Ano XI nº 87 // Abril / 2014 Diretor Responsável: Valdir Carleto
Arregaçando
as mangas Um momento de crise pode ser útil para transformar ideias e sonhos em realidade
PASSARELA Descontração e estilo com as t-shirts BEM VIVER Dicas para relaxar sem sair de casa LOADING Cuidado com a exposição na internet
Brincando de
ser criança.
Toda criança tem o direito de se divertir e aprender sorrindo. É por isso que o Mater Amabilis mantÊm o projeto Agita Recreio DO Ž AO Ž ANO
OFERECENDO A OPORTUNIDADE DOS ALUNOS deixarem um pouco de lado a tecnologia que os cerca e distraĂrem-se como antigamente. Jogos, esportes, dança, atividades rĂtmicas e expressivas, circo e ginĂĄstica invadem o intervalo E FAZEM AS CRIAN AS VOLTAREM a brincar de ser criança.
Rua Josephina Mandotti, 158 - Jardim Maia - Guarulhos/SP WWW MATERAMABILIS COM BR s FONE
Banco de imagens
12 entrevista
Como usar a adversidade e a criatividade para fazer o próprio negócio dar certo?
66 eu quero
Dicas de presentes para lembrar o Dia das Mães
índice
Divulgação
Rafael Almeida
Rafael Almeida
Plinio Tomaz, presidente da Agru
Márcio Monteiro
Rafael Almeida
18 capa
70 mesa
O toque inovador na culinária oriental do Kabu
78 acelera
White Up, versão topo de linha do novo compacto da VW
36 perfil
Dênis Alberto, cirurgião plástico
40 loading
Não arrisque a sua pele nas redes sociais
44 empresa
64 passarela
48 culturada
68 espelho meu
50 livros
72 menu
54 pet
74 por aqui
60 bem viver
82 lista 7
Diferenças entre CLT, PJ e terceirização Novidades do universo cult Títulos sobre os 50 anos do golpe militar Como tratar o diabetes no animal de estimação Deixe a casa tão relaxante quanto um spa 4
A hora e vez das t-shirts
Você sabe o que é uma esmalteria? Opções para comer bem em Guarulhos O que acontece na cidade Destaques na arte e na moda antes dos 30 anos
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expediente Diretor Responsável: Valdir Carleto (MTb 16.674) valdir@revistaweekend.com.br Diretor Executivo: Fábio Carleto fabio@revistaweekend.com.br
editorial Por Fábio Carleto
Carregando o Brasil nos braços (e nas costas) Tudo bem que vivemos num país democrático e que todas as opiniões devem ser respeitadas. Portanto, peço desde já que me perdoem pela sinceridade e o tom politicamente incorreto, mas me custa a acreditar que, ainda hoje, haja quem defenda a tão anacrônica opinião de que o lucro é pecado e que o empresário é um vilão, explorador de desvalidos, e que para alguém ganhar dinheiro, alguém tem de perder. Se assim fosse, a quantidade de dinheiro que circula no mundo seria sempre a mesma, ninguém jamais ascenderia na escala social e todo empresário seria rico o suficiente para acender charutos com notas de cem. A verdade é bem outra: a imensa maioria dos empresários sua sangue para manter sua empresa aberta e, não raro, tem funcionários que vivem muito melhor que eles próprios, se não pela condição financeira, certamente no tocante à qualidade de vida, porque as incertezas e o peso da responsabilidade, somados a leis trabalhistas e impostos escorchantes, são de tirar o sono de qualquer um. Não que eu reclame ou tenha pena de quem empreende, mas também não tenho de quem escolhe ser trabalhador, porque (lá vem pedrada dos paternalistas!) eu realmente acredito que é tudo uma questão de escolha! Isso mesmo, escolha! A Junta Comercial ou o mercado informal estão aí para quem quiser empreender e correr riscos de todos os tamanhos, seja vendendo suas próprias balas num farol, seja construindo uma indústria de bilhões. Não fosse verdade, os personagens que ilustram a matéria de capa desta RG seriam mera ficção. Não são! Eles são gente que acreditou em si, muitas vezes por que outros caminhos seriam ainda mais difíceis, e escreveram suas histórias com obstinação. Sempre com a vital participação de profissionais que, em vez de os demonizar, entendem que cada um desempenha o papel que preferir e deve fazer o melhor ao seu alcance, pois um depende do outro para crescer. Fica evidente que ambos têm igual importância na produção de riqueza e construção de uma sociedade equilibrada. Que a história desses lutadores sirva de inspiração e ajude a jogar por terra ideias tão velhas quanto sem sentido. Entre tantas pautas bacanas nesta edição, tenho especial apreço pela que trata do Empretec, fantástico treinamento desenvolvido pela ONU e aplicado no Brasil pelo Sebrae e que já impactou milhões de pessoas ao redor do mundo e que tive o privilégio de vivenciar no fim do ano passado. Recomendo a todos os empresários e a quem sonha ser, pelo muito que me foi útil, o que agradeço publicamente ao Sebrae, aos meus instrutores e a cada um dos meus colegas de treinamento, além de todos que me ofereceram apoio durante essa incrível experiência. 8
Editora Executiva: Vivian Barbosa (MTb 56.794) redacao@carletoeditorial.com.br Assistente de Edição Amauri Eugênio Jr. Redação: Elís Lucas, Michele Barbosa e Talita Ramos Revisão: Simone Carleto Fotografia: Márcio Monteiro e Rafael Almeida Direção de arte: Cintia Brumatti Design Gráfico: Aline Fonseca, Katia Alves e Williane Rebouças Comercial: Ana Guedes, Eliane Sant’Anna, Laila Inhudes, Maria José Gonzaga, Patrícia Matos, Régia Gênova, Thais Cristine e Thaís Tucci comercial@revistaweekend.com.br Administrativo: Viviane Sanson e Erika Silva Distribuição Luiz Aparecido Monteiro Impressão e acabamento: Duograf Gráfica e Editora Ltda. Tel: (11) 3933-9100 Tiragem: 8 mil exemplares A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Ltda. opiniao@revistaguarulhos.com.br www.revistaguarulhos.com.br
33 anos de Jornalismo com Responsabilidade Social Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima, Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09 Tel.: (11) 2461-9310
mensagens
Um dos poucos guardiães nesta cidade, Valdir Carleto é sempre otimista. Na RG de março, ele diz que muitos leitores comentaram o artigo anterior. Quantos teriam sido? Estamos num país onde se tem vergonha de se manifestar, lutar pelos direitos, pelo interesse comum. Por medo, falta de conhecimentos ou porque a maioria, de alguma forma, tem “culpa em cartório”, “rabo preso”, estão levando alguma vantagem... Cesare Morosini
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ENTREVISTA
Mudar hábitos,
a única solução Por Valdir Carleto
Uma das maiores autoridades brasileiras quando o assunto é água, o engenheiro Plinio Tomaz, membro da Academia Guarulhense de Letras, assumiu a presidência da Agência de Saneamento Básico de Guarulhos e fala sobre a crise no abastecimento de água Revista Guarulhos: Qual sua formação? Plinio Tomaz: Sou engenheiro civil, formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. E tenho especialização em saneamento básico e em hidrologia. Para qual cargo foi nomeado agora e por que entende ter sido escolhido? Sou presidente da Agência de Saneamento Básico de Guarulhos (Agru), que está em fase de instalação, na rua Octávio Forghieri, 72, 5º andar, próximo ao Fórum, no Centro. O prefeito Almeida me chamou pela minha especialização e porque fui fundador do Saae, fui diretor técnico por muitos anos e superintendente por algum tempo também, e estudo tudo o que diz respeito às funções da Agência. Quais são essas funções? À Agru caberá fiscalizar os sistemas de abastecimento de água, de coleta e tratamento de esgotos, da destinação de resíduos sólidos e manejo de águas pluviais. O parâmetro para essa fiscalização serão os planos específicos dessas áreas, como o Pmae (de águas e esgotos), o Pmap (de águas pluviais), que envolvem o traFotos: Rafael Almeida
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balho do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e de secretarias municipais de Obras, Serviços Públicos e da Proguaru. Quantos livros escreveu? Tenho 25 livros publicados, sendo dez impressos e quinze no site www.pliniotomaz.com.br, totalmente disponíveis a quem tiver interesse, gratuitamente. O site tem tido 532 visitas diárias e um gigabyte de download por dia, dos mais diversos países do mundo. Por que o acesso ao site é liberado? Não seria uma boa fonte de renda? Meu objetivo é socializar o conhecimento. Mesmo com os livros impressos não ganhei nada. Só alguns ganham dinheiro com livros. Percebi que há pessoas com excelente nível técnico, mas que não escrevem. Entendo que é preciso repartir o que aprendo em meus estudos. Por quanto tempo esteve no serviço público de Guarulhos? Quando saí da Politécnica, entrei na Prefeitura e lá fiquei até me aposentar. Depois, atuei por dois anos e meio no Ministério de Minas e Energia, como diretor de Exploração Mineral, na área de pesquisa, durante o governo Fernando Henrique. Na gestão de qual prefeito foi fundado o Saae e como era o abastecimento até então? Na de Waldomiro Pompêo. Os municípios sem serviços autônomos
passaram a ter dificuldade de obter empréstimos, pois acabavam gastando as verbas em fontes luminosas em vez de investir em saneamento. Na época, havia o sistema Ururuquara, barragem situada além do Taboão, para abastecer o Hospital Padre Bento, mas depois houve uma derivação. Quando o prefeito era Mário Antoneli, começou a ser usado o sistema Tanque Grande, que vinha até a Estação de Tratamento (ETA) de Cumbica, construída para abastecer a Cidade Satélite. O governo estadual fez uma desapropriação amigável, para servir a toda Guarulhos. Depois, tudo foi feito por Guarulhos, como uma adutora ao longo da via Dutra, uma caixa d’água no Jardim Munhoz, com mil metros cúbicos; e outra no Gopoúva, com três mil metros cúbicos. Como pretende exercer a presidência da Agru? Da forma mais aberta possível. Queremos regulamentar a relação dos órgãos com a população e para isso vamos realizar audiências públicas em diversos segmentos. Desde quando Guarulhos tem problemas de abastecimento de água? Sempre tivemos. O que era possível o Município fazer foi feito, que é pegar água do Tanque Grande e do Cabuçu. Temos de receber água do Estado. Quando foi criada a Sabesp, ficou definido que ela deveria prover os municípios de água. O sistema Cantareira foi construído quando o secretário estadual era
Eduardo Yassuda, que foi meu professor na Faculdade de Saúde Pública. Desde 1993, o Estado não investiu mais nisso. Nós precisamos de 4.500 litros por segundo e, mesmo antes dessa seca, já tínhamos apenas 4 mil, por isso alguns bairros já sofriam rodízio. Da Sabesp vem 87%; os outros 13% tiramos do Cabuçu, Tanque Grande e poços tubulares profundos, chamados pelos leigos de artesianos. Há algum tempo, cogitou-se que os poços artesianos seriam uma grande solução... Mas representam muito pouco diante de nossas necessidades. Guarulhos não teria outra fonte de fornecimento de água? Só se tratasse a água do rio Tietê, mas isso ficaria tão caro, que ninguém conseguiria pagar essa água. E o tal Aquífero Guarani, mencionado em seus livros? Fica no interior, a 250 quilômetros daqui, a partir de Itirapina. Tem esse nome porque é onde habitavam os índios guaranis. Chega até a outros países, é grande, mas são vários compartimentos de rocha não contínuos. Em um trecho, no Paraná, a água dele é salobra, isto é, cheia de sal. O Aquífero não representa tudo o que dizem, não pode salvar o mundo. Quem o utiliza é Ribeirão Preto, região que gasta muita água e ainda fizeram o lixão de lá em cima da área de recarga do Aquífero, contaminando a
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ENTREVISTA
água. Ainda não temos conhecimento técnico suficiente sobre o Guarani. Poços artesianos de empresas fazem falta para a população? Relativamente pouco. Há dois tipos de poços profundos: os sedimentares, como os que ficam ao longo do Tietê e do Baquirivu-Guaçu. Já os cristalinos ficam em área de rocha, dão muito pouca água. Os poços sedimentares que temos estão em parte esgotados e outros, contaminados. A maioria dos poços sedimentares está na região do Aeroporto, que também virá a ter problemas de água em pouco tempo. Seria necessário um estudo hidrogeológico, com balanço entre a quantidade de água retirada e o que a natureza tem condições de repor. Sem isso, se está fazendo exploração e acabando com os poços. Houve época em que foi preciso usar à exaustão poços de quatro empresas, para evitar colapso na cidade, e aqueles poços secaram. Por isso os poços secaram? Exato. Com a crescente impermeabilização do solo, as ruas asfaltadas, os quintais com calçadas, quase toda a água da chuva, em vez de penetrar na terra, acaba indo para os córregos e rios. Não há como eles suportarem tanta água, e aí ocorrem as enchentes. Ao mesmo tempo, a água que não penetra na terra faz falta para manter os lençóis freáticos. Vê-se que os nossos córregos, como o dos Cubas, hoje não têm água, é puro esgoto. Quando estiverem prontos os coletores de esgotos, os córregos estarão totalmente secos, dará para andar no leito deles. Esse problema tem nome de vazão-base. Para manter a infiltração, os Estados Unidos estão fazendo injeção forçada. Relato isso em um de meus livros. Em quanto tempo a Sabesp conseguirá reverter a situação? Vai levar muito tempo. E as solu-
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ções apontadas são falhas. Do volume morto da Cantareira, só uns 20% podem ser aproveitados e o resto está cheio de barro. Trazer água do Paraíba do Sul? É um rio federal, abastece o Rio de Janeiro e várias cidades do Vale do Paraíba. A ANA (Agência Nacional de Águas) não poderá autorizar São Paulo a usá-lo, porque a água de lá é relativamente pouca. Do sistema São Lourenço, estão fazendo concorrência, mas também é pouco. Tem de trazer uns 70 metros cúbicos do Vale do Ribeira, obra que deveria estar sendo feita há muitos anos e não foi. Precisa fazer. Rever a concessão à Ambev, em Bonsucesso, dá certo? Guarulhos já pediu autorização para usar essa fonte de abastecimento. Mas é um volume mínimo, não resolve. Aproveitamento de água de chuva pode ser usado de que forma? Para regar jardins, lavagem de carros, de pátios, nas descargas dos banheiros. Colocar reservatórios específicos para os fins não potáveis. O posto de combustível da rua Dona Tecla com Cajuru, por exemplo, lava os carros com água de chuva.
