipal de Guarulhos funciona atualmente como escola livre de música, não dá mais diploma, não é subordinado às diretorias, embora continue sendo uma ótima escola, uma escola modelo, com a qual tive a honra de contribuir por muitos anos. 

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entrevista

RG - O que o Conservatório tem feito para adequar-se aos novos tempos? AC - Uma busca diária em nos reciclar e atualizar, tanto nós, eu e minha esposa, Vilma, que é diretora administrativa, quanto nossos professores que incentivamos a buscar novos cursos, participar de congressos, seminários, exposições, atualizando-se continuamente. Sentimos na entrevista inicial com o novo aluno o que ele espera e buscamos admitir professores que atendam a essa expectativa, se for algo que ainda não temos. Tanto é que trabalhamos com música eletrônica e nos dedicamos a dar formação musical a crianças, de seis anos em diante. Ou seja, aliamos a tradição no cenário artístico e cultural, a tudo que existe de mais atual.

RG - Algum plano que possa revelar? AC - Continua sendo uma meta termos uma faculdade de música, de 10

Acompanhando o Coral Integração, da FIG-Unimesp

ponta. Não apenas um sonho, pois estamos trabalhando nesse sentido. RG - Onde mais lecionou? AC - Desde a adolescência, dedico-me a ensinar música, o que aprendi a fazer com meu irmão. Lecionei nos colégios Conselheiro, Capistrano de Abreu e Virgo Potens, no Liceu Coração de Jesus, no conceituado Conservatório Musical de Santana. Fiz da cátedra e da docência minha razão de vida. Para mim, um verdadeiro sacerdócio. É assim que sinto. RG - Teve e tem também outras atividades... AC - Fui chefe de gabinete na Prefeitura, diretor de departamento do Conservatório Municipal de Artes; assessor de serviços internos e externos, procurador municipal; fui diretor do Centro Cultural da vila Galvão. Na FIG-Unimesp, fui professor de educação musical durante quase vinte anos; diretor do Departamento de Relações Diplomáticas e há alguns anos sou ouvidor, função da qual muito me orgulho, pois obtive voto de louvor dos avaliadores do Ministério da Educa-

ção. Sou o regente titular do Coral Comunitário Integração da FIG-Unimesp e compus a melodia da música “Lygia”, cuja letra o doutor Darci Pannocchia compôs em homenagem a sua esposa e que o cantor Agnaldo Rayol interpreta. Sou membro da Academia Guarulhense de Letras desde 1980. RG - Desde quando Vilma está no Conservatório? AC - Ela ingressou aos onze anos de idade, para aprender violão, porque o pai assim queria. Depois, ela quis aprender piano e foi minha aluna. Formou-se, especializou-se em virtuosidade. Depois que me divorciei, declarei-me a ela, casamo-nos e desde então ela divide comigo a direção do Conservatório. RG - Quantos filhos tem e quais dedicam-se à música? AC - Seis filhos: Vivian, Marcello e Christiane; depois, Wilson, Anna Maria e Pietro Raffaele. Todos estudaram, mas só o Pietro seguiu e tem grande sensibilidade musical. Amo o Conservatório como à minha família, fizemos daqui uma grande família e é assim que todos se sentem no Conservatório.  MÁRCIO MONTEIRO

RG - O que lhe dá mais realização, ao completar o Jubileu de Ouro? AC - Ver ex-alunos nossos como diretores de conservatórios renomados, lecionando em escolas da melhor qualidade, regendo orquestras, nos mais diversos lugares do Brasil em bandas sinfônicas do Exército, Marinha e Aeronáutica. E até em outros países, como os Estados Unidos. E ter alunos não só de Guarulhos, mas de toda a região, de São Paulo e outras cidades. Grandes cantores de corais foram nossos alunos, inclusive no Coral Paulistano do Teatro Municipal de São Paulo. Adoramos nossas audições periódicas, nas quais alunos mostram às famílias o que aprenderam, habituando-se a apresentar-se em público.

DIVULGAÇÃO

RG - Quantos professores de música o seu Conservatório formou? AC - Cerca de 250, entre professores e técnicos profissionalizantes. Professores podem lecionar educação musical e os instrumentos nos quais se especializaram em conservatórios e no primeiro e segundo graus. Os técnicos, só em conservatórios.



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capa Por Amauri Eugênio Jr.

Ainda somos os mesmos? “…E vivemos como os nossos pais?” Apesar de ter sido lançada nos anos 1970, “Como nossos pais”, música composta por Belchior e eternizada pela voz visceral de Elis Regina, está mais atual do que nunca. Pouco importa que você esteja na casa dos 30 e poucos anos ou, assim como os redatores que escreveram as matérias das próximas páginas, com seus 20 e poucos anos: sempre carregamos muito da essência dos nossos pais e, em proporção semelhante, discordamos de muitas atitudes e até mesmo da visão de mundo que eles têm. E não é nem sobre questões espinhosas, como descriminalização disto ou legalização daquilo, mas assuntos corriqueiros, como casamento, vida profissional, hábitos noturnos e afins resultam

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em horas e horas de conversas densas e até mesmo em discussões. Isso não quer dizer que os filhos não respeitem os pais; pelo contrário. Além de já serem mulheres e homens feitos, de terem contas a pagar e outras obrigações, o mundo em que eles cresceram já não é o mesmo. Se há uns 20 anos, até mesmo passar um tempo preso a um Gameboy causava estranheza e ficar horas ao telefone ou celular era inimaginável, imagine passar o dia conectado à internet, seja no trabalho, em casa ou até mesmo na happy hour? Falando na rede que nos conecta a qualquer pessoa, desde aquela que trabalha ao nosso lado à “ficante”, que pode estar a quilômetros de distância, ela vem rendendo boas dores de cabeça aos pais de adolescentes, em especial. Ainda sobre os adolescentes e os

pequenos, como eles foram influenciados e afetados pelas mudanças dos últimos tempos? Quais as diferenças entre eles, os jovens, e seus pais e avós, em particular? Como falar com eles sobre aqueles assuntos mais delicados, como vida sexual, álcool, drogas, amigos e afins? E o que fazer para mostrar a eles que a vida real pode ser muito mais interessante do que a telinha (ou telona de 60 polegadas) e o smartphone? Algumas dúvidas serão esclarecidas após você ler esta reportagem. Mas, isso não quer dizer que seja algo definitivo, pois não há receita de bolo, em especial sobre seres humanos. Boa leitura. Ah! Se for o caso, guarde esta edição para mostrar às próximas gerações o que mudará de hoje até daqui a alguns anos. 



capa Por Daniela Villa-Flor

No meu tempo...

Priscila não consegue passar mais de três meses no mesmo trabalho. Carlos já trancou duas faculdades. Felipe leva a sério o papo de cuidar do meio ambiente. Ana só faz o que gosta. Adultos impacientes, preocupados com si mesmos e em constante conflito com gerações passadas. O que há de novo nisso? As diferenças de geração são proporcionais e ocorrem desde sempre. A primeira impressão que

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se tem é de que as concepções estão vivendo tempo de ruptura total, em que os mais velhos não entendem os jovens de hoje, que por sua vez consideram os mais velhos absolutamente lentos e desconectados da realidade atual. Claro, estas divergências sempre aconteceram entre as gerações. A novidade é que os conflitos atuais estão mais potencializados, em especial pelo ritmo de vida que surgiu com as novas tecnologias. 


Admirável mundo novo Os jovens atuais da sociedade, que já ocupam o mercado de trabalho e representam boa fatia de consumo (70%), são os de 20 e poucos anos. Esses jovens são os representantes da chamada Geração Y, grupo que está, aos poucos, provocando uma revolução silenciosa. Sem as bandeiras e o estardalhaço das gerações dos anos 60 e 70, mas com a mesma força poderosa de mudança, eles sabem que as normas do passado não funcionam - e as novas estão inventando sozinhos. “Tudo é possível para esses jovens”, diz Claudio Santana, professor de comportamento humano. “Eles querem dar sentido à vida – e rápido –, enquanto fazem outras dez coisas ao mesmo tempo.” Folgados, distraídos, superficiais e egoístas? Há vários adjetivos nada simpáticos para classificar os nascidos entre 1978 e 1990. Concebidos na era digital, democrática e da ruptura da família tradicional, essa geração está acostumada a pedir e ter o que quer e essa é explicação para tal “umbiguismo”. “Minha prioridade é ter liberdade nas minhas escolhas, fazer o que gosto e buscar o melhor para mim”, diz a publicitária Priscila de Araújo, de 25 anos.

O novo velho Nunca foi tão difícil definir como é uma pessoa idosa como nos tempos atuais. Os antigos clichês não se aplicam mais. Os aposentados de pijama e as senhoras que passam os dias a fazer tricô desapareceram e deram lugar a figuras muito diferentes. Quem tem medo de envelhecer não se assusta mais com frases do tipo “Eu sou você amanhã”, ícone de um famoso comercial dos anos 70. Ao que tudo indica, o amanhã parece cada vez mais promissor.

Equilíbrio com trabalho e vida pessoal é coisa do passado Os sinais mais claros da importância que os adultos atuais dão aos próprios valores começam a refletir no mundo do trabalho. Como seus funcionários, as empresas estão flexibilizando as hierarquias, agindo em rede e priorizando a ética e a responsabilidade. Se no passado a questão era saber equilibrar a vida íntima com a carreira, hoje isso não é nem sequer questionado: a vida fora do escritório é a mais importante e ponto final.  15


capa

Zona de guerra

O aumento da expectativa de vida e consideráveis avanços da ciência contribuíram para a intensidade nos conflitos, pois existem mais gerações lutando por um lugar no mundo. Os mais velhos sentem-se produtivos em seus postos atuais, por isso não abrem espaço para os mais jovens ocuparem essas posições. Claro que essa situação não se sustenta por muito tempo. Tradicionais (até 1945) >>> é a geração que enfrentou uma grande guerra e passou pela Grande Depressão [crise econômica que começou em 1929 e fortemente sentida durante a década de 1930]. São práticos, dedicados, gostam de hierarquias rígidas, ficam bastante tempo na mesma empresa e sacrificam-se para alcançar objetivos.

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Baby boomers (1946 a 1964) >>> são os filhos do pós-guerra, que romperam padrões e lutaram pela paz. Já não conheceram o mundo destruído e, mais otimistas, puderam pensar em valores pessoais e na boa educação dos filhos. São focados e preferem agir em consenso com a maioria. Geração X (1965 a 1977) >>> nesse período, as condições materiais do planeta permitiram pensar em qualidade de vida, liberdade no trabalho e nas relações. Com o desenvolvimento das tecnologias de comunicação, já podem tentar equilibrar vida pessoal e trabalho. Mas, como enfrentaram crises violentas, como a do desemprego nos anos 80, hoje são céticos e superprotetores. Geração Y (1978 a 1992) >>> com

o mundo relativamente estável, eles cresceram em uma década de valorização intensa da infância, com internet, computador e educação mais sofisticada do que as gerações anteriores. Ganharam autoestima e não se sujeitam a atividades que não fazem sentido a longo prazo. São críticos e contestam tudo. Sabem trabalhar em rede e lidam com autoridades como se eles fossem colegas de turma. Geração Z (1993 em diante) >>> São os atuais adolescentes e ainda não ocupam o mercado de trabalho. Não viveram a transição da tecnologia, então já nasceram tendo celular e com comportamento totalmente individualista. São conectados, buscam as respostas por conta própria e valorizam as relações virtuais. 



