REVISTA GUARULHOS
FOTO: INGIMAGE.COM E DIVULGAÇÃO
Ano XI - nº 79 Agosto/2013 Diretor Responsável: Valdir Carleto
Televisão Ela não sai da boca do povo, ditando moda, comportamento e cultura gente
meu canto
por aí
Maurício Colin e Eduardo Piedade
Luminária para decorar ambientes
Pé na estrada: romaria a Aparecida
Lançamento Guarulhos
Lazer e entretenimento para você e sua família Sauna Cinema Fitness Sala de jogos Piscina Churrasqueira Quadra de Esportes Salão de Festas Playground Proteção perimetral para pedestres e carros
Fotos meramente ilustrativas.
Fotos do local.
O mais completo empreendimento da região.
Os espaços descritos serão entregues mobiliados conforme especificações no Memorial Descritivo.
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índice
DIVULGAÇÃO
RAFAEL ALMEIDA
16 capa Relembre fatos,
44 perfil
88 mesa A elegância e a praticidade do Pedaço Pizzaria
DIVULGAÇÃO
FÁBIO CARLETO
Eduardo Piedade
48 Livros - Leitura emocionante em quatro patas 50 Culturada - Novidades sobre artes e entretenimento 52 Empresa - A importância do marketing nos negócios 54 Cidade - 34 anos da Proguaru 56 Currículo - Como procurar na web pelo emprego 60 Passarela - Como usar a meia-calça no look perfeito 62 Espelho meu - Como fazer o make com as próprias mãos 72 Bem viver - Dicas para manter o fígado saudável 82 Por aí - Os encantos e paisagens de Guararema 90 Menu - Boas pedidas gastronômicas na cidade 92 Por aqui - O que é notícia em Guarulhos 96 Acelera - O estilo e a potência do Classe A45 AMG 98 Lista 7 - As suítes mais caras do mundo
MÁRCIO MONTEIRO
MÁRCIO MONTEIRO
Maurício Colin
DIVULGAÇÃO
8 entrevista
personagens e momentos da televisão que marcaram gerações
74 por aí
De Pouso Alegre (MG) a Aparecida: o roteiro da fé 4
66 eu quero
Dicas de compras para melhorar a aparência e a energia do ambiente
68 meu canto
Luminárias podem dar um toque a mais ao ambiente
editorial Por Valdir Carleto
A TV nossa de cada dia Segundo a lenda, um filósofo disse que o importante na convivência de um casal não é que um fique olhando para o outro, mas que os dois olhem na mesma direção. Profundo, não é? Pois bem: aí, inventaram a televisão e os dois ficam o tempo todo olhando na mesma direção. E um raramente olha para a cara do outro. Piadinha à parte, dá mesmo para fazer filósofo ficar matutando o fascínio exercido por esse aparelho, que antigamente chamavam de “telinha”, mas que atualmente ganhou proporções gigantescas. A cada pouco, surgem telas maiores e já há residências cujas salas tornaram-se verdadeiros cinemas. Para completar, fantásticas aparelhagens fazem o som parecer tão real que o telespectador se sente no meio do tiroteio - ou do terremoto. Atenta ao que os leitores gostam ou sugerem, nossa jovem equipe de jornalistas (o sessentão aqui é a única exceção) esmiuçou nesta edição esse tal fascínio. As redes sociais foram utilizadas para pesquisar os programas e personagens que mais estão gravados nas mentes das
expediente Diretor responsável: Valdir Carleto (MTb 16674) Diretor Executivo: Fábio Carleto Editora Executiva: Vivian Barbosa (MTb 56794) Assistente de Edição: Amauri Eugênio Jr. Redação: Amanda Gomes, Daniela Villa-Flor, Elís Lucas, Michele Barbosa e Tamiris Monteiro Revisão: Simone Carleto Diagramação: Aline Fonseca, Ricardo Lima, Rogério A. Hanssen e Williane Rebouças Fotos: Márcio Monteiro e Rafael Almeida Comercial: Ana Guedes, Cintia Kliman, Eliane Sant’Anna, Flávia Mesquita, Laila Inhudes, Maria José Gonzaga, Patrícia Matos, Régia Gênova e Thaís Tucci Administrativo: Érika Silva, Beatriz La Valle e Viviane Sanson A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Ltda. opiniao@revistaguarulhos.com.br - www.revistaguarulhos.com.br Redação e Comercial: Av. João Bernardo Medeiros, 74 - Bom Clima - Guarulhos/SP CEP 07197-010 - Telefone: (11) 2461-9310 - comercial@revistaguarulhos.com.br Impressão e acabamento: D’ARTHY Editora e Gráfica Ltda. Tel. (11) 4446-4600 Tiragem desta edição: 10 mil exemplares. 6
pessoas. E, assim, o resultado dessa pesquisa e de muita garimpagem nos arquivos internéticos espalha-se por diversas páginas, para deleite dos saudosistas de plantão. Por falar em saudosista, eu estranho que não tenha surgido entre os mais lembrados o incrível personagem de Paulo Gracindo, Odorico Paraguaçu, da novela “O bem amado”, de Dias Gomes. Está certo que ele não era mocinho, nem vilão, apenas um retrato falado dos políticos brasileiros, useiros e vezeiros em praticar a Lei ao pé da letra. Lógico, refiro-me à Lei de Gerson, aquela adorada por quem faz questão de levar vantagem em tudo. Certo? Pois Odorico é rememorado a cada sexta-feira, no Jornal da CBN (90,5), minutos antes da 9h30, em impagáveis montagens com vozes de políticos reais da nossa amada e idolatrada Pátria. Esses inteligentes áudios ficam disponíveis no site da emissora (cbn.globoradio.globo.com). Clicar em Boletins e depois em Rádio Sucupira. Mas, é de TV, e não de rádio, que tratamos nesta RG. Vai para o trono ou não vai?
espaço do leitor A cada mês, somos brindados com mais uma edição bem cuidada da RG - Revista Guarulhos. Os mais jovens podem preferir a revista Weekend, sua irmã mais nova, que também leio com toda atenção, todas as semanas. Mas, para quem, como eu, gosta mesmo de ler, nada se iguala à RG, por causa do seu conteúdo sempre de muito valor. Refiro-me à variedade dos assuntos abordados e ao quanto percebo que os jornalistas se empenham para elaborar a reportagem da capa. A do mês de julho, por exemplo, tratando do que mudou na relação pais-filhos, focalizou as mais variadas nuances, passando ao leitor um amplo panorama do tema. É por isso que quando eu recebo alguma visita faço questão de mostrar a revista da minha cidade. Edivaldo de Barros Lopes
RAFAEL ALMEIDA
entrevista Por Valdir Carleto
“O essencial está no social” O industrial Maurício Colin assumiu a direção do Ciesp Guarulhos no início do ano, quando o então titular, Luís Carlos Teodoro, foi convidado a comandar a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de Guarulhos. Ele nasceu em São Paulo e veio para Guarulhos em 1999, quando tornou-se sócio da empresa Daicast, em Cumbica.
Revista Guarulhos - Qual sua formação? Maurício Colin - Sou engenheiro industrial, engenheiro mecânico e de segurança no trabalho. Essa última faculdade eu quis fazer por causa de um acidente que aconteceu na fábrica em que eu trabalhava e isso me comoveu. Busquei formar-me na área para ajudar minha empresa a evitar esse tipo de ocorrência. RG - Quais funções exerceu antes de se tornar empresário? MC - Fui técnico em processo, porque minha formação básica é do Se-
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nai. Sou do chão de fábrica, assim como foi meu pai. Fui ajustador mecânico, técnico mecânico, na área de usinagem. Até que, em 1991, houve uma fase de técnicos atuando na área comercial. Ao visitar uma feira de mecânica, conheci um processo de produção que me cativou e, conversando com o dono da empresa, Nestor Perini, do grupo gaúcho Lupatec, surgiu a proposta para que eu atuasse com representação comercial. Ele foi muito importante para a indústria nacional e em minha carreira profissional e faleceu recentemente em Nova York.
RG - O que sua empresa produz? MC - É uma fundição sob pressão de alumínio. Outros chamam de injeção de alumínio. RG - Conte um pouco sobre a Daicast. MC - A empresa foi fundada em 1963, portanto há 50 anos, na zona Sul de São Paulo. Mudou-se para Guarulhos em 1993, por causa das diversas qualidades da cidade, a facilidade de acesso às rodovias, sua importância no Estado, uma ótima região para instalar uma indústria. Era de origem familiar, até que o filho do fundador, Luiz Antonio, meu melhor amigo há muitos
anos, concluiu por profissionalizá-la e me convidou para ser sócio, em 1999. Algum tempo depois, resolvemos dar participação a três funcionários e desde então somos cinco sócios, cada um respondendo pela área em que tem maior expertise. Eu cuido da parte comercial e administrativa. RG - Como se deu seu ingresso no Ciesp e por que engajou-se? MC - Sempre gostei de atuar em grupos, desde o Senai, no chão de fábrica, no condomínio. Meu princípio é de que nada se faz sozinho. Todos deveriam fazer parte de algum grupo, em busca de algo em comum, em benefício dos que não conseguem. Além do Ciesp, atuo onde moro, na Agende, no Centro de Desenvolvimento Comunitário da ACM no Parque Uirapuru e da Abifa, a Associação Brasileira da Indústria de Fundição, onde eu iniciei nas entidades empresariais. Lá, conheci Luiz Koch, irmão e sócio do Antonio Carlos Koch, que me convenceu a participar do Ciesp. Ele é o meu guru e procuro seguir seu estilo. RG - Quais atividades do Ciesp Guarulhos destaca? MC - O Ciesp está umbilicalmente ligado à Fiesp, ao Sesi e ao Senai. Não
dá para falar de um desses braços sem falar do todo. É preciso entender um pouco mais sobre isso. Esse conjunto é que se destaca. A Fiesp representa mais de cem sindicatos patronais da indústria. e o Ciesp representa as indústrias. Junto com a contribuição patronal ao INSS, toda a indústria recolhe para o Sistema S, que mantém esse conjun-
to. Há números desencontrados, mas pelo total de empresas que contribuem como indústria, são 1.700. Se considerar toda a base do Ciesp Guarulhos, que inclui Arujá, Santa Isabel e Mairiporã, aí sim, se chega a 2.500. O Sesi cuida do social, que é a essência de tudo, é o que há de mais importante. Em Guarulhos, o Atleta do Futuro atende 1.300 crianças por mês; no Educação Alimentar, o Sesi abre as portas para as pessoas
irem aprender como aproveitar melhor os alimentos e leva esse ensinamento às comunidades; tem a Geração de Renda, com cursos de corte e costura e outros meios de sobrevivência; o Educação num Clique, que ensina o básico da informática a 120 pessoas a cada dois meses. Quando se somam esses números, conclui-se que é muita gente atendida, formando bons profissionais, bons cidadãos e bons pais de família. Aí tem o Senai, que dá formação técnica para formar mão de obra de qualidade para a indústria. Com tudo isso, promovem-se ações junto aos governos. A indústria não só absorve, mas dá muito. O Senai não me deu só um curso, ele me formou como homem, me ensinou civismo, higiene. Vou ao Senai e vejo que houve toda uma adaptação para propiciar cursos a pessoas com alguma deficiência; foram quarenta novos formandos, alunos que não estão esquecidos. Em uma das vezes em que fui lá, foi para agradecer ao meu pai, em vida, pela formação que ele me deu no Senai. Foi lá que conquistei o que sou. Há pessoas que só se lembram de agradecer depois que os pais se vão. Tudo isso é mantido pela indústria e o Ciesp faz parte desse conjunto.
entrevista RG - O Ciesp ocupa área cedida pelo Município, no Jardim Pinhal. As indústrias não teriam condições de adquirir um terreno? Em sua opinião, o que justifica essa cessão? MC - Bastaria citar toda essa importância social que descrevi. Não utilizamos aqui para usufruir da cidade, mas para contribuir com ela, pois, como falei, não é algo isolado. É uma relação transparente, ao contrário do que se diz, pagamos IPTU e o Ciesp atua em favor da indústria, para gerar mais empregos, mais tributos para a cidade. A indústria devolve multiplicado. RG - Como vê as perspectivas para Guarulhos ter seu Parque Tecnológico? MC - Com muito otimismo. Está muito bem encaminhado. O terreno está resolvido, o governo estadual demonstra que irá investir e o prefeito está envolvido positivamente. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que tem à frente o meu antecessor, Luís Carlos Teodoro, irá promover em 30 de agosto um fórum, reunindo muitas informações; o professor Devanildo Damião, da Agende, irá demonstrar seu estudo sobre outros parques tecnológicos e quanto o nosso poderá contribuir para a cidade. RG - Em que entende que ele será útil à população de Guarulhos? MC - Por exemplo, para quem tiver um filho adolescente. O Parque Tecnológico traz cursos, laboratórios, promovendo formação, pesquisa e desenvolvimento. Guarulhos precisa ter mais técnicos, mestres e doutores. Onde há educação e tecnologia, gera-se riqueza em todos os sentidos e isso contribui
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diretamente para toda a população, até as pessoas mais humildes. RG - Se tivesse a caneta do prefeito por uma semana, quais seriam suas primeiras providências? MC - Isso jamais acontecerá comigo, porque é uma promessa que fiz aos meus pais de nunca me envolver nisso. Mas, apenas para responder, investiria forte em saneamento, que é fundamental para a saúde da população; em logística, em sentido amplo, não só rua, mas em todo o conjunto porque tudo depende de ir e vir, desde o transporte para o trabalhador, para o estudante, até a circulação das matérias-primas e dos produtos. E também em prestação de serviços à população, incluindo cultura, entretenimento, esportes. RG - Qual sua opinião sobre a participação de líderes empresariais na política eleitoral? MC - Acho importante. Se de um lado as pessoas reclamam e dizem que nossos políticos não têm capacidade para gerir, de outro, temos líderes da indústria que se destacam, que podem contribuir com sua formação, experiência e capacidade. Sou a favor de que participem. RG - Que mensagem deixa ao jovem que está definindo o futuro profissional? MC - Não existe riqueza sem indústria ou produção. Entendo que o jovem deve pensar em fazer carreira na indústria, que oferece inúmeras oportunidades para quem se dedica e a quem tem formação técnica. Falta mão de obra qualificada; os governos devem investir muito nisso.
capa
DIVULGAÇÃO
Por Amauri Eugênio Jr.
Na tela da TV, no meio desse povo... … A gente vai se ver nesta e nas próximas páginas. Apesar de o carnaval ter sido em fevereiro, a frase citada há pouco é conhecida por muita gente, graças à televisão. Uma ou outra pessoa pode negar isso, mas, para o bem ou para o mal, o veículo, cujo dia foi lembrado em 11 de agosto, tem influência significativa no comportamento e na formação cultural de diversas gerações. Tudo isso acontece desde que os primeiros televisores, comprados pelo magnata Assis Chateaubriand (1892-1968), chegaram ao Brasil em 1950. O mundo mudou e, claro, a maneira como assistimos à televisão também. As novelas são, de certo modo, reflexo das transformações pelas quais o mundo passou. Mas, desde Odete Roitman e Leila, sua assassina, até chegarmos às vilãs do nível de Nazaré Tedesco e Carminha, 16
o modo como elas são produzidas sofreu mudanças significativas. Falando em Carminha, Jorge Tufão, Nina e afins, “Avenida Brasil” consta em boa parte das matérias nas próximas páginas e não é por redundância ou coincidência: trata-se do mais recente fenômeno quando o assunto é novela. Já os telejornais, que tinham o padrão mais sisudo até mesmo durante os famosos gols da rodada, passaram a ter roupagem mais próxima ao telespectador, a ponto de não ter cara de jornalismo em certos momentos. Ah, e não falar naqueles programas que valem a pena ver de novo é haram [pecado], como já diziam em “O Clone” (2001), já na fase gringa e caricata de Glória Perez. Também não dá para negar que, por motivos alegres e trágicos, a tevê mobilizou as massas. Quem não comemorou o pênalti perdido por Roberto Baggio,
os títulos de Nelson Piquet e Ayrton Senna na Fórmula 1 – e chorou quando a Williams-Renault de Senna bateu a mais de 300km/h na curva Tamburello, em Ímola – ou ficou desolado com demais tragédias, que atire a primeira pedra na tela. Outra coisa inquestionável é a luta por vezes insana pelos holofotes e atenção das câmeras. Os reality shows não deixam mentir, duvide-se ou não de manipulações aqui e ali. Alguns conseguem manter-se por algum tempo em evidência, seja pelo talento ou por outros motivos. Mas, se essas pessoas merecem ou não pontos na audiência, a escolha é sua, caro espectador e leitor. Boa leitura. Voltaremos após o reclame [ou melhor: anúncio] comercial. Não mude de canal, pois a programação a seguir promete atingir vários pontos de audiência.
capa Por Vivian Barbosa
FOTOS: BANCO DE IMAGENS E DIVULGAÇÃO
Os melhores merecem ser lembrados O entretenimento é o ponto forte da televisão. Desde que surgiu, a TV passou a ser o centro das atenções durante as refeições e reuniões de família, principalmente no horário nobre, quando todos unem-se para dividir informações sobre o dia que passou, para se distrair e emocionar com cenas marcantes nas novelas, séries e personagens marcantes. Pensando nisso, fizemos uma pesquisa pelo Facebook para eleger o cinco melhores nas categorias: novela, vilã, vilão, mocinha, mocinho, trilha sonora e série. Confira o resultado e relembre um pouco do que marcou a história da televisão brasileira.
