RG - Edição 120

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Ano XIII nº 120 / Janeiro-Fevereiro / 2017 Diretor Responsável: Valdir Carleto

clickguarulhos.com.br

Segredo revelado

Guardada ou compartilhada, entenda a responsabilidade de carregar uma confidência GENTE Entrevista com Luís Roberto Mesquita; e perfil de Ronaldo Vilela

DECORAÇÃO Banheira vitoriana destaca-se como tendência da vez POR AQUI Eventos e acontecimentos que movimentaram Guarulhos

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editorial Por Fábio Carleto

Burrice ao extremo A gente ri quando alguém tropeça. Não é à toa que existem as “video-cassetadas” em tantos programas de TV. A nossa natureza humana tem uns lances muito esquisitos. De tão caóticos, chegam a ser belos. Quando se somam os traços de cada cultura, ficam ainda mais, digamos, interessantes. Nós, brasileiros, por exemplo, adoramos dizer que somos um povo generoso, alegre, com essa irreverência que nos torna tão únicos, mas que também tira muito do que poderíamos ser, se mais disciplinados e comprometidos. Nas redes sociais, seja qual for o tema, temos nos dividido cada vez mais entre “esses” e “aqueles”, uma briga de torcidas de paixões extremas, sem direito a qualquer ponderação que nos leve ao meio do caminho. Temos trocado pontes por muros, em que ninguém pode ousar olhar de cima, de onde se vê muito melhor, havemos de concordar. E este “de que lado você está” me preocupa. Talvez seja o fato de estarmos tão sozinhos que nos leve a isso. Porque quando nos posicionamos sobre algo e nos colocamos em um extremo, é certo que vamos encontrar amigos virtuais por lá, fazendo coro. É quase como se a gente não ligasse de fazer inimigos, se tivermos a “garantia” de fazermos parte de alguma coisa, seja lá o que for. O caso da morte de Marisa Letícia foi assim. Muita gente festejou, como se fosse uma vitória do bem contra o mal. Não foi, amiguinho. Foi só uma pessoa diante do inevitável destino de todos nós. Vi muita gente pedindo “mais amor, por favor”, condenando o escárnio sobre o sofrimento de quem quer que seja, enquanto outros chamavam a esses de hipócritas. Textos muito bem escritos, e largamente compartilhados, lembravam que pela ação de Lula e seus parceiros muita gente morre sem qualquer amparo na rede pública e insinuavam que, por isso, a morte de Marisa não deveria ser lamentada. Li até que ela “escapou” da justiça dos homens, mas não escaparia da justiça divina. O que será que pensam essas pessoas sobre a justiça divina? Como será que ela se manifesta? Será tão terrível, vindo de um Deus que é puro amor? Quem morre já não perdeu muito? Como seguidor de Cristo, tenho me esforçado para não comemorar as dores de quem eu penso que me fez mal. Nem sempre é fácil. Sou hipócrita quando tento? Não seria esse um esforço legítimo na luta diária para ser uma pessoa melhor? Quando Lula politiza a morte da própria esposa, entendo que seus opositores se revoltem, o odeiem ainda mais. Entretanto, esse ódio serve a quem? A que? À medida em que armamos nosso espírito para combater quem pensa diferente, achando que só existem dois lados, não só perdemos um tanto de nossa humanidade, mas também a oportunidade de ver a riqueza que há no diálogo, no contraste, em nós e no outro.  4

expediente Diretor Responsável: Valdir Carleto (MTb 16.674) valdir@revistaguarulhos.com.br Diretor Executivo: Fábio Roberto Carleto (MTb 40.906) fabio@revistaguarulhos.com.br Assistente de Edição: Tamiris Monteiro (MTb 65.496) Redação: Cris Marques, Elis Lucas, Jônatas Ferreira e Val Oliveira Revisão: Paulo Manso Fotografia: Marcelo Santos e Agência E! Comunicação Design Gráfico: Felipe Pires e Gabriel Nakashima Comercial: Laila Inhudes, Maria José Gonzaga, Patrícia Matos e Thaís Tucci comercial@revistaguarulhos.com.br Administrativo: Saiummy Takei e Viviane Sanson Distribuição: Luiz Aparecido Monteiro Impressão e acabamento: Quatrocor - Tel: (11) 2422-6662 Tiragem: 8.000 exemplares A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da

36 anos de Jornalismo com Responsabilidade Social Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima, Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09 Tel.: (11) 2461-9310


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Marcelo Santos

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índice

8 entrevista

18 capa

Segredo: calar ou falar? As consequências na vida de quem guarda e de quem resolve colocar tudo para fora

58 mesa

Pastel de feira: a tradição da iguaria nas mãos da família Teruia

48 pets

Marcelo Santos

Marcelo Santos

Banco de imagens

Os desafios de Luis Roberto Mesquita como novo diretor da maternidade Jesus, Maria e José

A importância da realização do check-up animal

32 perfil

Ronaldo Luiz Vilela Junior: a visão futurista do sócio do Adega 33 e do Macaxeira

42 eu quero

56 alimentação infantil

Os hábitos alimentares influenciam no crescimento e no desenvolvimento intelectual das crianças

62 por aqui

Fique por dentro do que rola em Guarulhos 6

Divulgação

Banco de imagens

Objetos em verde greenery, a cor do ano da Pantone


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ENTREVISTA

O amor pelas

boas causas Por Jônatas Ferreira | Fotos: Marcelo Santos

Tive a oportunidade de conversar com Luís Roberto Mesquita, 58 anos, durante a primeira edição deste ano do Poder Empreender, em Guarulhos, que aconteceu no fim de janeiro. Na ocasião, presenciei uma situação emocionante: Mesquita chorou ao comemorar doações destinadas à Maternidade Jesus, José e Maria, enquanto discursava no palco. Foi memorável. Durante o nosso diálogo, Mesquita mostrou que o desafio da JJM é grande. Equipamentos antigos que precisam ser atualizados, além do custo de mais de 500 funcionários. Em meses tranquilos, a maternidade realiza cerca de 450 partos. No auge, chega a passar dos 600. Desde a sua fundação, em 2002, mais de 70 mil crianças nasceram na JJM. Os atendimentos de causas específicas, como ginecológicos, possuem uma média de 130 todos os dias, atingindo cerca de quatro mil mensais. Todos os partos considerados de alto risco são transferidos para a maternidade, que tem um dos índices de mortalidade mais baixo dos hospitais que atendem pelo SUS. Apesar do grande desafio, Mesquita mostrou-se disposto a cumprir a tarefa que ele considera espiritual. 

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munha do compromisso de governo dele que iria ser registrado em cartório. Eu disse a ele que tudo bem, mas acrescentei uma cláusula: “Se o compromisso não for cumprido, eu denunciarei”. Eu fiz o que fiz porque assinei e eu costumo cumprir o que eu falo. Quando ele não cumpriu, eu me senti na obrigação de denunciálo. Muita gente achou que eu tivesse pretensão política, mas não. Não os tenho como inimigos.

Apesar da importância da Comercial Mesquita para a cidade, há uma parcela da população que não o conhece. Resuma sua atuação em Guarulhos. Além da Comercial Mesquita, onde trabalhei desde os meus 18 anos, presidi a Associação Comercial (ACE-Guarulhos) de 1996 a 2001. Na Associação Guarulhense de Defesa da Cidadania (AGDC) fui de 1997 até 2002. Fui presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico, de 2001 a 2004 e da Agende em meados de 2004 a 2005, não me lembro muito bem. Recebi também o Integrity Awards em 2002, prêmio pelo combate à corrupção na esfera política. Fui indicado pela Transparência Brasil. Sobre o impeachment do então prefeito Néfi Tales... As pessoas não entendem muito bem o porquê fiz as denúncias. O Néfi Tales pediu para eu ser a teste-

Diante de tudo isso, nunca pleiteou cargos políticos? Tive convites, mas nunca aceitei. O Elói me convidou para ser seu vice durante a campanha. Depois que ganhou, ele queria que eu fosse um dos seus secretários. Nunca aceitei. Nunca tive nenhuma ocupação pública remunerada. O Jovino também me convidou, mas eu disse para ele: “Jovino, o compromisso de governo era Néfi Tales e Jovino. Não aceito nenhum cargo e também te fiscalizarei, ou seja, se você não cumprir, eu te denunciarei”. Sua gestão na Associação Comercial é lembrada com uma das, se não a, melhor. Quais foram os feitos que o notabilizaram tanto? Eu só decidi ir para a Associação Comercial porque ela estava em situação muito difícil. Influenciado por alguns amigos, que já não estão mais aqui, pleiteei a presidência para que ela [a Associação] não acabasse. Na época, devia-se muito. Não se pagava há dois anos as consultas feitas na Associação de São Paulo, não se pagava a Federação das Associações Comerciais. Não tinha computação, as consultas eram por telefone. Os lojistas ligavam e tinham que es-

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perar por dez minutos para darmos uma informação. Investimos inicialmente em computação para que as consultas fossem on-line. Fui fiador do financiamento contratado com o banco. Felizmente, graças às campanhas de divulgação e receitas, a dívida se pagou. Então implantamos várias modernidades à época, como o URA [Unidade de Resposta Audível]. Além de investir no essencial, tomávamos muito cuidado para não gastar. Saímos de lá com R$ 400 mil em caixa, se não me engano, e com o terreno comprado à vista para construção da nova sede, onde ela está hoje [Bom Clima]. Mas foi tudo por uma ação coletiva, tínhamos uma diretoria bem competente. Por que ficou tanto tempo fora dos holofotes? Assim que eu vi que a Agende estava bem, e de fato estava, eu não esperei o término do meu mandato. Dei o lugar para o meu vice, pois queria me dar de presente ter mais tempo para minha família e coisas pessoais.

vindo um convite para eu tentar fazer alguma coisa de bem para uma população carente. Se eu não aceitar, quem sabe eu tenha que responder um dia no plano espiritual pela minha omissão”. Aceitei de pronto. Foi um convite diferente. Eu acho que às vezes nós somos responsáveis não só pelo que fazemos, mas pelo que nós deixamos de fazer. Então, já que recebi o convite dos fundadores daqui [JJM] e que são pessoas que prezo muito, aceitei.

Defesa da Cidadania (AGDC). Agora, acabei aceitando o convite da diretoria executiva para que eu viesse ajudá-los como diretor. Eu aceitei por conhecer o trabalho sério e as dificuldades da maternidade, além de poder me dedicar à causa assistencial de ajudar os menos favorecidos. Venho para tentar agregar, trazer alguma experiência e buscar alguma relação com a cidade, para que o munícipio apoie mais essa maternidade. Temos muito que agradecer a ela.

Como está sendo assumir esse desafio depois de tanto tempo ‘afastado’ do terceiro setor? Já há algum tempo que estou distante depois de ter ocupado alguma posição no terceiro setor. Tendo sido presidente da Associação Comercial, Agende e Associação Guarulhense para

Você sempre foi dado a grandes desafios, afinal, assumiu a ACE-Guarulhos e Agende em tempos em que as organizações enfrentavam dificuldades. Quais são as expectativas para o hospital? O maior desafio é conseguirmos mais apoio, sobretudo fi-

O senhor recebeu convites durante o tempo fora? Houve sondagens sim... E o que o fez aceitar o convite da maternidade? Quando veio esse convite foi até uma concepção mais espiritual minha. Eu falei: “puxa, está

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nanceiro, para poder modernizar alguns equipamentos em função dos 15 anos da casa. Muita coisa precisa ser trocada, atualizada. É tentar continuar fazendo o que já se faz bem, mas fazer um pouco melhor. E também esperamos que a população abrace um pouco mais a casa para podermos dar um atendimento ainda melhor. Qual é o plano para trazer mais apoio para a maternidade? Nós vamos atacar o setor de notas fiscais paulistas e aumentar os doadores. As pessoas não sabem como podem contribuir se ao fazer suas compras doarem suas notas à Maternidade. O pouco de muitos vai significar muito. A gente percebe que esse é o setor que vai crescer muito. É uma doação que não pesa no bolso. Há alguma estratégia para incentivar as pessoas a fazerem doações de notas fiscais? Existem pessoas que trazem suas notas fiscais aqui. Mas, por exemplo, na Padaria Maria Cereja, tem urnas para depósito dos cupons. Isso traz um benefício bastante significativo. Nós esperamos poder contar com outros estabelecimentos que contem com esse modelo. É importante lembrar que não pode guardar as notas por muito tempo porque elas perdem sua validade. Existe algum segmento que, por questão tributária, as doações sejam mais representativas? Vamos precisar do envolvimento de todo o comércio, esperamos que os estabelecimentos se ofereçam e permitam que coloquemos uma urna nossa. Vamos precisar muito aumentar os nos-

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sos pontos de recepção das notas fiscais paulistas. Mas existem sim alguns segmentos: alimentação, vestuário, calçados, acessórios e joalherias são ramos que têm percentual maior. E as pessoas que querem contribuir de outra forma ? Exite alguma ideia? Como um clube, por exemplo. Sim, temos. Pode ser feito por boleto bancário, acima de R$ 20. A pessoa pode dar o nome, endereço e, se quiser, o CPF, e-mail e telefone. Enviamos um carnê e eles pagam. Se não pagar, não pagou.