“Desde 1993, a Sabesp não investiu em obras de água. Guarulhos fez o que era possível fazer. De onde iríamos tirar água?”
O que é água de reúso? Água de reúso é a que tem origem no esgoto que foi tratado. Há finalidades específicas, como alguns fins industriais e abastecer caldeiras, por exemplo. Em residências teria uso muito restrito. O que pode ser feito para fazer frente ao racionamento de água? As famílias têm de mudar os hábitos. Um banho não pode ser de mais de cinco minutos. Um chuveiro deveria ter vazão máxima de seis litros por minuto. A maioria dos nossos vaza de dez a vinte por minuto. Há modelos que chegam a gastar 120 litros por minuto, é absurdo. Dá para pôr um limitador de vazão. Cerca de 40% do consumo de uma residência é na descarga do banheiro. Se eu pudesse, obrigaria todas as casas a trocar as bacias por outras mais modernas e econômicas, como fizeram nos Estados Unidos. As caixas acopladas com dois botões economizam água, desde que a pessoa não aperte os dois de uma vez. E as torneiras automáticas são ideais. Tudo isso ajuda, mas o fundamental é mudar a mentalidade da população para essa realidade.
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CAPA
Transformando a crise em
Banco de imagens
oportunidade
Por Amauri Eugênio Jr.
Dizem que, para ser um profissional bem-sucedido, um dos aspectos mais importantes é ter afinidade e conhecer o ramo a ser explorado. Ao utilizar um ditado popular, dizem também que a necessidade faz o sapo pular – ou melhor, parafraseando um destes programas de auditório, é necessário “se virar nos trinta”. E é assim que um empreendedor se descobre como tal: ou pela aptidão, ou pela necessidade.
Uma das coisas mais ditas sobre o brasileiro é que somos um povo para lá de criativo. Também, pudera: como passamos por anos a fio de instabilidade econômica, saídas criativas e relevantes eram necessárias para driblar problemas financeiros, até mesmo como questão de sobrevivência. Não acredita? Segundo levantamento do instituto Global Entrepreneurship Monitor (GEM), somos o povo mais empreendedor do G20, 18
bloco composto pelas vinte maiores economias do mundo. O que, sejamos francos, é muita coisa, não é mesmo? Motivos para esse quadro não faltam: criatividade para encontrar oportunidades e pontos a ser explorados no universo empreendedor; talento (nato?) para os negócios e, claro, aquela força que faz qualquer um sair da zona de conforto: a necessidade de driblar alguma adversidade. Você lerá nas próximas páginas
histórias de pessoas que, se não chegaram lá, estão batalhando para obter êxito em seus respectivos negócios; o que é necessário para começar bem o próprio negócio e não se decepcionar com os rumos tomados; e sobre o Empretec, programa da ONU (Organização das Nações Unidas) em que aptidões e talentos até então são desconhecidos e, após “virar a chave” interna, eles vêm à tona e fazem toda a diferença. Ao trabalho, pois. Boa leitura!
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CAPA
Se vira nos 30 Pessoas que fizeram da crise uma oportunidade e do quebra-galho uma forma de ganhar dinheiro Por Michele Barbosa e Talita Ramos
Conhecer a trajetória de pessoas que começaram do nada e construíram uma nova maneira de se manter financeiramente é empolgante e estimulador. Alguns iniciaram um novo trabalho por hobby, outros precisaram de um “bico” extra para complementar a renda de casa. Independente do motivo, buscar novos horizontes pode ser uma boa opção para quem quer se descobrir em novas experiências. Conheça a história de pessoas que se viram nesta situação e souberam, da melhor maneira, como fazer do limão uma limonada. Fotos: banco de imagens
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O Ateliê de coisas boas Dilma Daisy da Silva, 58, formada em psicologia, trabalha há mais de dez anos com artesanato. Começou fazendo peças para sua casa, que se tornou uma vitrine de seus trabalhos. “Minhas amigas viam e gostavam muito. Foi assim que comecei a vender”. Segundo ela, o interesse pelos trabalhos manuais vem desde quando era criança, quando se destacava nas aulas de artes por gostar muito. Nos tempos de faculdade. Dilma vendia blusas de tricô e crochê. Hoje produz muitos mais itens. “Faço de tudo um pouco e não tenho medo de novos desafios”. Peças em mdf, patchwork, arranjos de casamento, cestas, lembrancinhas para eventos, quadros e tudo mais o que a imaginação lhe permitir.
Só coisas boas Dilma explica que não se imagina sem seu artesanato e que os benefícios são muitos. “Antes de pensar em ganhar dinheiro eu penso na serenidade que meu trabalho proporciona para enfrentar situações difíceis. Sem contar que me sinto especial. O lucro financeiro é só uma consequência”. Mãe de três filhos, a artesã sempre se virou para cuidar da casa, das crianças e do artesanato, que com o tempo, que aumentou gradativamente. “Tive muitas dificuldades, mas nunca pensei em desistir”. A correria não lhe impediu de prosseguir e hoje Dilma faz sucesso com sua arte. A princípio, a psicóloga buscava abrir uma loja, mas por falta de recursos financeiros congelou o sonho que futuramente pretende realizar. “A clientela vem aos poucos, no ‘boca a boca’, com as redes sociais e com a loja virtual consigo retorno do meu trabalho. Muitos preferem encomendar direto do que comprar pela internet, mas a loja é uma ótima vitrine.” Mais do que uma artista, Dilma é também realizadora de sonhos e deixa sua marca em festas, nas casas e nos corações dos clientes que ficam satisfeitos a cada encomenda recebida.
Fotos: Rafael Almeida
www.oateliedepresentes.com.br
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CAPA
De batata em batata Todo empresário de sucesso diz que venceu na vida porque foi determinado. Ou seja, não basta ter a melhor ideia, mas também insistir nela. Pessoas que têm sugestões maravilhosas num bate-papo ou numa mesa de bar, mas que só ficam nissos não saem do lugar. Entre a ideia e realização existe uma grande distância e por isso tanta gente desiste no meio caminho. O processo de execução exige cuidados e correções que costumam levar para longe o entusiasmo inicial. Mas, vez ou outra, isso não é suficiente para acabar com um plano. Foi o que aconteceu com o casal Jorge Citron, 57 e Sandra Aparecida Barbosa Citron, 53, que mesmo “aos trancos e
barrancos”, conseguiram realizar o sonho do negócio próprio. Tudo começou quando Jorge ficou desempregado e passou a vender trufas, bombons e os ovos de Páscoa que Sandra fazia. As vendas eram feitas na rua, até que ele percebeu que, em frente a uma faculdade, o ganho poderia ser melhor. Minutos antes e nos intervalos das aulas, o movimento de clientes era grande, porém, outra pessoa já vendia os mesmo doces que o casal produzia e, para evitar confusão, Jorge e Sandra optaram em vender batatas-fritas e deixaram o chocolate de lado. A escolha deu certo! A fila aumentou e foi preciso contratar uma assistente para ajudá-lo. “Não
conseguíamos dar conta, era uma correria grande”, diz Jorge. Com tudo dando certo, era hora de expandir o negócio. Foi então que as batatas passaram a ser vendidas também em um trailer no centro de Guarulhos. Corre-corre daqui, corre-corre de lá. De madrugada, a preparação para as vendas do dia no trailer e de noite na porta da faculdade. Até que de repente, outra decepção; uma denúncia barrou a venda das batatas. “Diziam que estávamos atrapalhando a circulação da calçada. Mas não desistimos e a todo o instante mudávamos de ponto, porém a fiscalização não nos deixava em paz”, explica Sandra.
A bonança chegou
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Batata Quente Av. Salgado Filho, 213 - Centro
Fotos: Rafael Almeida
O cansaço venceu essa batalha, mas não a guerra. Depois de tanta correria para fugir da fiscalização, em um terreno baldio cheio de mato veio à oportunidade de construir uma lanchonete e dar continuidade ao trabalho. “Do outro lado da rua tem um ponto de ônibus e foi aí que tive a certeza de que ia dar certo e valeria a pena investir”, afirma Jorge. Cada pedaço do estabelecimento foi conquistado aos poucos. A princípio eram vendidos apenas batatas-fritas e refrigerantes, hoje a lanchonete “Batata Quente” vende mini-pizza, escondidinho, panquecas, salgados, pastéis, lanches, batatas-fritas e recheadas. “O segredo do sucesso é não desistir. As dificuldades vão aparecer, mas é preciso confiar em Deus e no seu trabalho para que no final tudo dê certo”, conta Sandra.
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CAPA Marineide Fernandes das Neves Ramos, 55, conhecida como Neide, se realizou ao descobrir o prazer em fazer quitutes. Com o marido aposentado e os filhos na universidade, as dívidas aumentaram e a situação financeira estava difícil. Foi então que passou a pensar na sugestão da família: pegar encomendas para vender seus quitutes. E o que antes era apenas um agrado aos familiares e amigos tornou-se fonte de renda. “Alguns me diziam para eu vender, mas eu não dava bola; depois me planejei e coloquei em prática”. No início era difícil, pois não havia um capital de giro para investir na produção de quitutes. Foi então que surgiu a ideia de pedir metade do valor da encomenda antes da entrega. Aí, seria possível comprar o material e ingredientes e, após a entrega, receber os lucros. E assim foi, até que a demanda de clientes cresceu e sua filha mais velha, Cléia, começou a ajudá-la. Os filhos, Talita e Danilo, também colocaram as mãos na massa, gerenciando as redes sociais do “Quitutes da Neide” e, por meio delas, as vendas crescem a cada dia. Sem contar o “boca a boca” de quem prova dos quitutes e os indica para outras pessoas.