TOP
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Novela 1 A viagem: sua primeira exibição foi
em 1994 e trazia como mote principal a espiritualidade, com cenas que mostravam a vida após a morte, a reencarnação e como um espírito obsessor age. Foi reapresentada duas vezes no “Vale a pena ver de novo”, e mesmo tendo se passado anos, ainda é um tema atual, discutido por muitos e que conquistou milhares de telespectadores. Foi a telenovela mais votada nas enquetes. 2 Avenida Brasil: a novela terminou em outubro de 2012 e parou o País na frente da TV durante os últimos capítulos. A saga da mocinha justiceira Nina contra a vilã cheia de falsetas Carminha tornou-se meme na internet e chegou a ser o assunto mais comentado nas redes sociais. A história termina com a vilã pagando por seus crimes e voltando ao lixão, onde cresceu e deixou Nina quando ainda era uma criança. 18
3 Cordel encantado: Cheia de en-
cantos e com excelente fotografia, a novela foi apresentada no horário das 18h em 2011 e trouxe um conto de fadas abrasileirado para a trama. Açucena era na verdade a princesa Aurora de Seráfia, que havida sido dada como morta ainda bebê. Apaixonada por Jesuíno, filho de cangaceiro, sofreu nas mãos do vilão Timóteo Cabral, que era fissurado pela doce princesa e passara a vida com inveja de todas as conquistas de Jesuíno. Por fim, depois de tantas armações para acabar com o romance, Açucena torna-se princesa, junto com seu cangaceiro apaixonado. 4 Rei do gado: Exibida em 1996, a novela trazia como foco principal na primeira fase a briga entre duas famílias italianas inimigas: Mezenga e Berdinazzi. Acontece que as famílias acabam unidas por causa de um amor proibido, que resulta no nascimen-
to de Bruno. Na segunda fase, Bruno torna-se um rico fazendeiro, conhecido como Rei do Gado, que se apaixona por Luana, uma boia-fria, sem saber que ela na verdade é sua prima, muito procurada pelo velho Berdinazzi por ser sua herdeira. Cheia de brigas familiares e sociais, pois mostra também a batalha dos sem terra, a trama foi exibida novamente em 1999. 5 Renascer: A novela conta a história de José Inocêncio, um fazendeiro de cacau em Ilhéus, que sempre fora muito corajoso e ao chegar na região onde pretende fazer a sua vida, enterra um facão nos pés de um jacarandá para ter a vida protegida e fortalecida por ele. Ele se apaixona e tem quatro filhos com a amada, que morre no parto do caçula. Por isso, Zé Inocêncio desenvolve uma relação de ódio com seu filho mais novo, que só é resolvida no fim da trama.
Vilãs
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Nazaré Tedesco – Senhora do Destino: a vilã, interpretada por Renata Sorrah, ficou tão famosa que inspirou outras personagens, como a Tereza Cristina, de Fina Estampa. Nazaré foi capaz das maldades mais absurdas para conseguir o que queria. Roubou a filha da protagonista, matou o marido para não ter seu segredo revelado, cometeu outros assassinatos de forma fria e atormentou a maior parte do elenco com suas loucuras. No fim, teve uma morte digna de uma grande vilã: jogou-se de uma ponte para não ser presa. Carminha – Avenida Brasil: a pobreza foi o principal motivo para fazer de Carmem Lúcia uma golpista profissional. Vivida por Adriana Esteves, ela mantinha um relacionamento com Max, desde que ambos viviam em um lixão. Casaram, tiveram um filho, o Batata, que foi deixado para trás para ser criado por Mãe Lucinda, junto de outras crianças no lixão. Em um de seus golpes, Carminha se envolve com Genézio, pai de Rita, uma menina que percebe as más intenções da vilã e consegue avisar seu pai, que morre atropelado. Rita é deixada no lixão por Max, a mando de Carminha. A vilã casa-se com Tufão - um famoso jogador de futebol -, e mantém o caso com Max. Juntos, eles extorquem o jogador e cometem vários crimes ao longo da trama para manter a aparência de família feliz. Odete Roitman – Vale tudo: A vilã interpretada por Beatriz Segall é considerada inesquecível e inspirou muitas outras vilãs nas novelas. Empresária, rica e poderosa, Odete fazia de tudo para evitar que os pobres cruzassem seu caminho. Ela considerava inferior tudo o que se referia ao Brasil. Sempre irônica, Odete desdenhava das pessoas e até da língua portuguesa. A personagem causou grande impacto porque, além de suas maldades, sua morte foi o grande mistério da trama. Flora – A Favorita: Mesmo tendo conseguido convencer a maioria dos personagens e telespectadores de que era uma moça injustiçada, Flora, cometeu crimes e maldades para acabar com a vida de Donatela, sua ex-amiga e parceira da dupla “Faísca e Espoleta”. A principal motivação para todas as maldades sempre fora a inveja e fissura que sentia pela vida de Donatela. Ao longo da trama, Flora conseguiu roubar o dinheiro e o amor da família da mocinha, que chegou a ser acusada pelo crime cometido por Flora, mas a vilã acabou na cadeia, pagando pelos graves crimes que cometeu. Patrícia Pillar foi quem fez o papel de Flora. Bárbara – Da cor do pecado: Decidida a ser rica e poderosa, Bárbara, personagem de Giovanna Antonelli, namorava Paco, filho do empresário Afonso Lambertini. Porém, mantinha uma relação amorosa com o amante Kaíque. Paco não gosta de sua vida de milionário, cercado por gente interesseira, e viaja para o Maranhão, quando conhece Preta, uma jovem pobre e negra, com quem tem um filho. Após descobrir que o noivo está prestes a terminar o relacionamento, a vilã avisa que está grávida e faz Paco crer que Preta o trai. Ele, então, simula a própria morte e assume o lugar de Apolo, seu irmão gêmeo. Até o fim da novela, Bárbara comete crimes e maldades com quem atravessa seu caminho, às vezes, até com seu próprio filho.
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capa
Vilões
1 Trilha sonora 1 “Love by Grace” – Laços de família:
a música marcou a vida de muitos telespectadores em virtude da cena em que Camila (Carolina Dieckmann) raspa os cabelos por causa da leucemia.
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2 “Encontros e despedidas”- Senhora
do Destino: a música forte foi escolhida para a abertura da novela que narra a vida de uma mulher nordestina que cria cinco filhos sozinha e tem uma filha roubada. 3 “Assim caminha a humanidade” – Malhação: Durante anos, a abertura da novelinha das 17h foi marcada pela música de Lulu Santos. É impossível ouvi-la sem pensar nos áureos tempos de Malhação.
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4 “Admirável gado novo” – Rei do
Gado: Apesar de não ser tema de abertura, a música foi tema da batalha dos sem terra durante a trama e marcou a novela, por causa da busca por justiça social.
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5 “Me leva que eu vou” – Rainha da
Sucata: Divertida e alegre, a música de Sidney Magal é lembrada até hoje por causa da abertura da novela Rainha da Sucata.
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Félix – Amor à vida: Rejeitado pelo pai a vida toda, Félix (Mateus Solano) é um homossexual não assumido, que se casa e constrói uma família para conseguir a admiração do pai e herdar o hospital do pai. Por isso, ele comete maldades absurdas contra Paloma, sua meia-irmã, que é muito próxima do pai. Além de ser maldoso, Félix é irônico e inconveniente, porém seu carisma conquistou o público desde a primeira cena. Olavo – Paraíso tropical: Sobrinho de Antenor, um empresário rico e que perdeu seu único filho, Olavo (Wagner Moura) faz de tudo para ser reconhecido como braço direito pelo tio. Porém, Daniel, filho de empregados da família, ganha o posto. O vilão resolve livrar-se dos obstáculos para conseguir o posto na empresa do tio. Acaba morto em uma briga com seu irmão mais novo, que também morre. Timóteo Cabral – Cordel encantado: Filho de fazendeiro, Timóteo (Bruno Gagliasso) é um homem rico e poderoso. Porém, é criado ao lado de Jesuíno, um jovem pobre e trabalhador que ganha a admiração do pai do vilão. Timóteo sempre invejou tudo em Jesuíno, inclusive a relação que ele tem com Açucena. Ele comete loucuras durante toda a novela, tentando matar o mocinho e obrigar Açucena a viver ao lado dele. Léo – Insensato coração: A inveja do irmão mais velho é o motivo das maldades cometidas por Léo (Gabriel Braga Nunes). Sempre amparado pela mãe, o vilão se envolve com bandidos e em golpes em mulheres para extorquir dinheiro e se dar bem na vida sem nenhum esforço. Clóvis – O Profeta: Rico e poderoso, o vilão (Thiago Fragoso) é viúvo e pai de uma menina. Porém, vive solitário. Até que decide casar-se com Sônia, apaixonada por Marcos, o profeta. Para separá-los, Clóvis comete maldades até o último capítulo, e quando faz de Sônia sua esposa, tenta envenená-la e a mantém presa, pois a quer só para ele.
capa
Séries
Mocinhas Ruth – Mulheres de Areia: Gêmea de Raquel, Ruth é professora e tem um coração sempre doce. Apaixona-se pelo rico Marcos, que a deixa para ficar com Raquel ao longo da trama. Tempos depois, Ruth e Raquel sofrem um acidente no mar, a gêmea má é dada como morta e a mocinha assume seu lugar para viver com Marcos. Raquel volta e faz Ruth ser considerada interesseira, até que ela consegue provar que fez tudo em nome do amor. Gloria Pires fez o duplo papel, que já fora vivido por Eva Vilma. Jade – O Clone: Jade (Giovanna Antonelli) apaixona-se por Lucas na primeira troca de olhares. Mas, são de culturas diferentes. Ela vem para o Brasil disposta a largar tudo por ele. Mas, o pai de Lucas o impede de se casar. Ela, então, volta para seu país e se casa com Said. Anos se passam, Jade revê Lucas e decide largar tudo novamente. Porém, enfrenta novas dificuldades, até conseguir juntar-se ao amado. Açucena – Cordel encantado: Desde bebê, a mocinha sofre nas mãos dos vilões. Primeiro, sua mãe é morta e ela é deixada na casa de sertanejos para ser criada. Cresce, apaixona-se por Jesuíno, e vive temendo a fúria de Timóteo, o vilão que a ama e faz de tudo para conquistá-la. Por fim, Açucena ainda descobre que na verdade é uma princesa e que parentes tentaram matá-la para ficar com o posto. Giuliana – Terra Nostra: Durante uma viagem de navio ao Brasil, Giuliana (Ana Paulo Arósio) conhece Matteo, ambos imigrantes italianos. Mas, ao chegar do Brasil, situações afastam o casal. Quando se encontram, não podem ficar juntos por causa de outras pessoas. Muitas dificuldades são superadas até o esperado final feliz.
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Preta – Da cor do pecado: Preta (Taís Araújo) conheceu Paco no Maranhão, com quem viveu forte paixão. Ela descobre-se grávida quando sabe da morte dele. Anos depois, vai morar no Rio de Janeiro e se apaixona por Apolo, gêmeo de Paco, quando na verdade é o próprio Paco passando-se pelo irmão. Preta sofre nas mãos de Bárbara, que só pensa na herança da família do mocinho.
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1 A casa das sete mulheres - A série, que contava a guerra dos Farrapos, mostra a força das mulheres que ficavam sozinhas enquanto seus homens saíam para a guerra. Entre amores e muita dor por causa das perdas nas batalhas da guerra, a série já foi reprisada e passa agora no canal Viva.
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Entre Tapas e Beijos - A série cômica está no ar com a terceira temporada. Cada episódio traz uma nova história cheia de tapas e beijos entre os casais Fátima e Armani; Sueli e Jorge. Sempre divertido: quem assiste garante boas risadas.
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Hilda Furacão - Um jovem frei tenta ajudar uma prostituta para exorcizar o pecado da vida dela. Mas, é surpreendido por um sentimento novo que o toma e ele descobre-se apaixonado por ela.
capa Mocinhos Totó – Passione: Um italiano que vivia sossegado na Toscana, na Itália, com sua família e seu sítio, Totó (Tony Ramos) conhece Clara e Fred, que se fazem de amigos, mas na verdade querem lhe aplicar um golpe, pois sabem que ele é herdeiro de uma milionária no Brasil. Totó finge sua morte para desmascarar os vilões e descobrir toda a verdade. Jesuíno – Cordel Encantado: Jesuíno (Cauã Reymond) foi criado pela mãe, sem saber que era filho do rei do cangaço. Sempre fora trabalhador, corajoso e apaixonado por Açucena. E foi pela coragem, pureza e sinceridade que se transformou em um justiceiro capaz de mover céus e terras para viver ao lado do seu grande amor. Miguel - Viver a vida: Gêmeo de Jorge, Miguel (Mateus Solano) é médico e sempre muito divertido, completamente diferente de seu irmão. Ele se apaixona por Luciana, namorada do irmão, que sofre um acidente e fica tetraplégica. Ele é o médico dela e, com muito carinho e dedicação, ajuda na adaptação de Luciana à nova vida, que acaba apaixonada pelo gêmeo bom. Paco – Da cor do pecado: Rico e cercado de interesseiros, Paco (Reynaldo Gianecchini) resolve viajar para se afastar da realidade. Noivo de Bárbara, jovem ambiciosa, ele conhece Preta, uma mulher honesta e batalhadora, e se apaixona. Mas, por causa das armações da noiva, Paco acha que é enganado por Preta e simula a própria morte a fim de recomeçar a vida. Anos depois, ele volta no lugar do irmão gêmeo Apolo, e descobre que Preta não o enganou e que Bárbara é a vilã. Rafael – Alma Gêmea: Apaixonado pela mulher Luna, Rafael (Eduardo Moscovis) fica viúvo durante um assalto e perde a vontade de viver. Anos depois conhece Serena, índia mestiça que se encanta pelas rosas cultivadas por ele e reconhece na casa de Rafael memórias de outra vida. Apesar das armações da vilã Cristina, Rafael consegue perceber que Serena é Luna reencarnada e refaz sua vida. 24
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O Canto da Sereia - Exibida em apenas quatro capítulos, a série fez sucesso porque trouxe a história de uma cantora de axé muito popular que é assassinada em um trio elétrico durante o show. Para descobrir quem cometeu o crime, muitas histórias são contadas, deixando o telespectador indeciso até a revelação do assassino.
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Maysa - Contando a história da vida da cantora Maysa, a séria fez sucesso incrível. Principalmente pela semelhança que a atriz Larissa Maciel apresentou no papel da cantora.
