Ano XI nº 91 /Agosto / 2014 Diretor Responsável: Valdir Carleto
Casa dollarphotoclub.com
econômica Reduzir o uso de água e luz e investir em novidades sustentáveis promovem grande economia com o passar do tempo
GENTE Rodrigo Barros e Eduardo Jallas BEM VIVER Saiba mais sobre alimentos detergentes ESPELHO MEU Batom mate pode ressecar os lábios?
Márcio Monteiro
8 entrevista
40 pet
46 currículo
Petiscos para animais de estimação e o que eles podem ou não comer?
Priorizar a satisfação profissional ou o salário?
Márcio Monteiro
Banco de imagens
Banco de imagens
Rodrigo Barros, comunicador e empreendedor
Banco de imagens
O que fazer para deixar a casa sustentável? Dicas para economia de água, luz, recursos verdes, tendências e dicas de decoração barata
50 bem viver
O que são alimentos detergentes? Como agem no organismo?
36 perfil
Eduardo Jallas, odontopediatra
44 livros
52 espelho meu Batons mate ressecam ou não a pele? E quando usá-los?
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56 menu
Onde comer bem na cidade
Márcio Monteiro
Banco de imagens
Obras eternizadas por Ariano Suassuna
60 por aqui
O que acontece em Guarulhos
58 62 acelera mesa Nova linha do Ford Ka O requinte da Forneria 66 lista 5
Capannone
As sobremesas mais caras do mundo
Projeto do arquiteto Andres Remy (andresremy.com)
índice
12 capa
expediente Diretor Responsável: Valdir Carleto (MTb 16.674) valdir@revistaguarulhos.com.br
editorial Por Fábio Carleto
Obrigado, Eduardo Campos! Minha esposa me deu a notícia do jeito mais delicado que pôde: “Você está sentado? Se não está, sente-se, pois tenho algo muito triste para te contar. É algo do País... Fá, infelizmente o Eduardo Campos morreu. O jatinho dele caiu.” Ela sabia o quanto eu gostava do cara. Foi surreal, mas foi melhor receber a notícia com uma dose de carinho do que ouvir no rádio ou ler num portal. Outros que sabiam de minha admiração e apreço por Eduardo também me ligaram. Vivi em Pernambuco por alguns meses, entre idas e vindas, quando editávamos um jornal em Recife. Somando tudo, passei uns quatro ou cinco meses por lá, mais do que o suficiente para me apaixonar pelo lugar e sua gente, tão mais humana e calorosa. E nesse tempo pude testemunhar a gratidão dos pernambucanos a Campos, que ajudou a minimizar uma dívida histórica que o Brasil tinha com o Nordeste, especialmente com o leão do Norte, por tantas décadas de esquecimento por parte do governo federal. Quando Eduardo era governador, Lula era presidente e seu aliado, o que ajudou muito. A aprovação de Campos é impressionante, chegando a quase 90%. Seus poucos críticos são petistas, talvez por não perdoarem sua audácia de, em certa altura, já não mais considerar o projeto do PT o ideal e decidir alçar voos próprios, o que acabou rendendo uma derrota histórica na última eleição para prefeito do Recife, quando elegeu em primeiro turno um quase desconhecido, apesar de todo o esforço de Lula. Detalhe: o PT governava a cidade e seu candidato, o ex-ministro Humberto Costa, amargou o terceiro lugar. No funeral, Lula e Dilma foram vaiados, e não foi a elite branca paulistana. Imagino a tristeza de Lula, que genuinamente gostava de Eduardo, mas também por, em sua própria terra, ver alguém ser mais querido e incensado do que ele. Não era para menos: Eduardo Campos foi exemplo de pai, marido, amigo, político, a ponto de até mesmo seus adversários reconhecerem nele todas estas qualidades. Lamento muito por uma perda tão prematura de uma figura tão promissora. Alguém lembrou Renato Russo, que cantou “essa saudade que eu sinto de tudo o que eu ainda não vi”. Eu me sinto assim: triste, como que com um pedaço da minha esperança roubada. Talvez a morte de Campos faça com que ele viva como nunca, pelo legado que deixou, pelo plano de governo sem precedentes que ajudou a construir, convocando a academia brasileira e aliando pragmatismo com idealismo. Talvez seu desaparecimento mude completamente o tabuleiro eleitoral e Marina seja nossa nova presidente, com a dura missão de executar o plano que ele encabeçava. Mas nada vale a vida de um cara como ele. Não há palavras que exprimam o quanto essa notícia me entristeceu, como a milhões de brasileiros. Mesmo sendo eleitor de Marina (sim, eu confio nela!) eu preferiria votar nele e “perder” a eleição, mas que ele estivesse vivo para escrever o futuro brilhante que certamente escreveria. Seja como for, 49 anos foram suficientes para sua notável biografia. Vai com Deus e obrigado por tudo, Eduardo. 6
Diretor Executivo: Fábio Carleto fabio@revistaweekend.com.br
Editora Executiva: Vivian Barbosa (MTb 56.794) redacao@carletoeditorial.com.br
Assistente de Edição Amauri Eugênio Jr.
Redação: Elís Lucas, Michele Barbosa e Talita Ramos
Revisão: Simone Carleto
Fotografia: Márcio Monteiro e Rafael Almeida
Direção de arte: Cintia Brumatti
Design Gráfico: Aline Fonseca, Katia Alves e Williane Rebouças
Comercial: Ana Guedes, Eliane Sant’Anna, Laila Inhudes, Maria José Gonzaga, Patrícia Matos, Thais Cristine e Thaís Tucci comercial@revistaweekend.com.br
Administrativo: Viviane Sanson e Saiummy Takei
Distribuição Luiz Aparecido Monteiro
Impressão e acabamento: Duograf Gráfica e Editora Ltda. Tel: (11) 3933-9100 Tiragem: 8 mil exemplares A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Ltda. opiniao@revistaguarulhos.com.br www.revistaguarulhos.com.br
33 anos de Jornalismo com Responsabilidade Social Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima, Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09 Tel.: (11) 2461-9310
ENTREVISTA
Empreeendedorismo
à flor da pele Por Valdir Carleto e Amauri Eugênio Jr.
O guarulhense Rodrigo Barros, 33, é comunicador e empreendedor, diretor da Unifox e da HandsOn. TV, site de vídeos sobre empreendedorismo. Fixou residência no Vale do Silício, na Califórnia (EUA), para entender a dinâmica de startups – empresas jovens e voltadas à inovação.
Fotos: Márcio Monteiro
Revista Guarulhos: A que atribui a característica de multiempreendedor? Rodrigo Barros: Não foi algo planejei. Comecei a empreender como apresentador de televisão. A única experiência que havia tido antes foi na Barros Imóveis. Quando comecei como apresentador, já era com foco na frase: “Diga-me com quem andas que te direi para onde vai”. Depois criei a revista Segredo do Sucesso, no
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mesmo nicho. Depois, criei o Fórum Empresarial Regional e continuava no mesmo nicho. A coisa começou a mudar quando entrei na Unifox (antiga Espa). Quando vendi a empresa de eventos, em 2010, associei-me a uma empresa de educação e também comprei uma participação da Rob Mídia. Em 2011, fui para a TV Gazeta. Em 2012, mudei para a Rede TV! e abri outra companhia de vídeo [a Manjar Filmes]. Continuava em co-
municação. Em 2013, entendi que a mídia vinha se tornando tecnologia, ou a tecnologia se tornando mídia. Quando percebi essa mudança, fui ao Vale do Silício, pois aquela turma sabia o que estava fazendo e eu quis saber o que estavam fazendo. Quando cheguei, a minha proposta foi estudar, que era um curso de design thinking em Stanford e fazer um documentário sobre o Vale do Silício e o mundo de startups. A coisa começou
a mudar para entrar na terceira área, que seria tecnologia, na qual viria a entrar no começo deste ano, quando percebi que eu queria criar uma web TV. Criei e percebi que só a web TV lá não seria o suficiente para o tamanho de mercado que eu queria aproveitar. Foi quando decidi que se tornaria uma empresa de tecnologia – plataforma em vídeo com foco em empreendedorismo, e fazendo a curadoria de conteúdo, diferente do YouTube, que não faz curadoria de conteúdo. Fazemos as duas coisas: a gente tem uma vertical e a curadoria. De lá para cá, eu vinha sendo um conselheiro informal da Salad Creations, que é uma rede de restaurantes fast food na área de alimentação saudável, até que, em fevereiro, fui convidado a me associar a essa companhia e aceitei o convite. Que tipo de consultoria fazia para eles? Era um conselheiro estratégico. O meu foco, de 2013 para cá, foi cada vez mais me especializar em inovação, desenvolvimento e lançamento de produto. O mundo nasce com um produto – manufatura – e o capital começa a existir lá atrás, com o produto. Nos últimos 40 anos, a gente viveu em economia pautada de empresa para empresa. Com a internet, isso começa a mudar e voltar o poder de compra direto para o consumidor. Você tem de identi-
ficar qual é a demanda para aquele produto que está construindo e atendê-la. Quando eu percebi essa demanda, eu quis me especializar em produto e inovação. Sabia que isso ia servir para as minhas empresas e as empresas das quais eu já fazia parte e para o meu futuro. A Salad [Creations] aconteceu na minha vida. Fiz um curso no IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) em 2013 e me tornei conselheiro profissional. Por meio desse curso, fui para a Salad [Creations], mas de modo informal. Nas reuniões periódicas, meus sócios me chamaram para fazer parte do time. Em junho, eu me associei. A HandsOn.TV nasceu há nove meses e hoje a gente está em 54 países. Nós produzimos os 50 primeiros vídeos enquanto web TV. Hoje passam de 800 vídeos na plataforma, todos de terceiros. Temos vídeos
da Austrália, da África, dos EUA, Índia. O que me move é a transformação. Agora em agosto assumi o meu primeiro conselho profissionalmente, que é o da Flexform. É um reconhecimento do que busquei e no que acredito. Hoje, as pequenas empresas terão cada vez mais espaço, pois será especializada em alguma coisa, diferentemente da grande, que ataca alguns problemas. E será melhor do que a grande naquele problema. Essa é a revolução que precisa existir no Brasil. O brasileiro precisa deixar de ser um cara de negócios para ser um cara de produto. Deixar de ser generalista para ser especialista? Exatamente. Há duas coisas em que o Brasil precisa acontecer. Uma é a qualificação de gestão. O Brasil é mal organizado e não se qualifica. A outra é a especialização, o foco em produto. Além da questão de generalista para especialista, a ideia é focar no produto, entender a audiência que se quer atender. Essa é a grande mudança. Recebi um vídeo de um amigo do Vale do Silício, no qual ele me chama de “um dos grandes evangelizadores do empreendedorismo”. Fico feliz com o reconhecimento, mas é porque acredito que a cultura empreendedora gera transformação. É isso o que espero nos negócios dos quais faço parte hoje e sou associado.