Fotos: Rafael Almeida
Quitutes de carinho
facebook/quitutesdaneide
Força e motivação A doceira afirma que cozinhar é mais do que retorno financeiro, é uma terapia. “Quando alguém encomenda algo que nunca fiz, fico uma noite sem dormir pensando se vou conseguir fazer. E quando consigo, fico outra acordada pensando no resultado”. O aprimoramento veio por meio de cursos. Hoje ela faz de tudo um pouco; doces, salgados e bolos cenográficos, o que é um desafio. “Nunca imaginei que pudesse fazer as coisas que faço. É uma superação. Sinto-me feliz em saber que sou capaz”. Neide conta que só de olhar o modelo do bolo ela consegue criar. “Saber que sou capaz é a melhor recompensa.”
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“Escola é o lugar onde se faz amigos, não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos. Escola é, sobre tudo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima... Importante na escola
D O B E R Ç Á R I O A O E N S I N O M É D I O. Onde PRAZER e CONHECIMENTO caminham juntos.
não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é conviver, é se amarrar nela. Ora é lógico... numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, cres-
Unidade
de
Berçário
e
Educação
Infantil
(11) 2440-9755 | Alameda Yayá, 389 | Guarulhos
Unidade de Ensino Fundamental e Ensino Médio (11) 2453-3535 | Alameda Yayá, 976 | Guarulhos
cer, fazer amigos, educar-se e ser feliz.” Paulo Freire
www.colegioaugustoruschi.com.br
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CAPA
Fotos: Márcio Monteiro
As artes de Hilário Aos 65 anos de idade, Jose Hilário de Siqueira viu-se obrigado a deixar a vida como promotor de vendas e palestrante por causa de um problema de saúde. Foi quando resgatou um sonho antigo e tornou-se artesão de madeiras. O que no início era apenas um hobby, virou seu sustento. “No ano passado, após sofrer um AVC e também um infarto, fui obrigado a me afastar de minhas atividades profissionais e com muito tempo ocioso, resolvi, por hobby, me dedicar às artes plásticas. Montei um pequeno estúdio e comecei a desenvolver pequenas obras, utilizando madeiras recicladas, tintas a base de água, materiais ecologicamente corretos, quase sempre oriundos de móveis descartados e também MDF.” 26
Produção Hoje, o artesão depende das suas produções como quadros, figuras e cenários em relevo, além de pequenas peças de utilidades domésticas e decoração, para complementar a renda. Porém, ainda enfrenta algumas dificuldades. “Eu não me sinto totalmente estabelecido, pois apesar de ter um espaço físico adequado, e uma boa produção de peças, não temos tido oportunidade de expor, porque não há espaços específicos para isso na cidade”, conta Hilário, que está em busca de uma oportunidade para divulgar seu trabalho, expandir o mundo das artes e, claro, aumentar sua renda.
Artes de Hilário: 2441-1184
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SAC (11) 2414-5000
CAPA
A força de vontade do Zé Maria
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contabilidade. Na época, o meu maior sonho era ser gerente do supermercado em que trabalhava”.
A virada Quando Zé Maria estava próximo de realizar o sonho da gerência, o supermercado foi vendido para uma rede que diminuiu seu salário em 45% e posteriormente terceirizou o setor, então o empresário, que a essa altura tinha acabado de ingressar na Universidade de administração e com muito esforço, construído uma casa para deixar de morar na favela, resolveu abrir sua própria fábrica de pães e deixou de ser funcionário do supermercado. “Peguei o dinheiro que recebi do supermercado e comprei algumas máquinas para fazer pães. Coloquei na sala de minha casa, comecei a fazer pão e meu irmão vendia na
garagem. Aos poucos foi se tornando uma mercearia com padaria. Depois de três anos inaugurei meu primeiro mercado, próximo a área de vendas do bairro.” O empresário vendeu a casa para investir em sua loja e passou a morar de aluguel. Quando perguntado sobre seu diferencial e como conseguiu alcançar tantas conquistas, Zé Maria diz: “Amo o que faço e não faço só para mim. Faço para meu cliente. Estou aqui para servir. Gosto de gente, nasci para trabalhar com gente. Tento fazer o melhor que posso, estou sempre procurando inovar e hoje tenho quatro lojas (supermercados) e um restaurante”. O empresário confessa que as dificuldades são muitas e que começar um negócio sem ter um capital inicial não é fácil, mas hoje, seu projeto é de ter uma rede de 20 lojas.
Supermercados da Gente Rua Riachão Jacuípe, 237 Jd. Centenário
Márcio Monteiro
O empresário José Maria Soares da Silva, hoje com 38 anos e mais conhecido como Zé Maria, veio para São Paulo com 14 anos de idade, quando deixou o agreste de Pernambuco em busca de uma oportunidade. “Cheguei aqui em 13 de fevereiro de 1990, e vim com um objetivo: trabalhar. Sou de uma Família muito pobre, que trabalha na roça limpando mata e cortando cana para sobreviver, inclusive eu cortei muita cana. Comecei a trabalhar com 8 anos”, relembra o empresário. Ao chegar em São Paulo sabendo apenas escrever o próprio nome, Zé Maria passou a morar junto de seus dois irmãos que já estavam há algum tempo vivendo na cidade. Um deles trabalhava em um supermercado, e por isso conseguiu ajudar o irmão recém-chegado a encontrar seu primeiro trabalho, o de empacotador. Foi aí que Zé Maria viu sua primeira oportunidade. “Comecei a me esforçar e após cinco meses fui promovido e, mesmo sem saber ler, aceitei. Não foi fácil, mas não desisti. Aprendi a trabalhar em vários setores de loja, como no açougue, na reposição e por último fui promovido à trabalhar na padaria do supermercado. Aceitei! Vi ali uma oportunidade de estudar e era o que mais queria. Consegui terminar o 2º grau e me formei em técnico em
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CAPA
empresário Quero começar. E agora? Por Amauri Eugênio Jr.
Antônio, gerente administrativo, estava desempregado há três meses e, enquanto não conseguia se recolocar no mercado de trabalho, decidiu prestar consultoria empresarial. André, designer, está insatisfeito com o emprego atual e começou a fazer como freelancer trabalhos voltados à identidade visual de empresas. Fernando, escritor, não conseguiu convencer nenhuma editora a publicar sua última obra e decidiu dar aulas particulares de inglês e espanhol. Não é segredo para ninguém que o brasileiro é empreendedor e criativo por natureza. Duvida? Segundo levantamento feito em 2013 pela Serasa Experian, foram abertas no Brasil mais de 1,8 milhão de empresas no ano passado. E a realidade empreendedora do brasileiro é influenciada por diversos fatores, que podem variar entre a aptidão para determinada atividade ou encontrar soluções criativas para determinado problema. “O começo de algum negócio está relacionado a três realidades, que podem ser porque o profissional gosta de determinada atividade, porque conhece o mercado ou até mesmo por falta de opção. Esse é o processo natural que ocorre com empreendedores”, explica Marcelo Paranzini, gerente do escritório regional do Sebrae-SP em Guarulhos. 30
Apesar do potencial nato do brasileiro para o empreendedorismo, nem todos os novos empresários obtêm êxito na continuidade de seus negócios. Segundo levantamento do Sebrae-SP, cerca de 27% das empresas abertas fecham com até dois anos de existência. Isso não significa que se deve desistir do universo empreendedor quando alguma tentativa dá errado, mas é necessário tomar alguns cuidados para fazer o negócio seguir em frente. Então, o que se deve fazer para prosperar no mundo empreendedor? O primeiro passo é elaborar um plano de mercado, em que são consideradas as ações necessárias para fazer o novo negócio ser competitivo no segmento a ser explorado. Mas é bom lembrar de que o projeto deve ser realista para não haver surpresas desagradáveis ao colocá-lo em prática.
Fotos: banco de imagens
Eu,
Para tanto, é necessário estudar oportunidades a serem exploradas no ramo em questão e estar atento às oportunidades de mercado em relação ao serviço oferecido pelos concorrentes; pontos fortes ou que podem ser melhorados dentro da própria estrutura; e recursos disponíveis para começar o negócio. Se nada disso for feito, a “saída” restante é contar com a sorte. E, quando o assunto é empreender e envolve dinheiro, não dá para contar com a sorte. Além desses passos básicos para iniciar o próprio negócio, o futuro empreendedor deve oferecer algum aspecto inovador no produto ou serviço a ser comercializado. Isso é necessário, pois se a proposta for o famoso “mais do mesmo”, as chances de êxito serão menores.
cobram mensalidades ou taxas de configuração, sendo que a cobrança é feita apenas quando o pagamento é efetuado – caso não tenha sido, não há desconto sobre o valor da compra malsucedida. O PayPal disponibiliza pagamentos com cartões de crédito de bandeiras Visa e Mastercard, e em boleto digital – nome para débito em conta corrente. Já o PagSeguro disponibiliza o pagamento com cartões de crédito de bandeiras diversas, como Visa e Mastercard; débito em conta corrente; boleto bancário e depósito em conta – nesse caso, no Banco do Brasil e no Santander. Para disponibilizar os serviços, o contratante deverá ter, claro, conexão à internet e softwares relativos ao programa.
E-business
Para quem quiser oferecer aos clientes máquinas de cartão para pagamento em débito e crédito não há restrições para tal. Em casos de pessoa física é necessário apresentar formulário de credenciamento, RG e CPF – ou CNH – e comprovante de endereço. Para profissionais liberais é necessário ter registro da
Para quem quer abrir o próprio negócio no mundo online, boa parte dos passos para abri-la é a mesma em comparação com um empreendimento físico. Além disso, é necessário ter maior controle sobre o estoque dos produtos oferecidos e, quando for o caso, estabelecer controles e metas em relação aos fornecedores. Se houver problemas relacionados ao estoque e houver venda de algum produto que estiver em falta, problemas virão à tona. “Caso não consiga atender o cliente dentro do prazo, além de situações jurídicas, a imagem da empresa sofre dano, pois esse cliente com certeza falará [a respeito] para a rede dele. Quando for comprar alguma coisa, você consegue saber se a empresa é alvo de ações e reclamações”, destaca Paranzini. Quando o assunto é qual forma de pagamento oferecer, uma boa saída é recorrer a serviços de pagamento online, como o PagSeguro e o PayPal. Ambas as plataformas não
Crédito ou débito?
entidade de classe à qual são credenciados, como OAB, CRM, CRO, entre outras; e em casos de profissionais autônomos, também são necessários documentos que regulem a atividade em questão, como alvará de funcionamento e licença da prefeitura. Já para quem trabalha com revenda, são necessários comprovante de domicílio bancário, nota fiscal em nome da revendedora e carta da empresa em papel timbrado que comprove o credenciamento com a empresa. Caso se trate de pessoa jurídica, é necessário ter o CNPJ ativo, informar a data de nascimento de um dos sócios, conta bancária em nome da empresa e dados cadastrais. Em ambos os casos, a taxa de aquisição da máquina varia conforme a bandeira ou instituição financeira contratada.
Ajuda dos universitários Uma boa saída para ter ideia de como elaborar esse plano é recorrer a ajuda de instituições para auxílio de novos empreendedores, como o Sebrae-SP e um profissional da contabilidade para a parte financeira.
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CAPA
Reaprender a
Fotos: banco de imagens
empreender
Por Amauri Eugênio Jr.
