Revista Guarulhos - Edição 85

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REVISTA GUARULHOS

FOTO: DIVULGAÇÃO

Ano XI - nº 85 - Fevereiro / 2014 Diretor Responsável: Valdir Carleto

Novelas

O universo da teledramaturgia que encanta os brasileiros

gente

Luiz Antonio Carvalho e Rolemberg Araújo

passarela

Tendências para o Outono-Inverno 2014

mesa

O aconchego do Empório 33




índice MÁRCIO MONTEIRO

SHUTTERSTOCK

12 capa Por que o brasileiro é apaixonado por novelas?

DIVULGAÇÃO

8 entrevista

Luiz Antonio Abrão de Carvalho, fundador do cursinho Cplac

64 acelera

Novidades do universo das quatro rodas

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

MÁRCIO MONTEIRO

38 Currículo - O limite da ambição no emprego 46 Pet - Você sabe o que é hipertermia? 50 Solidariedade - O trabalho social da Remar Brasil 54 Culturada - O que há de novo no mundo cultural 58 Mesa - O ar aconchegante da filial do Empório 33 62 Por aqui - O que acontece na cidade 66 Lista 7 - As empresas mais poderosas do Brasil

26 perfil HEALTHHUB.BRIGHAMANDWOMENS.ORG

Rolemberg Araújo

30 bem viver

Como evitar o surgimento de cálculos renais?

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34 passarela

O que será tendência na moda Outono-Inverno e fará parte do look em 2014?

42 meu canto

Deixe a casa parecida com uma casinha de boneca



editorial Por Fábio Carleto

Cenas do próximo capítulo Muitos noveleiros vivem reclamando que as histórias retratadas nos folhetins são sempre as mesmas: a mocinha, o bandido, o amor platônico, o casal que se apaixonou na juventude e se rencontrou na maturidade... só mudam os nomes dos personagens, a época em que a trama se passa e alguns detalhes. Se, como dizem por aí, a vida imita a arte, ou se a arte imita a vida, tem certas coisas que se repetem todo ano, mas que muitas vezes a gente parece fazer de conta que nunca viu, mais ou menos como quando a gente se surpreende pela milésima vez com uma cena da novela em que o pai descobre que o filho que criou a vida toda não é biologicamente seu. Esta época do ano, por exemplo, suscita todo tipo de teoria conspiratória sobre a economia: “estamos em crise!”, brada um; “a economia parou!”, vaticina outro; “vamos todos quebrar!”, apavoram-se alguns. Enquanto isso, os cinemas têm filas, as estradas estão lotadas aos fins de semana; os supermercados continuam movimentados; as lavanderias seguem sua rotina, as lojas de eletrodomésticos quebram recordes de vendas de celulares e televisores. Muita gente se esquece de que, sim, janeiro e fevereiro, sobretudo quando o carnaval se arrasta para março, são meses de ressaca mesmo. IPVA, IPTU, matrículas, material escolar e outras despesas comuns à epoca (e outras que aparecem, como o conserto do imóvel ou do carro após a enchente ou granizo),

além do rescaldo do consumo menos calculado do fim de ano e do saldo de contas a pagar das férias, naturalmente provocam alguma retração no consumo, de forma geral. Nada diferente de anos anteriores, e nada que não passe, como sempre. Em vez de ficar reclamando e espalhando por aí que está tudo complicado, pensar positivo e evitar contaminar-se pelos profetas do apocalipse é bem mais útil. E ajuda, muito, a promover prosperidade, acredite! Nós, da Carleto Editorial, estamos tendo um começo de ano bem razoável, pouco melhor que nos anos anteriores em termos de faturamento e bem melhor nos resultados, graças a ajustes da administração do negócio e à racionalização de recursos. É por isso que nesta época do ano, nossas revistas (e todos os produtos do mercado editorial, de forma geral) saem com menos páginas. Entre nossos clientes, muitos relatam que estão tendo bons resultados em seus negócios. Nada comparado aos melhores meses do ano, claro, mas bons para o início de ano, quando a economia começa a se reaquecer. Então, aproveite a leitura da sua RG e anime-se para o ano que está só começando, mas promete muito. Obrigado por nos ler, beijo grande, e que Deus abençoe você, sua família e também seu trabalho e seus negócios. 

expediente Diretor responsável: Valdir Carleto (MTb 16674) Diretor Executivo: Fábio Carleto Editora Executiva: Vivian Barbosa (MTb 56794) Assistente de Edição: Amauri Eugênio Jr. Redação: Elís Lucas, Michele Barbosa e Talita Ramos Revisão: Simone Carleto Diagramação: Aline Fonseca, Cíntia Brumatti, Kátia Alves e Williane Rebouças Fotos: Márcio Monteiro e Rafael Almeida Comercial: Ana Guedes, Eliane Sant’Anna, Laila Inhudes, Maria José Gonzaga, 6

Patrícia Matos, Régia Gênova, Thais Cristine e Thaís Tucci. Administrativo: Érika Silva e Viviane Sanson A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Ltda. opiniao@revistaguarulhos.com.br - www.revistaguarulhos.com.br Redação e Comercial: Av. João Bernardo Medeiros, 74 - Bom Clima - Guarulhos/SP CEP 07197-010 - Telefone: (11) 2461-9310 - comercial@revistaguarulhos.com.br Impressão e acabamento: HR Gráfica e Editora Ltda. Tel. (11) 3349-6444. Tiragem desta edição: 8 mil exemplares (Os anunciantes podem conferir)



entrevista Por Valdir Carleto Fotos: Márcio Monteiro

Ensinando o que o aluno não aprendeu No início da década de 1980, o professor Luiz Antonio Abrão de Carvalho fundou o Cplac (Curso Preparatório Luiz Antonio Carvalho), treinando alunos que desejam ingressar nas mais concorridas escolas de nível médio. Ele não poupa críticas ao sistema de ensino brasileiro.

Revista Guarulhos - Onde nasceu? Luiz Antonio - Em São Paulo, bairro da Parada Inglesa. RG - Quando e por que veio para Guarulhos? LA - Foi em 1969. Vim por razões de trabalho, pois meu primeiro emprego foi na Camargo Corrêa, que ficava na via Dutra. Depois, surgiu a Faculdade Farias Brito, onde cursei letras. Fui inscrito no vestibular pelos colegas do terceiro ano da Escola Estadual Gabriel Ortiz, da vila Esperança; eles acharam que eu tinha chances e não deveria desperdiçá-las. Fiquei em terceiro lugar.

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RG - Fixou residência aqui? LA - Nos primeiros anos de casamento, não. Em meados dos anos 1970, mudamo-nos para cá. Cursei direito nas Faculdades Integradas, na vila Rosália, e lecionava em escolas estaduais daqui. Cursei também pedagogia, na Unifran, em Franca. RG - De onde surgiu a ideia de montar uma escola para preparar alunos que desejam cursar o nível médio? LA - Pela necessidade dos alunos. Em 1980, eu lecionava inglês na EE Maria Leoni, no Paraventi, e não conseguia dar aula, porque eles não sabiam por-

tuguês. Em Guarulhos, só havia nível médio em escola pública no Conselheiro Crispiniano. Eu dizia a eles que iriam precisar de mais embasamento para entrar lá e que eu iria dar umas aulas extras para eles, e isso foi ficando na promessa. Eles começaram a me cobrar. Perguntei quem queria fazer o curso. Eu estava atuando na advocacia aqui na rua Capitão Gabriel e tinha uma sala vazia. Pintei uma lousa na parede e convidei alunos para vir assistir a uma aula experimental. Consegui 30 carteiras emprestadas com o professor Takeo Futami, que era o mantenedor do Colégio Progresso na época. No sábado,


vieram 60 alunos. Liguei para o Takeo e pedi se poderia levar os alunos até lá; ele permitiu. Como já era agosto ou setembro, fiquei até o fim do ano usando espaço do Progresso. Pouco depois, pedi ao meu cunhado para dar aulas de matemática. Resultado: todos que estudaram conosco passaram, ocupando boa parte das vagas do Conselheiro. Aí deslanchou... Assim, no ano seguinte todos alunos da escola queriam estudar aqui no Cplac. Começamos a pensar: por que só Conselheiro? Por que não também a Escola Técnica Federal e outras grandes muito disputadas? Alugamos mais salas do prédio e fomos expandindo, trazendo outros professores e preparando alunos para os vestibulinhos. RG - Como eram os resultados nessas outras escolas? LA - Em geral, todos os primeiros lugares eram de alunos nossos. RG - Quais as dificuldades que os alunos mais apresentam quando chegam aqui? LA - Em quase todas as matérias. O ensino fundamental não consegue fixar os conteúdos na mente dos alunos. Inglês, por exemplo, eles estudam vários anos e, depois, o que sabem? O verbo to be! Essa tal progressão continuada tirou o interesse deles e tirou o poder do professor, porque de uma maneira ou outra o aluno irá passar, o professor perdeu o incentivo e há escolas particulares que têm partido para o mesmo erro, adotando sistemas que dosam a matéria por bimestre e passam adiante, sem que o aluno tenha apren-

dido o bimestre anterior. Acabam fazendo de forma que o aluno passe, mas fica sem saber. Quando chegam aqui, há uma enorme defasagem. E quando você vê os aprovados, muitos são da escola pública, que aqui se dedicaram e recuperaram o tempo perdido. RG - E quem faz o ensino médio sem depender de vestibulinho? LA - Nem sei como faz o ensino médio. Depois surgem na mídia as tais pérolas do Enem. A mídia não deveria falar do aluno, mas do sistema. Como é que ele chega ao fim do ensino médio, depois de 11 ou 12 anos, sem sa-