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ENTREVISTA
O futuro do empreendedorismo está nas startups? O futuro está na inovação e no produto. As características do empreendedor irão mudar e acredito nisso. Na minha história, eu me transformei no empreendedor que sou hoje, mas comecei como empreendedor tradicional, que vai empreender metendo as caras, que toma risco, é chamado de maluco e vai que vai. Comecei a aprender, mas a cultura do empreendedor brasileiro não é por oportunidade, mas por necessidade. Há estatística de quantas startups não sobrevivem a um ano? Existe. Essa pergunta me faz trazer reflexão sobre um tema que é uma das “disrupturas” que o Brasil precisa viver. Fracassar, dar errado é importante, significa aprender e experiência. No Vale do Silício, 97%
dão errado no primeiro ano. Não é que o cara deu errado: ele aprendeu para fazer o próximo. Existem pessoas de venture capital, de fundos de investimento em startups, que só investem se o fundador da empresa já fracassou. O investidor sabe que, de dez empresas, uma precisa dar certo, duas ou três podem dar um pouco certo e as demais podem dar errado. Em que o brasileiro precisa mudar? O empreendedor precisa ser profundo nas informações do negócio que está criando. E ter a academia por trás das coisas. Quando se vê Steve Jobs largando Stanford e indo empreender na Apple, ou Mark Zuckerberg largando Harvard para empreender no Facebook, a gente se esquece de que eles são dois gênios que mudaram o mundo com suas fórmulas. Porém, além deles existem milhares de caras que também estão mudando o mundo, que estavam em Harvard e Stanford e finalizaram as suas faculdades. O ponto não é se finalizaram ou não, mas Mark Zuckerberg criou o Facebook dentro de Harvard. O Google nasceu em Stanford. O código (algoritmo) estava pronto por Stanford, tanto que Stanford tem participação na empresa, pois deu o algoritmo para os meninos. Lá, as empresas nascem nas academias. Aqui, a ideia é conseguir um bom trabalho. A transformação do empreendedor brasileiro está na universidade e na escola. Ter sido jogador de futebol ajudou no quesito liderança? Nunca fui um craque como
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jogador. Eu tinha um bom passe, batia bem na bola, mas desenvolvi minhas características de liderança jogando futebol. Em boa parte dos times em que joguei, eu era capitão do clube. Não era porque eu era o melhor jogador, mas porque eu era líder dentro de campo, dava carrinho junto com eles. Como gestão e comunicação estão diretamente ligadas? Infelizmente, a comunicação dos marqueteiros é a de que não importa se o produto é tudo que é contado, mas se comunica que é porque terá comprador. Isso tem má gestão e planejamento errado. Pode até dar certo, mas se não tiver conteúdo, vão descobrir a verdade. Como o mundo está virando o mundo do consumidor, aí entra a gestão. Não vai mais adiantar só comunicar se não tem um bom produto. O que faz a HandsOn.TV? A HandsOn.TV é a principal plataforma de empreendedorismo em vídeo do mundo. Não tem concorrência. Pela HandsOn.TV, apresentarei uma competição de startups chamada LeWeb Startup Tour (leweb. co/startup-tour). Em 6 de setembro estarei em Berlim, 30 de setembro em Estocolmo, em 8 de outubro em Paris, 6 de novembro em Barcelona e em dezembro em Paris para apresentar a final. A competição é na Europa, a sede é em San Francisco e o apresentador é brasileiro. A HandsOn.TV terá dois anos de exclusividade desse conteúdo. Para mim, é um sonho realizado e continuo sabendo que muita gente aqui me acha louco e fico feliz por isso. Onde vejo oportunidades, muita gente acha que é loucura. A diferença é que gosto de desafiar o previsto. Quem muda o mundo são pessoas que acreditam poder mudá-lo.
CAPA
Banco de imagens
Casa sustentável, Por Amauri Eugênio Jr.
Quando se fala em preservação do meio ambiente e de recursos naturais, o que vem à mente? Preservação de reservas ambientais? Despoluição de rios? Evitar banhos para lá de demorados, deixar a torneira ligada sem haver motivo para tal e não usar mangueiras para lavar o quintal? Coletar produtos recicláveis e separá-los do lixo comum? Sim, tudo isso entra na história. Mas é possível também deixar a casa mais ecologicamente correta. Se antes a economia de água e energia elétrica já era de importância ímpar, agora é fundamental, ainda mais ao levar-se em conta o estado atual do fornecimento de água no estado de São Paulo. Isso não é papo de ativista ecológico, que por si só já é importante, mas um alerta: algo precisa ser feito. Inclusive pelos ci12
ambiente econômico
dadãos, ou seja, cada um de nós. Atitudes simples, como substituir a válvula de descarga comum por uma com dois botões para quantidades diferentes de água, trocar a torneira convencional por outra com sensor de mão ou a lâmpada por modelos ainda mais econômicos fazem toda a diferença para o bolso e para a economia de água e energia elétrica. Além disso, o simples fato de dar mais importância à posição da janela para a entrada de luz natural e pintar paredes com tons claros deixam o ambiente, se bobear, tão iluminado como se lâmpadas estivessem acionadas. Falando em luz natural, por que não instalar um teto solar? O investimento para instalá-lo pode até assustar de imediato, mas os benefícios valem cada centavo.
Além disso, outras possibilidades podem deixar a casa mais verde – literalmente, inclusive. Plantas podem ser colocadas em paredes externas e telhados, o que dá ares elegantes e naturais ao local, além de tornarem a temperatura local mais amena. Pisos drenantes ajudam a captar a água da chuva e a reservá-la para uso posterior, além de darem um toque de sofisticação ao ambiente. Para quem não abre mão de decorar a casa, mas não quer gastar muito, não faltam opções acessíveis e que fazem a diferença no ambiente. O conteúdo das próximas páginas ajudará a ter uma ideia do que fazer em sua casa e a dar uma luz – natural – para colocar alguns planos ecologicamente corretos em prática. Boa leitura. O meio ambiente agradece.
CAPA
Bela
Por Amauri Eugênio Jr.
economia
Há quem possa pensar que adaptar a casa para economizar água e energia elétrica seja um desafio dos mais difíceis, senão impossível. Seja pelo valor a ser investido na construção ou na reforma do lar, ou pelo receio de descaracterizá-lo, dar ares ecologicamente corretos à residência ou apartamento é um plano que tende a ser adiado em muitos casos, quando não é deixado de lado mesmo. No entanto, algumas intervenções não são muito complicadas de ser feitas e, após o término, o resultado pode ser muito melhor do que a aparência antiga. Em casos de mudanças um pouco mais caras, vai que o retorno financeiro venha à tona muito antes do que se imagina? Além disso, o momento drástico pelo qual São Paulo passa em relação aos mananciais de água é um alerta para a tomada de atitudes mais conscientes, a começar pelo lar, doce lar. Veja algumas possibilidades para deixar a sua casa mais bela e ecologicamente correta. 14
Pela janela
Lar, doce (e clara) cor
Para otimizar a iluminação natural e deixar o Sol bater nas janelas do quarto, sala de estar e demais cômodos, deve-se levar em conta a relação entre a altura do piso e a parte superior da abertura. Ou seja, o tipo de janela deve ser proporcional à estrutura e tamanho do ambiente para não haver falta ou excesso de iluminação. A posição da janela e dos vidros também deve ser levada em conta para não deixar o lugar mais aquecido do que o normal por causa da entrada da luz solar. Outras saídas são a iluminação zenital, por meio de domos ou claraboia, usada com mais frequência em espaços grandes, que visa a melhorar a distribuição luminosa em relação à iluminação lateral; e o bloco de vidro, que permite a entrada da luz natural no espaço de modo difuso, o que dá privacidade ao local.
Vamos partir do seguinte princípio: tons escuros retêm calor, enquanto o inverso acontece com cores mais claras, o que deixa o ambiente mais ameno e também surte efeitos na iluminação. “A escolha de tons claros ajuda a refletir a luz natural incidente. Portanto, se você deseja otimizar a iluminação de um espaço, o teto e as paredes devem ter tons mais claros”, explica Virgínia Costa Marcelo, professora do curso de arquitetura e urbanismo da Universidade Anhembi Morumbi.
Participação na luz O teto contribui com aproximadamente 70% da reflexão da luz, as paredes com 50% e o piso auxilia em 10%.
