Ano XII nº 100 / Maio / 2015 Diretor Responsável: Valdir Carleto
EDIÇÃO 100
As várias fases da revista que tem tudo a ver com os guarulhenses CIDADE
GENTE
A movimentada avenida Suplicy e a diversidade de seu comércio
Entrevista com José Barros da Silva Neto e Perfil de Rebeca Souza
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MULHERES BRILHANTES
Formada pelo Colégio Mater Amabilis no ano de 2009, a ex-aluna Camila Achutti tem 23 anos e, ganhou o prêmio Student of Vision 2015 em São Francisco (Califórnia). Entre as muitas funções de destaque que ocupa, Camila é influenciadora digital na FIAP - onde lidera a Maratona de Aplicativos, fundadora do blog Mulheres na Computação e Embaixadora do Technovation Challenge Brazil e Fellow do Brazil Innovators. Formada em Ciência da Computação pelo IME-USP, onde também é mestranda, estagiou na Google em Mountain View e voltou para o Brasil decidida fazer o que ama: mostrar o poder de transformação da tecnologia e incentivar a expansão do mercado de trabalho de Tecnologia da Informação para as mulheres.
Parabéns, Camila!
VISITE O SITE: www.mulheresnacomputacao.com
Rua Josephina Mandotti, 158 - Jardim Maia Guarulhos/SP www.materamabilis.com.br • fone: 3809-2000
Rafael Almeida
Reprodução / RG
12 entrevista
Divulgação
Divulgação
Plotagem tira a sisudez e dá uma nova cara ao ambiente
Rafael Almeida
RG, 100: em comemoração à centésima edição da Revista Guarulhos, relembramos algumas edições emblemáticas
Rafael Almeida
José Barros da Silva Neto, primeiro-secretário do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, fala sobre o PL 4.330
42 meu canto
índice
18 capa
46 menu
Dicas de pratos para degustar no dia a dia
56 passarela
38 perfil
O que é tendência O talento e quando o assunto é a determinação da a moda Outono-Inverno arquiteta Rebeca Souza
60 livros
Obras em que o amor é retratado
62 por aqui
Fatos relacionados ao cotidiano da cidade
Rafael Almeida
66 lista 5 48 cidade
Antes conhecida como avenida de bairro residencial, a Suplicy começa a ter estilo agitado e diversificada atividade comercial 4
Lugares coloridos pela natureza
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editorial Por Valdir Carleto
O passado é um presente para o futuro Não fosse o primeiro passo, no longínquo janeiro de 1981, quando saiu a primeira edição do Jornal Olho Vivo, circulando apenas no Parque Cecap, não teria nascido, 21 anos depois, a RG, que teve várias fases, como relato na abertura da matéria de capa deste mês. Fábio costuma dizer que, aonde quer que se chegue, não se pode esquecer de onde se partiu, de quanto foram importantes as origens. Parodiando-o, digo que analisar o tempo e o espaço percorridos, as experiências vividas, as vitórias e derrotas, é imprescindível para pavimentar o futuro. Mais de seis anos depois de ter deixado a direção do jornal, que à época já circulava há 19 meses como Diário de Guarulhos, ainda é comum as pessoas me indagarem quando retornarei a editar jornais. Sempre respondia que nunca mais, por uma série de fatores. Porém, o alto custo de produção das revistas impede-nos de ampliar a tiragem para chegar a toda a cidade, como desejaríamos. Somando esse fato à cobrança dos munícipes para que voltássemos ao jornalismo diário, resolvemos lançarmo-nos a um novo desafio: o portal de notícias Click Guarulhos, por meio do qual todos terão acesso ao conteúdo das três revistas que editamos (RG, Weekend e Necessaire), notícias e debates sobre a cidade, além de um leque imenso de informações, artigos, links com serviços diversos, e uma ferramenta fundamental para a interatividade: o canal “Vc Repórter”, no qual será veiculado material enviado pelos internautas. O Click Guarulhos também se propõe a ser um meio econômico e atrativo para o comércio e as empresas em geral divulgarem seus produtos e serviços. Esse novo trabalho só será possível graças à estrada que percorremos até aqui, o nome que construímos na cidade nesses 34 anos, a produtiva equipe que atua conosco, e, lógico, a pujança de Guarulhos, fruto da visão empreendedora de sua gente. Não temos dúvida de que o Click Guarulhos será mais um sucesso e, mais do que isso, uma inestimável contribuição para o desenvolvimento da região. Acesse, use e abuse: o Click Guarulhos é você de olho vivo na cidade.
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expediente Diretor Responsável: Valdir Carleto (MTb 16.674) valdir@revistaguarulhos.com.br Diretor Executivo: Fábio Roberto Carleto fabio@revistaweekend.com.br Editora Executiva: Vivian Barbosa (MTb 56.794) redacao@carletoeditorial.com.br Assistente de Edição Amauri Eugênio Jr. Redação: Cris Marques Michele Barbosa e Talita Ramos Revisão: Gabrielle Carleto de Paulo Fotografia: Rafael Almeida
Design Gráfico: Aline Fonseca, Katia Alves e Douglas Caetano
Comercial: Laila Inhudes, Maria José Gonzaga, Patrícia Matos, Rose Gedra e Thaís Tucci comercial@revistaweekend.com.br
Administrativo: Viviane Sanson e Saiummy Takei Distribuição Luiz Aparecido Monteiro
Impressão e acabamento: Grass Indústria Gráfica Tel: (19) 3646-7070 Tiragem: 8.000 exemplares A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Ltda. opiniao@revistaguarulhos.com.br www.revistaguarulhos.com.br
34 anos de Jornalismo com Responsabilidade Social Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima, Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09 Tel.: (11) 2461-9310
ENTREVISTA José Barros da Silva Neto é o primeiro secretário do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e terceiro vice-presidente da Força Sindical no Estado de São Paulo. Presidia o partido Solidariedade na cidade, mas deixou a legenda por discordar do voto favorável ao Projeto de Lei 4330
Fotos: Rafael Almeida
Por coerência, contra a terceirização Por Valdir Carleto
RG: Onde nasceu, quando e por que veio para Guarulhos? Nasci no agreste de Pernambuco, na cidade de Vertentes, a 140 km de Recife. Minha família trabalhava na agricultura e eu também. Viemos para São Paulo para sobreviver, quando eu tinha 16 anos. Cheguei aqui há 31 anos, em busca de oportunidades e desde então sou metalúrgico.
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Em qual empresa trabalhava quando passou a atuar no Sindicato ? Trabalhei na Filizola, na Metalúrgica Paschoal Thomeu por pouco tempo, na DeMaio Gallo por quatro anos. Em 1989, ingressei na Yamaha, da qual sou funcionário até hoje. Há quantos anos está no Sindicato e quais funções já exerceu na entidade?
Fui eleito em 2001 e entrei para a diretoria como suplente em 2002. No mandato passado e no atual, sou primeiro secretário. Exerce funções em alguma central sindical? Há um ano e meio, sou coordenador da Força Sindical regional. Sou também terceiro vice-presidente da Força Sindical estadual.
Você fala bem. Qual sua formação? Estudei apenas até o Nível Médio. O que sei devo a esta Casa. Fiz vários cursos na área sindical, procuro aprender. E nosso presidente, o Pereira, nos incentiva muito a isso. Para representar bem o trabalhador, temos de estar preparados. Qual sua opinião sobre o Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização de serviços? É público e notório que dentro da Força Sindical e em outras centrais, houve um desencontro de informações, por parte da Imprensa. Minha opinião particular: hoje nós temos 13 milhões de trabalhadores terceirizados. Já em 2011, foi aprovado no congresso nacional da Força Sindical que apoiássemos um projeto de lei que regulamentasse esses trabalhadores, pois só tínhamos a Súmula 331, do TST (Tribunal Superior do Trabalho), que trata do que é atividade-meio e atividade-fim. Porém, não havendo uma legislação específica, a conclusão que cada um pode tirar sobre o que é uma coisa ou outra acabou gerando uma infinidade de processos. Exemplo: o trabalhador é empregado em uma empresa terceirizada que atua na logística de uma fábrica de aparelhos eletrônicos. Para mim, isso é atividade-fim, pois não é possível que alguém produza algo e não o entregue. A empresa entende que é atividade-meio, por não ser a fun-
ção principal da empresa. O próprio TST também pressionou para que houvesse uma regulamentação. Ninguém pode ser contra regulamentar o que existe. O que o Projeto de Lei desviou desse objetivo? O problema é que quando o legislador apresentou esse projeto englobou também a atividade-fim como regulamentada. Aí, para mim, terceirizar a atividade-fim é muito danoso ao direito dos trabalhadores. Segundo bastidores da Câmara dos Deputados, lá isso iria passar de qualquer forma, sem emenda, sem nada que pudesse minimizar o sofrimento do trabalhador. Foram apresentadas emendas, algumas foram aprovadas, mas quando chegou na atividade-fim, não houve acordo. Pessoas que poderiam ter se manifestado contra isso não se manifestaram. Sua posição representa a mesma do Sindicato ou há divergências quanto a isso? Exatamente a mesma: a favor da regulamentação e contra a inclusão da atividade-fim. Podem conferir nos jornais do Sindicato; fizemos uma atividade no dia 30 de março, envolvendo cerca de sete mil trabalhadores metalúrgicos, afirmando essa posição. A primeira votação do PL 4330 foi em 7 de abril. Esperamos que o Senado barre essa abertura para a atividade-fim.
Em quais atividades crê que a terceirização não tira direitos dos trabalhadores? Creio que atividade-meio só inclui segurança, limpeza e conservação do patrimônio, refeitórios coletivos. Mesmo transporte, logística, tem a ver com a atividade principal da empresa: faz parte da atividade-fim. Os que são favoráveis ao PL alegam que a terceirização regulará aspectos que estavam obscuros na relação dos funcionários das empresas terceirizadas. Discorda? Notório que precisava mesmo regulamentar para aclarar esses pontos obscuros. Dizem também que a terceirização mais ampla será benéfica para a economia como um todo e que isso beneficiará a classe trabalhadora. O que diz disso? Discordo totalmente. Torço para que a atividade-fim fique fora da regulamentação, mas se vier a ser aprovada, espero que eu esteja errado. Não estou convencido de que a terceirização irrestrita traga algum tipo de benefício. Acredito que isso não irá gerar emprego e irá precarizar o direito do trabalhador. Isso é um mito criado pelo capital. Se fosse para gerar emprego, não precisava terceirizar. Se é uma relação a dois, capital e trabalho, e entre um terceiro, ele tem que ganhar também e alguém vai perder, que é o trabalhador.