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FOTOS: BANCO DE IMAGENS E DIVULGAÇAÕ
capa Por Michele Barbosa
O que vale a pena ver de novo? Muita coisa legal que não está mais no ar deixa saudade. Novelas que ditaram moda, programas que alegraram as noites da família nos fins de semana e séries divertidas com personagens notáveis. A RG fez uma pesquisa nas redes sociais para saber: o que de fato o público deseja rever nas telinhas? Os internautas opinaram e agora vamos voltar no tempo e relembrar programas que marcaram época, em uma breve sessão nostalgia.
Sai de Baixo Quem não se lembra da família maluca que morava no Largo do Arouche? Do bordão “Cala a boca, Magda”, de Caco Antibes (Miguel Falabella), do canguru perneta de Magda (Marisa Orth) e as brigas entre Caco e Cassandra (Aracy Balabanian). A interação com o público era o diferencial do programa gravado no teatro Procópio Ferreira. Sai de Baixo foi veiculado na Rede Globo entre 1996 e 2002. Neste ano foram gravados quatro novos episódios, transmitidos no canal Viva (36 da TV fechada).
TV Pirata Esse programa inovou o humor da televisão. Foi veiculado entre 1988 e 1992, pela Rede Globo. Grandes nomes fizeram parte do elenco e deram vida aos personagens de sucesso. O de maior repercussão foi o saudoso Barbosa, interpretado por Ney Latorraca.
Dancing Days O sucesso da novela começou pela abertura, com a música-tema escrita por Nelson Motta, gravada pelo grupo As Frenéticas. A trama envolvia a rivalidade entre as irmãs Julia e Yolanda, que disputavam o amor de Marisa. Em meio à confusão, muita música, dança e novas tendências de moda agitaram os seguidores da época.
Cassino do Chacrinha “Alô Terezinha, uhuuuuu”, um dos bordões do Velho Guerreiro, o apresentador Abelardo Barbosa, mais conhecido como Chacrinha. Em 1982, Chacrinha encontrou a Rede Globo, depois de ter passado pelas TVs Tupi e Bandeirantes. O apresentador comandava o ‘Cassino do Chacrinha’, que fez grande sucesso nas tardes de sábado. Na companhia das musas “chacretes”, distribuía abacaxis para seus calouros e interagia com o público para julgá-los. 26
Em setembro... anos
a SumirĂŞ completa
Obrigado por nos deixar fazer parte da sua vida!
capa Turma do Balão Mágico As manhãs da garotada na década de 1980 eram agitadas na companhia de Simony, Mike, Tobe e Jairzinho, que apresentavam o programa com muitos desenhos e histórias engraçadas.
Avenida Brasil A novela escrita por João Emanuel Carneiro foi sem dúvida um grande sucesso de crítica e repercussão. Relembrar a malévola Carminha, a vingança de Rita e os personagens que fizeram parte da trama é um dos desejos dos internautas que votaram para que ela estivesse neste ranking. Quem sabe no Vale a Pena Ver de Novo seja possível a retransmissão? Vamos torcer!
Roque Santeiro Tudo acontece na cidade (fictícia) de Asa Branca, onde os moradores vivem em função dos supostos milagres de Roque Santeiro (José Wilker). Sinhozinho Malta (Lima Duarte) com seus bordões e manias foi um personagem marcante na trama, assim como viúva Porcina (Regina Duarte), “perua” que marcou a história.
A viagem A trama de “A Viagem” abordava o tema vida após a morte, sendo pioneira ao tratar do espiritismo e as doutrinas de Allan Kardec. Reapresentada por duas vezes, segundo o site memoriaglobo.globo.com, foi recorde em audiência no horário das 19h.
Se liga... É possível matar a saudade de programações antigas, como as citadas acima. Alguns sites contam curiosidades de gravações e dispõem de fotos antigas, outros disponibilizam vídeos para assistir a qualquer momento. A RG listou alguns sites para você se antenar. Afinal, recordar é viver. Confira: www.retrotv.uol.com.br www.g1novelas.net memoriaglobo.globo.com Para quem não conhece, o canal 36 Viva faz parte do grupo da Rede Globo, mas só é liberado para quem tem TV por assinatura. Retransmite séries, novelas e programas que estão fora do ar e que fizeram parte da programação da Globo. E você, o que deseja rever? Aqui, o final, você decide!
Por Tamiris Monteiro
Hipnose televisiva
FOTOS: DILVULGAÇÃO
capa
Desde que as transmissões televisivas passaram a fazer parte da sociedade, muitos fatos importantes puderam ser compartilhados entre milhões de pessoas. Infelizmente, as histórias de tragédias são as que têm o maior poder de parar os telespectadores na frente da TV. Crimes, incêndios, ataques, acidentes e catástrofes naturais, são esses os acontecimentos que, geralmente, causam um efeito de choque. Mas, na contramão das tragédias, no Brasil, algumas novelas agradaram tanto o povo, que a reta final das tramas fez com que muitos brasileiros também parassem na frente da televisão só para conferir o desfecho da ficção. Assim como o esporte, nas Copas do Mundo e em determinados finais. Enumeramos alguns acontecimentos responsáveis por reunir muita gente no sofá da sala. Confira!
Edifício Joelma Em 1º de fevereiro de 1974, o Brasil ficou chocado diante da televisão, ao presenciar o incêndio do edifício Joelma. A perícia apontou que a causa do incêndio foi um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado no 12º andar e o fogo rapidamente espalhou-se pelo prédio. As cenas mais chocantes foram as de pessoas se jogando para tentarem se salvar. Mais de vinte saltaram e nenhum sobreviveu. Apenas uma hora e meia após o início do fogo é que o primeiro bombeiro conseguiu, com a ajuda de um helicóptero, chegar ao telhado para resgatar algumas pessoas.
Casamento real Em 29 de junho de 1981, 600 milhões de telespectadores de todo o mundo acompanharam pela tevê a transmissão ao vivo do casamento do príncipe Charles e Diana. Transmitido pela BBC, o evento durou seis horas e a emissora utilizou sessenta câmeras para que todos os detalhes fossem vistos pelo público.
Morte de Ayrton Senna O piloto de Fórmula 1 ficou conhecido como um dos maiores nomes do esporte brasileiro, pois além das conquistas Senna era querido pelo povo por seu carisma. Tido como um grande ídolo, muitos brasileiros acompanhavam pela tevê as corridas em que Senna participava, mas, em 1º de maio de 1994, os telespectadores presenciaram o acidente que matou o piloto no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prêmio de San Marino. 30
A conquista do tetra Em 1994, após 24 anos, o Brasil voltou a conquistar a Copa do Mundo, realizada nos Estados Unidos. Os brasileiros viram a seleção comandada por Carlos Alberto Parreira apresentar o típico futebol-arte do País. Um dos jogadores que mais ganhou destaque foi Romário. O craque fez cinco gols e foi determinante na conquista do título.
Morte dos integrantes do grupo Mamonas Assassinas A banda musical era composta por cinco jovens de Guarulhos e a irreverência do grupo fez com que eles atingissem sucesso meteórico. Mas, em 2 de março de 1996, os brasileiros ficaram perplexos com a notícia de que o avião no qual os músicos estavam havia caído. O público pôde acompanhar pelos jornais televisivos o momento da notícia da queda do avião até a confirmação da morte, quando os corpos dos rapazes foram encontrados em meio à mata da Serra da Cantareira.
Queda das torres gêmeas Em 11 de setembro de 2001, o mundo parou para presenciar uma grande tragédia: a queda das torres gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque. O ataque terrorista foi eleito o momento mais memorável da televisão nos últimos cinquenta anos, de acordo com uma pesquisa britânica divulgada pala agência Reuters. A tragédia foi transmitida ao vivo por inúmeros canais de televisão, levando 3,5 bilhões de pessoas a assistirem o ocorrido. O acontecimento superou a chegada do homem à Lua e a queda do Muro de Berlim.
Tragédia aérea Em 17 de junho de 2007, o voo 3054, operado pela companhia TAM Linhas Aéreas, tentou pousar na pista do Aeroporto de Congonhas, mas chocou-se com o depósito de cargas da própria TAM. Estavam no avião 187 pessoas e ninguém sobreviveu. Além das vitimas a bordo, o acidente ainda causou a morte de 12 pessoas que estavam no prédio. Pouco tempo depois de o avião colidir, muitas emissoras foram ao local cobrir o acontecimento e os telespectadores puderam assistir a cenas, por exemplo, de funcionários tentando pular do prédio para tentarem se salvar.
capa Casos Eloá e Nardoni O caso Eloá chocou o País, pois pôde ser acompanhado de perto pelos telespectadores. O mais longo sequestro em cárcere privado acompanhado pelas autoridades ganhou grande repercussão nacional e internacional pela cobertura da mídia. Lindemberg, assassino de Eloá, chegou a conversar ao vivo com a apresentadora Sonia Abrão. Outro caso de assassinato que chamou atenção foi o de Isabella Nardoni, principalmente quando a polícia começou a apontar o pai e a madrasta como principais suspeitos do crime. Ambos aconteceram em 2008.
Os últimos capítulos que fizeram o Brasil parar “Oi,oi,oi.... Oi, oi, oi, oi”. Impossível ouvir o trecho da música “Vem dançar com tudo” e não se lembrar de “Avenida Brasil”. O enredo da novela fez tanto sucesso, que o último capítulo da trama parou milhões de brasileiros na frente da TV. Ávidas para saber os destinos da vilã Carminha e da mocinha – não tão mocinha assim – Nina, as pessoas saíram do trabalho apressadas para assistir o último capítulo, e quem não foi para casa procurou se reunir com familiares e amigos em restaurantes e bares que tivessem televisão. O fim da novela causou tanto burburinho, que a Rede Globo fez com que a trama virasse pauta em seus noticiários e logo após a exibição do último capítulo, o programa Glo32
bo Repórter exibiu um especial sobre a despedida da novela, com direito a transmissão ao vivo da festa do elenco. O episódio final atingiu 50,9 pontos de audiência, com pico de 53,8. No entanto, essa não foi a primeira vez que uma novela mexeu com o coração dos brasileiros. A maior audiência registrada na história da TV brasileira foi no capítulo final da novela “Roque Santeiro”. Durante a exibição do folhetim, a medição marcou 96 pontos de média com picos de 100, tornando a Globo a primeira e única emissora a alcançar esses números. Em 1988, o povo parou para ver a morte de Odete Roitman, a grande vilã de “Vale Tudo”. A personagem foi assassinada a tiros e, a partir disso, a pergunta que passou a fa-
zer parte do cotidiano das pessoas era: “Quem matou Odete Roitman?”. Em 6 de janeiro de 1989, o último capítulo foi exibido revelando que a assassina era Leila, vivida por Cássia Kiss, e a novela alcançou picos de 94 pontos no Ibope. Em março de 2005, “Senhora do destino” também prendeu os brasileiros na frente da TV. A história contava o drama da nordestina Maria do Carmo, interpretada por Susana Vieira, que buscava por sua filha perdida, Lindalva, de Carolina Dieckmann. Mas, o que mais chamou atenção na trama não foi a persistência da mãe em busca da filha, mas a vilã Nazaré Tedesco, vivida por Renata Sorrah, que cometou maldades e loucuras por toda a novela. O último capítulo atingiu 67 pontos.
capa Por Amauri Eugênio Jr.
FOTOS: BANCO DE IMAGENS
A TV de ontem e de hoje
Para quem está na casa dos 20 anos, assistir à televisão pode ser algo prazeroso, mas não a ponto de parar tudo o que estiver fazendo para conferir, com os olhos vidrados na telinha, a todas as maldades do vilão com quem se tem relação de amor e ódio. Essa mesma turma também não tem o costume de responder ao “Boa noite” do apresentador do telejornal, não vê a TV como um elemento para reunir a família inteira na sala de estar e, de preferência, não desgruda do smartphone ou do tablet quando
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para em frente a ela. Isso quando para, vale lembrar. Em contrapartida, a geração que se aproxima dos 30 anos ainda vê a televisão com um quê de idolatria, apesar de também comentar nas redes sociais os desdobramentos da novela, impressões sobre determinado reality show e lance a lance do jogo do time do coração, ainda que irrite quem estiver on line e não se interessar pelo programa em questão. Já os pais de pessoas das gerações citadas acima não perdem um lance de nenhum programa, mes-
mo que tenham de exigir silêncio no momento em que assistem a ele, respondem ao “Boa noite” do âncora do telejornal, não entendem por que os filhos não desgrudam do celular (ops: smartphone), riem do papagaio do programa matinal e acham que tudo está “moderno” demais na televisão. Muita coisa mudou e os recursos tecnológicos evoluíram de modo significativo, é verdade. Mas, o que levou a tantas mudanças? E por que a relação da sociedade com a televisão não é mais a mesma de dez anos atrás, por exemplo?
TUDO COMEÇA QUANDO A CRIANÇA FICA FASCINADA COM AS COISAS MARAVILHOSAS QUE MORAM DENTRO DO LIVRO. NÃO SÃO AS LETRAS, AS SÍLABAS E AS PALAVRAS QUE FASCINAM. É A HISTÓRIA. (RUBEM ALVES)
REGISTRO DA Iª FEIRA LITERÁRIA DO COLÉGIO CLIP
antes
capa
À esquerda, Cid Moreira na bancada do “Jornal Nacional”, nos anos 90. Abaixo, William Bonner e Patrícia Poeta na bancada atual.
Antes, os telejornais eram gravados em estúdios com bancadas lotadas de papéis, fundo que remetia a uma parede e os apresentadores mantinham postura séria, passando a impressão de que não se abalavam com nada. Hoje, a história é outra: boa parte do noticiário tem a redação da emissora como pano de fundo, monitores foram incorporados à bancada e os âncoras têm postura mais descontraída na maior parte do tempo, mesmo que pareçam ser mais amigáveis do que o bom senso recomende. Vá lá, ainda há papéis na bancada e o teleprompter – equipamento em que o apresentador lê os textos das notícias – continua a ter presença cativa no estúdio e na produção do jornal. Nas novelas, a fórmula “mocinho + mocinha + vilão + elenco de apoio = final feliz” continua a mesma, mas elementos importantes mudaram. Para começo de conversa, os enredos tendem a ser mais simples e próximos da realidade, ainda que haja algum núcleo mais caricato. Mas, um dos principais fatores para a produção de novelas ter mudado é a adoção de novas tecnologias. Antes, as câmeras usadas tinham o zoom alterado no rosto do personagem, enquanto as atuais são de distância focal fixa, usadas no cinema e que têm a lente trocada de acordo com a cena. Por isso, a profundidade das cenas é maior e o resultado é mais real.
depois
Tela (realmente) quente
Segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), em 2006 havia quase 4,6 milhões de assinantes de TV paga no Brasil. Em 2013, de acordo com a entidade, esse indicador atingiu a casa de 16,8 milhões.
Quem quer dinheiro?
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ROBERTO NEMANIS / SBT
Segundo pesquisa feita em 2012 pelo Ibope, em parceria com o Instituto Nielsen, especializado em pesquisas sobre comportamento online, um a cada seis brasileiros navega na internet enquanto assiste à televisão, havendo picos de audiência no horário nobre. Por exemplo, até hoje tem gringo que não faz ideia do que seja o #oioioi que espectadores de “Avenida Brasil” tuitavam quando a novela começava.
Falar da televisão sem falar de Silvio Santos, 82, é como falar de futebol sem lembrar de Pelé. O lendário apresentador, há mais de 50 anos comandando programas de auditório, é dono de estilo único e marcante pelo público. Não por acaso, ele é [ôôôeee!] uma das personalidades mais imitadas por estas bandas, mesmo a contragosto dele. A equipe do “Pânico”, da Rede Bandeirantes, que o diga. Se caras como Fausto Silva fazem sucesso com o público nas tardes de domingo, eles devem respeito eterno a Silvio Santos. Falando nisso, ele continua firme, forte e fazendo aviõezinhos. Roque, seu fiel escudeiro, também.