O senhor saberia dizer por que a maternidade optou por não fazer atendimentos particulares? Esse foi um compromisso assumido antes da fundação. Foi uma orientação dos fundadores da casa que não queriam fazer nenhuma diferenciação. Eles não desejam priorizar. Por exemplo: num momento de crise, atenda os convênios. Não se cobra nada de ninguém que aqui é internado, somente pelo SUS.

O Poder Empreendedor foi o primeiro evento que você participou na gestão do JJM. Como foi a receptividade? Foi muito significativo. Me emocionou muito. Várias pessoas se ofereceram para ser voluntários, para fazer campanhas. Foi uma receptividade muito grande. Mostrou que tem muita gente pronta para doar e colaborar. Com os valores recebidos [R$ 30 mil], conseguimos comprar colchões e acrílico para que cinco equipamentos de banho de luz possam funcionar, maca para obeso mórbido, cadeira de rodas para 160 kg, além de berços e poltronas.

A antiga gestão municipal por vezes atrasou os repasses à maternidade. O novo governo já se posicionou com relação ao hospital? O Guti, o Zeitune e o secretário da Saúde [Roberto Lago] já estiveram aqui na entidade e se mostraram parceiros. Já estive também com o secretário Rodrigo Barros (de Desenvolvimento Científico, Econômico, Tecnológico e Inovação) que está contribuindo com ações importantíssimas para nós. E com o secretário Peterson Ruan, de Finanças, que nos está ajudando a sair deste momento difícil. Além dos diretores de Saúde Norberto Vital, José Sergio Iglésias Filho e Angela Groke; todos sinalizam a grande parceria que já iniciou.

Qual é a meta de doações que a maternidade precisa bater para fazer além do necessário, como trocar equipamentos e adquirir novas tecnologias? Como está hoje? Eles falam em R$ 100 mil. Eu quero R$ 500 mil. Ano passado chegou a uns R$ 30 mil. Mas recebemos bastante doações significativas, como de enxovais. Em 2016, por exemplo, a maternidade teve ao todo três toneladas de alimento.

Como doar? Quem desejar pode entrar em contato pelo telefone 2440-2322 e falar com a Rosa ou com a Priscila. Temos também o e-mail nfpaulista@mjjm.com.br ou o site www. mjjm.com.br, que tem um passo a passo de como doar. O WhatsApp é 99569-6991. Os cupons fiscais podem ser entregues também na recepção da maternidade: Avenida Doutor Renato de Andrade Maia, 1337 - Pq. Renato Maia. 


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CAPA

Vem cá, deixa eu te contar um segredo...

Por Tamiris Monteiro | Foto: banco de imagens

Ficou curioso só de ler o título? Nesta edição, em especial, nos empenhamos em explicar qual é o segredo por trás do segredo. Parece confuso, mas não é. E a gente explica: nas páginas seguintes, nos dedicamos a contar um pouco sobre a história do segredo; afinal, desde que o mundo é mundo, as pessoas guardam assuntos que não podem ser compartilhados. Pelo menos não com muita gente. Mais do que estar inserido no nosso dia a dia, o sigilo em torno de alguns assuntos tem cunho histórico, tanto que há bastante tempo a igreja católica usa dessa artimanha nos confessionários. O segredo é tão poderoso que, inclusive, pode colocar alguém em posição de prestígio apenas por essa pessoa ter uma informação valiosa. Ou seja, não se restringe apenas em ser um hábito corriqueiro. Para se ter ideia, existe até sigilo profissional, previsto nos códigos de ética de cada profissão e que consta no Código Penal Brasileiro. Outro 18

assunto abordado é como diferenciar informação sigilosa de fofoca; afinal, a sociedade ganhou uma poderosa arma na disseminação de conteúdos duvidosos: a internet. Também é muito importante entender as consequências que um segredo ao ser guardado ou compartilhado pode trazer, principalmente em relação à saúde. Embora desabafar problemas e colocar para fora aquilo que sufoca é uma necessidade humana, em alguns casos o receptor da confidência pode manifestar sintomas, como tensão e ansiedade; esgotamento físico e mental; e falta de concentração por conta do pensamento fixo no tema. Para finalizar, uma lista de segredos que intrigam a humanidade, a maioria deles bastante polêmicos e relacionados com questões políticas, religiosas e científicas, como a existência da Área 51, os mistérios da maçonaria e até mesmo a tão procurada fórmula da marca Coca-Cola. 


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CAPA

Você sabe guardar segredo? Por Val Oliveira

Fotos: banco de imagens

Segredo é algo que se diz a outra pessoa, em caráter de sigilo, e que não deve ser alardeado para terceiros. Como lidar com assuntos confidenciais e guardá-los a sete chaves? Como diferenciar informação de fofoca? Contar os planos para muitas pessoas atrapalha no

alcance das metas? Ser um “baú” e ter “boca de siri” é melhor para a fluidez dos negócios, vida pessoal e afetiva? A seguir, profissionais da sociologia, antropologia e psicologia respondem estas e outras questões e também dão dicas para lidar com assuntos que pedem discrição.

Verdades secretas Ana Claudia Fernandes Gomes, professora de sociologia e antropologia dos cursos de Serviço Social e Comunicação Social da Universidade Guarulhos diz que o segredo envolve questões morais e éticas. “O segredo abrange normas sociais e morais estabelecidas e determina o comportamento ético esperado de guardar ou divulgar a informação secreta. Moral corresponde às regras e ética corresponde ao comportamento ‘certo’ ou ‘errado’”, diz. Lidice Meyer Pinto Ribeiro, antropóloga, historiadora e coordenadora de Educação Continuada 20

do Centro de Educação, Filosofia e Teologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, diz que a partir do momento que uma pessoa sabe de um segredo, ela passa a ser a guardiã de tal informação e, como tal, deve procurar protegê-la. “Muitas vezes os segredos fazem parte da formação da identidade de cada um, já que sempre haverá situações e informações que nos são particulares e que, portanto, gostaríamos que se mantivessem assim. O desrespeito ao segredo de um indivíduo, forçando-o a revelá-lo, pode ter consequências funestas como a

perda de referenciais e do equilíbrio social, podendo até mesmo causar desequilíbrios psicológicos”, alerta. Para Ana Cláudia, conceitualmente não existe segredo maior ou menor e confiar um segredo a alguém depende muito da qualidade da relação que se tem entre as partes envolvidas, visto que, nesses casos, a confiança é elemento básico. Para ela, aquele dito popular de que “não sou baú para guardar segredo” revela muito da moral e ética de quem pensa dessa forma. “Nega o comprometimento com o pacto de silêncio”, enfatiza.


CAPA

Moral X Ética Guardar segredo é uma questão moral ou ética? Qual a diferença entre uma e outra? Para Lidice, a ética é algo mais abrangente e pode ser considerada universal. “No Brasil, seguimos a ética cristã devido ao nosso passado colonial. Os mandamentos bíblicos são aceitos como corretos por grande parte dos brasileiros, independente da religião que siga, e até mesmo por quem não segue religião alguma. Por exemplo, todos sabem e consideram errado matar, roubar e mentir, entre outras coisas. Mas, a moral é social e cultural. Dessa forma, a moral de cada um é o que definirá até onde não se pode mentir, roubar ou matar. [...] Guardar o segredo de outrem é uma questão que atinge diretamente a ética cristã, na qual nossa sociedade se baseia”, expõe. Para a antropóloga, a quantificação da importância de um segredo está muitas vezes na pessoa que o guarda. “Basicamente, todo segredo é importante, daí ser resguardado do público em geral. Da mesma forma, não há muito como mensurar o quanto de dor física e psicológica alguém aguentaria para proteger um segredo. Há poucos anos no Brasil, muitos enfrentaram torturas físicas e psicológicas para que entregassem companheiros políticos ou locais de reunião. Alguns mantiveram o segredo até a morte. Outros não suportaram e acabaram por revelar o segredo a eles confiado. Quem foi o mais certo? Aquele que morreu para salvar a muitos ou o que se salvou condenando a muitos? Não há como dizer. Quando a sobrevivência está em jogo, não há como fazer julgamentos morais ou éticos”, pondera.

Ombro amigo – falar ou calar? Lidice afirma que a confiança de um segredo a alguém é uma forma de dividir a carga que este segredo traz ao indivíduo. “É também uma manifestação de confiança suprema em outrem. Porém, não confundir com mexerico, que é o oposto, pois o mexeriqueiro deseja, na verdade, que o outro também não guarde este segredo”, declara. Desabafar problemas, colocar para fora aquilo que sufoca é uma necessidade humana. Embora haja quem prefira “lamber as próprias feridas”, sem se expor. Esse ato pode ser determinante para o bem-estar social. “O ser humano necessita de convivência social e um dos itens desta necessidade é a possibilidade de criarem-se laços de amizade sincera e profunda. Só através do conhecimento profundo de alguém é que se pode saber se este será capaz de não sacrificar sua amizade em troca de revelar seu segredo. Em muitos casos, na ausência de um amigo e confiável, procura-se um profissional habilitado que manterá as informações pelo sigilo profissional”, diz. 

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CAPA

Segredo e informação privilegiada Confiança Ser escolhido para ser “fiel depositário” de um segredo significa que a pessoa tem confiança em você. Contudo, é preciso ficar atento para perceber se não há segundas intenções por trás desse segredo confiado. “A confiança é imprescindível para que um segredo permaneça oculto. Se alguém que lhe confia um segredo é uma pessoa que possui laços estreitos de amizade contigo, na qual ambos conhecem profundamente um ao outro e dificilmente seria um caso de manipulação. A manipulação ocorre principalmente quando um segredo é compartilhado como forma de manter uma amizade ou tentativa de estreitar laços onde estes não existam”, avalia Lidice. Para a antropóloga e historiadora, não guardar sigilo é característica de quem não tem disposição para laços duradouros de amizade ou relacionamentos profundos. Já a socióloga Ana Cláudia diz que quando alguém divide com outras pessoas os segredos a ela confiados e pedem sigilo, é uma forma de minimizar, dividir e deixar mais leve o compromisso assumido. Porém, “o acordo é mais consistente quando há menos pessoas envolvidas”, pensa Ana.

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O uso de informações privilegiadas para benefício próprio pode configurar-se crime, bem como fazer com que o “delator” do segredo perca a confiança no seu círculo de amizade. “Por exemplo, em uma negociação de fusão de empresas, muitos são os envolvidos diretamente no assunto e possuem esta informação em primeira mão, antes do acesso dos funcionários das duas empresas e do público em geral. Estes detêm um segredo que não deve ser revelado até que a negociação se concretize. Caso algum destes envolvidos diretamente na negociação venha a fazer uso indevido da informação, por exemplo, usando-a para agir no mercado de ações por conta própria, este seria um uso ilegal da informação privilegiada. O mesmo poderia ser dito de um psicólogo que soubesse de algum segredo de seu paciente famoso e o divulgasse à imprensa em troca de compensação financeira”, informa a antropóloga.

O sigilo profissional e a Lei

Para quem sente “comichão” por colocar para fora tudo o que sabe, entenda que existem ocasiões em que um segredo revelado indevidamente pode gerar problemas jurídicos para quem falou demais. No caso do sigilo profissional, previsto nos códigos de ética de cada profissão, há no Código Penal Brasileiro artigos específicos para casos de violação das normas e dos segredos profissionais, bem como de proteção para quem precisa guardar informações obtidas no exercício

da profissão. “O sigilo profissional está resguardado no artigo 5º, incisos XIII e XIV da Constituição Federal. [...] O artigo 154 do Código Penal Brasileiro é claro ao prever o crime de violação do segredo profissional. [...] Apesar disso, o sigilo profissional vai até onde não haja nenhuma transgressão da lei nele contido. Assim, o profissional que detém o conhecimento de uma ação criminosa deve revelar esta informação ou pode ser considerado cúmplice”, informa Lidice.

Guardado a sete chaves Será superstição ou realidade a crença popular de que se muitas pessoas souberem de seus planos, algo dará errado e o alcance das metas ficará mais trabalhoso e distante? Segundo a antropóloga, a explicação para tais crendices também é bíblica e tem a ver com a inveja, sentimento que é definido como desgosto pelo bem alheio. “A inveja é um dos males mais antigos que aflige a humanidade. Na Bíblia este problema é ilustrado

na questão entre os irmãos Caim e Abel. Daí termos tantas superstições para evitar a inveja alheia e os malefícios causados por ela, como as práticas populares contra o mau-olhado, quebranto, olhogordo, olhos de secar pimenteira, entre outros. Daí ter-se também criado e se mantido entre muitos brasileiros o costume de não se divulgar muito os planos para que a inveja de alguém não os ‘sabote’”, detalha Lidice.


CAPA

Ser ou não ser?