FOTO: BANCO DE IMAGENS

capa Por Tamiris Monteiro

Pai e mãe, os protagonistas Diálogo é fundamental para o desenvolvimento dos filhos As crianças e adolescentes da atualidade já não são iguais aos jovens de 20 anos atrás. Ainda durante a infância, é comum vermos meninas deixarem as bonecas de lado e darem mais importância a roupas, maquiagens e namorados. Já os meninos não brincam mais de pipa ou bola de gude: preferem o videogame, computador e gostam de ter mais de uma namoradinha. Diante de tantas mudanças, fica difícil ter uma fórmula mágica para explicar a eles quais as delícias e os perigos dessa fase de curiosidades, incertezas e questionamentos. Mas, a participação dos pais durante esse período é fundamental. 18

O papel dos pais vai além de educar e incluí-los no convívio social. Mãe e pai também são os responsáveis por apresentarem aos filhos os riscos que o mundo oferece. Para isso, é preciso que exista o diálogo desde cedo, para que, no momento em que surgirem as dúvidas, seja mais fácil conversar. “Muitos pais acham que é cedo para conversar com o filho de 12 anos sobre sexo e drogas, por exemplo. Contudo, é preciso ter consciência que o mundo de hoje favorece o contato com esses assuntos. A televisão, bancas de jornal, cinema, internet: tudo facilita que esse contato ocorra mais cedo. Sendo assim, a obrigação dos

pais é informar, embora possa parecer uma intervenção precoce, porque as coisas acontecem e não dá para fechar os olhos. Não dá para esperar que o filho tenha 15 ou 16 anos, pois aí pode ser tarde demais”, explica a psicóloga Rosania Freire dos Reis. Considerada fase de conflitos e adaptações, a adolescência talvez seja o momento da vida dos filhos mais crítico para mães e pais. É o período de questionamentos, busca por novas experiências e o interesse cada vez mais intenso pela independência. Com tanta novidade, é comum triplicar a preocupação que os pais sentem em relação aos passos e escolhas de-



capa les. Por isso, mais do que saber o que falar, o importante também é saber ouvir. O ideal é dar ao jovem liberdade para expor suas opiniões e fazer as perguntas que sentir vontade. A participação indireta é outro ponto fundamental. Para isso, é necessário saber quem são os amigos e, se possível, manter conversas com os professores: afinal, os educadores geralmente conhecem o comportamento do adolescente longe de casa. Outro aspecto importante

nessa relação é ir direto ao ponto. “É necessário que os pais coloquem suas preocupações para os filhos e demarquem os limites com honestidade. Quando o adolescente pergunta por que não pode chegar da balada mais tarde, o pai deve falar com clareza: ‘Olha, você deve chegar a tal hora, porque fico muito preocupado com a sua segurança’. Os pais devem estar atentos aos círculos de amizade e a tudo que envolva a vida do filho de forma equilibrada,

sem que o adolescente se sinta invadido”, avalia Rosania. Para manter um bom diálogo, também cabe aos pais saber sobre o que pretendem conversar. Afinal, falar abertamente sobre temas que costumam ser no mínimo “cabeludos” nunca é uma das tarefas mais fáceis. E vale reforçar a ideia: dialogar é essência, pois por meio da conversa é possível estabelecer maior aproximação, o que faz aumentar a segurança e a compreensão de ambas as partes.

Fique atento Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2009 para 2012 cresceu o uso de drogas ilícitas por adolescentes, principalmente entre as meninas. Em 2012, chegou a 9,9% a proporção de adolescentes que vivem nas capitais e já experimentaram drogas ilícitas, o que equivale a pouco mais de 312 mil jovens. Em 2009, o porcentual era de 8,7%.

Muitas pesquisas mostram que a iniciação sexual tem acontecido mais cedo, entre 13 e 15 anos, e o consumo de drogas, incluindo o álcool, também tem crescido entre os adolescentes. Segundo a psicóloga, por causa das transformações, o adolescente, por vezes, sente-se inferior e incompreendido pela família ou pela sociedade. Isso faz com que muitos tenham desejo de sumir do mundo. Nesse sentido, a partir de uma experimentação, o jovem pode ver, por exemplo, nas drogas, algo prazeroso, capaz de solucionar problemas, eliminar angústias, dando uma sensação de força, potência e realização pessoal. Por isso, é preciso ficar atento ao comportamento do filho. O isolamento é normal nessa fase, mas caso haja afastamento fora do comum, torna-se necessário procurar orientações de um psicólogo. 

Serviço Psicóloga Rosania Freire dos Reis rosaniamenezes@ig.com.br

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), meninos entre 13 e 15 anos iniciam a vida sexual mais cedo do que as meninas na mesma faixa etária. 20



capa Por Amauri Eugênio Jr.

FOTOS: BANCO DE IMAGENS

Programa não tão educativo assim Sejamos francos: qual criança, por mais que passasse horas jogando futebol e brincando na rua, no clube ou em casas de amigos, e nunca ficou hipnotizada em frente à televisão? Não importa o contexto: poderia ser um programa educativo; desenho animado, que variava entre o educativo e o violento; futebol ao lado do pai; novela ou filme com a família in22

teira, e assim por diante. Elas ficam com os olhos vidrados em frente à tela, como se aquele fosse um mundo dos mais fascinantes. No entanto, pode não parecer, mas os pequenos reproduzem muito do que veem na “telinha”. Quem tem filho aficionado por super-heróis fica com frio na espinha só de pensar que ele pode ter vontade de

amarrar um lençol no pescoço, como se fosse uma capa, subir no telhado e querer voar. Ou já viu com estranheza o comportamento que beira a agressividade, conforme a criança começa a imitar golpes vistos em algum desenho animado. Isso sem contar o que pode ter sido visto em uma novela e demais programas não indicados para os pequenos. 



Antes da TV, assista ao filho Quem nunca colocou o filho em frente à televisão por causa da correria do dia a dia, para que ele se distraísse um pouco? Será que essa é a melhor saída para a educação das crianças? Vai que, nessa brincadeira, a criança comece a repetir atitudes de vilões e vilãs de novelas, jargões de apresentadores de programas policiais e bater nos coleguinhas de classe ao imitar golpes de personagens de programas de artes marciais? Não dá para ignorar que as crianças de hoje parecem estar muito mais por dentro de tudo o que acontece ao redor do que se imagina.

Afinal, a geração Z – que abrange quem nasceu no começo dos anos 1990 em diante – tem muito mais acesso a informações do que “nunca antes na história” se viu. Logo, proibi-las de assistir à televisão não é a melhor saída para conscientizá-las sobre o que e por quanto tempo ver, mas isso não significa que seja preciso liberar tudo. “Os desenhos infantis reproduzem ou produzem a cultura contemporânea, relacionada ao poder, beleza e agilidade, e transmitem a fantasia de uma pessoa que irá salvar o mundo. É interessante não proibir a criança de assisti-los, mas questioná-la sobre a mensagem transmitida por eles”, explica a psicóloga Elisângela de Melo Paes

Leme Menezes, mestre em culturas escolares e linguagens. Sabe aquela velha história da cegonha, que até algum tempo atrás alguns pais ainda contavam para os filhos? O mesmo conceito vale para a televisão: é importante evitar que os pequenos assistam a programas com temática adulta. Mas, dependendo do teor do programa ou do desenho, alguns aspectos precisam ser abordados e esclarecidos. “O conteúdo adulto antecipa alguns comportamentos inadequados e afloram sentimentos não saudáveis. Frente a isso, é preciso orientar acima de tudo. Não basta excluir, mas é válido transformar a visão deturpada em algo mais leve”, destaca a psicopedagoga Amanda Castanheira.

Bom senso: aperte “start” para começar Assim como a televisão e a internet podem ser consideradas realidade no dia a dia de muitas crianças, o mesmo vale para jogos eletrônicos. Ao voltar alguns anos no tempo, qual criança não passou algumas horas se divertindo com jogos como Super Mario Bros., Donkey Kong, entre outros? Os jogos atuais são outros, é verdade, e consoles como Xbox, Playstation já fazem parte da vida deles, desde os primeiros anos. No entanto, não é porque eles têm contato com videogames que jogos com zumbis, vampiros, muito sangue e pancadaria estejam liberados. Então, por que não conversar a respeito dos jogos e divertir-se ao lado deles? “Indico aos pais para não permitirem jogos dos quais eles não conheçam a mensagem, conversar sobre o jogo, sobre as fases do conteúdo e história e educar nesse momento. Há jogos para todas as idades e deve-se verificar a idade indicada”, ressalta Elisângela.  24



capa

44% Controle remoto da vida real • O dia a dia é bem atribulado, não dá para negar. Mas, ao citar a frase de uma famosa série de comerciais de cartões de crédito, passar um tempo ao lado dos filhos não tem preço. Então, por que não assistir a um desenho animado (educativo, de preferência) com eles? Ou divertir-se no videogame e deixar a criança que há dentro de cada um voltar à ativa, mesmo por alguns instantes?; • Além disso, o diálogo franco e o bate-papo são as melhores alternativas para ganhar a confiança e a atenção dos pequenos, assim como ajudá-los a entender porque certos programas devem ser evitados e que há vida além da televisão; • Enquanto a televisão dá tudo “mastigado” para as crianças, a leitura aguça a imaginação. Então, por que não ler para eles?

Ruído no sinal

Segundo pesquisa feita pela Universidade de Otago (Nova Zelândia), crianças que assistem a programas televisivos por menos de duas horas por dia não têm risco de sofrer transtornos de concentração na adolescência. Mas, o risco aumenta em 44% se o tempo à frente da telinha subir para pelo menos três horas diárias.

Assista inform para ar-se O docum

entár negócio ”, dirigid io “Criança, a a lm Renner, o pela cineasta a do retrata a com a p Estela relação ub d fluencia licidade e com os pequenos o a telev nesse co isão inntexto. 