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capa O que vi na TV? “Acho que o conteúdo ainda segue padrões de programação que fazem parte do imaginário que se tem de televisão, e isso não mudará tão cedo, haja vista o tanto de pessoas que se guiam pelo ‘na hora da novela ou na hora do ‘Fantástico’. Quanto aos formatos, o jornalismo esportivo mudou, principalmente pelo horário em que o ‘Globo Esporte’ é exibido e consegue atingir o público feminino. O mercado reagiu positivamente porque a audiência não migrou naquele horário e a Globo inseriu esse modelo em outros programas e também nas transmissões, o que ficou forçado e fez se perder boa parte [da qualidade] do jornalismo. A qualidade da perfeição tecnológica é inegável, mas esse excesso tira muito da criatividade que ainda existia tempos atrás, da qual se extraíam limitações e perspectivas mais particulares dentro da montagem de cenas.” (Marcos Paulo Fernandes, 25, técnico de iluminação)
Hoje, os reality shows têm presença cativa na programação de diversas emissoras na TV aberta. Pode não parecer, mas o fenômeno é até recente. Apesar de “Big Brother Brasil”, “A Fazenda” e outros estarem na boca do povo, o pioneiro foi a “Casa dos Artistas” (2001), do SBT. Dali saiu, por exemplo, Bárbara Paz, a Edith de “Amor à Vida”.
“A tecnologia melhorou, e muito, a qualidade de imagem. Hoje vemos novelas e séries sendo gravadas em formatos de filmes, a HDTV [TV em alta definição] desvendando até a última espinha do ator e assim por diante. Além disso, a tecnologia facilitou até as produções caseiras, como vimos com o crescimento dos vlogs [videoblogs] e webséries, em minha opinião muito melhores do que muita programação da TV. Acho que a TV por assinatura tornou-se mais atraente por isso e também por valores.” (Rebeca Salgado, 23, jornalista)
No meu tempo...
Se hoje beijos são comuns na telinha, sejam eles de verdade ou supostamente técnicos, a história era outra quando a TV chegou ao Brasil, em 1950. Naquela época, a moral e os bons costumes falavam muito mais alto do que nos dias atuais, e beijar na televisão não era visto com bons olhos. A atriz Vida Alves, 85, presidente do Museu da TV e da Associação dos Pioneiros, Profissionais e Incentivadores da Televisão Brasileira (Pró-TV), foi protagonista dos primeiros beijos heterossexuais e homossexuais da dramaturgia brasileira, em 1963, e tem muita história para contar sobre isso. “O fotógrafo que estava no estúdio achou que a cena não merecia ser registrada, pois era indecente na opinião dele. Como não se beijava sequer na frente dos pais, o diretor geral da emissora não queria isso, pois argumentava que entrávamos nos lares de quem tinha televisão”, conta. Apesar da opinião contrária da direção, a cena do beijo heterossexual e também a do homossexual foi ao ar pela TV Tupi. Em sua opinião, o conteúdo da televisão era melhor se comparado com o atual, pois boa parte dos programas era inspirada em clássicos da literatura, como de William Shakespeare ou Fiódor Dostoiévski. “Como a televisão atinge a muito mais pessoas do que naquela época, o conteúdo teve de ficar mais simples e mais voltado ao entretenimento do que à cultura para ser aceito”, opina. Por fim, Vida analisa a evolução tecnológica e admite que a parte técnica está muito mais avançada do que há mais de sessenta anos: “Não havia nada e, por isso, tudo era mecânico, como ao reproduzir explosões ou montar um riacho. Hoje, é possível fazer tudo no computador”, finaliza. 38
ACERVO PRÓ-TV
capa Por Daniela Villa-Flor
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Você
sabe
quem
sou eu ? Comum à memória de muitos brasileiros, os atores, apresentadores ou até mesmo cantores, antes desconhecidos do público, tornaram-se um rostinho de fácil identificação e próximos de muitos telespectadores. Isso porque apareceram na TV um dia qualquer e adentraram no lar de muitas pessoas. “A televisão tem o poder de abrir a passarela para desconhecidos, tornando-os o centro das atenções. O espectador é quem limita quem passa ou não da linha do anonimato”, afirma a historiadora Rosana Schwartz, pesquisadora da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Há relatos de muitos casos em que o ator, com um único trabalho, alcançou um grande reconhecimento, mas depois sumiu das telas. “Marcamos uma série ou novela pelos artistas que ali trabalhavam, e é engraçado perceber que para muitos foi a única oportunidade, mesmo alcançando sucesso”, afirma Neide Soares, que além de ser fã de novelas é professora de Rádio e TV.
A nova percepção das memórias Segundo Rosana, com o advento da internet, a web celebridade ganha mais força, mas tem um ciclo curto na memória. “As pessoas pegam fama rapidamente, mas não permanecem. Todo o mundo sabe quem são os cantores de ‘para nossa alegria’, mas foi apenas isso”, diz. “Para quem foi lançado na memória das pessoas por meio da televisão, a lembrança traz muito mais do que um divertimento. O telespectador sente falta de uma época, pois a televisão tem a capacidade de carregar memórias de maneira mais fixa do que a internet”, completa a pesquisadora.
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Você lembra? No mundo televisionado, pessoas recordam de momentos que marcaram época, e se estendiam para a percepção musical. “Em meados dos anos 1980, o músico só emplacava após cantar na televisão ou ter sua música como tema de novela. Era um costume das emissoras produzirem trilhas sonoras até de especiais e festivais”, afirma Neide.
Abre a porta, Mariquinha!
Sandy e Junior. Começaram a fama com respectivos 6 e 5 anos.
Somos amigos!
Simony. A doce menina do Balão Mágico, que cantava muito bem.
Menina Veneno
Ritchie. Com um imenso sucesso nos anos 1970, o cantor alcançou notoriedade com um single.
Rainha dos Caminhoneiros
Sula Miranda, uma das mulheres mais influentes da música sertaneja nos anos 1980 e 1990.
Rouge
A banda de meninas surgiu por meio de um concurso musical transmitido pelo SBT em 2002.
Rosanah Fienngo
“Como uma deusa...” O famoso refrão do single “ O amor e o poder” elevou a carreira da cantora, que participou de vários programas de auditório na década de 1990.
Paquitas
As famosas assistentes de palco de Xuxa se aventuraram no mundo musical, graças à TV.
Dur Dur D'etre Bebe
Jordy. O menino que bombou nos anos 1990 entrou para o livro dos recordes como o cantor mais jovem a ter um single em primeiro lugar no mundo. Relembre no link: http://goo.gl/CIlIzd
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capa Seu rosto me parece familiar Os artistas que fizeram sucesso nos programas e em novelas, mesmo que de forma rápida e efêmera, permanecem na lembrança. Fizemos uma lista com os principais que explodiram nas telinhas.
Cecília Dassi
Fred Savage
Famoso protagonista de “Anos Incríveis”, série exibida na TV de 1988 a 1993.
Ricardo Macchi
Fez sucesso como o galã cigano Igor da novela 'Explode Coração' de 1995. Entretanto, sua atuação na trama global foi bastante criticada, o que o levou a não conseguir emplacar outra novela no canal.
Sarah Michelle Gellar
Fez muito sucesso nos seriados dos anos 1990, como “Buffy, a caça-vampiros”.
Freddy Állan
Interpretou Zequinha, o caçula do “Castelo Rá-Tim-Bum”. O ator continua ativo no mundo artístico.
Alicia Silverstone
Ganhou notoriedade após o filme “Patricinhas de Beverly Hills”, exibido no Brasil em 1998. Depois disso tornou-se musa de canções da banda Aerosmith.
Isadora Ribeiro
Ganhou notoriedade após ser eleita a “Garota do Fantástico”. 42
Luciano Amaral
O eterno Lucas Silva e Silva de “O Mundo da Lua” na TV Cultura.
O sucesso da menina chegou com a personagem Sandrinha, na novela “Por amor”, em 1997.
FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO
perfil
Por Amauri Eugênio Jr.
Liderança humana Quem vê Eduardo Piedade, 47, no dia a dia tem a sensação de, mais do que conversar com ele, ter uma aula sobre empreendedorismo e liderança empresarial. De fato, a dinâmica é essa: a sua calma ao falar e o entusiasmo ao descrever o seu trabalho transformam qualquer conversa em uma aula dinâmica e agradável. “Antes de vocês começarem a entrevista, queria mostrar para vocês uma breve explicação sobre o que faço”, dizia Eduardo à equipe da RG, enquanto exibia projeção que ele usava para explicar a dinâmica de seu trabalho na sede da Knowledge Comunicação & Gestão, localizada em um edifício empresarial na região central. E, conforme os slides eram mostrados, ele detalhava cada aspecto de seu trabalho como assessor personalizado de governança corporativa. Para muitos, trata-se de algo análogo ao de coach, mas não é bem essa a história. Isso ficará mais cla44
ro em alguns instantes, no decorrer desta matéria. Ao contrário do que se pode supor, ainda mais por tratar-se do universo empresarial, o seu trabalho não diz respeito de modo direto aos funcionários, mas sim à rotina e ao modo como o dono da empresa lida com situações do dia a dia, seja no trabalho ou mesmo na vida pessoal. Também não se trata de auditoria, na qual o objetivo é descobrir possíveis problemas no andamento da empresa: o trabalho de Eduardo é mostrar como atitudes podem ser tomadas para haver melhorias, de acordo com
a realidade de cada pessoa. “Quem tem talento para empreender o faz com vigor e, quanto mais livre de medos estiver, consegue fazê-lo com mais desenvolvura. Também não dá para fazer o empreendedor ter postura de executivo, pois ele nasceu para empreender, não para executar tarefas”, conta, ao demonstrar o porquê do foco de seu trabalho no dono da empresa: “é impossível separar a empresa da pessoa. Chega até mesmo ser mais fácil ver um empresário triste porque o seu negócio vai mal do que quando ele tem uma dor de dente”, relata.
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perfil A origem do negócio
JOGO RÁPIDO
De origem humilde, Eduardo teve de estudar muito para chegar a cargos de liderança no mundo corporativo. Aos 24 anos ele dava aulas de marketing e economia e, tempos depois, trabalhou como diretor de operações em empresas do ramo farmacêutico. Mas, com o passar do tempo, mais e mais empresários pediam a ele dicas sobre gestão e, a partir disso, o seu lado empreendedor falou mais alto e esse foi o ponto de partida para a fundação da Knowledge. Outro ponto a ser destacado em seu trabalho é que ele somente atua por meio de indicações, ou seja, o potencial cliente chega a ele graças a indicações feitas por outro com quem ele já havia trabalhado. Mas, se o objetivo da pessoa for apenas ganhar dinheiro, o trabalho será recusado.
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“Trabalho com quem quer exercer sua atividade e fazer disso fonte para ganhar dinheiro, mas não com quem somente vê o dinheiro como objetivo, pois não se trata de algo honesto. O objetivo da Knowledge é direcionar de modo mais equilibrado a energia do empreendedor, pois se ela for mal direcionada, isso resultará em encrenca”, relata.
Vida em Guarulhos Apesar de sua vida profissional ter começado em São Paulo, Eduardo veio a Guarulhos para dar aulas na FIG (Faculdades Integradas de Guarulhos), onde conheceu sua esposa, Erika, e por aqui ficou. Para quem vem de fora da cidade, essa foi uma decisão questionável por ele ter saído do centro financeiro da Capital Pau-
Música: jazz Ator: Bruce Willis Livro: Bíblia Lema de vida: continuar sonhando sempre
lista, mas teve uma forte justificativa. “Guarulhos é o melhor lugar para instalar o meu escritório e poder conectar-me com o País inteiro. É uma cidade espetacular e é o melhor lugar para haver conexão com empresas por causa do aeroporto e dos hotéis na região. É um lugar estratégico e com arrecadação fantástica”, destaca, apesar de lamentar que ainda há traços culturais interioranos na cidade. O lado empreendedor e profissional confunde-se com o lado pessoal, graças à sua personalidade voltada a ajudar a quem estiver ao seu redor, sejam empreendedores ou não. “Sou um homem que sente prazer em servir e não tem constrangimento em atender. Com o talento [dado por] Deus, sou um homem que tem habilidade em simplificar o que é complexo”, finaliza.
mundo das letras Por Tamiris Monteiro
Amigos de quatro patas O livro “Marley e eu” foi um marco na literatura biográfica. A narrativa, que descreve a trajetória de vida de um cão labrador junto a uma família americana, emocionou muitos leitores. Prato cheio para quem gosta de pets – e até para quem não gosta -, a história mostra
de uma maneira muito comovente como um cão pode trazer mudanças significativas e positivas para a vida do ser humano. Com inspiração no mundo pet, sugerimos alguns livros que também contam histórias de animais que são ou foram para lá de especiais para seus donos.
Os cães nunca deixam de amar Universo dos Livros / Autor: Teresa J. Rhyne A advogada Teresa Rhyne adota Seamus, um beagle totalmente incorrigível. Porém, pouco tempo depois da adoção, o cão é diagnosticado com tumor maligno. A descoberta deixa Teresa triste, mas ela decide buscar tratamentos que possam curar o animal. Para complicar a situação, a advogada descobre que tem câncer de mama. Na luta pela sua sobrevivência e a do cachorro, Teresa aprende com Seamus o verdadeiro significado da palavra amor.
Um gato de rua chamado Bob Novo Conceito / Autor: James Bowen Não é todo dia que se vê um gato sentado, calmamente, no centro de Londres, aparentemente sem se abalar com o barulho de uma movimentada metrópole. Mas, Bob é assim. O gato acompanha seu dono James Bowen em suas apresentações musicais pelas ruas da capital inglesa e, ao fim de cada música, a pedido de James, mexe os bigodes e estende uma das patas para cumprimentar as pessoas. A arte de correr na chuva Ediouro / Autor: Garth Stein Enzo é diferente dos outros cachorros, pois foi educado assistindo aos programas de TV e ouvindo todos os conselhos de seu dono, Denny Swift, um piloto de corridas. Às vésperas de sua morte, o cão faz uma retrospectiva de sua vida, relembrando tudo o que ele e a família passaram: os sacrifícios que Denny fez para ser bem-sucedido profissionalmente; a perda inesperada de Eve e outros tantos momentos que marcaram sua existência canina. 48
culturada
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Por Amauri Eugênio Jr.
LIVRO “Uma vida em cartas”, George Orwell O famoso autor inglês (1903-1950), cujo nome verdadeiro era Eric Blair, é conhecido por clássicos da literatura do século XX como “A revolução dos bichos” e “1984”. Mas, poucos sabem que ele era de família da classe média inglesa, ligada ao colonialismo asiático do início do século passado. O inconformismo com a visão de mundo de seus familiares, ligado à sua inquietude e espírito questionador, o fazem viver vagando, trabalhando em subempregos e escrevendo nas horas vagas. Nesta obra, a vida conturbada de Orwell é retratada por meio de correspondências entre o autor e parentes, amigos e leitores. Companhia das Letras R$ 52,50
MÚSICA “Dominguinhos é de todos” A obra do expoente do forró e da música brasileira, falecido recentemente, é revisitada em coletânea dupla em que outros intérpretes importantes interpretam clássicos e sucessos de sua discografia. Destaques para “Eu só quero um xodó”, interpretada por Gilberto Gil; “Isso aqui tá bom demais”, com Trio Nordestino e Zeca Baleiro; “De volta pro meu aconchego”, cantada por Elba Ramalho; “Tantas palavras”, por Chico Buarque; entre outras. No volume 2 do álbum, Dominguinhos dá o ar da graça e deixa a sua assinatura musical em interpretações marcantes. Universal R$ 34,90
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CINEMA “Rush – No limite da emoção” Os anos 1970 foram marcados na Fórmula 1 como o período de transição da era romântica para a profissional. Mesmo assim, havia quem desse mais importância às festas e à vida “no limite” do que a negociações com patrocinadores e afins. Esse era o caso do inglês James Hunt, piloto da McLaren e campeão da temporada de 1976. A história, baseada em fatos, retrata o duelo entre o boêmio Hunt (Chris Hemsworth, “Thor”) e o metódico austríaco Niki Lauda (Daniel Brühl,“Bastardos inglórios”), da Ferrari, em meio a excessos, conquistas sexuais e um grave acidente, no qual Lauda quase morreu em Nürburgring (Alemanha). Quem assina a direção é Ron Howard, conhecido por filmes como “Uma mente brilhante”, “O código Da Vinci” e “Frost/Nixon”. Estreia 13 de setembro
MÚSICA Vanessa da Mata, 13 e 14 de setembro A cantora, uma das principais intérpretes atuais, coloca sua marca musical em clássicos de Tom Jobim (1927-1994). O refinado repertório, como não poderia deixar de ser, mostra os sucessos da carreira do compositor, como “Desafinado”, “Chega de saudade”, “Só tinha de ser com você” e assim por diante. Credicard Hall. Avenida das Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro, São Paulo. Informações: 4003-5588 ou www.ticketsforfun.com.br. Ingressos: R$ 180 (VIP e camarote setor 1), R$ 160 (mesa setor 1), R$ 150 (camarote setor 2), R$ 140 (mesa setor 2), R$ 120 (poltrona setor 1), R$ 100 (poltrona setor 2), R$ 70 (plateia setores 1, 2 e 3).