Desabafar é bom ou ruim? Como saber para quem contar os segredos, sofrimentos e sentimentos mais profundos, sem expor a vida para um grande número de pessoas? Veja as dicas da psicóloga e tenha subsídios para resguardar-se. “Como saber o que contar e se isso irá aproximar ou afastar as pessoas? A maneira mais indicada de saber se deve revelar um segredo ou não é pensar nos motivos que te fazem contar, se é algo sobre sua própria vida ou de outra pessoa e, principalmente, quais serão as consequências. Pergunte-se o que está desejando com isso. Quer saber se as pessoas se importam com você, deseja ser ouvido, ou o fato de contar algo importante da vida de alguém poderá fazer com que percebam que você confia na pessoa e assim ela passará a confiar em você? Será? Quando se trata de falar sobre sua vida você deve ponderar os prós e contras e decidir quem deve merecer ou não sua confiança, mas se tem o hábito de revelar fatos da vida de outras pessoas, repense se isso é correto e com qual objetivo você faz isso. Lembre-se que amanhã você poderá ser o alvo da conversa. Se não tem o que falar, o melhor sempre é manter o silêncio, falar sobre o tempo, a última notícia, nunca sobre confidências de outra pessoa. Se irá contar apenas por contar ou, pior ainda, se corre o risco de provocar danos à sua imagem ou se pode machucar alguém, o melhor é guardar apenas para você”, aconselha Mônica.

Informação é poder

Para a psicopedagoga, contar um segredo que não podia ser revelado é uma forma de se sentir poderoso por ter uma informação valiosa, ao passo que ser escolhido para ser depositário de um segredo demonstra um vínculo de confiança que não deve ser quebrado. “No dia a dia, poucas pessoas conseguem perceber a importância que tem um segredo. Respeitar a vontade de manter algo sob sigilo é uma questão de valor cultural e, quando isso não acontece, creio que a maior

consequência é o descrédito. A partir do dali, ninguém mais confiará nessa pessoa, o que é horrível, pois revela que ela tem valores duvidosos e, possivelmente, normas de conduta que não estão dentro dos padrões. Muitos se afastarão”, destaca.

O segredo e a psicologia

A psicóloga e psicopedagoga Mônica de Farias Martins defende que todas as pessoas têm seus segredos, que podem ser pensamentos, sentimentos ou ideias que não querem compartilhar. “Geralmente guardamos informações que foram divididas conosco ou, ainda, assuntos que nos fazem sofrer e sobre os quais temos dificuldade, vergonha ou temor de dividir com alguém. Por isso é importante respeitar o desejo de alguém que não quer revelar um segredo”, explica. Para a psicóloga, ética tem a ver com caráter e com o modo como são estabelecidas as relações. E que o caráter é a maneira de agir e reagir de um indivíduo, ao passo que a moral é algo adquirido e orienta o comportamento humano dentro da sociedade. Dessa forma, Mônica entende que ser “boca aberta” abrange questões morais e éticas. “Se você não cumpre o combinado, não age como o esperado, será julgado e isso será visto de uma maneira não agradável pelos amigos e pela sociedade. Acho que a mensuração do tamanho de um segredo depende da quantidade de pessoas que possam ser atingidas e quais danos tal revelação pode causar”, pensa.

O segredo é a alma do negócio

De acordo com a psicóloga, quando a pessoa realmente não consegue ficar calada, revela que não leva sua amizade ou trabalho com seriedade e respeito. Tal comportamento pode causar prejuízo e desconforto. “A diferença entre informação e fofoca é que, em geral, a informação é dada, com o objetivo de ajudar, de esclarecer algo. A fofoca quase sempre busca prejudicar alguém. Quando a pessoa não consegue se policiar, pode ser necessário buscar ajuda para aprender a controlar os impulsos”, indica. Mônica diz que anunciar planos antes mesmo de terem saído do papel pode realmente não ser algo bom. “Um dito popular muito antigo diz que “o segredo é a alma do negócio” e isso faz muito sentido. Você não deve deixar todas as coisas às claras o tempo todo, pois nem todos são teus amigos. Em alguns casos, se ficam sabendo de algo, podem tentar obter aquilo antes, podem colocar obstáculos para o negócio, vão torcer contra, criticar e fofocar, o que, de certa forma, pode emanar energia negativa. [...] Entretanto, quero crer que ainda existam pessoas, mesmo que raras, que são capazes de agir com respeito e consigam exercer a empatia, colocando-se no lugar do outro”, conclui.  23


CAPA

O peso de um segredo Guardar um segredo, saber de algo que mais ninguém pode descobrir ou presenciar uma situação que não pode ser revelada é sempre uma situação complicada. Nem todo mundo é bom na arte da boca fechada, o que pode gerar um grande dilema entre a vontade de contar e as consequências ou implicações que isso pode gerar, para si e para os outros. Nessa situação, a informação sigilosa torna-se um fardo, um sofrimento que pode gerar estresse emocional, comprometendo o bem -estar e até a saúde física. “Existe, simbolicamente e inconscientemente, um mecanismo de colocar para fora o que consumimos. Podemos tomar como exemplo nosso próprio corpo, que gera esta movimentação em grande par-

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Por Cris Marques

Fotos: arquivo pessoal e banco de imagens

te de seu funcionamento. Carregar uma informação sigilosa aciona este recurso de ‘jogar para fora’ algo em busca de alívio. Além disso, a ação se assemelha a mentir, já que a região do cérebro acionada é a mesma. Sendo assim, é necessário conter o ímpeto de fazer o que é automático e mais fácil: falar a verdade ou revelar a confidência, por exemplo. Não contar exige o acionamento de um mecanismo chamado de controle inibitório e isso requer monitoramento e gasto de energia constante, o que pode gerar problemas”, esclarece Adriana Fernandes, neuropsicóloga em seu consultório particular e no Instituto Psicológico Recomeçar, na Vila Augusta, que também atua com orientação psicológica on-line no site www.olharparadentro.com.br.


Efeitos nocivos

Segundo Adriana, guardar um segredo pode gerar, dentre outros sintomas, estado de alerta, desencadeando tensão e ansiedade; esgotamento físico e mental; falta de concentração por conta do pensamento fixo na problemática, o que leva ao isolamento social; sentimentos de culpa, de não pertencimento; medo das consequências; delírio persecutório, quando a pessoa acha que está sendo vítima de perseguição ou conspiração; e depressão. E ainda, dependendo da gravidade e importância da confissão, é possível que, devido a esses sentimentos prejudiciais, a pessoa passe a somatizar e apresentar sintomas físicos, como tensão muscular, complicações digestivas, alteração na pressão arterial, doenças que afetam o coração e dores de cabeça. “Isso sem mencionar os problemas secundários representados pela busca do consumo de álcool e drogas como válvula de escape. Risco tanto pela parte física (tóxica) quanto pela parte que envolve segurança (frequentar lugares perigosos para adquirir ou consumir substâncias)”.

É possível fugir de um segredo?

De acordo com a neuropsicóloga, nem sempre. Afinal, essa é uma situação delicada e que, geralmente, envolve outras pessoas, mas existem algumas estratégias para lidar com isso. Confira: - Procurar um psicólogo é uma boa alternativa. No decorrer das sessões, o segredo é compartilhado e elaborado, então o peso de carregá-lo vai ficando cada vez mais leve. Isso sem mencionar a segurança, pois existe a ética profissional do sigilo; - Quando alguém quiser dividir algo com você, que possa gerar certa ansiedade em compartilhar, peça para que mais um amigo em comum

participe. Assim, é possível dialogar sem que o segredo saia do contexto programado pelo confidente. “Sabe aquela coisa de contar só para o seu melhor amigo, que conta para outro melhor amigo dele, até o segredo ser espalhado para todo mundo, como um telefone sem fio? Essa estratégia diminui esse risco”, ressalta; - Escrever até desgastar o assunto ou gravar um vídeo falando sobre isso, ajuda a aliviar a tensão. “Quando se fala muito sobre algo, mesmo que seja ‘enganando’ o cérebro, falando consigo mesmo, aquele assunto vai perdendo a energia e deixando de ocupar tanto os pensamentos”, pontua.  25


CAPA

Segredos polêmicos Existem vários segredos que cercam a humanidade, alguns revelados outros não. O mais intrigante é que a maioria dos mistérios envolve temas bem cabeludos, como áreas e regiões protegidas pelo governo, questões políticas, a possível existência

Por Tamiris Monteiro Fotos: banco de imagens

de alienígenas e polêmicas religiosas. Há histórias que até lembram filmes de ficção, mas são tão reais como nosso arroz e feijão de todos os dias. A seguir você confere uma lista de segredos que mexem com o imaginário de muita gente.

Área 51 Provavelmente fundada em 1955, pela CIA, a Área 51 fica no Deserto de Nevada, nos Estados Unidos, e é parte da base Nellis, uma enorme instalação oficial da Força Aérea americana. Ganhou esse nome porque foi erguida no setor 51 da base, mas ninguém sabe muito bem o que acontece por lá. O lugar tornou-se alvo de curiosos na década de 1980, quando um homem chamado Robert Lazar veio à mídia afirmando ser um ex-funcionário da base militar. Lazar afirmou na época que realizava pesquisas para criar engenharia reversa em espaçonaves extraterrestres. O mais famoso mito envolvendo o local tem relação com boatos de que foi para lá que levaram os destroços do óvni que teria caído em Roswell, no Novo México, em 1947. O objetivo seria, com base nas peças, descobrir como montar uma nave igual. Acredita-se que antes só era possível chegar ao local pelo ar – geralmente em voos comerciais, vindos de Las Vegas. Mas hoje já existe uma entrada terrestre, guardada 24 horas. O espaço aéreo acima do setor, conhecido como “a caixa”, é restrito. Só são permitidos aviões da própria instalação. A maioria das fotos aéreas da Área 51 foi feita por satélite.

Arquivo do Vaticano O Vaticano é a sede da igreja católica e também é o local onde se guarda a maioria dos documentos considerados muito importantes para a religião. Mas, não é todo mundo que tem acesso aos arquivos. Só é permitida a passagem de alguns pesquisadores ou membros da igreja. Especula-se que os arquivos guardam documentos da história da igreja e dos papas. É neste lugar também em que ficam armazenados documentos antigos cujos estudos a igreja proibiu.  26


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CAPA

Maçonaria É uma religião? Seita? Organização? Cercada por mistérios, pouco se sabe a respeito da maçonaria. De acordo com fontes históricas, ao que tudo indica o nome vem do francês “maçon”, que quer dizer pedreiro, e seu nascimento aconteceu na Idade Média, época de grandes construções em pedra – como castelos e catedrais –, a partir de uma espécie de embrião dos sindicatos: as chamadas corporações de ofício. Além de ser uma sociedade secreta, outra

questão misteriosa é a razão pela qual não aceitam mulheres e ateus. Há quem diga que quem se ingressa na maçonaria precisa levar uma vida moral, valorizar a família, se libertar de vícios, ser temente a Deus e seguir uma religião, buscar a perfeição e o aperfeiçoamento de virtudes e do conhecimento da ordem e de áreas científicas. Mas, acima de tudo, quem se torna maçom precisa aprender a guardar segredos, especialmente sobre as crenças, cultos, símbolos e senhas.

Mensagem codificada do caso Zodíaco O caso Zodíaco se refere a um assassino em série responsável por inúmeras mortes no norte da Califórnia, nos Estados Unidos, nas décadas de 1960 e 1970. A história virou até filme. Além de cometer os crimes, o que mais marcou o caso foi o fato de o assassino ter enviado uma série de cartas ameaçadoras à imprensa até 1974. Nas cartas, ele colocava códigos, como uma espécie de criptografia, intrigando os editores de jornais e também a polícia. A primeira carta,

com título “408”, foi rapidamente resolvida por dois professores. Quando decodificado, o código falava sobre as motivações do Zodíaco em matar pessoas. Com o código quebrado facilmente, o indivíduo redobrou seus esforços. Códigos futuros eram mais curtos, continham mais símbolos e usavam diferentes métodos de codificação. O ponto alto de sua evolução, chamado de “340”, é um código que nunca foi decifrado. O código tem 340 caracteres e 63 símbolos diferentes.

Receita da Coca-Cola

Dedo duro americano

A Coca-Cola é um dos refrigerantes mais vendidos do planeta. Para se ter ideia do tamanho da sua popularidade, o nome da bebida é tão conhecido mundo afora que só perde para a expressão “OK”. Mas, além de ser um magnífico case de sucesso, reza a lenda que a fórmula original da bebida, que foi vendida pela primeira vez em 1886, é um dos segredos mais bem guardados do mundo. De lá para cá, a receita já passou por reformulações. Na internet, há muita especulação de que a fórmula poderia ser facilmente desvendada por químicos. 28

Em 2013, Edward Snowden, ex-administrador de sistemas da CIA, foi acusado de espionagem pelos Estados Unidos por vazar informações sigilosas de segurança do País e revelar em detalhes programas de vigilância usados para espionar a população e vários países da Europa e América Latina, entre eles o Brasil. Pelo relato de Snowden, além da obtenção de dados pela internet, pessoas em todo o mundo foram rastreadas e escutadas secretamente durante anos. Hoje Snowden vive na Rússia, como exilado político. 