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capa

FOTO: BANCO DE IMAGENS

Por Elís Lucas

Crianças e adolescentes na internet. E aí?! Os equipamentos disponíveis para acessar a internet hoje são muitos. Se antes era necessário ficar preso a um computador de um quarto ou de uma sala qualquer para acessá-la, hoje celulares, tablets e afins tornaram o acesso ainda mais fácil. Tornaram-no móvel. E, ao mesmo tempo, cada vez mais difícil para os pais observarem o que os filhos estão (ou não) vendo e fazendo na rede. Em maio deste ano, o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (cetic.br) lançou o livro TIC Kids Online Brasil 2012, resultado do estudo realizado durante o ano passado, com 1.580 crianças e adolescentes entre 9 e 16 anos, sobre o uso da internet, que, se por um lado facilita a aprendizagem, participação, criatividade e comunicação, por outro não é tão bom assim. Sonia Livingstone, diretora da rede EU Kids Online e professora no Departamento de Mídia e Comunicação da London School of Economics and Political Science, chama a atenção para isso no livro: “o acesso tem potencializado a exposição a ampla gama de riscos online, alguns dos quais são comuns no mundo offline (tais como bullying, pornografia e exploração sexual), enquanto outros são novos ou pelo menos têm sido substancialmente reconfigurados na vida das crianças comuns (tais como aliciamento de crianças, violação de dados pessoais e da privacidade, rastreamento da localização geográfica, formas indesejadas de envio de mensagens sexuais e de assédio sexual, além da facilitação de casos de automutilação)”, escreveu. 



capa Tudo isso mostra com o que os pais devem se preocupar ao liberar o acesso à internet aos filhos. A pesquisa, que mapeou os riscos e oportunidades na internet, revelou quais as atividades mais praticadas por crianças e adolescentes brasileiros, portugueses e a média europeia. Isso para evitar falácias, como pensarmos que nosso país é o único ou igual ao restante. No inquérito foram sugeridas 17 atividades, das quais seis são realizadas por mais da metade dos participantes da pesquisa: trabalhos escolares, visualização de vídeos, trocas de correio eletrônico e de mensagens instantâneas, jogos e redes sociais. No Brasil, o uso da internet para trabalho escolar foi o mais citado, conforme gráfico. No entanto, a prática é esporádica, já que 49% realizam-na uma ou duas vezes por semana, enquanto 38% o fazem uma ou duas vezes por mês. Em disparada estão as redes sociais e a troca de mensagens com 53%. Mais de um terço dos entrevistados disseram fazer uso da

internet associado a jogos, música e comunicação. Segundo dados do cetic.br, o acesso à internet nas residências brasileiras tem aumentado a cada ano. Em 2008, por exemplo, era de 18%, e, em 2011, essa porcentagem passou para 38%. Com isso, pode-se constatar que adolescentes de mais idade, entre 14 e 16 anos, utilizam mais a internet do que os mais jovens, de até 13 anos. Isso seria devido à suposta autonomia dada pelos pais aos mais velhos. Os pais é que devem se dar conta dos riscos existentes na rede para que possam orientar seus filhos. Porém, o choque de gerações acaba sendo um problema, já que 75% das crianças e dos adolescentes usuários de internet consideram que sabem mais sobre a internet do que seus próprios pais ou responsáveis. Abaixo, algumas dicas para repassar aos filhos: • Pensar bem antes de colocar informações na internet. Depois de postar algo, dificilmente será

Fique de olho • Mantenha o computador em um local público da casa (por exemplo, na sala ou próximo à cozinha). Assim, mesmo a distância, é possível observar, orientar e participar juntamente com os filhos das atividades; • Configure a função “controle para pais” disponibilizado em alguns sistemas para tentar evitar que os filhos tenham contato com conteúdo indevido; • Alguns jogos bastante apreciados pelos filhos permitem que você controle as ações que eles tomam e podem auxiliá-lo a protegê-los. Vale lembrar que a conscientização e a educação são as melhores opções. Proibições sem argumentos convincentes podem instigar mais a curiosidade. Ainda assim, convém avaliar criteriosamente a partir de que idade a criança ou adolescente terá um aparelho móvel com acesso à internet. O livro TIC Kids Online Brasil 2012 está disponível em www.cetic.br 

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possível apagar completamente mais tarde; • Evitar divulgar a localização, pois isso pode ser usado por pessoas mal-intencionadas; • Nunca marcar encontros com desconhecidos (ou conhecidos apenas da internet) sem estar acompanhado de um adulto de confiança e sempre em lugares com bastante movimento; • Não permitir ser filmado, não enviar fotos para desconhecidos e informar imediatamente a um adulto de confiança caso alguém o solicite; • Avisar imediatamente a um adulto de confiança caso alguém tenha atitudes inadequadas ou o faça sentir constrangido ou ameaçado. Desconfiar também se alguém conhecido via internet pedir segredo de algo; • Ter cuidado ao postar informações sobre amigos e familiares, hábitos pessoais, lugares frequentados e, por exemplo, onde os pais ou responsáveis trabalham ou quando eles não estarão em casa.



perfil

Por Amauri Eugênio Jr.

O melhor programa é viver FOTOS: RAFAEL ALMEIDA

Quem vê Constância Alencar, 50, apresentando o programa “Café Brasil” tem a impressão de que ela é uma pessoa das mais simpáticas e bem-humoradas. Essa impressão é confirmada ao vivo, em cores e em pessoa: seja como entrevistadora ou entrevistada, a sensação é de que não se trata de trabalho, mas sim de um bate-papo descontraído e envolvente.

No fim de tarde de uma quinta-feira, a equipe de reportagem da RG foi entrevistar a artista, apresentadora e advogada Constância Alencar, em uma casa na região central de Guarulhos. A recepção, de tão acolhedora, nem parecia ser

para uma entrevista, mas para um conversa informal e agradável. Enquanto ela terminava de assistir às gravações do programa que iria ao ar no dia seguinte, a preocupação em fazer com que o repórter e o fotógrafo se sentissem em casa era

visível. “Esperem um pouco porque estou terminando de fazer o café”, dizia enquanto mostrava as gravações feitas em Ilhabela e contava histórias sobre essa e outras viagens, além de programas, trajetória e vida.

Primeiras imagens e outras histórias Apesar de toda a desenvoltura de Constância à frente das câmeras, o início da sua carreira como apresentadora não foi planejado, mas pelo contrário: até então, ela era conhecida pelo trabalho musical e foi convidada para substituir uma apresentadora. E ela chegou a duvidar sobre conseguir sair-se bem. Dá para acreditar? “Eu iria entrevistar ‘logo de cara’ o compositor Nelson Dalla Rosa, da Estação Primeira de Mangueira. Gostei da experiência e, de lá para cá, comecei a produzir. Já se foram nove anos desde então”, relembra. Nesse intervalo, ela já entrevistou diversos artistas, políticos e demais personalidades e o seu programa é exibido em 47 emissoras espalhadas pelo País, inclusive em Guarulhos. Nada mal para quem não tem apoio de patrocinadores, não? “Sou eu mesma quem faz contatos com fontes e assessores para agendar entrevistas. Falar com artistas não é fácil, mas ao fazê-lo não tenho dificuldades para entrevistá-los. Percebi que o ‘Café Brasil’ é mais conhecido do que eu tinha noção”, conta.  32



perfil Arte, o meu oxigênio Ela é formada em direito, mas se interessa pela música desde a infância. Um dos motivos que pesaram na escolha da profissão quando prestou o vestibular, aos 17 anos, foi o pai, que era juiz do trabalho. Mas, essa não foi a sua primeira opção de curso: “Quando fiz o vestibular, a minha primeira opção era psicologia, mas não deu. Então, optei pelo direito”, conta. No entanto, trabalhar com direito foi uma saída para poder fazer da arte, a sua proposta de vida, algo mais prazeroso. Não por acaso, ela chegou a ter na cidade uma escola de artes e tem 13 discos lançados, recheados de músicas cujas composições abordam uma série de fatos sociais de modo para lá de bem-humorado e (por que não?) irreverente, como “Menospausa”, que retrata com bom humor a menopausa. Isso lhe rendeu por três vezes ir ao talk show global “Programa do Jô” e tomar café com Jô Soares. “O Brasil é um país culturalmente confuso. Enquanto você fala sobre assuntos sérios, não dão tanta atenção a você. Mas, se começa a fazer algo mais engraçado, começam a te procurar. Foi assim que fui ao ‘Programa do Jô’’.

Cotidiano e outras curiosidades

JOGO RÁPIDO

O lado artístico e cômico, que lhe é tão particular, Constância também atua como advogada. Como ela faz para lidar com áreas tão diferentes? “Procuro fazer uma coisa de cada vez. O lado cantora e apresentadora é a mesma coisa porque está atrelado à arte. Já na advocacia é outra história, pois me dedico ao direito de família, que é uma área em que mexo com emoções. Isso exige, no final, o que eu queria: trabalhar com a psicologia”, explica. Ah, o lado artístico de Constância já rendeu situações muito engraçadas em seu dia a dia, como estar prestes a perder um voo ao Rio de Janeiro e, após ser reconhecida por um vendedor de assinaturas de revistas, ganhar assinaturas,

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e até mesmo nos contextos mais inesperados: “Estava na igreja quando chegou um homem que disse: ‘você é aquela pessoa engraçada da televisão, aquela que é da night’?”, relembra, ao falar sobre episódios curiosos de seu cotidiano. A polivalente apresentadora, atriz e advogada ainda encontra tempo para divulgar e envolver-se em obras assistenciais, como a Maternidade Jesus, José e Maria, Lar da Irmã Celeste e o Kibo-no-iê, entidade nipo-brasileira que acolhe crianças com deficiência e trata delas até a vida adulta. Isso sem contar as pessoas próximas a ela. “A família e os amigos são as coisas mais legais na vida. Há até quem goste de carro, mas eu gosto de gente”, finaliza. 

Música: “Tema de amor de Gabriela”, Tom Jobim; “Anos dourados”, Chico Buarque; “Chão de giz”, Zé Ramalho;” Filme: “Anônimo veneziano” e “O Carteiro e o Poeta”; Ídolo: Jesus Cristo; Viagem: Recife, feita de carro;


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App Messenger O crescimento do uso de aparelhos celulares com acesso à internet e capacidade de baixar aplicativos abre espaço para um tsunami de serviços de mensagens instantâneas, como WhatsApp, Viber e Kakao Talk. Esses apps, próprios para bater aquele papo, estão no Brasil e no mundo e vêm ganhando a preferência do público jovem, que priorizam a utilização dessas novas plataformas se comparadas às conversas nas redes sociais. Mudança Segundo pesquisa do Datafolha realizada em fevereiro deste ano, o

WhatsApp Download gratuito pelo sistema Android. US$ 0,99 por ano. Compartilha fotos e vídeos.

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compartilhar fotos, vídeos, textos e até fazer ligações. A era de monopólio das companhias telefônicas parece ter chegado ao fim.

Messenger Envio gratuito de mensagens de texto e de voz pelo Facebook.

envio de mensagens por SMS caiu 40%. Até pouco tempo atrás, as redes sociais e as mensagens de texto vinculadas às operadoras de telefonia celular eram as ferramentas de interação favoritas dos usuários de dispositivos móveis. Mas, com o crescimento das vendas de smartphones no mundo, as duas formas de comunicação ganharam um inimigo em comum. Ou melhor dizendo, centenas. Aplicativos de mensagens fazem sozinhos, e na maior parte das vezes de graça, o que antes era exclusividade das operadoras de celular e das redes sociais. Basta ter conexão com a internet no dispositivo móvel para trocar mensagens com os amigos,

Investimento De olho no sucesso do WhatsApp, o aplicativo mais popular do momento, outras empresas começam a investir no Brasil. A Kakao Talk, líder na Coreia do Sul, com 82 milhões de usuários, optou por abrir no Brasil o primeiro escritório fora da Ásia, justamente porque estamos em fase inicial no uso dos apps. Até o fim do ano, a Kakao Talk espera alcançar 10 milhões de usuários no Brasil, segundo dados divulgados pela empresa.