Fotos: banco de imagens
Parede abaixo? De modo geral, derrubar paredes de um ambiente ajuda na iluminação natural desde que integre um local iluminado a outro sem iluminação adequada, pois tratam-se de barreiras a menos à passagem da luz natural. “Quebrar uma parede e unir dois ambientes faz com que a iluminação também se integre, o que é um ponto positivo para o novo ambiente”, destaca a arquiteta Marcy Ricciardi. Vale ressaltar que, em casos de apartamentos, é importante verificar se a parede em questão não compromete a estrutura do prédio e se a política do condomínio permite a realização de intervenções desse tipo. 15
CAPA Filtrando e armazenando água Sabe aquela parte descoberta do quintal de casa? Já pensou em colocar piso drenante no local? Fazer isso pode ser uma boa alternativa por alguns motivos, como por exemplo, evitar o surgimento de poças d’água, drenar água para o solo e amenizar altas temperaturas. A aplicação pode ser por meio da mescla desse piso com os comuns e, no caso do bloco intertravado, o tipo de piso drentante mais usado, pode-se encontrá-lo nas versões de concreto ou plástico reciclado. Além disso, alguns pisos drenantes podem ser usados para captação de água da chuva e levá-la para um reservatório subterrâneo para ser usada em descargas ou para lavar o quintal. “O armazenamento da água da chuva pode ser feito por cisternas tradicionais que normalmente são enterradas, mas existem sistemas alternativos, como minicisternas ou tanques, que são recipientes cilíndricos que recebem a água captada da cobertura ou pisos e podem ser instalados na área externa”, ressalta a professora do curso de arquitetura e urbanismo da Universidade Anhembi Morumbi.
Diante da torneira
Curando o consumo
Não é segredo que muita água é gasta no acionamento da descarga. Para reduzir a quantidade, uma saída interessante é a instalação de válvulas com acionamento duplo. Além disso, a instalação de vasos sanitários com caixas acopladas é prática. “O fluxo é limitado por acionamento e exige tempo para ser novamente acionado”, completa Marcy Ricciardi. Outra possibilidade para o consumo inteligente de água é o uso de torneiras com sensor, acionadas somente quando as mãos são colocadas. O funcionamento pode ser por meio de bateria ou de energia elétrica, o que varia de acordo com o modelo escolhido.
O projeto Cura (Consumo e Uso Racional de Água), patrocinado pela empresa Acquamatic, foi criado em 1994 e tem como objetivo incentivar o consumo consciente de água por meio de trocas de equipamentos como vasos sanitários da marca, cujo sistema usa dois litros d’água – os convencionais demandam de seis a dez litros d’água. Para participar do projeto, que conta com empresas, hospitais, escolas e faculdades, interessados podem adquirir produtos da marca ou implementá-lo em casa a partir de visita técnica feita por engenheiros do projeto. “O cliente não desembolsa nenhum recurso. Ele só deve nos repassar parte da economia que o projeto proporcionar em sua conta de água nos meses seguintes, durante o prazo que for pré-acordado em contrato”, explica Leonardo Lopes, fundador e diretor da Acquamatic, e idealizador do Projeto Cura. A redução na conta de água varia de 20% a 50%. Mas há casos que chegam a registrar cerca de 70% de economia com dois dos quatro produtos disponibilizados pela marca. Interessados em aderir ao Projeto Cura podem acessar: www.projetocura.com.
Dois em um
Válvulas de descarga antigas liberam 12 litros de água quando são acionadas. Os itens com acionamento duplo têm opções para escoamento de três e seis litros, de acordo com a necessidade do momento. Estima-se que a economia diária gerada por essas válvulas é de 30%.
Eu quero Torneira Docol Eletric Zenit Valor: de R$ 790 a R$ 1.300 (variável de acordo com a tecnologia escolhida) Por que usar? Consumo inteligente de água, em que a torneira é acionada somente pelo sensor de mãos e desligada automaticamente após o uso. Economia estimada: em média, 58% em comparação com torneiras convencionais Tempo de retorno de investimento: dois a cinco meses
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Lâmpada TKL 8W 6500K Taschibra Valor: R$ 20,90 Por que usar? Enquanto a vida útil de uma lâmpada fluorescente é de 10 mil horas, a de uma lâmpada LED chega a 25 mil horas. Além disso, não são usados metais pesados na composição do produto. Economia estimada: cerca de 80%* * Fonte: Taschibra
Eletroferro. Avenida Guarulhos, 713/733 Centro. Tel.: 2408-2221
CAPA
Paredes e telhados verdes:
decoração sustentável
Fotos: Banco de imagens
Por Michele Barbosa
Mais do que itens decorativos, as paredes e telhados verdes são opções que estão ganhando espaço na decoração, devido à falta de espaço nas residências e carência de áreas verdes em grandes centros urbanos. Além de deixarem o ambiente mais bonito e com vida, as paredes verdes colaboram com a diminuição dos efeitos da emissão de carbono, diminuindo assim a poluição do ar, melhoram a qualidade e umidade do ar e funcionam como isolantes térmicos, acústicos, entre outros. Já os telhados verdes, além dos benefícios citados, protegem a edificação da luz solar e de chuva, pois isola o edifício, deixando o clima interno mais agradável e menos vulnerável às mudanças climáticas. “É uma espécie de refrigeração natural, evitando o acúmulo de frio ou a perda do calor, reduzindo o uso de ar-condicionado ou aquecedores”, explica Bárbara Souza, arquiteta. Além disso, eles podem reduzir as enchentes, pois são superfícies permeáveis. 18
Paredes verdes São jardins verticais que podem ser utilizadas em ambientes grandes e pequenos, em áreas internas e externas. A arquiteta explica que existem vários tipos de jardins verticais, e eles podem ser feitos de blocos cerâmicos “Green Wall”, blocos pré-moldados “Neo Rex”, kits prontos “Wall Green”- do tipo faça você mesmo, garrafas pet, treliças de madeira ou metal, fibra de coco, quadro vivo, entre outros. “Como existem diversos tipos de instalação, são muitas as opções.” O preço varia de acordo com o tipo de jardim vertical, material e plantas.
CAPA
Telhado verde Também chamado de cobertura vegetal ou jardim suspenso, é um sistema construtivo caracterizado por uma cobertura vegetal feita com grama ou plantas. É instalado em lajes ou até mesmo sobre telhados convencionais e consiste em camadas de impermeabilização e de drenagem, as quais recebem o solo e a vegetação indicada para o projeto. São compostos por diversas camadas:
1ª: Laje; 2ª: Camada impermeabilizante: normalmente feita com mantas sintéticas, ela protege a laje contra infiltrações. Esta impermeabilização pode ser feita com diversos materiais: mantas asfálticas, lona ou pintura com material impermeabilizante, dependendo de cada caso; 3ª: Proteção antirraiz: é uma manta de plástico que impede que as raízes perfurem a camada de baixo; 4ª: Antienchente: esta camada é responsável pela drenagem do jardim. “É feita com material poroso que cria um vazio de 1 a 2 cm de espaço para que a água das chuvas seja armazenada e escoada pelas calhas.” 5ª: Camada artificial: esta camada é como se fosse a terra, mas é usado um substrato que contém nutrientes, absorve a água das chuvas, é mais leve e não sobrecarrega o telhado. “A dimensão desta camada varia de acordo com o tamanho das raízes das plantas escolhidas.” 6ª: Última camada, formada pela vegetação escolhida.
Que planta usar? Para escolha das plantas a serem utilizadas em ambos os sistemas, é importante consultar um paisagista, que irá analisar as condições climáticas do local de instalação e escolherá as espécies que mais se adaptam a essas condições. “Outro ponto importante é o tamanho das raízes, já que o espaço é relativamente pequeno.” De acordo com Patrícia, nas paredes verdes as mais utilizadas são as vegetações pendentes, que resultam num visual mais bonito, como samambaias, aspargos, heras, lambaris, begônia e cruz-de-ferro. Nos telhados verdes, são usadas flores, gramas, arbustos e vegetação frutífera. “O importante é escolher plantas de baixa manutenção e que resistam a condições de pouca água. O especialista saberá informar qual a melhor escolha.” Assim como qualquer jardim, telhado e parede verdes precisam de cuidados para que fiquem bonitos e vivos, sem acumular pragas. A quantidade de vezes para serem regados e podados varia de acordo com a planta escolhida.
Em São Paulo, por exemplo, pode haver uma diferença de até 14°C na temperatura entre um bairro arborizado e outro árido, no mesmo dia e horário, fato que resulta em sérios problemas para a qualidade de vida e saúde das pessoas, e que podem ser solucionados com os telhados verdes. Em média, o custo por metro quadrado é de R$ 140. 20
SAC (11) 2414-5000
CAPA
IPTU verde Você sabia que a implantação dos sistemas acima, além de outros fatores sustentáveis, podem gerar descontos no IPTU? São descontos de 3 a 20% no valor do imposto. De acordo com secretário de finanças de Guarulhos, André Oliveira Castro, trata-se do programa IPTU verde, que gera benefícios fiscais a quem adotar princípios sustentáveis em seus imóveis – em casas e condomínios. Conforme previsto na Lei 6.793/201, para ter direito é preciso atender aos critérios exigidos: Acessibilidade – quem adaptar sua calçada para trânsito livre e seguro de pedestres e cadeirantes, mantendo de 1 a 1,5 metro para circulação, terá desconto de até 5% no valor do IPTU; Arborização - os imóveis com uma ou mais árvores terão desconto de até 2% no valor anual do IPTU. Áreas permeáveis – os imóveis horizontais com jardins ou gramados que permitam a absorção das águas das chuvas terão desconto de 2%, e os condomínios terão desconto de até 1%; Sistema de captação de água de chuva – 3% de desconto; Sistema
de reúso de água – 3% de desconto;
Sistema de aquecimento hidráulico solar – 3% de descon-
to e sistema de aquecimento elétrico solar 3% de desconto;
Construções que utilizam materiais sustentáveis – 3% de desconto; Utilização de energia passiva (quando o projeto arquitetônico propicia o melhor aproveitamento da luz solar, dispensando o uso de ar-condicionado e iluminação artificial) – 3% de desconto; Utilização
de energia eólica – 5% de desconto;
Telhado verde (vegetação em cima de todos os telhados da casa) – 3% de desconto; Separação de resíduos sólidos (exclusivo para condomínios horizontais ou verticais que comprovadamente destinem sua coleta para reciclagem) – 5% de desconto.