EU CURTO GUARULHOS

Profissionais da Odontopeçanha mantêm constante atualização A Odontopeçanha é uma clínica odontológica moderna e bem equipada que tem por objetivo viabilizar o melhor tratamento dentário, seja qual for a necessidade. Dirigida pela especialista em prótese dentária e implantes Ana Paula Basile Peçanha (Crosp 98633), mestranda em prótese dentária, a Odontopeçanha oferece atendimento odontológico especializado em diversas áreas da odontologia: cirurgia, clareamento dental a laser, dentística, disfunção de articulação, endodontia, estética, laserterapia, implante, periodontia e prótese. Segundo ela, os profissionais da clínica buscam atualização constante em suas especialidades clínicas. “Equipamentos modernos e procedimentos inovadores fazem parte da nossa filosofia de atendimento odontológico e nos orgulhamos em fazer parte da vida de nossos pacientes e seus familiares, proporcionando muitos sorrisos e qualidade de vida”, completa. Estabelecida há oito anos no Jardim Tranquilidade, abriu há dois anos mais uma unidade, na vila Progresso (foto), para proporcionar ainda maior comodidade a seus clientes.

Ana Paula Basile Peçanha Odontopeçanha , Av. São Paulo, 298 - J. Tranquilidade N 2423-6408 , Rua Arminda de Lima, 399 - vila Progresso N 2408-5842 w www.odontopecanha.com.br

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PERFIL

Empreendedorismo de raiz

Por Cris Marques | Fotos: Marcelo Santos

Empresário e visionário, Ronaldo Luiz Vilela Junior, 40, sócio do Adega 33 e do Macaxeira, sempre teve uma veia empreendedora. Assumidamente movido a desafios, ele conta um pouco sobre sua trajetória profissional, seus primeiros negócios, os desafios enfrentados até aqui e o quanto já se sente um guarulhense, com planos, inclusive de morar por aqui ao lado da família. Além disso, o entrevistado ainda confidencia suas duas novas apostas: um aplicativo e um novo estabelecimento em Guarulhos.

Nascido no Tatuapé, Ronaldo, ainda criança, já mostrava sua aptidão para o empreendedorismo. “Lembro que, quando pequeno, juntava jornal e vendia para uma vidraçaria próxima. Era assim que arranjava dinheiro para comprar minhas pipas, linhas e folhas de balão. Pedir para o pai naquela época era muito difícil, então conseguia com meu próprio esforço”. Com 15 anos, ele já trabalhava como office boy e, pouco tempo depois, entrou na Fame, metalúrgica conhecida pela fabricação de duchas e chuveiros. “Comecei como auxiliar de DP e fui progredindo lá dentro. Eles chegaram a me pagar um curso técnico de segurança do trabalho, cargo que ocupei logo após ter sido subencarregado de RH. [...] Desde que comecei no mercado de trabalho, já sonhava com um negócio próprio e, depois de sete anos na empresa, decidi que era chegada a hora”. 32

Com 70% de um pequeno posto de gasolina e apenas 22 anos, Ronaldo começou sua jornada. “Nunca consegui ficar preso, trancado dentro de uma sala e fazer a mesma coisa todo dia. Eu gosto de sair, olhar as coisas, buscar e propor novidades. E foi observando a carência daquela região do Brás por um espaço legal para happy hour que eu abri um bar ao lado do posto. Parede com parede. Depois de um tempo eu vendi o bar e continuei apenas com o posto, mas o setor estava muito ruim. Foi ali que decidi retomar com o ramo de bares, que sempre tem movimento, até pela cultura do brasileiro de curtir, sair para ver futebol, tomar um chope à noite. E foi a melhor coisa que fiz na vida. Me identifico demais com essa coisa de lidar com muita gente. Esse é meu forte, é onde eu me encontrei”, conta.


click tv produtora

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Investindo em Guarulhos Morador da capital paulista, Ronaldo mudou-se para Arujá logo após casar, ficando por lá durante quase dois anos. E foi por causa da profissão da mulher que ele entrou em contato com Guarulhos. “Minha esposa é do Tribunal de Justiça, então quando ela passou no concurso essa era a cidade mais próxima de onde morávamos. Ela ficou sete anos por aqui, na Vara da Infância. Durante esse período, vinha direto para cá, para trazê-la ou buscá-la. Meu bairro sempre recebeu muita gente de Guarulhos e, no bar, dia sim, outro também, tinha fregueses daqui. E foi frequentando a cidade que comecei a analisar o porquê das pessoas irem buscar entretenimento em outro lugar: faltava opção. Vi potencial na segunda maior cidade do estado e necessidade do público guarulhense e decidi investir em algo grande e bonito, que a pessoa olhasse e pensasse que não precisaria ir até uma Vila 34

Madalena ou uma Vila Olímpia para encontrar um bar bom, um restaurante bom”, relata ele sobre a ideia que deu origem ao seu primeiro estabelecimento por aqui: o Adega 33, que fica na Rua Tapajós. De visual moderno e requintado e programação musical diferenciada, que conta, inclusive, com apresentações do sambista e compositor Arlindo Cruz, todas as quartas-feiras, o gastrobar inaugurou em agosto de 2015 e nasceu de um projeto que começou do zero e criou vida depois de um ano e meio de obras. “Minha preocupação, e a do meu sócio também, era fazer algo grandioso, com um grande arquiteto, um grande projetista, por isso escolhemos o Otávio [de Sanctis]. A aceitação foi muito boa e o espaço deu muito certo, tanto que hoje cerca de 40% do público vem de São Paulo. Além de fazer com que o guarulhense não precisasse sair, ainda conquistamos o público da capital”, detalha. No mês seguinte, ele abria um novo negócio: o Macaxeira do Tatuapé, restaurante e cachaçaria de culinária nordestina, marcado pelos aromas e temperos sertanejos. “Assim que vi a aceitação do local por lá, já pensei em abrir uma unidade por aqui. Só demorei porque queria um ponto de grande porte”. Um ano e três meses depois do Adega fazer seu primeiro ano, em novembro de 2016, o Macaxeira de Guarulhos inaugurava, na esquina da rua Diogo Faria com a avenida Paulo Faccini, mesmo local que abrigou a Praça do Boteco.

Visão de futuro

Com três estabelecimentos bem sucedidos, em meio a um dos períodos mais instáveis do País, o entrevistado afirma que para ser um empreendedor é preciso ter coragem. “Já passei por negócios que não deram certo e isso te traz uma experiência enorme. É preciso acreditar para fazer algo dar certo e vivenciar mesmo. Eu respiro isso, estou sempre presente

e gosto de saber o que está acontecendo aqui dentro. Essa é uma grande parte do sucesso”. E Ronaldo não pretende parar por aí. Está investindo até na área de tecnologia. “Estamos prestes a lançar um aplicativo chamado 77 Freela, no qual pessoas de diversas áreas podem se cadastrar, seja uma manicure, podóloga, um office boy, encanador ou garçom, e o usuário que necessitar desse serviço vai achar esse profissional por geolocalização. Além disso, já comecei um novo projeto em Guarulhos: uma casa de espetáculos na Paulo Faccini, onde era o antigo Sport Bar. Com capacidade para cerca de 2.000 pessoas, a ideia é oferecer grandes shows, um espaço para eventos corporativos e até um casamento grandioso. Já passamos da fase de demolição e vamos começar a construir. A expectativa é que ela seja inaugurada no meio desse ano”, conclui. 


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CURRÍCULO

NÉCESSAIRE

Por Tamiris Monteiro Fotos: banco de imagens e arquivo pessoal

Carreira após a maternidade Para a maioria das mulheres, o nascimento do filho é um momento supremo da vida, mas perto do fim da licença maternidade muitas dúvidas começam a assombrar e angustiar o coração das mamães. “Com quem devo deixar meu bebê?”, “Como vou continuar a amamentar?”, “Será que creche é uma boa ideia?”. São apenas alguns dos muitos porquês que surgem nesse período e, dessa forma, voltar ao mercado de trabalho pode ser um problema. De acordo com Renata Moraes, fundadora da empresa ImpulsoBeta, boa parte das mulheres passa pelos mesmos dilemas. “O que acontece é que elas refletem muito sobre suas prioridades na vida durante os primeiros meses do filho, sentem que o bebê precisa tanto delas que querem ter mais flexibilidade, questionam se têm um trabalho que realmente é interessante, preocupam-se com as possibilidades de ascensão profissional, ainda mais em um momento em que as contas da família aumentam. No entanto, é um mito dizer que as mulheres per36

dem o interesse pela carreira após os filhos. O que acontece é que se a carreira não ia bem, isso fica evidente e elas têm vontade de fazer uma mudança. O que também acontece é que existe ainda preconceito com mulheres mães, o que gera nelas o receio de passarem a ser tratadas de forma diferente no retorno da licença”, explica Renata. Mas as dificuldades não se limitam aos questionamentos. Também existem os obstáculos de cunho íntimo, como, por exemplo, reaprender a ter um espaço apenas dela ou confiar em outras pessoas para cuidar do filho. Contudo, de acordo com Renata, até mesmo essas questões poderiam ser mais facilmente resolvidas se as mulheres não tivessem tantos impedimentos externos. “O Brasil não tem uma rede de creches que realmente suporte a mãe trabalhadora. A mulher que não tem condições de pagar por cuidados com seu filho pode enfrentar uma grande dificuldade de encontrar uma creche que realmente lhe permita voltar ao trabalho com tranquilidade”, destaca.


Outro fator é a resistência que muitas empresas ainda vivenciam em relação à profissional que se torna mãe. “Baseados na crença de que essa mulher não será mais tão disponível ou ambiciosa, às vezes os gestores a excluem de boas oportunidades sem sequer questioná-la”. E ainda há as empresas que não têm flexibilidade para lidar com esse início desafiador do retorno da mulher ao trabalho. “Muitas mulheres sentem-se excluídas, relegadas a papéis secundários e desvalorizadas ao voltar ao trabalho. Parte dessas pede demissão, não porque quer ficar integralmente com o filho, mas porque perde a vontade de trabalhar num lugar que a trata com indiferença”, pontua.

Yes, we can

Até aqui já deu para perceber que existe mais dificuldade do que facilidade no caminho, mas os tempos mudaram e a luta da mulher por espaço no mercado de trabalho tem mostrado que a ala feminina não está de brincadeira. De fato, não há muito o que fazer se não arregaçar as mangas e ir à luta, mas o bacana é que hoje existem muitas iniciativas, privadas e públicas, que podem ajudá -las a encontrar uma diretriz. É o caso da própria ImpulsoBeta, administrada por Renata. A empresa surgiu, em 2014, com o objetivo de apoiar mulheres a chegarem mais longe em suas carreiras. “Isso é bom para elas, para a socieda-

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de e para as empresas. Também temos a missão de ajudar as empresas a usufruírem do talento feminino para alavancarem seus negócios. Para isso, temos programas de desenvolvimento profissional e também programas de mudança organizacional que promovem práticas de diversidade de gênero, como cursos, programas de mentoria e diagnóstico de oportunidades para as empresas. Felizmente, vivemos um momento transformacional dentro de muitas empresas líderes de seus setores. Tanto que entre nossos clientes, temos grandes companhias, como General Motors, BNP Paribas, Deutsche Bank, Deloitte, Google, Cummins e Bloomberg, entre outras”, afirma.

Igualdade. Será? Boa parte das mulheres ainda se sente responsável por dar conta da casa, filhos e trabalho, mas é preciso entender que o peso dessas responsabilidades pode e deve ser compartilhado. De acordo com um estudo realizado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, grupo de 34 países que tem o objetivo de desenvolver políticas domésticas), no Brasil, a divisão de tarefas com o lar e os filhos ainda é extremamente desigual. Enquanto o público feminino gasta em média 26 horas semanais em trabalhos do-

mésticos, os homens gastam dez. “Essa desigualdade se repete em outros países. São várias crenças culturais que estão por trás dessa divisão sexual do trabalho que se perpetua nas famílias. O tópico a ser discutido não é como as mulheres podem desempenhar melhor seu papel multitarefa, mas sim como os homens podem passar a ser protagonistas e parceiros dentro de casa. É sobre isso que devemos falar. Não precisamos de estratégias para lidar melhor com uma situação que não faz sentido se estender por mais tempo”, ressalta. 