Pessoas persistentes, criativas, que veem além do óbvio, meticulosas, que não têm medo de correr riscos, comprometidas, bem-relacionadas e persuasivas e autoconfiantes têm potencial para ser empreendedoras. Antes que alguém pergunte se isso se trata de uma frase motivacional, daquelas encontradas em livros de autoajuda, não é o caso. Segundo definição do Sebrae, “o empreendedor tem como característica básica o espírito criativo e pesquisador”. Logo, essa pessoa é aquela que procura por novos caminhos e, claro, alguém em busca de novas oportunidades. Como qualquer pessoa tem aspectos a desenvolver, o que é inclusive o caso de empreendedores, em algum momento é necessária alguma ajuda para colocar essas qualidades “adormecidas” em ação. Nos casos de empreendedores, uma dessas alternativas é o Empretec, metodologia desenvolvida pela ONU (Organização das Nações Unidas) para fomentar o comportamento do empreendedor e, por consequência, ajudá-lo a identificar novas oportunidades de negócios. No Brasil, o curso é patenteado pelo Sebrae. “O programa visa a fazer o participante conhecer características empreendedoras e aplicá-las à vida real”, explica Marcelo Paranzini, gerente do escritório regional do Sebrae-SP em Guarulhos. Os participantes farão exercícios de empreendedorismo durante as aulas, que acontecem durante seis dias, pelo período de sessenta horas, sendo que os encontros acontecem em horário integral. Ou seja, trata-se de um curso de imersão no universo empreendedor. 32
8,4 mil
turmas
Empretec em números O Empretec está presente em 34 países, inclusive o Brasil. Cerca de 190 mil pessoas, integrantes de 8,4 mil turmas espalhadas pelos 26 Estados brasileiros mais o Distrito Federal, foram capacitadas. A média anual de participantes do programa é de dez mil empreendedores. FONTE: Sebrae-SP
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CAPA
As características básicas do empreendedor, fomentadas no Empretec, são:
Como algumas características que o aluno tem, mas desconhece, serão despertadas, ele será induzido a fazer autorreflexão sobre os seus pontos fortes e que precisam ser desenvolvidos e, uma vez ciente disso, ele as colocará em ação durante a simulação de fatos do dia a dia, como tomar decisões, vender e gerar lucro. Isso acontece conforme cases conhecidos são aplicados e padronizados à sua realidade. Com isso, o empreendedor torna-se mais consciente sobre suas características. “Cada participante terá desempenho diferente e, como passará a conhecer o seu potencial, ele o colocará em ação [para aprimorá-lo]”, ressalta Paranzini.
Como participar? Os interessados em ingressar no Empretec devem preencher um questionário para a inscrição ser aprovada e, dependendo da pontuação obtida nessa fase, ele é submetido a uma entrevista para verificar a aptidão naquele instante para participar das aulas. Caso ele não seja aprovado no processo, naquele instante, não quer dizer que ele nunca poderá entrar no Empretec: ele poderá participar de novo processo e fazer outra tentativa. Interessados em participar podem informar-se pelo telefone 0800-570-0800. Em Guarulhos, o escritório regional do Sebrae-SP está localizado na avenida Esperança, 176, Centro. Informações: 2440-1009.
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Os 10 mandamentos do empreendedor
Revendo conceitos
1. Busca de oportunidade e iniciativa 2. Persistência 3. Correr riscos calculados 4. Exigência de qualidade e eficiência 5. Comprometimento 6. Busca de informações 7. Estabelecimento de metas 8. Planejamento e monitoramento sistemáticos 9. Persuasão e rede de contatos 10. Independência e autoconfiança Fonte: Sebrae-SP.
Participei e aprovei O empresário Daniel Santos Leme, 27, interessou-se pelo Empretec após amigos falarem bem sobre o programa, o que o motivou a fazê-lo para ter crescimento mais sólido na empresa onde trabalha. O primeiro passo foi responder ao questionário do curso e ser aprovado para continuar no processo seletivo. Após a aprovação nessa fase, ele foi encaminhado fazer para entrevista com uma psicóloga, que o colocou em situações relativas ao dia a dia de um empresáMárcio Monteiro rio para saber quais eram as suas expectativas sobre o curso. As aulas, segundo Daniel, foram dinâmicas e, como a dinâmica do curso incentiva o participante a voltar ao seu passado e analisar cada ponto para buscar por melhorias, paradigmas foram quebrados e a vida empreendedora mudou. “Após o curso, sou uma pessoa, acima de tudo, determinada com o sucesso da minha empresa e por meio de metas, planejamento e monitoramento sistemático, aprendi a poder ter taxa de êxito muito maior. O principal ensinamento foi determinar metas e um caminho que consigo percorrer, e eu mesmo me policio”, detalha. “O mais difícil é saber que essas medidas que tomo com minha empresa sempre estiveram em minha mente, mas por autossabotagem, e não as colocava em prática”, finaliza.
PERFIL
Além da
estética O tom de voz resoluto e firme mostra que o cirurgião plástico Dênis Alberto, 38, não está em sua área de atuação para brincadeira. E a sua postura séria e equilibrada anda em harmonia com a aparência de seu consultório, onde a organização parece ser mais do que um objetivo, mas sim o seu estilo de vida – “todo cirurgião plástico é obcecado pelo perfeccionismo e eu não consigo fazer nada mais ou menos”, detalha, enquanto conversa com a reportagem da RG.
“Aqueles quadros foram pintados pelas minhas filhas”, comenta sobre as obras colocadas em uma das paredes do consultório, enquanto posa para as fotos. “Uma criança de 6 anos falando sobre Tarsila do Amaral. Dá para acreditar, bicho?”, emenda, ao deixar à tona o ar de orgulho relativo a todos os pais quando os filhos são o assunto. E momentos como esse, de descontração, foram intercalados durante a entrevista com a seriedade exigida pela atividade desenvolvida por Dênis Alberto. “Foram 11 anos [de formação] e uma prova de título de especialista da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) para eu me tornar especialista em cirurgia plástica”, comenta, sobre a sua formação, em que cursou medicina da Santa Casa de São Paulo, da USP (Universidade de São Paulo), quando se identificou com a área cirúrgica. Após fazer mais dois anos de especialização em cirurgia geral, optou em seguir pela cirurgia plástica e estudou ainda mais para chegar lá. 36
Fotos: Márcio Monteiro
Por Amauri Eugênio Jr.
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PERFIL Precisão cirúrgica “A cirurgia plástica é um ato médico como qualquer outro e a estética é um de seus ramos”, ressalta Dênis, enquanto fala sobre a sua profissão, e explica a diversidade de possibilidades oferecidas pela modalidade, como ser um procedimento reparador em alguma parte do corpo; para corrigir lesões severas; e até mesmo quando é necessário fazer reimplante de algum membro. “Como disse Ivo Pitanguy [renomado cirurgião plástico brasileiro], o cirurgião plástico é um artista plástico limitado pela circulação sanguínea.” Claro, a satisfação com o que faz é nítida e isso foi ficando cada vez mais evidente conforme falava com entusiasmo sobre a autoestima proporcionada após a intervenção cirúrgica, não importando se era uma otoplastia – correção de “orelha de abano” – em crianças ou implante de silicone. “Antes da cirurgia, o paciente vem deprimido ao consultório e, após, ele está com a autoestima mais alta. Contudo, deve-se lembrar que qualquer cirurgia só pode ser feita se não houver nenhuma contraindicação. E, antes de “colocar a mão na massa”, é preciso entender o porquê do interesse na cirurgia. “Quem indica a cirurgia é o cirurgião. É importante haver conversa detalhada para entender a queixa do paciente. Se isso for feito de forma bem cautelosa, algum distúrbio psicológico será detectado e a pessoa será encaminhada para tratamento. Cabe ao cirurgião colocar um freio”, frisa, com a sua seriedade característica. E a preocupação em fazer tudo como 38
deve ser feito e com a postura de colegas de profissão também é evidente. “O paciente deve duvidar do baixo custo [quando é oferecido]. A cirurgia plástica está mais acessível do que era e acabou a visão elitista que se tinha sobre ela, mas é preciso tomar cuidado. Muitos profissionais dizem trabalhar por quantidade ao invés de qualidade e aí podem acontecer os erros”, pontua.
Além do consultório e da sala de cirurgia Dênis, que é o primeiro especialista da área em sua família, é daqueles que coloca a família como prioridade na vida, a começar que sua esposa, anestesiologista, está sempre presente quando ele deve fazer uma cirurgia. “Ela é uma grande companheira e uma profissional muito ética”, ressalta. Quando tem algum tempo livre, ele também se dedica ao hobby musical. Fã de rock clássico e de bandas como Deep Purple, Led Zeppelin e Whitesnake, mas com o ouvido aberto a outros estilos musicais, o médico toca instrumentos como violão, guitarra e baixo, e canta. “Pretendo, um dia, fazer faculdade de música”, detalha. Por fim, o cirurgião plástico, que tem como meta pessoal ser sempre um bom esposo e dar a melhor formação possível às suas filhas, é daqueles que fazem da ética a tônica de sua vida pessoal e profissional. “Sempre batalhei por tudo na vida e procuro, em todos os aspectos da vida, ser ético, fazer bem ao próximo e trazer o bem no coração”.
jogorápido Filme “A vida é bela” (1997), dir.: Roberto Benigni; Bandas Deep Purple e Led Zeppelin; Livro “O físico”, Noah Gordon; Exemplos O seu pai, Mahatma Gandhi e Nelson Mandela; Lema “Amar ao próximo como a si mesmo.”
Fotos: banco de imagens
LOADING Por Amauri Eugênio Jr.
Pode-se ver com cada vez mais frequência, na linha do tempo mais próxima ao seu computador ou smartphone, uma série de posts relativos a fotos das férias de algum parente na Europa; check-ins de amigos em baladas, peças teatrais, trabalho ou até mesmo em casa; fotos de filhos de outras pessoas em situações diversas, como em uma apresentação na escola, brincando em casa ou em um parque. 40
Exposição
perigosa
OK, todos querem(os) compartilhar momentos felizes nas redes sociais e mostrar o lado positivo da vida, como aquela festa foi legal, como aquele jantar a dois foi especial, cada momento de fofura do filho e assim por diante. Mas é preciso tomar cuidados essenciais com a segurança no mundo online. Nos últimos dias, o Heartbleed Blood, uma falha grande de segu-
rança, tornou a navegação na internet mais insegura e a proteção de diversos sites e provedores de e-mail mais vulneráveis a ataques de hackers, o que motivou a troca quase emergencial de senhas de e-mail e colocou sites grandes, como o Yahoo, em risco. Além de casos como esse, é preciso levar em conta até mesmo a segurança física. “Hoje vivemos o paradoxo entre querer
LOADING compartilhar tudo o que é feito, mas tomar cuidado sobre o que ou para quem [determinado post] é compartilhando. Até em que ponto vale postar tudo?”, questiona Cassiano Antequeira, diretor da agência web Esperienza. É verdade que cada momento do filho, sobrinho, irmão pequeno ou qualquer criança arranca suspiros de quem está por perto e, por consequência, dá vontade de mostrar para o mundo como cada instante é incrível. Mas é preciso tomar cuidado com a segurança daquele ser que é uma das razões de viver. Por exemplo, é fundamental evitar a publicação de fotos do pequeno com o uniforme da escola ou dentro da instituição. Por mais legal que aquela homenagem do Dia das Mães ou dos Pais tenha sido, só o logotipo ou nome da escola estarem visíveis já servem como sinais do cotidiano da criança e, claro, dos pais; Volta e meia há quem dê check-in em algum restaurante, festa, evento de grande porte ou até mesmo em casa. Isso pode parecer legal ou descolado, assim como uma alternativa válida para criar um guia de locais interessantes para ir e classificá-los em relação aos produtos ou serviços oferecidos, mas trata-se de algo bem arriscado. Será que é importante divulgar cada passo do dia a dia, como imitar João e Maria, jogar pedaços de pão pelo
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caminho e deixá-lo à mostra para todo o mundo, inclusive para pessoas mal-intencionadas?; Quando o assunto é senha, até pode haver algum cuidado aqui e ali para defini-la, mas as senhas da série “123456”; o nome do pai, mãe ou esposa; a data de nascimento ou até mesmo uma palavra como “casa” são usadas para criá-la. Ao fazer uma comparação simples, a senha é a chave de casa, logo, não pode ser simples. Além disso, usar a mesma senha para o e-mail, Facebook ou site de compras coletivas, e deixá-las salvas em computadores – do trabalho, em especial – ou no smartphone, não são atitudes recomendáveis quando o assunto é segurança; Apesar de ser um recurso pouco usado, é possível definir no Facebook quais grupos e pessoas podem ver determinado post ao usar a opção de privacidade, à esquerda do botão “publicar”. É possível definir também mais travas e métodos de segurança em “Atalhos de privacidade”, logo à direita das notificações, na parte superior da página. Mesmo assim, a saída mais válida é ponderar se determinado conteúdo é fundamental e se deve mesmo ser publicado. “O problema da segurança está relacionado a entender que o post estará disponível para todos. Nenhum cuidado é demais”, finaliza Cassiano.