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ENTREVISTA
A tal “pejotização”, que transforma empregados em pessoas jurídicas, não tira mais direitos do que a terceirização? É um dos piores fantasmas desse projeto. Felizmente, algumas pessoas que defendem a regulamentação da terceirização colocaram emendas dificultando a pejotização. Por exemplo, funcionário da própria empresa não pode criar terceirizada. Na indústria metalúrgica, isso não existe na linha de produção, mas em outros setores sim, como a área jurídica das empresas; cargos de gerência e de administração, também. Nesse nível, não há tanto problema, porque esse profissional tem condições de fazer seus cálculos e defender a garantia de seus direitos. O governo apoiou essa emenda, por temer perda de arrecadação, pois quando empregado vira PJ, o primeiro que perde é o governo. O sr. notabilizou-se por ter deixado a direção local do Solidariedade por discordar da postura que o partido adotou na votação do projeto. Paulinho da Força tentou demovê-lo da decisão? Não se pode misturar uma coisa com a outra. A Força Sindical é uma instituição e o partido Solidariedade é outra. O Paulinho tem a Força no nome político dele, então é natural que as pessoas confundam. Mas não se pode atribuir ao Paulinho toda a influência na Força, que tem uma direção, tem um presidente que é o Miguel Torres, as decisões são coletivas. A Força Sindical é pluralista, tem gente de diversos partidos, de PSTU a DEM, e é contra a inclusão da atividade-fim. Com o Paulinho “da Força” falando pelo Solidariedade, aí é que fizeram toda uma salada. Paulinho pôs a posição do partido dele, os votos do partido foram todos a favor da
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aprovação e ele nem tentou me convencer de nada, porque não faria sentido. Aquilo me trouxe desconforto. Desde 2004, quando Sandro Mabel apresentou a Emenda 3, que também trata da terceirização, nós batemos contra. Sou sindicalista de base, estou todos os dias nas portas de fábricas, eu não poderia mudar minha posição. Tem outro fator: na fundação do partido, ajudei, com meus companheiros do Sindicato, a obter 27 mil fichas aprovadas. Nada mais justo que assumisse a presidência, mas com o compromisso de passar o bastão assim que possível, porque não tenho tempo para cuidar do partido. Uma coisa é importante dizer, e a Imprensa não divulgou, que o Solidariedade negociou e conseguiu aprovar quatro emendas importantes, que melhoraram a qualidade do projeto 4330. Pretende filiar-se a outro partido? Cogita candidatar-se a algum cargo? Filiar-me, sim, mas não já. Como
não pretendo ser candidato a nada, não há pressa. Em 2016, vou ajudar alguém e pode até ser do Solidariedade; depende de várias questões. Qual sua opinião sobre o governo Dilma, no que diz respeito aos direitos trabalhistas? Embora no nível federal, o Solidariedade tenha apoiado Aécio Neves, as bases foram liberadas e nós apoiamos Dilma. Na minha humilde avaliação, ela faz um governo equivalente ao segundo mandato de FHC, ruim. Errou a mão em várias questões econômicas, políticas, de articulação com os movimentos populares, não atendeu os empresários. Se fosse para votar hoje, não votaria nela, mas não me peçam para apoiar impeachment, que é algo de que discordo. Detesto terceiro turno; quem o defende quer acabar com a democracia. Se for impeachment por improbidade administrativa que ela cometa, que seja pela lei, não com terceiro turno.
CAPA
2003 2002
A RG tem identidade com Guarulhos
2004
Por Valdir Carleto
Em 2001, quando eu dirigia o então Jornal Olho Vivo, clientes do ramo de móveis sugeriam que lançássemos uma revista, por entender que as fotos ficavam mais atraentes do que em papel jornal. Avaliávamos a viabilidade, quando soubemos que a Revista Novità, que já existia em Sorocaba, seria editada também em Guarulhos, bimestralmente. Concluímos que não era hora de realizar o nosso projeto, porque um atrapalharia o outro e ninguém iria bem. No ano seguinte, tínhamos como editor no Olho Vivo o experiente jornalista Marcelo Mastrobuono, que publicava em Porto Feliz a Revista Viu!, mensal. Boa parte dela era em preto e branco e algumas páginas eram coloridas. Aquilo nos encheu de brio: como uma pequena cidade do interior paulista tinha uma revista mensal e Guarulhos, não?! Meu filho Fábio era sócio de Luciano Maciel no Jor18
nal do Farol. Nós três conversamos com Marcelo e resolvemos unir forças para lançar a “Viu! Guarulhos”. A aceitação foi boa e em poucas semanas tínhamos os anúncios e o conteúdo para a primeira edição. Na noite do primeiro fechamento, já de madrugada, Marcelo e Luciano se desentenderam sobre a escolha da foto da capa. Ambos tinham razão em parte do argumento, mas ficou difícil manter a parceria. Com isso, a revista teve de mudar de nome já na edição seguinte. Consideramos que cada habitante da cidade seria como se fosse um acionista de uma empresa gigante. Por isso, escolhemos o nome de “Guarulhos S/A.” e a primeira edição já foi toda colorida. A matéria principal fazia referência à maternidade JJM, com uma mãe e a criança na foto de capa e o título “Acolhidas por Jesus, José e Maria”. Muitos leitores entenderam que era uma revista religiosa e a qualidade
gráfica estava longe do ideal. Afinal, tínhamos experiência em fazer jornal, mas éramos aprendizes em editar revistas. Além disso, o custo dos anúncios ficava acima das possibilidades dos anunciantes e não conseguimos que fosse mensal. Meses depois, Fábio preferiu deixar a sociedade do Jornal do Farol e a revista passou a ser só minha e de meu filho. Com a presença mais forte dele, a revista ganhou fôlego. Mas, mesmo com o tempo transcorrido e a solidificação da publicação, percebíamos que o nome não havia sido assimilado pela população. Recorremos à assessoria do professor Gianini Cochize Ferreira, que fez um estudo e concluiu que as pessoas achavam que, por ser S/A, se tratava de uma revista de economia e isso diminuía o interesse por ela. Como o principal objetivo era fazer com que o guarulhense olhasse a cidade de uma forma diferente, mais positiva, ele sugeriu e nós acatamos
2009
2014
que o nome passasse a ser “Guarulhos Revista”. Ou seja, a palavra ganhava uma segunda conotação: Guarulhos vista de uma outra maneira. Muitas edições foram memoráveis, muito elogiadas por anunciantes e leitores. Não raro, chegavam colaborações, fotos antigas, documentos históricos, relatos interessantes, poemas... As edições de aniversário da cidade tornaram-se aguardadas com ansiedade. As pessoas as guardavam com carinho, mostravam-nas às visitas de outras cidades com orgulho, pediam mais exemplares para enviar a parentes em outros estados e até no exterior. Pudemos sentir que, finalmente, a cidade percebia a Guarulhos Revista como algo seu. E assim foi também no período em que fizemos sociedade com Alexandre Polesi e Paulo Carneiro, oriundos do Diário do Grande ABC. No início de 2009, em uma reunião de rotina, Polesi sugeriu que, para mais fácil memorização, a revis-
ta passasse a ter as iniciais de Revista Guarulhos, ou seja, RG, pois seria mais fácil para as pessoas gravarem o nome e se referirem a ela. Além disso, como essa é a sigla pela qual é conhecido o documento de identificação, ficaria explícito que esta revista tem identidade com a cidade. Em março daquele ano, desfizemos a sociedade. Eles ficaram com o jornal; eu e o Fábio, com a revista, aí sim com o firme propósito de transformá-la em mensal, o que ainda demandou algum tempo para ser realidade. Desde a primeira edição pela nova empresa que constituímos, a RG ganhou novo projeto visual e uma linha editorial mais abrangente, mantendo porém os princípios que nortearam seu lançamento: ser uma publicação que aproximasse a cidade de seus habitantes, mostrar sua gente e suas realizações, apresentar a variedade de seu comércio, a versatilidade de sua gastronomia,
a pujança de suas empresas, a veia humanitária de suas instituições. Chegar à edição de número 100, depois de tantos solavancos, dificuldades, idas e vindas, mudanças de nome, endereço, razão social e muitos outros fatores e detalhes, é reescrever a própria história. Muito trabalho e pouco dinheiro poderia ser o resumo dessa história. Mas, há um ingrediente inolvidável que se soma a isso e tem um peso muito maior: a receptividade do público, que se traduz no tempo que os exemplares perduram nas salas de espera das clínicas, consultórios, laboratórios, salões de beleza e estética, escritórios. A RG é uma revista pela qual as pessoas têm carinho, têm dó de jogar fora, pois reconhecem que ela é feita com zêlo, cuidado, apego. Isso tudo é mesmo RG, identidade. Obrigado, Guarulhos. Nosso orgulho é ter identidade com você e com sua gente. 19
CAPA
Contando histórias
Fotos: reprodução/RG
Por Amauri Eugênio Jr.
“Falar com João Ranali era resgatar reminiscências. Aprendia-se muito falando com ele. Ele não era só um historiador: ele foi um personagem da cidade.” A fala de Valdir Carleto, diretor responsável da RG, dá a dimensão da importância da edição especial do aniversário de Guarulhos, feita em 2003, quando a revista ainda se chamava “Guarulhos S/A”. Durante a conversa, em que falou sobre o processo de produção da revista, ele mencionou que João Ranali (1913-2007), entrevistado naquela edição e cuja obra serviu como base histórica para a produção da matéria de capa, completaria 102 anos, se estivesse vivo, em 13 de maio. Carleto relembra a a personalidade ativa do historiador. “Ele tinha à mão os muitos livros que já publicara e sempre tinha algo planejado para lançar em seguida.” E comenta que a Academia Guarulhense de Letras continua cultuando a imagem de um de seus mais célebres fundadores, que, inclusive, dá nome à praça defronte a Biblioteca Monteiro Lobato, na rua João Gonçalves. 20
Com o passar do tempo Ver o quanto Guarulhos evoluíra de meados do século XX até 2003 era um exercício dos mais interessantes para entender as transformações da cidade. Esse foi um dos pontos abordados em uma pauta daquela edição especial: foram usadas imagens antigas, feitas ou cedidas pelo fotógrafo Massami Kishi, sendo comparadas com as produzidas pelo fotojornalista Alexandre de Paulo, em que ele procurava retratar, em 2003, os mesmos ângulos retratados por Nishi. Foi uma experiência interessante confrontar o passado com o então presente, além de ver alguns aspectos relacionados ao desenvolvimento do município. “A cidade cresceu sem planejamento e as coisas foram acontecendo. A rua Dom Pedro II, com todas as transformações que sofreu, tem praticamente a mesma largura de quando era uma rua de terra, onde caminhavam os bois”, pontua Carleto, ao ressaltar outro ponto curioso sobre a famosa rua. “É interessante que, ainda nos anos 90, havia lojas na Dom Pedro em que o dono estacionava o carro dentro da loja ou
na porta, sem nenhuma preocupação com o cliente. De repente, essa mentalidade teve de mudar, pois o crescimento da cidade obrigou o comerciante a pensar mais no cliente e menos no próprio conforto.”