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MEU CANTO

Todo o charme das

banheiras vitorianas Por Tamiris Monteiro | Fotos: banco de imagens e arquivo pessoal

Antigamente, muitas pessoas associavam a ideia de ter uma banheira em casa com uma decoração luxuosa e sofisticada. A sensação era que só quem dispunha de uma casa ampla, com cômodos espaçosos é que podia ter o item. Mas, para a alegria de quem ama uma boa décor e acha que o céu é o limite, esse conceito mudou e agora a peça voltou com tudo para compor os ambientes. Mais do que isso, as banheiras voltaram repaginadas e os artigos no estilo vitoriano têm sido apontados como a grande tendência da vez. “As banheiras vitorianas sempre foram muito solicitadas em locais de baixa temperatura, como na Europa e América do Norte, mas, no Brasil, elas retornaram há pouco tempo com força, sendo muito usadas na sala de banhos e suítes, totalmente reestilizadas com novas cores e materiais. As banheiras originais do Período Vitoriano eram de ferro fundido, esmaltado com alto brilho; com a evolução foi sendo apropriado com novas matérias primas. E, sem dúvida, nos últimos cinco anos, também houve uma tendência fortíssima para a linha for baby”, explica a decoradora Elaine Soler. 

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MEU CANTO Sobre a instalação, Elaine explica que o processo, dependendo do ambiente, costuma ser fácil. “É preciso apenas uma entrada de água fria e quente para o misturador e uma saída única de esgoto. Como um simples ralo de cuba. Além da praticidade e leveza no transporte, caso o cliente mude de residência, pode levá-la como se fosse o sofá”, diz.

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Espaços pequenos Quem não dispõe de uma espaçosa sala de banho também pode ter uma banheira vitoriana. De acordo com a decoradora, não há problema nenhum em colocar o item em banheiros pequenos. “Mas, nesses casos, torna-se ainda mais importante a contratação de um profissional qualificado para adequar os pontos hidráulicos necessários”, ressalta. 



EU QUERO

Verde Greenery Por Val Oliveira Fotos: divulgação

A Pantone, empresa norte-americana que é mundialmente conhecida por seu sistema de cores, divulgou que a cor para o ano de 2017 será o verde greenery. Essa escolha vai influenciar vários segmentos, em especial o de decoração. Pode ser usada em paredes, móveis ou detalhes e onde mais a imaginação mandar. Separamos alguns itens em tom verde para inspirar nossos leitores

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1 - Biona w www.biona.com.br Jogo de porcelana Jasmim primavera - R$ 245 2 - Casa alecrim w www.casaalecrim.com.br Mini caçarola – R$ 12,90 Bowl para cereal – R$ 11,90

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3 - Casa da Mãe Joana w www.casadamaejoanashop.com.br Estante vertical – R$ 628 Cadeira Allegra – R$ 559,90 Banco puff redondo – R$ 499,90 4 - Colletor w www.collector55.com.br Castiçal coruja verde – R$ 111,60 Banqueta de ferro Leonel verde – R$ 553,50 Leiteira EW verde – R$ 45 5 - Herman Miller w www.hermanmiller.com.br Cadeira Celle Herman Miller – preço sob consulta

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6 - Imaginarium w loja.imaginarium.com.br Nespresso Inissia – R$ 399,90 Bandeja G para frios – R$ 149 7 - Mobbly w www.mobbly.com.br Kit avental sapo – R$ 29 Pote Para Sorvete Verde Polipropileno - R$ 82 Kit 2 cadeiras torneadas Mônaco em madeira – R$ 208

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8 - Muma w www.muma.com.br Prateleira hashtag média – R$ 438 Cadeira cali – 2 unidades – R$ 548 9 - Nerderia w www.nerderia.com.br Caneca Pantone 376C – R$ 34,90 Quadro canvas Frida geomética – R$ 49,90 Almofada TMNT01 – R$ 39,90 Pano de prato Angry bird pig – R$ 32,90 10 - Tadah w www.tadah.com.br Almofada Lhaminha - R$ 89,90

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ESTILO

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Conforto na mira da moda Por Cris Marques Fotos: arquivo pessoal, banco de imagens e reprodução internet

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casual e o confortável nunca estiveram tão em alta. Cada vez mais, a moda de rua (streetwear) tem pautado os desfiles e as passarelas. Assim, o que antes era visto como “marginal”, agora passa a ser fashion, saindo do visual descontraído das férias ou finais de semana para virar look do dia a dia. Com uma pegada despretensiosa, mas cheia de atitude, o estilo é ideal para quem não abre mão da elegância, mas quer praticidade, versatilidade e, principalmente, conforto. “Além da streetwear, as parcerias entre músicos e

Peças-chave

Para quem quer aderir ao estilo confortável, moletons, jaquetas bombers, jeans mommy (peças mais largas, de cintura alta e corte reto) ou rasgados, camisetões, tênis branco, tênis com modelagem anos 1990, inspirado nos jogadores de basquete, vestidos com corte mais justo ao corpo, camisa jeans, camisetas estampadas e acessórios metalizados não podem faltar no guarda-roupa. 44

marcas – como Pharell e Kayne West – colaboram ainda mais para isso. A volta da moda inspirada nos anos 1990 também influencia. A moda é cíclica, então acaba sendo difícil fugir das tendências atuais. Os estilistas apresentam as coleções, as fashionistas começam a usar (ou vice-versa), as novelas se inspiram e as pessoas acompanham essas referências na TV e nas redes sociais e acabam copiando. Acontece em todas as estações e com todos os tipos de estilo”, afirma Fabiana Piasentin (www.facebook.com/fabipiasentinconsultora), consultora de imagem.


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No estilo - Os tênis estão super em alta, ainda mais se for branco ou metalizado. Para uma composição mais casual, aposte em calças jeans rasgadas e shorts. Se a ideia for um visual de personalidade, combine o calçado com peças de alfaiataria, saia de couro sintético ou um vestido mais chique. Com um camisetão soltinho, é possível criar um estilo mais romântico; - Camisetas estampadas também podem compor looks variados. Dá para combinar com saia, jeans mommy, flare, skinny e até calça social; - E o moletom? Aposte na peça com saias e vestidos, jeans rasgado, calça branca e até um look total black. Caso queira uma composição mais sofisticada, dá para lançar mão de saltos mais finos, como o do scarpin.

Casual, sim. Estiloso, também

Apostar na moda confortável não quer dizer abrir mão do estilo, muito pelo contrário. “Não tem muito segredo, vai do gosto de cada um. Quem é mais despojado pode usar tudo misturado, se preocupando apenas para que a peça mais volumosa fique na parte do corpo e que tenha menor proporção. Quem achar que está muito básico, a dica é investir nos acessórios, entre eles um sapato metalizado ou um maxi colar. Se o streetwear não for o perfil da pessoa, o ideal é mis-

turar elementos atuais com as peças que ela já costuma usar. Minha sugestão é mesclar um tecido esportivo, como algodão ou moletom em uma modelagem clássica e elegante, com salto grosso. Se for apostar numa camiseta, os acessórios podem ajudar a deixar o look menos esportivo. Outra combinação chave é usar um vestido mais clássico com tênis. Dá pra ser criativo, arriscar e ainda mesclar com o que você já tem no guarda-roupa”, finaliza Fabiana (foto).  45


ESPELHO MEU

Cabelos masculinos Por Cris Marques

Fotos: banco de imagens e divulgação

Foi-se o tempo que ir ao salão de beleza era um programa só para mulher. Hoje em dia, e cada vez mais, os homens têm se interessado pelos cuidados com o corpo, a pele, o cabelo e a barba. E é nesse contexto que as tendências de cortes masculinos ganham espaço e vão ditando o estilo de 2017. “Por não ter tanta química e, normalmente, ser mais curto, o cabelo do homem é mais prático e fácil de cuidar: bastam um xampu e um condicionador mais tradicional. Em compensação, a área de modelagem é extremamente importante e é justamente na finalização desses cabelos que o leque abre”, explica Patrícia Hufnagel Toscani, engenheira química e diretora da Ponto 9, marca de produtos capilares voltados para o mercado profissional. 46

Para a nova temporada, duas tendências ganham destaque. “Muitos são adeptos dos cortes mais tradicionais, mas por incrível que pareça, os homens aderem muito fácil ao cabelo que está na moda. Hoje, o mais pedido é o degradê, que pode ser usado desde os jovens até os mais velhos. Com uma variação nítida nas laterais, ele começa bem baixo e vai ganhando volume no topo, exigindo manutenção a cada 30 dias, mais ou menos”, ressalta Durval Relvas, cabelereiro do Studio 282, em Guarulhos. Para diferenciar ainda mais o visual, dá até para arriscar um acabamento com linhas e desenhos. “Eles são feitos com a maquininha e, normalmente, agradam os mais ousados. O limite é a destreza do hair stylist e o estilo do cliente”. Outro pedido que tem feito su-

cesso é o comprido. “Fios longos, com o corte somente das pontas, estão em alta. Mas, para aderir, é preciso estar atento aos cuidados necessários: lavagens em dias alternados, condicionando apenas o comprimento e as pontas, e hidratações uma vez por mês. Para quem gosta de rabo de cavalo ou coque, o ideal é secar o cabelo antes de fazer o penteado, já que prender molhado pode danificar a cabeleira”, finaliza ele. 



PETS

Por Val Oliveira Fotos: banco de imagens

A importância do

check-up animal Ao tomar a decisão de ter um animal de estimação é preciso saber que tal atitude requer muita responsabilidade, pois o “bichinho” é praticamente um filho que demanda atenção, tempo, paciência e despesas com alimentação, acessórios como recipiente para comida, guia, coleira, brinquedos e até para emergências médicas. Dessa forma, para que “surpresas” relacionadas à saúde do animalzinho não aconteçam, é importante a realização de exames periódicos. De acordo com a farmacêutica Renata Piazera, os animais de estimação precisam passar por check-up completo pelo menos duas vezes ao ano. Para a profissional, a realização desses exames previne doenças, garante a saúde e a longevidade do pet. Confira nos boxes a seguir as principais justificativas que a profissional aponta a fim de esclarecer a importância do check-up.

Prevenção de doenças “Os exames de rotina são a melhor forma de prevenir doenças e conseguir diagnóstico precoce. Durante as consultas, o veterinário se baseia, principalmente, nas informações fornecidas pelos donos dos animais. Por isso, é de extrema importância que o proprietário responda todos os questionamentos do profissional, relatando qualquer alteração de comportamento, por exemplo. Pode acontecer de o pet nascer com alguma doença ou desenvolver uma enfermidade que os sintomas demoram a aparecer. Nesses casos, o diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença na qualidade de vida do animal e na eficácia do tratamento’’, afirma Renata. 

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Vacinas em dia, controle de carrapatos, pulgas e vermes

“A prevenção de doenças, principalmente em filhotes, é realizada por meio das vacinas e, para diminuir o estresse do pet nesses momentos, é fundamental que ele esteja habituado com a rotina de ir ao consultório e ser examinado pelo veterinário. No caso dos cães, por exemplo, há vacinas que não podem deixar de serem aplicadas: múltiplas virais, como a V8 e V10, que protegem contra a leptospirose, parvovirose, coronavirose, hepatite infecciosa canina, adenovirose, parainfluenza e cinomose; contra a gripe, que imuniza contra bordetellabronchiseptica e parainfluenza tipo 2, conhecida como tosse dos canis; e a antirrábica, prevenindo a transmissão do vírus da raiva, que afeta o sistema nervoso, a coordenação motora dos animais e é fatal se contraída por humanos. Junto com as vacinas, também é importante manter cães e gatos medicados contra pulgas, carrapatos e vermes. Geralmente, os donos só percebem que os animais estão com estes parasitas depois que os sintomas aparecem e o tratamento acaba sendo mais longo”, destaca.

Férias mais saudáveis

Saúde bucal em dia

“Poucas pessoas sabem, mas manter a higiene bucal do pet também é uma forma de prevenir doenças. As bactérias presentes na boca do animal podem causar problemas cardíacos, além de gengivite. Já existem no mercado escovas e pastas de dente especiais para os animais de estimação, mas se o dono tiver dificuldade em controlar o bichinho na hora da escovação, o veterinário pode ajudá-lo durante a consulta. Como diz o ditado, ‘a saúde começa pela boca’ e com os pets não é diferente”, diz.

“As pessoas costumam se programar para viajar e aproveitar o período de férias. Porém, é preciso programar também a ida do animal de estimação ao veterinário e evitar surpresas desagradáveis, seja para quem irá levar o pet na viagem, deixá-lo com algum amigo ou parente e, até mesmo, se for ficar em um hotel para animais. Nestes casos, o check-up será fundamental para a prevenção de possíveis doenças ou agravamento da enfermidade existente. Durante a consulta, peça para que o profissional faça um checklist de itens que não podem faltar durante a viagem, mas se o animal de estimação for ficar com parentes ou em hospedagem especial, a dica é deixar o telefone do veterinário que costuma consultar. Assim, as chances do passeio ser mais tranquilo são ainda maiores’’, orienta a farmacêutica.

Controle de obesidade

“O excesso de peso pode indicar que algo está errado com o animal de estimação. Geralmente, a obesidade é provocada por sedentarismo, má alimentação e estresse, podendo causar diabetes, problemas nas articulações, doenças cardíacas, respiratórias e circulatórias. Cerca de 30% dos cachorros e 25% dos gatos são obesos. Para evitar que o pet sofra deste mal, o proprietário deve incentivá-lo a praticar atividades físicas, como correr atrás de algum brinquedo ou fazer caminhadas, manter uma alimentação em quantidade adequada e não se esquecer das consultas de rotina, pois, em alguns casos, a obesidade pode ter um fator genético’’, conclui Renata. 