EXPOSIÇÃO “Mestres do renascimento – Obras primas italianas” São colocadas à disposição do público obras de diversos artistas italianos que se destacaram no renascimento. No acervo, obras de Michelangelo, Rafael Sanzio, Leonardo Da Vinci, entre outros. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Álvares Penteado, 112, Centro, São Paulo. Informações: 3113-3651. Entrada franca. Segundas-feiras e quartas a sextas-feiras, das 10h às 22h. Fins de semana, das 8h às 22h. Até 23 de setembro. nn
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empresa
Marketing S.A. Por Amauri Eugênio Jr.
“Quem não se comunica, se trumbica”, já dizia Abelardo Barbosa (1917-1988), popular Chacrinha. O mesmo princípio é aplicado à divulgação do produto ou serviço de determinada marca, ou seja, o plano de comunicação da empresa. Por exemplo, marcas de grande apelo popular, como fabricantes de materiais esportivos, chegam a investir bilhões de dólares por ano em campanhas de marketing. Um caso emblemático é o da fabricante de energéticos Red Bull, que investe pesado em ações voltadas a esportes 52
radicais e no automobilismo: segundo a Bloomberg, uma das principais agências mundiais voltadas ao universo financeiro, a marca do touro vermelho destinou mais de US$ 2 bilhões para ações de marketing. E parece que o retorno foi mais do que garantido, ainda mais se forem levados em conta o tricampeonato conquistado pelo piloto alemão Sebastian Vettel, 26, na Fórmula 1, e pela repercussão do salto estratosférico feito pelo paraquedista austríaco Felix Baumgartner, 44. Vá lá, não é preciso injetar quan-
tias que fariam até Eike Batista ficar de cabelos em pé, mas investir no marketing da empresa é fundamental para atrair mais clientes e, assim, aumentar o lucro. “Não é a galinha mais bonita, colorida, maior, que bota o ovo maior ou mais bonito que manda no galinheiro. Mas, sim, a que cacareja mais alto”, explica Jacques Miranda, professor de marketing e comunicação e proprietário da Neux Comunicação. A seguir, dicas para alavancar a divulgação do serviço e tornar a empresa mais conhecida no mercado.
Ao contrário do que se pensa, investir em marketing não deve ser visto como uma promoção de vendas, ou seja, o resultado da divulgação da empresa é construído pouco a pouco. Logo, a verba para o marketing deve ter a mesma importância de valores destinados à taxa de condomínio, por exemplo. A empresa deve ser vista para ser lembrada. Outra coisa: o valor médio a ser destinado ao marketing é de 3% da verba total da empresa, mas pode variar de acordo com o ramo de atuação. Enquanto uma empresa que trabalha com produção de cimentos não precisa investir pesado no marketing, outras que dependem da imagem podem investir muito mais do que 3%;
Fidelizar o cliente é uma medida das mais importantes para o nome da empresa ganhar relevância no mercado, mas deve-se levar em conta que cada caso é um caso. Por isso, aprimorar estratégias de fidelização é fundamental para o nome da empresa continuar em evidência pelo motivo certo;
Ainda há quem não dê a devida importância a campanhas de marketing, pois, como os resultados não são imediatos, sua eficácia pode ser questionada. Isso fica ainda mais evidente porque pode haver falta de mensura de resultados e a aparente gratuidade oferecida pela internet, em especial pelas redes sociais. Algumas pessoas acreditam que o ambiente online tornou mais acessíveis os gastos com marketing, mas é necessário haver algum profissional da área para administrá-lo e fazê-lo também com o mundo “real”. Caso não haja ninguém na empresa especializado em marketing, é necessária a busca por consultor especializado para definir a tática correta para a empresa. “Há muita miopia e achismo nessa área. Já vi advogado anunciar em carro de som, assim como já vi anúncios sem telefone e endereço, para citar algumas barbaridades”, exemplifica Jacques.
Para não pagar mico com o marketing, as dicas a seguir podem ser úteis para a empresa ser vista com bons olhos no mercado: Peça opinião aos clientes sobre o produto ou serviço oferecido; Modernize o material de divulgação a cada dois ou três anos e, se for o caso, revitalize a identidade e até mesmo o logotipo da empresa; Disponibilize verba para o marketing empresarial (lembra-se dos 3% citados há pouco?); Procure estar sempre com cartões de visita.
Por Valdir Carleto
cidade
Proguaru comemora 34 anos Em 27 de agosto, a Proguaru – Progresso e Desenvolvimento de Guarulhos S/A, sociedade de economia mista, completa 34 anos de atuação na cidade, como prestadora de serviços da Prefeitura, nas áreas de limpeza e conservação urbanas, infraestrutura viária e edificações. No primeiro semestre de 2013, a equipe de 600 auxiliares de serviços gerais varreu mais de 108 milhões de metros quadrados – o equivalente a 1.400 estádios do Pacaembu -, recolheu mais de 29 mil m³ de lixo e entulho em bairros da região central e do centro expandido e nas seis macrorregiões da cidade: Cabuçu, Taboão, São João, Pimentas, Bonsucesso e Cumbica. Ao longo desses anos todos, especializou-se nas várias etapas de obras, desde a implantação de galerias, guias
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e sarjetas até pavimentação – asfáltica ou com piso intertravado. Entre abril e julho executou mais de 17.500 m2 de pavimentação em doze ruas na região de Bonsucesso e Pimentas. Até o 1º semestre de 2014, a empresa deve concluir mais 35.600 m2 de pavimentação de vinte ruas nesses locais. A Proguaru também executa obras de construção civil, reformas, ampliações em equipamentos das secretarias de Saúde, Educação e Habitação, além de manutenções sistemáticas em prédios públicos. Em junho, concluiu a construção do Restaurante Popular Taboão e estão em andamento Unidades Básicas de Saúde (UBSs, Centros Educacionais Unificados (CEUs), uma escola de ensino fundamental e obras no Conjunto Habitacional Bela Vista, que abrangem revestimento, pintura, instalação hidráulica e elétrica e dre-
nagem em 75 apartamentos. A sustentabilidade tem sido uma das marcas recentes da empresa. Em grande parte das obras, são destinados agregados reciclados produzidos na Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil (RCC), que têm qualidade para obter os mesmos resultados dos agregados naturais. "Com essa prática, preserva recursos naturais e reduz os impactos nos aterros sanitários, além de reduzir custos; a economia é de mais de 40%, em média", afirma José Luiz Guimarães, vereador licenciado e atual presidente da Proguaru. Segundo ele, o Plano Estratégico da empresa busca aumentar a capacidade de atendimento, além de agilizar e qualificar a prestação de serviços, melhorando a logística de distribuição das equipes.
por aqui Por Valdir Carleto
Visitantes percorreram o comércio da rua Dom Pedro II
Presidente da Federação visita Sincomerciários
FOTOS MÁRCIO MON
O presidente da Fecomerciários (Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo), Luiz Carlos Motta, esteve em visita ao Sincomércio (Sindicato dos Empregados no Comércio de Guarulhos e Região), na quinta-feira, 8. Motta foi recepcionado em um café da manhã na sede do Sindicato, no Centro de Guarulhos, pelo presidente, Walter dos Santos, e personalidades da área sindical e comunitária. O prefeito Sebastião Almeida foi representado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Luís Carlos Teodoro. Compareceram também os secretários adjuntos do Trabalho, Nelson dos Santos, e de Serviços Públicos, Unaldo Santos. Walter ressaltou as qualidades do visitante, cuja lida sindical teve início em Tupã, interior paulista, onde trabalhava em loja de materiais esportivos e presidiu o sindicato local
da categoria. Na Federação, ingressou em 1989 e ocupou diversos cargos até assumir a presidência, em 2007. Falando à Weekend, Motta salientou como mais importante conquista da categoria o reconhe- Luiz Carlos Motta (esq.), recepcionado por Walter dos Santos cimento da profissão pela presidente da República, Dilma Em seguida, junto com WalRoussef, o que representa maior garan- ter dos Santos e dirigentes locais, tia de respeito aos direitos trabalhistas, Motta percorreu ruas centrais de a começar pelo registro como comerci- comércio de Guarulhos e visitou os ário na Carteira de Trabalho, indepen- funcionários das lojas Riachuelo e dente da função exercida. Disse que já Pernambucanas. Como a qualificavisitou boa parte dos 68 sindicatos filia- ção profissional é um dos principais dos e que continuará seu périplo, para pontos de sua gestão, ele foi coestreitar os laços da Federação com os nhecer o Centro de Qualificação do mais de 2,5 milhões de comerciários Comerciário, mantido pelo Sincorepresentados, porque “a unidade for- merciários, na rua Cerqueira César, talece a luta do trabalhador”. Centro de Guarulhos.
Arujá e Itaquá
A visita continuou em Arujá, cidade que também integra a base do Sincomerciários, onde participou de almoço com autoridades e personalidades locais. Motta esteve também em Itaquaquecetuba, conhecendo a subsede do Sindicato. De volta a Guarulhos, foi recebido em jantar oferecido por Walter dos Santos e pela diretoria do Sincomerciários, na companhia dos funcionários da entidade e familiares. João Carlos Romão, presidente da ACE Arujá e secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, com Motta e Walter
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currículo Por Amanda Gomes
Cadê as vagas? Algumas empresas disponibilizam aos candidatos a possibilidade de cadastrarem o currículo pela internet. Mas, será que só isso é suficiente para conseguir emprego? Pelo menos três vezes por semana, a rotina da desemprega Ana Paula Silva é a mesma: vai ao centro da cidade para entregar currículos nas agências e empresas. Faz isso há um ano, desde quando saiu
do último emprego. Sempre volta com a esperança de retornar ao mercado de trabalho. Procurar emprego não é uma tarefa fácil, é preciso empenho, dedicação, objetivos e ânimo. Mas, com tantas opções, onde procurar? O que é preciso fazer? Ainda compensa deixar currículos nas agências? A internet é uma aliada para os desempregados, já que muitas vagas
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são divulgadas em sites pagos ou gratuitos de emprego e também nas redes sociais. Ana Paula conta que apareceram algumas oportunidades por esse meio. “Fiz entrevistas depois que cadastrei o currículo. Surgem mais vagas na internet, mas também deixo nas agências”, comenta. A RG deste mês traz algumas dicas do especialista em carreiras do Grupo Auxiliar para quem está procurando emprego.
Rotina
A rotina de quem procura emprego deve ser parecida com a de quem está trabalhando: é preciso estabelecer onde e como procurar e fazer follow up dos cadastros e currículos encaminhados para as empresas, ver as novas vagas postadas nos sites de emprego e ficar de olho na caixa de e-mail.
Não deixe de fazer!
No mundo moderno em que vivemos, a internet faz parte da gente, portanto checar e-mails e olhar sites de buscas, tem que fazer parte da rotina diária, porque a demanda de ofertas é grande. Muitas empresas hoje adotam o e-mail como meio de comunicação; por isso, é bom estar sempre atento.
Internet
Praticamente todas as consultorias ou empresas em geral têm como meio de recebimento de currículo o site, por ser mais fácil e rápido de fazer a triagem e até mesmo de organizá-los. No entanto, os candidatos acabam não tendo muito capricho ou sendo detalhistas quando cadastram o currículo online, o que acaba fazendo com que percam oportunidades por ausência de informações ou dados que foram preenchidos de maneira incorreta.
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Atualização de cadastro
Para a empresa, é imprecindível que o cadastro dos candidatos esteja atualizado. “É normal eu tentar contatar um candidato que se cadastrou em meu site há algum tempo e o e-mail ou telefone estão desatualizados, ou, de repente, ele mudou de emprego ou cargo. Os candidatos acabam esquecendo-se dos cadastros que fizeram e, por isso, perdem boas oportunidades”, diz Thiago Paiva, do Grupo Auxiliar.
Porta de entrada: currículo!
O bom currículo é aquele que tem todas as informações (pessoais, de formação e profissionais) bem esclarecidas. É importante que a pessoa que busca uma recolocação coloque mês e ano que entrou e saiu das empresas que atuou, se está fazendo faculdade mencionar o ano em que irá terminar ou que concluiu a faculdade, telefones de contato e idiomas e qual o nível. Informações complementares e carta de apresentação são essenciais para fazer a diferença. Descrever seus interesses e qualidade pessoais que podem ajudar no ambiente de trabalho também ajuda.
Redes sociais
Hoje as redes sociais fazem parte da vida das pessoas o dia todo. Muitas vezes, as pessoas checam mais o Facebook do que a própria caixa de e-mail. Quando se divulga uma vaga em redes sociais a abrangência é muito maior e a visibilidade é instantânea. Mas, é preciso ter cuidados com as fotos que colocamos em nossos perfis nas redes sociais e apelidos que usamos nos endereços de e-mail. Ou então, tenha um email exclusivo para assuntos profissionais.
Currículo por e-mail
Coisas simples como mencionar no assunto do e-mail o título da vaga e não ativar serviço de spam facilitam o contato entre empresa/ candidato. “Há candidatos que enviam mensagens todos os dias e esqucem o principal, que é anexar o documento do currículo. Recebo muitos que quando abro não tem o arquivo anexo”, detalha.
Sites de emprego gratuitos http://www.infojobs.com.br http://www.indeed.com.br http://www.curriculum.com.br https://novo.vagas.com.br http://www.bne.com.br
Grupos no facebook
https://www.facebook.com/groups/VagasdeempregoSaoPaulo/ https://www.facebook.com/groups/vagadeemprego/ https://www.facebook.com/pages/Empregos-em-Guarulhos/13900417 2822851?fref=ts https://www.facebook.com/lynceempregos.temporarios?fref=ts https://www.facebook.com/groups/empregoguarulhos/ 57
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Meditação: esvazie sua mente para encher o coração STUDIO LEAO
Por Yasushi Arita
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Pacificar a mente. Quem não quer? Sobretudo em tempos acelerados, corridos, atribulados, estressantes e preocupantes? São tantos adjetivos carregados de pressão, que já nos cansamos só de ler, não é mesmo?! Para viver livre de tantas palavras negativas, que tal se esforçar em praticar algumas técnicas que ajudam a entrar em contato consigo mesmo e acalmar a psique? A meditação é uma dessas ótimas válvulas de escape e engana-se quem pensa que é para poucos, que seja difícil demais ou apenas coisa de gente que vive lá no Oriente, no alto de uma montanha com monges budistas. Cada dia mais a meditação faz parte da vida do homem do Ocidente e vem ganhando cada vez mais adeptos. A técnica é teoricamente fácil e só depende de algum treino e dedicação. Os que a praticam garantem que, durante a meditação, é como se a cabeça ficasse vazia e o cérebro ignorasse tudo à sua volta, deixando para lá todos os pensamentos. O passo a passo básico indica um
lugar sossegado, silencioso e tranquilo, já que o latido de um cachorro pode tirar o foco da concentração nos iniciantes. Focar na respiração é o segundo passo, pois ao prestar atenção ao ar que entra e sai do corpo, o cérebro está distraído, não pensando nos problemas da vida, por exemplo. Aqui está o pulo do gato para não pensar em “nada”. Outra tática para “enganar” a mente é entonar algum som repetitivo, que prende a atenção do cérebro. Nessa estratégia, de focar a cabeça no corpo e deixar a mente livre dos pensamentos que nos consomem diariamente, será possível entender mais a si próprio. Isso porque é somente na quietude, quando prestamos atenção em nós mesmos, é que conseguimos ter as respostas para várias de nossas inquietações e dilemas. Vale tentar como mais uma técnica de apoio na busca de uma vida mais equilibrada. Buscando o autoconhecimento, certamente você ficará no mínimo mais tranquilo, por dar passos em direção à sua felicidade.
passarela Por Daniela Villa-Flor
Dress code para meia-calça FOTOS: BANCO DE IMAGENS
Quando o tempo começa a esfriar, é hora de tirar as meias-calças do armário. O acessório deixa qualquer visual sofisticado, feminino e mais quentinho. No entanto, não é todo estilo de roupa que combina com a peça e, por esse motivo, é preciso saber de algumas regras para usar a meia-calça da maneira mais adequada. 60
Segundo ensina a personal stylist Luna França, a norma básica da meia-calça é nunca usá-la com roupas de Verão. “Meia-calça significa frio, portanto o tecido da roupa tem de ser de Inverno. Jamais use-a, por exemplo, com tecido finos, como o voal, que é um tecido transparente típico de Verão”, orienta. Além disso, ela enfa-
tiza que a meia-calça é um acessório, não a peça principal. Isso quer dizer que, salvo algumas exceções, quem determina sua cor e estilo é o sapato, que, por sua vez, deve ser determinado pelo tom e tecido da roupa. “Isso só não se aplica quando a meia-calça é estampada ou colorida, pois aí passa a ser o foco principal do look”, diz Luna.