No lado direito da rua Dom Pedro...
... Uma pessoa olhando vitrines era incomodada com o barulho e a fumaça dos ônibus. A transformação da rua em calçadão, o que aconteceu algum tempo depois, dividiu opiniões à época: uns tinham a preocupação de a rua perder boa parte do movimento, outros viam o outro lado da moeda. “Um dos argumentos em favor da transformação da Dom Pedro foi a rua Direita, onde, sem tráfego de veículos, passara a ter o metro quadrado muito caro e valioso. As pessoas poderiam ler livros nos bancos, ter mais comodidade para olhar vitrines... A rua continua muito movimentada”, completa Valdir.
CAPA
Mudanças
Fotos: arquivo pessoal
cada vez mais intensas
Por Amauri Eugênio Jr.
À primeira vista, fazer uma edição especial em comemoração ao aniversário de Guarulhos pode parecer redundante, em virtude do risco de se fazer “mais do mesmo”. Por isso, procurar temas que tragam novos olhares sobre a cidade, que tenham alguma relação com ela e desperte a atenção do leitor, é algo desafiador. Assim foi com as edições especiais produzidas pela RG, a começar pelas reuniões de pauta, em que, seja por meio de conversas, debates, junção de ideias dos integrantes da Redação da revista ou por meio da abertura para ouvir opiniões de leitores, as matérias temáticas contêm esse teor. Algumas repercutiram mais do que outras, é verdade, mas todas elas tinham um olhar que fugia do senso comum. E esse foi o caso da edição comemorativa dos 447 anos de Guarulhos, em 2007, que, ao relembrar um aspecto aqui e ali sobre o passado da cidade, já trazia um fator que apontava uma constatação: o crescimento demográfico. À época, a população guarulhense era de 1,27 milhão de habitantes, ao passo que hoje é superior a 1,31 milhão de moradores, com base em dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). “A chamada Lei do Solo Criado tornou o metro quadrado em São Paulo muito caro. As construtoras, em busca por alternativas, naturalmente viram Guarulhos como uma opção”, destaca Valdir Carleto, diretor responsá22
vel da RG, ao falar sobre o boom de empreendimentos imobiliários, um dos fatores que mais influenciaram no crescimento demográfico da cidade. Ele lamenta, contudo, que a estrutura viária e o atendimento da saúde pública, por exemplo, não acompanham o aumento populacional. “Não se tem feito o suficiente para comportar o volume de pessoas”, pontua Carleto.
Província, mas no bom sentido
A população de Guarulhos aumentou, o trânsito tornou-se caótico e inviável em alguns momentos, o comércio está com outra cara e o município virou uma megalópole. Mas algumas coisas ainda têm a essência de antes. “Ao ir a algum lugar, você sabe que vai encontrar algum conhecido. Esse é um aspecto provinciano positivo da cidade”, pontua Valdir, ao falar sobre as relações entre amigos no dia a dia. Outro ponto a ser destacado é a mudança do perfil do empresariado guarulhense, o que já era visto ainda em 2007. Não por acaso, a área comercial, em particular, passou a ter outro aspecto de lá para cá, o que pode ser visto no visual de lojas, restaurantes e demais empreendimentos abertos recentemente na cidade. “O empresariado local rejuvenesceu muito e está muito mais arrojado”, ressalta Valdir Carleto.
CAPA
Cabra
da peste
Fotos: reprodução/RG
Por Amauri Eugênio Jr.
Nas matérias de capa da RG, busca-se relacionar os temas com o cotidiano do guarulhense, não importando se abordam saúde, comportamento, empreendedorismo ou a cidade propriamente dita. Por isso, raras vezes pessoas foram retratadas na capa, pois o foco é no coletivo, qualquer seja o assunto. Uma das exceções foi o dramaturgo Ariano Suassuna, entrevistado para a edição nº 32 da Guarulhos Revista, em 2008. Para quem não sabe, Suassuna é o autor de “O auto da Compadecida”, que se tornou sucesso após ter virado filme em 1999, dirigido por Guel Arraes, e que trouxe os impagáveis protagonistas Chicó e João Grilo, eternizados pelos atores Selton Mello e Matheus Nachtergaele. Pois bem: o dramaturgo veio à cidade para fazer uma palestra no Centro Municipal de Educação Adamastor, a convite da Secretaria de Cultura. Essa seria uma oportunidade única para entrevistá-lo, não é mesmo? Se você pensou que sim, saiba que acertou. “Por intermédio do secretário Edmilson Souza, obtivemos o contato e conseguimos fazer a memorável entrevista. Só podia ser capa”, relembra o diretor responsável pela RG, Valdir Carleto. 24
A cultura em pessoa
Pode-se dizer, sem exageros, que conversar com Suassuna, falecido em julho de 2014, foi equivalente a ter uma aula sobre cultura nacional. Também, pudera: ele foi um dos expoentes máximos do Movimento Armorial, corrente artística que tinha um quê erudito com elementos da cultura popular e que, coincidência ou não, tinha como um dos pilares a obra do dramaturgo. Para alguns, isso pode soar como um traço de elitismo, mas esse não foi o caso. Apesar de ter sido conhecido como crítico ferrenho da cultura de massas, Suassuna falava sobre diversos assuntos, não importando qual, com propriedade. E assim foi na entrevista concedida à RG, quando ele falou sobre assuntos como liberdade de imprensa, rap, televisão e funk. Estranhou? Pois bem: na mesma época da entrevista, o pessoal do site “Jacaré Banguela” [www.jacarebanguela.com.br] havia feito o “Funk do Ariano”, cujo resultado ele achou engraçado. “Ele foi muito solícito, cordial e brincalhão durante a entrevista, feita durante o dia, horas antes da palestra”, comenta Valdir.
CAPA Reprodução
Tudo novo, de novo Por Vivian Barbosa
Pode parecer que faz muito tempo, mas eu me lembro como se fosse ontem. A edição 37 da Revista Guarulhos, em março de 2009, seria de extrema importância para a empresa. Afinal, tratava-se da edição de lançamento do novo projeto gráfico e editorial, e a mudança do nome, que deixou de ser Guarulhos Revista e tornou-se RG. Na época, lembro-me que tinha acabado de entrar no Grupo Olho Vivo como contato publicitário, mas como sou jornalista, acabei conseguindo que o Valdir Carleto me deixasse publicar duas matérias na edição 37. Para mim foi um orgulho muito grande participar de uma edição tão especial, além de ter sido meu passaporte para a Redação. Participei de algumas reuniões sobre sugestão de projeto gráfico, estilo novo da
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Vida noturna
em Guarulhos
Marcio Monteiro
No mês seguinte à nova RG, outra edição marcou a memória de muitos guarulhenses. A de número 38, com tema de capa “Luzes e Sabores”, foi a primeira edição feita totalmente na Carleto Editorial. e trazia matérias sobre os lugares de sucesso da avenida Paulo Faccini, que estava em plena ascensão. Aqui eu já integrava o time da Redação, além de manter a função no Comercial. A foto de capa foi um marco dessa edição. Por sugestão do Fábio, o então fotógrafo da Carleto Editorial, Márcio Monteiro, fez uma foto aérea, para mostrar como é a Paulo Faccini à noite, quando as luzes se misturam ao movimento da avenida e ao verde escuro do Bosque Maia. “Essa foto foi um marco para mim, pois eu estava saindo da Folha Metropolitana, na qual atuei por 21 anos com fotojornalismo, e o meu projeto era entrar em uma revista, e ter a chance de produzir mais as fotos, com resultados mais artísticos. Fazer uma capa como essa foi algo surreal. Para mim, foi uma das melhores fotos que já fiz”, detalha Márcio. Mostrar o que temos de melhor na cidade sempre foi o papel da RG, e o nome mostra que o leitor pode perceber na revista a identidade da cidade.
revista, mas apenas como espectadora, porque eu ainda não fazia parte da equipe de Redação. O Fábio Carleto fechou parceria com uma agência importante na época, a Publicittà, e o projeto gráfico foi assinado por Cintia Brumatti. Resultado: a revista mudou completamente. Ganhou mais cor, mas ao mesmo tempo muita leveza em suas páginas. Além das mudanças físicas na revista, essa edição, que trouxe o tema casamento como capa, foi uma transição na história dos Carleto. Afinal, foi a partir dela que a família se desvinculou do Grupo Olho Vivo, e formou a Carleto Editorial, que começou apenas com a RG, mas já tinha planos de produzir uma revista semanal. Sete meses depois, a nova empresa lançou a Weekend, a revista semanal da cidade.
CAPA
Roteiro
delicioso
Por Michele Barbosa
Ter um guia gastronômico com centenas de restaurantes da cidade ajuda muito na hora de escolher um local para fazer uma refeição agradável com a família, amigos ou até mesmo sozinho. Até 2011, Guarulhos não contava com uma revista completa neste sentido, que desse essa “mãozinha” aos guarulhenses, que muitas vezes recorriam a outras cidades. “Não muitos anos atrás, era comum ouvir alguém dizendo que Guarulhos não tinha nada e que, se a pessoa quisesse comer bem, tinha de ir para São Paulo”, conta Valdir Carleto, diretor responsável. E foi ao sentir essa falta e se deparar com o crescimento do ramo gastronômico na cidade, que surgiu a República Gastronômica de Guarulhos, uma revista com roteiro completo da gastronomia da cidade, e que, a cada mês de setembro, aponta todos os serviços oferecidos pelas casas. Mas como nem tudo são flores, a preparação e execução do projeto da RG deu um pouco [leia-se muito] de trabalho. 28
Fotos: reprodução/RG
Não foi nada fácil
Toda matéria tem que ser apurada, os repórteres precisam fazer uma longa pesquisa sobre o tema, entrevistar as fontes e produzir as fotos com o fotógrafo. Somando esse material – texto e foto, a diagramação é quem cuida da arte; em seguida a revisão verifica o texto e corrige os erros, depois a editora executiva avalia e libera, ou não, o material para envio à gráfica que faz a impressão. Achou confuso? Então espere só o trecho a seguir. Vamos voltar à parte da pesquisa: no caso da RG especial de gastronomia, significa ir a todos os restaurantes, bares e afins da segunda maior cidade de São Paulo e entrevistar os donos ou gerentes dos estabelecimentos. É muito trabalhoso, ainda mais em se tratando de algo novo, sem experiência dos riscos e de como resolver os erros que, querendo ou não acontecem.