A importância de prestar contas Apesar do fundamental apoio da imprensa, o grande catalisador desse processo de construção de um Mandato transparente é, sem dúvida, a internet e, em especial, as Redes Sociais.
Prof. Samuel Vasconcelos*
Apesar de um mandato ser exercido por pessoas, é fundamental relembrar que ele pertence a todos os cidadãos. Esse entendimento serve para tirar oglamour em torno de estar ocupando um cargo público e dá a essa honrosa missão de ser Vereador um ar de responsabilidade no cumprimento das atribuições inerentes à tarefa: legislar, fiscalizar e defender a população. Assim, desde o início de nosso mandato na Câmara de Guarulhos, em 2013, optamos por um caminho que, para muitos, pode parecer tortuoso, mas, para nós, é essencial: prestar contas de todo o trabalho como Vereador. Isso é o fruto de uma dedicação pessoal e de nossa Assessoria, para manter o eleitor mais atento sempre informado, com a divulgação de agendas, fotos, artigos, intervenções, projetos, requerimentos, ofícios e notícias. Temos tomado todo o cuidado para garantir a informação correta e em tempo real, de segunda a segunda, tanto de nossas ações como as boas ações dos Governos Municipal e Federal. Mantemos uma intensa atividade no Twitter, no Facebook, no Instagram e em nosso Blog do Mandato. Também, garantimos a transparência dentro de nosso próprio grupo político, através de periódicas reuniões com o que chamamos Conselho do Mandato. Apesar do fundamental apoio da imprensa, o grande catalisador desse processo de construção de um Mandato transparente é, sem dúvida, a internet e, em especial, as Redes Sociais. Estas ganharam um grande espaço na vida do brasileiro, principalmente após os grandes avanços
sociais ocorridos na última década, da ampliação do acesso asmartphones e computadores e da expansão do acesso às conexões móveis e de banda larga. O resultado da divulgação de nossas ações é o reconhecimento. Por diversas vezes, fomos abordados por cidadãos que disseram acompanhar nossas atividades diárias e mostraram-se, ao mesmo tempo, satisfeitos com as informações recebidas sobre o Mandato e perplexos com o volume de trabalho mostrado. Também, setores da cidade, mesmo em atual oposição a nossas ideias, têm se mostrado sensíveis à nossa atuação parlamentar e, apesar das arestas político-ideológicas, não medem esforços em elogiar e reconhecer o trabalho prestado a cidade. E vamos seguir em frente, nessa linha. Nos próximos dias teremos uma grande Plenária de Prestação de Contas, aberta a toda população e vamos lançar um novo site e um jornal impresso, sendo este último voltado a levar a informação àquelas pessoas ainda distantes do mundo virtual. Um Mandato verdadeiramente popular se constrói, também, com pequenas ações e o simples fato de postarmos uma foto em uma Rede Social dá a nós o alívio de poder ser visto por aqueles a quem tanto trabalhamos e que nos deram a oportunidade de estar onde estamos: os cidadãos. *Prof. Samuel Vasconcelos é Vereador e Líder do Governo na Câmara Municipal de Guarulhos. Acompanhe-o no Facebook: www.facebook.com/profsamuelvasconcelo
EMPRESA
As diferenças entre
CLT, PJ e terceirizado Por Talita Ramos
Conheça os variados tipos de contratação e suas vantagens
qual ele é empregado, e não à empresa tomadora, aquela que recebe os serviços prestados. Esse é um tipo de contratação muito comum em aeroportos, por exemplo. Marco Vasconcelos, consultor de recursos humanos na Nacional RH, de Guarulhos, explica que em questão de valores, o tipo de contratação que tem melhor custo benefício para as empresas é o de PJ, mas para o funcionário é o regime CLT. “Hoje, a modalidade mais segura de contrato é regida pela CLT. Quem não está nessa modalidade não tem os mesmos direitos de quem está”, explica Fotos: banco de imagens
Para fugir dos tributos e ter maiores rendimentos, muitas empresas têm optado por contratações diferenciadas da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), instituída pelo Governo de Getúlio Vargas na década de 1940. Um profissional contratado pelo regime CLT é registrado de forma direta e efetiva, devendo total pessoalidade e subordinação ao contratante, o que é até hoje o tipo de contratação mais comum. O profissional considerado Pessoa Jurídica (PJ) é um prestador de
serviços, ou seja, é como se ele fosse uma empresa que pode prestar serviços para outra empresa, sem gerar vínculo empregatício, o que exime o contratante de diversos tributos e é mais comum entre profissionais da área de tecnologia da informação e comunicação. Já o terceirizado é o funcionário que foi contratado por uma empresa especializada em determinado serviço, como limpeza, vigilância, entre outros, que não esteja atrelada à atividade final da empresa tomadora. Nesta forma de contrato, o funcionário deve subordinação à empresa prestadora de serviço, da
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EMPRESA
Benefícios do regime CLT Repouso semanal remunerado (uma folga por semana); Salário pago até o quinto dia útil do mês; Primeira parcela do 13º salário paga até 30 de novembro; Segunda parcela do 13º salário paga até 20 de dezembro Férias de trinta dias com acréscimos de 1/3 do salário; Vale-transporte com desconto máximo de 6% do salário; Licença maternidade de 120 dias, com garantia de emprego até cinco meses depois do parto; Licença paternidade de cinco dias corridos FGTS: depósito de 8% do salário em conta bancária em favor do empregado; Horas-extras pagas com acréscimo de 50% do valor da hora normal; Garantia de 12 meses em casos de acidente; Adicional noturno de 20% para quem trabalha de 22h às 5h; Faltas no trabalho em casos de casamento (três dias), doação de sangue (um dia/ano), alistamento eleitoral (dois dias), morte de parente próximo (dois dias), testemunho na Justiça do Trabalho (no dia) e doença comprovada por atestado médico; Aviso prévio de trinta dias, em caso de demissão; Seguro-desemprego.
Benefícios do PJ O funcionário fica responsável por sua própria carga horária; Não há vínculo empregatício com a empresa; A empresa contratante geralmente fica somente com o custo da nota fiscal; O salário do empregado contratado por PJ é em torno de 30% a 40% maior do que o da CLT.
Benefícios da terceirização Diminuição do quadro de funcionários; Uso de mão de obra especializada; Redução de tempo de trabalho; Tem os mesmos benefícios de um profissional registrado na CLT.
Riscos Empresas que trabalham com prestadores terceirizados ou PJ correm alguns riscos. “O maior risco para a empresa tomadora desses serviços está no aspecto da qualidade, ou seja, como ele recebe este serviço, já que a capacitação e o desenvolvimento desses profissionais não dependem dela”, ressalta Marco. 46
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Fotos: divulgação
CULTURADA
Por Amauri Eugênio Jr.
Música Cultura Inglesa Festival, 25 de maio O evento, que já contou em outros anos com shows da banda escocesa Franz Ferdinand e da cantora inglesa Kate Nash, terá neste ano apresentações dos escoceses do Jesus and Mary Chain e dos galeses do Los Campesinos! entre as atrações principais. O Jesus and Mary Chain, que completa 30 anos de estrada em 2014, é uma das principais bandas do cenário alternativo e serviu (ou melhor: ainda serve) como inspiração para bandas que surgiram nos últimos tempos. Já o Los Campesinos! surgiu em 2006 e faz som mais dançante, que promete agitar o público. Memorial da América Latina. Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda, São Paulo (próximo à Estação Barra Funda). Informações: festival.culturainglesa.com.br. Domingo, às 12h*. * Nota do redator: como se trata de evento gratuito, chegue cedo ao Memorial da América Latina. Em 2012, a apresentação do Franz Ferdinand no Cultura Inglesa Festival, que aconteceu no Parque da Independência, ficou marcada pela superlotação no local e diversos fãs não puderam entrar no parque.
CD “G I R L”, Pharrell Williams Não dá para negar: Pharrell acertou em cheio a mão neste álbum. O cara, que há tempos é um dos faixas pretas do hip hop e já fez parcerias com artistas como Daft Punk, no hit “Get lucky”; e o controverso Snoop Lion [ex-Snoop Dogg], na faixa “Beautiful”. “Girl”- ou “G I R L” na versão estilizada – traz muito groove e suingue e tem como destaques o hit “Happy”; “Gush”; “Brand new”, com participação de Justin Timberlake; e a romântica “Know who you are”, na qual Alicia Keys dá as caras; só para citar algumas e não falar sobre o álbum inteiro. Se der para dizer que há algum álbum lançado em 2014 cuja presença é obrigatória na estante ou na playlist, “G I R L” é um deles. Sony/BMG R$ 24,90 48
DVD “O renascimento do parto”, dir.: Eduardo Chauvet De uns tempos para cá, a discussão sobre a adesão ao parto normal está mais intensa. Não por acaso, segundo dados do Ministério da Saúde, a média nacional de cesarianas é de 52,2%, enquanto o percentual recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é de 15%. O documentário retrata tal realidade ao redor do mundo e no Brasil, ao questionar o atual panorama obstétrico por meio de aspectos psicológicos, sociais, financeiros e antropológicos. Tretz – AMG R$ 49,90
Teatro “Rita Lee mora ao lado” Pouco importa se você for ou não a ovelha negra da família, se preferir a fase Rita Lee como integrante dos Mutantes ou em carreira solo, estar na dúvida entre amor e sexo, ou se curte esse tal de Roque Enrow: agora só falta você assistir ao musical. A trajetória de Rita Lee, interpretada por Mel Lisboa, é baseada na biografia “Rita Lee mora ao lado – Uma biografia alucinante da rainha do rock” e apresenta detalhes de nomes da música brasileira como Gilberto Gil, Tim Maia, Ney Matogrosso, Caetano Veloso, entre outros. Teatro das Artes. Avenida Rebouças, 3.970, Pinheiros, São Paulo (terceiro piso do Shopping Eldorado). Sextas, às 21h30; sábados, às 21h; domingos, às 19h. Ingressos: de R$ 60 a R$ 100. Informações: www.ingresso.com ou 4003-2330. Até 29 de junho.
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Fotos: divulgação e Rafael Almeida
LIVROS
50 depois anos
1º de abril de 1964. João Goulart, então presidente do Brasil, foi deposto após o golpe militar, iniciado no dia anterior, que colocou os generais no poder até 1985. O período marcou 21 anos de forte censura à liberdade de expressão; tortura de opositores da ditadura instaurada no País, intensificada após o AI-5 (Ato Inconstitucional nº 5), imposto em 1968 e que fechou o Congresso Nacional; e uma série de desmandos sobre direitos civis. Esse período da história brasileira foi retratado em obras diversas, cujos autores trazem aos leitores visões diferentes sobre o mesmo fato. Por Amauri Eugênio Jr. e Talita Ramos
“As duas guerras de Vlado Herzog” Editora Civilização Brasileira / Autor: Audalio Dantas (2012) A obra narra a saga da família Herzog em sua fuga da Iugoslávia para longe da guerra. Nisso, Vladmir Herzog, ainda criança, viveu sua primeira guerra e aprendeu dolorosas lições. Veio com a família para o Brasil em busca de paz, mas o que encontrou foi uma ditadura que, com tortura, lhe tirou a vida. A história do jornalista marcou a luta política no País.