Permitido!
Listamos, com auxílio de Luna, as principais regras na hora de combinar a meia-calça com roupas e sapatos. 1. Quem manda na cor da meia é a bota Se a bota é marrom, a meia deve ser marrom, e o mesmo vale para o preto. “Prefira combinar a meia com o sapado ao invés de combiná-la com a roupa”, indica Bia. Pense, por exemplo, na combinação meia-calça e sapato pretos com saia de lã branca. O look é bonito, elegante e harmonioso. No entanto, se combinarmos a meia com a cor da saia ao invés da do sapato, o visual seria desastroso. Como o marrom e o preto são cores neutras, é possível brincar e ousar no tom da roupa, que pode ser desde nude até pink. 2. Meia-calça pó de arroz vai com tudo A meia cor da pele pode ser usada em todas as estações e em praticamente qualquer situação. Ela é muito útil para disfarçar imperfeições na pele, como manchinhas, picadas de mosquito ou celulite, e, por ser quase imperceptível, pode ser usada até com roupas de Verão. “Ela faz o trabalho do Photoshop”, brinca a personal stylist. Mas, atenção: pó de arroz não é a mesma coisa que bege. “Minha orientação é não comprar meia-calça bege. Ela é feia e deixa a pele com um aspecto muito artificial”, afirma a especialista. 3. Quando a meia for estampada, a roupa deve ser lisa “Meu segredo é: quando você chama atenção para as pernas, mantenha o restante do visual neutro. O foco deve ser em um lugar só”, diz Luna. A personal faz uma observação para as mulheres que têm as pernas muito grossas: “Estampas xadrez, listras e poás aumentam as pernas. O ideal é evitar e usar apenas meias lisas”, recomenda. 4. Quando a meia for colorida, prefira roupas neutras Aqui, a regra é parecida com a das meias estampadas: se as pernas estão chamando atenção, o resto do look deve ser neutro. “Pode-se usar meia-calça de todas as cores, desde que sejam lisas. A dica é combiná-las com tons neutros, como o cru, bege, marrom, caramelo, preto ou cinza”, ensina. Para os sapatos, há duas opções: a mais conservadora é combiná-los com a cor da roupa. “Você pode usar, por exemplo, uma meia-calça verde-musgo com um vestido caramelo e sapatos marrons”, sugere Luna. A opção mais usada é usar o calçado na mesma cor que a meia-calça, tomando cuidado para escolher tons idênticos ou muito próximos. 5. Quanto mais grossa for a meia, mais o look tem de ser de Inverno Além do tecido da roupa, que não pode ser muito delicado ou leve, o estilo do sapato deve seguir o tom do look. Sandálias abertas estão vetadas. Aposte nos calçados com tiras grossas e tecidos de Inverno, como a camurça e o veludo. O peep toe, apesar de mostras as pontas dos dedos, pode ser usado sem problemas e fica bastante elegante com a meia-calça. “A bota e o scarpin são os campeões de audiência. Não tem erro”, indica a personal.
Não combina!
Apesar de acreditar que estilo é algo muito pessoal, Luna diz que algumas peças simplesmente não foram feitas para combinar com meia-calça. Algumas delas são: Shorts jeans: “não é feio, mas é algo bem teen. É uma prática que teve seu auge, mas já passou. Se a mulher não tem 15 anos, não deve usar”, afirma. Shorts de sarja: “é muito Verão, não combina”, afirma Luna. Roupa muito social com sapato esportivo e meia calça. “A menos que você tenha um estilo bem rockeira e não ligue para as regras da moda, não use.” Vestido de seda, meia calça e coturno ou tênis: “sempre vai ter conotação de gosto ruim.” Roupa de ginástica: “tem gente que usa, mas é um look que jamais combinaria.” 61
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espelho meu
Por Amanda Gomes
Eu mesma faço Já pensou em fazer um make incrícel sem sair de casa? Não é sonho! Com alguns truques e dicas isso é possível, sim. Fazer uma maquiagem bem feita não é um bicho de sete cabe-
ças. Há profissionais que dão dicas para fazer uma bela maquiagem sozinha. E a internet é uma ótima ferramenta para ajudá-la. Dúvidas sobre como passar o batom vermelho? O melhor jei-
to de passar o delineador nos olhos? Como preparar a pele antes da maquiagem? Confira algumas dicas de maquiadoras e blogueiras que poderão fazer toda a diferença na sua produção.
Corretivo e olheiras Preparação da pele
Não adianta fazer uma bela maquiagem sem preparar a pele. Siga o passo a passo ensinado no blog de Julia Petit faz para preparar a pele: • Hidratante o rosto. Se for para uma maquiagem de dia é recomendável passar o protetor solar; • A base é o próximo passo. Ela pode ser passada com a mão, como se fosse um creme ou com pincel para ficar bem espalhada; • O corretivo ser aplicado apenas para corrigir pequenos defeitos, como olheras e espinhas. Aplique com pincel ou o dedo; • O pó pode ser: solto, compacto ou translúcido; • Hidratante labial para finalizar a preparação da pele.
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• Quem não gosta de disfarçar as olheiras e manchas da pele? O corretivo é usado para tiras as imperfeições do rosto. A blogueira Camila Coelho dá várias dicas de como passar o corretivo em seus vídeos. • É recomendado passar um boa base pois ela já consegue esconder algumas imperfeições; • Para quem tem olheiras amarronzadas é indicado usar corretivos mais rosados; • Para as olheiras roxas é bom passar os corretivos amarelados; • Corretivo verde: ele ajuda a cobrir as manchas vermelhas, como acnes, espinhas. O ideal é passar o produto nas manchas e depois utilizar o corretivo sem cor, passando abaixo dos olhos. • Para quem tem olheiras bem fortes é indicado que passe o corretivo, depois a base e o corretivo novamente, pois vai iluminar o rosto; • A textura do corretivo é definida de acordo com cada pele. Há corretivos cremosos, em pó e também paletas; • O corretivo no centro do nariz deixa-o mais empinado.
espelho meu
Blogs e youtube Acompanhe algumas profissionais que ensinam várias dicas de make e moda também. Camila Coelho - supervaidosa.com Pausa para feminices- www.pausaparafeminices.com Julia Petit- http://juliapetit.com.br/
Delineador de olho Delinear o olho não é uma tarefa fácil, mas é preciso treinar, treinar e treinar. Camila Coelho mostra em seu blog o passo a passo para fazer o delineado dos olhos perfeitamente. • Lápis de olho preto ou marrom; • Caso for usar o delineador líquido, é recomendável que passe o lápis antes para traçar a risca; • O delineador em gel é o mais fácil de aplicar e dura mais. Porém é preciso usar um pincel fino; • O traçado no olho pode ser feito aos poucos, não precisa ser de uma vez. Assim, a chance de borrar será menor. • Caso aconteça algum erro, limpe com cotonete e depois passe um pincel fino com um pouco de corretivo e passar onde aconteceu o borrado.
Batom vermelho O batom escuro é algo que chama a atenção de cara, mas é preciso saber usá-lo. Camila também ensina no site o passo a passo para passar o batom vermelho e arrasar no make. O primeiro passo é deixar a boca nude para ficar mostrar a cor real do batom escolhido. Depois, contorne a boca com um lápis de boca no mesmo tom do batom; É recomendado passar um pincel fino no batom e depois passar na boca para delinear melhor os lábios. É preciso ter cuidado para não borrar; para corrigir qualquer imperfeição, é só usar o corretivo pastoso, pois o líquido não fica muito bom. Nesse caso use um pincel menor, próprio para corretivo. Aplique em volta de toda a boca, limpando os borrados. Caso não tenha um pincel para corretivo, o Cotonete ajuda.
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eu quero
Porta vela Bansari CASA DA VALENTINA R$ 54,44 www.casadevalentina.com.br
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Por Tamiris Monteiro
Anjo COISA DE MINAS preço sob consulta www.coisasdeminasdecoracoes.com.br
Incensário peruano GUARU MÍSTICO – R$ 14,90 Rua Luiz Faccini, 91, Centro Tel.: 11 2409-6990
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Anjo em ametista SHOP DOS CRISTAIS – R$ 50 www.shopdoscristais.com.br
energia negativa Incensário lua e sol GUARU MÍSTICO – R$ 19,90 Rua Luiz Faccini, 91, Centro Tel.: 11 2409-6990
Em certos momentos, o clima parece ficar tão pesado, que a sensação que dá é que tudo fica fora do lugar. Alguns planos começam a dar errado, sem motivo aparente discutimos com pessoas próximas e, então, bate aquele desânimo, como se nada mais fosse dar certo. Há quem acredite que muitos fatos negativos aconteçam por causa de inveja ou mau-olhado e, por isso, manter um clima positivo em casa ou no ambiente de trabalho pode ajudar a afastar as más energias. Para isso, alguns elementos podem ser introduzidos na decoração. Separamos algumas sugestões.
Defumador de bronze IBACANA – R$ 599,90 www.ibacana.com.br
Fonte de água em bambu ETNA – R$ 119,90 www.etna.com.br Mão de Deus FEITO À MÃO – R$ preço sob consulta www.feitoamao.org
Mandala GUARU MÍSTICO – R$ 49,90 Rua Luís Faccini, 91, Centro Tel.: 11 2409-6990
FOTOS: DIVULGAÇÃO E MÁRCIO MONTEIRO
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Escultura de Gamesh EMPORIUM DA ÍNDIA – R$ 125 www.emporiumdaindia.com.br Tel.: 11 2425-0615
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Coleção de pratos festas de fé IBACANA – R$ 159,90 www.ibacana.com.br
FOTOS: DIVULGAÇÃO
meu canto Por Tamiris Monteiro
Um toque de luz Toda ambiente é composto por luzes fixas, mas quando é preciso complementar a decoração e colocar mais luz em um cômodo, as luminárias podem ser ótimas opções. Elas têm a função de fazer uma iluminação pontual, com foco mais específico em algum lugar ou objeto. Além disso, por serem encontradas em diversos modelos, podem ser colocadas no piso, usadas como pendentes ou embutidas em mesas. Visto como um objeto democrático, é possível colocá-las em qualquer lugar da casa como na sala, cozinha, lavabos, inclusive nas áreas externas para valorizar o paisagismo. Mas, de acordo com Ana Lúcia Pinto, desig68
ner de interiores e proprietária da loja Analuz Iluminação, em Guarulhos, a escolha deve acontecer em função do efeito que se deseja criar. “As luminárias ajudam a valorizar a arquitetura, definir espaço e a criar clima e contrastes, portanto, cada peça tem sua finalidade”, explica. Segundo Ana, as de embutir no forro, por exemplo, servem para destacar quadros ou obras de arte. As que ficam no piso podem ajudar na hora da leitura, as de mesa atraem atenção para um canto da sala. Já os pendentes ficam bastante charmosos sobre a mesa de jantar e também oferecem luz geral para o ambiente.
As luminárias podem ser encontradas em vários estilos: moderno, clássico, romântico e outros. Contudo, feiras e outros eventos de decoração têm mostrado que as peças com contornos mais modernos estão em alta. São formas conceituais e abstratas, produzidas com diversos materiais como madeira, papel, vidro, entre outros. “As luminárias modernas têm formatos inusitados e dão efeitos diferentes da luz no ambiente, deixando o local com um estilo contemporâneo e clean. Mas, atenção: as peças mais moderninhas combinam apenas com ambientes decorados com móveis modernos”, pontua.
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meu canto 1
Confira algumas sugestões: 7 5
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1 - Luminária de zebra, AMERICANAS – R$ 219 www.americanas.com.br 2 - Luminária poste de alumínio SUBMARINO – R$ 279 www.submarino.com.br 3 - Luminária Libri HOME DESIGN – preço sob consulta www.homedesign.com.br/ 4 - Lustre Analuz Iluminação– preço sob consulta www.danishdesign.com.br 5 – Lustre Analuz Iluminação – R$ 1.300 6 – Luminária pendente LALAMPE – preço sob consulta www.lalampe.com.br 7 – Luminária Hamlet Red STITSCH – 95 € www.skitsch.it 8- Luminária Sticky Lamp CARBONO DESING - preço sob consulta www.carbonodesign.com.br Serviço Analuz Iluminação Avenida Dr. Renato de Andrade Maia, 634 Tel.: 11 2408-0701
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bem viver Por Amanda Gomes
Cuide bem do fígado
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Há quase dez anos, Maria Conceição Trevisan, de 61 anos, descobriu que tem uma infiltração gordurosa, mais conhecida como gordura no fígado. Desde então deveria fazer um regime totalmente rígido e acompanhamento com o médico. O fígado tem a importante missão no organismo humano de ajudar a digerir a comida, absorver os nutrientes e eliminar as substân-
cias tóxicas. Quando isso não acontece é que alguma coisa está errada. Pode-se dizer que ele sofre calado, já que ninguém sente dor de fígado. Por isso, algumas doenças hepáticas podem ser evitadas com vida saudável e exames de rotina. Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2007 e 2008, mostra que 90% da população não
consome diariamente frutas, legumes e verduras, o que é um dos fatores essenciais para uma vida saudável. Dona Maria não faz a dieta recomendada e abusa um pouco dos alimentos que devem ser evitados. "Tenho que evitar vários alimentos, mas não faço isso. Também não vou ao médico para realizar exames de rotina há dois anos", explica.
Doenças De acordo com a médica Lena Monteiro Muniz, gastroenterologista do Hospital Alvorada, as principais doenças do fígado são: •Hepatites - inflamações no órgão, divididas em três tipos: A, B e C, sendo que para o vírus B existe vacina disponível no posto e a mais grave é a C, que pode ser transmitida através da relação sexual ou contato com sangue; •Infiltrações gordurosas - também conhecidas como esteatose hepática ou gordura no fígado; •Cirroses hepáticas - crônicas, referem-se às insuficiências no fígado e podem ter como causa o excesso de álcool; •Tumores hepáticos - cânceres.
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Fígado gorduroso
Geralmente acontece por causa da alimentação gordurosa ou excesso de álcool. Pacientes com colesterol avançado, diabetes, excesso de peso ou com péssimos hábitos alimentares podem apresentar esse problema. “Nossa grande preocupação é que alguns podem ter uma evolução dessa esteatose hepática para cirrose. O recomendado é fazer exames periódicos”, explica a médica.