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Cada medida ambiental implantada e mantida garante ao proprietário do imóvel desconto de IPTU durante cinco anos consecutivos, depois cessa o benefício. Para obtenção inicial dos descontos é necessário comprovação de duas ou mais medidas implantadas na propriedade. “A solicitação deve ser feita até 30 de setembro de cada ano, mediante o preenchimento de formulário em qualquer das unidades de atendimento da Rede Fácil da Prefeitura de Guarulhos”, orienta o secretário.
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CAPA
Sol: fonte de energia
sustentável
Banco de imagens
Por Michele Barbosa
Como funciona
As energias não renováveis são as encontradas na natureza em quantidades limitadas e que se extinguem com sua utilização: petróleo, gás natural, carvão mineral e combustíveis nucleares (urânio é o principal). Para evitar os frequentes problemas que a utilização das energias não renováveis provoca, tem crescido o interesse por fontes alternativas de energia. A energia solar é uma opção que não agride o meio ambiente, pois consiste numa fonte energética renovável e limpa (não emite poluente). “Ela é proveniente do Sol (energia térmica e luminosa) captada por painéis formados por células fotovoltaicas, e transformada em energia elétrica ou mecânica. A energia solar também é utilizada, principalmente em residências, para o aquecimento da água”, explica Lucas Feitosa, arquiteto.
O efeito fotovoltaico ocorre quando fótons (energia que o Sol emana) incidem sobre os átomos, proporcionando a emissão de elétrons, gerando corrente elétrica. “A instalação dos painéis fotovoltaicos pode ser feita sobre telhado ou piso”, conta Lucas. Apesar de todos os aspectos positivos da energia solar (abundante, renovável, limpa, entre outros), ela é pouco utilizada, pois o custo desse recurso ainda é alto. Porém, a economia feita com esse sistema é recuperada. “Levando em consideração uma residência com quatro moradores, cujo consumo médio é de 400kwh/mês de energia elétrica, o investimento fica em torno de R$ 25 mil, entre equipamentos e instalação, que pode ser recuperado em aproximadamente quinze anos.” Segundo o arquiteto, é um investimento que vale a pena ao longo dos anos, pois é um sistema sustentável e a produção excedente de energia é lançada para a rede pública de energia elétrica, gerando crédito de consumo, que é utilizado naqueles meses de maior consumo junto à edificação. “Para residência, citada como exemplo anteriormente, é preciso aproximadamente 24 m² de área para a instalação dos painéis fotovoltaicos, e caso ela seja autossuficiente ou não consumindo mais do que 400kwh/mês, ao longo do ano, a economia gerada é de R$ 1.584.” O sistema de energia solar pode ser instalado em prédios de uso comercial e residencial, privilegiando a redução de energia elétrica junto às áreas comuns, sendo mais indicado para o condomínio. Industrias, instituições e demais usos também podem utilizar o sistema de energia solar. Arquiteto Lucas Feitosa www.lucasfeitosa.arq.br
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CAPA
Caminhos da construção
sustentável
Banco de imagens
Por Talita Ramos
Tendência
Geralmente o que torna uma construção sustentável são as práticas adotadas antes, durante e após a obra, com o intuito de edificar um empreendimento que não seja agressivo ao meio ambiente. Hoje, o mercado de construção civil sustentável ainda é algo tímido, pois, apesar das pessoas pensarem no meio ambiente, não conseguem materializar essa consciência em ações práticas. Uma construção sustentável ajuda o meio ambiente de diversas maneiras. “Ela minimiza os impactos sobre o solo, utilizando materiais reciclados durante sua construção, reciclando resíduos construtivos, reaproveitando água de chuva, melhorando a iluminação natural, diminuindo o uso de energia elétrica, produzindo energias renováveis (sol, vento), utilizando-se da iluminação por LED, além de torneiras e chuveiros com controladores de fluxo de água. Enfim, existem muitas maneiras positivas de se construir uma casa, que até então não se pensava”, explica o engenheiro Almir Sodré.
Hoje em dia produtos sustentáveis para construção civil já são uma realidade mundial. “Agora, a tendência é que a utilização de itens de sustentabilidade seja cada vez maior, como aquecimento solar, eólico, telhas especiais, lâmpadas e luminárias econômicas, além de dispositivos controladores do fluxo de água”, afirma Almir. O engenheiro explica que a construção sustentável tem recebido incentivos do governo. “As prefeituras, estado e o governo federal estão gradativamente incentivando as empresas privadas a adotarem sistemáticas de sustentabilidade em seus produtos e serviços”, completa.
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CAPA Produtos mais procurados Os produtos mais procurados do momento são lâmpadas LED, com tecnologia altamente econômica, painéis de energia solar, torneiras inteligentes, além de materiais biodegradáveis, como telhados e revestimentos para piso. “Pode-se dizer que, se o cidadão já pensa em reaproveitamento de água de chuva, uso de energia solar e reciclagem do lixo, já colabora muito para o meio ambiente, mas a gama de produtos pode e deve ser melhorada a partir do momento em que as pessoas realmente tiverem consciência e entenderem que o custo inicial de uma casa sustentável é incalculável no tempo”, explica Almir.
Certificação
Adaptar sua casa é possível? Se você mora em uma casa não sustentável, é possível adaptar o ambiente com a ajuda de um bom projetista e a inclusão de itens que respeitem o meio ambiente. “O recomendado é procurar um engenheiro ou arquiteto especializado para estudar bem sua casa e então propor medidas dentro de um custo suportável. Quem prefere fazer a adaptação por conta própria corre o sério risco de gastar muito dinheiro com pouca eficácia”, afirma o engenheiro.
Não basta olhar para uma casa para saber se ela é ou não sustentável. No Brasil e no mundo existem órgãos específicos que servem para classificar se determinada construção é de fato sustentável. “A certificação estabelece padrões e critérios para definir o que é uma construção sustentável, evitando que oportunistas de mercado façam marketing com construções que não o são”, conta Almir. Atualmente dois certificados garantem às construções o selo de sustentável. O mais famoso deles é o LEED - Leadership in Energy and Environmental Design, emitido pelo GBC - Green Building Council, de São Paulo. O outro é o Processo Aqua (Alta Qualidade Ambiental). Desenvolvido pela Fundação Vanzolini, em parceria com a Escola Politécnica da USP e com o Centre Scientifique et Technique du Bâtiment, na França, o Aqua é baseado na certificação de sustentabilidade francesa.
Vantagens A grande vantagem de construir ou residir em uma casa sustentável é o fato de que ela irá contribuir com a preservação do meio ambiente e, em longo prazo, terá grandes benefícios econômicos, apesar dos produtos serem um pouco mais caros. 28
Imac Engenharia Rua Doutor Ramos de Azevedo, 159 , cj.710 Central Office Guarulhos, Centro. Tel.: 2937.8633 |www.imac.eng.br
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Infantil
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CAPA
Fotos: banco de imagens
Decoração econômica: Ambiente bonito sem gastar muito
Muitas pessoas sentem vontade de mudar o ambiente onde vivem, mas nem todas têm coragem, por achar que uma nova decoração ou reforma é sinônimo de gastos exagerados. Ao contrário do que muitos pensam, é possível mudar a aparência de um ambiente, mexendo em detalhes, com muita criatividade e economia, apurando o gosto de cada um na hora de re-
O conceito de decoração
Para a arquiteta Carolina Kratz, o ato de decorar é organizar um espaço com objetos e móveis que o beneficiem, valorizem e o tornem aconchegante e agradável ao olhar do proprietário. “Isso pode ser feito com pequenas intervenções, através da aquisição de itens com preços muito acessíveis”, afirma Carolina. “Quando se pensa em redecorar de forma barata, não se pode esquecer do reúso ou da reciclagem. Muitas coisas perdidas, esquecidas, largadas ou fora de moda podem se tornar itens exclusivos da sua redecoração, contribuindo também com o meio ambiente. Outro item de grande relevância na parte de decoração são os elementos vivos, como a inclusão de vasos de plantas e flores; vasos de temperos para cozinha, área gourmet, sacadas ou varandas, aumentando assim a beleza e o frescor dos ambientes”, completa.
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Por Talita Ramos
formar ou redecorar a casa. “Decoração nada mais é do que tornar um ambiente mais agradável aos olhos, de forma econômica ou expansiva, porém sempre atendendo a necessidade pessoal de cada um. Apostar em detalhes de ambientação como almofadas e mantas, por exemplo, já confere um ar todo especial ao ambiente”, explica a designer de interiores Ana Lúcia Pinto.
Importância
A designer Ana Lúcia explica que o que mais deve ser levado em conta na hora de decorar o ambiente é a personalidade e o gosto dos moradores da casa. “Além de seguir suas necessidades diárias para elaborar o projeto, também não podemos nos esquecer que a casa tem que ter a cara do cliente, com os padrões e tendências que mais o agradam”, afirma.