Voxer Transforma o dispositivo móvel em um walkie tokie. Permite conversa por voz gratuitamente.


Viber Compatível com todos os sistemas, faz ligações gratuitas.

O Viber, outro aplicativo do tipo, tem 175 milhões de usuários, sendo 20 milhões apenas na América Latina. Apesar da pequena fatia, a empresa já desenvolve conteúdo para o Brasil. O uso, ainda restrito, já come-

Kik Gratuito. A vantagem é o sistema para trocar fotos, vídeos e desenhos.

BBM O app vem instalado em aparelhos Blackberry e também permite trocas de arquivos.

ça a provocar as primeiras mudanças. Segundo relatório divulgado pela Telecom, a receita das operadoras com serviços que não são de ligações (por exemplo, internet e TV) cresceu 16% em 2012 e deve superar a de serviços de voz nos próximos anos. Até 2015, o número de aparelhos celulares com funcionalidades que permitam aplicativos desse gênero deve superar o de telefones tradicionais. Melhorias na banda larga e a chegada da tecnologia 4G devem facilitar o acesso à internet. 

Kakao Talk Destaque para jogos móveis integrados ao aplicativo. Gratuito.


BANCO DE IMAGENS

A importância do silêncio STUDIO LEAO

Por Yasushi Arita

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Embora tenhamos saído de um ambiente silencioso, com cada célula sendo gerada e multiplicando-se quase exclusivamente sob sons fisiológicos do corpo de nossas mães, não somos acostumados ao silêncio. Sobretudo nesses tempos modernos, viver no silêncio é como andar na contramão de estímulos auditivos. Somos convidados a todo o momento a estarmos em barulho: mp3 players nas orelhas, festas barulhentas, trabalhos falantes, comunicações exacerbadas nas redes sociais. Até quando não se fala, não se está quieto. Ocorre que o silêncio é o início do bem-estar. Só quando nos calamos conseguimos ouvir a nossa própria voz. O que não é fácil, convenhamos: afinal, o que temos para dizer a nós mesmos às vezes é duro o bastante para ligarmos automaticamente o rádio ou telefonarmos para um amigo. Entretanto, fazer o necessário exercício de mais ouvir do que falar é fundamental para nossa saúde física e mental. Na pausa entre os sonos, a mente é

ativada e se dá o pico da atividade cerebral. Não é à toa que quando estamos em níveis de silêncio e quietude, como no estado alfa, aquele delicioso momento entre o estar acordado e dormindo, temos as melhores ideias e os maiores insights. É nosso intelecto enviando mensagens criativas a uma velocidade incrível. Não se proporcionar o silêncio é perder excelentes oportunidades não apenas de ação, com ideias brilhantes, mas também autoconhecimento. E engana-se que silêncio seja apenas fechar a boca, pois isso até que é fácil. Difícil, mesmo, é silenciar a mente e aquietar o coração a ponto de entender as mensagens enviadas dos níveis mais profundos de nosso cérebro. Invariavelmente, temos tendência a autoboicotar a nós mesmos nessas horas. Mas, com esforço, um pouco de treino e direcionamento, é possível praticar isso, sim! São várias as formas: ioga, meditação, análise e terapias diversas. Para encontrar a melhor forma de cada um, basta experimentar. Tente! A recompensa vem, pode acreditar. 


CRIANDO LAÇOS DESDE ANTES DE NASCER.


mundo das letras Por Tamiris Monteiro

A habilidade de multiplicar Muita gente sonha ser rica ou pelo menos ter dinheiro suficiente para viver confortavelmente. Mas, convenhamos, manter a conta bancária com o numeral alto nem sempre é tarefa fácil. Afinal, com tantas contas a pagar, é difícil guardar dinheiro e cumprir à risco um plano de investimentos. No entanto, poupar é preciso e possível. Para isso, há livros de finanças pessoais que contêm dicas de como multiplicar o dinheiro. Confira as sugestões desta edição.

Independência Financeira Campus Autor: Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter

Continuação do best-seller “Pai rico, pai pobre”, a obra traz conteúdos sobre como escolher novas opções, direções e um novo futuro financeiro. Os autores revelam porque algumas pessoas trabalham menos, ganham mais, pagam menos impostos e sentem-se mais seguras financeiramente do que outras. E também tentam ajudar o leitor a encontrar seu caminho para a independência econômica em um mundo de crescentes mudanças.

O Toque de Midas Campus Autor: Donald J. Trump e Robert T. Kiyosaki

Escrito por dois dos mais respeitados empresários do mundo, o livro é voltado para empreendedores que querem descobrir como transformar projetos em negócios de sucesso. Por meio de suas histórias - de sucessos e fracassos -, pensamentos e crenças, os autores mostram como conseguiram ir além da riqueza, transformando suas empresas em marcas internacionais. Revelam, ainda, o que os mantêm progredindo e porque estão sempre em busca de desafios cada vez maiores.

Dinheiro: os segredos de quem tem Gente Autor: Gustavo Cerbasi

A obra é feita para alertar o leitor sobre as armadilhas das finanças do cotidiano e traz sugestões para gerir o dinheiro de maneira mais segura com noções de disciplina financeira, alternativas para reduzir gastos, formas de investimento e planejamento da aposentadoria tranquila, ente outros assuntos. 40


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11 de Agosto - Dia do Advogado Parabenizo a todos os Colegas de prossão e demais operadores do direito que militam nas mais diversas áreas das Ciências Jurídicas por esta data. Que possamos continuar juntos na busca dos anseios de nossa sociedade, externada de forma contundente e recente nas ruas: JUSTIÇA!

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O Dia do Advogado é comemorado em 11 de agosto para celebrar a criação das primeiras turmas de curso de Direito no Brasil, chamado Ciências Jurídicas e Sociais, em São Paulo e Olinda, em 1827, portanto, há 186 anos. Em todas as atividades humanas, está presente a figura do Advogado e seu trabalho é indispensável à prevalência da Justiça, em defesa dos direitos individuais e coletivos. Ao ensejo de mais um 11 de Agosto, estão de parabéns todos os operadores do Direito que fazem questão de exercer dignamente suas funções, de cumprir seu papel constitucional, sem abrir mão das prerrogativas que lhes garantem o livre exercício de seu importante mister.

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11 de agosto - Dia do Advogado

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Parabenizamos todos os profissionais do Direito, pelo 11 de Agosto, aniversário da criação dos cursos jurídicos no Brasil

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

Amor, dir.: Michael Haneke O aclamado e controverso diretor austríaco Michael Haneke, conhecido por filmes como “Violência gratuita” e “A fita branca”, atraiu os holofotes do mundo do cinema e levou o Oscar 2013 de melhor filme estrangeiro por “Amor”. A trama, daquelas que levam o espectador a repensar a vida, retrata o dia a dia do casal de músicos aposentados Georges e Anne, que vira de cabeça para baixo após a matriarca sofrer um derrame e ficar com um lado do corpo paralisado. A história fica ainda mais dramática após George decidir não contar à filha o que poderá acontecer com a mãe. Imovision Tag R$ 39,90

MÚSICA Marisa Monte (30 de agosto a 8 de setembro) A experiente artista, que tem mais de 25 anos de carreira e incontáveis hits como “Segue o seco”, “Amor, I love you”, “Vilarejo”, “Não me abandone”, entre outros, traz a São Paulo curta temporada da turnê “Verdade uma ilusão”, que mescla sucessos da trajetória da cantora e músicas do último álbum, “O que você quer saber de verdade” (2011). Destaque também para a projeção de vídeos que acontecerá durante as apresentações, com codireção de Leonardo Netto e Claudio Torres. HSBC Brasil. Rua Bragança Paulista, 1.281, Chácara Santo Antônio, São Paulo. Informações: (11) 4652-2100 ou www.hsbcbrasil.com.br. Ingressos: R$ 100 (cadeira alta), R$ 220 (setor 4), R$ 240 (setor 3), R$ 260 (setor 1 e camarote C), R$ 280 (setor 1, frisas e camarote B) e R$ 300 (setor VIP e camarote A). Dias 30 e 31 de agosto (22h); e 1 (18h), 6, 7 (22h) e 8 de setembro (18h).

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JULIANA FERNANDES


culturada EXPOSIÇÃO File (Até 1º de setembro) A 14ª edição da File (Festival Internacional da Linguagem Eletrônica), principal evento organizado no País sobre arte digital, tem como destaque intervenções nas quais o público pode interagir de maneiras diversas, desde jogos eletrônicos a até mesmo repetição de movimentos dos visitantes. Centro Cultural Fiesp. Avenida Paulista, 1.313, Bela Vista, São Paulo, estação de metrô Trianon-Masp.

CD Lulu canta Roberto e Erasmo Lulu Santos, quem dispensa apresentações, revisita neste álbum e dá nova roupagem a clássicos do “Rei” Roberto e do “Tremendão” Erasmo Carlos. Destaques para versões de “As curvas da estrada de Santos”, “Como é grande o meu amor por você”, “Festa de arromba” e “É preciso saber viver”. Sony/BMG R$ 24,90

CINEMA Dose dupla, dir.: Baltasar Kormákur Histórias de roubos, investigações, agentes federais infiltrados e espionagem são clássicos de Hollywood, não dá para negar. Mas, a trama de “Dose dupla” retrata tudo isso com dose de bom humor e até mesmo com desconstrução desses conceitos. Um agente especial e um perito em inteligência militar (Denzel Washington e Mark Wahlberg) foram contratados para assaltar a um banco, mas descobrem que devem investigar um ao outro. De quebra, ainda vem à tona que os dois foram contratados pelo mesmo banco que deveriam assaltar. Estreia: 30 de agosto


currículo Por Amauri Eugênio Jr.

Universidade 4.0 Há algum tempo, muitas pessoas priorizavam seu emprego ou trabalho e deixavam a universidade em segundo plano, pois a formação acadêmica não era fundamental para o ingresso no mercado de trabalho e, por consequência, manutenção do emprego. Mas, com a mudança do perfil do trabalhador e demais transformações no mercado, ter formação acadêmica passou a ser muito importante.

Isso quando não é fundamental. Como consequência dessa mudança de conceito, começa a ser comum ver profissionais com mais de 40 anos entrando na universidade. Em comum, a maioria deles procura diferenciais para continuar na ativa e valorizar o currículo, além de continuarem competitivos no cada vez mais seletivo mercado de trabalho. Há quem o faça por satisfação pessoal, é verdade, mas muitos

iniciam um curso de ensino superior por necessidade profissional. No entanto, como manter o pique e ter alto aproveitamento no conteúdo ensinado no curso, se tiver sido grande o intervalo entre o fim dos estudos na juventude e o retorno à sala de aula? A seguir, dicas para ser um profissional e aluno nota dez, além de aliar experiência e conhecimento acadêmico de modo bastante harmonioso.