Sintomas
As doenças no fígado podem ser silenciosas e os pacientes só descobrem quando vão fazer algum exame de rotina ou apresentam alguns sintomas que são comuns em outras doenças, por exemplo má digestão. "O figado não dói. Geralmente, quando a pessoa sente uma dor debaixo da costela direita é por causa da vesícula. O que acontece é que pacientes obesos mórbidos sentem incômodo com dores nas costas ou pernas, mas na verdade têm um problema maior que é infiltração de gordura no fígado", explica
Medicamento
É preciso ter cuidado com a automedicação. Quando feita de modo abusivo pode contribuir para a falência do fígado. Algumas medicações têm dois tipos de metabolização: hepática - através do fígado -, ou dos rins. Alguns remédios para emagrecer e paracetamol quando usadas abusivamente podem causar uma falência do fígado. “Os pacientes usam demais esses remédios, intoxicam-se e acabam tendo falência hepática, sendo que o tratamento geralmente é realizado somente com um transplante de fígado. Assim acontece com o Paracetamol. Acham que não faz mal e tomam três comprimidos em menos de 24h. É preciso ter cuidado com as automedicações. É essencial procurar um médico”, comenta.
Alimentação A nutricionista Gislaine Luzia Bueno mostra os alimentos e cuidados que precisam ser tomados para evitar algumas doenças do fígado: • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e alimentos gordurosos; tomar cuidado com uso contínuo de alguns medicamentos sem acompanhamento médico; seguir uma alimentação balanceada conforme a orientação da pirâmide dos alimentos e fazer atividade física. Não pode! Carnes gordas, peles de aves, queijos amarelos, frios gordos (presunto, salame, mortadela e outros), bacon, biscoitos amanteigados, linguiças, salsichas, sopas industrializadas, miúdos, creme de leite, chantilly, frituras, alimentos empanados ou que contenham muita amônia devem ser evitados. Também é proibido o uso contínuo de álcool. Pode! Iogurte com probióticos, leite e iogurte desnatados, cereais integrais, frutas, verduras, legumes, sucos naturais, pães integrais, arroz integral, carnes magras, alimentos cozidos, assados e grelhados, pouca quantidade de óleo. Em alguns estágios da doença, a água deverá ser calculada para determinar a quantidade máxima que poderá ser ingerida ao dia.
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FOTOS: FÁBIO CARLETO, ISA MARA MESQUITA E MINORU KAMACHI
por aí
Romaria
A reveladora jornada de fé entre Pouso Alegre e Aparecida
Por Fábio Carleto
A Basílica antiga
Fazer uma romaria é uma experiência inesquecível, isso você deve imaginar, mesmo que ainda não tenha feito. Mas devo começar dizendo que, por mais específico que eu tente ser neste relato, trata-se de uma experiência tão poderosa que jamais conseguiria expressar em palavras, mesmo que num livro inteiro, menos ainda nestas poucas páginas. Meus primeiros passos na fé começaram há uns dez, doze anos, quando fui pela primeira vez para Bonsucesso a pé. Em todo último sábado de agosto, Márcia, minha sogra, ia de casa até lá, uma tradição familiar. Naquele incerto ano, Mônica, hoje esposa, então namorada, me convidou para ir junto. O que não faz um homem apaixonado, não é? Fui para acompanhá-la, nem tanto por questões religiosas, até porque eu, apesar de sempre ser grato à Divindade por tantas bençãos, não exercitava minha espiritualidade. Aliás, a convivência com essa família tão católica, cristã, me fez muito bem e inclinou meu caminho pela religião. Mônica, aos quinze anos, já era catequista e conduziu muitas crianças no catolicismo. Foi figura importante no Encontro de Jovens
com Cristo do Parque Cecap. E, sem perceber, também me catequisou: quando recebi a hóstia pela primeira vez, na missa de entrega do primeiro EJC em que trabalhei, não fiz o “cursinho” que todo mundo faz, mas ela me preparou, explicando todo o rito e sua grandeza. Nas minhas idas a Bonsucesso, sempre me tocou a fé das pessoas durante os festejos da Carpição, tradição de centenas de anos, e a delicada força daquela igrejinha. Como poderia eu prever que os 20 quilômetros que eu andava todo ano eram apenas o prenúncio de uma peregrinação tão maior? Da primeira vez que o Minoru, amigo e referência cada vez mais importante na minha vida, me convidou, eu disse “sem chance”, achando que eu jamais aguentaria. Do alto da sua sabedoria, ele me provocou dizendo que os limites estão na nossa cabeça, e isso ficou ali, a me intrigar. Depois que comecei a caminhar todos os dias 6 km em uma hora, fiquei mais confiante. E aceitei o novo convite, até porque seria uma oportunidade de estar perto desse cara que sempre me inspira. E, claro, eu sabia que seria uma experiência grandiosa.
A acolhedora capela de Santa Luzia Padre Celso: o grande líder espiritual do grupo
Na noite de sábado chegamos à pracinha em Pouso Alegre de onde sairíamos por volta das 20h30. Agasalhos, coletes refletivos, luvas, lanterninha nas cabeças, oração inicial, pé na estrada... A cada quilômetro e meio, mais ou menos, o carro de apoio nos oferecia água e motivação. Pensei: será assim até o final? E foi. Engraçado que eu não conhecia quase ninguém ali, mas mesmo sem palavra sequer, me sentia abraçado pelos 60 companheiros de caminhada. Esqueça todas as palestras sobre trabalho em grupo, parceria ou assemelhados. Nada se compara ao que vivemos nessas cem horas de imersão de fé e humanidade. O primeiro desconhecido convertido em amigo foi o Zé Maria. Se isso fosse um livro, nossa primeira conversa renderia um capítulo, mas como o espaço é curto, só posso dizer que pensei “puxa, entre tantas pessoas, tive a sorte de o primeiro com quem converso ser essa pessoa tão especial”. E o Zé se mostrou muito mais do que eu imaginava. Fez questão de me acolher como companheiro em seu quarto, me deu prioridade todas as vezes e sempre tinha um sorriso no rosto
pra presentear. Na sua simplicidade, e provavelmente sem se dar conta, me ensinou sobre serenidade, compreensão e generosidade. Depois de dez quilômetros, a primeira parada. Banquinhos para sentar e esticar as pernas, água para tomar, frutas para seguir, oração para aquecer de dentro para fora. Neste primeiro ponto de controle, duas figuras da maior importância na empreitada começaram a dar sinais de sua envergadura: padre Celso, o condutor espiritual, e Adilson, o espirituoso condutor. Padre Celso atua em Pouso Alegre há mais de dez anos e é daquelas figuras que a gente tem certeza que é bem vocacionado, um líder nato, com a vaidade completamente sob controle. Minha percepção, ao assistir suas missas, é que ele não se preocupa em protagonizar as cerimônias, mas sim permitir que o Espírito Santo se manifeste através dos fiéis. Nada mais simples, ou mais sublime. Ao longo do trajeto, ele atende as confissões de quem desejar. Caminhando. Quem o vê conversando com alguém, se desejar ser o próximo, anda a uma distância segura para respeitar a privacidade de quem está em con-
Primeira missa: emoção, corpo e sangue de Cristo.
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por aí
fissão, mas sinaliza aos demais que espera sua vez. Achei genial! Ter encontrado esse cara foi um privilégio para mim. Que Deus o fortaleça em sua missão. Sempre rezarei por ele. O Adilson foi o condutor do ônibus de apoio, mas entregou muito mais que isso. Ele se fez suporte, no mais amplo sentido da palavra, para cada um ali. Nos servia as frutas, lanches, café... ajudava com as malas, com o que fosse preciso. Pense numa pessoa leve, agradável, serena. Fala baixa, educada. A paz em pessoa. Sempre levarei comigo seus ensinamentos de solidariedade, disponibilidade e humildade. Grande cara! No primeiro dia de andanças, a gente tem uma ansiedade por chegar a algum lugar: a próxima cidade, o próximo ponto de reagrupamento e descanso... uma ansiedade de saber quanto falta para a primeira pousada. Essa inquietude vai dando lugar a um sentimento bem diferente, difícil de explicar. É a segurança de que você só precisa continuar andando, e que uma hora vai chegar. Depois de dez, doze horas de caminhada, mesmo quem não acredita que uma romaria está longe de ser uma
empreitada física, e que é muito mais um exercício mental e espiritual, começa a se dar conta disso. Ao amanhecer do dia, nossa primeira missa. E foi poderosa! Demorei-me no ônibus, reforçando o micropore, trocando a roupa, e quando cheguei os bancos da pequena capela de Santa Luzia já estavam tomados, então o padre Celso convidou aos últimos a entrar que usassem os banquinhos de plástico com as costas apoiadas na parede, sobre o altar. Que sorte, pois de onde estava, pude ver todos de frente. E suas expressões eram impressionantes! Notei detidamente cada um: jovens de vinte a setenta e poucos anos, gente de todo tipo. Em comum o espírito altivo e a confiança estampada na face. Ali tive absoluta certeza de que, a despeito das dores que sentiam, todos chegariam em Aparecida. Após os belos testemunhos de família e fé, como o da Stephanie, filha do Bispo e da Maristela, da impecável homilía, muita emoção e da comunhão através do corpo e sangue de Cristo (rito extraordinário no catolicismo), saímos todos de alma lavada e forças
renovadas para as muitas horas que seguiram até Paraisópolis, nossa primeira parada para dormir. Ao longo do primeiro dia, me dei conta de que havia vários “Zés Marias” no grupo: todos ali eram pessoas muito especiais, cada qual à sua maneira. Gente comum não se lança a um desafio como esses. Despir-se de tudo para enfrentar 160 quilômetros de caminhada ao longo de quatro dias e noites é de forjar pessoas raras, mas é caminho a que se precipitam só os raros. Vale cada passo, cada gota de suor, cada inevitável lágrima. O caminho é todo acidentado, terra batida ou asfalto em desnível, subidas e descidas de gente grande, mato, trilhos... prova de fogo para músculos, articulações, nervos e mente. Mas é lindo, como é lindo. Nele tem todas as manifestações da grandeza do Criador, pura declaração de amor dEle por nós. E uma vontade que cresce a cada passo de retribuir esse amor e agradecer. Sobretudo pela oportunidade de trocar com o próximo, seja o companheiro que caminha em silêncio ao seu lado ou com a gente muito boa que se encontra no caminho.
Segunda missa: testemunhos de gratidão 76
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por aí
Eterna gratidão: Eu, Isa Mara e Minoru, os guarulhenses da Romaria. Lição de companheirismo. 78
Aliás, quando você vir um “maluco” com um bastão no seu caminho, note-o. Tem ali uma pessoa especial, que caminha por si, mas também por você. Acredite: todo exercício de fé, independente de denominações ou rótulos, é por toda a humanidade. Encoraje-os! Um motorista que passa e acena, buzina, faz festa para nós, caminhadores, não pode calcular a força que nos dá, o quanto é poderoso esse incentivo. A deste ano foi a 60ª edição da Romaria Grupo Senhor Bom Jesus, e como resultado da experiência, tudo funciona. Os coordenadores Burza, Mauro e Dadinho são sujeitos formidáveis, assim como o pessoal do apoio, como o Cláudio, o Elton, o Mário Português... Sem contar os romeiros veteranos, como o Bispo, a Celiane, o Pedro, só para citar alguns, que estão sempre atentos a quem precisa de um amparo. Meu amigo Milton, irmão do Minoru, outra grande figura, estava sempre pronto a ajudar no alongamento de quem sofria mais com as dores. Num dos trechos, “atendeu" a novata Isa Mara num lugar no mínimo improvável, no acostamento da estrada, como ilustra foto desta matéria. É injusto citar estes porque todos ali foram importantes para que o grupo chegasse a Aparecida. O tipo de sinergia que se criou serviria de exemplo aos gurus da motivação no mercado corporativo, e prova que para uma equipe funcionar, mais que técnica, é preciso comprometimento e amor genuínos. Como diz o poeta, o apreço não tem preço. Num trajeto tão longo, anda-se sozinho por alguns trechos, mas solidão não se sente. Eu mesmo senti as pessoas que mais me são caras andando ali, ao meu lado. Poucas vezes me senti tão próximo de minha família. Sei que é difícil acreditar, mas não senti saudade nenhuma de casa, da minha cama, meu chuveiro. Numa experiência tão profunda, a gente entende que a casa da gente é nosso interior, e
essa é uma sensação muito poderosa. Conhecer gente nova, despida de vaidades tolas, também faz a gente se sentir mais inteiro e se dar mais conta de si mesmo. Cada pessoa é uma incrível história, pronta pra ser apreciada e nos ensinar. Algumas bem curiosas como a do Helião, judeu que fez a caminhada com a gente em agradecimento a uma cura milagrosa. Muitos me perguntam sobre a emoção de chegar lá. Isso varia de pessoa para pessoa, mas no meu caso não foi diferente da emoção que senti em cada passagem do percurso. Chegar é demais, porque a gente sente que conseguiu, mas também dá uma certa nostalgia, porque se sabe que está acabando. Cada grito de guerra “Sou de Nossa Senhora e não desisto nunca! Nunca! Nunca!”, cada terço rezado, cada trecho carregando o andor à frente da procissão foi lindo, tanto quanto a primeira vista da torre do Santuário. Dessa jornada fascinante saí modificado. Descobri que meus limites estão além do que eu pensava, e que, ao chegar neles, ainda posso ir mais além. Que somos todos únicos, mas iguais na incrível capacidade de nos superar e realizar grandes feitos. Se somos capazes de andar 160 km sob frio e calor, dia e noite, do que não somos capazes? Tomei todos os cuidados necessários, mas imputo à oração e à firmeza de propósito e espírito ter chegado com os pés praticamente intactos. Senti dores, claro, mas descobri que posso lidar bem com elas. A cada passo, pude sentir a proteção divina e as vibrações de quem torcia por mim. E de quem rezava. E senti sinceramente, como nunca antes, que todo meu amor emanado e minhas orações por tanta gente tinha rumo certo, serventia, força. Aprendi mais sobre mim, sobre Deus e sobre essa poderosa ligação que nos une: a oração. Que Deus abençoe você e sua família e proteja todos os romeiros do mundo. Eles andam por todos nós.
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por aí
Primeira vista do Santuário
Santa ajuda
Em sua décima caminhada, Milton ajuda a novata Isa Mara
Micropore: indispensável
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Além de um exercício de fé e determinação, uma caminhada tão longa exige alguns cuidados bem específicos e úteis. A começar do tênis que se usa. Escolher um que não seja apropriado é pedir para ter problemas. Orientado pelo Minoru, adquiri um Asics Kinsei 4. O tênis, se não é perfeito, passa bem perto disso. O meu deu um probleminha no forro da lateral (a entretela deu uma enrolada e começou a “pegar”), mas consegui resolver. Para um tênis tão caro, lamentei, mas apesar disso ele foi sensacional. Nenhum machucado ou bolhas. O micropore, espécie de esparadrapo da 3M (existem outras marcas, mas não se comparam) foi vital. Toda vez que alguma parte do pé começava a acusar, eu forrava com a fita e ela diminuía o atrito, evitando bolhas e machucados. O bastão de caminhada também é vital. Ajuda demais nas subidas e descidas, mas também é útil no plano, sobretudo quando alguma dor incomoda. Para quem vai andar de madrugada, é crucial estar bem agasalhado (toucas e luvas são muito bem-vindas), usar uma lanterna (eu usei uma daquelas de cabeça, muito legal), colete refletor para ser visto pelos carros e, claro, muita atenção. Remédios para alívio de dores musculares e antinflamatórios podem te salvar, e aqueles sprays com cânfora ou algo do gênero são de enorme ajuda, assim como emplastros, do tipo Salompas. Joelheiras de neoprene também devem estar nas suas coisas. É quase certo que você se beneficiará delas.