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ENTIDADES

Agende presta contas

Por Valdir Carleto Fotos: divulgação

de sua contribuição para Guarulhos

A Agende (Agência de Desenvolvimento e Inovação de Guarulhos) foi fundada em maio de 1999 com o objetivo de elaborar um planejamento de desenvolvimento compartilhado para a cidade, de curto, médio e longo prazos, contemplando todos os atores do município, observando a necessidade da promoção da inclusão social, gerando empregos, elevando o nível de renda, incentivando o empreendedorismo e explorando o potencial de turismo de negócios e as vantagens estratégicas geradas pelo aeroporto, sem perder de vista a preservação e recuperação ambiental sustentáveis. Desde o início, foi formada por membros das entidades representativas da cidade, com apoio institucional da Prefeitura de Guarulhos. A Agende teve forte participação na formulação do SIM Guarulhos, conjunto de normas para incentivar a vinda de empresas para a cidade e geração de empregos locais. No início da operação da Escola Técnica Federal em Guarulhos, foi a Agende quem assumiu a gestão, até 2005. Com seu braço educacional, o CPT (Centro de Educação Profissional e Tecnológica de Guarulhos), atendeu mais de 11 mil alunos da cidade no Campus 50

da Escola Técnica da Vila Rio, entre cursos técnicos do 2º grau e cursos financiados pelo FAT. Depois que devolveu o campus ao MEC, manteve os cursos profissionalizantes em outros dois endereços. Qualificada em 2002 como Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), participou nas discussões para a construção do trecho Norte do Rodoanel, defendendo interligações com a cidade; atuou na formulação do Plano Diretor de Guarulhos; instalou e mantém a Incubadora de Empresas de Guarulhos, em Cumbica, propiciando o surgimento de novos empreendedores. Ao encerrar o mandato do presidente Aarão Ruben Oliveira, foi divulgado um resumo das atividades desenvolvidas ao longo desses quase 18 anos, com enfoque principalmente no período mais recente. Em maio de 2007, a Agende inaugurou o Banco de Dados de Indicadores Socioeconômicos de Guarulhos (Bdiseg) e edita a revista Análise Guarulhos, para proporcionar à cidade instrumentos de análise de informações qualificadas e contextualizadas sobre o Município. Desde 2008, concentra esforços para a criação do Parque Tecnológico Guarulhos. Para tanto, articulou com

êxito acordo entre o Estado e a Prefeitura para a dação em pagamento ao Município de área de 125 mil m2, que pertencia à Dersa, além da cessão de uso de outros 142 mil m2, totalizando 267 mil m2 na Cidade Satélite. Em missões internacionais, foram firmados diversos Acordos de Cooperação Técnica com Instituições de Ensino e Parques Tecnológicos nacionais e internacionais, com destaque para o Tagus Park, o Parque Tecnológico de Andalucia, Biocant e Parque de Pando.

Sob nova direção Nova diretoria assumiu em 1º de janeiro de 2017. Laudirley Dourado foi eleito por unanimidade. Roberto Marchiori deixou o cargo de secretário geral e assumiu como vice-presidente. Loredana Piovesan assume como secretária geral. Os diretores eleitos foram Josinaldo José de Barros, do Sindicato dos Metalúrgicos, e Reginaldo Sena, do Sincomércio. No Conselho Fiscal, a Agende conta com o Industrial do Ano, José Araujo Junior, e a empresária Vera Belezzo, além do economista e empresário José Alberto Cravo Roxo. Aarão Ruben disse que em sua gestão lidou com crises que afeta-


ram o País e, consequentemente, a entidade, e precisou promover um choque de gestão para que a Agende pudesse trabalhar com eficácia. Hoje, a equipe profissional e de suporte conta com 14 pessoas que exercem atividades em prol da inovação e desenvolvimento de Guarulhos. Ele também salientou que gostaria muito que durante sua gestão o Parque Tecnológico tivesse sido implementado em Guarulhos, mas mostra-se satisfeito ao anunciar que o projeto está bem avançado e

crê que em breve será realidade. “A Agende me trouxe muitos desafios. Deixo-a com a sensação de dever cumprido. Acredito que minha maior contribuição foi reorganizar a gestão, inclusive tendo seus projetos desvinculados da Prefeitura. Tenho certeza de que a Agende continua em boas mãos e que Laudirley Dourado será muito bem-sucedido, juntamente com sua diretoria e irão fortalecer ainda mais a entidade das entidades de Guarulhos”, disse Aarão.

Fim de parcerias com as Secretarias de Educação e do Trabalho Os projetos executados em parceria com as Secretarias da Educação e do Trabalho demandavam número expressivo de profissionais educadores. A folha salarial consumia 95% dos valores recebidos da Prefeitura pela Agende. Por isso, a Diretoria da Agende

decidiu não mais desenvolver esses projetos, os quais eram geradores de passivos trabalhistas e desvantajosos financeiramente. Havia profissionais com mais de dez anos de atividades. Para evitar multa e penalizações, foi necessário o cumprimento dos contratos.

Esclarecimento sobre os valores recebidos

As concorrências entre as empresas ou entidades que participavam dos editais concorrenciais (lei 8.666/93) eram disputados pela menor taxa de administração, naturalmente compelindo ao menor valor possível. Vencendo a licitação, a Agende necessariamente precisou utilizar

os valores de taxa de administração para fazer frente aos diversos custos administrativos, de imóveis, de materiais e parte significativa dos custos indiretos dos assalariados (dado que nos cálculos da Prefeitura o custo indireto é de 70%, diferente dos valores praticados no mercado, de 102%).

Taxa de administração era de apenas 5% No período 2013 a 2016, o total recebido pela Agende foi de R$ 28,9 milhões. A taxa média de administração foi de 5%. Portanto, o valor real para a entidade foi de R$ 1.447.096,38, com o qual a Agende fez frente a despesas com o gerenciamento do projeto da Incubadora de Empresas, projeto do Parque Tecnológico, atração de empresas para o Município e enfrentamento do passivo trabalhista da entidade, pois eram 401 funcionários, todos regidos pela CLT. Aarão Ruben ressalta que aproximadamente R$ 27,5 mihões foram para saldar custos do próprio projeto, a maioria com salários e impostos. A título de comparação, no contrato da Secretaria de Educação com o Instituto Civitas, a taxa de administração era de 20%.

Ações trabalhistas e de aluguel

Devidos às demissões, surgiram demandas trabalhistas, tratadas pelo setor jurídico da entidade. Como foram feitos diversos acordos na Justiça do Trabalho, restam apenas oito em curso. Quase todos os processos são derivados da inadimplência do governo municipal nos pagamentos devidos à Agende, os quais passam de R$ 4 milhões. Com o fim do CPT, a Agende devolveu o imóvel da rua Aurora, em vila Moreira, cujo proprietário recusou-se a aceitar a rescisão da locação, o que está sendo discutido judicalmente.

Financiamentos bancários

Em decorrência do fluxo de caixa negativo, a Agende foi obrigada a contrair empréstimos, incluindo aval pessoal do então presidente Aarão Ruben. Além de um banco comercial, utilizou-se com sucesso a parceria com a Cooperativa Sicoob UniMais, que proporcionou condições vantajosas para a entidade.

Cenário positivo

O novo presidente, Laudirley Dourado, vê com otimismo o futuro da Agende e o quanto a entidade pode ser útil à cidade, tanto como gestora do futuro Parque Tecnológico, quanto no seu papel de continuar atraindo novas empresas para Guarulhos, tendo já uma grande conquista que poderá ser anunciada em breve pelo prefeito Guti, graças às articulações da Agende junto ao vice-governador Márcio França, secretário de Ciência e Tecnologia do Estado.  51


EMPREENDEDORISMO

Por que usar vídeos em uma estratégia de marketing digital?

Por Cris Marques Foto: Rogério Hanssen

Com o avanço do uso da internet, facilitado pelo acesso mobile e o boom dos smartphones, divulgar produtos e serviços tornou-se muito mais acessível para as empresas. E como uma das finalidades do marketing digital é aumentar as vendas, um bom planejamento que contemple ferramentas assertivas, como a produção de vídeos, por exemplo, pode ser o diferencial do negócio. “Se antes as marcas pagavam para aparecer na TV, hoje, cada uma delas pode ter sua ‘própria emissora’, gratuita, 24 horas por dia. O que, se bem feito, pode conquistar resultados muito expressivos, entre eles maior proximidade com os clientes já existentes, prospecção de novos, divulgação direcionada e captação de parceiros”, explica Almir Rizzatto, fundador da RZT Comunicação e especialista em marketing digital. Um dado relevante a esse respeito mostra que o brasileiro acessa a internet mais pelo celular do que pelo computador. Outro, que 85% das pessoas que assistem a um material explicativo sobre um produto ou serviço está mais propenso a comprá-lo. E isso só tende a crescer, o que dá ainda mais visibilidade para o conteúdo audiovisual. “Já 52

está comprovado que o vídeo gera mais engajamento que um texto, por exemplo. Credito isso ao fato de ser um material multimídia, com movimento, e pela dinâmica com a qual as pessoas navegam na internet. Tudo é feito de forma muito ágil, sem perder tempo. Então, é preferível consumir a mensagem de um jeito mais rápido. Além disso, nas redes sociais, os usuários buscam se relacionar, inclusive com as instituições que seguem, e os vídeos têm esse caráter mais impessoal”, detalha ele. Mas, para garantir o sucesso da empreitada, é preciso investir em qualidade com uma empresa especializada na área. É o caso da Carleto Produtora, mais novo braço da Carleto Comunicação. “Nosso processo começa com um bate-papo com o cliente para entender suas necessidades, expectativas e objetivos. Depois analisamos seu mercado e criamos conteúdos atrativos, pensando no consumidor final. Sabemos que cada negócio tem uma realidade diferente, por isso atuamos com uma equipe multifuncional, que engloba comercial, atendimento, roteiro, redação, captação de imagem, programação, edição e animação”, afirma

a diretora e sócia da iniciativa, Ana Ligia Machado Nieri. A produtora, que já tem em sua carteira empresas como Maria Cereja, Perfumaria Sumirê, Aliança Imóveis, Omy Perfumaria e Poder Empreendedor, oferece diversos serviços, entre eles vídeos institucionais, para web, educativos, de treinamento, aula ou apresentações, motion graphics (design de animação), inserção da marca nos vídeos do portal Click Guarulhos e até mídia indoor e cardápio digital. “Oferecemos soluções e todo o suporte necessário para a divulgação de um cliente, usando como carro-chefe a produção audiovisual”, conclui a profissional. Aliado a isso, ainda existe a parte de social media, feita em parceria com o Kamguru, que tem conseguido ótimos resultados nas redes sociais, com baixo investimento. A junção de uma boa gestão com vídeos bem produzidos pode gerar resultados ainda melhores.  Carleto Produtora , Avenida João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima N 2461-9310 m analigia@carleto.tv


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OLHO VIVO

Jornal Olho Vivo teria completado 36 anos em 31 de janeiro Por Valdir Carleto | Fotos: arquivo pessoal

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primeira edição do saudoso jornal "Olho Vivo" circulou em 31 de janeiro de 1981. Se ainda estivesse sendo editado, teria completado, portanto, 36 anos. Tendo iniciado com circulação mensal, passou a quinzenal em 1983 e depois a semanal, bissemanal, voltou a semanal, mais algum tempo outra vez bissemanal e trissemanal. Apesar do crescimento na periodicidade e na importância do veículo de comunicação para a população, o fundador Valdir Carleto sempre teve dificuldades financeiras para mantê-lo, principalmente pelo fato de fazer questão de guardar distância dos sucessivos governos. Em nenhuma época o jornal dependeu de verbas públicas. Quando haviam, eram de mínima monta. Em 1999, adquirira sede própria na avenida Antonio Iervolino, entre a vila Moreira e a vila Augusta. Porém, essa aquisição ampliou o endividamento da empresa, tornando-a refém dos juros bancários. Em 2003, Carleto vendeu o imóvel e tornou-se locatário no mesmo endereço. Vendeu também o apartamento em que residia na vila Fátima e que estava prestes a quitar, indo morar em uma casa alugada no Jardim Testai. Como as duas vendas não foram suficientes para re54

solver o endividamento, o jornalista passou a procurar sócios que fossem do ramo, pois não desejava aliar-se a quem tivesse apenas interesse financeiro ou político. Na época, o Diário do Grande ABC havia tido uma cisão societária e o jornalista Alexandre Polesi foi apresentado a Carleto pelo então presidente da Acisa - Associação Comercial e Industrial de Santo André, Wilson Ambrósio, que havia sido diretor financeiro daquela grande empresa jornalística do ABC. Depois de produzirem um Guia de Natal em parceria, Polesi tornou-se sócio do Jornal Olho Vivo. Os valores investidos por ele foram todos canalizados para as finanças do próprio jornal. Com isso, o jornal ganhou estrutura para crescer e, em agosto de 2007, o Olho Vivo foi transformado no Diário de Guarulhos, marca que foi obtida junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) porque o antigo jornal que circulara por décadas na cidade estava há anos sem renovar o registro na autarquia. Embora respeitando-se profissionalmente, Carleto e Polesi divergiam em questões administrativas, o que levou o fundador a deixar a empresa em 16 de março de 2009, transferindo ao ex-sócio as demais cotas da sociedade. Valdir e o filho Fábio fundaram a Carleto Editorial, continuando a produzir a Revista Guarulhos (RG), que já vinha sendo editada há cinco anos na antiga empresa. Meses depois, lançaram a primeira e única revista semanal da cidade, a Weekend, indiscutível sucesso editorial. O Diário de Guarulhos, sob a direção de Polesi, passou por sérias dificuldades financeiras, deixando de circular em dezembro de 2014. Continuamente, leitores queixam-se da falta que o antigo Olho Vivo faz na cidade. Apesar dos apelos para voltar a editar um veículo que o sucedesse, Carleto afirma não haver viabilidade financeira para tal. No entanto, entende que a existência do portal de notícias Click Guarulhos supre de certa forma essa necessidade, até com vantagens, pois tem um alcance muito mais amplo do que o antigo jornal. Novidades têm sido implantadas no portal, incluindo vídeos informativos e opinativos, acerca de tudo que diz respeito à cidade, sua gente e suas empresas. Praticamente tudo que é postado no Click Guarulhos é veiculado nas redes sociais, ampliando significativamente a visualização de cada matéria. ACERVO Leitores saudosos do Olho Vivo sugerem que o antigo acervo seja doado ao Arquivo Histórico ou à Biblioteca Monteiro Lobato. Consultado sobre isso, Valdir Carleto informa que toda a coleção encadernada do jornal ficou em poder de Alexandre Polesi. Diz que tentou contatá-lo, solicitando que faça a doação à cidade, mas que não obteve retorno. 