Ouça a voz da experiência Por mais que a parte teórica e a formação acadêmica sejam importantes, pessoas com mais de 40 anos que entraram na universidade têm algo que os alunos novatos, por mais esforçados e inteligentes que sejam, não têm: experiência e vivência no mercado de trabalho. Enquanto os novatos ainda não têm certeza de quais rumos querem seguir em suas carreiras, os mais experientes têm mais segurança e convicção do que querem. Além disso, investir no crescimento profissional também pode ter consequências positivas para a empresa em que trabalha: “Quando o aluno tem conhecimento sobre o funcionamento de suas atividades dentro da empresa, ele pode apresentar melhores resultados de acordo com a estratégia da empresa aplicada ao seu departamento”, explica Mauro Roberto Claro, professor de tecnologia da informação da Faculdade Eniac.  50



currículo Tome n

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• aula à Aplique o r assim otina no tra conteúdo a ilá-lo, prend balho. id dade d o A ará aq conhecime lém de fica o em sala sional r mais nto a uele a de d l com o e, por cons go a mais a quirido na fácil para e utros o olhos quência, as desempen universi• ho a ch u U menta se aula c m de ances de se profisomo v projetos modo r vist desen que tr itrine o cons vo a dor pa balha: “Ess para aprese lvidos em iderável; n e r guns a alunos co é o princ tação à em sala de ipal e são cu m ma presa le i uma s forma teados pel s de 40 ano mento mo em tiv a s, de pr estar própria em sendo que apresa a contas e essa l”, com pleta é Mauro .

Entrei e evoluí O executivo de Contas Eli Cleidson Monteiro, 46, entrou na faculdade após os 40 anos para atualização profissional e aprender novos conteúdos relacionados à área de atuação profissional. “Trabalho na área comercial e por isso optei por fazer marketing, pois está relacionado aos meus negócios. O que mais me motivou retornar aos estudos foi a realização pessoal, porém agregou muito à minha carreira profissional”, conta. O início das aulas foi marcado pela satisfação de estar na universidade e por certo receio, pois Eli estava afastado dos estudos havia 25 anos. Mas, a adaptação foi tranquila e a recompensa veio antes do fim do curso: quando faltavam três meses para o término do curso, o profissional recebeu convite para migrar a outra empresa, onde passou a ser coordenador de contas. “Retornar aos estudos com 40 anos ou mais traz a certeza de que mudanças acontecerão. Para as pessoas que realmente querem fazer faculdade nessa idade, digo para ir ‘com tudo’, pois conhecimento nunca é demais”, finaliza.  52



empresa Por Elís Lucas

FOTO: BANCO DE IMAGENS

Sociedade de sucesso Saiba como escolher o sócio ideal Ter o próprio negócio é o sonho de muitas pessoas. Porém, nem sempre é possível fazer isso sozinho. É necessário um sócio para dividir o investimento e unir esforços nas tarefas ou na gestão. Mas, para essa difícil escolha é preciso ter cuidado ou a sociedade pode ir por água abaixo, impactar a vida pessoal dos sócios e clientes, além de tornar o que poderia ser uma boa fonte de renda em uma bela dor de cabeça. O professor universitário e mestre em administração Fábio Zugman é quem dá as

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dicas para que isso não ocorra. O primeiro passo exige uma reflexão interna: o que falta em mim ou para mim? Isso mesmo, parece pergunta de quem está à procura de um par romântico, mas não é. Embora essa escolha também seja de tamanha importância. “O sócio deve ser escolhido a partir do que precisa. Pode ser investimento ou alguma habilidade específica que não tenha”, explica Fábio, que também é autor de livros sobre empreendedorismo e criatividade. O especialista explica que é mui-

to comum ter sócios investidores e que, se um vai entrar com a grana e o outro com todo o resto, isso deve ser muito bem acordado entre as partes. “Essa é a grande vilã da sociedade. Geralmente, os conflitos acontecem por falta de acordo entre as partes. Por exemplo, quantas horas de trabalho você e seu sócio irão dedicar à empresa?! Tudo isso deve ser muito bem pensado e conversado”, ressalta. E não há diferença se o sócio for homem ou mulher. Tudo depende da necessidade e dos acordos. 



empresa Os erros mais comuns de quem busca um sócio 1) Confundir amizade com sociedade: muitas sociedades começam com amigos conversando, tendo ideias ou formando-se juntos na faculdade. Apesar de ser ótimo trabalhar com amigos, é preciso tomar cuidado com algumas questões práticas: as pessoas envolvidas podem contribuir de forma adequada e profissional à sociedade? É preciso avaliar as habilidades, a disposição e o papel que cada um vai desempenhar na empresa, para que os amigos não virem ex-amigos ou até inimigos.

2) Não definir expectativas: as pessoas têm objetivos e sonhos diferentes. Um pode querer um grande e imponente escritório, enquanto o outro pode ficar feliz em pagar as contas e passar o fim de semana na praia. Muitas sociedades acabam porque, no meio do caminho, as pessoas descobrem que tinham objetivos diferentes. É importante ter uma conversa franca sobre o que cada um espera e em que cada um está disposto a contribuir.

3) Não elaborar um “plano B”: por mais que seja desagradável, é preciso pensar em um plano alternativo. O que fazer se as coisas derem errado? O que fazer se um dos sócios quiser sair? Ou se uma das sócias resolver ter filho e ausentar-se por alguns meses? E se alguém quiser vender sua parte para outra pessoa? Pode até parecer pessimismo, mas é preciso definir o que fazer caso um dos sócios queira se ausentar, sair ou até mesmo se a sociedade acabar. É uma forma de não ter problemas ou situações que podem se tornar delicadas no futuro.

Qual a conclusão?! “Devemos analisar com cuidado nossas opções, pensar sobre as possibilidades, discutir possíveis problemas e então tomar uma decisão equilibrada. Tudo que é negociado no começo vale a pena”, finaliza o autor. 

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4) Escolher pessoas que não se comportam como sócias. Um sócio é em parte dono do negócio. Com isso, as responsabilidades aumentam, a pessoa deixa de ser um funcionário e passa a ter de preocupar-se com questões mais gerais da empresa. Muitos sócios, principalmente de perfil técnico, acabam delegando a função de dono ao outro sócio e dedicam-se ao que gostam de fazer. Se isso for combinado, não há problema, mas na prática pode gerar atrito e ressentimento entre os participantes da sociedade.

Dica de leitura para obter conhecimento técnico e desenvolver habilidades necessárias para enfrentar o mercado. R$ 72 - Livraria Folha



bem viver Por Tamiris Monteiro

Bebida de poder Conheça os benefícios que os chás podem proporcionar ao organismo O chá é uma bebida milenar e pode ser feito com ervas, frutas e flores. Saboroso e saudável, pode ser consumido quente ou frio. Além de ser bastante popular e fácil de fazer, é capaz de trazer inúmeros benefícios ao corpo, podendo ser usado para acelerar o metabolismo, desintoxicar o organismo ou aju-

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dar no relaxamento. Muitos têm até propriedades antioxidantes e pesquisas comprovam que também previnem doenças. Um estudo feito com 500 mil europeus, publicado no “American Journal of Clinical Nutrition”, mostrou que as pessoas que consomem chás e café têm menos

chances de desenvolver câncer no cérebro. Outra pesquisa realizada pela Universidade de Utrecht, na Holanda, analisou 40 mil pessoas e apontou que tomar xícaras de chá ou café previne o coração contra problemas cardíacos. Com tantas vantagens, vale a pena incluir a bebida na alimentação.


Preparo FOTOS: DIVULGAÇÃO

Segundo a nutricionista Adriana Bianchi, existem duas maneiras de preparo do chá. A primeira e mais comum é a infusão ou maceração em água quente, em que a água fervente é vertida sobre ervas ou frutos, estejam eles frescos ou secos. A segunda opção é a decocção, que é a fervura por tempo determinado de ervas ou frutos frescos e desidratados em água ou outro líquido. “Uma dica: é melhor preparar o chá sempre em utensílios como o vidro, cerâmica, ágata e porcelana, pois ao contrário do plástico, por exemplo, esses materiais não liberam resíduos tóxicos”, pontua.

Armazenamento

O chá em folha deve ser guardado em recipientes próprios para alimentos, sendo escuros - para evitar a exposição solar e com tampas herméticas - para evitar o contato com o ar e umidade. “O aconselhável é evitar conservá-lo solto em sacos plásticos, recipientes de madeira, vidro e plástico. Já os chá em caixas, que podem ser comprados no supermercado, por norma, vêm protegidos e podem ser mantidos na embalagem original. Também não é recomendado guardar chás de diferentes sabores em um mesmo frasco para evitar que os aromas se misturem”, explica Adriana. Depois de pronta, a bebida deve ser consumida em até 24 horas, pois após esse período perde as propriedades nutritivas. 

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bem viver

Os benefícios Chás como erva-cidreira e camomila são comuns entre os brasileiros, mas nem todos sabem quais são suas principais funções e como agem no organismo. Para que você entenda os benefícios de cada tipo de chá, a nutricionista Adriana Bianchi explica alguns tipos. Alecrim: é recomendado para ajudar a acelerar o processo de cicatrização e também tem função digestiva. Boldo: melhora o funcionamento do fígado, auxilia na digestão e no funcionamento do aparelho digestório, na diminuição da azia e ajuda no tratamento de gastrite. Camomila: ajuda a aliviar a indigestão, acalmar os nervos e diminuir a ansiedade. Combate o cansaço e ajuda a induzir o sono. Canela: acelera o metabolismo

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e pode melhorar na produção de insulina. Além disso, ajuda a diminuir cólicas leves e gases. Carqueja: melhora a circulação sanguínea, a digestão e ajuda no processo de emagrecimento. Alguns estudos também indicam que a carqueja ajuda a controlar a diabete, desintoxicar o fígado, tratar anemia, combater febres e inflamações. Chá verde: esse tipo apresenta a catequina, que é um antioxidante; o flavonoide, que tem ação vascular; e a cafeína, que melhora a parte cognitiva e ajuda a função cardíaca. Também apresenta vitaminas dos complexos B e C e vitamina K, além de auxiliar no processo de emagrecimento. Erva-Cidreira: assim como o

chá de melissa, auxilia na diminuição das cólicas abdominais e em quadros leves de ansiedade e insônia. Erva-doce: alivia gases, combate a cólica intestinal, facilita a digestão e induz ao relaxamento. Erva-mate: contém cafeína e, por isso, auxilia na perda de peso, além de conter agentes antioxidantes. Hibisco: feito da flor de mesmo nome, o chá é conhecido pela ação antioxidante que ajuda a prevenir o envelhecimento das células. Também tem poder diurético e melhora a circulação sanguínea. Hortelã: auxilia no tratamento de tosses e resfriados, tem propriedades que ajudam a combater vírus e bactérias, alivia dores musculares, é fonte de vitaminas do complexo B e ajuda na digestão. 