ber escrever? E aí, para premiar o sistema, distribuem cotas nas faculdades públicas. Aluno que não sabe escrever acaba entrando na USP, tirando a vaga de quem sabe mais. RG - E conseguirá acompanhar? LA - Fico pensando: para que ele acompanhe, o professor terá de baixar o nível. Vemos engenheiros derrubando prédios, médicos matando no hospital; temo que isso cresça em escala. Se cai o nível da principal universidade do País, o que se dirá das demais? Nos anos 1980, lecionei língua vernácula na Faculdade de Direito da FIG e deparei com aluno de quarto ano que não sabia interpretar um artigo. Como iria passar na OAB? RG - Qual chega a ser a relação candidato/vaga nos cursos mais concorridos de nível médio? LA - Multimídia, no Liceu de Artes e Ofícios, tem sido muito concorrido. Chega a ser de dez a 15 por vaga, até mais que eletrônica e edificações. RG - Há um percentual elevado de alunos que só querem o nível médio, não o superior? LA - Depois que conseguem entrar na Federal, no Liceu, sentem-se preparados para o profissional e para o vestibular; então querem ir para a faculdade. Porém, entre os que cursam o médio em qualquer escola, a maioria fica por aí, acomoda-se, contenta-se em empregos que remuneram mal, por-

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entrevista que não sentem perspectiva de continuidade e sabem que não têm conteúdo para ir adiante. Boa parte dos jovens presos tem ensino médio, porque não viram chance de futuro. Enquanto isso, um aprendiz de 14 anos no Senai chegava a ter bolsa-auxílio de mais de mil reais. Esse tem incentivo. O sistema educacional precisa ser criticado. O governo está focando em dar chance na faculdade a quem não tem condições de estar lá. Não tinha que dar cota para afrodescendente, para índio, tinha sim que dar qualidade no ensino médio para todos, dando-lhes condições de conquistar uma vaga. RG - Tem aumentado o número de escolas técnicas públicas? LA - Os dois partidos dominantes apregoam vantagens. Um diz que instalou não sei quantas escolas federais, o outro que fez tantas Etecs. Quando surgiu a Federal na vila Rio, o Estado correu e pôs duas Etecs, sem nível médio. O PT pôs a Unifesp no Pimentas, o PSDB pôs a Fatec aqui. Briga política, mas com quais cursos? Não têm os que seria importante que houvesse. Por que não trazem medicina? Aí vem o Skaf e centra a propaganda dele no Senai. O Sesi tem várias salas de fundamental e uma só de médio. O aluno termina, tem de sair procurando. O Senai regrediu, porque antes tinha o médio e o profissionalizante, depois tiraram o médio. Tudo é política, embora a qualidade do Senai seja indiscutível como profissão, mas não para dar continuidade nos estudos. RG - É comum o aluno começar um curso médio e ver que não é o que queria? LA - Procuramos dar orientação, leva-

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mos para visitar as escolas, conversar com as coordenações, trazemos ex-alunos para conversar com eles, fazemos pesquisa de mercado de trabalho e até psicológica. Mas aos 14 anos, só dá para avaliar tendências; orientação completa teria de ser ao longo do tempo. No entanto, tem sido raro alunos não se sentirem felizes com o curso que escolheram. RG - Que conselho dá ao jovem que está concluindo o ensino fundamental? LA - Preparar-se para fazer um bom nível médio. Fazer no primeiro ano só o médio e no segundo, com mais maturidade, escolher uma área profissionalizante, na Federal por exemplo. No Liceu tem de definir desde o início. Outra ideia é fazer o médio e no segundo ano tentar entrar no Senai profissionalizante. Aí sim estará bem preparado para uma carreira de sucesso. É difícil não sair do Senai empregado.

Posse da atual diretoria, em 2009

RG - Crê que as mudanças que o Estado anuncia na progressão continuada por ciclos serão positivas? LA - Infelizmente, não. Precisaria que o aluno tivesse maturidade para entender que o que ele não aprende hoje lhe fará falta no futuro, mas como querer maturidade em uma criança de 11 ou 12 anos? Aqui o aluno vê conteúdos que nunca havia visto ou aprende o que viu e não fixou. Nos Estados Unidos, o aproveitamento durante três anos do ensino médio vale como seleção para a faculdade. Isso valoriza o ensino e vale para a vida, não um exame como o Enem. Antigamente, o aluno tinha de estudar, respeitar o professor, respeitava as instituições. Com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o professor não pode fazer nada com o aluno que não o respeita. Como esperar bom resultado? Nós, do cursinho, agradecemos. Mas não é isso que desejamos para o Brasil. 



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Por Amauri Eugênio Jr. FOTO: BANCO DE IMAGENS

A novela como ela é Atire a primeira pedra quem nunca se identificou com algum personagem, torceu pelo casal de mocinhos, riu com as tiradas sarcásticas do vilão ou ficou com raiva da bondade excessiva do protagonista. Também atire a primeira pedra quem não tem uma cena gravada na memória, seja por ter levado às lágrimas, por ter feito você se apaixonar pelo(a) protagonista ou por tê-lo feito pensar melhor nos seus problemas. O fato é que, seja conversando em casa, entre amigos ou xingando muito no Twitter e no Facebook, o brasileiro é apaixonado por novela e não perde nenhum lance. E até para tudo o que estiver fazendo e reúne a família inteira na sala ou em algum restaurante para assistir ao último capítulo da produção que parou o Brasil. Há quem leve a novela tão a sério, 12

mas tão a sério, que a usa como referência para falar, vestir-se, decorar a casa e até mesmo para agir no dia a dia. Há também quem a confunda com a realidade e desconte no ator toda a raiva nutrida pelo personagem interpretado por ele. É verdade que a novela influencia o dia a dia e que tenha importância social ao trazer à tona temas atuais e polêmicos, mas é bom lembrar que ela é só baseada na realidade, o que significa que nem tudo precisa ser tão realista assim. Por outro lado, a sociedade a influencia, uma vez que o tempo atual e o contexto em que vivemos são matérias-primas para autores criarem suas histórias e personagens. Esse é o ponto de partida para tanta gente identificar-se com ela. E mesmo tendo a vida real como

base, alguns assuntos ainda não são abordados com frequência, e quando aparecem em cena, acontece de modo bem superficial. Para terminar, digo apenas que mesmo que as novelas façam parte da rotina da maioria dos brasileiros - até aqueles que não se assumem noveleiros -, é preciso enxergá-las como arte, e não se esquecer de que, apesar de cumprirem uma função social e todo o resto, as novelas servem, principalmente para entreter a família. E que, ao contrário do que acontece em cena, os vilões não são tão criativos – apesar de que alguma Carmem Lúcia pode cruzar o seu caminho -, e ninguém é 100% bonzinho, pois é condição básica do ser humano ter alguns defeitos também. Acompanhe os próximos capítulos, ou melhor, as próximas páginas. 



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Por Amauri Eugênio Jr. FOTOS: DIVULGAÇÃO

Roteiro da vida real Por que o brasileiro gosta tanto de novela? Por que, mesmo esperando pelo final feliz do casal de mocinhos e sabendo que as histórias não retratam a realidade nua e crua, o telespectador se inspira nela quanto ao comportamento ou até para formar sua visão de mundo? Até que ponto a abordagem de temas de utilidade pública e de temas polêmicos é benéfica para a narrativa da novela e ajuda quem a assiste a ficar antenado sobre tal assunto? Como a sociedade influencia a novela e vice-versa? Há quem diga que a novela diverte e entretém quem a assiste, enquanto outros são categóricos e afirmam que ela induz à distorção de valores morais e aliena o público. Alguns aspectos, como a superexposição de crianças e

adolescentes a cenas de temática adulta e a exaltação do sucesso a todo custo, só para citar alguns, fazem muito crítico torcer o nariz para tais produções. Mesmo assim, deve-se levar em conta que se trata de uma obra de ficção e, sendo assim, não é necessário levar a novela tão a sério. “Ao colocar um tema no ar, a novela o amplifica, pois algo que estava escondido se torna explícito. Não se trata de conteúdos planejados para serem assim, pois, ao colocar o foco em questões polêmicas, elas ganham mais visibilidade e isso aumenta o peso na pauta cotidiana”, explica Esther Hamburger, professora de cinema, rádio e TV da USP (Universidade de São Paulo) e coordenadora do Laboratório de Investigação e Crítica Audiovisual.