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SAÚDE

Os riscos da desnutrição infantil Por Cris Marques

Fotos: arquivo pessoal e banco de imagens

Uma alimentação balanceada é um dos pilares da boa saúde e, por isso mesmo, um assunto que gera muita preocupação, ainda mais quanto se trata de crianças. Os hábitos alimentares da primeira infância são determinantes para o crescimento e desenvolvimento intelectual do pequeno. Mesmo assim, nesse período, muitos pais e responsáveis enfrentam problemas que vão desde a dificuldade de aceitação de determinados alimentos do cardápio até o desafio de fazer o rebento comer adequadamente. Ainda que clássicas, essas situações têm se agravado devido aos hábitos da vida moderna: com a correria do dia-a-dia, a “facilidade” dos industrializados e a falta de opções saudáveis na dieta, a desnutrição é uma preocupação cada vez mais presente nos lares e nos consultórios médicos. Um distúrbio alimentar pode ser facilmente caracterizado pela perda ou dificuldade no ganho de peso e estatura abaixo do normal para a idade, mas é preciso observar outros sinais que podem sugerir que algo está errado. “Ainda que o paciente não apresente problemas relacionados ao apetite, é preciso observar a qualidade da alimentação. Isso ocorre porque a desnutrição não é decorrente exclusivamente da falta de alimentos. Na verdade, ela é caracterizada como um desequilíbrio na oferta de nutrientes, seja pela in-

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gestão insuficiente ou inadequada de alimentos, seja pela dificuldade de absorção do organismo”, explica Joana Carollo, nutricionista da Nova Nutrii. O alto consumo de industrializados, refeições prontas e fast foods contribuiu para um novo perfil: crianças que se alimentam normalmente, porém de forma inadequada. O resultado disso? Sobrepeso ou obesidade, porém com maior probabilidade de apresentar algum déficit nutricional. Dados do Ministério da Saúde estimam que, atualmente, 20% da população infantil estão acima do peso, enquanto dados do IBGE (POF-2009) apontam que esta situação quadriplicou no País em duas décadas. Justamente por isso, é importante observar outros sinais como fraqueza, falta de apetite, apatia, pele e cabelos ressecados e, sobretudo, enfermidades. “A carência de vitaminas, sais minerais e outros micronutrientes pode prejudicar a resposta imunológica e deixar a criança mais vulnerável a essas situações, adoecendo com mais frequência”, enfatiza ela.


PARA INCLUIR NA DIETA DA CRIANÇA Ainda que a desnutrição esteja diretamente ligada a oferta calórico-proteica, alguns micronutrientes são essenciais durante a infância e merecem atenção especial na dieta: Ferro (beterraba, fígado de boi, feijão e couve): indispensável para o desenvolvimento físico e psicomotor, sua carência pode levar a anemia ferropriva, que afeta tanto o crescimento, quanto o aprendizado; Zinco (agrião, escarola, farelo de trigo, aveia e sementes de girassol): por estar relacionado ao metabolismo hormonal e a diversas reações enzimáticas do organismo, sua carência pode limitar o crescimento, afetar o paladar e o desenvolvimento cognitivo;

Cálcio (produtos lácteos e seus derivados, além de opções vegetais como couve, brócolis, amêndoas e castanhas): essencial na formação do conjunto esquelético, crescimento e fortalecimento de ossos e dentes. Sua carência pode prejudicar o desenvolvimento da estatura, levando a complicações, como raquitismo e má formação óssea; Vitamina A (vegetais folhosos de coloração verde escura, gema do ovo e frutas como a manga e o mamão): além de fundamental para a saúde ocular, sua falta pode igualmente prejudicar o crescimento da criança e afetar significativamente o sistema imunológico.

MUDANÇA DE HÁBITOS É indiscutível que a orientação médica é fundamental para enfrentar o problema, já que somente um profissional pode diagnosticar e indicar o melhor tratamento, ou até uma suplementação. Mas algumas medidas simples, tomadas pelos tutores, podem ajudar o pequeno a ter uma alimentação melhor. Confira as dicas da nutricionista: • Estabeleça horários, evitando que a criança pule refeições, coma fora de hora ou fique longos períodos sem se alimentar; • Faça variações no cardápio, introduzindo alimentos saudáveis de uma forma mais saborosa e convidativa; • Evite a introdução precoce de industrializados, que são ricos em açúcares e conservantes. “Além de dificultar a aceitação de opções naturais e verdadeiramente saudáveis, isso pode afetar a própria consciência da criança a respeito de sua alimentação”, enfatiza Joana. No caso dos maiores, vigilância é essencial para que esse tipo de alimento não faça parte da dieta diária; • Planeje a lancheira. Deixar o filho livre para escolher o que comer fora de casa pode fazer com que ele escolha inadequadamente ou sequer se alimente; • Não caia na armadilha dos “fortificados e enriquecidos com vitaminas”, a alimentação natural e caseira é indiscutivelmente mais nutritiva. 

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MESA

Teruia: O pastel da feira Por Val Oliveira

Fotos: Marcelo Santos

de massa e no frio é outro. Além dos pastéis, a barraca do Teruia tem salgados e minisalgados, como bolinho de queijo, espeto de camarão empanado, coxinha e quibe, que ganha destaque entre os mais pedidos, e minichurros recheados de doce de leite. Hélio e companhia podem ser encontrados nas feiras: terça – Jardim Pinhal e Pres. Dutra; quarta - Jurema, Vila Fátima, Vila Any e Gopoúva; quinta – Av. Salgado Filho e Soinco; sexta - Uirapuru, Ponte Grande e Pres. Dutra; sábado - Alameda Yáyá, Jd São Paulo, Praça 8 e Lavras; domingo – Pq. São Luis, Cumbica, Nova Cidade e Lenize.  Salgado ou doce, uma infinidade de possibilidades de recheios, massa fina que se torna crocante ao contato com o óleo quente. Pronto! Essa é a receita de uma das iguarias mais apreciadas pelos brasileiros. Servido em pastelarias, bares, lanchonetes e restaurantes, o pastel é também um ícone das feiras-livres. Além de agradar os mais diversos paladares, tornou-se o negócio da família Teruia, que trabalha com quatro barracas espalhadas pelas feiras de Guarulhos. Hélio Massaaki Teruia, proprietário das barracas, conta que que veio para a cidade há 53 anos. Seus pais sempre foram feirantes e vendiam pastel em uma cestinha. A oportunidade para expandir os negócios da família apareceu quando um amigo foi trabalhar no Japão e pediu que Hélio cuidasse da barraca. Após dois anos, esse amigo abriu mão e Hélio resolveu comprar a licença e permanecer com o espaço. Ele conta que, mesmo após cursar até o quarto ano de Engenharia e formar-se em Direito, não conseguiu, e também não fez questão, de deixar a feira para atuar na área de formação. Hoje, Hélio e família empregam algumas dezenas de pessoas, que cuidam do preparo dos produtos ou 58

atuam como atendentes. O segredo para a longevidade do negócio? Hélio responde: “É preciso muito empenho e gostar do que faz. Eu nunca precisei do curso superior que fiz, mas era um objetivo que eu tinha e consegui alcançar porque coloquei como meta de vida. Seja em qualquer campo de atuação, é preciso dedicação, seriedade, estar atento às novidades e não ter medo do trabalho. É preciso colocar a mão na massa, literalmente”, diz. Hélio, que por 18 anos foi presidente do Sindicato dos Feirantes de Guarulhos, conta que o consumidor anda mais exigente. Ele acredita ter dobrado a quantidade de pastel vendida diariamente, número esse que ele prefere não revelar. Inovação e bom atendimento são bandeiras que faz questão de levantar, como forma de manter o público sempre satisfeito. “Fui renovando, colocando sabores diferentes, incrementando o atendimento. Fomos pioneiros em colocar essas máquinas de cartão no comércio de rua. Na época, fomos até matéria de capa da Revista Veja”, conta. Muito a vontade falando de seus produtos, ele explica que a massa de seu pastel tem alguns segredinhos para ficar com a textura que ele considera ideal, pois no calor é um tipo


la piacenza


POLÍTICA

Saiba quem é quem na equipe de Guti A Câmara Municipal já retornou do recesso e os vereadores aguardam que o Poder Executivo envie Projeto de Lei criando cargos de livre nomeação, em substituição aos 1.941 que foram extintos na primeira portaria do governo Guti (PSB), em obediência a uma decisão judicial. Estima-se que haverá uma redução de ao menos 30% nesse número. Para dar início à nova gestão, no entanto, foram nomeadas pessoas para exercer as funções consideradas mais

SECRETÁRIOS

Secretaria de Governo: Carlos Eduardo Luongo Soler Chefia de Gabinete: Jurandir Pereira Administração e Modernização: Nilson Gonçalves Assuntos Jurídicos: João Carlos Pannocchia Comunicação: Rodrigo Buffo Bissaco Desenvolvimento e Assistência Social: Arão dos Santos Silva Desenvolvimento Econômico: Rodrigo Barros Desenvolvimento Urbano: Jorge Taiar Educação, Cultura, Esporte e Lazer: Alexandre Zeitune Finanças: Peterson Ruan Aiello de Couto Ramos Habitação: Waldemar Luiz Tenório de Lima Meio Ambiente: Cláudio Sergio Ribeiro Dias Obras: Linaldo Hitoshi Koga Saúde: Roberto Lago Segurança Pública: Gilvan Passos Serviços Públicos: Loredana Piovesan Glasser Transportes e Trânsito: Giuliano Vincenzo Locanto Trabalho: Telma Cardia

SECRETÁRIOS ADJUNTOS

Administração e Modernização: Paulo Sergio Rodrigues Alves Assuntos Jurídicos: Oswaldo Choli Filho Comunicação: Anderson Marsili Cultura: Adalmir Abreu Desenvolvimento e Assistência Social: Cláudia Papotto Desenvolvimento Econômico: Martinho Risso Esporte: llton Jorge de Assis Roque (Prof. Tom) Finanças: Mario Sasaki

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importantes pela Administração, cargos esses que não haviam sido atingidos pela ordem judicial. Todas as edições do Diário Oficial podem ser acessadas pelo site www.guarulhos.sp.gov.br. Lá pode-se conferir se houve alguma alteração em relação aos nomes e cargos aqui divulgados. Os salários relativos a essas funções ficam disponíveis no portaltransparencia.guarulhos.sp.gov.br/ funcionalismo. Obras: Paulo Roberto Cecchinato Filho Saúde: Graciane Dias Figueiredo Mechenas Segurança Pública: Joel Bomfim da Silva Serviços Públicos: Paulo Roberto de Araújo Santos Trabalho: Reginaldo Sena Transportes: Ticiano Neves

COORDENADORES

Assuntos Aeroportuários: Daniel Nour Mourad Igualdade Racial: Anderson da Silva Guimarães Juventude: Erick Tadashi de Moura Watanabe Licitações e Contratos: Renata Dutra da Costa e Silva Políticas para Mulheres: Verinha Souza Políticas para Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida: Toninho Messias Proteção e Defesa do Consumidor: Elayne Pedreira dos Santos Zaghetto Relações Federativas: Devanir Cavalcante de Lima Relações Internacionais: Carlos Eduardo Luongo Soler (acumulando)