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
por aí Por Val Oliveira
Estação Ferroviária de Luiz Carlos
Guararema A pérola da região do Alto Tietê
Parque Ilha Grande
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Rio Paraíba do Sul
Exposição
Fotográfic a Patrimôn io Ferroviário de Guarare ma
Orquidário Pérola do Vale
Parque Municipal Pedra Montada
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Guararema em tupi-guarani significa pau d’alho – árvore cuja madeira exala cheiro de alho. Localizada no Vale do Paraíba, região do Alto Tietê, Guararema está entre os 39 municípios que formam a região metropolitana de São Paulo. Distante de Guarulhos aproximadamente 70 quilômetros, a pérola do Alto Tietê também é conhecida como a morada de São Longuinho – aquele santo que, segundo dito popular, ao evocá-lo e dar três pulinhos, se conseguelocalizar algo perdido. Aliás, é lá que está a única imagem do santo existente no Brasil. Em meio à Mata Atlântica e cortada pelo rio Paraíba do Sul, a cidade tem natureza privilegiada, o que faz dela grande aliada para atrair visitantes. É respeitada nacionalmente pelo cultivo de orquídeas raras e leva a alcunha de Paraíso das Orquídeas. Entre os orquidários que são atrativos turísticos, o Pérola do Vale, também conhecido por Orquidácea, produz cerca de 150 mil mudas por ano, das mais comuns às mais raras, e é referência no assunto. Guararema aproveitou-se de seus dotes naturais, com fauna rica e flora exuberante, e construiu em uma das ilhas do caudaloso rio Paraíba o importante parque Ilha Grande, bem no centro da cidade. O local funciona de domingo a domingo, das 6h às 22h, tem parquinho para crianças, jardins, trilhas e área para prática de exercí-
cios físicos e abriga também o NEA – Núcleo de Educação Ambiental, que trata de assuntos relacionados à preservação ambiental. Dois monumentos importantes, Memorial Origens de Guararema e o Portal Terra Guararemense também apresentam referências à natureza, à origem indígena, à religiosidade da cidade e seu povo ao longo do tempo. Outros pontos que merecem a visita do turista, quer seja pela beleza ou por seu valor histórico: praça e Igreja 9 de Julho, construída em 1875; praça do Coreto Coronel Brasílio Fonseca, 1932; parque municipal Pedra Montada, temporariamente fechado para reformas; e o Recanto do Américo ou Pau D’alho, reurbanizado em 2011. Há também símbolos tombados pelo Patrimônio Histórico Nacional, como a Estação Ferroviária de Luiz Carlos, construída em 1914, que está em processo de restauração; a Igreja Nossa Senhora D’Ajuda, construída em 1682; Igreja Nossa Senhora da Escada, de 1652. Diz a história que o nome do templo Nossa Senhora da Escada é porque havia uma escada entre a barragem do rio e o lugar onde se localizava a capela. Mais tarde, uma nova edificação foi construída, em estilo barroco, pelos padres franciscanos e em 1941 foi tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional. É lá que está a imagem do santo das coisas perdidas, o São
Igreja Noss
a Senhora D’Ajuda, construída em 1682
Praça do Coreto Cel. Brasílio Fonseca, 1932
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Longuinho. A Igreja Nossa Senhora D’Ajuda, construída em estilo colonial, tem uma escadaria com 81 lances e já serviu como cemitério. Os brancos eram sepultados dentro da igreja e os escravos do lado de fora. A edificação foi tombada em 1984. Aos sábados, domingos e feriados, a Igreja Matriz, no Centro, divide espaço com ruidosa e colorida feira de artesanato. Desta praça é possível embarcar em um trenzinho para divertido passeio pelas principais ruas da cidade, com direito à vista do pontilhão da Central do Brasil, desativado na década de 1970.
maça
Igreja Matr
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por aí
Onde ficar
A cidade é bem servida no quesito acomodações. Hotéis e pousadas, localizadas principalmente nos bairros D’Ajuda e Freguesia da Escada, garantem a boa acolhida e muito contato com a natureza. Como dica, separamos quatro estabelecimentos: Guararema Parque Hotel Resort Rua D’Ajuda, 438 - D´Ajuda Tel.: 4693-8904 www.guararemahotel.com.br Pintado na Brasa – Hotel Fazenda Rua José Marcelini, 1049 - Cerejeira Tel.: 4693-2594 www.pintadonabrasa.com.br
Memorial Origens de Guararema
Pousada Arandela Estrada Municipal Romeu Tangarelli, 612 – Ponte Alta Tel.: 4693-1959 – 4693-3427 www.pousadaarandela.com.br Vale do Sonho Hotel e Eventos Rua João Barbosa de Oliveira, 1888 – Nova Guanabara/Freguesia da Escada Tel.: 4693-1894 www.valedosonho.tur.br
Gastronomia
O Pátio Zé da Bala e a Travessia Dona Victória
Para uma estada completa e prazerosa, é claro que não pode faltar a boa mesa. O roteiro gastronômico da cidade oferece opções para todos os gostos, bolsos e paladares. No restaurante Quinta da Freguesia, por exemplo, as possibilidades são muitas. O cardápio contempla a cozinha brasileira com frango caipira e leitão à pururuca, saladas e porções. O menu de peixes e frutos do mar oferece cerca de 20 pratos preparados em diferentes receitas. Para acompanhar os sete tipos de massas servidos, molhos à escolha, além de um bom vinho. A adega possui variedade de rótulos para os apreciadores desta bebida, bem como cervejas especiais, sem esquecer, é claro, da cachaça de alambique. Restaurante Quinta da Freguesia Rua Yole Gasparini, 259 – Freguesia da Escada Tel.: 4693-5628 www.quintadafreguesia.com.br
Praça e Igreja 9 de Julho, construída em 1875
Forneria Toscana Rua João Barbosa de Oliveira, 1468 – Nova Guararema Tel.: 4693-3525 www.forneriatoscana.com.br
Portal Terra Guararemense
Alguns dados da cidade Aniversário: 19 de setembro Clima: tropical Temperatura: média anual de 27º C Cidades limítrofes: Biritiba-Mirim, Jacareí, Mogi das Cruzes, Salesópolis, Santa Branca e Santa Isabel. Para mais informações acesse: www.guararema.sp.gov.br 86
mesa Por Daniela Villa-Flor
FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO
Pizza aos pedaços
Sob o comando de Fabiana Mazucante, Heitor Chaves e Lucas Serra, a Pedaço Pizzaria, aberta no mês passado na cidade, traz uma proposta diferente da concorrência. Na casa, o cliente pode consumir por pedaços, ou seja, individualmente, escolher o sabor que deseja e saborear em massa de 40cm. Todas as pizzas são aquecidas no momento de servir, mas o processo se dá de forma rápida, otimizando o tempo de espera. O destaque da casa é o sabor Pedaço, que leva catupiry, bacon e champignon. Além dos tradicionais, há também variedade nas pizzas verdes, como abobrinha, shimeji com couve e rúcula com tomate seco. Para quem é fã de sobremesas, vale a pena experimentar o pedaço de chocolate com M&M’s. Serviço Rua Tabajara, 181, vila São Jorge. Terça a domingo, das 17h30 até o ultimo cliente. Aceita reservas e cartões Visa e Mastercard. Delivery: 2408-7136 e 2408-0460. 88
A ambientação lembra uma casa de campo, com mesas e cadeiras rústicas, tijolo aparente e esculturas do renomado Lúcio Bittencourt, que esculpe as peças com sucatas. A iluminação é média e há uma cristaleira que remete à casa das vovós. Uma verdadeira obra de arte em um espaço intimista. Assim como a simplicidade de um lugar aconchegante, a casa propõe que as pessoas comam também de forma simples, usando apenas as mãos. No serviço de delivery há a opção de pizza inteira, podendo o cliente escolher também a forma tradicional, por pedaços, na média de R$ 5 a fatia. Há espaço para fumantes e acesso a pessoas com deficiência.
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menu Por Daniela Villa Flor DIVULGAÇÃO
PIZZA GRANDE SALGADA Diversos sabores de pizza salgada para escolher. A casa oferece também porções, salgados, esfihas e lanches. Faz delivery e tem salão. Pizzaria Saborosa Avenida Campista, 899, vila Rosália Tel.: (11) 2455-0044
RAFAEL ALMEIDA
FILET MIGNON AO MOLHO MADEIRA Acompanha arroz branco e legumes grelhados. É preparado na chapa a lenha. A casa oferece diversos pratos à la carte diariamente. Empório 33 Rua Maria Godinho, 33, Centro Tel.: (11) 2441-2339
MÁRCIO MONTEIRO
CAFÉ TRUFADO Café expresso com sorvete de creme, Nutella e coberto com chantilly. A casa oferece muitas opções de café quente e gelado, capuccinos e drinques à base de café. Luma’art Café com Arte Avenida Papa João XXIII, 95, Jardim Maia Tel.: (11) 2440-5839
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NHÁ BENTA DUO A Nhá Benta de sempre com recheio duplo. O cliente escolhe entre marshmallow tradicional e aerado com chocolate, morango ou maracujá. Kopenhagen Rua Brás Cubas, 418, Jardim Maia Tel.: (11) 4307-4771
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Tel.: 9.8142-2585
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Por Valdir Carleto
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Para comemorar os cinco anos da Th2 Comunicação, agência de Everton Marsili, a empresa realizou um encontro com clientes na Forneria Capannone.
A Academia Guarulhense de Letras, em conjunto com o Movimento Lê Guarulhos e contando com apoio da Livraria Nobel Jardim Maia, promoveu a I Feira do Livro do Escritor Guarulhense, de 21 a 27 de julho, na Biblioteca Monteiro Lobato. Na abertura, houve apresentação da Banda Lira de Guarulhos. A cada dia, houve palestras, debates, performances e apresentações musicais. A Agende - Agência de Desenvolvimento de Guarulhos inaugurou, dia 8, o auditório de sua Incubadora de Empresas, em Cumbica, que será utilizado para cursos, treinamentos e eventos. O novo espaço recebeu o nome de Wilson Arambul, primeiro presidente da entidade. Na ocasião, o atual presidente, Aarão Ruben, entregou ao prefeito Sebastião Almeida documentos relativos ao Parque Tecnológico, a ser construído em parceria com o Estado, em área que era da Dersa. 92
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Acadêmicos lançam livros em agosto
O Espaço Novo Mundo, que inclui a Livraria Nobel Jardim Maia, foi palco de três lançamentos de livros de membros da Academia Guarulhense de Letras no mês de agosto. Dia 3, foi a vez de Bosco Maciel, idealizador da Casa dos Cordéis, com o relançamento de seu “Romanceiro”, obra de 2005, que
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reúne poemas, crônicas e “causos”, que levam o leitor a uma viagem pelo árido Nordeste. Dia 10, o historiador Silvio Ribeiro lançou seu novo livro, “Fragmentos do futebol de Guarulhos - uma história inesquecível”. Conta a história de clubes que marcaram época na cidade, fala de craques do
passado e estampa muitas fotos, em um notável trabalho de pesquisa. Dia 18, quando esta edição seguia para impressão, o poeta César Magalhães Borges, lançava o CD-livro “Verso em voz”, uma retrospectiva de três décadas de produção literária. O CD contém 37 faixas e 26 poemas.
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acelera Por Carlo Valente - Carta Z
Poder estelar Versão esportiva do hatch Classe A, A45 AMG traz 360 cv de potência em um motor 2.0 Os carros esportivos sempre tiveram seu desempenho diretamente associado ao tamanho de seus enormes motores. No entanto, a AMG, divisão esportiva da Mercedes-Benz, decidiu desafiar essa antiga lógica com o lançamento do A45. A versão esportiva do Classe A traz sob o capô um pequeno motor 2.0, mas com capacidade de entregar avassaladores 360 cv de potência e 45,8 kgfm de torque. O propulsor, que faz sua estreia no hatch – primeiro compacto trabalhado pela AMG em seus 45 anos de história – é parte de uma estratégia da preparadora de mesclar o poder dos volumosos V8 com a leveza e a versatilidade dos quatro cilindros, que vão equipar alguns dos 30 novos modelos prometidos pela AMG até 2017. O novo motor chega bem credenciado, entre outros fatores, pela impressionante potência específica de 180 cv por litro. O propulsor leva o A45 de zero a 100 km/h em 4,6 segundos e atinge a velocidade máxima de 250 km/h limitada eletronicamente. A potência do motor é transferida para as quatro rodas do A45 AMG através de uma caixa automatizada de dupla embreagem
com sete velocidades, equipada com o sistema 4Matic de tração integral. O câmbio, inclusive, oferece três modos de condução: “C”, de eficiência controlada, “S”, de “sport”, e “M”, de manual. No primeiro, a transmissão trabalha sempre em regimes baixos e o sistema eletrônico procura dar o máximo de potência com a mínima rotação do motor. Já nos outros dois modos, o regime do propulsor não sofre interferência, o que reflete até mesmo no barulho emitido pelo carro. O “S” deixa a direção mais justa e prolonga as relações das marchas. No modo “M”, as trocas são feitas através de paddle-shifts posicionados atrás do volante. Os números de consumo de combustível também impressionam, se comparados aos dados de desempenho. O Classe A “apimentado” faz 14,4 km/l, segundo a AMG. Os números são obtidos graças a um sistema que combina injeção e ignição múltiplas, através de injetores colocados no centro das quatro câmaras de combustão. Para manter o equilíbrio, o A45 AMG teve a suspensão retrabalhada e conta com barras estabilizadoras de maiores dimensões. O hatch está ligado ao solo por rodas de
liga leve de 18 polegadas – pintadas em cinza com acabamento brilhoso –, calçadas com pneus 235/40. O sistema de freios de alta performance inclui discos internamente ventilados e perfurados nas quatro rodas. As diferenças do A45 AMG para o Classe A não ficam restritas somente ao desempenho. Por fora, os para-choques têm desenho mais agressivo. A grade tem acabamento em preto, mas ostenta dois frisos cromados que tentam adicionar requinte para contemporizar com o aspecto “raivoso”. Lateralmente, destacam-se as cavidades das rodas, as pinças de freio pintadas de vermelho, as capas dos retrovisores em fibra de carbono e o spoiler traseiro. Por dentro, bancos esportivos da AMG, com enormes apoios laterais, além de diversos detalhes exclusivos da versão – sempre combinando a cor preta com toques em vermelho. Os principais rivais do A45 AMG são os alemães BMW M135i, equipado com um 3.0 seis cilindros de 320 cv, e Audi RS3, movido por um 2.5 de cinco cilindros com 340 cv. O A45 AMG custa 48.700 euros na Alemanha, o equivalente a R$ 148.850.
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Os quartos de hotéis mais caros do mundo
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Por Michele Barbosa
Há quem pague muito dinheiro para ter conforto e luxo por apenas uma diária. Confira a lista das sete suítes de valores mais exorbitantes do mundo.
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O Royal Villa, no Grand Resort Lagonissi, na Grécia, é uma suíte de 1.150m² com decoração incrível, piscina aquecida, sauna privada, mordomo e um piano. Valor da diária: US$ 49.141* (R$ 115.481).
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O Hugh Hefner Sky Villa, no Palms Casino Resort, tem suíte com jacuzzi com vista panorâmica para os cassinos. Valor da diária: US$ 39.313* (R$ 92.385).
O Ty Warner Penthouse, no Four Seasons, é uma suíte de 400 m², com um belo piano de cauda e visão de 360º. Valor da diária: US$ 33.560* (R$ 78.866).
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Com janelas à prova de balas, o Royal Penthouse Suíte, no President Wilson Hotel (Genebra, Suíça), tem seis banheiros e salão de coquetel com espaço para quarenta convidados. Dá até para se perder e brincar de esconde-esconde.Valor da diária: US$ 32.619* (R$ 76.654).
É possível hospedar-se em uma suíte que serviu de abrigo de grandes celebridades por US$ 24.711* (R$ 58.070). Entre as regalias oferecidas na luxuosa Bridge Suite, no Atlantis Resort, em Bahamas, estão serviços personalizados e banheiras em mármore.
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Para os cinéfilos de plantão, o Royal Suite, no Burj Al Arab, é uma pedida irrecusável. O quarto, que conta com todo o requinte característico de Dubai (Emirados Árabes), conta com diária de, acredite, de US$ 17.783* (R$ 41.790).
Localizado em Paris, a cidade-luz (França), o Four Seasons George V tem suíte de 245m² e é decorada com mobília colonial dos séculos XVIII e XIX. Valor da diária: US$ 15.839* (R$ 37.221).
* Os preços das diárias foram calculados de acordo com a cotação do dólar em 16 de agosto (R$ 2,35)