#ObrigadoAmauri
O repórter Amauri Eugênio Jr. relembra um fato bem complicado na época, mas que hoje é motivo de risos. “Eu e outra repórter passamos horas na rua fazendo pesquisa, trabalhamos no feriado e aos sábados. Ao produzir o texto, troquei os arquivos e salvei o que não estava correto para revisão. Fui para casa à meia-noite e recebi a notícia de que tudo o que escrevi precisava ser refeito. Fiquei chateado, mas no dia seguinte pude explicar o mal entendido e no fim das contas tudo foi resolvido”, conta. Os demais viraram a noite para terminar a revista e, mesmo com tanto trabalho em andamento, deu para arrumar tempo e brincar com Amauri nas redes sociais, dizendo que era por culpa dele que eles ainda estavam no trabalho, como mostra a foto ao lado, feita às 3h30 da manhã.
PERFIL A sabedoria e humildade de Julio Ganiko
Ano XI nº 92 / Setembro / 2014 Diretor Responsável: Valdir Carleto
COMPORTAMENTO Como lidar com a primeira balada dos filhos ENTREVISTA Marlon Lelis defende o voto consciente
Não acredito
Esse imprevisto envolvendo o Amauri foi o menor de todos os que aconteceram, já que nessa mesma madrugada outro problema acrescentou mais horas de trabalho para todos. O mapa que era publicado para facilitar a localização dos estabelecimentos, similar ao Google maps, era feito à mão e, por causa do erro de posicionamento de duas ruas, o desenho precisou ser todo refeito. “Eu fiz o desenho e na hora bateu o desespero, varamos a noite para arrumá-lo. Foi muito cansativo, mas ao mesmo tempo a gente aprendeu bastante”, conta Douglas Caetano, designer e diagramador. Ele, inclusive, pernoitou na Redação, porque, dominado pelo cansaço, não conseguiu ir para casa. “Os funcionários chegaram na editora e me viram ‘babando’ no sofá. Lembrando de tudo, dou risada do que aconteceu”. As noitadas de trabalho sempre rendem histórias e cada edição finalizada é um orgulho para a equipe que faz com todo amor as revistas que chegam aos guarulhenses.
537 locais para se deliciar RG92_01a50.indd 1
18/09/2014 17:06:12
Fique sabendo
Pode-se dizer que as edições da República Gastronômica de Guarulhos, sempre no mês de setembro, representam um orgulho para a cidade. “Em 2014, publicamos 537 endereços de locais onde o guarulhense pode saborear ótimos pratos. É uma demonstração inequívoca de que a cidade oferece muito a seus habitantes. Não há motivos para que o guarulhense não prestigie o comércio local. Guarulhos tem ótimas casas, de todas as especialidades, e preços para todas as classes sociais”, diz Valdir. Carleto. E se você quiser conferir o passo a passo de como foi feita a capa dessa edição, acesse o link: https:// www.youtube.com/watch?v=03ubp41n2ns
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CAPA
Recordar é viver
Por Michele Barbosa
Parece que foi ontem que os anos 1990 foram embora, mas já tem pouco mais de três anos que a Redação da Carleto Editorial escreveu sobre a época em que a geração “Y” curtia Backstreet Boys, comia bolacha Mirabel e se comunicava com BIP. O que restaram foram apenas as lembranças e escrever sobre elas, com certeza, foi muito divertido. As reuniões de pauta para definir elementos que formassem as reportagens da capa eram tomadas por euforia e saudosismo. “Quem não se lembra daqueles sucos com embalagens em formato de armas, frutas e animais? Ou quando era moda usar short jeans de cintura alta com moletom? Os pirulitos Dipin lik não eram preocupações de quem tinha medo de cáries: o que importava era a explosão de sabores que ele proporcionava. Copiar os looks dos famosos era um desejo de todo adolescente. Colecionar papéis de carta e curtir o som das boy bands foi tudo de bom. Ainda falando de comida: poxa, os chocolates Surpresa e Turma da Mônica bem que podiam voltar, não é mesmo? Juntos das gomas de 30
Fotos: reprodução/RG
Tempo bom não volta? Volta sim! E faremos isso agora, relembrando o que essa galera animada escreveu e virou uma das capas mais acessadas da RG. Vamos começar falando das brincadeiras que fazem qualquer adulto voltar a ser criança novamente? Muito diferentes das de hoje em dia, as crianças dos anos 90 divertiam-se com esconde-esconde, pega-pega, barra manteiga, passa anel, lencinho branco, vivo ou morto, amarelinha, empinando pipa, o mestre mandou, peteca, bobinho, rouba bandeira e taco. A molecada passava o dia inteiro na rua e o alerta de que a brincadeira estava no fim era através dos gritos de suas mães, chamando para tomar banho e jantar, porque no dia seguinte tinha aula. Os brinquedos não eram como
os de hoje, cheios de tecnologia. Na época, quem tinha o Super Nintendo era “rei”, por se tratar de um videogame caro, mas que alegrava aqueles dias de chuva, que não permitiam brincadeiras ao ar livre. Quem não tinha o game não passava vontade, já que aquele vizinho com game novinho abria as portas de sua casa e a diversão era garantida com a criançada reunida na sala. O jogo mais famoso da época era o Super Mario Bros. O tamagoshi, mais conhecido como bichinho virtual, era a alegria da criançada, que amava cuidar dele. como se fosse um bebê de verdade. Tazos, mamíferos da Parmalat, Pogobol, skate de dedo, mola, ioiô e bolas da Coca-Cola foram alguns brinquedos que marcaram época.
Fatos marcantes Em 1994, com o surgimento do Plano Real, o bolso do brasileiro pôde contar com certo alívio. A tecnologia teve evolução, principalmente a internet, que cresceu a partir desse período.
No esporte, o Brasil passou por dois sentimentos fortes e bem distintos: a dor com a morte do piloto Ayrton Senna em um acidente e a alegria dos títulos da seleção brasileira de futebol.
CAPA
O debut
do Shopping
Fotos: reprodução/RG
Por Cris Marques
Assunto principal da nossa edição nº 81, de outubro de 2013, os 15 anos do Internacional Shopping Guarulhos, até então, único grande shopping da cidade, foi um marco em diversos sentidos para a editora, assim como o próprio empreendimento foi e é para a economia de Guarulhos. Além de ser a única capa da revista que estampou um negócio, uma decisão unânime da Redação e não do Comercial, como ressalta o editor executivo Fábio Carleto em seu editorial, a aposta foi tanta, que a tiragem daquele mês foi de 11 mil exemplares, mil a mais do que o normal, contando, em mais de 20 páginas, como é o funcionamento e a estrutura do Shopping, as novidades, as vivências que mereciam ser lembradas e o que acontece depois que as lojas fecham.
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O bastidor dos bastidores Como sempre acontece com as capas da RG, o assunto foi dividido por temas. Boa parte das páginas foi dedicada à história do Shopping e, consequentemente, à jornada do General Shopping Brasil, grupo responsável pelo sucesso do empreendimento e também pelo Poli Shopping e o recém-inaugurado Parque Shopping Maia. Mas uma das matérias mais diversificadas da edição foi além e mostrou um Internacional que ninguém conhecia até então. “Entrei na revista em junho de 2013 e a equipe já comentava sobre essa edição. [...] O trabalho mesmo foi para conseguir uma data, porque a assessora de imprensa também precisava estar no local. Confesso que fiquei ansiosa porque foi a primeira vez que fiz uma pauta de madrugada e a responsabilidade era grande”, conta Amanda Gomes, então repórter da casa, que foi depois da meia noite mostrar que existe muito mais do que os olhos dos consumidores conseguem ver. De acordo com Rafael Almeida, fotógrafo da Carleto Editorial desde 2011, ninguém entende que exis-
te trabalho, e muito, após o horário das lojas fecharem. “Eu já trabalhei de madrugada em um shopping de SP, no estacionamento. Quando falo isso para as pessoas, elas retrucam perguntando o que eu fazia nesse horário por lá. E tem sim um monte de coisa para fazer. Vimos os funcionários limpando a praça de alimentação, lavando e limpando o chão, recolocando alguns pisos dos corredores. E mais: visitamos até alguns lugares desconhecidos, como a sala de controle do ar-condicionado”. A jornalista finaliza contando que a reportagem ficou marcada em sua vida como profissional e como guarulhense. “No dia da pauta, quando eu entrei naquele lugar vazio, a sensação foi estranha e diferente. Somente depois de alguns minutos, caiu a ficha que eu estava dentro do Internacional. Os personagens foram aqueles que mais representavam essa vida depois do horário. Aquelas pessoas que são importantes para deixar tudo pronto para o outro dia. Eu tentei pegar um representante de cada função; por exemplo, limpeza, manutenção e bombeiro”, conclui.
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CAPA
Ano XI nº 93 / Outubro / 2014 Diretor Responsável: Valdir Carleto
Humanização
Como escolher a escola dos filhos e a formação superior
CAPA
ESPECIAL EDUCAÇÃO
CAPA
e parto
Renascimento de conceitos
PERFIL Luciane Lúcio Pereira, reitora da UnG
Em números A OMS recomenda que não mais do que 15% dos nascimentos sejam por cesárea, mas o índice no Brasil chega a 52%. Segundo a pesquisa “Nascer no Brasil”, feita pela Fiocruz e pelo Ministério da Saúde, cerca de 70% das gestantes desejavam ter parto normal, mas poucas foram apoiadas a fazê-lo. Deve-se ainda levar em conta que 88% dos nascimentos em hospitais privados são por meio de cesárea.
ENTREVISTA Ary Baddini, presidente da AGL e pró-reitor da FIG-Unimesp
Violência gratuita
Foto: Vívian Scaggiante, Além D’Olhar fotografia
O poder
Quantidade de cesáreas superior à indicada pela OMS (Organização Mundial de Saúde); argumentos que, como parecem ser válidos no primeiro momento, desestimulam futuras mães a optarem pelo parto normal; vontade materna em segundo plano; procedimentos e intervenções que poderiam ser evitados; violência obstétrica. Pode não parecer, mas os aspectos citados há pouco dizem respeito ao parto no Brasil. Você acreditaria se dissessem que o País é o recordista em cesáreas? Pois bem: é isso o que acontece.
Mulheres mostram que trazer o filho ao mundo de forma natural é uma prova de amor
Lei é lei
A presença de acompanhante durante o parto é garantida pela Lei nº 11.108, de 2005, em hospitais públicos e conveniados com o SUS (Sistema Único de Saúde).
Afinidades eletivas RG93_01a50.indd 1
Por Talita Ramos
A cesárea tem duração menor se comparada com o parto normal, cujo tempo está condicionado ao corpo da gestante. O procedimento cirúrgico leva aproximadamente 40 minutos.