Merchandising social Sem fazer muito esforço, é possível citar diversos temas de utilidade pública e voltados à conscientização social que foram abordados em novelas. Por exemplo, questões como as de crianças desaparecidas, dependência alcoólica e química, deficiência visual, esquizofrenia, violência doméstica e tráfico de pessoas, só para citar alguns, ganharam visibilidade e a atenção do espectador. Contudo, faz algum tempo que assuntos desse tipo deixaram de ser aspectos da narrativa e passaram a virar elementos à parte da novela, como se fossem campanhas de conscientização. É o que se convenciona chamar de merchandising social, que visa a abrir os olhos do espectador sobre e questões diversas, mas que pode se tornar caricato e perder o viés de utilidade pública se for forçado, por mais que exerça influência na sociedade. Contraditório, não? Mas é o que se observa. Por exemplo, “América” (2005) retratava a deficiência visual, mas perdeu o foco quando Jatobá (Marcos Frota) passou a fazer diversas atividades fora de seu contexto, como dirigir. Outro caso recente é o de tráfico de pessoas, retratado em “Salve Jorge” (2012). Apesar de 14

servir como base para um dos principais núcleos da trama, não era raro ver espectadores fazendo piadas no trabalho e nas redes sociais a respeito de “viagens para a Turquia”. “O espectador dá muito crédito pedagógico [à novela]. O merchandising social soa pesado quando fica muito ostensivo, o que o deixa muito caricato”, detalha Ricardo Tiezzi, colaborador da Rede Globo e professor do curso de roteiro para TV da AIC (Academia Internacional de Cinema). Apesar da “forçação de barra”, é equivocado pensar que ela reduz a importância de certo tema ao melodrama. Voltando a falar sobre crianças desaparecidas, campanhas do gênero ganharam muito mais visibilidade após “Explode coração” (1995), ao passo que aspectos como violência doméstica passaram a ser discutidos e combatidos com mais intensidade. Isso também vale para o tráfico de pessoas, pois, enquanto “Salve Jorge” esteve no ar, centros de confinamento foram descobertos e desmantelados em ações conjuntas entre consulados brasileiros e estrangeiros e autoridades internacionais.


Quem influencia quem?

Quebrando o tabu?

Antes, temas polêmicos eram abordados na telinha sem o objetivo pretensamente pedagógico que passou a ter. Isso aconteceu porque o universo em que autores e diretores viviam servia como base para a construção de histórias retratadas. Logo, o modelo de família não tão centralizada na figura do pai, separações e o sexo antes do casamento, que eram tabus nos anos 1970, eram abordados com certa naturalidade. Coincidência ou não, um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) feito com novelas gravadas entre os anos 1970 e 1990 constatou que o índice de divórcios passou de cerca de três a cada cem, em 1984, para quase 18 em 2002. Ou seja, trata-se de um índice expressivo.

Há assuntos que, de tão polêmicos, quase não são abordados sequer na mesa de jantar. Apesar de ter visibilidade cada vez maior, aspectos como homossexualidade, aborto e consumo de drogas ilegais quase nunca são abordados em tramas. Outro ponto a ser destacado é a quantidade de personagens afrodescendentes nos folhetins, uma vez que a população negra (pretos e pardos, segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) supera 100 milhões de pessoas. “A ausência do tema revela o tabu. A sociedade brasileira é permissiva a algumas questões, mas há tabus em outras. A questão racial melhorou um pouco, mas continua limitada [na telenovela]”, finaliza Esther Hamburger.

Há quem diga, com razão, que a novela influencia o comportamento social. Mas, mesmo sendo uma obra de ficção, a base das histórias vem – adivinha de onde? – da sociedade. Logo, o espectador se identifica com o que é abordado pelas histórias acontecerem, na maioria dos casos, na atualidade e em locais próximos à realidade de quem a assiste. “Do mesmo modo que a novela nos faz conversar sobre temas polêmicos, ela puxa para outras coisas que estão na nossa realidade, como trocar de carro, mobiliar a casa de acordo com as últimas tendências, cortar o cabelo, comprar determinada marca e assim por diante. Ela faz parte disso também”, ressalta Esther.

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Por Amauri Eugênio Jr. FOTOS: BANCO DE IMAGENS

Nação noveleira Dizem, com razão, que o Brasil tem 200 milhões de técnicos de futebol. Afinal, mesmo acompanhando ou não com frequência os jogos e o desempenho da seleção brasileira ou do time de coração, cada torcedor sabe ou diz saber qual o melhor esquema tático, qual jogador deve ser o camisa 9 e se é melhor jogar com o time recuado ou para o ataque. O mesmo princípio vale quando o assunto é novela. O brasileiro é vidrado nela ao ponto de palpitar sobre tudo. Nada escapa dos olhos e da língua do espectador. Logo, não é nenhum exagero dizer que cada um

tem um quê de diretor ou autor, mesmo que pouco as acompanhe. Por exemplo, quem nunca deu palpites sobre qual seria a atitude seguinte de certo personagem? Ou disse que daria um final diferente para o casal de protagonistas e vilões? Veja nos próximos blocos por que o espectador tem se sentido mais atraído pelos vilões do que pelos mocinhos, o que o motiva a dar pitaco sobre aspectos diversos de determinada história, e o que autores e roteiristas fazem para deixar qualquer enredo do jeito que o telespectador gosta.

Baseada na vida real A novela usa a realidade como matéria-prima da narrativa, mas não tem obrigação de ser fidedigna à vida real. Isso acontece porque uma das essências de obras de ficção é o melodrama, em que as características dos personagens são intensificadas para enriquecer a parte dramática da história e o final feliz dos mocinhos é obrigatório. Mesmo assim, cada autor tem o seu estilo e lida com a realidade à sua maneira. Por exemplo, as obras assinadas por Glória Perez retratam – ou tentam retratar – costumes e realidades de outros países, assim como temas polêmicos e de utilidade pública. Já Manoel Carlos, no ar com “Em 16

família”, é conhecido por retratar triângulos amorosos, o clima peculiar do Leblon (RJ) e sempre tem alguma Helena como protagonista. E assim por diante. A roteirista Carol Agabiti, que trabalhou como pesquisadora para a trama de “Máscaras”, novela da Record que foi ao ar em 2012, relata como foi trabalhar com Lauro César Muniz, autor da novela. “O Lauro é um autor realista e eu fazia um trabalho minucioso de pesquisa para ele. Algumas vezes, eu dizia: ‘Lauro, pesquisei pra caramba e o que você imaginou para o capítulo não acontece na vida real’. Então, ele mudava as cenas para aproximá-la ainda mais da realidade.” 



capa Vilões > mocinhos Félix Khoury. Carmem Lúcia. Odete Roitman. Nazaré Tedesco. Eles têm personalidades bem diferentes entre si e, se fossem reais, causariam repulsa em qualquer pessoa por causa de atitudes monstruosas. Mas algumas características comuns a eles, aliadas ao desempenho dos atores, os tornaram icônicos e até mesmo fazem o espectador torcer por eles ao invés dos mocinhos, que volta e meia são considerados insossos pela falta de atitude. Parece estranho, mas enquanto os mocinhos são envoltos pelo caráter firme e por um rígido código de ética que os deixam engessados, os vilões estão livres de normas de comportamento e podem trazer emoção à história. Do ponto de vista moral, a atuação do personagem é condenável, mas é essencial para o autor desenvolver a trama. Alguns casos emblemáticos são os de Carmem Lúcia (Adriana Esteves) em “Avenida Brasil” (2012), e o de Félix

Versão do espectador Toda e qualquer novela já tem a sua história básica definida, mas o insucesso de público pode influenciar em mudanças importantes no enredo. Caso os números do Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) sejam pouco ou nada satisfatórios, o autor transforma o estilo dos personagens, o desenrolar das histórias de cada núcleo, fazendo demais alterações na história conforme os indicadores e o retorno do público. “Até onde sei, os autores saem com várias cartas na manga para poder remodelá-la. A sinopse é o treino e está no papel, mas o jogo, mesmo, é quando começa a novela”, destaca Ricardo Tiezzi, colaborador da Rede Globo e professor do curso de roteiro para TV da AIC (Academia Internacional de Cinema).

Merchandising nas entrelinhas Faz algum tempo que é comum ver algum personagem usando um carro, perfume, peça de roupa de alguma marca e indo a determinado banco. Alguns casos quase não são percebidos de tão discretos que são, mas outros chegam a parecer comerciais do Polishop. É bom lembrar que a novela tem custo e deve dar lucro, logo, a propaganda nas entrelinhas é compreensível. O problema surge quando o “merchan” salta aos olhos. “O ideal é ele ser discreto, inteligente e integrado à trama. Mas no dia a dia, algumas coisas ficam longe do ideal. O ritmo de produção é de 45 a 50 páginas por dia. O autor gostaria de fazer o merchandising esperto, mas, às vezes, ele tem algumas coisas prioritárias e acaba fazendo um mais pesado”, completa Tiezzi.  18

(Mateus Solano), que teve momentos de vilania extrema no início, mas o teor polêmico e direto do personagem, e a atuação memorável de Solano, foram fundamentais para o sucesso da história criada por Walcyr Carrasco. “O ator explorou bem a comédia com seu carisma e timing de humor. Mas, no final, o personagem teve de se redimir para ser perdoado pelo público. A forma como o autor e o ator transformam o personagem é o que conta”, explica Carol. Há casos em que a atuação do ator é convincente ao ponto de ele “pagar” pelas maldades do personagem. Jackson Antunes, que em “A favorita” (2008) interpretou o machista Leonardo, que batia na esposa, a submissa Catarina (Lilia Cabral), foi agredido por um espectador e ficou internado por três dias. Já Beatriz Segall, que encarnou Odete Roitman em “Vale tudo” (1988), volta e meia era xingada na rua por causa das maldades feitas pela vilã.