“Ditadura: o que resta da transição” Boitempo Editorial / Autor: Milton Pinheiro (org., 2014) O livro, que consiste em coletânea, organizada pelo sociólogo e cientista político Milton Pinheiro, de ensaios sobre o golpe militar que foram escritos por intelectuais. O conteúdo abrange desde aspectos socioculturais, que servem como ponto de partida para explicar as motivações para a organização do golpe, passando pela luta dos oposicionistas à ditadura e por demais aspectos, como a luta sindical e a campanha pelo voto direto. Entre os ensaístas inclusos está Anita Leocádia Prestes, filha do político Luís Carlos Prestes, que fala sobre a trajetória de seu pai.
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LIVROS
“1968 – O ano que não terminou” Editora Objetiva / Autor: Zuenir Ventura (2013) O livro traz de volta um período crucial da história brasileira, em que Zuenir conta como transcorreu no Brasil o ano que, por todo o mundo, iria se tornar lendário por conta de manifestações estudantis contra o sistema; sob a ditadura militar estabelecida em 1964 e sua repressão. Publicado originalmente em 1988, o livro aborda a conjuntura e os aspectos políticos, sociais e culturais da data que foi marco na história.
“1968 – O que fizemos de nós” Editora Objetiva / Autor: Zuenir Ventura (2013) Dando continuidade à obra “1968 – O ano que não terminou”, ao analisar o comportamento dos jovens da primeira década do século XXI, Zuenir produziu “1968 - O que fizemos de nós”, lançado originalmente em 2008 o livro é dividido em duas partes, uma em que o autor analisa o legado deixado pela geração de 1968 e as mudanças na sociedade desde o lançamento de “O ano que não terminou”. Em sequência, são realizada longas entrevistas com personagens-chave de 68 - Caetano Veloso, César Benjamin, Fernando Gabeira, Fernando Henrique Cardoso, Franklin Martins e José Dirceu. Neste segundo volume, o autor apura de que forma os ideais libertários se consagraram, se adaptaram ou foram rechaçados pela nova geração. “Luta, substantivo feminino” Caros Amigos Editora / Coordenação e edição: Tatiana Merlino e Igor Ojeda (2010) Dizem que a mulher é o sexo frágil, mas não é bem assim que a história mostra. Tanto que, durante a ditadura, muitas mulheres foram torturadas e mortas por discordarem do governo militar. A obra traz diversas histórias de mulheres que foram alvo de violência ou até mesmo perderam suas vidas pela luta de seus ideais. Há também relatos de sobreviventes da repressão militar, que narram suas histórias com detalhes que são de assustar.
“1964 na visão do ministro do trabalho de João Goulart” Fundap - Imprensa Oficial / Autor: Almino Affonso (2014) A obra, escrita pelo ex-ministro do Trabalho de João Goulart, relata os bastidores da queda de Jango e os fatos que culminaram no golpe militar. O livro traz relatos detalhados de Affonso sobre os primeiros momentos de tensão, quanto à ofensiva dos militares dispostos a dar o golpe, aos eventos posteriores que culminaram na tomada de poder por parte do Exército.
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PET
Diabetes Saiba como identificar o diabetes em seu bicho de estimação
Fotos: divulgação
em animais
Por Talita Ramos
O diabetes é uma doença que assim como os humanos, todos os animais estão suscetíveis, acometendo da mesma forma cães e gatos. Ela se divide em diabetes insípidus e diabetes mellitus e seus sintomas mais comuns são: aumento na produção de urina e na ingestão de água, alimentação excessiva e perda de peso. “Com o quadro já avançado, os animais passam a apresentar fraqueza, vômito, falta de apetite, depressão e cegueira. O diagnóstico é realizado basicamente pelo aumento da taxa de glicose no sangue e possivelmente na urina também”, explica Thábata Lopes da Silva, médica veterinária da clínica Xodó e Bichos, em Guarulhos. 54
Normalmente, o diabetes atinge animais maduros, acima de 8 anos de idade, mas pode haver algumas exceções em animais mais novos. “A predisposição genética é a causa mais comum dessa doença. Além do caráter hereditário, podemos citar a obesidade, uso prolongado de determinados medicamentos, infecções, presença de outras doenças hormonais e distúrbios do pâncreas. O aumento na ocorrência do diabete está associado à obesidade e também ao mau uso das práticas nutricionais”, afirma o médico veterinário, pós-graduado em clínica médica de cães egatos pela UMESP, Rafael Claro. O médico ainda explica que a
doença ocorre com maior frequência em raças pequenas como Poodle, Beagles, Daschunds, Pinscher miniatura e Schnauzer miniatura. Já em gatos não existe raça predisposta. Na população canina, a ocorrência em fêmeas parece ser maior do que nos machos, entretanto qualquer cão ou gato pode desenvolver essa endocrinopatia. Se não tratada corretamente, o diabetes pode trazer ao animal diversos riscos como insuficiência renal, hepática e cardíaca, convulsões e morte. “Em alguns animais ela causa cegueira, por meio da existência de catarata, que surge pelo depósito de glicose no interior do olho”, completa Thábata.
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PET Tratamento e prevenção A principal forma de prevenção é a manutenção do peso ideal e o uso de alimentos balanceados de alta qualidade para o cão e o gato, evitando o fornecimento de petiscos e alimentos caseiros, assim como dietas ricas em gordura. “É muito importante que cães de raças predispostas tenham um controle rigoroso de seu peso, e façam exames de rotina com maior frequência. Em cadelas, a castração precoce é uma medida de prevenção importante que também deve ser considerada”, completa o veterinário Rafael Claro. Caso o animal já apresente a doença, primeiramente, devem ser fornecidas a ele pequenas refeições múltiplas em vez de uma grande refeição. O fornecimento de várias refeições menores ajuda a minimizar o efeito hiperglicêmico de cada refeição, ajudando a controlar as oscilações na glicose sanguínea. Rafael ainda explica que o horário de alimentação é importante, uma vez que pode ajudar a aumentar os efeitos da insulina e a minimizar a hiperglicemia após a alimentação. O controle de peso depende da redução da ingestão calórica, com a introdução de dietas especiais. Entretanto, a restrição calórica só deve acontecer em animais acima do peso. Animais abaixo do peso devem ser alimentados com dietas inicialmente energéticas e, à medida que ganharem peso, oferece-se alimentos com restrição de energia. As rações pobres em gordura e ricas em fibras e carboidratos também ajudam na redução da ingestão calórica sem a diminuição do volume alimentar.
Thábata Lopes Tel: 11 - 2087-3601 Rafael Claro Tel: 11 - 2421-7020
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problema que se arrasta desde a década de 80: a falta de ligação sobre trilhos com a região metropolitana. Já a ligação do Shopping Internacional com a Zona Leste de São Paulo, por meio do metrô, será um duro golpe nas críticas infundadas dos oposicionistas. E, nós guarulhenses, só temos que comemorar. Pois, com a conclusão de mais essa importante obra, Guarulhos passará a ser a primeira cidade, fora a capital, a desfrutar de uma linha de metrô, o que demonstra nosso prestígio perante a administração estadual.
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No dia 10, participei, ao lado do governador Geraldo Alckmin, da vistoria das obras do corredor metropolitano Guarulhos-Tucuruvi, na região da Vila Galvão. Essa é uma das principais obras de mobilidade urbana da cidade nos últimos anos. Alckmin deixou claro a importância de Guarulhos e os esforços para proporcionar cada vez mais melhorias para o município. Um trabalho que não se apoia em bandeira política e muito menos em ideologia partidária, mostrando que o PSDB governa para todos, sem distinção. Aproveitei para agradecer a iniciativa do governador que possibilitará a vinda do tão sonhado transporte sobre trilhos para Guarulhos. Primeiro com o trem e depois com o metrô, uma demanda antiga do guarulhense. A ligação do Aeroporto, em Cumbica, com a capital, por meio do trem, possibilitará corrigir um
FALE COM O GERALDO Telefone Gabinete: 2475-0213 Telefone Escritório: 2088-1202 geraldocelestino@camaraguarulhos. sp.gov.br Site - geraldocelestino.com.br Facebook - facebook.com/celestinogeraldo
Lamé quer restringir venda de cigarros Os vereadores de Guarulhos aprovaram, por unanimidade, em primeira votação, Projeto de Lei (PL) de autoria do vereador Lamé (PT do B), que acaba com a comercialização de cigarros e produtos similares em restaurantes, bares e padarias. Segundo o vereador, “é uma questão de saúde pública. Restringir a comercialização deste produto cancerígeno é prevenir a saúde das pessoas”. Pelo projeto aprovado, só as tabacarias podem comercializar produtos de fumo. Lamé comemorou dizendo que o PL nº 2485/13 “é mais que justo, afinal remédio se compra na farmácia e a partir de agora cigarro é na tabacaria”.. Na legislatura passada, os vereadores haviam rejeitado o projeto. Agora, após as explicações técnicas do vereador Lamé, a Câmara aprovou 58
sem restrição. Depois que for aprovado em segunda votação, seguirá para sanção do prefeito. “Por ser uma luta pela vida, espero que o prefeito sancione”, completou o parlamentar Frente Parlamentar do Idoso Em reunião da Frente Parlamentar do Idoso, presidida pelo vereador Lamé (PTdoB), foi discutida a organização de evento em comemoração antecipada do Dia do Idoso. Será preparado um café da manhã, no dia 25 de junho, com palestras e entretenimento no Plenário da Câmara de Guarulhos. De acordo com Lamé, o evento é uma maneira de a população lembrar-se dos idosos. Outro ponto abordado na reunião foi o Fórum Nacional Permanente do Idoso. Este ano, o evento,
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PUBLIEDITORIAL | VEREADORES
Estado prestigia Guarulhos com importantes obras de mobilidade urbana
que ainda não tem data certa, será realizado na cidade de São Paulo. FALE COM LAMÉ: Tel.: (11) 2304.8030 Site: www.vereadorlame.com.br E-mail: lame@camaraguarulhos.sp.gov.br
O vereador Guti (PV) apresentou em 2012 um projeto para dotar Guarulhos de um hospital público veterinário, mas em 2013 a Câmara o rejeitou. Ele lamenta, pois frisa que não seriam utilizadas verbas da Secretaria da Saúde, mas do Meio Ambiente, com apoio de empresas parceiras. Portanto, não conflitaria com o atendimento aos seres humanos.Seria nos moldes de dois hospitais veterinários que já funcionam em São Paulo. Ele argumenta que fez esse projeto atendendo à demanda, pois inúmeros protetores animais na cidade têm amor e essa vocação para cuidar dos animais, porém não possuem recursos e nem dispõem de parcerias que lhes permita fazer um trabalho sério e no volume necessário. “Como todo trabalho voluntário, eles praticamente estão apenas ‘enxugando o gelo’. Precisamos de políticas públicas para ajudá-los a maximizar os
bons tratos aos animais”, comenta o vereador. Outro projeto de Guti, que aguarda votação na Câmara, cria a Frente Parlamentar em Defesa dos Animais. “Acredito que isso seja um braço para encurtarmos os caminhos entre esses guerreiros ativistas e o poder público da cidade.Vou continuar batalhando até que um dia, mais cedo ou mais tarde, esse hospital deixe de ser só uma ideia. Não me considero um ativista, apenas sou apaixonado pela causa animal”, conclui. Para saber mais sobre o projeto: http://bit.ly/HospitalVeterinárioMunicipalGRU Se você concorda com a ideia do hospital veterinário público,
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Guti lamenta: projeto de hospital veterinário foi rejeitado
participe do abaixo-assinado criado por Guti no link: https://secure. avaaz.org/po/petition/Prefeito_de_ Guarulhos_Sebastiao_Almeida_ Viabilizar_o_tratamento_veterinario_gratuito_na_cidade/?naVAYeb FALE COM GUTI: (11) 2229-8102 www.guti.com.br | guti@guti.com.br
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BEM VIVER
Spa em casa
Fotos: banco de imagens
Por Michele Barbosa
Dicas para deixar seu lar ainda mais relaxante
Por Michele Barbosa
Com a correria do dia a dia é quase impossível ter um tempo para ficar só e relaxar. Mas, com algumas dicas simples e baratas é possível fazer da sua casa um spa O primeiro passo é escolher o lugar para relaxar. O banheiro é uma boa dica, já que os banhos podem ser bem relaxantes. Para isso, deixe o ambiente com clima de aconchego. Coloque uma música calma, de preferência aquelas com sons da natureza, fáceis de encontrar na internet; algumas velas aromáticas ou incensos, mas nunca use os dois juntos, pois essa mistura de aromas pode causar dor de cabeça. 60
Para tomar um banho tranquilizante na banheira é simples. “Pingar na água gotas de óleos com essências de lavanda e camomila relaxa bastante”, conta Deise Vinha, fisioterapeura dermato-funcional da Dolce Vitta Estética e Spa Urbano. Para quem não tem banheira, uma dica é fazer um rolinho com a toalha, umedecê-la, colocá-la nos olhos ou testa e relaxar. Outra sugestão é o banho de ervas secas, que são fáceis de encontrar até mesmo na feira. Para isso, basta ferver dois litros de água, colocar as ervas, tampar a panela e deixar a infusão por pelo menos cinco minutos, para que as propriedades diluam na água. Coe e despeje o líquido
na banheira. Quem não tiver banheira pode despejar a infusão do pescoço para baixo, no chuveiro mesmo. Para cada necessidade existe uma erva específica: Banho antiestresse e para combater ansiedade: alfazema, boldo, malva, arnica, capim-limão e calêndula. Banho antidepressivo: alfazema, cavalinha, samambaia, eucalipto, cravo e jasmin. Banho para autoestima: alfazema, alecrim, manjericão, folha de laranjeira, hortelã e calêndula.