20/10/2014 14:44:34
O modelo de parto no Brasil é centrado nos hospitais, o que se acredita ser satisfatório ao se levar em conta o fator segurança. No entanto, a cesárea, recurso indicado para salvar vidas em condições adversas, tornou-se regra. Para se ter uma ideia, a cirurgia ultrapassa os 80% na rede privada. Os fatores que mais contribuem para esse panorama são a praticidade, pois é mais fácil agendar a cesárea, e controlar o procedimento, assim como a pouca ou quase nenhuma informação sobre os prós e contras sobre os dois tipos de nascimentos. “O modelo do parto está centrado na decisão do médico”, explica Ana Lúcia Keunecke, diretora jurídica da Artemis, organização voltada à autonomia feminina durante o parto.
Meu corpo, minhas regras
Como denunciar
É inegável que o parto é um dos momentos mais importantes na vida de toda e qualquer mãe. Logo, ela teria autonomia na escolha de como quer ver o bebê vir ao mundo, correto? No entanto, a história é diferente. Pode-se ver mães optarem pela cesárea – vale ressaltar que se trata de uma escolha dela. No entanto, muitas delas escolhem a cirurgia sem saber quais são os riscos, ainda mais quando ouvem sobre supostas complicações relacionadas ao parto normal. “Quando o médico diz que há riscos, o medo vem à tona. E a mãe não vai querer colocar o filho em risco”, pontua Ana Lúcia. Entre os fatores citados estão a prolongação do parto, idade avançada, excesso ou pouco líquido amniótico, entre outros motivos.
Vítimas de violência obstétrica podem levar os casos ao Ministério Público Federal (cidadao.mpf.mp.br). As denúncias podem ser feitas também pelos números dos canais da Central de Atendimento à Mulher (180) ou pelo Disque Saúde (136).
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Em outubro de 2014, a edição da RG foi mais do que especial, por trazer um tema bastante atual, sensível e polêmico: o parto humanizado. A ideia da edição foi a de passar informações reais sobre o que é o parto normal, para ajudar mulheres a desmitificarem o assunto, além de se informarem sobre a importância e benefícios desse tipo de parto. “Foi uma das pautas de capa mais fáceis de fazer, porque as fontes eram muito bem instruídas e nos ajudaram muito. A equipe se mobilizou pela causa e isso fez toda a diferença. Eu, particularmente, me encantei tanto pelo tema, que quis estudar sobre o assunto e, quem sabe, me tornar doula mais para a frente”, conta a editora-executiva da revista, Vivian Barbosa. A equipe teve respaldo de grandes nomes do movimento de humanização do parto, como a ginecologista obstetra Camila Escudeiro, a presidente da Artemis (aceleradora social que luta em defesa dos direitos da mulher), Raquel Marques; a obstetriz coordenadora do Grupo de Apoio à Maternidade Ativa (Gama), Ana Cristina Duarte, entre outros, para discutir os temas abordados como: o número alarmante de cesarianas realizadas no Brasil, a questão da violência obstétrica, a pressão dos convênios, a postura do governo, o poder de escolha dos pais, a importância das obstetrizes e doulas, a visão geral da sociedade sobre o tema e como e onde buscar ajuda. A edição trouxe matérias tocantes e educativas em defesa da humanização do parto, que pode fazer toda a diferença na vida, saúde e personalidade de uma pessoa. 34
Em resumo, a violência obstétrica é a desumanização do parto e abrange a aplicação indiscriminada de ocitocina – conhecida como “hormônio do amor” – sintética e técnicas desnecessárias. “A violência obstétrica abrange qualquer procedimento que não for autorizado ou avisado à gestante e que lhe tire a autonomia. Vai desde a violência emocional e psicológica, até episiotomia [corte feito na região do períneo, frequente quando se trata de parto normal], realização de manobra de Kristeller [pressão sobre a parte superior do útero para empurrar o bebê], e fazer força fora da vontade da mãe”, destaca a obstetriz Isabele Ruivo. Ainda são consideradas formas de violência privar a mãe do contato inicial com o filho, vetar a presença do acompanhante, negar ou dificultar o atendimento e não aplicar anestesia quando for solicitada.
Fotos: banco de imagens
A origem
Por Amauri Eugênio Jr.
Como se proteger?
Para evitar atos e procedimentos relacionados à violência obstétrica, a gestante pode fazer o plano de parto, que pode ser uma carta ou lista de itens de sua preferência. O plano, que abrange desde a chegada ao hospital até a alta, pode incluir procedimentos que ela deseja ou não ser feitos com ela e o bebê, posição a ser adotada durante o trabalho de parto e indicações sobre episiotomia. Caso o hospital não o aceite, é possível fazer um protocolo extrajudicial. “A mulher escolhe a posição na qual quer parir e avaliar a necessidade de ocitocina, por exemplo. Não é necessário fazer a manobra de Kristeller”, ressalta a obstetriz Isabele.
Como mudar?
O que está em jogo não é apenas uma mudança de procedimentos, mas sim de conceitos. Sendo assim, o trabalho para tornar o parto humanizado é multifatorial, ou seja, por meio de políticas públicas e aplicação de lei já existente, propostas de novas leis, participação de conselhos de saúde no município e de justiça. O mesmo vale para sensibilizar a esfera judiciária e faculdades de cursos voltados à saúde, assim como trabalhar juntamente ao MEC para adaptação do currículo de formação de profissionais. “É necessário haver conscientização popular e dos profissionais, e fomento de estudos científicos que abordem a medicina baseada em evidências para mudança de paradigmas, pois se trata de algo que envolve toda a sociedade e esclarecimento para a mulher se tornar protagonista do parto”, completa Ana Lúcia Keunecke.
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Fotos: reprodução/RG
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“Uma das matérias mais importantes dessa edição foi a de histórias. Para produzi-la, entrevistei dois casais que me contaram em detalhes como foi o parto de suas filhas. Achei incrível como os maridos estavam empoderados, assim como as mulheres, que me passaram muita força. Acho também que a pauta que explicava sobre a violência obstétrica, que é muito comum, mas pouco conhecida, e os porquês de a cesária não ser sempre a única saída foram bastante elucidativas”, explica a editora. Com um resultado mais do que positivo, a revista foi de longe uma das edições com maior repercussão, tanto na cidade quanto fora dela. “A RG foi compartilhada por cidades e estados de todo o País, por profissionais e órgãos de renome no assunto, e também em Portugal”, afirma Vivian. Só no Facebook foram mais de 100 compartilhamentos, enquanto no Issu, plataforma que abriga a versão digital da revista, essa edição teve 3.918 cliques. “Eu vi, li e me apaixonei! Capa maravilhosa, reportagem supercompleta, imagens lindas e muita informação de confiança”, comentou a internauta Thais Olardi, via Facebook. “Eu adorei a capa da revista, que foi o que busquei na reportagem, quando vi a imagem do casal e o bebê representando a família e o parto humanizado. Achei interessante e tomei consciência de como isso é importante para a saúde do bebê e da mulher”, contou a também internauta Fernanda Meleiro, via Facebook. Quem perdeu a edição de n°93 da RG, e deseja conferir o conteúdo tão especial que a revista trouxe, pode conferir a versão digital no endereço: www. issuu.com/revistaweekend/docs/rg93_completa.
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PERFIL
Arquitetura
da vida
A arquiteta Rebeca Souza, 29, é um nome para lá de badalado quando se fala em decoração. Não é para menos: ela faz trabalhos para famosos como o cantor Lucas Lucco, Thammy Miranda e Dani Bolina, o que deixa evidente o seu talento. Mesmo assim, ela mantém a simplicidade e a determinação de quem sabe como foi colocar cada tijolo para construir a sua carreira.
Por Amauri Eugênio Jr.
“O meu interesse pela arquitetura vem desde pequena. Sempre gostei. O curso de arquitetura e urbanismo foi consequência”, conta para a reportagem da RG, dentro de espaços montados por ela, na loja A Favorita, em plena avenida Paulo Faccini, para a Mostra Decor, que aconteceu em 2014. Enquanto ela falava sobre sua trajetória, ela contava como surgiu a vontade de fazer a graduação em arquitetura e urbanismo e sobre como foi o início de sua carreira. “Os primeiros anos foram bem difíceis. Você não tem experiência e quer trabalhar na área, mas não sabe muito bem como desenvolver o trabalho, atender ao cliente. Você não tem aquele profissionalismo que você adquire com a experiência. Todo início é assim mesmo.” 38
Fotos: Rafael Almeida
Hoje, ela já começa a ganhar destaque entre famosos, como o cantor Lucas Lucco; Rodriguinho, ex-integrante do grupo Os Travessos e produtor musical; Thammy Miranda – dias antes da entrevista, a arquiteta foi citada em matérias da revista “Quem Acontece” e o site “O Fuxico” sobre um trabalho feito no apartamento da filha da Gretchen –; entre outros. Mas, talvez você esteja se perguntando como foi a entrada dela no mundo dos famosos. Foi após uma matéria publicada na revista “Em Casa”. “A partir disso, a Dani Bolina foi a primeira cliente que eu havia conhecido, com a Lizi Benites, quando elas eram sócias. Elas entraram em contato para eu fazer readequação na loja de roupas e foi a partir delas que ganhei projeção. Uma coisa puxa a outra, não é?”, conta.
PERFIL No entanto, ao voltar ainda mais no tempo, o começo de tudo, claro, foi aqui na cidade, quando a arquiteta foi ouvida em matérias de decoração feitas para a RG e a revista Weekend. “A Vivian [Barbosa, editora-chefe da RG e das revistas Weekend e Necessaire] entrou em contato comigo. Comecei a fazer matérias com ela e passei a ter mais visibilidade. Acabei ganhando projeção”. E tudo deu certo ao ponto de ela ter passado a ser um nome recorrente na cidade quando o assunto é decoração – “uma pessoa vai indicando para a outra” – e ter participado da Mostra Decor. “Tenho uma amizade legal com o pessoal da loja e os donos daqui. Me chamaram porque trago clientes e tenho uma parceria bacana com eles. Aí, eles me convidaram para fazer os espaços.”
Sentindo na pele
“[A repercussão do trabalho] é muito gratificante, pelo fato de eu ser negra, ter tido mais dificuldades por causa do preconceito, e passar por cima disso. As pessoas são hipócritas por dizerem que não há preconceito, mas existe todos os dias e em todos os momentos.” À primeira audição, ouvir Rebeca dizer essa frase pode ter soado como um desabafo, o que de fato é. Vamos aos fatos: de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população que se declara preta e parda, segundo classificações do instituto, correspondia em 2013 a 50,7% do total no País. Contudo, é raro encontrar profissionais negros em agências de publicidade, redações de jornais e revistas, afrodescendentes protagonistas em filmes e novelas, e na área de arquitetura e urbanismo. Só por ter superado a barreira racial, que ainda existe no Brasil, por mais que se tente negar isso, Rebeca pode ser considerada pioneira e, sim, vencedora. “Para mim, a maior alegria é mostrar para outras pessoas que fui capaz. Eu sou muito insistente, foi isso o que me ajudou: não ter desistido no primeiro ‘não’. Talvez eu esteja me destacando também ao mostrar, para outras pessoas na mesma situação que eu, que dá certo.