CAPA
Bom e barato
Encontrar bons itens de decoração com um preço camarada não é fácil, mas também não é impossível. Basta fazer um trabalho de garimpo, pesquisando nos mais variados lugares. “Cada tipo de item tem um lugar diferente para ser encontrado e são inúmeras as opções. Quando se decide sozinho o que mudar no ambiente, deve-se procurar por grandes lojas de departamentos ou antiquários, soltar a sua imaginação e buscar o que lhe agrada em estilo e preço”, explica Carolina. Caso a decoração fique nas mãos de um profissional, o ideal é estabelecer um teto para a compra dos itens. “Dependendo do item da decoração, temos locais mais adequados para efetuar a compra. Acompanhar o cliente durante esse processo é de extrema importância, para que o profissional de decoração possa orientá-lo quanto a valores, modelos e qualidade”, afirma Ana Lúcia. A designer ainda explica que a internet é um ótimo meio para adquirir boas peças. “Podemos comprar itens em sites conhecidos, para garantir entrega e fidelidade com o fornecedor.”
Reformar é um caminho
Outra opção viável para dar uma renovada no ambiente é a reforma de móveis antigos. “Sou totalmente a favor dessa prática. Muitos móveis antigos têm uma qualidade dificilmente encontrada nos dias de hoje. Sem contar os modelos e designs exclusivos que tornam essas peças ainda mais especiais”, afirma Carolina. “Os móveis antigos podem tanto ser restaurados para serem mantidos da forma original, ou podem passar por uma pintura diferente, troca de tecidos, decapê, aplicação de um tecido adesivo ou de um espelho, entre outras técnicas para se transformarem em novas peças”, completa.
Tendências Diversos objetos e revestimentos podem dar um toque especial na decoração, substituindo itens mais caros. “Um exemplo básico, que tem acontecido muito entre os clientes com o orçamento um pouco mais contido, é a utilização do tecido com cola nas paredes ao invés de papel de parede, que tem seu valor elevado em comparação ao primeiro produto. Com isso, é possível obter um ambiente bem decorado e divertido, porém talvez com um pouco menos de sofisticação do que um ambiente com papel de parede”, explica a designer. “Opções de decoração práticas estão em alta também. Um exemplo clássico é o revestimento de azulejos já existentes com adesivos, próprios para este fim. Assim, pode-se aproveitar o revestimento 32
existente, personalizando-o, com uma infinidade de desenhos disponíveis no mercado”, completa Ana. Além de mudar os revestimentos e paredes, há muitas coisas que podem ser feitas de maneira econômica e que são capazes de mudar totalmente o visual de um lugar. “A aplicação de novas cortinas, a troca de molduras de espelhos, inclusão de tapetes para proporcionar aconchego, montar uma iluminação diferenciada, usar almofadas coloridas, entre outros, são algumas ideias que podem ser pensadas e indicadas para criar um efeito diferenciado nos ambientes. Às vezes, a aplicação de apenas um dos itens acima já pode ser o suficiente para dar o ar de mudança que o espaço necessita”, finaliza Carolina.
Ana Luz, iluminação e design Av. Doutor Renato de Andrade Maia, 634, Parque Renato Maia Tel.: 2408-0701 / 7799-1606 Carolina Kratz, arquiteta & consultora ambiental Rua Octavio Forghieri, 178, Jardim Gumercindo. Tel.: 2408-1903 94178-7099 / 7709-9224.
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EU QUERO
Bom e
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Barato Por Talita Ramos
Pensando em dar um toque especial na decoração de sua casa, selecionamos alguns produtos que podem fazer a diferença no visual, sem pesar no bolso.
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Fotos: divulgação
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PERFIL
O sorriso é contagiante
Fotos: Márcio Monteiro
Por Amauri Eugênio Jr.
É um bate-papo? Uma consulta? Uma entrevista? Conversar com o odontopediatra Eduardo Jallas, 42, transita nessas três modalidades, como em uma espécie de triathlon verbal. Também, pudera: é contagiante a paixão com a qual ele fala sobre a profissão, o cotidiano e os pacientes. E ele leva esse entusiasmo para a vida, seja de carro, bicicleta ou correndo, para o convívio em família, na ajuda ao próximo e até mesmo em um comercial de televisão. 36
Manhã de sexta-feira. Os tons claros, porém alegres, na parede do consultório odontológico, o desenho animado na televisão da sala de espera, o videogame e os brinquedos tinham uma função: deixar a criançada à vontade para, minutos depois, poder mostrar os dentes sem medo e sorrir livremente. Eis que surge, no fim do pequeno corredor do consultório, um homem alto, vestido com uma roupa com estampa de melancias, que diz à equipe da RG: “Podem me acompanhar”, enquanto mantém o sorriso típico de quem está de bem com a vida. Enquanto repórter e fotógrafo instalam-se no QG de Eduardo, a conversa começa sobre o unifor-
me supercolorido. “Antes, eu usava roupa normal e avental branco, mas passei a usar avental colorido”, ao falar do ar sério e até mesmo tenso causado pela roupa e avental brancos, assim como sair para almoçar com a mesma roupa e correr o risco de sujá-la ou contaminá-la ao sair na rua, o que não é recomendável para quem trabalha com saúde. “Nos EUA é comum usar roupa colorida. Passei a usar uniformes com estampas de cupcake, melancia... Houve melhora muito grande [na relação com os pequenos pacientes]”, conta. Sem contar que, como o uniforme é usado apenas dentro do consultório, as chances de sujá-lo são bem menores.
PERFIL
Vida vocacional
Quem escuta Eduardo falar sobre sua profissão pode pensar que a odontologia era a sua escolha desde que se entendia por gente, mas a história não é bem essa. Ele chegou a cursar dois anos de engenharia, mas percebeu, com o passar do tempo, que não queria ser engenheiro e desistiu do curso. Após ser aprovado em odontologia, Jallas apaixonou-se pela atividade logo de cara. “Eu tinha interesse em diversas matérias, mas a única que não achei que fosse seguir era a odontopediatria”, relata. Logo após formar-se, Jallas montou o seu consultório, atendia uma ou outra criança, mesmo o público infantil não sendo ainda o principal. No entanto, ao perceber que uma delas tinha muitas cáries, ele começou a investigar as causas para isso e percebeu que o surgimento das cáries estava relacionado a, entre outros motivos, a falta de escovação nas escolas. Isso o motivou a desenvolver projeto em escolas para ensino de cuidados com a saúde bucal, o que deu certo. “Comecei a trabalhar com crianças há uns 15 anos e passei a ensinar técnicas para treinar crianças e professores por meio de jogos, filmes e palestras”, conta. A identificação com a criançada foi grande ao ponto de fazer especialização em odontopediatria, que tem um quê mais psicológico. “É necessário abordar crianças diferentemente de adultos e há técnicas específicas. O grande diferencial é a abordagem com elas”, pontua.
Sorriso comercial
É provável que você tenha visto Eduardo Jallas em um comercial de creme dental. Sabe como ele foi parar na telinha? Ele foi indicado por um representante comercial da marca de um fabricante para a gravação de um desses comerciais. “Fiz um teste com 30 dentistas e não achei que havia me saído bem. Mas passei e a agência de publicidade achou que eu tivesse perfil para interpretar o tio dentista”. Para se ter uma ideia, até hoje o comercial tem repercussão e rende situações surpreendentes. “Fui a um restaurante com os meus filhos e o dono me reconheceu. Ele chamou os funcionários e não cobrou a 38
conta. Os meus filhos ficam orgulhosos, mas ainda fico um pouco sem graça.”
Vida voluntária
A desenvoltura de Jallas com as câmeras é explicada pela sua experiência no teatro, que começou por meio do trabalho voluntário desenvolvido com crianças. Ele se identificava com o trabalho dos Doutores da Alegria, e isso o motivou a pesquisar sobre o trabalho desenvolvido. “Informei-me e há muita seriedade para ser palhaço”, relata, ao falar sobre o curso que fez com o grupo Doutores do Riso Curativo por três anos. “Não é possível ir a hospitais enquanto a professora não achar que o aluno está pronto. É um trabalho muito grande para interagir com pessoas em situação crítica”, explica, sobre o trabalho voluntário: “Hoje vejo que faz muito bem para mim também por ver o brilho nos olhos [dos pacientes]”, completa.
Além do consultório
Eduardo vai ao consultório de bicicleta, quando é possível. Passear numa bike é um de seus hobbies – “tenho uma elétrica também”, emenda. Além de pedalar, outras atividades no tempo livre são corridas de rua e ler, inclusive sobre a profissão. “É essencial o profissional estar atualizado. Se ele não for atrás de conhecimento, fica para trás”, finaliza, ao mostrar (de novo) que sua vida e a odontopediatria estão ligadas por uma espécie de cordão umbilical.
jogorápido Livro: “A escola dos deuses”, Estefano Elio D’Anna Filme: “Pulp Fiction”, Quentin Tarantino Viagem: Espanha Pessoa inspiradora: Lair Ribeiro
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PET
Hora
de petiscar
Por Talita Ramos
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Comida humana
Muita gente acha que é normal alimentar os animais com a mesma comida que ingere diariamente. Este é um erro que pode ser fatal. “Nosso amigo de quatro patas tem sensibilidade diferente da nossa e, por este motivo, ele nunca deve ganhar petiscos humanos como agrado. O excesso de sal encontrado na maioria dos salgadinhos, por exemplo, pode causar aumento na produção de urina, vômitos, depressão, tremores, febre e convulsões, podendo levar o animal à morte”, afirma Tatiane. O ideal é optar por uma alimentação balanceada. Caso o animal seja totalmente intolerante aos ingredientes presentes na ração, ele pode ser alimentado com comida (humana) natural, porém com dietas rigorosas, prescritas por veterinários nutricionistas. Confira a lista de alimentos que podem ou não entrar na dieta de seu bichinho.