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passarela Por Tamiris Monteiro

Enrole-se Use e abuse dos cachecóis, lenços e echarpes durante o Inverno FOTOS: BANCO DE IMAGENS E DIVULGAÇÃO

O Inverno é o período ideal para investir em acessórios mais quentinhos como cachecóis, lenços e echarpes. Mas, você sabe a diferença entre as peças? Segundo a consultora de imagem pessoal Mayra Freire, os lenços são quadrados, podem ser feitos em diversos tamanhos e, na maioria dos casos, são produzidos com tecidos leves e finos como seda, cetim e algodão. As echarpes são retangulares e compridas e também são fabricadas em tecidos leves 62

como o voil e chiffon. Já o cachecol é de lã, em formato retangular, comprido e mais volumoso. Apesar das diferenças, todas as peças são versáteis e têm o poder de dar um up em looks básicos. Mas, se a intenção for proteger-se do frio severo, a melhor opção, de acordo com Mayra, são os cachecóis. “Por ser feito de lã, esquenta bastante e protege a garganta, mas como nosso Inverno não costuma ser muito rigoroso, lenços e echarpes também

são muito bem-vindos para temperaturas mais amenas, além de ficarem muito charmosos”, explica ela. Embora os acessórios sejam democráticos e ótimas alternativas para o dia a dia, existem algumas restrições. Por isso, é necessário ter cuidado na hora de combiná-los com o look. O cachecol, por exemplo, é uma peça esportiva e não deve ser usado com roupas formais como vestido de festa ou terninho. Já os lenços e echarpes 


Echarpe feminino plissado MARISA R$ 35,99

Echarpe feminino floral, MARISA – R$ 29,99

Xale estrelas, JOHN JOHN – R$ 58 Xale estampado, LE LIS BLANC DEUX – R$ 59

Pashmina em viscose, RENNER – R$ 39,90 Lenço preto em poliester, RENNER R$ 19,90

Lenço colorido NIEGE R$ 39,90 Lenço, FELLIPE KREIN R$ 63,80

Lenço rosa PINK CONNECTION R$ 59,90 63


passarela

vão do ambiente informal ao formal e podem ser usados sem medo, principalmente os feitos de tecidos mais nobres. “Em todos os casos é importante ter olhar crítico para o resultado final e analisar como o acessório contribuiu na harmonia da silhueta. Um conselho que vale para qualquer ocasião: se for usar cachecol, lenço ou echarpe com blusa de gola alta, o acessório não deve estar justo ao pescoço: deixe-o caído no colo”, ressalta.

Os cachecóis, lenços e echarpes são aceitos até em outras estações e, por isso, vale a pena ter alguns modelos diferentes. As cores que mais combinam são as neutras, como branco, preto, cinza, bege, marrom e azul marinho. Mas, é válido ter uma opção mais ousada como vermelho ou bordô, que são cores que aparecem muito no Inverno e acrescentam um pouco de personalidade à composição. Também vale investir em estam-

Inspire-se

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pas, principalmente em lenços e echarpes. “Quando optar por elas, escolha de acordo com o seu estilo e tente lembrar-se de três peças ou mais de roupas que já tenham alguma das cores da estampa. Dessa forma, as possibilidades de composições serão maiores. Animal print é uma boa dica para aumentar ainda mais as possibilidades de looks, pois são estampas curingas e vão com quase tudo”, enfatiza a consultora de imagem. 

Mayra Freire Cel.: 11 9-8326-1996 Mayrafreire_br@hotmail.com www.mayrafreireconsultoria.com

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Por Elís Lucas

espelho meu

Qual é o seu cheiro? Perfumes são capazes de marcar momentos e pessoas. Ou, quem nunca passou pela rua, sentiu determinado perfume e lembrou-se de alguém ou de alguma ocasião? Pois é... Eles podem ser lembranças trazidas pelo vento. E, por isso, o perfume precisa ter a ver com você. No entanto, para a escolha de qual será o seu cheirinho, é necessário analisar alguns critérios. De acordo com Valéria Jacob, proprietária da Ares Perfumes e Cosméticos filial Guarulhos, a escolha do perfume ideal é uma composição de elementos pessoais e sociais, que variam conforme a personalidade e o objetivo de vida de cada um. “Ele deve 66

ser escolhido a partir das atitudes e estilo de cada pessoa”, completa. Isso porque a fragrância é um conjunto de notas harmônicas que desperta várias sensações. “Os aromas cítricos, por exemplo, podem atuar como um leve estimulante, porém, é necessário que a escolha atenda ao gosto pessoal para não potencializar indisposições, como dores de cabeça e rinites”, alerta Valéria. Para ficar claro, a fragrância é o aroma que se sente quando borrifa-se o perfume e é resultado da elaboração das matérias-primas do perfume. Já a essência é o óleo essencial extraído da matéria-prima. Quando se ouve falar

em eau de toillet, eau de cologne e eau de parfum, por exemplo, a diferença entre eles é a quantidade de essência e óleos aromáticos utilizados em cada um. Exemplo: eau de colônia: 4 a 8%; eau de toillet: 9 a 15%; e parfum: 18 a 22%. Antes de partir para as fragrâncias indicadas para alguns perfis, é importante saber que o parfum tem duração de até 12 horas, porém, vai depender de alguns fatores. “Peles claras e secas não têm tanta fixação. Já as peles orientais, negras e mais oleosas têm maior poder de fixação. Hábitos como fumar, beber e o local de trabalho também podem influenciar”, avisa Valéria. 


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Dicas da Ares: Homens modernos

Família olfativa: cítrico amadeirado e chipre amadeirado. Esse tipo de homem combina com perfumes fortes, que só admitem a liberdade. Sugestões: Ares Blue e Ares Black. Homens VIP's

Família olfativa: oriental amadeirado. Próprio para homens descolados e criativos, sempre prontos para diversão. Sugestão: Ares Silves. Homens Românticos

Família olfativa: fougére fresco aromático. Para homens fortes, conquistadores e profundos em suas relações. Sugestão: Wave by Ares.

Mulheres Modernas

Família olfativa: floral fresco. Elegância, feminilidade e sofisticação são seu ponto forte, além de ter o poder e o romantismo acompanhados da modernidade. Sugestão: Ares Diamant. Mulheres VIP's:

Ares Perfumes Rua Luís Gama, 157, Centro - Guarulhos Tel.: 2358-6254 www.aresperfumes.com.br O Boticário - Guarulhos Tel.: 0800 41 3011 www.boticario.com.br

Família olfativa: floral oriental amadeirado. Para mulheres descoladas, modernas e criativas. Sugestão: Ares Gold. Mulheres Românticas:

Família olfativa: floral fresco frutal. Para mulheres femininas, delicadas e elegantes. Sugestão: Brise by Ares. Mulheres Envolventes:

Família olfativa: floral oriental licoroso. Perfume indicado para mulheres determinadas, de personalidade carismática e envolvente. Sugestão: Ares Iris Stefanelli.

A forma correta de experimentar perfume é aplicá-lo nas áreas quentes do corpo, onde tem maior concentração de circulação sanguínea, como: pescoço, punhos, atrás dos joelhos, barriga, nas dobras dos braços e atrás das orelhas. Durante o dia é indicado utilizar perfumes mais suaves e à noite perfumes mais marcantes.  68

Dicas de O Boticário Floratta in Blue Desodorante Colônia Família olfativa: musk. Para mulheres versáteis. Quasar Quest Desodorante Colônia Família olfativa: fougére aromático. Para homens dinâmicos, que precisam de energia extra no dia-a-dia. Glamour Nuit Desodorante Colônia Família olfativa: chypre floral. Para mulheres intensas e provocantes. Malbec Desodorante Colônia Família olfativa: amadeirado. Para homens poderosos e confiantes.


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eu quero Por Tamiris Monteiro

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Aparelho de jantar Scalla Bolas Coloridas, R$ 179,91 SUBMARINO www.submarino.com.br

Conjunto de panelas em cerâmica Edu Guedes Pomodoro R$ 479 AMERICANAS www.americanas.com.br

Por uma cozinha mais estilosa A cozinha é um dos ambientes mais movimentados da casa. Afinal, é lá onde são preparadas as refeições diárias. Além da parte gastronômica, o cômodo geralmente é palco de reuniões entre familiares e amigos. Por ter toda essa importância, que tal investir na decoração do local? Para isso nem é preciso tanto esforço, acredite: alguns utensílios, como uma panela colorida ou um prato estampado, podem dar uma nova cara ao lugar. Confira nossas sugestões. 

Ímãs iPhone icons com 18 peças R$ 29,90 DECOY www.decoy.com.br

Porta utensílios Le Chef R$ 79,90 DECOY www.decoy.com.br

Conjunto de panelas Tramontina Antiaderente My Lovely Kitchen R$ 197,91 SUBMARINO www.submarino.com.br Aparelho de jantar com 42 Peças Faiança Square preço sob consulta WALMART www.walmart.com.br 70

Conjunto para sorvete Funny Colors Scalla R$ 64,90 AMERICANAS www.americanas.com.br


FOTOS: DIVULGAÇÃO

Minicarrinho de compras (organizador de mesa) R$ 40 FUN IDEAS www.funideas.tanlup.com

Bomboniere pera 14cm preço sob consulta MAGAZINE LUIZA www.magazineluiza.com.br

Chaleira em cerâmica 1,7 Litro preço sob consulta MAGAZINE LUIZA www.magazineluiza.com.br Garrafa Barcelona R$ 119,90 ETNA www.etna.com.br

Kit de canecas com 12 peças R$ 129,90 ETNA www.etna.com.br

Frigideira Ginger de 24 cm R$ 25,99 ETNA www.etna.com.br

Conjunto de salada S&P Imeltron R$ 169,90 WALMART www.walmart.com.br 71


eu quero Conjunto de copos Rici Colorido, R$ 89,90 OPPA www.oppa.com.br

Prato de sobremesa Optical R$ 16,50 TOK $ STOK www.tokstok.com.br

Conjunto de pratos para pizza Gaspar R$ 159 OPPA www.oppa.com.br

Moringa Ipanema Pinguim R$ 99,90 OPPA www.oppa.com.br

Jogo de louças Croquis R$ 134 TOK & STOK www.tokstok.com.br

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Minicafé Expresso R$ 119,90 IMAGINARIUM www.imaginarium.com.br

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Jogo Tramontina Design Collection para sobremesa Aço Inox R$ 349 SUBMARINO www.submarino.com.br


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meu canto

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Por Vivian Barbosa

Extravagância na medida Decorar um ambiente é muito mais do que escolher a cor das paredes e o estilo dos móveis. Os detalhes são os mais importantes quando é preciso dar identidade ao local, seja em casa ou no trabalho. Por isso, o estilo de quem frequenta o lugar deve ser sempre a prioridade. Assim, será mais fácil de definir como serão os objetos e detalhes que darão vida ao ambiente. E por falar em estilo, alguns tornam-se destaque, pois são influenciados pela moda. É o caso da animal print, a estampa inspirada na pele de animais como onça, zebra, cobra, girafa, vaca e muitos outros.

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Quem pensa que usar animal print na decoração é errado está muito enganado. A designer de interiores Camila Ocaña afirma que essas estampas podem ser usadas em qualquer ambiente. “Elas podem ser escolhidas para decorar qualquer local, inclusive os profissionais, como escritórios e consultórios. Com elas, é possível deixar o ambiente sofisticado, moderno e até mesmo bem humorado”, completa. Quem tem medo de ousar deve usar animal print com cautela. “A dica para esses casos é usar as estampas em detalhes e objetos,

mantendo móveis e paredes na cartela de cores neutras”. Camila explica que é preciso escolher bem as cores do ambiente que será decorado com animal print. “Não há regras específicas. Depende da personalidade de cada um. Se prefere um ambiente clássico, use estampas com móveis neutros. Quando a ideia for ousar mais, mescle estampas com cores mais fortes. O que é importante dizer é que não é legal misturar estampas de animais diferentes. Se preferir usar onça divirta-se apenas com ela e as cores que combinem com os tons dessa estampa”, sugere a designer. 