O céu é o limite
Para quem pensa que Rebeca conseguiu se destacar o bastante, aí vai um recado: ainda tem mais. Não acredita? Ela é superativa no Instagram, tem mais de 21 mil seguidores na rede e faz posts diários sobre o seu trabalho – para se ter uma ideia, ela postou uma foto dos bastidores da sessão de fotos para este “Perfil” ainda nos bastidores da entrevista –; tem também um canal no YouTube, em que fala sobre a profissão, dificuldades que enfrentou na faculdade e sobre obras; lançará um site em que haverá o manual do primeiro apartamento, 40
com orientações para quem pretende fazer a primeira reforma no ambiente; e dicas de produtos dadas por ela, em que a pessoa poderá comprar direto na loja do item indicado. Por fim, chega a ser gratificante ao ver que, mesmo com todo o sucesso feito, Rebeca não esqueceu de suas origens e faz disso uma bandeira para incentivar outras pessoas a fazerem a mesma coisa que ela: nunca desistir. “Sou muito batalhadora e muito determinada.”
Jogo rápido Livros: de arquitetura; Banda: Coldplay; Ídolos: os pais.
Na rede
Para quem quiser seguir Rebeca nas redes sociais, aí vão os endereços: Instagram: instagram.com/rebsssouza; Youtube: goo.gl/ugjkWo (Arquiteta Rebeca Souza).
MEU CANTO
Paredes lisas? Isso não te pertence mais Por Michele Barbosa
A onda de revestimento não para, já que a cada dia uma novidade para surpreender os apaixonados por decoração. Com técnica de instalação semelhante ao conhecido papel de parede, a plotagem é uma versão mais moderna de fotos e imagens impressas em material vinílico. Cada vez mais utilizada, é uma forma prática e de baixo custo para quem quer criar ou até mesmo mudar a decoração de casa, mas não tem tempo de fazer grandes reformas. “Uma técnica já utilizada na publicidade ganhou espaço na área de arquitetura e decoração de interiores e surgiu da necessidade de deixar o ambiente mais exclusivo. O resultado dessa técnica pode ser mais impressionante do que se imagina”, explica Natalia Ribas, arquiteta. A manutenção e limpeza são dois dos inúmeros fatores positivos, já que é só limpar com pano seco ou espanador. 42
Ainda comparando o papel de parede e plotagem, é importante dizer que cada um tem seu espaço, já que ambos contam com estilos diferentes e que agradam diversos gostos. O papel de parede tem imagem repetitiva por toda superfície e funciona como elemento complementar de texturização. Já a plotagem oferece a liberdade de expressão e cor por ser algo que pode ser criado de forma exclusiva. Fotos: Banco de imagens
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MEU CANTO
A escolha do tipo de imagem que se quer usar é pessoal, pois ela surge do gosto de cada pessoa. Mas o profissional especializado precisa acompanhar para definir o tamanho correto da plotagem. Abusar da criatividade é o que conta para deixar a casa mais divertida. No quarto das crianças, que tal investir em desenhos ou fotos dos personagens favoritos dos filhos? Na cozinha, legumes e frutas podem deixar a parede da pia mais chamativa – isso não vale apenas para restaurantes, mas em residências também. “A sala fica bacana com cenas e cenários de filmes, ou fotos de grandes nomes do cinema como Marylin Monroe”.
No quarto do casal, uma foto que registre algum dia especial, seja ele o noivado, o casamento ou um momento particular cai bem na cabeceira da cama. “Em preto e branco fica mais charmoso”. Outra dica são as opções que imitam revestimentos – pastilhas e azulejos.
Academias podem apostar em imagens de atletas, circuitos ou até mesmo elementos que remetem à malhação. 44
Em quase todos os lugares
É possível utilizar a plotagem em diversos ambientes, nas paredes, teto e até mesmo em móveis. Mas apesar de ser um item versátil, a arquiteta adverte que a plotagem não resiste bem ao Sol e à água, portanto não é indicada em áreas externas e molhadas. “No lavabo, por não ter chuveiro que causa umidade e vapor é possível aplicar em uma área mais distante da pia onde respinga água da torneira, sem problemas. Ah, não podemos esquecer do exagero, o ambiente até pode ser todo envelopado, mas é preciso levar em conta o tipo de imagem para não deixá-lo muito pesado visualmente.
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Brigadeiro de chocolate belga
O doce é feito com leite condensado, creme de leite, manteiga e chocolate belga ao leite. Senhorita Brigadeiro Rua Osasco, 166, Cidade Maia. Tel.: 4803-2000.
Rafael Almeida
Naked Cake
Bolo de chocolate, creme de pavê, morangos e chocolate branco. Maria Cereja Av. Paulo Faccini, 1.287, Jardim Maia. Tel.: 2408-1920/ 2443-2202.
Rafael Almeida
Bacalhau com batata ao murro
O prato leva posta de bacalhau com batata ao murro, arroz e salada. Ora Pois Rua Josephina Mandotti 196, Jardim Maia. Tel.: 2408-1210. Rafael Almeida
Camarão Ivan Moré
O prato é composto por cinco unidades de camarão empanado, com batata palha e maionese temperada.
Márcio Monteiro
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Temakeria e Cia Rua Josephina Mandotti, 338, Jardim Maia. Tel.: 2937-1637.
CIDADE
A vida passa
pela Suplicy
Por Amauri Eugênio Jr., Cris Marques, Michele Barbosa e Talita Ramos
Localizada em uma região estratégica, próxima ao Centro, mas ainda com cara e jeitão de bairro, a avenida Suplicy foi conhecida por um bom tempo como a via situada entre as avenidas Timóteo Penteado e Salgado Filho, que eram mais importantes, não dá para negar. “Foi” é o termo exato para descrever a Suplicy: se antes, mesmo sendo coadjuvante na região do Jardim Santa Mena, ela já era uma rota das mais procuradas, agora pode-se dizer que a via ganhou vida própria, hora e vez. Aos poucos, os ares pacatos e típicos de vila, evidenciados pela paróquia que dá nome ao bairro, passam a dar lugar à agitação da vida noturna, o que é visível pelos bares ali localizados e que, sem exagero, são capítulos à parte: quem quiser ter momentos mais calmos e intimistas, além de degustar cervejas, estará contemplado; e quem estiver a fim de ouvir um bom e velho rock’n’roll também tem opções. Mas apesar da cres48
Fotos Rafael Almeida
cente verve boêmia que está tomando conta da região, a essência de bairro residencial ainda existe, graças a petshops, casa de bolos, artigos para jardinagem. A avenida também abriga administradoras de condomínios e estabelecimentos comerciais diversificados. Outro ponto a ser destacado é o crescimento ao redor do Jardim Santa Mena, o que reflete na vida e (claro!) no trânsito da região. Já faz algum tempo que a Suplicy passa a ser muito mais procurada por motoristas, ao ponto de o trânsito tornar-se caótico, por ser uma ligação entre bairros, sem passar pela área central da cidade. E agora, com a recente inauguração do Parque Shopping Maia, situado próximo à Suplicy, a tendência é de que a via passe a ser (ainda) mais procurada por motoristas e por quem quiser investir no potencial econômico da região. Então, que tal mergulhar de cabeça no cotidiano e na versatilidade da avenida Suplicy? Boa leitura.
Loja credenciada
Comgás
Em 1999, quando a Casa Clima surgiu, ainda em SP, ela era uma empresa de assistência técnica da Domel – indústria metalúrgica, fabricante de aquecedores e caldeiras geradoras de vapor. Com o passar dos anos, a loja conquistou novos parceiros como Bosch, Rinnai, Lorenzetti, Orbis, Komeco e Rowa. Logo, a qualidade rendeu o reconhecimento e a contratação da Comgás para a execução de seus serviços e, após vários anos de parceria, um convite para a abertura de lojas credenciadas como a Casa Clima Comgás de Guarulhos, sob o slogan: “Não arrisque, faça com quem entende.” O diretor geral, Robson Floriano, conta que, apesar de existirem muitas empresas no ramo, há uma carência na qualificação e esse é um dos diferenciais da loja, que oferece diversos serviços como instalações e assistência técnica de aquecedores, bombas e pressurizadores de água; venda de duchas e metais sanitários; instalações de gás encanado para casas, apartamentos, comércio e indústria; instalações de sistemas centrais de aquecimento de água e/ou geração de vapor e um show-room amplo, no qual os clientes podem conhecer de perto os produtos comercializados.
Casa Clima Comgás Avenida Suplicy, 71, Jardim Santa Mena 5051-6667 | 4969-6060 www.casaclima.com.br
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CIDADE
Mais do que pets, filhos
“É necessário saber que os animais de estimação são como filhos para as pessoas”, explicam Lidiane e Felipe Oliveira, proprietários do Boy Boy Pet Shop, sobre o cuidado e o carinho com os animais de estimação tratados lá. Não é por acaso: a família já tinha experiência nesse ramo. O pet shop conta com know-how para oferecer produtos e serviços de
qualidade, como atendimento veterinário e a possibilidade de os donos poderem assistir ao banho e à tosa, em virtude da estrutura às claras do local. Esse cuidado é refletido na relação estabelecida entre donos, equipe e os animais. “Os clientes se tornam nossos amigos. Há também um vínculo com os pets, pois eles são como crianças”, completa a dupla.