Por Vivian Barbosa

capa

Memória

FOTOS: DIVULGAÇÃO

de

noveleiro

Muita gente diz que as novelas mexem com a imaginação das pessoas. E é por isso que os brasileiros param tudo para acompanhar as cenas marcantes de uma novela. Pode ser para entreter e reunir a família, para esquecer-se dos problemas da vida real ou simplesmente porque as histórias aguçam a mente dos telespectadores que, assim como quando leem um livro, viajam na ficção. Não importa o motivo, os brasileiros sentam-se, sim, em frente às TVs para saber o que aconteceu com a mocinha e qual será o grande final do vilão. Seria impossível fazer uma reportagem especial sobre novelas sem falar sobre as cenas mais fortes, mais cruéis, mais românticas, mais tristes, mais divertidas e as mais malfeitas que se tornaram presentes na memória dos noveleiros de plantão. Fizemos uma pesquisa pelas redes sociais para relembrar alguns dos momentos mais presentes nas memórias dos noveleiros.

Vilanias As cenas de crueldade foram as mais citadas nas pesquisas. Pode ser porque o mal marca mais do que o bem, mas pode ser também porque muitas delas foram tão bem produzidas que passam o sentimento de crueldade ao telespectador, que pega ódio do vilão graças às cenas mais densas. Entre as citadas estão:

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Em “Avenida Brasil”, Carminha enterrando Nina viva. “Foi forte, mas a fotografia da cena passou muita realidade. Parecia um filme”, comentou o fotógrafo Márcio Monteiro.

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Os momentos de Nazaré Tedesco, de “Senhora do destino” à beira da escada também marcaram a memória dos noveleiros. Pode-se dizer que o perfil trágico e ao mesmo tempo cômico da personagem fez com que ela se eternizasse.

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Outro vilão que fez mal saiu do ar e já fez história é Félix Khoury, de “Amor à vida”, que chocou os telespectadores quando jogou sua sobrinha recém-nascida na caçamba de lixo.

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Em “A favorita”, a vilã Flora fez história com a cena em que matava Gonçalo, que sofria do coração, apenas simulando uma cena de crime fria e violenta.

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Romances

Dramáticas

Como não se inspirar nos momentos em que o amor perfeito é retratado em forma de dramaturgia? Aquele conto de fadas, que muitas vezes a gente sabe que é quase impossível de acontecer, mas que é tão bom de acompanhar enquanto a novela estiver no ar. Casais que combinaram tanto, mais tanto, que muitas vezes deixaram a ficção e passaram a existir na vida real. Essas cenas marcaram... Ah! Como marcaram.

As cenas de drama geralmente têm uma dose de negatividade, porém mostram muitas situações que podem acontecer do lado de cá da telinha. Entre lágrimas e revolta, as cenas mais citadas foram:

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Em “A viagem”, Dinah reencontra Otávio no plano espiritual depois de viverem um lindo amor na Terra. A história mostra um reencontro apaixonado, quando ela corre em direção ao amado, ao som da música tema “Crazy”, de Júlio Iglesias.

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Em “Viver a vida”, a cena que parou o País e deixou todo o mundo de lencinhos na mão foi quando Luciana descobre que está tetraplégica. A atuação da atriz Alinne Moraes foi fundamental para emocionar os telespectadores com o drama da personagem.

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A notícia da suposta morte de Morena, em “Salve Jorge”, fez com que até os que não acompanhavam a trama se emocionarem. Dira Paes, na pele de Lucimar, mostrou sentimentos reais que chegaram aos noveleiros.

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Impossível falar de emoção e não falar de “Laços de família”, quando Camila, que está com leucemia, decide cortar e raspar seus cabelos. Embalada pela música tema “Love by grace”, de Lara Fabian, a cena ficou eternizada como um triste momento da personagem, mas que ao longo da trama conseguiu se curar.

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Cômicas Muitas novelas deixam o drama e o romance em segundo plano e envolvem os telespectadores com a veia cômica. Cenas engraçadas também fazem parte do arquivo de noveleiros:

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Félix e Niko mal saíram do ar, em “Amor à vida”, e já são lembrados pelo primeiro beijo gay global e também pela ternura que o casal mostrou na cena que fez história.

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Em “Caminho das Índias”, a cena que Raj vai buscar Maya no viuvário e a perdoa pela traição marcou por mostrar a força do amor dos protagonistas. Maya, que estava vivendo livre de vaidades e luxo, volta a ser uma indiana linda e radiante ao reencontrar seu amor.

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A cena clássica de “Guerras dos sexos”, em que Charlô e Otávio jogam comida um no outro na mesa do café da manhã inspira autores e atores até hoje em outras obras.

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A explosão de dona Redonda, em “Saramandaia”, foi um momento triste, já que a personagem explode de tão gorda e morre. Mas não pode deixar de ser engraçada. O momento em que ela infla e a cidade toda se desespera foi um dos eleitos como mais marcantes.

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Catarina e Petruchio, em “O Cravo e a rosa”, viviam como cão e gato. E as cenas em que ela quebrava vasos e mais vasos na cabeça dele eram hilárias. 12

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A cena final de “Alma gêmea” também marcou. Serena e Rafael morrem e se encontram na eternidade em várias formas e várias vidas, provando que o amor que os une pode ultrapassar vidas e vidas. 13

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Por Michele Barbosa FOTOS: BANCO DE IMAGENS

Vale a pena ver de novo: versão turbinada

Se uma trama fez sucesso em uma versão, por que não tentar outra? Um remake, palavra inglesa que significa refilmagem e/ou refeito, é uma aposta de grandes emissoras que fazem uma releitura de uma obra já veiculada. Provavelmente existam tramas que muita gente nem imagina que foram transmitidas nas telinhas, algumas até mesmo em preto e branco e que hoje aparecem repaginadas e cheias de cor.

Gabriela

Adaptada do romance de Jorge Amado, “Gabriela, cravo e canela” teve a primeira versão escrita por Walter George Durst. A trama retrata a cidade de Ilhéus, na Bahia, durante a década de 1920 e teve Sônia Braga como protagonista. Na segunda versão, escrita por Walcyr Carrasco e exibida em 2012, Juliana Paes deu vida à protagonista Gabriela, uma jovem ingênua e sensual que precisa se adaptar aos costumes de uma cidade conservadora.

1976 2013 Saramandaia

A história gira em torno de um tumultuado plebiscito sobre a troca do nome da cidade. Personagens bem exóticos, dentre eles a popular dona Redonda (Wilza Carla), que “morreu pela boca” e, de tanto comer, explodiu. A minissérie teve sua primeira versão em 1976. No remake da trama, Vera Holtz dá vida a dona Redonda, casada com Encolheu, personagem vivido por Matheus Nachtergaele. O remake é de autoria de Ricardo Linhares e foi veiculado em 2013.

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1975 2012


SAC (11) 2414-5000


capa Paraíso

Exibida no ano de 1982, a primeira versão da novela foi escrita por Benedito Ruy Barbosa. Trata-se da história do romance proibido entre o peão José Eleutério (Kadu Moliterno), conhecido como o “Filho do Diabo”, e Maria Rita (Cristina Mullins), conhecida como “Santinha”. Adaptado por Edmara Barbosa, o remake de Paraíso foi exibido em 2009 e o casal protagonista foi vivido por Nathália Dill e Eriberto Leão.

1982 2009

Guerra dos Sexos

A primeira versão da novela foi ao ar em 1983, escrita por Sílvio de Abreu e Carlos Lombardi. A trama apresenta a disputa entre homens e mulheres a partir da briga dos primos Charlô (Fernanda Montenegro) e Otávio (Paulo Autran). Em 2012, Silvio de Abreu ficou responsável pela adaptação da trama. Irene Ravache e Tony Ramos viveram o casal protagonista, enquanto as estrelas da primeira versão, Fernanda Montenegro e Paulo Autran, participaram da novela como os tios dos personagens principais, que eram lembrados através de um retrato exposto no hall de entrada da mansão.

Anjo Mau

Baseada no romance de Maria Dezonne, “Sinhá Moça” foi escrita por Benedito Ruy Barbosa e teve sua versão original exibida em 1986. A novela se passa em 1886 e retrata as dificuldades da campanha para a abolição da escravatura e a paixão entre Sinhá Moça (Lucélia Santos) e Rodolfo (Marcos Paulo). O remake de 2006 foi escrito por Edmara Barbosa e Edilene Barbosa e os personagens principais vividos por Débora Falabella e Danton Mello.

1983 2012

Escrita por Cassiano Gabus Mendes, “Anjo Mau” foi ao ar em 1976. A trama mostra a vida de Nice (Susana Vieira) que, buscando ascensão social, se torna babá na casa da rica família Medeiros e tenta conquistar o filho mais velho, Rodrigo (José Wilker). Adaptada por Maria Adelaide Amaral, o remake da novela foi exibido em 1997. Glória Pires interpreta Nice que tenta conquistar o filho dos seus patrões (Kadu Moliterno) por dinheiro, mas acaba se apaixonando de verdade. 24

1986 Sinhá Moça 2006

1976 1997



perfil

Por Amauri Eugênio Jr. FOTOS:MÁRCIO MONTEIRO

Fazendo a vida com as próprias mãos O tom de voz calmo de Rolemberg Araújo, 48, não dá sinais de que ele é multitarefas. Por outro lado, a habilidade para escolher palavras e saber quando dizê-las mostra que ele é uma pessoa estrategicamente importante nas atividades das quais participa. E não se poderia esperar algo diferente disso, pois ele é gerente-geral do Hotel Slaviero Executive e presidente do Guarulhos Convention & Visitors Bureau. Mesmo assim, só conversando um pouco mais para descobrir que a vida dele não se resume à gestão de pessoas e projetos.