Fotos: banco de imagens
Cães e gatos adoram provar um petisco entre as refeições, e no mercado há uma grande variedade de biscoitos, ossinhos e carninhas para saciar o bichinho. Mas, mesmo próprios para pets, em altas doses, estes alimentos podem causar danos à saúde. Os petiscos são classificados por espécie, faixa etária e porte do animal para o qual foi feito, mas não apresentam todas as propriedades nutricionais encontradas em rações. “Petiscos devem ser oferecidos esporadicamente para os pets. Não podem substituir a ração, a menos que o animal esteja debilitado ou tenha algum problema de saúde que necessite de uma alimentação especial, com alimentos medicamentosos. Neste caso, eles devem ser prescritos por um veterinário”, explica a médica veterinária Tatiane Szücs. A ingestão desses alimentos deve ser controlada, pois existe uma quantidade certa a ser fornecida por dia. Para não errar, procure investir em petiscos naturais ou integrais e fique de olho na composição do produto. “Corantes fortes e artificiais podem fazer mal, assim como o alto teor de sal. Uma ração de boa qualidade é o primeiro passo para cuidar bem do seu pet. Não adianta agradar com petisco e dar uma ração ruim. O indicado é investir em ração super premium ou premium”, explica a médica.
PET
O que pode Grãos: todos os tipos de farinha integral, arroz, cevada e aveia em flocos; Frutas: maçã (sem sementes e talo), banana, blueberry, melão, melancia e pêra; Vegetais: cenoura, mix de legumes congelados, ervilha, batata cozida e espinafre; Ervas e especiarias (doses moderadas): canela, orégano, salsa, alecrim e extrato de baunilha; Carnes: frango sem osso e sem pele, carne de boi em geral, suíno, peru, carneiro e filé de peixe; Laticínios: queijos com pouca ou sem gordura, ovos e leite em pó; Outros: óleo de canola, amido de milho, mel e melaço;
O que não pode Bebidas alcoólicas: causam intoxicação, coma e morte; Chocolate e café: contém teobromina e cafeína, podendo ser tóxicos e afetar o coração; Gordura: afeta o pâncreas; Ossos de peixe, frango e outros animais: podem causar obstrução e perfuração do sistema digestivo, levando a óbito; Sal: em grande quantidade causa desequilíbrio eletrolítico; Macadâmia: contém toxina desconhecida que afeta o sistema nervoso, digestivo e os músculos; Cebola: contém sulfoxidos e dissulfetos que podem prejudicar as células sanguíneas e causar anemia; Peixe cru: pode resultar na deficiência de vitamina B, gerando perda de apetite e morte; Açúcar: pode causar obesidade, problemas dentários e diabetes; Ovo cru: além de poder conter salmonela, tem uma enzima chamada avidina, que impede a absorção de vitamina B, e isso pode afetar a pele e o pêlo; Fermento biológico: produz gases no sistema digestivo, causando dor e dilatação do estômago e intestino; Uva-passa: Uma pequena quantidade de passas pode causar falência renal em seu cão em apenas 48 horas, levando à morte; Batata, inhame, mandioquinha e cará (crus): apresentam solamina, uma toxina que pode deprimir o sistema nervoso central e causar distúrbios gastrointestinais; Abacate: contém persina, uma substância que pode causar desarranjos gastrointestinais; Fubá: causa cirrose hepática em cães; Outros: Frutas ácidas, adoçantes e refrigerantes também devem ser evitados.
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LIVROS
As obras de
Suassuna
Por Talita Ramos
No mês de julho o Brasil perdeu um dos maiores escritores de sua história, o pernambucano Ariano Suassuna, que ficou famoso devido a inúmeras obras que escreveu e pela maneira peculiar com que falou sobre o sertão, sendo uma peça-chave na cultura brasileira. Pensando nisso, separamos algumas das suas principais obras para esta edição.
Auto da Compadecida Editora Nova Fronteira/ Ariano Suassuna (2014) A obra, que consagrou o escritor no País, foi inspirada na literatura de cordel e conta a história de João Grilo e Chicó, dois andarilhos que sempre se envolvem em confusões cômicas.
Farsa da Boa Preguiça Editora José Olympio/ Ariano Suassuna (2013) A obra utiliza de linguagem informal, remetendo à cultura popular medieval, para discorrer sobre o enredo. Apesar do nome, não chega a ser de fato uma farsa.
Fotos: divulgação
O Santo e a Porca Editora José Olympio/ Ariano Suassuna (2004) Escrita em 1957, a obra aproxima-se também da literatura de cordel e da linguagem popular do nordeste, narrando a história de Euricão Árabe, um homem avarento, devoto de santo, que guarda uma porca cheia de dinheiro em sua casa.
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O casamento suspeitoso Editora José Olympio/ Ariano Suassuna (2002) Também escrita em 1957, a peça conta a história do casal Geraldo e Lúcia, seu casamento e os interesses que os rodeiam.
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CURRÍCULO
Fotos: banco de imagens
Sonho ou estabilidade? Eis a questão Por Amauri Eugênio Jr.
Sejamos francos: escolher a profissão dos sonhos é difícil. Muito mais difícil do que escolher para onde ir em um sábado à noite ou comprar uma camiseta, por exemplo. Motivos não faltam: na maioria dos casos, escolher a atividade com a qual trabalhará por anos e anos é feita ainda na adolescência, quando o jovem ainda está começando a conhecer o mundo. Para completar, o fator dinheiro fala alto, pois a estabilidade financeira é um fator que deixa diversos pontos de interrogação na cabeça. Então, o que fazer: buscar pela realização profissional ou pelo dinheiro? “A escolha da profissão deve ser feita de forma criteriosa. Acima de tudo, deve considerar o interesse pelas áreas. O sonho deve estar em primeiro lugar”, explica Patrícia Patané, consultora em profissões e sócia-diretora da Teenager Assessoria Profissional. 46
Estabelecendo prioridades
Antes, levar em consideração o salário era comum ao escolher uma profissão. Hoje, a história é outra. Uma pesquisa do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), feita com 7.791 jovens de 15 a 26 anos, sobre felicidade no trabalho, apontou que 53% dos entrevistados escolheram a “satisfação pessoal com seu desempenho” como principal item. Por outro lado, apenas 2,3% elegeram “ganhar muito dinheiro” como prioridade. De modo geral, o primeiro passo para seguir na carreira dos sonhos é conhecê-la bem. Ou seja, é necessário pesquisar e estudar a respeito para ter uma ideia de onde entrará. Logo, escolher a carreira após ler algumas linhas na embalagem de um leite achocolatado não é, mesmo, a melhor saída. Para os que pensam em priorizar o dinheiro, um lembrete: nem sempre aquela carreira financeiramente promissora pode ser o que aparenta. Sendo assim, aquela atividade que tinha cara de ser mais promissora pode revelar-se, com o passar do tempo, um tormento, e a falta de identificação e de aptidão pode tornar o profissional infeliz e desmotivado. Por exemplo, o que explica haver pessoas com a mesma formação, mas uma melhor sucedida do que a outra? “É preciso ter ‘brilho nos olhos’, amor pela profissão. Isso, sim, poderá proporcionar uma situação financeira confortável”, destaca Patrícia.
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CURRÍCULO
Classe social é barreira?
Por algum período, sim. Mas isso não quer dizer que seja um pretexto para desistir de um sonho. Por exemplo, nada impede de fazer o curso de determinada carreira e trabalhar em outra atividade por algum tempo para, falando o português claro, juntar dinheiro. E outra coisa: satisfação e estabilidade financeiras são relativas. Será que vale a pena ter um bom salário, mas qualidade de vida questionável? “Nunca é tarde para realizar o sonho. Em determinado momento, o dinheiro é necessário, mas é importante ter um objetivo. Não respeitar sonhos cansa a pessoa e tira o prazer da vida, até porque o trabalho é parte importante da vida”, completa a palestrante, escritora e consultora Susanne Andrade.
Escolhi ser feliz
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Marcio Monteiro
Ter uma carreira estável e bom salário pode proporcionar momentos de felicidade, em grande parte por causa das coisas às quais o dinheiro dá acesso. Mas, ao lembrar de uma famosa frase de uma empresa de cartões de crédito, “existem coisas que o dinheiro não compra”. E esse foi o caso do jornalista e mestre de cerimônias José Augusto Pinheiro, que trabalhava, em meados dos anos 90, como bancário. À época, ele já não se sentia tão útil como no início de carreira, mas o bom salário o impedia de correr atrás de seu sonho: ser locutor de rádio. Mas a história começou a mudar de figura quando o banco promoveu um programa de demissão voluntária, o que o fez sentir que sua hora e vez havia chegado. Os primeiros meses haviam sido difíceis, mas seis meses depois de ter procurado pela mudança de profissão, ele decidiu ir ao interior e comprar um horário em uma emissora de rádio. “Foi assim que morei em Serra Negra entre 1996 e 1998, atuando em emissoras da região de Campinas (SP). Nunca me arrependi da decisão, apesar de várias vezes sentir saudade do salário polpudo. Mas dinheiro não é tudo”, relata. Se havia dúvidas de que a decisão tomada era a correta, isso mudou no início de 1996, quando uma emissora de Serra Negra (SP) precisava de um narrador para transmitir uma partida entre o Palmeiras e a seleção regional, e o convidou, mesmo sem ter narrado um jogo até então. “Foi quando entendi que aque-
la era a hora H. A minha voz interior me disse: ‘Você queria uma chance, não queria? Vai encarar ou recuar’. Encarei e percebi que nasci para a comunicação. Eu era mais do que um holerite!”, conta, sem esconder o entusiasmo com a sua atividade atual, ao falar sobre situações como elogios de quem acompanha o seu trabalho, ao ouvir que algo dito por ele fez diferença positiva na vida de outra pessoa, ou quando o filho de 10 anos conta para seus colegas que o pai é locutor, o que os deixam curiosos para conhecê-lo. “A cada despertar pela manhã, agradeço a Deus por mais um dia e me sinto útil às pessoas”, pontua. Por fim, José Augusto deixa um conselho para quem está em dúvida sobre o que fazer. “Reflita com carinho. Planeje mil vezes. Quando tomar a decisão, porém, siga em frente, não olhe para trás e seja feliz!”, finaliza.