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Nos detalhes Como já foi dito, a animal print é perfeita tanto para a moda quanto para a decoração. Com ela o ambiente pode ficar clássico, mas sem ser clichê, ou ousado e moderno. Para isso, a dica é investir em peças com estampas de animais para enriquecer o local. A designer de interiores sugere que luminárias, almofadas, cadeiras, vasos e caixas organizadoras são perfeitas para as pessoas mais discretas e elegantes. Para as pessoas que abusam de criatividade e ousadia, podem invetir em peças maiores com a estampa animal, como tapetes, papel de parede, estofados, quadros, pufes e vasos. Sobre as cores, as estampas de onça, leopardo e girafa, por exemplo, casam perfeitamente com tons que vão do bege ao marrom. Aos que preferem cores mais fortes, detalhes em amarelo também combinam bem. Para as estampas de zebra, cobra e onça, por exemplo, os tons passeiam entre o off-white, branco, cinza e pretcores presentes nas estampas. No quesito mais colorido, aqui, as cores frias como o azul são as melhores opções.

Sugestões Listamos alguns acessórios que podem incrementar os ambientes na casa ou no trabalho e deixá-lo com um quê de extravagância. 

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Foto 1 Abajur zebra – R$ 170 www.e-lustre.simple-helix.net Fotos 2 e 3 Almofada Zelo onça / zebra – R$ 24,90 www.zelo.com.br Foto 4 Kit colcha áfrica cetim – R$ 1.290 www.giulianahome.com.br Foto 5 Jogo de toalhas onça – R$ 498 www.giulianahome.com.br Foto 6 Dafiti – conjunto jantar zebra – R$ 239,90 www.dafiti.com.br Foto 7 Caixa de relógios Zebra – R$ 130 O Ateliê de Presentes www.oateliedepresentes.com.br


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por aí Por Elís Lucas

Campos do Jordão Onde o Inverno é “quente”

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Sair da rotina, conhecer novos lugares, comer bem e curtir o Inverno de modo mais quentinho na beira da lareira com um amor, fondue e vinho. Que tal dar um pulinho em Campos do Jordão, onde a estação mais fria é um luxo só? Localizada a 156 km de Guarulhos, a cidade montanhosa encanta por suas construções de chalés, bares e restaurantes baseadas nos Alpes Suíços. Por lá, nesta época do ano, a tem-

Horto Florestal

Localizado em área de 8.300 hectares de natureza preservada, o Horto - Parque Estadual de Campos de Jordão - tem diversas atrações como trilhas que dão em cachoeiras, passeio de trenzinho na floresta, áreas de piquenique, playground, bosques, orquidário, lago das carpas, lojas de artesanato, centro de exposições e o bosque Vermelho. Valendo um destaque para a Trilha da Cachoeira Celestina, caminhada com cinco horas de duração na mata Atlântica com araucárias e campos de altitude. Necessário acompanhamento de um monitor e prévio agendamento pelo telefone (12) 3663-3762. Estrada do Horto – Descansópolis.

peratura mínima costuma ser de 4˚C e a máxima de 18˚ C, além de a sensação térmica normalmente ser mais fria. Então, não esqueça de levar cachecol, gorro, luva, malhas e casaco de frio. Antes de viajar, faça um pré-roteiro dos passeios para aproveitar ao máximo o que a cidade tem a oferecer. No site camposdojordao.com.br há programação com cinco roteiros para quem for visitar a cidade pela primeira vez e não quer perder tempo.

Casa da Xilogravura

Os mais chegados em arte com certeza vão se entusiasmar com a Casa da Xilogravura. Inaugurado em 1987, o museu é o único no Brasil dedicado à técnica. Em suas 20 salas podem ser encontradas mais de cinco mil obras de 400 artistas como Oswaldo Goeldi, Lasar Segall, Tarsilla do Amaral, Lívio Abramo, Marcello Grasmann e Maria Bonomi. Rua Eduardo Moreira Cruz, 295 – Jaguaribe. Mais informações pelo telefone (12) 3662-1832.

Os roteiros mesclam passeios naturais como ao Amantikir Garden – jardins que falam – e ao Pesqueiro Truta Azul; culturais, como a visita ao Museu Felícia Leirner e ao Palácio da Boa Vista; além da visita a locais como a Cervejaria Baden Baden e a Fábrica de Chocolate. No entanto, caso não queira seguir os roteiros, divididos por localidade, é bom anotar o nome dos lugares selecionados para sua viagem valer ainda mais a pena.

Arborismo

Em Campos é muito comum a prática do arborismo ou arvorismo, como preferir. A atividade, que consiste em andar sob a copa das árvores através de escadas feitas de cordas, tirolesas, pontes, rapéis e falsas baianas, pode ser curta, por apenas alguns minutos ou durar horas, dependendo do circuito escolhido. Boa opção para casais aventureiros e para as crianças. Procure um dos bosques da região como os do Silêncio e Jacques Perroy, Pesca da Montanha ou Tarundu. Informações em (12) 3663-4122. 79


por aí

Onde ficar:

Pousada Dom Alfredo José Esta é uma charmosa pousada. Oferece suítes com lareira e hidromassagem e até sala de massagem, além de hospedar seu animal de estimação. Alameda Turmalina, 45, Morro do Elefante Tel.: (12)3663-4001 / 3663-4305 domalfredojose.com.br Pousada Appenzell Nessa pousada, que leva o nome de uma cidade suíça, a música é o seu tema, devido aos festivais que acontecem em Campos do Jordão e em Appenzell. Rua Dep. Plínio Godoy, 272 Tel.: (12)3663-1526 appenzell.com.br Pousada Ararinha Azul Charme e bom gosto são adjetivos que podem traduzir bem esta pousada, pelos fatores decoração e conforto. Rua Paulo Rabello Dubieux, 391 – Jaguaribe Tel.: (12)3664-3756 pousadaararinhaazul.com.br

Onde comer:

Fondue Mezzanino Não vale ir a Campos de Jordão e não comer fondue, não é mesmo?! Então, experimente ir ao Fondue Mezzanino que, além de oferecer os fondues tradicionais de carne, queijo e chocolate, também serve os de peixe e camarão. Shopping Boulevard Geneve Plaza – Rua Djalma Frojaz – vila Capivari. Tel.: (12) 3663-4227 fonduemezzanino.com.br Itália Ristorante O melhor da cozinha italiana associado a sabores da montanha é encontrado na Cantina e Ristorante Itália, que tem mais de 20 anos de tradição. Além das massas, a casa oferece fondues, risotos, saladas e sobremesas, além de renomados vinhos. Avenida Macedo Soares, 306 – Capivari Tel.: (12) 3663-2533 Site: italiaristorante.com.br Cantinho da Serra Aos chegados em pratos quentes, carnes e acompanhamentos, o Cantinho da Serra é especializado em cozinha tradicional da montanha, com buffet no fogão a lenha e serviço a la carte. Tem também festival de massas caseiras, com destaque para canelone de cordeiro ao sugo. Rua Dr. Vitor Godinho, 206 - vila Capivari Tel.: 3663-4532 restaurantecantinhodaserra.com.br 80


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mesa Por Daniela Villa-Flor FOTOS: DIVULGAÇÃO

Os tradicionais petiscos de boteco

Chapa Mista, um dos carros-chefes da casa

Boteco Boavista A casa, recentemente aberta em Guarulhos pelos sócios Rodrigo Segantini e Rodrigo Redoschi, reproduz o ambiente típico de botequins de São Paulo, com papéis de parede de paisagens históricas do País, como o Pão de Açúcar, remetendo a um lugar aconchegante e conhecido. As mesas são próprias para as pessoas realizarem uma happy hour sentadas, com amigos ou familiares, pois não há restrição de idade para entrar. A área externa tem aquecedores para manter o ambiente agradável, além dos sofás, que causam maior sensação de conforto aos clientes. Ao serem oferecidos petiscos tradicionais, como bolinhos de carne seca com abóbora e de bacalhau, a casa des82

taca-se também pela inovação, como no caso da caipirosca de limão com picolé no sabor da fruta. Além disso, a casa oferece piña colada e marguerita, além das várias marcas de cervejas. O destaque da casa é a Alheira, típica linguiça portuguesa frita servida com salada de palmito, tomate à francesa e alface. Além do prato, o carro-chefe é a Chapa Mista, que é um combinado de filé mignon, linguiça calabresa e frango, servidos com vinagrete e farofa. O cliente pode servir-se dos pratos mais variados enquanto aprecia o melhor da MPB, estilo musical eleito pela casa. De quarta a domingo, a casa oferece música ao vivo, com versões dos ícones brasileiros e amplo repertório. 

Boteco Boavista Aberto de terça a domingo. Reservas são aceitas. Rua Tapajós, 200 Centro Tel.: 2358-5743


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menu Por Daniela Villa Flor

Bolo de limão Feito com farinha de trigo especial, o que o deixa fofinho. Leva raspas da fruta na massa e na cobertura, que é de mousse de limão. Especializada em bolos caseiros, a casa oferece opções diversas para acompanhar o café da tarde. Boloterapia Rua Elias Acras, 142, vila São José. Tel: 2408-5369

MÁRCIO MONTEIRO

Picanha no Rechaud A picanha é servida na mesa na chapa, bem quente. O prato acompanha pão, farofa e vinagrete. Hangar Avenida Paulo Faccini, 2207, Maia. Tel.: 2440-4236

DIVULGAÇÃO

Buffet Fazendão A casa oferece buffet variado no almoço, com esquema self service por quilo. Além das saladas opções quentes, há diversidade de sobremesas. Restaurante Fazendão Rua Quinze de Novembro, 96, Centro. Tel.: 2409-3927.