“Gosto de trabalhar com gente. Gosto de conduzir um problema, resolvê-lo e conseguir manter o cliente fiel ao serviço”, relata Rolemberg, durante a entrevista com a equipe da RG, com naturalidade e calma tão peculiares aos baianos. E esse é o caso dele, que veio a São Paulo há cerca de 20 anos, trazendo consigo a vontade de vencer na capital paulista. Vontade, mesmo: nos primeiros meses na cidade, ele chegou a fazer faxina e a vender marmitas. Detalhe: os pratos eram preparados em uma quitinete no Edifício Copan, no Centro de São Paulo.  26


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“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.” Paulo Freire

Unidade

de

Berçário

e

Educação

Infantil

(11) 2440-9755 | Alameda Yayá, 389 | Guarulhos

Unidade de Ensino Fundamental e Ensino Médio (11) 2453-3535 | Alameda Yayá, 976 | Guarulhos


perfil Com o passar do tempo, ele ingressou na rede hoteleira, o que se tornaria determinante para a sua vida profissional. Primeiro, ele atuou como telefonista; depois, se tornaria assistente de reservas, recepcionista, chefe e gerente-geral. Na sequência, ele mudou-se para o Hotel Meliá e há nove anos veio a Guarulhos, para trabalhar no Hotel Monaco. “Optei por morar aqui após três meses trabalhando na cidade”, conta, sobre como o trânsito que enfrentava para vir a cidade o motivou a mudar para cá. E assim foi por quatro anos, quando se desligou do Monaco e, após algum tempo, ingressou no Slaviero – “sou movido por desafios e procuro sempre acrescentar algo meu no que faço”, detalha.

Jogando nas 11 Além de gerente-geral do Slaviero, Rolemberg participa há oito anos do Guarulhos Convention & Visitors Bureau, entidade criada

para atender e melhorar o mercado hoteleiro na cidade. E assumiu há alguns dias a presidência do GC&VB, cargo que ocupará pelos próximos quatro anos. Entre os objetivos traçados para os próximos anos, uma das metas é entender o que Guarulhos precisa nas áreas hoteleira e de turismo de negócios. “É preciso também fazer a população saber que o Bureau existe e divulgar muito o destino, para torná-lo conhecido”, ressalta. Engana-se quem pensa que o lado multitarefas de Rolemberg parou por aí. Psicólogo de formação, ele chegou a trabalhar como psicanalista e a atender pacientes à noite, após o expediente hoteleiro. Faz algum tempo que ele tem se dedicado a artes manuais após o expediente e, acredite, a fazer bonecas de silicone, que lembram bebês de verdade. “O cabelo é feito fio a fio e há riqueza de detalhes. Certa vez, fiz uma para uma pessoa querida, que havia perdido o filho pouco tempo antes, e continuei a fazê-las”, explica, ao dizer que leva em média uma semana para produzir uma delas.

Uma coisa é fato: o baiano radicado em Guarulhos, adepto da filosofia de que o conhecimento expande horizontes e que não tem medo de trabalhar, sente-se orgulhoso de sua trajetória. “Vim para cá há vinte anos, comecei do zero e conquistei tudo [o que pude]. Considero-me um homem forte e correto”, finaliza. 

Jogo rápido Livro: “A cabana”, William P. Young; Filme: “Sociedade dos poetas mortos”, dir.: Peter Weir; Pessoas inspiradoras: Mahatma Gandhi, Dalai Lama, Chico Xavier e Walt Disney; Viagem inesquecível: Disney.

“Sou movido por desafios e procuro sempre acrescentar algo meu no que faço.” 28



bem viver Por Amauri Eugênio Jr. FOTOS: BANCO DE IMAGENS

Expelindo o

mal-estar Só de ouvir em falar na litíase urinária, popularmente conhecida como cálculo renal ou pedra nos rins, já dá vontade de tomar água, reduzir a quantidade de sal na comida e repensar demais hábitos relacionados à saúde. Não é para menos: o acúmulo de cristais no canal urinário, que resulta em incômodos diversos quando vêm à tona, é um tormento. Pese ainda que os casos de litíase aumentam em 30% nas épocas mais quentes do ano, em especial no Verão. Também, pudera: a quantidade recomendada para ingestão do líquido tende a ser insuficiente por causa da transpiração e do aumento da produção de vitamina D, resultante da exposição à luz solar. Logo, para evitar o acúmulo de cristais na urina, é essencial tomar mais água e consumir alimentos com alto teor líquido. “Quando ingerimos líquido em quantidades satisfatórias, a urina está em cons30

tante movimento e é rapidamente eliminada”, explica o urologista Marcelo Bendhack, presidente da Associação Latino-Americana de Uro-oncologia (Urola). Outros aliados na prevenção de “pedras” no sistema urinário são vegetais; alimentos que previnam o surgimento do sobrepeso; sucos cítricos; como os de laranja e limão, e o controle de doenças crônicas, como a hipertensão arterial. Por outro lado, quem não abre mão de um bom churrasco ou de porções generosas de carne vermelha deve prestar mais atenção aos hábitos alimentares. Aconselha-se a redução de proteína animal, em especial carne vermelha. Falar sobre o sal, então, chega a ser redundante: o consumo deve variar entre 3g e 5g diários, incluindo a quantidade usada no preparo das refeições. Para se ter uma ideia, um estudo feito em 2012 demonstrou que o consumo moderado de

tais alimentos reduziu em quase 50% a formação de cálculos no sistema urinário.

Quem corre o risco? Estima-se que 15 a cada cem pessoas ao redor do mundo possam ter litíase renal em algum momento da vida. Dentro desse grupo, a proporção de pessoas afetadas é de dois homens para cada mulher. Isso é explicado porque o estrogênio, hormônio sexual feminino, serve como fator de prevenção contra o surgimento dos cálculos. Ainda pesa a faixa etária, pois o surgimento das “pedras” é incomum antes dos 20 anos, enquanto tem maior incidência entre pessoas com idade entre 40 e 60 anos. Além da idade, fatores como casos de litíase na família e o IMC – índice de massa corpórea – podem aumentar as chances do surgimento do problema. 


C O M U N I C A D O

D O

S A A E

É TEMPO DE ECONOMIZAR ÁGUA. Guarulhos, como toda Grande São Paulo, vem enfrentando problemas com o abastecimento de água. Isso porque, além do índice de chuva ser o menor dos últimos 84 anos, as altas temperaturas fazem com que o consumo se eleve. O SAAE tem se empenhado para distribuir a água disponível da forma mais justa. No entanto, é necessário que toda a população economize com medidas simples, como por exemplo: • DIMINUA O TEMPO NOS BANHOS • NÃO USE MANGUEIRAS PARA LAVAR CARROS E CALÇADAS • NÃO DEIXE TORNEIRAS ABERTAS POR MUITO TEMPO • UTILIZE CAIXAS D’ÁGUA DENTRO DOS PADRÕES ESPECIFICADOS* *Para, pelo menos, 24 horas de consumo

Os pontos de abastecimento, como descargas, torneiras e chuveiros, devem estar ligados à caixa d`água e não à rede pública. A sua colaboração é muito importante. Se cada um fizer a sua parte, todo mundo só tem a ganhar.


bem viver Lendas urbanas

Como eliminar os cálculos? Há casos em que a pessoa com litíase consegue expelir “pedras” pequenas – inferiores a 5 mm -, que tendem a ser eliminadas espontaneamente. Mesmo assim, o paciente deve passar por acompanhamento médico regular, para verificar se pode tornar-se sintomático e se novos cálculos podem surgir tempos depois. Caso as “pedras” não possam ser eliminadas por meio da urina, a pessoa deve ser submetida à litotripsia extracorpórea, em que uma fonte de energia produz onda de choque capaz de fragmentar o cálculo, sem necessidade de cirurgia ou internação. Mas, dependendo da posição, tamanho ou densidade do cálculo, o paciente será submetido à cirurgia endoscópica, feita através do ureter ou da pele, a laser, ou à intervenção cirúrgica propriamente dita. “A experiência do médico com as técnicas e desejo do paciente devem sempre ser levados em consideração na escolha do método”, ressalta Bendhack.

Bebeu água? Recomenda-se o consumo de dois a três litros de água por dia, assim como o consumo de sucos e frutas cítricas.  32

Há quem pense que o consumo de isotônicos e até mesmo de água mineral possam condicionar o surgimento da litíase, pois ambos podem alterar características da urina, como a eliminação de cálcio, magnésio e citrato. Mas eles não aumentam a incidência do problema. “O status atual mais aceito é de que essas bebidas têm menor importância na origem da litíase renal. O benefício do líquido ingerido supera o malefício de seus poucos componentes”, completa Marcelo Bendhack. Já o cálcio não precisa, por regra, ser restrito. É indicado o consumo de 1g por dia, em especial nos pratos consumidos.