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BEM VIVER
Fotos: banco de imagens
Alimentos
detergentes Por Renata Romero
Frases como “o sorriso é o cartão de visita de pessoas saudáveis” ou “a saúde começa pela boca” são repetidas constantemente em todos os lugares. Uma escovação adequada é fundamental para manter os dentes limpos e saudáveis, claro, mas você sabia que alguns alimentos podem dar uma mãozinha nesta limpeza? São os chamados de alimentos detergentes. Recebem este nome porque são capazes de limpar a superfície do dente durante a mastigação, facilitando o combate às cáries e a remoção das terríveis placas bacterianas. Frutas consistentes e firmes com pouco teor de açúcar e com muita fibra são os detergentes ideais para a limpeza do dente. “Por terem consistência dura, o atrito desses alimentos com a superfície dos dentes, no decorrer da mastigação, colabora para a remoção superficial de resíduos e da placa bacteriana”, explica o cirurgião dentista Valner dos Santos Pimenta. “Além de serem ricos em fibras, os alimentos detergentes aumentam a produção de saliva e, consequentemente, elevam o PH da boca, reduzindo a acidez”, completa o dentista. Neste sentido, bons exemplos de frutas combatentes aos restos de comida são: maçã, pera, melancia, kiwi. Outros alimentos como cenouras, pepino, acelga, castanhas e aipo possuem a mesma função. 50
Cabe ressaltar que os alimentos vilões são aqueles ricos em açúcar branco e carboidrato. Isto porque eles possuem grande capacidade de fermentação que reduz o PH da saliva, aumentando a acidez da boca e facilitando a entrada de bactérias. Dessa maneira, o ideal é reduzir durante as refeições o consumo de balas, chocolates, refrigerantes, sucos de frutas e até mesmo aquele cafezinho adoçado. Os prejuízos causados pela falta de escovação são inúmeros, já que a boca é porta de entrada para várias doenças. Sendo assim, “a condição bucal insatisfatória prejudica a qualidade de vida, pois compromete a aparência, causa mau hálito, vergonha, diminui a autoestima e prejudica os relacionamentos sociais e profissionais”, alerta o dentista. Além dos problemas mencionados, o especialista comenta que quaisquer lesões na gengiva ou nos tecidos de sustentação dos dentes permitem que bactérias entrem na corrente sanguínea, fazendo com que o paciente possa contrair doenças sistêmicas, como complicações cardíacas e diabetes. Os profissionais advertem que os alimentos detergentes não substituem a higienização bucal feita a com a escova de dentes e fio dental. Utilizá-los, porém, pode ser uma alternativa viável em momentos nos quais escovar os dentes seja uma tarefa impossível.
Não substitua
sua escovação!
A escovação ajuda a remover a placa bacteriana das superfícies dos dentes; porém, os resíduos fixados entre os dentes só são removidos com o uso regular do fio dental. 1º) Comece sua higiene bucal fazendo bochechos com água e, em seguida, limpe os espaços entre os dentes com o fio dental; 2º) Faça movimentos de vai e vem com o fio dental entre os dentes, percorrendo todo o dente até encostar suavemente na gengiva; 3º) Com a escova, limpe um dente de cada vez; 4º) Comece limpando a parte de fora dos dentes superiores, depois a parte de fora dos inferiores; 5º) Escove as superfícies internas de todos os dentes; 6º) Escove a superfície de mastigação dos dentes de trás, com movimentos de vai e vem. Comece pelos dentes superiores e depois passe aos inferiores; 7º) Para terminar, a higienização da língua deve ser feita com limpadores próprios ou com a própria escova de dentes; 8º) Escove os dentes no mínimo três vezes ao dia: após as refeições e antes de deitar. 51
ESPELHO MEU
Efeito mate
resseca a pele? Por Talita Ramos
Os batons de efeito mate têm sido um dos itens mais desejados entre as mulheres neste Inverno. Com um ar retrô e efeito bem seco, esse tipo de batom não contém brilho e deixa os lábios com uma aparência aveludada. “Os cosméticos de cobertura seca têm indicações para peles mais oleosas. O efeito mate quer dizer sem brilho, com aspecto seco. Nos casos de filtro solar, bases e pó compacto, significa que o produto deve controlar a oleosidade do rosto, o que não é o caso dos batons”, explica a médica dermatologista Márcia Purceli, titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia. 52
Fotos: banco de imagens
Despreocupada Apesar de sua composição ser feita para propor um efeito seco, isso não quer dizer que o batom irá deixar os lábios ressecados. “O batom mate não traz malefício aos lábios. É bom lembrar que esses são uma semimucosa, ou seja, transição entre a pele do rosto e a mucosa (dentro da boca). É uma região que não tem lubrificação natural, pois não tem glândulas sebáceas que produzem gordura. Qualquer pessoa pode usar esse tipo de batom, desde que não seja alérgica a maquiagem (de modo geral), mas se os lábios estiverem com fissuras ou muito ressecados, evite esse tipo de produto”, explica a médica.
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ESPELHO MEU
Hidratação Antes de usar um batom mate ou qualquer outra maquiagem, no entanto, é preciso tomar alguns cuidados com a pele, como hidratar-se bem, por exemplo. “Rachaduras e peles soltas nos lábios deixarão um aspecto craquelado, tirando a beleza do batom. Além disso, o ressecamento pode provocar sangramento, dor, feridas e até infecções; por isso, é fundamental cuidar dos lábios sempre, principalmente durante o Inverno, pois o vento e o frio ressecam e muito o corpo”, afirma Márcia. Para manter os lábios com um aspecto saudável, use produtos como balms hidratantes, pomadas cicatrizantes (em caso de lábios rachados), entre outros produtos. “Se a pele estiver grossa, a dica é esfoliar os lábios com mel e açúcar, fazendo movimentos suaves. Após a esfoliação, hidrate o local. Ao se expor ao vento, procure usar substâncias de barreira como vaselina sólida, por exemplo”, explica a médica. Vale lembrar que umedecer os lábios com a própria saliva é um péssimo hábito, pois como o pH do líquido é diferente do da mucosa, isso só causa maiores danos.
Dicas de balms, para hidratar os lábios Lip Balm, babya lips, R$ 13,90 Maybelline
Baume Lévres, ultra riche beurre de karité, R$ 45 L’Occitane
Saúde A médica ainda alerta para alguns aspectos que podem ser sinal de que não está tudo bem com a saúde. “Qualquer ferida nos lábios que não cicatrize há mais de um mês é um sinal de alerta, não adianta disfarçar com batons. Procure um dermatologista para diagnóstico e tratamento. Não puxe as peles soltas dos lábios. Se estiver incomodando, peça ajuda e, com muito cuidado, corte a pele em excesso com tesoura e hidrate bastante a região. Também é importante lembrar que não se deve compartilhar maquiagens em geral, principalmente batons, delineadores e máscara de cílios, pois podem transmitir doenças como herpes e infecção”, completa Márcia.
Balm labial, roseira, R$ 17,90 Quem Disse Berenice
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Hidratante Labial, tinted lip balm. R$ 33 Burt’s Bess
Lip Balm, polpa de frutas, R$ 35,90 EOS
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MENU
Smoke house single
O lanche de hambúrguer bovino leva fatias de bacon, tomate, onion rings, queijo cheddar e molho especial. Serve uma pessoa. Johnny Rockets Internacional Shopping, praça de alimentação. Tel.: 2414-5260
Rafael Almeida
Baião de dois
O típico prato nordestino leva em sua composição feijão-de-corda, arroz, carne-seca desfiada, bacon, linguiça calabresa, cubos de queijo coalho, pimenta-de-bico e pedaços de torresmo. Acompanha carne-seca acebolada puxada na manteiga de garrafa.
Márcio Monteiro
Bar e Restaurante do Compadre Rua Silvânia, 86, Gopoúva. Tel.: 2443-4533
Martin macadâmia com alfajor
A bebida feita a base de chocolate martin, leva essência de macadâmia, chantilly e raspas de chocolate. Para acompanhar, a novidade da casa, que é o alfajor recheado com doce de leite e coberto por chocolate amargo, é ideal. Kopenhagen Rua Brás Cubas, 418, Jardim Maia. Tel.: 4307-4771
Márcio Monteiro
Bufê de almoço
O restaurante Josephina oferece uma grande variedade de pratos para o almoço em seu bufê por quilo.
Rafael Almeida
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Restaurante Josephina Rua Josephina Mandotti, 121, Jardim Maia. Tel.: 2771-2282
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MESA
Fotos: Márcio Monteiro
A tradição italiana da
Forneria Capannone Por Talita Ramos
A partir da ideia de um grupo de amigos que desejava criar um espaço para reunir pessoas na cidade, surgiu em 2009, a Forneria Capannone, um dos restaurantes mais conceituados de Guarulhos. “A ideia inicial era criar uma pizzaria. Mudando para um restaurante, não daria para dissociar a comida da Itália. Com isso veio também o projeto de arquitetura, um galpão estilizado, o que ainda influenciou o nome, pois Capannone significa galpão em italiano”, conta Maria Cristina Bernardo de Laet, proprietária da Forneria.
Espaço A forneria é ambientada em seis espaços, tendo o salão principal, mezanino, área VIP, espaço gourmet, um aconchegante deck e um gracioso jardim. “Procuramos criar os ambientes explorando o imóvel em si”, conta Maria Cristina. Hoje a Forneria Capannone é um restaurante versátil, ideal para um jantar 58
em família, um almoço executivo, comemorar aniversários ou, ainda, para um jantar romântico.