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BEM VIVER Agora, que tal estender o relaxamento para o quarto? Uma automassagem simples pode aliviar os pontos de tensão. “Segure com as pontas dos dedos na região atrás das costas, próxima ao ombro, com movimentos em círculos. Os dedos fazem a compressão e o movimento do ombro massageia”, explica Deise. Faça a automassagem com luz natural se estiver de dia e se optar em fazer à noite utilize a luz de velas aromatizantes.
Produtos que relaxam Para deixar sua casa munida de instrumentos relaxantes, veja a lista de itens para seu spa ficar completo:
Pés relaxados
Massageador Gama Italy Spa para os pés com infravermelho 110V Bom para massagear os pés depois de um dia longo de trabalho e prepará-lo para uma boa noite de sono.
Agora é a vez deles que aguentam todo o peso do corpo, os pés. Coloque, em uma bacia de água morna, ervas secas ou óleos com essências e despeje bolinhas de gude que funcionam como massageadores. Massageador oriental Esse item parece estranho, mas ajuda a relaxar. É só colocá-lo na cabeça e puxar o cabo que fica no topo para cima e para baixo. Fácil de encontrar em comércio de rua ou lojas do segmento. 62
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PASSARELA
Looks com T-shirt
Por Talita Ramos
No mundo da moda, as tendências variam entre as estações, mas existem peças que nunca deixem de estar em alta, como é o caso das camisetas ou t-shirts. Por décadas, elas têm sido marca de um look básico tanto do guarda-roupa feminino como do masculino, podendo ser usadas em diversas ocasiões. Porém, há pouco tempo, as camisetas saíram da classificação ‘básicas’ e passaram a ter um toque de glamour.
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Fotos: divulgação
Glam Para uma ocasião mais formal, basta montar um look combinando a camiseta com blazer justo, saia de cintura alta, calça de alfaiataria ou jeans bacana, e, claro, sapatos de salto alto. “O uso de um maxicolar para enobrecer a t-shirt e o blazer ajustado deixa o look arrumadinho”, explica Helaine Leandro, consultora de moda da loja J.Mali, em Guarulhos.
Rocker Se você segue o estilo mais rocker, as t-shirts de bandas, além de confortáveis, dão um toque especial quando combinadas com camisa xadrez e jeans envelhecido. O look vai bem com salto alto ou bota estilo coturno.
Para a estação O sucesso da t-shirt continua para o Outono/ Inverno 2014. “Fico feliz em ver a cada ano e a cada estação que a moda está mais democrática, permitindo várias combinações. As t-shirts são peças coringa e atemporais. Nesta estação, elas vêm com estampas em preto e branco, e são superfáceis de combinar e bem versáteis, pois ficam bem com legging, jeans, sapatilha, ankle boot, blazer. O resultado é um look bem estiloso, sem parecer que você pensou muito para consegui-lo”, completa Helaine.
História Além de combinar com tudo, a camiseta é uma peça histórica que surgiu após a Revolução Industrial, servindo como parte do uniforme dos trabalhadores. Em 1960, ela passou a ser popular por meio dos movimentos jovens da contracultura nos Estados Unidos. No cinema, James Dean e Marlon Brando a introduziram ao mundo da moda. 65
presente perfeito Por Michele Barbosa
Linda e na moda
O Dia das Mães está chegando e com ele a pergunta que não quer calar: o que dar de presente? Por mais que sua mãe diga que não precisa se preocupar com isso, que você é o melhor presente dela, presenteá-la com um mimo vai, com certeza, alegrá-la ainda mais. Sem tirar muito dinheiro do bolso é possível comprar uma lembrança bacana para tornar este dia maravilhoso.
Bolsas variadas. Qualquer uma por R$ 69,90 cada Josy Medeiros
Sapatilhas bonitas e confortáveis. R$ 49,90 Josy Medeiros Tel.: 2382-9321
Caixa de bijuterias rendada com divisórias e espelho. R$ 120 O Ateliê de Presentes www.oateliedepresentes.com.br
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Fotos: divulgação, Márcio Monteiro e Rafael Almeida
EU QUERO
Em busca do
Para deixar a casa dela ainda mais bonita
Suporte 3 vasos R$ 82 Armazém dos Presentes
Janela espelho R$ 92,50 Armazém dos Presentes Vaso de vidro com strass R$ 74 Armazém dos Presentes Porta-chave R$ 42 Armazém dos Presentes Tel.: 2382-3638
Spa em casa, pois ela merece relaxar
Kit Egeo Dolce (Perfume + Hidratante de Banho + Des. Roll-on) R$ 130,98 O Boticário
Kit cuide-se bem R$ 49,99 O Boticário
Kit accordes Accordes (desodorante colônia 80ml, creme hidratante 110ml,colônia 10ml e um espelho de bolsa) R$ 127 O Boticário
Kit Make B. Barroco Tropical (Nécessaire + Pincel) R$ 68,98 O Boticário
Make-B SPFW (batom e quarteto de sombras) R$ 99 O Boticário Tel.: 2425-0186
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Banco de imagens
ESPELHO MEU
Esmalte para todas Por Michele Barbosa
O estilo francesinha, há um tempo, não é mais a opção da maioria das mulheres, principalmente com a vinda das esmalterias para a cidade, que oferecem uma gama de cores e serviços de manicure e pedicure diferenciados Em algumas esmalterias, enquanto as unhas estão sendo feitas, é possível degustar alguns drinques e sucos para relaxar. Este é o conceito de “nail bar” (unha e bar). Sem contar a descontração em conhecer outras mulheres e bater um longo papo durante o dia. Outras, oferecem o serviço direcionado totalmente aos cuidados das unhas. Seja como for, o que vale é sair pronta para arrasar.
Uma esmalteria que cuida bem de suas clientes precisa primar não apenas por novidades e opções de serviços, mas pela higiene também. “A cada atendimento nossos instrumentos são esterelizados e todos os materiais são descartáveis para segurança das clientes. Sem contar que as profissionais atendem com luvas de silicone, também descartáveis”, explica Melina Moreno, da Fast Nails.
Unhas poderosas Tem estilo para todos os gostos. Unhas artísticas, aquelas que são decoradas com desenhos e apliques, alongamentos com unhas acrílicas, acrigel, gel e porcelana. “Aqui as opções são muitas e toda semana tem novidade. Nós seguimos as tendências sempre.” Quem quer inovar e não sabe como, deve procurar pelos serviços da esmalteria, que garante qualidade e beleza nas unhas da mulherada. Fast Nails www.fastnails.com.br
As esmalterias já são febre em São Paulo e aos poucos tomam conta de Guarulhos. Uma dica aqui na cidade é a Fast Nails, que em maio completa um ano na cidade oferecendo diversos serviços: manicure e pedicure, simples ou com hidratação profunda, designer de sobrancelhas e depilação. 68
Fotos: divulgação
Onde encontrar?
Agora é LEI nº 7178/13
Material publicitário de divulgação do mandato da Vereadora em exercício Dona Maria - PT
anuncio revista guarulhos - setembro 2013.ai 30/09/2013 08:40:59
ACM / YMCA SÃO PAULO - UNIDADE GUARULHOS A M BI E NTE FAM ILIAR E M QU E VO C Ê FA Z N OVO S A MI G O S!
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MESA Newton Medeiros
Rafael Almeida
Kabu:
tradição em comida japonesa Por Michele Barbosa
Experiente quando o assunto é comida oriental, o restaurante Kabu procura sempre atualizar-se para trazer novidades aos seus clientes. A preocupação com o atendimento é seguida à risca. Por isso, a casa faz questão de mapear o gosto de seus frequentadores para aprimorar e agradar a todos. O ambiente é aconchegante e é uma boa pedida para se frequentar com a família e amigos. Com diversas opções de pratos, a casa trabalha com sistema de ro-
dízio, que é o mais procurado pelos clientes, tendo como diferencial a porção de lula empanada e carpaccio; e no sistema à la carte, o destaque é o teishoku, que é como se fosse o famoso prato feito. A ideia desse prato é servir um pouco de tudo. Outra iguaria oferecida pelo restaurante é a ostra, servida às segundas, terças e quartas. Bem fresquinhas, as iguarias fazem sucesso. As sobremesas não ficam para trás. O destaque vai para o mousse de chocolate belga. Não há quem
resista ao sabor marcante do doce. Quanto às bebidas, bem selecionadas e servidas em temperatura ideal, há refrigerantes, sucos, cervejas e o tradicional saquê de frutas.
Bom para comemorar Para quem quiser festejar ao estilo oriental, o restaurante faz reservas para aniversários, confraternizações de empresas e outros eventos.
Kabu Telefone: 4970-2812 Rua Tapajós, 232, Macedo. Horário de funcionamento: de segunda a sábado; Almoço: das 12h às 15h e jantar a partir das 18h30 até o último cliente.
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Super Steamrollers Super Pizza Pan Avenida Salgado Filho, 1.155, Jardim Maia Tel.: 2468-1428
Cappuccino Ice
A tradicional bebida, feita à base de café, leva sorvete e chantilly na composição e no toque final. Luma’Art Café com Arte Avenida Papa João XXIII, 95, Jardim Maia Tel.: 2440-5839
Grelhado de alcatra
O prato, que leva alcatra grelhada com Tempero Mix, é acompanhado de salada e batata suíça (ou que pode também ser feita com massa de mandioca) recheada com muçarela. Serve uma pessoa. Mix Potato Avenida Doutor Renato de Andrade Maia, 818, Jardim Maia Tel.: 2358-9026/9034
Tirashi
O prato, à base de arroz, pode ser acompanhado por até três sabores (salmão completo, simples ou gourmet; atum completo, simples ou gourmet; camarão simples, com cream cheese ou tailandês; kani; shimeji e marinado).
Mauro Holanda
Yoi! Rolls & Temaki / Wok To Go Avenida Tiradentes, 1.589, Macedo (esquina com a rua Brás Cubas) Tel.: 2229-8992
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Fotos: divulgação
A pizza leva muçarela, rosbife, cream cheese e cebola gratinada com molho shoyu.