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passarela Por Michele Barbosa

Tendências para o

O Verão ainda não terminou e, antes que ele acabe, o mundo da moda já programa o que será tendência no Inverno. Algumas peças ainda serão coringas no look da mulherada, outras saem de cena. Além de saber o que usar, o jeito de montar uma composição é fundamental para não errar na hora de se vestir.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Vem que vem com tudo

Segundo a consultora de estilo Danyla Borobia, uma das tendências mais fortes para o Inverno é a franja, que vai continuar firme e forte nos dias mais frios. “As franjas vão aparecer tanto em roupas quanto em sapatos, em couro ou camurça, e em tecidos mais nobres, como as sedas. A sacada para não parecer uma fantasia ou que você saiu diretamente de um filme da década de 1920, é saber misturar as peças com outras texturas e estilos”, explica a consultora. Para não ficar com o aspecto de melindrosa, as franjas podem ser coordenadas com peças mais casuais como o jeans, fazendo a mistura de estilos. Isso torna o look atual. Bolsas ou sapatos nesta tendência são melhores quando usados com peças básicas, mix de texturas ou estampas. 

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passarela O cropped continua, porém o que antes era usado com saia, agora no Inverno é combinado com calças mais amplas, no estilo pantalona, e cropped que são mais curtas, no geral bem acima do tornozelo. Essas peças garantem um look contemporâneo quando usadas com saltos e ankle boots. O ideal é usar a calça marcando a cintura bem alta, com top cropped, mostrando a barriguinha, e nos pés sapatos mais claros ou que deixem o peito do pé à mostra. Para as mais altas, a coordenação pode ser com bota preta cano alto ou até mesmo ankle boots. Lembrando que é preciso estar com o corpo em dia para aderir a esta tendência.

Como em todos os Invernos, o couro continua, mas o diferencial está nas aplicações de pedras, que darão um toque mais glamoroso à peça, além das tachas e spikes com a pegada Rock and Roll. As peles de animais fake serão as vedetes da estação e poderão ser usadas em casacos, coletes e botas. Quando combinadas com peças mais confortáveis, conseguem imprimir um ar de glamour para o dia a dia.

Para dar um ar fashionista a qualquer mulher, as mochilas “modernosas” voltaram. O ideal é procurar as que tenham uma cara mais adulta com couro, ferragens, estampas de animal print, ente outras. “Alguns looks que podem ser coordenados com a mochila vão desde saias longas com tecidos mais nobres até o jeans, tudo irá variar conforme o evento. Vale lembrar que quanto mais sofisticado o item, mais elegante fica.” 36

Os tecidos metalizados que já vinham sendo usados por aí continuam, mas a novidade da estação será a busca pelo prateado, que irá aparecer em vestimentas e calçados. As roupas saem do “universo noite” e desembarcam nos looks do dia a dia, sempre com a coordenação de peças mais simples. “A combinação pode ser com moletons, camisetas, blazers, shorts, saias e vestidos. Para os mais formais, inserir saltos; para os informais, coordenar com tênis.”

A cor predominante do Inverno é a púrpura, que é tom do pantone 2014 e que tem grandes variações de tonalidades para satisfazer o gosto de todos. 



currículo Por Talita Ramos FOTOS: BANCO DE IMAGENS

Até que ponto ter ambição no trabalho é bom? Segundo o dicionário da língua portuguesa Michaelis, ambição, palavra que deriva do latim ambitione, significa desejo de riqueza, poder, glória ou honra, aspiração; desejo veemente, pretensão ou cobiça. Já para o professor do Curso de Psicologia e Coordenador de Campos de Estágio em Psicologia da Universidade Guarulhos (UnG), Luiz Fernando Bacchereti, ambição é o desejo do indivíduo de conseguir conquistar algo que para ele mostra-se importante. No mercado de trabalho, um

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profissional ambicioso nem sempre é bem visto, mas há maneiras de contornar a situação, fazendo da ambição algo positivo. Para Rose Barbosa, psicóloga e selecionadora da New Partner Recursos Humanos, o profissional ambicioso é visto como uma pessoa dinâmica, atuante, que está constantemente interessado em conquistar metas e objetivos. “A ambição pode ser bem favorável ao individuo no mercado de trabalho, sim, desde que não o torne agressivo ou lhe falte ética profissional”, afirma Rose.

Porém toda ambição deve ser dosada, para não ultrapassar o limite e tranformar-se em ganância. Bacchereti explica que “quando são abordadas questões relativas à ambição, o indivíduo mostra-se focado em conseguir conquistar algo que para ele é importante. Já o indivíduo ganancioso apresenta características bem diferentes. Vejo o ganancioso como alguém que se mostra muito egocêntrico e associa este desejo não apenas aos desejos pessoais, mas a um desejo associado ao poder”. 



currículo O lado bom da ambição Ambição na medida certa pode ajudar na hora de conseguir a vaga tão desejada. Para isso, não tenha medo de sugerir melhorias, dar novas ideias ou opinar em algum assunto, quando for solicitado, sem esquecer-se de que dentro de uma empresa há uma hierarquia. “Quem não é ambicioso corre o risco de ser visto como uma pessoa mais passiva, apática e sem objetivos, podendo vir a perder oportunidades em seu ambiente de trabalho,” explica Rose Barbosa.

Cuidado para não ultrapassar os limites Mostrar iniciativa e proatividade é bom? Sim, mas quando as necessidades e desejos pessoais se sobrepõem às questões morais e sociais do grupo em que se está inserido, como quando alguém estabelece conquistar seus desejos a qualquer custo não importando o “preço” dessas conquistas, há uma quebra de barreira com a ética. “Atualmente as organizações buscam pessoas que possam agregar e não competir. Pessoas que tenham competências técnicas e interpessoais bem desenvolvidas como, por exemplo, formação acadêmica consistente, proatividade, flexibilidade, criatividade, capacidade de organização, comunicação, foco em resultados, entre outras”, completa o professor. Para manter uma relação de compatibilidade com a ética é preciso considerar não apenas as demandas pessoais, mas também os valores do grupo ou empresa, tendo consciência de que o trabalho é fruto da realização coletiva e não individual. Então, faça seu trabalho sempre cuidando para não atravessar a área limítrofe entre ambição e ganância.

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Livros sobre o assunto • Os Sete Pecados do Mundo Corporativo Ligia Marques/ Editora Vozes – R$23,00 A obra se divide em sete capítulos denominados 'pecados'. Esses capítulos englobam temas da Etiqueta Corporativa e seus correlatos, procurando preparar o leitor para os desafios diários do profissional. • Como Salvar o Seu Emprego Paul R. Timm/ Editora Makron – R$39,00 O livro propõe métodos simples e eficazes para você aumentar sua credibilidade junto a seu chefe, gerenciar melhor o seu tempo, fazer suas metas da empresa e tornar-se valioso demais para ser dispensado. • Emprego – Vencendo Desafios Luiz Alberto de Paula Rodrigues/ Editora Planeta do Brasil – R$34,90 A obra discute, de maneira clara, os desafios da busca de uma colocação no mercado de trabalho. Como conseguir o primeiro emprego? Como retornar ao trabalho após ter passado um período desempregado? E, ainda, como estar permanentemente preparado e com chances maiores que os concorrentes? Ao mesmo tempo em que Rodrigues apresenta o funcionamento do processo seletivo e as estratégias de avaliação utilizadas pela maioria das empresas, faz recomendações sobre planejamento da carreira. 



FOTOS: DIVULGAÇÃO

meu canto Por Michele Barbosa

Casinha de boneca:

como deixar a casa no estilo romântico

Cada casa tem na decoração as características de seu dono, uns contemporâneos, outros clássicos, mas um estilo que vem ganhando força é o romântico. A proposta tem como objetivo deixar o ambiente acolhedor, confortável e visualmente delicado. Esse estilo é marcado por alguns traços específicos de mobiliário, cor, tecidos, iluminação e itens decorativos. 

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meu canto

Em termos de mobiliário, o estilo romântico é marcado por traços curvilíneos, pés arredondados e peças trabalhadas com alguns detalhes vistosos. Para um quarto romântico, a cama é sempre o carro-chefe, com destaque para estruturas em ferro ou então para camas de madeira. O guarda-roupa é o segundo elemento mais importante, tanto na funcionalidade como na decoração. Nas salas de estar e de jantar, as cadeiras e poltronas são sempre elegantes e quase sempre estofadas ou então equipadas com uma almofada condizente. Os sofás são aconchegantes e em algumas salas o uso de poltronas dá mais estilo. Por fim, o banheiro pode entrar no clima também. Mesmo com espaço e opções de móveis reduzidos, é possível decorá-lo ao estilo romântico. Basta pegar um gabinete e espelho com moldura, ambos provençais, que o aspecto já tem diferença. Agora, se a casa não tem móveis provençais, alguns objetos são suficientes para incrementar e fazer sua casa entrar no clima romântico. Candelabros, abajures com cúpulas em tecido, vasos com flores, almofadas floridas, caixas em porcelana antiga são alguns itens que ajudam a compor o cenário romântico. 

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Por Talita Ramos

meu pet

FOTOS: BANCO DE IMAGENS

Conheça os riscos da

Hipertermia

Durante o Verão todos sofrem com as altas temperaturas. Para os animais, essa realidade não é diferente. E pode ser até ainda pior. Expostos ao excesso de calor, eles correm o risco de desenvolver hipertermia, uma doença caracterizada pelo aumento excessivo da temperatura corporal do animal, que varia de 37° a 39°, o que nos humanos assemelha-se à insolação. Em dias muito quentes, nem

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sempre os bichos de estimação conseguem fazer uma troca satisfatória de calor, principalmente ao praticar exercícios físicos com intensidade, se estiverem em locais muito quentes (como em carros fechados), ou em uma casa exposta ao Sol e sem ventilação. Animais presos a correntes, sem poder buscar por proteção ou água fresca, também correm perigo. O risco é ainda maior para os bra-

quicéfalos, cães e gatos com os ossos da face mais curtos e achatados, como bulldog inglês, bulldog francês, shih-tzu e lhasa apso; gato persa e himalaia, pois a formação óssea desses animais dificulta seu processo de respiração. A hipertermia também pode ser desenvolvida facilmente em animais de grande porte e naqueles que apresentam um histórico de problemas cardíacos, diabetes ou obesidade. 