Cardápio O cardápio da casa abrange de modo geral a culinária italiana, com massas artesanais, pizzas, risotos, carnes e peixes. “Nossos campeões de vendas são o ravioli de ‘mozzarela de búfala’ com molho pomodoro e basílico; o nhoque recheado de queijo brie com molho de tomate e molho branco gratinado no forno à lenha; o linguini al mare e a pizza zucchini”, conta a proprietária. As sobremesas passeiam entre os itens mais desejados da alta cozinha, tendo opções de petit gateau, crème brulée, panna cotta, tiramissu, entre outras. Cristina conta, além dessas, que uma das mais pedidas é a banana gratinada no forno a lenha, acompanhada de sorvete de canela Além disso, o restaurante dispõe de uma carta de vinhos bem selecionada, com um sommelier à dis-
posição dos clientes para dar dicas. A Forneria Capannone trabalha com sistema de bufê para o almoço, além de pratos executivos durante a semana; e aos fins de semana oferece feijoada aos sábados e brunch aos domingos. O jantar é a la carte.
Eventos Um diferencial da casa que tem atraído muitas pessoas é a disponibilidade para eventos. “Estamos preparados para atender eventos, principalmente os minicasamentos. Outro ponto importante são os cursos e eventos que faremos a partir deste segundo semestre em nosso espaço gourmet”, explica.
Forneria Capannone Horários: de domingo a quarta, das 12h às 23h, e de quinta a sábado, das 12h às 23h30. Rua Lázaro Bueno de Oliveira, 92, Centro. Tel.: 2441-3231.
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POR AQUI
Matando saudades
Divulgação
O 5° Encontro de Carros Antigos & Especiais de Guarulhos, realizado em 27/7, homenageou a Kombi, que foi produzida por 56 anos consecutivos pela Volkswagen. Estiveram expostas na avenida Paulo Faccini Kombis de diversos modelos e estilos, de todas as idades, algumas muito bem conservadas, apesar do tempo transcorrido. Segundo o organizador do evento, Marcos Amaral – o Marcão, Guarulhos deve ter sido a primeira cidade a homenagear a lendária perua, para a qual não surgiu substituta. Ao todo, 320 automóveis, caminhonetes e até carros de maior porte foram apreciados pelo público, que compareceu em grande número, mesmo sendo um dia frio e chuvoso. Marcão contou com patrocínio da ACE Guarulhos, Original VW, Guarupass, MercedesBenz e Senna-Car Som Automotivo. Devido ao êxito alcançado em Guarulhos, ele tem sido convidado a levar o evento para outras cidades e estuda as possibilidades de vir a realizá-los. Ele relata as dificuldades para organizar um evento desse porte. “Envolve uma série de providências, que dependem de diversos órgãos públicos, segurança, divulgação. Mas, como é algo de que gosto muito, tenho me esforçado para levar esse sonho adiante”, anunciando que em 19/10 o evento será no Shopping Bonsucesso. Em 2015, a 6a. edição homenageará o Clube do Mustang. Contato: carrosantigosdeguarulhos@gmail.com
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Novo espaço do Divulgação
Empório Parque Foi inaugurado no dia 14 o novo espaço da padaria Empório Parque. O ambiente, aberto no piso superior, e que conta com 80 lugares, brinquedoteca e wi-fi, coloca à disposição dos clientes almoço self service. À noite, os frequentadores podem aproveitar pratos à lá carte das culinárias brasileira e japonesa.
Há também rodízio às quartas-feiras, sendo de R$ 39,90 para homens e R$ 36,90 para mulheres. O Empório Parque está localizado na rua Augusta, 194a, vila Augusta, e fica aberto diariamente, das 6h às 22h20. Informações: 2421-9009, 2414-4209 e 2414-4236.
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ACELERA
Por Eduardo Rocha / Auto Press Fotos: Eduardo Rocha / Auto Press
Fundamentos para o
crescimento Ford aposta na nova linha Ka para brigar pela liderança entre os modelos de entrada
A Ford do Brasil quer ser grande. E acredita que a nova linha compacta Ka é o principal instrumento para repetir no mercado brasileiro a mesma pujança que tem no resto do mundo – onde busca alcançar o posto de segundo maior fabricante do planeta. Os novos Ka são montados em Camaçari e aposentam não só o linha Rocam como também o motor que deu nome a ela, pois estreia um novo 1.0 de três cilindros, que gera 85 cv de potência com etanol. Por outro lado, tem uma missão dura: levar a Ford à liderança entre os modelos hatch 1.0 no varejo. Feitas as projeções, isso significa que a versão de 62
dois volumes, que desembarca nas concessionárias em setembro, deverá emplacar coisa de 12 mil unidades mensais – o dobro da média que o Rocam cumpria. Com isso, o Ka deve brigar diretamente com Fiat Palio e Uno, Volkswagen Gol, Hyundai HB20 e Chevrolet Onix. No caso do Ka sedã, chamado pela Ford de Ka+, a ideia é que ele se aproxime das 5 mil unidades mensais. Não é tão avassalador quanto o hatch, mas é o triplo das vendas do sedã da linha Rocam. O Ka+ chega ao mercado apenas em meados de outubro, juntamente com a oferta na linha do motor Sigma 1.5 de 110 cv de potência com etanol.
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ACELERA
Com a chegada do novo Ka, a Ford se gaba de passar a oferecer no mercado brasileiro apenas modelos globais. Por enquanto, este Ka só é oferecido no Brasil, mas a ideia é que ele passe a figurar também no line-up da marca em vários países – emergentes, a princípio. Em termos tecnológicos, porém, o Ka está credenciado até mesmo a mercados mais sofisticados. Ele compartilha com os novos Fiesta e EcoSport não só a arquitetura mas também a plataforma eletrônica. Ou seja: ele dispõe de recursos como controle eletrônico de estabilidade ou assistência de partida em rampa, só oferecidos em compactos mais sofisticados, como o próprio Fiesta ou o Fiat 500, por exemplo. A grande aposta, no entanto, é na conectividade – axioma que orienta o marketing da Ford mundo afora. No caso do modelo básico SE, a conectividade também é básica. Se resume ao sistema chamado de MyConnection, que permite apenas conexão Bluetooth. Para ganhar mais conectividade é preciso ir à versão intermediária SE Plus. Ali está o sistema Sync, que aceita comandos vocais, lê SMS, opera uma série de aplicativos para celular e ainda tem o recurso de chamadas automáticas para o SAMU, no caso de constatar o acionamento dos airbags ou o corte automático do combustível do veículo. A versão SE Plus acrescenta ainda vidros elétricos traseiros e adiciona R$ 2 mil ao preço final. No caso do hatch, o pre64
ço vai de R$ 35.390 para R$ 37.390. No Ka+, que custa exatos R$ 2.500 a mais, o valor vai de R$ 37.890 para R$ 39.890. A motorização 1.5 soma outros R$ 5 mil a qualquer Ka. Na configuração de topo, SEL, a tabela adiciona R$ 2.600 ao total. Ela inicia em R$ 39.990 no hatch 1.0 e em R$ 42.490 no Ka+ 1.0 e pula para R$ 44.900 e para R$ 47.490, respectivamente, com motor 1.5. De relevante, esta versão ganha um acabamento melhorado e acrescenta controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partidas em rampa, rodas de liga leve, faróis de neblina, alarme, ajuste de altura do volante e um prosaico computador de bordo, que até causa estranheza não estar presente nas demais versões. Afinal, elas já vêm de série com ar-condicionado, direção, travas e vidros dianteiros elétricos, sistema de som e desembaçador traseiro. O valor máximo, próximo de R$ 50 mil, parece pouco condizente com um compacto assumidamente de entrada. Mas preço é relativo. No confronto de conteúdos, os únicos modelos que rivalizam com o novo Ka hatch são o Nissan March e o Renault Sandero – que ficam até um pouco mais baratos. Já em comparação com os modelos da Fiat, Volkswagen, Chevrolet e Hyundai, o novo Ka fica entre 10% e 15% abaixo. Essa diferença, nesse segmento de entrada, pode atrair o significativo volume de mercado que a Ford tanto busca.
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doces
Por Talita Ramos
Será que vale a pena pagar para saborear algumas das sobremesas mais caras do mundo? Recentemente, a Forbes elencou algumas delas, contendo um misto de luxo e sabor que valem milhões. Confira as selecionadas.
1. The Diamond Fruitcake É um pequeno bolo cravejado de diamantes, que levou cerca de seis meses para ser desenvolvido. Avaliado em R$ 3,6 milhões, é possível encontrar a doce joia em Tóquio, no Japão.
2. Strawberries Arnaud É uma sobremesa de Nova Orleans, EUA, que consiste em uma mistura de morangos, sorvete, calda de vinho tinto, chantilly e menta. Avaliada em R$ 3,1 milhões, o doce é acompanhado de um anel com diamantes.
3. Three Twins Ice O sorvete mais caro do mundo é feito a partir da geleira do Monte Kilimanjaro, na Tanzânia, África. Por conta do aquecimento global, o doce custa cerca de R$ 133 mil.
5. Golden Cannoli
4. Pudim de chocolate Lindeth
Fotos: divulgação
LISTA 5
Império dos
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É uma criação do chef Marc Guibert, feito com quatro dos melhores chocolates belgas, caviar dourado e decoração de diamantes. O doce pode ser encontrado no Lindeth Howe Contry House Hotel, Inglaterra e custa cerca de R$ 77.600.
É uma sobremesa que leva creme de ricota misturado com raspas de chocolate, pedaços de limão cristalizado, casca de laranja e nozes, envoltos por uma folha de ouro comestível. É possível encontrar o doce no Jasper Restaurant, Kansas, EUA, pela “bagatela” de R$ 57.600.