Boy Boy Pet Shop. Avenida Suplicy, 529, Jardim Santa Mena. Tel.: 4968-3333. www.boyboypetshop.com.br
Sabor de infância
Seis meses após o sucesso da abertura de sua primeira loja, a Boloterapia, chefiada pelos empresários Luiz e Luciana Rosa, viu a necessidade de abrir uma segunda unidade para atender a demanda de clientes, ansiosos em saborear o gostinho de infância e nostalgia, que é possível sentir ao provar qualquer um dos bolos que a casa oferece. O lugar escolhido foi a Avenida Suplicy, devido ao potencial comercial e fluxo de pessoas na região. “Um dos fatores mais importantes ao se abrir um negócio é ter consciência da sua responsabilidade social. Gerar empregos e movimentar a economia na cidade de Guarulhos e da região são fatores que devem ser levados em consideração ao se apostar comercialmente em um ponto. Apoiar o desenvolvimento dessa região foi um dos fatores decisivos na tomada da decisão”, contam os sócios. Hoje a Boloterapia, que tem público fidelizado e recebe novos clientes diariamente em suas duas unidades, trabalha com um vasto cardápio de bolos doces e salgados, além dos rocamboles, com mais de 40 opções de sabores, feitos artesanalmente, com produtos de qualidade e sem nenhum tipo de conservantes ou produtos 50
de massas pré-prontas. “Visitar a Boloterapia não se resume a comprar um bolo, nós tentamos oferecer uma experiência agradável no clima, no atendimento e nos produtos”, afirma o casal. Atualmente, o carro-chefe da casa é o bolo de churros, feito com massa especial inspirada no doce e recheio de doce de leite. Além do clima caseiro, outro diferencial da casa, que segue como líder do segmento de bolos caseiros na cidade, está na qualidade, textura e sabor dos produtos; e também no atendimento especial que cada cliente recebe, desde o momento da escolha do bolo até o ato da compra. “Prezamos sempre pelo bom atendimento e a qualidade do produto. Se hoje somos referência em excelência, temos que manter nossos serviços e produtos acima das expectativas, sempre inovando e melhorando”, contam. Além da unidade na Avenida Suplicy, a Boloterapia também tem uma loja instalada na Rua Elias Acras, 142, na vila São Jorge. Boloterapia Av. Suplicy, 261, Jardim Santa Mena. Tel.: 2304-5883
Para a casa
dos sonhos
A Fino Acabamento surgiu em 2010 na cidade com a ideia de trazer algo que ainda não existia em Guarulhos: uma loja especializada em acabamentos finos. E, apenas três anos depois, ganhou seu endereço na Avenida Suplicy. Hoje, o amplo e sofisticado espaço oferece diversos produtos como pastilhas de vidro, mosaicos de mármore e pedras, pastilhas em inox, porcelanatos, papéis de parede importados, rodapés Santa Luzia, cubas e metais, além de atendimento especializado e diferenciado com café expresso, chá, cerveja ou frisante, estacionamento na porta, entrega de produtos com rapidez e uma ótima localização. Wagner Navarro, empresário e proprietário do local, conta que é paulistano, mas mora na cidade desde os oito meses de idade, conhecendo todo o seu potencial e, principalmente, o bom gosto de seus moradores. “Já conhecia o ramo atendendo a grandes boutiques de São Paulo [...] Hoje, não existe a necessidade de sair de Guarulhos para buscar produtos de primeira linha em revestimentos. Nós temos! Assim que abrimos, os consumidores perceberam que ganharam um novo espaço para deixar a casa linda, como nos sonhos. Nosso desafio é, e sempre foi, buscar a satisfação do cliente”.
Indicação para além da cidade A oferta de produtos e serviços exclusivos da Fino Acabamento é reconhecida até em outras regiões. “Uma vez chegou uma cliente com a profissional que cuidava de sua reforma e ela havia me dito que a primeira não gostava de pastilha. Quando elas saíram da loja, a cliente estava simplesmente alucinada com a variedade que encontrou aqui. Chegou até a brincar que queria levantar mais paredes em seu apartamento, na Barra Funda, para poder colocar mais pastilhas. Isto me fez lembrar que já fizemos obras fora de Guarulhos. Já vendemos para Mato Grosso, Riviera, Jundiaí e por aí vai... Isso apenas com a indicação de clientes que ficaram satisfeitos”, finaliza o proprietário da loja, que funciona de segunda a sexta, das 9h às 19h, e aos sábados, das 9h às 16h. Fino Acabamento Avenida Suplicy, 150, Jardim Santa Mena 4574-2005 | 4574-3005 www.lojafinoacabamento.com.br
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CIDADE
Administradora amiga Reconhecida no mercado imobiliário, a Miller Condomínios é mais do que uma administradora: é uma empresa familiar gerida pelo casal Camila Amato e Peterson Costa, que aposta na humanização, que é o diferencial da administradora. “Cuidamos de pessoas, pois cada unidade administrada por nós tem particularidades. Oferecemos atendimento único e dedicado a cada um”, explica Camila, que é também 2ª Secretária da Diretoria Executiva da ACE Guarulhos, e diretora de marketing e planejamento do CME (Conselho da Mulher Empreendedora) da entidade. A gestão administrativa é o forte da Miller, que se destaca de suas concorrentes, em especial quando o assunto é o êxito de seus clientes. Pode-se dizer que empresas, instituições, estabelecimentos e até pessoas evoluíram por meio da implantação e inovação de metodologias administrativas adequadas e moldadas para suas necessidades. “A gestão administrativa é um importante agente viabilizador de cada uma destas evoluções aliada a processos estruturados, pessoas capacitadas e tecnologia de ponta”, complementa Peterson.
Conheça mais
De acordo com o casal, o objetivo da administradora é contribuir para clientes tornarem-se mais estáveis. “A Miller organiza, faz toda a administração condominial, gestão administrativa, define e implanta processos, armazena dados, gera informação e auxilia em diversos trabalhos para cada condomínio obter sucesso aliado a uma camada de serviços para sua correta implementação, conscientização, treinamento de colaboradores e constante avaliação de desempenho, ” finaliza Camila. Miller Condomínios www.milleradm.com.br Avenida Suplicy, 519, cj. 01. 2382-0565
Além das flores
A Guaru Garden é o lugar ideal para quem está idealizando montar o jardim dos sonhos. Com 11 anos de funcionamento, a casa, localizada no número 145 da avenida Suplicy, oferece as mais diversas opções de produtos dentre plantas, flores e itens de jardinagem, sendo muito mais do que uma floricultura. “Oferecemos flores em geral, tanto para jardinagem quanto para presentes. Na parte de serviços trabalhamos em parceria com jardineiros, paisagistas e arquitetos”, conta Tiago Izumi, proprietário do local. Além do amplo espaço, com variedade de produtos, um grande diferencial da Guaru Garden se dá pela qualidade dos produtos, uma vez que conta com os melhores fornecedores, além de uma plantação de flores próprias. Outro fator que chama atenção para loja é o atendimento dos funcionários. “Para quem quer começar um jardim do zero, nós damos todas as informações sobre qual planta vai se adaptar melhor. Assim, o cliente acaba virando um amigo da loja, às vezes a pessoa vem só pra tomar um café, bater um papo, sendo uma coisa que vai além da parte comercial. Aqui a gente acaba criando um vínculo com nossos clientes”, afirma o proprietário. Guaru Guarden Av. Suplicy, 145, Jardim Santa Mena. Tel.: 2452-8440.
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Carta aberta aos cervejeiros
A carta de cervejas da Weiss tem 230 rótulos que contam com cervejas dos tipos lager, stout, IPA (indian pale ale), trapista, entre outras. Na foto, o chope London Pride, da Fuller’s, e o lanche Monster Weiss
Degustação pioneira
Pode-se dizer, sem exagero, que a Weiss Bier é um dos pontos de referência na Suplicy, ou até mesmo um fato social na avenida. E não é para menos: antes da abertura do bar, no já distante ano de 2011, não havia outros bares com cervejas especiais na avenida, no bairro ou na cidade. Ou seja: estamos falando de uma iniciativa pioneira em Guarulhos. “A ideia surgiu com inspiração em São Paulo. Não havia bares com cervejas especiais em Guarulhos, mas foi detectado que havia demanda”, conta o sommelier Marcos Matsumoto, proprietário da Weiss Bier. O início não foi dos mais fáceis, é verdade, ainda mais por causa da proposta arrojada da casa. Contudo, a divulgação informal, por meio do boca a boca entre amigos que frequentavam o bar, foi a mola propulsora para o empreendimento dar certo e ser criada clientela fiel. “O começo foi difícil, pois os clientes não sabiam e não entendiam a proposta das cervejas especiais, ao falarem do sabor e do amargor. Aos poucos, eles foram entendendo isso”, comenta Marcos, ao falar sobre a mudança do comportamento dos frequentadores da casa, o que aconteceu com o passar do tempo. “As principais situações curiosas eram com pessoas que vinham ao bar e tomavam cervejas sem complexidade [paladar mais fácil de agradar]. A partir dali, por curiosidade e indicação, começaram a tomar cervejas especiais e hoje, eles passaram a gostar das cervejas as quais eles achavam amargas.”
O objetivo...
... É incentivar pessoas a aprenderem a degustar cerveja e, claro, a assimilar sabores e paladares diversos. “A gente quer muito que as pessoas aprendam a degustar cervejas. Fazemos alguns minicursos de degustação justamente para aumentar essa cultura cervejeira, para que as pessoas não precisem sair de Guarulhos e irem a São Paulo para tomarem uma cerveja. O meu papel como sommelier de cervejas é indicar uma boa cerveja, dentro do gosto ou do bolso da pessoa”, pontua Marcos, ao falar também sobre o prazer em satisfazer o cliente de acordo com o estado de espírito dele. “Há uma cerveja para cada momento. Uma pessoa diz que foi promovida no emprego, está contente e quer comemorar, e a gente tem uma cerveja para esse momento. Isso é ótimo, pois quando a pessoa degusta a cerveja, ela diz: ‘Nossa, era isso o que eu precisava hoje’, essa é a nossa maior satisfação.”
Harmonia, harmonia
Além das cervejas propriamente ditas, outro ponto a ser destacado da Weiss Bier é a harmonização entre cervejas e pratos – lanches, inclusive. Por exemplo, chili com nachos pode ser harmonizado com cervejas IPA, que são amargas e quebram o efeito apimentado do prato.