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Por Talita Ramos

meu pet Cuidados

Identificando os sintomas Os principais sintomas da hipertermia são: respiração rápida, hipersalivação, saliva espessa, mucosas de coloração vermelho-escuro, tremores musculares, vômitos, diarreia, falta de coordenação motora, desmaios e convulsões.

A veterinária Vivian Mayumi Obi, da clínica Pet Company, em Guarulhos, dá algumas dicas de como evitar a doença. “Deve-se evitar passear com o animal nas horas mais quentes do dia e nunca deixar seu bichinho sozinho dentro de carros com os vidros fechados, mesmo em dias não tão quentes”, explica Vivian. Optar por caminhar em áreas com sombra é sempre a melhor opção, pois em áreas ensolaradas o chão pode estar muito quente e causar queimaduras nas patas. A médica ainda completa: “Ofereça sempre água fresca ao longo do passeio e durante todo o dia, podendo colocar gelo. Evite colocar roupas no animal nessa época do ano e procure tosá-los sempre que possível, principalmente os animais que têm subpêlo (pelagem cheia em volta do pescoço). Se possível, ligue o ar-condicionado ou ventilador nos ambientes muito quentes”.

Primeiros socorros

Caso seu animal de estimação apresente algum sintoma de hipertermia, a primeira atitude a ser tomada é retirá-lo do ambiente quente, resfriar as patas, a região do pescoço e cabeça com toalhas molhadas, mas com o cuidado de secá-los em seguida para evitar a formação de fungos. Ofereça água, mas sem forçá-lo a tomar líquidos, principalmente se estiver desamaiado ou convulsionando. Em seguida, leve-o ao veterinário. A hipertermia pode ocorrer em animais de qualquer idade, sejam eles filhotes, adultos ou idosos. A temperatura alta, falta de água e má circulação do ar podem gerar diversas complicações no animal, podendo até chegar a óbito. Fique de olho e aproveite o Verão. 

MÁRCIO MONTEIRO/FOTOBICHO

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Por Talita Ramos

solidariedade

FOTOS: MÁRCIO MONTEIRO

Fé que liberta Conheça a instituição que atua há mais de 22 anos ajudando vidas a se libertarem do vício das drogas

Sede mundial da Remar, em Guarulhos

De uma iniciativa voltada a ajudar todo tipo de pessoas necessitadas, surgiu em 1982, na cidade de Vitória, Espanha, a Remar (Reabilitação de Marginalizados), uma casa de apoio que viria a se espalhar pelos cinco continentes do planeta até chegar ao Brasil em 1992, tendo sede na cidade de Guarulhos, São Paulo. Durante seus 22 anos de atuação no País, a Remar Brasil, que aqui atua com foco na recuperação de dependentes químicos (maiores de idade), já recebeu cerca de 25 mil internos, exercendo um tratamento diferenciado, com base na fé cristã. Primeiro é feita uma triagem para direcionar os dependentes às 50

Bazar Beneficente

unidades de desintoxicação (chácaras), onde o ingresso é voluntário, com apoio de psicólogos e assistentes sociais, iniciando-se o processo de laborterapia, em que os internos fazem trabalhos manuais como artesanato, serralheria, carpintaria, entre outros. Em seguida, são encaminhados ao Centro de Formação Cristã. Nesta etapa eles aprendem valores morais e espirituais. “A Organização Mundial de Saúde diz que o dependente químico não tem cura, que ele seria dependente das drogas pela vida inteira, e que não tem como recuperá-los. O mundo interpreta assim. Pela luz da fé, nós cremos que tem solução: Jesus Cristo. O encontro com Jesus permite a libertação das vidas”,

afirma Paulo Andrade, presidente da instituição. A maior procura por ajuda da casa de apoio vem de jovens de baixa renda, em suma consumidores de drogas como crack e cocaína. A instituição não atua com uso de medicamentos ou atendimento psiquiátrico. “Nós cremos que a pessoa precisa experimentar um novo nascimento, criar uma estrutura interna para dizer não às drogas. Nós trabalhamos em cima disso, de que o jovem conheça algo melhor que a droga, para poder dizer não, porque a droga parece lhe boa. Eu fui dependente de drogas por dez anos. A droga produz sensações boas. Tem que haver uma troca, porque aí a pessoa diz: ah isto é melhor que se drogar”, conta o presidente. 


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solidariedade

O tratamento, gratuito, é oferecido para homens e mulheres separadamente. Cada casa possui um diretor terapêutico, supervisionado pelo presidente da instituição, que afirma que, em termos de estatísticas, cerca de 30% dos internos são completamente recuperados durante todo o processo. A Remar se financia por meio de doações, bazares beneficentes e prestação de serviços como: carreto, pintura, artesanato, entre outros. A instituição ainda distri-

bui folhetos por todo o Brasil, para que as pessoas saibam que há ajuda e para que possam ajudar também. Eles aceitam qualquer tipo de doação que seja aproveitada. Paulo Andrade conta: “Aceitamos coisas que possamos vender ou usar em nossas casas, porque todos os móveis que chegam são usados em benefício do próprio projeto. Nós não compramos nada. As camas, colchões, móveis, sofás, televisões, geladeiras, fogões, tudo é fruto das doações que chegam gentilmente à nossa central”.

Sala de estar Copa decorada pelos internos

Apoio Nas noites de domingo, voluntários da Remar vão até a região da praça da Sé, em São Paulo, com o projeto Anjos da Noite, quando levam alimentos, roupas e oferecem ajuda para a internação. “De 40 jovens aos quais doamos alimentos lá, dez aceitam ajuda para se internar voluntariamente”, afirma o presidente da Remar.

Curiosidade Durante o tratamento, algumas pessoas acabam se casando. Eles se conhecem no processo da recuperação indo à igreja. “A igreja é o corpo de Cristo e todas as unidades congregam na igreja. Eles se olham, surge um interesse e logo vão dizer ao pastor ‘gostei daquela’. Aí o pastor diz: ‘vamos orar durante um ano inteiro para ver se realmente é de Deus, ou se é fruto da dependência química que leva a carências’”, comenta Paulo.

Custos Confrontado com informações que a Redação recebeu de familiares de ex-assistido pela casa de apoio, o presidente da Remar Brasil admitiu que a instituição procura obter, por meio de um apelo durante a triagem, o pagamento de uma taxa, em torno de R$ 700, para suprir despesas iniciais. Mas garantiu que não há mensalidades e que, se a família não tiver mesmo condições, não é necessário efetuar o pagamento.  52

Dormitório da unidade principal


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Por Talita Ramos

culturada

FOTOS: DIVULGAÇÃO

DVD “Breaking bad” Foi lançado um box especial com todas as temporadas da série mais aclamada de 2013. Produzida nos Estados Unidos pela AMC e televisionada no Brasil pelo canal AXN e Rede Record, conta a trajetória de Walter White (Bryan Cranston), um químico falido, pai de família e professor. Ao descobrir que está com câncer no pulmão, ele resolve produzir e traficar metanfetamina como forma de deixar uma renda póstuma à sua família. Walter White acaba se consagrando como Heisenberg, “o poderoso chefão”, em meio ao crime de Albuquerque, Novo México. O box inclui cenas sem cortes, além de final alternativo. Sony Pictures R$299,90

CD “De graça”, Marcelo Jeneci O Cantor Paulistano lançou no final do ano passado seu segundo disco. Gravado no Rio de Janeiro, “De graça” é um álbum maduro e inovador, financiado pelo projeto Natura Musical, em que todas as faixas estão dispostas em apenas uma. Nos vocais, Jeneci ainda conta com a doce voz de Laura Lavieri. Os destaques ficam para as canções ‘De graça’, que é o primeiro, single; e ‘A vida é bélica’. Trata-se de CD para ouvir com calma. Slap (Som Livre)/Marcelo Jeneci R$27,90 (ou você também pode ouvir de graça).

SHOW Hugh Laurie em São Paulo O ator e músico Hugh Laurie, protagonista da série House (televisionada pela Fox e Rede Record), fará duas apresentações de blues no Citibank Hall em São Paulo, nos dias 29 e 30 de março, acompanhado da banda Copper Bottom Band. Laurie, além de tocar piano e guitarra é também vocalista. O preço dos ingressos varia de R$80 a R$450, por setor. Citibank Hall São Paulo Endereço: Avenida das Nações Unidas, 17.955, vila Almeida, São Paulo www.citibank.com.br.

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culturada EXPOSIÇÃO David Bowie no MIS Até dia 20 de abril é possível conferir no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, a mostra David Bowie, organizada pelo Victoria and Albert Museum (V&A) de Londres. A exposição inclui 47 figurinos, trechos de filmes, shows ao vivo, videoclipes e fotografias do cantor britânico, de modo que os visitantes possam entender o processo criativo de Bowie. Ainda é possível participar do Estúdio David Bowie, um karaokê exclusivo que o Museu criou para os fãs cantarem seus grandes sucessos. MIS: Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo. Informações: 11 2117 4777. Ingressos: R$25,00 pelo site www.ingressorapido.com.br. Bilheteria: Na recepção do MIS R$ 10(inteira) e R$ 5 (meia). Às terças-feiras a entrada no MIS é gratuita.