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Guarulhense recebe prêmio da Federação Paulista de Hipismo
Arquivo pessoal
O cavaleiro guarulhense Gabriel Fragnan Villela, 15, recebeu da Federação Paulista de Hipismo o Troféu Eficiência 2013, relativo à categoria Mirim, em solenidade realizada em 28 de março. O adolescente, que compete pelo Centro Hípico Nashville, participa em 2014 de competições na categoria Pré-Junior.
Megatriagem Turma do Bem
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Aconteceu, em 25 de março, a megatriagem apoiada pela Oral-B, que foi realizada em 270 municípios do Brasil, inclusive Guarulhos; dez países da América Latina e em Portugal. A ação ocorreu na EE Dom Paulo Rolim Loureiro, na Ponte Grande; e na EE Anna Maria Hoeppner Gomes, no Soberana. Foram feitas triagens com 300 jovens, dentre os quais 141 foram selecionados para receber tratamento gratuito até os 18 anos.
Lançamento da coleção Inverno da Cholet
Fotos: Márcio Monteiro
Aconteceu, no dia 10, o lançamento da coleção de Inverno da marca Cholet. O evento, realizado na loja J.Mali, contou com presenças de cerca de sessenta pessoas, com destaque para a blogueira e fashionista Lalá Noleto. A J.Mali está localizada na avenida Doutor Renato de Andrade Maia, 170, Jardim Maia. Informações: 4964-0886.
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8 anos de Estudio Aliento
Márcio Monteiro
O Estudio Aliento, escola de dança flamenca e de espanhol, completou 8 anos de funcionamento. Para comemorar, em 29 de março, aconteceu um coquetel. O evento contou com cerca de setenta pessoas, que apreciaram a fusão de dança flamenca e árabe.
Valdir Carleto
“Música em sua vida” na APM
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Associação Paulista de Medicina - Regional Guarulhos promoveu dia 13/4, uma apresentação da Camerata Guarucordas, composta por jovens músicos, sob a regência do maestro Celso Franchini. A iniciativa foi de seu vice-presidente e diretor social, Cláudio Galvão Bueno, com apoio da presidente, Elizabeth Gattermayer. A ideia é utilizar a sede da entidade, no Centro, como novo espaço para a cultura na cidade. O próximo evento será no dia 18 de maio; sempre aos domingos, às 11 horas, com entrada gratuita.
Dia da Saúde Aconteceu, em 5 de abril, o “Dia da Saúde Eniac”, um ciclo de palestras e atividades recreativas voltadas a pais e alunos do Colégio Eniac. As atividades tiveram palestras sobre “HPV – A importância de prevenir”, da ginecologista Adriana Bittencourt Campaner; e “A odontologia moderna e a qualidade de vida”, da fonoaudióloga Sandra Dionizio e pela dentista Cristina Toshie Norimatsu. 76
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ACELERA
Fotos: divulgação
De salto White Up, versão topo de linha do Volkswagen Up, é bem equipada – mas exagera no preço
alto
Por Raphael Panaro / Auto Press
O Up chegou com credenciais impressionantes ao mercado brasileiro. O carrinho foi anunciado como principal lançamento da Volkswagen neste século, atingiu cinco estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP, obteve o menor custo de reparabilidade no ranking oficial do Cesvi – Centro de Experimentação Viária – e ainda tirou nota “A” em relação ao consumo no Programa de Etiquetagem do InMetro. Mas a missão era complicada: substituir o aposentado Gol G4 e fazer com que a marca alemã ultrapassasse a Fiat na liderança de mercado. Apesar do frescor de novidade e da massiva publici78
dade na tevê, o Up terminou março – primeiro mês cheio de vendas – em um longínquo 16º lugar no ranking do carros mais vendidos em território nacional. O modelo emplacou 3.517 unidades. Um início não muito animador, principalmente porque o marketing da marca projetava informalmente, em meio à euforia do lançamento, 120 mil vendas para o primeiro ano. As vendas do Up ficaram na metade da média de cerca de 7 mil veículos que o extinto Gol G4 obteve nos últimos meses de comercialização – e bem atrás das 12.856 unidades do Fiat Palio, que ultrapassou o Volkswagen Gol – 12.529 emplacamentos – e se tornou líder entre os carros de passeio no mês de março. E ainda mais longe das 13.019 unidades que tornaram a picape Fiat Strada o automóvel mais vendido do país no mesmo período. Hatches compactos recentemente lançados, como Hyundai HB20 e Chevrolet Onix, obtiveram vendas iniciais bem mais consistentes que as do Up. Um fator que pode ter contribuído para essa timidez nas vendas iniciais é o preço das versões que vão além do “basicão” – caso da “top” White Up avaliada. Vendido ainda apenas com quatro portas, o Up começa em R$ 28.900 do despojadíssimo Take Up e vai até R$ 39.390 na versões topo de linha cromáticas White Up, Red Up e Black Up. E é nessas configurações que o modelo traz o que de melhor tem a oferecer. Vêm com rodas de liga-leve de 15 polegadas, chave canivete, retrovisores elétricos, bancos parcialmente em couro sintético, volante revestido em couro, ar-condicionado, sensor de estacionamento e rádio CD/MP3/Bluetooth/Aux. A etiqueta pode subir até os R$ 41.360 com o sistema “Maps & More”. O dispositivo opcional é uma tela de GPS sensível ao toque acoplada no painel , mas totalmente integrada ao modelo. Ela também funciona como extensão do rádio e do computador de bordo do veículo, além de fornecer conexão Bluetooth. A produção nacional do Up estava no cronograma da Volkswagen e faz parte do aporte da marca alemã na unidade de Taubaté, São Paulo, de R$ 9,2 bilhões que serão investidos até 2016. O subcompacto, lançado na Europa em 2012, recebeu uma “abrasileirada” e sofreu pequenas alterações na sua concepção. Para encarar os desníveis das estradas tupiniquins, as suspensões dianteira e traseira tiveram uma calibração especial e foram elevadas em 20 mm em relação ao Up europeu – associado ao conjunto de roda e pneu de maior diâmetro. Houve também uma alteração na dimensão. O comprimento cresceu 6,5 centímetros – para um total de 3,60 metros – e a altura é de 1,50 m – contra 1, 48 m do modelo do Velho Continente. Parte dessas mudanças refletiram na ampliação da área de porta-malas, que passou de 211 para 285 litros. Outra diferença foi
a substituição da tampa do porta-malas de vidro por uma convencional em aço. No Up “made in Brazil”, as janelas traseiras se abrem normalmente em vez de bascularem – solução comum em subcompactos europeus. Já o tanque de combustível por aqui tem 50 litros – 15 a mais que o europeu. Útil para não comprometer demais a autonomia de quem roda com etanol. Uma das atrações do Up está sob o capô. Mas o motor três cilindros 1.0 litro – que estreou no Brasil no Fox Bluemotion – equipa toda linha o Up por aqui. Esse propulsor foi lançado em 2012 junto com o subcompacto Up na Europa e pertence à família EA211, a mesma do 1.4 TSI turbinado que chega nas versões Comfortline e Highline do Golf importado. São três cilindros, com quatro válvulas em cada, que rendem 76/82 cv a 6.250 rotações e 9,7/10,4 kgfm de torque a 3 mil rpm, quando abastecido com gasolina e etanol, respectivamente. No Up, o tricilíndrico é suficiente para levar o carro de zero a 100 km/h em 12,4 segundos e à velocidade máxima de 165 km/h – sempre com etanol. A única transmissão disponível, por enquanto, é a manual de cinco marchas. Mas, na tabela de consumo do InMetro, já há um teste do Up com câmbio automatizado – o que pode sugerir que uma versão I-Motion será lançada em breve. E, provavelmente, baseada nas configurações “top”. 79
ACELERA
Ficha técnica Motor: Etanol e gasolina, dianteiro, transversal, 999 cm³, três cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, comando simples no cabeçote e comando variável de válvulas na admissão. Injeção multiponto sequencial e acelerador eletrônico. Transmissão: Câmbio manual com cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Potência máxima: 82 e 75 cv a 6.250 rpm com etanol e gasolina. Torque máximo: 10,4 e 9,7 kgfm a 3 mil rpm com etanol e gasolina. Aceleração de 0 a 100 km/h: 12,4 e 12,6 segundos com etanol e gasolina. Velocidade máxima: 165 e 163 km/h com etanol e gasolina. Diâmetro e curso: 74,5 mm X 76,4 mm. Taxa de compressão: 11,5:1. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com braços triangulares transversais, molas helicoidais, amortecedores telescópicos hidráulicos e barra estabilizadora. Traseira por eixo de torção, com braços longitudinais, molas helicoidais e amortecedores telescópicos hidráulicos. Não oferece controle eletrônico de estabilidade. Pneus: 185/60 R15. Carroceria: Hatch compacto em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. 3,60 metros de comprimento, 1,64 m de largura, 1,50 m de altura e 2,42 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais de série. Peso: 910 kg em ordem de marcha. Capacidade do porta-malas: 285 litros. Tanque de combustível: 50 litros. Produção: Taubaté/SP. Lançamento mundial: 2011. Lançamento no Brasil: 2014. Itens de série: airbags frontais, freios ABS, fixação Isofix para cadeirinhas infantis, lavador, limpador e desembaçador traseiro, ar-condicionado, direção assistida, sensor de estacionamento traseiro, faróis e lanterna de neblina, vidros, travas e retrovisores elétricos, alarme, bancos parcialmente revestidos em couro sintético, rodas de liga-leve de 15 polegadas, chave canivete, divisória móvel no porta-malas, volante revestido em couro, rádio CD/MP3/Bluetooth/Aux. Preço: R$ 39.390. Opcionais: bancos revestidos totalmente em couro sintético e sistema “Maps & More” com navegação GPS. Preço completo: R$ 41.360. 80
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Fundador da Artsy - uma galeria de imagens que recomenda artistas para usuários. A Artsy, empresa de Cleveland, disponibiliza 85 mil itens de arte oriundos de 400 fundações e museus, além de 1.400 galerias. Por mais que a ideia inicial do empresário tivesse sido apenas criar um banco de dados, ele rapidamente percebeu que a página poderia render cifras com comissão (60% do conteúdo do site está à venda).
com menos de 30 anos Fonte: Forbes
2. Ahmed Abdelrahman, 29 anos
Designer fashion na Thamanyah - Abdelrahman desenha roupas unissex e assina Thamanyah, que significa “oito” em árabe, inspirado em seus oito filhos e na estrela de oito pontas, que simboliza a porta de entrada para o paraíso na arte e arquitetura islâmica.
3. Jensen Adoni, 24 anos
Designer de calçados na Modern Vice - Jensen, Adoni e seu irmão, Jordan, fazem sapatos em Manhattan para varejistas nacionais e internacionais. O negócio segue a tradição do pai da dupla, que também era sapateiro.
5. Michelle Campbell, 28 anos
Designer de joias Lançada em 2011, a coleção de Michelle é vendida ao redor do mundo e tem sido destaque na “Vogue”, “Bazaar”, “Elle” e “The New York Times”. Seus produtos abrangem estilos naturais e artificiais, com referências à arquitetura de uma grande cidade. 82
4. Rosie Assoulin 28 anos
Designer fashion - Rosie usa ricos tecidos italianos para produzir híbridos do estilo europeu com o clássico americano. Ela acentua uma roupa preta com uma volumosa faixa dourada e gosta de misturar o básico, como casacos justos e calças de cordão, com vestidos assimétricos.
7. Asher Dunn, 6. Ian Collings, 28 anos
Designer industrial da Fort Standard - Ao lado de Gregory Buntain, 30, Collings fundou a empresa de design que produz tudo o que diz respeito a iluminação e móveis, como mesas, cadeiras, estantes, cabides e candelabros.
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Designer de móveis na Studio Dunn - Quando tinha 18 meses de vida, Dunn usou sua chave de fenda da Vila Sésamo para desmontar o sistema de ventilação de sua casa. Desde então, ficou fascinado por unir as coisas. Sua empresa, Studio Dunn, produz móveis, luminárias e vasos inspirados no modernismo do século XX.
Fotos: divulgação
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Destaques
1. Carter Cleveland