Ao vivo
Para quem não abre mão de ouvir rock’n’roll ao vivo, a casa conta com apresentações às sextas e sábados. Weiss Bier Av. Suplicy, 640, Jd. Santa Mena. Tel.: 2382-6119. www.weissbier.com.br. / facebook.com/weissbier.cervejaria
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CIDADE
Vivendo bem Quem mora em condomínios sabe que para viver bem não basta fazer as malas e se mudar. Por trás de um espaço seguro e valorizado há todo um time administrativo pronto para cuidar do ambiente e é nesse cenário que as assessorias condominiais entram em ação, oferecendo serviços de gestão condominial. Ao perceber uma carência desse setor em Guarulhos, os sócios Neuvaldo Cornélio e Rafael Zanin viram a oportunidade de criar a Villa Nova Assessoria Condominial, que já atua há sete anos no mercado com uma proposta inovadora e uma carteira de 92 clientes. Hoje a assessoria oferece serviços que abrangem os setores administrativo, financeiro, contábil, tributário e jurídico, além das áreas de recursos humanos e engenharia. “Nossa prestação de serviço envolve o condomínio como um todo, trabalhamos não só para atender as necessidades do síndico, mas para os condôminos, funcionários e prestadores de serviço”, afirmam os sócios. O grande diferencial da Villa Nova, em relação às demais assessorias do ramo, está no assíduo combate a inadimplência e na transparência de ações, uma vez que os condôminos podem acompanhar todas as atividades da assessoria via portal online. Para quem
tiver interesse em contratar o grupo, é possível fazer uma visita no local ou entrar em contato pelo e-mail comercial@villanovacondominios.com.br, telefone ou site. “O nosso objetivo maior é proporcionar para todas as famílias conforto, segurança e tranquilidade, para atingir o bem-estar e a boa convivência entre todos os integrantes de nossos residenciais. Temos o dever de manter o patrimônio imobiliário valorizado, através de ações e orientações exercidas junto ao síndico e conselho, destacando a transparência da administração”, finalizam os sócios. Villa Nova Assessoria Condominial Av. Suplicy, 156, Jardim Santa Mena. Tel.: 4964-8899/ 2879-8294. www.villanovacondominios.com.br
Diagnóstico
certeiro
A Aclivet atua em diferentes áreas de diagnóstico veterinário, levando aos médicos veterinários informações e recursos que possam ser aplicados na clínica. Com os recursos à disposição, a clínica está preparada para diagnosticar doenças com confiabilidade. Sob o comando de Mayra Pereira, proprietária e médica veterinária da clínica, a equipe, formada por médicos veterinários e funcionários, é treinada e especializada. “O laboratório conta com infraestrutura de ponta e realiza os seguintes exames: laboratório clínico, radiografia computadorizada, ultrassonografia e cardiologia”, explica Mayra. Para proporcionar o bem-estar de seu pet, a Aclivet oferece atendimentos em diversas especialidades como acupuntura, cardiologia, dermatologia, endocrinologia, fisioterapia, nefrologia, odontologia, oncologia, ortopedia e reprodução de cães. Aclivet – aberta de segunda a sexta, das 9h às 18h e aos sábados, das 9h às 16h. www.aclivet.com.br
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PASSARELA
Mistura
de Inverno
A moda Outono/Inverno está dominando as vitrines do mundo fashion, trazendo um mix de tendências que passam pelo boho, folk, militar, retrô e clássico, dentre outros estilos, que prometem ser o sucesso da nova estação, tanto para homens quanto para mulheres. “Como em temporadas passadas, os anos 70 continuam inspirando os estilistas. O espírito hippie apareceu nas passarelas, por meio das calças boca de sino, vestidos florais, gola rolê, dentre outras peças”, conta a consultora de imagem Veruska Olivieri. 56
Por Talita Ramos
Segundo ela, na década de 80, o uso de pele e o minimalismo também marcaram presença nas principais semanas de moda. “Onipresentes nas passarelas, as peles em todas as cores e combinações surgiram, quase sempre, sintéticas. A influência militar também foi uma constante, como, por exemplo, no aparecimento de casacos oficiais com duplo abotoamento. O minimalismo continuou reinando nos desfiles com o inevitável pretinho básico, que continua presente, muitas vezes dominando toda uma coleção”, explica Veruska. Fotos: divulgação
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PASSARELA
Cores e estampas
Quando se fala em Outono/Inverno normalmente o pensamento remete a cores frias e escuras, mas dessa vez peças com materiais coloridos aparecem em peso. “Este ano teremos muita influência do color block da Primavera/Verão. As cores estarão presente nas estampas. Laranja, amarelo, lamê e vinil são cores fortes que contrastam com as demais, dando um toque festivo às roupas. Estampas que fogem das tradicionais cores frias (preto, marrom e bordô) características da estação, como as étnicas (que já vêm aparecendo há algumas temporadas) surgem de forma reinventada e podem ser encontradas em algumas roupas, como o quimono, que, aliás, é uma das peças mais destacadas deste Inverno, dando um charme todo especial ao look. Flores, muitas flores (e das grandes!) também estiveram em evidência, inclusive estampando calças e moletons, além do animal print e do xadrez de sempre”, conta a consultora.
Acessórios Em questão de acessórios uma forte tendência que volta, além do uso de lenços, cachecóis e gorros, é a do uso de luvas, que é um sucesso do ‘street style’. Quanto aos sapatos, os queridinhos da estação serão os baixinhos que aparecem em versão esportiva como sapatilhas, oxford, mocassins e as tradicionais botas, que podem até ultrapassar a altura dos joelhos deixando qualquer visual mais moderno.
Onde e como usar
A moda da estação pode ser usada em qualquer ocasião e por qualquer pessoa. “As tendências podem ser aplicadas a todo tipo de roupa. Você pode ter um terninho da tendência unissex e usá-lo com uma peça temperada com estampa de natureza por dentro, como uma camisa, por exemplo”, afirma Veruska. Além disso, a consultora destaca que o uso de sobreposições e mangas longas também estarão em alta na temporada. “Vestidos-túnica e saias serão usados com calças, além disso as mangas aparecerão intermináveis, a ponto de esconder as mãos”, conta. Para quem prefere não exagerar no estilo, o válido é investir na mistura de tendências. “Dê o seu toque pessoal. Coloque uma blusa atemporal para descaracterizar o terninho com jeito unissex, por exemplo, ou use uma peça de tecido delicado com um casaco militar para tirar a formalidade e a sisudez do look. Todo mundo pode usar o que está na moda, o importante é encontrar o corte e o caimento que fica bom para cada um”, finaliza a consultora.
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LIVROS
Amor em livros
Por Talita Ramos
Nem só de bombons, beijos e flores um relacionamento amoroso é sustentado. Apesar do imenso amor, sempre há momentos de crise e dificuldade pelas quais todos os casais acabam passando, o que muitas vezes ajuda no amadurecimento pessoal. Pensando nisso, listamos alguns livros que analisam e orientam pessoas a compreender o próximo e a ser mais feliz consigo mesmo e com sua cara metade, passando pelos tempos de crise de forma mais fácil.
Homens são de marte mulheres são de vênus Editora Rocco/ John Gray (1997) O best-seller é sem dúvidas um dos livros mais famosos mundialmente, quando o assunto é relacionamento amoroso. Sua leitura ajuda a entender o comportamento do(a) parceiro(a), fazendo com que assim o namoro/ casamento possa fluir da melhor maneira possível.
Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor? Editora Sextante/ Allan e Barbara Pease (2000) O livro, baseado em pesquisas realizadas pelos autores em vários países, mostra de forma cômica que homens e mulheres pensam e agem de modos completamente diferentes, tanto no amor quanto na vida, além de ensinar como é possível entender essas diferenças para ser feliz no relacionamento, dentre outras dicas.
Amor líquido Editora Zahar/ Zygmunt Bauman (2004) Na obra o autor analisa, por meio de um estudo social, a efemeridade das relações atuais e o fato de muita gente não conseguir manter um laço ou um vínculo com outrem, tanto em relacionamentos amorosos quanto nos demais.
Relacionamento para leigos Editora Starlin Alta Consult/ Frederico Mattos (2014) Esse livro é ideal para quem não sabe identificar as fases de um relacionamento. Nele, o autor, que também é psicólogo, mostra como reconhecer e enfrentar cada situação, além de dar dicas de como é possível melhorar o relacionamento em geral. 60
Fotos: divulgação
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Por Amauri Eugênio Jr. e Valdir Carleto
FEB, 70
Divulgação
Divulgação
Aconteceram, no fim de abril, as comemorações em lembrança dos 70 anos do fim da II Guerra Mundial (1939-1945) e em homenagem à FEB (Força Expedicionária Brasileira), que entrou em combate durante a guerra. Participaram centenas de brasileiros, veteranos da Força Aérea Brasileira e autoridades em terras italianas, como do comando do Exército Brasileiro e da Embaixada do Brasil em Roma, e João Barone, baterista da Banda Os Paralamas do Sucesso.
Pilates Day Em 2 de maio aconteceu, na tenda verde do Bosque Maia, o Pilates Day – Pilateando no Bosque. O evento, criado pelo PMA (Pilates Method Alliance) e organizado na cidade pelo estúdio Pilates Por Adriana Trotta, contou com participação de cerca de 90 pessoas, que fizeram quatro aulas, em cada uma das quais havia mais de 20 pessoas.
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POR AQUI
Kárita Evelyn Boutique, 1
Foi realizado em 8 de maio o coquetel em comemoração ao primeiro aniversário da Kárita Evelyn Boutique. O evento, que aconteceu na boutique, reuniu os proprietários, clientes e amigos da equipe que comanda a loja. A Kárita Evelyn Boutique está localizada na avenida Papa João XXIII, 224, Parque Renato Maia. Tel.: 2475-2135. Kárita e Rafael Gambôa
Renata Reinaldo
Fotos divulgação
Equipe La Belle
Divulgação
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Arquivo Pessoal
A artista plástica guarulhense Lisete Metran foi escolhida pela Confederação Brasileira de Letras e Artes para ser delegada cultural da cidade de Guarulhos. A entidade tomou conhecimento da qualidade de sua obra pelas postagens que Lisete faz de seus quadros no Facebook. Agora, ela tem como tarefa agregar outros artistas, escritores e músicos aos quadros da Confederação.
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Delegada cultural de Guarulhos
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LISTA 5
Cinco lugares inacreditáveis
coloridos pela natureza Por Cris Marques Fotos: banco de imagens / divulgação
Sabe essa nova moda dos livros de colorir para adultos? Pois bem, parece que a “Dona Natureza” teve essa ideia muito tempo antes dela se tornar um hype. Brincadeiras à parte, a lista mostra lugares que desafiam muito do que o homem conhece sobre as cores, como essa história do céu ser azul, a terra marrom ou as pedras cinza. Ah, e para os mais céticos, a gente garante: é tudo de verdade!
1. Pink Lake O Oeste da Austrália é cheio de lagos e lagoas cor-de-rosa. O motivo? Apesar de ser apenas especulação, os cientistas acreditam que essa coloração seja uma reação da água com as bactérias que vivem nas crostas de sal. Na foto, o lago Hillier, na costa de Esperance.
2. Cânion Antelope Esse belíssimo lugar, criado pelo poder da água, do tempo e dos feixes de luz solar, fica localizado nos arredores de Page, Arizona, e é uma das paisagens mais fotogênicas do território indígena conhecido como Navajo Nation.
3. Grand Prismatic Hot Spring Dentro de Yellowstone, nos EUA, fica o gêiser Grand Prismatic Hot Spring, que possui essa coloração diferenciada, por causa das bactérias que se desenvolvem nas diferentes temperaturas da formação natural. 66
4. Kawachi Fuji Esse jardim, na cidade japonesa de Kitakyushu, é famoso pelo seu túnel de glicínias. Conhecidas como a flor da ternura, elas crescem em cachos e exalam um agradável aroma, colorindo o ambiente com mais de 20 espécies espalhadas pelo local.
5. Zhangye Danxia Essa formação rochosa do Parque Geológico Zhangye Danxia, na China, encanta os turistas por sua coloração única. A padronagem, criada durante 24 milhões de anos, é resultado do depósito de arenito.