MÁRCIO MONTEIRO

Tepan de Frutos do Mar Entre várias opções de pratos quentes da culinária oriental, a casa oferece o tepan de frutos do mar. O prato leva camarão, mexilhão, lula, salmão e legumes grelhados. Kame Sushi Rua Engenheiro Prestes Maia, 34, Centro Tel. 2408-0808

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crítica

Por Simone Carleto

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Heavy Metal “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.” José Saramago

Contemplei as imagens. Não sabia se era arte rupestre, Pollock ou Miró. Mas era Zé. José Augusto Lisboa, artista arqueólogo, acostumado a tantas palavras, há vários anos dedica-se a construir uma arqueologia urbana das ruas. Bota reparo e destaca elementos imperceptíveis para a maior parte das pessoas, colocando em evidência a vida, louca vida em que vivemos, a partir de minúsculos objetos incrustados no solo, fossilizados, absorvidos, moldados ao calor do asfalto, carros e seus pneus, o peso do transporte diário de pessoas, veículos e até a pintura das faixas de segurança. Ao acaso, são formadas imagens efêmeras, posto que são transformadas a todo momento. Em muitos casos, o tesouro visual lá permanece, guerreiro a tantas intempéries, tempo, piche, tinta, cimento, chuva, Sol, pedestres, bicicletas e indiferença. De quem joga, deixa cair, passa, sim86

plesmente vai. E como consideram estranho ver outros a observar o chão sem parar! Será que perderam alguma coisa? Teria algo de valor ali? Que estranha mania de ter tempo para ver o tempo mal corroendo objetos, partes de coisas, a evidência da coisificação do mundo ali estampada. Aparentemente inerte. Se essa rua fosse minha... Eu mandava todo mundo parar, olhar, reparar, perceber e desconfiar. Inspirado em Manoel de Barros: “Passava os dias ali, quieto, no meio das coisas miúdas. E me encantei”. Daí em diante tanto faz o que foi matéria-prima, se tinta, ou sangue. O jornalista-artista vê na noite as pequenas peças a cintilar e para ele são como estrelas no céu. Esse invertido céu, chão de estrelas que, aparentemente sem valor nenhum, podem também se transformar em arte, que pode ser uma forma de escancarar (se) ao mundo e de mostrar ao outro como

me vejo, entendo a realidade, as pessoas e de como a vida corrida também produz coisas belas para quem quiser ver. Nesse ato de ver inclui-se a leitura crítica do que produz esses resíduos, uma das marcas da nossa sociedade. Se todo objeto guarda uma história, cada pessoa que passou por esse objeto e vice-versa ganham vida ao ser escolhido pelo olhar de quem enxerga neles uma possibilidade de ressignificá-los. Colocados em placas de resina após um minucioso garimpo e cuidados, esses pequeninos retratos da sociedade contemporânea ficam eternizados. E do acaso que os produziu nasce a intencionalidade da arte. Que logo poderá ser contemplada em exposição na cidade. Além de poder já ser vista incognitamente por quem estiver atento a esses e tantos outros sinais presentes nas ruas. Sinais de que há vida inteligente na(s) cidade(s). 


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FOTOS: GRASIELA TORRES

Por Valdir Carleto

Música e poesia em noite de autógrafos No dia 2 de julho, o Espaço Novo Mundo - livraria Nobel do Jardim Maia - sediou o lançamento do livro “Jandilisa Grassano - Minha vida, uma arte só”, no qual a artista plástica, poetisa e musicista descreve sua carreira e publica alguns textos. Músicos, poetas e declamadores a presentearam com um sarau.

KELLY SAITO / REVISTA É

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Venha comemorar conosco nosso Jubileu de Ouro Conservatório Musical de Guarulhos, há 50 anos formando músicos, regentes e professores de música, aliando tradição e modernidade.

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Por Amauri Eugênio Jr. FOTOS: Sandro Batista

Sumirê Fashion Show Promovido pela Perfurmaria Sumirê em 14 e 15 de julho, no Anhembi, o evento contou com participações de mais de 100 marcas e cerca de 10 mil visitantes. Famosos como Adriane Galisteu, a apresentadora Eliana, Fernando “Xuxa” Scherer e Sheila Mello, Juju Salimeni, entre outros, prestigiaram o evento, que teve shows de Péricles e Zezé di Camargo & Luciano. Foram arrecadados R$ 50 mil, doados ao Graacc.


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PÉRSIO NUNES Fotos: Persio Nunes

Daniele Pestelli recebe prêmio de Industrial do Ano O prêmio, do Ciesp Guarulhos, foi entregue pelo diretor titular, Maurício Colin, a Daniele Pestelli, proprietário da Fitas Indústria e Tecnologia, ex-diretor da entidade e expresidente da Agende. A empresária Rosmari Ghellery, da Fibrasil, também concorreu ao prêmio. A Usiminas foi premiada com a láurea “De Olho na Indústria”, em escolha feita pelo Núcleo de Jovens Empreendedores.

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Daniele Pestelli e Maurício Colin


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FOTOS: EDUARDO ROCHA/CARTA Z NOTÍCIAS

acelera Por Eduardo Rocha / Auto Press

Clássico de cara nova

Mercedes reestiliza Classe E, que adota visual mais moderno, novo motor e mais tecnologia Nas marcas generalistas, um face-lift é a forma menos pesada de dar fôlego a um carro. Na maioria das vezes, o marketing aproveita a mudança, mesmo que seja apenas um simples redesenho de grade, para classificar o resultado como “nova geração”. Já entre marcas de luxo, a briga requer um pouco mais de esforço. Como a disputa entra no campo do requinte e da tecnologia, as montadoras às vezes nem mexem tanto no carro por fora, mas aproveitam a ocasião para, no mínimo, acrescentar em seu modelo recursos já oferecidos pelos rivais. No caso da remodelação da Classe E, a Mercedes decidiu não só atualizar a tecnologia como 94

também apresentar alguns novos recursos e adotar visual que marcasse muito bem esta nova fase da sua linha média-grande. O sedã Classe E chega em julho às concessionárias brasileiras apenas na versão Avantgarde e explicita a preocupação da Mercedes em rejuvenescer a marca, mesmo por meio de seu modelo mais clássico. O visual frontal foi bem modernizado e deu ao carro estilo mais esportivo, como no hatch Classe A e no cupê SLS. O Classe E perdeu a característica grade do radiador em forma de grelha cromada. Agora é mais protuberante, no estilo “bocão” – com um ou dois frisos horizontais em torno

da estrela da marca, dependendo da versão. Os faróis duplos, que eram separados, agora estão integrados sob uma só sobrelente de policarbonato. Para completar, parachoque e capô ganham vincos mais marcados, com linhas fluidas, que dão ar mais agressivo ao conjunto. Na traseira, as novidades são mais sutis, pois resumem-se ao parachoque mais robusto e à nova distribuição das luzes na lanterna traseira. Com pequenas diferenças, as versões cupê e conversível, que chegam em agosto, acompanham as mudanças. No interior, as discretas novidades vão na contramão da jovialidade externa e buscaram ressaltar o lado


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acelera mais requintado do modelo. Caso do relógio, quadrado e analógico, instalado entre as saídas de ar no console central. O conjunto de instrumentos e o monitor multimídia, no console central, foram ligeiramente redesenhados. Os acabamentos dependem diretamente da versão. Na “de entrada” E250, que custa R$ 229.900 na versão sedã e R$ 239.900 na cupê, os revestimentos de bancos e portas são em couro sintético e os acabamentos do painel traz detalhes em alumínio texturizado. Na versão de topo, a E350, que custa R$ 284.900, o couro é natural e os acabamentos são em folha de rádica. As cores preto e cinza disponíveis para os revestimentos do painel podem ser combinadas com couro preto, cinza ou creme. Na versão conversível E350, que custa R$ 299.900, o couro pode ser também na cor vermelha. É na parte de tecnologia, no entanto, que as marcas premium brigam de verdade. Nesse aspecto, o Classe E apresenta algumas inovações interessantes. Caso do farol totalmente em led, com sistema que dirige o facho de luz de modo a não ofuscar veículos em sentido contrário. Há também o sistema active parking assist, que não só estaciona o carro em vagas paralelas ou a 90º como é capaz de também retirá-lo sozinho depois. Outro recurso novo é o direct steer, que muda a relação entre o ângulo do volante e do esterçamento das rodas de acordo com a velocidade. Em baixa, as rodas reagem mais ao giro do volante, o que facilita o contorno de esquinas e manobras de estacionamento. Em alta, a roda reage menos, o que permite correções de trajetória com maior precisão. O propulsor 3.5 litros V6 do E350 não sofreu alterações e manteve os mesmos 306 cv de potência e 37,8 kgfm de torque. Mas, no caso da versão E250, há novidades sob o capô: sai o motor 1.8 turbo de 204 cv de potência e 31 kgfm de torque e entra o 2.0 turbo de 211 cv e 35,7 kgfm. Em um segmento duelado palmo a palmo com Série 5 da BMW – cada uma vende entre 25 e 30 unidades mensais de seus médios-grandes –, qualquer detalhe pode fazer diferença. E a Mercedes acredita que possa emplacar até 70 unidades mensais do rejuvenescido Classe E. 

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Tulipa Ruiz

Por Elís Lucas

Os nomes da nova cena musical Jovens, cheios de energias, novas ideias e misturas. Há um tempo eles vêm invadindo a cena musical cheios de vivacidade, com trampos independentes e dignos, mas sem se deixar seduzir pelo lado comercial. Muitos deles já foram até apelidados de Novos Paulistas ou de Música Popular Paulistana. Veja quem são eles.

Marcelo Jeneci

Filho de pernambucanos, Jeneci traz em suas canções a leveza de sua voz acompanhada por acordeom e pontuada pela voz feminina de Laura Lavieri. Pop e cheio de lirismo, o álbum, seu primeiro CD, “Feito pra acabar” (2010), foi considerado um dos melhores discos daquele ano pela revista Rolling Stone.

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Tendo o violão como base na maioria de suas canções, Tiê faz um som perfeito para embalar tardes na varanda, noites regadas a vinho e viagens de carro pra lugar qualquer. Seu primeiro disco foi “Sweet jardim” (2009), indicado à categoria Revelação do Prêmio Multishow 2010. Em 2011 lançou “A coruja e o coração”.

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tiemusica.com

Pélico

Além de cantor e compositor, Leo é multi-instrumentista, arranjador e produtor musical. Até agora lançou apenas um trabalho, “Religar” (2010), que traz influencias do cancioneiro brasileiro à música oriental. Em suas canções destacam-se a voz marcante e o jeito particular de tocar violão. leocavalcanti.com.br

Nada de bom moço, Pethit não é daqueles que acredita no amor como salvação. Lançou seu primeiro álbum, “Berlim, Texas”, em 2010. Em 2012 foi a vez de “Estrela decadente”, um discão no qual tenta mostrar a diferente beleza que surge em meio à decadência. Para isso, contou com participação de cantoras como Mallu Magalhães

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thiagopethit.com

Anelis Assumpção

Leo Cavalcanti

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Thiago Pethit

Tiê

marcelojeneci.com.br

O paulistano iniciou sua carreira em 2006 com o disco “O último dia de um homem sem juízo”, mas foi com o segundo álbum, “Que isso fique entre nós”, que alcançou maior repercussão na grande imprensa. Suas músicas falam de amores cotidianos, mas nada que dê vontade de cortar os pulsos. pelico.com.br

Filha de Luiz Chagas, guitarrista da banda Isca de Polícia, de Itamar Assumpção, Tulipa Ruiz teve o seu primeiro trabalho, “Efêmera”, considerado o melhor de 2010, e no ano seguinte foi considerada a melhor cantora, de acordo com o Prêmio Multishow. Hoje, arrasa com seu segundo trabalho, “Tudo Tanto” (2012). Seu estilo de som é definido por ela como “pop florestal”. tuliparuiz.com

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Filha de Itamar Assumpção, artista considerado como maldito (ou melhor, mal compreendido na sua época), Anelis é aquela que já chega chegando com estilo que mistura samba maroto com reggaes hipnotizantes, groove e afrobeat. Experimente ouvir seu CD “Sou suspeita, estou sujeita, não sou santa”. anelis.com.br

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