DIRETORES DE DEPARTAMENTOS

Administração e Modernização: Felipe Cristofaro Paes Bonalda Administração e Modernização: Miguel Carlos Testai Assistência Social: Alex Viterale de Sousa Assistência Social: Patrícia Lins Barbosa da Silva Assuntos Jurídicos: Álvaro Luís José Romão Assuntos Legislativos: Toninho Magalhães Júnior Controladoria: Edmilson Pereira Bruno Cultura: Tiago Geraldo

do Nascimento (Tiago Ortaet) Desenvolvimento Econômico: Adam Kubo Educação: Zenaide Evangelista Clemente Cobucci Educação: Evandro Esteter Educação: Argentina Concebida Silva Barbosa Educação: Rubens Paulo da Silva Educação: Carlos Alberto Silva Gonçalves Governo: Mauricio Segantin Júnior Governo: Patrícia Paulino do Carmo Educação: Styvenson Noboru Koga Esportes: Wilson David dos Santos Comunicação: Paulo Cesar Nogueira Uemura Finanças: Carlos Alexandre Ikeda Finanças: Leonardo Cesar Monteiro de Souza Finanças: Marcelo Akyama Florêncio Finanças: Cintia Tiemi Yoshikawa Meio Ambiente: Danielle Correia Vilani Saúde: Eric Brito Correa Saúde: Angela Maria Groke Saúde: Norberto Barbato Frazão Vital Saúde: Ana Cristina Kantsos da Silva Trabalho: Francisco Wirton Batista Viana

AGRU (Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Saneamento Básico) Presidente: Airton Trevisan Diretor Técnico Operacional: Rogério Menezes Diretor Administrativo Financeiro: José Aparecido Titonele IPREF (Instituto de Previdência dos Funcionários da Prefeitura de Guarulhos) Presidente: Eduardo Kamei Yukisaki PROGUARU

Presidente: José Roberto Vomero Diretor Administrativo Financeiro: Leonardo Lago

SAAE

Superintendente: Francisco José Carone Garcia Diretores: Plínio Tomaz Menotti Zanela Napolitano Fernando Henrique Gakaca Newman Evans Oscar Otavio Bonilha Neto Katia Regina Ferreira Morini Chefe de Gabinete: Willian Correa Melges Procurador Geral: Mauro Marchten Assessores Técnicos: Ernesto Zanon Junior Luiz Campos de Macedo Assessores de Administração: Rodnei José Tiago Hercules Angelo Vandressen 


Divulgação

Reeducandos da Penitenciária Parada Neto pintam escolas do Parque Cecap Duas escolas do Parque Cecap (Francisco Antunes Filho e Elísio de Oliveira Neves) estão entre 48 escolas estaduais que receberão seus alunos com uma “cara nova” neste início do ano letivo. A tarefa é realizada por 1.225 reeducandos que cumprem o regime semiaberto e foram selecionados para receber qualificação profissional por meio do Programa Via Rápida Expresso, que oferece aulas práticas em equipamentos públicos. A ação é uma parceria entre Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (SDECTI), a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) e Secretaria de Estado da Educação (SEE). O Via Rápida Expresso é uma modalidade do Programa Via Rápida coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (SDECTI) que tem como objetivo oferecer cursos de curta duração na área da construção civil (pintores) para presos do regime de semiliberdade e trabalhadores desempregados.  Divulgação

ACE-Guarulhos reativa Núcleo de Jovens Empreendedores A Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos (ACE-Guarulhos) reativou o seu Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE), no dia 16 de janeiro, com um evento para cerca de 100 pessoas na sede da entidade. A ação contou com as presenças do presidente da ACE, William Paneque, do diretor do NJE, Franklin Lino, e do secretário do Desenvolvimento Científico, Econômico, Tecnológico e de Inovação (SDCETI), Rodrigo Barros. “Na minha gestão fiz questão de traçar dois objetivos: representar o setor e oferecer soluções comerciais. Damos voz ao empresário da cidade e pensamos em uma Guarulhos mais humana. Os jovens que estão aqui terão um espaço por meio do núcleo. Faremos de tudo para materializar as suas ideias”, afirmou Paneque. 

Inauguração do Covil Game Bar O Covil Game Bar, idealizado pelos jovens Pedro e Lucas Arata Esteves, foi inaugurado no mês de janeiro. O grande diferencial do lugar é que, além de oferecer um menu tradicional, com comidas e bebidas, no cardápio também é possível escolher jogos de tabuleiro diversificados. A ideia surgiu do hobby da família. “Sempre jogávamos com os nossos pais quando viajávamos. Esse interesse voltou há alguns anos e começamos a buscar jogos mais complexos no Brasil e no exterior”, conta Pedro, um dos sócios do Covil. Entre os títulos, estão os populares Detetive, War e Imagem&Ação, mas também haverá os premiados com o “Spieldes Jahres”, uma espécie de Oscar dos jogos de tabuleiro. O Covil fica na Rua do Saboó, 12. 

Divulgação

POR AQUI

Por Tamiris Monteiro

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Por Val Oliveira Fotos: Agência E!

13ª edição do Poder Empreendedor arrecada R$ 30 mil para a Maternidade Jesus, José e Maria “Não negociamos com CNPJ, negociamos com pessoas”. A frase dita pelo professor Antonio Veronezi, um dos palestrantes da noite, é uma pequena amostra da atmosfera humanista e altruísta que prevaleceu durante a 13ª edição do Poder Empreendedor, evento realizado em 30/01, e que reuniu mais de 400 empreendedores na Cinépolis, do Parque Shopping Maia. O Poder Empreendedor é um evento organizado por Fábio Carleto, sócio-diretor da Carleto Comunicação, grupo que edita as revistas Weekend, Guarulhos (RG) e o portal Click Guarulhos, e que tem como objetivo levar ao público histórias de superação e sucesso de grandes empresários, fomentar e estimular o networking, a troca de experiências e o compartilhamento de vivências. Contudo, nessa edição especial, o evento foi realizado em local diferente do habitual. Em parceria com o Shopping Maia, o Poder Empreendedor aconteceu em uma sala de cinema e a renda foi toda revertida em prol da Maternidade Jesus, José e Maria, administrada por Luís Roberto Mesquita, que foi pessoalmente agradecer pelas doações. “Foi um evento muito especial, pois a maternidade saiu de lá com R$ 29.800,00, em es62


pécie, pessoas se dispondo a serem voluntárias e com a possibilidade de outras doações anônimas, de pessoas que estavam lá. O Donna Gourmet, que é um evento de Food Truck, vai colocar urnas para recolher notas fiscais sem CPF, assim como os shoppings Internacional, Maia e Bonsucesso. Toda ajuda é bem-vinda e eu estou muito feliz com o resultado”, diz Fábio Carleto. Imbuído da ideia de que “ninguém faz nada sozinho”, Fábio expressa toda sua gratidão ao elenco que o apoia nesta empreitada, aos patrocinadores e aos palestrantes, o professor Antonio Veronezi, Alcides Braga e Hiroshi Shimuta, que brindaram o público com histórias de garra, luta e vitórias. “Estamos nos aprimorando a cada evento e esse foi o Poder que o elenco mais acertou. Acomodar 400 pessoas dentro da sala, a maneira coordenada como o time trabalhou me enche de orgulho. [...] Ter palestrantes como eles no evento é sempre uma entrega incrível para os participantes. O Alcides e o Shimuta são muito especiais, o Veronezi é um visionário que mudou a face da cidade e, para mim, particularmente, a presença do Luis Roberto foi muito significativa, pois ele foi quem me abriu as primeiras portas profissionais, que permitiu que eu tivesse um lugar. É uma presença muito impactante na minha trajetória”, confidencia. Fábio diz que realizará cinco edições do Poder Empreendedor, em Guarulhos, durante o ano, e que já estão em andamento os planos para “exportar” o evento para cidades como Fortaleza/CE, que já recebeu uma edição do projeto em 2016; Sorocaba/ SP, Cuiabá/MT, Manaus/AM e Belém/PA, ainda no primeiro semestre. “Encher uma sala de cinema era um sonho, agora vamos atrás de novos desafios”, fala. Para fortalecer a comunidade Poder Empreendedor, Fábio destaca que pretende criar um passaporte anual, no qual o participante compra o evento para todas as edições com preços bastante atrativos. “Hoje o preço mínimo para cada evento é R$ 100. Comprando o passaporte, o valor cai para R$ 66. Caso seja uma inscrição dupla, trabalhamos com a possibilidade de serem R$ 51 cada”, revela. Os pacotes anuais poderão ser parcelados (o individual em seis vezes de R$ 55,00 e o duplo em seis de R$ 85,00). Para quem já faz parte da “família” do Poder Empreendedor, quer trazer novos participantes ou simplesmente quer ficar por dentro das novidades que estão por vir, atualize seu cadastro no sistema e curta os canais do Poder Empreendedor na internet.  63


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Hamburgueria com temática medieval chega a Guarulhos

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Em 11 de janeiro, foi inaugurada a Hamburgueria Johnny Hudson. O local traz como diferencial uma decoração inspirada na era medieval. Sobre a temática, Juan, um dos sócios da casa, explica que “por se tratar de um pedaço importante da história da humanidade deve ser preservada e cultivada. Relembrar o passado é essencial para poder melhorarmos o futuro”. Com capacidade para 180 pessoas e estacionamento para até 20 carros – com valet gratuito -, o carro-chefe da casa é o Gladiador, uma receita inovadora e saborosa, servido à moda medieval. A hamburgueria fica na rua Felizarda Firmino de Andrade, 68. 

Impostômetro mostra quase R$ 250 milhões em tributos pagos pelo guarulhense em 2017

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O Impostômetro da Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos registrou o valor de R$ 249 milhões até o dia 27 de janeiro. Esta quantia corresponde ao total de impostos pagos pelos guarulhenses desde o primeiro dia de 2017. Enquanto o impostômetro da ACE-Guarulhos registou números próximos dos R$ 250 milhões, o da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) atingiu a marca de R$ 200 bilhões na mesma data. O valor representa o total de impostos, taxas e contribuições pagos pelos brasileiros desde 01/01/2017. 

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1º encontro nutricional da ONG Minha Down é UP

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Aconteceu no dia 28 de janeiro o 1º encontro nutricional promovido pela entidade sem fins lucrativos Minha Down é UP! Durante o evento, que aconteceu no espaço cultural “A Vila”, enquanto as mães e avós aprendiam e trocavam ideias sobre alimentação saudável, as crianças, pais e demais convidados realizaram uma oficina de música, supervisionada pelo maestro Vanderlei Banci e a psicóloga Margareth, ambos desenvolvedores assíduos do projeto aplicado ao espaço cultural. O evento, organizado pelo casal guarulhense Danieli Hernandes Ferraz e Anderson Licarião Ferraz – pais de Sophia, de quatro anos -, arrecadou aproximadamente 100 quilos de alimentos, doados para a Casa André Luiz. 


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TECNOLOGIA


LISTA 5

Por Tamiris Monteiro Fotos: banco de imagens Fonte: Guia da Semana

5 praias desertas e lindas para conhecer no litoral de Sampa Tem muita gente que quando pensa em praia bonita e sossegada, logo associa essa ideia ao Nordeste brasileiro ou até mesmo a lugares fora do país. Mas se a proposta é curtir uma praia bonita,

tranquila e que dê para ir conhecer de carro em um fim de semana, saiba que o litoral de São Paulo tem ótimas opções. Confira a relação de cinco praias praticamente desertas que estão bem pertinho de você.

Bonete Bonete é uma das praias mais bonitas de Ilhabela. Para chegar até lá, é preciso encarar uma trilha e percorrê-la por quatro horas. Mas também é possível ir de barco. O bacana de optar pela caminhada é que no percurso há lindas cachoeiras.

Praia Brava Localizada entre os costões de Boiçucanga e Maresias, a 29 quilômetros de São Sebastião, a praia Brava pode ser acessada por meio de uma caminhada de dois quilômetros, a partir de uma trilha no quilômetro 162 da Rio-Santos. A praia tem belos riachos, mar cristalino e a famosa cachoeira Brava.

Praia do Camburizinho Entre Guarujá e Bertioga. O significado de praia deserta vale bastante para Camburizinho. A trilha para chegar até o local tem aproximadamente 45 minutos.

Praia do Cedro A Praia do Cedro, além de ser considerada a mais bonita de Ubatuba, é também bastante reservada. É preciso fazer uma pequena trilha para chegar ao local ou ir pelo mar. A praia tem areia branca e águas cristalinas, perfeitas para o mergulho. Em determinadas épocas do ano, é possível ver migrações de tartarugas, golfinhos e até baleias.

Praia da Lage - Ilha do Cardoso A Praia da Lage situa-se na Ilha do Cardoso e o acesso até o local é um pouco difícil. Indo por Cananéia, a pessoa percorre um trecho de trilha de quase 10 quilômetros. Outra opção é ir de barco. 

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