TEATRO À queima-roupa Direção: Mário Bortolotto/ 50 min A peça, exibida no teatro Cemitério de Automóveis em São Paulo, conta a história de Cardan, um homem que sai da cadeia após 20 anos de prisão, em busca de um amigo que está tentando se acertar na vida. Porém, Cardan tem outros planos para o tal amigo. Teatro e Bar Cemitério de Automóveis Rua Frei Caneca, 384, Bela Vista - São Paulo. Informações: 2371-5744 www.cemiteriodeautomoveis.com.br. Em cartaz às sextas e sábados, 21h30.Domingo, 20h30. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). Recomendado para maiores de 16 anos.

CINEMA “Walt nos bastidores de Mary Poppins” Baseado em fatos reais, ‘Walt nos bastidores de Mary Poppins’ mostra como foi a busca de Walt Disney pelos direitos para adaptação de filmagem dos oito livros da série ‘Mary Poppins’, da escritora australiana P.L. Travers (Emma Thompson). Quando o acordo é fechado, o filme de 1964 se transforma em um dos maiores clássicos da Disney, porém a autora odeia o resultado e proíbe a filmagem da sequência. Disney/Buena Vista. Diretor: John Lee Hancock. Comédia, 125min. Estreia em 7 de março.

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Empório 33 Lugar aconchegante com mobília antiga e adornos diferenciados, cada qual com uma história. Da porta para dentro, o ar de casa do campo toma conta do ambiente. Uns identificam como lar da vovó e outros se lembram de suas casas na época de criança. As refeições são realizadas com tranquilidade. A comida é caseira e feita na chapa no fogão a lenha, tempero simples e saboroso. O atendimento é o mesmo de chegar à casa de um amigo. Tudo isso é feito para que os clientes sintam-se à vontade.  58


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Nova unidade Se um já é bom, dois então... O Empório 33 abriu uma nova unidade que fica na avenida Salgado Filho, 552, no Jardim Maia. É a mesma proposta de comida caseira e atendimento diferenciado, só que com uma opção a mais de localização para o guarulhense. As duas unidades oferecem café da manhã, almoço, chá da tarde e jantar, com muitas delícias a semana toda. Atenção especial às quintas-feiras, com buffet de massas variadas e, aos sábados, o café da manhã é mais caprichado, com pães caseiros feitos pela casa, que dispõe de bolos, tortas, frutas, entre outras opções. No almoço é servida, também, uma feijoada light que é muito pedida pelos frequentadores. Entre as especialidades da casa, os destaques vão para o bolinho de arroz e o ravióli verde, que não podem faltar. Para a sobremesa, algumas sugestões: torta caramelizada de banana assada no forno a lenha acompanhada de sorvete, doce de abóbora com sorvete de coco, abacaxi grelhado com mel e sorvete, creme de manga com calda de maracujá e pudim. O local é arejado e é uma boa opção para se frequentar com a família e amigos. Aceita reservas para eventos.

Boa pedida Na primeira foto acima, o prato é um salmão grelhado na chapa a lenha ao molho shoyo com gengibre, acompanhado de brócolis alho e óleo e purê com duas guarnições a escolher. Na segunda imagem, filé mignon com legumes grelhados e creme de espinafre com duas opções de guarnições e molho a escolher.  Unidade I: Rua Maria Godinho, 33, Jardim Santa Francisca. Tel.: 2441-2339 Unidade II: Avenida Salgado Filho, 552, Jardim Maia Tel.: 4964-2339 A casa aceita cartões de crédito e débito e funciona das 8h às 23h, de segunda a sábado e também aos feriados.

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Por Valdir Carleto

Devanildo Damião recebe título de Cidadão Guarulhense No dia 19, em sessão solene na Câmara Municipal, o professor Devanildo Damião recebeu o título de Cidadão Guarulhense pelas mãos do vereador Geraldo Celestino (PSDB), autor do decreto legislativo que concedeu o título. Damião, mestre e doutor em gestão da inovação tecnológica na USP (Universidade de São Paulo), é coordenador do núcleo acadêmico da Agende Guarulhos (Agência de Desenvolvimento de Guarulhos) e atua na Incubadora de Empresas. A solenidade foi presidida pelo vereador em exercício Cícero Mossoró (PSDB). Representantes de entidades empresariais e populares prestigiaram o evento.

FOTOS: LUCIANO GROSSO

50 anos de arte FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

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A artista plástica, poetisa e pianista Jandilisa Grassano festejou seus 50 anos de carreira, no dia 8 de fevereiro, no Espaço Novo Mundo (Livraria Nobel Maia), recebendo amigos e familiares de várias cidades, inclusive do Paraná. Ela relançou seu livro "Minha vida, uma arte só" e o evento contou com performances poéticas e musicais. 


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DIVULGAÇÃO

Por Luiz Fernando Lovik, Autotal FOTOS: DIVULGAÇÃO

Bola dentro A Hyundai inicia em março a produção de seus modelos comemorativos da Copa do Mundo Fifa 2014. Patrocinadora oficial do torneio, a fabricante coreana já mostrou seus HB20 hatch e sedã que homenagearão o campeonato mundial de futebol. Com o nome oficial de HB20 Copa do Mundo Fifa, ambas as opções de carroceria serão completas, ou seja, terão tudo que um HB20 pode ter. A marca ainda promete que, caso o Brasil seja hexacampeão, toda a sua gama de veículos no país que conta com cinco anos de garantia terá esse prazo estendido para seis anos – e isso vale para todos os compradores de 2014, desde o primeiro dia do ano. Visualmente, o modelo comemorativo traz a grade em preto brilhante, em contraste com o carro, e rodas de liga leve diamantadas e na cor cinza escuro na parte de dentro – além de discretos logotipos da principal competição futebolística do mundo nas laterais. No interior, o compacto ganha o novo sistema BlueMediaTV, com sinal de TV digital, tela de sete polegadas e nova interface gráfica. Os bancos são de couro e têm costura vermelha, com a logo oficial da Copa 2014 no banco traseiro e tapetes em carpete que trazem o nome da série bordado. Disponíveis nas cores metálicas Azul Sky e Prata Metal e na sólida Branco Polar, o hatch custará R$ 41.465 na versão de entrada 1.0 litro e chegando a R$ 50.225 com motor 1.6 litro e câmbio automático. Já a carroceria sedã partirá de R$ 44.330, com motor 1.0 litro, e chegará a R$ 53.110 com o 1.6 e câmbio automático. Quem adquirir a edição especial do modelo levará de brinde uma bola e uma mochila oficiais da Copa, além de um chaveiro com a miniatura da cobiçada taça.

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À moda antiga

Mesmo com reestilização programada para os próximos meses, a Renault apresenta uma nova edição limitada do Sandero. Depois da Tech Run, vem aí a Tweed. Baseada na versão Stepway, a linha traz detalhes diferenciados de design e pacote de itens de série mais completo. A suspensão foi elevada em 50 mm e o exterior terá apenas duas opções de cores: branca com detalhes em preto e preta com detalhes em branco, para estabelecer um contraste moderno em itens como a grade frontal, as maçanetas das portas, retrovisores, barras de teto e rodas. No interior, a inspiração “vintage” e padrões clássicos de xadrez aparecem nas laterais dos bancos, nas portas e no painel de instrumentos, com fundo branco no conta-giros e preto no velocímetro. Ao todo, serão produzidas 1.900 unidades do carro, que custa R$ 47.390 na configuração com câmbio manual e R$ 51.640 com transmissão automática. O Sandero Tweed traz de série direção hidráulica, ar condicionado, freios ABS, airbags duplos, faróis de neblina, vidros elétricos nas quatro portas, sistema Media NAV, retrovisores externos elétricos, alarme perimétrico e volante com revestimento de couro. 


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Por Talita Ramos Fonte: Forbes Brasil

As empresas mais poderosas do Brasil O poder financeiro do Brasil está dividido, em grande parte, entre os maiores conglomerados comerciais do País. Por meio de pesquisa feita pela Forbes Brasil, selecionamos as sete empresas com maior capital. Pode-se ver que a questão da desigualdade não é um problema apenas social. FOTOS: DIVULGAÇÃO

Telefônica S.A. Setor: telecomunicações País de origem: Espanha Poder econômico total: R$ 187,46 bilhões Controlada por: Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona e Blackrock

Previ Setor: fundo de pensão País de origem: Brasil Poder econômico total: R$ 145,8 bilhões Controlada por: Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil

Telemar Participações Setor: telecomunicações País de origem: Brasil Poder econômico total: R$ 112,1 bilhões Controlada por: AG Telecom, LF Tel S.A., BNDES, Bratel Brasil, Fundação Atlântico de Seguridade Social, Previ, Funcef e Petros 66

BBD Participações Setor: financeiro País de origem: Brasil Poder econômico total: R$ 102,4 bilhões Controlada por: Lázaro de Mello Brandão

Wilkes Participações Setor: varejo País de origem: Brasil/França Poder econômico total: R$ 67,6 bilhões

Gerdau Setor: siderúrgica País de origem: Brasil Poder econômico total: R$ 70,8 bilhões Blessed Holdings Setor: alimentício País de origem: Brasil/Estados Unidos Poder econômico total: R$ 61,7 bilhões




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